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NÚMERO 39 /// JUNHO 2013 FOLHA VIVA REVISTA DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA MATA DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA RESERVA O VERÃO Arribas | 7 Vales Suspensos

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Page 1: RESERVA O VERÃO

NÚMERO 39 /// JUNHO 2013

FOLHA VIVAREVISTA DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTALDA MATA DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA

RESERVA O VERÃOArribas | 7 Vales Suspensos

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caminhos2

EDITORIALÀ semelhança dos últimos anos, a Divisão de Sustentabilidade Ambiental, deu início, no dia 1 de junho, às atividades cons-tantes na agenda de verão, este ano designada por Reserva o Verão.

As atividades iniciaram-se com um espetáculo de teatro para os mais novos, volteio a cavalo, yoga e um workshop de ci-clismo urbano, na Mata Nacional da Machada, tendo abrangido um número recorde de participantes, durante o dia da criança.Das 45 atividades propostas, muitas já estão esgotadas o que demonstra que o sucesso da agenda é crescente, pois de ano para ano aumenta a adesão dos cidadãos.

O objetivo da Divisão de Sustentabilidade Ambiental e do Cen-tro de Educação Ambiental, é divulgar a riqueza da Reserva Natural Local do Sapal do Rio Coina e da Mata Nacional da Machada (RNL Barreiro), privilegiando, simultaneamente, o contacto e proteção da natureza e o desenvolvimento de ati-vidades diversas ao ar livre. Neste âmbito, a organização de Campos de Férias para jovens dos 6 aos 12 anos, surge como um veículo de sensibilização ambiental, dinamização de tempos livres e de contacto com a RNL Barreiro.

Este ano, os Campos de Férias iniciar-se-ão a 1 de julho, ten-do como alteração a redução de tarifas para as famílias com menores recursos, permitindo assim, proporcionar períodos

de lazer a um maior número de crianças.

O dia do aniversário do Centro de Educação Ambiental, dia 5 de junho, foi assinalado com a realização de um debate, em parceria com o Setúbal na Rede, sob a temática do Ambiente no Distrito de Setúbal.

No Eco-Moinho do Jim, que durante o verão terá um horário alargado no final da tarde, permitindo o acesso também alar-gado, a atividades de sensibilização ambiental na área da ener-gia, disponíveis para os visitantes, um projeto dinamizado em colaboração com a S.energia – Agência Regional de Energia para os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete. A parceria com a iBike, no primeiro domingo do mês mantêm--se, assim como as atividades com o Photobook do Barreiro.

O verão é sinónimo de férias, mas para o Ambiente, no Barrei-ro, é um momento de grande atividade, e de contacto com os cidadãos, não só do Barreiro, mas da região envolvente, pois a nossa Reserva Natural Local não é apenas apreciada pelos barreirenses, mas também por pessoas que se deslocam dos concelhos limítrofes para usufruírem desta área que a natureza nos oferece e que pretendemos promover e preservar.

Esperamos por si na Reserva Natural Local do Sapal do Rio Coina e Mata da Nacional da Machada.

FICHA TÉCNICA

CÂMARA MUNICIPAL DO BARREIRORua Miguel Bombarda2834-005 Barreirowww.cm-barreiro.pt

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA MATA DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA

Tel.: 211 919 362

Coordenação de Edição e Redação:Divisão de Sustentabilidade Ambiental

Design e Paginação: Rostos da Cidade EDIÇÃO DIGITAL Data de Edição: junho de 2013

OLGA PAREDESVereadora do Ambiente da Câmara Municipal do BarreiroVice-presidente do Conselho de Administração da [email protected]

Avião Solar O “Solar Impulse HB SIA” é o primeiro avião movido a energia solar com capacidade de voar durante o dia e a noite. Esta aeronave fez já algumas viagens na Europa, e está a fazer o mesmo do lado de lá do oceano Atlântico. Os promotores deste projeto liderado pelo piloto suíço Bertrand Piccard, médico de formação, pretendem atravessar os Estados Unidos neste avião revolucionário, tendo já cumprido a segunda etapa da missão Across America voando de Phoenix, no Ari-zona, até Dallas, no Texas. Viajando a uma velocidade média de 64 quilómetros por hora, este aparelho de 63,4 metros de envergadura, com 12.000 células fotovoltaicas, capta a energia solar que armazena em quatro baterias que alimentam os motores elétricos. A meta é que a aeronave possa realizar um voo à volta do mundo em 2015. Mais uma vez, prova-se que a energia solar é uma alternativa inteiramente viável e limpa.

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RESERVA O VERÃODepois das iniciativas “Reserva o Sábado” chegou a “Reserva o Verão”. Uma agenda de atividades repleta de iniciativas para todas as idades e para todos os gostos. Sendo a Mata da Machada e o Sapal do Rio Coina áreas de extrema importância no concelho do Barreiro, com características ideais para a realização de ações de educação e sensibilização ambiental, a CMB através da Divisão de Sustentabilidade Ambiental, continua a apostar na promoção da Reserva Natural Local.

