reprodução humana 1o ano lara gonçalves

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Sistema Reprodutor Masculino Sistema Reprodutor Feminino Livro 2, página 47 a 70

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Page 1: Reprodução humana 1o ano lara gonçalves

Sistema Reprodutor MasculinoSistema Reprodutor Feminino

Livro 2, página 47 a 70

Page 2: Reprodução humana 1o ano lara gonçalves

Estruturas Externas

1) Pênis

Órgão copulador masculino.

Coberto por uma pele elástica (prepúcio), que recobre a

extremidade do pênis (glande).

Esta pele (prepúcio) deve ser puxada para trás com certa

frequência, para não deixar acumular secreções que podem

provocar irritações e infecções.

Apresenta interiormente 3 cilindros:

2 corpos cavernosos : acúmulo de sangue ereção

1 corpo esponjoso: contém a uretra, canal que transporta a urina e o sêmen.

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Estruturas Externas

2) Escroto

Bolsa de pele situada entre as coxas, abaixo do pênis.

Em seu interior se alojam os testículos (gônadas masculinas).

Sua localização permite a obtenção de uma temperatura cerca de

3oC abaixo da temperatura corporal, condição importante para a

produção e sobrevivência dos espermatozoides.

Estruturas Internas – Vias Genitais

1) Testículos (Gônadas)

Constituídos por milhares de tubos finos e enovelados (túbulos ou

canais seminíferos).

No interior dos túbulos seminíferos ocorre a produção dos

espermatozoides (espermatogênese). Células intersticiais (Leydig),

presentes entre os túbulos seminíferos, produzem o hormônio

testosterona.

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Estruturas Internas – Vias Genitais

1) Testículos (Gônadas)

Células de Sertoli: localizadas entre os espermatozoides em

desenvolvimento no interior dos túbulos seminíferos. Protegem e

nutrem as células espermatogênicas em desenvolvimento; fagocitam

células espermatogênicas degeneradas.

2) Epidídimo

Tubo enovelado, com 6 a 7cm de comprimento, localizado sobre o

testículo.

Finalização da maturação dos espermatozoides e armazenamento.

3) Canais Deferentes

Dois tubos finos que sobem pelo abdômen, contornando a bexiga

urinária e fundindo-se abaixo dela para formar um canal único, o canal

ejaculatório, o qual desemboca na uretra.

Condução dos espermatozoides.

Local onde ocorre a vasectomia.

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Estruturas Internas – Vias Genitais

4) Uretra

Eliminação do esperma e também da urina.

No clímax da excitação sexual masculina, o esperma é expulso do

corpo pela uretra, processo chamado de ejaculação.

Existe um esfíncter na base da bexiga que se fecha durante a

ejaculação.

Glândulas Anexas

1) Vesícula Seminal

Localizada atrás da bexiga, produz uma secreção viscosa que é

lançada no canal ejaculatório no momento da excitação sexual.

Esta secreção constitui até 85% do volume total do esperma.

Contém açúcares, proteínas, vitaminas e prostaglandinas.

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Glândulas Anexas

2) Próstata

Localizada abaixo da bexiga, possui cerca de 4 cm de diâmetro.

Produz uma secreção leitosa (líquido prostático), constituída por

proteínas, colesterol, íons, enzimas etc. Possui um pH alcalino, que

protege os espermatozoides da acidez vaginal.

A secreção prostática, constitui de 15 a 30% do esperma.

É lançada da uretra e no canal ejaculatório por uma série de

pequenos canais.

3) Glândulas de Cowper (Bulbouretrais)

Duas pequenas glândulas localizadas na base da próstata e que

desembocam na uretra.

Produzem uma secreção leitosa que ajuda a lubrificar a glande do

pênis, facilitando a penetração vaginal.

É um líquido inicial que costuma sair do pênis antes da ejaculação e

pode conter espermatozoides.

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CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

Esperma ou Sêmen = Secreções (vesícula seminal +

próstata + glândulas bulbouretrais) + espermatozoides.

Volume de esperma eliminado em cada ejaculação: 2,5 a 5 mL.

Quantidade de espermatozoides ejaculados: 50 a 200 milhões/mL. Abaixo de 20 milhões/mL : provável infertilidade.

Embora um único espermatozoide (SPTZ) fertilize o ovócito II, o processo de fertilização necessita da ação combinada de um grande número de SPTZs para digerir o material que recobre o ovócito II. Os acrossomas produzem enzimas que digerem essa barreira.

