resolução comentada do fuvestão – conhecimentos gerais · na figura está representando, no...

FUVESTÃO 10/9/2016

VERSÃO�

VERSÃO�

VERSÃO�

VERSÃO�

VERSÃO�

1 D C D B A2 D A B E D3 C D D C A4 E E B C B5 E D B C C6 B D A D E7 B E D D B8 E B D C D9 E A C D C10 C C A D E11 B A E B D12 D C D E C13 E D D D D14 E E C A C15 B B E C A16 D A E B E17 C C B D C18 C D B E D19 C C E A B20 D A E D E21 A E C A B22 B C B B A23 D D D C D24 D B C E E25 B E A B B26 D B D D A27 B A E C C28 B B D E A29 A E E D C30 D C E C D31 D C B D E32 C C D C B33 A D C A A34 E D C E D35 A C C C D36 D D D D C37 A D A B E38 B B B E E39 C E D B B40 E D D A B41 B A E E E42 D C B E E43 C B A B C44 E D C D B45 D E A C D

VERSÃO�

VERSÃO�

VERSÃO�

VERSÃO�

VERSÃO�

46 B A C C D47 E D D C B48 C A E D D49 C B B A B50 C C A B B51 D E C D A52 D B D C D53 C D C A D54 D C A D C55 D E E E A56 B D C D E57 E D D D B58 D B B E E59 A D E B C60 C B B A C61 B B A C C62 D A A A D63 E D D C D64 C D A D C65 D C B E D66 C A C B D67 A E E A B68 E E B D E69 C E D D D70 D B C C A71 B D E E C72 E C D E B73 B C B B D74 A C E B E75 D D C E C76 E A C E A77 B B C C D78 A D D B E79 C D D D D80 A D C D E81 C C D B E82 D E D D B83 E E B B D84 B B E B C85 A B D A C86 C E A D C87 A E C D D88 D C B C A89 E B D A B90 D D E E D

Resolução Comentada do Fuvestão – Conhecimentos GeraisObs.: Confira a resolução das questões de sua versão. A ordem das questões, dentro de cada disciplina, foi mantida.

FUVESTAO_RESOLUCAO_ALICE_10_9 23/08/16 14:18 Página 1

2 – PROVA K


1. A soma de todos os números naturais x quesatisfazem a dupla desigualdade 3 ≤ ��x ≤ 21 éa) 79542 b) 86405 c) 93100d) 97425 e) 97200

Resolução1) 3 ≤ ��x ≤ 21 ⇔ 9 ≤ x ≤ 441

2) Os números naturais que satisfazem as condições

são:

9, 10, 11, ... 441, num total de 433 números.

3) 9 + 10 + 11 + ... + 441 = . 433 = 97 425

Resposta: D

2. Considere a função f: {1; 2; 3; 4} → {1; 2; 3; 4}definida por f(1) = 3, f(2) = 4, f(3) = 2 e f(4) = 1. Casose denote (fofo ... o f) (x), em que f aparece n vezes,por fn(x), então f2009 (3) seráa) 4 b) 1 c) 3 d) 2 e) 1 ou 4

Resolução1) Observe que:

Assim sendo, f4 (x) = x, ∀x ∈ {1; 2; 3; 4}

2) f4 (x) = f8 (x) = f12 (x) = ... = f2008 (x) = x

3) f2008 (x) = x ⇒ f2008 (3) = 3

4) f2009 (3) = f(3) = 2

Resposta: D

3. Em uma urna vazia, foram colocadas fichas iguais,em cada uma das quais foi escrito apenas um dosanagramas da palavra BONITA.

Sorteando-se, ao acaso, uma única ficha dessa urna,a possibilidade de que o anagrama nela marcadotenha as vogais em ordem alfabética, da esquerdapara a direita, como em ABINTO, é

a) b) c) d) e)

Resolução1) O número total de anagramas da palavra

BONITA é P6 = 6! = 720.

2) O número de maneiras de colocar as 3 vogais

em ordem alfabética, da esquerda para a

direita, em 3 das 6 casas possíveis é C6,3 = 20.

3) Para cada uma das 20 possibilidades de colo -

car as vogais em ordem alfabética, existem

P3 = 6 possibilidades de colocar as 3 con -

soantes.

4) O número total de anagramas em que as

vogais aparecem em ordem alfabética, da

esquerda para direita, é 20 . 6 = 120.

5) A probabilidade pedida é =

Resposta: C

4. Na figura está representando, no sistema trior togo -nal Oxyz, um prisma triangular regular.

Sabe-se que:

• o vértice O coincide com a origem.

• o vértice P pertence ao semieixo positivo Ox.

• o vértice R pertence ao semieixo positivo Oy.

• o segmento [QR] tem comprimento 6.

Sabendo que a área lateral do prisma é 72, deter -mine as coordenadas do ponto S.

a) (2; 6; 2��3)

b) (6; 4; ��3)

c) (6; 4; 2��3)

d) (6; 2; ��3)

e) (6; 2; 2��3)

1––3

1––4

1––6

2––3

3––4

A I O

C A I C O C

120––––720

1––6

z

S

T

R

Q

yO

P

x

A

9 + 441–––––––

2

x f (x) f2 (x) f3 (x) f4 (x)

1 3 2 4 1

2 4 1 3 2

3 2 4 1 3

4 1 3 2 4

PROVA K – 3


Resolução

1) 3 . PQ . 6 = 72 ⇔ PQ = 4

2) AS = = = 2 ��3

3) No sistema triortogonal, temos:

4) S (6; 2; 2 ��3)

Resposta: E

5. Na figura, são representados os gráficos das fun -ções f(x) = (2/3)x e g(x) = (1/2)x e os primeiros seg -mentos verticais com extremos nos pontos (n; f(n))e (n; g(n)), em que n = 1, 2, 3, ...

O limite da soma dos comprimentos de todos ossegmentos assim definidos é

a) b) c) d) e) 1

ResoluçãoO comprimento do segmento de extremos (n; f(n)) e

(n; g(n)) é f(n) – g(n) =

A soma (S) dos comprimentos de todos esses

segmentos é:

S=� � + � �+� �+... ⇔

⇔ S = � �–� �⇔

⇔ S = – = 2 – 1 = 1

Resposta: E

6. Considere os números naturais, a partir do 1, dis pos -tos em linhas e colunas, como mostra a tabela abai xo.

A soma de todos os elementos da 33.a linha é:a) 4096 b) 4225 c) 4356d) 4489 e) 4624

Resolução1) O primeiro elemento da 33.a linha é 33.

2) O último elemento da 33.a linha é o trigésimo

terceiro termo da P.A. (1, 4, 7, ...) e portanto

vale 1 + 32 . 3 = 97.

3) A trigésima terceira linha da tabela apresen -

tada é:

33, 34, 35, ... 97

4) A soma desses 65 termos vale

. 65 = 652 = 4 225

Resposta: B

7. Um terreno de 100 km2 será totalmente plantadocom milho e soja, sendo que cada cultura poderáocupar, no máximo, 70% da área cultivada. Sendo m

e s as áreas plantadas de milho e soja, a repre -sentação gráfica de todos os pares ordenados (m; s)que atendem às condi ções do problema é uma) arco de parábola.b) segmento de reta.c) conjunto de 71 pontos.d) triângulo.e) setor circular.

PQ ��3––––––––

2

4 ��3––––––

2

S

y

6

2

6

P

z

O

32

A

232

x

1––4

1––3

1––2

2––3

2 1�––�n

– �––�n

3 2

2 1�––�1

– �––�1

3 2

2 1�––�2

– �––�2

3 2

2 1�––�3

– �––�3

3 2

2 2 2––+ �––�

2

+�––�3

+...3 3 3

1 1 1–– + �––�

2

+ �––�3

+ ...2 2 2

2––3

–––––––2

1 – ––3

1––2

–––––––1

1 – ––2

12345�

3456�

4567�

678�

789�

910�

1011�

12�

13�

33 + 97–––––––

2

4 – PROVA K


Resolução1) Os pares ordenados (m, s) tais que m + s = 100

são os pontos da reta t desenhada abaixo.

2) Cada cultura poderá ocupar no máximo 70%

dos 100 km2 e portanto m ≤ 70 e s ≤ 70.

3) Os pares ordenados que atendem às condi -

ções do problema são os pontos do segmento

de extremidades (70; 30) e (30; 70)

Resposta: B

8. A equação x2 – 8x + 6 = k tem quatro raízes reaisdistintas. O maior valor inteiro de k é:a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9

Resolução1) O gráfico da função f(x) = x2 – 8x + 6 é

2) A equação f(x) = k terá 4 raízes reais distintas se a

reta horizontal de ordenada k interceptar o gráfico

de f em 4 pontos distintos.

3) A equação terá, portanto, 4 raízes reais

distintas se, e somente se, 0 < k < 10.

4) O maior valor inteiro de k é 9.

Resposta: E

9. Um retângulo cujo perímetro mede 46, está inscritonuma circunferência de raio 8,5. A área do retânguloé igual a:a) 92 b) 80 c) 50 d) 100 e) 120

Resolução

ResoluçãoSendo x e y as medidas do retângulo, temos:

I) 2x + 2y = 46 ⇒ x + y = 23

II) x2 + y2 = 172

Assim, ⇒ ⇒

⇒

Logo, 172 + 2xy = 232 ⇒ 2xy = 232 – 172 ⇒

⇒ xy = ⇒ xy = 120

e portanto a área do retângulo é 120.

Resposta: E

y

10

x

6

x1 4 x20

y

10

x

f

f(x) = k

0

x

y y

x

D C

A B

8,5

O

8,5

x + y = 23

x2 + y2 = 172 (x + y)2 = 232

x2 + y2 = 172

x2 + 2xy + y2 = 232

x2 + y2 = 172

(23 + 17) . (23 – 17)––––––––––––––––––

2

PROVA K – 5


10. Na figura seguinte, o ponto O é o centro da semi cir -cun ferência, C é ponto de tangência, AB = 1, BC = 2e CE = ��7.

A medida do segmento de reta �CD é:a) 5 b) 6 c)7 d) 8 e) 9

Resolução

I) DC . DB = (DT)2 ⇒ a . (a + 2) = (2x + ��7)2

II) CA . CD = CE . CF ⇒ 3 . a = ��7. (2x + ��7) ⇒⇒ 2x + ��7 =

Substituindo (II) em (I), temos:

a . (a + 2) =2

⇒ 7a2 + 14a = 9a2 ⇒

⇒ 2a2 – 14a = 0 ⇒ a = 7 pois a > 0

Resposta: C

11. Num retângulo de lados 1cm e 3cm, o seno domenor ângulo formado pelas diagonais é:

a) b) c) d) e)

Resolução

Seja d a diagonal do retângulo.

d2 = 32 + 12 = 10 ⇒ d = ��10 ⇒ =

Então AM = BM =

Conforme a lei dos cossenos, no triângulo AMB,

tem-se:

12 =

2

+

2

– 2 . . .cos α ⇔

⇔ 1 = 5 – 5 cos α ⇔ cos α =

Sendo sen2α + cos2α = 1, tem-se que:

sen2 α + = 1 ⇒ sen α = , pois sen α > 0.

Resposta: B

12. No triângulo da figura, se AC = BC, a equação da retasuporte da mediana

—CM é

a) 12x – 25y + 20 = 0b) 6x – 10y + 5 = 0c) 14x – 25y + 15 = 0d) 2x – 4y + 3 = 0e) 7x – 9y + 5 = 0

C

A

D

F

OT

x + 7

x + 77 x

a

B2

7

E

x

1

3 . a––––––

��7

3a�––––��7

C

A

DO

B

E

A(2;3)

B(3;1)C

0

M

y

x

4–––5

3–––5

1–––5

1–––3

2–––3

d–––2

��10––––––

2

��10–––––

2

�

B

1

A 3D

C

M

102

102

� ��10––––

2� � ��10

––––2

� ��10––––

2

��10––––

2

4–––5

3–––5

4�–––�2

5

6 – PROVA K


Resolução1.°) Como AC = BC, o triângulo ABC é isósceles e

a reta suporte da mediana –––CM coincide com a

mediatriz de –––

AB.

2.°) M é ponto médio de –––

AB:

M ⇔ M

3.°) mAB = = – 2 ⇔ mMC = , pois ↔AB é

perpendicular a ↔MC.

4.°) Equação da reta CM:

y – 2 = . ⇔ 2y – 4 = x – ⇔

⇔ 2x – 4y + 3 = 0

Resposta: D

13. O dióxido de enxofre, SO2, é um gás incolor,sufocante e tóxico. Foi detectada a presença de 32 µg de SO2 em 100 L de ar de um recinto fechadoque se encontra a 25°C (a 1 atm).

A composição em ppm (v/v) desse poluente no re -cin to, considerando o comportamento ideal dos ga -ses, é aproximadamente igual a

Dados: Constante dos gases ideais = 0,082

Massas molares em g/mol: S = 32 e O = 16.

1 µg = 10–6g

a) 7,82 b) 6,56 c) 1,02 d) 0,824 e) 0,122

ResoluçãoCálculo do volume parcial do SO2 no ar do recin -

to.

SO2: M = 64 g/mol

PV = n R T ∴ PV = RT

1 atm . V = . 0,082 . 298 K

V = 12,2 . 10–6 L

Cálculo da ppm do SO2 no recinto:

recinto SO2

100 L –––––– 12, 2 . 10–6 L

106 L ——— x

x = 0,122 L

ppm = 0,122

Resposta: E

14. Na série de televisão Jornada nas Estrelas, o Dr. Spockapresentou aos tripulantes da nave inte res te larEnterprise uma figura com parte da tabela pe rió di cade elementos químicos do planeta Vulcano com seussímbolos químicos. Ele revelou também que es seselementos são ordenados nesta tabela de acor do coma mesma periodicidade que os ele men tos da Terra.

grupo 1 14 16

Sobre os elementos do planeta Vulcano são feitas asseguintes afirmações:

I. A energia de ionização do elemento Me é menorque a do elemento Em.

II. O cátion monovalente do elemento Em tem raiomaior do que o do ânion bivalente do elementoMe.

III.O elemento By tem raio atômico menor que o doelemento Jr.

IV.A afinidade eletrônica do elemento Me é mais altaque a do elemento Jr.

É correto o que se afirma apenas ema) I e II b) I e III c) I, II e IVd) II, III e IV e) III e IV

ResoluçãoI. Falsa.

EIMe > EIEm

II. Falsa.

Admitindo que os elementos Em e Me estão

no 2.o período.

Grupo I – Em: 1s2 2s1

Em1+: 1s2: 1 camada (menor)

grupo 16 – Me: 1s2 2s2 2p4

Me2–: 1s2 2s2 2p6: 2 camadas (maior)

III.Correta.

RaioJr > RaioBy

m––––M

atm . L––––––––mol . K

32 . 10–6g––––––––––64 g/mol

By

Em Jr Me

5�–––; 2�2

2 + 3 3 + 1�––––––; ––––––�2 2

1–––2

3 – 1––––––2 – 3

5–––2

5�x – ––�2

1–––2

atm . L–––––––mol . K

PROVA K – 7


IV.Correta.

AEMe > AEJr

Resposta: E

15. Ao misturar 100 mL de uma solução aquosa 0,1 mol/Lde H2SO4 com 200 mL de solução aquosa 0,02 mol/Lde Ca(OH)2 obtém-se um sal insolúvel mais água.

Assinale a alternativa que indica, com maior apro xi -ma ção, a quantidade máxima do sal que pode serobti da pela reação.a) 0,002 mol b) 0,004 molc) 0,006 mol d) 0,01 mole) 0,08 mol

Resolução

Ca(OH)2 + H2SO4 → CaSO4 + 2 H2O

1 mol 1 mol 1 mol

H2SO4: M = ∴ 0,1 mol/L =

nA = 0,01 mol

Ca(OH)2: M = ∴ 0,02 mol/L =

nB = 0,004 mol

excesso: H2SO4

Ca(OH)2 CaSO4

0,004 mol 0,004 mol

Resposta: B

16. Em solução aquosa ácida, o íon dicromato, Cr2O2–7 ,

reage com o íon ferro (II), conforme a seguinte equa -ção iônica não completa:

Cr2O72– (aq) + Fe2+ (aq) → Cr3+ (aq) + Fe3+ (aq)

A soma dos coeficientes estequiométricos dessaequação iônica completa é:

a) 32 b) 33 c) 35 d) 36 e) 40

ResoluçãoRedução Oxidação

Cr2O7

2– → 2 Cr3+

Fe2+ → Fe3+

Cr2O7

2– → 2 Cr3+

+ 7 H2O Fe2+ → Fe3+

Cr2O7

2–+ 14 H+ → 2 Cr3+ + 7 H2O Fe2+ → Fe3+

Cr2O7

2–+ 14 H+ + 6 e– → 2Cr3+ + 7H2O Fe2+→Fe3++e– (x6)

Cr2O7

2–+ 14 H+ + 6 e– → 2 Cr3+ + 7 H2O

6 Fe2+ → 6 Fe3+ + 6 e–

—————————————————————––—

Cr2O7

2–+ 6 Fe2+ + 14 H+ → 2 Cr3+ + 6 Fe3+ + 7H2O

Soma = 1 + 6 + 14 + 2 + 6 + 7 = 36

Resposta: D

17. Calcule o calor liberado pela condensação

(H2O (v) → H2O (l), durante uma chuva de 3,60 cmsobre uma área correspondente a uma plantação decultivo de verduras, de dimensão de 100 metros delargura por 200 metros de comprimento.

