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 Título ELABORAÇÃO DE CURVAS DE DOSAGEM DE CONCRETOS CONVENCIONAIS COM  AGREGADOS DA REGIÃO DE TUBA RÃO(SC). Autores e orientadores: Edvanio Pachco Ti!i"a (Bo#$i$%a A"%. &') M$c. Ma"a R*ina Go+$ (O"in%ado"a). Introdução: En%" o$ +a%"iai$ ,%i#i-ado$ a"a a con$%",/0o civi#1 o conc"%o 2 o +a%"ia# $%",%,"a# +"*ado + +aio" $ca#a + %odo o +,ndo a%,a#+n%. E$%i+a3$ 4, $, con$,+o an,a# $5a da o"d+ d 616 7i#h8$ d %on#ada$ o" ano1 $*,ndo ME9TA MONTEIRO (&::;). A#*,+a$ da$ $,a$ "o"idad$ $ d$%aca+ 5,$%i<ica+ $% *"and con$,+o1 co+o a *"and <aci#idad d +o#da*+ a di$oni# idad d +a%2"ia$ "i+a$ d 7ai!o c,$%o. No n%an%o1 a$a" d o conc"%o $" o +a%"ia# d con$%",/0o +ai$ ,%i#i-ado no +,ndo1 + o7"a$ civi$ $0o o7$"vada$ div"$a$ a%o #o* ia$ a%2 v=cio$ 4, #va+ > d% "io" a/0o "+a%,"a da$ di<ica/8$ dvido > <a#%a d do+=nio do$ div"$o$ +2%odo$ d do$a*+1 ! c,/ 0o con %"o # d 4, a#i dad o" a" % do co" o %2c nico "$ on$?v # # a o7"a. (9 # n 1 @ ') Na$ co n$% ",/ 8 $ an% i*a $1 4, %"a 7a#hava+ co+ conc" %o$ d 7ai!a "$i$%ncia1 o$ co<icin%$ d $*,"an/a +"*ado$ no c?#c,#o $%",%,"a# "a+ d +aio" *"a nd -a1 di < " n % +n% do 4, oc o"" na a%, a#i dad . O$ av an/ o$ na % c no #o* ia do conc"%o cond,-i"a+ > "?%ica d con$%",i" $%",%,"a$ +ai$ $7#%a$1 + +no" "a-o1 co+ a,+n%o con$id"?v# na$ %n$8$ d $"vi/o. D$%a <o"+a1 2 ,"*n% a nc$$idad d "o+ov" ,+ +aio" con%"o# da 4,a#idad d$% +a%"ia# a"a *a"an%i" a $,a ad4,a/0o ao$ novo$ %+o$. A NBR NBR &&@1 in%"od,-i, i+o"%an%$ +,dan/a$ no c?#c,#o1 no di+n$ion a+n%o na con$%",/0o d $ %",%,"a$ d conc"%o no B"a$i #1 4, a$$a+ a $" nca"a do$ $o7 ,+ o, %"o "i$+a. Co+ $% a no" +a1 a $ci <ic a/0o d con c" %o$ co+ ca"ac%"=$%ica$ d "$i$%ncia d d,"a7i#idad $,"io"$ >$ no"+a#+n% "a%icada$ no Pa=$1 i+# ic a"0o + +0 o3 d 3o 7" a + #ho" 4, a# i< icada1 " o5 % o$ "aci on a# i-ado$ co+a%i7i#i-ado$1 a#2+ d "oc$$o$ !c,%ivo$ c#a"o$ 7+ con%"o#ado$. No n%an%o1 2 conhcida a "a#idad "c?"ia da con$%",/0o civi# $o7 o on%o d vi$%a da 4,a#i<ica/0o da +0o3d3o7"a1 i$%o i+#ica 4, a$ +,dan/a$ i+o$%a$ ainda n0o ch*a"a+ a %odo$ o$ can%i"o$ d o7"a$. U+ do$ *a"*a#o$ a"a $% novo +o+n%o 2 a 4,$%0o da Do$a*+ do$ Conc"%o$ +"*ado$. Via d "*"a1 na$ 4,na$ con$%",/8$1 ond n0o $ +"*a conc"%o ,$inado1 o "oo"ciona+n%o do$ +a%"iai$ do$ conc"%o$ +"*ado$ 2 "a%icado ca#cado + F"ci%a$ %"adiciona#+n% ,$ada$. I$%o 21 n0o !i$% a "?%ica d C?#c,#o$ d Do$a*+ co+o "v a NBR &&. O o75%ivo d ,+ $%,do d Do$a*+ d Conc"%o 2 d%"+ina" ,+a co+7ina/0o ad4,ada conH+ica do$ +a%"iai$ con$%i%,in%$ do conc"%o1 4, o$$a $" "<"ncia co+o ,+a +i$%,"a inicia# a"a a "od,/0o d ,+ conc"%o 4, a%nda >$ "o"idad$ d$5ada$ ao +no" c,$%o o$$=v#. (A%cin1 @). O +2%odo IPT3 EPUSP1 2 con$a*"ado no a=$ co+o o d +#ho" "$,#%ado + Do$a*n$ d Conc"%o$ convncionai$ $ 7a$ia na d%"+ina/0o d ,+ %"a/o inicia#1 o7%ido d in<o"+a/8$ "ovnin%$ d !"incia$ an%"io"$1 a a"%i" do 4,a# $ <a- ,+ a5,$% !"i+n%a# da$ "o"idad$ d in%"$$1 + <,n/0o do$ +a%"iai$ di$on=vi$ a"a a $,a con<c/0o (9#n1&::@). E$% +2%odo 7a$ia3$ na d%"+ina/0o d 4,a/8$ 4, "#acion+ a "$i$%ncia > co+"$$0o v"$,$ "#a/0o ?*,a Jci+n%o o con$,+o d ci+n%o v"$,$ a "oo"/0o ci+n%oJa*"*ado$ %o%ai$. O$ dia*"a+a$ "$,#%an%$ $0o con$%",=do$ co+ 7a$ + #i$ co""#a/8$ conhcida$ na #i%"a%,"a %2cnica1 %ai$ co+o Li d LK$1 Li d A7"a+$1 Li d Mo#ina"i1 %c.(9ELENE TERIAN1 &::@). O "$,#%ado d$% +2%odo 2 ,+ con5,n%o d C,"va$ d Do$a*+ 4, o$$i7i#i%a+ a d%"+ina/0o d 4,a#4," "oo"ciona+n%o dn%"o do in%"va#o do $%,do. No n%an%o1 i$%o "4," a !c,/0o d E$%,do$ d Do$a*+ a" a cad a "* i0o1 vi$ %o a$ di< " n/a $ no$ a*" * ado$ +" *a do$ "* iona#+n % . A

