reunião técnica acr produtividade potencial do pinus no brasil · –melhoramento genético ......
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Produtividade Potencial do Pinus no Brasil
Lider Científico: Prof. Dr. Mauro V. Schumacher Coordenadora executiva: Isabel Deliberali
Reunião Técnica ACR
Histórico
Champion (IPB)
Duratex
Leon Feffer (Suzano)
Rigesa
Madeirit
Esalq/Usp
1968 2018
50
anos
Incentivos Fiscais
Atualmente
ELEVADO NÍVEL DE SOLUÇÕES
PARA PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DE
FLORESTAS
EQUIPE PRÓPRIA
SETOR FLORESTAL
ESTADO,
SOCIEDADE
UNIVERSIDADES E
CONGÊNERES
25 Associadas 32 Filiadas a 10
PCs
Organograma
Empresas Associadas
Diretoria Executiva
Gerência Administrativa e Financeira
Gerência Técnica Especial
Conselho Deliberativo
Conselho Fiscal
Programa Cooperativo
Coordenadoria Executiva
Comitê Técnico
Administrativo
Liderança Científica
Projetos Independentes
Rede
Integração
Interação
Redução de custos
Maximização dos resultados
Programas Cooperativos
Empresas Florestais
Equipe própria
Agentes externos
Programas Cooperativos
Como aumentar a produtividade?
O PPPIB estuda os processos que controlam o crescimento dos Pinus tropicais e subtropicais no nível de folha, árvore e sítio através da manipulação de nutrientes, água e competição
Programa Cooperativo sobre Produtividade Potencial do Pinus no Brasil
Missão
Contribuir para o aumento sustentável da produtividade dos plantios de Pinus no Brasil
Evolução da Produtividade do Pinus
15 a 45 m³ ha-1 ano-1
- Classes de solo, clima, espécies,
melhoramento genético, pragas e doenças, manejo
1977
2010
0 50 100 150 200 250 300
Pro
du
tiv
idad
e
(m3/ha/ano)
Potencial
Atingível
Real
Fatores Definidores:
Genótipo, Temperatura,
CO2, Radiação
Fatores Redutores:
Ervas, Pragas,
Doenças, Fogo
Fatores Limitantes
Água, Nutrientes,
Solo
Medidas de Proteção
Medidas de Produção
Actual
Attainable
Potencial
Produtividade Madeira
Fonte: Stape
0 50 100 150 200 250 300
Pro
du
tiv
idad
e
(m3/ha/ano)
Potencial
Atingível
Real
Fatores Definidores:
Genótipo, Temperatura,
CO2, Radiação
Fatores Redutores:
Ervas, Pragas,
Doenças, Fogo
Fatores Limitantes
Água, Nutrientes,
Solo
Medidas de Proteção
Medidas de Produção
Actual
Atingível
Potencial
Produtividade Madeira
Fonte: Stape
0 50 100 150 200 250 300
Pro
du
tiv
idad
e
(m3/ha/ano)
Potencial
Atingível
Real
Fatores Definidores:
Genótipo, Temperatura,
CO2, Radiação
Fatores Redutores:
Ervas, Pragas,
Doenças, Fogo
Fatores Limitantes
Água, Nutrientes,
Solo
Medidas de Proteção
Medidas de Produção
Real
Atingível
Potencial
Produtividade Madeira
Fonte: Stape (2014)
m3 ha-1 ano-1
Como a produtividade do Pinus varia com o clima, solos e
manejo?
Quais as taxas de crescimento potencial do Pinus taeda e
Pinus caribaea var. hondurensis, quando as limitações
hídricas e nutricionais são removidas?
Qual a resposta do Pinus taeda à condições climáticas não
vividas dentro de sua faixa histórica no Paraná?
Como a qualidade silvicultural afeta a produtividade de um
clone de Pinus taeda?
