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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXIII - 091 - SÁBADO, 14 DE JUNHO DE 2008 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXIII - Nº 091 - SÁBADO, 14 DE JUNHO DE 2008 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2007/2008)

PRESIDENTE ARLINDO CHINAGLIA – PT - SP

1º VICE-PRESIDENTE NARCIO RODRIGUES – PSDB-MG

2º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR - PE

1º SECRETÁRIO OSMAR SERRAGLIO – PMDB - PR

2º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PP - PI

3º SECRETÁRIO WALDEMIR MOKA – PMDB - MS

4º SECRETÁRIO JOSE CARLOS MACHADO – DEM - SE

1º SUPLENTE MANATO – PDT - ES

2º SUPLENTE ARNON BEZERRA – PTB - CE

3º SUPLENTE ALEXANDRE SILVEIRA – PPS - MG

4º SUPLENTE DELEY – PSC - RJ

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 138ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATU-RA, EM 13 DE JUNHO DE 2008

* Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

AVISO

Nº 44/08 – Do Banco Central do Brasil – En-caminha o demonstrativo das emissões do Real referentes ao mês de abril de 2008, as razões delas determinantes e a posição das reservas internacio-nais a elas vinculadas. ........................................... 27100

OFÍCIOS

Nº 139/08 – Do Senhor Deputado Sérgio Pe-tecão, Líder do Bloco PSB/PDT/PCdoB/PMN/PRB, indicando o Deputado Dr. Ubiali para integrar a Co-missão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 1.455/07. ........................................................... 27111

Nº 203/08 – Do Senhor Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto, Líder do Democratas, in-dicando o Deputado Edmar Moreira para integrar a CPI com a finalidade de investigar escutas tele-fônicas clandestinas/ilegais, conforme denúncia publicada na Revista Veja de 22/08/07. ................. 27111

Nº 261/08 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando a PEC nº 190/07, apreciada pela referida Comissão. ........... 27111

Nº 271/08 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando o Substitutivo do Senado Federal ao PL nº 4.596-C/90, apreciado pela referida Comissão. ......................................... 27111

Nº 211/08 – Do Senhor Deputado Vital do Rêgo Filho, Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, comunicando a apreciação do PL nº 1.758/07. ................................................................ 27111

Nº 229/08 – Do Senhor Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 2.732/08. ..... 27112

Nº 245/08 – Do Senhor Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 782/07. ........ 27112

Nº 251/08 – Do Senhor Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 2.959/08. ..... 27112

Nº 252/08 – Do Senhor Deputado João Matos, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 2.989/08. ..... 27112

Nº 208/08 – Do Senhor Deputado Pedro Eu-gênio, Presidente da Comissão de Finanças e Tribu-tação, encaminhando o PL nº 3.355-A/04, apreciado pela referida Comissão. ......................................... 27112

Nº 214/08 – Do Senhor Deputado Pedro Eu-gênio, Presidente da Comissão de Finanças e Tribu-tação, encaminhando o PL nº 360-A/07, apreciado pela referida Comissão. ......................................... 27113

Nº 79/08 – Do Senhor Deputado Pedro Fernan-des, Presidente da Comissão de Trabalho, de Adminis-tração e Serviço Público, comunicando a apreciação dos PLs nºs 6.258/05 e 1.603/07, apensado. ............ 27113

Nº 101/08 – Do Senhor Deputado Pedro Fer-nandes, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, comunicando a apreciação do PL nº 3.005/08. .............................. 27113

Nº 34/08 – Do Senhor Deputado José Pi-mentel, comunicando seu afastamento do mandato parlamentar. ........................................................... 27113

COMUNICAÇÃO

– Do Senhor Deputado Pedro Ribeiro Filho, comunicando que aceita assumir o mandato par-lamentar. ................................................................ 27115

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 374/2008 – Do Poder Executivo – Dispõe sobre o aperfeiçoamento dos instrumentos de se-guro rural para a proteção da produção agrícola, pecuária, aqüícola e de florestas no Brasil, median-te a instituição de mecanismos para fazer frente a catástrofes decorrentes de eventos da natureza e de doenças e pragas, incluindo subvenção econô-mica, e dá outras providências. ............................. 27115

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27098 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

PROJETO DE LEI

Nº 3.490/2008 – Da Comissão de Legislação Participativa – Modifica a redação do art. 343 do Código de Processo Civil – Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – que trata do depoimento pesso-al. .......................................................................... 27120

REQUERIMENTOS

Nº 2.859/2008 – Do Sr. Paes Landim – Requer a realização de Sessão Solene para homenagear o centenário da Imigração Japonesa. .................... 27121

Nº 2.863/2008 – Do Sr. Ribamar Alves – Re-quer a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Base de Alcântara. ........................................... 27122

Nº 2.885/2008 – Do Sr. Mauro Lopes – Re-quer a realização de sessão solene, no próximo dia 19 de junho, em comemoração a DATA MAGNA DA MARINHA. ............................................................. 27130

Nº 2.887/2008 – Do Sr. Narcio Rodrigues – Requer Sessão Solene em homenagem aos 200 anos do Jornal Correio Braziliense, conjuntamen-te com a Sessão Solene para homenagem dos 80 anos do Jornal Estado de Minas. ........................ 27130

S/Nº/2008 – Do Sr. Djalma Berger – Requer licença do mandato parlamentar............................ 27130

IV – Pequeno ExpedienteMAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE)

– Outorga da Medalha Boticário Ferreira ao em-presário José Carlos Valente Pontes pela Câmara Municipal de Fortaleza, Estado do Ceará. ............ 27130

ZEQUINHA MARINHO (Bloco/PMDB – PA) – Saudação ao Deputado Pastor Pedro Ribeiro. Votos de êxito ao novo Ministro da Previdência Social José Pimentel. ............................................................... 27131

PASTOR PEDRO RIBEIRO (Bloco/PMDB – CE) – Agradecimento ao Deputado Mauro Benevi-des pelas palavras elogiosas. Posse do Deputado José Pimentel no cargo de Ministro da Previdência Social. Diretrizes da atuação parlamentar do ora-dor. ......................................................................... 27132

V – Grande ExpedienteMAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE –

Pela ordem) – Artigo Em defesa do Legislativo, de autoria do Deputado Michel Temer, publicado pelo jornal Correio Braziliense. ................................... 27133

JOFRAN FREJAT (PR – DF) – Posicionamen-to do orador contrário à criação da Contribuição Social para a Saúde – CSS. Expectativa de rejei-ção da matéria pelo Senado Federal. Existência de recursos orçamentários para aplicação na área de saúde. ................................................................... 27135

JOSÉ MENTOR (PT – SP) – Realização, pela Comissão de Finanças e Tributação, de seminário sobre o repatriamento de recursos transferidos para o exterior de forma ilegal. Importância do Projeto de Lei nº 5.228, de 2005, a respeito do tema. ....... 27138

AUGUSTO CARVALHO (PPS – DF) – Partici-pação do orador em seminário promovido pelo Con-selho Interamericano de Desenvolvimento Integral, em Montevidéu, Uruguai. Considerações sobre o processo de integração dos países sul-americanos. Postura adotada pelo Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, com relação às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – FARC. Contrarie-dade à recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira – CPMF. Dificuldades para a realização de efetiva reforma tributária. Po-sicionamento do Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e do Presidente da Bolívia, Evo Morales, quanto à presença da PETROBRAS em seus pa-íses. Perplexidade ante o posicionamento do Go-verno brasileiro no tocante à revisão do contrato firmado entre o Brasil e o Paraguai para utilização da energia gerada pela Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional. ............................................................ 27143

PRESIDENTE (Osório Adriano) – Presença nas galerias do plenário de alunos da Escola Es-tadual Guiomar de Melo, do Município de Patos de Minas, Estado de Minas Gerais. ............................ 27146

JOSÉ GENOÍNO (PT – SP) – Parcialidade da imprensa brasileira. Apoio à criação da Contri-buição Social para a Saúde – CSS. Avaliação dos ensinos fundamental e médio. Alcance social de programas implantados pelo Governo Luiz Inácio Lula da Silva. ......................................................... 27146

OSÓRIO ADRIANO (DEM – DF – Como Lí-der) – Referências elogiosas ao Deputado José Genoíno. Necessidade de aumento de repasses da União para o setor de saúde. Congratulações ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo êxito na continuidade da política econômica do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. Votos de boas-vindas e de sucesso ao Deputado Pastor Pedro Ribeiro. 27149

PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Es-clarecimento ao Deputado José Genoíno sobre a impossibilidade regimental de concessão de apartes em Comunicações de Lideranças.......................... 27150

Apresentação de proposições: OSÓRIO ADRIANO, COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIO-RES E DE DEFESA NACIONAL. ......................... 27150

VI – Comunicações Parlamentares(Não houve oradores.) ................................. 27151VII – Encerramento 2 – ATA DA 139ª SESSÃO DA CÂMARA

DOS DEPUTADOS, SOLENE, VESPERTINA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 13 DE JUNHO DE 2008

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expedienteIV – HomenagemTranscurso do 120º aniversário de criação do

Instituto Agronômico – IAC .................................... 27176

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27099

PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Compo-sição da Mesa Diretora dos trabalhos. Saudações aos participantes na sessão solene. ..................... 27176

Oradores : JUSMARI OLIVEIRA (PR – BA), MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE), PAS-TOR PEDRO RIBEIRO (Bloco/PMDB – CE – Pela ordem), PAES LANDIM (PTB – PI. Discurso retirado pelo orador para revisão.). .................................... 27177

Usaram da palavra os Srs. SÍLVIO CRESTA-NA, Presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA; HUMBERTO SANTA CRUZ FILHO, Presidente do Conselho Diretor da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia – AIBA e representante das entidades parceiras do órgão; ORLANDO MELO DE CASTRO, Diretor-Geral do Instituto Agronômico – IAC. .............................. 27182

PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Entrega de placa de homenagem ao Diretor-Geral do Instituto Agronômico – IAC, Sr. Orlando Melo de Castro..... 27187

Usaram da palavra os Srs. ORLANDO MELO DE CASTRO, Diretor-Geral do Instituto Agronômico – IAC, para leitura dos termos da placa de homena-gem concedida ao orador pela Câmara de Verea-

dores e pela Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães, Estado da Bahia; OZIEL ALVES DE OLIVEIRA, Prefeito do Município de Luís Eduardo Magalhães, Estado da Bahia. ................................ 27187

PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Contri-buição da agricultura brasileira para o crescimento econômico do País. Importância do papel desen-volvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária – EMBRAPA e pelo Instituto Agronômico – IAC. Agradecimento aos participantes na sessão solene. ................................................................... 27187

V – Encerramento3 – PARECERES – Proposta de Emenda à

Constituição nº 190-A/07; Projetos de Lei nºs 4.596-E/90, 3.355-B/04, 6.258-A/05, 360-B/07, 782-B/07, 1.758-B/07, 2.732-A/08, 2.959-A/08, 2.989-A/08 e 3.005-A/08. ............................................................ 27188

SEÇÃO II

4 – MESA5 – LÍDERES E VICE-LÍDERES6 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO7 – COMISSÕES

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27100 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Não havendo quorum regimental para abertura da sessão, nos termos do § 3º do art. 79 do Regimento Interno, aguardaremos até meia hora para que ele se com-plete.

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 9 horas e 30 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – De-claro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. PASTOR PEDRO RIBEIRO, servindo como

2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão ante-cedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Passa-se à leitura do expediente.

O SR. PASTOR PEDRO RIBEIRO, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

AVISO Nº 44, DE 2008 (Do Banco Central do Brasil)

Encaminha o demonstrativo das emis-sões do Real referentes ao mês de abril de 2008, as razões delas determinantes e a posição das reservas internacionais a elas vinculadas.

Despacho: Às Comissões de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; e Finanças e Tributação, ambas para conhe-cimento.

SEÇÃO I

Ata da 138ª Sessão, em 13 de junho de 2008Presidência dos Srs. Mauro Benevides, Pastor Pedro Ribeiro, Osório Adriano, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

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27104 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27105

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27106 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

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27108 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27109

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27110 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27111

OF. B/139/08

Brasília, 11 de junho de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados Nesta

Senhor Presidente,Solicito a Vossa Excelência a indicação do depu-

tado Dr. Ubiali (PSB – SP), como titular, da Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 1455, de 2007, que “altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1994 e dá outras providências” (estabelece condições para capacitação para o trabalho, educa-ção e reinserção social do preso, tomando o estudo obrigatório ao detento durante o tempo em que estiver cumprindo sua condenação, respeitando a sua voca-ção e a sua limitação intelectual).

Atenciosamente, – Deputado Sérgio Petecão, Líder do Bloco – Bloco PSB/PDT/PCdoB/PMN e PRB

Publique-se.Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Oficio nº 203-L-DEM/08

Brasília, 11 de junho de 2008

Excelentíssimo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados Nesta Senhor Presidente,

Indico a Vossa Excelência o Deputado Edmar Moreira para integrar, como membro titular, a Co-missão Parlamentar de Inquérito com a finalidade de investigar, pelo prazo certo de 120 dias, escutas telefônicas clandestinas/ilegais, conforme denúncia publicada na Revista Veja, edição 2022, nº 33, de 22 de agosto de 2007, em substituição ao Deputado Márcio Junqueira.

Atenciosamente – Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, Líder do Democratas

Defiro. Publique-se.Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

OF. nº 261 – PP/2008 – CCJC

Brasília, 3 de junho de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Excelentíssimo Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, a Proposta de Emenda à Constituição nº 190/2007, apreciada por este Órgão Técnico, nesta data.

Respeitosamente, – Deputado Eduardo Cunha, Presidente

Publique-se.Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

OF. Nº 271 – PP/2008 – CCJC

Brasília, 3 de junho de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Excelentíssimo Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, o Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 4.596-C/1990, apreciado por este Órgão Técnico, nesta data.

Respeitosamente, – Deputado Eduardo Cunha, Presidente

Publique-se.Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. Nº 211/2008/CDC – P

Brasília, 4 de junho de 2008

Ao Excelentíssimo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Publicação do PL nº 1.758/2007.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no artigo 58 do Regimento Interno, a apre-ciação do Projeto de Lei nº 1.758/2007, do Sr. Silvinho

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27112 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

Peccioli, que “dispõe sobre os procedimentos a serem adotados quando não for possível a devolução integral do troco”, para publicação da referida proposição e do parecer a ela oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Vital do Rêgo Fi-lho, Presidente

Publique-se.Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. Pres – nº 229/08 – CEC

Brasília, 28 de maio de 2008

A Sua Excelência o SenhorArlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados Edifício Prin-cipalAssunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 2.732, de 2008, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado João Matos, Pre-sidente

Publique-se.Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. Pres – nº 245/08-CEC

Brasília, 4 de junho de 2008

A Sua Excelência o SenhorArlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados Edifício PrincipalAssunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 782, de 2007, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado João Matos, Pre-sidente.

Publique-se. Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. Pres – nº 251/08 – CEC

Brasília, 4 de junho de 2008

A Sua Excelência o SenhorArlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados Edifício PrincipalAssunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as providências

regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 2.959, de 2008, foi apreciado, nesta data, por este órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado João Matos, Pre-sidente.

Publique-se. Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. Pres – nº 252/08-CEC

Brasília, 4 de junho de 2008

A Sua Excelência o SenhorArlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados Edifício PrincipalAssunto: Comunica apreciação de Proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as providências

regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 2.989, de 2008, foi apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado João Matos, Pre-sidente.

Publique-se. Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of.P – nº 208/08-CFT

Brasília, 4 de junho de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Ofício de Publicação

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 3.355-A/04, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado Pedro Eugênio, Presidente.

Publique-se. Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27113

Of. P – nº 214/08-CFT

Brasília, 4 de junho de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Ofício de Publicação

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 360-A/07, apreciado, nesta data, por este Órgão Técnico.

Atenciosamente, – Deputado Pedro Eugênio, Presidente.

Publique-se. Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. Pres. nº 79/08/CTASP

Brasília, 19 de maio de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Publicação de proposição apreciada.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, a aprecia-ção do Projeto de Lei nº 6.258/05 e seu apensado, o Projeto de Lei nº 1.603/2007, por este órgão técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação dos referidos projetos e do parecer a eles oferecidos.

Atenciosamente, – Deputado Pedro Fernandes, Presidente.

Publique-se. Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. Pres. nº 101/08/CTASP

Brasília, 28 de maio de 2008

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosAssunto: Publicação de proposição apreciada.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento

ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apre-ciação do Projeto de Lei nº 3.005/2008, por este ór-gão técnico.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Pedro Fernandes, Presidente.

Publique-se. Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. nº 34/2008 – GAB 342

Brasília, 11 de junho de 2008

Ao Excelentíssimo SenhorArlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados Brasília – DFAssunto: Pedido de Afastamento

Excelentíssimo Senhor Presidente,Solicito o afastamento do exercício do mandato

de deputado federal pelo Estado do Ceará para inves-tidura no cargo de Ministro de Estado da Previdência Social, nos termos do Artigo 56, Inciso I, da Consti-tuição Federal.

Na oportunidade, informo a Vossa Excelência que faço a opção pela remuneração do mandato, confor-me prevê o Artigo 56, Inciso II, § 3º da Constituição Federal.

Atenciosamente, – José Barroso Pimentel, De-putado Federal, PT-CE.

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27114 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27115

Brasília, 12 de junho de 2008

Excelentíssimo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados Nesta

Senhor Presidente,Atendendo convocação de Vossa Excelência,

comunico-lhe que aceito assumir, a partir desta data, o mandato de deputado federal, na qualidade de Su-plente, pelo Estado do Ceará.

Atenciosamente, – Pedro Ribeiro Filho (PMDB/CE).

Publique-se, nos termos do art. 56, § 1º, da CF, c/c com art. 241, inciso II, do RICD. Ao Senhor Diretor-Geral.

Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 374, DE 2008

(Do Poder Executivo) Mensagem nº 319/2008

Aviso nº 399/2008 – C. Civil

Dispõe sobre o aperfeiçoamento dos instrumentos de seguro rural para a prote-ção da produção agrícola, pecuária, aqüí-cola e de florestas no Brasil, mediante a instituição de mecanismos para fazer fren-te a catástrofes decorrentes de eventos da natureza e de doenças e pragas, incluindo subvenção econômica, e dá outras provi-dências.

Despacho: Às Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Finanças e Tributação (Mérito e art. 54 RICD); e Constituição e Justiça e de Cidada-nia (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:

CAPÍTULO I Do Objeto

Art. 1º Esta Lei Complementar dispõe sobre o aperfeiçoamento dos instrumentos de seguro rural para a proteção da produção agrícola, pecuária, aqüícola e de florestas no Brasil, mediante a instituição de meca-nismos para fazer frente a catástrofes decorrentes de eventos da natureza e de doenças e pragas, observa-das as normas do órgão regulador de seguros.

§ 1º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como catástrofe a ocorrência ou a série de ocorrências, originadas do mesmo evento, que provoque perdas relevantes nas produções rurais seguradas.

§ 2º Compete ao órgão regulador de seguros a qualificação e a quantificação das perdas relevantes de que trata o § 1o, observadas as peculiaridades de cada ramo, cobertura, cultura, região ou microrregião.

CAPÍTULO II Da Subvenção

Art. 2º Fica a União autorizada a conceder subven-ção econômica a consórcio constituído com finalidade exclusiva de atendimento à cobertura suplementar dos riscos de catástrofe do seguro rural nas modalidades agrícola, pecuário, aqüícola e de florestas.

§ 1º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se por consórcio a pessoa jurídica sem fins lucrativos, constituída por sociedades seguradoras e resseguradores locais, com objeto exclusivo de gestão e de atendimento à cobertura suplementar dos riscos de catástrofe do seguro rural nas modalidades agríco-la, pecuário, aqüícola e de florestas, na forma definida pelo órgão regulador de seguros.

§ 2º A subvenção mencionada no caput será efetivada mediante rubrica orçamentária específica e respeitará as disponibilidades orçamentária e financei-ra, observando-se o disposto nos arts. 4º e 10.

§ 3º A proposta de subvenção será apresentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to, observadas as informações encaminhadas pelo ór-gão fiscalizador de seguros e obedecidos os limites, os prazos e os procedimentos previstos na lei de diretrizes orçamentárias e legislação correspondente.

Art. 3º A subvenção de que trata o art. 2º somente poderá ser concedida se o referido consórcio atender aos seguintes requisitos:

I – ser constituído por sociedades seguradoras e resseguradores locais, nos termos definidos no § 1º do art. 2º;

II – ter suas despesas de administração cobertas por recursos provenientes exclusivamente das socie-dades participantes;

III – ter as contribuições e recursos aportados das consorciadas ou doadores em caráter definitivo, para o fim a que se propõe, não se constituindo em nenhuma hipótese patrimônio individual de qualquer das consorciadas;

IV – ter a adesão das consorciadas sido reali-zada conforme as normas do órgão regulador de se-guros; e

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27116 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

V – requerer de suas consorciadas contribui-ções mínimas ao consórcio em função de todas suas operações no seguro rural nas modalidades agrícola, pecuário, aqüícola e de florestas.

Parágrafo único. O consórcio somente poderá re-ceber a subvenção de que trata o caput do art. 2o:

I – se a adesão de que trata o inciso IV do ca-put deste artigo, e a manutenção como consorciada, for condicionada a que todas as empresas do mesmo grupo econômico que operem com seguro rural parti-cipem do consórcio; e

II – se as operações de seguro rural forem con-tratadas com observância das condições estabelecidas no regulamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural do Governo Federal, relacionadas com o zoneamento agrícola de risco climático do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Art. 4º O não-atendimento pelo consórcio, a qual-quer tempo, dos requisitos estabelecidos no art. 3o, implicará a imediata devolução ao Tesouro Nacional dos valores subvencionados com a correspondente receita financeira decorrente de seus investimentos, deduzidos os montantes utilizados para os fins pre-vistos na subvenção.

Parágrafo único. Os recursos referidos no ca-put serão transferidos para a conta única do Tesouro Nacional por intermédio de transferência bancária, cabendo ao órgão fiscalizador de seguros apurar sua adequada realização, sem prejuízo das competências dos demais órgãos.

CAPÍTULO III Do Consórcio

Art. 5º O consórcio previsto no art. 2º é isento do Imposto Sobre a Renda, inclusive quanto aos ga-nhos líquidos mensais e à retenção na fonte sobre os rendimentos auferidos em operações e aplicações fi-nanceiras de renda fixa e renda variável, contribuição social sobre o lucro líquido – CSLL, contribuição para o financiamento da seguridade social – COFINS e contribuição para o PIS/Pasep.

Art. 6º O consórcio deverá elaborar:I – estatuto, regulamento operacional e de ga-

rantias;II – plano de negócios;III – orçamento anual; eIV– nota técnica atuarial.§ 1º Os documentos mencionados no caput de-

verão ser elaborados com base nas diretrizes definidas pelo órgão regulador de seguros, e encaminhados ao órgão fiscalizador de seguros para análise e aprovação, observadas as adequações aos requisitos definidos pelo órgão regulador de seguros.

§ 2º Deverão constar da nota técnica atuarial, no mínimo, a política de resseguro, os limites de exposição ao risco e a estimativa de risco potencial.

Art. 7º O consórcio poderá:I – contratar operação de resseguro, observada a

legislação aplicável às sociedades seguradoras; eII – realizar operações financeiras, observadas

as normas do Conselho Monetário Nacional.Art. 8º O patrimônio do consórcio somente po-

derá ser utilizado para a garantia de que trata esta Lei Complementar e não se comunica com o patrimônio de suas consorciadas.

Parágrafo único. Os patrimônios das consorciadas não responde, seja solidária ou subsidiariamente, por dívidas e ônus do consórcio, ressalvados os aportes efetuados por elas em favor do consórcio.

Art. 9º A saída de qualquer sociedade partici-pante do consórcio, a qualquer tempo, implicará per-da dos direitos de cobertura relativos às operações a ela garantidas para os sinistros ocorridos em apólices ou certificados comercializados após a formalização da saída.

Parágrafo único. O órgão regulador de seguros elaborará as regras de participação e de retirada de seguradora ou resseguradora do consórcio.

Art. 10. Observadas as normas do órgão regula-dor de seguros, o gestor do consórcio deverá obede-cer à seguinte ordem de utilização dos recursos para liquidação dos sinistros:

I – recursos aportados pelas sociedades partici-pantes, com exceção daqueles definidos para cober-tura de suas despesas administrativas;

II – outros recursos aportados ao consórcio, ex-cetuados os decorrentes de subvenções públicas;

III – subvenções públicas aportadas ao consór-cio; e

IV – recursos provenientes da garantia adicional da União, prevista no art. 15.

Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, a utilização dos recursos provenientes de res-seguro ou de operações financeiras, quando houver, observará as características de sua cobertura, na for-ma a ser regulamentada.

Art. 11. Aplica-se ao consórcio previsto nesta Lei Complementar, no que couber, o disposto nos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

Art. 12. O consórcio está sujeito à regulamen-tação do órgão regulador de seguros e às regras estabelecidas para as sociedades seguradoras, ob-servadas as peculiaridades técnicas, contratuais, operacionais, de risco da atividade e de natureza da empresa.

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27117

CAPÍTULO IV Dos Órgãos Regulador e Fiscalizador de Seguros

Art. 13. Compete ao órgão regulador de segu-ros estabelecer, relativamente ao consórcio referido no art. 2º

I – Diretrizes e condições de funcionamento;II – regras prudenciais, inclusive limite de expo-

sição a risco e nível de reservas;III – regras para administração e administrado-

res;IV – Diretrizes para as contribuições mínimas e

adicionais; eV – regras para regulação de sinistros e controle

operacional.§ 1º As diretrizes a serem definidas pelo órgão

regulador de seguros deverão estar baseadas em pa-râmetros que visem ao equilíbrio financeiro e atuarial do consórcio, levando-se em consideração a garantia adicional prevista no art. 15.

§ 2º O órgão regulador de seguros estabelece-rá, ainda, normas e condições complementares que se fizerem necessárias para o cumprimento desta Lei Complementar.

Art. 14. Compete ao órgão fiscalizador de se-guros:

I – apresentar ao órgão regulador de seguros:

a) relatório circunstanciado da atuação do consórcio e dos ramos de seguro rural, com e sem participação da garantia desse consórcio, incluindo as subvenções econômi-cas ao consórcio efetivamente realizadas e o equilíbrio atuarial; e

b) parecer conclusivo quanto à adequa-ção das propostas mencionadas nos incisos III e IV do art. 6º;

II – fiscalizar as atividades do consórcio, a atuação de seus gestores e de suas consorciadas; e

III – analisar as propostas de que trata o art. 6o e, se adequadas, proceder às correspondentes apro-vações.

CAPÍTULO V Da Garantia Adicional da União

Art. 15. Fica a União autorizada a assumir subsi-diariamente responsabilidades para cobertura dos ris-cos de catástrofe do seguro rural não suportados pelo consórcio de que trata esta Lei Complementar.

§ 1º O Poder Executivo definirá o montante da garantia adicional a ser oferecida pela União por assu-mir as responsabilidades referidas no caput.

§ 2º O Poder Executivo regulamentará as con-dições operacionais gerais e as regras de acesso à cobertura suplementar.

§ 3º Caberá ao Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento atestar o direito à cobertura de que trata o caput nos sinistros ocorridos, podendo delegar esta atribuição.

§ 4º A despesa gerada em decorrência do dis-posto no caput deverá constar de programação orça-mentária específica.

Art. 16. Fica a União autorizada a emitir títulos de responsabilidade do Tesouro Nacional para atender a eventuais despesas decorrentes da assunção da res-ponsabilidade prevista no art. 15, cujas características serão definidas pelo Ministro de Estado da Fazenda.

Parágrafo único. Os títulos emitidos nos termos deste artigo deverão ser previamente depositados em instituição financeira pública federal, e serão utilizados para alienação e entrega de recursos ao consórcio e somente para atender às despesas previstas no art. 15, nos termos a serem definidos pelo Ministério da Fazenda, observado o disposto no § 2o desse mesmo art. 15.

CAPÍTULO VI Das Sanções

Art. 17. O consórcio de que trata esta Lei Comple-mentar, suas consorciadas e seus dirigentes sujeitam-se às sanções aplicáveis às sociedades seguradoras e a seus administradores.

CAPÍTULO VII Das Disposições Finais

Art. 18. Após o início das operações do consór-cio ou após um ano da entrada em vigor desta Lei Complementar, o que ocorrer primeiro, fica extinto o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural, de que tra-tam os arts. 16 e 17 do Decreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966.

§ 1º Fica o IRB-Brasil Resseguros S.A. autoriza-do a gerir o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural até o fim da liquidação de suas obrigações, observa-das as regras estabelecidas pelo órgão regulador de seguros.

§ 2º Findas as obrigações de que trata o § 1º, o superávit financeiro será incorporado à conta única do Tesouro Nacional.

Art. 19. O § 1º do art. 1º da Lei nº 10.823, de 19 de dezembro de 2003, passa a vigorar, após três anos da publicação desta Lei, com a seguinte redação:

“§ 1º O seguro rural deverá ser contra-tado junto a sociedades que atendam às se-guintes condições:

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27118 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

I – tenham sido autorizadas a operar em seguros pelo órgão fiscalizador de seguros, na forma da legislação em vigor; e

II – tenham aderido ao consórcio previsto em lei com a finalidade exclusiva de atendimen-to à cobertura suplementar dos riscos de catás-trofe desse seguro nas modalidades agrícola, pecuário, aqüícola e de florestas.” (NR)

Art. 20. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 21. Ficam revogados:I – a partir da publicação desta Lei Complementar:

a) os incisos IV e V do art. 82 da Lei no 8.171, de 17 de janeiro de 1991;

b) o art. 19 do Decreto-Lei no 73, de 1966;

II – a partir da data da extinção, na forma do art. 18, do Fundo de Estabilidade do Seguro Rural, os arts. 16 e 17 do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novem-bro de 1966.

Brasília,

EM Interministerial nº 86 – MF/MAPA/MP

Brasília, 27 de maio de 2008

Excelentíssimo Senhor Presidente da República, 1. Submetemos à elevada consideração de Vossa

Excelência o anteprojeto de lei complementar que visa a aperfeiçoar os mecanismos institucionais que regem o seguro rural para a proteção da produção agrícola, pecuária, aqüícola e de florestas no Brasil contra ca-tástrofes naturais, doenças e pragas.

2. Como é do conhecimento de Vossa Excelência, a atividade agrícola está exposta aos efeitos climáticos que podem apresentar forte oscilação no decorrer dos anos, ora afetando a produtividade positivamente, ora impondo perdas excessivas ao produtor rural. A eventual ocorrência de clima adverso a determinadas culturas e, conseqüentemente, perdas excessivas, leva o pro-dutor rural a um ciclo vicioso. Esse ciclo tem início com a falta de capacidade financeira do produtor de honrar os compromissos assumidos no passado para o plantio da safra perdida. Estende-se pela sua incapacidade financeira de arcar com os custos do plantio da nova safra, levando-o a contrair novas dívidas, sem que a antiga tenha sido quitada. Com isso, o produtor se vê inserido em um ciclo de renegociações, que acaba por comprometer o seu patrimônio e, principalmente, a sua capacidade de realizar novos investimentos.

3. Neste sentido, o aperfeiçoamento legal, re-gulatório e institucional, bem assim a política de sub-venção ao prêmio do seguro rural, que foi introduzida

em 2003, com a edição da Lei nº 10.823, de 19 de dezembro de 2003, têm sido prioritários no Governo de Vossa Excelência, cuja contrapartida vem sendo o expressivo crescimento da demanda por esse segu-ro, por parte dos agricultores. O volume de prêmios do seguro rural teve um expressivo crescimento com o advento da referida subvenção, atingindo o volume total de prêmios de R$ 88,7 milhões em 2006 e R$ 138 milhões em 2007. O volume de subsídios, por sua vez, que em 2005 foi de apenas R$ 2,3 milhões, atingiu R$ 31,1 milhões em 2006, R$ 61 milhões em 2007 e, em 2008, R$ 160 milhões foram disponibilizados no orça-mento pelo Governo. Com isso, conseguiremos ampliar a produção agropecuária segurada de R$ 2,7 bilhões em 2007 para R$ 7 bilhões em 2008.

4. Apesar de todo o progresso, o risco resultante de catástrofes ainda constitui barreira importante para o incremento da oferta do seguro rural. Uma vez que os sinistros são correlacionados, as catástrofes naturais geram impacto financeiro acentuado no âmbito secu-ritário. Ainda que a dispersão geográfica amenize os impactos causados na produção, a ocorrência de um evento em determinada região ou microrregião gera uma série de sinistros, cujo número será tanto maior quanto maior o número de segurados, representando acentuado custo.

5. Vários países introduziram mecanismos em suas normas buscando amenizar esse problema. Po-demos citar os Estados Unidos, a Espanha, o Cana-dá, a Austrália e o México, entre outros. Não há, no entanto, um padrão; cada país tem o seu modelo pró-prio, calcado nas suas peculiaridades agrícolas, ins-titucionais e fiscais. Contudo, em todos os exemplos, o Governo apóia de forma efetiva e substancial, com recursos orçamentários, seja na forma de pagamento parcial do prêmio ou pela assunção de perdas decor-rentes de eventos catastróficos. Os programas variam de subvenções a garantias de resseguro, diretas ou indiretas, através de fundos ou instituições garantido-ras, públicas ou privadas.

6. No Brasil, para que a oferta de seguros se alinhe à crescente demanda dos agricultores, as seguradoras recorrem a mecanismos para gerenciar sua exposição ao risco climático. Hoje, o principal mecanismo utilizado é o resseguro, onde as seguradoras nacionais cedem a maior parte de seu risco a companhias ressegura-doras estrangeiras. Outro mecanismo que as segu-radoras podem utilizar é o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR), fundo constituído por recursos públicos e privados, que também sofre de limitações devido à liquidez de suas garantias, além de apresen-tar um fraco desenho institucional, o que inibe a sua utilização pelas seguradoras.

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27119

7. A análise da estrutura legal do FESR (Decre-to-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966) e a expe-riência dos diversos anos demonstram a ineficiência de seu modelo. Isto porque a sua forma de operar inibe a participação tanto de seguradoras quanto de resseguradoras em operações de seguro rural com cobertura do FESR. No caso das seguradoras, os fa-tores inibidores decorrem da forma de contribuição ao FESR, que é baseado no lucro das respectivas operações, não tendo qualquer correlação com o ris-co, como é o padrão no setor securitário, bem como o fato do pagamento de eventuais indenizações estar condicionado à existência de dotação orçamentária, o que gera insegurança quanto à sua tempestividade. Já no caso das resseguradoras, os fatores inibidores estão associados à forma de cobertura do FESR, que garante às seguradoras proteção mesmo quando as receitas com prêmios recebidos são maiores do que as despesas com indenizações, não criando incentivos corretos para que estas realizem boas subscrições de risco, bem como o fato do FESR ser administrado por um ressegurador (concorrente), no caso, o IRB.

8. O desenho do FESR faz com que o alcance do seguro rural ainda seja bastante restrito. Para superar tais limitações, o Governo de Vossa Excelência já deu um importante passo ao abrir o mercado de resseguro. Uma outra forma de expandir, de forma consistente, a oferta do seguro rural será a instituição de um Fundo de Catástrofe, que dê cobertura às operações de se-guro rural contra efeitos climáticos catastróficos.

9. O Fundo de Catástrofe permitirá que as se-guradoras expandam sua cobertura para segmentos produtivos onde o risco constitui forte obstáculo à atu-ação da iniciativa privada. A constituição do Fundo de Catástrofe tratará, portanto, da necessidade de ade-quar a oferta de seguro rural à crescente demanda, incentivada pela subvenção ao prêmio do agricultor. Vale ressaltar que, apesar do forte crescimento, os agricultores contratam ainda cobertura securitária para menos de 3% do valor da produção vegetal. Há, dessa forma, urgência na medida, a qual viabilizará uma po-lítica agrícola mais completa e capaz de dar ao setor rural brasileiro melhores condições produtivas.

10. Neste sentido, o projeto de lei complementar anexo autoriza as seguradoras privadas a constituírem o Fundo de Catástrofe, em substituição ao FESR. Esse fundo será constituído na forma de um consórcio privado que, se atendidos determinados pré-requisitos defini-dos na lei e outros a serem estabelecidos pelo órgão regulador de seguros, poderá contar com subvenção pública destinada à capitalização do fundo.

11. Mediante a gestão privada do Fundo, preten-de-se dispor de maior agilidade e eficiência operacional

diante de eventos naturais que provoquem perdas rele-vantes aos produtores rurais, com efeitos na solvência das sociedades garantidoras desses riscos.

12. O consórcio será regido em seus diversos aspectos pelo órgão regulador de seguros, inclusive no que tange à base de contribuição (art. 13), bus-cando-se com isso estabelecer critérios que possam se adequar à expansão do ramo, de forma eficiente. Adicionalmente, o Fundo poderá contar com contribui-ções da União, na forma de subvenções públicas (art. 2º). Tais recursos comporão provisões para garantia da cobertura futura, motivo pelo qual prevê-se a sua isenção tributária (art. 5º).

13. As diretrizes prudenciais e as regras de funcio-namento e administração do consórcio serão definidas pelo órgão regulador de seguros, seguindo parâmetros que visem ao equilíbrio financeiro e atuarial do Fundo, observadas as diretirzes emanadas do órgão fiscali-zador das seguradoras e do consórcio. Note-se, por oportuno, que as diretrizes para aplicação dos recursos caberão ao Conselho Monetário Nacional, conforme a sua competência legal.

14. Embora tais recursos auxiliem no aumento da capacidade de cobertura suplementar de riscos do Fundo, não há como desconsiderar o estabeleci-mento de um limite de responsabilidade do consórcio ante suas disponibilidades financeiras. Desse modo, torna-se relevante prever a possibilidade de o Fundo obter no mercado instrumentos que auxiliem sua sol-vência e ampliação de capacidade. Por isso, o projeto estabelece a possibilidade de realizar tanto operações de resseguro quanto operações financeiras (art. 7º), reguladas pela legislação e órgãos competentes.

15. O projeto contempla, ainda, a constituição de garantia adicional pública para absorver os riscos de catástrofe do seguro rural não suportados pelo con-sórcio (art. 15º), sendo administrado por um banco público federal e lastreado por títulos da dívida pública mobiliária federal interna, favorecendo seu uso em caso de catástrofes mais drásticas, frente à sua vinculação direta em rubrica do orçamento. Sua regulamentação específica, assim como o valor dessa garantia adicio-nal, ficarão a cargo do Poder Executivo.

16. Nesse contexto de reformulação do seguro rural, o projeto altera o art. 1º da Lei nº 10.823, de 2003 (art. 20), para prever a vinculação da subvenção ao prêmio à participação da seguradora no consórcio. Essa vinculação garantirá maior diversificação dos ris-cos transferidos ao consórcio e, como conseqüência, menor custo médio para os seguros adquiridos pelos agricultores.

17. O projeto revoga ainda o art. 19 do Decreto-Lei nº 73, de 1966, de forma a adequar as isenções

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27120 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

concedidas ao seguro rural ao art. 150, §6º, da Cons-tituição Federal, que exige lei específica para a con-cessão de isenções, assim como art. 176 do Código Tributário Nacional que diz expressamente que a lei que concede isenção deve especificar os tributos a que se aplica.

18. Vale ressaltar que as seguradoras contribuem para o FESR, com base não apenas nas modalida-des de seguros de que trata esta lei, mas também nas operações de Penhor Rural, cujo montante de prêmios arrecadados é quase três vezes superior ao das operações de seguro agrícola, pecuário, aqüícola e de florestas. Estas alterações propostas represen-tam, portanto, uma redução potencial de custos para os agricultores.

19. Excelentíssimo Senhor Presidente, o instru-mento proposto nesse anteprojeto de lei complementar permitirá não apenas o crescimento consistente e sig-nificativo do mercado de seguro rural, mas também a criação de importante instrumento anticíclico de apoio aos agricultores. Essa inovadora ação de Governo sig-nificará um grande incentivo para a política agrícola brasileira, constituindo-se em um passo extremamen-te importante para conferir maior sustentabilidade ao processo produtivo e ao agronegócio, o que propiciará estabilidade de renda, tranqüilidade social e geração de empregos para os agricultores e suas famílias.

20. São essas as razões que nos levam a sub-meter à consideração de Vossa Excelência o anexo anteprojeto de lei complementar.

Respeitosamente, – Guido Mantega, Reinhold Stephanes e Paulo Bernardo Silva.

PROJETO DE LEI Nº 3.490, DE 2008 (Da Comissão de Legislação Participativa)

Sugestão nº 94/2008

Modifica a redação do art. 343 do Có-digo de Processo Civil – Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – que trata do depoi-mento pessoal.

Despacho: À Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei modifica a redação do artigo 343

do Código de Processo Civil, com a finalidade de per-mitir que as partes possam requerer, no começo da audiência de instrução e julgamento, o próprio depoi-mento.

Art. 2º O art. 343 do Código de Processo Civil (Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973) passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 343. Quando o juiz não o determi-nar de ofício, compete a cada parte requerer o depoimento pessoal da outra, ou de si pró-pria, a fim de ser interrogada na audiência de instrução e julgamento.”

Sala das Sessões, 28 de maio de 2008. – Depu-tado Adâo Pretto, Presidente

SUGESTÃO Nº 94, DE 2008 (Do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul –

CONDESESUL)

Sugere Projeto de Lei acrescentando parágrafo único ao art. 342 do Código de Processo Civil, que permite à parte que requeira ao juiz que o ouça pessoalmente em juízo.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

I – Relatório

Trata-se de Sugestão apresentada pelo Con-selho de Defesa Social de Estrela do Sul – CONDE-SESUL, visando acrescentar parágrafo único ao art. 342 do Código de Processo Civil (Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973), com a finalidade de permitir que a parte possa requerer ao juiz sua oitiva no início da audiência de instrução e julgamento.

Em essência sua justificação alega que a Pro-posta visa a propiciar ao juiz, esclarecimentos em pontos onde o advogado não obteve êxito, por fal-ta de melhor esclarecimentos. Essa possibilidade proposta pode mesmo, mudar o desfecho do re-sultado de um processo, pelo esclarecimento mais aprofundado.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Preliminarmente, observa-se que, de acordo com a declaração prestada pelo ilustre Secretário desta Co-missão, foram atendidos os requisitos formais previstos no artigo 2º do Regulamento Interno da Comissão de Legislação Participativa.

Em síntese a proposta objetiva proporcionar que as partes requeiram ao juiz, no início da audiência de instrução e julgamento, que lhes faculte a palavra para melhor esclarecer os fatos; raramente – continua – o juiz quer ouvir os argumentos das duas partes.

Passo ao exame do mérito.

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27121

As argumentações elencadas na Sugestão pro-cedem. No processo civil, sabemos, o juiz aprecia os feitos conforme os elementos constantes do processo. Permitir, como propõe a Sugestão, que se avance um passo no sentido de criar possibilidade para melhor aclarar os argumentos das partes, só poderá ampliar as possibilidades de busca de verdade e aplicação do Direito. Nem sempre as razões escritas conse-guem retratar todos os perfis da matéria sub-judice; ou até pode ocorrer exame superficial dos argumen-tos apresentados pelas partes; a oitiva – Desde que realizada sem intuito protelatório – contribuirá para melhor avaliação dos fatos, sendo oportuna a modi-ficação pretendida.

No sistema atual, a parte pode solicitar o depoi-mento da outra, mas não o próprio depoimento, a me-dida se reveste também, de um teor de equalização de oportunidades, no que se refere à possibilidade de produção de provas e esclarecimentos.

Em vista de todo o exposto, entendemos que as sugestões apresentadas são hábeis a formatar edição de Projeto de Lei, razão pela qual propomos o acolhi-mento da Sugestão de nº 94, de 2008, do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – CONDESESUL, na forma de PL em anexo.

Sala da Comissão, 13 de junho de 2008. – De-putado Jurandil Juarez, Relator.

PROJETO DE LEI Nº , DE 2008

(Da Comissão de Legislação Participativa)

Modifica a redação do art. 343 do Có-digo de Processo Civil – Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – que trata do depoi-mento pessoal.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei modifica a redação do artigo 343

do Código de Processo Civil, com a finalidade de per-mitir que as partes possam requerer, no começo da audiência de instrução e julgamento, o próprio depoi-mento.

Art. 2º O art. 343 do Código de Processo Civil (Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973) passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 343. Quando o juiz não o determi-nar de ofício, compete a cada parte requerer o depoimento pessoal da outra, ou de si pró-pria, a fim de ser interrogada na audiência de instrução e julgamento.”

Sala das Sessões, 6 de maio de 2008. – Depu-tado Jurandil Juarez.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Legislação Participativa, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemen-te a Sugestão nº 94/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Jurandil Juarez.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Amorim, Pedro Wilson e Dr. Talmir – Vice-Presidentes, Chico Alencar, Geraldo Thadeu, Jurandil Juarez, Luiza Erundina, Eduardo Barbosa, Fernan-do Ferro, Iran Barbosa, Leonardo Monteiro e Lincoln Portela.

Sala da Comissão, 14 de maio de 2008. – Depu-tado Adão Pretto, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 2.859, DE 2008

(Do Sr. Paes Landim e outros)

Requer a realização de Sessão Solene para homenagear o centenário da Imigra-ção Japonesa.

Senhor Presidente:Nos termos do Regimento desta Casa, solicita-

mos a realização de Sessão Solene em homenagem aos 100 anos da Imigração Japonesa no Brasil.

Justificação

De tal importância e significado históricos a saga dos japoneses que chegaram ao Brasil, no porto de Santos, em 18 de junho de 1908, no navio Kasato Maru, que a sua justificativa dispensa maiores co-mentários.

A presença japonesa no Brasil foi o marco do inicio da modernização do nosso País, a partir do im-pacto sócio-econômico que os imigrantes provocaram na agricultura de São Paulo, que deu impulso ao pro-cesso de industrialização do nosso País.

O maior impacto da presença japonesa foi exa-tamente na cultura do trabalho pelo exemplo de tena-cidade e dedicação dos imigrantes na agricultura e, mais tarde no próprio incremento da ação industrial de São Paulo e do Brasil.

Diante do exposto, solicitamos ao eminente Pre-sidente da Câmara dos Deputados em nome do Gru-po Parlamentar Brasil-Japão, para designar a data de Sessão Solene em homenagem ao centenário da Imigração Japonesa no Brasil.

Sala das Sessões, 13 de fevereiro de 2008. – Deputado Paes Landim, Secretário-Geral do Grupo Parlamentar Brasil – Japão.

Defiro. Publique-se. Em 13-6-08.

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27122 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

REQUERIMENTO Nº 2.863, DE 2008 (De Ribamar Alves)

Requer a criação da Frente Parlamen-tar em Defesa da Base de Alcântara.

Senhor Presidente:Requeiro a V. Ex.a, nos termos do art. 15, incisos

I e VIII, do RICD e do Ato da Mesa nº 69, de 10 de no-vembro de 2005, o registro da Frente Parlamentar em Defesa da Base de Alcântara. Tem a presente Frente, a destinação de promover a discussão do papel es-tratégico da pesquisa aeroespacial para o desenvol-vimento do País.

Justificação

Deve-se melhorar e modernizar o complexo es-pacial brasileiro, além de auxiliar na capacitação, de-senvolvendo e utilizando tecnológias espaciais na solução de problemas nacionais e em benefício da sociedade brasileira, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, por meio da geração de riqueza e oferta de empregos.

Sala das Sessões, 10 de junho de 2008. – De-putado Ribamar Alves.

ATA DA INSTALAÇÃO DA FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DO

CENTRO ESPACIAL DE ALCÂNTARA

Aos seis dias do mês de maio do ano de dois mil e oito, às dez horas da manhã, no auditório Freitas Nobre, na Câmara dos Deputados do Brasil, presentes os Senhores Deputados Dr. Ribamar Alves, Rodrigo Rollemberg, Flávio Dino, Márcio França, Beto Albuquer-que, Djalma Berger, Pedro Eugênio, Pedro Wilson, Dr. Ubiali, Gonzaga Patriota, Marcondes Gadelha, Luiza Erudina, Costa Ferreira, Pedro Fernandes, Maria He-lena, Domingos Dutra , Ciro Gomes, reuniram-se com o fim de apreciar a seguinte pauta:

1. Instalação da Frente Parlamentar em Defesa do Centro Espacial de Alcântara; 2. Aprovação do Estatuto; e 3. Eleição da Coordenação Colegiada. Assumindo a Presidência da reunião, o Deputado Dr. Ribamar Alves submeteu à consideração dos presentes a instalação da Frente, o que foi aprovado por aclamação. Atendi-do o item 1 da pauta, passou-se ao item 2. O Senhor Presidente submeteu a votos o projeto de Estatuto. Verificando-se a aprovação, por unanimidade, o esta-tuto ficou redigido da seguinte forma:

ESTATUTO

I – Da finalidade e Sede

Art. 1º A Frente Parlamentar em Defesa do Cen-tro Espacial de Alcântara, com atuação precípua no

âmbito do Congresso Nacional e em todo território nacional, de caráter suprapartidário, de duração por tempo indeterminado, com sede e foro nesta Capital Federal, é regida pelo presente estatuto.

Art. 2º A Frente Parlamentar em Defesa do Centro espacial de Alcântara é instituída para o cumprimento dos seguintes objetivos:

a) discutir o papel estratégico da pes-quisa aeroespacial para o desenvolvimento do País;

b) garantir aporte suficiente de recursos orçamentários para o pleno desenvolvimento e ampliação do Programa Espacial Brasileiro;

c) elaborar legislação específica nas áre-as de Ciência, Tecnologia e Inovação segundo a perspectiva estratégica de aperfeiçoamento, melhoria e modernização do complexo espa-cial brasileiro;

d) auxiliar na capacitação do País para desenvolver e utilizar tecnologias espaciais na solução de problemas nacionais e em benefí-cio da sociedade brasileira, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, por meio da geração de riqueza e oferta de empregos, do aprimoramento científico, da ampliação da consciência sobre o território e melhor per-cepção das condições ambientais, conforme o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE);

e) trabalhar em colaboração com os Mi-nistérios da Ciência e Tecnologia e da Defesa, objetivando a consolidação do Programa Nacio-nal de Atividades Espaciais, em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, a Agência Espacial Brasileira, a Empresa Bi-nacional Alcântara Cyclone Space e demais entidades do PNAE; e

f) incentivar o intercâmbio com outros pa-íses objetivando o aperfeiçoamento tecnológico da pesquisa aeroespacial no Brasil;

g) defender a aprovação de medidas le-gislativas de interesse das populações direta ou indiretamente atingidas pelo CLA; e

h) defender os interesses e direitos da população atingida.

Art. 3º A Frente Parlamentar em Defesa do Cen-tro Espacial de Alcântara, para consecução de seus objetivos, poderá:

I – aprovar Requerimentos de Audiência Públi-ca, Requerimentos de Informação e outras iniciativas legislativas que visem a aprofundar o entendimento sobre o tema;

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27123

II – organizar seminários, debates e outros even-tos que possibilitem tanto o aprofundamento do tema quanto sua maior divulgação no âmbito do Congresso Nacional, da sociedade brasileira e da comunidade internacional;

III – assessorar os parlamentares que se filiarem à Frente; e

IV – manter contatos e intercâmbios com outras entidades nacionais e internacionais de caráter público ou privado, que tratem de questões afins.

II – Dos Membros

Art. 4º A Frente é composta por parlamentares do Congresso Nacional (Deputados e Senadores) que solicitem sua inscrição.

Parágrafo único. Para integrar a Frente é obriga-tório o preenchimento do termo de adesão.

III – Da Coordenação Colegiada

Art. 5º A Coordenação compõe-se de um (1) pre-sidente e seis (6) vice-presidentes, eleitos na data de seu lançamento.

§ 1º A Frente contará, ainda, com um presiden-te de honra, o presidente da Câmara dos Deputados.

§ 2º Se qualquer membro da Coordenação deixar de fazer parte ou renunciar ao cargo, a própria coor-denação escolherá seu sucessor.

§ 3º A convocação da Frente será feita pelo pre-sidente ou por decisão da maioria de seus membros.

IV – Da Competência

Art. 6º Compete à Coordenação Colegiada:

a) organizar o programa de atividades da Frente;

b) constituir delegação;c) examinar estudos, pareceres, teses

e trabalhos que possam subsidiar suas ati-vidades;

d) propor alteração do Estatuto;e) propor a admissão de novos mem-

bros; ef) resolver os casos omissos neste es-

tatuto.

V – Das Disposições Gerais e Transitórias

Art. 7º Após a aprovação do presente Estatu-to, deverão ser eleitos os membros da Coordenação Colegiada com mandato até o término da presente Legislatura;

Art. 8º A Frente, com vistas ao alcance de suas finalidades, poderá criar, manter ou participar de enti-

dades e instituições com iguais ou similares finalida-des, ouvida a Coordenação Colegiada.

Art. 9º Este Estatuto entrará em vigor na data de sua aprovação.

Atendido o item 2 da pauta, passou-se ao item 3 que tratou da eleição da Coordenação Colegiada que, após a votação, ficou com a seguinte composição:

• Presidente de Honra: Deputado Arlindo Chinaglia – PT/SP

• Presidente: Deputado Dr. Ribamar Al-ves – PSB/MA

• Vice-Presidente: Deputado Sarney Fi-lho – PV/MA

• Vice-Presidente: Deputado Domingos Dutra – PT/MA

• Vice-Presidente: Deputado Cândido Vaccarezza – PT/SP

• Vice-Presidente: Deputado Flávio Dino – PcdoB/MA

• Vice-Presidente: Deputado Pedro Eu-gênio – PT/PE

• Vice-Presidente: Deputado Dr. Pinotti – DEM/SP

Terminado o item 3, o presidente concedeu a pa-lavra aos membros da Mesa, dentre eles o Excelentís-simo Senhor Ministro Sérgio Rezende – MCT, Ministro Edson Lobão – MME, Ministro Edson Santos – Minis-tro da SEPPIR, Governador Jackson Lago – MA, Dr. Roberto Amaral – Diretor-Geral da Alcântara Cyclone Space (ACS) – Brasil, Dr. Oleksandr Serdyuk – Dire-tor-Geral da Alcântara Cyclone Space (ACS) – Ucrâ-nia, Carlos Ganem – Presidente da AEB, Volodymyr Lakamov – Embaixador da Ucrânia, Sérgio Gaudenzi – Presidente da Infraero.

Logo após, o Presidente eleito, Dep. Dr. Riba-mar Alves, agradeceu a honra e a confiança conce-didas pela plenária. Aproveitando a oportunidade, em atendimento aos termos do estipulado no Estatuto, o Senhor Presidente sugeriu a designação, para atuar como Secretário Administrativo do Grupo, a Senhora Jônia Maria Pompeu. Nada mais havendo a tratar, foi levantada a reunião, da qual foi lavrada a presente Ata que, depois de lida e achada conforme, vai por mim (Jônia Maria Pompeu), Secretária, assinada e pelo Presidente.

Brasília, 7 de maio de 2008. – Deputado Dr. Ri-bamar Alves, Presidente – Jônia Maria Pompeu, Secretária.

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27130 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

REQUERIMENTO Nº 2.885, DE 2008 (Do Senhor Mauro Lopes)

Requer a realização de sessão solene, no próximo dia 19 de junho, em comemo-ração a Data Magna da Marinha.

Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, com base no

artigo 68 do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, a realização de Sessão Solene a ser realizada no próximo dia 19 de junho, em comemoração a Data Magna da Marinha do Brasil.