Este ano, a época desenrola-se entre 1 de junho e 14 de setembro. A aposta num programa diversificado que passa pelo desporto, ciência, arte e aventura, constitui

um desafio para promover e dinamizar este espaço na-tural e proporcionar aos cidadãos um leque de ofertas de qualidade para ocupar os tempos livres.

Volteio a cavalo, cozinhar com flores, à descoberta dos répteis e anfíbios, passeio de varino, oficina de pintura e astronomia são apenas alguns exemplos das ativida-des em que terá oportunidade de participar este ano gratuitamente ou a preços muito acessíveis.

Para mais informações sobre estas e outras atividades bem como para efetuar inscrições ligue para o número 212 068 042 ou aceda aqui à agenda de atividades completa.

paisagens 3

Cores e sons das aves da Mata da Machada

O mundo dos insetosWorkshop de hidroponia

Aqui há lagarto!

À descoberta dos répteis e anfíbios

Click !!! Fotorreportagem

Canning: conservas da horta Biodiversidade ao pormenorSlide e escalada

Volteio a cavalo.Oficina de presentes caseiros

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paisagens4

No passado dia 6 de Junho, teve lugar o hastear da Bandei-ra Verde do Programa Eco-es-colas na EB 2/3 Álvaro Velho. Na presença das Vereadoras Olga Paredes e Regina Janei-ro, responsáveis pelos pelou-ros do Ambiente e Educação, respectivamente, mais de uma centena de alunos, assistiram orgulhosamente à substituição da antiga bandeira por uma nova, fruto do reconhecimento das boas práticas ambientais demonstradas uma vez mais

por este estabelecimento de ensino, que já é uma Eco--escola desde 2005. Os Batukeiros também par-ticiparam com uma animada actuação. O Prof. Joaquim Nogueira realçou a importân-cia da Bandeira Verde para a Escola e duas alunas finalistas fizeram um pequeno discurso onde agradeceram aos colegas, professores e funcionários, que contribuíram para este projecto.

HASTEAR DA BANDEIRA VERDE DO PROGRAMA ECO-ESCOLAS

O Barreiro, com história em tantos dos seus cantos concentrados no centro, dá-se a passeios dedicados que percor-ram as suas ruas como quem percorre a história.Em abril, o IBikeBarreiro juntou-se à Divisão de Cultura Património Histórico e Museus (CMB) para fazer um passeio intermodal pela Rota da Resistência, percorrendo os locais que marcaram a história da Resistência pré-25 de abril, de 1934 a 1973.O passeio teve um formato intermodal inédito porque, a pé, de bicicleta e de autocarro, cerca de 30 pessoas ser-pentearam pelos recantos do centro do Barreiro onde, em cada local, foram contados e explicados os eventos que aí ocorreram. O percurso variado e fácil, com muitas paragens, foi ideal para criar familiaridade com os caminhos de bicicleta pelo centro do Barreiro. Visitou-se o Largo do Casal, a Praça da República, o Largo das Obras, o Luso Futebol Clube, o Teatro Cine--Barreirense e outros.

A bicicleta é um veículo privilegiado para correr as ruas mais estreitas e fazer os caminhos mais curtos pelo centro, e os 9 ciclistas não tiveram dificuldades em acompanhar o auto-carro que transportava os restantes participantes. A bicicleta tem um tama-nho e uma velocidade que lhe permite perscrutar a cidade como quem anda

a pé, mas mais rápido, tornando-a um veículo utilitário e de passeio urbano por excelência.

Agradecimento à Divisão de Cultura Património Histórico e Museus (CMB) http://ibikebarreiro.blogspot.com www.facebook.com/[email protected]

PASSEIO INTERMODALPELA HISTÓRIA DO BARREIRO

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PAISAGENS 5

A CMB, durante o mês de junho, irá lançar o livro “Barreiro, uma Reserva com Gente e Natureza” da autoria de Paulo Caetano e Joaquim Pedro Ferrei-ra. Esta edição pretende dar visibilidade à Reserva Natural Local do Sapal do Rio Coina e Mata Nacional da Machada e à componente humana que a preenche.

A criação pelo município de uma área protegida de importância regional, é um sinal de empenho, uma vontade expressa em defender os valores na-

turais e culturais, bem como o patri-mónio histórico e arqueológico, que todo este espaço ainda encerra.

Todos os seres vivos – sejam plantas, animais ou humanos – fazem parte integrante da Mata e do Sapal. Ain-da que uns sejam presas e outros predadores, ainda que uns aju dem à sobrevivência dos outros, todos eles, sem exceção, contribuem com a sua exis tência para aquilo que hoje é a Reserva Natural Local.

