resolução nº 41 anp art 17 _3 abastecimento em pet

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1 ANO CL Nº 216 Brasília – DF, quarta-feira, 6 de novembro de 2013 – págs. 71,72,73 e 74 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RESOLUÇÃO Nº 41, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2013 Ficam estabelecidos os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de revenda varejista de combustíveis automotivos e a sua regulamentação. A Diretora-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP, no uso de suas atribuições legais e com base na Resolução de Diretoria nº 1111, de 23 de outubro de 2013, Considerando a necessidade de atualização e aperfeiçoamento do arcabouço legal referente à atividade de revenda varejista de combustíveis automotivos; Considerando que compete à ANP regular as atividades relativas ao abastecimento nacional de combustíveis, definido, na Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999 , como de utilidade pública, o que se exerce, entre outros, por meio do sistema de outorga de autorizações; e Considerando a necessidade de disciplinar a atuação de cada agente integrante do abastecimento nacional de combustíveis e fiscalizar sua atuação no mercado, Resolve: Das Disposições Gerais Art. Ficam estabelecidos, pela presente Resolução, os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de revenda varejista de combustíveis automotivos e a sua regulamentação. Parágrafo único. A atividade de revenda varejista de combustíveis automotivos engloba as seguintes modalidades: a) revenda varejista de combustíveis automotivos;

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resolução ANP refente a comercio de combustíveis e abastecimento

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    ANO CL N 216

    Braslia DF, quarta-feira, 6 de novembro de 2013 pgs. 71,72,73 e 74

    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIA

    AGNCIA NACIONAL DO PETRLEO, GS

    NATURAL E BIOCOMBUSTVEIS

    RESOLUO N 41, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2013

    Ficam estabelecidos os requisitos necessrios aut orizao para o exerccio da

    atividade de revenda varejista de combustveis auto motivos e a sua

    regulamentao.

    A Diretora-Geral da Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e

    Biocombustveis - ANP, no uso de suas atribuies legais e com base na Resoluo

    de Diretoria n 1111, de 23 de outubro de 2013,

    Considerando a necessidade de atualizao e aperfeioamento do arcabouo legal

    referente atividade de revenda varejista de combustveis automotivos;

    Considerando que compete ANP regular as atividades relativas ao

    abastecimento nacional de combustveis, definido, na Lei n 9.847, de 26 de outubro

    de 1999, como de utilidade pblica, o que se exerce, entre outros, por meio do sistema

    de outorga de autorizaes; e

    Considerando a necessidade de disciplinar a atuao de cada agente

    integrante do abastecimento nacional de combustveis e fiscalizar sua atuao no

    mercado,

    Resolve:

    Das Disposies Gerais

    Art. 1 Ficam estabelecidos, pela presente Resoluo, os requisitos

    necessrios autorizao para o exerccio da atividade de revenda varejista de

    combustveis automotivos e a sua regulamentao.

    Pargrafo nico. A atividade de revenda varejista de combustveis automotivos

    engloba as seguintes modalidades:

    a) revenda varejista de combustveis automotivos;

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    b) revenda varejista exclusiva de GNV;

    c) revenda varejista flutuante; e

    d) revenda varejista martima.

    Art. 2 A atividade de revenda varejista de combustveis automotivos,

    considerada de utilidade pblica, compreende:

    I - a aquisio e o armazenamento de combustveis automotivos a granel, de

    leo lubrificante acabado envasado e a granel, de aditivo envasado para combustveis

    lquidos, de aditivo envasado para leo lubrificante acabado, de graxas lubrificantes

    envasadas e de querosene iluminante a granel ou envasado;

    II - a aquisio, o recebimento, a compresso, a comercializao no prprio

    estabelecimento e a comercializao a varejo, no caso de GNV;

    III - a comercializao a varejo, em seu estabelecimento, de combustveis

    automotivos no tanque de consumo dos veculos automotores terrestres, das

    embarcaes martimas, lacustres e fluviais ou em embalagens certificadas pelo

    Inmetro; de leo lubrificante acabado envasado e a granel; de aditivo envasado para

    combustveis lquidos; de aditivo envasado para leo lubrificante acabado; de graxas

    lubrificantes envasadas e de querosene iluminante a granel ou envasado; e/ou

    IV - o controle da qualidade dos combustveis automotivos, referente aos

    ensaios para a anlise das caractersticas descritas no Regulamento Tcnico ANP n

    1/2007 da Resoluo ANP n 9, de 07 de maro de 2007, ou outra que venha a

    substitu-la.

    Pargrafo nico. A atividade de revenda varejista de combustveis automotivos

    ocorre em estabelecimento denominado posto revendedor de combustveis

    automotivos, posto revendedor exclusivo de GNV, posto revendedor flutuante ou posto

    revendedor martimo.

    Art. 3 No exerccio das atividades mencionadas no art. 2, devero ser

    observadas, alm do disposto nesta Resoluo e nas legislaes vigentes no mbito

    federal, estadual e municipal, as normas da Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas (ABNT) e as normas do Instituto Nacional de Metrologia,

    Normalizao e Qualidade Industrial (Inmetro).

    Das Definies

    Art. 4 Para os fins desta Resoluo, ficam estabelecidas as seguintes

    definies:

    I - Combustveis automotivos: compreende etanol hidratado combustvel (ou

    aditivado); etanol hidratado combustvel Premium (ou aditivado); gasolina comum tipo

  • 3

    C (ou aditivada); gasolina Premium tipo C (ou aditivada); leo diesel B S1800 (ou

    aditivado); leo diesel B S500 (ou aditivado); leo diesel B S10 (ou aditivado); leo

    diesel martimo A (ou aditivado); ou gs natural veicular (GNV);

    II - Concessionria Estadual de Gs Natural Canalizado:

    pessoa jurdica autorizada a exercer os servios locais de comercializao de gs

    canalizado, junto aos revendedores varejistas de combustveis, explorados com

    exclusividade pelos Estados, diretamente ou mediante concesso, nos termos do 2

    do art. 25 da Constituio Federal;

    III - Distribuidor de combustveis: pessoa jurdica autorizada pela ANP, nos

    termos da regulamentao especfica, para o exerccio da atividade de distribuio de

    combustveis lquidos derivados de petrleo, biocombustveis e outros combustveis

    automotivos especificados ou autorizados pela ANP;

    IV - Distribuidor de GNC a granel: pessoa jurdica, constituda de acordo com

    as leis brasileiras, autorizada a exercer a atividade de compresso de gs natural,

    bem como as de armazenamento, distribuio e comercializao de GNC no atacado;

