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RELATÓRIO|CONTAS EXERCÍCIO ECONÓMICO_2016

     

 Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente 

 

 

 

Assembleia‐Geral 

30 de março de 2017 

Museu do Oriente | Sala Beijing 

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ÍNDICE 

 

1.  RELATÓRIO DA DIREÇÃO 

Nota Introdutória  ........................................................................................................................    7 

A APIRAC  .....................................................................................................................................    7 

Situação macroeconómica envolvente  .....................................................................................    14 

Envolvente jurídico‐legal setorial ..............................................................................................    16 

Performance de 2016  ...............................................................................................................    29 

Relatório Departamento Técnico e de Apoio à Certificação ...........................................    48 

Relatório Departamento Jurídico  ...................................................................................    60 

Relatório Departamento de Apoio à Formação  .............................................................    62 

Relatório Departamento de Comunicação e Imagem  ....................................................    73 

Relatório Departamento Administrativo e Financeiro  ...................................................    79 

Nota Final e Agradecimentos  ....................................................................................................    91 

2.  CONTAS DO EXERCÍCIO 

Balanço  .....................................................................................................................................    97 

Demonstração de Resultados  ...................................................................................................    98 

Fluxos de Caixa  ..........................................................................................................................    99 

Anexo às Demonstrações Financeiras  .....................................................................................   100 

 

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EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

NOTA INTRODUTÓRIA 

Em  conformidade  com  as  disposições  legais  e  estatutárias  em  vigor,  a  Direção  da  APIRAC  vem 

submeter à apreciação dos Associados o Relatório de Gestão e Contas respeitante ao exercício findo 

em 31 de dezembro de 2016. 

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EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

A APIRAC 

A APIRAC é uma Associação Patronal,  sem  fins  lucrativos,  constituída em 26 de maio de 1975, ao 

abrigo do Decreto‐Lei n.º 215‐C/75 de 30 de abril, e hoje enquadrada nos artigos 506.º e seguintes 

do Código do Trabalho aprovado pela  Lei n.º 99/2003, de 27 de agosto. Os  seus estatutos  foram 

publicados no Diário do Governo, III Série, de 14 de agosto de 1975. Em 1991, foram objeto de uma 

inteira remodelação, cujo novo teor se encontra publicado no Boletim de Trabalho e Emprego (BTE), 

3.ª Série, n.º 16, de 30 de agosto desse ano. Posteriormente, outras atualizações se verificaram: BTE, 

3.ª Série, n.º 5, de 15 de março de 1992; BTE, 3ª Série n.º 3, de 15 de fevereiro de 1997; BTE, 1ª série 

n.º 29, de 08 de agosto de 2004; BTE, 1ª série n.º 30, de 15 de agosto de 2005; e BTE, n.º 32, de 29 de 

agosto de 2014. 

A APIRAC desde sempre tem pautado a sua atividade pela defesa e proteção dos interesses dos seus 

Associados, contribuindo para a adequada estruturação e desenvolvimento do Setor da Refrigeração 

e  da  Climatização  em  Portugal.  Usufruindo  de  uma  base  de  representação  extremamente 

interessante, congrega verticalmente a nível nacional numa única associação, simultaneamente, as 

empresas  de  todos  os  segmentos  de  mercado  que  integram  a  cadeia  de  negócios:  projeto, 

consultoria  e  certificação  energética;  fabrico,  importação,  representação  e  distribuição  de 

equipamentos  e  componentes;  instalação,  manutenção,  assistência  técnica;  sistemas  de  gestão 

técnica de edifícios; higiene ambiental e qualidade do ar interior. 

Gráfico 1 │ Associados por segmento de atividade 

 

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EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

A APIRAC  detém  assim  uma  representatividade  ímpar,  facto  que  aliado  a  uma  estrutura  coesa  e 

dinâmica lhe tem proporcionado uma boa capacidade de intervenção junto do tecido empresarial e 

social. 

Gráfico 2 | Distribuição geográfica de Associados 

 

 

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EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

ESTRUTURA ORGÂNICA DA APIRAC 

Da estrutura orgânica da APIRAC  fazem parte a Assembleia‐Geral, a Direcção e o Conselho Fiscal, 

eleitos por períodos de três anos. Os órgãos sociais em exercício foram mandatados para o período 

de 2014 a 2016, mandato esse que agora finda. 

