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REQUALIFICAÇÃO SINESTÉSICA DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO DOS CEGOS DO RIO GRANDE DO NORTE TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO Aline T. Teixeira Vechi UFRN CT - CAU

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R E Q U A L I F I C A Ç Ã O

S I N E S T É S I C ADO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E

REABILITAÇÃO DOS CEGOS DO

R I O G R A N D E D O N O R T E

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

Aline T. Teixeira VechiUFRN – CT - CAU

USO DA ARQUITETURA

SENSORIAL

VALOR SOCIAL DO IERC -RN

INTERESSE EM TRABALHAR COM

UM GRUPO MENOS FAVORECIDO

INTRODUÇÃO

Tema: Institucional sensorial

Área de estudo: Projeto de reforma

Objeto de estudo: Estudo preliminar para reforma e

ampliação do Instituto de Educação e Reabilitação dos

Cegos do RN (IERC-RN), Alecrim, Natal/RN

Objetivo geral: Elaborar um estudo preliminar de

requalificação para o edifício do IERC-RN, que

promova a adaptação em relação à acessibilidade e

melhoria na percepção da estrutura física do local aos

seus usuários.

INTRODUÇÃO

MÉTODO

ESTUDOS

BIBLIOGRÁFICOS

DO TEMA

DA LEGISLAÇÃO

ESTUDOS DE REFERÊNCIADIRETO

INDIRETO

ANÁLISE PÓS OCUPAÇÃOANÁLISE TÉCNICA

C A P T A Ç Ã O

D O SUSUÁRIOS

LEVANTAMENTO

CONFORTO

ENTREVISTAS

GRUPO FOCAL

DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO PRELIMINAR

ESTUDO DE

REFERÊNCIAS

INDIRETOS

INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT

• Uso de cores contrastantes direcionando os caminho e alertando obstáculos;

• O contato do deficiente visual com a natureza;

INSTITUTO DE CEGO DO BRASIL CENTRAL

• Aplicação e uso do piso tátil;• Contato com animais;• Familiarização com aromas e textura do dia a

dia;• Mobiliário que simulem situações do dia-a-dia;

DIRETO

O INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA

ADALGISA CUNHA (ICPAC)

• Funcionamento uma instituição para

deficientes visuais de maior porte com

estrutura diferenciada;

• Uso de cores para direcionar e orientar o

cego;

• A organização e o mobiliário do vestiário;

• A rádio

APO

Sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecida como utilidade pública, municipal e federal

Desempenha atividades nas áreas de reabilitação e habilitação a pessoas com deficiência visual

O IERC-RN

Perfil do usuário: Baixa visão

LEGENDA

IERC-RN

PONTOS DE

REFERÊNCIA

LOCALIZAÇÃO

Fonte: Google

LEVANTAMENTO ARQUITETÔNICO

ANÁLISE TÉCNICA

ANÁLISE TÉCNICA - EDIFICAÇÃO “1” PAV. TÉRREO

LEGENDA

Salas termicamente desagradáveis

Bwc não adaptado

Garagem pequena

LEGENDA

Auditório com formato desfavorável

Bwc não adaptado

Espaços que guardam entulhos

ANÁLISE TÉCNICA - EDIFICAÇÃO “1” PAV.

SUPERIOR

LEGENDA

Banheiros/vestiário sem estrutura adequada

ANÁLISE TÉCNICA - EDIFICAÇÃO “2”

LEGENDA

AVD

Espaço com cisterna

ANÁLISE TÉCNICA - EDIFICAÇÃO “3” E “4”

ANÁLISE TÉCNICA – ESPAÇOS ABERTOS

ANÁLISE TÉCNICA - VENTILAÇÃO NATURAL

ANÁLISE TÉCNICA

INCIÊNCIA SOLAR

ANÁLISE DA

INSCIDÊNCIA SOLAR PO

MEIO DO SUN HOURS

LEGENDA

ALTA BAIXA

FECHADA NOROESTE

FECHADA SUDOESTEESPAÇOS EXTERNOS

RESULTADOS DA APO

RESULTADOS DA APO

QUADRO DE RESULTADOS DA APO

DIRETRIZES

PROJETUAIS

Relocar espaços de modo a melhorar a funcionalidade e garantir o conforto auditivo necessário a cada espaço;

Tornar a edificação acessível a deficientes visuais e físicos;Favorecer a ventilação natural;

Promover o conforto térmico;

Aproveitar ao máximo possível a estrutura existente;

Admitir o programa hoje existente como programa de necessidades base;

Estimular os sentidos olfativo, auditivo e tátil dos usuários para facilitar sua orientação;

Levar em consideração os índices urbanísticos da área;

PROPOSTA DE

INTERVENÇÃO

CONCEITO: Requalificação sensível

PARTIDO: Aproveitar o máximo possível a estrutura presente hoje, atribuindo

novas funções aos espaços existentes e otimizando as reconstruções, buscando

sempre adotar soluções simples, ligadas à arquitetura sensorial.

