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Angra do Heroísmo 14-12-2011 1 Reunião da Direcção Regional dos Assuntos Comunitários da Agricultura com Técnicos das Organizações de Produtores Fátima Amorim

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Angra do Heroísmo

14-12-2011

1

Reunião da Direcção Regional dos Assuntos Comunitários da Agricultura

com Técnicos das Organizações de Produtores

Fátima Amorim

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Ordem de TrabalhoOrdem de TrabalhoOrdem de TrabalhoOrdem de Trabalho

2

1- Preparação da campanha de recolha de candidaturas ao POSEI e PRORURAL – Eixo 2 – CAMPANHA 2012-2013

� ASPECTOS GERAIS

� DESMATERIALIZAÇÃO DAS CANDIDATURAS POSE E PROURAL – EIXO 2

� PRINCIPAIS ALTERAÇÕES COMUNS AO POSEI E PRORURAL – EIXO 2

� ALTERAÇÕES ÁS AJUDAS DO PRORURAL – EIXO 2

� ALTERAÇÕES POSEI – AJUDAS VEGETAIS

� ALTERAÇÕES POSEI – AJUDAS ANIMAIS

2- PAC PÓS 2013

3- Outros assuntos

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3

PAC Pós 2013

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

4

Ponto de situação das negociações

� Apresentação pela Comissão Europeia das propostas legislativas de reforma PAC e análise de impacto a 12 Outubro de 2011

� Integração na negociação alargada da Revisão Global das Políticas Europeias: - Europa 2020 - Novo Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 – Propostas apresentadas a 29 Junho - Política de Coesão –Propostas apresentadas a 6 Outubro

� Definição do Quadro Estratégico Comum englobando o FEADER

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

5

Calendário da negociação FUTURO DA PAC PÓS

2013

2012

DIN 1º Sem.

Negociações no âmbito das instituições europeias

CMA e Grupos de trabalho técnicos .

Acordo entre o Conselho e o PE sobre as bases jurídicas

CHIP 2º Sem.

2013IRL 1º Trim.

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

6

Pagamentos Diretos Equidade na atribuição dos pagamentos diretos, em favor daconvergência dos apoios entre agricultores, sectores, regiõese Estados-Membros

Medidas de Mercado Manutenção dos mecanismos de regulação e de estabilização dosmercados e maior equidade na repartição do valor ao longo dacadeia alimentar

Desenvolvimento Rural

• Apoio nas 3 componentes (competitividade, gestão sustentáveldos recursos naturais e equilíbrio territorial) em alinhamento comas prioridades da UE e os novos desafios

• Repartição do apoio no 2º pilar com base em critérios objectivosalinhados com as suas prioridades, nomeadamente a coesão

• Valorização da diversidade, da inovação e do rejuvenescimentonas zonas rurais

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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1º Pilar 2º Pilar

� Redistribuição mais equitativa

� Melhor orientação� Componentes: Pagamento base Pagamento “verde” Apoio para sectores e regiões específicas Jovens Agricultores Zonas com condicionantes naturais específicas � Regime “pequena

agricultura” � “Capping” e agricultor

activo

� Orientação para o mercado

� Racionalização e simplificação

� Melhoria do funcionamento da cadeia alimentar

� Distribuição com base em critérios objectivos

� Maior coerência com outras políticas da UE

� Maior eficácia dos instrumentos

� Maior enfoque no ambiente, alterações climáticas e inovação

� Gestão de riscos

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Temas principais em negociação

� Orçamento PAC � Repartição entre EM dos recursos do 1º e do 2º Pilar da PAC � Convergência dos Pagamentos Diretos entre EM � Componentes dos Pagamentos Diretos do 1º Pilar e respectivos pesos � Pagamento Base � Pagamento Verde (Greening) � Pagamentos Ligados � Jovens Agricultores � Pequena agricultura � Agricultor Ativo e Área elegível � Limites máximos ou degressividade dos Pagamentos Diretos � Repartição dentro de cada EM dos Pagamentos Diretos � Prioridades e âmbito do apoio da PAC ao desenvolvimento rural (2º Pilar) � Quadro Estratégico Comum - Articulação estratégica, programática e operacional do

2º Pilar da PAC com a política de coesão e os Fundos Estruturais

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

9

Propostas da CE - Arquitectura PAC

Dois Pilares1º (76%)

2º (24%)

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Em milhares de milhões de EUR A preços constantes

Primeiro pilar – Ajudas directas e despesas de mercado 317,2

Segundo pilar – Desenvolvimento rural 101,2

Total do primeiro e segundo pilares 418,4

Segurança dos géneros alimentícios 2,5

Pessoas mais necessitadas 2,8

Reserva para crises no sector agrícola 3,9

Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização Até 2.8

Investigação e inovação sobre segurança dos géneros alimentícios, bio-economia e agricultura sustentável

5,1

Total dos fundos adicionais Até 17.1

Orçamento total proposto para o período 2014-2020 Até 435.5

As propostas da Comissão sobre o orçamento da UE para o período 2014-2020 mantêm as despesas da PAC aos níveis de 2013 em termos nominais

