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REVISÃO MODIFICAÇÃO DATA AUTOR APROVAÇÃO ESPECIALIDADES AUTORES DO DOCUMENTO CREA UF MATRÍCULA APROVO 1 Infraestrutura Luiz Antonio Schettini Elahel (Terraplenagem/Pavimentação) 5772/D DF 01.822-52 Fredie Renart Camargo Bianchi (Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios e Viária) 108729/D PR 17.262-28 Geraldo Andre Cursino Pereira (Drenagem) 19001/D DF 17.944-02 Edno Bezerra da Silva (Sinalização Luminosa) 891003046/D RJ 99.763-47 2 Arquitetura e Urbanismo Julio Tollendal Gomes Ribeiro 59365-6 DF 13.821-38 3 Fundações e Estruturas Maria de Fátima Egler Frota 53253/D RJ 98.508-68 4 Sistemas Hidrossanitários Rodrigo Miranda de Araújo 1605215554 PB 16.073-36 5 Sistemas Mecânicos Felipe Monteiro Ferreira da Costa 18952/D DF 17.877-90 6 Telemática Marcos Aurélio Lima Neves 14011/D DF 17.200-50 7 Sistemas Elétricos Luiz Fernando Machado Borges 7649/D DF 2257-52 8 Sistemas Eletrônicos Sérgio Luís de Souza Duarte 15396/D DF 17.629-10 9 Orçamentos Temistocles José de Arruda 3384/D DF 12.325-55 Sítio AEROPORTO DE CURITIBA AFONSO PENA Área do sítio GERAL Escala Data dezembro/12 Especialidade / Subespecialidade INFRAESTRUTURA/GERAL Autor do Projeto CREA UF CONFORME LISTA ACIMA Tipo / Especificação do documento MEMORIAL DESCRITIVO MD Coordenador Rubrica LUIZ ANTONIO SCHETTINI ELAHEL Tipo de obra Classe geral do projeto Gerente do Projeto Rubrica CLEUBER DOS REIS GUEDES Substitui a Substituída por Rubrica do Autor Reg Do Arquivo Codificação CT.01/100.92/002943/00

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REVISÃO MODIFICAÇÃO DATA AUTOR APROVAÇÃO

ESPECIALIDADES AUTORES DO DOCUMENTO CREA UF MATRÍCULA APROVO

1 – Infraestrutura

Luiz Antonio Schettini Elahel

(Terraplenagem/Pavimentação) 5772/D DF 01.822-52

Fredie Renart Camargo Bianchi (Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios e Viária)

108729/D PR 17.262-28

Geraldo Andre Cursino Pereira (Drenagem)

19001/D DF 17.944-02

Edno Bezerra da Silva (Sinalização Luminosa)

891003046/D RJ 99.763-47

2 – Arquitetura e Urbanismo Julio Tollendal Gomes Ribeiro 59365-6 DF 13.821-38

3 – Fundações e Estruturas Maria de Fátima Egler Frota 53253/D RJ 98.508-68

4 – Sistemas Hidrossanitários Rodrigo Miranda de Araújo 1605215554 PB 16.073-36

5 – Sistemas Mecânicos Felipe Monteiro Ferreira da Costa 18952/D DF 17.877-90

6 – Telemática Marcos Aurélio Lima Neves 14011/D DF 17.200-50

7 – Sistemas Elétricos Luiz Fernando Machado Borges 7649/D DF 2257-52

8 – Sistemas Eletrônicos Sérgio Luís de Souza Duarte 15396/D DF 17.629-10

9 – Orçamentos Temistocles José de Arruda 3384/D DF 12.325-55

Sítio

AEROPORTO DE CURITIBA – AFONSO PENA

Área do sítio

GERAL

Escala

Data

dezembro/12

Especialidade / Subespecialidade

INFRAESTRUTURA/GERAL

Autor do Projeto CREA UF

CONFORME LISTA ACIMA

Tipo / Especificação do documento

MEMORIAL DESCRITIVO – MD

Coordenador Rubrica

LUIZ ANTONIO SCHETTINI ELAHEL

Tipo de obra

Classe geral do projeto

Gerente do Projeto Rubrica

CLEUBER DOS REIS GUEDES

Substitui a

Substituída por

Rubrica do Autor

Reg Do Arquivo

Codificação

CT.01/100.92/002943/00

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00

Conteúdo

1. OBJETO ....................................................................................................................................................... 3

2. GLOSSÁRIO ................................................................................................................................................ 4

3. ELEMENTOS QUE COMPÕEM O TERMO DE REFERENCIA ........................................................ 5

4. EMPREENDIMENTO- ESCOPO DOS SERVIÇOS ............................................................................... 6

5. PRODUTOS A SEREM FORNECIDOS PELA CONTRATADA ........................................................... 6

6. PRAZO PARA A IMPLANTAÇÃO DO EMPREEENDIMENTO .......................................................... 7

7. PROGRAMA DE NECESSIDADES GERAL ........................................................................................... 8

8. PROGRAMA DE NECESSIDADES ESPECÍFICO - SCI ....................................................................... 8

9. QUADRO GERAL DE ÁREAS ................................................................................................................ 13

10. DADOS A SEREM CONSIDERADOS .................................................................................................... 14

11. CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................................. 16

12. CONDICIONANTES DO EMPREENDIMENTO ................................................................................. 20

13. MEMORIAIS DE CRITÉRIOS E CONDICIONANTES ...................................................................... 69

14. NORMAS .................................................................................................................................................... 71

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1. OBJETO

Este documento integra o TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA NAS ETAPAS DE SERVIÇOS E ESTUDOS PRELIMINARES DA IMPLANTAÇÃO DA TERCEIRA PISTA DE POUSO E DECOLAGEM, PISTAS DE TÁXIS, VIAS DE SERVIÇO, IMPLANTAÇÃO DA SCI, GUARITA DE ACESSO E OBRAS COMPLEMETARES DO AEROPORTO INTERNACIONAL AFONSO PENA – CURITIBA/PR.

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2. GLOSSÁRIO

INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária, empresa pública da União, contratante dos serviços; CONTRATADA - pessoa jurídica contratada para a execução do escopo contratado; FISCALIZAÇÃO - Atividade exercida de modo sistemático pela INFRAERO, através de pessoa ou grupo de pessoas especialmente designadas, com o objetivo de verificação do cumprimento das disposições contratuais, por parte da CONTRATADA, em todos os seus aspectos; FISCAL - Representante da Administração especialmente designado para fiscalizar o Contrato; PROJETISTA - Pessoa jurídica contratada para a prestação dos serviços técnicos profissionais especializados de elaboração de projetos; EMPRESA CONSTRUTORA - Pessoa jurídica contratada para a execução das obras, serviços e elaboração dos projetos executivos; EMPRESA SUBCONTRATADA - Pessoa jurídica contratada pela PROJETISTA ou EMPRESA CONSTRUTORA para a execução das obras, serviços e/ou elaboração dos serviços técnicos profissionais especializados; EMPRESA PROPONENTE - Pessoa jurídica interessada em participar da licitação para a execução das obras e/ou elaboração dos serviços técnicos profissionais especializados; PRAI - Superintendência de Auditoria Interna da INFRAERO; CONJUNTO FUNCIONAL - Objetos que compõem o empreendimento (edificações, redes de infra-estrutura, pátio); DISCIPLINAS - Especialidades de projetos de engenharia; EP - Estudo Preliminar – Estudo que visa o desenvolvimento da solução que melhor responda ao programa de necessidades e condicionantes, que assegure a viabilidade técnico-econômica e o adequado tratamento ambiental do empreendimento; PN - Programa de Necessidades: Conjunto de características e condições necessárias ao desenvolvimento das atividades dos usuários do empreendimento que, adequadamente consideradas, definem e originam a proposição para a sua realização; PT - Parecer Técnico: Documento elaborado pela fiscalização da INFRAERO referente à análise da execução de serviços fornecidos pela CONTRATADA; CD - Cadastro; CAI - Certificado de Aceitação Inicial - Termo circunstanciado, emitido pela fiscalização e assinado pelas partes, referente aos itens das Planilhas de Serviços e Quantidades que forem projetados e fabricados especificamente para este Empreendimento; CAP - Certificado de Aceitação Provisório - Termo circunstanciado emitido pela fiscalização e assinado pelas partes (Art. 73 - Lei 8.666/93); CAD - Certificado de Aceitação Definitiva - Termo circunstanciado emitido pela comissão de recebimento, assinado pelas partes (Art. 73 - Lei 8.666/93); COMISSÃO DE RECEBIMENTO - Servidor ou Comissão designada por autoridade competente para receber o escopo contratado, (Art. 73 - Lei 8.666/93); COMISSIONAMENTO - Processo de demonstração da Contratada à Contratante de que todo o escopo foi atendido; ETG - Especificação Técnica Geral; ETE - Especificação Técnica Específica; MD - Memorial Descritivo; LD - Lista de Documentos; CR - Cronograma; TPS - Terminal de Passageiros; TR - Termo de Referência: Conjunto de documentos (MD, ETG, ETE, PSQ, LD, CR e ANEXOS) que configuram todos os elementos necessários para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras e serviços objeto da licitação; PSQ - Planilha de Serviços/materiais/equipamentos e Quantidades por Especialidade; MCC - Memorial de Critérios e Condicionantes;

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PRAI - Superintendência de Auditoria Interna; SIGUE - Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia Elétrica; UPS - “Uninterruptible Power Supply” (Unidade de Alimentação sem Interrupções); SGE - Sistema de Gerenciamento de Energia; MRIE - Memorial de Requisitos Operacionais de Infra-Estrutura (Nº 050908 / OSTENSIVO / DO); SBCT - AEROPORTO INTERNACIONAL AFONSO PENA – CURITIBA/PR - SBCT; SCI – Seção contra Incêndio.

3. ELEMENTOS QUE COMPÕEM O TERMO DE REFERENCIA

O conteúdo dos elementos que compõem este Termo de Referência visa, além de

atender o art. 6 inciso IX da lei 8.666/93, ratificado pela orientação da PRAI Nº.

03/2006 de 12/07/2006, orientar à CONTRATADA quanto ao conteúdo que será

cobrado pelos FISCAIS da INFRAERO, quando da avaliação e do recebimento dos

serviços. Estes elementos são enumerados conforme Quadro 1:

Quadro 1 - Elementos que compõem as Informações Básicas

Documento Descrição

1 Memorial Descritivo MD

Descrição das necessidades e condicionantes relativas ao empreendimento. CT. 01/100.92/002943/00

2 Especificações Técnicas Gerais – ETG

Especificações Gerais que se aplicam a todo o Escopo do Empreendimento. CT.01/100.92/002944/00

3 Especificações Técnicas Específicas – ETE

Especificações que se aplicam a todos os itens relacionados na PSQ. CT.01/100.92/002945/00

4 Planilha de Serviços e Quantidades por especialidade PSQ

Esta planilha define, por especialidade, todos os serviços a serem prestados para atendimento ao Escopo Contratado. CT. 01/ 100.95/002946/00

5 Cronograma e prazo de execução dos serviços

São as informações das precedências e dos prazos de entrega de cada produto a ser entregue para atendimento ao Escopo Contratado e o recebimento dos serviços CT.01/100.98/002947/00

6 Planta Geral Planta indicativa dos locais a serem avaliados e projetados. CT.01/100.01/002948/00

7 Planejamento de Engenharia – Planta de Locação

CT.01/016.16/002546/01

8 Lista de Documentos CT.01/100.87/002950/01

9 Memorial do Empreendimento CT.01/013.75/002543/00

10 Procedimentos de controle ambiental na realização de sondagens de solo

Requisitos de controle ambiental a serem implantados durante a realização de serviços de sondagem de solo. CT.01/800.81/002859/00

11 MGP – Manual de Gerenciamento de Projetos

GE.01/000.77/01278/00

12 EAP – Estrutura Analítica do Projeto CT.01/000.77/003159/00

13 MCC – Memorial de Critérios e Condicionantes (Critérios de referência de projeto)

Conjunto de documentos que apresentam Diretrizes e Critérios referentes a cada disciplina de Projeto

Fonte: Própria

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4. EMPREENDIMENTO- ESCOPO DOS SERVIÇOS

Este empreendimento é constituído dos seguintes conjuntos funcionais / edificações e abrangências:

IMPLANTAÇÃO DA TERCEIRA PISTA DE POUSO E DECOLAGEM, PISTAS DE TÁXIS, VIAS DE SERVIÇO;

IMPLANTAÇÃO DA SCI, GUARITA DE ACESSO E OBRAS COMPLEMENTARES DO AEROPORTO INTERNACIONAL AFONSO PENA – CURITIBA/PR ;

Acessos Viários, Estacionamentos e Pátios, Urbanização e Paisagismo. A INFRAERO fornecerá o levantamento topográfico planialtimétrico cadastral e

ensaios geotécnicos existentes. Caberá a projetista complementar, sempre que

necessário, as informações técnicas com a realização de levantamento topográfico

cadastral, visita ao local da obra, etc. Os serviços de cadastramento deverão incluir

as ligações com as concessionárias, e/ou com outras edificações do Sítio

Aeroportuário que se fizerem necessárias.

A CONTRATADA será responsável pela elaboração, aprovação e fornecimento dos

Serviços Preliminares (SP), Estudos Preliminares (EP), e demais elementos para

permitir a execução dos serviços constantes do Objetivo (item 1) deste MD,

conforme documentação constante do Termo de Referência fornecido.

As informações complementares encontram-se no Memorial do empreendimento

CT.01/013.75/002543/00 em anexo.

5. PRODUTOS A SEREM FORNECIDOS PELA CONTRATADA

Este empreendimento será constituído com abrangências, em Infraestrutura e cujos

Projetos de Engenharia deverão ser desenvolvidos como um todo, apresentando

total harmonia e integração entre todos os elementos que constituem os conjuntos.

DOCUMENTAÇÃO GERAL – compreende:

Termos de Referências para contratação de obras e serviços de Engenharia.

5.1 ETAPA DE SERVIÇOS PRELIMINARES

Os Serviços Preliminares deverão abranger os seguintes produtos:

Plano de Documentação Geral das Etapas dos Serviços;

Cadastramento Geral;

Geotecnia; e

Estudo de Jazidas de Empréstimo e Bota-Fora.

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5.2 ETAPA DE ESTUDOS PRELIMINARES

Os serviços de elaboração dos Estudos Preliminares deverão abranger as seguintes atividades (produtos) através de relatórios técnicos justificativos:

Estudos de alternativas das soluções de engenharia adotadas em

INFRAESTRUTURA:

o Geométrico (Horizontal e Vertical),

o Terraplenagem,

o Pavimentação,

o Drenagem,

o Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios,

o Sinalização Viária e

o Sinalização Luminosa;

5.2.1 ESTUDOS CONCEITUAIS

Representação Gráfica de Arquitetura e Urbanismo;

Relatórios Técnicos Justificativos das seguintes disciplinas:

o Canteiro de Obras Arquitetura e Urbanismo,

o Estruturas e Fundações, Sistemas Hidrossanitários,

o Sistemas Elétricos,

o Sistemas Eletrônicos,

o Sistemas Mecânicos e

o Orçamento Estimativo por disciplina.

5.2.2 ORÇAMENTOS ESTIMATIVOS GLOBAL

6. PRAZO PARA A IMPLANTAÇÃO DO EMPREEENDIMENTO

O prazo de execução do objeto será de 210 (duzentos e dez) dias para elaboração

dos serviços e estudos preliminares e de 30 (trinta) dias para vistoria e recebimento

definitivo do contrato, totalizando 240 (duzentos e quarenta) dias de vigência do

contrato, contados a partir da data de expedição da Ordem de Serviço.

As etapas de Serviços e Estudos Preliminares deverão ser desenvolvidas conforme

prazos indicados no Cronograma, documento: CT.01/100.98/002947/00.

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6.1 PRAZOS DOS SERVIÇOS

Os trabalhos, objeto desta contratação, deverão ser realizados conforme

Cronograma (CT.01/100.98/002947/00), anexo.

7. PROGRAMA DE NECESSIDADES GERAL

Permitir a execução dos serviços constantes do item 1- Objeto deste MD visando à

fluidez do tráfego das aeronaves e a sua Segurança Operacional, devendo ser

respeitados todos os limites e restrições impostas pelas Normas Aeroportuárias tais

como ANAC, INFRAERO, ICAO, DIRENG e FAA.

8. PROGRAMA DE NECESSIDADES ESPECÍFICO - SCI

O projeto de construção de uma Seção de Contra-Incêndio (SCI) deve levar em

consideração que estas são edificações nitidamente voltadas para uma atividade

especializada e abriga pessoas por longas jornadas de trabalho, nos mais variados

horários e turnos. O corpo de salvamento e combate a incêndio geralmente é

formado por um efetivo militar, portanto, deve-se considerar as divisões de patentes

existentes em uma corporação de bombeiros e espaços adequados à maneira militar

de convívio coorporativo e social.

Deve ser analisada a viabilidade dos fatores operacionais, de dimensão, de

infraestrutura e de topografia:

8.1 OPERACIONAL

a) Acesso imediato, reto e seguro às pistas de pouso e área de movimento;

b) Rotas de acesso desimpedidas com o mínimo de curvas para pistas de pouso, pistas de rolamento (taxiways) e pátios de estacionamento de aeronaves;

c) Acesso direto ao(s) pátio(s) de aeronaves sem que seja necessário cruzar pistas de pouso e taxiways homologados e em funcionamento;

d) Não-interferência na linha de visão do controle do tráfego aéreo da área de movimento;

e) Ampla visão da área de movimento;

f) Menor tempo respostas às áreas de maior probabilidade de acidente (área central e área final da cabeceira oposta da faixa preparada1);

g) Permitir ampliação da SCI sem limitar o desenvolvimento do aeroporto;

1 FAA: AC 150/5210-15, figura 1, pág. 3.

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h) Não obstruir, limitar ou interferir em sinais e transmissões emitidos pelos aparelhos de auxílio à navegação aérea e proteção ao vôo;

i) Menor obstrução ou interferência possível nas infraestruturas existentes, tais como, vias de acesso, áreas de abastecimento e áreas de movimento;

8.2 DIMENSÃO DO SÍTIO

A dimensão do sítio deve permitir futuras ampliações da SCI, que porventura venham a se tornar obrigatórias.

8.3 INFRAESTRUTURA

Se possível, deve ser localizado em local que tenha fácil ou razoável acesso às redes elétricas, redes de comunicação, acesso viário pelo lado terra, redes de água ou mananciais subterrâneos ou superficiais.

8.4 TOPOGRAFIA

Um sítio plano e com solo firme e estável é preferível, levando em conta as grandes áreas necessárias para pátios de manobras e de estacionamento de CCI e a resistência dos pavimentos requeridos para os CCI, procurando minimizar os impactos ambientais e financeiros de grande movimentação e compactação de aterro.

8.5 REQUISITOS DAS INSTALAÇÕES DA SCI E PACI

Os requisitos das instalações da SCI e PACI estão definidos no MRIE (MEMORIAL Nº 050908 / OSTENSIVO / DO), conforme o porte, no caso da SCI. Para o SBCT, considerar as seguintes características:

Fonte: MEMORIAL DO ESTUDO CONCEITUAL DO EMPREENDIMENTO DE ENGENHARIA – CT. 01/ 013.75/02694/00.

8.6 CONSIDERAÇÕES GERAIS - SCI

No desenvolvimento dos projetos de implantação da Seção e/ou do Posto Avançado de Contra-Incêndio, objeto deste escopo, deverão ser considerados:

8.6.1 URBANISMO

Urbanização, Paisagismo e construção das vias de acesso à SCI e/ou PACI para integração ao restante do Sítio Aeroportuário.

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8.6.2 INFRAESTRUTURA

Implantação, ampliação e modificação da infraestrutura básica existente, conforme necessário, para atender às necessidades do empreendimento. Deverão estar incluídos nos projetos, portanto, as necessidades de modificação, ampliação ou implantação de redes externas de infraestrutura de utilidades (eletricidade, aterramento, água, rede de hidrantes, esgotamento sanitário, drenagem de águas pluviais e telecomunicações).

8.6.3 SISTEMAS E INSTALAÇÕES

Necessidade de compatibilização e integração das instalações e sistemas a serem projetados com as instalações e sistemas já implantados.

8.6.4 LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Prever no desenvolvimento do projeto a realização de estudos do Sistema Urbano que apresente alternativas de acessibilidade de forma a reduzir a pressão sobre os sistemas viários, visando agilizar o processo de Licenciamento Ambiental; Prever a elaboração de estudos específicos, caso haja necessidade do processo de licenciamento ambiental e patrimonial histórico, visando evitar possíveis questionamentos dos órgãos responsáveis (IPHAN, Patrimônio Estadual e Patrimônio Municipal).

8.6.5 ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS E MOBILIDADE

REDUZIDA

A Acessibilidade para Pessoas com Deficiências deve ser estudada com rigor e obedecer à Resolução da ANAC nº 09 de 05/Jun/2007, a NBR 9050/2004 da ABNT as Normas Municipais e Código de Obras local; Todos os ambientes com acesso ao público dentro da Área Patrimonial da INFRAERO deverão ser projetados de maneira a eliminar barreiras arquitetônicas e permitir a maior acessibilidade para Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida.

