resumo_economia industrial - kupfer e hasenclever - cap. 1

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Economia Industrial – Fundamentos teóricos e práticas no Brasil; David Kupfer; Lia Hasenclever (orgs); Elsevier, 1ª edição, 2002; Capítulo 1: Modelos tradicionais de concorrência 1.1 Introdução Os modelos de competição perfeita e monopólio foram os modelos básicos de concorrência que predominaram na teoria neoclássica até sua contestação, a partir do artigo de Piero Sraffa em 1926, que também abriu caminho para as contribuições de Joan Robinson e Edward Chamberlin, individualmente, em 1933 com a apresentação de modelos de competição imperfeita; Definição dos termos utilizados: Concentração da produção -> Empresa possui poder de mercado, influencia no preço; Atomização -> Ausência de poder de mercado, empresa tomadora de preços; 1.2 O Modelo de Competição Perfeita 1.2.1 As hipóteses Não existe coordenação entre empresas; Empresas tomam decisões de forma descentralizada; Empresas estão sujeitas à disciplina do mercado – são tomadoras de preço; Indústria: grupo de empresas que proporciona um produto ou serviço homogêneo, cujas características são idênticas qualquer que seja o vendedor; Resumo das hipóteses básicas do modelo: 1

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Resumo Cap. 1

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Economia Industrial Fundamentos tericos e prticas no Brasil;David Kupfer; Lia Hasenclever (orgs);Elsevier, 1 edio, 2002;

Captulo 1: Modelos tradicionais de concorrncia

1.1 IntroduoOs modelos de competio perfeita e monoplio foram os modelos bsicos de concorrncia que predominaram na teoria neoclssica at sua contestao, a partir do artigo de Piero Sraffa em 1926, que tambm abriu caminho para as contribuies de Joan Robinson e Edward Chamberlin, individualmente, em 1933 com a apresentao de modelos de competio imperfeita;

Definio dos termos utilizados:Concentrao da produo -> Empresa possui poder de mercado, influencia no preo;Atomizao -> Ausncia de poder de mercado, empresa tomadora de preos;

1.2 O Modelo de Competio Perfeita1.2.1 As hiptesesNo existe coordenao entre empresas;Empresas tomam decises de forma descentralizada;Empresas esto sujeitas disciplina do mercado so tomadoras de preo;

Indstria: grupo de empresas que proporciona um produto ou servio homogneo, cujas caractersticas so idnticas qualquer que seja o vendedor;

Resumo das hipteses bsicas do modelo:H1: grande nmero de empresas;H2: produto homogneo;H3: livre entrada e sada de empresas;H4: maximizao de lucros;H5: livre circulao de informao;H6: perfeita mobilidade dos fatores;*Qualquer alterao em alguma das hipteses leva a um desequilbrio entre a oferta e a demanda, cuja correo acontece naturalmente pelas prprias foras de mercado;

(H1 e H2) Considerando grande nmero de empresas atuando e a no diferenciao do produto comercializado, podem existir no mercado firmas de qualquer tamanho, tanto grandes como pequenas, porque so tantas que fica impossibilitado que alguma delas tenha poder de mercado. Assim, individualmente oferecem uma pequena parte do total do produto que circula no mercado. Essas mesmas consideraes valem para os compradores, pois nenhum deles tem poder de compra para exercer, ou seja, no h poder monopsnico;

A curva de demanda da empresa individual infinitamente elstica, ou seja, cada firma pode vender qualquer quantidade de produto ao preo de mercado, o que depender apenas da sua capacidade produtiva (tamanho da planta). Essa curva tambm representa tanto sua receita mdia como marginal, j que ambas so iguais ao preo no modelo;RT = P*YRMe = P*Y/Y = PRMg = dRT/dY = P

#Grfico 1.1 - Curva de demanda da empresa individual

(H3) A no existncia de barreiras implica a possibilidade de atomizao do mercado. Do contrrio, haveria menor nmero de empresas e tendncia concentrao da produo;

