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Respiração Celular Para quê fazer respiração? Nos alimentamos diariamente de diversos compostos orgânicos: carboidratos, lipídios, proteínas, todos estes compostos podem servir de fonte de energia para a célula.
Porém, seria complicado para a célula ter que obter energia diretamente dessas fontes, pois a célula teria que estar equipada com uma quantidade grande de enzimas para realizar esse mecanismo.
Dessa maneira as células convertem a energia de diversos compostos orgânicos: lipídios, proteínas, carboidratos e armazenam em um só tipo de molécula energética: o ATP
Modelo Espacial do ATP
Respiração Celular Estrutura do ATP
O ATP consiste numa molécula de Adenina, unida a uma molécula de
Ribose que se liga a três fosfatos
Como podemos perceber o ATP é um nucleotídeo de RNA
As ligações entre os grupos fosfatos do ATP possui grande quantidade de energia armazenada.
Quando o essas ligações são rompidas há liberação de
energia que a célula utiliza para realizar trabalho.
O ATP é produzido para fornecer energia para célula imediatamente e não para
armazenar energia.
Quando o organismo quer armazenar energia a longo prazo ele o faz convertendo
carboidratos em lipídios.
Então, o objetivo da Respiraçao Celular é converter energia contida em compostos orgânicos em ATP para este
fornecer energia para a célula.
Visão Geral da Respiração
O combustível mais comum para as células é a glicose.
C6H12O6
As células obtém energia quando oxidam (queimam) a glicose
A respiração celular é dividida em 3 Etapas
1) Glicólise 2) Ciclo de Krebs 3) Cadeia Respiratória
Respiração Celular A Mitocôndria
São organelas alongadas em forma de bastonete, presente em
praticamente todas as células eucariotas. Seu número na célula
varia de um a centenas dependendo do tipo celular.
Possui 2 membranas: uma externa que possui a função de proteger a
organela e outra interna que se dobra formando pregas em várias posições aumentando a área de superfície e formando as Cristas Mitocondriais.
A região limitada pela membrana interna é conhecida como Matriz
Mitocondrial. Nesse ambiente estão presentes diversos tipos de proteínas, ribossomos e DNA mitocondrial, além
de outros componentes químicos.
Por possuir DNA próprio as mitocôndrias possuem a capacidade de sintetizar suas próprias proteínas,
além de se auto-duplicar independentemente da célula.
A função principal das mitocôndrias é converter a energia química potencial de moléculas orgânicas em uma forma que
as células possam utilizá-la. Esse mecanismo de conversão chama-se
respiração celular e a moeda energética produzida ATP.
Duas fases da Respiração Celular irão ocorrer nas mitocôndrias
1) Ciclo de Krebs na Matriz
2) Cadeia Respiratória nas Cristas
Mitocondriais
Respiração Celular Glicólise – 1ª Etapa da Respiração
Local: Citoplasma da célula
Glicólise
A glicólise (do grego glykos, açúcar, e lysis, quebra) é uma sequência de 10 reações
que ocorrem no citoplasma.
Uma molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de Piruvato (Ácido
Pirúvico), com saldo líquido de 2 ATPs e 2 NADH.
O NAD+ possui capacidade de captar elétrons energizados e íons H+, sendo
assim denominados os transportadores de elétrons hidrogênios da respiração.
A glicose não necessita de oxigênio para ocorrer. As etapas seguintes são aeróbias, só ocorrendo se existir oxigênio disponível. Na falta desse gás o piruvato é convertido
em Etanol + CO2 ou Ácido Lático. Processo denominado Fermentação.
Vídeo: glicólise
Respiração Celular Glicólise – 1ª Etapa da Respiração
O2 presente Respiração
Mitocôndria
O2 ausente Fermentação Citoplasma
Respiração Celular Ciclo de Krebs – 2ª Etapa da Respiração
Local: Matriz Mitocondrial
2 Piruvato (3C)
2 NADH
2CO2 CoA
NAD+
Os dois piruvatos produzidos na glicólise no citoplasma migram
para a mitocôndria
Cada Piruvato possui 3 carbonos. Ao entrar na mitocôndria um
carbono é retirado e sai como CO2.
Em seguida o piruvato converte-se em Acetil (2C) que reage com a Coenzima A (CoA) formando o
Acetil-CoA e NADH.
O Acetil-CoA entra numa seqüência de reações que nós chamamos de Ciclo de Krebs
Durante essa seqüência de reações são liberados 2 CO2, 1 ATP,
4 NADH e 1 FADH2 para cada Piruvato.
O FADH2 possui a mesma função do NADH que é carregar elétrons ricos em em energia para a cadeia
respiratória (última etapa).
