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CÂMARA TÉCNICA COREN-MG
GRUPO DE TRABALHO DE DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL
Caderno Técnico de
Dimensionamento
RESOLUÇÃO COFEN 543/2017
ANDRÉIA OLIVEIRA DE PAULA MURTA
CACILDA ELIZABETH ROCHA
CAROLINA CALIXTO DOS SANTOS RODRIGUES
GLAUCILEIA OLIVEIRA CAMPOS
OCTÁVIA MARIA LYCARIÃO
2018
ANDRÉIA OLIVEIRA DE PAULA MURTA
COORDENADORA ADJUNTA DA CÂMARA TÉCNICA
CAROLINA CALIXTO DOS SANTOS RODRIGUES
ENFERMEIRA FISCAL
CACILDA ELIZABETH ROCHA
ENFERMEIRA FISCAL
GLAUCILEIA OLIVEIRA CAMPOS
ENFERMEIRA FISCAL
OCTÁVIA MARIA LYCARIÃO
ENFERMEIRA FISCAL
COLABORAÇÃO
THAIS ZIELKE DIAS CARDOSO
ACADÊMICA DE ENFERMAGEM
Belo Horizonte, 2018
ABREVIATURAS:
THE: TOTAL DE HORAS DE ENFERMAGEM
SF: SÍTIO FUNCIONAL
TSF: TOTAL DE SÍTIO FUNCIONAL
IST: ÍNDICE DE SEGURANÇA TÉCNICA
SCP: SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES
KM: CONSTANTE DE MARINHO
KM (UAD): CONSTANTE DE MARINHO PARA UNIDADE ASSISTENCIAL DESCONTINUADA
KM (UAI): CONSTANTE DE MARINHO PARA UNIDADE ASSISTENCIAL ININTERRUPTA
JST: JORNADA SEMANAL DE TRABALHO
QP: QUANTITATIVO DE PESSOAL
DS: DIAS DA SEMANA
CHS: CARGA HORÁRIA SEMANAL DO CONTRATO DE TRABALHO
JHS: JORNADA SEMANAL PADRÃO
PT: PERÍODO DE TRABALHO
PF: PERÍODO DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE
PCM: PACIENTE DE CUIDADOS MÍNIMOS
PCI: PACIENTE DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS
PCAD: PACIENTE DE CUIDADOS DE ALTA DEMANDA
PCSI: PACIENTE DE CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS
PCIT: PACIENTES DE CUIDADOS SEMI-INTENSIVOS
NMP: NÚMERO MÉDIO DE PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
TMP: TEMPO MÉDIO DO PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM
PPP: PROPORÇÃO PROFISSIONAL POR PACIENTE
UI: UNIDADE DE INTERNAÇÃO
UAE :UNIDADE ASSISTENCIAL ESPECIAL
PAUE: MÉDIA DIÁRIA DE ATENDIMENTO DE PACIENTES NO PERÍODO DE TRÊS MESES
ESP: ESPELHO SEMANAL PADRÃO
H: TEMPO MÉDIO TOTAL DE ENFERMAGEM POR CIRURGIA SEGUNDO O PORTE
CIRÚRGICO
hso: TEMPO MÉDIO DE USO DA SALA OPERATÓRIA SEGUNDO O PORTE CIRÚRGICO
hL: TEMPO MÉDIO DE LIMPEZA DA SALA DE CIRURGIA
he: TEMPO MÉDIO DE ESPERA ENTRE CIRURGIAS
TTD: TOTAL DE TRABALHO DISPONÍVEL NA ATENÇÃO BÁSICA
Qdir: TOTAL REQUERIDO DE ENFERMEIROS, TÉCNICOS E AUXILIARES PARA OS
CUIDADOS DIRETOS DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA
Qind%: VALOR PERCENTUAL DE QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
PARA CUIDADOS INDIRETOS NA ATENÇÃO BÁSICA
P: PRODUÇÃO MÉDIA ANUAL DAS ATENÇÃO BÁSICA
T: TEMPO MÉDIO, EXPRESSO EM FRAÇÃO DE HORAS DE INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM POR CATEGORIA PROFISSIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA
PF: PERÍODO DE FUNCIONAMENTO
OMS: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
SUMÁRIO
Apresentação...............................................................................................................................8
Conceitos importantes.................................................................................................................9
Orientações Gerais....................................................................................................................12
Unidade de Internação............................................................................................................12
Central de Material e Esterilização...........................................................................................16
Centro Cirúrgico......................................................................................................................21
Unidades Assistenciais Especiais............................................................................................27
Hemodiálise...........................................................................................................................29
Centro de Diagnóstico por Imagem..........................................................................................31
Saúde Mental.........................................................................................................................33
Atenção Básica.......................................................................................................................38
Considerações Importantes......................................................................................................43
Referências............................................................................................................................41
Apêndice A – Sistema de Classificação de Pacientes de Fugulin.............................................44
Apêndice B - Sistema de Classificação de Paciente Tiss-28...................................................45
Apêndice C – NASS..............................................................................................................46
Apêndice D – Avaliação de Aprendizado...............................................................................48
Apêndice E – Referências Sugeridas .....................................................................................48
Anexo A – Folha de Rosto da Unidade de Internação.............................................................50
Anexo B - Folha de Rosto – CME.........................................................................................53
Anexo C - Folha de Rosto – Centro Cirúrgico .....................................................................55
Anexo D - Folha de Rosto – Atenção Psicossocial.................................................................57
Anexo E- Folha de Rosto – Diagnóstico e Imagem................................................................59
Anexo F - Folha de Rosto – Hemodiálise...............................................................................61
Anexo G - Folha de Rosto – Unidades Assistenciais Especiais...............................................63
Anexo H – Folha de Rosto – Atenção Básica.........................................................................65
Anexo I – Apresentação do Relatório Final ao Gestor (Sugestão)...........................................69
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APRESENTAÇÃO
A Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) nº 543 de 2017 é a base legal que
atualmente estabelece os parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de
Enfermagem nos serviços ou locais em que são realizadas atividades de enfermagem.
O Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais, considerando a necessidade de estudo
da Resolução Cofen 543/2017, da facilitação do entendimento e aplicação desta Resolução pelos
enfermeiros fiscais e demais profissionais de enfermagem, além da demanda reprimida de cálculos de
dimensionamento encaminhados pelos enfermeiros responsáveis técnicos, Ministério Público e outros
órgãos ao Departamento de Fiscalização / Câmara Técnica para resposta, análise e correção, nomeou o
Grupo de Trabalho (GT) de Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem - GT Dimensionamento - em
2018.
O GT de Dimensionamento, composto por quatro enfermeiras fiscais, considerou importante
produzir material de apoio à comunidade de enfermagem, facilitando a compreensão da Resolução
vigente. Diante disto, foi elaborado o Caderno Técnico de Dimensionamento, objetivando constituir-se
como ferramenta facilitadora para o levantamento de dados e realização do cálculo de dimensionamento
de pessoal de enfermagem, conforme Resolução Cofen 543/2017, ou a que sobrevier, considerando
validação de bases metodológicas de cálculo.
O Caderno Técnico de Dimensionamento traz a metodologia “passo a passo” para cada tipo de
serviço ou unidade assistencial, além de alguns conceitos importantes e esclarecimentos acerca da
aplicabilidade da Resolução supracitada.
O Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (COREN-MG), através da criação deste
instrumento, reafirma sua parceria com a comunidade de enfermagem na busca da assistência segura
para a sociedade e profissionais envolvidos no processo do cuidado.
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CONCEITOS IMPORTANTES
Taxa de Ocupação Hospitalar/TOH: é a relação percentual entre número de pacientes/dia, nas 24
horas, e o número de leitos disponíveis.
TOH = número de pacientes em dado período/número de leitos disponíveis no mesmo período x 100
Média Aritmética Simples: é a soma dos dados dos valores obtidos, dividida pelo número total de
observações realizadas (LARSON; FARBER, 2010).
Média = X1 +X2+....... Xn /N, onde X = o valor obtido e N= número total de observações
Sistema de classificação de pacientes/SCP: Método que quantifica a média das horas de enfermagem
gastas no cuidado por paciente, de acordo com a sua complexidade, no período de 24 horas. Os pacientes
podem ser classificados como: cuidados mínimos, intermediários, alta dependência, semi-intensivo ou
intensivo. A Resolução Cofen 543/2017 sugere os seguintes instrumentos de classificação de pacientes:
Dini (2014), Fugulin, Gaidzinski e Kurcgant (2005), Martins (2007), Perroca e Gaidzinski (1998),
Perroca (2011). Recomenda-se que seja aplicado o SCP por um período mínimo de 90 dias (COFEN,
2017a).
