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REMUNERAÇÃO REMUNERAÇÃO A história, as leis e as A história, as leis e as práticas práticas nas nas organizações organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

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Page 1: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

REMUNERAÇÃOREMUNERAÇÃO

A história, as leis e A história, as leis e as práticas as práticas

nas nas organizaçõesorganizações

PEDRO CARLOS DE CARVALHOPEDRO CARLOS DE CARVALHO

Page 2: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

A história A história • INÍCIO: Trabalho escravoINÍCIO: Trabalho escravo• TRABALHO FORMALTRABALHO FORMAL• CONTRATO DE TRABALHO CONTRATO DE TRABALHO

• GOVERNO GETÚLIO VARGASGOVERNO GETÚLIO VARGAS

• A CLT

- - Decreto-Lei nº. 5.452, de 01.05.1943 Decreto-Lei nº. 5.452, de 01.05.1943

- Vigência: 10.11.1943- Vigência: 10.11.1943

• A INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 02

• A PRIMEIRA GREVE DO BRASILA PRIMEIRA GREVE DO BRASIL

Page 3: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

São Paulo, julho de 1917

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 03

Page 4: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES - 11.07.1917PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES - 11.07.1917

Foi organizado o Comitê de Defesa Proletária para defender a greve, Foi organizado o Comitê de Defesa Proletária para defender a greve, tendo Edgard Leuenroth como um de sues principais líderes. tendo Edgard Leuenroth como um de sues principais líderes.

O Comitê juntamente com ligas e corporações operárias apresentou O Comitê juntamente com ligas e corporações operárias apresentou no dia 11 de julho suas reivindicações: no dia 11 de julho suas reivindicações:

Liberdade aos presos em decorrência da greve; Liberdade aos presos em decorrência da greve;

Direito de associações para os trabalhadores; Direito de associações para os trabalhadores;

Que os trabalhadores envolvidos não fossem demitidos;Que os trabalhadores envolvidos não fossem demitidos;

Proibição do trabalho para menores de 14 anos; Proibição do trabalho para menores de 14 anos;

Dispensa do trabalho noturno para os menores de 18 anos; Dispensa do trabalho noturno para os menores de 18 anos;

Proibição do trabalho noturno feminino; Proibição do trabalho noturno feminino;

Aumento entre 25% e 35% nos salários; Aumento entre 25% e 35% nos salários;

Pagamento dos salários a cada 15 dias; Pagamento dos salários a cada 15 dias;

Garantia de trabalho permanente; Garantia de trabalho permanente;

Jornada de oito horas e semana inglesa e Jornada de oito horas e semana inglesa e

Aumento de 50% em todo trabalho extraordinário.Aumento de 50% em todo trabalho extraordinário.

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 04

Page 5: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

Remuneração Remuneração

• É O CONJUNTO DE RETRIBUIÇÕES RECEBIDAS

HABITUALMENTE PELO EMPREGADO PELA PRESTAÇÃO

DE SERVIÇOS, SEJA EM DINHEIRO OU UTILIDADES,

PROVENIENTES DO EMPREGADOR OU TERCEIROS,

MAS DECORRENTES DO CONTRATO DE TRABALHO,

DE MODO A SATISFAZER SUAS NECESSIDADES VITAIS

BÁSICAS E DE SUA FAMÍLIA. PEDRO CARLOS DE CARVALHO 05

Page 6: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

DE ACORDO COM O ARTIGO Nº 457 DA CLT:

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 06

• COMPREENDEM-SE NA REMUNERAÇÃO DO EMPREGADO,

PARA TODOS OS EFEITOS LEGAIS,

ALÉM DO SALÁRIO DEVIDO

E PAGO DIRETAMENTE PELO EMPREGADOR,

COMO CONTRAPRESTAÇÃO DO SERVIÇO,

AS GORJETAS QUE RECEBER.§ 1º. INTEGRAM O SALÁRIO, NÃO SÓ A

IMPORTÂNCIA FIXA

ESTIPULADA, COMO TAMBÉM AS COMISSÕES,

PERCENTAGENS, GRATIFICAÇÕES AJUSTADAS,

DIÁRIAS PARA VIAGENS E

ABONOS PAGOS PELO EMPREGADOR.

Page 7: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

§2º. NÃO SE INCLUEM NOS SALÁRIOS AS AJUDAS DE

CUSTO, ASSIM COMO AS DIÁRIAS DE VIAGEM QUE

NÃO EXCEDAM DE 50,0% DO SALÁRIO

PERCEBIDO PELO EMPREGADO.

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 07

Diárias de Viagem: provisões em dinheiro ou em gênero Diárias de Viagem: provisões em dinheiro ou em gênero para custeio de viagem. para custeio de viagem.

a) Diárias próprias: caráter compensatório, não integrando a remuneração;a) Diárias próprias: caráter compensatório, não integrando a remuneração;

b) Diárias impróprias: rendimento adicional; integrando a remuneração .b) Diárias impróprias: rendimento adicional; integrando a remuneração .

