resoluÇÃo cofen 293 dimensionamento de pessoal conselho regional de enfermagem

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RESOLUÇÃO COFEN 293 RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

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Page 1: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

RESOLUÇÃO COFEN 293RESOLUÇÃO COFEN 293DIMENSIONAMENTO DE DIMENSIONAMENTO DE

PESSOALPESSOAL

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

Page 2: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

O que é dimensionamento

de pessoal de enfermagem?

Page 3: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

“Nas instituições de saúde, especialmente as hospitalares, o Serviço de Enfermagem representa um papel fundamental no processo assistencial e, por isso, constitui-se numa parcela significativa de seu quadro de pessoal.

Por esse motivo, as chefias desses serviços devem instrumentalizar-se para gerenciar os recursos humanos sob sua responsabilidade, no sentido de melhorar a eficiência e a qualidade da assistência, sem perder de vista os custos hospitalares.”

Rev. Bras.Enferm 2006.

Page 4: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

Dimensionamento é a adequação quantiqualitativa do

quadro dos profissionais de enfermagem baseando-se

fundamentalmente nas legislações que norteiam o exercício da

profissão.*

Page 5: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

“Forma de determinar o grau de dependência de um paciente em relação à equipe de enfermagem,objetivando estabelecer

o tempo despendidono cuidado direto e indireto, bem como o qualitativo de

pessoal, para atender asnecessidades bio-psico-

sócio-espirituais do paciente”Gaidzinski, 1994.

Page 6: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

•Método de dimensionamento de pessoal de enfermagem consiste na aplicação de um processo sistemático para determinar o número e a categoria profissional requerida para prover os cuidados de enfermagem que garantam a qualidade previamente estabelecida, a um grupo de pacientes

Page 7: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

BASES LEGAIS:

Lei 5.905/73 – art. 2º: disciplinadores

Lei 7.498/86 – art. 2º: quem exerce

Decreto 94.406/87 – art. 1º: privativo/inscrito – art. 2º: instituições/atividades enfermagem – art. 3º: prescrição da assistênciaResolução COFEN 311/07: Código de Ética de Enfermagem Resolução COFEN 293/94: Dimensionamento de enfermagem

Page 8: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

Lembrando que:

Leis e Decretos Federais são de cumprimento de todo cidadão.

Resolução do COFEN é de cumprimento de todo profissional inscrito no sistema.

E segundo a Lei Federal, que todo cidadão deve respeitar,quem dita as normas da profissão de enfermagem é o COFEN.

Conhecimento e vivência das Resoluções.

Page 9: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

A análise da literatura evidencia que a

evolução dos métodos de dimensionamento

de pessoal está relacionada à evolução do

conhecimento e às conquistas dos

trabalhadores.

Page 10: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

EVOLUÇÃO DOS MÉTODOSEVOLUÇÃO DOS MÉTODOS

Relações de

proporção(1856)

Tempo de cuidado(1940)

Índice de Segurança Técnica (1956)

Sistema de Classificaçã

o de Pacientes

(1960)

Proposta de Gaidzinski

(1998)

Escore de Atividades de Enfermagem

(2002)

Page 11: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

Atributos dos hospitais com enfermagem de Atributos dos hospitais com enfermagem de alta qualidadealta qualidade

Dimensionamento adequado de

enfemeira/leito

Equilíbrio na composição de enfermeiras

recém-formadas e enfermeiras experientes

Menor utilização de enfermeiras para cobertura (float pool)

em relação ao número de enfermeiras fixas garantia da

continuidade adequada da assistência

Med Care 1994; 32(8): 771-87

Page 12: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

DÉFICIT DE PROFISSIONAIS ACARRETA

Insatisfação no trabalho ( da rotatividade)Aumento do stressMá qualidade da assistência prestadaAbsenteísmo/Atestados por doençaAumento de casos de iatrogenia com o paciente

Page 13: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

“Os serviços de enfermagem vêm enfrentando o desafio de implementar classificações de enfermagem (diagnósticos, intervenções, resultados). Esse desafio exige muito mais do que instituir listas de termos para que os enfermeiros passem a utilizá-las em seus registros.A implementação de classificações envolve a modificação de certos comportamentos, crenças e valores e depende da atitude do enfermeiro em relação a esse novo conceito.”

