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EROSÃO A JUSANTE DE UM DESCARREGADOR EM DEGRAUS CONVERGENTE EQUIPADO COM UM TRAMPOLIM EM SALTO DE ESQUI. EVOLUÇÃO TEMPORAL E TRANSPORTE SÓLIDO. RITA BORGES SANTOS Dissertação submetida para satisfação parcial dos requisitos do grau de MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL ESPECIALIZAÇÃO EM HIDRÁULICA Orientadora: Professora Doutora Elsa Maria da Silva Carvalho Coorientadora: Professora Doutora Maria Manuela Carvalho Lemos Lima JULHO DE 2020

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  • EROSÃO A JUSANTE DE UM DESCARREGADOR EM DEGRAUS

    CONVERGENTE EQUIPADO COM UM

    TRAMPOLIM EM SALTO DE ESQUI.

    EVOLUÇÃO TEMPORAL E TRANSPORTE SÓLIDO.

    RITA BORGES SANTOS

    Dissertação submetida para satisfação parcial dos requisitos do grau de

    MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL — ESPECIALIZAÇÃO EM HIDRÁULICA

    Orientadora: Professora Doutora Elsa Maria da Silva Carvalho

    Coorientadora: Professora Doutora Maria Manuela Carvalho Lemos Lima

    JULHO DE 2020

  • MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2019/2020

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

    Tel. +351-22-508 1901

    Fax +351-22-508 1446

    [email protected]

    Editado por

    FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

    Rua Dr. Roberto Frias

    4200-465 PORTO

    Portugal

    Tel. +351-22-508 1400

    Fax +351-22-508 1440

    [email protected]

    http://www.fe.up.pt

    Reproduções parciais deste documento serão autorizadas na condição que seja mencionado

    o Autor e feita referência a Mestrado Integrado em Engenharia Civil - 2019/2020 -

    Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto,

    Porto, Portugal, 2020.

    As opiniões e informações incluídas neste documento representam unicamente o ponto de vista do

    respetivo Autor, não podendo o Editor aceitar qualquer responsabilidade legal ou outra em relação a

    erros ou omissões que possam existir.

    Este documento foi produzido a partir de versão eletrónica fornecida pelo respetivo Autor.

    mailto:[email protected]:[email protected]://www.fe.up.pt/

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

    Às minhas irmãs

    A ciência nunca resolve um problema sem criar pelo menos outros dez.

    George Bernard Shaw

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

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    AGRADECIMENTOS

    À Professora Doutora Elsa Carvalho, um obrigada muito especial pela orientação dada, pela

    disponibilidade constante, pelo incentivo mas sobretudo pela amizade e carinho ao longo destes meses

    de trabalho. Não foram meses fáceis, a atual pandemia fez com que muitos dos planos feitos tivessem

    de ser adaptados, mas o seu apoio tornou tudo mais fácil.

    Ao Doutor Rui Aleixo, pela disponibilidade constante, pela preocupação, pela ajuda no laboratório,

    pelas dicas no uso do Matlab, pela boa disposição e pela paciência. Obrigada por me fazeres superar

    todas as dificuldades e me fazeres acreditar que sou capaz.

    À minha co-orientadora, Professora Doutora Maria Manuela Lima, pela preocupação demonstrada e

    pelo apoio dado.

    Ao Sr. Miguel Guerra, um agradecimento especial por toda a ajuda dada no laboratório, pela total

    disponibilidade e pela companhia nas longas horas passadas no laboratório.

    À D. Esmeralda Miguel, do Instituto de Hidráulica e Recursos Hídricos, pelo carinho e preocupação

    demonstrada.

    Aos meus pais, por apoiarem as minhas escolhas e me incentivarem a ser melhor a cada dia.

    Às minhas irmãs, não há palavras que descrevam a sorte que tenho por tê-las comigo. Obrigada por toda

    a paciência que têm, por todas as brincadeiras que fazem, por todo o apoio e amor que me dão desde

    sempre. Maria, um dia serás tu a escrever-nos também.

    Ao Diogo, por estar constantemente a motivar-me para ser melhor, pela paciência e ânimo dados nos

    dias mais difíceis, por me fazer sentir especial, mas sobretudo pelo companheirismo e amor. Obrigada.

    À Inês e ao Tiago que me acompanham desde o primeiro dia, obrigada por tornarem este caminho mais

    fácil de ser percorrido.

    A todos, o meu sincero obrigada!

    Este trabalho foi financiado por: Projeto PTDC/ECM-HID/6387/2014 – POCI-01-0145-FEDER-

    016825 financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do

    COMPETE2020 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (POCI) e por fundos

    nacionais através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia I.P

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

    ii

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

    iii

    RESUMO

    As estruturas hidráulicas utilizam frequentemente a dissipação de energia por jatos. Esta forma de

    dissipar energia conduz a fenómenos de erosão localizada que poderão originar alterações indesejadas

    do leito com as devidas consequências estruturais e ambientais. Torna-se por isso fundamental conhecer

    os processos associados à erosão localizada, tais como o transporte de sedimentos e a celeridade das

    formas de fundo geradas.

    Neste estudo, é utilizado um jato originado por um descarregador em degraus para, em condições

    controladas, gerar uma cavidade de erosão localizada e uma barra de deposição sobre um leito granular.

    As dimensões geométricas do sistema cavidade-barra foram analisadas através de técnicas

    fotogramétricas não intrusivas, permitindo obter modelos 3D de alta resolução do referido sistema.

    Dadas as características transientes do fenómeno de erosão, foi analisada a evolução temporal do sistema

    cavidade-barra utilizando duas estratégias diferentes: ensaios discretos e ensaio contínuo.

    O transporte de sedimentos foi analisado do ponto de vista experimental, determinando-se os volumes

    erodidos no tempo para estimar o transporte sólido.

    Os ensaios realizados considerando diferentes condições hidráulicas permitiram aferir a repetibilidade

    do fenómeno de erosão localizada e a validade das duas estratégias (ensaios discretos vs ensaio

    contínuo), assim como determinar a celeridade da barra de deposição. O caudal sólido transportado foi

    estimado a partir da equação de Exner.

    Palavras-Chave: Dissipação de energia por Jatos, Erosão localizada, Transporte sedimentar, Caudal

    sólido, Evolução Temporal

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    temporal e transporte sólido

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    temporal e transporte sólido

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    ABSTRACT

    Hydraulic structures often use energy dissipation by means of jets. This mechanism leads to localized

    scour that may induced undesired changes on the hydraulic structures and on the riverbed. It is therefore

    critical to know and understand the processes associated with local scour, namely sediment transport

    and the generated bed forms celerity.

    In this study, a jet induced by a stepped spillway is used, under controlled conditions, to generate a scour

    hole and a deposition bar on a granular bed. The geometric dimensions of the scour-bar system are

    measured by means of high resolution 3D non-intrusive photogrammetric techniques.