8.6.6 ASPECTOS GERAIS QUANTO À ACESSIBILIDADE:

1. Em todo edifício de mais de 01 (um) andar deverá estar previsto rampa ou elevador.

2. As especificações concernentes a elevadores determinarão que os botões de chamada e comando tenham opção de leitura braile e estejam a, no máximo, 135 cm do piso, as cabinas deverão ter corrimãos e dimensões mínimas de 110 cm X 140 cm;

3. Em mudanças de nível onde não houver elevador, deverá haver rampas com, no máximo, 6% (seis por cento) de inclinação. Isso deve ser observado em todos os fluxos de usuários e passageiros. O possível acesso de Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida às áreas restritas também deve obedecer aos Procedimentos de Segurança;

4. No início e término das rampas, o piso deverá ter tratamento diferenciado para orientação de Pessoas com Deficiências Visuais;

5. Para acesso de Pessoas com Deficiências ou Mobilidade Reduzida, a rampa deverá ter largura de 1,50 m (recomendada) ou ser substituída por meios mecânicos especiais ou elevadores para deficientes;

6. Deverá ser previsto trecho em rampa sempre que a diferença de nível da soleira for superior a 1,5cm, ou em pelo menos 1 (uma) das entradas, quando o térreo estiver acentuadamente acima do nível da calçada;

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7. As rampas deverão obedecer aos preceitos estabelecidos na NBR 9050/2004; 8. Deverão existir sanitários para Pessoas com Deficiências em todos os

pavimentos do edifício. Esses sanitários devem ficar fora das baterias de Sanitários Públicos, pois podem ser utilizados por pessoas de ambos os sexos, com acompanhantes de outro sexo. As portas abrirão para fora, obrigatoriamente;

9. Os pisos, principalmente nas áreas de maior circulação de público, deverão ser antiderrapantes, principalmente quando se tratar de rampas ou áreas molhadas;

10. Quando houver telefones públicos, pelo menos 1 (um) deles deverá ser acessível à pessoa em cadeira de rodas.

8.6.7 CONFORTO TÉRMICO

Para o melhor desempenho em Conforto Térmico do Projeto Arquitetônico, a PROJETISTA deverá obter os seguintes dados: 1. Altitude, direção do Norte Geográfico, latitude e radiação solar, para estudos de

geometria de insolação e determinação das cargas térmicas incidentes sobre a edificação;

2. Temperatura e umidade relativa do ar, ventos, chuvas. As edificações deverão atender às seguintes condições: 1. Apresentar vedações, coberturas e estrutura que proporcionem desempenho

térmico compatível com as condições climáticas e exigências de conforto humano;

2. Evitar, sempre que possível, o condicionamento térmico artificial (ar condicionado), aproveitando a climatização natural. Se inevitável, a edificação deverá prever os espaços necessários e apresentar desempenho térmico que proporcione economia no sistema de ar condicionado, em termos de investimento inicial e custos de operação e de manutenção;

3. Dispor de sistema de ventilação adequado ao clima e dimensionado para atender às necessidades relativas às atividades a serem desenvolvidas no seu interior (taxas de renovação do ar);

4. Estar corretamente orientada com relação à exposição solar; 5. Ter desenhos adequados ao controle de insolação ou, quando necessário, prever

dispositivos como películas protetoras nos vidros ou brises; 6. Dimensionar vãos envidraçados de modo a não provocar problemas térmicos,

atendendo às necessidades de iluminação e de ventilação naturais, estudando a possibilidade de utilização de vidros com isolamento térmico;

7. Não apresentar riscos de condensação superficial; 8. Considerar a possibilidade de utilização de aeração eólica; 9. Avaliar a viabilidade técnica e econômica de utilização de condicionamento

alternativo, usando as tecnologias apresentadas abaixo, visando reduzir carga térmica, dimensão e consumo de energia dos equipamentos de ar condicionado:

Sistema de Desumidificação/Secagem do Ar;

Resfriamento Dessecante;

Aspersão de Água nas coberturas e telhados;

Termoacumulação;

Sistema de insuflamento pelo piso, com ar de retorno à meia altura, evitando a climatização desnecessária de áreas com pé-direito elevado;

Resfriamento evaporativo.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 12/92

8.6.8 QUALIDADE DO AR

Prever o dimensionamento e Especificação Técnica dos equipamentos e componentes dos sistemas de ventilação e ar condicionado de forma a atender a Resolução ANVISA RE Nº 9 16/01/2003, que trata da Qualidade do Ar em Ambientes Fechados; Prever a infraestrutura necessária ao monitoramento da Qualidade do Ar em conformidade com a Resolução ANVISA RE Nº 9 16/01/2003.

8.6.9 ILUMINAÇÃO NATURAL

Atenção especial deverá ser dada ao aproveitamento da iluminação natural de maneira a tirar partido da mesma na economia de energia; Obter dados a respeito dos níveis de iluminação exterior, dos solstícios de verão e de inverno, para dimensionamento dos sistemas de iluminação natural.

As edificações deverão atender às seguintes condições: 1. Prever sistemas de iluminação, tendo em vista a economia de energia; 2. Dimensionar o sistema de iluminação de modo a não alterar ou agravar as

condições de conforto térmico; 3. Considerar, quando necessário, dispositivos de controle da luz solar direta; 4. Evitar soluções que provoquem problemas de ofuscamento e grandes contrastes

de iluminação; Ver também MCC – Elétrica/Sistemas Elétricos.

8.6.10 CONFORTO ACÚSTICO

O Empreendimento deve ser avaliado sob o ponto de vista das diversas fontes de ruído externas (pista, pátio, áreas de manuseio de bagagem, vias de serviço, áreas de teste de motores, etc.) e internas (grupos geradores, motores, espelhos d’água, ruído da chuva sobre as coberturas metálicas, etc.) às edificações e propor soluções para sua minimização (ex: vedações e revestimentos adequados que diminuam a reverberação do som).

As edificações deverão atender às seguintes condições: 1. Não apresentar níveis de ruído nos seus ambientes, incompatíveis com as

atividades nele realizadas; 2. Os elementos de vedação voltados para ambiente sujeito a elevados níveis de

ruído deverão ser isolantes; 3. Ambientes com fontes de ruído internas deverão ser devidamente tratados para

controlar nível de ruído e impedir transmissão de ruídos ou vibrações a outros ambientes;

4. As portas, janelas e quaisquer elementos móveis não devem estar sujeitos à vibração;

5. Todas as esquadrias voltadas para o pátio de aeronaves (no lado ar) deverão ser projetadas observando-se seu tratamento acústico, de acordo com os níveis admissíveis de ruído para as atividades previstas.

8.6.11 MATERIAIS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS

1. O critério de escolha de materiais e técnicas construtivas deve levar em consideração:

a) Técnica construtiva adequada à Indústria, Materiais e Mão-de-Obra local;

b) Aproveitamento dos materiais em suas dimensões de fabricação;

c) Condições econômicas da Região;

d) Características funcionais da Edificação;

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e) Condições climáticas locais e exigências humanas relativas ao Conforto Térmico e Acústico e à Iluminação Natural;

f) Facilidade de conservação e manutenção dos materiais escolhidos;

g) Disponibilidade financeira;

h) Possibilidade de modulação dos componentes.

2. Na elaboração dos Projetos e Especificação de Materiais deverá ser adotado um altíssimo índice de industrialização, ou seja, grande utilização de elementos produzidos industrialmente, em série e em grandes quantidades. Com o objetivo de reduzir custos e prazo de execução da obra, não serão admitidos grandes volumes de serviços artesanais ou que exijam muita utilização de mão-de-obra;

3. Quanto às Estruturas Metálicas Tubulares, se forem adotadas, deverão ter os nós do tipo esférico ou com ponteiras encaixadas nas barras, não devendo ser adotados nós de pontas (das barras) amassadas;

4. Nos locais de oficinas, instalações ou manutenção de equipamentos e baterias, os pisos deverão ser de alta resistência e resistentes a ácidos;

5. Os forros deverão permitir fácil visita e manutenção sem qualquer prejuízo de acabamento, estabilidade e estética;

6. Todas as edificações deverão ter cobertura com telhamento. As impermeabilizações serão permitidas somente com justificativa aprovada. Não será permitida a utilização de lajes de concreto a céu-aberto ou com jardineiras em cima, na cobertura de subestações elétricas e ambientes de acesso público em geral.

9. QUADRO GERAL DE ÁREAS

O projeto deverá contemplar as áreas relacionadas no Quadro 2.

Quadro 2 - Quadro Geral de Áreas

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO ARÉA APROXIMADA

(m²)

Nova Pista de Pouso e Decolagem com 3.200m de comprimento total e 45m de largura

144.000

Implantação de RESA’s de 240mx150m nas duas cabeceiras da nova PPD

72.000

Acostamentos ao longo das taxiways e da nova PPD 162.845

Blast pad (66 x 120m) nas duas cabeceiras 15.840

Execução de Faixa Preparada em torno da nova PPD 433.675

Novas taxiways interligando o pátio de aeronaves à nova PPD, com 23m de largura.

168.647

Vias de serviço 46.240

Acesso viário da SCI às pistas 5.100

Fonte: Própria

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10. DADOS A SEREM CONSIDERADOS

No cálculo para dimensionamento estrutural dos pavimentos deverá ser considerado

a Composição da Frota de Aeronaves por Equipamento (Mix de Aeronaves),

conforme Quadro 3.

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Quadro 3 – Projeção de Demanda

Fonte: CF n° 2010/DOPL(PLIN-1)/2012

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11. CONSIDERAÇÕES GERAIS

No desenvolvimento dos projetos, objeto deste escopo deverá ser considerado:

11.1 GESTÃO DE PROJETOS

Com o objetivo de aumentar o nível de sucesso dos projetos conduzidos pela

INFRAERO, em especial no cumprimento dos prazos, definição clara de escopo e

integração efetiva dos elementos do projeto, a INFRAERO, irá conduzir o controle e

monitoramento do projeto, seguindo as boas práticas indicadas no guia do conjunto

de conhecimento em gerenciamento de projetos (PMBok) publicado pelo Project

Management Institute (PMI), considerando a metodologia de gerenciamento de

projetos da INFRAERO, definida no MGP Manual de Gerenciamento de Projetos.

(GE.01/000.77/001278/00) e suas atualizações.

Entende-se por projeto: Um esforço temporário (não rotineiro; com prazo definido) da

organização realizado para o desenvolvimento de um estudo de engenharia, um

projeto ambiental, um projeto de engenharia ou uma obra de Infraestrutura ou

edificação.

Os processos, entre outros, que serão controlados e monitorados através do MGP:

O gerenciamento da Integração:

Processos e as atividades necessárias para padronização dos vários processos e

atividades dos grupos de processos de gerenciamento.

Unificação, consolidação, articulação e ações integradoras que são essenciais para

o término do projeto, para gerenciar com sucesso as expectativas das partes

interessadas e atender aos requisitos.

Realização do Controle Integrado das Mudanças, através da revisão de todas as

solicitações de mudanças em entregas, ativos de processos organizacionais,

documentos de projeto e contratos. O processo é conduzido do início ao término do

projeto. Os contratos são mantidos através do gerenciamento cuidadoso e contínuo

das mudanças, ou através da rejeição ou da aprovação das mesmas, assegurando

assim que somente as mudanças aprovadas são incorporadas à linha de base

revisada.

O gerenciamento de Escopo:

O gerenciamento do escopo do projeto inclui os processos necessários para

assegurar que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas o necessário,

para terminar o projeto com sucesso. Esse gerenciamento está relacionado

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principalmente com a definição e controle do que está e do que não está incluso no

projeto.

Elaborar a EAP-Estrutura Analítica do Projeto, a EAP organiza e define o escopo

total e representa hierarquicamente o trabalho especificado no Termo de Referência

do projeto.

As entregas planejadas estão contidas nos componentes de nível mais baixo da

EAP, que são chamados de pacotes de entrega. Um pacote de entrega pode ser

agendado, ter seu custo estimado, monitorado e controlado.

O gerenciamento do Tempo:

O Gerenciamento do tempo do projeto inclui os processos necessários para

gerenciar o término pontual do projeto.

Elaboração do cronograma do projeto, representando as entregas ou atividades a

serem realizadas para a execução do escopo, suas datas de início e término, sua

sequência, os responsáveis e os custos.

Definição das atividades, identificando as ações específicas a serem realizadas para

produzir as entregas do projeto.

Sequenciamento das atividades, identificando e documentando os relacionamentos

entre as atividades do projeto.

Estimar as durações das atividades, considerando mais próxima possível do número

de dias de trabalho que serão necessários para terminar atividades específicas com

os recursos estimados.

Otimização do cronograma, através da análise das sequências das atividades, suas

durações, recursos necessários e restrições visando criar um cronograma compacto

do projeto.

Elaborar a linha base de medição, que é a combinação do escopo, cronograma e

orçamento. É usada como uma linha de base geral do projeto com a qual o

desempenho integrado pode ser comparado.

A linha base de medição é a curva de planejamento do valor a ser agregado ao

longo da execução do projeto, utilizada para avaliação do desempenho do projeto

por meio da técnica de Análise de Valor Agregado.

Controlar o cronograma, através do monitoramento do andamento do projeto para

atualização do seu progresso e gerenciamento das mudanças realizadas na linha de

base, determinando a sua situação atual, a influência nos fatores que criam

mudanças e o escopo alterado do projeto.

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O cronograma detalhado do projeto que será entregue pela contratada, deverá ser

desenvolvido com base na EAP e dicionário da EAP elaborada pela INFRAERO.

(CT.01/000.77/03159/00) e suas atualizações.

O gerenciamento dos Riscos:

O risco do projeto é sempre futuro e é um evento ou uma condição incerta que, se

ocorrer, tem um efeito em pelo menos um objetivo do projeto. Os objetivos podem

incluir escopo, cronograma, custo e qualidade. Um risco pode ter uma ou mais

causas e, se ocorrer, pode ter um ou mais impactos.

Elaborar a Matriz de Risco, através do processo de identificar, qualificar, quantificar e

planejar as respostas aos riscos, visando o aumento da probabilidade e o impacto

dos eventos positivos e a redução da probabilidade e o impacto dos eventos

negativos no projeto.

Monitorar e controlar os riscos, verificando se as respostas aos riscos foram

implementadas conforme o planejamento, se as ações de respostas aos riscos são

eficazes como previsto, ou se novas respostas devem ser desenvolvidas, se as

premissas do projeto ainda são válidas, se a exposição aos riscos foi alterada em

relação ao seu estado inicial através da análise de tendências, se estão sendo

seguidas políticas e procedimentos adequados e se ocorreram ou surgiram riscos

que não foram previamente identificados.

O planejamento de respostas aos riscos que são incluídas no plano de

gerenciamento do projeto é executado durante o ciclo de vida do projeto, porém o

trabalho do projeto deve ser continuamente monitorado em busca de riscos novos,

modificados e desatualizados.

O gerenciamento das Comunicações:

O gerenciamento das comunicações do projeto inclui os processos necessários para

assegurar que as informações do projeto sejam: geradas, coletadas, distribuídas,

armazenadas, recuperadas e organizadas de maneira oportuna e apropriada.

Identificação de todas as pessoas ou organizações que podem ser afetadas pelo

projeto e documentar as informações relevantes relacionadas aos seus interesses,

envolvimento e impacto no sucesso do projeto. Também podem exercer influência

sobre o projeto e suas entregas. As partes interessadas podem estar em diversos

níveis da organização e ter diferentes níveis de autoridade, ou ser externas à

organização executora do projeto.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 19/92

É fundamental para o sucesso do projeto, identificar as partes interessadas desde o

início e analisar seus níveis de interesse, expectativas, importância e influência. Em

seguida, é possível desenvolver uma estratégia para abordar cada parte interessada

e determinar o nível e a oportunidade para o envolvimento das partes interessadas

visando maximizar as influências positivas e mitigar os impactos negativos

potenciais. A avaliação e a estratégia correspondente devem ser revistas

periodicamente durante a execução do projeto, para ajuste de acordo com as

mudanças em potencial.

Distribuir as informações, colocando à disposição das partes interessadas no

projeto, conforme planejado. Este processo é executado durante todo o ciclo de vida

do projeto e em todos os processos de gerenciamento.

Este processo se aplica exclusivamente à distribuição das informações relacionadas

aos processos de gerenciamento.

Elaboração dos relatórios de desempenho, através de coleta e distribuição de

informações sobre o desempenho, inclusive relatórios de andamento, medições do

progresso e previsões. O processo reportar o desempenho envolve a coleta e

análise da linha de base planejada em relação aos dados reais para entender e

comunicar o andamento e o desempenho do projeto, bem como para prever os

resultados do projeto.

O gerenciamento dos Recursos Humanos:

O gerenciamento dos recursos humanos do projeto inclui os processos que

organizam e gerenciam a equipe do projeto. A equipe do projeto consiste nas

pessoas com papéis e responsabilidades designadas para a conclusão do projeto.

Definição das atribuições da equipe do projeto, com a finalidade de identificar o

papel e responsabilidade de cada membro da equipe do projeto em relação a cada

um dos entregáveis do projeto (entregáveis estes que constam na EAP). Isso

permite com que cada membro da equipe tenha pleno entendimento de suas

atribuições e possa assim desempenhar melhor suas funções.

11.2 INFRAESTRUTURA

Implantação da Infraestrutura Básica para atender às necessidades do

Empreendimento. Deverão estar incluídos nos projetos, portanto, as modificações,

ampliação ou implantação de redes externas de infraestrutura de drenagem de

águas pluviais, caso seja necessário.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 20/92

É obrigatório o cumprimento de todo o conteúdo do documento

CT.01/800.81/2859/00 – Procedimentos de controle ambiental na realização de

sondagens de solo.

Em atendimento aos ditames das exigências ambientais, deverão ser avaliadas as

possibilidades de execução dos seguintes requisitos:

Durante a execução da obra, deverão ser previstas a retirada e

armazenamento da capa de terreno fértil, das áreas onde ocorrerão a

implantação das obras, implantação de canteiros, instalações de apoio,

jazidas e áreas de empréstimos, aterros, bota-fora ou movimentação de terra,

visando o reaproveitamento do material fértil como camada de recobrimento

das áreas a serem reurbanizadas, ou com tratamento paisagístico ou

reflorestamento.

Prever o cumprimento dos procedimentos e exigências do órgão ambiental,

decorrentes do licenciamento específico de jazidas, áreas de empréstimos de

materiais e bota-fora, visando a minimizar os passivos ambientais decorrentes

da implantação do empreendimento.

Prever o cumprimento dos procedimentos, medidas mitigadoras,

condicionantes e demais exigências dos órgãos ambientais, decorrentes do

processo de obtenção de licenças necessárias, visando minimizar as

exigências à obtenção da licença de operação do empreendimento.

Prever o plantio e replantio de grama da faixa básica, utilizando espécies

compatíveis com a natureza do empreendimento, características do solo, da

região, e que não cause a atração de pássaros.

12. CONDICIONANTES DO EMPREENDIMENTO

As Condições Específicas para a correta elaboração de todos os projetos estão

descritas nas ETE - Especificações Técnicas Específicas, devendo ser adotadas, em

conjunto com os seguintes Condicionantes.

12.1 INFRAESTRUTURA

12.1.1 TERRAPLENAGEM

Em caso de necessidade de empréstimo de solo, deverá ser avaliado o local de

empréstimo mais próximo do sítio da obra e todas as licenças ambientais

necessárias.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 21/92

12.1.2 PAVIMENTAÇÃO

Deverá ser obtida a sondagem e o relatório geotécnico da área objeto do serviço

para o reconhecimento das características do solo e subleito, determinação dos

condicionamentos geológicos e a definição de parâmetros geotécnicos, e

determinação do PCN – Número de Classificação de Pavimento (código de 5 (cinco)

elementos que expressa a capacidade de resistência de um pavimento para

operações de aeronaves – para estruturas a serem dimensionadas.

Apresentar a Memória de Cálculo do PCN dos pavimentos a serem implantados,

conforme diretrizes do Manual da FAA.

Para o dimensionamento dos pavimentos, deverão ser adotados, principalmente

para a base e sub-base, materiais que ocorrem nas proximidades da obra e

comprovadamente mais adequados às características climáticas da região e da

solução adotada.

O estudo dos volumes de aeronaves que irão utilizar as pistas e pátios deverá ser

elaborado pela projetista com os dados fornecidos no item 8. DADOS A SEREM

CONSIDERADOS.

12.1.3 DRENAGEM

Deverá ser realizada uma avaliação inicial do sítio da obra para caracterizar as

condições locais, a infraestrutura existente e a adequação, necessária, para integrar

ao restante do Aeroporto.

Os Projetos de Drenagem, novos e existentes, de Água Superficial, Sub-superficial e

Profunda devem atender as Normas Brasileiras em vigor, a Norma da Federal

Avaiation Administration (FAA) AC 150/5320-5C além de outras normas

complementares da FAA relativas à drenagem aeroportuária como a AC 150/5200-

33B e serem aprovados pelos Órgãos Ambientais.

Caso sejam necessárias informações adicionais, consultar as Normas Internacionais

e literatura pertinente. Devem-se obter, também, todas as informações sobre dados

climatológicos (curva da chuva considerada ou equação da chuva para o projeto,

umidades, ventos, temperatura, variações sazonais), dados geológicos e

morfológicos (natureza das formações e seus aspectos superficiais, cobertura

vegetal, altitude) e dados hidrogeotécnicos (propriedades dos solos, rochas e

materiais intermediários e a ação da água sob todas suas formas).

Em atendimento aos ditames das exigências ambientais, deverão ser avaliadas as

possibilidades de execução dos seguintes requisitos:

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 22/92

Prever a retenção das águas de chuva no sítio visando evitar alagamento das

áreas adjacentes e aproveitamento no sítio aeroportuário;

Avaliar e prever a necessidade futura de reposição dos aquíferos visando a

reinjeção no lençol freático;

Prever a implantação de sistemas separadores de água e óleo em pátios de

aeronaves, oficinas, hangares e ao longo da pista de pouso e decolagem,

visando evitar a contaminação dos corpos receptores de águas pluviais e de

drenagem e,

Prever Contratação de Consultoria especializada, nesta área, para dar suporte

durante o projeto conceitual para a coordenação do desenvolvimento dos projetos

nesta área, quando julgado necessário, visando à otimização da possibilidade de

redução de consumo através da utilização de novas tecnologias e a integração dos

ganhos possíveis com os demais sistemas dos empreendimentos, quando possível

tecnicamente.