ENCONTRO COM ENERGIA: ENERGIAS RENOVÁVEIS, TENDÊNCIAS E OPORTUNIDADES

BARREIRO, UMA RESERVA COM GENTE E NATUREZA

A 16 de maio, decorreu nas instalações da Escola Supe-rior de Tecnologia do Barreiro, do Instituto Politécnico de Setúbal, o quinto Encontro com Energia organizado pela S.energia – Agência Regional de Energia para os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, cujo tema se centrou nas “Energias Renováveis: Tendências e Oportunidades”. Participaram neste evento cerca de 80 pessoas, nomeadamente alunos da Escola Técnica e Profissional da Moita do curso técnico de Energias Renováveis.

Na sessão de abertura deste evento esteve presente o Vereador Nuno Canta da Câmara Municipal do Montijo e Presidente do Conselho de Administração da S.energia que sublinhou a necessidade de se “descobrir novos

caminhos” e “procurar novas fontes de energia”, e a Vereadora Olga Paredes da Câmara Municipal do Bar-reiro e Vice-Presidente do Conselho de Administração desta Agência de Energia, que sublinhou que o setor das renováveis é um “setor de futuro” que pode gerar emprego e mercado. Foi ainda referido que o Barreiro tem mostrado preocupações com esta situação, tendo assinado em 2011, o compromisso do Pacto dos Autarcas, e desenvolvido projetos concretos nesta área, quer ao nível dos seus equipamentos e edifícios municipais, quer através do incentivo a diversas coletividades do concelho do Barreiro, no âmbito do projeto “Eco-desafio”, no qual conta com o apoio técnico da S.energia.

Esta iniciativa contou ainda com a presença do Eng. António Sá da Costa, em representação da APREN, que apresentou o “Estado da Arte das Energias Re-nováveis” em Portugal. Seguidamente foi apresentada a comunicação sobre “Oportunidades na utilização de tecnologias solares” pelo Eng. Gonçalo Calcinha, da APISOLAR, e posteriormente a assistência foi alertada para as questões a considerar aquando da “Tomada de decisão no investimento em Micro/Minigeração” pelo Dr. Frederico Rosa da Sunergetic. Seguiu-se a apre-sentação do Eng. José Andrade da Schneider Electric que se deteve sobre os “Sistemas Fotovoltaicos”, e por fim, o Eng. Tiago Teixeira da Vulcano focou os “Siste-mas Solares Térmicos, Tecnologia, oportunidades de intervenção e integração”.

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PROJETO ESCOLA6

PROJETO COMEMIUS – GREEN ACTIVITIES

ALUNOS DO COLÉGIO MINERVA VISITAM ETAR

No mês de março, alunos e professores do agrupamento de escolas Augusto Cabrita, partiram rumo à Grécia onde participaram em diversas atividades sobre o ambiente. Os alunos portu-gueses do ensino secundário puderam fazer amizades com os alunos gregos ao mesmo tempo em que aprendiam os costumes e a cultura daquele país. Durante a estadia os professores e os alunos, visitaram três centros de educação ambiental, como também conheceram a escola que os acolheu em Larissa. Houve partilha sobre o sis-tema de educação dos dois países,

como também da cultura (música e arte) e gastronomia. Visitaram sítios importantes como a montanha Kissavos, aldeias típicas (Ampelakia), centro de recolha de resíduos, a praia na região de Agia e o monte Olympus. Os alunos enriqueceram os seus conhecimentos sobre reciclagem e energias renováveis. A escola de Larissa utiliza os painéis fotovoltaicos para o aquecimento de toda a escola. Os alunos construíram um relógio de sol no pátio da escola. Em abril o Barreiro acolheu os alu-nos e professores gregos, que logo no primeiro dia da sua chegada puderam

contar com as boas vindas do sr. pre-sidente da CMB. Durante este projeto os intervenientes visitaram a ETAR do Barreiro, a Mata da Machada, obser-varam aulas e conheceram melhor o nosso país. Os objetivos do programa que foram aprovados nos dois países foram amplamente atingidos. Os alunos portugueses quer os gregos puderam perceber como reutilizar óleo usado, como utilizar energias renováveis e preservar a biodiversidade.

PROF. LURDES MONTEIRO

ESCOLA PADRE ABÍLIO MENDES

No âmbito do projeto Eco-Escolas desenvolvido no Colégio Minerva, foi realizada uma visita de estudo à ETAR da Simarsul em Cucena, onde os nossos alunos do 2º e 3º Ciclos tiveram a possibilidade de assistir a todo o processo de tratamentos de águas residuais, desde a entrada destas na ETAR até voltarem ao rio Coina. A visita foi guiada por uma técnica da Simarsul, que mostrou as diferentes etapas no tratamento da água, possibilitando aos alunos

visualizar processos que são abor-dados de forma teórica em sala de aula, em disciplinas como Ciências da Natureza e Geografia.

O objetivo desta visita de estudo foi consciencializar os jovens alunos para a problemática da poluição e desperdício de água, sobretudo a potável que é um bem vital para o Homem.