    Given the transient nature of the scour phenomenon, the time evolution of the scour-bar system was

    analyzed by means of two different approaches: discrete experiments and continuous experiments.

    An experimental analysis of the sediment transport was made, by evaluating the eroded volumes at

    different times.

    The tests made under different conditions, allowed to assess the localized scour repeatability, the validity

    of both approaches (discrete vs continuous) and to determine the bar celerity as well. Exner equation

    was applied to estimate the changes of solid flow rate.

    KEYWORDS: Energy dissipation by jets, localized scour, sediment transport, solid flow rate, time

    evolution.

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    temporal e transporte sólido

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    temporal e transporte sólido

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    ÍNDICE GERAL

    AGRADECIMENTOS ............................................................................................................ i

    RESUMO ..........................................................................................................................iii

    ABSTRACT ....................................................................................................................... v

    1. ENQUADRAMENTO ................................................................................ 1

    1.1. MOTIVAÇÃO E OBJETIVOS .......................................................................................... 1

    1.2. ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO ................................................................................... 2

    2. INTRODUÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 3

    2.1. CARACTERIZAÇÃO DA EROSÃO PROVOCADA POR JATOS ............................................. 3

    2.2. EVOLUÇÃO TEMPORAL ............................................................................................... 6

    2.3. BREVE INTRODUÇÃO AO TRANSPORTE SÓLIDO ............................................................ 9

    3. DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL E METODOLOGIA ......... 11

    3.1. DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO EXPERIMENTAL ............................................................. 11

    3.2. METODOLOGIA EXPERIMENTAL ................................................................................. 16

    3.3. METODOLOGIA DO PROCESSAMENTO DE DADOS ........................................................ 17

    3.3.1. CARACTERIZAÇÃO DO JATO .................................................................................... 17

    3.3.2. MODELO 3D DO LEITO ............................................................................................ 20

    3.4. DEFINIÇÃO DOS INSTANTES TEMPORAIS PARA ANÁLISE .............................................. 23

    4. RESULTADOS PRELIMINARES .................................................... 25

    4.1. BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE OS EFEITOS DE ESCALA ........................................ 25

    4.2. CALIBRAÇÃO DO CAUDALÍMETRO ............................................................................. 25

    4.3. CELERIDADE ........................................................................................................... 26

    4.3.1. POSIÇÃO DE CADA PONTO ..................................................................................... 27

    4.3.2. CELERIDADE PELO MÉTODO DE DERIVAÇÃO POR MEIO DE DIFERENÇAS FINITAS

    AVANÇADAS ................................................................................................................... 28

    4.3.3. CELERIDADE PELO MÉTODO DE DERIVAÇÃO POR MEIO DE DIFERENÇAS FINITAS

    CENTRADAS ................................................................................................................... 30

    4.3.4. CELERIDADE POR MEIO DA DERIVAÇÃO EM ORDEM AO TEMPO DA RETA DE AJUSTE DA

    POSIÇÃO ........................................................................................................................ 31

    4.3.5. COMPARAÇÃO ...................................................................................................... 32

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    4.4. REPETIBILIDADE DOS ENSAIOS ................................................................................. 35

    4.4.1. ENVOLVENTES ...................................................................................................... 37

    4.4.2. PARÂMETROS GEOMÉTRICOS E ÂNGULOS ............................................................... 39

    5. EVOLUÇÃO TEMPORAL .................................................................... 41

    5.1. PROFUNDIDADE MÁXIMA........................................................................................... 45

    5.2. ALTURA DA BARRA .................................................................................................. 46

    5.3. DIMENSÕES EM PLANTA DA CAVIDADE DE EROSÃO E DA BARRA ................................. 47

    5.4. VOLUME DE EROSÃO (CAVIDADE) E SEDIMENTAÇÃO (BARRA) ..................................... 52

    5.5. PERFIS LONGITUDINAIS ............................................................................................ 56

    5.5.1. EVOLUÇÃO TEMPORAL DOS PERFIS ........................................................................ 60

    5.5.2. ÂNGULOS ............................................................................................................. 62

    5.6. SIMETRIA ................................................................................................................ 64

    5.7. ADIMENSIONALIZAÇÃO DE PERFIS ............................................................................. 70

    6. ANÁLISE DO TRANSPORTE SÓLIDO ...................................... 73

    6.1. VARIAÇÃO TEMPORAL DO VOLUME DE SEDIMENTOS ................................................... 73

    6.2. VOLUME DA FOSSA VS VOLUME DA BARRA ................................................................ 74

    6.3. ÁREA DA BARRA ...................................................................................................... 76

    6.4. APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO DE EXNER ......................................................................... 77

    6.5. EVOLUÇÃO TEMPORAL DO PARÂMETRO XP ................................................................ 78

    7. CONCLUSÕES E DESENVOLVIMENTOS FUTUROS .... 81

    7.1. CONCLUSÕES .......................................................................................................... 81

    7.2. DESENVOLVIMENTOS FUTUROS................................................................................. 82

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................... 83

    ANEXOS ................................................................................................................ 87

    ANEXO A: REPETIBILIDADE DOS ENSAIOS ........................................................................ 87

    A.1. ENVOLVENTES ......................................................................................................... 91

    A.2. PARÂMETROS GEOMÉTRICOS ................................................................................... 95

    ANEXO B: EVOLUÇÃO TEMPORAL .................................................................................... 99

    B.1. PERFIS LONGITUDINAIS ............................................................................................ 99

    B.2. PERFIS TRANSVERSAIS .......................................................................................... 111

    B.3. PERFIS TOTAIS ...................................................................................................... 129

    B.4. ÂNGULOS .............................................................................................................. 133

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    ANEXO C: TRANSPORTE SÓLIDO ................................................................................... 137

    C.1. VOLUME DE SEDIMENTOS ....................................................................................... 137

    C.2. VOLUME DA FOSSA VS VOLUME DA BARRA .............................................................. 138

    C.3. ÁREA DA BARRA .................................................................................................... 142

    C.4. APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO DE EXNER ....................................................................... 143

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    ÍNDICE DE FIGURAS

    Figura 1: Identificação dos processos físicos responsáveis pela formação da fossa de erosão (Bollaert e

    Schleiss). ................................................................................................................................................. 4

    Figura 2: Esquematização dos parâmetros estudados. ............................................................................ 5

    Figura 3: Esquematização dos ângulos estudados. .................................................................................. 5

    Figura 4: Esquematização da evolução temporal da fossa de erosão e da barra de depósito. ................. 6

    Figura 5: Esquema em vista lateral do descarregador e dos reservatórios de montante e jusante. ....... 11

    Figura 6: Esquema em planta do descarregador e dos reservatórios de montante e jusante. ................ 11

    Figura 7: Esquema representativo do trampolim de 20o (Rosa, 2019). ................................................. 12

    Figura 8: Esquema da instalação experimental (Machado, 2016). ........................................................ 12

    Figura 9: Bacia de restituição. ............................................................................................................... 13