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Legislação

Regulamento geral dos fundos(FEADER, FEDER, FSE, Fundo Coesão, FEMP)

Regulamento do Desenvolvimento Rural (FEADER)

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Estratégia Europa 2020

Quadro Estratégico Comum (QEC)

Cobrindo o FEADER, FEDER, FSE, Fundo de Coesão e o FEMP, refletindo UE 2020 através de

objetivos temáticos comuns a serem tratados por acções chave para cada um dos fundos

Contrato de Parceria

Documento nacional evidenciando a utilização prevista dos fundos para atingir os objetivos

UE2020

Política de desenvolvimento rural: Outros fundos QEC (FEDER, FSE, Fundo Coesão, FEMP)

FEADER

Inovação, Ambiente e Alterações Climáticas como temas transversais

Prioridades da UE

� Transferência do conhecimento e inovação em agricultura, silvicultura e áreas rurais

� Melhorar a competitividade de todos os tipos de agricultura e a viabilidade das explorações

� Promover a organização da cadeia de abastecimento e a gestão de risco na agricultura

� Restaurar, preservar e melhorar os ecossistemas dependentes da agricultura e silvicultura

� Promover a eficiência dos recursos e apoiar mudanças para uma economia de baixas emissões de carbono e resiliente às alterações climáticas, nos sectores agrícola, alimentar e silvícola

� Promover a inclusão social, a redução da pobreza e desenvolvimento económico nas zonas rurais

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Proposta de regulamento sobre Desenvolvimento Rural - FEADERAnálise global

� Positiva a simplificação e maior abrangência de algumas medidas, a introdução de medidas de gestão risco, linhas de crédito e o apoio à constituição de novos Agrupamentos de produtores.

� Contribui para a Estratégia Europa 2020 em termos do crescimento inteligente, sustentável e inclusivo;

� Define claramente as prioridades e objetivos prioritários do Desenvolvimento Rural;

� Reforça a abordagem estratégica, com a integração num QEC com o FEDER, FSE, FC, F. Europeu para as Pescas e Assuntos Marítimos;

� Introduz uma abordagem orientada para objetivos e institui uma reserva de eficiência bem como condicionalidades ex-ante;

� Apresenta uma arquitetura com base em medidas integradas orientadas para objetivos;

� Dá seguimento ao princípio da simplificação da PAC ao concentrar medidas de apoio anteriormente existentes, como, por exemplo, o apoio ao investimento nas explorações agrícolas e PME’s que integra 5 medidas do actual regulamento. Exceção é a criação de uma medida autónoma de apoio à Agricultura Biológica que anteriormente estava integrada nas medidas Agro-ambientais.

� Introduz o apoio aos instrumentos de gestão do risco e orientações para o desenvolvimento de instrumentos financeiros;

� Abre a possibilidade de subprogramas temáticos e de estratégias de eficiência coletivas de impacto relevante.

� Reforça a bordagem LEADER com alargamento a outros fundos;

� É reforçada a componente de promoção da inovação, com elevada expressão da relativa aos objectivos ambientais e alterações climáticas, através do alargamento do âmbito do apoio à cooperação e do apoio à criação da Rede EIP (Parceria Europeia para a Inovação visando a produtividade e sustentabilidade agrícola).

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Correspondência entre atuais e futuras medidas de desenvolvimento rural

Regulamento (CE) nº 1698/2005 Regulamento Desenvolvimento Rural pós 2013

Formação Profissional e Acções de Informação Transferência de conhecimentos e acções de informação

Instalação de jovens agricultores Desenvolvimento das explorações agrícolas e das empresas

Reforma Antecipada Suprimido

Utilização de Serviços de Aconselhamento Suprimido

Criação de serviços de aconselhamento e substituição Serviços de aconselhamento e serviços de gestão agrícola e de substituição nas explorações agrícolas

Modernização de explorações agrícolas Investimento em ativos corpóreos

Restabelecimento do potencial de produção agrícola afetado por catástrofes naturais e introdução de medidas de prevenção adequadas

Restabelecimento do potencial de produção agrícola afetado por catástrofes naturais e acontecimentos catastróficos e introdução de medidas de prevenção adequadas

Participação dos agricultores em regimes de qualidade dos alimentos

Sistemas de qualidade para os produtores agrícolas e géneros alimentícios

Apoio aos agrupamentos de produtores para actividades de informação e promoção de produtos abrangidos por regimes de qualidade dos alimentos

Cooperação

Agrupamentos de produtores Criação de agrupamentos de produtores

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Correspondência entre atuais e futuras medidas de desenvolvimento rural (cont.)

