reunião comjovem - palestra gestão tributária no transporte rodoviária de cargas

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Gestão Tributária no Transporte Rodoviário de Cargas Dr. Requel Ap. Jesus Advogada com especialização em direito processual tributário e planejamento tributário e contábil Reunião COMJOVEM 20/09/2016

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Page 1: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

Gestão Tributária no Transporte Rodoviário de Cargas

Dr. Requel Ap. JesusAdvogada com especialização em direito processual tributário e planejamento tributário e contábil

Reunião COMJOVEM

20/09/2016

Page 2: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

REQUEL A. JESUS

GESTÃO TRIBUTÁRIANO

TRANSPORTERODOVIÁRIO DE CARGAS

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A tributação das empresas está relacionada com as atividadesque estas desempenham, ou seja, a forma, o prazo e qual ovalor de impostos a recolher.

Exemplificando:

Prestação de serviço de transporte intermunicipal einterestaduais recolherão tributos federais(PIS+COFINS+IRPJ+CSLL) e estaduais (ICMS);

Prestação de serviço de transporte intramunicipal eserviços correlacionados enquanto que prestadoras deserviços recolherão tributos federais(PIS+COFINS+IRPJ+CSLL) e municipais (ISS).

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EM QUE REGIME PAGAR:

Simples Nacional

Lucro Presumido

Lucro real

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SIMPLES NACIONAL - Condições

O Simples Nacional é um regime de opção facultativacompartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização detributos aplicável às Microempresas e Empresas de PequenoPorte, previsto na Lei Complementar nº 123/2006.

Ele abrange a participação de todos os entes federados (União,Estados, Distrito Federal e Municípios). Podem optar por esseregime todas as empresas autorizadas por lei com faturamentoaté R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

O cálculo do Simples Nacional é feito por meio de comparaçãoentre as alíquotas aplicadas sobre cada faixa do Simplesincidentes sobre os segmentos de comércio, indústria eserviços.

A DAS é calculada na forma do Anexo III, deduzida a parcelacorrespondente ao ISS e acrescida a parcela correspondente aoICMS prevista no Anexo I.

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ANEXO III (EXCLUIR O ISS E INCLUI O ICMS

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ANEXO III

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Simples Nacional, efeitos da participação societária e faturamento

A participação societária de pessoa física por si só não é fatorimpeditivo.

É necessário analisar o percentual de participação dos sócios nocapital das empresas; o regime tributário da outra empresa nãooptante e o faturamento anual.

Lei Complementar nº 123/2006 –Artigo 3º, § 4º - Exclusão

Será excluída do Simples Nacional, a empresa:

1 - cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como

empresário, ou sócia de outra empresa optante pelo

Simples Nacional, desde que a receita bruta global ultrapasse

o limite anual de R$ 3.600.000,00;

Page 9: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

Simples Nacional, efeitos da participação societária e faturamento

2 - Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por

cento) do capital de outra empresa não beneficiada pelo

Simples Nacional, desde que a receita bruta global ultrapasse

o limite anual de R$ 3.600.000,00;

3 - Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de

outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita

bruta global ultrapasse o limite anual de R$ 3.600.000,00.

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É importante lembrar que está impedida de optar pelo SimplesNacional a empresa que:

Tiver como sócia integrante do Capital Social outra pessoajurídica

Participar do capital social de outra empresa

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PROJETO DE LEI Nº 125/2015

O artigo 61-A já revela essa importância: "Para incentivar as atividadesde inovação e os investimentos produtivos, a sociedade enquadradacomo microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos destaLei Complementar, poderá admitir o APORTE DE CAPITAL, que nãointegrará o capital social da empresa”.

O artigo 61-A também protege os empreendedores das startups deinvestidores ansiosos pela saída. "O investidor-anjo somente poderáexercer o direito de resgate depois de decorridos, no mínimo, doisanos do aporte de capital, ou prazo superior estabelecido no contratode participação."

Entre os destaques da futura legislação está que o investidor-anjo nãoserá considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou votona administração da empresa; não responderá por qualquer dívidada empresa, inclusive em recuperação judicial e será remunerado porseus aportes, nos termos do contrato pelo prazo máximo de 5 anos.