GRUPO ECO-ESCOLASDO COLÉGIO MINERVA

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REBENTOS8

Sabias que...Os cientistas acreditam que num passado longínquo, os continen-tes estavam unidos e formavam uma gigantesca massa terrestre, cha-mada Pangeia. Há cerca de 200 milhões de anos, este supercontinente começou a dividir-se, dispersando-se até formar os continentes atuais.

Os dromedários podem fechar as suas narinas para evitar respirar areia du-rante as tempestades do deserto. Têm igualmente pestanas muito compridas para lhes protegerem os olhos.

A maior comunidade de cavalos mari-nhos do mundo fica na Ria Formosa, no Algarve. Esta espécie encontra-se em vias de extinção em vários pontos do globo.

O vento é causado pelas dife-renças de temperatura e pressão atmosférica entre duas áreas. Quanto maiores forem essas di-ferenças, mais forte será o vento.

Vamos Ler?GUIA DA NATUREZA Terry JenningsTexto Editores

És um observa-dor da vida selva-gem? Sabes que pequeno mamífe-ro fica branco no inverno? Conse-gues distinguir entre o narciso e o açafrão? Sa-

bes qual o inseto que bate as asas 200 vezes num segundo? Desde as ruas urbanas aos pântanos salgados, aprende a encontrar vestígios, identi-ficar marcas e descobrir refúgios se-cretos. Cheio de informações factuais fascinantes, fotografias espetaculares e atividades manuais, os jovens obser-vadores podem descobrir mais sobre a vida selvagem da sua zona.

O que são...DecompositoresSão micro-organismos (fungos ou bactérias) que se alimen-tam através da decomposição da matéria orgânica, ou seja, os decompositores contribuem para que os organismos mortos (inclusive plantas, animais e seres humanos) se desintegrem. São essenciais para a continuidade da vida na Terra.

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REBENTOS 9

1 Misturar a farinha com a água fria até que fique uma pasta uniforme. Adicionar a água quente, misturar bem até ficar

na consistência desejada (se necessário adicionar um pouco mais de água ou de farinha).

3 Juntar em cada frasco algumas gotas de corante alimentar, separando as tonalidades para fabricar “tintas” de várias cores.

Misturar cada preparado com ajuda de uma colher ou outro utensílio e está pronto!

2 Distribuir por vários frascos ou outros reci-pientes de boca larga.

4 Os mais velhos poderão utilizar pincéis e deixar que os mais pequenos usem as mãos. Agora é só explorar os sentidos, as texturas

e a criatividade!

Vamos fazer tintas caseiras para pintar com o pincel ou com os dedos, utilizando ingredientes não tóxicos que podem ser usados a partir dos 6 meses.

Mãos à obra!!Tintas caseiras comestíveis

INGREDIENTES:

2 copos de farinha

1 copo de água fria

4 ou 5 copos de água quente (a ferver)

Corante alimentar líquido de várias cores

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Imagina que estás no meio do oceano e tudo o que consegues ver à tua volta é água. O tempo está nublado e não consegues ver o sol. Como saberias que caminho seguir? Antes dos satélites GPS e ou-tras tecnologias de navegação, o uso da bússola era uma forma fá-cil e acessível de orientação pois, em qualquer ponto do planeta, ela indicaria o Pólo Norte. Mas como surgiu e como funciona?

Em 2000 a.c. os chineses descobriram o íman natural (pedras com qualidades mag-néticas) e mais tarde construíram um aparelho bastante simples: a bússola magnética. Esta consiste numa agulha magnetizada pequena e leve colocada sobre um apoio sem atrito, com uma extremidade que indica a direção norte. Como é que isto é possível?

A Terra tem o campo gravitacional (a gravidade) mas não só. Para entender o funcionamento da bússola, temos que con-siderar a Terra com polos geográficos e polos magnéticos.Não podemos confundi-los! O polo geográfico, como o nome indica, é o polo descrito pela geografia, ou seja: se pegarmos num mapa-mundo, em cima é o polo norte geográfico, e em baixo é o polo sul geográfico.

Os polos magnéticos são outro conceito: tratam a Ter-ra como um íman. Um íman é algo que gera um campo magnético ao seu redor e tem dois polos: o norte e o sul. No caso da Terra, em cima fica o polo sul magnético e em baixo fica o polo norte magnético. É invertido relativamente

à visão da geografia. A explicação para o magnetismo da Ter-

ra está no seu interior. Pensa-se que o centro da Terra consiste grande par-te em ferro fundido. Aí a pressão é tão grande que esse ferro quente se cristaliza. A convecção causada pelo calor do centro, juntamente com a rotação da Terra, faz com que o ferro líquido se mova num padrão rotacional. Acredita-se que as forças

rotacionais na camada líquida de ferro conduzam a forças magnéticas em torno

do eixo de rotação.Para entender melhor, tenta imaginar a

Terra com um íman em forma de barra gigante no seu interior. Para que a extremidade norte da bússola aponte em direção ao Pólo Norte, deve-se assumir que o íman em forma de barra tem a extremidade sul no Pólo Norte.

