resumo teorias da personalidade

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  • 7/25/2019 Resumo Teorias Da Personalidade

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    Resumo teorias da personalidade.

    FREUD:

    As observaes de Freud a respeito de seus pacientes revelaram umasrie interminvel de conflitos e acordos psquicos. A um instinto opunha-seoutro; proibies sociais bloqueavam pulses biol!icas e os modos de enfrentarsituaes freq"entemente chocavam-se uns com os outros. #le tentouordenar este caos aparente propondo tr$s componentes bsicos estruturais %te

    psique& o id' o e!o e o supere!o.

    ( )d. ( )d *contm tudo o que herdado' que se acha presente no nascimento' sob formas

    quenos s+o desconhecidas. , a estrutura ori!inal da personalidade.

    )d pode ser associado a um rei ce!o. Autoridade total' porm depende de outros para usar seupoder. onteudos quase todos inconscientes.

    ( #!o. arte do aparelho psiquico que est em contato com a realidade e/terna. omoumacasca ele prote!e o id' e/traindo dele ener!ia afim de reali0ar isso. Autopreserva+o.#m rela+oaos estmulos e/ternos' arma0ena e/periencias' evita estmulos.#m rela+o a estmulos internos' controle das e/i!encias do id' re!ulando o que deve sersatisfeito ou n+o.

    1m e/emplo pode ser o de um encontro heterosse/ual. ( id sente umasens+o que sur!e da e/cita+o se/ual insatisfeita e poderia redu0ir esta tens+oiiravs da atividade se/ual direta e imediata. ( e!o tem que determinar quanioda e/press+o se/ual possvel e como criar situaes em que o contatose/ual se2a o mais satisfatrio possvel. ( id sensvel 3 necessidade' enquantoque o e!o responde 3s oportunidades.

    ( 4upere!o. 5ltima estrutura a se desenvolver. 4ur!e a partir do e!o. omo um 2ui0 ou censordas atividades do e!o. , o depsito de cdi!os morais' modelos de conduto' construtos. 4+otr$s as funes& consci$ncia6pribindo ou 2ul!ando atividades' sentimentos de culpa7' auto-observa+o e forma+o de ideias 6*( supere!o de uma criana com efeito construdo

    se!undo o modelo n+o de seus pais' mas do supere!o de seus pais; os conte8dos que eleencerra s+o os mesmos e torna-se veculo da tradi+o e de todos os duradouros 2ul!amentos devalores que dessa forma se transmitiram de !era+o em !era+o9.

    Rela+o entre os tr$s sistemas&

    A meta fundamental da sique manter e recuperar. A ener!ia que usada para acionar essesistema vem do id 6nature0a primitiva' instintiva7

    ( e!o que emer!e do id e/iste para lidar realisticamente com as pulses do id e mediadorentre id e supere!o e as e/i!encias e/ternas. ( supere!o que emer!e do e!o atua como freiomoral' fi/ando uma serie de re!ras morais que definem a fle/ibilidade do e!o.

    )d inteiramente inconsciente' e!o e super!o o s+o em parte.

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    apel da psicanlise' o fortalecimento do e!o' tornando-o mais independente do supere!o.Fases sicose/uais do desenvolvimento&

    A medida que o ser humano se desenvolve' de bebe para criana' adolescente at adulto'ocorrem mudanas marcantes no que dese2ado e em como esses dese2os s+o satisfeitos. Asmodificaes nas formas de !ratifica+o e as areas fisicas de !ratifica+o s+o elementos

    bsicos da descri+o de Freud.

    Fi/a+o& descreve quando uma pessoa n+o pro!ride normalmente de uma fase para outra.referindo satisfa0er necessidades mais simples ao invs de modos mais adultos.

    Fase (ral&Fase Anal& : a anosFase Flica& < anos. erodo onde a criana se d conta que possue um p$nis ou a falta de um'

    onde se d+o conta de suas diferenas se/uais.6inve2a do p$nis pela menina7 #sta fasecaracteri0a-se pelo dese2o da criana de ir para a cama de seus pais e pelo ci8me da aten+oque seus pais d+o um ao outro' ao invs de d-la 3 criana. Freud viu crianas nesta faserea!irem a seus pais como ameaa potercial 3 satisfa+o de suas necessidades. Assim' para omenino que dese2a esta& pr/imo de sua m+e' o pai assume al!uns atributos de um rival. Aomesm& tempo' o menino ainda quer o amor e a afei+o de seu pai e' por isso' sua m+e vistacomo uma rival. A criana est na posi+o insustentvel de querer e temer ambos os pais.omple/o de dipo& ( menino quer matar o pai para ficar com a m+e' mas tem medo de sercastrado por ele e se tornar al!o sem se/o. A ansiedade de castra+o' o amor pelo pai e pelam+e' nunca podem ser completamente resolvidos. =anter no inconsciente uma das