Repare que a glicose possuia 6 carbonos, foi quebrada em 2 piruvatos (3C) e estes foram
convertidos em CO2
Dessa maneira, dizemos que a respiração corresponde a oxidação
completa da glicose, transformando-a em 6CO2
Para cada 2 piruvatos que entram no ciclo são liberados:
6 CO2 8 NADH 2 FADH2 2 ATPs
Vídeo: Ciclo de Krebs
Respiração Celular Cadeia Respiratória – 3ª Etapa da Respiração
Local: Crista Mitocondrial
NADH e FADH2 carregam elétrons ricos em energia que foram extraídos da Glicose. É a energia desses elétrons que a cadeia respiratória utiliza para produzir muitos ATPs (32)
Respiração Celular Cadeia Respiratória – 3ª Etapa da Respiração
Local: Crista Mitocondrial
Espaço Intermembrana
Matriz Mitocondrial
NADH e FADH2 produzidos nas etapas anteriores vão liberar elétrons ricos em energia para proteínas da membrana.
Os elétrons ricos em energia vão passar, atraídos pelo O2 por uma séria de proteínas da cadeia respiratória.
Três dessas proteínas vão utilizar a energia desses elétrons energizados para bombear íons H+ para o espaço intermembranoso.
Quando os elétrons se encontrar com o O2 vai ser formado água. Dizemos que o oxigênio é o aceptor final de elétrons.
Isso explica o porque necessitamos tanto de oxigênio. Todas as células necessitam
deste composto para a respiração.
O bombeamento de H+ para o lado intermembranoso deixa esta região
altamente ácida.
Por difusão, os H+ tenderão a voltar para a matriz mitocondrial, porém, a membrana
interna é impermeável ao H+
O único caminho dos H+ é passar pela enzima ATP Sintase, que se movimenta
com a passagem de H+.
Esse movimento realizado pela enzima ATP Sintase é responsável pela adição de um
fosfato ao ADP formando ATP.
Respiração Celular Cadeia Respiratória – 3ª Etapa da Respiração
Local: Crista Mitocondrial
Revisão do processo (visão global)
Vídeo: Cadeia transportadora de elétrons
Vídeo: Síntese de ATP
Fermentação Sinônimo: Respiração Anaeróbia (Sem O2)
Local: Citoplasma da célula
Respiração Celular
(Mitocôndria)
Fermentação Lática
Fermentação Alcóolica
S/ O2
C/ O2
Fermentação Fermentação Alcoólica
Fermentação Fermentação Alcoólica
Realizado por: Leveduras (fungos unicelulares) – Principalmente as do gênero: Saccharomyces sp.
As leveduras e algumas bactérias fermentam açúcares, produzindo álcool etílico e gás carbônico, processo denominado fermentação alcoólica. O homem utiliza os dois produtos dessa fermentação: o álcool etílico, empregado há milênios na fabricação de bebidas alcoólicas e o gás carbônico, importante na fabricação do pão, um dos mais tradicionais alimentos da humanidade.
CO2 é o responsável pelo
crescimento da massa do pão
O etanol produzido a partir da
fermentação é utilizado para
produção de bebidas alcoólicas.
O etanol produzido a partir
da fermentação da cana de
açúcar é utilizado para
fabricação do álcool etílico..
Fermentação Fermentação Lática
Fermentação Fermentação Lática
A fermentação láctica é um processo fermentativo anaeróbio (não requer oxigênio) que visa degradar moléculas orgânicas para obtenção de energia quimíca, este processo é realizado por bactérias láticas e em situações de falta de oxigênio em células de músculos esqueléticos. Dois importantes gêneros de bactérias do ácido lático são Streeptococcus e lactobacillos.
Lactobacillus sp.
A fermentação do leite é realizada por bactérias que produzem ácido lático a partir da lactose.
A acidez provoca a coagulação das proteínas do leite que precipitam.
O leite então fica com dois aspectos a parte líquida chamada de soro, e a parte sólida formada pela coalhada (proteínas coaguladas)
Queijo Iogurte
Fermentação Fermentação Lática
As fibras musculares são células que necessitam constantemente de O2 para
realizar sua função de contração
Durante uma atividade física prolongada a quantidade de O2 que
chegam as fibras é limitada.
Para continuar gerando ATP as células musculares realizam em condições anaeróbicas a fermentação lática.
O excesso de ácido lático nos tecidos musculares pode causar vários problemas como fadiga
muscular e câimbra.
Fibra relaxada
Fibra contraída
O2
Respiração
Glicose
Ácido Lático 2 ATPs
Fermentação Lática
Mas...
Exercícios
Resposta: C
Exercícios
Resposta: b
Exercícios
Resposta: C
Exercícios
Resposta: E
Exercícios
Resposta: B
Exercícios
Resposta: A
II
I
Exercícios
Resposta: VFFVVVF
II
I