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Reunião de Organização Escolar 2019 DREs / UEs

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Reunião de Organização Escolar

2019

DREs / UEs

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Prefeitura da Cidade de São PauloBruno CovasPrefeito

Secretaria Municipal de EducaçãoJoão Cury NetoSecretário Municipal de Educação

Daniel Funcia de BonisSecretário Adjunto

Nilton Luís ViadannaChefe de Gabinete

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São Paulo | 2019

Reunião de Organização Escolar

2019DREs / UEs

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Disponível também em: <http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br>

Código da Memória Técnica: SME1/2019

COORDENADORIA PEDAGÓGICA - COPED

Minéa Paschoaleto Fratelli - Coordenadora

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL - DIEI

Cristiano Rogerio Alcântara - Diretor

DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO – DIEFEM

Carla da Silva Francisco - Diretora

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – DIEJA

Edgar Alves da Silva - Diretor

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – DIEE

Silvana Lucena dos Santos Drago - Diretora

NÚCLEO TÉCNICO DA UNIVERSIDADE NOS CENTROS EDUCACIONAIS UNIFICADOS – UNICEU

Cristhiane de Souza - Diretora

NÚCLEO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO – NTA

Claudio Maroja - Diretor

NÚCLEO TÉCNICO DE CURRÍCULO – NTC

Wagner Barbosa de Lima Palanch - Diretor

NÚCLEO TÉCNICO DE FORMAÇÃO – NTF

Elisa Moreira Bonafé - Diretora

SNC SABY

CC

PROJETO EDITORIAL

CENTRO DE MULTIMEIOSMagaly Ivanov - Coordenadora

NÚCLEO DE CRIAÇÃO E ARTE Ana Rita da CostaAngélica Dadario - Projeto, Editoração e IlustraçãoCassiana Paula CominatoFernanda Gomes Pacelli

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Apresentação

As reuniões de organização escolar, ao início de cada ano, são momentos de (re)encon-

tros. Período de pensar a acolhida aos nossos parceiros de trabalho e aos nossos estudantes,

bebês e crianças, razão de existir da escola, que aguardam ansiosos pelo início de mais um

ano letivo. É hora de planejar , a partir de premissas curriculares e das necessidades já conhe-

cidas pela Secre taria Municipal de Educação (SME), ações nas Diretorias Regionais de Educa-

ção (DREs) e nas Unidades Educacionais (UEs).

O ano de 2019 caracteriza-se por ser aquele em que as Unidades Educacionais de toda

a Rede Municipal de Ensino (RME) terão seus currículos publicados. Em conjunto com os Projetos

Político-Pedagógicos (PPP) de cada unidade, os currículos norteiam o trabalho a ser desenvolvido

com nossos bebês, crianças, adolescentes e adultos, com a finalidade de garantir o direito de

todos às aprendizagens. Dessa forma, o principal objetivo da SME para o ano de 2019 é imple-

mentar tais currículos por meio de formações, materiais de apoio, avaliação e acompanhamento

do trabalho, visando a garantir a aprendizagem de todos.

Para tanto, é preciso um olhar cuidadoso por parte de todos os profissionais da educação,

refletindo acerca dos resultados do ano anterior, com a finalidade de tomar decisões para o ano

que se inicia.

Esperamos que cada Unidade Educacional, com a autonomia que lhe compete, inicie o

ano com a motivação que nos caracteriza e consciente dos reais desafios que temos a superar.

Contem conosco e tenham um excelente ano!

Bom trabalho!

Equipe COPED

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Sumário

Organização .......................................................................................... 8Sugestão de organização das reuniões na DRE ...............................................................8

Sugestão de organização das reuniões na UE ...............................................................11

Educação Infantil .....................................................................................................11

Ensino Fundamental e Médio ....................................................................................20

Material de apoio ...............................................................................26

Plano de Ação – COPED 2019 .........................................................27

Metas ....................................................................................................28

Objetivos .............................................................................................29

Ações ....................................................................................................30

Formação das Equipes das DREs ....................................................35

Acompanhamento .............................................................................36

Grandes Eventos – COPED ...............................................................38

Referências ..........................................................................................40

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Organização

Sugestão de organização das reuniões na DRE

1º DIA

Objetivos:

Explicitar metas SME;Apresentar foco de atuação das equipes para o ano.

A Secretaria Municipal de Educação, desde o início, tem explicitado que o foco desta gestão é a aprendizagem. Portanto todas as escolhas precisam convergir para esse fim.

As metas da SME, presentes no Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo, são dire-trizes para que mantenhamos o foco de nossas ações e, além disso, são demonstração de todo investimento e trabalho realizado pelos profissionais da educação pública municipal.

Havendo realizado intenso trabalho de elaboração curricular nos últimos dois anos, o foco eleito para 2019 é o acompanhamento das aprendizagens. O acompanhamento a que nos referimos é aquele que nos permite identificar as dificuldades de aprendizagem, os avan-ços, as ações acertadas e aquelas que precisam de aprimoramento, bem como nos dar indícios de como aprimorar a ação pedagógica. Assim, nas diferentes instâncias, a aprendizagem será acompanhada para que possamos superar, de forma compartilhada e corresponsável, as difi-culdades de aprendizagens que já identificamos.

O início do ano é sempre um bom momento para recuperarmos os registros e os resul-tados das avaliações (as mais diversas) realizadas no ano passado, destacar as conquistas e determinar as ações necessárias para promover o avanço dos projetos futuros na tentativa de ressignificar, cada vez mais, as práticas dos educadores.

A busca contínua de aperfeiçoamento profissional é uma tarefa que requer constantes atividades que estimulem e apoiem as iniciativas e reflexões sobre as práticas cotidianas de todos e de cada sujeito do coletivo das unidades. A cada ano, velhos e novos desafios se fazem presentes, convidando-nos a repensar nossas práticas na busca da melhoria da qualidade de atendimento às crianças.

No ano passado, a Educação Infantil teve como foco o acolhimento infantil (em consonân-cia com a alteração da Portaria). Indicamos que as UEs precisavam determinar como fariam o movimento de acolhimento, registrando-o e divulgando-o em seu PPP. As unidades que ainda não fizeram o registro em seus PPPs precisam ser orientadas a fazê-lo. Nesse processo, o que aprendemos é que a ausência de registro fará muitas unidades reiniciar trabalhos ou resgatar lembranças de 2019.

Os dados das avaliações, no Ensino Fundamental e Médio, fornecem importantes indícios das aprendizagens de nossos estudantes. De posse deles é possível tomar decisões referentes a escolhas didáticas, materiais, recursos, estratégias de recuperação das aprendizagens - con-tínua ou paralela -, planos de ação, entre outras medidas necessárias à superação dos desa-fios, desde que respondam às necessidades e ampliem a capacidade de todos os estudantes. Focar as ações é essencial. Diante dessa necessidade, no Ensino Fundamental, considerando o acompanhamento das aprendizagens com vistas à sua recuperação, realizaremos um intensivo esforço não somente no que se refere ao Projeto de Apoio Pedagógico (PAP), mas também à recuperação contínua das aprendizagens.

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2º DIA

Objetivos:

Apresentar os eixos que estruturarão o trabalho da SME para o alcance das metas.

1. Acompanhamento das aprendizagens

Para garantir a aprendizagem de todos os estudantes, é necessário conhecer o que sabem e o que precisam aprender. Para isso, o acompanhamento da documentação pe-dagógica, a realização de avaliação diagnóstica, sondagens, avaliações bimestrais e ava-liações externas serão fundamentais, permitindo a cada esfera se responsabilizar e atuar em prol da superação das dificuldades identificadas. Também é imprescindível, além de considerar os documentos e diferentes registros, desenvolver modos de acompanhamen-to presencial, que oportunizam acessar outras informações a respeito do processo e das oportunidades de aprendizagem. Entendemos que o acompanhamento das aprendizagens envolve postura de parceria, devolutivas construtivas e oportunidade de desenvolvimento tanto dos estudantes, bebês e crianças, quanto dos profissionais da unidade educacional. Assim, para tais ações, prevemos:

• Qualificação e acompanhamento para a aplicação dos Indicadores de Qualidade da Educação Infantil nas UEs;

• Aplicação dos Indicadores, elaboração/retomada do Plano de Ação;

• Aplicação e retomada dos dados de avaliações externas da RME e nacionais;

• Elaboração de documento sobre a contribuição da escuta de crianças para a discussão das dimensões de qualidade expressas no documento Indicadores de Qualidade;

• Produção de Relatórios das avaliações externas realizadas em 2018, para tomada de decisão e planejamento educacional.

2. Implementação curricular

Uma vez publicados os currículos das diferentes etapas da educação, atendidas na RME, é preciso fomentar sua implementação, por meio de ações formativas que ocorrerão na Unida-de Educacional, nos grupos de JEIF, e fora dela, por meio das DIPEDs. Além disso, os materiais produzidos precisam ser objeto de estudo e análise por parte dos profissionais da escola. A SME, neste ano, realizará a impressão e reimpressão do material produzido para que cada professor tenha seu exemplar físico do Currículo da Cidade e das Orientações Didáticas (Ensi-no Fundamental).

Para apoiar o processo de implementação curricular no Ensino Fundamental e subsidiar o planejamento docente, a Instrução Normativa 25/2018 regulamenta a criação da função do Professor Orientador de Área (POA), que atuará nos horários coletivos, sob orientação da SME/Diretoria Pedagógica (DIPED) e do Coordenador Pedagógico (CP).

Ressaltamos a importância de planejar os horários de formação de modo a utilizar es-tratégias que não se restrinjam à leitura de documentos. O estudo e apropriação dos materiais de referência da SME são fundamentais para garantir a implementação e o fortalecimento da política educacional. No entanto, a UE conhece seus desafios, os potenciais e as dificuldades dos que nela estão matriculados, e esses devem ser o ponto de partida no plano de formação.

