resenha do livro 'relativizando_ uma introdução a antropologia' de roberto damatta _ revista...

6
Faça sua busca aqui Categorias Categorias voltar Notícias Artigos Videos Oportunidades Divulgação Envie seu artigo Assinar Contato Links Links voltar Powered by Communitas 54s Revista Gestão Universitária Menu gestaouniversitaria.com.br ISSN: 19843097 Envie seu artigo Assinar Contato Artigos Científicos Todos Notícias Artigos Videos Oportunidades

Upload: caio-ghirardello

Post on 19-Nov-2015

9 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Resenha Do Livro 'Relativizando_ Uma Introdução a Antropologia' de Roberto DaMatta _ Revista Gestão Universitária

TRANSCRIPT

  • Faasuabuscaaqui

    Categorias

    Categorias

    voltarNotciasArtigosVideosOportunidadesDivulgao

    EnvieseuartigoAssinarContatoLinks

    Links

    voltar

    PoweredbyCommunitas54s

    RevistaGestoUniversitriaMenu

    gestaouniversitaria.com.br

    ISSN:19843097

    Envieseuartigo

    Assinar

    Contato

    ArtigosCientficosTodosNotciasArtigosVideosOportunidades

    http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/categoria/6http://www.gestaouniversitaria.com.br/http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos-cientificoshttp://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/categoria/2http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/categoria/1http://communitas.54s.com.br/http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/categoria/5http://54s.com.br/http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/categoria/6http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/categoria/5http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/categoria/17http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/categoria/2http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigoshttp://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/categoria/1http://www.gestaouniversitaria.com.br/admin/articles/newhttp://www.gestaouniversitaria.com.br/admin/articles/new

  • Divulgao

    Faasuabuscaaqui

    Artigos24/05/2014

    0 Tweet 0

    Resenhadolivro'Relativizando:umaintroduoaAntropologia'deRobertoDaMattaRobertoDamattagraduouseefezLicenciaturaemHistriapelaUniversidadeFederalFluminense(1959e1962).Especializouse emAntropologia Social doMuseuNacional (1960)Mestrado (M.A) e Doutorado (Ph.D) em,respectivamente,1969e1971peloPeabodyMuseumdaUniversidadedeHarvard.FoiChefedoDepartamentodeAntropologiadoMuseuNacionaleCoordenadordoseuProgramadePsGraduaoemAntropologiaSocial(de1972a1976).ProfessorEmritodaUniversidadedeNotreDame(USA),ondeocupouaCtedraRev.EdmundJoyce,c.s.c.,deAntropologiade1987a2004.AtualmenteProfessorTitulardaPontifciaUniversidadeCatlicadoRiodeJaneiro.RealizoupesquisasEtnolgicasentreosndiosGavieseApinay.Foipioneironosestudosderituaisefestivaisemsociedadesindustriais,tendoinvestigadooBrasilcomosociedadeesistemaculturalpormeiodo carnaval, do futebol, da msica, da comida, da cidadania, da mulher, da morte, do jogo do bicho e dascategoriasdetempoeespao.

    Naobraaquiresenhada,oautor,jemseuincio,tentaaclararaAntropologiacomocincia.Paratanto,estabeleceumadiferenciaoentrecinciasnaturais(oudanatureza)ecinciassociais(ouhumanas).

    Destaca que as cincias naturais consagram estudos de fatos simples, com causas de fcil identificao e quepoderofacilmenteserisoladas,epartindodeobservaes,ateoriaquedelaseoriginapodersertestadavriasvezespordiferentesobservadores,emlocaisdiversos,oquelheinfligeumcarterobjetivo.

    Assim,umcientistanaturalpodepresenciarosmodosdereproduodeformigas(jquepodeterumformigueiroemseulaboratrio),podeestudarosefeitosdeumdadoconjuntodeanticorposemratosepode,ainda,analisaroquantoquiseracomposiodeumdadoraioluminoso(DAMATTA,2000,p.18).

    No obstante esta facilidade observativa e demanipulao dos fenmenos das cincias naturais, a aplicabilidade de suas teorias carregada de dificuldades, pois namaioria dos casos, o cientista natural resolve um problema simplesmente para criar tecnologiasindesejveise,alongoprazo,mortferasedaninhasaoprprioserhumano(p.20).

    Emcontrapartida,Damattanosmostraqueascinciashumanastrabalhamcomfenmenosmaiscomplexos,comcausaedeterminaocomplicadas.Quasesempreimprovvelsercriadaumateoriaquesedigneaseranicacausadedeterminado fenmeno,bemcomo, inexiste a possibilidadede compartilhamentodeste fenmenoemlocaisdistintoscomomesmoresultado,poiselesnopodemserproduzidosdamesmaformaqueocorreram.

