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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro de 2011 Publicação: sexta-feira, 16 de setembro de 2011 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministro Cezar Peluso Presidente Ministro Ayres Britto Vice-Presidente Alcides Diniz da Silva Diretor-Geral ©2011 PRESIDÊNCIA DISTRIBUIÇÃO Ata da Centésima Septuagésima Sétima Distribuição realizada em 14 de setembro de 2011. Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados: AÇÃO CAUTELAR 2.978 (1) ORIGEM : ADI - 70032608879 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : MUNICÍPIO DE CANELA ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CANELA REU(É)(S) : PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL AÇÃO CAUTELAR 2.979 (2) ORIGEM : RCL - 2979 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : PIAUÍ RELATOR : MIN. LUIZ FUX AUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO PIAUÍ PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ REU(É)(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AÇÃO CAUTELAR 2.980 (3) ORIGEM : AC - 2980 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR :MIN. AYRES BRITTO AUTOR(A/S)(ES) : ANGELA MONTENEGRO HENQRIQUES XAVIER ADV.(A/S) : ERIK FRANKLIN BEZERRA E OUTRO(A/S) REU(É)(S) : CAIXA ECONOMICA FEDERAL REU(É)(S) :EMPRESA GESTORA DE ATIVOS - EMGEA - 09741 DOM BOSCO REU(É)(S) : FIDUCIAL DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES OMIBILIÁRIOS LTDA AÇÃO CAUTELAR 2.981 (4) ORIGEM : AC - 2981 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AUTOR(A/S)(ES) : ENGESEG - EMPRESA DE VIGILÂNCIA COMPUTADORIZADA LTDA ADV.(A/S) : SERGIO ANTUNES LIMA JUNIOR REU(É)(S) :BUSINESS & CONSULTING CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. AÇÃO PENAL 638 (5) ORIGEM :AP - 20084110026190 - JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃO PROCED. : RONDÔNIA RELATOR :MIN. CELSO DE MELLO REVISOR :MIN. MARCO AURÉLIO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA REU(É)(S) : CARLOS MAGNO RAMOS REU(É)(S) :ROSARIA HELENA DE OLIVEIRA LIMA REU(É)(S) :NILTON VALDIR LOCATELI REU(É)(S) : SALATIEL CORRÊA CARNEIRO ADV.(A/S) : MARCOS DONIZETTI ZANI REU(É)(S) : WANDERLEY GRACILIANO LOPES ADV.(A/S) : RENILSON MERCADO GARCIA REU(É)(S) : MÁRIO MARQUES DE SOUSA ADV.(A/S) : EDINARA REGINA COLLA REU(É)(S) : JOÃO FIGUEIREDO NUNES PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA REU(É)(S) : ACHILLES TASSO BRITO FERREIRA REU(É)(S) :JOÃO ROBÉRIO TAVARES ABÍLIO ADV.(A/S) : BENEDITO ANTÔNIO ALVES AÇÃO RESCISÓRIA 2.300 (6) RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO REVISORA :MIN. ELLEN GRACIE AUTOR(A/S)(ES) : UNIÃO PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO REU(É)(S) : CRISTINA LEITE MOREIRA ADV.(A/S) : MARCOS MELO AGRAVO DE INSTRUMENTO 535.222 (7) ORIGEM : EIAC - 70004599734 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR :MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL AGDO.(A/S) :FRIGORÍFICO SILVA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO ADV.(A/S) : EVANDRO PERTENCE E OUTRO(A/S) REDISTRIBUÍDO AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.875 (8) ORIGEM : AC - 200251010046982 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SEMIC - SERVIÇOS MÉDICOS À INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/C LTDA ADV.(A/S) :AUREANE RODRIGUES DA SILVA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) :AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL REDISTRIBUÍDO AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.794 (9) ORIGEM :AC - 5090895400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL PROCED. : SÃO PAULO RELATOR :MIN. AYRES BRITTO AGTE.(S) : ANTONIO CARLOS GOMES ADV.(A/S) : THIAGO LUIS RODRIGUES TEZANI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) :ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) :PGE-SP - VANDERLEI FERREIRA DE LIMA Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N°: 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro de 2011 Publicação: sexta-feira, 16 de setembro de 2011

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três PoderesBrasília - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministro Cezar PelusoPresidente

Ministro Ayres BrittoVice-Presidente

Alcides Diniz da SilvaDiretor-Geral

©2011

PRESIDÊNCIA

DISTRIBUIÇÃO

Ata da Centésima Septuagésima Sétima Distribuição realizada em 14 de setembro de 2011.

Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:

AÇÃO CAUTELAR 2.978 (1)ORIGEM : ADI - 70032608879 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAUTOR(A/S)(ES) : MUNICÍPIO DE CANELAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CANELAREU(É)(S) : PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

AÇÃO CAUTELAR 2.979 (2)ORIGEM : RCL - 2979 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍREU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AÇÃO CAUTELAR 2.980 (3)ORIGEM : AC - 2980 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAUTOR(A/S)(ES) : ANGELA MONTENEGRO HENQRIQUES XAVIERADV.(A/S) : ERIK FRANKLIN BEZERRA E OUTRO(A/S)REU(É)(S) : CAIXA ECONOMICA FEDERALREU(É)(S) : EMPRESA GESTORA DE ATIVOS - EMGEA - 09741

DOM BOSCOREU(É)(S) : FIDUCIAL DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES

OMIBILIÁRIOS LTDA

AÇÃO CAUTELAR 2.981 (4)ORIGEM : AC - 2981 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAUTOR(A/S)(ES) : ENGESEG - EMPRESA DE VIGILÂNCIA

COMPUTADORIZADA LTDA

ADV.(A/S) : SERGIO ANTUNES LIMA JUNIORREU(É)(S) : BUSINESS & CONSULTING CONSULTORIA

EMPRESARIAL LTDA.

AÇÃO PENAL 638 (5)ORIGEM : AP - 20084110026190 - JUIZ FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREVISOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAREU(É)(S) : CARLOS MAGNO RAMOSREU(É)(S) : ROSARIA HELENA DE OLIVEIRA LIMAREU(É)(S) : NILTON VALDIR LOCATELIREU(É)(S) : SALATIEL CORRÊA CARNEIROADV.(A/S) : MARCOS DONIZETTI ZANIREU(É)(S) : WANDERLEY GRACILIANO LOPESADV.(A/S) : RENILSON MERCADO GARCIAREU(É)(S) : MÁRIO MARQUES DE SOUSAADV.(A/S) : EDINARA REGINA COLLAREU(É)(S) : JOÃO FIGUEIREDO NUNESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE

RONDÔNIAREU(É)(S) : ACHILLES TASSO BRITO FERREIRAREU(É)(S) : JOÃO ROBÉRIO TAVARES ABÍLIOADV.(A/S) : BENEDITO ANTÔNIO ALVES

AÇÃO RESCISÓRIA 2.300 (6)RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREVISORA :MIN. ELLEN GRACIEAUTOR(A/S)(ES) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOREU(É)(S) : CRISTINA LEITE MOREIRAADV.(A/S) : MARCOS MELO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 535.222 (7)ORIGEM : EIAC - 70004599734 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : FRIGORÍFICO SILVA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIOADV.(A/S) : EVANDRO PERTENCE E OUTRO(A/S)

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.875 (8)ORIGEM : AC - 200251010046982 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : SEMIC - SERVIÇOS MÉDICOS À INDÚSTRIA E

COMÉRCIO S/C LTDAADV.(A/S) : AUREANE RODRIGUES DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.794 (9)ORIGEM : AC - 5090895400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ANTONIO CARLOS GOMESADV.(A/S) : THIAGO LUIS RODRIGUES TEZANI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - VANDERLEI FERREIRA DE LIMA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 2

AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.997 (10)ORIGEM : AC - 7334935700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE TUPÃADV.(A/S) : EMERSON DE HYPOLITOAGDO.(A/S) : JANDIRA DOS SANTOS SOUZAADV.(A/S) : IVAN BARBOSA RIGOLIN

AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.451 (11)ORIGEM : MS - 200400401342 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : ALEXANDRE NERY BRANDÃOADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS CAVALCANTI MAIA

REDISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.810 (12)ORIGEM : AC - 2974544900 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ROBERTO FERREIRA DE CARVALHOADV.(A/S) : DANIEL ITOKASU GONÇALVESAGDO.(A/S) : GISELE ENGRACIAAGDO.(A/S) : TERESINHA LOPES GUERREIROAGDO.(A/S) : MARCOS ROBERTO ENGRACIAADV.(A/S) : DANIEL ARRUDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SETÍMIO SALERNO MIGUELAGDO.(A/S) : NILTON COLMANETTI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO FALEIROS DINIZ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.141 (13)ORIGEM : AC - 200351010158790 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ELEUTÉRIO FERREIRA PARRACHOADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.379 (14)ORIGEM : PROC - 1445053030239144 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : JOÃO OLEGÁRIO PINTOADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 826.641 (15)ORIGEM : AC - 200671150021507 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : CEREAIS DE CONTI LTDAADV.(A/S) : RICARDO JOSUÉ PUNTELINTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : VLADIA VIANA REGIS

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 827.995 (16)ORIGEM : AC - 5885924400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : L P R REPRESENTADA POR S T P E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANA LUCIA DE ALMEIDA GONZAGA MARINO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : I RADV.(A/S) : ALAN RODRIGUES LOPES E OUTRO(A/S)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.456 (17)ORIGEM : PROC - 70034828368 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUAL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : VALDIR ANTONIO STRINGHINIADV.(A/S) : MÁRCIO ROBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASILADV.(A/S) : MAURO FITERMAN

AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.620 (18)ORIGEM : AI - 91157255 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : VANILDO DELFINO DE MORAISADV.(A/S) : JUCENIR BELINO ZANATTAAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AGRAVO DE INSTRUMENTO 840.477 (19)ORIGEM : AC - 200838030089909 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MARIANA BORGES CUSTÓDIOADV.(A/S) : WALTER JOSÉ DE SOUZA NETOAGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA - UFUADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 840.636 (20)ORIGEM : AC - 5185414500 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : VANDERLAN FERREIRA DE CARVALHOADV.(A/S) : ELAINE CRISTINA DE PAULA RAMOSAGDO.(A/S) : ANTONIO CAIO DE CARVALHOADV.(A/S) : ANTONIO CAIO DE CARVALHOAGDO.(A/S) : FELIPE MOBLIZEAGDO.(A/S) : MARA DE OLIVEIRA FREITAS MOBLIZEADV.(A/S) : RENATA ZAMBELLO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 841.126 (21)ORIGEM : AC - 9601282645 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA

1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : TEREZINHA BORGESADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDOAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

REDISTRIBUÍDO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 842.853 (22)ORIGEM : AC - 994092295072 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : CENTRO DE DIREITOS HUMANOS E EDUCAÇÃO

POPULAR DE CAMPO LIMPO - CDHEP E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SALOMÃO BARROS XIMENES

AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.435 (23)ORIGEM : AC - 70035630219 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BENTO

GONÇALVESAGDO.(A/S) : ANESTOR JOSÉ TONIADV.(A/S) : LIJANE MIKOLASKI BELUSSO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.824 (24)ORIGEM : AC - 200771000412052 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : TEREZINHA DINAH PARMEGIANIADV.(A/S) : ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRAAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 3

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.825 (25)ORIGEM : AC - 200772080041750 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : CARLOS EDUARDO ZIMMERMANN HEINEBERG E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PAULO SANTIAGO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.849 (26)ORIGEM : AC - 200371080010847 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : RB IMPRESSÕES SERIGRAFIAS LTDAADV.(A/S) : LOURENÇO GASPARININTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : JOSÉ MARIA ARNT FERNÁNDEZ

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.862 (27)ORIGEM : EI - 200372050001159 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : ESPÓLIO DE ALZIRO ESTEVAMAGTE.(S) : BATESTAL PARTICIPAÇÕES LTDAADV.(A/S) : JAIME LUIZ LEITEAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS E RENOVÁVEIS - IBAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.868 (28)ORIGEM : AC - 200072010042617 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : MARALICE MORAES COELHOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE - FATMAADV.(A/S) : RODE ANÉLIA MARTINS

EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.124 (29)ORIGEM : PROC - 20010000242860 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNITÊXTIL - UNIÃO INDUSTRIAL TÊXTIL S/AADV.(A/S) : MATHEUS DE CARVALHO MELO LOPES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ROMA SUL TRANSPORTES RODOVIÁRIOS LTDAADV.(A/S) : LÚCIA ROLIM HABERLAND HECKLER E OUTRO(A/S)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.476 (30)ORIGEM : AMS - 200533000207865 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 1A. REGIAO - DFPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALEMBDO.(A/S) : ELVA LEANDRO TOCO GINECOLOGIA S/C LTDAADV.(A/S) : PAULO CIDADE DE OLIVEIRA FILHO

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.386

(31)

ORIGEM : AC - 1609067 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : RONILDO TAVARES DE MELOADV.(A/S) : ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.778

(32)

ORIGEM : AC - 199801000006131 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1º REGIÃO

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : JOAQUIM GUERRA SILVAADV.(A/S) : HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDOEMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

HABEAS CORPUS 110.347 (33)ORIGEM : HC - 199870 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : MARIA ALVES ESTEVESIMPTE.(S) : JOSÉ PEDRO DE CASTRO BARRETO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 199870 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 110.348 (34)ORIGEM :PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ISAIAS ALVES PEREIRAIMPTE.(S) : ANA PAULA DIAS GOMESCOATOR(A/S)(ES) : D.F.

HABEAS CORPUS 110.349 (35)ORIGEM : HC - 210242 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : REGINALDO VAZ DA SILVAIMPTE.(S) : RODOLFO MASCARENHAS LEÃO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 210242 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 110.350 (36)ORIGEM : HC - 195290 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : ADERBAL GOMES DE ALBUQUERQUE ARAÚJOIMPTE.(S) : JOSÉ DE SIQUEIRA SILVA JÚNIOR E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 110.351 (37)ORIGEM : HC - 195908 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : AMAPÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : WELLINGTON LUIZ RAAD COSTAIMPTE.(S) : AMÉRICO LINS DA SILVA LEAL E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 110.353 (38)ORIGEM : HC - 148969 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : PEDRO GREGÓRIO DE OLIVEIRA NETOIMPTE.(S) : ANTÔNIO MARCOS DO AMARALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 148969 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 110.354 (39)ORIGEM : HC - 216169 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : JOSÉ ALVES RODRIGUESIMPTE.(S) : JOSÉ ALVES RODRIGUESCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 216169 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 110.355 (40)ORIGEM : HC - 212346 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ELIETE MACEDO CARVALHOIMPTE.(S) : ELIETE MACEDO CARVALHOCOATOR(A/S)(ES) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 4

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 110.356 (41)ORIGEM : HC - 162131 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : ADRIANO DE VASCONCELOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

HABEAS CORPUS 110.357 (42)ORIGEM : HC - 218596 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : NILTON SÉRGIO JACOBSENPACTE.(S) : VERA LÚCIA DOS SANTOS JACOBSENPACTE.(S) : NILTON SÉRGIO JACOBSEN FILHOIMPTE.(S) : LUDMILLA GUIMARAES ROCHA E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 110.358 (43)ORIGEM : HC - 193434 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIPACTE.(S) : WELLINGTON DIAS CHAGASIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 110.359 (44)ORIGEM : HC - 218773 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTOPACTE.(S) : MICHELLI DE BARROS SILVAIMPTE.(S) : WELLINGTON CORRÊA DA COSTA JÚNIOR E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 218773 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS 110.360 (45)ORIGEM : HC - 218227 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : ELTON KENDI VIANA MAEDAIMPTE.(S) : ALBERTO ZACHARIAS TORON E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 218.227 NO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

MANDADO DE SEGURANÇA 30.890 (46)ORIGEM : PCA - 200710000004043 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : HENRIQUE PASCHOAL DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ALMAR BUSNELLO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 30.891 (47)ORIGEM : PCA - 0004043720072000000 - CONSELHO NACIONAL

DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSOIMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

MANDADO DE SEGURANÇA 30.892 (48)ORIGEM : TC - 01333220040 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : RONALDO ADAMI LOUREIROADV.(A/S) : RONALDO ADAMI LOUREIROIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

LIT.PAS.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECLAMAÇÃO 12.566 (49)ORIGEM : AIRR - 29734091 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : GETULIO RAMOS CLETO JUNIORADV.(A/S) : AILTON CAPASSI E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : VANGUARDIA VIGILÂNCIA E SEGURANÇA S/C LTDAADV.(A/S) : NORBERTO BEZERRA MARANHÃO RIBEIRO

BONAVITAINTDO.(A/S) : JMB ZEPPELIN EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA

RECLAMAÇÃO 12.567 (50)ORIGEM : AIRR - 427504 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : ANTÔNIO SOUZA DOS SANTOSADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO GARDEZANINTDO.(A/S) : FORTE´S SEGURADORA E VIGILÂNCIA S/C

RECLAMAÇÃO 12.568 (51)ORIGEM : PROC - 21467201001409007 - JUIZ DO TRABALHO DA

9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 14ª VARA DO TRABALHO DE

CURITIBAINTDO.(A/S) : VALDEMIR COMIMINTDO.(A/S) : SOCIPLAN ENGENHARIA LTDA

RECLAMAÇÃO 12.569 (52)ORIGEM : MS - 00076882620114036105 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 8ª VARA FEDERAL DA 5ª

SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA EM CAMPINASINTDO.(A/S) : LUCAS LOPES MAGALHÃESADV.(A/S) : LUCAS GIOLLO RIVELLI

RECLAMAÇÃO 12.570 (53)ORIGEM : RO - 00241200801710001 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 10º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃOINTDO.(A/S) : JOELMA MENDES PEREIRAADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO GONSALVESINTDO.(A/S) : VIRTUAL SERVICE EMPRESA DE SERVIÇOS GERAIS

LTDA

RECLAMAÇÃO 12.571 (54)ORIGEM : PROCESSO - 03313000220095040018 - JUIZ DO

TRABALHO DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 18ª VARA DO TRABALHO DE

PORTO ALEGREINTDO.(A/S) : HELIO LEVI DA SILVAADV.(A/S) : TATIANA CASSOL SPAGNOLOINTDO.(A/S) : EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE

S/A - TRENSURB

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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ADV.(A/S) : HAMILTON DA SILVA SANTOS

RECLAMAÇÃO 12.572 (55)ORIGEM : RO - 03684000220095090325 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃOINTDO.(A/S) : DENAUER FURLAN DE LIRAINTDO.(A/S) : TECHNO SERVICE CESSÃO DE MÃO DE OBRA LTDA

RECLAMAÇÃO 12.573 (56)ORIGEM : PROCESSO - 01169201032209000 - JUIZ DO

TRABALHO DA 9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE

PARANAGUÁINTDO.(A/S) : FABIO MIRANDA DA SILVAINTDO.(A/S) : MUNDISEG VIGILÂNCIA LTDAINTDO.(A/S) : EQUIPSEG INTELIGÊNCIA EM SEGURANÇA LTDA

RECLAMAÇÃO 12.574 (57)ORIGEM : RT - 00000940820115040104 - JUIZ DO TRABALHO DA

4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA

AGROPECUARIA - EMBRAPAADV.(A/S) : ANELIO EVILAZIO DE SOUZA JUNIORRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃOINTDO.(A/S) : SINDICATO PROFISSIONAL DOS VIGILANTES

EMPREGADOS DE EMPRESAS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA E DOS TRABALHADORES EM SERVIÇO DE SEGURANÇA, VIGILÂNCIA, SEGURANÇA PESSOAL, CURSOS DE FORMAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO DE VIGILANTES, SIMILARES, SEUS ANEXOS E AFINS DE PELOTAS E REGIÃO - SINDIVIGIPEL

ADV.(A/S) : ANDIARA PORTANTIOLO CONCEIÇÃOINTDO.(A/S) : FORÇA ESPECIAL DE SEGURANÇAADV.(A/S) : GABRIELLE ALTAFINI MÖBUS

RECLAMAÇÃO 12.575 (58)ORIGEM : PROC - 14157200901009007 - JUIZ DO TRABALHO DA

9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 10ª VARA DO TRABALHO DE

CURITIBAINTDO.(A/S) : DANIELA CRISTINA DE SOUZA PAZADV.(A/S) : JOSÉ PASTOREINTDO.(A/S) : SET SUL SERVIÇOS ESPECIAIS E TEMPORÁRIOS

LTDA

RECLAMAÇÃO 12.576 (59)ORIGEM : PROC - 08826200800112856 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 12º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃOINTDO.(A/S) : ALMIR VIEIRAADV.(A/S) : FLÁVIO MARTINS FLÔRESINTDO.(A/S) : VIGILÂNCIA PEDROZO LTDA

RECLAMAÇÃO 12.577 (60)ORIGEM : RT - 28209201008809008 - JUIZ DO TRABALHO DA 9º

REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 23ª VARA DO TRABALHO DE

CURITIBAINTDO.(A/S) : DENISE BILINSKI

INTDO.(A/S) : NACIONAL EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS LTDA

RECLAMAÇÃO 12.578 (61)ORIGEM : RO - 03184200902509003 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃOINTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : JOSÉ APARECIDO DA SILVAINTDO.(A/S) : LYNX VIGILÂNCIA E SEGURANÇA S/C LTDAINTDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A

RECLAMAÇÃO 12.579 (62)ORIGEM : PROC - 07896200901209005 - JUIZ DO TRABALHO DA

9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 12ª VARA DO TRABALHO DE

CURITIBAINTDO.(A/S) : ADÃO JOSÉ GONÇALVESADV.(A/S) : JUSSARA GRANDO ALLAGE

RECLAMAÇÃO 12.580 (63)ORIGEM : PROC - 20111142835 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 2º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPADV.(A/S) : ADRIANA FUMIE AOKI E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃOINTDO.(A/S) : MARCOS APARECIDO DE FARIAS AGOSTINHOADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DE SOUZA RIBEIRO JÚNIORINTDO.(A/S) : CORPORAÇÃO GUTTY DE SEGURANÇA

PATRIMONIAL E VIGILÂNCIA LTDA

RECLAMAÇÃO 12.581 (64)ORIGEM : RT - 00003399020105040512 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA

AGROPECUARIA - EMBRAPAADV.(A/S) : ANELIO EVILAZIO DE SOUZA JUNIORRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃOINTDO.(A/S) : ANTONIO JOAO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : FABÍOLA DALL'AGNOINTDO.(A/S) : PAMPA VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDAADV.(A/S) : CHARLES DA SILVA PEREIRA

RECLAMAÇÃO 12.582 (65)ORIGEM : PROC - 157402011 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHO DA 9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE

CURITIBAINTDO.(A/S) : PAULO RODRIGUES DO NASCIMENTOADV.(A/S) : JOELCIO FLAVIANO NIELSINTDO.(A/S) : LYNX VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDAADV.(A/S) : MARIANA LINHARES WATERKEMPERINTDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS PINHAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

DOS PINHAIS

RECLAMAÇÃO 12.583 (66)ORIGEM : PROC - 00468200801810003 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 10º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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INTDO.(A/S) : MARILIA SERRA BARROSADV.(A/S) : JOSÉ MARIA RIBEIRO DE SOUSAINTDO.(A/S) : VIRTUAL SERVICE EMPRESA DE SERVIÇOS GERAIS

LTDA

RECLAMAÇÃO 12.584 (67)ORIGEM : AIRR - 12223702620045090011 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECLTE.(S) : URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S/AADV.(A/S) : ZULEIS KNOTH ADAM E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : RODERLEY RODRIGUESADV.(A/S) : SANDRO LUNARD NICOLADELI E OUTRO(A/S)

RECLAMAÇÃO 12.585 (68)ORIGEM : RT - 00134005520095040511 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃOINTDO.(A/S) : JOSÉ GILSON AIRES LANESADV.(A/S) : JORGE WERNERINTDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE VIGILÂNCIA PEDROZO LTDAADV.(A/S) : ADALBERTO PACHECO DOMINGUES

RECLAMAÇÃO 12.586 (69)ORIGEM : PROC - 09805201002909001 - JUIZ DO TRABALHO DA

9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 20ª VARA DO TRABALHO DE

CURITIBAINTDO.(A/S) : EDILSON FERREIRA DE SOUZAADV.(A/S) : ISMAIR JUNIOR COUTOINTDO.(A/S) : CITY CAR BRASÍLIA AUTOMÓVEIS LTDA

RECLAMAÇÃO 12.587 (70)ORIGEM : PROC - 31356005020095090001 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : MARTA RODRIGUES RIBEIRO GARCIA DE LIMAADV.(A/S) : IDERALDO JOSÉ APPIINTDO.(A/S) : CBS LIMPEZA E CONSERVAÇÃO LTDA

RECLAMAÇÃO 12.588 (71)ORIGEM : PROC - 00003346820105040512 - TRIBUNAL

REGIONAL DO TRABALHO DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA

AGROPECUARIA - EMBRAPAADV.(A/S) : ANELIO EVILAZIO DE SOUZA JUNIOR E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIAOINTDO.(A/S) : JORGE OLIVEIRA DA SILVEIRAADV.(A/S) : ADILSON DE SOUZA ALEXANDREINTDO.(A/S) : FORÇA ESPECIAL DE SEGURANÇA LTDAADV.(A/S) : ANDRÉ DOLCE SILVA E OUTRO(A/S)

RECLAMAÇÃO 12.589 (72)ORIGEM : PROC - 28212201008809001 - JUIZ DO TRABALHO DA

9º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLTE.(S) : UNIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 23ª VARA DO TRABALHO DE

CURITIBAINTDO.(A/S) : VERA LUCIA CARRARO KREITCHMANNINTDO.(A/S) : NACIONAL EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS

ADMINISTRATIVOS LTDA

RECLAMAÇÃO 12.590 (73)ORIGEM : PROC - 200372000088701 - JUIZ FEDERAL DA 4º

REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : HORST BREMER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HAROLDO PABST E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃORECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA VARA FEDERAL DE EXECUÇÕES

FISCAIS E CRIMINAIS DE BLUMENAURECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL CRIMINAL DE

FLORIANÓPOLISINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

RECLAMAÇÃO 12.591 (74)ORIGEM : RR - 1196008920085040101 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECLTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOINTDO.(A/S) : SINDICATO PROFISSIONAL DOS VIGILANTES

EMPREGADOS DE EMPRESAS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA E DOS TRABALHADORES EM SERVIÇO DE SEGURANÇA, VIGILÂNCIA, SEGURANÇA PESSOAL, CURSOS DE FORMAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO DE VIGILANTES, SIMILARES, SEUS ANEXOS E AFINS DE PELOTAS E REGIÃO - SINDIVIGIPEL

ADV.(A/S) : ANDIARA NEY PORTANTIOLO DE BORBAINTDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE VIGILÂNCIA PEDROZO LTDAADV.(A/S) : ALECSANDRA RUBIM CHIARADIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.381 (75)ORIGEM : MS - 20080484932 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA DOS SANTOS AMBONIADV.(A/S) : MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA E OUTRO(A/S)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.063 (76)ORIGEM : ms - 20070011822 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DO AMAZONASPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : EMERSON ROGERIO DE SOUZA TRINDADEADV.(A/S) : OMAR ANTÔNIO LIMA SALUM JÚNIORADV.(A/S) : MICHELE FREITAS CORRÊA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.100 (77)ORIGEM : ms - 20050027087 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DO AMAZONASPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : NIDIA CLEIDE GESTER GONCALVESADV.(A/S) : INÁCIO DE JESUS BARROS DE CASTROADV.(A/S) : INÁCIO DE JESUS BARROS DE CASTRO JÚNIOR

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 651.685 (78)ORIGEM : EREsp - 1027395 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTERECDO.(A/S) : JOÃO BATISTA MIRANDAADV.(A/S) : RAIMUNDO BEVENUTO DA SILVA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 653.572 (79)ORIGEM : AC - 70035432657 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

Page 7: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · ADV.(A/S) :ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA AGDO.(A/S) :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL

STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 7

RECTE.(S) : DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO - DETRAN/RS

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

RECDO.(A/S) : RAUL JONES MARCOLIN PINTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EDUARDO BRANCO DE MENDONÇA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 653.583 (80)ORIGEM : PROC - 200583035028127 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : JERÔNIMO JANUÁRIO DOS SANTOS

(REPRESENTADO POR FRANCISCA JANUÁRIA DOS SANTOS)

ADV.(A/S) : Marcos Antonio Inácio da SilvaRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 653.584 (81)ORIGEM : RE - 05015963920054058300 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL 5A. REGIAO - PEPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOSE FRANCISCO DE LIMA SOBRINHO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 653.586 (82)ORIGEM : MS - 20080057144 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRECDO.(A/S) : CATARINA LABORE SILVA CAVALCANTEADV.(A/S) : ROSÂNGELA GALVÃO OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 653.613 (83)ORIGEM : REsp - 1115771 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRASADV.(A/S) : HELENA TELINO MONTEIRORECDO.(A/S) : ANTONIO DAMÁSIO DANTASADV.(A/S) : KELPS DE OLIVEIRA LIMA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 653.615 (84)ORIGEM : EREsp - 1147472 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : DIMAS ARNOLDO DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FERNANDO MARTINS BARRETORECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 653.698 (85)ORIGEM : AI - 20080025099 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ACRERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE

SAÚDE LTDAADV.(A/S) : MÁRCIA FREITAS NUNES DE OLIVEIRARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

ACRE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.191 (86)ORIGEM : AC - 68932008 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESPÓLIO DE MARIA JOSÉ DE SOUZA GALVÃORECTE.(S) : MANOEL MESSIAS MEIRELES DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSÉ GILSON DOS SANTOSRECDO.(A/S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.519 (87)ORIGEM : AC - 20090078419 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

RECDO.(A/S) : ANTONIO ALVES MARQUESADV.(A/S) : COARACI NOGUEIRA CASTILHO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.627 (88)ORIGEM : AC - 10024044969624001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : SINDICATO DOS FISCAIS E AGENTES FISCAIS DE

TRIBUTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - SINDIFISCO/MG

ADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.757 (89)ORIGEM : APCRIM - 200892662948 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ITAMAR DA SILVA LIMAADV.(A/S) : EDNA MARIA ANANIAS DA COSTARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁSINTDO.(A/S) : ALEX ALEXANDER ABDALLAH JUNIORADV.(A/S) : CLÁUDIO VINÍCIUS NUNES QUADROS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.786 (90)ORIGEM : AC - 105140803256400001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISRECDO.(A/S) : EVANDRO ROCHA MENDESADV.(A/S) : GERALDO LEITE

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.790 (91)ORIGEM : AC - 10024080541394001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMGPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : ELAINE FRAGA FREITASADV.(A/S) : HÉLIO BATISTA BOLOGNANI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.851 (92)ORIGEM : PROC - 4802011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTO S/AADV.(A/S) : EVELISE APARECIDA MENEGUEÇO MEDINA

BEZERRARECDO.(A/S) : ALDACI ROCHA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : HÉLIO DE SOUZA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 657.229 (93)ORIGEM : AC - 3840385300 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : MARIO FABIANO DA SILVA JORGEADV.(A/S) : BELISÁRIO DOS SANTOS JÚNIOR E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 657.232 (94)ORIGEM : AC - 380452 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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RECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : ALEIDE BARBOSA VIANAADV.(A/S) : MARIA DO SOCORRO ALVES VIANA

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 657.234 (95)ORIGEM : PROC - 200801738754 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ANÁPOLISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR- GERAL DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLISRECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE

ANÁPOLIS - ACIAADV.(A/S) : TALMO LUIZ DE CASTRO BEZERRA E OUTRO(A/S)

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 657.242 (96)ORIGEM : AC - 3285515400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : LIBERAL RAMOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VICENTE RENATO PAOLILLORECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 657.250 (97)ORIGEM : AC - 10000003547007000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : IMÍDIO PEREIRA VIANAADV.(A/S) : HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHORECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 638.291 (98)ORIGEM : AR - 4172 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : PAQUETÁ CALÇADOS LTDAADV.(A/S) : ALMIR HOFFMANN DE LARA JUNIORRECTE.(S) : GERD FOERSTERRECTE.(S) : OSCAR FOERSTERRECTE.(S) : INGO SUDHAUSRECTE.(S) : FOERSTER ADVOGADOS ASSOCIADOSADV.(A/S) : ALMIR HOFFMANN DE LARA JUNIORRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

REDISTRIBUÍDO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.557 (99)ORIGEM : AC - 124847404 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ALCIMAR LUIZ DE ALMEIDAADV.(A/S) : ALCIMAR LUIZ DE ALMEIDARECDO.(A/S) : ONIVALDO LUPPIADV.(A/S) : FÁBIO ROBERTO MORETI DOS SANTOS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.560 (100)ORIGEM : AREsp - 12697 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : SERGIO GUIMARÃES MARQUES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : BRUNO RAFAEL OLIVEIRA GOMESRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.565 (101)ORIGEM : Ag - 1148200 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS CARVALHO FIGUEIREDO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : GLÊNIO LUÍS OHLWEILER FERREIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.581 (102)ORIGEM : AC - 200671110036391 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ANTAR EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDAADV.(A/S) : JOÃO LUCIANO DA FONSECA PEREIRA DE QUEIROZRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.745 (103)ORIGEM : AREsp - 1739 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ELIO ROSSATTO PEREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MIGUEL ARCANJO DA CRUZ SILVARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.055 (104)ORIGEM : AREsp - 12463 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : DOROTHY DE TOLEDO LEME E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NELSON CÂMARARECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : MARINA BENEVIDES SOARES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.056 (105)ORIGEM : AREsp - 19157 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NITERÓI -

FMEADV.(A/S) : VANESSA MARIA DE MATTOS PAUSEIRORECDO.(A/S) : TERESA CRISTINA BORGES FERREIRAADV.(A/S) : MARCIO CASTRO DA SILVAINTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO EUCLIDES DA CUNHA DE APOIO

INSTITUCIONAL À UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ADV.(A/S) : WALTER CARLOS DA CONCEIÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.061 (106)ORIGEM : AC - 200937000013394 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHAO - UFMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : THIAGO DA SILVA NASCIMENTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EVERALDO DE R. CAVALCANTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.062 (107)ORIGEM : AI - 20100020017147 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : BEIRUTE NORTE BAR E RESTAURANTE LTDAADV.(A/S) : DÉLIO LINS E SILVA JUNIORRECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.065 (108)ORIGEM : AREsp - 24709 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE NITERÓIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NITERÓIRECDO.(A/S) : LOURIVAL DOMINGUES DE SIQUEIRAADV.(A/S) : CLAUDIO SILVA DE ANDRADE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.071 (109)ORIGEM : AREsp - 22279 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SALVADORPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SALVADORRECDO.(A/S) : ADEILSON BARBOSA COELHO E OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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ADV.(A/S) : ISAAC WOLNEY MELLO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.788 (110)ORIGEM : PROC - 71002601623 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : NESTOR BULLERJAHNADV.(A/S) : DIETER FRIEDRICHRECDO.(A/S) : BEATRIZ DURANTEADV.(A/S) : ONEIDE DOS SANTOS E FRAGA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.944 (111)ORIGEM : PROC - 75909 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : ALPHA TREVO AUTOMÓVEIS LTDAADV.(A/S) : LÉCIO DE FREITAS BUENORECDO.(A/S) : LUIZ CARLOS LOPESADV.(A/S) : JEFFERSON TAVITIAN

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.998 (112)ORIGEM : AC - 010773620048190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO -RIOPREVIDÊNCIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : ROSELI DOS SANTOSADV.(A/S) : CARLOS JOSÉ VICTOR DEL GUERCIO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.003 (113)ORIGEM : PROC - 00686222420038190002 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : MAGALI GOMES DE SOUZAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : SIEMENS LTDAADV.(A/S) : PAULO ELÍSIO DE SOUZA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.014 (114)ORIGEM : PROC - 00005065420118199000 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : PAULO ROBERTO TEIXEIRA TRINO JÚNIORRECDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL ADJUNTO

CÍVEL DA COMARCA DE ITAOCARA/RJ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.015 (115)ORIGEM : PROC - 20097000356451 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : EDA MATOS DE AZEVEDOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : BANCO BMG S/AADV.(A/S) : ILAN GOLDBERG

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.030 (116)ORIGEM : AC - 5764187 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CURITIBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBARECDO.(A/S) : MARIO DE MARIADV.(A/S) : EDGARD LUIZ CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.053 (117)ORIGEM : EDAIRR - 4397407620015090651 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : HSBC SEGUROS (BRASIL) S/AADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDASRECDO.(A/S) : ALTEVIR ANTONIO STRAPASSON

ADV.(A/S) : JOSE LUCIO GLOMB

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.244 (118)ORIGEM : PROC - 738899201 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ICATÚ CALÇADOS LTDAADV.(A/S) : MARILENE DARCI DALMILIN VENSÃORECDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.371 (119)ORIGEM : EDAIRR - 1334709719915160002 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : RUI GUTERRES MOREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRÉA BUENO MAGNANI MARIN DOS SANTOSRECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.391 (120)ORIGEM : EDEDAIRR - 2286408719965020034 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : SAINT CLAIR MORA JUNIORADV.(A/S) : RENATA ALVARENGA FLEURYRECDO.(A/S) : UNIÃO (SUCESSORA DA EXTINTA REDE

FERROVIÁRIA FEDERAL S/A - RFFSA)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.505 (121)ORIGEM : AI - 20100296406000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO DO SUL

S/A - ENERSULADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO OLIVAS DE CAMPOSRECDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.521 (122)ORIGEM : PROC - 053090290871 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULORECDO.(A/S) : GERVASIO BISSI JUNIOR E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MAURO DEL CIELLO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.630 (123)ORIGEM : AC - 10024081707317002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISRECDO.(A/S) : MARIA DARCY DE MAGALHÃES SOARESADV.(A/S) : MICHELLINE RAQUEL SAMPAIO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.633 (124)ORIGEM : PROC - 0024094817806 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTERECDO.(A/S) : GISLENE SILVA ALACOQUE PINTOADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DIAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.668 (125)ORIGEM : AIRR - 1135200100713005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : COMPANHIA FERROVIÁRIA DO NORDESTE - CFNADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOSRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

Page 10: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · ADV.(A/S) :ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA AGDO.(A/S) :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL

STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 10

INTDO.(A/S) : ALUÍSIO DIAS DE MEDEIROSADV.(A/S) : LUIZ BRUNO VELOSO LUCENA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.683 (126)ORIGEM : PROC - 00110602245714 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ELIZETE LUIZA HUMMES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WALDIR DE OLIVEIRA MOREIRARECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.703 (127)ORIGEM : AC - 70035823095 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ADRIANO FIORAVANTI REISDORFERADV.(A/S) : JAURI LUCAS KUZNIEWSKIRECDO.(A/S) : SECRETÁRIO DA FAZENDA DO MUNICÍPIO DE

ROQUE GONZALESADV.(A/S) : FERNANDO MATTES MACHRY

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.706 (128)ORIGEM : AC - 70023756679 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ANGELA MARIA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : DAIANA MARTINS BALDWINRECDO.(A/S) : HOSPITAL MUNICIPAL GETÚLIO VARGASADV.(A/S) : JOAQUIM VIANA CARDINAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.708 (129)ORIGEM : AC - 70040770885 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : PAULO CESAR SULZBACHADV.(A/S) : ANA CAROLINA ALVESRECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.709 (130)ORIGEM : AC - 70032624579 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ALBERTO PASQUALINI - REFAP S/AADV.(A/S) : CANDICE VANESSA FATTORI DE ALMEIDARECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CANOASADV.(A/S) : ADRIANA DEL CUETO CORNELIUSADV.(A/S) : MISAEL ALBERTO COSSIO ORIHUELA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.714 (131)ORIGEM : PROC - 00110903097064 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : LUIZ FERNANDO DOS SANTOS BITTENCOURTADV.(A/S) : DANIEL FERNANDO NARDÃORECDO.(A/S) : DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA DOS

SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE - PREVIMPA

ADV.(A/S) : DEISE DE MOURA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.718 (132)ORIGEM : AC - 70039936885 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : MUNICIPIO DE GARIBALDIADV.(A/S) : MARCIANA MAGNIRECDO.(A/S) : VANESSA MORELATTOADV.(A/S) : MARIA MARCONI PRETTO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.723 (133)ORIGEM : PROC - 22672010 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : REFRIGERANTES MARAJÁ S/AADV.(A/S) : SANDRERLI FERREIRA NERYRECDO.(A/S) : TERESA MALDONADO MACIELADV.(A/S) : NAURA NEDIA LEITE DE OLIVEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.762 (134)ORIGEM : AC - 20060007239 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MUNICÍPIO DE MACEIÓPROC.(A/S)(ES) : FERNANDO SÉRGIO TENÓRIO DE AMORIMRECDO.(A/S) : SÔNIA MARIA WANDERLEY E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLO ANDRÉ DE MELLO QUEIROZ

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.763 (135)ORIGEM : AC - 200034000395784 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - FUBPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : JOÃO ALBERTO FERRAZ DE SOUZAADV.(A/S) : HELOÍSA HELENA STEIN NEVES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.764 (136)ORIGEM : AC - 200638000096014 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMGPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : ALEXANDRE AUGUSTO CARVALHO COUTINHOADV.(A/S) : VINÍCIUS MOURÃO DE PINHO TAVARES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.775 (137)ORIGEM : AC - 02145546 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : FUNAPE - FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIA E

PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

RECDO.(A/S) : MARGARIDA MARIA DE CALDASRECDO.(A/S) : INÁCIA OTILIA SANLESRECDO.(A/S) : MARINEIDE FERREIRA DA SILVARECDO.(A/S) : ANISIA DE ALBUQUERQUE ARAUJORECDO.(A/S) : ZULEIDE GOMES DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ OMAR DE MELO JÚNIOR

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.776 (138)ORIGEM : PROC - 0215658301 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : ENILDO DE LIMA MAGALHÃES NASCIMENTOADV.(A/S) : PETRÔNIO MONTEIRO DE MENEZESRECDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.778 (139)ORIGEM : AC - 205255904 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : GERAITON FULCO QUARESMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANA PATRÍCIA VIEIRA DE ALMEIDARECDO.(A/S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.792 (140)ORIGEM : AC - 00239270820084047100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : MARIA SALOME COSTA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO PEREIRA DA SILVARECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL -

UFRGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.808 (141)ORIGEM : MS - 965100000386 - TURMA RECURSAL CÍVEL E

CRIMINALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 11

ADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHORECDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DO COLÉGIO RECURSAL DE MOGI

DAS CRUZES

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.815 (142)ORIGEM : PROC - 00111894720098260361 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : BENEDITO ANGELO NICOLAUADV.(A/S) : EDERSON NEVES LEITERECDO.(A/S) : SUELI APARECIDA CAPORALI DO PRADOADV.(A/S) : LILIAM PAULA CESAR

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.818 (143)ORIGEM : AC - 200571070054243 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : PASCOLINO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SOILENE INEZ ARGENTA CERON

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.831 (144)ORIGEM : MS - 20100078664 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : ANDRESA DOMINGOS (REPRESENTADA POR OLIRIA

BAESSO ROSSETI)ADV.(A/S) : SAMIRA VOLPATO MATTEI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.839 (145)ORIGEM : MS - 20100274493 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : MARIA SIRLEI MARTINS (REPRESENTADA POR

AVANIR DAMIANI MARTINS)ADV.(A/S) : SAMIRA VOLPATO MATTEI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.842 (146)ORIGEM : PROC - 00035163720098260091 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

INVESTIMENTO S/AADV.(A/S) : EVELISE APARECIDA MENEGUEÇO MEDINA

BEZERRARECDO.(A/S) : EMERSON TOSHIO HARADAADV.(A/S) : CRISTIANE TOMÉ DE ARRUDAINTDO.(A/S) : EXATA MÓVEIS PLANEJADOS E DECORAÇÃO LTDAADV.(A/S) : RODOLFO VIETRI ALVES DE GODOI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.847 (147)ORIGEM : PROC - 64709 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/AADV.(A/S) : REGIANE CRISTINA MARUJORECDO.(A/S) : RAFAEL DOS SANTOS RUIZADV.(A/S) : CESAR AUGUSTO RODRIGUES CERDEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.857 (148)ORIGEM : AI - 20100257466 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : JACY ANA DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.858 (149)ORIGEM : MS - 20100078839 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINARECDO.(A/S) : SANTO CRESCENCIO (REPRESENTADO POR LAURA

ISMENIA FERNANDES CRESCENCIO)ADV.(A/S) : SAMIRA VOLPATO MATTEIINTDO.(A/S) : SECRETÁRIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.859 (150)ORIGEM : AC - 991070333816 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : TAYSE FRANCISCA DE ARAUJORECDO.(A/S) : MARIA DOS REIS SILVAADV.(A/S) : ALCIDES LEME DA SILVA JÚNIOR

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.861 (151)ORIGEM : PROC - 2111 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : JOSÉ EDUARDO RODRIGUESADV.(A/S) : MARIA DA GRAÇA FARIA RODRIGUESRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.989 (152)ORIGEM : AC - 200730071939 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECTE.(S) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁRECDO.(A/S) : RAIMUNDO ALVES DE LIMA SOBRINHOADV.(A/S) : JADER NILSON DA LUZ DIAS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.038 (153)ORIGEM : PROC - 71002606382 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : RIO GRANDE ENERGIA S.A.ADV.(A/S) : ALEXSANDRO DA SILVA LINCKRECDO.(A/S) : ZEVI ANTONIO PASOLINADV.(A/S) : AVELINO BELTRAME

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.050 (154)ORIGEM : PROC - 71002799690 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : NET SUL COMUNICAÇÕES LTDAADV.(A/S) : ALEXANDRE TORRES PETRYRECDO.(A/S) : RICARDO LUIZ WORTMANN

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.075 (155)ORIGEM : PROC - 71002807477 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIMED PORTO ALEGRE - SOCIEDADE

COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO LTDAADV.(A/S) : CARLOS SPINDLER DOS SANTOSRECDO.(A/S) : CLÁUDIA BEATRIZ DE SOUZA GEWEHRADV.(A/S) : RODRIGO VIDOR DE ASSIS

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.154 (156)ORIGEM : AC - 994051278885 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : RENATO MIATO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EVANDRO FABIANI CAPANORECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 12

MINISTRO DISTR REDIST TOT

MIN. CELSO DE MELLO 17 1 18

MIN. MARCO AURÉLIO 19 0 19

MIN. GILMAR MENDES 22 0 22

MIN. AYRES BRITTO 18 1 19

MIN. JOAQUIM BARBOSA 14 1 15

MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 15 0 15

MIN. CÁRMEN LÚCIA 15 1 16

MIN. DIAS TOFFOLI 15 1 16

MIN. LUIZ FUX 16 0 16

TOTAL 151 5 156

Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ADAUTO CIDREIRA NETO, Coordenador de Processamento Inicial, LUCIANA PIRES ZAVALA, Secretária Judiciária.

Brasília, 14 de setembro de 2011.

DECISÕES E DESPACHOS

AÇÃO RESCISÓRIA 1.921 (157)ORIGEM : AR - 90981 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ELLEN GRACIEREVISOR :MIN. GILMAR MENDESAUTOR(A/S)(ES) : SÉRGIO JOSÉ OLIVANADV.(A/S) : SÉRGIO JOSÉ OLIVANREU(É)(S) : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SECÇÃO DE

SÃO PAULOADV.(A/S) : THÉRA VAN SWAAY DE MARCHI E OUTRO(A/S)REU(É)(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASILADV.(A/S) : RAFAEL BARBOSA DE CASTILHO E OUTROSADV.(A/S) : MAURÍCIO GENTIL MONTEIRO

(Petição nº 72.033/2.011)DESPACHO: Diante da aposentadoria da Ministra Relatora, ELLEN

GRACIE, e em observância ao disposto no Estatuto do Idoso, determino a substituição da relatoria da presente Ação Rescisória, nos termos do inciso I do art. 38 do RISTF.

Oportunamente, proceda-se a compensação da distribuição, na forma regimental.

Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

PETIÇÃO AVULSA NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 488.206 (158)ORIGEM : AC - 5691454 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : CAPARROZ COMERCIAL SANTAFESSULENSE DE

VEÍCULOS LTDAADV.(A/S) : MARCIO ANTONIO DA SILVA NOBRE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - MAURO DE MEDEIROS KELLER

(PETIÇÃO/STF Nº 30.399/2010) DESPACHO: 1. Trata-se de petição avulsa, protocolada em 26.5.2010,

relativa ao AI nº 488.206, em que o agravante alega que, diante da baixa dos autos nos termos do art. 543-B do CPC, não poderia ocorrer o trânsito em julgado do recurso, conforme consta do andamento processual do sítio eletrônico desta Corte. Requer que conste declarado o andamento do feito, bem como o seu sobrestamento relativo ao julgamento da ADI nº 2.777.

2. Com razão, em parte, o requerente.Em consulta ao sítio eletrônico desta Corte, verifico que a decisão

que devolveu o recurso à origem, com fundamento no art. 543-B do CPC, reconsiderou decisão anterior que havia determinado o sobrestamento do agravo de instrumento para aguardar o julgamento da ADI nº 2.777. Não subsiste, portanto, o sobrestamento do recurso pela ação de controle concentrado de constitucionalidade.

Não obstante, com razão o requerente quanto à alegação de equívoco na certificação do trânsito em julgado, ocorrido em 27/11/2009. É que pela sistemática da repercussão geral, os agravos de instrumento devem permanecer sobrestados na origem, até que se ultime o julgamento dos recursos paradigmas dos temas sujeitos ao regime da repercussão geral, para posterior aplicação do art. 543-B, §§ 2º e 3º do CPC.

A certidão de trânsito em julgado, acaso lançada diante da baixa do

recurso ao Tribunal de origem, impediria a aplicação do § 4º do art. 543-B do CPC, que determina a cassação ou a reforma liminar de acórdão contrário à orientação firmada no julgamento do recurso paradigma por esta Corte.

3. Ante o exposto, à Secretaria para que torne sem efeito a certidão de trânsito em julgado.

Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

PETIÇÃO AVULSA NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 550.038 (159)ORIGEM : AI - 3652045200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CEZAR PELUSOAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - AMILCAR AQUINO NAVARROAGDO.(A/S) : JOÃO PAULO MONTEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : IVANHOÉ PAULO RENESTO E OUTRO(A/S)

PET. Nº 24.655/2011.DESPACHO: Encaminhe-se esta petição ao eminente Ministro GILMAR

MENDES, relator, por substituição, do AI nº 550.038.Publique-se.Brasília, 1 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

PETIÇÃO AVULSA NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.540 (160)ORIGEM : RECURSO INOMINADO - 24074120064 - TURMA

RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MENEZES DIREITOAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : SÉRGIO AUGUSTO SANTOS RODRIGUESAGDO.(A/S) : MARGARIDA RODRIGUES SILVAADV.(A/S) : LUÍS HENRIQUE DIAS ARAÚJO

(Pet/STFnº 3309/2010)DESPACHO: Nada por prover, ante a baixa definitiva dos autos. Remeta-

se a petição ao Tribunal de origem.Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.749 (161)ORIGEM : PROC - 105082822351 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOÃO ANTÔNIO DA SILVA PEREIRAADV.(A/S) : LEANDRO AMARAL ANDRADE E OUTRO(A/S)

Despacho: 1. Trata-se de petição, em agravo de instrumento, interposto contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário no qual se discutia, à luz dos artigos 5º, II; 21, XI; 37; 98, I; e 175, da Constituição Federal, a legalidade, ou não, de cobrança dos pulsos excedentes à franquia mensal, pelas concessionárias prestadoras de serviço de telefonia fixa, sem a respectiva discriminação.

A peticionante sustenta que o feito não transitou em julgado e que a matéria versada no presente recurso está sob análise das Reclamações Constitucionais nº 3.914/BA e 3.976/MG, no Superior Tribunal de Justiça. Requer, por fim, o sobrestamento do feito.

2. Verifica-se que o presente recurso foi selecionado como paradigma do Tema nº 274 de repercussão geral e que a matéria nele versada, relativa à cobrança de pulsos além da franquia, teve a repercussão geral rejeitada pelo Plenário desta Corte, em 15/04/2010 (DJe de 26/04/2011).

Considerando que a decisão de inexistência de repercussão geral é irrecorrível (arts. 543-A, caput, do CPC e 326 do RISTF), o presente feito transitou em julgado em 26.04.2011, estando esgotado o ofício jurisdicional desta Corte.

3. Ante o exposto, remeto o feito à Secretaria Judiciária para seu trâmite regular.

Publique-se. Int.. Brasília, 2 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 13

AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.830 (162)ORIGEM : PROC - 200872950001230 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SANTA CATARINAAGTE.(S) : GRAÇA MARIA DA SILVA MAIA RAISERADV.(A/S) : MICHELI DOS SANTOSAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

Despacho: 1. Trata-se de petição em agravo de instrumento cuja devolução ao Tribunal de origem foi determinada com fundamento no artigo 543-B, § 1º, do Código de Processo Civil, para que se observasse o disposto no § 3º do mesmo artigo (Termo de Remessa, fl. 310 v.).

2. Os autos devem retornar à origem.Não obstante conste do termo de remessa que o assunto tratado no

agravo de instrumento é similar ao versado no RE nº 575.089, em que foi reconhecida a repercussão geral e julgado o mérito da questão (Dje de 22/09/2008), verifica-se que o tema do presente recurso é idêntico ao do AI nº 841.047, o qual teve declarada a inexistência de repercussão geral.

Deve ser observado, portanto, o que prescreve o § 2º do artigo 543-B do Código de Processo Civil, diante do julgamento do AI nº 841.047 (DJe de 27/05/2011).

3. Ante o exposto, determino o retorno dos autos ao Tribunal de origem para as providências legais cabíveis.

Publique-se. Int. Brasília, 5 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

Presidente Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.867 (163)ORIGEM : AC - 70025849944 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULAGTE.(S) : HARVEY MOREIRA DA SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Despacho: 1. Trata-se de agravo de instrumento cuja devolução ao Tribunal de origem foi determinada com fundamento no artigo 543-B, § 2º, do Código de Processo Civil.

Ocorre que o tribunal a quo fez retornar os autos a esta Corte, para que seja explicitado o recurso paradigma que fundamentou a devolução pelo artigo 543-B, § 2º, do CPC.

Destarte, atendendo ao solicitado pelo tribunal a quo, informo que a questão versada nos presentes autos trata do direito a honorários advocatícios quando a Defensoria Pública Estadual representa vencedor em demanda ajuizada contra o Estado ao qual é vinculada, matéria veiculada no RE nº 592.730, que teve declarada a inexistência da repercussão geral pelo Plenário Virtual desta Corte em 07/11/2008.

Corretos, portanto, a decisão de fl. 85 e o termo de remessa de fl. 79.2. Ante o exposto, determino o retorno dos autos ao Tribunal de

origem para que se observe o quanto disposto no artigo 543-B, § 2º, do CPC.Publique-se. Int.. Brasília, 5 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.874 (164)ORIGEM : AC - 70021042676 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULAGTE.(S) : ADIVINO SPIERINGADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Despacho: 1. Trata-se de agravo de instrumento cuja devolução ao Tribunal de origem foi determinada com fundamento no artigo 543-B, § 2º, do Código de Processo Civil.

Ocorre que o tribunal a quo fez retornar os autos a esta Corte, para que seja explicitado o recurso paradigma que fundamentou a devolução pelo artigo 543-B, § 2º, do CPC.

Destarte, atendendo ao solicitado pelo tribunal a quo, informo que a questão versada nos presentes autos trata do direito a honorários advocatícios quando a Defensoria Pública Estadual representa vencedor em demanda ajuizada contra o Estado ao qual é vinculada, matéria veiculada no RE nº 592.730, que teve declarada a inexistência da repercussão geral pelo Plenário Virtual desta Corte em 07/11/2008.

Corretos, portanto, a decisão de fl. 94 e o termo de remessa de fl. 88.2. Ante o exposto, determino o retorno dos autos ao Tribunal de

origem para que se observe o quanto disposto no artigo 543-B, § 2º, do CPC.Publique-se. Int.. Brasília, 5 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.877 (165)ORIGEM : AC - 70022516546 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULAGTE.(S) : IZALINO BALDASSOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Despacho: 1. Trata-se de agravo de instrumento cuja devolução ao Tribunal de origem foi determinada com fundamento no artigo 543-B, § 2º, do Código de Processo Civil.

Ocorre que o tribunal a quo fez retornar os autos a esta Corte para que seja explicitado o recurso paradigma que fundamentou a devolução pelo artigo 543-B, § 2º, do CPC.

Destarte, atendendo ao solicitado pelo tribunal a quo, informo que a questão versada nos presentes autos trata do direito a honorários advocatícios quando a Defensoria Pública Estadual representa vencedor em demanda ajuizada contra o Estado ao qual é vinculada. A matéria é a veiculada no RE nº 592.730, que teve declarada, em 07/11/2008, a inexistência de repercussão geral pelo Plenário desta Corte.

2. Ante o exposto, determino o retorno dos autos ao Tribunal de origem para que se observe o disposto no artigo 543-B, § 2º, do CPC.

Publique-se. Int.. Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.879 (166)ORIGEM : AC - 70025882051 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULAGTE.(S) : EVA SILVA LARAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Despacho: 1. Trata-se de agravo de instrumento cuja devolução ao Tribunal de origem foi determinada com fundamento no artigo 543-B, § 2º, do Código de Processo Civil.

Ocorre que o tribunal a quo fez retornar os autos a esta Corte, para que seja explicitado o recurso paradigma que fundamentou a devolução pelo artigo 543-B, § 2º, do CPC.

Destarte, atendendo ao solicitado pelo tribunal a quo, informo que a questão versada nos presentes autos trata do direito a honorários advocatícios quando a Defensoria Pública Estadual representa vencedor em demanda ajuizada contra o Estado ao qual é vinculada, matéria veiculada no RE nº 592.730, que teve declarada a inexistência da repercussão geral pelo Plenário Virtual desta Corte em 07/11/2008.

Corretos, portanto, a decisão de fl. 102 e o termo de remessa de fl. 95.

2. Ante o exposto, determino o retorno dos autos ao Tribunal de origem para que se observe o quanto disposto no artigo 543-B, § 2º, do CPC.

Publique-se. Int.. Brasília, 5 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.886 (167)ORIGEM : AC - 70021997200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULAGTE.(S) : ALCEBÍADES DA SILVEIRA CÂNDIDOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DESPACHO: Diante da certidão de fls. 84/85, baixem os autos à origem, nos termos da decisão de fl. 79.

Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 14

Brasília, 2 de setembro de 2011.Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.161 (168)ORIGEM : AC - 199701000569165 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : MINAS GERAISAGTE.(S) : THYSSENKRUPP METALÚRGICA DE SANTA LUZIAADV.(A/S) : MÔNICA DE BARROS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Despacho: 1. Trata-se de agravo de instrumento cuja devolução ao Tribunal de origem foi determinada com fundamento no artigo 543-B, § 1º, do Código de Processo Civil (Termo de Remessa, fl. 344 v).

2. O feito deve ser distribuído.O presente recurso hospeda discussão acerca da incidência de

correção monetária na base de cálculo da CSLL.É certo, no entanto, que não há, até o presente momento,

representativos desta controvérsia na Corte suficientes a ensejar devolução dos demais recursos que tratem de matéria idêntica, com fundamento no artigo 543-B, §1º, do CPC.

3. Ante o exposto, determino a distribuição livre do feito.Publique-se. Int. Brasília, 5 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO Presidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.558 (169)ORIGEM : RELEIT - 21561 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALPROCED. : CEARÁAGTE.(S) : FRANCISCO ROBSON SARAIVA DA ROCHAADV.(A/S) : FRANCISCO MONTEIRO DA SILVA VIANA E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

PET. Nº 72.449/2011DESPACHO: 1. Trata-se de petição apresentada por Francisco Robson

Saraiva da Rocha, com o objetivo de ver declara a extinção da punibilidade em razão da prescrição da pena imposta.

2. Ante o trânsito em julgado do acórdão publicado em 18.8.2011 (certificado em 31.08.2011) e da consequente devolução dos autos ao Tribunal Superior Eleitoral (cf. Guia de baixa definitiva nº 13.608), nada por prover.

3. Ao Arquivo, independentemente de publicação deste despacho. Publique-se. Int..Brasília, 5 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.108 (170)ORIGEM : AI - 200900241396 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIROAGTE.(S) : DALKIA BRASIL S/AADV.(A/S) : RÚBIA CRISTINA CASSIANO VEIGA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : HOSPITAIS INTEGRADOS DA GÁVEA S/AADV.(A/S) : HÉLIO CAVALCANTI BARROS E OUTRO(A/S)

Despacho: 1. Trata-se de devolução dos autos ao Supremo Tribunal Federal determinada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, à luz do artigo 544 do CPC (fls. 644-646).

De início, os autos foram encaminhados ao Supremo Tribunal Federal em decorrência da interposição de agravo de instrumento contra decisão do tribunal a quo, que com fundamento no § 3º do artigo 542 do CPC, determinou o sobrestamento do recurso extraordinário.

Nesta Corte, a Presidência proferiu a decisão seguinte: “ DECISÃO : 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que,

com fundamento no art. 543-B, § 2.° do CPC, negou seguimento a recurso extraordinário, entendimento de que, em caso análogo, não foi reconhecida a repercussão geral da matéria recursal.

2. Incognoscível o recurso.Na sessão plenária do dia 19/11/2009, a Corte, por unanimidade,

resolveu questão de ordem no AI n° 760.358 (Rel. Min. GILMAR MENDES) e nas Rcls n°s 7.569 e 7.547 (ambas de relatoria da Min. ELLEN GRACIE), no sentido de não conhecer de agravo de instrumento, nem de reclamação contra decisão de Tribunal a quo que nega seguimento a recurso extraordinário, de que, em caso análogo, não foi reconhecida a repercussão geral da matéria objeto do recurso extraordinário. Ficou decidido, também,

devolver o agravo de instrumento e a reclamação ao tribunal de origem para que os julgue como agravos regimentais.

3.Diante do exposto, com fundamento no art. 557, caput, do CPC, e art. 21, § 1º, do RISTF, não conheço do agravo de instrumento e determino a remessa destes autos ao Tribunal de origem para que processe o feito como agravo regimental.

Publique-se. Int.Brasília, 26 de maio de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente”

Diante desta decisão, o agravante opôs embargos de declaração, que foram recebidos como agravo regimental, ao qual foi negado provimento pelo

Plenário desta Corte, em 7/10/2010. O agravo de instrumento foi devolvido ao tribunal a quo, que proferiu

o acordão seguinte:“Trata-se de agravo de instrumento interposto contra a decisão que

determinou a retenção do Recurso Extraordinário, na forma do art. 542, § do CPC.

A agravante sustenta que não seria caso de retenção, em razão da natureza do direito invocado.

Encaminhados os autos do agravo ao E. Supremo Tribunal Federal, os autos foram devolvidos a este Tribunal de origem, com a determinação que o recurso fosse processado como agravo regimental. Não obstante tenha a decisão do Eminente Ministro Cezar Peluso mencionado trata-se de decisão que reconheceu a inexistência de repercussão geral, trata-se, na verdade, de recurso interposto contra a decisão de retenção.

É o relatório.O agravo foi encaminhado ao STF que, entendendo tratar-se de

decisão que aplicou o procedimento da repercussão, o devolveu para ser processado como agravo regimental.

Não é procedimento regular da Terceira Vice-Presidência remeter recursos contra suas decisões para outros órgãos do próprio TJRJ. Entretanto, diante da decisão da Corte Superior, impõe-se o seu cumprimento, aplicando-se, por analogia, duas regras existentes em nossa legislação.

Com esta introdução, a justificar a remessa deste recurso ao Órgão Especial, passa-se ao exame do recurso propriamente dito.

Conforme dispõe o art. 542, § 3º do CPC, “o recurso extraordinário, ou o recurso especial, quando interpostos contra decisão interlocutória em processo de conhecimento, cautelar ou embargos à execução ficará retido nos autos e somente será processado se o reiterar a parte, no prazo para a interposição de recurso contra a decisão final, ou para as contrarazões”, exatamente como ocorreu no caso sob exame.

A decisão agravada, assim, não pode ser considerada decisão que aplica procedimento dos recursos repetitivos, posto que não se chegou a examinar os requisitos de admissibilidade do RE, não se tendo, ao menos por ora, negando seguimento ao mesmo. Daí porque não ser possível a este Órgão Especial conhecer do presente recurso, sob pena de usurpação de competência constitucional originária do STF.

Até porque, embora não se encontre no rol taxativo das matérias tratadas no art. 544 do CPC, há decisões proferidas pelo STJ, aplicáveis por analogia, no sentido de que o recurso cabível da decisão que determina a retenção é o agravo de instrumento previsto no art. 544 do CPC, senão vejamos, AI 436.704-AgRg, 2ª T, Rel. Min, Castro Meira, j. 26-06-03; AI 342.304-AgRg, 1ª T, Rel. Min. Gomes de Barros, j. 20-03-03.” (fls. 644-646).

Os autos retornaram a esta Corte.2. Compulsando os autos, verifica-se que o tribunal a quo em nenhum

momento aplicou a sistemática da repercussão geral.O que houve, de fato, foi a aplicação do art. 542, § 3º, do CPC, com

sobrestamento do recurso extraordinário interposto contra decisão que confirmou a concessão de tutela antecipada.

Destarte, revelou-se equivocada a decisão desta Presidência proferida às fls. 610. Os autos devem, portanto, ser encaminhados à Secretaria Judiciária para que siga seu regular trâmite no Supremo Tribunal Federal.

3. Ante o exposto, reconsidero a decisão de fl. 610, e determino o encaminhamento dos autos à Secretaria Judiciária para seja dado trâmite regular.

Publique-se. Int..Brasília, 5 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.234 (171)ORIGEM : RESP - 991453 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULAGTE.(S) : VONPAR REFRESCOS S/AADV.(A/S) : GUSTAVO NYGAARDAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 15

INTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Despacho: 1. Trata-se de agravo de instrumento remetido a esta Corte pelo Superior Tribunal de Justiça, a fim de que sejam analisados os argumentos de embargos declaratórios opostos contra termo de remessa da Secretária Judiciária do STF, o qual devolveu os autos à origem em face da decisão do Plenário Virtual no RE nº 578.635 (Termo de remessa, fl. 828v).

2. Inadmissível o recurso. Verifica-se que o tema versado no presente recurso teve a

repercussão geral rejeitada por esta Corte, no AI nº 578.635/RS, Rel. Min. MENEZES DIREITO, DJe 16/10/2008. Corretos, portanto, o termo de remessa (fl. 828v), bem como a certidão de fl. 829, emitida pelo Superior Tribunal de Justiça.

Não é demais lembrar que não cabe recurso, nem outro meio de impugnação, contra o ato que determina a remessa dos autos à origem, por se tratar de despacho de mero expediente. Ademais, o Plenário deste Tribunal decidiu não ser admissível recurso para o Supremo Tribunal federal contra a aplicação da sistemática da repercussão geral (AI nº 760.358-QO Rel. Min. GILMAR MENDES, DJe de 12/2/2010). Assim, a petição ora analisada é inviável (Cf. AI nº 846333 AgR / PB, Rel. Min. GILMAR MENDES, Dje de 27/6/2011; RE 630150 ED / RS, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJe de 15/6/2011).

E, por não se tratar de ato jurisdicional, mas de procedimento de mero expediente, também não há necessidade de intimação das partes.

3. Ante o exposto, não conheço dos embargos declaratórios (fls. 850-857), por serem manifestamente inadmissíveis (arts. 21, §1º, do RISTF, e 557, caput, do CPC), e determino o retorno dos autos ao tribunal de origem para as providências legais cabíveis.

Publique-se. Int.. Brasília, 2 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO Presidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 812.928 (172)ORIGEM : ROAR - 10329000420045020000 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULOAGTE.(S) : EDISON VANDER FERRAZADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO COTRIM BORGES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : NOVARTIS BIOCIÊNCIAS S/AADV.(A/S) : DANIELA MOREIRA SAMPAIO RIBEIRO E OUTRO(A/S)

Decisão : 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário, sob o fundamento de que não foi apresentada a preliminar formal de repercussão geral.

Conclusos a esta Presidência, foi proferida a decisão seguinte:“DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que,

com fundamento no art. 543-B, § 2.° do CPC, negou seguimento a recurso extraordinário, entendimento de que, em caso análogo, não foi reconhecida a repercussão geral da matéria recursal.

2. Incognoscível o recurso.Na sessão plenária do dia 19/11/2009, a Corte, por unanimidade,

resolveu questão de ordem no AI n° 760.358 (Rel. Min. GILMAR MENDES) e nas Rcls n°s 7.569 e 7.547 (ambas de relatoria da Min. ELLEN GRACIE), no sentido de não conhecer de agravo de instrumento, nem de reclamação contra decisão de Tribunal a quo que nega seguimento a recurso extraordinário, de que, em caso análogo, não foi reconhecida a repercussão geral da matéria objeto do recurso extraordinário. Ficou decidido, também, devolver o agravo de instrumento e a reclamação ao tribunal de origem para que os julgue como agravos regimentais.

3.Diante do exposto, com fundamento no art. 557, caput, do CPC, e art. 21, § 1º, do RISTF, não conheço do agravo de instrumento e determino a remessa destes autos ao Tribunal de origem para que processe o feito como agravo regimental.

Publique-se. Int.Brasília, 3 de setembro de 2010.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente”

Devolvidos os autos ao tribunal de origem, este os fez retornar a esta Corte afirmando que em momento algum inadmitiu o recurso extraordinário

por ter aplicado precedente análogo em que a repercussão geral não foi reconhecida, como aduz a decisão em epígrafe, mas, inadmitiu o recurso

extraordinário por ausência da preliminar formal de repercussão geral.2. Incognoscível o recurso, embora por fundamento diverso.Em que pese a decisão suso mencionada ter feito referência a

existência de caso análogo, para cujo tema não teria sido reconhecida a repercussão geral, verifica-se que a questão objeto do presente recurso ainda não foi apreciada pelo Plenário desta Corte quanto à existência, ou não, de repercussão geral.

Ademais, não consta preliminar formal e fundamentada de repercussão geral, na forma do art. 543-A, § 2º, do CPC, de modo que o recurso não pode ser admitido, como já o reconheceu o Plenário desta Corte,

no julgamento da Questão de Ordem no AI nº 664.567 (Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ de 6.9.2007):

“(...)49. Esse o quadro, resolvo a questão de ordem para concluir:a) que é de exigir-se a demonstração da repercussão geral das

questões constitucionais discutidas em qualquer recurso extraordinário, incluído o criminal;

b) que a verificação da existência na petição do RE de ‘preliminar formal e fundamentada de repercussão geral’ (C.Pr.Civil, art. 543-A, § 2º; RISTF, art. 327) das questões constitucionais discutidas pode fazer-se tanto na origem quanto no Supremo Tribunal Federal, cabendo exclusivamente a este Tribunal, somente, a decisão sobre a efetiva existência da repercussão geral;

c) que só se aplica a exigência da repercussão geral a partir do dia 3 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de 30 de abril de 2007.

(...)”.2. Ante o exposto, reconsidero a decisão de fl. 84, e nego seguimento

ao agravo (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).

Publique-se. Int.. Brasília, 5 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

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SEGUNDA PETIÇÃO AVULSA NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 827.914

(173)

ORIGEM : AC - 2010201526 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPEAGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SERGIPE S/AADV.(A/S) : AÍDA MASCARENHAS CAMPOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PEDRO HENRIQUE BARRETOADV.(A/S) : RODRIGO COSTA MENDES

(PETIÇÃO STF Nº 68.097/2011)DESPACHO: Nada a prover, ante a baixa dos autos à origem. Arquivem-

se.Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.418 (174)ORIGEM : PROC - 75009 - TURMA DE RECURSOS CIVEIS DOS

JUIZADOS ESPECIAISPROCED. : SÃO PAULOAGTE.(S) : LUIZ LEONEL ARRUDA AYRESADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO PEDROSO DE MORAESAGDO.(A/S) : HUMBERTO RIGAMONTI

Despacho: 1. Trata-se de agravo de instrumento cuja devolução ao Tribunal de origem foi determinada com fundamento no artigo 543-B, § 1º, do Código de Processo Civil, para que se observasse o disposto no § 2º do mesmo artigo.

Ocorre que o tribunal a quo fez retornar os autos a esta Corte, para que se procedesse à análise do mérito da questão apresentada.

2. Os autos devem retornar à origem. Verifica-se que a matéria versada é idêntica à do RE 598.365 / MG,

que teve declarada a inexistência da repercussão geral pelo Plenário Virtual desta Corte em 15/08/2009 (Rel. Min. AYRES BRITTO, Dje de 27/08/2009). Deve ser observado, portanto, o que prescreve o § 2º do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Ante o exposto, determino o retorno dos autos ao Tribunal de origem para as providências legais cabíveis.

Publique-se. Int.. Brasília, 5 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.188 (175)ORIGEM : AC - 200971000039910 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : GUILHERME UTZ MELEREADV.(A/S) : LETÍCIA COSTA SARDI

Despacho : . Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário que versa sobre exigência da regra

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 16

constitucional da reserva de plenário para afastar a aplicação de norma anterior à Constituição Federal de 1988, cuja repercussão geral foi reconhecida pelo Plenário Virtual desta Corte em 24.06.2011.

2. Considerando o disposto no art. 323, §1º, do RISTF, com a redação da Emenda Regimental nº 42/2010, após reconhecida a existência de repercussão geral, nos processos em que o Presidente atuou como relator, far-se-á livre distribuição do feito para o julgamento de mérito.

3. Ante o exposto, determino a reautuação do presente agravo de instrumento como recurso extraordinário, a respectiva substituição nos sistemas informatizados da Corte, e, por fim, a livre distribuição do feito.

Publique-se. Int.Brasília, 5 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 849.127 (176)ORIGEM : AC - 200572050013869 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SANTA CATARINAAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : CARROCERIAS LINSHALM LTDAADV.(A/S) : ERIVALDO NUNES CAETANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : GUSTAVO PEREIRA LEITE E OUTRO(A/S)

Despacho: 1. Trata-se de agravo de instrumento cuja devolução ao Tribunal de origem foi determinada com fundamento no artigo 543-B, § 1º, do Código de Processo Civil.

Ocorre que o tribunal a quo fez retornar a esta Corte o presente recurso sem nenhuma decisão acerca da aplicação da sistemática da repercussão geral.

Verifica-se que a questão versada nos presentes autos trata da exigência da regra constitucional da reserva de plenário para afastar a aplicação de norma anterior à Constituição Federal de 1988, matéria veiculada no AI nº 838.188, que teve a repercussão geral reconhecida pelo Plenário desta Corte no dia 24/06/2011.

E não procede a alegação de que, tendo em vista a assimetria das questões de fundo do presente processo e do paradigma indicado, haveria diferenças substanciais das questões constitucionais neles debatidas. É que se trata do mesmo problema jurídico-constitucional: saber se é exigido observância da regra constitucional da reserva de plenário para afastar a aplicação de norma anterior à Constituição Federal de 1988.

2. Ante o exposto, determino o retorno dos autos ao Tribunal de origem para que se observe o quanto disposto no artigo 543-B, § 1º, do CPC.

Publique-se. Int.. Brasília, 2 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.711 (177)ORIGEM : AI - 902844 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MIRIAN TERESINHA FRANCO KHALIL OLIVEIRAADV.(A/S) : OSVALDO LUIZ DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPÍLIO E OUTRO(A/S)

Decisão: Trata-se de embargos de divergência contra acórdão do Plenário desta Corte com a ementa seguinte:

“ Ementa : Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Regimental interposto por fax. Original apresentado fora do prazo. Recurso intempestivo. Agravo regimental não conhecido.”

Sustenta o embargante, às fls. 245-251, que esta decisão proferida pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal diverge do decidido pela Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça no AgRg no Ag nº 621.653 / SC, Min. Rel. JOSÉ DELGADO, DJ de 21/3/2005, e do decidido pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça no AgRg no AG nº 737123 /SP, Min. Rel. NANCY ANDRIGHI, DJ de 14/5/2007.