(Miller, 1989).

PONTOS CRÍTICOS

Page 14: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

PONTOS CRÍTICOS

Conhecimento: - quais as lacunas? - de onde vem o dimensionamento?

Atitudes Comportamento individual Mudança organizacional

Page 15: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

PONTOS CRÍTICOS

A identificação das atitudes dos enfermeiros em relação ao conceito de diagnóstico de enfermagem ou classificação de pacientes podem prover bases para decidir sobre as melhores estratégias para se implementar uma classificação de diagnósticos.

Page 16: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

CLIENTELA

DIMENSIONAMENTO DO PESSOAL

PROFISSIONALDISPONIBILIDADE

DETRABALHO

CARGA DE TRABALHO

ASSISTENCIAL/QUALIDADE

IMPLICAÇÕES DO DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL

OBRIGAÇÕES DO

COREN/COFEN

Fonte: adaptação de Gaidzinski & Fugulin

Page 17: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

Os aspectos quantitativos de profissionais de Enfermagem nas instituições de saúde são enfatizados para que haja a garantia da segurança e da qualidade da assistência ao cliente e a continuidade da vigília perante a diversidade de atuação nos cuidados e na atenção da equipe de enfermagem

Page 18: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

CONSIDERAÇÕESFoi criado diante da necessidade requerida pelos gerentes e pela comunidade de Enfermagem, da revisão dos parâmetros assistenciais em uso nas instituições, face aos avanços verificados em vários níveis de complexidade do sistema de saúde e às atuais necessidades assistenciais da população;

Page 19: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

CONSIDERAÇÕES (cont.)

Que o caráter disciplinador e fiscalizador dos Conselhos de Enfermagem sobre o exercício das atividades nos Serviços de Enfermagem do país, aplica-se também, aos quantitativos de profissionais de Enfermagem nas instituições de saúde; evitando que o acúmulo de atividades não impliquem em iatrogenia ao paciente e consequentemente processos éticos.

Page 20: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

CONSIDERAÇÕES (cont.)Da necessidade imediata, apontada pelos gestores e gerentes das instituições de saúde, do estabelecimento de parâmetros como instrumento de planejamento, controle, regulação e avaliação da assistência prestada; Da necessidade de flexibilizar nas instituições de saúde públicas e privadas do país, a aplicação de parâmetros que possibilitem os ajustes necessários, derivados da diferença do perfil epidemiológico e financeiro;

Page 21: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

CONSIDERAÇÕES (cont.)

Os avanços tecnológicos e a complexidade dos cuidados ao cliente, quanto às necessidades físicas, psicossomáticas, terapêuticas, ambientais e de reabilitação;

Page 22: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

OBJETIVOSEstipular um número de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que sirvam de referências para alocação de pessoal nos diversos setores da assistência de enfermagem;Verificar a adequação do SCP para diferentes setores onde ocorrem a assistência de enfermagem;Considerar o IST que reflete a realidade das ausências do pessoal que prestam assistência;Estabelecer um quadro de pessoal adequado às necessidades da clientela e às da organização.

Page 23: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

RESOLUÇÃO 293/04Art. 1º - Estabelecer, na forma desta Resolução e de seus

anexos I, II, III e IV, os parâmetros para dimensionar o quantitativo mínimo dos diferentes níveis de formação

dos profissionais de Enfermagem para a cobertura assistencial nas instituições de saúde.

