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Projeto Pedagógico 2014 EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola 1 PREFEITURA DE SÃO PAULO DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO BUTANTÃ EMEI Clycie Mendes Carneiro Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola Projeto Pedagógico 2014 EMEI Clycie Mendes Carneiro Rua Joaquina da Lapa, 210 Jardim Esther Yolanda CEP 05374 070 Telefone: 3782.8891 Ato de criação e denominação: Decretos Nº 24.873 de 04/11/1987 e Nº 25.822 de 27/02/1988. Inaugurada em 20/05/1988 e denominada EMEI Jardim Esther Yolanda Fins e objetivos da Educação Brasileira De acordo com o Artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) Nº 9.394, promulgada em 1996, “a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. De acordo com a mesma Lei, no seu Artigo 29º, a educação infantil é a “primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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PREFEITURA DE SÃO PAULO

DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – BUTANTÃ EMEI Clycie Mendes Carneiro

Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

Projeto Pedagógico 2014

EMEI Clycie Mendes Carneiro Rua Joaquina da Lapa, 210 – Jardim Esther Yolanda CEP 05374 – 070 Telefone: 3782.8891 Ato de criação e denominação: Decretos Nº 24.873 de 04/11/1987 e Nº 25.822 de 27/02/1988. Inaugurada em 20/05/1988 e denominada EMEI Jardim Esther Yolanda Fins e objetivos da Educação Brasileira De acordo com o Artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) Nº 9.394, promulgada em 1996, “a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. De acordo com a mesma Lei, no seu Artigo 29º, a educação infantil é a “primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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Objetivos desta Escola Os objetivos desta Escola Municipal de Educação Infantil estão de acordo com os princípios expressos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução nº 5/2009), a saber: Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades; Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática e; Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais. Na observância de tais princípios, os objetivos gerais desta escola são:

Oferecer condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais. Assumir a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e cuidado das crianças com as famílias. Possibilitar tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto à ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas. Promover a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da infância. Construir novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, etnicoracial, de gênero, regional, linguística e religiosa.

Especificamente, a Proposta Pedagógica desta EMEI visa garantir a cada criança o acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças. Buscando encadear as ações de todos e de cada um em prol de tais objetivos, os profissionais da escola definiram que o eixo comum será a RESSIGNIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS E TEMPOS DA ESCOLA.

Trabalharemos coletivamente na organização e na reorganização dos espaços, dos tempos e dos materiais com vistas a oferecer a educação em sua integralidade, o que compreende:

o cuidado como algo indissociável ao processo educativo, a indivisibilidade das dimensões expressivomotora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural das crianças, a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a valorização de suas formas de organização, o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de mecanismos que garantam a gestão democrática e a consideração dos saberes da comunidade, especialmente nas redes comunitárias, o reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades, os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos e externos às salas de convivência das turmas e à escola, a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções para as crianças com deficiência e, a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países.

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Histórico da Escola

Em 20 de maio de 1998, na administração do Prefeito do Município de São Paulo Jânio da Silva Quadros foi inaugurada por Paulo Zingg, então Secretário da Educação, a escola Municipal de Educação Infantil Jardim Esther Yolanda. Posteriormente, em homenagem a Clycie Mendes Carneiro, que muito incentivou o turismo na cidade e prestou relevantes serviços ao Ensino e ao jornalismo, a escola foi denominada EMEI Clycie Mendes Carneiro.

A professora ativa nesta escola, Darcy Viana Cardim, teve o privilégio de participar da cerimônia de inauguração e se emociona ao relembrar o que aqui viveu:

Falar da EMEI Clycie Mendes Carneiro é um motivo de grande satisfação. Lembro-me do início da construção, terreno pedregoso, desnivelado, seco. A construção foi terminada, mas ao redor da escola não havia nada. Era só terreno baldio. Aos poucos, fomos plantando mudas de árvores, flores e hoje temos este lindo jardim verdejante.

A escola foi inaugurada em 20/05/1988, na administração do Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de São Paulo, Dr. Jânio da Silva Quadros. Quem presidiu a seção solene de inauguração foi o secretário da Educação Dr. Paulo Zingg, foi criada pelo decreto 24873 de 04/11/87 e denominada Escola Municipal de Educação Infantil Professora Clycie Mendes Carneiro, através do decreto 25.822 de 27/02/88.

A cerimônia de inauguração aconteceu nas dependências da escola, com a presença de autoridades competentes de Educação e muitos convidados da comunidade e funcionários que aqui se encontram lotados desde janeiro de 1988. A festa de inauguração foi muito linda, com comes e bebes e muito animação. A escola foi muito bem decorada pelos funcionários. A diretora na época foi Maria Cecília Pontes com sua presença que contagiava. A assistente de diretor Rosilene Catarina Xavier. A coordenadora Pedagógica Glória G. Lustrosa. As professoras: Elenice De O. Ferreira, Nelsuita M. C. Forenza, Wanilda Borges do Val, Stela M. B Grosche, Valéria F. de Assis, Maria Constança Parolin, Rita A. Consentino, Vera Lúcia C. Pereira, Silvia Regina D. Cardoso e Darcy Viana Cardim.

Após as férias de janeiro de 1988, nós ficávamos na DRE (antigo NAE) situada na Rua Fradique Coutinho, foi lá que finalizamos os nossos projetos para desempenhá-los, quando a escola passasse a funcionar. Após a semana pedagógica permanecemos na EMEI Clycie Mendes Carneiro fazendo a decoração da escola. Em abril, todas as professoras foram distribuídas para prestar serviços em outras escolas, pois a EMEI Clycie não tinha previsão de funcionamento. No dia 30/06/88, retornamos a EMEI Clycie Mendes Carneiro para organizarmos a escola para recebermos as crianças. Iniciamos as aulas com as crianças após o recesso de julho de 1988.

Desde o início, as professoras eram muito dedicadas e as crianças eram o objetivo maior da escola. Trabalhávamos em paz, com harmonia, responsabilidade e competência. Fazíamos muitas festas internas e externas. Os pais participavam bastante das atividades da escola. Com o passar dos anos, muitos funcionários foram embora e novos vieram para cá. Em fevereiro de 1990, encontrei-me com a professora Beatriz de Oliveira, que veio trabalhar aqui, foi uma emoção muito grande, pois fomos colegas na época do colégio, e depois de tantos anos, fomos nos reencontrar aqui.

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As diretoras que por aqui passaram foram: Angela Maria Maia Silveira, Maria Helena Pelizon Loureiro, Nelsuita M. C. Forenza, Mirian Andriani e atualmente Arnon Duarte que no momento presta serviços na coordenadoria, sendo substituído por Fabiana de Camargo Plachi. As coordenadoras que eu me lembro foram Silvia Maria Corazzi Cury, Fátima Bonifácio, Rosilene Catarina Xavier, Lea(in memorian) e atualmente Joaquina Maria Araujo Prates.

Concluindo, a EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO tem uma história de sucesso educacional e um lugar de grandes encontros humanos. Março de 2009.

Em 2005, ao assumir a Direção da EMEI Profª Clycie Mendes Carneiro, o Diretor utilizou as verbas destinadas diretamente à Escola e fez manutenções e reorganizações dos diferentes espaços da Unidade Escolar de forma significativa, tendo em vista um maior e melhor aproveitamento pelas crianças dos diversos espaços: mandou confeccionar brinquedos de madeira no parque através de marcenaria especializada, readequou a passagem para um dos parques – pois se encontra num nível abaixo do Prédio Escolar – reformando as escadas, colocando corrimão, de modo a garantir a segurança das crianças em trânsito. Houve a necessidade de adequar espaços formando as Salas de Leitura, de Vídeo e de Informática Educativa. Houve, à época, acentuada preocupação com o oferecimento de recursos materiais às crianças como auxílio ao desenvolvimento das mesmas e também da otimização do trabalho em equipe, inclusive envolvendo Agentes Escolares de modo a garantir o bom atendimento e integridade física das crianças. Em meados de 2008, a Equipe Gestora da EMEI era composta por Fabiana de Camargo Plachi da Silva, designada Diretora de Escola em substituição ao Professor Arnon – Diretor Titular, designado para prestar serviços técnico-educacionais na Diretoria Regional de Educação do Butantã – Maria Rita Monteiro Salomão, designada Assistente de Direção e Joaquina Araújo Prates, Coordenadora Pedagógica lotada e em exercício nesta escola. Procuramos desenvolver um trabalho com coerência, permeado pela discussão e pelo diálogo para a construção de todos os projetos da Unidade. Este “escutar” perpassa entre nós, Equipe Gestora, para haver unidade em nossas “falas” junto aos funcionários, permeia a relação com todos os funcionários, e chega às crianças, isto é, “ouvir e dar voz” deles que é considerado nas ações desta Unidade Escolar. Em 2013, dada a saída da Coordenadora Pedagógica Joaquina Araújo Prates por remoção, a equipe gestora recebeu – também via concurso de remoção – a Coordenadora Pedagógica Glaucia Fornazari Maximiano. A nova equipe continuou trabalhando em prol do envolvimento dos membros de todos os segmentos da Escola nas ações do cotidiano, organizando as rotinas com linhas de tempo, inclusive dos agentes escolares, sempre em favor do desenvolvimento integral das crianças. Em meados de 2014, dada a saída da Diretora Fabiana de Camargo Plachi da Silva, o Conselho de Escola elegeu a Diretora Eliane Aparecida dos Santos Luscri, que manteve a Professora Maria Rita Salomão na função de Assistente de Direção.

Caracterização da comunidade e Corpo Discente

A EMEI Profª Clycie atende alunos de dois bairros, a do Jardim Esther Yolanda e do Sapé. Há alguns poucos discentes que vêm do Jardim Jaqueline, do outro lado da Rodovia Raposo Tavares. De um modo geral, os pais são participativos, atendem aos chamamentos da escola para Reuniões de Pais e Mestres, Conselho de Escola, APM, Palestras e Dia da Familia. Como em toda unidade escolar, há alguns pais distantes, de ‘corpo e alma’ de seus filhos ora porque estão presos ora por descaso.

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Existe um pequeno contingente de avós que têm a guarda dos netos, por conta do abandono dos pais ou falecimento dos mesmos. Este ano, estamos com um número de alunos matriculados superior ao do ano passado, por conta da volta dos moradores do Sapé, devido ao término da reurbanização. Como alguns prédios ficaram prontos, as pessoas que estavam residindo em outros bairros vizinhos retornaram, definitivamente, para a nova habitação. Cotidianamente, todos os funcionários desta escola mantêm-se atentos com as crianças e com os recursos necessários para sua educação, cuidado e segurança. O trabalho com nossas crianças com necessidades especiais é realizado com muito empenho e carinho, não apenas pela questão do direito legal, mas pela crença coletiva de que a escola é um dos elementos essenciais para o desenvolvimento e a felicidade de todos. Quanto à participação das famílias no Projeto Leitura em Família desta escola, realizada em 27/09/2013 com 71 pais/responsáveis, ou seja, 28,16% do total de alunos da escola, vimos que:

Lê com seu filho(a) o livro que é enviado para casa? 60

84,50% do total de pais/responsáveis presentes

Mais de um adulto tem contato com o livro que é levado? 46

64,78% do total de pais/responsáveis presentes

Há algum tipo de conversa com quem leu depois de realizada a leitura? 58

81,69% do total de pais/responsáveis presentes

Outro adulto também participa desta conversa? 34

47,88% do total de pais/responsáveis presentes

A família tem acesso a outras leituras? 54

76,05% do total de pais/responsáveis presentes

A criança frequenta parques? 65

91,54% do total de pais/responsáveis presentes

A criança frequenta cinema? 40

56,33% do total de pais/responsáveis presentes

A criança frequenta teatro? 28

39,43% do total de pais/responsáveis presentes

A criança frequenta o CEU? 21

29,57% do total de pais/responsáveis presentes

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Ações do Biênio 2013 – 2014 Após minucioso trabalho de levantamento de dados e opiniões sobre os limites e as possibilidades de trabalho na escola, o coletivo decidiu pelas seguintes ações em 2013:

Atividades de leitura e escrita Reorganização dos tempos e do espaço da sala de leitura Empréstimo de livros a todos os alunos da escola semanalmente (sacolinha) Orientação aos presentes nas reuniões com os pais/responsáveis sobre o objetivo do envio de livros para as residências dos alunos Atividades de sensibilização nas reuniões com os pais para contribuir com o despertar do gosto pela leitura Aquisição de mais livros para o acervo de leitura compartilhada Aquisição de cadernos com linhas para uso dos alunos de acordo com projetos específicos das professoras Otimização da copiadora da sala dos professores Estabelecimento de ações para a ampliação do ambiente alfabetizador (cartaz com o cardápio, por exemplo) Projeto Alimentação e implementação de atividades com os temas desperdício e reciclagem Disponibilização de 70 lugares americanos feitos pelos alunos na sala de refeição para uso coletivo e diversificado. Envolvimento de todos os adultos da escola na orientação dos alunos e nas atitudes exemplares. Limpeza adequada dos lugares americanos. Confecção e utilização de utensílios com material reciclável para uso no parque e demais dependências da escola pelas crianças. Datas comemorativas e passeios Todas as atividades serão planejadas coletivamente, registradas no plano de ensino, cumpridas e avaliadas. Atenção à legislação quanto à função da escola e ao trato com os alunos. A avaliação dos alunos incluirá a descrição dos avanços de cada criança no decorrer dos trabalhos. Empenho de verba para uma apresentação cultural no primeiro semestre e uma atividade recreativa no segundo semestre, na escola e para todas as crianças. Manutenção da Mostra Cultural com antecipação de data em relação aos anos anteriores. Registros das atividades Socialização dos combinados via e-mail do grupo Clycie. Utilização do quadro branco da sala dos professores para comunicação. Informação aos pais/responsáveis do plano de ensino de cada professora para 2013. Prestação de contas mensal aos pais por meio de publicação no mural. Registro sistemático e detalhado do processo de desenvolvimento das crianças com necessidades especiais, mesmo daquelas com terminalidade específica. Recursos materiais

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Empenho da verba do PTRF para aquisição de TICs (Tecnologias da Informação e da Comunicação) atualizadas. Empenho de todos os funcionários da escola em momentos coletivos para aprenderem a utilizar e atualizar o material adquirido. Recursos humanos Continuidade nas ações de formação de todos, na escola e fora dela. Cumprimento dos combinados até avaliação da ação e posterior replanejamento, se for o caso.

No início de 2013, todos os educadores desta escola reuniram-se para planejar o ano letivo, com base nos trabalhos realizados anteriormente, na história desta instituição e nas necessidades apresentadas ao longo de 2012. Abaixo, os combinados: PARQUES E BRINQUEDOTECA Crianças não devem ultrapassar o limoeiro.

Todos os educadores devem circular continuamente.

Deixar bancos e mesa do quiosque livres de areia.

Cobrir o tanque de areia com uma rede.

Abrir o cadeado das gaiolas de brinquedos pela manhã e fechar à noite – Agentes Escolares.

Chumbar o balanço em local externo.

Colocar cabides nas paredes para as mochilas das crianças.

Adquirir e reformar os brinquedos das caixas das salas de convivência.

Todos os educadores são responsáveis pela organização constante de todo o material pedagógico.

As bolinhas da piscina devem ser lavadas e/ou remexidas semanalmente.

Utilizar melhor o espaço da sala de convivência para armazenamento e utilização de jogos e outros

materiais.

Concentrar o material disponível para que todos tenham acesso a tudo.

Deixar as casinhas de plástico do lado de fora do pátio durante todo o dia.

O controle da temperatura da água do bebedouro será feito pela Shirley e pela Raquel ao longo de todo

o dia.

Proteger os ferros da cobertura da entrada da escola porque as crianças costumam bater as motocas.

Comprar bicicletas aro 12 ao invés de motocas grandes.

A sala de convivência deve estar sempre pronta para inúmeras alternativas de trabalho, pois o espaço

ora destinado à brinquedoteca não atende os propósitos.

O material e as atividades devem servir constantemente para acabar com o tempo de espera das

crianças.

Cada professora continuará com o seu armário individual e serão aperfeiçoados os kits de uso coletivo.

Guardar o bag de recicláveis em outro local para que o espaço externo fique livre para as atividades

pedagógicas.

Proteger o portão de entrada para que as crianças não batam com as motocas.

Todos os jogos serão organizados num único armário no corredor do pátio.

Fazer um espaço de criação com fantasias, espelhos, maquigem etc onde estão as motocas.

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Retocar as pinturas do chão da área externa.

Pintar uma avenida com faixa de segurança etc no corredor de entrada da escola.

Fazer mesa de alvenaria no espaço cimentado ao lado da horta.

RESTAURANTE

Respeito e gentileza por parte de todos.

Professoras acompanham as crianças no buffet para

orientar quanto à quantidade de alimentos, posição

do corpo e das mãos, higiene etc), um agente escolar

auxilia na retirada dos pratos e da sobremesa e

também na limpeza e devolução dos utensílios e outro

agente escolar facilita a acomodação das crianças nas

cadeiras, as observa e orienta, caso necessário,

inclusive no seu direcionamento para a sala de aula se

isto ocorrer após a retirada de outras crianças pela professora.

1º e 2º lanches da manhã: Cida e Cris

1º e 2º almoços: Cida e Shirley

1º e 2º lanches da tarde: Raquel e Luiz

1º e 2º jantares: Raquel e Luiz

Higienização diária dos lugares americanos: Raquel

Todos os adultos devem manter vigília e orientar as crianças constantemente.

Diálogo constante entre todos os adultos e crianças sobre a alimentação e o projeto refeitório.

Produção de lugares americanos pelos alunos sob supervisão das professoras a partir de rodas de

conversa e pesquisas na internet, na sala de leitura, na família etc sobre temas relacionados à

alimentação e à saúde.

Diminuição/extinção do tempo de espera: ao terminarem sua alimentação, as crianças serão levadas

pela professora para outros espaços da escola para realizarem atividades de leitura e afins. À medida

que as demais crianças forem terminando sua alimentação deverão ser encaminhadas pessoalmente

pelo agente escolar ao encontro de suas respectivas turmas.

O cardápio semanal será afixado pela Jô em cada sala de aula para que a leitura e as discussões sobre os

alimentam seja realizadas com antecedência.

O garfo, a faca, a colher e o guardanapo de cada criança serão colocados sobre cada lugar americano, na

mesinha.

Os cestos para material orgânico e material reciclável deverão ser utilizados pelos alunos para

descartarem o lixo da refeição.

SALA DE LEITURA Retirar as estantes de ferro.

Comprar 5 novas estantes infantis de plástico.

Retirar a arara de fantasias.

Colocar placas de EVA no chão.

Manter as caixas de leitura compartilhada na sala dos professores.

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Iniciar o empréstimo de livros (sacolinha).

Aumentar a frequência de empréstimo para semanal a partir da chegada da quantidade adequada de

sacolinhas.

Colocar outro tipo de literatura na estante do pátio.

Organizar os livros por gênero.

Continuar o tombamento – arquivo ficará no notebook da sala dos professores para ser alimentado

pelos responsáveis pelo tombo.

Todos os professores, alunos e demais usuários da sala de leitura deverão devolver os livros no exato

lugar da estante em que estavam no momento da retirada.

Manter as mesas e cadeiras até que a sala esteja completamente reorganizada e, então, voltar ao

assunto para ver a necessidade de retira-las do local.

SALA DE VIDEO Tirar a lousa da sala de vídeo.

Comprar TV com tecnologia atualizada.

Colocar a TV na parede.

Retirar o armário.

Fazer estante para o material.

Todas as mídias (CD, DVD etc) devem ficar na sala de vídeo.

Adquirir caixa de som com entrada USB para uso dos projetores multimídia e outros fins.

Adquirir rádios com tecnologia atualizada.

Adquirir DVD com tecnologia atualizada.

A ventilação é suficiente para a utilização da sala durante o tempo pedagógico (até 20 minutos).

Todos os filmes devem ser passados para atingir um objetivo pedagógico predeterminado em

planejamento.

Tirar o ventilador do teto da sala.

Ao longo de 2013, todos empenharam-se em cumprir os combinados e avaliar constantemente cada ação com vistas ao planejamento de novas ações. No início de 2014, a escola encontrava-se com os ambientes reorganizados, de acordo com as necessidades apresentadas para a ressignificação quanto aos espaços e tempos desta escola. entretanto, uma série de questões surgidas em 2013 deram origem a ricos debates, visando o aperfeiçoamento deste Projeto Pedagógico. Nas Reuniões de Organização, ocorridas nos dias 03 e 04 de fevereiro, lemos os itens IX e XII da Orientação Normativa Nº 01, de 02 de Dezembro de 2013: Avaliação na Educação Infantil: aprimorando os olhares. Ficou decidido o seguinte:

Ações para 2014 com base nos apontamentos realizados em 2013

1. Atividades de leitura e escrita

Reorganização dos tempos e do espaço da sala de leitura;

Empréstimo de livros a todos os alunos da escola semanalmente (sacolinha);

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Orientação aos presentes nas reuniões com os pais/responsáveis sobre o objetivo do envio de livros para as residências dos alunos;

Atividades de sensibilização nas reuniões com os pais para contribuir com o despertar do gosto pela leitura;

Aquisição de mais livros para o acervo de leitura compartilhada;

Aquisição de cadernos com linhas para uso dos alunos de acordo com projetos específicos das professoras;

Otimização da copiadora da sala dos professores;

Estabelecimento de ações para a ampliação do ambiente alfabetizador (cartaz com o cardápio, por exemplo)

2. Projeto Alimentação e implementação de atividades com os temas desperdício e reciclagem

Envolvimento de todos os adultos da escola na orientação dos alunos e nas boas atitudes;

Confecção e utilização de utensílios com material reciclável para uso no parque e demais dependências da escola pelas crianças

3. Datas comemorativas e passeios

Todas as atividades serão planejadas, coletivamente, registradas no plano de ensino, cumpridas e avaliadas;

Atenção à legislação quanto à função da escola e ao trato com os alunos;

A avaliação dos alunos incluirá a descrição dos avanços de cada criança no decorrer dos trabalhos, obtida através da confecção do portfolio de cada criança;

Empenho de verba para uma apresentação cultural no primeiro semestre e uma atividade recreativa no segundo semestre, na escola, para todas as crianças;

Manutenção da Mostra Cultural com antecipação de data em relação aos anos anteriores

4. Registros das atividades

Socialização dos combinados via e-mail do grupo Clycie;

Utilização do quadro branco da sala dos professores para comunicação;

Informação aos pais/responsáveis do plano de ensino de cada professora para 2014, via e-mail e/ou reunião de pais;

Prestação de contas aos pais, conforme datas determinadas em calendário escolar;

Registro sistemático e detalhado do processo de desenvolvimento das crianças com necessidades especiais, até mesmo, daquelas com terminalidade específica, se houver

5. Recursos materiais

Empenho da verba do PDDE para aquisição de TICs (Tecnologias da Informação e da Comunicação) atualizadas;

Utilização da verba do PTRF para aquisição de materiais pedagógicos, implementação de projetos, contratação de serviços e seus respectivos materiais;

Uso do recurso do Adiantamento Bancario para atendimento de emergências e urgências no prédio;

Formação dos funcionários da escola, em momentos coletivos, para aprenderem utilizar o material adquirido

6. Recursos humanos

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Continuidade nas ações de formação de toda equipe dentro e fora da escola, principalmente, no tocante ao desenvolvimento dos projetos;

Cumprimento dos combinados das ações elencadas no PEA e PPP e, posterior avaliação das mesmas. Caso seja necessário, fazer o replanejamento para a efetivação e sucesso no atendimento às demandas da comunidade.

