resumo_geografia

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Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora ! www.vestibular1.com.br RESUMO DE GEOGRAFIA REVENDOACARTOGRAFIA 1-Orientação: 2-CoordenadasGeográficas: Latitude e Longitude Latitude - Distância do equador a um lugar da Terra, quer no Hemisfério Norte (latitude norte) quer no hemisfério sul (latitude sul), medida em graus sobre o meridiano desse lugar.

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resumo geografia

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    R E S U M O D E G E O G R A F I A

    REVENDO ACARTOGRAFIA1- Orientao :

    2- Coordenadas Geogrficas :

    Latitude e Longitude

    Latitude - Distncia do equador a um lugar da Terra, quer no Hemisfrio Norte (latitudenorte) quer no hemisfrio sul (latitude sul), medida em graus sobre o meridiano desse lugar.

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    Longitude - Distncia ao longo do do equador entre o meridiano 0 (o de Greenwich) e omeridiano do ligar considerado, medida em graus, minutos e segundos.

    Relao existente entre a distncia grfica e a distncia real.E= d/DE - EscalaD- Distncia Reald- Distncia Grfica

    As transnacionais e a globalizao do espao industrial.- Transnacionais - grandes empresas que alcanaram maior crescimento a partir da 2 GM epassaram a dominar o mercado internacional, ignorando fronteiras polticas e concentrandogrande volume de capital.A partir da dcada de 60 - Fuses com o objetivo de formar aglomerados e conseguirabsorver maior mercado e competir com outras empresas.Atualmente, empresas transnacionais praticam a associao.

    Desconcentrao GeogrficaA partir da 2 Guerra Mundial os investimentos, transnacionais se deslocam para os

    pases do 3 mundo.Conseqncias: Modernizao desses pases. Crescimentos das cidades. Ampliao do mercado consumidor. Aumentando a dependncia e endividamento.

    Dvida externa- Rpido desenvolvimento de alguns pases do 3 mundo exigiu recursos financeiros -

    emprstimos.- A elevao das dvidas externas se deveu :- Alta inflao

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    - Choques do petrleo.- Queda nas exploraes primrias.- Aparecimento de emprstimos e juros variados.- Os pases pobres passam a ser explorados de capitais para os ricos.- Interferncia do FMI.

    Uma Economia multipolarAt a primeira guerra mundial viveu ainda o ciclo de crescimento iniciado na segunda

    metade do sculo XIX, baseado nas indstrias do ao e dos motores a combusto interna, naeletricidade e no petrleo. Esse ciclo foi interrompido devido a crise de 1929 ( Quando abolsa de Ne York quebrou).

    Depois da segunda guerra mundial abriu-se um novo ciclo, no qual o crescimento foiretomado sobre bases diferentes, apoiadas na reativao da produo e a circulao demercadorias.

    A hegemonia dos Estados UnidosDurante as dcadas da Guerra Fria, um bloco de economias estatizadas e centralmente

    planificadas isolou-se da economia mundial, organizando-se em torno da Unio Sovitica.De outro lado, o poderio sem precedentes da economia americana catalisou a reconstruoda economia capitalista mundial. O dlar transformou-se na moeda do mundo.

    Em 1944, na Conferncia de Bretton Woods, foram lanados os fundamentos daeconomia do dlar. Tambm foram criados organismos plurilaterais destinados a amenizar ascrises internacionais. A crise de 1929- que tinha destampado a garrafa dos fantasmas:recesso, falncias, nacionalismo, nazismo, guerra - atormentava os economistas de Breton

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    Woods. Para prevenir sua repetio, nasceram o fundo monetrio Internacional (FMI) e obanco internacional para reconstruo e o desenvolvimento (BIRD), ou banco mundial.

    Os megaplos econmicosA liderana americana foi sofrendo uma eroso progressiva ao mesmo tempo que a

    economia capitalista mundial se tornava mais complexa e multipolarizada.Atualmente, trs megablocos regionais de expresso mundial apresentam contornos

    mais ou menos definidos: a U.E., o Acordo de Livre Comrcio da Amrica do norte (Nafta) ea bacia do pacfico, polarizada pelo Japo.

    O fim da Guerra-Fria e a consolidao dos megablocos regionais na Europa e nopacfico impuseram aos Estados unidos uma reviso da sua insero na economia mundial. Aconcorrncia internacional acelerou a constituio de uma zona de livre comrcio naAmrica do Norte, formalizada em 1992.

    A formao do nafta aponta para a progressiva reduo das tarifas alfandegrias entreos estados Unidos, Canad e Mxico.

    As empresas transnacionais e a globalizao do espao industrialTransnacionais. Esses conglomerados econmicos no so, verdadeiramente, empresas

    de muitos pases. Eles tm um centro de decises empresarial localizado num pas especfico,que abriga a sede de um grupo tentacular instalados em dezenas de outros pases. Uma partedos lucros obtidos no mundo inteiro repatriada para o pas-sede. A empresa transnacionaltem ptria. Depois da Segunda Guerra Mundial os trustes ficaram conhecidos comomultinacionais ou transnacionais. A febre de absores e centralizao de capitais no parou.Ao contrrio: Atingiu um novo patamar, em que se tornaram comuns as fuses entreconglomerados transnacionais.

    Finalmente novas formas de associao foram inventadas. Mantendo suas identidades.Apesar do crescimento do nmero e da importncia das transnacionais japonesas e europias,os estados Unidos continuaram sendo sua principal ptria.

    Desconcentrao geogrfica da indstriaAs fronteiras nacionais so limites polticos para os lucros empresariais. Produzindo

    dentro desses limites, as empresas tm de atuar num meio econmico mais ou menoshomogneo, onde esto definidos custos de mo-de-obra, impostos sobre importaes demquinas e de matrias-primas, e sobre lucros e vendas, legislaes restritivas quanto aomeio ambiente ou a localizao industrial.

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    A concentrao de capitais deu ao grandes conglomerados um novo poder: o poder deultrapassar as fronteiras nacionais.

    O deslocamento geogrfico de unidades produtivas para novas regies da periferia domundo capitalista oferece vantagens comparativas de diversos tipos.

    Talvez a vantagem mais importante seja o custo diferencial da mo de obra e tambmo custo das matrias -primas e da energia um fator decisivo para o deslocamentogeogrfico de unidades metalrgicas.

    Dvida externa dos pases subdesenvolvidosNo ps guerra, especialmente nas dcadas de 50 e 60, quase todo capital estrangeiro

    entrou nos pases subdesenvolvidos originava-se de investimentos produtivos de empresastransnacionais .

    Mas, a partir da dcada de 70, o mercado mundial da moeda tomou o lugar dosinvestimentos diretos e dos emprstimos oficiais.