12.1.4 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL DE PISTAS E PÁTIOS

Toda a infraestrutura, pistas e pátios, existente e/ou a ser implantada deverão ser

sinalizados de acordo com as diretrizes estabelecidas pela ANAC – RBAC 154,

ICAO – ANEXO 14, DIRENG, FAA, Apron Markings and Signs Handbook da ACI,

CAP 637 - Visual Aids Handbook da CAA (Inglaterra) e Airport Handling Manual da

IATA, com especial atenção para todas as restrições de afastamentos e de altura de

gabarito do Aeroporto. Caberá a projetista compatibilizar a sinalização horizontal

existente com aquela a ser implementada.

12.1.5 SINALIZAÇÃO VIÁRIA

As vias de acesso, de circulação e estacionamentos dos veículos no Sítio

Aeroportuário deverão ser sinalizadas de acordo com as diretrizes do DETRAN,

DENATRAN, DER local, DNIT, CONTRAN e outros aplicáveis, respeitando os raios

mínimos de curvas e rotatórias que houver para os veículos de grande porte que

estão previstos para circular na área, de acordo com as informações contidas no

programa de necessidades, se for o caso. Deverá ser priorizada a sinalização de

acesso e orientação aos portadores de necessidades especiais, de acordo com a

legislação vigente.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 23/92

Em atendimento aos ditames das exigências ambientais, deverão ser avaliadas as

possibilidades de execução dos seguintes requisitos:

Prever no desenvolvimento do projeto a realização de estudos sobre o Sistema Urbano que apresente alternativas de acessibilidade de forma a reduzir a pressão sobre os Sistemas Viários, visando agilizar o Processo de Licenciamento Ambiental.

Prever a elaboração de Estudos Específicos nos empreendimentos localizados na proximidade de Paisagens Naturais e de Elementos Arquitetônicos importantes, o Processo de Licenciamento Ambiental questionará qualquer aspecto do empreendimento que prejudicar a Paisagem Natural, o Patrimônio Arquitetônico e Cultural do entorno.

Estudos Específicos devem ser feitos visando antecipar possíveis questionamentos

dos órgãos responsáveis (IPHAN, Patrimônio estadual e Patrimônio municipal).

Alternativas aparentemente mais caras, do ponto de vista construtivo e operacional,

não devem ser descartadas se permitirem ganhos naqueles aspectos citados.

12.1.6 SINALIZAÇÃO LUMINOSA

O projeto deverá apresentar soluções operacionais para o objeto do serviço

constante no item 1 do presente documento, especialmente o Balizamento Luminoso

e a Sinalização Vertical Luminosa e demais equipamentos do Sistema de Controle e

Monitoramento Remoto existentes.

Entende-se que o sistema de sinalização luminosa são todos os equipamentos e

edificações (Casa de força, etc.) necessários ao pleno funcionamento do sistema de

sinalização luminosa, sendo de inteira responsabilidade da PROJETISTA projetar, se

necessário, nova casa de força, adequar casa de força existente (ampliações e

reformas) com fim de se ter um sistema completo e que atenda ao aeroporto,

objetivando uma solução completa de projeto.

A PROJETISTA deverá elaborar Cadastramento e Estudos Preliminares, que atenda,

com o aval da fiscalização, os seguintes pontos:

Os Memoriais de Critérios e Condicionantes GE.02/707.75/00943/06 e GE.

02/707.75/01157/00 apresentado em anexo a este documento.

Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC nº 154 – Emenda nº 00);

Anexo 14 – Capítulo 5 - item 5.4, Capítulo 8 e Apêndice 14 da ICAO.

As recomendações da ICAO – Aerodrome Design Manual, part 4 – Visual

AIDS e part 5 – Electrical Systems.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 24/92

As Especificações Técnicas da Sinalização Vertical Luminosa

GE.25/204.92/00871/03 apresentado em anexo a este documento.

A CONTRATADA deverá ainda observar os requisitos abaixo:

Verificar junto à Manutenção da INFRAERO (aeroporto), através de reunião,

problemas eventualmente existentes na área afetada pela obra e propor

soluções.

Verificar se os Circuitos do Balizamento Luminoso e Sinalização Vertical

Luminosa existentes mais próximos à área afetada atendem ao aumento de

carga previsto na implantação do empreendimento e propor as devidas

soluções.

O conceito de aproveitar, ao máximo, os Sistemas e Equipamentos

atualmente instalados, assim como as infraestruturas já construídas.

As recomendações apresentadas para os Sistemas Elétricos.

12.2 ARQUITETURA

12.2.1 GERAL

O projeto deverá ser desenvolvido considerando os seguintes requisitos básicos:

1. Flexibilidade espacial das áreas;

2. Facilidade de manutenção das edificações;

3. Atendimento às Normas Específicas para projetos especiais;

4. Economia de funcionamento dos sistemas: Reuso de Água, Iluminação Natural,

Conforto Térmico.

Considerar as especificidades do funcionamento da SCI e/ou PACI.

Os projetos deverão ser desenvolvidos com base nos desenhos conceituais em

ANEXO, os quais apresentam soluções operacionais que deverão orientar a

CONTRATADA.

Os espaços para atender às atividades operacionais da SCI e/ou PACI deverão ser

providos de instalações, sistemas e infraestrutura suficiente para atender à demanda

prevista em planilha.

Os acessos deverão ser otimizados, de modo a obter aproveitamento maximizado

das áreas.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 25/92

Prever a criação de shafts modulares, nichos e portas de quadros para atender de

forma padronizada às necessidades das instalações elétricas, eletrônicas,

telemática, hidráulicas, sanitárias, de combate a incêndio e ar condicionado.

12.2.2 REQUISITOS GERAIS

Seguem algumas recomendações e critérios da Área de Manutenção para o

desenvolvimento dos projetos das Edificações:

Facilidades de acesso ao Sistema de Iluminação para a troca de lâmpadas,

luminárias, e outros. Dessa forma evita-se o uso de equipamentos mecânicos

para vencer alturas em alguns casos;

Prever passarelas sobre as telhas para evitar danos à cobertura do prédio

SCI e/ou PACI e facilitar o acesso à Manutenção;

Prever acessos/vista para manutenção dos Sistemas de:

o Ar Condicionado;

o Elétricos e Eletrônicos;

o Água Potável;

o Águas Pluviais, Servidas e Esgotos;

o Contra Incêndio e etc.

Caso sejam utilizadas Estruturas Metálicas, recomenda-se que os aços recebam

tratamento para evitar oxidação, visando aumentar a periodicidade de manutenção;

As sobreposições das telhas metálicas deverão ter inclinações adequadas para não

permitir acúmulo de águas pluviais, visando evitar o processo de corrosão no contato

telha/telha;

As lajes e calhas impermeabilizadas das coberturas deverão ter inclinações

adequadas para que não haja acúmulo de águas pluviais;

Os pisos e pavimentos, se possível, deverão ser modulares e removíveis para

facilitar o serviço de manutenção;

É recomendável não utilizar paredes do tipo Dry Wall nas áreas molhadas (sanitários

e copas), para não causar problemas de fixação de louças, granitos, etc., além da

deterioração em caso de vazamentos.

12.3 ESTRUTURA E FUNDAÇÕES

A fundação a ser adotada será aquela mais adequada ao solo encontrado na

sondagem à percussão, ao projeto e a que apresentar o menor custo para a

Infraero.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 26/92

Visando a permitir futura expansão da área construída, projetar a estrutura e

fundação capaz de resistir ao acréscimo de mais 01 (um) andar em toda a extensão

do prédio.

As cargas acidentais usadas para o cálculo dos esforços nas estruturas e nas

fundações serão as determinadas nas normas pertinentes da ABNT.

Deverão ser consideradas, de acordo com as normas pertinentes, as seguintes

cargas:

a) Cargas permanentes;

b) Sobrecargas de utilização da edificação;

c) Sobrecargas em coberturas;

d) Cargas provenientes de acabamentos e de equipamentos;

e) Cargas provenientes da ação do vento;

f) Efeitos de recalques diferenciais nos apoios, quando existir possibilidade de

ocorrerem;

g) Efeitos de variações de temperatura;

h) Efeitos de vibrações nas estruturas.

A carga permanente é a constituída pelo peso próprio da estrutura e pelo peso de

todos os elementos construtivos fixos e instalações permanentes.

Na falta de determinações experimental, deve ser utilizada a tabela 1 da NBR

6120/1980 para os pesos específicos aparentes dos materiais de construção mais

frequentes.

O projeto da estrutura deve ser flexível para que se permitam alterações por ocasião

de reforma e/ou ampliação.

O tipo aço a ser adotado em projetos deverá ser resistente à corrosão atmosférica,

galvanizado a fogo, com espessura entre 20 a 200 micras. Os elementos de ligação

devem ser de alta resistência, também galvanizados a fogo, conforme

especificações técnicas.

12.4 SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS

12.4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

As soluções propostas devem ser analisadas e verificadas quanto a eventuais

conflitos com as demais disciplinas (arquitetura, elétrica, ar condicionado, SDAI,

etc.);

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 27/92

Deve ser criteriosamente avaliada a viabilidade financeira e técnica do reuso de

água (ex.: água de chuva);

Fica proibida a utilização de instalações à base de amianto (tubulações, caixas

d’água ou quaisquer outros componentes).

12.4.2 ÁGUA FRIA

Reserva de Água

Deverá ser construído reservatório para atendimento ao novo complexo SCI. Este

deverá possuir duas células de modo a permitir a continuidade do abastecimento

d’água em caso de manutenção ou limpeza.

Rede de Alimentação, Sucção, Recalque e Rede de Distribuição

Independente de haver ou não reuso de água, a nova distribuição deverá prever

isolamento da rede de distribuição em 02 (dois) sistemas a partir do reservatório ou

do barrilete, sendo que:

1. O Sistema 1 deverá abastecer lavatórios, pias, torneiras, duchas higiênicas,

bebedouros, e sistemas que necessitem de água potável;

2. O Sistema 2 deverá abastecer bacias sanitárias, mictórios e torneiras de

limpeza/jardim.

Isto permitirá, atualmente ou no futuro, a eventual utilização de água de menor

qualidade para “instalações menos nobres”, sem que seja necessária reforma.

Sistema de Bombas

Deve ser considerado que todos os sistemas mecânicos / hidráulicos (cargas

motóricas) devem possuir adequado fator de potência, permitindo o ajuste fino de

acordo com legislação em vigor. Deve ser pré-avaliada a utilização de selo mecânico

nas bombas centrífugas visando reduzir o consumo de água e energia, decorrentes

de desarranjos no conjunto eixo/gaxetas.

Reuso

Havendo reuso de água (ex.: águas pluviais), as torneiras de limpeza/jardim, bacias

sanitárias e mictórios (Sistema 2) podem fazer uso dessa água, bem como o

Sistema de Combate a Incêndio e Sistema de Ar Condicionado, desde que a

qualidade da água esteja coerente com o exigido pelo respectivo equipamento (o

Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental deverá quantificar os custos).

Estacionamento

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 28/92

Deverá ser provido de torneira de limpeza/jardim nas proximidades, embutida em

caixa com tampa articulável de ferro fundido, no solo. A torneira poderá ter

acabamento bruto com volante destacável ou ser do tipo “torneira de uso restrito”.

Metais e Louças Sanitárias

Os metais e louças adotados devem seguir o PNCDA – Programa Nacional de

Combate ao Desperdício de Água e a legislação referente ao consumo reduzido de

água.

Válvulas de Descarga e Bacias Sanitárias

Consumo de, no máximo, 6 litros por descarga, atendendo ao PNCDA. Torneiras de Lavatórios

Devem ser dotadas de acionamento hidromecânico ou sensor de presença e

arejadores.

Torneira de copas e Torneiras de Limpeza/Jardim

Deverão ser dotadas de recursos economizadores de água (arejadores), seguindo

os critérios do PNCDA.

Torneiras de limpeza As torneiras de limpeza devem situar-se sempre junto aos ralos sifonados. Devem

ser previstas torneiras de limpeza em todos os sanitários de uso coletivo,

preferencialmente sob a bancada ou pias de lavatórios.

Torneiras das Salas de Ar condicionado

A locação exata das torneiras das salas dos equipamentos de ar condicionado deve

estar compatível com o projeto de Ar Condicionado.

Registros de Gaveta

A partir do reservatório derivará uma rede de distribuição em PVC que seguirá para

os pontos de consumo onde serão instalados registros de gaveta nas seguintes

situações, no mínimo:

1. No barrilete;

2. Nos sanitários, a cada conjunto de bacias, sanitário e mictório;

3. Nos sanitários, a cada grupo de lavatórios, chuveiros ou mictórios;

4. Antes das torneiras de pias e tanques;

5. Junto a outros equipamentos, conforme avaliação do projeto.

Plano de Hidrometração

Os hidrômetros devem ser integrados ao Plano de Hidrometração do Aeroporto. Na

inexistência deste, deve ser desenvolvido um Plano de Hidrometração para o

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 29/92

complexo SCI, tendo como foco o consumo geral das edificações e suas partes, tais

como copas, sanitários e grandes consumidores de água, tais como sistema de ar

condicionado e jardins.

A CONTRATADA deve providenciar, às suas expensas, as consultas e registros

necessários junto aos órgãos públicos em geral e eventuais outorgas.

Deve ser identificada e quantificada a eventual necessidade de remanejamento da

rede de água fria existente, da INFRAERO ou pública, de forma a tornar possível o

perfeito funcionamento do sistema.

12.4.3 ÁGUAS PLUVIAIS

Deverá ser avaliada a possibilidade (Técnica, Econômica e Ambiental) de reuso da

água de chuva;

Prever extravasor na calha ou laje impermeabilizada da SCI, além da descida de

águas pluviais convencional;

Prever bacia de contenção junto a tanques de diesel, com caixa separadora de água

e óleo.

12.4.4 ESGOTO

Devido às características da edificação, está descartado o reuso decorrente do

sistema de esgoto;

A Rede Coletora de esgoto deverá ser interligada ao sistema de tratamento ou rede

coletora da concessionária local;

Torneiras de limpeza devem ser projetadas sempre junto a ralos sifonados. A

locação exata dos ralos das salas dos equipamentos de ar condicionado deve estar

compatível com o projeto de ar condicionado;

As caixas sifonadas das copas, refeitórios e de todo ambiente que manuseia

alimento serão situadas fora da edificação, em atendimento à RDC 216/2004 -

ANVISA, que determina: "4.1.6: As caixas de gordura e esgoto devem possuir

dimensão compatível ao volume de resíduos, devendo estar localizadas fora da área

de preparação e armazenagem de alimentos";

As caixas de passagem dos Sistemas de Esgoto/Águas Pluviais e outros deverão

ser instaladas em locais estratégicos para facilitação de manutenção;

A CONTRATADA deve providenciar, às suas expensas, as consultas e registros

necessários junto aos órgãos públicos em geral e eventuais outorgas.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 30/92

12.4.5 COMBATE A INCÊNDIO

Todas as edificações, áreas de apoio e centrais de gás deverão ser providas por

extintores para combate a incêndio, selecionado de acordo com o risco;

Toda a área externa do complexo SCI deverá ser atendida por Sistema de Hidrantes;

Caso sejam criadas galerias técnicas e passarelas no prédio do SCI, devem ser

previstas saídas de emergência dimensionadas conforme NBR – 9077. Também

deverão ser previstas saídas de emergência nas áreas confinadas da edificação, de

forma que nenhuma pessoa fique encurralada pelo fogo em caso de incêndio. Essas

saídas devem ser compatibilizadas com o sistema de controle de acesso, de forma a

evitar intrusão em área restrita;

As escadas devem ser projetadas criteriosamente conforme a NBR 9077 - Saídas de

Emergência em Edifícios e NBR 14880 - Saídas de Emergência em

Edifícios/Escadas de Segurança/Controle de Fumaça por Pressurização;

Devem ser atendidas ou superadas as exigências do Corpo de Bombeiros local.

12.4.6 INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL

Prever Central de Gás para atendimento ao complexo SCI, observando os critérios

de segurança estabelecidos pelo Corpo de Bombeiros e normas ABNT;

Fica proibida a instalação de pontos de gás em locais em que a fuga seja difícil em

caso de incêndio.

12.5 SISTEMAS ELÉTRICOS

No ato da elaboração das Etapas de Serviços Preliminares (cadastro) Estudo

Preliminar, a Contratada deverá observar os seguintes Requisitos Técnicos para

elaboração dos Relatórios Técnicos - RT de Sistemas Elétricos:

1. As soluções propostas devem ser analisadas e verificadas quanto a eventuais

conflitos com as instalações elétricas e com as demais disciplinas

(arquitetura, sistemas hidrossanitários, sistemas mecânicos, sistemas

eletrônicos, etc.), inclusive sob o ponto de vista de

integração/compatibilização entre as disciplinas;

2. Verificar junto à Manutenção da INFRAERO no Aeroporto problemas

eventualmente existentes na área afetada pela obra e propor soluções;

3. O RT de Cadastramento deverá ser elaborado levando-se em consideração

as cargas elétricas constante do escopo deste TR nas diversas

disciplinas/especialidades, requisitos e peculiaridades respectivas. Verificar e

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 31/92

avaliar as fontes de energia disponíveis no sistema elétrico da INFRAERO,

bem como o oriundo da Concessionária de Energia Local - CEL para o

atendimento do escopo, no que tange a disponibilidade, confiabilidade, custos

e impactos/interferências as instalações existentes e a projetar. Neste caso

obter os dados com a INFRAERO, CEL e se houver necessidade realizar

medições em campo.

4. O RT do Estudo Preliminar, com base no cadastro aprovado, deverá a

presentar as propostas mais vantajosas para a INFRAERO, nos termos da

Lei, levando-se em conta critérios/conceitos de sustentabilidade, com

propostas de sistemas/equipamentos eficientes/alto rendimento, uso de

energias alternativas, prever o etapeamento em consonância com o

etapeamento do empreendimento. O etapeamento previsto deverá a mitigar

as possíveis interferências das obras e serviços na operação do Aeroporto,

bem como permitir uma melhor avaliação dos custos estimativos/orçamento.

O Estudo Conceitual de Sistemas Elétricos deverá ser elaborado de acordo com as

necessidades do complexo SCI e/ou PACI, Sistema de Sinalização Luminosa,

Sistema Viário, Estacionamentos, etc., deste escopo, inclusive sob o ponto de vista

de automação (SIGUE/Sistema de Controle e Monitoramento dos Auxílios Visuais e

Eletrônicos da Navegação Aérea). O Sistema de Energia para atendimento aos

auxílios citados deverá prever subestações de cabeceira ligadas em anel e

atendidas por fontes distintas da Concessionária de Energia Local.

Os projetos dos Sistemas Elétricos deverão atender os requisitos mínimos

estabelecidos no MCC de Elétrica/Sistemas Elétricos da INFRAERO, bem como

documentação adicional com requisitos e orientações em anexo ao Edital para:

Entrada e Medição de Energia;

Redes de Distribuição em Média Tensão;

Casas de Força/Subestações

Distribuição em Baixa Tensão;

Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas;

Geração de Emergência;

Iluminação Pública

Medição predial;

Supervisão e Controle (Automação);

NR 10;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 32/92

Fatores de Demanda Aplicáveis;

Conformidade, etc.

Pré-dimensionamento sistema Comercial, de Emergência e Ininterrupto

(cálculo estimado)

12.6 SISTEMAS ELETRÔNICOS

Os sistemas eletrônicos e seus respectivos subsistemas deverão ser projetados e

instalados de acordo com as necessidades do complexo SCI e/ou PACI,

Subestações/Casas de Força, Guarita, etc. seja por implantação, levando-se sempre

os Memoriais de Critérios e Condicionantes aplicáveis.

No ato da elaboração dos projetos das Etapas de Serviços Preliminares

(cadastramento) e Estudo Preliminar, a CONTRATADA deverá observar todos os

requisitos técnicos que deverão ser tomados como referência para a elaboração do

Estudo Conceitual Projetos dos Sistemas Eletrônicos para atendimento do escopo

contratual, especificamente, para os seguintes Sistemas:

12.6.1 SDAI - SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

Este sistema fornece os alarmes de detecção de incêndio nos locais onde estão

instalados os sensores deste sistema para atendimento do escopo.

O projeto do SDAI deverá atender em pleno às normas NBR-17240.

Deverá ser fornecida e instalada toda a infraestrutura necessária para a completa

operação e funcionamento dos dispositivos do SDAI, inclusive cabos de energia e

sinal, conectores, tomadas, conduletes, eletrodutos e demais acessórios.

Toda rede de eletrodutos do SDAI deverá ser independente, com cabeamento

dotado de proteção contra descargas atmosférica e surtos elétrico-magnéticos.

12.6.2 STVV - SISTEMA DE TELEVISÃO DE VIGILÂNCIA

Este sistema tem como objetivo servir de apoio à supervisão da segurança e da

operação do complexo SCI e/ou PACI, permitindo monitorar as imagens de

Pistas,”Taxiway”, Pátio de Manobras, Casas de Força/Subestações, Guaritas e áreas

adjacentes.

12.6.3 SISTEMA DE SONORIZAÇÃO E ALARME (REQUISITOS SCI/PACI)

Este sistema fornece sistema de som para facilitar a comunicação interna e alarme

sonoro para acionamento de eventuais emergências aeronáuticas.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 33/92

12.6.4 SICA - SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO E DETECÇÃO DE INTRUSÃO:

Este Sistema gerencia todo o Processo de Controle do Acesso pelas portas e

demais locais do Sítio Aeroportuário. Emite crachás de acesso às

dependências integrado ao SICOA (Sistema de Identificação e Controle de Acesso)

da INFRAERO.

12.7 INSTALAÇÕES DA REDE DE TELEMÁTICA

Considerando a crescente complexidade e evolução dos serviços é imprescindível à

projeção de uma estrutura que satisfaça às necessidades iniciais e futuras das

comunicações. O projeto deverá garantir flexibilidade, expansibilidade, perenidade e

interoperabilidade da rede, sem a necessidade de obras adicionais após sua

implantação.