    Figura 10: Curva granulométrica do material granular utilizado nos ensaios experimentais (Machado,

    2016). .................................................................................................................................................... 13

    Figura 11: Descarregador e bacia de restituição vista de jusante. ......................................................... 14

    Figura 12: Estrutura metálica de suporte à câmara Turnigy ActionCam. ............................................. 14

    Figura 13: Tripé e telemóvel posicionados lateralmente. ...................................................................... 15

    Figura 14: Localização dos holofotes. ................................................................................................... 15

    Figura 15: Representação da localização dos holofotes em planta. ...................................................... 16

    Figura 16: Exemplos de imagens do jato à saída do descarregador obtidas para Q=0.84L/s; h=3cm;

    t=30s. ..................................................................................................................................................... 18

    Figura 17: Exemplo da imagem média do jato para Q=0.84L/s; h=3cm; t=30s. .................................. 18

    Figura 18: Trajetórias superior, média e inferior do jato para Q=0.84L/s; h=3cm; t=30s. ................... 19

    Figura 19: Gráfico representativo das trajetórias superior, média e inferior do jato para Q=0.84L/s;

    h=3cm; t=30s. ........................................................................................................................................ 19

    Figura 20: Exemplo do perfil de intensidade luminosa. ........................................................................ 20

    Figura 21: Esquematização do princípio da SfM .................................................................................. 21

    Figura 22: Fluxograma representativo da metodologia adotada para análise de dados. ....................... 22

    Figura 23: Região de interesse usada para análise das características da fossa de erosão e da barra.... 23

    Figura 24: Gráfico representativo da celeridade da barra para Q=0.84L/s; h=3cm. ............................. 24

    Figura 25: Imagens relativas aos instantes: 15, 30, 90 e 24 segundos para Q=0.84L/s; h=3cm. .......... 24

    Figura 26: Gráfico representativo da reta de calibração do caudalímetro. ............................................ 26

    Figura 27: Gráfico representativo da descarga. ..................................................................................... 26

    Figura 28: Esquema da posição dos pontos em estudo. ........................................................................ 27

    Figura 29: Esquema da localização do referencial. ............................................................................... 27

    Figura 30: Representação gráfica da evolução temporal dos pontos. ................................................... 28

    Figura 31: Gráfico representativo da celeridade usando o método de derivação por meio de diferenças

    finitas avançadas da distância à origem (R) do ponto 1 em função do tempo. ...................................... 28

    Figura 32: Gráfico representativo da celeridade usando o método de derivação por meio de diferenças

    finitas avançadas da distância à origem (R) do ponto 2 e 5 em função do tempo. ................................ 29

    Figura 33: Gráfico representativo da celeridade usando o método de derivação por meio de diferenças

    finitas avançadas da distância ao eixo x do ponto 3 e 4 em função do tempo. ...................................... 29

    Figura 34: Gráfico representativo da celeridade usando o método de derivação por meio de diferenças

    finitas centradas da distância à origem (R) do ponto 1 em função do tempo. ....................................... 30

    Figura 35: Gráfico representativo da celeridade usando o método de derivação por meio de diferenças

    finitas centradas da distância à origem (R) dos pontos 2 e 5 em função do tempo. .............................. 30

    file:///C:/Users/Utilizador/Desktop/tese/TESE_DEFINITIVA.docx%23_Toc46759232file:///C:/Users/Utilizador/Desktop/tese/TESE_DEFINITIVA.docx%23_Toc46759233

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    temporal e transporte sólido

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    Figura 36: Gráfico representativo da celeridade usando o método de derivação por meio de diferenças

    finitas centradas da distância ao eixo x do ponto 3 e 4 em função do tempo. ....................................... 31

    Figura 37: Gráfico da celeridade por derivação da reta de ajuste da posição. ....................................... 32

    Figura 38: Comparação entre o método de derivação por diferenças centradas e o método de derivação

    da reta de ajuste da posição para o Ponto 1. .......................................................................................... 32

    Figura 39: Comparação entre o método de derivação por diferenças centradas e o método de derivação

    da reta de ajuste da posição para o Ponto 2. .......................................................................................... 33

    Figura 40: Comparação entre o método de derivação por diferenças centradas e o método de derivação

    da reta de ajuste da posição para o Ponto 3. .......................................................................................... 33

    Figura 41: Comparação entre o método de derivação por diferenças centradas e o método de derivação

    da reta de ajuste da posição para o Ponto 4. .......................................................................................... 34

    Figura 42: Comparação entre o método de derivação por diferenças centradas e o método de derivação

    da reta de ajuste da posição para o Ponto 5. .......................................................................................... 34

    Figura 43: Gráfico representativo dos perfis longitudinais dos três ensaios do instante t=120s para a

    condição Q=0.84L/s e h=3cm. ............................................................................................................... 35

    Figura 44: Gráfico representativo dos perfis transversais dos três ensaios do instante t=120s para a

    condição Q=0.84L/s e h=3cm. ............................................................................................................... 36

    Figura 45: Gráfico representativo dos perfis longitudinais dos três ensaios do instante t=3600s para a

    condição Q=0.84L/s e h=3cm. ............................................................................................................... 36

    Figura 46: Gráfico representativo dos perfis transversais dos três ensaios do instante t=3600s para a

    condição Q=0.84L/s e h=3cm. ............................................................................................................... 37

    Figura 47: Gráfico representativo das envolventes dos perfis longitudinais para o instante t=120s na

    condição Q=0.84L/s e h=3cm. ............................................................................................................... 37

    Figura 48: Gráfico representativo das envolventes dos perfis transversais para o instante t=120s na

    condição Q=0.84L/s e h=3cm. ............................................................................................................... 38

    Figura 49: Gráfico representativo das envolventes dos perfis longitudinais para o instante t=3600s na

    condição Q=0.84L/s e h=3cm. ............................................................................................................... 38

    Figura 50: Gráfico representativo das envolventes dos perfis transversais para o instante t=3600s na

    condição Q=0.84L/s e h=3cm. ............................................................................................................... 39

    Figura 51: Análise comparativa da profundidade máxima da fossa (f) para as três condições. ............ 45

    Figura 52: Evolução temporal adimensional da profundidade máxima da fossa para as três condições. ff

    é a profundidade da fossa correspondente ao tempo final do ensaio, tf. ................................................ 46

    Figura 53: Análise comparativa da altura máxima da barra (hm) para as três condições ....................... 46

    Figura 54: Evolução temporal adimensional da altura máxima da barra para as três condições. hmf é a

    altura da barra correspondente ao tempo final do ensaio, tf. .................................................................. 47

    Figura 55: Análise comparativa da largura máxima da fossa (Bs) para as três condições. .................... 47

    Figura 56: Evolução temporal adimensional da largura máxima da fossa para as três condições. Bsf é a

    largura da fossa correspondente ao tempo final do ensaio, tf. ............................................................... 48

    Figura 57: Análise comparativa do comprimento longitudinal máximo da fossa (Ls1) e comprimento

    medido desde a origem (Ls0) em metros para as três condições. ........................................................... 49

    Figura 58: Análise comparativa da extensão longitudinal da barra (Lbar) em metros para as três

    condições. .............................................................................................................................................. 49

    Figura 59: Evolução temporal adimensional do comprimento da fossa para as três condições. Lsf1 é o

    comprimento da fossa correspondente ao tempo final do ensaio, tf. ..................................................... 50

    Figura 60: Evolução temporal adimensional do comprimento da fossa desde a origem para as três

    condições. Ls0f é o comprimento da barra desde a origem correspondente ao tempo final do ensaio, tf.