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CROQUI – INÍCIO DE 2014 a ser modificado a partir de 06/06/2014 quando os novos ambientes serão montados pelo coletivo da escola.

PARQUES DE BAIXO E DE CIMA BRINQUEDOTECA – 2014

No momento, o parque de baixo está interditado, devido ao grande número de pedras salientes

existentes, as quais estavam causando tombos e tropeços às crianças;

Todos os educadores devem circular, continuamente, a fim de orientar as brincadeiras.

Deixar bancos e mesa do quiosque livres de areia, quando forem utilizados;

Abrir o cadeado das gaiolas de brinquedos pela manhã e fechar à noite – Agentes Escolares;

Colocar cabides nas paredes para as mochilas das crianças;

Adquirir e reformar os brinquedos das caixas das salas de convivência;

Todos os educadores são responsáveis pela organização constante de todo o material

pedagógico;

As bolinhas da piscina devem ser lavadas e/ou remexidas, semanalmente;

Utilizar melhor o espaço da sala de convivência para o armazenamento e a utilização de jogos e

outros materiais;

Concentrar o material disponível para que todos tenham acesso a tudo;

Deixar as casinhas de plástico do lado de fora do pátio durante todo o dia;

Proteger os ferros da cobertura da entrada da escola porque as crianças costumam bater as

motocas;

Comprar motocas grandes;

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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A sala de convivência deve estar sempre pronta para inúmeras alternativas de trabalho;

O material e as atividades devem servir, constantemente, para acabar com o tempo de espera

das crianças;

Cada professora continuará com o seu armário individual e serão aperfeiçoados os kits de uso

coletivo;

Guardar o bag de recicláveis no próprio parque;

Proteger o portão de entrada para que as crianças não batam com as motocas.

Todos os jogos serão organizados num único armário no corredor do pátio;

Fazer um espaço de criação com fantasias, espelhos, maquilagem (brinquedoteca). Atualmente,

onde é a sala de leitura;

Retocar as pinturas do chão da área externa;

Pintar uma avenida com faixa de segurança, no corredor de entrada da escola;

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RESTAURANTE - 2014

Respeito e gentileza por parte de todos;

Professoras acompanham as crianças no buffet para orientar quanto à quantidade de alimentos,

posição do corpo e das mãos, higiene, etc. Um agente escolar auxilia na retirada dos pratos e da

sobremesa e, também, na limpeza e devolução dos utensílios e outro agente com a professora

facilitam a acomodação das crianças nas cadeiras, as observa e as orienta, caso necessário;

inclusive no seu direcionamento para a sala de aula, se isto ocorrer, após a retirada de outras

crianças pela professora.

1º e 2º lanches da manhã: Cida e Cris

1º e 2º almoços: Cida e Shirley

1º e 2º lanches da tarde: Raquel e Luiz

1º e 2º jantares: Raquel e Luiz

Todos os adultos devem estar em vigília e orientar as crianças, constantemente;

Diálogo constante entre todos os adultos e crianças sobre a alimentação e o projeto refeitório;

Pesquisas na internet, na sala de leitura, com a família sobre temas relacionados à alimentação e

à saúde;

O cardápio semanal será afixado pela Jô em cada sala de aula para que a leitura e as discussões

sobre os alimentos sejam realizadas com antecedência;

O garfo, a faca, a colher e o guardanapo de cada criança serão colocados sobre o guardanapo na

mesinha;

Os cestos para material orgânico e material reciclável deverão ser utilizados pelos alunos para

descartarem o lixo da refeição

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SALA DE LEITURA – 2014

A sala de leitura foi compartilhada com a sala de vídeo e informática, a fim de que as diferentes

linguagens possam ser exploradas, simultaneamente;

Manutenção das caixas de leitura compartilhadas na sala dos professores;

Iniciação ao empréstimo de livros (sacolinha);

Aumento da frequência do empréstimo semanal, a partir da chegada e/ou confecção de novas

sacolinhas;

Colocação de outro tipo de literatura na estante do pátio;

Organização dos livros por gênero;

Continuação do tombamento – arquivo ficará no notebook da sala dos professores para ser

alimentado; à medida que chegarem ou forem comprados livros novos;

Todos os leitores: professores, alunos e demais usuários deverão devolver os livros no exato

lugar da estante em que estavam no momento da retirada;

Manter as mesas e cadeiras até que a sala esteja, completamente, organizada e, então, voltar ao

assunto para ver a necessidade de retirá-las do local.

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Linhas de tempo em fase de aperfeiçoamento em função da Reorganização dos Espaços da Escola

1º Período (Manhã)

2º Período (Manhã/Intermediário)

2º Período (Tarde/Intermediário)

HORÁRIO LANCHE PARQUE LEITURA VÍDEO/INFORMÁTICA

BRINQUEDOTECA

AZULEJO APOIO DA PROFESSORA em módulo

IID 13:20h – 13:50h

Terças e sextas-feiras

4ª feira 2ª feira 5ª feira 2ª feira 2ª feira

IIC 13:25h – 13:55h

Terças e sextas-feiras

2ª feira 4ª feira 3ª feira 3ª feira 3ª feira

ID

13:55h – 14:25h

Terças e sextas-feiras

3ª feira 5ª feira 2ª feira 5ª feira 4ª feira

IC 14:00h – 14:30h

Terças e sextas-feiras

5ª feira 3ª feira 4ª feira 4ª feira 5ª feira

3º Período (Tarde)

HORÁRIO JANTAR PARQUE LEITURA/AZULEJ

O VÍDEO/INFORMÁ

TICA BRINQUEDOTECA

APOIO DA PROFESSORA em

módulo

IC 16:40h – 17:10h 15:30h – 16:30h 4ª feira 2ª feira 3ª feira Contínuo

ID 16:40h – 17:10h 15:30h – 16:30h 5ª feira 3ª feira 4ª feira

IIC

17:15h – 17:45h 15:30h – 16:30h 2ª feira 4ª feira 5ª feira

IID 17:15h – 17:45h 15:30h – 16:30h 3ª feira 5ª feira 2ª feira

HORÁRIO LANCHE PARQUE LEITURA/AZULEJO VÍDEO/INFORM

ÁTICA BRINQUEDOTEC

A

APOIO DA PROFESSORA em

módulo

IA 08:30h – 09:00h

09:45h – 10:45h 3ª feira 5ª feira 5ª feira 5ª feira

IB 08:30h – 09:00h

09:45h – 10:45h 5ª feira 3ª feira 3ª feira 3ª feira

IIA

08:00h – 08:30h 09:45h – 10:45h 4ª feira 2ª feira 2ª feira 2ª feira

IIB 08:00h – 08:30h 09:45h – 10:45h 2ª feira 4ª feira 4ª feira 4ª feira

HORÁRIO ALMOÇO PARQUE LEITURA VÍDEO/INFOR

MÁTICA BRINQUEDOTE

CA AZULEJO

APOIO DA PROFESSORA em módulo

IA

12:00h – 12:30h

Terças e sextas-feiras

4ª feira 2ª feira 5ª feira 2ª feira 2ª feira

IB 11:55h – 12:25h

Terças e sextas-feiras

2ª feira 4ª feira 3ª feira 3ª feira 3ª feira

IIA

11:20h – 11:50h

Terças e sextas-feiras

3ª feira 5ª feira 2ª feira 5ª feira 4ª feira

IIB 11:25h – 11:55h

Terças e sextas-feiras

5ª feira 3ª feira 4ª feira 4ª feira 5ª feira

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Calendário Escolar (Vide Anexo) Horários de trabalho da Equipe Administrativa (vide anexos) Escala de férias da Equipe Administrativa (vide anexos)

DATAS COMEMORATIVAS

Evento e data

Atividades

Carnaval 28/02

Manhã Almoço: 10h – 11h Festa: 11:30h – 12:30h Tarde Jantar: 16:30h – 17:30h Festa: 17:30h – 18:30h

Confete Serpentina Maquiagem Spray para cabelo

Pic-nic na praça com as famílias 05/03

Organização: 13h – 13:30 Pic-nic: 13:30h – 15:00h

05/04 Dia da família na escola

Palestra sobre saúde com o Médico Gustavo (pai de aluno)

Páscoa 17/04

Caça ao ovo (símbolo da vida) Compartilhamento do ovo na roda (amor) Possível observação de um coelho (fertilidade) Possível feitura do ovo com chocolate em barra

Chocolate Ovo de páscoa Farinha de trigo Açúcar Ovos Leite Forma para ovo de páscoa

09/05 Dia das mães

Cartão feito pelas crianças Material de papelaria

07/06 (sábado) – reposição de 02/05

Festa Junina Pipoca

08/08 Dia dos pais

Cartão feito pelas crianças Material de papelaria

03/10 Pleito

Pic nic na pracinha do Sapé com alunos e famílias

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eleitoral

06 a 10/10 Semana das crianças

06/10 – Oficinas com as crianças (tarde) 07/10 – Teatro das professoras e Cozimento de um bolo com a cenoura da horta (tarde) 08/10 – Cinema (passeio) 09/10 – Teatro na escola (mamulengo) 10/10 – Gincana

Ingressos para o cinema Ingressos para o teatro Material para a gincana Doces

24/10 Pleito eleitoral

Pic nic na pracinha atrás da escola com alunos e famílias

06/11 Visita ao Museu Afro Uma máquina fotográfica para cada turma

19/11 Consciência negra

Exposição das fotos da visita ao Museu Afro Exposição dos trabalhos realizados, enfocando a diversidade Merenda enriquecida – feijoada Projeção das fotos para os pais: 12:15h e 18:15h

Pertences de feijoada

29/11 (sábado) – reposição de 21/11

Oficina de artes e artesanato com os pais Materiais a serem definidos com os oficineiros

13/12 Festa de encerramento

Apresentação das produções das crianças realizadas durante 2014 (danças, peças etc) Presente entregue pelo Papai Noel (Cida) Organização das fotos para impressão e apresentação no telão (Renata Karina montará as pastas para cada funcionário)

Microfone que muda a voz Todo o material produzido ao longo do ano pelas crianças Fotos individuais das crianças Fotos das turmas HD Externo Um livro para cada criança

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CALENDÁRIO ESCOLAR REUNIÕES PEDAGÓGICAS 04/04 – tarde; 06/06 – manhã; 10/09 – a definir pela DRE; 10/11 – tarde REUNIÕES COM AS FAMÍLIAS 10/04; 11/06; 26/09; 11/12 PONTES 02/05 com reposição 07/06 – festa junina com quadrilha dos pais e dos educadores 21/11 com reposição em 29/11 – Oficinas Diversidade e Consciência Negra DIAS DA FAMÍLIA 16/10 – 05/04 – Palestra Médico Gustavo 17/10 – 13/12 – Festa de encerramento SEGURANÇA TRE 03/10 – Pic-nic na pracinha do Sapé 24/10 – Pic-nic na praça na rua de trás da escola Os educadores sugeriram algumas alterações para os espaços da escola em função da problemática da subutilização da Sala de Criação e da Sala de Informática Educativa. Após votação, ficou decidido que a atual Sala de Vídeo passará a ser Sala de Multimídia, com telão, informática e livros dos alunos – sala de leitura. Onde funciona atualmente a Sala de Leitura será montada a Brinquedoteca da escola. A atual Sala de Criação será um ateliê de jogos e artes. No dia 04 de abril, ocorreu o encontro dos trios de professoras que atuam nas salas amarela, laranja,

azul e verde para a organização do material e para a definição de ações coletivas. Tais ações estão

relacionadas com o registro diário (diário de bordo, diário de classe, sequencia didática), com a

PORTIFÓLIOS DAS CRIANÇAS

O que arquivar nos

portfólios das crianças e das professoras (diário de

bordo)

Como montar os

portfólios

Onde guardar os

portfólios

Quando entregar os

portfólios para as famílias

Sanfona feita em papel cartolina com desenho e escrita do nome pela criança. As professoras farão as anotações relativas ao desenvolvimento da linguagem escrita da criança e das intervenções necessárias para alcançar o próximo objetivo.

As sanfonas serão arquivadas na pasta de avaliação juntamente com as fichas de acompanhamento individual das crianças.

No armário da sala da Coordenação dentro da pasta fichário verde.

Em dezembro, as famílias e futuras escolas dos alunos do Infantil II receberão cópias da sanfona e da ficha individual.

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utilização coletiva de materiais, com a regência compartilhada e, acima de tudo, com a necessidade de

manter os sentidos apurados para entender as necessidades das crianças e responder a elas com

profissionalismo e afeto. Os trios gestores das salas também foram orientados pela Coordenadora

Glaucia a definirem como serão feitos os planejamentos das sequências didáticas para as variadas

experiências com as crianças com base no impresso SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS (semanário) de cada turma,

observando que as sequências didáticas ocorrerão em variados tempos, de acordo com o objetivo da

professora. Ou seja, algumas sequências didáticas serão registradas numa única folha semanal,

enquanto outras poderão ocorrer em todas as semanas, como é o caso da horta, um projeto com

atividades diferentes toda semana (rega, filme, desenho, contação etc) e visando um único objetivo.

LINHA DE TEMPO – MODELO AINDA EM APERFEIÇOAMENTO COLETIVO

Manhã 1A 2ª feira

_______/_________

3ª feira _______/_____

____

4ª feira _______/_____

____

5ª feira _______/_____

6ª feira

________/_________

07:00h – 07:30h

Acolhimento no pátio

Linguagem verbal e corporal

Chamada com os crachás

Carla

Acolhimento no pátio

Linguagem verbal e corporal

Chamada com os crachás

Mirian

Acolhimento no pátio

Linguagem verbal e corporal

Hino Nacional Chamada com

os crachás

Rosana

Acolhimento no pátio

Linguagem verbal e

corporal (Marli) Aniversariantes (toda última 5ª feira do mês) Chamada com

os crachás Marli

Acolhimento no pátio

Linguagem verbal e corporal

Chamada com os crachás

Flavia

07:30h – 08:30h

Sala de convivência

Sala de convivência

Sala de convivência

Azulejo Sala de

convivência

Projeto Identidade

08:30h – 09:00h

Leitura do cardápio,

Cuidados de si, do outro e do

ambiente, Cardápio,

Alimentação

Leitura do cardápio,

Cuidados de si, do outro e do

ambiente, Cardápio,

Alimentação

Leitura do cardápio,

Cuidados de si, do outro e do

ambiente, Cardápio,

Alimentação

Leitura do cardápio,

Cuidados de si, do outro e do

ambiente, Cardápio,

Alimentação

Leitura do cardápio,

Cuidados de si, do outro e do

ambiente, Cardápio,

Alimentação

09:00h – Sala de Horta Sala de Sala de leitura Sala de criação

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10:00h convivência convivência

10:00h – 10:45h

Parque Pista de trânsito

Parque Parque/Sala de

criação Parque

10:15h – 10:30h

Intervalo

11:00h – 11:20h

Acolhimento Acolhimento Acolhimento Acolhimento Acolhimento

Roda: Roda: Roda: Roda: Roda:

11:20h – 11:50h

Leitura do cardápio, Cuidados de si, do outro e do ambiente, Cardápio, Alimentação

Leitura do cardápio, Cuidados de si, do outro e do ambiente, Cardápio, Alimentação

Leitura do cardápio, Cuidados de si, do outro e do ambiente, Cardápio, Alimentação

Leitura do cardápio, Cuidados de si, do outro e do ambiente, Cardápio, Alimentação

Leitura do cardápio, Cuidados de si, do outro e do ambiente, Cardápio, Alimentação

Intervalo 11:55h – 12:10h

12:10h – 12:45h

Sala Multimídia Azulejo Pista de trânsito

Horta Dia do

brinquedo e brincadeiras

12:45h – 13:00h

Relaxamento e despedida

Relaxamento e despedida

Relaxamento e despedida

Relaxamento e despedida

Relaxamento e despedida

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Manhã Lanche Infantil II 08:00h – 08:30h

Lanche Infantil I

08:30h – 09:00h

Almoço Infantil I

11:20h – 11:50h

Almoço Infantil II

11:50h – 12:20h

Tarde

Lanche Infantis 1D e 1C1

14:00h – 14:30h

Lanche Infantis 2D e 2C

14:30h – 15:00h

Jantar Infantis 1C e 1D

16:50h – 17:20h

Jantar Infantis 2C e 2D

17:30h – 18:10h

MANHÃ INTERVALO A.T.E.

Carl 10:00h – 10:15h

Cris Mirian 10:15h – 10:30h

Marli 09:30h – 09:45h

Flavia 09:45h – 10:00h

INTERMEDIÁRIO INTERVALO A.T.E.

Luciana 12:15h – 12:30h

Flavia Cristina 11:55h – 12:10h

Renata 14:45h – 15:00h

Cris

Cidinha 14:00h – 14:15h

Cris

TARDE INTERVALO A.T.E.

Adriana 16:15h – 16:30h

Nely 16:00h – 16:15h

Renata 15:00h – 15:15h

Lucimara 16:45h – 17:00h

HORÁRIO DE TRABALHO DAS PROFESSORAS

EMEI Profª Clycie Mendes Carneiro 2014

HORÁRIOS DAS REFEIÇÕES DOS ALUNOS E DOS INTERVALOS DAS

PROFESSORAS

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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2ª feira 1 2 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15

Carla 1A 1A 1A 1A 1A HC HC

Darcy LD LD LD LD LD HC HC

Flavia Russo 2B 2B 2B 2B 2B HC HC HI

Lilian M M M M M HA

Marli 2A 2A 2A 2A 2A HC HC

Mirian 1B 1B 1B 1B 1B HC HC HI

Cidinha HI HI 2B 2B 2B 2D 2D 2D

Flavia Cristina 1B 1B 1B 1D 1D

Leny HI HI HI LD LD LD LD LD LD

Luciana HI HI 1A 1A 1A 1C 1C 1C

Renata (1) 2A 2A 2A 2C 2C 2C

Renata Karina HI HI HI LD LD LD LD LD LD

Rosana M M M M M

Adriana HA 1C 1C 1C 1C 1C

Lucimara HC HC 2D 2D 2D 2D 2D

Nely HA HA 1D 1D 1D 1D 1D

Renata (2) 2C 2C 2C 2C 2C

Vera HI HC HC LP LP LP LP LP

Maria Emilia HA M M M M M

3ª feira 1 2 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15

Carla 1A 1A 1A 1A 1A PEA PEA

Darcy LD LD LD LD LD PEA PEA HI

Flavia Russo 2B 2B 2B 2B 2B PEA PEA HI

Lilian M M M M M HI

Marli 2A 2A 2A 2A 2A PEA PEA HI

Mirian 1B 1B 1B 1B 1B PEA PEA HI

Cidinha HI HC PEA PEA 2B 2B 2B 2D 2D 2D

Flavia Cristina HI HC PEA PEA 1B 1B 1B 1D 1D 1D

Leny HC PEA PEA LD LD LD LD LD LD

Luciana HC PEA PEA 1A 1A 1A 1C 1C 1C

Renata (1) HA 2A 2A 2A 2C 2C 2C

Renata Karina HC PEA PEA LD LD LD LD LD LD

Rosana M M M M M

Adriana HA 1C 1C 1C 1C 1C

Lucimara HI PEA PEA 2D 2D 2D 2D 2D

Nely HA 1D 1D 1D 1D 1D

Renata (2) HI HC HC HC 2C 2C 2C 2C 2C

Vera PEA PEA LP LP LP LP LP

Maria Emilia HA M M M M M

4ª feira 1 2 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15

Carla 1A 1A 1A 1A 1A PEA PEA

Darcy LD LD LD LD LD PEA PEA HI

Flavia Russo 2B 2B 2B 2B 2B PEA PEA

Lilian M M M M M HI

Marli 2A 2A 2A 2A 2A PEA PEA HI

Mirian 1B 1B 1B 1B 1B PEA PEA HI

Cidinha HC PEA PEA 2B 2B 2B 2D 2D 2D

Flavia Cristina HI HC PEA PEA 1B 1B 1B 1D 1D 1D

Leny HC PEA PEA LD LD LD LD LD LD

Luciana HC PEA PEA 1A 1A 1A 1C 1C 1C

Renata (1) HA 2A 2A 2A 2C 2C 2C

Renata Karina HC PEA PEA LD LD LD LD LD LD

Rosana M M M M M M

Adriana HA 1C 1C 1C 1C 1C

Lucimara PEA PEA 2D 2D 2D 2D 2D

Renata (2) HI HC HC HC 2C 2C 2C 2C 2C

Vera PEA PEA LP LP LP LP LP

Maria Emilia HA M M M M M

5ª feira 1 2 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15

Carla 1A 1A 1A 1A 1A HC HC

Darcy LD LD LD LD LD HC HC

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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Flavia Russo 2B 2B 2B 2B 2B HC HC HI