Dados: Massa molar do H2O = 18 g/mol

Densidade da água = 1 kg/L

Calor de evaporação da água = 44 kJ/mola) 72,0 . 105 kJ b) 176,0 . 105 kJc) 17,6 . 108 kJ d) 144,0 . 108 kJe) 36,0 . 109 kJ

ResoluçãoCálculo do volume de água precipitado na área

da plantação:

V = 200 m . 100 m . 0,036 m

V = 720 m3

1 m3 ——— 1000 L

720 m3 ——— V’ ∴ V’ = 72 . 104 L

Cálculo da massa de água precipitada na área da

plantação:

d = ∴ 1 kg/L = ∴ m = 72 . 104 kg

m = 72 . 107 g

Cálculo do calor liberado:

liberam18 g ––––––––– 44 kJ

liberam72 . 107g ——–––— x

x = 176 . 107 kJ ∴ 17,6 . 108 kJ

Resposta: C

nA–––––0,1 L

n–––V

nB–––––0,2 L

n–––V

m–––––––––72 . 104L

m––––V’

8 – PROVA K


18. A eritromicina é uma substância com atividade anti -mi crobiana, do grupo dos macrolídeos (uma classede antibióticos), eficiente em tratamento contra bac -té rias gram-positivas, isolada em 1952. Sua estru -tura está indicada a seguir:

Estão presentes na estrutura desta molécula as se -guin tes funções orgânicas:a) álcool, amida, éter, éster e cetonab) ácido carboxílico, amina, éter, éster e cetonac) álcool, amina, éster, éter e cetonad) álcool, fenol, amina, éter, éster e aldeídoe) ácido carboxílico, amina, éter, éster e aldeído

Resolução

Resposta: C

19. O ácido sulfúrico é o produto de maior fabricação nasindústrias químicas, a sua maior utilidade é na produ -ção de fertilizantes. O ácido sulfúrico pode ser obtidoem laboratório a partir do sulfito de sódio e do ácidoclorídrico. Essa reação produz dióxido de enxo fre, oqual reage com água oxigenada, pro du zin do ácido

sulfúrico. Partindo-se de 73 gramas de áci doclorídrico e 150 gramas de sulfito de sódio, a quan -tidade máxima de ácido sulfúrico (em gramas) pro -duzida será igual a

a) 73 b) 76 c) 98 d) 196 e) 200

Dado: massas molares em g/mol:

Na = 23, S = 32, O = 16, H = 1.

Resolução

Fórmulas

Ácido sulfúrico: H2SO4 M = 98 g/mol

Ácido clorídrico: HCl M = 36,5 g/mol

Sulfito de sódio: Na2SO3 M = 126 g/mol

Dióxido de enxofre: SO2

Água oxigenada: H2O2

Na2SO3 + 2 HCl → 2 NaCl + SO2 + H2O

H2O2 + SO2 → H2SO4

———————————————————————

Resposta: C

20. Considere a sequência de reações mostrada aseguir:

As estruturas dos compostos A e B, são, respecti -vamente:

O

H C3

OH

CH3

OHCH3

OHH C3

H C3

O O

HO

N

CH3

H C3

H C3

OO

H C3

CH3O

H C3 CH3

OCH3

OH

O

Cetona

Amina

Éter

Álcool

Éster

Na2SO3 + 2 HCl + H2O2 → 2 NaCl + H2SO4+ H2O

126 g 2 .36,5g ——————— 98 g

150 g 73g ——————— x x = 98g

excesso limitante

maior

A Cl l3+ Cloreto de metila A

H SO2 4+ 3 HNO3 B

Produto principalA

a) e

Cl

NO2

O N2

Cl

NO2

b) e

NO2

Cl Cl

O N2 NO2

PROVA K – 9


Resolução

Resposta: D

21. Ao misturar 100 mL de água pura a 25°C com 100 mLde álcool etílico puro a 25°C, duas observações sãoverificadas:

• a temperatura aumenta cerca de 5°C.

• o volume final da mistura é 194 mL.

Considerando as seguintes afirmações

I. o aumento da temperatura é devido à formaçãodas ligações de hidrogênio entre as moléculas doálcool e da água.

II. a densidade da mistura é superior a 1,00 g/mL.

III. em mols, a quantidade de água é mais de trêsvezes maior do que a quantidade de álcool.

IV. em massa, a mistura contém mais de 50% deetanol.

Dados: massas molares em g/mol:

C = 12, H = 1, O = 16

dálcool = 0,8 g/mL; dágua = 1,0 g/mL

São corretas somente as afirmaçõesa) I e III b) I e IV c) II e IIId) I, III e IV e) III e IV.

ResoluçãoI. Correta.

O aumento da temperatura é causado pelas

fortes in terações entre moléculas de água e

álcool (li ga ções de hidrogênio).

II. Errada.

A densidade da mistura está situada entre

0,8 g/mL e 1,0 g/mL.

d = ∴

∴ d = ∴

∴ d = 0,92 g/mL

III.Correta.

Álcool: M = 46 g/mol ∴C2H6O

∴ n = ∴ n = ∴ n = 1,74 mol

Água: M = 18 g/mol ∴ n = ∴ n = ∴

∴ n = 5,55 mol

= 3,18

IV.Errada.

Álcool: 180 g ———— 100%

80 g ———— x

x = 44,4 %

Resposta: A

H

+ CH C3 l

A Cl l3

CH3

+ HCl

Grupo - orto-paradirigenteCH3

CH3

+ 3HONO2

H SO2 4

O N2

CH3

NO2

NO2

+ 3H O2

m–––V

0,8g/mL . 100mL + 1,0g/mL . 100mL–––––––––––––––––––––––––––––––––––

194 mL

80 g–––––––––46 g/mol

m–––M

100 g–––––––––18 g/mol

m–––M

5,55–––––––

1,74

CH3

e

Cl O N2 NO2

NO2

e)

CH3

c) e

O N2 NO2

CH3 CH3

NO2

d) e

O N2 NO2

CH3 CH3

NO2

10 – PROVA K


22. O hidrogênio é o melhor combustível, quer do pontode vista do poder calorífico, quer do ponto de vista doimpacto ambiental (combustível limpo). A produçãofoto catalítica de hidrogênio é baseada na separaçãoda água em seus componentes, utilizando luz solar eum fotocatalisador (NaTaO3/La). O processo éaltamente endotérmico, necessitando 1,23 eV pormolécula de H2 para ocorrer. Num experimento, oprocesso foi rea li za do num sistema fechado, comoesquematizado a seguir.

Considerando essas informações, identifique asafirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) A quantidade de fotocatalisador limita a conver são.

( ) O aumento da temperatura irá favorecer aconversão.

( ) A diminuição do volume do sistema irá favorecera conversão.

( ) É condição necessária para a produção de hi dro -gê nio que o fotocatalisador absorva energia solarigual ou superior a 1,23 eV por molécula de H2.

Assinale a alternativa que apresenta a sequênciacorreta, de cima para baixo.a) F – V – V – F b) V – V – F – Vc) V – F – F – V d) F – V – F – Ve) F – F – V – V

Resolução(V) A energia absorvida proveniente da luz so -

lar depende da quantidade do fotocatali -

sador.

(V) A reação direta é endotérmica, um aumento

da temperatura desloca o equilíbrio no

sentido dos produtos (H2 e O2).

(F) O aumento da pressão (diminuição do vo lu -

me) des loca o equilíbrio no sentido de

H2O/l) e, por tan to, desfavorece essa con -

versão.

(V) De acordo com o texto, para a reação ocor rer

tem que haver absorção mínima de 1,23 eV

por molécula de H2.

Resposta: B

23. O gráfico a seguir representa as curvas de so lu bi li da -des de alguns sais em função da temperatura.

Assinale a alternativa correta:

a) A menor quantidade de água, a 20°C, para dissol -ver completamente 45 g de Ce2(SO4)3 é 250 g.

b) A dissolução do KNO3 em H2O é um processo exo -térmico.

c) Ao adicionar 150 g de NH4Cl para saturar 300 g deH2O a 30°C, obteremos uma solução supersatura -da.

d) A concentração do íon NO3– em mol/L de uma so lu -

ção aquosa saturada de KNO3 contendo 100 g deH2O, a 30°C é aproximadamente 4 mol/L.

e) Se 20 g de Ce2(SO4)3 forem dissolvidos em 100 gde H2O gelada, no aquecimento acima de 0°Ccomeçará a precipitar-se.

Dados: Massas molares em g/mol:

K = 39, N = 14, O = 16

Densidade da solução aquosa de KNO3 a 30°C � 1 g/mL

Resolução

a) Incorreta.

20°C: Ce2(SO4)3 H2O

20 g —————— 100 g

45 g —————— x

∴ x = 225 g

b) Incorreta.

A dissolução do KNO3 em H2O é um processo

endotérmico, porque o aumento da tempe -

ratu ra aumenta a solubilidade desse sal (curva

ascendente).

100

0

80

60

40

20

0 20 40 60 80 100Temperatura em graus CelsiusG

ram

as d

e so

luto

par

a sa

tura

r 10

0g d

e ág

ua

NaNO3

KNO 3

NH C4

l

NaCl

Ce (SO )2 4 3

H2H2

CatalisadorCatalisador

2H O(I)2 2H (g) + O (g)2 2

luz solar

PROVA K – 11


c) Incorreta.

30°C: H2O NH4Cl

100 g ———— 40 g

300 g ———— x

∴ x = 120 g

Teremos uma solução saturada com 30 g de

cor po de fundo.

d) Correta.

KNO3: M = 101 g/mol

d 1 g/mL, mH2O = 100 g, V � 100 mL � 0,1 L

M = ∴ M =

∴ M = 4 mol/L

KNO3 → K+ + NO–

3

4 mol/L 4 mol/L

e) Incorreta.

Ao aquecer-se a solução, quando chegar a 20°C,

ela estará saturada; (solubilidade = 20 g de

Ce2(SO4)3 / 100 g de H2O a 20°C), portanto, ocor -

rerá precipitação do sal após 20°C e não após

0°C.

Resposta: D

24. Se a Terra suposta esférica e homogênea nãotivesse rotação a aceleração da gravidade em suasuperfície teria módulo g0 = 9,83m/s2.

Em virtude da rotação terrestre a gravidade na linhado Equador tem módulo gE = 9,80m/s2.

Se a velocidade angular da Terra fosse 10 vezesmaior que a atual, a aceleração da gravidade na linhado equador terrestre teria módulo igual a:

a) 9,86m/s2 b) 9,83m/s2

c) 9,77m/s2 d) 6,83m/s2

e) 6,80m/s2

Resolução1) g0 = gE + ω2R R = raio da Terra

9,83 = 9,80 + ω2R ⇒

2) Se ω for multiplicado por 10, aceleração cen trí -

peta ω2R ficará multiplicada por 100 e valerá

3,00m/s2.

3) g0 = g’E + a’cp

9,83 = g’E + 3,00

Resposta: D

25. Dois projéteis A e B foram lançados simul ta nea men -te a partir do solo terrestre com velocidades iniciais→V0A

e →V0B

com as inclinações indicadas na figura. Oefeito do ar é desprezível e a aceleração da gra vi da -de é constante. Considere θB > θA.

Sabe-se que os projéteis vão colidir no ar em umponto E.

A respeito do ponto E:a) nada sabemos sobre a sua localização.b) pertencerá ao segmento de reta CD.c) estará à esquerda do segmento de reta CD.d) estará à direita do segmento de reta CD.e) coincidirá com o ponto C.

Resolução1) Se suprimirmos a aceleração da gravidade

→g,

os projéteis terão MRU e vão colidir na

posição C.

2) Com a presença da aceleração da gravidade →g,

os projéteis A e B terão trajetórias parabólicas

e vão co li dir em um ponto abaixo de C.

Contudo os mo vi men tos horizontais de A e B

independem da gravidade e portanto no ins -

tan te do encontro as dis tân cias horizontais AD

e DB independem da gra vi dade. Isto significa

que o encontro ocorre em um ponto E perten -

cen te ao segmento CD.

Resposta: B

26. Na figura temos um pêndulo fixo em um ponto O ea esfera pendular oscilando em um plano vertical. Aesfera pendular tem massa de 1,6kg, a aceleraçãoda gravidade tem módulo g = 10,0m/s2 e despreza-seo efeito do ar.

Quando θ = 37° (sen 37° = 0,60 e cos 37° = 0,80) aforça que traciona o fio tem intensidade igual a20,0N.

40 g––––––––––––––––101 g/mol . 0,1 L

m––––M.V

ω2R = 0,03m/s2

g’E = 6,83m/s2

12 – PROVA K


Assinale a opção que indica o módulo e a orientaçãoda aceleração da esfera na posição A.

Resolução

1) Ty = T cos 37° = 20,0 . 0,80 (N) = 16,0N

2) P = mg = 16,0N

3) Como Ty = P a resultante vertical é nula

4) Tx = T cos 53° = T sen 37° = 20,0 . 0,60 (N)

Tx = 12,0N

5) PFD: TX = m a

12,0 = 1,6 . a ⇒

6) A aceleração terá a mesma direção e sentido

da re sul tan te →TX: horizontal e para a direita.

Resposta: D

27. Uma caixa de massa 2,0kg está em repouso em umplano horizontal. O coeficiente de atrito estáticoentre a caixa e o apoio vale 0,60 e o coeficiente deatrito cinético vale 0,50. Uma força horizontal deintensidade F crescente é aplicada à caixa e o gráficoa seguir representa o módulo a da aceleração dacaixa em função de F. A aceleração da gravidadetem módulo g = 10,0m/s2 e despreza-se o efeito doar.

Os valores de a1 e a2, indicados no gráfico valem,respectivamente

a) 1,0m/s2 e 4,0m/s2.

b) 1,0m/s2 e 7,0m/s2.

c) 2,0m/s2 e 7,0m/s2.

d) 2,0m/s2 e 4,0m/s2.

e) 0,5m/s2 e 6,0m/s2.

Resolução

1) F1 Fatdestaque = µE FN = 0,60 . 20,0N = 12,0N

2) Fatdin = µD FN = 0,50 . 20,0N = 10,0N

3) PFD: F1 – Fatdin = m a1

12,0 – 10,0 = 2,0 a1 ⇒

4) PFD: 2F1 – Fatdin = m a2

24,0 – 10,0 = 2,0 a2 =

Resposta: B

28. Um avião descreve uma circunferência de raioR = 3,0km em um plano horizontal com velocidadeescalar constante de 1,5 . 102m/s.

A força que o ar aplica no avião forma com a direçãovertical um ângulo θ de:a) 30°. b) 37°. c) 45°. d) 53°. e) 60°.

Dado:

53°

a�

a)| a | = 7,5m/s2�

a�b) | a | = 10,0m/s2�

a�

d) | a | = 7,5m/s2�

a�

c) | a | = 5,0m/s2�37°

e) | a | = 5,0m/s2�a�

a = 7,5m/s2

a1 = 1,0m/s2

a2 = 7,0m/s2

θ 30° 37° 45° 53° 60°

tgθ��3–––3

3–––4

14

–––3

��3

PROVA K – 13


Resolução

1) Fy = P = mg

2) Fx = Fcp =

3) tgθ = =

tgθ = =

Resposta: B

29. Na situação esquematizada na Figura I, uma pe -quena caixa está em repouso sobre uma plataformaP que é mantida em equilíbrio na horizontal sim ples -mente apoiada sobre duas hastes metálicas verti -cais, A e B, de comprimentos iniciais iguais a L. Es -sas hastes acham-se separadas por uma distância de seus coeficientes de dilatação lineares valem αA eαB, respectivamente, com αB > αA. A superfície de Pé áspera e oferece à caixa um coeficiente de atritoestático igual a μ.

Figura I

As hastes sofrem, então, um aumento de tem pera -tura ΔT o que leva a montagem à situação esque -mati za da na Figura II, na qual se verifica que P aindapermanece parada em relação às hastes, mas acaixa fica na iminência de escorregar em relação a P.