Page 12: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

PROJETO DE LEI Nº 125/2015

Os valores de capital aportado não são considerados receitas dasociedade, ou seja, o aporte de um investidor-anjo não serátributado como receita da empresa.

Novo teto NÃO contempla o ICMS e o ISS

De acordo com o projeto, quando a empresa optante peloSimples Nacional exceder a receita bruta acumulada (12 meses)de R$ 3,6 milhões, deverá pagar separadamente do DAS o ICMSe o ISS.

Isto porque o novo teto de R$ 4,8 milhões não contempla estesimpostos.

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PROJETO DE LEI Nº 125/2015

ICMS – NÃO APLICABILIDADE DO NOVO LIMITE

No caso de a empresa exceder esse limite ou o limite proporcional (no

caso das que iniciaram as suas atividades no ano calendário), ela estará

automaticamente impedida de recolher o ICMS na forma do Simples

Nacional, a partir do mês subsequente ao que tiver ocorrido o excesso.

Sujeitar-se-á, então, às regras do regime normal de apuração,

inclusive quanto às obrigações acessórias, sendo que os efeitos do

impedimento ocorrerão no ano-calendário subsequente se o excesso

verificado não for superior a 20% (vinte por cento) dos limites

referidos.

O mesmo vale para o ISS.

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IMPORTANTE:

INTERPOSTAS PESSOAS

Nos termos do artigo 29, e seus incisos, da Lei Complementar nº

123/2006, a exclusão de ofício das empresas optantes pelo Simples

Nacional dar-se-á, entre outras hipóteses, quando a sua constituição

ocorrer por interpostas pessoas. Ou seja, é cabível a exclusão do regime

simplificado quando ficar comprovada a utilização de interpostas

pessoas na constituição e no funcionamento de pessoa jurídica, de

modo a encobrir quem são os verdadeiros sócios administradores.

Vejamos os seguintes julgados de uma das Delegacias de Julgamentos

da Receita Federal, entre outros:

Page 15: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

INTERPOSTAS PESSOAS

“[...] A simulação pode configurar-se quando as circunstâncias eevidências indicam a coexistência de empresas com regimestributários favorecidos, perseguindo a mesma atividadeeconômica, com sócios ou administradores em comum e autilização dos mesmos empregados e meios de produção,IMPLICANDO CONFUSÃO PATRIMONIAL e gestão empresarial atípica.

O fracionamento das atividades empresariais, mediante a utilização demão-de-obra existente em empresas interpostas, SENDO ESTADESPROVIDA DE AUTONOMIA OPERACIONAL, administrativa efinanceira, para usufruir artificial e indevidamente dos benefícios doregime de tributação do Simples Nacional, viola a legislação tributária,cabendo então - a partir de inúmeras e sólidas evidências - adesconsideração daquela prestação de serviços formalmenteconstituída. [...]”. (Acórdão nº 14-42004, de 16/05/2013, da 7ª Turmada Delegacia da Receita Federal de Julgamento em Ribeirão Preto)

Page 16: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

INTERPOSTAS PESSOAS

“[...]A simulação e a fraude à lei tributária configuram-se quando ascircunstâncias e evidências indicam a existência de duas ou maisempresas com regimes tributários diferentes perseguindo a mesmaatividade econômica com a utilização dos mesmos empregados e meiosde produção, implicando confusão patrimonial e gestão empresarialatípica.

O fracionamento das atividades empresariais mediante a utilização demão-de-obra existente em empresas interpostas, sendo estasdesprovidas de autonomia operacional, administrativa efinanceira, PARA USUFRUIR ARTIFICIAL e indevidamente dosbenefícios do regime de tributação do Simples, viola a legislaçãotributária, sendo possível a desconsideração daquela prestação deserviços formalmente constituída.

Presente os requisitos da relação de emprego é cabível à autoridadefiscal a caracterização dos segurados empregados de umaempresa como trabalhadores de outra.[...]” (Acórdão nº 14-42432,de 29/05/2013, da 7ª Turma da Delegacia da Receita Federal deJulgamento em Ribeirão Preto).