Número de pacientes por grau de dependência: é a média aritmética simples do número de pacientes
classificados em cada grau de dependência, durante o período em que foi aplicado o SCP. Se o SCP foi
aplicado durante 3 meses, deve-se somar o número de pacientes classificados em cada grau de
dependência durante este período e dividir por 3.
WISN (Método Workload Indicators of Staffing Need): Método validado pela OMS para o cálculo de
pessoal de enfermagem na atenção básica, considerando a realidade brasileira de assistência de
enfermagem na atenção básica em 2010, a partir de pesquisas realizadas pela USP e UERJ (COFEN,
2017b).
Sítio Funcional/SF: “Unidade de medida com significado tridimensional que considera as atividades
desenvolvidas, a área operacional ou o local da atividade e o período de trabalho” (COSTA, 2015).
QUANDO UTILIZAR: quando houver atendimento de demanda ou de produção de serviços ou quando
não puder ser associada ao número de pacientes/dia (COSTA, 2015).
Espelho Semanal Padrão/ESP: Modelo para inserção da distribuição do pessoal de enfermagem, por
categoria, nos sítios funcionais devendo ser realizado por, no mínimo, de quatro a seis semanas,
conforme Resolução Cofen 543/2017.
Período de Trabalho/PT:
- 6 horas de trabalho (24h divididas em 4 períodos de trabalho) = Manhã (M), Tarde (T), Noite 1
(N1) e Noite 2 (N2);
- 8 horas de trabalho (24h divididas em 3 períodos de trabalho) = Manhã (M), Tarde (T) e Noite
(N);
- 12 horas de trabalho (24h divididas em 2 períodos de trabalho) = Serviço Diurno (SD) e Serviço
Noturno (SN) (COFEN, 2017a).
Proporção profissional - paciente/PPP: Relação quantitativa da proporção de profissionais de
enfermagem por paciente (COFEN, 2017b).
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Carga horária semanal/CHS: carga horária de trabalho estabelecida no contrato de trabalho. Exemplo:
20 horas, 30 horas, 36 horas, 40 horas, 44 horas (COFEN, 2014).
Período de funcionamento/PF: período de funcionamento da unidade nas vinte e quatro horas..
Exemplo: 4h , 6h, 8h, 12h.
Constante de Marinho/KM: coeficiente deduzido em função do tempo disponível do trabalhador em
relação a carga horária semanal, dias da semana trabalhados e índice de segurança técnica. Calcular a
constante de Marinho de acordo com a unidade assistencial: Unidade Assistencial Ininterrupta ou
Unidade Assistencial Descontinuada.
Há de se observar que:
- Caso as cargas horárias sejam diferentes, dentro da mesma categoria, considerar a carga horária
mais prevalente;
Índice de Segurança Técnica / IST: O IST é obtido somando-se a taxa de absenteísmo (faltas não
planejadas, como atestado médico, licença maternidade, outras licenças médicas) à taxa de ausência por
benefícios (ausências planejadas, como férias e licenças-prêmio), sendo o mínimo de 15%, em relação
ao quantitativo total de pessoal de enfermagem.
Onde:
TA: taxa de absenteísmo
TB: taxa de ausências por benefícios
FM = número de faltas em escalas de 8 horas
FM1= número de faltas em escalas de 6 horas
FP = número de faltas em escalas de 12 horas
JST= jornada semanal de trabalho
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TF= total de funcionários atuando no setor/serviço/ departamento no período de apuração
TD= total de dias úteis do período de apuração
TDUA = Total de dias úteis de ausência no período (COFEN, 2014).
Sobre o IST, tem-se a observar que:
1) Não é necessário acrescentar os 15% do IST após o cálculo da constante de Marinho (KM) pois
o IST já integra a KM.
Carga de trabalho: tempo médio diário de trabalho para prestar assistência direta e indireta, necessário
para o atendimento das demandas que envolvem o processo de cuidar
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ORIENTAÇÕES GERAIS
É função do enfermeiro responsável técnico ou do enfermeiro do serviço de enfermagem a
elaboração do cálculo de dimensionamento de pessoal de enfermagem. Este cálculo deve ser realizado
anualmente ou sempre que a realidade da instituição mudar (aumento/diminuição do número de leitos,
mudança na complexidade dos pacientes, dentre outros fatores), constituindo uma ferramenta de
trabalho dinâmica, podendo ser utilizada também para escalar diariamente a equipe e enfermagem.
A apresentação do cálculo de dimensionamento de pessoal de enfermagem deve conter a
identificação do serviço e da unidade, os dados coletados, a memória de cálculos e o quadro de pessoal
existente versus necessário.
Para facilitar o levantamento de dados necessários para o cálculo do dimensionamento de
pessoal, sugere-se a utilização dos modelos de folha de rosto apresentados nos anexos. Para a
apresentação da memória de cálculos, poderá ser utilizada a planilha de cálculo disponível no site do
Coren-MG ou os cálculos realizados de forma manual pelo enfermeiro. O quadro de pessoal existente
versus necessário também está apresentado como sugestão no último anexo, podendo também ser
apresentado nos moldes da instituição.
Os documentos devem conter a assinatura do enfermeiro responsável pelo serviço de
enfermagem.
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MÉTODO DE CÁLCULO POR UNIDADE
I- UNIDADE DE INTERNAÇÃO
1) Preencher a folha de rosto no ANEXO 1;
2) Coletar os dados de classificação de paciente. Poderá ser utilizado o modelo abaixo:
DIA DE
CLASSIFICAÇ
ÃO
N°LEITOS
OCUPADOS
PCM PCI PCAD PCSI PCI
1
2
(...)
90
TOTAL (número de leitos ocupados/90
dias)
MÉDIA DIÁRIA POR
CLASSIFICAÇÃO
Número
de PCM
/90
Número
de PCI/90
Número
de
PCAD/
90
Número
de
PCSI/
90
Número
de PCI
/90
2) Considerar (COFEN, 2017):
Como horas de enfermagem, por paciente, nas 24 horas:
- 4 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo;
- 6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário;
- 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado de alta dependência;
- 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado semi-intensivo;
- 18 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intensivo
3) Calcular o Total de Horas de Enfermagem (THE), conforme a fórmula:
4) Calcular ou citar a constante de Marinho (KM) para Unidade de Assistência Ininterrupta utilizada de
acordo com a carga horária semanal:
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Fonte: Resolução Cofen 543/2017
Tabela da constante de Marinho para Unidade Assistencial Ininterrupta
Fonte: Resolução Cofen 543/17.
5) Aplicar a fórmula do QP (quantitativo de pessoal):
6) Identificar percentual de enfermeiros e profissionais de nível médio (técnico e auxiliar), utilizando a
proporção dada na Resolução Cofen 543/2017:
- Para cuidado mínimo e intermediário: 33% são enfermeiros (mínimo de seis) e os demais auxiliares
e/ou técnicos de enfermagem;
- Para cuidado de alta dependência: 36% são enfermeiros e os demais técnicos e/ou auxiliares de
enfermagem;
- Para cuidado semi-intensivo: 42% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem;
- Para cuidado intensivo: 52% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem.
7) Sugere-se a realização de contra-prova de cálculo utilizando-se a fórmula:
Fonte: Resolução Cofen 543/17.
QP= THE x KM
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8) Distribuir o quantitativo percentual de profissionais de enfermagem de acordo com a maior carga de
trabalho (maior demanda de horas de enfermagem na assistência) observada no SCP.
9) Identificar os sítios funcionais. O somatório dos sítios funcionais é igual ao THE.
10) Calcular o quantitativo de profissionais de enfermagem (QP) para os sítios funcionais. Orientamos
calcular separadamente profissionais de nível médio e de nível superior.
QP= TSF x KM ( para sítios funcionais, que considera o PT)
Fonte: Resolução Cofen 543/2017
11) Somar o quantitativo de profissionais encontrados na aplicação da fórmula com o número de
profissionais encontrados através do resultado de sítios funcionais.
12) Dividir o quantitativo de profissionais encontrados nos plantões, conforme a carga horária da
instituição.
13) Montar o quadro de profissionais existentes / necessários e apresentar o déficit.
CATEGORIA EXISTENTES NECESSÁRIOS CONFORME
RESOLUÇÃO
DÉFICIT
Nível médio
Nível superior
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EXERCÍCIO:
Siga o passo a passo da unidade de internação para os exemplos a seguir:
1.1) A pediatria do Hospital ABC tem 32 leitos, sendo 32 leitos de enfermaria. Com taxa de
ocupação de 100% e carga horária semanal de 12 x 60 horas com contrato de 30 horas semanais
para técnicos de enfermagem e contrato de 24 horas semanais para enfermeiros. Foi verificado
que dos 32 leitos, em média 30 são classificados como intermediários e 02 como alta
dependência. Esta unidade conta também com 01 técnico de enfermagem para material e 01
técnico de enfermagem para o transporte intra-hospitalar, carga horária semanal de 30
horas/semanais.