2. Inadmissível o recurso.Consta do artigo 546 do CPC:Art. 546. É embargável a decisão da turma que: I - em recurso especial, divergir do julgamento de outra turma, da

seção ou do órgão especial; Il - em recurso extraordinário, divergir do julgamento da outra turma

ou do plenário. Parágrafo único. Observar-se-á, no recurso de embargos, o

procedimento estabelecido no regimento interno. Portanto, somente são cabíveis embargos de divergência quando

existir contradição entre decisões proferidas por órgãos do mesmo tribunal.

Não há que se falar em divergência entre órgãos de tribunais distintos. Ademais, é evidente, à luz dos arts. 330 do RISTF e 546, II, do CPC,

que embargos de divergência somente são cognoscíveis quando opostos contra acórdão de Turma que, em recurso extraordinário ou agravo de instrumento, divirja de julgado da outra Turma ou do Plenário da Corte, nunca contra acórdão do próprio Tribunal Pleno. Tal entendimento tem sido reiteradamente afirmado pelo Supremo Tribunal Federal, como se verifica do julgamento do RE nº 269.169-ED-AgR-Edv (da minha relatoria, DJ de 12.6.2006), cuja ementa bem resume a questão:

“EMENTAS: 1. RECURSO. Embargos de divergência. Inadmissibilidade. Interposição contra acórdão do Tribunal Pleno. Agravo regimental não provido. São cabíveis embargos de divergência contra decisão de Turma, não, porém, contra acórdão do ‘Tribunal Pleno’, que obviamente é sinônimo de ‘Plenário’.

RECURSO. Embargos de declaração. Inadmissibilidade de embargos de divergência contra acórdão do Plenário. Matéria insuscetível de dúvida razoável. Embargante já advertido em acórdão anterior. Caráter meramente abusivo. Litigância de má-fé caracterizada. Imposição de multa. Aplicação do art. 538, § único, cc. arts. 14, II e III, e 17, VII, do CPC. Quando abusiva a interposição de embargos declaratórios manifestamente ineptos, deve o Tribunal condenar o embargante a pagar multa ao embargado”.

No caso, os embargos de divergência são manifestamente inadmissíveis, perante o artigo 546 do CPC, além de terem sido opostos contra acórdão do Plenário.

3. Pelo exposto, nego seguimento aos embargos de divergência, por serem manifestamente inadmissíveis (art. 13, V, c, e 335 do RISTF).

Publique-se.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.509 (178)ORIGEM : AMS - 200813405401 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORECTE.(S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE

BARRA DO PIRAÍ E VALENÇAADV.(A/S) : JESUS DA SILVA COSTAADV.(A/S) : HUMBERTO RIBEIRO BERTOLINIRECDO.(A/S) : SICOMERCIO - BARRA DO PIRAÍ, SINDICATO DO

COMÉRCIO VAREJISTA DE BARRA DO PIRAÍ, ENGENHEIRO PAULO DE FRONTIN, MENDES, PIRAÍ E PINHEIRAL

ADV.(A/S) : MARCIO MOTA SPACEK MYRRHA

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 22 de agosto de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 613.246 (179)ORIGEM : AC - 200372090005723 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : PAULO MARCONDES BRINCASADV.(A/S) : KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES -

ANATELPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFESA E

INFORMAÇÃO DO CONSUMIDOR - ANDICOMADV.(A/S) : MAURÍCIO LINDENMEYER BARBIERIINTDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO

CONSUMIDORADV.(A/S) : JULIANO NORA

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 22 de agosto de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 17

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 613.597 (180)ORIGEM : REsp - 1178146 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRECTE.(S) : SINDICATO NACIONAL DOS DOCENTES DAS

INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR - ANDESADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 22 de agosto de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 613.640 (181)ORIGEM : AC - 200272080042860 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARECTE.(S) : SUPERMERCADO ITAGELLI LTDAADV.(A/S) : FABRÍCIO PADILHA KLOTZ E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(PETIÇÃO STF N. 65.468/2010)DECISÃO: Homologo a renúncia do direito em que se funda a ação e,

em conseqüência, extingo o processo, com julgamento de mérito, nos termos do art. 269, V, do CPC, condenando a renunciante ao pagamento das custas processuais (art. 26 do CPC).

Publique-se. Int..Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 627.120 (182)ORIGEM : AC - 20080023600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : ACRERECTE.(S) : LENISA ALVES FALCAOADV.(A/S) : EDSON CARNEIRO DA COSTARECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDENCIA DO ESTADO DO ACRE

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido parcialmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 22 de agosto de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.006 (183)ORIGEM : AC - 70033174525 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : RONI BATISTA SOCCOL E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO ANDRÉ RADIN

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 22 de agosto de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.989 (184)ORIGEM : MS - 0099812006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MARANHÃORECTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO

RECDO.(A/S) : JULIO CESAR LIMA PRASERESADV.(A/S) : LIÉGINA APARECIDA CARVALHO PRASERES

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 22 de agosto de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.039 (185)ORIGEM : REsp - 1116620 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : SUELY GOES DE ARAUJOADV.(A/S) : FERNANDO E CASTRO VASCONCELLOS

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 22 de agosto de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.056 (186)ORIGEM : AC - 200470090049325 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA DA LUZ DOS SANTOSADV.(A/S) : OLINTO ROBERTO TERRAINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 22 de agosto de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.626 (187)ORIGEM : AC - 70033760034 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : GLAUCIA JOSINETE BECKER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : KARLA GAVIOLI

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 22 de agosto de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.789 (188)ORIGEM : AI - 20080059801 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO NORTERECDO.(A/S) : CARLOS ADEL TEIXEIRA DE SOUZAADV.(A/S) : FELIPE AUGUSTO CORTEZ MEIRA DE MEDEIROS

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido parcialmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 18

este recurso e assim o julgo.Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 22 de agosto de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.977 (189)ORIGEM : REsp - 1187634 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : PATRICIA SANTANA BRANDTADV.(A/S) : EDUARDO ANTONIO FELKL KÜMMEL E OUTRO(S)

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 22 de agosto de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.226 (190)ORIGEM : AR - 2007601066 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO

DE SERGIPEPROCED. : SERGIPERECTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPERECDO.(A/S) : MANOEL EVALDO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANIEL CARVALHO OLIVEIRA

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 22 de agosto de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.336 (191)ORIGEM : AC - 200683080012488 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : PERNAMBUCOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : OVIDIO ARAÚJO BARROS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARK SANDER DE ARAÚJO FALCÃO E OUTRO(A/S)

Despacho: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre natureza da responsabilidade do proprietário de terras com cultivo ilegal de plantas psicotrópicas para fins de expropriação, cuja repercussão geral foi reconhecida pelo Plenário Virtual desta Corte em 27.05.2011.

2. Considerando o disposto no art. 323, §1º, do RISTF, com a redação da Emenda Regimental nº 42/2010, após reconhecida a existência de repercussão geral, nos processos em que o Presidente atuou como relator, far-se-á livre distribuição do feito para o julgamento de mérito.

3. Ante o exposto, determino a livre distribuição do presente feito.Publique-se. Int.Brasília, 5 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 637.149 (192)ORIGEM : REsp - 924366 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : GILVANDRO COSTAADV.(A/S) : GEORGE SARMENTO LINS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Tendo o Superior Tribunal de Justiça conhecido e provido integralmente o recurso especial, com trânsito em julgado, está prejudicado este recurso e assim o julgo.

Retornem, oportunamente, os autos ao Tribunal de origem.Publique-se. Int..Brasília, 22 de agosto de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 638.195 (193)ORIGEM : AI - 70033516030 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : FÁTIMA ROSSÍ CAMARGO BEDINIADV.(A/S) : MARÍLIA PINHEIRO MACHADO BUCHABQUIRECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Despacho: 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre a incidência de correção monetária no período compreendido entre a data do cálculo e a do efetivo pagamento da requisição de pequeno valor, cuja repercussão geral foi reconhecida pelo Plenário Virtual desta Corte em 24.06.2011.

2. Considerando o disposto no art. 323, §1º, do RISTF, com a redação da Emenda Regimental nº 42/2010, após reconhecida a existência de repercussão geral, nos processos em que o Presidente atuou como relator, far-se-á livre distribuição do feito para o julgamento de mérito.

3. Ante o exposto, determino a livre distribuição do presente feito.Publique-se. Int.Brasília, 5 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.475 (194)ORIGEM : PROC - 00032170920118260053 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOREQDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA

DA COMARCA DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : BEATRIZ DE ALMEIDA KUJAWSKIADV.(A/S) : ANA LAURA MORENOINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA SPPREV - SÃO PAULO

PREVIDÊNCIA

DECISÃO: 1. Trata-se de pedido de suspensão de segurança, ajuizado pelo Estado de São Paulo, com a finalidade de sustar a execução de sentença prolatada pelo Juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, nos autos do Mandado de Segurança nº 0003217-09.2011.8.26.0053, impetrado por Beatriz de Almeira Kujawski.

O julgado impugnado determinou ao recorrente abster-se de aplicar o redutor salarial implementado pelo Decreto estadual nº 48.407/2004 sobre os estipêndios da autoras, pensionista de servidor público estadual.

O Tribunal de Justiça de origem negou provimento ao agravo regimental interposto da decisão que indeferiu pedido de suspensão lá formulado (nº 0050493-98.2011.8.26.0000).

Alega, em síntese, grave lesão à ordem e à economia públicas e potencial efeito multiplicador. Sustenta ameaça às finanças do Estado, além de manifesta contrariedade à ordem constitucional.

2. É caso de suspensão.De acordo com o regime legal de contracautela (Leis nºs 12.016/09,

8.437/92, 9.494/97 e art. 297 do RISTF), compete a esta Presidência suspender execução de decisões concessivas de segurança, de liminar ou de tutela antecipada, proferidas em única ou última instância, pelos tribunais locais ou federais, para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.

A cognição do pedido exige, contudo, demonstração da natureza constitucional da controvérsia (cf. Rcl nº 497-AgR, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, Plenário, DJ de 6.4.2001; SS nº 2.187-AgR, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA, DJ de 21.10.2003 e; SS nº 2.465, Rel. Min. NELSON JOBIM, DJ de 20.10.2004).

Está preenchido o requisito, pois em jogo, aqui, suposta violação ao art. 37, XI, da Constituição da República, com a redação dada pela EC nº 41/2003, e que teria sido afrontado pelo Tribunal de Justiça local ao afastar o teto remuneratório. Não há dúvida, portanto, de que a matéria discutida na origem se reveste de índole constitucional.

Verifico, no caso, a caracterização do chamado efeito multiplicador, com risco de grave lesão à economia pública. É que esta Presidência tem sido provocada a decidir inúmeros pedidos de suspensão idênticos, muitos deles contra decisões que envolvem vários interessados. Algumas decisões

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 19

concessivas da suspensão já foram submetidas ao Plenário desta Corte: STA nº 100-AgR, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJe de 13.2.2009; SS nº 3259-AgR, DJe de 16.5.2008; SS nº 2932-AgR, DJE de 25.4.2008; SS nº 2660-AgR, DJe de 2.5.2008; STA nº 48-AgR, DJe de 25.4.2008, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Plenário). Em outros casos houve apenas decisão monocrática: STA nº 455, de minha relatoria, DJe de 4.8.2010; SS nº 4181, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJe de 30.4.2010; STA nº 206, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 22.2.2008; SS nº 2902, Rel. Min. NELSON JOBIM, DJ de 29.3.2006.

3. Ante o exposto, defiro o pedido, para suspender execução das decisões proferidas pelo Juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, nos autos do Mandado de Segurança nº 0003217-09.2011.8.26.0053 , até o trânsito em julgado ou ulterior deliberação desta Corte.

Exp. com urgência telex e ofício ao Juízo e ao Tribunal de Justiça de São Paulo.

Publique-se. Int..Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

AG.REG. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.251 (195)ORIGEM : AC - 990100172867 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MARIA ANTONIETA NETO ARMANDOADV.(A/S) : ANA LAURA MORENOAGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : CLÁUDIO ALBERTO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : THIAGO DURANTE DA COSTA

DESPACHO: Ante a comunicação de falecimento da agravante (fls. 111/113), determino a suspensão deste processo (art. 265, I, do CPC).

Oficie-se ao Tribunal de Justiça paulista para que informe sobre a sucessão processual nos autos da Apelação Cível nº 990.10.017286-7.

Publique-se. Int..Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.384 (196)ORIGEM : MS - 03845137620108260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ITAGUARÉ AGRÍCOLA E INDUSTRIAL S/A E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : FERNANDO CARLOS LUZ MOREIRAAGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESPACHO: Trata-se de agravo regimental interposto por Itaguaré Agrícola e Industrial S/A e outro, contra decisão que deferiu pedido de suspensão de segurança.

Em atenção ao disposto no inciso LV do art. 5° da Constituição da República e no § 1º do artigo 297 do RISTF, manifeste-se o agravado, no prazo de 10 (dez) dias.

Após, com ou sem manifestação, remetam-se os autos à Procuradoria-Geral da República, para parecer (CF, artigo 103, § 1º), em igual prazo.

Publique-se. Int..Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NA SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 12 (197)ORIGEM : STA - 149764 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

AGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DO RECIFE

INTDO.(A/S) : JOSEFA MARIA LIMAADV.(A/S) : JOSÉ OMAR DE MELO JÚNIOR

DESPACHO: Oficie-se ao juízo de origem, solicitando informações a respeito de eventual interposição de recurso e seu andamento processual. As partes poderão antecipar a informação.

Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

ARGÜIÇÃO DE IMPEDIMENTO 4 (198)ORIGEM : AIMP - 4 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEARGTE.(S) : MARCOS VALERIO FERNANDES DE SOUZAADV.(A/S) : MARCELO LEONARDOARGDO.(A/S) : RELATOR DA AÇÃO PENAL Nº 470 DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL

DECISÃO: 1. Trata-se de exceção de impedimento, argüida por Marcos Valério Fernandes de Souza, contra o Ministro Joaquim Barbosa, com fundamento nos arts. 252, III, do CPP, 305 do CPC e 278 do RISTF.

Em síntese, alega o excipiente que o Ministro Joaquim Barbosa estaria impedido de julgar a Ação Penal n° 470, porque, “na sessão plenária do STF, em 05/11/2009, por ocasião do julgamento sobre recebimento da denúncia, no Inquérito n° 2280” (fls. 04), Sua Excelência, “por três vezes, referiu-se ao EXCIPIENTE afirmando que este é expert em atividades de lavagem de dinheiro, tem expertise em crime de lavagem de dinheiro e é pessoa notória e conhecida por atividades de lavagem de dinheiro”. (fls. 04)

Assevera que “[e]stas três afirmações categóricas e veementes do EXCEPTO, perante o pleno do Supremo Tribunal Federal (órgão que irá julgar o mérito da Ação Penal n° 470, após a instrução criminal e as alegações finais escritas e orais das partes), constituem pronunciamento antecipado, expresso e explícito do mesmo sobre o mérito da acusação que pesa contra o Excipiente: a prática de lavagem de dinheiro.” (fls. 05)

Pede, nesses termos e com fundamento no art. 252, III, do CPP, seja o Ministro Joaquim Barbosa considerado impedido para julgar a Ação Penal n° 470.

2. É manifesta a improcedência da exceção.Seu fundamento é o art. 252, III, do CPP, assim redigido: “O juiz não

poderá exercer jurisdição no processo em que: III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão”.

Sobre o evidente alcance da norma, Guilherme de Souza Nucci observa:

“[...] qualquer participação do magistrado em instância diversa, no processo ao qual é chamado a julgar, faz nascer o impedimento. Assim se tiver decidido qualquer tipo de questão excetuando-se despachos de mero expediente, pois a lei fala em matéria de fato ou direito em primeiro grau, não poderá integrar colegiado de grau superior, para julgar recurso contra decisão proferida no feito. [...] Importa em desrespeito ao preceituado no art. 252, III, do CPP, quando o magistrado que atuou no processo em primeira instância participa do julgamento da apelação, em segunda instância [...]” (Código de Processo penal Comentado. 10ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. p. 577. Grifos nossos).

Vê-se, logo, o fundamento invocado à exceção de impedimento não se acomoda ao disposto no inciso III do art. 252 do CPP. É que tal preceito veda a atuação do magistrado em instâncias distintas, dentro de u’a mesma relação jurídico-processual penal, porque tende a preservar a imparcialidade subjetiva do julgador e a intangibilidade do duplo grau de jurisdição, como pareceu ao eminente Procurador-Geral da República:

“[...] O fundamento legal invocado por Marcos Valério Fernandes de Souza para suscitar o impedimento do Ministro Relator da Ação Penal nº 470 foi o art. 252, inciso III, do Código de Processo Penal [...]

Conforme destacado pelo arguido em suas informações (fls. 34/36), a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e a doutrina já firmaram entendimento de que o art. 252 do Código de Processo Penal aplica-se somente aos casos em que o magistrado tenha atuado no mesmo processo em instâncias distintas, pois busca preservar o postulado constitucional do duplo grau de jurisdição, que pressupõe julgamento por juízes distintos.

No entanto, o que se verifica na presente arguição é que o arguente aponta como suposto fato impeditivo praticado pelo Ministro Joaquim Barbosa as declarações proferidas na sessão plenária que recebeu a denúncia oferecida no inquérito nº 2.280, portanto, fato ocorrido no mesmo grau de jurisdição, situação que não guarda relação com a hipótese prevista no art. 252, inciso III, do Código de Processo Penal ou nos demais incisos do mesmo dispositivo.” (fls. 314-316).

As causas de impedimento previstas no art. 134 do CPC e no art. 252 do CPP são, aliás, sempre aferíveis perante rol taxativo de fatos objetivos quanto à pessoa do magistrado dentro de cada processo. Por isso, a jurisprudência aturada da Corte não admite a criação de causas de impedimento por via da interpretação (cfr. HC n.° 97.544, Rel. Min. EROS GRAU, DJe-234 02-12-2010 e HC n.° 97.553, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, DJe de 09-09-2010. Essas decisões, por sua vez, fazem referência a inúmeros outros precedentes no mesmíssimo sentido). Daí por que não há como reconhecer qualquer consistência jurídica à interpretação dada pelo excipiente

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ao inciso III do art. 252 do CPP.3. Ademais, melhor sorte não socorre ao excipiente no que tange à

alegação de suposto “pronunciamento expresso e antecipado do Excepto, por três vezes, pré-julgando o mérito da acusação contra o excipiente, quanto à prática de crime de lavagem de dinheiro, que é objeto da acusação na Ação Penal 470”.

É que, diante do contraditório que precede a deliberação acerca do recebimento, ou não, da denúncia, nas ações de competência originária dos Tribunais (arts. 1º ao 6º da Lei nº 8.038/90), se exige do Relator e, por conseguinte, do próprio colegiado, fundamentação idônea e suficiente sobre a admissibilidade da ação penal, sobretudo no que tange à presença da materialidade e de indícios suficientes da autoria.

Quanto ao ato de recebimento, trata-se, pois, de inequívoco juízo positivo de admissibilidade da acusação, o que pressupõe, sob pena de afronta direta ao disposto no art. 93, IX, da Constituição da República, a demonstração minuciosa das razões de fato e de direito pelas quais se reputa admissível a peça inicial e, portanto, viável a instauração da ação penal. Ao propósito, cansa-se esta Corte de advertir que “[é] nula a decisão que recebe denúncia sem fundamentação suficiente sobre a admissibilidade da ação penal” (RE nº 456.673, Rel. Min. CEZAR PELUSO, DJe de 22.05.2009).

É preciso, destarte, em tal quadro, sempre adiantar razões convincentes, sem que isso implique pré-julgamento do mérito da ação que se instaura.

Percebe-se, por fim, que as declarações transcritas pelo excipiente, como também ressaltou o Procurador-Geral da República (fls. 316), se referem a fatos ora apurados nos autos da Ação Penal nº 536, e não, às condutas imputadas ao denunciado MARCOS VALÉRIO FERNANDES DE SOUZA, na Ação Penal nº 470. Tiro, por oportuno, das informações prestadas pelo excepto:

“Além disso, as declarações transcritas pelo excipiente referem-se a fatos objeto do inquérito 2280, e não a fatos sob apreciação na ação penal 470. Embora os fatos discutidos nesses dois feitos estejam, ao que tudo indica, relacionados, eles não são os mesmos.

Daí por que se mostra totalmente descabida a afirmação de que, na sessão plenária em que esta Corte examinou a denúncia oferecida no inquérito 2280, este relator teria feito pronunciamentos antecipados sobre a conduta do excipiente na ação penal 470.

Por fim, anoto que o precedente do HC 86.963 (de minha relatoria, DJ de 17.8.2007), citado pelo arguente, também não abre espaço para o alegado impedimento. É que aquele habeas corpus cuidou de hipótese excepcionalíssima, em que um dos desembargadores integrantes do colegiado que julgou a apelação criminal interposta pelo paciente já havia se pronunciado sobre a mesma questão fático-jurídica, na qualidade de relator de recurso hierárquico interposto em processo administrativo e instaurado contra o mesmo acusado, o qual culminara na demissão do paciente.”

Fica, assim, de todo translúcido que esta exceção é, além de destituída de fundamento legal ou razoabilidade jurídica, manifestamente improcedente.

4. Ante o exposto, rejeito a exceção, por manifesta improcedência, na forma dos artigos 21, § 1º, e 280 do RISTF, c/c os arts. 310 e 314 do CPC. Arquivem-se.

Intime-se.Brasília, 14 de setembro de 201.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

EMB.DECL. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.384 (199)ORIGEM : MS - 03845137620108260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOEMBDO.(A/S) : ITAGUARÉ AGRÍCOLA E INDUSTRIAL S/A E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : FERNANDO CARLOS LUZ MOREIRA

DESPACHO: Trata-se embargos de declaração opostos pelo Estado de São Paulo, contra decisão que lhe foi favorável no incidente de suspensão de que ora se cuida. Sustenta o embargante, em síntese, que a decisão seria omissa, pois não teria se manifestado quanto a pedido formulado na petição inicial, no sentido de conceder “(...) efeito expansivo (suspensão coletiva) dos limites subjetivos da suspensão do acórdão ora impugnado, nos termos do art. 4º, § 8º, da Lei 8.437/92, para outros casos semelhantes, bem como para os constantes da lista anexa”.

Nesses termos, intime-se o embargante, para que indique expressamente, no prazo de 5 (cinco) dias, o número dos processos nos quais foram proferidas as decisões que pretende ver suspensas, bem como junte os documentos indispensáveis, caso ainda não o tenha feito, uma vez que o incidente de suspensão não pode ser concedido em tese, “para outros casos semelhantes”, como requereu o Estado de São Paulo.

Publique-se. Int..Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 642.890 (200)ORIGEM : MS - 12099 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : HÉLIO PASTOR ESCARLATEADV.(A/S) : ANA CRISTINA SIQUEIRA VALLE

Despacho : 1. Trata-se de recurso extraordinário que versa sobre alteração da fórmula do cálculo do auxílio-invalidez para os servidores militares, cuja repercussão geral foi reconhecida pelo Plenário Virtual desta Corte em 06.08.2011.

2. Considerando o disposto no art. 323, §1º, do RISTF, com a redação da Emenda Regimental nº 42/2010, após reconhecida a existência de repercussão geral, nos processos em que o Presidente atuou como relator, far-se-á livre distribuição do feito para o julgamento de mérito.

3. Ante o exposto, determino a livre distribuição do feito.Publique-se. Int.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.195 (201)ORIGEM : SS - 4195 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : MUNICÍPIO DE ITAPIPOCAADV.(A/S) : VICENTE AQUINO E OUTRO(A/S)REQDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁREQTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS

MUNICIPAIS DE ITAPIPOCA - SINDSEPADV.(A/S) : VALDECY DA COSTA ALVES

DECISÃO: Diante do trânsito em julgado da decisão que negou seguimento a agravo de instrumento (AI nº 804001), está prejudicado o presente pedido de suspensão por perda superveniente de objeto.

3.Assim, nos termos do art. 21 IX, do RISTF, julgo prejudicado o pedido de suspensão de segurança. Após o trânsito em julgado, arquivem-se.

Publique-se. Int..Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.354 (202)ORIGEM : PROC - 00449569320108260053 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOREQDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 13ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA

DA CAPITALREQDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA

DA CAPITALREQTE.(S) : ADILSON DIAS GRECCOREQTE.(S) : SEBASTIÃO JACI CARVALHOADV.(A/S) : THIAGO CARNEIRO ALVES E OUTRO(A/S)

(PETIÇÃO STF Nº 72142/2011)DECISÃO: 1. Trata-se de pedido de reconsideração ajuizado por

Adilson Dias Grecco e Outro contra decisão desta Presidência, datada de 22.03.2011, que deferiu a suspensão para aplicar o redutor salarial à conversão de licença-prêmio em pecúnia dos ora requerentes, para ajustamento da remuneração dos impetrantes ao limite constitucional previsto no art. 37, IX, da Constituição Federal, com redação dada pela EC nº 41/03.

2. É caso de reconsideração.Com efeito, verifico agora, em juízo de razoabilidade do direito

invocado, que o caso é distinto dos demais em que esta Presidência tem concedido repetidos pedidos de suspensão, contra ações fundadas no Decreto paulista nº 48.407/2004, nos quais a remuneração do servidor ou pensionista supera o limite constitucional.

É que a Constituição da República determina a incidência do teto constitucional, nos termos do art. 37, XI (EC nº 41/2003), apenas às parcelas

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de natureza remuneratória. Está, pois, excluído do redutor constitucional o recebimento de licença-prêmio convertida em pecúnia, em razão de sua natureza eminentemente indenizatória.

Ressalto que, nos autos da SS nº 4353, cujo objeto é idêntico ao desta suspensão de segurança, o Procurador-Geral da República, Dr. ROBERTO MONTEIRO GURGEL SANTOS, opinou pelo indeferimento do pedido, conforme se vê do parecer:

“12. Transparece-se da leitura do texto constitucional que o teto aplica-se a parcelas de natureza remuneratória, ou seja, aos valores pagos ao servidor como contraprestação pelos serviços prestados à Administração.

(...)14. E, na hipótese, a indenização de licença-prêmio não gozada,

indeferida por interesse público, corresponde a um pagamento que não significa acréscimo patrimonial ou riqueza nova disponível porque apenas compensa dano sofrido e não há aumento de nenhum valor do patrimônio.

(...)Ante o exposto, opina a PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA

pelo indeferimento do pedido”Releva o Ministério Público Federal, ademais, o disposto na

Resolução nº 14, de 21.3.06, do Conselho Nacional de Justiça, que exclui da incidência do teto remuneratório constitucional, dentre outras verbas, aquela recebida a título de licença-prêmio convertida em pecúnia.

Por outro lado, não houve efetiva comprovação da ocorrência de “grave lesão”, ou mesmo de caracterização do chamado “efeito multiplicador”, uma vez que a Fazenda paulista, na petição inicial, se resumiu a repetir os argumentos constantes dos reiterados pedidos de suspensão que versam sobre teto remuneratório, sem demonstrar especificamente dano relativo ao pagamento de licença-prêmio, convertida em pecúnia.

Ora, o suposto dano invocado pela Fazenda Pública não se presume, conforme entendimento da Corte:

“Suspensão de segurança . Potencialidade danosa do ato decisório. Necessidade de comprovação inequívoca de sua ocorrência. Excepcionalidade da medida de contracautela ( Lei nº 4.348/64 , art. 4º). Em tema de suspensão de segurança, não se presume a potencialidade danosa da decisão concessiva do writ mandamental.

A existência da situação de grave risco ao interesse público, alegada para justificar a concessão da drástica medida de contracautela, há de resultar cumpridamente demonstrada pela entidade estatal que requer a providência excepcional autorizada pelo art. 4º da Lei nº 4.348/64. Não basta, para esse efeito, a mera e unilateral declaração de que, da execução da decisão concessiva do mandado de segurança, resultarão comprometidos os valores sociais protegidos pela medida de contracautela (ordem, saúde, segurança e economia públicas). Pedido indeferido”. (SS nº 1.266, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ de 7.4.1998).

É oportuno advertir, aliás, que a Fazenda Pública tem desde logo o ônus de provar, com base em todo o acervo documental de que dispõe, a existência concreta de risco de “grave lesão”.

Convém ter presente, por fim, que os incidentes processuais de suspensão de liminar, de segurança e de tutela antecipada constituem medidas excepcionais, que devem ser tratados com o rigor que a excepcionalidade das medidas exige, considerando-se a organicidade do Direito. Assim decidiu a Ministra ELLEN GRACIE, na SL nº 188 (DJe de 31.1.2008):

“ Assevero, todavia, que a suspensão da execução de ato judicial constitui, no universo de nosso sistema normativo, providência de caráter excepcional, impondo-se o máximo rigor na averiguação dos pressupostos autorizadores da medida de contracautela, de forma a aplicá-la, no exercício da atribuição monocrática prevista na lei, quando a manutenção da decisão hostilizada importe verdadeiro risco de lesão aos valores públicos nela homenageados.”

3. Ante o exposto, reconsidero a decisão, para negar seguimento ao pedido.

Publique-se. Int..Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSO

PresidenteDocumento assinado digitalmente

SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.446 (203)ORIGEM : SUSPENSÃO - 05826786920108260000 - TRIBUNAL DE

JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEREQTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOREQDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : AIRTON MOREIRA DE PAULAADV.(A/S) : FÁBIO MARTINS RAMOSINTDO.(A/S) : ODETE LAVEZO PEREIRAADV.(A/S) : MARIA APARECIDA CABESTRÉINTDO.(A/S) : VERA HELENA DE OLIVEIRA RODRIGUESADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTAINTDO.(A/S) : SYLVIO BALLERINI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JARBAS PINTO DA SILVA

INTDO.(A/S) : PEDRO NAVISKASINTDO.(A/S) : JANDYRA ASTORINO RIBEIROADV.(A/S) : DANIEL PEDRAZ DELGALLOINTDO.(A/S) : NEYDE RUIZ DE PALACIOS BOJART E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : FRANCISCO ELOY DOS SANTOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TIAGO CAMPOS ROSA

DESPACHO: Diante da informação da SEJ, expeça-se, com urgência, telex e ofício ao Juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Taubaté, acerca da suspensão deferida (Autos 1174/2010 – 625.01.2010.014021-8).

Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro CEZAR PELUSOPresidente

Documento assinado digitalmente

PLENÁRIO

REPERCUSSÃO GERAL

Quinguagésima primeira Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos dos arts. 95, 325, parágrafo único, e 329 do RISTF, com a redação da ER nº 21/2007.

REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.542

(204)

ORIGEM : AC - 200234000231011 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 1A. REGIAO - DF

PROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ADAO GONÇALVES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ÍGOR MIRANDA E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO. Extraordinário. Gratificação por Produção Suplementar - GPS. Alteração do cálculo. Lei específica. Irredutibilidade de vencimentos. Repercussão geral reconhecida. Precedentes. Reafirmação da jurisprudência. Recurso improvido. É compatível com a Constituição lei específica que altera o cálculo da Gratificação por Produção Suplementar - GPS, desde que não haja redução da remuneração na sua totalidade.

Decisão: O Tribunal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada e, no mérito, reafirmou a jurisprudência dominante sobre a matéria, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Ayres Britto e Ricardo Lewandowski. Não se manifestaram os Ministros Joaquim Barbosa e Cármen Lúcia.

Ministro CEZAR PELUSORelator

REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.309

(205)

ORIGEM : AMS - 97030353010 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : LLOYDS BANK PLCADV.(A/S) : ELIANA RACHED TAIARADV.(A/S) : LEO KRAKOWIAKRECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. CONTRIBUIÇÃO ADICIONAL DE 2,5%. ART. 3º, § 2º, DA LEI 7.787/1989. DIFERENCIAÇÃO DE ALÍQUOTAS. NORMA ANTERIOR À INCLUSÃO DO § 9º AO ART. 195 DA CF PELA EC 20/1998. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.

Decisão: O Tribunal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada. Não se manifestaram os Ministros Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, Celso de Mello e Cármen Lúcia.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIRelator

Brasília, 14 de setembro de 2011.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 22

Decisões

Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental

(PUBLICAÇÃO DETERMINADA PELA LEI Nº 9.882, DE 03.12.1999)

ACÓRDÃOS

ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 46

(206)

ORIGEM : ADPF - 147231 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. EROS GRAU

REQTE.(S) : ABRAED - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO

ADV.(A/S) : DAURO LÖHNHOFF DÓREAINTDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : LUCIANA FONTE GUIMARÃESAM. CURIAE. : SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE

ENCOMENDAS EXPRESSASADV.(A/S) : EMILIA SOARES DE SOUZAAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE

TRANSPORTE INTERNACIONAL - ABRAECADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIM

Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio (relator), que julgava procedente a argüição de descumprimento de preceito fundamental, e do voto do Senhor Ministro Eros Grau, divergindo, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Falaram, pela argüente, o Dr. Luís Roberto Barroso; pelos amici curiae, Sindicato Nacional das Empresas de Encomendas Expressas, a Dra. Emília Soares de Souza, e Associação Brasileira de Empresas de Transporte Internacional-ABRAEC, o Dr. Arnaldo Malheiros Filho; pela argüida, a Dra. Maria de Fátima Morais Seleme; pela Advocacia-Geral da União, o Dr. Álvaro Augusto Ribeiro Costa e, pelo Ministério Público Federal, o Dr. Cláudio Lemos Fonteles, Procurador-Geral da República. Plenário, 15.06.2005.

Decisão: Renovado o pedido de vista do Senhor Ministro Joaquim Barbosa, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 24.08.2005.

Decisão: Após o voto do senhor Ministro Marco Aurélio (Relator), que julgava procedente a ação; dos votos dos Senhores Ministros Joaquim Barbosa, Eros Grau e Cezar Peluso, que a julgavam totalmente improcedente; votou o Senhor Ministro Carlos Britto, julgando-a procedente, em parte, para excluir do conceito de serviço postal as encomendas. Em seguida, votou o Senhor Ministro Gilmar Mendes, que julgava parcialmente procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade dos artigos 42, 43, 44 e 45 da Lei nº 6.538, de 22 de junho de 1978, pediu vista dos autos a Senhora Ministra Ellen Gracie. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 17.11.2005.

Decisão: Renovado o pedido de vista da Senhora Ministra Ellen Gracie, justificadamente, nos termos do § 1º do artigo 1º da Resolução nº 278, de 15 de dezembro de 2003. Presidência do Senhor Ministro Nelson Jobim. Plenário, 14.12.2005.

Decisão: Colhido o voto-vista da Senhora Ministra Ellen Gracie, no sentido de julgar improcedente a ação, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Menezes Direito. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Presidência do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 12.06.2008.

Decisão: Preliminarmente, o Tribunal rejeitou o pedido de adiamento. Após, votou o Senhor Ministro Gilmar Mendes, Presidente, reajustando seu voto para julgar parcialmente procedente a argüição, fixando a interpretação de que a prestação exclusiva pela União da atividade postal limita-se ao conceito de carta, cartão-postal e correspondência-agrupada, nos termos do artigo 9º da Lei 6.538/78, não abarcando a distribuição de boletos (boletos bancários, contas de água, telefone, luz), jornais, livros, periódicos ou outros tipos de encomendas ou impressos, e julgando procedente a argüição quanto ao artigo 42 da referida lei, no que foi acompanhado pelos Senhores Ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. Em seguida, também reajustou o voto o Senhor Ministro Carlos Britto, para excluir do conceito de serviço postal, além das encomendas, a entrega de impressos, como jornais revistas e outros periódicos, mantendo o julgamento pela procedência parcial da ação. Em seguida, após o voto da Senhora Ministra Cármen Lúcia, julgando-a improcedente, a proclamação da decisão ficou suspensa para a próxima sessão. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Cezar Peluso, que proferira voto em assentada anterior, e o Senhor Ministro Menezes Direito, que declarou suspeição. Plenário, 03.08.2009.

Decisão: O Tribunal, por maioria, considerando que o voto do Senhor Ministro Carlos Britto mais se aproxima do entendimento da divergência inaugurada pelo Senhor Ministro Eros Grau, julgou improcedente a argüição de descumprimento de preceito fundamental, vencidos o Senhor Ministro

Marco Aurélio, que a julgava procedente, e os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Presidente), Ricardo Lewandowski e Celso de Mello, que a julgavam parcialmente procedente. O Tribunal, ainda, deu interpretação conforme ao artigo 42 da Lei nº 6.538/78 para restringir a sua aplicação às atividades postais descritas no artigo 9º do referido diploma legal. Redigirá o acórdão o Senhor Ministro Eros Grau. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Menezes Direito. Plenário, 05.08.2009.

EMENTA: ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL. EMPRESA PÚBLICA DE CORREIOS E TELEGRÁFOS. PRIVILÉGIO DE ENTREGA DE CORRESPONDÊNCIAS. SERVIÇO POSTAL. CONTROVÉRSIA REFERENTE À LEI FEDERAL 6.538, DE 22 DE JUNHO DE 1978. ATO NORMATIVO QUE REGULA DIREITOS E OBRIGAÇÕES CONCERNENTES AO SERVIÇO POSTAL. PREVISÃO DE SANÇÕES NAS HIPÓTESES DE VIOLAÇÃO DO PRIVILÉGIO POSTAL. COMPATIBILIDADE COM O SISTEMA CONSTITUCIONAL VIGENTE. ALEGAÇÃO DE AFRONTA AO DISPOSTO NOS ARTIGOS 1º, INCISO IV; 5º, INCISO XIII, 170, CAPUT, INCISO IV E PARÁGRAFO ÚNICO, E 173 DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA LIVRE CONCORRÊNCIA E LIVRE INICIATIVA. NÃO-CARACTERIZAÇÃO. ARGUIÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE. INTERPRETAÇÃO CONFORME À CONSTITUIÇÃO CONFERIDA AO ARTIGO 42 DA LEI N. 6.538, QUE ESTABELECE SANÇÃO, SE CONFIGURADA A VIOLAÇÃO DO PRIVILÉGIO POSTAL DA UNIÃO. APLICAÇÃO ÀS ATIVIDADES POSTAIS DESCRITAS NO ARTIGO 9º, DA LEI.

1.O serviço postal --- conjunto de atividades que torna possível o envio de correspondência, ou objeto postal, de um remetente para endereço final e determinado --- não consubstancia atividade econômica em sentido estrito. Serviço postal é serviço público.

2.A atividade econômica em sentido amplo é gênero que compreende duas espécies, o serviço público e a atividade econômica em sentido estrito. Monopólio é de atividade econômica em sentido estrito, empreendida por agentes econômicos privados. A exclusividade da prestação dos serviços públicos é expressão de uma situação de privilégio. Monopólio e privilégio são distintos entre si; não se os deve confundir no âmbito da linguagem jurídica, qual ocorre no vocabulário vulgar.

3.A Constituição do Brasil confere à União, em caráter exclusivo, a exploração do serviço postal e o correio aéreo nacional [artigo 20, inciso X].

4.O serviço postal é prestado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, empresa pública, entidade da Administração Indireta da União, criada pelo decreto-lei n. 509, de 10 de março de 1.969.

5.É imprescindível distinguirmos o regime de privilégio, que diz com a prestação dos serviços públicos, do regime de monopólio sob o qual, algumas vezes, a exploração de atividade econômica em sentido estrito é empreendida pelo Estado.

6.A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos deve atuar em regime de exclusividade na prestação dos serviços que lhe incumbem em situação de privilégio, o privilégio postal.

7.Os regimes jurídicos sob os quais em regra são prestados os serviços públicos importam em que essa atividade seja desenvolvida sob privilégio, inclusive, em regra, o da exclusividade.

8.Argüição de descumprimento de preceito fundamental julgada improcedente por maioria. O Tribunal deu interpretação conforme à Constituição ao artigo 42 da Lei n. 6.538 para restringir a sua aplicação às atividades postais descritas no artigo 9º desse ato normativo.

SECRETARIA JUDICIÁRIALUCIANA PIRES ZAVALA

SECRETÁRIA

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 59 - Elaborada nos termos do art. 83 do Regimento Interno, para julgamento do(s) processo(s) abaixo relacionado(s):

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.346 (207)ORIGEM : ADI - 120223 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA E

PECUÁRIA DO BRASIL - CNAADV.(A/S) : IVES GANDRA DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNIADV.(A/S) : CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMeio AmbienteUnidade de Conservação da Natureza

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 23

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.274 (208)ORIGEM : ADI - 90862 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOREQTE.(S) : PROCURADORA GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS SOCIAIS DO

USO DE PSICOATIVOS - ABESUPADV.(A/S) : MAURO MACHADO CHAIBEN E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOControle de Constitucionalidade

ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 177

(209)

ORIGEM : ADPF - 83947 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. AYRES BRITTOREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PRODUTORES DE

ALHO - ANAPAADV.(A/S) : JEAN GUSTAVO MOISÉSAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS IMPORTADORES DE

ALHO - ANIAADV.(A/S) : MURILO VOUZELLA DE ANDRADEAM. CURIAE. : SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE

GÊNEROS ALIMENTÍCIOS NO ESTADO DE SÃO PAULO - SAGASP

ADV.(A/S) : FELICÍSSIMO DE MELO LINDOSO FILHOAM. CURIAE. : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO

BRASIL - CNAADV.(A/S) : CARLOS BASTIDE HORBACH E OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE

FLORES DA CUNHA/RSADV.(A/S) : ALCIDES BARBOSA GARCIA

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOControle de Constitucionalidade

INQUÉRITO 2.652 (210)ORIGEM : INQ - 178806 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIDNTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICADNDO.(A/S) : H. T.ADV.(A/S) : LUCIANO DE ALMEIDA GONÇALVES

Matéria:DIREITO PENALCrimes Praticados por Funcionários Públicos Contra a Administração

em GeralPeculato

INQUÉRITO 3.155 (211)ORIGEM : AP - 200806800012 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAINVEST.(A/S) : L L F FADV.(A/S) : NELIO ROBERTO SEIDL MACHADO

Matéria:DIREITO PENALCrimes Previstos na Legislação ExtravaganteCrimes de Responsabilidade

RECLAMAÇÃO 8.613 (212)ORIGEM : RCL - 88130 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁRECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 4ª VARA DO TRABALHO DE

FORTALEZA (PROCESSO Nº 00393-1992-004-07-00-6)INTDO.(A/S) : SINDICATO DOS DOCENTES DE ENSINO PÚBLICO

DO ESTADO DO CEARÁADV.(A/S) : GLAYDDES MARIA SIDNEAUX ESMERALDO

Matéria:

DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO

Servidor Público CivilRegime Estatutário

RECLAMAÇÃO 9.360 (213)ORIGEM : RCL - 9360 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECLTE.(S) : JOÃO SÉRGIO LEAL PEREIRAADV.(A/S) : ANTONIO CARDOSO DA SILVA NETO E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : RELATORA DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Nº100001000014200661 DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilProcesso Administrativo Disciplinar ou SindicânciaDemissão ou Exoneração

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.020 (214)ORIGEM : RESP - 525788 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : PGDF - MARCIO WANDERLEY DE AZEVEDORECDO.(A/S) : TELEBRASÍLIA CELULAR S/AADV.(A/S) : OSCAR LUÍS DE MORAES E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.834 (215)ORIGEM : PROC - 200672510026433 - TURMA

REC.JUIZ.ESP.FED-SEÇ.JUD.SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. AYRES BRITTORECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : CARLOS FARIAS NETOADV.(A/S) : CARLOS BERKENBROCK E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE APOSENTADOS E

PENSIONISTASADV.(A/S) : WAGNER BALERA E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em EspécieAposentadoria por Invalidez

Brasília, 14 de setembro de 2011.Luiz Tomimatsu

Secretário

PRIMEIRA TURMA

ACÓRDÃOS

Centésima trigésima sexta Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.239 (216)ORIGEM : AC - 200634000087044 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ANTÔNIO SOUZA PRUDENTE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO BETTIOL E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 23.8.2011.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 24

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MAGISTRADOS FEDERAIS. PRETENSÃO DE CONDENAÇÃO PARA CRÉDITOS PRETÉRITOS À IMPETRAÇÃO. PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282/STF. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL.

1. O requisito do prequestionamento é indispensável, por isso que inviável a apreciação, em sede de recurso extraordinário, de matéria sobre a qual não se pronunciou o Tribunal de origem, incidindo o óbice da Súmula 282 do Supremo Tribunal federal.

2. A violação indireta ou reflexa das regras constitucionais não enseja recurso extraordinário. Precedentes: AI n. 738.145 - AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 25.02.11; AI n. 482.317-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma DJ 15.03.11; AI n. 646.103-AgR, Rel. Ministra CÁRMEN LÚCIA, 1ª Turma, DJ 18.03.11.

3. As alegações de ofensa aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se ocorrente, seria indireta ou reflexa. Precedentes: AI n. 803.857-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 17.03.11; AI n. 812.678-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma, DJ 08.02.11; AI n. 513.804-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, 1ª Turma, DJ 01.02.11 .

Agravo Regimental desprovido.

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 637.439

(217)

ORIGEM : APCRIM - 200261050137059 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3º REGIÃO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : C B N DE CADV.(A/S) : FERNANDO BERTOLOTTI BRITO DA CUNHA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo regimental no recurso extraordinário com agravo, nos termos do voto da Relatora. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 2.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL PENAL. INTIMAÇÃO POR VIA POSTAL. PRAZO QUE SE INICIA NA DATA DA INTIMAÇÃO. INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO INTERPOSTO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.727 (218)ORIGEM : RESP - 912403 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : GERALDO SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Dias Toffoli. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 28.6.2011.

COISA JULGADA – ARTIGO 741, PARÁGRAFO ÚNICO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – PENDÊNCIA DE MATÉRIA NO PLENO – SOBRESTAMENTO. A pendência da matéria no Pleno respalda o sobrestamento do processo que a verse (RE AgR 414.248).

AGRAVO – ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.310 (219)ORIGEM : AC - 200383000260746 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : TELENORDESTE LTDA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PRAZO PRESCRICIONAL CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. DECRETO-LEI 20.910/32. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. INOCORRÊNCIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL.

1. A violação constitucional dependente da análise do malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário.

2. In casu, o Tribunal a quo, interpretando a norma infraconstitucional aplicável a espécie (Decreto-Lei 20.910/32), entendeu pela possibilidade da aplicação da prescrição quinquenal contra a UNIÃO. Precedentes: AI 735.798, decisão monocrática, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 14.05.2010; AI 807.225, decisão monocrática, Rel. Min. Ellen Gracie, Dje de 12.08.2011; AI 646.788, decisão monocrática, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Dje de 04.04.2011; RE 630.042, decisão monocrática, Rel. Min. Cármen Lúcia, Dje de 13.10.2010; AI 793.255, decisão monocrática, Rel. Min. Gilmar Mendes, Dje de 23.09.2010, entre outros.

3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.010 (220)ORIGEM : PROC - 200803990031004 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : EXPONENCIAL EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

LTDAADV.(A/S) : THAÍS HELENA ASPRINO DOS SANTOSAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 23.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. NULIDADE DE CDA. LANÇAMENTO. PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282/STF. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO JÁ CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279/STF. APLICAÇÃO.

1. O requisito do prequestionamento é indispensável, por isso que inviável a apreciação, em sede de recurso extraordinário, de matéria sobre a qual não se pronunciou o Tribunal de origem, incidindo o óbice da Súmula 282 do Supremo Tribunal Federal.

2. A violação indireta ou reflexa das regras constitucionais não enseja recurso extraordinário. Precedentes: AI n. 738.145 - AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 25.02.11; AI n. 482.317-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma DJ 15.03.11; AI n. 646.103-AgR, Rel. Ministra CÁRMEN LÚCIA, 1ª Turma, DJ 18.03.11.

3. A Súmula 279/STF dispõe verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

4. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

Agravo Regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.598 (221)ORIGEM : APCRIM - 950529300001000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MARCELO PENNISIADV.(A/S) : EUGÊNIO CARLO BALLIANO MALAVASI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : FRANCISCO ASSIS BRITO FREITAS NETO

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 23.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENAL E PROCESSO PENAL. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282/STF. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO JÁ CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279/STF. APLICAÇÃO.

1. O requisito do prequestionamento é indispensável, por isso que inviável a apreciação, em sede de recurso extraordinário, de matéria sobre a qual não se pronunciou o Tribunal de origem, incidindo o óbice da Súmula 282 do Supremo Tribunal federal.

2. A violação indireta ou reflexa das regras constitucionais não enseja recurso extraordinário. Precedentes: AI n. 738.145 - AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 25.02.11; AI n. 482.317-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma DJ 15.03.11; AI n. 646.103-AgR, Rel. Ministra CÁRMEN LÚCIA, 1ª Turma, DJ 18.03.11.

3. As alegações de ofensa aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se ocorrente, seria indireta ou reflexa. Precedentes: AI n. 803.857-AgR, Rel. Min.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 25

CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 17.03.11; AI n. 812.678-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma, DJ 08.02.11; AI n. 513.804-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, 1ª Turma, DJ 01.02.11 .

4. A Súmula 279/STF dispõe verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

5. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

Agravo Regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.574 (222)ORIGEM : MS - 20060020099395 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ANA CRISTINA DE OLIVEIRA SILVAADV.(A/S) : ALEXANDRE HENRIQUE LEITE GOMES E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CARGO EM COMISSÃO. SERVIDORA GESTANTE. EXONERAÇÃO. DIREITO À INDENIZAÇÃO.

1. As servidoras públicas e empregadas gestantes, inclusive as contratadas a título precário, independentemente do regime jurídico de trabalho, têm direito à licença-maternidade de cento e vinte dias e à estabilidade provisória desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Precedentes: RE n. 579.989-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Dje de 29.03.2011, RE n. 600.057-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, Dje de 23.10.2009 e RMS n. 24.263, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 9.5.03.

2. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.596 (223)ORIGEM : AC - 2009205150 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPEAGDO.(A/S) : NORMÉLIA ALENCAR SILVAADV.(A/S) : LÉZIO LOPES DA ROCHA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL E PENAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ACÓRDÃO RECORRIDO COM DUPLO FUNDAMENTO – LEGAL E CONSTITUCIONAL. SÚMULA N. 283/STF. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ATO ILÍCITO PRATICADO POR AGENTES PÚBLICOS. PRISÃO ILEGAL. ART. 302 DO CPP. MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA N. 279/STF.

1. Acórdão impugnado mediante recurso extraordinário consta duplo fundamento - legal e constitucional - e a não-interposição do recurso especial tornou definitivo o fundamento infraconstitucional que amparou o acórdão recorrido (Súmula n. 283/STF).

2. Súmula n. 283/STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles.

3. Precedentes: RE 539.915-AgR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, 1ª Turma, DJ 5.2.2009; RE 596.414-AgR, Rel. Min. EROS GRAU, 2ª Turma, DJ 24.4.2009; RE 524863-AgR, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, 1ª Turma, DJ 7.11.2008.

4. Súmula n. 279/STF dispõe verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

5. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

6. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.791 (224)ORIGEM : EIAPCRIM - 70018132688 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : HILDEBRANDO SANTOS DOS SANTOSADV.(A/S) : NEREU LIMA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 23.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO CRIMINAL. CRIME TIPIFICADO NO ARTIGO 180, § 1º, DO CP. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282/STF. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO JÁ CARREADO AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279/STF. APLICAÇÃO.

1. O requisito do prequestionamento é indispensável, por isso que inviável a apreciação, em sede de recurso extraordinário, de matéria sobre a qual não se pronunciou o Tribunal de origem, incidindo o óbice da Súmula 282 do Supremo Tribunal federal.

2. A violação indireta ou reflexa das regras constitucionais não enseja recurso extraordinário. Precedentes: AI n. 738.145 - AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 25.02.11; AI n. 482.317-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma DJ 15.03.11; AI n. 646.103-AgR, Rel. Ministra CÁRMEN LÚCIA, 1ª Turma, DJ 18.03.11.

3. As alegações de ofensa aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se ocorrente, seria indireta ou reflexa. Precedentes: AI n. 803.857-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 17.03.11; AI n. 812.678-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma, DJ 08.02.11; AI n. 513.804-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, 1ª Turma, DJ 01.02.11 .

4. A Súmula 279/STF dispõe verbis: “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário”.

5. É que o recurso extraordinário não se presta ao exame de questões que demandam revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, adstringindo-se à análise da violação direta da ordem constitucional.

Agravo Regimental desprovido.

SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.309 (225)ORIGEM : PROC - 24763 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA "POLÍCIA MILITAR DO

ESTADO DE SÃO PAULO"ADV.(A/S) : MARIA ANGÉLICA DE LIRA RODRIGUES E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOÃO SOARES DE CARVALHOADV.(A/S) : JOÃO SOARES DE CARVALHO

Decisão: A Turma negou provimento ao segundo agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

EMENTA: SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DESCONTOS INDEVIDOS. DEVOLUÇÃO EM DOBRO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL QUE NÃO CONTÉM FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282/STF. FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO STF. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL.

1. A repercussão geral é requisito de admissibilidade do apelo extremo, por isso que o recurso extraordinário é inadmissível quando não apresentar preliminar formal de transcendência geral ou quando esta não for suficientemente fundamentada. (Questão de Ordem no AI n. 664.567, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6.9.07).

2. O requisito do prequestionamento é indispensável, por isso que inviável a apreciação, em sede de recurso extraordinário, de matéria sobre a qual não se pronunciou o Tribunal de origem, incidindo o óbice da Súmula 282 do Supremo Tribunal federal.

3. A violação indireta ou reflexa das regras constitucionais não enseja recurso extraordinário. Precedentes: AI n. 738.145 - AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 25.02.11; AI n. 482.317-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma DJ 15.03.11; AI n. 646.103-AgR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, 1ª Turma, DJ 18.03.11.

4. In casu, o acórdão recorrido decidiu a lide com aplicação de normas infraconstitucionais, por isso que eventual violação à Constituição o foi de forma indireta ou reflexa, o que inviabiliza a admissibilidade do recurso extraordinário.

5. O recurso extraordinário não é servil ao exame de questões que demandam o revolvimento do contexto fático-probatório encartado nos autos, em face do óbice erigido pela Súmula 279 do STF, de seguinte teor: Para reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

6. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.263 (226)ORIGEM : AMS - 200771020026200 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SUL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 26

RELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : ILGO KUENTZERADV.(A/S) : CLÁUDIA FREIBERG

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. PAGAMENTO A MAIOR. DEVOLUÇÃO DOS VALORES RECEBIDOS INDEVIDAMENTE PELO SEGURADO AO INSS. ART. 115 DA LEI 8.213/91. IMPOSSILIDADE. BOA-FÉ. NATUREZA ALIMENTAR. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO. INOCORRÊNCIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL

1. A violação constitucional dependente da análise do malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra violação reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário.

2. In casu, não houve violação ao princípio da reserva de plenário, conforme a tese defendida no presente recurso, isso porque a norma em comento (art. 115 da Lei 8.213/91) não foi declarada inconstitucional nem teve sua aplicação negada pelo Tribunal a quo, ou seja, a controvérsia foi resolvida com a fundamento na interpretação conferida pelo Tribunal de origem a norma infraconstitucional que disciplina a espécie. Precedentes: Rcl. 6944, Pleno, Rel. Min. Cármen Lúcia, Dje de 13.08.2010; RE 597.467-AgR, Primeira Turma, Dje de 15.06.2011 AI 818.260-AgR, Segunda Turma, Dje de 16.05.2011, entre outros.

3. Agravo desprovido.

SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.785 (227)ORIGEM : AC - 98023100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : LOGISTIC NETWORK TECHNOLOGY COMÉRCIO,

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA.ADV.(A/S) : FERNANDO LUIZ LOBO D´EÇAAGDO.(A/S) : SAMSUNG ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDAADV.(A/S) : HENRIQUE DE GOEYE NETO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao segundo agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

EMENTA: SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE IMPORTAÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REXLEXA OU INDIRETA. REEXAME DE FATOS E PROVAS E CLÁUSULAS DE CONTRTO. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279 E 454 DO STF.

1. A violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra ofensa reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682 Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

2. In casu, o acórdão recorrido decidiu a lide com aplicação de normas infraconstitucionais, por isso que eventual violação à Constituição o foi de forma indireta ou reflexa, o que inviabiliza a admissibilidade do recurso extraordinário.

3. Os princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como os limites da coisa julgada, quando a verificação de sua ofensa dependa do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revelam ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a abertura da instância extraordinária. Precedentes.

4. O recurso extraordinário não é servil ao exame de questões que demandam o revolvimento do contexto fático-probatório e cláusulas contratuais, em face do óbice erigido pelas Súmulas 279 e 454 do STF, de seguinte teor:

279 - Para reexame de prova não cabe recurso extraordinário. 454 – Simples interpretação de cláusulas contratuais não dá lugar a

recurso extraordinário.5. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.543 (228)ORIGEM : AI - 1289890 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : CLÍNICA NEFROLÓGICA GUAÍBA LTDAADV.(A/S) : ARLINDO TONETTO QUERUZ E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da

Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 23.8.2011.EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

OBRIGAÇÕES AO PORTADOR EMITIDAS PELA ELETROBRÁS. POSSIBILIDADE DE RECUSA PELA FAZENDA. ACÓRDÃO FUNDADO EM INTERPRETAÇÃO DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ARTIGO 5º, LV, DA CF. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282 DO STF. INVIÁVEL O REEXAME DE FATOS E PROVAS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SÚMULA 279/STF. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA. SÚMULA 287/STF.

1. O requisito do prequestionamento é indispensável, por isso que inviável a apreciação, em sede de recurso extraordinário, de matéria sobre a qual não se pronunciou o Tribunal de origem, incidindo o óbice da Súmula 282 do Supremo Tribunal federal.

2. A violação indireta ou reflexa das regras constitucionais não enseja recurso extraordinário. Precedentes: AI n. 738.145 - AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 25.02.11; AI n. 482.317-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma DJ 15.03.11; AI n. 646.103-AgR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, 1ª Turma, DJ 18.03.11.

3. As alegações de ofensa aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se ocorrente, seria indireta ou reflexa. Precedentes: AI n. 803.857-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 17.03.11; AI n. 812.678-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, 2ª Turma, DJ 08.02.11; AI n. 513.804-AgR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, 1ª Turma, DJ 01.02.11.

4. In casu, o acórdão recorrido decidiu a lide com aplicação de normas infraconstitucionais, por isso que eventual violação à Constituição o foi de forma indireta ou reflexa, o que inviabiliza a admissibilidade do recurso extraordinário.

5. O recurso extraordinário não é servil ao exame de questões que demandam o revolvimento do contexto fático-probatório encartado nos autos, em face do óbice erigido pela Súmula 279 do STF, de seguinte teor: Para reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

6. O agravo é inadmissível quando a sua fundamentação não impugna os fundamentos da decisão agravada. Inteligência do Enunciado 287, da Súmula do STF, de seguinte teor: ' Nega-se provimento ao agravo, quando a deficiência na sua fundamentação, ou na do recurso extraordinário, não permitir a exata compreensão da controvérsia '.

7. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 842.316 (229)ORIGEM : AIRR - 869400319995010243 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : VIAÇÃO PENDOTIBA S/AADV.(A/S) : LEONARDO SANTANA CALDASAGDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS DE SOUZAADV.(A/S) : ROSANE LOPES PORTES MENDES

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DESCANSO SEMANAL REMUNERADO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA OU INDIRETA.

1. A violação constitucional dependente da análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional encerra ofensa reflexa e oblíqua, tornando inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682, Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

2. In casu, o acórdão recorrido decidiu a lide com aplicação de normas infraconstitucionais, por isso que eventual violação à Constituição o foi de forma indireta ou reflexa, o que inviabiliza a admissibilidade do recurso extraordinário.

3. Os pressupostos de admissibilidade dos recursos para os tribunais submetem-se à legislação infraconstitucional, insindicável pelo STF, ainda que suscitados e não resolvidos à luz das garantias processuais, porquanto a violação nessa hipótese é reflexa ou oblíqua, inviabilizando o recurso extremo.

4. Os princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação das decisões judiciais, bem como os limites da coisa julgada, quando a verificação de sua ofensa dependa do reexame prévio de normas infraconstitucionais, revelam ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a abertura da instância extraordinária.

5. É cediço nesta Corte que a decisão judicial tem que ser fundamentada (art. 93, IX), ainda que sucintamente, sendo prescindível que a mesma se funde na tese suscitada pela parte, nesse sentido, AI-QO-RG 791.292, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe de 13.08.2010.

6. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 844.459 (230)ORIGEM : PROC - 24509 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 27

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : LUZIA MARQUESADV.(A/S) : JUCENIR BELINO ZANATTAAGDO.(A/S) : BANCO NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : ARNOR SERAFIM JUNIOR

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO AOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. INCIDÊNCIA DO DISPOSTO NA SÚMULA 284 DO STF.

1. O recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia, é inadmissível, na forma do verbete sumular 284 desta Corte.

2. In casu, as razões expendidas no agravo regimental não atacam os fundamentos da decisão ora agravada, razão pela qual permanece incólume.

3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 844.730 (231)ORIGEM : AIRR - 3692406420055020028 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FEST-FOODS E ASSEMELHADOS D E SÃO PAULO E REGIÃO - SINTHORESP

ADV.(A/S) : SAMUEL DA SILVA ANTUNESAGDO.(A/S) : VIENA DELICATESSEN LTDAADV.(A/S) : TANIA MACHADO DA SILVA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 23.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRABALHISTA. AÇÃO CAUTELAR. EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

1. A violação reflexa e oblíqua da Constituição Federal decorrente da necessidade de análise de malferimento de dispositivo infraconstitucional torna inadmissível o recurso extraordinário. Precedentes: RE 596.682 Rel. Min. Carlos Britto, Dje de 21/10/10, e o AI 808.361, Rel. Min. Marco Aurélio, Dje de 08/09/10.

2. Os princípios da legalidade, o do devido processo legal, o da ampla defesa e o do contraditório, bem como a verificação dos limites da coisa julgada e da motivação das decisões judiciais, quando a aferição da violação dos mesmos depende de reexame prévio de normas infraconstitucionais, revelam ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que, por si só, não desafia a instância extraordinária. Precedentes: AI 705.416-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Dje de 04.03.2011, e AI 756.336-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 22.10.2010.

3. É cediço na Corte que a decisão judicial tem que ser fundamentada (art. 93, IX), ainda que sucintamente, sendo prescindível que a mesma se funde na tese suscitada pela parte, nesse sentido, AI-QO-RG 791.292, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe de 13.08.2010.

4. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.551 (232)ORIGEM : AC - 200700104774 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS -

CEDAEADV.(A/S) : ISAAC MOTEL ZVEITER E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ASCAM CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : LEANDRO CARVALHO GOMES DE OLIVEIRA

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. ALEGADA DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO. PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL. OBRIGATORIEDADE. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO.

1. A repercussão geral como novel requisito constitucional de admissibilidade do recurso extraordinário demanda que o reclamante demonstre, fundamentadamente, que a indignação extrema encarta questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos da causa (artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06, verbis: O recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal, a existência de repercussão geral).

2. A jurisprudência do Supremo tem-se alinhado no sentido de ser necessário que o recorrente demonstre a existência de repercussão geral nos termos previstos em lei, conforme assentado no julgamento do AI n. 797.515 – AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, Dje de 28.02.11: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO RELATIVA À PRELIMINAR DE EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL INVOCADA NO RECURSO. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO POSTERIOR A 03.05.2007. De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, é insuficiente a simples alegação de que a matéria em debate no recurso extraordinário tem repercussão geral. Cabe à parte recorrente demonstrar de forma expressa e clara as circunstâncias que poderiam configurar a relevância – do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico – das questões constitucionais invocadas no recurso extraordinário. A deficiência na fundamentação inviabiliza o recurso interposto”.

3. In casu, o recorrente limitou-se a afirmar que “as decisões que não justificam com clareza sua motivação resultam em afronta à ordem constitucional vigente, no que tange à ampla defesa e os respeitos ao devido processo legal, cláusulas pétreas norteadoras do sistema processual pátrio, evidenciando a questão jurídica relevante que ultrapassa os interesses subjetivos da causa”. Por essa razão, o requisito constitucional de admissibilidade recursal não restou atendido.

4. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 100.161 (233)ORIGEM : HC - 93746 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : BRUNO SILVA FERRAROADV.(A/S) : CLOVIS SAHIONEAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma deu provimento ao agravo regimental no habeas corpus e concedeu a ordem, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 2.8.2011.

EMENTAAgravo regimental em habeas corpus. Arquivamento de termo

circunstanciado ordenado por magistrado competente, a pedido do Ministério Público, por ausência de tipicidade penal do fato sob apuração. Reabertura do procedimento fundada em alegação de existência de novas provas. Impossibilidade. Eficácia preclusiva da decisão que determina o arquivamento da investigação, por atipicidade do fato. Regimental provido. Ordem concedida.

1. Não se revela cabível a reabertura das investigações penais, quando o arquivamento do respectivo inquérito policial tenha sido determinado por magistrado competente, a pedido do Ministério Público, em virtude da atipicidade penal do fato sob apuração, hipótese em que a decisão judicial – porque definitiva – revestir-se-á de eficácia preclusiva e obstativa de ulterior instauração da persecutio criminis, mesmo que a peça acusatória busque apoiar-se em novos elementos probatórios. Inaplicabilidade, em tal situação, do art. 18 do CPP e da Súmula 524/STF (HC nº 84.156/MT, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 11/2/05).

2. Agravo regimental provido. Ordem concedida.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 352.354 (234)ORIGEM : MS - 9803222703 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁADV. : PGE-CE - JOSÉ GOMES DE PAULA PESSÔA

RODRIGUESAGDO.(A/S) : MARIA ALBANIZA LIMA FURTADOADV. : ARMANDO PINTO MARTINS

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – PREQUESTIONAMENTO – CONFIGURAÇÃO – RAZÃO DE SER. O prequestionamento não resulta da circunstância de a matéria haver sido arguida pela parte recorrente. A configuração do instituto pressupõe debate e decisão prévios pelo Colegiado, ou seja, emissão de juízo sobre o tema. O procedimento tem como objetivo o cotejo indispensável a que se diga do enquadramento do recurso extraordinário no permissivo constitucional. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato jurígeno veiculado nas razões

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 28

recursais, inviabilizada fica a conclusão sobre a violência ao preceito evocado pelo recorrente.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 594.256 (235)ORIGEM : AMS - 200161000308085 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : CONDOMÍNIO SP MARKET CENTERADV.(A/S) : ROBERTO BORTMAN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : RUI GUIMARÃES VIANA E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO – CONTRIBUIÇÕES PREVISTAS NA LEI COMPLEMENTAR Nº 110/2001 – AUSÊNCIA DE VULNERAÇÃO DA CARTA DA REPÚBLICA. Os pronunciamentos do Supremo são pela constitucionalidade das contribuições previstas na Lei Complementar nº 110/2001, servindo decisão proferida em ação direta de inconstitucionalidade, embora no âmbito precário e efêmero da cautelar, como sinalização da óptica dos integrantes da Corte.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.162 (236)ORIGEM : EIAC - 70000059006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : EXPRESSO FREDERES S/A - VIAGENS E TURISMOADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR BECKER PIRES E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS – ICMS – PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE – REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO – PRECEDENTE DO PLENÁRIO. O Plenário, apreciando o Recurso Extraordinário nº 174.478-2/SP, considerou harmônica com a Carta da República a exigência de estorno proporcional do crédito do ICMS relativo à entrada de insumos usados na fabricação de produtos cujas saídas foram realizadas com redução da base de cálculo.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.590 (237)ORIGEM : AC - 200672150046294 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CALÇADOS TANIA LTDAADV.(A/S) : RICARDO JOSUÉ PUNTEL E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO. PIS E COFINS. ISENÇÃO. RECEITAS ORIUNDAS DAS VENDAS DE MERCADORAIS PARA A ZONA FRANCA DE MANAUS. LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. PRECEDENTES DA CORTE. RECURSO DESPROVIDO.

1. A isenção de PIS e COFINS nas receitas oriundas das vendas de mercadorias para a Zona Franca de Manaus é matéria que impõe ao E. STF o exame da legislação infraconstitucional. Por isso que eventual ofensa à Constituição somente ocorreria de forma indireta, circunstância que inviabiliza a admissão do recurso extraordinário.

2. Precedentes no mesmo sentido: RE n. 539590-AgR, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 26.4.2011; RE n. 456336-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 8.11.2010, inter plures.

3. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 613.155 (238)ORIGEM : RESP - 1077546 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ABNER PEREIRA MAGALHÃESADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ AMORIM DE SÁ E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 30.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. LEI 9.032/95. APLICAÇÃO RETROATIVA. IMPOSSIBILIDADE - AUXÍLIO-ACIDENTE. NATUREZA ACIDENTÁRIA. IRRELEVÂNCIA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

1. Os benefícios previdenciários concedidos antes da edição da Lei 9.032/95 não podem ser revisados com respaldo nos índices de reajustes nela previstos. Precedentes: RE 597.389 - QO, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 21/08/09, RE 416.827 e RE 415.454, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 16/10/07.

2. Ainda que os benefícios possuam natureza acidentária, como é o caso do auxílio-acidente, sobre eles não incidirão os efeitos financeiros veiculados pela Lei 9.032/95, sendo certo que a aplicação retroativa do diploma legal em tela violaria os artigos 5º, XXXVI, e 195 da Constituição Federal. Precedente: RE 613.033, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJe 09.06.11.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.018 (239)ORIGEM : MS - 2002000717190 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : FRANCISCO ERALDO BASILIO SANTANAADV.(A/S) : ANTONIO LEITE TAVARES

Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental no recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 23.8.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. MANUTENÇÃO DE NOTÁRIO CONTRIBUINTE DE PLANO DE PREVIDÊNCIA ESTADUAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DO CEARÁ – SUPSEC. DIREITO ADQUIRIDO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. INOVAÇÃO PROCESSUAL. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284 DO STF.

1. O recurso extraordinário é inadmissível quando carecer de fundamentação suficiente capaz de demonstrar a exata compreensão da lide, ante a vedação da súmula 284 do STF, verbis: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia”.

2. In casu, o recorrente alegou em sua petição de agravo regimental teses que não foram debatidas no acórdão recorrido, ou mesmo em recurso extraordinário, o que configura inovação processual, incabível nesta instância suprema.

3. Agravo regimental em recurso extraordinário desprovido.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 383.563

(240)

ORIGEM : AC - 70003164241 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : JOSÉ AUGUSTO BOSCASI MARQUES DA SILVAADV.(A/S) : LUÍS CAETANO TRINDADE FERREIRA E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração no agravo regimental no recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 23.8.2011.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria e inexistente no acórdão proferido qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 625.530

(241)

ORIGEM : AMS - 200232000041133 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1º REGIÃO

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALEMBDO.(A/S) : SAMSUNG SDI BRASIL LTDA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 29

ADV.(A/S) : LAWRENCE LARROYD TANCREDO E OUTRO(A/S)

Decisão: A Turma rejeitou os embargos de declaração no agravo regimental no recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 23.8.2011.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS – INEXISTÊNCIA DE VÍCIO – DESPROVIMENTO. Uma vez voltados os embargos declaratórios ao simples rejulgamento de certa matéria e inexistente no acórdão proferido qualquer dos vícios que os respaldam – omissão, contradição e obscuridade –, impõe-se o desprovimento.

HABEAS CORPUS 74.302 (242)ORIGEM : HC - 24980 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : TABAJARA RAMALHO DE ANDRADEIMPTE.(S) : WERNER CANTALÍCIO JOÃO BECKER E OUTROCOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: A Turma indeferiu o pedido de habeas corpus, cassando a medida liminar concedida. Unânime. Falou pelo paciente o Dr. José Ernesto Flesh Chaves. 1ª Turma, 26.11.96.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – CRIME DE ESTUPRO COM VIOLÊNCIA REAL – AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA – SÚMULA 608 DO STF – DECLARAÇÃO DE POBREZA EMANADA DA VÍTIMA – VALIDADE – LAUDO PERICIAL NEGATIVO QUANTO À EXISTÊNCIA DE CONJUNÇÃO CARNAL – EXISTÊNCIA DE LESÕES INDICATIVAS DE RESISTÊNCIA A AGRESSÃO SEXUAL – VESTÍGIOS IDÔNEOS – EFICÁCIA PROBANTE DAS DECLARAÇÕES DA VÍTIMA DE ESTUPRO – PRECEDENTES - NECESSÁRIO REEXAME APROFUNDADO DO CONJUNTO PROBATÓRIO – INADMISSIBILIDADE NA VIA SUMARÍSSIMA DO “HABEAS CORPUS” – PEDIDO INDEFERIDO.

- Tratando-se de crime de estupro com violência real, torna-se dispensável qualquer delação postulatória (“representação”) por parte da ofendida, eis que, em tal específica situação, a perseguibilidade estatal se dá mediante ação penal pública incondicionada. Precedentes.

- No que concerne à prova da violência nos delitos sexuais, é certo que, além das vulnerações que atingem o órgão genital feminino, existem outros vestígios idôneos que se revelam aptos a demonstrar a resistência da vítima ao ataque sofrido.

- A existência de sêmen na vagina não é essencial à configuração do delito de estupro. As lesões típicas de defesa constatadas no corpo da vítima assumem decisiva eficácia probante no contexto dessa prática delituosa. Precedentes.

- A palavra da vítima - quando não está em conflito com os elementos produzidos ao longo da instrução penal - assume importância probatória decisiva, especialmente quando a narração que faz apresenta-se verossímil, coerente e despojada de aspectos contraditórios. Precedentes.

- A alegação de insuficiência do conjunto probatório, precisamente por impor uma ampla perquirição da prova penal produzida ao longo do processo de conhecimento, acha-se pré-excluída do âmbito de atuação do “habeas corpus”. Precedentes.

- A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem salientado que o exame aprofundado das provas e a análise da eventual justiça ou injustiça do provimento jurisdicional impugnado não encontram sede processualmente adequada na ação de “habeas corpus”. Precedentes.

HABEAS CORPUS 99.809 (243)ORIGEM : HC - 84822 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIPACTE.(S) : VALDENIL DA SILVA OU RAFAEL RICARDO FOLLMANNPACTE.(S) : LUIZ ALCERIO CARVALHO MACHADO OU LUIS

ALCERIO CARVALHO MACHADOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 23.8.2011.

EMENTAHabeas Corpus. Penal. Dosimetria da pena. Furto duplamente

qualificado. Concorrência de qualificadoras. Exasperação da pena-base. Possibilidade. Writ indeferido.

1. Na hipótese de concorrência de qualificadoras num mesmo tipo penal, uma delas deve ser utilizada para qualificar o crime e as demais devem ser consideradas como circunstâncias agravantes genéricas, se cabíveis, ou, residualmente, como circunstâncias judiciais. Precedentes.

2. Ordem denegada.

HABEAS CORPUS 102.475 (244)ORIGEM : HC - 102475 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

PROCED. : SANTA CATARINAREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. LUIZ FUX

RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JORGE ECHARTIMPTE.(S) : RUBENS GARCIACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Senhor Ministro Luiz Fux, Redator para o acórdão, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 16.8.2011.

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR CONTRA NETA ADOTIVA DE NOVE ANOS. PRISÃO PREVENTIVA PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PERICULOSIDADE EVIDENCIADA PELO MODUS OPERANDI. FUNDAMENTOS IDÔNEOS. GRAVIDADE CONCRETA. SENTENÇA CONDENATÓRIA. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. PRECEDENTES. ORDEM DENEGADA.

1. A gravidade concreta do delito ante o modus operandi empregado, assentada em sentença condenatória, e a possibilidade de reiteração criminosa são motivos idôneos para a manutenção da custódia cautelar, a fim de garantir a ordem pública (HC n. 104.699/SP, 1ª Turma, Relatora a Ministra CÁRMEN LÚCIA, DJ de 23.11.10 e HC n. 103.107/MT, 1ª Turma, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJ de 29.11.10).

2. In casu, o paciente foi preso em flagrante e, posteriormente, condenado pela prática de abusos sexuais contra sua neta adotiva, demonstrando a sua periculosidade social e a possibilidade concreta de reiteração criminosa ante a relação de ascendência consanguínea com a mãe adotiva da vítima.

3. Parecer do MPF pela denegação da ordem.4. Ordem DENEGADA.

HABEAS CORPUS 104.522 (245)ORIGEM : HC - 104522 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. LUIZ FUX

RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : LEVI CANÇADO LACERDAIMPTE.(S) : LEVI CANÇADO LACERDAADV.(A/S) : CRISTIANO AGUIAR SILVESTRE E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Por maioria de votos, a Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Senhor Ministro Luiz Fux, Redator para o acórdão, vencido o Senhor Ministro Marco Aurélio, Relator. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 16.8.2011.