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A proposta é que, a partir dos desafios reconhecidos na UE, os formadores façam a escolha do material e das estratégias que ajudarão na discussão e compreensão das concepções sobre ensino, aprendizagem e currículo, a fim de repensar e reconstruir as oportunidades de apren-dizagem na UE.

• Formações de Implementação dos Currículos da Cidade;

• Oferta de palestras pela SME com as assessoras que ajudaram a sistematizar o mate-rial curricular;

• Cursos presenciais e optativos ofertados pelas DIPEDs diretamente aos professores e gestores escolares versando sobre a temática curricular, perfazendo um mínimo de 10% dos docentes;

• Orientações ao trabalho de recuperação contínua e paralela;

• Formação continuada aos POAs e CPs abordando as diretrizes curriculares.

3. Formação

As formações promovidas pela SME e aquelas realizadas nas UEs terão como proposição a coerência. Isso significa que todas as ações formativas propostas dialogarão com as premis-sas curriculares e com as necessidades identificadas por meio das ações de acompanhamento das aprendizagens, convergindo para o alcance das metas e, principalmente, para o objetivo maior de garantir o direito de todos à educação de qualidade.

É fundamental que todos os profissionais da educação participem das formações ofere-cidas nas DIPEDs e que compartilhem as discussões na escola, espaço primeiro de formação continuada. Para tanto, gestores escolares devem atentar-se às orientações, comunicados e pu-blicações referentes às formações - publicadas em DOC e/ou comunicadas por e-mail às UEs - , bem como incentivar e acompanhar a participação dos profissionais da Unidade Educacional.

No documento inicial “Plano de Ação COPED”, é possível acompanhar todas as propos-tas formativas da Coordenadoria Pedagógica e planejar-se para participação efetiva nesses importantes momentos de reflexão e discussão.

4. Avaliação das aprendizagens

A entrega dos resultados da Prova São Paulo e da Provinha São Paulo, realizadas no Ensino Fundamental, possibilita às escolas uma reflexão sobre o seu trabalho e, consequen-temente, a elaboração de ações concretas e o desenvolvimento de estratégias pedagógicas que aprimorem o ensino e garantam a aprendizagem de todos os estudantes. Visando a uma análise desses resultados, a Coordenadoria Pedagógica (COPED) realizará, no mês de feverei-ro, reuniões com as escolas, por Diretoria Regional de Educação, na Secretaria Municipal de Educação.

Entrega de resultados da Prova São Paulo e da Provinha São Paulo

28/01 – Entrega dos Resultados da PSP no SERAp (Sistema Educacional de Registro de Aprendizagem)

31/01 – Entrega de Resultados da Provinha SP no SERAp

Previsão: meados de fevereiro – Reuniões com as escolas (por DRE) para análise dos resultados.

A Prova Diagnóstica avalia os estudantes matriculados do 4º ao 9º ano, nas áreas de Língua Portuguesa (20 questões) e Matemática (20 questões), conforme os Objetivos de Apren-

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dizagem estabelecidos no Currículo da Cidade, possíveis de serem avaliados por meio de itens objetivos. Portanto, espera-se verificar o nível de domínio desses estudantes nas habilidades correspondentes ao ano anterior de sua escolarização.

Neste ano, essa prova será aplicada aos estudantes das EMEFs, EMEFMs e EMEBS na versão on-line, ou seja, sua aplicação ocorrerá no SERAp com entrega imediata dos resultados e sem necessidade de realização de upload dos cartões de resposta, como era feito até 2018.

Cabe salientar que sua aplicação está prevista para o período de 11 de fevereiro a 15 de março, sendo que a escola tem total autonomia para realizar a aplicação nesse período.

Outras datas importantes para as Avaliações Externas

Avaliação EJA: 1º semestre (de 27/05 a 28/06); 2º Semestre (de 4/11 a 6/12);

Simulado ENEM: 1º semestre (dias 22, 23 e 29 maio); 2º Semestre (dias 2, 3 e 9 de outubro);

Avaliação Semestral: 3º ano (prova impressa com aplicação nos dias 29/07 e 2/08);

4º aos 9º anos (on-line no período de 5 a 30/08);

Prova São Paulo: dias 6, 7 e 8 de novembro;

Provinha São Paulo: dias 6 e 7 de novembro.

Sugestão de organização das reuniões na UE

EDUCAÇÃO INFANTIL

Retomada do Ano na Unidade – 01/02/2019

Primeiro momento

O primeiro dia é destinado à análise, discussão e sistematização do PPP e organização da UE para prever o acolhimento dos bebês e crianças, bem como estruturar a carta de intenção que será guia das propostas a serem desenvolvidas na UE. O percurso vivido em cada ciclo de vida, por cada sujeito, suas competências, suas experiências, seu capital cultural, seus projetos e realizações deixaram marcas que devem ser consideradas. Além disso, a participação das famí-lias/responsáveis e da comunidade do entorno, também com suas próprias marcas, constroem a história da UE. Esse conjunto, educadores e famílias/responsáveis, são determinantes para o desenvolvimento de todo o trabalho.

É fundamental traçar os próximos passos. Para tanto, sugerimos o seguinte roteiro:

• Discussão de como foi o período de chegada dos bebês e crianças em 2018;

• Como isso está documentado (ou não) no PPP da UE;

• O início da escrita da Carta de Intenções que o grupo tem para com os bebês e crian-ças que chegarão em 04/02/19.

• Questões internas da UE.

Por que sugerimos esse roteiro? Visando a antecipar pontos que serão fundamentais de serem trabalhados em 2019 e, ao mesmo tempo, ajudar às UEs a perceber que as proposições não estão desconectadas. Em 2018, com a mudança da legislação, que previu um maior tempo de possibilidade para as UEs receberem os bebês e as crianças, surgiu a necessidade de registrar esse percurso. Agora, é fundamental retomá-lo.

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A nosso ver, essa estratégia ajuda a tirar o viés burocrático que o PPP, muitas vezes, assu-me para os profissionais que estão no cotidiano escolar. Para tanto, a leitura do trecho a seguir, extraído do documento Currículo da Cidade – Educação Infantil, pode introduzir o grupo nas discussões e tomadas de decisões:

Pensar numa educação democrática é pensar numa educação feita para todos e com todos, que promova igualdade de condições, observando as diferenças, as desigualdades, as diversidades culturais, étnicas, sociais, políticas e econômicas. Nesse sentido, partir da democracia como valor maior da gestão pedagógica de uma instituição educacional implica compreender o currículo como conjunto de ações que, para além de planos, objetivos, procedimentos e aspectos organizacionais, compreendam como se configura o cotidiano, como são as práticas educacionais de cada instituição, quais são as crenças e os valores que habitam os lugares e como se dão as interações entre os diferentes sujeitos da comunidade educativa — bebês, crianças, famílias/responsáveis, educadoras(es).

A construção coletiva, participativa e genuinamente democrática do Projeto Político-Pe-dagógico (PPP) como expressão das intenções e como vivência de propostas pedagógicas que traduzam a marca identitária de cada Unidade é de suma importância para a concretização da tão sonhada gestão democrática. Nas palavras de Azanha (2006, p. 104), “elaborar o projeto pedagógico é um exercício de autonomia”.

O PPP, anunciador da gramática pedagógica orientadora do currículo da Unidade Edu-cacional - UE, encerra um ato político refletido coletiva e colaborativamente, implicado com um duplo movimento de tomada de consciência da realidade educacional da instituição e de tomada de decisão em favor de mudanças que se façam necessárias. Como assevera Azanha:

A melhoria do ensino é sempre uma questão institucional e uma instituição social, como é a escola, é mais do que a simples reunião de professores, diretor e outros profissionais. A escola, ou melhor, o mundo escolar é uma entidade coletiva, situada num certo contexto, com práticas, convicções, saberes que se entrelaçam numa história própria em permanente mudança. Esse mundo é um conjunto de vínculos sociais frutos da aceitação ou da rejeição a uma multiplicidade de valores pessoais e sociais. (AZANHA, 2006, p. 103).

Decorre dessa compreensão a advertência de que “a ideia de um projeto pedagógico, visando à melhoria desse mundo com relação às suas práticas específicas, será uma ficção bu-rocrática se não for fruto da consciência e do esforço da coletividade escolar” (AZANHA, 2006, p.104). Isso posto, não cabem situações em que os PPP não revelem pertinência estreita com as circunstâncias contextuais das realidades educacionais a que, em tese, se referem. Tampou-co faz sentido haver Planos de Ação descolados das inquietações mais prementes da prática educativa e dos profissionais que a vivem no cotidiano das unidades. Os Planos de Ação não podem se assemelhar a meros “apêndices” de um projeto igualmente descolado daquilo que pensam e fazem todos aqueles implicados com o ato educativo. Diante da necessidade de se corrigir essa natureza de distorção e com o propósito de orientar a construção do PPP das Unidades de Educação Infantil - EI na Cidade de São Paulo, concebeu-se o documento Padrões Básicos de Qualidade da Educação Infantil Paulistana (SÃO PAULO, 2015b). Em acordo com os documentos da esfera federal, ele estabelece orientações específicas:

O Projeto Político-Pedagógico deve ser um documento vivo e dinâmico, que se constrói e reconstrói no coletivo em constante processo de reflexão, sendo, portanto, a história do percurso dos sujeitos que compartilham um mesmo território revelando princípios e práticas estabelecidas pela Unidade Educacional.