    primeiras tarefas do supere!o em forma+o.A menina dese2a possuir seu pai e v$ sua m+e como a maior rival. #nquanto os meninosreprimem seus sentimentos' em parte pelo medo da castra+o' a necessidade da menina dereprimir seus dese2os menos severa' menos total. A diferena em intensidade permite a elas

    permanecerem nela 6situa+o edipiana7 por um tempo indeterminado.>at$ncia& ? anos at puberdade.Fase @enital& 5ltima fase' comeam a buscar formas para satisfa0er suas necessidadeserticas.

    ( ob2etivo da psicanlise liberar materiais inconscientes antes inacessveis' demodo que se possa lidar com eles conscientemente.

    importante- )nterpreta+o de 4onhos 6BCC7-ele descreve como os sonhos a2udam a psique ase prote!er e satisfi0er- se. (bstculos incessantes e dese2os n+o miti!ados preenchem ocotidiano (s sonhos s+o um balano parcial' tanto somtica quanto psicolo!icamenteFreud indica que do ponto de vista biol!ico' a fun+o dos sonhos permitir que o sono n+ose2a perturbado. 4onhar uma forma de canali0ar dese2os n+o& reali0ados atravs daconsci$ncia sem despertar o corpo.

    Duase todo os sonhos podem ser interpretados como a reali0a+o de um dese2o' quando emvi!lia o e!o proporciona o pra0er e redu0 o despra0er' 2 em sono as necessidades n+osatisfeiras s+o escolhidas. ara o id n+o importa se a satisfa+o ocorrer na realidade ou

    ima!inada. Ambos os casos ener!ias acumuladas s+o descarre!adas. Freud foi capa0 dedemonstrar que a elabora+o onrica dos sonhos um processo de sele+o'distor+o etransforma+o' invers+o e deslocamento de um dese2o ori!inal. Eornando aceitavel para o e!o.

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    #m sonhos matamos' mutilamos' temos relaes se/uais. 1ma forma de reali0ar dese2os n+oreali0ados durante a vi!lia. 1m sonho' ent+o' uma psicose' com todos os absurdos' delriose iluses de uma psicose. 1ma psicose de curta dura+o' sem d8vida' inofensiva.

    =ecanismos de defesa do e!o&

    4ublima+o. A sublima+o o processo atravs do qual a ener!ia ori!inalmentediri!ida para propsitos se/uais ou a!ressivos direcionada para novasfinalidades. 6 uma defesa bem sucedida7

    Repress+o& onsiste em afastar determinada coisa do consciente potencialmente provocadorde tens+o ansiedade' impedindo assim qualquer solu+o possvel. unca de uma ve0' e/i!indoconstante consumo de ener!ia para manter-se reprimida.

    e!a+o& , uma tentativa de n+o aceitar um fato real que perturba o e!o. Fantasiando que

    certos fatos n+o s+o assim' que na verdade n+o aconteceram.

    4ublima+o. A sublima+o o processo atravs do qual a ener!ia ori!inalmente diri!ida parapropsitos se/uais ou a!ressivos direcionada para novas finalidades . Gustificandocomportamento.

    Forma+o reativa& #sse mecanismo substitui comportamento e sentimentos que s+odiametralmente opostos ao dese2o real' uma invers+o clara e inconsciente do dese2o. (sefeitos colaterais da forma+o reativa podem pre2udicar os relacionamentos sociais. As

    principais caractersticas reveladoras de forma+o reativa s+o seu e/cesso' sua ri!ide0 e suae/trava!Hncia. ( impulso' sendo ne!ado' tem que ser cada ve0 mais ocultado. , possvelevidenciar formaes reativas em qualquer comportamento e/cessivo.

    ro2e+o. ( ato de atribuir a uma outra pessoa' animal ou ob2eto as qualidades' sentimentosou intenes que se ori!inam em si prprio' denominado pro2e+o. =eio pelo qual aspectosda personalidade do indivduos s+o deslocados para o meio e/terno' lidando com sentimentosreais mas sem admitir ou estar consciente do fato que essa idia ou comportamento temido dela mesma. #/. *osso di0er que voc$ est furioso comi!o9 6#u estou furioso com voc$7.