Page 24: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

§ 2º - Esses parâmetros podem sofrer adequações regionais e/ou locais de acordo com realidades epidemiológicas e financeiras, desde que devidamente justificados e aprovados pelos respectivos Conselhos Regionais de Enfermagem e, posteriormente, referendados pelo COFEN. *(Anexo I - Nota 06)

Page 25: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

Devem basear-se em características relativas:

À instituição/empresa: missão; porte; estrutura organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas; política de pessoal, de recursos materiais e financeiros; atribuições e competências dos integrantes dos diferentes serviços e/ou programas e indicadores hospitalares do Ministério da Saúde . Ex: Portaria 2048(SAMU)

Page 26: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

Aos aspectos técnico- administrativos: dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos;

modelo gerencial; modelo assistencial; métodos de trabalho;

jornada de trabalho;

carga horária semanal;

padrões de desempenho dos profissionais; índice de segurança técnica (IST);

taxa de absenteísmo (TA) e taxa ausência de benefícios (TB) da unidade assistencial;

proporção de profissionais de Enfermagem de nível superior e de nível médio, e indicadores de avaliação da qualidade da assistência.

Page 27: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

À clientela: sistema de classificação de pacientes (SCP), realidade sócio-cultural e econômica. Para fins de cálculo de Profissionais de Enfermagem em Unidade de Internação, o Sistema de Classificação de Paciente e a Taxa ocupacional devem ser considerados.Processo de Trabalho é o conjunto de ações desenvolvidas pela equipe.

Page 28: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

SCP

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES

Page 29: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

SCP

Matriz EscoreMatriz de Perfil Simples

Page 30: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

Matriz de Escore ( ME ) (adaptação do continuum de Schein -1972

/ Rensis Likert- 1975).

Estado Mental EliminaçãoSinais Vitais Alimentação Deambulação TerapêuticaMobilidade Integridade da Pele

Oxigenação Higiene Corporal

Este método tem 10 necessidades:

Cada uma com 5 graus de dependência que variam do mínimo (peso 1) ao máximo (peso 5) de complexidade.

Totalizando 50 variáveis possíveis por paciente

Page 31: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

PONTUAÇÃO INDSICADORES

Cmn Até 17pontos Cinterm 18 e 28

CSIntens 29 a 39 Cintens 40 a 50

Aplicação de pesos pelo grau de com-plexidade: 1 a 5

1- ESTADO MENTAL Lúcido / Orientado no tempo e no espaço (OTE)

OTE, dificuldade de seguir instruções

Período de desorientação no tempo e no espaço

Desorientado no tempo e no espaço

Inconsciente, sem resposta verbal

2- SINAIS VITAIS Conforme rotina, 1 a 2 vezes ao dia e/ou não necessita de controle

Controle de 6 em 6 horas

Controle de 4 em 4 horas

Controle de 2 em 2 horas

Controle de 1 em 1 hora ou mais freqüente, ou ainda controle horário de PVC, PAM etc.

3- DEAMBULAÇÃO Deambula sem ajuda / Auto-suficiente

Encorajamento e supervisão para deambular .

Uso de cadeira de rodas, muletas e outros artefatos com orientação e supervisão

Uso de cadeira de rodas, muletas e outros artefatos com ajuda efetiva da enfermagem

Ausência de movimentos corporais, total dependência para ser removido do leito

4- MOTILIDADE Movimenta os segmentos corporais (MS e MI) sem ajuda / Auto-suficiente

Estimulo, encorajamento ou supervisão para movimentar seguimentos corporais

Ajuda para movimentar seguimentos corporais

Movimentação passiva programada e realizada pela enfermagem

Mudanças de decúbito e movimentação passiva programada e realizada pela enfermagem

5- OXIGENAÇÃO Não depende de oxigenioterapia

Uso intermitente de O2 por cateter ou máscara

Uso intermitente de O2 por cateter ou mascara e outros cuidados simples

Com traqueostomia ou tubo endotraqueal com cuidados respiratórios simples.

Com ventilação mecânica continua ou intermitente, ou vigilância e cuidados respiratórios constantes.

6- ELIMINAÇÃO Não necessita de ajuda / Auto-suficiente

Auto-suficiente, com controle de ingesta e eliminações.

Orientação e supervisão para ingesta e eliminações.