A Assembleia Geral é constituída por todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos sociais e 

compete‐lhe, entre outras atribuições, eleger a respetiva Mesa, a Direção e o Conselho Fiscal, bem 

como, enquanto órgão máximo, definir as grandes linhas de atuação da APIRAC. Composição: 

Membros  Representantes  Cargos 

INSTEC – ESTUDOS E PROJETOS DE INSTALAÇÕES TÉCNICAS, LDA. 

Celestino Augusto Viegas Rodrigues  Presidente 

TELEFRIO – CLIMATIZAÇÃO E VENTILAÇÃO, LDA.  José Eduardo das Neves Picolo  Vice‐presidente 

ENGIE, S.A.  Pedro Manuel Antão Alves  Primeiro Secretário 

 

À Direção  compete  assegurar  a  gestão das  atividades  sociais,  representar  a Associação perante o 

Estado, os seus serviços ou quaisquer pessoas ou entidades e, de um modo geral, praticar todos os 

atos julgados necessários à realização dos fins da Associação. Composição: 

Membros  Representantes  Cargos 

FBCE ‐ CONSULTORES DE ENGENHARIA, LDA.  Fernando Quirino Calado de Brito  Presidente 

LMSA – ENGENHARIA DE EDIFÍCIOS, S.A. Luís Carlos Correia Malheiro da Silva 

Vice‐presidente 

BOSCH TERMOTECNOLOGIA, S.A.  João António Louro Fernandes  Vogal 

DAIKIN AIR CONDITIONING PORTUGAL, S.A.  Jorge Manuel Mestre de Carvalho  Vogal 

LG ELECTRONICS PORTUGAL, S.A.  Hugo Miguel Costa Delgado  Vogal 

GEOTERME AUTOMAÇÃO, LDA.  António José dos Santos Vieira  Vogal 

NUNO STROTHMANN & RIBEIRO, LDA.  José Manuel Magalhães Ribeiro  Vogal 

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EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

O Conselho Fiscal é constituído por três membros, competindo‐lhe a regular fiscalização dos serviços 

de tesouraria e dar parecer sobre o relatório e contas da Direção. Composição: 

Membros  Representantes 

SODECA PORTUGAL, LDA.  António Luiz Ribeiro da Silva Araújo 

ISOLMOBEL – PROJETOS DE CLIMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA DE INTERIORES, LDA. 

Jorge Alexandre Ferreira Marques da Silva 

CISEC, S.A.  José Inácio Felizardo Carvalho 

 

Esta  Associação  organiza  a  sua  atividade  em  vários  departamentos,  perfilando‐se  atualmente  os 

seguintes: 

»  Departamento Técnico e de Apoio à Certificação de Empresas 

»  Departamento Jurídico 

»  Departamento de Apoio à Formação 

»  Departamento de Comunicação e Imagem 

»  Departamento Administrativo e Financeiro 

A APIRAC tem ainda quatro comissões de trabalho em atividade, relativas a segmentos de mercado 

representados, que têm como objetivo o desenvolvimento das ações adequadas à resolução dos seus 

problemas específicos: 

»  Fabrico de Frio Comercial e Profissional 

»  Importação, Representação e Distribuição 

»  Instalação, Manutenção e Assistência Técnica 

»  Sistemas de Gestão Técnica de Edifícios 

A APIRAC tem a sua sede social situada em Lisboa, na Rua do Alecrim, n.º 53, 2º, duas Delegações 

Norte, na Rua Brito Capelo, 1414, em Matosinhos, e na Rua do Colégio Militar, n.º 235, na cidade de 

Guimarães. 

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EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

 

 

Figura 1 | Organograma 

 

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EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

SERVIÇOS AO ASSOCIADO 

A adesão ao nosso movimento associativo permite beneficiar de  todo o  trabalho desenvolvido em 

prol do Setor. Dos serviços prestados permitimo‐nos destacar: 

negociação  e  intermediação  junto  da  tutela  para  a  defesa  da  atividade  dos  Associados 

(Secretaria de Estado do Ambiente, APA, ADENE, DGEG, ASAE, IGAMAOT, IMPIC); 

apoio técnico, regulamentar e legislativo, nomeadamente: 