Justificação

No dia 11 de junho, a Marinha do Brasil come-mora mais um aniversário da Batalha Naval do Ria-chuelo, êxito estratégico na Campanha da Tríplice Aliança, evento onde se forjaram grandes heróis, que confunde-se com a própria história do Brasil, como são os exemplos do Almirante Francisco Manoel Barroso da Silva, recentemente inscrito no Livro Heróis da Pá-tria, do Imperial Marinheiro Marcílio Dias e do Guarda Marinha João Guilherme Greenhalgh.

Desde o longínquo 11 de junho de 1865 até a presente data, a Marinha procura, com singelas co-memorações ao longo de todo o País, reverenciar a memória destes brasileiros que dignificaram heroica-mente, alguns com a perda de suas vidas, a defesa da integridade e dos interesses de nossa Nação.

Diante do significado que a data representa para o Brasil e para a Marinha esperamos contar com o apoio de V. Excelência no sentido de que seja aprovado o presente requerimento, na data aqui sugerida.

Sala das Sessões, 11 de junho de 2008. – De-putado Mauro Lopes.

Defiro. Publique-se.Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 2.887, DE 2008 (Do Sr. Narcio Rodrigues e outros)

Senhor Presidente, Nos termos do artigo artigo 68 do Regimento Inter-

no, requeiro a Vossa Excelência seja realizada Sessão Solene em homenagem aos 200 anos do Jornal Correio Braziliense, conjuntamente com a sessão já convocada para o dia 24 de junho próximo, às 10 horas, quando serão homenageados os 80 anos do Jornal Estado de Minas, que acontecerá por iniciativa de requerimentos de minha autoria e dos deputados Carlos Melles, Gilmar Machado e José Santana de Vasconcellos.

Sala das Sessões, de junho de 2008. – Deputado Narcio Rodrigues, Primeiro Vice-Presidente.

Defiro. Publique-se.Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

REQUERIMENTO (Do Sr. Djalma Berger)

Solicita licença para tratamento licen-ça de saúde e interesse particular pelo pe-ríodo de 121 dias.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

235, incisos II e III e art. 236, caput e seu parágrafo único, todos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, licença para tratamento de saúde pelo período de um dia a partir de 10 de junho de 2008, combinada com licença para tratar de interesse parti-cular pelo período pelo de 120 dias.

Em anexo, laudo de afastamento para avaliação médica.

Plenário Ulysses Guimarães, em 10 de junho de 2008. – Djalma Berger, Deputado Federal.

Considere-se afastado, nos termos do artigo 58, inciso II, § 1º da CF c/c os artigos 235, incisos II e III, e 236, caput e parágrafo único, todos do RICD, em 10 de junho do cor-rente, a partir das 9h54min. Após, convoque-se o respectivo suplente. Ao Senhor Diretor-Geral. Publique-se.

Em 13-6-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Finda a leitura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEO SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-

vido o Deputado Pastor Pedro Ribeiro a assumir a di-reção dos trabalhos a partir deste momento.

O Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Pastor Pedro Ri-beiro, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Iniciando o Pequeno Expediente, concedo a palavra ao ilustre Deputado do Mauro Benevides, do PMDB do Estado do Ceará.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobre De-putado Pastor Pedro Ribeiro, Sras. e Srs. Deputados, senhores telespectadores da TV Câmara, a Câma-ra Municipal de Fortaleza, por iniciativa do Vereador Carlos Mesquita, outorgará, no próximo dia 18 deste mês, a Medalha Boticário Ferreira ao Dr. José Carlos Valente Pontes, em reconhecimento à contribuição do homenageado ao desenvolvimento urbanístico de nossa metrópole.

O Dr. José Carlos Pontes, liderando um conglo-merado portentoso de empresas, em diversas áreas,

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27131

notadamente nas de construção civil, limpeza urbana e telecomunicação no Nordeste, impôs-se à admiração de seus conterrâneos, que nele identificam qualidades excepcionais, especialmente a ação dinâmica para promover o progresso e o bem-estar social.

Filho do saudoso jurista Osmundo Pontes, ex-membro de entidades culturais, como a Academia Ce-arense de Retórica, que presidiu, e da literata Cybele Valente Pontes, o agraciado expandiu sua atuação por várias Unidades Federadas, tornando-se, assim, acatado por seu talento em todo o País. Identificado com sua família, foi-me fácil acompanhar a brilhante trajetória do laureado, assinalada sempre numa linha de respeito à ética e ao interesse da comunidade.

Na condição de ex-Vereador de Fortaleza que fui, no início de minha vida pública, não poderia deixar de regozijar-me por tão louvável iniciativa, patroneada pelo meu correligionário Carlos Mesquita, um dos mais prestigiosos membros daquele Legislativo, hoje exem-plarmente presidido pelo Vereador Tin Gomes.

Ao registrar o magno acontecimento, nesta tribu-na, na manhã de hoje, o que desejo é cumprimentar o empresário José Carlos Valente Pontes, associan-do-me aos que capitanearam a acertada decisão, na qualidade de representante do povo cearense nesta Casa. Portanto, está em sintonia a bancada federal com aqueles que compõem hoje a Câmara Municipal de Fortaleza

O Sr. José Carlos Valente Pontes fez jus à láu-rea que lhe será merecidamente conferida na aludida solenidade, programada para o dia 18, a que, natural-mente, não devo estar presente, dados os trabalhos parlamentares marcados para aquela data, quando matérias importantes serão discutidas neste plená-rio, e, conseqüentemente, para o exercício correto do meu mandato, eu devo estar presente, participando das discussões e votações. Mas já hoje, com esta antecipação de 4 dias, regozijo-me com a iniciativa do Legislativo da minha cidade, a que já pertenci em passadas Legislaturas.

Homenageio por este meio o grande empresá-rio e engenheiro José Carlos Valente Pontes, a quem será outorgada, como já ressaltei, a Medalha Boticá-rio Ferreira, a mais alta condecoração oferecida pela nossa Câmara, já que é uma relembrança daquele que ajudou, nos primórdios do século passado, a construir uma cidade que cresce, que se expande e que contri-bui para o desenvolvimento do País.

Muito obrigado, Sr. Presidente Deputado Pastor Pedro Ribeiro; muito obrigado, Sras. e Srs. Deputados. Agradeço de forma particular ao Deputado Jofran Fre-jat, com quem troquei idéias há poucos instantes sobre a impossibilidade de ir a Fortaleza a fim de participar

desse grande acontecimento. Da mesma forma con-versei com o Deputado Zequinha Marinho, que repre-senta o Estado do Pará nesta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Em prosseguimento do Pequeno Expediente, convido o Sr. Deputado Zequinha Marinho, ilustre represen-tante do Estado do Pará, também do meu partido, o PMDB, para assomar à tribuna e fazer o seu discurso, durante 5 minutos.

O SR. ZEQUINHA MARINHO (Bloco/PMDB-PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, caro Depu-tado Pastor Pedro Ribeiro, ilustre Presidente desta sessão, é com muita satisfação e alegria que assomo à tribuna da Casa neste dia – faço questão de fazê-lo, antes de viajar -, para dizer da satisfação do seu retorno a esta Casa.

A política é muito cruel em determinados momen-tos. Pelo esforço despendido no primeiro mandato de V.Exa. – que nós acompanhamos, até mesmo porque também estávamos chegando naquele momento -, mandato esse colocado à disposição da sociedade brasileira e do povo cearense, o retorno era para ter acontecido logo. Mas sabe Deus o que faz em cada detalhe das nossas vidas, e Ele, na data de ontem, reconduziu-o a esta Casa de forma muito bonita, pre-enchendo o espaço de outro ilustre cearense, o Depu-tado José Pimentel, que foi convocado pelo Governo para assumir e comandar o grande Ministério da Pre-vidência Social do Brasil.

Faço votos de que o Deputado José Pimentel seja extremamente bem-sucedido. Ele deixa um cer-to vazio, em termos de conhecimento técnico, nesta Casa, mas com certeza estará servindo ao Brasil de maneira especial. Entretanto, traz-nos grande júbi-lo, uma satisfação muito grande o retorno de V.Exa., que durante este 1,5 ano esteve militando na Frente Parlamentar Evangélica, atuando de todas as formas, menos aqui no Plenário, porque lhe faltava o mandato na sua plenitude.

Todavia , a partir de agora, não só o PMDB, não só o Plenário desta Casa do Congresso Nacional, mas também, e de forma muito especial, o segmento evangélico ganha um grande companheiro, um com-panheiro que já demonstrou competência, seriedade, força de vontade e tremenda garra em defesa dos ide-ais do Evangelho.

Deputado Pedro Ribeiro, neste momento, esta-mos conscientes da importância de V.Exa. no enfren-tamento das necessidades que possa haver nesta Casa, em relação aos seriíssimas problemas que hoje circundam o Congresso Nacional, como os projetos que tratam da aprovação do aborto, de questões voltadas ao homossexualismo e à homofobia, e tantos outros.

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27132 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

Tenho certeza de que ganhamos um companheiro de peso e de fibra e assim poderemos trabalhar de for-ma mais segura, mais consistente, de maneira a vis-lumbrarmos a possibilidade de vitória. Portanto, seja muito bem-vindo à Casa, da qual V.Exa. nunca saiu, e em nossos corações.

Deus possa fazê-lo crescer. Deus possa fazer com que este mandato, mesmo pouco menor que o anterior, seja altamente produtivo, de muito resultado para o povo cearense e brasileiro.

Meus parabéns e meus votos de sucesso, de prosperidade e de felicidade a V.Exa. Se eu fosse do Estado do Pará, lá estaríamos em festa de ponta a ponta. Tenho certeza de que no meu querido Ceará, do Deputado Mauro Benevides e de V.Exa. também, o povo cearense saberá mais uma vez reconhecer o valor e a importância de um homem do seu quilate, do seu peso, da sua seriedade e da sua força.

Muito obrigado. Mais uma vez, nossos aplausos e nosso festejo

pelo seu retorno a esta Casa.O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) –

Obrigado, Deputado Zequinha Marinho. Quando es-tiver usando da tribuna, reservo-me, e peço a V.Exa. que me ouça, pois quero expressar minha alegria por suas palavras.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Conforme disse, como pretendo usar da tribuna, o que para mim é uma grande honra, quero convidar o Deputado Mauro Benevides para, mais uma vez, assumir os trabalhos e conceder-me a palavra no Pe-queno Expediente.

O Sr. Pastor Pedro Ribeiro, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da pre-sidência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Bene-vides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Conce-do a palavra ao nobre Deputado Pastor Pedro Ribeiro, que retorna às atividades parlamentares depois de bre-ve interregno. Naturalmente cumprirá sua tarefa com o mesmo brilho e a mesma proficiência que caracterizaram seu trabalho neste plenário e nas Comissões na Legis-latura passada, quando S.Exa. pontificava como uma das figuras luminares da Câmara dos Deputados.

Com a palavra o Deputado Pastor Pedro Ribeiro, no-bre integrante da bancada do nosso Estado, o Ceará.

O SR. PASTOR PEDRO RIBEIRO (Bloco/PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Presidente Mauro Benevides. Cumprimento V.Exa. com muita de-ferência, por sua lhaneza, seu porte gentil, e por ser sempre esse amigo, uma referência muito especial para nosso Estado, o Ceará.

Meu querido Presidente Mauro Benevides, obri-gado por este espaço. Obrigado, meu Brasil. Obrigado, ouvintes da TV Câmara. Cumprimento meus compa-nheiros de Evangelho, ministros e membros das muitas igrejas, não só do Estado do Ceará, mas de todo Bra-sil. Assomo a esta tribuna nesta manhã para dizer que sou um servo do Deus todo poderoso, o Deus criador do céu e da terra, o Deus que provê com a vida, com as oportunidades, com os talentos, o Deus que esta-belece e retira o tempo e as estações, o Deus que é tudo sobre todos, e de Quem tenho falado com muita alegria, com muito entusiasmo.

Hoje quero agradecer a Ele, porque Ele moveu fundamentos; Ele, durante este ano e meio que estive fora desta Casa, estava trabalhando, Presidente Mauro Benevides, Sras. e Srs. Deputados. Trabalhava no sen-tido de fazer prevalecer Sua vontade, a vontade Dele. Como diz a oração ensinada por Jesus, que todos os cristãos do mundo proclamam e sempre estão a repetir, a rezar e a orar perante Deus, o Pai Nosso, “Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu”.

Foi feita pois, Sr. Presidente, meu querido Brasil, a vontade de Deus, eu creio, chamando seu filho José Barroso Pimentel para assumir o Ministério da Previ-dência Social da nossa Nação – como disse meu com-panheiro Deputado Zequinha Marinho, um Ministério poderoso, um Ministério importante, um Ministério de grandíssima significação para nossa Nação. E assim fazendo, levando-o àquele Ministério, ao tempo em que o honrou por sua vida, sua preparação, seu status, sua estatura, honrou também nosso Estado do Ceará.

Até então, eu só contava com meu amigo Ministro Pedro Brito. Agora, Deus elevou ao cargo de Ministro o Deputado José Pimentel e também me trouxe a esta Casa. Foi Ele que ensejou que ontem à tarde eu assu-misse mais um mandato de Deputado Federal nesta Casa. Assim, a Ele, ao Deus da vida e da glória e do poder, a honra. Perante Ele prostro-me nesta manhã, pedindo inspiração, graça e proteção, para que de fato possa merecer e honrar esta oportunidade que Ele me dá.

Presidente Mauro Benevides, estarei alerta para apoiar os bons projetos que garantam a cidadania e a dignidade, que garantam ao povo brasileiro mais vida plena no hoje, assim como estarei vigilante aos descasos, aos desmandos, a certo tipo de ações que muitas vezes realizamos equivocadamente, ou até de forma deliberada. Estarei vigilante para me levantar, com meu direito de liberdade neste País democrático, e dizer “não”, dizer que o projeto é inconveniente, ou que, mesmo não o sendo na sua idéia, mesmo não o sendo na sua ementa, precisa ser modificado.

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Portanto, estarei nesta Casa trabalhando para que possamos contribuir para o bem desta Nação.

Deixo meus votos de felicitações ao Ministro José Pimentel e digo à Nação que estou acreditando, como o novo Ministro pontificou e um dos jornais do nosso Estado noticiou, que em sua gestão no Ministério da Previdência ele priorizará o combate às fraudes. Acre-dito que será incisivo, cuidadoso e vigilante no que se refere a isso. Combaterá as falsificações, a sonegação e o desperdício, e ampliará a base dos trabalhadores que contribuem para a Previdência, porque pretende, tenho certeza, melhorar de forma marcante o atendi-mento ao assegurado e valorizar os servidores previ-denciários.

Portanto, meu Ministro José Pimentel, que Deus o abençoe e o ajude. Que Deus ajude nossa Nação e o Governo do Presidente Lula, que concedeu a V.Exa. e a mim esta oportunidade.

Muito obrigado, Sr. Presidente Mauro Benevi-des.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-vido o nobre Deputado Pastor Pedro Ribeiro a as-sumir a direção dos trabalhos, já que, como não há mais oradores inscritos para o Pequeno Expediente, teremos que iniciar o Grande Expediente, e caberá a S.Exa., portanto, dar início a essa importante parte da sessão de hoje.

O Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Pastor Pedro Ri-beiro, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Passa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTELogo mais, ouviremos o ilustre Deputado Jofran

Frejat, pelo PR do Distrito Federal. Antes, peço per-missão para ouvirmos, em rápidas palavras, nosso Presidente Mauro Benevides.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Com a palavra, pela ordem, o Sr. Deputado Mauro Benevides.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, no instante em que V.Exa. inicia o Grande Expediente e nós nos aprestamos para ouvir os oradores inscri-tos, um dos quais já se encontra presente – o nobre representante da bancada de Brasília Deputado Jofran Frejat, um dos melhores Secretários de Saúde que já teve a Capital da República – eu quero lembrar a V.Exa., às Sras. e aos Srs. Deputados que o Legislati-vo, dentre os demais Poderes da República, é aquele

mais transparente, sujeito por isso ao julgamento da mídia e dos segmentos da opinião pública que acom-panham as atividades parlamentares em todos os ní-veis hierárquicos, seja o federal, seja o estadual, seja o municipal.

As decisões adotadas pelas Casas Legislativas são habitualmente analisadas em seus reflexos eco-nômicos e sociais, com manifestações de desagrado, que muitas vezes se transformam em considerações contundentes, de enorme ressonância, notadamente nos círculos políticos que se detêm em constantes ava-liações de desempenho dos nossos representantes.

Na abordagem dessa temática, o Presidente na-cional do Partido do Movimento Democrático Brasileiro Michel Temer, que já presidiu esta Casa com clarivi-dência e descortino incomparáveis, tece abalizados comentários, em artigo publicado na edição desta sexta-feira no Correio Braziliense, em meio a reflexões precisas, sob várias e explícitas angulações.

Afirma o ex-Presidente desta Casa, ao concluir seu apreciado trabalho, de forma enfática: “Prestigiemos o Legislativo. Sem ele, não há democracia. O primeiro ato dos regimes autoritários é calar esse Poder, seja pela intimidação, seja pelo seu fechamento, porque é ele, repito, o canal mais eficiente de resposta aos an-seios sociais”.

Destaca ainda o ilustre representante paulista: “Acusam o processo legislativo de ser lento. A lentidão permite a manifestação nas várias Comissões que exa-minam a constitucionalidade e o mérito dos projetos. E nas audiências públicas ouvem-se, diretamente, as sugestões da sociedade civil.”

Num instante em que o Congresso, notadamen-te a Câmara dos Deputados, recebe críticas acerbas, a reflexão de Michel Temer merece ser lida, a fim de que dela possam ser extraídas conclusões que sirvam para resguardar a imagem do Poder a que pertence-mos, em decorrência da manifestação soberana do povo brasileiro.

Eis a íntegra, Sr. Presidente, do artigo referencia-do, para que passe a compor este pronunciamento:

“EM DEFESA DO LEGISLATIVO (Michel Temer – Presidente Nacional do PMDB, professor de direito constitucional da PUC-SP)

Dos poderes do Estado, o Legislativo é o mais criticado. É possível compreender esse fenômeno já que nele se encontra o maior número de representantes eleitos. São 513 deputados e 81 senadores. Natural, portanto, que a cobrança maior recaia sobre o Congres-so Nacional. Especialmente sobre a Câmara dos Deputados, onde, em geral, começam

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os grandes debates nacionais. Durante eles, acirram-se os ânimos na defesa de uma ou outra tese. A contrariedade e a controvérsia tipificam a sua atividade. Não é incomum que até mesmo parlamentares a critiquem. É bom que seja assim. Trata-se de um poder altamen-te fiscalizado pela opinião pública, imprensa e demais poderes. No exercício democrático, esse fato não deve nos assustar.

Há, entretanto, injustiças que merecem contestação. Muitas críticas e campanhas pro-curam detratar a ação parlamentar, relacio-nando-a a baixezas e à defesa de interesses pessoais ou ao fisiologismo. Acusam os au-sentes das sessões como se o corpo de re-presentantes fosse ente relapso, preguiçoso e anárquico. Incrimina-se o parlamento sob o argumento de que a produção legislativa é lenta, ignorando-se, freqüentemente, o senti-do, o trâmite e o conjunto de operações que a fundamentam.

Sobre o fisiologismo, costuma-se dizer que parlamentar vota matérias favoráveis ao governo por conta da liberação de emenda ao Orçamento da União. Emendas de sua autoria, acolhidas numa lei, a lei orçamentária. Notem que falo de lei que, nos termos da Constitui-ção, deve ser cumprida. Entretanto, quando se liberam as emendas, é porque ele teria sido comprado, segundo as versões que chegam à opinião pública. Se isso ocorre é porque o nosso orçamento é autorizativo, ou seja, não é obrigatório. O Executivo detém o poder da aplicação dos recursos. Que faz o Executivo? Contingencia verbas, decidindo que determina-dos recursos não serão liberados. Precisamos do orçamento impositivo, onde o que se de-termina há necessariamente de ser cumprido. Elimina-se, assim, o injustamente denominado “balcão de negócios” de que tanto se acusa o parlamentar que nada mais faz do que exi-gir a execução da lei orçamentária. Quando o parlamentar trabalha para incluir na lei uma emenda, é para beneficiar o seu município ou sua região. É, portanto, injusta a acusação de fisiologismo ao Legislativo.

Outro ponto: a ausência do parlamentar às segundas e sextas. Nada mais correto. Da mesma forma, o sistema de sessões delibe-rativas às terças, quartas e quintas mostra-se adequado. Urge considerar que o deputado federal representa o povo brasileiro domici-liado nos estados. É o que reza o art. 45 da

Constituição. Sendo representante do povo, deve o parlamentar ouvi-lo e saber das suas aspirações para, ao retornar a Brasília, levá-las ao conhecimento do colegiado por meio de ações legislativas. Incorreto seria abandonar suas bases eleitorais durante o mandato. Es-taria descumprindo o preceito constitucional que o identifica como representante de parcela do povo. Aliás, deputados participam, inten-samente, nos finais de semana, de encontros populares, palestras, conferências e soleni-dades. Cumprem o seu dever. Devemos ter a coragem de esclarecer e sustentar esse ponto de vista. Será bastante útil que a TV Câmara e a TV Senado acompanhem periodicamente os trabalhos dos parlamentares nos finais de semana em seus respectivos estados, dando a eles ampla divulgação. Ademais, direi o ób-vio: não é plenário lotado que revela o trabalho do parlamentar. Este trabalha assiduamen-te nas Comissões Temáticas permanentes e temporárias.

Acusam o processo legislativo de ser lento. Ainda bem que é assim. A lentidão per-mite a manifestação dos deputados das várias comissões que examinam a constitucionalida-de e o mérito dos projetos. E nas audiências públicas ouvem-se diretamente a sociedade civil. Se lentidão fosse defeito, a medida pro-visória só teria virtudes, já que ela emana da vontade do presidente da República e não tem delongas. Publicada, já vale. Nós todos conhecemos as críticas que se fazem a esse processo rápido, porém defeituoso. Aliás, é preciso reduzir o número de leis novas. O di-reito existe para regular e estabilizar as rela-ções sociais, para ditar “as regras do jogo”. Se a todo momento tais regras se modificam, há instabilidade. Regras contratuais e tributárias, quando modificadas, geram inúmeros litígios judiciais. Portanto, leis, só as indispensáveis. O Legislativo deve ser o veículo de discussão de temas nacionais com vistas a soluções. Não unicamente por meio de leis.

Prestigiemos o Legislativo. Sem ele, não há democracia. O primeiro ato dos regimes autoritários é calar esse poder, seja pela inti-midação seja pelo seu fechamento. Porque é ele, repito, o canal mais eficiente de resposta aos anseios sociais.”

Peço a V.Exa., nos termos regimentais, que dê ampla divulgação a este pronunciamento que faço no Grande de Expediente de hoje, antecedendo-me à fala

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do próximo orador, que é o nobre Deputado Jofran Fre-jat, a quem homenageio e a cujo discurso assistirei, certo de que ouvirei, como sempre, uma peça marcada por sua experiência e seu tirocínio político.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Sr.

Presidente, Deputado Mauro Benevides, o que V.Exa. nos solicita será atendido.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Agradeço ao Deputado Zequinha Marinho o pronun-ciamento feito no Pequeno Expediente.

Perdoe-me, Deputado Zequinha Marinho, em razão de estrear na tribuna nesta nova Legislatura, o esquecimento de fazer com justiça referência ao seu pronunciamento tão carinhoso – e merecido, é lógico – a meu respeito.

Que Deus o abençoe.O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) –

Concedo a palavra ao nobre Deputado Jofran Frejat, do PR do DF, para por 25 minutos utilizar este Grande Expediente.

Devemos ao Deputado Jofran Frejat uma grande deferência pelo seu trabalho à frente da Comissão de Seguridade Social, principalmente o povo brasileiro, que pugna pela vida, pela liberdade de ver a família crescendo com amor e com equilíbrio.

Obrigado, Deputado Jofran Frejat.O SR. JOFRAN FREJAT (PR-DF. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente Deputado Pastor Pedro Ribeiro, é uma satisfação vê-lo de volta a esta Casa, e ainda mais presidindo os trabalhos nesta manhã. Naturalmente, a Câmara dos Deputados ganha com a volta de V.Exa. Lamentavelmente, na última Legislatura eu não estava presente aqui para acompanhá-lo, mas estive em outras, e acompanhei o trabalho de V.Exa. e também sua preocupação com as questões sociais e religiosas, que, naturalmente, são o desiderato e o objetivo final das nossas vidas.

Quero começar homenageando aqui o nosso Ceará. Eu sou piauiense. Aliás, quero fazer aqui uma pequena desavença com relação àqueles que estão afirmando que o Deputado José Pimentel, hoje Ministro, é cearense. Na verdade, o Deputado José Pimentel é do Piauí, de uma pequena cidade próxima de Picos, chamada Abóboras. Ele construiu sua vida e sua for-mação no Ceará. Então, há nele uma mistura de Piauí com Ceará, e o resultado disso é o que hoje está na Previdência Social. E eu tenho certeza de que, pelo seu conhecimento, pela sua capacidade, pelo seu denodo, como um homem que subiu os vários degraus da vida e do conhecimento graças à sua formação no Estado do Ceará, ele honrará não só seu Estado de nascença, mas também o Estado de sua formação.

Meus parabéns ao Presidente Lula pela escolha de um homem sério, probo e competente como o De-putado José Pimentel.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. permite-me, nobre Deputado Jofran Frejat?

O SR. JOFRAN FREJAT – Com prazer.O Sr. Mauro Benevides – Eu desejo associar-me,

no início do seu discurso, a V.Exa. nessa homenagem que presta ao nosso colega José Pimentel, hoje guin-dado à condição de Ministro da Previdência. Ele, nesta Casa, cumpriu importantes tarefas, e soube fazê-lo com a maior dignidade, a última delas a Relatoria do Orça-mento da República, empreendendo um extraordinário esforço para conciliar os interesses dos Três Poderes da República, acossados pela imperiosa necessidade de reduzir os gastos, para que se chegasse ao equi-líbrio orçamentário. Tive a oportunidade de, em nome da bancada cearense, ressaltar essa circunstância. Creio que a manifestação de V.Exa., ilustre represen-tante de Brasília nascido no Piauí, faz confluírem as manifestações do Piauí, do Ceará e de Brasília, esta terra que V.Exa. representa com tanta dignidade, e que, como Capital da República, já recebeu do seu talento e do seu espírito público inequívocas demonstrações exatamente de apoio a iniciativas relevantes, sobretudo na área da saúde, em que V.Exa., como profissional competente, titular da importante e complexa Pasta, foi ao encontro daquilo que podia ser, na conjuntura, a aspiração maior dos brasilienses. Portanto, era esta a motivação da interferência: realçar José Pimentel. Si-multaneamente, neste meu aparte, eu não me dispen-saria de reconhecer o esforço despendido por V.Exa. em favor do Distrito Federal. Muito obrigado.

O SR. JOFRAN FREJAT – Agradeço a V.Exa. Pode até ser que haja um pouco de vaidade pessoal, pelo fato de um piauiense, ver um outro piauiense, com uma passagem pelo Ceará, com formação no Ceará, vir para esse verdadeiro cadinho de cultura, de miscige-nação cultural que é o Distrito Federal, por ter recebido todos os que para cá vieram, aqueles que passaram por uma verdadeira saga para construir a nova Capital da República e naturalmente desbastar um pouco as diferenças regionais entre os diversos setores.

Sr. Presidente, quero abordar um assunto can-dente, não muito fácil de ser tratado. Refiro-me à Con-tribuição Social para a Saúde.

Volto à época da Constituinte. Eu fui Constituin-te. Buscando recursos para dar continuidade ao tra-balho da saúde, estabelecemos que 30% da arreca-dação da Seguridade Social seria destinada ao setor de saúde. A saúde passou por uma grande evolução. Nós saímos, cerca de 50 anos atrás, de uma situação extremamente delicada, na qual só existiam hospitais

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particulares ou pequenos hospitais de Prefeituras, que só atendiam – quem é do Nordeste sabe disso – indi-gentes, doentes mentais, mendigos etc. Quem tinha um pouco de recurso procurava, naturalmente, um hospital particular.

O Sistema Único de Saúde foi o maior programa de inclusão social do País. Na verdade, as pessoas passaram a ter a oportunidade de ser atendidas por um médico. Era preciso, seguramente, estabelecer uma receita permanente para o atendimento de saúde. À medida que se transferia o antigo INAMPS, que antes fazia o atendimento hospitalar ambulatorial, para o Mi-nistério da Saúde, criava-se um problema. Tendo em vista que essa área da Seguridade Social, dadas as dificuldades de manter o Sistema de Saúde, saía do Ministério da Previdência para o Ministério da Saúde, era inevitável que a Previdência, até porque tinha suas próprias dificuldades, acabaria não contribuindo para o setor de saúde, como realmente aconteceu. A União então passou a bancar todos os recursos da saúde.

Ora, o Ministério da Saúde, até então, enquan-to o INAMPS não ia para lá, preocupava-se apenas com as grandes endemias, vacinações etc. Não ha-via atendimento ambulatorial e hospitalar, que é caro. Surgiu então, na época do Presidente Itamar Franco, a possibilidade de se criar uma contribuição especí-fica para o setor de saúde: a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, a famosa CPMF. Ini-cialmente, pensou-se em fazer isso via projeto de lei complementar, mas àquela época entendeu-se que não seria possível; para se criar essa contribuição, seria preciso apresentar proposta de emenda à Constitui-ção, e assim foi feito.

A PEC foi aprovada e transformada em emenda constitucional, atendendo a um pedido do ilustríssimo ex-Ministro e ilustríssimo médico Dr. Adib Jatene. E nós, aqui nesta Casa, acabamos votando um percen-tual de 0,20% da movimentação financeira para que se pudesse atender à saúde. Nós votamos, aqui nes-ta Casa, que esses 0,20% seriam especificamente e totalmente destinados para a saúde. Estávamos con-vencidos de que com o que a União repassava e mais esse 0,20% conseguiríamos manter vivo o sistema de saúde, o Sistema Único de Saúde, que era fundamen-tal, e ainda poderíamos expandi-lo, ao contrário do que está acontecendo agora, quando as dificuldades são cada vez maiores.

E o que aconteceu? Criada a CPMF, a União es-pertamente retirou sua parte. Quer dizer, cumpriu-se a lei: 0,20% para a saúde. Mas a União, que estava até então bancando a saúde, retirou sua parte. Então, deu com uma mão, retirou com a outra. Prosseguiu a CPMF, e, pelo fato de a União retirar sua parte, o per-

centual foi aumentando, até chegar a 0,38% da movi-mentação financeira. E o dinheiro foi totalmente para a saúde? Não! Apareceram emendas, propostas etc. para se distribuir a CPMF.

No final, a CPMF acabou da seguinte maneira: 41% para a saúde, o que correspondia a aproxima-damente R$17 bilhões; 21% para a Previdência Rural (ou seja, inverteu-se o fluxo: a Previdência, que antes repassava recursos para a saúde, passou a receber da CPMF); 21% para os programas sociais, entre eles o Bolsa-Família; e 15% retirados para o superávit pri-mário, ou seja, a DRU. Então, na verdade, o objetivo principal da CPMF, que era manter a saúde, estava sendo desvirtuado.

Mas até entendemos – explica-se, mas não se justifica – que a área econômica nunca se tenha preo-cupado com saúde. Saúde não é a prioridade da área econômica. Foi sempre difícil convencer os burocratas, aqueles que mexem com a economia, de que gastos com saúde não são simplesmente uma despesa, e sim um investimento. Quando se se disponibilizam re-cursos para essa área, está-se fazendo com que as pessoas atinjam a maioridade e a capacidade laboral em condição hígida, em condição de saúde, para que possam, eventualmente, desenvolver uma atividade, um trabalho. Mas a área econômica sempre foi restritiva. Tudo para a saúde vem a reboque. Sobrou um pouco de dinheiro? Então, essa sobra vai para a saúde. É o que nós vimos acontecer.

Muito bem. Como se tratava de uma contribui-ção provisória, embora tivesse sido prorrogada várias vezes, a CPMF tinha um prazo de validade, um prazo de vencimento. O prazo venceu, e a CPMF desapare-ceu. Tentou-se ressuscitá-la aqui. A Câmara votou; eu, inclusive, mais uma vez tentei ajudar, votando “sim”, porque o partido fechou questão nessa situação. Era uma posição constrangedora. Eu costumava dizer que já havia sido enganado uma vez; se me enganam uma vez, a culpa pode ser de quem me enganou; mas se me enganam uma segunda vez, a culpa é minha. De qualquer maneira, dei minha contribuição.

Bem, a proposta caiu no Senado. Aquela Casa entendeu que a população não queria, que não se de-veria dar continuidade à CPMF.

Ora, isso que está acontecendo agora parece-me um despropósito. O Legislativo já estabeleceu que não quer mais a CPMF porque de alguma maneira ela encarece os produtos. O industrial, o comerciante não deixa de embutir nos preços dos seus produtos aquilo que ele está pagando, e quem acaba pagando é o consumidor. Tanto é que, com toda essa ganân-cia, caiu a CPMF e não se reduziu o preço de nada, absolutamente nada! Ficou tudo do mesmo jeito. Ao

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contrário, a inflação está subindo novamente, e os preços estão aumentando. Portanto, se criarmos hoje uma contribuição social para a saúde, parece-me que vamos cair na mesma entaladela, na mesma espar-rela da CPMF. E não vamos resolver o problema da saúde, até porque não temos nenhuma garantia de que o setor econômico vai de fato passar a contribuir para a saúde.

E mais: se com 0,38%, ou seja, 41%, a saúde está na situação em que se encontra – para ser delica-do -, não será com 0,10% que se vai resolver. É muito menos do que aquilo que havia antes. E no meu en-tendimento isso é absolutamente inconstitucional. Não pode ser feito via projeto de lei complementar. Tentou-se isso com a CPMF e não se obteve êxito. Fizeram-no por meio de proposta de emenda à Constituição, até porque lei complementar não pode regulamentar lei complementar, como aquela que não permite a contribuição cumulativa, e a CPMF é cumulativa. Não há razão, portanto, para se propor isso. Tanto é que o Governo se colocou à parte nessa questão: não tenho nada com isso, diz ele; se o Congresso quiser aprovar, problema dele. Não aceitou o ônus de mais um impos-to, de mais uma contribuição.

Na verdade, o primeiro fato é este: a proposta é inconstitucional. O segundo fato é que ela não vai re-solver a questão da saúde. Apenas será retirado mais dinheiro do contribuinte para entregá-lo ao saco sem fundo que vai compor a receita da União. Aliás, dinhei-ro e voto nunca sobram, sempre faltam. É impressio-nante. Nunca vi sobrar voto nem dinheiro. Pois bem, é mais dinheiro que entra. Pode até ser destinado para programas sociais, mas queremos saber da saúde, porque a saúde não está bem.

Essa pressão que está sendo feita é desproposita-da. Não há razão para se insistir tanto na Contribuição Social para a Saúde quando vemos o Governo arre-cadar cada vez mais. Foram arrecadados no primeiro trimestre R$33 bilhões a mais. E estamos brigando por 10%, mas ainda é para ano que vem, 2009.

E agora, como vamos ficar? Houve a promessa de que a União repassaria R$6 bilhões. Ora, se pode repassar R$6 bilhões, pode repassar um pouco mais, até porque a alegação de que não se pode criar uma contribuição ou imposto sem fonte não é procede, porque a fonte existe. O projeto de regulamentação da Emenda nº 29/00, que veio do Senado Federal, de autoria do Senador Tião Viana, estabelece 10% da re-ceita bruta. Está lá indicada a fonte. Cabe naturalmente aos economistas, ao planejamento, à Fazenda decidir o que cortar, se é que vão cortar, se é que precisam cortar para transferir esse recurso para a saúde. O que é? O trem não sei das quantas? Alguma coisa da área

A, B ou C? De alguns setores que não precisam tan-to de recurso imediato? O que é que vai ser cortado? Mas a fonte está indicada. Como é que alegam que não há indicação de fonte?! Tenham paciência! Não engolimos essa conversa.

Será que a saúde vai realmente melhorar se não melhorarmos a gestão da Saúde? Será que se não mudarmos essa dupla militância, essa permis-são para que os profissionais saiam de um lugar para outro, correndo, para atender um paciente, da forma como fazem hoje, um pouco mais de recurso vai re-solver? Será que vamos ultrapassar as dificuldades que existem, implantar as inovações tecnológicas, com 0,10% da movimentação financeira? Eu tenho minhas dúvidas, até porque já administrei o setor de saúde. É um setor extremamente delicado, onde as pressões são enormes. Para lá vão as doenças físi-cas e as psíquicas. Os serviços de emergência estão cheios. Muito mais barato seria aumentar a possibi-lidade de se fazer a atenção primária, porque tiraria o paciente da emergência. Nós não temos feito isso. Consegue-se durante um certo tempo esse resulta-do, e daí a pouco os serviços de emergência estão cheios novamente de pacientes que sequer são de emergência.

Essas questões parecem-me muito difíceis de serem absorvidas. Criação de imposto num País que já onera o cidadão em 40%...

O Sr. Augusto Carvalho – Deputado Jofran Frejat...

O SR. JOFRAN FREJAT – Terei prazer em ouvi-lo, Deputado Augusto Carvalho.

O Sr. Augusto Carvalho – Eu vinha ouvindo a Rádio Câmara e tive a oportunidade de acompanhar essa aula didática, essa aula magna de V.Exa., como especialista da saúde, historiando todo o processo. Nós que fomos membros da Assembléia Nacional Cons-tituinte, que completa 20 anos, pudemos ouvir V.Exa. discorrer sobre as origens de toda essa tragédia que é a saúde pública em nosso País, sobre a criação da CPMF, sobre seus objetivos originários e sobre a forma como ela se desvirtuou ao longo do tempo. Congratulo-me com V.Exa. pela posição que assume. De maneira coerente, votamos contra a criação desse imposto. Na verdade, não foi, como o Jornal da Câmara festejou, regulamentada a Emenda nº 29/00. Não! Foi criado um novo imposto, e não temos certeza de que efetivamente ele será a salvação da qualidade da saúde pública em nosso País. Tenho dúvidas. Mas espero que essa de-cisão seja revertida, senão no Senado, nos Tribunais, porque representa um embuste, um acinte ao povo brasileiro, que espera uma reforma tributária genuína, com recursos efetivamente destinados à saúde, com

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seus percentuais claramente definidos, e não esse tipo de cheque em branco que se dá para que os Governos possam fazer o que bem quiserem.

O SR. JOFRAN FREJAT – Agradeço a V.Exa., Deputado Augusto Carvalho, que foi Constituinte nesta Casa e conhece bem esse problema.

Veja, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, se mantidos os 30% que a Seguridade Social se com-prometeu, nas Disposições Transitórias, a transferir para a saúde, a saúde estaria recebendo hoje R$104 bilhões. O que recebe são R$48 milhões e qualquer coisa. Vejam como caiu o montante! Evidentemente, isso compromete o Sistema Único de Saúde, compro-mete os mais pobres. Não é de admirar que hoje todo o mundo busque um plano de saúde. Por quê? Porque se tem dificuldade de atendimento no setor público. E quanto mais se fragiliza o setor público, mais vão terceirizar. Isso é uma regra comercial, econômica. O setor comercial, que quer ganhar dinheiro, não o bus-ca onde há eficiência de outro setor; busca competir exatamente com o que é mais fraco. E é o que está acontecendo.

Agora, vejam: se a Emenda nº 29/00 estabelece percentuais de participação dos Municípios e dos Es-tados, sendo 15% dos Municípios e 12% dos Estados, por que a União não pode participar com 10%? E isso não é uma fonte?

Então , Sr. Presidente, realmente não dá para absorver isso e aceitar essa decisão de mais um im-posto que se está impondo. O nome “imposto” é exa-tamente por isto, porque é algo imposto à população. Essa contribuição não vai resolver o problema da saúde. Estaremos na mesma situação daqui a alguns anos, se aprovada essa proposta. Espero que o Se-nado não aceite isso – o que, por um lado, será bom para a população, mas por outro será mais uma des-moralização para a Câmara, que já viu ser rejeitada a sua posição anteriormente. Fazemos aqui o papel de trabalhar contra a população, em se tratando de um imposto como esse, enquanto os Senadores dão uma de bonzinhos e dizem: não concordamos com os Deputados, aqui não aceitamos isso. E nós estamos caminhando no fio da navalha.

É uma pena que isso esteja acontecendo. É uma pena que nós Deputados aceitemos uma imposição que sequer é declaradamente do Governo. O Presi-dente Lula já disse claramente: não mexo mais com esse negócio de imposto do cheque, não quero mais saber disso. O Ministro Miguel Jorge disse outro dia que também está preocupado com esse novo imposto, porque sabe que isso vai onerar a população. Então, como nós aqui entendemos que amigo é aquele que não nos onera, deveríamos firmar a posição, já que não

encerramos a votação completamente, de não onerar o nosso povo e, conseqüentemente, dar uma palavra amiga em favor da população.

Era essa a minha intervenção, Sr. Presidente. Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) –

Ouvimos o ilustre Deputado Jofran Frejat, do PR do DF, a quem estendemos nosso reconhecimento pela profundidade do seu discurso, que certamente vai ofe-recer à Nação momentos de reflexão.

Muito obrigado, Deputado.O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) –

Dando continuidade ao Grande Expediente, queremos convidar para assomar à tribuna o nobre Deputado José Mentor, do PT de São Paulo, que terá 25 minutos para discorrer sobre o seu assunto.

O SR. JOSÉ MENTOR (PT-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último dia 8 de maio, a Comissão de Finanças e Tri-butação da Câmara dos Deputados realizou um semi-nário para debater o repatriamento de capitais ilegais de residentes no País. Em razão do Requerimento nº 108, do Deputado Aelton Freitas, a Comissão debateu dois projetos: o Projeto nº 5.228, de 2005, de minha autoria, e o do ilustre Deputado Luciano Castro, no mesmo sentido.

O Congresso também conhece outros 2 projetos, um do Senador Marcelo Crivella e outro do Senador Delcidio Amaral, que está se aperfeiçoando e estudan-do para apresentar a sua proposta.

Isso vem refletir a importância do tema, que é difícil, polêmico e apresenta grande grau de comple-xidade. Por isso mesmo é intrigante, comporta visões diferentes e traz um fascínio muito grande neste mo-mento que vivemos no País.

Cumprimento os membros da Comissão de Fi-nanças e Tributação da Câmara dos Deputados, o Sr. Presidente Pedro Eugênio, o Deputado Aelton Frei-tas, por ter requerido esse debate e por ser o Relator dessa matéria. S.Exa. demonstra uma coragem muito grande em debater com toda a sociedade um tema de tal complexidade.

O seminário foi muito rico, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, apresentou visões diferentes sobre o tema, foi recheado de contribuições, sugestões, alertas e críticas também, a maioria delas de alto nível.

Nossos agradecimentos ao Sr. Osiris de Azeve-do Lopes Filho, Presidente da Comissão Especial de Direito Tributário do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; ao Sr. Luiz Henrique Maia, Asses-sor da Presidência da FIESP; ao Sr. Gustavo Amaral, Advogado da Coordenação Nacional da Indústria – CNI; ao Sr. Márcio Ferro Catapani, Juiz Federal, represen-

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tante da AJUFE; ao Sr. Cláudio Finkelstein, Professor de Direito Internacional da PUC de São Paulo; ao Sr. Cácito Augusto de Freitas Esteves, representante da Confederação Nacional do Comércio – CNC. A Con-federação Nacional da Agricultura, também esteve presente nos debates.

Esses debatedores fizeram uma primeira Mesa sobre o tema que reuniu empresários, a sociedade e o repatriamento.

Também agradeço a presença aos que partici-param na parte da tarde: Sr. José Carlos Consezo, Presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público – CONAMP; Sr. Kéops de Vas-concelos Vieira Pires, Juiz da 1ª Vara da Comarca de Esperança e membro da Associação dos Magistra-dos Brasileiros – AMB; Sr. Quintino Marques Severo, Secretário-Geral da Central Única dos Trabalhadores – CUT; ao Sr. Domério Nassar de Oliveira, Assessor Econômico da União-Geral dos Trabalhadores – UGT; Sr. Luciano Martins Lourenço, Assessor da Presidên-cia da Força Sindical.

Na Mesa da tarde debateram o mesmo tema, mas sob o enfoque dos trabalhadores, da sociedade e do repatriamento.

O referido projeto, que teve formalmente minha rubrica, não se deve exclusivamente à minha iniciativa Na realidade, ele é conseqüência da CPI do BANES-TADO que tive oportunidade de relatar. Uma CPI muito disputada, muito polêmica, muito polarizada, que para muitos passou a imagem de que foi concluída sem qualquer resultado. Isso não é verdade. A CPI trouxe várias contribuições, entre elas esse projeto de repa-triamento e um outro que tenta disciplinar as atribuições do Presidente e do Relator de uma CPI Mista – um dos motivos da polêmica da CPI do BANESTADO.

Mas ela trouxe outras contribuições, como, por exemplo, demonstrar para as autoridades competen-tes – e a primeira oportunidade que tivemos foi com o Ministro da Justiça, na época, Ministro José Thomaz Bastos – a desarticulação dos órgãos federais res-ponsáveis pela normatização, repressão, fiscalização e definição de estratégias do combate ao crime orga-nizado. Isso ocorreu logo nos primeiros dias da CPI do BANESTADO, por volta de agosto e setembro de 2003. Já em dezembro de 2003, o Ministro coorde-nou a primeira articulação dos órgãos envolvidos, a chamada ENCCLA (Estratégia Nacional de Controle à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro), muito inspi-rado, com certeza, na existência das forças-tarefas, que reunia Ministério e Polícia Federal, e também em nossas sugestões para reunir os outros órgãos res-ponsáveis por essa área: Banco Central, COAF etc. Foi uma CPI que teve preocupação em normatizar,

definir políticas de inteligência para combater o crime organizado e reprimi-lo.

Também nesse sentido, um primeiro fórum se criou com a participação do Ministério Público Fede-ral, Ministério da Justiça e a CPMI, que articulou essas forças para atuar na CPI do BANESTADO.

Esses exemplos, com certeza, foram evidentes e contribuíram para essa definição da ENCCLA.

Parto desse pressuposto porque vou falar de um projeto que anistia práticas ilegais e busca repatriar capitais. Puxa vida! Então, esse projeto só quer... Não, a CPI do BANESTADO também atuou no sentido de coibir, de fiscalizar, de normatizar e de reprimir essas práticas. E precisamos observar que houve avanços naquele momento. A realidade hoje é outra e, portan-to, devemos considerá-la para dimensionar as atitu-des a tomar.

A CPI também, por exemplo, foi a primeira a con-seguir quebrar o sigilo de contas brasileiras no exterior – e com uma rapidez enorme, sem depender de convê-nios internacionais. Houve pedido de Poder Judiciário para Poder Judiciário, pois, no caso, a CPI do BANES-TADO era equiparada a Juiz. Foi a primeira Comissão a ter uma carta rogatória reconhecida no exterior, no Uruguai, para ouvir o Comendador Arcanjo.

Enfim, houve muitas contribuições no sentido de coibir, de reprimir, de definir as estratégias e, com inte-ligência, chegar àqueles que cometeram crimes e que praticaram evasão de divisas e sonegação fiscal.

Mas com certeza, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, este é um momento de maior reflexão, porque temos que pensar com muita clareza. Esta CPI, com certeza, foi a que inspirou o Deputado Luciano Castro, o Senador Marcelo Crivella, o Senador Delcidio Amaral, a mim próprio e a assessoria que prestou serviço na CPI a propor esse projeto de repatriamento.

E a oportunidade hoje é ímpar, porque o Brasil vive uma realidade que, com certeza, muitos de nós aqui não conseguíamos enxergar na vida política deste País, porque, se existiram durante anos e anos instabili-dade e insegurança, quer do ponto de vista econômico, quer do político, quer do social, hoje a situação é dife-rente. Vivemos com uma inflação monstruosa, planos econômicos mirabolantes; convivemos com expurgos, confiscos e tabelamentos durante anos – e, é claro, as pessoas foram buscar proteção e segurança para o seu patrimônio, para os seus rendimentos.

Nós vivemos com ditaduras, com golpes, com renúncias, com suicídios. Nós vivemos com cassa-ção de Presidente, referendos para escolha do regi-me presidencialista ou parlamentarista durante esses anos todos.

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Com certeza, as pessoas ficaram com uma pre-ocupação muito grande com aquele pouco que pude-ram amealhar.

Nós tivemos conseqüências sociais: greves, lutas, revoltas, luta armada, enfim, momentos difíceis nessa trajetória última neste País. Com certeza – repito – a proteção e a segurança do patrimônio era o objetivo de muitos. Como também havia outros que precisavam sonegar, em função da crescente carga tributária deste País, para poder competir.

Eu não estou excluindo aqueles que buscaram na sonegação o lucro mais fácil. A CPI do BANESTA-DO, por exemplo, conheceu vários tipos, talvez alguns inéditos, de sonegação e de apropriação de recursos públicos, como o faturamento pink, a meia nota, a subnota, o subfaturamento, o superfaturamento, co-missões no exterior, operações a cabo, inclusive de empresas estatais.

Foi, realmente, uma experiência grande. E a cria-tividade maior ainda: verdadeiras obras de engenharia financeira neste País articuladas com o exterior – re-messas ilegais.

E aí, vejam, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, conheci um caso que merece ser destacado. Tive a oportunidade de tomar o depoimento de um médi-co, que, ao final, disse-me: “Deputado, o senhor me desculpe, mas eu tenho 40 anos de profissão e fiz 4 poupanças; me tomaram, me tomaram, me confisca-ram. Mas essa aqui, Deputado, desculpe-me, não vão tomar, porque é a minha aposentadoria. Eu não tenho outra maneira de subsistir, por isso mandei dinheiro que eu ganhei licitamente e pelo qual paguei imposto para fora, a fim de protegê-lo”. Era um dinheiro quente que ele esfriou. E quantos não fizeram isso no Brasil?

Mais do que isso: não nos podemos esquecer das viagens. Quantos e quantos mandaram seus filhos fazer intercâmbio fora do País? Eles chegavam ao banco, por exemplo, o Banco do Brasil, e diziam: “Olha, quero mandar 500 dólares para o meu filho”. E o funcionário respondia: “Olha, o senhor pode mandar, basta preen-cher este formulário, este formulário, este formulário, enfim, 16 formulários, e o senhor vai pagar 100 dólares para enviar esses 500 dólares”. E o cliente argumen-tava: “Mas espera um pouco, são 20%!” E quantos e quantos bancos não indicaram a ele: “Olha, vá lá na esquina, numa casa de turismo, que o senhor manda os 500 dólares e gasta 20”. Quantos e quantos!

Então, se pegarmos o nome dessa pessoa, va-mos dizer que ela mandou 500 dólares para o exterior ilegalmente.

E o mesmo ocorre com as viagens. Quanto de artificial têm as viagens com a remuneração e com as despesas que poderemos ter no exterior? É irreal

o valor máximo que se pode despender. E aí o merca-do paralelo vive reforçado por todas essas demandas: daqueles que sonegam, daqueles que querem ter lu-cro mais rápido, mas também dos que têm que viajar. Enfim, isso tudo vai alterando e incentivando a evasão e o mercado paralelo.

Eu digo que é um momento oportuno não só por causa da estabilidade que estamos vivendo hoje, mas em razão da perspectiva de desenvolvimento, do respei-to aos contratos, da situação internacional de respeito ao Brasil que há hoje, das reservas que acumulamos, do controle eficiente da inflação.

Apesar desse pequeno distúrbio atual, o Governo já toma medidas apropriadas para contê-lo. O fato é que também existem tratados internacionais que o País têm assinado com vários países e que têm permitido a busca de recursos no exterior. Isso causa uma inse-gurança muito grande para aqueles que têm recursos no exterior e que querem resolver essa situação. E como se resolve? Ou resolvem via mercado paralelo, ou não há como resolver. Ou pagam imposto integral, e, com isso, o custo será grande.

Há ações eficientes hoje da repressão. E a Po-lícia Federal e o Ministério da Justiça têm encontrado respaldo. Outro dia mesmo um ex-doleiro, ou um do-leiro que está preso, teve uma pena de perdimento: 4 milhões de dólares – uma parte veio para o País, a outra ficou nos Estados Unidos, porque foram os 2 países que conseguiram reprimir.

Enfim , existem ações fortes que acabam colo-cando em maior risco quem tem recursos lá fora. Além disso, aumenta-se o custo de manter esse dinheiro lá fora, sem contar o risco de perdê-lo. Quantos tinham recursos lá fora e, por manobras de intermediários, acabaram perdendo-os? Eles têm que pagar taxas maiores, enquanto no Brasil os juros são menores. Eles poderiam ter melhor rendimento no País.

Estou ilustrando dessa maneira para dizer que, na CPI do BANESTADO, os menos otimistas comen-tavam, inclusive em meio aos contatos que mantive-mos com representantes dos órgãos governamentais, que existe lá fora cerca de 70 bilhões de dólares dos brasileiros. Os mais otimistas falam em 150 bilhões de dólares de recursos de residentes no País.

A jornalista Cláudia Safatle fala em 80 bilhões; Luciano Castro fala em 30, com certeza porque se ba-seou em informações da CPI do BANESTADO, por meio da qual a Polícia Federal determinou, localizou e focou 32 bilhões de dólares extraídos do País ilegalmente. O Senador Marcelo Crivella fala em valores enormes.

O fato é que esta situação é identificada, em grande parte, à sonegação fiscal. É claro que existem

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outros crimes, outras formas de evasão, e o projeto tratará desse assunto de maneira seletiva.

O fato é que o Brasil é carente de financiamen-to e de recursos para suas obras. O Governo preci-sa de financiamento, quer para a ação pública, quer para a ação privada. Por isso precisamos tratar desse assunto.

Imaginem V.Exas. se tivermos, em curto período, 20, 30, 40 bilhões de dólares entrando no País sem ne-nhum custo. Mais do que isso: haverá recolhimento de imposto. O que esse valor significará para o País?

Lembrem-se V.Exas. que o Presidente Fernan-do Henrique Cardoso, para estabilizar a economia em momento crítico, tomou emprestado do FMI 30 bilhões de dólares. Não devemos mais para o FMI, é verdade, nem para o Clube de Paris. Ainda temos uma dívida externa, mas nossas reservas já superam o valor da dívida, mas imaginem o que pode acontecer com este País, repito, com a entrada de 10, 20, 30, 40 bilhões de dólares. Haverá reflexos na produção, no endividamen-to, nas reservas, nos juros, no Risco Brasil, na geração de empregos, nos investimentos e nos reinvestimentos, porque um dinheiro desse ativará a economia, criará desenvolvimento e, com certeza, consolidará o Invest-ment Grade recentemente concedido ao Brasil. Claro, esse dinheiro produzirá riqueza aos brasileiros.

E é disso que trata o projeto. Ele busca, de um lado, a proposta de legalizar os recursos no exterior e, de outro, repatriá-los para o Brasil.

Na época em que a legalização foi proposta, Sr. Presidente, o dólar estava a 3 reais; atualmente, ele está a 1,60 reais. Então, é uma questão que nós pre-cisamos analisar pela conjuntura atual e defini-la ao longo do próximo período. Mas, na época, a 3 reais o dólar, nós queríamos trazer divisas para o País.

Atualmente, temos 200 bilhões, na época não tí-nhamos, mais 6% para legalizar e deixar lá fora. Não queremos tomar o dinheiro de ninguém. A pessoa pode optar por deixar no exterior. Paga 6% e deixa no exte-rior. Ou legaliza e traz para o Brasil: paga 3%. E fica 2 anos com a vinculação do uso dentro do País.