O projeto deverá ser desenvolvido de acordo com as Premissas descritas em cada

documentação abaixo relacionada:

Quanto ao Levantamento:

1. Deverá ser feita visita ao local onde será implantado o sistema de

cabeamento estruturado para avaliar as necessidades da instalação, os

quantitativos de pontos e a característica física da área a ser coberta pela

rede.

Quanto aos projetos:

2. Nos projetos deverão estar detalhados a distribuição dos pontos (tomadas),

rotas e terminações de todo o cabeamento (externo, vertical e horizontal),

infraestrutura vertical e horizontal com detalhes e cortes, legendas, diagramas

e layouts das Salas Técnicas.

Quanto ao Diagrama Unifilar:

3. O Diagrama Unifilar deverá conter os detalhes de disposição dos

equipamentos nos racks, interligação dos backbones (ópticos e metálicos) da

Rede Externa e Interna, quantitativo de pontos por rack, Plano de Face do DG

(Distribuidor Geral) com as descrições dos cabos e blocos terminais.

Quanto à Planilha de Preços:

4. A Planilha de Preços deverá conter a descrição e quantitativos de materiais

de Infraestrutura, Cabeamento e Equipamentos.

Quanto ao Memorial Descritivo:

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 34/92

5. O Memorial Descritivo deverá conter todas as definições do cabeamento

quanto ao Sistema de Distribuição, Normas Técnicas seguidas, categoria do

sistema, descrição dos materiais, testes, certificação, equipamentos

empregados e quantitativos de pontos por edificação.

Quanto ao Caderno de Especificações Técnicas:

6. As Especificações Técnicas deverão conter as Características Funcionais do

Sistema e Características Técnicas dos materiais e equipamentos.

Quanto à Infraestrutura:

7. Obedecer às normas da TIA/EIA (Telecomunications Industry Association /

Eletronic Industries Association), ISO (Internacional Standard Organization),

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e ANATEL (Agência

Nacional de Telecomunicações), etc.

Cabeamento Horizontal:

8. Obedecer às normas, projetando cada Ponto de Telemática com a distância

máxima de 90 metros;

9. Prever pontos no teto para atender demandas do Sistema Informativo de Vôo,

wireless, etc.;

10. Serão permitidos até 10 metros adicionais para cabos de conexão;

11. Para cada ponto, considerar tomadas duplas, com exceção dos pontos para

os telefones públicos (pontos simples);

12. Todo o sistema de Cabeamento Horizontal deverá ser constituído por

materiais de um mesmo fabricante. Portanto, os elementos passivos de

conexão, Jack, Patch Panel, Patch Cords e o Cabo UTP Categoria 6, deverão

ser todos de um mesmo fabricante e deverão estar de acordo com os

Requisitos Físicos e Elétricos definidos na normatização ANSI/EIA/TIA-568-

B.2-1.

Quanto às Salas Técnicas:

13. Equipar as Salas Técnicas com controle de acesso, piso elevado,

climatização, energia estabilizada e no-break;

14. Disponibilizar tomadas elétricas com no mínimo 02 (dois) circuitos

independentes;

15. Deverá ser previsto um pé-direito mínimo para a circulação de uma pessoa

sem interferências mais a altura do piso elevado (sugestão 40 cm);

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 35/92

16. O tamanho mínimo da Sala Técnica deve ser de 4m², para permitir a

instalação de 02 (dois) racks;

17. A Sala Técnica deverá estar posicionada na edificação de forma a permitir o

lançamento de cabos com o comprimento de 90m, exceto na interligação

entre as salas, quando for o caso, que deverá ocorrer por fibra;

18. A Sala Técnica deverá ser posicionada de tal forma que fique livre de

infiltração de água e esgoto.

Quanto aos Ativos de Rede:

19. A expansão dos Ativos de Rede deverá obedecer aos Critérios de

Padronização adotado na INFRAERO, devendo, para tanto, ser realizado um

Levantamento da Rede Atual. A partir deste levantamento, os equipamentos

deverão ser especificados com o mesmo fabricante da solução existente,

visando garantir a total interoperabilidade entre as duas redes (existente x

atual).

Quanto à Rede de Dutos Externos (caso houver):

20. Prever interligação de dutos envelopados e protegidos entre as edificações e

a entrada de Concessionárias Públicas.

Quanto à Identificação:

21. O modelo de identificação do Sistema de Cabeamento deverá ser definido em

conjunto com a INFRAERO, durante o Projeto Executivo. Todos os

componentes do Sistema deverão possuir identificação, sendo os Cabos

Metálicos e Ópticos identificados nas duas extremidades;

22. Os Cabos Ópticos e Cabos Metálicos de no mínimo 25 pares, também

deverão ser identificados nas Caixas de Inspeção/Passagem e em suas

extremidades.

12.8 REQUISITOS GERAIS

A CONTRATADA deverá elaborar documento dissertativo, em formato “A4”,

juntamente com as plantas do projeto da rede de Telemática, destinado apresentar a

proposta escolhida no “Relatório Técnico Justificativo da Solução mais Vantajosa”,

sendo esta a que melhor responde ao levantamento realizado sob os aspectos legal,

técnico, econômico do empreendimento.

O Memorial Descritivo (MD) deverá ser redigido de forma clara e, quando

necessário, deverá inserir desenhos, contendo a descrição e avaliação da alternativa

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 36/92

selecionada, as suas características principais, os critérios, índices e parâmetros

utilizados nas demandas.

O MD deverá descrever em sua totalidade, a implantação da rede de Telemática

apresentando os seguintes requisitos mínimos:

a) Indicação de Normas adotadas e documentos de referência;

b) As condicionantes de projeto, programa de necessidades para o

empreendimento, orientações gerais de procedimentos de instalação,

descrição dos pontos de interligação da rede entre Distribuidores Ópticos

(DIO), Switches e Patch Panels;

c) Critério para tipo de instalação de: Tomadas de Telecomunicações (ToT) nas

diversas áreas atendidas pela rede de Telemática, piso elevado e para a

infraestrutura de dutos, shafts, eletrocalha e eletrodutos;

d) O MD apresentará o sistema de aterramento utilizado (indicando os

elementos a serem aterrados);

e) Apresentar tipo de alimentação elétrica nos Rack’s;

f) Indicar os tipos de instalação para infraestrutura de passagem de cabos,

Pontos de Telecomunicações (conduletes, caixa embutida, caixa de

superfície, ponto de consolidação, tomada multi-usuários, etc..), Painéis de

Distribuição, Distribuidores Gerais (DG’s), Centrais Telefônicas/PABX, Racks,

Ativos de Rede e Piso Elevado;

g) Indicar o método de instalação de caixas de passagem e rede de dutos

externos bem como justificar a escolha do tipo de banco de duto e de caixas

de passagem (O detalhamento desta instalação deverá ser contemplado em

plantas sendo estas referenciadas no MD);

h) Apresentar a topologia de rede que será instalada, descrição das Salas

Técnicas (com layout de instalação dos equipamentos no MD ou criar

referências das plantas onde tais desenhos são encontrados);

i) Incluir diagrama de blocos (ou indicar planta de referência que contenha tal

diagrama) a, apresentando os padrões de interligações de switches de todas

as camadas;

j) Incluir diagrama de blocos (ou indicar planta de referência que contenha tal

diagrama) indicando os padrões de interligação de Distribuidores Telefônicos -

DG’s e destes com a Central Telefônica. Deverão ser contempladas áreas de

interligações internas e externas entre edificações;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 37/92

k) Complementando as informações contidas no projeto, os desenhos

apresentados nas Representações Gráficas deverão ser referenciados no

“MD”;

l) Deverá indicar os sistemas que utilizarão à rede de Telemática (sistemas

usuários).

A princípio o padrão adotado para as redes de Telemática, consistirá em prover

infraestrutura para a rede corporativa de dados da INFRAERO (Rede Local – LAN)

incluindo o sistema Wi-Fi e para a rede de voz/dados.

Os seguintes sistemas Eletrônicos a seguir poderão ser clientes da rede

Telemática, ou seja, terão em comum toda a infraestrutura de rede física e lógica

para trafegar suas informações, sendo responsabilidade da contratada com o aval

da fiscalização da disciplina de Eletrônica indicar qual deles farão parte do projeto de

Telemática.

SITIA – Sistema Integrado de Tratamento de Informações Aeroportuárias:

a. SIGUE – Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia Elétrica

b. SISA – Sistema de Informações de Segurança Aeroportuárias

1. Sistema de Televisão de Vigilância (STVV);

2. Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão(SICA).

c. SISO/BDO – Sistema Integrado de Operação e Banco de Dados Operacional da INFRAERO

1. Sistema Informativo de Voo (SIV);

2. Sistema de Datas e Horas Universais (SDH);

3. Sistema de Sonorização(SISOM).

Caso a opção de projeto da Contratada contemple a utilização da rede de Telemática

pelos Sistemas Eletrônicos acima citados, estes deverão ter suas demandas de

banda de transmissão definidas, para que desta forma seja possível evitar pontos de

gargalo na rede.

Deverá ser levantada pela CONTRATADA, uma estimativa de banda requerida pela

Rede Local - LAN da INFRAERO e através de um estudo detalhado deve ser

comprovado que é possível a coexistência (levando em consideração uma margem

de banda para expansões futuras da Rede Corporativa - LAN da INFRAERO e dos

Sistemas Eletrônicos clientes da rede de Telemática). Neste tipo de solução, o

projeto deverá ser submetido primeiramente à aprovação da disciplina de Eletrônica,

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 38/92

que definirá o quantitativo e a disposição das Tomadas de Telecomunicações

demandadas para os sistemas eletrônicos, somente após esta aprovação o projeto

deverá ser encaminhado para a análise da fiscalização da especialidade de

Telemática.

Caso ocorra a necessidade de migração de ativos de rede, o MD deverá descrever

detalhadamente o plano de migração (“virada”) entre os sistemas legados e os

sistemas na nova rede de Telemática, bem como o planejamento de como deverá

seguir a instalação da nova rede em paralelo com a rede em operação, sem causar

conflitos entre elas.

NOTA: Objetivando-se um maior detalhamento dos requisitos

supracitados, a seguir são detalhadas as condicionantes que deverão compor

o MD.

12.9 INFRAESTRUTURA GERAL

A infraestrutura, neste documento, representa o conjunto de componentes

necessários ao encaminhamento e passagem dos cabos, para aplicações de

Telemática, em todos os pontos da edificação, assim como os produtos necessários

à instalação dos componentes ativos do sistema que compõem uma rede local.

Fazem parte dessa classificação os seguintes materiais: eletrocalhas (e acessórios),

eletrodutos (e acessórios), leitos de cabos, dutos externos, canaletas, conduletes,

caixas para fixação de espelhos de tomadas, caixas de passagem, racks, piso

elevado, suportes de fixação, buchas, parafusos e demais acessórios.

O projeto de infraestrutura e cabeamento estruturado deverá ser suficientemente

capaz de preservar o investimento e garantir condições técnicas de alterações e/ou

expansões por no mínimo 25 anos.

Todo o sistema de infraestrutura de distribuição dos pontos de rede deverá ser

integrado, perfazendo um conjunto uniforme de modo a atender os aspectos

técnicos e estéticos da instalação.

Os eletrodutos e eletrocalhas a serem utilizados devem obrigatoriamente ser do tipo

metálico rígido (dependendo da aplicação será permitido uso de eletroduto flexível),

dando preferência para tratamento com zincagem a quente (pós-zincagem) ou

alternativamente, a frio (galvanização eletrolítica).

Todo o conjunto (eletrocalha, eletroduto e acessórios) deve ser aterrado em um

único ponto, por meio de uma barra de vinculação instalada nas Salas Técnicas. O

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 39/92

aterramento deverá atender aos requisitos da norma TIA/EIA 607 (Commercial

Building Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications). Adiante

será apresentado um detalhamento do requisito para o sistema de aterramento.

Todos os cabos elétricos, lógicos e de telefonia deverão correr dentro de eletrodutos

e/ou eletrocalhas, sendo inaceitável o lançamento de cabos diretamente em

alvenaria e/ou concreto.

Obedecer às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas),

ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), TIA/EIA (Telecomunications

Industry Association / Eletronic Industries Association), e ISO (Internacional Standard

Organization) referentes à infraestrutura de redes de cabeamento estruturado.

Todos os materiais e equipamentos da rede de Telemática, tais como racks,

switches, DIO’s, cabos, conectores e infraestrutura, são de responsabilidade da

CONTRATADA.

Os cabos deverão entrar e sair das principais áreas em ângulos de 90 graus

respeitando-se o raio mínimo de curvatura dos cabos.

De acordo com a ANSI/TIA-568-C.0, o raio (R) mínimo de curvatura para cabos

blindados (F/UTP) e não blindados (U/UTP) deverá ser de quatro (04) vezes o

diâmetro externo do cabo. Considerando-se que o diâmetro (D) máximo dos cabos

balanceados deve ser de 09 mm, o raio mínimo de curvatura no pior caso, para

cabos balanceados de 04 pares, não deve exceder a 36mm. A seguir é ilustrado um

exemplo:

Figura 1 - Raio Mínimo de Curvatura para Cabo UTP.

O raio mínimo de curvatura para cabos UTP’s MULTIPARES deve ser de 10 (dez)

vezes o diâmetro externo do cabo.

O raio mínimo de curvatura para patch cords (U/UTP, F/UTP e F/STP) deve ser de

01 (uma) vez o diâmetro externo do cabo.

O raio mínimo de curvatura para fibra óptica deve ser de 10 (dez) vezes o diâmetro

do cabo.

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O cabeamento horizontal UTP utilizado, deve ser classificado quanto a sua

Retardância a Chama (Flamabilidade) na categoria “CM” da NBR14705. Ver mais

detalhes no item “Requisitos de segurança da instalação contra incêndio”.

Para evitar potenciais de interferências eletromagnéticas oriundas de circuitos

elétricos, motores e transformadores, as tubulações de telecomunicações devem

cruzar perpendicularmente as lâmpadas e cabos elétricos e devem prever

afastamento mínimo de:

a) 1,20 metros de grandes motores elétricos ou transformadores;

b) 30 cm de condutores e cabos utilizados em distribuição elétrica;

c) 12 cm de lâmpadas fluorescentes.

NOTA: Os valores acima se referem à circuitos elétricos de potência inferior a

5 KVA.

Todas as tubulações citadas devem ser blindadas. Essa blindagem poderá ser

obtida através de eletrocalhas fechadas e/ou eletrodutos (conduítes) metálicos. Na

montagem não deve haver descontinuidade elétrica entre o transmissor e o receptor,

ou seja, não deve haver mistura de tubulações condutoras e isolantes na trajetória

até a Área de Trabalho.

Para redução do ruído induzido oriundo de transformadores, motores, reatores etc.

deve-se adicionalmente executar os seguintes procedimentos:

a) Aumentar a separação física entre os cabos (afastamento das tubulações);

b) Os condutores dos circuitos elétricos (fase, neutro e terra) devem ser

mantidos o mais próximos entre si (trançados, enrolados em fita ou

braçadeiras);

c) Utilizar protetores de surto nos quadros elétricos;

d) Utilizar para os cabos elétricos, tubulações metálicas interligadas a um

aterramento eficiente;

e) Não manter os cabos de telecomunicações em tubulações não metálicas ou

com tampas abertas.

Segundo a norma TIA/EIA 569B, permiti-se a instalação de cabos UTP na mesma

infraestrutura com cabos de energia e/ou aterramento, desde que haja uma

separação física (septos) de proteção. Esta instalação somente é permitida para

circuitos com até 20A/127V ou até 13A/220V.

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Figura 2 - Canaleta com infraestrutura de Telecom. e Elétrica.

Deverão ser utilizadas canaletas aparentes, somente em último caso, onde não há

possibilidade de instalação de eletrodutos metálicos aparentes ou eletrodutos

embutidos. Caso seja utilizada, as canaletas deverão ser dimensionadas para

permitir uma taxa de ocupação variando de 30 a 60%.

12.9.1 CABEAMENTO HORIZONTAL

Obedecer às normas projetando cada Tomada de Telecomunicações (ToT) com

comprimento de Cabo possuindo distância máxima de 90 metros entre a ToT e o

painel de distribuição (patch panel).

Serão permitidos até 10 metros adicionais para cabos de conexão (patch cords).

Deverá ser prevista uma reserva técnica de cabo nos com no mínimo os seguintes

comprimentos:

a) Rack: 3 (três) metros;

b) Tomada de Telecomunicações: 30 (trinta) centímetros.

Todo o sistema de cabeamento horizontal deverá ser constituído por materiais da

mesma categoria e de um mesmo fabricante para manter a compatibilidade.

Em caso de projetos de implantação de redes novas, todos os elementos passivos

de conexão, conector RJ45 fêmea (Jack), Patch Panel, Patch Cords e o Cabo UTP,

deverão seguir como padrão categoria 6A, regida pela normatização ANSI/EIA/TIA-

568-B.2-10 e seus complementos, ANSI/TIA/EIA-569, ISO/IEC DIS 11801.

Os projetos que visam apenas à aquisição de cabeamento para a manutenção da

rede, a categoria do cabo e demais elementos da rede deverão seguir a categoria

existente, desta forma será possível manter a padronização e compatibilidade da

rede, visando a obtenção do melhor desempenho. Para projetos considerados

provisórios, Canteiro de Obras, por exemplo, poderá ser utilizada categoria de

cabeamento Cat. 5e e Cat.6.

O cabeamento UTP de acordo com o tipo de projeto poderá ser utilizado nos

seguintes padrões:

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a) SEM blindagem global U/UTP;

b) COM blindagem global F/UTP.

Figura 3 - I. Cabo U/UTP – II. Cabo F/UTP.

NOTA: Em projetos nas dependências da INFRAERO, não é recomendado a utilização de cabos do tipo S/FTP. Caso haja necessidade comprovada, dependendo do tipo do projeto, será permitido o uso de cabeamento horizontal de outra categoria, porém esta mudança deverá ser aprovada pela Fiscalização da INFRAERO.

Em caso de utilização de cabeamento blindado, deverão ser atendidos os seguintes

requisitos:

Segundo a norma ABNT NBR14565:2007, todo cabo blindado (inclusive o patch

cord) deverá ser aterrado no ponto de conexão com Patch Panel que também

deverá ser blindado;

A sequência de aterramento recomendada nas salas técnicas é a seguinte:

terminação do cabo na tomada, tomada auto-aterrada para o patch panel blindado e

em seguida, o painel é aterrado no rack do equipamento ou caminho metálico

adjacente. A sequência base é refletida no diagrama abaixo:

II I

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Figura 4 - Aterramento de Cabo Blindado.

a) O cabo F/UTP é terminado na tomada também blindada;

b) A tomada faz contato com o fio do aterramento do patch panel assim que as

tomadas são inseridas no local;

c) O painel é aterrado no equipamento no rack ou numa peça do caminho de

cabeamento metálico adjacente, via condutor de aterramento ligado a um

terminal no painel de aterramento;

d) Um condutor de aterramento conecta o rack a barra de vinculação.

e) A tomada de Telecomunicações na área de trabalho, apesar de não ser

aterrada, deverá ser blindada.

12.9.2 SALA TÉCNICA PRIMÁRIA

Salas Técnicas Primárias – STP: A Sala Técnica Primária deve preferencialmente,

localizar-se na área central da edificação (tanto horizontalmente como

verticalmente), onde serão concentrados todos os cabos, quer da rede telefônica

como de distribuição da rede de dados. Tal requisto é exigido, pois possibilita

segmentos menores de cabeamento horizontal e vertical, proporcionando economia

na quantidade de cabos do projeto.

A localização da STP e dos equipamentos nela instalados, deverá ser indicada

durante o projeto na fase de estudo conceitual do projeto, a fim de definir

conjuntamente com o projetista de arquitetura a área mais indicada para a instalação

da sala.

O tipo de instalação de todos os equipamentos ativos e passivos de rede, como

(Switches, Central Telefônica, DG, etc..), na STP, deverá detalhadamente descrito.

Fazer referência a plantas onde existam desenhos de detalhamento da infraestrutura

da STP.

É recomendado que o vão de acesso (porta da STP) seja de 1,60 m (porta dupla)

para permitir a entrada dos equipamentos.

A STP deverá abrigar apenas equipamentos da rede de Telemática, não podendo

servir a outras atividades como, por exemplo, laboratórios, almoxarifado,

manutenção de equipamentos, etc.;

Deverá ser prevista uma infraestrutura de interligação entre a STP e o Campo de

Antenas (caso exista), utilizando cabo óptico com no mínimo 12 (doze) pares de

fibras ópticas e também cabo telefônico do tipo CTP APL com número de pares

dimensionados (no MC) de acordo com o projeto.

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A Central Telefônica/PABX e seus sistemas periféricos dependendo do projeto

poderão ser instalados na STP ou na Sala de Entrada de Facilidades, porém sugere-

se, por motivos de segurança que o PABX seja instalado na STP.

A central telefônica deverá ser montada, na STP, em gabinete próprio, e suas

dimensões dependem do fabricante do equipamento.

O Distribuidor Geral (DG) telefônico secundário (que é interligado ao DG primário na

SEF) deverá ser modular montado em estrutura apropriada para fixação em parede

ou instalação de centro (conforme a necessidade), dotado de blocos de engate

rápido compactos, com capacidade determinada no Memorial de Cálculo do projeto.

O Concentrador/Switches de Core será instalado em rack próprio metálico, padrão

19”, juntamente com Distribuidores Ópticos (DIO”s) com capacidade a ser

determinada durante o desenvolvimento do projeto.

NOTA: Em determinados casos onde a rede de Telemática for muito grande,

deverá ser previsto um rack dedicado para comportar o Switch de Core e

outros racks específicos para a acomodação dos DIO’s. Os Racks deverão ser

instalados próximos uns aos outros para permitir a conexão entre os

equipamentos ativos e passivos.

12.9.3 SALAS TÉCNICAS SECUNDÁRIAS - STS

A Sala Técnica Secundária é o ponto de concentração de onde parte a distribuição

do cabeamento horizontal.