    Defato,comopoderemosnsreproduzirafestadoaniversriodoSerginho?Ouoritualdocarnavalqueocorreuem1977noRiodeJaneiro?Mesmoquepossamosreunirosmesmospersonagens,msicas,comidas,vestesemobiliriodopassado,aindaassimpodemosdizerqueestfaltandoalgumacoisa:aatmosferadapoca,oclimadomomento(DAMATTA,2000).

    Comefeito,esteseventosquenopoderomaisserreproduzidoscomasmesmascaractersticaseintensidadedeoutrora,ouseja,quejocorreram,mas,quenoestomaisocorrendo,passamentoaserobjetodeestudodascincias humanas. Eles no geraro fontes tecnolgicas ou ideolgicas passveis de mudanas drsticas napopulao em curta escala como os fazem os fenmenos advindos das cincias naturais, pelo contrrio, suasreconstruessoincompletasedependentesdedocumentos,deobservaes,emaisainda,serodependentesdoponto de vista subjetivo e da bagagem de quem os observar (experincias de vida, educao, preconceitos,interesses).

    0Curtir

    http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/categoria/2http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/categoria/17

  • (...)temosdeenfrentaranossaprpriaposio,histriabiogrfica,educao,interessesepreconceitos(...).Assim,classesdehomensdiversosobservaramfatoseosregistraramdemodo diverso, segundo os seus interesses e motivaes de acordo com aquilo quejulgavamimportante.(DAMATTA,2000,p.22).

    Assim,osresultadosdascinciasditashumanasnopossuemamesmadimensodasproduzidaspelosfenmenosdas cincias naturais. A imediatividade reacional da populao ao confrontar com as inovaes tecnolgicas(aquisio de um computador) se contrape a lentido pelo aceite de novos valores simblicos ou polticos(inserodeideologiasantihomofbicas).

    Emcontinuidade,oautorcontemplaumadiferena fundamentalentreascinciasnaturaise sociais,ouseja,naprimeira o objeto de estudo completamente diverso do pesquisador.Damatta nos traz o exemplo das baleiasexplicandoqueaoestudlas,opesquisadornuncasaberdefatooquesenteumabaleia,poiselenuncaserumserdaquelaespcie.Nestemesmoraciocnio,podeseteorizarsobreelas,poiselasnuncacontestaroasteorias.umconhecimentoobjetivoe, portanto,externo. Jnascinciassociais,tantoopesquisadorquantosuavtimacompartilham, embora muitas vezes no se comuniquem, de um mesmo universo das experincias humanas(2000,p.23).Assim,observandoumaculturadiversa,percebeseprpriacultura.Destacomparao,relativizaseosistemaaquepertencemos.

    Damatta d continuidade dividindo a Antropologia em trs esferas de interesse: Antropologia Biolgica,ArqueologiaeAntropologiaCultural.Aprimeiraesfera,empoucaspalavras,dizrespeitovisodohomemcomoumserbiolgico,comnfaseemsuaformafsica,suacargagentica,suaformadeevoluoecomoseinteragecomosdemaisseresvivos.Hoje,oespecialistaemAntropologiaBiolgicadedicaseanlisedasdiferenciaeshumanas utilizando esquemas estatsticos (...) (2000, p. 28). J a Arqueologia concentrase em estudos desociedadespretritas,eparatanto,fazemusodepistasdeixadasporestassociedades,comopedaosdecermica,cemitriosmilenares,cacosdepedraserestosdeanimais(...)(2000,p.29).Estesresduospermitiroaopesquisadordeduzircomoeramasrelaessociaisexistentesnestesambientesantesdesuaextino.

    OArquelogoestudaessesresduosdeixadosporumasociedade,depoisqueseusmembrospereceram.Esuatarefaadereconstruirosistemaagoraqueelesomenteexistepormeiodealgumasdesuascristalizaes.(DAMATTA,2000,p.29).

    Por derradeiro, temos a Antropologia Cultural. Tambm denominada Antropologia Social, esta facoantropolgica acastela a idia de que cultura e sociedade que foram ao longo do tempo formadas por umdeterminado povo no se deram somente atravs de superao dos obstculos naturais, mas ocorreramprincipalmentepelacapacidadedohomemderefletir sobreosacontecimentosesobreoambienteemquevive.Damatta relata e subdivide esta esfera daAntropologia em dois grupos: Instrumental (onde as respostas dadaspelos indivduos so diretas, sem reflexo aprofundada sobre suas aes) eCultural/Social, onde, no obstantehaverainteraohomem/ambiente,esterefletesobreseusatos,noosfazendoapenaspeloimpulsomomentneo.