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VASECTOMIA

Por meio e um pequeno corte no escroto, localiza-se e secciona-se os canais deferentes, de modo que os espermatozoides não possam chegar à uretra. Essa operação não afeta a atividade sexual e o homem vasectomizado atinge o orgasmo e ejacula normalmente, com a diferença de que seu esperma não contém mais espermatozoides, sendo este líquido constituído apenas pelas secreções das glândulas acessórias (vesícula seminal, próstata e bulbouretrais).

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REGULAÇÃO HORMONALREGULAÇÃO HORMONAL

HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS

TESTOSTERONA

“Os processos reprodutivos na espécie humana estão sob

constante controle hormonal. Os hormônios sexuais influenciam

na formação da genitália durante o desenvolvimento embrionário;

na puberdade, acentuam as diferenças entre os sexos masculino e

feminino. Estes hormônios também induzem a formação dos

gametas, promovem o impulso sexual, além de serem

responsáveis pelas modificações do organismo feminino durante

a gravidez e a amamentação do bebê.”

REGULAÇÃO HORMONAL MASCULINA

PROSTAGLANDINA

Page 14: Reprodução humana 1o ano lara gonçalves

Também chamados de gonadotrofinas.

Atuam sobre as gônadas masculinas (testículos) e promovem o seu desenvolvimento.

Controlam e regulam as mudanças fisiológicas que ocorrem aproximadamente entre os 11 e 14 anos de idade, caracterizando a puberdade.

São produzidos na hipófise.

HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOSHORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS

Page 15: Reprodução humana 1o ano lara gonçalves

1) Hormônio Folículo Estimulante (FSH)

Age sobre os túbulos seminíferos, nos testículos, estimulando a formação e a maturação dos espermatozoides (espermatogênese).

2) Hormônio Luteinizante (LH)

Atua sobre as células Intersticiais (Células de Leydig), estimulando a produção de testosterona.

Regulação por feedback negativo:

↑ testosterona – inibição na produção de LH

↓ testosterona – aumento na produção de LH

HORMÔNIOS GONADROTÓFICOSHORMÔNIOS GONADROTÓFICOS

Page 16: Reprodução humana 1o ano lara gonçalves

Produzido nas células de Leydig, nos testículos.

Responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias (barba, espessamento nas cordas vocais e modificação da voz, maior desenvolvimento da musculatura).

Pode causar hiperatividade das glândulas sebáceas, provocando o aparecimento de espinhas (acne).

Induz o amadurecimento dos órgãos genitais e promove o impulso sexual.

Começa a ser produzida ainda na fase embrionária. É a sua presença que determina o desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos.

TESTOSTERONATESTOSTERONA

Page 17: Reprodução humana 1o ano lara gonçalves

AÇÃO DA TESTOSTERONA NA FASE EMBRIONÁRIA AÇÃO DA TESTOSTERONA NA FASE EMBRIONÁRIA

Page 18: Reprodução humana 1o ano lara gonçalves

Na figura anterior, observamos uma representação esquemática da

diferenciação da genitália humana. Até a sétima semana de vida

intra-uterina, a estrutura genital humana ainda é indiferenciada. Os

órgãos sexuais internos e externos do feto ainda não se

diferenciaram em masculino ou feminino. A produção do hormônio

testosterona pelos embrião induz a diferenciação da genitália

masculina. Na ausência desse hormônio, a genitália feminina se

desenvolve. Note a correspondência de origem entre os lábios

vaginais e a bolsa escrotal, bem como entre o clitóris e a glande do

pênis.

AÇÃO DA TESTOSTERONA NA FASE EMBRIONÁRIA AÇÃO DA TESTOSTERONA NA FASE EMBRIONÁRIA

Page 19: Reprodução humana 1o ano lara gonçalves

PROSTAGLANDINAPROSTAGLANDINA

Produzida pela vesícula seminal e liberada no esperma.

Estimula contrações na musculatura uterina e no oviduto (trompas de Falópio), facilitando a movimentação os espermatozoides para o encontro com o ovócito.

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Estruturas Externas

1) Vulva (Pudendo Feminina)

Constitui a genitália feminina externa. É formada pelas seguintes

estruturas:

Vestíbulo: é a abertura da vagina para o exterior.

Grandes Lábios: duas dobras na pele, preenchidas por tecido adiposo.