    V - Distribuidor de GNL a granel: pessoa jurdica, constituda de acordo com as

    leis brasileiras, autorizada a exercer as atividades de aquisio ou recepo,

    armazenamento, transvasamento, controle de qualidade e comercializao do GNL

    por meio de transporte prprio ou contratado, podendo exercer a atividade de

    liquefao de gs natural;

    VI - Fornecedor de etanol combustvel:

    a) produtor de etanol com unidade fabril instalada no territrio nacional,

    b) cooperativa de produtores de etanol,

    c) empresa comercializadora de etanol,

    d) agente operador de etanol, ou

    e) importador de etanol;

    VII - Gs Natural (GN) ou Gs: todo hidrocarboneto que permanea em estado

    gasoso nas condies atmosfricas normais, extrado diretamente a partir de

    reservatrios petrolferos ou gasferos, incluindo gases midos, secos, residuais e

    gases raros;

    VIII - Gs Natural Comprimido (GNC): gs natural processado e condicionado

    para o transporte em cilindros ou ampolas temperatura ambiente e presso prxima

    condio de mnimo fator de compressibilidade;

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    IX - Gs Natural Liquefeito (GNL): o gs natural no estado liquido obtido

    mediante processo de criogenia a que foi submetido e armazenado em presses

    prximas atmosfrica;

    X - Gs Natural Veicular (GNV): mistura combustvel gasosa, tipicamente

    proveniente do GN e biogs, destinada ao uso veicular e cujo componente principal

    o metano, observadas as especificaes estabelecidas pela ANP;

    XI - leo lubrificante acabado envasado e a granel: leo lubrificante acabado

    envasado em embalagens, bombonas, tambores ou tanques;

    XII - Posto revendedor de combustveis automotivos: estabelecimento

    localizado em terra firme que revende, a varejo, combustveis automotivos e abastece

    tanque de consumo dos veculos automotores terrestres ou em embalagens

    certificadas pelo Inmetro; leo lubrificante acabado envasado e a granel; aditivo

    envasado para combustveis lquidos; aditivo envasado para leo lubrificante acabado;

    graxas lubrificantes envasadas e querosene iluminante a granel ou envasado;

    XIII - Posto revendedor escola: estabelecimento de revenda varejista de

    combustveis automotivos, com autorizao da ANP, nos termos da regulamentao

    especfica, para (a) capacitar e treinar mo de obra, em suas instalaes, no

    atendimento adequado ao consumidor nas atividades de revenda de combustveis

    automotivos; (b) implantar e desenvolver novas tecnologias aplicadas operao do

    posto revendedor; e (c) comercializar combustveis automotivos;

    XIV - Posto revendedor flutuante: estabelecimento localizado em embarcao

    sem propulso, que opera em local fixo e determinado pela Capitania dos Portos que

    revende, a varejo, combustveis automotivos e abastece tanque de consumo de

    embarcaes martimas, lacustres e fluviais ou embalagens certificadas pelo Inmetro;

    XV - Posto revendedor martimo: estabelecimento localizado em terra firme,

    que revende, a varejo, combustveis automotivos e abastece tanque de consumo de

    embarcaes martimas, lacustres e fluviais, tanque de consumo dos veculos

    automotores terrestres ou embalagens certificadas pelo Inmetro, observado o inciso

    VIII do art. 21; leo lubrificante acabado envasado e a granel; aditivo envasado para

    combustveis lquidos; aditivo envasado para leo lubrificante acabado; graxas

    lubrificantes envasadas e querosene iluminante a granel ou envasado; e

    XVI - Posto revendedor exclusivo de GNV: estabelecimento localizado em terra

    firme que comercializa exclusivamente GNV para abastecimento de veculos

    automotores terrestres.

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    Art. 5 Adicionalmente comercializao, a varejo, de combustveis

    automotivos, de leo lubrificante acabado envasado ou a granel, de aditivo envasado

    para combustveis lquidos, de aditivo envasado para leo lubrificante acabado, de

    graxas lubrificantes envasadas e de querosene iluminante a granel ou envasado, fica

    facultado o desempenho, na rea ocupada pelos postos revendedores, de outras

    atividades comerciais e de prestao de servios, sem prejuzo da segurana, sade,

    meio ambiente e do bom desempenho da atividade da revenda varejista.

    Art. 6 A atividade de revenda varejista de combustveis automotivos somente

    poder ser exercida por pessoa jurdica constituda sob as leis brasileiras que atender,

    em carter permanente, aos seguintes requisitos:

    I - possuir autorizao de revenda varejista de combustveis automotivos

    outorgada pela ANP; e

    II - atender, em carter permanente, ao disposto nesta Resoluo.

    Da Autorizao para o Exerccio da Atividade de Revenda Varejista de Combustveis

    Automotivos

    Art. 7 O requerimento de autorizao para o exerccio da atividade de revenda

    varejista de combustveis automotivos dever ser realizado por meio de sistema

    disponvel no endereo eletrnico www.anp.gov.br, mediante:

    I - Preenchimento de Ficha Cadastral com o nmero de inscrio no Cadastro

    Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ), dentre outras informaes, devendo possuir a

    atividade de revenda varejista de combustveis automotivos como principal;

    II - Digitalizao do Alvar de Funcionamento ou de outro documento expedido

    pela prefeitura municipal referente ao ano de exerccio; do Certificado Nacional de

    Borda-Livre, no caso de revenda varejista flutuante; da Licena de Operao ou

    documento equivalente expedido pelo rgo ambiental competente; e do Certificado

    de Vistoria ou documento equivalente de Corpo de Bombeiros competente;

    III - Preenchimento, em campo especfico na Ficha Cadastral, dos endereos

    completos de todas as vias de acesso, no caso de revenda varejista que possuir mais

    de uma via de acesso ao seu estabelecimento, tais como logradouros em esquina,

    praas, vias secundrias ou assemelhados, mesmo que no estejam indicados no seu

    comprovante de inscrio e de situao cadastral no CNPJ; e

    IV - Digitalizao de um dos documentos constantes na alnea "k" do 2 deste

    artigo, no caso de revenda varejista de combustveis automotivos em endereo onde

    operava outra revenda varejista de combustveis automotivos autorizada pela ANP.