» habilitação e certificação das empresas em F‐Gases, 

» qualificação e certificação de técnicos, 

» planos de manutenção, 

» encaminhamento de resíduos da atividade (procedimentos, GAR, MIRR), 

» regulamentação de bens em circulação (DT, Folha de Obra, Imobilizado); 

relacionamento institucional com entidades certificadoras;  

organismo de normalização setorial, com a produção de normas e guias técnicos nacionais e a 

transposição de normas internacionais (Ar Condicionado, Refrigeração e Bombas de Calor); 

promoção e difusão de literatura técnica de apoio às Comissões (Guia Técnico de GTC); 

apoio jurídico na área do direito laboral; 

instrução gratuita de alvarás; 

possibilidade de integrar a comissão de trabalho da especialidade do segmento de intervenção, 

ou beneficiar do trabalho aí desenvolvido; 

organização de congressos, seminários, colóquios e sessões de esclarecimento; 

produção  e  disseminação  de  informação  relevante  através  de  circulares,  newsletters  e  área 

restrita do associado em www.apirac.pt, com acesso a  legislação e regulamentação em vigor e 

ainda minutas de contratos; 

inserção gratuita no Anuário APIRAC e no diretório do website em www.apirac.pt; 

inserção de logos e banners com links à pagina da empresa nas plataformas de comunicação da 

APIRAC com desconto de 25% sobre preços de tabela; 

desconto de 20% sobre toda e qualquer ação de formação profissional ministrada pela APIEF; 

reembolso de 20% sobre despesas de examinação em processos de certificação no CENTERM; 

descontos e vantagens múltiplas decorrentes de Protocolos e do cartão Associado APIRAC. 

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EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

RELAÇÕES INTERNACIONAIS 

Considerando o envolvimento nacional no espaço europeu e a dinâmica de produção regulamentar e 

normativa daí emanada, tendo em vista a ordenação do mercado, a participação em fóruns e grupos 

de trabalho transnacionais, a APIRAC tem promovido a  integração europeia, usufruindo atualmente 

de relações institucionais privilegiadas com entidades internacionais que desenvolvem atividades nos 

mesmos campos. 

Estrategicamente,  este  relacionamento  tem  demonstrado  ser  absolutamente  fundamental  para 

planear  e  estruturar  a  intervenção  associativa  no  plano  nacional,  quer  junto  da  tutela  quer  no 

envolvimento  das  empresas  nas  linhas  que  se  abrem  na  evolução  do mercado.  Assim,  a  APIRAC 

integra as seguintes Associações Europeias: 

AREA (Air Conditioning Refrigeration European Association); 

EHPA (European Heat Pump Association); 

EFCEM (European Federation of Catering Equipment Manufacturers). 

A participação nestas organizações tem como objectivo permitir o acesso a fóruns de discussão das 

questões  que marcam  a  agenda  europeia,  transmitindo  por  um  lado  a  sensibilidade  nacional  e 

auscultando  por outro  a  corrente  comunitária nos diversos domínios da  intervenção,  legislação  e 

regulamentação. 

Relevância ainda para o relacionamento com  instituições cujos objetivos vão desde a promoção da 

atividade, passando pela disseminação de informação técnica, à Normalização e regulamentação até 

à  formação,  com  troca  de  literatura  e  de  técnicos  em  formação  nos  campos  da  Refrigeração, Ar 

Condicionado, Qualidade do Ar Interior e Eficiência Energética, entre outros. Destaque a: 

ASHRAE (American Society of Heating, Refrigeration, and Air Conditioning Engineers); 

REHVA (Federation of European Heating and Air‐Conditioning Associations); 

 

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EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

SITUAÇÃO MACRO‐ECONÓMICA ENVOLVENTE 

Em  2016,  o  Produto  Interno  Bruto  (PIB)  atingiu  cerca  de  185 mil milhões  de  euros  em  termos 

nominais,  tendo  registado um aumento de 1,4% em volume, menos 0,2 pontos percentuais  (p.p.) 

que o verificado no ano anterior. O contributo da procura  interna para a variação do PIB diminuiu, 

situando‐se  em  1,5  p.p.  em  2016  (2,6  p.p.  em  2015),  refletindo,  principalmente,  a  redução  do 

Investimento  e,  em menor  grau, o  ligeiro  abrandamento do  consumo privado. A procura  externa 

líquida passou de um contributo de ‐1,0 p.p. em 2015 para 0,1 p.p., em resultado da desaceleração 

das Importações de Bens e Serviços, mais acentuada que a das Exportações de Bens e Serviços. Em 

termos nominais, o Saldo Externo de Bens e Serviços aumentou para 1,2% do PIB  (0,7% em 2015), 

beneficiando dos ganhos de termos de troca registados em 2016, ainda que inferiores aos de 2015. 