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1.2) Centro de Tratamento Intensivo com 10 leitos, carga horária semanal do enfermeiro e
técnico de enfermagem de 40 horas.
2)Sugere-se apresentar a contraprova:
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II- CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO (CME)
O cálculo do Estudo de Costa (2015) é apenas para os profissionais de nível médio. Para o
quantitativo de enfermeiros, deverá ser utilizado espelho semanal padrão, respeitando-se o mínimo de 1
(um) enfermeiro em cada turno de funcionamento, além do enfermeiro responsável pela unidade.
PARA DIMENSIONAR AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM:
1) Preencher a folha de rosto do ANEXO 2;
2) Identificar a média diária de cada procedimento realizado no CME, conforme tabela do Estudo
de Costa (Fonte: Resolução Cofen 543/2017):
(*) Quantidade de kits recebidos, processados, conferidos e devolvidos;
(**) Quantidade de cargas/ciclos realizados;
(***) Quantidade de carros montados.
3) Calcular a THE multiplicando a média diária pelo tempo dado na tabela para cada procedimento.
THE: Número médio diário de procedimentos x tempo médio de procedimento
4) Somar todas as THE encontradas para cada procedimento, encontrando a THE total da CME;
5) Identificar a Constante de Marinho (KM) conforme fórmula abaixo:
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Fonte: Resolução Cofen 543/17.
6) Calcular o número de técnicos e auxiliares de enfermagem utilizando a fórmula:
QP= THE x KM
PARA DIMENSIONAR ENFERMEIROS: Utilizar o espelho semanal padrão, adequando-se à
necessidade do serviço.
Fonte: Resolução Cofen 543/2017 . Legenda: NS: Nível superior; NM: nível médio; M: manhã; T: tarde;
N1: noite 1, N2: noite 2;SF: sítio funcional
1) Distribuir o quantitativo de enfermeiros de acordo com a distribuição nos plantões, conforme a carga
horária da instituição.
2) Encontrar o somatório dos sítios funcionais.
3) Calcular a Constante de Marinho ou consultar valor na tabela (para sítios funcionais, que considera o
PT)
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4) Calcular o quantitativo de ENFERMEIROS utilizando a fórmula: QP= TSF x KM.
5) Montar o quadro de profissionais existentes/necessários conforme resolução e déficit.
CATEGORIA EXISTENTES NECESSÁRIOS CONFORME
RESOLUÇÃO
DÉFICIT
Nível médio
Nível superior
EXERCÍCIO:
Calcular o QP para um CME com funcionamento nas 24 horas de segunda a segunda-feira, onde a carga
semanal de trabalho da equipe de enfermagem nessa unidade é de 40 horas, com uma PAUE (média
diária com base nos últimos três meses) que apresenta as seguintes intervenções /atividades:
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(página em branco para cálculos)
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III- CENTRO CIRÚRGICO
Realizar cálculo conforme o Estudo de Possari (2011), considerando o porte cirúrgico (1 a 4), o tempo
médio diário de cirurgia por porte, o tempo médio diário de limpeza das salas cirúrgicas e o tempo médio
diário de espera entre cirurgias.
Considerar o quadro resumo:
Fonte: Manual Prático de Dimensionamento Resolução Cofen 543/2017.
Considerar proporção profissional / categoria, nas 24 horas:
a)Relação de 1 Enfermeiro para cada três salas cirúrgicas (eletivas);
b)Enfermeiro exclusivo nas salas de cirurgias eletivas e de urgência / emergência de acordo com o grau
de complexidade e porte cirúrgico;
c) Relação de 1 profissional Técnico/Auxiliar de Enfermagem para cada sala como circulante (de acordo
com o porte cirúrgico);
d) Relação de 1 profissional Técnico/Auxiliar de Enfermagem para a instrumentação (de acordo com o
porte cirúrgico).
Fonte: Resolução Cofen 543/2017
Método:
1)Preencher folha de rosto do anexo 3;
2)Dimensionar o quantitativo de circulantes,
3)Dimensionar o quantitativo de circulantes e instrumentadores,
4)Dimensionar o quantitativo de enfermeiros.
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A) Para dimensionar o quantitativo de CIRCULANTES;
1)Identificar total de horas de enfermagem conforme fórmula:
Onde:
THE= total de horas de enfermagem para realização da programação cirúrgica;
P(1,2,3,4) = número médio diário de cirurgias segundo o porte cirúrgico.
H(1,2,3,4) = tempo médio por cirurgia segundo porte mais tempo de limpeza, mais tempo de espera (
valor fornecido no quadro resumo).
Fonte: Resolução Cofen 543/2017
2) Identificar KM
Obs: Se o Bloco Cirúrgico funciona 24 horas de segunda a segunda, utilizar KM para unidade
assistencial ininterrupta, conforme fórmula ou tabela:
Fonte:
Resolução Cofen 543/2017
Se o Bloco Cirúrgico não funciona 24 horas, utilizar KM para unidade assistencial descontinuada,
através da fórmula ou tabela:
Nota: DS será 5 (segunda a sexta), 6 dias (segunda a sábado) ou 7 (segunda a segunda)
Fonte: Resolução Cofen 543/2017
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3) Calcular o quantitativo de CIRCULANTES conforme fórmula: QP= THE x KM
B) Caso o INSTRUMENTADOR cirúrgico, além do circulante pertencer a equipe de enfermagem, usar
a fórmula:circ
Fonte: Resolução Cofen 543/2017
1) Calcular o quantitativo de CIRCULANTES e INSTRUMENTADORES conforme fórmula: QP=
THE x KM
C) PARA DIMENSIONAR O NÚMERO DE ENFERMEIROS, utilizar o espelho semanal padrão:
Fonte: Resolução Cofen 543/2017 . Legenda: NS: Nível superior; NM: nível médio; M: manhã; T:
tarde; N1: noite 1, N2: noite 2;SF: sítio funcional
2) Calcular o total de sítio funcionais (TSF).
3) Aplicar a fórmula de quadro de pessoal: QP =TSF x KM.
Observações:
- A recomendação é de 1 Enfermeiro para cada 3 salas de cirurgias eletivas, conforme Resolução
Cofen 543/2017.
- Manter Enfermeiro exclusivo nas salas de cirurgias eletivas e de urgência / emergência de
acordo com o grau de complexidade e porte cirúrgico.
- Para transporte do paciente, arsenal, sala de recuperação pós-anestésica, expurgo, utilizar o
Espelho Semanal Padrão e aplicar a fórmula conforme demonstração anterior.
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4) Montar o quadro de profissionais existentes / necessários e apresentar o déficit.
CATEGORIA EXISTENTES NECESSÁRIOS CONFORME
RESOLUÇÃO
DÉFICIT
Nível médio
Nível superior
EXERCÍCIO
Calcular o QP para um Bloco Cirúrgico composto por: um setor de Transporte de pacientes; um setor
de RPA com 07 Macas-Leito; um almoxarifado com material pronto uso e consignado; 06 Salas de
Cirurgia, sendo 05 para atendimento das cirurgias eletivas (de 8 às 17 horas de segunda a sexta) e uma
para cirurgias de Urgência / Emergência (atendimento durante às 24 horas de segunda a segunda), que
apresentou nas últimas 90 apurações realizadas pelo Sistema de Classificação das Cirurgias por porte
um Perfil Assistencial da Unidade de Especial (PAUE) de média diária de 20 de Porte I; 10 Porte II; 2
Porte III; 1 Porte IV. A jornada semanal de trabalho nestes setores é de 40 horas. Os instrumentadores
não fazem parte da equipe de enfermagem.
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(página em branco para cálculos)
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IV- UNIDADES ASSISTENCIAIS ESPECIAIS (CENTRO OBSTÉTRICO, PRONTO
ATENDIMENTO, PRONTO SOCORRO, AMBULATÓRIO, HEMATOLOGIA,
AMBULÂNCIA, ETC)
CENTRO OBSTÉTRICO, AMBULATÓRIO, HEMATOLOGIA, AMBULÂNCIA: Utilizar o sítio
funcional e espelho semanal padrão já demonstrado para a unidade de internação.
Método:
1) Identificar os sítios funcionais existentes. Exemplo: classificação de Risco, sala de Emergência, sala
de Sutura, sala de medicação, sala de ortopedia e outros.
2) Definir o total de sítios funcionais existentes utilizando o espelho semanal padrão.