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    1 A ANP verificar, mediante consulta on-line base de dados de outros rgos, as

    informaes referentes:

    a) inscrio e situao cadastral no CNPJ, analisando a razo social, o

    nmero de inscrio no CNPJ, a Classificao Nacional de Atividades Econmicas

    (CNAE), cuja atividade principal deve ser a de revenda varejista de combustveis

    automotivos, a regularidade jurdica e o endereo do estabelecimento;

    b) Inscrio Estadual, analisando a razo social, o nmero, a atividade

    econmica como a de revenda varejista de combustveis automotivos e a regularidade

    jurdica;

    c) ao ato constitutivo do requerente, cujos registros no podem diferir daqueles

    constantes do CNPJ, bem como aos responsveis legais e suas respectivas datas de

    entrada no quadro societrio; e

    d) ao atendimento dos incisos IV a IX do art. 8 desta Resoluo.

    2 A ANP poder solicitar, a qualquer momento, durante o processo de autorizao

    ou aps a sua outorga, para fins de comprovao das informaes declaradas no

    endereo eletrnico www.anp.gov.br, conforme pargrafo anterior, um ou mais dos

    seguintes documentos, a ser(em) protocolizado(s) na ANP no prazo estabelecido na

    solicitao:

    a) requerimento de autorizao da interessada assinado por responsvel legal

    ou por procurador, acompanhado de cpia autenticada de documento de identificao

    do responsvel legal ou de cpia autenticada de instrumento de procurao e do

    respectivo documento de identificao, quando for o caso;

    b) Ficha Cadastral preenchida, conforme modelo disponvel no endereo

    eletrnico da ANP (www.anp.gov.br), assinada por representante legal ou procurador,

    identificando a pessoa jurdica como:

    1. revenda varejista de combustveis automotivos;

    2. revenda varejista exclusiva de GNV;

    3. revenda varejista flutuante; ou

    4. revenda varejista martima;

    c) comprovante da regularidade da inscrio e de situao cadastral CNPJ,

    referente ao estabelecimento, que especifique a atividade de revenda varejista de

    combustveis automotivos como atividade principal;

    d) cpia do documento de Inscrio Estadual, referente ao estabelecimento,

    que especifique a atividade de revenda varejista de combustveis automotivos como

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    atividade principal, cujos registros no podem diferir daqueles constantes do cadastro

    do CNPJ;

    e) cpia autenticada do ato constitutivo de pessoa jurdica e de todas as

    alteraes realizadas ou a ltima alterao contratual consolidada, registrados e

    arquivados na Junta Comercial, que especifique a atividade de revenda varejista de

    combustveis automotivos, cujos registros no podem diferir daqueles constantes do

    cadastro do CNPJ;

    f) Certido da Junta Comercial contendo histrico com as alteraes dos atos

    constitutivos da pessoa jurdica;

    g) cpia autenticada ou cpia com certificao eletrnica do Alvar de

    Funcionamento ou de outro documento expedido pela prefeitura municipal, referente

    ao ano de exerccio, que comprove a regularidade de funcionamento em nome da

    pessoa jurdica requerente para o exerccio da atividade de revenda varejista de

    combustveis automotivos, no endereo da instalao indicado na Ficha Cadastral;

    h) no caso de revenda varejista flutuante, cpia autenticada do Certificado

    Nacional de Borda-Livre, emitido pela Capitania dos Portos;

    i) cpia autenticada da Licena de Operao ou documento equivalente

    expedido pelo rgo ambiental competente, dentro do prazo de validade, no endereo

    do empreendimento indicado na Ficha Cadastral, especificando a atividade de revenda

    varejista de combustveis automotivos, ou documento expedido pelo rgo ambiental

    competente que autorize o funcionamento do empreendimento;

    j) cpia autenticada do Certificado de Vistoria ou documento equivalente de

    Corpo de Bombeiros competente, dentro do prazo de validade, que aprove o

    empreendimento para o exerccio da atividade de revenda varejista de combustveis

    automotivos, no endereo indicado na Ficha Cadastral; e

    k) comprovao de encerramento das atividades da pessoa jurdica substituda

    no estabelecimento, no caso de solicitao de autorizao para o exerccio da

    atividade de revenda varejista de combustveis automotivos em endereo onde

    operava outra revenda varejista de combustveis automotivos autorizada pela ANP,

    por meio da apresentao de um dos seguintes documentos:

    1. requerimento de cancelamento da autorizao para o exerccio da atividade

    de revenda varejista de combustveis automotivos, outorgado pela ANP, assinado por

    representante legal da pessoa jurdica substituda, com firma reconhecida;

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    2. cpia autenticada de mandado de imisso ou de reintegrao de posse, ou

    de despejo do imvel emitido contra a empresa substituda, comprovando a retomada

    do estabelecimento revendedor por quem de direito;

    3. cpia autenticada da alterao contratual, devidamente registrado na Junta

    Comercial, indicando mudana de atividade, endereo ou extino do estabelecimento

    da pessoa jurdica substituda que operava no referido estabelecimento;

    4. distrato social;

    5. cpia autenticada de ato de incorporao, fuso ou sucesso indicando que

    a pessoa jurdica requerente assume o ativo e o passivo da pessoa jurdica

    substituda;

    6. comprovao de CNPJ inapto ou cancelado, ou de mudana de atividade

    econmica da pessoa jurdica substituda;

    7. Inscrio Estadual contemplando o encerramento de atividade ou baixa de

    ofcio da pessoa jurdica substituda, ou comprovao de mudana de atividade

    econmica; ou

    8. declarao expedida pela prefeitura informando o encerramento de atividade

    ou baixa de ofcio da pessoa jurdica substituda.

    3 Na anlise da solicitao de autorizao para o exerccio de atividade de

    revenda varejista de combustveis automotivos, caber ANP verificar se o endereo

    apresentado pelo interessado no caracteriza duplicidade de endereo com outra

    autorizao concedida anteriormente para a mesma pessoa jurdica ou para outra

    pessoa jurdica que exera atividade regulada pela ANP.

    4 Nos casos de incorporaes, cises, e fuses de revendas, quando

    permanecer pelo menos uma pessoa jurdica j autorizada pela ANP, poder ser

    apresentado o protocolo de solicitao de transferncia de titularidade no rgo

    ambiental e cpia autenticada da Licena de Operao ou documento equivalente

    expedido pelo rgo ambiental competente, em nome da revenda anterior, dentro do

    prazo de validade.

    5 A ANP poder solicitar documentos, informaes ou providncias

    adicionais que considere pertinentes outorga de autorizao da pessoa jurdica.