    A dvida global dos pases subdesenvolvidos cresceu geometricamente, sobre oimpacto dos vrios choques sofridos pela economia mundial. A situao agravou com aqueda das exportaes de produtos primrios que representavam uma parcela substancial dasentradas de moedas fortes nos pases subdesenvolvidos.

    Para liberar novos emprstimos o FMI exige dos pases devedores de uma dietaeconmica de sacrifcios que inclui o corte de gastos com o governo em investimentos esubsdios para pagar aos bancos internacionais.O BRASIL NA ECONOMIA GLOBAL

    Brasil pas subdesenvolvido industrializado

    Antes da segunda Guerra Mundial, a Amrica Latina, a sia e a frica apresentavamum duplo interesse para os capitais dos pases desenvolvidos: Constituam mercadosconsumidores de manufaturados e fornecedores de matrias-primas e produtos agrcolas. Osinvestimentos estrangeiros diretos nos pases subdesenvolvidos praticamente se limitavamaos setores ferrovirio e eltrico minerao e s plantations.

    No ps-guerra, um grupo de pases subdesenvolvidos aparece como alvo deinvestimentos estrangeiros diretos no setor industrial.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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    As florestas e o meio ambienteDas reas florestais, ainda resta a Amaznia, mas como vimos, a devastao

    j se encontra em processo. Esse processo tem para o ambiente conseqnciasrelativas a, entre outros, trs importantes fenmenos. O primeiro se refere circulao geral da atmosfera. O segundo fenmeno diz respeito as enchentes. Na ausncia de rvores, o ciclo

    das chuvas modificado, a gua no retida no lugar que cai, dirigindo para aspartes mais baixas do relevo. O terceiro relaciona-se eroso. O impacto direto das guas sobre o solodesprotegido de rvores acelera sua desagregao e transporte.

    O lcoolAps a implantao do programa Nacional do lcool (Pralcool) em 1975, o

    lcool teve sua utilizao intensificada como forma de energia.O objetivo visado era a reduo do consumo de gasolina, qual o lcool seria

    acrescentado na proporo de 20%, sem necessidade de nenhuma alterao nosmotores tradicionais.

    Os resultados efetivos desta poltica, assim dada substituio da gasolina,so questionveis. A substituio apenas do derivado no resolve a questo, pois aobteno de outros derivados exige o processamento de quantidades crescentes depetrleo.

    Do ponto de vista ambiental o Pralcool, ao consagrar a prtica damonocultura, fez proliferar as conseqncias de desequilbrio ecolgico delaresultantes.

    A Produo Agrcola no BrasilNos pases da Amrica Latina, o maior destaque econmico a agricultura,

    pois dela provm, em geral , os nico produtores de exportao. Em muitos pasesa atividade agrcola ainda se desenvolve segundo os moldes do perodo colonial:Grandes propriedades pertencentes a poucas famlias, cuja produo se destinaquase integralmente ao mercado externo.

    Regio sulA anlise dos dados estatsticos sobre os principais produtos agrcolas do

    Brasil revela a importncia da Regio Sul nesse setor. Em 1985, ela contribuiu comas seguintes percentagens da produo agrcola nacional: 85% do trigo e do fumo,

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    84% da uva, 58% da soja, 54% da cebola, 52% do milho, 46% da batata inglesa,43% do arroz, 39% do algodo, 37% do feijo. Alm disso, apresenta destaque naproduo da mandioca e amendoim.

    Produzindo cerca da metade do caf brasileiro em 1968, o Estado doParan, nesses ltimos anos, teve sua produo reduzida sensivelmente pelasgeadas, pela concorrncia da pecuria, e de lavouras mais rentveis e maisresistentes s geadas. O total produzido em 1985foi cerca de 15% da produonacional.

    Os grficos das figuras 6 e 7 mostram a importncia da regio sul naagropecuria policultora (que subside at hoje), ao mesmo tempo que se completoua ocupao do territrio regional.

    Se no princpio essa agricultura s atendia as necessidades locais,posteriormente ela adquiriu um carter comercial . O sul transformou-se em regioexportadora de produtos agrcolas para outras regies do Brasil, especialmentepara o Sudeste. Atualmente grande parte da produo agrcola industriada naregio, por grandes empresas nacionais e estrangeiras.

    Sem perder seu carter policultor, certas reas da regio sul especializaram-se em determinados produtos. Esta especializao est muito ligada origem docolono. Assim, nas reas de colonizao alem, o cultivo do milho e a criao deporcos so uma caracterstica bem marcante.Regio nordeste

    As culturas comerciais vm sendo modernizadas, como o caso do Cacau eda cana-de-acar , embora esta ltima apresente rendimentos bem inferiores aode So Paulo, Paran ou Gois. Essas culturas so geralmente praticadas pormdios e grandes proprietrios, que dispes das melhores terras, de crditoagrcola, mquinas, assistncia tcnica e podem usufruir os benefcios resultantesda atuao governamental, como irrigao e estradas.

    Vrios problemas afetam as atividades rurais no nordeste.A existncia de vasta rea de clima semi-rido , com um perodo seco

    prolongado, torna difcil a prtica da agricultura no serto. Nessa rea o agricultor,que no dispe de terras irrigadas, produz pouco e pode perder toda sua colheita ,quando o perodo seco se prolonga. De modo geral, os audes construdos pelogoverno situam-se nos latifndios de criao de gado , no beneficiando ospequenos agricultores.

    No nordeste, a maior arte das terras pertence a um nmero muito reduzido deproprietrios rurais. Apenas 6,4% do nmero de propriedades dispem de 72% dasterras. Dizemos ento que a estrutura fundiria (da terra) caracterizada pelaconcentrao das terras nas mo de poucas pessoas, que detm o poder poltico eeconmico. As grandes propriedades ou Latifndios, dedicam-se a produo deculturas mais valorizadas, ou Criao de gado , que ocupa grandes espaos.

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    Por outro lado, h um nmero muito elevado de pequenas propriedades ouminifndios, que ocupam 1/5 da rea total dos estabelecimento agropecurios donordeste e onde se pratica uma agricultura de subsistncia de baixo rendimento.Dos estabelecimentos dos agropecurios do nordeste, 67% tm dimenso inferior a10 hectares e, no seu entanto, compreendem apenas 5% da rea total daspropriedades agrcolas.

    Sudeste - Fatores Humanos E Naturais Favorecem A Atividade AgrcolaSendo a regio mais densamente povoada natural que o Sudeste apresente

    vastas extenses com lavouras e pastagens. A populao urbana da regio,bastante numerosa, um grande mercado consumidor de produtos agrcolas.

    Alm disso, o Sudeste tem um grande litoral e vrios portos martimos, o queincentiva a produo para venda ao exterior.