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR E CORRUPÇÃO DE MENORES. PRISÃO PREVENTIVA PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PERICULOSIDADE EVIDENCIADA PELO MODUS OPERANDI. AMEAÇA ÀS VÍTIMAS. FUNDAMENTOS IDÔNEOS. GRAVIDADE CONCRETA. SENTENÇA CONDENATÓRIA. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. PRECEDENTES. ORDEM DENEGADA.

1. A gravidade concreta do delito ante o modus operandi empregado, assentada em sentença condenatória, e a possibilidade de reiteração criminosa são motivos idôneos para a manutenção da custódia cautelar, a fim de garantir a ordem pública (HC n. 104.699/SP, 1ª Turma, Relatora a Ministra CÁRMEN LÚCIA, DJ de 23.11.10 e HC n. 103.107/MT, 1ª Turma, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJ de 29.11.10).

2. In casu, o paciente foi preso preventivamente para garantia da ordem pública, diante das ameças às vítimas e da periculosidade evidenciada pelo modus operandi, porquanto, por mais de três anos, praticou atos libidinosos com crianças e adolescentes, em troca de dinheiro, doces, passeios e outros presentes.

3. Parecer do MPF pela denegação da ordem.4. Ordem DENEGADA.

HABEAS CORPUS 105.860 (246)ORIGEM : HC - 162358 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ANTONIO SÉRGIO DA SILVAIMPTE.(S) : WALTER ANTONIO DIAS DUARTE E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma denegou a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 23.8.2011.

IMPEDIMENTO – ROL – NATUREZA. O rol dos impedimentos relativos aos magistrados é de direito estrito, não se podendo interpretá-lo, no que revela exceção, de forma elástica a ponto, até mesmo, de expungir o instituto da prevenção.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 30

Brasília, 14 de setembro de 2011.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SEGUNDA TURMA

REPUBLICAÇÕES

SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.337 (247)ORIGEM : AMS - 2003340000366380 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO

BANCO DO BRASIL - ANABBADV.(A/S) : EDINO CEZAR FRANZIO DE SOUZA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Negado provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski. 2ª Turma, 06.09.2011.

Observação: Republicado por ter constado, na Ata da 27ª Sessão Ordinária da Segunda Turma, publicada no Diário da Justiça Eletrônico em 15.09.2011, como SEGUNDO AG.REG. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

ACÓRDÃOS

Centésima trigésima sexta Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 828.307 (248)ORIGEM : AI - 8392585800 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : PLUMA CONFORTO E TURISMO S/AADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA ROCHA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: Recurso improvido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Participou deste julgamento o Senhor Ministro Luiz Fux, convocado (RISTF, art. 41). Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 30.08.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. INCIDÊNCIA. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO.

I – É inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

II - O julgamento contrário aos interesses da parte não basta à configuração da negativa de prestação jurisdicional. Precedentes.

III – Agravo regimental improvido.

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.055 (249)ORIGEM : AC - 131852004 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃOAGDO.(A/S) : GILBERTO SOUSA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOÃO RODRIGUES ALMEIDA E OUTRO(A/S)

Decisão: Recurso improvido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Participou deste julgamento o Senhor Ministro Luiz Fux, convocado (RISTF, art. 41). Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 30.08.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. INCIDÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO.

I – É inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, se os embargos declaratórios não foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.

II – Agravo regimental improvido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 510.510 (250)ORIGEM : AC - 3538052 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : BONSUCESSO MÁRMORES E GRANITOS LTDAADV.(A/S) : PLÍNIO GUSTAVO PRADO GARCIA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - ANDREA METNE ARNAUT

Decisão: Recurso improvido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Participou deste julgamento o Senhor Ministro Luiz Fux, convocado (RISTF, art. 41). Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 30.08.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. ICMS. VENDAS A PRAZO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO.

I – A questão referente à incidência do ICMS nas vendas a prazo possui natureza infraconstitucional. Desse modo, eventual ofensa à Constituição se daria de forma meramente reflexa, circunstância que torna inviável o recurso extraordinário. Precedentes.

II – Agravo regimental improvido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.729 (251)ORIGEM : AR - 200001000422061 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ACHIBALDO NUNES DOS SANTOSADV.(A/S) : ACHIBALDO NUNES DOS SANTOSAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Recurso improvido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Participou deste julgamento o Senhor Ministro Luiz Fux, convocado (RISTF, art. 41). Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 30.08.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. VERIFICAÇÃO, IN CONCRETO, DA EXISTÊNCIA DE OPORTUNIDADE PARA O EXERCÍCIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULA 279 DO STF. REAPRECIAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO.

I – Inviável em recurso extraordinário o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos. Incidência da Súmula 279 do STF.

II – É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de normas infraconstitucionais que fundamentam a decisão a quo. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.

III – Agravo regimental improvido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 639.866 (252)ORIGEM : RESP - 931727 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : FELICE - AUTOMÓVEIS LTDAADV.(A/S) : ANDRÉ FREIRE DE FREIRE

Decisão: Recurso improvido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Participou deste julgamento o Senhor Ministro Luiz Fux, convocado (RISTF, art. 41). Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 30.08.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. ICMS. FRETE. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DO ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO ART. 5º, LIV, DA CF. OFENSA INDIRETA. RECURSO INTERPOSTO COM BASE NA ALÍNEA B DO INCISO III DO ART. 102 DA LEI MAIOR. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO.

I – Ausência de prequestionamento do art. 97 da CF. Os embargos declaratórios não foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão. Incidência das Súmulas 282 e 356 do STF.

II – É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de normas infraconstitucionais que fundamentam a decisão a quo. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria apenas indireta. Precedentes.

III – A jurisprudência desta Corte é no sentido de que a alegada violação ao art. 5º, LIV, da Constituição pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 31

legislação processual ordinária. Precedentes. IV – Não houve declaração de inconstitucionalidade de lei federal ou

de tratado pelo Tribunal de origem, nos termos do art. 97 da CF, o que afasta o cabimento de recurso extraordinário com base na alínea b do art. 102, III, da Constituição.

V – Agravo regimental improvido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 641.304 (253)ORIGEM : AC - 70038883393 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : VALDERES DÁVILA KOENIGADV.(A/S) : DANIEL VON HOHENDORFFAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE NOVO HAMBURGOADV.(A/S) : MIGUEL GIOVANI DA SILVA

Decisão: Recurso improvido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Participou deste julgamento o Senhor Ministro Luiz Fux, convocado (RISTF, art. 41). Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 30.08.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. SALÁRIO-FAMÍLIA. REQUISITOS. LEIS MUNICIPAIS 154/1992 E 333/2000. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 282 DO STF. REAPRECIAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS LOCAIS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 280 DO STF. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO.

I – Ausência de prequestionamento da questão constitucional suscitada. Incidência da Súmula 282 do STF. Ademais, a tardia alegação de ofensa ao texto constitucional, apenas deduzida em embargos de declaração, não supre o prequestionamento. Precedentes.

II – É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de normas infraconstitucionais locais que fundamentam a decisão a quo. Incidência da Súmula 280 desta Corte. Precedentes.

III – Inviável em recurso extraordinário o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos. Incide, no caso, a Súmula 279 do STF.

IV - Agravo regimental improvido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 642.065 (254)ORIGEM : AC - 70036495612 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : JOÃO BERNARDINO BRUM VIEIRAADV.(A/S) : MÁRCIA FARIAS DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS -

DMAEADV.(A/S) : DÉLIA CRISTINA FERNANDES RAMOS

Decisão: Recurso improvido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Participou deste julgamento o Senhor Ministro Luiz Fux, convocado (RISTF, art. 41). Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 30.08.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. SALÁRIO-FAMÍLIA. REQUISITOS. LEIS COMPLEMENTARES MUNICIPAIS 466/2001 E 478/2002 E DECRETO MUNICIPAL 13.394/2001. REAPRECIAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS LOCAIS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 280 DO STF. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO.

I - É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de normas infraconstitucionais locais que fundamentam a decisão a quo. Incidência da Súmula 280 desta Corte. Precedentes.

II - Inviável em recurso extraordinário o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos. Incide, no caso, a Súmula 279 do STF.

III - Agravo regimental improvido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.180

(255)

ORIGEM : PROC - 10800049713 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTOAGTE.(S) : EDSON LUIS SEVERO TEIXEIRAADV.(A/S) : ERNESTO JOSÉ DIASAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE XANGRI-LÁPROC.(A/S)(ES) : LEANDRO MENUZZI FERNANDES

Decisão: Agravo regimental desprovido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausente, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 02.08.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRELIMINAR FORMAL E FUNDAMENTADA DE REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL SUSCITADA NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO.

1. A parte recorrente não se desincumbiu do dever processual de apresentar preliminar, formal e fundamentada, de repercussão geral das questões constitucionais versadas no apelo extremo. Descumpriu, portanto, a exigência de que trata o § 3º do art. 102 da Constituição Federal, incluído pela EC 45/2004 e regulamentado pelo § 2º do art. 543-A do Código de Processo Civil, na redação da Lei 11.418/2006.

2. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.685

(256)

ORIGEM : AC - 200038000381181 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1º REGIÃO

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ROBERTO MÁRCIO AUGUSTO FERREIRAADV.(A/S) : ROBERTO HENRIQUE COUTO CORRIERI E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Decisão: Recurso improvido, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Participou deste julgamento o Senhor Ministro Luiz Fux, convocado (RISTF, art. 41). Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 30.08.2011.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. RAZÕES DO RECURSO NÃO ATACAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO.

I – O agravo não atacou os fundamentos da decisão que inadmitiu o recurso extraordinário, o que o torna inviável, conforme a Súmula 287 do STF. Precedentes.

II – Agravo regimental improvido.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.568 (257)ORIGEM : AC - 200151010104643 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2º REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : DARIO DE CERQUEIRA ALVES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : BRUNO RAFAEL OLIVEIRA GOMES E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por unanimidade, conheceu dos embargos de declaração como agravo regimental, a que negou provimento, nos termos do voto do Relator. Participou deste julgamento o Senhor Ministro Luiz Fux, convocado (RISTF, art. 41). Ausentes, justificadamente, os Senhores Ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 30.08.2011.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO. MILITAR. LICENCIAMENTO. REINTEGRAÇÃO. CORPO FEMININO DA AERONÁUTICA. CRITÉRIOS DIFERENCIADOS. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO IMPROVIDO.

I – A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que não viola o princípio da isonomia a utilização de critérios diferenciados para as carreiras de militares do sexo feminino e masculino. Precedentes.

II – Embargos de declaração recebidos como agravo regimental a que se nega provimento .

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 457.455

(258)

ORIGEM : PROC - 772001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : DENISE SETSUKO OKADA AHMED E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Decisão: A Turma, por votação unânime, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Ayres Britto e, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. 2ª Turma, 23.08.2011.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 32

Embargos de declaração em embargos de declaração no agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Embargos protelatórios. 3. Embargos de declaração rejeitados.

HABEAS CORPUS 97.035 (259)ORIGEM : HC - 168752 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : FRANCISCO ALVES BATISTA OU FRANCEILDO ALVES

BATISTAPACTE.(S) : FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA OU FRANCISCO

ASSIS PEREIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, deferiu o pedido de habeas corpus, para permitir que os ora pacientes permaneçam soltos, se por AL não estiverem presos, tornando definitiva a medida liminar anteriormente concedida, relativamente ao Processo-crime nº 177/2006, ora em tramitação perante a Vara do Tribunal do Júri da comarca de Pio IX/PI. A concessão da presente ordem de “habeas corpus”, nos termos em que deferida, não impede o normal prosseguimento do Processo-crime nº 177/2006. Ausente, justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 17.05.2011.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – PRISÃO CAUTELAR – DURAÇÃO IRRAZOÁVEL QUE SE PROLONGA SEM CAUSA LEGÍTIMA - CONFIGURAÇÃO, NA ESPÉCIE, DE OFENSA EVIDENTE AO “STATUS LIBERTATIS” DO PACIENTE – INADMISSIBILIDADE - PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - INJUSTO CONSTRANGIMENTO CONFIGURADO – PEDIDO DEFERIDO.

- O excesso de prazo na duração da prisão cautelar - tratando-se, ou não, de delito hediondo - não pode ser tolerado, impondo-se, ao Poder Judiciário, em obséquio aos princípios consagrados na Constituição da República, a imediata devolução do “status libertatis” ao indiciado ou ao réu.

- A duração prolongada, abusiva e irrazoável da prisão cautelar de alguém ofende, de modo frontal, o postulado da dignidade da pessoa humana, que representa - considerada a centralidade desse princípio essencial (CF, art. 1º, III) - significativo vetor interpretativo, verdadeiro valor-fonte que conforma e inspira todo o ordenamento constitucional vigente em nosso País e que traduz, de modo expressivo, um dos fundamentos em que se assenta, entre nós, a ordem republicana e democrática consagrada pelo sistema de direito constitucional positivo. Constituição Federal (Art. 5º, incisos LIV e LXXVIII). EC 45/2004. Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Art. 7º, ns. 5 e 6). Doutrina. Jurisprudência.

HABEAS CORPUS 101.357 (260)ORIGEM : HC - 101357 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : AMAURILIO RAMOS DO NASCIMENTOIMPTE.(S) : EMIVAL SANTOS DA SILVA E OUTRO(A/S)PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, à unanimidade, deferiu o pedido de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Ausente, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Não participou do julgamento a Senhora Ministra Ellen Gracie. 2ª Turma, 01.06.2010.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – PRISÃO CAUTELAR – DURAÇÃO IRRAZOÁVEL QUE SE PROLONGA SEM CAUSA LEGÍTIMA - CONFIGURAÇÃO, NA ESPÉCIE, DE OFENSA EVIDENTE AO “STATUS LIBERTATIS” DO PACIENTE – INADMISSIBILIDADE - PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - INJUSTO CONSTRANGIMENTO CONFIGURADO – PEDIDO DEFERIDO.

- O excesso de prazo na duração da prisão cautelar - tratando-se, ou não, de delito hediondo - não pode ser tolerado, impondo-se, ao Poder Judiciário, em obséquio aos princípios consagrados na Constituição da República, a imediata devolução do “status libertatis” ao indiciado ou ao réu.

- A duração prolongada, abusiva e irrazoável da prisão cautelar de alguém ofende, de modo frontal, o postulado da dignidade da pessoa humana, que representa - considerada a centralidade desse princípio essencial (CF, art. 1º, III) - significativo vetor interpretativo, verdadeiro valor-fonte que conforma e inspira todo o ordenamento constitucional vigente em nosso País e que traduz, de modo expressivo, um dos fundamentos em que se assenta, entre nós, a ordem republicana e democrática consagrada pelo sistema de direito constitucional positivo. Constituição Federal (Art. 5º, incisos LIV e LXXVIII). EC 45/2004. Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Art. 7º, ns. 5 e 6). Doutrina. Jurisprudência.

HABEAS CORPUS 104.125 (261)ORIGEM : HC - 104125 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁ

RELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : AMARILDO DIAS ROCHA OU AMARILDO DIAS DA

ROCHAIMPTE.(S) : ELISEU MINICHILLO DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Deferida a ordem, nos termos do voto do Relator. Decisão unânime. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie e o Senhor Ministro Ayres Britto. 2ª Turma, 21.09.2010.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – PRISÃO CAUTELAR – DURAÇÃO IRRAZOÁVEL QUE SE PROLONGA SEM CAUSA LEGÍTIMA - CONFIGURAÇÃO, NA ESPÉCIE, DE OFENSA EVIDENTE AO “STATUS LIBERTATIS” DO PACIENTE – INADMISSIBILIDADE - PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - INJUSTO CONSTRANGIMENTO CONFIGURADO – PEDIDO DEFERIDO.

- O excesso de prazo na duração da prisão cautelar –tratando-se, ou não, de delito hediondo - não pode ser tolerado, impondo-se, ao Poder Judiciário, em obséquio aos princípios consagrados na Constituição da República, a imediata devolução do “status libertatis” ao indiciado ou ao réu.

- A duração prolongada, abusiva e irrazoável da prisão cautelar de alguém ofende, de modo frontal, o postulado da dignidade da pessoa humana, que representa - considerada a centralidade desse princípio essencial (CF, art. 1º, III) - significativo vetor interpretativo, verdadeiro valor-fonte que conforma e inspira todo o ordenamento constitucional vigente em nosso País e que traduz, de modo expressivo, um dos fundamentos em que se assenta, entre nós, a ordem republicana e democrática consagrada pelo sistema de direito constitucional positivo. Constituição Federal (Art. 5º, incisos LIV e LXXVIII). EC 45/2004. Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Art. 7º, ns. 5 e 6). Doutrina. Jurisprudência.

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 109.087 (262)ORIGEM : HC - 209634 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ALESSANDRI DA ROCHA ALMEIDAIMPTE.(S) : PEDRO PAULO GUERRA DE MEDEIROSCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC N° 209.634 NO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por votação unânime, não conheceu da ação de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Ausentes, justificadamente, neste julgamento, os Senhores Ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. Presidiu, este julgamento, o Senhor Ministro Celso de Mello. 2ª Turma, 28.06.2011.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – IMPETRAÇÃO CONTRA DECISÃO MERAMENTE DENEGATÓRIA DE LIMINAR EM SEDE DE OUTRA AÇÃO DE “HABEAS CORPUS” – INOCORRÊNCIA, NA ESPÉCIE, DE SITUAÇÃO DE FLAGRANTE ILEGALIDADE OU DE EVIDENTE ABUSO DE PODER – INCIDÊNCIA DA SÚMULA691/STF – “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO.

- Revela-se processualmente inviável, em face do que se contém na Súmula 691/STF, a impetração de “habeas corpus” junto ao Supremo Tribunal Federal, quando o “writ” constitucional vem a ser deduzido contra mera denegação de liminar em sede de outra ação de “habeas corpus” ajuizada perante Tribunal Superior da União, ressalvadas, excepcionalmente, as hipóteses (inocorrentes na espécie) em que a decisão questionada divergir da jurisprudência predominante na Suprema Corte ou, então, veicular situação configuradora de abuso de poder ou de manifesta ilegalidade. Precedentes.

Brasília, 14 de setembro de 2011.Guaraci de Sousa Vieira

Coordenador de Acórdãos

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Decisões e Despachos dos Relatores

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR 2.880 (263)ORIGEM : AC - 2880 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃOREU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Em 23.05.2011 abri vista dos autos ao estado-autor para que pudesse emendar a inicial.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

Page 33: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · ADV.(A/S) :ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA AGDO.(A/S) :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL

STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 33

Referido despacho tem o seguinte teor:DESPACHO: Trata-se de ação cautelar, com pedido de medida

liminar, ajuizada contra a União pelo Estado do Maranhão, com o objetivo de suspender os “efeitos de todos os atos de inscrição do Estado do Maranhão e de suas respectivas secretarias e órgãos no SIAFI, CADIN CAUC, em decorrência dos atos de que cuidam os convênios anexos (docs. 01-05), bem como de outros existentes, até o julgamento final da ação ordinária”.

Inicialmente, observo que a inicial foi assinada digitalmente por Roberto Benedito Lima Gomes, pessoa cujo nome está ausente da lista de procuradores de Estado que consta do texto da referida peça (Helena Maria Cavalcanti Haickel – procuradora-geral do Estado e Ricardo Gama Pestana m- procurador-geral adjunto). Para que seja possível aferir as capacidades postulatória e de representação do subscritor, é necessário que sua qualificação conste expressamente da inicial.

Por outro lado, observo que a petição inicial é genérica. A causa de pedir não indica com precisão as circunstâncias que motivaram a imposição de restrições ao estado-autor, nem tampouco elucidam as razões pelas quais essas salvaguardas são ilegítimas. Em suas razões, o estado-autor limita-se a afirmar que “ex-gestores, secretários e dirigentes de autarquias e empresas públicas praticaram atos ilegais”, sem especificar quais foram as condutas realizadas, quem as praticou e as medidas legais efetivamente tomadas para ressarcimento do Erário.

Esse registro apurado é imprescindível para permitir à ré apresentar sua defesa, pois, de outra forma, estar-se-ia imputando à União a prática de atos ilegais tão-somente pela estrita obediência às regras de Direito Financeiro e de Responsabilidade Fiscal, em relação a convênios e outras operações singelamente referidas na inicial apenas pelos números dos documentos apresentados (“Conforme se verifica dos extratos do SIAFI e CAUC anexos (docs. 01-05), a entidade teve o nome incluído nos cadastros do SIAFI,CADIN e CAUC na condição de inadimplente por atos praticados em gestões anteriores”).

De forma semelhante, a narrativa cuidadosa dos fatos é condição inequívoca para permitir ao Supremo Tribunal Federal conhecer da demanda, até agora desordenada pela falta de relação por si evidente entre as informações constantes nos documentos e os fundamentos jurídicos elencados.

Ademais, a amplitude do pedido não encontra respaldo na causa de pedir. Não é juridicamente possível afastar a priori toda e qualquer restrição relativa a outros convênios existentes apenas com base no princípio da intranscendência. Tal pretensão equivaleria à verdadeira imunidade do ente federado à obediência às regras de responsabilidade fiscal, dado que os atos de gestão administrativa são sempre realizados por agentes públicos em sentido amplo, isto é, pessoas naturais.

Ante o exposto, abra-se vista dos autos ao estado-autor, pelo prazo de cinco dias, para que emende a inicial de modo a suprir as deficiências apontadas, sob pena de indeferimento da petição inicial (arts. . 282, III, IV e 286, caput do CPC).

Publique-se. Int.A Secretaria certificou que o estado-autor não se manifestou a

respeito do despacho transcrito. Sem a emenda da inicial nos termos indicados, é impossível conhecer dos pedidos formulados pelo estado-autor.

Ante o exposto, nego seguimento à ação cautelar (art. 38 da Lei 8.038/1990 e art. 21, § 1º do RISTF).

Fica prejudicado o exame da medida liminar pleiteada (art. 21, IX do RISTF).

Comunique-se o teor desta decisão à União.Publique-se. Int..Brasília, 14 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO CAUTELAR 2.951 (264)ORIGEM : RE - 00352349220108190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : TRANSPORTE URBANO SAO MIGUEL DE RESENDE

LTDAADV.(A/S) : LUIZ GERALDO MOTTAADV.(A/S) : FELIPE NUNES FERREIRAREU(É)(S) : VIACAO FALCAO LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

DECISÃOAÇÃO CAUTELAR – INADEQUAÇÃO.1. A Assessoria prestou as seguintes informações:Transporte Urbano São Miguel de Resende Ltda. formalizou ação

cautelar para destrancar o Recurso Extraordinário nº 0035234-92.2010.8.19.0000, em virtude de decisão proferida pelo Terceiro Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que determinou a retenção do extraordinário com fundamento no § 3º do artigo 542 do Código de Processo Civil.

Segundo narra, foi vencedora de licitação na modalidade

concorrência para operar transporte coletivo no trajeto entre Resende e o Distrito de Engenheiro Passos, localizado no mesmo município. Alega haver ajuizado demanda inibitória em face da Viação Falcão Ltda. e da Viação Penedo Ltda., porquanto essas empresas estariam em atuação no referido trajeto sem qualquer autorização do poder concedente. Afirma que o Juízo deferiu a medida pleiteada, determinando a paralisação das atividades exercidas irregularmente. Contudo, em sede de agravo de instrumento, a 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro reformou a decisão. Ato contínuo, assevera ter interposto embargos declaratórios, que foram desprovidos, e recurso extraordinário, com fundamento nos permissivos das alíneas “a” e “c” do inciso III do artigo 102 da Constituição, sustentando violação aos artigos 37, inciso XXI, e 175 da Lei Maior e à jurisprudência do Supremo, segundo a qual a exploração de serviço público deve ser sempre precedida de licitação.

Sob o ângulo do risco, alude ao prejuízo financeiro causado pelo transporte clandestino de passageiros realizado pelas rés. Diz também da ocupação dos pontos de ônibus e dos engarrafamentos provocados por esses veículos. Postula o deferimento de liminar para destrancar o mencionado recurso extraordinário, determinando-se o regular processamento da ação. No mérito, requer a confirmação do pedido cautelar.

O processo encontra-se concluso para exame do pleito de concessão de liminar.

2. Observem que a ação cautelar está dirigida contra pronunciamento do Tribunal de origem que implicou a negativa de sequência ao extraordinário. A tanto equivale o fato de haver sido acionado o artigo 542, § 3º, do Código de Processo Civil, a prever que o recurso extraordinário, quando interposto contra decisão interlocutória em processo de conhecimento, cautelar ou embargos à execução, ficará retido nos autos e somente será processado se o reiterar a parte no prazo para interposição do recurso contra a decisão final, ou para contrarrazões. O preceito atende à premissa segundo a qual apenas cabe o recurso extraordinário contra decisão de única ou última instância, ou seja, quando esgotada a jurisdição na origem. Erronia na negativa de seguimento ao extraordinário desafia o agravo, a teor do disposto no artigo 544 do referido Código.

3. Nego seguimento ao pedido formulado nesta ação cautelar.4. Publiquem.Brasília – residência –, 11 de setembro de 2011, às 20h50.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AÇÃO CAUTELAR 2.957 (265)ORIGEM : PROC - 00010739020104058500 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : PRISCILA ALMEIDA CALIXTOADV.(A/S) : LAURA CRISTINA MACHADO FIGUEIREDOREU(É)(S) : UFS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃO: Trata-se de ação cautelar ajuizada por Priscila Almeida Calixto em face da Universidade Federal de Sergipe, objetivando, na verdade, a atribuição de efeito suspensivo a recurso extraordinário por ela interposto de acórdão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que entendeu constitucional o sistema de cotas instituído pela UFSE.

A requerente afirma que ajuizou ação ordinária em face da Universidade Federal de Sergipe alegando a inconstitucionalidade da Resolução 80/2008, que instituiu o sistema de cotas na referida universidade federal, reservando-se 50% das vagas aos estudantes egressos do ensino público.

Alegou a autora que teria sido aprovada na 79º colocação, se não existisse o Sistema de Cotas. Requereu a efetivação de sua matrícula no Curso de Farmácia. O pedido foi julgado procedente.

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região deu provimento à apelação interposta pela Universidade.

Inconformada, a ora requerente interpôs recurso extraordinário, o qual foi sobrestado em razão do reconhecimento da repercussão geral no RE 597.285, rel. min. Ricardo Lewandowski.

Na presente ação cautelar, a requerente pretende ver assegurada a sua matrícula no curso de Farmácia, de forma que possa retornar imediatamente ao curso.

A Universidade Federal de Sergipe apresentou impugnação à ação, através da petição 69.465/2011.

No período em que este Relator esteve afastado para tratamento de saúde, os autos foram encaminhados ao Ministro Celso de Mello para exame da medida cautelar, na forma do art. 38, I do RISTF. S. Excelência, contudo, em razão da remoção do Ministro Ricardo Lewandowski da 1ª para a 2ª Turma, determinou a remessa dos autos ao Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski.

Em 30.08.2011, o Ministro Ricardo Lewandowski entendeu que não há pedido de liminar a justificar sua atuação nos termos do art. 38, I do RISTF e devolveu os autos ao meu Gabinete.

É o relatório. Decido.

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 34

Esta Corte firmou entendimento no sentido de que o STF não tem competência para apreciar medida cautelar destinada a dar efeito suspensivo a recurso extraordinário cujo sobrestamento na origem foi determinado em observância ao § 1 º do art. 543-B do Código de Processo Civil (AC 2.177-MC-QO, rel. min. Ellen Gracie, Pleno, DJ de 20.02.2009). Confira-se:

QUESTÃO DE ORDEM. AÇÃO CAUTELAR. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PEDIDO DE CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO E O SOBRESTAMENTO, NA ORIGEM, EM FACE DO RECONHECIMENTO DE REPERCUSSÃO GERAL PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ARTIGOS 543-B, § 1º, DO CPC, E 328-A, DO RISTF. SÚMULAS STF 634 E 635. JURISDIÇÃO CAUTELAR QUE DEVE SER PRESTADA PELOS TRIBUNAIS E TURMAS RECURSAIS A QUO , INCLUSIVE QUANTO AOS RECURSOS ADMITIDOS, PORÉM SOBRESTADOS NA ORIGEM. 1. Para a concessão do excepcional efeito suspensivo a recurso extraordinário é necessário o juízo positivo de sua admissibilidade no tribunal de origem, a sua viabilidade processual pela presença dos pressupostos extrínsecos e intrínsecos, a plausibilidade jurídica da pretensão de direito material nele deduzida e a comprovação da urgência da pretensão cautelar. Precedentes. 2. Para os recursos anteriores à aplicação do regime da repercussão geral ou para aqueles que tratem de matéria cuja repercussão geral ainda não foi examinada, a jurisdição cautelar deste Supremo Tribunal somente estará firmada com a admissão do recurso extraordinário ou, em caso de juízo negativo de admissibilidade, com o provimento do agravo de instrumento, não sendo suficiente a sua simples interposição. Precedentes. 3. Compete ao tribunal de origem apreciar ações cautelares, ainda que o recurso extraordinário já tenha obtido o primeiro juízo positivo de admissibilidade, quando o apelo extremo estiver sobrestado em face do reconhecimento da existência de repercussão geral da matéria constitucional nele tratada. 4. Questão de ordem resolvida com a declaração da incompetência desta Suprema Corte para a apreciação da ação cautelar que busca a concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário sobrestado na origem, em face do reconhecimento da existência da repercussão geral da questão constitucional nele discutida.

(AC 2177 MC-QO, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, julgado em 12.11.2008, DJe-035 DIVULG 19.02.2009 PUBLIC 20.02.2009).

No presente caso, não há dúvidas de que a requerente pretende, na verdade, obter decisão que conceda efeito suspensivo ao recurso extraordinário por ela interposto, de forma que ela possa retornar à Universidade.

Tendo em vista que o recurso extraordinário encontra-se sobrestado na origem, cabe, por via de consequência, ao Tribunal de origem analisar este pedido.

Do exposto, determino a remessa dos autos ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.197 (266)ORIGEM : PROC - 200883000114855 - JUIZ FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICALIT.ATIV.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOREU(É)(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOREU(É)(S) : FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO

ACARAÚADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIN E OUTRO(A/S)REU(É)(S) : INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E

ADMINISTRAÇÃO - ISEADADV.(A/S) : MURILO OLIVEIRA DE ARAÚJO PEREIRA E OUTRO(A/

S)

Vistos.Petições 0073826 e 0073837, ambas da União: com o retorno dos

autos da Procuradoria Geral da República, junte-se e venham conclusos.Publique-se e intime-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKIRelator

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.646 (267)ORIGEM : PROC - 201051010068883 - JUIZ FEDERAL DA 2º

REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

REU(É)(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROINTDO.(A/S) : MINISTERIO PUBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DESPACHO: Legítimas as partes e sua representação. Nada a sanear. Constando dos autos as provas necessárias, declaro encerrada a fase de instrução. Nos termos do art. 249 do RISTF, abra-se vista, sucessivamente, à autora e à ré, para que apresentem suas razões finais. Em seguida, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.719 (268)ORIGEM : ACO - 1719 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE MINAS GERAIS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISREU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Cite-se a União, para que apresente resposta, no prazo de quinze dias.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.784 (269)ORIGEM : RESOLUÇÃO - 80 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAUTOR(A/S)(ES) : ULTIMO DE CARVALHOADV.(A/S) : CAIO MARCO BARTINE NASCIMENTOREU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Especifiquem as partes as provas que desejam produzir, de modo a justificar o respectivo objetivo e pertinência.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.837 (270)ORIGEM : PROC - 00427017120114013800 - JUIZ FEDERAL DA 1º

REGIÃOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : FHEMIG - FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO ESTADO DE

MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : JÚLIO CÉSAR PINTO E OUTRO(A/S)REU(É)(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Primeiramente, à parte Autora para que, no prazo de 10 dias, informe se subsiste o interesse no prosseguimento do feito nesta Corte. Após, e contanto que demonstrado o interesse do Demandante, cite-se a União.

Por fim, decorrido o prazo para a apresentação de defesa, dê-se vista ao Ministério Público Federal para elaboração de parecer.

Com o retorno, voltem-me conclusos.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2.011

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE 32 (271)ORIGEM : ADC - 32 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAREQTE.(S) : FERNANDO CESAR POLETTOADV.(A/S) : CATARINA LUIZA RIZZARDO ROSSIINTDO.(A/S) : FERNANDO CESAR POLETTOADV.(A/S) : CATARINA LUIZA RIZZARDO ROSSI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 35

DESPACHO: Trata-se de mandado de injunção impetrado por Fernando Cesar Poletto, servidor público municipal, objetivando a averbação do tempo de serviço prestado em condições insalubres.

A presente impetração foi autuada como ação declaratória de constitucionalidade.

Constatado o equívoco, determino a reautuação do feito como mandado de injunção.

À Secretaria Judiciária para as providências cabíveis.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.638 (272)ORIGEM : ADI - 4638 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE.(S) : ASSOCIACAO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROSADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIROREQDO.(A/S) : PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Petição/STF nº 73.642/2011 (eletrônica)DECISÃOPROCESSO OBJETIVO – INTERVENÇÃO DE TERCEIRO –

REPRESENTATIVIDADE – SOBREPOSIÇÃO.1. A Assessoria prestou as seguintes informações:A mencionada ação direta versa a possível inconstitucionalidade da

Resolução n° 135, de 13 de julho de 2011, do Conselho Nacional de Justiça, a qual “dispõe sobre a uniformização de normas relativas ao procedimento administrativo disciplinar aplicável aos magistrados, acerca dos ritos e das penalidades, e dá outras providências”.

A Associação Nacional dos Magistrados Estaduais – ANAMAGES requer seja admitida na qualidade de terceiro, no processo em referência. Tece considerações quanto ao mérito e apresenta cópias do instrumento de mandato, do estatuto social e da ata de posse da Diretoria, dela constando o nome do subscritor da procuração. Aduz ter interesse na matéria por caber-lhe defender os direitos dos magistrados estaduais e o fortalecimento das Justiças dos Estados da Federação.

O processo foi apresentado em mesa para julgamento em 5 de setembro de 2011.

2. Observem a ordem natural das coisas, a organicidade do Direito. Os magistrados brasileiros estão representados nesta ação direta de inconstitucionalidade pela Associação maior, ou seja, a Associação dos Magistrados Brasileiros. Admitir outras associações de magistrados não trará o objetivo da participação, que é o esclarecimento da matéria. Haveria, em última análise, sobreposição a ocasionar a complexidade da tramitação do processo.

3. Indefiro a participação da Associação Nacional dos Magistrados Estaduais – ANAMAGES.

4. Recebo como memorial a peça por ela apresentada.5. Publiquem.Brasília – residência –, 10 de setembro de 2011, às 18h05.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.692 (273)ORIGEM : PROC - 50011504520114047000 - JUIZ FEDERAL DA 4º

REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : LAÍS LETCHACOVSKIADV.(A/S) : RENATO ANDRADE E OUTRO(A/S)REU(É)(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁREU(É)(S) : UNIÃOREU(É)(S) : CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: À parte Autora para que, no prazo de 10 dias, informe se subsiste o interesse no prosseguimento do feito nesta Corte. Após, dê-se vista ao Ministério Público Federal para elaboração de parecer. Com o retorno, voltem-me conclusos.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2.011

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO ORIGINÁRIA 1.699 (274)ORIGEM : AC - 200034000003579 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : FRANCISCO SÉRGIO SILVA ROCHAADV.(A/S) : FABRÍCIO RAMOS FERREIRA E OUTRO(A/S)REU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: À parte Autora para que, no prazo de 10 dias, informe se subsiste o interesse no prosseguimento do feito nesta Corte. Após, dê-se vista ao Ministério Público Federal para elaboração de parecer. Com o retorno, voltem-me conclusos.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2.011

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

AÇÃO PENAL 635 (275)ORIGEM : INQ - 2496 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREVISOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁSREU(É)(S) : PAULO ROBERTO GOMES MANSURADV.(A/S) : EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃO E OUTRO(A/S)

DESPACHO: Registro, preliminarmente, tal como o fiz a fls.575, item n. 4, que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do recurso de agravo interposto na AP 528/DF, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, deixou assentado que o interrogatório do réu, nas ações penais originárias perante esta Corte, por tratar-se de ato de defesa (HC 94.016/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO), não mais se realizará nos termos do art. 7º da Lei nº 8.038/90, devendo ocorrer ao final da instrução, após inquiridas as testemunhas e produzidas outras provas reputadas pertinentes e indispensáveis ao esclarecimento da verdade real:

“PROCESSUAL PENAL. INTERROGATÓRIO NAS AÇÕES PENAIS ORIGINÁRIAS DO STF. ATO QUE DEVE PASSAR A SER REALIZADO AO FINAL DO PROCESSO. NOVA REDAÇÃO DO ART. 400 DO CPP. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – O art. 400 do Código de Processo Penal, com a redação dada pela Lei 11.719/2008, fixou o interrogatório do réu como ato derradeiro da instrução penal.

II – Sendo tal prática benéfica à defesa, deve prevalecer nas ações penais originárias perante o Supremo Tribunal Federal, em detrimento do previsto no art. 7º da Lei 8.038/90 nesse aspecto. Exceção apenas quanto às ações nas quais o interrogatório já se ultimou.

III – Interpretação sistemática e teleológica do direito.IV – Agravo regimental a que se nega provimento.”(AP 528-AgR/DF, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI - grifei)Em face dessa orientação jurisprudencial, defiro, em termos, a

promoção da douta Procuradoria-Geral da República (vol.03, fls. 556, item n. 8). Em conseqüência, assino, ao réu, o prazo de 10 (dez) dias para arrolar testemunhas e especificar as provas que pretende produzir.

Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2011.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AÇÃO RESCISÓRIA 1.854 (276)ORIGEM : AR - 123202 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREVISORA :MIN. ELLEN GRACIEAUTOR(A/S)(ES) : RONALD WLADIMER GÜEZ VARGASADV.(A/S) : LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTAREU(É)(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPELADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

Petição/STF nº 70.309/2011DECISÃOAÇÃO RESCISÓRIA – NEGATIVA DE SEGUIMENTO – DEPÓSITO

– LEVANTAMENTO. 1. A Assessoria prestou as seguintes informações:O autor, mediante peça subscrita por profissional da advocacia

regularmente constituído, requer o desarquivamento do processo em referência, a fim de resgatar a importância depositada, a título de multa, a teor do artigo 488, inciso II, do Código de Processo Civil. Assevera ser cabível a devolução dos valores depositados, devidamente atualizados, tendo em vista a inexistência de decisão colegiada. Menciona como precedente o acórdão formalizado nos Embargos Declaratórios na Ação Rescisória nº 1.279/PR, relator Ministro Celso de Mello, publicado no Diário da Justiça de 13 de setembro de 2002.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 36

Ao negar seguimento ao pedido formulado, Vossa Excelência proferiu a seguinte decisão:

AÇÃO RESCISÓRIA – OBJETO – INEXISTÊNCIA DE DECISÃO DE MÉRITO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.

1. Na inicial, fez-se referência ao inciso V do artigo 485 do Código de Processo Civil. A Primeira Turma, ao desprover o agravo inominado, consignou, em síntese (folha 43):

EMENTA: Recurso extraordinário. Acórdão do Tribunal a quo que adota dois fundamentos suficientes e o extraordinário abrange apenas um deles. Incidência da Súmula 283 desta Corte.

Agravo Regimental desprovido.Então, há de concluir-se que o ato rescindendo não é o do Supremo

Tribunal Federal, mas o último sobre a questão de mérito. Em síntese, não concorre, na hipótese, a possibilidade jurídica do pedido, considerado o disposto no artigo 485 do Código de Processo Civil.

2. Nego seguimento ao pedido formulado.3. Publique-se.O processo baixou ao arquivo em 20 de setembro de 2005.2. Consoante dispõe o artigo 488, inciso II, do Código de Processo

Civil, o depósito efetuado na propositura da ação rescisória transforma-se em multa caso o pedido, por unanimidade de votos, seja julgado improcedente ou venha a ser declarada a inadmissibilidade da medida. Na espécie, foi negado seguimento à rescisória. Vale dizer: não ocorreu o julgamento, por Colegiado, do pleito formalizado.

3. Desarquivem o processo, expeçam o alvará para levantamento do depósito realizado pelo autor.

4. Publiquem.Brasília – residência –, 31 de agosto de 2011, às 21h.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO HABEAS CORPUS 104.864 (277)ORIGEM : EDCL AGRG AI - 1034504 - SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MINISTERIO PUBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : AFONSO GERMANO DE AZEVEDOOADV.(A/S) : JOSÉ MAURO COUTO DE ASSIS

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.489 (278)ORIGEM : RESOLUÇÃO - 80 - CONSELHO NACIONAL DE

JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : MOACYR GONCALVES PONCEADV.(A/S) : CÁSSIO DJALMA SILVA CHIAPPINAGDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Abra-se vista dos autos ao procurador-geral da República.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 12.104 (279)ORIGEM : AG - 1285050 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRASADV.(A/S) : CLEBER MARQUES REIS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INDUSTRIAS GASPARIAN S/AADV.(A/S) : TANIA REGINA PEREIRAINTDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA

DESPACHO: Solicitem-se informações à autoridade apontada como reclamada, que deverão ser prestadas no prazo de dez dias.

Recebidas as informações ou certificado o transcurso do prazo assinalado, abra-se vista dos autos ao procurador-geral da República.

Publique-se.

Brasília, 12 de setembro de 2011.Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 12.109 (280)ORIGEM : RESP - 1153497 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAAGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A -

ELETROBRÁSADV.(A/S) : CLEBER MARQUES REISAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : TBM S/A INDÚSTRIA TÊXTILADV.(A/S) : TÂNIA REGINA PEREIRAINTDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA

DESPACHO: Solicitem-se informações à autoridade apontada como reclamada, que deverão ser prestadas no prazo de dez dias.

Recebidas as informações ou certificado o transcurso do prazo assinalado, abra-se vista dos autos ao procurador-geral da República.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 967 (281)ORIGEM : MI - 6582 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAEMBTE.(S) : RENATO NELSON RUTZENADV.(A/S) : FÁBIO STEFANI E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : SENADO FEDERALEMBDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOS

DESPACHO: Através da petição 35612/2011, Renato Nelson Rutzen requer a desistência dos embargos de declaração opostos contra decisão de fls. 130-133.

Verifico, contudo, que a procuração outorgada aos advogados subscritores da petição (fls. 08) não confere poderes específicos para desistir.

Intimem-se os signatários da petição para que, no prazo de 10(dez) dias, juntem procuração com poderes especiais para desistir.

Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 96.062 (282)ORIGEM : HC - 124669 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ANTONIO PELLIZZETTIIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Petição/STF n° 70.842/2011DESPACHOPROCESSO – REQUERIMENTO – PREJUÍZO. 1. Eis as informações prestadas pela Assessoria:O paciente, em petição subscrita por Rafael Antonio Pellizzetti,

esclarece ser maior de sessenta anos e, com fundamento no artigo 71 da Lei nº 10.741/2003, requer prioridade no julgamento do Habeas Corpus nº 96.062.

Anoto que o referido habeas, impetrado pela Defensoria Pública da União, foi apreciado em 6 de outubro de 2009, sendo indeferida a ordem (folha 111). Após o trânsito em julgado, remeteu-se o processo ao arquivo.

2. Ante a decisão proferida, nada há a apreciar.3. Publiquem.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 97.465 (283)ORIGEM : HC - 2597 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARCELO ALVES PEREIRAIMPTE.(S) : JÚLIO MARIUDEDITH SARAIVA ALVES E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 37

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES – REITERAÇÃO –

DILIGÊNCIA .1. A Secretaria Judiciária certificou que o Juízo da 1ª Vara da

Comarca de Juazeiro do Norte/CE não prestou as informações necessárias à instrução do processo.

2. Reiterem os termos do Ofício nº 5.102/R, sublinhando o silêncio até aqui notado.

3. Publiquem.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 97.781 (284)ORIGEM : HC - 13579 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MAURO CANUTO DE CASTILHO E SOUZA MACHADOADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO FIGUEIREDO BASTO E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES.1. O processo não está instruído com cópia da petição do Habeas

Corpus nº 78.714, formalizado no Superior Tribunal de Justiça, e não há notícia do estágio atual do Recurso de Apelação nº 250.892-7, que tramitou na 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, especialmente quanto à ocorrência, ou não, de trânsito em julgado do acórdão proferido.

2. Oficiem ao Superior Tribunal de Justiça e ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná para prestarem informações complementares.

3. Aos impetrantes, para, querendo, anteciparem-se na juntada dos elementos referidos.

4. Publiquem.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 99.842 (285)ORIGEM : HC - 86227 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JAQUISSON PORTOIMPTE.(S) : JOSÉ JÚLIO DOS REISCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 133.731 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – CESSAÇÃO DO ATO IMPUGNADO –

DESISTÊNCIA.1. O impetrante apresenta pedido de desistência do habeas corpus

tendo em conta a cessação do ato apontado como de constrangimento.2. Homologo a desistência, para que produza os efeitos legais.3. Publiquem.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 101.337 (286)ORIGEM : HC - 101337 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : ELTON APARECIDO DE ALMEIDAIMPTE.(S) : ELTON APARECIDO DE ALMEIDA

DECISÃO HABEAS CORPUS. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DA AUTORIDADE

COATORA: DESCABIMENTO. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Habeas corpus, sem pedido de medida liminar, impetrado por

ELTON APARECIDO DE ALMEIDA, em benefício próprio, sem a indicação da autoridade coatora e do ato contra o qual se insurgiria.

2. O Paciente/Impetrante limita-se a alegar que estaria indevidamente preso, mas que “já [teria ido] a três (3) audiências e nada ainda foi resolvido”.

Ressalta que “[n]a última audiência alegaram, promotor e juíza, que faltava o laudo certificando que o material apreendido era realmente substância ilícita; nem mesmo eu tenho a certeza se era substância ilícita, logo após ter comprado fui abordado por policiais”.

Afirma que não teria “associação com nada”, “muito menos denúncia sobre minha pessoa” e que a “justiça não tem provas”.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.

3. Sem dados que possam ser minimamente analisados para se ter ciência ao menos do que ocorreu em termos processuais, o presente habeas corpus não pode ter seguimento, pois carente dos requisitos necessários para tanto, conforme prevê o art. 654 do Código de Processo Penal.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus e determino o arquivamento dos autos (art. 21, § 10º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Comunique-se ao Paciente/Impetrante os termos desta decisão, para que, querendo, possa buscar seus direitos na forma legalmente prevista e perante o órgão judicial competente. Seja-lhe também informado do direito de dispor de um Defensor Público, se não puder pagar por advogado de sua escolha.

Publique-se. Arquive-se.Brasília, 22 de agosto de 2010.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

HABEAS CORPUS 101.341 (287)ORIGEM : HC - 101341 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : VALDIR PONTES PEREIRAIMPTE.(S) : DANILO MIGUEL DE JESUS E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES – REITERAÇÃO –

DILIGÊNCIA .1. A Secretaria Judiciária certificou que o Juízo da 2ª Vara Judicial da

Comarca de Vinhedo/SP não prestou as informações necessárias à instrução do processo.

2. Reiterem os termos do Ofício nº 5.000/R, sublinhando o silêncio até aqui notado.

3. Publiquem.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 101.489 (288)ORIGEM : HC - 101489 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ERASMO CARLOS PURMOCENA RIBEIROIMPTE.(S) : ANDRÉ RICARDO DE LIMACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES – REITERAÇÃO –

DILIGÊNCIA .1. A Secretaria Judiciária certificou que o Juízo da 4ª Vara Criminal da

Comarca de Sorocaba/SP não prestou as informações necessárias à instrução do processo.

2. Reiterem os termos do Ofício nº 4.910/R, sublinhando o silêncio até aqui notado.

3. Publiquem.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 101.601 (289)ORIGEM : HC - 101601 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : CARLOS LUIZ OLIVEIRA BARCELOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DA UNIÃOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS. REPETIÇÃO LITERAL DE OUTRA AÇÃO

IMPETRADA NESTE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DA AÇÃO. JULGAMENTO DA OUTRA AÇÃO REALIZADO. ORDEM CONCEDIDA. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO. HABEAS CORPUS PREJUDICADO.

Relatório1. Habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado pela

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO em favor de CARLOS LUIZ DE OLIVEIRA BARCELOS, contra acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que, em 16.6.2009, deu provimento ao Recurso Especial 1.111.390, nos termos do voto da Relatora, Ministra Laurita Vaz, que expôs o caso e decidiu nestes termos:

“(...) Trata-se de recurso especial interposto pelo MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea a, da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 38

Constituição Federal, em face de decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região.

Extrai-se dos autos que o Parquet ofereceu denúncia em desfavor de CARLOS LUIZ OLIVEIRA BARCELOS, ora Recorrido, pela suposta prática do crime de descaminho.

O Juízo da 1.ª Vara Federal e Juizado Especial Federal Criminal Adjunto de Pelotas - SJ/RS, ao aplicar o princípio da insignificância, absolveu o Réu, com base no art. 386, inciso III, do Código de Processo Penal.

Inconformado, o órgão ministerial interpôs apelação, mas o recurso teve seu seguimento negado pelo Des. Federal. Luiz Fernando Wowk Penteado.

Em sede de agravo regimental interposto pela acusação, o Tribunal a quo negou provimento ao recurso, em decisão assim ementada:

‘AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO À APELAÇÃO. DESCAMINHO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. APLICAÇÃO.

O relator poderá negar Seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com a jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal ou de Tribunal Superior.

Pacificou-se entendimento na 4.ª Seção desta Corte no sentido de que só há justa causa para processar e julgar processos de descaminho, quando o total de impostos iludidos for superior a R$ 10.000,00.’ (fl. 194)

Em face do julgado, o Ministério Público Federal interpôs o presente recurso especial.

Sustenta, em suma, violação ao art. 334 do Código Penal, pois não seria aplicável o princípio da insignificância já que o valor sonegado ultrapassou o quantum previsto no art. 18, § 1.º, da Lei n.º 10.522/2002.

(...)Inicialmente, impende dizer que, com relação aos débitos tributários,

o Superior Tribunal de Justiça entendia que era possível aplicar o princípio da insignificância, desde que as contribuições devidas não ultrapassem o patamar de R$ 1.000,00 (mil reais), já que tinha sido o valor estabelecido para o requerimento de extinção das ações de cobrança em curso, conforme dispunha o art. 1.º, da Lei n.º 9.469/97 (...).

Com a entrada em vigor da Lei n. 10.522, de 19 de julho de 2002, o patamar foi aumentado para R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), consoante o seu art. 20 (...).

Assim, os débitos inferiores a R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais provenientes do descaminho passaram a ser considerados juridicamente irrelevantes, em razão de sua inaptidão para lesar o interesse fiscal da Administração Pública.

Com o advento da Lei n. 11.033/2004, que alterou a redação do mencionado art. 20, esse patamar foi novamente modificado para valor igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Todavia, no julgamento do REsp n. 685.135/RS, no qual se discutiu caso semelhante ao presente, a Colenda Quinta Turma entendeu que a orientação jurisprudencial deveria ser revista, para aplicar ao caso de execução de crédito tributário o mesmo raciocínio seguido nas hipóteses de apropriação indébita de contribuições previdenciárias, sob pena de se atribuir tratamento diferenciado a hipóteses semelhantes, em que se tratava de sonegação de tributos.

Realizada, naquela oportunidade, a interpretação sistemática entre os enunciados contidos nos arts. 18, § 1.º, e 20, ambos da Lei n. 10.522/2002, conclui-se que ‘enquanto o art. 18, § 1.º determina o cancelamento (leia-se: extinção) do crédito fiscal igual ou inferior à R$100,00 (cem reais), o art. 20 apenas prevê o não ajuizamento da ação de execução ou o arquivamento sem baixa na distribuição, não ocorrendo, pois, a extinção do crédito. Daí porque não se poder invocar este dispositivo normativo para regular o valor do débito caracterizador de matéria penalmente irrelevante’ (REsp 685.135/RS, Rel. Ministro FELIX FISCHER, DJ de 02/05/2005).

O Supremo Tribunal Federal, todavia, modificou seu entendimento acerca da matéria no julgamento do HC n. 92.438/PR, relatado pelo i. Min. Joaquim Barbosa, que afirmou não existir justa causa para ações penais para apurar crime de descaminho cujo valor do tributo não pago fosse inferior à R$ 10.000,00, entendendo aplicável o art. 20 da Lei n. 10.522/2002, com a alteração da Lei n. 11.033/2004. Salientou no voto-condutor do julgado que o direito penal seria a última ratio, não sendo razoável, de um lado, punir determinada conduta penalmente e, de outro, considerá-la irrelevante sob a égide administrativa. Assim, aplicou-se o princípio da insignificância, consoante os fundamentos sintetizados na seguinte ementa, in verbis:

(...) (HC 92.438/PR, 2.ª Turma, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, DJe-241 19/12/2008.)

No mesmo sentido, o julgado proferido nos autos do HC n. 95.749-8/PR, ementado nos seguintes termos:

(...) (HC 95.749/PR, 2.ª Turma, Rel. Min. EROS GRAU, DJe-211 de 07/11/2008.)

Não obstante, creio que a questão ainda não está suficientemente resolvida.

De fato, filio-me ao entendimento até então prevalente na Eg. Quinta Turma, no sentido de que o melhor parâmetro para afastar a relevância penal da conduta é justamente aquele utilizado pela Administração Fazendária para extinguir o débito fiscal, consoante dispõe o art. 18, § 1.º, da Lei n. 10.522/2002, que determina o cancelamento da dívida tributária igual ou

inferior a R$100,00 (cem reais).Observa-se, assim, que a legislação acima mencionada, ao indicar o

limite, hoje, de R$10.000,00 (dez mil reais), não estabelece a extinção do crédito tributário, mas o mero arquivamento, sem baixa na distribuição, das execuções fiscais, ou seja, promove a suspensão da execução, até que o valor devido atinja o patamar ali previsto, por uma questão única e exclusivamente relacionada com a falta de aparelhamento do Estado para cobrar todos débitos tributários.

Valho-me, a propósito, dos doutos argumentos lançados no parecer ministerial do EREsp 966077/GO, julgado em 27/05/2009 pela. C. Terceira Seção desta Corte, da lavra do eminente Subprocurador-Geral da República Dr. Carlos Eduardo de Oliveira Vasconcelos, in verbis:

‘14. Considerações de política criminal em torno desse crime também desaconselham a não-aplicação do dispositivo incriminado operada pela 6ª Turma dessa Corte. É sabido que, de pequenos descaminhos sobrevive um gigantesco comércio internacional limítrofe, causando prejuízos à indústria nacional, perda de postos de trabalho e lesão aos cofres públicos.

15. Por outro lado, o art. 20 da Lei nº 10.522/02 estabelece nada mais que uma estratégia administrativa para se alcançar maiores resultados com os recursos disponíveis para a execução fiscal. Ou seja, se o número de Procuradores da Fazenda é insuficiente para promover todas as execuções fiscais, há que se priorizar os créditos mais elevados. Não se trata de perdão, ou de desconsiderar os valores inferiores, tanto assim que o mesmo dispositivo é expresso no sentido de que não haverá baixa na distribuição, e que os autos serão reativados quando os valores devidos ultrapassarem os limites ali indicados.

16. Com o referido dispositivo, não está o estado a dizer que lesões causadas pelo contribuinte em patamar inferior ao valor estipulado na norma lhe sejam insignificantes, independentemente da quantidade de contribuintes sonegantes, mas que não tem condições de promover de imediato todas as execuções. O reconhecimento do estado de que não tem capacidade de executar dívidas fiscais abaixo desse patamar não pode ser interpretado como carta-branca, na seara penal, para a prática de delitos tributários. Quem faz lei penal, no Brasil, é o Legislativo, não o Judiciário, muito menos o Executivo.

17. Se o tipo penal do art. 334 da lei penal consiste em ‘Importar ou exportar mercadoria proibida ou iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria’, não fazendo qualquer alusão a excludente de ilicitude em razão do valor, deixar de condenar, tendo como único e exclusivo fundamento o pequeno valor do tributo suprimido, implica violação à legislação infraconstitucional.

18. Para essas situações, em que o bem lesado tem pequeno valor econômico, o ordenamento jurídico, com base na Constituição, criou os juizados especiais criminais, com possibilidades como a transação penal e a suspensão condicional do processo. Prevê também o sistema jurídico penal brasileiro a possibilidade de o juiz conceder o perdão judicial quando ínfimo o valor do bem jurídico tutelado, como ocorre, v.g., no caso da apropriação indébita previdenciária (art. 168-A § 3º, CP).

19. Conforme divulgado em recente informativo dessa Corte, ‘não se pode confundir bem de pequeno valor com de valor insignificante (...) na medida em que a falta de repressão de tais condutas representaria verdadeiro incentivo a pequenos delitos que, no conjunto, trariam desordem social’–, de forma que apenas os enquadrados na primeira categoria autorizam a aplicação do princípio da insignificância.

20. Criar benefícios além do que estabeleceu o legislador penal implica interferência na esfera constitucional de outro Poder, o que também viola a Constituição, notadamente seus artigos 5º XXXIX (reserva legal) e 2º (independência dos Poderes), que necessariamente deverão ser considerados no debate que o presente recurso propiciará.

21. Por fim, restou oportunamente ressaltado pelo Ministério Público Federal que a recorrida já havia sido pilhada diversas vezes em flagrante delito de descaminho (fl. 183). Tal circunstância, por si só, possui o condão de afastar o princípio da insignificância, como demonstra o seguinte precedente da própria 6ª Turma do STJ:

‘ PROCESSO PENAL. PENAL. HABEAS CORPUS. DESCAMINHO. TRIBUTO. LEI Nº 10.522/02. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. REITERAÇÃO DA CONDUTA TÍPICA. PRESENÇA DO DESVALOR DA AÇÃO.

O Princípio da Insignificância incide quando, praticada conduta formalmente típica, ausente a tipicidade material ou o desvalor do resultado.

O caso, devido às suas peculiaridades, deve ser analisado sob a luz do Princípio da Irrelevância Penal do Fato, que, para a sua incidência, exige a ausência ou insignificância não só do desvalor do resultado, como também do desvalor da ação e da culpabilidade.

O abuso dos postulados do minimalismo penal, através da reiteração da conduta típica descrita no art. 334 (descaminho) do Código Penal - revelando a existência do desvalor da ação -, impede a aplicação da tese da insignificância, ainda que o valor do tributo devido seja inferior ao estabelecido no art. 20 da Lei N. 10.522/02.

Ordem denegada.’ (g.n.)22. A discussão posta dispensa maior aprofundamento, uma vez que

o valor do tributo não pago no caso dos autos supera, em muito, aquele que o STJ tem tradicionalmente admitido como bagatela, para fins de aplicação do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 39

princípio da insignificância (100 reais, por força do art. 18 § 1º da Lei n. 10.522/2002) [...].’ (fls. 235/238)

No caso em apreço, as mercadorias apreendidas (fl. 142) somavam, à época, R$ 7.100,00 (sete mil, cem reais), valor muito superior a cota permitida, perfazendo um débito tributário de R$ 3.550,00 (três mil e quinhentos e cinquenta reais).

Constata-se que o valor ilidido está acima dos R$ 100,00, mencionados no art. 18, § 1.º, da Lei n. 10.522/02, resta, portanto, afastada a incidência do princípio da insignificância, consoante os fundamentos acima esposados.

Ante o exposto, DOU PROVIMENTO ao recurso especial para, cassando a sentença absolutória e o acórdão recorrido, determinar a prolação de nova sentença pelo Juízo de 1.º Grau, afastada a aplicação do princípio da insignificância (...)” (www.stj.jus.br).

2. É contra essa decisão que se insurge a Impetrante, que defende ser possível, na espécie, a incidência do princípio da insignificância.

3. Este o teor dos pedidos:“a) a concessão de liminar para determinar a imediata suspensão da

Ação Penal n. 2005.71.10.005808-7/RS, com trâmite perante a 1ª Vara Federal e Juizado Especial Federal Criminal Adjunto de Pelotas/RS, até o julgamento final do presente writ;

b) a concessão da ordem de habeas corpus para, reformando o acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, nos autos do Recurso Especial n. 1.111.390/RS, restabelecer o acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, nos autos do Agravo Regimental em Apelação Criminal n. 2005.71.10.005808-7/RS, que manteve a Sentença absolutória do Juízo da 1ª Vara Federal e Juizado Especial Federal Criminal Adjunto de Pelotas/RS, nos autos da Ação Penal de mesmo número, em virtude de aplicação do princípio da insignificância; e

c) a intimação pessoal do Defensor Público-Geral Federal acerca da sessão de julgamento da presente ordem” (fl. 7).

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.4. A presente ação é mera repetição do Habeas Corpus n. 100.811,

que tramitou neste Supremo Tribunal em favor do Paciente, julgado em 1º.12.2010, nos termos seguintes:

“(...) Habeas corpus. Penal. Crime de descaminho. Princípio da insignificância. Possibilidade. Precedentes. Ordem concedida.

1. Nos termos da jurisprudência deste Supremo Tribunal, o princípio da insignificância deve ser aplicado no delito de descaminho quando o valor sonegado for inferior ao montante mínimo de R$ 10.000,00 (dez mil reais) legalmente previsto no art. 20 da Lei n° 10.522/02, com a redação dada pela Lei nº 11.033/04.

2. Ordem concedida (...)”.Na presente ação, repetem-se os mesmos argumentos apresentados

no Habeas Corpus n. 100.811. Aponta-se o mesmo ato coator e apresentam-se idênticos argumentos, objeto de análise e julgamento naquela ação movida pela própria Impetrante.

5. Cumpre ressaltar que diferem apenas os pedidos formulados pela Impetrante, que, naquela ocasião, requeria o deferimento de “liminar – caracterizado no fumus boni iuris e no periculum in mora -, de imediato, para o fim de obstar o acórdão proferido pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça(...) E no mérito, pede a concessão da ordem para o trancamento da ação penal movida contra o paciente sem a devida justa causa, tendo em vista a incidência do Princípio da Insignificância” (fl. 43).

6. Depreende-se da leitura dos pedidos formulados tanto no Habeas Corpus 100.811 quanto no presente que, apesar de serem diversos um do outro, alcançariam os mesmos fins, pois o pedido de “obstar o acórdão proferido pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça”, feito no Habeas Corpus 100.811, tem a mesma consequência do pedido do presente Habeas Corpus de “suspensão da Ação Penal n. 2005.71.10.005808-7/RS, com trâmite perante a 1ª Vara Federal e Juizado Especial Federal Criminal Adjunto de Pelotas/ RS”.

Da mesma forma, o pedido de “trancamento da ação penal movida contra o paciente sem a devida justa causa, tendo como vista a incidência do Princípio da Insignificância” (fl. 43), tem o mesmo fim objetivado pelo pedido de reforma do “acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, nos autos do Recurso Especial n. 1.111.390/RS, para restabelecer o acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região”.

7. Este habeas corpus, impetrado em favor de CARLOS LUIZ DE OLIVEIRA BARCELOS e contra o mesmo ato indigitado coator, tem a idêntica finalidade de fazer incidir no caso o princípio da insignificância. O objeto aqui cuidado também é idêntico ao da outra ação, qual seja, acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça, que deu provimento ao Recurso Especial n. 1.111.390 e que também nesta ação é a autoridade apontada como coatora.

8. A repetição do que antes foi alegado, em ação idêntica, com idêntico objetivo e com os mesmos dados que foram objeto de apreciação e decisão conduz, inevitavelmente, ao não conhecimento desta nova postulação, com fundamento na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

"EMENTA: HABEAS CORPUS ... INVOCAÇÃO DOS MESMOS FUNDAMENTOS DEDUZIDOS QUANDO DA IMPETRAÇÃO DE ANTERIOR PEDIDO DE HABEAS CORPUS - NÃO-CONHECIMENTO DO ‘WRIT’ - AGRAVO IMPROVIDO. - A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem reconhecido a inadmissibilidade, em sede de habeas corpus, de impetrações que se limitam a reproduzir, sem qualquer inovação de fato ou de direito, os

mesmos fundamentos objeto de postulação anterior, especialmente quando esta resultar não conhecida, por incabível” (HC 80.623-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 6.4.2001).

9. Em razão da concessão da ordem no Habeas Corpus n. 100.811, a presente impetração está prejudicada, por perda superveniente de objeto.

10. Pelo exposto, em razão das mudanças processadas no quadro fático-jurídico após a impetração, julgo prejudicado o presente habeas corpus, por perda superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e art. 659 do Código de Processo Penal), ficando, por óbvio, prejudicado o pedido de medida liminar.

Publique-se.Brasília, 30 de agosto de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

HABEAS CORPUS 101.690 (290)ORIGEM : HC - 101690 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : RODRIGO GONÇALVES DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 114.872 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE EXCESSIVA DEMORA PARA

JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS IMPETRADO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. JULGAMENTO REALIZADO. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO. HABEAS CORPUS PREJUDICADO.

Relatório1. Habeas corpus, sem pedido de medida liminar, impetrado pela

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO em favor de RODRIGO GONÇALVES DA SILVA, contra ato da Relatora do Habeas Corpus 114.872, Ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça.

2. A Impetrante alega excessiva demora no julgamento do Habeas Corpus 114.872.

Este o teor do pedido: “a concessão de ORDEM DE HABEAS CORPUS, para determinar,

diante do caráter mandamental do habeas corpus, que o Eminente Relator apresente o HC 114.872/MG em mesa para julgamento na primeira sessão subsequente à comunicação da ordem ora pleiteada” (fl. 11).

3. Em consulta ao sítio eletrônico do Superior Tribunal de Justiça ( www.stj.jus.br), verifica-se que, em 4.3.2011, a ordem foi ali denegada, nos termos seguintes:

“HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. FURTO QUALIFICADO. CONDENAÇÃO EM PRIMEIRO GRAU. NEGATIVA DO DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE. JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS. DENEGAÇÃO. ÓRGÃO COLEGIADO. COMPOSIÇÃO MAJORITÁRIA POR JUÍZES CONVOCADOS. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL. CONVOCAÇÃO QUE ATENDE À CONSTITUIÇÃO FEDERAL E À LEI FEDERAL.

1. Não ofende o princípio do juiz natural a convocação de juízes de primeiro grau para, nos casos de afastamento eventual do desembargador titular, compor o órgão julgador do respectivo Tribunal, desde que observadas as diretrizes legais.

2. A composição majoritária do órgão julgador de Tribunal por juízes de primeiro grau, desde que observadas a lei de regência, como se deu no caso, não malfere o princípio constitucional do juiz natural. Precedentes do STF e do STJ.

3. Ordem denegada. ” Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.4. Em razão do julgamento definitivo do Habeas Corpus n. 114.872

pelo Superior Tribunal de Justiça, a presente impetração está prejudicada, por perda superveniente de objeto.

5. Pelo exposto, em razão das mudanças processadas no quadro fático-jurídico após a impetração, julgo prejudicado o presente habeas corpus, por perda superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e art. 659 do Código de Processo Penal).

Publique-se.Brasília, 30 de agosto de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

HABEAS CORPUS 102.379 (291)ORIGEM : HC - 102379 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MILTON ITAVO NETOIMPTE.(S) : CÁSSIA CILENE GOMES ASSENCIOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 40

HABEAS CORPUS – INFORMAÇÕES – REITERAÇÃO – DILIGÊNCIA .

1. A Secretaria Judiciária certificou que o Juízo da 5ª Vara de Execuções Criminais da Comarca de São Paulo não prestou as informações necessárias à instrução do processo.

2. Reiterem os termos do Ofício nº 5.100/R, sublinhando o silêncio até aqui notado.

3. Publiquem.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 102.772 (292)ORIGEM : HC - 102772 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : PAULO CESAR DO ROSÁRIOIMPTE.(S) : JACSON SANTOS CUPERTINO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 150422 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. PRISÃO PREVENTIVA.

ALEGAÇÕES DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO CAUTELAR IDÔNEA, EXCESSO DE PRAZO E IRREGULARIDADE DA PRISÃO. ALVARÁ DE SOLTURA CONCEDIDO PELO JUÍZO LOCAL. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO. HABEAS CORPUS PREJUDICADO.

Relatório1. Habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado pelos

advogados JACSON SANTOS CUPERTINO e LÉLIO FURTADO FERREIRA JÚNIOR, em favor de PAULO CESAR DO ROSÁRIO, preso preventivamente em 23.1.2009, por suposto cometimento do crime previsto no art. 159, § 1º, do Código Penal (extorsão mediante sequestro). Impetra-se o presente habeas corpus contra decisão do Ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça, que, em 27.10.2009, indeferiu o pedido de medida liminar no Habeas Corpus 150.422, nos termos seguintes:

“(...) Trata-se de habeas corpus substitutivo de recurso ordinário, impetrado em benefício de Paulo César do Rosário, apontando-se como autoridade coatora o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, que não conheceu do Habeas Corpus n. 17447-7/2009 e denegou a ordem no Habeas Corpus n. 39445-8/2009.

Consta dos autos que em 23.1.09, o paciente foi preso preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 159, § 1º, do Código Penal. Sustentam os impetrantes constrangimento ilegal, tendo em vista que o paciente foi transferido irregularmente para a Unidade Especial Disciplinar, sem efetiva fundamentação judicial.

Apontam, ainda, para a existência de excesso de prazo na formação da culpa, porquanto o paciente se encontra preso desde o dia 23.1.09.

Alegam, por fim, que não estão presentes os requisitos autorizadores da decretação da prisão.

Requerem, liminarmente, seja o paciente colocado em liberdade ou, subsidiariamente, seja determinada a modificação de estabelecimento prisional. No mérito, pugnam pela confirmação da medida.

Decido.Da análise dos autos, em sede de cognição sumária, não verifico

manifesta ilegalidade a ensejar o deferimento da medida de urgência, uma vez que o constrangimento não se revela de plano, impondo uma análise mais detalhada dos elementos de convicção trazidos aos autos, o que ocorrerá por ocasião do julgamento do mérito.

Ante o exposto, indefiro o pedido liminar.Solicitem-se informações à Vara Criminal da Comarca de Jitaúna/BA.Após, vista ao Ministério Público Federal (...)” (www.stj.jus.br).2. Tem-se, nos autos, que o Paciente foi preso inicialmente na 7ª

COORPIN, em Ilhéus/BA. Em seguida, foi transferido para a Unidade Especial Diferenciada, em Salvador/BA, em atendimento ao pedido da Delegacia do Município de Jitaúna/BA, sob a alegação de que o ora Paciente seria de “alta periculosidade e que a carceragem da delegacia de Jitaúna estaria superlotada” (fl. 3).

3. Impetrados os Habeas corpus ns. 17.447-7 e 39.445-8 no Tribunal de Justiça da Bahia, foi o primeiro não conhecido e o segundo denegado.

4. Contra os acórdãos do Tribunal de Justiça baiano foi impetrado habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (Proc. 150.422), sobrevindo a decisão questionada na presente impetração.

5. Os Impetrantes reiteram as alegações suscitadas nas impetrações antecedentes: a) ausência de fundamentação idônea do decreto de prisão preventiva; b) excesso de prazo da prisão cautelar; e c) irregularidade da transferência do Paciente à Unidade Especial Disciplinar.

6. Este o teor dos pedidos: “(...) Presentes estão os requisitos ensejadores de tal medida, o

fumus boni iuris e o periculum in mora, posto a comprovação cristalina das ilegalidades perpetradas e o desrespeito aos Princípios Constitucionais do paciente, gerando um enorme e irreparável constrangimento ilegal, requer liminarmente a expedição do alvará de soltura do paciente Paulo Cesar do Rosário, sanando assim o Constrangimento Ilegal que perdura.

(...)Diante de todo o exposto, ficando claro e evidente as alegações

pleiteadas e comprovadas pelo impetrante, juntamos cópia na integra do processo que tramita naquela comarca de Jitaúna-Bahia, requer seja a preliminar acolhida, afastando a súmula 691, ratificando ainda, os efeitos da liminar, e no mérito, após o pedido de informações, se assim julgar necessário, seja expedido o competente alvará de soltura ao paciente Paulo Cesar do Rosário, que encontra-se recluso na U.E.D. Unidade Especial Diferenciada, na capital do Estado da Bahia (regime mais gravoso) cessando com isso o enorme constrangimento ilegal que lhe é imposto (...)” (transcrição conforme o original - fls. 29-30).

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.7. Em consulta ao sítio do Superior Tribunal de Justiça, verifica-se

que o Habeas Corpus n. 150.422 foi julgado definitivamente em 15.2.2011 pelo Ministro Og Fernandes, verbis:

“(...) Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em benefício de Paulo César do Rosário, apontando-se como autoridade coatora o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

Consta dos autos que o paciente foi preso preventivamente pela suposta prática do crime previsto no art. 159, § 1º, do Código Penal.

Sustentam os impetrantes constrangimento ilegal, tendo em vista que o paciente foi transferido irregularmente para a Unidade Especial Disciplinar, sem efetiva fundamentação judicial.

Apontam, ainda, para a existência de excesso de prazo na formação da culpa, bem como que não estão presentes os requisitos autorizadores da custódia cautelar.

Requerem, diante disso, seja o paciente colocado em liberdade ou, subsidiariamente, seja determinada a modificação de estabelecimento prisional.

Indeferida a liminar e prestadas as informações, o Ministério Público Federal manifestou-se 'por que se julgue parcialmente prejudicado o habeas corpus e, no mais, pelo seu indeferimento" (fl. 925).

Decido.Informações obtidas por meio de consulta realizada no sítio oficial do

Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, na internet, noticiam que, em 10.12.10, foi prolatada sentença absolutória em favor do ora paciente, tendo sido determinada, ainda, a expedição de alvará de soltura. Com isso, fica esvaziado o objeto da presente impetração.

Pelo exposto, com fundamento no artigo 34, XI, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, julgo prejudicado o habeas corpus (...)” (grifos nossos).

8. Com a absolvição e soltura do Paciente, a presente impetração está prejudicada, por perda superveniente de objeto.

Nesse sentido, entre outros, os Habeas Corpus ns. 90.663, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 25.5.2007; 90.373, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 21.9.2007; e 85.301, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ 16.12.2005.

9. Pelo exposto, em razão das mudanças processadas no quadro fático-jurídico após a impetração, julgo prejudicado o presente Habeas Corpus, por perda superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e art. 659 do Código de Processo Penal).

Arquive-se.Publique-se.Brasília, 5 de abril de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

HABEAS CORPUS 102.964 (293)ORIGEM : IPL - 0372007 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : JORGE LUIS MACHADO NARCISOIMPTE.(S) : LUIZ CARLOS DA SILVA NETO E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 159718 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

LIMINAR INDEFERIDA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. ÓBITO DO PACIENTE. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DECRETADA PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. HABEAS CORPUS PREJUDICADO.

Relatório1. Habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por LUIZ

CARLOS DA SILVA NETO e ALEXANDRE MENDONÇA ARRUDA PONTES, advogados, em favor de JORGE LUIS MACHADO NARCISO, preso preventivamente por suposto cometimento do crime previsto no “art. 121, § 2º, II e IV (duas vezes), do Código Penal, e art. 121, parágrafo 2º, II e IV, n/f do art. 14, II, ambos do Código Penal, na forma do art. 29, também do Código Penal” (homicídio qualificado e tentativa de homicídio). Impetra-se o presente habeas corpus contra decisão do Ministro Cesar Asfor Rocha, quando Presidente do Superior Tribunal de Justiça, que, em 21.1.2010, expôs o caso e indeferiu a liminar requerida no Habeas Corpus 159.718 , nos termos seguintes:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 41

“Cuida-se de habeas corpus com pedido liminar impetrado em favor de Jorge Luis Machado Narciso, preso e pronunciado por infração aos arts. 121, § 2º, incisos, II e IV, duas vezes, e 121, § 2º, incisos, II e IV, c/c 14, inciso II, uma vez, todos do Código Penal, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que denegou medida idêntica.

O impetrante alega haver nulidade na sentença de pronúncia por usurpação da competência do Tribunal do Júri e excesso de prazo na formação da culpa, sustentando que o Juiz pronunciante avançou no exame do mérito do processo, emitindo ‘vedado juízo de valor acerca da circunstância qualificadora do motivo fútil’ (fl 4).