    Art. 8 Ser indeferida a solicitao de autorizao pessoa jurdica:

    I - que tenha sido instruda com informaes inverdicas ou inexatas ou com

    documento falso ou inidneo;

    II - que estiver com a inscrio no CNPJ enquadrada como suspensa, inapta,

    baixada ou cancelada ou que possuir atividade econmica principal diversa de

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    comrcio varejista de combustveis para veculos automotores, na Classificao

    Nacional de Atividades Econmicas - CNAE;

    III - que estiver com seus dados cadastrais em desacordo com os registrados

    no CNPJ;

    IV - que esteja em dbito, inscrito no Cadastro Informativo de Crditos no

    Quitados do Setor Pblico Federal (Cadin), constitudo aps deciso administrativa

    definitiva, decorrente do exerccio de atividade regulada pela ANP, de acordo com

    a Lei n 9.847, de 26 de outubro de 1999;

    V - de cujo quadro de scios participe pessoa fsica ou jurdica que tenha sido

    scio de pessoa jurdica que no tenha liquidado dbito, inscrito no Cadin, em data

    anterior ao do requerimento, constitudo aps deciso administrativa definitiva,

    decorrente do exerccio de atividade regulada pela ANP, de acordo com a Lei n

    9.847, de 26 de outubro de 1999;

    VI - que, nos ltimos 5 (cinco) anos anteriores ao requerimento, teve

    autorizao para o exerccio de atividade regulada pela ANP revogada em decorrncia

    de penalidade aplicada em processo com deciso definitiva, nos termos do art. 10

    da Lei n 9.847, de 26 de outubro de 1999;

    VII - de cujo quadro de scios participe pessoa fsica responsvel por pessoa

    jurdica que, nos ltimos 5 (cinco) anos anteriores ao requerimento, tenha tido

    o exerccio de atividade regulada pela ANP revogada em decorrncia de penalidade

    aplicada em processo com deciso definitiva, nos termos do art. 10 da Lei n 9.847, de

    26 de outubro de 1999;

    VIII - nos casos especificados na alnea "k" do 2 do art. 7 com dbito

    inscrito no Cadin, constitudo aps deciso administrativa definitiva, decorrente do

    exerccio de atividade regulada pela ANP, de acordo com a Lei n 9.847, de 26 de

    outubro de 1999, em nome de quaisquer pessoas jurdicas que operavam no endereo

    do estabelecimento ou nos endereos das vias de acesso, indicados na Ficha

    Cadastral; ou

    IX - de cujo quadro de scios participe pessoa jurdica que seja autorizada pela

    ANP atividade de distribuio de combustveis lquidos autorizado pela ANP.

    Pargrafo nico. No se aplica o disposto nos incisos (V) e (VII) deste artigo quando o

    scio retirou-se do quadro da pessoa jurdica devedora antes do evento que deu

    origem ao dbito.

    Art. 9 A ANP, independentemente do atendimento ao que dispe esta

    Resoluo, poder obstar o ingresso e a permanncia de agente econmico na

  • 10

    categoria de revenda varejista de combustveis automotivos, caso presentes fundadas

    razes de interesse pblico apuradas em processo administrativo, garantidos o

    contraditrio e a ampla defesa.

    Art. 10. A ANP outorgar a autorizao para o exerccio da atividade de

    revenda varejista de combustveis automotivos para cada estabelecimento da pessoa

    jurdica requerente que atender s exigncias estabelecidas nesta Resoluo,

    publicando-a no Dirio Oficial da Unio (DOU).

    1 A pessoa jurdica somente poder iniciar o exerccio da atividade de

    revenda varejista de combustveis automotivos aps a publicao da autorizao, de

    que trata o caput deste artigo, no DOU.

    2 Quando da publicao da autorizao para o exerccio da atividade de

    revenda varejista de combustveis automotivos no DOU, a pessoa jurdica dever

    atender a todas as exigncias constantes do art. 7 desta Resoluo, assim como

    mant-las durante o exerccio da atividade.

    Das Alteraes Cadastrais

    Art. 11. As alteraes cadastrais da revenda varejista de combustveis

    automotivos devero ser realizadas no endereo eletrnico www.anp.gov.br, por meio

    de preenchimento de Ficha Cadastral, observados os seguintes casos:

    I - na alterao referente opo de exibir ou de no exibir a marca comercial

    de um distribuidor de combustveis, o revendedor dever efetuar a alterao na Ficha

    Cadastral, sendo que, no prazo de at 15 (quinze) dias contados a partir da data

    dessa alterao, dever:

    (a) retirar todas as referncias visuais da marca comercial do distribuidor

    antigo; e

    (b) adquirir e comercializar combustveis do novo distribuidor indicado na

    alterao cadastral; ou

    II - nos demais casos de alteraes cadastrais, o revendedor dever efetuar a

    alterao na Ficha Cadastral, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da efetivao do

    ato.

    1 Ser considerada como data de alterao da marca comercial a data de

    alterao na Ficha Cadastral.

    2 A alterao cadastral de quadro societrio da revenda varejista no ser

    deferida quando do novo quadro societrio participe pessoa fsica ou jurdica que

    tenha sido scio de pessoa jurdica que no tenha liquidado dbitos e cumprido

  • 11

    obrigaes decorrentes do exerccio de atividade regulamentada pela ANP, salvo o

    disposto no pargrafo nico do art. 8 desta Resoluo.

    3 A alterao no endereo dever ser realizada observado o disposto nos

    incisos II a IV do art. 7 e no inciso VIII do art. 8, devendo entretanto aguardar a

    devida atualizao do cadastro, no endereo eletrnico da ANP, para iniciar sua

    operao.

    4 A ANP poder solicitar, a qualquer momento, documentao

    comprobatria relativa s alteraes cadastrais.

    5 As alteraes de que tratam os incisos deste artigo podero implicar o

    indeferimento da solicitao pela ANP, quando o processo encontrar-se em fase de

    anlise, ou, se for o caso, o reexame da autorizao outorgada, desde que a pessoa

    jurdica interessada no regularize as pendncias no prazo estabelecido, aps devida

    notificao pela ANP.

    Das Instalaes da Revenda Varejista

    Art. 12. A construo e a operao das instalaes de revenda varejista de

    combustveis automotivos ficam dispensadas, respectivamente, das autorizaes de

    construo (AC) e de operao (AO) da ANP, devendo, entretanto, observar as

    normas e regulamentos editados pelos seguintes rgos:

    I - da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT;

    II - do Inmetro;

    III - da Prefeitura Municipal;

    IV - do Corpo de Bombeiros competente; e/ou

    V - do rgo ambiental competente.

    Pargrafo nico. O revendedor varejista de combustveis automotivos que

    comercializar exclusivamente GNV ficar dispensado de possuir, em seu

    estabelecimento, capacidade de armazenagem de combustveis lquidos.

