resumo introdução poética do espaço

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5/18/2018 ResumoIntroduoPoticadoEspao-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/resumo-introducao-poetica-do-espaco 1/12 A POÉTICA DO ESPAÇO INTRODUÇÃO

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Resumo PPT da Introdução da Poética do Espaço Gaston Bachelard

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  • A POTICA DO ESPAO INTRODUO

  • Imaginao Potica

    Essencial novidade psquica

    Ateno

    Conscincia

    (cof, cof, meditao)

    [...] se h uma filosofia da poesia, ela deve nascer e renascer por ocasio de um verso dominante, na adeso total a uma imagem isolada, muito precisamente no prprio xtase da novidade da imagem (BACHELARD, 1993, p.01)

    Base Terica

    Racionalismo Cientifico

    Esforo Lgico

    Teorizao

  • IMAGEM NOVA

    Porque ela no um eco do passado.

    O passado que ressoa dos ecos.

    No temos como prever onde esses ecos vo repercutir.

    O importante no o que a Eco fala.

    E sim o que foi dito anteriormente e o onde essa fala vai chegar.

    ARQUTIPO

    Sem

    relao de

    causa e

    efeito!

    SER PRPRIO

    DINAMISMO PRPRIO

    Repercusso

    Portanto...

    para determinarmos o ser

    de uma imagem teremos que

    sentir sua repercusso.

    p.s. ahmmm, arqutipo no bem um eco do passado..

  • Primeiro crtica do tio Bachelard do dia: mas as causas alegadas pelo psiclogo e pelo psicanalista jamais podem explicar o carter realmente inesperado da imagem nova, nem tampouco a adeso que ela suscita numa alma alheia ao processo de sua criao. (p.02)

    Enfim, a psicanlise pode ser utilizada para compreender a personalidade de um poeta e a sua trajetria psquica at a escritura do texto; ela verifica os pontos biogrficos, contudo, a verdadeira imagem, a chama do Ser da imaginao, no tem nada a ver com seu criador.

    Ela possui uma vida prpria, aflora direto da alma, das profundezas do prprio sujeito. O poeta no oferece ao leitor o passado da sua imagem ou da sua narrativa com aquela imagem, e mesmo assim, ela toca quem a percebe.

    Parte da alma do poeta e retorna ao seu lar dentro do leitor.

  • FOCO DE ANLISE A PARTIR DA POTICA DO ESPAO: UMA DETERMINAO FENOMENOLGICA DAS IMAGENS Ento, nos livros anteriores, Bachelard estava sendo por demais objetivo, sem interpretaes pessoais. Segundo ele, um terico prudente. (oi?)

    Ele se pergunta se essa atitude prudente no uma recusa (inconsciente talvez, minha interpretao) em obedecer dinmica da imagem.

    Ele questiona as suas atitudes e seus hbitos intelectuais, percebendo que o drama dirio de racionalizar a imagem nova e a repercusso psquica da mesma o paradoxo de uma fenomenologia da imaginao: como uma imagem por vezes muito singular pode revelar-se como uma concentrao de todo o psiquismo? (p.03)

    Como a imagem pode transcender as fronteiras dos nossos pensamentos sensatos sem jamais esgotar-se em significados?

    Na padronizao

    ortodoxa essa

    pergunta no rola,

    gente.

  • FENOMENOLOGIA

    Incio da imagem numa conscincia individual.

    Variacional

    Realidade especfica

    Ato da conscincia criadora

    +

    O efeito fugaz que ela forma Constitutiva

    Objeto ou Substituto do objeto

    Em sua simplicidade, a imagem no tem necessidade de um saber.

    Ela a ddiva de uma conscincia ingnua. p. 4

    Antes do pensamento lgico, vem a imagem. =)

  • FENOMENOLOGIA DA ALMA

    A palavra alma uma palavra imortal 4-5

    A prpria palavra j um poema de tanta profundidade, o poema possui uma luz interior, no um reflexo de uma luz do mundo exterior.

    O espirito pode relaxar-se; mas no devaneio potico a alma est de viglia, sem tenso, repousada e ativa. 6

    Para construir um poema completo, um poeta precisa do espirito para estrutur-lo, mas para uma simples imagem s preciso um movimento de alma.

    Numa imagem potica a alma afirma a sua presena. 6

    A poesia uma alma inaugurando uma forma Pierre-Jean Jouve

  • REPERCUSSO

    A ressonncia eco do mundo externo para o nosso interno; a ao de ouvir o poema, sendo assim mltiplo em ocorrncias e diversidades.

    RESSONNCIA

    A repercusso o abismo do mundo interno; o poema auxilia a aprofundar a nossa existncia, apropriamos desse poema e o reproduzimos em voz alta, a repercusso nica para o sujeito.

    o

    poema

    nos

    toma

    por

    inteiro. 7

    um que leva s exuberncias

    do espirito

    outro que conduz s

    profundezas da alma

  • Segunda crtica do tio Bachelard do dia:

    * crticos: diminui o valor da repercusso exclui a profundidade;

    *psiclogos: viciado nas ressonncias descrio dos sentimentos;

    *psicanalistas: perde a repercusso ocupado nas interpretaes e contextualizaes.

    INTERSUBJETIVIDADE

    ORIGEM DAS PRIMEIRAS IMAGENS

    ESTUDO DA IMAGINAO

  • *Deixa de focar na composio do poema como agrupamento de imagens mltiplas; Falsa modstia em assumir uma grande potncia de leitura que reencontrasse a potncia total da criao.

    *Orgulho simples.

    *Terceira crtica do dia: o crtico literrio julga as obras que no seria capaz de fazer, um leitor severo. complexo de superioridade. #somosnozes

    *Quarta crtica do dia: o leitor recalca uma vontade de ser escritor.

    *Impulso de admirao para uma boa fenomenologia potica.

    *a criticidade impede * destri a primitividade da imaginao

  • ARTE AUTNOMA A FENOMENOLOGIA LIQUIDA UM PASSADO E ENCARA A NOVIDADE

    [...] preciso que o saber seja acompanhado de um igual esquecimento do saber. O no-saber no um ignorncia, mas um ato difcil de superao do conhecimento. esse preo que uma obra a cada instante essa espcie de comeo puro que faz de sua criao um exerccio de liberdade. Jean Lescure p.16

    Em poesia, o no saber uma condio prvia; se h ofcio no poeta, na tarefa subalterna de associar imagens. Mas a vida da imagem est toda em sua fulgurncia, no fato de que a imagem uma superao de todos os dados da sensibilidade. Percebemos ento que a obra adquire tamanho relevo acima da vida que a vida no mais a explica. Bachelard p.16

    O artista no cria como vive, mas vive como cria. Lescure

  • IMAGINAO COMO UMA POTNCIA MAIOR DA NATUREZA HUMANA

    Com a poesia a imaginao coloca-se na margem em que precisamente a funo do irreal vem arrebatar ou inquietar sempre despertar o ser adormecido nos

    seus automatismos. p.18

    *no s lembrana ou memria (passado) funo real

    *no s projeo (futuro) funo irreal