Critério distinto: diárias próprias são aquelas que não excedem 50% do salário;Critério distinto: diárias próprias são aquelas que não excedem 50% do salário;

Súmula 101 do TST: Súmula 101 do TST: Integram o salário, pelo seu valor total e para os efeitos Integram o salário, pelo seu valor total e para os efeitos

indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a cinqüenta por cento indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a cinqüenta por cento do salário do empregado. do salário do empregado.

Page 8: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 08

§ 3º. CONSIDERA-SE GORJETA NÃO SÓ A IMPORTÂNCIA

ESPONTANEAMENTE DADA PELO CLIENTE AO EMPREGADO,

COMO TAMBÉM AQUELA QUE FOR COBRADA PELA EMPRESA

AO CLIENTE, COMO ADICIONAL NAS CONTAS,

A QUALQUER TÍTULO

E DESTINADA

À DISTRIBUIÇÃO AOS EMPREGADOS.

(REDAÇÃO DO DECRETO LEI Nº. 229/67)

A gorjeta é prevista nas Convenções e Acordos Coletivos das categorias A gorjeta é prevista nas Convenções e Acordos Coletivos das categorias

aonde ela é usada com habitualidade, como por exemplo, hotéis e aonde ela é usada com habitualidade, como por exemplo, hotéis e

restaurantes que cobram taxa de serviço.restaurantes que cobram taxa de serviço.

A gorjeta não pode ser usada para complementar o salário mínimo ou A gorjeta não pode ser usada para complementar o salário mínimo ou

piso, não substituindo, desta forma, o salário.piso, não substituindo, desta forma, o salário.

Page 9: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

Remuneração Remuneração

Remuneração

Total

Remuneração

Básica

Incentivos

salariais

Benefícios

Salário (Mensal, Hora,

etc.)

Gratificações

PLR, etc.

Seguro de vidaConvênio médico,

etc.

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 09

Page 10: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO 1010

A PALAVRA SALÁRIO VEM DO LATIM (SALARIUM), A PALAVRA SALÁRIO VEM DO LATIM (SALARIUM),

QUE SIGNIFICA “DO SAL”. QUE SIGNIFICA “DO SAL”.

ESTA TEORIA É JUSTIFICADA POIS OS SOLDADOS ESTA TEORIA É JUSTIFICADA POIS OS SOLDADOS

DO IMPÉRIO ROMANO RECEBIAM UMA QUANTIA DO IMPÉRIO ROMANO RECEBIAM UMA QUANTIA

PERIÓDICA PARA COMPRAR SAL.PERIÓDICA PARA COMPRAR SAL.

O SAL ERA UMA MERCADORIA DE GRANDE O SAL ERA UMA MERCADORIA DE GRANDE

IMPORTÂNCIA E ALTO VALOR NAQUELA ÉPOCA. IMPORTÂNCIA E ALTO VALOR NAQUELA ÉPOCA.

O SAL, ALÉM DE SER UTILIZADO PARA MELHORAR O O SAL, ALÉM DE SER UTILIZADO PARA MELHORAR O

SABOR DOS ALIMENTOS, TAMBÉM SERVIA PARA A SABOR DOS ALIMENTOS, TAMBÉM SERVIA PARA A

CONSERVAÇÃO DOS MESMOS, NUMA ÉPOCA EM QUE CONSERVAÇÃO DOS MESMOS, NUMA ÉPOCA EM QUE

NÃO HAVIA REFRIGERAÇÃO.NÃO HAVIA REFRIGERAÇÃO.

Page 11: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

SALÁRIO NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA:

É O CONJUNTO DE PRESTAÇÕES FORNECIDAS

DIRETAMENTE PELO EMPREGADOR AO EMPREGADO, EM

DECORRÊNCIA DO CONTRATO DE TRABALHO. HISTÓRIA DO SALÁRIO NO MUNDO

NORUEGABacalhau Seco e

Manteiga

GRÉCIA O Boi

ASTECAS (México – Sec. XII)

Sementes de Cacau

JAPÃOArroz

ÍNDIAAmêndoas

CHINASal

(Origem)

SIBÉRIARenas

PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO 1111

Page 12: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

HISTÓRIA DO SALÁRIO NO BRASIL

• SÉCULO XVISÉCULO XVI

• O METAL ERA RARO NO COMEÇO DA COLONIZAÇÃO

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 12

• MOEDASMOEDAS

• ARTIGO DE LUXO NAQUELA ÉPOCA.

• HAVIA O ESCAMBOESCAMBO

(MERCADORIAS COMO FORMA DE PAGAMENTO)

• ZIMBOZIMBO OU IIMBOIIMBO

CONCHA USADA POR ESCRAVOS AFRICANOS.

ERA ENCONTRADA NO SUL DA BAHIA.