    Art. 13. O revendedor varejista de combustveis automotivos que comercialize

    GNV dever dispor, em seu estabelecimento, de instalao para compresso de GNV

    e equipamento de medio.

    Da Aquisio de Combustvel Automotivo, Exceto Gs Natural Veicular (GNV)

    Art. 14. O revendedor varejista de combustveis automotivos somente poder

    adquirir:

    I - combustveis automotivos a granel e querosene iluminante a granel ou

    envasado de distribuidor de combustveis autorizado pela ANP, observado o art. 25.

    desta Resoluo;

  • 12

    II - leo lubrificante acabado envasado ou a granel, registrado na ANP;

    III - aditivo para combustveis lquidos envasado, registrado na ANP;

    IV - aditivo para leo lubrificante acabado envasado, registrado na ANP; e/ou

    V - graxas lubrificantes envasadas, registradas na ANP.

    Da Aquisio De Gs Natural Veicular (GNV)

    Art. 15. O revendedor varejista somente poder adquirir GNV:

    I - de concessionria estadual de distribuio de gs natural canalizado;

    II - de distribuidor de GNL, autorizado pela ANP;

    III - de distribuidor de GNC, autorizado pela ANP; e/ou

    IV - de distribuidor de combustveis, autorizado pela ANP.

    Pargrafo nico. O revendedor varejista que comercialize GNV dever

    identificar de forma destacada e de fcil visualizao, em cada dispenser, a razo

    social ou o nome de fantasia com o CNPJ do fornecedor de GNV, no caso do

    fornecedor de GNV no ser o distribuidor detentor da marca comercial relativa aos

    combustveis lquidos.

    Art. 16. O revendedor varejista de combustveis automotivos no poder

    exercer a atividade de Distribuio de Gs Natural Comprimido (GNC) a granel e a

    atividade de Distribuio de Gs Natural Liquefeito (GNL) a granel.

    Da Comercializao

    Art. 17. O revendedor varejista de combustveis pod er revender, a varejo,

    em seu estabelecimento, destinado ao consumidor, ob servado o art. 25 desta

    Resoluo, os seguintes produtos:

    I - combustveis automotivos;

    II - leo lubrificante acabado envasado ou a grane l;

    III - aditivo para combustveis lquidos envasado;

    IV - aditivo para leo lubrificante acabado envasa do;

    V - graxas lubrificantes envasadas;

    VI - querosene iluminante a granel ou envasado; e/ ou

    VII - outros produtos relacionados s outras ativi dades comerciais e de

    prestao de servios, conforme pargrafo nico do artigo 5 desta Resoluo.

    Pargrafo nico. A comercializao de combustveis automotivos a varejo em

    recipientes, fora do tanque de consumo dos veculos automotores, somente ser

    permitida em recipientes de combustveis que atenda m ao disposto no item 5.3

    da norma ABNT NBR15594-1:2008 - Armazenamento de l quidos inflamveis e

  • 13

    combustveis - Posto revendedor de combustvel veic ular (servios). Parte 1:

    Procedimento de operao, ou outra que venha a subs titu-la.

    Da Exibio dos Preos Praticados dos Combustveis ao Consumidor

    Art. 18. O revendedor varejista dever exibir os preos de todos os

    combustveis automotivos comercializados no estabelecimento, para pagamento

    vista, em painel de preos com dimenses adequadas, na entrada do

    estabelecimento, de modo destacado e de fcil visualizao distncia, tanto ao dia

    quanto noite, conforme especificaes a serem disponibilizadas pela ANP no

    endereo eletrnico www.anp.gov.br.

    Pargrafo nico. Quando houver opo de pagamento a prazo, todos os preos

    devero estar indicados no referido painel.

    Art. 19. Quando houver diferena de preo e/ou prazo de pagamento para o

    mesmo produto, a bomba e/ou o bico fornecedor dever ser identificado de forma

    destacada e de fcil visualizao com a respectiva condio, e registrar o valor total a

    ser pago pelo consumidor na condio escolhida.

    Art. 20. Os preos por litro de todos os combustveis automotivos

    comercializados devero ser expressos com trs casas decimais no painel de preos e

    nas bombas medidoras.

    Pargrafo nico. Na compra feita pelo consumidor, o valor total a ser pago resultar da

    multiplicao do preo por litro de combustvel pelo volume total de litros adquiridos,

    considerando-se apenas 2 (duas) casas decimais, desprezando-se as demais.

    Das Vedaes ao Revendedor Varejista de Combustveis Automotivos

    Art. 21. vedado ao revendedor varejista de combustveis automotivos:

    I - alienar, emprestar ou permutar combustveis automotivos com outro

    revendedor varejista;

    II - condicionar a revenda de combustvel automotivo ou a prestao de servio

    ao consumidor revenda de outro combustvel automotivo ou prestao de outro

    servio;

    III - estabelecer limites quantitativos para revenda de combustveis automotivos

    ao consumidor;

    IV - misturar qualquer produto ao combustvel automotivo, exceto quando da

    aditivao de combustveis lquidos, no tanque de consumo do veculo do consumidor,

    a seu pedido;

  • 14

    V - operar o estabelecimento caso um ou mais dos seguintes documentos

    esteja(m) fora do prazo de validade, observado o 2 deste artigo:

    a) Alvar de Funcionamento ou de outro documento expedido pela prefeitura

    municipal referente ao ano de exerccio;

    b) Certificado Nacional de Borda-Livre, emitido pela Capitania dos Portos;

    c) Licena de Operao ou documento equivalente expedido pelo rgo

    ambiental competente;

    d) certificado ou documento equivalente, expedido pelo Corpo de Bombeiros

    Militar competente;

    e) inscrio estadual; ou

    f) CNPJ;

    VI - fornecer, ao consumidor, volume de combustvel automotivo diverso do

    indicado na bomba medidora, observadas as variaes volumtricas permitidas pelo

    rgo metrolgico competente, quando couber;

    VII - comercializar e entregar combustvel automotivo em local diverso do

    estabelecimento da revenda varejista e, para o caso de posto revendedor flutuante ou

    martimo, em reas adjacentes ao estabelecimento da revenda varejista;

    VIII - comercializar leo diesel martimo A para o abastecimento de veculos

    automotores terrestres ou leo diesel B para o abastecimento de embarcaes;

    IX - possuir em seu estabelecimento tanque de armazenamento que no esteja

    interligado bomba medidora ou equipamento filtrante para combustveis lquidos,

    exceto:

    a) nos casos de tanque para armazenamento de leo lubrificante acabado

    usado/contaminado;

    b) quando de desativao de operao de tanque, devendo possuir cpia

    autenticada do requerimento de desativao do referido tanque protocolizado no rgo

    ambiental competente;

    c) tanques subterrneos destinados captao de guas pluviais; ou

    X - disponibilizar para comercializao ou comercializar combustveis

    automotivos ou querosene iluminante a granel que no se enquadrem nas

    especificaes estabelecidas na legislao vigente, e/ou gasolina automotiva na qual

    esteja presente marcador de solventes.

