resumo empreendedorismo

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCOFACULDADE DE CINCIAS DA ADMINISTRAO DE PERNAMBUCO CURSO DE GRADUAO EM ADMINISTRAODISCIPLINA: CRIAO DE EMPRESASPROFESSOR: EMANUEL FERREIRA LEITE

EMPREENDEDORISMO

AYLA CRISTINE DE SOUZA E SILVA

Recife2014

Captulo 2 A perspectiva econmica do fenmeno do empreendedorismo

Utilizando como base as idias do economista Joseph Schumpeter no tocante ao empreendedorismo, o captulo A perspectiva econmica do fenmeno do empreendedorismo, do livro O fenmeno do empreendedorismo, de Emanuel Leite, trata da prtica do negcio sob uma perspectiva econmica. Os empreendedores tm um papel de fundamental importncia na economia. So eles que assumem riscos de criar um novo negcio fazendo uso de boas idias. Atravs do rompimento de hbitos antigos, eles buscam novas respostas para atender s necessidades do mercado. Embora no seja tarefa fcil, o autor do livro em questo defende que qualquer um pode aprender como se tornar um empreendedor, desde que organize as seguintes caractersticas: inovao e esprito empreendedor.A tecnologia tambm um fator de grande relevncia para o fenmeno do empreendedorismo na medida em que nivelou a concorrncia entre as organizaes sob muitos aspectos: hoje em dia, micro e pequenas empresas tm ao seu alcance instrumentos comparveis aos das grandes. Por meio da introduo de inovaes no sistema econmico (prtica a qual se d o nome de ato empreendedor), consequncia de mudanas realizadas principalmente no mbito da produo, tem-se incio o processo de desenvolvimento econmico. Ao processo que modifica a estrutura econmica a partir de dentro, destruindo a velha estrutura, chama-se destruio criativa, como designou Schumpeter. Vale ressaltar, contudo, que o empreendedor no necessariamente aquele que inventa algo, mas sim o que utiliza a tecnologia disponvel em seu negcio.Outro ponto abordado no captulo a que se refere este trabalho foi o lucro como fonte propulsora do empreendimento. O lucro ser a materializao da satisfao dos desejos e necessidades dos indivduos, atuando como combustvel da ao empreendedora. No entanto, embora necessrio para a sobrevivncia de uma empresa, ele no mais importante do que o objetivo final de um empreendimento, que a criao e manuteno do cliente.Para uma empresa ser considerada empreendedora necessrio que ela esteja inovando e se movimentando rapidamente no mercado. Essa uma premissa para que se considere que uma inovao qualifique o processo de desenvolvimento. importante destacar que isso no ocorre somente com o nascimento de novas empresas, mas tambm com a ampliao de antigas. Dessa forma, ocorre o processo de destruio criativa, que evidencia a concorrncia existente na economia, em que empresas inovadoras exercem confronto com as demais. Esse processo responsvel por criar novas riquezas, uma vez que a inovao cria nova demanda quando os empreendedores a inserem no mercado.Em suma, ser empreendedor remete aventura e pioneirismo, seja atravs da concepo de um novo produto ou servio, da introduo de um novo mtodo de produo, da criao de um novo mercado ou simplesmente do estabelecimento de novas formas de organizao. Os empreendedores so responsveis por perceber e aproveitar as oportunidades que surgem devido a mudanas tecnolgicas, criando, como consequncia, um novo ciclo econmico. E o que ir definir o sucesso de um empreendimento sero o cliente e o mercado.

Captulo 3 A perspectiva psicolgica do empreendedor e do empreendedorismo

Com base nos conceitos de empreendedor e empreendedorismo de David McClelland, so abordados neste captulo alguns aspectos relacionados percepo psicolgica de tais conceitos, vistos pela tica da motivao e do comportamento. Assim como Schumpeter, McClelland contribuiu de forma determinante para a compreenso do fenmeno do empreendedorismo.Caractersticas como iniciativa, persistncia, especializao, reconhecimento dos prprios limites e capacidade de persuaso so destacadas como principais qualidades de um empreendedor, segundo McClelland. A fim de descobrir porque umas culturas funcionavam melhor que outras, McClelland chegou a um valor comum que ele chamou de necessidade de realizao. Segundo ele, ela que leva os empreendedores a no pararem de trabalhar, estando sempre motivados a fazer aquilo que gostam. As necessidades bsicas apresentam-se em trs tipos: de realizao, de afiliao e de poder. A primeira refere-se forma como o indivduo procura realizar suas tarefas da melhor maneira possvel, a fim de atingir seus objetivos de maneira eficaz. A segunda est relacionada ao desejo do indivduo de estar prximo a outras pessoas, construindo relacionamentos slidos, e um poderoso recurso para o alcance dos objetivos. possvel perceber sua importncia mais evidentemente nos estgios iniciais de um empreendimento, em que h um rodzio de funes entre os membros da equipe. A terceira necessidade, a de poder, diz respeito necessidade que as pessoas tm de dominar ou influenciar outras, buscando convenc-las de suas opinies, por exemplo.No captulo em questo, encontram-se alguns fatores comportamentais e de personalidade bsicos que um empreendedor de sucesso possui, tais como dinamismo, autoconfiana, independncia, persistncia, criatividade e propenso ao risco. Assim como visto anteriormente, ele no precisar ser um inventor, mas sim possuir capacidade empreendedora, examinando informaes, combinando talento e conhecimento de diferentes pessoas e assumindo riscos calculados para ento agir. Alm disso, ele precisa de constante feedback, uma vez que busca sempre uma performance considerada excelente. Sua motivao no influenciada simplesmente por recompensas monetrias, pois ele est, principalmente, interessado em sua realizao pessoal.Este captulo trata tambm do estudo da atitude em relao ao empreendedora. Seu estudo de grande relevncia para a questo do processo de criao de empresas, principalmente as de base tecnolgica, visto que a compreenso da relao entre atitudes e comportamentos contribui para a previso da percepo que os empreendedores tm de certas situaes concretas relacionadas aos seus negcios.Compostas por trs elementos essenciais (o cognitivo, o afetivo e o comportamental ou conativo), as atitudes so uma espcie de construo multidimensional, capazes de fornecer predies de comportamento dos indivduos. Com base nisso, o autor elaborou um modelo de avaliao da manifestao do empreendedorismo. Nele, o elemento cognitivo refere-se resposta da tomada de conscincia e do conhecimento acerca do objeto ou fenmeno que ser empreendedor; o elemento afetivo est, por sua vez, relacionado ligao e preferncia para o objeto ou fenmeno (a opo de ser empreendedor); e o elemento comportamental tem a ver com as intenes do indivduo de empreender algo.De acordo com o que foi abordado at ento, foram dividas em trs categorias as caractersticas do comportamento empreendedor: a) o conjunto de realizao, que envolve a busca de oportunidade e iniciativa, a persistncia, correr riscos calculados, exigncia de qualidade, eficincia e eficcia, e o comprometimento; b) o conjunto de planejamento, que envolve a busca por informaes, o estabelecimento de metas e o planejamento e monitoramento sistemticos; c) e o conjunto de poder, que envolve a persuaso e de rede de contatos, e a independncia e autoconfiana.Ao final do captulo, possvel perceber que as contribuies de McClelland so significativas para a compreenso do fenmeno do empreendedorismo.