Regulamento (CE) nº 1698/2005 Regulamento Desenvolvimento Rural pós 2013

Pagamentos aos agricultores para compensação de desvantagens noutras zonas que não as de montanha

Pagamentos relativos a zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes especificas

Pagamentos Natura 2000 e Pagamentos relacionados com a Diretiva 2000/60/CE

Pagamentos Natura 2000 Diretiva Quadro da Água

Pagamentos AgroambientaisAgricultura BiológicaPagamentos Agroambientais - clima

Investimentos não produtivos na agricultura Investimento em ativos corpóreos

Pagamentos silvo-ambientaisServiços Silvo-ambientais e climáticos e conservação das florestas

Prevenção de catástrofes naturais/restabelecimento Investimentos no desenvolvimento das zonas florestais e na melhoria da viabilidade das florestas:Investimentos em ativos corpóreosPrevenção e reparo de danos causados às florestas por incêndios florestais, catástrofes naturais e acontecimentos

Investimentos não produtivos nas florestas

Diversificação para actividades não agrícolas

Desenvolvimento das explorações e das empresasDesenvolvimento de Microempresas

Incentivos às actividades turísticas

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Correspondência entre atuais e futuras medidas de desenvolvimento rural (cont.)

Regulamento (CE) nº 1698/2005 Regulamento Desenvolvimento Rural pós 2013

Serviços Básicos para a Economia e Populações Rurais

Serviços Básicos e Renovação das Aldeias em Zonas Rurais

Renovação de aldeias e desenvolvimento

Conservação e património rural

Formação e Informação Suprimido

Aquisição de competências e animação Suprimido

Competitividade Abordagem LEADER para a preparação e implementação duma estratégia de Desenvolvimento Local em coerência com as prioridades do programaAmbiente/gestão do espaço rural

Cooperação Actividades de Cooperação LEADER

Custos funcionamento, aquisição competências, animação

Custos operacionais e de animação

Assistência Técnica Assistência Técnica e Ligação em Rede

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Transferência de Conhecimentos e Ações de Informação

Artigo nº 15

Âmbito

� Ações de formação profissional e de aquisição de competências, atividades de demonstração e ações de informação.

� Intercâmbios de curta duração no domínio da gestão agrícola e visitas a explorações.

� Ações de formação profissional e de aquisição de competências podem incluir cursos de formação, sessões de trabalho e acompanhamento.

Público Alvo� Pessoas em atividades nos setores agrícola, alimentar e florestal.� Gestores das terras.� Agentes económicos/PME´s ativas em zonas rurais.

Beneficiários� Prestadores de serviços responsáveis pelas ações de formação ou outras

atividades no âmbito da transferência de conhecimentos e da informação.

Elegibilidade

� Despesas de organização e realização da transferência de conhecimentos ou das ações de informação.

� Projetos de demonstração: pode incluir custos de investimento pertinentes.� Despesas de deslocação, alojamento, ajudas de custo dos participantes,

bem como custos de substituição dos agricultores.� COM fica habiltada a atos delegados no respeitante a determinação dos

custos elegíveis, às qualificações mínimas dos prestadores de serviços, duração e conteúdo dos programas de intercâmbio e das visitas às explorações.

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Serviços de Aconselhamento e Serviços de Gestão Agrícola e de Substituição nas Explorações

AgrícolasArtigo nº 16

Âmbito

� Ajudar agricultores, detentores de áreas florestais e PME a tirar proveito da utilização dos serviços de aconselhamento a fim de que explorações, empresas e/ou investimentos tenham melhores resultados económicos e ambientais, sejam menos prejudiciais para o clima e mais resistentes às alterações climáticas.

� Promover a criação de serviços de gestão agrícola, de substituição na exploração agrícola, bem como serviços de aconselhamento agrícola e no setor florestal.

� Promover a formação de conselheiros.

Público Alvo Agricultores, detentores de áreas florestais e PME´s situadas em zonas rurais.

Beneficiários Prestadores de serviço de aconselhamento ou de formação.

Nível de Apoio

� 1 500€ por aconselhamento.� No caso de criação, apoio degressivo por um período máximo de cinco anos

desde a criação do serviço.� Max. 200 000€ por cada 3 anos para formação de conselheiros.

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Sistemas de qualidade para os produtos agrícolas e géneros alimentícios

Artigo nº 17

Âmbito

Agricultores que participam pela primeira vez nos sistemas de qualidade aplicáveis aos produtos agrícolas, ao algodão ou aos géneros alimentícios:� Instituídos pela legislação da União� Reconhecidos pelos EM como cumprindo os seguintes critérios:� Especificidade do produto final decorre de obrigações precisas para garantir

as caraterísticas especificas do produto, ou métodos específicos agrícolas ou de produção, ou uma qualidade do produto que vai significativamente além das normas comerciais;

� Sistema está aberto a todos os produtores;� Cadernos de especificações obrigatórios cujo cumprimentos é verificado;� Sistema transparente, assegurando uma total rastreabilidade dos produtos.� Sistemas voluntários de certificação dos produtos agrícolas que os EM

reconheçam como cumprindo as orientações da União.

Beneficiários Agricultores que participam pela primeira vez nos sistemas abrangidos.

Nível de Apoio

� Incentivo financeiro anual determinado em função dos custos fixos decorrentes da participação em sistemas beneficiários de apoio.

� Duração máxima de cinco anos.� Máximo 3 000€ por exploração.