É claro que uma parte desse dinheiro já está aqui no Brasil, nós sabemos disso. Entrou através de offsho-re, entrou como empréstimo estrangeiro, como investi-mento estrangeiro em compra de imóveis, de ações na Bolsa, financiando empresa do próprio titular do dono lá fora, enfim, já está aqui. Mas, esse “estar aqui” não quer dizer que seja patrimônio brasileiro, porque no nosso balanço está dito que é dívida de empréstimo no exterior de uma offshore que é de brasileiro; inves-timento em imóveis no exterior de uma offshore que é de brasileiro; compra de ações no exterior de uma offshore que é de brasileiros.

Então, no patrimônio, nós temos uma dívida. Ima-gine a regularização e o efeito dessa medida, saindo do débito, diminuindo o débito, e passando para o crédito, aumentando o patrimônio brasileiro. Vai contar em do-bro para efeitos contábeis, porque sai e entra. É uma medida realmente importante.

O projeto propõe uma anistia criminal? É claro que propõe. Mas, ao propor anistia criminal, ele exclui aquilo que é inconcebível: tráfico de pessoas, tráfico de órgãos, tráfico de substância entorpecente, desvio de dinheiro público, enfim, aquilo que são crimes ante-cedentes, que são inadmissíveis, que foram resultado da prática ilícita, organizada, do crime organizado. Isso está fora. Mas, não vamos comparar o crime organi-zado com sonegação fiscal.

Pelo contrário, o crime organizado, além de eva-dir, quer lavar o dinheiro, quer fazer as empresas de fachada para lavar o dinheiro. E nós estamos tratando de empresas reais, que existem, têm prática comer-cial, industrial e serviços etc., e que, por esses mo-tivos que já vimos – segurança, maior lucro, compe-titividade -, desviou parte dele para o exterior e não consegue regularizá-lo. O projeto exclui esses crimes organizados a que eu acabei de me referir e outros que apontamos aqui.

Ele também protege com o anonimato, durante certo período, um fator importante para esse tipo de anistia. E impede que outros créditos tributários se-jam realizados com base na declaração espontânea daqueles que querem regularizar.

O que estamos fazendo, então, com o projeto? Na realidade, se espremer, se disser: o que o projeto faz? Primeiro, ele garante que o proprietário continue proprietário dos seus recursos. Segundo, ele permite que o banco – Dada a globalização, muitos desses bancos estão no Brasil – possa ser o mesmo. Se qui-ser, pode ser o mesmo banco. O que muda? Muda o País. Esse dinheiro, hoje, está em paraísos fiscais? Não, paraíso fiscal é uma caixinha de correio. Paraíso fiscal é uma intenção internacional que é de outro tipo. Para esse objetivo aqui, ele só passa pelo paraíso fis-cal. Ele está onde? Nos Estados Unidos, na Europa, no Japão, onde há circulação econômica que permita a riqueza, que permita produzir riqueza. Então, esse dinheiro não está em paraíso fiscal. Esse dinheiro pas-sa pelo paraíso fiscal e vai para os grandes centros econômicos que produzem riqueza. Tudo bem, lá está produzindo emprego, renda e riqueza. Nós estamos mudando o País. Vamos trazer para cá, para produzir emprego, riqueza e renda no Brasil.

Claro que um projeto desse é polêmico, como disse no início, e vai trazer um debate, como foi o seminário, um debate profícuo, importante. Mas muitos vão dizer

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assim: “Ah, isso aqui vai anistiar bandido, vai anistiar cri-minoso”. Já mostrei aqui que pode legalizar, que pode internar, mas que separa o que é sonegação fiscal, o que é evasão de divisas, que é aceitável, do crime or-ganizado, do tráfico de drogas, de armas, de pessoas, de seres humanos, de dinheiro público. Mas como é que faz isso? Como é que seleciona? Como faz hoje. Nós não estamos mexendo nisso. Quando o Ministério Público abre uma investigação ou um processo contra alguém; quando a Polícia Federal abre um inquérito, vai investigar alguém; nesses casos, o projeto exclui a possi-bilidade de legalização. Claro, se a pessoa for absolvida ao final pela Justiça, ela pode legalizar o seu recurso. É como é hoje. Não é porque não há repatriamento que não existe crime organizado e sonegação fiscal. O cri-me continua atuando. Há sonegação do mesmo jeito. E não há repatriamento. Então, não se pode atribuir a sonegação e o crime organizado ao repatriamento. Aqui nós estamos procurando zerar.

Todos vão ter oportunidade de legalizar. Daqui para frente, a ENCCLA, os tratados internacionais, as quebras de sigilo, como a CPI do BANESTADO fez, vão continuar. Quem for pego vai ser repreendido, vai perder aquilo que já fez e vai ter as conseqüências ime-diatas. Aí, então, dizem: “Vão beneficiar o sonegador”. Eu tenho um raciocínio diferente. Acho que alguns até, Sr. Presidente, chegam a dizer o seguinte: “Se passar esse projeto, o bom contribuinte, aquele que paga suas coisas em dia vai ser chamado de otário”.

Ouvi isso. Eu não concordo com essa frase, acho-a até grotesca, ruim, rude. Esse projeto permiti-rá, se for verdade o raciocínio que se faz, que muitos deixem de ser otários, porque hoje estamos pagando o imposto que o Estado precisa por aqueles que não pagam: o senhor paga mais, eu pago mais... Cada um que paga está pagando mais, porque uma parte não paga. É igual a empréstimo bancário, com a taxa de inadimplência. O banco, quando empresta dinheiro para qualquer um dos brasileiros, inclui, no valor dos juros, a taxa de inadimplência. Por que o crédito consignado é mais barato? Porque a taxa de inadimplência é peque-níssima, porque é descontado na folha, tem garantia de pagamento. Pois bem, nesse caso, aquele que está pagando imposto, hoje, está pagando mais imposto, porque o Estado precisa desses impostos, já que parte da sociedade sonegou e continua não pagando.

Estamos propondo zerar. Daremos oportunidade a todos pagarem e, com isso, todos pagarem menos, ou o Estado investir mais naquilo que precisa a população.

O seminário, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como eu disse, trouxe críticas construtivas, sugestões importantes na sua grande maioria: precisão técnica, que difere, separa o que é anistia criminal e o que é

anistia e remissão tributária, por exemplo, que define melhor o fato gerador, com base no Imposto de Renda; efeitos perante a Lei de Responsabilidade Fiscal; alerta em relação ao art. 180 do Código Tributário Nacional; fez referência à moralidade, à isonomia e à igualdade defendida pela Constituição. Lá mesmo apareceu a contradita, porque é uma regra, é um princípio tributário tratar de forma igual os iguais e de forma desigual os desiguais. Ou tratar desigualmente os desiguais.

(O Presidente faz soar as campainhas.)

O SR. JOSÉ MENTOR – Sr. Presidente, peço a V.Exa. tolerância de alguns minutos, para poder concluir esta informação, que me parece muito importante.

O Seminário faz outras sugestões, como, por exemplo, esses recursos virem na forma de títulos públicos, vinculados a ações sociais, como o empre-go, a educação, a moradia. Enfim, sugestões muito importantes.

Outras críticas também políticas, de embate, de visões éticas, morais, políticas mesmo, que me parecem ser importantes. Uma crítica, por exemplo, à alíquota baixa. É uma coisa que precisamos estudar qual é a melhor alíquota. O combate à evasão. Não somos nós que vamos impedir offshore. Aliás, é uma boa pergunta: por que será que existe offshore no mundo? Vamos ver quem é que responde, para ver como é que se materia-liza e como é que age no mundo o interesse do grande capital internacional. Enfim, muitas outras questões le-vantadas bastante contributivas e que permitem uma evolução bastante importante para o Brasil.

O importante é que temos aqui uma situação real, concreta de fazer alguma coisa que não é desse ou daquele Parlamentar. Claro que vou ouvir críticas, como também ouvi – aliás, não vou responder à altura aqui, porque da tribuna vira um monólogo, e eu queria dar oportunidade da réplica -, mas dizer que o Brasil é um motel financeiro? Não. Dizer que o Brasil tem um Governo populista e que esse projeto é do Governo populista? Também não. Aliás, repito, esse projeto não é de nenhum Parlamentar, não é de nenhum partido, esse projeto não é de nenhum Governo, muito menos do atual, que não soube da existência dele. Ele é con-seqüência de uma proposta, como eu disse, da CPI do BANESTADO, é um projeto para o País. E, em assim sendo, acho que temos obrigação de debater com se-riedade e profundidade essa matéria. Acho que temos de buscar o equilíbrio, zerar e dizer: daqui para a frente, o País precisa viver melhor, não mais precisa sonegar, tem credibilidade, é respeitado, respeita os contratos, respeita os movimentos, respeita as demandas. Por isso, que esse projeto é para o Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

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O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Ou-vimos o ilustre Deputado José Mentor, do PT de São Paulo, trazendo à reflexão questão importantíssima do repatriamento das finanças.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Continuando o Grande Expediente, concedo a pala-vra ao ilustre Deputado Augusto Carvalho, do PPS do Distrito Federal.

O SR. AUGUSTO CARVALHO (PPS-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, primeiro quero saudá-lo por presidir a sessão neste momento e pelo seu retorno à Casa. Já pude acompanhar as intervenções de outros colegas que desejaram a V.Exa. um profícuo trabalho, como já pôde V.Exa. apresentar em tempos anteriores.

Sr. Presidente, recentemente, participei de um se-minário em Montevidéu, no Uruguaio, promovido pelo Conselho Interamericano de Desenvolvimento Integral, e lá, entre Parlamentares, empresários, jornalistas, entidades da sociedade civil do Uruguai, do Paraguai e uma expressiva delegação brasileira, apresentamos as situações e perspectivas do Brasil nesse momento da conjuntura internacional.

Pude constatar que há, por parte dos nossos irmãos que integram o MERCOSUL, especialmente o Uruguai, grande expectativa quanto ao encaminha-mento das assimetrias regionais. Estados-membros desenvolveram-se ao longo de séculos de história. Fe-lizmente, aquele tempo de turbulências que marcaram a história dos nossos povos é uma página virada – es-pero. Havia disputas pelo controle da Bacia do Prata, particularmente entre o Brasil e a Argentina, que se arrastaram do século XVII até recentemente, no perí-odo da redemocratização desses países. Avançamos bastante na superação das diferenças, das disputas, até com uma corrida nuclear travada particularmente entre o Brasil e a Argentina.

Hoje, há mecanismos de integração, diversos protocolos são seguidamente subscritos, inicialmente pelo Brasil e Argentina. Mas outros países já se incor-poraram ao desejo de integração aduaneira, comercial e política e de fortalecimento da sub-região para poder enfrentar os desafios de uma globalização, que torna o mercado cada vez mais restrito aos produtos e serviços originários dos países em desenvolvimento, a exemplo do Brasil. Temos os desafios do avanço da tecnologia, da modernização dos processos produtivos, que cada vez mais impõem aos nossos países a necessidade de se capacitar para a penetração nos mercados.

Sr . Presidente, diante dessas dificuldades que temos no Brasil, com uma crise social ainda forte, com terríveis desigualdades que marcam a nossa sociedade, com problemas estruturais, principalmente em nossa

logística, com as nossas estradas estraçalhadas, nossa malha ferroviária praticamente inexistente, com proble-mas de violência urbana, de qualidade da educação e da saúde, pergunto: até que ponto o Brasil, líder desse bloco que responde por 3 quartos do Produto Interno Bruto dessa sub-região, estaria em condições de im-plementar políticas compensatórias que favoreçam o desenvolvimento harmônico da nossa região?

É difícil imaginar o que aconteceu para a integra-ção da Comunidade Européia. Países com a pujança da França, da Alemanha, da Itália e da Inglaterra ti-veram condições de bancar as dificuldades por que passavam os países menos desenvolvidos, a exemplo da Espanha e de Portugal. E o custo efetivamente foi bastante elevado. E me refiro, inclusive, às economias após a derrocada do regime do socialismo real, com o fim da União Soviética e da bipolaridade, o fim da Guerra Fria, quando da integração da chamada Ale-manha Oriental ao projeto de unificação da Alemanha. O custo efetivamente pôde ser partilhado e está sen-do bancado por essas economias mais estruturadas e consistentes.

Diante dessas dificuldades do Brasil para a inte-gração da América Latina, particularmente da América do Sul, até que ponto teríamos condições de bancar as dificuldades de países, como o Uruguai, com economias menos desenvolvidas, e mesmo a Argentina, que teve sua infra-estrutura de produção praticamente sucateada em razão das opções tomadas nos anos 80?

Não considero que se possa retroceder nesse processo de integração. Há que se avançar, há que se buscar cada vez mais a superação de disputas in-ternas, como a que houve em período recente, com a Argentina se contrapondo ao Uruguai por causa da instalação de uma fábrica de celulose. Há disputas cada vez mais graves entre a Colômbia e a Venezue-la por causa de problemas internos. Já avançamos no juízo de valor. Não podemos aceitar que um país ou um governante estimule ações de grupos armados em íntima sintonia com um grupo de traficantes de drogas, como é o caso das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – FARC, que fazem um trabalho perma-nente de sabotagem a um governo democraticamente eleito, o do Presidente Uribe.

O Presidente Hugo Chávez colocar aparato ins-titucional do Governo da Venezuela como parceiro desse processo, imiscuindo-se das questões internas de um país, é algo com que realmente não podemos concordar. Certamente as questões internas e a ma-neira como cada dirigente trata essas questões não contribuem para o processo de integração.

Sr. Presidente, temos demandas crescentes da nossa população. Fomos obrigados a assistir no ple-

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27144 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

nário desta Casa à votação de mais um imposto. A pretexto de regulamentar a Emenda nº 29, que trata de projeto originário de um Senador da base do Governo, tivemos a aprovação nesta semana de imposto sobre o cheque, com outro nome. Na verdade, foi a dissimulada recriação da CPMF, criada com o objetivo de acudir as necessidades da saúde em nosso País.

E vemos as dificuldades políticas que temos para levar em frente o projeto de reforma tributária que tramita nesta Casa há décadas. Entra Governo, sai Governo, Sr. Presidente – e saúdo V.Exa., Deputado Osório Adriano, companheiro da bancada do Distrito Federal, no comando desta sessão -, e não vemos propostas de reforma tributária que refaçam o pacto federativo em nosso País e que, efetivamente, possam induzir ao desenvolvimento sustentado, fazendo com que diminuam as assimetrias regionais que marcam nossa vida econômica e social.

Especialmente se olharmos os Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, veremos a importância efe-tiva de uma reforma tributária que acabe com a guerra fiscal praticada por Estados que saem à caça de me-lhores oportunidades de investimentos que possam gerar emprego e renda. Essas disputas, muitas vezes sem princípios, cada Estado oferecendo o que pode, naturalmente têm levado o desenvolvimento a não ter a marca do equilíbrio, da harmonia e da redução das desigualdades.

Sr. Presidente, percebemos que há desvio na destinação dos recursos obtidos por meio dos diversos impostos e contribuições, que, na verdade, represen-tam carga tributária pesadíssima para assalariados e empregadores.

Notório é o caso da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE, criada para colocar a nossa malha rodoviária em condições de trafegabilida-de, para termos infra-estrutura capaz de dar ao País competitividade, com o efetivo escoamento da sua pro-dução e, particularmente, para termos capacidade de exportar rapidamente a produção de commodities do setor agropecuário, ou seja, de tudo o que é colhido em nosso campo. No entanto, há desperdício na produ-ção, desde o momento primeiro do deslocamento até a chegada aos portos, em razão do péssimo estado em que as estradas brasileiras se apresentam.

Sr. Presidente, são desvios de toda a natureza que temos nessa estrutura de impostos e tributos. E não sabemos até que ponto o Brasil pode participar desse tipo de parceria, que tem ônus, que tem o ne-cessário aporte de recursos para economias menos estruturadas, que não têm condições de disputar com a pujança da estrutura produtiva brasileira.

Dessa forma, o Brasil teria de renunciar aos in-vestimentos necessários internamente para poder se apresentar perante os parceiros comerciais globais, em razão dessa dificuldade que temos para superar os problemas internos.

Vejo ainda, Sr. Presidente, a maneira como certos dirigentes, certos Chefes de Estado, assumem uma postura ideológica já superada pelo tempo. Lembro quando tínhamos a nossa posição antiimperialista, quando nós, do Partido Comunista Brasileiro, caracte-rizávamos aquela disputa, que era travada em âmbito internacional, entre o mundo do socialismo e o mundo do capitalismo. Todas as relações que se travavam no cenário internacional estavam marcadas, impregna-das por essa disputa que se fazia em 2 campos muito distintos. E muitas vezes se justificava o injustificável para se tentar o equilíbrio muito mais baseado nas ogi-vas nucleares do que na construção do homem novo, como era a proposta. Lembro-me, Sr. Presidente, de que essa luta antiimperialista colocava todos, naquele momento de clandestinidade em nosso País, de difi-culdades para o livre debate das idéias, sempre como refratários a qualquer tipo de parceria, a qualquer tipo de busca de relações mutuamente vantajosas para os povos de quaisquer que fossem os países que even-tualmente buscassem alguma relação de parceria, de integração de suas economias.

E hoje vemos inclusive esses dirigentes de paí-ses, como o Sr. Hugo Chávez – Depois vimos o Sr. Evo Morales na Bolívia -, mudando até o foco, passando a assacar suas aleivosias contra os próprios interesses do Brasil, particularmente da nossa PETROBRAS, que tantos investimentos realizou naquele país, responsá-vel por grande parte da sua capacidade de produção, baseada principalmente nos hidrocarbonetos, no gás. O que tivemos foi a ocupação manu militari das nos-sas refinarias.

Agora assume o comando do Paraguai o Sr. Fer-nando Lugo, que tem como sua plataforma a revisão, de qualquer maneira, de um tratado internacional, re-lativo à Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional.

Não é um acordo comercial. O Tratado de Itaipu tem princípios, dispositivos, que não podem ser revo-gados por uma vontade do Presidente da República, seja o Presidente Lula, seja quem vier a sucedê-lo. São tratados internacionais que têm que ser honrados. E assistimos perplexos a uma postura condescenden-te do Governo brasileiro com esse tipo de ruptura de acordos, de parcerias, que foram estabelecidas há décadas.

O respeito a esses tratados, quer me parecer, Sr. Presidente, tem de ser uma das exigências para que se possa imaginar um avanço na consolidação de

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pactos comerciais regionais, no caso do MERCOSUL. Quando ampliamos a perspectiva de institucionalização do MERCOSUL atraindo para este bloco sub-regional países que não têm a observância dos princípios do Estado Democrático de Direito e, independentemen-te do que acontece internamente nesses países – e refiro-me à Venezuela -, acolhemos ou minimizamos as conseqüências de declarações, quando, por exemplo, o Congresso brasileiro ou o Senado da República foi acusado de ser papagaio dos Estados Unidos.

Portanto, a desqualificação de instituições da de-mocracia brasileira, a sistemática intervenção em ques-tões internas de outros países – já me referi à questão da Venezuela e à forma desairosa como o Presiden-te Hugo Chávez se referiu ao Senado da República, que integra o Parlamento brasileiro -, essas questões internas que ocorrem em cada país, Sr. Presidente, naturalmente, têm de ser sopesadas.

Creio que o Brasil não pode deixar de considerar a hipótese de buscar acordos mutuamente vantajosos para os povos. Propostas de tratados de livre comér-cio não deveriam ser literalmente rejeitadas pelos pa-íses integrantes do MERCOSUL. Vemos o sucesso que acontece com outros países, como é o caso do Chile, que tem um tratado assinado de livre comércio com os Estados Unidos. A própria Colômbia tem em andamento ou pronto para ser implementado um tra-tado bilateral de livre comércio entre aquele país e os Estados Unidos.

Acho que esta cláusula do MERCOSUL que impede que um Estado-membro possa ter iniciativas individuais com outros blocos comerciais, com outros países, é uma cláusula que deveria ser reexaminada, Sr. Presidente, à luz dos interesses nacionais. Por exemplo, nesse seminário a que me referi, era cobrado do Brasil o preço do exercício da sua liderança no bloco. A per-gunta que não quer calar é esta: estamos dispostos a pagar o preço da redução dessas assimetrias? O Brasil pode se dar o luxo de deixar que recursos importantes sejam investidos na melhoria da qualidade de vida do nosso povo, na melhoria da nossa infra-estrutura, da nossa educação, da nossa saúde pública? Podemos renunciar a esses investimentos prioritários para que o Brasil possa deslanchar e cada vez mais avançar na sua capacidade, na sua competitividade, nos merca-dos globais? Será que temos condições de dar a cota maior? Naturalmente, por sermos o país líder desse bloco, temos condições de bancar essa parte para fazer com que o Uruguai e o Paraguai, as economias mais frágeis, participem de maneira harmônica des-se processo de integração, ou se poderia avançar no processo de integração por meio dos Parlamentos? Temos o PARLASUL em plena implementação, a indi-

cação neste primeiro momento dos representantes de cada país para, no segundo momento, termos a eleição direta proporcional. É importante? Claro que é. É um fórum em que se pode debater as questões que dizem respeito aos povos de todo esse bloco.

Portanto, Sr. Presidente, entendo que esta possi-bilidade de se permitir que relações bilaterais possam ser estabelecidas, que cada país possa extrair dessas relações bilaterais o melhor para seus povos, isso, na minha opinião, deve ser permitido. Seria um contra-senso se isso não pudesse ser permitido. Até porque, Sr. Presidente, em razão da exclusividade de ações conjuntas, qualquer negociação só pode ser levada hoje em consideração se estiver no bojo desse bloco. Ou seja, só poderemos negociar com os Estados Unidos se estivermos na negociação junto com o MERCOSUL em termos de tratados de comércio.

Sr. Presidente, os países que integram essa sub-região, que aderem ao MERCOSUL, cobram a nossa fatura pelo exercício dessa liderança. Estamos dispostos a pagar? Temos condições de repetir o que aconteceu na Europa? Não temos condições, na minha opinião, de comparar as economias, o processo civilizatório, o processo que vem se acumulando há milênios naquele continente até levar à superação das disputas de fron-teiras, das disputas comerciais, e hoje resultar numa coordenação de esforços que se reflete inclusive na existência de um Parlamento integrado da Comunidade Européia, que trata hoje, com toda tranqüilidade, das questões que dizem respeito à imigração, ao terrorismo, enfim, aos temas candentes que se colocam perante a humanidade. Mas creio, Sr. Presidente, que devemos ter como meta este processo histórico de integração que vemos desenhado na Europa. Teremos ainda um grande caminho a percorrer, principalmente, espero, com democracias cada vez mais consolidadas. Essa é a grande diferença, hoje, nos países da América do Sul, da América Latina: quase todos viraram a página das suas ditaduras militares. Há 20 anos estaríamos discutindo outras perspectivas.

Essa consolidação democrática é fundamental para a integração econômica, mas, para chegarmos a realizar esse objetivo, creio que temos ainda muito a realizar internamente, em cada País, principalmente buscando as possibilidades que se abrem na negocia-ção livre entre Estados-membros soberanos e outros países, principalmente os que compõem a União Eu-ropéia, além dos Estados Unidos e de outros países desenvolvidos.

Era o que tinha a dizer neste momento de reflexão, Sr. Presidente. Espero que possamos debater com ou-tros colegas que trabalham na Comissão de Relações Exteriores e em outros fóruns, os quais estão sempre

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acompanhando os desafios da integração latino-ame-ricana – aliás, utopia de tantos que já caíram por esses ideais, ao longo dos nossos 500 anos de história.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Augusto Carva-lho, o Sr. Pastor Pedro Ribeiro, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Osório Adriano, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Osório Adriano) – Antes de passar a palavra ao ilustre Deputado José Genoíno, quero registrar a presença, nas galerias, de alunos do ensino fundamental da Escola Guiomar de Melo, de Patos de Minas, Estado de Minas Gerais.

Aliás, o ilustre Deputado Augusto Carvalho, que acaba de usar a tribuna, também é oriundo de Patos de Minas e tem defendido aqui, com muita competên-cia, o nosso Distrito Federal.

O SR. PRESIDENTE (Osório Adriano) – Concedo a palavra ao Deputado José Genoíno.

O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é uma honra e uma satisfação, neste pronunciamento em que vou falar exatamente sobre a avaliação do ensino funda-mental e médio apresentada esta semana, estar aqui na tribuna da Câmara dos Deputados enquanto encontram-se nas galerias os alunos da Escola Guiomar de Melo, de Patos de Minas, Estado de Minas Gerais.

Mesmo com o plenário vazio acho importante fazer esta reflexão. E eu a começaria por um assunto essencial, que é a avaliação dos ensinos fundamen-tal e médio divulgada nesta semana, mas que não foi destaque em manchetes de jornais, nem amplamente discutida pela cobertura partidarizada da grande mídia brasileira, cujo enfoque principal, devido ao seu viés ideológico e partidarizado, é noticiar e destacar escân-dalos e notícias sobre o Governo Lula – agora, sobre a Ministra Dilma Rousseff, com o caso do espetáculo que se encerrou na hora do depoimento da então Di-retora da ANAC, Denise Abreu. Essa é a orientação que a grande mídia faz para a Oposição. E essa tática de denúncia e obstrução não está dando grandes re-sultados, porque os fatos que a imprensa não destaca são conhecidos da população, uma vez que no dia-a-dia das pessoas eles falam mais alto.

Vejam bem. Na semana passada, e também nes-ta semana, ao noticiar o crescimento do PIB em 5,8% no primeiro trimestre, os jornais tinham que relativizar a boa notícia, afirmando que os gastos públicos au-mentaram e que há uma tendência à desaceleração do crescimento. Então, o fato principal não era o cres-cimento de 5,8% do PIB.

Sr. Presidente, ao noticiar sobre a avaliação da educação, a manchete diz: O ensino médio não segue o avanço da educação. Mas, ao entrar na matéria, leio: “O ensino fundamental atinge meta de 2009”. Bem, o fato principal é que o ensino fundamental atingiu a meta de 2009, e não o que consta da manchete prin-cipal, que diz que o ensino médio não segue o avanço da educação.

Mas essa cobertura partidarizada tem por parte da população brasileira uma compreensão muito cla-ra sobre o que está acontecendo com o País. O País, governado pelo Presidente Lula, está avançando em questões estratégicas.

Lembro -me que 2 problemas foram levantados na última eleição: o crescimento econômico, como prioridade básica, e o investimento na qualidade dos ensinos médio e fundamental e na quantidade de alu-nos por eles atendidos. Considerando esses 2 objeti-vos da campanha, o nosso Governo está cumprindo o programa de mudança e transformação do País.

Antes de entrar no discurso sobre os ensinos médio e fundamental, quero ainda falar da partidari-zação da mídia na cobertura da aprovação da Con-tribuição Social para a Saúde. O fato concreto é que essa contribuição de 0,1% incidirá sobre ganhos acima de 3.080 reais. Uma pessoa que ganha 5 mil reais por mês, subtraindo-se 3.080, vai pagar por mês R$1,90. Sr. Presidente, é um cafezinho por mês, para produzir na movimentação financeira – e vai atingir principal-mente as grandes movimentações financeiras – 10 bi-lhões de reais, os quais serão utilizados para aumentar os investimentos em saúde: SAMU, internações em hospitais, melhoria de equipamentos, contratação de médicos. Não adianta a televisão mostrar o problema da saúde pública – e é fácil mostrar isso em qualquer hospital, em qualquer posto de saúde -, se não diz que é necessário melhorar a gestão e que só pode existir boa gestão com recursos.

É por isso que eu uso aqui uma frase do grande intelectual Albert Hirschman, no livro A Retórica da In-transigência, que se ajusta à maneira como eu estou avaliando a tática da Oposição em relação a esse tribu-to. Para Albert Hirschman, um dos elementos centrais do discurso reacionário é a idéia de que a mudança é sempre contraproducente; que os programas de bem-estar social criarão mais – em vez de menos – pobreza, pois afinal todos os tiros saem pela culatra.

No livro A Retórica da Intransigência Hirschman fala que o discurso conservador, ao notar uma mudança, diz: “é uma ameaça”. Quando vem uma mudança, usa o discurso do medo. Ao defender o Estado do bem-estar social, Sr. Presidente, e os reacionários o criticam, ele respondia: “é

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a perversidade”. Aumentar o Estado do bem-estar social é perverso, porque não vai resolver nada.

É esse discurso que faz com que o pensamento conservador e de direita, ao se negar a aumentar os investimentos em saúde pública, prefira relatar tragédias e não dar condições para resolver um problema grave, porque quem usa a saúde pública é o pobre.

Quero voltar, Sr. Presidente, à matéria sobre a avaliação do ensino fundamental. É importante, nessa avaliação, destacar que, segundo a imprensa – em pá-gina interna, porque a manchete é diferente -, o Brasil se propôs a cumprir metas para 2007 e 2009. Vejam bem os resultados nos anos iniciais do ensino funda-mental de 1ª a 4ª séries: na Região Norte, passou de 3 para 3,4; no Nordeste, região de V.Exa., houve me-lhor avaliação, de 2,9 passou para 3,5; no Sudeste, de 4,6 para 4,8; no Sul, de 4,4 para 4,8; no Centro-Oeste de 4 para 4,4. O resultado geral do Brasil passou de 3,8 para 4,2.

Estes são os resultados para os anos finais do ensino fundamental de 5ª a 8ª serie: na Região Norte passou de 3,2 para 3,4; no Nordeste, região de V.Exa., de 2,9 para 3,1; no Sudeste, de 3,9 para 4,1; no Sul, de 3,8 para 4,1; no Centro– Oeste, de 3,4 para 3,8. No Brasil, o resultado geral passou de 3,5 para 3,8.

Vejam os resultados relativos ao ensino médio, que foi objeto da manchete de jornal, para não destacar o essencial, que é o cumprimento das metas para o en-sino fundamental: a Região Norte manteve o resultado de 2,9; não piorou; o Nordeste, de 3 passou para 3,1; o Sudeste, de 3,6 passou para 3,7; o Sul, de 3,7 pulou para 3,9; o Centro-Oeste, de 3,3 passou para 3,4. O resultado geral do Brasil passou de 3,4 para 3,5.

O Sr. Osório Adriano – V.Exa. me permite um aparte?

O SR. JOSÉ GENOÍNO – Concederei. Antes, entretanto, quero completar meu raciocínio sobre essa avaliação.

O Ministro Fernando Haddad, que, com muita competência, conduz a Pasta da Educação no Gover-no Lula, falou ontem, e corretamente, que, na medida em que o ensino fundamental melhora nesse padrão de avaliação – essa avaliação não é do Governo, mas de um organismo independente -, empurra o ensino fundamental para melhorar a sua avaliação. E os en-sinos fundamental e médio influenciarão, de maneira decisiva, o ensino superior.

Ainda quanto à educação, disse o Ministro Fer-nando Haddad que a mudança é processual, não ocorre de um mês para o outro, e a tendência geral é essa evolução.

Somando essa avaliação com o PROUNI, do Go-verno Lula, com o CEFET, ensino técnico fundamental

para entrada do jovem no mercado de trabalho, com a ampliação das universidades públicas, com os campi universitários e com novas universidades e faculdades, vê-se que a educação é prioridade em nosso Governo. A educação é parte central desse projeto nacional e popular, não só pelo acesso às áreas de excelência e da alta tecnologia do conhecimento, mas também pela massificação do acesso ao conhecimento básico, à informação básica.

Pois não, Deputado Osório Adriano.O Sr. Osório Adriano – Ilustre e competente

Deputado José Genoíno, estou plenamente de acordo com V.Exa. quanto à educação, assunto que ora aborda. Aqui no Distrito Federal, defendemos, no Governo de José Roberto Arruda, prioridade 1 para a educação. Isso tem sido feito. Há aumento do número de escolas, de salas de aula, beneficiando a educação. Mas com relação aos recursos para a saúde, que V.Exa. abor-dou rapidamente, permita-me fazer uma observação. A ação deve acompanhar o discurso. Na quarta-feira, tivemos oportunidade de votar mais recursos para a saúde. Infelizmente, a Oposição, que apoiava a emen-da do Relator, Deputado Rafael Guerra, perdeu por 2 votos. Quase alcançou a vitória, mas foi aprovado o projeto do Governo, que destina menos recursos para a saúde. Então , a observação que gostaria de fazer a V.Exa. é neste sentido: a votação foi diferente daquilo que prega V.Exa.

O SR. JOSÉ GENOÍNO – Deputado Osório Adria-no, em primeiro lugar, os governistas ganharam a vo-tação.

É impressionante a maneira como a mídia orienta a Oposição – há um setor da grande mídia que orienta, que assessora. É impressionante. Já vi no Congres-so – e estou aqui desde 1983 – votações empatadas, por 1 voto. Qual foi o resultado final? Foi aprovada, por 2 votos. No entanto, de acordo com o que alguns articulistas destacam, parece que foi uma derrota. Foi aprovada. E vamos confirmar essa aprovação, Depu-tado Osório Adriano, nos destaques.

Sou favorável à Contribuição Social para a Saúde. Sou muito claro e transparente, e digo para os meus eleitores, da tribuna: sou um defensor dessa contribui-ção, pelas seguintes razões: em primeiro lugar, porque o Senado Federal, ao revogar a CPMF, jamais poderia ter regulamentado a Emenda nº 29. A regulamenta-ção da Emenda nº 29 – que é correta, se for mantida a CPMF – significa um aumento de vinculação com a variação do PIB e de investimento direto do orçamento na saúde. São aproximadamente 10 bilhões; este ano, 4 bilhões. Ao longo dos anos, esse valor vai aumen-tando progressivamente.

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Como é que o Senado, ao regulamentar a Emen-da nº 29, que aumenta os investimentos em saúde pública – internação, educação para planejamento fa-miliar, SAMU, equipe do Saúde da Família, do Saúde nas Escolas -, não determina as condições para que isso se efetive? V.Exa. sabe que, ao se determinar uma medida, têm que ser dados os recursos. O Senado vota a Emenda nº 29 sem dar os recursos.

Nós, corretamente, aprovamos a Emenda nº 29, que aumenta os recursos para a saúde, solicitando uma contribuição solidária, Deputado Osório Adriano, de 0,1% – vou repetir, de 0,1%. Quem ganha 5 mil reais, descontados R$3,80, vai pagar um cafezinho por mês para a saúde. Quem ganha 10 mil reais, descontados R$3,80 – porque há uma isenção de R$3,80 para todos os assalariados, inclusive pensionistas, ativos e inati-vos – não vai pagar 10 reais por mês. Vai pagar para a saúde 7 reais e pouco, menos do que um lanche. E esse dinheiro vai para quem? Certamente, Deputado Osório Adriano, não vai para nós, que temos o plano complementar de saúde da Câmara, que temos con-dições de, ao se apresentar um problema grave, ser-mos tratados nos hospitais conveniados, que temos condições de entrar em uma ambulância voadora. Esse dinheiro vai para as pessoas que não têm plano de saúde, que precisam de tratamento de urgência, que precisam do SAMU, que precisam de vacina, que precisam de planejamento familiar, que precisam de internação. Vai para essas pessoas, para os pobres.

A elite brasileira nunca aceitou, até ideologica-mente, vinculação de produtos para os pobres. A CPMF, apesar de todas as críticas que lhe foram feitas, desti-nava 38% para a saúde, outra parte para o Bolsa Fa-mília, outra parte para a aposentadoria rural – 80% da CPMF destinavam-se à população pobre! Mas há um setor da elite cuja visão é: pobre é destino da vida, é destino do nascimento, é obra de não sei quem.

Para nós, do PT e do Governo Lula, os pobres têm direito à cidadania. Por isso, estamos diminuindo a miséria, a pobreza, e estamos colocando no merca-do uma nova classe média. Vinte milhões de pessoas entraram no mercado. A classe C é maior do que as classes D e E. Desta maneira é que estamos incorpo-rando e constituindo a cidadania.

Deputado Osório Adriano, sou favorável à CSS porque ela é uma contribuição solidária. E essa con-tribuição tem outra finalidade – nós temos de dizer: é uma maneira de combater a sonegação, de promover a transparência entre a movimentação financeira e os patrimônios declarados.

Por que essa guerra? Por que esse ódio? Por que essa virulência contra uma contribuição de 0,1%? O que se dizia na Câmara dos Deputados? Que não se deveria aprovar essa contribuição porque eram descon-tados 0,38%, que não seriam só para a saúde; tinha-

se que diminui-la e vinculá-la à saúde. Nosso Governo aceitou, inclusive no Senado, vinculá-la exclusivamente à saúde, e a bancada Parlamentar do nosso Governo apresentou uma proposta de 0,1%.

O Sr. Osório Adriano – Ilustre Deputado, a quem agradeço a oportunidade de fazer este aparte, estou plenamente de acordo em que haja mais recursos, mas a emenda que traria mais recursos para a saúde – é o ponto que estamos discutindo – era a Emenda Rafael Guerra, rejeitada aqui, como disse V.Exa., em-bora por 2 votos. Não tenho certeza de que, conforme afirmação de V.Exa., será aprovada no Senado. Pelo contrário: o Senado já derrotou uma vez a CPMF e o fará pela segunda vez. Muito obrigado.

O SR. JOSÉ GENOÍNO – Eu agradeço a V.Exa. o aparte e digo o seguinte: em primeiro lugar, eu disse que serão aprovados aqui na Câmara dos Deputados 3 destaques, que faltam ser votados, e, claro, vamos batalhar para votar no Senado. Eu sei, Deputado Osó-rio Adriano, que a batalha é dura!

A humanidade, Deputado Osório Adriano –– que-ro dialogar sinceramente com V.Exa. ––, só conhece 2 processos de distribuição de renda no mundo: ou pela via da tributação dos mais ricos para melhorar a renda dos mais pobres ou pela via de expropriação. Nós não estamos falando em expropriação, estamos falando em tributos progressivos.

A CSS é uma contribuição social pequena –– re-pito para os ouvintes de A Voz do Brasil ––, de 0,1%. Quem ganha 5 mil reais por mês, descontados R$3,80, que é a isenção, vai pagar 1,90 reais – portanto, um cafezinho -, por mês, para melhorar hospitais, interna-ções, SAMU, planejamento familiar, saúde nas escolas. Esse é o processo.

A emenda Rafael Guerra é inviável. Sem dizer de onde vem o dinheiro, ela vira uma emenda irresponsá-vel e demagógica. Não adianta aprovar uma emenda que aumenta os investimentos da saúde sem dizer de onde vem esse dinheiro, até porque a Lei de Respon-sabilidade Fiscal proíbe isso. E não se pode promover o desequilíbrio fiscal no País. O Brasil está vivendo um bom momento econômico porque há equilíbrio fiscal, distribuição de renda e diminuição da vulnerabilidade internacional.

Há um segmento da elite econômica e política deste País que não aceita que esse projeto nacional e popular se viabilize; que não só inflaciona as notí-cias negativas para criar um clima de negativismo e de pessimismo, como até promove certas iniciativas para criar a idéia de que a situação econômica não está tão boa.

Sr. Presidente, tenha a certeza de que quero es-tudar mais esse assunto. Acho que tenho de estudar. Existem certos segmentos econômicos que estão exal-tando a inflação para criar uma certa paranóia e medo.

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Mas não vão conseguir. Nosso Governo tem consistên-cia – nossa gestão macroeconômica é consistente – e tem determinação para promover o desenvolvimento econômico e a distribuição de renda.

Mas a grande questão que se discute hoje –– ve-nho à tribuna com essa finalidade –– é o financiamento das políticas públicas. Políticas públicas precisam de financiamento.

No meu pronunciamento acabou entrando a ques-tão da saúde, mas quero centrá-lo na educação, por-que a educação, além de ser um direito fundamental, é a porta para a cidadania, principalmente no mundo de hoje. Quando melhoramos o nível dos ensinos fundamental e médio, é uma verdadeira revolução silenciosa.

Quero lembrar a V.Exas. que, quando se discutia a educação há alguns anos, alguns especialistas, alguns articulistas sempre criticavam dizendo: “A prioridade tem que ser o ensino fundamental e o médio”. Pois bem, estão aqui os resultados, estão aqui os números.

O nosso Governo, o Governo do Presidente Lula é um governo aprovado na avaliação dos ensinos fun-damental e médio. Comparando com a média mundial para o ensino fundamental – 6 na 4ª série, 5,5 na 8ª e 5,2 no ensino médio -, nós estamos no rumo certo.

Estamos caminhando para que a educação não seja apenas uma bandeira de campanha, para que a saúde não seja apenas uma bandeira de campanha, com aquelas conhecidas cenas de hospitais fechados, de doentes nas filas. Nós estamos sendo conseqüen-tes na solução.

Agora, a solução para esses problemas é pro-cessual, não é de uma vez. Eu vim, Deputado Osório Adriano, de uma geração que acreditava na ruptura abrupta e rápida. E fui vendo, com experiência própria, que nós temos que mudar, nós temos que provocar transformações pela via processual e democrática, e fica mais fácil mudar, se o País está no rumo certo, e podemos afirmar que está.

O País tem rumo ao melhorar a educação; tem rumo ao investir mais em saúde – e estamos dando os recursos; tem rumo com a diminuição da pobreza, com os programas Bolsa Família, Luz para Todos, PRONAF, o crédito consignado; tem rumo no salário mínimo; tem rumo na geração de empregos.

O Deputado Osório Adriano se lembra de que, no primeiro mandato do Presidente Lula, todo mundo perguntava: “Onde estão os 10 milhões de empregos?” Eu nunca mais ouvi a Oposição perguntar pelos 10 milhões de empregos, porque nós já geramos mais de 10 milhões, com carteira assinada.

O crescimento está na base de 5%. O Brasil está construindo uma relação soberana, interdependente, com os países ricos, com a integração regional, com os mercados e com os países emergentes.

Portanto, eu até entendo o nervosismo, o pessi-mismo. Eu até entendo um certo ódio de segmentos da Oposição que apostavam que isso não ia dar cer-to. E aí vem o quê? A denúncia, a obstrução, o espe-táculo. Mas , felizmente, a maioria do povo brasileiro está sentindo na própria vida, na própria carne, no seu dia-a-dia, na sua casa, no seu salário, no açougue, na comida, na escola, que a vida está melhor.

Não é o ideal. Por isso queremos continuar trans-formando o Brasil, mas estamos no rumo certo.

Parabéns ao Ministro Fernando Haddad. Parabéns ao Governo do Presidente Lula, ao meu Governo, ao nosso Governo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Ou-

vimos a palavra do ilustre Deputado José Genoíno, do PT de São Paulo, trazendo um contundente discurso sobre a questão educacional e a da saúde.

Durante o discurso do Sr. José Genoíno, o Sr. Osório Adriano, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Pastor Pedro Ribeiro, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Osório Adriano, para uma Comunicação de Liderança, pelo DEM.

O SR. OSÓRIO ADRIANO (DEM-DF. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, realmente, ouvimos agora um dis-curso competente do ilustre Deputado José Genoíno. Fiz um aparte no sentido de que a ação deve acom-panhar o discurso.

Nesta semana, na quarta-feira, tivemos aqui uma grande disputa. O ilustre Deputado Rafael Guerra apresentou emenda em que estabelece que 10% do Produto Interno Bruto de todas a rendas do Governo seriam destinadas à saúde.

Sr. Presidente, confesso que eu ainda conside-ro pouco. A Saúde no País está doente. Basta que se vá a um hospital. Aqui em Brasília, Sr. Presidente, os hospitais tratam não somente dos moradores do Distrito Federal; mais de 50% dos atendimentos, são de pessoas provenientes de outros Estados, onde a Saúde está ainda mais doente. Refiro -me aos nossos vizinhos de Minas Gerais, de Goiás e do Nordeste que trazem para cá seus doentes.

Hoje é prática comum, o Prefeito, quando eleito, dedicar seus primeiros recursos à compra de uma am-bulância. Para que serve essa ambulância? Para levar seus doentes para o hospital da localidade? Não, para trazê-los para o Distrito Federal. Eu entendo, entendo que estejamos prestando essa ajuda ao nosso País. Não me revolto em absoluto. No entanto, é preciso que se destinem recursos para a saúde, não só para

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o Distrito Federal, não só para Goiás, mas para todo o País, especialmente o Nordeste.

Essa foi a minha intenção ao mencionar o discurso do ilustre Deputado que me antecedeu. O Governo do Presidente Lula merece alguns elogios relativos à eco-nomia, mas no sentido apenas de que seguiu o plano anterior. Nisso devemos cumprimentá-lo. O Presidente Fernando Henrique, à época, estabeleceu esse projeto econômico que vem sendo seguido pelo Presidente Lula até com muita eficiência. Estamos crescendo, embora ainda não tenhamos atingido o estágio de alguns pa-íses em desenvolvimento, como China, Índia e outros mais que estão a nos dar exemplos muito importantes. Talvez, como disse o nosso ilustre Deputado José Ge-noíno, estejamos indo devagar, mas deveremos che-gar lá. E, nessa oportunidade, quero ser o primeiro a cumprimentar o Presidente Lula.

Mas, Sr. Presidente, voltando...O Sr. José Genoíno – Concede-me um aparte,

Deputado Osório Adriano?O SR. OSÓRIO ADRIANO – Perfeitamente.O Sr. José Genoíno – Faço um aparte a V.Exa.,

em primeiro lugar, reconhecendo que V.Exa. é um Parlamentar...

O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Eu quero comunicar ao ilustre Deputado José Genoí-no que o Deputado Osório Adriano está falando pela Liderança.

O Sr. José Genoíno – Ah, então, desculpe-me. Eu quero, Deputado Osório, apenas registrar a minha atenção ao seu discurso, porque V.Exa. foi atencioso ao meu pronunciamento. Fica o registro.

O SR. OSÓRIO ADRIANO – Muito bem, V.Exa. é um excelente Deputado, e competente.

O Sr. José Genoíno – Muito obrigado.O SR. OSÓRIO ADRIANO – Hoje, nós não esta-

mos realmente muito preocupados com o Regimento.

Essa pequena liberdade que temos hoje é mais para dar conhecimento ao nosso País. Hoje é uma sexta-feira, um dia frio aqui em Brasília, mas na próxima oportunidade, no Grande Expediente, eu terei imenso prazer em lhe passar a palavra.

Quero agradecer a presença de todos e dizer que normalmente esta Casa está cheia, mas como hoje é sexta-feira, e estamos num ano de eleição, os nossos companheiros estão ausentes. Ficam os agradecimentos a todos os senhores que vierem nos visitar nesta data.

Sr. Presidente, cumprimento V.Exa., que assumiu o seu mandato ontem e hoje já está aí na Presidência. Desejo-lhe boas-vindas e muito sucesso, como já está tendo no seu segundo dia nesta Casa.

Muito obrigado, felicidades.O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) –

Muito obrigado, Deputado Osório Adriano.O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Eu

quero comunicar ao Deputado José Genoíno que, por se tratar de Comunicação de Liderança, não podíamos conceder-lhe a palavra, mas se V.Exa. quiser fazer algum pronunciamento de 1 minuto ou alguma coisa parecida, vamos conceder-lhe a palavra sim. Sinto-me à vontade, porque sei que V.Exa. é professor de Regi-mento e entende bem o que nós fizemos.

O SR. JOSÉ GENOÍNO – Eu lhe agradeço, Pre-sidente, muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Como disse o nobre orador que usava a tribuna, da-mos as boas-vindas à assistência que aqui se en-contra. Sentimo-nos honrados de tê-los aqui, o Brasil cumprimenta-lhes.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Apresentação de proposições.

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27151

O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Vai-se passar ao horário de

VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES

Não há oradores inscritos.

VII – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembrando que hoje, sexta-feira, dia 13 de junho, às 15h, haverá sessão solene em homenagem ao 120 anos do Instituto Agronômico – IAC.

O SR. PRESIDENTE (Pastor Pedro Ribeiro) – Encerro a sessão, convocando para segunda-feira, dia 16 de junho, às 14h, sessão ordinária da Câmara dos Deputados.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1º do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 426/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Beira-Rio FM Presidente Epitácio S/C Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Presidente Epitácio, Estado de São Paulo.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 429/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio e TV Farol da Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Barão do Gra-jaú, Estado do Maranhão.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 485/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Café Londrina Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Londrina, Es-tado do Paraná.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 486/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Serra da Esperança Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, no município de Inácio Martins, Estado do Paraná.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 512/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à FUNDAÇÃO EDUCATIVA NORDESTE para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, no município de Lagoa Vermelha, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 513/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga autorização à Associação de Moradores do Re-canto das Emas – AREMAS para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na localidade do Recanto das Emas, no Distrito Federal.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

PROJETO DE LEI

Nº 2286/1996 (Paulo Paim) – Permite a renúncia de aposentadoria proporcional por tempo de serviço. E seus apensados. DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-2008

Nº 3446/1997 (Enio Bacci) – Cria a Semana de Edu-cação Para a Vida, nas escolas públicas de todo o País, e dá outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 16-6-2008

Nº 4148/2001 (Luiz Bittencourt) – Acrescenta pará-grafos ao art. 282 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro. E seus apensados. DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-2008

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Nº 4731/2001 (Marcelo Teixeira) – Denomina “ Rodo-via Padre Cícero Romão Batista” o trecho da BR-116 compreendido entre os viadutos da Av. treze de maio e Cidade dos Funcionários, no Município de Fortaleza, Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-2008

Nº 2492/2003 (Carlos Alberto Rosado) – Institui o título “Capital Brasileira da Cultura” e dá outras pro-vidências.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-2008

Nº 4702/2004 (Senado Federal – Romeu Tuma) – Institui o dia 25 de março como o Dia Nacional da Comunidade Árabe.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-2008

Nº 5430/2005 (Senado Federal – Osmar Dias) – Deno-mina “Aeroporto de Londrina – Governador José Richa” o Aeroporto de Londrina, no Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-2008

Nº 6120/2005 (Júlio Redecker) – Institui o Dia Nacio-nal do Curtidor, nas condições que especificaDECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

Nº 6575/2006 (Lobbe Neto) – Institui o Dia Nacional do Rotaractiano.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

Nº 7431/2006 (Senado Federal-Cristovam Buarque) – Autoriza o Poder Executivo a instituir o Piso Salarial Profissional dos Educadores Públicos, na forma pre-vista no art. 206, V, e 212 da Constituição Federal, e dá outras providências. E seus apensados. DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 7541/2006 (TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO) – Dispõe sobre a criação de funções de confiança no Quadro de Pessoal do Tribunal de Contas da União e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

Nº 57/2007 (Neilton Mulim) – Institui o Dia Nacional da Imigração Italiana.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

Nº 971/2007 (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABA-LHO) – Dispõe sobre a criação e transformação de funções comissionadas no Quadro de Pessoal do Tri-

bunal Regional do Trabalho da 6ª Região e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

Nº 1353/2007 (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABA-LHO) – Dispõe sobre a criação de cargos de provimen-to efetivo e em comissão e funções comissionadas no Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, sediado em Vitória – ES, e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

Nº 1355/2007 (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABA-LHO) – Cria cargos de provimento efetivo e funções comissionadas no Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, sediado em Vitória – ES, e dá outras pro-vidências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

Nº 1384/2007 (José Santana de Vasconcellos) – De-nomina “Viaduto Márcio Rocha Martins” o viaduto lo-calizado na BR-040 entre os Municípios de Ouro Preto e Itabirito, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

Nº 1391/2007 (Anselmo de Jesus) – Cria o Dia Na-cional do Mototaxista.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-2008

Nº 1581/2007 (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA) – Dispõe sobre a criação de cargos de provimento efe-tivo e em comissão e de funções comissionadas no Quadro de Pessoal do Superior Tribunal de Justiça e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 1769/2007 (Vital do Rêgo Filho) – Denomina “Ro-dovia Gov. Pedro Gondim” o trecho rodoviário da BR-230, entre as cidades de Cabedelo e João Pessoa, no Estado da Paraíba.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 7666/2006 (Ricardo Santos) – Dispõe sobre o re-gime de colaboração entre a União, os Estados, o Dis-trito Federal e os Municípios, na organização dos seus sistemas de ensino e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27153

Nº 1352/2007 (José Guimarães) – Modifica a Lei Nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998 e dá outras provi-dências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 1574/2007 (Moreira Mendes) – Proíbe a industria-lização e a comercialização de cerveja em garrafa de vidro não retornável.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 1918/2007 (Marcelo Ortiz) – Dispõe sobre o plantio de essências florestais exóticas.ÚLTIMA SESSÃO: 16-6-2008

Nº 2562/2007 (Augusto Carvalho) – Altera o art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, e obriga a instalação de cinto de segurança em ônibus. E seus apensados. ÚLTIMA SESSÃO: 16-6-2008

Nº 2599/2007 (José Airton Cirilo) – Proíbe o uso de arame farpado em cercas que delimitam as proprieda-des rurais, bem como nas que dividem pastagens.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – PEC: art. 202, § 1º do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1º do RICD).