    )solamento& )solamento um modo de separar as partes da situa+o provocadoras deansiedade' do resto da psique. , o ato de dividir a situa+o ie modo a restar pouca ou

    nenhuma rea+o emocional li!ada ao acontecimento. ( isolamento um mecanismo ae lefesasomente quando usado para prote!er o e!o de aceitar aspectos de situaes ourelacionamentos dominados pela ansiedade.

    Re!ress+o. Re!ress+o um retomo a um nvel de desenvolvimento anterior ou a um modo dee/press+o mais simples ou mais infantil. , um modo se aliviar a ansiedade escapando do

    pensamento realstico para comportamentos em que' em anos anteriores' redu0iram aansiedade. >inus' nas estrias em padrinhos de harleI JroKn' sempre volta a um espao

    psicol!ico se!uro quando est sob tens+o; ele se sente se!uro quando a!arra seu cobertor.A re!ress+o um modo de defesa mais primitivo. #mbora redu0a a tens+o' freq"entementedei/a sem solu+o a fonte de ansiedade ori!inal.

    Resumo dos =ecanismos de Lefesa. As defesas aqui descritas s+o formasque a psique tem de se prote!er da tens+o interna ou e/terna. As defesas

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    evitam a realidade 6repress+o7' e/cluem a realidade 6ne!a+o7' redefinem arealidade 6racionali0a+o7 ou invertem-na 6forma+o reativa7. #las colocamsentimentos internos no mundo e/terno 6pro2e+o7' dividem a realidade 6isolamento7ou dela escapam 6re!ress+o7. #m todos os casos' a ener!ia libidinal

    necessria para manter a defesa' limitando efetivamente a fle/ibilidade e afora do e!o. *)nterrompem a ener!ia psquica que poderia ser usada para atividadesmais eficientes do e!o. Duando uma defesa se toma muito influente'domina o e!o e restrin!e sua fle/ibilidade e adaptabilidade. Finalmente' se asdefesas se quebrarem' ele n+o ter a que recorrer e ser dominado pela ansiedade96Mall' B?' p. BN7.

    #moesC que Freud descobriu' numa poca em que se venerava a ra0+o e ne!ava-se tanto o valorquanto o poder da emo+o' foi que n+o somos basicamente animais racionais' mas somosdiri!idos por foras emocionais poderosas cu2a !$nese inconsciente. As emoes s+o as vias

    para o alvio da tens+o e a aprecia+o do pra0er. #las tambm podem servir ao e!o a2udando-oa evitar a tomada de consci$ncia de certas lembranas e situaes. or e/emplo' possvelque fortes reaes emocionais escondam' na realidade' um trauma infantil. 1ma rea+ofbica' efetivamente' impede uma pessoa de se apro/imar de um ob2eto ou de uma srie deob2etos que poderiam fa0er com que uma fonte de ansiedade mais ameaadora ressur!isse.Atravs da observa+o de respostas emocionais' de suas e/presses adequadas ouinadequadas' Freud achou as pistas que eram as chaves para descobrir e compreender asforas motivadoras do inconsciente.

    ara Freud o 4elf era o ser total. A terapia sicanaltica' ( propsito da psicanlise a2udar o paciente a estabelecer o melhor nvel possvel de funcionamento do e!o' dados osinevitveis conflitos que emer!em do meio e/terno' do supere!o' e as ine/orveis e/i!$nciasinstintivas do id.

    Avalia+oOFinal

    As idias de Freud influenciaram a sicolo!ia' >iteratura' Arte' Antropolo!ia' 4ociolo!ia e=edicina.

    CARL JUNG E A PSICOLOGIAANALTICA

    A anlisede Gun! sobre a nature0a humana inclui investi!aes acerca de reli!ies orientais. Alquimia'arapsicolo!ia e =itolo!ia. Le inicio' sua teoria provocou maior impacto em filsofos'folcloristas e escritores do que em psiclo!os ou psiquiatras. Mo2e em dia' entretanto' acrescente preocupa+o com a consci$ncia e o potencial humanos fe0 ressur!ir o interesse

    pelas idias de Gun!.