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Investimentos em ativos corpóreos

Artigo nº 18

Âmbito

Investimentos corpóreos e /ou incorpóreos que:� Melhorem o desempenho da exploração (económico, ambiental, outros)� Incidam na transformação, comercialização e/ou desenvolvimento dos produtos

agrícolas ou de algodão (o resultado do processo de produção pode ser um produto não agrícola)

� Incidam em infraestruturas relacionadas com o desenvolvimento e a adaptação da agricultura (ex. Acesso a terras agrícolas e florestais, emparcelamento e melhoramento de terras, gestão dos recursos hídricos)

� Sejam investimentos não produtivos ligados a:• Cumprimento de compromissos agro e silvo ambientais, conservação da

biodiversidade das espécies e do habitat;• Aumento do caráter de utilidade da Zona Natura 2000 ou de outras zonas de

elevado valor natural a definir no programa.

Beneficiários� Explorações agrícolas.� Investimentos em reestruturação das explorações agrícolas: EM define dimensão

máxima com base em análise SWOT.

Nível de Apoio

� 40% do montante elegível.� Maiores taxas de apoio em regiões menos favorecidas (50%) , regiões

ultraperiféricas (75%).� No setor agrícola, taxas de apoio mais elevadas até 20% - mas nunca excedendo os

90% em conjunto – podem ser estabelecidas para:• Instalação de jovens agricultores;• Investimentos coletivos e projetos integrados que envolvam várias medidas;• Investimentos em zonas com condicionantes naturais significativas (art. 33);• Investimentos no quadro da PEI (Parceria Europeia para a Inovação).

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Restabelecimento do potencial de produção agrícola afetado por catástrofes naturais e acontecimentos

catastróficos e introdução de medidas de prevenção adequadasArtigo nº 19

Âmbito

Investimentos em:� Medidas de prevenção destinadas a diminuir as consequências de eventuais

catástrofes naturais e acontecimentos catastróficos.� Recuperação de terras agrícolas e ao restabelecimento do potencial de produção

agrícola afetado por catástrofes naturais e acontecimentos catastróficos.• Sendo necessário o reconhecimento formal pelas autoridades públicas

competentes dos Em que o desastres natural ocorreu.• Pelo menos 30% do potencial agrícola relevante foi destruído.

Beneficiários� Agricultores ou grupos de agricultores.� Entidades públicas onde haja uma clara ligação entre o investimento e o potencial

de produção agrícola.

Nível de Apoio

� 40% do investimento elegível para medidas de prevenção de agricultores individuais.

� Taxas de apoio mais elevadas – até 100% - para projetos coletivos de natureza preventiva.

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Desenvolvimento das explorações agrícolas e das empresas

Artigo nº 20

Âmbito

a) Ajuda ao arranque de atividade (condicionado à apresentação de um plano cuja implementação terá que ter inicio em 6 meses a contar da data da decisão de concessão da ajuda) de :

1. Jovens agricultores:• Cujo ponto de partida será definido pelo EM, mas significativamente maior que o

limite superior aplicado ao desenvolvimento de pequenas explorações;• Sempre limitado às micro e pequenas empresas.2. Atividades não agrícolas em zonas rurais.3. Desenvolvimento de pequenas explorações agrícolas.b) Investimentos em atividades não agrícolas.c) Pagamentos anuais aos agricultores que participam no regime dos pequenos agricultores estabelecido no 1º pilar que cedem, a título permanente, a sua exploração a outro agricultor.

Nível de Apoio

� 70 000€ para jovens agricultores� O montante do apoio deverá ter em conta a situação socioeconómica.� Pagamento forfetário, que pode ser pago pelo menos duas parcelas durante um

período máximos de 5 anos, as parcelas podem ser degressivas.� Pagamento da última parcela subordinada a correta implementação do plano de

atividades.

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Serviços Básicos e Renovação das Aldeias em zonas rurais

Artigo nº 21

Âmbito

O apoio abrange em especial:

� A elaboração e atualização de planos de desenvolvimento dos municípios em zonas rurais e dos respetivos serviços básicos, assim como de planos de proteção e gestão relacionados com sítios Natura 2000 e com outras zonas de elevado valor natural;

• De acordo com a estratégia de desenvolvimento local, quando aplicável;

� Os investimentos na criação, melhoria e desenvolvimento de todo o tipo de pequenas infraestruturas, nomeadamente os investimentos em energias renováveis;

� Infraestruturas de banda larga;

� Os investimentos na criação, melhoria ou desenvolvimento dos serviços básicos locais para a população rural, incluindo nos domínios do lazer e da cultura, e as infraestruturas correspondentes;

� Investimentos realizados pelos organismos públicos em infraestruturas de recreio, informações turísticas e sinalização de sítios de interesse turístico;

� Estudos e os investimentos associados à manutenção, recuperação e valorização do património cultural e natural das aldeias e das paisagens rurais;

� Investimentos destinados à deslocalização de atividades e à reconversão de edifícios e outras instalações situadas perto de povoações rurais.

O apoio no âmbito desta medida abrange apenas pequenas infraestruturas, conforme definidas por cada EM no programa.

Contudo, os programas de desenvolvimento rural podem prever derrogações específicas a esta regra para os investimentos em:

� Banda larga

� Energias renováveis.