Figura II

Das alternativas a seguir, aponte a que apresenta ovalor correto da diferença αB – αA:

a) b) c)

d) e)

Resolução

(I) Da figura:

tgϕ =

tgϕ =

tgϕ = �

(II) Equilíbrio da caixa: Pt = Fatmáx

m V2

–––––––R

mV2/R–––––––

mg

Fx––––Fy

2,25 . 104

––––––––––––10 . 3,0 . 103

V2

–––––g R

3tgθ = 0,75 = –––

4

θ = 37°

A B

P

L

d

A B

P

d–––––––μ L ΔT

μ L–––––d ΔT

μ d–––––L ΔT

d ΔT–––––

μ L

L––––––μ d ΔT

A B

P

�Pt

�Fat

�LB

�LA�

d

L

ΔLB – ΔLA––––––––––

d

LαBΔT – LαAΔT–––––––––––––––

d

LΔT (αB – αA)–––––––––––––

d

14 – PROVA K


P sen ϕ = μ P cos ϕ ⇒ = μ

tg ϕ = μ �

(II) Comparando-se � e �, segue que:

= μ ⇒

Resposta: A

30. Duas lentes simétricas biconvexas idênticas, L1 e L2,de cristal e em operação no ar, com distâncias focaisde módulo igual a f, são montadas coaxialmente,conforme indica o esquema, fora de escala, de modoa operarem conforme as condições de estigmatismode Gauss.

Um raio de luz monocromática incide em L1 pas -sando por um ponto P1 do eixo óptico do sistema eemerge deste passando por um ponto P2, tal que aluz emergente é paralela à incidente.

Diante dessas informações, pode-se afirmar que adistân cia d entre P1 e P2 em função de f fica deter -minada por:a) d = 2f b) d = 4f c) d = 6f

d) d = 8f e) d = 10f

ResoluçãoLentes biconvexas de cristal em operação no ar

são convergentes.

O raio incidente em L1 intercepta o eixo óptico

do sistema no ponto antiprincipal objeto de L1.

Depois de refratar-se através de L1, o raio lumi -

no so intercepta o eixo óptico comum às lentes

no ponto antiprincipal imagem de L1 que deve

coincidir com o ponto antiprincipal objeto de L2.

Finalmente, depois de refratar-se através de L2, o

raio luminoso emerge do sistema, interceptando

seu eixo óptico no ponto antiprincipal imagem

de L2, como indica o esquema.

Resposta: D

31. Em meio a pianos, pianolas e cravos, versões dasprimeiras das trompas, tubas e cornetas, hoje em diatodos evoluídos e presentes nas grandes orquestrassinfônicas, aparece no Museu de Instrumentos Mu -sicais do Castelo Sforzesco, em Milão, Itália, a ala dosinstrumentos de cordas, onde estão expostos objetosancestrais, como alaúdes barrocos e violas de gambados séculos XVII e XVIII. Destaca-se o violão-harpa,com mais de dois séculos, como o que aparece nafotografia abaixo, que exige do músico grandevirtuosidade para apresentações convin centes.

Uma característica desse instrumento consiste emse tocar determinada nota no violão e notar-se avibração conjunta de uma corda da harpa, sem queesta tenha sido dedilhada. Com isso, amplifica-sesobremaneira o som, o que confere ao instrumentoum timbre único.

μ dαB – αA = ––––––

L ΔT

L ΔT (αB – αA)–––––––––––––

d

L1 L2

P1 P2

d

L1 L2

P1 P2

d

f f f f ff f f

A1 � A2A1 � A2

d = 8f

sen ϕ–––––––cos ϕ

PROVA K – 15


No caso de a corda da harpa estar vibrando conjun -tamente com a corda do violão, analise as propo -sições a seguir:

(I) A vibração é transferida de corda para cordaprincipalmente pelo ar e secundariamente pelocorpo do instrumento.

(II) A corda da harpa vibra na mesma frequência devibração da corda do violão.

(III) O fenômeno físico responsável pela vibração con junta das duas cordas denomina-se res -sonância.

(IV) O som oriundo da vibração da corda da harpa sepropaga no ar com velocidade de menor inten -sidade que o proveniente da vibração da cordado violão.

Estão corretas:a) Todas as proposições.b) Apenas (I), (II) e (III).c) Apenas (II), (III) e (IV).d) Apenas (II) e (III).e) Apenas (I) e (IV).

Resolução(I) FALSA.

A vibração é transferida de corda para corda

principalmente pelo corpo do instrumento

(caixa de ressonância e braços).

(II) VERDADEIRA.

(III) VERDADEIRA.

(IV)FALSA.

Todos os sons se propagam no ar com velo -

cidade de mesma intensidade, próxima de

340 m/s.

Resposta: D

32. Conta a história que o engenheiro francês, CharlesAugustin de Coulomb, montou um laboratório espe -cífico para pesquisar uma relação entre o módulo daforça eletrostática e a distância entre duas pequenasesferas eletrizadas. Algumas dificuldades ele enfren -tou em seus experimentos: avaliar a quantidade deeletricidade nas esferinhas e uma outra, como medirmódulo da força elétrica, pois este era muito peque -no. O primeiro, ele resolveu eletrizando simulta -neamente esferinhas idênticas e garantindo assimque a quantidade de eletricidade era a mesma emcada uma. A medida da intensidade da força elétricao levou a construir uma balança de torção, específicapara essa fim. Em suas anotações deixou um vastorelatório com centenas de dados expe rimentais,gráficos e uma grande conclusão, que hoje éconhecida como a Lei de Coulomb:

Num experimento, mantidas constantes as cargaselétricas das duas esferinhas, o módulo da forçaelétrica, de atração ou de repulsão, é inversamenteproporcional ao quadrado da distância que assepara.

O gráfico abaixo foi obtido num experimento seme -lhante ao de Coulomb, onde duas pequenas esferasidênticas foram eletrizadas com a mesma cargaelétrica. Para cada distância d, obteve-se um móduloF para a força eletrostática.

O diâmetro das esferas é desprezível quando com -pa rado com a distância entre elas. Sabendo-se que omódulo da força

→F2 é igual a F, então as forças

→F1 e

→F3 têm módulos respectivamente iguais a:

a) e

b) e 9F

c) e

d) 4F e

e) e

ResoluçãoDo gráfico, obtemos:

1. d1 = 1,0 cm ⇔ F1

Usando a Lei de Coulomb:

F1 = ⇒ F1 =

F3

F2

F1

F

1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 d (cm)0,5

3F–––2

F––2

4F–––9

9F–––4

F––4

3F–––4

9F–––4

F––9

k . Q2

––––––d1

2

k . Q2

––––––(1,0)2

16 – PROVA K


2. d2 = 1,5 cm ⇔ F2

F2 = ⇒ F2 = = F

3. d3 = 3,0 cm ⇔ F3

F3 = ⇒ F3 =

4. Vamos dividir F1 por F2

= ⇒ = (1,5)2 = � �2

Trocando F2 por F:

Logo

5. Vamos dividir F3 por F2

= ⇒ = = � �2

=

Resposta: C

33. As lâmpadas incandescentes tiveram suas vendassuspensas no mercado. Em seu lugar apareceram,inicialmente, as fluorescentes e, recentemente, aslâmpadas led. No entanto, quando trocamos umapela outra, queremos, no mínimo manter a mesmaclaridade no ambiente, ou mesmo aumentá-la ecomo se trata de diferentes tecnologias, não é a po -tência da lâmpada que deverá ser levada em conta,mas sim sua eficiência luminosa, ou seja o fluxo lu -minoso (medido em lúmens). Observe a tabela abai -xo mostrando a equivalência entre lâmpadas in can -descentes e as de leds.

Numa residência estavam instaladas vinte e oitolâm padas incandescentes, sendo: dez lâmpadas de

potência elétrica 150W, cinco de 100 W e treze de60 W. Todas as lâmpadas foram substiuídas pelassuas equivalentes de tecnologia de led, mantendo-seo mesmo fluxo luminoso de cada uma e, portanto amesma claridade nos respectivos ambientes. Aeconomia de energia elétrica, durante um período de10 h, com todas as lâmpadas acesas nessa resi dên -cia foi de:a) 24,4 kWh b) 20,0 kWh c) 18,6 kWhd) 2,73 kWh e) 2,44 kWh

ResoluçãoUsando a tabela de equivalência entre as duas

tec nologias, as substituições serão:

• 10 lâmpadas incandescentes de 150 W por ou -

tras 10 lâmpadas de led de 15 W

• 5 lâmpadas incandescentes de 100 W por ou -

tras 5 lâmpadas de led de 12 W

• 13 lâmpadas de 60 W por outras 13 lâmpadas

de led de 10 W.

A redução de potência instalada é calculada do

seguinte modo:

• ΔP1 = 10 . (150 W – 15 W) = 1350 W

• ΔP2 = 5 . (100 W – 12 W) = 440 W

• ΔP3 = 13 . (60 W – 10 W) = 650 W

A redução total da potência instalada foi de 2 440 W

ou 2,44 kW.

Num período de 10 h, a economia de energia elé -

trica é calculada por:

ΔE = ΔPtot . Δt

ΔE = (2,44 kW) . (10 h)

ΔE = 24,4 kWh

Resposta: A

34. Considere, no plano desta folha, um fio de com pri -mento infinito e uma espira quadrada com dois ladosparalelos ao fio. Considere ainda, como refe rência, oseixos x e y, os quais são, respectiva mente per pen - dicular e paralelo ao fio, como nos mostra a figu ra.Um operador poderá colocar a espira em mo vi men - to de translação na direção y ou então na direção x.

k . Q2

––––––d2

2

k . Q2

––––––(1,5)2

k . Q2

––––––d3

2

k . Q2

––––––(3,0)2

k . Q2

––––––(1,0)2

––––––k Q2

––––––(1,5)2

3–––2

F1––––F2

F1––––F2

9 FF1 = ––––

4

F3––––F2

k .Q2

––––––(3,0)2

––––––k Q

––––––(1,5)2

F3––––

F

1–––2

FF3 = –––

4

(1,5)2

––––––(3,0)2

1––4

led fluxo luminoso incandenscente

5 W 500 lúmens 45 W

10 W 800 lúmens 60 W

12 W 1000 lúmens 100 W

15 W 1500 lúmens 150 W

y

x

i

fioinfinito

PROVA K – 17


Uma corrente elétrica contínua e de intensidade i

constante atravessa o fio no sentido oposto ao doeixo y gerando no seu entorno um campomagnético. A espira está imersa nes se campomagnético e o seu deslocamento poderá gerar nelauma corrente induzida (Lei de Faraday).

• Se o operador transladar a espira na direção e sen -tido do eixo x, a corrente induzida será deno -minada i1.

• Se o operador transladar a espira na direção esentido do eixo y, a corrente induzida será deno -minada i2 .

Então:a) i1 e i2 terão o mesmo sentido horário.b) i1 e i2 terão sentidos opostos.c) i1 e i2 terão o mesmo sentido anti-horário.d) i1 terá sentido horário e i2 = 0. e) i1 terá sentido anti-horário e i2 = 0.

Resolução1) Usando a regra da mão direita sobre o fio infi -

nito, determinamos o sentido do campo mag -

nético no seu entorno (figura 1) .

Figura 1

A inten sida de desse campo magnético em um

ponto P é inversamente proporcional à distân -

cia dele ao fio:

B =

2) Consideremos o movimento de translação da

espira quadrada na direção e sentido do eixo

x.

A espira se aproximando do fio, encontra um

campo de intensidade crescente e isso au men -

ta o fluxo magnético que por ela flui. Assim,

surge na espira uma corrente elétrica indu -

zida, cujo sentido se obtém pela Lei de Lenz: o

campo gerado por esta corrente terá sentido

oposto ao do campo indutor. O sentido dessa

corrente é dado pela regra da mão direita.

Figura 2

Concluímos assim que a corrente induzida i1tem sentido anti-horário.

3. Consideremos o movimento de translação da

espira quadrada na direção e sentido do eixo

y.

Como a espira não se aproxima e nem se afas -

ta do fio, não haverá variação do fluxo magné -

tico e, portanto não surge corrente induzida.

Concluímos então que: i2 = 0

Resposta E

35. Em uma experiência, relacionada com o sistema di -ges tório, em três tubos, mantidos à mesma tem -peratura e com pH diferente, foram colocados: umpedaço de pão, um pedaço de carne com gordura euma solução com diversas enzimas. O resultadoobtido aparece na tabela abaixo.

Assinale a alternativa que identifica as enzimas X, Ye Z.

Tubos 1 2 3

Enzimas X Y Z

pH 2 6,8 8

Substância

digeridosCarne Amido Gordura

µ . i––––––

2πd

i

�B

�B

i

�B

y

x

�Bind

i1

i1

i1

18 – PROVA K


ResoluçãoTubo I – digestão de proteínas da carne pela

pepsina.

Tubo II – digestão do amido pela ptialina.

Tubo III – digestão de gorduras pela lipase.

Resposta: A

36. Na audição normal atuam dois pares de genes ale -los: C, c e D, d. Os alelos dominantes são respon -sáveis, respectivamente, pela presença do nervoauditivo e da cóclea.

Verificamos assim que, somente os indivíduos compelo menos os dois genes dominantes (C e D) terãoaudição normal. Os demais genótipos condicionam achamada surdez profunda. Um casal com surdezprofunda teve cinco filhos, todos com audiçãonormal. Quais são os genótipos dos filhos?

a) CCDD b) CCdd c) ccDD

d) CcDd e) ccdd

ResoluçãoOs pais são CCdd e ccDD e os filhos CcDd.

Resposta: D

37. Para evidenciar as funções pancreáticas realizou-se,com três ratos, o seguinte experimento cirúrgico:

Após os processos cirúrgicos,a) apenas o rato I ficará prejudicado nas funções

digestórias e endócrinas.b) apenas os ratos I e II serão prejudicados nas

funções endócrinas.c) os ratos II e III terão insuficiência de enzimas

digestórias.d) o rato II poderá contrair diabetes mellitus.e) os ratos I e II serão prejudicados apenas no

proces so digestório.

ResoluçãoRato I – deficiência nas enzimas e nos hormônios

Rato II – deficiência em enzimas

Rato III – deficiência em hormônios

Resposta: A

38. Há três variedades de tecido muscular: liso, estriadoesquelético e estriado cardíaco. Assinale a opçãoque, corretamente, descreve o tecido muscularestriado esquelético.

ResoluçãoNo tecido muscular esquelético, as fibras são

cilín dricas, plurinucleadas e apresentam con tra -

ção rápida e voluntária.

Resposta: B

39. No pepino, a cor e a textura dos frutos são condi -cionadas pelos seguintes genes:

Os genes são autossômicos e estão ligados e sepa -rados por 30 morganídeos.

Cor

V – verde brilhante

v – verde fosco

Textura

L – rugosa

l – lisa

Fibras Núcleos Contração

a) fusiformes um centralrápida e

voluntária

b) cilíndricasmuitos

periféricosrápida e

voluntária

c) cilíndricasmuitos

periféricoslenta e

involuntária

d) fusiformes um ou doislenta e

involuntária

e) cilíndricas anucleadasrápida e

voluntária

Rato

IO pâncreas foi totalmente removido

Rato

IIForam obstruídos os canais pancreáticos

Rato

IIIForam destruídas as ilhotas

pancreáticas (de Langerhans)

X Y Z

a) pepsina ptialina lipase

b) pepsina lipase ptialina

c) lipase ptialina pepsina

d) lipase pepsina ptialina

e) ptialina lipase pepsina

PROVA K – 19


Qual deverá ser o resultado obtido no cruzamentoen tre plantas duplo-heterozigotas em arranjo transpara esses genes com plantas duplo-homozigotasde cor verde fosca e textura lisa.

Resolução

Resposta: C

40. Considere os gráficos abaixo, que comparam a con -tra ção de uma única fibra muscular no gráfico I e deum músculo inteiro no gráfico II, em função doestímulo aplicado.

Das afirmações abaixo, qual é justificada pela análisedos dados?a) A fibra muscular segue o padrão de contração dos

músculos lisos, enquanto o músculo inteiro segueo padrão de contração dos músculos estriados.

b) A lei do tudo ou nada é válida tanto para a fibraisolada como para o músculo inteiro.

c) A fibra muscular, ao contrário do músculo inteiro,independe de terminações nervosas.

d) A fibra muscular e o músculo inteiro só começama reagir a partir de certa intensidade do estímulo,passando então a aumentar gradativamente aintensidade das contrações.

e) A fibra muscular isolada ao contrário de músculointeiro segue a lei do tudo ou nada a partir de certaintensidade do estímulo.

ResoluçãoA lei do tudo ou nada só aparece na contração de

uma única fibra muscular.