    #m suas pequisas e escritos' Gun! de maneira al!uma i!norou o lado ne!ativo' mala2ustado da nature0a humana. #ntretanto' seus maiores esforos foram devotados

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    investi!a+o das metas mais distantes da aspira+o e da reali0a+o humanas. A psicolo!iaGun!uiana est basicamente interessada no equilbrio entre os processos do consciente einconsciente e aperfeioamento dinamico entre eles.ari @ustav Gun! nasceu na 4ua a :N de 2ulho de PQ?. 4eu pai e vrios parentes pr/imos

    eram pastores luteranos e' portanto' 2 na infHncia Gun! foi afetado de maneira profunda porquestes reli!iosas e espirituais.

    Gun! e Freud& Gun! nunca foi capa0 de aceitar a insist$ncia de Freud de que as causas darepress+o eram sempre traumas se/uais. #ste 8ltimo' por sua ve0' ficava sempre apreensivocom o interesse de Gun! pelos fenmenos mitolpcos. espirituais e ocultos. (s dois homenstiveram um rompimento definitivo em B:.

    #le tambm foi 3 ndia' onde estudoucom dedica+o o pensamento hindu' chin$s e tibetano.Forte influ$ncia de Freud em sua produ+o.

    Gun! era muito culto em filosofia e literatura. Duando 2ovem' ele foiprofundamente impressionado por @oethe. Fausto' de @oethe' foi a principalinflu$ncia na conceptuali0a+o de Gun!

    onceitos principais&

    )ntrovers+o e e/trovers+o.

    ada indivduo pode ser caracteri0ado como sendo orientado para seu interior ou para seue/terior. in!um puramente um ou outro. M uma alternancia ritmica entre eles' masfavorecendo uma delas. ( ideal ser fle/vel.

    )nconsciente oletivo& ( inconsciente coletivo inclui materiais psquicos que n+o prov$me/peri$ncia pessoal. Al!uns psiclo!os' como 4Sinner' assumem implicitamente que cadaindivduo nasce como uma lousa em branco' uma tbula rasa T em conseq"$ncia' tododesenvolvimento psicol!ico vem da e/peri$ncia pessoal. Gun! postula que a mente dacriana 2 possui uma estrutura que molda e canali0a todo posterior desenvolvimento eintera+o com o ambiente.

    Arqutipo& Lentro do inconsciente coletivo h *estruturas9 psquicas ou arqutipos.Eais arqutipos s+o formas sem conte8do prprio que servem para or!ani0ar ou canali0ar o

    material psicol!ico. Gun! tambm chama os arqutipos de ima!ens primordiais' porque elescorrespondem freq"entemente a temas mitol!icos que reaparecem em contos e lendaspopulares de pocas e culturas diferentes.

    ada uma das principais estruturas da personalidade s+o arqutipos' incluindo o e!o' apersona' a sombra' o anima 6nos homens7' o animus 6nas mulheres7 e o self.

    A ersonaossa persona a forma pela qual nos apresentamos ao mundo. , o carater que assumimos;atravs dela ns nos relacionamos com os outros. #la serve para prote!er o e!o das diversasforas e atitudes& sci3is que nos invadem.

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    A 4ombraUAVsombra o centro do inconsciente pessoal' o n8cleo do material que Wfoi .reprimidoU daVconsci$ncia. VAVsombra inclui aquelas tend$ncias; dese2os' memrias e- e/penncias-que.s4oXre2eitadas pelo indivduo como incompatveis com a person e contrrias aosU padres e

    ideais sociais. Aquilo que consideramos inferior em nossa personalidade. 1m self ne!ativo'sobra do e!o.

    ( primeiro passo no processo de individua+o o desnudamento da persona. #mbora estatenha funes protetoras importantes' ela tambm uma mscara que esconde o self e oinconsciente.

    ( pr/imo passo o confronto com a sombra. a medida em que ns iceitamos a realidadeda sombra e dela nos distin!uimos podemos ficar livres de sua influ$ncia. Alm disso' ns nostomamos capa0es de assimilar o valioso material do inconsciente pessoal que or!ani0ado aoredor da sombra.