No 4.º trimestre de 2016, o PIB registou, em termos homólogos, um aumento de 2,0% em volume 

(variação de 1,7% no  trimestre anterior),  tendo  sido  revisto em alta em 0,1 p.p.  face à Estimativa 

Rápida. A aceleração do PIB resultou do maior contributo da procura interna, que passou de 1,1 p.p. 

no 3º  trimestre para 2,5 p.p., observando‐se uma  recuperação do  Investimento e um crescimento 

mais  intenso do consumo privado. O contributo da procura externa  líquida  foi negativo  (‐0,6 p.p.), 

após  ter  sido  positivo  no  trimestre  anterior  (0,6  p.p.),  com  as  Importações  de  Bens  e  Serviços  a 

apresentarem uma aceleração mais acentuada que as Exportações. 

Comparativamente com o 3º trimestre, o PIB aumentou 0,6% em termos reais, taxa  inferior em 0,3 

p.p.  à  do  trimestre  anterior.  O  contributo  da  procura  interna  foi  positivo,  contrariamente  ao 

observado  no  trimestre  anterior,  traduzindo,  principalmente,  a  evolução  do  Investimento.  Em 

sentido  contrário,  a  procura  externa  passou  a  registar  um  contributo  negativo,  devido  ao  forte 

crescimento das Importações de Bens e Serviços. 

De a cordo com a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), o défice terá ficado em 2,3% do PIB 

em  2016.  A  confirmar‐se  esta  estimativa,  Portugal  poderá  sair  do  Procedimento  por  Défices 

Excessivos. Segundo a UTAO, no ano passado o défice foi beneficiado por um conjunto de medidas 

irrepetíveis que somam 0,3 pontos percentuais do PIB, ou seja, cerca de 570 milhões de euros. Entre 

estas medidas,  destacam‐se  pela  sua  dimensão  a  receita  do  Programa  Especial  de  Redução  do 

Endividamento ao Estado (PERES), representando 0,2% do PIB, e a devolução de "pre‐paid margins" 

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EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

relativas  ao  empréstimo  obtido  no  âmbito  do  Programa  de  Assistência  Económica  e  Financeira, 

representando 0,15% do PIB, ambas com efeitos no 4.º trimestre de 2016. 

A dívida pública nacional atingiu os 241,1 mil milhões de euros, em dezembro, o que corresponde a 

uma  redução  face  ao mês  anterior, um  valor que  já era  conhecido.  Já quando  comparado  com o 

mesmo mês do ano anterior, o valor está 4% mais elevado. Números do Banco de Portugal revelam 

que  a  dívida  pública  se  situou  nos  130,5%  do  PIB  no  final  de  2016,  quando  em  2015  Portugal 

terminou com uma dívida que correspondia a 129% do PIB. Ainda assim, a dívida em percentagem do 

PIB é a mais baixa desde o final do primeiro trimestre de 2016. A beneficiar a evolução da dívida em 

percentagem do PIB esteve a evolução da economia no último trimestre do ano, período em que o 

PIB português cresceu 1,9% face ao mesmo período do ano passado. 

O  índice  de  novas  encomendas  na  construção  apresentou  um  aumento  homólogo  de  63%  no  4º 

trimestre de 2016 (aumento de 16,7% no trimestre anterior). Este crescimento foi determinado pelo 

comportamento  do  índice  do  segmento  de  Obras  de  Engenharia,  que  passou  de  uma  variação 

homóloga de 5,4% para 139,9%. O índice relativo ao segmento de Construção de Edifícios apresentou 

uma taxa de variação de 19,4% (33% no trimestre anterior). 

Gráfico 3 | índice de novas encomendas na construção 

 

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EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

ENVOLVENTE JURÍDICO‐LEGAL SETORIAL 

ENVOLVENTE JURÍDICO‐LEGAL 

O enquadramento jurídico‐legal reveste‐se de diversas dimensões quando nos confrontamos com a 

atividade  da  Refrigeração  &  AVAC,  e  agora  também  denominada  por  RACHP  (Refrigeração,  Ar 

Condicionado e Bombas de Calor). Poucas atividades existirão com uma influência tão transversal em 

aspetos básicos da vida, senão vejamos as implicações no âmbito do acondicionamento alimentar, na 

qualidade do ar em que habitamos, trabalhamos e convivemos em cerca de 80% do nosso tempo, e 

no conforto dos mesmos espaços. Na verdade, a qualidade de vida é extramente condicionada pelo 

bom desempenho das empresas e profissionais do nosso Setor. 

Muito  provavelmente  por  essa  razão,  a  atividade  está  hoje  parametrizada  por  um  conjunto  de 

instrumentos  regulamentares  e  legislativos  de  ordem  ambiental,  energética  e  das  especialidades 

técnicas envolvidas. Seguidamente, apresenta‐se um levantamento por áreas temáticas. 

