revisão e correção
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Trabalho acadêmico sobre revisão e correção textualTRANSCRIPT
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REVISÃO E CORREÇÃOREVISÃO E CORREÇÃOREVISÃO E CORREÇÃOREVISÃO E CORREÇÃO
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Critérios para correção
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Critérios para correção
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Coryrigth © Heloísa Helena Oliveira, 2010
Capa:
Renan Kovalczuk de Oliveira
Editora- Assistente:
Brenda Kovalczuk de Oliveira
Preparação do Texto
Rogério K. Oliveira
Supervisão Editorial:
Ana Lucia Lima
Projeto Gráfico
Renan Kovalczuk de Oliveira
Editoração
Join Reiss
Impressão
Prolly Gráfica
*Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
______________________________________________________________________
Oliveira, Heloísa Helena
*Revisão e Correção: critérios para correção textual / Heloísa Helena Oliveira – Porto Alegre: Editora Rascunho, 2010.
Bibliografia
ISBN 85-7313-513-6
1. Revisão de texto 2. Atribuições do revisor 3. Erros de revisão.
*Todos os nomes criados para as empresas e profissionais, bem como os dados de catalogação são meramente ficcionais.
Nosso poder é ilimitado desde que tomemos esta decisão.
A meus filhos Renan e Brenda.
“Quem escreve olha a sua obra como seu filho, e todo o mundo
sabe que pai acha graças e bondades na querida prole.”
(Joaquim M. de Macedo)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 6
Conceito de revisão ............................................................................................... 7
Atribuições do revisor ........................................................................................... 8
Erros do revisor ..................................................................................................... 9
Considerações finais............................................................................................ 10
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 13
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INTRODUÇÃO
A intenção ao escrever esse texto é a de deixar uma modesta contribuição ao leitor
iniciante, que se encaminha e deseja fazer parte da tarefa da qual norteia o trabalho de revisão
e editoração, nas etapas da abordagem do processo de revisão. O trabalho do revisor não é
uma tarefa fácil, visto a quantidade de aspectos que devem ser analisados e levados em
consideração quando se está trabalhando para aperfeiçoar a qualidade do texto que não é
nosso e ainda diversifica-se em gêneros ou tipos específicos de textos.
Com base em alguns autores que já dedicaram parte de suas criações às etapas da
revisão textual e preparação de originais, apresento aos leitores noções e conceitos de revisão
textual e também, as principais atribuições do revisor na forma que esse intervém no texto a
ser revisado, para que o seu trabalho seja favorável à finalidade a que se propõe: de garantir a
clareza e a coerência das ideias expostas no texto.
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Conceito de revisão
Concordo com Aristides Coelho Neto (2008), quando diz que qualquer autor, por
melhor que seja sua capacidade de produção escrita, comete erros, emite conceitos
incoerentes, é repetitivo e, muitas vezes, não vê os absurdos que seu texto contém, por isso
faz-se indispensável, no processo de formação de originais, a figura do revisor. Acredito que
com um trabalho de revisão textual, detalhado e competente, o conteúdo do texto vai se
aprimorando no que diz respeito à coesão e a coerência, aos erros gramaticais e ortográficos,
enfim aos deslizes praticados pelo autor.
Antes, porém, cabe ressaltar-se quanto à necessidade da normalização textual, ou
padronização no processo editorial, contribuindo para que ocorra uma sequência linguística
coerente e o texto flua de forma clara, sem contradições. A preparação de originais
compreende as atividades relativas à adequação do texto que dizem respeito à organização,
normalização e revisão dos originais no processo de produção em que esse se insere e na
mensagem que traz, seja ela didática, técnica, científica ou de informação geral. O que
importa é que siga uma padronização, isto é, uma linha, uma identidade. A padronização diz
respeito à forma, ao conteúdo, as normas que devem ser utilizadas pelo revisor.
Um bom revisor deve ter em mente que o que se revisa é sempre em relação a algo:
em relação ao um autor, em relação a um público, em relação a um texto em si, sua estrutura,
seu estilo e suas peculiaridades. Deve lembrar ainda que o texto que está revisando não é seu,
portanto, deve respeitar a estrutura, os objetivos e o estilo do autor. Contudo, sabe-se que é
impossível não deixar marcas do revisor no texto, portanto é preciso que ele se policie para
interferir o mínimo possível.