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Contudo, não se trata de qualquer percurso, mas o da trajetória de bebês e crianças, educadoras e educadores que se dá em espaço coletivo, público, de caráter educacional, no qual a organização do trabalho cotidiano implica em atender as necessidades e os interesses das crianças [...]A gestão da Unidade de Educação Infantil deve orientar-se por princípios da democracia, presentes no cuidar e educar, no acolhimento e nas relações cotidianas, em que todos, independentemente de qualquer condição, inclusive cargos ou funções que ocupem, da idade que tenham, sejam respeitados em seu direito à participação, à voz, à escolha e à tomada de decisões. (p.12)Diante de tudo isso, perguntamos: como o PPP expressa e vai dando corpo para que as crianças e os bebês sejam efetivamente o centro das propostas pedagógicas projetadas e vividas no interior das UEs? Como tornar o PPP um documento vivo e dinâmico, de maneira que ele não se reduza a documento burocrático, no qual as intenções e as concepções escritas são vivenciadas de fato? Como fazer com que todos os sujeitos se corresponsabilizem pela escrita do documento? Como dar visibilidade a ele — tirá-lo da gaveta — para explicitar as contradições e incoerências entre os discursos e as práticas? Como construir um currículo num diálogo autêntico com as crianças e as famílias/responsáveis? Como todos os sujeitos, independentemente dos papéis que desempenham, participam da construção e gestão do currículo? Como explicitar e garantir que a criança seja o centro do PPP?

Perceba que o exercício de voltar a algo tão caro aos profissionais da UE, no caso o período de recebimento dos bebês e crianças, é uma oportunidade significativa de diminuir o aspecto meramente técnico do PPP. Nesse sentido, as questões a seguir podem ser boas refe-rências para potencializar tais reflexões da equipe sobre os percursos individuais e coletivos, além de promover a tomada das decisões e combinados necessários.

Para pensar com o grupo

Considerando a leitura do trecho:

• Que desafios imediatos o grupo identifica em sua Unidade? Quais são os desafios a longo prazo?

• Que propostas o grupo encaminhará para superar tais desafios?

• Que estratégias devem ser consideradas pelo grupo para o alcance das metas esta-belecidas?

• Como será registrado esse processo?

• Quais as contribuições podem ser dadas pelos diferentes gestores da ação pedagó-gica: supervisores, diretores, coordenadores pedagógicos, professores e equipe de apoio? E a comunidade, como será inserida nessa discussão?

Essa retomada inicial é fundamental para unir esforços de todo o coletivo da unidade no sentido de pensar, discutir, planejar e realizar a programação didática, ou seja, o roteiro de atividades que serão desenvolvidas com os bebês e as crianças.

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Todos esses elementos são fatores determinantes para a aprendizagem dos adultos e das crianças, promovendo consequente sucesso do trabalho, tão necessário para replanejar o cotidiano da Unidade.

Considerações importantes para o início do trabalho em relação ao PPP da UE

1. Lembre-se de incluir todos da unidade nessa discussão, pois cada um é parte importante para a efetivação dos projetos que serão traçados.

2. Proponha que todos iniciem o trabalho exercitando a prática do registro, pois além de serem parte do próprio percurso profissional dos educadores, poderão contribuir para as decisões coletivas e também para os planejamentos e avaliações futuras.

3. É importante eleger alguém do grupo para registrar as conclusões e decisões que serão as-sumidas coletivamente, porque certamente, ao longo do ano, manterão algumas e mudarão outras. Lembre-se de que este já é o primeiro passo das ações a serem planejadas.

4. O Projeto deve ser um documento de fácil leitura, voltado para as ações que orientarão o trabalho, além de ter um caráter dinâmico que revele e dialogue com as práticas de toda a comunidade educativa. É preciso ter em mente que ele se destina não só aos gestores e professores, mas também aos demais participantes da unidade.

5. O quê? Por quê? Para quê? Como? Quando? Onde? Com quem? São algumas questões importantes para orientar a reflexão e o registro do planejamento e do PPP.

Segundo momento

Este ano, procurando uma maior coerência entre o que os documentos oficiais preconizam e o que as práticas cotidianas realizam, decidimos reconsiderar a escrita de um planejamento anual rígido e fixo pela opção de se escrever uma Carta de Intenções, mais aberta e flexível. Por isso, a necessidade de se estudar nos primeiros dias a Orientação Normativa de Registro.

Para além da Carta de Intenções, é fundamental compreendermos que a materialização do Currículo da Cidade – Educação Infantil passa pela escolha de uma forma de registro, escri-ta, análise, tanto pelos docentes, como pelos bebês e crianças. Em suma, a escuta da criança e a potência de vivenciar seu protagonismo está na forma como o professor organiza as dimen-sões temporais, espaciais, materiais e as interações, que, preferencialmente, devem acontecer por meio das brincadeiras. Para tanto, os registros são imprescindíveis para as narrativas des-tes percursos. Segue abaixo, excerto da Orientação Normativa de Registro (SÃO PAULO, 2019) que aborda a Carta de Intenções.

6.1.1. O Planejamento Anual como Carta de Intenções

Na perspectiva da Pedagogia da Infância (KISHIMOTO; OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2013 e OLIVEIRA-FORMOSINHO; KISHIMOTO; PINAZZA, 2007), a possibilidade mais adequada para o planejamento anual do trabalho da(o) professora(or) é a elaboração de uma Carta de Intenções. Essa Carta, como o próprio nome já diz, apresenta o ponto de partida do trabalho docente e do planejamento, bem como suas primeiras intenções que serão recheadas, ressignificadas ou transformadas ao longo do caminho. Sua riqueza está na existência de um embasamento que permite começar e na abertura para o novo que ainda virá. É como planejar uma viagem: temos roteiros, expectativas e muitas intenções, que serão modificadas a cada passo ou situação. A

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Carta de Intenções valoriza o fazer pedagógico, o acontecimento diário, que muitas vezes não se formaliza no registro, mas é responsável por cada direção tomada. Nessa viagem, os saberes docentes, os saberes e manifestações dos bebês e das crianças e a intencionalidade pedagógica são companheiros de jornada e caminham juntos para o próximo destino, o que nos aproxima do conceito de progetazzione, que será apresentado adiante.

Essa Carta de Intenções precisa estar fundamentada no Currículo Integrador da Infância Paulistana (SÃO PAULO, 2015), nos Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana (SÃO PAULO, 2016), no Currículo da Cidade - Educação Infantil (SÃO PAULO, 2018), na legislação educacional em vigor e no Projeto Político-Pedagógico de cada Unidade Educacional. Por ser uma Carta, a forma como se pode escrevê-la é flexível e leva em consideração a autoria da(o) professora(or).

O conteúdo da Carta de Intenções deve ser a sinalização de projetos didáticos, experiências, atividades e brincadeiras que a(o) professora(or) quer proporcionar para os bebês e as crianças ao longo do ano, anunciando o que entende naquele momento como potência, a fim de que eles possam se desenvolver e avançar em suas aprendizagens.

Como anunciado, está presente aqui o conceito progettazione da Pedagogia Italiana (EDWARDS; GANDINI; FORMAN, 2016) que entende que a(o) professora(or) precisa estar atenta ao que os bebês e as crianças comunicam, expressam, descobrem durante as experiências, as atividades, as brincadeiras e os projetos didáticos, porque essas informações podem e devem ser incorporadas ao planejamento docente. A ideia de progettazione pode ser compreendida a seguir:

O currículo é visto como decorrente das observações dos professores sobre ideias e os interesses das crianças, mas também é elaborado conforme o que os professores pensam que poderá contribuir para o crescimento delas. Portanto, os professores e crianças constroem juntos um plano flexível. Progettazione é, assim, um processo dinâmico baseado na comunicação que gera documentação e é reciclado por ela. (GANDINI; EDWARDS 2002, p. 154).

Dado seu caráter de iniciação, a Carta de Intenções revela-se como um instrumento de planejamento para o início do ano letivo e/ou também para o início de cada semestre letivo. Ela representa um compromisso com a aprendizagem e o desenvolvimento dos bebês e das crianças e deve ser revisitada frequentemente, ao longo do ano letivo. A proximidade dessa modalidade a um roteiro reforça que “planejar é a atitude de traçar, projetar, programar, elaborar um roteiro para empreender uma viagem de conhecimento, de interação, de experiências múltiplas e significativas para/com o grupo de crianças” (OSTETTO, 2000, p.177).

A elaboração da Carta de Intenções, por ser atividade autoral de cada professora(or), não pressupõe modelos fixos, sua linguagem pode favorecer seu compartilhamento com crianças e famílias, para que se aproximem do processo vivenciado desde o início.

6.1.2. O Planejamento Contínuo do trabalho docente

O planejamento contínuo é elaborado a partir da Carta de Intenções, das observações cotidianas junto aos bebês e às crianças, sendo materializado nos registros diários construídos ao longo do percurso e do ano letivo.

Considerando que é no processo das experiências, atividades, brincadeiras e dos projetos pedagógicos vividos que bebês e crianças levantam hipóteses, expressam seus pensamentos, suas ideias, seus sentimentos e fazem perguntas, as(os) professoras(es) precisam estar atentas não somente às falas dos bebês e das crianças, mas também às suas gestualidades e expressões corporais, pois podem ser pistas valiosas para futuras intervenções pedagógicas.

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O registro das observações e da escuta docente sobre bebês e crianças contribui para a reflexão sobre o processo educativo e serve para tomada de decisões. Um bom planejamento contínuo deve levar em consideração as anotações individuais e do grupo, sobre o que foi vivenciado durante a ação pedagógica proposta. Nesse contexto, as(os) professoras(es), juntamente com a coordenação pedagógica e/ou com seus pares docentes, precisam estudar os registros produzidos, no máximo quinzenalmente, tanto do planejamento contínuo, quanto do cotidiano vivido com os bebês e as crianças, para revisitá-los e planejar as próximas ações. Dessa forma, materializa-se a progetazzione.