ESSA TRADIÇÃO VEIO DO CONGO E DE ANGOLA.

Page 13: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

• NO SÉCULO XVII

O GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO

ORDENOU QUE O AÇUCAR FOSSE

ACEITO COMO MOEDA.• FORAM TAMBÉM UTILIZADOS

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 13

• MARANHÃOMARANHÃO = PANO DE ALGODÃO

• A A 1a. MOEDA BRASILEIRA1a. MOEDA BRASILEIRA FOI PRODUZIDA EM FOI PRODUZIDA EM 1645.1645.

FERRO TABACO CACAU BAUNILHA CRAVO

PORTUGAL, EM 1649, AUTORIZOU A INSTALAÇÃO DA 1a. CASA DA MOEDA NO BRASIL, PARA ACABAR

COM A ESCASSEZ DE MOEDAS NO PAÍS.

e o

Page 14: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

• O TRATADO DE VERSALHES (França), TRATADO DE VERSALHES (França), EM EM 28/06/1919 DEFINIU QUE O SALÁRIO PASSARIA A

SER CONSIDERADO COMO UMA FORMA DE

CLASSIFICAÇÃO DO SALÁRIO:

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 14

UNIDADE DETEMPO

UNIDADE DEOBRA

TAREFA

SOCIALIZAÇÃO VALORIZAÇÃO RETRIBUIÇÃO

DO TRABALHO HUMANO E COMO FORMA DE SUBSISTÊNCIA PESSOAL E FAMILIAR.

e

FOI UM TRATADO DE PAZ ASSINADO ENTRE OS ALIADOS E POTÊNCIAS ASSOCIADAS E A ALEMANHA EM PARIS,

DECRETANDO O FIM DA 1ª. GUERRA MUNDIAL.

• ESTABELECEU TAMBÉM QUE AO TRABALHO DE IGUAL VALOR CORRESPONDE IGUAL SALÁRIO, SEM DISTINÇÃO DE SEXO.

Page 15: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

A REMUNERAÇÃO SUBDIVIDE-SE EM TRÊS PARTES:A REMUNERAÇÃO SUBDIVIDE-SE EM TRÊS PARTES:

RemuneraçãoRemuneração

01- 01-

SALÁRIO SALÁRIO

CONTRATUAL CONTRATUAL

RECEBIDO RECEBIDO

MENSALMENTE,MENSALMENTE,

INCLUSIVE INCLUSIVE

NASNAS

FÉRIAS.FÉRIAS.

02- 02-

SALÁRIO SALÁRIO

DIFERIDO (OUDIFERIDO (OU

ADIADO), ADIADO),

RECEBIDO RECEBIDO

UMA VEZ UMA VEZ

A CADA ANOA CADA ANO

(13º Salário e(13º Salário e

1/31/3

DE FÉRIAS).DE FÉRIAS).

03- 03-

SALÁRIO SALÁRIO

RECEBIDO RECEBIDO

EVENTUALMENTE,EVENTUALMENTE,

(FGTS E (FGTS E

OUTRASOUTRAS

VERBASVERBAS

RESCISÓRIAS).RESCISÓRIAS).

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 15

Page 16: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

OS DIVERSOS TIPOS DE RECOMPENSAS

Recompensas Recompensas OrganizacionaisOrganizacionais

Salário DiretoSalário DiretoPrêmiosPrêmios

ComissõesComissõesPLRPLR

1-DSR (para horistas)1-DSR (para horistas)2-Férias2-Férias

3-Gratificações3-Gratificações4-Gorjetas4-Gorjetas

5-Horas Extras5-Horas Extras6-13º. salário6-13º. salário

7-Decorrências 7-Decorrências financeiras financeiras

dos Benefíciosdos Benefícios concedidosconcedidos

1-Oportunidades de desenvolvimento1-Oportunidades de desenvolvimento2-Reconhecimento e auto-estima2-Reconhecimento e auto-estima

3-Segurança no emprego3-Segurança no emprego4-Qualidade de vida no trabalho4-Qualidade de vida no trabalho

5-Orgulho da empresa e do trabalho5-Orgulho da empresa e do trabalho6-Promoções6-Promoções

7-Liberdade e autonomia no trabalho7-Liberdade e autonomia no trabalho

DiretasDiretas

IndiretasIndiretas

NãoNãofinanceirasfinanceiras

FinanceirasFinanceiras

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 16

Page 17: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

A ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOSA ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 17

EFETIVOEFETIVO

COMPLESSIVOCOMPLESSIVO

PROFISSIONALPROFISSIONAL

RELATIVORELATIVO

ABSOLUTOABSOLUTO TIPOS TIPOS

DE DE SALÁRIOSSALÁRIOS

NOMINALNOMINAL

Page 18: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

SALÁRIO NOMINALSALÁRIO NOMINALÉ AQUELE QUE CONSTA NA FICHA DE REGISTRO, NA CARTEIRA É AQUELE QUE CONSTA NA FICHA DE REGISTRO, NA CARTEIRA

PROFISSIONAL E EM TODOS OS DOCUMENTOS LEGAIS. PROFISSIONAL E EM TODOS OS DOCUMENTOS LEGAIS. PODE SER EXPRESSO POR HORA, DIA, SEMANA, MÊS, ETC. PODE SER EXPRESSO POR HORA, DIA, SEMANA, MÊS, ETC.