Nesse caso, devem ser estabelecidos critérios bem definido que assegurem a complementaridade com os apoios concedidos ao abrigo de outros instrumentos da União.

Beneficiários

(potenciais, uma vez que não estão especificados no Regulamento)

� Entidades públicas / autoridades locais

� ONG´s

� Beneficiários privados

Nível de Apoio� Regras gerais dos Auxílios de Estado

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PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013PAC Pós 2013

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Investimentos no desenvolvimento das zonas florestais e na melhoria da viabilidade das florestas

Artigo nº 22

Âmbito

O apoio abrange as seguintes operações (designadas nos art. 23, 24, 25, 26, 27):

� Florestação e criação de áreas florestais (art.. 23);

� Instalação de sistemas agro florestais (art. 24);

� Prevenção e recuperação de danos às florestas resultantes de incêndios florestais e desastres naturais, incluindo surtos de pragas e de doenças, eventos catastróficos e ameaças relacionadas com o clima (art. 25);

� Investimentos destinados a melhorar a resistência, o valor ambiental e o potencial de atenuação dos ecossistemas florestais (art. 26);

� Investimentos em novas tecnologias florestais e transformação e comercialização dos produtos florestais (art. 27)

Para explorações acima de certa dimensão, determinada pelo EM, o apoio deve estar condicionado à submissão de um plano de gestão florestal ou instrumento equivalente de acordo com a gestão florestal sustentável.

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Investimentos em novas tecnologias florestais e na transformação e comercialização de produtos

florestaisArtigo nº 27

Âmbito

� Investimentos destinados a melhorar o potencial florestal ou a aumentar o valor dos produtos florestais através da sua transformação e comercialização.

� Investimentos destinados a melhorar o valor económico das florestas são realizados ao nível da exploração e podem incluir investimentos destinados a equipamento mecânico e práticas de colheita que respeitam o solo e os recursos.

� Investimentos destinados à utilização de madeira com matéria prima ou fonte energética são limitados a todos as operações de exploração anteriores à transformação industrial.

Beneficiários� Proprietários florestais privados, organismos de direito privado e semipúblicos,

municípios e respetivas associações, PME.

Nível de Apoio� 40% do montante elegível.� Taxas de apoio mais elevadas nas regiões menos desenvolvidas (50%) e regiões

ultraperiféricas (75%).

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Criação de agrupamentos de produtores

Artigo nº 28

Âmbito

Facilitar a criação de agrupamentos de produtores nos setores agrícola e florestal:• Adaptação da produção e resultados às exigências do mercado;• Comercialização conjunta de produtos, incluindo preparação e centralização das

vendas, e fornecimento aos grossitas;• Estabelecimento de normas comuns para informação da produção, em especial

colheitas e disponibilidades;• Outras atividades como desenvolvimento de competências empresariais e

comerciais e a organização e facilitação de processos de inovação.

Beneficiários� Agrupamentos de produtores oficialmente reconhecidos pelas autoridades dos EM

abrangidos pela definição de PME:

Nível de Apoio

� Produção comercializada até 1 000 000€:� Taxa degressiva de 10%, 10%, 8%, 6% e 4%, em % da produção comercializada

durante os primeiros cinco anos após a data de reconhecimento.� Produção comercializada superior a 1 000 000€:� Taxa degressiva de 5%, 5%, 4%, 3% e 2%, em % da produção comercializada

durante os primeiros cinco anos após a data de reconhecimento.� Montante máximo anual 100 000€Apoio calculado com base na produção anual comercializada pelo agrupamento. No 1º ano, os EM podem pagar ajuda com base no valor anual médio da produção comercializada dos seus membros durante os três anos anteriores à sua adesão ao agrupamento.Agrupamentos do setor florestal, apoio calculado com base na produção média comercializada pelos membros durante os últimos cinco anos anteriores ao reconhecimento, excluindo o valor mais elevado e o mais baixo.

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Agro-ambiente - clima

Artigo nº 29

Âmbito

� Medida Obrigatória.� Operações que consistem num ou mais compromissos ligados ao ambiente e ao

clima em terras agrícolas, de acordo com necessidades e prioridades nacionais, regionais ou locais específicas.

� Pagamentos abrangem apenas compromissos que ultrapassam as normas obrigatórias XXX, requisitos mínimos relativos à utilização de adubos e produtos fitossanitários, requisitos pertinentes estabelecidos na legislação nacional.

� Duração dos compromissos de 5 a 7 anos, ou período mais longo se justificável, nomeadamente através de prorrogação anual após o termo do período inicial.

Beneficiários� Agricultores, agrupamentos de agricultores, gestores de terras ou grupos de

gestores de terras.

Nível de Apoio

� Os pagamentos são concedidos anualmente e compensam os agricultores pela totalidade ou por parte dos custos adicionais e pela perda de rendimentos resultantes do compromisso assumido.

� Os pagamentos podem abranger os custos de transação até, no máximo, 20% do prémio pago pelos compromissos assumidos ou 30% no caso dos agrupamentos de produtores.

