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Resumo Público ASPEX – Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia - G1 EUNÁPOLIS – BA Relatório finalizado: 01/11/2019 Data de auditoria: 06/05/2019 Equipe de auditores: Luiz Fernando de Moura André de Castro e Silva Marco Federico Mantovani Responsável pelo processo no Imaflora: Alexandre Sakavicius Borges Código de certificação: IMA-MF-0003 Emissão do certificado: 24 de setembro de 2020 Expiração do certificado: 23 de setembro de 2025 Contato do empreendimento: Gleyson Araújo de Jesus Endereço escritório central: Rua Demétrio Couto Guerrieri, 285 - Centro - Eunápolis – BA Responsável pelo Manejo Florestal: Gleyson Araújo de Jesus Contato do responsável pelo Manejo Florestal: [email protected]

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Resumo Público ASPEX – Associação dos Produtores de

Eucalipto do Extremo Sul da Bahia - G1

EUNÁPOLIS – BA

Relatório finalizado: 01/11/2019

Data de auditoria: 06/05/2019

Equipe de auditores: Luiz Fernando de Moura André de Castro e Silva Marco Federico Mantovani

Responsável pelo processo no Imaflora: Alexandre Sakavicius Borges

Código de certificação: IMA-MF-0003

Emissão do certificado: 24 de setembro de 2020

Expiração do certificado: 23 de setembro de 2025

Contato do empreendimento: Gleyson Araújo de Jesus

Endereço escritório central: Rua Demétrio Couto Guerrieri, 285 - Centro - Eunápolis – BA

Responsável pelo Manejo Florestal: Gleyson Araújo de Jesus

Contato do responsável pelo Manejo Florestal: [email protected]

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SUMÁRIO

SUMÁRIO ........................................................................................................................................................................... 2 SIGLAS E ABREVIAÇÕES ..................................................................................................................................................... 3 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 6 2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO EMF ....................................................................................................... 7 3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL E DO SISTEMA DE

MANEJO ........................................................................................................................................................................... 7 4. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SÓCIO ECONOMICO ............................................................................... 8 5. PROCESSO DE AUDITORIA .................................................................................................................................. 8

5.1 AUDITORES E QUALIFICAÇÕES ................................................................................................................................ 8 5.2 CRONOGRAMA DE AUDITORIA FASE II: ........................................................................................................................... 10 5.3 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO: ..................................................................................................... 12 5.3.1. VISITA PRÉVIA (SE APLICÁVEL) ............................................................................................................................. 12

6. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS ................................................................................................ 15 6.1. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE CONSULTA A PARTES INTERESSADAS: ..................................................................................... 15

6.2. Comentários recebidos na consulta prévia e tratamento das demandas ................................................. 16

6.3. DESCRIÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS (NCRS) ......................................................................................... 17 6.4. OBSERVAÇÕES .......................................................................................................................................................... 20 6.5. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ........................................................................................................................................ 21

ANEXO I – Escopo do EMF ........................................................................................................................................... 22 ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas .................................................................................................... 27 ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal ........................................................................................ 27 ANEXO IV – Critérios de elegibilidade para certificação .............................................................................................. 98 de grupo de produtores florestais ................................................................................................................................... 98

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SIGLAS E ABREVIAÇÕES

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ACC Accreditation

APP Área de Preservação Permanente

ASPEX Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia

BA Bahia

BR Brasil

CCIR Certificado de Cadastro de Imóvel Rural

CERFLOR Sistema Brasileiro de Certificação Florestal

CGCRE Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro

CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

DICE Monitoramento de formigas cortadeiras

EMF Empreendimento de Manejo Florestal

EPI Equipamento de Proteção Individual

EPS Empresa Prestadora de Serviços

FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

FISPQ Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos

FM Forest Management ou Manejo Florestal

FSC Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal

ha Hectare

IMAFLORA Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

IMA Incremento Médio Anual

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INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

ISO Organização Internacional de Normalização

ITR Imposto Territorial Rural

km Quilômetro

m Metro

NA ou N/A Não Aplicável

NBR Norma Brasileira

NCR Relatório de Não Conformidade

N/D Não disponibilizado

NR Norma Regulamentadora

OBS Observação

OCF Organismo de Certificação Florestal

OGM Organismos Geneticamente Modificados

OIT Organização Internacional do Trabalho

ONG Organização Não Governamental

PCMSO Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional

PPF Programa Produtor Florestal

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PREV Plano de Revegetação e/ou Enriquecimento da Vegetação

PTEAS Projeto Técnico, Econômico, Ambiental e Social

RL Reserva Legal

RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural

S.A. Sociedade Anônima

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SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

STR Sindicato dos Trabalhadores Rurais

UMF Unidade de Manejo Florestal

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1. INTRODUÇÃO

O propósito deste processo de avaliação foi analisar a performance ambiental, social e econômica do manejo

florestal da ASPEX – Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia - G1 conforme definido

pelos princípios e critérios estabelecidos na ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais.

Este relatório apresenta os resultados de uma auditoria independente de avaliação de certificação conduzida

por uma equipe de especialistas representantes do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e

Agrícola) relacionadas ao atendimento às normas da ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –

Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais.

A seção 6 deste relatório descreve as conclusões da auditoria relacionadas ao atendimento às normas da ABNT

NBR 14789:2012 e as ações de seguimento solicitadas ao empreendimento por meio de suas não

conformidades identificadas.

As informações descritas nos itens 2; 3 e 4 deste relatório foram extraídas de documentos fornecidos pelo

EMF, tais como Plano de Manejo e procedimentos operacionais, sendo sua veracidade analisada durante as

atividades de campo através da análise dos indicadores descritos no Anexo III.

O Imaflora é um organismo acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE) segundo a

ISO 17021:2011 como Organismo de Certificação Florestal (OCF). Os serviços de auditoria e certificação do

Imaflora, que compreende planejamento da auditoria, avaliação e certificação e decisões, são de

responsabilidade do mesmo que não subcontrata nenhuma etapa.

Os relatórios de auditoria do Imaflora incluem informações que se tornarão públicos.

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Resolução de conflito: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o Imaflora e seus

serviços, se identificados, são fortemente encorajados a contatar diretamente o Imaflora

([email protected]). Reclamações ou considerações formais devem ser enviadas por escrito.

2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO EMF

Tendo em vista o aumento da atividade de produção de florestas plantadas de eucalipto na região do extremo

sul da Bahia, os produtores florestais da região, perceberam a necessidade de se organizar em grupo, de modo

a compartilhar conhecimento, melhores práticas para a atividade, além de fortalecer o mercado madeireiro da

região. Dentro deste contexto, surgiu a ASPEX - Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da

Bahia - fundada em 26/08/2006, com sede no município de Eunápolis/BA.

Como missão, a Associação busca atuar no agronegócio do Extremo Sul da Bahia, pautada no profissionalismo

e embasada no tripé da sustentabilidade. Portanto, os produtores associados praticam a atividade rural por

meio de processos socialmente justos, ambientalmente adequados e economicamente viáveis, posto que

compete à ASPEX atender aos interesses econômicos de seus associados. (Resumo Público do Plano de

Manejo, 2019)

3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL E DO SISTEMA DE MANEJO

A ASPEX conta com uma diretoria composta por seis membros (presidente, vice-presidente, dois secretários e

dois tesoureiros) e um conselho deliberativo composto por 07 (sete) membros. O grupo possui 24 membros

produtores e 32 fazendas. A unidade mínima de manejo das florestas dos Produtores Florestais Integrados – G1

é o talhão. Nos talhões, de maneira geral, é aplicado apenas um tipo de manejo, isto é, um mesmo clone,

espaçamento, preparo de solo, adubação, etc. As áreas dos Produtores Florestais Integrados – G1 estão

divididas em cinco regiões, sendo Central A, Central B, Norte, Sul e Oeste, de acordo com sua localização em

relação à unidade industrial da empresa fomentadora.

A floresta dos produtores florestais integrados é composta de plantios clonais de Eucalipto híbrido das espécies

Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla com sistema de mosaicos que consistem em plantios integrados com

áreas de florestas naturais. As estimativas de produção dos Produtores Florestais Integrados são realizadas

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com base no Inventário Florestal Contínuo da Veracel. Para as florestas dos Produtores Florestais Integrados, o

Inventário Florestal Contínuo inicia-se aos 3 anos de idade e uma remedição é realizada aos 5 anos. As

informações anuais de crescimento das florestas próprias e bianuais dos Produtores Florestais Integrados

permitem a construção de modelos de crescimento e produção com boa acurácia. Adicionalmente, no ano de

colheita, é realizado inventário pré-corte em todos os talhões programados para corte. A colheita é realizada,

em geral, 7 anos após o plantio (variando de 6 a 9 anos), sendo o sistema utilizado o conjunto harvester e

forwarder.

4. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SÓCIO ECONOMICO

O grupo de manejo florestal, concernente aos 24 produtores submetidos ao processo de recertificação,

abrange nove municípios: Belmonte, Canavieiras, Mascote, Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Itabela,

Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a

região é carente em setores como saúde, oportunidades de trabalho e saneamento básico, abastecimento de

água, coleta e destinação de lixo, além da necessidade de implementação de políticas públicas para a melhoria

da qualidade de vida dos cidadãos.

5. PROCESSO DE AUDITORIA

5.1 Auditores e qualificações

a) Auditoria Fase I:

Nome do

auditor N/A.

Atribuições do

auditor N/A.

Qualificações N/A.

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b) Auditoria Fase II:

Nome do auditor Luiz Fernando de Moura Atribuições do

auditor

Auditor líder: aspectos de

legislação, fundiários, ambientais e

operacionais.

Qualificações

Engenheiro florestal pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de

São Paulo, Mestre e Doutor em Usinagem da Madeira pela Université Laval (Quebec,

Canadá). Realizou pós-doutoramento, com projeto sobre tratamento térmico de madeiras

e industrialização de madeiras tratadas termicamente. Atualmente, organiza e elabora

projetos para inserção no Mercado de Carbono no mercado voluntário (Verified Carbon

Standard), além de realizar pesquisas de mercado e viabilidade para projetos florestais. Em

oito anos de experiência no Mercado de Carbono, possui atuações em sete projetos de

carbono. Participou do curso de formação de auditores pelo Imaflora em 2013 e

Treinamento de Formação de Auditores e Equipe Interna em Manejo Florestal Sustentável

– CERFLOR.

Nome do auditor André de Castro e Silva Atribuições do

auditor

Auditor: aspectos ambientais e

operacionais.

Qualificações

Engenheiro agrônomo pós-graduado em Gestão e Manejo Ambiental em Sistemas

Florestais pela Universidade Federal de Lavras. Experiência na área ambiental e florestal

atuando como Coordenador regional de Pesquisa e Biodiversidade e Analista Ambiental do

estado de Minas Gerais, e como coordenador de campo no projeto Inventário Florestal-

MG. Desenvolvimento de ações voltadas ao monitoramento da cobertura florestal,

fiscalização e licenciamento ambiental. Atribuições para coordenação e execução de

atividade, programas e projetos relativos à pesquisa, manejo, preservação, proteção e

conservação da biodiversidade. Possui formação adicional em cursos de atualização para

auditores FSC e CERFLOR pelo Imaflora.

Nome do auditor Marco Federico Mantovani Atribuições do

auditor Auditor: aspectos sociais.

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Qualificações

Graduado em Ciências Políticas pela Universidade de Milão, com dissertação na disciplina

de Geografia Política e Econômica. Tem especialização em Responsabilidade Ambiental das

Empresas pela mesma universidade e possui formação adicional de ISO 14001 (lead

assessor). Tem experiência plurianual, atuando como consultor para a área socioambiental,

nas metodologias e no desenvolvimento de trabalho de engajamento de stakeholders,

gestão para sustentabilidade e comunicação, focando, principalmente, em temáticas

sociais. Além disso, atuou em processos de due diligence socioambientais fase 1. Fez

treinamento como auditor social pelo Imaflora e foi estagiário no Grupo dos 77 na sede das

Nações Unidas, em Nova York.

5.2 Cronograma de auditoria fase II:

Data Localização / sítios

principais Principais atividades

06/05/2019 Sede da ASPEX

(Eunápolis/BA)

- Reunião de abertura;

- Planejamento da auditoria;

- Solicitação de documentos.

07/05/2019 Fazenda Medrosa PPF005

(Belmonte/BA)

- Avaliação geral de remanescentes nativos, plantações, estradas,

aceiros etc.

- Visita a áreas recentemente colhidas;

- Amostragem de produtor entre 100 e 1000 hectares (1).

07/05/2019 Fazenda Barreiras PPF007

(Belmonte/BA)

- Avaliação geral de remanescentes nativos, plantações, estradas,

aceiros etc.

- Amostragem de produtor menor que 100 hectares (1).

07/05/2019

Fazenda Mirassol e Bom

Sossego PPF013

(Belmonte/BA)

- Avaliação geral de remanescentes nativos, plantações, estradas,

aceiros etc.

- Amostragem de produtor entre 100 e 1000 hectares (2).

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07/05/2019

PPF 152

(Belmonte/Santa Cruz

Cabrália/BA)

- Avaliação geral de remanescentes nativos, plantações, estradas,

aceiros etc.

- Amostragem da área de inclusão (1).

07/05/2019

Fazenda Santa Luzia PPF

04

(Belmonte/BA)

- Avaliação geral das condições das plantações, remanescentes

nativos, estradas, aceiros, infraestrutura etc.

- Análise de mapa da propriedade;

- Visita em área de relevante interesse ecológico;

- Entrevista com proprietário e funcionário;

- Amostragem de produtor entre 100 e 1.000 hectares (3).

07/05/2019

Fazenda Rancho Alegre

PPF 90

(Belmonte/BA)

- Avaliação geral das condições das plantações, remanescentes

nativos, estradas, aceiros, infraestrutura etc.

- Análise de mapa da propriedade;

- Entrevista com funcionário;

- Avaliação de depósitos de agroquímicos;

- Amostragem de produtor entre 100 e 1.000 hectares (4).

07/05/2019 Belmonte/BA Entrevistas com Comunidades.

08/05/2019

Fazenda Monte Pascoal

PPF018

(Porto Seguro/BA)

- Avaliação geral de remanescentes nativos, plantações, estradas,

aceiros etc.

- Entrevistas com trabalhadores rurais;

- Avaliação do depósito de químicos;

- Avaliação das moradias;

- Visita a áreas de recuperação ambiental;

- Amostragem de produtor maior que 1000 hectares (1).

08/05/2019

Fazenda Providência PPF

138

(Belmonte/BA)

- Avaliação geral das condições das plantações, remanescentes

nativos, estradas, aceiros, infraestrutura etc.

- Análise de mapa da propriedade;

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- Amostragem de produtor menor que 100 hectares (2).

08/05/2019 Eunápolis/BA - Entrevista com sindicato;

- Visita a projeto social.

08/05/2019 Escritório da 2Tree

(Eunápolis/BA)

- Avaliação documental;

- Entrevistas com gestores e responsáveis técnicos.

09/05/2019 Escritório da 2Tree

(Eunápolis/BA)

- Avaliação documental;

- Entrevistas com gestores e responsáveis técnicos.

10/05/2019 Sede da ASPEX

(Eunápolis/BA)

- Solicitação de documentos finais;

- Consolidação dos resultados da auditoria;

- Reunião de encerramento.

Número total de pessoas-dia utilizadas na auditoria: 21

= número de auditores participando 03 multiplicado pela média de número de dias gastos na preparação, visita

de campo, e acompanhamento pós-visita, incluindo consultas com partes interessadas 07

5.3 Descrição das etapas do processo de Avaliação:

5.3.1. Visita Prévia (se aplicável)

Não aplicável. Trata-se de processo de recertificação, não havendo necessidade de visita prévia.