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LUCRO PRESUMIDOCARGA TRIBUTÁRIA

Lucro Presumido percentuais sobre o faturamento:

Pis = 0,65%Cofins = 3,00%IRPJ = 1,20%CSLL = 1,08 %Adicional do IRPJ = 0,13% (Faturamento de R$ 300.00,00, com

cálculo especial, podendo chegar até 0,80%)Desoneração da Folha = 1,5%;INSS - Considerando uma condição de 3% de SAT/FAP e o

SEST/SENAT/SAL. EDUCAÇÃO/SEBRAE/INCRA = 5,80%

ISS = 2 % a 5% de acordo com o Município da prestação.

ICMS = Custo do cliente ( imposto calculado por dentro) - do artigo13, § 1º, I da Lei Complementar nº 87/96.

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LUCRO REAL

CARACTERÍSTICAS

Tributação de IRPJ e CSLL com base no lucro auferido pelaempresa no Balanço Patrimonial e Livro de Apuração do LucroReal – LALUR

Lucro Real Anual

No lucro real por estimativa , a empresa pode recolher ostributos mensalmente calculados com base no faturamento , deacordo com o percentual sobre a atividades, aplicando-se aalíquota do IRPJ e da CSLL, de forma semelhante ao lucropresumido.

Nesta opção, a vantagem é a possibilidade de levantar balançoou balancetes mensais, reduzindo ou suspendendo-se o valor dorecolhimento, caso o lucro real apurado for efetivamente menorque a base presumida.

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LUCRO REAL

CARACTERÍSTICAS

No final do ano, a empresa levanta o balanço anual e apura olucro real no exercício, ajustando o valor dos tributos ao seuresultado real.

Lucro Real Trimestral

No lucro Real Trimestral, o IRPJ e a CSLL são calculados combase no balanço apurado no final de cada trimestre civil.

Nesta modalidade, o lucro real do trimestre NÃO se soma aoprejuízo fiscal do trimestres seguintes, ainda que dentro domesmo ano-calendário. O prejuízo fiscal de um trimestre só podeser deduzido até o limite de 30% do lucro real do trimestresseguintes.

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LUCRO REAL

DEPRECIAÇÃO

O artigo 225, §2° do RIR define que ganho de capital, nas alienações debens do ativo imobilizado, é a diferença positiva verificada entre ovalor da alienação e o respectivo valor contábil.

O próprio regulamento, em seu art. 418, §1°, define que valor contábilé o valor que estiver registrado na escrituração do contribuinte ediminuído, se for o caso, da depreciação, amortização ou exaustãoacumulada.

O art. 305 do RIR traz o instituto da depreciação:

"Art. 305. Poderá ser computada, como custo ou encargo, em cada período de apuração, a

importância correspondente à diminuição do valor dos bens do ativo resultante do desgaste

pelo uso, ação da natureza e obsolescência normal (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57).

§ 1º A depreciação será deduzida pelo contribuinte que suportar o encargo econômico do

desgaste ou obsolescência, de acordo com as condições de propriedade, posse ou uso do

bem (Lei nº 4.506, de 1964, art. 57, § 7º).”

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LUCRO REAL

DEPRECIAÇÃO

A Secretaria da Receita Federal publicou a Instrução Normativa SRF nº162/98, na qual relaciona os prazos de vida útil, bem como a taxa anualde depreciação.

Recomendamos que as taxas autorizadas pela Instrução Normativa SRFnº 162/1998 sejam confrontadas com aquelas atualmente em uso pelaempresa. Essa comparação, além de evitar futuros possíveis problemasfiscais, poderá ser útil também para ajustar taxas que possam estarerradas.

O Fisco admite, ainda, que a empresa adote taxas diferentes dedepreciação, quando suportadas por laudo pericial do Instituto Nacionalde Tecnologia (INT), órgão ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologiaou de outra entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica. OInstituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT)também é uma entidade habilitada a atestar a adequação de taxas dedepreciação em virtude das condições de uso dos bens.

Page 22: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

LUCRO REAL

DEPRECIAÇÃO

Para fins contábeis, o ideal seria não aceitar simplesmente essastaxas de depreciação fixadas como máximas pela legislaçãofiscal, e, sim, fazer uma análise técnica na qual sejamdeterminados os fatores que podem influenciar na sua vida útil eseja estimada a taxa a ser adotada para fins contábeis. Adiferença entre tal depreciação permitida pela legislação fiscal ea decrescente seria lançada como ajuste no Livro de Apuração doLucro Real (Lalur).