SALÁRIO EFETIVOSALÁRIO EFETIVO

É O VALOR EFETIVAMENTE RECEBIDO PELO EMPREGADO, JÁ É O VALOR EFETIVAMENTE RECEBIDO PELO EMPREGADO, JÁ DESCONTADAS AS OBRIGAÇÕES LEGAIS (INSS, IRRF, etc.) DESCONTADAS AS OBRIGAÇÕES LEGAIS (INSS, IRRF, etc.)

SALÁRIO COMPLESSIVOSALÁRIO COMPLESSIVO

É O QUE TEM INSERIDO EM SEU TOTAL TODA E QUALQUER É O QUE TEM INSERIDO EM SEU TOTAL TODA E QUALQUER PARCELA ADICIONAL (HORA EXTRA, etc.)PARCELA ADICIONAL (HORA EXTRA, etc.)

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 18

SALÁRIO PROFISSIONALSALÁRIO PROFISSIONAL

É AQUELE EXIGIDO POR LEI E É EXCLUSIVO DE ALGUMAS PROFISSÕES (Ex.: MÉDICOS, ENGENHEIROS, TÉCNICOS DE SEGURANÇA,

etc.)o SALÁRIO RELATIVOSALÁRIO RELATIVO

É A FIGURA DE COMPARAÇÃO ENTRE UM SALÁRIO E OUTRO NA MESMA EMPRESA.

SALÁRIO ABSOLUTOSALÁRIO ABSOLUTO

É O MONTANTE QUE O EMPREGADO RECEBE, LÍQUIDO, JÁ COM TODOS OS DESCONTOS POSSÍVEIS E QUE DETERMINA O SEU

ORÇAMENTO.

Page 19: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

O Salário e seus PrincípiosO Salário e seus Princípios

01- IRRENUNCIABILIDADE / INDISPONIBILIDADE

NA FALTA DE ESTIPULAÇÃO CONTRATUAL OU DE PROVA SOBRE O VALOR AJUSTADO, O EMPREGADO TERÁ O

DIREITO DE RECEBER SALÁRIO IGUAL AO DAQUELE QUE NO MESMO EMPREENDIMENTO FIZER SERVIÇO

EQUIVALENTE.

TAMBÉM SERÁ O MESMO DAQUELE QUE FOR HABITUALMENTE PAGO PARA EXECUTAR SERVIÇO

IGUAL (ART. 460).

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 19

A DISPONIBILIDADE

SÓ É POSSÍVEL PARA A PRÁTICA DE

SERVIÇO VOLUNTÁRIO (LEI nº. 9.608, DE 18/02/98).

Page 20: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

02- IMPENHORABILIDADE02- IMPENHORABILIDADE

É UMA MEDIDA DE PRESERVAÇÃO DO SALÁRIO, POR TRATAR-SE DO MEIO DE SUBSISTÊNCIA DO

EMPREGADO. ENQUADRAM-SE: OS VENCIMENTOS DOS MAGISTRADOS,

FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, PROFESSORES, SOLDO E OS SALÁRIOS.

(ART. nº 649 – INCISO IV – CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL)

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 20

A ÚNICA EXCEÇÃO É QUANDO SE DESTINA AO PAGAMENTO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA.

03 - INALTERABILIDADE03 - INALTERABILIDADE

SÃO INACEITÁVEIS SEM A APROVAÇÃO DO EMPREGADO. A ALTERAÇÃO SALARIAL É POSSÍVEL COM ACORDO OU CONVENÇÃO COLETIVA (ART. 7º - INCISO VI – C.F./98)

AS PREJUDICIAIS SERÃO ANULADAS, MESMO COM A APROVAÇÃO DO EMPREGADO.

Page 21: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

04 - IRREDUTIBILIDADE04 - IRREDUTIBILIDADE

O ART. 7º - INCISO VI, DA C.F.98 DEFINE QUE O

SALÁRIO É IRREDUTÍVEL,

ALÉM DAS DECORRENTES DE ACORDO OU

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO.

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 21

PORÉM EXISTEM NORMAS QUE POSSIBILITAM A

REDUÇÃO SALARIAL:

ART. 503 – CLT : ART. 503 – CLT : REDUÇÃO EM ATÉ 25%REDUÇÃO EM ATÉ 25%, RESPEITADO O , RESPEITADO O

SALÁRIO MÍNIMO, EM CASO DE FORÇA MAIOR OU SALÁRIO MÍNIMO, EM CASO DE FORÇA MAIOR OU

PREJUÍZOS DEVIDAMENTE COMPROVADOS. PREJUÍZOS DEVIDAMENTE COMPROVADOS.