(H4) O objetivo das empresas maximizar o lucro, este ltimo entendido como a remunerao do capital acima da taxa normal de mercado, taxa esta que dada pelo custo de oportunidade do investimento na indstria e a remunerao pelo risco enfrentado pelo empresrio;O lucro definido como a diferena entre Receita Total (RT) e Custo Total (CT). Quando RT = CT o lucro obtido normal, j que a taxa normal de retorno no mercado j est inserida nos custos empresariais. Lucros acima do normal so considerados extraordinrios, e atraem novas empresas ao setor at que essa taxa extra desaparea (RT = CT);

(H5) Com informao livre tem-se no apenas o amplo conhecimento do mercado, tais como custos gerais e de oportunidades, quantidades e preos, mas tambm das condies futuras, excluindo-se a possibilidade de incerteza quanto ao comportamento futuro dos agentes e, consequentemente, do mercado;

(H6) A hiptese da liberdade na mobilidade dos fatores de produo implica que no existem custos de aprendizados para os trabalhadores, e, portanto, que suas habilidades so facilmente encontradas. Da mesma maneira, nenhuma empresa controla ou exerce influncia sobre as matrias primas e demais fatores de produo, tal como a fora de trabalho, que no sindicalizada (controle de salrios). Desta forma, todos os fatores tambm so comercializados em concorrncia perfeita (modelo de equilbrio geral - Walras);

1.2.2 EquilbrioPara que haja equilbrio no mercado necessrio que as firmas estejam operando em equilbrio interno, ou seja, que estejam produzindo as respectivas quantidades que maximizam seus lucros individuais. O equilbrio de mercado determinado com a interao das curvas de oferta e demanda do mercado, sendo cada uma delas a soma das suas curvas individuais;

A empresa ir tomar os preos de mercado porque no poder vender acima deste, pois seus concorrentes teriam preos menores. Da mesma maneira, no vender num preo menor porque a quantidade produzida sendo a mesma no permitiria a maximizao do lucro;

O Curto Prazo

Definio de termos:Custo total (CT) todo o custo da produo, considerando tanto os custos fixos (CF) (que independem da produo) como os custos variveis (CV) (que variam com a quantidade produzida). O custo mdio (CMe) reflete o custo por unidade de produo, o custo varivel mdio (CVMe) avalia o custo varivel por unidade de produo, enquanto o custo fixo mdio (CFMe) apresenta os custos fixos por cada unidade produzida;

A diferenciao entre custos fixos e variveis decorre da escolha do perodo de anlise na produo. No curto prazo (CP) pelo menos um fator de produo fixo, enquanto no longo prazo (LP) todos os fatores, e portanto seus custos, variam;

Considerando uma anlise de curto prazo, a existncia de rigidez na quantidade de um dos fatores de produo implica no efeito da lei das propores variveis, ou seja, que variaes positivas na quantidade dos demais fatores implicar num ponto de produo alm do qual haver retornos decrescentes para o produto, e, portanto, que haver um custo mdio mnimo;

Maximizao e equilbrio no curto prazo:Funo de produo: Y= f(X1, X2)X1: fator de produo 1, considerado varivelX2: fator de produo 2, considerado fixoW1: preo do fator 1W2: preo do fator 2Y: quantidade produzidaP: preo de mercado

Assim,Receita Total (RT) = P*YReceita Mdia (RMe) = RT/YReceita Marginal (RMg) = dRT/dYCusto Fixo (CF) = X2*W2Custo Fixo Mdio (CFMe) = CF/Y = X2*W2/YCusto Varivel (CV) = X1*W1Custo Varivel Mdio (CVMe) = CV/Y = X1*W1/YCusto Total (CT) = CF + CV = X1*W1 + X2*W2Custo Mdio (CMe) = CT/Y = (CF+CV)/Y = (X1*W1 +X2*W2)/YCusto Marginal (CMg) = dCT/dYLucro () = RT CT = P*Y (X1*W1 + X2*W2)

