Lucimar Ftima SiqueiraGegrafa

Observatrio das Metrpoles Ncleo Porto AlegreRepresentante da AGB no Frum Estadual de Reforma Urbana e FNRU-Sul

Porto Alegre: notas para debate.

Copa em Porto Alegre

- Projetos de Mobilidade Urbana (Matriz de Responsabilidades)

- Projetos das Cmaras Temticas

- Projeto BNDES resduos slidos: carroceiros e carrinheiros (retirada dos trabalhadores da cadeia produtiva)

- Projetos Cais Mau

- Projeto Orla do Guaba

- PISA

- Outros

- Composto por 224 projetos ligados Copa Cmaras Temticas

OBS: Symnetics: desenvolveu o plano de gesto da estratgia do Municpio de Porto Alegre, baseado no BSC Balanced Scorecard, sistema de gesto que trata o processo desde o planejamento execuo. A parceria aconteceu durante o mandato do prefeito Jos Fogaa (2005 a 2008) e teve incio para implementar as promessas de campanha e envolve, de forma integrada, todas as secretarias de governo para atender ao Plano de Governo. Permanece na implementao do projeto Copa.

FONTE: Prefeitura Municipal de Porto Alegre - SECOPA

224 Projetos vinculados

Copa

Situao em novembro 2013

Situao das obras em julho 2013

Fonte: Apresentao TCE seminrio Jogos Limpos.http://www.jogoslimpos.org.br/destaques/copa-2014-pode-deixar-como-legado-uma-melhora-na-

transparencia-das-contas-publicas/

Fonte: Apresentao TCE seminrio Jogos Limpos.http://www.jogoslimpos.org.br/destaques/copa-2014-pode-deixar-como-legado-uma-melhora-na-transparencia-

das-contas-publicas/

Fonte: Apresentao TCE seminrio Jogos Limpos.http://www.jogoslimpos.org.br/destaques/copa-2014-pode-deixar-como-legado-uma-melhora-na-transparencia-

das-contas-publicas/

Porto Alegre no optou pelo RCD. Lei 8.666

Problemas nos projetos bsicos: todas as trincheiras compem um nico projeto (obras de arte). Cada uma

se constitui uma etapa.

Investimentos do PAC da Copa.

Obras de Mobilidade Urbana se sobrepem rede j existente.

No amplia o acesso ao transporte coletivo.

rea de Planejamento Prioritrio

Concentrao de investimentos.

Localizao da oferta de trabalho X localizao das AEIS Minha Casa Minha Vida

Obras Matriz de Responsabilidade e PISA/Aeroporto

X Moradia

Total de famlias atingidas direta e indiretamente reas de influncia das

obras: aproximadamente 7.765 famlias

PISA: fundamental na escolha da cidade para a

Copa.

Corredor Voluntrios+Arena:

vulnerveis remoes. Presso imobiliria e

para melhorar o acesso Arena

(Ver declaraes Dep.Danrlei)

EIXO SUL - Intervenes

Proposta de reassentamentos da Tronco

Fonte: DEMHAB,2011

DECRETO N 7.795 DE 24 DE AGOSTO DE 2012

MCMV- Vinculado - vinculado a obras do PAC.

PISA -Projeto Integrado Socioambiental

Ampliar de 27% para 77%a rede de

tratamento de esgotos.

Famlias atingidas no Bairro Cristal: 1.680

- Bnus Moradia

- Aluguel Social

- Urbanizao e reassentamento: Plano

de Reassentamento Involuntrio (PRI) -

BID

Vila Hpica: 34 famlias.

Construo de novas casas em terreno ao

lado da comunidade. Urbanizao dos

remanescentes.

Intervenes PISA (Cristal)

Betina Ahler - Casas e seus entornos :o reassentamento com bnus moradia na cidade de Porto Alegre/RS. Biblioteca Digital UFRGShttp://reformaurbanars.blogspot.com.br/search/label/PISA.

Vila Hpica- PISA

Morro Santa Teresa

Criao das reas de Usos Especiais- Ambiental- Cultural- Social

Ocupao 20 de Novembro - MNLM

Contexto Estdio/Jogos

FONTE: Secopa

- Duplicao da Edvaldo Pereira Paiva - Corredor Padre Cacique- Viaduto Edvaldo Pereira Paiva- Orla do Guaba

Menino Deus

Parque Marinha

O papel dos conselhos: o CMDUA (Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental)

Shopping

Caso da Rua Botafogo Menino DeusOnde foi parar a gesto democrtica da cidade de Porto

Alegre?