    1 A vedao constante no inciso I deste artigo no se aplica no caso de

    sucesso, devendo a pessoa jurdica sucessora registrar na documentao de

    movimentao de combustveis automotivos os estoques fsicos de todos os

  • 15

    combustveis adquiridos da revenda sucedida a qualquer ttulo, mantendo em suas

    instalaes documentao comprobatria dessa operao.

    2 O revendedor varejista de combustveis automotivos somente poder

    continuar a operar o estabelecimento, no caso previsto no inciso V deste artigo, caso

    possua protocolo vlido de pedido de renovao do documento vencido no rgo

    competente, solicitado antes do vencimento do mesmo, observada a legislao

    aplicada pelo rgo.

    Das Obrigaes do Revendedor Varejista de Combustveis Automotivos

    Art. 22. O revendedor varejista de combustveis automotivos obriga-se a:

    I - manter atualizados, nas instalaes do posto revendedor, os documentos

    referentes ao processo de outorga da autorizao para o exerccio da atividade de

    revenda varejista de combustveis automotivos;

    II - dispor de capacidade de armazenamento de combustveis automotivos, nos

    termos do disposto no art. 12;

    III - adquirir combustvel automotivo a granel de distribuidor de combustveis e

    revend-lo a varejo em seu estabelecimento, abastecendo tanque de consumo dos

    veculos automotores terrestres, das embarcaes martimas, lacustres e fluviais ou

    em recipientes de combustveis que atendam ao disposto no item 5.3 da norma ABNT

    NBR15594-1:2008 - Armazenamento de lquidos inflamveis e combustveis - Posto

    revendedor de combustvel veicular (servios). Parte 1: Procedimento de operao, ou

    outra que venha a substitu-la;

    IV - solicitar o Boletim de Conformidade do combustvel automotivo, no ato de

    recebimento do produto, e mant-lo no estabelecimento;

    V - somente armazenar ou comercializar combustveis automotivos, leo

    lubrificante envasado ou a granel de acordo com o registro de produto, e querosene

    iluminante a granel, sob sua responsabilidade, conforme as especificaes tcnicas

    estabelecidas na legislao em vigor;

    VI - fornecer combustvel automotivo somente por intermdio de equipamento

    medidor, denominado bomba medidora para combustveis lquidos ou dispenser para

    GNV, aferido e certificado pelo Inmetro ou por pessoa jurdica por ele credenciada;

    VII - manter em perfeito estado de funcionamento e conservao os

    equipamentos medidores e tanques de armazenamento de sua propriedade, bem

    como os de terceiros cuja manuteno seja de sua responsabilidade;

  • 16

    VIII - notificar o distribuidor de combustveis proprietrio de bomba medidora e

    tanques de armazenamento, quando houver necessidade de manuteno dos

    mesmos;

    IX - identificar em cada bomba abastecedora de combustvel, no(s) painel(is)

    de preos, e nas demais manifestaes visuais, de forma destacada, visvel e de fcil

    identificao para o consumidor, o combustvel comercializado, conforme a tabela

    abaixo, podendo ser utilizada, adicionalmente, a marca comercial ou nome fantasia do

    produto:

    Nomenclatura Resolues ANP

    Nomenclaturas na Bomba

    Produto no aditivado Produto Aditivado

    Etanol Hidratado Combustvel Etanol Etanol Aditivado

    Etanol Hidratado Combustvel Premium Etanol Premium Etanol Premium Aditivado

    Gasolina Comum tipo C Gasolina; ou Gasolina Comum Gasolina Aditivada; ou Gasolina Comum Aditivada

    Gasolina Premium tipo C Gasolina Premium Gasolina Premium Aditivada

    leo Diesel B S1800 Diesel; leo Diesel; Diesel S1800; ou leo Diesel S1800

    Diesel Aditivado; leo Diesel Aditivado; Diesel S1800 Aditivado; ou leo Diesel S1800 Aditivado

    leo Diesel B S500

    Diesel; leo Diesel; Diesel S500; ou leo Diesel S500

    Diesel Aditivado; leo Diesel Aditivado; Diesel S500 Aditivado; ou leo Diesel S500 Aditivado

    leo Diesel B S10 Diesel S10; ou leo Diesel S10 Diesel S10 Aditivado; ou leo Diesel S10 Aditivado

    Querosene Iluminante Querosene; ou Querosene Iluminante ----

    leo Diesel Martimo A (DMA) Diesel Martimo; ou leo Diesel Martimo ----

    Gs Natural Veicular (GNV)

    Gs Natural Veicular (GNV); Gs Natural Veicular; ou GNV

    ----

  • 17

    X - exibir, no mnimo, 1 (um) quadro de aviso, conforme especificaes a

    serem disponibilizadas no endereo eletrnico da ANP (www.anp.gov.br), na rea

    onde esto localizadas as bombas medidoras, de modo visvel e destacado, com

    caracteres legveis e de fcil visualizao, com as seguintes informaes:

    a) razo social e, quando houver, o nome fantasia da revenda varejista,

    conforme constante no CNPJ;

    b) nmero do CNPJ;

    c) nmero da autorizao para o exerccio da atividade outorgada pela ANP;

    d) identificao do rgo regulador e fiscalizador das atividades de distribuio

    e revenda de combustveis: Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e

    Biocombustveis - ANP, bem como o stio da ANP na internet www.anp.gov.br;

    e) os dizeres: "Reclamaes que no forem atendidas pelo revendedor

    varejista devero ser dirigidas para o Centro de Relaes com o Consumidor - CRC da

    ANP - ligao gratuita - "; e

    f) o horrio e os dias semanais de funcionamento do posto revendedor;

    XI - funcionar, no mnimo, de segunda-feira a sbado, de 06:00 s 20:00 horas,

    ou em outro horrio que vier a ser estabelecido pela ANP;

    XII - funcionar em dia de eleio municipal, estadual, distrital ou federal,

    independentemente do dia da semana;

    XIII - armazenar combustvel automotivo em tanque subterrneo, exceto nos

    casos de revenda varejista martima, cujo(s) tanque(s) pode(m) ser do tipo areo, e

    revenda varejista flutuante, observadas as normas especficas de qualidade,

    segurana e meio ambiente;