Condio de primeira ordem, onde a firma alcana a posio de equilbrio: RMg = CMgRMg = dRT/dYRMg = dP*dY/dY = P *A RMg igual ao preo porque este constante, j que dado fora da empresa, no mercado, independendo da quantidade produzida pela firma individual. Matematicamente, no tem derivao parcial com relao produo;Portanto, na condio de primeira ordem P = CMg;

O equilbrio alcanado com quando a RMg iguala o CMg, porm pode existir mais de um ponto de equilbrio na funo lucro. Para que haja a maximizao deste ltimo o RMg deve igualar o CMg em sua fase crescente, o que implica a condio de segunda ordem a seguir;

Condio de segunda ordem, para que a firma maximize o lucro: dRT/dY < dCT/dYLogo, dCT/dY > 0*Ponto de mximo x ponto de mnimo;

#Grfico 1.2 Diferentes curvas de receita marginal igualam o custo marginal

O grfico 1.2 apresenta quatro possibilidades para a receita marginal. Em RMg1, RMg2 e RMg3 ocorrem em competio perfeita, j que a produo individual tem receitas constantes, enquanto RMg4 e RMg5 ocorrem em modelos de competio onde cada empresa influencia na prpria receita quando varia sua produo. Em RMg1 no h produo, porque o retorno menor que os custos. Em RMg2 a produo ocorre quando no ponto onde RMg = CMg no trecho crescente dos custos, enquanto em RMg3 s h um ponto onde h igualdade com CMg. Para RMg4 vale o mesmo que RMg2, enquanto para RMg5 vale o mesmo que para RMg3.

O CMg mede a taxa de variao dos custos dada a variao de uma unidade na produo. Sua relao com o CMe (tambm vlido para o CVMe) depender da trajetria deste ltimo. Quando CMe (CVMe) for decrescente, o CMg dever estar abaixo dele, enquanto dever ser maior caso o CMe (CVMe) seja crescente. A relao que numa trajetria decrescente dos custos mdios uma nova unidade dever ter um custo marginal menor do que o observado at o momento, caso o CMe (CVMe) no tenha atingido seu ponto mnimo. No inverso, para uma trajetria crescente dos custos mdios, uma nova unidade ter um custo marginal maior do que a mdia prevalecente at ento. Assim, o menor nvel do CMe (CVMe) ocorre quando ele se iguala ao CMg;

#Grfico 1.3 Curvas de custos no curto prazo

A curva de oferta de curto prazo corresponde produo com um fator fixo, portanto equivale ao ramo crescente do CMg, iniciando-se no ponto mnimo do custo varivel mdio (CVMe). Na posio de equilbrio as empresas podem ter lucros extraordinrios, apenas os normais ou prejuzo, mas no deixaro de produzir enquanto o preo for superior ao CVMe mnimo, ponto onde inicia a curva de oferta da firma;*Lembrando que o lucro maximizado pela firma quando CMg = RMg, e, portanto CMg = P. Assim, a oferta da firma inicia-se quando P = CMg = CVMe mnimo;

O Longo PrazoNenhum fator de produo fixo, todos variam porque as empresas podem atender ao seu planejamento de mudar (ou no) suas escalas de produo para atingir o menor custo mdio (CMe), que ser igual ao preo de mercado no equilbrio. Portanto, no longo prazo o lucro extraordinrio () zero, s ocorrendo lucros normais. Esse ajuste da produo decorre da entrada e sada de empresa no mercado quando da existncia de lucros extraordinrios ou prejuzos, porque as firmas ao entrarem no segmento disputam no s os consumidores, mas tambm os insumos necessrios produo, alterando assim os custos mdios de todas as empresas e os preos de mercado;

