requerimento adm pensão companheira inss

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AO ILMO. CHEFE DO POSTO DO INSS – AGÊNCIA SANTA MARIA - RS XXXXXXXXX, brasileira, maior, separada, inscrita no CPF sob o n° XXXXXXXX, residente e domiciliada em Santa Maria – RS, vem à Presença de Vossa Ilustríssima, requerer: A Requerente e o falecido segurado do RGPS, Sr. XXXXXXXX nutriram relacionamento público, contínuo e duradouro, com o intuito de constituição familiar por aproximadamente dezesseis anos, perdurando a união até a data do óbito do referido segurado. Assim, deve ser reconhecida a união estável, de acordo com a legislação vigente: CONTITUIÇÃO FEDERAL Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. (...) § 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. CÓDIGO CIVIL Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. No que consta às provas do relacionamento mantido entre a ora Requerente e o falecido segurado, a mais robusta é o fato de terem havido juntos cinco filhos, conforme certidões de nascimento anexadas a este pedido, nascidos no anos de 1995, 1997, 1998, 2000, e 2003.

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Requerimento administrativo.

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AO ILMO. CHEFE DO POSTO DO INSS AGNCIA SANTA MARIA - RS

XXXXXXXXX, brasileira, maior, separada, inscrita no CPF sob o n XXXXXXXX, residente e domiciliada em Santa Maria RS, vem Presena de Vossa Ilustrssima, requerer:

A Requerente e o falecido segurado do RGPS, Sr. XXXXXXXX nutriram relacionamento pblico, contnuo e duradouro, com o intuito de constituio familiar por aproximadamente dezesseis anos, perdurando a unio at a data do bito do referido segurado. Assim, deve ser reconhecida a unio estvel, de acordo com a legislao vigente:CONTITUIO FEDERALArt. 226. A famlia, base da sociedade, tem especial proteo do Estado. (...) 3 - Para efeito da proteo do Estado, reconhecida a unio estvel entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua converso em casamento.

CDIGO CIVILArt. 1.723. reconhecida como entidade familiar a unio estvel entre o homem e a mulher, configurada na convivncia pblica, contnua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituio de famlia.

No que consta s provas do relacionamento mantido entre a ora Requerente e o falecido segurado, a mais robusta o fato de terem havido juntos cinco filhos, conforme certides de nascimento anexadas a este pedido, nascidos no anos de 1995, 1997, 1998, 2000, e 2003.Ademais, da prpria certido de bito do falecido cumpre analisar que a Requerente foi a declarante da morte, o que torna ainda mais inequvoco que mantinham o alegado relacionamento at aquele momento.Outrossim, tambm oportuno averiguar dos comprovantes de residncia anexados que a Requerente (e seus filhos) continua residindo, mesmo aps o bito do Sr. Joo Francisco, no imvel de propriedade da me dele, Sra. XXXXXXXXX, na rua Walter Abicht, n. 13, Vila Urlndia, o que torna ainda mais clara a relao estvel mantida.Por fim, tambm se apresenta atestado do mdico Dr. Adolfo Vasserstein, CRM 3523, no qual ele relata que ela comparecia frequentemente no posto de sade para consulta dos filhos e do prprio falecido companheiro, tornando ainda mais clara a manuteno da unio.Diante de todo o exposto, provada a relao de companheirismo (unio estvel) mantida, sendo ento aplicvel o artigos 74 e 16, I, ambos da Lei Federal 8.213/91:Lei 8.213/91, Art. 74. A penso por morte ser devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou no, a contar da data: (Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997) _____________Lei 8.213/91, Art.16.So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redao dada pela Lei n 12.470, de 2011) (...)Por todo o narrado, e nos termos do artigo 74 da LBPS, bem como art. 105 do Decreto 3.048/99, REQUER seja concedido o benefcio de penso por morte Requerente, desde o requerimento (DER) do benefcio.Nesses termos;Pede Deferimento.

Santa Maria, 11 de abril de 2012.

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