5.3.2. Auditoria Inicial (Auditoria Fase I) tem a função de:

a) Fornecer subsídios para o planejamento da Auditoria Fase II, por meio do conhecimento sobre o manejo

florestal do empreendimento candidato, com base nos princípios, critérios e indicadores conforme ABNT NBR

14789 e, em particular, do preparo do empreendimento para receber auditoria;

b) Verificar nos órgãos públicos competentes o cumprimento da legislação, segundo o Princípio 1;

c) Identificar as partes interessadas a serem convidadas para a Consulta Pública, por meio de levantamento

direto e indicações do empreendimento;

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d) Realizar uma Consulta Prévia, envolvendo as partes interessadas sobre o processo de certificação, e

estabelecendo um período não inferior a 30 dias para o recebimento de comentários.

e) Nesta fase também pode ocorrer visita de campo para melhor compreensão do empreendimento e

planejamento da auditoria fase II.

5.3.3. Auditoria Inicial (Auditoria Fase II):

Após todas as constatações da Auditoria Fase I, inicia-se a Auditoria Fase II nas dependências do

empreendimento para avaliar a implementação dos requisitos da norma. Nesta fase é realizada a Reunião

Pública para coletar comentários das partes interessadas.

Durante a fase de avaliação de campo a equipe cumpriu as seguintes etapas:

1) Análise de documentos do EMF – a documentação foi analisada para a obtenção de uma base de

informações sobre o histórico, as atividades, o organograma, a localização, o processo produtivo e detalhes

sobre questões ambientais e sociais da operação florestal.

2) Seleção de Locais – juntamente com os responsáveis pelo manejo florestal a equipe revisou a

documentação enviada pela empresa e, de posse dos mapas e das informações sobre as frentes de trabalho,

selecionou os sítios a serem visitados. Priorizou-se a avaliação dos sítios com frentes de trabalho, amostrando-

se adicionalmente outros aspectos como áreas de conservação e pesquisa, eventuais denúncias e

documentação em escritório.

No caso de certificação de grupo, calculou-se o número mínimo de UMFs a serem amostradas, conforme

descrito abaixo:

Classe (tamanho) Avaliação completa Monitoramento anual Recertificação

>10.000 ha X = y X = 0,8 * y X = 0,8 * y

1.000 – 10.000 ha X = 0.3 * y X = 0,2 * y X = 0,2 * y

100 – 1.000 ha X = 0.8 * √y X = 0,6 * √y X = 0,6 * √y

< 100 ha X = 0.6 * √y X = 0,3 * √y X = 0,3 * √y

X = número de membros a serem visitados e Y = número de membros do grupo certificado por classe.

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O grupo é composto por 23 produtores e 31 propriedades sendo: 04 proprietários com área total menor que

100 hectares, 16 proprietários com área total entre 100 e 1.000 hectares e 03 proprietários com área maior

que 1000 hectares.

Com isso a amostra mínima a ser avaliada será de:

- Menor que 100 hectares:

X = 0,3 * √04

X = 0,6 ~ 01 proprietário;

- Entre 100 e 1.000 hectares:

X = 0,6 * ѵ16

X = 2,4 ~ 03 proprietários.

- Acima de 1.000 hectares:

X = 0,2 * 03

X = 0,6 ~ 01 proprietários.

Durante o presente monitoramento foram verificados 02 produtores com área abaixo de 100 hectares, 04

proprietários com áreas entre 100 e 1000 hectares e 01 produtor com área acima de 1000 hectares.

Foi também amostrada área de inclusão no escopo certificado (01 produtor).

3) Entrevistas e revisões em campo – durante os levantamentos de documentação e as avaliações de campo

efetuaram-se entrevistas com diferentes partes interessadas, internas e externas. No final de cada dia de

trabalho a equipe de avaliação se reuniu para análise dos dados observados, revisão de documentação

(procedimentos de manejo florestal, políticas, plano de manejo etc.) e definição das atividades do dia seguinte.

4) Discussão interna dos resultados e apresentação preliminar dos resultados – após reunião da equipe para

consolidação das principais constatações da avaliação, foi apresentado à direção da empresa um resumo dos

pontos positivos e negativos observados, incluídos no relatório de avaliação.

Para atendimento ao estabelecido nos documentos FSC-DIR-20-007; ADVICE-20-007-17, (Applicable National

and Local Laws and Regulations), foram efetivadas as seguintes providências:

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- Revisão e análise da legislação aplicável, considerando as esferas Federal, Estadual e Municipal;

- Seleção de legislações aplicáveis potencialmente não auditadas em auditorias anteriores;

- Auditoria para verificação das ações da organização para análise de aplicabilidade e cumprimento das

legislações selecionadas.

5.3.4. Tratamento de Não Conformidades

Caso seja identificada alguma não conformidade durante o processo, o empreendimento deve tratar a mesma,

e a evidência objetiva de cumprimento é requisito para emissão do certificado.

5.3.5. Comissão de Certificação

O processo do EMF passará pela avaliação da comissão de certificação que valida a decisão tomada pelo

Imaflora.

6. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS

6.1. Descrição do Processo de Consulta a Partes Interessadas:

O propósito da estratégia de consulta a partes interessadas para a avaliação foi:

1) Assegurar que o público esteja consciente e informado sobre o processo de avaliação de certificação e seus

objetivos;

2) Auxiliar a equipe de avaliação na identificação de tópicos potenciais;

3) Fornecer diferentes oportunidades ao público para discussão e participação no processo de levantamento

de evidências da avaliação.

Esse processo não é somente uma notificação, mas sim, sempre que possível, uma interação detalhada e

significativa com as partes interessadas. O processo de consulta a partes interessadas não se encerra após as

visitas de campo, podendo ter continuidade inclusive após a decisão de recertificação. O Imaflora estimula, a

qualquer momento, comentários sobre operações certificadas e utiliza-se de tais comentários, se aplicáveis,

em avaliações de campo.

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Previamente à avaliação de certificação foi realizado um amplo processo de consulta pública, incluindo a

elaboração de uma lista de partes interessadas. O processo de consulta a partes interessadas é iniciado com

sessenta dias de antecedência em relação à data da avaliação de campo. As partes interessadas foram

informadas e convidadas via carta anúncio - através de correio eletrônico e postal, fax e telefone – a

participarem do processo de consulta pública através de preenchimento de questionários (impressos e

disponíveis na internet). Reuniões Públicas também são agendadas e pesquisas distribuídas para recolher

contribuições das partes interessadas.

Durante a auditoria foram conduzidas entrevistas com trabalhadores florestais para verificar as condições de

trabalho dentro do EMF

Classificação da parte interessada

Número de

pessoas/entidades

informadas

Número de pessoas/entidades

consultadas ou que ofereceram algum

comentário

Comunidades locais 02 02

Funcionários próprios 05 05

Prestadoras de serviços 01 01

Sindicatos 01 01

Outros 102 00

6.2. Comentários recebidos na consulta prévia e tratamento das demandas

As atividades de consulta a partes interessadas foram organizadas para dar aos participantes a oportunidade

de fornecer comentários de acordo com categorias gerais de interesse baseadas nos critérios de avaliação. A

tabela a seguir resume os itens identificados pela equipe de avaliação, com uma rápida discussão de cada um,

baseados em entrevistas específicas ou comentários em reunião pública.

Princípios Comentários de interessados Resposta do Imaflora

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Princípio 1 N/A. N/A.

Princípio 2 N/A. N/A.

Princípio 3 N/A. N/A.

Princípio 4 N/A. N/A.

Princípio 5 N/A. N/A.

6.3. Descrição das não conformidades Encontradas (NCRs)

Uma não conformidade é uma discrepância ou falha identificada durante a avaliação, entre algum aspecto do

sistema de gestão do EMF e um ou mais requisitos de certificação. Dependendo da gravidade da não

conformidade, a equipe de avaliação a classifica como uma não conformidade maior ou menor.

• Não conformidade Maior é resultante de uma falha fundamental para atingir o objetivo do critério. Uma

série de não-conformidades menores de um requerimento pode ter um efeito cumulativo e ser considerada

uma não conformidade maior.

• Não conformidade Menor é uma não conformidade não-usual, temporária ou não-sistemática, para a qual

os efeitos são limitados.

A seção a seguir descreve as atividades do empreendimento certificado visando o cumprimento de cada NCR

aplicável, estabelecida durante avaliações anteriores. Para cada NCR solicitada são apresentadas as evidências

de auditoria e a descrição de seu estado atual, em conformidade com as categorias da tabela abaixo. A

seguinte classificação é usada para indicar a situação de cada NCR:

Categorias de situação Explicação

Encerrada A operação cumpriu satisfatoriamente a NCR.

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Aberta A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente a NCR.

NCR # 01/19

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e

indicadores para plantações florestais indicador 4.3.d)

Seção do Relatório Anexo III

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

4.3. d) evidência de que os técnicos e os trabalhadores florestais que manuseiam ou aplicam produtos

agrotóxicos são habilitados e fazem isso utilizando os equipamentos de proteção individual apropriados

Não-conformidade:

Foi evidenciada a falta de equipamento de proteção individual apropriado (luvas de proteção) para aplicação

de isca formicida.

Evidências:

Durante visita e entrevistas com funcionários (moradores) na fazenda PPF018, foi constatado que um dos

funcionários não possuía luvas de proteção para aplicação de isca formicida.

Solicitação de ação corretiva

O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar conformidade

com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não-

conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.

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Evidência objetiva para

finalização da NCR fornecida

pelo EMF

PENDENTE

Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE

Situação do NCR ABERTA

Comentários (opcional) N/A.

NCR # 02/19

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e

indicadores para plantações florestais indicador 4.3.e)

Seção do Relatório Anexo III

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

4.3. e) evidência de que o armazenamento dos produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis obedece às

recomendações dos fabricantes e legislação vigente.

Não-conformidade:

O armazenamento dos produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis não obedece às recomendações dos

fabricantes e legislação vigente.

Evidências:

Durante visita à propriedade PPF90, foi verificado que o depósito de agroquímicos apresentava diversas

irregularidades em atendimento à NR31 e documento padrão do Grupo (Orientações Básicas para Certificação

FSC em Propriedades Rurais), dentre elas: ausência de FISPQ (Ficha de Informação de Segurança para Produtos

Químicos) dos produtos químicos armazenados; falta de tela de proteção em abertura existente entre o

telhado e a parede lateral; falta de placas de sinalização no ambiente; mistura na disposição entre os produtos

agroquímicos utilizados no manejo florestal e agroquímicos de uso doméstico no entorno da sede e pomar.

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Solicitação de ação corretiva

O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar conformidade

com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não-

conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.

Evidência objetiva para

finalização da NCR fornecida

pelo EMF

PENDENTE

Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE

Situação do NCR ABERTA

Comentários (opcional) N/A.

6.4. Observações

Observações podem ser identificadas quando questões ou os estágios iniciais de um problema são

identificados e não constituem uma não conformidade, mas que o auditor considera que pode ser uma não

conformidade futura, se ações não forem tomadas pelo EMF. Uma observação pode ser um sinal de aviso para

um problema específico, se não tratada, podendo virar uma NCR no futuro (ou uma pré-condição ou condição

na recertificação)

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OBS 01/19 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –

Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais indicador 3.5.a

Descrição das evidências encontradas: A base cartográfica das fazendas visitadas está adequada ao indicador,

pois apresenta as áreas de plantações, áreas de proteção ambiental e infraestrutura construída. No entanto,

existem áreas mapeadas como “pasto” ou “pasto sujo” que já apresentam florestas regeneradas em campo. É

recomendável a revisão destas situações, visando evitar que áreas regeneradas sejam incluídas futuramente

em programas de plantio, tendo em vista que estão classificadas como “pasto”, ou seja, disponíveis para

alocação de talhões comerciais.

Observação: é recomendável que o grupo corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de situações

semelhantes no futuro.

6.5. Conclusões de auditoria

Baseado na conformidade do EMF em relação aos princípios e critérios, a equipe de auditoria recomenda:

Requisitos atendidos, Manutenção da Certificação recomendada

Mediante aceitação das NCRs aplicadas abaixo

NCRs #01 e 02/19.

Requisitos de certificação não atendidos:

NCR(s) não atendida(s); suspensão req.

Comentários adicionais: N/A.

Problemas identificados como

controversos ou de difícil

avaliação.

N/A.

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ANEXO I – ESCOPO DO EMF

(OBSERVAÇÃO: formulário a ser preenchido pelo cliente antes da auditoria. As informações devem ser

verificadas pela equipe de auditoria).

Informações sobre o empreendimento de manejo florestal:

Nome Legal do EMF: Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia - ASPEX G1

1. Escopo do certificado

Tipo do Certificado: Grupo

1 Considerar o ponto central do EMF ou grupo, com um máximo de 5 casas decimais.

Certificado de grupo: Lista de Membros do grupo, se aplicável

UMF

Nome/Descrição Área

Tipo de

Floresta

Localização

Latitude/Longitude1

Ronaldo do Espírito Santo / F004 623,03 ha Plantation S 15°54'14,41"

W 38°59'38,38"

Iêdo J.Menezes Elias e Elias J.Elias / F005 207,55 ha Plantation S 16°3'40,81"

W 39°7'50,10"

Carlos Alberto Mantovani / F007 97,5 ha Plantation S 16°3'40,81"

W 39°19'32,43"

Arlindo Tedesco / F013 336,35 ha Plantation S 16°5'52,93"

W 39°17'14,77"

Almir Santos Gigante / F015 79,88 ha Plantation S 15°51'29,16"

W 39°20'9,33"

Armando Rodrigues Gomes / F018 1.224,94 ha Plantation S 16°44'15,99"

W 39°21'51,32"

Celsemy Manoel Andrade / F019 154,2 ha Plantation S 16°4'43,31"

W 39°26'45,05"

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Arlindo Tedesco / F026 93,22 ha Plantation S 16°5'26,73"

W 39°10'23,96"

Arlindo Tedesco / F032 150,58 ha Plantation S 16°2'35,29"

W 39°11'11,61"

João Honóbio Campo Dall'orto / F035 967,99 ha Plantation S 16°44'11,55"

W 39°17'23,04"

Diego Nunes Seixas Matos / F054 1.381,83 ha Plantation S 15°59'2,42"

W 39°16'11,13"

Aldo Ronconi / F068 160,93 ha Plantation S 16°0'21,97"

W 39°18'22,49"

Arley Francisco Vescovi / F078 1.111,46 ha Plantation S 15°44'14,49"

W 39°26'17,45"

Leonardo Nunes Seixas Matos / F079 113,25 ha Plantation S 15°48'46,89"

W 39°12'41,90"

Flamarion Souza Matos / F081 125,71 ha Plantation S 15°47'57,92"

W 39°13'4,79"

Adler Lopes Neiva / F090 257,37 ha Plantation S 15°52'53,69"

W 39°2'12,14"

Leonardo Nunes Seixas Matos / F092 126,46 ha Plantation S 15°48'3,30"

W 39°12'22,36"

Danilo Sette de Almeida / F102 46,83 ha Plantation S 16°8'43,36"

W 39°12'5,21"

Walter Suji Kishi / F107 363,68 ha Plantation S 15°35'36,33"

W 39°27'26,54"

Danilo Sette de Almeida / F112 60,53 ha Plantation S 15°50'2,34"

W 39°16'15,89"

Rubens Vieira Ribeiro / F114 627,46 ha Plantation S 15°43'20,83"

W 39°15'25,64"

Diego Nunes Seixas Matos / F117 69,44 ha Plantation S 15°44'59,86"

W 39°15'46,93"

Eros Bittencourt Shigueto / F132 115,84 ha Plantation S 15°51'23,97"

W 39°1'15,93"

Diego Nunes Seixas Matos / F133 78,52 ha Plantation S 15°44'30,88"