    ............................................................................................................................................................... 51

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

    xiii

    Figura 61: Evolução temporal adimensional da extensão da barra para as três condições. Lbarf é o

    comprimento da barra correspondente ao tempo final do ensaio, tf. ..................................................... 51

    Figura 62: Volume da fossa para a condição Q=0.84 L/s e h=3cm. ..................................................... 52

    Figura 63: Volume da barra para a condição Q=0.84 L/s e h=3cm. ..................................................... 52

    Figura 64: Evolução temporal adimensional do volume da fossa para as três condições. Vscourf é o

    volume da fossa correspondente ao tempo final do ensaio, tf. .............................................................. 53

    Figura 65: Evolução temporal adimensional do volume da barra para as três condições. Vbarf é o volume

    da barra correspondente ao tempo final do ensaio, tf. ........................................................................... 53

    Figura 66: Gráfico representativo da adimensionalização da variação temporal do volume erodido com

    a variação temporal da profundidade máxima da fossa. ....................................................................... 54

    Figura 67: Gráfico representativo da adimensionalização da variação temporal do volume erodido com

    a variação temporal da profundidade máxima da fossa para as três condições. .................................... 54

    Figura 68: Gráfico representativo da adimensionalização da variação temporal do volume de depósito

    com a variação temporal da altura máxima da barra. ............................................................................ 55

    Figura 69: Gráfico representativo da adimensionalização da variação temporal do volume erodido com

    a variação temporal da profundidade máxima da fossa para as três condições. .................................... 55

    Figura 70: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=15s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................... 56

    Figura 71: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=30s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................... 56

    Figura 72: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=45s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................... 57

    Figura 73: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=60s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................... 57

    Figura 74: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=90s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................... 57

    Figura 75: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=120s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=3cm. ................................................................................................................................................ 58

    Figura 76: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=240s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=3cm. ................................................................................................................................................ 58

    Figura 77: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=600s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=3cm. ................................................................................................................................................ 58

    Figura 78: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=1800s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=3cm. ................................................................................................................................................ 59

    Figura 79: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=3600s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=3cm. ................................................................................................................................................ 59

    Figura 80: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=7200s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=3cm. ................................................................................................................................................ 59

    Figura 81: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=10800s para a condição Q=0.84

    L/s e h=3cm. .......................................................................................................................................... 60

    Figura 82: Representação gráfica dos perfis longitudinais dos instantes para a condição Q=0.84L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................... 60

    Figura 83: Representação gráfica dos perfis longitudinais do ensaio "Pára-arranca" para a condição

    Q=0.84L/s e h=3cm. .............................................................................................................................. 61

    Figura 84: Representação gráfica dos perfis transversais dos instantes para a condição Q=0.84L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................... 61

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

    xiv

    Figura 85: Representação gráfica dos perfis transversais nos ensaios “Pára-arranca” para a condição

    Q=0.84L/s e h=3cm. .............................................................................................................................. 62

    Figura 86: Representação gráfica dos ângulos estudados (o) pela metodologia "instantes" vs "PA" para

    a condição Q=0.84L/s h=3cm. ............................................................................................................... 64

    Figura 87: Representação gráfica da comparação do coeficiente de simetria (Ω) nas duas estratégias

    usadas para a condição Q=0.84L/s e h=3cm. ........................................................................................ 65

    Figura 88: Representação gráfica da barra para o instante t=15s. ......................................................... 66

    Figura 89: Representação gráfica da barra para o instante t=30s. ......................................................... 66

    Figura 90: Representação gráfica da barra para o instante t=90s. ......................................................... 67

    Figura 91: Representação gráfica da barra para o instante t=240s. ....................................................... 67

    Figura 92: Representação gráfica da barra para o instante t=3600s. ..................................................... 68

    Figura 93: Representação gráfica da barra para o instante t=10800s. ................................................... 68

    Figura 94: Representação gráfica da evolução temporal do coeficiente de simetria para a condição

    Q=0.84L/s e h=3cm. .............................................................................................................................. 69

    Figura 95: Representação gráfica da evolução temporal do coeficiente de simetria para a condição

    Q=0.84L/s e h=5cm. .............................................................................................................................. 69

    Figura 96: Representação gráfica da evolução temporal do coeficiente de simetria para a condição

    Q=0.51L/s e h=5cm. .............................................................................................................................. 70

    Figura 97: Esquema das variáveis usadas para adimensionalizar os perfis. .......................................... 71

    Figura 98: Perfis adimensionalizados (a) Q=0.84 L/s, h=3 cm. (b) Q=0.84 L/s, h=5 cm. (c) Q=0.51 L/s,

    h=5 cm. .................................................................................................................................................. 72

    Figura 99: Gráfico representativo da evolução temporal do volume de sedimentos para a condição

    Q=0.84L/s e h=3cm. .............................................................................................................................. 73

    Figura 100: Gráfico comparativo do volume da fossa vs volume da barra para a condição Q=0.84 L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................... 74

    Figura 101: Gráfico representativo da comparação do volume total erodido com o volume depositado

    para a condição definida por Q=0.84L/s e h=3cm. ................................................................................ 76

    Figura 102: Gráfico representativo da evolução temporal da área da barra para a condição Q=0.84 L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................... 76

    Figura 103: Gráfico representativo do caudal sólido por unidade de largura. ....................................... 77

    Figura 104: Variação do caudal sólido (Δqs) avaliada de acordo com a equação de Exner para a condição

    Q=0.84L/s; h=3cm e comparação com o perfil medido em diferentes instantes. .................................. 78

    Figura 105: Gráfico representativo da evolução temporal da frente da barra nas duas metodologias para

    as três condições estudadas.................................................................................................................... 78

    Figura 106: Gráfico comparativo dos parâmetros estudados adimensionalizados. ............................... 79

    Figura 107: Gráfico representativo dos perfis longitudinais dos três ensaios do instante t=120s para a

    condição Q=0.84L/s e h=5cm. ............................................................................................................... 87

    Figura 108: Gráfico representativo dos perfis transversais dos três ensaios do instante t=120s para a

    condição Q=0.84L/s e h=5cm. ............................................................................................................... 87

    Figura 109: Gráfico representativo dos perfis longitudinais dos três ensaios do instante t=3600s para a

    condição Q=0.84L/s e h=5cm. ............................................................................................................... 88