Lilian M M M M M

Marli 2A 2A 2A 2A 2A HC HC HI

Mirian 1B 1B 1B 1B 1B HC HC HI

Cidinha HC HC 2B 2B 2B 2D 2D 2D

Flavia Cristina HI HC HC 1B 1B 1B 1D 1D 1D

Leny HC HC LD LD LD LD LD LD

Luciana HC HC 1A 1A 1A 1C 1C 1C

Renata (1) HA 2A 2A 2A 2C 2C 2C

Renata Karina HC HC LD LD LD LD LD LD

Rosana M M M M M M HA HA

Adriana 1C 1C 1C 1C 1C

Lucimara HC HC 2D 2D 2D 2D 2D

Nely 1D 1D 1D 1D 1D

Renata (2) HI HC HC 2C 2C 2C 2C 2C

Maria Emilia M M M M M

Vera HC HC LP LP LP LP LP

6ª feira 1 2 3 4 5 6 7 8 8 9 10 11 12 13 14 15

Carla 1A 1A 1A 1A 1A HI HI HI

Darcy LD LD LD LD LD HI

Flavia Russo 2B 2B 2B 2B 2B

Lilian M M M M M

Marli 2A 2A 2A 2A 2A

Mirian 1B 1B 1B 1B 1B

Cidinha 2B 2B 2B 2D 2D 2D

Flavia Cristina 1B 1B 1B 1D 1D 1D

Leny LD LD LD LD LD LD

Luciana HI 1A 1A 1A 1C 1C 1C

Renata (1) 2A 2A 2A 2C 2C 2C

Renata Karina LD LD LD LD LD LD

Rosana M M M M M M HÁ

Adriana 1C 1C 1C 1C 1C

Lucimara HI HI 2D 2D 2D 2D 2D

Renata (2) 2C 2C 2C 2C 2C

Maria Emilia M M M M M

Vera HI HI LP LP LP LP LP

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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Planos de trabalho da equipe escolar

Diretor e Assistente de direção

Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico, acompanhar a execução e avaliá-lo, bem como, dos demais projetos da escola; Organizar com a Coordenadora Pedagógica e a Equipe Escolar as reuniões pedagógicas da escola; Organizar com a equipe a divisão de trabalho e sua execução; Providenciar para que o prédio escolar e os bens patrimoniais da escola sejam mantidos preservados e atualizados; Coordenar e acompanhar as atividades administrativas, a frequência dos servidores, seu registro, fluxo de documentos das vidas escolar e funcional; Garantir a circulação, o acesso à informação em geral a toda comunidade, tanto interna quanto externa; Coordenar o processo de escolha e atribuição de classes e períodos, bem como a criação ou supressão de classes; Acompanhar junto à Coordenação Pedagógica, o processo de avaliação dos alunos, orientação educacional e decidir sobre quaisquer recursos interpostos pelos pais ou responsáveis; Estimular e promover o aprimoramento da formação dos professores; Promover a integração com a comunidade onde se insere a escola por meio da Associação de Pais e Mestres (APM) e Conselho de Escola (CE) e estimular junto aos funcionários a manutenção de um espírito de equipe

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Coordenador Pedagógico

Estabelecer vínculos afetivos e efetivos de contato com os segmentos da comunidade escolar (crianças, professores, pais ou responsáveis, agentes escolares, ATEs, Assistente de Diretor e Diretor), buscando fortalecer as ações educativas como construção coletiva nos diferentes espaços de atuação;

Ser um elemento facilitador da ações pedagógico - administrativa, fortalecendo a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico da escola, promovendo o fortalecimento da autonomia escolar;

Promover e acompanhar a formação continuada dos professores, divulgando e levando teorias e pesquisas mais recentes da educação para as reuniões;

Acompanhar, assessorar a construção, a implementação, a concretização, os registros, as avaliações periódicas do Projeto Político Pedagógico e do regimento escolar;

Contribuir para desvelar, socializar e sistematizar os saberes escolares presentes;

Favorecer uma relação de cumplicidade no processo de construção do Projeto Pedagógico, que tem como fundamento o coletivo e se constitui na perspectiva de uma educação inclusiva;

Participar, articular e acompanhar o processo de elaboração do P.P.P.;

Organizar com a equipe escolar as reuniões pedagógicas conforme as necessidades apresentadas no P.P.P. e seus redimensionamentos apontados pelas avaliações periódicas;

Elaborar em conjunto com a equipe docente as reuniões formativas de pais, compostas de informes administrativos, estudo, sensibilizações e de apresentações de temas como ética, amor, relacionamento, limites, saúde, convivência, preservação do meio ambiente, sexualidade e outros;

Identificar junto à equipe docente casos de crianças que necessitem de atendimento diferenciado, orientando e encaminhando para atendimento com o profissional;

Proceder ao registro do processo pedagógico em fichas próprias, em atas lavradas em livros próprios

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Auxiliar Técnico Educacional (ATE) – Secretaria

Coordenar, organizar e responder pelo expediente geral da Secretaria; Manter em ordem a vida funcional e frequência de todos os funcionários da Unidade Escolar; Manter atualizada a documentação da vida escolar de todas as crianças, regularização e adaptação encaminhando-a à Equipe Escolar quando necessário; Organizar a distribuição de tarefas dos funcionários sob sua coordenação; Organizar e efetivar as matrículas de alunos novos de acordo com a Portaria da Secretaria Municipal de Educação (SME); Realizar serviços gerais de digitação; Atender ao público; Receber, classificar, expedir, protocolar, distribuir e arquivar documentos; Preencher fichas e formulários que integram o prontuário das crianças e dos profissionais da escola; Manter atualizado o registro da Demanda Escolar não atendida, verificando o Sistema E-Ol, diariamente; Executar demais atribuições que lhe forem delegadas pelo Diretor

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Professoras O trabalho das professoras consiste em realizar práticas pedagógicas para promover, nas crianças,

o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos seus ritmos e desejos, a imersão nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão gestual, verbal, plástica, dramática e musical, a vivências de experiências narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos, a recriação, em contextos significativos de relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais, a ampliação da confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas, a aprendizagem mediada para a elaboração da autonomia nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar, a vivência de situações éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e conhecimento da diversidade, a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza, o relacionamento e a interação com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura, a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais, a interação e o conhecimento das manifestações e tradições culturais brasileiras, a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.

Ao praticarem as ações educativas em prol do desenvolvimento do currículo (explícitas nos Planos de Ensino e neste projeto), as professoras observarão os espaços e os tempos atuais, com vistas a redimensionar o que (e se) necessário. Este trabalho será retroalimentado pela prática do dia-a-dia com as crianças e pelas discussões e ações realizadas no decorrer do PEA.

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Leitura

Ler e contar histórias extraídas dos livros da Sala de Leitura, com indicação dos mesmos e onde se localizam.

Trabalhar as histórias com jogos, comentários, dramatizações, música e vídeos.

Comentar sobre o autor, ou autores, ilustrador, época e estilo literário, em especial literário e jornalístico.

Empréstimo de livros.

Organização de todo o acervo.

Informática Educativa

Oferecer atendimento a todos os alunos da escola,

Possibilitar aos alunos e professores, o uso da informática como instrumento auxiliar do processo educacional;

Garantir um trabalho integrado com as atividades desenvolvidas em sala de aula.

Utilizar os diversos programas e aplicativos (Microsoft Word, Power Point, Excel, Paint) para, juntamente com os professores regentes de classe, planejar aulas de forma que os alunos produzam: Textos de diversos estilos de linguagem; Apresentações de slides, relacionados aos assuntos ministrados em sala de aula; Desenhos e ilustrações dos textos criados pelos mesmos; Planilhas e gráficos; Utilizar a Internet Explorer como meio de pesquisa e de exploração de jogos educativos on-line; Possibilitar a criação de um endereço de e-mail para cada aluno, visando a comunicação entre os membros da escola e da comunidade.

Planos de ensino e de atividades externas (vide anexos) Caderno de sequências didáticas – organização semanal (vide modelo acima)

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Projeto Especial de Ação (PEA) (Vide Anexo) Nosso Projeto Especial de Ação é um instrumento de trabalho elaborado pelos profissionais desta escola e expressa a prioridade estabelecida no presente Projeto Pedagógico, ou seja, a ressignificação dos espaços e tempos da escola. Nas 154 horas/aula destinadas ao desenvolvimento do PEA, pretendemos aprimorar nossas práticas educativas a partir do aprofundamento dos nossos conhecimentos acerca da organização e reorganização dos espaços e dos tempos escolares. As ações de formação configuradas no PEA “Ressignificação dos espaços e tempos da escola” estão voltadas para a tematização das práticas desenvolvidas nos diferentes espaços educativos e a articulação das diferentes atividades que integram este Projeto Pedagógico, bem como a articulação com o Projeto “O professor como referência nas refeições”.

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CONSELHO DE ESCOLA O Conselho de Escola é um colegiado que visa ao interesse dos educandos, levando em consideração as finalidades e objetivos da Educação Pública da Rede Municipal de São Paulo. Dessa forma, a ação do Conselho de Escola estará articulada com a ação dos profissionais da U.E, observando-se a legislação e a atuação de cada segmento. Tem autonomia que lhe é garantida pela legislação em vigor, sem perder de vista o compromisso com a democratização da gestão escolar, da garantia de oportunidade, acesso e permanência a todos que a ela tem direito. Atividades

Participar na elaboração do Projeto Político Pedagógico, aprovando, acompanhando e avaliando;. Decidir sobre a Organização e o funcionamento da Escola e o atendimento da Demanda: criação e supressão de classes; Participar na elaboração do Calendário Escola, bem como de alterações, caso ocorram, no decorrer do ano, aprovando e acompanhando; Atuar em conjunto com a Comunidade Escolar para enfrentar problemas e encaminhar soluções; Propor alternativas de solução para problemas pedagógico - administrativos, tanto aqueles detectados pelo Conselho de Escola como aqueles que forem a ele encaminhados; Aprovar a ocupação e/ou cessão do Prédio Escolar para entidades além das de ensino, fixando critérios para o uso e preservação do Prédio Escolar, dentro da legislação vigente; Aprovar e acompanhar a divulgação de qualquer associação e/ou campanhas no interior da escola dentro da legislação em vigor; Eleição e referendos para funções eletivas; Prioridades na utilização de verbas da escola, aprovação e acompanhamento; Participar, efetivamente, dos eventos, palestras e festas, criando comissões para ajudar na organização dos mesmos

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APM Objetivo prioritário: Atendimento às necessidades das crianças identificadas e implementadas pelos Projetos Pedagógicos, com vistas ao desenvolvimento integral das mesmas. A atuação da APM deverá estar integrada à ação do Conselho de Escola, visando ao bem estar, introspecção e aprimoramento das diferentes linguagens dos discentes. Atividades:

Participação na elaboração do Projeto Político Pedagógico, aprovando, acompanhando e avaliando; Elaboração dos Planos Orçamentário, de Aplicação, Anual e Atividades Previstas ; Utilização das verbas da escola, com parcimônia, a fim de atender a todas as necessidades dos segmentos da escola: administrativo, pedagógico e, até, estrutural, se necessário for; Aprovação, acompanhamento e prestação de contas das verbas ( PTRF, PDDE e Adiantamento Bancario); Entrega da RAIS Negativa e Imposto de Renda, anualmente; Participar, efetivamente, dos eventos, palestras e festas na escola, criando comissões para ajudar na elaboração e organização dos mesmos; Aprovar e acompanhar qualquer arrecadação decorrente de festividades, eventos, doações, atividades junto à comunidade escolar dentro da legislação em vigor

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Recursos Materiais 09 computadores no laboratório de informática; 04 computadores administrativos e 01 pedagógico; 03 impressoras; 02 câmeras digitais; 02 mimeógrafos a álcool; 01 copiadora; 01 aparelho de fax; 10 ventiladores de teto; 01 encadernador manual; 05 aparelhos de som portátil; 01 data show; 01 projetor multimídia; 01 globo terrestre; 01 bebedouro; 01 retroprojetor

Recursos Financeiros PDDE: em média R$ 5.000,00 – anual, para fins pedagógicos de consumo e permanente, prioritariamente; PTRF: em média R$ 10.000,00 – trimestral, para fins pedagógicos, aquisição de materiais diversos, contratação de serviços para o manutenção e conservação do predio, despesas cartorárias e bancarias, atividades estatutárias, manutenção em bens e equipamentos, contratação de serviços de cunhos cultural e educacional, tais como: teatro, mágico e outros afins aos objetivos do P.P.P. , passeios a museus, teatros, cinemas e exposições e outros lugares, que venham acrescentar e complementar os conteúdos trabalhados na escola; APM ASSOCIADOS: em média R$ 200,00 - mensal, para pequenos gastos que não podem ser atendidos com as verbas públicas; ADIANTAMENTO BANCÁRIO: R$ 1.500,00 mensais, com vistas a atendimentos emergenciais no prédio escolar e conserto de bens que se fazem necessários para o bom andamento administrativo pedagógico.

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Anexos

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DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA

05 DE ABRIL DE 2014 – SÁBADO

1 – TIPO DE AÇÃO Trabalho com a comunidade 2 – OBJETIVO Proporcionar que as crianças, pais e responsáveis, comunidade, professoras e demais educadores interajam e contribuam com a construção dos instrumentos musicais de sucata para o Projeto da escola denominado Banda na Educação Infantil em parceria com a voluntária Rosa. Proporcionar que as crianças, pais e responsáveis, comunidade, professoras e demais educadores interajam e vivenciem experiências relacionadas ao Kung Fu, dando início ao Projeto da escola denominado Kung Fu em parceria com o voluntário Argemiro. Orientar os pais e responsáveis sobre a utilização da carteirinha de saída das crianças, de acordo com o Regimento Escolar desta Escola e colher as assinaturas no Termo de Responsabilidade e também nas carteirinhas. 3 – JUSTIFICATIVA Tal proposta justifica-se pela importância de se abordar e divulgar as Oficinas com professores voluntários, pela necessidade de orientar as famílias sobre a utilização da carteirinha de saída dos alunos a ser implementada pela primeira vez nesta escola e a importância que representa a interação da escola com a comunidade o desenvolvimento do trabalho educacional. 4 – ATIVIDADES Oficina: instrumentos musicais com sucata Oficina: vivência do Kung Fu Coleta das assinaturas dos pais e responsáveis nas carteirinhas e nos Termos de Responsabilidade.

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DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO BUTANTÃ

EMEI PROFª CLYCIE MENDES CARNEIRO

PLANO DE SAÍDA PARA ESTUDO DO MEIO

Dia 03/dez/2014 – Todas as turmas desta escola

PLANO DE SAÍDA DE ESTUDO DO MEIO: Parque Previdência

A EMEI Clycie, como é carinhosamente chamada, dispõe de espaços internos e externos com potencial para a realização de projetos para a vivência das mais variadas experiências nos

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ambientes criados para fins específicos. Um valioso bem da escola é o seu espaço natural, com árvores – inclusive frutíferas –, arbustos, planícies, taludes, trilha, horta, flores, ervas medicinais etc. No entorno desta escola, existe um centro comercial, algumas praças, prédios, casas térreas, a Rodovia Raposo Tavares, o Parque Raposo Tavares, alguns córregos e o Rio Pinheiros. Elementos da natureza e da cultura podem desencadear a elaboração de projetos de Estudo do Meio pelos educadores, com valioso potencial para contribuir com a sensibilização das crianças pequenas para os diferentes tipos de vida e a sustentabilidade destas no planeta Terra.

O Projeto Político Pedagógico da EMEI Profª Clycie Mendes Carneiro visa garantir a cada criança matriculada o acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças. Nesta perspectiva, os educadores da escola elaboram e desenvolvem planos de trabalho em consonância com as características de cada grupo de crianças e de acordo com o conjunto de experiências eleito para ser vivenciado nos diferentes momentos na escola e fora dela.

Horário de funcionamento: 7h às 18h

Recursos:

Telefone: (11) 3721-8951

Localização: Rua Pedro Peccinini, 88, Jardim Previdência

http://www.areasverdesdascidades.com.br/2012/09/parque-revidencia.html#sthash.PnPOaOkP.dpuf

Assim, a saída com as crianças para o Parque Previdência tem enorme potencial para aliar ações de sensibilização para a valorização dos recursos do entorno com os objetivos próprios da educação infantil, pois as diferentes atividades planejadas pretendem privilegiar o seu desenvolvimento e a construção articulada do saber. Numa abordagem integrada e globalizante, as crianças terão oportunidade de vivenciar experiências matemáticas, linguísticas, com a natureza e a cultura, consigo e com os outros etc. Ou seja, as ações realizadas antes, durante e depois da visita ao Parque Previdência proporcionarão às crianças e, em alguma medida, aos educadores: a ampliação de experiências sensoriais e expressivas; vivências de experiências narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita; convívio com o gêneros textuais próprios das Ciências da Natureza; recriação, em contexto significativo, de orientações espaço temporais; ampliação da confiança e a participação nas atividades individuais e coletivas; aprendizagem mediada para a elaboração da autonomia nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar; vivência de situações éticas e estéticas em ambiente natural; aguçamento da curiosidade, do desejo de exploração, do encantamento, do questionamento, da indagação e do conhecimento em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza; a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais; a utilização de máquinas fotográficas, internet, materiais de desenho e pintura e outros.

Esta atividade pedagógica concretizada pela imersão orientada na complexidade do Parque Previdência tornará, portanto, mais significativo o processo ensino e aprendizagem e

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proporcionará a todos os envolvidos o desenvolvimento de um olhar crítico e investigativo sobre a aparente naturalidade do viver social. Dar-se-á, sempre com a orientação e o acompanhamento das professoras e demais educadores da escola, em três etapas: a preparação, o desenvolvimento

e a síntese. Desde o início dos trabalhos, estarão presentes as questões abaixo e outras, sugeridas pelas crianças, que permearão cada etapa e constarão na produção final de cada turma, com as respectivas respostas por elas elaboradas:

1) O que há no caminho da escola até o Parque Previdência?

2) O que há no entorno do Parque Previdência?

3) O que há dentro do Parque Previdência?

4) O que você sentiu ao fazer a Trilha do Parque Previdência?

5) O que você descobriu fazendo a Trilha do Jequitibá?

6) Há lixo no chão do Parque Previdência?

7) Quais as semelhanças e as diferenças entre a horta, a composteira e a reciclagem do Parque Previdência e da nossa escola?

Na etapa da preparação, com base nas questões orientadoras, as crianças farão um levantamento em livros, na internet e por meio de pesquisa com seus familiares sobre o Parque Previdência: localização, mapa do trajeto, características, história, trilha, lazer, composteira, horta, Programa de Entrega Voluntária de Recicláveis etc. Também serão orientadas a elaborar desenhos a partir das memórias que tem sobre áreas verdes que conhecem e as sensações que provocam, bem como dos objetos que poderão e os que não poderão ser levados ao Parque. Em roda de conversa, socializarão seus conhecimentos e desenhos e definirão o horário de realização de cada atividade que será realizada no trajeto, no Parque e no retorno com a sua turma, consultando mapa com todas as opções, explicado pela professora.

Na etapa do desenvolvimento, de acordo com o combinado com as crianças, os grupos terão a oportunidade de fazer a Trilha do Jequitibá, visitar a horta, a composteira, as construções e outros, brincar e fazer piquenique. Cada turma levará uma máquina fotográfica para as crianças captarem as imagens mais significativas para elas.

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Finalmente, na etapa da síntese, nos dias que se seguirem, crianças e adultos analisarão as fotografias, farão comentários e proposições sobre as delícias do passeio, a importância da visita e as suas aprendizagens. Cada turma produzirá algo que sintetize as percepções, os sentimentos, as aprendizagens, os desejos etc.

A avaliação da saída ao Parque Previdência será realizada continuamente pelas crianças e pelos adultos, num movimento ininterrupto de escuta e registro das manifestações

de todos os participantes. O material produzido a partir das contribuições de cada um e dos grupos e com base nas questões norteadoras, será socializado no pátio da escola e nos grupos de professores e de pais do Google Groups ([email protected] e [email protected]). Utilizaremos o conteúdo das avaliações como subsídio para o planejamento de novas ações na escola.

Referências Apostila do Curso Estudo do Meio em Parques Urbanos 2014. Comunicado Nª 12 de 21 de março de 2014 publicado no DOC de 22 de março de 2014. Estudo do meio em Parques Urbanos.

DECRETO Nº 4.281, DE 25 DE JUNHO DE 2002. Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências. Gadotti, Moacir. Cidade educadora e educanda. Revista Pátio, ano X, nº 39 (agosto/out 06). Pontuschka, Estudo do Meio, Interdisciplinaridade, Ação Pedagógica. Nídia Nacib,2003. Disponível em http://estudodomeio.wordpress.com/2009/03/10/acao_pedagogica/. Acesso em 15 de maio de 2014. Projeto Político Pedagógico da EMEI Clycie Mendes Carneiro, 2014.

