resiliencia trabalho

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 1 2. ESTUDO DE CASO ..................................................................................................................... 3 3. DISCUSSÕES............................................................................................................................... 4 4. CONSIDERAÇÕES...................................................................................................................... 5 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................... 6

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 1

2. ESTUDO DE CASO ..................................................................................................................... 3

3. DISCUSSÕES ............................................................................................................................... 4

4. CONSIDERAÇÕES...................................................................................................................... 5

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 6

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1. INTRODUÇÃO

O termo resiliência vem do latim e significa ressaltar, recusar, voltar atrás.

Esse termo é utilizado na física como a capacidade de um corpo sofrer

deformação, mudanças e voltar ao seu estado original. Atualmente esse termo

passou a ser usado nas ciências humanas como sendo a capacidade de um

indivíduo passar por problemas, traumas e situações adversas e conseguir

superar tudo isso sem deixar interferir no seu desenvolvimento emocional.

Segundo Rutter a resiliência se caracteriza por um conjunto de processos

sociais e intrapsíquicos que possibilitam ter uma vida saudável num meio

adverso. Esses processos desenvolvem-se através do tempo e resultam da

influência da família, dos suportes sociais e da educação.

Assim sendo, a resiliência não é inata, e sim uma capacidade adquirida

num processo dinâmico e evolutivo a partir de crenças e valores básicos que

estruturam o comportamento para a superação.

Empresas com sistemas resilientes conseguem superar situações de

crises globais de tal maneira que quando o mercado volta à estabilidade ela

também retorna da mesma maneira ou até melhor. Carmello nos dá uma noção

do que é isso em empresas:

-Manter as competências e habilidades, mesmo diante das adversidades;

-Antecipar crises, prever adversidades e se preparar para elas, ”afinal

ninguém tem o José do Egito para prever sonhos”;

-Ter firmeza de propósito e manter a integridades;

-Promover as mudanças necessárias para atingir seus objetivos e os da

empresa.

No Brasil o modal de transporte mais utilizado é o rodoviário ficando

responsável por cerca de 62,7% da detenção do mercado, devido à ausência de

ferrovias e a própria cultura de transporte no país. Dessa forma, com o

crescimento da extração de petróleo e o aquecimento do mercado, o controle da

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distribuição do petróleo acaba ficando de responsabilidade das empresas

terceirizadas e dos contratantes por ser mais viável financeiramente.

Com todas as mudanças acontecendo constantemente nesse setor da

economia, é necessário que o mesmo desenvolva a resiliência em todo o seu

processo e conseqüentemente a produtividade.

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2. ESTUDO DE CASO

Uma empresa distribuidora de derivados de petróleo situa-se em um

determinado Estado do Brasil e, é responsável pelo abastecimento de combustíveis

por meio de transporte rodoviário e ferroviário.

O setor rodoviário do Terminal possui dois sistemas de distribuição: a) a

empresa apenas distribui o produto e não realiza o transporte de mercadoria- este é

de responsabilidade do cliente, que o faz por meio de transporte próprio ou contrato,

tendo obrigatoriamente, motoristas cadastrados e treinados pelo terminal; b) a

empresa presta tanto o serviço de distribuição quanto de transporte para o cliente.

Em torno de 450 clientes são atendidos diariamente com os seguintes produtos:

gasolina aditivada, gasolina comum, álcool hidratado, óleo diesel B, óleo diesel D,

óleo diesel inverno e óleo diesel marítimo. Independente da modalidade, o

carregamento é realizado pelo próprio motorista, supervisionado por operadores do

Terminal.

Por sua vez, o transporte ferroviário distribui gasolina e óleo diesel B para

unidades de distribuição própria no interior do estado. Neste caso, o carregamento é

realizado por operadores do terminal.

O corpo efetivo de funcionários operacionais é inferior ao necessário,

determinando com que a quantidade de tarefas a serem desempenhadas por eles

esteja além de suas capacidades.

Faz parte da política da empresa a recomendação de não contratação de

novos funcionários.

Há postos de trabalho com carga elevada, bem como outros em que há

ociosidade. Os horários de intervalo eram desiguais entre os funcionários.

A atividade de programação dos caminhões tanques também é restrita a

apenas a dois funcionários.

Os motoristas e operadores apresentam dificuldades de relacionamento.

A demora em realizar o carregamento, a realização da atividade de

carregamento e a responsabilidade que esta tarefa exige, são pontos fundamentais

que colocam os motoristas diretamente envolvidos com os riscos da atividade.

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3. DISCUSSÕES

Considerando o papel de destaque do motorista de caminhão tanque alguns

aspectos devem ser levados em consideração, tais como jornada de trabalho,

treinamento do motorista, altas metas de carregamento a serem cumpridas,

motoristas com funções extras, problemas de relacionamento interpessoais e

funcionários terceirizados. O problema de funcionários terceiros é sempre visível,

pois no mesmo ambiente de trabalho temos pessoas exercendo funções iguais com

remuneração e benefícios totalmente diferentes.

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4. CONSIDERAÇÕES

Através da sistemática levantada algumas medidas devem ser tomadas para

incrementar a resiliência do sistema, sendo que a empresa de transportes

juntamente com os postos de abastecimento e Terminais de coleta deve passar por

uma redistribuição de mão de obra nos setores e uma reformulação na carga horária

de trabalho e intervalos de descanso para todos os funcionários.

O fator de carregamento e espera gera profunda insatisfação, preocupação e

aumento da fadiga nos motoristas, dessa forma a otimização do sistema com a

devida análise de tempos e métodos é possível melhorar o carregamento desses

caminhões e assim formar uma equipe coesa onde todos do grupo trabalhem na

mesma proporção. É necessário rever a divisão do trabalho e atividades

desempenhadas por cada função para não sobrecarregar apenas um determinado

cargo/função, pois no setor rodoviário o carregamento deve ser realizado somente

pelos operadores do terminal para não sobrecarregar o motorista que já tem um

trabalho de risco nas estradas.

Enfim ao rever a divisão de trabalho e a igualdade dos direitos entre seus

funcionários, a empresa irá conseguir melhorar a satisfação e motivação dos seus

colaboradores e conseqüentemente o relacionamento interpessoal entre os

operadores e motoristas, lembrando que o bom funcionamento do sistema depende

da realização em harmonia das duas atividades.

Pequenas atitudes podem gerar grandes resultados.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARMELLO, E. Resiliência: a transformação como ferramenta para construir

empresas de valor. Editora Gente, 2008. Disponível em:

<http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/saiba-tudo-

sobre-resiliencia-e-veja-por-que-as-empresas-preferem-os-resilientes/15984/>.

Acesso em 09 de mai. 2013.

ILOS. Panorama Custos Logísticos no Brasil. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em:

<http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_content&task=view&id=1807&It

emid=74>. Acesso em 28 de abr. 2013.

RUTTER, M. (1991). Some conceptual considerations. Fostering Resilience

Conference. Washington DC: Institute for Mental Health Initiatives.

SOBRARE, Sociedade Brasileira de Resiliência. Disponível em:

<http://www.sobrare.com.br/sobrare/index.php> . Acesso em 07 de mai. 2013.