    As condies naturais so tambm favorveis; sobretudo nas reas de antigasflorestas, onde os solos so mais frteis, as lavouras se desenvolvem bem. Asreas de cerrado, ocupadas tradicionalmente apenas com a criao de gado, estosendo agora utilizadas para a produo de cereais, batata, algodo. Para isso soaplicadas tcnicas modernas, com o emprego sistemtico de adubos qumicos.

    No Planalto Sedimentar da Bacia do Paran as condies de relevo so muitofavorveis, enquanto no Planalto Cristalino os declives acentuados dificultam otrabalho da terra. Das reas de antigas matas do Sudeste, o oeste paulista queapresenta as melhores condies de relevo, alm da Baixada Fluminense, demenor extenso.

    As chuvas so, de modo geral, suficientes para permitir uma agriculturaprodutiva. As temperaturas, do mesmo modo, no constituem problema; pelocontrrio, so bem favorveis vida vegetal.O Sudeste Lidera A Produo Agrcola

    Tendo a regio Sul como sria concorrente, a Regio sudeste a principalregio na agropecuria do Brasil. Coloca-se no primeiro lugar como produtor dediversas mercadorias como algodo herbceo ( 76% ), amendoim ( 74% ), banana (27% ), caf (85% ), cana-de-acar (58% ), laranja (82% ), tomate ( 64% ).

    Seu rebanho bovino o primeiro do pas, enquanto o suno e o ovino soinferiores ao da Regio Sul, a segunda grande regio agrcola do Brasil. O Sudeste a principal regio brasileira produtora de leite e seus derivados, carne de boi,alm de ter a maior avicultura do pas.

    Para conseguir esses resultados, o sudeste aplica tcnicas avanadas emrelao s outras regies: maior utilizao de adubos qumicos e tratores. O

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    Sudeste a regio brasileira de agricultura mais mecanizada. Veja o grfico ecompare as diversas regies.

    Mas, dentro do Sudeste existe muita diversidade: h reas de grandeproduo, maior uso de adubos e de mquinas: o caso de So Paulo. EsteEstado produz mais que os outros trs reunidos. Participa com elevadaspercentagens da produo brasileira: 37 % do algodo; 46% da cana-de-acar, 38% do caf, 69 % do amendoim, 24 % da batata, 72 % da laranja, 21% da uva, 47 %do tomate: destaca-se tambm como produtor de milho, banana, alm de muitosoutros.

    H Paisagens Agrcolas Bem DiferenciadasNa Regio Sudeste pode-se observar um ntido contraste: uma rea quase

    inteiramente dedicada pecuria de corte extensiva e outra em que a criao e aslavouras so importantes.

    O paralelo de 18 , aproximadamente, o limite entre essas duas reas, comomostra a figura .

    Ao norte do paralelo de 18, a pecuria extensiva a grande atividade dosfazendeiros. As lavouras so geralmente destinadas alimentao das prpriasreas produtoras. As terras so ocupadas quase que totalmente pelas pastagensnaturais, sendo o gado destinado produo de carne

    Ao sul do paralelo de 18 encontramos paisagens agrcolas muito maisdiversificadas: a criao de gado muito importante mas, tambm as lavouras,sobretudo de caf, cana-de-acar, arroz, milho, algodo, entre muitas outras.

    A rea de pecuria de corte extensiva menos povoada, tem poucas cidadese poucas estradas. J a rea de criao e lavouras ( ao sul do paralelo de 18 ) temmaior populao, muitas cidades importantes e grande nmero de rodovias eferrovias.

    As reas de melhor aproveitamento so as que apresentam melhores solos,melhor relevo, as reas mais prximas de grandes cidades, as reas que dispemde melhor transporte.

    Distribuio Espacial Da AgriculturaNuma tentativa de globalizar as idias sobre a distribuio da agricultura no

    sudeste, podemos distinguir as seguintes reas, que aparecem na figura 19.- O Planalto Ocidental Paulista, onde h grande diversidade de culturas: caf,

    algodo, soja, amendoim, cereais, cana-de-acar, grandes pastagens naturais,visando a pecuria de corte: uma rea de agricultura moderna, mecanizada, degrande rendimento;

    - Uma rea aproximadamente central influenciada pelas grandes cidades, ondeh pecuria leiteira, caf, cana-de-acar, horticultura, fruticultura: tambm umarea de agricultura modernizada;

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    - Uma rea litornea, onde aparecem algumas culturas importantes: cacau,cana-de-acar, laranja, banana;

    - Uma rea ao norte do paralelo de 18, em que a pecuria de corte aatividade mais importante: tambm h culturas de cereais e caf;

    - Mais ao norte, h predomnio da criao de gado para corte, feita geralmenteem condies mais extensivas; as lavouras so feitas quase exclusivamente com oobjetivo de atender o consumo local.

    O sudeste tem grandes lavouras comerciaisSendo a regio de maior consumo no Brasil, alm de ser a regio mais

    povoada, de maior nmero de estradas, o sudeste tem uma agricultura bastantediversificada.

    O caf, foi, durante algum tempo, a lavoura predominante, que desbravou epovoou grandes reas. Era uma monocultura, feita em grandes fazendas.

    Com as crises da superproduo de caf, houve diversificao de culturas e asgrandes fazendas foram divididas em propriedades menores.

    Como essa cultura j tinha atrado muita gente e provocado a criao decidades e estradas, a produo de outras plantas cresceu depressa.

    Assim o Sudeste tornou-se o principal produtor de cana-de-acar e dealgodo, tradicionais produtos do Nordeste.

    A cana-de-acar produzida sobretudo em So Paulo, como tambm oalgodo. Caf, acar e algodo so produtos importantes nas nossas vendas aoestrangeiro.

    Ao mesmo tempo, ampliaram-se as culturas destinadas ao mercado interno:arroz, milho, fruticultura, horticultura e vrios outros. Dentro da Regio Sudeste, osdiversos cultivos so realizados em reas mais ou menos especializadas: a uva,por exemplo, quase toda produzida nas vizinhanas de Jundia, entre as cidadesde So Paulo e Campinas.

    Regio norteA produo agrcola e o problema da terraA produo agrcola da Regio Norte tem ainda pequena expresso no

    conjunto do Brasil. Em parte isso decorre de seu pequeno mercado regional etambm da distancia que separa o Norte das regies mais povoadas do pais.