2.1 PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJU-RIDICIDADE OU INADMISSIBILIDADE

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 171/2007 (Rogerio Lisboa) – Acrescenta o pará-grafo único ao art. 21, e o § 5º ao art. 177 da Consti-tuição Federal, de forma a permitir que empresas pri-vadas possam atuar na pesquisa e lavra de minérios e minerais nucleares e seus derivados, flexibilizando o monopólio da União.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

PROJETO DE LEI

Nº 2995/1997 (Jair Bolsonaro) – Acrescenta incisos ao art. 59 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal brasileiro.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

2.2 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 1565/2003 (Júlio Redecker) – Revoga o parágrafo único do art. 18 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, acrescido pelo art. 21 da Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003.ÚLTIMA SESSÃO: 16-6-2008

Nº 4883/2005 (Nelson Marquezelli) – Altera a Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003, dispõe sobre par-celamento de débitos junto à Secretaria da Receita Federal, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e ao Instituto Nacional do Seguro Social e dá outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 16-6-2008

Nº 6077/2005 (Sandes Júnior) – Acrescenta art. 128-A à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para isentar de custas demandas judiciais relativas a benefícios previdenciários.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-6-2008

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROJETO DE LEI

Nº 927/1983 (CELSO SABOIA) – Dispõe sobre a par-ticipação do empregado no lucro da empresa e deter-mina outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 6245/1985 (VICTOR FACCIONI) – Dispõe sobre a participação do trabalhador no lucro da empresa.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 1013/1988 (Paulo Paim) – Dispõe sobre a parti-cipação do empregado nos lucros de empresa e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 1058/1988 (FLORICENO PAIXAO) – Dispõe sobre a participação do empregado nos lucros da empresa.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 1090/1988 (FRANCISCO AMARAL) – Dispõe so-bre a participação dos empregados nos lucros das

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empresas, na forma do inciso XI do artigo 7º da Cons-tituição Federal.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 1226/1988 (SOLON BORGES DOS REIS) – Dis-põe sobre a participação dos empregados nos lucros das empresas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 1336/1988 (JORGE ARBAGE) – Regulamenta a par-ticipação dos empregados nos lucros das empresas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 1383/1988 (PAULO ZARZUR) – Dispõe sobre a participação dos empregados nos lucros das empre-sas. E seus apensados.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 1392/1988 (ADHEMAR DE BARROS FILHO) – Regulamenta o parágrafo 4º do artigo 218 da Cons-tituição.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 1657/1989 (HELIO ROSAS) – Regulamenta o Dis-posto no Item XI do Artigo Setimo da Constituição. DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 2381/1989 (VILSON SOUZA) – Dispõe sobre a par-ticipação do empregado nos lucros das empresas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 2382/1989 (AMAURY MULLER) – Dispõe sobre a participação dos empregados nos lucros ou resultados das empresas, nos termos do inciso XI do artigo 7º da Constituição Federal.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 2428/1989 (JOSE TAVARES) – Dispõe sobre a participação dos empregados nos lucros da empresa em que trabalham, nos termos do artigo 7º, inciso XI, da Constituição. DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 2624/1989 (José Carlos Coutinho) – Regulamenta a co-gestão e participação dos empregados nos lucros das empresas onde trabalham, nos termos do artigo 7º, inciso XI, da Constituição.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 3374/1989 (KOYU IHA) – Assegura assistência especial do Estado as empresas que invistam em pesquisa, na criação de tecnologia ou que assegurem aos empregados participação nos lucros, na forma do artigo 218, parágrafo quarto, da Constituição. DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 3498/1989 (CARLOS ALBERTO CAO) – Dispõe sobre a participação do empregado nos lucros da em-presa e determina outras providências. DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 3576/1989 (MARCELO CORDEIRO) – Dispõe so-bre a participação dos trabalhadores urbanos e rurais nos lucros ou resultados da empresa, nos termos do artigo 7º, inciso XI, da Constituição Federal, e define participação nos ganhos econômicos resultantes da produtividade do trabalho para os efeitos do parágrafo 4º do artigo 218 da Constituição Federal.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 3838/1989 (Inocêncio Oliveira) – Dispõe sobre a participação dos trabalhadores urbanos e rurais nos lucros da empresa, nos termos do artigo 7º, inciso XI, da Constituição Federal.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 3874/1989 (Max Rosenmann) – Dispõe sobre a participação do empregado no lucro da empresa e determina outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 4222/1989 (ISMAEL WANDERLEY) – Regula o parágra-fo quarto do artigo 218 da constituição federal, estimulando as empresas a investirem em pesquisa, aperfeiçoamento dos recursos humanos e a assegurarem benefícios eco-nômicos aos empregados além da paga salarial. DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008Nº 4369/1989 (GANDI JAMIL) – regula o art. 218, pa-rágrafo quarto, da Constituição Federal. DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 4580/1990 (Senado Federal – Edison Lobão) – Dis-põe sobre a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa, define sua participação nos ganhos econômicos resultantes da produtividade do trabalho para efeitos do § 4º, do artigo 218 da Consti-tuição Federal e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27155

Nº 4868/1990 (HELIO DUQUE) – Dispõe sobre parti-cipações no lucro das empresas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 5253/1990 (TARSO GENRO) – Regulamenta a participação nos lucros ou resultados das empresas e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 5623/1990 (GERALDO BULHOES) – Regula o dis-posto no inciso XI do artigo 7º da Constituição Federal.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 5789/1990 (VICENTE BOGO) – Dispõe sobre a participação do empregado nos lucros da empresa.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 5875/1990 (JOSE LINS) – Dispõe sobre a partici-pação dos trabalhadores nos lucros, resultados ou ga-nhos econômicos resultantes da produtividade obtidos pelas empresas, para os efeitos do artigo 7º inciso XI, e artigo 218, parágrafo 4º da Constituição Federal.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 6050/1990 (Haroldo Saboia) – Dispõe sobre a par-ticipação do empregado nos lucros da empresa.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 6133/1990 (Comissão de Trabalho, de Adminis-tração e Serviço Público) – Dispõe sobre a partici-pação dos empregados nos lucros ou resultados das empresas DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 70/1991 (ROSE DE FREITAS) – Estimula as em-presas a investirem na pesquisa e aperfeiçoamento dos recursos humanos, assegurando benefícios eco-nômicos aos empregados.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 245/1991 (AMAURY MULLER) – Dispõe sobre a participação dos empregados nos lucros ou resultados das empresas, nos termos do inciso XI do artigo 7º da Constituição Federal.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 425/1991 (EURIDES BRITO) – Define a participação dos trabalhadores nos lucros das empresas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 831/1991 (PAULO DUARTE) – Estabelece medi-das sobre a participação dos empregados nos lucros das empresas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 1080/1991 (OSVALDO BENDER) – Dispõe sobre a participação dos trabalhadores urbanos e rurais no faturamento das empresas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 1418/1991 (KOYU IHA) – Dispõe sobre a participa-ção dos empregados nos ganhos econômicos resul-tantes da produtividade de seu trabalho.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 2009/1991 (JABES RIBEIRO) – Dispõe sobre a participação dos empregados nos lucros, resultados e gestão da empresa e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 2255/1991 (WILSON CAMPOS) – Define a participa-ção do empregado na gestão da empresa, nos termos do artigo 7º, inciso XI, da Constituição Federal.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 2299/1991 (ADROALDO STRECK) – Dispõe sobre a participação dos trabalhadores nos lucros da empre-sa e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 2917/1992 (VICTOR FACCIONI) – Regulamenta a participação dos empregados nos lucros e ganhos de produtividade das empresas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 6642/2006 (Senado Federal-Álvaro Dias) – Altera o art. 36 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para inserir o estudo da Filosofia e da Sociologia nos currículos do ensino médio.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

Nº 1478/2007 (Senado Federal – Valter Pereira) – Denomina “Rodovia Ramez Tebet” o trecho da rodovia BR-158, situado entre as cidades de Três Lagoas e de Cassilândia, no Estado de Mato Grosso do Sul.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

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27156 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

Nº 1761/2007 (Osmar Serraglio) – Dispõe sobre o exercício da atividade de Franquia Empresarial Postal e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 2516/2007 (Senado Federal – Gerson Camata) – Dispõe sobre a instituição do “Dia Nacional do Imi-grante Italiano” e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

Nº 3367/2008 (Homero Pereira) – Dispõe sobre a guarda conjunta ou compartilhada dos filhos.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 7/2007 (Pepe Vargas) – Acresce o artigo 59-A à Lei Complementar nº 123, de 2006 que instituiu o Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 29/2007 (Dr. Ubiali) – Cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

RECURSO CONTRA DECISÃO DO PRESIDENTE DA CD EM QUESTAO DE ORDEM (ART. 95, § 8º, RICD)Nº 66/2000 (Arnaldo Faria de Sá) – Recorre, nos termos do art. 95, § 8º do Regimento Interno, contra decisão da Presidência em questão de ordem.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 221/2002 (Arnaldo Faria de Sá) – Recorre, nos termos do art. 95, § 8º, do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados, contra Decisão da Presidência em Questão de Ordem acerca da impossibilidade de votação da redação final da Medida Provisória nº 14, de 2001, que dispõe sobre a expansão da oferta de energia emergencial, em virtude de a referida MP ter sido alterada pelo Relator em Plenário.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 224/2002 (Arnaldo Faria de Sá) – Recorre da De-cisão da Presidência que indeferiu questão de ordem acerca da impossibilidade de Projeto de Lei de Conver-são alterar Medida Provisória ainda não apreciada pela Câmara dos Deputados, a propósito de questionamento suscitado pelo Deputado Arnaldo Faria de Sá quando da apresentação do Projeto de Conversão oferecido à Medida Provisória nº 17, de 2001, que “dispõe sobre remissão da Contribuição para o Desenvolvimento da

Indústria Cinematográfica – CONDECINE, de que trata o art. 32 da MP nº 2282-1.”DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 226/2002 (Arnaldo Faria de Sá) – Recorre da De-cisão da Presidência que indeferiu questão de ordem acerca da inconstitucionalidade da Medida Provisória nº 28, de 2002, que “dispõe sobre normas gerais de direito penitenciário”, em face de a aludida MP versar sobre matéria processual penal.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 58/2007 (José Genoíno) – Recorre, nos termos do art. 57, XXI, contra decisão do Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania em questão de ordem proferida no plenário daquela Comissão.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 84/2007 (Fernando Coruja) – Recorre, nos termos do Art. 95, & 8, contra decisão da Presidëncia na Ques-tão de Ordem n. 150, de 2007, a respeito de reedição de matéria rejeitada na mesma sessão legislativa.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 85/2007 (Arnaldo Faria de Sá) – Recorre, nos ter-mos do Art. 95, & 8, contra decisão da Presidëncia que indeferiu a Questão de Ordem n. 152, de 2007, sobre parecer pela inadmissibilidade de emendas a Medida Provisória n. 375, de 2007. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 99/2007 (Arnaldo Faria de Sá) – Questiona a menção, pelo Relator da Medida Provisória nº 379, de 2007, à participação de funcionários do Ministério da Justiça na elaboração do parecer, no que considera uma ingerência indevida.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 120/2007 (Arnaldo Faria de Sá) – Recorre, nos ter-mos do art. 95, § 8º, contra a decisão da Presidência na Questão de Ordem nº 207, de 2007, a respeito da reabertura de prazo de discussão de Medida Provisó-ria com parecer reformulado. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

Nº 134/2007 (Eduardo Sciarra) – Recorre, nos ter-mos do art. 95 § 8º, contra decisão da Presidência na Questão de Ordem nº 229, de 2007, sobre a reedição de Medida Provisória revogada. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27157

4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD.PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

No. 258/2008 (Carlos Abicalil) – Acrescenta novo parágrafo ao art. 73 do Ato das Disposições Constitu-cionais Transitórias, para estabelecer, a partir de 2009, a regressividade da Desvinculação das Receitas da União (DRU) no cálculo da aplicação de recursos na manutenção e desenvolvimento do ensino de que trata o art. 212 da Constituição Federal.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

PROJETO DE LEI

No. 3432/2008 (Davi Alcolumbre) – Institui a Gratifica-ção de Condição Especial de Função (GCEF), devida aos militares da Polícia Militar e do Corpo de Bombei-ros dos Ex-Territórios Federais do Amapá, Rondônia, Roraima e do Distrito Federal e altera dispositivo da Lei nº 10.486, de 4 de julho de 2002.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-6-2008

No. 3472/2008 (Dr. Talmir) – Acrescenta dispositivos ao Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, que reorga-niza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Mi-litares dos Estados, dos Território e do Distrito Federal, e dá outras providências, de modo a incluir portadores de necessidades especiais nos seus quadros.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2008

5. CONTRA O PARECER DO CONSELHO DE ÉTICA E DE DECORO PARLAMENTAR

5.1 – PELO ARQUIVAMENTO DA REPRESENTAÇÃO, POR INÉPCIA OU AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA.SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, NOS TERMOS DO ART. 132, § 2º DO RICD.(NOS TERMOS DO ART. 14, § 4º, VIII, DO CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR, C/C O ART. 58 DO RICD)PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 Sessões.

REPRESENTAÇÃO

No. 12/2007 (PARTIDO TRABALHISTA CRISTÃO) – Representação do PTC contra o Sr. Deputado Mário de Oliveira (PSC/MG), com vistas à abertura de processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-6-2008

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPE-DIENTE DO MÊS DE JUNHO DE 2008

Dia 16, 2ª-feira

15:00 GERALDO RESENDE (PMDB – MS)15:25 MÁRIO NEGROMONTE (PP – BA)15:50 FERNANDO GABEIRA (PV – RJ)16:15 EDIO LOPES (PMDB – RR)16:40 ARNALDO VIANNA (PDT – RJ)

Dia 17, 3ª-feira

15:00 ARACELY DE PAULA (PR – MG)15:25 LUIZ CARLOS SETIM (DEM – PR)Dia 19, 5ª-feira15:00 PEDRO HENRY (PP – MT)15:25 MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ)

Dia 20, 6ª-feira

10:00 JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM – BA)10:25 VANESSA GRAZZIOTIN (PCdoB – AM)10:50 ROGERIO LISBOA (DEM – RJ)11:15 SERGIO PETECÃO (PMN – AC)11:40 INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR – PE)

Dia 23, 2ª-feira

15:00 NEUDO CAMPOS (PP – RR)15:25 JOSÉ PAULO TÓFFANO (PV – SP)15:50 NILSON MOURÃO (PT – AC)16:15 GERALDO PUDIM (PMDB – RJ)16:40 SABINO CASTELO BRANCO (PTB – AM)

Dia 24, 3ª-feira

15:00 OSMAR JÚNIOR (PCdoB – PI)15:25 SANDRO MABEL (PR – GO)

Dia 25, 4ª-feira

15:00 ELISEU PADILHA (PMDB – RS)15:25 JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP)Dia 26, 5ª-feira15:00 GUSTAVO FRUET (PSDB – PR)15:25 JÔ MORAES (PCdoB – MG)

Dia 27, 6ª-feira

10:00 MARCIO JUNQUEIRA (DEM – RR)10:25 MARIA HELENA (PSB – RR)10:50 ANTONIO PALOCCI (PT – SP)11:15 LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS (PSDB – ES)11:40 EDUARDO VALVERDE (PT – RO)

Dia 30, 2ª-feira

15:00 ZENALDO COUTINHO (PSDB – PA)15:25 MARCOS MEDRADO (PDT – BA)15:50 RENATO MOLLING (PP – RS)16:15 ARNALDO MADEIRA (PSDB – SP)16:40 LAUREZ MOREIRA (PSB – TO)

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27158 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.464/08 – Da Sra. Jusmari Oli-veira – que “dispõe sobre a liberação de garantias hi-potecárias em operações de crédito rural”. RELATOR: Deputado DUARTE NOGUEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.500/08 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre a execução de dívidas originárias de operações de crédito rural, altera a Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALDIR COLATTO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.180/07 – Do Sr. Rodovalho – que “dispõe sobre politica nacional de incentivo à cul-tura do bambu e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DILCEU SPERAFICO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.203/08 – Do Sr. Flávio Bezerra – que “estende ao catador de marisco e à marisqueira o recebimento do seguro-desemprego, concedido ao pescador profissional artesanal, conforme o disposto na Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003”. RELATOR: Deputado CELSO MALDANER.

PROJETO DE LEI Nº 3.225/08 – Do Sr. João Dado – que “altera e acresce dispositivos à Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ABELARDO LUPION.

PROJETO DE LEI Nº 3.271/08 – Do Sr. Gladson Ca-meli – que “altera o art. 2º, inciso IV da Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003, que dispõe sobre a con-cessão de benefício de seguro-desemprego durante o período do defeso ao pescador profissional que exerce a atividade pesqueira de forma artesanal”. RELATOR: Deputado BETO FARO.

PROJETO DE LEI Nº 3.275/08 – Do Sr. Bruno Rodri-gues – que “altera a Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996, que dispõe sobre o Imposto sobre a Pro-priedade Territorial Rural – ITR, sobre pagamento da dívida representada por Títulos da Dívida Agrária e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DILCEU SPERAFICO.

PROJETO DE LEI Nº 3.312/08 – Do Sr. Beto Faro – que “dá nova redação ao art. 37 da Lei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALDIR COLATTO.

PROJETO DE LEI Nº 3.318/08 – Do Sr. Antonio Bu-lhões – que “altera o § 4º do art. 29 do Decreto-Lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967, que “dispõe sobre a proteção e estímulo à pesca e dá outras providências”, de forma a possibilitar que pessoas com mais de 60 anos fiquem dispensadas do pagamento da taxa anual para o exercício da pesca amadora”. RELATOR: Deputado CEZAR SILVESTRI.

PROJETO DE LEI Nº 3.336/08 – Do Sr. Luis Carlos Heinze – que “altera a Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005, para incentivar a produção de biocombustível para o consumo do próprio produtor rural e de asso-ciados de cooperativas agropecuárias”. RELATOR: Deputado HOMERO PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.342/08 – Do Sr. Homero Pe-reira – que “altera, acresce e suprime dispositivos das Leis nºs 4.771, de 15 de setembro de 1965, 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 21 de dezembro de 2006, unifi-cando os institutos da servidão florestal e da servidão ambiental”. RELATOR: Deputado MOACIR MICHELETTO.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.255/08 – Do Sr. Marcio Jun-queira – que “obriga os veículos de comunicação rádio e televisiva a interiorizar a radiofreqüência de sons e imagens no território brasileiro e dá outras providên-cias”. RELATORA: Deputada MARIA DO CARMO LARA.

PROJETO DE LEI Nº 3.399/08 – Do Sr. Nazareno Fon-teles – que “altera a redação do art. 19 da Lei nº 9.279,

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27159

de 14 de maio de 1996, acrescentando exigências ao depósito de pedido de patente”. RELATOR: Deputado RODRIGO ROLLEMBERG. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.541/04 – Do Sr. Eduardo Cunha – que “estabelece a obrigatoriedade das operadoras de telefonia celular no território brasileiro de padronizar seus cartões de recarga para telefones pré-pagos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZEQUINHA MARINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.337/08 – Do Sr. Silas Câma-ra – que “altera a Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, autorizando a emissora detentora de outorga para prestação do serviço de radiodifusão sonora ou de sons e imagens a operar em caráter provisório até a apreciação do ato de outorga pelo Congresso Nacional”. RELATORA: Deputada MARIA DO CARMO LARA.

PROJETO DE LEI Nº 3.369/08 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “torna obrigatória a inserção nos vídeos dos monitores dos computadores comercializados no pais a advertência de que o uso indevido do computador pode gerar infrações que sujeitam o usuário à respon-sabilização administrativa, penal e cível”. RELATOR: Deputado JULIO SEMEGHINI.

PROJETO DE LEI Nº 3.396/08 – Do Sr. Eduardo Cunha – que “dispõe sobre a comercialização de equipamen-tos de radiação”. RELATOR: Deputado ZEQUINHA MARINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.403/08 – Do Sr. Wellington Fa-gundes – que “altera a alínea “c” do art. 2º do Decreto nº 2.784, de 18 de junho de 1913, com a finalidade de modificar o fuso horário dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e dá outras providências”. (Apen-sado: PL 3412/2008) RELATORA: Deputada LUIZA ERUNDINA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.821/03 – Do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre a veiculação obrigatória, nas emis-soras de televisão, de desenhos animados produzidos nacionalmente e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ELISMAR PRADO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-06-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.336/07 – Do Sr. Marcelo Itagiba – que “dispõe sobre os critérios a serem observados no levantamento e na interpretação de dados pelos insti-tutos de pesquisa oficiais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WALTER BRITO NETO.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 6.129/90 – Do Senado Federal – FRANCISCO ROLLEMBERG – (PLS 123/1989) – que “estabelece diretrizes para uma Política Nacional de Habitação Rural e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 1.587/91 – Do Senado Federal – Francisco Rollemberg – (PLS 42/1991) – que “esta-belece normas de proteção à saúde dos trabalhadores de biotério e dá outras providências” RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 4.440/01 – Dos Srs. Nilson Mou-rão e José Dirceu – que “dispõe sobre a propriedade de imóveis rurais por pessoas estrangeiras na Amazônia Legal brasileira, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO.

PROJETO DE LEI Nº 1.647/07 – Do Senado Federal – Delcídio Amaral – (PLS 180/2003) – que “altera a Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, modificada pela Me-dida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001, que dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III, Título VII, da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

PROJETO DE LEI Nº 1.684/07 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “acrescenta o § 4º no inciso IV do Artigo 3º da Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO.

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27160 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

PROJETO DE LEI Nº 2.237/07 – Do Sr. Vinicius Car-valho – que “acresce o art. 30-A à Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos e dá outras providências”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.619/07 – Do Sr. Zenaldo Cou-tinho – que “altera os arts 69 e 70 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal, modi-ficando a composição e a estrutura dos Conselhos Penitenciários”. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 6.019/01 – Do Senado Federal – LUCIO ALCANTARA – (PLS 86/1999) – que “acres-centa parágrafo ao art. 791 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.385/03 – Do Sr. Gastão Viei-ra – que “institui o Dia da Imigração Portuguesa no Brasil”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.464/04 – Do Sr. Deley – que “estabelece medidas para o controle de avifauna nas imediações de aeródromos”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 979/07 – Do Sr. Chico Alen-car – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para obrigar os fornecedores que ofertam ou comercializam produtos ou serviços pela rede mundial de computadores a informarem seu en-dereço para fins de citação, bem como o número de telefone e endereço eletrônico utilizáveis para atendi-mento de reclamações de consumidores”. (Apensado: PL 1176/2007) RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.034/07 – Do Sr. Marcelo Gui-marães Filho – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro) dis-pondo que a infração aos arts. 178 e 179 se sujeitam à medida administrativa de remoção do veículo”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 1.085/07 – Do Sr. Inocêncio Oli-veira – que “denomina “Rodovia Joaquim Pinto Lapa” a BR-408, no trecho que liga o Município de Carpina ao entroncamento com a BR-232”. (Apensado: PL 1709/2007) RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 1.098/07 – Do Senado Federal – Antonio Carlos Valadares – (PLS 34/2005) – que “al-tera a Lei nº 10.289, de 20 de setembro de 2001, que institui o Programa Nacional de Controle do Câncer de Próstata, a fim de garantir maior efetividade no combate à doença”. (Apensado: PL 3236/2004 (Apensados: PL 5111/2005 e PL 6710/2006)) RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 1.126/07 – Do Sr. Gastão Viei-ra – que “altera o art. 9º da Lei nº 9.394, de 20 de de-zembro de 1996, para atribuir à União a incumbência de estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, os conteúdos míni-mos de cada ano letivo da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 1.174/07 – Do Sr. Leonardo Quin-tão – que “institui o Prêmio Paulo Freire de Criatividade no âmbito do ensino da rede pública”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 1.208/07 – Do Sr. Celso Rus-somanno – que “acrescenta parágrafo ao art. 133 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 1.305/07 – Do Sr. Deley – que “institui o Dia Nacional do Jogo Limpo (fair play) contra o Doping nos Esportes”. RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

PROJETO DE LEI Nº 1.414/07 – Da Sra. Lídice da Mata – que “declara o velejador Aleixo Belov patrono da navegação de esporte e recreio brasileira”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO.

PROJETO DE LEI Nº 1.458/07 – Do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 301/2004) – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da dotação e do uso de co-lete salva-vidas em helicópteros em operação sobre grandes extensões de água e altera a Lei nº 7.565, de 12 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 1.488/07 – Do Sr. Adão Pretto e outros – que “institui a “Semana Nacional do Feijão e Arroz” e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

PROJETO DE LEI Nº 1.500/07 – Do Sr. Deley – que “de-termina a execução do hino nacional e o hasteamento da bandeira de países competidores em eventos espor-tivos de nível internacional realizados no Brasil”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27161

PROJETO DE LEI Nº 1.578/07 – Do Senado Federal-Flexa Ribeiro – que “altera a Lei n º 5.917, de 10 de setembro de 1973, que Aprova o Plano Nacional de Viação e dá outras providências, para incluir as hidro-vias dos rios Teles Pires e Juruena, bem como rede-finir a extensão e os pontos extremos da hidrovia do rio Tapajós, na Relação Descritiva do Sistema Hidro-viário Nacional”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES.

PROJETO DE LEI Nº 1.663/07 – Do Sr. Carlos Alber-to Leréia – que “denomina “Rodovia Senador Onofre Quinan” o trecho da rodovia BR-060 que liga Goiânia, capital do Estado de Goiás ao Distrito Federal”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 1.681/07 – Do Sr. Walter Pinheiro – que “inclui a data de 25 de junho de 1822 no calen-dário oficial de efemérides históricas do Brasil”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI Nº 1.758/07 – Do Sr. Silvinho Pec-cioli – que “dispõe sobre os procedimentos a serem adotados quando não for possível a devolução inte-gral do troco”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.940/07 – Da Sra. Solange Al-meida – que “institui o Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 2.343/07 – Do Sr. Regis de Oli-veira – que “altera a pena de multa das infrações ad-ministrativas disciplinadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 2.404/07 – Do Sr. Geraldo Pudim – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, para incluir na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, a RJ-196, no município de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro, transformando a mesma em rodovia federal”. (Apensado: PL 2660/2007) RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

PROJETO DE LEI Nº 2.518/07 – Do Senado Fede-ral – Marconi Perillo – (PLS 343/2007) – que “institui o “Dia do Movimento Pestalozziano no Brasil”, a ser comemorado no dia 26 de outubro”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 2.600/07 – Do Sr. José Airton Cirilo – que “inclui na Relação Descritiva das Rodo-vias do Sistema Rodoviário Federal, anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre

o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA.

PROJETO DE LEI Nº 2.615/07 – Do Sr. Vinicius Car-valho – que “dispõe sobre o pagamento com cheque nos estabelecimentos comerciais e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIANI.

PROJETO DE LEI Nº 2.622/07 – Do Sr. Vanderlei Macris – que “dispoõe sobre a obrigatoriedade de os fabricantes de aparelhos de televisão alertarem o con-sumidor final sobre a compatibilidade do equipamento com o padrão de transmissão digital”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

PROJETO DE LEI Nº 2.655/07 – Da Sra. Jusmari Oli-veira – que “fixa a data de 13 de Dezembro como o “Dia Nacional da Vaquejada””. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 2.670/07 – Do Senado Federal – Mário Couto – (PLS 99/2007) – que “institui o Dia do Pescador Amador”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 3.531/04 – Do Sr. Marcelo Gui-marães Filho – que “altera a Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), dispondo que a citação por carta precatória somente se proce-derá quando frustrada a citação por correio”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 223/95 – Do Sr. Fernando Fer-ro – que “estabelece critérios para as liberações, pela Secretaria do Tesouro Nacional, dos valores destina-dos aos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte-FNO, do Nordeste-FNE e do Centro-Oeste-FCO”. (Apensados: PL 378/1995, PL 784/1995 e PL 930/1995) RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 2.280/07 – Do Sr. Ilderlei Cor-deiro – que “acresce dispositivos à Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973”. RELATOR: Deputado BRUNO RODRIGUES. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-06-08

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27162 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 360/07 – Do Sr. Eliene Lima – que “proíbe as instituições financeiras de condicionarem financiamento de maquinário agrícola à contratação de seguro”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 231/03 – Do Sr. Bernardo Ariston – que “dispõe sobre a criação de áreas e instalação de assentos para pessoas portadoras de deficiência (PPDs) e pessoas obesas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 2.971/04 – Do Sr. Nelson Pellegri-no – que “altera a Lei nº 7.644, de 18 de dezembro de 1987, para dispor sobre a atividade de Pai Social”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI.

PROJETO DE LEI Nº 1.127/07 – Do Sr. Jair Bolsona-ro – que “institui a Semana Nacional da Saúde Mas-culina”. RELATOR: Deputado BENEDITO DE LIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.148/07 – Do Sr. Miro Teixei-ra – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para inserir expressamente o “Direito de Arre-pendimento” nos casos que dispõe”. (Apensado: PL 2082/2007) RELATOR: Deputado WOLNEY QUEIROZ.

PROJETO DE LEI Nº 1.231/07 – Do Sr. Eduardo Go-mes – que “estabelece prazo para o refinanciamento de dívidas de responsabilidade dos Municípios”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM.

PROJETO DE LEI Nº 1.258/07 – Do Senado Federal-Paulo Paim – (PLS 127/2005) – que “altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre a organização da seguridade social, institui plano de custeio, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 1.479/07 – Do Senado Federal – Eduardo Azeredo – (PLS 40/2007) – que “denomi-na “Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo” o trecho das rodovias BR-040 e BR-381 correspondente ao anel rodoviário de Belo Horizonte, no Estado de Mi-nas Gerais”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 2.165/99 – Do Sr. Germano Ri-gotto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de abas-tecimento do mercado com peças de reposição, pelo prazo mínimo de dez anos, pelos fabricantes e impor-tadores de veículos automotores, a contar da data da suspensão da produção ou importação do veículo”. (Apensado: PL 2444/2000) RELATOR: Deputado PASTOR MANOEL FERREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.608/06 – Do Sr. Bernardo Aris-ton – que “cria a Comenda do Mérito Ambiental”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 3.774/97 – Do Senado Federal – Pedro Simon – (PLS 169/1996) – que “regula o in-ciso LVIII do art. 5º da Constituição Federal, dispondo sobre a identificação criminal”. RELATOR: Deputado LAERTE BESSA.

PROJETO DE LEI Nº 5.560/01 – Da Sra. Nice Lobão – que “autoriza o enteado a adotar o nome de família do padrasto”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 1.396/07 – Do Senado Federal-Demostenes Torres – (PLS 138/2007) – que “altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, para possibilitar a suspensão do cargo, emprego ou função pública durante o processo que julgar crime praticado por funcionário público”. RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

PROJETO DE LEI Nº 1.867/07 – Do Sr. Giovanni Quei-roz – que “altera o § 4º, do art. 176 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973”. RELATOR: Deputado GERSON PERES.

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27163

PROJETO DE LEI Nº 2.066/07 – Do Sr. Manoel Junior – que “revoga o § 1º do art. 475-L da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, o Código de Processo Civil, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 2.081/07 – Do Sr. Manato – que “institui a videoconferência como regra no interrogató-rio judicial, alterando o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal)”. RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIANI.

PROJETO DE LEI Nº 2.120/07 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “dispõe sobre a forma de divulgação das atividades, bens ou serviços resultantes de projetos desportivos, paradesportivos, culturais, de produção audiovisuais e artísticas financiados com recursos públicos federais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

PROJETO DE LEI Nº 2.571/07 – Do Sr. Walter Brito Neto – que “altera a Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, para incluir entre as hipóteses nela previstas a suspensão por interesse do advogado”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI Nº 2.869/08 – Do Sr. Ratinho Junior – que “acrescenta o § 6º ao art. 120 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Pro-cesso Penal”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

PROJETO DE LEI Nº 2.945/08 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “altera o art. 15 do Código Civil”. (Apensado: PL 3208/2008) RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

PROJETO DE LEI Nº 3.221/08 – Do Sr. Cleber Verde – que “dá nova redação e acrescenta os incisos I, II e III ao art. 16 da Lei de Ação Civil Pública (Lei nº 7.347, de 02 de setembro de 1985), e revoga o art. 2º da Lei nº 9.494, de 10 de setembro de 1997”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 3.325/08 – Do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “altera dispositivos da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI.

PROJETO DE LEI Nº 3.331/08 – Do Sr. Cleber Verde – que “acrescenta o inciso I ao art. 304 do Código de Processo Civil, para esclarecer a legitimidade para ar-güir exceção de incompetência e altera a redação do art. 305, do mesmo diploma legal, para dispor sobre o “dies a quo” para oferecimento das exceções”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.340/08 – Do Sr. Carlos Be-zerra – que “altera a Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, com o intuito de suprimir os embargos infringentes do ordenamento jurídico pátrio”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 3.375/08 – Do Sr. Luciano Cas-tro – que “dá nova redação aos arts. 74 e 416, bem como criando-se os arts. 394-A, 574-A, todos do Có-digo de Processo Penal, Decreto-Lei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.377/08 – Do Sr. Carlos Souza – que “acrescenta artigo à Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 – Lei da Ação Civil Pública, para estabelecer prazo prescricional”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 3.378/08 – Do Sr. Antonio Paloc-ci – que “dispõe sobre a alteração do artigo 20 da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, visando garantir a liberdade de expressão e informação”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI Nº 3.388/08 – Do Sr. Dr. Talmir – que “estabelece prioridade de tramitação para os processos que menciona”. (Apensado: PL 3423/2008) RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA. PROJETO DE LEI Nº 3.391/08 – Do Sr. Dr. Talmir – que “proíbe a condenação à revelia por dívida ali-mentícia”. RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

PROJETO DE LEI Nº 3.426/08 – Do Sr. Celso Rus-somanno – que “altera o § 2º do art. 160 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, disciplinando a obrigatoriedade da territorialidade nas notificações extrajudiciais”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 3.123/92 – JOSE MARIA EYMA-EL – que “dispõe sobre o prazo de publicação, pelo Departamento de Receita Federal, dos modelos de Declaração do imposto de Renda”. RELATOR: Deputado PASTOR MANOEL FERREI-RA.

PROJETO DE LEI Nº 455/99 – Do Sr. Enio Bacci – que “proíbe divulgação na imprensa dos nomes de deve-dores inadimplentes, antes de sentença judicial e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA.

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27164 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

PROJETO DE LEI Nº 4.220/01 – Do Senado Federal – Agnelo Alves – (PLS 261/2000) – que “denomina “Viaduto Trampolim da Vitória” o viaduto localizado no entroncamento das rodovias BR-101 e BR– 304(B), no Município de Parnamirim, no Estado do Rio Gran-de do Norte”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 6.906/02 – Do Senado Federal – MOREIRA MENDES – (PLS 290/2001) – que “dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Turismólogo”. (Apensados: PL 7010/2002, PL 812/2003 e PL 4740/2004) RELATOR: Deputado NELSON PELLEGRINO.

PROJETO DE LEI Nº 1.172/03 – Da Sra. Professora Raquel Teixeira – que “dispõe sobre as diretrizes da política nacional de formação, certificação e valoriza-ção do magistério público”. RELATOR: Deputado SILVINHO PECCIOLI.

PROJETO DE LEI Nº 6.328/05 – Do Sr. Gonzaga Pa-triota – que “denomina a Ferrovia Transnordestina de “Ferrovia Miguel Arraes de Alencar””. (Apensado: PL 539/2007) RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO.

PROJETO DE LEI Nº 7.022/06 – Do Sr. Beto Albuquer-que – que “confere ao município de São Leopoldo o título de “Berço da Colonização Alemã no Brasil””. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER.

PROJETO DE LEI Nº 609/07 – Do Sr. Luiz Sérgio – que “regulamenta as profissões de Pesquisador de Mercado, Opinião e Mídia e de Técnico de Pesquisa de Mercado, Opinião e Mídia” (Apensado: PL 1201/2007) RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI Nº 1.153/07 – Do Sr. José Genoí-no – que “altera dispositivos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “institui o Código de Trânsito Brasileiro””. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 1.742/07 – Da Sra. Marinha Raupp – que “denomina “Ponte Emerson Freitag – Boiadeiro” a ponte sobre o Rio Machado na BR-364, no município de Ji-Paraná, Estado de Rondônia”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 1.749/07 – Do Sr. Juvenil Alves – que “denomina “Ponte Dr. Carlos Geraldo Valadares”, que está localizada na divisa do Município de Martins Campos – Abaeté, no Estado de Minas Gerais, na BR-352, sob o Rio São Francisco”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

PROJETO DE LEI Nº 1.753/07 – Do Sr. Luis Carlos Heinze – que “confere ao Município de Não-Me-Toque,

no Estado do Rio Grande do Sul, o título de “Capital Nacional da Agricultura de Precisão””. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER.

PROJETO DE LEI Nº 1.779/07 – Do Sr. Paulo Piau – que “institui, na República Federativa do Brasil, a data de 30 de junho, como sendo o Dia do Fiscal Federal Agropecuário”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 1.818/07 – Da Sra. Cida Diogo – que “”Institui o Dia Nacional Dedicado à Segurança e Saúde nas Escolas””. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

PROJETO DE LEI Nº 1.821/07 – Do Sr. Luis Carlos Heinze – que “institui o Dia Nacional do Cooperativis-mo de Crédito”. RELATOR: Deputado BENEDITO DE LIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.824/07 – Do Senado Federal – Magno Malta – (PLS 22/2004) – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, para incluir, na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, o trecho rodoviário compreendido entre as localidades de Pedro Canário (ES) e Nanuque (MG)”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA.

PROJETO DE LEI Nº 1.832/07 – Do Senado Federal – Geraldo Mesquita Junior – (PLS 27/2007) – que “deno-mina “Euclides da Cunha” o trecho acreano da rodovia BR-364 e altera a Lei nº 8.733, de 25 de novembro de 1993, que “dá a denominação de Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira à rodovia BR-364””. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 1.834/07 – Do Senado Federal – Expedito Junior – (PLS 218/2007) – que “inscreve o nome de Cândido Mariano da Silva Rondon, o Mare-chal Rondon, no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 1.883/07 – Do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “institui o “Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Escalpelamento””. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

PROJETO DE LEI Nº 1.911/07 – Do Sr. Paulo Abi-Ackel e outros – que “autoriza o Poder Executivo a alterar a razão social da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco – CODEVASF, nos termos que especifica, e dá outras providencias”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 1.919/07 – Do Sr. Neilton Mu-lim – que “institui o Dia Nacional da Imigração Suiça no Brasil”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27165

PROJETO DE LEI Nº 1.953/07 – Do Sr. Luiz Fernando Faria – que “denomina “Rodovia Historiador Osvaldo Henrique Castello Branco” a BR-499, entre o entron-camento com a BR-040 e o Museu Casa de Caban-gu, no Município de Santos Dumont, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 2.002/07 – Do Sr. Dr. Talmir – que “inscreve os nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, heróis paulistas da Revolução Constitucio-nalista de 1932, no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado SILVINHO PECCIOLI.

PROJETO DE LEI Nº 2.052/07 – Do Sr. Zezéu Ribei-ro e outros – que “institui o “Dia Nacional da Reforma Urbana””. RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO.

PROJETO DE LEI Nº 2.069/07 – Do Senado Federal – Senador Flávio Arns – que “institui o dia 9 de agosto como o “Dia Nacional da Equoterapia””. RELATOR: Deputado RICARDO BARROS.

PROJETO DE LEI Nº 2.191/07 – Do Sr. Narcio Rodri-gues – que “institui o dia 06 de dezembro como Dia Nacional do Extensionista Rural”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 2.200/07 – Do Sr. Giovanni Quei-roz e outros – que “altera a Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, integrante do Anexo do Plano Nacional de Viação, aprovado pela Lei nº 5.917, de 1973, para dar novos pontos de pas-sagem à BR-222”. RELATOR: Deputado GERSON PERES.

PROJETO DE LEI Nº 2.332/07 – Do Sr. Praciano – que “altera a Lei nº 9.807, de 13 de julho 1999”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO.

PROJETO DE LEI Nº 2.338/07 – Do Sr. Gustavo Fruet – que “altera a redação do inciso I do art. 84 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, para equiparar os honorários periciais devidos pela massa falida aos créditos extraconcursais na falência”. RELATOR: Deputado SILVINHO PECCIOLI.

PROJETO DE LEI Nº 2.403/07 – Do Sr. Arnaldo Jar-dim – que “institui o “Dia Nacional da Regulação Bra-sileira””. RELATOR: Deputado SILVINHO PECCIOLI.

PROJETO DE LEI Nº 2.425/07 – Da Sra. Rose de Freitas – que “denomina “Rodovia Deputado Aloízio Santos” o trecho da BR-262, do quilômetro Zero, em Cariacica, até o quilômetro 20, em Viana, no Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA.

PROJETO DE LEI Nº 2.466/07 – Do Sr. Ilderlei Cordei-ro – que “dispõe sobre o valor das multas aplicáveis a infrações ambientais em propriedades rurais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

PROJETO DE LEI Nº 2.556/07 – Do Senado Federal – Antônio Carlos Valadares – (PLS 191/2005) – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para considerar como prática abusiva, oferecer à venda ou vender produtos ou serviços, mediante a sistemática de pagamento a prazo pelo preço à vista e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIANI.

PROJETO DE LEI Nº 2.732/08 – Do Senado Federal – Roseana Sarney – (PLS 330/2006) – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatorie-dade do ensino da música na educação básica”. RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIANI.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 74/03 – Do Sr. Maurício Rands – que “acrescenta um parágrafo 5º ao art. 879 da Con-solidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para facultar a elaboração de cálculos de liquidação complexos por perito em contabilidade e autoriza o arbitramento da respectiva remuneração”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 700/03 – Do Sr. Pompeo de Mat-tos – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da instala-ção de câmeras de filmagem nos shopping centers e similares”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF.

PROJETO DE LEI Nº 5.239/05 – Do Sr. Henrique Afonso – que “dispõe sobre obrigatoriedade de dispositivo de iden-tificação táctil em cartões plásticos para todos os fins”. RELATOR: Deputado PASTOR MANOEL FERREI-RA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 78/07 – Do Sr. Leonardo Vile-la – que “”Altera a Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de

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27166 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

1993, que regulamenta dispositivos constitucionais à reforma agrária.”” RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.521/04 – Do Sr. Luiz Bitten-court – que “acresce inciso ao art. 31 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, para incluir entre as incum-bências das empresas concessionárias de serviços públicos a obrigação de manter atualizado o cadastro dos usuários”. RELATOR: Deputado LEO ALCÂNTARA.

PROJETO DE LEI Nº 1.361/07 – Do Sr. Fernando de Fabinho – que “”Dispõe sobre a proibição de fiador para matrícula e renovação de matrícula em faculdades pri-vadas nos Estados, Municípios e no Distrito Federal e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado RENATO AMARY.

PROJETO DE LEI Nº 2.822/08 – Da Sra. Manuela D’ávila – que “altera os arts. 283 e 302 da Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica, para dispor sobre a publici-dade da Apólice ou Certificado de Seguro”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FI-LHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.903/08 – Do Sr. José Carlos Araújo – que “altera artigos da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros pú-blicos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WALTER IHOSHI.

PROJETO DE LEI Nº 3.358/08 – Do Sr. Vic Pires Franco – que “altera o art. 18 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para inserir novo parágrafo que dispõe sobre vinculação de garantia na aquisição de produto de consumo durável ou não durável mediante financiamento” RELATOR: Deputado VINICIUS CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.397/08 – Do Sr. Davi Alcolumbre – que “institui a obrigatoriedade de afixação de placa indicativa em brinquedo ou equipamento de parques de diversão e de parque temático”. RELATOR: Deputado JEFFERSON CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 3.411/08 – Do Sr. Giacobo – que “dispõe sobre o prazo do seguro de auto-móveis”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ARAÚJO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-06-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 5.921/01 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “acrescenta parágrafo ao art. 37, da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras provi-dências””. RELATORA: Deputada MARIA DO CARMO LARA.

PROJETO DE LEI Nº 2.558/07 – Do Sr. Chico Lopes – que “acrescenta o inciso XVII ao art. 51 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para inserir no rol das cláusulas abusivas, a permissão ao fornecedor de acrescer ao valor da prestação, a qualquer título, par-cela destinada a transferir ao consumidor o custo de emissão e envio de carnê, boleto bancário ou do custo do serviço de cobrança”. (Apensados: PL 2582/2007, PL 3201/2008 e PL 3294/2008) RELATOR: Deputado CEZAR SILVESTRI.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.759/07 – Do Sr. Michel Temer – que “dispõe sobre as empresas de Sistemas Eletrô-nicos de Segurança e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-08

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27167

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.900/08 – Do Sr. Manato – que “estabelece a obrigatoriedade do plantio de árvores para os casais que quiserem casar ou divorciar, para os compradores de veículos zero-quilômetro e para as construtoras de imóveis residenciais e/ou comer-ciais”. RELATOR: Deputado JOSÉ PAULO TÓFFANO.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

LOCAL: Auditório Nereu Ramos HORÁRIO: 09h 2º Ciclo de Seminários Internacionais:

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Dia 16 de Junho de 2008.Programação:8h00 às 9h00 Credenciamento 9h00 às 9h30 Cerimônia de AberturaDeputado Arlindo Chinaglia – Presidente da Câmara dos DeputadosFernando Haddad – Ministro da EducaçãoDeputado João Matos – Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos DeputadosSenador Cristovam Buarque – Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado FederalAntonio Oliveira Santos – Presidente do Sistema CNC-SESC-SENACDeputado Ricardo Barros – Presidente da Frente Par-lamentar da Educação a Distância Fredric Michael Litto – Presidente da ABED 9h30 às 10h30 O cenário global da educação a dis-tânciaPaul Bacsich – Matic Media, Reino Unido 10h30 às 11h00 Debate 11h00 às 11h15 Intervalo 11h15 às 12h15 O cenário da EaD na América Lati-naFrançois Marchessou – Universidade de Poitiers, Fran-ça 12h15 às 12h45 Debate 12h45 às 14h00 Brunch oferecido pela organização 14h00 às 15h00 A prática de credenciamento e regu-lamentação da EaD nos EUAEva Kampits – New England Association of Schools and Colleges (NEASC), EUA 15h00 às 15h30 Debate 15h30 às 15h45 Intervalo 15h45 às 16h30 O cenário da EaD no BrasilJoão Vianney – Unisul/SC, Brasil

16h30 às 17h15 Educação a distância no Brasil: a ex-periência do SenacAnna Beatriz de Almeida Waehneldt – Senac, Brasil 17h15 às 17h45 Síntese e Lições da Experiência In-ternacional em EaDFredric Michael Litto –ABED, Brasil 17h45 às 18h15 Debate 18h15 às 18h30 Conclusões e Encerramento

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.044/08 – Do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre a universalização das bibliotecas escolares e determina outras providências”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.075/02 – Do Senado Federal – ANTERO PAES DE BARROS – que “introduz mo-dificações na Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, que institui o Código Brasileiro de Telecomunicações”. (Apensados: PL 3384/1997 (Apensado: PL 4539/2001) e PL 2041/2007) RELATOR: Deputado PINTO ITAMARATY. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.080/03 – Do Sr. Paes Landim – que “dispõe sobre criação de universidades, auto-rização de funcionamento de instituições de ensino superior, formação de professores e dá outras provi-dências”. (Apensado: PL 2085/2003) RELATOR: Deputado LELO COIMBRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.418/05 – Da Sra. Luiza Erundi-na – que “declara o Educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira”. (Apensado: PL 6995/2006) RELATOR: Deputado CARLOS ABICALIL.

PROJETO DE LEI Nº 6.390/05 – Do Sr. Jaime Martins – que “denomina “Viaduto Risoleta Guimarães Tolentino Neves”, o novo viaduto para transposição do Córrego

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27168 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

Monjolos, no Km-595,2 da BR-040/MG, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 1.573/07 – Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 143/2007) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul”.

PROJETO DE LEI Nº 1.575/07 – Do Sr. Pedro Wilson – que “institui o ano de 2008 como o Ano dos Direitos Humanos e da Cidadania, em alusão ao sexagenário da Declaração Universal dos Direitos do Homem e aos vinte anos da Constituição Federal de 1988”. RELATOR: Deputado RODRIGO ROCHA LOURES.

PROJETO DE LEI Nº 2.326/07 – Do Sr. Filipe Perei-ra – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Seropédica, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATORA: Deputada NILMAR RUIZ.

PROJETO DE LEI Nº 2.448/07 – Do Sr. Walter Ihoshi – que “denomina “Ponte Comendador Hiroshi Sumida” a ponte sobre o rio Ribeira de Iguape, na BR-116, na cidade de Registro, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado LIRA MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 2.506/07 – Da Sra. Gorete Pereira – que “denomina “Rodovia Luiz Otacílio Correia” o tre-cho da rodovia BR-230, entre as cidades de Lavras da Mangabeira e Várzea Alegre, no Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES.

PROJETO DE LEI Nº 2.514/07 – Do Senado Federal – Renato Casagrande – (PLS 282/2007) – que “denomina “Rodovia Prefeito João Eutrópio” o trecho da Rodovia BR-484 situado entre a sede do Município de Afonso Cláudio e seu Distrito de Serra Pelada, no Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado LELO COIMBRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.523/07 – Do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 473/2007) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Santana do Livramento, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado ANGELO VANHONI.

PROJETO DE LEI Nº 2.645/07 – Da Sra. Fátima Pela-es – que “denomina “Aeroporto Internacional de Ma-capá – Vítor Santos”, localizado na cidade de Macapá, capital do Amapá”. RELATORA: Deputada DALVA FIGUEIREDO.

PROJETO DE LEI Nº 2.856/08 – Do Sr. Rômulo Gouveia – que “denomina “Viaduto Deputado José Fernandes de Lima” o viaduto localizado na BR-101, entroncamento

com a rodovia estadual PB-040, na entrada principal da cidade de Mamanguape, Estado da Paraíba”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.879/08 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, por desmembramento da Universidade Federal do Pará – UFPA e da Universi-dade Federal Rural da Amazônia – UFRA, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LIRA MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.071/08 – Do Sr. Gonzaga Patrio-ta – que “denomina a BR-363, localizada em Fernando de Noronha no Estado de Pernambuco, de “Estrada Miguel Arraes de Alencar””. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 3.176/08 – Do Sr. Rodovalho – que “institui o Dia Nacional de Combate e Prevenção a Trombose”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 3.238/08 – Do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 604/2007) – que “altera a Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para incluir, no art. 18, § 3º, alínea “c”, a doação e patrocínio para a música regional”. (Apensado: PL 2948/2008) RELATOR: Deputado ELISMAR PRADO.

PROJETO DE LEI Nº 3.313/08 – Do Sr. Costa Ferreira – que “institui o Dia Nacional da Fé Cristã”. RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 3.373/08 – Do Sr. Guilherme Campos – que “institui o Dia Nacional das Hemoglo-binopatias”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 3.418/08 – Do Sr. Daniel Almeida – que “fixa a última terça-feira do mês de fevereiro para as festividades carnavalescas em todo o País”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 3.438/08 – Do Sr. Maurício Ran-ds – que “institui a “Semana Nacional de Educação, Conscientização e Orientação sobre a Doença de Al-zheimer” e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 3.442/08 – Do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 217/2006) – que “altera o art. 83 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal, para autorizar a instalação de salas de aulas nos presídios”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 3.458/08 – Do Sr. Chico Lopes – que “acrescenta o inciso XVII ao art. 51 da Lei nº 8.078, 11 de setembro de 1990, para inserir no rol

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27169

das cláusulas abusivas a exigência entre os itens que compõe a lista do material escolar insumos correspon-dentes à atividade comercial, que não fazem parte do uso individual do aluno”. RELATOR: Deputado IRAN BARBOSA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.530/07 – Do Sr. Ilderlei Cor-deiro – que “denomina “Rodovia Deputado Ildefonço Cordeiro” o trecho da Rodovia BR-364, entre as loca-lidades de Nova Califórnia e Boqueirão da Esperança, no Acre”. RELATOR: Deputado FRANK AGUIAR.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54): PROJETO DE LEI Nº 3.252/08 – TRIBUNAL DE CON-TAS DA UNIÃO – que “acrescenta um cargo ao quadro de auditores do Tribunal de Contas da União”. RELATOR: Deputado PEDRO NOVAIS.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 1.964/07 – Do Sr. Edson Eze-quiel – que “dispõe sobre o fornecimento do documento “nada-consta” pelas instituições financeiras”. RELATOR: Deputado JORGE KHOURY. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 7.575/06 – Do Senado Federal – Tasso Jereissati – (PLS 265/2003) – que “altera o art. 49 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, com o

objetivo de incluir como beneficiários de crédito rural os arrendatários de terras, os parceiros, os consórcios e os condomínios de produtores rurais, bem como os quilombolas”. RELATOR: Deputado RODRIGO ROCHA LOURES.

PROJETO DE LEI Nº 104/07 – Do Sr. Rodrigo Rol-lemberg – que “altera dispositivos da Lei nº 10.260, de 2001, que “Dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior e dá outras provi-dências.”” (Apensado: PL 783/2007) RELATOR: Deputado SILVIO COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 493/07 – Do Sr. Eduardo Go-mes – que “dispõe sobre a organização e regulação do mercado de Carbono na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro através da geração de Redução Certificada de Emissão – RCE em projetos de Mecanismo de Desen-volvimento Limpo – MDL”. (Apensados: PL 594/2007 e PL 494/2007 (Apensado: PL 1657/2007)) RELATOR: Deputado VIGNATTI.

PROJETO DE LEI Nº 928/07 – Do Sr. Paulo Piau – que “dá nova redação ao inciso III do art. 136 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trân-sito Brasileiro, que trata da condução de escolares, admitindo a utilização de faixa adesiva ou de pintura do dístico ESCOLAR, desde que atendidas as demais especificações”. (Apensado: PL 989/2007) RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.688/07 – Do Sr. José Guima-rães – que “modifica a Lei nº 7.827, de 27 de setem-bro de 1989, que regulamenta o art. 159, alínea “c”, da Constituição Federal, institui o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO, o Fundo Constitucio-nal de Financiamento do Nordeste – FNE e o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – FCO, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 3.266/08 – Do Sr. Dr. Adilson Soares – que “dispõe sobre a criação das socieda-des seguradoras especializadas em microsseguros, dos corretores de seguros especializados e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SILVIO COSTA.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54): PROJETO DE LEI Nº 1.031/07 – Do Sr. Professor Ruy Pauletti – que “dispõe sobre a criação do ProMed, Pro-grama de concessão de bolsas de estudo no Ensino Médio em instituições de ensino privado, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

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27170 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.308/07 – Do Sr. Eliene Lima – que “acrescenta art. à Lei nº 10.753, de 30 de outubro de 2003, que”institui a Política Nacional do Livro””. RELATORA: Deputada REBECCA GARCIA. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.455/08 – Da Sra. Janete Capi-beribe – que “altera a Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, que regulamenta o art. 159, inciso I, alínea “c”, da Constituição Federal, institui o Fundo Consti-tucional de Financiamento do Norte – FNO, o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE e o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – FCO, e dá outras providências, de forma a incluir condicionantes relativos à biodiversidade ama-zônica na aplicação dos recursos do FNO”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.431/08 – Do Sr. Flávio Bezer-ra – que “altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, estabelecendo a obrigação de plantio do dobro de espécimes vegetais ilegalmente removidos ou da-nificados nos crimes e infrações administrativas am-bientais que têm a flora como bem tutelado”. RELATOR: Deputado LEONARDO MONTEIRO. PROJETO DE LEI Nº 3.436/08 – Do Sr. Ivan Valente – que “declara como Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Brasil o rio Ribeira de Iguape e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.027/07 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “dispõe sobre os créditos de carbo-no e os certificados de redução de emissões e a titulari-dade exclusiva deles em empreendimentos para geração de energia elétrica a partir de fontes alternativas”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE SANTOS.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.362/08 – Do Sr. Pompeo de Mattos – que “Reconhece o documento de identidade parlamentar, expedido pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, na forma regimental prevista, como prova de identidade civil para todos os fins legais”. RELATOR: Deputado WILLIAM WOO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.797/08 – Do Sr. Márcio Fran-ça – que “Altera dispositivos da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, que ‘Dispõe sobre o Sistema de Financiamento Imobiliário, institui a alienação fiduciária de coisa imóvel e dá outras providências’”. RELATOR: Deputado LINCOLN PORTELA.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 17-6-2008)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 7.520/06 – Do Sr. Sandro Mabel – que “obriga a feitura de curso de treinamento para o cargo de Conselheiro Tutelar”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-08

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27171

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.127/03 – Do Sr. Dr. Pinotti – que “dispõe sobre os serviços farmacêuticos de distribuição, dispensação e manipulação de medicamentos, produ-tos para a saúde e outros que especifica, e dá outras providências”. (Apensado: PL 3189/2004) RELATOR: Deputado RAFAEL GUERRA.

PROJETO DE LEI Nº 68/07 – Do Sr. Felipe Bornier – que “dispõe sobre isenção do pagamento de taxas em processos seletivos realizados por órgãos e enti-dades da administração pública a quem doar sangue voluntariamente ou que seja doador de órgãos, nas condições que especifica”. RELATOR: Deputado LELO COIMBRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.198/07 – Do Sr. Assis do Cou-to – que “estende aos sericicultores o benefício do se-guro-desemprego, concedido ao pescador profissional durante o período de defeso, conforme previsto pela Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003”. RELATORA: Deputada ÍRIS DE ARAÚJO.

PROJETO DE LEI Nº 1.565/07 – Da Sra. Andreia Zito – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de banheiros pú-blicos em agências bancárias e dá outras providências”. (Apensado: PL 1941/2007 (Apensados: PL 2881/2008 (Apensado: PL 3286/2008) e PL 2778/2008)) RELATOR: Deputado SIMÃO SESSIM.

PROJETO DE LEI Nº 3.158/08 – Do Sr. Eliene Lima – que “dispõe sobre fornecimento pelo Ministério da Saúde de kits para “teste de gravidez” para a rede pú-blica de saúde”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO MADEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.180/08 – Do Sr. Barbosa Neto – que “acrescenta o § 5º ao art. 88 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, prevendo a atuação do Serviço Social nos hospitais públicos”. RELATOR: Deputado NEILTON MULIM.