O ART. 4º DA LEI 7.855/89 ADMITE A FORÇA MAIOR PARA O ATRASO DE PAGAMENTO DE SALÁRIOS.

Page 22: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

ART. 2º. - LEI 4.923/65ART. 2º. - LEI 4.923/65 :

POSSIBILIDADE DE REDUÇÃO DOS SALÁRIOS, EM ATÉ 25%, RESPEITADO O SALÁRIO MÍNIMO E

REDUZIDAS PROPORCIONALMENTE A REMUNERAÇÃO E GRATIFICAÇÕES DE DIRETORES/GERENTES,

POR ACORDO COLETIVO, DEVIDO A SITUAÇÃO ECONÔMICA COMPROVADA DA

EMPRESA. O ART. 4º. DA LEI 7.855/89

ADMITE PRAZOS PARA PAGAMENTO DE SALÁRIOS PREVISTOS EM ACORDOS OU CONVENÇÕES COLETIVAS

E SENTENÇAS NORMATIVAS.

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 22

O ART. 3º. DA LEI 8.030/90 ESTABELECE QUE OS AUMENTOS SALARIAIS,

ALÉM DO REAJUSTE MÍNIMO PREVISTO NO

ART. 2º. DESTA LEI,

PODERÃO SER NEGOCIADOS LIVREMENTE ENTRE AS PARTES.

Page 23: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

05 - INTANGIBILIDADE05 - INTANGIBILIDADE

PROTEGE O SALÁRIO CONTRA CREDORES DO

EMPREGADOR, RESPONSABILIZANDO, INCLUSIVE, O

EMPREITEIRO PRINCIPAL PELOS CRÉDITOS

TRABALHISTAS NÃO HONRADOS PELO

SUB-EMPREITEIRO.

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 23

PROTEÇÃO DOS SALÁRIOSPROTEÇÃO DOS SALÁRIOS 01 - DO EMPREGADOR01 - DO EMPREGADOR::

AO EMPREGADOR É VEDADO EFETUAR DESCONTOS NOS AO EMPREGADOR É VEDADO EFETUAR DESCONTOS NOS

SALÁRIOS (CLT - ART. Nº . 462), SALÁRIOS (CLT - ART. Nº . 462),

E ASSIM AS EXCEÇÕES DEVERÃO ESTAR PREVISTAS NA E ASSIM AS EXCEÇÕES DEVERÃO ESTAR PREVISTAS NA LEI. LEI.

A CONSTITUIÇÃO FEDERAL - 88, ART. 7º.

CONSAGRA O PRINCÍPIO DE “PROTEÇÃO AO SALÁRIO NA

FORMA DA LEI, CONSTITUINDO CRIME SUA RETENÇÃO DOLOSA”.

Page 24: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

O art. 462, da CLT, veda qualquer desconto em folha de pagamento, O art. 462, da CLT, veda qualquer desconto em folha de pagamento, com as seguintes exceções:com as seguintes exceções:

Contribuições previdenciárias;Contribuições previdenciárias;

Contribuições sindicais;Contribuições sindicais;

Imposto de renda;Imposto de renda;

Pensão alimentícia;Pensão alimentícia;

Pagamento de pena criminal pecuniária;Pagamento de pena criminal pecuniária;

Pagamento de custas judiciais;Pagamento de custas judiciais;

Pagamento de prestações do Sistema Financeiro de HabitaçãoPagamento de prestações do Sistema Financeiro de Habitação

Retenção de saldo salarial por falta de aviso prévio do empregado;Retenção de saldo salarial por falta de aviso prévio do empregado;

Desconto de antecipações salariais (vales)Desconto de antecipações salariais (vales)

Caso o empregado autorize, podem ser descontadas mensalidades de planos Caso o empregado autorize, podem ser descontadas mensalidades de planos odontológicos, médico-hospitalar, clube, recreativa, previdência privada, etc.odontológicos, médico-hospitalar, clube, recreativa, previdência privada, etc.

As convenções coletivas também podem prever os descontos salariais.As convenções coletivas também podem prever os descontos salariais.

Os danos causados pelo empregado, de forma dolosa, poderão ser Os danos causados pelo empregado, de forma dolosa, poderão ser descontados do salário, desde que previamente aprovados pelo envolvido.descontados do salário, desde que previamente aprovados pelo envolvido.

Existem outros casos de desconto, como cooperativas de crédito, de Existem outros casos de desconto, como cooperativas de crédito, de consumo, etc, desde que não haja coação para a utilização destes serviços.consumo, etc, desde que não haja coação para a utilização destes serviços.

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 24

Page 25: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

02 - DOS CREDORES DO EMPREGADO:02 - DOS CREDORES DO EMPREGADO:

OS SALÁRIOS SÃO IMPENHORÁVEIS, SALVO PARA

PAGAMENTO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA.