    Dandoseqncia,oautornostraztrsplanosdeConscinciaAntropolgica.Noprimeiro,odaconscinciafsica,constitutivo da Antropologia Biolgica, aborda e estuda as mudanas calhadas no corpo humano e suasconseqentesevolues.Oestudofeitoporcomparaocomdemaisespciesecontemplaumapocalongnqua(milhesdeanos),ondeastransformaeseramrealizadaslentamente.Asegundaconscinciaaarqueolgica,ej pertence a uma escala temporal mais prxima da atualidade, pois tratase de milhares de anos, onde osacontecimentosjpossuemumaimportnciamaisestabelecida,permitindoadiferenciaodecivilizaes,desuasprodues e mesmo de regimes polticos j formalizados por algumas delas, embora ainda apresentem umaevoluorelativamentelentadeseuscostumes.

    AterceiraconscinciapertenceAntropologiaCulturalouSocial,otempoaqueserefereodahistriaatualeosfatoseassociedadespassamaseremvistosdeumaformacomplexaeracional.

    Continuando, Damatta passa a mostrar como existe quase que uma necessidade de correntes AntropolgicasemcolocaremoBiolgicoemcontraposioaosocial.Explicaqueosensocomumvohomemcomosaindodanatureza e depois voltandose contra ela. Numera uma cadeia de acontecimentos, que ainda na atualidade, defendidacomvigorporcientistassociais,contemplando:1anaturezahostileameaadora,reinandoabsoluta,possuindo em seu interior animais monstruosos e fenmenos perigosos como vulces e vendavais 2 aquiapareceohomem(sernicoeuniversal),estnuefrgil,porm,temintelignciasuperior3Suaintelignciaestimulada pela hostilidade do mundo, e vai aprendendo pela experincia (o fogo pela fagulha das lavasvulcnicas,asarmaspelodiodosanimais)4percebendoadimensodanaturezaesuafragilidade,resolveohomemagruparse,formandoasociedade5jemsociedade,carregaimpulsosantisociaiseindividualistasde

  • outrora,inventaasinstituiescomoodireito,afamlia,otrabalho.(2000,p.41/42).Oautorchamaestaformaclassificativadeteatrodaorigemdohomem,apresentandoaoleitorosvriosenganosdestaenumerao.Dizqueohomemumainvenosocial,equandosefalaemhomem,devesefalaremsociedadeseculturas.Acrescentaquenosereferindosociedadeecultura,ocultaseasdiferenasaliexistentes,enoexplicandoasdiferenas,ohomemtornaseumserqueapenasreageaomundosuavolta,deixandodecontemplarepensar.Ainda,Damattacontemplaqueaosefazerestaclassificaodaorigemhumananaformadeumaevoluoculturalesocial,acabaporreduzirseasdiferenassociaiserespostasculturais,semodevidopensarvoltadoparaadiversidadehumana.

    (...) tomar instituies culturais e sociais e tratlas como um bilogo, em termos deconceitoscomoadaptabilidade,estmulo,etc.amudanassupostamenteocorridasnomeioexterior, evitar penetrar na razo crtica das diferenas entre as sociedades e penetrarnestareaestarcomeandoaficarpreparadoparadiscutiromundosocialeculturalomundodadiversidade,dahistriaedaespecificidade.(DAMATTA,2000,p.44/45).

    Agora,dandocontinuidadessuasexplanaes,Damattadiferenciaosocialdocultural.Comosotemasquesecomplementam,paraummelhorentendimento,ousaoexemplodasformigasparaexplicarocontexto:

    Possoverumasociedadedeformigasemfuncionamento.Masformigasnofalamenoproduzemobrasdeartequemarquemdiferenasentreformigueirosespecficos.(...)esseambiente modificado sempre do mesmo modo e com o uso das mesmas matriasqumicas (...) Existe sociedade, mas no existe cultura. Ou seja, existe uma totalidadeordenadadeindivduosqueatuamcomocoletividade(...)Masnohculturaporquenoexiste uma tradioviva, conscientemente elaboradaquepassedegeraopara gerao,quepermitaindividualizaroutornarsingularenicaumadadacomunidaderelativamenteoutras(...)(DAMATTA,2000,p.47/48).

    Estadiferenciaoeranecessria,poisemseqncia,oautortratariadotemadoracismo,eparatanto,oconceitodesociedadeeculturadeveriaestarfluindonacabeadoleitor.