PROJETO DE LEI Nº 3.264/08 – Do Sr. Ratinho Junior – que “acrescenta o § 3º ao art. 76 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado RAIMUNDO GOMES DE MA-TOS.

PROJETO DE LEI Nº 3.385/08 – Do Sr. Carlito Merss – que “acrescenta inciso VII ao art. 26 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre isenção de carência na concessão de auxílio-doença aos doado-res de órgão”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 3.405/08 – Do Sr. Dr. Talmir – que “estabelece a obrigatoriedade do Estado em oferecer exame psicológico em policiais civis e militares, poli-ciais federais e agentes penitenciários que estiverem em atividade e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 3.413/08 – Do Sr. Pedro Wil-son – que “altera a Lei nº 9.425, de 24 de dezembro de 1996, que “dispõe sobre a concessão de pensão especial às vítimas do acidente nuclear ocorrido em Goiânia, Goiás””. RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA.

PROJETO DE LEI Nº 3.481/08 – Da Sra. Vanessa Gra-zziotin – que “dispõe sobre a gratuidade de transporte às gestantes carentes para realização de assistência pré-natal nas unidades básicas do Sistema Único de Saúde e dá outras providências”.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.922/07 – Do Sr. Cleber Verde – que “”Acrescenta parágrafo ao art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.”” RELATOR: Deputado RIBAMAR ALVES. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.682/07 – Do Sr. Cleber Verde – que “acrescenta os §§ 1º e 2º ao art. 54 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. RELATOR: Deputado LUIZ BASSUMA.

PROJETO DE LEI Nº 2.716/07 – Do Sr. Onyx Lorenzo-ni – que “altera a Lei nº 8.069, de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA.

PROJETO DE LEI Nº 2.835/08 – Do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “acrescenta § 4º ao art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para permitir que a dona de casa recolha contribuição previdenciá-ria desde a data do casamento”. RELATOR: Deputado SIMÃO SESSIM.

PROJETO DE LEI Nº 2.886/08 – Do Sr. João Dado – que “altera as Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, para instituir o pecúlio para os aposen-tados que retornarem a exercer atividade sujeita ao Regime Geral de Previdência Social”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA.

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27172 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

PROJETO DE LEI Nº 2.890/08 – Do Sr. Geraldo Pudim – que “altera o limite de idade para isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física, referente à parcela dos rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma”. (Apensado: PL 3382/2008) RELATOR: Deputado MARCELO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.064/08 – Do Sr. Cleber Verde – que “dá nova redação ao art. 1.524 do Código Civil, que dispõe sobre o rol de pessoas habilitadas a argüi-rem as causas suspensivas do casamento, incluindo expressamente o ex-cônjuge, e acrescenta o parágrafo único, estabelecendo-se prazo para argüição de cau-sa suspensiva”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 3.142/08 – Do Sr. José Carlos Vieira – que “inclui no Calendário Básico de Vacinação da Criança a vacina contra doenças pneumocócicas para imunização de crianças de até (02) dois anos de idade”. RELATOR: Deputado DR. ROSINHA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.124/07 – Do Sr. Walter Ihoshi – que “direciona às Santas Casas de Misericórdia percentual da arrecadação das loterias e concursos de prognósticos administrados pela Caixa Econômi-ca Federal”. RELATOR: Deputado RONALDO CAIADO.

PROJETO DE LEI Nº 2.420/07 – Do Sr. Flávio Bezerra – que “altera o art. 2º da Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, para que as associações de classe ou repre-sentação de categoria profissional tenham o direito de se qualificar como Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e assim poder firmar par-cerias com o Poder Público”. RELATOR: Deputado DR. TALMIR. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-06-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 5.823/01 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “altera o inciso VIII do art. 3º da Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, que “Dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumí-geros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e

defensivos agrícolas, nos termos do § 4º do art. 220 da Constituição Federal””. RELATOR: Deputado SATURNINO MASSON.

PROJETO DE LEI Nº 7.670/06 – Do Sr. Chico Alen-car – que “dispõe sobre a veiculação gratuita de infor-mação educativa sobre o câncer pelas emissoras de rádio e televisão”. RELATORA: Deputada JANETE ROCHA PIETÁ. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.297/05 – Do Sr. Maurício Rands – que “acresce um parágrafo ao art. 16 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e acresce uma alínea ao inciso I do art. 217 da Lei nº 8.112, de 11 de novembro de 1990, para incluir na situação jurídica de dependente, para fins previdenciários, o companheiro homosse-xual do segurado e a companheira homossexual da segurada do INSS e o companheiro homossexual do servidor e a companheira homossexual da servidora pública civil da União”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 2.810/08 – Do Sr. Silas Câmara – que “cria a obrigação de instalação de gerador de energia em hospitais do SUS”. RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 2.913/08 – Do Sr. Rodrigo Rol-lemberg – que “altera e acresce dispositivos à Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO BRITTO.

PROJETO DE LEI Nº 3.031/08 – Do Sr. Sandes Jú-nior – que “torna obrigatório o fornecimento gratuito de sapatos especiais ou de palmilhas ortopédicas para pacientes portadores de diabetes mellitus, no âmbito do SUS”. RELATOR: Deputado TADEU FILIPPELLI.

PROJETO DE LEI Nº 3.037/08 – Do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação, nos hospitais da rede pública, de pontos com solução anti-séptica e placas de orientação para a prevenção de infecções hospitalares”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO TRINDADE.

PROJETO DE LEI Nº 3.045/08 – Do Sr. Sandes Júnior – que “cria o Programa Entrada do Idoso nos hospi-tais e postos de saúde no âmbito de todo o Território Nacional”. (Apensado: PL 3210/2008) RELATOR: Deputado DR. PINOTTI.

PROJETO DE LEI Nº 3.380/08 – Do Sr. Antonio Bulhões – que “dispõe sobre a dispensa de revista dos portadores

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27173

de marcapasso ou aparelho similar por portas magnéti-cas ou dispositivos de segurança semelhantes”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.217/07 – Do Senado Fede-ral – Romeu Tuma – que “altera o inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, para incluir a pneumopatia grave e a fibrose cística (mu-coviscidose) entre os agravos à saúde a cujos por-tadores é concedida a isenção do imposto de ren-da sobre os proventos de aposentadoria ou refor-ma. “. (Apensados: PL 5409/2005 (Apensados: PL 5682/2005, PL 6005/2005 (Apensados: PL 6700/2006 e PL 3186/2008), PL 6869/2006, PL 7458/2006, PL 7496/2006, PL 7511/2006, PL 389/2007, PL 335/2007, PL 1882/2007, PL 1970/2007 e PL 2703/2007 (Apen-sado: PL 2920/2008)) e PL 3476/2008) RELATOR: Deputado RAIMUNDO GOMES DE MATOS.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.352/08 – Do Sr. Flávio Bezer-ra – que “altera a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, a Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FREIRE JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 3.428/08 – Do Poder Executi-vo – (AV 287/2008) – que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessora-mento Superiores – DAS, destinados ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e à Fun-dação Nacional do Índio – FUNAI”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.355/07 – Do Sr. Emanuel Fer-nandes – que “prevê mecanismo de acompanhamen-

to e controle social da execução de obras e serviços públicos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 2.824/08 – Do Sr. Zequinha Marinho – que “revoga a alínea “c “ do art. 2º da Lei nº 5.550, de 4 de dezembro de 1968, para vedar o exercício da profissão de Zootecnista aos agrônomos e veterinários”. RELATOR: Deputado CARLOS ALBERTO CANUTO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.351/08 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo e funções comissio-nadas no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribu-nal Regional do Trabalho da 20ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 3.360/08 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “altera a Lei Nº 7.064, de 6 de dezembro de 1982, a fim de estendê-la a todos os trabalhadores contratados ou transferidos para prestar serviços no exterior”. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.381/08 – Do Sr. Filipe Pereira – que “altera a redação do caput do art. 13, da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que “dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço””. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 3.407/08 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a participação de empregados nos conselhos de administração das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas e demais empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PEDRO HENRY.

PROJETO DE LEI Nº 3.429/08 – Do Poder Executivo – (MSC 286/2008) – que “dispõe sobre a criação das Funções Comissionadas do Poder Executivo – FCPE, e altera a Lei nº 11.526, de 4 de outubro de 2007, para dispor sobre a remuneração das FCPE”. RELATOR: Deputado FREIRE JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 3.430/08 – Do Poder Executivo – (MSC 288/2008) – que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessora-mento Superiores – DAS e de Funções Gratificadas, destinados ao Ministério da Integração Nacional, à Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste

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27174 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

– SUDENE, à Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM e ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte – DNIT”. RELATOR: Deputado MILTON MONTI.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.436/04 – Do Sr. Carlos Souza – que “cria o Fundo de Incentivo à Geração de Em-prego por meio do Ecoturismo, nas condições que especifica”. RELATOR: Deputado VALADARES FILHO.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.005/08 – Do Sr. Regis de Olivei-ra – que “dá nova redação ao art. 106 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, Código de Trânsito Bra-sileiro, tornando obrigatória a contratação do serviço de Inspeção de Segurança Veicular mediante proces-so de licitação pública, estabelecendo um número de instituição técnica por região, calculado com base na frota de veículo a ser inspecionada”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 3.386/08 – Do Sr. Dr. Talmir – que “isenta do pagamento de pedágio em via do sistema rodoviário federal os veículos automotores empregados no transporte de carga adquirida pela Administração Pública direta”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 3.415/08 – Do Sr. Renato Molling – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre sinalização educativa relativa aos riscos do cometimento de infrações de trânsito”. RELATORA: Deputada RITA CAMATA.

PROJETO DE LEI Nº 3.425/08 – Do Sr. Alexandre Sil-veira – que “altera o inciso V do art. 231 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre as infra-ções e penalidades relativas ao excesso de peso”. RELATOR: Deputado JULIO SEMEGHINI.

PROJETO DE LEI Nº 3.435/08 – Do Sr. Roberto Rocha – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, de modo a in-cluir, na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, a rodovia que especifica”. RELATOR: Deputado WELLINGTON ROBERTO.

PROJETO DE LEI Nº 3.485/08 – Da Sra. Solange Amaral – que “altera o inciso XV do art. 181 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, para prever a remoção de veículo automotor estacionado na contramão do fluxo do trânsito”. RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES.

PROJETO DE LEI Nº 3.495/08 – Do Poder Executivo – que “altera a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica, para disciplinar as hipóteses de emissão de certificado de aeronavega-bilidade especial”.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.888/08 – Da Sra. Thelma de Oliveira – que “denomina o “Rodoanel”, Contorno Norte localizado no entroncamento das BRs– 070/163/164, na cidade de Cuiabá, Mato Grosso de “Senador Jo-nas Pinheiro””. RELATOR: Deputado WELLINGTON FAGUNDES. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-06-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.771/08 – Do Sr. Marcelo Ortiz – que “regulamenta a atividade de entrega de merca-dorias por meio de bicicleta”. RELATOR: Deputado ALBERTO SILVA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 16-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.973/07 – Do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “dispõe sobre as indenizações por extravio de bagagens no transporte de passageiros”. RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA.

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27175

PROJETO DE LEI Nº 3.250/08 – Da Sra. Aline Corrêa – que “altera a Lei nº 9.277, de 10 de maio de 1996, para dispor sobre isenção da cobrança de pedágio”. RELATOR: Deputado GLADSON CAMELI.

PROJETO DE LEI Nº 3.251/08 – Da Sra. Aline Corrêa – que “altera o inciso IV do art. 252 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para proibir a direção de veículos sem a utilização de calçado”. RELATOR: Deputado DEVANIR RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.297/08 – Do Sr. Manato – que “acrescenta inciso IV ao art. 42 da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001”. RELATOR: Deputado CAMILO COLA.

PROJETO DE LEI Nº 3.298/08 – Do Sr. Rafael Guerra – que “denomina Hamid Afif, ao trecho sob jurisdição federal da via conhecida como Avenida do Contorno, na cidade de Varginha, Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE SILVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.317/08 – Do Sr. Renato Molling – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, os trechos rodoviários que especifica”. RELATOR: Deputado TADEU FILIPPELLI.

PROJETO DE LEI Nº 3.322/08 – Do Sr. Chico Alen-car – que “altera a redação do § 1º do art. 148 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a for-mação de condutores”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO DIAZ.

PROJETO DE LEI Nº 3.348/08 – Do Sr. Dr. Talmir – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre os condutores e passa-geiros de bicicletas”. RELATOR: Deputado WELLINGTON ROBERTO.

PROJETO DE LEI Nº 3.354/08 – Da Sra. Fátima Pe-laes – que “acresce dispositivos da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, para incluir novos portos no Plano Nacional de Viação”. RELATOR: Deputado CARLOS ZARATTINI.

PROJETO DE LEI Nº 3.355/08 – Do Sr. Dr. Nechar – que “obriga a divulgação do número de telefone de contato dos postos da Polícia Rodoviária Federal”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 3.379/08 – Do Sr. Edinho Bez – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setem-bro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica”. RELATOR: Deputado OLAVO CALHEIROS.

PROJETO DE LEI Nº 3.392/08 – Do Sr. Dr. Talmir – que “dispõe sobre limitação à cobrança de multas pe-los Municípios”. RELATOR: Deputado NELSON BORNIER.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6.264, DE 2005, DO SENADO FEDERAL,

QUE “INSTITUI O ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL”.

AVISO

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-06-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.264/05 – Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 213/2003) – que “institui o Estatuto da Igualdade Racial”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ROBERTO.

III – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMIS-SÕES

EM 13-6-2008:

Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 570/2008

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática:

PROJETO DE LEI Nº 3.511/2008

Comissão de Defesa do Consumidor:

PROJETO DE LEI Nº 453/2003 PROJETO DE LEI Nº 3.515/2008

Comissão de Desenvolvimento Urbano:

PROJETO DE LEI Nº 3.510/2008

Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável:

PROJETO DE LEI Nº 3.522/2008

(Encerra-se a sessão às 11 horas e 47 minutos.)

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27176 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

Ata da 139ª Sessão, Solene, Vespertina, em 13 de junho de 2008

Presidência dos Srs.:Mauro Benevides, Jusmari Oliveira, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 15 Horas e 27 Minutos)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – De-claro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATAO SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Fica

dispensada a leitura da ata da sessão anterior.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Passa-

se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTENão há expediente a ser lido.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Pas-

sa-se à

IV – HOMENAGEMO SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Esta

sessão solene se realiza em homenagem aos 120 anos do Instituto Agronômico – IAC. Ela foi requeri-da pela nobre Deputada Jusmari Oliveira, que teve a iniciativa de pôr em evidência uma instituição que há granjeado conceito internacional pelo inestimável tra-balho realizado no cumprimento dos seus objetivos institucionais. Portanto, antes de mais nada, os meus cumprimentos à nobre colega Deputada Jusmari Oli-veira, que se tem pontificado nesta Casa como uma das figuras estelares.

Ainda ontem, nesta mesma tribuna, S.Exa. abor-dava problemas da maior relevância, projetando-se não apenas diante de nós, seus companheiros no Congresso Nacional, mas, sobretudo, diante do povo da Bahia, que ela representa, e da própria população brasileira.

Esta referência inicial é a homenagem que presto a esta brava colega, que tem sido firme e decidida na defesa das aspirações coletivas.

Convido para comporem a Mesa o Sr. Orlando Melo de Castro, Diretor do IAC; o Sr. Paulo César de Nogueira, Diretor do Departamento de Propriedade

Intelectual e Tecnologia e Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; o Sr. Sílvio Crestana, Presidente da EMBRAPA; o Sr. Humberto Santa Cruz, representante das entidades parceiras da AIBA na Bahia.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-vido todos a ouvirmos, de pé, a execução do Hino Nacional.

(É executado o Hino Nacional.)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Assis-tiremos agora à exibição de um vídeo institucional.

(Exibição de vídeo.)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Dignas autoridades, senhoras e senhores, nobres Deputados Jusmari Oliveira e Pastor Pedro Ribeiro, o Presidente Arlindo Chinaglia pediu-me para dirigir os trabalhos desta sessão, exatamente porque teve a necessidade imperiosa de deixar Brasília, a fim de cumprir, no seu Estado, São Paulo, alguns encargos políticos inadiáveis; evidentemente, compromissos vinculados à disputa eleitoral que ocorre este ano. A S.Exa., líder inconteste de seu partido, resta promover aqueles entendimentos que buscam a apresentação de candidatos a Prefeitos e Vereadores, já que o pleito municipal é uma etapa de avigoramento do sistema democrático.

O Presidente Arlindo Chinaglia, ao deixar Brasí-lia, delegou-me esta incumbência extremamente grata, como cheguei a dizer há poucos instantes à Deputada Jusmari Oliveira, autora do requerimento de realização desta sessão solene, que objetiva pôr em destaque uma instituição que, fundada pelo Imperador D. Pedro II, continua a funcionar admiravelmente, cumprindo todos os seus objetivos e legando ao País exemplos admiráveis de tenacidade, preocupação com pesqui-sas que possam interessar tão de perto os aspectos tecnológicos e científicos em área extremamente vin-culada ao nosso desenvolvimento.

Portanto, substituindo o Presidente Arlindo Chi-naglia, permito-me, neste instante, saudar todos os presentes, em nome do Presidente da Câmara dos

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Deputados, que, por razão já invocada, não pôde dirigir os trabalhos da presente sessão.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Ao ini-ciar a lista de oradores, confiro a palavra, nos termos do Regimento Interno, à nobre Deputada Jusmari Oli-veira, autora do requerimento de realização desta ses-são solene, que tem o privilégio regimental de iniciá-la, justificando, ela própria, as razões que determinaram sua louvável iniciativa. (Palmas.)

A SRA. JUSMARI OLIVEIRA (PR-BA. Sem re-visão da oradora.) – Sr. Presidente, Deputado Mauro Benevides, meu querido professor nesta Casa, com quem, com muito carinho, encontro todos os dias, e todos os dias aprendo uma nova lição – e hoje, mais uma -, muito obrigada pelas palavras de deferência a esta Deputada, ao IAC e pelo privilégio de tê-lo presi-dindo esta sessão.

Queremos cumprimentar o Diretor do IAC, enti-dade que homenageamos nesta tarde, nosso amigo, parceiro de tantas lutas e vitórias, Dr. Orlando Melo de Castro; o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento, na pessoa do Dr. Paulo César de Nogueira, Diretor do Departamento de Prioridade Intelectual e Tecnologia e Agropecuária.

Queremos cumprimentar também o representante das entidades parceiras do IAC no Estado da Bahia, a AIBA, a Fundação BA, o Sindicato Rural de Luís Edu-ardo Magalhães, a Associação de Engenheiros Agrô-nomos, o FUNDEAGRO, representados nesta Mesa pelo competente Dr. Humberto Santa Cruz.

Cumprimentamos a EMBRAPA, empresa de pes-quisa que, há poucos dias também, em sessão como esta, homenageamos nesta Casa, na pessoa do Dr. Sílvio Crestana e da Sra. Cynthia Cury, que desde cedo encontra-se presente, ajudando-nos a organizar esta sessão solene.

Queremos cumprimentar também o Prefeito Oziel Oliveira, do Município de Luís Eduardo Magalhães, que tem grande parceria com o IAC; o Vereador Iná-cio Spengler e a Presidenta da Câmara de Luís Edu-ardo Magalhães, Cledinei Roseli Bosa; o Secretário de Agricultura, Dr. Eduardo Yamashita, e o Diretor de Agricultura, Sr. Evádio Kuhn.

Queremos cumprimentar os representantes do Município de Formosa do Rio Preto, na Bahia, que também vêm homenagear o IAC, na pessoa da Sra. Maria Catarina Pereira dos Santos e da nossa querida amiga Luzineide de Souza Santos.

Queremos cumprimentar os representantes do Município de Barreiras, na Bahia, na pessoa do nosso querido amigo Hermínio Mariano Neto.

Queremos cumprimentar, com muita alegria e com muita honra, os parceiros da agropecuária brasileira,

desta Deputada e de todos os Deputados que prezam e defendem seu desenvolvimento; os representantes dos fiscais federais agropecuários aqui presentes, nas pessoas da minha querida amiga Euzeni da Silva Portela e do meu conterrâneo de Barreiras, Antônio, fiscal federal agropecuário, sobrinho do nosso querido Baltazar Lima.

Queremos cumprimentar a Associação dos Fis-cais Federais Agropecuários, na pessoa do lutador, do guerreiro Dr. João Bosco Siqueira da Silva.

Queremos dizer a todos os integrantes da Mesa, comprometidos com a agropecuária brasileira, que te-mos um compromisso muito grande com essa classe na luta que pleiteia, no embate que coloca à frente da sociedade brasileira, buscando o reconhecimento da sua classe e mostrando a importância dela para a agropecuária brasileira.

Esta sessão especial que homenageia o IAC, instituição que contribuiu com a agricultura brasileira, também reserva um espaço para os nossos convidados especiais, os fiscais federais agropecuários, que, de nós, merecem carinho, atenção e compromisso pela luta de todos. (Palmas.)

Sr. Presidente, quero cumprimentar ainda, se já não o fiz, a representatividade do Município de Cotegi-pe, na pessoa da nossa querida amiga, sempre lutadora e guerreira, ex-Prefeita Solange Silveira Passos.

Srs. Deputados, Sras. Deputadas, nesta tarde vamos voltar ao tempo e nos colocar na posição do Imperador D. Pedro II ao criar a Imperial Estação Agro-nômica de Campinas, em 1887.

É claro que D. Pedro II, assim como todos os bra-sileiros e brasileiras de todas as épocas, não poderia – também não podemos – fechar os olhos diante do re-trato real do Brasil, um grande celeiro para o mundo.

O objetivo do IAC – transformado, depois de se tornar Estação Agronômica de Campinas – é gerar e transferir ciência e tecnologia para o negócio agrícola, visando à otimização dos sistemas de produção vegetal e ao desenvolvimento socioeconômico com qualidade ambiental. D. Pedro II não vislumbrou o alcance que o IAC teria ao longo de seus 120 anos.

Esta homenagem que ora prestamos concentra-se no valoroso condutor do processo de avanço das ações do Instituto Agronômico, Dr. Orlando, que tem assento nesta Mesa, multiplica-se no patrimônio huma-no, representado pelos 216 pesquisadores científicos e 372 funcionários de apoio, e ecoará, com certeza, por todas as áreas cuidadas pelo IAC, seja no centro experimental central, seja nos seus 4 centros avança-dos de pesquisa. Assim também ecoam os resultados das pesquisas realizadas por eles nos 645 projetos de

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pesquisa e seus mais de 500 cultivares, colocados à disposição das lavouras paulista e brasileira.

Os benefícios que a família IAC presta aos agricul-tores brasileiros são indizíveis. É impossível encontrar um técnico da área agronômica que não se baseie nas publicações do Instituto. Seus boletins técnicos, suas re-vistas e seus cursos têm sido base do desenvolvimento técnico-científico das agriculturas brasileira e mundial.

O IAC é uma instituição oficialmente paulista. Por isso, parabenizo o Governo de São Paulo por mantê-lo e fortalecê-lo. Destaco a figura do querido colega Deputado Duarte Nogueira, que conheci quando era Secretário de Agricultura daquele Estado. Com certeza, S.Exa. está representado nesta sessão por alguém do seu gabinete. Eu disse que o Instituto é oficialmente paulista porque o seu trabalho e as suas ações já não pertencem apenas a São Paulo. Como já disse, são nacionais e internacionais.

Em nome dos agricultores baianos, dos técnicos da Fundação BA e da EBDA, a Empresa Baiana de Desenvolvimento – Destaco 2 nomes, que representam os demais: o do Dr. Mário Meireles, parceiro técnico dos senhores, que envia a V.Sa. e a todo o IAC um cordial abraço; e o do Dr. Carlos Augusto Araújo San-tos, Gerente da EBDA de Barreiras, que enviou uma mensagem escrita para ser entregue a V.Sa., porque não pôde estar presente -, faço um agradecimento es-pecial ao Dr. Orlando, por tudo que S.Sa e o IAC têm feito pelo desenvolvimento da agricultura baiana.

O IAC prepara nossos produtores para a competi-ção e a participação na nova realidade do agronegócio, numa parceria imensamente salutar com o Governo da Bahia, com a nossa fundação de pesquisa, com a EMBRAPA, que aqui está representada, e com o Muni-cípio de Luís Eduardo Magalhães, seja na seleção de clones da cana-de-açúcar, seja na seleção de seedlings, buscando uma variedade de cana que se desenvolva melhor no Nordeste, adaptada ao nosso árido clima e ao nosso solo tão difícil de ser cultivado, seja nas va-riedades de algodão, de feijão e de girassol que estão sendo disponibilizadas aos nossos produtores.

Agradecemos especialmente ao IAC por ter propicia-do à Bahia que se desenvolvesse e consolidasse um dos mais importantes pólos da cafeicultura mundial – 99% do café plantado na região oeste da Bahia são de variedades desenvolvidas e disponibilizadas para nós pelo Instituto.

Muito obrigado, Dr. Orlando. Peço a V.Sa. que também leve a todos os envolvidos nesse brilhante trabalho os nossos agradecimentos: ao Secretário de Agricultura de São Paulo e a todos os que ajudam o IAC de uma forma ou de outra, possibilitando-nos a obtenção de resultados tão eficazes, de que todos os senhores propiciam.

Deus, que fez a terra para que nela produzísse-mos e dela tirássemos o nosso sustento e o da nossa família, certamente se alegra ao saber que alguém como a família IAC se preocupa em cuidar tão bem dela. Que Ele, o Senhor da terra, da água e dos céus, retri-bua aos senhores o bem que têm feito a todos nós.

Parabenizo o Instituto Agronômico e o Estado de São Paulo por saberem manter uma instituição tão ca-paz e tão importante. Parabenizo o Estado da Bahia, que soube buscar essa parceria, e a EMBRAPA, que é a mãe da pesquisa brasileira e nos dá as mãos para, juntos, construirmos um Brasil cada vez mais viril e mais forte. Parabéns às entidades aqui representadas pelo Dr. Humberto. Parabenizo o Ministério da Agricultura, que representa também a vontade do Governo Federal brasileiro em desenvolver o agronegócio. E parabenizo a Câmara dos Deputados, que nos dá a oportunidade de, nesta tarde, registrar na história e nos Anais des-ta Casa os 120 anos do IAC, instituição que agora é nossa, reconhecida por todos nós.

Muito obrigada. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A

Presidência cumprimenta a nobre Deputada Jusma-ri Oliveira pelo brilhante pronunciamento, ao mesmo tempo em que convida S.Exa., na condição de auto-ra do requerimento – como é tradição nesta Casa -, para, a partir deste momento, dirigir os trabalhos da presente sessão.

Convido, portanto, a Deputada Jusmari Oliveira a me substituir no exercício desta Presidência. Com imenso prazer, passo a direção dos trabalhos a esta brava Parlamentar, que, no desempenho de suas ati-vidades, já se revelou uma das melhores integrantes de todas as bancadas nesta Casa legislativa.

Assume a Presidência, a partir deste instante, a nobre Deputada Jusmari Oliveira. (Palmas.)

O Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pela Sra. Jusmari Oli-veira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

A SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Dando prosseguimento a esta sessão solene em homenagem ao IAC, concedo a palavra a este valoroso e impor-tante cidadão brasileiro, Deputado do Brasil – não é de nenhum Estado, porque é de todo o País -, nosso professor nesta Casa, Mauro Benevides, que falará pelo PMDB.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Muito grato a V.Exa., nobre Presidenta, Deputada Jusmari Oliveira, por essas en-comiásticas referências à minha atuação parlamentar de muitos anos, tanto na outra Casa, que já presidi –

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presidi o Congresso Nacional -, quanto no exercício do mandato de Deputado Federal, na terceira Legislatura. Isso me permite vivenciar, tanto no passado como no presente, aqueles episódios marcantes. A partir de 1º de fevereiro de 1975, quando cheguei ao Congresso Nacional, na outra Casa do Parlamento, representan-do o Estado do Ceará, tive o ensejo de auscultar o sentimento do povo.

Inicialmente, naquela grande arrancada em favor da normalidade político-institucional, quando nós nos elegemos – ilustres convidados, éramos 16 Senado-res-, trouxemos conosco a grande ânsia de democra-tizar o País, a fim de que, no menor espaço de tempo possível, chegássemos novamente a vivenciar, com o término daquele período ominoso de restrições cer-ceadoras da liberdade pública, aquilo que só ocorreu efetivamente no dia 5 de outubro de 1988, quando, neste mesmo plenário, numa solenidade memorável, o grande e inolvidável brasileiro – pronuncio seu nome neste instante com profunda emoção – Ulysses Gui-marães apresentou a nova Carta e a chamou de Carta Cidadã. Isso simbolizou o reencontro do País com o Estado Democrático de Direito. (Palmas.)

Sr. Orlando Melo de Castro, Diretor do IAC, Sr. Paulo César Nogueira, Diretor do Departamento de Prioridade Intelectual e Tecnologia e Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vejo muitos servidores do Ministério da Agricultura, sobretudo os fiscais, reivindicarem o reconhecimento dos seus direitos pela Câmara dos Deputados e pela outra Casa do Parlamento brasileiro. Parece-nos uma reivindicação justíssima, e nos empenharemos para concretizá-la no menor espaço de tempo possível. (Palmas.)

Saúdo o Dr. Sílvio Crestana, Presidente da EM-BRAPA, instituição que já se impôs não apenas à admiração dos brasileiros, porque a sua tradição de proficiência ultrapassou os limites do território pátrio. A EMBRAPA realmente glorifica a competência dos seus pesquisadores extremamente dedicados. Hoje ela é uma legenda que, em torno de si, tem respeitabilidade e um conceito inabalável, que cresce, que se amplia, que assume uma abrangência extraordinária, reunin-do técnicos altamente qualificados. Portanto, desta tribuna, envio ao seu Presidente a minha mensagem de admiração e de respeito à tradicional EMBRAPA. (Palmas.) Saúdo também o Dr. Humberto Santa Cruz, representante das entidades parceiras da AIBA na Bahia. Presto homenagem a todas as entidades aqui representadas, nesta tarde de sexta-feira, dando um exemplo admirável do poder de aglutinação de todas essas categorias que vieram a Brasília numa tarde habitualmente de poucas presenças no Congresso

Nacional. Os que se encontram aqui identificam, so-bretudo, esse sentimento de participação. E é essa participação que, sem dúvida, engrandece todos nós, sobretudo a entidade que homenageamos: o Instituto Agronômico.

Por uma dessas coincidências históricas, senho-res convidados, a entidade nasce no final do regime monárquico, ainda com o Imperador D. Pedro II, adentra pelo regime republicano e naturalmente constrói toda a sua historiografia. E o faz pela abnegação daqueles que a dirigiram no passado e de todos quantos con-tinuam a trabalhar dedicada e abnegadamente para que o Instituto Agronômico realmente atenda os seus objetivos.

Portanto, essa referência histórica, numa transição entre Monarquia e Império, significa que, ainda sob a égide da Carta de 1824 e no início da Carta de 1891, esse instituto permanece e se desdobrou nas Cartas subsequentes, sim: na Carta de 1943, de Getúlio Var-gas, que veio em função do movimento revolucionário do Rio Grande do Sul; na Carta de 1937, chamada Polaca, do Presidente Getúlio Vargas; depois, na Car-ta de 1946, quando a vitória aliada nos inspirou uma carta essencialmente democrática; depois, na Carta de 1967, outorgada pelo Presidente Castello Branco; e, sobretudo, na Carta de 1988, que realmente significou muita luta, antecedida por fatos excepcionais. Antes de nós sermos convocados pela força do poder origi-nário, extraído de urnas livres e soberanas, passamos a ser, neste mesmo plenário, Deputados e Senadores Constituintes – no meu caso, Senador Constituinte, com responsabilidade ainda maior.

Permita-me falar um pouco da história do meu so-frimento e da minha luta, Presidenta Jusmari. Quando cheguei a esta Casa, vindo de um segundo mandato senatorial, fui distinguido pelos meus pares para ser aquele que eventualmente substituiria, como tantas e seguidas vezes ocorreu, esse extraordinário brasileiro a quem me referi. E quanto maior for o número de ve-zes que eu o faça, é porque brota do meu coração e do meu sentimento de patriota admiração por aquele que foi efetivamente o grande construtor do Estado de Direito, o grande brasileiro Ulysses Guimarães.

Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, o Ins-tituto Agronômico (IAC) foi fundado há mais de 120 anos, em 1887, por D. Pedro II. A Imperial Estação Agronômica de Campinas tornou-se, em 1892, já na República, um órgão de pesquisa do Estado de São Paulo, inaugurando a tradição daquela cidade, em ra-zão de ser pólo de inovação tecnológica também em diversas áreas, a exemplo da telefonia.

Na trajetória do IAC, foram 12 décadas de gestão e transferência de ciência e tecnologia para o agro-

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negócio, otimizando tanto os sistemas de produção quanto o desenvolvimento socioeconômico, vinculado à riqueza agrícola.

A questão ambiental, também, é, não podendo deixar de sê-lo, uma das preocupações da modelar instituição. Afinal, é consenso que a oferta de alimen-tos à população e à indústria não é conflitante com o meio ambiente, respeitando-o, com vistas a ser sus-tentável a longo prazo.

Só é possível conseguir segurança alimentar com essa tecnologia ambientalmente correta, capaz de ga-rantir preços competitivos e acessíveis, sem destruir os solos e sem prejudicar as comunidades. Sem tec-nologia, o agronegócio do Brasil e do Estado de São Paulo produziriam bem menos do que produzem na presente conjuntura.

Aquilo que a EMBRAPA significa para o Brasil, o IAC representa para São Paulo. São 216 pesquisadores, apoiados por 312 funcionários, e mais de mil hectares, onde se espalham suas instalações, com destaque para os laboratórios, fechados ou ao ar livre.

Nesses laboratórios, 645 projetos de pesquisa estão em andamento – 3 por pesquisador, em média. Tais projetos atendem aos programas executados por parte da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, tendo em mira a melhoria das cadeias de produção do café, da cana-de-açúcar, das frutas cítricas, dos grãos, da forragem destinada ao gado, das flores e da horticultura.

Não nos esqueçamos de que não foi por acaso que São Paulo tornou-se o maior referencial brasileiro em vários desses produtos, da cana-de-açúcar às flores.

O IAC é um dos grandes responsáveis pela ex-ploração das potencialidades paulistas há mais de 1 século, pesquisando solos, climas, sanidade vegetal, mecanização agrícola e diversos temas indispensáveis à produtividade do campo.

O resultado dos estudos reverte-se em prol da sociedade, distribuído por meio de palestras, folhetos, cursos, seminários, assistência técnica e simpósios di-rigidos aos mais variados públicos, desde o pequeno agricultor até grandes empresários e estudiosos per-tencentes a variados órgãos e países.

A biblioteca do IAC, especializada em agronomia, conta com mais de 100 mil publicações – que acervo extraordinário, senhoras e senhores! -, algumas de caráter histórico, tendo em vista a antigüidade da ins-tituição. Profissionais e estudantes de nível superior procuram, no IAC, estágios nas áreas de Agronomia e Biologia; os de nível médio podem estagiar na condi-ção de laboratoristas, técnicos agrícolas e de compu-tação, entre diversificadas especialidades destinadas à produtividade rural no século XXI.

É perfeitamente dispensável alinhar aqui o nome de itens como botânica, citologia, citogenética e de-zenas de outras presentes no IAC. Basta saber que tais especialidades são muito bem-sucedidas em suas pesquisas básicas e aplicadas, desenvolvendo plantas produtivas e de qualidade superior, mais resistentes às pragas, às doenças e aos eventos climáticos.

Além do estudo, o IAC oferece serviços aos agri-cultores, como: análise química de solos e plantas; análise tecnológica de sementes, fios e fibras; e estudo sanitário de sementes e plantas. A relação das ativi-dades do Instituto Agronômico inclui ainda informação agrometeorológica, planejamento do uso agrícola da terra e até teste de tratores e motores. Boletins técni-cos, científicos e assemelhados estão sempre saindo do Instituto para os agricultores – a maioria deles sem quaisquer dispêndios. Incluam-se, igualmente, nutrição de plantas, irrigação, conservação do solo, sensoria-mento e mapeamento remoto, desenvolvimento de má-quinas agrícolas, energia solar. São modelos do roteiro de trabalho do IAC. Tentando tornar mais clara sua con-tribuição, podemos afirmar que mais de 500 espécies foram colocadas à disposição das lavouras paulista e brasileira, no decorrer desses quase 120 anos.

Tudo isso é muito significativo, Sras. e Srs. Par-lamentares, senhores convidados. E nem falamos dos protótipos de máquinas e técnicas destinadas ao plantio, armazenamento e distribuição dessas e de outras plantas.

Senhoras e senhores, dignas autoridades aqui presentes, o PMDB, meu partido, indicou-me para representar neste instante o Líder Henrique Eduardo Alves, também ausente de Brasília, cumprindo encar-gos político-partidários em seu Estado, Rio Grande do Norte.

Neste curto espaço de tempo na tribuna – não tão curto, porque delonguei um pouco, pois, ao ver um plenário seleto como este, o orador gosta de se expandir um pouco mais, sobretudo para falar sobre democracia, o que eu penso que fiz -, louvamos um desempenho correto, marcado por grandes e ininter-ruptas realizações, que engrandece os que o dirigiram ao longo do tempo.

A Deputada Jusmari Oliveira já falou sobre o IAC, com aquela vivência e aquele entusiasmo que são pe-culiares à sua atuação nesta Casa.

Quando V.Exa., Sra. Presidenta, está na tribuna, esta Casa sempre pára para ouvi-la, sobretudo pela afirmação decidida, firme e corajosa, na sua tradi-ção de luta, enfrentando adversidades, mas deixando que sobreleve sempre o seu sentimento democrata, a ponto de vir a esta Casa representar o bravo povo da Bahia. (Palmas.)

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Saudemos, pois, Sras. e Srs. Parlamentares, Deputado Pastor Pedro Ribeiro, meu companheiro de bancada, e demais participantes, uma entidade exem-plar, nesta data de notável e incomparável expressi-vidade histórica.

Muito obrigado, senhoras e senhores. (Pal-mas.)

A SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Obri-gada, Deputado Mauro Benevides.

O Deputado não falou corretamente. É para S.Exa. que esta Casa pára todos os dias. S.Exa. é o nosso orador-professor, Deputado-professor, a quem res-peitamos muito pela sua atuação na Câmara dos De-putados. Não falo apenas por mim, mas por todos os Parlamentares desta Casa.

A SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Com muita honra, porque Deus honra o justo, convidamos para fazer o seu pronunciamento o querido e valoroso Deputado Pastor Pedro Ribeiro. (Palmas.)

O SR. PASTOR PEDRO RIBEIRO (Bloco/PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Pre-sidenta, Deputada Jusmari Oliveira, valorosa mulher, não tão grande em estatura, mas grande em suas ações e no testemunho, cumprimento V.Exa. e os de-mais presentes.

Sras. e Srs. Deputados, digo de antemão que ja-mais teria condições de satisfazer este seleto Plená-rio, depois de ouvirmos o Deputado Mauro Benevides, posto que, além de nosso professor, S.Exa. é o meu Presidente eterno.

Mauro Benevides, meu conterrâneo, sabe dig-nificar a pessoa humana de forma especial. De fato, é aquele que representa a Casa em educação, em cultura, em disponibilidade. É, pois, aquele que está sempre pronto para nos ajudar, em qualquer situação. De coração, agradeço a S.Exa. a presença, mais uma vez, nesta Casa. (Palmas.)

Inicio o meu pronunciamento cumprimentando o Sr. Orlando Melo de Castro, Diretor do IAC; o Sr. Pau-lo César de Nogueira, Diretor do Departamento de Prioridade Intelectual e Tecnologia e Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; o Sr. Sílvio Crestana, Presidente da EMBRAPA; e o Sr. Humberto Santa Cruz, representante das entidades parceiras da AIBA na Bahia.

Ao ser convidado para falar nesse evento, a no-bre Presidenta desta sessão ressaltou o quanto julga importante na sua vida parlamentar a presença e o trabalho desses institutos aqui nominados por mim.

Que discurso poderia eu proferir nesta tarde, se ontem, às 11 da manhã, subi a esta tribuna para ser empossado outra vez como Deputado Federal? Que discurso eu poderia fazer, sendo um noviço, um estre-

ante nesta Legislatura, para falar de uma entidade tão relevante, tão histórica, tão importante? Que discurso faria eu? Quantas páginas teriam meu discurso?

Por isso, certamente, não ousei trazer aqui o que esta entidade merece, o que o Brasil precisa ouvir so-bre o Instituto Agronômico, pois 120 anos de história, de labor, de denodo, de desenvolvimento, de ação pro-fícua jamais poderiam ser sintetizados num discurso breve, que faço nesta tarde.

Meu discurso é muito simples; todavia, nobre Presidenta, faço-o de todo o coração.

Senhores representantes da EMBRAPA e do Ins-tituto Agronômico, faço, com muito orgulho e com muita alegria, nesta tarde, este rápido pronunciamento.

Sras. e Srs. Deputados, senhores presentes, demais autoridades, meus cumprimentos. Ilustre Prefeito Oziel Oliveira, esposo da Deputada Jusmari Oliveira, é uma alegria revê-lo. É bom estarmos juntos nesta tarde.

Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Parlamentares, o desenvolvimento de um país passa necessariamente pela capacidade tecnológica e de pesquisa dos diver-sos institutos, principalmente daqueles que se dedicam ao desenvolvimento da ciência agrícola.

Nesse contexto, quero referir-me ao Instituto Agro-nômico – IAC, órgão de pesquisa da Agência Paulis-ta de Tecnologia dos Agronegócios, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, com sede em Campinas, fundado em 1887 pelo Im-perador D. Pedro II, com o nome de Imperial Estação Agronômica de Campinas.

Portanto, para quem, no Brasil, não conhece profundamente essa história, passo dados relevantes para o conhecimento primário de uma organização tão relevante.

Com a missão de gerar e transferir ciência e tecno-logia para o negócio agrícola, visando à otimização dos sistemas de produção vegetal, sua atuação garante ainda a oferta de alimentos à população brasileira e matéria-prima às indústrias brasileira e internacional, cooperan-do para a segurança alimentar e para a competitividade dos produtos no mercado interno e externo.

O IAC executa cerca de 645 projetos de pesqui-sa, destacando-se as cadeias de produção do café, dos produtos cítricos, da cana-de-açúcar, de grãos e fibras, da horticultura, de frutas e flores, bem como as áreas básicas de estudos de solo e clima, fitossanidade vegetal e mecanização agrícola, o que faz com muita maestria, consciência profunda e alta tecnologia.

É oportuno citar a importância do IAC para a agri-cultura brasileira, considerando que, além de produzir tecnologias para a produção com qualidade alimentar, fornece material para a indústria e para fins de orna-mentos medicinais.

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27182 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

Os estudos de solo e clima desenvolvidos pelo IAC para melhoramento de nossa cadeia produtiva agrícola necessitam de mais investimentos por parte do Gover-no. Na verdade, o País carece de tecnologias cada vez mais avançadas para a produção de alimentos.

Está de parabéns o Instituto Agronômico (IAC) pelo trabalho que faz, com vistas às pesquisas agrí-colas, à fitotecnia e melhoria de culturas, aos avança-dos estudos de solo e clima, à engenharia agrícola, às ciências biológicas, ao melhoramento de sementes genéticas e à análise de produtos vegetais.

Concluo esta minha rápida fala – como disse, um tanto quanto superficial, no que concerne a dados mais relevantes, que são muitos, sobre os quais eu poderia discorrer nesta hora -, colocando-me à disposição do IAC na busca de meios e recursos necessários para continuar fazendo estudos de desenvolvimentos tec-nológicos capazes de contribuir com o crescimento da produção de alimentos no País.

Deputada Jusmari Oliveira, Sr. Presidente, demais presentes, coloco-me à disposição dos senhores para contribuir no que for preciso.

Parabenizo, pelos 120 anos de labuta e de vitó-ria, o inolvidável Instituto Agronômico, como disse o Deputado Mauro Benevides.

Obrigado. (Palmas.)A SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – O De-

putado Pastor Pedro Ribeiro assume com muito mérito a sua cadeira, que o estava aguardando. Enquanto ela o aguardava, ele já estava aqui conosco, trabalhando independentemente do mandato, ajudando-nos es-pecialmente a pedir a Deus, todos os dias, por esta Casa e orientando-nos na bancada evangélica, da qual também faz parte.

Parabéns pelo seu discurso e obrigada pela par-ticipação.

A SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Para a sessão solene de hoje ficaram as pérolas da Casa para nos prestigiar.

Representando o PTB, pelo Estado do Piauí, convido o Deputado Paes Landim para fazer o seu pronunciamento.

O SR. PAES LANDIM (PTB-PI. Sem revisão do orador.) –

DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LANDIM QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

A SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Regis-tramos, oficialmente, a presença do Prefeito do Municí-pio de Luís Eduardo Magalhães, Estado da Bahia, Sr. Oziel Oliveira; do Diretor de Agricultura do Município

de Luís Eduardo Magalhães, Sr. Evádio Kuhn; do Ve-reador Inácio Spengler; da Presidenta da Câmara do Município de Luís Eduardo Magalhães, Cledinei Roseli Bosa; do Sr. João Bosco Siqueira da Silva, Presiden-te da Associação dos Fiscais Federais Agropecuários do Distrito Federal, que representa também a Asso-ciação Nacional dos Ficais Federais da Agropecuária Nacional.

Agradeço a todos a presença.Destacamos a presença da ex-Prefeita do Mu-

nicípio de Cotegipe, na Bahia, Dra. Solange Silveira Passos Crisóstomo.

Queremos dar oportunidade às autoridades que vieram nos prestigiar, compondo esta Mesa.

A SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Presidente da EMBRAPA, Dr. Sílvio Crestana.

O SR. SÍLVIO CRESTANA – Boa tarde a todos. Quero cumprimentar a Presidenta da sessão,

Deputada Jusmari Oliveira. Agradeço a V.Exa., mais uma vez, publicamente, pela homenagem que pres-tou à EMBRAPA no transcurso dos seus 35 anos. Foi emocionante ouvir que seu pai, Sr. Constantino, e sua mãe, Sra. Lídia, estabeleceram-se na Bahia devi-do à pesquisa agropecuária. Agora entendo por que a Deputada também está homenageando o Instituto Agronômico. É que V.Exa. tem na sua origem, na sua vida, exatamente a ciência e a pesquisa, gerando de-senvolvimento, gerando progresso.

Também não poderia deixar de cumprimentar os Deputados que me antecederam, Pastor Pedro Ribeiro, Paes Landim, Mauro Benevides; nosso colega Orlan-do Melo de Castro; o colega Paulo César Nogueira; e também o nosso parceiro Humberto Santa Cruz, prin-cipalmente na área do café.

Neste curto espaço de tempo – menos de 5 mi-nutos -, não poderia deixar de dirigir algumas palavras ao IAC neste momento tão importante, na condição de dirigente de pesquisa.

Em primeiro lugar, parabenizo a Deputada pela iniciativa de levar a todos os brasileiros esta justa ho-menagem.

Um país se faz quando tem história. E ouvimos 2 histórias hoje. Uma delas é a história da democracia, que aprendemos a admirar, por meio dos Deputados Mauro Benevides e Paes Landim. Naquela época difí-cil, o Brasil encontrou uma saída democrática, e hoje todos podemos desfrutar disso. Tivemos uma grande lição, uma grande escola de democracia. E essas li-deranças ainda continuam presentes, lúcidas e nos iluminando.

Um país se faz também por meio de seus cida-dãos, de suas lideranças e de suas instituições.

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O que faz diferença no mundo moderno, além dos cidadãos e das lideranças, são as instituições. Nós podemos contar com as instituições. No caso da pesquisa agropecuária, essa grande escola para nós, para a EMBRAPA, para todos os brasileiros, para todos os pesquisadores e cientistas, criada pelo Imperador, centenária – 120 anos -, é nossa grande fonte de ins-piração. País que tem história é aquele que sabe de onde veio; portanto, sabe para onde vai.

Podemos ser bastante otimistas neste momento. O Brasil é a “bola da vez” na agricultura, o celeiro do mundo – todos reconhecem isso. Podemos ser otimis-tas, pois cumprimos o papel de liderança na produção agrícola e na pesquisa agropecuária, principalmente na agricultura tropical.

Aqui estão nossos colegas fiscais federais, do Ministério. Hoje, o Brasil exporta, o Brasil é tão im-portante no cenário mundial. Isso se deve ao fato de termos construído uma nova safra, a segunda safra que o mundo colhe, dos países tropicais, dos países do Hemisfério Sul, até então desprezados por falta de importância.

Aproveito a ocasião para cumprimentar a Pre-feitura do Município de Luís Eduardo Magalhães, em nome do Prefeito Oziel Oliveira; todos de Formosa, Barreiras, Cotegipe e João Bosco Siqueira.

Eu, que sou originário da agricultura, tenho gran-de admiração pelo Instituto Agronômico. Foi na minha infância que eu ouvi falar pela primeira vez do IAC. Nós plantávamos arroz, que, naquela época, dava em 6 meses. Mas tudo tombava, porque o arroz ficava alto demais. Diante de qualquer problema, tombava. Aí, surgiu um arroz precoce, oriundo do IAC. Foi a primeira vez que eu ouvi falar dele. Depois, tive a oportunida-de, como cientista, de desenvolver um projeto com o Orlando, aqui presente. Trabalhamos juntos no projeto temático da FAPESP. No ano passado, foi homenage-ado pelo IAC, pelo seu centenário.

Pessoalmente, devo muito ao Instituto Agronômi-co de Campinas – e também institucionalmente, como Presidente da EMBRAPA. Essa é a nossa grande fonte, onde tudo começou.

Muito obrigado. Parabéns! (Palmas.)A SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Pas-

samos a palavra, pelo tempo de 5 minutos, ao repre-sentante das entidades parceiras da AIBA na Bahia, Dr. Humberto Santa Cruz.

O SR. HUMBERTO SANTA CRUZ – Boa tarde a todos.

Quero cumprimentar a Presidenta desta sessão solene, pois é de grande importância para todos nós, da Bahia, esta homenagem ao Instituto Agronômico de Campinas.

Deputada Jusmari Oliveira, esta homenagem foi, com certeza, uma das iniciativas mais felizes que já houve, por se tratar de um órgão que tanto tem con-tribuído para o nosso desenvolvimento.

Cumprimento os Deputados aqui presentes, em especial os Deputados Pastor Pedro Ribeiro, Paes Lan-dim e Mauro Benevides; o Dr. Orlando Melo de Castro, Diretor do IAC, companheiro atuante em nossa região; o Dr. Paulo César de Nogueira, representante do Mi-nistério da Agricultura; e o Dr. Sílvio Crestana, Presi-dente da EMBRAPA, entidade de grande importância para o desenvolvimento do oeste da Bahia, desde o final da década de 70. Meus sinceros agradecimentos à EMBRAPA por tudo o que ela tem feito ao Brasil e pelo oeste da Bahia.

Cumprimento ainda o Prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Sr. Oziel Oliveira; o Secretário de Agri-cultura do Município, Sr. Eduardo Yamashita; e os Vereadores Inácio Spengler e Cleide Bosa, a quem agradeço sinceramente a presença e o apoio dado à nossa atividade.

Enfim, meus cumprimentos a todos os presentes, como Evádio Kuhm, Maria Catarina e Luzineide, de Formosa, Emílio, de Barreiras, e Solange Passos, que aqui contribuem para abrilhantar esta sessão solene.

Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, demais presentes, em um país onde um dos mais difíceis de-safios de uma empresa é sobreviver ao primeiro ano de existência, em um país que tem a fama de não in-vestir em pesquisa e de não valorizar seus cientistas, testemunhar o 120º aniversário de uma entidade de pesquisa tem um peso extraordinário e é, sem dúvida, motivo de grande orgulho.

Eu aproveito esta data para parabenizar o Institu-to Agronômico de Campinas e relatar um exemplo de parceria entre produção e pesquisa, fundamental para uma verdadeira revolução econômica na região em que atuo como produtor rural: o oeste da Bahia.

Aqui, abro um parêntese para dizer que o oeste da Bahia é uma região com matriz produtiva diversificada, com culturas já consolidadas. Cito, por exemplo, a soja, com 950 mil hectares plantados; o algodão, com 300 mil hectares plantados; o café, com 15 mil hectares; o milho, com 200 mil hectares. Essa região agora parte para uma nova parceria.

Trata-se da introdução da cana-de-açúcar na nossa já variada matriz produtiva. É uma forma bem diferente daquela a que estamos acostumados a fazer. Se antes a cana-de-açúcar era sinônimo de monocul-tura, trabalho degradante, poluição, desmatamento, no oeste da Bahia, graças aos esforços conjuntos de produtores, Governo, empresas de pesquisa e Empre-sa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA, uma

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nova fase será inaugurada: a fase de uma agricultura sustentável, limpa, tecnificada e moderna.

Nós acreditamos que o sucesso da cana-de-açúcar, como o de qualquer outra cultura, só poderá tornar-se real se estiver embasado em um sólido tripé: pesquisa, incentivo e logística. Pela excelência na atua-ção, escolhemos como parceiro, junto com a Fundação BA, o IAC para cumprir conosco o pilar desse tripé.

Assim, como poucas vezes acontece neste País, começamos do jeito certo, pela pesquisa, antes mes-mo que se implantasse a primeira lavoura comercial ou que já se tivesse certeza de que poderíamos contar com as outras bases desse tripé.

Um convênio firmado com o IAC, em 2005, foi responsável pelo desenvolvimento de 4 variedades totalmente adaptadas ao oeste da Bahia e com exce-lentes marcas de produtividade.

As variedades se mostraram perfeitamente adap-tadas. Elas estão em fase de experimento e produção de material genético, em parceria com a Secretaria de Agricultura da Bahia/EBDA, na Estação Experimental de Mocambo, implantada na Ilha de Itaparica, na Baía de Todos os Santos, em Salvador, e nos campos expe-rimentais das Fazendas Agronol e LEM, no Município de Luís Eduardo Magalhães.

Cumprimos essa parte de pesquisa. O Governo do Estado deu a sua contribuição com incentivos, por meio do Decreto nº 10.936. A Ferrovia Leste-Oeste já é uma realidade.

Neste momento, agradecemos a todos os agricul-tores presentes, a todos aqueles que contribuíram para o sucesso do IAC. Ao mesmo tempo, desejamos vida longa ao Instituto Agronômico e a todas as entidades que trabalham com pesquisa neste País. Sem investi-mento, pesquisa e desenvolvimento, o potencial brasi-leiro jamais será utilizado em toda a sua plenitude.

Muito obrigado a todos e o meu sincero agradeci-mento àqueles que trabalham no Instituto Agronômico de Campinas. (Palmas prolongadas.)

A SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Muito obrigada, Dr. Humberto Santa Cruz, que tem liderado com muita maestria as entidades parceiras do IAC e de todos da Bahia para o desenvolvimento da agricultura em nosso Estado, em especial na região oeste.

A SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Com muito orgulho, com muita honra e com alegria con-cedemos a palavra ao Dr. Orlando Melo de Castro, Diretor do Instituto Agronômico de Campinas – IAC, instituição que está sendo homenageada. S.Sa. é representante e condutor dessas parcerias e ações que têm mudado significativamente a realidade do de-senvolvimento econômico do País, por meio da mola mestra: a agricultura.

O SR. ORLANDO MELO DE CASTRO – Boa tarde a todos.