Todavia, a única forma que tem sido admitida pelo Fisco é a deaceitar como dedutivas somente as assim registradas nacontabilidade. A adição para fins contábeis de métodosdiferentes do estabelecido pela legislação fiscal implica tambémcomplexidade na apuração do custo de produção, no qual adepreciação é incluída e absorvida no estoque.

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LUCRO REAL

DEPRECIAÇÃO

A Lei nº 11.638/2007 eliminou todas as menções à figura dareavaliação espontânea de ativos. Assim, prevalecem apenas asmenções de que os ativos imobilizados, por exemplo, só podemser registrados com base no seu efetivo custo de aquisição ouprodução.

No entanto, algumas dúvidas têm sido suscitadas quanto àinterpretação de que a não menção à reavaliação não impedeque ela seja feita espontaneamente.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) alerta para o fatode que a reavaliação está, sim, impedida desde o início doexercício social iniciado a partir de 1º.01.2008, em função daexistência dos critérios permitidos de avaliação para os ativosnão monetários.

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LUCRO REAL

DEPRECIAÇÃO - INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF nº162/1998

NCM DESCRIÇÃOPERCENTUAL -INST. NORMATIVA Nº 162/98

8704 veículos automóveis para transporte de mercadorias

4 anos = 25%

8716reboques e semi-reboques, para quaisquer veículos; outros veículos não autopropulsores

5 anos = 20%

8418 Equipamentos de refrigeração

10 anos = 10%

8427empilhadeiras; outros veículos para movimentação de carga e semelhantes, equipados com dispositivos de elevação

10 anos = 10%

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LUCRO REAL

DESPESAS DEDUTÍVEIS

Nos termos da legislação tributária vigente, consideram-se dedutíveis asdespesas operacionais não computadas como custos, necessáriasà atividade da empresa e à manutenção da fonte produtora da renda,admitindo-se como operacionais as despesas usuais ou normais no tipode transações, operações e atividades da empresa.

Sendo assim, constitui despesa operacional da pessoa jurídica, dedutívelna apuração do Lucro Real, o valor dos encargos decorrentes deprêmios por produtividade, ajuda de custos para equipe de vendas,custeio de viagens profissionais, quando caracterizar gastos necessáriosà exploração de suas atividades principais ou acessórias.

Por outro lado, são indedutíveis na apuração do Lucro Real, os valorespagos a título de “luvas” na contratação de novos empregados, por nãocaracterizarem despesas necessárias à atividade da pessoa jurídica.

PIS e COFINS – regra geral regime nao-cumulativo. Existemexceções de algumas atividades e produtos

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LUCRO REALVANTAGEM X DESVANTAGEM

As vantagens do Lucro Real seriam:

1. Possibilidade de compensar prejuízos fiscais anteriores (ou do mesmoexercício).

2. Admissão de créditos do PIS e COFINS.

3. Possibilidades mais amplas de planejamento tributário.

Lucro contábil/gerencial antes de IRPJ e CSLL deve ser < MENOR quelucro presumido:

• Comércio 8%• Serviços 32%

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LUCRO REALVANTAGEM X DESVANTAGEM

A opção pelo lucro real trimestre é mais vantajosa para as

empresas com lucros lineares.

Já as empresas com picos de faturamento, durante o exercício, a

opção pelo lucro real anual pode ser mais vantajosa porque

poderá suspender ou reduzir o pagamento do IRPJ e da CSLL,

quando os balancetes apontarem lucro real menor que o

estimado.

Outra vantagem é que o prejuízo apurado no próprio ano pode

ser compensado integralmente com lucros do exercício.

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LUCRO REALVANTAGEM X DESVANTAGEM

As desvantagens ficariam por conta de:

1. Maior rigor contábil pelas regras tributárias (ajustes fiscais),teoricamente com maior burocracia (mas não necessariamente, já quetodas empresas, mesmo as tributadas pelo Lucro Presumido ou SimplesNacional, devem ter contabilidade, conforme exigências da legislaçãocomercial).