O item 2.3 dos Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana propõe uma reflexão a respeito da autoria, participação e escuta das crianças na documentação pedagógica, a respeito da necessidade dos registros revelarem as vozes infantis, e como instrumento pedagógico dos(as) professores(as) para serem revisitados e avaliados continuamente a fim de redirecionar sua prática educativa. Nesse contexto, o planejamento contínuo docente tem como uma das premissas a participação de bebês e crianças, com suas opiniões e ideias como elementos importantes para a organização e reorganização de todas as ações das(os) professoras(es).

O planejamento deixa de ser elaborado a partir de atividades desconexas entre si, apenas para preencher o tempo no ambiente escolar. Abandonam-se as listas de atividades e as datas comemorativas. Caminha-se para um planejamento que envolva escuta, observação, pesquisa e registro, que sinalizarão os interesses dos bebês, das crianças e das(os) professoras(es), sendo o projeto a modalidade organizativa que mais se aproxima desta perspectiva.” Orientação Normativa – Registro.

É muito importante que a UE perceba que a Carta de Intenção não é uma mera troca de nomes: de planejamento para carta. Há uma mudança conceitual importante nesses registros, escolher apresentar uma Carta de Intenção é explicitar o que compreendemos ser importante desenvolvermos junto aos bebês e crianças, porém abertos ao imprevisto, à escuta atenta do que eles apresentam como interesse, logo não é rígido e imutável.

Escrever uma carta, na verdade mais de uma, não significa poder abrir mão de um plane-jamento mais cuidadoso, mas possibilitar diálogos entre diferentes atores (docentes, bebês, crian-ças, gestores e comunidade) na materialização de práticas que ajudem no protagonismo infantil.

Possibilidade de pauta para o dia 01/02/2019

Objetivo:

Retomar os registros (preferencialmente no PPP) acerca do movimento de recepção dos be-bês e das crianças em 2018, vendo avanços e desafios a serem enfrentados pela UE;

Iniciar a escrita da Carta de Intenção docente a respeito do que desejam desenvolver junto aos bebês e crianças em 2019;

Apresentar as possibilidades de complementariedade entre o PPP da UE, os INDIQUEs com ênfase nas questões de autoavaliação que competem à UE e as proposições do Currículo da Cidade – Educação Infantil.

Conteúdo: PPP (parte do acolhimento e como proceder na revisão de outras partes); Carta de Inten-ções; assuntos da UE.

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Pauta:

Momento de recepção e conversa;

Vídeo explicativo do processo de escrita curricular e seus principais tópicos;

Retomada do procedimento adotado em 2018 para a chegada dos bebês e crianças nas primeiras semanas à UE.

Escrita da Carta de Intenção;

Assuntos diversos da UE.

Continuando a retomada na UE – um dia entre 18/02/19 a 01/03/19 (Instrução Normativa nº23/2018)

Primeiro momento – Por onde começar?

Passados alguns dias de contato entre os adultos e os bebês e as crianças, podemos voltar às cartas escritas no dia 01/02/2019 e refletirmos: o que é essencial que os bebês e as crianças realizem na UE? Como estamos organizando nossos espaços internos e externos? Como disponibilizamos os materiais? Como gerimos os tempos das propostas? Podemos afir-mar que quanto mais resistentes somos para estas dimensões (retomando o discurso que não dá para mudar), mais se faz necessária essa discussão.

Caro CP,

Sugerimos que os professores se organizem em grupos para realizar o trabalho. É importante que cada um pense qual é a melhor forma de agrupar os profissionais de sua UE, de acordo com as características do grupo de professores e da natureza do trabalho que deverá ser feito, a fim de proporcionar condições para uma boa reflexão. Assim, os professores podem agrupar-se em duplas, ou pequenos grupos, considerando como critérios de organização, por exemplo, serem professores de um mesmo grupo em períodos diferentes ou serem professores de uma mesma faixa etária.

Também lembramos a importância de os professores registrarem por escrito as conclusões de suas reflexões, para que sejam retomadas no momento de socializá-las com o grupo todo ou em outros momentos de formação.

• Proposta 1

Nossa proposta, agora, é discutir:

• Quais foram as iniciativas de acolhimento bem-sucedidas? O que explica o sucesso delas? Quais foram as dificuldades nesse acolhimento? Que encaminhamentos po-dem ser feitos para superá-las?

• Ao longo do ano, como fazer para garantir um ambiente de convivência e aprendiza-gem para as crianças e os adultos?

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As perguntas anteriores têm como objetivo ajudar o grupo a avaliar como anda o acolhi-mento da UE. Para as questões curriculares, sugerimos que as professoras se debrucem sobre o quadro a seguir:

Sobre as aprendizagens priorizadas em 2018

PONTOS ALCANÇADOS EM 2018 DESAFIOS PARA 2019

Interações como modos de ser e estar no mundo

Brincadeiras como experiências de cultura

Linguagens e práticas culturais

Projetos

• Quais aprendizagens para 2019 serão priorizadas?

• De que forma os ambientes estão sendo organizados para mediar tais aprendizagens? O que já foi possível perceber? Como os diferentes espaços estão sendo utilizados (internos e externos)? O que deve ter continuidade?

• Que atividades têm predominado no seu planejamento?

• Quais são as preferências de seu grupo de crianças?

• Que aprendizagens já podem ser evidenciadas no primeiro mês de convivência dos bebês e crianças?

• Que tipo de agrupamento e de organização dos bebês e crianças você privilegiou?

• Como a organização proposta pode garantir que todas as crianças sejam contempla-das em suas necessidades, diferenças e diversidades?

• Que tipo de agrupamento e de organização serão priorizados neste momento inicial (individual, em duplas, pequenos grupos...)?

• Que tipos de registros pretendem utilizar e que irá compor a Documentação Pedagógica?

• Os tempos das propostas são decididos previamente ou no decorrer da proposta?

• O que determina os tempos de organização (como alimentação, sono, higiene, horá-rio de entrada/saída)?

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Caro CP,

Sugerimos que você planeje, para este momento, uma boa estratégia para sistematizar esta discus-são, de forma a garantir que cada professor reconheça as marcas de seu grupo.

• O plano de ação, gerado a partir do INDIQUE em 2018, traz algumas destas ques-tões? Elas mudaram? Permaneceram? Como avançar?

Enfim, o que apresentamos na tabela bem como as perguntas são abordadas no Currí-culo da Cidade – Educação Infantil, o que, por si só, justifica o uso do material curricular como base para o PEA 2019 nas UEs paulistanas.

O Currículo da Cidade – Educação Infantil foi escrito coletivamente ao longo de 2018. Pretendemos continuar sua escrita por meio de cenas a serem enviadas pelas UEs para compor uma parte do Portal SME-DIEI e durante as Jornadas Pedagógicas (28/06 e 29/11), que terão uma programação intensa e em que as Unidades diretas e parceiras estabelecerão trocas significativas de como estão materializando tanto a Orientação Normativa de Registro como o Currículo da Cidade – Educação Infantil nas UEs.

Possibilidade de pauta para o dia entre 18/02/2019 a 01/03/2019

Objetivo:

Fechar as Cartas de Intenção docente e apresentar da gestão;

Apresentar os tópicos centrais curriculares que estão contidos nas cartas de intenções dos docentes;

Retomar o Plano de Ação do INDIQUE 2018, observando em que medida as cartas conver-sam e divergem a esse respeito.

Definir qual será a forma de registro adotado pela UE.

Conteúdo:

Orientação Normativa de Registro 2019; Plano de Ação 2018 (gerado a partir do INDIQUE).

Pauta:

Momento de recepção;

Carta de Intenção da Gestão;

Apresentação dos indicativos curriculares expressos nas Cartas de Intenção Docente;

O que o nosso Plano de Ação 2018 conversa com os indicativos apresentados nas cartas?

Assuntos diversos da UE.

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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Todos estamos ansiosos para o início de mais um ano letivo. O planejamento da aco-lhida aos estudantes em seu primeiro dia de aula é essencial. Sentir-se acolhido no ambiente em que passará dias importantes de sua vida é um passo significativo para que os estudantes desenvolvam o sentimento de pertencimento pela escola. Assim, planejar estratégias para o recebimento de todos, em especial daqueles que chegam da Educação Infantil e adentram um novo universo, é ação indispensável.

Além da acolhida habitual, para o primeiro dia da reunião com os profissionais da UE, também sugerimos a apresentação do Currículo da Cidade. No Portal da SME (http://por-talsme.prefeitura.sp.gov.br/default.aspx), há disponíveis vídeos dos currículos de cada etapa, explicitando as principais concepções e discussões que o documento promove e que devem ser observadas para o planejamento docente. Entre as EMEFMs, consideramos relevante a análise aos documentos federais que tratam do Ensino Médio. No ano de 2019, daremos continuidade às discussões curriculares para essa etapa.

A parte introdutória do Currículo da Cidade, em especial, traz a Matriz de Saberes e os ODS que devem compor o planejamento, não apenas do ano letivo, mas da acolhida aos estudantes, ao abordar valores, habilidades e concepções que embasam o currículo e que precisam ser objeto de discussão com os estudantes.

Durante o mês de fevereiro, os horários coletivos e de atividade deverão ser destinados à elaboração dos planejamentos a partir dos currículos e das avaliações institucionais, refletindo acerca das seguintes questões:

• Qual o diagnóstico da nossa Unidade Educacional? Quais os pontos fortes? Em que ainda precisamos investir?

• O que sabemos sobre os alunos e aonde queremos chegar?

• O que as avaliações (internas e externas) realizadas nos mostram?