Saúdo a Mesa, na pessoa da Sra. Presidenta, De-putada Jusmari Oliveira, que propôs a realização desta sessão de homenagem, a quem agradeço muitíssimo. Saúdo meu colega Sílvio Crestana, Diretor da EMBRA-PA e, antes de tudo, amigo, parceiro, companheiro de militância pela pesquisa agronômica brasileira. Saúdo Paulo César de Nogueira, representante do Ministé-rio da Agricultura – há pouco conversávamos, e tive o privilégio de saber que S.Sa. é originário também de Campinas, cidade pela qual fui adotado há mais de 30 anos, trabalhando no IAC. Saúdo Humberto Santa Cruz, representante das entidades parceiras da AIBA na Bahia, que tive o privilégio de conhecer em 2005, na AGRISHOW, e consolidar uma amizade pessoal e profissional, que redunda nos trabalhos citados por ele. Cumprimento os Deputados, especialmente Mauro Be-nevides, que abriu esta sessão, Pastor Pedro Ribeiro e Paes Landim, que já se pronunciaram. Saúdo o Prefeito Oziel Oliveira, nosso companheiro e amigo, que no ano passado, na AGRISHOW de Luís Eduardo Magalhães, prestou bela homenagem ao nosso Instituto. Saúdo o colega Eduardo Yamashita, Secretário Municipal de Agricultura. Saúdo as pessoas da nossa querida Luís Eduardo Magalhães, de Barreiras, enfim, de todos aqueles municípios do oeste baiano, que aprendemos a admirar pelo trabalho que fazem.

Estou aqui em prazerosa missão, por ser home-nageado, mas difícil, por ter de fazer um pronuncia-mento em uma Casa de tantas referências, em sessão que foi aberta brilhantemente pela Deputada Jusmari Oliveira.

É difícil para nós, simples pesquisadores, ho-mens de ciência, fazer discursos. Mas vamos tentar fazê-lo, recapitulando algumas coisas que considero importantes.

Foi dito que o IAC, com seus 120 anos – este ano completa 121 -, começou como a Imperial Estação Agro-nômica, criada por D. Pedro II, fruto da necessidade de se estudar a cultura do café, que na época – não sei se os senhores sabem disso – representava mais de 60% da economia brasileira. O agronegócio representa em torno de 30%. Uma cultura representava mais de 60% da economia brasileira, que vivia situação relativamente difícil por conta da migração do Rio de Janeiro, do Vale do Paraíba, da região de Campinas e do interior de São Paulo. Isso ocorria devido ao esgotamento do solo, a algumas doenças desconhecidas à época. Depois se soube que eram nematóides, que apareciam em fun-ção do empobrecimento do solo. E a cultura migrava. Os barões do café, como eram conhecidos na época,

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preocuparam-se com isso. Houve, então, necessidade de se criar uma instituição de pesquisa.

Como Campinas era responsável por cerca de 12% a 15% do café brasileiro, era o ambiente favorável para se criar uma instituição de pesquisa. Surgiu ali, então, a Imperial Estação Agronômica. Pela visão do seu primeiro diretor, o químico austríaco Franz Dafert, o café era prioridade. Mas já foram iniciados estudos com outras culturas, como cana, uva e outras opções para a região, como laranja, algodão. Foi uma provi-dência fantástica, porque, quando da crise do café, nos anos 20, uma derrocada da economia do País, já tínhamos opção para mudar a agricultura de São Paulo, e o algodão foi o carro-chefe.

Eu digo sempre, Humberto, brilhante produtor de café em Luís Eduardo Magalhães, que foi a “santa crise do café” dos anos 20 que permitiu a São Paulo ter, tal-vez, a agricultura mais diversificada do País já naquela época. Veio o algodão como solução para aquela crise, porque nós já tínhamos base e conhecimento tecnoló-gico para isso, e surgiram outras opções.

A uva foi importante, porque os imigrantes italia-nos, mão-de-obra das fazendas de café, passaram a ser proprietários de áreas. As fazendas de café foram usadas para pagamento de dívidas, e houve uma gran-de reforma agrária em São Paulo. Eles adquiriam essas terras do Banco do Brasil, que recebia as fazendas em pagamento da dívida que havia sido contraída por em-préstimo para sustentar o café. Ali começou uma certa reforma agrária no Estado, e nós tivemos de estudar a uva. Essa era a opção para muitos daqueles italianos, que traziam no sangue essa necessidade.

A instituição foi, com certeza, a base de toda a pesquisa agrícola do Brasil, porque nós não tínhamos nenhum conhecimento. Este era um país tropical, que não tinha onde buscar esse conhecimento; tinha de ser nas nossas terras. Ali se criou uma base de pesquisa especialmente em melhoramento genético. Daí aqueles números citados pela Deputada, de 600 a 700 varie-dades originárias do IAC. Isso era básico para nossa agricultura. Era preciso criar variedades adaptadas às nossas condições. Nós éramos praticamente a única instituição de pesquisa, nos anos 60, 70, quando sur-giram a EMBRAPA e outras instituições – por exemplo, IAPAR. O Instituto Agronômico não foi o seu criador, mas foi ele que permitiu, com seus bancos de germo-plasma, especialmente das mais diversas culturas, transferir esses materiais para essas instituições, o que alavancou a pesquisa agrícola no resto do País. Estávamos mais concentrados no Estado de São Paulo, por ser um órgão do Governo do Estado, mas a atua-ção ia além fronteiras.

E ssa base do conhecimento que nós fizemos certamente permitiu que a agricultura chegasse a ter a grandeza que tem hoje, puxada muito bem pela EM-BRAPA, com seus 35 anos de atuação nacional – e hoje, internacional.

Eu gosto de destacar esses valores, porque nós estamos aqui comemorando a grandeza dos 120 anos do IAC, o que é muito pouco. Se nós olharmos os Es-tados Unidos, país tão jovem quanto o nosso, veremos que lá é comum as universidades, que são a base do conhecimento, comemorarem 200, 300 anos de existên-cia. E nós estamos aqui comemorando apenas 120 anos de existência da instituição de pesquisa mais antiga do País, porque o Brasil do século XVIII e do século XIX não se preocupou em investir em conhecimento, em educação, em universidades, como fizeram os países do norte. Os senhores de engenho, os senhores do café, naquela época, preferiram levar seus filhos para estudarem na Europa a investir na geração de conhe-cimento no País. Isso veio muito depois. É claro que houve algumas exceções: a Faculdade de Direito de São Paulo, a Faculdade de Medicina da Bahia, a pio-neira Faculdade de Agronomia de Mossoró e a ESAL, talvez a maior referência agrícola do Brasil e da América Latina, que completou recentemente 100 anos, escola que também nasceu orientada pelos pesquisadores do Instituto Agronômico, no início do século XX.

Essa base de conhecimento que nós geramos é que permitiu tudo isso. Muito do que o País tem hoje, como a grandeza da sua economia agrícola, se deve ao que saiu do Instituto.

Falamos aqui do café. O Dr. Humberto é um pro-dutor de café. Hoje 90% das variedades de café plan-tado no Brasil – na região do oeste baiano, 99%, como disse a Deputada – são do IAC.

A viticultura, tão brilhante, tornou-se um grande negócio neste País. Vejo aqui muitas pessoas da mi-nha geração. Elas hão de se lembrar de que, até no início dos anos 70, a uva estava na mesa dos brasilei-ros apenas no Natal, e era extremamente cara. Muitas famílias compravam uma caixa de uva, e os cachos eram divididos para que fossem consumidos por to-dos. Hoje a uva está o ano inteiro na mesa de todo brasileiro, com o preço relativamente em conta. Isso ocorreu porque, no início dos anos 70, pesquisadores do IAC tropicalizaram a uva, planta exigente em ho-ras de frio. E hoje a uva é plantada em todo o Brasil, no Vale do São Francisco ou no oeste de São Paulo, porque o Instituto Agronômico desenvolveu enxertos chamados tropicais, que permitem que a uva não seja exigente em horas de frio. Ela pode ser produzida em clima quente.

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A Bahia, o Espírito Santo, o sul de Minas Gerais e São Paulo vão produzir variedades de pêssego do IAC, que também não são exigentes em horas de frio. Ou seja, nós também tropicalizamos o pêssego. Hoje o colegas do Espírito Santo já o plantam, e logo, no Vale do São Francisco, também estarão plantando o pêssego e a nectarina oriundos do IAC, porque eles também não exigem mais as horas de frio.

A soja, por meio da qual se desbravou o cerra-do, era uma variedade IAC-8. Ela foi introduzida no Triângulo Mineiro e em parte de Goiás; depois, filhas desse cultivar, como Doko e Cristalina, foram ampla-mente plantadas. E hoje a soja tem real importância na agricultura brasileira, com base no conhecimento e na tecnologia gerada pela EMBRAPA.

Como muitos disseram, tivemos o prazer de iniciar trabalhos com a cana-de-açúcar em Luís Eduardo Ma-galhães, em 2005. Fomos ao Estado da Bahia com o hoje Deputado Duarte Nogueira, à época Secretário da Agricultura. Fomos convidados e estimulados por muitos dos que aqui estão, como o Prefeito Oziel Oliveira, O Sr. Yamashita e a Deputada Jusmari, na época Depu-tada Estadual pela Bahia, para irmos ao Agrishow de 2005, ocasião em que fomos pressionados a produzir cana para a região. Com muito prazer, atendemos ao desafio. E os resultados, hoje, impressionam inclusive a nós, pesquisadores, pela exuberância com que se apresentam as plantações.

Lembro, Deputada Jusmari Oliveira, que, no ano passado, também na Agrishow, quando o Governador Jaques Wagner viu as 4 exuberantes variedades cita-das pelo Sr. Humberto, que são recomendadas para a região, disse: “Meu Deus, só falta ter açúcar nisso aqui”.

Essas variedades são as mais ricas em sacaro-se, porque a região facilita essa concentração, e têm potencial de produção em torno de 250 toneladas por hectare – com irrigação, é claro. Então, hoje respondo ao Governador Jaques Wagner que aquela cana-de-açúcar tem muita sacarose.

Como bem disse o Sr. Humberto, com a parceria dos diversos setores, com as várias entidades, com o Governo da Bahia, nós chegamos antes das destila-rias. Isso é fundamental no caso da cana-de-açúcar. Temos de levar o conhecimento agrícola e agronômi-co antes de a indústria se instalar. Fazer o contrário é uma operação de alto risco.

Estamos também no oeste baiano e em outros 9 Estados do Brasil, além de São Paulo. O cerrado de Goiás foi básico para o nosso conhecimento. Tra-balhamos na região de Goianésia com o grupo Jales Machado há 14 ou 15 anos. Dali tem saído conheci-mento para todo o cerrado.

Estamos atuando em Tocantins. Já iniciamos negociações para trabalhar no sul do Piauí, como já fazemos no sul do Maranhão e em outros Estados da Federação, criando base e conhecimento da canavi-cultura. Ela é a base – esta já é a realidade – Do com-bustível verde, e o será por muitos anos.

Mais do que isso, Deputada Jusmari, atendemos à solicitação do Governador José Serra, do Secretá-rio João Sampaio e do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que têm falado constantemente sobre a necessidade de o Brasil levar esse conheci-mento, a tecnologia do etanol e da produção do açúcar para outros países, a fim de que a cana-de-açúcar e o etanol sejam transformados em commodities.

Iniciamos, neste ano, um programa de pesqui-sa no Estado de Veracruz, no México, e enviamos nossos materiais de teste de adaptação para Angola, Moçambique, Serra Leoa, países da África, que têm grande potencial para produzir cana para etanol. Es-ses países estão longe de serem nossos concorren-tes, porque as condições de produção do Brasil são muito superiores, são excepcionais. Nós temos terra, luz, água e conhecimento acumulado em instituições como o IAC, como a EMBRAPA, que agora se envolve no setor de cana.

Enfim, vamos fazer a diferença, sem o risco, re-pito, de a produção de cana-de-açúcar para geração de etanol e de açúcar – é meio a meio – concorrer com as plantas alimentícias. Pelo contrário, vemos em regiões do cerrado, como em Luís Eduardo, a cultura da cana-de-açúcar, que tem um potencial muito gran-de, ser combinada com culturas alimentícias, como feijão, amendoim, girassol, soja, que já é realidade na região, por conta da irrigação. A renovação da cana já é feita em muitas regiões de São Paulo, com soja e amendoim.

Vamos compor muitíssimo bem, em várias regi-ões do Brasil, a equação da produção de etanol com a de alimentos. Com certeza, aquele discurso antigo de o Brasil ser o celeiro do mundo será uma realidade. Vamos pôr isso à prova agora. O Brasil será mesmo esse celeiro, porque ninguém no mundo tem terra, água e luz para produzir ao custo que temos. Mas, acima de tudo, há neste País muito conhecimento, muita tecnologia gerada por instituições como IAC, EMBRAPA, tão bem representada pelo colega Sílvio Crestana, e outras.

Finalizo externando, mais uma vez, a satisfação de estar nesta Casa do povo. Sinto -me homenageado pelo povo brasileiro. O Instituto Agronômico não é apenas de Campinas, como disse o Governador José Serra, em nosso aniversário, mas do Brasil; como é do Brasil todo o conhecimento e tecnologia que geramos.

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Deputada Jusmari Oliveira, muito obrigado. Falo em nome não só da Diretoria do IAC, mas de toda a família IAC, porque somos uma família de pesquisa-dores e de servidores que procuram gerar o melhor do conhecimento para este País.

Falo em nome do Secretário João Sampaio, da Secretaria da Agricultura a que pertencemos. E, com certeza, falo também em nome do Governador José Serra, que tão bem tem dirigido São Paulo, como fi-zeram seus antecessores, que permitiram ao Estado ter instituições como o Instituto Agronômico, como a USP, como a UNICAMP, como a UNESP, que forma-ram e formam muitas das cabeças que estão atuando na pesquisa e no ensino deste País.

Sra. Presidenta, muito obrigado a V.Exa. por esta iniciativa. Tenha certeza de que a sua mensagem de abertura ficará no coração de cada servidor do Insti-tuto Agronômico. (Palmas.)

A SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Peço ao Dr. Orlando que continue na tribuna, porque esta Presidência quer lhe prestar uma homenagem. Fará a entrega de uma placa, em nome do Município Luís Eduardo Magalhães, por intermédio do Prefeito Oziel Oliveira e do Poder Legislativo daquele município. O Prefeito Oziel Oliveira, a Presidenta da Câmara, Cle-dinei Bosa, e o Vereador Inácio Spengler remeteram-nos a placa para esta homenagem. Peço a eles que nos ajudem a fazer a entrega ao Dr. Orlando da placa em homenagem ao IAC. É uma homenagem do povo da Bahia, com certeza, ao IAC. (Palmas.)

Concedo a palavra ao Prefeito, à Presidenta da Câmara de Vereadores ou ao Presidente do Instituto para que leia a mensagem da placa.

O SR. ORLANDO MELO DE CASTRO – O Sr. Prefeito quer que eu faça a leitura.

“A Prefeitura Municipal e a Câmara de Ve-readores de Luís Eduardo Magalhães, Bahia, agradecem ao IAC, Instituto Agronômico, pe-los 120 anos de serviços prestados, pesqui-sando, inovando e difundindo tecnologia ao agronegócio.

Luís Eduardo Magalhães, 13 de junho de 2008.”

Assinam o Prefeito Oziel de Oliveira e a Vereadora Cledinei Rosa, Presidenta da Câmara de Vereadores de Luís Eduardo, a quem agradeço. (Palmas.)

O SR. OZIEL OLIVEIRA – Com a permissão da nobre Presidenta desta sessão, quero dizer da nossa satisfação de estar aqui. Também estou satisfeito por estarem presentes a esta sessão o Dr. Sílvio Cresta-na, Presidente da EMBRAPA; o Dr. Humberto Santa Cruz, representante das entidades parceiras da AIBA

na Bahia; o Dr. Paulo César de Nogueira, representante do Ministério da Agricultura; os demais presentes; e o querido Dr. Orlando, que agora recebe esta homena-gem em nome da família IAC.

Nós nos sentimos muito honrados, Dr. Orlando, porque, por meio do IAC, por meio dos técnicos, sob a sua coordenação, o oeste da Bahia faz parte hoje de um cenário seleto de pesquisa e desenvolvimento para a nossa Nação, contribuindo muito para o desen-volvimento da nossa região e da nossa cidade, espe-cialmente do nosso País.

Parabéns ao IAC pelos seus 120 anos. Muito obrigado pela oportunidade. (Palmas.)A SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Agra-

deço ao Prefeito, aos Vereadores.Quero dizer, ao final desta sessão, que a agri-

cultura brasileira é responsável pelo crescimento eco-nômico do nosso País e pelo avultamento da nossa Nação diante das outras nações do mundo.

As pessoas me perguntaram, no dia em que fiz um discurso nesta Casa em sessão de homenagem à EMBRAPA – o requerimento para sua realização era de autoria do Deputado Magela, Parlamentar eleito por Brasília -, por que eu falei com tanta emoção aos pesquisadores daquela empresa. Eu disse a eles que meu pai me ensinou a respeitar os pesquisadores, porque, se não fossem eles, nós não praticaríamos a agricultura. No Sul do País, onde nascemos, não tínhamos mais o poder de comprar um pedaço de terra. Teríamos de comprar terra em outros lugares. E só foi possível cultivar a terra por meio da pesquisa da EMBRAPA – agora, naquele lugar da Bahia, onde vivemos, pela pesquisa do IAC.

Não sou pesquisadora, nem agrônoma, nem téc-nica. Sou agricultora. Não sou mulher de agricultor nem filha de agricultor. Sou agricultora, aquela que planta e colhe. E aqueles que plantam e colhem sabem que só podem fazê-lo porque por trás deles há toda uma estrutura. E essa estrutura hoje, nesta sessão, está muito bem representada.

Está aqui o representante do Ministério da Agri-cultura, Dr. Paulo César Nogueira, que nos deu a hon-ra de sua presença. Está aqui o representante das entidades que organizam as cadeias, Dr. Humberto Santa Cruz. Estão aqui também os políticos, claro, os responsáveis pelas políticas de desenvolvimento, se-jam elas para os pesquisadores, sejam elas para os técnicos, sejam elas para os agricultores, na pessoa do Secretário de Agricultura, Dr. Eduardo Yamashita, na pessoa dos Vereadores, na pessoa do Prefeito Oziel Oliveira. Está aqui aquele que é homenageado nesta tarde, o Instituto Agronômico, na pessoa do Dr. Orlan-do, nosso parceiro, ladeado pelo Dr. Sílvio, Presidente

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da EMBRAPA, que representa os pesquisadores. Mas está também aqui a representação de outra classe, sem a qual não poderíamos sobreviver: a dos fiscais federais agropecuários, aqui representados pelo Dr. João Bosco Siqueira da Silva.

Qualquer Deputado que queira representar o de-senvolvimento deste País não pode apartar-se do com-promisso com os agricultores, sejam eles pequenos, médios ou grandes. Não pode apartar-se do compro-misso com qualquer classe que esteja na retaguarda da agricultura ou da pecuária brasileiras.

Portanto, os senhores que participaram desta sessão de homenagem nos deram o prazer de fazer um pequeno registro da história de todos os que tra-balham pela produção e pela produtividade do nosso Brasil.

Quero registrar a minha alegria e agradecer a Deus por esta oportunidade e pela presença daqueles que vieram homenagear o IAC, mas que, no fundo, ho-menageiam todos os brasileiros que prezam o trabalho para conquistar a dignidade de vida.

Agradeço à Câmara dos Deputados o privilégio de presidir esta sessão. Agradeço a todos os servido-res da Mesa, aos taquígrafos e taquígrafas, que nos acompanharam nesta sessão. E agradeço à família TV Câmara, pois fui informada de que esta sessão está sendo transmitida para todo o Brasil. Que Deus aben-çoe esses servidores.

De todo coração, muito obrigada a todos que nos ajudaram na realização deste trabalho. Este é um momento especial na vida de todos nós que somos beneficiários do IAC, que não é de Campinas, que não é de São Paulo, mas do Brasil e do mundo e daqueles que trabalham.

Obrigada, Dr. Orlando, pela sua presença. Deus abençoe a todos.

V – ENCERRAMENTOA SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão. A SRA. PRESIDENTA (Jusmari Oliveira) – Está

encerrada a sessão.

(Encerra-se a sessão às 17 horas e 5 minutos.)

PARECERES

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 190-A, DE 2007 (Do Sr. Flávio Dino)

Acrescenta o art. 93-A à Constituição Federal de 1988; tendo parecer da Comissão

de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela admissibilidade (relator: DEP. SILVI-NHO PECCIOLI).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

A proposição em epígrafe, cujo primeiro subs-critor é o Deputado FLÁVIO DINO, introduz o artigo 93-A no texto da Constituição Federal, determinando que “lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribu-nal Federal, disporá sobre o Estatuto dos Servidores do Poder Judiciário”. Esse diploma normativo será de observância obrigatória pelas leis estaduais.

Ao fundamentar sua iniciativa, o autor aponta para a estrutura una do Poder Judiciário brasileiro, confirmada pelo Supremo Tribunal Federal em vários julgados, rejeitando a fragmentação entre os diversos ramos da Justiça. A partir de tal pressuposto, propõe uma regulamentação uniforme para os servidores do Judiciário, em todas as esferas da Federação.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Nos termos do art. 202, caput, do Regimento In-terno, incumbe a esta Comissão apreciar a proposta quanto à sua admissibilidade.

A proposição foi apresentada por mais de um ter-ço dos membros da Câmara dos Deputados, conforme atestado pela Secretaria-Geral da Mesa, obedecendo-se assim à exigência dos artigos 60, I, da Constituição Federal e 201, I, do Regimento Interno.

Em seu conteúdo, vemos que não há atentado à forma federativa de Estado, ao voto direto, universal e periódico, à separação dos poderes e aos direitos e garantias individuais. Foram assim respeitadas as cláusulas pétreas, expressas no art. 60, § 4º da Cons-tituição Federal.

Vale destacar que a proposição não viola a auto-nomia dos Estados-membros, e, como tal, o princípio federativo (art. 60, § 4º, I), visto que o caráter unitário do Poder Judiciário nacional é pacificamente reconhe-cido em doutrina e na jurisprudência. Nesse sentido é a lição de José Afonso da Silva, maior constitucionalista brasileiro, que afirma:

“O art. 92 [da Constituição de 1988], como já fazia o art. 112 da Constituição de 1969, in-clui os órgãos da justiça estadual entre os que exercem o Poder Judiciário; em assim fazen-

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27189

do, acolheu a doutrina que vem sustentando, pacificamente, aliás, a unidade da jurisdição nacional”.1

O Supremo Tribunal Federal também se mani-festou adotando a tese da unidade do Poder Judiciá-rio. Cite-se, pela particular relevância, trecho do voto do Ministro Cezar Peluso, relator na ADI nº 3.367-DF, que declarou a constitucionalidade do Conselho Na-cional de Justiça:

“O pacto federativo não se desenha nem expressa, em relação ao Poder Judiciário, de forma normativa idêntica à que atua sobre os demais Poderes da República. Porque a Ju-risdição, enquanto manifestação da unidade do poder soberano do Estado, tampouco pode deixar de ser una e indivisível, é doutrina as-sente que o Poder Judiciário tem caráter na-cional, não existindo, senão por metáforas e metonímias, ‘Judiciários estaduais’ ao lado de um ‘Judiciário federal’.

A divisão da estrutura judiciária brasileira, sob tradicional, mas equivoca denominação, em Justiças, é só o resultado da repartição racional do trabalho da mesma natureza entre distintos órgãos jurisdicionais. O fenômeno é corriqueiro, de distribuição de competências pela malha de órgãos especializados, que, não obstante portadores de esferas próprias de atribuições jurisdicionais e administrativas, integram um único e mesmo Poder. Nesse sentido fala-se em Justiça Federal e Estadu-al, tal como se fala em Justiça Comum, Militar, Trabalhista, Eleitoral, etc., sem que com essa nomenclatura ambígua se enganem hoje os operadores jurídicos.

Na verdade, desde JOÃO MENDES JÚ-NIOR, cuja opinião foi recordada por CASTRO NUNES, sabe-se que:

‘O Poder Judiciário, delegação da sobe-rania nacional, implica a idéia de unidade e totalidade da força, que são as notas carac-terísticas da idéia de soberania. O Poder Judi-ciário, em suma, quer, pelos juizes da União, quer pelos juízes dos Estados, aplica leis na-cionais para garantir os direitos individuais; o Poder Judiciário não é federal, nem estadual, é eminentemente nacional, quer se manifes-tando nas jurisdições estaduais, quer se apli-cando ao cível, quer decidindo em superior, quer decidindo em inferior instância.’

1 SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. – 30. ed. – São Paulo: Malheiros Editores, 2008, p.

Desenvolvendo a idéia, asseveram AN-TONIO CARLOS DE ARAÚJO CINTRA. ADA PELLEGRINI GRINOVER e CÂNDIDO RAN-GEL DINAMARCO:

O Poder Judiciário é uno, assim como una é a sua função precípua – a jurisdição – por apresentar sempre o mesmo conteúdo e a mesma finalidade. Por lado, a eficácia espacial da lei a ser aplicada pelo Judiciário deve coin-cidir em princípio com os limites espaciais da competência deste, em obediência ao princípio una Iex, una jurisdictio. Daí decorre a unidade funcional do Poder Judiciário.

É tradicional a assertiva, na doutrina pá-tria, de que o Poder Judiciário não é federal nem estadual, mas nacional. E um único e mesmo poder que se positiva através de vá-rios órgãos estatais – estes, sim, federais e estaduais.

(...)(...) fala a Constituição das diversas Jus-

tiças, através das quais se exercerá a função jurisdicional. A jurisdição é uma só, ela não é nem federal nem estadual: como expressão do poder estatal, que é uno, ela é eminente-mente nacional e não comporta divisões. No entanto, para a divisão racional do trabalho é conveniente que se instituam organismos distintos, outorgando-se a cada um deles um setor da grande ‘massa de causas’ que preci-sam ser processadas no país. Atende-se, para essa distribuição de competência, a critérios de diversas ordens: às vezes, é a natureza da relação jurídica material controvertida que irá determinar a atribuição de dados processos a dada Justiça; outras, é a qualidade das pessoas figurantes como panes; mas é invariavelmen-te o interesse público que inspira tudo isso (o Estado faz a divisão das Justiças, com vistas à melhor atuação da função jurisdicional).’

Negar a unicidade do Poder Judiciário importaria desconhecer o unitário tratamen-to orgânico que, em termos gerais, lhe dá a Constituição da República. Uma única lei na-cional, um único estatuto, rege todos os mem-bros da magistratura, independentemente da qualidade e denominação da Justiça em que exerçam a função (Lei Complementar nº 35, de 14.03.1979; art. 93, caput, da CF). A todos aplicam-se as mesmas garantias e restrições, concebidas em defesa da independência e da imparcialidade. Códigos nacionais disciplinam o método de exercício da atividade jurisdicio-

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27190 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

nal, em substituição aos códigos de processo estaduais. Por força do sistema recursal, uma mesma causa pode tramitar da mais longín-qua comarca do interior do país, até os tribu-nais de superposição, passando por órgãos judiciários das várias unidades federadas. E, para não alargar a enumeração de coisas tão conhecidas, relembre-se que a União retém a competência privativa para legislar sobre direito processual (art. 22, inc. I).

Nesse diagrama constitucional, nunca se ouviu sustentar que as particularidades con-cretas da organização da estrutura judiciária violassem o pacto federativo. E não se ouviu, porque perceptível sua natureza nacional e unitária, embora decomposta e ramificada, por exigências de racionalização, em múltiplos ór-gãos dotados de sedes e de âmbitos distintos de competência. Não se descobre, pois, sob esse ângulo, por que a instituição do Conselho Nacional de Justiça não se ajustaria à organi-zação constitucional do Poder.

Não se quer com isso afirmar que o princí-pio federativo não tenha repercussão na fisiono-mia constitucional do Judiciário. Sua considera-ção mais evidente parece estar à raiz da norma que delega aos Estados-membros competência exclusiva para organizar sua Justiça, respon-sável pelo julgamento das causas respeitantes a cada unidade federada (art. 125). Toca-Ihes, assim, definir a competência residual de seus tribunais, distribuí-Ia entre os vários órgãos de grau inferior, bem como administrá-Ia na forma prevista no art. 96, coisa que revela que a es-trutura judiciária tem um dos braços situados nas Justiças estaduais.

(...)Não é, como tentei demonstrar, imutável

o conteúdo concreto da forma federativa. As relações de subordinação vigentes na estrutura do Judiciário, dado seu caráter nacional, como o reconhece a autora (item 51 da inicial), podem ser ampliadas e desdobradas pelo constituinte reformador, desde que tal reconfiguração não rompa o núcleo essencial das atribuições do Poder em favor de outro. E foram redefinidas pela Emenda nº 45, sem usurpação de atribui-ções por outro Poder, nem sacrifício da inde-pendência. A redução das autonomias internas, atribuídas a cada tribunal, não contradiz, sob nenhum aspecto, o sistema de separação e independência dos Poderes. A Corte cansou-se de proclamar que não são absolutas nem

plenas as autonomias estaduais, circunscritas pela Constituição (art. 25), porque, se o fos-sem, seriam soberanias. E o Conselho não tem competência para organizar nem reorganizar as Justiças estaduais.” 2

Finalmente, apontamos que não estão em vigor quaisquer das limitações circunstanciais à tramitação de propostas de emenda à Constituição, expressas no § 1º do art. 60 da Constituição Federal, a saber: a intervenção federal, o estado de defesa ou o estado de sítio.

Não há vício de inconstitucionalidade formal ou material na proposta, bem como foram atendidos os pressupostos constitucionais e regimentais para sua apresentação e apreciação.

Diante do exposto, manifestamo-nos pela admis-sibilidade da Proposta de Emenda à Constituição Nº 190, de 2007.

Sala da Comissão, 29 de abril de 2008. – Depu-tado Silvinho Peccioli, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição nº 190/2007, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Silvinho Peccioli.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira – Vice-Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Ayrton Xerez, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Rodrigues, Cândido Vaccarezza, Carlos Bezer-ra, Cezar Schirmer, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Joseph Bandeira, Leonardo Picciani, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Neucimar Fraga, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Roberto Magalhães, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Urzeni Rocha, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Wilson Santia-go, Zenaldo Coutinho, Átila Lins, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Edmilson Valentim, Eduardo Valverde, Hugo Leal, Jaime Martins, Jefferson Campos, João Maga-lhães, José Pimentel, Luciano Pizzatto, Luiz Couto, Márcio França, Mendes Ribeiro Filho, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni e William Woo.

Sala da Comissão, 3 de junho de 2008. – Depu-tado Eduardo Cunha, Presidente.

2. ADI nº 3.367/DF, Relator Ministro Cezar Peluso, DJU, 22-9-2006, p. 29

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27191

PROJETO DE LEI Nº 4.596-E, DE 1990 (Do Sr. Elias Murad)

Ofício nº 749/95 (SF)

Substitutivo do Senado Federal ao Pro-jeto de Lei nº 4.596-C, dE 1990, que “Altera a redação do § 4º do art. 654 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que estabele-ce condições para inscrição no concurso para ingresso na magistratura do trabalho”; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela rejeição (relator: DEP. SANDRO MABEL); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa, com subemenda (relator: DEP. PAULO MAGALHÃES).

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e Consti-tuição e Justiça e de Cidadania (Art. 54).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

Publicação dos Pareceres das Comissões de Tra-balho, de Administração e Serviço Público e Cons-tituição e Justiça e de Cidadania Comissão de Tra-balho, de Administracão e Serviço Público

PARECER VENCEDOR

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 4.596-C, de 1990, aprovado na Câmara dos Deputados, foi, em cumprimento ao que determina a Constituição Federal em seu art. 65, caput, enviado ao Senado Federal para revisão. Tendo o Senado Federal aprovado a proposição na forma de substitutivo, retomou este para apreciação nesta Casa, como o determina o parágrafo único do mesmo art. 65 da Carta Magna.

O ilustre Deputado Agnelo Queiroz, designado relator do substitutivo, apresentou parecer pela apro-vação dele.

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público rejeitou esse parecer e o substituti-vo do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 4.596, de 1990, e fomos designado pelo Presidente para redigir o Parecer Vencedor.

É o relatório

II – Voto do Relator

O substitutivo do Senado Federal ora discutido e rejeitado nesta Comissão, determina, por meio de alteração do texto do § 4º do art. 654 da Consolida-ção das Leis do Trabalho, que os candidatos ao cargo de Juiz do Trabalho Substituto só sejam admitidos ao concurso após comprovarem idoneidade por meio de

“certidões emitidas por órgãos públicos oficiais fede-rais, estaduais ou do Distrito Federal”.

Tal providência criaria dificuldades e procedimen-tos burocráticos de todo descabidos, uma vez que já se exige dos candidatos, se aprovados, a apresenta-ção de documentos comprobatórios de idoneidade similares.

Portanto, o nosso parecer é pela rejeição do Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 4.596-C, de 1990.

Sala da Comissão, 9 de abril de 1997. – Deputa-do Sandro Mabel, Relator

PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, opinou, pela REJEIÇÃO do Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei nº 4.596-C/90, nos termos do parecer vencedor do Deputado Sandro Mabel, contra o voto em separado do Deputado Agnelo Queiroz.

Estiveram presentes os senhores Deputados Nel-son Otoch, Presidente, Jair Meneguelli e José Coim-bra, vice-presidentes, Paulo Rocha, Sérgio Arouca, Miguel Rossetto, Luciano Castro, José Pimentel, Aldo Rebelo, José Carlos Aleluia, Maria Laura, Raimundo Santos, José Coimbra, Sandro Mabel, Paulo Paim e Jovair Arantes.

Sala da Comissão, 4 de dezembro de 1996. – Deputado Nelson Otoch, Presidente

VOTO EM SEPARADO

O projeto de lei do Senhor Deputado Elias Murad, de origem nesta Casa, recebeu substitutivo do Senado Federal, dando melhor redação ao projeto de origem, visto que explicita as condições para inscrição no con-curso para o ingresso na magistratura do trabalho.

É o relatório.Voto do Relator:Pela aprovação do Substitutivo. – Deputado Ag-

nelo Queiroz.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO

I – Relatório

O Projeto de Lei em epígrafe, originário desta Casa, foi aprovado pelo Senado Federal, na forma de Substitutivo, retornando, pois, para o cumprimento da função revisora determinada pelo art. 65, parágrafo único, da Constituição Federal.

Nos termos do Substitutivo aprovado naquela Casa, a idoneidade dos candidatos ao concurso de Juiz do Trabalho será aferida exclusivamente por certidões emitidas por órgãos públicos oficiais e por declaração firmada pelo próprio candidato.

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27192 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

Rejeitado na Comissão de Trabalho, de Adminis-tração e Serviço Público – CTASP, chega a este Órgão técnico para exame da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Legítima a iniciativa do Senado Federal, nenhum reparo temos a fazer à constitucionalidade e à juridi-cidade do Substitutivo. Todavia julgamos necessário aperfeiçoá-lo quanto à técnica legislativa, já que pos-sui cláusula de revogação genérica, em desacordo, pois, com o disposto no art. 9º da Lei Complementar nº 95/98. Por outro lado, o texto projetado também não traz a indicação de que o § 4º do art. 654 consolidado sofreu modificação de redação (NR), conforme dispõe a alínea d do art. 12 da referida Lei Complementar.

Em face do exposto, o nosso voto é pela consti-tucionalidade, juridicidade e, nos termos da emenda em anexo, pela boa técnica legislativa do Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei nº 4.596-C, de 1990.

Sala da Comissão, 23 de outubro de 2003. – De-putado Paulo Guimarães, Relator.

EMENDA OFERECIDA AO SUBSTITUTIVO DO SENADO AO

PROJETO DE LEI Nº 4.596-C, DE 1990

Suprima-se o art. 3º do Substitutivo e acrescente-se, ao final da redação proposta pelo art. 1º, a sigla NR entre parênteses – (NR).

Sala da Comissão, 23 de outubro de 2003. – De-putado Paulo Magalhães, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou, contra os votos dos Deputados Luiz Couto, Antonio Carlos Biscaia, Leonardo Picciani e José Genoíno, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa, com subemenda (apresentada pelo Relator), do Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei nº 4.596-C/1990, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Paulo Magalhães.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Cunha – Presidente, Regis de Oliveira – Vice-Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Augusto Farias, Ayrton Xerez, Benedito de Lira, Bonifácio de Andrada, Bruno Rodrigues, Cândido Vaccarezza, Carlos Bezer-ra, Cezar Schirmer, Colbert Martins, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, Joseph Bandeira, Leonardo Picciani, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Neucimar Fraga,

Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Roberto Magalhães, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Urzeni Rocha, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Wilson Santia-go, Zenaldo Coutinho, Átila Lins, Carlos Abicalil, Chico Lopes, Edmilson Valentim, Eduardo Valverde, Hugo Leal, Jaime Martins, Jefferson Campos, João Maga-lhães, José Pimentel, Luciano Pizzatto, Luiz Couto, Márcio França, Mendes Ribeiro Filho, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni e William Woo.

Sala da Comissão, 3 de junho de 2008. – Depu-tado Eduardo Cunha, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.355-B, DE 2004 (Do Sr. Júlio Redecker)

Dispõe sobre a criação de programa de financiamento de próteses e equipamen-tos especiais para deficientes físicos.; ten-do pareceres: da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprovação deste, com emenda, e pela rejeição do PL 4749/2005, e do PL 5955/2005, apensados (relator: DEP. EDUARDO BARBOSA) e da Comissão de Finanças e Tributação, pela incompatibili-dade e inadequação financeira e orçamen-tária deste e dos PL’s nºs 4749/05 e 5955/05, apensados, e pela não implicação da maté-ria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pro-nunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária da emenda da Comissão de Seguridade Social e Família (relator: DEP. ARMANDO MONTEIRO).

Despacho: Às Comissões de Seguri-dade Social e Família; Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Finanças e Tributação

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 3.355, de 2004, propõe a criação de programa de financiamento de próteses e equipamentos especiais para deficientes físicos. De acordo com o Projeto, o Poder Executivo indicará ins-tituição financeira pública no âmbito federal que de-verá criar uma programa de financiamento com taxa de juros máxima de 3% aa e prazo de financiamento de até 5 anos.

Estão apensados os Projetos de Lei nº 4.749, de 2005 e nº 5.955, de 2005. O PL nº 4.749/2005 estabe-lece que o Ministério da Saúde implantará o Programa Nacional de Protetização para Pessoas Portadoras de

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27193

Deficiência Física, através de auxílio financeiro para a compra de aparelho aos portadores de deficiência físi-ca, comprovadamente necessitados. O PL prevê que os recursos orçamentários para a execução do Programa correrão por conta do orçamento do Ministério da Saúde. O PL nº 5.955/2005, determina, por sua vez, que o Poder Executivo, através do Ministério da Saúde, concederá auxílio para a compra de aparelho aos portadores de deficiência física, comprovadamente necessitados.

O Projeto recebeu uma emenda no âmbito da Comissão de Seguridade Social e Família da Câma-ra dos Deputados, que propõe a substituição da ex-pressão “deficiente físico” por “pessoa portadora de deficiência”.

II – Voto do Relator

Cabe a esta Comissão, além do exame de méri-to, apreciar a proposição quanto à sua compatibilidade ou adequação com o plano plurianual, a lei de diretri-zes orçamentárias e o orçamento anual, nos termos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RI, art.53, II) e de Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, de 29 de maio de 1996, que “estabelece procedimentos para o exame de compatibilidade ou adequação orçamentária e financeira”.

O Projeto de Lei nº 3.355, de 2004, que trata da criação de um programa de financiamento de próteses no âmbito de instituição financeira pública federal, es-tabelece que os empréstimos devem ter taxas de juros máxima de 3%aa e prazo de até 5 anos, ficando a cargo do Poder Executivo a definição de limites e fontes.

Como se pode observar, o PL não dispõe expli-citamente sobre a utilização de recursos da União no financiamento ou na concessão de subvenções que viabilizem o programa. Contudo, é razoável considerar que, levando em conta o atual patamar de taxas de juros básicos vigente na economia brasileira, impor a uma instituição financeira pública a obrigatoriedade de conceder empréstimos a taxas de 3%aa, pelo pra-zo de até 5 anos, terá como provável conseqüência a frustração de receitas para esses agentes financeiros o que implica redução de lucros ou aumento de pre-juízos, que terminarão recaindo sobre os cofres do Tesouro Nacional.

Tais impactos podem redundar na necessidade de aporte de recursos na forma de subvenções eco-nômicas para compensar a instituição financeira pelos prejuízos. Nesse caso, haveria expansão das despesas públicas, cuja ocorrência está condicionada à obser-vância do que dispõe o art. 16 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilida-de Fiscal – LRF):

“Art. 16. A criação, expansão ou aperfei-çoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I – estimativa do impacto orcamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;”

Uma outra possibilidade seria a assunção des-ses resultados desfavoráveis pelo próprio banco, com impacto na sua lucratividade, o que possivelmente re-duziria os repasses de dividendos para a União, que é a única ou uma dos maiores sócias dos principais bancos públicos federais.

Nesse sentido, cumpre lembrar que a elevação de despesas da União ou a redução de receitas, sem a correspondente compensação, comprometem o atin-gimento da meta de superávit primário estabelecida na Lei nº 11.514, de 13 de agosto de 2007 (Lei de Dire-trizes Orçamentárias – LDO/2008).

Com relação ao Projetos de Lei nº 4.749/2005 e nº5.955/2005, apensados, que propõem o aporte de recursos orçamentários do Ministério da Saúde para a compra de aparelhos aos portadores de deficiência física, a título de auxílio financeiro, não há como ignorar que a aprovação da medida aumentará os gastos do Sistema Único de Saúde–SUS, sem que tais despesas tenham suas fontes de recursos devidamente determi-nadas. Nesse aspecto, vale atentar para o art. 24 da LRF, consoante o qual nenhum benefício ou serviço relativo à seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a indicação da fonte de custeio total, nos termos do § 5º do art. 195 da Constituição.

Além de não indicarem as fontes de custeio que fariam face às despesas que adviriam de sua aprova-ção, as proposições também não atendem as exigên-cias do art. 17 da LRF.1 De fato, embora criem des-pesa obrigatória de caráter continuado, não se fazem acompanhar da estimativa do impacto orçamentário-financeiro que sua adoção acarretaria às contas do Governo no exercício em que entrasse em vigor e nos dois subseqüentes. Da mesma forma, não apresentam comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias-LDO.

1. Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. “Art. 17. Con-sidera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. § 1º Os atos que criarem ou au-mentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio. § 2º Para efeito do atendimento do parágrafo anterior, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resulta-dos fiscais previstas no anexo referido no § 1º do art. 4º, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.”

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27194 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

A Emenda apresentada, trata apenas de ajuste no texto, sem impacto sobre as finanças públicas fe-derais.

Diante do exposto, voto pela incompatibilidade e inadequação orçamentária e financeira do Projeto de Lei nº 3.355, de 2004, e de seus apensados PL nº 4.749/2005 e PL nº5.955/2005, e pela não implicação orçamentária e financeira da Emenda nº1.

Sala da Comissão, 13 de maio de 2008. – Depu-tado Armando Monteiro, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-nião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemen-te, pela incompatibilidade e inadequação financeira e orçamentária do Projeto de Lei nº 3.355-A/04 e dos PL’s nºs 4.749/05 e 5.955/05, apensados, e pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronun-ciamento quanto à adequação financeira e orçamen-tária da emenda da Comissão de Seguridade Social e Família, nos termos do parecer do relator, Deputado Armando Monteiro.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Eugênio, Presidente; João Magalhães, Félix Mendonça e Antonio Palocci, Vice-Presidentes; Ael-ton Freitas, Alfredo Kaefer, Arnaldo Madeira, Carlos Melles, Fernando Coruja, Guilherme Campos, José Pimentel, Júlio Cesar, Luiz Carreira, Manoel Junior, Max Rosenmann, Paulo Renato Souza, Pedro No-vais, Vignatti, Virgílio Guimarães, Arnaldo Jardim, Devanir Ribeiro, João Bittar, João Oliveira, Marcelo Almeida, Nelson Bornier, Nelson Marquezelli, Tonha Magalhães e Zonta.

Sala da Comissão, 4 de junho de 2008. – Depu-tado Pedro Eugênio, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.258-A, DE 2005 (Dos Srs. Inácio Arruda e Daniel Almeida)

Dispõe sobre a reintegração no empre-go dos funcionários da Caixa Econômica Federal, demitidos no período de 1995 a 2003; tendo parecer da Comissão de Tra-balho, de Administração e Serviço Públi-co, pela rejeição deste, e do PL 1603/2007, apensado (relator: DEP. PEDRO HENRY).

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público, Finanças e Tributação (Mérito e art. 54, RICD), Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II..

Publicação do Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

PARECER VENCEDOR

I – Relatório

O projeto principal assegura o direito à reintegra-ção aos ex-empregados concursados da Caixa Eco-nômica Federal – CEF que, entre 1995 e 2003, foram demitidos ou dispensados sem justa causa, ou, ainda, coagidos a pedir demissão.

Já o projeto apenso assegura a reintegração no emprego aos ex-economiários que tenham sido de-mitidos da CEF, “com fundamento na norma RH 008”, entre 18/02/2000 e 30/04/2003.

Ambas as propostas contemplam a “progressão salarial e funcional correspondente ao período trans-corrido entre as respectivas datas de demissão e de reintegração.”

Na Reunião Ordinária realizada em 14/05/2008, este colegiado rejeitou o parecer proferido pela Dep. Vanessa Grazziotin, relatora original das proposições, que concluía pela aprovação do principal e pela rejei-ção do apenso, com emenda que conferia ao primei-ro o alcance desse último. Fomos, então, designados para redigir o vencido.

II – Voto do Relator

Até mesmo a viabilidade constitucional das pro-posições é duvidosa. O Supremo Tribunal Federal tem decidido, reiteradamente, pela inconstitucionalidade da reintegração em situações análogas. Bom exemplo é a Ementa do AI-AgR nº 395.656-1/RS (Supremo Tri-bunal Federal, Segunda Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, D.J. 4.3.2005, pág. 25), que enuncia que “A aplicação do instituto da reintegração, como forma originária de investidura em emprego público, contraria expressa-mente o inciso II do art. 37 da Constituição Federal.” Em seu voto, a Ministra Relatora elucida que, “para nova relação de trabalho com a Administração Pública, a ser realizada sob a disciplina da atual Carta Magna, necessária a obediência ao disposto no inciso II do art. 37 da Lei Maior. Requerer a aplicação do instituto da reintegração, como forma originária de investidura em emprego público, já que a relação empregatícia anterior extinguiu-se com o encerramento do contra-to, é contrariar expressamente o referido dispositivo constitucional.”

Mesmo que a reintegração fosse juridicamente viável, entendemos que a coação ou indução ao des-ligamento voluntário haveria de ser comprovada, não podendo ser presumida. E, a rigor, tal juízo deveria ser cometido ao Poder Judiciário, e não à Administração.

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27195

Também no aspecto técnico, a proposta é inviável. A Administração Pública, como qualquer empregador, deve contratar em função de suas necessidades e não para atender a demanda externa por ocupação remu-nerada. Mesmo a Lei nº 6.683, de 28 de agosto de 1979, que “Concede anistia e dá outras providências”, condicionou, em seu art. 3º, o retorno ou a reversão ao serviço ativo à existência de vaga e ao interesse da Administração. As propostas sob comento, contudo, ig-noram totalmente esse aspecto, conferindo a milhares de ex-empregados da CEF o direito de serem reinte-grados aos quadros da instituição. Evidentemente, tal medida causaria impacto extremamente negativo nas finanças da entidade.

No mérito, há de se questionar, ainda, a garantia da progressão salarial e funcional que teria ocorrido caso o vínculo trabalhista não houvesse sido extinto. Tal regra, prevista no art. 2º de cada um dos projetos, somente encontra precedente em alguns casos de anistia, a exemplo da concedida pelo art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. A progressão funcional somente se justifica na medida em que, com o acúmulo de experiência, o empregado se torna mais eficiente. Por isso, a progressão correspondente ao pe-ríodo de interrupção do vínculo empregatício não foi concedida, sequer, pela Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, que “Dispõe sobre a concessão de anistia nas condições que menciona.”

Seria inconcebível, portanto, assegurar a pro-gressão na reintegração de ex-empregados cujo des-ligamento se deu em consonância com o ordenamento jurídico. E as demissões em desacordo com as normas legais são passíveis de reversão pelo Poder Judiciário, como ocorreu, efetivamente, em muitos casos.

Por todo o exposto, conclui-se pela rejeição dos Projetos de Lei nºs 6.258, de 2005, e 1.603, de 2007.

Sala da Comissão, 14 de maio de 2008. – Depu-tado Pedro Henry, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 6.258/2005, e o Projeto de Lei nº1603/2007, apensado, nos termos do Parecer Vencedor do Relator, Deputado Pedro Henry, com voto contrário do Deputado Mauro Nazif. O Deputado Roberto Santiago absteve-se de votar.

O parecer da Deputada Vanessa Grazziotin pas-sou a constituir voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Fernandes – Presidente, Nelson Marquezelli – Vice-Presidente, Andreia Zito, Daniel Almeida, Edgar

Moury, José Carlos Vieira, Marco Maia, Milton Monti, Paulo Pereira da Silva, Paulo Rocha, Pedro Henry, Ro-berto Santiago, Saturnino Masson, Tarcísio Zimmer-mann, Vanessa Grazziotin, Vicentinho, Wilson Braga, Átila Lins, Carlos Alberto Canuto, Carlos Alberto Le-réia, Edinho Bez, Eduardo Barbosa, João Campos e Nelson Pellegrino.

Sala da Comissão, 14 de maio de 2008. – Depu-tado Pedro Fernandes, Presidente.

VOTO EM SEPARADO

I – Relatório

A proposição principal assegura o direito de rein-tegração aos economiários que, entre 1995 e 2003, fo-ram despedidos sem justa causa ou coagidos a pedir demissão. O retorno ao serviço dar-se-á no emprego anteriormente ocupado ou resultante da transformação deste, “assegurada a respectiva progressão salarial e funcional”. Os interessados na reintegração deverão se manifestar no prazo de sessenta dias da entrada em vigor do diploma legal. Será dada prioridade aos que estiverem desempregados.

Os Deputados Inácio Arruda e Daniel Almeida, co-autores do projeto sob comento, demonstram que a “RH 008”, norma interna da Caixa Econômica Federal – CEF, marcou o paroxismo de um modelo despótico de gestão, o qual culminou com a demissão arbitrária dos empregados que não atendiam às exigências desca-bidas da chefia imediata. Afirmam ainda que, afora os demitidos, a opressão levou outros tantos empregados a solicitar o desligamento da instituição.

Em cumprimento às disposições regimentais, esta Comissão abriu prazo para oferecimento de emendas ao projeto no ano de 2006 e, devido ao seu arquiva-mento e desarquivamento, também em 2007. Nenhu-ma emenda foi apresentada em tais ocasiões, mas, esgotados esses prazos, à proposição principal foi apensado o Projeto de Lei nº 1.603, de 2007.

Embora estruturadas de forma ligeiramente dife-rente, o conteúdo das propostas é similar, salvo quanto ao período de tempo compreendido, o qual coincide precisamente com a vigência da “RH 008”, no PL nº 1.603/07, e se inicia em 1995, no PL nº 6.258/05.

II – Voto

Era flagrante a ilegitimidade, senão mesmo a ilici-tude, da “RH 008”, norma interna da Caixa Econômica Federal que respaldou a demissão sem justa causa de nada menos de 440 (quatrocentos e quarenta) econo-miários. Tanto que muitos deles conseguiram em juízo a reintegração ao emprego, embora a situação de ou-tros tantos continue pendente de solução nas esferas judicial e/ou administrativa.

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27196 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

A proposta principal visa alcançar as demissões ocorridas a partir do ano de 1995, embora seja funda-mentada, exclusivamente, na contestação da “RH 008”, que apenas começou a vigorar em 18 de fevereiro de 2000. Nesse aspecto, o projeto apensado é mais coe-rente do que o principal, pois pretende alcançar as de-missões ocorridas na vigência da famigerada norma.

O descompasso temporal recém indicado deve ter o propósito de alcançar os ex-economiários que aderiram ao Programa de Apoio à Demissão Voluntária – PADV implementado pela CEF naquele ano de 1995. Mas a contemplação de desligamentos espontâneos reclama reflexão mais aprofundada.

A reintegração a emprego público foi objeto:

– da Lei nº 6.683, de 28 de agosto de 1979, “que concede anistia e dá outras pro-vidências”;

– do art. 8º do Ato das Disposições Cons-titucionais Transitórias e da Lei nº 10.559, de 13 de novembro de 2002, a qual regulamenta aquele dispositivo e resulta da adoção das Medidas Provisórias nº 2.151, de 31 de maio de 2001, nº 2.151-001, de 28 de junho de 2001, nº 2.151-002, de 27 de julho de 2001, nº 2.151-003, de 24 de agosto de 2001, e nº 65, de 28 de agosto de 2002;

– da Lei nº 8.632, de 4 de março de 1993, “que concede anistia a dirigentes ou repre-sentantes sindicais punidos por motivação política”;

– da Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, que “Dispõe sobre a concessão de anistia nas condições que menciona.” e resulta da adoção da Medida Provisória nº 473, de 19 de abril de 1994;

– da Lei nº 10.790, de 28 de novembro de 2003, que “Concede anistia a dirigentes ou representantes sindicais e trabalhadores punidos por participação em movimento rei-vindicatório.”;

– da Lei nº 11.282, de 23 de fevereiro de 2006, que “Anistia os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT punidos em razão da participação em movimento grevista.”

Não há, em toda a legislação acima indicada, nenhuma previsão de reintegração de servidores que tenham se desligado voluntariamente do serviço pú-blico. Por conseguinte, ao pretender alcançar os ex-empregados que optaram por se desligar da Caixa Econômica Federal, inclusive mediante adesão aos

Programas de Apoio à Demissão Voluntária, o projeto extrapola todos os precedentes legais de anistia.

Além disso, tanto o projeto principal quanto o apenso asseguram ao reintegrando as progressões que teria recebido caso houvesse permanecido na empresa. Tais disposições não se justificam.

Seria inconcebível que o ex-economiário que pediu demissão – e recebeu as verbas estipuladas em deter-minado PADV – retornasse à carreira em posição idên-tica à ocupada pelos ex-colegas que conservaram seus empregos. As vantagens inerentes à rescisão contratual (indenização) e aquelas condicionadas à manutenção do vínculo laboral (progressão funcional) são mutuamente exclusivas. Conferi-las, cumulativamente, aos egressos da CEF seria favorecê-los duplamente, perpetrando in-justiça contra os economiários que permaneceram se dedicando à instituição durante tantos anos.

Pelas razões expostas, impõe-se a supressão do inciso II do art. 1º da proposição, bem como a equi-paração do período abrangido pela proposta principal ao da vigência da “RH 008”, o que promovemos por meio da Emenda que ora apresentamos. Feitos esses reparos, é inquestionável o mérito das propostas de assegurar a reintegração dos economiários demitidos sem justa causa.

Prevalecendo a proposição principal sobre a apen-sada, voto pela aprovação do Projeto de Lei nº 6.258, de 2005, com a modificação determinada pela Emenda ane-xa, e pela rejeição do Projeto de Lei nº 1.603, de 2007.

Sala da Comissão, 14 de dezembro de 2007. – Deputada Vanessa Grazziotin.