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO-BT EMEI PROF. CLYCIE MENDES CARNEIRO

Visita ao Museu Afro Brasil

Entrada gratuita www.museuafrobrasil.org.br

1 – INFORMAÇÕES GERAIS Data do evento: 06/11/2014 Hora saída da escola: 09:30h Destino: Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura Av. Pedro Álvares Cabral, s/n Parque Ibirapuera - Portão 10 São Paulo / SP - 04094 050 Fone: 55 11 3320-8900 Valor por aluno: grátis Nº alunos: 200 Nº ônibus: 05 Hora término do evento: 14:00h Chegada prevista na escola: 15:30h Nome da professora responsável: Glaucia Fornazari Maximiano Telefone celular: 11.9.9287.6310 Alunos com necessidade especial: 02 alunos com PC

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2 – TIPO DE AÇÃO Atividade externa 2 – OBJETIVO Promover o reconhecimento, valorização, preservação e difusão da arte, da história e da memória cultural brasileira, tendo como referência a presença luso afro brasileira, indígena e africana. 3 – JUSTIFICATIVA A necessidade de desconstruir estereótipos, imagens deturpadas e expressões ambíguas sobre personagens e fatos históricos relativos ao negro, que fazem pairar sobre eles obscuras lendas que um imaginário perverso ainda hoje inspira, e que agem silenciosamente sobre nossas cabeças, como uma guilhotina, prestes a entrar em ação a cada vez que se vislumbra alguma conquista que represente mudança ou o reconhecimento da verdadeira contribuição do negro à cultura brasileira. 4 – ATIVIDADES

a) Desenvolvimento de sequências didáticas com as crianças na escola entre abril e outubro de 2014 para promover o reconhecimento, a valorização, a preservação e a difusão da arte, da história e da memória cultural brasileira.

b) Elaboração do Plano de Saida com os alunos e proposição de, pelo menos, uma pergunta a ser respondida após a incursão no Museu.

c) Visita de todos os membros da escola (crianças e adultos) aos seis núcleos do Museu Afro: África: Diversidade e Permanência, Trabalho e Escravidão, As Religiões Afro-Brasileiras, O Sagrado e o Profano, História e Memória e Artes Plásticas: a Mão Afro Brasileira.

d) Roda para a socialização das respostas à pergunta formulada anteriormente pelas crianças e por elas encontradas no Museu Afro.

e) Sistematização, pelas crianças, dos registro por elas feitos (vídeos, fotos, dramatizações, desenhos, pinturas, colagens, músicas etc).

f) Apresentação na Mostra Cultural de 29/11/14 g) Outras

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO-BT

EMEI PROFESSORA CLYCIE MENDES CARNEIRO

ATIVIDADE EXTERNA: PASSEIO AO INSTITUTO BUTANTAN

TURMAS: INFANTIL I A, B, C e D INFANTIL II A, B, C e D JUSTIFICATIVA: O PASSEIO AO INSTITUTO BUTANTAN SE FAZ NECESSÁRIO VISTO O GRANDE INTERESSE DAS CRIANÇAS POR ANIMAIS, EM ESPECIAL OS PEÇONHENTOS. É TAMBÉM UM DOS PONTOS TURÍSTICOS MAIS VISITADOS DE SÃO PAULO MANTENDO 3 MUSEUS ABRIGANDO UMA DAS MAIORES COLEÇÕES DE SERPENTES DO MUNDO. OBJETIVOS: CONHECER ANIMAIS PEÇONHENTOS APRENDER CURIOSIDADES SOBRE A VIDA DOS MESMOS REALIZAR PIQUENIQUE COM O GRUPO DE CRIANÇAS ATIVIDADES: PREPARAÇÃO DA ATIVIDADE COM AS CRIANÇAS EM RODA DE CONVERSA ETC, CONHECER AS DIVERSAS DEPENDÊNCIAS: MUSEU BIOLÓGICO, MUSEU DE MICROBIOLOGIA, MACACÁRIO, SERPENTÁRIO E MUSEU HISTÓRICO PRODUTO FINAL: EXPOSIÇÃO DE DESENHOS E FOTOGRAFIAS, REGISTRO DA RODA DE CONVERSA E MODELAGEM DOS ANIMAIS DATA E HORA DO EVENTO: 28/05/2014 ÀS 13:00 HORAS HORÁRIO DE SAÍDA DA ESCOLA: 13:30 HORAS DESTINO: DEPENDÊNCIAS DO INSTITUTO BUTANTAN VALOR POR ALUNO: GRATUITO Nº DE ALUNOS: 200 Nº DE ÔNIBUS: 5 HORA DE TÉRMINO DO EVENTO: 17:30 HORAS NOME DA PROFESSORA RESPONSÁVEL E TELEFONE CELULAR: LUCIMARA CAMPOS LEITE (97642-3369) Nº DE ALUNOS COM NECESSIDADE ESPECIAL E TIPO DE NECESSIDADE: 2 ALUNOS ( PARALISIA CEREBRAL)

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO-BT EMEI PROF. CLYCIE MENDES CARNEIRO

Festa de encerramento

13 DE DEZEMBRO – SÁBADO

1 – TIPO DE AÇÃO Festa aberta à comunidade 2 – OBJETIVO Proporcionar que as crianças, pais e responsáveis, comunidade, professoras e demais educadores interajam e usufruam das produções realizadas pelas crianças ao longo de 2014 e também as que foram desenvolvidas especialmente para este evento.

3 – JUSTIFICATIVA Tal proposta justifica-se a) pela importância de se abordar e divulgar todas as produções realizadas pelas crianças ao longo de 2014 e também as que foram desenvolvidas especialmente para este evento, b) pela necessidade da reposição do dia 16/10 (recesso escolar) e c) pela importância que representa a interação da escola com a comunidade o desenvolvimento do trabalho educacional. 4 – ATIVIDADES Apresentação em telão, fotos impressas, cartazes, apresentações, divulgação de experimentos etc de todo o trabalho desenvolvido pelas crianças ao longo de 2014. Apresentação de danças especialmente elaboradas para o encerramento letivo. Apresentação de sarau de poesias pelas crianças do Infantil II. 5 – HORÁRIO Das 08:30h às 12:00h e das 13:00h às 16:00h 6- LOCAL Dependências da EMEI Clycie Mendes Carneiro

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO-BT EMEI PROF. CLYCIE MENDES CARNEIRO

Festa Junina

1 – TIPO DE AÇÃO Festa aberta ao público 2 – OBJETIVO Proporcionar que as crianças, pais e responsáveis, comunidade, professoras e demais educadores interajam e usufruam das produções que foram desenvolvidas ao longo do primeiro semestre de 2014 a partir de temáticas relacionadas às festividades folclóricas brasileiras desenvolvidas no mês de junho. 3 – JUSTIFICATIVA Tal proposta justifica-se pela importância das tradicionais festas juninas, pela necessidade da reposição do dia 02/05 (emenda de feriado) e pela importância que representa a interação da escola com a comunidade o desenvolvimento do trabalho educacional. 4 – ATIVIDADES Quadrilha de cada turma da escola Quadrilha das professoras e demais funcionários da escola Quadrilha dos pais Exposição de trabalhos realizados pelas crianças no semestre apresentando as características das manifestações culturais de diversas culturas brasileiras em junho Projeção de filmes e fotos colhidos na comunidade intra e extra-escolares que representam as variadas manifestações culturais juninas brasileiras. 5 – HORÁRIO Das 08:30h às 16:30h 6- LOCAL Dependências da EMEI Clycie Mendes Carneiro

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO-BT EMEI PROF. CLYCIE MENDES CARNEIRO

Palestra da criança

05 DE ABRIL DE 2014 – SÁBADO

1 – TIPO DE AÇÃO Palestra realizada pelo Dr. Gustavo, pai de aluno 2 – OBJETIVO Proporcionar que as crianças, pais e responsáveis, comunidade, professoras e demais educadores interajam e usufruam de conhecimentos atualizados sobre a saúde infantil e as ações dos adultos para proporcionar o bem-estar integral às crianças. 3 – JUSTIFICATIVA Tal proposta justifica-se pela importância de se abordar e divulgar o tema Saúde da Criança com os educadores da escola e a comunidade em geral, pela necessidade da reposição do dia 16/10 (recesso escolar) e pela importância que representa a interação da escola com a comunidade o desenvolvimento do trabalho educacional. 4 – ATIVIDADES Palestra sobre saúde das crianças Discussão geral Produção de cartaz contendo o conteúdo das discussões 5 – HORÁRIO Das 08:30h às 12:00h e das 13:00h às 16:00h 6- LOCAL Dependências da EMEI Clycie Mendes Carneiro

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO-BT EMEI PROF. CLYCIE MENDES CARNEIRO

Consciência Negra 29 DE NOVEMBRO DE 2014 – SÁBADO

1 – TIPO DE AÇÃO Exposição aberta ao público 2 – OBJETIVO Proporcionar que as crianças, pais e responsáveis, comunidade, professoras e demais educadores interajam e usufruam das produções que foram desenvolvidas ao longo do segundo semestre de 2014 a partir de temáticas relacionadas à Consciência Negra. 3 – JUSTIFICATIVA Tal proposta justifica-se pela importância de se abordar e divulgar temas como a luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira, o negro na sociedade nacional, inserção do negro no mercado de trabalho, discriminação, identificação de etnias, pela necessidade da reposição do dia 21/11 (emenda de feriado) e pela importância que representa a interação da escola com a comunidade o desenvolvimento do trabalho educacional. 4 – ATIVIDADES Apresentação de peça teatral pelas crianças com o tema Consciência Negra (comemorado no dia 20 de novembro). Exposição de trabalhos realizados pelas crianças no segundo semestre apresentando as características das manifestações culturais de diversas culturas brasileiras, ressaltando o trabalho dos/para /com/pelos negros. Projeção de filmes e fotos colhidos na comunidade intra e extra-escolares que representam as variadas manifestações culturais de negros brasileiros. 5 – HORÁRIO Das 08:30h às 16:30h 6- LOCAL Dependências da EMEI Clycie Mendes Carneiro

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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FILME: O MENINO E O MUNDO

CINECULTURA

06/05/2014

Ficha de reserva – preencher e enviar para o e-mail

[email protected]

Nome da escola EMEI PROFESSORA CLYCIE MENDES CARNEIRO

Cidade SÃO PAULO

Fone(11 )3782.8891 e-mail [email protected]

Dia da sessão 06/05/2014 horário 10h nº de alunos 220

Faixa etária 4 e 5 anos nº de professores 22 adultos

Nome do filme - O Menino e o Mundo

Cine Livraria Cultura – R. Padre João Manuel, 100 (Conjunto Nacional)

Nome e nº do celular do professor responsável

Glaucia Maximiano – Cel. 11.99287.6310

Chegar com 20 minutos de antecedência.

No caso de desistência, favor avisar 3 dias antes.

Capacidade da sala – 300 lugares

SP 21/03/2014

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – BUTANTÃ

EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO

PEA

Ressignificação das práticas pedagógicas voltadas às experiências de exploração do conhecimento matemático, da

natureza e da cultura

Projeto Especial de Ação (PEA) 2014 de acordo com a Portaria SME Nº 901/14

A) Identificação

Unidade Educacional: EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO

Diretoria Regional de Educação: BUTANTÃ

Ano letivo: 2014

B) Especificações do Projeto

Nome Ressignificação das práticas pedagógicas voltadas às experiências de exploração do conhecimento matemático, da natureza e da cultura Data de início: 11 de fevereiro de 2014. Data de término: 26 de novembro de 2014. Número de horas: 148 h/a Dias da semana: Terças-feiras e Quartas-feiras Horários: Grupo 1 – 09:25h – 10:55h Grupo 2 – 11:05h – 12:25h Grupo 3 – 13:25h – 14:55h

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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C) Envolvidos

Coordenação: Glaucia Fornazari Maximiano

D) Justificativa e articulação com o Projeto Político-Pedagógico com o “Programa Mais Educação

São Paulo”

Este Projeto Especial de Ação, denominado Ressignificação das práticas pedagógicas voltadas às

experiências de exploração do conhecimento matemático, da natureza e da cultura, originou-se da

necessidade apontada pela equipe docente de qualificar esta escola como centro produtor de cultura e

investigação dos saberes e potencialidades das crianças, especialmente no campo das experiências com

a matemática, a natureza e a sociedade, de acordo com a política de formação de educadores em face

às diretrizes da Secretaria Municipal de Educação e a necessidade de expor curricularmente nossas

crianças, cada vez mais imersas, de modo diferenciado, em ambientes tecnológicos, às Tecnologias da

Informação e Comunicação, constituídas como um elemento da linguagem humana, garantindo o

Direito Humano do aluno de participar e intervir na sociedade.

Iniciado em 2013, o Projeto Político Pedagógico Ressignificação dos Tempos e Espaços da Escola deu origem ao Projeto Especial de Ação de mesma denominação e, ao desenvolve-lo, adultos e crianças tiveram oportunidade de revisitar ambientes e rotinas e contribuir com as alterações necessárias. A Equipe Escolar decidiu manter o eixo do projeto em 2014, ou seja, continuamos perseguindo a Ressignificação dos Tempos e Espaços da Escola, desta vez, focando nas práticas pedagógicas voltadas às experiências de exploração do conhecimento matemático, da natureza e da cultura.

Visamos promover a integração curricular na Educação Infantil e, consequentemente, contribuir com a promoção de melhoria da qualidade social na Educação Básica por meio da formação do educador nos horários coletivos que compõem sua jornada de trabalho, de acordo com a Portaria Nº 5.930/13 que institui na Secretaria Municipal de Educação o Programa de Reorganização Curricular e Administrativa, Ampliação e Fortalecimento da Rede Municipal de Ensino de São Paulo – “Mais Educação São Paulo”.

Cargo Nome RF

Jornada Agrupamento Dias do Coletivo

Prof. Ed. Infantil e Ens. Fund. I Luciana Mattos de Oliveira Lebedenco

770.508.5/1 JEIF 1

3ªs e 4ªs feiras

Prof. Ed. Infantil e Ens. Fund. I Renata Colombo Gravena 735.929.2/2 JBD 1

Prof. Ed. Infantil e Ens. Fund. I Flavia Cristina Surjus 7243332/2 JEIF 1

Prof. Ed. Infantil e Ens. Fund. I Maria Aparecida de Oliveira Correa Coutinho

8005451/1 JEIF 1

Prof. Ed. Infantil e Ens. Fund. I Marli Ana Tomasi 569.025.1/1 JEIF 2

Prof. Ed. Infantil e Ens. Fund. I Flavia Cruz Russo 592.365.4/2 JEIF 2

Prof. Ed. Infantil e Ens. Fund. I Mirian Andriani dos Santos 656.524.7/2 JEIF 2

Prof. Ed. Infantil e Ens. Fund. I Carla Giannecchini Severino Machado

680.939.1/1 JEIF 2

Prof. Ed. Infantil e Ens. Fund. I Lucimara Campos Leite Custódio 728.402.1/2 JEIF 3

Coordenador Pedagógico Glaucia Fornazari Maximiano 666.683.3/1 J40 3

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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E) Objetivos

O desenvolvimento do Projeto Especial de Ação Ressignificação das práticas pedagógicas voltadas às experiências de exploração do conhecimento matemático, da natureza e da cultura deverá proporcionar:

a) a reorganização curricular da escola com proposições de ações relativas a redimensionar

as práticas pedagógicas, assegurando o atendimento à criança com base na pedagogia da infância,

de modo a articular suas experiências e seus saberes com os conhecimentos que fazem parte do

patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico a fim de promover o seu

desenvolvimento integral;

b) a elaboração de uma proposta político-pedagógica integradora que efetivar-se-á por meio

de um currículo que considere as crianças matriculadas nesta escola com o

compromisso de assegurar o direito de viver situações acolhedoras, seguras, agradáveis,

desafiadoras, que lhes possibilitem a apropriação de diferentes linguagens e saberes que circulam

na sociedade.

c) articulação com o Ensino Fundamental, envolvendo os educadores das duas etapas de

ensino, por meio do planejamento de ações que ressaltem a importância da brincadeira,

ludicidade,

expressão corporal e da imaginação como elementos integrantes do currículo.

F) Descrição das fases/etapas: cronograma de execução e avaliação

1º semestre de 2014 Estudo, estudo de casos, discussão e planejamento de ações voltadas às experiências de exploração do conhecimento matemático e da cultura. Estudo, estudo de casos, discussão e planejamento de ações voltadas à transição EMEI/EMEF em parceria com a EMEF Pedro Nava, envolvendo conhecimento matemático. Estudo, estudo de casos, discussão e planejamento de ações voltadas à transição EMEI/EMEF em parceria com o CEI Yvonne Sabga, envolvendo conhecimento matemático. 2º semestre de 2014 Estudo, estudo de casos, discussão e planejamento de ações voltadas às experiências de exploração da natureza e da cultura. Estudo, estudo de casos, discussão e planejamento de ações voltadas à transição EMEI/EMEF em parceria com a EMEF Pedro Nava, envolvendo a exploração da natureza. Estudo, estudo de casos, discussão e planejamento de ações voltadas à transição EMEI/EMEF em parceria com o CEI Yvonne Sabga, envolvendo a exploração da natureza.

G) Procedimentos Metodológicos

Levantamento de referências relativas ao campo da prática pedagógica voltada às experiências com o conhecimento matemático, a natureza e a cultura; Estudo do material coletado; Levantamento e estudo de casos de práticas pedagógicas voltadas às experiências com o conhecimento matemático, a natureza e a cultura;

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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Reuniões com a equipe docente da EMEF Pedro Nava e do CEI Yvonne Sabga para apresentação dos resultados parciais de nossos estudos e proposição de parceria na transição EMEI/EMEF e CEI/EMEI, tendo como eixos a exploração do conhecimento matemático e a exploração da natureza e cultura no primeiro e segundo semestres, respectivamente. Registro criterioso de todas as ações em livro próprio e em variadas mídias.

H) Resultados esperados observados os estabelecidos nos Programas Curriculares da Secretaria

Municipal de Educação

I) Acompanhamento e Avaliação semestral: periodicidade, indicadores e instrumentos para registro do processo

A avaliação, tanto a contínua (acompanhamento) quanto a final (semestral) é aqui entendida como momentos de tomada de decisão com vistas à continuidade, redimensionamento ou extinção do Projeto. Será realizada coletivamente pelos participantes, Equipe Gestora e Supervisora Escolar, assim como pelo Conselho de Escola e registrada em livros próprios (PEA e Conselho de Escola). Também montaremos um portifólio do PEA para cada um dos três grupos de estudo desta escola com todo o material de estudo e o material produzido ao longo do desenvolvimento do PEA 2014.

A avaliação pautar-se-á em parâmetros que contribuam para o redimensionamento do trabalho desenvolvido no ano e contribuirá para a reescrita/redimensionamento no ano 2015 quanto

às temáticas trabalhadas, ou seja, a Ressignificação das práticas pedagógicas voltadas às

experiências de exploração do conhecimento matemático, da natureza e da cultura e sua

articulação com a justificativa do PEA, bem como objetivos e metas;

à metodologia utilizada – se foi adequada e ensejou a problematização das práticas da

EMEI Clycie Mendes Carneiro

ao diálogo entre o PEA e as práticas pedagógicas da EMEI Clycie Mendes Carneiro,

observadas pela equipe escolar no decorrer do ano, isto é, a articulação entre as

necessidades formativas e ação efetivamente realizada.

J) Cronograma

Período de realização: de 11/02/2014 a 26/11/2014, com 148h/a no total, sendo que 12h/a serão

destinadas à reflexão, discussão e elaboração do PEA na seguinte conformidade:

FEVEREIRO 11 12 18 19 25 26

Total

QTD. HC 2 2 2 2 2 2

12

MARÇO 10 11 17 18 24 25 31

QTD. HC 2 2 2 2 2 2 2

14

ABRIL 1 8 9 15 16 22 23 29 30

QTD. HC 2 2 2 2 2 2 2 2 2 18

MAIO 6 7 13 14 20 21 27 28

QTD. HC 2 2 2 2 2 2 2 2

16

JUNHO 3 4 10 11

QTD. HC 2 2 2 2

8

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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JULHO 15 16 22 23 29 30

QTD. HC 2 2 2 2 2 2

12

AGOSTO

5 6 12 13 19 20 26 27

QTD. HC 2 2 2 2 2 2 2 2

16

SETEMBRO 2 3 9 10 16 17 23 24 30

QTD. HC 2 2 2 2 2 2 2 2 2 18

OUTUBRO 1 7 8 14 15 21 22 28 29

QTD. HC 2 2 2 2 2 2 2 2 2 18

NOVEMBRO 4 5 11 12 18 19 25 26

QTD. HC 2 2 2 2 2 2 2 2

16

K) Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional pra a educação infantil. Brasília :

MEC/SEF, 1998.

CURI, Eda. A estatística como brincadeira. In: Revista Carta Fundamental, Nº 26, Março/2011, pp. 41-43.

FRANCO, C. P. Nativos digitais: quem são? In: Revista Presença Pedagógica, Editora Dimensão. Mai/jun

2013, V. 19 / N. 111

HARLAN, D.J. e RIVIKIN, M.S. Ciências na Educação Infantil, 7ª edição, Porto Alegre, Artmed, 2002.

MACEDO, Lino de, PETTY, A. L. S. e PASSOS, N. C. Aprender com jogos e situações-problema. Porto

Alegre : Artes Médicas Sul, 2000.

NÚÑEZ, C.M. Reciclar é Preservar, In: Revista Pátio, nº 25, Ano VIII, Artmed, páginas 28-31, Out/Dez

2010.

SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Orientações

curriculares: expectativas de aprendizagens e orientações didáticas para a Educação Infantil. São Paulo :

SME / DOT, 2007

SARTORI, A.D. e MOREIRA, P.J. Inclusão Digital. In: Revista Pátio, nº 48, Ano XII, Artmed, páginas 41-42,

Nov 2008/Jan 2009.

SMOLE, Katia C. S. A matemática na Educação Infantil: a teoria das inteligências múltiplas na prática

escolar. Porto Alegre : Artes Médicas Sul, 2000.

VRAKKING, Ben e VEEN, Wim. A geração Homo Zapiens. In: Revista Pátio, nº 45, Ano XII, Artmed, páginas 60-62, Fev/Abril 2008.

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO BUTANTÃ

PROJETO O PROFESSOR COMO REFERÊNCIA NAS REFEIÇÕES Justificativa Levando em consideração:

A discussão do Projeto de 2011 com todos os envolvidos no processo de construção e redimensionamento das ações; visto que as nossas crianças estão na faixa etária de 04 a 06 anos, e que a Escola é fundamental na sua formação.

Considerando que o comportamento alimentar não é um ato meramente mecânico, mas sofre grande influência de componentes sociais e emocionais do cotidiano, portanto, sua orientação e estímulo ao aluno, com quem tem uma relação de apego e afetividade recíproca, são fundamentais para o êxito de qualquer projeto de alimentação Escolar.

Aproveitando as condições que a instituição oferece para que a criança se aproprie da cultura do “bem alimentar” (uso do autosserviço);

Adotamos o pressuposto de que a postura diante das refeições se aprende tendo o outro como referencia, podendo nesse caso, ser a escola o referencial;

O resultado deste projeto desde 2008 continua apresentando avanços com auxilio dos funcionários e tendo o professor como referência, interferindo neste processo com ação intencional e planejada.

A escola é um ambiente onde podemos oferecer uma orientação adequada e aceita socialmente, ou seja, ter o professor acompanhando os momentos em que nossas crianças fazem suas refeições. Para tanto a professora irá sentar-se junto aos alunos, no refeitório, e fazer as interferências necessárias junto às crianças nos momentos das refeições e em seguida, fazer a higiene bucal. Objetivos

o Propiciar as crianças momentos de aprendizagem diante do que é considerado de suma importância para sua saúde;

o Estimular para que a criança experimente novos sabores; o Enfatizar o respeito e a postura que as refeições por sua natureza exigem;

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o Uso adequado dos utensílios. Ações

o Os professores poderão degustar a alimentação escolar quando for necessário, para incentivar novos sabores. Supervisionados pelo Diretor da Unidade Escolar;

o A ação inicia desde o momento da leitura do cardápio (ler com o auxilio do dedo) que será afixado perto do refeitório, estimulando, assim, a função social da escrita até a escovação;

o Os demais educadores estarão por perto para darem suporte caso necessite; o A educação alimentar fará parte do conteúdo de sala de aula; o Uso dos talheres, prato de vidro e guardanapo.