W 39°9'13,86"

Diego Nunes Seixas Matos / F134 105,09 ha Plantation S 15°44'41,15"

W 39°10'18,20"

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2. Informação do EMF

Zona Florestal Tropical

Área certificada por tipo de floresta

- Natural 3.378,67 hectares

- Plantação 3.957,74 hectares

Margens de rios e corpos de água N/D. Quilômetros lineares

3. Classificação da área florestal

Área total certificada 10.604,98 ha

1. Total da área florestal no escopo do certificado. 7.336,41 ha

a. Área de produção florestal 3.957,74 ha

Diego Nunes Seixas Matos / F136 103,2 ha Plantation S 15°48'34,53"

W 39°13'10,23"

Uneliton Passos dos Santos / F138 73,7 ha Plantation S 16°5'18,46"

W 39°17'9,82"

Uilson José dos Santos e Esposa / F139 54,25 ha Plantation S 16°5'26,54"

W 39°16'36,95"

Danilo Sette de Almeida / F140 51,92 ha Plantation S 16°4'42,45"

W 39°14'37,76"

Ana Maria Sol / F154 1118,86 ha Plantation S 15°46'16.08" W 39°19'4.70"

Alba Maria Meneses / F157 488,85 ha Plantation S 16°28'46.85" W 40°3'26.61"

Ivan Silvestrelli Favarato / F152 54,13 ha Plantation S 16°6'52.41" W 39°17'36.70"

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b. Área florestal não produtiva 3.378,67 ha

- Áreas de proteção florestal (reservas) 3.378,67 ha

- Áreas protegidas sem operação de colheita e

manejadas somente para produção de NTFP ou

serviços

0 ha

- Remanescentes florestais não produtivos 3.378,67 ha

2. Área não florestal (ex., margens de rios, formações rochosas, campos, etc.) 2.670,44 ha

4. Espécies e taxa sustentável de colheita

Nome científico Nome comum /

comercial

Corte anual

permitido

Safra atual

(2019)

Safra projetada

para o próximo

ano

Eucalyptus grandis; Eucalyptus

urophylla Eucalipto 791.546 m3 791.546 m3 791.546 m3

Total 791.546 m3 791.546 m3 791.546 m3

Total estimado de produção anual de toras 791.546 m3

Total estimado de produção anual produtos NTFPs certificado: 0 m3

(lista de todos os NTFPs certificados por tipo de produção):

N/A.

0 m3

5. Trabalhadores

Número de trabalhadores incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários:

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Número total de trabalhadores 18 Trabalhadores

- Do total de trabalhadores listados acima: 16 Homens 02 Mulheres

Número de acidentes graves 0

Número de fatalidades 0

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ANEXO II – LISTA DE PARTES INTERESSADAS CONSULTADAS

ANEXO III – CONFORMIDADE AOS PADRÕES DE MANEJO FLORESTAL

A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com o padrão de manejo florestal usado para a auditoria,

conforme exigência da ABNT NBR 14789:2012.

Princípio 1 – Cumprimento da legislação

O empreendimento florestal dever ser gerido por meio de atitudes e ações que assegurem o cumprimento

das legislações Federal, Estadual e Municipal, assim como os acordos, tratados e convenções internacionais

aplicáveis ao manejo florestal. A organização deve fornecer uma proteção adequada da floresta, de forma a

prevenir atividades não autorizadas, como a extração ilegal de madeira e outras atividades ilegais, e a

respeitar a legislação aplicável às questões do manejo florestal, como a proteção ambiental, espécies

ameaçadas e protegidas, direitos de posse, propriedade e uso da terra para os povos indígenas e

comunidades tradicionais, questões trabalhistas e de saúde e segurança, e ao pagamento de royalties e

impostos.

Critérios e indicadores Conclusões

1.1. A Organização deve realizar as atividades pertinentes à implantação e manejo das florestas, de acordo

com as legislações e outros regulamentos florestais e ambientais aplicáveis.

Considerações em nível de critério: atendido.

1.1. a) existência de procedimentos de identificação da legislação e outros

regulamentos aplicáveis às atividades de implantação e manejo da área de

manejo florestal, como os da OIT no. 169 e da Declaração das Nações

Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo conta com apoio de

escritório especializado em

assessoria jurídica. Durante a

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auditoria, foi apresentado o

sistema eletrônico para

atualização das legislações

aplicáveis ao manejo. (Pasta:

1.1.7 - 1.4.1)

1.1. b) existência de registros que comprovem o atendimento à legislação e

outros regulamentos aplicáveis às atividades de implantação e manejo da

área de manejo florestal, quando couber.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Para avaliação do cumprimento

deste indicador, foram avaliados

os seguintes documentos:

- Certidões Cíveis e Certidões

Penais de amostra de membros

do grupo (Pasta: Certidões Cíveis;

Certidões Penais);

- Certidões Negativas Cível e

Criminal, Certidões Negativas de

Débitos Federais, Estaduais e

Trabalhistas, além de Certificado

de Regularidade do FGTS,

referentes aos gestores do grupo

(Pasta: Certidões Negativas

Aspex);

- Certidões Fundiárias de todas as

fazendas visitadas, indicando

quitação do Imposto Territorial

Rural (Pasta: Certidão Fundiária);

- Comprovantes de quitação do

Certificado de Cadastro de Imóvel

Rural, para todas as fazendas

Page 29: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

visitadas (Pasta: Quitação CCIR e

ITR);

- Registros do Cadastro Estadual

Florestal de Imóveis Rurais, de

todas as fazendas visitadas (Pasta:

Cefir);

- Licenças Ambientais e

requerimentos, para todas as

fazendas visitadas (Pasta:

Licenças);

- Base cartográfica das fazendas,

indicando excedente florestal em

relação aos 20% de áreas de

Reserva Legal. Nos casos em que

os 20% não são atingidos, é feita

a compensação de Reserva Legal

em outras fazendas, conforme a

Lei (ex. PPF152).

Nas entrevistas em campo e

avaliação de documentos de

amostra de trabalhadores, ficou

evidenciado que a legislação

trabalhista está sendo cumprida.

NOTAS: N/A.

1.2. Os direitos das comunidades locais, de uso e de ocupação das terras com florestas naturais, devem ser

respeitados, de acordo com a legislação vigente.

Considerações em nível de critério: atendido.

1.2. a) evidências de que são respeitados os direitos legais e tradicionais não Conformidade com o indicador:

Page 30: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

predatórios das comunidades locais. Sim Não N/A

O grupo realizou levantamento

para identificação de locais de

interesse relevante para

comunidades vizinhas, incluindo

coleta de produtos florestais, já

existentes por razões legais ou

históricas, tendo concluído não

haver estes usos costumários nas

áreas do escopo certificado. Nos

estudos para identificação de

AAVCs sociais, foi concluído não

haver áreas de interesse para

comunidades.

1.2. b) evidências de que as áreas limítrofes da área de manejo florestal,

onde vivem as comunidades locais, estão identificadas e são respeitadas.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

As comunidades potencialmente

afetadas pelo manejo estão

mapeadas. (G1 - Comunidades

Afetadas)

Não foram evidenciados indícios

de desrespeito às áreas limítrofes

da área de manejo, onde vivem

comunidades locais. O grupo não

possui conflitos fundiários.

Durante a consulta pública

realizada pela certificadora, não

foram apresentadas denúncias ou

reclamações sobre o tema.

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1.2. c) existência de documento de posse ou de domínio que comprove a

demarcação da área e seja consistente com o plano de manejo.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Os membros do grupo realizam

manejo em áreas próprias, cujos

documentos legais foram

apresentados para a amostra de

fazendas visitadas. Os

documentos legais de

propriedade foram avaliados,

tendo sido constatada

titularidade dos membros

amostrados do grupo.

(Pasta: 2.1.1 Certidão do Imóvel)

1.2 d) evidência de que a organização age de forma efetiva para a

resolução de eventuais conflitos ou demandas jurídicas relacionadas com

a posse da terra ou prejuízos causados a terceiros.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Embora o grupo não possua

conflitos fundiários, foi elaborado

o procedimento documentado

“ASP-06 Gestão de Conflitos para

Produtores Florestais”, de

02/04/2019, que visa estabelecer

critérios para a sistemática de

solução conciliadora ou

contenciosa, administrativa ou

judicial de conflitos, disputas e

compensações que envolvam

direitos de uso, posse e domínio

de terras entre os produtores

florestais e quaisquer outras

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partes conflitantes.

(2.3.1 - ASP-06 - Gestao de

Conflitos para Produtores

Florestais - Rev 05)

1.2. e) evidência de que é propiciado às comunidades locais acesso

adequado ás florestas com propósito recreativo, respeitados os direitos de

propriedade, os efeitos sobre os recursos florestais e ecossistemas, bem

como a compatibilidade com outras funções da floresta.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo realizou levantamento

para identificação de locais de

interesse relevante para

comunidades vizinhas, tendo

concluído não haver estes usos

costumários nas áreas do escopo

certificado. Nos estudos para

identificação de AAVCs sociais, foi

concluído não haver áreas de

interesse para comunidades.

NOTAS: N/A.

1.3. As legislações trabalhista, previdenciária e tributária devem ser cumpridas.

Considerações em nível de critério: atendido.

1.3. a) evidência de que as questões previdenciárias de todos os

trabalhadores florestais estão em conformidade com a legislação vigente.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo apresentou Certidões

Negativas de Débitos Federais,

para a associação gestora do

grupo e para membros

produtores, comprovando

conformidade com a legislação

Page 33: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

vigente.

(Pasta: Certidões Cíveis; Certidões

Penais; Certidões Negativas

Aspex)

1.3. b) evidência de que todos os aspectos relacionados com a legislação

trabalhista estão em conformidade com as legislações vigentes, incluindo

os acordos coletivos, convenções coletivas e normas regulamentadoras do

trabalho. O empreendimento deve atender às convenções da OIT 29, 87,

98, 100, 105, 111, 138 e 182, que compreendem assuntos como a

liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à

negociação coletiva, a eliminação de todas as formas de trabalho forçado

e obrigatório, a abolição efetiva do trabalho infantil 9e a eliminação da

discriminação em matéria de emprego e profissão.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Foi verificado que o grupo de

produtores tem procedimento

interno específico para

monitoramento de prestadores

de serviços (ASP-04 -

Monitoramento e Controle - Rev

17). Além disso, são

desenvolvidas auditorias internas

nas frentes de trabalho, pela

empresa fomentadora, nas quais

os prestadores de serviço são

avaliados no que tange o

cumprimento da legislação

trabalhista (PG-SEG-011 - Saúde e

Segurança para Prestadores de

Serviço_nc).

Ademais, foi verificado, por meio

entrevista com o sindicato dos

trabalhadores locais, que não

foram registradas queixas em

relação ao grupo de produtores

no último período.

Por meio de análise documental e

Page 34: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

entrevista com funcionários, foi

verificado que o grupo respeita as

legislações vigentes, incluindo os

acordos coletivos, convenções

coletivas e normas

regulamentadoras do trabalho.

1.3. c) evidência de que a organização está em dia com as suas obrigações

tributárias.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Conforme evidenciado no

indicador 1.1.b deste relatório, o

grupo está em dia com as suas

obrigações tributárias.

1.3. d) evidência de que são tomadas medidas junto aos prestadores de

serviço, visando a sua conformidade com a legislação trabalhista,

tributária, previdenciária, normas regulamentadoras do trabalho, acordos

e convenções coletivas.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Para avaliação do cumprimento

deste indicador, foram avaliadas

Certidões Cíveis e Certidões

Penais de amostra de membros

do grupo (Pasta: Certidões Cíveis;

Certidões Penais). Nas entrevistas

em campo e avaliação de

documentos de amostra de

trabalhadores, ficou evidenciado

que a legislação trabalhista está

sendo cumprida. (Pasta:

Documentos Funcionários)

1.3. e) existência de um programa implementado de gestão de segurança

e saúde do trabalho.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

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Foi verificado que o grupo

respeita toda a legislação

aplicável em matéria de saúde e

segurança. Todas as fazendas do

grupo possuem PPRA e PCMSO

dentro do prazo de validade e os

trabalhadores têm todos os

treinamentos obrigatórios

necessários para o desempenho

das atividades do manejo floresta,

o que inclui, por exemplo, uso e

manuseio de produtos químicos.

NOTAS: N/A.

Princípio 2 – Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca da sua

sustentabilidade.

O planejamento do manejo florestal deve ter como objetivo a saúde e a vitalidade dos ecossistemas

florestais, buscando manter e aumentar os valores econômicos, ecológicos, culturais e sociais da floresta.

Deve-se manejar a floresta de modo que a atividade contribua para conservação dos recursos naturais

renováveis.

Critérios e indicadores Conclusões

2.1. A organização deve adotar estratégias orientadas para o uso e o manejo sustentáveis dos recursos

florestais.

Considerações em nível de critério: atendido.

2.1. a) existência de procedimentos que visem:

- identificar todos os aspectos ambientais que possam ser controlados ou

sobre os quais se possa ter influência e os impactos ambientais

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Envolvendo os processos de

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decorrentes;

- identificar e caracterizar os impactos ambientais significativos;

- caracterizar, analisar e estabelecer medidas para evitar ou minimizar

impactos ambientais negativos na área de manejo florestal;

- monitorar a implementação das medidas para evitar, mitigar ou

compensar impactos ambientais negativos significativos, causados pela

atividade de manejo florestal.

planejamento florestal, tecnologia

florestal, suprimento de madeira,

silvicultura e sustentabilidade,

inicia-se o levantamento prévio

dos impactos das operações. Por

meio do documento, PTEAS –

Projeto Técnico, Econômico,

Ambiental e Social, o grupo

considera os impactos ambientais

nas tomadas de decisão, sendo

este o procedimento que

estabelece e ordena as operações

para cada talhão, indicando o

manejo florestal para cada

Produtor Florestal Integrado – G1,

estimativas de produtividade e

rendimentos operacionais, bem

como o levantamento dos

impactos e ações mitigadoras para

as questões sociais e ambientais,

como também, para orientar as

operações florestais. Considera-se

no documento, dentre outras, as

seguintes informações: área, rede

viária, hidrografia, localização das

pilhas de madeira, localização de

módulos, existência de

benfeitorias, rede elétrica etc.

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2.1. b) evidência de que as espécies florestais são adequadas para os usos

finais pretendidos.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Os plantios dos Produtores

Florestais Integrados - G1 são

formados 100% com clones de

eucalipto obtidos a partir do

cruzamento das espécies

Eucalyptus grandis e Eucalyptus

urophylla, originárias de regiões

de clima tropical e, portanto,

adequadas às condições climáticas

encontradas na região sul da

Bahia, da mesma forma que o

híbrido resultante.

2.1. c) evidência de adoção de práticas que indiquem o aproveitamento

eficiente dos recursos florestais produzidos.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

A equipe auditora visitou áreas

recentemente colhidas (PPF005),

não tendo sido evidenciados

desperdícios, danos e impactos à

floresta. Com base nesta

evidência de campo, pode-se

inferir que as técnicas e

equipamentos de colheita são

tecnicamente adequados. Em

campo, não foram vistos danos à

floresta ou desperdícios

associados a quaisquer operações

florestais.

Page 38: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

2.1. d) existência de procedimentos documentados para as atividades de

produção de mudas, implantação, reforma, tratos silviculturais, abertura e

manutenção de estradas, colheita e transporte do produto florestal. Estes

procedimentos devem considerar recomendações para prevenir e mitigar

impactos ambientais adversos.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo evidenciou possuir

procedimentos documentados

próprios e em parceria com a

empresa fomentadora, de todas

as atividades pertinentes ao

manejo, contendo orientações

para prevenção de impactos

ambientais.