2. Alíquotas do PIS e COFINS mais elevadas (especialmente onerosaspara empresas de serviços, que tem poucos créditos das referidascontribuições).

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LUCRO REALVANTAGEM X DESVANTAGEM

Para optar pelo lucro real no serviço de transporte, a lucratividadedeve ser menor que 8%, se for maior compensa permanecer no lucropresumido, em que a presunção é 8%.

Porém, se a lucratividade for de 5% (50.000,00), deve estudar a alternativa pelo lucro real.

Na prestação de serviços o lucro presumido é de 32%Faturamento 1.000.000,00Lucratividade 12% = 120.000,00Lucro presumido 32% 320.000,00

Faturamento R$ 1.000.000,00

Lucratividade 12% = 120.000,00

Lucro Presumido 8% = 80.000,00Van

Vantagem Lucro Presumido (8%)

Page 30: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

LUCRO REALVANTAGEM X DESVANTAGEM

Na prestação de serviços o lucro presumido é de 32%

Porém, se a lucratividade for de 40% (400.000,00), a vantagem é olucro presumido.

Faturamento R$ 1.000.000,00

Lucratividade 12% = 120.000,00

Lucro Presumido 32% = 320.00000

Vantagem Lucro Presumido (32%)

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EMPRESA COM ATIVIDADE MISTA DE TRANSPORTE E ARMAZENAGEM

Page 32: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

EMPRESA COM ATIVIDADE MISTA DE TRANSPORTE E ARMAZENAGEM

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Apuração dos Tributos no Lucro Real

Page 34: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

Apuração dos Tributos no Lucro Presumido

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Economia Tributaria

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PIS E COFINSNÃO CUMULATIVO

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 44 de 12 de Junho de 2013

ASSUNTO: Contribuição para o PIS/Pasep

EMENTA: Em relação aos serviços de transporte rodoviário de carga, nãopossibilitam o desconto de créditos do PIS, por não se caracterizarem comoinsumos, os gastos com seguro, rastreamento de veículos e pedágio, já quenão são consumidos ou aplicados diretamente na prestação dos serviços, eesse último não se referir a um serviço prestado, mas a um pagamentopelo uso de uma via pública.

Também existe impedimento legal quanto ao creditamento do PIS relativoao pedágio sujeito aos termos da Lei nº 10.209, de 2001, já que o referidodispêndio não é arcado pela empresa transportadora."

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PIS E COFINSNÃO CUMULATIVO

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 44 de 12 de Junho de 2013

Do valor das contribuições a pagar apurado pela aplicação das alíquotassobre a base de cálculo, a pessoa jurídica pode descontar créditos,determinados mediante a aplicação das seguintes alíquotas sobre a base decálculo dos créditos:

a) de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) para oPIS/PASEP; e

b) de 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) para a COFINS.

Page 38: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

PIS E COFINSNÃO CUMULATIVO

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 44 de 12 de Junho de 2013

Despesas e custos incorridos no mês:

a) com energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor,consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica;

b) com aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos à pessoajurídica, utilizados nas atividades da empresa;

c) com vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ouuniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que explore asatividades de prestação de serviços de limpeza, conservação emanutenção;

d) com contraprestação de operações de arrendamento mercantil pagas apessoa jurídica;

e) com armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda e naprestação de serviços, quando o ônus for suportado pelo vendedor.

Page 39: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

PIS E COFINSNÃO CUMULATIVO

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 44 de 12 de Junho de 2013

Despesas e custos incorridos no mês:

f) encargos de depreciação e amortização de máquinas, equipamentos eoutros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricadospara locação a terceiros, ou para utilização na produção de bens destinadosà venda ou na prestação de serviços.

g) encargos de depreciação e amortização de edificações e benfeitorias emimóveis próprios ou de terceiros utilizados nas atividades da empresa,adquiridas a partir de 1º.05.2004 .

h) Bens do ativo – O artigo 1º da Lei nº 11.774/08, alterado pelo artigo 4ºda Lei nº 12.546/11, garante o crédito integral no momento da entrada noestabelecimento.