Deverá possuir porta com tamanho mínimo de 0,91m de largura por 2,00m de altura

e ter sua aber.

tura voltada para fora da sala.

12.9.4 SALA DE ENTRADA DE FACILIDADES - SEF

Preferencialmente deve ficar alojada no térreo ou no subsolo, alinhada com a

infraestrutura de interligação vertical da STP.

Em casos específicos, pode ser localizada dentro da STP ou em espaço próprio de

acordo com o tamanho do projeto e das exigências das concessionárias locais dos

serviços fornecidos. Caso a SEF seja independente, esta deverá localizar-se o mais

próximo possível da STP.

Nesta entrada, considera-se a chegada do cabo da companhia telefônica, dos cabos

provenientes de sistemas do Campo de Antenas e o cabeamento de backbone vindo

dos demais prédios que constituem o campus.

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Deve ser providenciado um sistema de proteção e aterramento adequados (blocos

protetores no DG), para evitar que induções eletromagnéticas ocorridas nos cabos

externos venham causar danos pessoais e materiais ao prédio.

A entrada dos cabos (vindos da rede externa) pode ser dos seguintes tipos:

a) Subterrânea (dutos instalados sob o piso): Devem ser bem seladas para

evitar a entrada de água, animais roedores e outros inconvenientes;

b) Enterrada (cabos diretamente enterrados em valas): Devem ser projetada de

forma a suportar esforços mecânicos;

c) Aérea (cabo originado no poste mais próximo da edificação): Deve ser fixado

na fachada do prédio através de ancoramento. Este tipo de instalação não é

usual em projetos na INFRAERO, deve ser usada somente em casos onde as

outras alternativas não são possíveis.

d) O tipo de entrada, bem como o número de pares metálicos telefônicos, deverá

seguir os critérios impostos pela companhia de Telecomunicações

responsável pelo fornecimento de serviço na localidade.

e) Dependendo do nível de criticidade do projeto, em caso de necessidade de

alta disponibilidade de serviços de telecomunicações, deve ser considerada a

possibilidade de entradas duplicadas (mais de uma SEF) percorrendo

caminhos diferentes, permitindo-se desta forma a redundância da rede de

Telemática.

12.9.5 SALA TÉCNICA PARA CONCESSIONÁRIAS - STC

Disponibilizar tomadas elétricas com no mínimo 04 (quatro) circuitos (disjuntores

diferentes).

As STC’s deverão estar posicionadas na edificação de forma facilitar o acesso dos

funcionários das concessionárias.

Devem prever interligação com a Sala de Entrada de Facilidades, onde, está situado

o Distribuidor Geral (DG) Primário do Aeroporto.

É recomendado que o vão de acesso seja de 1,60 m (porta dupla) para permitir a

entrada dos equipamentos.

As STC’s deverão ser definidas na fase de estudo conceitual do projeto, e o número

de salas deve ser levantado pelo pela projetista junto ao aeroporto, este repassará

suas demandas.

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12.9.6 REQUISITOS COMUNS PARA AS STP E STS

Disponibilizar tomadas elétricas com no mínimo 02 (dois) circuitos independentes

(disjuntores elétricos distintos).

As Salas Técnicas deverão estar posicionadas na edificação de forma a permitir o

lançamento da rede horizontal, com comprimento de cabos de no máximo de 90m

até os pontos de Telecomunicações nas estações de trabalho, exceto na interligação

entre as salas que deverá ocorrer por fibra no caso de backbone de dados.

12.9.7 CONSIDERAÇÕES COMUNS PARA AS STP, STS E STC

Equipar as salas técnicas com controle de acesso (SICA), piso elevado, climatização

(o sistema de ar condicionado deverá ser ligado à rede redundante de alimentação

elétrica), energia estabilizada e no-break (adiante os requisitos do sistema de

energia elétrica serão mais detalhados).

Deverá ser previsto um pé-direito mínimo para a circulação de uma pessoa sem

interferências mais a altura do piso elevado (sugestão 40 cm para piso elevado).

Deverá possuir um duto de no mínimo 37mm (1 ½ polegada) interligando os

equipamentos de Telemática aos pontos de vinculação (aterramento da edificação).

Não deverão possuir janelas exteriores.

Temperatura entre 20 e 25°C com umidade relativa entre 40% e 55%, segundo a

norma EIA/TIA 942.

Circuitos de energia devem ser servidos de redundância (no-break, grupo motor

gerador).

A iluminação deve ser de no mínimo:

a) 500 lux no plano horizontal;

b) 200 lux no plano vertical.

c) A medição no nível de iluminação deve ser feita a 1 m acima do piso acabado

no meio de todos os corredores entre os racks fechados.

A iluminação não deve ser alimentada por circuitos que suprem equipamentos de

telecomunicações.

O ponto de instalação de luminárias nas Salas Técnicas deve localizar-se nos

corredores entre os racks ao invés de diretamente sobre as fileiras de equipamentos.

Piso composto de material anti-estático.

As Salas Técnicas deverão ser posicionadas de tal forma que fique livre de

infiltração de água e esgoto.

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Transformadores redutores de tensão elétrica, estabilizadores ou equipamentos de

fornecimento de energia elétrica acionados em caso de falhas na distribuição

(UPS’s, Uninterruptable Power Supplying), também conhecidos popularmente com

como nobreaks de grande porte, não podem ser instalados nas salas técnicas, para

prevenir o cabeamento horizontal ou mesmo parte do backbone contra interferência

eletromagnética proveniente desses equipamentos. O local destinado para alojar

estes equipamentos são as Salas de Elétrica do aeroporto.

NOTA: O dimensionamento da área das Salas Técnicas deverá ser apresentado

no Memorial de Cálculo.

12.9.8 RACK’S

O Rack deverá ser do tipo gabinete fechado, padrão 19”, com altura útil de 24 a 45

UA’s (UA - unidades de altura).

Possuir organizadores laterais verticais tipo calha ou gancho em anel (hook and

loop), na parte frontal e traseira compatível com o dimensionamento das cablagens

vertical e horizontal.

Possuir uma régua de alimentação elétrica com filtro de no mínimo 6 tomadas

elétricas do tipo tripolar, fase, neutro e terra, (2P+T) padrão NBR 5409, classe de

isolamento de 250V, com potência total para 2000 Watts. A régua deverá ser

instalada na parte posterior do rack.

Os racks das salas técnicas de equipamentos da rede devem conter uma barra de

vinculação de cobre estanhado, montada sobre isoladores de epóxi, com 6mm de

espessura, 50mm de largura e comprimento de acordo com as necessidades de

vinculação (quantidades de cabos a serem vinculados).

Ter furos com tampa no piso e teto para passagem dos cabos e pés niveladores do

tipo reguláveis na base.

Para permitir a manutenção adequada deverá ser previsto espaçamento frontal de

no mínimo de 80cm entre o Rack e algum obstáculo, assim será possível a total

abertura da porta de 19” (48,26 cm);

O Rack de piso, não deverá ser instalado com sua parte traseira encostada na

parede, deve-se prever uma distância entre racks ou entre rack e parede

(considerando a parte frontal e traseira) de no mínimo 60 cm, e nas laterais uma

distância de no mínimo 2U (8,82 cm), de tal forma que permita a manutenção e

ventilação no equipamento.

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Prever uma reserva técnica de unidades de altura para ampliação futura

equipamentos no rack.

Deverá ser previsto a instalação de 01 (um) organizador horizontal de cabos

intercalando a cada elemento ativo e passivo de rede.

12.9.9 INFRAESTRUTURA PARA INSTALAÇÃO DE TOT’S

I. Pontos Aparentes

a) Os pontos devem ser instalados a uma altura mínima de 30cm do piso (para

atendimento dos pontos de Wi-Fi e Sistemas Eletrônicos esta altura depende

do projeto), em conduletes de alumínio (aparentes) fixados na parede,

compostos por espelhos de alumínio para tamanho de 4x2” (para até 2

posições) ou 4x4” (para até 6 posições).

b) Todos os Pontos de Telecomunicações - PoT’s, devem ter previsão para

instalação de, no mínimo, 02 (dois) conectores RJ45/8 vias fêmea (ou

Tomadas de Telecomunicações - ToT’s), exceto para telefones públicos onde

o PoT conterá uma ToT.

c) Quando instalados em caixas de ligação de alumínio (conduletes de

alumínio), deverão ser utilizados espelhos confeccionados em mesmo

material e com junta de borracha, específico para ponto de cabeamento

estruturado existente no local conforme projeto.

d) Todos os espelhos deverão possuir previsão para instalação de etiqueta de

identificação.

II. Pontos Embutidos ou em Divisórias

a) As Tomadas de Telecomunicações embutidas devem ser instaladas em

espelhos para caixas tamanho 4x2” (para até 2 posições) ou 4x4” (para até 6

posições). Estas caixas deverão ser confeccionadas em PVC ou de aço

estampado esmaltado.

b) Deverão ser utilizados espelhos confeccionados em material metálico ou

plástico.

c) Todos os espelhos deverão possuir previsão para instalação de etiqueta de

identificação.

III. Tomada de Telecomunicações Multiusuário (MUTO)

a) Deverá ser instalada em áreas onde ocorrem mudanças frequentes de layout;

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b) Os equipamentos dos usuários (computadores, telefones, impressoras, etc..)

deverão ser ligados diretamente ao MUTO por meio de patch cords;

c) Ela deve ser instalada em local de fácil acesso, sobre um meio permanente

como colunas e paredes estruturais. Não pode ser colocada em área

obstruída, nem em mobiliário, a não ser que este seja permanentemente

fixado na estrutura do prédio.

d) Não instalar MUTO em tetos falsos, sob piso elevado, mobiliários não fixos do

ambiente, ou áreas obstruídas.

e) É admitida a existência de um único MUTO no trajeto do cabeamento

horizontal, desde que, a sua localização também esteja a mais de 15 (quinze)

metros do comprimento do cabo que sai do patch panel do Distribuidor de

Piso.

IV. Ponto de Consolidação (Consolidation Point - CP)

a) São caixas contendo elementos de conexão em pontos intermediários do

cabeamento horizontal, o CP NÃO se conecta diretamente aos equipamentos

dos usuários, obrigatoriamente deve haver um PoT entre o equipamento do

usuário e o CP.

b) Indicado para locais com mudanças de layout menos frequentes.

c) Podem ser instalados em tetos falsos, sob piso elevado e outras áreas em

que o usuário não tenha fácil acesso.

d) É permitida a utilização de Ponto de Consolidação (PC) desde que não se uso

bloco 110 IDC para a interligação dos cabos. Em lugar do bloco deve-se

utilizar conector RJ45 para as conexões, permitindo assim uma maior

capacidade de reconfiguração do cabeamento proporcionando uma grande

flexibilidade de layout.

e) É admitida a existência de 1 (um) único Ponto de Consolidação no trajeto do

cabeamento horizontal.

f) Devido a problemas de perda de retorno o cabo que liga o CP ao patch panel

(na sala técnica) não pode ter menos de 15 (quinze) metros. O comprimento

do cabo que liga o CP à PoT (localizada na área de trabalho) não pode ser

inferior a 5 (cinco) metros. O Ponto de Consolidação poderá ser instalado no

entreforro, sob o piso elevado ou em caixa aparente.

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g) Segundo a norma ABNT NBR 14565:2007, 1 (um) CP deverá atender a no

máximo 12 Áreas de Trabalho (AT’s), ou seja, deve conter no máximo a 24

(vinte e quatro) ToT’s.

h) Áreas Comerciais devem ser atendidas por pontos de consolidação, pois

nestas áreas alugadas pela INFRAERO, não há layout definido, a distribuição

dos pontos originará no CP sendo sua locação estabelecida pelo locatário.

NOTAS:

a) Para todas as Tomadas de Telecomunicações deverão ser previstas, no

interior do PoT, uma folga no cabo de no mínimo 30 (trinta) cm para

conectorização e manobra do cabo.

b) Não mais do que um ponto de consolidação (CP) e um MUTO devem ser

usados no interior da mesma rota horizontal.

c) O dimensionamento dos quantitativos para Tomadas de Telecomunicações

(ToT) nas Áreas de Trabalho deverá ser indicado no “Memorial de Cálculo”.

12.9.10 ELETRODUTOS

Para os eletrodutos recomenda-se o metálico rígido do tipo "semi-pesado". Em geral

não devem ser aceitos tubos flexíveis.

Fornecido em barras com 3 m de comprimento, com uma luva em uma das

extremidades e um protetor de rosca na outra.

Figura 5 – Eletroduto Metálico.

Em casos específicos poderão ser utilizados eletrodutos flexíveis do tipo Seal Tube

(exemplo: sobre o forro ou nos balcões Check-in).

Devem ser utilizadas apenas curvas de 90 graus do tipo suave. Não são permitidas

curvas fechadas de 90 graus.

O raio interno de uma curva deve ser de no mínimo 6 (seis) vezes o diâmetro interno

do eletroduto.

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Quando este possuir diâmetro interno maior do que 50 (cinquenta) mm, o raio

interno da curva deverá ser de no mínimo 10 (dez) vezes o diâmetro interno do

eletroduto.

Para cabos de fibra óptica, o raio interno de uma curva deve ser de no mínimo 10

(dez) vezes o diâmetro interno do duto.

Prever, sempre que possível, a instalação de uma caixa de inspeção entre curvas.

Pela norma NBR 5410 os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de

caixas ou equipamentos, não devem exceder 15 m de comprimento para linhas

internas às edificações e 30 m para as linhas em áreas externas às edificações, se

os trechos forem retilíneos. Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15 m e o de

30 m devem ser reduzidos em 3 m para cada curva de 90°, sendo permitido no

máximo a instalação de 3 curvas de 90º. Quando não for possível evitar a passagem

da linha por locais que impeçam, por algum motivo, a colocação de caixa

intermediária, o comprimento do trecho contínuo pode ser aumentado, desde que

seja utilizado um eletroduto de tamanho nominal imediatamente superior para cada

6 m, ou fração, de aumento da distância máxima calculada;

Para a instalação de um sistema de eletrodutos deve-se, obrigatoriamente, utilizar as

derivações e seus acessórios tais como curvas, buchas, arruelas, etc.. Para a

fixação dos eletrodutos junto às paredes devem-se utilizar abraçadeiras, sendo

recomendáveis as do tipo "D" e manter afastamento máximo de 1 (um) metro entre

elas.

Deve-se sempre utilizar no projeto o menor percurso possível para interligação dos

pontos por meio dos eletrodutos evitando-se voltas até chegar ao ponto desejado.

Os eletrodutos metálicos devem ser conectados ao condutor de proteção (condutor

de aterramento) em uma ou nas duas extremidades.

Os eletrodutos deverão ser representados nas plantas, conforme as recomendações

apresentadas neste documento no tópico de Representações Gráficas.

NOTA: A taxa de ocupação permitida para eletrodutos e o dimensionamento do

número de cabos deverão ser indicados no “Memorial de Cálculo”.

12.9.11 ELETROCALHAS

Todas as eletrocalhas a serem utilizadas deverão ser do tipo “U”, metálicas,

galvanizada a fogo em chapa 16 (dezesseis) mm perfurada, com tampa e 300

(trezentos) mm de comprimento.

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As eletrocalhas deverão ser desenvolvidas para encaminhamento de cabos no

sentido horizontal para a chegada até as Salas Técnicas e em trechos verticais nos

locais onde o projeto exigir.

Deve-se sempre utilizar no projeto o menor percurso possível para interligação dos

pontos por meio dos eletrocalhas, evitando-se voltas até chegar ao ponto desejado.

Figura 6 - Infraestrutura de Eletrocalhas.

Para a instalação de um sistema de eletrocalhas, deve-se obrigatoriamente, utilizar

as derivações (curvas, flanges, “T´s”, desvios, cruzetas, reduções, etc.) nas medidas

e funções compatíveis. Obrigatoriamente essas derivações devem ser do tipo suave,

não contendo ângulos agudos que superem o mínimo raio de curvatura dos cabos.

Ver o anexo “Tipos de Acessórios de Eletrocalhas”.

Devem ser utilizadas curvas especificas pré-fabricada na dimensão da eletrocalha

escolhida, que respeite os raios de curvatura máximos dos cabos dentro das

mesmas, evitando a exposição a cantos vivos:

Para fixação das eletrocalhas devem ser usados dispositivos do tipo perfilados,

tirantes, mão francesa, etc. Com espaçamento máximo entre eles de 1,5 metros.

A utilização de perfilados para acomodação de cabos não é permitida, estes

elementos deverão ser utilizados apenas em conjunto com tirantes para compor a

estrutura (balanço) para suporte de eletrocalha.

Quando utilizar a mesma eletrocalha para distribuir cabos de Telemática e de

eletricidade, deve-se colocar uma separação metálica entre eles.

As eletrocalhas devem ser obrigatoriamente aterradas.

As eletrocalhas deverão ser representadas nas plantas, conforme as

recomendações apresentadas neste documento no tópico de Representações

Gráficas.

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Visando facilitar a manutenção bem como a diminuição de perdas de desempenho

de propagação no cabeamento devido a esmagamento de cabo, elevação de

temperatura e interferências eletromagnéticas, a rede de Telemática deverá possuir

uma infraestrutura de eletrocalhas dedicada, sendo segregada dos Sistemas

Eletrônicos e de Radiocomunicação, porém, aqueles Sistemas Eletrônicos definidos

no projeto como sendo clientes de Telemática, obviamente serão acomodados em

eletrocalha da rede de Telemática.

NOTAS:

a) Existem sistemas de encaminhamento mecânico para cabos (leitos ou calhas)

feitos de aramado leve ou semi-pesado, que proporcionam excelente

acabamento e alta flexibilidade, pois é possível moldar todos os acessórios a

partir do produto básico. Esses sistemas podem ser utilizados como sistema

de encaminhamento de cabos, mas sua utilização deve ser criteriosamente

analisada, pois eles não oferecem uma blindagem completa;

b) A taxa de ocupação permitida para eletrocalhas e o dimensionamento do

número de cabos deverão ser indicados no “Memorial de Cálculo”.

12.9.12 LEITO DE CABOS

Os leitos de cabos são aplicados principalmente nas STP e STS, para receber e

rotear as grandes quantidades de cabos que chegam nestes espaços. Eles

permitem um acesso e gerenciamento bastante facilitado, porém não devem ficar em

locais abertos por não proteger contra o acesso indesejado.

Os cabos de fibras ópticas devem ser conduzidos separadamente, quando houver

compartilhamento do leito com outros tipos de cabos. Para garantir esta separação

pode-se utilizar dutos corrugados exclusivos.

Os leitos devem ser devidamente aterrados, conforme a figura abaixo.

Figura 7 – Aterramento de Leito de Cabos.

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Figura 8 - Instalações com leitos de cabos.

Os cabos devem ser fixados a estrutura preferencialmente com velcros e sempre

com atenção para evitar curvaturas de cabos além dos limites permitidos. Caso

sejam utilizadas abraçadeiras plásticas na fixação dos cabos devem ser apertadas

sem marcá-los.

12.9.13 PERCURSO VERTICAL PARA BACKBONE

Define-se como aqueles que suportam e protegem o cabeamento que interliga as

Salas Técnicas ou ainda as interligações entre edifícios em um campus. São

compostos por dutos, conexões, fendas e bandejas. Como os percursos verticais

realizam conexões entre andares, deve-se ter uma preocupação muito grande com o

bloqueio de propagação de chamas nestas interligações. Como a EIA/TIA 569A

determina o uso de no mínimo uma STS por andar e elas normalmente ficam umas

sobre as outras, basta efetuar aberturas nas lajes entre os pavimentos e o percurso

vertical estará montado. A EIA/TIA 569A detalha como devem ser feitas estas

aberturas, propondo três soluções, a utilização de dutos de passagem (sleeves),

aberturas de passagem (slots) e shafts, conforme mostram as figuras a seguir.

Figura 9 – Percurso vertical tipo sleeves.

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Figura 10 - Percurso vertical tipo slot.

Para dutos de passagem (sleeves), a norma recomenda no mínimo 2 (dois) dutos de

4” de reserva, além dos ocupados.

Os caminhos destinados a atender ao backbone entre edifícios deverão considerar

os requisitos de distância e ambiente para suportar os diversos tipos de cabos.

Quando houver viabilidade deve-se ser previsto no projeto, outro trajeto de

interligação do cabeamento Vertical (backbone) como rota alternativa (redundância

de caminho).

Todos os dutos deverão ser protegidos contra fogo.

Prever infraestrutura para o percurso vertical dedicado para o cabeamento de

Telemática, porém caso não seja possível, respeitar o distanciamento para proteção

eletromagnética já informada neste documento.

Para projetos que exigem grande capacidade de cabos, como normalmente é o caso

de projeto em aeroportos, cuja instalação se torna praticamente impossível nas

caixas e tubulações convencionais (sleeves e slots), deverão ser utilizados Shafts.

Via de regra, shafts são projetados nas edificações devido à grande quantidade de

ToT’s calculados, somada à previsão de ampliações e remanejamentos futuros.

Neste caso, é projetado o “shaft” ou poço de elevação que nada mais é que um tipo

especial de prumada constituída de cubículos e vãos na laje que fazem às vezes

respectivamente das caixas e tubulações de uma prumada convencional.

Os cubículos, cuja altura pode corresponder ao “pé direito” do andar, deverão

possibilitar sem dificuldades, a curvatura e a arrumação de vários tipos de cabos de

grande capacidade.

De acordo com as características construtivas do prédio, deverão ser previstos vãos

ou aberturas nas lajes para que não apresentem limitações para os eletrodutos e

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leitos de cabos. Tal dimensionamento deverá prever possibilidade de expansão

futura.

Figura 11 – Exemplo de Shaft.

NOTA: O percurso vertical para backbone não poderá utilizar a coluna de elevadores. O dimensionamento do tipo de infraestrutura para encaminhamento de backbone deverá ser apresentado no Memorial de Cálculo.