Embora o estilo pertença ao autor, com a liberdade que ele tem de construir sua mensagem, a editora pode e deve – intervir no seu texto, e o faz com o seu pleno consentimento, para garantir a correção e a clareza da informação e a qualidade da publicação. Para isso, às vezes, chega mesmo a modificar a estrutura de um livro. (PINTO, 1993:9 apud NETO, 2008 p. 61)
Quanto mais preparado estiver o revisor, menos problemas ocorrerão ou poderão ser
evitados, sem falar na qualidade do texto e aprimoramento na apresentação gráfica. Portanto,
a vivência profissional do revisor poderá influir na qualidade do produto final, que seria o
texto ou a publicação. “[...] É o revisor capacitado e experiente indo além da revisão,
passando pela chamada preparação de originais”. Neto (2008, p. 61)
A revisão de originais, também é chamada de 1ª revisão, considerando-se o processo
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editorial que a classifica dentro da fase pré-industrial. Essa revisão ocorrerá antes da
editoração eletrônica, ou composição, ou seja, na fase de preparação de originais (que consta
de organização, normalização e revisão).
A 2ª revisão ocorrerá, normalmente, após o texto já composto (ou diagramado, ou
editorado eletronicamente) - fase industrial. É ainda recomendável uma 3ª revisão, em certos
casos, até mesmo uma 4ª. Cada uma das revisões tem características distintas e são feitas
antes da fase de fotolito, gravação de chapa, impressão e acabamento.
Quando existe preocupação tanto do editor como do autor pela qualidade do material
a ser publicado, o papel do revisor é de suma importância para que tudo o que foi escrito seja
aprimorado com relação à coesão e à coerência. Por isso toda publicação, sem sombra de
dúvidas, do ponto de vista do editor, não deve ser publicada sem passar pelo crivo do revisor
textual. O editor tem maior consciência da necessidade do trabalho deste profissional, o autor
nem sempre.
Atribuições do revisor
Ainda podemos dizer do revisor, conforme Eduardo Almeida Reis em Recados ao
Revisor de Textos de Ana Elisa Ribeiro, 2009: “O revisor mencionado é um praticante cego
da norma, aquele que atua exatamente na construção de um modelo de língua em que
prevalece a idéia de um princípio legislativo – de uma lei da escrita.” Conforme o linguista, o
papel do revisor não é o de colaborar com o autor do texto, mas ajustar o texto a um padrão.
As atribuições do revisor compreendem:
• Revisar os originais (ou provas, ou heliográficas, ou fotolitos) aprovados para edição por: editoras, gráficas, agências de publicidades, autores, mestrandos, doutorandos, preparadores de originais de quaisquer instituições etc.
• Revisar, se tiver experiência em traduções, cotejando-as com os originais (necessita de um auxiliar, em tais casos).
• Revisar textos a serem disponibilizados na internet. • Revisar livros já publicados, objetivando uma edição revista (e/ou ampliada). • Proceder a quantas revisões forem acordadas com o cliente.
Para que se faça um bom trabalho de revisão é importante que levemos em conta a
situação comunicativa que o texto a ser revisado se insere e compreender em que contexto foi
produzido: quem o escreveu, para que escreveu, sobre o que e em que momento escreveu.
O revisor ao iniciar o trabalho de revisão deve saber que seu trabalho com o texto não
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é de criação. Ele não poderá alterar o texto, indefinidamente, a seu modo, caso o autor não
permita, portanto o bom senso e o profissionalismo exige que ele seja fiel ao conteúdo do
original. O bom revisor aprende com a experiência de trabalho que tem que se limitar à sua
função e não se deixar contaminar pela sensação que toma conta da maioria das pessoas que
redigem: a insatisfação de nunca estarem contentes com o que produziram.
A primeira revisão textual é normalmente feita pelo próprio autor do texto. Mesmo que
esse tenha um bom domínio da língua e da gramática é imprescindível que o texto passe pela
revisão do profissional, mesmo porque o autor pode deixar passar despercebidos detalhes que
fogem à sua percepção. Assim, o revisor é a pessoa ideal para fazer o autor enxergar não só
erros crassos como nuanças invisíveis aos olhos de quem escreve.