• Quais ações, coletivas e/ou individuais, desenvolveremos para atingir nossos objetivos e metas?

Além disso, é preciso redimensionar o PPP da unidade para que esse seja um documento que traduza efetivamente a identidade, bem como revele as intenções pedagógicas de cada UE.

• Quem compõe essa Unidade Educacional e o que a caracteriza e identifica?

• Como estão organizados os tempos e os espaços de nossa escola para atender nossa comunidade?

• Que projetos serão realizados nos momentos de ampliação de jornada dos estudantes?

• Os Territórios do Saber para as turmas de Educação em Tempo Integral são escolhidos considerando as metas e objetivos elencados pela escola?

• O que prevê o Currículo da Cidade para nossa etapa educacional e de que forma os princípios de Equidade, Educação Integral e Educação Inclusiva permeiam nossas ações?

• Como planejamos a criação de ambientes educacionais inclusivos que respondam às necessidades e características individuais de aprendizagem dos estudantes, bem como o respeito e a valorização das diferenças?

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• Como está estruturado o nosso PPP e quais as modificações necessárias para que seja um documento que se traduza em ações pedagógicas considerando as premissas cur-riculares de nossa Rede?

Outra importante decisão a se tomar diz respeito ao Plano Especial de Ação (PEA) dos grupos de JEIF. Conhecer as diretrizes, concepções e princípios curriculares é premissa para que o trabalho a partir dos documentos recém-publicados se concretize em aprendizagens. Assim, para o ano de 2019, recomenda-se que os PEAs versem sobre o Currículo da Cidade, para as diferentes etapas, considerando ainda as necessidades formativas de cada UE.

No período de 18/02 a 01/03/19, as UEs projetarão um dia para reunião de organiza-ção. Para o Ensino Fundamental, orientamos a parada para análise dos dados de avaliação da Prova São Paulo, que estarão disponíveis no SERAp. O objetivo de tal parada é, de posse dos dados dessa avaliação externa, planejar de forma ainda mais efetiva a ação pedagógica e materializar os planos de ação das UEs, prevendo:

PLANO DE AÇÃO DA UE

Problema• O que os nossos dados, internos e externos, têm apontado sobre nossos desafios?

• Quais são os dados de aprendizagem e de fluxo da escola?

Ação• Quais ações iremos adotar para superar nossos desafios?

• Quais são nossos pontos fortes e como podem ajudar nesse sentido?

Objetivo• Aonde desejamos chegar?

• Quais são nossos objetivos para com a aprendizagem dos estudantes (definidos pelos currículos e/ou por nosso grupo)?

Estratégias

• Quais os encaminhamentos necessários para a superação dos desafios?

• São de caráter pedagógico, logo podem ser dirimidos pela UE?

• É preciso acionar a rede de apoio?

Responsáveis • Quem ou que grupo de profissionais se responsabilizará por essa ação?

Período • Em quanto tempo a UE pretende avaliar a ação com o objetivo de superar o desafio ou redimensionar a proposta?

Avaliação

• Superamos o desafio?

• Precisamos de novas estratégias para isso?

• Se superamos, quais os aprendizados?

• Como será feito o registro dos resultados obtidos durante o período?

• Quais instrumentos serão utilizados para avaliar o alcance dos objetivos?

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Nas EMEFs, EMEFMs e EMEBS, é fundamental, ainda, atentar-se para o planejamento dos trabalhos dos professores que atuam nos Projetos de Apoio Pedagógico, Tecnologias de Aprendizagem e Sala de Leitura. Tais projetos colaboram para o desenvolvimento de aprendi-zagens essenciais aos estudantes, além de auxiliarem na superação de suas dificuldades.

Para o Projeto de Apoio Pedagógico, recomendamos a leitura do documento de “Avalia-ção Diagnóstica para o Apoio Pedagógico”, que será disponibilizado no Portal SME no início do ano letivo. Lançaremos, ainda, no primeiro semestre, Orientações Didáticas que abordarão o trabalho com projetos e sequências didáticas. Além disso, promoveremos o “II Seminário de Recuperação das Aprendizagens: Caminhos & Possibilidades”, que é uma rica oportunidade de compartilhamento das práticas docentes.

Aos professores atuantes com as Tecnologias de Aprendizagem seguem as orienta-ções do Núcleo de Tecnologias Para Aprendizagem da SME:

Estamos iniciando o período de planejamento 2019, momento importante de reflexão e organi-zação das ações para a aprendizagem com uso de tecnologias.

Os laboratórios de Informática Educativa presentes nas escolas da Rede Municipal de Ensino de São Paulo sempre foram, nesses 25 anos de existência, cenário de iniciativas inovadoras na educação.

Somos uma Rede pioneira na implantação de um Currículo específico para o uso de tecnologias que propiciam o desenvolvimento das aprendizagens dos estudantes neste momento em que as tecno-logias digitais fazem parte da vida de todos e os saberes pressupõe a ação colaborativa, fundamental para o sucesso das práticas educativas em um ambiente educador, para o pleno desenvolvimento e implementação dos projetos na Unidade Educacional.

O Currículo da Cidade – Tecnologias para a Aprendizagem traz os objetivos de desenvolvimen-to das aprendizagens em 3 eixos (Programação, Letramento Digital, e TIC), que trabalham inclusive questões de ética e cidadania. Os eixos não são lineares e se inter-relacionam assim como os objetos de conhecimento e os objetivos de aprendizagem, sendo possível em uma única atividade planejada trabalhar com vários deles.

O desenvolvimento do pensamento computacional no Currículo da Cidade promove, por prin-cípio, um conhecimento aprofundado sobre como as “coisas” funcionam, favorecendo criar soluções para atender necessidades. Está para além de aprender apenas a programar, mas utilizar-se de parte do processo de programação como meio de expressão do pensamento, participação social, inclusão digital, além de desenvolver a criatividade, prototipar e criar soluções de forma a manter e impulsionar a criatividade e as próprias ideias para resolver problemas. Tirar os estudantes do status de consumidor para produtor no uso de tecnologias, incluindo saber como se comunicar e se preservar no uso de redes digitais de comunicação.

O Currículo traz objetivos que dialogam com os cinco Ps da Agenda 2030 (Planeta, Pessoas, Pros-peridade, Paz e Parcerias), por exemplo, usar as redes sociais com responsabilidade e ética (Cidadania Digital), conhecer e pensar sobre as nossas emoções, sobre quem somos e de que forma estamos nos expondo enquanto navegamos na internet, saber usar a tecnologia a favor das relações humanas, reunir esforços e habilidades na resolução de problemas comuns e reais. Usar materiais diversos na constru-ção de protótipos refletindo sobre tais materiais e sua reutilização é contribuir na proteção de recursos naturais e do clima do nosso Planeta para as gerações futuras, é entender o que é sustentabilidade. Planejar ações em rede e atentar para não disseminar conteúdos inadequados quanto a preconceitos, discriminação e cyberbullying é pensar na manutenção de sociedades justas e pacíficas, nas quais o conhecimento digital e o acesso a ele garantem a liberdade e o direito da não exclusão dos estudantes na sociedade contemporânea.

As ações realizadas pela Equipe de Tecnologias para Aprendizagem, como o Seminário e a Mos-tra de Tecnologia, trouxeram muitos projetos realizados que podem ser inspiradores. Entre as práticas apresentadas, destacamos: a participação do aluno envolvendo-o nas atividades; estímulo ao uso de dispositivos que já fazem parte de sua cultura, produção de vídeos, utilização de múltiplos recursos

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culturais, científicos, tecnológicos; ocupação de diferentes espaços, para além dos laboratórios de infor-mática; atividades em grupos, possibilitando as contribuições formativas do trabalho em equipe, autoria, produção de jogos, robótica, animações e a prototipagem, utilizando-se de materiais alternativos como sucata eletrônica, Cultura Maker como oportunidade de interação e criação com e para estudantes com deficiências, incluindo integração com os FAB LAB Livre da Cidade, da Secretaria de Inovação e Tec-nologia (SMIT). As oficinas realizadas ofereceram uma gama de possibilidades e recursos que podem ser utilizados nas aulas de Tecnologias (Oficina de Vídeo com VSDC/ Produção de Jogos com Scratch /Robótica/ Narrativas Digitais com Sway/Programando com App Inventor/Oficinas de ODS/Oficinas para produção de Tecnologia Assistiva e Computação Desplugada).

Os Notebooks contam com recursos para realização de muitas atividades, os POIEs são adminis-tradores desses equipamentos e podem escolher outros que contribuem com as aprendizagens. O que demanda também responsabilidade na escolha destes recursos.

Planejem as aulas tendo em vista os recursos disponíveis, materiais necessários para o desenvol-vimento das atividades, os tempos escolares e os princípios norteadores do uso de tecnologias que estão no Currículo, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis - ODS. Consultem as Orientações Didáticas, as quais possuem caminhos metodológicos para a melhoria da qualidade do ensino das e com as tecnologias das quais sugerem, a partir das práticas observadas: Aprendizagem baseada em projetos, na investigação, em jogos e pelo fazer e refazer.

O documento traz estratégias didáticas para o trabalho de TPA que estimulam novas ideias, diferen-tes alternativas, hipóteses e soluções para diferentes projetos e atividades desenvolvidas.

O planejamento não é algo imutável, deve ser prevista correção de rotas, com observação e re-gistro do processo, considerando o que os estudantes sabem e o que precisam aprender para atingir os objetivos definidos pelo PPP com base no Currículo da Cidade. Em parceria com a gestão pedagógica, o registro do planejamento é uma ação fundamental a ser realizada, tendo em vista uma retomada de análise periódica e aprofundada. Da mesma maneira, participar os estudantes de seu processo de aprendizagem se faz necessário e envolvê-los nos processos avaliativos é fundamental. A avaliação deverá ser formativa e processual e o feedback do professor deverá ocorrer durante todo o processo de aprendizagem numa perspectiva dialógica.