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 25

03 - DE CREDORES DO EMPREGADOR03 - DE CREDORES DO EMPREGADOR::

AOS DIREITOS ORIUNDOS DE CONTRATO DE AOS DIREITOS ORIUNDOS DE CONTRATO DE TRABALHO TRABALHO

SUBSISTIRÃO EM CASO DE FALÊNCIA, CONCORDATA SUBSISTIRÃO EM CASO DE FALÊNCIA, CONCORDATA

OU DISSOLUÇÃO DA EMPRESA (ART. 449 - CLT). OU DISSOLUÇÃO DA EMPRESA (ART. 449 - CLT). • PERIODICIDADE DO PAGAMENTOPERIODICIDADE DO PAGAMENTO

ATÉ O 5º. DIA ÚTIL DO MÊS SUBSEQUENTE E NUM PERÍODO

MÁXIMO DE UM MÊS. • PROVA DO PAGAMENTO E PROVA DO PAGAMENTO E

DISCRIMINAÇÃO DE VERBAS LEGAISDISCRIMINAÇÃO DE VERBAS LEGAIS

Page 26: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

TIPOS

ESPECIAIS

DE

SALÁRIOS

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 26

Page 27: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 27

(50% de segunda a sábado, e 100% em domingos, feriados e dias compensados, (50% de segunda a sábado, e 100% em domingos, feriados e dias compensados,

ou maior que isso em caso de ou maior que isso em caso de Contrato de Trabalho, Contrato de Trabalho,

Acordo ou Convenção Coletiva e Sentença Normativa).Acordo ou Convenção Coletiva e Sentença Normativa).

(Pago 20% para trabalho entre as 22h e 05h na zona urbana. (Pago 20% para trabalho entre as 22h e 05h na zona urbana.

Após as 05h, a jornada continuará sendo paga como noturna, quando o Após as 05h, a jornada continuará sendo paga como noturna, quando o

empregado trabalhar a noite inteira, das 22h às 5h, sem interrupção empregado trabalhar a noite inteira, das 22h às 5h, sem interrupção

(Súmula 60, parte II, do TST).(Súmula 60, parte II, do TST).

ADICIONAL DE HORAS EXTRASADICIONAL DE HORAS EXTRAS

ADICIONAL NOTURNOADICIONAL NOTURNO

Page 28: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 28

( + 10,0%; 20,0% e 40,0% sobre o salário mínimo)

(Integra o salário do trabalhador para todos os efeitos legais, devendo ser

computado no cálculo das férias, 13º salário e FGTS).

( + 30,0% sobre o salário contratual)

(Quando houver contato com explosivos ou inflamáveis em condições de risco (Quando houver contato com explosivos ou inflamáveis em condições de risco

acentuado (art. 193 - CLT). acentuado (art. 193 - CLT).

Os serviços considerados perigosos são enumerados na NR-16 do Os serviços considerados perigosos são enumerados na NR-16 do

Ministério do Trabalho.Ministério do Trabalho.

Nota: Não se cumulam periculosidade e insalubridade).Nota: Não se cumulam periculosidade e insalubridade).

ADICIONAL DE INSALUBRIDADEADICIONAL DE INSALUBRIDADE

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

Page 29: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 29

SALÁRIO MÍNIMOSALÁRIO MÍNIMO(Lei (Lei nº 185, de 14/01/1936)nº 185, de 14/01/1936)

Nenhum trabalhador poderá receber menos que o salário mínimo, e nem Nenhum trabalhador poderá receber menos que o salário mínimo, e nem tampouco a redução prevista em Convenção ou Acordo Coletivo tampouco a redução prevista em Convenção ou Acordo Coletivo

pode atingir seu valor.pode atingir seu valor.O Salário Mínimo não pode ser usado como indexador de preços ou honorários O Salário Mínimo não pode ser usado como indexador de preços ou honorários

previstos em contratos civis ou comerciais.previstos em contratos civis ou comerciais.

Em 2012 = R$622,00Em 2012 = R$622,00

DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIODÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO(Lei (Lei nº 4.090, de 14/01/1962)nº 4.090, de 14/01/1962)

É a gratificação de natal compulsória e equivale a um mês não trabalhadoÉ a gratificação de natal compulsória e equivale a um mês não trabalhado..

Baseia-se na remuneração auferida em dezembro , mas se o ganho do Baseia-se na remuneração auferida em dezembro , mas se o ganho do

empregado é variável deverá haver a equivalência com a média obtida no ano. empregado é variável deverá haver a equivalência com a média obtida no ano.

Deve ser pago no período de 1º a 20 de dezembro, com um adiantamento de Deve ser pago no período de 1º a 20 de dezembro, com um adiantamento de

50% entre fevereiro e novembro.50% entre fevereiro e novembro.