    XIV - manter, no posto revendedor, conforme regulamentao especfica, a

    documentao de movimentao de combustveis automotivos, bem como

    disponibilizar aos agentes de fiscalizao, no ato da ao de fiscalizao, as 3 (trs)

    ltimas notas fiscais de aquisio dos combustveis automotivos;

    XV - alienar todo o leo lubrificante usado ou contaminado gerado aos

    coletores autorizados pela ANP, caso realize, no posto revendedor, troca de leo

    lubrificante;

    XVI - manter, no posto revendedor, conforme legislao especfica, o

    Certificado de Coleta de leo Usado ou Contaminado, referente alienao

    mencionada no inciso XV, pelo perodo de 6 (seis) meses;

    XVII - permitir o livre acesso ao posto revendedor, bem como disponibilizar

    amostras dos combustveis automotivos comercializados, para monitoramento da

  • 18

    qualidade, e a documentao, inclusive notas fiscais, relativa atividade de revenda

    varejista de combustveis automotivos, a agentes de fiscalizao da ANP, de rgos

    conveniados e entidades contratadas pela ANP;

    XVIII - manter em sua instalao planta simplificada, ou sua cpia,

    devidamente atualizada, em que conste a localizao e a identificao dos tanques,

    das bombas medidoras para combustveis, dos bicos de abastecimento e das

    tubulaes que os interligam, bem como de filtros, bocas de tanques, poos de

    inspeo, respiros de tanques, informao sobre localizao do sistema de

    compresso de GNV e outros equipamentos acessrios eventualmente existentes;

    XIX - paralisar a utilizao da bomba medidora interligada ao tanque que sofreu

    descarga acidental de outro combustvel que no o armazenado;

    XX - os postos revendedores martimos que comercializarem mais de um

    combustvel devero segregar e identificar os produtos comercializados;

    XXI - manter atualizado, na instalao do posto revendedor, a Ficha de

    Informaes de Segurana de Produto Qumico (FISPQ), de acordo com norma da

    ABNT, de todos os combustveis comercializados.

    Pargrafo nico. Os revendedores varejistas de combustveis automotivos que

    comercializarem etanol devero manter a nomenclatura de lcool etlico hidratado

    combustvel ou etanol hidratado combustvel na documentao fiscal.

    Das Obrigaes do Revendedor Varejista de Combustveis Automotivos que

    Comercialize Gs Natural Veicular (GNV)

    Art. 23. O revendedor varejista de combustveis automotivos que comercialize

    GNV obriga-se a observar o disposto nos artigos 21 e 22 desta resoluo, e:

    I - disponibilizar GNV ao consumidor final a presso mxima de abastecimento

    estabelecida em Norma Tcnica da ABNT; e

    II - fornecer GNV somente por intermdio de equipamento de medio aferido e

    certificado pelo Inmetro ou por empresa por ele credenciada.

    Art. 24. O revendedor varejista de combustveis automotivos que comercialize

    GNV e que tenha interesse em construir, ampliar e operar Unidades de Compresso

    de Gs Natural Comprimido - GNC, para fins de prestao de servio de compresso

    aos Distribuidores de GNC a granel devidamente autorizados pela ANP, dever

    solicitar prvia autorizao, mediante cumprimento dos requisitos estabelecidos no art.

    5 daResoluo ANP n 41, de 5 de dezembro de 2007, ou regulamentao

    superveniente.

    Da Identificao da Origem do Combustvel Automotivo

  • 19

    Art. 25. O revendedor varejista de combustveis automotivos dever informar

    ao consumidor, de forma clara e ostensiva, a origem do combustvel automotivo

    comercializado.

    1 Aps o deferimento, pela ANP, da informao constante na Ficha

    Cadastral, de que trata o art. 7, ou alterao cadastral por meio do preenchimento da

    Ficha Cadastral a que se refere o inciso I, do art. 11, a informao de opo ou no de

    exibir a marca comercial de distribuidor estar disponvel no endereo eletrnico da

    Agncia (www. anp. gov. br).

    2 Caso no endereo eletrnico da ANP conste que o revendedor optou por

    exibir a marca comercial de um distribuidor de combustveis lquidos, o revendedor

    varejista dever:

    I - exibir a marca comercial do distribuidor, no mnimo, na testeira, no totem, no

    painel de preo e no quadro de aviso do posto revendedor de forma destacada, visvel

    distncia, de dia e de noite, e de fcil identificao ao consumidor; e

    II - adquirir, armazenar e comercializar somente combustvel automotivo

    fornecido pelo distribuidor do qual exiba a marca comercial.

    3 Caso no endereo eletrnico da ANP conste que o revendedor optou por

    no exibir a marca comercial de um distribuidor de combustveis lquidos, o

    revendedor varejista:

    I - no poder exibir marca comercial de distribuidor em suas instalaes,

    devendo retirar a(s) logomarca(s) e a identificao visual com a combinao de cores

    que caracterizam distribuidor autorizado pela ANP;

    II - no poder exibir qualquer identificao visual que possa confundir ou

    induzir a erro o consumidor quanto marca comercial de distribuidor; e

    III - dever identificar, de forma destacada e de fcil visualizao, em cada

    bomba medidora para combustveis lquidos, o CNPJ, a razo social ou o nome

    fantasia do distribuidor fornecedor do respectivo combustvel automotivo.

    4 Se o posto revendedor exibir marca comercial de distribuidor em suas

    instalaes, o revendedor dever adquirir, armazenar e comercializar somente

    combustvel fornecido pelo distribuidor do qual exiba a marca comercial, exceto nos

    casos previstos no inciso I do art. 11.

    5 Para efeito dos pargrafos 2 a 4 deste artigo, devem ser consideradas

    como marcas comerciais do distribuidor:

    I - as marcas figurativas ou nominativas utilizadas para distinguir produto ou

    servio de outro idntico, semelhante ou afim, de origem diversa; e/ou

  • 20

    II - as cores e suas denominaes, se dispostas ou combinadas de modo

    peculiar e distintivo, ou caracteres que possam, claramente, confundir ou induzir a erro

    o consumidor.

    Do Exerccio da Atividade de Revenda Varejista de Combustveis Automotivos

    por Distribuidor

    Art. 26. Fica vedado ao distribuidor de combustveis lquidos autorizados pela

    ANP a participao no quadro de scios de revendedor varejista de combustveis

    automotivos autorizado pela ANP, assim como o exerccio da atividade de revenda

    varejista de combustveis automotivos.