    Figura 110: Gráfico representativo dos perfis transversais dos três ensaios do instante t=3600s para a

    condição Q=0.84L/s e h=5cm. ............................................................................................................... 88

    Figura 111: Gráfico representativo dos perfis longitudinais dos três ensaios do instante t=120s para a

    condição Q=0.51L/s e h=5cm. ............................................................................................................... 89

    Figura 112: Gráfico representativo dos perfis transversais dos três ensaios do instante t=120s para a

    condição Q=0.51L/s e h=5cm. ............................................................................................................... 89

    file:///C:/Users/Utilizador/Desktop/tese/TESE_DEFINITIVA.docx%23_Toc46759317file:///C:/Users/Utilizador/Desktop/tese/TESE_DEFINITIVA.docx%23_Toc46759317

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

    xv

    Figura 113: Gráfico representativo dos perfis longitudinais dos três ensaios do instante t=3600s para a

    condição Q=0.51L/s e h=5cm. .............................................................................................................. 90

    Figura 114: Gráfico representativo dos perfis transversais dos três ensaios do instante t=3600s para a

    condição Q=0.51L/s e h=5cm. .............................................................................................................. 90

    Figura 115: Gráfico representativo das envolventes do perfil longitudinal para o instante t=120s na

    condição Q=0.84 L/s e h=5cm. ............................................................................................................. 91

    Figura 116: Gráfico representativo das envolventes do perfil transversal para o instante t=120s na

    condição Q=0.84 L/s e h=5cm. ............................................................................................................. 91

    Figura 117: Gráfico representativo das envolventes do perfil longitudinal para o instante t=3600s na

    condição Q=0.84 L/s e h=5cm. ............................................................................................................. 92

    Figura 118: Gráfico representativo das envolventes do perfil transversal para o instante t=120s na

    condição Q=0.84 L/s e h=5cm. ............................................................................................................. 92

    Figura 119: Gráfico representativo das envolventes do perfil longitudinal para o instante t=120s na

    condição Q=0.51 L/s e h=5cm. ............................................................................................................. 93

    Figura 120: Gráfico representativo das envolventes do perfil transversal para o instante t=120s na

    condição Q=0.51 L/s e h=5cm. ............................................................................................................. 93

    Figura 121: Gráfico representativo das envolventes do perfil longitudinal para o instante t=3600s na

    condição Q=0.51 L/s e h=5cm. ............................................................................................................. 94

    Figura 122: Gráfico representativo das envolventes do perfil transversal para o instante t=3600s na

    condição Q=0.51 L/s e h=5cm. ............................................................................................................. 94

    Figura 123: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=15s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=5cm. ................................................................................................................................................ 99

    Figura 124: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=30s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=5cm. ................................................................................................................................................ 99

    Figura 125: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=45s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 100

    Figura 126: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=60s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 100

    Figura 127: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=90s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 101

    Figura 128: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=120s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 101

    Figura 129: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=240s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 102

    Figura 130: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=600s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 102

    Figura 131: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=1800s para a condição Q=0.84

    L/s e h=5cm. ........................................................................................................................................ 103

    Figura 132: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=3600s para a condição Q=0.84

    L/s e h=5cm. ........................................................................................................................................ 103

    Figura 133: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=7200s para a condição Q=0.84

    L/s e h=5cm. ........................................................................................................................................ 104

    Figura 134: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=10800s para a condição Q=0.84

    L/s e h=5cm. ........................................................................................................................................ 104

    Figura 135: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=15s para a condição Q=0.51 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 105

    file:///C:/Users/Utilizador/Desktop/tese/TESE_DEFINITIVA.docx%23_Toc46759347file:///C:/Users/Utilizador/Desktop/tese/TESE_DEFINITIVA.docx%23_Toc46759347

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

    xvi

    Figura 136: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=30s para a condição Q=0.51 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 105

    Figura 137: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=15s para a condição Q=0.51 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 106

    Figura 138: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=60s para a condição Q=0.51 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 106

    Figura 139: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=90s para a condição Q=0.51 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 107

    Figura 140: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=120s para a condição Q=0.51 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 107

    Figura 141: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=240s para a condição Q=0.51 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 108

    Figura 142: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=600s para a condição Q=0.51 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 108

    Figura 143: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=1800s para a condição Q=0.51

    L/s e h=5cm. ........................................................................................................................................ 109

    Figura 144: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=3600s para a condição Q=0.51

    L/s e h=5cm. ........................................................................................................................................ 109

    Figura 145: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=7200s para a condição Q=0.51

    L/s e h=5cm. ........................................................................................................................................ 110

    Figura 146: Gráfico representativo do perfil longitudinal do instante t=10800s para a condição Q=0.51

    L/s e h=5cm. ........................................................................................................................................ 110

    Figura 147: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=15s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................. 111

    Figura 148: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=30s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................. 111

    Figura 149: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=45s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................. 112

    Figura 150: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=60s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................. 112

    Figura 151: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=90s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................. 113

    Figura 152: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=120s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=3cm. .............................................................................................................................................. 113

    Figura 153: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=240s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=3cm. .............................................................................................................................................. 114

    Figura 154: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=600s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=3cm. .............................................................................................................................................. 114

    Figura 155: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=1800s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=3cm. .............................................................................................................................................. 115

    Figura 156: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=3600s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=3cm. .............................................................................................................................................. 115

    Figura 157: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=7200s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=3cm. .............................................................................................................................................. 116

    Figura 158: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=10800s para a condição Q=0.84

    L/s e h=3cm. ........................................................................................................................................ 116

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

    xvii

    Figura 159: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=15s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 117

    Figura 160: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=30s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 117

    Figura 161: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=45s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 118

    Figura 162: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=60s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 118

    Figura 163: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=90s para a condição Q=0.84 L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 119

    Figura 164: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=120s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 119

    Figura 165: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=240s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 120

    Figura 166: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=600s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 120

    Figura 167: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=1800s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 121

    Figura 168: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=3600s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 121

    Figura 169: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=7200s para a condição Q=0.84 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 122

    Figura 170: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=10800s para a condição Q=0.84

    L/s e h=5cm. ........................................................................................................................................ 122

    Figura 171: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=15s para a condição Q=0.51 L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 123

    Figura 172: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=30s para a condição Q=0.51 L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 123

    Figura 173: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=45s para a condição Q=0.51 L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 124

    Figura 174: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=60s para a condição Q=0.51 L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 124

    Figura 175: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=90s para a condição Q=0.51 L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 125

    Figura 176: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=120s para a condição Q=0.51 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 125

    Figura 177: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=240s para a condição Q=0.51 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 126

    Figura 178: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=600s para a condição Q=0.51 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 126

    Figura 179: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=1800s para a condição Q=0.51 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 127

    Figura 180: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=3600s para a condição Q=0.51 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 127

    Figura 181: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=7200s para a condição Q=0.51 L/s

    e h=5cm. .............................................................................................................................................. 128

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

    xviii

    Figura 182: Gráfico representativo do perfil transversal do instante t=10800s para a condição Q=0.51

    L/s e h=5cm. ........................................................................................................................................ 128

    Figura 183: Representação gráfica dos perfis longitudinais dos instantes para a condição Q=0.84L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 129

    Figura 184: Representação gráfica dos perfis longitudinais do “PA” para a condição Q=0.84L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 129

    Figura 185: Representação gráfica dos perfis transversais dos instantes para a condição Q=0.84L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 130

    Figura 186: Representação gráfica dos perfis transversais do “PA” para a condição Q=0.84L/s e h=5cm.