(Procedimentos ASPEX;

Procedimento Veracel)

2.1. e) existência de um programa de redução ou aproveitamento de

resíduos da colheita florestal, sem contudo comprometer a capacidade

produtiva do sítio.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Conforme descrito no Plano de

Manejo 2019, item “4.4.4

Suprimento de Madeira”, sub-

item “Colheita”, o aproveitamento

no campo dos resíduos florestais

(cascas, folhas e galhos finos)

protege e melhora as

características físicas e

nutricionais do solo, favorecendo

a sustentabilidade florestal. Além

disso, confere um maior valor

agregado ao produto, permite um

menor intervalo entre o período

da colheita e o novo plantio,

otimizando assim o uso da terra.

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Neste contexto, o grupo não

pretende comercializar resíduos

da colheita para geração de

energia.

2.1. f) evidência de que os responsáveis pelo manejo florestal sustentável

estão claramente definidos e identificados.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O Plano de Manejo 2019, item

“Responsável pelo Documento”,

define e identifica claramente os

responsáveis pelo manejo

florestal. Em diversas passagens

do documento, os responsáveis

pelas atividades são apontados.

Os procedimentos operacionais

documentados também definem

os responsáveis pelas operações.

NOTAS: N/A.

2.2. As operações florestais devem estar fundamentadas em plano de manejo florestal atualizado.

Considerações em nível de critério: atendido.

2.2. a) existência de um plano de manejo documentado, com objetivos

definidos, que busque incentivar uma produção diversificada de bens e

serviços em longo prazo, e compatível com a escala do empreendimento,

contendo:

- condições do manejo em função das peculiaridades regionais e locais;

- esquema de manejo silvicultural a ser implementado;

- justificativa da viabilidade econômica do manejo;

- sistema de malha viária;

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O Plano de Manejo 2019

apresenta ou referencia

documentos correlatos com as

seguintes informações:

- condições do manejo em função

das peculiaridades regionais e

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- idade de colheita prevista;

- estimativa de crescimento e de produção por tipo de produto a ser

colhido;

- mapas e croquis da área de manejo florestal com indicações da

ocupação e uso da terra;

- levantamentos tipográficos, classe ou tipos de solo e tipologias da

vegetação, bem como dos recursos hídricos disponíveis,

- existência de um programa plurianual de plantio ou reforma, colheita e

manutenção;

- planos de contingência nos casos de incêndios, sinistros e eventos

aleatórios;

- inventário florestal contínuo; e

- indicação de fontes alternativas ao plano de manejo, para obtenção de

matéria-prima florestal.

locais (4.4 Operações Florestais);

- esquema de manejo silvicultural

a ser implementado (4.4.3

Silvicultura);

- justificativa da viabilidade

econômica do manejo (4.1

Objetivos do Manejo Florestal;

4.4.4 Suprimento de Madeira);

- sistema de malha viária (base

cartográfica);

- idade de colheita prevista (4.3.2

Sistema de Manejo);

- estimativa de crescimento e de

produção (4.3.3 Fluxo de Plantio e

Produção Florestal);

- mapas e croquis da área de

manejo florestal com indicações

da ocupação e uso da terra (base

cartográfica);

- levantamentos tipográficos,

classe ou tipos de solo e tipologias

da vegetação, bem como dos

recursos hídricos disponíveis (base

cartográfica);

- existência de um programa

plurianual de plantio ou reforma,

colheita e manutenção (4.3.3

Fluxo de Plantio e Produção

Florestal);

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- planos de contingência nos casos

de incêndios, sinistros e eventos

aleatórios (4.3.3 Fluxo de Plantio e

Produção Florestal);

- inventário florestal contínuo

(4.3.3 Fluxo de Plantio e Produção

Florestal); e

- indicação de fontes alternativas

ao plano de manejo, para

obtenção de matéria-prima

florestal (4.3.3 Fluxo de Plantio e

Produção Florestal).

2.2. b) evidência de que o plano de manejo foi elaborado e é monitorado

por profissional legalmente habilitado.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O plano de manejo foi elaborado

e é monitorado por Engenheiro

Florestal legalmente habilitado

(CREA-BA: 0512546509), tendo

sido registrada Anotação de

Responsabilidade Técnica nº

BA20190064786.

2.2. c) evidência de que o plano de manejo plurianual é monitorado e

revisado.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O Plano de Manejo 2019, item

“Revisões e Alterações”, indica

que documento é revisado

anualmente conforme

procedimento ASP-001 (Controle

de Documentos e Registros). O

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plano encontra-se atualizado,

conforme proposto pelos gestores

do grupo.

2.2. d) evidência de que os resultados do monitoramento são

incorporados ao plano de manejo.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Foi evidenciado que os resultados

dos monitoramentos são

incorporados ao Plano de Manejo

conforme análise do documento.

Os monitoramentos realizados

pela ASPEX visam auxiliar na

gestão das propriedades dos

Produtores Florestais Integrados –

G1, contribuem para o

embasamento na tomada de

decisões e indicam a efetividade

da ação tomada, objetivando a

manutenção da sustentabilidade

dos empreendimentos florestais.

Desta forma, foi estabelecido um

Plano de Monitoramentos

dividido em três grandes áreas:

monitoramentos sociais,

ambientais e operacionais. Para

verificar a eficácia dos

monitoramentos, além de avaliar

o sistema de gestão da ASPEX,

foram estabelecidos indicadores e

metas para cada monitoramento.

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Anualmente é realizada uma

análise crítica dos resultados

obtidos nos monitoramentos e a

coerência com as metas

estabelecidas. A partir desta

análise, são tomadas medidas,

caso necessário, para adequar as

metas ou mesmo reavaliar os

monitoramentos realizados.

(Plano de Manejo - G1_2019,

rev13- 02/04/2019)

2.2. e) evidência de que um resumo do plano de manejo é disponível ao

público, podendo ser excluídas as informações confidenciais da empresa,

as pessoas e outras informações tornadas confidenciais por lei ou para

proteção de sítios culturais ou recursos naturais.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo apresentou o Resumo

Público do Plano de Manejo 2019,

para o qual foi evidenciada

distribuição a partes interessadas

via e-mail e cópias impressas.

(Envio Resumo Público G1 - Partes

Interessadas; Protocolos de

Entrega Resumo Público)

2.2. f) evidência de programas implementados de treinamento e

aprimoramento da mão de obra (incluindo gestores, contratantes,

empregados e proprietários), em manejo florestal sustentável, com o

objetivo de:

- capacitação profissional dos trabalhadores;

- diminuição do número de acidentes de trabalho; e

- diminuição de ocorrências que coloquem em risco a integridade dos

ecossistemas.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Conforme descrito no Plano de

Manejo 2019, item “4.8

Treinamento”, os membros do

grupo, bem como seus

empregados, participam de

treinamentos relacionados a

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requisitos legais e normas de

certificação. Estes são realizados

periodicamente ou conforme

necessidade, por mudança de

função do empregado, alteração

ou criação de requisito legal ou

norma. Para amostra dos

trabalhadores entrevistados em

campo e empresas terceirizadas,

foram evidenciados registros de

treinamentos específicos por

função (ex. NR 31, oferecido pelo

SENAR).

(Pasta: Documentos Funcionários)

2.2. g) evidência de ações que incentivem programas de saúde junto às

populações locais.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Por meio de análise documental e

entrevista com os responsáveis

pelo grupo, foi verificado que são

organizadas ações que incentivam

programas de saúde junto às

comunidades locais na sua área

de influência.

As atividades são desenvolvidas

por meio do Projeto “Jaca da

Terra” que tem público alvo

crianças entre os 5 e 12 anos de

escolas municipais

(MONITORAMENTO SOCIAL –

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ASPEX).

2.2. h) existência de medidas para conservar ou aumentar a

biodiversidade e promover a conectividade ecológica em nível de

paisagem.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo, com base nos resultados

das análises dos remanescentes

naturais, adota medidas de

conservação, e/ou restauração

dos remanescentes, visando sua

viabilidade no longo prazo,

promovendo conectividade

ecológica em nível de paisagem.

Foram evidenciados estudos e

análises de flora nativa, bem

como foi verificado que o grupo

adota medidas de conservação

por meio da vigilância patrimonial

(proibição de caça, pesca e

retirada de lenha), instalação de

placas informativas e

planejamento das operações

florestais.

NOTAS: N/A.

2.3. A organização deve implementar o manejo florestal apropriado às peculiaridades locais.

Considerações em nível de critério: atendido.

2.3 a) evidência de que o manejo florestal empregado está fundamentado

em resultados de pesquisas e estudos científicos, entre outros, efetuados

para condições semelhantes às da área de manejo florestal.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Os plantios dos Produtores

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Florestais Integrados - G1 são

formados 100% com clones de

eucalipto obtidos a partir do

cruzamento das espécies

Eucalyptus grandis e Eucalyptus

urophylla, originárias de regiões

de clima tropical e, portanto,

adequadas às condições climáticas

encontradas na região sul da

Bahia, da mesma forma que o

híbrido resultante. Através de

pesquisas e experimentação, a

área de pesquisa e

desenvolvimento da empresa

fomentadora gera conhecimentos,

informações, metodologias e

produtos que contribuem para a

sustentabilidade da produção

florestal nas áreas dos Produtores

Florestais Integrados - G1. A base

que direciona as pesquisas

realizadas pela fomentadora é

fundamentada no melhoramento

genético florestal e no manejo

sustentável das florestas. Os

trabalhos são desenvolvidos

dentro de um contexto

multidisciplinar, que inclui

parceiros externos como

Universidades, instituições de

Page 47: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

pesquisa ou mesmo outras

empresas do setor florestal.

2.3 b) evidência de atualização dos procedimentos documentados para as

atividades de produção de mudas, implantação, reforma, tratos

silviculturais, abertura e manutenção de estradas, colheita e transporte.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo evidenciou possuir

procedimentos documentados

próprios e em parceria com a

empresa fomentadora, de todas

as atividades pertinentes ao

manejo, devidamente atualizados.

Não foram evidenciadas práticas

inconsistentes com as prescrições

dos procedimentos

documentados.

(Procedimentos ASPEX;

Procedimento Veracel)

2.3. c) evidência de que os procedimentos incorporam resultados de

experiências, testes ou pesquisas realizadas na região.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo, em parceria com a

empresa fomentadora,

demonstrou que resultados de

pesquisas de desenvolvimento

operacional aprovadas são

incorporadas aos procedimentos,

passando então a ser parte da

atividade operacional. Os

resultados dos monitoramentos

são registrados, analisados pelas

respectivas áreas responsáveis e

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utilizados para melhorias no

planejamento das operações

florestais, por meio do

microplanejamento, PTEAs,

revisão das metas e práticas do

manejo florestal (adequações a

procedimentos). Através de

análise dos procedimentos,

entrevistas realizadas em campo e

com os gestores do manejo no

escritório, evidencia-se que os

principais procedimentos

operacionais são baseados em

experiências e testes realizados ao

longo do ciclo da floresta.

(Plano de Manejo - G1_2019,

rev13- 02/04/2019; Pasta:

Procedimento Veracel; Pasta:

Procedimento Aspex)

2.3. d) existência de mecanismos formais de transferência de tecnologia

para os trabalhadores florestais próprios e terceiros.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

A transferência de tecnologia para

os trabalhadores é feita por meio

de treinamentos. Para amostra

dos trabalhadores entrevistados

em campo e empresas

terceirizadas, foram evidenciados

registros de treinamentos

específicos por função (ex. NR 31,

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oferecido pelo SENAR).

(Pasta: Documentos Funcionários)

2.3. e) evidência de que são implementados programas de treinamento e

aprimoramento da mão de obra, com os seguintes objetivos:

- capacitar tecnicamente os trabalhadores florestais;

- evitar doenças e acidentes de trabalho;

- minimizar as ocorrências de impactos ambientais negativos.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Conforme descrito no Plano de

Manejo 2019, item “4.8

Treinamento”, os membros do

grupo, bem como seus

empregados, participam de

treinamentos relacionados a

requisitos legais e normas de

certificação. Estes são realizados

periodicamente ou conforme

necessidade, por mudança de

função do empregado, alteração

ou criação de requisito legal ou

norma. Para amostra dos

trabalhadores entrevistados em

campo e empresas terceirizadas,

foram evidenciados registros de

treinamentos específicos por

função (ex. NR 31, oferecido pelo

SENAR).

(Pasta: Documentos Funcionários)

2.3. f) evidência de que os equipamentos, máquinas e insumos são

condizentes com as condições locais de topografia, solo, clima e

características dos recursos florestais produzidos.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Conforme relatado em entrevistas

com membros produtores do

grupo e representante da

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empresa fomentadora, as

operações mecanizadas são

realizadas pela empresa

fomentadora, sendo que os

equipamentos, máquinas e

insumos são condizentes com as

condições locais. Os insumos são

também fornecidos pela

fomentadora, com base em

prescrições técnicas por

profissionais habilitados.

2.3. g) evidência de que o manejo florestal contribui com as atividades de

pesquisa e coleta de dados necessários ao manejo florestal sustentável ou

apoia atividades de pesquisa relevantes realizadas por outras

organizações.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Os plantios dos Produtores

Florestais Integrados - G1 são

formados 100% com clones de

eucalipto obtidos a partir do

cruzamento das espécies

Eucalyptus grandis e Eucalyptus

urophylla, originárias de regiões

de clima tropical e, portanto,

adequadas às condições climáticas

encontradas na região sul da

Bahia, da mesma forma que o

híbrido resultante. Através de

pesquisas e experimentação, a

área de pesquisa e

desenvolvimento da empresa

fomentadora gera conhecimentos,

Page 51: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

informações, metodologias e

produtos que contribuem para a

sustentabilidade da produção

florestal nas áreas dos Produtores

Florestais Integrados - G1. A base

que direciona as pesquisas

realizadas pela fomentadora é

fundamentada no melhoramento

genético florestal e no manejo

sustentável das florestas. Os

trabalhos são desenvolvidos

dentro de um contexto

multidisciplinar, que inclui

parceiros externos como

Universidades, instituições de

pesquisa ou mesmo outras

empresas do setor florestal.

NOTAS: N/A.

2.4. Deve haver um procedimento implementado que permita rastrear o fluxo do produto florestal.

Considerações em nível de critério: atendido.

2.4. a) existência de cadastro atualizado da área de manejo florestal.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O Plano de Manejo 2019 possui os

itens “2.2 Produtores Florestais

Integrados – G1”, “4.9.2 Áreas

inseridas no escopo” e “4.9.3

Áreas excluídas do escopo”, que

informam as mudanças no escopo

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da certificação, de forma que o

cadastro da área de manejo dos

produtores fica sempre

atualizado.

2.4. b) existência de controles ou contratos de compra e venda do

produto florestal.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O contrato de venda de madeira

entre o produtor e a empresa

fomentadora apresenta

declaração 100% Certificado

CERFLOR. O procedimento “ASP-

03 Venda de Madeira do Produtor

Florestal - Rev 06- 02/04/2019”,

no item 3.8.1, aponta as

declarações necessárias na nota

fiscal de venda de madeira

certificada. Foi evidenciada uma

amostra de notas fiscais e

contrato de venda em

conformidade com as exigências.

O grupo possui um sistema de

identificação que permite que o

produto físico seja ligado a um

registro, que inclui as informações

de rastreabilidade. As

informações contidas na nota

fiscal são: município; fazenda;

talhão; código de certificação; e

declaração de cadeia de custódia.

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(pasta: FM35)

2.4. c) existência de procedimentos de identificação do produto florestal

na área de manejo florestal.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O procedimento de cadeia de

custódia apresentado, “ASP-13 -

Cadeia de Custodia - Rev 08,

02/04/2019”, permite que todos

os produtos colhidos na UMF

possam ser facilmente

identificados como tal, desde o

momento da colheita até o ponto

de venda.