Resultados esperados

Melhoria na qualidade e aproveitamento dos alimentos;

Postura adequada ao sentar-se à mesa;

Que ao chegar ao final de 2012 às crianças tenham compreendido a importância deste momento e que a equipe avalie as ações continuamente;

Avaliação Faremos uma avaliação semestralmente ou quando necessário com todos os envolvidos, com o intuito de adequar os procedimentos aos novos problemas que forem surgindo. Esperamos que com esta ação nossas crianças pudessem de alguma maneira aprender a cuidarem de sua saúde e do bem estar. Bibliografia MUNERATO, Daniela –Apoio para a resolução de conflitos-Revista Avisa-lá, pags 16 a 20 Orientações Curriculares – Expectativas de aprendizagens e Orientações Didáticas- Educação Infantil

Parecer da equipe técnica O Projeto “O professor como referência nas refeições” vem em ao encontro das ações que hoje norteiam o PP desta U.E. Seguindo as orientações que nos dá sustentação de que a educação infantil cuida e educa, este fazer possibilitará que nossas crianças adquiram hábitos saudáveis.

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO BUTANTÃ

EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO

Regimento Educacional

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ÍNDICE O Regimento Educacional da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO é constituído dos seguintes Títulos, Capítulos, Seções e Subseções;

TÍTULO I - DA CARACTERIZAÇÃO, DA NATUREZA, DOS FINS E DOS OBJETIVOS..........................................................................03

Capítulo I - Da Criação e Identificação Capitulo II - Da Natureza e dos Fins Capítulo III – Da Organização da Etapa e Modalidade e da Duração do Ensino Capitulo IV - Dos Objetivos

TÍTULO II - DA GESTÃO ESCOLAR..............................................................................................................................................04 Capítulo I - Da Caracterização Capítulo II - Da Equipe Escolar Capítulo III - Do Conselho de Escola e da sua Natureza Seção I – Da Constituição e das Atribuições Seção II – Do Funcionamento Capítulo IV - Das Instituições Auxiliares Seção I – Da Associação de Pais e Mestres – APM TÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO EDUCATIVO.....................................................................................................06 Capítulo I - Do Currículo Capitulo II- Do Projeto Pedagógico Capítulo III – Da Organização Curricular Capítulo IV - Do Processo de Avaliação Seção I – Dos Princípios Seção II – Da Avaliação Institucional Seção III - Da Avaliação do de Aprendizagem e Desenvolvimento Seção IV - Da Produção de Relatórios na Educação Infantil Capítulo V - Das Reuniões Pedagógicas Capítulo VI - Das Ações de Apoio ao Processo Educativo Capítulo VII – Das Normas de Convívio Seção I – Dos Direitos dos Educandos Seção II – Dos Deveres dos Educandos e/ou de seus Pais/Responsáveis Seção III – Das proibições aos Educandos Seção IV – Dos Deveres da Equipe Escolar Seção V – Da Participação dos Pais ou Responsáveis Seção VI – Das Medidas Disciplinares Seção VII – Dos Instrumentos de Gestão TITULO IV - DO REGIME ESCOLAR...................................................................................................................... .......................12 Capitulo I- Do Calendário de Atividades Capítulo II - Da Matrícula Capítulo III- Da Apuração da Assiduidade

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TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS............................................................................................................13 REGIMENTO EDUCACIONAL DA EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO, DA NATUREZA, DOS FINS E DOS OBJETIVOS Capítulo I Da Criação e Identificação Art. 1°- Identificação I – Denominação ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL PROFESSORA CLYCIE MENDES CARNEIRO; II – Tipo de Atendimento A escola atende crianças de 04 e 05 anos, isto é, 04 anos - Infantil I e 05 anos – Infantil II; III – Patrono atribuído à Unidade Educacional Professora Clycie Mendes Carneiro; IV – Endereço da Escola Rua Joaquina da Lapa, nº 210, bairro Jardim Esther Yolanda, CEP: 05374-070; V – Ato de Criação Criada pelo Decreto de nº 24873 de 04/11/1987; VI – Ato de Autorização de Funcionamento Criado pelo Decreto de nº 25.822 de 27 de Fevereiro de 1988 Capítulo II Da Natureza e dos Fins Art. 2° - A Educação pública municipal é gratuita, laica, direito da população e dever do poder público e estará a serviço das necessidades e características de desenvolvimento e aprendizagem dos educandos, isenta de quaisquer formas de preconceitos e discriminações de sexo, raça, cor, situação socioeconômica, credo religioso e político, dentre outras. Art. 3° - A EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO tem por finalidade promover a Educação Infantil nos princípios éticos (da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade, do respeito ao bem comum), políticos (dos direitos e deveres de cidadania, do exercício do pensamento crítico e do respeito à ordem democrática) e estéticos (da sensibilidade, criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais). Capítulo III Da Organização das Etapas e Modalidades e da Duração do Ensino Art. 4° - A EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO mantem as seguintes etapas e modalidades de ensino: I – Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, atende de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade, na conformidade com o disposto no artigo 34, e organizar-se-á em períodos anuais com, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos e 800 (oitocentas) horas de efetivo trabalho escolar. Capítulo IV Dos Objetivos Art. 5º- Esta Escola, que compõe a Educação Pública nas Escolas da Rede Municipal de São Paulo, tem por objetivo a formação da consciência social, crítica, solidária e democrática, na qual o educando vá gradativamente se percebendo como agente do processo de construção do conhecimento e de transformação das relações entre os homens em sociedade, por meio da ampliação e recriação de suas experiências, da sua articulação com o saber organizado e da relação da teoria com a prática, respeitadas as especificidades da Educação Infantil:

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Projeto Pedagógico 2014 – EMEI Clycie Mendes Carneiro - Ressignificação dos Espaços e dos Tempos da Escola

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I - Assegurar às crianças de 04 a 05 anos o seu desenvolvimento integral em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade, o acesso a processos de construção de conhecimento e a aprendizagem de diferentes linguagens, bem ainda, o direito à proteção, saúde, liberdade, dignidade, brincadeira, convivência, integração com outras crianças e ao respeito. TÍTULO II DA GESTÃO ESCOLAR Capítulo I Da Caracterização Art. 6° - A Gestão Escolar é um processo democrático de fortalecimento da autonomia da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO e compreende as fases de planejamento, tomada de decisão, acompanhamento, execução e avaliação do trabalho educativo, observada a legislação em vigor e as diretrizes que compõem a Política Educacional da Secretaria Municipal de Educação. Art. 7° - A Gestão Escolar, respeitadas as especificidades de cada cargo, privilegia a participação de todos os segmentos da Unidade, sendo o Conselho de Escola instância de elaboração, deliberação, acompanhamento e avaliação do planejamento e do funcionamento desta EMEI. Capítulo II Da Equipe Escolar Art. 8º - A Equipe Escolar da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO é constituída na conformidade do disposto no Anexo Único do Decreto nº 54.453, de 10/10/13 (anexado a este documento). Capítulo III Do Conselho de Escola e da sua Natureza Art. 9º - O Conselho de Escola é um colegiado de natureza consultiva e deliberativa, constituído pelo Diretor de Escola, membro nato, representantes eleitos das categorias de servidores em exercício na EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO, dos pais e dos educandos nos termos da legislação em vigor, as diretrizes e metas da política educacional e demais diretrizes contidas neste Regimento. Parágrafo Único - A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho de Escola visará ao interesse maior dos alunos, inspiradas nas finalidades e objetivos da educação pública da Cidade de São Paulo. Art. 10 - A ação do Conselho de Escola estará articulada com a ação dos profissionais da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO preservada a especificidade de cada área de atuação. Art. 11 - A autonomia do Conselho de Escola se exercerá nos limites da legislação em vigor, no compromisso com a democratização da gestão escolar e nas oportunidades de acesso e permanência na escola pública de todos que a ela têm direito. Seção I Da Constituição e das Atribuições Art. 12 - A constituição e representatividade do Conselho de Escola, parte integrante deste Regimento Educacional será estabelecida em função dos critérios conjugados entre a etapa e a modalidade de ensino, o número de agrupamentos da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO e a proporcionalidade entre os membros dos diferentes segmentos da comunidade escolar, na forma definida em legislação específica. Art. 13 - Os membros dos diferentes segmentos elegerão seus representantes junto ao Conselho, titulares e suplentes. Art. 14. Os membros eleitos, dentre os Profissionais da Educação, deverão obrigatoriamente encontrar-se em exercício na EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO. Art. 15 - O mandato dos membros eleitos do Conselho será anual, observado o período de 30 (trinta) dias após o início do ano letivo, sendo permitida a reeleição.

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Art. 16 - As atribuições do Conselho de Escola definem-se em função das condições reais da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO, da organização do próprio Conselho de Escola e das competências dos profissionais em exercício na EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO. Art. 17 – São atribuições do Conselho de Escola: I - discutir e adequar, no âmbito desta escola, diretrizes da política educacional estabelecida pela Secretaria Municipal de Educação e complementá-las naquilo que as especificidades locais exigirem; II - definir as diretrizes, prioridades e metas de ação da escola para cada período letivo, que deverão orientar a elaboração do Projeto Político- Pedagógico; III - elaborar e aprovar o Projeto Político-Pedagógico e acompanhar a sua execução; IV - participar da avaliação institucional da escola face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas; V - decidir quanto à organização e o funcionamento da escola, o atendimento à demanda e demais aspectos pertinentes, de acordo com as orientações fixadas pela Secretaria Municipal de Educação, particularmente: a) deliberar sobre o atendimento e acomodação da demanda, turnos de funcionamento, distribuição de classes por turnos, utilização do espaço físico, considerando a demanda e a qualidade de ensino; b) garantir a ocupação ou cessão do prédio escolar, inclusive para outras atividades além das de ensino, fixando critérios para o uso e preservação de suas instalações, a serem registrados no Projeto Político-Pedagógico; VI - indicar ao Secretário Municipal de Educação, após processo de escolha, mediante critérios estabelecidos em regulamento, os nomes dos Profissionais de Educação para ocupar, transitoriamente, ou em substituição, cargos da Classe dos Gestores Educacionais da Carreira do Magistério Municipal, nos termos da Portaria específica; VII - analisar, aprovar e acompanhar projetos pedagógicos propostos pela equipe escolar ou pela comunidade escolar, para serem desenvolvidos na escola; VIII - arbitrar impasses de naturezas administrativa, pedagógica, relacional, comportamental e atitudinal, depois de esgotadas as possibilidades de solução pela Equipe Escolar; IX - propor alternativas para solução de problemas de naturezas pedagógica, administrativa, relacional, comportamental e atitudinal ou outros detectados pelo próprio Conselho, como os que forem a ele encaminhados; X - discutir e arbitrar critérios e procedimentos de avaliação relativos ao processo educativo e a atuação dos diferentes segmentos da comunidade escolar; XI - decidir procedimentos relativos à integração com as Instituições Auxiliares da escola, ONGs e parcerias em geral, quando houver, e com outras Secretarias Municipais; XII - traçar normas de convívio para o funcionamento da escola, dentro dos parâmetros da legislação em vigor; XIII – decidir sobre o encaminhamento dos casos que fogem às normas esperadas de boa convivência dentro da unidade escolar, tanto para as crianças, quanto para professores, pais e funcionários em geral; XIV- decidir procedimentos relativos à priorização de aplicação de verbas internas (associados) e externas (públicas); XV – eleger profissionais para ocupação de outras funções; XVI – realizar referendo anual dos professores referidos no inciso anterior, de acordo com os critérios estabelecidos nas respectivas Portarias; XVII – destituir ou propor a destituição, conforme o caso, dos profissionais referidos nos incisos VI e XV deste artigo, com um quórum mínimo de metade dos seus membros e por maioria simples, nos termos da pertinente legislação. Seção II Do Funcionamento Art. 18 - O Conselho de Escola é um centro permanente de debate, de articulação entre os vários segmentos da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades comuns e a solução dos conflitos que possam

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interferir no funcionamento da Unidade Educacional e nas ocorrências de caráter administrativo e/ou pedagógico. Art. 19 - A critério do próprio Conselho de Escola, e a fim de imprimir maior celeridade ao seu funcionamento, poderão ser constituídos grupos ou comissões de trabalhos específicos. Art. 20 - As reuniões do Conselho de Escola poderão ser ordinárias e extraordinárias, na forma a ser definida em regulamento. Art. 21 - Uma vez constituído, o Conselho de Escola poderá definir normas regimentais complementares que assegurem o seu funcionamento, tais como: a) eleição do Presidente e do Vice-Presidente; b) processo eletivo dos representantes, titulares e suplentes; c) elaboração e modificação do regimento interno; d) organização dos registros das reuniões; e) avaliação do funcionamento do Conselho de Escola e propostas para sua melhoria Capítulo IV Das Instituições Auxiliares Art. 22 - A Escola deverá proporcionar condições de organização e funcionamento de Instituições Auxiliares a serem regidas por Estatuto ou regulamentos próprios, definidos e aprovados por seus membros, de acordo com a legislação em vigor e diretrizes da SME. Art. 23 - As Instituições Auxiliares terão como objetivos prioritários o aprimoramento do processo de construção das autonomias pedagógica, administrativa e financeira da Unidade Educacional. Seção I Da Associação de Pais e Mestres – APM Art. 24 - A Associação de Pais e Mestres, instituição auxiliar de caráter privado, supervisionada e fiscalizada por órgãos competentes, tem por finalidade: I - promover a integração entre todos os segmentos da unidade em busca da melhoria da qualidade de ensino; II - articular a participação de pais, professores e educandos nas ações de naturezas educativa, cultural, comunitária, artística, assistencial, recreativa, desportiva, científica e outras; III - estabelecer parcerias e gerir recursos advindos da própria comunidade; TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO EDUCATIVO Capítulo I Do Currículo Art.25 - O currículo é o conjunto de experiências, atividades e interações vivenciadas na EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO, com vistas a promover o acesso aos conhecimentos históricos, sociais e culturalmente construídos, bem como aos valores fundamentais para o exercício da cidadania. Capítulo II Do Projeto Político-Pedagógico Art. 26 - O Projeto Político-Pedagógico indica o conjunto de decisões definido pela comunidade educativa da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO consolidado em um plano orientador que expressa o compromisso com o alcance das metas de aprendizagem e desenvolvimento para cada agrupamento de alunos da escola. Art. 27 - A Unidade Educacional elaborará e/ou redimensionará seu Projeto Político-Pedagógico, anualmente, a partir da análise dos resultados de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos e da avaliação das ações planejadas para o alcance das metas. Art. 28 - O Projeto Político-Pedagógico deve conter: I – Estudo diagnóstico da comunidade e do espaço onde está inserida a EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO: a) o perfil sociocultural das crianças matriculadas e das respectivas famílias; além do IDH da região onde está inserida;

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b) o perfil sociocultural da equipe de profissionais da Unidade Educacional e a indicação de como potencializar os saberes da equipe para a melhoria das condições de atendimento à comunidade escolar; c) mapeamento dos equipamentos de saúde, esporte, lazer e cultura da região e a indicação da articulação das ações dos mesmos com a Unidade Educacional. II – Proposta Curricular: a- síntese das análises do aproveitamento e desenvolvimento das avaliações internas e externas; b- metas de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos a partir da relação estabelecida com as metas para o Sistema Municipal de Educação; c- prioridades e objetivos educacionais que atendam as necessidades de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos e as levantadas no estudo diagnóstico da comunidade; d- normas de convívio da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO; e- estabelecimento de articulações locais com os equipamentos sociais visando à garantia do direito de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos; f- estratégias de atendimento aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento a altas habilidades/superdotação; g- plano de gestão e organização, indicando as ações que garantirão as condições para o atendimento de qualidade à comunidade escolar; h- plano de implementação da Proposta Curricular; Art. 29 - Ao Conselho de Escola caberá participar da elaboração, aprovação, acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO mediante diretrizes definidas no Calendário de Atividades elaborado a partir de Portaria específica. Capítulo III Da Organização Curricular Art. 30 – A organização curricular far-se-á de acordo com a idade das crianças e que possibilitarão a oferta de condições diferenciadas de tempo e experiências de aprendizagem aos alunos, sendo de responsabilidade das Equipes Gestora e Docente o planejamento dessa organização, ouvido o Conselho de Escola, respeitadas as diretrizes da Secretaria Municipal de Educação. Seção I Art. 31 – A organização curricular na EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO dar-se-á na seguinte conformidade: I – Infantil I – atendimento às crianças de 4 anos; II – Infantil II – atendimento às crianças de 5 anos observadas as datas estabelecidas para o acesso ao ensino fundamental. § 1º - Na EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO, etapa da Educação Infantil, a prática pedagógica assegurará o atendimento à criança com base na pedagogia da infância, que busca articular suas experiências e seus saberes aos conhecimentos que fazem parte dos patrimônios cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico de modo a promover o seu desenvolvimento integral. § 2º - Além da organização prevista no caput poderão ser estabelecidas outras formas de agrupamento conforme normatizações específicas da Secretaria Municipal de Educação. § 3º – Com relação à educação de alunos surdos, a EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO reconhece o direito a uma educação bilíngue que respeite sua identidade e cultura, na qual a LIBRAS é a primeira Língua e, portanto, língua de instrução e, a Língua Portuguesa, é a segunda. Capítulo IV Do Processo de Avaliação Seção I Dos Princípios Art. 32 - A avaliação tem como princípio o aperfeiçoamento da ação educativa e da gestão escolar, com vistas ao atendimento das condições necessárias para a aprendizagem e desenvolvimento dos alunos.

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Parágrafo Único: A avaliação abrangerá as dimensões institucional e externa. A EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO assumirá um caráter formativo e comporá o processo de aprendizagem e desenvolvimento como fator integrador entre as famílias e o processo educacional. Art. 33 - A avaliação, como parte do processo de ensino e aprendizagem, contribuirá para tornar o aluno e seus responsáveis conscientes de seus avanços e de suas necessidades, tendo como finalidade principal a tomada de decisão do professor, para redimensionar as ações na direção do alcance dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, observadas as devidas especificidades. Seção II Da Avaliação Institucional Art. 34 – Anualmente, a comunidade educacional da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO avaliará e sistematizará os impactos das ações pedagógicas e administrativas planejadas para o ano letivo e a sua relação com o alcance das metas para melhoria da qualidade de ensino e de aprendizagem. Art. 35 – Os resultados obtidos na Avaliação Institucional orientarão o replanejamento das ações e os ajustes do Projeto Político-Pedagógico e indicarão as necessidades e demandas para as diferentes instâncias de gestão da Secretaria Municipal de Educação. Seção III Da Avaliação do Processo de Aprendizagem e Desenvolvimento Art. 36 – A avaliação, parte integrante do processo de aprendizagem e desenvolvimento, constituir-se-á em instrumento de orientação para a equipe docente, discente e para os pais/responsáveis na percepção dos avanços dos alunos. § 1º - A avaliação na EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO assumirá papel relevante efetivando-se por meio da observação e da documentação pedagógica, com o objetivo de compor o registro histórico do processo cotidiano vivido pelas crianças, sem classificá-las. § 2º - Para adequar-se ao disposto na Lei Federal nº 12.796, de 04/04/13, no que concerne a avaliação do desenvolvimento dos alunos, a EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO observará ao contido na Orientação Normativa específica a ser publicada pela Secretaria Municipal de Educação. Art. 37 - São objetivos da Avaliação: I - diagnosticar as situações de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos para estabelecer os objetivos que nortearão o planejamento da ação pedagógica; II - verificar os avanços, dificuldades e necessidades dos alunos no processo de apropriação, construção e recriação do conhecimento, para o alcance dos objetivos de aprendizagem; III - fornecer aos professores e à equipe gestora elementos para reflexão sobre a gestão da aula, visando ao seu redimensionamento, considerando: a) os critérios para seleção e organização dos conteúdos; b) as estratégias para o desenvolvimento da ação educativa; c) a relação estabelecida entre alunos e professores, para a criação de vínculos que favoreçam a aprendizagem; d) a organização do espaço, a gestão do tempo e formação dos agrupamentos para a realização das atividades; e) a potencialização do uso dos recursos didáticos da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO; f) a elaboração e utilização de instrumentos de avaliação que permitam acompanhar o desenvolvimento de aprendizagens dos alunos, considerando suas especificidades; IV - facilitar aos alunos, aos pais ou responsáveis a participação e o envolvimento no processo de aprendizagem e desenvolvimento; Parágrafo Único - Para os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidade/superdotação a avaliação será contínua e gradativa, considerando os diversos tempos e estilos de aprendizagem, sendo garantida a estes educandos a acessibilidade ao currículo e efetiva participação no processo avaliativo.

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Seção IV Da Produção dos Instrumentos de Avaliação na EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO: Art. 38 – Os instrumentos utilizados na avaliação da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO assumirão diferentes formas de registro: relatórios descritivos, portfolios individuais e do grupo, fotos, filmagens, as próprias produções das crianças (desenhos, esculturas, maquetes, dentre outras). Capítulo V Das Reuniões Pedagógicas Art. 39 - As Reuniões Pedagógicas, sob coordenação da Equipe Gestora, e envolvendo a comunidade educacional, são momentos destinados à análise do processo educativo, visando ao aperfeiçoamento do Projeto Político-Pedagógico e da ação didática e pedagógica da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO. Art. 40 - As Reuniões Pedagógicas serão planejadas e coordenadas pela Equipe Gestora e planejadas de acordo com as diretrizes contidas no Calendário de Atividades estabelecido pela Secretaria Municipal de Educação. Parágrafo Único – As Reuniões Pedagógicas terão as seguintes finalidades: I - Planejamento, acompanhamento e avaliação do trabalho didático e pedagógico da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO; II - Formação continuada dos professores e demais profissionais da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO; III - Articulação dos diferentes programas/projetos na garantia da educação integral ou ampliação de tempos e oportunidades educativas. Capítulo VI Das Ações de Apoio à Educação Integral Art. 41 - A fim de assegurar as condições necessárias ao adequado desenvolvimento das crianças, a EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO deverá desenvolver ações de apoio ao processo educativo, realizadas por meio de: a) iniciativas próprias articuladas com o Projeto Político-Pedagógico da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO; b) programas e projetos desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Educação e/ou com outras Secretarias ou órgãos públicos, definidos de acordo com as necessidades da realidade local; c) programas e projetos realizados em parceria com instituições não governamentais. Art. 42 - Todas as ações de apoio ao processo educativo deverão ser acompanhadas e avaliadas sistematicamente pelos profissionais diretamente envolvidos da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO. Parágrafo Único - Compete à EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO estabelecer critérios, observadas as normas legais vigentes, que contribuam para a constante melhoria das ações de apoio ao processo educativo e ampliação da jornada dos alunos por meio de sua participação em atividades organizadas pela EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO, oferecidas pelos órgãos públicos e/ou instituições da sociedade civil. Art. 43 - Caberá à EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO viabilizar a implantação e implementação de Programas e Metas Educacionais estabelecidos pela Secretaria Municipal de Educação. Capítulo VII Das Normas Convívio Art. 44 – As Normas de Convívio discutidas e elaboradas pelo conjunto da comunidade escolar e aprovadas pelo Conselho de Escola e pela Diretoria de Educação do Butantã fundamentam-se nos direitos e deveres que devem ser observados por todos e apoiados em princípios legais, de solidariedade, ética, diversidade cultural, autonomia e gestão democrática. § 1º - Os direitos e deveres individuais e coletivos são aqueles previstos na Constituição da República, bem como os especificados no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Regimento Educacional e nas demais legislações e normas complementares atinentes.