Erros de revisão
“Todo ser humano é passível de errar.” (NETO, 2008, p. 63)
Segundo o autor a psicanálise considera que os erros são lapsos, ou atos falhos que
seriam resultado de motivações inconscientes. Os erros de composição tais como (erros de
caixa, saltos, repetições, acréscimos), referidos em Neto (2008, p. 65), são também
conhecidos por apelidos, abaixo discriminados:
a) pastel – antigamente era conhecido por “erro de caixa” e constitui-se pela inversão
indevida de sinais, letras, sílabas, palavras, linhas ou trechos e também pela
mistura desordenada de caracteres tipográficos.
b) salto – qualquer omissão involuntária de letras, palavras, frases, linhas ou
parágrafos.
c) piolho – duplicação indevida de sinais, letras, sílabas, palavras, linhas ou trechos.
O pequeno erro tipográfico que passa despercebido pelo revisor, é conhecido por
piolho.
d) gato – constitui-se da troca indevida de uma palavra por outra.
e) gralha – presença de letras ou sinais virados, fora de lugar ou trocados.
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Para exemplificar os itens acima, descrevem-se alguns casos de gatos e piolhos de
textos de (AREZIO, 1925: 28 apud NETO, 2008, p. 66, grifo nosso):
No jornal The Times, de Londres, anunciaram uma janela para alugar, por ocasião de uma solenidade, e a revisão deixou passar um gato: em vez de janela (window), uma viúva (widow). Uma composição poética para brindar os noivos: “as bodas de um noivado”. O título esdrúxulo publicado com piolho: “as botas de um noivado”. Um fazendeiro manda para um jornal a seguinte notícia: “chuvas torrenciais: grande devastação; a minha roça está perdida!” Com piolhos, o noticiário ficou assim: “Chaves torrenciais; grande detestação; minha roca está torcida!” Um padeiro manda anunciar: “Ao famoso pão torrado”. E os piolhos tipográficos o fazem dizer pelo jornal: “Ao famoso pão borrado”. Um leiloeiro, entre outras frases bombásticas, anuncia um “Leilão monstro!”, e no anúncio aparece: “Leitão monstro!”
Esses são só alguns exemplos que foram relacionados com a intenção de ilustrar
algumas ocorrências de erros do revisor ou do diagramador, profissional que executa a
editoração eletrônica, podendo conceber o projeto gráfico ou só executá-lo, para alertar das
possíveis causas que, pela digitação rápida e descuidada, podem induzir ao revisor a erros,
principalmente porque é normal, hoje em dia, o texto ser produzido diretamente no
computador (CP). Por isso o trabalho de revisão no papel é mais claro e contribui para uma
correção mais tranquila, já que as ferramentas de editores de texto que controlam alterações,
por vezes não favorecem o trabalho interativo na feitura e correção de um texto.
Considerações Finais Não há como negar a importância do trabalho do revisor. Para alguns escritores é ele a
pessoa mais temida, já que tem em suas mãos o poder de decidir se o autor será entendido ou
não, admirado ou achincalhado, ridicularizado ou até mesmo processado.
Todo autor tem uma grande estima por sua criação e espera que seu revisor não falhe,
e na pior das hipóteses arruíne seu trabalho, por isso o bom trabalho de revisão é um trabalho
consciente de que o material que está sendo revisado tem autoria e deve ser respeitada.
O processo de revisão deve ser por etapas que se desenvolvem até chegar e feitura do
texto revisado, por isso não deve passar pelo crivo de só um revisor. Os cuidados e a
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competência do revisor são importantíssimos para melhorar o texto e não para modificar as
ideias do autor. Mesmo sendo a pessoa ideal para fazer o autor enxergar seus erros e
incoerências que muitas vezes passam invisíveis aos olhos de quem escreve, o profissional
revisor, não deve esquecer que o texto que está em suas mãos, não é seu; a autoria é de quem
o produziu.
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BIBLIOGRAFIA NETO, Aristides Coelho. Além da Revisão: critérios para revisão textual. 2ª ed: Brasília: Editora Senac-DF, 2008. RIBEIRO, Ana Elisa. Recados ao revisor de textos. Disponível em: <http://www.versoereverso.unisinos.br/index.php?e=15%s=9&a=126> Acesso 09 nov. 2010. MACEDO, Joaquim Manuel de Macedo. A Moreninha. Disponível em: <http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1986009> acesso: 09 nov. 2010.
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Este livro foi impresso pela
Prolly Gráfica em papel offset 75 g.
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RASCUNHO
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