    Damatta, entre outras observaes, vai traando o ambiente que originaria o que ele denominou de racismo brasileira, e para tanto, faz explanaes sobre o modo de vida da sociedade hierarquizada portuguesa noquinhentismo,edecomoaquela sociedadeseacoplouaomododevidadosnativosbrasileiros.EnsinaquenosEstadosUnidosnoexistemmistificaes,ouvocndioounegroouno(2000,p.63).Relataoautorqueomarco histrico das doutrinas raciais brasileiras o perodo que antecede a proclamao da Repblica e aAboliodaEscravatura(p.68),equearealintenodaelitequandolibertouosescravosseriamanterostatusquo,libertandoosescravosjuridicamente,masdeixandoosemcondiesdelibertarsesocialecientificamente(p.69),eofezatravsdomitodastrsraas(branco,amarelo,negro),poisestemitouneasociedadenumplanobiolgicoenatural,domniounitrio,prolongadonosritosdeumbanda,nacordialidade,nocarnaval,nacomida,nabelezadamulher,namsica...(...)(2000,p.70).

    Oautorcontemplaasnarrativasapocalpticasdealgunsautores,sobretudodeGobienau,queemmeadosdosculoXIXviaamisturadasraasnoBrasilcomoformadeextinodetodaasociedadeemumcurtoespaodetempo.Difere a escravido Brasileira da Americana, onde l possua a caracterstica de regionalizada, e define comoponto crtico do sistema brasileiro a desigualdade: o ponto crtico de todo o nosso sistema a profundadesigualdade,ningumigualentresiouperantealei(...)(DAMATTA,2000,p.76).

    DamattacolocacomodiferenacrucialentreoracismoBrasileiroeoNorteAmericanoofatodequenaAmricaomestio era visto como pea indesejvel, considerado como inferior ao inferior. Enxergavase alguns pontospositivosnasdemaiscoreseraas,masnoseaceitavadeformaalgumaamisturaentreelas,poisomalnoestnasdiferenasentreasraas,dizoracismoarianista,masnassuasrelaes(2000,p.77).NosEstadosUnidos,aps a libertao dos escravos, a massa de negros livres tornouse um grande problema, pois estes negrosdoravantecompetirocomospobres,principalmentesulistas,parasobreviveremnasociedadepssesseo.Destafeita,ocaminhoamericanoparaconvivnciaentreasraasemumpasquepregavaaigualdadefoiasegregao.L todos tinham direitos iguais, porm, negros e ndios eram socialmente separados dos brancos, enquanto noBrasil,emboraaraabrancapermanecessecomosuperior,todossecontatavam.Enquantoladiferenadesangueestigmatizavanegrosendios,aquiseaturavaedecertomodo,senivelavaonegrocompossesquaseaopatamardo branco, porm, a posio de superioridade poltica e social dos brancos sempre foram protegidas pelaengrenagemdosistema,pois:

    Emnossosistema,portanto,obrancoestsempreunidoeemcima,enquantoqueonegroeo ndio formam as duas pernas da nossa sociedade, estando sempre embaixo e sendo

  • sistematicamenteabrangidos(ouemoldurados)pelobranco.(DAMATTA,2000,p.82).

    Damatta contempla que as nossas autoridades sempre permitiram a criao de religies intersticiais (como aUmbanda),paramanteraideologiadominante,evitandodestafeitaoconflitoeoconfronto(p.83).

    Concluidestamaneira:

    Porque,colocandotudoemtermosderaasenuncadiscutindosuasrelaes,reificamosum esquema onde o biolgico se confunde com o social e o cultural, permitindo assimrealizar uma permanentemiopia em relao nossa possibilidade de autoconhecimento.Num mundo social determinado por motivaes biolgicas, desconhecidas de nossasconscincias,poucoouquasenadahparasefazeremtermosdelibertaoeesperanadediasmelhores.

    E assim, o caminhar, que comoo prprio autor dissertou, criase uma cortina de fumaa, emuma sociedadefundada na hipocrisia, onde at os diferentes acabam por se contaminar com o preconceito, e muitos deles oaceitamevivemodia adia emcimadeuma ideologiadasdiferenas,poisdesta ideologia, algunsdeles e emalgumasoportunidades,acabamtirandoalgumavantagem,sejasocialoupolticadaprpriaideologiacombatida.

    __________________________________________

    DAMATTA,Roberto.Relativizando:umaintroduoantropologiasocial.6.ed.RiodeJaneiro:Rocco,2000.

    Assine

    Assinegratuitamentenossarevistaerecebaporemailasnovidadessemanais.

    Nome Email Assinar

    Assine

    Estcomalgumadvida?Querfazeralgumasugestoparans?Ento,faleconoscopeloformulrioabaixo.

    Nome Email Assunto

    PluginsocialdoFacebook

    PublicartambmnoFacebook PublicandocomoCaioGhirardello Comentar

    Comentar...

  • Mensagem Enviar