    ( terceiro passo o confronto com a anima ou animus.( est!io final do processo de individua+o o desenvolvimento do self.*( si mesmo nossameta de vida pois a mais completa e/press+o daquela combina+o do destino a que nsdamos o nome de indivduo9

    ada est!io' no processo de individua+o' acompanhado de dificuldades ..rimeiramente'h o peri!o da identifica+o com a persona. Aqueles que sie identificam com a persona podemtentar tomar-se *perfeitos9 demais' incapa0es de aceitar seus erros ou fraque0as.

    )!norar a sombra pode resultar tambm numa atitude por demais moralista e na pro2e+oda sombra em outros.

    ( confronto com a anima ou o animus tra0' em si' todo o problema do relacionamento com oinconsciente e com a psique coletiva.

    Reli!i+o e =isticismoelo fato de ter lidado com reli!i+o' Alquimia' espiritualidade e coisassemelhantes' al!uns crticos qualificaram Gun! de mstico ao invs de cientista.

    o entanto' est bastante claro que a atitude de Gun! foi sempre a de uminvesti!ador mais do que a de um crente ou discpulo.

    ALFRED ADLER E A PSICOLOGIAINDIVIDUAL

    omple/o de inferioridade)nferioridade (r!Hnica' 4uperprote+o e Re2ei+o.rianas que sofrem de doenas ou enfermidades tendem a tornar-se autocentradas. Fo!em daintera+o com outros por um sentido de inferioridade ou incapacidade de competir com

    sucesso com outras crianas. Adler salienta' contudo' que as crianas que superam suasdificuldades tendem a compensar sua fraque0a ori!inal alm da mdia e desenvolvemhabilidades num !rau incomum.

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    rianas superprote!idas e mimadas tambm t$m dificuldades em desenvolver um sentimentode interesse social e coopera+o. Falta-lhes confiana em suas prprias habilidades.

    A re2ei+o a terceira situa+o que tende a impedir fortemente o desenvolvimento de uma

    criana. 1ma criana n+o dese2ada e re2eitada nunca conheceu o amor e a coopera+o em casae' portanto' lhe e/tremamente dificil desenvolver essas capacidades.

    YY >uta pela 4uperioridade essoal. Duando predominam sentimentos de inferioridade ouquando o interesse social subdesenvolvido' os indivduos tendem a buscar superioridade

    pessoal pois lhes falta confiana em sua habilidade para atuar efetivamente e trabalhar deforma construtiva com outros.

    Fortalecimento do )nteresse 4ocial. A terapia um trabalho cooperativo entre terapeuta epaciente' um relacionamento de apoio que a2uda este 8ltimo a desenvolver coopera+o einteresse social.

    WILHELM REICH E PSICOLOGIADO CORPO

    Reich veio' !radualmente' enfati0ar a importHncia de lidar-se com os aspectos fsicos docarter de um indivduo' em especial os modelos de tens+o muscular crnica' que ele chamoude couraa muscular. #le estava tambm interessado no papel que a sociedade desempenha nacria+o de inibies dos instintosZem particular os se/uaisZdo indivduo. 4e!undo umcrtico' Reich' * talve0 mais consistentemente que qualquer outro' ps em prtica asimplicaes crticas e revolucionrias da teoria psicanaltica[

    @rande parte do trabalho de Reich fundamenta-se' sem sombra de d8vida' na teoriapsicanaltica. As primeiras contribuies de Reich est+o primordialmente baseadas em seusconceitos de carter e couraa caracterol!ica' que se desenvolveram a partir do conceito

    psicanaltico da necessidade do e!o de defender-se contra foras instintivas.

    #le che!ou a acreditar que a meta da terapia deveria ser a liberta+o dos bloqueios do corpo e

    a obten+o de plena capacidade para o or!asmo se/ual 6que ele sentia estar bloqueado namaioria dos homens' assim como nas mulheres7.

    arter&Le acordo com Reich' o carter composto das atitudes habituais de uma pessoa.

    ouraa aracterol!ica. Reich sentia que o carter se forma como uma defesa contra aansiedade criada pelos intensos sentimentos se/uais da criana e consequentemente o medoda puni+o. 4endo essa primeira defesa' a re!ress+o. A medida que as defesas do e!o tornam-se ativas e automaticas' evoluem para couraas.

    A erda da ouraa =uscular. Reich descobriu que cada atitude de carter tem uma atitudefsica correspondente e que o carter do indivduo o presso no corpo em termos de ri!ide0

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    muscular ou couraa muscular. Reich comeou primeiramente com a aplica+o de tcnicas deanlise de carter a atitudes fsicas. #le analisava em detalhes a postura de seus pacientese seus hbitos fsicos a fim de conscienti0-los de como reprimiam sentimentos vitais emdiferentes partes do corpo.