Resposta: E

Máximo

Grau deconcentração

Mínimo

Estímulos (volts)GRÁFICO I

Máximo

Grau deconcentração

Mínimo

Estímulos (volts)GRÁFICO II

Verde

brilhante

e textura

rugosa

Verde

brilhante

e textura

lisa

Verde

fosco e

textura

rugosa

Verde

fosco e

textura

lisa

a) 25% 25% 25% 25%

b) 35% 35% 15% 15%

c) 15% 35% 35% 15%

d) 15% 15% 35% 35%

e) 35% 15% 15% 35%

P VI/vL x vl/vl

F1

Vl – 35% vL – 35% VL – 15% vl – 15%

vlVl/vl –

35%

vL/vl –

35%

VL/vl –

15%

vl/vl –

15%

Verde

brilhante

e textura

lisa

Verde

fosco e

textura

rugosa

Verde

brilhante

e textura

rugosa

Verde

fosco e

textura

lisa

20 – PROVA K


41. A adsorção do vírus à célula hospedeira é o início deuma infecção, a virose. Logo após, o parasita pene -t ra no interior da célula onde passa a produzir cópiasidênticas a ele, é o fenômeno da replicação.

Esse processo ocorre, por exemplo, com o vírusH1N1, responsável pela gripe ou influenza.

A ligação do vírus (adsorção) com a célula-alvo hos -pe deira ocorre quandoa) Os lipídios da bicamada da membrana plas mática

reconhecem os lipídios do envelope viral.b) As proteínas do capsídeo viral identificam as

proteínas receptoras da membrana plasmática.c) O RNA viral reconhece o DNA da célula hospe -

deira.d) O DNA viral reconhece o DNA da célula hospe -

deira por meio do seu glicocálix.e) O RNA viral identifica as proteínas do capsídeo

viral.

ResoluçãoO reconhecimento vírus/célula-alvo hospedeira

ocorre através das proteínas do capsídeo viral e

proteínas receptoras da membrana plasmática.

Resposta: B

42. Um agricultor interessado no plantio de milho con -tratou um especialista para saber quantos pés demilho deveriam ser plantados por m2 do terreno paraobter maior produtividade de sua lavoura.

O gráfico a seguir representa os dados obtidos peloespecialista onde, em ordenada tem-se a produçãoem kg e em abscissa o número de plantas por metroquadrado.

(Biologia Vegetal – Raven, 1978, p. 652.)

A análise do gráfico permite afirmar que o agricultordeveria plantar por m2

a) até 20 pés considerando o crescimento total daplanta, quando a produtividade tende a seestabilizar.

b) mais de 20 pés, pois existe uma tendência emaumentar a produtividade.

c) até 15 pés, pois a partir dessa quantidade é que aprodutividade começa a cair.

d) entre 7 e 8 pés onde se observa o maior peso dasespigas.

e) 5 pés, densidade onde se observa a maiorprodutividade.

ResoluçãoA produtividade é representada pela quantidade

de grãos em cada espiga o que significa maior

peso da infrutescência.

Resposta: D

43. Analise o texto a seguir.

As plantas quando realizam a fotossíntese diferemquanto ao processo de fixação do CO2. O caminhoC3 no qual o CO2 é fixado pela enzima Rubisco é umfenômeno universal. Nesse caminho forma-se oácido fosfoglicério (PGA) que é reduzido até aprodução do carboidrato, consumindo 3 moléculasde ATP e duas de NADPH por moléculas de CO2fixada. No ciclo C4 o CO2 reage com o fosfoenol piru -vato, catalizado pela enzima PEP carboxilase para aprodução de malato.

De acordo com o texto e os conhecimentos sobre ofenômeno da fotossíntese, pode-se dizer correta -mentea) Existem dois caminhos pelos quais as plantas fi -

xam o CO2 utilizando ATP gerado na cadeia respi -ratória.

b) A produção do carboidrato utiliza CO2, ATP, gera -do na fotorrespiração, além do NADPH resultanteda redução dos compostos orgânicos.

c) As moléculas de ATP e NADPH são originadas nafase fotoquímica da fotossíntese que se realiza aonível dos tilacoides.

d) O caminho C3 é universal, isto é, ocorre em todasas plantas exceto naquelas que realizam o cami -nho C4.

e) Os caminhos C3 e C4 ocorrem na matriz dos cloro -plastos, mas nunca ocorrem na mesma planta.

ResoluçãoDurante a fase fotoquímica da fotossíntese a luz

absorvida pelos pigmentos dos tilacoides é

utilizada na fotólise da água com a consequente

redução do NADP a NADH e liberação de O2. A

energia luminosa é utilizada na síntese de ATP

(fotofosforilação).

Resposta: C

10

5

0 10 20

Peso dos caules

Peso dos caulesmenos espigas

Peso das espigas

PROVA K – 21


44.

Dois aparelhos idênticos ao modelo acima foramutilizados numa experiência de respiração celular. Noprimeiro deles (1), foram colocados 50 cm3 de umamistura de fermento, água e sacarose. No segundo(2), existia uma solução de água e sacarose, nomesmo volume do primeiro.

Foram contadas as bolhas produzidas num certointervalo de tempo nos dois frascos, a diversastemperaturas.

Assinale abaixo o gráfico que melhor representa aexperiência, onde y é o número de bolhas/minuto ex a temperatura em °C.

ResoluçãoEm 1 ocorre liberação de bolhas de CO2 em con -

se quência da fermentação etílica.

Em 2 não há liberação de bolhas.

Resposta: E

45. A formação de gametas nos animais ocorre pormeiose, fenômeno que se desenvolve com duasfases conhecidas por meiose I e meiose II, acar re -tando a produção de espermatozoides com cromos -somo X. Mas, nem sempre a meiose é perfeita por -que podem ocorrer erros na produção de gametas.Assim, na separação dos cromossomos, o fenôme -no conhecido por não disjunção, produz gametasanômalos tais como espermatozoides contendo osdois cromossomos sexuais XY e de óvulos XX.

Assim, espermatozoides XY (E) e óvulos XX (O) po -dem aparecer, respectivamente, em consequên ciada não disjunção,a) na primeira ou na segunda divisão da meiose (E) e

na primeira ou na segunda divisão da meiose (O).b) apenas na primeira divisão da meiose (E) e apenas

na primeira divisão da meiose (O).c) na primeira ou na segunda divisão da meiose (E) e

apenas na segunda divisão da meiose (O).d) apenas na primeira divisão da meiose (E) e na

primeira ou na segunda divisão da meiose (O).e) apenas na segunda divisão da meiose (E) e

apenas na segunda divisão da meiose (O).

ResoluçãoEspermatozoides com cromossomos sexuais XY

só ocorrem quando da primeira divisão meiótica

esses cromossomos não sofrem disjunção.

Óvulos XX podem ser originados por não disjun -

ção, tanto na primeira quanto na segunda divi -

são meiótica.

Resposta: D

. Texto para as questões de 46 a 48.

TUDO ACABA EM PIZZA

A expressão “tudo acaba em pizza” nãonasceu na política, e sim, no esporte. Na década de1960, dirigentes da Sociedade Esportiva Palmeirasiniciaram uma longa – e bastante acirrada – discus -são sobre a crise que a equipe que nasceu nacolônia italiana atravessava. A reunião, que duroucer ca de 14 horas, foi recheada de debates ediscussões dos cartolas, que culpavam uns aosoutros pela fase ruim do time.

a) b)

c) d)

e)

12

1

1

1

1

2

2

22

O

O

O

O

O

y

y

y y

y

x

x

x

x

x

22 – PROVA K


A certa altura, sentiram fome e foram parauma cantina que ficava ao lado da sede doPalmeiras, na zona oeste de São Paulo. Depois decomerem mais de uma dezena de pizzas, tomaremmuito vinho e chope, já tinham esquecido as brigaspor causa do futebol.

O jornalista Milton Peruzzi, que trabalhava nojornal Gazeta Esportiva e acompanhou toda a tensareunião e a posterior confraternização, cunhou amanchete do dia seguinte: Crise no PalmeirasTermina em Pizza.

(Aventuras na História, São Paulo, n.o 152, p. 13, março de 2016)

46. Traduz uma ideia presente no texto a seguinteafirmação:a) A expressão “tudo acaba em pizza” originou-se

de uma crise política iniciada pela SociedadeEsportiva Palmeiras.

b) A expressão “tudo acaba em pizza” surge da con -fraternização realizada após uma longa discussãosobre o desempenho esportivo de um clubepaulistano.

c) Após o jornalista Milton Peruzzi denunciar acorrup ção esportiva envolvendo a SociedadeEsportiva Palmeiras, a expressão “tudo acaba empizza” é utilizada pela primeira vez para ironizar aorigem italiana do clube.

d) A Milton Peruzzi se atribui a origem da expressão“tudo acaba em pizza”, utilizada conotativamente,a princípio, para designar as confraternizaçõesrealizadas para celebrar os grandes feitos doclube.

e) A expressão “tudo acaba em pizza”, largamenteutilizada no contexto político, origina-se numa cri -se política internacional envolvendo a SociedadeEsportiva Palmeiras.

ResoluçãoA expressão “tudo acaba em pizza” origina-se,

de fato, após a confraternização realizada pelos

membros da diretoria do clube Palmeiras. O

jornalista Milton Peruzzi a utilizava para ironizar

o fato de, mesmo após horas de discussão, os

“cartolas” não terem alcançado nenhuma

solução para a crise do time paulistano.

Resposta: B

47. Considere estas propostas de substituição paradiferentes trechos do texto:I. “...a equipe que nasceu na colônia italiana...” = A

equipe nascida na colônia italiana.II. “A reunião (...) foi recheada de debates e

discussões dos cartolas,” = Debates e discus -sões dos cartolas rechearam a reunião.

III.“...tomarem muito vinho e chope...” = tomarembastante vinho e chope.

IV.“...e foram para uma cantina...” = E foram a umacantina.

V. “...cunhou a manchete do dia seguinte” = ape -lidou a manchete do dia posterior.

Está(ão) correta(s) do ponto de vista da norma-padrãoa) apenas I e II.b) apenas II, III e IV.c) apenas I, II, III e V.d) apenas II, III e V.e) apenas I, II, III e IV.

ResoluçãoCunhar significa, no texto, “criar”, “inventar”,

“nomear”.

Resposta: E

48. Analise as proporções seguintes:I. No trecho “e sim, no esporte” ocorre zeugma,

pois a vírgula substitui a forma verbal nasceu.II. Em “que durou cerca de 14 horas”, a oração é

adjetiva explicativa e o pronome relativo quefunciona sintaticamente como objeto direto.

III.Em “Na década de 1960”, “A certa altura”, “De -pois de” e “já” indicam circunstância de tempo.

Está correto apenas o que se afirma ema) I e II.b) II e III.c) I e III.d) III.e) I, II e III.

ResoluçãoEm II, o pronome relativo que funciona como

sujeito da oração, pois se refere a “reunião”.

Resposta: C

PROVA K – 23


Texto para as questões 49 e 50.

O Brasil, que está longe de ser uma potênciaolímpica, poderia fazer jogos bem maisinteressantes e adequados ao caráter nacional. Porexemplo, na classe dos relacionamentos, o pulo àcerca é disparado o mais popular, o ouro moral maisperseguido pelos amantes.

Molhar a mão – Nunca existiu crise hídrica,em São Paulo ou qualquer parte do país, que impe -disse este nosso eterno campeonato de propina.Não há vidas secas para tal arte. A mania cívico-es -portiva foi adotada desde o originalíssimo esquemaPau Brasil nos tempos da Monarquia. A Lava Jatoagora revela: de tanto molhar as mãos uns aosoutros, políticos e empreiteiros acabarão afogados.

Malabarismo de semáforo – É no sinalfechado que muitos brasileiros revelam sua arte daviração. Teriam, no entanto, adversários compe -tentes na área: o time de mochileiros argentinos.Um clássico à vista na disputa pela hegemonia naAmérica Latina.

Rasteira – Graciliano Ramos defendeu esteesporte, espécie de capoeira mais rudimentar, emreação ao avanço do futebol no país:“A rasteira! Este, sim, é o esporte nacional porexcelência! Todos nós vivemos mais ou menos aatirar rasteira uns nos outros. Logo na aula primáriahabituamo-nos a apelar para as pernas quando nosfalta a confiança no cérebro – e a rasteira nos salva.Na vida prática, é claro que aumenta a naturaltendência que possuímos para nos utilizarmoseficientemente da canela. No comércio, na indústria,nas letras e nas artes, no jornalismo, no teatro, nascavações, a rasteira triunfa.”

(Xico Sá, El País, 17 jun. 2016. Adaptado.)

49. Qual alternativa apresenta a mesma figura de lin -guagem que o excerto “o pulo à cerca é disparado omais popular”?a) “Falha a fala, fala a bala”. (Paulo Lins)b) “Nos silenciosos corredores, onde me era doce

fumar antes do almoço um pensativo cigarro...”(Eça de Queirós)

c) “Meu coração tombou na vida, tal qual umaestrela ferida...” (Cecília Meireles)

d) “... pois não sei cantar / nem a guerra, nem oamor cruel”. (Carlos Drummond de Andrade)

e) “Rios te correrão dos olhos, se chorares”. (OlavoBilac)

Resolução“Pular a cerca” é uma metáfora, expressão

popular que se refere a adultério, assim como o

verso de Cecília Meireles “meu coração tombou

na vida” é também uma metáfora, seguida de

uma comparação: “tal qual uma ferida”. Em a,

trata-se de paranomásia; em b, hipálage em

“pensativo cigarro”; em d, polissíndeto (nem);

em e, hipérbole.

Resposta: C

50. Ao estabelecer intertextualidade com a crônica deGraciliano Ramos, de 1921, Xico Sá busca reforçara) a defesa de esportes tipicamente brasileiros, os

quais guardariam, de fato, a identidade nacionaldo Brasil.

b) um alerta para os perigos do imperalismo culturalem detrimento das práticas locais, usandoesportes como o futebol como exemplo dapredileção do brasileiro pelo que é estrangeiro.

c) a crítica de Graciliano Ramos, que eleva a rasteira– palavra usada conotativamente para explicar oato de prejudicar alguém em benefício próprio – àcategoria de esporte nacional.

d) a noção de que apenas aquilo que está arraigadono cotidiano da população humilde pode serconsiderado nacional e por isso a ideia de que a“rasteira nos salva”.

e) a oposição entre vida prática e áreas específicasde atividade, tais quais o comércio, a indústria, asletras e as artes, o jornalismo, o teatro e ascavações, estabelecida pelo paralelismo entre“utilizarmos” e “triunfa”.

ResoluçãoAmbos os autores defendem, de forma irônica,

que a “rasteira” deveria ser um esporte nacional,

salientando o hábito de se prejudicar os outros

em prol de algum benefício pessoal como traço

intrínseco do brasileiro.

Resposta: C

24 – PROVA K


51. Sobre a interpretação da história em quadrinhosacima, é correto afirmar quea) a palavra bullying é um termo em inglês cujo

sentido representa uma prática cultural encon -trada apenas em países que falam essa língua e,por isso, não há palavra correspondente emportuguês.

b) bullying é um anglicismo que, apesar derepresentar práticas culturais também dosfalantes de língua portuguesa, não possui umtermo vernáculo que se aproxime de seu sentido.

c) a prática de maus-tratos, ameaças e intimidaçãoteve origem em Portugal, já que a palavra iniquíciafoi usada por Camões em sua obra épica OsLusíadas.

d) iniquícia é um arcaísmo que significa “maldade”,“perversidade”, “iniquidade”, aproximando-se,por tanto, do sentido de bullying.

e) a palavra iniquícia não é usada porque os bra -sileiros preferem uma palavra do inglês norte-americano a uma palavra do português usado emPortugal, indicando uma atitude contra o processode colonização.

ResoluçãoIniquícia é um arcaísmo, ou seja, uma palavra

que deixou de ser usada. Seu sentido

(“maldade”, “perversidade”, “iniquidade”) se

aproxima do significado da palavra de origem

inglesa, bullying.

Resposta: D

52. A palavra inglesa bullying possui em português umarcaísmo que se aproxima de seu significado. Há,porém, anglicismos que têm correspondentes emportuguês. São eles:a) espáia, atrapaia, mió, mio.b) pra, cara, mina, véio.c) spam, internet, ketchup, fax.d) business, hot dog, freezer, bike.e) abajur, ateliê, batom, nocaute.

ResoluçãoApresentam termos análogos em português

business, hot dog, freezer e bike, que

correspondem, respectivamente, a “negócio”,

“cachorro quente”, “congelador” e “bicicleta”.