3) Calcular a Constante de Marinho ou consultar valor na tabela (para sítios funcionais, que considera o
PT)
4) Realizar o cálculo de dimensionamento através do somatório dos sítios funcionais/TSF:
QP= TSF x KM
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5) Montar o quadro de profissionais existentes / necessários e apresentar o déficit.
CATEGORIA EXISTENTES NECESSÁRIOS CONFORME
RESOLUÇÃO
DÉFICIT
Nível médio
Nível superior
EXERCÍCIO:
A UPA xxx possui setor específico para atendimento a pacientes adultos e pediátricos,
localizados em áreas físicas distintas. O setor para atendimento ao paciente adulto conta com
53 leitos, sendo 20 leitos de observação feminina e masculina classificados como cuidados
mínimos, 02 leitos de isolamento classificados como cuidados intermediários, 01 sala de
emergência com 11 leitos classificado como semi-intensivo. Conta também com 01 sala para
classificação de risco adulto nas 24 horas de funcionamento, uma sala de medicação com 06
poltronas, uma sala de ECG, uma sala de sutura, uma sala de ortopedia, 03 ambulâncias.
O setor para atendimento pediátrico conta com 16 leitos de observação pediátrica e 04 leitos de
semi-intensivo na pediatria. Conta com 01 sala para classificação de risco/pediatria nas 24 horas
de funcionamento.
A taxa de ocupação é de 100% e carga horária semanal de 40 horas para técnicos de enfermagem
e enfermeiros.
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(página em branco para cálculos)
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V- HEMODIÁLISE (ESTUDO DE LIMA, 2015)
Método:
DIMENSIONAR PESSOAL PARA A HEMODIÁLISE:
1) Calcular THE (total de horas de enfermagem), através da fórmula:
THE: Média de Atendimento Diária x Horas de Cuidado de Enfermagem (4 horas/paciente/turno
PPP: 1 profissional para 2 pacientes.
2) Calcular KM através da fórmula:
Nota:
DS será 5 (segunda a sexta), 6 dias (segunda a sábado) ou 7 (segunda a segunda)
Fonte: Resolução Cofen 543/2017
3) Calcular quantitativo de pessoal, através da fórmula: QP= THE x KM
4) Identificar número de enfermeiros e de técnicos de enfermagem, considerando que: 33% são
enfermeiros, 67% técnicos de enfermagem. (Resolução Cofen 543/2017)
5) Realizar o cálculo pelo método do PPP (contraprova)
QP= [(Nº Pac / PPP) x (PF x DF) / CHS] x 1,15
OBS: O cálculo pelo método PPP e pela fórmula do QP deve dar o mesmo resultado.
DIMENSIONAR PESSOAL DE ENFERMAGEM PARA CAPD (Diálise Peritoneal Ambulatorial
Contínua)
Método:
1)Realizar o cálculo de dimensionamento através do somatório dos sítios funcionais/TSF
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2) Calcular KM através da fórmula ou identificar na tabela:
Fonte: Resolução Cofen 543/2017
3) Realizar os cálculos utilizando as fórmulas: QP= TSF x KM
4) Montar o quadro de profissionais existentes / necessários e apresentar o déficit.
CATEGORIA EXISTENTES NECESSÁRIOS CONFORME
RESOLUÇÃO
DÉFICIT
Nível médio
Nível superior
EXERCÍCIO:
Hemodiálise com período de funcionamento de 06h às 22h, de segunda a sábado, em três turnos.
Atualmente conta com 231 pacientes em hemodiálise que realizam o procedimentos em três turnos de
trabalho, sendo: manhã: 50 pacientes (06h 30min às 10h 30 min), tarde: 32 pacientes (11h:30
às15h30min), noite: 35 pacientes (16:30 às 20:30), carga horária semanal/CHS dos profissionais de
enfermagem: 44h/semanais. O número médio de pacientes por turno: 39. Esta instituição conta com 19
pacientes em CAPD.
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Sugerimos a realização da contraprova do cálculo:
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VI- CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - CDI (ESTUDO DE CRUZ, 2015)
1) Considerar a tabela abaixo para o cálculo do THE:
Fonte: Manual prático dimensionamento de pessoal / Resolução Cofen 543/2017.
Método:
1) Identificar o número médio diário de cada procedimento/ intervenção realizado no CDI por
categoria profissional.
2) Identificar o tempo médio do procedimento ou intervenção/atividade (dado fornecido na tabela), por
categoria.
3) Calcular o THE conforme fórmula abaixo, por categoria:
Onde:
NMP1;2;3 = número médio diário de procedimentos ou intervenção/atividade;
TMP1;2;3 =tempo médio do procedimento ou intervenção/atividade (dado fornecido na tabela)
4) Calcular KM através da fórmula ou da tabela:
Nota: DS será 5 (segunda a sexta), 6 dias (segunda a sábado) ou 7 (segunda a segunda)
Fonte: Resolução Cofen 543/2017
5) Calcular o quadro de pessoal/QP através da fórmula QP= THE x KM para cada categoria.
35
Observações:
- Utilizar o ESP para os procedimentos que não estejam contemplados na tabela e exames
realizados em horários noturnos, final de semana e feriados devendo-se garantir a presença de
no mínimo um Enfermeiro durante todo período em que ocorra assistência de enfermagem.
Fonte: Resolução Cofen 543/2017.
EXEMPLO: Centro de Diagnóstico de Imagem com funcionamento de segunda a segunda , carga
horária semanal dos profissionais de enfermagem de 30 horas/semanais, média diária de 64 tomografias,
20 ultrassom, 10 ecocargiogramas, 05 duplex scann.
36
VII- SAÚDE MENTAL (MARTINS, 2007)
Considerar:
A)Como horas de enfermagem:
- CAPS I – 0,5 horas por paciente (8 horas/dia);
-CAPS II (CAPS Adulto e CAPS Álcool e Drogas) – 1,2 horas por paciente (8 horas/dia);
-CAPS Infantil e Adolescente – 1,0 hora por paciente (8 horas/dia);
-CAPS III (Adulto e CAPS Álcool e Drogas) – 10 horas por paciente, ou utilizar SCP, (24 horas);
-UTI Psiquiátrica – aplicar o mesmo método da UTI convencional – 18 horas por paciente, ou utilizar
SCP (24 horas);
-Observação de paciente em Pronto Socorro Psiquiátrico e Enfermaria Psiquiátrica – 10 horas por
paciente, ou utilizar SCP (24 horas);
-Lar Abrigado/Serviço de Residência Terapêutica – deve ser acompanhado pelos CAPS ou ambulatórios
especializados em saúde mental, ou ainda, equipe de saúde da família (com apoio matricial em saúde
mental).
B) Para distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem:
- CAPS I , CAPS II, CAPS III, CAPS Infantil e Adolescente – 50% de enfermeiros e os demais
técnicos e/ou auxiliares de enfermagem;
- UTI Psiquiátrica – 52% de enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem, ou percentual
relativo a maior carga de trabalho obtida do SCP;
- Observação de pacientes em Pronto Socorro Psiquiátrico e Enfermaria Psiquiátrica – 42% de
enfermeiros e os demais técnicos e/ou auxiliares de enfermagem, ou percentual relativo a maior carga
de trabalho obtida do SCP.
Método:
Para CAPS I, CAPS II, CAPS INFANTIL/ADOLESCENTE
1) Calcular THE multiplicando-se o NMPA pelo tempo de assistência (conforme o tipo de CAPS), dado
na Resolução Cofen 543/2017.
2) Calcular a KM ou considerar o dado na tabela:
37
Para serviço de saúde mental que não funciona 24 horas (Unidade de Assistência Descontinuada):
Para serviço de saúde mental que funciona 24 horas (Unidade de Assistência Ininterrupta):
Fonte: Resolução Cofen 543/2017
3) Calcular o QP através da fórmula QP = THE x KM
OBS: Se houver sítio funcional, realizar o cálculo através do somatório dos sítios funcionais (TSF):
1) Identificar o total de sítios funcionais (TSF)
2) Calcular a KM ou retirar da tabela de unidade de assistência descontinuada
3) Calcular o QP através da fórmula QP= TSF x KM
4)Distribuir o QP pelas categorias profissionais considerando a proporção dada pela resolução.
5) Realizar a contraprova do cálculo através da fórmula:
38
6) Montar o quadro de profissionais existentes, profissionais necessários conforme resolução e
identificar déficit.
CATEGORIA EXISTENTES NECESSÁRIOS CONFORME
RESOLUÇÃO
DÉFICIT
Nível médio
Nível superior
EXERCÍCIO:
Calcular o Quadro de Profissionais de Enfermagem para um CAPS I com funcionamento de segunda a
sexta-feira de 8 às 17 horas (8h/dia), que apresenta um PAUE (média diária com base nos últimos 3
meses) de 34 atendimentos por dia. A jornada semanal de trabalho da equipe de enfermagem é de 40
horas.