    #m seu trabalho sobre couraa muscular' Reich descobriu que tenses musculares crnicasservem para bloquear uma das tr$s e/citaes biol!icas& ansiedade' raiva ou e/cita+ose/ual.

    Jioener!ia& #m seu trabalho sobre couraa muscular' Reich descobriu que a perda da ri!ide0crnica dos m8sculos resultava freq"entemente em sensaes fsicas particularesZsentimentos de calor e frio' formi!amento' coceira e um *despertar9 emocional.

    tens+o car!a descar!a \ rela/amentomecHnica bioener!tica bioener!tica mecHnico

    . ]r!+os se/uais enchem-se de fluido Z tens+o mecHnica.:. Resulta uma intensa e/cita+o Z car!a bioener!tica.

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    FREDERICK S. PERLS E A GESTALT-TERAPIA

    erls' fim sec B. Forma+o medicina e psiquiatria. 4erviou e/ercito alemao na primeira!uerra mundial.#m B:Q mudou-se para _iena e comeou seu treinamento em psicanlise; foi analisado porilhelm Reich.Levido a ascens+o de hitler erls sai da alemanha. #ncontra-se com Freud' um encontrodecepcionante. Anos depois rompeu seu vinculo psicanaltico. )mi!rou para os #1A e

    prosse!uiu com o moviemnto !elstaltico.

    sicolo!ia da @estalt vai de encontro ao pensamento atomicista' uma confi!ura+o especfica

    de partes que constitui um todo particular. ( princpio mais importante da aborda!em!estltica o de propor que uma anlise das partes nunca pode proporcionar umacompreens+o do todo' uma ve0 que o todo definido pelas interaes e interdepend$nciasdas partes.

    Fi!ura e fundo& dado estmulo pode ser interpretado como representando coisas diferentes'dependendo do que percebido como fi!ura e como fundo.

    A escola !estltica estendeu o fenmeno representado por esta ima!em para descrever amaneira pela qual um or!anismo seleciona o que de seu interesse num dado momento. araum homem sedento' um copo de !ua colocado entre seus pratos favoritos emer!e como

    fi!ura contra o fundo constitudo pela comida; sua percep+o adapta-se' capacitando-o' assim'a satisfa0er suas necessidades. 1ma ve0 satisfeita a sede' sua percep+o do que fi!ura e doque fundo provavelmente se modificar de acordo com uma mudana nos interesses enecessidades dominantes.

    #/istencialismo e Fenomenolo!ia&erls descreveu a @estalt-terapia como uma terapia e/istencial' baseada na filosofiae/istencial e utili0ando-se de princpios em !eral considerados e/istencialistas efenomenol!icos.

    #/istencialismo de 4artre' quando o ser humano nasce ele um ALA' e aquilo que ele evir ser desenvolvido atravs da sua e/ist$ncia. om a forma+o de sua consciencia'

    produ0ida ao lon!o da e/istencia. *a e/istncia precede a ess$ncia9. rimeiro eu e/isto depoisminha ess$ncia se forma' n+o h roteiro ou destino deus ou nature0a que impoe comodevemos ser. =as ent+o o que resta ao homem

    A liberdade o que nos resta' o homem que constroi as suas metas. *o homem est condenadoa ser livre9Ao inves de consumir eticas enlatadas' devemos produ0irnossos proprios valores. = f desartre.. 6renuncia a propria liberdade' voce voluntariamente renunciar a liberdade deautoconstrucao e assumi o papel pronto na sociedade atribuindo suas escolhas a fatores

    e/ternos.

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    =as nascemos em consdies sociais deferentes com oportunidades diferentes.... tudo bem'sartre di0' n+o importa o que fi0eram conosco'importa o que fa0emos com o que fi0eramconosco9.

    Albert camus 6a peste7 >#RY

    s e o mito de sisifo. s tambmnao fa0emos a mesma coisa preciso ima!in-lo6sisifo7feli0. *A=149

    #m !eral' erls contestava de forma ferrenha a idia de que se poderia abran!er o estudo doser humano atravs de uma aborda!em cientfico- -natural-mecanicista inteiramente racional.

    )ntolerava a ideia dualista.