2.4. d) existência de procedimentos de identificação, proteção e manuseio

do produto florestal nos depósitos intermediários de armazenamento.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Todos os produtos vendidos como

"100% CERFLOR Certificado” são

facilmente identificáveis como tal,

tanto o produto físico, quanto os

registros de acompanhamento e

faturas de vendas. Conforme

contrato de compra e venda entre

o produtor e a empresa

fomentadora, verifica-se que 97%

da madeira é destinada à empresa

fomentadora, através da venda

em pé, tendo o fomentado direito

a vender 3% da madeira para o

mercado local. Na prática,

constatou-se que grande parte

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dos produtores realiza a venda de

100% da madeira para a empresa

fomentadora, através da venda

em pé. Não há processamento

antes da porta da floresta.

2.4. e) existência de registros de controle de estoque.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo possui o “ASP-13 - Cadeia

de Custodia - Rev 08,

02/04/2019”, com detalhes sobre

o sistema de cadeia de custódia

do manejo florestal, assim como

os sistemas de registro de

controle de estoque, os quais

foram verificados durante a

análise de documentos. Através

do setor de planejamento, por

meio de dados de inventário, a

empresa fomentadora mantém

registros detalhados de volumes

de madeira por talhões e por

colheita, nos quais são informados

os volumes existentes, volumes

disponíveis para corte, volumes

colhidos, volumes em estoque e

volumes transportados e

entregues.

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Princípio 3 – Zelo pela diversidade biológica.

A organização deve manejar a plantação florestal de modo a minimizar os impactos negativos de sua

atividade silvicultural sobre a flora e a fauna nativas. Deve zelar pela manutenção e pelo aumento da

diversidade biológica, atendendo aos critérios e indicadores estabelecidos.

Critérios e indicadores Conclusões

3.1. A introdução e a utilização de material genético devem ser realizadas de forma controlada e segundo

normas de biossegurança. Deve haver experiência prévia com o material que, além de comprovar o potencial

de produção florestal na região, permita que sejam avaliados os eventuais impactos ambientais.

Considerações em nível de critério: atendido.

3.1. a) existência de programa implementado para ampliação da base

genética.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo, em parceria com a

empresa fomentadora,

desenvolve um programa de

melhoramento florestal para

seleção de materiais genéticos

mais adaptáveis a região do UMF.

Através da apresentação

realizada pela empresa

fomentadora, que detalha os

procedimentos de melhoramento

genético realizado e fornecido

aos produtores florestais

parceiros (Programa de

Melhoramento Genético Florestal

da Veracel), ficou evidenciado

que o grupo conta com um vasto

acervo de pesquisas de

Page 56: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

melhoramento genético. Os

plantios dos Produtores Florestais

Integrados - G1 são formados

100% com clones de eucalipto

obtidos a partir do cruzamento

das espécies Eucalyptus grandis e

Eucalyptus urophylla, originárias

de regiões de clima tropical e,

portanto, adequadas às condições

climáticas encontradas na região

sul da Bahia, da mesma forma

que o híbrido resultante. Por

meio das observações de campo,

ficou constatado que os materiais

genéticos utilizados são

adequados às condições

edafoclimáticas da região e aos

objetivos do manejo.

3.1. b) existência de experiência prévia ou referencial, no local ou região,

comprovando o potencial de produção florestal do material genético

utilizado, para o objetivo desejado.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Os plantios dos Produtores

Florestais Integrados - G1 são

formados 100% com clones de

eucalipto obtidos a partir do

cruzamento das espécies

Eucalyptus grandis e Eucalyptus

urophylla, originárias de regiões

de clima tropical e, portanto,

adequadas às condições

Page 57: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

climáticas encontradas na região

sul da Bahia, da mesma forma

que o híbrido resultante. Através

de pesquisas e experimentação, a

área de pesquisa e

desenvolvimento da empresa

fomentadora gera

conhecimentos, informações,

metodologias e produtos que

contribuem para a

sustentabilidade da produção

florestal nas áreas dos Produtores

Florestais Integrados - G1. As

bases que direcionam as

pesquisas realizadas pela

fomentadora são fundamentadas

no melhoramento genético

florestal e no manejo sustentável

das florestas. Os trabalhos são

desenvolvidos dentro de um

contexto multidisciplinar, que

inclui parceiros externos como

Universidades, instituições de

pesquisa ou mesmo outras

empresas do setor florestal.

3.1. c) existência de programa implementado de avaliação contínua de

material genético alternativo.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo, em parceria com a

empresa fomentadora,

Page 58: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

desenvolve um programa de

melhoramento florestal para

seleção de materiais genéticos

mais adaptáveis a região do UMF.

Através da apresentação

realizada pela empresa

fomentadora, que detalha os

procedimentos de melhoramento

genético realizado e fornecido

aos produtores florestais

parceiros (Programa de

Melhoramento Genético Florestal

da Veracel), ficou evidenciado

que o grupo conta com um vasto

acervo de pesquisas de

melhoramento genético. Os

plantios dos Produtores Florestais

Integrados - G1 são formados

100% com clones de eucalipto

obtidos a partir do cruzamento

das espécies Eucalyptus grandis e

Eucalyptus urophylla, originárias

de regiões de clima tropical e,

portanto, adequadas às condições

climáticas encontradas na região

sul da Bahia, da mesma forma

que o híbrido resultante. Por

meio das observações de campo,

ficou constatado que os materiais

genéticos utilizados são

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adequados às condições

edafoclimáticas da região e aos

objetivos do manejo.

3.1. d) evidência de adequação a normas e técnicas de biossegurança,

quando do uso de organismos geneticamente modificados em áreas de

pesquisa. Organismos geneticamente modificados não podem ser

utilizados em florestas plantadas comerciais.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O documento Plano de Manejo

2019, em seu item “4.3.2 Sistema

de Manejo” menciona que nos

plantios dos Produtores Florestais

Integrados - G1 não são utilizados

organismos geneticamente

modificados, sendo todas

provenientes de métodos

tradicionais de melhoramento

genético.

NOTAS: N/A.

3.2. As operações florestais e as obras de infraestrutura devem ser executadas considerando a proteção dos

ecossistemas remanescentes. Ecossistemas únicos, com importância ambiental, arqueológica, histórica,

cultural e social, reconhecida, devem ser preservados.

Considerações em nível de critério: atendido.

3.2. a) os plantios florestais e as obras de infraestrutura devem ser

estabelecidos em áreas já antropizadas ou nas áreas suscetíveis de

supressão previstas pela legislação.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Não foram evidenciados casos de

conversões de remanescentes

naturais em plantações florestais.

Evidências dos trabalhos

realizados pelo setor de

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georreferenciamento

demonstram a ausência de

conversão de áreas naturais para

plantios florestais dentro da UMF.

Para concretização de compras e

arrendamento de novas áreas, o

grupo possui procedimentos

específicos os quais impedem

aquisição de áreas não

conformes. O grupo realizou um

estudo sobre as áreas de

conversão, visando caracterizar o

uso e a cobertura do solo

baseado em imagens de satélite

para o ano de 1994, anterior ou

próximo, nas propriedades do

escopo certificado.

3.2. b) disposição e delineamento das plantações florestais intercaladas

com a vegetação de ocorrência natural, contribuindo para a formação de

corredores ecológicos, para a fauna estabelecida e migratória. O tamanho

e a distribuição das áreas com vegetação de ocorrência natural devem ser

identificados na fase preparatória do estabelecimento de novas

plantações florestais, com base na avaliação social, ambiental e ecológica,

bem como revistos durante as fases subsequentes de novos plantios.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Por meio das visitas de campo e

análise da base cartográfica do

grupo, foi possível observar que a

distribuição de talhões das

plantações leva em consideração

o formato dos corpos d’água,

bem como dos remanescentes

naturais contidos na unidade de

manejo florestal.

3.2. c) existência de mapeamento ou demarcação dos habitats ou espécies Conformidade com o indicador:

Page 61: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

endêmicas, raras e ameaçadas de extinção. Sim Não N/A

Os mapas das fazendas possuem

a demarcação das Áreas de

Preservação Permanente,

Reservas Legais e excedentes

florestais, evidenciando

conformidade com este

indicador.

3.2. d) evidência de restrição de acesso e implementação de vigilância nas

áreas de ocorrência de espécies ameaçadas de extinção.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Nas visitas em campo, ficou

evidenciado que o grupo conta

com a vigilância própria,

promovida por funcionários que

moram nas fazendas, além de

parceria com a empresa

fomentadora, por meio de

diversas torres de vigilância.

Foram observadas placas

sinalizando as áreas de

conservação, bem como

elementos de restrição de acesso

em vários pontos.

3.2. e) existência de mapeamento, demarcação e proteção dos sítios

históricos, arqueológicos, de valor cultural e social.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo realizou levantamento

para identificação de locais de

interesse relevante para

comunidades vizinhas, já

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existentes por razões legais ou

históricas, tendo concluído não

haver estes usos costumários nas

áreas do escopo certificado. Nos

estudos para identificação de

atributos sociais, foi concluído

não haver áreas de interesse para

comunidades.

3.2. f) identificação das unidades de conservação existentes na área de

influência do empreendimento.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo realizou o mapeamento e

identificação das unidades de

conservação existentes em sua

região. De acordo com estudos

apresentados, a região conta com

várias unidades de conservação,

dentre elas cita o Parque Nacional

de Monte Pascoal, a Estação

Ecológica do Pau Brasil, o Parque

Nacional do Pau Brasil, localizado

em Porto Seguro, o Parque

Nacional do Descobrimento, em

Prado, e a RPPN Estação Veracel.

(G1 - LOCALIZACAO E UNIDADES E

CONSERVAÇÃO)

3.2. g) evidência de ações para recuperação de áreas de preservação

permanente e reserva legal que estejam degradadas.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo, por meio de empresa

especializada, elabora e executa

Page 63: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

um Plano de Recuperação,

Revegetação ou Enriquecimento

da Vegetação – PREV, que

abrange uma série de ações que

visam a conservação de

remanescentes florestais da Mata

Atlântica através da recuperação

e conexão de fragmentos

degradados por diferentes

atividades em um

empreendimento. Este plano é

dividido em duas fases e tem

como principal objetivo trazer a

biodiversidade para a

propriedade criando uma

paisagem equilibrada do ponto de

vista ambiental. A escolha das

espécies prioriza as espécies

nativas e endêmicas da região.

(Pasta: PRA; Plano de Manejo -

G1_2019, rev13- 02/04/2019;

ASP-04 - Monitoramento e

Controle - Rev 17- 02/04/2019)

3.2. h) conversão de florestas e outras formas de vegetação nativa em

outros tipos de uso da terra, incluindo a conversão de florestas primárias

para plantações florestais, não pode ocorrer, a menos que em

circunstância justificadas, onde a conversão:

- esteja em conformidade com a política e legislações nacional, regional e

local pertinentes ao uso da terra e ao manejo florestal, assegurada a

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Foi verificada uma amostragem

de documentos (Análise

Vegetação_PPF152) que trazem

uma análise comparativa multi

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consulta às organizações e pessoas diretamente envolvidas; e

- abranja uma pequena proporção do tipo de floresta; e

- não tenha impactos negativos significativos sobre espécies ameaçadas,

ecossistemas ameaçados (incluindo vulneráveis, raros ou em perigo),

áreas cultural e socialmente significativas, habitats importantes de

espécies ameaçadas ou outras áreas protegidas;

- contribua para a conservação a longo prazo e/ou traga benefícios

socioeconômicos relevantes.

NOTA: As plantações florestais estabelecidas em áreas onde houve a

conversão de florestas e outras formas de vegetação nativa após 31 de

dezembro de 2010, não sendo em “circunstâncias justificadas”, não são

elegíveis para a certificação. Esta data decorre de uma recomendação do

PEFC, todavia cabe observar a legislação brasileira aplicável.

temporal do estado de

conservação das florestas nativas

em suas fazendas. As

classificações de uso da terra

utilizando imagens identificaram

algumas áreas de conversão ao

longo dos anos (1994 a 2019);

entretanto, nenhuma conversão

foi significativa, estando dentro

dos limites aceito pela

certificação. Antes de formalizar

contrato com um produtor e para

poder identificar a área

aproveitável para o plantio de

eucalipto, é realizada uma

avaliação do imóvel verificando se

há áreas com presença

remanescentes de vegetação. É

feita uma avaliação contrastando

o mapa da propriedade com

ortofotocartas de 1995/1996,

com escala de 1m, e imagens

Landsat disponíveis da época,

1993 e 1994. Estas últimas a

resolução é de 20 ou 30m

(tamanho de pixel de 400 ou 900

m²). É avaliada a presença

remanescentes de vegetação

secundária em estágio médio

avançado de regeneração e

Page 65: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

vegetação primária contidas nas

ortofotocartas de 1995/1996 ou

imagens de satélite para o

período 1993 e posteriores. Ou

seja, caso sejam identificados

remanescentes de vegetação

presentes nas ortofotos e

imagens de satélite, essas áreas

não são aceitas para compor o

aproveitamento para plantio de

eucalipto, por tanto não é

assinado contrato sobre as

mesmas.

(Pasta: Análise de Conversão)

3.2. i) evidência de que a organização considera a conversão de terras

agrícolas abandonadas em florestas toda vez que possa trazer benefícios

econômicos, ecológicos, sociais e/ou culturais.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Na década de 1970, a construção

da BR - 101 e de suas derivações

acelerou ainda mais o processo

de degradação, facilitando a

disseminação de centenas de

serrarias e carvoarias por toda a

região. O processo de ocupação

da região resultou na conversão

da floresta nativa em uma imensa

área de pastagem degradada,

entremeada por remanescentes

da Mata Atlântica bastante

descaracterizados. Não foram

Page 66: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

evidenciados casos de conversões

de remanescentes naturais em

plantações florestais. Evidências

dos trabalhos realizados pelo

setor de georreferenciamento

demonstram a ausência de

conversão de áreas naturais para

plantios florestais dentro da UMF.

Para concretização de compras e

arrendamento de novas áreas, a

organização possui

procedimentos específicos os

quais impedem aquisição de

áreas não conformes. A

organização realizou um estudo

sobre as áreas de conversão,

visando caracterizar o uso e a

cobertura do solo baseado em

imagens de satélite para o ano de

1994, anterior ou próximo, nas

propriedades do escopo

certificado.

NOTAS: N/A.

3.3. Devem ser adotadas técnicas de proteção florestal e de manejo integrado de pragas e doenças.

Considerações em nível de critério: atendido.

3.3. a) existência de plano integrado de manejo de pragas e doenças.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O monitoramento de pragas e

Page 67: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

doenças adotado pelo grupo

consiste no acompanhamento

periódico das áreas de manejo

florestal de cada Produtor

Florestal Integrado – G1, sendo

este realizado pelos próprios

produtores ou seus funcionários e

também pelos analistas florestais

vinculados ao Programa Produtor

Florestal da empresa

fomentadora, bem como por

empresa especializada contratada

com a finalidade de melhor

detectar ocorrências, realizar

levantamento de dados e gerar

uma busca de ações mais

eficientes e ágeis. Quando

detectados problemas, são

gerados relatórios com o resumo

das ocorrências verificadas em

cada Produtor Integrado. A

assistência técnica para o efetivo

acompanhamento da atividade

florestal contempla, dentre

outros, a verificação de

ocorrências e acompanhamento

quanto a formigas cortadeiras,

pragas e doenças ocasionais e

plantas daninhas.

3.3. b) existência de sistema de prevenção, vigilância e controle de Conformidade com o indicador:

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incêndios florestais, próprio ou em parceria e, no caso de emprego do

fogo, adoção de medidas eficazes de controle, com acompanhamento

técnico.