39
(página em branco para cálculos)
40
Para CAPS III, UTI PSIQUIÁTRICA, OBSERVAÇÃO PSIQUIÁTRICA
1) Coletar os dados de classificação de paciente. Poderá ser utilizado o modelo abaixo:
DIA DE
CLASSIFICAÇ
ÃO
N° LEITOS
OCUPADOS
PCM PCI PCAD PCSI PCI
1
2
(...)
90
TOTAL
MÉDIA DIÁRIA
2) Calcular o Total de Horas de Enfermagem (THE), conforme a fórmula:
THE = [(PCM x 4) + (PCI x 6) + (PCAD x 10) + (PCSI x 10) + (PCIt x 18)]
Caso as cargas horárias sejam diferentes em cada categoria, poderá ser calculada a THE
separadamente, respeitando-se a proporção mínima de enfermeiros e técnicos para cada grau de
dependência, conforme é dado na resolução.
Caso as cargas horárias sejam diferentes dentro da mesma categoria, poderá ser considerada a
carga horária mais prevalente para cálculo da THE.
3) Calcular ou citar a constante de Marinho (KM) para Unidade de Assistência Ininterrupta utilizada de
acordo com a carga horária semanal:
KM(UAI) = DS x (1 + IST)
Tabela da constante de Marinho para Unidade Assistencial Ininterrupta
4) Aplicar a fórmula do QP (quantitativo de pessoal): QP: THE x KM
5) Identificar percentual de enfermeiros e profissionais de nível médio (técnico e auxiliar), utilizando a
proporção dada na resolução.
6) Realizar a contraprova utilizando a fórmula:
41
7) Distribuir o QP pelas categorias profissionais considerando a proporção dada pela resolução.
8) Montar o quadro de profissionais existentes, profissionais necessários conforme resolução e
identificar déficit.
CATEGORIA EXISTENTES NECESSÁRIOS CONFORME
RESOLUÇÃO
DÉFICIT
Nível médio
Nível superior
42
VIII - ATENÇÃO BÁSICA
Dados importantes :
Determinar a qual estrato o município pertence no PMAQ-AB.. Consultar através do link:
http://dabgerenciador.homologacao.saude.gov.br/sistemas/pmaq/estratos_para_certificacao.php
O PMAQ-Programa de Melhoria ao Acesso e Qualidade na Atenção Básica/PMAQ-AB, define estratos
de 1 a 6 por nota e tamanho de território, conforme tabelas 1 e 2 do anexo II da Resolução Cofen
543/17.
Os tempos médios dos procedimentos de enfermagem estão apresentados nas tabelas citadas para fins
de cálculo.
Recomenda-se utilizar estrato Brasil para fins de cálculo.
Método:
Para o cálculo de Enfermeiro e Técnicos/auxiliares de Enfermagem
- Calcular o TTD/ tempo de trabalho disponível por ano, por profissional em cada categoria.
Os cálculos do quantitativo de enfermeiros e técnicos/auxiliar são efetuados separadamente.
Fórmula: TTD= A – (B+C+D + E) x h.
TTD : Tempo de Trabalho Disponível no ano por profissional
A: Número de dias de trabalho possíveis em um ano (número de semana no ano X número de
dias trabalhados em uma semana)
B: Número de dias no ano de ausência em razão de feriados por categoria
C: Número médio de dias de ausência por profissional em razão de férias em um ano
D: Número médio de dias de ausência por profissional em razão de licença-saúde em um ano
E: Número médio de dias de ausência por profissional em razão de outras licenças em um ano
(ex: treinamento)
h: Número de horas trabalhadas por profissional em um dia (jornada de trabalho)
1) Identificar as intervenções/atividades do serviço e classificar em diretas e indiretas conforme anexo
II da Resolução Cofen 543/2017;
2) Levantar a produção anual das intervenções de cuidados diretos e calcular a necessidade de
profissionais, conforme categoria, para essas intervenções usando a planilha de Dimensionamento para
a atenção básica disponibilizada no site do Conselho Federal de Enfermagem/e-dimensionamento.
3) O total de profissionais para cuidado indireto já é dado no anexo III da Resolução Cofen 543/2017.
4) Deve-se s somar a quantidade encontrada por categoria profissional para os cuidados diretos e
indiretos de enfermagem para encontrar o total geral de profissionais por categoria.
43
5) Apresentar os resultados considerando a carga de trabalho em relação ao quantitativo de profissionais
encontrados. Se a relação encontrada de profissionais por categoria e o déficit for menor que 1 a carga
de trabalho está elevada.
NOTAS:
1- O número de dias a serem inseridos na planilha são resultantes da média aritmética dos últimos 12
meses (um ano) de todos os profissionais de cada categoria profissional (Enfermeiros e Técnicos ou
Auxiliares de Enfermagem) que compõem a equipe;
2- O número médio de dias de ausência em razão das férias é baseado em dias úteis.
3- O método WISN sugere uma aproximação para menos quando = ou < 0,49 e para mais quando for =
ou > 0,50.
Fonte: Manual Prático de Dimensionamento de Pessoal - Resolução Cofen nº 543/2017.
As fórmulas usadas no dimensionamento da Atenção Básica estão disponíveis no anexo II da Resolução
Cofen 543/17.
- Ao final do cálculo deverá ser apresentado a análise dos resultados conforme tabela da página 19 do
anexo III.
EXERCÍCIO
Calcular o Quadro de Profissionais de Enfermagem para um PSF com os seguintes dados: Atendimento
Fonte: Resolução Cofen 543/17.
Intervenções de Cuidado Direto do Enfermeiro:
44
- 4400 atendimento à demanda espontânea;
- 1320 consultas de enfermagem.
- 11 administrações de medicamentos;
- 220 assistência em exames;
- 815 procedimentos ambulatoriais;
- 580 controles de imunizações;
- 4730 sinais vitais e medidas antropométricas;
- 11 punções de vaso/amostra de sangue venoso;
- 165 visitas domiciliares;
- 55 promoção de ações educativas.
Atendimento Intervenções de Cuidado Direto do Auxiliar/Técnico de Enfermagem:
- 550 atendimento à demanda espontânea;
- 1320 administrações de medicamentos
- 220 assistência em exames,
- 815 procedimentos ambulatoriais;
- 3300 controles de imunizações;
- 2200 sinais vitais e medidas antropométricas,
- 11 punções de vaso/amostra de sangue venoso,
- 22 visitas domiciliares,
- 55 promoção de ações educativa.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
45
Conforme a Resolução Cofen 543/2017:
Art. 13 O responsável técnico de enfermagem deve dispor de
no mínimo 5% do quadro geral de profissionais de
enfermagem da instituição para cobertura de situações
relacionadas à rotatividade de pessoal e participação em
programas de educação permanente.
Parágrafo único – O quantitativo de enfermeiros para o
exercício de atividades gerenciais, educacionais, pesquisa e
comissões permanentes, deverá ser dimensionado, à parte, de
acordo com a estrutura do serviço de saúde.
Art. 14 O quadro de profissionais de enfermagem de unidades
assistenciais, composto por 50% ou mais de pessoas com
idade superior a 50 (cinquenta) anos ou 20% ou mais de
profissionais com limitação/restrição para o exercício das
atividades, deve ser acrescido 10% ao quadro de profissionais
do setor.
REFERÊNCIAS
46
BONFIM D. Planejamento da força de trabalho de enfermagem na Estratégia de Saúde
da Família: indicadores de carga de trabalho. Tese de Doutorado, Universidade de São
Paulo (SP), 2014.
BRASIL, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar. Taxa de ocupação
operacional geral. Volume 01, Novembro, 2012. Acesso em: 13-06-2018. Disponível:
http://www.ans.gov.br/images/stories/prestadores/E-EFI-01.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Sistemas
e Redes Assistenciais. Padronização da nomenclatura do censo hospitalar. Departamento
de Sistemas e Redes Assistenciais. – 2.ed. revista – Brasília, 2002. Acesso em: 13-06-2018.
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/padronizacao_censo.pdf.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM - COFEN. Manual Prático
Dimensionamento de Pessoal. Ano: 2017a. Acesso em: 13-06-2017. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/index.php?s=manual+pratico+de+dimensionamento.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM- COFEN. Resolução nº 543 de 12 de maio de
2017. Atualiza e estabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de
Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas atividades de
enfermagem. Brasília(DF), 2017b. Acesso em: 13-06-2017. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução do COFEN 293/04. Brasília,
2004. Disponível em http://www.portalcofen.gov.br/Site/2016. Acesso em 04 de julho de
2016.