EMENDA Nº 1

Dê-se ao art. 1º do projeto a seguinte redação:

“Art. 1º Fica garantida a reintegração no emprego dos ex-empregados concursados da Caixa Econômica Federal que, no período com-preendido entre 18 de fevereiro de 2000 e 30 de abril de 2003, tenham sido demitidos, des-pedidos ou dispensados sem justa causa.”

Sala da Comissão, 14 de dezembro de 2007. – Deputada Vanessa Grazziotin.

PROJETO DE LEI Nº 360-B, DE 2007 (Do Sr. Eliene Lima)

Proíbe as instituições financeiras de condicionarem financiamento de maquiná-rio agrícola à contratação de seguro; tendo pareceres da Comissão de Agricultura, Pe-cuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, pela aprovação deste, com emenda, e pela rejeição das emendas apresentadas na

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27197

Comissão(relator: DEP. OSMAR JÚNIOR);e da Comissão de Finanças e Tributação, pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públi-cas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação deste e da Emen-da da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (relator: DEP. MARCELO ALMEIDA).

Despacho: Às Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Finanças e Tributação (Mérito e art. 54, RICD); Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Finanças e Tributação

I – Relatório

O projeto de lei em comento pretende estabelecer a proibição de as instituições financeiras condiciona-rem a concessão de financiamento para aquisição de maquinário agrícola à contratação, pelo tomador do empréstimo, de seguro de vida ou de dano, roubo ou furto do maquinário. Prevê que a instituição financeira poderá exigir a contratação de seguro de dano, roubo ou furto do maquinário a ser financiado, quando este constituir garantia da operação, cabendo a escolha da seguradora ao tomador do financiamento.

Na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abaste-cimento e Desenvolvimento Rural, a proposição rece-beu duas emendas. A de nº 1 acrescenta um segundo parágrafo ao art. 1º para estabelecer que o mutuário e a instituição financeira pactuarão um prazo para que o primeiro contrate o seguro nas condições previstas no parágrafo único, que passa a ser § 1º, e que, vencido o prazo sem a contratação do seguro, a instituição finan-ceira poderá fazê-lo em seguradora por ela escolhida, às expensas do tomador do crédito. A emenda de nº 2 propõe nova redação para o “caput” do art. 1º, de forma a proibir o condicionamento do crédito à contratação, apenas, de seguro de vida. Naquele órgão técnico-legislativo, o projeto de lei foi aprovado com emenda modificativa ao caput do art. 1º, de forma a proibir o condicionamento de concessão de financiamento no âmbito do crédito rural à contratação, pelo tomador, de qualquer tipo de seguro ou à prestação de qualquer tipo de reciprocidade à instituição financeira, e as duas emendas apresentadas foram rejeitadas.

Nesta Comissão não foram apresentadas emen-das ao projeto de lei.

II – Voto do Relator

Cabe a esta Comissão apreciar esta proposição quanto ao mérito e quanto à compatibilidade ou ade-quação com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias, com o orçamento anual e com as nor-mas pertinentes a eles e à receita e despesa públicas, nos termos do Regimento Interno da Câmara dos De-putados e da Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, de 29 de maio de 1996.

Neste sentido, verificamos que a proposição ini-cialmente apresentada pelo Deputado Eliene Lima, as duas emendas rejeitadas pela Comissão de Agri-cultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e a complementação de voto apresentada pelo Relator, Deputado Osmar Júnior, que tratam de pro-cedimentos relacionados com instituições financeiras, não apresentam indícios que possam colidir com os termos da Lei Orçamentária vigente (Lei nº 11.647, de 24 de março de 2008), nem influir na fixação da despesa ou na previsão da receita orçamentária dos próximos exercícios. Da mesma forma, não interferem e nem afrontam os dispositivos da Lei do Plano Pluria-nual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias, em vigor, principalmente em relação às metas fiscais estabele-cidas nesta última.

Quanto ao mérito, não há dúvidas de que o disci-plinamento pretendido é oportuno, e que a proposição deve ser, em nossa opinião, apoiada. O Autor do projeto de lei destaca na justificação que o condicionamento da concessão de crédito à contratação de seguro é crime contra a ordem econômica, o que é suficiente para a proibição da prática. Os produtores rurais, pela natureza dos riscos que envolvem suas atividades, con-tam com proteção econômica especial do Estado, con-substanciada na Lei nº 4.829/65, que institucionalizou o crédito rural, cuja principal fonte de recursos são as aplicações obrigatórias pelas instituições financeiras, determinadas pelo Conselho Monetário Nacional, se-guida pelos recursos da Poupança Rural, dos Fundos Constitucionais, do Fundo de Amparo ao Trabalhador e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Os objetivos do crédito rural, entre os quais aqui destacamos o incentivo à adoção de métodos racionais de produção com vistas ao aumento da produtividade do setor e o fortalecimento econômico dos produtores rurais, demonstram claramente que as operações de crédito desta natureza são especiais e vinculadas ao conceito de desenvolvimento nacional.

Deste modo, compartilhamos o entendimento da Comissão que nos antecedeu de que as operações de financiamento no âmbito do crédito rural, sejam para custeio, comercialização ou investimento, por meio de quaisquer dos programas associados não devem ser

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27198 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

condicionadas a qualquer forma de reciprocidade a ser dada pelo tomador.

Em face do exposto, votamos pela não implicação orçamentária e financeira do Projeto de Lei nº 360, de 2007, e da Emenda adotada pela Comissão de Agri-cultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Quanto ao mérito, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 360, de 2007, e da Emenda Modifica-tiva adotada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

Sala da Comissão, 12 de maio de 2008. – Depu-tado Marcelo Almeida, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-nião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemen-te, pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação finan-ceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 360-A/07 e da emenda da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e, no méri-to, pela aprovação do PL nº 360-A/07e da emenda da CAPADR, nos termos do parecer do relator, Deputado Marcelo Almeida.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Eugênio, Presidente; João Magalhães, Félix Mendonça e Antonio Palocci, Vice-Presidentes; Aelton Freitas, Alfredo Kaefer, Arnaldo Madeira, Carlos Melles, Fernando Coruja, Guilherme Campos, José Pimentel, Júlio Cesar, Luiz Carreira, Manoel Junior, Max Rosen-mann, Paulo Renato Souza, Pedro Novais, Vignatti, Vir-gílio Guimarães, Arnaldo Jardim, Devanir Ribeiro, João Bittar, João Oliveira, Marcelo Almeida, Nelson Bornier, Nelson Marquezelli, Tonha Magalhães e Zonta.

Sala da Comissão, 4 de junho de 2008. – Depu-tado Pedro Eugênio, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 782-B, DE 2007 (Do Sr. Edigar Mão Branca)

Dispõe sobre o uso facultativo de cha-péu em estabelecimentos público e privado; tendo pareceres da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, pela aprovação (re-lator: DEP. LÉO VIVAS) e da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação (rela-tor: DEP. JORGINHO MALULY).

Despacho: Às Comissões de Direitos Humanos e Minorias; Educação e Cultura e; Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 782, de 2007, de autoria do ilustre Deputado Edigar Mão Branca, faculta o uso de chapéu em estabelecimentos público e privado.

O autor destaca que a proposta visa garantir os princípios constitucionais da igualdade e da legalidade a todos os usuários desse acessório, independente de censura ou licença.

Nesta oportunidade, cabe à Comissão de Edu-cação e Cultura examinar o mérito da matéria, que tramita sob rito ordinário e não recebeu emendas no prazo regimental.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Pelo histórico que nos relata o autor da propos-ta, fica patente o conteúdo social, cultural, e mesmo de afirmação individual que o uso do chapéu pode trazer consigo.

A Constituição Federal assegura a todos, em seu artigo 215, o pleno exercício dos direitos culturais. Por sua vez, o artigo 216 determina que fazem parte do patrimônio cultural brasileiro “os modos de criar, fazer e viver” dos diferentes grupos formadores da socie-dade brasileira.

A preocupação com o respeito à diversidade das expressões culturais fez com que o Brasil ratificasse a convenção internacional sobre o tema, por meio do Decreto Legislativo nº485, de 2006.

Os países que adotaram essa convenção inter-nacional acreditam que a diversidade cultural “cria um mundo rico e variado que aumenta a gama de possi-bilidades e nutre as capacidades e valores humanos, constituindo, assim, um dos principais motores do de-senvolvimento sustentável das comunidades, povos e nações”.

Consideramos, assim, que a proposta deve ter acolhida nesta Comissão em virtude de seu mérito cul-tural. Contudo, gostaríamos também de acompanhar o relator da matéria na Comissão de Direitos Huma-nos e Minorias ao afirmar que caberá à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania “se pronunciar sobre a juridicidade do projeto de lei em exame e cer-tamente analisar a pertinência de editar-se uma lei que assegura direito já existente”.

O voto é pela aprovação do Projeto de Lei nº 782, de 2007.

Sala da Comissão, 26 de março de 2008. – De-putado Jorginho Maluly, Relator.

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27199

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu pela aprovação do Projeto de Lei nº 782-A/07, nos termos do parecer do relator, Deputado Jorginho Maluly, contra os votos dos Deputados Átila Lira e Lobbe Neto.

O Deputado Átila Lira apresentou voto em se-parado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: João Matos,Presidente; Osvaldo Reis e Alex Canziani,Vice-Presidentes; Alice Portugal, Angelo Vanhoni, Antônio Carlos Biffi, Átila Lira, Carlos Abicalil, Fátima Bezerra, Gastão Vieira, Iran Barbosa, Ivan Valente, Joaquim Beltrão, Lira Maia, Lobbe Neto, Nilmar Ruiz, Pinto Ita-maraty, Professora Raquel Teixeira, Raul Henry, Regi-naldo Lopes, Severiano Alves, Waldir Maranhão, An-gela Portela, Antonio Bulhões, Dr. Ubiali, Freire Júnior, João Oliveira, José Linhares, Márcio Reinaldo Moreira, Pedro Wilson e Raimundo Gomes de Matos.

Sala da Comissão, 4 de junho de 2008. – Depu-tado João Matos, Presidente.

VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO ÁTILA LIRA

Na reunião ordinária desta Comissão de Educa-ção e Cultura, ocorrida no dia 14 de maio, o Projeto de Lei nº 782, de 2007, que faculta o uso do chapéu em estabelecimentos públicos e privados, recebeu o parecer do Relator, Deputado Jorginho Maluly, pela aprovação da matéria. Em que pese a nobre preocu-pação do ilustre Relator com o respeito à diversidade cultural do nosso povo, traduzida, neste caso, pelo uso do chapéu – adereço repleto de sentido cultural para determinados grupos de brasileiros – somos to-talmente contrários à aprovação do Projeto de Lei de autoria do Deputado Edigar Mão Branca pelas razões que apresentamos a seguir.

O Regimento Interno da Câmara dos Deputados, em seu art. 137, § 1º, inciso II, alínea a, determina que a Presidência devolverá ao Autor qualquer proposição que versar matéria alheia à competência da Câmara. Ora, a presente iniciativa trata de indumentária, de usos e costumes. Deveria, portanto, ter sido devolvida ao Autor quando da sua apresentação, já que tal matéria não é, em absoluto, assunto da alçada da Câmara dos Deputados ou deste Parlamento.

O projeto foi distribuído, contudo, à Comissão de Direitos Humanos e Minorias e à Comissão de Educa-ção e Cultura, para a análise do mérito, e à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, para a veri-ficação da constitucionalidade, juridicidade, e técnica legislativa.

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias apresentou parecer que aprovava a matéria, mas aler-tava para a falta de juridicidade nela contida. A referi-da Comissão questionou a pertinência de se editar lei que assegura direito já existente e deixou à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania a tarefa de interromper a tramitação do Projeto.

Entendemos que tal argumento já deveria ter sido suficiente para enviar essa matéria ao arquivo, no momento em que foi apresentada. Usar chapéu – assim como qualquer outro item ou adereço da indu-mentária – é direito de qualquer pessoa que o deseje. Não é preciso lei, portanto, para garantir direito que já existe. Aprovar essa iniciativa significa admitir que é função do Estado interferir na forma como os cidadãos brasileiros se vestem.

Há que se deixar claro, aqui, que não se trata de garantir a liberdade de expressão ou os direitos culturais dos brasileiros. A vestimenta é, sem dúvida, forma de manifestação cultural de indivíduos e gru-pos. Justamente por isso – porque a matéria ocupa espaço no campo simbólico, dos usos e costumes, da criatividade, da identidade pessoal e coletiva – não há, neste País, leis que determinem como os cidadãos devem se vestir.

As limitações de vestuário impostas pela socie-dade são, em geral, definidas pela tradição, pelas cir-cunstâncias, pelas necessidades laborais. Do mesmo modo que, numa festa, o anfitrião define o traje que deseja que os convidados usem, muitas instituições, públicas ou privadas, estabelecem um código de ves-tuário. Esse código tem normalmente a função de con-tribuir para que se atinjam os objetivos a que servem tais instituições. Assim, do mesmo modo que médicos usam branco por imposição da higiene, magistrados usam toga para reforçar a sua neutralidade, pontuar o decoro e garantir a solenidade às audiências. As regras que impõem fardas e quepes aos militares ou terno e gravata aos parlamentares, assim como qual-quer código de vestuário, servem às idiossincrasias da atividade dos grupos, não devendo ser confundidas com interferência arbitrária na liberdade de viver e de se expressar dos indivíduos.

A proibição do uso do chapéu em ambientes fe-chados – contra a qual o autor da iniciativa, Deputado Edigar Mão Branca, luta – é, para muitos brasileiros, questão de educação e de respeito. Para outros tantos, que compartilham a posição do nobre Autor da ma-téria – pode constituir regra arbitrária e sem sentido. O que deve estar claro na discussão dessa proposta, que põe em xeque a seriedade desta Comissão, é que legislar sobre a presente matéria não é, em absoluto, competência do Parlamento, e que a cultura brasileira

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27200 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

necessita de iniciativas que a fomentem e defendam, de fato, e não que exponham esta Casa ao ridículo.

Somos solidários ao Deputado Edigar Mão Bran-ca no que diz respeito às dificuldades que as even-tuais proibições do uso do chapéu de couro, parte integrante da sua imagem política, possam lhe trazer. Todavia, não posso deixar de evocar as palavras do próprio Autor publicadas pela mídia quando, no início desta Legislatura, a Câmara sinalizou a proibição do uso do chapéu nos ambientes da Casa : “Nós temos coisas mais importantes para discutir do que usar um chapéu ou não”.

Quanto a esse ponto, estamos de pleno acordo com o ilustre colega. Solicitamos, portanto, o apoio dos nobres pares neste voto pela rejeição do Projeto de Lei nº 782, de 2007.

Sala da Comissão, 27 de maio de 2008. – Depu-tado Átila Lira, Relator.

PROJETO DE LEI Nº 1.758-B, DE 2007 (Do Sr. Silvinho Peccioli)

Dispõe sobre os procedimentos a se-rem adotados quando não for possível a de-volução integral do troco; tendo pareceres da Comissão de Desenvolvimento Econô-mico, Indústria e Comércio, pela aprovação, com emenda (relator: DEP. LÚCIO VALE) e da Comissão de Defesa do Consumidor, pela aprovação deste, da Emenda da Comissão de Desenvolvimento Econômico Indústria e Comércio, com subemenda (relator: DEP. WALTER IHOSHI).

Despacho: Às Comissões de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; Defesa do Consumidor; Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Defesa do Consumidor

I – Relatório

O projeto de lei em questão objetiva estabelecer procedimentos para as situações em que não for possí-vel a devolução integral do troco nas compras de bens e serviços mediante pagamento em dinheiro.

Nesse sentido, considera troco a quantia em di-nheiro que o vendedor de produtos ou serviços devol-ve ao comprador que apresenta para pagamento uma quantia em dinheiro superior ao valor devido na tran-sação. Também, que troco exato é aquele em que não há diferença entre o total a pagar acrescido do troco e a quantia em dinheiro apresentada pelo comprador.

A proposição estabelece ainda como produtos e serviços os bens e as atividades especificados no Código de Defesa do Consumidor, no seu art. 3º, § 1º e § 2º, respectivamente, ou seja, “produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material e imaterial e serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consu-mo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista”.

Determina, ainda, que, sempre que surgir uma diferença menor que 5 (cinco) centavos e não for pos-sível a devolução do troco exato, esta diferença será a favor do consumidor.

O PL nº 1.758/07 obriga também que nos es-tabelecimentos onde se efetuarem pagamentos por bens e serviços sejam exibidos cartazes visíveis ao consumidor, em tamanho determinado, informando o número da lei e do ano de sua publicação, seguido do seu texto integral.

A fiscalização e aplicação de penalidades previs-tas no projeto ficarão ao encargo dos órgãos federais, estaduais e municipais de que trata o art. 105 do Có-digo de Defesa do Consumidor.

Finalmente, além delinear as condições de in-terposição de recurso contra decisões dos órgãos fiscalizadores, o projeto de lei em questão estabelece as penalidades a que se sujeitam os infratores das normas dispostas no seu texto, que consistirão basi-camente de aplicação de multa, graduada de acordo com a gravidade da infração, a vantagem auferida e a condição econômica do fornecedor, multa esta que não será inferior a R$ 250,00 nem superior a R$ 500 mil, e será sujeita a agravamento em até o dobro deste valor, em caso de reincidência.

Na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, que nos antecedeu na aprecia-ção da presente matéria, o PL nº 1.758/07 foi aprova-do com emenda do Relator, Deputado Lúcio Vale, no sentido de que os arredondamentos propostos pela proposição em favor do consumidor sejam válidos para todas as situações em que for impossível a devolução do troco exato e não somente nas diferenças menores que 5 centavos.

Nesta Comissão, no prazo regimental, não foram apresentadas emendas.

II – Voto do Relator

A presente matéria submete-se, nesta Comissão a uma apreciação voltada exclusivamente ao consu-midor e seus direitos.

Nesse sentido, entendemos que a presente pro-posição efetivamente vem ao encontro dos interesses do consumidor.

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27201

De fato, corroborando integralmente o entendi-mento do ilustre Relator, Deputado Lúcio Vale, que nos precedeu na apreciação da presente questão, consi-deramos imprescindível “que haja uma preocupação com a disciplina dos procedimentos quando não for possível a devolução integral do troco nas compras de bens e serviços mediante pagamento em dinheiro. Com efeito, muitas transações econômicas de menor valor, efetuadas diariamente pela população, na condição de dificuldade, impossibilidade ou até mesmo má-fé na devolução de troco, podem afetar proporcionalmente de forma significativa os valores dessas transações. Isto se torna particularmente importante no caso das populações de baixa renda e na aquisição de serviços essenciais, como transporte, em que a opção de não adquirir o produto por parte do consumidor em função da falta de troco raramente é exercida, prevalecendo a cobrança a maior, em claro prejuízo do consumidor individualmente, e proporcionando ganhos indevidos ao fornecedor do bem ou serviço”.

Contudo, a proposição em tela pode ser aper-feiçoada estabelecendo-se, mediante modificação do texto do art. 3º, que as diferenças se darão sempre a favor do consumidor quando forem menores de R$1,00 (um real) e não R$0,05 (cinco centavos) como nela estabelecido.

Diante do exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 1.758, de 2007, e da emenda apre-sentada pela Comissão de Desenvolvimento Econô-mico, Indústria e Comércio, com a apresentação de nossa subemenda anexa.

Sala da Comissão, 3 de junho de 2008. – Depu-tado Walter Ihoshi, Relator.

SUBEMENDA DO RELATOR

Dê-se, conforme a emenda apresentada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, a seguinte redação ao art. 3º do projeto:

“Art. 3º Em todos os casos em que sur-girem diferenças menores que R$1,00 (um real) e for impossível a devolução do troco exato, a diferença será sempre a favor do con-sumidor.”

Sala da Comissão, 3 de junho de 2008. – Depu-tado Walter Ihoshi, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Defesa do Consumidor, em reu-nião ordinária realizada hoje, aprovou, unanimemente, o Projeto de Lei nº 1.758/2007 e a Emenda da Comissão de Desenvolvimento Econômico Indústria e Comércio, com subemenda, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Walter Ihoshi.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Vital do Rêgo Filho, Presidente;Antônio Cruz, Walter Ihoshi e Laerte Bessa – Vice-Presidentes, Barbosa Neto, Celso Russomanno, Chico Lopes, Dr. Nechar, Jefferson Campos, João Carlos Bacelar, José Carlos Araújo, Júlio Delgado, Leo Alcântara, Luciana Costa, Luiz Bassuma, Luiz Bittencourt, Vinicius Carvalho, Max Rosenmann, Nilmar Ruiz e Renato Amary.

Sala da Comissão, 4 de junho de 2008. – Depu-tado Vital do Rêgo Filho, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.732-A, DE 2008 (Do Senado Federal)

Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigato-riedade do ensino da música na educação básica.; tendo parecer da Comissão de Edu-cação e Cultura, pela aprovação (relator: DEP. FRANK AGUIAR).

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O projeto de lei em epígrafe, que teve origem em iniciativa da Senadora Roseana Sarney, acrescenta os parágrafos 6º e 7º ao art. 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para tornar obrigatório o ensino de música na educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio), além de estabelecer que a disciplina será ministrada por profes-sores com formação específica. O Projeto de Lei ainda estipula o prazo de três anos para que os sistemas de ensino se adaptem à exigência legal.

A proposição foi distribuída à Comissão de Edu-cação e Cultura para se pronunciar quanto ao mérito e à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-nia para se manifestar quanto à constitucionalidade e juridicidade da matéria. O Projeto de Lei está sujeito à apreciação conclusiva pelas Comissões.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

O Projeto de Lei nº 2.732, de 2008, é medida meritória, oportuna e da mais alta relevância.

Em primeiro lugar, cabe-nos registrar que esta proposição nasceu das necessidades, das carências sociais, do debate público e democrático promovido

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27202 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

pela sociedade civil organizada, que encontrou sua voz por meio da Senadora Roseana Sarney, entre outros parlamentares e atores sociais que acolhe-ram com entusiasmo a matéria. Esta iniciativa é, na verdade, dos educadores, músicos, artistas, estudantes, pais, sindicatos, professores e cida-dãos em geral e dá vida ao dispositivo constitucio-nal que afirma que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente”.

A matéria em questão estabelece a obrigatorie-dade do ensino de música na educação básica, como conteúdo necessário, mas não exclusivo, do ensino de arte.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na-cional já obriga o ensino de arte na educação básica, entretanto, freqüentemente as escolas não valorizam a arte como essencial ao processo pedagógico, o que se revela na contratação de profissionais não qualifi-cados, na diminuta carga horária, no menosprezo pelo conteúdo de arte em relação às disciplinas tradicionais. Além disso, a maior parte das escolas opta pela contra-tação exclusiva de professores de educação artística, reduzindo significativamente o potencial do contato pedagógico dos estudantes com a música.

Inúmeros estudos e pesquisas apontam para a relevância da música para o desenvolvimento das ha-bilidades cognitivas, psicomotoras, emocionais, afe-tivas de crianças, jovens e adultos. Como atividade desenvolvida essencialmente em grupo nas escolas, a música possui um apelo irresistível à socialização. Além disso, se conduzido por professores qualificados, o ensino de música é um convite à interdisciplinarieda-de. Os temas sociais presentes nas letras das músicas são incentivos ao debate, à reflexão e à interpretação de textos. Qual meio mais poderoso para exaltar o pluralismo de valores, a diversidade étnica, cultural e religiosa do que deixar as crianças experimentarem e dançarem os ritmos tão diferentes, o êxtase da melo-dia da música de origem africana e indígena? A apre-ciação musical passa pela valorização da cultura que o aluno já possui, estabelecendo elos com a música que lhe é familiar e agradável, sem no entanto ignorar a possibilidade de novas experiências, o despertar de novos interesses e visões, que podem ser proporciona-dos pela música erudita, popular, étnica e até mesmo pela sonoridade a ser explorada no próprio ambiente de sala de aula.

É possível estudar os elementos musicais (timbre, dinâmica, tempo, ritmo, forma) nas peças escutadas, inclusive seu contexto histórico e cultural, sem menos-prezar as emoções e as impressões provocadas nos estudantes. É, também, possível explorar as distintas

reações à melodia, pois cada pessoa ouve a música a sua própria maneira. Os alunos podem ser estimulados a expressar a música por meio de gestos, movimentos. Pode-se incitar a escrita, os desenhos para retratar o estado de espírito bem como visualizações mentais e a verbalização sobre os sentimentos suscitados. Por fim, o campo é fértil para que se incentive uma cultura de apreciação da diferença, de profundo respeito pelo próximo, pelo novo e pelo inusitado, plantando semen-tes de tolerância e de paz.

Não se ignora que a eventual aprovação deste Projeto de Lei é apenas um começo, pois é neces-sário cultivar o valor da arte e da música, em geral, como elemento fundamental na formação dos alunos, para além dos interesses pragmáticos imediatos de sucesso no vestibular ou de integração ao mercado de trabalho.

Não obstante as barreiras a serem superadas, será extremamente interessante e rico restabelecer o ensino da música como prática pedagógica em todos os níveis da educação básica. Não há dúvida de que a educação pela música contribui para a formação inte-gral do ser humano e para o despertar de uma cultura democrática de valorização da diversidade, da sensibi-lidade, da tolerância e da cidadania. Esperamos, com a implementação da presente proposta, avançar na con-quista de maior qualidade para a educação brasileira e contribuir, ainda, para valorizar e difundir a riqueza e a diversidade da nossa cultural musical.

Ante o exposto, o voto é pela aprovação do Pro-jeto de Lei nº 2.732, de 2008.

Sala da Comissão, 21 de maio de 2008. – Depu-tado Frank Aguiar, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reu-nião extraordinária realizada hoje, concluiu unanime-mente pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.732/08, nos termos do parecer do relator, Deputado Frank Aguiar.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: João Matos, Presidente; Osvaldo Reis e Alex Canzia-ni, Vice-Presidentes; Alice Portugal, Angelo Vanhoni, Antônio Carlos Biffi, Átila Lira, Carlos Abicalil, Fátima Bezerra, Frank Aguiar, Gastão Vieira, Iran Barbosa, Ivan Valente, Joaquim Beltrão, Lelo Coimbra, Lira Maia, Lobbe Neto, Maria do Rosário, Neilton Mulim, Nilmar Ruiz, Pinto Itamaraty, Professor Setimo, Professora Raquel Teixeira, Reginaldo Lopes, Waldir Maranhão, Antonio Bulhões, Dalva Figueiredo, Dr. Talmir, Dr. Ubiali, Jorginho Maluly e Professor Ruy Pauletti.

Sala da Comissão, 28 de maio de 2008. – Depu-tado João Matos, Presidente.

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27203

PROJETO DE LEI Nº 2.959-A, DE 2008 (Do Sr. Paulo Piau)

Dispõe sobre o Dia Nacional do Milho e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Educação e Cultura, pela apro-vação (relator: DEP. ELISMAR PRADO).

Despacho: Às Comissões De Educação E Cultura E Constituição E Justiça E De Cida-dania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

A matéria em exame é uma reedição, atualiza-da, do Decreto nº 56286, de 17 de maio de 1965, dis-pondo sobre o Dia Nacional do Milho e dando outras providências.

O PL foi distribuído às Comissões de Educação e Cultura – CEC e de Constituição e Justiça e de Ci-dadania – CCJC (art. 54, RICD).

A tramitação da proposição em pauta está sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões (art. 24, II, RICD). Na CEC, onde não recebeu emendas no pra-zo regimental, cabe examinar a matéria sob a ótica do mérito educacional e cultural, com Parecer de minha autoria, por designação do Presidente da Comissão.

II – Voto do Relator

A FENAMILHO – Festa Nacional do Milho foi criada no ano de 1959 na cidade de Patos de Minas, Estado de Minas Gerais, com vistas a estimular a cul-tura do milho no Brasil.

O sucesso da FENAMILHO e sua repercussão na economia agrária do País foi tão grande que seis anos depois, em 1965, foi editado o Decreto presidencial nº 56286, não apenas dando caráter oficial à festa no calen-dário das celebrações nacionais, como também indicando todas as providências para sua organização anual.

A proposição em pauta atualiza o referido Decre-to para os dias atuais, e estabelece o dia 24 de maio como Dia Nacional do Milho, destinado a estimular e orientar a cultura do milho no País. A celebração anual fica adstrita à FENAMILHO – Festa Nacional do Milho, que ocorre anualmente em Patos de Minas, MG, há quase 50 anos.

Encontro grande mérito cultural e educacional na proposta objeto deste Parecer, pois o Dia Nacio-nal do Milho, no âmbito da FENAMILHO, promove a cultura e a economia de um dos alimentos essenciais de toda a humanidade. E nosso País é um grande ce-

leiro dessa cultura, cujo pólo produtivo localiza-se em Patos de Minas, MG.

Posto isso, voto pela aprovação, – no julgamento de mérito educacional e cultural que compete exclusi-vamente à CEC -, do Projeto de Lei nº 2959, de 2008, de autoria do nobre Deputado PAULO PIAU.

Sala da Comissão, 29 de maio de 2008. – Depu-tado Elismar Prado, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu unanimemente pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.959/08, nos termos do parecer do relator, Deputado Elismar Prado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: João Matos,Presidente; Osvaldo Reis e Alex Canziani,Vice-Presidentes; Alice Portugal, Angelo Vanhoni, Antônio Carlos Biffi, Átila Lira, Carlos Abicalil, Fátima Bezerra, Gastão Vieira, Iran Barbosa, Ivan Valente, Joaquim Beltrão, Lira Maia, Lobbe Neto, Nilmar Ruiz, Pinto Ita-maraty, Professora Raquel Teixeira, Raul Henry, Regi-naldo Lopes, Severiano Alves, Waldir Maranhão, An-gela Portela, Antonio Bulhões, Dr. Ubiali, Freire Júnior, João Oliveira, José Linhares, Márcio Reinaldo Moreira, Pedro Wilson e Raimundo Gomes de Matos.

Sala da Comissão, 4 de junho de 2008. – Depu-tado João Matos, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.989-A, DE 2008 (Do Sr. Chico Lopes)

Institui no Brasil o Dia do Educador Social; tendo parecer da Comissão de Edu-cação e Cultura, pela aprovação (relator: DEP. PEDRO WILSON).

Despacho: Às Comissões De Educação E Cultura E Constituição E Justiça E De Cida-dania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O projeto de Lei em análise, de autoria do nobre Deputado Chico Lopes , visa instituir o Dia do Educa-dor Social .

A tramitação dá-se conforme o disposto no art.24,II do Regimento Interno das Câmara dos Deputados.

A apreciação é conclusiva por parte desta Co-missão de Educação e Cultura.

Cumpridos os procedimentos e esgotados os pra-zos, não foram apresentadas emendas à proposição.

É o Relatório.

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27204 Sábado 14 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2008

II – Voto do Relator

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-nal (Lei nº 9.394/96) dispõe (art.1º) que a educação “ abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimen-tos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.”

É nos espaços não formais indicados pelo dis-positivo inaugural da LDB que se insere o educador social, figura que pode estar relacionada à educação de crianças e adolescentes em situação de risco, á educação de jovens e adultos ou de pessoas com ne-cessidades especiais, a atividades de arte-educação e de preservação de identidade cultural. Enfim são diversos os contextos sociais, culturais e educativos em que interferem estes educadores que ora se pre-tende homenagear.

A criação de um dia nacional, além de valorizar estes agentes que tanto contribuem para a educação pode suscitar importantes debates acerca da educa-ção no seu sentido mais pleno com a abrangência que lhe dá a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Diante do exposto, votamos favoravelmente ao Projeto de Lei nº 5.780,de 2005

Sala da Comissão, 27 de maio de 2008. – Depu-tado Pedro Wilson, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, concluiu unanimemente pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.989/08, nos termos do parecer do relator, Deputado Pedro Wilson.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: João Matos, Presidente; Osvaldo Reis e Alex Canzia-ni, Vice-Presidentes; Alice Portugal, Angelo Vanhoni, Antônio Carlos Biffi, Átila Lira, Carlos Abicalil, Fátima Bezerra, Gastão Vieira, Iran Barbosa, Ivan Valente, Joa-quim Beltrão, Lira Maia, Lobbe Neto, Nilmar Ruiz, Pinto Itamaraty, Professora Raquel Teixeira, Raul Henry, Re-ginaldo Lopes, Severiano Alves, Waldir Maranhão, An-gela Portela, Antonio Bulhões, Dr. Ubiali, Freire Júnior, João Oliveira, José Linhares, Márcio Reinaldo Moreira, Pedro Wilson e Raimundo Gomes de Matos.

Sala da Comissão, 4 de junho de 2008. – Depu-tado João Matos, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.005-A, DE 2008 (Do Sr. Regis de Oliveira)

Dá nova redação ao art. 106 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, Código de Trânsito Brasileiro, tornando obrigató-

ria a contratação do serviço de Inspeção de Segurança Veicular mediante processo de licitação pública, estabelecendo um nú-mero de instituição técnica por região, cal-culado com base na frota de veículo a ser inspecionada; tendo parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação, com emenda (re-latora: DEP. ELCIONE BARBALHO).

Despacho: Às Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Viação e Transportes; Finanças e Tributação (Mérito e art. 54 do RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 3005/2008, de autoria do ilustre Deputado Regis de Oliveira, tem como objetivo alterar a redação do art. 106, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, Código de Trânsito Brasileiro, tor-nando obrigatória a contratação do serviço de inspeção de segurança veicular mediante processo de licitação, estabelecendo um número de instituição técnica por região, calculado com base na frota de veículo a ser inspecionada.

O art. 106, do Código de Trânsito Brasileiro, condi-ciona o registro e licenciamento de veículo, que sofreu alteração ou substituição de equipamento de seguran-ça, à prévia Inspeção de Segurança Veicular.

O autor do projeto em discussão esclarece que, atualmente, pela ausência de norma exigindo licitação para a realização de inspeção de segurança veicular, as Instituições Técnicas, acreditadas pelo INMETRO, podem se instalar em qualquer localidade do Território Nacional e exercer a referida atividade.

Tal fato ocasiona uma grande concentração de Instituições Técnicas trabalhando na mesma região, circunstância que gera concorrência predatória entre estes organismos de inspeção, resultando na aprova-ção de veículos sinistrados sem as mínimas condições de tráfego.

Conseqüentemente, muitos veículos com graves problemas nos seus equipamentos de segurança vol-tam a circular, colocando em risco a integridade física dos motoristas, passageiros e pedestres.

Terminado o prazo regimental, não foram apre-sentadas emendas ao projeto.

É o relatório.

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Junho de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 14 27205

II – Voto do Relator

A alínea p, do inciso XVIII, do art. 32, do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, insere en-tre os campos temáticos da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público a matéria relativa ao serviço e à Administração Pública.

Inquestionavelmente, a atividade de inspeção veicular constitui um serviço público, porque tem como principal objetivo atender ao interesse da administração, de proporcionar à população segurança no trânsito.

Neste sentido, Hely Lopes Meirelles define Ad-ministração Pública como sendo:

“Todo o aparelhamento do Estado preor-denado à realização de seus serviços, visan-do à satisfação das necessidades coletivas”. (grifei)

Corroborando tal entendimento, o § 2º, do art. 1º, do Código de Trânsito Brasileiro, estabelece que: o trânsito, em condições seguras, é um direito de to-dos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito.

Art. 1º – ...§ 2º O trânsito, em condições seguras,

é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito. (grifei)

Por outro lado, é inegável, que a exigência de licitação para a execução desta relevante atividade proporcionará condições para uma inspeção técnica mais criteriosa, ante a ausência de pressão exercida pela concorrência desleal.

Finalmente, registre-se que a presente proposta está em perfeita sintonia com o inciso XXI, do art. 37 e art. 175, da Constituição Federal, que condicionam a prestação de serviço público à prévia realização de licitação.

Diante do exposto, voto, no mérito, pela apro-vação do Projeto de Lei nº 3005/2008, por satisfazer necessidades essenciais da coletividade.

Sala da Comissão, 20 de maio de 2008. – Depu-tada Elcione Barbalho, Relatora.

COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO

Após a apresentação do parecer, recebemos su-gestão no sentido de suprimir o § 2º da redação dada pelo projeto ao art. 106 da Lei nº 9.503, de 1997, que pretende atribuir ao INMETRO as atividades de verifi-cação da calibragem de equipamentos e dos sistemas

de qualidade das instituições técnicas executoras do serviço de inspeção de segurança veicular.

A supressão nos parece pertinente, uma vez que a matéria já se encontra devidamente regulada, em conformidade tanto com as normas que dispõem sobre as funções do DENATRAN, quanto daquelas relacionadas à atuação do INMETRO. Cite-se, nesse sentido, a Portaria nº 27, de 2007, do DENATRAN, que estabele “instruções para a instalação e funcionamento das Instituições Técnicas Licenciadas – ITL e Entida-des Técnicas Públicas ou Paraestatais – ETP, para a prestação do serviço de inspeção veicular e emissão do Certificado de Segurança Veicular – CSV aos ve-ículos de fabricação artesanal, modificados ou que tiveram substituição de equipamentos de segurança especificados pelo fabricante, nos termos do art. 106 do Código de Transito Brasileiro”. Nos arts. 7º e 8º a referida Portaria trata das atribuições do INMETRO re-lativamente à atuação das instituições licenciadas.

Em razão do exposto, nosso voto é pela aprova-ção do Projeto de Lei nº 3005/2008, com a emenda anexa.

Sala da Comissão, 28 de maio de 2008. – Depu-tada Elcione Barbalho, Relatora.

EMENDA SUPRESSIVA

Suprima-se, na redação dada pelo projeto ao art. 106 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, o § 2º, renumerando-se o parágrafo seguinte.

Sala da Comissão, em 28 de maio de 2008.Deputada Elcione BarbalhoRelatora

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente, com emenda, o Projeto de Lei nº 3.005/2008, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Elcione Barbalho, que apresentou comple-mentação de voto.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Pedro Fernandes – Presidente, Nelson Marquezelli e Elcione Barbalho – Vice-Presidentes, Andreia Zito, Daniel Almeida, Edgar Moury, Gorete Pereira, José Carlos Vieira, Marco Maia, Paulo Rocha, Pedro Hen-ry, Roberto Santiago, Tarcísio Zimmermann, Vanessa Grazziotin, Wilson Braga, Átila Lins, Carlos Alberto Canuto, Edinho Bez, Frank Aguiar, Major Fábio, Mauro Nazif e Sebastião Bala Rocha.

Sala da Comissão, 28 de maio de 2008. – Depu-tado Pedro Fernandes, Presidente.

SEÇÃO II

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MESA DIRETORAPresidente:ARLINDO CHINAGLIA - PT - SP1º Vice-Presidente:NARCIO RODRIGUES - PSDB - MG2º Vice-Presidente:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE1º Secretário:OSMAR SERRAGLIO - PMDB - PR2º Secretário:CIRO NOGUEIRA - PP - PI3º Secretário:WALDEMIR MOKA - PMDB - MS4º Secretário:JOSÉ CARLOS MACHADO - DEM - SE1º Suplente de Secretário:MANATO - PDT - ES2º Suplente de Secretário:ARNON BEZERRA - PTB - CE3º Suplente de Secretário:ALEXANDRE SILVEIRA - PPS - MG4º Suplente de Secretário:DELEY - PSC - RJ

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PTCLíder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:Edinho Bez, Elcione Barbalho, Fátima Pelaes, Lelo Coimbra,Maria Lúcia Cardoso, Natan Donadon, Tadeu Filippelli, ColbertMartins, Edson Ezequiel, Cezar Schirmer, Celso Maldaner, RitaCamata, Marcelo Guimarães Filho, Darcísio Perondi, MauroBenevides, Pedro Novais, Eunício Oliveira, Rodrigo RochaLoures, Geraldo Resende, Ibsen Pinheiro, Luiz Bittencourt,Geraldo Pudim e Leonardo Quintão.

PTLíder: MAURÍCIO RANDS

Vice-Líderes:Beto Faro, Cândido Vaccarezza, Carlos Abicalil, Cida Diogo,Décio Lima, Devanir Ribeiro, Fátima Bezerra, Fernando Ferro,Francisco Praciano, Iriny Lopes, Jorge Bittar, José Genoíno, LuizCouto, Marco Maia, Miguel Corrêa, Paulo Rocha, Paulo Teixeira,Rubens Otoni, Vicentinho e Nilson Mourão.

Bloco PSB, PDT, PCdoB, PMN, PRBLíder: SERGIO PETECÃO

Vice-Líderes:Márcio França (1º Vice), Ana Arraes, Ciro Gomes, Dr. Ubiali,Lídice da Mata, Manoel Junior, Rodrigo Rollemberg, ValtenirPereira, Brizola Neto, Dagoberto, Mário Heringer, Miro Teixeira,Severiano Alves, Vieira da Cunha, Daniel Almeida, Flávio Dino, JôMoraes, Perpétua Almeida, Fábio Faria e Cleber Verde.

PSDBLíder: JOSÉ ANÍBAL

Vice-Líderes:Bruno Araújo (1º Vice), Bruno Rodrigues, Gustavo Fruet, LobbeNeto, Raimundo Gomes de Matos, Andreia Zito, Bonifácio deAndrada, Duarte Nogueira, João Almeida, Paulo Abi-ackel,Professor Ruy Pauletti, Renato Amary, Wandenkolk Gonçalves,Emanuel Fernandes e Silvio Torres.

DEMLíder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes:Ronaldo Caiado (1º Vice), José Carlos Aleluia, Abelardo Lupion,Roberto Magalhães, Claudio Cajado, Marcio Junqueira, Paulo

Bornhausen, Eduardo Sciarra, Silvinho Peccioli, GuilhermeCampos, Efraim Filho, Felipe Maia, Fernando de Fabinho, JorgeTadeu Mudalen e Vitor Penido.

PRLíder: LUCIANO CASTRO

Vice-Líderes:José Carlos Araújo (1º Vice), Aelton Freitas, Gorete Pereira,Sandro Mabel, Vicentinho Alves, José Rocha, Lincoln Portela, LeoAlcântara, Neilton Mulim, Lúcio Vale e Giacobo.

PPLíder: MÁRIO NEGROMONTE

Vice-Líderes:Benedito de Lira (1º Vice), Antonio Cruz, José Linhares, PedroHenry, Ricardo Barros, Roberto Balestra (Licenciado), SimãoSessim, Vadão Gomes, Vilson Covatti, Roberto Britto e NelsonMeurer.

PTBLíder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:Arnaldo Faria de Sá, Pastor Manoel Ferreira, Paes Landim,Nelson Marquezelli e Alex Canziani.

PVLíder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes:Edson Duarte, Roberto Santiago, Antônio Roberto e José PauloTóffano.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Geraldo Thadeu eHumberto Souto.

PSCLíder: HUGO LEAL

Vice-Líderes:Eduardo Amorim, Carlos Eduardo Cadoca e Silas Câmara.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOLRepr.:

PHSRepr.: MIGUEL MARTINI

PTdoBRepr.: VINICIUS CARVALHO

PRTBRepr.: JUVENIL

Liderança do GovernoLíder: HENRIQUE FONTANA

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Wilson Santiago, Milton Monti, Ricardo Barrose Armando Abílio.

Liderança da MinoriaLíder: ZENALDO COUTINHO

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAngela Portela - PTEdio Lopes - PMDBFrancisco Rodrigues - DEMLuciano Castro - PRMarcio Junqueira - DEMMaria Helena - PSBNeudo Campos - PPUrzeni Rocha - PSDB

AmapáDalva Figueiredo - PTDavi Alcolumbre - DEMEvandro Milhomen - PCdoBFátima Pelaes - PMDBJanete Capiberibe - PSBJurandil Juarez - PMDBLucenira Pimentel - PRSebastião Bala Rocha - PDT

ParáAsdrubal Bentes - PMDBBel Mesquita - PMDBBeto Faro - PTElcione Barbalho - PMDBGerson Peres - PPGiovanni Queiroz - PDTJader Barbalho - PMDBLira Maia - DEMLúcio Vale - PRNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTVic Pires Franco - DEMWandenkolk Gonçalves - PSDBWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PMDB

AmazonasÁtila Lins - PMDBCarlos Souza - PPFrancisco Praciano - PTMarcelo Serafim - PSBRebecca Garcia - PPSabino Castelo Branco - PTBSilas Câmara - PSCVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAnselmo de Jesus - PTEduardo Valverde - PTErnandes Amorim - PTBLindomar Garçon - PVMarinha Raupp - PMDBMauro Nazif - PSBMoreira Mendes - PPSNatan Donadon - PMDB

AcreFernando Melo - PTFlaviano Melo - PMDBGladson Cameli - PPHenrique Afonso - PTIlderlei Cordeiro - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBSergio Petecão - PMN

TocantinsFreire Júnior - PSDBJoão Oliveira - DEMLaurez Moreira - PSBLázaro Botelho - PP

Moises Avelino - PMDBNilmar Ruiz - DEMOsvaldo Reis - PMDBVicentinho Alves - PR

MaranhãoCarlos Brandão - PSDBCleber Verde - PRBCosta Ferreira - PSCDavi Alves Silva Júnior - PDTDomingos Dutra - PTFlávio Dino - PCdoBGastão Vieira - PMDBJulião Amin - PDTNice Lobão - DEMPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBPinto Itamaraty - PSDBProfessor Setimo - PMDBRibamar Alves - PSBRoberto Rocha - PSDBSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBWaldir Maranhão - PP

CearáAníbal Gomes - PMDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBChico Lopes - PCdoBCiro Gomes - PSBEudes Xavier - PTEugênio Rabelo - PPEunício Oliveira - PMDBFlávio Bezerra - PMDBGorete Pereira - PRJosé Airton Cirilo - PTJosé Guimarães - PTJosé Linhares - PPLeo Alcântara - PRManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PRMauro Benevides - PMDBPastor Pedro Ribeiro - PMDBPaulo Henrique Lustosa - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PRZé Gerardo - PMDB

PiauíAlberto Silva - PMDBÁtila Lira - PSBB. Sá - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - DEMMarcelo Castro - PMDBMussa Demes - DEMNazareno Fonteles - PTOsmar Júnior - PCdoBPaes Landim - PTB

Rio Grande do NorteBetinho Rosado - DEMFábio Faria - PMNFátima Bezerra - PTFelipe Maia - DEMHenrique Eduardo Alves - PMDBJoão Maia - PRRogério Marinho - PSBSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PTBDamião Feliciano - PDTEfraim Filho - DEM

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Luiz Couto - PTManoel Junior - PSBMarcondes Gadelha - PSBRômulo Gouveia - PSDBVital do Rêgo Filho - PMDBWalter Brito Neto - PRBWellington Roberto - PRWilson Braga - PMDBWilson Santiago - PMDB

PernambucoAna Arraes - PSBAndré de Paula - DEMArmando Monteiro - PTBBruno Araújo - PSDBBruno Rodrigues - PSDBCarlos Eduardo Cadoca - PSCCarlos Wilson - PTEdgar Moury - PMDBEduardo da Fonte - PPFernando Coelho Filho - PSBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PRJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - DEMMarcos Antonio - PRBMaurício Rands - PTPaulo Rubem Santiago - PDTPedro Eugênio - PTRaul Henry - PMDBRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRoberto Magalhães - DEMSilvio Costa - PMNWolney Queiroz - PDT

AlagoasAugusto Farias - PTBBenedito de Lira - PPCarlos Alberto Canuto - PMDBCristiano Matheus - PMDBFrancisco Tenorio - PMNGivaldo Carimbão - PSBJoaquim Beltrão - PMDBMaurício Quintella Lessa - PROlavo Calheiros - PMDB

SergipeAlbano Franco - PSDBEduardo Amorim - PSCIran Barbosa - PTJackson Barreto - PMDBJerônimo Reis - DEMJosé Carlos Machado - DEMMendonça Prado - DEMValadares Filho - PSB

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - DEMClaudio Cajado - DEMColbert Martins - PMDBDaniel Almeida - PCdoBEdigar Mão Branca - PVEdson Duarte - PVFábio Souto - DEMFélix Mendonça - DEMFernando de Fabinho - DEMGuilherme Menezes - PTJoão Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PRJoão Leão - PPJorge Khoury - DEM

José Carlos Aleluia - DEMJosé Carlos Araújo - PRJosé Rocha - PRJoseph Bandeira - PTJusmari Oliveira - PRJutahy Junior - PSDBLídice da Mata - PSBLuiz Bassuma - PTMarcelo Guimarães Filho - PMDBMarcio Marinho - PRMarcos Medrado - PDTMário Negromonte - PPMaurício Trindade - PRNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - DEMRoberto Britto - PPSérgio Barradas Carneiro - PTSérgio Brito - PDTSeveriano Alves - PDTTonha Magalhães - PRUldurico Pinto - PMNVeloso - PMDBWalter Pinheiro - PTZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAelton Freitas - PRAlexandre Silveira - PPSAntônio Andrade - PMDBAntônio Roberto - PVAracely de Paula - PRBilac Pinto - PRBonifácio de Andrada - PSDBCarlos Melles - DEMCarlos Willian - PTCCiro Pedrosa - PVCustódio Mattos - PSDBEdmar Moreira - DEMEduardo Barbosa - PSDBElismar Prado - PTFábio Ramalho - PVFernando Diniz - PMDBGeorge Hilton - PPGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHumberto Souto - PPSJaime Martins - PRJô Moraes - PCdoBJoão Bittar - DEMJoão Magalhães - PMDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira - PVJosé Santana de Vasconcellos - PRJúlio Delgado - PSBJuvenil - PRTBLael Varella - DEMLeonardo Monteiro - PTLeonardo Quintão - PMDBLincoln Portela - PRLuiz Fernando Faria - PPMárcio Reinaldo Moreira - PPMarcos Montes - DEMMaria do Carmo Lara - PTMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário de Oliveira - PSCMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBMiguel Corrêa - PTMiguel Martini - PHSNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PT

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Paulo Abi-ackel - PSDBPaulo Piau - PMDBRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRodrigo de Castro - PSDBSaraiva Felipe - PMDBVirgílio Guimarães - PTVitor Penido - DEM

Espírito SantoCamilo Cola - PMDBIriny Lopes - PTJurandy Loureiro - PSCLelo Coimbra - PMDBLuiz Paulo Vellozo Lucas - PSDBManato - PDTNeucimar Fraga - PRRita Camata - PMDBRose de Freitas - PMDBSueli Vidigal - PDT

Rio de JaneiroAlexandre Santos - PMDBAndreia Zito - PSDBAntonio Carlos Biscaia - PTArnaldo Vianna - PDTAyrton Xerez - DEMBernardo Ariston - PMDBBrizola Neto - PDTCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLChico D'angelo - PTCida Diogo - PTDeley - PSCDr. Adilson Soares - PREdmilson Valentim - PCdoBEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Lopes - PSBFelipe Bornier - PHSFernando Gabeira - PVFernando Lopes - PMDBFilipe Pereira - PSCGeraldo Pudim - PMDBHugo Leal - PSCIndio da Costa - DEMJair Bolsonaro - PPJorge Bittar - PTLeandro Sampaio - PPSLéo Vivas - PRBLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMarcelo Itagiba - PMDBMarina Maggessi - PPSMiro Teixeira - PDTNeilton Mulim - PRNelson Bornier - PMDBOtavio Leite - PSDBPastor Manoel Ferreira - PTBRodrigo Maia - DEMRogerio Lisboa - DEMSandro Matos - PRSilvio Lopes - PSDBSimão Sessim - PPSolange Almeida - PMDBSolange Amaral - DEMSuely - PRVinicius Carvalho - PTdoB

São PauloAbelardo Camarinha - PSBAldo Rebelo - PCdoBAline Corrêa - PP

Antonio Bulhões - PMDBAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBAntonio Palocci - PTArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Jardim - PPSArnaldo Madeira - PSDBBeto Mansur - PPCândido Vaccarezza - PTCarlos Sampaio - PSDBCarlos Zarattini - PTCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSClodovil Hernandes - PRDevanir Ribeiro - PTDr. Nechar - PVDr. Pinotti - DEMDr. Talmir - PVDr. Ubiali - PSBDuarte Nogueira - PSDBEdson Aparecido - PSDBEmanuel Fernandes - PSDBFernando Chucre - PSDBFrancisco Rossi - PMDBFrank Aguiar - PTBGuilherme Campos - DEMIvan Valente - PSOLJanete Rocha Pietá - PTJefferson Campos - PTBJilmar Tatto - PTJoão Dado - PDTJoão Paulo Cunha - PTJorge Tadeu Mudalen - DEMJorginho Maluly - DEMJosé Aníbal - PSDBJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Genoíno - PTJosé Mentor - PTJosé Paulo Tóffano - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciana Costa - PRLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMárcio França - PSBMichel Temer - PMDBMilton Monti - PRNelson Marquezelli - PTBPaulo Maluf - PPPaulo Pereira da Silva - PDTPaulo Renato Souza - PSDBPaulo Teixeira - PTRegis de Oliveira - PSCReinaldo Nogueira - PDTRenato Amary - PSDBRicardo Berzoini - PTRicardo Tripoli - PSDBRoberto Santiago - PVSilvinho Peccioli - DEMSilvio Torres - PSDBVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PRVanderlei Macris - PSDBVicentinho - PTWalter Ihoshi - DEMWilliam Woo - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCarlos Bezerra - PMDB

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Eliene Lima - PPHomero Pereira - PRPedro Henry - PPSaturnino Masson - PSDBValtenir Pereira - PSBWellington Fagundes - PR

Distrito FederalAugusto Carvalho - PPSIzalci - PSDBJofran Frejat - PRLaerte Bessa - PMDBMagela - PTOsório Adriano - DEMRodrigo Rollemberg - PSBTadeu Filippelli - PMDB

GoiásCarlos Alberto Leréia - PSDBChico Abreu - PRÍris de Araújo - PMDBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBMarcelo Melo - PMDBPedro Chaves - PMDBPedro Wilson - PTProfessora Raquel Teixeira - PSDBRonaldo Caiado - DEMRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PRTatico - PTB

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPDagoberto - PDTGeraldo Resende - PMDBNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDBWaldir Neves - PSDB

ParanáAbelardo Lupion - DEMAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PRAlex Canziani - PTBAlfredo Kaefer - PSDBAndre Vargas - PTAngelo Vanhoni - PTAssis do Couto - PTBarbosa Neto - PDTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PRDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTEduardo Sciarra - DEMGiacobo - PRGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBLuciano Pizzatto - DEMLuiz Carlos Hauly - PSDBLuiz Carlos Setim - DEMMarcelo Almeida - PMDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOsmar Serraglio - PMDBRatinho Junior - PSC

Ricardo Barros - PPRodrigo Rocha Loures - PMDBTakayama - PSC

Santa CatarinaAngela Amin - PPCarlito Merss - PTCelso Maldaner - PMDBDécio Lima - PTEdinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PSDBJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPMauro Mariani - PMDBNelson Goetten - PRPaulo Bornhausen - DEMValdir Colatto - PMDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAfonso Hamm - PPBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBCláudio Diaz - PSDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTGermano Bonow - DEMHenrique Fontana - PTIbsen Pinheiro - PMDBJosé Otávio Germano - PPLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPLuiz Carlos Busato - PTBManuela D'ávila - PCdoBMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - DEMPaulo Pimenta - PTPaulo Roberto - PTBPepe Vargas - PTPompeo de Mattos - PDTProfessor Ruy Pauletti - PSDBRenato Molling - PPSérgio Moraes - PTBTarcísio Zimmermann - PTVieira da Cunha - PDTVilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Onyx Lorenzoni (DEM)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Setim (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Piau (PMDB)3º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Airton RovedaAfonso Hamm Armando Abílio vaga do PV