Agora é só pensar: a bússola é um íman e a Terra é um íman. O que acontece quando aproximamos dois ímanes? Os pólos opostos atraem-se! Logo, a parte norte da agulha da bússola é atraída para o polo sul magnético da Terra, que na verdade é o polo norte geográfico. Logo, a parte norte da bússola aponta para o polo norte geográfico da Terra. Descobrindo o norte descobrimos todas as outras direções! Para sermos mais exatos, o íman em forma de barra não se situa exatamente ao longo do eixo rotacional da Terra. Ele tem um ligeiro desvio do centro. O norte magnético não coincide diretamente com o norte geográfico. Há uma diferença na direção, chamada declinação, que depende do local onde se está. Os mapas mais detalhados mostram essa declinação em cada área.A bússola foi uma invenção de grande importância que foi essencial na época dos descobrimentos e grandes navegações. Hoje existe também a bússola giroscópica, alimentada a energia elétrica e que não é afetada pelo campo magnético do planeta ou outros componentes metálicos. Esta mantem--se alinhada e aponta sempre para o norte geográfico, mesmo que o navio, o avião ou qualquer tipo de meio de transporte mude de direção.

As bússolas GPS utilizam satélites em órbita com a Ter-ra para determinar localizações. Motoristas e pedestres usam o GPS com muita frequência, porém os navios e os militares continuam a usar a bússola magnética e o giros-cópio, quando o GPS não é capaz de obter informações suficientes via satélite.

Grandes invenções

REBENTOS10

Bùssola

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O Herpestes ichneumon, conhecido por sacarrabos é um mamífero de porte médio, que possui uma coloração es-cura, bastante uniforme, e um corpo com um perfil bastante alongado. A sua pelagem varia, entre bege claro e castanho muito escuro, podendo no entanto apresentar tons acinzentados ou mesmo prateados nas pontas. A pelagem não só apresenta variações entre indivíduos mas também no de-correr do ano, no verão é mais curta, escassa e acastanhada.

Anatomicamente apresenta uma cau-da larga e pontiaguda, que termina num conspícuo pincel de pelos pretos. Este animal tem patas muito curtas e típicas de um animal escavador. Possui cinco dedos com unhas que não são retráteis e plantas dos pés desprovidas de pelo. A sua cabeça é pontiaguda com um focinho estreito, que termina num nariz nu e escuro. Os olhos são pequenos, redondos e de cor âmbar, possuindo uma caracterís-tica rara entre os carnívoros: pupilas ovais e horizontais. As suas orelhas são curtas, largas e arredondadas, encontrando-se um pouco escondidas no pelo.

O sacarrabos encontra-se distribuído pelo continente africano exceto no Sa-hara, nas florestas da África Central e Ocidental. A espécie também se en-contra pela Palestina, Israel, Jordânia, Líbano e Síria. Ao nível da Europa, o sacarrabos distribui-se pela Península Ibérica, onde ocupa a região mais a sudoeste. Em relação ao nosso país, distribuí-se pelo sul do território, onde o Rio Tejo se assume a norte como barreira natural.

Ao longo do tempo, o território da es-pécie sofreu regressões e expansões. O aumento da produção de cereais nos anos 30 reduziu significativamente a área de habitats favoráveis, levando à regressão da espécie. Atualmente, o aumento do abandono de terras agrí-colas contribuiu para a adaptação do sacarrabos a habitats mediterrânicos. Por outro lado, a potencial extinção do lince-ibérico (predador do sacarrabos) em Portugal, poderá estar a contribuir para a expansão e o aumento do nú-mero de indivíduos no país.

O sacarrabos é um carnívoro que necessita de uma cobertura vegetal densa, sendo o seu principal biótopo

o maquis. Sendo um animal diurno e de pequenas dimensões, necessita de zonas arbustivas que lhe ofere-çam proteção enquanto preda. Para além de possuírem uma densa co-bertura vegetal, estas zonas também têm de oferecer uma grande abun-dância de coelhos, pois este é um factor fulcral na seleção de habitats. Esta espécie cinegética utiliza muito as zonas de silvados, freixos e len-tiscos, tanto para caçar como para repousar, evitando as zonas flores-tais. Raramente utiliza zonas como os prados e campos agrícolas.

No nosso território, a dieta deste carnívoro é constituída por coelhos, lebres, mamíferos de pequenas di-mensões, répteis, aves, ovos, anfíbios e insetos. Dada esta variedade, o sa-carrabos é um predador generalista e, além disto, depende em grande parte dos coelhos-bravos e das mudanças na abundância e distribuição deste, o que poderá explicar a reduzida distribuição da espécie na Europa. É também considerado um caçador oportunista, capturando as presas mais abundantes ou vulneráveis do período do ano em que se encontra.