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§ 2º - As Normas de Convívio na EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO terão como finalidade aprimorar o ensino, o bom funcionamento dos trabalhos escolares e o respeito mútuo entre os membros da comunidade escolar para obtenção dos objetivos previstos neste Regimento Educacional, visando, ainda, assegurar: a) a proteção integral da criança; b) a formação ética e moral do aluno, desenvolvendo habilidades sociais, a fim de torná-los cidadãos autônomos e participativos nos diversos aspectos da vida social; c) orientar as relações profissionais e interpessoais que ocorrem no âmbito da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO assegurando a interação cidadã entre todos os integrantes da comunidade educacional. Seção I Dos Direitos dos Alunos Art. 45 – São direitos do aluno: I - ser tratado com respeito, atenção e urbanidade pelas equipes gestora, docente e de apoio à educação e demais alunos; II - ter a sua individualidade respeitada pela comunidade escolar, sem discriminação de qualquer natureza; III - ter acesso ao conhecimento às atividades educativas, recreativas, sociais e culturais oferecidas pela EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO; IV – receber orientação e assistência para realização das atividades educacionais, sendo-lhes garantidas as formas de acesso e utilização coletiva dos diferentes ambientes que compõem a EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO; V – participar do Conselho Mirim da escola; VI – receber informações sobre seu progresso educativo; VII – receber atendimento educacional especializado quando apresentar deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação; VIII – manifestar-se e recorrer à autoridade responsável quando se sentir prejudicado; Seção II Dos Deveres dos Pais/Responsáveis I – enviar mochila sem rodinhas, cadernos de recados, canecas, escova e pasta de dente, toalha e troca de roupa; II – olhar, diariamente, a mochila, com vistas a retirar toalhinha molhada, trocar a escova de dente, se necessário for; III – acompanhar os recados pelo caderno, que são enviados pela coordenação ou direção, a fim de se inteirar dos informes da escola; IV – participar das Instituições Auxiliares (APM e Conselho de Escola) como forma de exercer a cidadania e participar, democraticamente, das decisões concernentes à organização escolar, mudanças, gastos de verbas públicas e outros assuntos pertinentes; à U.E.; V – justificar as ausências do seu filho/tutelado por escrito, em impresso próprio, que será arquivado no prontuário do aluno; VI – colaborar com a organização da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO, durante as aulas ou em qualquer outra atividade, sempre que tal participação seja sugerida pelo Conselho de Escola; VII – cooperar e zelar para a boa conservação de instalações, mobiliários, equipamentos e materiais pedagógicos (livros recebidos, semanalmente, para leitura em família; VIII – responsabilizar-se pela vida escolar da criança; IX – tratar com respeito os funcionários, os alunos e os familiares dos alunos da escola, seus colegas e toda a comunidade educacional, tendo atitudes de solidariedade e predisposição ao diálogo, demonstrar repúdio às injustiças, acolher e aceitar à diversidade, exigindo para si o mesmo tratamento; X – respeitar a autoridade dos Gestores, dos Professores e demais Funcionários da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO; XI – trazer o (a) filho (a) uniformizado com (tênis, meia, blusa, camiseta, calça ou bermuda);

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XII – manter-se informados sobre os assuntos escolares a eles encaminhados pelos gestores e professores, devolvendo-as à direção em tempo hábil e com a devida ciência; XIII – observar as normas estabelecidas sobre entrada e saída dos alunos da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO: tolerância nos horários de entrada e saída de 15 minutos, sendo notificado a cada ocorrência, que ultrapassar este limite. Após três carimbos de atrasos, os responsáveis serão chamados para prestar esclarecimentos. Parágrafo Único – É dever dos pais e/ou responsáveis conhecer, fazer conhecer e cumprir as normas de convívio estabelecidas neste Regimento Educacional. Seção III Dos Deveres da Equipe Escolar Art. 46 - Compete aos Profissionais da Unidade Educacional, no âmbito de sua atuação: I - criar condições, oportunidades e meios para garantir aos alunos, respeitadas suas especificidades e singularidades, o direito inalienável de serem educados e cuidados de forma indissociada; II - promover o desenvolvimento integral do aluno, garantido o Projeto Político-Pedagógico, em que se estabeleçam condições de aprendizagem e desenvolvimento relacionadas: a) à convivência, brincadeira e desenvolvimento de projetos em grupo; b) a cuidar de si, de outros e do ambiente; c) a expressar-se, comunicar-se, criar e reconhecer novas linguagens; d) à compreensão de suas emoções, sentimentos e organização de seus pensamentos, ligados à construção do conhecimento e de relacionamentos interpessoais; III – analisar e definir, em conjunto com o Conselho de Escola, situações que priorizem iniciativas e busca de soluções para problemas e conflitos que se constatarem no âmbito educacional, de forma a: a) assegurar rotinas de trabalho, ambientes de aprendizagens e uso de recursos materiais que levem em consideração os ritmos de aprendizagem dos alunos, vivências significativas próximas das práticas sociais nos diferentes campos de experiência e áreas de conhecimento; b) favorecer o desenvolvimento de interações entre os membros da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO, que reflitam valores de respeito, responsabilidade, cooperação, dentre outros; c) não criar impedimentos ao acesso e permanência dos alunos na EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO, observadas as normatizações pertinentes; IV - criar condições de proteção em que a crueldade, a agressão, o preconceito e a discriminação de qualquer natureza sejam repudiadas. Todas as ocorrências serão registradas em livro próprio e a Equipe Gestora deverá ser comunicada imediatamente; V - promover a construção de atitudes de respeito e solidariedade, por meio do fortalecimento de práticas que promovam o respeito pelos direitos, educação pela paz, liberdade, respeito à vida e diversidade humana, formação de vínculos entre as pessoas e entre elas e os outros; VI - zelar pelas integridades física, psíquica e moral do aluno, abrangendo a preservação da sua imagem, identidade, autonomia, valores, idéias e crenças, espaços e objetos pessoais; VII- acolher as crianças fragilizadas por situações de vulnerabilidade, de modo que se sintam, afetivamente, confortáveis e seguras, de forma a superar suas dificuldades. Art. 47 - Caberá à Equipe Gestora: I – gerir com eficiência, eficácia e economicidade os recursos físicos, humanos e materiais disponíveis para a Unidade tendo em vista os objetivos e metas estabelecidos pela Secretaria Municipal de Educação e os previstos no Projeto Político-Pedagógico; II - garantir ambiente organizado e, socialmente, saudável, que propicie condições de desenvolvimento indispensáveis aos alunos, de forma a serem trabalhadas suas aptidões e expressão de interesses, visando sua participação ativa, pacífica e produtiva nos diversos aspectos da vida social;

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III – criar condições ambientais e situações que favoreçam a recepção e o acolhimento da comunidade escolar agregando-a à construção e execução do Projeto Político-Pedagógico da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO; IV - considerar os resultados das diferentes avaliações institucionais no seu processo de planejamento, de modo a nortear seu replanejamento. Seção V Da Participação dos Pais ou Responsáveis Art. 48 – Os pais ou responsáveis participarão do processo de elaboração e realização do Projeto Politico-Pedagógico, mediante: I – acompanhamento do processo educativo; II - garantia da frequência das crianças nas atividades Curriculares (em casos de mais de três faltas, encaminhar para a equipe gestora); II – acesso às informações sobre a vida escolar de seus filhos; III – ciência e acompanhamento do processo ensino-aprendizagem; IV – definição da proposta político-pedagógica; V – atuação nas instâncias representativas; VI – atendimento às convocações; VII – respeito às equipes gestora, docente e de apoio à educação, cumprindo suas determinações; VIII – ciência dos termos do Regimento e do Projeto Político-Pedagógico. Art. 49 - O descumprimento das Normas de Convívio pelo aluno deverá ser analisado, caso a caso, de forma associada a um tratamento educativo, considerando a gravidade da falta, faixa etária e histórico disciplinar do educando, dentre outros, podendo estabelecer, no limite máximo, os seguintes encaminhamentos, na ordem abaixo: I – Conversa de um membro da Equipe Gestora com o aluno; II – Conversa de um membro da Equipe Gestora com os pais/responsáveis pelo aluno; III – Encaminhamento do caso ao Conselho de Escola; Seção IV Dos Instrumentos de Gestão Art. 50 – Para garantia do desenvolvimento integral da criança, caberá ainda, à Equipe Gestora da Unidade Educacional promover ações que visem: I - ao envolvimento de pais ou responsáveis no cotidiano educacional, por meio de reuniões de orientação, dentre outros; II - ao encaminhamento, conforme o caso, aos serviços de: a) orientação em situações de abuso, de drogas, álcool ou similares e/ou em casos de intimidações baseadas em preconceitos ou assédio; b) ao encaminhamento ao serviço de saúde adequado, quando o aluno apresentar distúrbios que estejam interferindo no processo de aprendizagem ou no ambiente educacional; c) à assistência social, quando do conhecimento da situação do aluno que demande atendimento; III - ao encaminhamento ao Conselho Tutelar em casos de abandonos intelectual, moral ou material por parte de pais ou responsáveis; IV - à comunicação às autoridades competentes dos órgãos competentes para que sejam feitos os encaminhamentos pertinentes ao caso. TITULO IV DO REGIME ESCOLAR Capítulo I Do Calendário de Atividades

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Art. 51 – A EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO elaborará anualmente o seu calendário de atividades, integrando-o ao Projeto Político-Pedagógico, a partir das diretrizes emanadas pela Secretaria Municipal de Educação. Art. 52 – A EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO encerrará o ano letivo somente após ter cumprido em todas suas classes os mínimos de: I - 200 (duzentos) dias e 800 (oitocentas) horas de efetivo trabalho escolar, para cada agrupamento; Parágrafo Único – Na hipótese de ocorrência de déficit, em relação ao mínimo de dias de efetivo trabalho escolar previstos neste artigo, a escola deverá efetuar a reposição de dias de efetivo trabalho escolar. Art. 53 – Serão considerados como dias de efetivo trabalho escolar, aqueles que envolvem atividades previstas no Projeto Político-Pedagógico da Unidade Educacional, de participação obrigatória para o aluno e orientada por profissional habilitado. Art. 54 – As aulas somente poderão ser suspensas em decorrência de situações que justifiquem tal medida, nos termos da legislação vigente, ficando a reposição para devido cumprimento dos mínimos legais fixados. Art. 55 – A EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO definirá no seu calendário de atividades, reunião com pais ou responsáveis, bimestralmente, para o acompanhamento do processo educativo. Parágrafo Único - Nas reuniões de acompanhamento referidas no “caput”, os professores deverão apresentar dados de avaliação e frequência dos educandos, de acordo com os registros do trabalho desenvolvido. Capítulo II Da Matrícula Art. 56 – A matrícula será efetuada conforme normas fixadas pela Secretaria Municipal de Educação. § 1° - A matrícula será realizada de forma ininterrupta respeitada a compatibilização de vagas realizada no sistema informatizado. § 2° - A Equipe Escolar e o Conselho de Escola darão ampla divulgação do edital de matrícula, fixando-o nas dependências da escola e em locais acessíveis à população. § 3° - Efetivada a matrícula de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, a EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO deverá informar, imediatamente à Diretoria Regional de Educação do Butantã para o acompanhamento pelo Centro de Apoio e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI e possíveis encaminhamentos. Art. 57 – A matrícula inicial será efetuada mediante requerimento do pai ou responsável, observados os critérios definidos em Portaria específica expedida pela Secretaria Municipal de Educação – SME. Art. 58 – É expressamente vedado à EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO condicionar a matrícula/rematrícula ao pagamento de taxas de qualquer natureza ou outras exigências adicionais às previstas pela legislação. Capítulo V Da Apuração da Assiduidade Art. 59 – Caberá a Equipe Gestora em conjunto com a Equipe Docente definir ações que visem à promoção da permanência e frequência das crianças na EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO. Art. 60 – A EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO realizará controle sistemático da frequência dos alunos às atividades escolares e adotará as medidas necessárias, nos casos de alunos com frequência irregular. Art. 61 – O controle da frequência às atividades educacionais deverá ser registrado diariamente pelos respectivos professores, nos Diários de Classe, e enviadas a Equipe Gestora para análise e tomada de decisão nos casos de constatação de frequência irregular do educando. § 1º - Constatada frequência irregular o professor deverá comunicar à Equipe Gestora para a adoção das medidas cabíveis, previstas no Regimento Educacional. § 2º - Os dados relativos à apuração da assiduidade deverão ser comunicados ao aos pais/responsáveis, no decorrer do período letivo, na periodicidade bimestral ou sempre que houver necessidade.

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Art. 62 – A apuração da assiduidade, em cada ano/bimestre/semestre letivo far-se-á pelo cálculo da porcentagem em relação ao número de dias de efetivo trabalho educacional, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; § 2º - No caso de matrícula por transferência, a frequência será apurada considerando-se o somatório da unidade de origem e o da escola recipiendária. Art. 63 – Esgotados todos os recursos previstos no Regimento Educacional, para regularização da frequência do educando, a Equipe Gestora notificará formalmente o Conselho Tutelar, nos casos de reiteradas faltas injustificadas e de evasão escolar para adoção de medidas no seu campo de atuação visando ao retorno do educando as aulas. Parágrafo Único – Após notificação ao Conselho Tutelar, permanecendo irregular a situação do educando a Unidade Educacional poderá, decorrido o prazo de 30 (trinta) dias consecutivos, disponibilizar a vaga. TÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 64 - Os documentos da Secretaria de Escola são de uso exclusivo da Unidade Educacional e das autoridades escolares, sendo vedado o seu manuseio por pessoas estranhas a escola, assim como a cessão de cópias a terceiros, exceto nos casos previstos na legislação em vigor. Parágrafo Único - Fica assegurado a todos os membros da comunidade o acesso à consulta e ciência dos referidos documentos pertinentes aos seus tutelados. Art. 65 - Deverão ser expedidas segundas vias de documentos, de prontuário de alunos e funcionários com visto do Diretor de Escola, por meio de requerimento do interessado ou do pai ou responsável, quando menor. Art. 66 - Os bens permanentes adquiridos com verbas do orçamento público, inclusive com as do Programa de Transferência de Recursos Financeiros às Associações de Pais e Mestres – PTRF, do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE e/ou de outras fontes farão parte do patrimônio da escola, devendo ser registrados em livro próprio. Art. 67 – Este Regimento poderá ser alterado, quando necessário, desde que observadas as Diretrizes estabelecidas nos Decretos nºs 54.453 e 54.453, ambos de 10/10/13 e Anexo Único desta Portaria, devendo as alterações propostas serem submetidas à apreciação prévia do órgão competente, nos termos do disposto nesta Portaria. Art. 68 - O Diretor de Escola e o Conselho de Escola deverão tomar as providências necessárias para que o Regimento da EMEI CLYCIE MENDES CARNEIRO seja sempre reconhecido pela comunidade escolar e local.

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ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 02 DE DEZEMBRO DE 2013

PMSP – SME Avaliação na Educação Infantil: aprimorando os olhares

I. Considerações Iniciais

A Educação Infantil vem sendo tema de inúmeras reflexões que enfatizam as suas contribuições no desenvolvimento integral da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de idade. A Constituição Federal, por meio da Emenda Constitucional nº 53/06, altera o artigo 208, estabelecendo como dever do Estado a garantia de “educação infantil, em creches e pré-escolas, às crianças até 5 (cinco) anos de idade”. Em 2009, nova Emenda Constitucional fez-se necessária, a EC nº. 59/09 dessa vez determina que a educação básica obrigatória e gratuita passará a ser dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta obrigatória para todos que não tiveram acesso na idade própria. A Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, na mesma esteira, vem sendo alterada, culminando com a edição da Lei nº 12.796, de 04/04/13, que alterou, entre outros, o art. 4º da LDB estabelecendo como dever do Estado com a educação escolar pública a garantia de educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: a) pré-escola; b) ensino fundamental; c) ensino médio. A mesma lei, ao tratar especificamente da Educação Infantil, altera os artigos 29, 30 e 31 da LDB, com a seguinte redação: Art. 29 – A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Art. 30 – A educação infantil será oferecida em: I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até 3 (três) anos de idade; II – pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos de idade. Art. 31 – A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I – avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; II – carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; III – atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral; IV – controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; V – expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança. Frente a tais determinações legais, a Secretaria Municipal de Educação constitui Grupo de Trabalho, que possui representatividade de todas as regiões da cidade, por meio da Portaria SME nº 5.076, de 02/09/13, objetivando a elaboração da presente Orientação Normativa, visando definir procedimentos comuns para que as Unidades Educacionais de Educação Infantil realizem a avaliação do

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desenvolvimento das crianças e sintetizem esse processo em documentação específica que permita verificar a sua trajetória educacional nessa etapa de educação. Nessa mesma linha, no decorrer desse processo o Conselho Municipal de Educação expede a Indicação nº 17, publicada no DOC de 26 de novembro de 2013.

II. Concepção de Educação Infantil (...) um oásis, um lugar onde se torna criança, onde não se trabalha, onde se pode crescer, sem deixar de ser criança, onde se descobre (e se conhece) o mundo através do brincar, das relações mais variadas com o ambiente, com os objetos e as pessoas, principalmente entre elas: as crianças. (Faria, 2003) As Unidades Educacionais de Educação Infantil: Escola Municipal de Educação Infantil - EMEI, Escola Municipal de Educação Bilíngüe para Surdos – EMEBS, Centro de Educação Infantil - CEI, Centro de Educação Infantil Indígena – CEII e Centro Municipal de Educação Infantil – CEMEI, que recebem bebês e crianças pequenas de 0 (zero) a 5 (cinco) anos, constituem-se em locais coletivos privilegiados para a vivência das infâncias. O termo “privilegiados” é utilizado, por serem espaços pensados com e para todos os atores sociais de pouca idade: bebês e crianças, meninos e meninas, pobres e ricos (as), negros (as), brancos (as) e indígenas, brasileiros (as) e estrangeiros (as), paulistanos (as) e migrantes, sejam eles (as) deficientes, com distúrbios globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação ou não. Tais instituições possuem uma multiplicidade de configurações, vez que consideram de suma importância compreender o contexto sociocultural das infâncias e suas especificidades na sociedade contemporânea, para constituir práticas educativas autorais e adequadas às necessidades e interesses das crianças e suas famílias. Isso somente se efetiva na aproximação das relações com as famílias e comunidade por meio do diálogo e respeito mútuo entre os espaços educativos e a rede de relações em que as crianças estão inseridas. Na Educação Infantil as crianças têm direito ao lúdico, à imaginação, à criação, ao acolhimento, à curiosidade, à brincadeira, à democracia, à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à convivência e à interação com seus pares para a produção de culturas infantis e com os adultos, quando o cuidar e o educar são dimensões presentes e indissociáveis em todos os momentos do cotidiano das unidades educacionais. Dessa forma, a organização do tempo e dos espaços nas Unidades deve privilegiar as relações entre as crianças com a mesma idade e também de faixas etárias diferentes, suas escolhas e autonomia, a acessibilidade aos materiais, o deslocamento pelas salas e outras dependências da instituição e fora dela. As crianças devem ter contato com o conhecimento construído historicamente e serem valorizadas também como produtoras e co-construtoras dos mesmos. Desse modo, o papel do Educador da Educação Infantil é daquele que escuta as vozes dos meninos e meninas, articula e apoia suas descobertas, criando condições para a produção do conhecimento de maneira integral e não fragmentada. Destaca-se que considerar as falas e expressões das crianças e bebês, carregadas de indicações sobre como os mesmos pensam a escola da infância constituem-se em um valioso subsídio para a construção de espaços mais ricos e significativos para eles, considerando seus interesses e necessidades. Nesse sentido, a instituição de Educação Infantil é pensada para e com as crianças e suas famílias. As propostas pedagógicas, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - Resolução CNE/CEB nº 5/09, devem respeitar os princípios éticos, políticos e estéticos e ter

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como objetivo garantir à criança o acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens. Enfim, um grande desafio para a Rede Municipal configura-se em fazer das Unidades de Educação Infantil aquele oásis citado inicialmente: um local para ser criança; para se viver a infância; onde se brinca; onde as falas, expressões e choros são considerados; onde se corre; se pinta; se dança; se canta; se fotografa; se desenha; se cozinha; se escreve; se lê; na relação com o espaço/tempo/materiais, com os adultos e especialmente com outras crianças e bebês.

