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REVISÃO DE HISTÓRIA 2º ANO

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REVISÃO DE HISTÓRIA 2º ANO

Módulo. 31: Formação dos Est. Alemão italiano. Módulo. 30: 2ª

Revolução Industrial E o Neocolonialismo

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças

tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada no

Reino Unido em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a

partir do século XIX

Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos

nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação

entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se

estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros

eventos.

Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo

econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como

o motor a vapor. O capitalismotornou-se o sistema econômico

vigente.

Após 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se

expandiu rapidamente pelo mundo, principalmente para o noroeste

europeu, e para o leste dos Estados Unidos. Porém, cada país se

desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições econômicas,

sociais e culturais de cada lugar.

Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após a Guerra

da Secessão que todo o país se tornou industrializado. A industrialização relativamente tardia dos EUA em relação à Inglaterra pode ser explicada pelo fato de que nos EUA existia muita

terra per capita, já na Inglaterra existia pouca terra per capita, assim os EUA tinham uma

vantagem comparativa na agricultura em relação à Inglaterra e consequentemente demorou

bastante tempo para que a indústria ficasse mais

importante que a agricultura.

A modernização do Japão data do início da era Meiji, em 1867, quando a superação do

feudalismo unificou o país. A propriedade privada foi estabelecida. A autoridade política foi centralizada possibilitando a intervenção estatal do governo central na economia, o que resultou no subsidio a indústria. E como a mão-de-obra

ficou livre dos senhores feudais, ocorreu assimilação da tecnologia ocidental e o Japão passou de um dos países mais atrasados do

mundo a um país industrializado.

A Segunda Revolução Industrial foi desencadeada pela Revolução Industrial, envolvendo vários

desenvolvimentos dentro da indústria química, elétrica, de petróleo e de aço , a introdução de navios de aço

movidos a vapor, o desenvolvimento do avião, o enlatamento de comidas, refrigeração mecânica e a invenção

do telefone eletromagnético.

Neste mesmo período também fica marcado os Estados Unidos e a

Alemanha, junto com a Franca e o Reino Unido como as maiores

potências industriais.

Uma das maiores invenções da época foi prensa móvel movida a vapor

inventada nas décadas anteriores à Revolução. Isso permitiu a invenção da

máquina de fazer papel, outra invenção marcante foi a composição

tipográfica com a Linotype e a Monotype

a imagem apresentada faz referência ao processo chamada Revolução Industrial que proporcionou mudanças significativas tais

como: A Revolução Industrial é interpretada como um processo revolucionário por incorporar uma série de eventos que

provocaram a definitiva separação entre os que detêm o controle dos meios de produção -matéria-prima, máquinas e equipamentos,

instalações industriais etc. - e os trabalhadores, denominados operários.

Os trabalhadores destituídos do controle desses meios, passam a sobreviver vendendo por baixos

salários a sua força de trabalho aos empresários industriais. Desse modo,

a Revolução Industrial constrói a principal característica do sistema de

produção capitalista: a separação entre o capital e o trabalho.

A mecanização da produção, o inchamento das cidades industriais com o êxodo rural, a

alienação do homem em relação ao seu trabalho, a impessoalidade das relações

sociais estabelecidas no ambiente de trabalho, espaço cada vez mais apartado do lar, e o estranhamento provocado por uma vida individual e familiar regrada a partir

das necessidades do capital são elementos desse novo modo de produção

Destaque-se que, em relação à organização da vida familiar,

ocorre a inclusão na fábrica da força de trabalho de mulheres e

crianças, tendo em vista os baixos salários pagos, insuficientes para a

sobrevivência nas cidades.

Na Europa, até o século XVIII, o passado era o modelo para o presente e para o futuro. O velho

representava a sabedoria, não apenas em termos de uma longa experiência, mas também

da memória de como eram as coisas, como eram feitas e, portanto, de como deveriam ser feitas.

Atualmente, a experiência acumulada não é mais considerada tão relevante. Desde o início da

Revolução Industrial, a novidade trazida por cada geração é muito mais marcante do que sua

semelhança com o que havia antes.

Segundo o texto, a Revolução Industrial transformou nossa atitude em relação ao

passado, pois antes da Revolução Industrial, “o passado era o modelo para o presente e

o futuro”, pois o velho representava a sabedoria, experiência e a memória. Depois da Revolução Industrial, novidade surgida a cada geração ganhou mais importância em relação a sua semelhança com o que havia

antes.

"Por uma série de fatores, a Inglaterra foi o cenário inicial e o grande centro

difusor do amplo processo histórico em transformação que se convencionou

chamar de Revolução Industrial. Esta, no entanto, gerou problemas sociais

que se prolongaram no tempo".

"As perspectivas de desenvolvimento

econômico e progresso científico pareciam infinitas no princípio do século. As estradas de ferro se espalhavam por todo o mundo (...) O

cientista italiano Guglielmo Marconi preparava-se para transmitir, pela primeira vez, sinais de

rádio através do Oceano Atlântico. O automóvel, o telefone e o cinema se

popularizavam, mudando a face das cidades". BRENER, J., "Jornal do século XX", São Paulo,

Moderna, 1998, p. 24. Isso faz referência a um contexto de inovações tecnológicas propiciadas

pela 2ª Revolução Industrial

foram consequências da Segunda Revolução Industrial, que explorou

novas fontes de energia e desenvolveu novos processos produtivos tais como:

A Exposição Internacional de Eletricidade foi aberta ao público no

Palácio da Indústria em Paris, em agosto de 1881 [...]. A maior parte dos

aparelhos expostos resultaram de descobertas moderníssimas [...].