COSTA, J.A. Método para dimensionamento de pessoal de enfermagem em Centro de
Material e Esterilização (CME). Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, 2015.
CRUZ C.W.M. da C. Carga de trabalho de profissionais de enfermagem em Centro de
Diagnóstico por Imagem. Tese de Doutorado. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo,
2015.
47
DINI, A.P.; GUIRARDELLO, E.B. Sistema de classificação de pacientes pediátricos:
aperfeiçoamento de um instrumento. Revista da Escola de enfermagem da Universidade de
São Paulo. vol. 48, nº 5., 2014 [acesso em 14 jun 2016]; Disponível:
http://dx.doi.org/10.1590/S0080-6234201400005000003
FUGULIN, F.M.T.; GAIDZINSKI, R.R.; KURGANT, P. Sistema de classificação de
pacientes: identificação do perfil assistencial dos pacientes das unidades de internação do HU-
USP. Revista Latino-Americana de Enfermagem. [Internet] vol.3, nº1, 2005 [acesso em 14
jun 2016]. Disponível: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692005000100012
FUGULIN, F.M.T. Dimensionamento de pessoal de enfermagem: avaliação do quadro de
pessoal de enfermagem das unidades de internação de hospital de ensino. Tese -
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
GAIDIZINSKI, R.R. Dimensionamento de pessoal em instituições hospitalares. Tese de
Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo (SP), 1998.
LARSON, R.; FARBER, B. Estatística aplicada. Pearson Practice Hall. São Paulo: 4ª
edição, 2010.
LIMA A.F.C. Custo direto da hemodiálise convencional realizada por profissionais de
enfermagem em hospitais de ensino. Tese de livre docência, Universidade de São Paulo,
São Paulo (SP), 2015.
PERROCA, M.G.; GAIDZINDKI, R.R. Sistema de classificação de pacientes: construção e
validação de um instrumento. Revista da Escola de Enfermagem da Universidade de São
Paulo. São Paulo, vol. 32 nº 2. 1998http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62341998000200009
PERROCA, M.G. Desenvolvimento e validação de conteúdo de nova versão de um
instrumento para classificação de pacientes. Revista Latino–Americana de Enfermagem.
Vol. 19, nº1, 2011.
POSSARI, J.F. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em Centro Cirúrgico
especializado em oncologia: análise dos fatores intervenientes. Tese de Doutorado,
Universidade de São Paulo, São Paulo, ano: 2011.
48
POSSARI, J.F. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em Centro Cirúrgico no período
transoperatório: estudo das horas de assistência, segundo o porte cirúrgico. Revista da
Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação anestésica e
Central de Material e Esterilização, SOBECC, vol. 8, nº1, 2003.
SANTOS, F.; ROGENSKI, N.M.B.; BAPTISTA, C.M.C.; FUGULIN, F.M.T. Sistema de
Classificação de pacientes:proposta de complementação do instrumento de Fugulin et al.
Revista Latino-americana Enfermagem. Vol. 15, nº 5, 2007.
APÊNDICE A – SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES - FUGULIN
49
APÊNDICE B – SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES TISS 28
50
TISS 28 Agrupamento de Atividades Pontos
Atividades Básicas
Monitorização padrão (sinais vitais horários, registro e cálculo de balanço hídrico) 5
Laboratório (exames bioquímicos e microbiológicos) 1
Medicação única (IV, IM ou VO / via SNE/G e subcutânea) 2
Mais de uma medicação IV 3
Cuidados de rotina (Troca de curativo de rotina;cuidados e prevenção de úlceras) 1
Trocas freqüentes de curativo, pelo menos 1x por turno de enfermagem, e/ou cuidados com feridas extensas) 1
Cuidados com Drenos (Exceto SNG, incluindo SVD) 3
Suporte Ventilatório Pontos
Ventilação mecânica, ventilação assistida com ouy sem PEEP, com ou sem relaxante muscular, respiração espontânea com PEEP. 5
Suporte ventilatório suplementar (ventilação espontânea em tubo traqueal sem PEEP, oxigênio suplementar) 2
Cuidados com vias aéreas artificiais (TOT ou TQT) 1
Fisioterapia, espirometria, inalação ou aspiração traqueal 1
Suporte Neurológico Pontos
Monitorização de PIC (pressão intracraniana) 4
Suporte Cardiovascular Pontos
Droga vasoativa única 3
Drogas vasoativas múltiplas 4
Reposição volêmica (maior que 3L/m²/dia) 4
Cateter arterial periférico 5
Catéter de artéria pulmonar / átrio esquerdo (Swan-Ganz) 8
Pressão venosa central (PVC) 2
Reanimação cardio-pulmonar pós-PCR nas últimas 24h 3
Suporte Renal Pontos
Diálise peritoneal ou hemodiálise ou demais técnicas dialíticas 3
Controle de volume de diurese (com SVD) 2
Diurético (Furosemida mais de 0,5mg/kg/dose) 3
Suporte Metabólico Pontos
Tratamento para alcalose/acidose metabólica 4
Nutrição parenteral 3
Dieta enteral por qualquer via 2
Intervenções Específicas Pontos
Simples: TOT / marcapasso / broncoscopia / balão intra-aórtico / Cardioversão/EDA / cirurgia de emergência
(últimas 24h) / lavagem gástrica. Não estão incluídas intervenções de rotina sem conseqüência para o paciente
(Raio X, Eco, ECG, Curativos e Cateter Central.
3
Múltipla: mais de uma das citadas acima 5
Específicas fora da UTI:Cirurgia ou procedimento diagnóstico externo 5
Classificação de gravidade (vide Tabela 2)
Tabela 2 - Classificação de gravidade dos pacientes conforme a necessidade terapêutica
Classe Pontos Necessidade de vigilância e cuidados
Classe I 0-19 pontos Pacientes fisiologicamente estáveis e requerendo
observação profilática
Classe II 20-34 pontos Pacientes estáveis, porém requerendo cuidados intensivos de
enfermagem e monitorização contínua
Classe III 35-60 pontos Pacientes graves e instáveis
hemodinamicamente
Classe IV > 60 pontos Pacientes com indicação compulsória de CTI (assistência médica e de
enfermagem contínua e especializada).
APÊNDICE C – NAS
51
1. MONITORIZAÇÃO E CONTROLES Pontos 1a. Sinais vitais horários, cálculo e registro regular do balanço hídrico de pacientes estáveis
4,5
1b. Presença à beira do leito e observações ou atividade contínua por duas horas ou mais em algum plantão, por razões de segurança, gravidade ou terapia paciente que estabiliza após conduta terapêutica
12,1
1c. Presença à beira do leito e observação ou atividade contínua por quatro horas ou mais (para que um profissional possa sair do lado do paciente outro deverá ficar em seu lugar) paciente sem estabilização após condutas terapêuticas adotadas.
19,6
2. INVESTIGAÇÕES LABORATORIAIS: Bioquímicas e microbiológicas 4,3 3. MEDICAÇÕES: preparo e administração de qualquer medicação - Exceto drogas
vasoativas. 5,6
4. PROCEDIMENTOS DE HIGIENE 4a. Realização de Procedimentos de Higiene 4,1 4b. Realização de procedimentos de higiene de 3 a 4 vezes que contínuos ou fracionados durarem mais que duas horas
16,5
4c. Realização de procedimentos de higiene superior a 4 vezes que contínuos ou fracionados durarem mais que quatro horas
20,0
5. CUIDADOS COM DRENOS: Todos exceto Sondas gástricas (nasogástricas, nasoenterais, gastrostosmias e outras)
1,8
6. MOBILIZAÇÃO E POSICIONAMENTO 6a. Aplica-se para o procedimento (s) realizado(s) de 3 a 6 vezes por 1 profissional de enfermagem em 24h
5,5
6b. Aplica-se para o procedimento(s) realizado(s) mais do que 6 vezes em 24h ou com 2 profissionais de enfermagem em qualquer frequência
12,4
6c. Realização do(s) procedimento(s) com 3 ou mais profissionais de enfermagem em qualquer frequência
17,0
7. SUPORTE E CUIDADOS AOS FAMILIARES E PACIENTES 7a. Suporte e cuidados aos familiares e pacientes que requerem dedicação exclusiva por cerca de uma hora
4,0
7b. Suporte e cuidados aos familiares e pacientes que requerem dedicação exclusiva por 3 horas ou mais
32,0
8. TAREFAS ADMINISTRATIVAS E GERENCIAIS 8a. Realização de tarefas de rotina (normal) 4,2 8b. Realização de tarefas administrativas e gerenciais que requerem dedicação integral por cerca de 2 horas (além da normal) ex: admissão/alta, aplicação, protocolos
23,2
8c. Realização de tarefas administrativas e gerenciais que requerem dedicação integral por cerca de 4 horas ou mais (muito além do normal) ex: morte
30,0
SUPORTE VENTILATÓRIO 9. Suporte ventilatório 1,4 10. Cuidados com Vias Aéreas artificiais. TET oub Cânula de Traqueostomia 1,8 11. Tratamento para melhora da função pulmonar (aspiração e nebulização) 4,4
SUPORTE CARDIOVASCULAR 12. Medicação vasoativa 1,2 13. Reposição intravenosa de grandes perdas de fluídos 2,5 14. Monitorização do átrio esquerdo (swanGanz, marcapasso, BIA) 1,7 15. Reanimação cardiorespiratória 7,1
SUPORTE RENAL 16. Técnicas dialíticas (diálise peritoneal) 7,7 17. Medida quantitativa do débito urinário 7,0
SUPORTE NEUROLOGICO 18. Medida da Pressão intracraniana (PIC) 1,6
SUPORTE METABOLICO 19. Tratamento de acidose/alcalose metabólica complicada 1,3 20. Hiperalimentação intravenosa (NPT) 2,8 21. Alimentação Enteral (ex. jejunostomia) 1,3
INTERVENÇÕES ESPECÍFICAS 22. Intervenções específicas na unidade de terapia intensiva (Intubação
Endotraqueal, Inserção de Marcapasso, Cardioversão, Endoscopias, Cirurgia de Emergência, Lavagem Gástrica e Outras nas Últimas 24 Horas. NÃO Estão Incluídas Intervenções de Rotina Sem Conseqüências Diretas para as Condições
2,8
52
Clínicas do Paciente, Tais Como: Radiografias, Ecografias, Eletrocardiograma, Curativos ou Inserção de Cateteres Venosos ou Arteriais).