Em a, há exemplos do dialeto caipira; em b,

linguagem informal; em c, palavras em inglês

sem correspondentes em português (ketchup

não é o mesmo que “molho de tomate”); em e,

estrangeirismo incorporados ao português com

alteração de grafia, ou seja, aportuguesados.

Resposta: D

Texto para a questão 53.

O PAPEL DO NEGRO

O papel do negro escravo foi decisivo para oscomeços da história econômica de um país fundado,como era o caso do Brasil, sob o signo doparasitismo imperialista. Sem o escravo, a estruturaeconômica do país jamais teria existido. O africanoescravizado construiu as fundações da novasociedade com a flexão e a quebra de sua espinhadorsal, quando ao mesmo tempo seu trabalhosignificava a própria espinha dorsal daquela colônia.Ele plantou, alimentou e colheu a riqueza material dopaís para o desfrute exclusivo da aristocracia branca;tanto nas plantações de cana-de-açúcar e café e namineração, quanto nas cidades, o africano incor -porava as mãos e os pés das classes dirigentes quenão se autodegradavam em ocupações vis comoaquelas do trabalho braçal. A nobilitante ocupaçãodas classes dirigentes – os latifundiários, oscomerciantes, os sacerdotes católicos – consistia no

POR QUE NÃO EXISTE UMAPALAVRA EM PORTUGUÊS

PARA BULLYING ?´´ ``

SIMPLES.

PORQUE, ENTRE NÓSIMPERAM A CIVILIDADE,

A GENTILEZA...

NA VERDADE, EXISTE TALPALAVRA: É ´´ ``INIQUÍCIA .

ESTÁ NOSLUSÍADAS,CANTO 8°,

ESTROFE 65,VERSO 3...

´´SE OS ANTIGOS DELITOS, QUE A MALÍCIAHUMANA COMETEU NA PRISCA IDADE, NÃO

CAUSARAM, QUE O VASO DA ,INIQUÍCIAAÇOITE TÃO CRUEL DA CRISTANDADE VIERA

POR PERPÉTUA INIMICÍCIA NA GERAÇÃODE ADÃO COM A FALSIDADE (Ó PO-

DEROSO REI) DA TORPE TANÃO CONCEBERÁS TU TÃO N EITA `

PROVA K – 25


exercício da indolência, no cultivo da ignorância, dopreconceito, e na prática da mais licenciosa luxúria.

(Abdias do Nascimento)

53. Considere as seguintes proposições sobre o texto.I. Passando-se para a voz passiva sintética a oração

“O africano escravizado construiu as fundaçõesda nova sociedade”, teremos: As fundações danova sociedade construiu-se pelo africanoescravizado.

II. A locução adverbial “sem o escravo” expressacondição e poderia ser transformada, sem prejuí -zo de sentido, em: Se não fosse o trabalho escra -vo, a estrutura econômica jamais teria existido.

III.Em “consistia no exercício da indolência, nocultivo da ignorância, do preconceito, e na práticada mais licenciosa luxúria”, os complementosverbais caracterizam negativamente a “ocupaçãodas classes dirigentes”.

IV.A expressão “espinha dorsal” tem sentidofigurado nas duas vezes em que é empregada notexto: na primeira, indica atributos essenciais,morais e físicos, dos escravos submetidos àhumilhação e ao sofrimento; na segunda, significaa estrutura básica, o fundamento material dasociedade.

Está correto o que se afirma a) apenas em I e II.b) apenas em II e III.c) apenas em II, III e IV.d) apenas em I, III e IV.e) em I, II, III e IV.

ResoluçãoEm I, a voz passiva sintética da oração “o

africano escravizado constituiu as fundações da

nova sociedade” é construíram-se as fundações

da nova sociedade.

Resposta: C

54. Leia as afirmações abaixo a respeito de Claro Enig -ma, de Carlos Drummond de Andrade.I. Nesse livro, há vários poemas em que se em -

prega o verso redondilho maior, como “Sonho deum sonho”, “Cantiga de enganar”, “Canto ne -gro”, “A mesa”, “Canção para álbum de moça”.Nota-se também a forma fixa do soneto.

II. De poeta que se iniciou no Modernismo irreve -rente, tendo como tutor Mário de Andrade,Drummond, nesse livro, transforma-se numaespécie de “clássico moderno”, com formas maistradicionais, em que há nítido predomínio de umsentido filosófico, distanciando-se dos aconteci -mentos imediatos.

III.Nesse livro, há o poeta engajado, apresentandoum lirismo que se alimenta da análise sociológica,muito além da poesia declamatória. Mescla alinguagem iconoclasta e meditações solenessobre o tempo em que vive.

É (são) correta(s) apenas a(s) afirmação(ões)a) Ib) IIc) I e IIId) I e IIe) III

ResoluçãoA afirmação III faz referência às obras da segunda

fase de Carlos Drummond de Andrade, composta

de José, Sentimento do Mundo e A Rosa do

Povo.

Resposta: D


(...)como também parecem não enxergar o que é visívele comum a cada um de nós, no espaço. E ficam tristese no rasto da tristeza chegam à crueldade.Toda a expressão deles mora nos olhos – e perde-sea um simples baixar de cílios, a uma sombra.(...)

55. Esses versos de Claro Enigma aproximam-se doponto de vista das personagens do seguinte contode Sagarana:a) “O Burrinho Pedrês”b) “Duelo”c) “Minha Gente”d) “Conversa de Bois”e) “São Marcos”

ResoluçãoEsses versos de “Um boi vê os homens” revelam

o ponto de vista bovino. Em “Conversa de Bois”,

os bois dialogam e chegam a tecer

considerações sobre o homem.

Resposta: D

26 – PROVA K



MORTE DAS CASAS DE OURO PRETO

Sobre o tempo, sobre a taipa,a chuva escorre. As paredesque viram morrer os homens,que viram fugir o ouro,que viram finar-se o reino,que viram, reviram, viramjá não veem. Também morrem.

(...)

Vai-se a rótula crivandocom a renda consumidade um vestido funerário.E ruindo se vai a porta.Só a chuva monorrítmicasobre a noite, sobre a históriagoteja. Morrem as casas.

(...)

A chuva desce, às canadas.Como chove, como pingano país das remembranças!Como bate, como fere,como traspassa a medula,como punge, como lanhao fino dardo da chuva

(...)

e dissolvendo a cidade.Sobre a ponte, sobre a pedra,sobre a cambraia de Nize,uma concha de neblina(já não é a chuva forte)me conta por que mistérioo amor se banha na morte.

56. Esses versos fazem também alusão ao contextohistórico-literário do século XVIII. A referência à“cambraia de Nize” e à “pedra” remetem à poesiadea) Gregório de Matos Guerra.b) Cláudio Manuel da Costa.c) Tomás Antônio Gonzaga.d) Bocage.e) Basílio da Gama.

ResoluçãoNize é musa de Cláudio Manuel da Costa. Num

célebre soneto, “Temei, penhas”, esse autor do

século XVIII faz referências às penhas, as pedras

de Minas Gerais, o berço em que nasceu.

Resposta: B

57. Considere as afirmações sobre o textoI. Nesse poema, há várias palavras ligadas ao cam -

po semântico da destruição, entre elas podem sercitadas finar-se, ruindo, dissolvendo.

II. A passagem do tempo e a chuva vão erodindo opatrimônio histórico da ex-Vila Rica, mas, mesmoassim, surge o lirismo diante dessa morte.

III.Em relação à palavra casas, pode-se dizer que hárelação de proximidade desse vocábulo com aspalavras taipa, paredes, rótula, porta.

É(são) correta(s) apenas a(s) afirmação(ões)a) I.b) I e II.c) III.d) II.e) I, II e III.

ResoluçãoTodas as afirmações são verdadeiras. Os vocá -

bulos arrolados em I têm o campo semântico de

destruição. No último verso, afirma-se que o

“amor se banha na morte” e há relação de

proximidade entre casas e as palavras citadas.

Resposta: E


VOCÊ SABIA COMO SURGIU A EXPRESSÃO POPULAR DOS MINEIROS UAI?

Segundo a professora Dorália Galesso, foi opre sidente Juscelino Kubitschek que a incentivou alhe pesquisar a origem. Depois de exaustiva buscanos anais da Arquidiocese de Diamantina e emantigos arquivos do Estado de Minas Gerais, Doráliaencontrou explicação.

Os Inconfidentes Mineiros, patriotas, mas con -siderados subversivos pela Coroa Portuguesa,comu nicavam-se através de senhas, para se prote -gerem da polícia lusitana. Como conspiravam emporões e sendo quase todos de origem maçônica,recebiam os companheiros com as três batidasclássicas da Maçonaria nas portas dos esconderijos.Lá de dentro, perguntavam: quem é? E os de forarespondiam: UAI – as iniciais de União, Amor eIndependência. Só mediante o uso dessa senha aporta seria aberta aos visitantes.

PROVA K – 27


Conjurada a revolta, sobrou a senha, que aca -bou virando costume entre as gentes das Alterosas.Os mineiros assumiram a simpática palavrinha e, apartir de então, a incorporaram ao vocabulário.

(Correio Braziliense)

Nota:

Alterosa é um município brasileiro do estado de Minas Gerais.

58. Analise as seguintes afirmações sobre o texto:I. Em “que a incentivou a lhe pesquisar”, o prono -

me pessoal a refere-se a Dorália Galesso e lherefere-se a um trecho do título, “a expressãopopular dos mineiros Uai”.

II. Em “mas considerados subversivos”, a oraçãoindica oposição a patriotas.

III.A preposição para indica finalidade e pode sersubs tituída, sem prejuízo de sentido, por “a fimde”.

IV.As orações “Como conspiravam em porões esen do quase todos de origem maçônica”estabelecem relação de comparação com aoração posterior.

Está correto o que se afirma apenas em:a) I e II.b) III e IV.c) II, III e IV.d) I, II e III.e) I, III e IV.

ResoluçãoApenas a IV está incorreta, porque as orações

apontadas revelam a causa que levou os

Inconfidentes a usarem uma senha.

Resposta: D


SargonAssarhaddonAssurbanipalTeglattphalasar, SalmanassarNabonid, Nabopalassar, NabuconodosorBelsazarSanekherib.

E era para mim um poema esse rol de rei leo -ninos, agora despojados de vontade sanhuda e sórepresentados na poesia. Não pelos cilindros deouro e pedras, postos sobre as reais comas riçadas,nem pelas alargadas barbas, entremeadas de fios deouro. Só, só por causa dos nomes.

Sim, que, à parte o sentido prisco, valia o ilesogume do vocábulo pouco visto e menos ainda ouvi -do, raramente usado, melhor fora se jamais usado.Porque, diante de um gravatá, selva moldada emjarro jônico, dizer-se apenas drimirim ou amor-meu -zinho é justo; e, ao descobrir, no meio da mata, uman gelim que atira para cima cinquenta metros detronco e fronde, quem não terá ímpeto de criar umvo cativo absurdo e bradá-lo – Ó colossalidade! – Nadireção da altura?

E não é sem assim que as palavras têm cantoe plumagem.

(João Guimarães Rosa. “São Marcos”, in Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Cultural, 2001)

59. Pode-se dizer que acerca desse excerto quea) o “canto” e a “plumagem” conotam o elemento

material da palavra. O significante fascina onarrador que explora a virtualidade linguística,diante da experiência que vive na mata.

b) o “canto” e a “plumagem”, que marcam a pala vra,se sobrepõem infelizmente ao significa do, por que oneologismo deve levar em conta a prin cípio oconceito do vocábulo, o meio em que ele se insere.

c) o ineditismo do vocábulo deve levar em conta osentido, imprescindível e banal. Isso ilustra oaspecto poético que marca a estilística do autorque, pela recriação da fala sertaneja, visa retratara relação sertanejo-mundo.

d) o emprego de neologismos corrobora a apro -ximação entre as visões realista e lúdica dosertão, nesse conto e excerto neorrealista.

e) o neologismo é artificial, distante da vivência donarrador, que recria o sertão, sem o conhecer,dando a impressão de um mundo novo.

ResoluçãoO estilo de Guimarães Rosa volta-se para as

“funções virtuais da linguagem”, isto é, a palavra

é explorada em suas múltiplas significações e

materialidade, sonora e visual. Nesse fragmento,

há a valorização do elemento significante, ma -

terial do signo, sem dar relevo ao conceito,

estabelecido ou não.

Resposta: A

60. Guimarães Rosa, a partir do registro que tem comobase o regional, explora a virtualidade do idioma: osneologismos, as construções sintáticas inovadoras,a cadência rítmica, isto é, a melopeia, e atéarcaísmos. Constrói-se, assim, a prosa poética. Areferência aos nomes dos reis leoninos deve-sea) à “vontade sanhuda”.b) ao “sentido prisco”.c) ao “ileso gume”.d) à nobreza dos monarcas.e) à riqueza dos monarcas.

28 – PROVA K


ResoluçãoA referência deve-se, “só por causa dos nomes”,

à estranheza vocabular, sonora, ao inusual

dessas palavras, por isso surge a metáfora “ileso

gume”.

Resposta: C

Leia o texto e responda às questões 61 e 62.

EU, NARRADOR, SOU TEORIA

Os meus conhecimentos levaram-me a sernomeado professor da Base. Ao mesmo tempo, souinstrutor político, ajudando o Comissário. A minhavida na Base é preenchida pelas aulas e pelasguardas. Por vezes, raramente, uma ação. Desdeque estamos no interior, a atividade é maior. Nãoatividade de guerra, mas de patrulha e reconhe -cimento. Ofereço-me sempre para as missões,mesmo contra a opinião do Comando: poderiarecusar? Imediatamente se lembrariam de que nãosou igual aos outros.

Uma vez quis evitar ir em reconhecimento:tivera um pressentimento trágico. Havia tão poucosna Base que o meu silêncio seria logo notado.Ofereci-me. É a alienação total. Os outros podemesquivar-se, podem argumentar quando sãoescolhidos. Como o poderei fazer, eu que trago emmim o pecado original do pai-branco?

61. O romance Mayombe, do escritor Pepetela, retrataum grupo de guerrilheiros revolucionários durante aguerra de independência de Angola. A perspectivada obra, por diversas vezes, quebra a narração unívo -ca e introduz um narrador-personagem. Tal processovisa a) seguir a tendência naturalista, retratando perso na -

gens sujeita ao meio e ao papel que desen volvemno grupo.

b) expressar o plano coletivo e subjetivo dos com -batentes e democratizar a voz narrativa por meiode depoimentos diversos.

c) polarizar os eventos narrados e os anseios doscombatentes que se alienam das diretrizes domovimento.

d) ilustrar ora a visão do colonialista, ora a visão doguerrilheiro sobre a luta.

e) conferir maior caráter lírico à obra que apresentauma narrativa predominantemente objetiva.

ResoluçãoA narrativa de Mayombe apresenta um foco nar -

rativo polifônico que amplia e democratiza a

pers pectiva do combate ao colonizador europeu,

revelando, assim, as contradições das persona -

gens na luta pela criação de um estado nacional

constituído por povos de origens heterogêneas.

Resposta: B

62. No Movimento Popular de Libertação de Angola(MPLA), Teoria é professor de formação política,prove niente da região cafeeira da Gabela, no litoralangolano. Quanto à sua identidade social, ele é mes -tiço, condição quea) o sujeita a ter uma atitude de superioridade frente

aos companheiros negros.b) o auxilia na sua posição como instrutor de filosofia

política marxista.c) é irrelevante diante dos companheiros do movi -

mento que lutam pela libertação socioeconômica,sem levar em conta a origem étnica.

d) o leva a sentir-se desajustado e discriminado emum mundo maniqueísta que opõe brancos a ne gros.

e) lhe confere uma atitude irresponsável, alienada,durante as missões de patrulha e reconhe cimento.

ResoluçãoNo fragmento acima, Teoria afirma que na cor de

sua pele, ele apresenta “o pecado original do pai-

branco”. Embora o MPLA (Movimento Popular

de Libertação de Angola) difunda a igualdade

étnica, incluindo o homem branco, o professor

sente-se obrigado a provar aos companheiros a

sua adesão ao movimento, que não via lugar

para o mestiço. “A culpa será minha se os

homens exigem a pureza e recusam as

combinações?”

Resposta: D

Para responder a essa questão, leia o episódio emque Zé Fernandes, o narrador de A cidade e asSerras, vivencia na Universidade Sorbonne.