OBSERVATÓRIO 11

SACARRABOS Herpestes ichneumon CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Carnivora

Família: Herpestidae

Género: Herpestes

Espécie: H. ichneumon

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impressoes coloridas12

INTERESSE ECONÓMICO DAS ALGAS

O mercado das algas movimenta perto de 6 mil milhões de euros por ano. Estas plantas são cada vez mais procuradas devido aos excelentes benefícios para a saúde como o efeito antioxidante ou anti tumoral. Cientistas portugueses estão por isso a criar aquaculturas de algas, inovadoras na Europa, e a desenvolver produtos originais com extratos destas plantas que colocam o país no mercado mundial. Uma das descobertas com patente por-tuguesa foi a criação do ALGELO, um produto único no mundo que associa os compostos bioativos das algas ao gelo. Criado por uma equipa da Escola Su-perior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche, o ALGELO é um gelo de cor castanha que tem extratos de algas com elevadas capacidades antioxidantes úni-cas, produzidas pela alga Fucus spiralis.

O 1º teste com este produto foi feito em sardinhas, peixe característico de

Peniche, com elevado teor de gordura, que por isso se degrada mais facilmen-te. O resultado foi filetes de sardinhas preservados em ALGELO, conservados por mais tempo e com mais qualidade do que em gelo normal.A conservação de pescado foi o iní-cio, mas a equipa pensa que o ALGE-LO pode ter outras aplicações, como a sua utilização para refrescar bebidas funcionando ao mesmo tempo como um nutracêutico. O nutracêutico é um nutriente específico presente num ali-mento, que para além de nutrir também é terapêutico, ou seja, cura e protege. Muitos cientistas defendem que a longe-vidade dos asiáticos advém do consumo de nutracêuticos como as algas.

Os efeitos em termos terapêuticos po-dem ser vários. Há estudos que apon-tam para o efeito antioxidante, ou seja, retardam o envelhecimento, têm efeito microbiano que pode ser antibacteriano, antifúngico ou antiviral. Têm ação anti--inflamatória, importante em em mui-tas doenças, sobretudo numa sociedade moderna onde há uma grande procura por produtos naturais que tenham com-postos com capacidade de retardar o efeito de várias doenças, como as au-toimunes.

Vários cientistas portugueses estudam o cultivo de algas mas as potencialida-des são vastas.

A primeira aquacultura de algas foi inau-gurada em 2012 em Aveiro. A segunda vai ser criada nas salinas abandonadas do Mondego. A razão da escolha das salinas é por-que parte do trabalho prévio necessário para preparar o local para cultivar as algas já está feito. Ou seja, os tanques que eram anteriormente utilizados para produzir sal, podem ser facilmente re-convertidos, tanto para a produção de algas, como para a produção de peixes ou bivalves.

A alga que o investigador e a empresa associada pretendem cultivar neste es-paço é uma espécie que não é plantada na Europa, a Fucus. É uma alga da flora portuguesa adaptada a uma zona de es-tuário e com interesse comercial.

A ideia é começar a explorar este gran-de potencial que as algas nos oferecem e rentabilizar este recurso ainda pouco explorado no nosso país.

Fucus spiralis

Cosmética, prevenção de doenças oncológicas e combate a infeções são algumas das potenciais aplicações das propriedades das algas.

Sardinhas em ALGELO

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ECO-página

Agora que já ficamos a saber um pouco mais sobre algas, que tal inclui-las na nossa alimen-tação? Na verdade as algas são consumidas na alimentação diária muitas vezes sem nós nos apercebermos. Quando comemos um gelado ou bebemos um leite achocolatado já estamos a ingeri-las. Vamos dar mais uma ajuda com uma receita para enriquecer a sua alimentação.

PREPARAÇÃO: • Colocar as algas de molho, enquanto salteia a cebola num pouco de azeite; • Quando começar a dourar, juntar as passas de uva até que inchem como pequenos balões; • Juntar os pinhões ligeiramente torrados;• Juntar uma colher de caril em pó e misturar bem com a cebola e o resto dos ingredientes (exceto arroz, algas e o molho de soja);• Dourar durante alguns segundos e reservar;• Numa panela com água abundante (sem sal) submerge-se o arroz e as algas com a água do demolho e coze-se em lume brando durante cerca de 30 minutos.• Quando começar a ferver, junta-se o sal, mantendo o lume lento durante mais 5 minutos; escorre-se e mistura-se com o preparado anterior. Salteia-se para que o arroz se perfume com o caril;• Finalmente juntam-se quatro colheres de molho de soja e serve-se quente.