    ............................................................................................................................................................. 130

    Figura 187: Representação gráfica dos perfis longitudinais dos instantes para a condição Q=0.51L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 131

    Figura 188: Representação gráfica dos perfis longitudinais do “PA” para a condição Q=0.51L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 131

    Figura 189: Representação gráfica dos perfis transversais dos instantes para a condição Q=0.51L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 132

    Figura 190: Representação gráfica dos perfis transversais do “PA” para a condição Q=0.51L/s e h=5cm.

    ............................................................................................................................................................. 132

    Figura 191: Representação gráfica dos ângulos estudados pela metodologia "instantes" vs "PA" para a

    condição Q=0.84L/s h=5cm. ............................................................................................................... 134

    Figura 192: Representação gráfica dos ângulos estudados pela metodologia "instantes" vs "PA" para a

    condição Q=0.51L/s h=5cm. ............................................................................................................... 135

    Figura 193: Gráfico representativo da evolução temporal do volume de sedimentos para a condição

    Q=0.84L/s e h=5cm. ............................................................................................................................ 137

    Figura 194: Gráfico representativo da evolução temporal do volume de sedimentos para a condição

    Q=0.51L/s e h=5cm. ............................................................................................................................ 137

    Figura 195: Gráfico comparativo do volume da fossa vs volume da barra para a condição Q=0.84 L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 138

    Figura 196: Gráfico comparativo do volume da fossa vs volume da barra para a condição Q=0.51 L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 138

    Figura 197: Gráfico representativo da comparação do volume total erodido com o volume depositado

    para a condição definida por Q=0.84L/s e h=5cm. .............................................................................. 141

    Figura 198: Gráfico representativo da comparação do volume total erodido com o volume depositado

    para a condição definida por Q=0.51L/s e h=5cm. .............................................................................. 141

    Figura 199: Gráfico representativo da evolução temporal da área da barra para a condição Q=0.84 L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 142

    Figura 200: Gráfico representativo da evolução temporal da área da barra para a condição Q=0.51 L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 142

    Figura 201: Variação do caudal sólido (Δqs) avaliada de acordo com a equação de Exner para a condição

    Q=0.84L/s; h=5cm e comparação com o perfil medido em diferentes instantes. ................................ 143

    Figura 202: Variação do caudal sólido (Δqs) avaliada de acordo com a equação de Exner para a condição

    Q=0.51L/s; h=5cm e comparação com o perfil medido em diferentes instantes. ................................ 143

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

    xix

    ÍNDICE DE TABELAS

    Tabela 1: Características do jato para cada condição. ........................................................................... 20

    Tabela 2: Parâmetros geométricos do instante t=120s para a condição Q=0.84L/s e h=3cm. .............. 39

    Tabela 3: Ângulos em graus do instante t=120s para a condição Q=0.84L/s e h=3cm. ....................... 40

    Tabela 4: Parâmetros geométricos do instante t=3600s para a condição Q=0.84L/s e h=3cm. ............ 40

    Tabela 5: Ângulos em graus do instante t=3600s para a condição Q=0.84L/s e h=3cm ...................... 40

    Tabela 6: Valores das características principais da fossa de erosão e da barra para cada instante da

    condição Q=0.84 L/s e h=3cm pela metodologia “Instantes”. .............................................................. 41

    Tabela 7: Valores das características principais da fossa de erosão e da barra para cada instante da

    condição Q=0.84 L/s e h=3cm pela metodologia “Pára-arranca”. ........................................................ 42

    Tabela 8: Valores das características principais da fossa de erosão e da barra para cada instante da

    condição Q=0.84 L/s e h=5cm pela metodologia “Instantes”. .............................................................. 43

    Tabela 9: Valores das características principais da fossa de erosão e da barra para cada instante da

    condição Q=0.84 L/s e h=5cm pela metodologia “PA”. ....................................................................... 43

    Tabela 10: Valores das características principais da fossa de erosão e da barra para cada instante da

    condição Q=0.51 L/s e h=5cm pela metodologia “instantes”. .............................................................. 44

    Tabela 11: Valores das características principais da fossa de erosão e da barra para cada instante da

    condição Q=0.51 L/s e h=5cm pela metodologia “PA”. ....................................................................... 44

    Tabela 12: Valores dos ângulos (o) estudados na metodologia “instantes” para a condição Q=0.84L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................... 62

    Tabela 13: Valores dos ângulos (o) estudados na metodologia “PA” para a condição Q=0.84L/s e h=3cm.

    ............................................................................................................................................................... 63

    Tabela 14: Coeficientes de simetria para os diferentes instantes temporais na condição Q=0.84L/s e

    h=3cm. ................................................................................................................................................... 65

    Tabela 15: Coeficientes de simetria para os diferentes instantes temporais na condição Q=0.84L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................... 65

    Tabela 16: Coeficientes de simetria para os diferentes instantes temporais na condição Q=0.51L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................... 65

    Tabela 17: Volumes obtidos no estudo da fossa de erosão e da barra em m3 pela metodologia "instantes"

    para a condição Q=0.84L/s e h=3cm. .................................................................................................... 75

    Tabela 18: Volumes obtidos no estudo da fossa de erosão e da barra em m3 pela metodologia "PA" para

    a condição Q=0.84L/s e h=3cm. ........................................................................................................... 75

    Tabela 19: Parâmetros geométricos do instante t=120s para a condição Q=0.84L/s e h=5cm. ............ 95

    Tabela 20: Ângulos do instante t=120s para a condição Q=0.84L/s e h=5cm. ..................................... 95

    Tabela 21: Parâmetros geométricos do instante t=3600s para a condição Q=0.84L/s e h=5cm. .......... 95

    Tabela 22: Ângulos do instante t=3600s para a condição Q=0.84L/s e h=5cm. ................................... 96

    Tabela 23: Parâmetros geométricos do instante t=120s para a condição Q=0.51L/s e h=5cm. ............ 96

    Tabela 24: Ângulos do instante t=120s para a condição Q=0.51L/s e h=5cm. ..................................... 96

    Tabela 25: Parâmetros geométricos do instante t=3600s para a condição Q=0.51L/s e h=5cm. .......... 97

    Tabela 26: Ângulos do instante t=3600s para a condição Q=0.51L/s e h=5cm. ................................... 97

    Tabela 27: Valores dos ângulos estudados na metodologia “instantes” para a condição Q=0.84L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 133

    Tabela 28: Valores dos ângulos estudados na metodologia “PA” para a condição Q=0.84L/s e h=5cm.