As empresas abandonam a indstria quando estiverem operando com prejuzos no longo prazo, ou seja, quando seus custos mdios mnimos forem maiores do que os preos obtidos no mercado. Assim, o mnimo aceitvel pelas empresas que seus custos mdios mnimos sejam iguais aos preos de mercado, retornando apenas os lucros normais, e em razo do processo competitivo ser essa a situao que prevalecer no longo prazo;

No longo prazo pode-se atingir a escala tima de produo, porque sua diferena com relao ao curto prazo justamente o tempo e o processo de ajuste disponvel s firmas realizarem em direo ao equilbrio de mercado. A escolha tima de produo ocorre quando o custo marginal de longo prazo se iguala ao de curto prazo, j que no planejamento de longo prazo as empresas ajustam os fatores de produo para sua utilizao tima. Assim, as curvas de oferta de curto e longo prazo das empresas acabam se igualando;

#Grfico 1.4 Curvas de custos no longo prazo

A curva de oferta de longo prazo corresponde ao ramo crescente do CMg, iniciando-se quando este se iguala a curva de CMeLP, que a partir de onde compensa s empresas iniciarem sua produo, ou seja, a partir de onde se tem ao menos os lucros normais;*Diferente do curto prazo, onde a curva inicia-se no ponto onde CMg = CVMe, porque no longo prazo no existem custos variveis;

No longo prazo a definio de receitas e custos se d da mesma maneira que no curto prazo, porm observa-se que agora no existem fatores fixos na funo de produo. J para a determinao de equilbrio e maximizao dos lucros os processos diferem do curto prazo, vale observar que est excluda a possibilidade de lucros extraordinrios, portanto s ocorrero os lucros normais, implicando que a receita individual da firma seja igual ao seu custo de produo;

*No curto prazo, como pode haver algum lucro excedente, a receita mdia pode divergir da receita marginal, assim como o custo mdio em relao ao custo marginal. Essas possibilidades esto excludas no longo prazo;

Condio de primeira ordem, para firma alcanar a posio de equilbrio no longo prazo: RMg = RMe = P = CMg = CMe mnimo*Dada a possibilidade de ajusto na produo no Longo Prazo, as empresas sempre tendero a produzir no menor custo possvel, o CMe mnimo;

Condio de segunda ordem, para que a firma maximize o lucro: dRT/dY < dCT/dY

Como o longo prazo permite um processo de ajustes e mudanas tambm dos preos, a curva de oferta da empresa ser mais elstica do que a observada no curto prazo, quando as empresas tem ao menos um fator que no pode variar na produo, implicando que no curto prazo h maior rigidez da curva de oferta, e no longo prazo maior flexibilidade;

1.2.3 A alocao tima dos recursosA competio perfeita conduz alocao tima dos recursos escassos no longo prazo, satisfazendo as seguintes condies:1: A produo ocorre ao nvel do custo mdio mnimo;2: O preo de mercado o mnimo, igualando CMe mnimo e CMg, ou seja, o preo pago pelo consumidor igual ao custo de oportunidade enfrentado pelo produtor;3: Plantas funcionando a pleno emprego dos recursos;4: No h lucros extraordinrios, prevalecem apenas os normais;

Se considerada a simplificao de uma economia que produz apenas dois bens, limitada pela fronteira de possibilidades de produo, pode-se considerar esta equivalente restrio oramentria individual. Assim, tambm possvel imaginar uma curva de indiferena da sociedade equivalente soma das curvas de indiferena individuais. O resultado dessas curvas seria um ponto de maximizao da utilidade dos insumos e, portanto, o ponto de alocao tima dos recursos, gerando o maior grau de bem-estar possvel na economia. Isso ocorre desde que:1: No haja interferncia externa sobre a demanda que impea o pleno funcionamento do sistema de preos e sua respectiva representatividade quanto as vontades dos consumidores;2: No existncia de economias de escala, e, consequentemente, incentivos s mudanas na produo;3: Recursos e tecnologias dados e constantes;#Grfico 1.5 Fronteira de possibilidades de produo e a curva de indiferena da sociedade