Tenham em mãos esses dois documentos durante todo o percurso de 2019, realizando as adap-tações necessárias que atendam às realidades locais e o desenvolvimento individual dos estudantes, lembrando que os estudantes são produtores de conhecimento e também, por isso, precisam entender suas responsabilidades nesta era em que as mídias digitais permitem comunicação instantânea e dispo-nibilidade de informações ilimitadas.

Em 2019, o Programa Sala e Espaço de Leitura completará 47 anos, sendo pionei-ra e uma das mais abrangentes e longevas ações de promoção da leitura e formação de lei-tores em nível nacional. Nessa trajetória, assim como a concepção de leitura, acompanhou as mudanças sociais, políticas e culturais vividas pela nossa cidade e o nosso país. Nesse período, mesmo passando por ajustes na sua funcionalidade e na sua compreensão dentro da escola, a Sala de Leitura consolidou-se como ambiente diferenciado para vivenciar a leitura e a literatura e promover a aprendizagem por um viés mais aberto à fruição literária e a outras linguagens.

Assim, um dos aspectos mais importantes para o planejamento do POSL é ler/reler/divul-gar entre seus pares as publicações disponíveis no Portal SME, para melhor compreender o seu papel e a função da Sala de Leitura nas Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino. É fundamental que esteja claro que o POSL deve atuar como articulador entre as áreas do conhe-cimento, tendo como ponto de partida a leitura e a literatura. A Sala de Leitura, como revelam sua trajetória e as publicações já citadas, deve funcionar como ambiente irradiador das ações de leitura na comunidade escolar, atuando em parceria com as demais áreas. Contudo, a Sala de Leitura e o POSL não devem ter a sua organização e seu planejamento pautados essencialmente pelas demandas de seus parceiros, pois há singularidades em seus trabalhos que precisam ser observadas.

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Por seu caráter integrador, as Salas de Leitura não têm sua ação direcionada por um currículo específico, porém seu percurso e sua atuação anteciparam e dialogam com aspectos apontados por todas as áreas do conhecimento no Currículo da Cidade, sobretudo no que diz respeito à perspectiva da Educação Integral, Equidade e Educação Inclusiva, ao apresentar como diretrizes a literatura como direito inalienável, a bibliodiversidade e a leitura do mundo como precedente à leitura da palavra. Essas diretrizes contemplam o que é indicado na Matriz de Saberes, da qual destacamos por maior afinidade: Repertório Cultural, Pensamento Cien-tífico, Crítico e Criativo, Abertura à Diversidade e Comunicação. Em consonância com os 5 Ps da Agenda 2030, as diretrizes e objetivos da Sala de Leitura alinham-se especialmente aos ODS 4 – Educação de Qualidade, 5 – Igualdade de Gênero, 10 – Redução das Desigualdades e 16 – Paz, Justiça e Instituições Fortes. É na perspectiva da vivência da literatura como fim, uma aprendizagem em si e não apenas como meio para outras aprendizagens, que a Sala de Leitura pode potencializar a formação integral do estudante, seu pensamento crítico e criativo, seu protagonismo e sua empatia.

Para a concretização dessa atuação, é importante que o POSL elabore o planejamento da Sala de Leitura em 2019 de acordo com suas atribuições/competências, iniciando com:

• leitura/releitura das publicações “Leitura ao pé da Letra” e “45 Anos: Sala e Espaço de Leitura” e do Projeto Político-Pedagógico para uma articulação entre as metas e obje-tivos da unidade educacional e os princípios e diretrizes do Programa Sala e Espaço de Leitura;

• verificação dos títulos da Reposição de Acervo, do acervo já existente e de sua funcio-nalidade para, em conjunto com a direção da escola e demais parceiros, promover adaptações, caso necessárias, seja na disponibilidade de mobiliário, seja na instru-mentalização para gerenciamento do próprio acervo no que diz respeito aos emprés-timos e na conservação dos livros/textos disponíveis para a leitura;

• diálogo com os parceiros de outras áreas do conhecimento para levantamento de objetivos comuns e articulação de projetos e ações interdisciplinares, promovendo a divulgação e dinamização do acervo disponível;

• organização de novas ações e retomada de atividades de incentivo à leitura no retorno dos estudantes e para o ano letivo (leitura ao pé do ouvido, mediação de leitura, sarau, troca de livros, rodas de leitores, Clube do Livro, Slam, entre outros), com destaque para os projetos de leitura da RME (Minha Biblioteca, Reposição do Acervo) e da pró-pria unidade.

Atendimento Educacional Especializado (AEE) é compreendido como o conjunto de ações institucionalizadas no Projeto Político-Pedagógico das Unidades Educacionais, reali-zado de forma coletiva pela comunidade educativa, na condução do processo educacional, na orientação e no acompanhamento especializado. Esse conjunto de ações é caracterizado como estratégias, recursos de acessibilidade atitudinal, arquitetônica, comunicacional e curricular, os quais são organizados institucionalmente, nos diferentes tempos e espaços. O AEE é prestado em caráter complementar ou suplementar às atividades educacionais, sendo destinado ao pú-blico-alvo da educação especial que dele necessite.

O AEE tem como função identificar, orientar e realizar, em conjunto com a comunidade educativa, a elaboração e organização de estratégias, materiais e recursos pedagógicos espe-cíficos e de acessibilidade atitudinal, arquitetônica, comunicacional e curricular, que eliminem as barreiras existentes no processo educacional, a fim de favorecer o desenvolvimento dos estu-dantes e sua participação efetiva nas atividades pedagógicas nos diferentes tempos e espaços educativos. Será função do AEE, da mesma forma, primar pelos registros sobre planejamento, avaliação e acompanhamento da aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes atendidos.

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O AEE tem como objetivos:

1. prover ao público-alvo da educação especial condições equitativas de acesso, participa-ção e garantia de aprendizagem em ambientes comuns do ensino regular;

2. oferecer à comunidade educativa suporte e apoio pedagógico especializado, na pers-pectiva da educação inclusiva, no decorrer de toda educação básica ( Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos);

3. garantir o desenvolvimento e acesso de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e de aprendizagem;

4. prover acesso à Tecnologia Assistiva, Comunicação Alternativa e Suplementar, Língua Brasileira de Sinais, Braile, Sinais Táteis ou Tadoma e outros recursos que se fizerem ne-cessários, diante da necessidade do público-alvo da educação especial e;

5. assegurar condições educacionais que respeitem as especificidades e particularidades do público-alvo da educação especial, como:

• a organização e sistematização de procedimentos de apoio à aprendizagem;

• ações pedagógicas mediadoras do desenvolvimento interfuncional dos processos psíquicos com ênfase na linguagem e na organização do pensamento;

• estratégias específicas e diversificadas para orientar a interação social recíproca;

• a organização de atividades de enriquecimento curricular;

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Material de apoioHá uma vasta documentação produzida pela SME que pode apoiar as UEs em seus pla-

nos de ação, PPP, PEAs e demais ações formativas e pedagógicas. Todas as publicações são disponibilizadas no Portal SME: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br

Educação Infantil

• Currículo da Cidade – em fase de publicação no portal SME;

• Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil;

• Indicadores de Qualidade da Educação Infantil Paulistana;

• Currículo Integrador da Infância Paulistana.

Ensino Fundamental e Médio

• Currículo da Cidade e Orientações Didáticas: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Page/PortalSMESP/PublicacoesInstitucionaisDIEFEM

• Pátio Digital com sequências de atividades: http://curriculo.sme.prefeitura.sp.gov.br/

Educação de Jovens e Adultos

• Currículo da Cidade e Orientações Didáticas para a Educação de Jovens e Adultos – EJA – em fase de publicação no portal SME.

Educação Especial

• Currículo da Cidade: Língua Brasileira de Sinais – em fase de publicação no portal SME;

• Currículo da Cidade: Língua Portuguesa para Surdos – em fase de publicação no portal SME.

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Plano de Ação – COPED 2019

O plano de ação da COPED para 2019 traz as metas, objetivos e ações que serão rea-

lizadas em parceria com as equipes formativas das DREs. O objetivo é que este plano seja a

referência para o que será organizado por cada uma das DREs da cidade para o próximo ano.

Ele aponta os caminhos a serem seguidos por cada Divisão, principalmente no que diz respeito

à formação e ao acompanhamento do trabalho realizado pela escola.

Indica, ainda, a organização mensal dos encontros de formação com as equipes das

DREs na SME. A presença do formador da DRE nesses encontros é fundamental para o proces-

so do trabalho a ser realizado.

Há, também, a descrição de todos os grandes eventos que serão realizados pela COPED,

o que permite que a DRE organize suas ações.

As indicações apresentam-se em linhas gerais. O detalhamento de cada uma das ações

será realizado pelas Diretorias da COPED para as frentes de trabalho da DRE.

Importante ressaltar que as publicações também são subsídios para a organização do

plano de ação da DRE. Entre elas, destacamos: Calendário de Atividades, Organização Esco-

lar, Portarias de POIE, POSL, PAP, POA, Relatório da Prova São Paulo, entre outras.

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MetasA partir do Programa de Metas/SME e do Plano Municipal pela Primeira Infância:

• Garantir, a todas as crianças na primeira infância, educação, cuidados e condições que contribuam para seu desenvolvimento integral;

• Ampliar o Atendimento Educacional Especializado - AEE para o público da Educação Especial;

• Atingir IDEB de 6.5 nos anos iniciais do Ensino Fundamental;

• Atingir IDEB de 5.8 nos anos finais do Ensino Fundamental;

• Alcançar 95% dos alunos com, no mínimo, nível de proficiência Básico na Prova Brasil, nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental;

• Alcançar 95% de estudantes alfabetizados ao final do 2º ano do Ensino Fundamental.