Page 40: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

PIS E COFINSNÃO CUMULATIVO

Créditos não Autorizados, mas NÃO impedidos pela Lei naCOMERCIALIZAÇÃO/ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS, que podemser aproveitados pela empresa, porém sujeitos a questionamentos pelofisco, mas com possibilidades da empresa obter êxito em defesasadministrativas e judiciais.

Fornecimento de refeições aos funcionários ligados às áreas deadministração/comercialização

combustíveis e lubrificantes da administração/comercialização

manutenção e reparo de veículos e equipamentos, da administração ecomercialização

manutenção e reparo de construções e benfeitorias da administração ecomercialização

telefone da administração/comercialização

água da administração/comercialização

Page 41: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

PIS E COFINSNÃO CUMULATIVO

Créditos não Autorizados, mas NÃO impedidos pela Lei naCOMERCIALIZAÇÃO/ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS, que podemser aproveitados pela empresa, porém sujeitos a questionamentos pelofisco, mas com possibilidades da empresa obter êxito em defesasadministrativas e judiciais.

Serviços prestados por pessoas jurídicas de Profissionais Liberais(contadores, auditores, advogados, médicos, outros)

Limpeza, vigilância da administração/comercialização

correios

transporte de funcionários da administração/comercialização

propaganda/publicidade

Comissões pagas à empresas de representação comercial

Despesas com viagens, hospedagens e alimentação daadministração/comercialização.

Page 42: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

PIS E COFINSNÃO CUMULATIVO

Créditos não Autorizados, mas NÃO impedidos pela Lei naCOMERCIALIZAÇÃO/ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS, que podemser aproveitados pela empresa, porém sujeitos a questionamentos pelofisco, mas com possibilidades da empresa obter êxito em defesasadministrativas e judiciais.

Seguros da administração/comercialização

Recrutamento e Seleção.

Serviços de terceiros da administração/comercialização

Despesas gerais, tais como: copa, cozinha, material de escritório,materiais de higiene e limpeza.

Page 43: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

PIS E COFINSNÃO CUMULATIVO

SEGURO

Insumo para PIS/COFINS = legislação IRPJ = JURISPRUDÊNCIAMINORITÁRIA

Acórdão n° 203-12.741 da 3° Câmara do Segundo Conselho deContribuintes Na apuração do PIS não-cumulativo podem serdescontados créditos calculados sobre as despesas decorrentes dacontratação de seguros, essenciais para a atividade fim desenvolvidapela recorrente, pois estes caracterizam sim como ‘insumos’ previstos nalegislação do IRPJ.

Insumos: receitas transferidas a terceiros (subcontratados paratransporte de cargas), despesas com pedágio, contratação de seguros.

Atividade da empresa: Transporte de cargas em geral, especialmente deveículos, bem como suas partes e peças; por via rodoviária ou emconjunto com outras modalidades; serviços de reparos, manutenção ecolocação e instalação de equipamentos e acessórios em veículos,serviços de armazéns gerais.

Page 44: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

PIS E COFINSNÃO CUMULATIVO

A empresa de serviço de transporte rodoviário de carga quesubcontratar serviço de transporte de carga prestado por:

a) pessoa física, transportador autônomo, poderá descontar créditocalculado sobre o valor dos pagamentos efetuados por esses serviços;

b) pessoa jurídica transportadora, optante pelo Simples Nacional,poderá descontar em cada período de apuração, crédito calculado sobre ovalor dos pagamentos efetuados por esses serviços.

O crédito será calculado aplicando-se 75% das alíquotas de 7,6% e1,65%:

a) Cofins - 5,7%;

b) PIS-Pasep - 1,24%.

Page 45: Reunião COMJOVEM - Palestra Gestão Tributária no Transporte Rodoviária de Cargas

PIS E COFINSNÃO CUMULATIVO

Apuração de Créditos - Aquisição de Veículos – Disposição

Por meio do Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 4/2015 foi esclarecido que aopção de apurar créditos do PIS/PASEP e da COFINS à taxa de 1/48 sobre ovalor de aquisição, refere-se tão somente às máquinas e aos equipamentosincorporados ao ativo imobilizado e utilizados para locação a terceiros, paraprodução de bens destinados à venda ou para prestação de serviços, nãoalcançando os veículos automotores.