    ............................................................................................................................................................. 133

    Tabela 29: Valores dos ângulos estudados na metodologia “instantes” para a condição Q=0.51L/s e

    h=5cm. ................................................................................................................................................. 134

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

    xx

    Tabela 30: Valores dos ângulos estudados na metodologia “PA” para a condição Q=0.51L/s e h=5cm.

    ............................................................................................................................................................. 135

    Tabela 31: Volumes obtidos no estudo da fossa de erosão e da barra em m3 pela metodologia "instantes"

    para a condição Q=0.84L/s e h=5cm. .................................................................................................. 139

    Tabela 32: Volumes obtidos no estudo da fossa de erosão e da barra em m3 pela metodologia "PA" para

    a condição Q=0.84L/s e h=5cm. .......................................................................................................... 139

    Tabela 33: Volumes obtidos no estudo da fossa de erosão e da barra em m3 pela metodologia "instantes"

    para a condição Q=0.51L/s e h=5cm. .................................................................................................. 140

    Tabela 34: Volumes obtidos no estudo da fossa de erosão e da barra em m3 pela metodologia "PA" para

    a condição Q=0.51L/s e h=5cm. .......................................................................................................... 140

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

    xxi

    SÍMBOLOS E ACRÓNIMOS

    Ab – Área da barra ao longo da linha central em 1D [m2]

    Ap – Área a cima do eixo de simetria [m2]

    An – Área a baixo do eixo de simetria [m2]

    Bs – Largura da escavação de erosão [m]

    Cb – Celeridade da barra [m/s]

    d – Dimensão caraterística do material do leito [m]

    d50 – Diâmetro de peneiração em que há passagem de 50%, em peso, da amostra de material do leito

    [m]

    d85 – Diâmetro de peneiração em que há passagem de 85%, em peso, da amostra de material do leito

    [m]

    d90 – Diâmetro de peneiração em que há passagem de 90%, em peso, da amostra de material do leito

    [m]

    f – Profundidade máxima da escavação medida a partir do nível inicial do leito [m]

    ff – Profundidade máxima no final do ensaio [m]

    Fr – Número de Froude

    Fr0 – Número de Froude densimétrico

    g – Aceleração da gravidade [m/s2]

    H – Altura de queda total [m]

    h – Espessura do colchão de água na bacia de restituição [m]

    h0 – Altura do escoamento na secção de saída do trampolim em salto de esqui [m]

    hm – Altura da barra a jusante da escavação de erosão [m]

    hd – Carga de projeto do descarregador [m]

    Lbar – Extensão da barra [m]

    Ljato – Alcance do jato medido através da técnica de aquisição de imagens [m]

    Ls0 – Comprimento da cavidade de erosão desde a origem do referencial [m]

    Ls1– Comprimento da cavidade de erosão [m]

    Q – Caudal descarregado [m3/s]

    qs – Caudal sólido unitário [m2/s]

    R – Raio do trampolim [m]

    S – Variação temporal da taxa de erosão do volume da cavidade [-]

    t – Tempo [s]

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    temporal e transporte sólido

    xxii

    T – Tempo necessário até ser atingido o estado de equilíbrio [s]

    U – Velocidade do jato imediatamente antes do impacto no colchão de água [m/s]

    U0 – Velocidade do escoamento na secção de saída do trampolim em salto esqui [m/s]

    Vbar – Volume da barra [m3]

    Vscour – Volume da fossa de erosão [m3]

    Vscour’ – Volume da erosão junto ao trampolim [m3]

    VscourTotal – Volume erodido total [m3]

    Vt – Volume de material transportado no instante t [m3]

    Vf – Volume de material transportado do leito inicial [m3]

    xf – Posição do ponto de profundidade máxima da fossa [m]

    xh – Posição do ponto de altura máxima da barra [m]

    xp – Posição do ponto da frente da barra [m]

    α – Ângulo de saída do trampolim em salto de esqui [°]

    γ –- Peso específico da água [N/m3]

    γ0 – Peso específico da água tendo em consideração a emulsão de ar [N/m3]

    γs – Peso específico da partícula do material do leito [N/m3]

    ΔAb – Variação temporal da área da barra em 1D [-]

    Δxp – Variação da posição da frente da barra [-]

    Δt – Variação do tempo [-]

    ϕ – Porosidade [-]

    θ1 – Ângulo descendente da fossa de erosão na secção longitudinal [o]

    θ2 – Ângulo ascendente da fossa de erosão na secção longitudinal [o]

    θ3 – Ângulo do topo da barra na secção longitudinal [o]

    θ4 – Ângulo descendente da frente da barra na secção longitudinal [o]

    θ5 – Ângulo do lado esquerdo da fossa na secção transversal [o]

    θ6 – Ângulo do lado direito da fossa na secção transversal [o]

    τe – Tensão tangencial [N/m2]

    τe – Tensão crítica [N/m2]

    Ω - Coeficiente de simetria [-]

    SfM – Structure from motion

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    temporal e transporte sólido

    1

    1. ENQUADRAMENTO

    MOTIVAÇÃO E OBJETIVOS

    A dissipação de energia por jatos é um mecanismo de dissipação utilizado em estruturas hidráulicas.

    Este mecanismo gera frequentemente fenómenos de erosão localizada os quais poderão ter

    consequências indesejadas, tais como, alteração significativa do leito que possa conduzir à instabilidade

    das estruturas hidráulicas que originaram o jato, como por exemplo, descarregadores em degraus.

    Conhecer os processos associados à erosão localizada, tais como o transporte de sedimentos, e a

    celeridade de formas de fundo geradas, é assim fundamental para prever e minimizar este fenómeno.

    Este trabalho surge na sequência de outras dissertações realizadas na Secção de Hidráulica Recursos

    Hídricos e Ambiente da FEUP dedicadas à caracterização da erosão para diferentes condições. Estes

    trabalhos anteriores focaram-se essencialmente na configuração de equilíbrio final. Esta dissertação

    pretende desenvolver o conhecimento na área da erosão localizada, focando-se na sua evolução temporal

    e no transporte de sedimentos.

    Neste estudo, um jato originado por um descarregador em degraus é utilizado para, em condições

    controladas, gerar uma cavidade de erosão localizada e uma barra de deposição num leito granular. As

    dimensões geométricas do sistema cavidade-barra foram analisadas através de técnicas fotogramétricas

    não intrusivas, permitindo obter modelos 3D de alta resolução do referido sistema.

    Dadas as características transientes do fenómeno de erosão, foi analisada a evolução temporal do sistema

    cavidade-barra. Esta análise foi baseada em duas estratégias: (i) considerando um ensaio por cada

    instante previamente definido (ensaios discretos); (ii) considerando um único ensaio contínuo

    interrompido a cada instante previamente definido. Compararam-se os resultados obtidos para todas as

    variáveis geométricas e perfis longitudinais e transversais de erosão-deposição com as duas estratégias.