    1 O caput do artigo no se aplica quando o posto revendedor se destinar ao

    treinamento de pessoal, com vistas melhoria da qualidade do atendimento aos

    consumidores, devendo observar a regulamentao referente ao exerccio da

    atividade de posto revendedor escola.

    2 O revendedor, de que trata o pargrafo anterior, dever atender as

    disposies desta Resoluo e possuir autorizao especfica da ANP, como posto

    revendedor escola.

    Da Desativao das Instalaes

    Art. 27. Quando da desativao da instalao do posto revendedor, sem que

    outra pessoa jurdica continue a operar no mesmo endereo, o revendedor dever

    preencher no sistema disponvel no endereo eletrnico www.anp.gov.br, no prazo

    mximo de 30 (trinta) dias a contar da efetivao do ato, requerimento solicitando o

    cancelamento da autorizao para o exerccio da atividade de revenda varejista de

    combustveis automotivos, observando a legislao pertinente do rgo ambiental

    competente.

    Das Disposies Transitrias

    Art. 28. Ficam concedidos ao revendedor varejista de combustveis

    automotivos em operao na data de publicao desta Resoluo, autorizado

    nos termos da Portaria ANP n 116, de 05 de julho de 2000, os seguintes prazos:

    I - 60 (sessenta) dias para atualizar os dados referentes instalao (ex.

    tancagem, produtos armazenados, nmero de bicos de abastecimento, etc.), por meio

    de preenchimento de Ficha Cadastral disponvel no endereo eletrnico

    www.anp.gov.br; e

    II - 180 (cento e oitenta) dias para o atendimento ao disposto no art. 18; incisos

    X e XVIII do art. 22 e art. 26 desta Resoluo.

  • 21

    Pargrafo nico. Durante o decorrer do prazo concedido para o cumprimento

    do art. 18 e do inciso X do art. 22 desta Resoluo devero ser mantidos o painel de

    preos e o quadro de aviso, conforme estabelecido nos incisos VII e VIII e 1 do art.

    10, e no Anexo da Portaria ANP n 116, de 05 de julho de 2000, publicada no DOU em

    07 de julho de 2000.

    Das Disposies Finais

    Art. 29. O requerimento de autorizao para o exerccio da atividade de

    revenda varejista de combustveis automotivos instrudo nos termos da Portaria ANP

    n 116, de 05 de julho de 2000, que possua pendncia documental quando da

    publicao da presente Resoluo, dever ser reinstrudo nos termos do art. 7.

    Art. 30. A autorizao para o exerccio da atividade de revenda varejista de

    combustveis automotivos outorgada em carter precrio e ser:

    I - cancelada nos seguintes casos:

    a) extino da pessoa jurdica, judicial ou extrajudicialmente;

    b) por decretao de falncia da pessoa jurdica;

    c) por requerimento do revendedor varejista nos casos de encerramento do

    exerccio da atividade de revenda varejista de combustveis automotivos; ou

    d) a qualquer tempo, de forma temporria ou definitiva, quando constar

    situao cancelada, inapta ou similar, em um ou mais dos seguintes documentos:

    1. comprovante de inscrio e de situao cadastral no Cadastro Nacional de

    Pessoa Jurdica - CNPJ;

    2. documento de Inscrio Estadual; ou

    3. Alvar de Funcionamento ou de outro documento expedido pela prefeitura

    municipal referente ao ano de exerccio.

    Pargrafo nico. Caso o motivo que tenha ensejado o cancelamento da autorizao

    seja regularizado, a autorizao para o exerccio da atividade de revenda varejista

    ser restabelecida, com a publicao no DOU, desde que os demais documentos

    referentes outorga da autorizao encontrem-se dentro do prazo de validade.

    II - revogada, a qualquer tempo, mediante declarao expressa da ANP,

    quando comprovado, em processo administrativo, com garantia do contraditrio e

    ampla defesa que:

    a) a revenda varejista de combustveis automotivos no iniciou o exerccio da

    atividade 180 (cento e oitenta) dias aps a publicao da autorizao para o exerccio

    da atividade no DOU;

  • 22

    b) houve paralisao injustificada da atividade, sem registro de quaisquer

    operaes comerciais, por perodo superior a 180 (cento e oitenta) dias;

    c) a revenda varejista de combustveis automotivos deixou de atender a pelo

    menos um dos documentos elencados no 2 do art. 7 desta Resoluo, a exceo

    das alneas (c), (d) e (g), estando sujeito aplicao de medida

    cautelar nos termos do art. 5, inciso II, da Lei n 9.847, de 26 de outubro de 1999;

    d) h fundadas razes de interesse pblico, justificadas pela autoridade

    competente; ou

    e) a atividade est sendo exercida em desacordo com a legislao vigente.

    Pargrafo nico. O cancelamento ou a revogao, conforme o caso, da

    autorizao para o exerccio da atividade de revenda varejista de combustveis

    automotivos ser publicado no DOU.

    Art. 31. Os novos requerimentos para o exerccio da atividade de revenda

    varejista de combustveis automotivos devero ser protocolizados na ANP, com a

    documentao indicada no 2 do art. 7 desta Resoluo, at que o sistema para o

    processo de autorizao de revenda varejista de combustveis automotivos, de que

    trata o caput do art. 7, esteja disponibilizado no endereo eletrnico www.anp.gov.br.

    Art. 32. Os casos omissos e as situaes no previstas nesta Resoluo,

    relacionados com o assunto ora regulamentado, sero objeto de anlise e deliberao

    da ANP.

    Art. 33. O no atendimento s disposies desta Resoluo sujeita o infrator

    s penalidades previstas na Lei n 9.847, de 26 de outubro de 1999, e no Decreto n

    2.953, de 28 de janeiro de 1999.

    Art. 34. Ficam revogadas a Portaria DNC n 30, de 06 de julh o de 1994,

    publicada no DOU em 08 de julho de 1994, Portaria A NP n 32 de 06 de maro de

    2001, publicada no DOU em 07 de maro de 2001, e os arts. 1 a 4, e 6,

    da Resoluo ANP n 33, de 13 de novembro de 2008 , publicada no DOU em 14

    de novembro de 2008, e os artigos da Portaria ANP n 116, de 05 de julho de

    2000, publicada no DOU em 07 de julho de 2000, a exce o dos incisos VII e VIII

    e 1 do art. 10, e do Anexo que vigoraro por 18 0 (cento e oitenta) dias a

    contar da data de publicao desta Resoluo .

    Art. 35. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    MAGDA MARIA DE REGINA CHAMBRIARD