resumo c.e.m. prova 26-11
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Resumo C.E.M. Prova 26/11/2009
Cermicas: metais + O, N, C, P, S
Duros e frgeis, com baixa tenacidade e ductilidade;
Bons isolantes trmicos e eltricos (resistem altas temperaturas);
Frgeis trao e resistentes compresso;
Resistentes ao desgaste;
Temperatura de fuso e estabilidade qumica elevadas;
Comportamento FRGIL!
Processamento de cermicos:
1. Preparao do material
2. Enformao
3. Tratamentos trmicos de secagem
4. Sinterizao
1. Preparao do material: Partculas e outros ingredientes so misturados.
2. Enformao: Prensagem (presso seco, isosttica, e a quente), Vazamento de suspenses, e extruso. Geralmente enformao frio.
Prensagem unidirecional seco: para materiais resistentes altas temperaturas e componentes eletrnicos.
Mistura de p com gua compactada para adquirir forma desejada.
Aps a prensagem, so sinterizadas para adquirir as propriedades desejadas.
Permite produzir com rapidez uma grande variedade de formas com uniformidade.
Prensagem isosttica: refratrios, isoladores de vela de ignio.
P pressionado e compactado de modo a uniforme, adquirindo a forma do molde.
Aps a prensagem, so sinterizadas para adquirir as propriedades desejadas.
Prensagem quente:
Produz peas com alta densidade e melhores propriedades mecnicas.
Prensagem e cozedura.
Vazamento de suspenses: obteno de peas com formas complexas.
a. Preparao do cermico em p adicionado de gua para formar suspenso estvel.
b. Vazamento da suspenso para o interior de um molde poroso, geralmente de gesso.
c. medida que o lquido removido, forma-se camada solidificada nas paredes do molde. Pode-se:
i. Remover o excesso de suspenso para obter um vazado drenado.
ii. Permitir que a parede continue a crescer para obter um vazado macio.
d. Deixa-se o molde secar, e a pea retirada do molde.
e. A pea sinterizada.
Extruso: fabricao de tijolos refratrios e isolantes eltricos.
O material no estado plstico forado a passar por uma matriz, onde o material adquire a forma desejada.
3. Tratamentos trmicos:
Secagem e remoo do ligante:
Remove gua do corpo antes de este ser cozido a temperaturas elevadas.
4. Sinterizao:
Sinterizao no estado slido:
Forma produto resistente e denso, embora apresente poros.
Pequenas partculas do material se ligam entre si por difuso no estado slido.
As partculas ficam quimicamente ligadas entre si.
Vitrificao (ou sinterizao no estado lquido):
A fase vtrea se liquefaz e preenche os poros do material.
Durante o arrefecimento, a fase vtrea se solidifica, ligando entre si as partculas no fundidas.
Tratamento trmico de vidros:
Vidro temperado: utilizado em vidros de carros, lentes e portas.
O vidro resfriado rapidamente, de forma controlada.
A superfcie se solidifica antes, enquanto o interior continua plstico e tenta contrair mais do que a superfcie permite.
O interior tenta puxar a superfcie para dentro.
O vidro se torna mais resistente, pois uma fora externa que poderia causar fratura tem antes que vencer a compresso da superfcie.
Recozimento: Remove tenses internas causadas por resfriamento irregular.
Tempera:
Gera compresso na superfcie do vidro.
Suprime o crescimento de trincas partir da superfcie.
Polmeros: C e H, O (acrlicos), N (nylons), F (flor-plsticos) e Si (silicones).
Sintticos feitos pelo homem;
Altamente moldveis plsticos;
Formados por combinao de unidades meros;
Leves e no frgeis;
Menos resistentes do que metais e cermicas.
Nas molculas, os tomos de carbono podem girar e ainda manter a angulao correta, permitindo formas polmeros com formas complexas.
Para molculas com mais de um tipo de tomo ou grupo de tomos ligados cadeia principal, a organizao deste grupo lateral pode alterar as propriedades.
Co-polmeros: formados pela combinao de mais do que um tipo de mero. Maior diversidade de propriedades.
Polmeros Termo-Plsticos: Se tornam macios e deformveis quando aquecidos.
Molculas lineares ou ramificadas, mas no com ligaes cruzadas.