(...) mal eu entrara, logo o seu dizer elegante elímpido foi sufocado por gritos, urros e patadas, numtumulto rancoroso de troça bestial, que saía damocidade apinhada nos bancos, a mocidade dasEscolas, Primavera sagrada em que eu fora a flormurcha. O Professor parou – espalhando em redorum olhar frio e sereno, depois remexendo as suasnotas. Quando o grosso grunhido se moderou emsussurro desconfiado – ele recomeçou com altaserenidade. Todas as suas ideias eram frias esubstanciais, expressas numa língua pura e forte –

PROVA K – 29


30 – PROVA K

mas imediatamente rompe uma furiosa rajada deapitos, uivos, relinchos, cacarejos de galo, por entremagras mãos, que se estendiam para estrangular asideias. Ao meu lado um velho, encolhido na alta golade um Macfarlane de xadrez contemplava o tumultocom melancolia, pingando endefluxado. Pergunteiao velho:

– Que querem eles? É embirração com oprofessor... Política?

O velho abanou a cabeça, espirrando:– Não... É sempre assim, agora, em todos os

cursos... Não querem ideias... Creio que queriamcançonetas, porcarias. Amor de troça.

Então, indignado, berrei:– Silêncio, brutos!E eis que um abortozinho, amarelado e sebento,

de longas melenas, umas enormes lunetas rebri -lhantes, se arrebita, me fita e grita:

– Sale maure! Ergui o meu tremendo punho serrano, – e o des -

graçado, numa confusão de melenas, com sanguepor toda a face, aluiu, como um montão de traposmoles, ganindo desesperadamente, – enquanto ofuracão de uivos e cacarejos, e guinchos e silvos,envolvia o Professor, que cruzara os braços, espe -rando, com uma serenidade simples.

(Eça de Queirós. A Cidade e as Serras)

Notas:

Macfarlane: tecido escocês de lã.

Sale maure: mouro antipático, sujo. Zé Fernandes foi xingado, discri -

minado de maneira xenófoba, como se fosse do norte da África.

63. Sobre tal episódio e a personagem que o relata,pode-se afirmar corretamente quea) o narrador apresenta um ponto de vista a favor da

defesa da figura do professor, que representa ainstituição. Essa visão favorável também ocorrena caracterização do grupo de alunos mani -festantes.

b) a ação dos estudantes retratada na cena servepara que o narrador mostre a superficialidade, avaidade, a nulidade da classe dominante por elesrepresentada, com sua vida codificada, hipócrita,satisfazendo-se no culto a diversos vazios nasociedade rural dos prazeres desenfreados emuitas vezes degradantes.

c) na cena transcrita, Zé Fernandes assume umaspecto patriótico, representado sobretudo naimagem de erguer os punhos, já que os estu -dantes estão ofendendo a pátria lusa.

d) Zé Fernandes, como narrador, olha com olhoscondescendentes os desvarios parisienses,expondo-se o suficiente para que nele se identi -

fique o português autêntico, franco, conservador,violento, que entra na trama agredindo umprofessor de Coimbra e sai dela esborrachando acara de um estudante da Sorbonne.

e) o que parece mover tais estudantes, de acordocom a caracterização que deles nos dá o velhoque assiste aos confrontos, é um vazio ideológicoque redunda em agressividade e atração pela fes -ta: “... Creio que queriam cançonetas, por carias.Amor da troça.”

ResoluçãoNa alternativa a, a caracterização realizada do

grupo de estudantes não é positiva; em b, o

narrador não incentiva a ação dos estudantes e

da classe que eles representam; em c, não se

comprova a postura patriótica de Zé Fernandes;

por fim, em d, o olhar de Zé Fernandes não é con -

descendente com os desvairismos parisienses.

Resposta: E

64. Na Antiguidade, antes da expansão ale xan drina, oesforço para superar as dificuldades na turais ocorreusimultaneamente com manifestações culturais quevisavam expressar o conteúdo dessa luta entre ocaráter humano e as concepções míticas. Nasmanifestações artísticas daquela épo ca, pode-seconstatara) a predominância, na arquitetura religiosa, de obras

marcadas pela grandiosidade, compatível com asconcepções monoteístas do período.

b) a ausência da pintura como manifestação artís ti -ca, exceto pela existência de alguns trabalhosexe cutados no interior de túmulos egípcios.

c) a expressiva presença da arquitetura helênica nabusca da harmonia e do equilíbrio, dentro da dimen -são humana do antropocentrismo.

d) a originalidade da arquitetura romana, cujagrandeza influenciaria toda a produção artística daBacia do Mediterrâneo.

e) a importância dada pelos hebreus à produção es -cul tórica, decorrente da concepção de que o ho -mem foi criado à imagem de Deus.

ResoluçãoDiferentemente das demais civilizações da

Antiguidade, que valorizavam a monument a -

lidade de suas obras, os gregos priorizaram a

busca da harmonia e do equilíbrio – uma

característica da cultura helênica que o filósofo

Protágoras sintetizou na seguinte frase: “O

homem é a medida de todas as coisas”.

Resposta: C


PROVA K – 31

65. “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo éum livro do economista e sociólogo alemão MaxWeber. Foi escrito entre 1904 e 1905 como umasérie de ensaios versando sobre a ReformaProtestante e sua variante calvinista. Podemosafirmar que, nesse livro, Weber avança a tese de quea ética e as ideias puritanas influenciaram o de sen -vol vi men to do capitalismo. Tradicionalmente, naIgreja Ca tó li ca Romana, a devoção religiosa estavaacom panhada pelo menosprezo em relação aosassuntos mundanos, incluindo as atividadeseconômicas. Para Weber, tal não foi o caso doprotestantismo. Ele define o espírito do capitalismocomo as ideias e hábitos que favoreceram, de formaética, a procura racional do ganho.”

Com base no texto e em outros conhecimentossobre o tema, podemos entender que o calvinismoa) condenava a avareza, a usura e o lucro, pois tais

práticas e valores cons tituíam sinais de perdiçãoda alma; essas ideias teriam ajudado no desenvol -vimento do capitalismo.

b) pre gava que Deus concedia a salvação da almapor meio da predestinação, ou seja, que a sal va -ção era baseada na fé depositada pelo homemem Deus.

c) valorizava o hedonismo, o trabalho e a caridadecomo sinais de predestinação à salvação da alma;nesse contexto, a riqueza não devia ser levada emconsideração.

d) criou uma ética que associava o compor tamentoprodutivo e regrado à salvação da alma; esse teriasido um dos fatores para o desen volvimento docapitalismo.

e) buscava impor uma disciplina comportamental emoral baseada no livre-arbítrio apenas no aspec toformal, mos trando grande condes cendência paracom seus fiéis.

ResoluçãoSegundo Max Weber, Calvino adequou o cristia -

nismo às necessidades do capitalismo, criando

uma ética que, ao valorizar o trabalho, a

poupança e o comportamento regrado, favore -

ceu a acumulação capitalista dos Tempos

Modernos.

Resposta: D

66. Sobre a Revolução Gloriosa de 1688 e a proclama çãodo Bill of Rights em 1689, podemos afirmar quea) estabeleceram a supremacia da República Puri -

tana controlada por Oliver Cromwell sobre amonar quia absolutista dos Stuarts.

b) promoveram na Inglaterra a supremacia da bur -gue sia no Parlamento, eliminando o poder que anobreza exercia por meio da Câmara dos Lordes.

c) estabeleceram a supremacia do Parlamento sobrea monarquia inglesa, substituindo a centralizaçãodos Stuarts pelo sistema parlamentarista.

d) criaram as pré-condições necessárias ao adventoda Revolução Industrial, reduzindo a atividadeagropecuária ao nível de subsistência.

e) foram eventos de grande repercussão social, poisdirecionaram a Inglaterra para o estabeleci mentode uma sociedade menos diferenciada.

ResoluçãoA Revolução Gloriosa e o Bill of Rights conso li -

daram na Inglaterra o predomínio do Parla men to

sobre o rei. Entretanto, como o soberano con ti nua -

va a ter a prerrogativa de designar o pri meiro-mi -

nistro, a monarquia inglesa, nesse está gio, era a

rigor apenas uma monarquia parla men tar. O

sistema parlamentarista veio a se con solidar no

século XVIII, quando o chefe de go verno passou a

ser indicado pela maioria do Parlamento.

Resposta: C

67. “O fato relevante do período entre 1790 e 1830 é aformação da classe operária.”

“Os vinte e cinco anos após 1795 podem serconsiderados como os anos da contrarrevolução.”

“[Durante aquele período] o povo foi submetido,simultaneamente, à intensificação de duas formasintoleráveis de relação: a exploração econômica e aopressão política.”

Essas frases, extraídas de uma obra do historiador E.P. Thompson, estão relacionadas com um contextohistórico fundamental para a formação do MundoContemporâneo, no qual se situama) o processo da Revolução Industrial Inglesa, que

deu uma nova direção à atividade econômica, e aRevolução Francesa, que afirmou o futuro papel daburguesia como classe dominante.

b) o feudalismo, que se manteve em certas áreascomo sistema dominante, e o liberalismo deAdam Smith, que submeteu a economia à orien -tação do Estado burguês.

c) a Revolução Industrial, com investi men tos es ta -tais visando ao desenvolvimento, e a RevoluçãoFran cesa, que estabe leceu o domínio da burgue -sia sobre a sociedade europeia.

d) o capitalismo monopolista, que logrou dominar oritmo do desenvolvimento econômico, e a Con -trarreforma, que desencadeou uma ofensivaburguesa contra o absolutismo.

e) o socialismo marxista, que combateu o reacio -narismo da sociedade bur gue sa, e a RevoluçãoRussa, que implantou um regime baseado nosprin cípios totalitários do anarquismo.


ResoluçãoO período mencionado pelo autor (entre 1790 e

1830) corresponde ao desenvolvimento do

industrialismo, responsável pelo surgimento da

classe operária, e ao transcurso da Revolução

Francesa, seguida pela reação conservadora

iniciada pelo Congresso de Viena. Esses dois

eventos determinariam o direcionamento

econômico e político do Mundo Contemporâneo

ao longo de todo o século XIX.

Resposta: A

68. “As atividades industriais desenvolvidas nas regiõesda Renânia, Vestfália, Silésia e Saxônia esbarravamna diversidade alfandegária dos diferentes Estados,emperrando o desenvolvimento capitalista. Para eli -minar esse problema, foi criada a Associação Ge ralpara o Comércio e Indústria; pos te rior mente, sob aliderança da Prússia, surgiu o Zollverein, em 1834.”

Com base no texto e em outros conhecimentossobre o tema, podemos afirmar que o Zollvereina) constituiu a política belicista empreendida pelo

chan celer prussiano Bismarck para realizar a unifi -cação da Alemanha, dando origem ao II Reich.

b) foi a união militar entre os Estados alemães e aPrússia, por meio da qual foi criada uma potênciabélica que domi na ria toda a Europa Central.

c) significou uma pausa no processo de unificaçãoda Alemanha, pois reforçou a união econômi cados Estados germânicos com a Áustria.

d) foi a união cultural dos Estados alemães e daPrússia, considerada como fator essencial para aunificação política e econômica da Alemanha.

e) foi a união aduaneira dos Estados alemães, a qualfavoreceu a unificação econômica e mais tardeviabilizaria a unidade nacional germânica.

ResoluçãoO processo do Zollverein, iniciado em 1834,

prolon gou-se até 1871, obtendo a adesão

gradual de todos os Estados germânicos, com

exclusão da Áustria. Tratava-se de uma união

alfandegária que, suprimindo as barreiras

comerciais dentro da Alemanha, dinamizou a

economia nacional e abriu caminho para a

unificação política do país.

Resposta: E

69. As raízes da Primeira Guerra Mundial encontram-se,em grande parte, na história do século XIX. Podem-se citar, como alguns dos fatores que deramorigem ao conflito desencadeado em 1914,a) a concentração da industrialização na Inglaterra e

o fraco crescimento econômico das demaisnações do continente europeu.

b) a emergência das ideologias socialistas e a irrup -ção de revo luções operárias, desajustando as rela -ções entre os países capitalistas.

c) a derrota militar da França diante da Prússia, noproces so da unificação alemã, e a incorporação daAlsá cia-Lorena à Alemanha.

d) o confronto secular entre França e Inglaterra e acrise da economia britânica provocada peloBloqueio Continental.

e) a política do “equilíbrio europeu”, praticada peloCon gresso de Viena, e o fortalecimento militar daRússia na Península Balcânica.

ResoluçãoUm dos fatores que mais contribuíram para a

eclosão da Primeira Guerra Mundial foi o re -

vanchismo francês em relação à Alemanha,

resultante da derrota da França na Guerra

Franco-Prussiana de 1870-71 e da consequente

transferência da Alsácia-Lorena para a do -

minação alemã.

Resposta: C

70. Com relação às atividades econômicas praticadas noBrasil Colônia, assinale a alternativa correta.

a) No Brasil e em Portugal, foram instaladasrefinarias para se obter açúcar branco, maisapreciado pelos europeus.

b) Naquela época, a instalação e o funcionamentodos engenhos eram operações de baixo custo, oque proporcionava grandes lucros.

c) No início, a mão de obra utilizada na produçãoaçucareira era predominantemente constituída deescravos africanos.

d) O fumo foi uma atividade significativa, destinada àexportação; sua grande região produtora selocalizava no Recôncavo Baiano.

e) O fumo foi responsável pelo desbravamento doSertão Nordestino, onde as condições do solo lheeram mais favoráveis.

ResoluçãoO fumo (ou tabaco) cultivado no Brasil Colonial

destinava-se a dois mercados externos: o mer -

cado europeu, no qual o produto era comer -

cializado por meio do estanco (monopólio real); e

o mercado africano, onde o tabaco de qualidade

inferior era utilizado, juntamente com a

aguardente, para o escambo de escravos negros.

Resposta: D

32 – PROVA K


71. “O modelo colonial vigente no Brasil, a partir de suainserção no espaço econômico europeu, foi produtodireto das práticas mercantilistas que caracte ri zavama estrutura econômica dos países de então.”

(Luiz Roberto Lopez)

A respeito do mercantilismo, analise as assertivas aseguir.

I. O mercantilismo configurava uma modalidadede paternalismo estatal no processo de acu mu -lação de riquezas.

II. O intervencionismo econômico, enquantomodus operandi, e o metalismo, enquanto fina -li dade, constituíram os suportes dessa política.

III. As práticas mercantilistas conduziam a políticaeconômica a um comportamento necessaria -mente flexível, transigente e descentralizador;nesse contexto, a colônia só podia produzir oque a metrópole considerasse interessantecomprar.

IV. Ampliando e controlando mercados por meioda expansão colonialista, e assim aumentandoo capital disponível nas mãos da burguesia, osistema mercantilista formou a base sobre aqual se desenvolveu a Revolução Industrial.

Assinale a alternativa correta.

a) Apenas as assertivas I, II e III são verdadeiras.

b) Apenas as assertivas I, II e IV são verdadeiras.

c) Apenas as assertivas I, III e IV são verdadeiras.

d) Apenas as assertivas II, III e IV são verdadeiras.

e) Todas as assertivas são verdadeiras.

ResoluçãoO mercantilismo, como expressão econômica do

absolutismo monárquico vigente na Idade

Moderna, tinha um caráter fortemente inter -

vencionista e centralizador, baseando-se em

princípios rígidos, tais como o metalismo, o

regime de monopólios e a busca de uma balança

comercial favorável.

Resposta: B

72. O aumento da vigilância metropolitana sobre acolônia não conseguiu impedir a eclosão de um novomovimento na Bahia, conhecido como “ConjuraçãoBaiana” ou “Conspiração dos Alfaiates”. Sobre esseevento da História do Brasil, é correto afirmar que

a) se diferenciou da Conjuração Mineira por não serestringir a questões políticas.

b) foi o primeiro movimento de caráter separa tista adivulgar princípios do iluminismo.

c) tinha como um de seus objetivos acabar com aco bran ça compulsória da “derrama”.

d) foi liderado por pessoas pertencentes às classesmais favorecidas da colônia.

e) foi influenciado pelo exemplo da independênciadas Treze Co lônias Inglesas.

ResoluçãoAssim como ocorreu com a Inconfidência

Mineira, a Conjuração Baiana foi influenciada

pela Revolução Norte-Americana; e, por ter

acontecido em 1798 (a Inconfidência Mineira é de

1789), também foi marcada pela fase popular da

Revolução Francesa e pelo exemplo dado pela

revolta dos escravos de São Domingos (Haiti).

Resposta: E

73. Sobre o processo de independência dos paíseslatino-americanos, assinale a alternativa correta.

a) Bolívar defendia a criação da “União Pan-Ameri ca -na” para que a América Latina pudesse fazerfrente aos interesses europeus.

b) Após a independência, o México, assim como oBrasil, tornou-se uma monarquia, embora de curtaduração.

c) A independência do México foi conseguidaexclusivamente pela luta das elites criollas contraa metrópole espanhola.

d) O Haiti emancipou-se da metrópole espanhola porum processo singular, ao instalar uma repúblicanegra de ex-escravos.

e) O processo de independência deflagrado porBolívar levou à emancipação da Venezuela,Colômbia, Equador e Uruguai.