Sim Não N/A

As florestas dos Produtores

Florestais Integrados - G1 são

continuamente monitoradas a

partir de treze torres de

vigilância, localizadas em pontos

estratégicos dentro da base

florestal da empresa

fomentadora, de onde se observa

toda a região. No caso de

detecção de anormalidade pelos

torristas, quando não se

consegue contato com o Produtor

Florestal Integrado ou funcionário

através de lista existente na

portaria do Núcleo Florestal ou da

Torre 1 da fomentadora, é

solicitado ao monitor florestal ou

prestadora de serviços a

verificação em campo. Havendo

necessidade, o monitor florestal

da empresa prestadora de serviço

aciona a brigada e/ou carro de

combate a incêndios, informando

ao analista florestal do Programa

Produtor Florestal a localização

exata da ocorrência, o tipo de

vegetação atingida, a dimensão e

as condições de propagação do

fogo. No caso de ocorrência de

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incêndio, um relatório completo

do evento é emitido através da

Ficha de Ocorrência de Incêndios

Florestais, identificando as

possíveis causas, informando os

danos e a situação da vegetação

atingida, a estratégia, os recursos

e o tempo empregados no

combate, etc. Demais

providências, assim como no caso

de sinistros e eventos aleatórios,

devem ser seguidos os

procedimentos da ASPEX e da

empresa fomentadora.

3.3. c) existência de monitoramento e registro de condições

meteorológicas e de pragas e doenças.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo, em parceria com

empresa fomentadora, possui

monitoramento das condições

meteorológicas para acompanhar

os riscos de incêndios florestais.

Os monitoramentos de pragas e

doenças estão descritos no

critério 3.3.a.

3.3. d) evidência de procedimentos que visem minimização do emprego de

produtos químicos no controle de pragas e doenças.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O sistema de manejo de pragas,

doenças e plantas daninhas

empregado pela empresa

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fomentadora é estendido aos

Produtores Florestais Integrados -

G1. O manejo integrado consiste

na implementação de diferentes

métodos de controle, que

utilizam de forma planejada e

harmônica métodos de controles

químicos, físicos, biológicos e

tratos culturais, assegurando a

manutenção da produtividade, a

proteção ambiental e a segurança

das pessoas envolvidas. Visando o

uso racional de defensivos

agrícolas, as recomendações de

controles são realizadas partir de

dados de monitoramentos

realizados no campo, que

possibilitam a detecção dos focos

no início e a determinação do

momento ideal para controle,

além da geração de um banco de

dados para mapeamento da

flutuação do patógeno ou erva

daninha, bem como sua dinâmica

no ambiente local, facilitando o

planejamento e tomada de

decisão. Sendo assim, os

controles são efetuados de

maneira racional e econômica,

contribuindo entre outros para a

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preservação dos inimigos naturais

locais.

3.3. e) existência de medidas de prevenção ou controle de pragas ou

doenças via agentes de controle biológico naturais, além de técnicas

silviculturais, de genética, físicas e mecânicas.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Em parceria com a empresa

fomentadora, em caso de pragas

ocasionais com alto potencial de

dano e rápida disseminação, com

riscos de afetar a produtividade

florestal, poderá ser realizado o

controle aéreo. Para isso o comitê

de riscos deverá definir as ações

emergências para o controle da

praga. Nesta atividade, são

utilizados produtos biológicos

devidamente registrados nos

órgãos competentes.

(PPF 005-02 Laudo 3947

_Combate a Lagarta; Plano de

Manejo - G1_2019, rev13-

02/04/2019)

NOTAS: N/A.

3.4. Os ecossistemas naturais devem ser monitorados de modo a fornecer informações sobre seus recursos

biológicos, para a confirmação ou revisão do plano de manejo. O nível de monitoramento deve ser

compatível com a escala das operações.

Considerações em nível de critério: atendido.

3.4. a) existência de levantamentos fitossociológicos e estudos da Conformidade com o indicador:

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estrutura dos vegetais nativos remanescentes. Sim Não N/A

O grupo desenvolve estudos para

conhecimento e monitoramento

contínuo da diversidade de

espécies e ecossistemas na escala

da unidade de manejo florestal,

com base nas melhores

informações disponíveis.

(doc. “Monitoramento Fauna e

Flora”; Relatorio_ Veracel_

Monit_ 2018_ SANTA_ LUZIA2)

3.4. b) existência de levantamentos ou inventários periódicos suficientes

para detectar desequilíbrios na composição da fauna silvestre local.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Conforme estudos e relatórios de

monitoramento de fauna e flora

apresentados, foi evidenciado

que o grupo mantém registros da

presença de qualquer espécie

rara ou ameaçada da flora e

fauna existentes em sua área de

atuação. Diversos estudos são

realizados pela empresa

fomentadora e os resultados são

divulgados em várias instituições

de proteção e conservação

ambiental e podem servir como

base de dados comparativa para

futuros estudos em áreas dos

Produtores Florestais Integrados

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– G1. Como parte de suas

atividades, a Estação Ecológica da

Veracel serve de base para vários

projetos de educação ambiental,

também extensivos aos

Produtores Florestais Integrados

– G1. Até o momento foram

identificadas diversas espécies

importantes da fauna e flora

brasileiras, algumas endêmicas

e/ou ameaçadas de extinção. Por

meio dos monitoramentos

periódicos, o grupo mantém

registros suficientes para

identificar tendências ao longo do

tempo. No documento

“Relatorio_ Veracel_Monit _ 2018

_SANTA_LUZIA2” nas páginas 4 e

5 do documento, estão descritas

as espécies ameaçadas

identificadas e o seu grau de

ameaça.

(Monitoramento Fauna e Flora;

Plano de Manejo - G1_2019,

rev13- 02/04/2019; Resumo do

Plano de Manejo - G1_2019)

3.4. c) evidência de incorporação dos resultados dos levantamentos e

inventários ao plano de manejo.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O Plano de Manejo 2019, item

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“4.3.3 Fluxo de Plantio e

Produção Florestal”, descreve que

o planejamento florestal apóia-se

no Inventário Florestal Contínuo,

realizado na área de cada

produtor florestal, e tem como

objetivo construir modelos

matemáticos capazes de estimar

o volume de madeira estocado e

futuro, possibilitando estabelecer

uma previsão do suprimento de

madeira para longo prazo. Este

inventário é realizado

inicialmente aos dois anos do

plantio, com a instalação de

parcelas permanentes

retangulares, contendo 22

árvores. A intensidade amostral é

de uma parcela para cada 15 ha.

O Plano de Manejo 2019, na

“Tabela 6 - Crescimento e

Produção Média dos Plantios dos

Produtores Florestais Integrados -

G1”, apresenta os dados de

produtividade geral do grupo,

com base nos inventários

realizados. O grupo utiliza-se de

procedimentos da fomentadora

para realização dos inventários

florestais. (PG-PLF-002 -

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Inventário Florestal Contínuo

(IFC) e Inventário Florestal de

Qualidade aos 12 meses

(IFQ12)_nc)

3.4. d) existência de listas de espécies endêmicas, raras e ameaçadas de

extinção, ocorrentes na área de manejo e vizinhança, e de planos para

protegê-las.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O Plano de Manejo identifica

ações estabelecidas para proteger

e salvaguardar a presença das

espécies importantes e seus

habitats, em seu item “5.3

Estação Veracel e

Monitoramentos Ambientais”.

(Plano de Manejo - G1_2019,

rev13- 02/04/2019)

NOTAS: N/A.

3.5. As áreas de relevante interesse ecológico, assim declaradas por legislação ou reconhecidas por seus

excepcionais atributos naturais, socioculturais ou ambientais, devem ser mantidas e protegidas.

Considerações em nível de critério: atendido.

3.5. a) existência de mapas e croquis que indiquem as áreas de

preservação permanente e de reserva legal, com sua respectiva

identificação.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Os mapas das fazendas possuem

a demarcação das Áreas de

Preservação Permanente,

Reservas Legais e excedentes

florestais, evidenciando

conformidade com este

Page 76: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

indicador.

No entanto, existem áreas

mapeadas como “pasto” ou

“pasto sujo” que já apresentam

florestas regeneradas em campo.

É recomendável a revisão destas

situações, visando evitar que

áreas regeneradas sejam incluídas

futuramente em programas de

plantio, tendo em vista que estão

classificadas como “pasto”, ou

seja, disponíveis para alocação de

talhões comerciais.

(Pasta: Mapas Uso de Solo)

OBS #01/19.

3.5. b) existência de práticas silviculturais ou procedimentos que visem a

proteção, restauração e manutenção de áreas de relevante interesse

ecológico.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Durante as visitas de campo foi

observado que o grupo protege

amostras representativas de

ecossistemas existentes com base

em nos estudos desenvolvidos,

rondas periódicas, combate a

incêndios, dentre outras ações

que visam proteger as áreas de

relevante interesse ecológico. Por

meio de empresa especializada,

elabora e executa um Plano de

Recuperação, Revegetação ou

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Enriquecimento da Vegetação –

PREV, que abrange uma série de

ações que visam a conservação

de remanescentes florestais da

Mata Atlântica através da

recuperação e conexão de

fragmentos degradados por

diferentes atividades em um

empreendimento.

(Pasta: “PRA”; Plano de Manejo -

G1_2019, rev13- 02/04/2019;

ASP-04 - Monitoramento e

Controle - Rev 17- 02/04/2019)

3.5. c) existência de medidas ou planos de conservação ou manejo de

áreas de refúgio ou reprodução da fauna silvestre.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Durante visitas de campo e

análise de mapas, pode-se

observar que são realizadas ações

para promover a conectividade

entre os remanescentes de

vegetação nativa. As medidas de

proteção das áreas do grupo

estão descritas nos itens “5.3.2

Medidas de Proteção e

Monitoramento de Fauna e

Flora”, “Prevenção e Combate a

Incêndios Florestais” e “7.1

Monitoramentos operacionais”,

do Plano de Manejo 2019.

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3.5. d) existência de monitoramento de espécies de plantas e animais

invasores, que possam alterar o equilíbrio entre as espécies ocorrentes.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Assim como para os

monitoramentos operacionais,

foram estabelecidos indicadores e

metas para os monitoramentos

ambientais. Estes têm

fundamental importância para

verificar os impactos, positivos ou

negativos, advindos do manejo

florestal para as áreas de

preservação das propriedades

(APP e Reserva Legal), na fauna

local, recursos hídricos, dentre

outros. Visando o monitoramento

das áreas dos Produtores

Florestais Integrados para que

não ocorra a entrada e

proliferação de espécies vegetais

exóticas, são realizadas vistorias

nas APPs e Reservas Legais das

propriedades para detecção e

erradicação destas espécies.

NOTAS: OBS #01/19.

3.6. As atividades de caça e pesca devem ser controladas na área de manejo florestal, de acordo com a

legislação vigente.

Considerações em nível de critério: atendido.

3.6. a) existência de sistema de vigilância e de controle de caça e pesca. Conformidade com o indicador:

Page 79: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

Sim Não N/A

Nas visitas em campo, ficou

evidenciado que o grupo conta

com a vigilância própria,

promovida por funcionários que

moram nas fazendas, além de

parceria com a empresa

fomentadora, por meio de

diversas torres de vigilância.

Foram observadas placas

sinalizando as áreas de

conservação e proibição de caça e

pesca, bem como elementos de

restrição de acesso em vários

pontos.

3.6. b) existência de instrumentos de sinalização e de advertência sobre o

controle de caça e pesca.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Foram observadas placas

sinalizando as áreas de

conservação e proibição de caça e

pesca, em vários pontos visitados,

principalmente nos pontos de

acesso às fazendas. O grupo

realiza auditorias internas para

verificação das placas.

3.6. c) existência de medidas de favorecimento à procriação e

movimentação da fauna silvestre local.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo estabelece ações

favorecendo a conectividade

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evitando o corte de grandes

maciços florestais. Assim, além de

respeitar as áreas de proteção

permanente (APP e RL), que

realizam o fluxo gênico, os

maciços florestais que atuam

como corredores ecológicos e

estabelecem conectividade entre

as áreas nativas.

3.6. d) existência de informações aos trabalhadores florestais sobre o

controle de caça e pesca.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Os trabalhadores entrevistados

em campo relataram que

recebem instruções sobre o

controle de caça e pesca.

NOTAS: N/A.

Princípio 4 – Respeito às águas, ao solo e ao ar.

O manejo florestal e o programa de desenvolvimento tecnológico devem prever e adotar técnicas que

considerem a conservação do solo, dos recursos hídricos e do ar.

Critérios e indicadores Conclusões

4.1. O manejo florestal deve basear-se em planejamento ambiental prévio à utilização da área.

Considerações em nível de critério: atendido.

4.1. a) evidência documentada da caracterização dos

solos existentes na área de manejo florestal.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

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O grupo possui caracterização dos solos, onde são

realizados os plantios florestais. Conforme

descrito no plano de manejo, predominam nas

áreas viáveis para reflorestamento solos da classe

Argissolos Amarelos, apresentando horizonte B

textural, com muitas derivações nas classes

texturais, desde arenosos a muito argilosos, com

ocorrência frequente de camada adensada em

sub-superfície com alto grau de coesão. São, na

maior parte das vezes, altamente susceptíveis à

compactação se manejados de forma intensiva e

sob condições de elevada umidade. É típica da

região a existência pontual de espodosolos (as

chamadas muçunungas) que supõe impedimento

para o plantio de eucaliptos, podendo ser

utilizados em outras culturas.

(Plano de Manejo - G1_2019, rev13- 02/04/2019)

4.1. b) evidência documentada de caracterização dos

recursos hídricos, considerando-se a(s) microbacia (s)

onde se insere a área de manejo florestal.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo evidenciou a caracterização dos recursos

hídricos. Em sua maioria, os rios da região têm

direção geral de oeste para leste, desaguando no

Oceano Atlântico. As bacias presentes na região de

influência dos Produtores Florestais Integrados -

G1 são as dos rios: Barra, Buranhém, Caraíva,

Frades, Jequitinhonha, João de Tiba, Jurema,

Pardo, Salsa, Santo Antônio, Setiquara, Sucuriúba

e Trancoso. Em 2018, a empresa fomentadora fez

contato com o Programa Cooperativo sobre

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Monitoramento e Modelagem de Bacias

Hidrográficas do Instituto de Pesquisas e Estudos

Florestais, para avaliar de forma crítica e integrada

as séries históricas dos monitoramentos realizados

desde 2008, destacando características positivas e

propondo modificações que permitam à empresa

otimizar o uso desta ferramenta na geração de

informações sobre o manejo florestal e identificar

possíveis pontos a serem melhorados.

(Plano de Manejo - G1_2019, rev13- 02/04/2019;

Pasta: “Microbacias”)

4.1. c) existência de procedimentos para seleção e

locação de áreas de plantio e da malha viária.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Por meio das visitas de campo e análise da base

cartográfica do grupo, foi possível observar que a

distribuição de talhões das plantações leva em

consideração o formato dos corpos d’água, bem

como dos remanescentes naturais contidos na

unidade de manejo florestal, indicando haver

procedimentos para seleção e locação de áreas de

plantio e da malha viária.

(Pasta: “Procedimento Veracel”; Pasta:

“Procedimento Aspex”)

4.1. d) evidência de que as atividades silviculturais são

planejadas e executadas levando em consideração os

dados climáticos locais.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo conta com mapas, procedimentos e

instruções técnicas que consideram medidas de

proteção aos recursos ambientais durante as suas

operações, planejadas e executadas levando em

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consideração os dados climáticos.