III. Concepção de Criança/Infância As concepções sobre criança e infância são construções sociais, históricas e culturais que se consolidam nos diferentes contextos nos quais são produzidas e a partir de múltiplas variáveis como etnia, classe social, gênero e condições socioeconômicas das quais as crianças fazem parte. Considerando tais elementos e a sua relação com a imagem de criança construída no tempo e na história, pode-se afirmar a existência de múltiplas infâncias e de várias formas de ser criança. Visando à construção de uma Pedagogia para/com a Infância, que, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, se estende até aos doze anos, permeando tanto a Educação Infantil quanto o Ensino Fundamental, defende-se uma concepção de criança contextualizada em sua concretude de existência social, cultural e histórica, participante da sociedade e da cultura de seu tempo e espaço, modificando e sendo modificada por elas. Dessa forma, considera-se que essas concepções se revelam, sobretudo, na forma como as Unidades de Educação Infantil organizam espaços, tempos, materiais, relações e currículo para a construção de um trabalho pedagógico que considere a criança em sua integralidade, ou seja, que considere a criança como pessoa capaz, que tem direito de ser ouvida e de ser levada a sério em suas especificidades enquanto ‘sujeito potente’, socialmente competente, com direito à voz e à participação nas escolhas; como pessoa que consegue criar e recriar, “verter e subverter a ordem das coisas”, refundar e ressignificar a história individual e social; como pessoa que vê o mundo com seus próprios olhos, levantando hipóteses, construindo relações, teorias e culturas infantis por meio da expressão e da manifestação nas diferentes linguagens e nos diferentes modos de agir, construindo seus saberes e (re)ensinando aos adultos a olhar o mundo com “olhos de criança”. IV. Concepção de Currículo As concepções mencionadas anteriormente revelam-se nas formas como as Unidades de Educação Infantil pensam e organizam o currículo com os seus tempos, espaços, ambientes, interações, relações, materiais etc., como construção sociocultural e histórica, que emerge “(...) da vida dos encontros entre as crianças, seus colegas e os adultos e nos percursos no mundo” (BRASIL, 2009, p. 50). Como o currículo emerge e se concretiza a partir dos encontros como acontecimentos dialógicos entre culturas, histórias, representações e narrativas, que congregam diversas etnias, gêneros, faixas etárias, gerações sendo traduzidas em ações que envolvem a criança no seu dia-a-dia nas Unidades de Educação Infantil, como algo vivo e dinâmico, não havendo assim, possibilidade de desvinculá-lo da vida. Todavia é importante salientar que

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(...) a vida na educação infantil explicita uma concepção curricular, mas a vida não é o currículo, o currículo, enquanto organização e sistematização de intenções educacionais e pedagógicas, não pode dar conta do excesso de sentidos, do invisível que há no viver cotidiano (idem, p. 57). Consoante esse entendimento, o artigo 3º das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil, de caráter mandatário, a serem observadas na elaboração das propostas pedagógicas de cada estabelecimento de educação infantil, dispõe que, o currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade. O currículo que se dá no espaço e tempo vivido, na relação e interlocução entre as crianças e os adultos, mas também no tempo do recolhimento, da individualidade e da imprevisibilidade, dos acontecimentos do cotidiano e, bem ainda para além das situações planejadas, “(...) isto é, o currículo diz respeito a acontecimentos cotidianos que não podem ser objetivamente determinados, podem ser apenas planejados, tendo em vista sua abertura ao inesperado.” (BRASIL, 2009, p. 57) Assim sendo, o currículo carrega o registro do percurso vivido, ou seja, está continuamente em ação deixando marcas, aprendizagens e o registro sócio histórico nas memórias dos seus protagonistas. Enfim, o currículo na educação infantil, deve contemplar um caráter integrador e construir-se envolvendo todos os atores do processo educativo, famílias, bebês, crianças, educadores (as) e comunidade, tendo como eixo o lúdico, o brincar e a arte, rompendo com o caráter prescritivo e homogeneizador, bem como, com a cisão entre CEI e EMEI e desta com o Ensino Fundamental. V. Perfil do Educador (a) da Infância Considera-se que todos (as) os (as) profissionais da Unidade de Educação Infantil são educadores (as) porque contribuem para a formação e crescimento das crianças, cuidando e educando-as. O (a) educador (a) da Infância deve ter um papel fundamental como “observador participativo”, que intervém para oferecer, em cada circunstância, os recursos necessários à atividade infantil, de forma a desafiar, promover interações, despertar a curiosidade, mediar conflitos, garantir realizações, experimentos, tentativas, promover acesso à cultura, possibilitando que as crianças construam culturas infantis. Os (as) educadores (as) devem ser conhecedores da importância de seu papel e da sua atuação nas relações com as crianças, com as famílias e com a comunidade educativa. Sendo um dos co-construtores do Projeto Político Pedagógico da unidade, faz-se necessário ter clareza de suas ações e conhecimento teórico a respeito de todos os temas pertinentes à infância, em especial sobre o cuidar e educar, consciência de que a educação e uma prática social, portanto supõe intencionalidade na Educação Infantil esta intencionalidade não está relacionada com práticas de escolarização e antecipação de processos, nem tão pouco, adaptação de práticas didáticas do Ensino Fundamental devendo estar em consonância com os princípios da Pedagogia da Infância construída para e com as crianças e com suas famílias. Tais princípios como: a) Considerar a criança como principal protagonista da ação educativa; b) A indissociabilidade do cuidar e do educar no fazer pedagógico; c) Considerar a criança como centro da atenção do Projeto Político Pedagógico; d) Possibilitar à criança o acesso aos bens culturais, construídos pela humanidade, considerando-as sujeito de direitos, portadora de história e construtora das culturas

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infantis; e) Reconhecer e valorizar a diversidade cultural das crianças e de suas famílias; f) Dar destaque ao brincar, a ludicidade e às expressões das crianças na prática pedagógica de construção de todas as dimensões humanas; g) Considerar a organização do espaço físico e tempo como um dos elementos fundamentais na construção dessa pedagogia; h) Efetivar propostas que promovam a autonomia e multiplicidade de experiências; i) Possibilitar a integração de diferentes idades entre os agrupamentos ou turmas; j) Ter a arte como fundamento na formação dos (os) profissionais da primeira etapa da Educação Básica; l) Estabelecer parcerias de participação com as famílias; m) Estender o “espaço educativo” para a rua ou bairro e a cidade; n) Buscar continuidade educativa da Educação Infantil na direção do Ensino Fundamental; Constituem-se como fundamentos para uma prática docente que considere a criança como sujeito ativo, potente e singular na percepção do mundo, estabelecendo relações não adultocêntricas com as crianças onde as perspectivas dos pequenos e pequenas sejam consideradas tanto no que se refere à construção do currículo quanto a organização do planejamento pedagógico, reconhecendo e se efetivando assim, o protagonismo infantil e o “lugar” da criança no centro do Projeto Pedagógico. Ao considerar as vozes e perspectivas das crianças, compreende-se que o trabalho pedagógico realizado nas instituições de educação infantil, se concretiza enquanto um encontro entre as crianças e os adultos num movimento dialético onde uma parte vem das crianças e outra dos adultos. Nesse sentido, a relação entre os educadores (as) e as crianças é fundamental para a construção dos conhecimentos a respeito de si e do outro, favorece as relações afetivas, de proteção e bem-estar das crianças, contribuindo para a formação de autoestima e autoimagem positivas. O jogo, as brincadeiras infantis, os conhecimentos do cotidiano, as práticas socioculturais, pressupõem um rico arcabouço de aprendizagens sociais que permitem as crianças tempos e espaços para ressignificação e construção das culturas infantis. O (a) educador (a) da infância ao elaborar o seu planejamento pedagógico deve contemplar oportunidades para que o inesperado possa acontecer, permitindo a reconstrução e aquisição de novos conhecimentos, construção de teorias, tentativas e negociações entre as crianças. Além de utilizar-se da observação participativa como um instrumento para a elaboração de registros escritos, fotográficos, audiovisuais e por meio das produções das crianças, tais como, desenhos, esculturas, engenhocas, maquetes, falas e expressões para refletir sobre quais intervenções pedagógicas precisarão ser feitas a fim de oportunizar as crianças sempre as melhores e mais ricas condições de viver as infâncias nos contextos educativos das unidades de Educação Infantil. O educador (a) da infância deverá lançar mão destes elementos para compor relatórios de acompanhamento do processo de aprendizagem de maneira descritiva focando-se nas experiências vividas e ainda, elaborar materiais que possam apoiar as famílias tanto no conhecimento quanto no acompanhamento do processo educativo. Considerando a especificidade da Educação Infantil e a singularidade dos bebês e crianças pequenas, meninas e meninos, a docência nesta etapa da educação básica se constitui como um ofício em construção, com saberes singulares, sobretudo, marcados pelo fato da Educação Infantil ser um espaço educacional e não escolar com formas específicas de ser professor, de elaborar o planejamento, os registros e a avaliação, de realizar a gestão dos tempos e materiais a fim de que as crianças tenham tempo para construir os seus projetos e teorias, relações, etc. A partir do princípio de que o educador (a) ao colocar a criança no centro do projeto educativo, assume um papel relevante, mas que não é o centro das relações, sendo aquele que cria condições para que os pequenos e pequenas possam relacionar-se com a “vida”, com o conhecimento socialmente construído e que favoreça a expressão criativa por meio das diferentes linguagens.

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Enfim, o papel do educador (a) da infância é o de criar condições, organizar tempos e espaços, selecionar e organizar materiais de forma criativa, observar as crianças, avaliar processos construindo registros que historicizem o tempo vivido, apoiar as suas descobertas e projetos a fim de possibilitar a ampliação das experiências das crianças sem que o foco esteja centrado nele e sim na ação e invenção dos meninos e das meninas. Tais considerações consolidam a necessidade de seguir refletindo para compreender: Como exercer a docência na primeira infância? VI. Participação da Família

Toda comunicação pressupõe diálogo, que só se efetiva quando o falante se dirige a um outro, individual ou coletivo, que faz parte do projeto de fala do falante e, que, para a efetivação do diálogo, é necessário que a linguagem e a situação que ela refere sejam do domínio comum (GOULART, 2001, p. 88).

A Educação Infantil como espaço sócio-educativo, democrático e coletivo, entendendo “Democracia como um sistema de vida que só pode ser considerado efetivo quando é construído pelo grupo social, de acordo com interesse e convicções comuns” (OLIVEIRA, 2001, p.13), deve considerar as famílias. A integração das famílias perpassa todo o período de permanência das crianças nos EMEI, EMEBS, CEI, CEII, CEMEI, quando conjuntamente todos os atores envolvidos passam a construir um projeto educativo por meio de diferentes processos de participação. Esse projeto precisa garantir os princípios do cuidar e do educar enquanto ações indissociáveis da ação pedagógica, visando o desenvolvimento integral da criança, onde os tempos de infância são considerados, e as crianças percebidas em suas particularidades e respeitadas em suas diferenças. Assim sendo, (...) Ambas as instituições – famílias e escolas – estão enraizadas em identidades sociais, étnicas, culturais e religiosas. Portanto, a convivência produtiva com padrões e valores familiares e comunitários na instituição de educação infantil é necessária para manter relações que discutam e reflitam sobre as identidades e as diversidades das crianças. (BRASIL, 2009, p. 33) Nesta perspectiva a ação educativa, entre família e escola, é reconhecida como um trabalho em complementaridade e partilha de responsabilidades. A participação da família na instituição é de extrema importância para o desenvolvimento das crianças e, sobretudo, para a promoção do trabalho democrático participativo, portanto há de se garantir condições para se realizar trocas, interações com outras pessoas, sejam crianças ou adultos. Essa participação efetiva contribui imensamente na medida em que informações são compartilhadas, aprendizagens são construídas e reconstruídas em contextos específicos – contextos estes que estão sempre abertos à mudança, tais como: cuidar e educar; do brincar; das diferentes infâncias; das marcas infantis em relação aos espaços; das interações e do social ampliado. Para garantia da efetiva participação, é necessário buscar momentos de encontros de convivência produtiva, para que além do aspecto formativo, no sentido da promoção de debates temáticos, se qualifiquem as reuniões de familiares com profissionais da Unidade Educacional e dos Conselhos de Escola/Conselhos de CEI como importantes fóruns. Nesses espaços cada segmento deve ter garantido a voz e a escuta num processo dialógico de construção da ação educativa. Face a isso, convêm promover a garantia de horários que considerem as necessidades das famílias trabalhadoras,

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criando condições da comunidade se apropriar da escola como espaço de convivência, cultura e lazer: festividades, feiras de produção local (comida típica, artesanato, canto, produção agrícola), entre outras. No período de ingresso da criança e ao longo do ano, deve se garantir a presença da família na instituição, a fim de contemplar os itens elencados por Malta (MEC/2009), nas instituições de Educação Infantil:

As mães e os pais recebem uma atenção especial para ganhar confiança e familiaridade com a creche [com a Educação Infantil];

Nossas crianças têm direito à presença de um de seus familiares na creche [na Educação Infantil] durante seu período de adaptação e, acreditamos, sempre que houver necessidade.

O planejamento reconhece que o período de adaptação como um momento muito especial para cada criança, sua família e seus educadores. Por fim, destacamos que a escola é a representação do conjunto de pessoas que a constitui enquanto espaço de convivência entre os diferentes autores em constante protagonismo de liderança compartilhada, na medida da dialogicidade em que juntos viabilizem ações de atendimento as necessidades da comunidade local, das perspectivas acerca do desenvolvimento das crianças e do papel de cada autor na ação educativa. Portanto temos na construção coletiva e participativa do Projeto Político Pedagógico a ferramenta que legitima as intenções de todos os atores. VII. Projeto Político Pedagógico Para que a Educação Infantil seja um “locus” de vivência de múltiplas experiências e diferentes linguagens, espaço privilegiado de socialização se faz necessária a construção coletiva de um Projeto Político Pedagógico centrado na criança. Projeto que transpareça as concepções de todos os atores envolvidos com os meninos e meninas: educadores (as) e comunidade, além das próprias crianças. Como preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Proposta pedagógica ou projeto político pedagógico é o plano orientador das ações da instituição e define as metas que se pretende para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças que nela são educados e cuidados. É elaborado num processo coletivo, com participação da direção [equipe gestora], dos professores e da comunidade escolar. O Projeto Político Pedagógico deve ser um documento dinâmico, possibilitando sempre ser revisitado, apresentando as continuidades das propostas pedagógicas e administrativas, encaminhamentos realizados, dificuldades superadas e outras passíveis de intervenção. Portanto, o Projeto Político Pedagógico é um instrumento de historicidade da Unidade Educacional. Assim, se caracteriza como documento de consulta para todos os membros da comunidade escolar, onde resgatamos ideias, registramos os avanços das proposições iniciais, e conseguimos verificar se os novos caminhos propostos já foram ou não trilhados pela Unidade Educacional. Um Projeto Político Pedagógico da Educação Infantil em consonância com esta normatização deve ser constituído com a proposição de instrumentalizar ao máximo as oportunidades de escuta às crianças; contemplar as dimensões do cuidar e educar, do brincar, da cultura da infância e das culturas infantis.Salienta-se que instituir processos contínuos de auto-avaliação participativos, assim como visitas aos territórios da comunidade escolar, podem ser ricos instrumentos para fornecer diretrizes na construção das metas a serem alcançadas pela Unidade Educacional, bem como uma valorosa avaliação do percurso trilhado permitindo redimensionar o Projeto Político Pedagógico segundo o constatado.

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VIII. Contextualizando a Avaliação na Educação Infantil Na história da Rede Municipal de São Paulo, verifica-se que a Educação Infantil teve início em nosso município em 1935, com a criação dos Parques Infantis e no ano de 1975 eles passam a ser denominados Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEI). Naquela época exercia uma função compensatória/ preparatória da criança para o 1º grau, que objetivava “compensar” as privações culturais sofridas pelas crianças das classes populares, levando a criança a realizar exercícios com lápis e papel numa produção excessiva que enfatizava o treino e a mecanização. Nessa concepção avaliar ficava restrito a verificação e registro do que foi transmitido à criança. Com o passar dos anos, a Rede Municipal de Ensino de São Paulo foi mudando sua concepção de Educação Infantil, acompanhando as mudanças apresentadas em nosso país. Assim, desde agosto de 1992 quando da aprovação do Regimento Comum das Escolas Municipais de São Paulo a avaliação da aprendizagem na Educação Infantil foi efetivada através de relatórios descritivos individuais que teve por objetivo descrever as atividades das crianças, sem, contudo classificá-las nem tampouco servir de critérios para retê-las no prosseguimento de sua vida escolar. A partir dos anos 2000 tem-se aprimorado esses relatórios e a sua utilização, introduzindo o conceito de documentação pedagógica, entendida como instrumento que auxilia os profissionais da Educação Infantil a historicizar o processo vivido no dia a dia pelas crianças no percurso de suas aprendizagens. Em meio a essas mudanças a Secretaria Municipal de Educação integra à sua Rede as Creches que se encontravam sob responsabilidade da então Secretaria de Assistência Social, com nova denominação: Centros de Educação Infantil - CEI, trazendo práticas de registros diários que também são incorporadas aos estudos sobre avaliação. Toda ação avaliativa demonstra uma opinião e uma apreciação de valor, portanto, vinculada a concepções. Nos dispositivos da LDB e nas concepções das DCNEI, sinalizam que as Unidades Educacionais devem planejar formas de avaliação que contemplem o acompanhamento do trabalho pedagógico e avaliação do desenvolvimento da criança, avaliando-a em relação a si mesma. A avaliação na Educação Infantil constitui-se em um elo significativo entre a prática cotidiana vivenciada pelas crianças e o planejamento do (a) educador (a). Para que ela se efetive é necessário acompanhar o crescimento das crianças na elaboração de suas hipóteses e conhecimento do mundo, não se restringindo a um rol de comportamentos desejados, mas sim como fundamento da ação educativa que parte da valorização da criança em suas manifestações. IX. Avaliando o Processo de Aprendizagem e Desenvolvimento da criança Partindo do pressuposto que “a avaliação será sempre da criança em relação a si mesma e não comparativamente com as outras crianças” (MEC, 2012), entendemos que avaliação deve servir para registrar as situações / experiências vividas pelas crianças no dia-a-dia, enfatizando suas descobertas e aprendizagens, considerando o princípio de que a avaliação é um processo contínuo, para identificar suas potencialidades, interesses e necessidades. Tal concepção de avaliação se efetiva por meio de uma sistematização de registros significativos dos fazeres vividos pelas crianças, que tenham por objetivo registrar a história dos caminhos que o grupo percorreu em suas inter-relações (das próprias crianças, dos (as) educadores (as) e dos demais adultos com as quais convivem) e vem percorrendo em busca do conhecimento de mundo e suas formas de expressão. A sistematização desses registros permite uma reflexão permanente sobre as ações e pensamentos das crianças e assumem diferentes formas: relatórios descritivos individuais e do grupo,

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portfólios individuais e do grupo, fotos, filmagens, as próprias produções das crianças (desenhos, esculturas, maquetes, entre outras). Esses registros são considerados “documentação pedagógica”, que segundo Dahlberg, Moss e Pence (2003) são as formas pela qual se expressa o que as crianças estão dizendo e fazendo, é o trabalho das crianças, é a maneira como o (a) educador (a) se relaciona com elas e com o seu trabalho. Não pode ser confundida com a “observação da criança”, esta diz respeito à avaliação do fato de ela estar adaptada a um conjunto de padrões. Já a documentação pedagógica está interessada em enxergar e entender o que está acontecendo no trabalho pedagógico e o que a criança é capaz de fazer sem qualquer estrutura predeterminada de expectativas e normas. A documentação pedagógica sempre está pontuada no momento histórico vivido, na concepção subjacente e na visão que temos do trabalho pedagógico. Pode, também, servir para a gestão democrática, quando as várias vozes dos atores e protagonistas (meninos e meninas, educadores (as) e famílias) são ouvidas, dando visibilidade aos saberes vividos na Unidade Educacional. Por meio da documentação pedagógica é possível formular perguntas sobre a maneira como os bebês, as crianças e o (a) educador (a) foram se constituindo em sua prática, como o conhecimento é construído e que tipo de instrumentos o ambiente oferece para a experimentação e para simbolização dos atores sociais de pouca idade. Na elaboração da documentação pedagógica, algumas perguntas podem nortear o olhar dos educadores em suas intervenções:

Quais os interesses dos bebês e das crianças?

Que tipos de teorias meninos e meninas elaboram?

Como posso instigar/desafiar essas teorias?

Como propiciar que os bebês e as crianças possam ampliar suas experiências com as diferentes temáticas e linguagens garantindo situações significativas de construção de conhecimento, superando atividades desconexas e apartadas?

Como os bebês e as crianças constroem as suas culturas de pares e com os adultos?

Como os bebês demonstram na relação entre si e com os adultos suas preferências e os seus sentimentos?