ResoluçãoO México teve sua independência declarada por

Agustín de Iturbide, que se proclamou imperador

e reinou de 1822 a 1823. Uma vez deposto,

tentou retomar o poder, mas foi fuzilado. A partir

de então, o México adotou a forma de governo

republicana, com exceção do período de 1864 a

1967, quando a monarquia foi restaurada na

pessoa de Maximiliano de Habsburgo, príncipe

austríaco apoiado pelo imperador francês

Napoleão III.

Resposta: B

PROVA K – 33


74. Sobre a Constituição outorgada em 1824 e o projetoconstitucional da Assembleia Constituinte dissolvidaem 1823, assinale a alternativa correta.

a) O projeto constitucional da Assembleia Cons -tituinte não agradou ao imperador porque este oconsiderou excessivamente liberal.

b) O voto censitário não estava no projeto deconstituição elaborado pela AssembleiaConstituinte dissolvida em 1823.

c) A Constituição de 1824 estabeleceu o catolicismocomo religião oficial, sendo proibidos os cultosligados a outras religiões.

d) O Poder Legislativo era exercido por uma Câmarade Deputados cujos membros eram eleitos paramandatos vitalícios.

e) A Constituição de 1824 estabeleceu o voto censi -tá rio para homens e mulheres, desde que estasfos sem casadas ou viúvas.

ResoluçãoO projeto da Assembleia Constituinte, elaborado

por Antônio Carlos de Andrada, estabelecia a

tripartição de poderes, mas estabelecia o

predomínio do Legislativo. Esse projeto (apeli -

dado “Constituição da Mandioca” por calcular o

censo eleitoral em alqueires de farinha de

mandioca) desagradou a D. Pedro I, que preferia

um texto que lhe concedesse mais autoridade.

Daí sua decisão de dissolver a Constituinte em 12

de novembro de 1823, mediante um golpe de

Estado.

Resposta: A

75. Sabemos que, hoje em dia, a produção rural bra si lei -ra é uma das maiores do mundo, tornando-se umsus tentáculo para a economia nacional, colaborandocom boa parte das exportações. Entretanto, as coi -sas não são assim tão simples. Num texto intitulado“Po bre za Rural, Pobreza de Ideias”, publicado nojornal O Estado de São Paulo em 13 de abril de 2013,Zan der Navarro e Eliseu Alves afirmam:

Os números são simples de ser expostos. Dos4,4 mi lhões de estabelecimentos rurais validados noúltimo levantamento censitário, apenas 500 mil res -pon deram por quase 90% do valor bruto da pro du -ção. Entre estes, apenas 24 mil produziram ametade do valor! Os demais 3,9 milhões de imóveisresis tirão nos próximos anos? Desse grupo, 2,9 mi -lhões são estabelecimentos rurais onde moram fa -mí lias extremamente pobres, com o conjunto fami -liar retirando apenas meio salário mínimo de ren di -men to bruto mensal com a agricultura. Vivem, emespe cial, no Nordeste rural e são famílias en ve lhe -

cidas que também recebem transferências do BolsaFamília e aposentadorias rurais. Por isso, gra dual -men te estão abandonando a atividade agrícola pró -pria e passando a comprar seus alimentos, emboracon tinuem morando em áreas rurais.

(Revista Time, 15 fev. 2016.)

Sobre a situação apresentada, é correto pensar quea) o número de propriedades rurais existentes no

País é insuficiente para proporcionar o rendimentode que a lavoura nacional necessita.

b) a maior parte das propriedades agrícolas do Brasilé totalmente improdutiva.

c) o potencial agrícola brasileiro é mal utilizado, prin -ci palmente nas culturas familiares, pois, com pos -ta de mão de obra jovem, apresenta baixo ren di -mento.

d) há uma enorme concentração de terras e ren di -mentos no País, gerando enorme injustiça socialno campo.

e) o modelo atualmente utilizado – o agronegócio – éautossuficiente e produzirá toda a alimentaçãonecessária, inclusive para os estabelecimentosfamiliares.

ResoluçãoEm a, a questão não se refere ao número de pro -

prie da des, mas a sua capacidade produtiva; em

b, a maior par te dos es ta be le ci men tos agrícolas

do País apr e sen ta baixa pro du ti vi dade; em c, a

mão de obra existente nas cul tu ras familiares

está envelhecendo (tal qual o res tan te da

população brasileira); em e, o principal pro pósito

do agrone gócio é o lucro na grande lavoura

comercial.

Resposta: D

76. Os gastos militares sempre foram, ao longo da His tó -ria, uma das preocupações dos governos. A tabela abai -xo mostra a variação dos gastos militares para 2015:

(O Estado de São Paulo, 24 abr. 2016.)

15.o

POSIÇÃO2015

PAÍS GASTOS EM 2015EM BILHÕESDE DÓLARES

VARIAÇÃO DE2006 PARA 2015EM PORCENTAGEM

596

215*

87,2

66,4

55,5

51,3

50,9

40,9

39,4

36,4

24,6

23,8

23,6

22,8*

16,1

Estados Unidos

China

Arábia Saudita

Rússia

Grã-Bretanha

Índia

França

Japão

Alemanha

Coreia do Sul

Brasil

Itália

Austrália

Emirados Árabes Unidos

Israel

-30

-0,5

-5,9

-7,2

-3,90

132

97

91

43

2,8

37

38

32

136

2,6

13.o12.o11.o10.o9.o8.o7.o6.o5.o4.o3.o

1.o

2.o

14.o

* Estimativa

34 – PROVA K


PROVA K – 35

Levando em consideração a tabela mais os fatos queultimamente têm envolvido o mundo, é possívelafirmar:a) Recrudesceram os combates entre a Índia e o

Paquistão pela região de Caxemira, o que justificaos gastos dos indianos com armamento.

b) O crescimento dos gastos militares da ArábiaSau dita se justifica pelos combates que o paísvem tra vando com o Irã no Iêmen.

c) A redução de gastos militares observada nos EUAse justifica pela desistência dos norte-ame ri ca nosno uso de armas nucleares.

d) O aumento de gastos militares da Coreia do Sulse justifica pelo eminente ataque que esse paísestá para desfechar contra a China, que apoia asexperiências nucleares da Coreia do Norte.

e) A tensão crescente no Oriente Médio tem levadoos países árabes a investir em gastos militares,co mo é o caso da Arábia Saudita e dos EmiradosÁrabes.

ResoluçãoEm a, há tempos Índia e Paquistão não se têm

con fron tado na região de Caxemira; a preocu pa -

ção maior india na é com o crescimento econô mi -

co e militar da Chi na, com a qual a Índia tem

fron teiras; em b, a Arábia Saudita, de fato, tem

interferido no Iêmen, mas não em combates

dire tos com o Irã, mas sim com gru pos étnicos

ieme nitas apoiados pelo Irã; em c, os EUA ainda

pos suem um dos maiores arsenais nucleares do

mun do e não fazem menção de deles abrir mão;

em d, os investimentos da Coreia do Sul devem

reforçar a defesa contra um possível ataque da

Coreia do Norte.

Resposta: E

77. Recentemente, um grupo de cientistas descobriujunto à Foz do Rio Amazonas, entre 60 e 80 metrosde profundidade, um extenso recife composto poralgas duras e esponjas (coralináceas), mostrando acom ple xidade e a riqueza do ambiente marinho ama -zô nico. O recife encontra-se sob uma pluma de se di -mentos cuja deposição varia ao longo do ano, comopode ser observado no cartograma a seguir:


Quanto ao processo de formação do recife em ques -tão e usando também o mapa disponível, con clui-sequea) esse recife teve uma formação vulcânica, cujo

derrame se sucedeu quando da separação daGondwana, abrindo uma falha tectônica que per -mi tiu o escape do magma.

b) se trata de uma formação sedimentar, cuja cons -tituição está relacionada com o acúmulo de ma te -rial orgânico, estendendo-se do litoral do Ma ra -nhão até a Guiana Francesa.

c) esse recife é puramente constituído de materialinorgânico, a partir da consolidação de uma praiade arenito paleológico.

d) o processo em ação na região é o de erosão, jáque o volume do Rio Amazonas, muito elevado,des trói o fundo oceânico, como se observa pelavariação na extensão dos sedimentos.

e) se trata de uma formação granítica de forte resis -tên cia que vem suportando o imenso volume dorio que deságua entre o Pará e o Maranhão.

ResoluçãoO recife de coral (e seu derivado coralináceo) é

uma for mação sedimentar de material orgânico

sobre for ma ções rochosas mais elevadas no

fundo do oceano, que emergem próximo do

nível do mar. No caso desse recife, acredita-se

que a formação resiste aos fluxos de se dimentos

do Rio Amazonas (que variam ao longo do ano)

e que se depositam entre o litoral do Pará e o do

Amapá.

Resposta: B

Macapá

Ilha de Marajó

PROFUNDIDADE

0 km 180

OCEANOATLÂNTICO

FOZ DO RIOAMAZONAS

JAN.-DEZ. FEV.-ABRIL MAIO-JULHO

AGO.-OUT. RECIFES

NAP

PABelém

50m100m500m3000m

EXTENSÃO MÁXIMA EM CADA PERÍODO


36 – PROVA K

78. Atente para a notícia:

O secretário municipal de Governo do Rio, PedroPaulo Carvalho Teixeira, chegou a classificarcomo “um evento novo” a ressaca que atingiu efez cair um trecho da Ciclovia Tim Maiaanteontem. Mais à noite, porém, o prefeito doRio, Eduardo Paes (PMDB), admitiu que odesabamento não ocorreu “por acaso” nem “porforça do mar”, mas por equívoco de alguém. “Aprefeitura assume todas as responsabilidades poressa tragédia. Em última instância, é a prefeituraque faz a obra”.


O fenômeno em questão – a ressaca – ocorrequandoa) há conjunção da Lua Cheia (ou Nova) com a che -

ga da de uma frente fria pelo oceano, projetando amaré de água viva com fortes ondas do mar sobreo litoral.

b) no quanto minguante, na qual a posição da Luacoin cide com a força de atração máxima do Sol.

c) no quarto crescente, quando a posição da Luaper mi te o máximo de atração gravitacional, em -pur ran do as fortes ondas contra o litoral.

d) o mar se encontra em maré baixa (água morta) eo recuo das águas provoca um empuxo de fortesondas que rebentam junto às praias provocandoerosão.

e) a maré alta da Lua de quarto minguante coincidecom a atração máxima da Lua e a atração mínimado Sol.

ResoluçãoQuando a Lua se encontra nas fases Nova ou

Cheia, sua posição provoca uma força de atração

mais inten sa sobre a água do mar, tornando

intensas as am pli tu des de maré, além de uma

forte maré alta (a chamada ma ré de água viva).

Se essa situação coincidir com a chegada de uma

frente fria pela orla marinha, quando o vento im -

pulsiona fortemente as ondas con tra o con -

tinente, teremos a chamada “ressaca”.

Resposta: A

79. A notícia que se segue dá conta da situação doEstado Islâmico em princípios de 2016:

WASHINGTON – Ataques aéreos dos EUA já ma ta -ram 25 mil combatentes da facção terrorista EstadoIslâmico (EI) no Iraque e na Síria e incineraram mi -lhões de dólares roubados pelos milicianos, dis se -

ram representantes do Departamento de Defesados EUA. O EI já perdeu uma parte considerável daárea sob seu controle na Síria.

No entanto, isso não impediu a facção de chegar àEuropa, ao norte da África e ao Afeganistão, comomos traram os ataques em Bruxelas, Istambul e ou -tras cidades. Especialistas militares preveem que aluta contra o EI continuará por anos.

(The New York Times, 23 abr. 2016.)

Entende-se o Estado Islâmico comoa) uma ONG criada pela ONU para defender os

interesses dos muçulmanos sunitas que habitama região que se estende entre o Iraque e a Síria.

b) um grupo terrorista como a Al Qaeda e que foi oprincipal responsável pelo ataque às TorresGêmeas de Nova York em setembro de 2001.

c) um grupo fundamentalista que tenta criar umEstado baseado em leis islâmicas (um califado),nas regiões entre o Iraque e a Síria, apelando parao radicalismo.

d) um novo país que teve a ousadia de enfrentar acomunidade patriarcal instituída do Oriente Mé -dio, buscando a liberdade de expressão.

e) um grupo palestino que tenta, pelas armas, expul -sar Israel para constituir a Palestina independente.

ResoluçãoProduto da instabilidade e da desorganização

reinante em territórios de Síria e Iraque, o Estado

Islâmico quer criar um califado, remetendo aos

tempos do início do islamismo na forma de go -

vernar o povo, apelando para atos violentos, per -

se guindo minorias, cometendo arbitrariedades.

Resposta: C

80. A questão que se segue envolve um texto e ummapa da região báltica:

Nos primeiros 25 anos após o colapso da UniãoSoviética, Moscou trabalhou duro para enterrar a re -pu tação de Kaliningrado como uma guarnição ar ma -da, fechada para estrangeiros. Hoje, o Kremlinparece de cidido a fazer o contrário, e autoridadesocidentais consideram a região do Báltico umaimportante linha de falha nas tensões reavivadasentre o Leste e o Ocidente.

Alguns temem que o próximo alvo sejam os paísesbál ticos: Estônia, Letônia e Lituânia, que hoje sãomem bros da União Europeia e da OTAN. Uma ten ta -ti va da OTAN de defendê-los teria de passar por Ka -li nin gra do, espremida entre a Polônia e a Lituânia.



PROVA K – 37

Em relação à região descrita e provido do mapa daregião báltica, nota-se a importância estratégica daregião, poisa) frotas russas precisam utilizar as águas do Mar

Báltico e cercanias para atingir o Mar do Norte, eKaliningrado é o porto intermediário de apoio ereabastecimento.

b) é impossível utilizar o Mar Báltico, pois ele con ge -la durante o inverno e a cidade de Kaliningrado éapenas uma base para a movimentação de tropasterrestres.

c) depois que a Rússia entrou para a OTAN, o riscode um conflito entre russos e demais povos eu -ropeus passou a ser desconsiderado.

d) Letônia, Estônia e Lituânia voltaram a pertencer àComunidade dos Estados Independentes, o quediminuiu a tensão com a Rússia.

e) Noruega, Suécia e Finlândia não têm condiçõesde oferecer obstáculos para a navegação russa noMar Báltico.

ResoluçãoA situação geográfica de Kaliningrado justifica a

sua utilização como base e meio de comunicação

entre os Mares Báltico e do Norte, daí a preo -

cupação dos russos em armar a cidade, no

momento em que a tensão se intensifica em

função da ação russa na Crimeia e no leste da

Ucrânia.

Resposta: A

81. Entre as economias europeias, a Alemanha é a prin -cipal. Maior PIB europeu, a Alemanha foi a prin ci palresponsável pelo crescimento econômico do conti -nente durante o período de maior recessão. Entre -tanto, observe o excerto de notícia a seguir:

FRANKFURT – Com a desaceleração da economia, aChina cortou compras de maquinário de mine ra ção.Os Emirados Árabes Unidos e outros paí ses doOriente Médio deixaram de nadar no di nheiro dopetróleo, pondo em risco a importação de carros deluxo. Alvo de sanções ocidentais, a Rússia diminuiusuas compras de equipamentos de alta tecnologia.

Enquanto empresas de outros países lutavam parasobreviver nos últimos anos, as companhias alemãsprosperavam vendendo os bens e a tecnologia ne -ces sários aos emergentes. A força da Alemanhaservia de contrapeso ao mal-estar econômico, o tur -bilhão financeiro e o drama da dívida grega quearras taram para baixo muitos países europeus.

No entanto, hoje, a Alemanha, que representa amaior parcela da economia europeia, estáparecendo a lanterninha.


Uma consequência dessa situação para a economiada Europa seráa) um revigoramento de outras economias eu ro -

peias, que crescerão com base na pro duçãoindustrial, como é o caso de República Tcheca,Eslovênia e Áustria.

b) uma mudança de parâmetro no processo de de -senvolvimento, pois a atividade agrícola assu mi ráum papel preponderante. Tal fato colo ca rá emevidência as economias da Romênia e da Bulgária.

c) um prejuízo ainda maior para a retomada de cres ci -mento da economia europeia, que se ressentiráainda mais da força e da participação da Ale ma nha.

d) a emergência das economias de França, ReinoUnido e Itália, que suplantarão suas dificuldadesno sentido de repor a falta do crescimento eco nô -mi co alemão.

e) a perda do poderio econômico europeu, sendoque o poder econômico dos EUA e da Rússiasubordinará toda a Europa, tal qual ocorria du ran -te a Guerra Fria.