(Pasta: “Procedimento Veracel”; Pasta:

“Procedimento Aspex”; Pasta: “PTEAS”)

4.1. e) evidência de que a identificação das áreas de

importância ambiental leve em consideração as

peculiaridades do solo e dos recursos hídricos da área.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Ficou evidenciado em campo que o grupo protege

os recursos hídricos: não foram vistos cursos

d'água com terra carreada das estradas; os

remanescentes florestais sem árvores quebradas

pela colheita; solos preparados para plantio sem

indícios de ocorrência de erosão; remanescentes

florestais sem vestígios de invasão de pessoas ou

gado; área de relevante interesse ecológico

visitada na Fazenda Santa Luzia PPF04 protegida e

sem indícios de danos causados por gado ou roubo

de madeira; Reservas Legais e Áreas de

Preservação Permanente protegidas.

NOTAS: N/A.

4.2. Devem ser adotadas práticas de conservação, monitoramento e manutenção dos recursos hídricos e

edáficos. O monitoramento e a reposição de nutrientes do solo devem considerar as taxas de exportação de

nutrientes ocasionadas pela retirada da madeira e aproveitamento dos resíduos da colheita.

Considerações em nível de critério: atendido.

4.2. a) evidência de adoção de técnicas que visem a

conservação do solo.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Conforme observações de campo e análise de

procedimentos, pode se observar que o grupo

adota técnicas silviculturais visando a conservação

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dos solos.

(Pasta: “Procedimento Veracel”; Pasta:

“Procedimento Aspex”)

4.2. b) existência de procedimentos de adubações de

base ou de cobertura que considerem:

- as exigências nutricionais das espécies plantadas;

- os níveis de elementos essenciais existentes no solo;

- as características intrínsecas de cada fertilizante; e

- as condições climáticas existentes.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

A necessidade ou não do uso de fertilizantes, e sua

respectiva dosagem, é determinada pelo tipo de

solo e quantidade de nutriente disponível no

mesmo onde serão realizados os plantios, sendo

também considerado o tipo de clone a ser

plantado e sua respectiva necessidade nutricional.

Foi apresentado procedimento, “IT-PeD-009 -

Instrução Técnica para Adubação_nc”, que

estabelece parâmetros técnicos para realização

das atividades que envolvem a limpeza das linhas

de plantio, o preparo de solo e adubação dos

plantios florestais. A dosagem e composição do

adubo dependem das necessidades identificadas

em análise de solo, bem como das pesquisas, os

quais juntamente resultam nas recomendações

técnicas de fertilização.

4.2. c) existência de monitoramento dos parâmetros

qualitativos e quantitativos dos recursos hídricos e

edáficos relevantes.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo realiza o monitoramento edáfico hídrico

em parceria com a empresa fomentadora. O

monitoramento edáfico/hídrico teve início em

2008 sendo realizado em quatro campanhas. A

partir de 2009, o monitoramento foi anual onde as

amostras das análises de qualidade de água

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superficial. Para a análise da qualidade de água

subterrânea e de solos, as amostras foram

coletadas visando acompanhar o padrão de água e

possíveis contaminações dos mananciais por

glifosato (para controle ervas daninhas) e

sulfluramida (controle de formigas cortadeiras).

Em 2013, este monitoramento foi revisto e os

pontos de coleta foram alocados em cursos d’água

(nascentes, córregos ou rios) com influência direta

e/ou exclusiva do eucalipto, sendo alguns pontos

em áreas da fomentadora e outros em PPF. Além

dos parâmetros físicos e químicos, indícios de

glifosato e sulfluramida, também foram incluídos

Imidacloprido e Isoxaflutole. Em 2018, a empresa

fomentadora fez contato com o Programa

Cooperativo sobre Monitoramento e Modelagem

de Bacias Hidrográficas do Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais, para avaliar de forma crítica e

integrada as séries históricas dos monitoramentos

realizados desde 2008. Este trabalho gerou um

relatório que recomendou que a empresa

incorpore no monitoramento já realizado pelo

Programa Cooperativo sobre Monitoramento e

Modelagem de Bacias Hidrográficas, nas quatro

microbacias, as análises de agrotóxicos e

macroinvertebrados e que as coletas sejam

contínuas e com frequências pré-estabelecidas.

Desta forma, será possível caracterizar a dinâmica

das comunidades bentônicas em áreas com

florestas plantadas de eucalipto e com vegetação

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nativa, e avaliar a possibilidade das operações

florestais afetarem tais comunidades.

(Monitoramento Edáfico Hídrico; Pasta:

“Microbacias”)

4.2. d) evidência de que a malha viária e aceiros são

mantidos em condições que não favoreçam a erosão.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Foram observadas nas estradas das fazendas

visitadas pela equipe de auditores, boas condições

de manutenção, contendo as estruturas

necessárias para prevenção do acúmulo de água e

de processos erosivos.

NOTAS: N/A.

4.3. A organização deve adotar uma política de uso racional de produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis

em geral.

Considerações em nível de critério: não atendido.

4.3. a) evidência de que são observadas as recomendações

técnicas para o manuseio, preparação e aplicação de

produtos agrotóxicos necessários para as operações

florestais.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo possui procedimento “PG-PGA-006 -

Gestão de Resíduos Sólidos_nc” que estabelece os

critérios para o acondicionamento, transporte,

estocagem e destinação de resíduos sólidos

proveniente das atividades florestais e se aplica a

toda manipulação e movimentação dos resíduos

gerados pelos vários processos, desde o local de

origem, até seu tratamento ou disposição final. Em

campo, não foram observadas irregularidades

conforme as recomendações técnicas para

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manuseio, preparação e aplicação de agrotóxicos.

4.3. b) existência de registros da utilização de produtos

agrotóxicos.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo apresentou registro e inventário

atualizado das quantidades de produtos tóxicos

utilizados por propriedade pertencente ao Grupo

de Produtores Florestais Integrados – G1.

(Planilha Uso de Químicos - G1)

4.3. c) evidência de que não são utilizados produtos

agrotóxicos banidos de acordos internacionais ou

legislações vigentes no país. É proibido o uso dos

pesticidas Tipo 1A e 1B (OMS), dos hidrocarbonetos

clorados, bem como de quaisquer agrotóxicos banidos

por acordos internacionais, como aqueles abordados pela

Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos

Persistentes, de 2001, o uso de outros pesticidas

altamente tóxicos é proibido, exceto quando não houver

alternativa viável disponível.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O princípio ativo sulfluramida, usado nas iscas

formicidas, tem o processo de derrogação

aprovado junto ao órgão certificador para a

certificação em grupo dos Produtores Florestais

Integrados - G1 associados à ASPEX e anualmente

são apresentados relatórios informando o status

dos trabalhos para o atendimento das demandas

desta derrogação.

(FSC_DER_30_001_V1_0_Sulfluramid_Brazil_2016)

4.3. d) evidência de que os técnicos e os trabalhadores

florestais que manuseiam ou aplicam produtos

agrotóxicos são habilitados e fazem isso utilizando os

equipamentos de proteção individual apropriados.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Durante visita e entrevistas com funcionários

(moradores) na fazenda PPF018, foi constatado

que um dos funcionários não possuía luvas de

proteção para aplicação de isca formicida.

NCR #01/19.

4.3. e) evidência de que o armazenamento dos produtos

agrotóxicos, óleos e combustíveis obedece às Conformidade com o indicador:

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recomendações dos fabricantes e legislação vigente. Sim Não N/A

Durante visita à propriedade PPF90, foi verificado

que o depósito de agroquímicos apresentava

diversas irregularidades em atendimento à NR31 e

documento padrão do Grupo (“Orientações

Básicas para Certificação FSC em Propriedades

Rurais”), dentre elas: ausência de FISPQ (Ficha de

Informação de Segurança para Produtos Químicos)

dos produtos químicos armazenados; falta de tela

de proteção em abertura existente entre o telhado

e a parede lateral; falta de placas de sinalização no

ambiente; mistura na disposição entre os produtos

agroquímicos utilizados no manejo florestal e

agroquímicos de uso doméstico no entorno da

sede e pomar.

NCR #02/19.

4.3. f) evidência de que o transporte dos produtos

agrotóxicos, óleos e combustíveis obedece às

recomendações dos fabricantes e legislação vigente.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Os resíduos gerados pelo grupo são destinados

conforme sua classificação (classe I ou II, conforme

ABNT NBR 10.004) para receptores de resíduos

qualificados.

(Pasta: “VIDA”; pasta “Quimicos)

4.3. g) existência de procedimentos de utilização de

produtos agrotóxicos que considerem as condições

climáticas, edáficas e topográficas.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Conforme entrevistas, observações de campo e

análise documental, ficou evidenciado que o grupo

adota procedimentos de utilização de produtos

agrotóxicos que consideram as condições

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climáticas, edáficas e topográficas.

(“PG-SUP-002 - Manuseio, Armazenagem de

Insumos e Descarte de Resíduos_nc”)

4.3. h) existência de procedimentos de manutenção de

equipamentos utilizados na aplicação de produtos

agrotóxicos.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo possui procedimento específico para

acompanhar a manutenção dos equipamentos

utilizados na área florestal. Assim, preconiza-se a

melhor performance dos equipamentos

(disponibilidade mecânica, horas trabalhadas e

produtividade), a redução de custos operacionais,

segurança para os trabalhadores no uso e

intervenções dos equipamentos e proteção ao

meio ambiente.

(PG-MFL-001 - Manutenção Mecânica de

Máquinas e Equipamentos Florestais_nc)

4.3. i) existência de procedimentos de controle e

destinação de resíduos e embalagens de acordo com a

legislação.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo possui procedimentos relacionados ao

manuseio, armazenagem, manipulação e

destinação de produtos químicos e resíduos.

(PG-SUP-002 - Manuseio, Armazenagem de

Insumos e Descarte de Resíduos_nc;

Acompanhamento de Entrega de Resíduos –

ASPEX; 6.7.2 Resíduos Terceirizadas)

4.3. j) evidência de controle de uso de fertilizantes, se

estes foram usados.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

A necessidade ou não do uso de fertilizantes, e sua

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respectiva dosagem, é determinada pelo tipo de

solo e quantidade de nutriente disponível no

mesmo onde serão realizados os plantios, sendo

também considerado o tipo de clone a ser

plantado e sua respectiva necessidade nutricional.

Foi apresentado procedimento, “IT-PeD-009 -

Instrução Técnica para Adubação_nc”, que

estabelece parâmetros técnicos para realização

das atividades que envolvem a limpeza das linhas

de plantio, o preparo de solo e adubação dos

plantios florestais. A dosagem e composição do

adubo dependem das necessidades identificadas

em análise de solo, bem como das pesquisas, os

quais juntamente resultam nas recomendações

técnicas de fertilização.

NOTAS: NCR #01/19; NCR #02/19.

4.4. A organização deve adotar e implementar uma política para a redução ou o tratamento adequado de

resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões gasosas.

Considerações em nível de critério: atendido.

4.4. a) existência de um sistema implementado de coleta

seletiva de resíduos.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O documento relatório de auditoria interna possui

em seu checklist o item “Avaliação da destinação

de resíduos”. O procedimento “ASP-04 -

Monitoramento e Controle - Rev 17” que

estabelece a sistemática de monitoramento e

controle das atividades operacionais e de suporte

realizadas nas propriedades dos produtores

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florestais associados à ASPEX com potencial de

gerar impactos às pessoas e ao meio ambiente,

em seu item “3.8 – Gestão de Resíduos”, descreve

os padrões para separação, armazenamento e

descarte dos resíduos perigosos e não perigosos.

(Pasta: “Relatórios de Auditoria Interna”)

4.4. b) evidência de que os resíduos perigosos são

destinados para tratamento adequado.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo mantém registros atualizados da

disposição final dos resíduos perigosos. Foi

apresentada uma amostra de documentos que

evidenciam o correto transporte e descarte de

resíduos realizados pelas empresas terceirizadas.

(pasta: “6.7.2 Resíduos Terceirizadas”; doc

“Acompanhamento de Entrega de Resíduos –

ASPEX; Pasta: “VIDA”)

4.4. c) evidência de que os resíduos e demais efluentes

líquidos são tratados e dispostos de acordo com a

legislação vigente.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Por meio de análise de documentos, foi verificado

que combustíveis e lixos classificados como

perigosos (como embalagens de combustível,

pilhas, pneus, baterias, entre outros) são

coletados e armazenados em local adequado,

evitando-se a contaminação do solo e risco de

acidentes. Em campo, não foram observadas não

conformidade referente ao tema.

(pasta: “6.7.2 Resíduos Terceirizadas”; doc

“Acompanhamento de Entrega de Resíduos –

ASPEX; Pasta: “VIDA”)

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4.4. d) existência de planos de controle e monitoramento

de derrames ou vazamentos.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo elaborou e implantou procedimento para

atendimento para o caso de acidentes com

produtos químicos (“ASP-15 - Programa de

Controle de Emergências_Rev 05”).

4.4. e) evidência de um programa de monitoramento e

controle de emissões gasosas de veículos e equipamentos

florestais movidos a óleos combustíveis.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo possui um programa de monitoramento e

controle de emissões gasosas de veículos e

equipamentos florestais movidos a óleos

combustíveis. O produtor florestal e empresas

prestadoras de serviços que possuem

equipamento florestal (móvel ou estacionário)

movido a diesel realizam semestralmente a

medição do grau de enegrecimento da fumaça

preta utilizando a Escala Reduzida de Ringelmann,

registrando o monitoramento das quatro últimas

medições, conforme Ficha de Controle de emissão

de fumaça preta. O equipamento florestal que não

esteja regulado, com padrão de emissão superior

ao nível 2 da Escala Ringelmann, o produtor

florestal deverá adequar imediatamente a emissão

de fumaça de acordo com os requisitos legais e

realizar uma nova medição. Após o devido ajuste,

o equipamento poderá voltar à operação.

(ASP-04 - Monitoramento e Controle - Rev 17-

02/04/2019; Monitoramento de Fumaça Preta –

KTM)

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NOTAS: N/A.

Princípio 5 – Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a atividade

florestal

Deve haver uma política de relacionamento com os trabalhadores florestais e comunidades locais, bem

como evidências dos benefícios da atividade florestal nos aspectos sociais, ambientais e econômicos.

Critérios e indicadores Conclusões

5.1. A organização deve incentivar programas de interesse comunitário, a fim de melhorar as condições de

vida da comunidade local.

Considerações em nível de critério: atendido.

5.1. a) evidência da identificação dos aspectos sociais e

econômicos sobre os quais se possa ter influência e os

impactos decorrentes.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Foi verificado que a organização identificou, junto

com a empresa fomentadora, os principais impactos

sociais causados pelas atividades de manejo florestal

o que o inclui entre os riscos mais relevantes:

Utilização das estradas pela empresa, pelos

vizinhos e/ou pelas comunidades

Transtorno à comunidade em função da

poeira(LAIA)

Possível desorientação aos usuários das vias

públicas afetadas por operações florestais

“Planilhas_aspectos_impactos_sociais_VCC_Rev_02”

5.1. b) evidência de ações para evitar, mitigar ou,

quando aplicável, compensar impactos sociais e

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Page 94: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

econômicos negativos significativos decorrentes. A todos os impactos sociais negativos identificados

nas Planilhas aspectos impactos sociais são

associados procedimentos operacionais que incluem

medidas mitigadoras como, por exemplo,

umectação das estradas e sinalização adequadas de

eventuais riscos devidos ao manejos florestal nas

comunidades locais.

“Planilhas_aspectos_impactos_sociais_VCC_Rev_02”

5.1. c) evidências de medidas para potencializar

impactos sociais e econômicos positivos.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Foi verificado que o grupo apóia um projeto

filantrópico na área de influência que tem como

objetivo dar suporte a crianças em dificuldade e

vítimas de violência e abuso.

Além disso, organiza atividades para comunidades e

seus funcionários que visam reforçar sua presença

na região como treinamentos de qualificação

abertos a externos e atividades com crianças de

escolas públicas (MONITORAMENTO SOCIAL –

ASPEX).