Page 30: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 30

AJUDA DE CUSTOAJUDA DE CUSTO

Corresponde à indenização de gastos do empregado no desempenho Corresponde à indenização de gastos do empregado no desempenho de suas respectivas atividades. de suas respectivas atividades.

Exemplos: Exemplos:

Despesas decorrentes de transferência;Despesas decorrentes de transferência; Pagamento feito pelo uso do carro de empregado a serviço da empresa, etc.Pagamento feito pelo uso do carro de empregado a serviço da empresa, etc.

O empregador que transferir o empregado para uma localidade diversa daquela O empregador que transferir o empregado para uma localidade diversa daquela

registrada no contrato de trabalho, registrada no contrato de trabalho,

deverá efetuar um pagamento suplementar de no mínimo 25% do salário pago deverá efetuar um pagamento suplementar de no mínimo 25% do salário pago

na localidade da qual o empregado foi transferido, enquanto durar a situação.na localidade da qual o empregado foi transferido, enquanto durar a situação.

ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIAADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA

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PEDRO CARLOS DE CARVALHO 31

((Adicional pago ao trabalhador que exerce controle sobre ativos do empregador. Adicional pago ao trabalhador que exerce controle sobre ativos do empregador. Quando houver alguma diferença a menor no caixa, Quando houver alguma diferença a menor no caixa,

o empregado deverá prestar conta da quantia. o empregado deverá prestar conta da quantia.Exemplo: Caixas de banco).Exemplo: Caixas de banco).

Se for habitual, passa a integrar o salário. Se for habitual, passa a integrar o salário. Pode ser: mensal, bimensal, trimestral, semestral ou anual. Pode ser: mensal, bimensal, trimestral, semestral ou anual.

Dividem-se em:Dividem-se em: Gratificação de função, quando o empregado exerce determinada função Gratificação de função, quando o empregado exerce determinada função

(podendo deixar de receber, quando deixa-la);(podendo deixar de receber, quando deixa-la); Gratificação no balanço, cuja causa são os lucros auferidos, pagos em mês de Gratificação no balanço, cuja causa são os lucros auferidos, pagos em mês de

salário, percentual, etc; salário, percentual, etc; Gratificação de festa, como o 13º salário;Gratificação de festa, como o 13º salário;

Gratificação de tempo de serviço, que integra inclusive, as horas extras.Gratificação de tempo de serviço, que integra inclusive, as horas extras.Podem ser previstas em Convenções e Acordos Coletivos ou Podem ser previstas em Convenções e Acordos Coletivos ou

por livre arbítrio do empregador. por livre arbítrio do empregador.

GRATIFICAÇÕESGRATIFICAÇÕES

QUEBRA DE CAIXAQUEBRA DE CAIXA

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PEDRO CARLOS DE CARVALHO 32

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS - PLRRESULTADOS - PLR

É prevista na CF, no seu art. 7o, XI e regulamentada através da É prevista na CF, no seu art. 7o, XI e regulamentada através da

Lei 10.101 de dezembro de 2000. Lei 10.101 de dezembro de 2000.

Representa o ganho adicional variável alcançado no resultado econômico final, Representa o ganho adicional variável alcançado no resultado econômico final,

apurado contabilmente, num determinado período de tempo.apurado contabilmente, num determinado período de tempo.

A empresa estabelece um percentual desse resultado para distribuí-lo de acordo A empresa estabelece um percentual desse resultado para distribuí-lo de acordo

com critérios pré-estabelecidos.com critérios pré-estabelecidos.

É uma excelente ferramenta de gestão de pessoas, pois, além de ter a É uma excelente ferramenta de gestão de pessoas, pois, além de ter a

capacidade de aumentar o ganho dos trabalhadores, capacidade de aumentar o ganho dos trabalhadores,

pode melhorar o clima interno da empresa, detectar deficiências gerenciais, pode melhorar o clima interno da empresa, detectar deficiências gerenciais,

aumentar o lucro e melhorar a qualidade dos produtos.aumentar o lucro e melhorar a qualidade dos produtos.

O resultado do programa deverá ser pago no período mínimo de 6 meses, e sobre O resultado do programa deverá ser pago no período mínimo de 6 meses, e sobre

seu valor não incidem encargos de qualquer natureza, com exceção do seu valor não incidem encargos de qualquer natureza, com exceção do

Imposto de Renda na fonte e o FGTS. Imposto de Renda na fonte e o FGTS.

Page 33: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 33

Não são previstos na Legislação Brasileira, mas são pagos com habitualidade, Não são previstos na Legislação Brasileira, mas são pagos com habitualidade, sendo um salário vinculado a fatores de ordem pessoal do trabalhador, como:sendo um salário vinculado a fatores de ordem pessoal do trabalhador, como:

produção;produção; eficiência;eficiência;

pontualidade;pontualidade; assiduidade, etc.,assiduidade, etc.,

não podendo ser forma única de pagamento.não podendo ser forma única de pagamento.