Alega, ainda, que o paciente encontra-se preso ‘preventivamente desde 19/09/07, já perfazendo, assim, sua prisão antecipada o período de 2 (dois) anos e 4 (quatro) meses’ (fl. 15).

Requer, liminarmente, a concessão da liberdade provisória até ojulgamento do presente habeas corpus. No mérito, pede a anulação

da ação penal desde a sentença de pronúncia e a confirmação da liminar.Passo a decidir.Não estão presentes os pressupostos autorizadores da medida

urgente requerida. A concessão de liminar, ainda em cognição sumária e singular, exige a demonstração concomitante do fumus boni iuris e do periculum in mora.

No caso concreto, não se evidencia, estreme de dúvidas, a plausibilidade do direito vindicado, o que desautoriza esta Presidência, de forma prematura, a desconstituir o ato impugnado, que não se mostra, prima facie, desarrazoado ou carente de fundamentação.

O deslinde da controvérsia, ademais, demanda o aprofundamento do exame do próprio mérito da impetração, tarefa insuscetível de ser realizada em juízo singular e prelibatório. Reserva-se, portanto, ao juiz natural, depois da instrução do feito, a apreciação definitiva da matéria.

No que se refere ao alegado excesso de prazo, não estão presentes, em princípio, os pressupostos autorizadores da concessão da medida urgente requerida, porque, segundo precedentes desta Corte, o prazo da instrução criminal não é absoluto (dentre outros, HC n. 41.570/SP, DJ de 7.11.2005, relator Ministro Félix Fischer) e pode ser razoavelmente alongado em razão das circunstâncias do caso concreto.

Na espécie, o acórdão impugnado justificou a demora na formação da culpa ao seguinte fundamento:

‘A estas alturas é inviável qualquer julgamento sobre o alegado defeito formal da pronúncia, porque, tendo sido editada em 02 de abril de 2008, restou configurada a preclusão. A não ser que se tratasse de decisão teratológica. Mas não o é.

Ademais, se excesso de prazo houve, está superado, porque o paciente já foi julgado e condenado no Tribunal do Júri, pelo que, a partir de então, o título de sua prisão é a sentença condenatória, de que aliás, recorreu’ (fl. 49).

Na mesma linha do acórdão atacado, não verifico, em princípio, qualquer ilegalidade na condução do processo. Indefiro a liminar. Solicitem-se informações. Após, ao Ministério Público Federal” (fls. 69-70).

2. É contra essa decisão que se insurgem os Impetrantes, que reiteram as questões suscitadas no Superior Tribunal de Justiça e defendem ser possível, na espécie, o afastamento da Súmula 691 do Supremo Tribunal.

3. Alegam os Impetrantes haver nulidade na sentença de pronúncia, pois o Juízo de Direito da 2ª Vara da Comarca de Rio das Ostras/RJ teria emitido juízo de valor indevido quanto ao motivo fútil que qualificou o crime.

Sustentam, ainda, excesso de prazo na formação da culpa, uma vez que “a custódia do paciente já perdura por 2 (dois) anos e 5 (cinco) meses, constituindo cumprimento antecipado de pena e violação à garantia do tempo de duração razoável do processo” (fl. 18).

4. Requerem, assim, “seja superado o verbete de súmula n. 691 do Supremo Tribunal Federal e seja concedida a medida liminar na presente ordem de Habeas Corpus, para que o paciente aguarde em liberdade o julgamento de mérito dessa impetração, uma vez que presentes ambos os elementos autorizadores da tutela de urgência” (fls. 17-18). E no mérito, pedem “seja concedida a presente ordem de habeas corpus, ratificando os efeitos da medida liminar, acaso deferida, para que seja anulada a ação penal desde a prolação da sentença de pronúncia” (fl. 18).

5. Em consulta ao sítio eletrônico do Superior Tribunal de Justiça ( www.stj.jus.br), se verifica que, em 28.10.2010, o Ministro Honildo Amaral de Mello Castro, do Superior Tribunal de Justiça, decretou a extinção da punibilidade em razão da morte do Paciente, verbis:

“(...) Tendo em vista petição de fl. 113, e o andamento processual a fl. 100, torno extinta a punibilidade do réu, em razão de seu falecimento (...)”.

Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.6. Em razão do falecimento do Paciente e da consecutiva extinção

da punibilidade, a presente impetração está prejudicada, por perda superveniente de objeto.

7. Pelo exposto, em razão das mudanças processadas no quadro fático-jurídico após a impetração, julgo prejudicado o presente habeas corpus, por perda superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e art. 659 do Código de Processo Penal).

Publique-se.Brasília, 30 de agosto de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIA

Relatora

HABEAS CORPUS 104.827 (294)ORIGEM : HC - 151410 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : DIRK VAN DER MERWEIMPTE.(S) : ANTONIO CARLOS DE TOLEDO SANTOS FILHOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Ao Ministério Público Federal, para emissão de parecer.Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 104.874 (295)ORIGEM : HC - 158815 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : LUIS OTÁVIO DE MOURA DA COSTAIMPTE.(S) : LUIS OTÁVIO DE MOURA DA COSTAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DOS HCS NºS 158814 E 158815 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – CESSAÇÃO DO ATO IMPUGNADO –

DESISTÊNCIA.1. A Defensoria Pública da União apresentou pedido de desistência

do habeas corpus, tendo em conta a cessação do ato apontado como de constrangimento.

2. Homologo a desistência, para que produza os efeitos legais.3. Publiquem.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 104.887 (296)ORIGEM : HC - 135033 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : DOUGLAS PAWLOWSKIIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 135033 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO1. Não há pedido formal de concessão de liminar. Estando no

processo as peças indispensáveis à compreensão da controvérsia, colham o parecer da Procuradoria Geral da República.

2. Publiquem.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 104.912 (297)ORIGEM : HC - 151839 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : DEOCLECIANO EMÍDIO ANSELMOIMPTE.(S) : RENATO DA COSTACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS. DILIGÊNCIA. DESPACHO: Trata-se de habeas corpus em que sustenta-se

fundamentação inidônea do decreto de prisão preventiva por falta de embasamento concreto, excesso de prazo na formação da culpa e cabimento da extensão do benefício concedido aos corréus pelo TJ/SP, na forma do art. 580 do CPP.

Requer-se, liminarmente, seja revogada a prisão preventiva, determinando-se a expedição de contramandado de prisão e, no mérito, a concessão da ordem a fim de assegurar ao paciente o direito de responder ao processo em liberdade, até o trânsito em julgado.

Informações do Juízo às fls. 64/65 dão conta de que “o processo encontra-se concluso para sentença desde 15.09.2010”.

Ante a passagem do tempo, indicativa de provável prejuízo do writ, solicitem-se informações ao Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de São Bernardo do Campo/SP acerca do atual andamento dos autos nº 234/07, devendo ser remetida a esta Corte cópia da sentença eventualmente proferida.

À Secretaria, para as providências cabíveis.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

Page 42: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · ADV.(A/S) :ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA AGDO.(A/S) :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL

STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 42

Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro LUIZ FUX

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 105.713 (298)ORIGEM : HC - 98275 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : ILDO ELISEU DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 98272 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de ILDO ELISEU DA SILVA, no qual é indicado como autoridade coatora o relator do HC 98.272, min. Og Fernandes, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça.

A impetrante alega excesso de prazo para o julgamento do habeas corpus impetrado ao STJ.

Ao final, requer seja determinado ao STJ que julgue imediatamente o aludido writ.

É o relatório.Decido.Consta das informações prestadas pelo Superior Tribunal de Justiça

que, no dia 24.05.2011, foi proferido acórdão que negou provimento ao agravo regimental formulado contra a decisão que negara seguimento ao HC 98.272/RS.

Assim, não mais havendo de se falar em demora no julgamento do habeas corpus pela autoridade apontada como coatora, o presente writ perdeu seu objeto jurídico.

Por esta razão, julgo prejudicado o feito com base no que me permite o art. 21, IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se. Arquive-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 105.760 (299)ORIGEM : HC - 112386 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : SEBASTIÃO NELSON DE ARAUJO MARTINSIMPTE.(S) : TIAGO DE SOUZA BOTENECOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 112386 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA

DESPACHO: Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, para que informe a previsão para o julgamento do HC 112.386.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 105.857 (300)ORIGEM : HC - 165557 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : GUSTAVO ROCHAIMPTE.(S) : GUSTAVO ROCHACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 165557 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus impetrado por Gustavo Rocha em seu próprio favor, no qual é indicado como autoridade coatora o relator do HC 165.557/GO, do Superior Tribunal de Justiça.

Alega o impetrante, em síntese, demora injustificada no julgamento do habeas corpus impetrado ao STJ.

É o relatório.Decido.Consta das informações prestadas pelo Superior Tribunal de Justiça

que, no dia 13.12.2010, foi publicado acórdão no qual a Quinta Turma do STJ denegou a ordem pretendida no HC 165.557/GO.

Por esta razão, julgo prejudicado o feito ante a perda superveniente de seu objeto, com base no que me permite o art. 21, IX, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se. Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 107.156 (301)ORIGEM : PROC - 200434000410459 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALPACTE.(S) : JOÃO PINHEIRO DE SOUZAPACTE.(S) : ALEX FERNANDES DE BARROSPACTE.(S) : ALEXANDRE ALVES DA SILVAPACTE.(S) : REGINALDO ROCHA DE SOUZACOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO1. Junte-se a cópia do acórdão proferido no julgamento do

Habeas Corpus n. 51.189.2. Manifeste-se o Procurador-Geral da República.Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

HABEAS CORPUS 108.048 (302)ORIGEM : HC - 202130 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PIAUÍRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAPACTE.(S) : JOSE VIRIATO CORREIA LIMAIMPTE.(S) : WENDEL ARAUJO DE OLIVEIRACOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 202130 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS. INDEFERIMENTO DA LIMINAR NO TRIBUNAL

DE JUSTIÇA DO PIAUÍ. ATO QUESTIONADO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. INDEFERIMENTO DA LIMINAR COM BASE NA SÚMULA N. 691 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. DUPLA SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por WENDEL

ARAÚJO DE OLIVEIRA e HELDER CÂMARA CRUZ LUSTOSA, advogados, em favor de JOSÉ VIRIATO CORREIA LIMA, contra decisão proferida pelo Ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu liminar no Habeas Corpus n. 202.130.

2. Consta dos autos que o Paciente foi denunciado como incurso nos arts. 288, parágrafo único, 148, 121, § 2º, incisos I, II, III, e art. 212, todos do Código Penal (crimes de quadrilha ou bando armado, sequestro, homicídio qualificado por motivo torpe, por motivo fútil, com emprego de meio cruel e vilipêndio a cadáver).

3. Em 4.2.2011, o Paciente foi condenado pelo júri e sentenciado pela 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina-PI à pena de quarenta e sete anos e seis meses de reclusão. Na mesma ocasião, foi decretada a prisão preventiva do Paciente, nos termos seguintes:

“(...) Ficou evidenciada a vontade do réu de matar as vítimas. Aliás, percebe-se, consultando-se os autos, que houve um total desprezo pelas vidas delas. O réu não é primário, tem condenações por outros crimes. A sua conduta social não é recomendável, exatamente pela forma de agir. Tem personalidade voltada para o cometimento de delitos. As circunstâncias revelam que as vítimas foram apanhadas em um restaurante, na Zona Leste da cidade, e levadas para longe daí, onde tiveram ceifadas as suas vidas. As consequências foram lamentáveis, resultou prejuízo às famílias das vítimas; filhos menores ficaram na orfandade.

(...)O réu tem condenações por outros crimes, com penas de reclusão. O

modus operandi dos crimes – com total desprezo pela vida de seu semelhante – revela acentuada periculosidade e, em liberdade, é uma ameaça à ordem pública (todos vivendo socialmente em paz), e porque tem a capacidade de voltar a deliquência, juntamente com pessoas que estiveram ao seu lado no momento da perpetração (sic) de crimes, e que ora se encontram em liberdade.

Em face disso, acolho o requerimento do Ministério Público e determino a prisão do réu, em face do art. 492, inciso I, letra 'e', do CPP, porquanto presentes os pressupostos processuais e fundamentos do art. 312, do mesmo diploma processual penal” (fls. 2, 3 e 4 da instrução 27).

4. Contra essa decisão foi impetrado o Habeas Corpus 2011.0001.002006-9 no Tribunal de Justiça do Piauí. Em 3.3.2011, o Desembargador Raimundo Nonato da Costa Alencar indeferiu a medida liminar requerida, verbis:

“(...) Trata-se de habeas corpus impetrado contra ato do MM. Juiz de Direito da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Teresina, requerendo-se a expedição do competente alvará de soltura.

Ainda que inexista previsão legal de concessão de medida liminar em habeas corpus, tal prática vem sendo reiteradamente admitida pelos tribunais

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pátrios, desde que configurados o fumus boniiurise o periculum in mora. O fumus boni iuris ser extraído da existência do constrangimento ilegal notoriamente delineada nos autos. O periculum in mora, por outro lado, deve emanar da lesividade que a demora na prestação jurisdicional pode infligir à pessoa.

Compulsando os autos, não vislumbro, de imediato, tais pressupostos, não sendo recomendável, portanto, a concessão da liminar vindicada.

ANTE O EXPOSTO, com base nas razões expendidas, DENEGO de medida liminar, ao tempo em que determino a NOTIFICAÇÃO como coatora para as ções de praxe, nos do artigo 662 do Código de Processo Penal.

Prestadas ou não as informações, volvam-se os autos imediatamente conclusos, para os devidos fins, incluindo-se a possibilidade de reapreciar a liminar ora denegada (...)” .

5. A defesa impetrou, então, o Habeas Corpus 202.130 no Superior Tribunal de Justiça. Em 6.4.2011, o Ministro Gilson Dipp indeferiu o pedido de liminar, nos termos seguintes:

“(...) Trata-se de habeas corpus contra ato do Tribunal de Justiça do Piauí, que indeferiu a liminar pleiteada em favor de JOSÉ VIRIATO CORREIA LIMA, mantendo sua custódia cautelar.

O paciente condenado à pena de 47 (quarenta e sete) anos de reclusão, em regime fechado, pela prática do crime descrito no art. 121, § 2º, incisos II, III e IV c/c art. 148 c/c art. 288 c/c art. 29, todos do Código Penal.

Posteriormente, foi decretada a sua prisão preventiva.Irresignada, a defesa impetrou a ordem originária, tendo o

Desembargador relator indeferido o pleito liminar.Daí a presente impetração, na qual se requer a expedição de alvará

de soltura em favor do paciente, sustentando-se a falta de motivação suficiente, amparada no art. 312 do CPP, da decisão que decretou sua prisão preventiva.

Nos termos do entendimento reiteradamente firmado por esta Corte, assim como pelo Supremo Tribunal Federal, não cabe habeas corpus contra indeferimento de liminar, a não ser em casos de evidente e flagrante ilegalidade, sob pena de indevida supressão de instância.

Tal entendimento, inclusive, encontra-se consolidado no verbete n.º 691 da Súmula da Suprema Corte: 'Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar'.

Faz-se mister destacar que, não obstante a discussão, pelo Plenário do STF, a respeito do eventual cancelamento do mencionado verbete da Súmula do Pretório Excelso, nos autos do HC n.º 85.185-1, da relatoria do Ministro Cezar Peluso, tal proposta foi rejeitada, mantendo-se, por conseguinte, a aplicação de seu conteúdo (Informativo n.º 396, 08 a 12/08/2005).

A conclusão da Suprema Corte foi de que o enunciado 691 não impede que o conhecimento de habeas corpus, se evidenciado flagrante constrangimento ilegal.

Entretanto, se não sobressai ilegalidade flagrante, o exame da controvérsia caracteriza supressão de instância.

Pelo exame dos autos e do despacho denegatório da medida urgente, não resta evidenciada a referida estreita exceptio, a fim de autorizar a outorga da medida pretendida.

Maiores incursões a respeito da matéria arguida pela impetração, quanto à legalidade, ou não, do despacho indeferitório da pretensão iminente, devem ser oportunamente submetidas a exame do órgão colegiado competente desta Corte.

Diante de todo o exposto, ressalvado melhor apreciação da matéria quando do julgamento do mérito pela Quinta Turma deste STJ, indefiro a liminar” .

6. Daí o presente habeas corpus, no qual o Impetrante sustenta, basicamente, a falta de fundamentação da decisão que decretou a prisão preventiva, bem como a ausência dos requisitos exigidos pelo art. 312 do CPP.

Alega que “o juízo de primeira instância não utilizou-se de qualquer (sic) argumentos fático jurídico para decretação de uma medida tão extrema de constrição cautelar”, e, ainda, que “todos os elementos levados pelo MM Juiz ao decreto mostram-se neutros e desprovido de amparo legal” (fl. 8 da petição inicial).

Aduz que “a liberdade do paciente, em suma, não causará nenhum risco à sociedade, à ordem pública ou à instrução processual, visto que a mesma já se finalizou e o mesmo respondeu em liberdade toda a instrução procedimental e somente agora decorre de sentença condenatória recorrível teve sua prisão cautelar decretada” (fl. 15 da petição inicial).

7. Este o teor dos pedidos:“a) conceder a ordem requerida, em sede de liminar, determinando a

expedição de alvará de soltu7ra em favor do Paciente; b) oficiar à autoridade coatora para prestar as informações

necessárias; c) determinar a intimação pessoal do Ministério Público Federal;d) no mérito, julgar procedente o presente writ, para que o Paciente

aguarde em liberdade o trânsito em julgado da ação penal;e) seja o Impetrante intimado pela imprensa oficial e por celular ou

telefone quando do julgamento do presente habeas corpus com finalidade de realizar sustentação oral (...)”.

Examinada a matéria nos seus aspectos essenciais, DECIDO.8. A presente ação não oferece fundamentação jurídica que possibilite

o seu regular prosseguimento no Supremo Tribunal Federal, pelo menos na fase em que está outra ação de habeas corpus, pendente de julgamento no Superior Tribunal de Justiça.

A decisão questionada do Superior Tribunal de Justiça é monocrática, de natureza precária, desprovida, portanto, de conteúdo definitivo. Nela, o Ministro Gilson Dipp indeferiu tão somente a liminar requerida, por entender ausentes os requisitos para o acolhimento do pedido, e requisitou informações. Determinou ainda o encaminhamento dos autos ao Ministério Público Federal, a fim de que, instruído o feito, houvesse o regular prosseguimento do habeas corpus até o seu julgamento, na forma pedida pela parte.

O que se requereu no Superior Tribunal de Justiça ainda não se exauriu nem em seu exame nem em sua conclusão. A jurisdição ali pedida está pendente de julgamento e o digno órgão está em movimento para prestar a jurisdição pleiteada.

Inequívoca, para o caso, a incidência da Súmula n. 691 do Supremo Tribunal Federal (“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”).

9. A jurisprudência do Supremo Tribunal tem admitido, em casos excepcionais e em circunstâncias fora do ordinário, o temperamento na aplicação da Súmula n. 691. Essa excepcionalidade fica demonstrada nos casos em que se patenteie flagrante ilegalidade ou afronta a princípios constitucionais ou legais na decisão questionada, o que não se tem na espécie vertente, não sendo, pois, o caso de se cogitar daquela flexibilização.

10. Sem adentrar no mérito da impetração, mas apenas para demonstrar que não era o caso de flexibilização da Súmula 691 no Superior Tribunal de Justiça, é de se realçar que a prisão do Paciente foi decretada com fundamento em elementos concretos, que satisfazem os requisitos específicos previstos na legislação processual penal vigente. No caso, a prisão teve como fundamento a preservação da ordem pública, dada a periculosidade evidenciada pelo modus operandi do Paciente.

Nesse mesmo sentido, o julgamento do Habeas Corpus 93.254, de minha relatoria, no qual se verificou ser a periculosidade do Paciente circunstância suficiente para a manutenção da custódia cautelar, desde que fundamentada em dados concretos ocorridos no processo-crime, verbis:

“EMENTA: PRISÃO TEMPORÁRIA CONVERTIDA EM PRISÃO PREVENTIVA. SUPERVENIÊNCIA DA PRONÚNCIA, QUE MANTÉM A PRISÃO SEM ACRESCENTAR NOVA FUNDAMENTAÇÃO CAUTELAR: AUSÊNCIA DE PREJUÍZO DA IMPETRAÇÃO. 1. Segundo a jurisprudência deste Supremo Tribunal, ‘se a pronúncia, para conservar preso o réu, silencia totalmente a respeito ou se remete aos fundamentos do decreto de prisão cautelar anterior, a eventual inidoneidade deles contamina de nulidade a prisão processual e, por isso, não prejudica o habeas corpus pendente que o impugna’ (v.g., Habeas Corpus n. 79.200, Rel. Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 13.8.1999). 2. Decreto de prisão preventiva devidamente fundamentado na garantia da ordem pública, considerada a enorme periculosidade do Paciente, que não é desmentida pelos elementos constantes dos autos, segundo os quais o Paciente pertenceria a um grupo de extermínio. 3. Existência, ademais, de outro fundamento idôneo e suficiente para a prisão preventiva, consistente na fuga anterior à decretação da prisão: Precedentes. 4. Ordem denegada” (DJ 1º.8.2008);

E: “EMENTA: HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO

FUNDADA NA PERICULOSIDADE DO PACIENTE E DEMAIS CO-RÉUS. AMEAÇA À ORDEM PÚBLICA. ORDEM DENEGADA. A alta periculosidade do paciente e dos demais seis réus, a quem é atribuída a autoria de dois homicídios consumados e um tentado, praticados em atividade típica de ‘grupo de extermínio’, constitui fundamento idôneo para a decretação da prisão preventiva, a fim de garantir-se a ordem pública. A necessidade de garantir-se a ordem pública foi reforçada pela superveniente sentença de pronúncia, que - ao manter a custódia dos acusados, apoiada, basicamente, nos mesmos motivos da decisão que decretou a preventiva - destacou, dentre outras razões, que 'os delitos com modus operandi similar cessaram após a prisão dos acusados'. Ordem denegada” (HC 95.171, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 18.12.2008).

12. Ademais, é de se registrar que o duplo indeferimento de medida liminar ocorrido nas instâncias inferiores demonstra, sem que tenha havido o desfazimento do que comprovado pelos julgadores a quo, inocorrência de plausibilidade jurídica na contrariedade manifestada contra as decisões que negaram ao Paciente a liberdade provisória.

Em situação como a descrita nos autos, o sistema jurídico impõe o prosseguimento da ação intentada em instância própria, como da sistemática processual, para que, em face dos elementos apresentados, delibere o julgador com segurança e fundamentação de seu convencimento quanto aos pedidos formulados pela defesa do interessado. Este, aliás, é um dos aspectos do devido processo legal.

Em sede e em momento próprios, o Tribunal de Justiça piauiense, cuja decisão monocrática, indeferindo a liminar requerida, tornou-se objeto de novo habeas corpus, antes mesmo que a matéria tivesse tido o necessário exame pelo respectivo órgão colegiado, haverá de se pronunciar na forma legal, não havendo o que determinar neste passo, superando-se as instâncias

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naturais de jurisdição.13. Na espécie vertente, as circunstâncias expostas na inicial

comprovam ser imprescindível prudência na análise e na conclusão do que se contém no pleito, porque não se pode permitir, sem qualquer fundamentação, a supressão da instância a quo. A decisão liminar e precária proferida pelo Ministro Gilson Dipp não exaure o cuidado no exame da questão, que aguarda julgamento definitivo, tal como pedido pela parte.

Nesse sentido:“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. HABEAS CORPUS.

PROCESSUAL PENAL. IMPETRAÇÃO CONTRA DECISÃO QUE INDEFERIU LIMINAR NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 691 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. EXCEPCIONALIDADE NÃO DEMONSTRADA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. A decisão questionada nesta ação é monocrática e tem natureza precária, desprovida, portanto, de conteúdo definitivo. Não vislumbrando a existência de manifesto constrangimento ilegal, incide, na espécie, a Súmula 691 deste Supremo Tribunal (‘Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar’). Precedentes. 2. Agravo regimental não provido” (HC 90.716-AgR, de minha relatoria, DJ 1º.6.2007).

E:“Ementa: HABEAS CORPUS - OBJETO - INDEFERIMENTO DE

LIMINAR EM IDÊNTICA MEDIDA - VERBETE Nº 691 DA SÚMULA DO SUPREMO. A Súmula do Supremo revela, como regra, o não-cabimento do contra ato de relator que, em idêntica medida, haja implicado o indeferimento de liminar” (HC 90.602, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 22.6.2007).

Confiram-se, ainda, entre outros: HC 89.970, de minha relatoria, DJ 22.6.2007; HC 90.232, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 2.3.2007; e HC 89.675-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 2.2.2007.

14. Pelo exposto, sob pena de supressão de instância e contrariedade às regras constitucionais e legais de competência, nego seguimento ao presente habeas corpus (art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, art. 38 da Lei n. 8.038/1990 e Súmula n. 691 do Supremo Tribunal Federal), ficando, por óbvio, prejudicado o pedido de medida liminar.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

HABEAS CORPUS 110.236 (303)ORIGEM : HC - 216758 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESIMPTE.(S) : ERICK VANDERLEI MICHELETTI FELICIOPACTE.(S) : ÉLIO RODRIGUES DE CAMARGOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 216.758 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Erick Vanderlei Micheletti Felicio, em favor de Élio Rodrigues de Camargo, contra decisão proferida pelo Min. Vasco Della Giustina (Desembargador Convocado do TJ/RS), relator do HC n. 216.758/SP, do Superior Tribunal de Justiça.

Conforme consta dos autos, o paciente foi denunciado e teve a sua prisão preventiva decretada pela suposta prática do delito tipificado no art. 121, § 2º, incisos I e IV c.c. art. 29, caput, ambos do Código Penal.

Inconformada, a defesa impetrou habeas corpus, com pedido de medida liminar, perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ao argumento de que não estão presentes os requisitos autorizadores da segregação cautelar, bem como o excesso de prazo na formação da culpa.

O Desembargador relator do writ negou o pedido liminar, por não vislumbrar, em sede de cognição sumária, manifesto constrangimento ilegal.

Contra essa decisão, a defesa impetrou habeas corpus perante o Superior Tribunal de Justiça, que não foi conhecido, por ser manifestamente incabível, nos termos do Enunciado da Súmula 691/STF.

Daí o presente habeas impetrado perante essa Corte.Nesse writ a defesa reitera os fundamentos submetidos a exame do

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e do Superior Tribunal de Justiça para sustentar a ilegalidade da prisão preventiva do paciente, em razão da ausência dos requisitos autorizadores, bem como o excesso de prazo para o encerramento da instrução criminal.

Passo a decidir.Preliminarmente, a jurisprudência desta Corte é no sentido da

inadmissibilidade da impetração de habeas corpus, nas causas de sua competência originária, contra decisão denegatória de liminar em ação de mesma natureza articulada perante tribunal superior, antes do julgamento definitivo do writ [cf. HC (QO) no 76.347/MS, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 8.5.1998; HC no 79.238/RS, Rel. Min. Moreira Alves, 1a

Turma, unânime, DJ 6.8.1999; HC no 79.776/RS, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª Turma, unânime, DJ 3.3.2000; HC no 79.775/AP, Rel. Min. Maurício Corrêa,

2a Turma, maioria, DJ 17.3.2000; e HC no 79.748/RJ, Rel. Min. Celso de Mello, 2a Turma, maioria, DJ 23.6.2000].

Esse entendimento está representado na Súmula no 691/STF, verbis: “Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.

É bem verdade que o rigor na aplicação da Súmula no 691/STF tem sido abrandado por julgados desta Corte em hipóteses excepcionais em que: a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF (cf. as decisões colegiadas: HC no 84.014/MG, 1ª Turma, unânime, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 25.6.2004; HC no 85.185/SP, Pleno, por maioria, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 1o.9.2006; e HC no 88.229/SE, Rel. Min. Marco Aurélio, Red. para o acórdão, Min. Ricardo Lewandowski, 1a

Turma, maioria, DJ 23.2.2007; e as seguintes decisões monocráticas: HC no

85.826/SP (MC), de minha relatoria, DJ 3.5.2005; e HC no 86.213/ES (MC), Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 1o.8.2005).

Na hipótese dos autos, à primeira vista, não se caracteriza nenhuma dessas situações ensejadoras do afastamento da incidência da Súmula n. 691/STF.

Dos documentos acostados aos autos pela defesa e salvo melhor juízo quando da oportuna apreciação de eventual impetração de novo pedido de habeas corpus a ser distribuído nos termos da competência constitucional do STF (CF, art. 102), não é possível verificar, de plano, a flagrante situação de ilegalidade apta a afastar a aplicação da Súmula no 691/STF.

Ante o exposto, nego seguimento ao pedido formulado neste habeas corpus, por ser manifestamente incabível, nos termos da Súmula 691/STF.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.237 (304)ORIGEM : AP - 00000062720077080008 - SUPERIOR TRIBUNAL

MILITARPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : CARLOS NUNES DE AZEVEDOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DECISÃO: A presente impetração insurge-se contra decisão, que, emanada do E. Superior Tribunal Militar, encontra-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“‘Habeas Corpus’. Trancamento de ação penal. Competência da Justiça Militar. Inocorrência de constrangimento ilegal.

Incabível a argüição de incompetência da Justiça Castrense quando o crime é praticado por civil contra Administração Militar (Capitania dos Portos), nos termos do art. 124 da CF, c/c o art. 9º, inciso III, alínea ‘a’, do COM.

Aplicabilidade da Lei Complementar nº 97/99 (Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas), que atribui à Marinha do Brasil a competência para promover a segurança da navegação do País, com destaque para o art. 17, as atribuições subsidiárias particulares.

A Lei Complementar nº 136/10 introduziu alterações na Lei Complementar nº 97/99, ampliando as atividades subsidiárias desempenhadas pela Marinha, passando a ter natureza de atividade militar, para fins previstos no art.124 da Constituição Federal.

Inocorrência de constrangimento ilegal, em razão da competência do Conselho Permanente de Justiça para a Marinha.

Ordem denegada.Decisão unânime.” (grifei)As razões constantes da presente impetração evidenciam a densa

plausibilidade jurídica da pretensão deduzida nesta sede processual, especialmente se se considerar que o E. Superior Tribunal Militar vem contrariando, sem qualquer razão juridicamente legítima, a jurisprudência desta Suprema Corte que, por inúmeras vezes, já advertiu falecer competência penal à Justiça Militar da União para processar e julgar civil denunciado por suposta prática de crime de falsificação ou de uso de documento falso quando o “crimen falsi” tiver por objeto Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) ou Habilitação de Arrais-amador.

Essa orientação, que tem o beneplácito de ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal (RTJ 193/357-358, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RTJ 210/714, Rel. Min. ELLEN GRACIE – HC 90.451/SP, Rel. Min. MARCO

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AURÉLIO – HC 96.561/PA, Rel. Min. CEZAR PELUSO – HC103.318/PA, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – HC 104.617/BA, Rel. Min.AYRES BRITTO – HC 104.619/BA, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC104.837/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 106.171/AM, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 107.242/PE, Rel. Min. GILMAR MENDES, v.g.), acha-se bem sintetizada em recentíssima decisão que, proferida pela colenda Segunda Turma desta Suprema Corte, encontra-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“‘HABEAS CORPUS’ – IMPUTAÇÃO, AO PACIENTE, QUE É CIVIL, DE CRIME MILITAR EM SENTIDO IMPRÓPRIO – SUPOSTO USO DE DOCUMENTO ALEGADAMENTE FALSO (CPM, ART. 315) - CADERNETA DE INSCRIÇÃO E REGISTRO (CIR) EMITIDA PELA MARINHA DO BRASIL - LICENÇA DE NATUREZA CIVIL - CARÁTER ANÔMALO DA JURISDIÇÃO PENAL MILITAR SOBRE CIVIS EM TEMPO DE PAZ – REGULAÇÃO DESSE TEMA NO PLANO DO DIREITO COMPARADO - OFENSA AO POSTULADO DO JUIZ NATURAL - INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR - PEDIDO DEFERIDO.

A QUESTÃO DA COMPETÊNCIA PENAL DA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO E A NECESSÁRIA OBSERVÂNCIA, PELOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS CASTRENSES, DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DO JUIZ NATURAL.

- A competência penal da Justiça Militar da União não se limita, apenas, aos integrantes das Forças Armadas, nem se define, por isso mesmo, ‘ratione personae’. É aferível, objetivamente, a partir da subsunção do comportamento do agente – de qualquer agente, mesmo o civil, ainda que em tempo de paz – ao preceito primário incriminador consubstanciado nos tipos penais definidos em lei (o Código Penal Militar).

- O foro especial da Justiça Militar da União não existe para os crimes dos militares, mas, sim, para os delitos militares, ‘tout court’. E o crime militar, comissível por agente militar ou, até mesmo, por civil, só existe quando o autor procede e atua nas circunstâncias taxativamente referidas pelo art. 9º do Código Penal Militar, que prevê a possibilidade jurídica de configuração de delito castrense eventualmente praticado por civil, mesmo em tempo de paz.

A REGULAÇÃO DO TEMA PERTINENTE À JUSTIÇA MILITAR NO PLANO DO DIREITO COMPARADO.

- Tendência que se registra, modernamente, em sistemas normativos estrangeiros, no sentido da extinção (pura e simples) de tribunais militares em tempo de paz ou, então, da exclusão de civis da jurisdição penal militar: Portugal(Constituição de 1976, art. 213, Quarta RevisãoConstitucional de 1997), Argentina (Ley Federalnº 26.394/2008), Colômbia (Constituição de 1991, art. 213), Paraguai (Constituição de 1992, art. 174), México (Constituição de 1917, art. 13) e Uruguai (Constituição de 1967, art. 253, c/c Ley 18.650/2010, arts. 27 e 28), v.g..

- Uma relevante sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos (‘Caso Palamara Iribarne vs. Chile’, de 2005): determinação para que a República do Chile, adequando a sua legislação interna aos padrões internacionais sobre jurisdição penal militar, adote medidas com o objetivo de impedir, quaisquer que sejam as circunstâncias, que ‘um civil seja submetido à jurisdição dos tribunais penais militares (...)’ (item nº 269, n. 14, da parte dispositiva, ‘Puntos Resolutivos’).

- O caso ‘ex parte Milligan’ (1866): importante ‘landmark ruling’ da Suprema Corte dos Estados Unidos da América.

O POSTULADO DO JUIZ NATURAL REPRESENTA GARANTIA CONSTITUCIONAL INDISPONÍVEL, ASSEGURADA A QUALQUER RÉU, EM SEDE DE PERSECUÇÃO PENAL, MESMO QUANDO INSTAURADA PERANTE A JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO.

- É irrecusável, em nosso sistema de direito constitucional positivo - considerado o princípio do juiz natural -, que ninguém poderá ser privado de sua liberdade senão mediante julgamento pela autoridade judiciária competente. Nenhuma pessoa, em conseqüência, poderá ser subtraída ao seu juiz natural. A nova Constituição do Brasil, ao proclamar as liberdades públicas - que representam limitações expressivas aos poderes do Estado -, consagrou, de modo explícito, o postulado fundamental do juiz natural. O art. 5º, LIII, da Carta Política prescreve que ‘ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente’.

POSSIBILIDADE DE JULGAMENTO IMEDIATO DA AÇÃO DE ‘HABEAS CORPUS’.

- Mostra-se regimentalmente viável, no Supremo Tribunal Federal, o julgamento imediato, monocrático ou colegiado, da ação de ‘habeas corpus’, independentemente de parecer do Ministério Público, sempre que a controvérsia versar matéria objeto de jurisprudência prevalecente no âmbito desta Suprema Corte. Emenda Regimental nº 30/2009. Aplicabilidade, ao caso, dessa orientação.”

(HC 109.544-MC/BA, Rel. Min. CELSO DE MELLO)A transgressão ao postulado do juiz natural – que se revela

extremamente grave, porque configura ofensa a uma das mais relevantes prerrogativas de ordem constitucional – não pode ser tolerada pelo Supremo Tribunal Federal, considerada a condição institucional desta Corte Suprema como guardiã da integridade da ordem constitucional e a quem se atribuiu, por isso mesmo, o monopólio da última palavra em tema de interpretação constitucional:

“A FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA E O MONOPÓLIO DA ÚLTIMA PALAVRA, PELO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL, EM MATÉRIA DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL.- O exercício da jurisdição constitucional - que tem por objetivo

preservar a supremacia da Constituição - põe em evidência a dimensão essencialmente política em que se projeta a atividade institucional do Supremo Tribunal Federal, pois, no processo de indagação constitucional, assenta-se a magna prerrogativa de decidir, em última análise, sobre a própria substância do poder.

No poder de interpretar a Lei Fundamental, reside a prerrogativa extraordinária de (re)formulá-la, eis que a interpretação judicial acha-se compreendida entre os processos informais de mutação constitucional, a significar, portanto, que ‘A Constituição está em elaboração permanente nos Tribunais incumbidos de aplicá-la’. Doutrina. Precedentes.

A interpretação constitucional derivada das decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal – a quem se atribuiu a função eminente de ‘guarda da Constituição’ (CF, art. 102, ‘caput’) – assume papel de essencial importância na organização institucional do Estado brasileiro, a justificar o reconhecimento de que o modelo político-jurídico vigente em nosso País confere, à Suprema Corte, a singular prerrogativa de dispor do monopólio da última palavra em tema de exegese das normas inscritas no texto da Lei Fundamental.”

(ADI 3.345/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Registre-se, finalmente, que a existência desses precedentes,

todos unânimes e emanados da mais Alta Corte de Justiça de nosso país, desautoriza, por completo, a fundamentação do acórdão emanado do E. Superior Tribunal Militar, de que foi Relator o Ministro Gen. Ex. RAYMUNDO NONATO DE CERQUEIRA FILHO, além de conferir inteira razão ao ilustre Defensor Público Federal, Dr.ANTONIO EZEQUIEL INÁCIO BARBOSA, que deduziu, perante esta Suprema Corte (como já o fizera perante o E. Superior Tribunal Militar), corretíssima e incensurável pretensão de ordem jurídica.

Sendo assim, defiro o pedido de medida liminar, em ordem a suspender, cautelarmente, até final julgamento da presente ação de “habeas corpus”, a eficácia do acórdão emanado do E. Superior Tribunal Militar, no julgamento, em07/04/2011, da Apelação (FO)nº 000006-27.2007.7.08.0008/PA, bemassim da sentença proferida, em 04/11/2008, pelo Conselho Permanente de Justiça da Auditoria da 8ª CJM, sustando-se, ainda, a execução da condenação penal imposta ao ora paciente na Ação Penal Militar nº 0000006- -27.2007.7.08.0008.

Caso o ora paciente, por algum motivo, tenha sido preso emdecorrência de mencionada condenação penal (Ação Penal Militarnº 0000006-27.2007.7.08.0008/PA), deverá ele ser imediatamente posto em liberdade, se por al não estiver preso.

Comunique-se, com urgência, encaminhado-se cópia dapresente decisão ao eminente Senhor Ministro-Presidente doE.Superior Tribunal Militar, ao Senhor Ministro Relator do HC nº 0000070-44.2011.7.00.0000/PA, ao Senhor Juiz-Auditor da 8ªCJM (Ação Penal Militar nº 0000006-27.2007.7.08.0008) e, também, ao eminente Senhor Defensor Público-Geral Federal.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 110.242 (305)ORIGEM : HC - 218055 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : LUIS FERNANDO SANTOS DUTRA DE SANTANAIMPTE.(S) : VITOR RACHID COLUCCI DAHERCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC 218.055 NO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por Vitor Rachid Colucci Daher, em favor de Luis Fernando Santos Dutra de Santana, contra decisão proferida pelo Min. Sebastião Reis Júnior, relator do HC n. 218.055/MG, do Superior Tribunal de Justiça.

Conforme consta dos autos, o paciente foi preso em flagrante pela suposta prática dos delitos tipificados nos arts. 33 e 35 da Lei 11.343/2006.

A defesa formulou pedido de relaxamento da prisão, ao fundamento do excesso de prazo para a conclusão do inquérito policial, que restou indeferido pelo Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Uberaba/MG.

Inconformada, a defesa impetrou habeas corpus n. 0402963-93.20.8.13. 000, com pedido de medida liminar, perante o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. O Desembargador relator indeferiu a medida liminar.

Contra essa decisão, a defesa impetrou habeas corpus n. 215.334/MG perante o Superior Tribunal de Justiça, que restou prejudicado, em razão do julgamento do mérito do habeas impetrado na origem.

Por oportuno, ressalto que a Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, indeferiu a ordem de habeas corpus 0402963-93.20.8.13.000, em decisão assim ementada:

HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. EXCESSO DE PRAZO. DEMORA JUSTIFICADA PELA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 46

COMPLEXIDADE DO FEITO. DISCUSSÃO DOS MOTIVOS DA SEGREGAÇÃO PREVENTIVA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONFIGURADO, ORDEM DENEGADA.

Contra essa decisão, a defesa impetrou habeas corpus n. 218.055/MG perante o Superior Tribunal de Justiça.

O Min. Rel. Sebastião Reis Júnior, a teor do disposto no art. 210 do RISTJ, inferiu liminarmente o habeas, ao fundamento de que o antes mesmo da impetração deste writ já estava esvaziado o objeto do pedido, pois o mencionado inquérito policial estava encerrado e a denúncia contra o paciente já havia sido oferecida.

Nesse writ, a defesa sustenta a ilegalidade da prisão cautelar em razão do excesso de prazo para o encerramento da instrução criminal, uma vez que o paciente “está encarcerado há mais de 215 dias, sendo que o feito se encontra em fase de apresentação de resposta à acusação”.

Requer, inclusive liminarmente, “o relaxamento da prisão do paciente por excesso de prazo, ou a concessão da liberdade provisória ao paciente, para que o mesmo possa aguardar a instrução processual em liberdade, até o trânsito em julgado da decisão”.

Decido.Não obstante as irresignações apontadas na peça inicial, entendo

que o pedido veiculado neste habeas corpus mostra-se incognoscível. É que a questão levantada não foi apreciada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e Superior Tribunal de Justiça, não podendo, desse modo, ser conhecida por este Supremo Tribunal Federal, sob pena de indevida supressão de instância. Nesse sentido, remansosa é a jurisprudência: AGR/HC 107.794/MG, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 18.5.2011; HC 103.832/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJ 11.5.2011; HC 105.501/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJe 12.4.2011; AGR/HC 102.951/GO, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 6.4.2011; AGR/HC 106.773/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 14.4.2011.

Nesses termos, nego seguimento ao writ, mas determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, para que se pronuncie sobre a alegação da defesa de excesso de prazo para o encerramento da instrução criminal.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.268 (306)ORIGEM : RESP - 1241940 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : VALDECI DOS SANTOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOLIMINAR – TRANCAMENTO DE AÇÃO – INADEQUAÇÃO.1. A Assessoria prestou as seguintes informações:O paciente foi denunciado por infração do disposto no artigo 334,

segunda parte, do Código Penal (descaminho), porque teria sido surpreendido na posse de mercadorias de origem estrangeira desacompanhadas de documentos relativos à internalização em território nacional. Os bens foram avaliados em R$ 3.692,94 e os tributos devidos totalizavam R$ 1.469,48.

O Juízo da 1ª Vara Federal e Juizado Especial Federal Criminal de Cascavel, Subseção Judiciária do Estado do Paraná, rejeitou a denúncia assentando a atipicidade.

O Ministério Público Federal interpôs recurso em sentido estrito. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou-lhe provimento. Protocolou-se recurso especial – de nº 1.241.940/PR –, ao qual a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça deu provimento, pois, embora o valor do imposto devido não superasse o parâmetro de R$ 10.000,00 fixado no artigo 22 da Lei nº 10.522/2002 e pudesse ser admitida a aplicação do princípio da bagatela, haveria reiteração de condutas criminosas por parte do acusado, que ostenta outros registros criminais pela prática do delito de descaminho, o que afastaria a hipótese de insignificância e consequente atipicidade da conduta.

A inicial deste habeas volta-se contra esse acórdão. A Defensoria Pública da União sustenta ser o caso de aplicar-se o princípio da insignificância, tendo em vista o disposto na Lei nº 10.522/2002. Diz da impossibilidade de instaurar ação penal, ante a inexistência de lançamento definitivo em virtude do valor da mercadoria apreendida e da vedação de propositura de ação civil considerado o patamar de R$ 10.000,00 previsto em lei. Aduz que o fato de existirem outros procedimentos criminais não se mostraria suficiente para descaracterizar a atipicidade da conduta, porquanto a questão relacionada à reincidência não compõe nem interfere na definição do delito como sendo de bagatela. Desse modo, ante o princípio da insignificância, ressalta a atipicidade do fato, não cabendo falar em crime.

Pede a concessão de liminar no sentido de trancar a ação penal movida contra o paciente, por ausência de justa causa. No mérito, pleiteia a confirmação da medida acauteladora que vier a ser deferida.

2. Em primeiro lugar, tem-se pedido que envolve o que buscado no julgamento do mérito, ou seja, o trancamento de ação mediante decisão interlocutória precária e efêmera. Em segundo lugar, embora pudesse cogitar da ressalva do entendimento pessoal quanto ao que vem sendo assentado pela Turma em termos de insignificância, considerado o descaminho, há dado que revela fugir a espécie de tantas outras situações jurídicas. O Superior Tribunal de Justiça proveu o recurso especial porquanto o paciente já teria incidido na mesma prática anteriormente.

3. Indefiro a liminar.4. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República.5. Publiquem.Brasília – residência –, 11 de setembro de 2011, às 21h25.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.305 (307)ORIGEM : HC - 110057 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : VIVIAN NOMAVA MADIKANEIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS 110057 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado

em favor de VIVIAN NOMAVA MANDIKANE, contra decisão monocrática proferida pela relatora do HC 110.057/SP, min. Maria Thereza de Assis Moura, que julgou prejudicado o referido writ.

A impetrante alega que a decisão impugnada teria se “equivocado” ao utilizar a superveniência de acórdão prolatado pelo TRF da 3ª Região como fundamento da prejudicialidade, uma vez que, “na verdade, este acórdão já existia e foi o fundamento da própria impetração” ao STJ.

Requer a concessão da ordem para “que seja determinado ao STJ o julgamento do ‘habeas corpus’ impetrado pela DPU/SP com determinação de que se analise o mérito da impetração na sua integralidade, qual seja, dosimetria da pena e regime de cumprimento”.

Subsidiariamente, requer a concessão de liberdade condicional à paciente, ao argumento de que ela teria “cumprimento de mais de 2/3 de sua pena principal” e seria possuidora de condições pessoais que autorizam o deferimento de tal benefício executório.

Os autos foram instruídos apenas com cópia da decisão monocrática impugnada.

É o relatório.Decido.No tocante ao pleito relativo à concessão de liberdade provisória, tal

matéria não foi examinada pelo Superior Tribunal de Justiça, de modo que a apreciação diretamente por esta Corte importará inadmissível supressão de instância.

Já em relação ao alegado “equívoco” cometido pela relatora do habeas corpus impetrado ao STJ, não é possível verificar se o acórdão proferido pelo TRF da 3ª Região foi antecedente ou superveniente à aludida impetração, haja vista que o presente feito foi instruído apenas com cópia da decisão impugnada.

Conquanto o habeas corpus não exija maiores formalidades, é imprescindível que a petição inicial seja suficientemente instruída com o acervo probatório necessário à imediata constatação da plausibilidade jurídica dos pedidos formulados, o que não se verifica ao menos nesse juízo preliminar.

Por todo o exposto, indefiro o pedido de liminar.Intime-se a impetrante para que promova, no prazo máximo de 10

(dez) dias, a devida instrução do presente habeas corpus, sobretudo no tocante à superveniência, ou não, de acórdão proferido pelo TRF da 3ª Região.

Cumprida a diligência, reexaminarei o pedido de liminar.Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.341 (308)ORIGEM : PROC - 00000121120077120012 - SUPERIOR

TRIBUNAL MILITARPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAPACTE.(S) : RUSSINEY PRINTES MONTEIROIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de RUSSINEY PRINTES MONTEIRO contra acórdão proferido

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 47

Superior Tribunal Militar na apelação nº 0000012-11.207.7.12.0012/AM.Consta da petição inicial que o paciente foi condenado à pena de 1

(um) ano de reclusão, pela prática do crime previsto no art. 312 do Código Penal Militar (falsidade ideológica).

A conduta típica consistiu na prestação de informação falsa a um perito da “Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, com o intuito de fazer inserir em documento público a substituição [fictícia] do motor de propulsão de uma embarcação (...), gerando a indevida revisão do Cartão de Tripulação de Segurança (...), a redução do número mínimo de tripulantes e a diminuição de gastos com a contratação de pessoal”.

Inconformada, a defesa apelou ao Superior Tribunal Militar, que deu parcial provimento ao recurso apenas para excluir da condenação a conversão da pena de reclusão em prisão simples, prevista no art. 59 do CPM, uma vez que tal dispositivo somente se aplica aos militares apenados.

Sobreveio, então, o presente habeas corpus, no qual a impetrante requer a decretação da nulidade da ação penal de origem, ao fundamento de que a Justiça Militar seria incompetente para processar e julgar o referido feito, haja vista que a conduta imputada ao paciente se refere à “prática de infração penal em detrimento de bens, serviços e interesses da União”.

É o relatório.Decido.Entendo, ao menos nessa cognição sumária, que as decisões

proferidas pelas instâncias inferiores enfrentaram adequadamente a preliminar de incompetência suscitada pela defesa do ora paciente e justificaram a competência da Justiça Militar para julgar a ação penal de origem.

Nesse ponto, destaco o seguinte trecho do acórdão impugnado:“(...) é notório caber à Marinha do Brasil, a atribuição especial de

fiscalizar e assegurar a segurança da navegação do País, conforme se verifica no art. 17 da LC nº 97/99, in verbis:

“Art. 17. Cabe à Marinha, como atribuições subsidiárias particulares:(...)II - prover a segurança da navegação aquaviária;(...)IV - implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos,

no mar e nas águas interiores, em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, federal ou estadual, quando se fizer necessária, em razão de competências específicas.

Parágrafo único. Pela especificidade dessas atribuições, é da competência do Comandante da Marinha o trato dos assuntos dispostos neste artigo, ficando designado como "Autoridade Marítima", para esse fim”.

Nesse sentido, o legislador atribuiu a Marinha do Brasil a competência para promover a segurança da navegação do País e, por conseqüência, a infração cometida contra a Instituição atrai de per se a competência desta Justiça Especializada. Dessa forma, descabe argüir a nulidade do julgado, em razão da suposta incompetência da Justiça Militar”.

Igualmente relevante, destaco os seguintes trechos da sentença proferida pelo Juízo da Auditoria da 12ª Circunscrição Judiciária Militar:

“Não há dúvidas acerca da competência da Marinha do Brasil no tocante às atividades de segurança da navegação (...), o que atrai, conseguintemente, a competência desta Justiça Especializada.

(...)Ao apresentar à Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental uma

declaração falsa acerca do motor da embarcação, alterando a verdade sobre fato juridicamente relevante, atentando contra a Administração Militar, incorreu o acusado na conduta tipificada no art. 312 do CPM.

(...)Atenta o fato em tela contra a Administração Militar, no caso

contra a Administração Naval e consequentemente contra a segurança da navegação, conforme afirma a autoridade marítima, à fls. 127, pois sendo diverso o padrão do motor da embarcação e possuindo “(...) um motor com potência inferior ao motor originariamente instalado na embarcação (fls. 52), considerado os CTS (Cartão de Tripulação de segurança) emitidos antes (fls. 50) e depois (fls. 48) do requerimento de alteração, datado de 04/MAI/06, constata-se uma redução de 03 (três) tripulantes em caso de singradura inferior à 12 horas (...)”

Do exposto, indefiro o pedido de liminar.Considerando que o feito está suficientemente instruído, dispenso a

requisição de informações.Dê-se vista à Procuradoria Geral da República.Publique-se e intimem-se.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 1.710 (309)ORIGEM : MI - 100105 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSAIMPTE.(S) : FRANCISCO LOPES PAULOADV.(A/S) : ANTONIO FERREIRA COUTO FILHO E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: (na petição 0055268/2010) Trata-se de petição apresentada por Francisco Lopes Paulo,

requerendo a expedição de novo ofício ao Diretor do Hospital Central do Exército no Rio de Janeiro/RJ acerca do teor da decisão proferida a fls. 192-195, em que concedi parcialmente a ordem para determinar que a autoridade administrativa proceda à análise da situação fática do impetrante, para fins de aposentadoria especial, à luz do art. 57 da lei 8.213/1991.

Atenda-se ao requerido, oficiando-se ao Diretor do Hospital Central do Exército no Rio de Janeiro/RJ, no endereço fornecido pelo impetrante (a fls. 212), solicitando-lhe informações sobre o cumprimento da decisão proferida a fls. 192-195, em especial sobre o processo administrativo de aposentadoria especial do impetrante.

Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 3.385 (310)ORIGEM : MI - 3385 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIIMPTE.(S) : ERIK NILSON TEIXEIRA E SILVAADV.(A/S) : CÁCIA ROSA DE PAIVA E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPUBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSIMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SENADO FEDERALIMPDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Despacho:Vistos.Cuida-se de mandado de injunção impetrado por ERIK NILSON TEIXEIRA E

SILVA em face da EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTE DA REPÚBLICA e dos EXCELENTÍSSIMOS SENHORES PRESIDENTES DO SENADO FEDERAL E DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, com o objetivo de que seja declarada a mora legislativa na regulamentação do artigo 40, § 4º, da Constituição Federal, a fim de viabilizar o exercício do direito à aposentadoria especial.

Determinei a emenda à inicial, a fim de que comprovasse a negativa da Administração Pública de seu pedido de aposentadoria especial. O autor juntou cópia de manifestação do poder concedente que alude à Instrução Normativa nº 1/2010 do Ministério da Previdência Social, que condiciona a análise do pedido administrativo à existência de decisão favorável ao servidor em sede de mandado de injunção.

É o relatório.Esta Suprema Corte vem reconhecendo a mora da autoridade

competente para a regulamentação da aposentadoria especial prevista no artigo 40, § 4º, da Constituição Federal e determinando a aplicação, por analogia, do artigo 57 da Lei nº 8.213/91, após a comprovação da situação fática perante a autoridade administrativa. Nesse sentido os Mandados de Injunção nos 721/DF, Tribunal Pleno, DJe de 30/11/07, e 758/DF, Tribunal Pleno, DJe de 26/9/08, ambos da relatoria do Ministro Marco Aurélio.

Solicitem-se informações acerca do pedido formulado no presente mandado de injunção (artigo 24, parágrafo único, da Lei nº 8.038/90, c/c o artigo 7º, inciso I, da Lei nº 12.016/09).

Após, abra-se vista dos autos ao Procurador-Geral da República. Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO MANDADO DE INJUNÇÃO 4.226 (311)ORIGEM : MI - 4226 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIIMPTE.(S) : MAGDA VALERIA FAGUNDES VELLOSOADV.(A/S) : NEDER ALVES DAS NEVES E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : UNIÃOIMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Vistos.Cuida-se de mandado de injunção eletrônico, com pedido de liminar,

impetrado por MAGDA VALÉRIA FAGUNDES em face da UNIÃO e do CONGRESSO NACIONAL, com o objetivo de que seja declarada a mora legislativa na regulamentação do artigo 40, § 4º, da Constituição Federal.

Na inicial eletrônica, a impetrante alega que:a) é policial federal militar e “(...) requereu administrativamente

solicitação para a transferência para a reserva remunerada contando 25 (vinte e cinco) anos de serviço”;

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 48

b) o pedido foi indeferido sob o fundamento de que não cumpriu o requisito de 30 (trinta) anos de serviço para exercer o direito a ser transferida para a reserva remunerada, nos termos do artigo 91 da Lei nº 7.289/86, alterada pela Lei nº 7.475/86;

c) “o pedido da Impetrante foi indeferido com a orientação de que a Requerente procurasse a esfera judicial para conseguir decisão favorável à aplicação do previsto no art. 57, da Lei 8.213/91”, o que deu ensejo à impetração da presente ação injuncional;

d) requer seja deferido o pedido liminar, para determinar a sua transferência para a reserva remunerada, presente o requisito tempo de serviço e exercício de atividade de risco, exigidos na Lei nº 8.213/93;

e) postula a procedência da reclamação, tornando definitivo o provimento liminar.

Em suas razões, argumenta:“As mulheres, dada a sua condição diferenciada, possuem um

tratamento previdenciário distinto do conferido aos homens. As disposições normativas que dispõem sobre os critérios de aposentação das mulheres prevêem um tempo de contribuição ou de serviço para a concessão da aposentadoria menor do que o tempo exigido dos homens.

A título ilustrativo, a Lei n. 8.213/91, ao dispor sobre a aposentadoria por tempo de serviço, prescreve, em seu art. 52, que esse benefício previdenciário será concedido às mulheres que completarem 25 anos de serviço.

É claro que aos 25 de serviço poderá ser concedida a aposentadoria proporcional às mulheres, correspondente à 70% do salário-de-benefício. Não obstante, frise-se que aos 30 anos de serviço, a mulher poderá ser aposentada com proventos integrais.

Eis um paradoxo. As trabalhadoras mulheres regidas pelo Regime Geral de Previdência Social podem aposentar-se com proventos integrais desde que contem com 30 anos de serviço.

Essa aposentadoria concedida aos 30 anos de serviço não é concedida às mulheres que exerçam atividades de risco, mas àquelas que exercem atividades habituais.

De forma diversa, as mulheres que ocupem cargos públicos de Policiais Militares para serem transferidas para a inatividade, de acordo com o atual quadro jurídico, precisam prestar 30 anos de serviço.”

É o relatório.Primeiramente, anoto que a orientação deste Tribunal é firme no

sentido de que não cabe o deferimento de liminar em mandado de injunção: “MANDADO DE INJUNÇÃO - liminar. Os pronunciamentos da Corte

são reiterados sobre a impossibilidade de se implementar liminar em mandado de injunção - Mandados de Injunção nºs 283, 542, 631, 636, 652 e 694, relatados pelos ministros Sepúlveda Pertence, Celso de Mello, Ilmar Galvão, Maurício Corrêa, Ellen Gracie e por mim, respectivamente. AÇÃO CAUTELAR - liminar. Descabe o ajuizamento de ação cautelar para ter-se, relativamente a mandado de injunção, a concessão de medida acauteladora” (AC nº 124/PR-AgR, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Marco Aurélio , DJ de 12/11/04).

Na mesma linha as medidas cautelares nos MMII nºs 817/DF, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJe de 29/4/08; 701/DF, Relator o Ministro Marco Aurélio , DJ de 20/05/04; 692/DF, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 15/10/03 ; e MI nº 652/RJ, Relatora a Ministra Ellen Gracie , DJ de 26/10/01.

O caso, porém, reclama algumas considerações.O Poder Legislativo federal brasileiro é exercido pelo Congresso

Nacional, que adota o sistema bicameral, sendo composto pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados.

No caso, a lei complementar cuja omissão se pretende suprir através do presente mandado de injunção é de iniciativa privativa do Presidente da República, funcionando a Câmara dos Deputados como Casa iniciadora e o Senado Federal como Casa revisora na discussão e votação do projeto de lei submetido ao Congresso Nacional, nos termos do artigo 61, § 1º, inciso II, alínea “c”, c/c os artigos 64 e 65, todos da Constituição Federal.

Possuindo a injunção natureza mandamental, devem figurar no pólo passivo, além do Presidente da República, os Presidentes do Senado Federal (artigo 48 do RISF) e da Câmara dos Deputados (artigos 16 e 17 do RICD), na qualidade de representantes das respectivas casas legislativas que constituem o Congresso Nacional.

Ante o exposto, indefiro o pedido liminar e determino que a impetrante providencie, no prazo de dez dias, a emenda da inicial, a fim de indicar corretamente as autoridades impetradas, sob pena de extinção.

Publique-se. Int..Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

PROPOSTA DE SÚMULA VINCULANTE 19 (312)ORIGEM : PSV - 33373 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALPROPTE.(S) : SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

DESPACHO: Cuida-se de proposta de edição de súmula vinculante, feita pelo Min.

Ricardo Lewandowski. Proposta, essa, cuja adequação formal foi assentada

por esta Comissão no exercício da competência que lhe era conferida pela Resolução nº 388/2008 deste Supremo Tribunal.

2. Prossigo para dizer que foi publicado o edital dirigido a eventuais interessados e que, com o julgamento dos embargos de declaração no RE 572.052, foi removida a causa do sobrestamento do feito.

3. Agora, o procedimento deve se orientar pela sistemática da Emenda Regimental nº 46/2011, de modo que esta Comissão somente voltará a se pronunciar após a manifestação do Procurador-Geral da República, nos termos do art. 354-C do RI/STF.

Ante o exposto, retornem à Presidência deste Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.Brasília, 5 de setembro de 2011

Ministro AYRES BRITTOPresidente da Comissão de Jurisprudência

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 11.106 (313)ORIGEM : PROC - 01871200743102005 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 2º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTO

ANDRÉRECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃOINTDO.(A/S) : RAPHAEL PRADO RUIZINTDO.(A/S) : FERNANDES DIAGNÓSTICOS POR IMAGENS S/C

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, ajuizada pelo Município de Santo André contra acórdão proferido pela Décima Primeira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, no processo 1871.2007.43102005, em que se alega desrespeito à Súmula Vinculante 10 deste Supremo Tribunal Federal e ao decidido na ADC 16.

O reclamante alega que a adoção da Súmula 331, IV, do TST no julgamento do recurso ordinário por aquela Corte Regional resultou, por via transversa, na declaração de inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, sem a observância do art. 97 da CF/88.

Requereu a concessão de liminar para suspender a decisão reclamada. E, no mérito, a procedência do pedido.

No dia 1º.02.2011, deferi a medida liminar.Informações prestadas através da petição 8.944/2011.O procurador-geral da República manifesta-se pela procedência do

pedido (petição 67.974/2011).É o relatório.Decido.Na sessão do dia 24 de novembro de 2010, o Plenário do Supremo

Tribunal Federal, ao julgar a ADC 16, afirmou a constitucionalidade do § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993.

Na mesma assentada, a Corte deu provimento a diversos agravos regimentais em reclamações (v.g. RCL 8.150 e RCL 7.517) em que se discutia a ofensa à Súmula Vinculante 10, decorrente da aplicação do Enunciado 331, IV do TST, pelo Tribunal Superior do Trabalho e por Tribunais Regionais do Trabalho.

O Supremo Tribunal Federal afirmou que a decisão de órgão fracionário que aplica o Enunciado 331, IV do TST nega vigência ao § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993 e, portanto, ofende a Súmula Vinculante 10.

Assim, na linha do entendimento firmado por esta Corte, julgo procedente o pedido formulado nesta reclamação, para anular o acórdão impugnado e determinar que seja realizado novo julgamento do feito, observando-se a orientação firmada pelo STF no julgamento da ADC 16, rel. min. Cezar Peluso.

Publique-se.Comunique-se.Arquive-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 12.057 (314)ORIGEM : PROC - 07112174920078260100 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : BANCO BRADESCO SAADV.(A/S) : JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHORECLDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA DO JUIZADO

ESPECIAL CÍVEL-VERGUEIRO- DO FORO CENTRAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DA COMARCA DE SÃO PAULO

INTDO.(A/S) : CLARISSE ROMA DE STEFANOADV.(A/S) : VIVIANE MASOTTI

DECISÃO: Trata-se de reclamação ajuizada pelo Banco Bradesco S.A.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 49

contra decisão proferida pelo 1ª Juizado Especial Cível, Vergueiro, São Paulo-SP, em execução promovida por Clarisse Roma de Stefano nos autos da ação 0711217-49.2007.8.26.0100.

A decisão reclamada não conheceu do recurso inominado interposto pelo reclamante em face de decisão daquele juízo.

O Banco Bradesco S.A. alega que a decisão reclamada contraria a orientação firmada por esta Corte no julgamento do RE 576.847, rel. min. Eros Grau, Pleno, DJe 07.08.2009.

É o breve relatório.Decido.A decisão reclamada, sob o fundamento de que a decisão recorrida

não pusera fim à impugnação, entendeu que o recurso cabível da decisão que apreciou a impugnação apresentada pelo ora reclamante era o agravo de instrumento e não o recurso inominado interposto pelo ora reclamante.

A situação fática – decisão interlocutória em execução de sentença – difere daquela tratada no julgamento do acórdão apontado como paradigma (RE 576.847). No precedente, discutiu-se, exclusivamente, a possibilidade de se impetrar mandado de segurança contra decisão liminar proferida por juizado especial em processo de conhecimento. Leio a ementa do acórdão então proferido:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSO CIVIL. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. MANDADO DE SEGURANÇA. CABIMENTO. DECISÃO LIMINAR NOS JUIZADOS ESPECIAIS. LEI N. 9.099/95. ART. 5º, LV DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA AMPLA DEFESA. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO.

1. Não cabe mandado de segurança das decisões interlocutórias exaradas em processos submetidos ao rito da Lei n. 9.099/95.

2. A Lei n. 9.099/95 está voltada à promoção de celeridade no processamento e julgamento de causas cíveis de complexidade menor. Daí ter consagrado a regra da irrecorribilidade das decisões interlocutórias, inarredável.

3. Não cabe, nos casos por ela abrangidos, aplicação subsidiária do Código de Processo Civil, sob a forma do agravo de instrumento, ou o uso do instituto do mandado de segurança.

4. Não há afronta ao princípio constitucional da ampla defesa (art. 5º, LV da CB), vez que decisões interlocutórias podem ser impugnadas quando da interposição de recurso inominado.

Recurso extraordinário a que se nega provimento.A divergência das situações fáticas e normativas postas em confronto

leva ao descabimento da reclamação. Veja-se, neste sentido, o acórdão proferido na Rcl 4129-AgR, rel. min. Gilmar Mendes, DJe 07.08.2009, cuja ementa transcrevo:

Agravo Regimental em Reclamação alegando desrespeito dos julgados do Supremo Tribunal nas ADI de n. 1.770-4 (Moreira Alves, DJ 6.11.98) e de n. 1.721-3 (Galvão, DJ 11.4.2003. 2. A decisão reclamada aplicou o caput do art. 453 da CLT, para considerar extinto o contrato de trabalho pela aposentadoria espontânea. 3. As decisões das ações diretas invocadas não cuidaram do caput do art. 453, CLT, não impugnado nas referidas ADIs. 4. Não há desrespeito à decisão vinculante do Supremo Tribunal se o paradigma normativo invalidado é diverso do dispositivo legal aplicado ao caso pela autoridade reclamada. 5. Precedentes. 6. Recurso não provido.

Registro, por outro lado, que a própria Lei 9.099/1995, em seu art. 52, caput, estipula a aplicação do Código de Processo Civil na disciplina das inúmeras situações verificadas no processo de execução, as quais, justamente por seu dinamismo, não se sujeitam à afirmação taxativa formulada pelo reclamante.

Ante o exposto, nego seguimento à reclamação.Publique-se. Arquive-se.Brasília, 14 de setembro de 2011

Ministro JOAQUIM BARBOSARelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 12.447 (315)ORIGEM :PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : ISMAILIA LOURENCO DOS SANTOSADV.(A/S) : SILVIO QUIRINO DA SILVARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃOINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BREJO GRANDE DO ARAGUAIA

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, ajuizada por Ismailia Lourenço Santos contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região no processo 01533-2009-107-08-00-4.

O acórdão reclamado possui a seguinte ementa: INCOMPETÊNCIA MATERIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO

-SERVIDOR PÚBLICO – CONTRATAÇÃO IRREGULAR – A Justiça do Trabalho não é competente para julgar demandas que envolva entes públicos e servidores por eles contratados, ainda que de forma irregular, por relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.

A reclamante alega que o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região

violou a Súmula Vinculante 10 ao afastar, sem a observância do art. 97 da Constituição, o disposto na lei 603/2002 do município de Brejo Grande do Araguaia-PA, a qual teria instituído, no âmbito daquele município, a contratação de empregados públicos sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

É o relatório.Decido.A simples ausência de aplicação de uma dada norma jurídica ao caso

sob exame não caracteriza, tão-somente por si, violação da orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal. Para caracterização da ofensa ao art. 97 da Constituição, que estabelece a reserva de Plenário (full bench) para declaração de inconstitucionalidade, é necessário que a causa seja decidida sob critérios diversos, alegadamente extraídos da Constituição, de modo a levar ao afastamento implícito ou explícito da norma por incompatibilidade com a Constituição.

No caso concreto, não me parece que tenha havido burla à reserva de Plenário. Em verdade, o voto proferido pela juíza convocada relatora do acórdão salientou o contexto fático descrito na inicial da ação trabalhista:

Conforme consta da inicial, a autora disse que foi contratada em 01.01.2005, para exercer a função de auxiliar de serviços gerais nas escolas do Município, tendo como última remuneração o valor de R$300,00, e pelo regime da CLT, de acordo com a Lei Municipal de Brejo Grande do Araguaia nº 603-2002, de 25.04.2002, e que cumpria jornada de 07:00 às 17:00 horas, de segunda a sexta-feira.

Verifico que de fato a reclamante juntou aos autos cópia da Lei nº 603/2002 (fls. 22/23), que em seu art. 5º, consta a seguinte redação: “art. 5º – Acrescenta artigo 10 na Lei Municipal 561/2001, o qual vigorará com a seguinte redação: “art. 10 – Os cargos ora ocupados por funcionários públicos municipais, nos termos da Lei Municipal nº 070/93 (Regime Jurídico Único dos Servidores Municipais de Brejo Grande do Araguaia), ao vagarem-se serão transformados automaticamente em empregos públicos, devendo ser preenchidos através de concurso público, conforme disposição constitucional e regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.” (grifei).

Destaco que muito embora a reclamante alegue que não está requerendo anulação do contrato, verifico que restou incontroverso nos autos que a mesma laborou para o ente público sem que tenha se submetido a concurso público, pelo menos nada trouxe aos autos para provar tal situação.

Como é sabido, o concurso público é a única forma de acesso legal ao serviço público, tanto em cargo ou emprego público, nos termos do art. 37, II, da Constituição Federal vigente, tanto é que tal previsão foi inserta no art. 5º acima citado e grifado.

Reitera-se, o que se reputa nula é a forma de contratação pelo gestor Municipal posto que em violação à Lei Maior.

Por tais razões, mantenho a decisão de primeiro grau que acolheu a preliminar de incompetência desta Justiça Especializada, em razão da matéria.

Ante o exposto, conheço do recurso; no mérito, nego-lhe provimento para manter a r. sentença em todos os seus termos, conforme os fundamentos.

Verifico, portanto, que o fundamento da decisão reclamada não foi a suposta inaplicabilidade da norma municipal, mas o fato de que a autora da ação trabalhista não se submetera a concurso público.

Ante o exposto, com fundamento no art. 21, § 1º do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nego seguimento ao pedido. Fica prejudicada a análise do pedido de medida liminar.

Publique-se. Arquive-se.Brasília, 14 de setembro de 2011

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.536 (316)ORIGEM : RO - 00010592320105150004 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 2º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPADV.(A/S) : EDUARDO DE PAIVA TANGERINA E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOINTDO.(A/S) : ALEXANDRE VALADÃOADV.(A/S) : HILÁRIO BOCCHI JÚNIOR E OUTRO(A/S)

Decisão: Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, ajuizada pela Universidade de São Paulo contra acórdão proferido pela 10ª Câmara da 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, no processo 0001059-23.2010.5.15.0004, em que se alega desrespeito à Súmula Vinculante 10 deste Supremo Tribunal Federal e ao decidido na ADC 16.

O reclamante alega que a adoção do Enunciado 331, IV, do TST no julgamento do recurso ordinário por aquela Corte Regional resultou, por via transversa, na declaração de inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, sem a observância do art. 97 da CF/88.

Requer a concessão de liminar para suspender a decisão reclamada, até o julgamento final da presente reclamação.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 50

É o breve relato. Decido. Na sessão do dia 24 de novembro de 2010, o Plenário do Supremo

Tribunal Federal, ao julgar a ADC 16, afirmou a constitucionalidade do § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993.

Na mesma assentada, esta Corte afirmou que a decisão de órgão fracionário que aplica o Enunciado 331, IV do TST nega vigência ao § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993 e, portanto, ofende a Súmula Vinculante 10.

Assim, presentes os requisitos legais, defiro a liminar para suspender os efeitos da decisão reclamada em relação à ora reclamante, até o julgamento final da presente reclamação.

Comunique-se, solicitando-se as informações. Publique-se. Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.549 (317)ORIGEM : RO - 00039008820085020079 - TRIBUNAL REGIONAL

DO TRABALHO DA 2º REGIÃOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. JOAQUIM BARBOSARECLTE.(S) : UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USPADV.(A/S) : ALBERTO APARECIDO GONÇALVES DE SOUZARECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃOINTDO.(A/S) : ROSINEI APARECIDA DOS SANTOSADV.(A/S) : ROBERTO HIROMI SONODAINTDO.(A/S) : JERICO VIGILANCIA E SEGURANÇA S/C LTDA

Decisão: Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, ajuizada pela Universidade de São Paulo contra acórdão proferido pela Décima Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, no processo 00039008820085020079, em que se alega desrespeito à Súmula Vinculante 10 deste Supremo Tribunal Federal e ao decidido na ADC 16.

O reclamante alega que a adoção do Enunciado 331, IV, do TST no julgamento do recurso ordinário por aquela Corte Regional resultou, por via transversa, na declaração de inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, sem a observância do art. 97 da CF/88.

Requer a concessão de liminar para suspender a decisão reclamada, até o julgamento final da presente reclamação.

É o breve relato. Decido. Na sessão do dia 24 de novembro de 2010, o Plenário do Supremo

Tribunal Federal, ao julgar a ADC 16, afirmou a constitucionalidade do § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993.

Na mesma assentada, esta Corte afirmou que a decisão de órgão fracionário que aplica o Enunciado 331, IV do TST nega vigência ao § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993 e, portanto, ofende a Súmula Vinculante 10.

Assim, presentes os requisitos legais, defiro a liminar para suspender os efeitos da decisão reclamada em relação à ora reclamante, até o julgamento final da presente reclamação.

Comunique-se, solicitando-se as informações. Publique-se. Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro JOAQUIM BARBOSA

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 87.245 (318)ORIGEM : HC - 39854 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : HAMILTON LEITE DA SILVA JÚNIORADV.(A/S) : ORESTES MAZIEIRORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

DESPACHO: Ante a passagem do tempo, solicitem-se informações à Vara de Execução Criminal da Comarca de Mococa/SP acerca do andamento da Execução Penal nº 2.366, devendo ser noticiado acerca do cumprimento, ou não, das penas substitutivas.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSOS

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 644.677 (319)ORIGEM : AC - 2426115200 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : ICARI S/A LTDAADV.(A/S) : RUBENS ROSENBAUM E OUTRO(A/S)

DECISÃOVistos. Estado de São Paulo interpõe agravo regimental contra decisão

monocrática de fls. 66 a 67, de minha lavra, que deu provimento para subida do recurso extraordinário, nos seguintes termos:

“DECISÃO Vistos. Icari S/C Ltda interpõe agravo de instrumento contra a decisão que

não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 155, § 2º, inciso I e inciso IX, alínea a’, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Primeira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:

IMPOSTO – ICMS – EXIGÊNCIA DO RECOLHIMENTO QUANDO DO DESEMBARAÇO ALFANDEGÁRIO – LEGALIDADE – O FATO GERADOR SE DÁ QUANDO RECEBIDA A MERCADORIA PELO IMPORTADOR – APLICAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR 87/96.

ADEMAIS A IMPETRANTE SOLICITOU O PARCELAMENTO DO DÉBITO, SENDO O MESMO DEFERIDO. NOTE-SE QUE O CONTRIBUINTE NÃO É OBRIGADO A PROCURAR O FISCO PARA PARCELAR OS SEUS DÉBITOS FISCAIS, MAS AO SE SUBMETER A ELE DEVE SER CUMPRIDO – SENTENÇA CONFIRMADA – RECURSOS NECESSÁRIO E VOLUNTÁRIO PROVIDOS (Folha 14).

Discute-se, nestes autos, a eventual validade de ICMS lançado pelo agravado, quando da importação, pelo agravante, e para uso próprio, de um equipamento médico.

Decido. A matéria aqui em discussão já foi objeto de análise por esta

Suprema Corte, havendo posicionamentos diversos, conforme se trate de importação ocorrida antes do advento da Emenda Constitucional nº 33/01, que introduziu alteração na redação da norma constitucional apontada como violada, pelo agravante.