ARROZ COM ALGAS,PASSAS DE UVA E PINHÕES

Ingredientes para 6 pessoas: • Algumas tiras de alga de esparguete do mar (30g) • 600g de arroz integral • 1 cebola grande (cortada em lâminas finas) • 100g de passas de uva de corinto ou sultanas • Um punhado de pinhões • Uma colher de chá de caril • Azeite • Quatro colheres de molho de soja• Vinagre branco (vinagre de álcool)• Cascas de citrinos (Sem polpa. Torna o composto pegajoso!)• Ervas (rosmaninho, menta, tomilho ou outras)• Especiarias a gosto• Óleos essenciais ou essências (opcional para intensificar o aroma)

ALGAS COMESTÍVEIS

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De manhã e à noite limpar bem o rosto é indispensável. Eis alguns desmaquilhantes muito simples que encon-tramos já prontos ao abrir a porta do frigorífico. Quem não tem na sua cozinha forma de misturar:- meio copo de leite - uma colher de café de manteiga- uma gema de ovo

- uma colher de sopa de azeite

Ou ainda esta pequena mistura: - uma gema de ovo, uma colher de café de azeite e uma colher de café de sumo de limão. Aplique no rosto e lave de se-guida com água tépida e terá uma pele perfeitamente fresca e livre de impurezas.

Cosmética Caseira

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impressoes coloridas14

ARRIBASCom a chegada do verão e o aumento da temperatura, as praias são o destino mais procurado pelas famílias e amigos para um dia bem passado.

Portugal é um país afortunado, tanto pelo clima que se faz sentir na estação quente, como pela extensão do seu li-toral. Ou seja, a costa portuguesa tem uma extensão de cerca de 845 km, constituída por praias, dunas e arribas.

Estes sistemas naturais estão em cons-tante evolução. Até mesmo as arribas, conhecidas também como falésias, são estruturas naturais que estão sujeitas a fenómenos naturais e antropogéni-cos (resultam da ação humana sobre o meio ambiente) que alteram a sua estabilidade.

Muitas arribas são imponentes, trans-mitindo uma sensação de segurança e de robustez. E principalmente, são um convite para os veraneantes que procuram um pouco de fresco nos dias de forte calor. Mas em alguns casos a realidade não poderia estar mais longe.

Todos os portugueses se recordam da fatídica manhã de 21 de Agosto de 2009, em que cinco pessoas perderam a vida na Praia de Maria Luísa, em Albufeira. A causa: queda de parte da falésia, que provocou o soterramento de quem es-tava a aproveitar a sombra junto à base da arriba.

Este foi o acidente mais mediatizado, pela perda de vidas humanas. Mas quase todos os dias ocorrem situações se-melhantes, principalmente no inverno, quando as marés são maiores e pos-suem mais energia.

São vários os fatores que contribuem para a evolução das arribas, que se faz sentir por desmoronamentos e queda de blocos, mas resultam essencialmente do fenómeno de erosão. Assim, as prin-cipais causas que promovem a erosão da falésia são:

• Erosão da base (sopé) e do topo (crista)

• Impacto das ondas• Variação rápida do nível das águas• Precipitação intensa• Desaparecimento de vegetação de

fixação das areias• Sobrecarga com construção de esta-

cionamentos, acessos e edificações• Rega de espaços verdes

Existem ainda causas internas geoló-gicas, que contribuem para a evolução natural da arriba, tais como:

• Existência de uma fissura que vai promover a queda de parte da arriba

• Erosão por escoamento de águas subterrâneas

• Desgaste natural da rocha

Um dos grandes problemas associados à instabilidade da falésia, prende-se com a imprevisibilidade de ocorrer a queda de blocos, não sendo possível prever e prevenir a ocorrência de acidentes que podem ter consequências trágicas, como a perda de património (casas, carros) e/ou de vidas humanas.

De forma a minimizar a ocorrência de acidentes nas zonas em risco é colo-cada, pelas autoridades, sinalização de perigo ou de proibição e barreiras que impedem ou condicionam o acesso do público.

Mas a colocação da sinalética e das barreiras não impede que muitos vera-neantes se coloquem em situações de perigo, desrespeitando as informações existentes.

Neste verão, quando for para a praia, não se esqueça que é fundamental adotar um comportamento de prevenção. Como tal, deverá escolher praias vigiadas, estar atento à sinalização de perigo existente, caso perceba que existem blocos sol-tos, não se aproxime, evite estar junto à base da arriba e não estacione no topo da mesma.

Vai ver que estes pequenos truques po-derão ajudá-lo a estar em segurança, enquanto se diverte.

Fonte das imagens: Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território

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Destinos 15

As rochas calcárias destas arribas com idade estimada entre os 24 e os 16 milhões de anos, são vulneráveis ao contato com a água e esculpidas por esta, sendo comum neste troço encon-trar algares (poços naturais), arcos e grutas, e ainda leixões (ilhotas), que se destacam da linha de costa.O resultado é uma paisagem rendilhada de cores quentes, repleta de relevos, grutas marinhas e miradouros de gran-de interesse cénico.

Para além do seu valor geomorfo-lógico e paisagístico, esta linha de costa proporciona a existência de habitats únicos que acolhem flora e fauna assinalável. A diversidade de geoformas apresenta característi-cas favoráveis para a nidificação de aves, protegendo-as de predadores. O peneireiro, o falcão-peregrino e o corvo-marinho-de-crista são algumas das espécies que exploram as suas cavidades rochosas. Igualmente os

morcegos utilizam as grutas típicas destes ambientes cársicos.