Ingesta, eliminações e controles realizados com a ajuda da enfermagem

Assistência constante da enfermagem. Evacuação no leito e/ou uso de SV.Necessidade de controle das eliminações

7- ALIMENTAÇÃO Alimenta-se sozinho / Auto-suficiente

Estimulo, encorajamento e supervisão para alimentar ou tomar líquidos

Não alimenta sozinho, precisa da ajuda da enfermagem

Alimentação através de SNG, SNE, realizada pela enfermagem

Assistência efetiva da enfermagem, presença de estomas, SNG ou SNE, com controle rigoroso.

8- TERAPÊUTICA Medicamentos via oral ( uma a várias vezes ao dia) ou de rotina

Medicamentos VO, IM , ID ou SC intermitente

Medicamentos através de SNG, endovenosos continuo

Endovenoso continuo, mais sangue ou derivados, NPP ou citostáticos

Uso de drogas vasoativas para manutenção da pressão arterial

9- INTEGRIDADE CUTÂNEO-MUCOSA

Sem lesão / solução de continuidade

Uma ou duas lesões com pequenos curativos simples (troca uma vez ao dia)

Uma ou mais lesões com curativos grandes (troca uma vez ao dia)

Duas ou mais lesões (escaras, ostomas), com curativos grandes (troca duas vezes ao dia)

Duas ou mais lesões infectadas com grandes curativos (troca duas ou mais vezes ao dia)

10- CUIDADO CORPORAL

Cuida-se sozinho / Auto-suficiente

Encorajamento para banho de chuveiro e higiene oral

Banho de chuveiro e higiene oral com auxilio da enfermagem

Banho de chuveiro em cadeira de rodas e higiene oral realizada pela enfermagem

Banho de leito e higiene oral realizados pela enfermagem.

Page 32: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

CLASSIFICAÇÃOCuidados Mínimos

CMn Até 17

Cuidados Intermadiários

CInt De 18 a 28

Cuidados Semi-

intensivos

CSI De 29 a 39

Cuidados Intensivos

CInts De 40 a 50

Page 33: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

Auto suficienteAuxílio no banho de chuveiro e/ou na higiene oral

Banho no chuveiro, higiene oral realizada pela enfermagem

Banho no leito, higiene oral realizada pela enfermagem

Cuidado corporal

Auto suficienteUso de vaso sanitário com auxílio

Uso de comadre ou eliminações no leito

Evacuação no leito e uso de sonda vesical para controle de diurese

Eliminação

Movimenta todos os segmentos corporais

Limitação de movimentos

Dificuldade para movimentar segmentos corporaisMudança de decúbito e movimentação passiva auxiliada pela enfermagem

Incapaz de movimentar qualquer segmento corporalMudança de decúbito e movimentação passiva programada e realizada pela enfermagem

Motilidade

AmbulanteNecessita de auxílio para deambular

Locomoção através de cadeira de rodas

Restrito ao leitoDeambulação

Controle de rotina (8 horas)

Controle em intervalos de 6 horas

Controle em intervalos de 4 horas

Controle em intervalos menores ou iguais a 2 horas

Sinais Vitais

Auto suficientePor boca com auxílioAtravés de sonda nasogástrica

Através de cateter centralAlimentação

I.M. ou V.O.E.V. intermitenteE.V. contínua ou através de sonda nasogástrica

Uso de drogas vasoativas para manutenção de P.A.

Terapêutica

Não depende de oxigênio

Uso intermitente de máscara ou cateter de oxigênio

Uso contínuo de máscara ou cateter de oxigênio

Ventilação mecânica (uso do ventilador a pressão ou a volume)

Oxigenação

Orientação no tempo e no espaço

Períodos de desorientação no tempo e no espaço

Períodos de inconsciência

InconscienteEstado Mental

1234

ÁREA DE CUIDADO

GRADAÇÃO DA COMPLEXIDADE ASSISTENCIAL

Page 34: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

9-14Mínimo

15-20Intermediário

21-26Alta dependência

27-31Semi-intensivo

Acima de 31Intensivo

PontuaçãoComplexidade assistencial

Sistema de Classificação de Pacientes (Fugulin 2002)