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elaboração de concretos com agregados disponíveis na região

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FORMULRIO PADRO PARA APRESENTAO DE PROJETOS

PAGE 2

TtuloELABORAO DE CURVAS DE DOSAGEM DE CONCRETOS CONVENCIONAIS COM AGREGADOS DA REGIO DE TUBARO(SC).

Autores e orientadores:

Edvanio Pacheco Teixeira (Bolsista Art. 170);

Msc. Mara Regina Gomes (Orientadora).

Introduo:

Entre os materiais utilizados para a construo civil, o concreto o material estrutural empregado em maior escala em todo o mundo atualmente. Estima-se que seu consumo anual seja da ordem de 5,5 bilhes de toneladas por ano, segundo MEHTA e MONTEIRO (1994). Algumas das suas propriedades se destacam e justificam este grande consumo, como a grande facilidade de moldagem e a disponilidade de matrias primas de baixo custo. No entanto, apesar de o concreto ser o material de construo mais utilizado no mundo, em obras civis so observadas diversas patologias e at vcios que levam deteriorao prematura das edificaes devido falta de domnio dos diversos mtodos de dosagem, execuo e controle de qualidade por parte do corpo tcnico responsvel pela obra. (Helene, 2007) Nas construes antigas, que trabalhavam com concretos de baixa resistncia, os coeficientes de segurana empregados no clculo estrutural eram de maior grandeza, diferentemente do que ocorre na atualidade. Os avanos na tecnologia do concreto conduziram prtica de construir estruturas mais esbeltas, em menor prazo, com aumento considervel nas tenses de servio. Desta forma, urgente a necessidade de promover um maior controle da qualidade deste material para garantir a sua adequao aos novos tempos. A NBR NBR 6118:2003, introduziu importantes mudanas no clculo, no dimensionamento e na construo de estruturas de concreto no Brasil, que passam a ser encarados sob um outro prisma. Com esta norma, a especificao de concretos com caractersticas de resistncia e de durabilidade superiores s normalmente praticadas no Pas, implicaro em mo-de-obra melhor qualificada, projetos racionalizados e compatibilizados, alm de processos executivos claros e bem controlados. No entanto, conhecida a realidade precria da construo civil sob o ponto de vista da qualificao da mo-de-obra, e isto implica que as mudanas impostas ainda no chegaram a todos os canteiros de obras. Um dos gargalos para este novo momento a questo da Dosagem dos Concretos empregados. Via de regra, nas pequenas construes, onde no se emprega concreto usinado, o proporcionamento dos materiais dos concretos empregados praticado calcado em receitas tradicionalmente usadas. Isto , no existe a prtica de Clculos de Dosagem como prev a NBR 6118. O objetivo de um estudo de Dosagem de Concreto determinar uma combinao adequada e econmica dos materiais constituintes do concreto, que possa ser referncia como uma mistura inicial para a produo de um concreto que atenda s propriedades desejadas ao menor custo possvel. (Atcin, 2000). O mtodo IPT-EPUSP, consagrado no pas como o de melhor resultado em Dosagens de Concretos convencionais e se baseia na determinao de um trao inicial, obtido de informaes provenientes de experincias anteriores, a partir do qual se faz um ajuste experimental das propriedades de interesse, em funo dos materiais disponveis para a sua confeco (Helene,1992). Este mtodo baseia-se na determinao de equaes que relacionem a resistncia compresso versus relao gua /cimento; o consumo de cimento versus a proporo cimento/agregados totais. Os diagramas resultantes so construdos com base em leis e correlaes conhecidas na literatura tcnica, tais como Lei de Lyse, Lei de Abrams, Lei de Molinari, etc.(HELENE e TERZIAN, 1992). O resultado deste mtodo um conjunto de Curvas de Dosagem que possibilitam a determinao de qualquer proporcionamento dentro do intervalo do estudo. No entanto, isto requer a execuo de Estudos de Dosagem para cada regio, visto as diferenas nos agregados empregados regionalmente. A utilizao de Curvas de Dosagem de fcil compreenso para o seu emprego em obras pequenas, minimizando riscos de deficincia na resistncia esperada do concreto. Este trabalho tem como objetivo geral construir Curvas de Dosagem para concretos utilizando agregados disponveis na regio de Tubaro (SC). E, para atender ao objetivo geral, sero necessrios os seguintes objetivos especficos: selecionar os agregados para concreto disponveis na regio de Tubaro (SC); realizar a Caracterizao Tcnica dos agregados selecionados; realizar estudo experimental com os agregados selecionados; realizar estudo de tratamento estatstico dos resultados obtidos.Palavras-chave: Curvas de dosagem; dosagem de concretos; concreto.Mtodos: Quanto aos objetivos, esta pesquisa pode ser classificada como um estudo exploratrio. Quanto aos procedimentos tcnicos, esta foi uma pesquisa do tipo Estudo Experimental. Pesquisa bibliogrfica adicional foi necessria para fundamentar o estudo. O mtodo de dosagem dos concretos foi o Mtodo IPT-EPUSP. Foram dosados e executados concretos de diferentes proporcionamentos com agregados regionais e confeccionados corpos de prova nos Laboratrios de Materiais e Solos do Curso de Engenharia Civil de Tubaro, posteriormente avaliados especificamente quanto resistncia do concreto compresso. Os ensaios de resistncia compresso foram realizados segundo a norma NBR 5739 Concreto: ensaio de compresso de corpos-de-prova cilndricos. Com os resultados obtidos foram obtidas equaes que melhor representassem as correlaes entre as variveis estudadas, neste caso: a resistncia compresso; a proporo cimento/ agregados; a relao gua/cimento; o consumo de cimento por unidade de volume.