O bonde que transporta os visitantes; as máquinas eletromagnéticas e o

dínamo-elétrico em funcionamento; os focos luminosos brilhando; os

telefones que nos permitem ouvir à distância representações de ópera -

tudo isto é tão novo que nem sequer seu nome era conhecido cinco anos

atrás. (Revista "A Natureza", 1881.) As inovações mencionadas

A comuna de ParisA proclamação da Comuna de Paris, se

segue à derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana em 1871, pois a

população parisiense que enfrentara os invasores alemães, não reconhecera

o armistício com a Alemanha, conduzido por Thires, líder do governo provisório que se instalara na França após a capitulação de Napoleão III.

Por se tratar de um governo socialista, o governo francês instalado em Versalhes, solicitou à

Alemanha a libertação dos prisioneiros de Guerra para recompor o exército francês e combater a

Comuna.As diferentes correntes ideológicas que se

confrontaram durante a organização do governo da Comuna e o reduzido exército formado

principalmente por operários, não resistiram à investida do governo francês, esvaziando-se em

três meses a primeira experiência concreta de um governo socialista.

Unificação Italiana e AlemãPontos em comum:

• Liderança: norte industrializado e burguês;• Alianças: aristocracia e burguesias

• Objetivo: expandir o mercado consumidor interno;

• Meios: através da guerra (também conhecido como “via prussiana")

• Tentaram a unificação via revoluções nacionalistas em 1848.

Divergência principalDevido ao histórico e a Guerra

Franco-Prussiana, na Alemanha o sentimento nacionalista pós-

unificação foi mais forte (lembre-se: Surgiu a Itália, faltou fazer os

italianos)

"Fizemos a Itália, agora temos que fazer os italianos". "Ao invés da Prússia se fundir na Alemanha, a Alemanha se

fundiu na Prússia". Estas frases, sobre as unificações italiana e alemã chamam

a atenção para o caráter unilateral e autoritário das duas unificações,

imposta pelo Piemonte, na Itália, e pela Prússia, na Alemanha.

Sobre a unificação da Itália (1870) e da Alemanha (1871):

- Os movimentos liberais, que nesses países assumiram um

aspecto fortemente nacionalista, tiveram importante participação no

processo de unificação.

O processo de unificação acelerou o desenvolvimento do capitalismo na Alemanha e na Itália, o que resultou em disputas que desembocaram na

Primeira Guerra Mundial.

As revoluções de 1848 na Itália tiveram um caráter essencialmente

nacionalista. Pretendia-se libertar as regiões que se encontravam sob domínio austríaco e, a partir daí, concretizar a unificação italiana

O fracasso desse levante revolucionário demonstrou a

necessidade de ajuda externa → a base da unificação então será com

o apoio externo e não com um levante popular → com a liderança do Estado de Piemonte-Sardenha

PRÚSSICA CRIA A ALEMANHA – A Alemanha unificada teve uma historia muito parecida com a

Italiana. A principal diferença foi que, ao contrario dos italianos,

muitos alemães estavam espalhados e misturados a outros povos em toda a Europa Central.

O ARTICULADOR DA UNIFICAÇÃO – Em 1862, por escolha de Guilherme I, rei da

Prússia, Otto von Bismark tornou-se chanceler (cargo correspondente a

primeiro-ministro). Foi dele a estratégia de criação da Alemanha. Por meio de

um intenso trabalho diplomático, Bismark iniciou uma série de acordos políticos com o intuito de derrotar a

Áustria e vencer a resistência dos franceses.

Depois de um grande esforço para equipar, modernizar e aperfeiçoar o exército prussiano, que se tornou a

mais poderosa força armada da Europa, Bismark lançou suas tropas

nas guerras de unificação.

Depois de um grande esforço para equipar, modernizar e aperfeiçoar o exército prussiano,

que se tornou a mais poderosa força armada da Europa, Bismark lançou suas tropas nas guerras

de unificação. Por fim, em 1870, Bismark deu início à Guerra

Franco-Prussiana.

Em 1871, Guilherme I foi coroado imperador da Alemanha, e Bismark

tornou-se o principal chefe militar do país. A unificação alemã não foi uma

obra individual: sem o desenvolvimento industrial da Prússia,

a integração econômica de grande parte do território alemão e a

expansão de uma cultura nacional, a criação do Estado alemão nunca teria

sido alcançada.

Antes era Sacro-Império Romano Germânico, era uma série de ducados,

condados e principados. Existia um império que tinha hegemonia política

sobre essa região, o austríaco. Esse tipo de organização política não sobrevive no sentido do século 19, então eles se

juntam para que haja a unificação..

Entre todos eles, Áustria e Prússia eram as nações mais poderosas e

tinham posições divergentes. Enquanto a Áustria era um país

predominantemente agrícola e não via com bons olhos a idéia da

unificação alemã, a Prússia (com um exercito forte) acreditava que desta forma era possível proporcionar um grande desenvolvimento à região.

Buscando efetivar seu interesse, a Prússia criou uma zona aduana

chamada de Zollverein, que aboliu as taxas alfandegárias entre as

monarquias envolvidas no acordo