ResoluçãoÉ preciso lembrar que, durante a crise que se

abateu sobre a Europa, a partir de 2008, o cres -

cimento da Alemanha serviu de sustentáculo à

economia do continente. A Europa, ainda não de

todo recuperada da crise, se ressentirá da queda

da economia germânica.

Resposta: C

MARBÁLTICO

MARBÁLTICOMAR DO

NORTEMAR DONORTE

MAR DANORUEGA

MAR DANORUEGA

NORUEGANORUEGA

SUÉCIASUÉCIA

FINLÂNDIAFINLÂNDIA

ESTÔNIAESTÔNIA

HelsinqueHelsinque

RÚSSIARÚSSIA

LETÔNIALETÔNIA

KaliningradoKaliningrado

EstocolmoEstocolmo

GO

LFO

DE

BO

TH

NIA

GO

LFO

DE

BO

TH

NIA

LITUÂNIALITUÂNIA

POLÔNIAPOLÔNIA


38 – PROVA K

82. A telefonia celular é um fenômeno em rápido cres ci mento no mundo todo, até mesmo naqueles países com sériosproblemas políticos e sociais. Veja o caso do Afeganistão:

A forte expansão no uso dos celulares é notável num país onde a maioria das pessoas não tinha te le fo ne antesde ser invadido por EUA e por seus aliados em outubro de 2001. A infraestrutura nacional de tele co mu nicaçõeshavia caído em desuso sob o Ta libã por falta de investimento. Com poucos te le fo nes à dis posição, a maioria daspessoas, para falar com seus parentes, precisava cruzar a pé as fron tei ras com o Tadjiquistão ou com o Paquistão,ou então uti li zar telefones via satélite.


Em relação ao Talibã, qual sua correta definição?a) Trata-se de uma companhia de telefonia que atua va durante o período em que o Afeganistão viveu a guerra civil.b) Foi o grupo terrorista que engendrou os ataques aos EUA em 2001.c) Era um grupo guerrilheiro com bases no Pa quis tão e que foi colocado no poder a partir da invasão dos EUA em

2002 em substituição à Al Qaeda.d) É um grupo fundamentalista islâmico que go ver nou o Afeganistão até 2001, quando foi derrubado do poder pela

invasão dos EUA, e con ti nua atuando no Afeganistão, tentando deses tabi lizar o governo afegão instalado pelosnorte-ameri canos.

e) É a principal companhia telefônica que atua no Oriente Médio; sua sede está na Arábia Saudita e se especializouem telefonia móvel.

ResoluçãoO Talibã ou Talebã (estudantes do Corão) foi o ven ce dor da longa guerra civil que se travou no Afeganistão

entre 1989 e 1999, quando assumiu o poder. Governou usan do as leis islâmicas de for ma radical, isolando o

país e apoian do as atividades do grupo terrorista Al Qaeda, que executou os atentados terroristas nos EUA

em 2001. Der ru bado do poder pela invasão dos EUA, con ti nua atuando no Afeganistão, tentando deses tabi -

lizar o governo afegão instalado pelos norte-ameri canos.

Resposta: D

83. O fenômeno abaixo retratado mostra o excesso de poluição atmosférica que pode incidir sobre a cidade de SãoPaulo em dias caracteristicamente frios, mas que pode ser notado também em dias quentes de ou tono.

(Folha de S.Paulo, 19 abr. 2016.)

Tal fenômeno, no qual os poluentes ficam re ti dos junto à superfície, chama-sea) frente fria.b) efeito estufa.c) smog.d) resfriamento global.e) inversão térmica.

ResoluçãoA inversão térmica é um fenômeno que geralmente ocorre nos invernos, principalmente em cidades pla -

nálticas onde o ar frio se concentra sobre a super fície em função da demora de aquecimento e retém os

poluentes, tornando ruim a qualidade do ar. Parece, contudo, que o fenômeno também está incidindo no

outono, mesmo em dias mais quentes, como ocorreu em São Paulo em abril de 2016.

Resposta: E

Índice deumidaderelativado ar

100%

65 Atacama(Atacama), Chile*

60%

Nível adequado paraa saúde humana

Níveisinadequados

Observação

30% 20% 12%

AtençãoAtenção

29 São Paulo, às 16hde sábado (16),nível mais baixo do dia

13 Phoenix(Arizona) EUA**

EmergênciaEmergência

Qualidadedo ar

Ozônio(em micro-gramas/m )3

0

44 Média do mêsde abril em 2015

80

RuimRuim

200

13

PéssimaPéssimaBom Moderada

40% 120

130 Sábado (16), entre 18h e 19h,na estação Cid. Universitária-USP-Ipen

AlertaAlerta

Muito ruimMuito ruim

PREVISÃO NA CAPITAL


PROVA K – 39

84. Um terremoto de 7,8 graus de magnitude atingiu oEquador em 16 de abril de 2016, matando 246 pes -soas na região norte do país. No mesmo dia, outroterremoto atingiu o sul do Japão, matando cerca de40 pessoas. Em 2 de maio desse mesmo ano,sentiu-se um pequeno tremor na cidade de Belo Ho -ri zon te, em Minas Gerais, Brasil, que sacudiu algunspré dios. Enquanto em certas regiões da Terra, co moo Equador e o Japão, os terremotos são vio len tos,no Brasil sua intensidade é baixa. Isso se devea) ao fato de o Brasil se encontrar na borda leste da

placa tectônica sul-americana, que está total -mente livre do movimento tectônico;

b) por se encontrar o Brasil no interior da placa sul-ame - ricana, onde os tremores são, em geral, refle xosde tremores que ocorrem nos extremos da placae aqui chegam absorvidos;

c) ao fato de o Brasil não apresentar qualquer tipo deformação geológica que inclua falhamentos oudobramentos tectônicos;

d) pelo fato de o Brasil se encontrar no ponto de en -contro das placas sul-americana e africana, asquais, por apre sentarem um processo de separa -ção con tí nua, anulam os efeitos dos terremotosque aqui po d eriam acontecer;

e) ao afastamento do Brasil em relação à placa sul-ame - ricana, em direção leste, aproximando-se da Áfri -ca, o que o distancia dos movimentos tectô nicosintensos que ocorrem junto à Cor di lheira dosAndes.

ResoluçãoO Brasil se encontra no interior da placa tectô -

nica sul-americana, que se desloca para oeste,

distanciando-se da placa africana, e a borda oes -

te da placa sul-americana se choca com a placa

de Nazca. Assim, os tremores do Brasil são, em

geral, o reflexo de tremores produzidos sob a

Cor di lheira dos Andes, que aqui chegam absor -

vidos e enfra que cidos. O Japão tem seu ter -

ritório localizado sobre o encontro de quatro pla -

cas tectônicas, estando muito mais su jeito a

fenômenos sísmicos.

Resposta: B

85. Atente para o texto:

14h13: Abalos são sentidos em pontos da Samarcoem Mariana (USP registra tremor de magnitude 2,6,com epicentro a 3 km de Fundão).

14h13 – 14h50: Funcionária da mina alerta RafaelGomes, técnico que estava no escritório da usina 2,sobre tremor. Daviely Silva, gerente de geotecnia,

tam bém é avisada e destaca dois funcionários parainspecionar as barragens.

14h50: Rafael Gomes informa Wanderson Silva,coor denador de monitoramento, que algumas pes -soas sentiram o prédio da usina 1 balançar; Silvaenvia um e-mail à UnB pedindo informações sobretre mores de terra.

15h: Romeu dos Anjos, um dos técnicos esca la -dos para a inspeção, vai de caminhonete até Fun -dão; ou tro funcionário, Bruno, vai até a bar ra gemde Ger mano.

15h30 – 15h45: Fundão se rompe: no topo da bar ra -gem, Romeu consegue sair de caminhonete e sesal va segurando em uma árvore; o técnico EduardoRo drigues se salva ao buscar sinal de celular emponto mais alto.

(Folha de S.Paulo, 5 mai. 2016.)

Essa vívida descrição do acidente ambiental de Ma -ria na em novembro de 2015 leva à conclusão de quea) toda atividade mineral é impactante ao meio am -

biente, em maior ou menor grau, podendo pro vo -car desde grandes acidentes a simples poluição;

b) o caso de Mariana é uma exceção, já que aci den -tes ambientais em áreas de mineração são raros;

c) o caso de Mariana é um acidente que cos tu mei ra -men te ocorre em todas as atividades extrativasminerais;

d) esse tipo de acidente é um fato corriqueiro ape -nas no Brasil, cuja vigilância ambiental é precária;em paí ses desenvolvidos, tais fatos não sesucedem;

e) toda a atividade mineral causa impacto ambiental,en tretanto, no Brasil, um acidente dessas pro por -ções nunca havia ocorrido, nem jamais ocorrerá.

ResoluçãoA atividade mineral implica alterações sérias no

meio ambiente, como a retirada da cobertura

vegetal, a intensificação da erosão, o as sorea -

mento de rios com material particulado, prejuí -

zos para a navegação, pa ra a vida aquática e para

a pesca. No caso de uma represa de contenção

de resíduos minerais, como foi o caso de

Mariana, o risco de acidentes se intensifica e tem

pro por ções catastróficas.

Resposta: A


40 – PROVA K

Texto para as questões 86, 87 e 88.

ONLINE IDENTITY: NOT A DOG

Being anonymous online is easy. This is a boon forthe noble (dissidents and whistle-blowers) and for theignoble (scammers, creeps, pests and terrorists). But forthe boringly respectable web user, and for thoseneeding to identify him or her, it is hard to prove you arewho you say you are.

Governments rightly want to fix this. Proper onlineIDs would curb fraud, keep young people off sitesmeant for adults, boost e-commerce (especially acrossborders) and cut the cost of public administration byputting government services online. They would alsomake life easier for everybody. Instead of having toremember lots of different logins and passwords, youwould need just a few. Your credentials couldauthenticate your identity, nationality, age, address orwhatever else was required – without having to handover the actual data. You could call on your identityprovider to prove to a social-networking site that you are13 or over, for example.

Such a system would enhance safety by reducingthe risk of people entrusting personal information tomany sites, some of them poorly protected. Providing aphotocopy of a physical document such as a passporthands over a lot of information and may do soirretrievably. An online system supplies (or verifies) onlythe data requested – and thus does so more securely.

In places ranging from well-run Nordic countries likeFinland and Estonia to big poor ones like India,governments have set up schemes that often work well.But this is not the only way to do it. An alternative is toallow private firms to compete to provide secure digitalidentities, and for the state to rely on them for its onlinedealings with its citizens. Using the private sector hasmany advantages. Many people prefer it, since theyalready willingly hand over so much information tocompanies. They may also feel the state already knowstoo much about them. Moreover, private-sector ITprojects tend to be better-run, and more innovative, thanpublic-sector ones. Commercial ID expertise would savethe government from spending money on developing itsown ID checks.

(The Economist)

86. De acordo com o texto, um sistema adequado deidentificação online poderia:a) gerar mais custos para o governo, aumentando

im postos para a população, mas trazendo maissegurança para qualquer tipo de transação.

b) eliminar o uso de logins e senhas, devido à auten -ticação automática das informações do usuário,tais como identidade, nacionalidade, idade, entreoutros.

c) refrear práticas de fraude, provocar um aumentona busca por comércio eletrônico, além de afastarmenores de idade do acesso a sites destinadosao público adulto.

d) aprimorar os recursos de segurança, uma vez quea informação pessoal do usuário seria restrita aórgãos do governo.

e) dificultar a vida de todos, por haver maior númerode senhas e logins a serem memorizados, pre ser -van do, porém, o anonimato.

ResoluçãoLê-se a informação correta em:

“Proper online IDs would curb fraud, keep young

people off sites meant for adults, boost e-

commerce (especially across the borders ) and...”

* to curb = conter, frear

* meant for = dirigidos a, destinados a

* to boost = impulsionar, estimular

Resposta: C

87. Ao fornecer a fotocópia de um documento físicopara a identificação na internet, o usuário:a) disponibiliza para diversos sites uma grande quan -

ti dade de informações que ultrapassa o es tri ta -mente necessário.

b) facilita o processo de sua identificação online, es -pe cialmente se o documento fornecido contiverfoto.

c) garante, para fins de obtenção de serviços fu tu -ros, que nenhuma de suas informações falte noregistro.

d) submete-se a serviços não confiáveis, uma vezque há endereços eletrônicos falsos na rede go -vernamental de países mais pobres.

e) passa a fazer parte de um banco de dados uti li za -do por várias empresas.

Resolução

Lê-se no texto:

“Providing a photocopy of a physical document

such as a passport hands over a lot of

information and may do so irretrievably.”

* to provide = fornecer

* to hand over= entregar, passar

* irretrievably = irremediavelmente

Resposta: A


88. Se o governo permitir a competição de instituiçõesprivadas na promoção de identidades digitais dequalidade:a) as instituições privadas passarão a ser res pon sá -

veis por viabilizar informações do cliente dire ta -mente para as demais companhias.

b) o usuário terá uma alternativa para obter se gu ran -ça na rede além daquela obtida no sistema ban cá -rio, que dispõe de seus detalhes confidenciais.

c) trará mais tranquilidade para o usuário, uma vezque diminuiria a sensação de que o governo jádetém muita informação da população.

d) haverá um ganho em qualidade neste setor, poisacredita-se que os serviços de tecnologia da infor -ma ção no setor privado tendem a ser mais bemestruturados e inovadores.

e) a população poderá sentir-se incomodada, umavez que dentro do setor privado pode ocorrer umacom pe ti ção desleal que coloca em risco asegurança de seus dados.

Resolução“...Moreover, private-sector IT projects tend to

be better-run, and more innovative, than

public-sector ones.”

* better-run = melhor administrados

Resposta: D


ONLINE DATING APPEALS TO OLDER FOLKS, TOO

New York – Susan Gladstone’s moment came whenshe turned 50. Divorced, with two children, she wasgetting tired of asking friends to fix her up and being toldthey just couldn’t think of anyone. And so, she turned toonline dating.

Two and a half years and dozens of dates later,Gladstone, an event planner in Miami, hasn’t yet foundher perfect soul mate. But she’s had lots of enjoyabledinner dates, met fascinating people from around theglobe, and to her delight has made a number of lastingfriendships.

Gladstone is part of a growing trend: people in their50s and beyond searching the Internet for romance,companionship, sometimes marriage. As in any agegroup, there are ups and downs. There’s the old stale-photo trick (it’s him, but 20 years and 30 pounds ago), orthe date who asks right away how much money youhave, or the ones who say how fabulous you are andthen disappear. Still, many older online daters say thateven if they haven’t found true love – yet – it’s beenworthwhile.

“I had minor back surgery recently,” Gladstonesays, “and I got about a half-dozen e-mails from men I’dmet online, checking up on how I was! Even if I nevermeet my partner, I’ll be happy for the wonderful friendsI’ve made.”

The main reason more mature singles are goingonline for love is simple: more widespread access to theInternet, hence more familiarity with online dating. Anddating sites are catering to older members. YahooPersonals, for example, has an advice column for usersover 50, with tips – on everything from etiquette tosexual health – for those whose romantic radar may bea tad rusty.

(MSNBC.com)

89. Segundo o texto, Suzan Gladstonea) procurou a Internet por conselho de seus amigos.b) encontrou o parceiro perfeito na Internet depois

de dois anos e meio.c) procurou a Internet porque estava cansada de

seus antigos amigos.d) recebeu meia dúzia de e-mails de seu parceiro

quando foi operada.e) não conseguiu obter de seus amigos aquilo que

procurava.

ResoluçãoLê-se no texto:

“Divorced, with two children, she was getting

tired of asking friends to fix her up and being told

they just couldn’t think of anyone.”

* to fix someone up= arranjar alguém

Resposta: E

90. Muitas pessoas mais velhas que procuram a Internetpara novos relacionamentos dizem quea) vale a pena, apesar de seus pretendentes apre -

sen tarem fotos de 20 anos atrás e com 30 quilosa menos.

b) se decepcionam, pois muitos pretendentes estãoapenas interessados em seu dinheiro.

c) se arrependem porque, depois de lhes dar es pe -ran ça, seus pretendentes acabam desa p a recendo.

d) vale a pena, mesmo não tendo conseguido aindaen contrar um verdadeiro amor.

e) não vale a pena, porque tudo o que conseguemsão amizades passageiras e superficiais.

ResoluçãoNo texto:

“Still, many older online daters say that even if

they haven’t found true love – yet – it’s been

worthwhile.”

*to be worthwhile = valer a pena, ser vantajoso / vá -

lido

Resposta: D

PROVA K – 41


42 – PROVA K


PROVA K – 43


44 – PROVA K


resolução comentada do fuvestão – conhecimentos gerais · na figura está representando, no...

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