LANÇAMENTO

“Só a Gente Sabe”, primeiro álbum solo de Feniks,

traz visão feminina das ruas.

Algo de novo acontece nos lados da cultura urbana. Nos últimos anos, a

denominada cultura periférica divide espaço com elas, as mulheres. Hoje,

a rua também é delas. Para muitos, novidade. Para outros, experiências

de vida e correrias do dia-a-dia transmutadas na poesia do grafite, da

dança e da música; algo possível só para quem vive as ruas, a cultura de

gueto. È o caso da cantora e compositora FENIKS que lança seu primeiro

álbum, “SÓ A GENTE SABE” neste segundo semestre de 2013. O disco

chega para fortalecer o rap feminino e acrescentar um molho temperado

com diversidade sonora e estilo próprio.

Formada de nove canções compostas por Feniks, o CD passeia por estilos

como o rap, o samba-soul e o reggae; uma forma de resgatar todas as

influências da artista. “Só a Gente Sabe” reúne um talentoso time de

parceiros e amigos da cantora. A produção musical tem assinatura de E-

Beilli (ex-integrante do Apocalipse 16), produção da SoulBrasilCultura e

participações como as da cantora Nanny Soul (Banda Altas Horas, que

canta ao lado de Feniks a faixa “Deixa passar”), o rapper norte-americano

Yoreb Kuba (na faixa inédita “Estrumbo”) e do próprio E-Beilli (faixa

“Mansão do Gueto”). “A ideia geral deste trabalho é mostrar um pouco

do universo (ou olhar) feminino da rua e da cultura urbana, porque lugar

de mulher também é na rua: nas rodas de break, no grafite, nas rodas

de improviso”, explica Feniks, que, assim como outras mulheres do rap,

teve seus percalços para chegar onde chegou.

A produção das músicas Quando decidiu realizar seu primeiro trabalho solo, a principal

dificuldade de Feniks foi na hora da produção musical. “Eu tinha em

minha mente diversas melodias que não cabiam nos samplers, pois

fazia o processo inverso... Quando encontrei o E-Beilli, rapidamente ele

entendeu o que eu queria, construindo os elementos em cima da

melodia. Fora os instrumentais Estrumbô, Mansão do Gueto e Pode Pá,

que foram presentes extraordinários”, explica a cantora.

De faixa a faixa, percebemos a experiência cultural colhida em cada

lugar que a cantora viveu, como Porto Alegre, Rio de Janeiro e São

Paulo. Histórias de culturas transformadas em letra de música, em

harmonia musical. O clima das baladas paulistanas marcam presença

nas músicas do disco, como a inédita “Amigos & Estranhos”, que fala

de situações inusitadas e gente de todo o tipo, algo que é cara de São

Paulo. Já a letra de “Só a Gente Sabe” tem esse gosto de rua, de

cultura urbana. Sensações múltiplas, lugares múltiplos. Um reconhecido

DJ do rap nacional disse certa vez para Feniks que as músicas deste

álbum pareciam um trem descarrilado, porque os sons vinham em

diversas intensidades, sem lógica, de uma forma interessante,

principalmente na faixa que dá título ao álbum. E Feniks completa o

pensamento: “Não é para ter lógica, porque meu rap é como a rua:

sem lógica. A rua me ensinou a ser o que sou mais cedo. Só a gente

sabe....”.

Faixas de “Só a Gente Sabe”

1 – Amigos & Estranhos (2012) Letra: Feniks 2 – Só a Gente Sabe (2010) Letra: Feniks Backing Vocal: E-Beilli 3 – Deixa passar (2009) Letra: Feniks Participação especial: Nanny Soul (integrante da banda altas horas – Serginho Groisman) 4 – Estrumbô (2008) Letra: Feniks e Yoreb Kuba (Califórnia, EUA) – participação especial . 5 – Forasteiro da Rua (2013) Letra: Feniks 6 – Mansão do Gueto (2011) Letra Feniks Participação especial: E-Beilli 7 – Nem eu nem você (2005) Letra: Feniks 8 – Pode pá (2013) Letra: Feniks

9 – Só a gente sabe (acústico)

PRINCIPAIS APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS I Festival de Mulheres do Hip Hop 2013 ( SP )

Fórum Social Mundial ( Porto Alegre / RS ) 2013

Festival de Música Jardim Jangadeiro ( SP ) 2010-12

Feira Preta Cultural 2013 ( SP )

Centro Cultural São Paulo – Vergueiro

Guadalupe – Olinda/PE (Junho/2011)

Clube do Samba – Recife (Dezembro/2010)

29ª Bienal de São Paulo – Ibirapuera 2009

Festival Fundação Casa 2009

Virada Cultural 2009

Baile Soul Brasil 2008-2010

SESC Consolação 2008

Teatro Adamastor ( Guarulhos )

Teatro Rival ( Rio de Janeiro ) 2005

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Atenciosamente,

Raphael Sant’Anna

TURNÊ - 2013