    Algumas poucas reas apresentam certo desenvolvimento agropecurio: A Zona Bragantina, prxima a Belm, cuja produo visa ao mercado da capitalparaense; sua produo de pimenta-do-reino e malva e vendida em todo o Brasil; A ilha de Maraj, onde a pecuria e feita tambm com o objetivo de abastecerBelm;

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    Os campos limpos de Roraima, onde as fracas pastagens naturais alimentam umrebanho muito pequeno; As vrzeas do Rio Amazonas, desde as proximidades de Manaus ate a foz do RioXingu, onde se pratica a cultura da juta e de plantas destinadas ao consumo daprpria regio; As frentes pioneiras do sul da regio sob influencia do Sudeste e do Centro -Oeste, em que a pecuria cresce em ritmo acelerado, ao longo das rodovias Belm- Brasil, Braslia - Acre e outras.

    Alguns produtos tem importncia para o Brasil todo. A pimenta-do-reino ecultivada no Para; a juta ( para sacos de aniagem ) e produto no vale do RioAmazonas. Os outros produtos de maior importncia destinam - se a prpria regio,como o arroz, mandioca, milho.

    A agricultura poder vir a ser muito mais importante do que atualmente,porque os solos da Amaznia, do mesmo modo que os de outras regies do Brasil,permitem uma agricultura produtiva, desde que sejam empregadas tcnicasaperfeioadas.

    Na medida em que haja possibilidade de vender seus produtos para outrasregies do Brasil, ou para outros pases, a Regio Norte ter maior crescimentoagrcola.

    Havendo muita terra e pouca gente na Amaznia, pode parecer que e fcil oacesso a propriedade da terra. Na realidade, no e assim. H conflitos srios deinteresses entre os indgenas, os donos de seringais e castanhais, os colonos (lavradores que tem uma pequena propriedade, resultante de projetos decolonizao), os posseiros, os grileiros, os trabalhadores rurais sem terra e, maisrecentemente, as empresas de minerao e as firmas industriais, comerciais efinanceiras do Sudeste e do Sul ( incluindo as multinacionais instaladas no pais ),que desenvolvem projetos agropecurios.

    Nos ltimos anos tem havido a implantao de enormes fazendas para acriao de bovinos para corte, com o apoio dos muitos incentivos que o GovernoFederal concede as grandes empresas. Por outro lado, a colonizao ( distribuiode pequenas propriedades ), que poderia povoar mais efetivamente a regio, notem sido estimulada e vrios projetos de colonizao apresentam fracos resultados.

    De modo geral, os conflitos nessa disputa pela terra no tem tido soluestranquilizadoras. Freqentemente os choques de interesse so resolvidos pelaviolncia, que muitas vezes chega ate a morte.

    A tentativa de instalar na Amaznia os excedentes de populao das outrasregies, sobretudo do Nordeste, no apresentou resultados satisfatrios.Regio centro - oesteA expanso do espao agrcola

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    O centro - Oeste e uma regio em processo de ocupao. A rea total dosestabelecimentos agropecurios s atinge 60% do territrio ( na Regio Sul ela e de83% ).

    O espao agrcola vem apresentando uma grande expanso nas ultimasdcadas. Ao mesmo tempo, a atividade agrcola sofre transformaes: novasculturas so introduzidas na regio e as tcnicas utilizadas so mais evoludas.

    Ao lado da pequena agricultura de subsistncia, encontrada em quase toda aregio, o Centro - Oeste possui reas agrcolas de maior importncia. Nessas reaspratica - se uma agricultura comercial, isto e, destinada ao abastecimento dasprincipais cidades da regio e a exportao para o Sudeste.

    Essa agricultura comercial ocupa as antigas manchas de florestas, situadasno sul de Gois e do Mato Grosso do Sul, onde os solos, semelhantes a terra roxa,so mais frteis que os solos pobres da extensa rea de cerrados.

    Mais recentemente, a agricultura passou a ocupar reas de campos do MatoGrosso do Sul ( campos de Vacaria ), com modernas culturas de soja e trigo,transformando a paisagem dessa regio. Essa expanso resulta, em grande parte,da atuao de empresas agrcolas originarias do Sudeste e do Sul, atradas porincentivos oferecidos pelos rgos de desenvolvimento regional.

    Tambm as reas de cerrado passaram a ser ocupadas pela agricultura. Suautilizao para cultivos agrcolas exige a aplicao de moderna tecnologia, queinclui correo da acidez do solo pelo emprego do calcrio modo, uso macio defertilizantes e aplicao de tcnicas adequadas de cultivo.

    Visando ao aproveitamento desses solos para a expanso da agropecuria,vem sendo desenvolvida na regio um programa denominado polocentro. Suaexecuo cabe a sudeco (superintendncia do desenvolvimento do Centro - Oeste )e ao Ministrio da Agricultura.

    No Estado de Mato Grosso verifica - se tambm expanso das atividadesagropecurias, sobretudo em algumas reas do centro - sul do atual Estado. Essaexpanso deve - se a abertura de novas reas de mata pela instalao de colniasagrcolas estaduais e particulares. Essas colnias tem atrado muitos imigrantes(paulistas, mineiros, paranaenses, gachos, nordestinos, etc.), Alem de elementosda prpria regio.

    As regies de Caceres, Alto Paraguai, norte de Cuiab (ao longo da RodoviaCuiab - Santarm), Rondonpolis e outras vem sendo ocupadas atravs de frentespioneiras que se deslocam a procura de novas terras.

    A Ocupao do norte do Estado e feita tambm por grandes empresasagropecurias (do Sudeste e do Sul, sobretudo), que aproveitam os incentivosfiscais da SUDAM e da Sudeco, para desenvolver basicamente a pecuria.

    No norte de Gois tambm se verifica a atuao de empresas agropecurias,principalmente no vale do Araguaia e ao longo da Belm - Braslia .

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    Os problemas da ocupao atual do espao:A atuao governamental, atravs da poltica de incentivos fiscais ( como os

    adotados para o Nordeste ) e da implantao de estradas, tem sido fundamentalpara a ocupao recente da fronteira agrcola ( espao em processo de ocupao ),tanto no Centro - Oeste quanto na Amaznia. Esses estmulos tem atradoinvestimentos para essas regies, que so aplicados em projetos agropecuriosdesenvolvidos por grandes proprietrios, principalmente por empresas do Centro -Sul ou multinacionais.

    Os projetos esto geralmente relacionados com a pecuria, feita em grandeescala, e com culturas comerciais muito valorizadas ou destinadas a exportao,como a soja. Outros esto interessados na explorao mineral.

    A ocupao atravs do assentamento de pequenos agricultores e poucosignificativa. A poltica de colonizao no vem sendo executado como prevem osplanos do governo.