Pequenos Lábios: duas dobras menores na pele, circundadas pelos grandes lábios e cobrindo a abertura vaginal, da uretra e as glândulas de Bartholin (produzem um líquido lubrificante durante a excitação sexual).

Clitóris: situado na região anterior da vulva. Constituído por um tecido vascularizado, podendo-se encher de sangue e aumentar de tamanho. Está relacionado com a excitação sexual feminina.

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Estruturas Internas

1) Vagina

Canal elástico que permite a comunicação da vulva com o útero.

A sua abertura pode ser parcialmente fechada por uma pele fina e

delgada, o hímen.

A presença e a forma do hímen varia de mulher para mulher.

2) Útero

Órgão oco, de paredes musculosas e elásticas. Possui um diâmetro

de cerca de 5cm, podendo atingir até 30cm ao final da gravidez.

O músculo que forma o útero é denominado miométrio e o seu

revestimento interno, de tecido epitelial, é denominado endométrio.

O útero está ligado às trompas de Falópio ou tubas uterinas.

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Estruturas Internas

3) Tubas Uterinas (Trompas de Falópio)

Dois canais ligados ao útero. Encontram-se justapostas aos ovários,

no formato de abertura de funil, com paredes franjeadas.

São também chamadas de ovidutos e é nelas que ocorre a

fecundação.

2) Ovários

São as gônadas femininas. Duas glândulas de forma ovóide,

localizadas dentro da cavidade abdominal.

Responsáveis pela formação dos ovócitos e pela secreção de

hormônios.

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Ovulação

“Processo regulado por hormônios específicos. Consiste no

crescimento e amadurecimento do folículo ovariano e liberação do

gameta feminino, o qual se rompe da parede do ovário e é expelido

para a cavidade abdominal, onde é recolhido pela tuba uterina.”

Logo que o folículo se rompe e libera o ovócito II, as células

foliculares que ficam no ovário, denominadas corpo amarelo ou corpo

lúteo, passam a secretar o hormônio progesterona.

A ovulação ocorre uma vez por mês, aproximadamente no 14º dia

(para uma mulher com ciclo de 28 dias!!!) antes da menstruação. Isso

ocorre desde a puberdade, até a menopausa, quando cessa o

amadurecimento dos folículos ovarianos.

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REGULAÇÃO HORMONAL FEMININAREGULAÇÃO HORMONAL FEMININA

HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS

São produzidos pela hipófise e atuam sobre os ovários, estimulando-os.

Hormônio Folículo Estimulante (FSH): estimula a proliferação das

células foliculares do ovário, fazendo-as crescer, e estimulam a produção

de estrogênio.

Hormônio Luteinizante (LH): induz a ovulação, ou seja, o rompimento

do folículo maduro. Estimula o corpo lúteo ou corpo amarelo a produzir

progesterona

Hormônio Luteotrófico (LTH): também chamado de prolactina. Estimula

a produção de progesterona, além de atuar sobre as glândulas mamárias,

estimulando a produção de leite, na época do parto e da lactação.

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HORMÔNIOS OVARIANOS

Estrógenos (Estrogênios): vários estrógenos, entre eles o estradiol, são

produzidos pelas células foliculares dos ovários. Estimulam o aparecimento das características sexuais secundárias da mulher (desenvolvimento das mamas, alargamento dos quadris, acúmulo de gordura em determinados locais do corpo. Também induz o amadurecimento dos órgãos genitais, a proliferação da parede interna do útero e promove o impulso sexual. Estradiol: estrogênio envolvido no ciclo menstrual. É o tipo mais importante durante o ciclo reprodutivo da mulher, o mais potente de todos, e ele se extingue na menopausa. Androstenediona: envolvido com a menopausa.

Estradiol, estrona e estriol: têm produção aumentada durante a gestação. estimulam o crescimento do miométrio uterino de forma contínua, preparando-o para o parto. Também estimulam o crescimento das glândulas mamárias, causa relaxamento dos ligamentos pélvicos, da sínfise púbica (articulação semimóvel) e ossos pélvicos para melhor acomodar o útero em expansão, além de estimular a produção de progesterona.

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HORMÔNIOS OVARIANOS

Progesterona: produzida pelas células do corpo lúteo, após a

ovulação. Age aumentando a atividade secretora da mucosa uterina,

provocando vasta irrigação de sangue nessa área e preparando-a para

receber o futuro embrião.

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Page 32: Reprodução humana 1o ano lara gonçalves
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HORMÔNIOS FEMININOSHORMÔNIOS FEMININOS

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Glândulas Mamárias

São glândulas sudoríparas modificadas.