12.9.14 CABEAMENTO PARA BACKBONE

A distância máxima do cabeamento vertical (backbone) é dependente do meio de

transmissão, da aplicação e dos comprimentos totais empregados no sistema de

distribuição horizontal (cabos, cabos de manobra, etc..). Os valores a seguir são

adotados seguindo o padrão TIA/EIA 568-C.0 e também na NBR-14565:2007:

a) Cabo U/UTP ou F/UTP, distância máxima de 90 (noventa) metros para

transmissão de DADOS;

b) Cabo U/UTP ou F/UTP, distância máxima de 2000 (dois mil) metros para

transmissão de VOZ, para frequências de até 100KHz;

c) Cabo de par trançado Telefônico CI (para área interna) ou CTP- APL (área

externa) depende do sinal a ser transmitido, para sinais analógicos

aproximadamente 6000 (seis mil) metros dependendo da qualidade da rede.

Para Backbone de VOZ, em áreas internas, será permitido o uso de cabeamento

multipares UTP de Categoria 5e, 6 ou 6A, ou o cabo telefônico do tipo CI. Para áreas

externas deverá ser utilizado cabo telefônico do tipo CTP APL.

Como padrão para cabeamento vertical (backbone de edifício) de DADOS deverá

ser utilizado no mínimo um cabo com 12 (doze) pares de Fibras Ópticas. A definição

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do tipo de cabo óptico deverá seguir as recomendações apresentadas no Memorial

de Cálculo.

NOTA: O dimensionamento do número de pares de cabos metálicos e ópticos deverá ser apresentado no Memorial de Cálculo.

12.9.15 REQUISITOS DE SEGURANÇA DA INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Quando lida-se com projetos de cabeamento devemos considerar os efeitos de

agentes propagantes de chama e de fumaça, adotando a norma EIA/TIA 569A.

Muitas instalações possuem espaços para o transporte de ar em sistemas de

condicionamento ambiental pelo forro ou piso, conhecidos pelo termo em inglês,

plenum. Assim, essas áreas possuem comunicação com diversos ambientes e são

fontes propagantes de fumaça na ocorrência de um acidente. Para evitar catástrofes,

existem técnicas e materiais adequados para serem aplicados nas instalações de

cabeamento que será descrito nos itens abaixo.

Utilizar cabeamento vertical com a especificação Riser, esta indica que o cabo

possui baixa propagação de chama na vertical sendo especialmente indicado para

cabeamento tronco.

Para o cabeamento horizontal deverá ser utilizada a especificação “CM”. Esta

especificação é gravada ao longo do cabo e especialmente nos cabos de origem

americana e européia;

Utilizar em áreas internas os cabos ópticos tigth buffer ao invés de loose, pois este

possui um tubo preenchido com gelatina à base de petróleo, sendo altamente

inflamável. Pelo código NEC os cabos loose, utilizados principalmente em

backbones externos, devem penetrar em uma edificação no máximo 15 (quinze)

metros sem o uso de tubulações;

Utilizar firestopping, isto é, produtos que retêm o fogo e são facilmente removidos

quando necessário. As áreas indicados para aplicação desses produtos são

aberturas feitas para instalação de infraestrutura em paredes ou piso (prumadas

verticais, shafts, passagens feitas através dos ambientes pelas eletrocalhas).

Existem em duas categorias: os mecânicos e não mecânicos. No primeiro caso, os

produtos consistem de materiais anti-inflamáveis pré-manufaturados que se ajustam

perfeitamente aos cabos, calhas ou eletrodutos existentes. No segundo caso, eles

apresentam diversos formatos e texturas e adaptam-se a aberturas irregulares. Na

segunda opção podemos destacar os seguintes produtos: Fire Rated Mortar, Silicone

Foam e Firestop Pillows.

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Figura 12 – Proteção contra incêndio: a) Silicone Foam; b)Firestop Pillows.

As Salas Técnicas deverão possuir sistema de detecção e combate a incêndio.

12.9.16 REDE DE ELETRODUTOS SUBTERRÂNEOS ENVELOPADOS

Compreendem os eletrodutos situados abaixo do nível do terreno, assentados sobre

camada de areia ou concreto interligados por caixas de passagem, com caimento

nos trechos para escoamento e drenagem de água no interior dos eletrodutos.

Durante o estágio inicial de planejamento do projeto, todas as edificações

apresentadas, deverão ter em seus desenhos a infraestrutura de Telecomunicações

totalmente desenvolvida, incluindo os dutos entre edifícios. Segundo a norma

TIA/EIA569-B, O conduíte de entrada de rede de telecomunicações deve ser de no

mínimo 4” ou 100mm para cada 5000m2 de área útil a ser atendida com a rede de

Telemática.

O percurso deverá considerar a existência de todas as interferências de ordem

mecânica e eletromagnética na área de implantação do Projeto.

Evitar curvas de raio pequeno e variação do nível, a fim de não formar pontos baixos

de acumulação de água.

Na rede subterrânea não será permitida a redução de diâmetros de eletrodutos.

O raio de curvatura mínimo para a rede de dutos, deverá ser aquele raio mínimo

permitido para cabo de maior bitola que será instalado na rede e deverá ainda ser

observado o raio mínimo de curvatura para eletrodutos.

Deverão ser previstos eletrodutos de reserva, estes, após a limpeza, devem ser

vedados em ambas as extremidades com tampões adequados.

Para abrigar cabos de Fibra Óptica, deverão ser utilizados subdutos, tal instalação

deverá respeitar a taxa de ocupação.

NOTA: O dimensionamento da rede de dutos subterrâneos deverá ser indicado no

“Memorial de Cálculo” e sua especificação no caderno de Especificação Técnica

(ETE).

a) b)

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12.9.17 IDENTIFICAÇÃO

Todos componentes do sistema deverão possuir identificação, sendo os cabos

metálicos e ópticos identificados nas duas extremidades. Os cabos ópticos e cabos

metálicos de no mínimo 25 pares também deverão ser identificados nas caixas de

inspeção/passagem e em suas extremidades. O padrão de identificação a ser

adotado para a Rede de Telemática da INFRAERO está indicado no Anexo 6.1.

Todos os cabos deverão se identificados com anilhas plásticas em ambas as

extremidades.

Os cabos UTP’s serão identificados conforme padrão INFRAERO utilizando-se

etiquetas plásticas auto-adesivas, da marca Brady ou similar;

Todas as portas do patch panel deverão ser identificadas em numeração sequencial,

através de etiquetas plásticas auto-adesivas, da marca Brady, brother ou similar;

Os patch cords e adapters cables serão identificados conforme padrão INFRAERO

utilizando-se etiquetas plásticas auto-adesivas, da marca Brady ou similar, do lado

do rack e do lado da tomada lógica;

Os espelhos das tomadas de Telecomunicações serão identificados conforme

padrão EIA / TIA-606 utilizando-se etiquetas plásticas autoadesivas, da marca Brady

ou similar;

Os Racks serão identificados conforme padrão EIA / TIA - 606 utilizando-se etiquetas

plásticas autoadesivas, da marca Brady ou similar.

NOTA: Como critério de padronização poderá ser seguido o padrão de identificação

já existente no aeroporto, porém em projetos novos, deverá ser adotado o padrão

acima indicado.

12.9.18 SISTEMA DE ENERGIA PARA EQUIPAMENTOS DE TELEMÁTICA

O fornecimento de energia para toda a demanda dos equipamentos a serem

instalados nas Salas Técnicas (ativos de rede, MODEM, estações de

gerenciamento, PABX e demais componentes da rede de Telemática), deverá ser

feito através de no-breaks, alimentados por circuitos oriundos de quadros de

distribuição supridos por grupos geradores de emergência, quando da falta da

energia comercial (da concessionária). O projeto de alimentação elétrica dos

equipamentos de telemática é desenvolvido pela Disciplina de Elétrica, tomando

como referencial as diretrizes apontadas neste documento.

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Todos os circuitos a serem instalados nas Salas Técnicas, deverão ser alimentados

por um quadro de distribuição específico instalado na própria sala. Deverão ser

consideradas também no projeto, as premissas abaixo relacionadas.

O dimensionamento da potência necessária do sistema no-break, deverá ser feito,

considerando o dobro do consumo de energia de todos os equipamentos previsto no

projeto da rede de Telemática nas Salas Técnicas, englobando Switches, servidores

de rede, Storages, e Central Telefônica/PABX, e demais equipamentos ativos.

Transformadores redutores de tensão elétrica, estabilizadores ou equipamentos de

fornecimento de energia elétrica acionados em caso de falhas na distribuição

(UPS’s, Uninterruptable Power Supplying), também conhecidos popularmente com

como nobreaks de grande porte, não podem ser instalados nas salas técnicas, para

prevenir o cabeamento horizontal ou mesmo parte do backbone contra interferência

eletromagnética proveniente desses equipamentos. O local destinado para alojar

estes equipamentos são as Salas de Elétrica do aeroporto.

Quando do desenvolvimento do projeto da rede, deverá a projetista verificar junto ao

Aeroporto, a tensão de alimentação do seu sistema elétrico, se 380 ou 220V no caso

de circuitos trifásicos, ou 220 e 127V no caso de circuitos monofásicos, a fim de

permitir o dimensionamento do sistema no-break.

A autonomia do sistema no-break deverá ser de no mínimo 15 minutos, tempo

suficiente para que o grupo gerador assuma a carga;

Deverá ser previsto próximo a cada Tomada de Telecomunicações destinada a

computadores e impressoras, pelo menos uma tomada elétrica de 2 (dois) pólos

mais terra, de 600W de potência (média de consumo). Estas deverão ser supridas

por circuitos oriundos de quadros de distribuição, alimentados por grupos geradores

quando localizadas em áreas operacionais da INFRAERO e concessões de vital

importância à operação do Aeroporto, tais como: check-in, check-out, portões de

embarque e balcão de informações.

12.9.19 ATERRAMENTO

O sistema de aterramento de telecomunicações é necessário para o correto

funcionamento dos equipamentos, tanto fornecendo referência de sinal como

drenando os ruídos e interferências.

Deve-se observar as normas NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão a

NBR- 14565 quando dimensionar e projetar o aterramento.

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A norma americana ANSI\TIA\EIA 607- Grounding and Bonding Requirements for

Telecommunications in Commercial Buildings e a brasileira utilizam a mesma

topologia, na qual existe uma barra principal de vinculação (TMGB –

Telecommunication Main Grounding Busbar), que é ligada ao sistema de

aterramento da edificação e dela parte uma cordoalha (TBB – Telecommunication

Bonding Busbar), que distribui o aterramento para as Salas Técnicas. Nestes

estarão barras de vinculação secundárias (TGB - Telecommunication Grounding

Busbar) ligadas por condutores de vinculação.

Todos os condutores de vinculação (aterramento) devem ser de cobre, com capa

isolante em PVC cor verde, classe de isolamento 750 V e seção transversal mínima

de 10 mm².

Todos os condutores de vinculação do ambiente de trabalho devem ser conectados

a barra de vinculação do(s) Rack(s) do Distribuidor Geral de Telefonia e Gabinete do

PABX através de um conector estanhado.

A barra de vinculação deve ser fixada nos Racks, DG e Gabinetes Metálicos de

modo que fique isolada eletricamente da superfície de fixação e com um

espaçamento de 50mm de separação.

Caso seja necessário podem ser instaladas mais de uma barra de vinculação no

mesmo compartimento.

A barra de vinculação da Sala Técnica (barra de vinculação secundária) deve ser

interligada à barra do sistema de aterramento geral do prédio, através de um cabo

de cobre isolado em PVC seção transversal de 25 mm², na cor verde.

Figura 13 - Barra de Vinculação Secundária.

Quando da necessidade de interligação de rede entre edificações com aterramentos

distintos é recomendável que esta seja em fibra óptica. Caso a interligação seja feita

com cabos metálicos, deve ser projetado um sistema de proteção adequado com

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utilização de dispositivos de sobre-tensões e sobre-correntes, a fim de assegurar a

integridade total dos equipamentos e pessoas contra surtos elétricos.

Todos os componentes metálicos, a exemplo de eletrocalhas, eletrodutos, caixas de

passagem, rack, etc., deverão ser adequadamente aterrados.

Na norma brasileira a barra de vinculação possui 6 mm de espessura e 50 mm de

altura com o comprimento proporcional a quantidade de elementos a vincular,

conforme ilustra a figura abaixo.

Figura 14 - Barra de Vinculação.

A seguir, a figura, apresenta um esquema de ligação do aterramento na edificação.

Figura 15 – Exemplo de esquema de ligação de Aterramento.

A contratada deverá indicar no “MD” o esquema de ligação de aterramento ou indicar

a referência das plantas onde tais desenhos são contemplados.

12.9.20 SISTEMA DE VOZ (TELEFONIA)

Apresentação do cenário atual e da solução proposta, de forma descritiva,

especificando com clareza a melhor opção indicando a substituição, ou a ampliação,

ou a implantação de um novo parque do sistema de telefonia da área do sítio

aeroportuário;

Fundamentar as informações do item anterior a partir do cadastramento realizado e

dos dados presentes no Memorial de Cálculo, apresentando desta forma um

descritivo com toda capacidade atual do sistema e uma visão geral de

dimensionamento de troncos (quandatidade e tipo), sinalização, capacidade da

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central e expansão futura ( Número de ramais analógicos, digitais e IP’s ),

distribuidor geral (Centro ou Parede);

Detalhar o sistema de interligação através de diagramas de blocos entre as

concessionárias, PABX, DG e Racks (Sala Técnica Principal e Sala Técnica

Secundária);

Descrever o sistema de energia de suprimento do PABX detalhando a redundância

da rede (NoBreack e banco de baterias), o sistema de aterramento;

Descrever a solução do sistema de proteção contra surtos de energia oriundos da

rede elétrica externa e da rede de telefônia (externa ou interna) instalado no sítio

aeroportuário.

Notas:

No quesito, Sistema de Aterramento da rede, a contratada deverá levar em

consideração dois aspectos:

Apresentar um relatório com a medição dos pontos de aterramentos da malha

existente que atenderá o sistema telefônico, em caso do aproveitamento do sistema

de aterramento já existente;

Na impossibilidade de utilização do referido sistema ou na inexistência do mesmo

na localidade, a contratada responsável pela elaboração do projeto deverá criar uma

nova malha de aterramento para suprir a proteção dos equipamentos.

A expansão dos ativos de rede existente ou a aquisição de nova rede de ativos,

deverá obedecer aos critérios de padronização adotado na INFRAERO, devendo

para tanto ser realizado um levantamento da rede atual. A partir deste levantamento

os equipamentos deverão ser especificados com o mesmo fabricante da solução

existente, visando garantir a total interoperabilidade entre as duas redes (existente x

previsto). Porém, caso haja uma solução com fabricantes diferentes dos

equipamentos existentes, desde que sejam comprovadas vantagens econômicas

para INFRAERO, e que tal solução contenha as principais funcionalidades dos

equipamentos existentes, além de permitir a compatibilidade com a rede, poderão

ser adquiridos equipamentos de fabricantes diferentes dos existentes.

12.9.21 ATIVOS DE REDE

A expansão dos ativos de rede existente ou a aquisição de nova rede de ativos,

deverá obedecer aos critérios de padronização adotado na INFRAERO, devendo

para tanto ser realizado um levantamento da rede atual. A partir deste levantamento

os equipamentos deverão ser especificados com o mesmo fabricante da solução

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existente, visando garantir a total interoperabilidade entre as duas redes (existente x

previsto). Porém, caso haja uma solução com fabricantes diferentes dos

equipamentos existentes, desde que sejam comprovadas vantagens econômicas

para INFRAERO, e que tal solução contenha as principais funcionalidades dos

equipamentos existentes, além de permitir a compatibilidade com a rede, poderão

ser adquiridos equipamentos de fabricantes diferentes dos existentes.

Apresentar através de diagramas de blocos a Topologia da Rede indicando o tipo e

quantidade de pares dos cabos ópticos e metálicos entre as salas técnicas.

Os ativos de rede de Telemática deverão ser configurados para atender no mínimo

os requisitos indicados à frente na “Especificação Técnica Específica”.

NOTA: O dimensionamento do número e tipos de ativos de rede (switches e Central

Telefônica) deverá ser apresentado no Memorial de Cálculo.

12.9.22 ESTRUTURA DO CADERNO DO MEMORIAL DESCRITIVO (MD)

1. Capa (com o padrão de Carimbo fornecido pela INFRAERO)

2. Sumário

3. Lista de Figuras

4. Lista de Tabelas

5. Lista de Abreviaturas e Siglas

6. Documentos de Referência

7. Objetivo

8. Normas Técnicas

9. Descrição das Instalações Propostas (Contemplando todos os itens

descritos neste documento no que se refere ao MD)

9.1 Rede Telemática – Dados

9.2 Rede Telemática – Telefonia

9.3 Infraestrutura para Instalação dos cabos

9.4 Padrão de Identificação de cabos e demais elementos da rede

9.5 Aterramento

10. Anexos

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12.10 SISTEMAS MECÂNICOS

12.10.1 AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO MECÂNICA

Os projetos de ar condicionado e ventilação mecânica deverão atender os requisitos,

mínimos estabelecidos pela INFRAERO no MCC correspondente, considerando

principalmente os seguintes critérios:

1. Integrar e harmonizar o projeto de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica

com os projetos de Arquitetura, Estrutura e demais Instalações e Sistemas;

2. Verificar a necessidade de zoneamento da edificação em função da incidência

da insolação e da utilização em horários diversos, a fim de permitir melhor

controle das condições de cada ambiente;

3. Prever o dimensionamento e Especificação Técnica dos equipamentos e

componentes dos Sistemas de Ventilação e ar condicionado de forma a

atender a Resolução ANVISA RE Nº 09 de 16/01/2003, que trata da

Qualidade do Ar em ambientes fechados;

4. Estabelecer as condições de pureza do ar que devem ser mantidas em cada

ambiente e prever a infraestrutura necessária a execução do monitoramento

da qualidade do ar em conformidade com a Resolução ANVISA RE Nº 09 de

16/01/2003;

5. Adotar a taxa de renovação de ar de 27m³/h/ocupante para os ambientes de

conforto de acordo com o item 3.4 da RE Nº 9 de 16 de janeiro de 2003;

6. Nos Setores Técnicos, deverão ser adotados valores de taxa de renovação de

ar que mantenham pressão positiva em relação aos ambientes adjacentes;

7. Quando for necessária a canalização da tomada e descarga do ar, evitar

perdas excessivas de pressão para não prejudicar o desempenho dos

condicionadores.

Os projetos de ar condicionado e ventilação mecânica deverão atender os requisitos,

mínimos, estabelecidos no MCC de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica da

INFRAERO para:

Aspectos Gerais;

Equipamentos;

Central de Água Gelada;

Casas de Máquinas;

Rede de Dutos;

Rede Hidráulica;

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Rede Elétrica e de Controle;

Ventilação Mecânica.

12.10.2 AR COMPRIMIDO

Deverá ser instalado sistema de ar comprimido para alimentação pneumática dos

CCI, enquanto estiverem estacionados na SCI e/ou PACI.

Deverá ser composto por linhas pneumáticas e terminais de engate rápido nas

extremidades, para conexão e desconexão rápida autônoma dos CCI nas saídas de

emergência, e calibrador automático digital, sendo previsto um terminal de ar

comprimido para cada vaga do estacionamento, para garantir a permanente

assistência aos sistemas pneumáticos e dos CCIs;

A facilidade de ar comprimido deve ser instalada de maneira a não se tornar

obstáculo no trânsito de reentrada dos veículos à garagem. Se necessário, deverão

ser projetados dispositivos retráteis, que ao desconectar-se, recolham os plugues,

conectores ou terminais a uma posição em que deixem de serem obstáculos.

12.11 ORÇAMENTO

Tem como objetivo estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de orçamentos

de serviços de construção, complementação, reforma ou ampliação de uma

edificação ou conjunto de edificações.

A sequencia numérica dos itens da PSQ deverá obedecer à seqüência numérica dos

itens constantes das Especificações Técnicas. Para melhor organização, as listas

deverão ser elaboradas por conjuntos de especialidades da Edificação Funcional do

Empreendimento.

A discriminação orçamentária deve se elaborada buscando abranger os materiais e

serviços usualmente utilizados em edificações.

Os orçamentos deverão ser desenvolvidos em três etapas sucessivas, abrangendo:

Estimativas de Custo na etapa de Estudo Preliminar, Orçamento na etapa de Projeto

Básico atualização do Orçamento na etapa de Projeto Executivo.

Em cada etapa deverão ser produzidos documentos novos, não devendo ser

considerada a possibilidade de reaproveitamento de documentos da etapa anterior.

Caso esse reaproveitamento venha a ocorrer, os respectivos custos serão reduzidos

no valor do contrato.

As Estimativas de Custo deverão compor-se de:

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 67/92

1. Lista de Documentos da Estimativa de Custo;

2. Memoriais Justificativos e Cálculo de Quantidades;

3. Planilhas de Estimativa de Custo.

Orçamento deverá compor-se de:

1. Lista de Documentos do Orçamento;

2. Memoriais Justificativos de Preços Unitários;

3. Planilhas de Orçamento (de cada Edificação do Empreendimento, dividida

por Especialidade);

4. Planilha de Serviços e Quantidades (de cada Edificação do Empreendimento,

dividida por Especialidade);

5. Orçamento (de cada Edificação do Empreendimento, dividida por

Especialidade).

O Planejamento de Obras deverá ser desenvolvido em uma etapa, baseando-se no

Orçamento

12.11.1 CRONOGRAMA

O Planejamento de Obras deverá ser desenvolvido em uma etapa, baseando-se no

Orçamento.

Os Cronogramas Baseados no Orçamento deverão compor-se de:

1. Cronograma Físico por Serviço;

2. Cronograma Físico Sintético;

3. Cronograma Físico-financeiro por Serviço;

4. Cronograma Físico-financeiro Sintético.

Os Cronogramas Físico por Serviço e Físico-Financeiro por Serviço deverão ser

detalhados de acordo com a planilha orçamentária até o nível do ITEM (codificação

00.00.000)

Os Cronogramas Físico Sintético e Físico-Financeiro Sintético deverão ser

detalhados de acordo com a planilha orçamentária até o nível do ASSUNTO

(codificação 00.00).