O que as crianças e suas famílias pensam sobre a Educação Infantil? Entende-se que a documentação pedagógica deve acompanhar as crianças em seu percurso educativo e que esta corrobora com as concepções de educação infantil, de criança/infância e de currículo, bem como com a participação das famílias explicitadas no presente documento. IX. Avaliação Institucional O campo da avaliação educacional abrange diferentes âmbitos: a aprendizagem, as instituições, as políticas educacionais, os programas. Este documento objetiva marcar para além do enfoque no âmbito da aprendizagem e do desenvolvimento da criança, ou seja, a denominada avaliação institucional. A avaliação institucional pode contemplar tanto a autoavaliação quanto a avaliação externa. Entende-se por autoavaliação o conjunto de procedimentos avaliativos organizados por integrantes da instituição educativa que realizam a avaliação do trabalho e das condições de sua produção – professores, outros profissionais da instituição, alunos e pais. (SOUSA, 2009)

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A avaliação externa ocorre quando se busca a avaliação da instituição educativa por meio do olhar de agentes públicos ou entidades da comunidade escolar, que analisam o trabalho com um “olhar de fora”. Cabe distinguir, a avaliação na educação infantil e a avaliação da educação infantil. A avaliação na educação infantil se refere àquela feita internamente no processo educativo, focada nas crianças enquanto sujeitos e coautoras de seu desenvolvimento. Seu âmbito é o microambiente. (DIDONET, 2013) Sendo assim, a avaliação na educação infantil, é construída pelos (as) educadores (as) que interagem com os meninos e as meninas no cotidiano e pelas próprias crianças. É composta por instrumentos que auxiliam a historicizar o processo vivido no dia a dia, no percurso das aprendizagens, se afastando de toda e qualquer forma de avaliação que compare ou meça o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças com finalidades classificatórias e segregacionistas. A avaliação da educação infantil toma esse fenômeno sociocultural (“a educação nos primeiros cinco anos de vida em estabelecimentos próprios, com intencionalidade educacional, configurada num Projeto Político-Pedagógico ou numa proposta pedagógica”), visando responder se e quanto ele atende à sua finalidade, a seus objetivos e às diretrizes que definem sua identidade. Essa questão implica perguntar-se sobre quem o realiza, o espaço em que ele se realiza e suas relações com o meio sociocultural. Enquanto a primeira avaliação aceita uma dada educação e procura saber seus efeitos sobre as crianças, a segunda interroga a oferta que é feita às crianças, confrontando-a com parâmetros e indicadores de qualidade. (DIDONET, 2013) Essa é feita por um conjunto de profissionais do sistema de ensino (gestores, diretores, coordenadores pedagógicos e outros especialistas, professores e outros educadores da Unidade), pelas famílias, pela comunidade, etc. Por ser centrada na instituição educativa, a avaliação possibilita que cada agrupamento possa olhar para o seu contexto e daí retirar informações e tomar decisões, permitindo, ainda, que sua análise leve em conta os fatores intervenientes na qualidade da educação, que se situem além da instituição educativa, em instâncias intermediárias do sistema educacional ou em seu contexto. A avaliação institucional traz uma perspectiva formativa, pois possibilita a valorização dos contextos em que os resultados foram produzidos. Permite comparar o que foi executado com o que estava previsto, identificando os resultados não previstos, os fatores que facilitam ou são obstáculos à qualidade da educação ofertada; favorece a reflexão fundamentada em dados, visando desencadear mudanças; põe em diálogo informações de fontes variadas (das crianças, dos docentes, das famílias, das condições objetivas de trabalho) possibilitando, desse modo, a avaliação do Projeto Político Pedagógico. Assim, a avaliação institucional pode ser instrumento potente para reconstrução das práticas, resultantes do confronto e da negociação de posições, de interesses, de perspectivas; e ainda, para o fortalecimento das relações internas, bem como das demais instâncias decisórias da Rede de Ensino. A Secretaria Municipal de Educação ao subsidiar e incentivar as Unidades Educacionais na utilização dos Indicadores de Qualidade para a Educação Infantil, publicados pelo Ministério da Educação em 2009, como um instrumento de autoavaliação da qualidade das instituições de Educação Infantil ratifica o processo participativo e aberto a toda comunidade. Tais Indicadores possibilitarão que as Unidades Educacionais redirecionem trajetórias, subsidiem decisões e propostas com vistas à melhoria da qualidade do atendimento oferecido às crianças na Educação Infantil da Cidade de São Paulo. X. Articulação da Educação Infantil com o Ensino Fundamental

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A transição de uma etapa da educação para outra não pode romper com os benefícios da aprendizagem construída pelas crianças. Cabe assim, pensar esse processo de transição requer planejamento por parte dos profissionais de educação e um olhar atento para a questão da articulação entre educação infantil e ensino fundamental, bem como propostas pedagógicas integradas, contextualizadas, no tempo e no espaço das instituições educacionais, que considerem a concepção de criança/infância, a organização dos espaços e tempos, a valorização do brincar, do lúdico e da imaginação. Nesse sentido é imprescindível analisar e refletir sobre como e quais infâncias estão sendo vivenciadas, e ainda como a transição pode contribuir para o desenvolvimento e aprendizagem infantil. Para que essa transição considere realmente os sujeitos diretamente envolvidos, as especificidades de meninos e meninas é importante ter um olhar para esse período de vida, percebendo cada indivíduo em suas múltiplas dimensões e linguagens, sem restringir sua condição apenas à de aluno. Assim como na Educação Infantil, no Ensino Fundamental também é esperado que as propostas pedagógicas valorizem o movimento, levem em conta os saberes e fazeres dos (as) pequenos (as) e os contextos sociais e culturais em que eles (as) estão inseridos (as), reconhecendo-os (as) como atores sociais e permitindo que participem em condições de igualdade nos espaços educativos. O processo de transição da educação infantil para o ensino fundamental deve contemplar desde o currículo, compreendido como um instrumento vivo, até a criação de espaços adequados tanto nas salas, quanto na área externa, além de práticas que viabilizem as interações criança/criança para que possam desenvolver suas culturas de pares infantis. Assim, a transição efetiva-se como um momento positivo que respeita o desejo de conhecer e considera a continuidade do processo de aprendizagem. Pode ser articulada com ritos de passagem significativos (ações conjuntas entre as duas etapas da educação básica), a partir de contextos próximos do universo significativo dos meninos e meninas. Nessa linha, são consideradas descontextualizadas as formaturas, pois não fazem parte do universo infantil. XI. Registrando o Processo de Avaliação Nos itens anteriores procurou-se evidenciar como se dá o processo de avaliação na educação infantil, fundamentados nas concepções de educação infantil, de criança/infância e de currículo, que devem orientar os fazeres didáticos propostos no decorrer do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças que convergem para uma síntese periódica de avaliação considerada como elo significativo entre a prática vivenciada pelas crianças e o planejamento do(a) educador(a). Nesse contexto o registro de avaliação na educação infantil se consubstancia em documentação necessária que orientará o replanejamento das ações pedagógicas e as intervenções educacionais necessárias. A observação criteriosa, cuidadosa e o respeito ao ritmo individual de cada criança são aspectos que também precisam ser considerados nesse processo. Com isso, a cada período vivido e experimentado pelos (as) pequenos (as), o (a) educador (a) terá em mãos para sua análise, valoroso material, ou seja, terá um arquivo/registro dos processos vividos pelas crianças individualmente e em grupo. Partindo de tal premissa, o registro do processo de avaliação na Educação Infantil exige por parte das Unidades Educacionais especial atenção, uma vez que se constitui em importante instrumento na análise do desenvolvimento e aprendizagem das crianças. O conjunto dos diferentes instrumentos de acompanhamento, que se constituem a partir dos registros de observação do (a) educador (a), propicia a indicação das intervenções pedagógicas necessárias às aprendizagens e desenvolvimento dos meninos e meninas, sintetizados na documentação pedagógica, cuja apresentação aos pais e/ou responsáveis possibilitará o conhecimento do processo. O assunto também tem relevância nos textos legais expedidos em âmbito federal, dos quais destacamos:

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Nos termos do artigo 31, da LDB “A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: “ A educação Infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I – avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; (g.n.) ........ ........ IV – controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar., exigida a frequência mínima de 60%(sessenta por cento) do total de horas; V – expedição de documentação que permita testar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança. (g.n.) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – DCNEI, fixadas pela Resolução CNE/CEB nº 05/09, ratificam os dispositivos da LDB e orientam que a avaliação deve ser compreendida como parte do trabalho pedagógico, sem o objetivo de promoção ou classificação. Assim, se torna fundamental o hábito de registrar o processo vivido pelas crianças por meio de múltiplos instrumentos. O artigo 10 da mesma Resolução, assim determina: “As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo: I – a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano; II - utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.) (g.n.) III – a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental); IV - documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil. (g.n.) V – a não retenção das crianças na Educação Infantil.” E continua no seu artigo 11: “ Na transição para o Ensino Fundamental a proposta pedagógica deve prever formas para garantir a continuidade no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças, respeitando as especificidades etárias, sem antecipação de conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fundamental.” Na mesma esteira, o Parecer CNE/CEB 20/09, que acompanha a Resolução CNE/CEB 5/09, assim dispõe quanto à questão do registro, reafirmando os demais textos legais supramencionados: “A observação sistemática, crítica e criativa do comportamento de cada criança, de grupos de crianças... e a utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc. feita ao longo do período... (g.n.) A documentação dessas observações e outros dados sobre a criança devem acompanhá-la ao longo de sua trajetória na Educação Infantil e ser entregue por ocasião de sua matrícula no Ensino Fundamental...” (g.n.) Finalizando o Parecer CNE/CEB nº 20/09, ao tratar sobre o acompanhamento da continuidade do processo de educação, o relator ainda expressa: “... As Instituições de Educação Infantil devem assim: a) ........ b) ........

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c) planejar o trabalho pedagógico reunindo as equipes da creche e da pré-escola, acompanhado de relatórios descritivos das turmas e das crianças, suas vivências, conquistas e planos, de modo a dar continuidade a seu processo de aprendizagem; d) prever formas de articulação entre os docentes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (encontros, visitas, reuniões) e providenciar instrumentos de registro – portfólios de turmas, relatórios de avaliação do trabalho pedagógico, documentação da frequência e das realizações alcançadas pelas crianças – que permitam aos docentes do Ensino Fundamental conhecer os processos vivenciados na Educação Infantil, em especial na pré-escola e as condições em que se deram, independentemente dessa transição ser feita no interior da mesma instituição ou entre instituições, para assegurar às crianças a continuidade de seus processos peculiares de desenvolvimento e a concretização de seu direito à educação.” A preocupação com a avaliação ainda se faz presente em outros documentos elaborados pelo MEC - “Indicadores de Qualidade na Educação Infantil” (MEC/ Secretaria de Educação Básica – 2009), relativo ao Indicador 1.3 - Registro da Prática Educativa, que assim expressa: “Avaliação pressupõe compromisso com o que foi planejado... com base em documentação pedagógica rigorosa, resultante de observação e registros cuidadosos das realizações práticas...”. Mais recentemente, em documento produzido pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria MEC 1.147/11, denominado “Educação Infantil: Subsídios para construção de uma sistemática de avaliação”, outubro/2012, pode-se destacar: “As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução CNE/CEB nº 05/2009) explicitam que as creches e pré-escola devem planejar formas de avaliação que contemplem o acompanhamento do trabalho pedagógico e a avaliação do desenvolvimento da criança. Nesse sentido, as observações e registros devem ser contextualizados, isto é, tomando as crianças concretas, em suas histórias de vida, seus ambientes sociais e culturais e co-construtoras de um processo dinâmico e complexo de desenvolvimento pessoal e social. Variados devem ser os registros, tais como a escrita, a gravação de falas, diálogos, fotografias, vídeos, os trabalhos das crianças, etc.” Frente a todo o exposto pode-se afirmar que é farta a documentação que trata da avaliação da educação infantil e da importância do registro nesse processo. À vista deles cabe a cada Unidade Educacional desde o momento de planejamento, prever formas de avaliação do trabalho realizado, definindo como se realizarão os diferentes registros. A construção desses registros, inclusive os decorrentes da observação do educador, deve favorecer o acompanhamento do trabalho pedagógico, nas EMEI, EMEBS, CEI, CEII e CEMEI. Os momentos de planejamento devem, sempre, prever espaços nos quais os educadores registrem suas reflexões sobre o trabalho desenvolvido. O educador poderá manter um caderno contendo fatos relativos a cada criança, individualmente. Além disso, existem, ainda, os registros construídos pelas próprias crianças, que devem ser considerados na elaboração de portfólios individuas e coletivos e também, ocupar lugar de material de análise e reflexão das professoras bem como de estudos nos horários e momentos formativos. Os portfólios individuais serão compostos de atividades desenvolvidas, além de falas das crianças, fotos, objetos, coleções, etc. Já os portfólios coletivos conterão as atividades realizadas em grupo pelas crianças, além de algumas observações próprias do educador, tais como: a participação de cada criança na atividade proposta, o surgimento de lideranças, os possíveis conflitos, etc. Ao final de cada semestre, com base em todos os registros realizados no decorrer do período, caberá ao educador (a), elaborar os relatórios descritivos com a finalidade de resguardar os registros elaborados pelos(as) educadores(as) resultantes das observações das crianças e analisar o trabalho como um todo, nas suas diferentes dimensões.

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Devem constar ainda dos relatórios descritivos dados relativos às especificidades de cada criança, tais como: problemas de saúde da criança, históricos médicos, telefones de contato com as famílias, caderneta de vacinação, etc. A composição do relatório descritivo constituir-se-á em documentação pedagógica que favorecerá a análise e identificação das necessidades ou dos problemas verificados na trajetória educacional da criança. Fundamentados nos relatórios descritivos e demais registros das crianças de forma individual ou coletiva, a Unidade Educacional expedirá documentação educacional referente a essa etapa da educação básica, vez que tal medida é exigida atualmente por lei. XII. Expedindo Documentação Educacional A Lei 12.796/2013, ao prever a expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento das crianças, por certo, não se remete a certificação de conclusão de curso, tal como é realizado no Ensino Fundamental e nem, tampouco, à apresentação de boletins contendo notas ou conceitos. A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, possui características específicas que não podem ser relegadas em função da nova imposição legal. O que se almeja, na realidade, é que as Unidades de Educação Infantil, a partir de suas concepções, construam um documento educacional que colabore para que o(a) professor(a) do Ensino Fundamental detenha condições de proceder a realização do processo de transição de uma para outra etapa de forma harmoniosa e, ainda, que tenha subsídios para planejar suas atividades em continuidade ao trabalho desenvolvido na Educação Infantil. A elaboração de um relatório descritivo que reflita a trajetória percorrida pela criança e que forneça aos educadores (as) os elementos necessários para a continuidade do trabalho pedagógico pode ser a melhor forma de se expedir a documentação prevista em lei. Para que isso se efetive, o relatório descritivo deverá conter, no mínimo: a) o percurso realizado pelo grupo decorrentes dos registros semestrais; b) o percurso realizado pela criança individualmente nesse processo; c) anotações contendo falas ou outras formas de expressão da criança que reflitam sua auto análise; d) parecer do(a) educador(a) fundamentado nas observações registradas no decorrer do processo; e) parecer da família quanto as suas expectativas e os processos vividos. f) observações sobre a frequência da criança na Unidade, como indicador de sua interferência no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança; g) outras informações julgadas pertinentes. A documentação educacional a ser expedida ao final da etapa de Educação Infantil será de responsabilidade da Unidade Educacional e deverá ser elaborada em papel timbrado e expressar os processos de desenvolvimento da criança e o percentual de frequência anual, com a assinatura do educador (a) responsável e do Diretor de Escola e/ou do Coordenador Pedagógico. Os registros da documentação pedagógica, das crianças do Infantil II, após sua expedição, ficarão disponíveis em formato digital possibilitando o acesso das Unidades de Ensino Fundamental e das famílias das crianças às informações com relação ao acompanhamento das crianças. XIII. Referências ABUCHAIM, Beatriz de Oliveira. Currículo, planejamento pedagógico e cotidiano na pré-escola: do prescrito-planejado ao experenciado-vivido. Tese de doutorado em Educação: Currículo. PUC-SP: São Paulo, 2012.

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BRASIL, CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO / CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA - Parecer 022/98 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, 1.998 BRASIL, CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO / CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA - Parecer 05/2009 - Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, 2009. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/MEC – Indicadores de Qualidade na Educação Infantil. Brasília, 2009. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/MEC - Educação Infantil: Subsídios para a construção de uma sistemática de avaliação. Brasília, 2012. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/MEC - Critérios para um atendimento em Creches que respeite os Direitos Fundamentais das crianças. Brasília, 2009; BRASIL, MEC/UFRGS. Práticas cotidianas na Educação Infantil – Bases para a reflexão sobre as Orientações Curriculares. Brasília, 2009. BRASIL, SME/DOT-P/SP - Encontros de Formação com as equipes de DOT- P: “Diálogos para a construção do currículo da infância paulistana” . São Paulo, 2013. BUENO, Leticia Aguiar – Pesquisa: A concepção de qualidade na Educação Infantil dos diferentes agentes da educação: pais, professores, crianças e gestores, UFRG. CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: definições legais. Disciplina 13: Educação Infantil: Abordagens Curriculares. UNIVESP TV. 2010 Disponível em: http://univesptv.cmais.com.br/pedagogia-unesp/d-13-educacao-infantil-abordagens-curriculares/curriculo-na-educacao-infantil Acesso em: 26 de nov. 2013 DAHLBERG, Gunilla; MOSS Peter e PENCE, Alan - Qualidade na educação da primeira infância: perspectivas pós-modernas. Trad. Magda França Lopes- Porto Alegre, Artmed, 2003. DIDONET, Vital. A Avaliação na e da Educação Infantil. Disponível em: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:CSelY3YG-eYJ:www.mpsp.mp.br Acesso em: 26 de nov. 2013. FARIA, Ana Lucia Goulart.; PALHARES, Marina Silveira. (Orgs).. Campinas: Autores Associados, 2003. GOBBI, Marcia Aparecida. Educação Infantil pós LDB: rumos e desafios Múltiplas linguagens de meninos e meninas no cotidiano da educação infantil. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=1096&id=15860&option=com_content&view=article . Acesso em: 26 de nov. 2013. GOULART, Paulo Sergio Scarbi. Avaliar é praticar democracia?. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa de (org.) - A democracia no cotidiano da escola. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE, 2001. HOFFMAN, Jussara Maria Lerch - Avaliar: respeitar primeiro, educar depois. Porto Alegre: Mediação, 2010. (2. Ed. Atual. Ortog.). MOSS, Peter - Artigo:Introduzindo a Política na Creche: A Educação Infantil como prática democrática, 2009. OLIVEIRA, Renata Cristina Dias. “Agora eu” Um estudo de caso sobre as vozes das crianças como foco da pedagogia da infância. 2011. Dissertação de Mestrado. São Paulo, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 2011. OLIVEIRA, Inês Barbosa de (org.) - A democracia no cotidiano da escola. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE, 2001. RICHTER, Sandra Regina Simonis; BARBOSA; Maria Carmen Silveira. Os bebês interrogam o currículo: as múltiplas linguagens na creche. Revista Educação, Santa Maria, v.35, p. 85-96, 2010. RUSSO, Danilo. De como ser professor sem dar aulas na escola da infância. In: FARIA, Ana Lúcia Goulart; MELLO, Suely Amaral (Orgs). Territórios da infância: linguagens, tempos e relações para uma pedagogia para as crianças pequenas. Araraquara, SP: Junqueira&Marin, 2007. SME/DOT. Orientação Normativa no. 01/2004: Construindo um regimento da infância. SP: SME/ATP/DOT, 2004.

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SME/DOT. Proposta de uma política pública de educação infantil para a cidade de São Paulo – 2013/2016. SP: SME, 2013. SOUSA, Sandra Zákia. Avaliação institucional: elementos para discussão. In: LUCE, Maria Beatriz; MEDEIROS, Isabel Letícia Pedroso. (org.) Gestão escolar democrática: concepções e vivências. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006. VALVERDE, Sonia Larrubia - Relatórios de Avaliação das EMEIs de São Paulo: uma necessidade ou exigência legal. Dissertação de Mestrado. São Paulo, Pontifícia Universidade Católica, 1994. EQUIPE DO GRUPO DE TRABALHO: I. Sonia Larrubia Valverde RF 551.874.1 SME/DOT EI II. Marilda Aparecida Bellintani Jamelli RF 555.521.3 SME/DOT EI III. Renata Gloria Cunha RF 745.107.5 DRE Guaianases IV. Creusa Candida dos Santos Silva RF 677.476.8 DRE Capela do Socorro V. Vera Tomasulo Bruno RF 550.840.1 DRE Pirituba VI. Ana Paula Lopes dos Santos Oliveira RF 747.944.1 DRE Fó/ Brasilândia VII. Vivian Alboz RF 738.447.5 DRE Santo Amaro VIII. Maria da Conceição Esteves Lima RF 519.420.2 DRE São Mateus IX. Ana Angelica Markic RF 523.844.7 DRE Ipiranga X. Tânia Carvalho Vergílio RF 137. 534.2 SME/ AT XI. Anna Maria V. Meirelles RF 622.388.5 SME/ AT

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ATA DE REUNIÃO PSE EM 19/02/2014

Em reunião realizada na EMEI Clycie M. Carneiro, com início às 14:25h, estavam presentes a Sra. Darcy,

Sra Renata e Sra. Eliane da EMEI Clycie, Sra. Eleusa da DAE-SME, Sra. Raquel da EMEI Rio Pequeno I, Sra

Jacinta da EMEI Nida Maldi, Sra. Maria Aglaê da CEI Yvonne Maluhy, Sra. Lucy e Sra Márcia da EMEF

Pedro Nava, Enfª Daniela, Srta. Juliana e Dentista Renata da UBS Malta Cardoso. As atividades iniciaram-

se com a apresentação de todos os presentes e a apresentação de tudo que já foi realizado até o

momento, dentro das solicitações do “Programa Saúde na Escola”. As entidades educacionais

solicitaram informações sobre os resultados dos dados coletados até o momento para informar aos pais,

que tem cobrado os resultados das avaliações, bem como quando iniciará o atendimento médico

especializado aos menores que apresentarem alterações nos testes antropométricos e de Snellen, assim

como o fornecimento de óculos para os que necessitarem. Enfermeira Daniela informa que a UBS

aguarda o envio do “programa” para compilação de dados que será encaminhado pela CRESCO /

Ministério da Saúde e que, até o momento, a CRESCO não definiu como será o fluxo de atendimento

destas crianças nem como ficará o fornecimento dos óculos para aqueles que necessitarem, foi

informado que, no momento seguiremos o fluxo da UBS Malta Cardoso (agendar consulta com pediatra

para avaliação da criança e encaminhamento para o profissional adequado caso a necessidade seja

identificada). A Sra. Márcia da EMEF Pedro Nava informa que o teste de Snellen para o programa “Brasil

do Futuro” é realizado somente nas crianças do 1º ano e nas do 2º ano que tiveram algum problema

identificado no ano anterior, ficou acordado entre a UBS e a EMEF que os testes de Snellen nos demais

alunos (2º ao 9º ano) serão realizados, em conjunto, todas as sextas – feiras a tarde a partir do dia

21/02/14 (exceto dia 28/02) na EMEF Pedro Nava com a Sra. Márcia e a Srta. Juliana. As entidades

educacionais sugerem, como atividade, a realização de palestras de conscientização alimentar durante

as reuniões bimestrais de pais e mestres nas escolas, esta atividade seria realizada pelos profissionais de

saúde da UBS Malta Cardoso, as escolas se prontificam a enviar a agenda de reuniões para a UBS até

10/03 e estão cientes de que estas atividades deverão acontecer entre o período de 01/04/14 à

15/05/14. As escolas sugerem também que as atividades que as escolas já realizam, e que são voltadas

para o controle da obesidade infantil, sejam divulgadas neste projeto, as listas também serão enviadas à

UBS (e-mail: [email protected]). As escolas questionam a possibilidade de uma atividade

para prevenção à cárie em todas as CEI’s da região, a Sra Renata (dentista), solicita pedido por escrito,

para encaminhar a sua supervisão ao e-mail [email protected]). Enfermeira Daniela

informa sobre o início da CAMPANHA DE HPV (10/03/14 à 10/04/14) em meninas de 11 a 13 anos e que

as atividades nas escolas serão realizadas conforme abaixo:

- 13 e 14/03/14 – Brasil Japão – às 10h e às 14h

- 20 e 21/03/14 – Pedro Nava – às 10h e às 14h

- 27 e 28/03/14 – Mange – às 10h e às 14h

- 29/03/14 – UBS Malta Cardoso das 8h às 17h

As entidades educacionais informam que receberam um modelo de “não autorização para vacinação”,

que foi enviado pelo Ministério da Saúde e que será encaminhado aos pais que não autorizarem a

vacinação de suas filhas. Finaliza-se a reunião com a próxima agendada para o dia 02/04/2014 às 14h na

EME CLYCIE MENDES CARNEIRO. Redigido por Daniela M. Santos.