Page 35: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

Matriz de Perfil Simples (MPS) paciente estar ou não estar acamado ( A / NA )

situação dos sinais vitais: estáveis ou Instáveis com ou sem risco de morte ( RM / sRM)

grau de dependência para: Mobilidade (M) Estado Mental / Lucidez (E) ou (L) Eliminações (E) Alimentação (A) Higiene Corporal (H)

Page 36: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

CLASSIFICAÇÃO PELA MPS

Paciente que exige cuidados

Acamado Grau de Dependência (M.E.E.A.H)

5 Sinais Vitais

(Risco de Morte)

MÍNIMOS CMn Não Independente Estáveis

INTERMEDIÁRIOS CInt

Sim Parcial Estáveis

SEMI-INTENSIVASCSI

Sim Total Instáveis(S/Risco)

INTENSIVOSCInts

Sim Total Instáveis(C/Risco)

Page 37: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

- 3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou autocuidado:

- 5.6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intermediária;

- 9,4 horas de Enfermagem , por cliente, na assistência semi-intensiva;

- 17,9 horas de Enfermagem, por cliente na assistência intensiva.

O NÚMERO DE HORAS DE ENFERMAGEM, POR LEITO,

NAS 24 HORAS

Page 38: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

PACIENTE DE CUIDADO MÍNIMOPCM

AUTO CUIDADO

Estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem e fisicamente auto-suficientes quanto ao atendimento das necessidades

humanas básicas.

Page 39: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

PACIENTES DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS

PCI

Paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, com parcial dependência de

enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas

Page 40: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

PACIENTES COM CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS

PCSI

Paciente recuperável, sem risco iminente de morte, sujeitos a instabilidade das funções vitais,

requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada.

Page 41: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

PACIENTES DE CUIDADOS INTENSIVOSPCI

Paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeitos a instabilidades das funções

vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada.

Page 42: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

ISTÍNDICE DE SEGURANÇA TÉCNICA

15%1,15

Taxa Ausências de Benefícios – 8,33%Ex: férias, licenças-prêmio

Taxa de Absenteísmo – 6,67%

Page 43: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

CÁLCULO DO ÍNDICE DE SEGURANÇA TÉCNICA (IST)

IST = TA + TB

TA - Taxa de Absenteísmo

TB - Taxa de Benefícios

Page 44: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

JSTJORNADA SEMANAL DE TRABALHO

20; 24; 30; 32,5; 36;40 E 44 horas / semana

Distribuídas em Períodos de tempo: 4; 5 e 6 horas

Page 45: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

A DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL, DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM,

DEVERÁ SER:

Assistência mínima e intermediária - 33 a 37% de Enfermeiros e o restante são de Auxiliares e ou Técnicos de Enfermagem.

Assistência semi-intensiva - 42 a 46% de Enfermeiros e o restante são Técnicos e ou Auxiliares de Enfermagem.

Assistência intensiva - 52 a 56% de Enfermeiros e o restante são Técnicos de Enfermagem.

Page 46: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

A autonomia do enfermeiro para dimensionar e gerenciar os profissionais de enfermagem deve ser garantida.

Os indicadores de performance do pessoal de enfermagem devem ser gerenciados (coordenados e controlados)

Page 47: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

O ENFERMEIRO DEVERÁ

CONTROLAR DIARIAMENTE A(S):

Ausências de Profissionais de Enfermagem ( IST = TA + TB ), Quantidade de Clientes Crônicos (CInter ou

CSI) e com mais de 60 anos (Sem Acomp), R.Ns e Menores de 6 anos (Sem Acomp), Classificação dos Clientes (SCP), Profissionais de Enfermagem atuando na

Unidade com 50 anos ou mais de Idade.

Page 48: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

50%

22%

18% 10%

Intervenções de cuidados indiretosIntervenções de cuidados diretos Tempo Pessoal Atividades Associadas: Bordin; Fugulin, 2008

Distribuição percentual do tempo de trabalho da equipe de enfermagem

Page 49: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

CÁLCULO DA QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS (QP) DE ENFERMAGEM

PARA UI

QP = Km X THE

Page 50: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

ESTRUTURAÇÃO DA KMUI

Considerando-se IST => 15% => 1,15

Km(20)= 0,4025 Km(24)= 0,3354 Km(30) = 0,2683; Km(32,5) = 0,2476; Km(36) = 0,2236; Km(40) = 0,2012; Km(44) = 0,1829.