Para melhor exame dessas questões, dou provimento ao agravo de instrumento, determinando a subida, a esta Corte, dos autos do recurso extraordinário, obstado na origem.

Publique-se Brasília, 23 de fevereiro de 2010.

Ministro DIAS TOFFOLI Relator“

Em suas razões, alega que o agravo de instrumento não poderia ser conhecido por encontrar-se deficiente em sua formação.

Reproduz, a embasar suas alegações, acórdãos deste Tribunal presentes no AI-AgR 655619/RS, Relator o Ministro Menezes Direito, DJ de 14/11/07 e AI-AgR 603977/RJ, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 23/03/07 e outros, nos quais restou consignado ser imprescindível a regularidade na formação do agravo de instrumento para seu conhecimento.

Decido.Consoante a pacífica jurisprudência desta Corte, não cabe agravo

regimental contra decisão que converte agravo de instrumento em recurso extraordinário ou que determina a subida dos autos para melhor exame, uma vez que referido despacho não acarreta preclusão acerca dos requisitos de admissibilidade do recurso extraordinário e, portanto, não causa prejuízo à parte.

Exceção se faz, apenas, nos casos em que se discute vício no agravo de instrumento que inviabilize o seu conhecimento, como a intempestividade do recurso, a deficiência do traslado ou algum outro defeito de forma, o que é o caso dos autos. E, assim se admite porque tais questões, por dizerem respeito somente ao processamento do agravo de instrumento, ficariam preclusas não fosse a interposição do agravo regimental, haja vista que não poderiam ser discutidas quando da análise do recurso extraordinário. Nesse sentido, anoto os seguintes precedentes:

Recurso. Agravo Regimental. Interposição contra decisão que converte agravo de instrumento regular em recurso extraordinário. Inexistência de preclusão e de prejuízo. Agravo não conhecido. Aplicação da súmula 289. Da decisão que provê agravo de instrumento e o converte em recurso extraordinário, não cabe agravo regimental, salvo quando se afirme incognoscível o agravo de instrumento (AI nº 690.872/DF-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso , DJe de 28/3/08 – grifos nossos).

1. A jurisprudência desta Corte não admite a interposição de agravo regimental contra despacho que determina a reautuação de agravo de instrumento como recurso extraordinário, excetuadas as hipóteses relativas aos pressupostos de conhecimento do próprio agravo de instrumento. Incidência da Súmula STF 289. 2. Agravo regimental a que se nega provimento (AI nº 768.859/RJ-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie , DJe de 27/4/11 – grifos nossos).

No presente caso, constata-se o óbice alegado pelo agravante, uma vez que os agravados não juntaram cópia da sentença de primeira instância, adotada como parte integrante do acórdão do Tribunal local, o que inviabiliza a admissibilidade do recurso. Segundo a jurisprudência deste Tribunal, o agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 51

com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas. Incidência da Súmula nº 288/STF. Nesse sentido: AI nº 578.530/PR-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 17/8/07, assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEÇA ESSENCIAL. AUSÊNCIA. SÚMULA 288 DO STF. JUNTADA POSTERIOR. IMPOSSIBILIDADE. I - O relatório adotado como parte integrante do acórdão recorrido configura peça obrigatória, cuja ausência acarreta o não-conhecimento do recurso (Súmula 288 do STF). II - Impossibilidade de ser tardiamente suprida a deficiência na composição do traslado. Precedentes. III - Agravo regimental improvido”.

Ressalte-se que o Plenário desta Corte, na sessão de 8/10/08, ao julgar o RE nº 536.881/MG-AgR, Relator o Ministro Eros Grau, ratificou a orientação de ser incabível neste Supremo Tribunal Federal o suprimento de eventuais falhas ou realização de diligências com o objetivo de viabilizar o conhecimento de recurso interposto nas demais instâncias.

Ante o exposto, reconsidero a decisão de folhas 66/67 e não conheço do agravo de instrumento.

Publique-se. Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro Dias Toffoli Relator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.449 (320)ORIGEM : AMS - 95030918332 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : SIEMENS S/AADV.(A/S) : HAMILTON DIAS DE SOUZA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão que negou seguimento a agravo de instrumento sob o fundamento de que para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido necessário seria a análise prévia da legislação infraconstitucional aplicável à espécie.

A agravante sustenta, em suma, que“(...) a questão debatida nos presentes autos é claramente de

natureza constitucional, pois veicula discussão acerca da extensão do conceito de lucro contido noa art. 195 da CF/88, em face das limitações à compensação previstas nas referidas Instruções Normativas” (fl. 421).

É o relatório.Bem reexaminada a questão verifico que o julgado merece reforma.

Assim, reconsidero a decisão de fls. 414-415, e passo à análise do recurso.Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA – TRIBUTÁRIO – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO – COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS VERIFICADOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES – IMPOSSIBILIDADE – INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 90/92 – CONCEITO DE LUCRO.

(...)” (fl. 315).No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa

aos arts. 5º, II, 150, I, e 195, I, da mesma Carta.O agravo merece acolhida. Assim, reconsidero a decisão de fls. 414-415, e preenchidos os

requisitos de admissibilidade do recurso, dou provimento ao agravo de instrumento e determino a subida dos autos principais para melhor exame da matéria.

Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.396 (321)ORIGEM : AI - 999855 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : SAN RIO COMÉRCIO DE ROUPAS LTDA E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLÁUDIA SIMONE PRAÇA PAULA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃORECURSO – INTERPOSIÇÃO – OPORTUNIDADE – AGRAVO

INOMINADO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.1. A decisão atacada mediante este agravo foi publicada no Diário da

Justiça de 9 de setembro de 2010, quinta-feira. Excluído tal dia da contagem, o termo final ocorreu no dia 14 imediato, terça-feira. Este recurso somente veio a ser protocolado em 15 seguinte e, portanto, fora do prazo fixado em lei. Ressalto que, na minuta ora apresentada, não se mencionou qualquer fato

que pudesse implicar a projeção do termo final do lapso de tempo em comento.

2. Diante da extemporaneidade, nego seguimento a este agravo.3. Publiquem.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.031 (322)ORIGEM : AR - 200501000737509 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JOSÉ DE JESUS ALVES DE LIMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : IZABEL DILOHÊ PISKE SILVÉRIO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – INTERPRETAÇÃO DE NORMAS

LEGAIS – INVIABILIDADE.1. Tendo em vista que o inteiro teor do acordão recorrido encontra-se

à folha 83 à 115, reconsidero o ato de folha 188.2. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela

interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de processo da competência da Corte.

3. Conheço do agravo e o desprovejo.4. Publiquem.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.496 (323)ORIGEM : AC - 73458714 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : DELTA AIR LINES, INCADV.(A/S) : RICARDO BERNARDI E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIANA PEREIRA DE ALMEIDAADV.(A/S) : TIAGO LOPES ROZADO E OUTRO(A/S)

Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão que negou seguimento ao agravo de instrumento, sob o fundamento de que a jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que, por se tratar de norma de direito fundamental, o princípio da defesa do consumidor é aplicável a toda atividade econômica.

A agravante sustenta, em suma, que “(...) a ocorrência da repercussão geral do tema foi decretada no

Agravo de instrumento nº 762.184” (fl. 425). Bem reexaminados os autos, verifico que a decisão merece reforma.

Assim, reconsidero a decisão de fls. 418-419, e passo à análise do recurso.Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou

seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“DESERÇÃO – Custas – Alegação de recolhimento parcial do preparo – inocorrência – Circunstância em que o recolhimento efetuado pelo apelante cumpriu exatamente o cálculo do preparo efetuado pela Serventia a fl. 231 e tal cálculo está em consonância com o artigo 4º, II e § 2º da Lei nº 11.608/2003 – Preliminar arguida pela apelada afastada.

RESPONSABILIDADE CIVIL – Transporte aéreo – impedimento, por preposto da ré, de embarque da autora para retornar ao país de origem – Danos morais e materiais caracterizados – Descumprimento contratual por culpa exclusiva da ré – Inteligência dos artigos 6º, inciso VI e 14 do Código de Defesa do Consumidor – Inaplicabilidade das regras de transporte aéreo previstas na Convenção de Montreal – Condenação da ré ao pagamento de R$ 1.932,79, a título de danos materiais, e ao pagamento de 10 vezes o valor da viagem de volta não usufruída, a título de danos morais, corrigidos a partir da data do ajuizamento e juros de mora de 1% ao mês a partir da citação, deve ser mantida como dispôs a r. sentença – Recurso não provido” (fls. 322).

No RE, fundado no art. 102, III, a , da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 5º, § 2º, e 178, caput, da mesma Carta.

No caso, o recurso extraordinário versa sobre matéria - subsistência das normas do Código Brasileiro de Aeronáutica e da Convenção de Varsóvia perante a regra constitucional da indenizabilidade irrestrita – cuja repercussão geral já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (AI 762.184-RG/RJ, Rel. Min. Gilmar Mendes, posteriormente substituído pelo RE 636.331-RG/RJ, de mesma relatoria).

Isso posto, reconsidero a decisão de fls. 418-419, dou provimento ao agravo de instrumento para admitir o recurso extraordinário e, com fundamento no art. 328, parágrafo único, do RISTF, determino a devolução

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 52

destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B do CPC, visto que no recurso extraordinário se discute questão que será apreciada no RE 636.331-RG/MG.

Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.381 (324)ORIGEM : AC - 200700151129 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ANGRA

DOS REISAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DE AGRAVO.

1. Reconsidero a decisão de folha 2.292.2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de processo da competência do Tribunal.

3. Conheço do agravo e o desprovejo.4. Publiquem.Brasília, 2 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 680.059

(325)

ORIGEM : AC - 976741188 - TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE GOIAS

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : NÁUTICO CLUBE DE ITUMBIARAADV.(A/S) : EDSON JOSÉ DE BARCELLOS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : COMUNIDADE EVANGELICA LUTERANA SÃO PAULOADV.(A/S) : HÉLVIO GOMES DOS SANTOS

DESPACHOAGRAVO – CONTRADITÓRIO.1. Ante a garantia constitucional do contraditório, abro vista à parte

agravada para, querendo, manifestar-se.2. Publiquem.Brasília, 2de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 395.045 (326)ORIGEM : AC - 599316023 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : SUL CONTAINERS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS

LTDAADV.(A/S) : ROGÉRIO GROHMANN SFOGGIA E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Estado do Rio Grande do Sul interpõe tempestivo agravo regimental

(fls. 710 a 715) contra decisão de folhas 701 a 707 que de parcial provimento ao recurso extraordinário com a seguinte fundamentação:

“DECISÃOVistos.O Estado do Rio Grande do Sul interpõe recursos extraordinários,

com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional. O primeiro recurso extraordinário foi interposto contra acórdão da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça gaúcho, assim ementado:

“TRIBUTÁRIO. ICMS. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE. BASE DE CÁLCULO REDUZIDA. DIREITO DE CRÉDITO PROPORCIONAL. PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. CORREÇÃO MONETÁRIA. SÚMULA Nº 16 DO TJ DO RGSUL.

O direito de crédito do ICMS sobre as mercadorias ou produtos ingressados no estabelecimento é assegurado pela Constituição Federal vigente e não pode ser impedido ou limitado se não pela própria Constituição. À legislação complementar restou apenas o poder de disciplinar o regime de compensação do imposto, seja, a forma, o sistema a ou o modo de reger o exercício do direito à compensação que não se confunde com direito de compensação do imposto, sendo abusivo o avanço legislativo e ineficaz a restrição imposta pela legislação infraconstitucional. Não é dado ao Estado nem ao contribuinte de direito condicionar o direito constitucional de crédito com a opção pelo uso da base de cálculo reduzida, porquanto o contribuinte de fato e a quem a norma se destina é o consumidor final.

Os créditos excedentes do ICM ou ICMS, nos termos da Súmula nº 16 do TJ do RGSUL são corrigíveis monetariamente pelos mesmos índices que corrigem os débitos eventualmente existentes, desde que o tributo não tenha sido repassado ao adquirente e que o valor que se pretende corrigir esteja clara e concretamente comprovado nos autos,

RECURSO PROVIDO POR MAIORIA” (fl. 196)Houve embargos de declaração (fls. 213 a 228), que foram acolhidos

em parte para “declarar expressamente que a vedação ao aproveitamento do crédito de ICMS em questão não é apenas inconstitucional, mas também ilegal, porquanto a restrição está prevista no Decreto (Regulamento do ICMS) e não em lei complementar, como haveria de ser” (fls. 231 a 233).

Opostos embargos infringentes (fls. 237 a 245), foram desacolhidos em acórdão do 1º Grupo de Câmara Cíveis, assim ementado:

“TRIBUTÁRIO. ICMS. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE. BASE DE CÁLCULO REDUZIDA. DIREITO DE CRÉDITO PROPORCIONAL. PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE.

O direito de crédito do ICMS sobre as mercadorias ou produtos ingressados no estabelecimento é assegurado pela Constituição Federal vigente e não pode ser impedido ou limitado se não pela própria Constituição. À legislação complementar restou apenas o poder de disciplinar o regime de compensação do imposto, seja, a forma, o sistema a ou o modo de reger o exercício do direito à compensação, sendo abusivo o avanço legislativo e ineficaz a restrição imposta pela legislação infraconstitucional. Não é dado ao Estado nem ao contribuinte de direito condicionar o direito constitucional de crédito com a opção pelo uso da base de cálculo reduzida, porquanto o contribuinte de fato e a quem a norma se destina é o consumidor final.

EMBARGOS DESACOLHIDOS” (fls. 293/294)Novos embargos de declaração foram opostos (fls. 280 a 287),

acolhidos para sanar contradição existente na ementa do acórdão (fls. 291 a 302).

Desse último acórdão o Estado do Rio Grande do Sul interpôs o segundo recurso extraordinário, no qual confirmou e reiterou “as razões expostas quando da interposição do RExt parcial, onde foram objeto da irresignação as questões decididas, na Apelação, à unanimidade” (fls. 603 a 616).

Alega o recorrente contrariedade aos artigos 2º, 5º, caput e incisos II, XXXVI, LIV e LV, 37, 93, inciso IX, 97, 150, § 6º, e 155, § 2º, incisos I, II, alíneas “a” e ”b”, e XII, alíneas “c” e “g”, da Constituição Federal e 34, § 8º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Afirma a constitucionalidade da vedação do aproveitamento de créditos quando da opção pela redução da base de cálculo e a impossibilidade da correção monetária dos créditos excedentes de ICMS.

Contra-arrazoados (fls. 538 a 555 e 669 a 682, respectivamente), os recursos extraordinários (fls. 435 a 481 e 603 a 616, respectivamente), foram admitidos (fls. 571 a 580 e 687 a 697, respectivamente).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recorrente foi intimado do último

acórdão proferido nestes autos em 3/9/01, conforme expresso na certidão de folha 581 e confirmado pelo despacho de folhas 617 e 618, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação merece prosperar, em parte.No que se refere ao primeiro recurso extraordinário, não há como

prosperar, uma vez que o artigo 530 do Código de Processo Civil dispõe que cabem embargos infringentes quando acórdão não unânime houver reformado, em grau de apelação, a sentença de mérito, o que ocorreu no presente caso, em que ficou vencido o voto da Desembargadora Revisora. Necessário, assim, seria a interposição de embargos infringentes, o que foi feito pelo recorrente, ocasião em que, julgados, interpôs novo apelo extremo.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 53

Incide, destarte, no caso, a Súmula nº 281 desta Corte, que assim dispõe, in verbis:

“É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.”

Assim, no que se refere ao primeiro apelo extremo interposto contra o acórdão da apelação, não o conheço, posto que, com relação a tal decisão, não esgotada a instância ordinária.

Passo, então, à análise do segundo recurso extraordinário.É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que a opção do

contribuinte pela redução da base de cálculo do ICMS não afasta o direito de creditamento proporcional à parcela correspondente ao valor pago pelo tributo, por se tratar de uma isenção fiscal parcial. Nesse sentido, anote-se:

“IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS - ICMS - PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE - REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO - PRECEDENTE DO PLENÁRIO. O Plenário, apreciando o Recurso Extraordinário nº 174.478-2/SP, considerou harmônica com a Carta da República a exigência de estorno proporcional do crédito do ICMS relativo à entrada de insumos usados na fabricação de produtos cujas saídas foram realizadas com redução da base de cálculo. AGRAVO - ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé” (AI nº 539.382/RS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 20/3/09).

“Tributo. ICMS. Redução proporcional. Precedentes da Corte. 1. A redução da base de cálculo autoriza o estorno proporcional, considerando que se trata de isenção fiscal parcial. 2. Recurso extraordinário a que se dá provimento” (RE nº 205.262/SP, Primeira Turma, Relator o Ministro Menezes Direito, DJ de 22/8/08).

“TRIBUTO. Imposto sobre Circulação de Mercadorias. ICMS. Créditos relativos à entrada de insumos usados em industrialização de produtos cujas saídas foram realizadas com redução da base de cálculo. Caso de isenção fiscal parcial. Previsão de estorno proporcional. Art. 41, inc. IV, da Lei estadual nº 6.374/89, e art. 32, inc. II, do Convênio ICMS nº 66/88. Constitucionalidade reconhecida. Segurança denegada. Improvimento ao recurso. Aplicação do art. 155, § 2º, inc. II, letra "b", da CF. Alegação de mudança da orientação da Corte sobre os institutos da redução da base de cálculo e da isenção parcial. Distinção irrelevante segundo a nova postura jurisprudencial. Acórdão carente de vício lógico. Embargos de declaração rejeitados. O Supremo Tribunal Federal entrou a aproximar as figuras da redução da base de cálculo do ICMS e da isenção parcial, a ponto de as equiparar, na interpretação do art. 155, § 2º, II, "b", da Constituição da República” (RE nº 174.478/SP-ED, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 30/5/08).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. ICMS. Cesta básica. Estorno proporcional. Base de cálculo reduzida. Princípio da não-cumulatividade não violado. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 457.581/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 22/2/08).

No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: AI nº 552.083/RN, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 18/12/09, RE nº 568.620/RS, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 14/12/09, e RE nº 519.943/RS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 12/5/09.

No caso dos autos, o Tribunal de origem entendeu que, na saída de mercadorias tributadas pelo ICMS, “a redução da base de cálculo não impede a utilização do crédito fiscal decorrente das entradas, desde que respeitada a mesma proporção” (fl. 204).

Essa orientação está em sintonia com a jurisprudência desta Corte.Por outro lado, a jurisprudência da Corte já decidiu pela

impossibilidade da incidência de correção monetária no creditamento escritural do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, inclusive quando efetuado extemporaneamente, in verbis:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. ICMS. IMPOSSIBILIDADE DE EXIGÊNCIA DE CORREÇÃO MONETÁRIA DE CRÉDITOS ESCRITURAIS. PRECEDENTES DAS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO. 1. A incidência de correção monetária sobre o crédito foi objeto de apreciação anterior deste Supremo Tribunal, concluindo-se no sentido de que, em se tratando de irregular lançamento de crédito em decorrência do recolhimento do ICMS, não há incidência de correção no momento da compensação com o tributo devido. 2. Essas operações de creditamento têm natureza meramente contábil: são os chamados créditos escriturais. Aplica-se a eles técnica de contabilização para viabilizar a equação entre débitos e créditos, para fazer valer o princípio da não-cumulatividade” (RE nº 386.475, Primeira Turma, Relatora para o acórdão a Ministra Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJ de 22/6/07).

No mesmo sentido, os seguintes precedentes das Turmas:“CONSTITUCIONAL. ICMS. CRÉDITO. INCIDÊNCIA DE

CORREÇÃO MONETÁRIA. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. I - A jurisprudência desta Corte reconhece a impossibilidade de incidência de correção monetária em créditos de ICMS. Cito precedentes. II - Agravo regimental improvido” (AI nº 535.224/RS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 17/4/09).

“TRIBUTO. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços -

ICMS. Inadmissibilidade - ICMS. Crédito escritural. Correção monetária. Não incidência. Art. 155, § 2º, I, da CF/88. Recurso extraordinário não admitido. Agravo regimental improvido. Precedentes. Contribuinte do ICMS não tem direito a correção monetária dos créditos escriturais” (AI nº 487.391/SP, Segunda Turma, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 18/4/08).

“ICMS: aproveitamento de créditos extemporâneos ou acumulados de ICMS: correção monetária: inadmissibilidade em face do princípio da não-cumulatividade (CF, art. 155, § 2º, I): precedentes” (AI nº 228.372/RS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 24/8/07).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput e § 1º, do Código de Processo Civil, conheço parcialmente do segundo recurso extraordinário e, nessa parte, dou-lhe provimento, tão somente para afastar a correção monetária no creditamento escritural do ICMS. Por conseguinte, dada a mínima sucumbência experimentada pelo recorrido, mantém-se inalterada a distribuição do ônus da sucumbência arbitrada na origem.

Publique-se.Brasília, 19 de fevereiro de 2010”.Aduz o agravante, in verbis, que:“verifica-se, que apesar dos fundamentos lançados pelo E. Relator

como razão de decidir, não se atentou a r. decisão para o fato de ser parte ora agravada uma TRANSPORTADORA e, portanto, sem entrada ou saída de mercadorias, destinada à processo de industrialização e/ou comercialização.

Esse ponto incontroverso nos autos e essencial para o deslinde da controvérsia, bem como para adequação do entendimento desse Pretório Excelso ao substrato fático, não foi levado em conta pelo Min. Relator. Daí o fato da r. decisão não poder prevalecer neste ponto” (fl. 713).

Sustenta, ainda, que:“Assim, caso seja mantida o acórdão recorrido, estará sendo violado

o princípio da não-cumulatividade, como se demonstrou nas razões do recurso que ora se reitera, pois a utilização de ambos os sistemas (compensação e utilização de base de cálculo reduzida) encontra óbice no art. 155, par. 2°, II, “b”, da CF/88, haja vista se tratar de TRANSPORTADORA, sem posterior revenda de mercadorias” (f. 714).

Decido.Reexaminando os autos, observo que o entendimento do precedente

consubstanciado no RE nº 174.478-2/SP, utilizado como fundamento da decisão agravada, não se aplica ao caso em tela, haja vista que, conforme consignado no acórdão recorrido, a matéria em análise trata da opção dada pelo Fisco, ao contribuinte, para escolher o benefício da redução da base de cálculo, condicionado à vedação do aproveitamento de créditos de ICMS nas entradas de insumos.

Diante da referida particularidade, anote-se que esta Corte firmou posicionamento no sentido de ser indevido o registro de créditos de ICMS quando se tratar de benefício fiscal concedido pelo Fisco e livremente aceito pelo contribuinte que, em contrapartida, consentiu com a vedação do mencionado creditamento. Nesse sentido, destaca-se o voto do Relator o Ministro Joaquim Barbosa proferido no julgamento do RE n° 465.236/RS-AgR:

“O benefício fiscal em exame é concedido no âmbito de regime alternativo de tributação, opcional ao contribuinte e caracterizado pela contrapartida do estorno de eventuais créditos aplicáveis à operação beneficiada.

(...)Se a substituição do sistema de créditos-débitos fosse

inconstitucional, como entendeu o Tribunal de origem, a contrapartida pela perda do direito de escrituração de créditos, a redução da base de cálculo, também deveria ser considerada inválida.

De fato, partindo-se da premissa de que o objetivo do conjunto normativo era facilitar a sistemática de apuração do tributo, de modo a manter o equilíbrio entre a arrecadação efetiva e o direito à não-cumulatividade do ICMS, não faz sentido a permanência do benefício com a remoção do instrumento destinado a garantir o prumo da relação.

(...)Por se tratar de regime opcional, dotado de vantagens e

desvantagens que podem ser plenamente avaliadas pelas partes interessadas, a concessão do benefício somente é admissível se assegurada a contrapartida (proibição do registro de créditos, ainda que proporcional ou parcial)”.

Colhe-se a ementa do mencionado julgado:“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL.

CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. ICMS. SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERMUNICIPAL OU INTERESTADUAL. CUMULATIVIDADE. REGIME OPCIONAL DE APURAÇÃO DO VALOR DEVIDO. VANTAGEM CONSISTENTE NA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO. CONTRAPARTIDA EVIDENCIADA PELA PROIBIÇÃO DO REGISTRO DE CRÉDITOS. IMPOSSIBILIDADE DA MANUTENÇÃO DO BENEFÍCIO SEM A PERMANÊNCIA DA CONTRAPARTIDA. ESTORNO APENAS PROPORCIONAL DOS CRÉDITOS. IMPOSSIBILIDADE.

1. Segundo orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, as figuras da redução da base de cálculo e da isenção parcial se equiparam. Portanto, ausente autorização específica, pode a autoridade fiscal proibir o registro de créditos de ICMS proporcional ao valor exonerado (art. 155, § 2º, II, b da Constituição).

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 54

2. Situação peculiar. Regime alternativo e opcional para apuração do tributo. Concessão de benefício condicionada ao não registro de créditos. Pretensão voltada à permanência do benefício, cumulado ao direito de registro de créditos proporcionais ao valor cobrado. Impossibilidade. Tratando-se de regime alternativo e facultativo de apuração do valor devido, não é possível manter o benefício sem a contrapartida esperada pelas autoridades fiscais, sob pena de extensão indevida do incentivo. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (RE n° 465.236/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 23/4/10).

Anote-se também:“EMENTA:PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL.

CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. ICMS. SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERMUNICIPAL OU INTERESTADUAL. CUMULATIVIDADE. REGIME OPCIONAL DE APURAÇÃO DO VALOR DEVIDO. VANTAGEM CONSISTENTE NA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO. CONTRAPARTIDA EVIDENCIADA PELA PROIBIÇÃO DO REGISTRO DE CRÉDITOS. IMPOSSIBILIDADE DA MANUTENÇÃO DO BENEFÍCIO SEM A PERMANÊNCIA DA CONTRAPARTIDA. ESTORNO APENAS PROPORCIONAL DOS CRÉDITOS. IMPOSSIBILIDADE.

1. Segundo orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, as figuras da redução da base de cálculo e da isenção parcial se equiparam. Portanto, ausente autorização específica, pode a autoridade fiscal proibir o registro de créditos de ICMS proporcional ao valor exonerado (art. 155, § 2º, II, b da Constituição).

2. Situação peculiar. Regime alternativo e opcional para apuração do tributo. Concessão de benefício condicionada ao não registro de créditos. Pretensão voltada à permanência do benefício, cumulado ao direito de registro de créditos proporcionais ao valor cobrado. Impossibilidade. Tratando-se de regime alternativo e facultativo de apuração do valor devido, não é possível manter o benefício sem a contrapartida esperada pelas autoridades fiscais, sob pena de extensão indevida do incentivo. Agravo regimental ao qual se nega provimento” (AI n° 567.914/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 1/10/10).

No mesmo sentido, a seguinte decisão monocrática: RE n° 242.251/RS, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 28/3/11.

De mais a mais, o caso em tela trata de insumos destinados ao ativo fixo da empresa contribuinte, impossibilitando, portanto, a compensação dos referidos créditos, na esteira da jurisprudência desta Corte que firmou entendimento no sentido de não reconhecer o direito de creditamento do valor do ICMS, quando pago em razão de operações de consumo de energia elétrica, de utilização de serviço de comunicação ou de aquisição de bens destinados ao uso e à integração, no ativo fixo, do próprio estabelecimento, em período anterior à Lei Complementar nº 87/96, conforme precedentes a seguir:

“1. É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que, sob a égide do Convênio ICMS nº 66/88, antes, portanto, da entrada em vigor da Lei Complementar 87/96, não havia ao contribuinte direito de crédito de ICMS recolhido quando pago em razão de operações de consumo de energia elétrica, ou de utilização de serviços de comunicação ou, ainda, de aquisição de bens destinados ao ativo fixo e de materiais de uso e consumo. 2. Agravo regimental improvido” (AI n° 456.013/RS-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 3/2/06).

“A pretensão da agravante de se creditar do valor do ICMS recolhido na aquisição de bens destinados ao ativo fixo, no período em que estava em vigor o Convênio ICMS 66/88, foi rejeitada pela jurisprudência dominante desta Corte. Precedente: RE 200.168. Agravo regimental improvido” (RE n° 359.784/PR-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 9/5/03).

Ante o exposto, reconsidero a decisão agravada para, nos termos do artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe provimento, mantida no mais a decisão agravada e prejudicada a análise do agravo regimental.

Ficam invertidos os ônus de sucumbência estabelecidos pelo Tribunal de origem.

Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 487.213 (327)ORIGEM : AC - 200002010044809 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - CVRDADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES E OUTRO(A/

S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Petição/STF nº 40.323/2011 DECISÃO

AGRAVO REGIMENTAL – DESISTÊNCIA – HOMOLOGAÇÃO.1.Juntem.2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:Companhia Vale do Rio Doce – CVRD formula desistência do agravo

regimental, nos termos do artigo 501 do Código de Processo Civil.Os subscritores da peça encontram-se regularmente credenciados e

contam com poderes especiais para desistir.O processo está no Gabinete.3.Ante o disposto no Regimento Interno desta Corte, homologo o

pedido de desistência do agravo regimental para que produza os efeitos legais.

4.Publiquem.Brasília, 22 de agosto de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.546 (328)ORIGEM : AC - 70015032477 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO GENERAL MOTORS S/AADV.(A/S) : RODRIGO DORNELES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GRACIELA TREVISAN FERREIRAAGDO.(A/S) : ADRIEL CRISTIANO SHENADV.(A/S) : SUELMI PINTO OLIVEIRA DA ROSA E OUTRO(A/S)

Petição/STF nº 38.817/2011DESPACHOAGRAVO REGIMENTAL - PREJUÍZO.1.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:A Juíza da 2ª Vara da Comarca de Estrela – Rio Grande do Sul

comunica haver homologado o acordo formalizado entre as partes, julgando extinto o processo.

Em 19 de outubro de 2010, Vossa Excelência determinou a remessa dos autos à origem, para a homologação do acordo. A baixa à origem ocorreu em 2 de dezembro seguinte, conforme o relatório de andamentos.

2.Ante a homologação da desistência, o agravo ficou prejudicado – item 3 da decisão antes proferida:

Baixem o processo ao Juízo, para a apreciação do ato. Se for homologado o citado acordo, ficará prejudicado o agravo regimental. Caso a decisão seja no sentido de não o acolher, o processo deverá retornar a este Tribunal para o exame do recurso. De qualquer modo, caberá ao Juízo comunicar a esta Corte o ato praticado.

3.Arquivem.4.Publiquem.Brasília, 23 de agosto de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.212

(329)

ORIGEM : AC - 8935435400 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : LINDALMAR MEDEIROSADV.(A/S) : FLÁVIO LUIS UBINHAAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CESPADV.(A/S) : CESAR EDUARDO ANDRADE FURUE

DECISÃO: Trata-se de petição de agravo regimental na qual se questiona ato que determinou a remessa dos autos à origem, com base no RE-RG 800.074, de minha relatoria, DJe 6.12.2010, para os fins do disposto no art. 543-B do CPC.

Cumpre destacar que o ato que determina a remessa dos autos à origem para a aplicação da sistemática da repercussão geral é ato de mero expediente e, por isso, não desafia impugnação.

O Plenário deste Tribunal decidiu não ser cabível recurso para o Supremo Tribunal Federal contra a aplicação do procedimento da repercussão geral nas instâncias de origem. Transcrevo a ementa do AI-QO 760.358, de minha relatoria, DJe 18.2.2010:

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental. 1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral. 2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação. 3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 55

dependerá da abrangência da questão constitucional decidida. 4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem” (grifei).

Com mais razão, não cabe recurso contra a aplicação da sistemática por Ministro deste Tribunal, diante da inexistência de conteúdo decisório. Nesse sentido, as seguintes decisões, entre outras: RE-AgR 593.078, Rel. Min. Eros Grau; DJe 19.12.2008; AI 705.038, Rel. Min Ellen Gracie; DJe 19.11.2008 e AI-AgR 696.454, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 10.11.2008. Transcrevo essa última decisão:

“O ato judicial que faz incidir a regra inscrita no art. 543-B do CPC não possui conteúdo decisório nem se reveste de lesividade, pois traduz mera conseqüência – admitida pela própria jurisprudência plenária do Supremo Tribunal Federal (AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE e RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO) – que resulta do reconhecimento da existência de repercussão geral de determinada controvérsia constitucional suscitada em sede recursal extraordinária, tal como sucede no caso ora em exame.

A ausência de gravame, no caso em análise, decorre da circunstância de que, julgado o mérito do apelo extremo em que reconhecida a repercussão geral, os demais recursos extraordinários, que se acham sobrestados, ‘serão apreciados pelos Tribunais, Turmas de Uniformização ou Turmas Recursais, que poderão declará-los prejudicados ou retratar-se’ (CPC, art. 543-B, § 3º– grifei).

A inadmissibilidade de recurso, em tal situação, deriva da circunstância – processualmente relevante – de que o ato em causa não consubstancia, seja a solução da própria controvérsia constitucional (a ser apreciada no RE 567.454/BA), seja a resolução de qualquer questão incidente.

Tratando-se, pois, de manifestação que não se ajusta, em face do seu próprio teor, ao perfil normativo dos atos de conteúdo sentencial (CPC, art. 162, § 1º) ou de caráter decisório (CPC, art. 162, §2º), resulta evidente a irrecorribilidade do ato que meramente ordenou, como no caso, a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, nos termos e para os fins do art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei n. 11.418/2006).

Sendo assim, e em face das razões, não conheço, por inadmissível, do presente recurso de agravo.” (destaquei)

No mesmo sentido pronunciei-me, ao negar a liminar no MS 28.551, DJe 13.5.2010:

“Registre-se que a devolução determinada pela Presidência e cumprida pela Secretaria Judiciária do STF não se reveste de ato jurisdicional, mas simples mecânica que permita aos órgãos de origem examinarem se o caso concreto é, ou não, semelhante a caso paradigma ou representativo da controvérsia já examinado pelo Pretório Excelso.

Nesse sentido, tanto o comando constitucional, inserido pela Emenda Constitucional n. 45/2004, quanto as disposições do Código de Processo Civil e do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal convergem para a racionalização do procedimento, de sorte que desobrigue o Tribunal e seus Ministros de examinar repetidas vezes a mesma questão constitucional. Portanto, ausente o indispensável fumus boni juris para concessão da medida liminar pleiteada. Indefiro o pedido de liminar” (grifei).

Assim, nada há a deferir.Determino a imediata baixa dos autos.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 620.639 (330)ORIGEM : ARR - 784200308515005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ALCOA ALUMÍNIO S/AADV.(A/S) : MARIA CONSUELO PORTO GONTIJO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ APARECIDO BARBIERIADV.(A/S) : MAGALI MARIA BRESSAN PAIXÃO

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL INADMITIDA – AÇÃO TRABALHISTA –

FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO – PRESCRIÇÃO – TERMO INICIAL – LEI COMPLEMENTAR Nº 110/2001 – DESPROVIMENTO.

1. Afasto o sobrestamento anteriormente determinado.2. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 584.608/SP, da relatoria

da Ministra Ellen Gracie, assentando a natureza infraconstitucional da matéria, concluiu não ter repercussão geral o tema relativo ao marco inicial da prescrição para ação de cobrança da diferença de 40% (quarenta por cento) sobre os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, decorrente da atualização monetária em razão dos expurgos inflacionários reconhecidos mediante a Lei Complementar nº 110/2001, e à responsabilidade do empregador pelo respectivo pagamento.

Também foi nesse sentido o recente pronunciamento do Plenário no exame do incidente de repercussão geral no Recurso Extraordinário nº 541.856/ES, de minha relatoria, no qual fiquei vencido.

3. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular matéria similar, ressalvada a óptica pessoal, nego provimento ao agravo.

4. Publiquem.Brasília, 24 de agosto de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 636.408 (331)ORIGEM : AC - 199971000241544 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : EXPRESSO FREDERES S/A VIAGENS E TURISMOADV.(A/S) : MÁRCIA SILVA STANTONAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

Petição/STF nº 39.406/2011DESPACHOAGRAVO DE INSTRUMENTO - PREJUÍZO.1.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:A Diretora de Secretaria da Seção de Recursos do Tribunal Regional

Federal da 4ª Região encaminha cópia da decisão mediante a qual foi homologada a desistência da ação.

Em 29 de março de 2011, Vossa Excelência determinou a remessa dos autos ao referido Tribunal, para a apreciação do pedido de desistência. A baixa à origem ocorreu em 23 de maio seguinte, conforme o relatório de andamentos.

2.Ante a homologação da desistência, o agravo de instrumento ficou prejudicado – item 3 da decisão antes proferida:

Baixem os autos ao Juízo, para a apreciação do pedido. Se for homologada a desistência da ação, ficará prejudicado o extraordinário. Caso a decisão seja no sentido de não a acolher, os autos deverão retornar a este Tribunal para o exame do recurso. De qualquer modo, caberá ao Juízo comunicar a esta Corte o ato praticado.

3.Arquivem.4.Publiquem.Brasília, 23 de agosto de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 650.777 (332)ORIGEM : EIAR - 1132655801 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : DÉCIO BIZOTTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : VLADIMIR OLIVEIRA DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PGE-SP - EBER GILBERTO CAVALCANTE SOUZA

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. 1) ART. 5º, INC. XXXVI, DA

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. 2) NÃO CABIMENTO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM BASE NAS ALÍNEAS C E D DO INC. III DO ART. 102 DA CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alíneas a, c, e d, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo, que acolheu embargos infringentes e julgou improcedente ação rescisória ajuizada com a finalidade de rescindir acórdão proferido em agravo de instrumento “contra decisão do Juízo de primeiro grau que, em procedimento executório de obrigação de fazer (apostilamento do recálculo de gratificação), determinou que os [ora Agravantes] comprovassem sua condição de oficiais em 1º de março de 1979” (fl. 1617).

Tem-se no julgado recorrido:“O v. acórdão que se pretende executar não concedeu qualquer

vantagem, de forma que os litisconsortes que não recebiam quantias a título de gratificação mensal em 1979 não tiveram nenhum enquadramento efetuado, e não poderiam ver corrigido o enquadramento que não foi feito nem deveria ser feito. Esta correção só se mostra possível e devida àqueles que recebiam a gratificação em 1979.

É que se assim não for, a interpretação que se empresta ao v. acórdão se mostra desconforme com a coisa julgada, restando, com tal interpretação, violados os dispositivos do artigo 485 e seguintes do Código de Processo Civil, e o artigo 5º inciso XXXVI, da Constituição da República.

De fato, se o pedido não era de concessão e esta não foi concedida, de mediana clareza que apenas aqueles que recebiam a gratificação tiveram o enquadramento errado realizado e garantiram o direito de revê-lo.

Aqueles que não recebiam, embora componentes do litisconsórcio multitudinário que envolvia outros pleitos, não obtiveram direito algum” (fl.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 56

1683 – grifos nossos).3. No recurso extraordinário, os Agravantes alegam que o Tribunal a

quo teria contrariado o art. 5º, inc. XXXVI (coisa julgada), da Constituição da República.

4. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência da Súmula n. 282 do Supremo Tribunal e a circunstância de não ter sido julgada válida lei local em face de lei federal ou da Constituição (fl. 1822).

Os Agravantes sustentam a presença dos pressupostos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO . 5. Razão jurídica não assiste aos Agravantes.6. Este Supremo Tribunal assentou que a verificação, no caso

concreto, de eventual contrariedade à coisa julgada importaria na análise de legislação infraconstitucional, o que não se admite em recurso extraordinário. Nesse sentido:

“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL. FORMA DE CÁLCULO DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. LEIS ESTADUAIS 1.102/90 E 2.157/2000. Arts. 5º, XXXVI , e 37, XIV, da CF/88. OFENSA INDIRETA . I - A Corte tem se orientado no sentido de que o conceito dos institutos do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada não se encontram na Constituição, mas na legislação ordinária (Lei de Introdução ao Código Civil, art. 6º). Assim, está sob a proteção constitucional a garantia desses direitos, e não seu conteúdo material (RE 437.384-AgR/RS, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 135.632-AgR/RS, Rel. Min. Celso de Mello). II - A apreciação do recurso extraordinário, no que concerne à alegada ofensa ao art. 37, XIV, da Constituição, encontra óbice na Súmula 279 do STF. III - A ofensa à Constituição, acaso existente, seria reflexa, o que inviabiliza o recurso extraordinário. IV - Agravo regimental improvido” (RE 461.286-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 15.9.2006, grifos nossos).

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO - BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DA PENSÃO POR MORTE - REVISÃO (LEI Nº 9.032/95) - DEBATE EM TORNO DA OCORRÊNCIA, NO CASO CONCRETO, DE SITUAÇÃO QUE PODE CARACTERIZAR, OU NÃO, A EXISTÊNCIA, NA ESPÉCIE, DE DIREITO ADQUIRIDO - HIPÓTESE REGIDA PELO ART. 6º DA LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO CIVIL (LICC) - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE - CONFIGURAÇÃO, QUANDO MUITO, DE OFENSA REFLEXA AO TEXTO CONSTITUCIONAL - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - RECURSO IMPROVIDO. - A necessidade de constatação, em cada caso ocorrente, da configuração, ou não, do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada faz instaurar contencioso de mera legalidade, desvestido, por isso mesmo, de qualificação constitucional , eis que reside, na lei (LICC, art. 6º) - e nesta, tão-somente - a 'sedes materiae' pertinente ao delineamento conceitual dos requisitos caracterizadores de tais institutos. Precedentes. - A decisão judicial que reconhece caracterizada, ou não, no caso concreto, a ocorrência do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e/ou da coisa julgada, independentemente da controvérsia de direito intertemporal, regida por norma de sobredireito (CF, art. 5º, XXXVI), projeta-se em domínio revestido de caráter eminentemente infraconstitucional, não viabilizando, desse modo, por incabível, o acesso à via recursal extraordinária. Precedentes” (RE 441.771-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 5.8.2005 grifos nossos).

7. Ademais, o Tribunal paulista não julgou válida lei local contestada em face de lei federal ou da Constituição da República, pelo que é incabível o recurso extraordinário pelas alíneas c e d do inc. III do art. 102 da Constituição. Nesse sentido:

“O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios não julgou válida lei ou ato de governo local contestados ante a Constituição, ou lei local ante a lei federal, o que inviabiliza o recurso extraordinário fundamentado nas alíneas “c” e “d” do inciso III do art. 102 da Carta Magna. Agravo regimental desprovido” (AI 829.416-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, Dje 12.5.2011).

“Acórdão recorrido que não julgou válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição, tampouco julgou válida lei local contestada em face de lei federal. Inviabilidade da admissão do recurso extraordinário interposto com fundamento nas alíneas "c" e "d" do artigo 102, III, da Constituição. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 597.003-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, Dje 29.5.2009).

8. Nada há a prover quanto às alegações dos Agravantes.9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 1º de setembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.130 (333)ORIGEM : APCRIM - 433549390000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : WANDERLEY SIMONE FIGUEIREDO

ADV.(A/S) : DÉCIO EDUARDO DE FREITAS CHAVES JÚNIORAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Petição 36.780/2011 - STF.Em face da baixa definitiva dos autos do AI 674.130, devolva-se a

petição 36.780/2011 – STF ao peticionário.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.207 (334)ORIGEM : MS - 20040146574 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : PGE-SC - EDITH GONDINAGDO.(A/S) : SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DO ESTADO DE

SANTA CATARINA - SINPOLADV.(A/S) : ALÍPIO JOSÉ MATTJE E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.Estado de Santa Catarina interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso XXXVI, e 7º, inciso XV, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, assim ementado:

“ADMINISTRATIVO – INSPETORES DE POLÍCIA – VANTAGEM PESSOAL NOMINALMENTE IDENTIFICÁVEL – SUPRESSÃO – LC N. 254/2003 – ART. 10, § 2º – ILEGALIDADE.

'Conforme o disposto no § 2º do art. 10 da Lei Complementar n. 254/2003, apesar de terem sido incorporadas várias gratificações aos vencimentos e soldo dos policiais, a vantagem pessoal nominalmente identificável permanece em vigor' (MS n. 2004.014427-0, rel. Des. Luiz Cézar Medeiros)”(fls. 92).

Opostos embargos de declaração (fls. 102 a 105), foram rejeitados (fls. 108 a 111).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recorrente foi intimado do acórdão dos

embargos de declaração em 14/7/05, como expresso na certidão de folha 119, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar.O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do Recurso Extraordinário nº 563.965/RN, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, pela existência da repercussão geral do tema constitucional versado no presente feito.

Na sessão Plenária de 11 de fevereiro de 2009, este Tribunal, ao apreciar o mérito do mencionado recurso extraordinário, reafirmou o entendimento já consolidado nesta Corte no sentido de que não há direito adquirido à manutenção da forma de cálculo da remuneração, o que importaria em direito adquirido a regime jurídico, ficando assegurada, entretanto, a irredutibilidade vencimental.

Sobre o tema as seguintes decisões monocráticas: RE nº 554.269/RS, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 14/12/09, RE nº 467.943/RS, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 1º/10/07, RE nº 303.651/RS, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 27/4/05, e RE nº 303.406/RS, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 1º/10/04.

O acórdão atacado, nos termos do voto do Relator, assentou expressamente que no caso em tela houve ofensa ao princípio da irredutibilidade de vencimentos, nesses termos:

“De início, vale salientar que a Lei Complementar n. 245/03, que, como bem se sabe, extinguiu uma série de vantagens pecuniárias e determinou a compensação e absorção de seus valores, estabeleceu, e isto é indiscutível, que a 'VP LEI COMPLEMENTAR 83/83' permanecia em pleno vigor.

Todavia, conforme atesta a prova documental juntada à exordial, ela sofreu, a partir de janeiro de 2004, inconteste redução.

Há, inclusive, supressão efetiva da rubrica com relação a Acy Evaldo Coelho.

Merece menção o fato de que nas informações consta que foi criada nova rubrica código 1556 -, a fim de 'cobrir' eventual diferença havida a menos na remuneração dos servidores.

Teria havido, então, um acréscimo considerável no tocante ao vencimento, afim de evitar uma malfadada redução estipendial.

Contudo, não é o que se constata após percuciente análise do acervo documental.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 57

De efeito, os contracheques acostados à inicial denunciam a efetiva alteração, para menos, da vantagem pecuniária em tela. E malgrado indiscutível que o valor do vencimento básico tenha sofrido acréscimo, ainda assim há diferença salarial significativa” (fl. 94).

Como visto, o acórdão recorrido está em sintonia com a jurisprudência desta Corte.

Ressalte-se, outrossim, que para ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem seria necessário o reexame das provas dos autos, o que se mostra incabível em sede de recurso extraordinário.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.038 (335)ORIGEM : PROC - 20055050009674501 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : PAULO ROBERTO CAONADV.(A/S) : GERALDO LUIZ DA SILVEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃOREPETIÇÃO DE INDÉBITO – TRIBUTOS SUJEITOS A

LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO – ARTIGOS 3º E 4º, SEGUNDA PARTE, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 118/05 DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. Afasto o sobrestamento anteriormente determinado.2. O Tribunal, no julgamento do Recurso Extraordinário nº

566.621/RS, da relatoria da Ministra Ellen Gracie, concluiu ser inconstitucional a aplicação dos artigos 3º e 4º, segunda parte, da Lei Complementar nº 118/2005 às situações anteriores à vigência da norma, isto é, 9 de junho de 2005.

3. Em face do precedente, ressalvando a óptica pessoal, conheço do agravo e o desprovejo.

4. Publiquem.Brasília, 1º de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.800 (336)ORIGEM : PROC - 200500481876 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA TENÓRIO CAVALCANTEADV.(A/S) : JOSÉ NUNES RODRIGUES

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL INADMITIDA – CONTRIBUIÇÃO

PREVIDENCIÁRIA – SERVIDOR – AFASTAMENTO – APOSENTADORIA – AGRAVO DESPROVIDO.

1. O Tribunal, no Agravo de Instrumento nº 764.703-0/CE, da relatoria do Ministro Cezar Peluso, concluiu não ter repercussão geral o tema relativo à incidência de contribuição previdenciária sobre vencimentos de servidor que já tenha cumprido os requisitos para a concessão de aposentadoria, por se tratar de matéria infraconstitucional.

2. Ante o quadro, nego provimento ao agravo.3. Publiquem.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.962 (337)ORIGEM : AC - 10514010019313001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ZL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAADV.(A/S) : MILTON CLÁUDIO AMORIM REBOUÇAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ILMA

CORRÊA

Petição/STF nº 37.282/2011DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – PERDA DE OBJETO – PREJUÍZO.1.Juntem.

2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:O Juiz da 2ª Vara Cível, Criminal e Execuções Criminais da Comarca

de Pitangui – Minas Gerais comunica haver julgado extinto, sem resolução de mérito, os embargos de devedor, conforme a cópia da decisão anexada.

O agravo foi provido em 2 de outubro de 2008. Em 22 de novembro seguinte, Vossa Excelência determinou a remessa dos autos à origem, para a apreciação do pedido de desistência dos embargos de devedor. A baixa à origem ocorreu em 17 de fevereiro de 2009, conforme o relatório de andamentos.

3.O quadro é de molde a concluir-se pela perda de objeto do recurso extraordinário, cujo processamento foi determinado neste agravo. Declaro-o prejudicado.

4.Publiquem.Brasília, 23 de agosto de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.768 (338)ORIGEM : AC - 200700136063 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇUADV.(A/S) : SÉRGIO DOS SANTOS DE BARROS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CHRISANTINO DA SILVAADV.(A/S) : ANDERSON DE ÁVILA VASCONCELOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.Município de Nova Iguaçu interpõe agravo de instrumento contra

decisão que negou seguimento a recurso extraordinário assentado em contrariedade aos arts. 2°e 5º incisos LIV e LV, do Texto Maior.

O acórdão proferido pela Décima Quinta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro resta assim ementado:

“APELAÇÃO CIVEL. IPTU. COMPLEMENTAÇÃO. ISENÇÃO. SENTENÇA QUE JULGA PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO. Isenção tributária. Concessão irregular. Vício de competência. Enunciado da Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal que embora permita a Administração anular seus atos eivados de ilegalidade, preencheu os requisitos legais para o gozo do benefício isencional. Isenção que a par do vício de competência do agente que a concedeu, não pode ser entendida como concedida de ofício. Anulação do ato que não se afigura como medida mais adequada. Requerimento administrativo para a reativação da isenção que restou condicionado ao pagamento dos complementos. Ausência de prova quanto a realização do acréscimo antes da regularização administrativa provocada pelo demandante. Lançamento complementar de IPTU indevido. Se a reativação da isenção ficou condicionada ao pagamento das complementações de IPTU e se as mesmas não são devidas, como o requerimento administrativo formulado, a concessão da isenção é medida que se impõe, por tratar-se de ato vinculado dependente apenas do preenchimento dos requisitos legais. Dano moral não configurado. Reforma da sentença para determinar a concessão da isenção pelo atendimento dos requisitos legais. Honorários advocatícios que devem ficar a cargo do réu, ante a modificação do julgado ora perpetrada. Provimento parcial do primeiro recurso (autor) e desprovimento do segundo (réu)” (fls. 196).

Decido.Não merece prosperar a irresignação.Afasto a alegada afronta ao art. 93, IX, CF, posto que o acórdão

recorrido encontra-se devidamente motivado e fundamentado, embora contrário ao interesse da ora agravante.

No que se refere ao artigo 2º, apontado como violado, carece do necessário prequestionamento, sendo certo que os decisões proferidas pelo Tribunal de origem não cuidaram da referida norma, a qual, também, não foi objeto dos embargos declaratórios opostos pelo recorrente. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Ademais, esta Corte tem entendimento pacífico no sentido de que violação aos incisos LIV e LV do art. 5º, ocorre, via de regra, como no presente caso, de maneira reflexa, sendo, dessa forma, incabível a interposição de apelo extremo.

Nesse sentido:“ AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.

DIREITO DO TRABALHO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. ALEGADA VIOLAÇÃO PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA REFLEXA. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 93, IX, DA MESMA CARTA. ACÓRDÃO SUFICIENTEMENTE FUNDAMENTADO. AGRAVO IMPROVIDO. I - O Supremo Tribunal Federal possui entendimento pacífico no sentido de que a violação ao art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Magna Carta, pode configurar, em regra, situação de ofensa reflexa ao texto constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Precedentes. II - O art. 93, IX, da Constituição, não impõe seja a decisão exaustivamente fundamentada, mas sim que o julgador informe de forma clara as razões de seu convencimento, tal como ocorreu. III – Agravo regimental improvido.” (AI 812481 AgR/RJ, Primeira Turma, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Dje

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 58

31/01/2011.)“ PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. PRAZO PRESCRICIONAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. COISA JULGADA. DEVIDO PROCESSO LEGAL. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PRECEDENTES. 1. O tema relativo à discussão do prazo prescricional não possui índole constitucional, porque depende de prévio exame de legislação infraconstitucional. Precedentes. 2. Não é admissível fundar-se em suposta contrariedade ao disposto no inciso XXXVI do art. 5º da Constituição Federal para reabrir controvérsia acerca dos limites objetivos da coisa julgada. 3. As alegações de ofensa a incisos do artigo 5º da Constituição Federal – legalidade, prestação jurisdicional, direito adquirido, ato jurídico perfeito, limites da coisa julgada, devido processo legal, contraditório e ampla defesa – podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto constitucional, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. 4. Decisão contrária aos interesses da parte não configura ofensa ao art. 93, IX, da Constituição Federal. 5. Inexistência de argumento capaz de infirmar a decisão impugnada, que deve ser mantida pelos seus próprios fundamentos. 6. Agravo regimental a que se nega provimento. ”(RE 555.257/PR, Segunda Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, Dje 16/05/2011)

Por fim, registro a incidência da Súmula 279/STF, pois para decidir de forma diversa do acórdão recorrido, mister o revolvimento de matéria de fato, o que é vedado em sede de extraordinário.

Diante do exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 09 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.912 (339)ORIGEM : PROC - 200483000005568 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : SEVERINO MIGUEL DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO ANDRÉ BANDEIRA MARQUES E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.A União interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não

admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 2º e 150, inciso III, todos da Constituição Federal.

Insurgem-se, no apelo extremo, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região que restou assim ementando:

TRIBUTÁRIO. FÉRIAS NÃO GOZADAS. CONVERSÃO EM PECÚNIA. NÃO INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA. SÚMULA 125 DO STJ. APLICABILIDADE. RESTITUIÇÃO. PRESCRIÇÃO. PRECEDENTES.

- A Primeira Seção do STJ, reconhecendo o embaraço causado pela jurisprudência que admitia a contagem do prazo inicial para reaver os indébitos recolhidos indevidamente a título de tributos sujeitos a lançamento por homologação a partir do trânsito em julgado da declaração de inconstitucionalidade de lei pelo STF ou a partir da Resolução editada pelo Senado Federal, voltou a adotar a já consagrada tese dos "cinco mais cinco".

- Inaplicabilidade da LC nº118/2005. Inteligência do Eresp nº 3.27043/DF.

- O STJ pacificou o entendimento de que sobre conversões em pecúnia de férias não incide o imposto de renda (Súmula 125 daquela Corte Superior).

- A despeito do comando excepcionante contido no art. 20 § 4º do CPC, vem esta 1º Turma entendendo razoável a fixação da verba honorária no percentual de 10% sobre o valor da condenação.

- Cabível a restituição das quantias recolhidas indevidamente a título de imposto de renda incidente sobre verbas recebidas por férias não gozadas, corrigidas monetariamente, nos termos do Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos da Justiça Federal, excluindo-se a condenação em juros de mora.

- Apelação improvida e remessa oficial parcialmente provida. (fls. 20).Opostos embargos de declaração (fls. 23/28), foram rejeitados (fls.

30/31). Decido. Não assiste razão jurídica à agravante.Verifico que o acórdão recorrido está em consonância com a

jurisprudência dessa Corte. Na sessão de 04 de agosto 2011, o Pleno da Corte, ao apreciar o mérito do Recurso Extraordinário n.º 566.621, Relatora a Ministra Ellen Gracie, declarou a inconstitucionalidade do artigo 4º da LC 118/05, conforme publicado no Informativo n.º 634, deste Tribunal. Confira-se:

É inconstitucional o art. 4º, segunda parte, da Lei Complementar 118/2005 [Art. 3º Para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional, a extinção do crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lançamento por

homologação, no momento do pagamento antecipado de que trata o § 1º do art. 150 da referida Lei. Art. 4º Esta Lei entra em vigor 120 (cento e vinte) dias após sua publicação, observado, quanto ao art. 3º, o disposto no art. 106, inciso I, da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional; CTN: Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados]. Esse o consenso do Plenário que, em conclusão de julgamento, desproveu, por maioria, recurso extraordinário interposto de decisão que reputara inconstitucional o citado preceito v. Informativo 585. Prevaleceu o voto proferido pela Min. Ellen Gracie , relatora, que, em suma, assentara a ofensa ao princípio da segurança jurídica nos seus conteúdos de proteção da confiança e de acesso à Justiça, com suporte implícito e expresso nos artigos 1º e 5º, XXXV, da CF e considerara válida a aplicação do novo prazo de 5 anos tão-somente às ações ajuizadas após o decurso da vacatio legis de 120 dias , ou seja, a partir de 9.6.2005. Os Ministros Celso de Mello e Luiz Fux , por sua vez, dissentiram apenas no tocante ao art. 3º da LC 118/2005 e afirmaram que ele seria aplicável aos próprios fatos (pagamento indevido) ocorridos após o término do período de vacatio legis . Vencidos os Ministros Marco Aurélio, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes , que davam provimento ao recurso

Ante o exposto, nego provimento ao agravoPublique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.805 (340)ORIGEM : AC - 10105062022089001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE GOVERNADOR VALADARESADV.(A/S) : JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : AELI MARIA DA PAIXÃO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RÔMULO DOS SANTOS MENDES E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.Município de Governador Valadares interpõe agravo de instrumento

contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso XXXVI, e 37, inciso XIV, da Constituição Federal e artigo 17 do ADCT.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Sexta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:

“SERVIDOR MUNICIPAL. PROFESSORES. BIÊNIO. SUPRESSÃO. LEI MUNICIPAL. ILEGALIDADE. AFRONTA A DIREITO ADQUIRIDO. QÜINQÜENIO E BIÊNIO. FUNDAMENTOS DISTINTOS. AUSÊNCIA. AFRONTA AO ART. 17 DO ADCT. SENTENÇA CONFIRMADA. - Uma vez adquirido o biênio, esse benefício integra a remuneração do servidor, sendo ilegal sua supressão. - Os adicionais qüinqüênio e biênio não se confundem, possuindo natureza distintas, já que o primeiro é devido a todo servidor público municipal, de modo geral, exigido apenas o transcurso do tempo de serviço, e o segundo, pago como um incentivo à docência, ligado a determinados cargos ou funções que exigem regime especial de trabalho”(fl. 214).

Opostos embargos de declaração (fls. 221 a 227), foram rejeitados (fls. 229 a 232).

Decido. Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07, quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral da matéria constitucional objeto do recurso, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07. Todavia, apesar da petição recursal ter trazido a preliminar sobre o tema, não é de se proceder ao exame de sua existência, uma vez que, nos termos do artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação introduzida pela Emenda Regimental nº 21/07, primeira parte, o procedimento acerca da existência da repercussão geral somente ocorrerá “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez que o Tribunal de origem decidiu a controvérsia interpretando a legislação local pertinente (Lei Municipal nº 3.583/92 e Lei Complementar nº 15/98). Desse modo, a alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 280/STF. Anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. MAGISTÉRIO. RESTABELECIMENTO DO PAGAMENTO DOS BIÊNIOS. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI nº 592.025/MG-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 13/3/09)

“O Tribunal a quo, embora reconhecendo que alguns dos autores

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 59

aposentaram-se após a edição da LC 645/89, do Estado de São Paulo, asseverou que eles não haviam completado o biênio exigido por esta norma para a concessão do adicional de magistério, no momento em que passaram à inatividade, desacolhendo sua pretensão por este fundamento. Estando essa questão restrita à observância da legislação paulista, é de se aplicar a Súmula 280 à espécie. Embargos de declaração rejeitados” (RE nº 203.260/SP-ED, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 4/10/02).

Nesse mesmo sentido a seguinte decisão: AI nº 775.309/MG, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, Dje de 22/2/10.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.427 (341)ORIGEM : AC - 200800100388 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : LUIZ MULLER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIROADV.(A/S) : DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA MEIRELESADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS RIBEIROAGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE WERNER KUBELKAADV.(A/S) : ANA BEATRIZ DO NASCIMENTO FERREIRA E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu

recurso extraordinário em que se discute, à luz do art. 6º, caput, da Constituição Federal, na redação dada pela Emenda Constitucional nº 26/2000, a constitucionalidade, ou não, da penhora do imóvel bem de família do fiador locatício.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07. Assim, conforme decidido pelo Plenário desta Corte na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07, aplica-se ao presente recurso o instituto da repercussão geral.

Não merece prosperar a irresignação, uma vez o Plenário desta Corte concluiu, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do RE nº 612.360/SP, Relatora a Ministra Ellen Gracie, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos e, no mérito, reafirmou a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal nesses termos, in verbis:

“ A questão versada no presente apelo extremo possui relevância do ponto de vista econômico, político, social e jurídico, nos termos do § 1º do art. 543-A do Código de Processo Civil. É que o assunto afeta, certamente, grande número de famílias, as quais têm interesse na solução do impasse sobre a penhorabilidade do imóvel residencial do fiador em contrato de locação.

Ressalte-se que, com o reconhecimento da existência da repercussão geral da matéria, deve ser aplicado o regime legal previsto no art. 543-B do Código de Processo Civil, conforme procedimento já apreciado por esta Corte no julgamento das Questões de Ordem no RE 579.431, no RE 580.108 e no RE 582.650, todos de minha relatoria.

Ademais, verifico que a matéria já se encontra pacificada no âmbito desta Corte, no sentido da constitucionalidade da penhora sobre o bem de família do fiador, mesmo após a EC 26/2000.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 407.688, rel. Min. Cezar Peluso, DJ 6.10.2006, afirmou ser legítima a penhora de bem de família pertencente a fiador de contrato de locação, em virtude da compatibilidade da exceção prevista no art. 3º, VII, da Lei 8.009/90 com o direito à moradia consagrado no art. 6º da Constituição Federal, com a redação da EC 26/2000.

No mesmo sentido, cito, ainda: RE 477.953-AgR, rel. Min. Eros Grau, 2ª Turma, DJ 2.2.2007; RE 493.738-AgR, rel. Min. Cármen Lúcia, 1ª Turma, DJe 5.2.2009; AI 584.436-AgR, rel. Min. Cezar Peluso, 2ª Turma, DJe 12.3.2009; AI 693.554, rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 11.2.2008; RE 591.568, rel. Min. Ayres Britto, DJe 18.9.2008; RE 598.036, rel. Min. Celso de Mello, DJe 6.4.2009; AI 642.307, rel. Min. Marco Aurélio, DJe 26.6.2009; RE 419.161, rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 9.11.2009; AI 718.860, rel. Min. Dias Toffoli, DJe 19.4.2010; e RE 607.505, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 5.3.2010.”

O acórdão recorrido está em sintonia com a decisão do Plenário desta Corte.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento. Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.136 (342)ORIGEM : PROC - 24088096912 - TURMA DE RECURSOS CIVEIS

DOS JUIZADOS ESPECIAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : CONSAVEL ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDAADV.(A/S) : MAGNUM LAMOUNIER FERREIRA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RAJA PISCINA LTDA - MEADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO BOSON SANTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃO: Vistos.Consavel Administradora de Consórcio Ltda. interpõe agravo de

instrumento contra a decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Turma Recursal do Juizado Especial Cível de Belo Horizonte/MG, que julgou procedente os pedidos formulados pelo recorrido.

Opostos embargos de declaração (fls. 281 a 289), foram rejeitados (fls. 290/291).

Decido.A irresignação não merece prosperar, haja vista que o dispositivo

constitucional indicado como violado no recurso extraordinário carece do necessário prequestionamento, sendo certo que não foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Ademais, não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação no acórdão recorrido, uma vez que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão da recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir com relação à inocorrência da prescrição.

Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados pelo então agravante, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 18/5/01).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo de instrumento.Publique-se. Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.314 (343)ORIGEM : AR - 200604082651 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : PGE-GO - KLEIBER J FREIRE DO AMARALAGDO.(A/S) : INERDE GANZAROLIADV.(A/S) : EDUMONT PARREIRA JÚNIOR E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – INTERPRETAÇÃO DE NORMAS

LEGAIS INVIABILIDADE.1.O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela

interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de processo da competência da Corte.

2.Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília,1º de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.561 (344)ORIGEM : AC - 200561040119992 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : NADIR RODRIGUES MOREIRAADV.(A/S) : ANGELA COSTA AMORIMAGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 60

Vistos.Nadir Rodrigues Moreira interpõe agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos XXXV, LIV e LV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.

Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, assim ementado:

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO: SERVIDOR MILITAR. ADICIONAL DE INATIVIDADE. MEDIDA PROVISÓRIA 2131/2000. SUPRESSÃO. POSSIBILIDADE.

I – Com a reestruturação da remuneração dos militares das Forças Armadas, decorrente da edição da Medida Provisória nº 2.131, de 21 de dezembro de 2000, com efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 2000, a rubrica 'adicional de inatividade' foi extinta, e os proventos dos servidores militares inativos passaram a ser efetuados conforme os valores constantes da tabela dos anexos da referida MP, não caracterizando diminuição de vencimentos.

II – Ao reestruturar o regime de remuneração dos militares das Forças Armadas, a MP 2131/2000 fixou novos conhecimentos, mais favoráveis, e previu, em seu artigo 29, um processo de implementação da diferença resultante da transformação sobre a remuneração vigente, a ser pago a título de vantagem pessoal nominalmente identificada, sendo absorvido por ocasião de futuros reajustes, caso constatada a redução de remuneração, de proventos ou de pensões, decorrente da aplicação da referida Medida Provisória.

III – É pacífico o entendimento segundo o qual o servidor público não possuiu direito adquirido à imutabilidade de regime jurídico, desde que não acarrete diminuição de seus vencimentos (STF – RE 26462/SC – Min. Sepúlveda Pertence – 13/05/1998 – Tribunal Pleno – DJ DATA-25-05-2001 e STJ – MS 2004/0080142-3 – Min. Gilson Dipp – 10/11/2004 – Terceira Seção – DJ 06.12.2004).

IV – Não configura violação aos princípios constitucionais a supressão da rubrica 'adicional de inatividade' quando da edição da Medida Provisória 2.131/2000 e suas reedições.

V – Apelação improvida” (fls. 85).Decido. A irresignação não merece prosperar.Não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de

motivação no acórdão recorrido, uma vez que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 18/5/01).

Ademais, a jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP - AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.748 (345)ORIGEM : MS - 20040019670 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : AMAZONASRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ESTADO DO AMAZONASADV.(A/S) : PGE-AM - ABRAHAM NISSIM BENOLIELAGDO.(A/S) : FRANCISCO BATALHA COÊLHOADV.(A/S) : LUZENILDO PEREIRA FIGUEIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MARTHA M. GONZALEZ

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. 1) AUSÊNCIA

DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULA N. 282 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2) ALEGADA CONTRARIEDADE AOS PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO E DA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. 3) INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto o seguinte julgado do Tribunal de justiça do Amazonas:

“MANDADO DE SEGURANÇA – PROMOÇÃO DE POLICIAL MILITAR – REQUISITOS NECESSÁRIOS – SEGURANÇA CONCEDIDA.

- Omissão de legislação estadual em relação aos militares que se encontram em situação análoga à do impetrante, pois que pela lei atual não se encontram regras que prevejam a promoção a 2º Sargento para os servidores militares que chegaram ao posto de 3º Sargento.

- A situação denota a afronta ao princípio constitucional da isonomia, pois os Sargentos que não atingiram a graduação pelas regras da antiga legislação não podem ser penalizados com a estagnação funcional, ou seja, com a impossibilidade de progredirem em suas carreiras, em função da omissão do legislador” (fl. 99).

3. No recurso extraordinário, o Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 93, inc. IX, e 97, da Constituição da República.

Sustenta inexistir fundamentação jurídica suficiente para justificar a concessão da segurança.

Argumenta ainda que “tomando-se em que conta que essa Corte veio a conceder a segurança ao impetrante, ao argumento de que caberia afastar-lhe da aplicação dos novos requisitos à promoção a graduação superior, contidos na Lei n. 2.814/03, deveria ter sido apreciada a questão da Reserva de Plenário” (fl. 138).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de prequestionamento da matéria constitucional (fl. 171).

O Agravante sustenta o preenchimento dos requisitos necessários ao processamento do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. Registre-se o que afirmado pelo Desembargador Relator ao

apreciar os embargos declaratórios do Agravante: “No presente caso, o mandado de segurança tinha por finalidade

reconhecer o direito adquirido do impetrante, a partir de 31.12.97, de ser promovido à 1ª graduação de 2º Sargento da Polícia Militar do Estado do Amazonas.

(…)No que se refere à declaração incidental de inconstitucionalidade,

melhor sorte não assiste ao embargante. Em nenhum momento nestes autos, seja o impetrante, seja a autoridade impetrada, e ainda o douto Procurador de Justiça, suscitaram a inconstitucionalidade do art. 14, da Lei n. 2.814/03, de modo que o Tribunal também de tal matéria não se ateve, e nem por isso inquinou o acórdão de omisso. Com efeito, a meu ver, não deve ser considerado omisso o acórdão se deixa de tratar de tema que extrapola dos termos versados e discutidos no feito. Ademais impróprio seria, a meu ver, pretender-se, pela via angusta dos embargos declaratórios, examinar a questão, que de modo algum, foi levantada pelas partes e que de resto não foi propriamente objeto do recurso. Sem efeito o recurso nesse passo” (fl. 116 – grifos nossos).

7. Tem-se atendido o requisito do prequestionamento quando oportunamente suscitada a matéria, o que se dá em momento processual adequado, nos termos da legislação vigente. Quando, suscitada a matéria constitucional pelo interessado, não há o debate ou o pronunciamento do órgão judicial competente, é que pode, e deve, haver a oposição de embargos declaratórios para que se supra a omissão, como é próprio desse recurso. Apenas, pois, nos casos de omissão do órgão julgador sobre a matéria constitucional que tenha sido arguída na causa, é que os embargos declaratórios cumprem o papel de demonstrar a ocorrência do prequestionamento.

A inovação da matéria em recurso extraordinário é juridicamente inaceitável para os fins de comprovação de prequestionamento.

Isso porque, ainda que opostos embargos declaratórios, se não houve prequestionamento da matéria, não houve omissão do órgão julgador, pelo que não prosperam os embargos pela ausência de sua condição processual. Assim, os embargos declaratórios não servem para suprir a omissão da parte que não tenha cuidado de providenciar o necessário questionamento em momento processual próprio.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados: “1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 61

que os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada. Precedentes” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008).

“I. RE: PREQUESTIONAMENTO: SÚMULA 356. O QUE, A TEOR DA SÚMULA 356, SE REPUTA CARENTE DE PREQUESTIONAMENTO É O PONTO QUE, INDEVIDAMENTE OMITIDO PELO ACÓRDÃO, NÃO FOI OBJETO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO; MAS, OPOSTOS ESSES, SE, NÃO OBSTANTE, SE RECUSA O TRIBUNAL A SUPRIR A OMISSÃO, POR ENTENDÊ-LA INEXISTENTE, NADA MAIS SE PODE EXIGIR DA PARTE, PERMITINDO-SE-LHE, DE LOGO, INTERPOR RECURSO EXTRAORDINÁRIO SOBRE A MATÉRIA DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E NÃO SOBRE A RECUSA, NO JULGAMENTO DELES, DE MANIFESTAÇÃO SOBRE ELA” (RE 210.638, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 19.6.1998).

Os arts. 93, inc. IX, e 97, da Constituição da República não foram, portanto, objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem.

Dessa forma, não foi atendido o requisito do prequestionamento. Incide na espécie a Súmula n. 282 do Supremo Tribunal, pois a questão constitucional não foi suscitada nos embargos opostos contra a decisão recorrida.

Nesse sentido: “A ausência de efetiva apreciação do litígio constitucional, por parte

do Tribunal de que emanou o acórdão impugnado, não autoriza - ante a falta de prequestionamento explícito da controvérsia jurídica - a utilização do recurso extraordinário” (AI 413.963-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 1º.4.2005).

8. Ademais, o Tribunal de origem fundamentou o julgado, nos termos seguintes:

“Ocorre que, segundo historiado nos autos, o Decreto n. 16.404, de 26.12.1994 foi revogado pela Lei Estadual n. 2814, de 21.7.2003, passando esta a estabelecer novos critérios para a evolução na carreira das praças da PMAM, e demandando como requisito para a promoção a graduação de 2º Sargento, por exemplo, o lapso mínimo de 5 (cinco) anos no posto de 3º Sargento (art. 14, I) e a participação em curso de formação de Sargento (art. 8º). Esse curso diz respeito ao que os Cabos devem fazer quando ascendem desse posto ao de 3º Sargento, e ressalte-se não constava na legislação, precedente, momento em que o impetrante cumpriu com o prazo mínimo imposto para a promoção que ora pretende” (fl. 101).

Conforme se verifica, concluir de forma diversa do que decidido pelas instâncias originárias demandaria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, procedimento incabível de ser adotado validamente em recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula n. 279 do Supremo Tribunal Federal.

O novo exame do julgado impugnado exigiria, ainda, a análise prévia da legislação infraconstitucional aplicada à espécie (Lei Estadual n. 2814/2003). Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

PRESCRIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 632.535-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 16.5.2011).

9. Registre-se, ao final, que este Supremo Tribunal assentou que a alegação de contrariedade ao princípio da legalidade e a verificação, no caso concreto, da ocorrência, ou não, de ofensa ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada ou, ainda, aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório e da prestação jurisdicional, se dependentes de análise prévia da legislação infraconstitucional (Código Civil e Código de Processo Civil), configurariam apenas ofensa constitucional indireta.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

DIREITO DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE ADESÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 282 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta” (AI 804.854-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 25.11.2010).

10. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.11. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.643 (346)ORIGEM : AC - 200134000127111 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONALAGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSADV.(A/S) : MARCELO ANTÔNIO RODRIGUES VIEGAS E

OUTRO(A/S)

DECISÃO: A União interpõe agravo de instrumento contra a decisão que não

admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 2º, 5º incisos II, XXXV, LIV; LV, 24 inciso II, 93 inciso IX; 97, todos da Constituição Federal.

Insurgem-se, no apelo extremo, contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que restou assim ementando:

TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA.FÉRIAS INDENIZADAS. ISENÇÃO. NECESSIDADE DO SERVIÇO. COMPROVAÇÃO. SÚMULA Nº 125/STJ. CORREÇÃO MONETÁRIA. PRESCRIÇÃO. ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM.

I - O Superior Tribunal de Justiça consolidou o entendimento de que a prescrição aplicável à espécie é decenal. Preliminar acolhida.

II – A preliminar de ilegitimidade ativa ad causam não merece prosperar, tendo em vista que a Associação encontra-se plenamente legitimada para agir em defesa dos interesses de seus integrantes, conforme expressa autorização concedida em assembléia.

III - A conversão em pecúnia do direito às férias possui caráter indenizatório, isto é, não estando sujeita à incidência do Imposto de Renda. Cuida-se de medida reparatória, destinada a compensar o servidor pelo trabalho desempenhado sem a contemporânea fruição do benefício assegurado por lei.

IV - Aplicabilidade da Súmula 125. V - A Administração, ao pagar ao seu servidor os referidos benefícios

em pecúnia, o faz, por certo, porque precisou dos serviços de seus agentes.VI - Os indébitos tributários serão corrigidos monetariamente: a) IPC,

nos períodos de janeiro e fevereiro de 1989 e março/1990 a fevereiro/1991; b) INPC (de março/1991 até dezembro/1991); c) após janeiro/1992, a aplicação da UFIR, nos moldes estabelecidos pela Lei n. 8.383/1991; e, d) a partir de 1º de janeiro de 1996, a correção monetária deve ser calculada exclusivamente pela Taxa SELIC (Lei n. 9.250/1995, art. 39, § 4º). Os valores a serem repetidos, a partir de 01.01.1996, devem ser corrigidos exclusivamente pela Taxa SELIC (artigo 39, § 4º, da Lei n. 9.250/1995), afastada a aplicação de quaisquer índices de correção monetária ou juros de mora autônomos, por representar a cumulação de juros reais e fator de atualização da moeda já considerados nos cálculos fixadores daquela Taxa.