Ambiente | Fluidos 

A  política  do  ambiente  constitui  um  elemento  estruturante  da  estratégia  de  desenvolvimento 

sustentável do País e da qualidade de vida dos cidadãos. As alterações climáticas são reconhecidas 

como uma das mais relevantes ameaças ambientais, sociais e económicas da atualidade. A resposta a 

este problema tem‐se traduzido na aplicação de um conjunto de instrumentos e de medidas com o 

objetivo, entre outros, de promover uma redução significativa das emissões de gases com efeito de 

estufa. 

As emissões de gases  com efeito de estufa diminuíram 19% desde 1990, mesmo  com a produção 

económica  a  aumentar  45%.  A  diminuição  da  utilização  de  combustíveis  fósseis  e  de  alguns 

poluentes provenientes dos transportes e da indústria contribuíram para isso. Porém, as políticas em 

campo não permitirão à União Europeia cumprir as metas de redução das emissões em 80‐95% até 

2050. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Embora o  gás  com  efeito de  estufa  responsável pela maior parte das  emissões  seja o dióxido de 

carbono (CO2), existem outros também relevantes, destacando‐se os gases fluorados, em particular 

os regulamentados pelo Protocolo de Quioto, pelo seu elevado potencial de aquecimento global. 

De  acordo  com o Regulamento  Europeu CE n.º 842/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, 

atualizado pelo Regulamento  (CE) n.º 517/2014, do Parlamento Europeu  e do Conselho de 16 de 

abril, os Estados Membros devem assegurar que unicamente as empresas que comprovem dispor no 

seu quadro de pessoal titular de certificação possam assegurar a realização das atividades envolvidas 

no manuseamento de gases fluorados com efeito de estufa. A esse respeito, as atividades deteção de 

fugas, recuperação e instalação, bem como manutenção ou assistência, só podem ser executadas por 

técnicos certificados. 

Esta determinação é  igualmente aplicável às empresas que executam as atividades de  instalação e 

manutenção ou assistência técnica. 

Com estes Regulamentos são tomadas medidas com o objetivo de harmonizar os requisitos relativos 

à  utilização  e  à  comercialização  e  rotulagem  de  produtos  e  equipamentos  que  contenham  gases 

fluorados  com  efeito  de  estufa.  Nesse  quadro,  o  Governo  Português  publicou  o  Decreto‐Lei 

n.º 56/2011, de 21 de abril. O referido diploma regula ainda a recuperação de gases fluorados com 

efeito  de  estufa  em  recipientes,  equipamentos  e  sistemas  em  fim  de  vida.  Por  fim,  é  ainda 

estabelecido  o  regime  de  fiscalização  da  aplicação  dos  regulamentos  e  do  próprio  Decreto‐Lei 

n.º 56/2011, bem como as respetivas contraordenações. 

Devido à publicação do Regulamento  (UE) n.º 517/2014, a partir de 1 de  janeiro de 2015, apenas 

empresas certificadas poderão adquirir fluido para a sua utilização nas tarefas específicas à atividade. 

A  certificação  aqui  prevista,  sendo  obrigatória  para  o  manuseamento  e  intervenções  em 

equipamentos  que  contenham  os  denominados  gases  fluorados,  é  de  âmbito  europeu,  o  que 

equivale a dizer que uma certificação neste âmbito em Portugal será reconhecida em qualquer país 

da União Europeia. 

O Regulamento (UE) n.º 517/2014 passou a incluir também, no respeitante à certificação de pessoas 

singulares,  as unidades de  refrigeração de  camiões  e  reboques  refrigerados. O Regulamento  (UE) 

n.º  517/2014  contém  igualmente  disposições  relativas  ao  teor  dos  programas  de  certificação, 

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RELATÓRIO | CONTAS 

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Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

incluindo informações sobre tecnologias importantes para substituir ou reduzir a utilização de gases 

fluorados com efeito de estufa e sobre a segurança da manipulação dessas tecnologias. 

Em sequência, o Regulamento de Execução (UE) n.º 2015/2067 da Comissão de 17 de novembro de 

2015, veio, para efeitos de aplicação do artigo 10.º do Regulamento (UE) n.º 517/2014, atualizar os 

requisitos  mínimos  no  respeitante  ao  âmbito  das  atividades,  bem  como  às  qualificações  e  aos 

conhecimentos  que  devem  ser  abrangidos,  especificando  as  modalidades  da  certificação  e  as 

condições para o reconhecimento mútuo. 