EVOLUÇÃO DA PROPOSTA

IMPLANTAÇÃO

SETORIZAÇÃO DAS SALAS

OBRIGADA!!

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015.

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR13523: Central predial de gás liquefeito de Petróleo. Rio de Janeiro, 1995.

• BERG, C. H., FLORES, A., FADEL, L., ULBRICHT, V., R. Pessoas cegas e representação espacial: uma revisão sistemática de literatura. 15 ENEAC. Anais do 15 Ergodesing Congressi Internacional de Ergonomia e Usabilidade de Interfaces. Recife. 2015. Disponível em: http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/designproceedings/15ergodesign/22-E003.pdf. Acesso em: 17/06/2016.

• BRITO, Fabiana Dutra; JACQUES, Paola Beresntei. Corpo e Cidade: Coimplicações em processo. Revista Ufmg, Belo Horizonte, v. 19, n. 12, p.142-155, jan. 2012. Mensal.

• CONDE, Antônio João Menescal. Definindo a Cegueira e a Visão Subnormal. Instituto Benjamin Constant: http://www.ibc.gov.br/?itemid=94

• CORREIA FILHO, J. A construção do mundo através dos cinco sentidos. Revista Planeta, 01 jun. 2007.

• FERNANDINO, S, F. Acessibilidade Ambiental: das disposições legais à inclusão espacial das pessoas com deficiência. Dissertação (Mestrado em Arquitetura). Programa de pós-graduação em arquitetura (PROARQ), ufrj. Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: <http://proex.pucminas.br/sociedadeinclusiva/sem4/116.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2016.

• FERRARO, S. W. Caminho dos Sentidos: A Percepção do Espaço como Estímulo à Criação da forma. Anais do VII Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. Santa Catarina. 2008. Disponível em: < http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2008/Educacao_Superior/Trabalho/02_02_01_Caminhos_dos_Sentidos_a_percepcao_do_espaco_como_estimulo_a_.pdf.> Acesso em: 19/06/2016.

• LORA, Tomázia Dirce Peres. Descobrindo o real papel das outras percepções, além da visão, para a Orientação e Mobilidade. In: MACHADO, Edileine Vieira et al. Orientação e mobilidade: Conhecimentos básicos para a inclusão da pessoa com deficiência visual. Brasília: MEC, SEESP, 2003. Cap. 3. p. 58-65.

• NATAL, Lei complementar nº 055, de 25 de janeiro de 2004. Institui o Código de Obras e Edificações do Município de Natal e dás outras especificações. Diário Oficial, Natal, RN, 27 de jan. de 2004.

• NATAL, Lei complementar nº 082, de 21 de junho de 2007. Dispões sobre o Plano Diretor de Natal e dá outras providências. Diário Oficial, Natal, RN, 21 de jun. de 2007.

• OKAMOTO, Jun. Percepção Ambiental e Comportamento: Visão Holística da Percepção Ambiental na Arquitetura e na Comunicação. São Paulo: Mackenzie, 2002. 257 p.

• PALLASMAA, Juhani. Os olhos da pele: a arquitetura e os sentidos. Porto Alegre: Bookman, 2011. 76 p. Tradução de: Alexandre Salvaterra.

• RHEINGATZ, P. A., ARAÚJO, M. Q., ALCANTAR, D. Os Sentidos Humanos e a Construção do lugar: Em busca do caminho do meio par o desenho uiversal. Anais do Seminário Acessibilidade No Cotidiano. Rio de Janeiro. 2004. Disponível em: <http://www.fau.ufrj.br/prolugar/assets/os_sentidos_humanos_safe.pdf>. Acesso em: 19/06/2016.

• SANTOS, A. O cego, o espaço, o corpor e o movimento: Uma questão de Orientação e Mobilidade. 2004.Disponível em: http://www.portalseer.ufba.br/index.php/entreideias/article/viewFile/2904/2071. Acesso em: 17/06/2016

• Sites Visitados:

• ARAÚJO, Márcio Augusto. Arquitetura, percepção e Educação. Disponível em:< http://www.idhea.com.br/pdf/arquitetura.pdf> Acesso em: 19/06/2016.

• CORREIA, Sofia Marques. Portuguesa cria código de cores que ensina cegos a “ver” cores. s/d. Disponível em: <http://noctulachannel.com/codigo-de-cores-feelipa-color-code/>. Acesso em: 09 out. 2016.