23. Intervenções específicas fora da unidade de terapia intensiva 1,9 TOTAL HORAS DE ENFERMAGEM (TOTAL X 14,4/60)
APÊNDICE D - REFERÊNCIAS SUGERIDAS
53
COELHO. M.A. Dimensionamento de profissionais de enfermagem das unidades de
internação de adultos de um hospital de ensino da região Centro Oeste do Brasil. Tese de
Doutorado, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás, 2013.
ROSSETTI, A.C.; GAIDZINSKI, R.R. Carga de trabalho de enfermagem em pronto-socorro
geral: proposta metodológica. Revista Latino-Americana de Enfermagem. Vol 21, nº 8,
2013.
MARTINS, P.A.S.F.; ARANTES, E.C.; FORCELLA, H. T. Sistema de Classificação de
Pacientes na especialidade de enfermagem psiquiátrica: validação clinica. Revista da Escola
de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Vol. 42, nº 2, págs. 233-241, 2008.
MATTOS, T.C.M.; RIBEIRO, A.C. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em UTI
Neonatal de Hospital Público de Ensino. Revista Cogitare Enfermagem.Vol.16, nº3, págs:
455-462, 2011.
MORENO, N.T.B.; CARVALHO, R.; PORFIRIO, R.B.M. Dimensionamiento de personal en
Centro Quirúrgico Ortopédico: real x ideal. Revista SOBECC. São Paulo, Vol. 19, nº 1,
págs: 51-57, 2014.
PAULA, R.C.C. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em instituições de longa
permanência para idosos: estudo retrospectivo. Dissertação de Mestrado. Universidade
Federal Fluminense, 2016.
SOARES, A.V.N. Carga de trabalho de enfermagem no sistema alojamento conjunto.
Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo (SP), 2009.
TILLVITZ, L.R. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em Centro Cirúrgico de
um hospital do norte do Paraná. Dissertação de Mestrado. Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, 2013.
TREPICHIO, P.B, GUIRARDELO, E.B, DURAN, E.C.M.; et al. Patient profile and nursing
workload at the nephrology unit. Revista Gaúcha de Enfermagem. Vol. 34, nº2, págs:133-
139, 2013.
54
VELOZO, K.D.S. Dimensionamento de pessoal de enfermagem utilizando escores TISS-
28 e NEMS em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica no Sul do Brasil. Dissertação de
Mestrado. PUC Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós Graduação em
Medicina e Saúde da Criança. Mestrado em Pediatria e Saúde da Criança. Porto Alegre, 2017
VIEIRA, K.L. Dimensionamento de enfermeiros para assistência em diálise peritoneal.
Dissertação de Mestrado. Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.
ANEXO A - FOLHA DE ROSTO DA UNIDADE DE INTERNAÇÃO
55
FOLHA DE ROSTO - UNIDADES DE ASSISTÊNCIA ININTERRUPTA
(UNIDADES DE INTERNAÇÃO)
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017
(ou identificação da legislação
vigente)
Município
Instituição
Caracterização do serviço de
saúde (hospital/outro; missão,
visão, porte, área de abrangência
de atendimento, complexidade
dos serviços, realidade
sociocultural).
Identificação da unidade (ex.:
Unidade de Internação 3; Ala 7)
Caracterização da unidade
(descrever brevemente a unidade
constando número de
enfermarias, número de leitos,
tipo de paciente que é internado,
conforme SCP, dinâmica de
funcionamento das unidades nos
diferentes turnos, observações
importantes que impactam no
cálculo de profissionais)
Data de realização do cálculo __/__/_____
Período em que foram coletados
os dados
__/__/_____ a __/__/_____
56
Horário de funcionamento da
unidade e distribuição de carga
horária dos profissionais.
(Exemplo: 24h/ segunda a sábado
de 8-18h e distribuição da carga
horária por categoria
profissional, turno de
trabalho/carga horária diária e
intervalos entre plantões)
N° total de leitos da unidade
Taxa de ocupação da unidade
Sistema de Classificação de
Paciente utilizado
Período em que foi aplicado o
SCP
__/__/_____ a __/__/_____
N° de pacientes classificados por
grau de dependência (média
diária)
- Cuidados mínimos:
- Cuidados intermediários:
- Cuidados de alta dependência:
- Cuidados semi-intensivos:
- Cuidados intensivos:
Índice de Segurança técnica
utilizado
OBS: O IST preconizado pela
Resolução Cofen 543/2017 é de,
no mínimo 15% do total. Vide
conceitos importantes.
____%
CHS do Enfermeiro (contrato):
20h, 24h, 36h, 40h, 44h
57
Distribuição dos enfermeiros
conforme carga horária nos
plantões (número existente)
CHS do auxiliar/técnico de
enfermagem (contrato): 20h,
24h, 36h, 40h, 44h
Distribuição dos profissionais de
nível médio conforme carga
horária nos plantões (número
existente)
Assinatura do responsável pelo
cálculo
ANEXO B - FOLHA DE ROSTO - CME
58
FOLHA DE ROSTO - CME
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou
identificação da legislação vigente)
Município
Instituição
Caracterização do serviço de saúde
(hospital/ outro; missão, visão, porte, área de
abrangência de atendimento, complexidade
dos serviços, realidade sociocultural).
Caracterização da unidade
(descrever brevemente a CME constando tipo,
discriminação das áreas e observações
importantes que impactam no cálculo de
profissionais)
Data de realização do cálculo __/__/_____
Período em que foram coletados os dados __/__/_____ a __/__/_____
Horário de funcionamento da unidade
(exemplo: 24h; segunda a sábado de 8-18h)
Carga horária semanal do Enfermeiro
(contrato):
Distribuição dos enfermeiros conforme carga
horária nos plantões (número existente)
Carga horária semanal do auxiliar/técnico de
enfermagem (contrato):
59
Distribuição dos profissionais de nível médio
conforme carga horária nos plantões (número
existente)
Índice de Segurança técnica utilizado
OBS: O IST preconizado pela Resolução
Cofen 543/2017 é de, no mínimo 15% do
total. Vide conceitos importantes.
____%
Realizada a média diária de atividades por
um período mínimo de 30 dias.
Obs: Desejável mínimo de 90 dias.
( ) sim. Preencher planilha com as quantidades
e observar os indicadores de produção de cada
posição de trabalho, ex: se é kit, carga ou
carro.
( ) não
ANEXO C - FOLHA DE ROSTO - CENTRO CIRÚRGICO
60
FOLHA DE ROSTO - CENTRO CIRÚRGICO
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou
identificação da legislação vigente)
Município
Instituição
Caracterização do serviço de saúde
(hospital/ outro; missão, visão, porte, área de
abrangência de atendimento, complexidade
dos serviços, realidade sociocultural).
Caracterização da unidade
(descrever brevemente o CC e observações
importantes que impactam no cálculo de
profissionais)
Data de realização do cálculo __/__/_____
Realizada a média diária de cirurgias por um
período mínimo de 90 dias?