Cada um dos documentos exigidos _ Cronograma Físico por Serviço, Cronograma

Físico Sintético, Cronograma Físico-Financeiro por Serviço, e Cronograma Físico-

financeiro Sintético _ deverá ser apresentado distintamente para cada obra de

edificação e infraestrutura que integra o Conjunto Funcional do Empreendimento.

Deverá ser apresentada uma lista de equipamentos mínimos, com todos os

equipamentos necessários à execução das obras.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 68/92

O Orçamento deverá referir-se aos Subgrupos de Serviços Preliminares e aos

Sistemas que compõem as edificações do Empreendimento, conforme exemplo a

seguir:

Instalações Provisórias

1. Canteiro de Obras;

2. Mobilização e Desmobilização;

3. Administração Local;

4. Manutenção das Instalações Provisórias.

Serviços Preliminares

1. Cadastramento;

2. Topografia;

3. Geotecnia;

4. Locação de Obras;

5. Demolições;

6. Instalações de Redes;

Infraestrutura

1. Terraplenagem;

2. Pavimentação;

3. Drenagem (de superfície).

Fundações e Estruturas

1. Fundações;

2. Estruturas de Concreto;

3. Estruturas Metálicas.

Arquitetura e Urbanismo

1. Arquitetura;

2. Urbanismo;

3. Paisagismo;

4. Comunicação Visual;

5. Conforto Ambiental;

6. Interiores.

Sistemas Hidrossanitários

1. Instalações de Água Fria;

2. Instalações de Águas Pluviais (prediais);

3. Instalações de Esgotos Sanitários;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 69/92

4. Instalações de Combate à Incêndio;

5. Instalações de Gás Combustível.

Instalações Elétricas

1. Instalações Elétricas.

Instalações Elétricas e Eletrônicas

1. Instalações de Detecção e Alarme de Incêndio – SDAI;

2. Instalações de Circuito Fechado de Televisão de Vigilância – STVV.

Instalações de Telemática

1. Instalações de Rede de Dados, Voz e Imagem.

Instalações Mecânicas

1. Instalações de Ar Condicionado Central e Ventilação Mecânica.

2. Instalação de sistema de alimentação de ar comprimido.

A abrangência e o grau de detalhamento das informações são da competência da

CONTRATADA, devendo ser compatíveis com o porte e a complexidade das

edificações e demais benfeitorias a serem projetadas, a critério da FISCALIZAÇÃO.

13. MEMORIAIS DE CRITÉRIOS E CONDICIONANTES

Encontra-se disponível, no conjunto desta documentação, uma mídia eletrônica

contemplando a versão mais atualizada dos Critérios de Referência de Projetos

(CRP’s/MCC’s) gerais, para serem considerados no desenvolvimento dos Serviços

Técnicos Profissionais Especializados, conforme Quadro 4.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 70/92

Quadro 4 - Memorial de Critérios e Condicionantes

MEMORIAIS DE CRITÉRIOS E CONDICIONANTES

DISCIPLINAS ESPECIALIDADES MCC CODIFICAÇÃO

Serviços Preliminares

Topografia Projetos e Serviços de Topografia

GE. 01/101.75/00950/04

Geotecnia Projetos de Geotecnia GE. 01/103.75/00593/07

Fundações e Estruturas

Estruturas e Fundações em Concreto

Projetos de Estruturas e Fundação em concreto GE. 01/302.75/00837/07

Estruturas Metálicas Projetos de Estruturas Metálicas

GE. 01/301.75/00842/05

Arquitetura e Urbanismo

Arquitetura Geral Projetos de Arquitetura Geral GE. 01/201.75/00888/03

Urbanismo Projetos de Arquitetura / Urbanismo

GE. 01/202.75/00889/01

Paisagismo Projetos de Arquitetura / Paisagismo

GE. 01/203.75/00890/01

Comunicação Visual Projetos de Arquitetura / Comunicação Visual

GE. 01/204.75/00891/01

Interiores Projetos de Arquitetura / Interiores

GE. 01/205.75/00892/01

Infra-Estrutura

Terraplanagem Projetos de Infraestrutura / Terraplanagem

GE. 01/104.75/00847/05

Drenagem Projetos de Infraestrutura / Drenagem

GE. 01/102.75/00849/03

Pavimentação Projetos de Infraestrutura / Pavimentação GE. 01/105.75/00845/02

Sistemas Hidrossanitários

Instalações de Água Potável

Projetos de Instalações de Água Potável

GE. 01/501.75/00853/04

Águas Pluviais (Prediais)

Projetos de Instalações de Águas Pluviais

GE. 01/502.75/00865/04

Esgotos Sanitários Projetos de Instalações de Esgotos Sanitários

GE. 01/550.75/00852/04

Instalações de Prevenção e Combate à Incêndio

Projetos de Instalações e Equipamentos Contra Incêndio

GE. 01/600.75/00854/04

Gás Combustível Projetos de Instalações de Gás Combustível GE. 01/580.75/00855/04

Elétrica Sistemas Elétricos Projetos de Instalações Elétricas

GE. 01/400.75/01055/00

Eletrônica Sistemas Eletrônicos Projetos de Sistemas Eletrônicos

GE. 01/483.75/00932/02

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 71/92

Sistemas Mecânicos Ar Condicionado e Ventilação Mecânica

Projetos de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica

GE. 01/432.75/00598/07

Telemática

Rede de Telemática Modelo Tecnológico Telemática

Fonte: Própria

14. NORMAS

Para a prestação dos Serviços Contratados neste escopo, a CONTRATADA deverá

atender as Normas ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ou Normas

Estrangeiras pertinentes.

Na inexistência de Normas Nacionais correspondentes, sempre com a aprovação da

INFRAERO, poderão ser aceitas outras Normas de reconhecida autoridade, que

possam garantir o grau de qualidade desejado.

Pelo fato de se tratar de um Empreendimento Aeroportuário, a CONTRATADA

deverá levar em consideração as seguintes Normas pertinentes:

Portaria 3214 de 08/06/78 - Ministério do Trabalho.

NR - 17 – Ergonomia.

Normas da ABNT.

Normas e Práticas Complementares:

Airport Development Reference Manual’, da ‘International Air Transport

Association’ (IATA).

Anexo 14 (“Aeródromos”) da Convenção de Chicago, da Organização de

Aviação Civil Internacional (OACI).

Manual de Projetos de Aeródromos, da OACI (código OACI: 9157).

Manual de Planejamento de Aeroportos, da OACI (código OACI: 9184).

Portaria n º 256/GC5, de 13/05/2011, do Ministério da Aeronáutica.

Norma de Serviço 2508-0796, de 01/07/1996, do DAC.

Demais Normas do Ministério da Aeronáutica.

Normas do Corpo de Bombeiros da localidade do Empreendimento.

Normas das Concessionárias de Serviços Públicos (de suprimento de

eletricidade, telecomunicações e água e de esgotamento sanitário e coleta de

lixo.).

Circulares Normativas (CN) da INFRAERO.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 72/92

Storage of Hazardous Materials - A Technical Guide for Safe Warehousing of

Hazardous Materials.

NR - 16 - Atividades e Operações Perigosas.

NT N° 046 / ADMN-3 (12/05/99) – INFRAERO.

Normas da FAA.

RBAC 154;

14.1 NORMAS DE INFRAESTRUTURA

Anexo 14 da ICAO.

Portaria n º 256/GC5, de 13/05/2011, do Ministério da Aeronáutica.

Normas e Diretrizes da ICAO – Manual de Planejamento de Aeroportos

(código 9184).

Manual de Projetos de Aeródromos – ICAO.

Normas e Diretrizes da FAA.

Norma da FAA – AC 150/5320-6E.

Norma da FAA – AC 150/5320-5C.

NSMA 85-2 – Normas de Infra-Estrutura da DIRENG, de 11/10/1979.

Normas, Procedimentos e Especificações do Comando da Aeronáutica.

Airport Development Reference Manual, da ‘International Air Transport

Association’ (IATA).

Normas e Métodos de Ensaios do DNIT.

Normas, Procedimentos e Especificações do DNER.

Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e

Municipais, inclusive Normas de Concessionárias de Serviços Públicos.

Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA.

Normas (NI), Circulares Normativas (CN) e Diretrizes (DI) da INFRAERO.

Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais.

Normas do DENATRAN.

Normas do Inmetro.

Ensaio de CBR – Método DNER.

Ensaio de CBR – Método DIRENG. ME – 01/87.

NBR 13133 – Execução de Levantamentos Topográficos.

NBR 6497 – Levantamento Geotécnico.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 73/92

NBR 8044 – Projeto Geotécnico;

NBR 6484 – Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento de Solos;

NBR 9603 – Sondagem a Trado;

NBR 6459 – Determinação do Limite de Liquidez;

NBR 7180 – Determinação do Limite de Plasticidade;

NBR 7183 – Determinação do Limite de Relação de Contração de Solos;

NBR 6508 – Determinação da Massa Específica de Grãos do Solo – Método

de Ensaio;

NBR 7181 – Análise Granulométrica dos Solos;

NBR 7185 – Determinação da Massa Específica Aparente, “IN SITU”, com

emprego do frasco de areia.

NBR 7182 – Solo – Ensaio de Compactação;

NBR 12007 – Ensaio de Adensamento Unidimensional;

NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento;

NBR 7680 – Extração, Preparo, Ensaio e Análise de Testemunhos de

Estruturas de Concreto;

NBR 5739 – Ensaios de Compressão de Corpos-de-Prova Cilíndricos de

Concreto;

NBR 15.577 – Reatividade Álcali-Agregado;

NBR 8352 – Misturas Betuminosas, Determinação da Densidade Aparente;

NBR 12891 – Dosagem de Misturas Betuminosas pelo Método Marshall;

NBR 10.855 – Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios em Aeroportos;

NI - 11.08 – Pintura de Sinalização Horizontal nas Áreas de Movimento de

Aeronaves para Condições Normais de Operação (OPA);

Apron Markings and Signs da ACI – Airport Council Internacional.

14.2 NORMAS DA SINALIZAÇÃO LUMINOSA

14.2.1 NORMAS ABNT:

NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão;

NBR 15014 - Sistema de alimentação de potência ininterrupta, com saída em

corrente alternada;

NBR 7732 – Cabos Elétricos para auxílios luminosos de Aeroportos;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 74/92

NBR 7733 - Execução de instalação de cabos elétricos subterrâneos para

auxílios luminosos;

NBR 12971- Emprego de sistema de aterramento para proteção de auxílios

luminosos em aeroportos;

NBR 7288 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de

polivinila (PVC) ou polietileno;

NBR 6524 - Fios e cabos de cobre nu meio duro com ou sem cobertura

protetora para instalações aéreas;

NBR 14039 - Instalação elétrica de média tensão (de 1,0 kV a 36,2 kV);

NBR 7286 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de borracha

etileno propileno (EPR) para tensões de 1kV a 35kV;

NBR 6880 - Condutores de cobre para cabos isolados – padronização;

NBR 7288 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de

polietileno(PE) ou Cloreto de Polivinila (PVC);

NBR 7289 - Cabos de controle com isolação sólida extrudada com polietileno

(PE) ou Cloreto de Polivinila (PVC) para tensões até 1kV;

NBR 5111 - Fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos;

NBR 8673– Conector (plugue e receptáculo) para cabo elétrico para auxílio

luminoso;

NBR 9718– Transformadores de isolamento para auxílios visuais luminosos

de uso aeronáutico;

NBR 11838 – Transformadores de corrente constante para auxílios luminosos

em aeroportos;

NBR 12801– Autotransformador regulador de corrente para auxílios luminosos

em aeroportos;

NBR 12971– Emprego de sistema de aterramento para proteção de auxílios

luminosos em aeroportos.

NBR 15715: Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para infra-

estrutura de cabos de energia e telecomunicações.

14.2.2 NORMAS OACI:

Anexo14 da ICAO, Volume 1 - Aeródromos, cap. 5 e 8;

Manual de Projeto de Aeroportos - Parte 4 - Auxílios Visuais;

Manual de Projeto de Aeroportos - Parte 5 – Sistemas Elétricos.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 75/92

14.2.3 NORMAS FAA:

AC 150/5340-18 Standards for airport sign systems;

AC 150/5340-21 Airport Miscellaneous Lighting Visual Aids;

AC 150/5340-29 Installation Details for land and hold short lighting systems;

AC 150/5345-1 Approved Airport Equipment;

AC 150/5345-3 Specification for L-821, panels for control of airport lighting

AC 150/5345-5 Circuit Selector Switch;

AC 150/5345-7 Specification for L-824 underground electrical cable for airport

lighting circuits;

AC 150/5345-10 Specification for constant current regulator monitors;

AC 150/5345-13 Specification for L-841 auxiliary relay cabinet assembly for

pilot control of airport lighting circuits;

AC 150/5345-26 Specification for L-823, plug and receptacle, cable

connectors;

AC 150/5345-42 Specification for airport light bases, transformer housings,

junction boxes, and accessories;

AC 150/5345-43 Specification for obstruction lighting equipment;

AC 150/5345-44 Specification for taxiway and runway signs;

AC 150/5345-45 Lightweight approach light structure;

AC 150/5345-46 Specification for runway and taxiway light fixtures;

AC 150/5345-47 Isolation transformers for Airport lighting Systems;

AC 150/5345-51 Specification for Discharge-Type Flasher Equipment;

AC 150/5345-53 Airport Lighting Equipment Certification Program;

AC 150/5345-54 Specification for L-884, power and control unit for land and

hold Short Lighting Systems;

AC 150/5360-11 Energy Conservation for Airport Buildings.

14.2.4 COMAER:

NSMA 85-2 – Normas de Infraestrutura da DIRENG, de 11/10/1979;

Portaria n º 256/GC5, de 13/05/2011, do Ministério da Aeronáutica.

14.2.5 ANAC:

RBAC Nº 154 – Emenda nº 00, de 12/05/2009.

14.2.6 OUTRAS NORMAS:

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 76/92

NEMA - National Electrical Manufactural Commission;

ANSI - American National Standard Institute;

IEC - International Eletrotechnical Commission;

IEC60146-1 e IEC60146-2 Convertisseurs a semiconducteurs;

DIN - Deutsche Industrie Normen;

IEEE -Institute of Electrical and Electronic Engineers;

NEC - National Electrical Code;

ASTM - American Society for Testing and Materials;

EIA - Electronic Industries Association.

14.2.7 SISTEMAS ELÉTRICOS

Normas ABNT

NBR 5101 – Iluminação pública – procedimento;

NBR 5356 -1 a 5 – Transformador de potência – especificação;

NBR 5361 – Disjuntor de baixa tensão – especificação;

NBR 5380 – Transformador de potência – método de ensaio;

NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão – procedimento;

NBR 5413 – Iluminância de interiores – procedimento;

NBR 5416 – Aplicação de cargas em transformadores de potência –

Procedimento;

NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas –

procedimento;

NBR 6148 – Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de

polivinila (PVC) para tensões até 750 V – sem cobertura – especificação;

NBR 6244 – Ensaio de resistência à chama para fios e cabos elétricos –

método de ensaio;

NBR 6245 – Fios e cabos elétricos – determinação de índice de oxigênio –

método de ensaio;

NBR 6524 – Fios e cabos de cobre nu meio duro com ou sem cobertura

protetora para instalações aéreas – especificação;

NBR 6812 – Fios e cabos elétricos – queima vertical (fogueira) – método de

ensaio;

NBR 6880 – Condutores de cobre mole para fios e cabos isolados –

padronização;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 77/92

NBR 6979 – Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para

tensões acima de 1 kV até 36,2 kV – especificação;

NBR 7118 – Disjuntores de alta tensão – especificação;

NBR 7286 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de borracha

Etileno Propileno (EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV – especificações;

NBR 7288 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de Cloreto de

Polivilina (PVC) ou polietileno (PE) para tensões de 1 kV a 6 kV;

NBR 8769:85 – Diretrizes para especificação de um sistema de proteção

completo – procedimento;

NBR 10295 – Transformadores de potência secos – especificação;

NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência – Procedimento;

NBR 11300 – Fios e cabos elétricos – Determinação da densidade de fumaça

emitida em condições definidas de queima;

NBR 13248 – Cabos de potência e controle e condutores isolados sem

cobertura, com isolação extrudada e com baixa emissão de fumaça para

tensões até 1 kV – procedimento;

NBR 13418 – Cabos resistentes ao fogo para instalações de Segurança;

NBR 14039 – Instalações elétricas de alta-tensão (de 1,0 kV a 36,2 kV) –

procedimento;

NBR 14136 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250

V em corrente alternada – Padronização;

NBR IEC 60439-1 – Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão -

Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos

com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA);

NBR IEC 61643-1 – Dispositivo de proteção contra surtos em baixa tensão -

Parte 1: Dispositivos de proteção conectados a sistemas de distribuição de

energia de baixa tensão - Requisitos de desempenho e métodos de ensaio;

NBR NM 247-3 – Cabos isolados com Policloreto de Vinila (PVC) para

tensões nominais até 450/750V, inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem

cobertura) para instalações fixas (IEC 60227-3, MOD) - NBR NM 280 –

Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD).

NBR 10160 – Tampões e grelhas de ferro dúctil – Requisitos e métodos de

ensaios.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 78/92

NBR IEC 62271-100 – Equipamentos de alta-tensão – Parte 100: Disjuntores

de alta-tensão de corrente alternada.

NBR IEC 62271-200 – Conjunto de manobra e controle de alta-tensão – Parte

200: Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico

para tensões acima de 1kV até e inclusive 52kV.

NBR NM IEC 60332-1 – Métodos de ensaios em cabos elétricos sob

condições de fogo – Parte 1: Ensaio em um único condutor ou cabo isolado

na posição vertical.

NBR NM 280 – Condutores de cabos isolados (IEC 60228,MOD).

Para a prestação dos Serviços Contratados neste escopo, a CONTRATADA deverá atender as Normas ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ou Normas Estrangeiras pertinentes. Deverão ser considerados Códigos, Leis, Decretos e Normas federais, estaduais e municipais, padrões das Concessionárias Energéticas Locais, Portarias e Resoluções da ANEEL, orientações de Órgãos Reguladores e legislação vigente. Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da SEAP de Projeto. Norma Regulamentadora Nº 10 – Instruções e resoluções dos órgãos do sistema CREA – CONFEA. Lei n.º 8.078, de 11 de setembro de 1990 Código de Defesa do Consumidor (L8078 - CDC). Pelo fato de se tratar de um Empreendimento Aeroportuário, a CONTRATADA deverá levar em consideração as seguintes Normas pertinentes:

Portaria 3214 de 08/05/78 - Ministério do Trabalho;

NR - 17 – Ergonomia;

NR - 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. Portaria nº

598, de 07/12/2004 (D.O.U.) de 08/12/2004 – Seção 1. Ementa: Portaria

nº126, de 03/06/2005 (D.O.U.) de 06/06/2005 – Seção 1.

14.2.8 SISTEMAS ELETRÔNICOS

NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Procedimento;

NBR 5419 – Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas –

Procedimento;

NBR 17240 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio - Projeto,

instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e

alarme de incêndio - Requisitos.

TIA/EIA (Telecomunications Industry Association / Eletronic Industries

Association) dos Estados Unidos;

ISO (Internacional Standard Organization);

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 79/92

Normas e Regulamentos da ANATEL (Agência Nacional de

Telecomunicações).

14.2.9 TELEMÁTICA

a) Normas

TIA/EIA (Telecomunications Industry Association / Eletronic Industries

Association) dos Estados Unidos;

ISO (Internacional Standard Organization);

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas);

ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações).

b) Normas da OACI

Volume 1, Anexo 14;

Manual de Projetos de Aeroportos – Parte 4 – Auxílios Visuais.

c) Normas da FAA

AC 150/5340 -14B – Economy Approach Lighting Aids;

AC 150/5340 -18C – Standards for Airport Sing Systems;

AC 150/5340 -21 – Airport Miscellaneous Lighting Visual Aids;

AC 150/5340 -29 – Installation Details for Land and Hold Short Lighting

Systems;

AC 150/5345 -1V – Approved Airport Equipment;

AC 150/5345 - 5A – Circuit Selector Switch;

AC 150/5345 - 3E – Specification for L-821, panels for control for Airport

Lighting;

AC 150/5345 -7E – Specification for L-824 Underground Electrical Cable for

Airport Lighting Circuits;

AC 150/5345 -10E – Specification for Constant Current Regulator Monitors;

AC 150/5345 -13A – Specification for L-841 Auxiliary Relay Cabinet Assembly

for Control for Airport Lighting Circuits;

AC 150/5345 -26C – Specification for L-823, Plug and Receptacle, Cable

Connectors;

AC 150/5345 - 42C – Specification for Airport Light Bases, Transformer

Housings, Junction Boxes, and Accessories;

AC 150/5345 - 43E – Specification for Obstruction Lighting Equipment;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 80/92

AC 150/5345 - 44F – Specification for Taxiway and Runway Sings;

AC 150/5345 - 45A – Lightweight Approach Light Structure;

AC 150/5345 - 46B – Specification for Taxiway and Runway Light Fixtures;

AC 150/5345 - 47A – Isolation Transformers for Airport Lighting Systems;

AC 150/5345 - 51 – Specification for Discharge – Type Flasher Equipment;

AC 150/5345 - 53B – Airport Lighting Equipment Certification Program;

AC 150/5345 -54A – Specification for L-884, Power End Control Unit for Land

and Hold Short Lighting Systems;

AC 150/5360 -11 – Energy Conservation for Airport Buildings.

d) Outras Normas

NEMA – Nacional Electrical Manufactural Commission;

ANSI – American National Standard Institute;

IEC – Internacional Eletrotechnical Commission;

IEC60146-1 e IEC60146-2 - Convertisseurs a Semiconducteurs;

DN – Deutsche Industries Normen;

IEEE – The Institute of Electrical and Electronic Engineers;

NEC - National Electrical Code;

ASTM – American Society for Testing and Materials;

EIA – Electronic Industries Association.