VII - Apelação da Fazenda Nacional, remessa oficial e agravo retido não providos.

VIII - Recurso adesivo provido parcialmente, para acolher tão somente a prescrição decenal.

Opostos sucessivos embargos de declaração (fls. 179/189 e 223/226), foram rejeitados (fls. 228/229).

Decido. Inicialmente, afasto a alegada ofensa à cláusula de reserva de

plenário contida no art. 97 da Constituição Federal, pois o Tribunal de origem não afastou a aplicação das normas previstas no CTN; sob fundamentos constitucionais apenas interpretou-as com a amplitude que entendeu suficientemente correta.

Também não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de motivação no acórdão recorrido, uma vez que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados pelo então agravante, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 18/5/01).

Por outro lado, verifico que o acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência dessa Corte. Na sessão de 04 de agosto 2011, o Pleno da Corte, ao apreciar o mérito do Recurso Extraordinário n.º 566.621, Relatora a Ministra Ellen Gracie, declarou a inconstitucionalidade do artigo 4º da LC 118/05, conforme publicado no Informativo n.º 634, deste Tribunal. Confira-se:

É inconstitucional o art. 4º, segunda parte, da Lei Complementar 118/2005 [Art. 3º Para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional, a extinção do crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lançamento por homologação, no momento do pagamento antecipado de que trata o § 1º do art. 150 da referida Lei. Art. 4º Esta Lei entra em vigor 120 (cento e vinte) dias após sua publicação, observado, quanto ao art. 3º, o disposto no art. 106,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 62

inciso I, da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional; CTN: Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados]. Esse o consenso do Plenário que, em conclusão de julgamento, desproveu, por maioria, recurso extraordinário interposto de decisão que reputara inconstitucional o citado preceito v. Informativo 585. Prevaleceu o voto proferido pela Min. Ellen Gracie , relatora, que, em suma, assentara a ofensa ao princípio da segurança jurídica nos seus conteúdos de proteção da confiança e de acesso à Justiça, com suporte implícito e expresso nos artigos 1º e 5º, XXXV, da CF e considerara válida a aplicação do novo prazo de 5 anos tão-somente às ações ajuizadas após o decurso da vacatio legis de 120 dias , ou seja, a partir de 9.6.2005. Os Ministros Celso de Mello e Luiz Fux , por sua vez, dissentiram apenas no tocante ao art. 3º da LC 118/2005 e afirmaram que ele seria aplicável aos próprios fatos (pagamento indevido) ocorridos após o término do período de vacatio legis. Vencidos os Ministros Marco Aurélio, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes, que davam provimento ao recurso.

Ante ao exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 757.057 (347)ORIGEM : AC - 10512050268626001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PIRAPORAADV.(A/S) : JOSÉ NILO DE CASTROAGDO.(A/S) : FABRICIA VILLEFORT DOS SANTOSADV.(A/S) : JOSÉ PATRÍCIO DA SILVEIRA NETO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DO AGRAVO.1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

à decisão atacada, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 2 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.170 (348)ORIGEM : RESP - 702236 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : JAIRO RODRIGUES CORRÊA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RENATO AMARAL CORRÊA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃO: Vistos. Jairo Rodrigues Corrêa e outros interpõem agravo de instrumento

para destrancar recurso extraordinário fundamentado na alínea a do permissivo constitucional, assentado em contrariedade ao artigo 7º, I; 145, § 1º; 150, I, II e IV e 153, III, § 2º, I da Constituição Federal.

O apelo extremo ataca acórdão da 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado:

"RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. COMPLEMENTAÇÃO TEMPORÁRIA DE PROVENTOS. PREVIDÊNCIA PRIVADA. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA.PRECEDENTES.

1. Os valores recebidos a título de complementação temporária de proventos, decorrentes de acordo firmado entre as partes no momento da adesão à Plano de Aposentadoria Incentivada, visando a manutenção do salário percebido quando em atividade, possuem natureza remuneratória e, portanto, são objeto de incidência do Imposto de Renda (art. 43 do CTN). Precedentes.

2. Recurso especial a que se dá provimento" (fl. 439).Decido. Não assiste razão jurídica ao agravante.

A Corte possui entendimento pacífico no sentido de não se admitir recurso extraordinário interposto contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça, no qual se suscita questão constitucional resolvida na decisão de segundo grau. Nesse sentido:

Agravo regimental no agravo de instrumento. Ausência de RE interposto concomitantemente ao recurso especial. Preclusão.

1. Não se admite recurso extraordinário interposto contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça, no qual se suscita questão constitucional resolvida na decisão de 2º grau.

2. Agravo regimental desprovido (AI nº 666.003/DF-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Menezes Direito , DJ de 19/12/07).

CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL. QUESTÃO CONSTITUCIONAL NÃO DECIDIDA NO ACÓRDÃO RECORRIDO. NÃO CABIMENTO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. I. - Questão constitucional invocada não decidida no acórdão recorrido, do STJ, mesmo porque não comportaria apreciação no recurso especial, limitado ao contencioso de direito comum. II. - No sistema da Carta, em que os recursos especial e extraordinário devem ser interpostos concomitantemente - contencioso comum, REsp, contencioso constitucional, RE - não interposto o RE, a matéria constitucional preclue. A matéria constitucional que enseja recurso extraordinário de acórdão do STJ, que decide o REsp, é aquela que surge no julgamento deste. III. - Agravo não provido (AI nº 364.277/SP-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Carlos Velloso , DJ de 28/6/02).

Com efeito, se a questão constitucional objeto do recurso extraordinário for a mesma daquela já resolvida pela instância ordinária, como ocorre no caso em tela, haverá preclusão. Ou seja: Apenas para as questões novas, surgidas originariamente no STJ, tem cabimento recurso extraordinário.

E mesmo se assim não fosse, não prosperaria a irresignação. O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do AI nº 705.941/SP, Relator o Ministro Cezar Peluzo, concluiu pela ausência da repercussão geral da matéria constitucional versada nesse feito. A decisão do Plenário está assim ementada:

RECURSO. Extraordinário. Incognoscibilidade. Rescisão de contrato de trabalho. Verbas rescisórias. Natureza Jurídica. Definição para fins de incidência de imposto de renda. Matéria infraconstitucional. Ausência de repercussão geral. Agravo de instrumento não conhecido. Não apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que, tendo por objeto a definição da natureza jurídica de verbas rescisórias (salarial ou indenizatória), para fins de incidência de imposto de renda, versa sobre matéria infraconstitucional (Dje n.º 71, publicado em 23/04/2010)

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se. Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.063 (349)ORIGEM : AC - 4141424600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ELIZA ARIASADV.(A/S) : ANTONIO GOMES DA ROCHA AZEVEDO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE AUGUSTO AURICCHIO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : IVAN D'ANGELOAGDO.(A/S) : ARMANDO TADEU AURICCHIOAGDO.(A/S) : MARIA NEIDE NETO AURICCHIOADV.(A/S) : ESTEVAM DUARTE HERRERA TAVARES

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – FALTA DE PREQUESTIONAMENTO – INVIABILIDADE – AGRAVO DESPROVIDO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em síntese, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar-se a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, o acórdão impugnado revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nº 282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de outro processo.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 1º de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.146 (350)ORIGEM : AC - 10024074408485002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : ÉLIO PAULA BRAGA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RODRIGO RABELO DE FARIA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PATRÍCIA

MOTA VILAN

DECISÃO: Vistos.Élio Paula Braga e outros interpõem agravo de instrumento contra a

decisão que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso XXXVI, 7º, inciso VII, 37, caput e incisos II e XV, e 39, § 3º, da Constituição Federal.

Insurgem-se, no apelo extremo, contra acórdão da Sexta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, assim ementado:

“ADMINISTRATIVO – CONVERSÃO DO APOSTILAMENTO EM VANTAGEM PESSOAL – LEI ESTADUAL Nº 14.683/03 – ALTERAÇÃO DO CRITÉRIO REMUNERATÓRIO – ADMISSIBILIDADE – VENCIMENTOS – MANUTENÇÃO DOS VALORES NOMINAIS – LEGALIDADE. É legítima a alteração do critério da remuneração do servidor instituída pela Lei Estadual nº 14.683/03 convertendo o apostilamento em vantagem pessoal, desde que mantido o valor global dos vencimentos. A vedação constitucional de irredutibilidade se refere somente aos vencimentos percebidos no presente, não alcançando situações futuras” (fls. 202).

Decido. O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico,

concluiu, no exame do Recurso Extraordinário nº 563.965/RN, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, pela existência da repercussão geral do tema constitucional versado no presente feito.

Na sessão Plenária de 11 de fevereiro de 2009, este Tribunal, ao apreciar o mérito do mencionado recurso extraordinário, reafirmou o entendimento já consolidado nesta Corte no sentido de que não há direito adquirido à manutenção da forma de cálculo da remuneração, o que importaria em direito adquirido a regime jurídico, ficando assegurada, entretanto, a irredutibilidade vencimental. O acórdão do referido julgado foi assim ementado:

“DIREITOS CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. ESTABILIDADE FINANCEIRA. MODIFICAÇÃO DE FORMA DE CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO. OFENSA À GARANTIA CONSTITUCIONAL DA IRREDUTIBILIDADE DA REMUNERAÇÃO: AUSÊNCIA. JURISPRUDÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR N. 203/2001 DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: CONSTITUCIONALIDADE. 1. O Supremo Tribunal Federal pacificou a sua jurisprudência sobre a constitucionalidade do instituto da estabilidade financeira e sobre a ausência de direito adquirido a regime jurídico. 2. Nesta linha, a Lei Complementar n. 203/2001, do Estado do Rio Grande do Norte, no ponto que alterou a forma de cálculo de gratificações e, conseqüentemente, a composição da remuneração de servidores públicos, não ofende a Constituição da República de 1988, por dar cumprimento ao princípio da irredutibilidade da remuneração. 3. Recurso extraordinário ao qual se nega provimento”.

Sobre o tema as seguintes decisões monocráticas: RE nº 554.269/RS, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 14/12/09, RE nº 467.943/RS, Relator o Ministro Cezar Peluso, DJ de 1º/10/07, RE nº 303.651/RS, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 27/4/05, e RE nº 303.406/RS, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 1º/10/04.

O acórdão recorrido está em sintonia com a orientação do Plenário desta Corte.

Ressalte-se por fim, que para ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem de que no caso dos autos “não houve diminuição no 'quantum' total da remuneração dos autores” (fl. 205) seria necessário o reexame das provas dos autos, o que se mostra incabível em sede de recurso extraordinário.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.919 (351)ORIGEM : AC - 4158685000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULO

RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOSADV.(A/S) : FRANCISCO DE ASSIS CORREIAAGDO.(A/S) : AGRIBALDO DE ALMEIDA FERNANDES FILHO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JULIANA DA SILVA LAMAS E OUTRO(A/S)

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. SERVIDORES

PÚBLICOS MUNICIPAIS. REENQUADRAMENTO. DIFERENÇAS REMUNERATÓRIAS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS SUPOSTAMENTE CONTRARIADOS: INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São paulo:

“SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL – Município de Santos – reenquadramento salarial por conta de avaliação de desempenho – Requisitos previstos na legislação municipal preenchidos – Prescrição quinquenal das parcelas – Precedentes – Juros e mora de 6% ao ano – Recurso voluntário e reexame necessário parcialmente providos” (fl. 15).

3. No recurso extraordinário, o Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 5º, inc. I e II, 37, inc. X e XIV, e 169 e parágrafos da Constituição da República.

Afirma que a Lei Complementar Municipal n. 162/1995 seria inconstitucional, pois, “para cada vencimento base, estipulou aumentos porcentuais diferenciados entre si. Para os menores salários menores aumentos porcentuais. Para os maiores, maiores aumentos porcentuais” (fls. 27-28, grifos do original).

Argumenta que “manteve-se o adicional por tempo de serviço e, ao se instituir o PCCS [Plano de Cargos, Carreiras e Salários], foi a ele incorporada a sexta parte dos vencimentos, a qual utiliza o tempo como fundamento de direito enquanto acréscimo pecuniário. Por óbvio que, ao se majorar o adicional por tempo de serviço, que utiliza como base qüinqüênios, e da mesma forma evoluir na carreira, na forma do PCCS, por força do decurso de tempo (a cada 5 anos, pelo menos), aumenta-se a pontuação; os acréscimos que daí se originam detêm idênticos fundamentos” (fl. 37).

Assevera que “o Decreto [n. 3.750/2001] exorbita do comando legal [pois criaria critérios] a serem adotados nos processos de avaliação (...) e manda que as duas pontuações (meritória e temporal) sejam somadas para a evolução na carreira” (fl. 39-40).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa constitucional direta (fls. 77-78).

Analisada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. A alegada contrariedade aos arts. 5º, inc. I e II, 37, inc. X e XIV, e

169 e parágrafos da Constituição não foi objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Prequestionamento. Ausência. Repercussão geral. Inexistência. Precedentes. 1. Não se admite o recurso extraordinário quando o dispositivo constitucional que nele se alega violado não está devidamente prequestionado. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356/STF. 2. O Plenário deste Supremo Tribunal Federal, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do RE nº 611.162/SP, Relatora a Ministra Ellen Gracie, concluiu pela ausência da repercussão geral da matéria versada nesse feito, dado o seu caráter infraconstitucional. 3. Agravo regimental não provido” (AI 736.546-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 15.6.2011, grifei).

“PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO. REENQUADRAMENTO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. NECESSIDADE DE EXAME DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 280 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - Ausência de prequestionamento das questões constitucionais suscitadas. Incidência das Súmulas 282 e 356 do STF. II - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com base na legislação infraconstitucional local aplicável à espécie. Inadmissibilidade do RE, ante a incidência da Súmula 280 do STF. III - Agravo regimental improvido” (AI 701.288-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 13.3.2009, grifei).

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 1º de setembro de 2011.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 64

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.228 (352)ORIGEM : AC - 70022057012 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : RIO GRANDE ENERGIA S/AADV.(A/S) : LUIS RENATO FERREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : NELCINDO ZIEGLER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DIOGO FORTES MACHADO E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DO AGRAVO.1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por

simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

à decisão atacada, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 6 de agosto de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.417 (353)ORIGEM : AC - 6605495700 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ANTONIO DURVAL OLIVEIRA DORTAADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO VENÂNCIO MARTINS E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SÃO

PAULO - IPESPADV.(A/S) : JAIR LUCAS

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR

MORTE. REVERSÃO DA QUOTA-PARTE. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO LOCAL: INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INVIABILIDADE DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO COM BASE NAS ALÍNEAS C E D DO INC. III DO ART. 102 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base nas alíneas a, c e d do inc. III do art. 102 da Constituição da República.

2. O Tribunal de Justiça de São Paulo julgou apelação em ação ordinária nos termos seguintes:

“APELAÇÃO CÍVEL – Pensão por morte – Reversão da quota-parte a que fazia jus a mãe do servidor falecido em favor do beneficiário remanescente – Beneficiários facultativos – Lei Complementar n. 180/78 – Direito de acrescer não contemplado – Inadmissibilidade – Recurso desprovido” (fl. 119).

3. A decisão agravada teve como fundamentos para a inadmissibilidade do recurso extraordinário: a) a insuficiência de argumentos para infirmar a fundamentação do acórdão recorrido; b) a ausência de contrariedade às normas constitucionais, não sendo atendida qualquer das hipóteses das alíneas a, b, c e d do inc. III do art. 102 da Constituição da República; e c) a circunstância de que a ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta.

4. O Agravante argumenta, em síntese, que:“Os pressupostos que autorizam a interposição do recurso

extraordinário foram integralmente atendidos, não havendo justificativa legal para a decisão denegatória do seu seguimento” (fl. 4).

No recurso extraordinário, alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 1º, 5º, caput, 40, § 7º, e 193 da Constituição.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.O Desembargador Relator afirmou que:“Com relação à reversão da quota-parte do benefício, estabelece a

Lei Complementar n. 180/78, somente com relação aos beneficiários obrigatórios, a seguinte disciplina: (...).

Percebe-se que o autor não se enquadra em nenhuma delas, mesmo porque não é beneficiário obrigatório, mas sim facultativo.

Por outro lado, referido dispositivo legal é corroborado pelo disposto no artigo 148, parágrafo quinto, da referida lei (com redação dada pela Lei Complementar n. 1.012/07): (...).

Mesmo antes desta redação, a lei não permitia a reversão pretendida nestes autos, tanto que o autor argumenta em seu recurso com a necessidade de interpretação ampliativa da legislação, citando para esse fim, inclusive, o artigo 4º da Lei de Introdução ao Código Civil (fl. 57), pretensão que não pode ser atendida.

Desta forma, sendo o direito de acrescer admitido somente do filho para o cônjuge supérstite ou companheiro e vice-versa, não há direito de acrescer entre pais do servidor falecido” (fl. 121-122).

Concluir de forma diversa do que decidido pelas instâncias originárias demandaria a análise prévia da legislação local aplicada à espécie (Leis Complementares estaduais n. 180/1978 e 1.010/2007). Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.

Nesse sentido:“1. Servidor público do Estado de São Paulo: reenquadramento

funcional, na forma da LC estadual 180/78: recurso extraordinário inviável, dada a necessidade de rever interpretação de direito local (Súmula 280). 2. Recurso extraordinário: descabimento: alegação de ofensa ao princípio constitucional da legalidade: incidência da Súmula 636” (RE 146.321-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 7.5.2004).

7. Anote-se, ao final, que o recurso extraordinário não se viabiliza pelas alíneas c e d do inc. III do art. 102 da Constituição da República, pois o Tribunal de origem não julgou válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição da República, tampouco julgou válida lei local contestada em face de lei federal. Incide na espécie a Súmula n. 284 deste Supremo Tribunal.

Nesse sentido:“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR. PROMOÇÃO. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N. 53/90. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO PELAS ALÍNEAS ‘C’ E ‘D’ DO INC. III DO ART. 102 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 574.945-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 24.9.2010).

A decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, está em harmonia com a jurisprudência deste Supremo Tribunal, razão pela qual nada há a prover quanto às alegações do Agravante.

8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 1º de setembro 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.906 (354)ORIGEM : CC - 97265 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : VERA LÚCIA KRAMER SCARIOTADV.(A/S) : ELIANE APARECIDA SCARIOT E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAINTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉAGTE.(S) : JUIZ FEDERAL DA 2ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAAGDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL

CÍVEL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu

recurso extraordinário em que se discute, à luz dos artigos 5º, incisos LIV e LV, e 98, inciso I, da Constituição Federal, qual a justiça competente para processar e julgar ação que visa compelir União a fornecer medicamentos à pessoa carente, quando o valor da causa é inferior ao limite de sessenta salários mínimos.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07. Assim, conforme decidido pelo Plenário desta Corte na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07, aplica-se ao presente recurso o instituto da repercussão geral.

Não merece trânsito o recurso, uma vez que o Plenário desta Corte,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 65

em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do AI nº 768.339/SC, relator o Ministro Ricardo Lewandowski, concluiu pela ausência da repercussão geral da matéria constitucional versada neste feito. A manifestação lançada no Plenário Virtual está assim ementada:

“PROCESSUAL CIVIL. COMPETÊNCIA. COMPLEXIDADE DA DEMANDA. VALOR DA CAUSA. JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. LEI 10.259/01. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL''.

Essa decisão, nos termos do artigo 543-A, § 5º, do Código de Processo Civil, com a redação da Lei nº 11.418/06, “valerá para todos os recursos sobre matéria idêntica, que serão indeferidos liminarmente”.

Ante o exposto, nego provimento ao agravo.Publique-se.Brasília, 29 de agosto de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

AGRAVO DE INSTRUMENTO 772.027 (355)ORIGEM : PROC - 00120050119116 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES DOS

SERVIDORES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNAPE

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

AGDO.(A/S) : JEAN TARDELLY GUERRA CAVALCANTI MARIANOADV.(A/S) : PATRICIA CARLA DA COSTA LIRA BRAGA DE MORAIS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – LEI LOCAL – INTERPRETAÇÃO

– AUSÊNCIA DE ADEQUAÇÃO – AGRAVO DESPROVIDO.1. O Tribunal de origem decidiu a controvérsia mediante interpretação

conferida à Lei estadual n° 7.551/77. Concluiu haver ficado assegurado ao agravado o direito à pensão até que atingisse a idade de 25 anos, desde que regularmente matriculado em curso superior, porquanto o óbito da servidora deu-se na vigência do referido diploma legal. Em momento algum, adotou-se tese contrária ao preceito constitucional evocado pela agravante. Está-se diante de hipótese cujo deslinde final da lide ocorre no âmbito da justiça local.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.152 (356)ORIGEM : RESE - 3852005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : PAULO BIANCHI YANOVICHADV.(A/S) : LEON DANAN E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Petições/STF 29.754/2011 e 29.971/2011.Em face da baixa definitiva dos autos do AI 797.152/RJ, devolvam-se

as petições 29.754/2011 e 29.971/2011 ao peticionário.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.103 (357)ORIGEM : AI - 20050020105520 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : VIAÇÃO VALMIR AMARAL LTDAAGTE.(S) : EMPRESA SANTO ANTONIO TRANSPORTE E

TURISMO LTDAAGTE.(S) : RÁPIDO BRASÍLIA TRANSPORTES E TURISMO LTDAAGTE.(S) : VENEZA TRANSPORTE E TURISMO LTDAADV.(A/S) : SEBASTIÃO ALVES PEREIRA NETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALINTDO.(A/S) : VIPLAN - VIAÇÃO PLANALTO LTDAADV.(A/S) : MARCUS VINÍCIUS DE ALMEIDA RAMOS

INTDO.(A/S) : VIAÇÃO PLANETA LTDAINTDO.(A/S) : VIAÇÃO SATÉLITE LTDAADV.(A/S) : MÁRCIO AMÉRICO MARTINS DA SILVAINTDO.(A/S) : EXPRESSO RIACHO GRANDE LTDAADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO DE ARAÚJO LIMAINTDO.(A/S) : EXPRESSO SÃO JOSÉ LTDAINTDO.(A/S) : LOTAXI TRANSPORTES LTDAINTDO.(A/S) : CONDOR TRANSPORTES URBANOS LTDAINTDO.(A/S) : SOL TRANSPORTES COLETIVOS LTDA

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. DEFERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO

DE TUTELA: SÚMULA N. 735 DO SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios:

“1. É dever do administrador observar as normas e princípios constitucionais em prol da preservação da ordem pública e dos interesses da coletividade bem como, no presente caso, a Lei Orgânica do Distrito Federal.

2. Comprovada a verossimilhança das alegações e o receio do dano irreparável ou de difícil reparação, defere-se a antecipação dos efeitos da tutela pleiteada, conferindo ineficácia às prorrogações de concessões e permissões outorgadas pelos artigos 2º, "caput", e § 1º e seus incisos 3º, "caput" e seu § 1º, e 5º, ambos da Lei Distrital nº 3.229/2003, que amplia o prazo de validade das atuais permissões do Sistema de Transporte Público do Distrito Federal durante a elaboração do Plano Diretor de Transportes Urbanos.

3. Agravo de Instrumento Provido. Agravos Regimentais prejudicados” (fls. 754-755 – grifos nossos).

3. No recurso extraordinário, as Agravantes sustentam contrariedade aos arts. 5º, inc. XXXV, 93, inc. IX, e 175, caput e inc. V, da Constituição da República.

Afirmam que “são empresas que prestam serviço público de transporte, de caráter essencial à coletividade, cuja continuidade advém de determinação constitucional” (fl. 975).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a ausência de ofensa constitucional direta (fl. 1.112).

As Agravantes defendem a presença dos requisitos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste às Agravantes.6. As medidas antecipatórias e cautelares, por não representarem

pronunciamento definitivo, mas provisório, a respeito da controvérsia, devem ser confirmadas (ou, se for o caso, revogadas) pela sentença que julgar o mérito da causa, podendo, ademais, ser modificadas ou revogadas a qualquer tempo, até mesmo pelo órgão que as deferiu.

Assim, a natureza precária e provisória do juízo desenvolvido em liminar ou tutela antecipada não viabiliza o recurso extraordinário, pois somente com a sentença é que se terá o pronunciamento definitivo, na instância específica, sobre as questões jurídicas enfrentadas na apreciação das liminares. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ACÓRDÃO QUE MANTEVE DEFERIMENTO DE MEDIDA LIMINAR EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SÚMULA 735 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (RE 559.691-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 7.8.2009 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. LIMINAR OU TUTELA ANTECIPADA: ATO DECISÓRIO NÃO DEFINITIVO. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 735 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 652.802-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 13.2.2009 – grifos nossos).

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Acórdão recorrido que deu provimento a agravo de instrumento para indeferir liminar, reformando decisão que deferira liminar na ação cautelar originária para autorizar a parte agravante 'a participar com seus animais, de todos os eventos da raça Mangalarga Marchador'. Aplicação da súmula 735. Agravo improvido. Não cabe recurso extraordinário contra decisão que defere ou indefere medida cautelar. 3. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Jurisprudência assentada. Ausência de razões consistentes. Decisão mantida. Agravo regimental improvido. Nega-se provimento a agravo regimental tendente a impugnar, sem razões consistentes, decisão fundada em jurisprudência assente na Corte” (AI 552.178-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 66

DJe 28.11.2008 – grifos nossos)."RECURSO EXTRAORDINÁRIO - ACÓRDÃO QUE CONFIRMA

INDEFERIMENTO DE LIMINAR MANDAMENTAL - ATO DECISÓRIO QUE NÃO SE REVESTE DE DEFINITIVIDADE - MERA ANÁLISE DOS PRESSUPOSTOS DO 'FUMUS BONI JURIS' E DO 'PERICULUM IN MORA' - AUSÊNCIA DE QUALQUER PRONUNCIAMENTO SOBRE OS FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DA IMPETRAÇÃO FUNDAMENTAL - INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO PELA EMPRESA CONTRIBUINTE - ACOLHIMENTO DA POSTULAÇÃO RECURSAL DEDUZIDA PELO MUNICÍPIO - AGRAVO PROVIDO. - Não cabe recurso extraordinário contra decisões que concedem ou que denegam medidas cautelares ou provimentos liminares, pelo fato de que tais atos decisórios - precisamente porque fundados em mera verificação não conclusiva da ocorrência do 'periculum in mora' e da relevância jurídica da pretensão deduzida pela parte interessada - não veiculam qualquer juízo definitivo de constitucionalidade, deixando de ajustar-se, em conseqüência, às hipóteses consubstanciadas no art. 102, III, da Constituição da República. Precedentes" (AI 439.613-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 17.10.2003 – grifos nossos).

7. Incide na espécie vertente a Súmula n. 735 do Supremo Tribunal:“Não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere medida

liminar”.8. Nada há a prover quanto às alegações das Agravantes.9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 1º de setembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.945 (358)ORIGEM : AC - 4887890 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : AUTARQUIA MUNICIPAL DE SAÚDE - AMSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR DO MUNICÍPIO DE LONDRINAAGDO.(A/S) : ANA MARIA DO NASCIMENTO FARIA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JANETE APARECIDA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃOREPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – IRREGULARIDADE –

AGRAVO – NEGATIVA DE SEGUIMENTO.1.“Sem instrumento de mandato, o advogado não será admitido a

procurar em juízo" (primeira parte da cabeça do artigo 37 do Código de Processo Civil). A agravante não se faz representada por causídico devidamente constituído. O subscritor do agravo de folha 226 à 230, Dr. Paulo Cesar Tieni, OAB/PR 22.662, não possui, nos autos, os indispensáveis poderes.

Nem se diga pertinente o disposto na segunda parte do aludido preceito legal. Há de se ter em conta que a interposição do recurso não é passível de enquadramento entre os atos reputados urgentes. É que concorre, sempre, a possibilidade de o provimento judicial ser contrário aos interesses sustentados no processo, cabendo à parte precatar-se.

2.Em face da irregularidade da representação processual, nego seguimento ao agravo.

3.Publiquem.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.750 (359)ORIGEM : PROC - 989090243455 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A, INCORPORADOR DO BANCO

NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : FERNANDO ALVES DE PINHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CASSIO VASCONCELOS DE SOUZA LIMAADV.(A/S) : RICARDO SCRAVAJAR GOUVEIA

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – MATÉRIA IDÊNTICA –

BAIXA À ORIGEM.1. O Tribunal, nos Recursos Extraordinários nº 591.797/SP e 626.307/

SP e no Agravo de Instrumento nº 722.834/SP, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à incidência de correção monetária nos depósitos em caderneta de poupança, no tocante aos planos econômicos Collor I, Bresser e Verão.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso interposto veicular a mesma matéria, havendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o

Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas –, determino a devolução dos autos à origem. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno deste Tribunal, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 1º de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.072 (360)ORIGEM : APCRIM - 1153367390000000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : TRIFONIA LIONELA TRIGO CASTROADV.(A/S) : JOÃO BOSCO ABRÃOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : CARLOS AUGUSTO ROMERO CARDENASADV.(A/S) : MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS

Petições/STF 40.205/2011, 40.425/2011, 40.483/2011 e 67.610/2011.Em face da baixa definitiva dos autos do AI 821.072/SP, devolvam-se

as petições 40.205/2011, 40.425/2011, 40.483/2011 e 67.610/2011 ao peticionário.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.147 (361)ORIGEM : APCRIM - 011533673 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CARLOS AUGUSTO ROMERO CARDENASADV.(A/S) : MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Petição 36.985/2011 - STF.Em face da baixa definitiva dos autos do AI 821.147, devolva-se a

petição 36.985/2011 – STF à peticionária.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.355 (362)ORIGEM : AC - 20090112869 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : GERALDO PEREIRA DO NASCIMENTOADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRAAGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEAGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO NORTE - IPERNPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTE

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – INTERPRETAÇÃO DE NORMAS

LEGAIS – INVIABILIDADE.1. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela

interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a ofensa à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.

Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de outro processo.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 67

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 828.642 (363)ORIGEM : AC - 10284080084288001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : HÉLDER SIMÕES VIDALADV.(A/S) : LUÍS CARLOS PARREIRAS ABRITTAADV.(A/S) : MARCELO MIRANDA PARREIRASADV.(A/S) : IARA PARREIRAS CÂNDIDO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DIANA ZANOVELLI VIDAL (REPRESENTADA POR

TERESA CRISTINA ZANOVELLI)ADV.(A/S) : VIVIAM DE PAIVA CARVALHO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.298 (364)ORIGEM : AC - 200900165332 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S.A.ADV.(A/S) : HUMBERTO ALVES DE PAULA JUNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ADEMIR GONÇALVES BRUMADV.(A/S) : ELAINE CRISTINA DANTAS BASTOS E OUTRO(A/S)

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – FALTA DE PREQUESTIONAMENTO – INVIABILIDADE – AGRAVO DESPROVIDO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em síntese, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar-se a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, o acórdão impugnado revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nº 282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de outro processo.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 1º de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 835.822 (365)ORIGEM : AC - 70210665 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : HENRIQUETA BARBOSA DANELUZZI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FERNANDO ANTONIO NEVES BAPTISTAAGDO.(A/S) : VIRGILIO GALHARDE E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WILSON ROBERTO CORRAZL OZORES

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. DEFICIÊNCIA DO TRASLADO:

SÚMULA N. 288 DO SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“APELAÇÃO. Ação discriminatória. Terras devolutas. Agravo retido não conhecido. Questões preliminares insubsistentes. Hipótese em que o instrumento particular de compra e venda preencheu todos os requisitos exigidos em lei à transferência de posse, segundo a lei em vigor à época do negócio jurídico. Ausência de provas da Fazenda Pública de que as terras são realmente devolutas. Apelos providos. Ônus sucumbenciais invertidos” (fl. 95).

3. No recurso extraordinário, o Agravante afirma que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 93, inc. IX, 183, § 3º, e 191, parágrafo único, da Constituição da República.

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal (fl. 1814).

O Agravante defende a presença dos requisitos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. Há deficiência no traslado.Não há, nos autos do agravo de instrumento, cópia do inteiro teor do

julgado recorrido (faltam as folhas 12 a 19 do voto condutor), peça indispensável à formação do instrumento, nos termos do art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil.

Ademais, o carimbo de protocolo da cópia da petição de recurso extraordinário (fl. 1647) é ilegível, o que impede a aferição da tempestividade do recurso.

Essas circunstâncias atraem a incidência da Súmula n. 288 do Supremo Tribunal e não viabilizam o agravo de instrumento. Nesse sentido:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRASLADO DEFICIENTE. INTEIRO TEOR DO ACÓRDÃO RECORRIDO. OBSCURIDADE. INEXISTÊNCIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 581.565-AgR-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 29.6.2007 – grifos nossos).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO - TRASLADO INCOMPLETO - DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO PROCESSUAL - SÚMULA 288/STF - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. AGRAVO DE INSTRUMENTO E SÚMULA 288/STF. - Sem que a parte agravante promova a integral formação do instrumento, com a apresentação de todas as peças que dele devem constar obrigatoriamente, torna-se inviável conhecer do recurso de agravo, cabendo enfatizar que a composição do traslado deve processar-se, necessariamente, perante o Tribunal de jurisdição inferior, e não, tardiamente, perante o Supremo Tribunal Federal. COMPOSIÇÃO DO TRASLADO E DEVER DE VIGILÂNCIA DA PARTE AGRAVANTE. - Incumbe, exclusivamente, à parte agravante, o dever de fiscalizar a formação e a integral composição do traslado, não se podendo imputar esse ônus processual à Secretaria do Tribunal. Precedentes. - A deficiente formação do traslado do agravo de instrumento - que constitui insuperável obstáculo formal ao seu conhecimento - não pode ser complementada nem tardiamente suprida, quando o recurso de agravo já se achar no Supremo Tribunal Federal. Precedentes” (AI 605.158-ED/PR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 19.12.2006).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 68

“1. Ausência no traslado de peça obrigatória para a formação do agravo de instrumento, com aplicação das disposições previstas no § 1º do art. 544 do CPC e na Súmula STF n. 288. 2. Agravo regimental improvido ” (AI 621.644-AgR/PE, Rel. Min. Ellen Gracie, Tribunal Pleno, DJ 20.4.2007).

“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. CRIMINAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CARIMBO DE PROTOCOLO ILEGÍVEL. IMPOSSIBILIDADE DE COMPROVAÇÃO DA TEMPESTIVIDADE. 1. O carimbo do protocolo no recurso extraordinário deve ser legível para permitir a verificação da data de interposição. Incumbe ao Agravante o ônus processual de demonstrar que a petição recursal foi protocolada em tempo oportuno. 2. Na linha da jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, é ‘indispensável que esteja legível a data do carimbo de interposição do recurso, ainda que esse vício não seja questionado pela parte contrária, nem negado pela decisão agravada’ (AI 639.911-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 31.8.2007)” (AI 661.198-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008 – grifos nossos).

“Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 2. Recurso inexistente. Ausência de assinatura do advogado do agravante na peça recursal. 3. Ademais, encontra-se ilegível a data de ingresso contida no protocolo da petição do recurso extraordinário, fato que impossibilita aferir a sua tempestividade, pressuposto de ordem pública do seu cabimento. Incidência das Súmulas STF nºs 288 e 639. 4. Agravo regimental não conhecido” (AI 663.669-ED, Rel. Min. Ellen Gracie, Tribunal Pleno, DJe 12.9.2008 – grifos nossos).

7. Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 1º de setembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.969 (366)ORIGEM : AC - 70023756232 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉAGDO.(A/S) : RUBIA MARLUZA PERES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MATEUS DE CARVALHO NEVES DA FONTOURA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – FALTA DE PREQUESTIONAMENTO – INVIABILIDADE – AGRAVO DESPROVIDO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula do Supremo:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em síntese, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar-se a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, o acórdão impugnado revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nº 282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de outro processo.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 840.576 (367)ORIGEM : PROC - 10358030012928002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : JOÃO LOPES VIEIRAADV.(A/S) : VLADIMIR MACÊDO DA SILVAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1 A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 1º de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 845.620 (368)ORIGEM : PROC - 9300105213 - JUIZ FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESPÓLIO DE CARLOS ALBERTO CAMINHA DE MOURA

E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALEXANDRE DA SILVA BARBOZAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DE AGRAVO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de processo da competência do Tribunal.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 845.942 (369)ORIGEM : PROC - 2010000299710 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 69

INVESTIMENTOADV.(A/S) : CARINE DE MEDEIROS MARTINSAGDO.(A/S) : MILTON LEITE PALMAADV.(A/S) : SAMANTHA BEATRIZ FRACAROLLI DAMIANO

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA – CAPITALIZAÇÃO MENSAL

DOS JUROS – MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.170/36 – ARTIGO 62 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – MATÉRIA IDÊNTICA – BAIXA À ORIGEM.

1. O Supremo, no Recurso Extraordinário nº 568.396-6/RS, concluiu pela repercussão geral do tema relativo à possibilidade de autorizar-se a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano. No entanto, ante acordo formalizado entre as partes, declarei o prejuízo do recurso.

A fim de estabelecer o precedente, determinei a remessa à Procuradoria Geral da República do Recurso Extraordinário nº 592.377-1/RS, que cuida de questão idêntica.

2. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular a mesma matéria, havendo a intimação do acórdão de origem ocorrido posteriormente à data em que iniciada a vigência do sistema da repercussão geral, bem como presente o objetivo maior do instituto – evitar que o Supremo, em prejuízo dos trabalhos, tenha o tempo tomado com questões repetidas -, determino a devolução dos autos à Turma Recursal de origem. Faço-o com fundamento no artigo 328, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte, para os efeitos do artigo 543-B do Código de Processo Civil.

3. Publiquem.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 847.365 (370)ORIGEM : AI - 200701000152237 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : PAULO RAYMUNDO BRÍGIDO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ISRAEL BARBOSA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – INVIABILIDADE – DECISÃO QUE

NÃO SE MOSTRA DE ÚLTIMA INSTÂNCIA – ARTIGO 102, INCISO III, DA CARTA FEDERAL – AGRAVO DESPROVIDO.

1. Na espécie, não se trata de recurso extraordinário contra ato judicial que haja resultado no julgamento da causa. O acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região diz respeito a apreciação de agravo de instrumento interposto contra decisão que, em ação civil pública, implicou a concessão de liminar.

Assim, o extraordinário não se enquadra no permissivo do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal, que estabelece a competência do Supremo para examinar, mediante o citado recurso, as causas decididas em única ou última instância, quando o pronunciamento recorrido contrariar dispositivo constitucional, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal ou, ainda, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Carta da República. Decisões interlocutórias não podem ser atacadas, na via direta, mediante o extraordinário – artigo 542, § 3º, do Código de Processo Civil.

2. Conheço deste agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 1º de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 847.473 (371)ORIGEM : AC - 00120050318268001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHAAGDO.(A/S) : STÊNIO AVELINO DE SOUZAADV.(A/S) : ÉRICO DE LIMA NÓBREGA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – TELEFONIA – CONFLITO DE

INTERESSES – BALIZAS – AGÊNCIA REGULADORA - DISCRIMINAÇÃO DE PULSOS EXCEDENTES À FRANQUIA – MATÉRIA LEGAL – AGRAVO DESPROVIDO.

1.Em sessão realizada em 8 de outubro de 2008, o Tribunal Pleno, julgando o Recurso Extraordinário no 571.572-8/BA, da relatoria do Ministro Gilmar Mendes, decidiu a matéria versada nestes autos. Relativamente à imprescindibilidade de a Agência Nacional de Telecomunicações figurar no pólo passivo, o que atrairia a competência da Justiça Federal, concluiu pela

falta de interesse da autarquia na demanda, no que restrita a relação jurídica estabelecida entre concessionária e usuário de serviço público de telefonia.

No tocante ao tema de mérito, prevaleceu a óptica de ausência de enquadramento do recurso na alínea “a” do permissivo constitucional, porquanto atacada decisão a revelar interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. Fiquei vencido nesse enfoque, conquanto sustentei a necessidade de pronunciamento do Tribunal, considerado o fato de mostrar-se inviável, mediante recurso especial, a impugnação de ato formalizado por Turma Recursal e ser de envergadura constitucional a proteção ao consumidor.

2.Ante o quadro, conheço deste agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 1º de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.753 (372)ORIGEM : AC - 70034563916 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAXIAS DO

SULAGDO.(A/S) : CLEMENTE IVO FONINIADV.(A/S) : LAURO TELLECHEA ALMEIDA

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão, cuja ementa segue transcrita:

“IPTU. LANÇAMENTO. NOTIFICAÇÃO. TAXAS DE EXPEDIENTE. DANO MORAL. REEXAME NECESSÁRIO.

1. A alteração no enquadramento de imóvel rural para urbano para fins de incidência do IPTU com eficácia retroativa exige prévia notificação pessoal do contribuinte.

2. A cobrança de taxa de expediente pela emissão de certidões de caráter patrimonial não ofende o artigo 5º, inciso XXXIV, da CR.

3. O lançamento tributário não afeta a esfera pessoal do contribuinte de modo a causar dano moral.

4. Não cabe reexame necessário de sentença proferida contra a fazenda pública depois da vigência da lei 10.532/2001, cujo valor é inferior a 60 (sessenta) salário mínimos.

Recurso do Autor provido em parte. Recurso do Réu prejudicado. Reexame necessário não conhecido” (fl. 20).

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se violação aos arts. 30, III, e 156, I, da mesma Carta.

O agravo não merece acolhida. Isso porque, embora a matéria tenha sido arguida na petição do recurso extraordinário, não consta dos autos cópia das petições de apelação e embargos de declaração, o que impossibilita a aferição do necessário prequestionamento. Nesse sentido, anote-se:

“EMENTA Agravo regimental no agravo de instrumento. Prequestionamento. Ausência de peça essencial. Precedentes. 1. Pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que incumbe ao agravante instruir o agravo de instrumento não apenas com a cópia das peças obrigatórias indicadas de forma analítica pelo artigo 544, § 1º, do Código de Processo Civil, mas também com aquelas que se revelem essenciais para a compreensão da controvérsia. 2. Cabe ao agravante o ônus exclusivo de fiscalizar a formação do instrumento com o completo traslado das peças. A oportunidade para instruir o recurso é a de sua interposição. 3. A ausência das petições da apelação e dos embargos declaratórios impede, no caso, a verificação do prequestionamento do artigo 5º, inciso LV, da Constituição da República. Incidência das Súmulas nºs 288 e 356/STF. 4. Agravo regimental desprovido” (AI 705490 AgR/DF, Rel. Min. Menezes Direito, Primeira Turma).

Segundo a jurisprudência deste Tribunal, o agravo de instrumento deve ser instruído com as peças obrigatórias e também com as necessárias ao exato conhecimento das questões discutidas (Súmula 288 do STF). Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 451.502/SP e AI 489.998/DF, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 209.987/SP, Rel. Min. Maurício Corrêa; AI 491.888/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 646.618/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.057 (373)ORIGEM : AC - 200370090146338 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4º REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : GILBERTO PIETROVSKIADV.(A/S) : MARCELO RIBEIRO DE ALMEIDAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 70

Petição/STF nº 64.746/2011DECISÃOREPRESENTAÇÃO PROCESSUAL – PROCURAÇÃO –

SUBSTABELECIMENTO – JUNTADA – INTIMAÇÕES.PROCESSO SUBJETIVO – SOBRESTAMENTO –

INDEFERIMENTO. 1. Juntem.2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete:Gilberto Pietrovski requer a juntada de procuração e de

substabelecimento, indicando os nomes dos Drs. Waldir Siqueira e Sonia Maria Albrecht Kraemer para constar das futuras intimações. Sustenta que a matéria versada no extraordinário está em discussão na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.264, da relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski, e pleiteia o sobrestamento dos autos.

Eis a síntese do acórdão recorrido:DIREITO ADMINISTRATIVO. TERRENOS DE MARINHA. DECRETO-

LEI Nº 9.760/46. CF/88. DEMARCAÇÃO. PROCEDIMENTO. EFICÁCIA DECLARATÓRIA. TAXA DE OCUPAÇÃO. NATUREZA. EXIGIBILIDADE. PRECEDENTES DO EGRÉGIO STJ.

1. A taxa de ocupação não tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, pois se trata de uma contraprestação do administrado decorrente da utilização de bem do Estado. É uma receita originária do Estado, cobrada por este em razão do uso por terceiros de seus bens imóveis, fulcro no artigo 127 do Decreto-Lei 9.760/1946, cujos valores são devidos em conformidade com o disposto nos artigos 1º a 3º do Decreto-Lei 2.398/87. Também não pode se configurar como serviço público. Cobra-se, simplesmente, a taxa de ocupação pelo uso da coisa.

2. Os terrenos de marinha são aqueles compreendidos em uma profundidade de trinta e três metros medidos horizontalmente para a parte da terra da posição da linha de preamar-médio de 1831, situados no continente, na costa marítima e nas margens dos rios e lagoas, até onde se faça sentir a influência das marés, caracterizada tal influência pela oscilação periódica de cinco centímetros pelo menos do nível das águas, que ocorra em qualquer época do ano.

3. O fato do imóvel objeto da cobrança estar registrado no Registro de Imóveis não tem o condão de afastar a cobrança em questão, pois a transcrição do título no registro de imóveis tem presunção 'juris tantum' e é inoponível à União, que possui o domínio dos terrenos de marinha por força de disposição constitucional, independentemente do registro.

4. O procedimento de demarcação dos terrenos de marinha e acrescidos (artigos 9º a 14, Decreto-lei nº 9.760/1946), situado na esfera de competência do Serviço do Patrimônio da União - SPU, detém presunção de legitimidade.

Com a citada ação direta, busca-se a declaração de inconstitucionalidade do artigo 11 do Decreto-Lei nº 9.760/46, com a redação dada pela Lei nº 11.418/2007, a estabelecer que o Serviço de Patrimônio da União, para a realização da demarcação dos terrenos de marinha, convidará os interessados, certos e incertos, pessoalmente ou por edital, para que apresentem documentos concernentes aos terrenos compreendidos no trecho demarcado.

O Tribunal, em 16 de março de 2011, por maioria, deferiu a medida acauteladora formalizada na referida ação, ante fundamentos assim resumidos:

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. MEDIDA CAUTELAR. ART. 11 DO DECRETO-LEI 9.760/1946, NA REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.481/2007. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. OCORRÊNCIA. MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA.

I – Ofende as garantias do contraditório e da ampla defesa o convite aos interessados, por meio de edital, para subsidiar a Administração na demarcação da posição das linhas do preamar médio do ano de 1831, uma vez que o cumprimento do devido processo legal pressupõe a intimação pessoal.

II – Medida cautelar deferida, vencido o Relator.Os autos estão no Gabinete.No tocante ao sobrestamento, verifica-se o descompasso das

matérias considerado o que envolvido na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.264 e o acórdão impugnado mediante o extraordinário a que este agravo objetiva imprimir trânsito. Conforme ementa transcrita nas informações, o Tribunal de origem nada decidiu sobre a ciência dos detentores de terrenos de marinha.

3. Relativamente ao sobrestamento dos autos, indefiro-o.4. Observem o que requerido quanto às intimações, ante a

regularidade da representação processual.5. Publiquem.Brasília – residência –, 13 de agosto de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.378 (374)ORIGEM : AC - 10024062795018001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO

AGTE.(S) : JOÃO PEDRO BARBOSA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARIA SOCORRO GANGANAAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO ESTADO DE MINAS

GERAIS - FHEMIGADV.(A/S) : RAQUEL MEDEIROS DE SOUZA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – INTERPRETAÇÃO DE NORMAS

LEGAIS – FALTA DE PREQUESTIONAMENTO – INVIABILIDADE.1. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela

interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.

2. Acresce que, no caso dos autos, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo Órgão julgador. Assim, padece o recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs 282 e 356 da Súmula desta Corte. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de outro processo.

3. Conheço do agravo e o desprovejo.4. Publiquem.Brasília, 6 de agosto de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.525 (375)ORIGEM : AI - 10027040432042001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TRANSIMÃO - TRANSPORTADORA SIMÃO LTDAADV.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO PESSOA VIANNAAGDO.(A/S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE PETRÓLEO IPIRANGAADV.(A/S) : JOÃO MÁRIO MOREIRA NASCIMENTO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência – a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos

estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.578 (376)ORIGEM : AC - 199737010004976 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : HORÁCIO CORRÊA DE MORAESADV.(A/S) : CRISTIANO PINHEIRO DE CARVALHO REGOAGDO.(A/S) : VIENA SIDERÚRGICA DO MARANHÃO S/A

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 71

ADV.(A/S) : WANDERLEY MARCOS DOS SANTOSAGDO.(A/S) : JOSÉ OSÓRIO PEREIRAADV.(A/S) : WANDERLEY MARCOS DOS SANTOSAGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ADOLFO GONÇALVESADV.(A/S) : AGENOR LUZ MOREIRA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3. Publiquem.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.168 (377)ORIGEM : PROC - 200763030012510 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : VERCI CASTILHOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃOAGRAVO DE INSTRUMENTO. 1) FALTA DE

PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL. 2) ART. 5º, INC. LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. 3) NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVA: SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso

extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

2. O recurso inadmitido tem por objeto julgado da 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de São Paulo, que manteve sentença de indeferimento de concessão de aposentadoria por invalidez.

3. No recurso extraordinário, o Agravante afirma que o Juízo a quo teria contrariado os arts. 1º, inc. III, 5º, inc. LIV e LV, 6º, caput, 93, inc. IX, 133, 134 e 201, inc. I, da Constituição da República.

Assevera que “teve parte das patologias sofridas totalmente ignoradas pelo Juízo” (fl. 53).

4. A decisão agravada teve como fundamento para a inadmissibilidade do recurso extraordinário a incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal (fl. 57).

O Agravante sustenta a presença dos requisitos de admissibilidade do recurso extraordinário.

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. Os arts. 6º, caput, 93, inc. IX, e 201, inc. I, da Constituição da

República não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal

Federal. Nesse sentido:“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A matéria constitucional contida no recurso extraordinário não foi objeto de debate e exame prévios no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, o que não viabiliza o extraordinário, por ausência do necessário prequestionamento ” (AI 631.961-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 15.5.2009).

7. A alegação de contrariedade aos arts. 1º, inc. III, 5º, inc. LIV, 133 e 134 da Constituição foi formulada nos embargos declaratórios (fls. 35-37) opostos contra o julgado recorrido, mas não no recurso inominado (fls. 20-23) interposto pelo ora Agravante.

Tem-se atendido o requisito do prequestionamento quando oportunamente suscitada a matéria, o que se dá em momento processual adequado, nos termos da legislação vigente. Quando, suscitada a matéria constitucional pelo interessado, não há o debate ou o pronunciamento do órgão judicial competente, é que pode, e deve, haver a oposição de embargos declaratórios para que se supra a omissão, como é próprio desse recurso. Apenas, pois, nos casos de omissão do órgão julgador sobre a matéria constitucional que tenha sido arguída na causa, é que os embargos declaratórios cumprem o papel de demonstrar a ocorrência do prequestionamento.

A inovação da matéria em embargos é juridicamente inaceitável para os fins de comprovação de prequestionamento. Primeiramente, porque, se não se questionou antes (prequestionou), não se há cogitar da situação a ser provida por meio dos embargos. Em segundo lugar, se não houve prequestionamento da matéria, não houve omissão do órgão julgador, pelo que não prosperam os embargos pela ausência de sua condição processual. Assim, os embargos declaratórios não servem para suprir a omissão da parte que não tenha cuidado de providenciar o necessário questionamento em momento processual próprio.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:“1. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de

que ‘Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada’. Precedentes” (AI 580.465-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 19.9.2008).

“I. RE: PREQUESTIONAMENTO: SÚMULA 356. O QUE, A TEOR DA SÚMULA 356, SE REPUTA CARENTE DE PREQUESTIONAMENTO É O PONTO QUE, INDEVIDAMENTE OMITIDO PELO ACÓRDÃO, NÃO FOI OBJETO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO; MAS, OPOSTOS ESSES, SE, NÃO OBSTANTE, SE RECUSA O TRIBUNAL A SUPRIR A OMISSÃO, POR ENTENDÊ-LA INEXISTENTE, NADA MAIS SE PODE EXIGIR DA PARTE, PERMITINDO-SE-LHE, DE LOGO, INTERPOR RECURSO EXTRAORDINÁRIO SOBRE A MATÉRIA DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E NÃO SOBRE A RECUSA, NO JULGAMENTO DELES, DE MANIFESTAÇÃO SOBRE ELA” (RE 210.638, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 19.6.1998).

Dessa forma, não foi atendido o requisito do prequestionamento. Incide na espécie a Súmula n. 282 do Supremo Tribunal, uma vez que a questão constitucional somente foi suscitada nos embargos opostos contra a decisão recorrida.

8. Ademais, este Supremo Tribunal assentou que a alegação de contrariedade ao art. 5º, inc. LIV e LV, da Constituição da República, se dependente do exame da legislação infraconstitucional (na espécie vertente, do Código de Processo Civil), não viabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. INTIMAÇÃO PESSOAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta” (AI 776.282-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 12.3.2010).

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, LV, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta. Agravo regimental não provido. Alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição” (RE 547.201-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 14.11.2008).

9. Ressalte-se, ainda, que a alegação de que o Agravante “teve parte das patologias sofridas totalmente ignoradas pelo Juízo” (fl. 53) atrai a incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal e também não enseja o recurso extraordinário. Nesse sentido:

“CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE NO CÓDIGO CIVIL E NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 72

(SÚMULA 279). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 687.967-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 14.11.2008 – grifos nossos).

“1. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Reexame de fatos e provas. Aplicação da súmula nº 279. Agravo regimental improvido. Não cabe recurso extraordinário que tenha por objeto o simples reexame de fatos e provas” (RE 330.907-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 9.5.2008 – grifos nossos).

10. Nada há a prover quanto às alegações do Agravante.11. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,

do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 5 de setembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.509 (378)ORIGEM : AR - 70019042159 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ELOY TERRES DOS SANTOSADV.(A/S) : LUIZ JOSÉ RECHAGDO.(A/S) : INDÚSTRIA MECÂNICA THEODOSIO RANDON LTDAADV.(A/S) : VERA REGINA MAURER RANZI

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO – MATÉRIA FÁTICA –

INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS – INVIABILIDADE – DESPROVIMENTO DO AGRAVO.

1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos

ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.

A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para alçar a este Tribunal conflito de interesses cuja solução se exaure na origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor dos atos dos demais tribunais do País. Na espécie, o Colegiado de origem procedeu a julgamento fundamentado de forma consentânea com a ordem jurídica.

Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de processo da competência da Corte.

2. Conheço do agravo e o desprovejo.3 Publiquem.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 601.974 (379)ORIGEM : RESP - 271515 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : ESPÓLIO DE PAULO SALES DE ARAÚJO E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : ANTÔNIO TORREÂO BRAZ FILHO E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Trata-se de embargos de declaração de caráter nitidamente infringente do julgado.

A garantia constitucional do contraditório impõe que se ouçam previamente os embargados.

Assim, abra-se vista, pelo prazo de 5 (cinco) dias.Publique-se.Brasília, 31 de agosto de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 493.154

(380)

ORIGEM : AMS - 200161130033849 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : USINA DE LATICÍNIOS JUSSARA S/AADV.(A/S) : JOSÉ PAULO DE CASTRO EMSENHUBER E OUTRO(A/

S)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DESPACHO: Trata-se de petição de embargos de declaação na qual se questiona ato que determinou a remessa dos autos à origem, com base no RE-RG 571.184, Rel. Min. Cármen Lúcia, para os fins do disposto no art. 543-B do CPC.

Cumpre destacar que o ato que determina a remessa dos autos à origem para a aplicação da sistemática da repercussão geral é ato de mero expediente e, por isso, não desafia impugnação.

O Plenário deste Tribunal decidiu não ser cabível recurso para o Supremo Tribunal Federal contra a aplicação do procedimento da repercussão geral nas instâncias de origem. Transcrevo a ementa do AI-QO 760.358, de minha relatoria, DJe 18.2.2010:

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental. 1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3o do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral. 2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação. 3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida. 4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem” (grifei).

Com mais razão, não cabe recurso contra a aplicação da sistemática por Ministro deste Tribunal, diante da inexistência de conteúdo decisório. Nesse sentido, as seguintes decisões, entre outras: RE-AgR 593.078, Rel. Min. Eros Grau; DJe 19.12.2008; AI 705.038, Rel. Min Ellen Gracie; DJe 19.11.2008 e AI-AgR 696.454, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 10.11.2008. Transcrevo essa última decisão:

“O ato judicial que faz incidir a regra inscrita no art. 543-B do CPC não possui conteúdo decisório nem se reveste de lesividade, pois traduz mera conseqüência – admitida pela própria jurisprudência plenária do Supremo Tribunal Federal (AI 715.423-QO/RS, Rel. Min. ELLEN GRACIE e RE 540.410-QO/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO) – que resulta do reconhecimento da existência de repercussão geral de determinada controvérsia constitucional suscitada em sede recursal extraordinária, tal como sucede no caso ora em exame.

A ausência de gravame, no caso em análise, decorre da circunstância de que, julgado o mérito do apelo extremo em que reconhecida a repercussão geral, os demais recursos extraordinários, que se acham sobrestados, ‘serão apreciados pelos Tribunais, Turmas de Uniformização ou Turmas Recursais, que poderão declará-los prejudicados ou retratar-se’ (CPC, art. 543-B, § 3o – grifei).

A inadmissibilidade de recurso, em tal situação, deriva da circunstância – processualmente relevante – de que o ato em causa não consubstancia, seja a solução da própria controvérsia constitucional (a ser apreciada no RE 567.454/BA), seja a resolução de qualquer questão incidente.

Tratando-se, pois, de manifestação que não se ajusta, em face do seu próprio teor, ao perfil normativo dos atos de conteúdo sentencial (CPC, art. 162, § 1o) ou de caráter decisório (CPC, art. 162, § 2o), resulta evidente a irrecorribilidade do ato que meramente ordenou, como no caso, a devolução dos presentes autos ao órgão judiciário de origem, nos termos e para os fins do art. 543-B e respectivos parágrafos do CPC (Lei n. 11.418/2006).

Sendo assim, e em face das razões, não conheço, por inadmissível, do presente recurso de agravo.” (destaquei)

No mesmo sentido pronunciei-me, ao negar a liminar no MS 28.551, DJe 13.5.2010:

“Registre-se que a devolução determinada pela Presidência e cumprida pela Secretaria Judiciária do STF não se reveste de ato jurisdicional, mas simples mecânica que permita aos órgãos de origem examinarem se o caso concreto é, ou não, semelhante a caso paradigma ou representativo da controvérsia já examinado pelo Pretório Excelso.

Nesse sentido, tanto o comando constitucional, inserido pela Emenda Constitucional n. 45/2004, quanto as disposições do Código de Processo Civil

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

Page 73: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · ADV.(A/S) :ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA AGDO.(A/S) :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL

STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 73

e do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal convergem para a racionalização do procedimento, de sorte que desobrigue o Tribunal e seus Ministros de examinar repetidas vezes a mesma questão constitucional.

Portanto, ausente o indispensável fumus boni juris para concessão da medida liminar pleiteada.

Indefiro o pedido de liminar” (grifei).Assim, nada há a deferir.Determino a imediata baixa dos autos.Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 374.537 (381)ORIGEM : AC - 794052 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : GREGÓRIO SOTELLOADV.(A/S) : EDILÂNIO ROGÉRIO DE ABREUEMBDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER E OUTROS

DESPACHO

Vistos.Trata-se de embargos de declaração opostos contra decisão que

examinou agravo de instrumento interposto com o propósito de destrancar recurso extraordinário do Estado do Paraná no qual se impugna decisão do Tribunal de Justiça que reconheceu, ao ora agravado, o direito de perceber o benefício de pensão por morte em decorrência do falecimento de sua esposa, ex-servidora pública segurada do regime de previdência do Estado.

Ocorre que o Plenário desta Corte concluiu, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do AI nº 846.973/RS, Relator o Ministro Cezar Peluso, pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nos presentes autos.

Colhe-se da manifestação proferida no exame da repercussão geral no referido agravo:

“A questão suscitada neste recurso versa, à luz do artigo 5º, I, da Constituição Federal, sobre a possibilidade de se conceder pensão por morte ao cônjuge varão de servidora pública do Estado do Rio Grande do Sul, sem que estejam comprovados os requisitos exigidos pela Lei Estadual nº 7.672/1982.

Argumenta-se que lei estadual que regula a matéria exige duplo requisito ao cônjuge varão que pleiteia a pensão por morte em decorrência do falecimento de sua esposa, quais sejam, a invalidez e a dependência econômica, dispensando-os quando quem pleiteia a pensão por morte é a mulher.

Registre-se, por oportuno, que há decisão de tema semelhante no RE 385.397 AgR/MG, Min. Rel. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJe de 6/9/2007, onde ficou assentado que não pode a lei exigir o requisito da invalidez para o homem pleitear a pensão por morte, quando não o é à mulher. Colho trecho do voto do Relator:

‘Reitero que não se trata de extensão ao cônjuge varão da presunção de dependência que favorece a mulher, mas, sim, de não se impor a exigência de invalidez comprovada por se mostrar desarrazoada -, consequência lógica a que se chegaria com o provimento do recurso’.

Assim, apesar da semelhança, o tema revela-se mais amplo, considerando-se que o acórdão recorrido recusou todo e qualquer requisito legal que seja exigido para o homem e não o seja para a mulher, argumentando com a afronta ao princípio da isonomia. Assim, declara o acórdão recorrido, que não se pode exigir a comprovação de invalidez e/ou dependência econômica para o homem, quando não é exigida à mulher”.

Desse modo, sendo notória a identidade da situação ora em debate com a matéria objeto do AI nº 846.973/RS, determino o sobrestamento do presente feito até o julgamento do referido recurso.

Devem os autos permanecer na Secretária Judiciária desta Corte.Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 541.505 (382)ORIGEM : RESP - 529853 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIEMBTE.(S) : CLÍNICA ODONTOLÓGICA FARIA SANTOS S/C LTDAADV.(A/S) : LUCIANE FLECK PONTES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CAROLINA FAGUNDES LEITÃOEMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PFN - ALEXANDRE MOREIRA TAVARES DOS SANTOS

DECISÃOVistos.

Esta Corte concluiu pela existência da repercussão geral da matéria constitucional versada nestes autos ao examinar o RE nº 575.093/SP, Relator o Ministro Marco Aurélio. O assunto corresponde ao tema 71 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do portal do STF na internet e trata da “discussão acerca da legitimidade da revogação da isenção prevista no artigo 6º, inciso II, da Lei Complementar nº 70/91 pelo artigo 56 da Lei nº 9.430/96, no tocante ao recolhimento da COFINS pelas sociedades civis prestadoras de serviços relativos à profissão regulamentada”.

A Segunda Turma desta Corte na análise da Questão de Ordem suscitada no Recurso Extraordinário nº 483.994/RN, Relatora a Ministra Ellen Gracie, decidiu adotar para os agravos regimentais e embargos de declaração interpostos contra decisões monocráticas de mérito o mesmo procedimento relativo à devolução dos autos à origem.

Ante o exposto, reconsidero a decisão agravada e dou provimento ao agravo para admitir o recurso extraordinário e, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que sejam apensados aos autos originais, devendo ser aplicado quanto ao apelo extremo ora admitido, o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil, restando prejudicado o exame do agravo regimental.

Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.944 (383)ORIGEM : PROC - 20055050006770801 - TURMA REC. JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : LINDNALVA SILVA ARGOLO

Decisão:Vistos.União interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a”

do permissivo constitucional, contra acórdão da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Estado do Espírito Santo que entendeu por “não cabível a interposição de recurso de Agravo Interno em face da decisão monocrática do relator que nega seguimento a recuso, confirmando a sentença de juízo de primeira instância” (fl. 91).

A recorrente sustenta violação dos artigos 2º, 5º, incisos LIV e LV, 37, inciso X, e 142 da Constituição Federal.

Sem contrarrazões (fls. 93 a 120), o recurso extraordinário (fls. 96 a 117) foi admitido (fls. 122).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recorrente foi intimado do acórdão

recorrido em 13/10/06, conforme expresso na certidão de folha 95, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no AI nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJe de 6/9/07.

A irresignação merece prosperar, em parte.O julgado contra o qual se volta este apelo extremo entendeu pela

impossibilidade da interposição de agravo interno contra a decisão que negou seguimento, monocraticamente, ao recurso inominado da sentença que entendeu ser cabível estender o reajuste de 28,86%, concedido pelas Leis nºs 8.622/93 e 8.627/93, à recorrida, pensionista de ex-servidor militar contemplado com índice inferior ao determinado pelas referidas leis.

No julgamento do RE nº 612.359/SP, Relatora a Ministra Ellen Gracie, ocorrida na sessão plenária de 13/8/10, esta Corte, reconhecendo a repercussão geral do tema, reafirmou a jurisprudência de que “é possível que o relator decida monocraticamente o recurso, desde que tal decisão possa ser submetida ao órgão colegiado”. O referido julgado restou assim ementado:

“PROCESSUAL CIVIL. CABIMENTO DO AGRAVO INTERNO NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS. CONSTITUCIONALIDADE DO JULGAMENTO MONOCRÁTICO DO RECURSO DESDE QUE HAJA POSSIBILIDADE DE REVISÃO PELO ÓRGÃO COLEGIADO. RATIFICAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA FIRMADA POR ESTA SUPREMA CORTE. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.”

Com efeito, verifica-se que o Tribunal de origem divergiu dessa orientação, porquanto impediu que a decisão monocrática proferida no recurso inominado fosse submetida ao órgão colegiado.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, conheço do recurso extraordinário e lhe dou parcial provimento para determinar o retorno dos autos à origem para o regular prosseguimento do feito, como de direito, submetendo o recurso inominado à análise do órgão colegiado competente.

Publique-se.Brasília, 8 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 74

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 553.683 (384)ORIGEM : PROC - 1789200600402004 - TRIBUNAL REGIONAL DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,

APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST- FOODS, E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO

ADV.(A/S) : RODRIGO CHAGAS SOARES E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : LANCHES IRAULINA LTDAADV.(A/S) : MARIA DO CÉU CÂNDIDA DE CARVALHO E OUTRO(A/

S)

Decisão: Vistos.Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Apart-Hotéis, Motéis, Flats,

Pensões, Hospedarias, Pousadas, Restaurantes, Churrascarias, Cantinas, Pizzarias, Bares, Lanchonetes, Sorveterias, Confeitarias, Docerias, Buffets, Fast-Foods, e assemelhados de São Paulo e Região interpõe recurso extraordinário, fundamentado na alínea “a” do permissivo constitucional.

Insurge-se, no apelo extremo, contra sentença proferida pela 4ª Vara Federal do Trabalho de São Paulo que julgou improcedente a ação de cumprimento de Convenção Coletiva de Trabalho (fl. 88).

Opostos embargos de declaração (fls. 94 a 106), foram monocraticamente rejeitados (fl. 108).

Decido.Não merece prosperar a irresignação, haja vista que, nos termos do

artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, o recurso extraordinário é cabível apenas contra decisão proferida em última ou única instância, o que não é o caso dos autos, uma vez que contra sentença trabalhista, o recurso cabível é o ordinário.

Incidência da Súmula nº 281 desta Corte, que assim dispõe, in verbis:

“É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada”.

Sobre o tema, anote-se:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

DECISÃO DE ÚLTIMA OU ÚNICA INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA. SÚMULA N. 281 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. A decisão capaz de viabilizar o recurso extraordinário é aquela proferida em única ou última instância. Incidência da Súmula n. 281 deste Tribunal. 2. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI nº 657.528/RJ–AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 28/9/07).

Ressalte-se que a jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que o artigo 2°, § 4°, da Lei n° 5.584/70, ao prever que “salvo se versarem sobre matéria constitucional, nenhum recurso caberá das sentenças proferidas nos dissídios da alçada”, não implica em dizer que seria cabível recurso extraordinário contra a referida sentença.

Nesse sentido, o seguinte julgado da Segunda Turma desta Corte, da relatoria da Ministra Ellen Gracie, assim ementado:

“SÚMULA STF Nº 281. LEI 5.584/70. TRABALHISTA DISSÍDIO DE ALÇADA. 1. É incabível recurso extraordinário quando não esgotados os recursos de natureza ordinária. Incidência da Súmula STF nº 281. 2. Agravo regimental improvido” (AI n° 673.517/SP-AgR, DJe de 23/6/09) .

No mesmo sentido, as seguintes decisões monocráticas: RE nº 606.409/PR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 8/2/10; e RE nº 230.739/DF, Relator o Ministro Carlos Velloso, DJ de 17/6/99.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se. Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro Dias ToffoliRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.805 (385)ORIGEM : AMS - 200034000142679 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA

AMAZÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MARIA ESTELA CARDOSOADV.(A/S) : DANILO RICARDO MOTA MOURA E OUTRO(A/S)

Decisão

Vistos.Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia interpõe recurso

extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão proferido pela Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, assim ementado:

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO PROVISÓRIA (LEI Nº 9.651/98, ART. 13). EXTENSÃO AOS SERVIDORES INATIVOS. CF/88, ARTS. 5º, CAPUT, E 40, § 8º. SEGURANÇA CONCEDIDA. ILEGITIMIDADE DA UNIÃO. APELAÇÃO DA SUDAM E REMESSA OFICIAL PARCIALMENTE PROVIDAS: PAGAMENTO LIMITADO AO MESMO PERÍODO E EM IDÊNTICO VALOR AO RECEBIDO PELOS SERVIDORES ATIVOS E A CONTAR DA DATA DA IMPETRAÇÃO.

1. A União não tem legitimidade para figurar no pólo passivo de ação mandamental em que servidor público federal autárquico (ou fundacional) objetiva o recebimento em seus proventos da Gratificação Provisória.

2. A Gratificação Provisória instituída pela Lei nº 9.651/98 deve ser estendida aos procuradores e advogados aposentados da SUDAM, com fundamento no artigo 40, § 8º, da Constituição Federal, na redação dada pela Emenda Constitucional nº 20/98, que garante a isonomia entre servidores ativos, inativos e pensionistas.

3. Sendo provisória a gratificação, o seu pagamento deve limitar-se ao período e aos valores pagos aos servidores em atividade, sem incorporação aos proventos de aposentadoria.

4. Considerando que a impetrante Maria Estela Moreira Cardoso recebe a vantagem do artigo 193 da Lei nº 8.112/90, ou seja, que recebe o valor correspondente à gratificação da função ou do cargo em comissão anteriormente exercido, não faz jus à Gratificação Provisória.

5. Apelação da SUDAM e remessa oficial a que se dá parcial provimento. Prejudicada a apelação da União” (fl. 171).

Opostos embargos de declaração (fls. 177/178), foram rejeitados (fls. 184 a 192).

Alega a recorrente contrariedade aos artigos 37, inciso X, e 40, § 8º, da Constituição Federal, uma vez que “depreende-se da interpretação da Lei n. 9.651/98, que a GP é conferida apenas aos detentores de cargos efetivos, de maneira que não se aplica aos aposentados e pensionistas...” (fl. 216).

Aduz, ainda, que “a alegada violação ao artigo 40, § 8º, da CF, entre servidores ativos e inativos, inexiste, em virtude do advento da Emenda Constitucional nº 41/2003, que não mais admite a paridade vencimental entre ativos e inativos. Daí que, não há falar em situação de igualdade jurídica entre os mesmos” (fl. 217).

Contra-arrazoado (fls. 225 a 234), o recurso extraordinário (fls. 211 a 220) foi admitido na origem (fl. 249).

O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado (fl. 259), negou seguimento ao recurso especial interposto simultaneamente ao extraordinário (fls. 256/257).

Decido.Anote-se, inicialmente, que o acórdão dos embargos de declaração

foi publicado em 21/3/05, conforme expresso na certidão de folha 193, não sendo exigível a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário, conforme decidido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07.

A irresignação não merece prosperar. O tema concernente à inexistência de paridade vencimental entre

servidores ativos e inativos com base no artigo 40, § 8º, da Constituição, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 41/03, carece do necessário prequestionamento, sendo certo que os acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem não cuidaram da referida norma, a qual, também, não foi objeto dos embargos declaratórios opostos pela recorrente. Incidem na espécie as Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.

Por outro lado, o Tribunal de origem, interpretando a legislação infraconstitucional pertinente (Lei nº 9.651/98) e as provas que permeiam a lide, concluiu que a referida gratificação provisória, por não se tratar de vantagem pessoal, reveste-se de caráter genérico, razão pela qual deve ser estendida aos servidores inativos.

A jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que a discussão acerca da possibilidade de extensão aos inativos e pensionistas de gratificação concedida aos servidores em atividade, bem como sobre a natureza jurídica da vantagem, está restrita à interpretação da legislação infraconstitucional e ao reexame dos fatos e provas que compõem a lide, operações vedadas em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte.

Nesse sentido, anotem-se os seguintes precedentes: “AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.

ADMINISTRATIVO. 1. SERVIDOR PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO PROVISÓRIA. MEDIDA PROVISÓRIA 1.587/1997, CONVERTIDA NA LEI 9.651/1998. EXTENSÃO AOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. 2. NATUREZA DA VANTAGEM. CONTROVÉRSIA DECIDIDA À LUZ DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que as vantagens de natureza genérica, concedidas ao pessoal da ativa, são extensíveis aos aposentados e pensionistas, em nome do princípio da isonomia, nos termos do § 8º do art. 40 (na redação anterior à EC 41/2003) da Magna Carta. 2. A discussão acerca da natureza jurídica de parcelas remuneratórias devidas a servidores públicos é

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 75

de índole eminentemente infraconstitucional. Agravo regimental desprovido” (AI nº 802.245/Df-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJ de 21/3/11).

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO INATIVO. GRATIFICAÇÃO PROVISÓRIA. EXTENSÃO. LEI 9.651/98. INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL: IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA STF 279. 1. Concluir de forma diversa do assentado no julgado do Tribunal de origem demandaria a prévia análise de fatos (Súmula STF 279) e da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei 9.651/98), hipóteses inviáveis em sede extraordinária. Precedentes. 2. Agravo regimental improvido” (AI nº 603.160/RJ-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 9/10/10).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO PROVISÓRIA. MEDIDA PROVISÓRIA N. 1.587/97, CONVERTIDA NA LEI N. 9.651/98. EXTENSÃO AOS INATIVOS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Não diverge da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal o acórdão do Tribunal a quo que estende gratificação a servidores inativos quando reconhecida a sua natureza de reajuste salarial” (RE nº 546.981/DF, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 12/6/09).

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.205 (386)ORIGEM : AC - 200134000171951 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ABILIO DE CASTRO COTTA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CYNTHIA MARIA PISKE SILVÉRIO SOUZA E OUTRO(A/

S)RECDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOVistos.Abilio de Castro Cotta e outros interpõem recurso extraordinário, com

fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, assim ementado:

“ADMINISTRATIVO . CONSTITUCIONAL . SERVIDOR PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TRIBUTÁRIA GDAT. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.915/1999 E REEDIÇÕES - LEIS Nº 10.593, DE 06/12/2002 E 10.910, DE 15/07/2004 - APOSENTADOS E PENSIONISTAS ISONOMIA E SERVIDORES ATIVOS ART. 40, § 8º, CF/88 PRECEDENTES.

1. A Medida Provisória n. 1.915-1, de 29 de julho de 1999, sucessivamente reeditada até a edição da Medida Provisória n. 2.175-29, de 24 de agosto de 2001, revogada pela Lei n. 10.593/2002, é incompatível com a relação de equivalência protegida pelo princípio constitucional da paridade, previsto no art. 40, § 4º, da CF/88 (redação original) e art. 40, § 8º (a partir da EC n. 20/98, até a superveniência da EC n. 41/2003), no que não estendeu aos servidores inativos a Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária – GDAT, instituída pela MP n. 1.915, de 29 de junho de 1999 (TRF 1ª Região – Corte Especial, Argüição de Inconstitucionalidade na AMS n. 1999.34.00.029597-9/DF, de relatoria do Ilustre Desembargador Federal Tourinho Neto, in DJ de 11.10.2004).