    Por outro lado, os programas governamentais para o Centro - Oeste, de modogeral, s beneficiam os mdios ou grandes proprietrios. O Polocento, por exemplo,que visa ao aproveitamento dos solos pobres do cerrado, exige um tipo de agricultorque disponha de recursos ( capital ) para o emprego de tcnicas modernasadequadas a esses solos. Os pequenos agricultores da regio ou os que chegamde outras regies na esperana de uma nova oportunidade de vida so,praticamente, excludos dessa poltica governamental.

    Dessa forma, a organizao atual do espao agrcola no Centro - Oeste vemsendo efetuada atravs da penetrao de uma atividade agrcola moderna,utilizando mecanizao e tcnicas evoludas e, principalmente, da pecuria, que seexpande por amplos espaos .

    Em conseqncia, a oferta de empregos no setor rural e cada vez menor,favorecendo, assim, o aumento do xodo rural. Por outro lado, esse processo temcontribudo para fortalecer a posio dos grandes proprietrios de terra emdetrimento do mdio e do pequeno produtor rural, que empregam mo-de-obra maisnumerosa e se dedicam as lavouras produtoras de alimentos para o mercadointerno.

    A poltica adotada para a zona rural dessas regies de fronteira agrcola novem contribuindo para uma diviso mais equilibrada da terra. Predominam ali asgrandes propriedades, muitas das quais so latifndios improdutivos, enquanto umelevado numero de trabalhadores rurais permanece sem acesso a terra.

    A estrutura fundiria do Centro - Oeste mostra que mais de 70% das terrasesto ocupadas por grandes propriedades de mais de 1000 hectares. Essas terraspertencem a apenas 7% dos proprietrios rurais. Desses, 0,5% tem propriedadesde mais de 10000hectares, perfazendo 32% do total das terras. H fazendas commais de 200000 ou 300000 hectares na regio. Dos 53 estabelecimentosagropecurios de mais de 100.000 hectares existentes no Brasil em 1980, mais da

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    metade ( 28 ) estavam no Centro - Oeste. Esses cobriam uma rea total de6500000hectares, isto e, 5,7% de toda a rea das propriedades rurais da regio.Sua rea media era de mais de 230000hectares. Por outro lado, mais de 60% dosestabelecimentos agropecurios detm apenas 4% das terras.

    O problema da terra tem provocado srios conflitos entre os pequenosagricultores e posseiros e os grandes fazendeiros e empresrios rurais, muitosdeles resultando em violncias e mortes. As reservas indgenas vem tambm sendodisputadas e muitas vezes sofrem invases, aumentando a violncia na regio.

    Outro aspecto negativo desse tipo de ocupao acelerada e desordenada e odesmatamento desenfreado que ocorre na regio e que vem sendo ampliandorapidamente. Esses desmatamentos vem provocando grandes desequilbriosecolgicos na regio.A produo agropecuria cresce de importncia :

    Vrios produtos agrcolas so cultivados no Centro - Oeste. Quais so eles?Alguns produtos tem destaque na agricultura nacional, como o arroz, o de maiorvalor ( cerca de 1/5 da produo brasileira ), a soja ( cerca de 1/3 ), o milho, o trigo,o algodo..

    Gois e o segundo produtor nacional de arroz, aps o Rio Grande do Sul. Aproduo de soja, que tem crescido bastante nos trs Estados da regio, s esuplantada pela dos Estados do Rio Grande do Sul e Paran. O trigo se expande noMato Grosso do Sul, que j e o terceiro produtor nacional, colocando depois doParan e do Rio Grande do Sul.

    Podemos destacar trs principais reas agrcolas no Centro - Oeste: o centro -sul de Gois, o vale do Paranaba e a poro meridional do Mato Grosso do Sul.

    O centro - sul de Gois e tambm chamado Mato Grosso de Gois, pelaexistncia de antigas manchas de mata na regio. Os solos frteis dessas manchasflorestais foram ocupados pela agricultura e essa regio tornou - se a principal reaagrcola do Estado. Que produtos agrcolas so ali cultivados?

    Situando - se nas proximidades de Braslia ,constitui importante fonte deabastecimento em produtos agrcolas para a populao daquela cidade, bem comopara Goiana, Anpolis, Ceres e outras.

    Situando nos limites com Minas Gerais, o Vale do Paranaba tambm possuisolos frteis, derivados da decomposio de rochas basalticas ( terra roxa ). Comoo terreno e menos acidentado que no Mato Grosso de Gois, o uso de maquinasagrcolas e mais difundido e os rendimentos mais elevados. Essa e a principal reaprodutora de arroz de Gois.

    A parte meridional do Mato Grosso do Sul constitui a principal rea agrcoladesse Estado. Destaca - se ali a regio florestal de Dourados, onde se implantouuma colnia agrcola. Os produtos de maior destaque so o milho, o arroz, o caf, asoja, o amendoim e o trigo.

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    Diviso territorial do trabalho - Uma especializao interna de funes e deconcentrao produtiva, que se manifesta na desigualdade espacial.

    Estabelecendo a ligao entre as diversas regies tornando-asinterdependentes e integradas a um constante fluxo de mercadorias, que em ltimaanlise, o grande responsvel pela concretizao da atividade produtiva.TransportesConceito:

    Ramo de atividade econmica cuja funo principal e interligar a produo e oconsumo de bens. A importncia do transporte acentua-se cada vez mais naorganizao econmica e social dos pases, influindo progressivamente naproduo agrcola e industrial; no comercio interno e exterior; na composio dospreos; na regularizao dos mercados; nos diferentes usos da terra e naurbanizao. As condies de conforto e bem-estar de uma sociedade dependemde um sistema de transporte que permita o rpido e eficiente intercmbio dehomens e de coisas.

    Modalidades de operao:Uma operao de transporte e dimensionada por trs fatores: a quantidade

    transportada (nmero, peso e valor), a distncia percorrida, o tempo de percurso.A evoluo a longo prazo dos diferentes modos de transporte e comandada

    pela evoluo dos sistemas de converso energticas e da tecnologia dos motores.Quando acontece os novos modos de transporte suplantarem os precedentes,jamais os eliminam complemente (serve de exemplo o que ocorre com a traoanimal).

    O conjunto das infra-estruturas utilizadas por um mesmo modo de transporteconstitui uma rede ou malha ferroviria, rodoviria etc. A expresso sistema detransportes estaria reservada para o conjunto das diferentes malhas de transportes.Os modos de transportes existentes so o terrestre (ferrovirio, rodovirio edutovirio), o aquaviario (fluvial e martimo), e o areo. A estes deve-se juntar, pelofuturo que lhe e atribudo, o Hovercraft, engenho sem rodas, j comprovado e emuso, que se move sobre a terra e a gua, vencendo ate alturas de 50cm a 3m epossivelmente mais.