( ) sim _________ cirurgias
( ) não
Período em que foram coletados os dados __/__/_____ a __/__/_____
Horário de funcionamento da unidade
(exemplo: 24h; segunda a sábado de 8-18h)
Carga horária semanal do Enfermeiro
(contrato):
Distribuição dos enfermeiros conforme carga
horária nos plantões (número existente)
Carga horária semanal do auxiliar/técnico de
enfermagem (contrato):
61
Distribuição dos profissionais de nível médio
conforme carga horária nos plantões (número
existente)
Índice de Segurança técnica utilizado
OBS: O IST preconizado pela Resolução
Cofen 543/2017 é de, no mínimo 15% do
total. Vide conceitos importantes.
____%
Média diária de cirurgias eletivas do porte
cirúrgico 1(H1):
Média diária de cirurgias eletivas do porte
cirúrgico 2 (H2):
Média diária de cirurgias eletivas do porte
cirúrgico 3 (H3):
Média diária de cirurgias eletivas do porte
cirúrgico 4 (H4):
ANEXO D - FOLHA DE ROSTO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
62
FOLHA DE ROSTO - CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou
identificação da legislação vigente)
Município
Instituição
Caracterização do serviço de saúde
(Tipo de CAPS, realidade sociocultural).
Caracterização da unidade
(descrever brevemente quais as atividades
desempenhadas por profissionais de
enfermagem no serviço e citar observações
importantes que impactam no cálculo de
profissionais)
Data de realização do cálculo __/__/_____
Realizada a média diária de pacientes em
permanência dia/noite ou SCP por um período
mínimo de 90 dias?
( ) sim _________ pacientes
( ) não
Período em que foram coletados os dados __/__/_____ a __/__/_____
Dias e Horário de funcionamento da unidade
(exemplo: 24h; segunda a sábado de 8-18h)
Carga horária semanal do Enfermeiro
(contrato):
Distribuição dos enfermeiros conforme carga
horária nos plantões (número existente)
Carga horária semanal do auxiliar/técnico de
enfermagem (contrato):
63
Distribuição dos profissionais de nível médio
conforme carga horária nos plantões (número
existente)
Índice de Segurança técnica utilizado
OBS: O IST preconizado pela Resolução
Cofen 543/2017 é de, no mínimo 15% do
total. Vide conceitos importantes.
____%
ANEXO E - FOLHA DE ROSTO CENTRO DE DIAGNÓSTICO E IMAGEM
64
FOLHA DE ROSTO - CENTRO DE DIAGNÓSTICO E IMAGEM
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou
identificação da legislação vigente)
Município
Instituição
Caracterização do serviço de saúde
(hospital/ outro; missão, visão, porte, área de
abrangência de atendimento, complexidade
dos serviços, realidade sociocultural).
Caracterização da unidade
(descrever brevemente quais exames são
realizados no serviço e citar observações
importantes que impactam no cálculo de
profissionais)
Data de realização do cálculo __/__/_____
Realizada a média diária de exames por um
período mínimo de 90 dias?
( ) sim _____ pacientes
( ) não
Período em que foram coletados os dados __/__/_____ a __/__/_____
Dias e horário de funcionamento da unidade
(exemplo: 24h; segunda a sábado de 8-18h)
Carga horária semanal do Enfermeiro
(contrato):
Distribuição dos enfermeiros conforme carga
horária nos plantões (número existente)
65
Carga horária semanal do auxiliar/técnico de
enfermagem (contrato):
Distribuição dos profissionais de nível médio
conforme carga horária nos plantões (número
existente)
Índice de Segurança técnica utilizado
OBS: O IST preconizado pela Resolução
Cofen 543/2017 é de, no mínimo 15% do
total. Vide conceitos importantes.
____%
ANEXO F - FOLHA DE ROSTO - HEMODIÁLISE
66
FOLHA DE ROSTO – HEMODIÁLISE
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou
identificação da legislação vigente)
Município
Instituição
Caracterização do serviço de saúde
(hospital/ outro; missão, visão, porte,
realidade sociocultural).
Caracterização da unidade
(descrever brevemente o número de pacientes
por turno, o número de turnos de hemodiálise
por dia, período de funcionamento, número de
pacientes que realizam CAPD ou outra e citar
observações importantes que impactam no
cálculo de profissionais, como por exemplo,
se há profissional específico ou da escala de
serviço da UTI, se há profissional exclusivo
para atendimento a pacientes com sorologia
positiva (Hepatite B, C e HIV) e reuso.
Data de realização do cálculo __/__/_____
Realizada a média diária de pacientes por
turno, por um período mínimo de 90 dias?
( ) sim ________ pacientes
( ) não
Período em que foram coletados os dados __/__/_____ a __/__/_____
Horário de funcionamento da unidade
(exemplo: 24h; segunda a sábado de 8-18h)
Carga horária semanal do Enfermeiro
(contrato):
67
Distribuição dos enfermeiros conforme carga
horária nos plantões (número existente)
Carga horária semanal do auxiliar/técnico de
enfermagem (contrato):
Distribuição dos profissionais de nível médio
conforme carga horária nos plantões (número
existente)
Índice de Segurança técnica utilizado
OBS: O IST preconizado pela Resolução
Cofen 543/2017 é de, no mínimo 15% do
total. Vide conceitos importantes.
____%
ANEXO G - FOLHA DE ROSTO UNIDADE ASSISTENCIAIS ESPECIAIS
68
FOLHA DE ROSTO - UNIDADES ASSISTENCIAIS ESPECIAIS (Sítio funcional)
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou
identificação da legislação vigente)
Município
Instituição
Caracterização do serviço de saúde
(hospital/ outro; missão, visão, porte,
realidade sociocultural).
Caracterização da unidade
(descrever as atividades/intervenções da
unidade, exemplo: sala de medicação, sutura,
ortopedia, arsenal, observação/Unidade de
Decisão Clínica, agência transfusional,
expurgo e outros.)
Foi realizado de 04 a 08 semanas?
Data de realização do cálculo
( ) sim ( ) não
__/__/_____
Período em que foram coletados os dados __/__/_____ a __/__/_____
Horário de funcionamento da unidade
(exemplo: 24h; segunda a sábado de 8-18h)
Período de Trabalho (PT) dos profissionais de
nível superior (NS)
Período de Trabalho (PT) dos profissionais de
nível médio (NM)
Carga horária semanal do Enfermeiro
(contrato):
69
Distribuição dos enfermeiros conforme carga
horária nos plantões (número existente)
Carga horária semanal do auxiliar/técnico de
enfermagem (contrato):
Distribuição dos profissionais de nível médio
conforme carga horária nos plantões (número
existente)
Índice de Segurança técnica utilizado
OBS: O IST preconizado pela Resolução
Cofen 543/2017 é de, no mínimo 15% do
total. Vide conceitos importantes.
____%
ANEXO H - FOLHA DE ROSTO - ATENÇÃO BÁSICA
70
FOLHA DE ROSTO - ATENÇÃO BÁSICA
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
Embasamento
Resolução Cofen n° 543/2017 (ou
identificação da legislação vigente)
Município
Instituição
Área de abrangência
Número de ESF´s
Caracterização do serviço de saúde
(Missão, visão, realidade sociocultural).
Data de realização do cálculo __/__/_____
Preencheu, para fins do cálculo, as planilhas
da atenção básica no site do Cofen no link do
e-Dimensionamento?
( ) sim
( ) não
Parâmetro utilizado:
Produção anual baseada nos parâmetros do
Ministério da Saúde (Brasil, 2015)? ou
Protocolos existentes no município?
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
Horário de funcionamento da unidade
(exemplo: 24h; segunda a sábado de 8-18h)
Carga horária semanal do Enfermeiro
(contrato):
Distribuição dos enfermeiros conforme carga
horária nos plantões (número existente)
71
Carga horária semanal do auxiliar/técnico de
enfermagem (contrato):
Distribuição dos profissionais de nível médio
conforme carga horária nos plantões (número
existente)
72
ANEXO I - APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL AO GESTOR (SUGESTÃO)
N° DE
ENFERMEIROS
NECESSÁRIOS
CONFORME
RESOLUÇÃO
N° DE
PROFISSIONAIS
DE NÍVEL MÉDIO
NECESSÁRIOS
CONFORME
RESOLUÇÃO
DÉFICIT DE
ENFERMEIROS
DÉFICIT DE
NÍVEL MÉDIO
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM
QUADRO DE PESSOAL EXISTENTE X NECESSÁRIO
SETOR
N° DE
ENFERMEIROS
EXISTENTES
N° DE
PROFISSIONAIS
DE NÍVEL
MÉDIO
EXISTENTE
QUADRO DE PESSOAL NECESSÁRIO