Questões a serem abordadas
1- Produtividade: produtividade potencial e eficiência de uso dos recursos (água, luz e nutrientes)
2 – Carbono: determinar o efeito de diferentes regimes no balanço, alocação e estoque de carbono
3 – Estrato: testar como a estrutura e dominância em um povoamento afeta sua produtividade
4 – Fotossíntese: caracterizar as taxas fotossintéticas e suas variações por efeitos genéticos e edafoclimáticos
5 - Modelagem e Sensoriamento Remoto do Pinus
Linhas de pesquisa
C
D
F
DF
BLOCO
Tratamentos: Fatorial 2²
Não fertilizado e sem desbaste (controle) – C
Fertilizado sem desbaste – F
Desbastado não fertilizado– D
Fert. + Desb. – DF
PTA – 280 parcelas PCH – 76 parcelas
• P. taeda (PTA) e P. caribaea var. hondurensis (PCH)
• Instaladas entre 4 e 8 anos de idade
• Seleção de talhões com Δ produtividade
Experimento Parcelas Quadri-gêmeas
Experimentos Especiais
- Minas Gerais e Paraná:
• 2 Manejos = Sem Desbaste, Desbastado
• 2 Fertilização = Sem Fertilização, Fertilizado
• 2 Hídrico= Normal (chuva), Irrigado (1,5 x ETP) ou Redução de chuva
- São Paulo:
• * 2 Espécies = Pinus caribaea var. hondurensis (PCH) e Pinus taeda (PTA)
Irrigação x Fertilização x Desbaste
Clone Arborgen de P. taeda
• Uniformidade de plantio Homogêneo, Heterogêneo
• Fertilização Sem fertilização, Fertilizado
Uniformidade de Plantio
Experimentos Especiais
Dez/2007
Jul/2007
Fev/2007
Uniformidade de Plantio
HETEROGÊNEO
0 150
300
2008 (1 ano) 2015 (8 anos)
Experimentos Especiais
P. taeda no Sul do Brasil
• Associar os fatores edafoclimáticos à variação da produtividade
- 9 anos de idade - PR (Jaguariaíva e Ponta Grossa) e SC (Três Barras e Rio Negrinho)
35
Fonte: Munhoz (2011)
15
Idade (anos)0 2 4 6 8 10
IMA
(M
g h
a-1
ano
-1)
0
2
4
6
8
10
12
14
JGR
PTG
RNG
TRB
36%
- Fatores edáficos:
MOS, CTC, N e P, teor
de argila, CAD
- Fatores climáticos:
Temperaturas mais
amenas
Fonte: Munhoz (2011)
P. taeda no Sul do Brasil
- Fatores povoamento:
Maior uniformidade das
árvores
Índice de Sítio (m)
16 18 20 22 24 26 28 30
IMA
(m
3 h
a-1
an
o-1
)
0
10
20
30
40
50
60
IMA = -14,1247 + 2,2112 ISR² = 0,60 (P<0,001)
P. taeda no Sul do Brasil
52 m³ ha-¹ ano-¹
20 m³ ha-¹ ano-¹
17,5 m 27,7 m
Fonte: Munhoz (2015)
• Idade média de 13 anos • 8 municípios do PR e SC
LVd CXbdLVAd NXe CHd PVAd
IS (
m)
0
5
10
15
20
25
30
LVd CXbdLVAd NXe CHd PVAd
Volu
me (
m³
ha
-1)
0
100
200
300
400
500
600
700
LVd CXbdLVAd NXe CHd PVAd
ICA
(m
³ h
a-1
ano
-1)
0
10
20
30
40
50
60
70
LVd CXbdLVAd NXe CHd PVAd
IMA
(m
³ h
a-1
ano
-1)
0
10
20
30
40
50
ab bc bc bc c
aab
bc bc bc
c
a a
bb
b
b
aab
cd
bcbc
d
Influência do solo
Munhoz (2015)
> Produtividades: - Saturação de bases
Resposta da produtividade à fertilização
VolumeC (m³ ha-1)
0 200 400 600 800
Volu
meF
(m
³ ha-1
)
0
200
400
600
800
VolumeD (m³ ha-1)
0 200 400 600 800V
olu
meD
F (
m³
ha-1
)0
200
400
600
800Iníciop-value = 0,213
Iníciop-value = 0,073
2007 – 6 anos
Fonte: Munhoz (2015)
Classe de solos
Fertilizado
VolumeC (m³ ha-1)
200 400 600 800
Volu
me
F (
m³
ha
-1)
200
400
600
800
PVAd
CXd
CHd
LVAd
LVd **
NXe
Fertilizado + Desbaste
VolumeD (m³ ha-1)
200 400 600 800
Volu
me
DF
(m
³ ha
-1)
200
400
600
800
PVAd **
CXd ***
CHd *
LVAd
LVd **
NXe Ganho máx.: 33% Ganho máx.: 63%
62 % 82 %
Fonte: Munhoz (2015)
Resposta da produtividade à fertilização
Resposta dependente de: - Baixos teores de CTC e MOS - Climas mais úmidas (para D)
P. taeda
PTA PCH
P. caribaea var. hondurensis
Manejos contrastantes (nutrição e irrigação)
O quanto dos processos são afetados pela
genética e pelo manejo?