    Foi analisado o transporte de sedimentos do ponto de vista experimental, procurando relacionar os

    volumes erodidos no tempo com o transporte sólido. Procurou-se ainda, através de um modelo

    simplificado da equação de Exner, determinar os caudais sólidos transportados ao longo do tempo.

    Os objetivos desta tese são os seguintes: (i) aferir a repetibilidade do fenómeno de erosão localizada;

    (ii) determinar a celeridade da barra; (iii) caracterizar a evolução temporal do sistema cavidade-barra

    através da sua geometria; (iv) comparar de forma quantitativa as duas estratégias definidas; (v)

    determinar relações de escala entre perfis para diferentes instantes e condições; (vi) analisar o caudal

    sólido e formas de o determinar.

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    temporal e transporte sólido

    2

    ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO

    Esta dissertação é composta por 7 capítulos que seguem uma ordem sequencial coerente com o estudo

    realizado.

    Neste primeiro capítulo, a motivação e objetivos são apresentados. O segundo capítulo é dedicado à

    introdução teórica e ao estado da arte. No capítulo 3 é descrita a instalação experimental, os

    equipamentos usados e as metodologias seguidas, tanto nos ensaios experimentais, como na análise e

    processamento dos dados obtidos. É também neste capítulo que são apresentados os dados que

    permitiram definir os instantes temporais escolhidos. A calibração do caudalímetro, os resultados

    iniciais obtidos para o estudo da celeridade da barra por diferentes métodos e a comparação dos valores

    obtidos, assim como a análise da repetibilidade estão patentes no capítulo 4. No quinto capítulo é

    estudada a evolução temporal das características geométricas da cavidade de erosão e da barra, bem

    como dos volumes erodidos e depositados. São ainda comparados os perfis longitudinais em função do

    tempo para as diferentes condições e analisada a simetria da barra formada pela deposição de

    sedimentos. O capítulo 6 é dedicado à análise do transporte sólido originado pelo jato, ou seja, são

    apresentados valores dos volumes erodidos e depositados em função do tempo e é estudada a evolução

    temporal da posição da frente da barra nas diferentes condições. Finalmente, a tese é fechada com o

    capítulo 7, no qual se apresentam as conclusões e o trabalho futuro.

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    temporal e transporte sólido

    3

    2. INTRODUÇÃO TEÓRICA

    CARACTERIZAÇÃO DA EROSÃO PROVOCADA POR JATOS

    A dissipação de energia é um processo fundamental nas estruturas hidráulicas. Existem várias formas

    de dissipação de energia. Uma das mais comuns é a dissipação de energia por jatos, na qual um jato

    gerado pela estrutura incide diretamente no colchão de água ou no leito a jusante, podendo originar a

    ocorrência de erosão e deposição localizada.

    Quando o jato embate primeiro no colchão de água, o impacto que terá posteriormente no leito do rio

    será menor. Por sua vez, quando não há colchão de água, o impacto do jato ocorre diretamente com o

    leito.

    Considerando um leito rochoso com falhas, a erosão causada pelo impacto do jato poderá provocar mais

    falhas e fragmentar a rocha em blocos. Com as flutuações de pressão induzidas pelo referido impacto,

    poderá ocorrer o levantamento de fragmentos do leito se as forças ascendentes forem superiores ao peso

    dos fragmentos. Estes fragmentos serão transportados ao longo do leito e ficarão depositados quando a

    velocidade do escoamento não for suficiente para os transportar.

    No processo de transporte, os sedimentos podem colidir entre eles ou com o leito e fragmentarem-se

    ainda mais. Quanto menores forem os sedimentos, mais facilmente serão transportados para jusante.

    Este processo foi caracterizado e dividido em seis parte por Bollaert e Schleiss (2003) de acordo com o

    que está representado na Figura 1.

    1- Impacto do jato no colchão de água;

    2- Difusão turbulenta da lâmina de água;

    3- Flutuações de pressão na interface água-rocha;

    4- Propagação dessas pressões nas juntas do maciço e fracturação da rocha;

    5- Levantamento do bloco;

    6- Transporte do bloco para jusante e posterior deposição.

  • Erosão a jusante de um descarregador em degraus convergente equipado com um trampolim em salto de esqui. Evolução

    temporal e transporte sólido

    4

    Figura 1: Identificação dos processos físicos responsáveis pela formação da fossa de erosão (Bollaert e Schleiss).

    A erosão localizada pode ser problemática se modificar significativamente as características do leito,

    podendo conduzir à instabilidade da estrutura e das margens e a problemas ambientais associados. Para

    prever soluções que minimizem este problema, é fundamental estudar as dimensões da fossa de erosão

    e da barra de depósito sob o efeito de diferentes condições hidráulicas.

    O fenómeno de erosão localizada pode ser originado por diferentes tipos de jatos: jatos em queda livre,

    jatos incidentes, jatos em salto de esqui ou jatos de parede.

    Na erosão provocada por jatos em salto de esqui, os principais parâmetros geométricos que caracterizam

    o sistema cavidade-barra são: a profundidade máxima da fossa, f, a altura máxima da barra, hm, a largura

    máxima da fossa, Bs, o comprimento máximo da fossa medido a partir do descarregador, Ls0, o

    comprimento máximo da fossa Ls1, a extensão longitudinal da barra, Lbar, a posição do pé da barra, Xp,

    o volume da fossa de erosão, Vscour, o volume da barra, Vbar, o coeficiente de simetria, Ω, os ângulos do

    perfil central longitudinal, 1, 2, 3 e 4, e os ângulos do perfil transversal no ponto de profundidade

    máxima, 5 e 6, tal como é esquematizado nas Figuras 2 e 3.

    Nos últimos anos têm sido realizados vários estudos dedicados à caracterização da erosão a jusante de

    estruturas e análise da influência de diferentes parâmetros (Machado, 2016). A profundidade máxima

    de erosão é uma das variáveis mais estudadas, existindo um elevado número de expressões empíricas

    para a sua determinação, propostas por diferente autores e função de diferentes parâmetros. Estas

    expressões podem ser organizadas em grupos, de acordo com as variáveis consideradas (Machado, 2016;

    Mason e Arumugam, 1985). Rajaratnam (1981) observou que os parâmetros geométricos relacionados

    com a erosão seguem uma evolução temporal logarítmica até ser atingido o estado assintótico.

    A altura de queda e caudal por unidade de largura da secção do trampolim foram considerados por

    Damle et al. (1966), Martins (1984), Veronese (1973) e Wu (1973). Outros autores (Eggenberger e

    Müller, 1944; Franke, 1960; Hartung, 1959; Patrashev, 1937; Schoklitsch, 1932) consideraram, para

    além dos parâmetros anteriores, o diâmetro característico do material do leito.

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    temporal e transporte sólido

    5

    Segundo Lencastre (1961), o colchão de água atenua as ações dinâmicas do jato, diminuindo