Anselmo de Jesus Benedito de LiraAntônio Andrade Camilo ColaAssis do Couto Carlos BezerraBeto Faro Darcísio PerondiCelso Maldaner Edio LopesDilceu Sperafico Ernandes AmorimDomingos Dutra José GuimarãesFernando Melo Lázaro BotelhoFlávio Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo MeloHomero Pereira Nelson MeurerJusmari Oliveira Nilson MourãoLeandro Vilela vaga do PV Osvaldo ReisLuis Carlos Heinze Paulo PimentaMoacir Micheletto Rose de FreitasOdílio Balbinotti Sérgio MoraesPaulo Piau SuelyPedro Chaves Vadão GomesTatico Vander LoubetValdir Colatto VelosoZé Gerardo VignattiZonta

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Alfredo KaeferCezar Silvestri Antonio Carlos Mendes ThameDavi Alcolumbre Arnaldo JardimDuarte Nogueira Betinho Rosado vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Humberto Souto Carlos MellesJerônimo Reis Cláudio Diaz

Leonardo VilelaEduardo Sciarra vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Luiz Carlos Setim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Félix Mendonça

Onyx Lorenzoni Lael Varella vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Vitor Penido vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Lira MaiaWaldir Neves Marcos MontesWandenkolk Gonçalves Moreira Mendes(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado

1 vaga Saturnino MassonSilvio Lopes

PSB/PDT/PCdoB/PMNB. Sá Giovanni QueirozDagoberto Mário HeringerFernando Coelho Filho Sandra Rosado

Osmar Júnior(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32Telefones: 3216-6403/6404/6406

FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Janete Capiberibe (PSB)1º Vice-Presidente: Maria Helena (PSB)2º Vice-Presidente: Sergio Petecão (PMN)3º Vice-Presidente: Neudo Campos (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Átila LinsCarlos Souza Elcione BarbalhoDalva Figueiredo Flaviano MeloFrancisco Praciano Gladson CameliLuciano Castro Lucenira PimentelMarcelo Castro Lúcio ValeMarinha Raupp Paulo RochaNatan Donadon Silas Câmara vaga do PSDB/DEM/PPS

Neudo Campos Zé GeraldoWellington Fagundes vaga do

PSDB/DEM/PPS Zequinha Marinho

(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

1 vaga(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

Ilderlei Cordeiro vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Lira Maia

4 vagas Marcio JunqueiraMoreira Mendes

Nilmar RuizUrzeni Rocha

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/

PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Janete Capiberibe Giovanni QueirozMarcelo Serafim vaga do PSDB/DEM/PPS Perpétua Almeida

Maria HelenaSebastião Bala Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sergio Petecão Vanessa GrazziotinPV

Lindomar Garçon vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Iara Araújo Alencar AiresLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Walter Pinheiro (PT)1º Vice-Presidente: Ratinho Junior (PSC)2º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR)3º Vice-Presidente: Paulo Roberto (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBeto Mansur Angela AminBilac Pinto Angelo VanhoniCristiano Matheus vaga do PSDB/DEM/PPS Carlos Willian vaga do PSDB/DEM/PPS

Dr. Adilson Soares Cida DiogoElismar Prado Colbert MartinsIriny Lopes Fernando FerroJader Barbalho Flávio BezerraJorge Bittar Gerson PeresJosé Chaves Ibsen Pinheiro

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José Rocha Jilmar TattoJurandy Loureiro José Carlos AraújoMaria do Carmo Lara Joseph BandeiraMendes Ribeiro Filho Luiz Carlos BusatoNelson Meurer Nazareno FontelesPaulo Henrique Lustosa Olavo CalheirosPaulo Roberto Paulo PiauRatinho Junior Rebecca GarciaSandes Júnior Roberto Britto vaga do PSDB/DEM/PPS

Silas Câmara Sabino Castelo BrancoWalter Pinheiro VelosoWladimir Costa Waldir MaranhãoZequinha Marinho Wilson Braga

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSEmanuel Fernandes Arnaldo JardimGustavo Fruet Carlos BrandãoJorge Tadeu Mudalen Clóvis Fecury (Licenciado)Jorginho Maluly Davi AlcolumbreJosé Mendonça Bezerra Júlio CesarJulio Semeghini Lobbe NetoManoel Salviano Professora Raquel TeixeiraNelson Proença Rafael GuerraNilson Pinto Raul JungmannPaulo Bornhausen Roberto Rocha

Vic Pires Franco(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/

PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Abelardo Camarinha Ana ArraesAriosto Holanda Barbosa NetoEnio Bacci Djalma Berger (Licenciado)

Luiza ErundinaRenildo Calheiros vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Miro Teixeira Sérgio BritoRodrigo Rollemberg Uldurico Pinto

(Dep. do PRB ocupa a vaga)PV

Edigar Mão Branca Dr. NecharPRB

Walter Brito Neto vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Eduardo Cunha (PMDB)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente: Maurício Quintella Lessa (PR)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Antônio Carlos BiffiAugusto Farias Aracely de PaulaBenedito de Lira Arnaldo Faria de SáCândido Vaccarezza Átila LinsCarlos Bezerra Bernardo AristonCezar Schirmer Carlos AbicalilColbert Martins Carlos WillianEduardo Cunha Dilceu SperaficoGeraldo Pudim Domingos DutraGerson Peres Eduardo ValverdeJoão Paulo Cunha Fátima BezerraJosé Eduardo Cardozo George Hilton

José Genoíno Hugo LealJosé Mentor Jaime Martins vaga do PSOL

Joseph Bandeira Jefferson CamposLeonardo Picciani João Carlos BacelarMagela João MagalhãesMarcelo Guimarães Filho José Pimentel (Licenciado)Marcelo Itagiba Laerte BessaMaurício Quintella Lessa Leo AlcântaraMauro Benevides Luiz CoutoMichel Temer Maria do RosárioNelson Pellegrino Mauro LopesNelson Trad Mendes Ribeiro FilhoNeucimar Fraga Odílio BalbinottiOdair Cunha Pastor Manoel FerreiraPaes Landim Ricardo BarrosPaulo Maluf Rubens OtoniRegis de Oliveira Sandes JúniorVicente Arruda Sandro MabelVilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS Sérgio Barradas CarneiroWilson Santiago Tadeu Filippelli(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Vital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Magalhães Neto Alexandre SilveiraAyrton Xerez Antonio Carlos PannunzioBonifácio de Andrada Bruno AraújoBruno Rodrigues Carlos Alberto LeréiaEdmar Moreira Fernando CorujaEdson Aparecido Humberto SoutoEfraim Filho Jorginho MalulyFelipe Maia Luciano PizzattoIndio da Costa vaga do PSOL Mussa DemesJoão Campos Paulo BornhausenJosé Carlos Aleluia vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Pinto Itamaraty

Jutahy Junior Ricardo TripoliMendonça Prado Rodovalho (Licenciado)Moreira Mendes Solange AmaralPaulo Magalhães Vic Pires FrancoRoberto Magalhães Waldir NevesSilvinho Peccioli William WooUrzeni Rocha 1 vagaZenaldo Coutinho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Beto AlbuquerqueFlávio Dino Chico LopesFrancisco Tenorio Edmilson ValentimGonzaga Patriota Eduardo LopesSandra Rosado Márcio FrançaSérgio Brito Marcondes GadelhaValtenir Pereira Pompeo de MattosWolney Queiroz Severiano Alves

PVFábio Ramalho Roberto SantiagoMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOL

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Antonio Cruz (PP)

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2º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM)3º Vice-Presidente: Laerte Bessa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Cruz Eduardo da FonteCelso Russomanno Fernando MeloJefferson Campos José Eduardo CardozoJoão Carlos Bacelar vaga do

PSDB/DEM/PPS Leandro Vilela

José Carlos Araújo Marcelo Guimarães FilhoLaerte Bessa Maria do Carmo LaraLeo Alcântara Max RosenmannLuciana Costa Neudo CamposLuiz Bassuma Sandro MatosLuiz Bittencourt Wladimir CostaVadão Gomes vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Vinicius CarvalhoVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSCarlos Sampaio Cezar Silvestri vaga do PV

Rodrigo de Castro Efraim FilhoWalter Ihoshi Fernando de Fabinho(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Leandro Sampaio

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Nilmar Ruiz

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Abi-ackel

Renato AmaryPSB/PDT/PCdoB/PMN

Ana Arraes Abelardo CamarinhaBarbosa Neto Marcos MedradoChico Lopes vaga do PSDB/DEM/PPS Wolney QueirozJúlio Delgado

PV

Dr. Nechar(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)PSOL

Ivan Valente vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Jilmar Tatto (PT)1º Vice-Presidente: João Maia (PR)2º Vice-Presidente: Renato Molling (PP)3º Vice-Presidente: José Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Aline CorrêaEdson Ezequiel Antônio AndradeFernando Lopes vaga do PSDB/DEM/PPS Armando MonteiroJilmar Tatto Assis do CoutoJoão Maia Carlos Eduardo CadocaJosé Guimarães Francisco PracianoJurandil Juarez Reginaldo LopesLúcio Vale vaga do PSDB/DEM/PPS Vicentinho Alves

Miguel Corrêa(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

Nelson Goetten(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)Renato MollingSérgio Moraes

PSDB/DEM/PPS

Fernando de Fabinho Albano FrancoOsório Adriano Guilherme Campos(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Leandro Sampaio

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Luiz Paulo Vellozo Lucas

1 vagaMoreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Vanderlei Macris vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Dr. Ubiali Marcelo SerafimLaurez Moreira Rogério Marinho

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Anamélia Lima Rocha M. FernandesLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Angela Amin (PP)1º Vice-Presidente: Filipe Pereira (PSC)2º Vice-Presidente: Evandro Milhomen (PCdoB)3º Vice-Presidente: Moises Avelino (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Cezar SchirmerChico Abreu Chico da PrincesaEliene Lima vaga do PSDB/DEM/PPS Jackson BarretoEunício Oliveira Paulo RobertoFilipe Pereira Paulo TeixeiraFlaviano Melo vaga do PSDB/DEM/PPS Pedro HenryJosé Airton Cirilo Raul HenryLázaro Botelho vaga do PSDB/DEM/PPS Ricardo BerzoiniLuiz Carlos Busato VicentinhoMarcelo Melo (Dep. do PV ocupa a vaga)Moises AvelinoZezéu Ribeiro(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSCarlos Brandão Arnaldo JardimFernando Chucre Gustavo Fruet(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Osório Adriano

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Renato Amary

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rogerio Lisboa

PSB/PDT/PCdoB/PMNAdemir Camilo Flávio DinoEvandro Milhomen Silvio CostaUldurico Pinto (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVJosé Paulo Tóffano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBRoberto Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBMarcos Antonio vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Romulo de Sousa MesquitaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

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Presidente: Pompeo de Mattos (PDT)1º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAirton Roveda vaga do PHS Adão PrettoGuilherme Menezes Henrique AfonsoJanete Rocha Pietá Iriny LopesLincoln Portela vaga do PSDB/DEM/PPS José LinharesLucenira Pimentel Jusmari Oliveira

Luiz CoutoPaulo Henrique

LustosaPastor Manoel Ferreira 3 vagasPedro WilsonSuelyVeloso(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Eduardo BarbosaGeraldo Thadeu João Almeida(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 3 vagas(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNPompeo de Mattos Janete CapiberibeSebastião Bala Rocha 1 vagaSueli Vidigal vaga do PSDB/DEM/PPS

PHS(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

1 vaga

PRBCleber Verde 1 vaga

PVAntônio Roberto vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLChico Alencar vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6571FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: João Matos (PMDB)1º Vice-Presidente: Rogério Marinho (PSB)2º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani vaga do PSDB/DEM/PPS Angela PortelaAngelo Vanhoni Antonio BulhõesAntônio Carlos Biffi Arnon BezerraCarlos Abicalil Costa FerreiraFátima Bezerra Dalva FigueiredoFrank Aguiar Edgar MouryGastão Vieira Elismar PradoIran Barbosa Gilmar MachadoJoão Matos José LinharesJoaquim Beltrão Márcio Reinaldo MoreiraLelo Coimbra Mauro BenevidesMaria do Rosário vaga do PV Milton MontiNeilton Mulim Pedro WilsonOsvaldo Reis Renato MollingProfessor Setimo Rodrigo Rocha LouresRaul Henry Saraiva FelipeReginaldo Lopes (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)Waldir Maranhão(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury (Licenciado) Freire JúniorLira Maia João OliveiraLobbe Neto Jorginho MalulyNice Lobão Paulo MagalhãesNilmar Ruiz Paulo Renato SouzaPinto Itamaraty Professor Ruy PaulettiProfessora Raquel Teixeira Raimundo Gomes de Matos(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Vic Pires Franco

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Ariosto HolandaÁtila Lira Dr. UbialiRogério Marinho Lídice da MataSeveriano Alves Luiza Erundina

Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Dr. Talmir vaga do PSDB/DEM/PPS

Marcelo OrtizPRB

Walter Brito Neto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLIvan Valente vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6622/6625/6627/6628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Pedro Eugênio (PT)1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB)2º Vice-Presidente: Félix Mendonça (DEM)3º Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Andre VargasAntonio Palocci Carlos SouzaArmando Monteiro Devanir RibeiroCarlito Merss Eduardo CunhaEduardo Amorim João Paulo CunhaJoão Leão MagelaJoão Magalhães Marcelo AlmeidaJosé Pimentel (Licenciado) Maurício Quintella LessaMax Rosenmann Nelson BornierPedro Eugênio Nelson MarquezelliPedro Novais Paulo MalufPepe Vargas Tarcísio ZimmermannRicardo Berzoini vaga do PV Tonha MagalhãesRodrigo Rocha Loures Vicente Arruda vaga do PSOL

Vignatti Vilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS

Virgílio Guimarães Wilson Santiago(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Zonta

1 vaga(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Jardim

Arnaldo Madeira Duarte Nogueira

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Bruno Araújo João BittarCarlos Melles João OliveiraFélix Mendonça Jorge KhouryFernando Coruja Julio SemeghiniGuilherme Campos vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMNNelson Proença vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Júlio Cesar Osório AdrianoLuiz Carlos Hauly Otavio LeiteLuiz Carreira (Licenciado) Rodrigo de Castro

Mussa Demes(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Renato SouzaPSB/PDT/PCdoB/PMN

João Dado Ciro GomesManoel Junior DagobertoSilvio Costa Julião Amin(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Osmar Júnior

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Fábio Ramalho

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Dr. Pinotti (DEM)1º Vice-Presidente: João Oliveira (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Pimenta (PT)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Augusto FariasCarlos Willian Cândido VaccarezzaFernando Diniz Celso RussomannoJaime Martins vaga do PSDB/DEM/PPS Eugênio RabeloJoão Pizzolatti Eunício OliveiraLeonardo Quintão Geraldo ResendeMário Negromonte João Magalhães vaga do PSDB/DEM/PPS

Paulo Pimenta José GenoínoRubens Otoni José MentorVicentinho Alves Maria Lúcia Cardoso(Dep. do PRTB ocupa a vaga) Solange Almeida1 vaga Wellington Roberto

PSDB/DEM/PPSDr. Pinotti Ayrton XerezJoão Oliveira Duarte Nogueira(Dep. do PHS ocupa a vaga) Humberto Souto(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Manoel Salviano

(Dep. do PRB ocupa a vaga)Moreira Mendes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

1 vaga Osório Adriano(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano B. SáManato João Dado

(Dep. do PRB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)PRB

Léo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcos Antonio vaga do PSDB/DEM/PPS

PHSFelipe Bornier vaga do PSDB/DEM/PPS

PRTBJuvenil vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Adão Pretto (PT)1º Vice-Presidente: Eduardo Amorim (PSC)2º Vice-Presidente: Pedro Wilson (PT)3º Vice-Presidente: Dr. Talmir (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Fernando FerroCosta Ferreira Iran BarbosaEduardo Amorim João PizzolattiFátima Bezerra Leonardo MonteiroJurandil Juarez Lincoln PortelaPedro Wilson Mário de OliveiraSilas Câmara 4 vagasSuely2 vagas

PSDB/DEM/PPSFreire Júnior Eduardo BarbosaGeraldo Thadeu 4 vagas(Dep. do PSOL ocupa a vaga)2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNLuiza Erundina Paulo Pereira da Silva(Dep. do PRB ocupa a vaga) 1 vaga

PVDr. Talmir 1 vaga

PRBWalter Brito Neto vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSOLChico Alencar vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Sônia HypolitoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: André de Paula (DEM)1º Vice-Presidente: Ricardo Tripoli (PSDB)2º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)3º Vice-Presidente: Marcos Montes (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBLeonardo Monteiro Antonio PalocciMarcelo Almeida Beto FaroMário de Oliveira Homero PereiraPaulo Teixeira Iran BarbosaRebecca Garcia Moacir Micheletto(Dep. do PV ocupa a vaga) Valdir Colatto(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PSDB/DEM/PPSAndré de Paula Arnaldo Jardim vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

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Antonio Carlos Mendes Thame Augusto CarvalhoGervásio Silva vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCezar Silvestri vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Jorge Khoury Fábio SoutoLuciano Pizzatto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Germano Bonow vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcos Montes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBLuiz Carreira (Licenciado) vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Marina MaggessiMoreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Ricardo Tripoli Nilson PintoRodovalho (Licenciado) vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Silvinho Peccioli

Wandenkolk GonçalvesPSB/PDT/PCdoB/PMN

Givaldo Carimbão(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

Reinaldo Nogueira(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)PV

Edson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sarney Filho Fernando GabeiraSecretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Luiz Fernando Faria (PP)1º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)2º Vice-Presidente: Vander Loubet (PT)3º Vice-Presidente: Rogerio Lisboa (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Aelton FreitasAndre Vargas Beto MansurBel Mesquita Chico D'angeloCarlos Alberto Canuto Edinho BezEduardo da Fonte Edson EzequielEduardo Valverde Eliene Lima vaga do PSDB/DEM/PPS

Ernandes Amorim Eliseu PadilhaFernando Ferro Hermes ParcianelloJosé Otávio Germano Jorge BittarJosé Santana de Vasconcellos Luiz SérgioLuiz Fernando Faria Nelson MeurerRose de Freitas Odair CunhaSimão Sessim Paulo Henrique LustosaVander Loubet Tadeu FilippelliZé Geraldo Tatico(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Virgílio Guimarães

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Edson AparecidoBetinho Rosado Felipe MaiaEduardo Sciarra Gervásio SilvaFreire Júnior João AlmeidaLuiz Paulo Vellozo Lucas José Carlos AleluiaMarcio Junqueira Nilson PintoPaulo Abi-ackel Rodrigo de CastroRogerio Lisboa Vitor Penido

Silvio Lopes(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

William Woo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna Átila LiraEdmilson Valentim Brizola Neto

Julião Amin Daniel AlmeidaMarcos Medrado Davi Alves Silva Júnior

PVJosé Fernando Aparecido deOliveira

Ciro Pedrosa

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Marcondes Gadelha (PSB)1º Vice-Presidente: Takayama (PSC)2º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Arnon Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS

Clodovil Hernandes Carlito MerssDécio Lima Carlos WilsonDr. Rosinha Carlos ZarattiniEdio Lopes João MatosGeorge Hilton Leonardo MonteiroIbsen Pinheiro Luciana CostaÍris de Araújo Luis Carlos HeinzeJair Bolsonaro Marcelo ItagibaLuiz Sérgio Nelson TradMárcio Reinaldo Moreira Paes LandimMaria Lúcia Cardoso Pedro EugênioNilson Mourão Pedro NovaisSabino Castelo Branco Regis de Oliveira

Takayama(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Pannunzio Antonio Carlos Mendes ThameAugusto Carvalho Arnaldo Madeira

Claudio CajadoAyrton Xerez vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Francisco RodriguesBruno Araújo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

João Almeida vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Bruno RodriguesProfessor Ruy Pauletti Luiz Carlos HaulyRaul Jungmann vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Marina Maggessi

Renato Amary Nelson ProençaSebastião Madeira Walter Ihoshi(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

William Woo

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo Júlio DelgadoEduardo Lopes Manoel JuniorMarcondes Gadelha Rodrigo RollembergPerpétua Almeida vaga do PSDB/DEM/PPS Vieira da Cunha(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV

Fernando GabeiraJosé Fernando Aparecido de

OliveiraSecretário(a): Ana Cristina Silva de OliveiraLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

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COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Raul Jungmann (PPS)1º Vice-Presidente: Marina Maggessi (PPS)2º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Cristiano MatheusArnaldo Faria de Sá Fátima PelaesFernando Melo Hugo Leal vaga do PSDB/DEM/PPS

Jair Bolsonaro Iriny LopesLaerte Bessa José Eduardo CardozoLincoln Portela José GenoínoMarcelo Melo Marcelo ItagibaMauro Lopes Neilton MulimPaulo Pimenta Neucimar Fraga

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a

vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Sampaio

Edmar Moreira Félix MendonçaJoão Campos Guilherme CamposMarina Maggessi vaga do PV William Woo

Pinto Itamaraty(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Raul Jungmann1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Ademir CamiloGivaldo Carimbão Enio Bacci

Gonzaga Patriota vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSOLLuciana Genro vaga do PV

Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Jofran Frejat (PR)1º Vice-Presidente: Rafael Guerra (PSDB)2º Vice-Presidente: Maurício Trindade (PR)3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Antonio CruzAngela Portela Clodovil HernandesAntonio Bulhões vaga do PSDB/DEM/PPS Dr. RosinhaArmando Abílio vaga do PSDB/DEM/PPS Geraldo PudimArnaldo Faria de Sá Gorete PereiraChico D'angelo Guilherme MenezesCida Diogo Íris de AraújoDarcísio Perondi Janete Rocha PietáGeraldo Resende Lelo CoimbraHenrique Afonso Luiz BassumaJofran Frejat Marcelo CastroJosé Linhares Mário NegromonteMaurício Rands Neilton MulimMaurício Trindade Pepe VargasNazareno Fonteles Simão Sessim

Rita Camata Tadeu FilippelliRoberto Britto 1 vagaSaraiva FelipeSolange AlmeidaTonha Magalhães vaga do PSOL

PSDB/DEM/PPSEduardo Barbosa Andreia ZitoGermano Bonow Dr. PinottiJoão Bittar Fernando Coruja vaga do PSOL

Leandro Sampaio Geraldo ThadeuRafael Guerra Indio da CostaRaimundo Gomes de Matos João CamposRodrigo Maia Jorge Tadeu MudalenRonaldo Caiado Leonardo Vilela(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Nice Lobão

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Saturnino Masson

Sebastião MadeiraPSB/PDT/PCdoB/PMN

Mário Heringer Jô MoraesMauro Nazif ManatoPaulo Rubem Santiago Valtenir Pereira

Ribamar Alves(Dep. do PHS ocupa a

vaga)PV

Dr. Talmir Dr. NecharPSOL

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PHSMiguel Martini vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Lin Israel Costa dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Pedro Fernandes (PTB)1º Vice-Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)2º Vice-Presidente: Elcione Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Eudes Xavier (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAracely de Paula Átila LinsEdgar Moury Carlos Alberto CanutoElcione Barbalho Carlos SantanaEudes Xavier Edinho BezGorete Pereira vaga do PSDB/DEM/PPS Filipe PereiraJovair Arantes Frank AguiarMarco Maia Iriny LopesMilton Monti vaga do PSDB/DEM/PPS João PizzolattiNelson Marquezelli José Otávio GermanoPaulo Rocha Nelson PellegrinoPedro Fernandes Tadeu FilippelliPedro Henry Vinicius CarvalhoSandro Mabel Walter PinheiroTarcísio ZimmermannVicentinho vaga do PSDB/DEM/PPS

Wilson BragaPSDB/DEM/PPS

Andreia Zito Carlos Alberto LeréiaCláudio Magrão Eduardo BarbosaSaturnino Masson Freire Júnior(Dep. do João Campos

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PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

José Carlos Aleluia

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDaniel Almeida Alice Portugal

Paulo Pereira da SilvaManuela D'ávila vaga do

PSDB/DEM/PPS

Renildo Calheiros vaga do PSDB/DEM/PPS Maria HelenaVanessa Grazziotin Mauro Nazif

Sebastião Bala Rocha vaga do

PSDB/DEM/PPS

PVRoberto Santiago Edigar Mão BrancaSecretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Albano Franco (PSDB)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Afonso HammCarlos Eduardo Cadoca vaga do

PSDB/DEM/PPS Alex Canziani

Carlos Wilson Asdrubal BentesDeley Eudes XavierEdinho Bez Fátima PelaesEugênio Rabelo Fernando LopesFrancisco Rossi Joaquim BeltrãoGilmar Machado José ChavesHermes Parcianello José RochaMarcelo Teixeira Jurandil Juarez vaga do PSDB/DEM/PPS

Sérgio Barradas Carneiro Miguel CorrêaPSDB/DEM/PPS

Albano Franco Andreia ZitoFábio Souto Fernando ChucreOtavio Leite Jerônimo ReisSilvio Torres Luiz Carlos Setim(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Moreira Mendes

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Brizola Neto Fábio FariaLídice da Mata vaga do PSDB/DEM/PPS Laurez MoreiraManuela D'ávila Sueli VidigalValadares FilhoSecretário(a): James Lewis Gorman JuniorLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6831 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Carlos Alberto Leréia (PSDB)1º Vice-Presidente: Roberto Rocha (PSDB)

2º Vice-Presidente: Alexandre Silveira (PPS)3º Vice-Presidente: Fátima Pelaes (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlberto Silva Aline CorrêaCamilo Cola Anselmo de JesusCarlos Santana Celso MaldanerCarlos Zarattini Décio LimaChico da Princesa João LeãoDevanir Ribeiro João MagalhãesEliseu Padilha José Airton CiriloFátima Pelaes Jurandy LoureiroGladson Cameli Marco MaiaHugo Leal Marinha RauppJackson Barreto Moises AvelinoMauro Lopes Pedro ChavesNelson Bornier Pedro FernandesOlavo Calheiros Rita CamataRicardo Barros Sandes Júnior

Sandro Matos vaga do PSDB/DEM/PPS Wellington Fagundes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Tadeu Filippelli Zezéu RibeiroWellington Roberto vaga do PSDB/DEM/PPS

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Affonso CamargoCarlos Alberto Leréia Arnaldo JardimCláudio Diaz Bruno AraújoIlderlei Cordeiro Claudio CajadoLael Varella Fernando ChucreRoberto Rocha Geraldo ThadeuVanderlei Macris Julio Semeghini(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Bornhausen

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Silvio Torres

PSB/PDT/PCdoB/PMNBeto Albuquerque Damião FelicianoDavi Alves Silva Júnior Evandro MilhomenDjalma Berger (Licenciado) Gonzaga Patriota

Giovanni Queiroz(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVCiro Pedrosa José Paulo TóffanoSecretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISARPROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS QUE TENHAM POR

OBJETIVO O COMBATE À PIRATARIA.Presidente: Pedro Chaves (PMDB)1º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)2º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)3º Vice-Presidente: Celso Russomanno (PP)Relator: Maria do Rosário (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Arnaldo Faria de SáCelso Russomanno Bilac PintoJurandil Juarez Eduardo ValverdeMaria do Rosário Laerte BessaMaurício Quintella Lessa Marco MaiaNelson Marquezelli Mauro LopesPedro Chaves Paulo Henrique Lustosa

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Regis de Oliveira Renato MollingTarcísio Zimmermann Waldir Maranhão

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Augusto CarvalhoDuarte Nogueira Carlos SampaioGuilherme Campos Emanuel FernandesJulio Semeghini Freire JúniorProfessora Raquel Teixeira 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim Beto AlbuquerqueVanessa Grazziotin 1 vaga

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Lindomar Garçon

PRBMarcos Antonio 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior, Sala 150-ATelefones: 3216-6204FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR, ATÉ ODIA 30 DE NOVEMBRO DE 2008, A APLICAÇÃO DASSEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº 8878/1994, QUE"DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº

10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A DIRIGENTES OUREPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES

PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTOREIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS

TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DECORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA

PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)1º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)2º Vice-Presidente: Tarcísio Zimmermann (PT)3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de SáAracely de

PaulaChico Abreu Carlito MerssElcione Barbalho Carlos SantanaFernando Ferro Fátima BezerraFernando Lopes Filipe PereiraGeorge Hilton Luiz CoutoMagela 3 vagasTarcísio ZimmermannWilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Andreia ZitoEduardoBarbosa

Arnaldo JardimEmanuel

FernandesClaudio Cajado 3 vagasJoão Almeida(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel AlmeidaPompeo de

Mattos

Lídice da MataReinaldoNogueira

PV

Sarney FilhoFernando

Gabeira

PHSFelipe Bornier 1 vagaSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6209FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 31-A, DE

2007, DO SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES, QUE "ALTERA OSISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL, UNIFICA A LEGISLAÇÃO

DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS ÀCIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES

DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL EINTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, DENTRE OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Antonio Palocci (PT)1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)2º Vice-Presidente: Paulo Renato Souza (PSDB)3º Vice-Presidente: Humberto Souto (PPS)Relator: Sandro Mabel (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Átila LinsArmando Monteiro Carlos ZarattiniCarlito Merss Celso MaldanerCezar Schirmer Eduardo ValverdeEdinho Bez João LeãoGastão Vieira João MaiaGerson Peres Luiz Carlos BusatoJosé Pimentel (Licenciado) Márcio Reinaldo MoreiraLelo Coimbra Odair CunhaPaulo Maluf Pedro ChavesSandro Mabel Pepe VargasVirgílio Guimarães Rodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSEduardo Sciarra Alfredo KaeferHumberto Souto Arnaldo JardimLuiz Carlos Hauly Carlos MellesMussa Demes Jorge KhouryOtavio Leite Júlio CesarPaulo Bornhausen Leonardo VilelaPaulo Renato Souza Wandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Francisco TenorioChico Lopes João DadoMiro Teixeira Manoel Junior

PVFábio Ramalho Sarney Filho

PSOLLuciana Genro Ivan ValenteSecretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6211FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA AALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE

OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAISPRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAISOU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU

OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTASBRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU

ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM.Presidente: Décio Lima (PT)1º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)2º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)

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3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PSOL)Relator: José Otávio Germano (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Andrade Fernando FerroBilac Pinto Lincoln PortelaChico D'angelo Mendes Ribeiro FilhoDécio Lima Sabino Castelo BrancoElismar Prado 5 vagasFrank AguiarJosé Otávio GermanoLuiz BittencourtNelson Trad

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Leandro SampaioArnaldo Jardim Professora Raquel TeixeiraDavi Alcolumbre 3 vagasMarcos MontesOtavio Leite

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim 2 vagasVanessa Grazziotin

PVEdigar Mão Branca 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6218 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 130-A, DE2007, DO SR. MARCELO ITAGIBA, QUE "REVOGA O INCISOX DO ART. 29; O INCISO III DO ART. 96; AS ALÍNEAS 'B' E 'C'DO INCISO I DO ART. 102; A ALÍNEA 'A' DO INCISO I DO ART.

105; E A ALÍNEA “A” DO INCISO I DO ART. 108, TODOS DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REVOGA DISPOSITIVOS QUE

GARANTEM A PRERROGATIVA DE FORO OU “FOROPRIVILEGIADO”).

Presidente: Dagoberto (PDT)1º Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Átila LinsArnon Bezerra Fátima PelaesEduardo Valverde Marcelo ItagibaFernando Ferro Maurício Quintella LessaJoão Pizzolatti Nilson MourãoJorge Bittar Pedro FernandesLaerte Bessa Rubens OtoniRegis de Oliveira Sandes JúniorVicente Arruda Virgílio Guimarães

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Antonio Carlos PannunzioJorge Tadeu Mudalen Geraldo ThadeuOsório Adriano William WooPaulo Abi-ackel 2 vagasRicardo Tripoli

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Paulo Rubem SantiagoGonzaga Patriota 1 vaga

PVFábio Ramalho 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6214FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 22-A, DE

1999, DO SENHOR ENIO BACCI, QUE "AUTORIZA ODIVÓRCIO APÓS 1 (UM) ANO DE SEPARAÇÃO DE FATO OUDE DIREITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS", ALTERANDO O

DISPOSTO NO ARTIGO 226, § 6º, DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL.

Presidente: José Carlos Araújo (PR)1º Vice-Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)2º Vice-Presidente: Geraldo Pudim (PMDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Relator: Joseph Bandeira (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angela PortelaCândido Vaccarezza Carlos ZarattiniGeraldo Pudim Luciano CastroJosé Carlos Araújo Mendes Ribeiro FilhoJoseph Bandeira Reginaldo LopesMarcelo Guimarães Filho Roberto BrittoMaria Lúcia Cardoso 3 vagasRebecca GarciaSérgio Barradas Carneiro

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaFernando Coruja Otavio LeiteJutahy Junior 3 vagasMendonça PradoRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNValadares Filho 2 vagasWolney Queiroz

PVRoberto Santiago 1 vaga

PSOLLuciana Genro Chico AlencarSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE

2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS

PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".Presidente: Nelson Pellegrino (PT)1º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PR)2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Arnon BezerraArnaldo Faria de Sá Eduardo ValverdeFernando Melo Fernando FerroIriny Lopes Francisco RossiLaerte Bessa José GuimarãesMarcelo Itagiba Leonardo PiccianiNelson Pellegrino Lincoln PortelaNeucimar Fraga 2 vagasVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSMendonça Prado Alexandre SilveiraRaul Jungmann Ayrton XerezRodrigo de Castro Edson Aparecido

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William Woo Pinto Itamaraty1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Sueli VidigalJoão Dado 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6203 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE

2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AOPARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OSATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS

NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.Presidente: Sandro Mabel (PR)1º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB)2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP)3º Vice-Presidente: Tarcísio Zimmermann (PT)Relator: João Matos (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Dr. RosinhaJoão Matos João Carlos BacelarJosé Genoíno Luiz BassumaLeonardo Quintão Moacir MichelettoNelson Bornier Nelson MeurerRoberto Balestra (Licenciado) Nelson TradSandro Mabel Odair CunhaTarcísio Zimmermann Regis de Oliveira

PSDB/DEM/PPSGervásio Silva Carlos Alberto LeréiaHumberto Souto Guilherme CamposJoão Campos Raul JungmannJorge Tadeu Mudalen Zenaldo CoutinhoWaldir Neves 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Djalma Berger (Licenciado)Gonzaga Patriota Valadares Filho

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 483-A, DE2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 89 DO

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAISTRANSITÓRIAS", INCLUINDO OS SERVIDORES PÚBLICOS,CIVIS E MILITARES, CUSTEADOS PELA UNIÃO ATÉ 31 DE

DEZEMBRO DE 1991, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DAADMINISTRAÇÃO FEDERAL DO EX - TERRITÓRIO FEDERAL

DE RONDÔNIA.Presidente: Mauro Nazif (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Lucenira PimentelEduardo Valverde Marcelo MeloErnandes Amorim Sabino Castelo BrancoFátima Pelaes Valdir ColattoGorete Pereira Zequinha MarinhoMarinha Raupp 4 vagasNatan DonadonRebecca Garcia1 vaga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo BarbosaMoreira Mendes Ilderlei CordeiroUrzeni Rocha 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena Sebastião Bala RochaMauro Nazif 1 vaga

PVLindomar Garçon Antônio Roberto

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6204/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511-A, DE2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 62 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISCIPLINAR A EDIÇÃO DEMEDIDAS PROVISÓRIAS", ESTABELECENDO QUE A

MEDIDA PROVISÓRIA SÓ TERÁ FORÇA DE LEI DEPOIS DEAPROVADA A SUA ADMISSIBILIDADE PELO CONGRESSO

NACIONAL, SENDO O INÍCIO DA APRECIAÇÃO ALTERNADOENTRE A CÂMARA E O SENADO.

Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCândido Vaccarezza Augusto FariasGerson Peres Fernando FerroJosé Eduardo Cardozo Geraldo PudimJosé Genoíno Ibsen PinheiroLeonardo Picciani João MagalhãesMendes Ribeiro Filho José MentorPaes Landim Lúcio ValeRegis de Oliveira Michel TemerVicente Arruda Rubens Otoni

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaHumberto Souto Edson AparecidoJoão Almeida Fernando CorujaJosé Carlos Aleluia Fernando de FabinhoRoberto Magalhães João Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Flávio DinoWolney Queiroz 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6207FAX: 3216-6225

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COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTAPRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS,

DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIARDAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA".

Presidente: Vander Loubet (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: José Mentor (PT)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angelo VanhoniDécio Lima Eliene LimaJair Bolsonaro José Otávio GermanoJosé Mentor Marcelo MeloLaerte Bessa Marinha RauppMarcelo Itagiba Paes LandimNeilton Mulim Sandro MabelRegis de Oliveira Valdir ColattoVander Loubet 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Abelardo LupionJoão Campos Carlos SampaioJorginho Maluly Pinto ItamaratyRogerio Lisboa Silvinho PeccioliWilliam Woo 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Flávio DinoVieira da Cunha João Dado

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO APARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".Presidente: Júlio Delgado (PSB)1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT)2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM)Relator: Roberto Santiago (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aline CorrêaEdgar Moury Carlos Alberto CanutoÍris de Araújo Dr. Adilson SoaresMarco Maia Eudes XavierPedro Eugênio José GuimarãesPedro Henry Nelson PellegrinoReinhold Stephanes (Licenciado) 3 vagasSandro MabelTarcísio Zimmermann

PSDB/DEM/PPSFelipe Maia Andreia ZitoFernando Coruja Efraim FilhoFrancisco Rodrigues Fernando ChucreJosé Aníbal Fernando de FabinhoPaulo Renato Souza Leandro Sampaio

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Daniel Almeida

Paulo Pereira da Silva Sergio PetecãoPV

Roberto Santiago Lindomar GarçonPRB

Léo Vivas 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A s/ 170Telefones: 3216.6206FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR

ROBERTO GOUVEIA, QUE "ALTERA O ART. 1º DA LEI N.º8.001, DE 13 DE MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO

ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR APRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA A PARTIR

DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA).

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Airton RovedaErnandes Amorim Aline CorrêaFernando Ferro Carlos AbicalilJoão Maia Eudes XavierNeudo Campos Nazareno FontelesPaulo Henrique Lustosa 4 vagasPaulo TeixeiraPedro WilsonRodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Luciano PizzattoArnaldo Jardim Luiz Carreira (Licenciado)Betinho Rosado Silvio LopesDuarte Nogueira Urzeni RochaJosé Carlos Aleluia 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna 2 vagasRodrigo Rollemberg

PVEdson Duarte Antônio Roberto

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.481, DE 2007, QUE "ALTERA A LEINº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, E A LEI Nº 9.998, DE17 DE AGOSTO DE 2000, PARA DISPOR SOBRE O ACESSO

A REDES DIGITAIS DE INFORMAÇÃO EMESTABELECIMENTOS DE ENSINO". (FUST)

Presidente: Marcelo Ortiz (PV)1º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBilac Pinto Andre VargasColbert Martins Angela AminJorge Bittar Dr. Adilson SoaresMagela Eudes XavierPaulo Henrique Lustosa Paulo TeixeiraPaulo Roberto Rebecca GarciaRaul Henry 3 vagasVilson CovattiWalter Pinheiro

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PSDB/DEM/PPSJorge Khoury Arnaldo JardimJulio Semeghini Eduardo SciarraLeandro Sampaio Emanuel FernandesLobbe Neto Paulo BornhausenVic Pires Franco Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAriosto Holanda 2 vagasReinaldo Nogueira

PVMarcelo Ortiz Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6205FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E OAPROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRASINDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DACONSTITUIÇÃO FEDERAL".

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Bel Mesquita (PMDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Celso MaldanerAsdrubal Bentes Colbert MartinsBel Mesquita Fernando FerroDalva Figueiredo Homero PereiraEdio Lopes Jurandil JuarezEduardo Valverde Neudo CamposErnandes Amorim Paulo RobertoJosé Otávio Germano Paulo RochaLúcio Vale Vignatti

PSDB/DEM/PPSJoão Almeida Arnaldo JardimMarcio Junqueira Paulo Abi-ackelMoreira Mendes Pinto ItamaratyUrzeni Rocha Waldir NevesVitor Penido 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena 2 vagasPerpétua Almeida

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1921, DE 1999, DO SENADO

FEDERAL, QUE INSTITUI A TARIFA SOCIAL DE ENERGIAELÉTRICA PARA CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.Presidente: Leandro Sampaio (PPS)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP)Relator: Carlos Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Adão PrettoCarlos Zarattini Carlos Alberto CanutoErnandes Amorim Neudo CamposFernando Ferro Nilson MourãoJackson Barreto Pedro FernandesJoão Pizzolatti Tonha MagalhãesMoises Avelino 3 vagasPedro WilsonVicentinho Alves

PSDB/DEM/PPSEdson Aparecido Arnaldo JardimJosé Carlos Aleluia Augusto CarvalhoLeandro Sampaio Bruno AraújoLuiz Carlos Hauly Fábio SoutoSilvinho Peccioli Fernando de Fabinho

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Chico LopesSueli Vidigal Dagoberto

PVFábio Ramalho Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6214FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO

WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766,DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO

PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO",ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALORIMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁNECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO.Presidente: Maria do Carmo Lara (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Renato Amary (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Alex CanzianiCarlos Eduardo Cadoca Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Celso MaldanerJosé Guimarães Celso RussomannoLuiz Bittencourt Edson Santos (Licenciado)Luiz Carlos Busato Homero PereiraMarcelo Melo José Airton CiriloMaria do Carmo Lara Joseph Bandeira1 vaga Zezéu Ribeiro

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Bruno AraújoAyrton Xerez Cezar SilvestriFernando Chucre Eduardo SciarraJorge Khoury Gervásio SilvaRenato Amary Ricardo Tripoli vaga do PSOL

Solange AmaralPSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Chico Lopes1 vaga Gonzaga Patriota

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOL

Ivan Valente(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)

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Secretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6212FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 334, DE 2007, DO SENADOFEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A IMPORTAÇÃO,EXPORTAÇÃO, PROCESSAMENTO, TRANSPORTE,ARMAZENAGEM, LIQUEFAÇÃO, REGASEIFICAÇÃO,

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL",ALTERANDO A LEI Nº 9.478, DE 1997, NO QUE DIZRESPEITO AO GÁS NATURAL, INCLUINDO O GÁS

CANALIZADO.Presidente: Max Rosenmann (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: João Maia (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Beto MansurBel Mesquita Carlos ZarattiniFernando Ferro Dalva FigueiredoJoão Maia Dr. RosinhaMarcelo Guimarães Filho Geraldo PudimMax Rosenmann João Carlos BacelarNelson Meurer Marinha RauppVander Loubet Paes Landim

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Edson AparecidoArnaldo Madeira João AlmeidaEduardo Sciarra Jorge KhouryJosé Carlos Aleluia Leandro SampaioLuiz Paulo Vellozo Lucas Luiz Carreira (Licenciado)

PSB/PDT/PCdoB/PMNBrizola Neto Edmilson ValentimRodrigo Rollemberg Francisco Tenorio

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Ciro Pedrosa

PSOLIvan Valente 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6205FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3937, DE 2004, DO SR. CARLOS

EDUARDO CADOCA, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.884, DE 11 DEJUNHO DE 1994, QUE TRANSFORMA O CONSELHO

ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA (CADE) EMAUTARQUIA, DISPÕE SOBRE A PREVENÇÃO E AREPRESSÃO ÀS INFRAÇÕES CONTRA A ORDEM

ECONÔMICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Vignatti (PT)1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB)2º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP)3º Vice-Presidente: Silvinho Peccioli (DEM)Relator: Ciro Gomes (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAugusto Farias Carlos WillianCarlos Eduardo Cadoca João MaiaCezar Schirmer Marcelo Guimarães FilhoEduardo da Fonte Marco MaiaJoão Magalhães Paes LandimMagela Ricardo BarrosMiguel Corrêa Vadão Gomes

Sandro Mabel 2 vagasVignatti

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Fernando de FabinhoCezar Silvestri Luiz Paulo Vellozo LucasEfraim Filho Waldir NevesLuiz Carlos Hauly Walter IhoshiSilvinho Peccioli 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Evandro MilhomenDr. Ubiali Fernando Coelho Filho

PVAntônio Roberto Dr. Nechar

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Heloisa Pedrosa Diniz.Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6.264, DE 2005, DO SENADO

FEDERAL, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DA IGUALDADERACIAL".

Presidente: Carlos Santana (PT)1º Vice-Presidente: Damião Feliciano (PDT)2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)3º Vice-Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)Relator: Antônio Roberto (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Santana Dalva FigueiredoDr. Adilson Soares Dr. RosinhaJanete Rocha Pietá Gilmar MachadoJosé Linhares Jusmari OliveiraLeonardo Quintão Paulo RobertoPastor Manoel Ferreira Tonha MagalhãesPaulo Henrique Lustosa 3 vagasVelosoVicentinho

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Andreia ZitoEduardo Barbosa Gervásio SilvaJoão Almeida Guilherme CamposRaul Jungmann Ronaldo Caiado1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano Edmilson ValentimEvandro Milhomen Paulo Rubem Santiago

PVAntônio Roberto 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Mário Dráusio de Azeredo CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 3216.6203FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI ASDIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO

URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline CorrêaChico da Princesa Carlito Merss

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Francisco Praciano Edinho BezJackson Barreto Gilmar MachadoJosé Airton Cirilo Jurandy LoureiroMauro Lopes Jusmari OliveiraPedro Chaves Luiz Carlos BusatoPedro Eugênio Paulo TeixeiraPedro Fernandes Ratinho Junior

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Cláudio DiazArnaldo Jardim Fernando ChucreCarlos Sampaio Geraldo ThadeuEduardo Sciarra Nilmar Ruiz1 vaga Vitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMNChico Lopes Julião Amin1 vaga Silvio Costa

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 7.161, DE 2006, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O SISTEMA DECONSÓRCIOS".

Presidente: Aelton Freitas (PR)1º Vice-Presidente: Max Rosenmann (PMDB)2º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB)3º Vice-Presidente: João Dado (PDT)Relator: Alex Canziani (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Angelo VanhoniAlex Canziani Carlos Eduardo CadocaAlexandre Santos Carlos ZarattiniBeto Mansur Celso RussomannoDécio Lima Fernando LopesMax Rosenmann GiacoboReginaldo Lopes Paes LandimRita Camata Regis de Oliveira1 vaga Renato Molling

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Claudio CajadoLuiz Carlos Hauly Eduardo SciarraMoreira Mendes Silvio TorresVitor Penido 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado Barbosa NetoValtenir Pereira Laurez Moreira

PV1 vaga 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Heloísa Maria Moulin Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, sala 170Telefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 7.709, DE 2007, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 8.666,DE 21 DE JUNHO DE 1993, QUE REGULAMENTA O ART. 37,INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO, INSTITUI NORMAS PARA

LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Tadeu Filippelli (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:Relator: Márcio Reinaldo Moreira (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBJosé EduardoCardozo

Hugo Leal

Márcio ReinaldoMoreira

José Santana de Vasconcellos

Milton Monti Lelo CoimbraPaes Landim Leo Alcântara vaga do PSOL

Paulo Teixeira Luiz CoutoPedro Chaves Maurício RandsPepe Vargas Pedro EugênioRita Camata Renato MollingTadeu Filippelli Vital do Rêgo Filho

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Madeira Arnaldo JardimHumberto Souto Bruno AraújoJorge Khoury Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo SciarraLuiz Carlos Hauly Marcos Montes

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Osmar JúniorJulião Amin Valtenir Pereira

PVDr. Talmir Roberto Santiago

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO

PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEICOMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000".

(PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)Presidente: Nelson Meurer (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArmando Monteiro Fátima BezerraEduardo Valverde Gorete PereiraFlaviano Melo Luiz Fernando FariaJosé Pimentel (Licenciado) Paes LandimLeonardo Quintão Rodrigo Rocha LouresLúcio Vale 4 vagasMauro BenevidesNelson Meurer(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Cláudio DiazAugusto Carvalho Silvio LopesMussa Demes 3 vagasZenaldo Coutinho1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Pompeo de Mattos

Arnaldo Vianna(Dep. do PRB ocupa a

vaga)Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

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PVFernando Gabeira Edson Duarte

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6218FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Paulo Teixeira (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDBColbert Martins

PTPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackelSecretário(a): Eugênia Kimie Suda Camacho PestanaLocal: Anexo II, CEDI, 1º PisoTelefones: 3216-5600FAX: 3216-5605

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM AFINALIDADE DE INVESTIGAR A REALIDADE DO SISTEMA

CARCERÁRIO BRASILEIRO, COM DESTAQUE PARA ASUPERLOTAÇÃO DOS PRESÍDIOS, CUSTOS SOCIAIS E

ECONÔMICOS DESSES ESTABELECIMENTOS, APERMANÊNCIA DE ENCARCERADOS QUE JÁ CUMPRIRAM

PENA, A VIOLÊNCIA DENTRO DAS INSTITUIÇÕES DOSISTEMA CARCERÁRIO, A CORRUPÇÃO, O CRIME

ORGANIZADO E SUAS RAMIFICAÇÕES NOS PRESÍDIOS EBUSCAR SOLUÇÕES PARA O EFETIVO CUMPRIMENTO DA

LEI DE EXECUÇÕES PENAIS.Presidente: Neucimar Fraga (PR)1º Vice-Presidente: Bruno Rodrigues (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)Relator: Domingos Dutra (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Arnaldo Faria de SáCida Diogo José LinharesDomingos Dutra Lincoln PortelaIriny Lopes Luiz CoutoJusmari Oliveira Mauro LopesLuciana Costa Pedro EugênioLuiz CarlosBusato

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga)

Marcelo Itagiba 5 vagasMaria do CarmoLaraNeucimar FragaRose de Freitas1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Ayrton Xerez Alexandre SilveiraBrunoRodrigues

Carlos Sampaio

Jorginho Maluly João CamposPaulo Abi-ackel Roberto RochaPinto Itamaraty 3 vagasRaul JungmannWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardoCamarinha

Paulo Rubem Santiago vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

FranciscoTenorio

Valtenir Pereira

Pompeo deMattos

2 vagas

PVDr. Talmir Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier 1 vagaSecretário(a): Sílvio Sousa da SilvaLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (0xx61) 3216-6267/6252FAX: (0xx61) 3216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM AFINALIDADE DE INVESTIGAR ESCUTAS TELEFÔNICAS

CLANDESTINAS/ILEGAIS, CONFORME DENÚNCIAPUBLICADA NA REVISTA "VEJA", EDIÇÃO 2022, Nº 33, DE 22

DE AGOSTO DE 2007.Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)1º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Alexandre Silveira (PPS)Relator: Nelson Pellegrino (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Carlos WillianColbert Martins Joseph BandeiraHugo Leal Laerte BessaIriny Lopes Luiz Carlos BusatoLincoln Portela Marcelo MeloLuiz Couto Maurício Quintella LessaMarcelo Guimarães Filho Nelson BornierMarcelo Itagiba Ricardo BarrosNelson Pellegrino 4 vagasPaulo PimentaSimão Sessim1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira vaga do PSOL Fernando de FabinhoEdmar Moreira Francisco RodriguesJoão Campos Mendonça PradoJorge Khoury Raul JungmannJorginho Maluly Renato AmaryMarina Maggessi 2 vagasPaulo Abi-ackelWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Pompeo de MattosMarcos Medrado 2 vagas1 vaga

PVSarney Filho Edson Duarte

PSOL(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

1 vaga

Secretário(a): Saulo Augusto PereiraLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (0xx61) 3216-6276FAX: (0xx61) 3216-6285

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COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A APURAÇÃODAS DENÚNCIAS DE ABUSOS SEXUAIS SOFRIDOS PELAADOLESCENTE MANTIDA EM CELA COM 20 HOMENS, NO

MUNICÍPIO DE ABAETETUBA/PA.Coordenador: Luiza Erundina (PSB)Titulares Suplentes

PMDBBel MesquitaElcione Barbalho

PTCida DiogoLuiz CoutoMaria do RosárioZé Geraldo

PSDBZenaldo Coutinho

DEMLira Maia

PRJusmari Oliveira

PSBLuiza ErundinaSecretário(a): Valdivino TolentinoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO PARA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.Coordenador: Cândido Vaccarezza (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio PalocciAsdrubal BentesCândido VaccarezzaJosé MentorMauro BenevidesNelson MarquezelliPaulo MalufRegis de OliveiraRita CamataSandro MabelSérgio Barradas Carneiro

PSDB/DEM/PPSArnaldo JardimBruno AraújoBruno RodriguesJosé Carlos AleluiaLuciano PizzattoRicardo Tripoli

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio DinoMiro Teixeira1 vaga

PVMarcelo OrtizSecretário(a): Luiz Claudio Alves dos SantosLocal: Anexo II, Ala A, sala 153Telefones: 3215-8652/8FAX: 3215-8657

GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DEPROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITOPENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO

SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos BiscaiaArnaldo Faria de Sá

Marcelo ItagibaNeucimar FragaVinicius Carvalho

PSDB/DEM/PPSJoão CamposRaul JungmannRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo CamarinhaFlávio DinoVieira da CunhaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A ESTUDAR OREMANEJAMENTO DO ESPAÇO FÍSICO DAS LIDERANÇAS

PARTIDÁRIAS.Coordenador: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDBOsmar SerraglioVital do Rêgo Filho

PTWalter Pinheiro

PSDBSebastião Madeira

PRLuciano Castro

PPNelson Meurer

PDTMário Heringer

PSCHugo Leal

PMNSilvio CostaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EXAMINAR OPARECER PROFERIDO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO

PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE OACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, O

TRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DESERVIÇOS DE SAÚDE, COM VISTAS A VIABILIZAR, JUNTO À

CASA, A DELIBERAÇÃO SOBRE A MATÉRIA.Coordenador: Arnaldo Jardim (PPS)Titulares Suplentes

PMDBLelo CoimbraMarcelo AlmeidaPaulo Henrique Lustosa

PTFernando FerroPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackel

DEMLuiz Carreira (Licenciado)

PRMaurício Quintella Lessa

PPJosé Otávio Germano

PSBLuiza Erundina

PTBArmando Monteiro

PVDr. Nechar

PPSArnaldo Jardim

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Secretário(a): -

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PODER LEGISLATIVO SENADO FEDERAL SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA

SEMESTRAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 58,00 Porte do Correio R$ 488,40 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 546,40

ANUAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 116,00 Porte do Correio R$ 976,80 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 1.092,80

NÚMEROS AVULSOS

Valor do Número Avulso R$ 0,50 Porte Avulso R$ 3,70

ORDEM BANCÁRIA

UG – 020055 GESTÃO – 00001

Os pedidos deverão ser acompanhados de Nota de empenho, a favor do

FUNSEEP ou fotocópia da Guia de Recolhimento da União-GRU, que poderá ser retirada no SITE: http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru–simples.asp Código de Recolhimento apropriado e o número de referência: 20815-9 e 00002 e o código da Unidade Favorecida – UG/GESTÃO: 020055/00001 preenchida e quitada no valor correspondente à quantidade de assinaturas pretendidas e enviar a esta Secretaria. OBS: NÃO SERÁ ACEITO CHEQUE VIA CARTA PARA EFETIVAR ASSINATURA DOS DCN’S.

Maiores informações pelo telefone (0XX–61) 3311-3803, FAX: 3311-1053, Serviço de Administração Econômica Financeira/Controle de Assinaturas, falar com, Mourão ou Solange. Contato internet: 3311-4107

SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES PRAÇA DOS TRÊS PODERES, AV. N/2, S/Nº – BRASÍLIA–DF

CNPJ: 00.530.279/0005–49 CEP 70 165–900

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