Km (UI) = DS / JST x IST

Page 51: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

TOTAL DE HORAS DE ENFERMAGEMTHE

THE = [(PCM x 3,8) + (PCI X 5,6) + (PCSI X 9,4) + (PCIt x 17,9)]

Page 52: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

EXEMPLO CÁLCULO PARA UNIDADE DE EXEMPLO CÁLCULO PARA UNIDADE DE INTERNAÇÃOINTERNAÇÃO

1. Em uma unidade de clínica médica com 40 leitos, distribuídos em 60% pacientes com cuidados mínimos e 40% pacientes com cuidados intermediário, qual será a necessidade de pessoal para de enfermagem para as 24 hs sabendo que a taxa de ocupação é de 80% e a JST de 36 hs

Resolução:40 leitos - 80% ocupação = sendo 19 de cuidados mínimos e

13 de cuidados intermediários.

04/27/23

Page 53: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

Km = DS x IST Km = 7 x 1.15 Km = 0,2236 JST 36 THE = {(PCM x 3,8) + (PCI x 5,6) + (PCSI x 9,4) + (PCInt x 17,9)} THE = {(19 x 3,8) + (13 x 5,6)} THE = 145

QP = Km X THEQP = 0,2236 x 145QP = 32,42 = 32

Utilizando-se do percentual do grupo de prevalência (33%) teremos:

11 Enfermeiros e 21 Técnicos e/ou Auxiliares de Enfermagem

Page 54: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

EXEMPLO CÁLCULO PARA UNIDADE DE EXEMPLO CÁLCULO PARA UNIDADE DE INTERNAÇÃOINTERNAÇÃO

1. Qual a necessidade de pessoal de enfermagem para uma unidade assistencial com 24 leitos de pacientes cirúrgicos nos diferentes turnos, sendo que 16 são pacientes com cuidados intermediários e 08 com cuidados mínimos? (90% de ocupação numa jornada semanal de trabalho (JST) de 36 horas.)

Resolução:

90% de 16 L = 14 total cuidados intermediários (5.6 h/pac) 90% de 08 L = 07 total cuidados mínimos (3.8 h/pac) KM= 0.2236 THE= 7 X 3,8 + 14 X 5,6 THE= 26,6 + 78,4 THE= 105 QP= Quantidade de Pessoal=0,2236 X 105 QP= 23,47 Profissionais de Enfermagem NS e NM nos diferentes turnos

de trabalho04/27/23

Page 55: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

2- Você deve planejar uma unidade de internação para 28 pacientes, destes, 15 são pacientes com cuidados intensivos e 13 pacientes com cuidados semi-intensivos, distribuídos nas 24h com 100% de ocupação, numa jornada semanal de trabalho (JST) de 36 horas.Resolução:

QP = Constante de Marinho (KM) X Total de Horas de Enfermagem(THE)QP= KM xTHECálculo:QP = KM x THEKM= 0.2236THE= 15L x 17.9 + 13L x 9.4THE= 268.5 + 122.2= 390.7QP= 0.2236x390.7QP= 87 Profissionais de Enfermagem NS e NM, para os diferentes turnos de trabalho.

Page 56: RESOLUÇÃO COFEN 293 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

KURCGANT, P,ET ALLI. Administração em Enfermagem. São Paulo: EPU. 1991. 

MARINHO, A. M. Modelo/Parâmetro para Cálculo de Quadro de Pessoal de Enfermagem. Texto mimeografado. Rio de Janeiro, 1995.

GAIDZINSKI, Raquel Rapone ET ALLI, Diagnóstico de Enfermagem na Prática Clinica. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2005/2006 / North American Nursing Diagnosis Associaton ; tradução Cristina Correa. – Porto Alegre : Artmed, 2006.

CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. 1994. – Saraiva.

04/27/23