A partir das ações desenvolvidas nos anos 2017 e 2018:

• Implementar o Currículo da Cidade:

� de Língua Brasileira de Sinais - Libras - Educação Infantil e Ensino Fundamental;

� de Língua Portuguesa para Surdos - Ensino Fundamental;

� da Educação Infantil;

� da Educação de Jovens e Adultos;

� do Ensino Fundamental (em continuidade).

• Avaliar e monitorar a aprendizagem de todos os estudantes, por meio de relatórios individuais e das Provas: Semestral, São Paulo e EJA, elaboradas com base na Matriz de Avaliação e a partir dos Currículos da Cidade;

• Oferecer formações específicas e permanentes para os gestores de escola, supervi-sores escolares, professores e as equipes pedagógicas das DREs nos temas voltados ao processo de ensino e de aprendizagem, conteúdos curriculares, recuperação das aprendizagens, eliminação de barreiras para a aprendizagem e recursos de acessibili-dade, enfrentamento do abandono e outras formas de exclusão educacional;

• Acompanhar os processos de ensino e de aprendizagem, por meio de registros escritos e ações presenciais.

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Objetivos• Garantir as aprendizagens dos bebês, crianças, adolescentes, jovens e adultos

matriculados nas Unidades Educacionais do município;

• Consolidar o compromisso da SME com a equidade, ancorando-se em: Currículo;

Avaliação; Formação e Acompanhamento;

• Reduzir a reprovação e garantir a permanência de todos os estudantes nas Unidades

Educacionais;

• Revisar os Programas e Portarias, adequando-os ao Decreto nº 58.154/2018 (que

dispõe sobre a reorganização da Secretaria Municipal de Educação), ao Currículo

da Cidade, ao Plano de Metas do município e ao Plano Municipal de Educação;

• Fortalecer a Equipe Gestora: Supervisores Escolares, Diretores de Escola e

Coordenadores Pedagógicos;

• Formar os formadores das DIPEDs para a identificação de prioridades formativas, o

acompanhamento pedagógico e a realização de intervenções pedagógicas;

• Oferecer formação inicial e continuada, nas modalidades presencial e a distância e

em parceria com as universidades públicas;

• Formar as equipes que atuam nos serviços de educação especial (PAAI/PAEE

Professores Bilíngues) e nos serviços de apoio da EE (AVE, Estagiário, Instrutor e

Intérprete de Libras).

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AçõesPara 2019, todas as ações da SME/COPED terão como foco o compromisso com a equidade

educacional, considerando os seguintes eixos:

� Currículo;

� Avaliação;

� Formação;

� Acompanhamento das aprendizagens.

Assim sendo, todas as ações planejadas devem ser, prioritariamente, orientadas pelas metas e

pelos objetivos apresentados neste documento.

Currículo

A implementação curricular é fundamental para a realização de um trabalho articulado em

todas as Unidades Educacionais e para a garantia das aprendizagens. Por isso, todas as etapas

têm seus documentos curriculares publicados, os quais serão objeto de estudo, análise e apro-

priação – tanto pela equipe da DRE quanto das Unidades Educacionais – a fim de subsidiar o

Projeto Político-Pedagógico e o planejamento da ação docente.

• Lançamento e implementação dos Currículos da Cidade:

� Educação Infantil;

� Língua Brasileira de Sinais - Libras - Educação Infantil e Ensino Fundamental;

� Língua Portuguesa para Surdos - Ensino Fundamental;

� Educação de Jovens e Adultos.

• Implementação e produção curricular complementar para o Currículo da Cidade do Ensino Fundamental:

� Sequências de atividades para hospedagem no Pátio Digital;

� Orientações Didáticas de LP (v. 2) e outras específicas a partir de dados de avaliações externas.

Avaliação

As ações de avaliação planejadas pela SME têm dois objetivos: acompanhar o desempenho

dos estudantes da Rede e subsidiar as Unidades Educacionais na tomada de decisão, em con-

junto com as avaliações internas e os registros dos bebês, crianças, jovens e adultos.

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Por isso, as ações avaliativas serão contínuas para contribuir com esses objetivos:

• Aprimoramento do SGP e SERAp;

• Qualificação e acompanhamento para a aplicação dos Indicadores de Qualidade da Educação Infantil nas UEs;

• Aplicação dos Indicadores, elaboração e retomada do Plano de Ação;

• Elaboração de documento sobre a contribuição da escuta de crianças para a discussão das dimensões de qualidade expressas no documento Indicadores de Qualidade da Educação Infantil;

• Produção de Relatório Pedagógico das avaliações externas, realizadas em 2018 pelos es-tudantes do Ensino Fundamental, para tomada de decisão e planejamento educacional;

• Aplicação das avaliações: Simulado Enem com Redação, Prova Semestral e Prova EJA em junho e em novembro, Provinha e Prova São Paulo;

• Produção de documento orientador sobre avaliação interna e externa;

• Constituição de grupo de trabalho para a criação de critérios para avaliação dos estu-dantes público-alvo da Educação Especial.

Formação

A formação é processo importante para o alcance dos objetivos da SME. Por isso, serão apre-

sentadas as prioridades de formação da administração, considerando a relevância para o

alcance das metas.

Além disso, divulgaremos as concepções de formação continuada e as diretrizes para os anos de

2019 e 2020, inclusive com alterações no edital publicado pelo Núcleo Técnico de Formação.

Formação para a Equipe Gestora

Supervisores

Formação em continuidade, realizada diretamente pela SME, com foco no Currículo da Cidade

e as funções, articulações e atribuições da gestão educacional frente ao acompanhamento das

aprendizagens de todos os educandos e às ações de educação inclusiva e especial.

Diretor de Escola

Realizada em parceria com a DRE, com a criação de uma comissão para o planejamento con-

junto (DRE e SME) do Plano de Formação.

O foco será a formação em gestão pedagógica e educacional, com base no currículo, no

acompanhamento das aprendizagens e na perspectiva da educação inclusiva.

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Coordenadores Pedagógicos

Oferta de formação, concomitantemente, em dois modelos:

1. Formação a distância em gestão pedagógica na educação pública municipal

� Coordenação Pedagógica - Funções e práticas (Identidade);

� A atuação do CP nas questões relacionadas à Educação Especial e na acessibilidade ao currículo;

� Análise de registros e dados das avaliações e a tomada de decisões para a melhoria das aprendizagens;

� A formação docente em contexto escolar.

2. Formação por Modalidade

Formação presencial considerando as especificidades das modalidades:

Educação Infantil

• Encontros quinzenais com as DIPEDs com as seguintes temáticas:

� O Plano de Ação do coordenador pedagógico;

� A observação, o registro e a devolutiva como instrumentos de formação docente;

� O planejamento das reuniões pedagógicas na Unidade;

� As estratégias de formação e os instrumentos metodológicos:

� O planejamento das práticas educativas;

� A organização do tempo na UE.

• Formação do CEDAC para a Rede Parceira.

Ensino Fundamental e Médio

• Formação continuada mensal dos formadores de CPs nas DREs.

Foco: acompanhamento e avaliação das aprendizagens de todos os estudantes.

Conteúdos:

� Formação Docente;

� Currículo;

� Avaliação;

� Recursos e apoios para acesso ao currículo dos estudantes público da Educação Especial;

� Acompanhamento - da prática docente, planejamento (em parceria com o POA e o PAEE), registros (no SGP), projetos, entre outros;

� Educação Integral.

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• Formação semipresencial para 1 CP, por escola, sobre gestão da alfabetização.

Foco: currículo e acompanhamento do Ciclo de Alfabetização.

Conteúdos:

� Currículo e concepções para o Ciclo de Alfabetização;

� Avaliação no Ciclo de Alfabetização;

� Acompanhamento do planejamento e da prática docente;

� Produções curriculares: orientações didáticas e Cadernos da Cidade.

Educação de Jovens e Adultos – EJA

• Formação dos formadores de CPs nas DREs.

Foco: formação e acompanhamento da aprendizagem na Educação de Jovens e Adul-

tos a partir do Currículo da Cidade.

Formação para os Professores

Formação contínua

• Formação quinzenal do POA (Professor Orientador de Área) para planejamento espe-cífico por área de atuação - LP/MAT/ALF;

• Formação específica para professores de Matemática e Ciências em parceria com Uni-versidades (PED Brasil);

• Formação continuada mensal para PAP (Professor de Apoio Pedagógico) para a re-cuperação paralela das aprendizagens e Projetos da Educação Integral, com foco no trabalho com projetos e sequências de atividades;

• Formação continuada mensal para POIE (Professor Orientador de Informática Educativa);

• Formação continuada mensal para POSL (Professor Orientador de Sala de Leitura);

• Formação continuada quinzenal para PAEE (Professor de Atendimento Educacional Especializado);

• Formação em Literatura e Teatro - para potencializar a ação dos educadores que co-ordenam o projeto AEL nas Unidades Educacionais, atendendo à especificidade da utilização do teatro como estratégia pedagógica, no Projeto AEL;

• Formações para implementação curricular;

• Formação quinzenal para professores - por área do conhecimento - na Educação de Jovens e Adultos;

• Formação para os professores da Educação Infantil.

Formações optativas

Para profissionais da Rede com as temáticas:

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• Formação mensal para profissionais que atuam no Ensino Médio;

• Educação inclusiva, educação para as relações étnico-raciais, DV/cegueira e baixa visão (braile, soroban, orientação e mobilidade e avaliação funcional da visão), desen-volvimento e aprendizagem dos estudantes com deficiência intelectual, ODS e Matriz de Saberes do Currículo da Cidade, Tecnologias para Aprendizagem na perspectiva de Educação Integral, Imprensa Jovem, Bibliodiversidade, Educação Integral.