� O apoio é limitado ao montante máximo de :• 600€ ha/ano, para culturas anuais;• 900€ ha/ano, para culturas perenes especializadas;• 450€ ha/ano, para outras utilizações das terras;• 200€ ha/ano, por cabeça normal (CN) e por ano para criação de raças locais

ameaçadas.Os EM providenciam aconselhamento especializado relacionado com os compromissos e /ou condicionando o apoio no âmbito da medida a uma formação adequada.

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Agricultura biológica

Artigo nº 30

Âmbito

� Compromissos voluntários de reconversão para práticas e métodos da agricultura biológica ou a manutenção de tais práticas e métodos.

� Pagamentos abrangem apenas compromissos que ultrapassa as normas obrigatórias XXX, requisitos mínimos relativos à utilização de adubos e produtos fitossanitários, requisitos obrigatórios pertinentes estabelecidos na legislação nacional.

� Duração dos compromissos de 5 a 7 anos, podendo existir, no caso da manutenção dos compromissos, prorrogação anual após o termo do período inicial.

Beneficiários � Agricultores, agrupamentos de agricultores.

Nível de Apoio

� Os pagamentos são concedidos anualmente e compensam os agricultores pela totalidade ou por parte dos custos adicionais e pela perda de rendimentos resultantes do compromisso assumido.

� Os pagamentos podem abranger os custos de transação até, no máximo, 20% do prémio pago pelos compromissos assumidos ou 30% no caso dos agrupamentos de produtores.

� O apoio é limitado ao montante máximo de :• 600€ ha/ano, para culturas anuais;• 900€ ha/ano, para culturas perenes especializadas;• 450€ ha/ano, para outras utilizações das terras.

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Pagamentos a título da Natura 2000 e da Diretiva – Quadro Água

Artigo nº 31

Âmbito� Compensação pelos custos incorridos e pela perda de rendimento resultantes das

desvantagens decorrentes da aplicação das diretivas Habitats, Aves e Quadro da água nas zonas em questão.

Beneficiários� Agricultores, proprietários florestais privados e respetivas associações, outros

gestores de terras.

Nível de Apoio

� Os pagamentos são concedidos anualmente e compensam os agricultores pela totalidade ou por parte dos custos adicionais e pela perda de rendimentos resultantes do compromisso assumido.

� Os pagamentos podem abranger os custos de transação até, no máximo, 20% do prémio pago ou 30% no caso dos agrupamentos de produtores.

� O apoio é limitado ao montante de :• 500€ ha/ano, durante o período inicial não superior a 5 anos• 200€ ha/ano• Mínimo 50€ ha/ano, para pagamentos a título da Diretiva – Quadro Água

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Pagamentos relativos a zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes específicas

Artigo nº 32

Âmbito

� Pagamentos aos agricultores de zonas de montanha ou outras zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes especificas são concedidos anualmente, por hectare de SAL, para compensar pelos custos adicionais e pela perda de rendimentos resultantes das limitações à produção agrícola na zona em causa.

� Os custos adicionais e a perda de rendimentos são calculados em relação a zonas que não são afetadas por condicionantes naturais ou outras condicionantes especificas, tendo em conta os pagamentos diretos.

Beneficiários � Agricultores que se comprometam a prosseguir a sua atividade agrícola.

Nível de Apoio

� Os montantes dos pagamentos são compreendidos entre os montantes mínimo e máximo fixados no anexo I:

• 25 a 300€/ha – Zonas de montanha;• 25 a 250€/ha – Zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes

específicas.� Os Em preveem que, acima de um determinado limite mínimo de superfície por

exploração, a definir no programa, os pagamentos sejam degressivos.

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Bem estar dos animais

Artigo nº 34

Âmbito

� Operações que consistam num ou mais compromissos em matéria de bem-estar dos animais.

� Compromissos ultrapassem as normas obrigatórias pertinentes estabelecidos no Regulamento (EU) n.º HR/2012 e outros requisitos obrigatórios pertinentes estabelecidos na legislação nacional.

� Os compromissos são assumidos durante um período renovável de um ano.

Beneficiários � Agricultores

Nível de Apoio

• Os pagamentos efetuados com base na superfície ou noutros custos unitários são concedidos anualmente e compensam os agricultores pela totalidade ou por parte dos custos adicionais e pela perda de rendimentos resultantes do compromisso assumido.

• Os pagamentos podem abranger os custos de transação até, no máximo, 20% do prémio pago pelos compromissos assumidos em matéria de bem-estar dos animais.

• O apoio é limitado ao montante máximo de 500€/ha.

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Serviços silvo-ambientais e climáticos e conservação das florestas

Artigo nº 35

Âmbito

� Operações, a título voluntário, que consistam num ou mais compromissos silvo-ambientais que vão além dos requisitos obrigatórios aplicáveis estabelecidos na legislação nacional relativa às florestas ou noutras disposições legislativas nacionais aplicáveis.

� Os compromissos são assumidos durante um período de cinco a sete anos.� Os EM podem estabelecer um período mais longo nos seus programas de

desenvolvimento rural para determinados tipos de compromissos, desde que necessário e devidamente justificado.