    Lois temas importantes da maior parte do pensamento e/istencialista s+o a e/peri$ncia do

    nada e a preocupa+o com a morte e o medo.

    (#)E(4 R))A)4& ( (r!anismo omo 1m Eodo.#FA4# ( AD1) # A@(RA& erls definiu ansiedade como a lacuna' a tens+o entre o*a!ora9 e o*depois9. A inabilidade das pessoas de suportar essas tensoes. _ iver com aaten+o voltada para o presente' ao invs do passado ou futuro' ' em si' al!o bom que leva aocrescimento psicol!ico.A R#(L#R^)A L( (=( 4(JR# ( (RD1& omo fa0 e n+o porque fa0.

    Eodos esses tres elementos formam a conscientizao,o ponto central de sua aborda!emterap$utica. ( que inibe o crescimento psicol!ico a fu!a dessa concienti0a+o.

    B. F. SKINNER E O BHAVIORISMORADICAL

    ( psiclo!o de maior influ$ncia na amrica. Ealve0 nenhum terico tenha sido t+o!lorificado' citado' deturpado' atacado e defendido desde Freud. 4Sinner. por sua ve0. aprecia

    o encontro com seus crticos e freq"entemente discutiu com os principais pensadores que seopem 3 sua posi+o.

    4Sinner escreveu vrios outros livros que s+o importantes para compreender sua vis+o dapersonalidade e comportamento humanos. #stes incluem& i$ncia e omportamento Mumano6B?

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    )van avlov& B:Q sobre comportamento condicionado. avlov n+o estava simplesmenteobservando e prevendo os comportamentos que estudava' podia provoc-los.

    4Sinner ficou fascinado com o passo alm da predi+o-o controle. C trabalho de avlov diri!iu

    4Sinner para e/perimentos de laboratrio com animais' em situaes onde as variveis eramri!orosamente controladas. Lescobriu que restrin!indo o meio ambiente de um animal sobcondies limitadas' podia conse!uir resultados quase perfeitamente replicveis. Mavia

    possibilidade de se controlar com eficcia diferenas individuais e de se descobrir leis decomportamento vlidas para qualquer membro de uma espcie.

    ontudo' 4Sinner deve ser visto como um filsofo e pesquisador que insiste em que asdiferenas deveriam ser resolvidas na base de evid$ncia real e n+o de abstratas especulaes.om sua e/peri$ncia em ci$ncia e filosofia' ele foi2ou uma aborda!em sistemtica paracompreender o comportamento humano' uma aborda!em de efeito considervel nas crenas e

    prticas culturais correntes.

    i$ncia a busca da ordem' da uniformidade' de iaes ordenadas entre os eventos danature0a.

    ( comportamento' embora muito comple/o' pode ser investi!ado como lalquer fenmenoobservvel. *Lesde que um processo' e n+o uma coisa' C pode ser facilmente imobili0ado

    para observa+o. #mbora Freud e os tericos psicodinHmicos estivessem i!ualmenteinteressados na base ontol!ica da a+o' 4Sinner adotou uma posi+o mais e/trema'afirmando que apenas o comportamento pode ser estudado. ( comrtamento pode sertotalmente descrito' isto ' ele mensurvel' observvel perceptvel atravs de instrumentosde medida.

    ersonalidade& definida por 4Sinner como uma cole+o de padres de comportamento.4ituaes diferentes evocam diferentes padres de respostas.

    4Sinner e os budistas desenvolveram suas idias com base no pressuposto de que n+o h e!o'eu ou personalidade' e/ceto se os caracteri0armos como uma cole+o de comportamentos.

    ondicionamento e Reforamento

    ondicionamento Respondente. omportamento respondente comportamento refle/o.

    avlov descobriu que o comportamento respondente pode ser condicionado. omo o c+o deavlov' podemos ser condicionados a salivar quando entramos num restaurante ou ouvimos acampainha do 2antar. ( condicionamento respondente facilmente aprendido e manifestado;!rande parte da publicidade baseada neste fato.

    ondicionamento (perante. 4Sinner sempre se interessou mais pelo comportamento operante.*( comportamento operante fortalecido ou enfraquecido pelos eventos que se!uem aresposta. #nquanto o comportamento respondente controlado por seus antecedentes' ocomportamento operante controlado por suas conseq"$ncias9( condicionamento depende do que acontece depois que o comportamento termina.( condicionamento operante o processo de modelar e manter por suas conseq"$ncias um

    6determinado7 comportamento particular.