1.2.4 O excedente do consumidor e do produtorO excedente do consumidor representa o benefcio advindo da aquisio de determinada quantidade de um bem em detrimento de outros bens. Em geral interessa sua variao em relao s flutuaes dos preos de determinado produto;

Supondo o aumento do preo de um bem numa curva de demanda, implica que os consumidores pagaro mais caro por unidade consumida do bem (para uma mesma quantidade y, agora paga-se a mais o equivalente a (p2-p1)*y);

#Grfico 1.6 Excedente do consumidor

A rea R (retangular) mede a perda do consumidor ocasionada pelo aumento dos preos do bem (quantidade*variao do preo). A rea T mede o valor perdido pelo menor consumo do bem. Assim, R mede a perda pelo maior gasto com o consumo do bem, enquanto T mede a perda pela reduo do consumo. O excedente do consumidor representado por toda a rea abaixo da curva de demanda;

*No interessa necessariamente o valor numrico exato, mas a noo das variaes de perda tanto pelo aumento dos preos como pela reduo das quantidades;

J para o produtor vale o inverso. A rea acima, ou esquerda, da curva de oferta representa o excedente do produtor, que est intrinsecamente ligado aos retornos da empresa. O excedente do produtor que se realiza quando do aumento dos preos igual ao lucro advindo de um aumento na produo (y1 para y2);

#Grfico 1.7 Excedente do produtor

*Assim como para o consumidor, aqui no interessam os valores exatos assumidos pelas variveis, mas sim os conceitos;

1.3 Monoplio1.3.1 As causas do monoplioMonoplio a denominao da existncia de uma nica firma num setor. Diversas so suas causas, entre polticas, econmicas, tcnicas e outras. Em geral, destacam-se na teoria neoclssica:1: Propriedade exclusiva dos insumos ou tcnicas de produo;2: Patentes sobre produtos ou processos produtivos;3: Interferncia governamental, seja na concesso de exclusividade da produo/distribuio ou na imposio de barreiras competio estrangeira;4: Monoplio natural, quando a eficincia exige apenas uma empresa que aproveite as economias de escala;

Resumo das hipteses bsicas do modelo:H1: apenas um produtor no mercado;H2: ausncia de substitutos prximos ao produto;H3: barreiras totais entrada;H4: maximizao dos lucros pela firma;

1.3.2 O equilbrio no monoplioA existncia de um nico produtor impe que a curva de demanda enfrentada individualmente pela firma seja equivalente a curva de demanda de mercado, elstica ao preo. Tambm implica que o monopolista possa operar com lucros extraordinrios, impondo uma margem de lucro sobre os custos, mark-up;

Frmula de determinao dos preos de um monopolista:P = CMg/(1-1/|d|)P: preo de mercadod: elasticidade-preo da demanda

Essa frmula resultado da condio de maximizao dos lucros:RT = P*YRMg = dRT/dY = P(dY/dY) + Y(dP/dY)*Agora o preo depende da quantidade produzida pela firma, diferente do modelo de competio perfeita, j que agora ela nica no mercado;RMg = P+Y(dP/dY)*Multiplicando o segundo termo por (P/P) (necessrio para extrair o termo elasticidade);RMg = P+Y(dP/dY)*(P/P)RMg = P + (Y*dP*P/P*dY)*d = (P/Y)*(dY/dP), logo: (Y/P)*(dP/dY) = 1/dRMg = P + (P/d)RMg = P(1+1/d)RMg = P(1-1/|d|)

No equilbrio, tem-se:RMg = CMgP(1-1/|d|) = CMgP = CMg/(1-1/|d|)

Em razo da existncia de lucro extraordinrio a ser capturado pelo monopolista, este s ir operar na parte elstica da curva de demanda, quando P > CMg. A diferena entre estes dois ltimos o mark-up por unidade. A condio de segunda ordem para maximizao do lucro como na competio perfeita: dRT/dY