14.2.10 SISTEMAS MECÂNICOS

a) AR CONDICIONADO

Regulamentação do INMETRO

NBR 6401 - Instalações de Condicionamento de Ar – Procedimento;

NBR16401-1: Instalações de Ar Condicionado - Sistemas Centrais e Unitários

- Parte 1: Projetos das Instalações.

NBR16401-2: Instalações de Ar Condicionado - Sistemas Centrais e Unitários

- Parte 2: Parâmetros de Conforto Térmico.

NBR16401-3: Instalações de Ar Condicionado - Sistemas Centrais e Unitários

- Parte 3: Qualidade do Ar Interior.

NBR 5984 - Norma Geral de Desenho Técnico – Procedimento;

NBR 10080-Instalação de Ar Condicionado para Salas de Computadores;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 81/92

Normas da ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air

Conditioning Engineers);

Normas da AMCA (Air Moving and Conditioning Association);

Normas da AISI (American Iron and Steel Institute);

Normas da ANSI (American National Standards Institute);

Normas da ASTM (American Society for Testing and Materials);

Normas da SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Contractor National

Association).

Nota: Atender às Normas citadas considerando sempre a última versão ou a respectiva substituta, além das complementares. Notas: Atender, de forma complementar, às legislações locais (estadual, distrital, municipal) pertinentes. Atender às Normas citadas considerando sempre a última versão ou a respectiva substituta, além das complementares.

b) AR COMPRIMIDO

Atender todas as Normas da ABNT e demais existente referente ao assunto. Atender, de forma complementar, às legislações locais (estadual, distrital, municipal) pertinentes. Atender às Normas citadas considerando sempre a última versão ou a respectiva substituta, além das complementares. 14.2.11 ARQUITETURA

Portaria 3214 de 08/06/78 - Ministério do Trabalho;

NR - 17 - Ergonomia;

NT N° 046 / ADMN-3 (12/05/99) - INFRAERO;

Circulares Normativas (CN) da INFRAERO;

Storage of Hazardous Materials - A Technical Guide for Safe Warehousing of

Hazardous Materials;

NR - 16 - Atividades e Operações Perigosas;

Normas da ABNT.

14.2.12 ACESSIBILIDADE

Lei 10.048, 08/Nov/2000 - Dá prioridade de Atendimento às Pessoas

Portadoras de Deficiência ou com Mobilidade Reduzida.

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 82/92

Lei 10.098, 19/Dez/2000 – Estabelece Normas Gerais e Critérios Básicos

para a Promoção da Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência ou

com Mobilidade Reduzida.

Resolução da ANAC nº. 09, 05/Jun/2007.

Decreto nº. 5.296, de 02/Dez/2004 – Regulamenta as Leis 10.048,

08/Nov/2000 e 10.098, 19/Dez/2000.

NBR 9050 / 2004 - Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência a

Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos – ABNT.

NBR 13994 - Elevadores de Passageiros – Elevadores para Transporte de

Pessoa Portadora de Deficiência- ABNT.

NBR 14273 – Acessibilidade de Pessoa Portadora de Deficiência no

Transporte Aéreo Comercial- ABNT.

Normas Municipais e Código de Obras local.

14.2.13 ESTRUTURA E FUNDAÇÕES

Normas da ABNT:

NBR-6120 - Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edifícios - Procedimento;

NBR-6123 - Forças Devidas ao Vento em Edificações - Disposições da ABNT;

NBR-8036 - Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos

Solos para Fundações de Edifícios;

NBR-6484 - Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos;

NBR 9061 – Segurança de Escavação a Céu Aberto;

NBR-6122 - Projeto e Execução de Fundações;

NBR-6118 - Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado;

NBR 8953 – Concreto para Fins Estruturais – Classificação por Grupos de

Resistência;

NBR 7191 – Execução de Desenhos para Obras de Concreto Simples e

Armado;

NBR 5732 – Cimento Portland Comum;

NBR 5733 – Cimento Portland de Alta Resistência Inicial;

NBR 7480 – Barras e Fios Destinados a Armaduras de Concreto Armado;

NBR 7211 – Agregado para concreto – especificação;

NBR 8681 – Ações e Seguranças nas Estruturas – Procedimento;

NBR 7808 – Símbolos Gráficos para Projetos de Estruturas;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 83/92

NBR-7187- Projeto de Pontes de Concreto Armado e de Concreto Protendido

- Procedimento;

NBR 7482 – Fios de Aço para Concreto Protendido;

NBR 7483 – Cordoalhas de Aço para Concreto Protendido – Requisitos;

NBR 7681 – Calda de Cimento de Injeção;

NBR 9062 – Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-moldado;

NBR 8800 – Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios (Método

dos Estados Limites);

NBR 14762 – Dimensionamento de Estruturas de Aço Constituídas por Perfis

Formados a Frio - Procedimento;

NBR 14611 – Representação Simplificada em Estruturas Metálicas;

NBR 14323 – Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em

Situação de Incêndio – Procedimento;

NBR 7007 – Aços – Carbono e Microligado para Uso Estrutural e Geral;

NBR 7190 – Projeto de Estrutura de Madeira.

Outras Normas:

Publicações da ABCP - ET52 Pisos Industriais de Concreto;

Dimensionamento de Pavimentos de Concreto Estrutural Armado - Eng.

Públio Penna Firme Rodrigues;

Pisos Industriais de Concreto Armado do Eng. Públio Penna Firme Rodrigues.

14.2.14 ÁGUA FRIA

Normas e Leis diversas (Municipais, Estaduais, Federais e Internacionais):

Portaria MS 518/2004: Estabelece os Procedimentos e Responsabilidades

Relativos ao Controle e Vigilância da Qualidade da Água para Consumo

Humano e seu Padrão de Potabilidade e dá outras providências.

Normas da ABNT - Projeto:

NBR 5626 – Instalações Prediais de Água Fria;

NBR 12211 – Estudos de Concepção de Sistemas Públicos de Abastecimento

de Água;

NBR 12212 – Projeto de Poço para Captação de Água Subterrânea;

NBR 12213 – Projeto de Captação de Água de Superfície para Abastecimento

Público;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 84/92

NBR 12214 – Projeto de Sistema de Bombeamento de Água Para

Abastecimento Público;

NBR 12215 - Projeto de Adutora de Água para Abastecimento Público;

NBR 12216 – Projeto de Estação de Tratamento de Água para Abastecimento

Público;

NBR 12217 – Projeto de Reservatório de Distribuição de Água para

Abastecimento Público;

NBR 12218 – Projeto de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento

Publico;

NBR 12266 - Projeto e Execução de Valas para Assentamento de Tubulação

de Água, Esgoto ou Drenagem Urbana;

NBR12586 – Cadastro de Sistemas de Abastecimento de Água;

Normas da ABNT – Características e Ensaios de Equipamentos:

NBR 5647-1 - Sistemas para Adução e Distribuição de Água - Tubos e

Conexões de PVC 6,3 com Junta Elástica e com Diâmetros Nominais até DN

100 - Parte 1: Requisitos Gerais;

NBR 5647-2 - Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e

conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN

100 - Parte 2: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 1,0;

NBR 5647-3 - Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e

conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN

100 - Parte 3: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,7;

NBR 5647-4 - Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e

conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetro nominais até DN 100

- Parte 4: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,60;

NBR 5648 - Sistemas prediais de água fria - Tubos e conexões de PVC 6,3,

PN 750 kPa, com junta soldável – Requisitos;

NBR 5683 – Determinação da Pressão Interna Instantânea de Ruptura em

Tubos de PVC Rígido;

NBR 5685 – Tubos e conexões de PVC - Verificação do desempenho da junta

elástica;

NBR 5686 – Verificação de Resistência à Pressão Interna prolongada de Tubo

de PVC Rígido;

NBR 5687 – Tubos de PVC - Verificação da estabilidade dimensional;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 85/92

NBR 7372 – Execução de Tubulações de Pressão de PVC Rígido com Junta

soldada, rosqueada, ou anéis de borracha;

NBR7675 - Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de

adução e distribuição de água – Requisitos;

NBR 8009 - Hidrômetro taquimétrico para água fria até 15,0 metros cúbicos

por hora de vazão nominal;

NBR 8194 - Hidrômetro para água fria até 15,0 m³/h de vazão nominal –

Padronização;

NBR 8219 – Tubos e conexões de PVC - Verificação do efeito sobre a água;

NBR 1038 – Verificação de Estanqueidade no Assentamento de Adutoras e

Redes de Água;

NBR 10071 - Registro de pressão fabricado com corpo e castelo em ligas de

cobre para instalações hidráulicas prediais;

NBR 10072 - Instalações hidráulicas prediais - Registro de gaveta de liga de

cobre – Requisitos;

NBR 10281 - Torneira de pressão - Requisitos e métodos de ensaio;

NBR 10925 - Cavalete de PVC DN 20 para ramais prediais;

NBR 13972 - Bebedouros com refrigeração mecânica incorporada -

Requisitos de qualidade, desempenho e instalação;

NBR 14162 - Aparelhos sanitários - Sifão - Requisitos e métodos de ensaio;

NBR 14534 - Torneira de bóia para reservatórios prediais de água potável -

Requisitos e métodos de ensaio;

NBR 14799 - Reservatório poliolefínico para água potável – Requisitos;

NBR 14800 - Reservatório poliolefínico para água potável - Instalação em

obra;

NBR 14878 - Ligações flexíveis para aparelhos hidráulicos sanitários -

Requisitos e métodos de ensaio;

NBR14908 - Aparelho para melhoria da qualidade da água para uso

doméstico - Aparelho por pressão; *obs.: uso em bebedouros elétricos;

NBR 15097 - Aparelho sanitário de material cerâmico - Requisitos e métodos

de ensaio;

NBR 15098 - Aparelhos sanitários de material cerâmico - Procedimento para

instalação;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 86/92

NBR 15099 - Aparelhos sanitários de material cerâmico - Dimensões

padronizadas;

NBR 15491 – Caixa de Descarga para limpeza de bacias sanitárias –

requisitos e métodos de ensaios.

14.2.15 ÁGUAS PLUVIAIS

Normas e Leis diversas (Municipais, Estaduais, Federais e Internacionais)

Normas da ABNT - Projeto:

NBR10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais;

NBR 12266 - Projeto e Execução de Valas para Assentamento de Tubulação

de Água, Esgoto ou Drenagem Urbana;

Normas da ABNT – Características e Ensaios de Equipamentos:

NBR 5647 – Tubos de PVC Rígido para Adutoras e Redes de Água;

NBR 5683 – Determinação da Pressão Interna Instantânea de Ruptura em

Tubos de PVC Rígido;

NBR 5685 – Verificação da Estanqueidade à Pressão Interna de Tubos de

PVC Rígido e Respectivas Juntas;

NBR 5686 – Verificação de Resistência à Pressão Interna Prolongada de

Tubo de PVC Rígido;

NBR 5687 – Verificação da Estabilidade Dimensional em Tubos de PVC

Rígido;

NBR 5688 - Sistemas Prediais de Água Pluvial, Esgoto Sanitário e Ventilação

- Tubos e Conexões de PVC, Tipo DN – Requisitos;

NBR 6476 – Tubo de PVC Rígido – Resistência ao Calor;

NBR 7372 – Execução de Tubulações de Pressão de PVC Rígido com Junta

Soldada, Rosqueada, ou Anéis de Borracha;

NBR 8219 – Tubos e conexões de PVC - Verificação do Efeito sobre a Água;

NBR10160: Tampões e Grelhas de Ferro Fundido Dúctil - Requisitos e

Método de Ensaios.

14.2.16 ESGOTO

Normas e Leis diversas (Municipais, Estaduais, Federais e Internacionais):

Resolução CONAMA 005(Jun1988) – Licenciamento de Obras de

Saneamento;

Resolução CONAMA 274(Nov2000) – Dispõe sobre Balneabilidade;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 87/92

Resolução CONAMA 357(mar2005) - Dispõe sobre a classificação dos corpos

de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como

estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras

providências. Substitui a CONAMA 020(jul1986);

Resolução CONAMA 377(out2006) - Dispõe sobre licenciamento ambiental

simplificado de Sistemas de Esgotamento Sanitário;

Resolução CNRH 054(Nov2005) – Estabelece modalidades, diretrizes e

critérios gerais para a prática de reuso direto não potável de água, e dá outras

providências;

Atos internacionais do qual o Brasil é signatário: Convenção de Estocolmo -

Dispõe sobre poluentes orgânicos persistentes:

(http://www2.mre.gov.br/dai/m_5472_2005.htm);

Lei Federal Nº. 11445, de 5 de janeiro de 2007 - Estabelece diretrizes

nacionais para o saneamento básico; altera as Leis 6766, de 19 de dezembro

de 1979, Lei 8036, de 11 de maio de 1990, Lei 8666, de 21 de junho de 1993,

Lei 8987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei 6528, de 11 de maio de

1978; e dá outras providências.

Normas da ABNT:

NBR 7229 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos;

NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário;

NBR 9649 – Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário;

NBR 9814 – Execução de rede coletora de esgoto sanitário;

NBR 12266 - Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação

de água, esgoto ou drenagem urbana;

NBR 12587 – Cadastro de sistema de esgotamento sanitário;

NBR13969 – Tanques sépticos – unidades de tratamento complementar e

disposição final dos efluentes líquidos – projeto, construção e operação;

Normas da ABNT – Características e Ensaios de Equipamentos:

NBR 5683 – Determinação da Pressão Interna Instantânea de Ruptura em

Tubos de PVC Rígido;

NBR 5685 – Verificação da Estanqueidade à Pressão Interna de Tubos de

PVC Rígido e respectivas juntas;

NBR 5686 – Verificação de Resistência à Pressão Interna prolongada de Tubo

de PVC Rígido;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 88/92

NBR 5687 – Verificação da estabilidade Dimensional em Tubos de PVC

Rígido;

NBR 5688 – Tubos de PVC Rígido;

NBR 6476 – Tubo de PVC Rígido – Resistência ao Calor;

NBR 7362 – Tubos de PVC Rígido;

NBR 7372 – Execução de Tubulações de Pressão de PVC Rígido com Junta

soldada, rosqueada, ou anéis de borracha;

NBR 7362_1 - Sistemas enterrados para condução de esgoto - Parte 1:

Requisitos para tubos de PVC com junta elástica;

NBR 7362_2 - Sistemas enterrados para condução de esgoto - Parte 2:

Requisitos para tubos de PVC com parede maciça;

NBR 7362_3 - Sistemas enterrados para condução de esgoto - Parte 3:

Requisitos para tubos de PVC com dupla parede;

NBR 7362_4 - Sistemas enterrados para condução de esgoto - Parte 4:

Requisitos para tubos de PVC com parede de núcleo celular;

NBR 8219 – Tubos e conexões de PVC - Verificação do efeito sobre a água;

NBR10160: Tampões e grelhas de ferro fundido dúctil - Requisitos e método

de ensaios;

NBR 14162- Aparelhos sanitários - Sifão - Requisitos e métodos de ensaio;

NBR 15423 - Válvulas de escoamento - Requisitos e métodos de ensaio;

NR 18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.

14.2.17 COMBATE À INCÊNDIO

Normas e Leis diversas (Municipais, Estaduais, Federais e Internacionais):

Norma Regulamentadora NR-23 – Proteção Contra Incêndios

(http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_23.asp);

Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil – Instituto de Resseguros do Brasil

(www.irb.gov.br);

Circular SUSEP n°006/1992 – Superintendência de Seguros Privados

(http://www.susep.gov.br/textos/circ006-92.pdf).

NFPA 415 / Edition 2002 (National Fire Protection Association – Standard on

Airport Terminal Buildings, Fueling, Ramp Drainage, and Loading Walkways);

Atos internacionais do qual o Brasil é signatário: Convenção de Viena e

Protocolo de Montreal (promulgados pelo DECRETO N° 99.280, DE 6 DE

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 89/92

JUNHO DE 1990): relativos à proteção da camada de ozônio

(http://www2.mre.gov.br/dai/m_99280p_1990.htm): RESUMO, no que é de

interesse CONTRA INCÊNDIO: Conforme determinação aos países

signatários do Protocolo de Montreal, fica proibida a utilização de gás Halon

em edificações (agressão à Camada de Ozônio). Edificação que já possua

gás Halon deverá mantê-lo. Manutenção no sistema (ex: reposição do gás) e

reforma que venha a ocorrer em área que possua gás Halon, deverá prever a

sua total substituição por outro tipo de gás, devendo ser contratada empresa

especializada para a remoção do gás e seu descarte;

ICA 92-1 - Nível de Proteção Contra-Incêndio em Aeródromos;

IMA 92-05 - Organização e Funcionamento dos Serviços de Salvamento e

Contra-Incêndio em Aeródromos;

IMA 92-06 - Consumo de Agentes Extintores;

Doc. 9137 OACI Salvamento y Extinción de Incendios;

Normas Técnicas e Leis do Corpo de Bombeiros local.

Normas da ABNT – Projeto (Acessibilidade):

NBR 9050 - Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências a

Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos;

Normas da ABNT - Geral:

NBR 13231 - Proteção contra incêndio em subestações elétricas

convencionais, atendidas e não atendidas, de sistemas de transmissão;

NBR 13859 - Proteção contra incêndio em subestações elétricas de

distribuição;

Normas da ABNT – Aeroportos:

NBR 10720 - Prevenção e proteção contra incêndio em instalações

aeroportuárias;

Normas da ABNT – Chuveiros Automáticos:

NBR 10897 - Proteção contra incêndio por chuveiro automático;

NBR13792 - Proteção contra incêndio, por sistema de chuveiros automáticos,

para áreas de armazenamento em geral – Procedimento;

Normas da ABNT – Extintores:

NBR 12693 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio;

Normas da ABNT – Hidrantes:

NBR 5667 - Hidrantes urbanos de incêndio;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 90/92

NBR 13714 - Instalações hidráulicas contra incêndio, sob comando, por

hidrantes e mangotinhos;

Normas da ABNT – Saídas de Emergência:

NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios;

NBR 14880 - Saídas de emergência em edifícios - Escadas de segurança -

Controle de fumaça por pressurização;

Normas da ABNT – Simbologia e Placas:

NBR13434-1 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 1:

Princípios de projeto;

NBR13434-2 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 2:

Símbolos e suas formas, dimensões e cores;

NBR13434-3 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 3:

Requisitos e métodos de ensaio;

Normas da ABNT – Características e Ensaios de Equipamentos:

NBR5580 – Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos

– Especificação;

NBR5590 – Tubos de aço-carbono com ou sem costura, pretos ou

galvanizados por imersão a quente, para condução de fluidos;

NBR5587 - Padroniza dimensões básicas para tubos de aço, com e sem

costura, utilizados na condução de fluidos com rosca ANSI/ASME B1.20.1.

NBR5667-1 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil - Parte 1:

Hidrantes de coluna;

NBR5667-2 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil - Parte 2:

Hidrantes subterrâneos;

NBR5667-3 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil - Parte 3:

Hidrantes de coluna com obturação própria;

NBR6125 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio;

NBR6135 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio;

NBR6925 - Conexão de ferro fundido maleável classes 150 e 300, com rosca

NPT para tubulação;

NBR6943 – Conexões de ferro fundido maleável, com rosca NBR NM-ISO 7-

1, para tubulações;

NBR7675 - Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de

adução e distribuição de água – Requisitos;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 91/92

NBR8133 - Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca -

Designação, dimensões e tolerâncias;

NBR10721 - Extintores de incêndio com carga de pó químico;

NBR11715 - Extintores de incêndio com carga d'água;

NBR11716 - Extintores de incêndio com carga de dióxido de carbono (gás

carbônico);

NBR11751 - Extintores de incêndio com carga para espuma mecânica;

NBR11863 - Carga para extintor de incêndio à base de espuma química e

carga líquida;

NBR12912 - Rosca NPT para tubos - Dimensões;

NBRNM-ISO7-1 – Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é

feita pela rosca – parte 1 – Dimensões, tolerâncias e designação.

14.2.18 GÁS COMBUSTÍVEL

Normas e Leis diversas (Municipais, Estaduais, Federais e Internacionais):

Resolução CONAMA 273, de 29 de novembro de 2000;

Normas da ABNT - Projeto:

NBR12236 - Critérios de Projeto, Montagem e Operação de Postos de Gás

Combustível Comprimido;

NBR13523 - Central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP);

NBR13932 - Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) -

Projeto e Execução;

NBR13933 - Instalações Internas de Gás Natural (GN) - Projeto e Execução;

NBR14024 - Central de gás liquefeito de petróleo (GLP) - Sistema de

abastecimento a granel - Procedimento operacional;

NBR14570 - Instalações Internas para Uso Alternativo dos Gases GN e GLP -

Projeto e Execução;

NBR15288 - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis - Posto

Revendedor Veicular (serviços) - Plano de Atendimento a Emergências (PAE).

Normas da ABNT – Características e Ensaios de Equipamentos:

NBR8460 - Recipiente transportável de aço para gás liquefeito de petróleo

(GLP) - Requisitos e métodos de ensaios;

NBR8473 - Regulador de baixa pressão para gás liquefeito de petróleo (GLP)

com capacidade até 4 kg/h;

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INFRAERO CT.01/100.92/002943/00 92/92

NBR8865 - Recipientes transportáveis de aço para gás liquefeito de petróleo

(GLP) - Requalificação - Procedimento;

NBR8866 - Recipientes transportáveis para gás liquefeito de petróleo (GLP) -

Seleção visual das condições de uso;

NBR12176 - Cilindros para gases - Identificação do conteúdo;

NBR12178 - Emprego de dispositivos de segurança nos recipientes

transportáveis para gases liquefeitos de petróleo (GLP);

NBR14177 - Tubo flexível metálico para instalações domésticas de gás

combustível.