Em relação aos veículos automotores incorporados ao ativo imobilizado dapessoa jurídica e utilizados para locação a terceiros, para produção de bensdestinados à venda ou para prestação de serviços, admite-se a apuração dosreferidos créditos TÃO SOMENTE COM BASE NO ENCARGO MENSAL DEDEPRECIAÇÃO.

Por fim, ficam modificadas as conclusões em contrário constantes em Soluções deConsulta ou em Soluções de Divergência emitidas antes da publicação deste ato,independentemente de comunicação aos consulentes.

Diante do exposto nas aquisições de veículos o crédito de PIS e da Cofins somentepoderá ser feito nos encargos mensais de depreciação, ou seja, não créditointegral na aquisição.

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PIS E COFINSNÃO CUMULATIVO

POJETO SIMPLIFICAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP

A maior mudança é a simplificação na cobrança do tributo pela adoção docrédito ampliado. Com isso, praticamente todas as aquisições da empresaque já tenham o PIS embutido gerarão crédito.

Esse crédito ampliado poderá ser abatido do tributo devido pelasempresas.

Tudo o que a empresa adquirir para produção ou consumo - incluindo,por exemplo, a conta de luz, o material de escritório - poderá ser abatidodo tributo a ser pago.

O cálculo da contribuição também ficará mais fácil. Todos os créditos quepodem ser deduzidos do valor a pagar virão destacados na Nota FiscalEletrônica.

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PIS E COFINSNÃO CUMULATIVO

POJETO SIMPLIFICAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP

Além de tornar a apuração do tributo mais simples para as empresas, areforma deve reduzir o contencioso tributário por erros de cálculo ou deinterpretação. Isso significa mais segurança jurídica para as empresas emenos processos no Judiciário.

No novo PIS, todos os setores estarão no regime não cumulativo edeverão se beneficiar de uma base muito mais ampla de créditos. Paragarantir a neutralidade da carga fiscal em cada um dos setores, o novoPIS vai ter três alíquotas (modal, intermediária e reduzida).

A passagem para o novo sistema vai mitigar o risco de aumento de cargatributária para os diferentes setores, refletindo a realidade da indústria,de serviços ou da agricultura, e permitindo que todo o benefício dasimplificação seja aproveitado pelas empresas.

Os produtos com alíquota zero continuarão com esse benefício, assimcomo serão mantidos regimes diferenciados, mas transparentes erealistas, para medicamentos, agronegócio e a Zona Franca de Manaus.

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DISTRIBUIÇÃO DE LUCRO

Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apuradosa partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoasjurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado,não estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte,nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário,pessoa física ou jurídica, domiciliado no país ou no exterior (artigo 10da Lei 9.249/95).

Lucro Real – Apenas se houver lucro

Lucro Presumido

Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apuradosa partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoasjurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado,não estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nemintegrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário,pessoa física ou jurídica, domiciliado no país ou no exterior (artigo 10da Lei 9.249/95)

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DISTRIBUIÇÃO DE LUCRO

Lucro Presumido

Os valores pagos a sócios ou acionistas ou a titular de empresatributada pelo lucro presumido, a título de lucros ou dividendos, ficamisentos do Imposto de Renda, independentemente de apuraçãocontábil, até o valor da base de cálculo do IRPJ, deduzido do próprioIRPJ (inclusive o adicional, quando devido), da CSL, do PIS-Pasep e daCofins devidos, desde que a distribuição ocorra após oencerramento do trimestre de apuração.

Se a pessoa jurídica mantiver escrituração contábil e apurar lucrolíquido de valor superior ao determinado na forma explanadaanteriormente, a totalidade do lucro líquido contábil pode serdistribuída sem incidência do Imposto de Renda.

Dessa forma, caso seja deliberado pela distribuição de lucros superiorao cálculo trimestral, a pessoa jurídica deverá manter escrituraçãocontábil e levantar o Balanço Patrimonial, ou seja, ficará obrigada aadoção Escrituração Contábil Digital (ECD).

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DISTRIBUIÇÃO DE LUCRO

Lucro Presumido

As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, quedistribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre aRenda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendossuperior ao valor da base de cálculo do Imposto (receita X 8%),diminuída de todos os impostos e contribuições ficará obrigada aadoção Escrituração Contábil Digital (ECD).