5.1. d) evidência de que os hábitos e costumes não

predatórios das populações locais, tradicionais e

indígenas são respeitados.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Não há populações tradicionais na área de influência

do grupo.

5.1. e) evidência de que a propriedade intelectual das

populações tradicionais e indígenas é respeitada.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Não há populações tradicionais na área de influência

do grupo.

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5.1. f) evidência de que é dada prioridade à participação

de moradores das comunidades locais nas diferentes

atividades relacionadas à área de manejo florestal.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Por meio de análise documental e entrevistas com

funcionários, foi verificado que a maioria dos

trabalhadores do grupo é natural dos municípios e

das áreas onde são localizadas suas UMFs.

5.1. g) existência de ações que incentivem

empreendimentos locais.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Foi verificado, por meio de entrevista com os

responsáveis pelo grupo, que as compras de

insumos e outros produtos necessários para suas

operações de manejo florestal são feitas a nível

local.

Além disso, as EPS contratadas são localizadas na

área de influência do grupo.

5.1. h) existência de programas implementados de

saúde, alfabetização, segurança e higiene dos

trabalhadores florestais, acessíveis a seus dependentes

diretos.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Foi verificado que todas as UMFs têm PPRA e

PCMSO no prazo de validade (PPRA E PCMSO). Além

disso, o grupo desenvolve atividades como palestras

e dia de conscientização para seus trabalhadores

com temáticas saúde, segurança e higiene

(MONITORAMENTO SOCIAL – ASPEX).

5.1 i) existência de ações que incentivem programas de

educação ambiental desenvolvidos junto às

comunidades locais.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Foi verificado por análise documental que o grupo

desenvolve ações que incentivem programas de

educação ambiental desenvolvidos junto às

Page 96: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

comunidades locais (MONITORAMENTO SOCIAL –

ASPEX).

5.1. j) existência de programas implementados de

educação ambiental para os trabalhadores do

empreendimento.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Foi verificado por meio de análise documental e

entrevista com funcionários próprios, que o grupo

ministra treinamentos para seus trabalhadores que

incluem, em sua composição, aspectos de educação

ambiental, como: coleta seletiva e proteção ao meio

ambiente e mata nativa nas áreas de manejo

florestal (TREINAMENTOS – KTM, DOCUMENTOS

FUNCIONÁRIOS).

NOTAS: N/A.

5.2. A organização deve implantar programas de divulgação e de comunicação com as partes interessadas.

Considerações em nível de critério: atendido.

5.2. a) existência de procedimentos ou instrumentos

para divulgação clara e objetiva das atividades e formas

de atuação do empreendimento florestal.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

O grupo apresentou o Resumo Público do Plano de

Manejo 2019, para o qual foi evidenciada

distribuição a partes interessadas via email e cópias

impressas. (Envio Resumo Público G1 - Partes

Interessadas; Protocolos de Entrega Resumo

Público)

5.2. b) evidência de programas implementados de

consulta e comunicação entre a organização e as partes

interessadas, externas e internas.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Foi verificado que o grupo mantém rotina regular de

visitas às comunidades identificadas como

prioritárias. Durante a visita, são explicados os

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impactos do manejo florestais e coletados as

impressões e anseios das comunidades locais

(PROTOCOLOS DE ENTREGA RESUMO PÚBLICO).

5.2. c) evidência de recebimento, análise e respostas a

questionamentos e de medidas conciliatórias que visem

à resolução de conflitos entre o responsável pela área

de manejo florestal e as partes interessadas, externas e

internas.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Foi verificado, por meio de análise documental e

entrevista com membros da comunidade local, que

as demandas coletadas são registradas em planilha

específica que inclui as seguintes informações:

Data do contato

Tipo do contato

Assunto

Nome do contratante

Resumo do contato

Email de resposta

CONTROLE CONTATOS PARTES INTERESSADAS –

ASPEX

5.2. d) evidência de bom relacionamento com

organizações representativas da comunidade locais,

órgãos governamentais e entidades afins.

Conformidade com o indicador:

Sim Não N/A

Por meio de entrevista com representante de

organizações sediadas nos municípios de influência

do grupo, como sindicatos e organizações

filantrópicas, foi verificado que o grupo tem bons

relacionamentos com essas entidades e que

mantém um diálogo aberto e periódico com elas.

NOTAS: N/A.

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ANEXO IV – CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE PARA CERTIFICAÇÃO

DE GRUPO DE PRODUTORES FLORESTAIS

A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com os critérios para elegibilidade de grupo de produtores

florestais, conforme exigência da ABNT NBR 14789:2012.

A.1 Nos casos em que um proprietário florestal individual possua certificação de Manejo

Florestal Sustentável no âmbito de um sistema de certificação não reconhecido pelo PEFC,

seja individualmente ou em grupo, as não-conformidades identificadas sob um regime de

certificação de Manejo Florestal Sustentável devem ser abordadas em qualquer outro

sistema de certificação de Manejo Florestal Sustentável que o proprietário florestal

possua.

Sim Não

Evidências: Os proprietários membros do grupo possuem certificação FSC, cujas não conformidades são

tratadas nos indicadores correspondentes do CERFLOR.

A.2 A conformidade dos participantes do grupo em relação a este documento e às normas

ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789 deve ser administrada centralmente e submetida à

análise crítica pela Entidade do Grupo de Produtores Florestais.

Sim Não

Evidências: O sistema de certificação é administrado centralmente pela entidade legal responsável pelo grupo,

que é a Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia (ASPEX). O grupo comprovou a

realização de análises críticas anuais.

A.3 A entidade de grupo possui as seguintes funções e responsabilidades:

a) Representar a Organização do Grupo de Produtores Florestais no processo de certificação,

inclusive nas comunicações e relações com o organismo de certificação, apresentação de

solicitação de certificação e relação contratual com o organismo de certificação.

Sim Não

Evidências: Conforme documento "ASP-19 Manual de Certificação em Grupo", de 02/04/2019, item "4.

Definições".

Page 99: Resumo Público ASPEX Associação dos Produtores …...Guaratinga, Eunápolis e Itapebi. Como pontos onde se faz necessário o desenvolvimento, destacamos que a região é carente

b) Estabelecer um compromisso, em nome da Organização do Grupo de Produtores

Florestais, para cumprir com os requisitos constantes neste documento e nas normas ABNT

NBR 14789 ou ABNT NBR 15789.

Sim Não

Evidências: Conforme documento "ASP-19 Manual de Certificação em Grupo", de 02/04/2019, item "4.

Definições".

c) Estabelecer procedimentos escritos para a gestão da Organização do Grupo de Produtores

Florestais. Sim Não

Evidências: A associação gestora do grupo comprovou a elaboração de procedimentos documentados visando

atendimento aos padrões (Pasta: Procedimentos Aspex).

d) Manter os registros:

- da conformidade da entidade de grupo e dos participantes do grupo com relação aos

requisitos deste documento e das normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789

- de informações de todos os participantes do grupo, incluindo os seus contatos,

identificação de sua propriedade florestal e seu tamanho,

- da área certificada,

- da implementação de um programa de monitoramento interno, a sua análise crítica e as

ações preventivas e corretivas adotadas.

Sim Não

Evidências: Os gestores do grupo evidenciaram que possuem todos itens exigidos neste requisito: lista de

nomes e detalhes de contato de membros do grupo, juntamente com as datas de entrada e saída do grupo,

motivo para saída e o tipo de propriedade florestal por membro; registros do treinamento fornecido à equipe

ou aos membros do grupo (Lista de Presença - Treinamento Produtor-Funcionário.pdf); mapas da localização

das propriedades florestais dos membros (base cartográfica); evidências do consentimento de todos os

membros do grupo (Pasta: Ficha de Adesão G1); documentação e registros relacionados com as práticas

recomendadas para o manejo florestal (Plano de Manejo; Procedimentos Aspex); registros demonstrando a

implantação de sistemas de monitoramento interno (Pasta: Relatórios de Auditoria Interna); registros da

produção FSC geral anual estimada e das vendas anuais do grupo FSC (Anexos e Tabelas - Aspex G1 FSC FM

recert 20 (002)).

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e) Estabelecer relações com todos os participantes do grupo baseadas em acordo escrito que

incluirá o compromisso dos participantes do grupo em cumprirem os requisitos deste

documento e das normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789. A entidade de grupo deve

ter um contrato escrito, ou outro acordo escrito, com todos os participantes do grupo,

garantindo o direito da entidade de grupo para implementar e aplicar as medidas corretivas

ou preventivas e para iniciar a exclusão de qualquer participante do grupo do escopo da

certificação, no caso de não-conformidade não sanada.

Nota: Os requisitos para “compromisso dos participantes do grupo” e “contrato escrito, ou

outro acordo escrito, com todos os participantes do grupo” também podem ser atendidos

pelo compromisso e pelo acordo escrito da associação dos proprietários e gestores

florestais, quando a associação puder demonstrar que tem um mandato legal para

representar os participantes do grupo e quando o seu compromisso e os termos e

condições do contrato forem aplicáveis.

Sim Não

Evidências: Os relatórios de auditorias internas permitem emitir solicitações de ação corretiva para itens não

conformes (Pasta: Relatórios de Auditoria Interna). O documento "ASP-19 Manual de Certificação em Grupo",

de 02/04/2019, item "5.5.6 – Auditoria interna periódica e acompanhamento em campo", descreve o

mecanismo de tratativas de não conformidades e remete ao documento "ASP-05 (Ações Corretivas e

Preventivas)". Foram vistos registros de não conformidades, acompanhados das respectivas tratativas.

f) Fornecer aos participantes do grupo o documento comprobatório da participação no

grupo de certificação florestal. Sim Não

Evidências: O grupo apresentou as Fichas de Adesão individuais de seus membros produtores, cujo conteúdo

atende às exigências deste requisito. O membro proposto para inclusão durante a recertificação (PPF152)

apresentou sua ficha de adesão. (Pasta: Ficha de Adesão G1)

g) Fornecer a todos os participantes do grupo informações e orientações necessárias para a

efetiva implementação dos requisitos deste documento e das normas ABNT NBR 14789 ou

ABNT NBR 15789.

Sim Não

Evidências: Foi evidenciado treinamento realizado junto a membros e funcionários, em 15/08/2018, incluindo

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a apresentação e discussão do Plano de Manejo Florestal (Lista de Presença - Treinamento Produtor-

Funcionário.pdf). Ficou evidenciado que os conteúdos abordados no evento cobrem os itens exigidos neste

requisito.

h) Implementar um programa de monitoramento interno, com periodicidade anual, que

forneça confiança suficiente na conformidade de toda a Organização do Grupo de

Produtores Florestais com os requisitos de certificação.

Nota: Todos os participantes do grupo devem ser submetidos ao programa de

monitoramento interno.

Sim Não

Evidências: Os gestores do grupo monitoram anualmente todos os membros do grupo (Pasta: Relatórios de

Auditoria Interna).

i) Realizar avaliação crítica com base nos requisitos de certificação, incluindo a revisão dos

resultados do programa de monitoramento interno e das auditorias do OAC, as medidas

corretivas e preventivas e a avaliação da eficácia das ações corretivas tomadas.

Sim Não

Evidências: Anualmente, é realizada uma análise crítica dos resultados obtidos nos monitoramentos e observa-

se a coerência com as metas estabelecidas. A partir desta análise, são tomadas medidas para a realização de

melhorias e adequações as metas ou mesmo reavaliação das metodologias dos monitoramentos realizados.

(Plano de Manejo - G1_2019, rev13- 02/04/2019; Indicadores e Metas – ASPEX; Doc. “Plano de

Monitoramentos – ASPEX”; Pasta: “Relatórios de Auditoria Interna”; Pasta: “Análise Crítica”)

j) Informar imediatamente ao OAC, quando da inclusão ou exclusão de algum membro. Sim Não

Evidências: A inclusão de membros é realizada no momento da auditoria pela certificadora. Portanto, toda

inclusão é imediatamente informada à certificadora.

A.4 Os participantes do grupo possuem as seguintes funções e responsabilidades:

a) Realizar acordo escrito com a entidade de grupo, incluindo um compromisso com a

conformidade em relação aos requisitos de certificação.

Nota: A exigência de "acordo escrito" e "compromisso" dos participantes do grupo é

Sim Não

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também atendida por meio de acordo escrito da associação de proprietários e gestores

florestais com a entidade de grupo, quando a associação puder demonstrar que tem um

mandato legal para representar os participantes do grupo e quando o seu compromisso e

os termos e condições do acordo escrito são aplicáveis.

Evidências: O grupo apresentou as Fichas de Adesão individuais de seus membros produtores, cujo conteúdo

atende às exigências deste requisito. O membro proposto para inclusão durante a recertificação (PPF152)

apresentou sua ficha de adesão. (Pasta: Ficha de Adesão G1)

b) Atender aos requisitos estabelecidos neste documento e nas normas ABNT NBR 14789 ou

ABNT NBR 15789. Sim Não

Evidências: Os produtores membros do grupo têm a responsabilidade de atender aos requisitos estabelecidos

no padrão CERFLOR, por força de compromisso contratual.

c) Prover plena cooperação e assistência em responder efetivamente a todas as solicitações,

feitas pela entidade do grupo ou pelo OAC, referentes a dados relevantes, documentação ou

outras informações, permitindo o acesso à UMF / AMF e outras instalações, quando da

realização de auditorias, análise crítica ou outras ocasiões em que for necessário.

Sim Não

Evidências: Durante a auditoria, ficou evidenciada a cooperação e assistência dos produtores e gestores do

grupo em responder efetivamente a todas as solicitações, feitas pela entidade do grupo e pela certificadora.

d) Implementar ações corretivas e preventivas relevantes estabelecidas pela entidade do

grupo. Sim Não

Evidências: Os relatórios de auditorias internas permitem emitir solicitações de ação corretiva para itens não

conformes (Pasta: Relatórios de Auditoria Interna). O documento "ASP-19 Manual de Certificação em Grupo",

de 02/04/2019, item "5.5.6 – Auditoria interna periódica e acompanhamento em campo", descreve o

mecanismo de tratativas de não conformidades e remete ao documento "ASP-05 (Ações Corretivas e

Preventivas)". Foram vistos registros de não conformidades, acompanhados das respectivas tratativas.

A.5 Todo o grupo de produtores florestais deve atender, individualmente, aos requisitos

da certificação. Deve ser emitido um único certificado em nome deste grupo, identificando Sim Não

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todas as UMF ou AMF dos indivíduos ou organizações. Cópias do certificado podem ser

fornecidas pelo OAC para os membros do grupo.

Evidências: O certificado foi emitido em nome do grupo, sendo que todos os membros estão devidamente

registrados.

A.6 No caso de um ou mais dos participantes do grupo da certificação de grupo de

produtores florestais apresentar não-conformidades em relação aos requisitos

estabelecidos na ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789, o grupo perderá a certificação, se

não forem implementadas as ações corretivas propostas.

Sim Não

Evidências: As não conformidades constatadas individualmente em produtores membros, são aplicadas a todo

o grupo.

A.7 As auditorias de manutenção podem ser realizadas por amostragem, pelo OAC, desde

que fundamentada tecnicamente, atendendo aos critérios contidos na documentação

específica da Cgcre.

Sim Não

Evidências: Os gestores do grupo monitoram anualmente todos os membros do grupo (Pasta: Relatórios de

Auditoria Interna).

A.8 Ocorrendo modificação na composição do grupo de produtores florestais, assim que

notificado, conforme estabelecido em A.3, alínea “j”, o OAC deve comunicar a alteração à

Cgcre.

Sim Não

Evidências: A certificadora informará à Cgcre sobre toda a alteração na composção do grupo.

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