Cadeias so ligadas por foras de Van Der Waals, e podem ser rompidas por ativao trmica, permitindo o deslizamento das cadeias.
Polmeros Termo-Fixos: Ao contrrio dos termo-plsticos, enrijecem com a temperatura e no se tornam novamente maleveis!
Caracterstico de polmeros formados por redes 3D.
Cristalinidade:
possvel formar redes cristalinas com polmeros. Porm, raramente o material ser totalmente cristalino, devido complexidade das molculas.
Regies cristalinas esto dispersas dentro da parte amorfa do material.
O grau de cristalinidade depende de:
Taxa de resfriamento na solidificao;
Complexidade qumica;
Configurao da macro-molcula
Polmeros Lineares cristalizam com maior facilidade;
Quanto maior a simetria da cadeia, maior a facilidade de cristalizao.
Aditivos: Muitas vezes, os polmeros no satisfazem certas condies de uso. Para adequ-los s necessidades, empregam-se aditivos.
Carga: Para melhorar comportamento mecnico, estabilidade dimensional e trmica;
Plastificantes: Para aumentar a flexibilidade, ductilidade e tenacidade;
Estabilizantes: Para aumentar a resistncia radiao UV e oxidao.
A radiao UV tem energia suficiente para romper ligaes entre cadeias;
Oxidao ocorre pela reao entre oxignio e o polmero;
Corantes;
Retardantes de chamas: Inibem a combusto;
* A borracha natural macia e pegajosa e tem pouca resistncia abraso. Suas propriedades podem ser significativamente melhoradas atravs da vulcanizao.
Compsitos: Combinao de metais, cermicas e polmeros.
* So materiais que buscam conjugar as propriedades de dois tipos de materiais distintos para obter um material superior.
Particulados:
Partculas grandes
Cements (Cermico/metal). Ex.: Carbeto cimentado.
Polmero/metal. Ex.: Borracha para pneus.
Cermico/cermico. Ex.: Concreto (cimento + areia + cascalho + gua).
Reforados por Fibras:
Uma fibra adicionada ao material para melhorar suas propriedades mecnicas.
As fibras so mais fortes do que o material como um todo, pois a probabilidade de se encontrar uma trinca de superfcie que possa levar uma fratura diminui com a diminuio do volume da amostra. Amostras menores -> menor chance de se encontrar trincas.
Respostas Mecnicas:
O comportamento dos compsitos , em geral, anisotrpico.
Compsitos Estruturais: Formados por materiais homogneos e compsitos, com propriedades que dependem da orientao relativa dos componentes.
Laminados: Formados por camadas sucessivas de um compsito anisotrpico, com orientaes alternadas. Ex.: Compensado de madeira;
Sanduche: Formados por folhas separadas por uma camada de material menos denso;
Cilindros de Compsitos: Fabricados partir de liners de alumnio, enrolados com fibras de vidro, fibras de carbono, fibras aramidas ou Kevlar em matriz polimrica de epxi.
Aplicao:
Combustveis alternativos;
Aviao;
Criognicos;
Oxignio para terapias domsticas.
* Para a seleo de um material para uma dada aplicao, escolhemos os materiais que atendem s necessidades desejadas.
Plsticos de Engenharia: Aplicaes
Termo-Plsticos:
ABS: Recobrimento de interiores de frigorficos, dispositivos de segurana de auto-estradas;
Acrlicos: Lentes, janelas de avio, materiais para desenho;
Fluorocarbonos: Isolamentos anticorrosivos, tubulaes e vlvulas quimicamente resistentes, recobrimentos antiaderentes;
Nylons: Engrenagens, recobrimento de alambrados e cabos;
Policarbonatos: Lentes, bases para filmes fotogrficos;
Polietileno: Lminas para embalagens, garrafas flexveis, vasos;
Polipropileno: Garrafas esterilizveis, televisores, maletas;
Poliestireno: Telhados, eletrodomsticos;
Vinil: Tubulaes, isolantes de fios eltricos;
Termo-Fixos:
Epxis: Conexes, adesivos, recobrimentos protetores, lminas reforadas com fibras de vidro;
Fenlicos: Carcaas de motores, telefones, acessrios eltricos;
Polisteres: Cascos, pequenos barcos, ventiladores, peas de automveis;
Silicones: Lminas e fitas isolantes altas temperaturas.
* Os silicones so biocompatveis!