Formação Nível Superior

UniCEU

• Gerenciamento da oferta de cursos técnicos, de graduação, pós-graduação e de ex-tensão, por meio de universidades públicas, instituições parceiras e organizações da sociedade civil;

• Formação mensal dos Coordenadores de Polo e Secretários Acadêmicos que atuam na

UniCEU e supervisão in loco nos polos.

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Formação das Equipes das DREsEm 2019, a formação continuada dos profissionais da DIPED, equipe formativa e CEFAI acon-

tecerá conforme tabela a seguir. Ressaltamos a importância da organização interna e planeja-

mento a fim de zelar pela continuidade e aproveitamento dos formadores.

Essas formações subsidiarão a DRE nas ações formativas realizadas com as esquipes gestores

e docentes.

SEG TER QUA QUI SEX

1ª SEMANA POACEFAI

CP - Ens. FundEd. InfantilSAEL

2ª SEMANA NEEREnsino Médio

Rec. ParalelaTPA

NAAPA

3ª SEMANA CEFAIAEL

MATALFAEd. Infantil

4ª SEMANA DIPEDCEFAI NEA CIE

LP

5ª SEMANA CEFAI

Legenda:

AEL – Academia Estudantil de Letras

ALFA – Alfabetização

CEFAI – Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão

CIE – Ciências

CP - Ens. Fund – Coordenador Pedagógico do Ensino Fundamental

DIPED – Divisão Pedagógica

Ed. Infantil – Educação Infantil

LP – Língua Portuguesa

MAT – Matemática

NAAPA – Núcleo de Apoio e Acompanhamento para Aprendizagem

NEA – Núcleo de Educação Ambiental

NEER – Núcleo de Educação Étnico-Racial

TPA - Tecnologia para Aprendizagem

POA – Professor Orientador de Área

SAEL – Sala e Espaços de Leitura

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AcompanhamentoPara as ações de acompanhamento, as equipes das divisões e núcleos da COPED, considera-

das as especificidades e atribuições, acompanharão os registros escritos e realizarão visitas às

DREs com o objetivo de subsidiar o trabalho formativo para que seja o mais ajustado possível

às demandas da RME.

Registros escritos

• Plano de Ação da DIPED:

� Tipo de acompanhamento a ser realizado, considerando as especificidades das Unidades Educacionais.

• Documentação pedagógica, SGP, SERAp;

• PDE (Plano de Desenvolvimento Educacional);

• Plano do AEE;

• PAME (Plano de Acompanhamento Multidisciplinar para Escolarização).

Ações presenciais

• Formação das DREs para as equipes gestora e docente das Unidades Educacionais;

• Acompanhamento do trabalho realizado pela DRE nas Unidades Educacionais, com foco em:

� Plano Gestor;

� Formação realizada no horário coletivo – JEIF – pelo CP;

� Planejamento;

� Observação da prática;

� Avanço nas aprendizagens dos estudantes;

� Reprovação e realização de atividades de recuperação;

� Faltas dos estudantes e evasão escolar;

� Implementação curricular.

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Para alcançarmos as metas em 2019, algumas reflexões na DRE são importantes para subsi-

diar a produção do plano de ação.

Responsáveis

• Qual frente da DRE será responsável por cada uma das ações de acompanhamento planejadas?

Recursos

• Quais registros serão utilizados para acompanhar as metas e as ações da escola, entre os disponíveis no SGP e SERAp e os produzidos pela escola?

• Como eles serão socializados com as equipes gestoras das escolas?

Meta imediata

• Por qual meta é responsável?

• Metas intermediárias serão planejadas?

Resultados esperados

• O que se espera desenvolver com cada profissional da equipe gestora?

• Como implicar o grupo de profissionais da escola com as metas da SME?

• Apareceu um percalço: é possível antecipar o que pode ser feito se existir um distan-ciamento da meta? Replanejar? Mudar rotas? Buscar outros profissionais para ajudar na solução de problemas?

Prazo

• Qual prazo será estipulado para as metas mais imediatas?

• Com qual frequência será verificada cada uma das ações que levam ao alcance das metas: pela equipe da DRE? Em conjunto com a equipe gestora?

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Grandes Eventos - COPEDEm 2019, a COPED fará os seguintes eventos:

MÊS EVENTO PÚBLICO ALVO

JAN

EIR

O

I Seminário sobre Formação Continuada para a Educação Municipal

Turma 1: profissionais das DIPED, 2 Supervisores escolares por DRE.

Turma 2: todos os profissionais da COPED e da COCEU envolvidos em formação, Instituições Parceiras do NTF, Coordenadores de Polo UNICEU

FEVE

REI

RO

Lançamento dos currículos: • Educação Infantil• Língua Brasileira de Sinais - Libras - Educação Infantil e

Ensino Fundamental• Língua Portuguesa para Surdos - Ensino Fundamental• Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Avaliação Externa nas Unidades de Ensino Fundamental

Profissionais da RME

Diretores, CPs, DIPEDs e Supervisão

MAR

ÇO

Formação Inicial para POSL ingressantes 8 horas (19 a 30/03)

Fórum: Ação Supervisora

POSL ingressantes

Supervisores

ABR

IL

Seminário Currículo em Ação nas 13 DREs (Educação Infantil)

Abertura da Semana Municipal de Incentivo e Orientação ao Estudo e à Literatura Lei nº 14.999/2009, AEL/SAEL

Gestores e Professores

Estudantes, Coordenadores AEL, POSL

MAI

O

Seminário: Investigação no ensino de Ciências e Matemática nas EMEFs

Diálogos Pertinentes com autores: Djamila Ribeiro e Noemi Jaffe (NEER) e Seminário SAEL

Professores que ensinam Ciências, Matemática e CPs.

Todos os profissionais da RME

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JUN

HO

Cerimônia de lançamento do livro “Descobrir-se autor” AEL/SAEL

Junho Imigrante • Seminário de Formação Mês de atividades sobre aspectos sócio-culturais dos povos imigrantes da Cidade de São Paulo, de acordo com Lei Municipal de nº 16.478/16 sobre História e Cultura dos povos imigrantes da Cidade de São Paulo• Seminário Internacional Imigração e Educação Seminário para apresentação das melhores práticas pedagógicas no Projeto “Portas Abertas: Português para Imigrantes”.

Estudantes, Coordenadores AEL, POSL

Todos os profissionais da RME

AGO

STO

Seminário da Primeira Infância

Agosto Indígena Seminário de Formação - Mês de atividades sobre História e Cultura dos Povos Indígenas de acordo com a Lei Federal Nº 11.645/08.

Encontros Regionais: Sul/ Leste/ Noroeste

Público em Geral

Todos os profissionais da RME

Estudantes UniCEU/ Professores / DIPED

SETE

MBR

O

Semana de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 16 a 21 de setembro

Abertura da semana EJA/MOVA (14/09)

Seminário de Recuperação das Aprendizagens

Professores, gestores, estudantes, equipe de apoio, famílias.

DIPED/ Estudantes, professores, equipes gestoras EJA/MOVA

PAP e CP

OU

TUBR

O

Evento: Hoje é dia D... Evento anual, com apresentações feitas por estudantes da AEL para homenagear o autor ZIRALDO) / Semana de Arte Moderna da AEL

Diálogos Pertinentes com autores: Petrônio Domingues e Eliana Potiguar e/ou Seminário SAEL

Seminário de Educação Ambiental e Sustentabilidade

Mostra de Tecnologias “Ação promovendo a Reflexão” TPA e EDUCOM (2 dias)

Estudantes, Coordenadores AEL, POSL

Todos os profissionais da RME

Todos os profissionais da RME

Todos os profissionais da RME

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40

NO

VEM

BRO

Seminário Regional nas 13 DREs - Educação Infantil

Novembro Negro Seminário de Formação - Mês de atividades sobre História e Cultura Afro-Brasileira e Africana de acordo com a Lei Federal nº 10.639/03.

Gestores e Professores

Todos os profissionais da RMED

EZEM

BRO Seminário de Línguagens Professores que ensinam LP

e CPs

Referências

AZANHA, José Mário Pires. A formação do professor e outros escritos. São Paulo: Senac, 2006.

EDWARDS, Carolyn; GANDINI, Lella; FORMAN, George. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Penso, 2016

GANDINI, Lella; EDWARDS, Carolyn. Bambini: a abordagem italiana à Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida; OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia. Em busca da pedagogia da infância: pertencer e participar. Porto Alegre: Penso, 2013.

OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia; KISHIMOTO, Tizuko Morchida; PINAZZA, Mônica Appezzato (org.). Pedagogia(s) da Infância: dialogando com o passado: construindo o futuro. Porto Alegre: Artmed, 2007.

OSTETTO, Luciana E. Planejamento na educação infantil: mais que a atividade, a criança em foco. In: OSTETTO, Luciana E. (org.). Encontros e encantamentos na educação infantil. Campinas, SP: Papirus, 2000. p. 175-200.

SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Currículo Integrador da Infância Paulistana. São Paulo: SME/DOT, 2015a.

SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Orientação Normativa nº 01/2015: Padrões Básicos de Qualidade na Educação Infantil Paulistana. São Paulo: SME/DOT, 2015b.

SÃO PAULO (Município). Indicadores da Qualidade na Educação Infantil Paulistana. São Paulo: SME / DOT, 2016.

SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Instrução Normativa nº23/2018. Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração do calendário de atividades 2019. São Paulo: SME, 2018.