resumo pedro lenza

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Resumo Pedro Lenza

Direito e garantias fundamentais

14.1 Localizao

Gnero: direitos e garantias fundamentais

Espcies: 1.direitos e deveres individuais e coletivos- no se restringem aos do art. 5. Encontrados ao longo da constituio, dos seus princpios e dos tratados e convenes que seja parte. Ex: ningum podecobrar tributo no mesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; clausula ptrea

2. direitos sociais

3.direitos de nacionalidade

4.direitos polticos

5. partidos polticos

14.2 Evoluo dos direitos fundamentais (geraes ou dimenses de direitos)

Dimenso- no abandonaria as conquistas anteriores- proibio de evoluo reacionria (contra a liberdade)

1,2,3(igualdade, liberdade e fraternidade) evoluram para 4 e 5

14.2,1 Direitos fundamentais da 1 gerao

Absentesmo estatal- estado autoritrio para de direito

Respeito s liberdades individuais- titular o indivduo

Reconhecido nas constituies escritas- pensamento liberal- burgus

Liberdades pblicas (civis) e direitos polticos = liberdade

So oponveis ao Estado

Documentos histricos-

Magna Carta de 1215- assinada pelo rei Joo Sem Terra;

-Paz de Westflia (1648);

- Habeas Corpus Act (1679);

- Bill of Rights (1688);

- Declaraes, seja a americana (1776), seja a francesa (1789).

Gerao- no se mostra cronologicamente exato, pois nas primeiras declaraes (francesa e brasileira) encontram-se direitos sociais.

14.2.2 Direitos fundamentais da 2 gerao

Revoluo Industrial europia e 1 guerra Mundial

Pssimas condies de trabalho- cartista- Inglaterra e comuna de paris

Direitos sociais, culturais, econmicos e coletivos= igualdade material

-Constituio do Mxico, de 1917;

- Constituio de Weimar, de 1919, na Alemanha- Constituio da primeira repblica alem;

- Tratado de Versalhes, 1919 (OIT);

- no Brasil, a Constituio de 1934 (lembrando que nos textos anteriores tambm

havia alguma previso).

Essas constituies- baixa normatividade e eficcia duvidosa- Estado no cumpre prestaes materiais (exigidade, escassez)= reserva do possvel

Esfera programtica- no garantida pelos instrumentos processuais

Espera o fim da crise de observncia- Brasil- preceito de aplicabilidade imediata dos direitos fundamentais

14.2.3 Direitos fundamentais da 3 gerao

Mudanas na comunidade internacional- sociedade de massa, desenvolvimento tecnolgico e cientfico.

Preservacionismo ambiental e proteo dos consumidores= fraternidade ou solidariedade, humanismo, universalidade, proteo do gnero humano

Direitos transidividuais

Teoria de Karel Vasak- direito ao desenvolvimento;

J direito paz (Bonavides classifica como da 5. dimenso

J direito ao meio ambiente;

J direito de propriedade sobre o patrimnio comum da humanidade;

J direito de comunicao.

14.2.4 Direitos fundamentais da 4 gerao

Norberto Bobbio engenharia gentica, manipulao do patrimnio gentico de cada indivduo, mudana de sexo

Bonavides Globalizao dos direitos fundamentais- universaliz-los no campo instituicional

-democracia (direta);

- informao;

- pluralismo.

14.2.5 Direitos fundamentais de 5 gerao

Bonavides- direito paz- supremo direito da humanidade

14.3 Diferenciao entre direitos e garantias fundamentais

Inclui as garantias fundamentais

Rui Barbosa- disposies meramente declaratrias- imprime existncia legal aos direitos reconhecidos-

Disposies assecuratrias- as que em defesa dos direitos, limitam o poder -as garantias

Direitos- bens e vantagens prescritos na norma constitucional

Garantias- instrumentos que asseguram o exerccio ou repara os direitos.

Garantias- gnero- nem sempre estar definida constitucionalmente. Mas est na norma a garantia

- inviolvel a liberdade de conscincia e de crena, sendo assegurado o livre- exerccio dos cultos religiosos art. 5., VI (direito) , garantindo -se na forma da lei a proteo aos locais de culto e suas liturgias (garantia);

J-direito ao juzo natural (direito) o art. 5., XXXVII, veda a instituio de juzo ou tribunal de exceo (garantia).

Remdios constitucionais- espcies- habeas corpus, habeas data.

14.4 Garantias dos direitos e garantias fundamentais

Segundo David Araujo e Serrano Nunes (hulici)

Historicidade- nasceu com o cristianismo at hoje

Universalidade- de modo indiscriminado a todos os seres humanos

-Forais e cartas de franquia- a alguns homens

Limitabilidade- no absolutos, relativos. A prpria constituio discrimina ou magistrado no caso concreto com A MXIMA OBSERVAO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS ENVOLVIDOS, COM SUA MNIMA RESTRIO.

Concorrncia- exercidos cumulativamente. Direito de informao e opinio- jornalista

Irrenunciabilidade - no exerccio, mas no renunciabilidade

Jos Afonso- (ini)

Inalienabilidade- indisponveis, intransferveis.

Imprescritibilidade- prescrio nos direitos patrimoniais, mas no nos personalssimos ou individuais

14.5 Abrangncia dos direito e garantias fundamentais

So meramente exemplificativos

Tratados aprovados em dois turnos, por 3/5, em cada casa- equivale a emenda constitucional

Inclui pessoas fsicas (brasileiros natos ou naturalizados; estrangeiros residentes ou de passagem) ou jurdicas e aptridas.