2. Contudo, consoante recente entendimento do Plenário do Excelso Supremo Tribunal Federal, apenas deve ser estendido aos inativos o percentual mínimo da gratificação de desempenho garantido de forma geral aos servidores ativos, pelo simples fato deles se encontrarem em atividade (site do STF, notícias de 19/04/2007).

3. Assim, por força do disposto no art. 16, § 3º da MP n. 1.915-1/99; art. 15, § 3º, a partir da MP n. 1.915-3 até a edição da Medida Provisória n. 2.175-29, de 24 de agosto de 2001; art. 3º, § 1º, do Decreto n. 3.390, de 23 de março de 2000; art. 5º, da Portaria n. 97, de 10 de abril de 2000, do Ministro de Estado da Fazenda; assim como nos arts. 15, § 3º e 22, § 2º, da Lei n. 10.883/2004, posteriormente revogados pela Lei n. 10.910/2004, apenas é devido aos servidores inativos o pagamento da GDAT no percentual de 30% sobre o vencimento básico entre a data de edição da Medida Provisória n. 1.915-1, de 29 de julho de 1999, até o advento da Lei n. 10.593/2002, quando tal vantagem foi estendida aos inativos por força do seu art. 19.

4. Apelação da União Federal e Remessa Oficial providas. Recurso Adesivo dos autores prejudicado” (fl. 311)

Opostos embargos de declaração (fls. 318 a 320), foram rejeitados (fls. 340 a 345).

Alegam os recorrentes violação dos artigos 40, § 8º, da Constituição Federal e 7º da Emenda Constitucional nº 41/03, uma vez que “o Col. STF já reconheceu que a GDAT, apesar de denominada de gratificação de

desempenho de atividade, na verdade é uma GRATIFICAÇÃO DE CARÁTER GERAL, que deve, por força do art. 40, § 8º, da CF/88 c/c o art. 7º da EC nº 41/2003, ser entendidas aos servidores em atividade e aos pensionistas EM IGUALDADE DE CONDIÇÕES AOS SERVIDORES ATIVOS” (fl. 357).

Contra-arrazoado (fls. 364 a 371), o recurso extraordinário (fls. 348 a 358) foi admitido (fl. 397).

Decido.A Emenda Constitucional nº 45, de 30/12/04, que acrescentou o § 3º

ao artigo 102 da Constituição Federal, criou a exigência da demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário. A matéria foi regulamentada pela Lei nº 11.418/06, que introduziu os artigos 543-A e 543-B ao Código de Processo Civil, e o Supremo Tribunal Federal, através da Emenda Regimental nº 21/07, dispôs sobre as normas regimentais necessárias à sua execução. Prevê o artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, na redação da Emenda Regimental nº 21/07, que, quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso extraordinário por outra razão, haverá o procedimento para avaliar a existência de repercussão geral na matéria objeto do recurso.

Esta Corte, com fundamento na mencionada legislação, quando do julgamento da Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, firmou o entendimento de que os recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados a partir de 3/5/07, data da publicação da Emenda Regimental nº 21/07, deverão demonstrar, em preliminar do recurso, a existência da repercussão geral das questões constitucionais discutidas no apelo.

No caso em tela, o recurso extraordinário possui a referida preliminar e o apelo foi interposto contra acórdão publicado em 23/8/07 (fl. 346), quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral.

Os artigos 543-A, § 3º, do Código de Processo Civil e 323, § 1º, in fine, do RISTF, na redação da Emenda Regimental nº 21/07, preveem que haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar decisão contrária a súmula ou jurisprudência dominante desta Corte, o que, efetivamente, ocorre no caso dos autos.

Com efeito, o acórdão recorrido não está em conformidade com a jurisprudência desta Corte que firmou entendimento no sentido de que a Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária – GDAT, instituída pela Medida Provisória nº 1.915/99, tem natureza geral e, por conseguinte, deve ser estendida aos inativos no percentual máximo. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TRIBUTÁRIA - GDAT. EXTENSÃO A SERVIDORES INATIVOS. ART. 40, § 8º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. A decisão agravada está em perfeita harmonia com o entendimento firmado neste Tribunal, no sentido de que a gratificação em exame, por ter caráter genérico, deve ser estendida aos servidores inativos. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 537.651/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 1º/10/10).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TRIBUTÁRIA - GDAT. CARÁTER GERAL. INATIVOS. EXTENSÃO. ARTIGO 40, § 8º, DA CB/88. 1. A Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária possui caráter geral, devendo ser estendida aos inativos, com fundamento no artigo 40, § 8º, da Constituição do Brasil. 2. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 435.718/SE-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 7/12/06).

“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária - GDAT, instituída pela Medida Provisória no 1.915/99. Vantagem de caráter geral. Extensão aos servidores aposentados e aos pensionistas. Art. 40, § 8º, CF. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 401.720/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 3/3/06).

“CONSTITUCIONAL. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADES TRIBUTÁRIAS, INSTITUÍDA PELA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.915, DE 29/06/1999. EXTENSÃO AOS INATIVOS E PENSIONISTAS DE EX-OCUPANTES DO CARGO DE AUDITOR-FISCAL DO TESOURO NACIONAL. CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTIGO 40, § 8º, NA REDAÇÃO DECORRENTE DA EC 20/98. Vantagem de caráter geral, devida aos aposentados e pensionistas, nos termos da norma constitucional acima referida e em consonância com a jurisprudência desta Suprema Corte, firmada em torno de casos semelhantes. Além do mais, a primeira edição da MP 1.915/1999 contemplou indistintamente os proventos de aposentadoria e as pensões; por isso, ofendem o postulado da isonomia as reedições da Medida, que limitaram o pagamento do benefício aos servidores aposentados a partir de 1º/07/1999. Por outro lado, como tal restrição foi afastada pela Lei nº 10.593, de 06/12/2002, remanesce o interesse das partes com relação ao período regressivo, até a data da impetração. Recurso extraordinário conhecido e desprovido” (RE nº 397.872/DF, Primeira Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJ de 19/11/04).

Nesse mesmo sentido, as recentes decisões monocráticas: AI nº 802.543/DF, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 28/6/11; AI nº 754.164/RJ, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 12/4/11; AI nº 836.560/DF, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 22/2/11 e AI nº 799.712/DF, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 24/11/10.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, § 1º-A, do Código de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 76

Processo Civil, conheço do recurso extraordinário e lhe dou provimento para, reformando o acórdão atacado, restabelecer, em todos os seus termos, a sentença de 1º grau, inclusive quanto aos ônus da sucumbência.

Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 608.116 (387)ORIGEM : AC - 200101000378918 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : SINDICATO DOS HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E

SIMILARES DE BRASÍLIAADV.(A/S) : JOÃO EMANUEL SILVA DE JESUS

Petições/STF nº 35.968/2011 e 36.312/2011 DECISÃORECURSO ESPECIAL – APRECIAÇÃO PENDENTE.1.Juntem.2.Eis as informações prestadas pelo Gabinete:O Subprocurador-Geral da República e o Coordenador de Protocolo

de Petições e Informações Processuais do Superior Tribunal de Justiça solicitam a remessa do processo àquela Corte, para a apreciação do recurso especial, porquanto foi enviado, por equívoco, ao Supremo.

O processo está no Gabinete.3.Remetam o processo ao Superior Tribunal de Justiça para o exame

do especial.4.Publiquem.Brasília, 17 de agosto de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 608.662 (388)ORIGEM : AC - 39102009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARACAJUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJÚRECDO.(A/S) : DINIZ EMPREENDIMENTOS LTDAADV.(A/S) : GILBERTO SAMPAIO VILA-NOVA DE CARVALHOADV.(A/S) : ANDRÉA SOBRAL VILA-NOVA

Decisão.Vistos. O Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, no

exame do AI nº 837.409/SE, Relator Ministro Cezar Peluso, concluiu pela existência da repercussão geral da matéria versada nestes autos. Discute-se, à luz do artigo 18, § 4º, da Constituição Federal, a constitucionalidade, ou não, do artigo 37 do ADCT da Constituição do Estado de Sergipe, que atribui área territorial pertencente ao município de São Cristóvão ao município de Aracaju, decorrendo daí a questão da legitimidade ativa para cobrar IPTU de propriedades situadas naquela região.

Nas Questões de Ordem suscitadas no AI nº 715.423/RS e no RE nº 540.410/RS, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal concluiu pela possibilidade da aplicação da norma do artigo 543-B do Código de Processo Civil aos recursos extraordinários e agravos de instrumento que tratem de matéria constitucional com repercussão geral reconhecida por esta Corte, independentemente da data de interposição do apelo extremo.

Assim, nos termos do artigo 328 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a devolução dos autos ao Tribunal de origem para que seja aplicado o disposto no artigo 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.022 (389)ORIGEM : AC - 8105565600 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : MARCOS BELTRAMINI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EVANDRO FABIANI CAPANO E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DECISÃO: Vistos.Trata-se de recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a” do

permissivo constitucional, assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos II e LXXI, 37, inciso X, 149, § 1º, 150, inciso I, 167, inciso XI, 194, inciso V, 195, § 5º, e 201 da Constituição Federal.

Decido.Anote-se, inicialmente, que o recurso extraordinário foi interposto

contra acórdão publicado após 3/5/07. Assim, conforme decidido pelo Plenário desta Corte na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, DJ de 6/9/07, aplica-se ao presente recurso o instituto da repercussão geral.

Não merece trânsito o recurso, uma vez que o Plenário desta Corte, em sessão realizada por meio eletrônico, no exame do RE nº 633.843/SP, relator o Ministro Cezar Peluso, concluiu pela ausência da repercussão geral da matéria constitucional versada neste feito. A manifestação lançada no Plenário Virtual está assim fundamentada:

“(...)2. Não há questão constitucional.A questão suscitada no presente recurso extraordinário versa sobre a

constitucionalidade, ou não, da Lei Complementar Estadual nº 943, de 2003 (SP), que instituiu a cobrança de contribuição previdenciária dos servidores estaduais ativos, à luz do disposto no art. 149, § 1º, da Constituição Federal. A irresignação dos recorrentes funda-se no entendimento de que, diante de dispositivos constitucionais como os artigos 40, § 12, 167, XI, 195 e 201, a instituição de tal contribuição é possível desde que exista uma sistema previdenciário próprio criado por lei e desde que a contribuição seja feita pelo servidor e pelo Estado, obedecido um critério atuarial e destinação específica dessa receita, o que, conforme entendem, não se deu com a edição da lei impugnada.

Os Ministros têm entendido que a solução da questão demanda a análise da legislação infraconstitucional local, o que faz incidir, portanto, a Súmula nº 280 (cf.: RE 602355 AgR, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJe 05/05/10 ; RE 606867, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJe 05/05/10; RE 605445, Rel. Min. EROS GRAU, DJe 17/12/09; RE 560663, Rel. Min. CEZAR PELUSO, DJe 24/03/10; RE 607235, CARLOS BRITTO, DJe 02/03/10; RE 601736, DIAS TOFFOLI, DJe 17/12/2009).

Assim, verifica-se que o acórdão impugnado decidiu a causa com base em legislação infraconstitucional, de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.

Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República.

É, ao propósito, velhíssima a postura desta Corte no sentido de que, se, para provar contrariedade à Constituição, se deva, antes, demonstrar ofensa à lei ordinária, então é esta que conta para efeito de juízo de admissibilidade do recurso extraordinário (cf., por todos, RE nº 92.264-SP, Rel. Min. DECIO MIRANDA, in RTJ 94/462-464).

O Plenário já assentou que é de reputar-se ausente repercussão geral, quando eventual ofensa à Constituição se dê apenas de forma indireta ou reflexa (RE 583.747-RG, Rel. Min. MENEZES DIREITO, DJe de 29.4.2009). Colho trecho da manifestação do Relator:

'(...)Com efeito, se não há controvérsia constitucional a ser dirimida no

recurso extraordinário ou se o exame da questão constitucional não prescinde da prévia análise de normas infraconstitucionais, é patente a ausência de repercussão geral, uma vez que essa, induvidosamente, pressupõe a existência de matéria constitucional passível de análise por esta Corte. (No mesmo sentido: RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 12.3.2009, RE 593.388-RG, Rel. Min. MENEZES DIREITO, DJe de 12.2.2009, RE 592.211-RG, Rel. Min. MENEZES DIREITO, DJe de 20.11.2008)'.

3. Isto posto, não havendo questão constitucional por examinar, não se pode reconhecer existência de repercussão geral (art. 324, § 2º, do RISTF)”.

Essa decisão, nos termos do artigo 543-A, § 5º, do Código de Processo Civil, com a redação da Lei nº 11.418/06, “valerá para todos os recursos sobre matéria idêntica, que serão indeferidos liminarmente”.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLIRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 645.081 (390)ORIGEM : AC - 10313092943171001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : MUNICÍPIO DE IPATINGA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 77

ADV.(A/S) : RODRIGO HENRIQUE DOS SANTOS DINIZRECDO.(A/S) : ROSILENE DIAS BRUM MADEIRAADV.(A/S) : HUMBERTO MARCIAL FONSECA

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. ADICIONAL

DE INSALUBRIDADE PREVISTO EM LEI LOCAL. IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO SALÁRIO-MÍNIMO COMO BASE DE CÁLCULO. JULGADO RECORRIDO EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:

“A apelante sustenta que o adicional de insalubridade deve ser pago tendo como base de cálculo o vencimento básico da servidora e não o salário mínimo.

Compulsando-se os autos, verifica-se que o debate cinge-se apenas sobre a base de cálculo do referido adicional, vez que incontroverso o direito à sua percepção pelo servidor.

(…) Isto não significa que o adicional de insalubridade para servidores públicos estatutários tenha sido suprimido da ordem jurídica, mas apenas que deixou de ter base na Constituição da República de 1988, que não o proibiu. Destarte, esta parcela remuneratória não está ligada ao regime jurídico que rege o servidor público. Relaciona-se, sim, à natureza da atividade exercida, se insalubre ou não.

(…)Portanto, a questão se deslocou para as normas jurídicas locais que,

conforme veremos, garante ao servidor público do Município de Ipatinga, comprovada a atividade insalubre, a percepção do adicional de insalubridade.

Neste sentido, no que tange ao adicional de insalubridade, o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais, em seu art. 134, é expresso (...):

‘Art. 134. Conceder-se-á gratificação: (...) VII - pela execução de trabalho em condições insalubres acima dos

limites estabelecidos, assim definidas pelo órgão competente’. Verifica-se que o Estatuto é omisso quanto à base de cálculo do

referido benefício. Desse modo, incontroverso o direito à percepção do adicional de insalubridade, necessário identificar sua base de cálculo.

Nestes termos, diante da omissão legal sobre a forma de cálculo do adicional de insalubridade, o apelado vem calculando referido adicional sobre o salário mínimo vigente.

Todavia, nos termos do disposto no art. 7º, inc. IV, c/c art. 39, §3º, ambos da CR/88, é vedada a vinculação do salário mínimo para qualquer fim, mormente para cálculo de remuneração ou vantagens devidas a servidor público municipal regido pelo regime estatutário (...).

Vale ressaltar, ainda, que a questão aqui tratada foi objeto da Súmula Vinculante n.º 04, recentemente editada pelo Supremo Tribunal Federal:

‘Salvo os casos previstos na Constituição Federal, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial’.

Logo, o adicional de insalubridade pago aos servidores públicos do Município de Ipatinga não deve ter como base de cálculo o salário mínimo. Por oportuno salientar, que não se trata de substituição por meio de decisão judicial, vez que omissa a legislação municipal.

Destarte, diante da omissão legislativa do Município de Ipatinga quanto à forma de cálculo do adicional pago à apelante, associado ao fato de ser servidora estatutária, conforme prova, f. 11 - TJ, deve [servir de] base de cálculo para a concessão do adicional de insalubridade, nos termos do disposto no art. 37, inc. XIV, da CR/88, o vencimento básico previsto em lei para seu cargo (…).

DÁ-SE PROVIMENTO ao recurso de apelação, reformando integralmente a sentença de primeiro grau, com inversão do ônus da sucumbência, para que o adicional de insalubridade e seus reflexos sejam pagos ao autor tendo como base de cálculo o valor do vencimento básico de seu cargo, bem como o pagamento das diferenças aplicando-se correção monetária desde a data em que os valores deveriam ter sido efetivamente pagos e juros no percentual definido no art. 1º-F da Lei 9494/97, aplicando-se a prescrição quinquenal” (fls. 130-136 - grifos nossos).

2. O Recorrente alega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 7º, inc. XXIII, e 37 da Constituição da República, segundo os quais “a Administração Pública tem a sua atuação vinculada àquilo que a lei expressamente autoriza” (fl. 173).

Assevera que, “ao contrário do entendimento firmado pela Corte estadual, há lei federal que estabelece expressamente que a base de cálculo da verba relativa ao adicional de insalubridade será o salário-mínimo (art. 192, CLT). Daí porque o Município recorrente simplesmente não pode se afastar do que a lei aplicável à espécie expressamente determina, sob pena de violar, de uma só vez, os arts. 7º, inc. XXXIII, e 37, caput, da CF” (fl. 173 – grifos nossos).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste ao Recorrente.4. Inicialmente, deve-se realçar que o Tribunal mineiro não substituiu

base de cálculo de adicional fixada em lei, mas preencheu lacuna existente no

Estatuto dos Servidores do Município de Ipatinga/MG, no qual apenas se teria previsto o direito ao adicional de insalubridade, sem fixação da respectiva base de incidência.

Assim, ao afastar a base do adicional de insalubridade (salário-mínimo) eleita administrativamente pelo Recorrente (não pelo legislador local), o julgado recorrido não divergiu da jurisprudência do Supremo Tribunal:

“CONSTITUCIONAL. ART. 7º, INC. IV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. NÃO RECEPÇÃO DO ART. 3º, § 1º, DA LEI COMPLEMENTAR PAULISTA N. 432/1985 PELA CONSTITUIÇÃO DE 1988. INCONSTITUCIONALIDADE DE VINCULAÇÃO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE AO SALÁRIO MÍNIMO: PRECEDENTES. IMPOSSIBILIDADE DA MODIFICAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO BENEFÍCIO POR DECISÃO JUDICIAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. O sentido da vedação constante da parte final do inc. IV do art. 7º da Constituição impede que o salário-mínimo possa ser aproveitado como fator de indexação; essa utilização tolheria eventual aumento do salário-mínimo pela cadeia de aumentos que ensejaria se admitida essa vinculação (RE 217.700, Ministro Moreira Alves). A norma constitucional tem o objetivo de impedir que aumento do salário-mínimo gere, indiretamente, peso maior do que aquele diretamente relacionado com o acréscimo. Essa circunstância pressionaria reajuste menor do salário-mínimo, o que significaria obstaculizar a implementação da política salarial prevista no art. 7º, inciso IV, da Constituição da República. O aproveitamento do salário-mínimo para formação da base de cálculo de qualquer parcela remuneratória ou com qualquer outro objetivo pecuniário (indenizações, pensões, etc.) esbarra na vinculação vedada pela Constituição do Brasil. Histórico e análise comparativa da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Declaração de não recepção pela Constituição da República de 1988 do art. 3º, § 1º, da Lei Complementar n. 432/1985 do Estado de São Paulo. 2. Inexistência de regra constitucional autorizativa de concessão de adicional de insalubridade a servidores públicos (art. 39, § 1º, inc. III) ou a policiais militares (art. 42, § 1º, c/c 142, § 3º, inc. X). 3. Inviabilidade de invocação do art. 7º, inc. XXIII, da Constituição da República, pois mesmo se a legislação local determina a sua incidência aos servidores públicos, a expressão adicional de remuneração contida na norma constitucional há de ser interpretada como adicional remuneratório, a saber, aquele que desenvolve atividades penosas, insalubres ou perigosas tem direito a adicional, a compor a sua remuneração. Se a Constituição tivesse estabelecido remuneração do trabalhador como base de cálculo teria afirmado adicional sobre a remuneração, o que não fez. 4. Recurso extraordinário ao qual se nega provimento” (RE 565.714, de minha relatoria, Plenário, Dje 8.8.2008 – grifos nossos).

“Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. Direito do Trabalho. Art. 16 da Lei 7.394/1985. Piso salarial dos técnicos em radiologia. Adicional de insalubridade. Vinculação ao salário mínimo. Súmula Vinculante 4. Impossibilidade de fixação de piso salarial com base em múltiplos do salário mínimo. Precedentes: AI-AgR 357.477, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 14.10.2005; o AI-AgR 524.020, de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 15.10.2010; e o AI-AgR 277.835, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 26.2.2010. 2. Ilegitimidade da norma. Nova base de cálculo. Impossibilidade de fixação pelo Poder Judiciário. Precedente: RE 565.714, Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe 7.11.2008. Necessidade de manutenção dos critérios estabelecidos. O art. 16 da Lei 7.394/1985 deve ser declarado ilegítimo, por não recepção, mas os critérios estabelecidos pela referida lei devem continuar sendo aplicados, até que sobrevenha norma que fixe nova base de cálculo, seja lei federal, editada pelo Congresso Nacional, sejam convenções ou acordos coletivos de trabalho, ou, ainda, lei estadual, editada conforme delegação prevista na Lei Complementar 103/2000. 3. Congelamento da base de cálculo em questão, para que seja calculada de acordo com o valor de dois salários mínimos vigentes na data do trânsito em julgado desta decisão, de modo a desindexar o salário mínimo. Solução que, a um só tempo, repele do ordenamento jurídico lei incompatível com a Constituição atual, não deixe um vácuo legislativo que acabaria por eliminar direitos dos trabalhadores, mas também não esvazia o conteúdo da decisão proferida por este Supremo Tribunal Federal. 4. Medida cautelar deferida” (ADPF 151-MC, Redator para o acórdão o Ministro Gilmar Mendes, Plenário, Dje 5.5.2011 – grifos nossos).

“Agravo regimental no agravo de instrumento. Adicional de insalubridade. Base de cálculo. Substituição. Impossibilidade. Súmula Vinculante nº 4. Lei nº 412/95. Ofensa a direito local. 1. O Plenário do STF, não obstante ter reconhecido a proibição constitucional de vinculação de qualquer vantagem de servidor público ou empregado ao salário mínimo (art. 7º, inciso IV, da CF), decidiu pela impossibilidade da modificação da base de cálculo do adicional de insalubridade pelo Poder Judiciário, dada a vedação de esse atuar como legislador positivo (Súmula Vinculante nº 4). 2. Não se abre a via do recurso extraordinário para o reexame de matéria ínsita ao plano normativo local. Incidência da Súmula nº 280 desta Corte. 3. Agravo regimental não provido” (AI 667.430-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, Dje 6.5.2011 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. VEDAÇÃO DE VINCULAÇÃO AO SALÁRIO MÍNIMO. SÚMULA VINCULANTE Nº 4. Viola a parte final do inciso IV do art. 7º da Constituição federal a utilização do salário mínimo como base de cálculo do adicional de insalubridade. Inviabilidade da substituição da base de cálculo do benefício por decisão judicial. Agravo regimental a que se nega provimento”

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 78

(RE 452.445-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, Dje 16.10.2009 – grifos nossos).

5. Ademais, este Supremo Tribunal assentou que “o art. 192 da CLT e o art. 7º, inc. XXIII, da Constituição não podem ser invocados para reger as relações estatutárias” (RE 565.714, de minha relatoria, Plenário, Dje 8.8.2008).

6. Nada há a prover quanto às alegações do Recorrente.7. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 31 de agosto de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 652.332 (391)ORIGEM : AI - 10000002562981000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE LAVRASADV.(A/S) : ÉRICO ANDRADERECDO.(A/S) : AEROCLUBE DE LAVRASADV.(A/S) : MARCOS HENRIQUE SILVÉRIO

DESPACHO (Referente à Petição 66.148/2011): tendo em vista a decisão de fls. 782-785, na qual foi negado seguimento ao presente recurso extraordinário, nada há a deferir.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 655.275 (392)ORIGEM : AC - 20234000228846 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 1º REGIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ALCEU NOBREGA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CYNTHIA MARIA PISKE SILVÉRIO SOUZARECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOVistos.Alceu Nobrega e outros interpõem recurso extraordinário, com

fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, assim ementado:

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TRIBUTÁRIA - GDAT. SERVIDORES INATIVOS E PENSIONISTAS. MEDIDA PROVISÓRIA nº 1.915/1999 E REEDIÇÕES. ART. 40, § 8º, DA CF-88. LIMITAÇÃO EM 30% E ATÉ A DATA DA EDIÇÃO DA LEI nº 10.593/2002. 20% DO VENCIMENTO BÁSICO. PARCELA VARIÁVEL INDEVIDA AOS INATIVOS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA. APELAÇÃO NÃO PROVIDA.

1. Conforme noticiado na inicial os autores já recebem na inatividade, por força judicial, a GDAT no percentual de 30% (trinta por cento). Alegam, no entanto, ofensa ao princípio da paridade entre ativos e inativos, vez que os ativos, recebem o percentual de 50% (cinqüenta por cento).

2. O cerne da questão debatida, nestes autos, cinge-se à análise do direito dos autores de verem concedidos em seus proventos de aposentadoria e/ou pensões a Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária - GDAT, instituída pelo artigo 16 da MP 1.915/99, no percentual de 20% a mais.

3. A Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária - GDAT, instituída pela Medida Provisória nº 1.915/1999, deve ser estendida aos servidores aposentados e pensionistas, por se tratar de vantagem de caráter geral. Entendimento consolidado no âmbito do Supremo Tribunal Federal e deste Tribunal.

4. A GDAT é composta de percentual de até 50% (cinqüenta por cento) do vencimento básico e compõe-se de uma parte fixa de 30% (trinta por cento) e de outra de 20% (vinte por cento), esta última devida em função do alcance das metas de arrecadação e resultados da fiscalização.

5. Os inativos têm direito ao pagamento da GDAT no percentual de 30% sobre o provento básico, em equiparação aos ativos cedidos ou afastados, e por força do disposto no art. 16, § 3º, da MP 1.915-1/99; art. 15, § 3º, a partir da MP 1.915-3 até a edição da MP 2.175-29, de 24.8.2001; art. 3º, § 1º, do Decreto 3.390, de 23 de março de 2000; art. 5º, da Portaria 97, de 10 de abril de 2000, do Ministro de Estado da Fazenda; assim como pelos arts. 15, § 3º e 22, § 2º, da Lei n. 10.883/2004, posteriormente revogados pela Lei 10.910/2004.

6. Dessa forma, considerando que o percentual devido já fora concedido aos autores, a sentença de improcedência deve ser mantida.

7. Apelação não provida” (fl. 187).

Opostos embargos de declaração (fls. 189 a 192), foram rejeitados (fls. 208 a 213)

Alegam os recorrentes violação do artigo 40, § 8º, da Constituição Federal. Pugnam pela reforma do acórdão recorrido para “reconhecer que a Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária – GDAT – seja paga aos recorrentes no mesmo percentual relativo aos servidores em atividade, no período entre a edição da Medida Provisória n. 1.915-1/99 e o início de vigência da Lei n. 10.593/2002” (fl. 222).

Contra-arrazoado (fls. 227 a 232), o recurso extraordinário (fls. 215 a 222) foi admitido (fl. 234).

Decido.A Emenda Constitucional nº 45, de 30/12/04, que acrescentou o § 3º

ao artigo 102 da Constituição Federal, criou a exigência da demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário. A matéria foi regulamentada pela Lei nº 11.418/06, que introduziu os artigos 543-A e 543-B ao Código de Processo Civil, e o Supremo Tribunal Federal, através da Emenda Regimental nº 21/07, dispôs sobre as normas regimentais necessárias à sua execução. Prevê o artigo 323 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, na redação da Emenda Regimental nº 21/07, que, quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso extraordinário por outra razão, haverá o procedimento para avaliar a existência de repercussão geral na matéria objeto do recurso.

Esta Corte, com fundamento na mencionada legislação, quando do julgamento da Questão de Ordem no Agravo de Instrumento nº 664.567/RS, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, firmou o entendimento de que os recursos extraordinários interpostos contra acórdãos publicados a partir de 3/5/07, data da publicação da Emenda Regimental nº 21/07, deverão demonstrar, em preliminar do recurso, a existência da repercussão geral das questões constitucionais discutidas no apelo.

No caso em tela, o recurso extraordinário possui a referida preliminar e o apelo foi interposto contra acórdão publicado em 17/2/11 (fl. 214), quando já era plenamente exigível a demonstração da repercussão geral.

Os artigos 543-A, § 3º, do Código de Processo Civil e 323, § 1º, in fine, do RISTF, na redação da Emenda Regimental nº 21/07, preveem que haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar decisão contrária a súmula ou jurisprudência dominante desta Corte, o que, efetivamente, ocorre no caso dos autos.

Com efeito, o acórdão recorrido não está em conformidade com a jurisprudência desta Corte, que firmou entendimento no sentido de que a Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária – GDAT, instituída pela Medida Provisória nº 1.915/99, tem natureza geral e, por conseguinte, deve ser estendida aos inativos no mesmo percentual dos servidores em atividade. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TRIBUTÁRIA - GDAT. EXTENSÃO A SERVIDORES INATIVOS. ART. 40, § 8º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. A decisão agravada está em perfeita harmonia com o entendimento firmado neste Tribunal, no sentido de que a gratificação em exame, por ter caráter genérico, deve ser estendida aos servidores inativos. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 537.651/RS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 1º/10/10).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TRIBUTÁRIA - GDAT. CARÁTER GERAL. INATIVOS. EXTENSÃO. ARTIGO 40, § 8º, DA CB/88. 1. A Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária possui caráter geral, devendo ser estendida aos inativos, com fundamento no artigo 40, § 8º, da Constituição do Brasil. 2. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 435.718/SE-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 7/12/06).

“Agravo regimental em recurso extraordinário. 2. Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária - GDAT, instituída pela Medida Provisória no 1.915/99. Vantagem de caráter geral. Extensão aos servidores aposentados e aos pensionistas. Art. 40, § 8º, CF. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE nº 401.720/MG-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 3/3/06).

“CONSTITUCIONAL. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADES TRIBUTÁRIAS, INSTITUÍDA PELA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.915, DE 29/06/1999. EXTENSÃO AOS INATIVOS E PENSIONISTAS DE EX-OCUPANTES DO CARGO DE AUDITOR-FISCAL DO TESOURO NACIONAL. CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTIGO 40, § 8º, NA REDAÇÃO DECORRENTE DA EC 20/98. Vantagem de caráter geral, devida aos aposentados e pensionistas, nos termos da norma constitucional acima referida e em consonância com a jurisprudência desta Suprema Corte, firmada em torno de casos semelhantes. Além do mais, a primeira edição da MP 1.915/1999 contemplou indistintamente os proventos de aposentadoria e as pensões; por isso, ofendem o postulado da isonomia as reedições da Medida, que limitaram o pagamento do benefício aos servidores aposentados a partir de 1º/07/1999. Por outro lado, como tal restrição foi afastada pela Lei nº 10.593, de 06/12/2002, remanesce o interesse das partes com relação ao período regressivo, até a data da impetração. Recurso extraordinário conhecido e desprovido” (RE nº 397.872/DF, Primeira Turma, Relator o Ministro Ayres Britto, DJ de 19/11/04).

Assim decidindo, em caso análogo ao presente, destaco trecho da decisão proferida pela Ministra Cármen Lúcia, no julgamento do AI nº

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 79

527.646/DF, DJe de 23/9/09, que bem aborda a questão:“(...)4. O Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que a

Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária – GDAT, instituída pela Medida Provisória n. 1.915/99, tem natureza geral e, por conseguinte, deve ser estendida aos inativos no percentual máximo. Nesse sentido:

‘CONSTITUCIONAL. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADES TRIBUTÁRIAS, INSTITUÍDA PELA MEDIDA PROVISÓRIA N. 1.915, DE 29/06/1999. EXTENSÃO AOS INATIVOS E PENSIONISTAS DE EX-OCUPANTES DO CARGO DE AUDITOR-FISCAL DO TESOURO NACIONAL. CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTIGO 40, § 8º, NA REDAÇÃO DECORRENTE DA EC 20/98. Vantagem de caráter geral, devida aos aposentados e pensionistas, nos termos da norma constitucional acima referida e em consonância com a jurisprudência desta Suprema Corte, firmada em torno de casos semelhantes. Além do mais, a primeira edição da MP 1.915/1999 contemplou indistintamente os proventos de aposentadoria e as pensões; por isso, ofendem o postulado da isonomia as reedições da Medida, que limitaram o pagamento do benefício aos servidores aposentados a partir de 1º/07/1999. Por outro lado, como tal restrição foi afastada pela Lei n 10.593, de 06/12/2002, remanesce o interesse das partes com relação ao período regressivo, até a data da impetração. Recurso extraordinário conhecido e desprovido” (RE 397.872, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 19.11.2004 – grifos nossos).

Tem-se no voto condutor desse julgado:‘13. As reedições da aludida medida provisória, entretanto, afastaram

o pagamento da gratificação relativamente ‘às aposentadorias e pensões concedidas até 30 de junho de 1999’. Por isso é que, ao se sentirem discriminados, os impetrantes ajuizaram o presente writ, concedido em primeira e segunda instâncias. A decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região fez-se em dois tempos. No julgamento da apelação, ficou assentado o seguinte (fls. 777):

‘(...) 2. O § 5º do art. 16 da Medida Provisória nº 1.915-1/99, que negou a aposentados e pensionistas a Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária - GDAT, ofendeu, a um só tempo, o princípio constitucional geral da isonomia contido no art. 5º, caput, e o preceito que garante a isonomia entre servidores ativos, inativos e pensionistas (art. 40, § 8º, CF/88).

3. Aplicam-se aos inativos e pensionistas as restrições de que tratam os artigos 14 e 15 da Medida Provisória nº 1.915-1/99.

4. O percentual de 50% instituído pela Medida Provisória nº 1.915/99, em seu artigo 7º, para pagamento da GDAT, não é pago aos servidores inativos em seu valor máximo, mas sim em percentual a ser calculado com base nas mesmas regras válidas como se estivessem em exercício ou calculado com base em trinta pontos percentuais do limite máximo a que fariam jus.

Decide a Turma, por unanimidade, negar provimento à apelação da União, à remessa oficial e ao recurso adesivo da Unafisco.’

14. De se ver que, no julgamento dos embargos de declaração, o Tribunal a quo, sob o mesmo fundamento constitucional, reconheceu aos impetrantes o percentual máximo de 50% (cinqüenta por cento) no pagamento da mencionada gratificação.

15. Esse, portanto, é o quadro desenhado pela decisão recorrida, contra a qual se insurge a União, brandindo o argumento central de que a mencionada vantagem depende de resultados obtidos em processo avaliatório, inaplicável ao servidor inativo.

16. Não tem razão, todavia, a recorrente. Primeiro, porque a gratificação foi expressamente concedida, sem restrições, aos aposentados e pensionistas na primeira versão da MP 1.915/99, sendo ela aferível não só em virtude do desempenho individual do servidor, como também em decorrência de metas e resultados da arrecadação, conforme reconheceu o acórdão impugnado. Há de se considerar ainda que, mais tarde, a Lei nº 10.593, de 06/12/2002, restaurou o pagamento de tal gratificação a todos os aposentados e pensionistas, sem qualquer limitação temporal (arts. 19 e 22, § 3º).

17. Em segundo lugar, falece razão à recorrente porque a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem entendido, em casos semelhantes, que se trata de vantagem de caráter geral, extensível aos aposentados e pensionistas. Neste ponto, permito-me transcrever a seguinte passagem do parecer do Ministério Público Federal, in verbis (fls. 922/923):

‘(...)Essa Corte Suprema ao apreciar questão semelhante à dos autos,

assim se posicionou, dizendo: ‘PROVENTOS DA APOSENTADORIA -- VANTAGENS DO PESSOAL

ATIVO -- PARCELA VARIÁVEL PELA PRODUTIVIDADE -- AGENTE FISCAL DE RENDAS -- SÃO PAULO. A circunstância de ter-se parcela calculada a partir de parâmetros alusivos à produtividade, não afasta o direito dos inativos. O preceito do § 4º do artigo 40 da Constituição Federal revela a isonomia na plenitude maior, contemplando todo e qualquer benefício.’ (RE 177.073-2/SP, DJ 12.03.99, Relator: Ministro Marco Aurélio)

18. Lembre-se, ainda, o RE 197.648, Relator Ministro Ilmar Galvão, que também dizia respeito ao rateio da reserva anual de quotas relativas ao prêmio de produtividade, devidas aos agentes fiscais do Estado de São Paulo, objeto da Lei Complementar estadual nº 567/88. No julgamento de tal recurso, o Pleno desta Suprema Corte entendeu que a aludida vantagem “reveste-se de indisfarçável caráter geral, havendo, em conseqüência, de ser computada no cálculo dos proventos dos inativos’.

(...)20. Ora, se a norma constitucional tem a finalidade de dispensar a lei

do encargo de estender ao inativo, expressamente, em cada caso, o benefício concedido ao servidor ativo, conclui-se que o direito daquele mais se acentua quando a própria lei se apressa em incluí-lo no rol de seus beneficiários, como aconteceu na primeira versão da citada medida provisória. E tendo em vista que a Lei nº 10.593/2002 (artigos 19 e 22, § 3º) restaurou, para todos os inativos e pensionistas, o pagamento da referida gratificação, a partir de janeiro de 2.003, conforme admitem os recorridos às fls. 911, remanesce o interesse das partes no desfecho da controvérsia, relativamente ao período que medeia entre a data da impetração e a acima referida (janeiro de 2003).

21. Ante o exposto, entendo que o acórdão recorrido não comporta censura e, por isso, nego provimento ao recurso da União” (grifos nossos).

Nesse mesmo sentido, as recentes decisões monocráticas: AI nº 802.543/DF, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 28/6/11; AI nº 754.164/RJ, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 12/4/11; AI nº 836.560/DF, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe de 22/2/11 e AI nº 799.712/DF, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJe de 24/11/10.

Ante o exposto, nos termos do artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, conheço do recurso extraordinário e lhe dou provimento para reformar o acórdão atacado e determinar que a Gratificação de Desempenho de Atividade Tributária – GDAT deve ser estendida aos recorrentes no mesmo percentual relativo aos servidores em atividade, no período entre a edição da Medida Provisória nº 1.915-1/99 e o início de vigência da Lei nº 10.593/2002. Por conseguinte, condeno a recorrida no pagamento das custas processuais e em honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da condenação.

Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 655.282 (393)ORIGEM : PROC - 422011 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS

ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : RICARDO JARDIM DE BARROSADV.(A/S) : FERNANDO CANCELLI VIEIRARECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

DECISÃORECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL PENAL.

INTIMAÇÃO DO JULGADO RECORRIDO APÓS 3.5.2007. INEXISTÊNCIA DE PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. DESATENDIMENTO DA LEI N. 11.418/2006 E DO ART. 327 DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III,

alínea a, da Constituição da República contra julgado do Colégio Recursal do Juizado Especial de Itapeva/SP, que manteve sentença condenatória do ora Recorrente às penas de 1 ano e 6 meses de detenção (regime aberto) e 33 dias-multa pelos crimes dos arts. 129, caput, e 331 do Código Penal.

2. O Recorrente alega que o Juízo a quo “não analisou os termos do recurso apresentado, bem como não fundamentou de forma adequada sua decisão, julgando ainda o feito contra a prova produzida nos autos” (fl. 144).

Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.3. Razão jurídica não assiste ao Recorrente.4. O julgado recorrido foi proferido em 15.6.2011 (fl. 141). No entanto,

não há, na petição de recurso extraordinário (fls. 142-146), preliminar de repercussão geral da questão constitucional.

Assim, o Agravante não atendeu ao disposto na Lei n. 11.418/2006 e no art. 327 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, o que não viabiliza o recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL PENAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INTIMAÇÃO DO RECORRENTE APÓS 3.5.2007. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO FORMAL. REQUISITO NÃO OBSERVADO. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COMPETÊNCIA DO JUÍZO PRIMEIRO DE ADMISSIBILIDADE, REALIZADO NO TRIBUNAL A QUO, PARA APRECIAR, COMO OCORREU NO CASO, A EXISTÊNCIA DA PRELIMINAR FORMAL E FUNDAMENTADA DA REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 718.993-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 6.2.2009 – grifos nossos).

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PENAL. AUSÊNCIA DE PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL: IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DO RECURSO. LEI N. 11.418/2006: NORMAS GERAIS APLICÁVEIS A TODOS OS RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS. PRECEDENTE. ALEGAÇÃO DE NULIDADE: INADMISSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 80

NEGA PROVIMENTO” (RE 601.692-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 23.10.2009 – grifos nossos).

“PROCESSO PENAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO CRIMINAL. PRELIMINAR. REPERCUSSÃO GERAL DAS QUESTÕES CONSTITUCIONAIS. AUSÊNCIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO IMPROVIDO. I - Nos termos do art. 327, e § 1º, do RISTF, com a redação dada pela Emenda Regimental 21/2007, os recursos que não apresentem preliminar formal e fundamentada de repercussão geral serão recusados. A obrigação incide, inclusive, quando eventualmente aplicável o art. 543-A, § 3º, do Código de Processo Civil. Precedentes. II - No julgamento do AI 664.567-QO/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, esta Corte assentou que não há falar ‘em uma imanente repercussão geral de todo recurso extraordinário em matéria criminal, porque em jogo, de regra, a liberdade de locomoção’, pois ‘para obviar a ameaça ou lesão à liberdade de locomoção - por remotas que sejam -, há sempre a garantia constitucional do habeas corpus (CF, art. 5º, LXVIII)’” (AI 705.218-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 5.6.2009 – grifos nossos).

“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Apresentação expressa de preliminar formal e fundamentada sobre repercussão geral no recurso extraordinário. Necessidade. Art. 543-A, § 2º, do CPC. 3. Preliminar formal. Hipótese de presunção de existência da repercussão geral prevista no art. 323, § 1º, do RISTF. Necessidade. Precedente. 4. Ausência da preliminar formal. Negativa liminar pela Presidência no recurso extraordinário e no agravo de instrumento. Possibilidade. Art. 13, V, c, e 327, caput e § 1º, do RISTF. 5. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 744.686-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, DJe 26.6.2009 – grifos nossos).

5. Nada há a prover quanto às alegações do Recorrente.6. Pelo exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário (art.

38 da Lei 8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIARelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 640.337 (394)ORIGEM : Ag - 1204826 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONALRECDO.(A/S) : KNOW HOW PROPAGANDA LTDAADV.(A/S) : CRETILDO RODRIGUES CREPALDI

Trata-se de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que entendeu que as disposições do Código Tributário Nacional não se aplicam às contribuições para o FGTS, ante a ausência de natureza tributária.

No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se, em suma, ofensa ao art. 97 da mesma Carta.

A pretensão recursal não merece acolhida. O acórdão recorrido não declarou a inconstitucionalidade de norma

legal ou afastou sua aplicação sem observância do art. 97 da Constituição, mas apenas interpretou a legislação infraconstitucional aplicável à espécie e, como se sabe, é pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido do não cabimento de recurso extraordinário por ofensa a normas infraconstitucionais, sob alegação de má interpretação, aplicação ou inobservância dessas normas. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, cito os seguintes precedentes: AI 684.976-AgR/MG, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 736.977-AgR/CE e RE 369.256-AgR/PR, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 785.709-AgR-AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; RE 586.046/BA, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 791.673-AgR/SC, de minha relatoria.

Isso posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministro RICARDO LEWANDOWSKI- Relator -

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 646.775 (395)ORIGEM : AREsp - 747 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : EMPRESA SANTO ANTÔNIO TRANSPORTE E

TURISMO LTDARECTE.(S) : RÁPIDO BRASÍLIA TRANSPORTES E TURISMO LTDAADV.(A/S) : MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSAADV.(A/S) : ROSENE CARLA BARRETO CUNHA CASTRORECDO.(A/S) : BERENICE MARIA MARQUES DE ALMEIDA BRANDÃORECDO.(A/S) : CASSIO LUIZ MARQUES DE ALMEIDA BRANDÃOADV.(A/S) : HERMES BATISTA TOSTA

DECISÃO:

Vistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Quarta Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, assim ementado:

“PROCESSO CIVIL. DIREITO CIVIL. ILEGITIMIDADE DE PARTE. INDENIZAÇÃO. ACIDENTE DE VEÍCULO. CONTRATO DE TRANSPORTE. A INCOLUMIDADE DO PASSAGEIRO.

1.Indicado que o objetivo da prova oral era a demonstração da

presença de um caso fortuito em face da culpa do motorista do caminhão que colidiu com o ônibus onde estava sendo transportada a vítima, restou bem indeferido o pedido de sua produção, tendo em conta que “a responsabilidade contratual do transportador, pelo acidente com o passageiro, não é elidida a culpa de terceiro, contra a qual tem ação regressiva” (Súmula 187/STF).

2.A dependência econômica da viúva da vítima é presumida e

prevalece à ausência de efetiva prova em contrário.3.Responde solidariamente pelos danos causados o dono do veículo

emprestado, sendo ineficiente para livrá-lo a cláusula posta em contrato particular de que comodatário responderia por eventuais prejuízos.

4.‘Pela inconformidade da passageiro responde o condutor. Em caso

de acidente é obrigado a reparar o dano causado.’ ( cf. Orlando Gomes ‘Contratos’, 12ª Ed. Forense/RJ, 1990, pág.347/8). A culpa do transportador é presumida e se não for totalmente elidida pelo comportamento da vítima, responde por toda a indenização.

5.‘A indenização por dano moral tem por natureza extra patrimonial e

origem, em caso de morte, no sofrimento e no trauma dos familiares’ (cf. Ac. Da 4ªT/STJ de 13.06.00, relator Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, in RDTJRJ vol.45/89).

6.Agravo retido e recursos voluntários improvidos” (fl. 338)No recurso extraordinário sustenta-se violação dos artigos 5º, incisos

XXXV e LV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.Decido.Não houve negativa de prestação jurisdicional ou inexistência de

motivação no acórdão recorrido, uma vez que a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão da recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.

Anote-se que o referido artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal não exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados pela então agravante, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE nº 463.139/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJ de 3/2/06; e RE nº 181.039/SP-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 18/5/01).

Por outro lado, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DESPESAS CONDOMINIAIS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Impossibilidade da análise da legislação infraconstitucional e do reexame de provas na via do recurso extraordinário. 2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame de normas infraconstitucionais, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da República” (AI nº 594.887/SP–AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJ de 30/11/07).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes” (AI nº 360.265/RJ-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 20/9/02).

Por fim, o Tribunal de origem decidiu a lide amparado, exclusivamente, na legislação infraconstitucional pertinente e nas provas dos autos, de reexame incabível em sede de recurso extraordinário. Incidência da Súmula nº 279/STF.

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 81

Brasília, 9 de setembro de 2011.Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 647.332 (396)ORIGEM : PROC - 201113601636 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : NYLDA DA CONCEIÇÃO PORTUGAL CUNHAADV.(A/S) : RODOLPHO GUERREIRO DO AMARAL

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Décima Sétima Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, assim ementado na parte que interessa:

“APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO. PROFESSOR ESTADUAL. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. INOCORRÊNCIA. APLICAÇÃO DA SÚMULA 85 DO STJ. REGIME ESPECIAL DE TRABALHO. LEI ESTADUAL Nº 1.614/90. APOSENTADORIA. INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS. ATENDIMENTO AOS REQUISITOS. COMPROVAÇÃO. REFORMA DA SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA” (fl. 223).

No recurso extraordinário sustenta-se violação do artigo 2° da Constituição Federal, uma vez que o Poder Judiciário não pode atuar como legislador positivo.

Decido.A irresignação não merece prosperar.No tocante a violação ao artigo 2º da Constituição Federal, a

jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica no sentido de que o julgamento pelo Poder Judiciário da legalidade dos atos dos demais Poderes não representa ofensa ao princípio da separação dos poderes. Anote-se, nesse sentido:

“CONSTITUCIONAL. SEPARAÇÃO DOS PODERES. POSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE ATO DO PODER EXECUTIVO PELO PODER JUDICIÁRIO. DECISÃO BASEADA NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA E INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS EDITALÍCIAS. SÚMULAS 279, 280 E 454. AGRAVO IMPROVIDO. I - Cabe ao Poder Judiciário a análise da legalidade e constitucionalidade dos atos dos três Poderes constitucionais, e, em vislumbrando mácula no ato impugnado, afastar a sua aplicação. II - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com base na legislação infraconstitucional local aplicável à espécie. Incidência da Súmula 280 desta Corte. III - O exame de matéria de fato e a interpretação de cláusulas editalícias atrai a incidência das Súmulas 279 e 454 do STF. IV - Agravo regimental improvido” (AI nº 640.272/DF-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJ de 31/10/07).

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ILEGALIDADE DO ATO QUE INDEFERIU O PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO DO SERVIDOR NO QUADRO DA POLÍCIA MILITAR. OFENSA AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES. INEXISTÊNCIA. 1. Ato administrativo vinculado. Indeferimento do pedido de reintegração do servidor na Corporação. Ilegalidade por não terem sido observados os direitos e garantias individuais assegurados pela Constituição Federal. 2. Reexame da decisão administrativa pelo Poder Judiciário. Ofensa ao princípio da separação de poderes. Inexistência. A Carta Federal conferiu ao Poder Judiciário a função precípua de controlar os excessos cometidos em qualquer das esferas governamentais, quando estes incidirem em abuso de poder ou desvios inconstitucionais. Precedente. Agravo regimental não provido” (RE nº 259.335/RJ-AgR , Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa, DJ de 7/12/2000).

Ademais, colhe-se do voto condutor do acórdão atacado os seguintes fundamentos:

“O art. 47, § 4º, da Lei nº 1.614/90 estabelece que o funcionário incluído no regime especial de trabalho incorporará a seus proventos de aposentadoria 20% (vinte por cento) da gratificação a que tenha feito jus por ano de permanência no horário acrescido até o limite de 100% (cem por cento).

Os documentos juntados aos autos demonstram inequivocamente que a autora permaneceu incluída no regime especial de trabalho, com o acréscimo de carga horária e atribuições em virtude do regime jurídico diferenciado, pelo período necessário à obtenção da gratificação no percentual de 80%.

O documento de fls. 49, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, aponta que a autora possui o tempo de serviço total em regência de turma de 24 anos e 32 dias.

As declarações das escolas, os contracheques e os documentos de fls. 20-32, fls. 113-114 e fls. 116, demonstram que a autora exerceu suas funções integralmente no sistema de 40 horas referente ao regime especial de

trabalho no período de maio de 1992 a janeiro de 1998.A assertiva de que a autora não permaneceu no regime especial de

trabalho por um ano ininterrupto não prospera. Primeiramente porque o legislador não fez nenhuma ressalva nesse sentido, não podendo, assim, o intérprete restringir aquilo que o legislador não o fez.

Importa salientar que esse entendimento possibilitaria à administração utilizar-se da conduta de afastar o servidor por um mês ou pouco mais do regime especial e depois incluí-lo novamente para obstaculizar o direito à incorporação da gratificação, como ocorreu com a autora nos anos de 1993, 1994 e 1997, em que a autora deixou de exercer as funções de magistério em regime especial de trabalho por apenas um mês, em gozo de férias, ou mesmo nos anos de 1992, 1995 e 1996 em que a autora exerceu o regime especial de seis a oito meses” (fls. 227/228).

Como visto, o Tribunal de origem decidiu a lide com base na interpretação da legislação infraconstitucional pertinente (Lei estadual nº 1.614/90 e Decreto n° 15.106/90) e nas provas dos autos, de reexame incabível em sede de recurso extraordinário. Incidência das Súmulas nºs 279 e 280 desta Corte.

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 652.749 (397)ORIGEM : AC - 70033078718 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : MUNICIPIO DE BENTO GONCALVESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BENTO

GONÇALVESRECDO.(A/S) : PEDRO BEDINADV.(A/S) : GISSELE DA CAMPO SALINI

DECISÃO: O presente recurso não impugna o único fundamento em que se apóia o ato decisório ora questionado.

Isso significa que a parte agravante, ao assim proceder, descumpriu uma típica obrigação processual que lhe incumbia atender, pois, como se sabe, impõe-se, ao recorrente, afastar, pontualmente, cada uma das razões invocadas como suporte da decisão agravada (AI238.454-AgR/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

O descumprimento desse dever jurídico - ausência de impugnação de cada um dos fundamentos em que se apóia o ato decisório agravado - conduz, nos termos da orientação jurisprudencial firmada por esta Suprema Corte, ao reconhecimento da inadmissibilidade do agravo interposto (RTJ 126/864 – RTJ 133/485 – RTJ 145/940 – RTJ 146/320):

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO - DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO - INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO - AGRAVO IMPROVIDO.

- Impõe-se, à parte recorrente, quando da interposição do agravo de instrumento, a obrigação processual de impugnar todas as razões em que se assentou a decisão veiculadora do juízo negativo de admissibilidade do recurso extraordinário. Precedentes.”

(AI 428.795-AgR/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Não basta, portanto, considerada a diretriz jurisprudencial referida,

que a parte agravante, ao deduzir a sua impugnação, restrinja-lhe o conteúdo, limitando-o a alegações extremamente vagas, sem desenvolver, de modo consistente, as razões que apenas genericamente enunciou.

Cabe insistir, neste ponto, que se impõe, a quem recorre, como indeclinável dever processual, o ônus da impugnação especificada, sem o que se tornará inviável a apreciação do recurso interposto.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, não conheço do presente agravo, por não atacado, especificamente, o fundamento da decisão agravada (CPC, art. 544, § 4º, I, segunda parte, na redação dada pela Lei nº 12.322/2010).

Publique-se.Brasília, 1º de agosto de 2011.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 652.821 (398)ORIGEM : PROC - 00275428220108260053 - COLÉGIO

RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVELPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULORECDO.(A/S) : YURICO YASSUDAADV.(A/S) : KLEBER BISPO DOS SANTOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 82

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 483 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o ARE-RG 652.777, Rel. Min. Ayres Britto. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 652.852 (399)ORIGEM : PROC - 200972570037655 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA 4º REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : LEANDRO FELIX DA SILVAADV.(A/S) : JOÃO BATISTA FAGUNDESRECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL.

ART. 5º, INC. LV, DA CONSTITUIÇÃO: AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra julgado da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Santa Catarina, que manteve sentença de indeferimento de concessão de pensão ao ora Recorrente.

2. O Recorrente sustenta contrariedade ao art. 5º, inc. LV, da Constituição da República, “pois não lhe foi oportunizado produzir prova a respeito de sua dependência econômica perante a avó, situação que ensejou o improvimento da demanda” (fl. 148).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem sob o fundamento de ausência de ofensa constitucional direta (fls. 154-155).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos mesmos autos, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. Este Supremo Tribunal assentou que a alegação de contrariedade

ao art. 5º, inc. LV, da Constituição da República, se dependente do exame da legislação infraconstitucional (na espécie vertente, do Código de Processo Civil e das Leis n. 9.099/1995 e 10.251/2001), não viabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. INTIMAÇÃO PESSOAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta ” (AI 776.282-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 12.3.2010).

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, LV, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta. Agravo regimental não provido. Alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição” (RE 547.201-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 14.11.2008).

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.581 (400)ORIGEM : AC - 70029279189 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. AYRES BRITTO

RECTE.(S) : MIRNA TEREZINHA BARTH E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDASRECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

DECISÃO: vistos, etc.Trata-se de agravo contra decisão obstativa do recurso extraordinário,

este interposto com suporte na alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Republicana, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. Acórdão assim ementado:

“APELAÇÃO CÍVEL. POLÍTICA SALARIAL. REAJUSTES DA LEI ESTADUAL 10.395/95. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. COISA JULGADA. Em sendo idênticas as pretensões dos recorrentes nas duas demandas, pleiteando a percepção dos reajustes concedidos pela Lei 10.395/95, configurada a coisa julgada, o que impede a rediscussão da matéria em comento. Inaplicabilidade do art. 471, I, CPC. A possibilidade de ingressar com nova ação, quando houver modificações nas situações fáticas e jurídicas, em relações continuativas, decorre da presença de nova causa de pedir. Inexistência de nova causa de pedir quando o Poder Judiciário altera o seu posicionamento em relação à determinada questão jurídica. No caso as situações fáticas e jurídicas são as mesmas, existindo somente nova compreensão, o que não autoriza ingressar com outra ação quando já houve pronunciamento de improcedência.

NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.”2. Pois bem, a parte recorrente alega violação ao caput e incisos

XXXV, LIV e LV do art. 5º, ao caput do art. 37, ao § 1º do art. 39, e ao inciso IX do art. 93, todos da Magna Carta de 1988.

3. Tenho que a insurgência não merece acolhida. Isso porque a parte recorrente pretende rediscutir, em nova ação ordinária, matéria objeto de decisão transitada em julgado em processo de conhecimento. Em outras palavras, a parte recorrente busca o revolvimento de matéria já alcançada pela coisa julgada, o que se mostra inviável.

4. No mesmo sentido, vejam-se os REs 269.878, da relatoria do ministro Sydney Sanches; 270.210, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; 293.218, da relatoria do ministro Celso de Mello; e 598.859, da minha relatoria.

5. Por outra volta, a suposta ofensa às garantias do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa apenas ocorreria de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via recursal extraordinária. No mesmo sentido é a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, de que são exemplos os AIs 517.643-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello; e 273.604-AgR, da relatoria do ministro Moreira Alves.

6. De mais a mais, pontuo que a jurisdição foi prestada de forma completa, em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos interesses da parte recorrente.

Ante o exposto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.

Publique-se. Brasília, 30 de agosto de 2011.

Ministro AYRES BRITTO Relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.715 (401)ORIGEM : AIRR - 1666409120055180001 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : AREF ASSREUY JÚNIORRECDO.(A/S) : MARIA DAS GRAÇAS CUNHAADV.(A/S) : MILTON DE SOUSA BASTOS JÚNIOR

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRESCRIÇÃO.

ACIDENTE DE TRABALHO. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal Superior do Trabalho:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. ACIDENTE DE TRABALHO. PRESCRIÇÃO (REGRA DE TRANSIÇÃO). LAUDO PERICIAL - IMPOSSIBILIDADE. PENSÃO - ACIDENTE DE TRABALHO (SÚMULA 337/TST). INDENIZAÇÃO POR DANO FÍSICO E MORAL (DESFUNDAMENTADO). DECISÃO DENEGATÓRIA. MANUTENÇÃO. Não há como assegurar o processamento do recurso de revista quando o agravo de instrumento interposto não desconstitui os fundamentos da decisão denegatória, que subsiste por seus próprios fundamentos. Agravo de instrumento desprovido” (fl. 432).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 83

2. A Recorrente alega que o Tribunal Superior do Trabalho teria contrariado o art. 7º, inc. XXIX, da Constituição da República.

Afirma que, “mesmo antes do novo CCB (jan/2003), no pós Carta de 88, a prescrição a incidir sobre um dano moral decorrente da relação de emprego, à luz do art. 7º, XXIX, CF, era a trabalhista, pois direito decorrente de uma relação de trabalho, ou seja, mesmo que competente o juízo cível, tal competência não tinha o condão de alterar a origem do direito material, sua natureza, no caso trabalhista” (fl. 453).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido sob o fundamento de ausência de ofensa constitucional direta (fl. 476-477).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos autos do processo, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste à Agravante. 6. O Tribunal a quo decidiu a controvérsia sobre o prazo prescricional

aplicável na espécie com base no Código Civil. Assim, eventual ofensa à Constituição seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido:

“CONSTITUCIONAL E TRABALHISTA. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. RELAÇÃO DE EMPREGO. PRAZO PRESCRICIONAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE OFENSA À CONSTITUIÇÃO. 1. Inviável o processamento de extraordinário para debater matéria infraconstitucional sob o argumento de violação ao art. 7º, XXIX, da Constituição Federal. 2. A discussão relativa ao prazo prescricional para propositura da ação de indenização por danos morais derivados da relação de emprego depende de prévio exame de fatos e provas (Súmula STF 279) e da legislação infraconstitucional. 3. Agravo regimental improvido” (AI 808.626-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, DJe 25.10.2010).

“1. RECURSO. Extraordinário. Prequestionamento no extraordinário. Caracterização. Agravo conhecido. Deve ser conhecido agravo, quando prequestionada a matéria constitucional, sem que isso implique consistência do recurso extraordinário. 2. RECURSO. Extraordinário. Competência. Justiça do Trabalho. Decisão mantida. Prescrição. Violação ao art. 7º, XXIX, da Constituição Federal. Inexistência. Matéria infraconstitucional. Aplicação do Código Civil Brasileiro. Agravo regimental não provido. Não cabe recurso extraordinário que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República” (RE 536.262-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 9.5.2008).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRAZO PRESCRICIONAL. OFENSA INDIRETA. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. A discussão relativa ao prazo prescricional para propositura da ação situa-se no campo infraconstitucional. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula n. 279 do STF. Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 485.013-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 13.4.2007).

No mesmo sentido as seguintes decisões monocráticas: RE 541.026, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 8.6.2007, ARE 646.826, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 26.8.2011, AI 840.549, de minha relatoria, DJe 13.4.2011, ARE 647.965, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 1º.8.2011, e AI 842.302, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 10.5.2011.

Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Agravante. 7. Pelo exposto, nego provimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II,

alínea a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se. Brasília, 5 de setembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.816 (402)ORIGEM : APCRIM - 989100029116 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : FRANCISCO CALASANS LACERDAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO E SILVARECDO.(A/S) : MANOEL GONÇALVES LIMARECDO.(A/S) : MÁRIO DE SOUZA FILHOADV.(A/S) : MARCELO MARCOS ARMELLINI

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL

PENAL. CONTROVÉRSIA SOBRE A APLICABILIDADE DO ART. 806, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL AOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS: QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Colégio Recursal do Juizado Especial de São Paulo:

“Trata-se de entendimento consagrado, inclusive neste Colégio Recursal, a necessidade de recolhimento de preparo para os recursos de apelação interpostos em ações penais privadas no Juizado Especial Criminal, razão pela qual o recurso deve ser considerado deserto.

O art. 806 do Código de Processo Penal estabelece:‘Art. 806 – Salvo o caso do art. 32, nas ações intentadas mediante

queixa, nenhum ato ou diligência se realizará, sem que seja depositada em cartório a importância das custas.

(…)§ 2º – A falta do pagamento das custas, nos prazos fixados em lei, ou

marcados pelo juiz, importará renúncia à diligência requerida ou deserção do recurso interposto’.

(…) No Estado de São Paulo, a taxa judiciária está regulada pela Lei Estadual n. 11.608/2003” (fls. 270-271 - grifos nossos).

2. O Recorrente alega que teriam sido contrariados os arts. 5º, inc. LV, e 22, inc. I, da Constituição da República e o princípio do juiz natural, pelas seguintes razões: a) o Juizado especial seria absolutamente incompetente para o julgamento da ação penal; b) “a Lei estadual n. 11.608/2003 criou requisito de admissibilidade do presente recurso (preparo) que a Lei n. 9.099/1995 não prevê, criação essa de competência exclusiva da União” (fl. 335).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Juízo de origem, sob os fundamentos de ausência de ofensa constitucional direta e incidência das Súmulas n. 282 e 283 do Supremo Tribunal (fls. 356-364).

O Recorrente defende a presença dos requisitos para o processamento do recurso extraordinário.

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, aplicável ao processo penal nos termos da Resolução n. 451/2010 do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos mesmos autos, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Inicialmente, cumpre afastar o fundamento da decisão agravada quanto à ausência de prequestionamento dos arts. 5º, inc. LV, e 22, inc. I, da Constituição, pois a alegação de contrariedade a esses dispositivos foi oportunamente suscitada.

Todavia, a superação desse óbice não é suficiente para o acolhimento da pretensão do Agravante.

6. O Juízo de origem limitou-se a interpretar e aplicar o Código de Processo Penal e a Lei n. 9.099/1995 e concluiu pela obrigatoriedade de recolhimento de custas na ação penal privada no Juizado especial e pela ocorrência de deserção no caso sob exame, o que impediria a análise das matérias suscitadas pela defesa (aí incluída a relativa à competência).

Para se concluir de modo diverso, seria imprescindível o reexame dessa legislação infraconstitucional, o que não se admite em recurso extraordinário. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSO PENAL. EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. ACÓRDÃO RECORRIDO FUNDAMENTADO EM INTERPRETAÇÃO DO ART. 254 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL E EM FATOS E PROVAS DOS AUTOS. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 600.568-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 2.10.2009 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSO PENAL. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 5º, XXXV E LV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 279. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. As razões recursais trazem questões constitucionais cuja análise implica reexame dos fatos e provas que fundamentaram as conclusões da decisão recorrida, o que é vedado pela Súmula 279 desta Corte. A alegação de violação do art. 5º, XXXV e LV, da Constituição Federal trata de matéria cuja suposta violação demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional, no caso, do Código de Processo Penal, de modo que se trata de hipótese de ofensa indireta ou reflexa ao texto constitucional. Precedentes. O agravante não demonstrou o desacerto da decisão ora agravada. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 541.381-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 17.4.2009 – grifos nossos).

“PROCESSUAL CIVIL E DIREITO CIVIL. FURTO DE VEÍCULO EM ESTACIONAMENTO DE UNIVERSIDADE. INDENIZAÇÃO. COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS. OFENSA INDIRETA AO ARTIGO 5º, LIII E LV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. SÚMULA STF 279. 1. O Tribunal a quo decidiu a questão com fundamento no exame do conjunto fático-probatório constante nos autos e na análise da legislação infraconstitucional aplicável à espécie (Lei 9.099/95). Assim, eventual ofensa à Constituição, se existente,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 84

seria meramente reflexa ou indireta. Incidência da Súmula STF 279. 2. A jurisprudência desta Corte está sedimentada no sentido de que as alegações de ofensa aos postulados constitucionais da ampla defesa e do contraditório pode configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Lei Maior. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 838.104-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Segunda Turma, Dje 17.5.2011 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. CABIMENTO DE AÇÃO RESCISÓRIA NOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS. LEIS N. 9.099/95 E 10.259/01. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 632.110-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, Dje 17.3.2011 – grifos nossos).

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 38 da Lei n.

8.038/90 e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).Publique-se.Brasília, 2 de setembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.232 (403)ORIGEM : AC - 994060869910 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. DIAS TOFFOLIRECTE.(S) : SERVIÇO MUNICIPAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL

DE SANTO ANDRÉ - SEMASAADV.(A/S) : FÁBIO AUGUSTO BATAGLINI FERREIRA PINTORECDO.(A/S) : PEDRO PEREIRA DE SOUZAADV.(A/S) : CARLA ADRIANA IORIO GONÇALVES

DECISÃO: Vistos.Trata-se de agravo contra a decisão que não admitiu recurso

extraordinário interposto contra acórdão da Nona Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:

“AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS – Residência do autor invadida por grande quantidade de esgoto, causando-lhe danos de grande monta – Refluxo de esgoto decorrente de entupimento de rede de esgoto – Responsabilidade da prestadora de serviço público que em razão de sua omissão, não realiza a devida manutenção preventiva – Comprovação da omissão do poder público para o evento danoso, bem como nexo de causalidade configurado, elementos a ensejar a reparação devida – Culpa da vitima inocorrente – Danos materiais e morais devidos – Ação parcialmente procedente – Sentença mantida – Recurso do requerido não provido” (fl. 210).

No recurso extraordinário sustenta-se violação do artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal.

Decido.A irresignação não merece prosperar, uma vez que no tocante aos

fatos ensejadores dos danos morais e materiais e à responsabilidade do recorrente em indenizá-los, o acórdão recorrido assim consignou na parte que interessa:

“No caso em tela, fica comprovada a culpa da concessionária de serviço publico ante seu comportamento omissivo em não realizar manutenção preventiva na rede de esgoto, causando os danos descritos na inicial.

Ficou incontroverso que a água que invadiu a casa do autor, causou os danos constatados no imóvel, consoante comprovam as fotos e documentos acostados {a exordial (fls. 20/65).

O próprio relatório expedido pela Defesa Civil (fl. 21) asseverou que houve “retorno de água pela rede de esgoto saiu pelos vasos sanitários das residências dos nºs 318 e 322 e causou inundação em ambas. A equipe do Corpo de Bombeiros fez furos na parede do banheiro da residência acima para a água escoar para o quintal e daí, com furos no muro dos fundos, para sair para outro terreno”.

Similarmente, atesta o ocorrido a certidão de sinistro elaborada pelo Corpo de Bombeiro (fls. 22) que revela a “inundação de residência decorrente do entupimento de rede de esgoto da via pública”. E ainda, “em virtude deste problema, ocorreu refluxo do esgoto, inundando a residência e provocando danos na parede do banheiro e nas paredes dos fundos do imóvel”.

Não é demais assinalar que, não há que se falar em inobservância de normas técnicas pelo autor, pois nada foi provado a respeito, quedando-se inerte a requerida em produzir provas. Assim, não há que se falar em culpa pelo evento danoso por parte do autor.

O SEMASA, na qualidade de responsável pelo sistema de água e esgoto de Santo André, deve responder pelos danos causados ao autor em decorrência de sua omissão” (fls. 212/213).

Nesse caso, para acolher a pretensão da recorrente e ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem seria necessário o reexame das provas dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário. Incidência

da Súmula nº 279 desta Corte. Nesse sentido, anote-se:“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. TRANSPORTE PÚBLICO. FISCALIZAÇÃO PELO PODER PÚBLICO. OMISSÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. INDENIZAÇÃO. LEGISLAÇÃO LOCAL. SÚMULA 280 DO STF. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. SÚMULA 454 DO STF. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 279 DO STF. PRECEDENTES. AGRAVO IMPROVIDO. I – A apreciação do recurso extraordinário demanda a análise de normas locais e a interpretação de cláusulas contratuais, o que é vedado pelas Súmulas 454 e 280 do STF. II – O acórdão recorrido decidiu a questão com base no conjunto fático probatório constante nos autos. Assim, a apreciação do RE demandaria o reexame de provas, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. III - Agravo regimental improvido” (RE nº 613.792/DF-AgR, Primeira Turma, Relatora o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 1/2/11).

“1. Alegada ofensa ao artigo 37, § 6º, da Constituição (responsabilidade civil objetiva do Estado), que demanda o revolvimento de fatos e provas da causa (Súmula STF nº 279), hipótese inviável em sede extraordinária. 2. Agravo regimental improvido” (RE nº 587.219/RJ-AgR, Segunda Turma, Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJe de 7/8/09).

“RESPONSABILIDADE CIVIL. SÚMULA 279 DO STF. INCIDÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. I - A apreciação do recurso extraordinário, no que concerne à alegada ofensa ao art. 37, § 6°, da Constituição, encontra óbice na Súmula 279 do STF. Precedentes do STF. II - Agravo regimental improvido” (AI nº 427.396/SC-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 21/11/08).

Ante o exposto, conheço do agravo para negar seguimento ao recurso extraordinário.

Publique-se.Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro DIAS TOFFOLI

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.235 (404)ORIGEM : AC - 9381225000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

BERNARDO DO CAMPORECDO.(A/S) : FRANCISCA DA COSTAADV.(A/S) : LEILA DE LORENZI FONDEVILA

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 334 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 630.501, Rel. Min. Ellen Gracie, Dje 23.11.2010. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 3 de setembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.392 (405)ORIGEM : AMS - 20048100021526101 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5º REGIÃOPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : INDÚSTRIA GRÁFICA CEARENSE E EDITORA LTDAADV.(A/S) : MAIKON ANTONIO BAHIA DA SILVARECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1) FALTA DE

PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS N. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL. 2) ART. 5º, INC. XXXV, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 5ª Região:

“Apelação de sentença que, em sede de mandado de segurança, impetrado por Industria Gráfica Cearense e Editora Ltda. contra ato do Gerente Executivo do INSS em Fortaleza/CE, denegou a segurança requestada.

A sentença atacada entendeu que, diante da confissão de débito e da inexistência de qualquer vício de vontade na confissão, há presunção de que existe concordância por parte do contribuinte com os valores, já que

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 85

declarados por ele mesmo, dispensando-se, por conseguinte, o lançamento de ofício ou procedimento administrativo prévio à inscrição na Dívida Ativa.

A impetrante interpôs apelação, f. 227-232, sustentando que o lançamento do débito confessado caracteriza ofensa ao Princípio Constitucional da Ampla Defesa (…).

A impetrante confessa um débito e não honra o pagamento, independentemente das razões. A confissão ali contida é utilizada para a movimentação de execução fiscal, dispensando o lançamento e qualquer outra discussão, na esfera administrativa.

Não a vejo como verdadeira anomalia, visto que só se confessa o débito existente, não sendo ninguém tão inocente a ponto de admitir débito inexistente, só para obter o parcelamento. Não acredito. Ademais, a confissão, voltada para o parcelamento, que afinal não foi pago, direcionando a cobrança, via execução fiscal, e seus efeitos, na via do remédio heróico, se rege pelo que está escrito, e não pela intenção, sobretudo porque o caminho escolhido dispensa dilação probatória, exigindo, de antemão, prova pré-constituída.

Não há como se apurar, no instrumento processual escolhido, a vontade da apelante voltada apenas para o parcelamento, nas confissões feitas.

Nenhum direito, desta forma, alberga a pretensão, não se constituindo o ato da autoridade coatora em ilegal e/ou arbitrário.

Por este entender, nego provimento ao presente recurso” (fls. 258-259 – grifos nossos).

2. A Recorrente alega que a rejeição dos embargos declaratórios opostos contra o julgado recorrido contrariaria os arts. 5º, inc. XXXV, LIV e LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.

Sustenta, ainda, contrariedade ao art. 5º, inc. LV, da Constituição, pois “o Lançamento de Débito Confessado – LDC (…), regulado pela Instrução Normativa n. 100/2003 [do Instituto Nacional do Seguro Social] (…), é verdadeira anomalia, uma vez que impede ao contribuinte o exercício do direito de ampla defesa” (fl. 298).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem sob o fundamento de incidência das Súmulas n. 282 e 356 do Supremo Tribunal (fls. 319-320).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos mesmos autos, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste à Agravante.6. Os arts. 5º, inc. XXXV e LIV, e 93, inc. IX, da Constituição da

República não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração com a finalidade de comprovar ter havido, no momento processual próprio, o prequestionamento. Incidem na espécie vertente as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A matéria constitucional contida no recurso extraordinário não foi objeto de debate e exame prévios no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, o que não viabiliza o extraordinário, por ausência do necessário prequestionamento ” (AI 631.961-ED, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 15.5.2009).

7. Ademais, este Supremo Tribunal assentou que a alegação de contrariedade ao art. 5º, inc. XXXV, LIV e LV, da Constituição da República, se dependente do exame da legislação infraconstitucional (na espécie vertente, do Código Tributário Nacional, da Lei n. 6.380/1980 e do Código de Processo Civil), não viabiliza o recurso extraordinário, pois eventual ofensa constitucional seria indireta. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. INTIMAÇÃO PESSOAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, configurariam ofensa constitucional indireta” (AI 776.282-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 12.3.2010).

“RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Alegação de ofensa ao art. 5º, LV, da Constituição Federal. Ofensa constitucional indireta. Agravo regimental não provido. Alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de reexame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição” (RE 547.201-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 14.11.2008).

8. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da Agravante.

9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 6 de setembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.002 (406)ORIGEM : PROC - 00817982620108190002 - COLÉGIO

RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL CÍVELPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIARECTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : PAULO ROBERTO TEIXEIRA TRINO JÚNIORRECDO.(A/S) : LUCIANO MAURÍCIO RANGEL DA SILVAADV.(A/S) : ROGÉRIO DE ALMEIDA LEITE

DECISÃOAGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO CIVIL E DO

CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MORAIS. QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.

Relatório1. Agravo nos autos principais contra decisão que inadmitiu recurso

extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.

O recurso extraordinário foi interposto contra julgado da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Rio de Janeiro, que manteve sentença condenatória do Recorrente ao pagamento de indenização por danos morais ao Recorrido, embora tenha reduzido o respectivo valor a R$ 1.000,00 (mil reais).

2. O Recorrente afirma que o Juízo a quo teria contrariado o art. 5º, inc. X, XXXII, e LV, da Constituição da República, pois sua “atitude não está eivada de qualquer excesso, abuso ou arbitrariedade” (fls. 145-146).

Assevera que “não gravita na órbita do dano moral a situação pela qual, supostamente, passou o Recorrido (…); não ocorre o dever de reparar, porque alguma circunstância existe hábil a justificar o comportamento do agente” (fl. 147).