Beneficiários

� Detentores de áreas florestais, municípios e respetivas associações.� Organismos que assegurem a gestão de florestas estatais, desde que não

dependam do orçamento do estado.� Entidades privadas, municípios e respetivas associações para conservação e

promoção dos recursos genéticos florestais.

Nível de Apoio

• Os pagamentos compensam os beneficiários pela totalidade ou por parte dos custos adicionais e a perda de rendimentos resultantes dos compromissos assumidos.

• Se necessário, podem também abranger os custos de transação até ao máximo de 20% do prémio pago pelos compromissos silvo-ambientais.

• O apoio é limitado ao montante máximo de 200€/ha/ano.

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013CooperaçãoArtigo nº 36

Âmbito

Formas de cooperação que envolvam pelo menos duas entidades e, em especial:

• Abordagens de cooperação entre diferentes intervenientes na cadeia agroalimentar e no setor florestal da União e entre outros agentes que contribuam para concretizar os objetivos e as prioridades da politica de desenvolvimento rural, nomeadamente as organizações interprofissionais;

• A criação de polos e redes;

• A criação e o funcionamento dos grupos operacionais da PEI para a produtividade e sustentabilidade agrícolas.

Domínios de Cooperação:

• Projetos-piloto;

• Desenvolvimento de novos produtos, práticas, processos e tecnologias nos setores agrícola, alimentar e florestal;

• Cooperação entre pequenos operadores para a organização de processo de trabalho comuns e a partilha de instalações e de recursos;

• Cooperação, horizontal e vertical, entre todos os intervenientes da cadeia de abastecimento para a criação de plataformas logísticas, a fim de promover as cadeias de abastecimento curtas e os mercados locais;

• Atividade de promoção num contexto local relacionadas com o desenvolvimento de cadeias de abastecimento curtas e de mercados locais.

• Intervenções conjuntas destinadas à atenuação das alterações climáticas e adaptação às mesmas;

• Abordagens coletivas relativas e projetos ambientais e práticas ambientais em curso;

• Cooperação, horizontal e vertical, entre todos os intervenientes da cadeia de abastecimento para a produção sustentável de biomassa a utilizar na produção alimentar e energética e nos processos industriais;

• A execução, em especial através de parcerias público-privadas, que não LEADER, de estratégias de desenvolvimento local que abordem uma ou várias prioridades da União em matéria de desenvolvimento rural;

• A elaboração de planos de gestão florestal ou de instrumentos equivalentes.

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013CooperaçãoArtigo nº 36

Beneficiários

� Intervenientes na cadeia agroalimentar e no setor florestal, outros agentes (em cooperação)

� Polos e redes recentemente criados ou aos que comecem uma atividade que seja nova para eles, no caso da cooperação para criação de polos e redes.

� Intervenientes a titulo individual, apenas no caso de desenvolvimento de novos produtos, práticas, processos e tecnologias nos setores agrícola, alimentar e florestal.

Nível de Apoio

� O apoio é limitado a um período máximo de sete anos, com exceção das ações coletivas a favor do ambiente em casos devidamente justificados.

� Opção do EM em apoiar nesta medida a execução de planos de atividades, planos de gestão florestal e estratégias de desenvolvimento apenas os custos de cooperação ou também os dos projetos realizados.

� Opção de plurifundos – A cooperação pode ser combinada com projetos apoiados por fundos da União que não o FEADER no mesmo território. Os Estados-membros asseguram que a combinação desta medida com outros instrumentos de apoio nacionais ou da União não resulta numa compensação excessiva.

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Gestão de riscos

Artigo nº 37

Âmbito

� Seguros de colheitas, de animais e de plantas.Contribuição nas despesas efetuadas pelos agricultores com prémios de seguros de colheita, de animais e de plantas que cubram perdas causadas por fenómenos climáticos adversos, doenças ou pragas.� Fundos mutualistas para doenças dos animais e das plantas e para incidentes

ambientais.Contribuição para as compensações pagas aos agricultores por fundos mutualistas, para compensação de perdas causadas por um surto de doença dos animais ou das plantas ou por incidente ambiental.� Instrumento de estabilização de rendimentosSob a forma de apoio financeiro para fundos mutualistas, para compensar os agricultores que tenham sofrido uma diminuição acentuada dos seus rendimentos.

Público Alvo � Agricultores

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Seguros de colheitas, de animais e de plantas

Artigo nº 38

Elegibilidade

� Despesas dos agricultores com prémios de seguro que cubram perdas superiores a 30% da sua produção anual média dos últimos 3 anos (ou 3 anos em 5 excluindo os valores extremos superior e inferior).

� Necessário o reconhecimento formal pelas autoridades públicas competentes dos EM do fenómeno que originou a perda.

Beneficiários • Agricultores ou grupos de agricultores.

Nível de Apoio

• 65% do valor dos prémios de seguro.

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013Fundos mutualistas para doenças dos animais e das plantas e para incidentes ambientais

Artigo nº 39

Elegibilidade

� Custos administrativos decorrentes da criação do fundo mutualista, por período máximo de 3 anos e de forma degressiva.