    So os seguintes os marcos mais significativos para a operao econmicadas diversas modalidades de transportes; inveno da maquina a vapor ( 1807 );inicio do transporte ferrovirio ( 1830 ); inicio do transporte dutovirio ( 1865 ); inicioda utilizao comercial do automvel ( 1917 ); inicio da aviao comercial ( 1926 ).Poder-se-ia juntar a esses acontecimentos a construo, em Londres, do primeiroHovertrem, em 1971.

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    Do ponto de vista comercial, o transporte pode ser classificado em transporteinterior ou continental e exterior ou intercontinental. Os transportes interiores sedividem em transportes rodovirios, ferrovirios, fluviais e de cabotagem. Osexteriores compreendem o transporte martimo de longo curso e a aviaocomercial. Embora o desenvolvimento do ramo transporte apresente umainterdependncia em relao ao desenvolvimento econmico, observa-se que asdemandas desse setor em geral crescem a nvel superior ao do conjunto daeconomia, isto e, a elasticidade-renda do setor transporte e maior que 1. Temcrescido de modo semelhante o numero de pessoas ocupadas no ramo. Segundodados estatsticos da OIT (Organizao Internacional do Trabalho), nos pasesdesenvolvidos da Europa ocidental, nos EUA e no Canad a populao ocupadanos servios de transporte situa-se entre 5 e 7% do total da populao ativa.O transporte fluvial:

    Entre os modos de transporte existentes o fluvial e o mais antigo. Seu custooperacional e muito baixo. E utilizado no deslocamento de grandes massas deprodutos de baixo valor em relao ao peso e sua econimicidade de operaodepende quase exclusivamente dos custos da carga e descarga.

    Transporte martimoA evoluo desse modo de transporte e marcada pela perda em favor do

    transporte areo do mercado intercontinental de passageiros pela especializaodos navios (petroleiros, graneleiros, etc.) e pelo aumento da capacidade media dasembarcaes. As vias martimas so especialmente favorveis , do ponto de vistaeconmico , para grande tonelagem de carga e grandes distancias. De um modogeral, seus custos so de cinco a dez vezes menores que os dos transportesinteriores. Em I969 havia no mundo apenas cinco portos capazes de receber naviosde mais de cento e cinqenta mil toneladas. Mas o mundo desenvolvido esta sepreparando para receber os grandes navios (500.000 t) , que se tornaram aindamais economicamente necessrios depois do fechamento do canal de Suez.

    Transporte ferrovirio :Num sistema ferrovirio explorado em condies timas, obtm-se o

    transporte do mximo de toneladas com o mnimo de trens por quilometro. Emboraestabilizado em pases como os EUA e URSS, o transporte ferrovirio em outrospases representou um sensvel declnio que culminou na dcada de I940. Emborano haja identidade de problemas, de pais a pais, que justificasse falar-se de umadoutrina ferroviria ou de uma poltica ferroviria uniforme, coincidiu, entretanto, quede I950 a I960 no se construram novas ferrovias na Europa, exceo feita daEspanha, Polnia, Bulgria e Iugoslvia. No mesmo perodo diminui aquilometragem das vias exploradas na Blgica, na Frana, no Reino Unido. Ha

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    quem explique o decrscimo com o desenvolvimento do setor rodovirio, quepassou a concentrar a ateno dos governos. Na dcada de I970, porem otransporte ferrovirio ingressou numa fase de total recuperao. O progressotecnolgico de um lado e, de outro, a considerao de novas variveis econmicasdesenvolveram ao trem o valor que tivera antes. Passou-se, inclusive, a analisar asferrovias sob o prisma macroeconmico, levando-se em conta que nesse tipo deempresa o aspecto social tem um peso forte. Importantes inovaes foramintroduzidos.

    Transporte rodovirio :A explorao e realizada por indivduos isolados ou por empresas e, em

    ambos os casos, para uso privado ou para uso publico. A primeira grande malharodoviria foi construda na Antigidade, pelos romanos, e contava com solidasestradas. A superioridade do transporte rodovirio faz-se sentir para curtasdistancias e para pequenas quantidades. A importncia desse modo de transporte ecrescente. Servindo ao transporte de mercadorias, o parque mundial deautomveis cresceu, de I950 a I960 em media 1,3 vezes mais que o PNB, enquantoo de automveis de turismo cresceu em media 2,2 mais que o PNB.Transporte areo :

    A explorao e realizada por empresas e, excepcionalmente, por indivduos.Sendo o transporte mais rpido, e procurado por passageiros, sobretudo para asgrandes distancias. O avio e utilizado ainda para transportar mercadorias de altovalor unitrio em relao ao volume e ao peso e, tambm, mercadorias perecveis:alimentos, tais como carnes, frutas e hortigranjeiros. O desenvolvimento dotransporte areo e continuo, embora seja dentre todos o mais caro. Seu custo equatro vezes maior que o transporte rodovirio, seis a sete vezes maior que oferrovirio e trinta a quarenta vezes maior que o transporte martimo. Nos EUA oavio transporta mais passageiros que o trem.

    Transporte dutovirio: feito no interior de uma infra-estrutura fixa, por diferena de presso, sem

    utilizao no engenho mvel. Novas solues tcnicas tornam mais freqentes essemeio de transporte. Limitados ao transporte de gases e lquidos ou mercadorias emestado pastoso, ocorre a justificativa econmica de misturar gua as substanciassolidas, de modo a torna-las transportveis por dutovias.

    Conceituar espao da produo tudo que existe dentro de um pas voltado para a produo, e para o espao

    que eles ocupam.

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    Explicar a localizao das principais cidades brasileiras - Nas cidades que sograndes centros consumidores a concentrao fabril maior . Alm disso elaspossuem maior facilidade de escoamento de mercadorias e melhores infra-estrutura, beneficiando as indstrias.Identificar e exemplificar a classificao dos bens industriais:Bens de produo - mercadorias que so utilizadas pelos capitalistas para produzirmercadorias que tem como destino o consumidor final.

    - Bens intermedirios - Quando produz matrias primas ou insumos bsicosdestinados a outras indstrias- Bens de equipamento - Quando produz maquinrio utilizado para a produode novas mercadorias.

    Bens de consumo - produz mercadorias destinados ao consumidor final.- Bens durveis: Mercadorias com ciclo de reproduo longo.- Bens no durveis: Mercadorias com ciclo de reproduo curto.

    Diferenciar as duas grandes formaes geolgicas do territrio brasileiro.Bacias - Pontos mais baixos do territrio e que recebem sedimentos dos terrenosmais altos.Escudos - Formaes geolgicas muito antiga, j desgastadas pelo tempo, que notendem a apresentar grandes distrbios geolgicos.Identificar as principais reas de explorao de ferro e mangans no Brasil.Ferro: Quadriltero ferrfero ( MG ), Serra dos Carajs (PA), Urucum (MG) e nachapada Diamantina (BA)Mangans - Serra do navio (AP), Carajs (PA), Quadriltero Ferrfero (MG) eUrucum (MS).Compreender e explicar a importncia da indstria Siderrgica na economiamundial.