Internamente cada glândula mamária consiste de 15 a 20 lobos

organizados e separados por tecido adiposo e faixas de tecido

conjuntivo, chamadas de ligamentos suspensores mamários, que

suportam as mamas.

Em cada lobo deste, existem lóbulos menores, nos quais se

encontram células secretoras de leite nos alvéolos.

A quantidade de leite produzida não está relacionada com o

tamanho das mamas.

O leite produzido pelos alvéolos é transportado através de ductos

que terminam nas papilas mamárias (mamilos).

A área circular de pele pigmentada circundando o mamilo é

chamada de aréola da mama.

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Glândulas Mamárias

Ao nascimento, ambas as glândulas mamárias de homens e de

mulheres estão subdesenvolvidas e aparecem como pequenas

elevações no peito.

Na puberdade, sob a influência de estrógenos, as mamas femininas

começam a se desenvolver: o sistema de ductos amadurece e gordura

é depositada, o que aumenta o tamanho das mamas. A aréola e o

mamilo também crescem e tornam-se pigmentados.

Função dessas glândulas: secreção e ejeção de leite, processo chamado de lactação.

A secreção de leite logo após o parto é causada pelo hormônio

prolactina, com o auxílio da progesterona e dos estrógenos. A ejeção

do leite ocorre na presença de outro hormônio, a ocitocina.

Page 37: Reprodução humana 1o ano lara gonçalves

CICLO MENSTRUAL E HORMÔNIOSCICLO MENSTRUAL E HORMÔNIOS

Formado por três fases:

1) Fase Proliferativa ou Estrogênica: Ocorre multiplicação das células

endometriais. A alta taxa de estrogênio provoca a inibição da hipófise,

que reduz a secreção do FSH e aumenta a secreção de LH. O LH atua no

ovário provocando a ovulação (amadurecimento do folículo ovariano) e a

formação do corpo lúteo, que passará então a produzir progesterona.

2) Fase Secretora ou Progestacional: Altos níveis de progesterona.

Células endometriais secretam um líquido nutritivo que poderá ser usado

pelo embrião, antes de sua implantação no útero. Aumento no fluxo de

sangue e espessamento da parede do endométrio.

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CICLO MENSTRUAL E HORMÔNIOSCICLO MENSTRUAL E HORMÔNIOS

3) Fase Menstrual ou Descamativa: se não houver uma gravidez, ocorrerá

uma queda na produção de progesterona. O endométrio sofre

descamação, ocasionando a hemorragia que denominamos menstruação.

Essa fase dura em média, de 3 a 5 dias.

Durante a menstruação, a hipófise aumenta a produção de FSH e ocorre o

amadurecimento de um novo folículo ovariano, iniciando-se um novo

ciclo menstrual.

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A MENOPAUSAA MENOPAUSA

Fase que representa a paralização da ovulação e da menstruação.

É sinalizada pelo climatério, ocorre aproximadamente entre os 40 e 50 anos de idade.

Os ciclos menstruais começam a ficar irregulares e a ovulação deixa de acontecer.

Os ovários chegam à exaustão, cessando o amadurecimento dos folículos ovarianos.

Em muitas mulheres surgem sintomas causados pela falta de estrógeno no sangue, tais como calor, aumento na sudorese, enrubescimento da pele, sensações psíquicas de falta de ar, irritabilidade, fadiga e ansiedade, dores de cabeça.

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A ANDROPAUSAA ANDROPAUSA Termo criado para definir, por analogia com a menopausa, a diminuição da função sexual masculina.

A diferença fundamental entre andropausa e menopausa é o fato de que a menopausa atinge todas as mulheres após uma certa idade, enquanto a andropausa atinge apenas uma reduzida parcela dos homens.

Caracteriza-se pela diminuição na produção da testosterona, que é responsável por características que identificam o homem: voz, barba, pêlos, musculatura, pomo de adão, entre outras.

Devem ser feitos testes de sangue, que medem o índice de testosterona livre e total e o nível de prolactina, que, se elevado, reduz a testosterona, podendo iniciar um processo de osteoporose, fraqueza muscular, aumento da massa gorda e dificuldades de ereção.

Os testes de ereção devem ser feitos por um urologista e deve ser medida a densidade óssea (densitometria óssea). Os homens não deixam de produzir espermatozóides e, portanto, continuam férteis.