� Montantes pagos pelo fundo mutualista a título de compensação financeira aos agricultores ou juros de empréstimos contraídos pelo fundo para pagamento dessas compensações, em caso de crise.

� Não são elegíveis as contribuições para o capital social inicial dos fundos.

Beneficiários • Fundos Mutualistas acreditados nos termos legais.

Nível de Apoio

• 65% dos custos elegíveis.

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013LEADER – Grupos de ação local

Artigo nº 42

• Os grupos de ação local estabelecem e implementam as estratégias de desenvolvimento local, tal como definido no artigo 30.º do Regulamento (UER) n.º (CSF/2012).

• Os grupos de ação local podem desempenhar tarefas suplementares neles delegados pela autoridade de gestão e/ou pelo organismo pagador.

• Os grupos de ação local podem solicitar ao organismo pagador competente o pagamento de um adiantamento, caso essa possibilidade esteja prevista no programa de desenvolvimento rural. O montante dos adiantamentos não podem ultrapassar 50% do apoio público relativo aos custos operacionais e de animação.

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013LEADER – Apoio preparatório

Artigo nº 43

Âmbito

O apoio destinado ao desenvolvimento local inclui:• Custos de preparação;• Execução de operações abrangidas pela estratégia de desenvolvimento local;• A preparação e execução das ações de cooperação GAL;• Custos operacionais e de animação da estratégia de desenvolvimento local (até

25% da DP incorrida no âmbito dessa estratégia).E abrange:• Ações de reforço das capacidades para grupos (Kit de arranque) que não

executaram LEADET no período de programação 2007-2013 e no apoio a pequenos projetos-piloto;

• Formação dos custos elegíveis das ações previstas.

Atos delegados • Definição dos custos elegíveis das ações previstas.

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013LEADER – Atividades de cooperação LEADER

Artigo nº 44

Âmbito

O apoio para preparação e execução das ações de cooperação do GAL é concedido para:• Projetos de cooperação interterritorial (cooperação no interior de um EM) ou

transnacional (cooperação entre territórios de vários EM e com territórios de países terceiros)

• Apoio técnico preparatório para projetos de cooperação interterritorial e transnacional, desde que os GAL possam demonstrar que estão determinados a executar um projeto concreto.

Beneficiários

• Parcerias entre GAL ou de GAL com: parcerias locais público-privadas num território rural que executem uma estratégia de desenvolvimento local dentro ou fora da União, parcerias locais público-privadas num território não rural que executam uma estratégia de desenvolvimento local.

Especificidades

• Nos casos em que os projetos de cooperação não são selecionados pelos GAL, os EM estabelecem um sistema de candidaturas permanente para os projetos de cooperação.

• Os EM tornam públicos os procedimentos administrativos a nível nacional ou regional relativos à seleção dos projetos de cooperação transnacional, bem como uma lista dos custos elegíveis, o mais tardar, dois anos após a data de aprovação dos seus programas de desenvolvimento rural.

• A aprovação dos projetos de cooperação tem lugar, o mais tardar, quatro meses após a data da apresentação do projeto.

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Proposta de Regulamento do Desenvolvimento Rural Pós 2013LEADER – Custos operacionais e de animação

Artigo nº 45

Âmbito

• Custos que se prendem com a gestão da execução da estratégia de desenvolvimento local pelo GAL.

• Os custos relativos à animação do território destinam-se a cobrir as ações de informação sobre a estratégia de desenvolvimento local, bem como as tarefas de desenvolvimento dos projetos.

Atos delegados

• A Comissão fica habilitada a adotar atos delegados em conformidade com o artigo 90º, no respeitante à definição dos custos elegíveis das ações de informação sobre a estratégia de desenvolvimento local, bem como as tarefas de desenvolvimento dos projetos.

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PAC Pós PAC Pós PAC Pós PAC Pós 2013201320132013

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O que muda?� Critérios de distribuição financeira entre EM

� Possibilidade de transferência entre pilares

� Abordagem integrada programação – QEC (substitui orientações estratégicas por fundo)

� Contrato parceria

� Concentração temática em torno objetivos UE 2020

� Condicionalidades ex-ante, ex-post e macroeconómicas

� Eixos são substituídos por prioridades para o DR

� Orientação para resultados e não em função mínimos financeiros

� Todavia mantém-se mínimo de 5% LEADER

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PAC Pós PAC Pós PAC Pós PAC Pós 2013201320132013

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O que muda? (Cont.)

� Valorização da Inovação e das Alterações Climáticas

� Possibilidade de subprogramas temáticos

� Reforço da abordagem territorial integrada

� Redução do nº medidas e ajustamentos elegibilidades

� Medida especifica para a agricultura biológica

� Novos critérios para definição de Zonas Desfavorecidas intermédias

� Apoio para transferência de pequenas explorações apoiadas no regime específico do 1º pilar

� Apoio a instrumentos de gestão de risco, nomeadamente Seguros e Fundos Mútuos

� Valorização do papel das Redes – Rural, Avaliação, Inovação

� Quadro sistematizado utilização instrumentos financeiros

� Sistema de Gestão e controlo – mantém-se no essencial. Acreditação AG,...