    A Siderurgia a mais importante atividade do setor de transformao deminerais metlicos do mundo.

    Atravs dela so fabricados ao dos mais variados tipos e formas, que doorigem a muitos produtos, principalmente mquinas.

    Explicar os elementos e as condies que favorecem a obteno de energiano Brasil.Energia trmica - Pelo fato de o Brasil possuir grandes jazidas de Petrleo, carvomineral e gs. Alm disso possui grandes tenses de terras , podendo assimproduzir lenha ( carvo vegetal).

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    Energia hidrulica - Porque alm de possuir uma rede hidrogrfica favorvel, oBrasil possuiu um alto ndice pluviomtrico. Assim a gua um recurso abundanteem nosso pas.Diferenciar as duas etapas do processo de industrializao do Brasil.1 Etapa: Ocorrido sob o Governo de Getlio Vargas, o processo deindustrializao caminhava em busca de autonomia do capital estrangeiro. Osincentivos estatais eram direcionados para o setor de bens-de-produo e tentava-se estimular sobretudo a fabricao interna de determinados bens de consumodurveis cujo as exportaes tinham crescido muito.2 Etapa: A Expanso de bens de consumo durveis foi ainda maior. Os ramosindustriais que se destacaram foram o de eltrons domsticos e o automobilstico,com ntida tendncia para a sofisticao de seus produtos.Explicar como a indstria automobilstica contribuiu para a urbanizaobrasileira.

    O Fato de a indstria automobilstica ter se transformado num dos principaissetores da economia brasileira, fez com que ela gerasse um grande nmero deempregos , tornando-se uma das principais responsveis pela concentrao urbanaacontecida em nosso pas, a partir dos anos 50.Diferenciar a organizao scio-econmica e espacial da cidade e do campo.Cidade: Predominncia dos setores secundrio e tercirio; grande concentraopopulacional da populao brasileira.Campo: Predominncia do setor primrio com menor concentrao populacional.

    Explicar o que terra Frtil a terra que gera mais riquezas aps a venda do produto que o valor

    investido no processo de produo.Relacionar a atividade comercial produo da agricultura.

    No capitalismo, h a tendncia de que a comercializao seja o principaldestino dado a produo. Isso significa que os produtos dos diversos bens o fazemprioritamente para encaminh-los ao mercado, e no para o consumo prprio.Renda da terra

    a quantia de riqueza apropriada por quem se apossa privadamente da terra,um bem oferecido pela natureza.

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    Tecnologia e o aproveitamento da terra.O desenvolvimento tecnolgico acarreta um melhor aproveitamento da terra,

    porque proporciona uma maior e melhor produo. Significando ampliar mercados,vender por melhores preos e conseqentemente acumular mais dinheiro.Analisar os elementos fundamentais da estrutura fundiria brasileira:Minifndios: Estabelecimento que tem a maior parte de sua rea dedicada alavoura, mas cobrindo uma pequena porcentagem da rea ocupada.Latifndios: Baixo ndice de aproveitamento do solo, absorve pouca mo-de-obra ecobre grandes extenses de terra.

    Trabalho sobre produo agrcolaA agricultura na Regio Norte

    Decorrente das flutuaes dos preos no mercado externo , a atividade extrativapossibilitou o desenvolvimento das atividades agropastoris. Muitos problemas soenfrentados pelas atividades agrcolas como : presena de plantas e animais daninhos ,os solos muito arenosos , a abertura de clareiras na floresta , as grandes distancias e otransportes , ainda suficientes e o pequeno mercado de consumo.A atividade agrcola , apesar de grandes vazios , praticada em pequenas emedias propriedades , enquanto a agricultura comercial , em reas mais habitadas , ade subsistncia, espalha-se por vrios pontos da regio.Mandioca , arroz , milho e feijo so os principais produtos da lavoura desubsistncia , principalmente , a mandioca , largamente utilizada na alimentaoregional .As duas regies de agricultura comercial so :Zona bragantina do Par : Situado no nordeste do estado , cultiva trs produtos:pimenta-do-reino , malva e juta .Os municpios agrcolas so : malva em Capito Poo , pimenta do reino emTom-Au . Este ultimo produto foi aclinado na regio pela colonizao japonesa . Aterra firme, situada a salvo das inundaes , a rea de cultivo.A abertura de novas rodovias , como a Belm- Braslia , impulsionou a atividadeagrcola , possibilitando maior intercmbio , com as outras regies brasileiras .Mdio Amazonas : Estende-se ao longo da calha amaznica, da cidade deManacapuru ( AM ) a de Monte Alegre ( PA ) . Predominam as pequenas e mediaspropriedades policultoras. O principal produto da lavoura comercial a juta , fibratxtil aclimada pelos colonos japoneses na vrzea amaznica

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    Rondnia :A partir da dcada de 70, Rondnia atraiu agricultores do sul do pais . um polo marcado pelos conflitos fundirios e por contrastes . Enquanto 17% de suarea constituda por solos frteis , que propiciam importantes culturas comerciais decacau e caf, os 83% restantes so cobertos de terras de ma qualidade .A regio de cerrado do Tocantins : A correo do solo proporciona altalucratividade na monocultura da soja .

    A Agricultura na Regio NordesteAs atividades agropastoris so responsveis pela ocupao do nordeste ,permanecendo ate a atualidade , como base econmica regional . De acordo com ascaractersticas desta atividade , o Nordeste esta dividido em quatro sub-regies : Zonada Mata e Litoral , Agreste , Serto e Meio-Norte.

    Zona da Mata e Litoral :Compreende toda a faixa costeira no litoral oriental , do Rio Grande do Norte atea Bahia . Por Zona da Mata pode-se entender uma parte da faixa litornea ,compreendendo, Alagoas, Pernambuco , Paraba , Sergipe ate o Recncavo Baiano.Raramente , ultrapassando a largura de 100 Km , a Zona da Mata e Litoral ,correspondem a principal regio agrcola do Nordeste . Aps o desmatamento davegetao natural de floresta , estabeleceram-se os latifndios monocultores. Solavouras comerciais do tipo Plantation. No ha espao para a lavoura de subsistncia, pois os solos massap , muito frteis, so utilizados para as grandes plantaes.A mo-de-obra assalariada provem do interior da regio, nos perodos do plantioe da colheita . Devido a excessiva concentrao de terras, estudos esto sendo feitos ,para solucionar a sua redistribuio. Os principais produtos cultivados na Zona daMata e Litoral so :Cana-de-acar : a monocultura mais antiga, constituindo-se hoje numa Pantation .Os engenhos antiquados cederam lugar s modernas usinas . Abastece o mercadointerno , sendo tambm , exportada . Os maiores produtores nordestinos so :Pernambuco , Alagoas e Recncavo Baiano.Cacau : outro produto da Plantation , cultivado no sul da Bahia , em grandespropriedades. Inicialmente era um produto extrativo , mas a concorrncia do cacauafricano obrigou a racionalizao da produo cacaueira . cultivado em seu habitatnatural , exigindo calor , muita umidade e sombreamento .Itabuna e Ilhus so os municpios de maior produo . Ilhus porto exportador.