Edvaldo Pereira Paiva, Parque do Gasmetro e Cais Mau

Fonte: Prefeitura de Porto Alegre

Centro: Conflitos e disputas.

Casos:

- Luciana de Abreu

- Ocupao Sara

- Edvaldo/Parque Gasmetro

Caso da Edvaldo Pereira Paiva expe mais claramente dois modelos de cidade:

PARQUE DO GASMETRO: Plano Popular Apresentado pela RP1, discutido e aprovado na Reviso do Plano Diretor em 2010 (Artigo 154):

- Prope trincheira para os carros

- Ligao entre as praas

- Esplanada com grama ligando as praas orla e equipamentos culturais do Gasmetro

XPROJETO DA MATRIZ DE RESPONSABILIDADES

(PMPA): Amplia avenidas

No reconhecer o projeto popular viola a Lei n10.257 de 10 de julho de 2001, Estatuto da Cidade:

LUCIANA DE ABREU - Conjunto de 05 casas geminadas:

Tribunal de justia julgou favorvel laudo tcnico que diz no haver razes para preservao.

XMoradores se manifestam pela no demolio das casas.

Sindusconsauro rex

Prdio abandonado em frente ao Cais Mau.Ocupao Sara - MNLM

- Unificou diversos movimentos do centro de Porto Alegre

- Origem dos debates: Ocupao Sara -MNLM

Centro: revelador

O que existe em comum entre a Ocupao Sara e mobilizao pelas Casas na Luciana de Abreu e Edvaldo Pereira Paiva-Parque do Gasmetro?

Ocupao Sara: moradia popular.

Luciana de Abreu: bairro classe mdia alta

(terreno aprox. R$10.000,00/m2)

Parque do Gasmetro: projeto popular (RP1) x Projeto

da Copa

QUESTIONAM O MODELO DE CIDADE.

Circuitos da Economia (Milton Santos) desvelam CIDADES PARALELAS: no dialogam entre si

Narrativas:

Edifcios em Porto Alegre de menos de 20 andares sofrem protestos e so considerados "espiges", simplesmente por causa de seu tamanho e da quantidade de gente que atrairia para o bairro. Infelizmente onde h possibilidades de novos moradores - imigrantes a nvel municipal - h portoalegrenses protestando contra eles, a mesma manifestao irracional de xenofobia. (A.L.) http://www.renderingfreedom.com/2013/05/atratividade-urbana-e-o-poa-cite.html

Alm disso, empreendimentos de menos de 20 andares pequenos para grandes capitais so tachados de espiges pelos xenfobos de bairro, afastando novos moradores (Originalmente em ZERO HORA)

http://www.imil.org.br/artigos/ptatratividade-urbana-poa-cite/

MEMRIAsobre as casas Luciana de Abreu

Prisioneiros do Passado

O estado, que deveria proteger os direitos individuais, viola-os, impondo aos proprietrios das edificaes, alvos da sanha preservacionista, perdas expressivas que comprometem a liberdade, a propriedade e, como consequncia, suas prprias vidas.

No existe memria coletiva, como no existe pensamento coletivo

Devemos tratar disso, como tratamos nossos antepassados que j se foram. Os guardamos na memria, com as circunstncias que os cercavam. No guardamos seus esqueletos e nem os embalsamamos para vener-los, como aqueles ditadores que se pretendem imortais. (R.R.)

http://robertorachewsky.blogspot.com.br/2013/09/e-recorrente-discussao-sobre-o.html

Os lugares de memria de uma cidade so tambm lugares de histria. Histria e memria so, ambas, narrativas do passado que

presentificam uma ausncia, reconfigurando uma temporalidade escoada. So representaes que do a ver um acontecido que, a rigor, no mais verificvel ou sujeito repetio. Mas o tempo passado no irrecupervel, uma vez que, atravs do imaginrio, se faz presente no esprito, dando-se a ler e ver atravs de discursos e imagens. Uma cidade , pois, detentora de histria e memria,

assim como tambm o desta comunidade simblica de sentido a que se d o nome de identidade. O centro de uma cidade foi, por muito

tempo, o carto de visitas de uma cidade. Mesmo que tais espaos tenham sofrido degradao, deixaram marcas, que funcionam como

padres de referncia identitria para uma cidade.

(Sandra J. Pesavento).

Acompanhar Boletim Copa em Discusso.

Obrigada!lupiaf@gmail.com