Alega, ainda, que “não degenera em responsabilidade civil por dano moral o procedimento do Banco, conforme dispõe o art. 188, inciso I, do Código Civil” (fl. 148).

3. O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal de origem sob os fundamentos de ausência de prequestionamento, inexistência de ofensa constitucional direta e incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal (fls. 171-177).

Examinados os elementos havidos nos autos, DECIDO.4. O art. 544 do Código de Processo Civil, com as alterações da Lei

n. 12.322/2010, estabeleceu que o agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário processa-se nos mesmos autos, ou seja, sem a necessidade de formação de instrumento, sendo este o caso.

Analisam-se, portanto, os argumentos postos no agravo de instrumento, de cuja decisão se terá, então, na sequência, se for o caso, exame do recurso extraordinário.

5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.6. A solução da controvérsia sobre responsabilidade por dano moral e

sobre o valor da respectiva indenização demandaria o reexame de prova, o que atrai a incidência da Súmula n. 279 do Supremo Tribunal e não viabiliza o recurso extraordinário.

Ademais, seria imprescindível a análise das normas infraconstitucionais aplicáveis à espécie vertente (Código de Defesa do Consumidor e Código Civil), o que não se admite em recurso extraordinário.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados:“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

RESPONSABILIDADE CIVIL. INDENIZAÇÃO: DANOS MATERIAIS E MORAIS. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 5% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 709.133-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 6.2.2009 – grifos nossos).

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ACÓRDÃO RECORRIDO QUE MAJOROU O QUANTUM FIXADO PELA SENTENÇA. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE NO CÓDIGO CIVIL. IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 666.068-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 7.11.2008 – grifos nossos).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

Page 86: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · ADV.(A/S) :ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA AGDO.(A/S) :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL

STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 86

“1. RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Danos materiais e morais. Indenização. Questão infraconstitucional. Matéria fática. Agravo regimental improvido. Súmula 279. Não cabe RE que teria por objeto alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, nem tampouco que dependa de reexame de provas” (AI 581.555-ED-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJe 1º.9.2006 – grifos nossos).

7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do

Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 9 de setembro de 2011.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.210 (407)ORIGEM : PROC - 00005515720108190023 - TURMA RECURSAL

DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : RIO ITA LTDAADV.(A/S) : DÉBORA FONTES SILVEIRARECDO.(A/S) : GIOVANA DALCA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE SOUZA DA SILVA

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 339 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o AI-QO-RG 791.292, de minha relatoria, DJe 13.8.2010. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 12 de setembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.236 (408)ORIGEM : AC - 01203751820068190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADUALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRORECDO.(A/S) : ALMIR JUSTINOADV.(A/S) : IVAN RIBEIRO DE ALMEIDA

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 439 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 606.199, Rel. Min. Ayres Britto, DJe 12.8.2011. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.536 (409)ORIGEM : AC - 4985 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5º

REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ANTÔNIO ÉDER FERREIRA LIMA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NILSON NELBER SIQUEIRA CHAVESRECDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: O assunto versado no recurso extraordinário corresponde ao tema 315 da sistemática da repercussão geral, cujo paradigma é o RE-RG 592.317, de minha relatoria, DJe 22.10.2010. Assim, devolvam-se os autos ao tribunal de origem, para que observe o disposto no art. 543-B do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 13 de setembro de 2011.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

Processos com Despachos Idênticos:RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO

AGRAVO DE INSTRUMENTO 621.012 (410)ORIGEM : AIRR - 1174200301903403 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA RIBEIRO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDREZA FALCÃO LUCAS FERREIRA E OUTRO(A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL INADMITIDA – AÇÃO TRABALHISTA –

FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO – PRESCRIÇÃO – TERMO INICIAL – LEI COMPLEMENTAR Nº 110/2001 – DESPROVIMENTO.

1. Afasto o sobrestamento determinado.2. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 584.608/SP, da relatoria

da Ministra Ellen Gracie, assentando a natureza infraconstitucional da matéria, concluiu não ter repercussão geral o tema relativo ao marco inicial da prescrição para ação de cobrança da diferença de 40% (quarenta por cento) sobre os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, decorrente da atualização monetária em razão dos expurgos inflacionários reconhecidos mediante a Lei Complementar nº 110/2001, e à responsabilidade do empregador pelo respectivo pagamento.

Também foi nesse sentido o recente pronunciamento do Plenário no exame do incidente de repercussão geral no Recurso Extraordinário nº 541.856/ES, de minha relatoria, no qual fiquei vencido.

3. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular matéria similar, ressalvada a óptica pessoal, nego provimento ao agravo.

4. Publiquem.Brasília, 30 de agosto de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 653.190 (411)ORIGEM : ERR - 1443200302415007 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : COMPANHIA JAUENSE INDUSTRIALADV.(A/S) : ALESSANDRA MARTINS GUALBERTO RIBEIRO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SÉRGIO CAPASSIADV.(A/S) : EVANDRO AUGUSTO MAZZETTO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 410

AGRAVO DE INSTRUMENTO 653.259 (412)ORIGEM : ARR - 980200306301009 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S/AADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO VIANNA CARDOSO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ ARNALDO XAVIER DE ARAÚJOADV.(A/S) : EDUARDO JORGE ARAÚJO DA SILVA

Despacho: Idêntico ao de nº 410

AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.304 (413)ORIGEM : AIRR - 299200325202402 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : COMPANHIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZADV.(A/S) : ALESSANDRA MARTINS GUALBERTO RIBEIROAGDO.(A/S) : NÉLIO CÉSAR BORGOMONIADV.(A/S) : JOSÉ ABILIO LOPES E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ELETROPAULO METROPOLITANA - ELETRICIDADE

DE SÃO PAULO S/A

Despacho: Idêntico ao de nº 410

AGRAVO DE INSTRUMENTO 660.368 (414)ORIGEM : EARR - 1096200300115009 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZADV.(A/S) : ALESSANDRA MARTINS GUALBERTO RIBEIRO E

OUTRO(A/S)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 87

AGDO.(A/S) : PAULO SERAFIM SEIXAS MARQUES TAVARES E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : NILSON ROBERTO LUCILIO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 410

AGRAVO DE INSTRUMENTO 667.616 (415)ORIGEM : AIRR - 484200502104403 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : MÁRCIA MARIA GUIMARÃES DE SOUSA E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : OLVIDE CASARIL PALUDOADV.(A/S) : CÍNTIA ROBERTA DA CUNHA FERNANDES E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUCIANA MARTINS BARBOSA

Despacho: Idêntico ao de nº 410

AGRAVO DE INSTRUMENTO 680.890 (416)ORIGEM : AIRR - 1594200301415415 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : COMPANHIA UNIÃO DOS REFINADORES AÇÚCAR E

CAFÉ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ DE ASSIS DE OLIVEIRA FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 410

AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.135 (417)ORIGEM : AIRR - 783200324201400 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CARLOS WAGNER MELO MORAISADV.(A/S) : ALDER MACEDO DE OLIVEIRA

Despacho: Idêntico ao de nº 410

AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.479 (418)ORIGEM : AIRR - 16352004000115405 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : IGL INDUSTRIA LTDAADV.(A/S) : DANIEL DOMINGUES CHIODE E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ANTONIO GARUZIADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO CREMASCO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 410

AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.729 (419)ORIGEM : ERR - 99200401103009 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CARLOS FERNANDES NOVAIS FILHOADV.(A/S) : WENDERSON RALLEY DO CARMO SILVA E OUTRO(A/

S)

Despacho: Idêntico ao de nº 410

AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.284 (420)ORIGEM : AAIRR - 561200508903405 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : USIMINAS MECÂNICA S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : WILTON VIEIRA CHAVESADV.(A/S) : ARMANDO SALES FONSECA

Despacho: Idêntico ao de nº 410

AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.289 (421)ORIGEM : AIRR - 2173200334101402 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONALADV.(A/S) : ANTONIO JOSÉ BRITO AMORIM E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : LOURDES PAULINOADV.(A/S) : MARIA CÉLIA DE SOUZA DIAS E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 410

AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.537 (422)ORIGEM : EEDRR - 133020030441500 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ILDEMAR PRATA MENDONÇAADV.(A/S) : SELMA SANCHES MASSON FÁVARO

Despacho: Idêntico ao de nº 410

AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.510 (423)ORIGEM : EDRR - 512200401515005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S/AADV.(A/S) : ALEXANDRE GUIMARÃES FARAH E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ADHERBAL GOMES DA SILVAADV.(A/S) : JULLYO CEZZAR DE SOUZA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 410

AGRAVO DE INSTRUMENTO 640.552 (424)ORIGEM : ERR - 88620030230300 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA INÊS PEIXOTO DE AZEVEDO SILVAADV.(A/S) : MARIA CRISTINA DA COSTA FONSECA E OUTRO(A/S)

DECISÃOREPERCUSSÃO GERAL INADMITIDA – AÇÃO TRABALHISTA –

FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO – PRESCRIÇÃO – TERMO INICIAL – LEI COMPLEMENTAR Nº 110/2001 – DESPROVIMENTO.

1. Afasto o sobrestamento determinado.2. O Tribunal, no Recurso Extraordinário nº 584.608/SP, da relatoria

da Ministra Ellen Gracie, assentando a natureza infraconstitucional da matéria, concluiu não ter repercussão geral o tema relativo ao marco inicial da prescrição para ação de cobrança da diferença de 40% (quarenta por cento) sobre os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, decorrente da atualização monetária em razão dos expurgos inflacionários reconhecidos mediante a Lei Complementar nº 110/2001, e à responsabilidade do empregador pelo respectivo pagamento.

Também foi nesse sentido o recente pronunciamento do Plenário no exame do incidente de repercussão geral no Recurso Extraordinário nº 541.856/ES, de minha relatoria, no qual fiquei vencido.

3. Ante o quadro, considerado o fato de o recurso veicular matéria similar, ressalvada a óptica pessoal, nego provimento ao agravo.

4. Publiquem.Brasília, 30 de agosto de 2011.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AGRAVO DE INSTRUMENTO 643.158 (425)ORIGEM : AIRR - 92200404715406 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S/AADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : VÂNIO JOSÉ PRADOADV.(A/S) : VÂNIO JOSÉ PRADO

Despacho: Idêntico ao de nº 424

AGRAVO DE INSTRUMENTO 653.026 (426)ORIGEM : AAIRR - 1533200336102408 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

Page 88: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · ADV.(A/S) :ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA AGDO.(A/S) :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL

STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 88

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : PHILIPS DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : ALESSANDRA MARTINS GUALBERTO RIBEIRO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ARGEMIRO GUIMARÃES SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANA MARIA STOPPA AUGUSTO CORRÊA E OUTRO(A/

S)

Despacho: Idêntico ao de nº 424

AGRAVO DE INSTRUMENTO 653.189 (427)ORIGEM : EARR - 1686200301415008 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : RIPASA S/A CELULOSE E PAPELADV.(A/S) : ROBERVAL DIAS CUNHA JÚNIOR E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : AIRTON DOS SANTOSADV.(A/S) : MILENA DE LUCA DONÓFRIO E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 424

AGRAVO DE INSTRUMENTO 660.352 (428)ORIGEM : AERR - 944200300515008 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZADV.(A/S) : ALESSANDRA MARTINS GUALBERTO RIBEIRO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GILBERTO DA SILVA GRAEFFADV.(A/S) : MARCOS FERNANDO ALVES MOREIRA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 424

AGRAVO DE INSTRUMENTO 660.537 (429)ORIGEM : AIRR - 1108200402704403 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : OLINTO LUIS MENEGHELLOADV.(A/S) : IVONE DA FONSECA GARCIA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 424

AGRAVO DE INSTRUMENTO 668.064 (430)ORIGEM : AERR - 1125200304315004 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MÁRCIA MARIA BATISTA CAMARGOADV.(A/S) : JULIO CESAR PETRUCELLI E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 424

AGRAVO DE INSTRUMENTO 668.119 (431)ORIGEM : AIRR - 773200312117408 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FIBRIA CELULOSE S/A - ATUAL DENOMINAÇÃO

SOCIAL DA ARACRUZ CELULOSE S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DENILSON NOSSA SANT'ANAADV.(A/S) : ANCELMA DA PENHA BERNARDOS

Despacho: Idêntico ao de nº 424

AGRAVO DE INSTRUMENTO 672.484 (432)ORIGEM : EEDRR - 201200406903003 - TRIBUNAL SUPERIOR

DO TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ALCAN ALUMÍNIO DO BRASIL LTDAADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GERALDO DA SILVAADV.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO NONATO MAIA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 424

AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.708 (433)ORIGEM : AIRR - 896200303501400 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : CAMILO JOSÉ MAMUDEADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO AFONSO DE LIMA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 424

AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.827 (434)ORIGEM : AAIRR - 748200300717400 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S/A -

ESCELSAADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JOSÉ MARIA GONÇALVES CAETANO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS BISSOLI E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 424

AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.662 (435)ORIGEM : ERR - 1353200346502005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDAADV.(A/S) : CAIO ANTONIO RIBAS DA SILVA PRADO E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : DEURIVALDO SILVÉRIO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JOSÉ ROSIVAL RODRIGUES E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 424

AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.960 (436)ORIGEM : RR - 1000200300618008 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/AADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MARIA DE MEDEIROS BRAZADV.(A/S) : JOÃO PAULO BRZEZINSKI DA CUNHA E OUTRO(A/S)

Despacho: Idêntico ao de nº 424

Eu, IRON MESSIAS DE OLIVEIRA, Coordenador de Apoio Técnico, conferi. LUCIANA PIRES ZAVALA, Secretária Judiciária.

Brasília, 14 de setembro de 2011.

ÍNDICE DE PESQUISA

(RISTF, art. 82 e seu § 5º)

NOME DO ADVOGADO (OU PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (289)ACHIBALDO NUNES DOS SANTOS (251)ACHILLES TASSO BRITO FERREIRA (5)ADALBERTO PACHECO DOMINGUES (68)ADERBAL GOMES DE ALBUQUERQUE ARAÚJO (36)ADILSON DE SOUZA ALEXANDRE (71)ADILSON DIAS GRECCO (202)ADRIANA DEL CUETO CORNELIUS (130)ADRIANA FUMIE AOKI E OUTRO(A/S) (63)ADRIANO DE VASCONCELOS (41)ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ILMA CORRÊA (337)ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PATRÍCIA MOTA VILAN (350)ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO(2) (6) (13) (25) (46) (47) (48) (49) (50) (51)(52) (53) (54) (55) (56) (58) (59) (60) (61) (62)(65) (66) (67) (68) (69) (70) (70) (72) (74) (84)(94) (100) (101) (120) (125) (175) (179) (186) (191) (192)(200) (204) (207) (208) (216) (218) (222) (251) (257) (263)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

Page 89: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · ADV.(A/S) :ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA AGDO.(A/S) :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL

STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 89

(266) (267) (268) (269) (270) (272) (273) (274) (278) (280)(281) (309) (310) (310) (311) (322) (344) (354) (368) (373)(379) (383) (386) (387) (392) (409)ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS(88) (91) (97) (123) (268)AGENOR LUZ MOREIRA (376)AÍDA MASCARENHAS CAMPOS E OUTRO(A/S) (173)AILTON CAPASSI E OUTRO(A/S) (49)ALAN RODRIGUES LOPES E OUTRO(A/S) (16)ALBERTO APARECIDO GONÇALVES DE SOUZA (317)ALBERTO PAVIE RIBEIRO (272)ALBERTO ZACHARIAS TORON E OUTRO(A/S) (45)ALCIDES BARBOSA GARCIA (209)ALCIDES LEME DA SILVA JÚNIOR (150)ALCIMAR LUIZ DE ALMEIDA (99)ALDER MACEDO DE OLIVEIRA (417)ALECSANDRA RUBIM CHIARADIA (74)ALESSANDRA MARTINS GUALBERTO RIBEIRO (413)ALESSANDRA MARTINS GUALBERTO RIBEIRO E OUTRO(A/S)(411) (414) (426) (428)ALESSANDRI DA ROCHA ALMEIDA (262)ALEX FERNANDES DE BARROS (301)ALEXANDRE ALVES DA SILVA (301)ALEXANDRE DA SILVA BARBOZA (368)ALEXANDRE GUIMARÃES FARAH E OUTRO(A/S) (423)ALEXANDRE HENRIQUE LEITE GOMES E OUTRO(A/S) (222)ALEXANDRE TORRES PETRY (154)ALEXSANDRO DA SILVA LINCK (153)ALÍPIO JOSÉ MATTJE E OUTRO(A/S) (334)ALMAR BUSNELLO E OUTRO(A/S) (46)ALMIR HOFFMANN DE LARA JUNIOR(98) (98)AMARILDO DIAS ROCHA OU AMARILDO DIAS DA ROCHA (261)AMAURILIO RAMOS DO NASCIMENTO (260)AMÉRICO LINS DA SILVA LEAL E OUTRO(A/S) (37)ANA BEATRIZ DO NASCIMENTO FERREIRA E OUTRO(A/S) (341)ANA CAROLINA ALVES (129)ANA CRISTINA SIQUEIRA VALLE (200)ANA LAURA MORENO(194) (195)ANA LUCIA DE ALMEIDA GONZAGA MARINO E OUTRO(A/S) (16)ANA MARIA STOPPA AUGUSTO CORRÊA E OUTRO(A/S) (426)ANA PATRÍCIA VIEIRA DE ALMEIDA (139)ANA PAULA DIAS GOMES (34)ANCELMA DA PENHA BERNARDOS (431)ANDERSON DE ÁVILA VASCONCELOS E OUTRO(A/S) (338)ANDIARA NEY PORTANTIOLO DE BORBA (74)ANDIARA PORTANTIOLO CONCEIÇÃO (57)ANDRÉ DOLCE SILVA E OUTRO(A/S) (71)ANDRÉ FREIRE DE FREIRE (252)ANDRÉ RICARDO DE LIMA (288)ANDRÉA BUENO MAGNANI MARIN DOS SANTOS (119)ANDRÉA SOBRAL VILA-NOVA (388)ANDREZA FALCÃO LUCAS FERREIRA E OUTRO(A/S) (410)ANELIO EVILAZIO DE SOUZA JUNIOR(57) (64)ANELIO EVILAZIO DE SOUZA JUNIOR E OUTRO(A/S) (71)ANGELA COSTA AMORIM (344)ANISIA DE ALBUQUERQUE ARAUJO (137)ANTONIO AUGUSTO FIGUEIREDO BASTO E OUTRO(A/S) (284)ANTONIO AUGUSTO VENÂNCIO MARTINS E OUTRO(A/S) (353)ANTONIO CAIO DE CARVALHO (20)ANTONIO CARDOSO DA SILVA NETO E OUTRO(A/S) (213)ANTÔNIO CARLOS CAVALCANTI MAIA (11)ANTONIO CARLOS DE TOLEDO SANTOS FILHO (294)ANTONIO FERREIRA COUTO FILHO E OUTRO(A/S) (309)ANTONIO GOMES DA ROCHA AZEVEDO E OUTRO(A/S) (349)ANTONIO JOSÉ BRITO AMORIM E OUTRO(A/S) (421)ANTONIO LEITE TAVARES (239)ANTÔNIO MARCOS DO AMARAL (38)ANTONIO PELLIZZETTI (282)ANTONIO SÉRGIO DA SILVA (246)ANTÔNIO TORREÂO BRAZ FILHO E OUTRO(A/S) (379)AREF ASSREUY JÚNIOR (401)ARLINDO TONETTO QUERUZ E OUTRO(A/S) (228)ARMANDO PINTO MARTINS (234)ARMANDO SALES FONSECA (420)ARMANDO TADEU AURICCHIO (349)ARNOR SERAFIM JUNIOR (230)AUREANE RODRIGUES DA SILVA E OUTRO(A/S) (8)AVELINO BELTRAME (153)BANCO DO BRASIL S/A (61)BELISÁRIO DOS SANTOS JÚNIOR E OUTRO(A/S) (93)BENEDITO ANTÔNIO ALVES (5)

BERENICE MARIA MARQUES DE ALMEIDA BRANDÃO (395)BRUNO RAFAEL OLIVEIRA GOMES (100)BRUNO RAFAEL OLIVEIRA GOMES E OUTRO(A/S) (257)BUSINESS & CONSULTING CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. (4)CÁCIA ROSA DE PAIVA E OUTRO(A/S) (310)CAIO ANTONIO RIBAS DA SILVA PRADO E OUTRO(A/S) (435)CAIO CESAR VIEIRA ROCHA (371)CAIO MARCO BARTINE NASCIMENTO (269)CAIXA ECONOMICA FEDERAL (3)CÂMARA DOS DEPUTADOS (281)CANDICE VANESSA FATTORI DE ALMEIDA (130)CARINE DE MEDEIROS MARTINS (369)CARLA ADRIANA IORIO GONÇALVES (403)CARLO ANDRÉ DE MELLO QUEIROZ (134)CARLOS ALBERTO BOSON SANTOS E OUTRO(A/S) (342)CARLOS ALBERTO COTRIM BORGES E OUTRO(A/S) (172)CARLOS BASTIDE HORBACH E OUTRO(A/S) (209)CARLOS BERKENBROCK E OUTRO(A/S) (215)CARLOS EDUARDO AFONSO DE LIMA E OUTRO(A/S) (433)CARLOS EDUARDO OLIVAS DE CAMPOS (121)CARLOS EDUARDO VIANNA CARDOSO E OUTRO(A/S) (412)CARLOS HENRIQUE SOUZA DA SILVA (407)CARLOS JOSÉ VICTOR DEL GUERCIO (112)CARLOS LUIZ OLIVEIRA BARCELOS (289)CARLOS MAGNO RAMOS (5)CARLOS NUNES DE AZEVEDO (304)CARLOS ROBERTO FALEIROS DINIZ (12)CARLOS SPINDLER DOS SANTOS (155)CAROLINA FAGUNDES LEITÃO (382)CÁSSIA CILENE GOMES ASSENCIO (291)CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES E OUTRO(A/S) (207)CÁSSIO DJALMA SILVA CHIAPPIN (278)CATARINA LUIZA RIZZARDO ROSSI(271) (271)CBS LIMPEZA E CONSERVAÇÃO LTDA (70)CESAR AUGUSTO RODRIGUES CERDEIRA (147)CESAR EDUARDO ANDRADE FURUE (329)CHARLES DA SILVA PEREIRA (64)CÍNTIA ROBERTA DA CUNHA FERNANDES E OUTRO(A/S) (415)CITY CAR BRASÍLIA AUTOMÓVEIS LTDA (69)CLÁUDIA FREIBERG (226)CLÁUDIA SIMONE PRAÇA PAULA E OUTRO(A/S) (321)CLAUDIO SILVA DE ANDRADE (108)CLÁUDIO VINÍCIUS NUNES QUADROS (89)CLEBER MARQUES REIS (280)CLEBER MARQUES REIS E OUTRO(A/S) (279)CLOVIS SAHIONE (233)COARACI NOGUEIRA CASTILHO (87)CONDOR TRANSPORTES URBANOS LTDA (357)CONGRESSO NACIONAL (208)CORPORAÇÃO GUTTY DE SEGURANÇA PATRIMONIAL E VIGILÂNCIA LTDA

(63)

CRETILDO RODRIGUES CREPALDI (394)CRISTIANE TOMÉ DE ARRUDA (146)CRISTIANO AGUIAR SILVESTRE E OUTRO(A/S) (245)CRISTIANO PINHEIRO DE CARVALHO REGO (376)CYNTHIA MARIA PISKE SILVÉRIO SOUZA (392)CYNTHIA MARIA PISKE SILVÉRIO SOUZA E OUTRO(A/S) (386)D.F. (34)DAIANA MARTINS BALDWIN (128)DANIEL ARRUDA E OUTRO(A/S) (12)DANIEL CARVALHO OLIVEIRA (190)DANIEL DOMINGUES CHIODE E OUTRO(A/S) (418)DANIEL FERNANDO NARDÃO (131)DANIEL ITOKASU GONÇALVES (12)DANIEL PEDRAZ DELGALLO (203)DANIEL VON HOHENDORFF (253)DANIELA MOREIRA SAMPAIO RIBEIRO E OUTRO(A/S) (172)DANILO MIGUEL DE JESUS E OUTRO(A/S) (287)DANILO RICARDO MOTA MOURA E OUTRO(A/S) (385)DAURO LÖHNHOFF DÓREA (206)DÉBORA FONTES SILVEIRA (407)DÉCIO EDUARDO DE FREITAS CHAVES JÚNIOR (333)DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E OUTRO(A/S) (161)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DA UNIÃO(243) (289)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA (5)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(113) (115)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(163) (164) (165) (166) (167)DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL(41) (43) (259) (260) (290) (295) (296) (298) (301) (304)(306) (307) (308) (377)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO (282)DEISE DE MOURA (131)DÉLIA CRISTINA FERNANDES RAMOS (254)DÉLIO LINS E SILVA JUNIOR (107)DENAUER FURLAN DE LIRA (55)DENISE BILINSKI (60)DENISE SETSUKO OKADA AHMED E OUTRO(A/S) (258)DEOCLECIANO EMÍDIO ANSELMO (297)DIETER FRIEDRICH (110)DIOGO FORTES MACHADO E OUTRO(A/S) (352)DIRK VAN DER MERWE (294)DOUGLAS PAWLOWSKI (296)DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS RIBEIRO (341)DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO (341)DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA MEIRELES (341)EDERSON NEVES LEITE (142)EDGARD LUIZ CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE (116)EDILÂNIO ROGÉRIO DE ABREU (381)EDINARA REGINA COLLA (5)EDINO CEZAR FRANZIO DE SOUZA E OUTRO(A/S) (247)EDNA MARIA ANANIAS DA COSTA (89)EDSON CARNEIRO DA COSTA (182)EDSON JOSÉ DE BARCELLOS E OUTRO(A/S) (325)EDUARDO ANTONIO FELKL KÜMMEL E OUTRO(S) (189)EDUARDO ANTÔNIO LUCHO FERRÃO E OUTRO(A/S) (275)EDUARDO BRANCO DE MENDONÇA (79)EDUARDO DE PAIVA TANGERINA E OUTRO(A/S) (316)EDUARDO JORGE ARAÚJO DA SILVA (412)EDUARDO MACHADO DIAS (124)EDUARDO MACHADO DOS SANTOS E OUTRO(A/S) (13)EDUMONT PARREIRA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (343)ELAINE CRISTINA DANTAS BASTOS E OUTRO(A/S) (364)ELAINE CRISTINA DE PAULA RAMOS (20)ELETROPAULO METROPOLITANA - ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S/A

(413)

ELIANA RACHED TAIAR (205)ELIANE APARECIDA SCARIOT E OUTRO(A/S) (354)ELIETE MACEDO CARVALHO(40) (40)ELIEZER PEREIRA MARTINS E OUTRO(A/S) (14)ÉLIO RODRIGUES DE CAMARGO (303)ELISEU MINICHILLO DE ARAÚJO E OUTRO(A/S) (261)ELIZABETH DE CARVALHO SIMPLÍCIO E OUTRO(A/S) (31)ELTON APARECIDO DE ALMEIDA(286) (286)ELTON KENDI VIANA MAEDA (45)EMERSON DE HYPOLITO (10)EMILIA SOARES DE SOUZA (206)EMPRESA GESTORA DE ATIVOS - EMGEA - 09741 DOM BOSCO (3)EMPRESA SANTO ANTÔNIO TRANSPORTE E TURISMO LTDA (395)EMPRESA SANTO ANTONIO TRANSPORTE E TURISMO LTDA (357)EQUIPSEG INTELIGÊNCIA EM SEGURANÇA LTDA (56)ERASMO CARLOS PURMOCENA RIBEIRO (288)ERICK VANDERLEI MICHELETTI FELICIO (303)ÉRICO ANDRADE (391)ÉRICO DE LIMA NÓBREGA (371)ERIK FRANKLIN BEZERRA E OUTRO(A/S) (3)ERIVALDO NUNES CAETANO JÚNIOR E OUTRO(A/S) (176)ERNESTO JOSÉ DIAS (255)ESPÓLIO DE ALZIRO ESTEVAM (27)ESPÓLIO DE MARIA JOSÉ DE SOUZA GALVÃO (86)ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (362)ESTEVAM DUARTE HERRERA TAVARES (349)EUGÊNIO CARLO BALLIANO MALAVASI E OUTRO(A/S) (221)EVANDRO AUGUSTO MAZZETTO E OUTRO(A/S) (411)EVANDRO FABIANI CAPANO (156)EVANDRO FABIANI CAPANO E OUTRO(A/S) (389)EVANDRO PERTENCE E OUTRO(A/S) (7)EVELISE APARECIDA MENEGUEÇO MEDINA BEZERRA(92) (146)EVERALDO DE R. CAVALCANTE (106)EXPRESSO SÃO JOSÉ LTDA (357)FÁBIO AUGUSTO BATAGLINI FERREIRA PINTO (403)FÁBIO MARTINS RAMOS (203)FABIO MIRANDA DA SILVA (56)FÁBIO ROBERTO MORETI DOS SANTOS (99)FÁBIO STEFANI E OUTRO(A/S) (281)FABÍOLA DALL'AGNO (64)FABRÍCIO PADILHA KLOTZ E OUTRO(A/S) (181)FABRÍCIO RAMOS FERREIRA E OUTRO(A/S) (274)FABRÍCIO ZIR BOTHOMÉ (366)FELICÍSSIMO DE MELO LINDOSO FILHO (209)FELIPE AUGUSTO CORTEZ MEIRA DE MEDEIROS (188)FELIPE MOBLIZE (20)

FELIPE NUNES FERREIRA (264)FERNANDES DIAGNÓSTICOS POR IMAGENS S/C (313)FERNANDO ALVES DE PINHO E OUTRO(A/S) (359)FERNANDO ANTONIO NEVES BAPTISTA (365)FERNANDO AUGUSTO PESSOA VIANNA (375)FERNANDO BERTOLOTTI BRITO DA CUNHA E OUTRO(A/S) (217)FERNANDO CANCELLI VIEIRA (393)FERNANDO CARLOS LUZ MOREIRA(196) (199)FERNANDO E CASTRO VASCONCELLOS (185)FERNANDO JOSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA (264)FERNANDO LUIZ LOBO D´EÇA (227)FERNANDO MARTINS BARRETO (84)FERNANDO MATTES MACHRY (127)FERNANDO SÉRGIO TENÓRIO DE AMORIM (134)FIDUCIAL DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES OMIBILIÁRIOS LTDA

(3)

FLÁVIO LUIS UBINHA (329)FLÁVIO MARTINS FLÔRES (59)FORTE´S SEGURADORA E VIGILÂNCIA S/C (50)FRANCISCO ALVES BATISTA OU FRANCEILDO ALVES BATISTA (259)FRANCISCO ASSIS BRITO FREITAS NETO (221)FRANCISCO DE ASSIS CORREIA (351)FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA OU FRANCISCO ASSIS PEREIRA (259)FRANCISCO MONTEIRO DA SILVA VIANA E OUTRO(A/S) (169)GABRIELLE ALTAFINI MÖBUS (57)GEORGE SARMENTO LINS E OUTRO(A/S) (192)GERALDO LEITE (90)GERALDO LUIZ DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) (335)GERD FOERSTER (98)GILBERTO SAMPAIO VILA-NOVA DE CARVALHO (388)GISELE ENGRACIA (12)GISSELE DA CAMPO SALINI (397)GLAYDDES MARIA SIDNEAUX ESMERALDO (212)GLÊNIO LUÍS OHLWEILER FERREIRA (101)GRACIELA TREVISAN FERREIRA (328)GUSTAVO NYGAARD (171)GUSTAVO PEREIRA LEITE E OUTRO(A/S) (176)GUSTAVO ROCHA(300) (300)HAMILTON DA SILVA SANTOS (54)HAMILTON DIAS DE SOUZA E OUTRO(A/S) (320)HAROLDO PABST E OUTRO(A/S) (73)HELENA TELINO MONTEIRO (83)HÉLIO BATISTA BOLOGNANI (91)HÉLIO CAVALCANTI BARROS E OUTRO(A/S) (170)HÉLIO DE SOUZA (92)HÉLIO JOSÉ FIGUEIREDO(21) (32)HELOÍSA HELENA STEIN NEVES (135)HÉLVIO GOMES DOS SANTOS (325)HENRIQUE DE GOEYE NETO E OUTRO(A/S) (227)HERMES BATISTA TOSTA (395)HILÁRIO BOCCHI JÚNIOR E OUTRO(A/S) (316)HUMBERTO ALVES DE PAULA JUNIOR E OUTRO(A/S) (364)HUMBERTO LUCCHESI DE CARVALHO(88) (97)HUMBERTO MARCIAL FONSECA (390)HUMBERTO RIBEIRO BERTOLINI (178)HUMBERTO RIGAMONTI (174)IARA PARREIRAS CÂNDIDO E OUTRO(A/S) (363)IDERALDO JOSÉ APPI (70)ÍGOR MIRANDA E OUTRO(A/S) (204)ILAN GOLDBERG (115)ILDO ELISEU DA SILVA (298)INÁCIA OTILIA SANLES (137)INÁCIO DE JESUS BARROS DE CASTRO (77)INÁCIO DE JESUS BARROS DE CASTRO JÚNIOR (77)INGO SUDHAUS (98)INSTITUTO DE PREVIDENCIA DO ESTADO DO ACRE (182)ISAAC MOTEL ZVEITER E OUTRO(A/S) (232)ISAAC WOLNEY MELLO (109)ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA (24)ISABELA BRAGA POMPÍLIO E OUTRO(A/S) (177)ISAIAS ALVES PEREIRA (34)ISMAIR JUNIOR COUTO (69)ISRAEL BARBOSA (370)IVAN BARBOSA RIGOLIN (10)IVAN D'ANGELO (349)IVAN RIBEIRO DE ALMEIDA (408)IVANHOÉ PAULO RENESTO E OUTRO(A/S) (159)IVES GANDRA DA SILVA MARTINS E OUTRO(A/S) (207)IVONE DA FONSECA GARCIA E OUTRO(A/S) (429)IZABEL DILOHÊ PISKE SILVÉRIO E OUTRO(A/S) (322)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

Page 91: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL … · ADV.(A/S) :ISABEL CRISTINA TRAPP FERREIRA AGDO.(A/S) :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL

STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 91

JACSON SANTOS CUPERTINO E OUTRO(A/S) (292)JADER NILSON DA LUZ DIAS (152)JAIME LUIZ LEITE (27)JAIR LUCAS (353)JANETE APARECIDA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (358)JAQUISSON PORTO (285)JARBAS PINTO DA SILVA (203)JAURI LUCAS KUZNIEWSKI (127)JEAN GUSTAVO MOISÉS (209)JEFFERSON TAVITIAN (111)JERICO VIGILANCIA E SEGURANÇA S/C LTDA (317)JESUS DA SILVA COSTA (178)JMB ZEPPELIN EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA (49)JOÃO BATISTA FAGUNDES (399)JOÃO BOSCO ABRÃO (360)JOÃO EMANUEL SILVA DE JESUS (387)JOÃO LUCIANO DA FONSECA PEREIRA DE QUEIROZ (102)JOÃO MÁRIO MOREIRA NASCIMENTO (375)JOÃO PAULO BRZEZINSKI DA CUNHA E OUTRO(A/S) (436)JOÃO PINHEIRO DE SOUZA (301)JOÃO RODRIGUES ALMEIDA E OUTRO(A/S) (249)JOÃO SOARES DE CARVALHO (225)JOAQUIM VIANA CARDINAL (128)JOELCIO FLAVIANO NIELS (65)JORGE ECHART (244)JORGE LUIS MACHADO NARCISO (293)JORGE WERNER (68)JOSÉ ABILIO LOPES E OUTRO(A/S) (413)JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)(410) (417) (419) (420) (424) (429) (430) (431) (432) (433)(436)JOSÉ ALVES RODRIGUES(39) (39)JOSÉ ANTONIO CREMASCO E OUTRO(A/S) (418)JOSÉ ANTÔNIO NONATO MAIA E OUTRO(A/S) (432)JOSÉ APARECIDO DA SILVA (61)JOSÉ DE SIQUEIRA SILVA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (36)JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO(141) (314)JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIM (206)JOSÉ EDUARDO RANGEL DE ALCKMIN E OUTRO(A/S) (266)JOSE FRANCISCO DE LIMA SOBRINHO (81)JOSÉ GILSON DOS SANTOS (86)JOSÉ JÚLIO DOS REIS (285)JOSE LUCIO GLOMB (117)JOSÉ MARIA ARNT FERNÁNDEZ (26)JOSÉ MARIA RIBEIRO DE SOUSA (66)JOSÉ MAURO COUTO DE ASSIS (277)JOSÉ NILO DE CASTRO (347)JOSÉ NILO DE CASTRO E OUTRO(A/S) (340)JOSÉ NUNES RODRIGUES (336)JOSÉ OMAR DE MELO JÚNIOR(137) (197)JOSÉ PASTORE (58)JOSÉ PATRÍCIO DA SILVEIRA NETO (347)JOSÉ PAULO DE CASTRO EMSENHUBER E OUTRO(A/S) (380)JOSÉ PEDRO DE CASTRO BARRETO E OUTRO(A/S) (33)JOSÉ ROBERTO GARDEZAN (50)JOSÉ ROBERTO PEDROSO DE MORAES (174)JOSÉ ROSIVAL RODRIGUES E OUTRO(A/S) (435)JOSE VIRIATO CORREIA LIMA (302)JUCENIR BELINO ZANATTA(18) (230)JUIZ DE DIREITO DA 13ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL (202)JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL (202)JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE SÃO PAULO

(194)

JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DO RECIFE

(197)

JUIZ DE DIREITO DO COLÉGIO RECURSAL DE MOGI DAS CRUZES

(141)

JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL ADJUNTO CÍVEL DA COMARCA DE ITAOCARA/RJ

(114)

JUIZ DO TRABALHO DA 10ª VARA DO TRABALHO DE CURITIBA (58)JUIZ DO TRABALHO DA 12ª VARA DO TRABALHO DE CURITIBA (62)JUIZ DO TRABALHO DA 14ª VARA DO TRABALHO DE CURITIBA (51)JUIZ DO TRABALHO DA 18ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

(54)

JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE CURITIBA (65)JUIZ DO TRABALHO DA 20ª VARA DO TRABALHO DE CURITIBA (69)JUIZ DO TRABALHO DA 23ª VARA DO TRABALHO DE CURITIBA(60) (72)JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE PARANAGUÁ (56)JUIZ DO TRABALHO DA 4ª VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA (212)

(PROCESSO Nº 00393-1992-004-07-00-6)JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL CRIMINAL DE FLORIANÓPOLIS

(73)

JUIZ FEDERAL DA 2ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

(354)

JUIZ FEDERAL DA 8ª VARA FEDERAL DA 5ª SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA EM CAMPINAS

(52)

JUIZ FEDERAL DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

(354)

JUIZ FEDERAL DA VARA FEDERAL DE EXECUÇÕES FISCAIS E CRIMINAIS DE BLUMENAU

(73)

JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL-VERGUEIRO- DO FORO CENTRAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DA COMARCA DE SÃO PAULO

(314)

JULIANA DA SILVA LAMAS E OUTRO(A/S) (351)JULIANO NORA (179)JÚLIO CÉSAR BECKER PIRES E OUTRO(A/S) (236)JULIO CESAR PETRUCELLI E OUTRO(A/S) (430)JÚLIO CÉSAR PINTO E OUTRO(A/S) (270)JÚLIO MARIUDEDITH SARAIVA ALVES E OUTRO(A/S) (283)JULLYO CEZZAR DE SOUZA E OUTRO(A/S) (423)JUSSARA GRANDO ALLAGE (62)KARLA GAVIOLI (187)KARLO KOITI KAWAMURA E OUTRO(A/S) (179)KELPS DE OLIVEIRA LIMA (83)KLEBER BISPO DOS SANTOS (398)LAURA CRISTINA MACHADO FIGUEIREDO (265)LAURO TELLECHEA ALMEIDA (372)LAWRENCE LARROYD TANCREDO E OUTRO(A/S) (241)LEANDRO AMARAL ANDRADE E OUTRO(A/S) (161)LEANDRO CARVALHO GOMES DE OLIVEIRA (232)LEANDRO MENUZZI FERNANDES (255)LÉCIO DE FREITAS BUENO (111)LEILA DE LORENZI FONDEVILA (404)LEO KRAKOWIAK (205)LEON DANAN E OUTRO(A/S) (356)LEONARDO SANTANA CALDAS(117) (229)LETÍCIA COSTA SARDI (175)LEVI CANÇADO LACERDA (245)LÉZIO LOPES DA ROCHA (223)LIÉGINA APARECIDA CARVALHO PRASERES (184)LIJANE MIKOLASKI BELUSSO (23)LILIAM PAULA CESAR (142)LINDNALVA SILVA ARGOLO (383)LOTAXI TRANSPORTES LTDA (357)LOURENÇO GASPARIN (26)LUCAS GIOLLO RIVELLI (52)LÚCIA ROLIM HABERLAND HECKLER E OUTRO(A/S) (29)LUCIANA FONTE GUIMARÃES (206)LUCIANA MARTINS BARBOSA (415)LUCIANE FLECK PONTES E OUTRO(A/S) (382)LUCIANO DE ALMEIDA GONÇALVES (210)LUDMILLA GUIMARAES ROCHA E OUTRO(A/S) (42)LUÍS CAETANO TRINDADE FERREIRA E OUTRO(A/S) (240)LUÍS CARLOS PARREIRAS ABRITTA (363)LUIS FERNANDO SANTOS DUTRA DE SANTANA (305)LUÍS HENRIQUE DIAS ARAÚJO (160)LUÍS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA (276)LUIS OTÁVIO DE MOURA DA COSTA (295)LUIS RENATO FERREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S) (352)LUIZ ALBERTO BETTIOL E OUTRO(A/S) (216)LUIZ ALCERIO CARVALHO MACHADO OU LUIS ALCERIO CARVALHO MACHADO

(243)

LUIZ ANTÔNIO DE ARAÚJO LIMA (357)LUIZ ANTONIO E SILVA (402)LUIZ BRUNO VELOSO LUCENA (125)LUIZ CARLOS BISSOLI E OUTRO(A/S) (434)LUIZ CARLOS DA ROCHA E OUTRO(A/S) (248)LUIZ CARLOS DA SILVA NETO E OUTRO(A/S) (293)LUIZ CARLOS DE SOUZA RIBEIRO JÚNIOR (63)LUIZ GERALDO MOTTA (264)LUIZ JOSÉ RECH (378)LUZENILDO PEREIRA FIGUEIRA E OUTRO(A/S) (345)LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA (362)LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)(416) (425) (434)LYNX VIGILÂNCIA E SEGURANÇA S/C LTDA (61)MAGALI MARIA BRESSAN PAIXÃO (330)MAGNUM LAMOUNIER FERREIRA E OUTRO(A/S) (342)MAIKON ANTONIO BAHIA DA SILVA (405)MANOEL GONÇALVES LIMA (402)MARALICE MORAES COELHO (28)MARCELO ALVES PEREIRA (283)

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MARCELO ANTÔNIO RODRIGUES VIEGAS E OUTRO(A/S) (346)MARCELO LEONARDO (198)MARCELO LUIZ ÁVILA DE BESSA (395)MARCELO MARCOS ARMELLINI (402)MARCELO MIRANDA PARREIRAS (363)MARCELO RIBEIRO DE ALMEIDA (373)MÁRCIA FARIAS DA SILVA E OUTRO(A/S) (254)MÁRCIA FREITAS NUNES DE OLIVEIRA (85)MÁRCIA MARIA GUIMARÃES DE SOUSA E OUTRO(A/S) (415)MÁRCIA SILVA STANTON (331)MARCIANA MAGNI (132)MÁRCIO AMÉRICO MARTINS DA SILVA (357)MARCIO ANTONIO DA SILVA NOBRE E OUTRO(A/S) (158)MARCIO CASTRO DA SILVA (105)MARCIO MOTA SPACEK MYRRHA (178)MÁRCIO ROBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S) (17)MARCO AURÉLIO GONSALVES (53)MARCO AURÉLIO PEREIRA DA SILVA (140)MARCOS DONIZETTI ZANI (5)MARCOS FERNANDO ALVES MOREIRA E OUTRO(A/S) (428)MARCOS HENRIQUE SILVÉRIO (391)MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES E OUTRO(A/S) (327)MARCOS MELO (6)MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA (148)MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA E OUTRO(A/S) (75)MARCUS VINÍCIUS DE ALMEIDA RAMOS (357)MARGARIDA MARIA DE CALDAS (137)MARIA ALVES ESTEVES (33)MARIA ANGÉLICA DE LIRA RODRIGUES E OUTRO(A/S) (225)MARIA APARECIDA CABESTRÉ (203)MARIA CÉLIA DE SOUZA DIAS E OUTRO(A/S) (421)MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS (360)MARIA CLÁUDIA DE SEIXAS E OUTRO(A/S) (361)MARIA CONSUELO PORTO GONTIJO E OUTRO(A/S) (330)MARIA CRISTINA DA COSTA FONSECA E OUTRO(A/S) (424)MARIA CRISTINA LAPENTA (203)MARIA DA GRAÇA FARIA RODRIGUES (151)MARIA DO CÉU CÂNDIDA DE CARVALHO E OUTRO(A/S) (384)MARIA DO SOCORRO ALVES VIANA (94)MARIA MARCONI PRETTO (132)MARIA SOCORRO GANGANA (374)MARIANA LINHARES WATERKEMPER (65)MARILENE DARCI DALMILIN VENSÃO (118)MARÍLIA PINHEIRO MACHADO BUCHABQUI (193)MARINA BENEVIDES SOARES (104)MARINEIDE FERREIRA DA SILVA (137)MARK SANDER DE ARAÚJO FALCÃO E OUTRO(A/S) (191)MARTHA M. GONZALEZ (345)MATEUS DE CARVALHO NEVES DA FONTOURA (366)MATHEUS DE CARVALHO MELO LOPES E OUTRO(A/S) (29)MAURÍCIO GENTIL MONTEIRO (157)MAURÍCIO LINDENMEYER BARBIERI (179)MAURO DEL CIELLO (122)MAURO FITERMAN (17)MAURO MACHADO CHAIBEN E OUTRO(A/S) (208)MICHELE FREITAS CORRÊA (76)MICHELI DOS SANTOS (162)MICHELLI DE BARROS SILVA (44)MICHELLINE RAQUEL SAMPAIO (123)MIGUEL ARCANJO DA CRUZ SILVA (103)MIGUEL GIOVANI DA SILVA (253)MILENA DE LUCA DONÓFRIO E OUTRO(A/S) (427)MILTON CLÁUDIO AMORIM REBOUÇAS E OUTRO(A/S) (337)MILTON DE SOUSA BASTOS JÚNIOR (401)MILTON ITAVO NETO (291)MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (318)MISAEL ALBERTO COSSIO ORIHUELA (130)MÔNICA DE BARROS E OUTRO(A/S) (168)MUNDISEG VIGILÂNCIA LTDA (56)MUNICÍPIO DE BREJO GRANDE DO ARAGUAIA (315)MURILO OLIVEIRA DE ARAÚJO PEREIRA E OUTRO(A/S) (266)MURILO VOUZELLA DE ANDRADE (209)Marcos Antonio Inácio da Silva (80)NACIONAL EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS LTDA(60) (72)NAURA NEDIA LEITE DE OLIVEIRA (133)NEDER ALVES DAS NEVES E OUTRO(A/S) (311)NELIO ROBERTO SEIDL MACHADO (211)NELSON CÂMARA (104)NEREU LIMA E OUTRO(A/S) (224)NEYDE RUIZ DE PALACIOS BOJART E OUTRO(A/S) (203)NILSON NELBER SIQUEIRA CHAVES (409)NILSON ROBERTO LUCILIO E OUTRO(A/S) (414)NILTON SÉRGIO JACOBSEN (42)

NILTON SÉRGIO JACOBSEN FILHO (42)NILTON VALDIR LOCATELI (5)NORBERTO BEZERRA MARANHÃO RIBEIRO BONAVITA (49)OLINTO ROBERTO TERRA (186)OMAR ANTÔNIO LIMA SALUM JÚNIOR (76)ONEIDE DOS SANTOS E FRAGA (110)ORESTES MAZIEIRO (318)OSCAR FOERSTER (98)OSCAR LUÍS DE MORAES E OUTRO(A/S) (214)OSVALDO LUIZ DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) (177)PATRICIA CARLA DA COSTA LIRA BRAGA DE MORAIS (355)PAULO CESAR DO ROSÁRIO (292)PAULO CIDADE DE OLIVEIRA FILHO (30)PAULO ELÍSIO DE SOUZA (113)PAULO MARCONDES BRINCAS (179)PAULO ROBERTO TEIXEIRA TRINO JÚNIOR(114) (406)PAULO SANTIAGO (25)PEDRO GREGÓRIO DE OLIVEIRA NETO (38)PEDRO LOPES RAMOS (125)PEDRO NAVISKAS (203)PEDRO PAULO GUERRA DE MEDEIROS (262)PETRÔNIO MONTEIRO DE MENEZES (138)PFN - ALEXANDRE MOREIRA TAVARES DOS SANTOS (382)PGDF - MARCIO WANDERLEY DE AZEVEDO (214)PGE-AM - ABRAHAM NISSIM BENOLIEL (345)PGE-CE - JOSÉ GOMES DE PAULA PESSÔA RODRIGUES (234)PGE-GO - KLEIBER J FREIRE DO AMARAL (343)PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER E OUTROS (381)PGE-SC - EDITH GONDIN (334)PGE-SP - AMILCAR AQUINO NAVARRO (159)PGE-SP - ANDREA METNE ARNAUT (250)PGE-SP - EBER GILBERTO CAVALCANTE SOUZA (332)PGE-SP - MAURO DE MEDEIROS KELLER (158)PGE-SP - VANDERLEI FERREIRA DE LIMA (9)PLÍNIO GUSTAVO PRADO GARCIA E OUTRO(A/S) (250)PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (310)PRESIDENTE DA SPPREV - SÃO PAULO PREVIDÊNCIA (194)PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL (310)PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (48)PROCURADOR DO MUNICÍPIO DE LONDRINA (358)PROCURADOR- GERAL DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS (95)PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(15) (26) (30) (98) (102) (168) (171) (176) (181) (185)(219) (220) (228) (235) (237) (241) (247) (256) (320) (321)(327) (331) (380) (394) (405)PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA(5) (28) (73) (169) (179) (191) (210) (217) (235) (266)(267) (277) (357) (370) (387) (387)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS(89) (275)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS(90) (367)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO(151) (221) (333) (360) (361) (393)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ACRE (85)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(258) (324) (356)PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

(188)

PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

(224)

PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL(107) (357)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO (47)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL(87) (121)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO(31) (137) (138) (139) (197) (266) (355)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA(75) (144) (145) (148) (149) (354)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO(14) (49) (50) (93) (96) (122) (156) (194) (195) (196)(199) (202) (203) (248) (319) (365) (389)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE(86) (190) (223)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONAS(76) (77) (82)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ(212) (239) (336)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO(184) (249) (263)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁ (152)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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STF - DJe nº 178/2011 Divulgação: quinta-feira, 15 de setembro Publicação: sexta-feira, 16 de setembro 93

(65) (118) (273)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ (2)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO(112) (267) (396) (408)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE(78) (362)PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL(7) (79) (103) (126) (129) (163) (164) (165) (166) (167)(183) (187) (189) (193) (236) (240) (252) (326) (400)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS (324)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJÚ (388)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE (124)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVES(23) (397)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CANELA (1)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL (372)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA (116)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NITERÓI (108)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SALVADOR (109)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ (313)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

(404)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ (354)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

(65)

PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO(22) (398)PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO (11)PROCURADOR-GERAL FEDERAL(8) (18) (19) (21) (24) (27) (28) (32) (61) (80)(81) (106) (119) (135) (136) (140) (143) (171) (171) (179)(180) (186) (191) (215) (226) (238) (265) (376) (377) (385)(399)PROCURADOR-REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO (27)PROCURADORA GERAL DA REPÚBLICA (208)PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

(1)

PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL(205) (335) (339) (346) (348)PROCURADORIA-GERAL FEDERAL(162) (276)RAFAEL BARBOSA DE CASTILHO E OUTROS (157)RAIMUNDO BEVENUTO DA SILVA (78)RAPHAEL PRADO RUIZ (313)RÁPIDO BRASÍLIA TRANSPORTES E TURISMO LTDA (357)RAQUEL MEDEIROS DE SOUZA (374)REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A (186)REGIANE CRISTINA MARUJO (147)REGINALDO ROCHA DE SOUZA (301)REGINALDO VAZ DA SILVA (35)RELATOR DA AÇÃO PENAL Nº 470 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

(198)

RELATOR DO HABEAS CORPUS 110057 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(307)

RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 216.758 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(303)

RELATOR DO HC 112386 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (299)RELATOR DO HC 114.872 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (290)RELATOR DO HC 148969 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (38)RELATOR DO HC 165557 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (300)RELATOR DO HC 199870 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (33)RELATOR DO HC 210242 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (35)RELATOR DO HC 216169 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (39)RELATOR DO HC 218.055 NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (305)RELATOR DO HC 218.227 NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (45)RELATOR DO HC N° 209.634 NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(262)

RELATOR DO HC Nº 133.731 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(285)

RELATOR DO HC Nº 150422 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(292)

RELATOR DO HC Nº 159718 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(293)

RELATOR DO HC Nº 202130 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(302)

RELATOR DO HC Nº 218773 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(44)

RELATOR DO HC Nº 98272 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (298)RELATOR DOS HCS NºS 158814 E 158815 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(295)

RELATORA DO HC Nº 135033 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(296)

RELATORA DO PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº100001000014200661 DO CONSELHO SUPERIOR DO

(213)

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALRENATA ALVARENGA FLEURY (120)RENATA ZAMBELLO (20)RENATO AMARAL CORRÊA E OUTRO(A/S) (348)RENATO ANDRADE E OUTRO(A/S) (273)RENATO DA COSTA (297)RENILSON MERCADO GARCIA (5)RICARDO ANDRÉ BANDEIRA MARQUES E OUTRO(A/S) (339)RICARDO BERNARDI E OUTRO(A/S) (323)RICARDO JOSUÉ PUNTEL (15)RICARDO JOSUÉ PUNTEL E OUTRO(A/S) (237)RICARDO LUIZ WORTMANN (154)RICARDO SCRAVAJAR GOUVEIA (359)RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E OUTRO(A/S) (416)ROBERTO BORTMAN E OUTRO(A/S) (235)ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS (400)ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S) (180)ROBERTO HENRIQUE COUTO CORRIERI E OUTRO(A/S) (256)ROBERTO HIROMI SONODA (317)ROBERVAL DIAS CUNHA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (427)RODE ANÉLIA MARTINS (28)RODOLFO MASCARENHAS LEÃO E OUTRO(A/S) (35)RODOLFO VIETRI ALVES DE GODOI (146)RODOLPHO GUERREIRO DO AMARAL (396)RODRIGO ALBUQUERQUE DE VICTOR E OUTRO(A/S) (218)RODRIGO ANDRÉ RADIN (183)RODRIGO CHAGAS SOARES E OUTRO(A/S) (384)RODRIGO COSTA MENDES (173)RODRIGO DORNELES E OUTRO(A/S) (328)RODRIGO GONÇALVES DA SILVA (290)RODRIGO HENRIQUE DOS SANTOS DINIZ (390)RODRIGO RABELO DE FARIA E OUTRO(A/S) (350)RODRIGO VIDOR DE ASSIS (155)ROGÉRIO DE ALMEIDA LEITE (406)ROGÉRIO GROHMANN SFOGGIA E OUTRO(A/S) (326)RÔMULO DOS SANTOS MENDES E OUTRO(A/S) (340)RONALDO ADAMI LOUREIRO (48)ROSANE LOPES PORTES MENDES (229)ROSÂNGELA GALVÃO OLIVEIRA (82)ROSARIA HELENA DE OLIVEIRA LIMA (5)ROSENE CARLA BARRETO CUNHA CASTRO (395)RUBENS GARCIA (244)RUBENS ROSENBAUM E OUTRO(A/S) (319)RÚBIA CRISTINA CASSIANO VEIGA E OUTRO(A/S) (170)RUI GUIMARÃES VIANA E OUTRO(A/S) (235)RUSSINEY PRINTES MONTEIRO (308)SALOMÃO BARROS XIMENES (22)SAMANTHA BEATRIZ FRACAROLLI DAMIANO (369)SAMIRA VOLPATO MATTEI(144) (145) (149)SAMUEL DA SILVA ANTUNES (231)SANDRERLI FERREIRA NERY (133)SANDRO LUNARD NICOLADELI E OUTRO(A/S) (67)SEBASTIÃO ALVES PEREIRA NETO E OUTRO(A/S) (357)SEBASTIÃO NELSON DE ARAUJO MARTINS (299)SECRETÁRIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO (149)SELMA SANCHES MASSON FÁVARO (422)SENADO FEDERAL (281)SERGIO ANTUNES LIMA JUNIOR (4)SÉRGIO AUGUSTO SANTOS RODRIGUES (160)SÉRGIO DOS SANTOS DE BARROS E OUTRO(A/S) (338)SÉRGIO JOSÉ OLIVAN (157)SÉRGIO LUIZ AMORIM DE SÁ E OUTRO(A/S) (238)SET SUL SERVIÇOS ESPECIAIS E TEMPORÁRIOS LTDA (58)SETÍMIO SALERNO MIGUEL (12)SILVIO QUIRINO DA SILVA (315)SOCIPLAN ENGENHARIA LTDA (51)SOILENE INEZ ARGENTA CERON (143)SOL TRANSPORTES COLETIVOS LTDA (357)SUELMI PINTO OLIVEIRA DA ROSA E OUTRO(A/S) (328)SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(36) (37) (41) (42) (43) (233) (243) (244) (245) (246)(259) (260) (261) (282) (283) (284) (287) (288) (291) (294)(297) (301) (306)SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR(304) (308)SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (312)TABAJARA RAMALHO DE ANDRADE (242)TALMO LUIZ DE CASTRO BEZERRA E OUTRO(A/S) (95)TANIA MACHADO DA SILVA (231)TANIA REGINA PEREIRA (279)TÂNIA REGINA PEREIRA (280)TATIANA CASSOL SPAGNOLO (54)TAYSE FRANCISCA DE ARAUJO (150)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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TECHNO SERVICE CESSÃO DE MÃO DE OBRA LTDA (55)TELENORDESTE LTDA (219)TERESINHA LOPES GUERREIRO (12)THAÍS HELENA ASPRINO DOS SANTOS (220)THÉRA VAN SWAAY DE MARCHI E OUTRO(A/S) (157)THIAGO CARNEIRO ALVES E OUTRO(A/S) (202)THIAGO DURANTE DA COSTA (195)THIAGO LUIS RODRIGUES TEZANI E OUTRO(A/S) (9)TIAGO CAMPOS ROSA (203)TIAGO DE SOUZA BOTENE (299)TIAGO LOPES ROZADO E OUTRO(A/S) (323)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO (203)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ (201)TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (242)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO(53) (66)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO (59)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO (316)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO(63) (313) (317)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIAO (71)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO (57) (64) (68)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO (315)TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO(55) (61)TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO (73)TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (74)UNIÃO(72) (273) (311)URSULINO SANTOS FILHO E OUTRO(A/S)(411) (422)VALDECI DOS SANTOS (306)VALDECY DA COSTA ALVES (201)VALDEMIR COMIM (51)VALDENIL DA SILVA OU RAFAEL RICARDO FOLLMANN (243)VALDIR PONTES PEREIRA (287)VANESSA MARIA DE MATTOS PAUSEIRO (105)VÂNIO JOSÉ PRADO (425)VERA LUCIA CARRARO KREITCHMANN (72)VERA LÚCIA DOS SANTOS JACOBSEN (42)VERA REGINA MAURER RANZI (378)VIAÇÃO PLANETA LTDA (357)VIAÇÃO VALMIR AMARAL LTDA (357)VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA(40) (279) (280)VICENTE AQUINO E OUTRO(A/S) (201)VICENTE RENATO PAOLILLO (96)VIGILÂNCIA PEDROZO LTDA (59)VINÍCIUS MOURÃO DE PINHO TAVARES (136)VIRTUAL SERVICE EMPRESA DE SERVIÇOS GERAIS LTDA(53) (66)VITOR RACHID COLUCCI DAHER (305)VIVIAM DE PAIVA CARVALHO (363)VIVIAN NOMAVA MADIKANE (307)VIVIANE MASOTTI (314)VLADIA VIANA REGIS (15)VLADIMIR MACÊDO DA SILVA (367)VLADIMIR OLIVEIRA DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) (332)WAGNER BALERA E OUTRO(A/S) (215)WALDIR DE OLIVEIRA MOREIRA (126)WALTER ANTONIO DIAS DUARTE E OUTRO(A/S) (246)WALTER CARLOS DA CONCEIÇÃO (105)WALTER JOSÉ DE SOUZA NETO (19)WANDERLEY MARCOS DOS SANTOS(376) (376)WELLINGTON CORRÊA DA COSTA JÚNIOR E OUTRO(A/S) (44)WELLINGTON DIAS CHAGAS (43)WELLINGTON LUIZ RAAD COSTA (37)WENDEL ARAUJO DE OLIVEIRA (302)WENDERSON RALLEY DO CARMO SILVA E OUTRO(A/S) (419)WERNER CANTALÍCIO JOÃO BECKER E OUTRO (242)WILSON ROBERTO CORRAZL OZORES (365)ZULEIS KNOTH ADAM E OUTRO(A/S) (67)

PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO

PETIÇÃO AVULSA NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 488.206 (158)PETIÇÃO AVULSA NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 550.038 (159)PETIÇÃO AVULSA NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 701.540 (160)SEGUNDA PETIÇÃO AVULSA NO AGRAVO DE INSTRUMENTO (173)

827.914AÇÃO CAUTELAR 2.951 (264)AÇÃO CAUTELAR 2.957 (265)AÇÃO CAUTELAR 2.978 (1)AÇÃO CAUTELAR 2.979 (2)AÇÃO CAUTELAR 2.981 (4)AÇÃO CAUTELAR 2.980 (3)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.197 (266)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.646 (267)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.719 (268)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.784 (269)AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.837 (270)AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE 32 (271)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.346 (207)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.274 (208)AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.638 (272)AÇÃO ORIGINÁRIA 1.699 (274)AÇÃO ORIGINÁRIA 1.692 (273)AÇÃO PENAL 635 (275)AÇÃO PENAL 638 (5)AÇÃO RESCISÓRIA 1.854 (276)AÇÃO RESCISÓRIA 1.921 (157)AÇÃO RESCISÓRIA 2.300 (6)AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 29.489 (278)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 12.109 (280)AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 12.104 (279)AG.REG. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.251 (195)AG.REG. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.384 (196)AG.REG. NA SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 12 (197)AG.REG. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.239 (216)AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 637.439

(217)

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 644.677 (319)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 715.727 (218)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 737.310 (219)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.449 (320)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.396 (321)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 753.031 (322)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 794.010 (220)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 798.598 (221)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.574 (222)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.596 (223)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 806.791 (224)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 808.263 (226)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.496 (323)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 828.307 (248)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.381 (324)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.543 (228)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 842.316 (229)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 844.459 (230)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 844.730 (231)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.551 (232)AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.055 (249)AG.REG. NO HABEAS CORPUS 100.161 (233)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 352.354 (234)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 395.045 (326)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 487.213 (327)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 510.510 (250)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.546 (328)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 594.256 (235)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 602.729 (251)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.162 (236)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 609.590 (237)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 613.155 (238)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.018 (239)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 639.866 (252)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 641.304 (253)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 642.065 (254)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 641.180 (255)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 643.685 (256)AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.212 (329)AG.REG. NOS EMB.DECL. NO HABEAS CORPUS 104.864 (277)AG.REG. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 680.059

(325)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 535.222 (7)AGRAVO DE INSTRUMENTO 620.639 (330)AGRAVO DE INSTRUMENTO 621.012 (410)AGRAVO DE INSTRUMENTO 636.408 (331)AGRAVO DE INSTRUMENTO 640.552 (424)AGRAVO DE INSTRUMENTO 643.158 (425)AGRAVO DE INSTRUMENTO 650.777 (332)AGRAVO DE INSTRUMENTO 653.026 (426)AGRAVO DE INSTRUMENTO 653.189 (427)AGRAVO DE INSTRUMENTO 653.190 (411)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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AGRAVO DE INSTRUMENTO 653.259 (412)AGRAVO DE INSTRUMENTO 657.304 (413)AGRAVO DE INSTRUMENTO 660.352 (428)AGRAVO DE INSTRUMENTO 660.368 (414)AGRAVO DE INSTRUMENTO 660.537 (429)AGRAVO DE INSTRUMENTO 667.616 (415)AGRAVO DE INSTRUMENTO 668.064 (430)AGRAVO DE INSTRUMENTO 668.119 (431)AGRAVO DE INSTRUMENTO 672.484 (432)AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.130 (333)AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.207 (334)AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.708 (433)AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.827 (434)AGRAVO DE INSTRUMENTO 680.890 (416)AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.135 (417)AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.479 (418)AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.729 (419)AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.284 (420)AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.875 (8)AGRAVO DE INSTRUMENTO 703.289 (421)AGRAVO DE INSTRUMENTO 706.537 (422)AGRAVO DE INSTRUMENTO 713.662 (435)AGRAVO DE INSTRUMENTO 717.038 (335)AGRAVO DE INSTRUMENTO 718.800 (336)AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.510 (423)AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.962 (337)AGRAVO DE INSTRUMENTO 719.960 (436)AGRAVO DE INSTRUMENTO 723.768 (338)AGRAVO DE INSTRUMENTO 724.912 (339)AGRAVO DE INSTRUMENTO 725.805 (340)AGRAVO DE INSTRUMENTO 726.427 (341)AGRAVO DE INSTRUMENTO 729.136 (342)AGRAVO DE INSTRUMENTO 738.794 (9)AGRAVO DE INSTRUMENTO 739.314 (343)AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.561 (344)AGRAVO DE INSTRUMENTO 743.748 (345)AGRAVO DE INSTRUMENTO 744.997 (10)AGRAVO DE INSTRUMENTO 748.643 (346)AGRAVO DE INSTRUMENTO 750.451 (11)AGRAVO DE INSTRUMENTO 757.057 (347)AGRAVO DE INSTRUMENTO 762.170 (348)AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.063 (349)AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.146 (350)AGRAVO DE INSTRUMENTO 764.919 (351)AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.228 (352)AGRAVO DE INSTRUMENTO 767.417 (353)AGRAVO DE INSTRUMENTO 768.906 (354)AGRAVO DE INSTRUMENTO 772.027 (355)AGRAVO DE INSTRUMENTO 777.749 (161)AGRAVO DE INSTRUMENTO 782.810 (12)AGRAVO DE INSTRUMENTO 783.830 (162)AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.867 (163)AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.879 (166)AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.877 (165)AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.874 (164)AGRAVO DE INSTRUMENTO 790.886 (167)AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.161 (168)AGRAVO DE INSTRUMENTO 793.558 (169)AGRAVO DE INSTRUMENTO 797.152 (356)AGRAVO DE INSTRUMENTO 801.108 (170)AGRAVO DE INSTRUMENTO 803.141 (13)AGRAVO DE INSTRUMENTO 805.103 (357)AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.234 (171)AGRAVO DE INSTRUMENTO 812.928 (172)AGRAVO DE INSTRUMENTO 815.945 (358)AGRAVO DE INSTRUMENTO 816.379 (14)AGRAVO DE INSTRUMENTO 818.750 (359)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.072 (360)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.147 (361)AGRAVO DE INSTRUMENTO 821.355 (362)AGRAVO DE INSTRUMENTO 826.641 (15)AGRAVO DE INSTRUMENTO 827.995 (16)AGRAVO DE INSTRUMENTO 828.642 (363)AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.298 (364)AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.418 (174)AGRAVO DE INSTRUMENTO 832.456 (17)AGRAVO DE INSTRUMENTO 835.822 (365)AGRAVO DE INSTRUMENTO 838.188 (175)AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.620 (18)AGRAVO DE INSTRUMENTO 839.969 (366)AGRAVO DE INSTRUMENTO 840.477 (19)AGRAVO DE INSTRUMENTO 840.576 (367)AGRAVO DE INSTRUMENTO 840.636 (20)AGRAVO DE INSTRUMENTO 841.126 (21)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 842.853 (22)AGRAVO DE INSTRUMENTO 845.620 (368)AGRAVO DE INSTRUMENTO 845.942 (369)AGRAVO DE INSTRUMENTO 846.435 (23)AGRAVO DE INSTRUMENTO 847.365 (370)AGRAVO DE INSTRUMENTO 847.473 (371)AGRAVO DE INSTRUMENTO 848.753 (372)AGRAVO DE INSTRUMENTO 849.127 (176)AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.057 (373)AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.378 (374)AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.525 (375)AGRAVO DE INSTRUMENTO 850.578 (376)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.168 (377)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.509 (378)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.825 (25)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.824 (24)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.849 (26)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.868 (28)AGRAVO DE INSTRUMENTO 851.862 (27)ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 46

(206)

ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 177

(209)

ARGÜIÇÃO DE IMPEDIMENTO 4 (198)EMB.DECL. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.384 (199)EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 601.974 (379)EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 383.563

(240)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 493.154

(380)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 625.530

(241)

EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 374.537 (381)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 541.505 (382)EMB.DECL. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 786.568 (257)EMB.DECL. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 967 (281)EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 457.455

(258)

EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 775.711 (177)EMB.DIV. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 831.124 (29)EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.476 (30)EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 785.386

(31)

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 836.778

(32)

HABEAS CORPUS 74.302 (242)HABEAS CORPUS 96.062 (282)HABEAS CORPUS 97.035 (259)HABEAS CORPUS 97.465 (283)HABEAS CORPUS 97.781 (284)HABEAS CORPUS 99.809 (243)HABEAS CORPUS 99.842 (285)HABEAS CORPUS 101.337 (286)HABEAS CORPUS 101.341 (287)HABEAS CORPUS 101.357 (260)HABEAS CORPUS 101.489 (288)HABEAS CORPUS 101.601 (289)HABEAS CORPUS 101.690 (290)HABEAS CORPUS 102.379 (291)HABEAS CORPUS 102.475 (244)HABEAS CORPUS 102.772 (292)HABEAS CORPUS 102.964 (293)HABEAS CORPUS 104.125 (261)HABEAS CORPUS 104.522 (245)HABEAS CORPUS 104.827 (294)HABEAS CORPUS 104.874 (295)HABEAS CORPUS 104.887 (296)HABEAS CORPUS 104.912 (297)HABEAS CORPUS 105.713 (298)HABEAS CORPUS 105.760 (299)HABEAS CORPUS 105.857 (300)HABEAS CORPUS 105.860 (246)HABEAS CORPUS 107.156 (301)HABEAS CORPUS 108.048 (302)HABEAS CORPUS 110.236 (303)HABEAS CORPUS 110.242 (305)HABEAS CORPUS 110.347 (33)HABEAS CORPUS 110.348 (34)HABEAS CORPUS 110.349 (35)HABEAS CORPUS 110.354 (39)HABEAS CORPUS 110.355 (40)HABEAS CORPUS 110.353 (38)HABEAS CORPUS 110.350 (36)HABEAS CORPUS 110.351 (37)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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HABEAS CORPUS 110.359 (44)HABEAS CORPUS 110.358 (43)HABEAS CORPUS 110.357 (42)HABEAS CORPUS 110.356 (41)HABEAS CORPUS 110.360 (45)INQUÉRITO 2.652 (210)INQUÉRITO 3.155 (211)MANDADO DE INJUNÇÃO 1.710 (309)MANDADO DE INJUNÇÃO 3.385 (310)MANDADO DE SEGURANÇA 30.892 (48)MANDADO DE SEGURANÇA 30.891 (47)MANDADO DE SEGURANÇA 30.890 (46)MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO CAUTELAR 2.880 (263)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.536 (316)MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 12.549 (317)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 109.087 (262)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.237 (304)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.268 (306)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.305 (307)MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 110.341 (308)MEDIDA CAUTELAR NO MANDADO DE INJUNÇÃO 4.226 (311)PROPOSTA DE SÚMULA VINCULANTE 19 (312)RECLAMAÇÃO 8.613 (212)RECLAMAÇÃO 9.360 (213)RECLAMAÇÃO 11.106 (313)RECLAMAÇÃO 12.057 (314)RECLAMAÇÃO 12.447 (315)RECLAMAÇÃO 12.569 (52)RECLAMAÇÃO 12.568 (51)RECLAMAÇÃO 12.566 (49)RECLAMAÇÃO 12.567 (50)RECLAMAÇÃO 12.579 (62)RECLAMAÇÃO 12.570 (53)RECLAMAÇÃO 12.573 (56)RECLAMAÇÃO 12.574 (57)RECLAMAÇÃO 12.571 (54)RECLAMAÇÃO 12.572 (55)RECLAMAÇÃO 12.577 (60)RECLAMAÇÃO 12.578 (61)RECLAMAÇÃO 12.575 (58)RECLAMAÇÃO 12.576 (59)RECLAMAÇÃO 12.580 (63)RECLAMAÇÃO 12.581 (64)RECLAMAÇÃO 12.582 (65)RECLAMAÇÃO 12.583 (66)RECLAMAÇÃO 12.584 (67)RECLAMAÇÃO 12.585 (68)RECLAMAÇÃO 12.586 (69)RECLAMAÇÃO 12.587 (70)RECLAMAÇÃO 12.588 (71)RECLAMAÇÃO 12.589 (72)RECLAMAÇÃO 12.591 (74)RECLAMAÇÃO 12.590 (73)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 546.944 (383)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 553.683 (384)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.020 (214)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 580.805 (385)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 583.834 (215)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 597.509 (178)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.205 (386)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 608.116 (387)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 608.662 (388)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 613.246 (179)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 613.597 (180)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 613.640 (181)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.381 (75)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.063 (76)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 615.100 (77)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 627.120 (182)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.006 (183)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.022 (389)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 630.989 (184)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.039 (185)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.056 (186)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.626 (187)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 631.789 (188)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 632.977 (189)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.226 (190)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.336 (191)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 637.149 (192)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 642.890 (200)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 645.081 (390)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 651.685 (78)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 652.332 (391)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 653.572 (79)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 653.584 (81)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 653.583 (80)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 653.586 (82)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 653.615 (84)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 653.613 (83)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 653.698 (85)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 655.275 (392)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 655.282 (393)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.191 (86)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.519 (87)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.627 (88)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.757 (89)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.786 (90)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.790 (91)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 656.851 (92)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 657.229 (93)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 657.234 (95)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 657.232 (94)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 657.242 (96)RECURSO EXTRAORDINÁRIO 657.250 (97)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 638.195 (193)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 638.291 (98)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 640.337 (394)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 646.775 (395)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 647.332 (396)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 652.749 (397)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 652.821 (398)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 652.852 (399)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 653.581 (400)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.557 (99)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.565 (101)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.560 (100)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.581 (102)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.715 (401)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.745 (103)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 654.816 (402)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.056 (105)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.055 (104)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.065 (108)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.062 (107)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.061 (106)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.071 (109)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.235 (404)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.232 (403)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.392 (405)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.788 (110)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.944 (111)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 655.998 (112)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.003 (113)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.002 (406)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.015 (115)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.014 (114)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.030 (116)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.053 (117)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.210 (407)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.236 (408)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.244 (118)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.371 (119)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.391 (120)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.505 (121)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.521 (122)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.536 (409)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.633 (124)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.630 (123)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.668 (125)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.683 (126)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.706 (128)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.703 (127)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.709 (130)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.708 (129)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.714 (131)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.718 (132)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.723 (133)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.762 (134)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.764 (136)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.763 (135)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.778 (139)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.776 (138)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.775 (137)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.792 (140)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.808 (141)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.815 (142)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.818 (143)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 1453374

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RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.831 (144)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.839 (145)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.842 (146)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.847 (147)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.859 (150)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.858 (149)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.857 (148)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.861 (151)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 656.989 (152)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.038 (153)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.050 (154)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.075 (155)RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 657.154 (156)RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 87.245 (318)REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.542

(204)

REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 599.309

(205)

SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 776.337 (247)SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 807.309 (225)SEGUNDO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 813.785 (227)SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.195 (201)SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.354 (202)SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.446 (203)SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 4.475 (194)

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