resenha critíca do filme- a servidão moderna

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RESENHA CRITÍCA DO FILME “A SERVIDÃO MODERNA” O filme documentário “A Servidão Moderna” trata de forma bem polêmica e com ar apocalíptico, como se encontra o ser humano e seu estado de escravidão na modernidade. O foco principal do filme é fazer um aviso de como anda e como ainda continuamos escravos neste atual mundo capitalista e comerciário. Da sua escravidão inconsciente ao sistema, ao trabalho, aos meios de comunicação e alimentação, à tecnologia, enfim, de tudo de maneira em geral. De acordo com a intenção do mesmo, o “sistema Totalitário Mercantil” nos induz cada vez mais a consumir e para isso dedicamos toda a nossa vida em trabalho e mais trabalho para acumular bens materiais, tendo em vista que o dinheiro é cultuado ainda nos dias de hoje. Podemos entender que como trabalhamos para adquirir essas riquezas, e essas riquezas foram produzidos por outros trabalhadores que estão em busca de riquezas e bens dar-se a entender que escravos trabalham para escravos num ciclo perpetuado pelo sistema capitalista e mercante. Isso tudo é trabalhado em nossa mente, mexendo com os desejos nossos pessoais de se obter mercadorias sendo muito trabalhados principalmente em veículos de comunição, despertando assim nossos desejos mais consumistas. A crítica do filme é forte e em muitos momentos nos reconhecemos como parte do fator problema no contexto, vivendo em uma vida de apenas servidão para o capitalismo. Dizemos que vivemos em uma democracia onde todos têm os mesmos direitos, mas vemos que realmente as coisas não são assim, somos dominados por um sistema neoliberal onde somos reféns dos interesses de poderosos. O sistema atual coloniza a consciência dos escravos, por isso as forças de repressão são precedidas pela

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Resenha critica do filme francês a servidão moderna

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Page 1: Resenha Critíca Do Filme- a servidão moderna

RESENHA CRITÍCA DO FILME “A SERVIDÃO MODERNA”

O filme documentário “A Servidão Moderna” trata de forma bem polêmica e com ar apocalíptico, como se encontra o ser humano e seu estado de escravidão na modernidade. O foco principal do filme é fazer um aviso de como anda e como ainda continuamos escravos neste atual mundo capitalista e comerciário.

Da sua escravidão inconsciente ao sistema, ao trabalho, aos meios de comunicação e alimentação, à tecnologia, enfim, de tudo de maneira em geral. De acordo com a intenção do mesmo, o “sistema Totalitário Mercantil” nos induz cada vez mais a consumir e para isso dedicamos toda a nossa vida em trabalho e mais trabalho para acumular bens materiais, tendo em vista que o dinheiro é cultuado ainda nos dias de hoje.

Podemos entender que como trabalhamos para adquirir essas riquezas, e essas riquezas foram produzidos por outros trabalhadores que estão em busca de riquezas e bens dar-se a entender que escravos trabalham para escravos num ciclo perpetuado pelo sistema capitalista e mercante. Isso tudo é trabalhado em nossa mente, mexendo com os desejos nossos pessoais de se obter mercadorias sendo muito trabalhados principalmente em veículos de comunição, despertando assim nossos desejos mais consumistas.

A crítica do filme é forte e em muitos momentos nos reconhecemos como parte do fator problema no contexto, vivendo em uma vida de apenas servidão para o capitalismo. Dizemos que vivemos em uma democracia onde todos têm os mesmos direitos, mas vemos que realmente as coisas não são assim, somos dominados por um sistema neoliberal onde somos reféns dos interesses de poderosos.

O sistema atual coloniza a consciência dos escravos, por isso as forças de repressão são precedidas pela dissuasão, que desde a infância, realiza sua obra de formação de escravos. Os escravos enganam sua insatisfação permanente com o reflexo manipulado de uma vida sonhada, feita de dinheiro. Mas seus sonhos são tão lamentáveis como sua vida miserável. As imagens que vemos levam consigo a mensagem ideológica da sociedade moderna e serve de instrumento de unificação e de propaganda.

A destruição da sociedade mercantil totalitária não é um caso de opinião. É uma necessidade absoluta num mundo que já está condenado. Pois o poder está em todos os lados, deve ser por todas as partes e todo o tempo que devemos combatê-lo.