Simples Nacional

Os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio demicroempresa (ME) ou de empresa de pequeno porte (EPP) optantepelo regime do Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados, são isentos do Imposto deRenda, na Fonte e na Declaração de Ajuste do beneficiário.

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DISTRIBUIÇÃO DE LUCRO

Simples Nacional

Essa isenção está limitada ao valor resultante da aplicação dospercentuais de presunção do lucro (mesmos percentuais aplicáveis aolucro presumido), sobre a receita bruta mensal, no caso deantecipação de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se dedeclaração de ajuste, subtraído do valor devido na forma do SimplesNacional no período, relativo ao IRPJ:

Frise-se que tal limite não é aplicável se a pessoa jurídica mantiverescrituração contábil, e evidenciar lucro superior ao limite. Neste casoo lucro apurado contabilmente é isento.

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DISTRIBUIÇÃO DE LUCRO

Exemplo de cálculo

Como exemplo, podemos considerar os seguintes dados:

a) empresa comercial com receita bruta em determinado mês de R$10.000,00;

b) percentual aplicável sobre a receita bruta mensal conforme o artigo 15 daLei nº 9.249/95 de 8%, logo, o valor passível de pagamento aos sócios refere-se a R$ 800,00;

c) receita bruta acumulada nos últimos doze meses de R$ 360.000,00,portanto, o percentual devido na condição de Simples Nacional será de 6,84%(Anexo I da Resolução CGSN nº 94/11); o percentual de IRPJ incluído nopercentual total devido na condição de Simples Nacional corresponde a 0,27%.

Observar: R$ 10.000,00 x 8% = R$ 800,00 R$ 10.000,00 x 0,27% = R$ 27,00

Inicialmente calcular o valor a ser pago (R$ 10.000,00 x 8% = R$ 800,00), emseguida, do valor apurado, será subtraído o valor devido ao Simples Nacionalno período, relativo ao IRPJ, que, no caso, corresponde a R$ 27,00 (R$10.000,00 x 0,27%). Dessa forma, poderá ser distribuído aos sócios, comisenção, neste mês até R$ 773,00 (R$ 800,00 - R$ 27,00).

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DISTRIBUIÇÃO DE LUCRO

INSS

O lucro distribuído pelas empresas em geral aos respectivossócios, a título de lucros do próprio exercício, não integra aremuneração para efeito de contribuição previdenciária (20%),desde que seja com base na escrituração contábil e queconste no contrato social cláusula que fixe a apuração edistribuição de lucros em períodos menores que 12meses, sendo tais demonstrações (balanço e resultado)transcritas no livro diário.

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INSS

O lucro distribuído pelas empresas em geral aos respectivossócios, a título de lucros do próprio exercício, não integra aremuneração para efeito de contribuição previdenciária (20%),desde que seja com base na escrituração contábil e queconste no contrato social cláusula que fixe a apuração edistribuição de lucros em períodos menores que 12meses, sendo tais demonstrações (balanço e resultado)transcritas no livro diário.

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INSS

Desoneração da folha de pagamento

A partir de 1º.01.2014, passaram a ser abrangidas peladesoneração, ou seja, com a contribuição previdenciária calculadasobre a receita bruta, mediante aplicação da alíquota de 1%, asempresas de transporte rodoviário de cargas, enquadradas naclasse 4930-2 da CNAE 2.0, de forma impositiva.

A partir de 1º de dezembro de 2015 passou a ser facultativa comalíquota de 1,5%.

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NÃO PAGAR TRIBUTO NÃO É CRIME...MAIS AS CONSEQUENCIAS SÃO:

inscrição no CADIN - Cadastro Informativo de Créditos nãoQuitados do Setor Público Federal

Não há outra maneira de retirar o nome do cadastro a não serpagar a dívida e comprovar a regularização do débito ao órgão ouentidade credora, que solicitou a sua inclusão no sistema.

Depois de comunicada e comprovada a regularização, o órgão ouentidade tem até cinco dias úteis para retirar seu nome do Cadin.

Envio para cartórioNome do contribuinte passará a figurar no Serasa.

Execução

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