Ao popular- s cidado

14.6 Aplicabilidade das normas definidoras dos DGF

Aplicao imediata- isso difere de aplicabilidade- dotados de todos os meios e elementos necessrios a sua pronta incidncia as situaes que elas regulam

As normas de Direitos e garantias individuais- 1 dimenso- regra-aplicabilidade imediata

As de direitos sociais, culturais e econmicos- algumas - eficcia limitada e aplicabilidade indireta- dependem de uma lei reguladora posterior. Ex: direito de greve e de aposentadoria especial

Art. 5 Jos Afonso - significa ento que elas so aplicveis at onde possam. O poder judicirio, no caso concreto, no pode deixar de aplic-las.

Na omisso de medida- ADO(instrumento de apelo ao legislador) e mandado de injuno(instrumento de concretizao)

14.7 A teoria dos 4 status de Jellinek (panepa)

Status passivo e subjectionis- indivduo- posio de subordinao e detentor de deveres perante o Estado

Status negativo- indivduo goza de um espao de liberdade, homens livres

Status positivo ou civitatis- indivduo tem direito de exigir que o Estado atue positivamente em seu favor

Status ativo- indivduo influencia a formao do estado- direito do voto

14.8 Eficcia horizontal dos direitos fundamentais

Eficcia horizontal, privada, externa- particular com particular

Eficcia vertical- estado com particular

14.8.1 aspectos gerais

Particular e estado- rege-se pelo princpio da isonomia

Cabe nas relaes privadas esse princpio? No to fcil

Se for em razo da cor, a demisso de funcionrio, o Judicirio pode reintegr-lo- princpio da dignidade da pessoa humana

14.8.2 Teoria da eficcia indireta(mediata) ou direta(imediata)

Como deve ser a aplicao dos DGF nas relaes privadas

Eficcia indireta - aplicados de maneira reflexa- dimenso proibitiva e voltada ao legislador- no editar leis que violem os DF.

Positiva- ponderao dos DF para aplicarem-se as relaes privadas

Eficcia direta- aplicao dos DF sem necessidade de intermediao legislativa para a concretizao

14.8.3 Eficcia irradiante dos direitos fundamentais

Dimenso objetiva dos DF- eficcia irradiante para o legislativo, para a Ad. Publica e para o judicirio- 3 poderes

14.8.4 Alguns precedentes

Poder judicirio entendeu razovel a aplicao dos DF as relaes privadas.

Constrangimento ilegal a revista ntima em mulheres em fbricas de lingerie

Viola o devido processo legal e a ampla defesa a excluso de associados sem direito defesa

Princpio da isonomia entre empregado brasileiro e francs na empresa Air France

14.8.5 brevssima concluso

Autonomia da vontade privada e da livre iniciativa- coliso-dignidade da pessoa humana e mxima efetividade dos direitos fundamentais- ponderao de interesses.

Quando no h harmonizao - judicirio avalia qual prevalece

14.9 deveres fundamentais

-dever de efetivao dos direitos fundamentais: direitos sociais e garantias das instituies pblicas e privadas. atuao positiva do Estado, dever de realizar os direitos, Estado prestacionista;

- deveres especficos do Estado diante dos indivduos: indenizar o condenado por erro judicirio- dever das autoridades estatais;

- deveres de criminalizao do Estado: Legislativo edite atos normativos para implementar os comandos, art. 5., XLIII, normatizao do crime de tortura;

-deveres dos cidados e da sociedade: o dever do servio militar obrigatrio (art. 143, CF) e a educao enquanto dever do Estado e da famlia (art. 205);

-dever de exerccio do direito de forma solidria e levando em considerao os interesses da sociedade: o direito de propriedade e a sua funo social (art. 5., XXIII, da CF);

-deveres implcitos: deveres implcitos e direitos explicitamente declarados.

-o direito de uma pessoa pressupe o dever de todas as demais (quando se aceita a tese do efeito horizontal direto) e, sobretudo, das autoridades do Estado

14.10Direitos individuais e coletivos

14.10.1 Direito a vida

14.10.1.1 desdobramento

Direito de continuar vivo e vida digna

Pena de morte apenas em guerra declarada- no se admite nem em poder constituinte originrio- proibio do retrocesso social e princpio da continuidade

E probe o tratamento indigno- tortura, penas de carter perptuo, trabalhos forados, cruis

14.10.1.2 clula tronca, aborto e eutansia

ADI- 3510- PGR afirma que a lei de biossegurana viola o direito a vida- pois comea a partir da fecundao

STF- Pesquisas com clula-tronco embrionrias no violam o direito a vida

a) para fins de pesquisa e terapia; b) somente em relao s clulas -tronco embrionrias; c) apenas aquelas fertilizadas in vitro; d) embries inviveis ou congelados h pelo menos

3 anos; e) consentimento dos genitores; f) controle por comit de tica em pesquisa;

g) proibio da comercializao.

Interpretao do relator da ADI-DF- Direitos do j nascido

STF - Zigoto- embrio em estgio inicial- destitudo de crebro

A vida s comea com o surgimento do Crebro- o embrio no tero

Possibilidade de transpalante- depois da morte e se constate morte enceflica

O estado no pode restringir a quantidade de filhos por casal- mas orientar no planejamento familiar- poder introduzir qualquer quantidade de embries no tero. Se mudar de idia, pode congel-los ou utiliz-los para a pesquisa em vez de jogarem fora.

Aborto de feto enceflico- interrupo da gravidez depende da gestante

Eutansia passiva- alguns defensores- desligamento de aparelhos no estgio terminal

Eutansia ativa- provocada pelo mdico- homicdio

14.10.2 Igualdade

Igualdade material- tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades.

A constituio estabelece regras para isonomia material, as desigualdades entre homem e mulher: licena-maternidade e paternidade

Limite de idade- quando justificado pela natureza das atribuies do cargo a ser preenchido

Discriminaes positivas ou aes afirmativas. E os seus limites, e sua reavaliao para o tempo presente.