    (s reforos positivos ou ne!ativos re!ulam ou controlam comportamentos.

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    F)`g#4 #>AAE]R)A4 s+o homem autnomo' liberdade' di!nidade e criatividade.1sar qualquer destes termos' como se eles e/plicassem tudo' constitui pre2u0o para todos osenvolvidos.4Sinner su!ere que o *sentimento de liberdade9 n+o liberdade; mais do que isto' acredita

    que as mais repressivas formas de controle s+o aquelas que reforam o *sentimento deliberdade9 mas de fato restrin!em e controlam a a+o atravs de meios sutis que n+o s+ofacilmente descobertos pelas pessoas que s+o controladas.

    4obre a criatividade& 4ua conclus+o que a atividade criadora n+o diferente de outroscomportamentos' e/ceto que os elementos que a precedem e determinam s+o mais obscuros.Eoma o partido de 4amuel Jutler que' di0 ele' escreveu uma ve0 que *um poeta escreve um

    poema assim como uma !alinha pe um ovo' e ambos sentem-se melhor depois9

    LinHmica& rescimento.Anlise Funcional Anlise funcional uma anlise de comportamentos em termos de relaes

    de causa e efeito.Lescries precisas do comportamento a2udam a fa0er previses e/atas de comportamentosfuturos e a melhorar a anlise dos reforamentos anteriores que levaram ao comportamento

    Recompensa. Recompensar respostas corretas melhora a aprendi0a!em. , mais efica0 que ocontrole aversivo 6puni+o7' uma ve0 que recompensas diri!em comportamentos para umob2etivo. C uso de recompensas um modo bastante seletivo e eficiente de controlar ocomportamento

    (bstculos ao rescimentouni+o. unies informam somente sobre o que n+o fa0er' ao invs de binformar sobre oque fa0er.

    (utro problema relativo 3 puni+o que esta refora e/clusivamente a pessoa que estpunindo. or isso' o feitor usa o chicote para obri!ar o escravo a prosse!uir no trabalho.Erabalhando' o escravo escapa do chicote 6c conseq"entemente refora o comportamentodo feitor cm usar o chicote7.

    )!norHncia. 4Sinner define i!norHncia como o n+o-conhecimento do que causa umdeterminado comportamento. C primeiro passo para ultrapassar a i!norHncia admiti-la; ose!undo mudar os comportamentos que a mantm.

    Eerapias&

    .A terapia comportamental tenta a2udar as pessoas a se tornarem capa0esde responder 3s situaes de vida do modo como !ostariamde fa0-lo. )sto inclui o aumento da freq"$ncia eOou classe de comportamentos'

    pensamentos e sentimentos de uma pessoa e a diminui+oou elimina+o de comportamentos' pensamentos e sentimentosindese2veis.:. A terapia comportamental n+o tenta modificar o cerne emocionalde atitudes ou sentimentos da personalidade.

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    . a terapia comportamental as quei/as do cliente s+o aceitas comomaterial vlido' a ser enfocado pela psicoterapia-n+o como sintomasde al!um problema sub2acente.?. a terapia comportamental o cliente e o terapeuta che!am a uma

    compreens+o e/plcita do problema apresentado' em termos do comportamentoreal do cliente 6por e/emplo' aes' pensamentos' sentimentos7.Ambos decidem mutuamente as metas terap$uticas especficas'formuladas de maneira tal que tanto o cliente quanto o terapeutasabem quando estas metas foram atin!idas 6GacSs' BQ

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    #/.Flu/o de onsci$ncia

    . Lisponha de cinco minutos para sentar-se calmamente e dei/ar queseus pensamentos va!ueiem. Lepois escreva todos os diferentes pensamentosdos quais conse!uir lembrar-se.:. 1se um outro minuto' ainda' permitindo que seus pensamentos va!ueiem.Duando o minuto terminar' tente e recorde-se de que pensamentosteve durante esse minuto. #screva' se possvel' a srie de pensamentos. 1me/emplo poderia ser o se!uinte& *( e/erccio. .. lpis para escrever.. . minhaescrivaninha tem lpis. . . contas em minha escrivaninha . . . ser que aindaquero comprar !ua mineral. . . ano passado' osemite. . . la!os con!elados3 mar!em pela manh+. . . o 0per do meu saco de dormir en!uiou 3 noite'frio de con!elar.9