ressurreição, reencarnação ou extinção?

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Muita gente está propensa a acreditar em qualquer coisa para não ter que enfrentar a possibilidade de que a morte possa encerrar definitivamente a sua existência. Esta situação faz delas

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Page 1: Ressurreição, reencarnação ou extinção?

Reencarnação, ressurreição ou extinção?

Muita gente está propensa a acreditar em qualquer coisa para não ter que

enfrentar a possibilidade de que a morte possa encerrar definitivamente a

sua existência. Esta situação faz delas vítimas potenciais de pessoas e

organizações que estão dispostas a fazer qualquer coisa para defenderem

os seus pontos de vistas e interesses.

Algumas pessoas acreditam na ressurreição, outras na reencarnação,

outras na extinção e outras em coisa alguma. Estas crenças, geralmente,

partem da premissa que somos parte material e parte imaterial.

Entretanto, crença alguma deveria partir desta premissa, pois esta divisão

nunca foi comprovada. Não podemos descartar a possibilidade de que

sejamos feitos de algo que seja capaz de sustentar simultaneamente as

coisas tangíveis e intangíveis.

Os partidários da ressurreição acreditam que voltarão a viver após o dia

do juízo final. Os partidários da reencarnação crêem que nós podemos

viver várias vidas. Os partidários da extinção acham que a morte é o fim

de tudo. Os argumentos dos partidários da reencarnação e da ressurreição

não são cientificamente válidos, pois se sustentam apenas em crenças e

depoimentos. Os partidários da extinção não apresentam argumento

algum.

A complementaridade natural é um ótimo argumento para rejeitar a

ressurreição e a reencarnação simultaneamente. A complementaridade

natural é a qualidade que faz todas as coisas naturais se encaixarem. Esta

estrutura é sustentada por eventos complementares dispostos

Page 2: Ressurreição, reencarnação ou extinção?

cronologicamente que podem ser concomitantes ou não. Cada um destes

eventos é uma entidade natural e como tal não pode ser segmentada. A

ressurreição e a reencarnação contrariam esta restrição, pois ambas são

obrigatoriamente segmentos de eventos que já se encerraram. Convém

lembrar que os corpos físicos também são eventos, pois são efêmeros.

A transformação natural é um excelente argumento para rejeitar a

extinção. Os fatos mostram que: “Na natureza nada se cria! Nada se

perde! Tudo se transforma”. Não há razão alguma para que sejamos a

única exceção a esta regra. O grande desafio consiste em descobrir no que

o nosso “eu” poderia se transformar. Obviamente, antes é preciso saber

do que o nosso “eu” é feito. Sem essa informação jamais saberemos

realmente o que acontece depois da morte.

A compreensão de como ocorre a materialização é imprescindível para

sabermos o que realmente acontece depois da morte. Sem ela jamais

entenderemos o que somos, pois a existência do “eu” pode depender da

materialização e vice versa. Nada impede que haja algo imaterial capaz de

se materializar e manifestar as propriedades relativas ao “eu”. Afinal de

contas, a matéria totalmente decomposta leva ao nada. Aliás, os cientistas

já começam a discutir a possibilidade de que tudo se origine do nada.

A compreensão do funcionamento da natureza é essencial para

entendermos como ocorre a materialização. As ciências atuais jamais

conseguirão nos proporcionar isto, pois se limitam apenas a testar

relações que poderiam sustentar leis naturais. Em outras palavras, a

compreensão da natureza requer uma abordagem integral que nenhuma

das ciências existentes está autorizada a nos oferecer. Qualquer tentativa

neste sentido é uma extrapolação de competência.

A tarefa de tentar compreender a natureza, a materialização e o que

somos nós de forma lógica e totalmente integrada pode parecer

impossível. Entretanto, tudo isto já foi feito e está descrito de forma

simples, minuciosa e apartidária na Teoria do Big Brain. A pergunta:

“como alguém desconhecido poderia ter sucesso onde tanta gente

renomada falhou?” é cabível. Parafraseando Schopenhauer: “A tarefa não

é tanto ver o que ninguém viu ainda, mas pensar o que ninguém pensou

sobre algo que todos vêem”.