Itatinga / SP
Crescimento e Fotossíntese
Amax ( mol m-2 s-1)
4 5 6 7 8 9 10
Crescim
en
to (
Kg
árvo
re-1
an
o-1
)
2
4
6
8
10
12
Amax ( mol m-2 s-1)
4 5 6 7 8 9 10
Crescim
en
to (
Kg
árvo
re-1
an
o-1
)
2
4
6
8
10
12
A fotossíntese a nível de acícula isoladamente não pode explicar o crescimento
Verão
Inverno
Fonte: Carneiro (2013)
Necessidade de realizar um estudo completo sobre balanço de C
A fotossíntese a nível de árvore não pode explicar o crescimento
Amax ( g árvore-1 mês-1)
4 6 8 10 12 14 16
Crescim
en
to (
Kg
árvo
re
-1 m
ês-1
)
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
PCH
PTA
Fonte: Carneiro (2013)
Crescimento e Fotossíntese
Madeira = + entrada de C – saídas de C
Madeira = + Fotossíntese – Resp. – Alocação Não Mad. - Herbivoria
Fotossíntese povoamento
Ano 1
PCH FI
PCH SN
PTA FI
PTA SN
Flu
xos (
g C
m-2
ano
-1)
-2000
-1000
0
1000
2000
3000
4000
5000
60006784
5989
4758 4559
a
b
c d
PCH PTA
FI SN FI SN
Ano 2
PCH FI
PCH SN
PTA FI
PTA SN
ANPP madeira
ANPP acícula
Ra
TBCF
37713315
3018 2642
ab
cd
FI SN FI SN
PCH PTAPinus 6 e 7 anos
Fonte: Deliberali (2016)
Partição da captura de C
PCH FI PCH SN PTA FI PTA SN
Pa
rtiç
ão (
%)
0
20
40
60
80
100TBCF:GPP
ANPP m:GPP
ANPP a:GPP
Ra:GPP
23
45
23
9
45 32
11
12
PCH PTA
FI SN FI SN
Pinus – 6 e 7 anos
A fertilização e irrigação não alteraram ainda a partição da fotossíntese para a ANPP e TBCF
Considerações Finais
• Plantios de Pinus no Brasil possuem elevada produtividade com provável potencial de aumento
• Produtividade é resultado de diversos fatores
– Genética, clima, solo, manejo x interações
• Compreender e identificar os fatores que limitam o crescimento são essenciais para adoção de estratégias de manejo
– Escolha da espécie correta no local adequado
– Manejo (preparação do solo, fertilização, densidade de plantio, qualidade operacional)
– Melhoramento genético
• Mais estudos…
Projetos em andamento
Projetos
1 Produtividade potencial do Pinus taeda e Pinus caribaea var. hondurensis
2 Causas da variação de produtividade do Pinus e suas especificidades de manejo
3 Estudo da variabilidade de comportamentos dos materiais de Pinus frente à fertilidade, nutrição e clima
4 Zoneamento de produtividade do Pinus no sul e sudeste do Brasil
5 Caracterização detalhada dos solos das áreas experimentais (classificação, profundidade, CAD, permeabilidade, resistencia, fertilidade, etc)
6 Uso e eficiência do uso de recursos naturais do Pinus
7 Uso e eficiência do uso da água da escala da árvore à microbacia para Pinus subtropical e tropical - Fluxo xilemático
8 Efeito do regime hídrico, nutricional e manejo no balanço, alocação e estoque de carbono nas florestas de Pinus
9 Efeito da uniformidade e fertilização na produtividade de um clone de P. taeda no PR
10 Dinâmica mensal do crescimento do Pinus sob diferentes condições edafoclimáticas e de manejo - Dendrometros
11 Guia da estimativa do IAF de Pinus para uso nas empresas
12 Desenvolvimento da tabela de níveis críticos nutricionais do Pinus
13 Dinâmica de raízes finas do Pinus sob diferentes manejos
14 Avaliação da qualidade da madeira de Pinus sob diferentes manejos
15 Caracterização da dinâmica dos índices de vegetação e estimativa do IAF e da EUL em povoamentos de Pinus no Brasil via sensoriamento remoto
16 Teste e validação de modelos processuais: efeitos genéticos, edáficos e climáticos
17 Modelo de ciclagem de nutrientes em plantações de Pinus - McNupi
18 Impacto do macaco prego na produtividade do Pinus
PPPIB
Uma plataforma de pesquisa
aberta à colaboração
Obrigada!