Resultados e discusso: Foram caraterizados os agregados mais empregados na regio de Tubaro-SC, (fig. 1) e elaborados diferentes traos de concreto.

Tabela 1: caracterizao dos agregados utilizados

Com a metodologia estabelecida geramos as curvas de dosagem de concretos convencionais com agregados da regio de Tubaro (SC), apresentadas a seguir nas figuras 1, 2, 3.

Fig.1: Curvas de Dosagem para Brita N 1 de Treze de Maio (SC) e Areia de Morro da Fumaa (SC)

Fig. 2: Curvas de Dosagem para Brita N 1 de Tubaro (SC) e Areia de Gravatal (SC)

Fig. 3: Curvas de Dosagem para Brita N 2 de Treze de Maio (SC) e Areia de Gravatal (SC)

Concluses: Espera-se com este trabalho contribuir com as empresas e profissionais da regio, voltados construo de edificaes com estruturas de concreto armado, na definio de proporcionamentos de concretos mais adequados, com vistas a garantir a segurana destas estruturas e minimizar os custos envolvidos nestes servios. Por outro lado, visto o comprometimento da Unisul com o desenvolvimento regional, seu dever estar permanentemente voltada procura de solues para os problemas de seu entorno. Desta forma, este trabalho trar subsdios ao Curso de Engenharia Civil da Unisul para promover aes de qualificao do setor e colaborar na divulgao de novas tecnologias disponveis para a Execuo de Estruturas de Concreto. RefernciasAtcin, P.C. Concreto de Alto Desempenho. ed. Pini, So Paulo, 2000.

Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 6118: projeto e execuo de obras de concreto armado. Rio de Janeiro (2003).

Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NM 53: agregado grado determinao de massa especfica e massa especfica aparente. Rio de Janeiro (1996).

Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NM 45: agregados - determinao da massa unitria e dos espaos vazios. Rio de Janeiro (1995).

Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 9937: agregados - determinao da absoro e da massa especfica de agregado grado. Rio de Janeiro (1987).

Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 7217: agregados - determinao da composio granulomtrica. Rio de Janeiro (1987).

Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NM 52: agregado mido determinao da composio granulomtrica e massa especfica aparente. Rio de Janeiro (1996).Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 5739: Concreto - Ensaios de compresso de corpos-de-prova cilndricos. Rio de Janeiro (2007).Helene, P.R.L.; Terzian, P. Manual de dosagem do concreto. PINI: So Paulo (1992).

Helene, P. R. L. Revoluo na arte de projetar e construir estruturas. Concreto e Construo, So Paulo, n. 46, 2007.

Mehta, P. K., Monteiro, P. J. M., Concreto: estrutura, propriedades e materiais, 1 ed., So Paulo, Ed. Pini, 1994.