Se o prêmio for eventual não integra o salário, e se for habitual, integra.Se o prêmio for eventual não integra o salário, e se for habitual, integra.

PRÊMIOSPRÊMIOS

ABONOSABONOS

Podem ser:Podem ser:

a) Subsídio monetário sem natureza salarial. Ex. abono de férias (art. 143 e 144); a) Subsídio monetário sem natureza salarial. Ex. abono de férias (art. 143 e 144);

não integração para efeitos da legislação do trabalho e previdência social;não integração para efeitos da legislação do trabalho e previdência social;

b) Adiantamento por conta da remuneração = natureza salarial (art. 457 , b) Adiantamento por conta da remuneração = natureza salarial (art. 457 ,

parágrafo 1º da CLT.parágrafo 1º da CLT.

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PEDRO CARLOS DE CARVALHO 34

Até R$ 608,80 = R$ 31,22Até R$ 608,80 = R$ 31,22 de R$ 608,81 a R$ 915,00 = R$ 22,00de R$ 608,81 a R$ 915,00 = R$ 22,00

São equiparados aos filhos, os enteados e os tutelados que não possuem bens São equiparados aos filhos, os enteados e os tutelados que não possuem bens suficientes para o próprio sustento.suficientes para o próprio sustento.

Têm direito ao salário-família os trabalhadores empregados e os avulsos. Têm direito ao salário-família os trabalhadores empregados e os avulsos. Os empregados domésticos, contribuintes individuais, segurados especiais e Os empregados domésticos, contribuintes individuais, segurados especiais e

facultativos não recebem salário-família.facultativos não recebem salário-família.Para a concessão do salário-família, a Previdência Social não exige tempo Para a concessão do salário-família, a Previdência Social não exige tempo

mínimo de contribuição. (Fonte Ministério da Previdência Social)mínimo de contribuição. (Fonte Ministério da Previdência Social)

SALÁRIO FAMÍLIASALÁRIO FAMÍLIA

A trabalhadora que contribui para o INSS tem esse direito, que é A trabalhadora que contribui para o INSS tem esse direito, que é correspondente à licença-maternidade (120 dias – Art. 392 - CLT).correspondente à licença-maternidade (120 dias – Art. 392 - CLT).

Na adoção ou guarda judicial, a segurada terá direito a:Na adoção ou guarda judicial, a segurada terá direito a: se a criança tiver até 1 ano de idade = salário-maternidade de 120 dias;se a criança tiver até 1 ano de idade = salário-maternidade de 120 dias; se tiver de 1 ano a 4 anos de idade = salário-maternidade de 60 dias;se tiver de 1 ano a 4 anos de idade = salário-maternidade de 60 dias; se tiver de 4 anos a 8 anos de idade = salário-maternidade de 30 dias.se tiver de 4 anos a 8 anos de idade = salário-maternidade de 30 dias.

SALÁRIO MATERNIDADE SALÁRIO MATERNIDADE (Lei nº 10.421, 15.04.2002) (Lei nº 10.421, 15.04.2002)

Page 35: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

O COMPOSTO SALARIALO COMPOSTO SALARIAL

Composição dosComposição dossaláriossalários

Fatores Fatores internosinternos

(organizacionais)(organizacionais)

Fatores Fatores externosexternos

1-Tipologia dos cargos na 1-Tipologia dos cargos na organizaçãoorganização

2-Política de tempo de casa2-Política de tempo de casa3-Política salarial da empresa3-Política salarial da empresa4-Desempenho e capacidade4-Desempenho e capacidade

financeira da empresafinanceira da empresa5-Competitividade da empresa5-Competitividade da empresa

1-Situação do Mercado de Trabalho2-Conjuntura Econômica (inflação,

recessão, custo de vida etc.)3-Sindicatos e Negociações

Coletivas4-Legislação Trabalhista

5-Situação dos Concorrentes

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 35PEDRO CARLOS DE CARVALHO 35

Page 36: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

Remuneração no Mercado AtualRemuneração no Mercado Atual

• REMUNERAÇÃO FUNCIONAL:

- BASEADA NAS DESCRIÇÕES DE CARGOS;

- ESTABELECIMENTO DE FAIXAS SALARIAIS;

- SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE CARGOS;

- PESQUISA SALARIAL;

- MUITAS EMPRESAS AINDA PRATICAM;

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 36

Page 37: REMUNERAÇÃO A história, as leis e as práticas nas organizações PEDRO CARLOS DE CARVALHO PEDRO CARLOS DE CARVALHO

Remuneração no Mercado AtualRemuneração no Mercado Atual

PEDRO CARLOS DE CARVALHO 37

REMUNERAÇÃO VARIÁVEL:

PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS;

IDENTIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS;

MENOS NÍVEIS HIERÁRQUICOS E

MAIS LATERALIDADE;

OBJETIVO DO PROGRAMA:

COMPROMETIMENTO E BUSCA DE RESULTADOS;