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    Arroz : cultivado nas reas alagadas , do baixo curso do So Francisco , entre Alagoas eSergipe, abastece a Zona da Mata . Ainda no sul da Bahia aparece o cultivo daseringueira de recente introduo .Os outros produtos tambm cultivados na Zona da Mata e no Litoral aso : o coco-da-baia e o tabaco.

    Agreste :Estreita faixa de transio entre a Zona da Mata e o Serto , carregacaractersticas das duas reas limtrofes.Estende-se do Rio Grande do Norte ao norte da Bahia.Predominam as pequenas e medias propriedades policultoras , alem das fazendasde gado . Aqui ha espao para a coexistncia das lavouras comercial e de subsistncia .No Agreste as reas mais midas recebem a denominao de brejos , como noalto Borborema , sendo intensamente utilizados na agricultura.Os produtos da policutura cultivados em carter de subsistncia e tambmcomercial so :Milho , caf, mandioca , feijo , frutas e cereais.Os principais produtos comerciais do Agreste so : Algodo , sisal ou agave etabaco

    Serto : a mais extensa das sub-regies , apresentando grande variedade no aspectonatural. As condies de semi-aridez dificultam a atividade agrcola , condicionando-as reas prximas aos vales fluviais ou aos cariris , fontes dgua , nos sops dasserras.Nos cariris ou vales fluviais predomina a policultura de subsistncia : caf ,legumes , algodo , feijo e mandioca .As lavouras comerciais do serto so : Algodo , cebola e castanha de caju.Meio-Norte :Compreende a regio de transio , no Maranho e parte do Piau . No mdio ebaixo vale dos rios Mearim , Pindar e Graja , desenvolve-se a agricultura comercialdo algodo e do arroz. Maranho e um dos maiores produtores brasileiros , destacando-se os municpios de Bacabal e Pedreiras . As outras lavouras so em carter desubsistncia : milho , feijo e mandioca .

    A Agricultura na Regio Sudeste

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    A atividade agrcola desenvolve-se em vastas extenses do Sudeste , apartir daRegio central de Minas , para o sul .. As grandes propriedades esto voltadas para alavoura comercial , associando-se , as vezes pecuria .Graas aos rgos de assistncia rural, como a EMATER , as tcnicas agrcolastem se aprimorado . As atividades , predatrias , como as queimadas esto sendosubstitudas por tcnicas modernas , que no prejudicam o solo .A irrigao , o plantio em curva de nvel , em terraos , assim como osfertilizantes , so amplamente utilizados , garantindo produtividade elevada .Os sistemas de armazenagem e comercializao passam por modificaes emelhorias nos equipamentos.Dentre os produtos cultivados no Sudeste, destacam-se :- Caf : Principal produto da monocultura de exportao , responsvel pela ocupaoinicial de vastas regies no Sudeste .Atualmente , o caf e importante produto agrcola no sul do Espirito Santo e deMinas Gerais , alem do oeste de So Paulo .Sua valorizao no mercado externo m, favoreceu o replantio . Antigas reasprodutoras esto sendo retomadas em So Paulo e Minas , provocando o renascimentoeconmico de varias cidades .Produto de exportao , escoado pelo porto de Santos .- Milho : cultivado em todos os estados do Sudeste .-Arroz : So Paulo e Minas so os maiores produtores do pais .- Cana -de-acar : Cultivado em todos os estados do Sudeste , com rendimento mdiopor hectare bastante elevado .- Fruticultura : Desenvolve-se em larga escala nas baixadas litorneas e na regio deLimeira , em So Paulo . Os principais produtos cultivados so : a laranja , a tangerina, a banana , dentre outros.- Outros : Soja , trigo , tabaco , amendoim , feijo e mandioca .

    Regio Sul

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    A variedade dos micro-climas permite o cultivo de produtos tropicais esubtropicais:Caf : Apesar de sofrer bastante com o clima frio , o caf se desenvolveu no Paran .Trigo : O clima subtropical favorece o cultivo do trigo nesta regio . Os trs estadosmeridionais lideram a produo brasileira deste produto .Arroz : O relevo baixo e plano e a abundncia da rede fluvial favorecem odesenvolvimento dom arroz irrigado ou de baixada . cultivado principalmente no RioGrande do Sul e em Santa Catarina .Soja : Desenvolve-se com sucesso em todos os estados do Sul do pais .Vinha : Foi introduzida por imigrantes alemes e italianos e ate hoje produzida nestaregio.Milho : Rio Grande do Sul , Paran e Santa Catarina esto entre os maiores produtoresbrasileiros de milho .Fumo : muito cultivado no Rio Grande do Sul .Outros : Algodo , cana-de-acar e feijo

    A Regio Centro - Oeste

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    A agricultura de subsistncia , com o cultivo de milho , mandioca , abbora ,feijo e arroz , atravs de tcnicas primitivas , sempre se constituiu uma atividadecomplementar pecuria e ao extrativismo.As reas agrcolas de maior expresso no Centro-Oeste so reas voltadas para aagricultura comercial , so elas :- O Mato Grosso de Gois, rea de solos frteis localizada no oeste de Gois , que destacado centro produtor de arroz ,algodo, caf, milho e soja ;- O Vale do Paraba , no extremo sul de Gois , onde os solos de origem vulcnicafavorecem importantes cultivos de caf , algodo , milho , amendoim , arroz e soja.- O Sul de Mato Grosso do Sul , regio que se caracteriza pela produo de soja , arroz ,caf , algodo , milho , e ate mesmo trigo.

    Introduo :A agricultura no Brasil

    De todas as necessidades do homem , a alimentao , sem duvidas , a primeiraque precisa ser satisfeita.Ela depende da agricultura , e da pecuria , que s so possveis onde ha espaosfavorveis .Nesse aspecto o Brasil e privilegiado :Contamos com enormes extensesdisponveis para a ampliao do seu espao agropecurio e poderemos , atravs de seuaproveitamento intensivo , aumentar significativamente a nossa produo.