A vegetação é condicionada pela pro-ximidade ao mar, diferenciando-se em função do grau de exposição aos ventos marítimos carregados de sal. O rebordo das arribas é normalmente colonizado por espécies rasteiras como a salga-deira. Mais resguardados, encontramos a palmeira-anã e a aroeira, bem como os matagais de zimbro e carrasco, uma comunidade relíquia que ocupa o topo das arribas, endémica de Portugal. Na retaguarda pode surgir o pinheiro-de--alepo, resistente à secura e capaz de colonizar solos pedregosos.

Este percurso, inaugurado em 2010, baseia-se na regularização de trilhos previamente existentes, de forma a minimizar o risco para os visitantes, permitindo apreciar os valores naturais do território em maior segurança. Ao longo deste trilho, há painéis informa-tivos que visam explicar o seu traçado e intenções, chamar a atenção para aspetos pontuais do caminho, expli-car ocorrências geológicas ou referir o interesse da avifauna e da vegetação local. Com um nível de dificuldade mé-dia, este verão em que as temperaturas prometem não ser muito quentes, será porventura a altura ideal para fazer uma caminhada de descoberta por este troço.

Aventure-se!

Lagoa – Percurso dos 7 Vales Suspensos Este Folha Viva propõe-lhe descobrir o Percurso de Natureza pedonal “7 Vales Suspensos” situado entre a Praia da Marinha e a Praia de Vale de Centeanes, no Algarve. Estendendo-se ao longo de cerca de 6km do litoral do concelho de Lagoa, encontramos uma paisagem cársica de arribas sinuosas de cortar a respiração, apenas interrompida por linhas de água que, na sua maioria, desembocam acima do nível do mar, dando origem a autênticos vales suspensos que dão o nome ao percurso.

A fazer:

MERGULHOExiste um percurso subaquático sinalizado na Praia da Marinha, acessível a mergulho por apneia.

CONTEMPLARPontos de estadia do Percurso que dão acesso a vistas únicas sobre as arribas e possibilidade de ob-servar os matos mediterrânicos e a rica avifauna desta região.

PASSEIOS TURÍSTICOS DE BARCOPartindo da Srª da Rocha, de Benagil e do Carvoeiro é possível percorrer a faixa costeira de barco e observar do mar as imponentes paredes rochosas, bem como as grutas marinhas típicas deste local.

Praia da Marinha

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Sugestões16

Para Ler WWW...

DA HORTA PARA A MESABoa Comida, Boa VidaCláudia Sousa Villax Casa das Letras

Da Horta para a Mesa - Boa Comida, Boa Vida é uma iniciação ao pra-zer de cultivar, colher e cozinhar os nossos próprios legumes. Um livro que nos aproxima

da terra e da natureza e que nos mostra como os ingredientes naturais requerem pouco esforço para serem transformados em pratos frescos, saborosos e autênticos. Encontramos aqui dicas de como cul-tivar uma horta biológica de verão, ideias para tirar o máximo partido dos legumes, receitas simples, leves e deliciosas preparadas com os produtos da estação e perfeitas para os dias mais quentes.

www.cantinhodasaromaticas.pt

O Cantinho das Aromá-ticas é uma das poucas quintas em espaço urbano, que pratica Agricultura Biológica em toda a Europa Oci-dental. Tem a maior área do país em produção de PAM BIO, exportando para a indústria farmacêutica, cosmé-tica, alimentar e ervanária. Certificada pela ECOCERT PORTUGAL. Vale a pena explorar o site.

http://greensavers.sapo.pt

O Green Savers é um portal e agregador de conteúdos relaciona-dos com a sustenta-bilidade e o desenvol-vimento sustentável, abordando temas que vão da mobilidade à economia, da nutrição à inclusão social.

Para receber o seu Folha Viva, ligue grátis para o número 212 068 042Ou envie os seus dados (nome, morada e e-mail) para [email protected]

AGENDA1 DE JULHO A 6 DE SETEMBRO

CAMPOS DE FÉRIAS DE VERÃOLocal: Centro de Educação Ambiental da Mata da Machada e Sapal do CoinaInformações: 212 068 042

Para crianças dos 6 aos 12 anos uma quinzena com a envolvente da floresta com muita diversão em atividades de grupo para aprender sobre o mundo e a natureza .

1 DE JUNHO A 27 DE OUTUBRO EXPOSIÇÃO COMEMORATIVADO ENCERRAMENTO DO ANODO MORCEGOLocal: Museu do Traje, LisboaInformações: http://anodomorcego.wix.com/icnb

24 DE JUNHO A 20 DE AGOSTO FÉRIAS COM CIÊNCIALocal: Pavilhão do ConhecimentoInformações: www.pavconhecimento.pt

30 DE MAIO A 16 DE NOVEMBRO EXPOSIÇÃO: BIODIVERSIDADENO MAR PORTUGALLocal: Museu de História Natural e da CiênciaInformações: www.mmhna.ul.pt