Ainda  no  âmbito  das  substâncias  nocivas  ao  ambiente  os ODS  ‐  substâncias  que  empobrecem  a 

camada de ozono – estão  identificados como fluidos sujeitos a  intervenção especializada por parte 

de profissionais e empresas. A esse respeito, na sequência dos Decreto‐Lei n.º 152/2005, de 31 de 

agosto,  atualizado  pelo  Decreto‐Lei  n.º  35/2008,  de  27  de  fevereiro,  foi  publicado  o  Decreto‐Lei 

n.º  85/2014,  de  27  de  maio.  Este  diploma  assegura  a  execução  na  ordem  jurídica  interna  das 

obrigações decorrentes do Regulamento (CE) n.º 1005/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, 

de 16 de setembro, que estabelece regras relativas à produção,  importação, exportação, colocação 

no  mercado,  utilização,  recuperação,  reciclagem,  valorização  e  destruição  de  substâncias  que 

empobrecem a camada de ozono, bem como à comunicação de informações sobre estas substâncias 

e à importação, exportação, colocação no mercado e utilização de produtos e equipamentos que as 

contenham ou que delas dependam, alterado pelo Regulamento (UE) n.º 744/2010, da Comissão, de 

18 de agosto, no que respeita às utilizações críticas de halons. 

O  Decreto‐Lei  n.º  85/2014  aplica‐se  às  substâncias  regulamentadas  e  às  novas  substâncias 

enumeradas, respetivamente, nos anexos I e II do Regulamento, incluindo os seus isómeros, isoladas 

ou  em  mistura,  virgens,  recuperadas,  recicladas  ou  valorizadas,  bem  como  aos  produtos  e 

equipamentos que as contenham ou que delas dependam. 

Energia | SCE 

O setor dos edifícios é ainda responsável pelo consumo de aproximadamente 40% da energia final na 

Europa,  mas  mais  de  50%  deste  consumo  pode  ser  reduzido  através  de  medidas  de  eficiência 

energética, o que pode representar uma redução anual de 400 milhões de toneladas de CO2 – quase 

a totalidade do compromisso da UE no âmbito do Protocolo de Quioto. 

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Para fazer face a esta situação, os Estados‐Membros têm vindo a promover um conjunto de medidas 

com  vista  a  promover  a melhoria  do  desempenho  energético  e  das  condições  de  conforto  dos 

edifícios.  É  neste  contexto  que  surgiu  a  Diretiva  n.º  2002/91/CE,  do  Parlamento  Europeu  e  do 

Conselho, de 16 de dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios. 

A Diretiva n.º 2002/91/CE foi transposta para o ordenamento  jurídico nacional através do Decreto‐

Lei  n.º  78/2006,  de  4  de  abril,  que  aprovou  o  Sistema  Nacional  de  Certificação  Energética  e  da 

Qualidade  do Ar  Interior  nos  Edifícios,  do Decreto‐Lei  n.º  79/2006,  de  4  de  abril,  que  aprovou  o 

Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios. Revista em 2010 como Diretiva 

n.º 2010/31/CE, esta versão da EPBD trás um conjunto de novos desafios, parte deles alavancados 

com o Certificado Energético. 

Por seu turno, o Decreto‐Lei n.º 118/2013, de 20 de agosto, transpôs a Diretiva n.º 2010/31/UE, do 

Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de maio, relativa ao desempenho energético dos edifícios, 

revogando  o  pacote  legislativo  anterior  que  introduziu  em  Portugal  o  Sistema  de  Certificação 

Energética  e  da Qualidade  do  Ar  Interior  em  Edifícios.  Este  diploma  aprovou  o  novo  Sistema  de 

Certificação  Energética  dos  Edifícios,  integrando  ainda  os  novos  Regulamento  de  Desempenho 

Energético dos Edifícios de Habitação e Regulamento de Desempenho  Energético dos Edifícios de 

Comércio e Serviços. Este diploma foi já alvo de diversas atualizações. 

Conforme previsto no articulado, diversas matérias careciam de regulamentação específica. Assim, a 

Portaria n.º 349‐A/2013  introduziu um conjunto de parametrizações, utilizando para o efeito cinco 

anexos  que  dela  fazem  parte  integrante.  O  Anexo  I  regulamenta  as  competências  da  entidade 

gestora do SCE. O Anexo II regulamenta as atividades dos técnicos do SCE. O Anexo III estabelece as 

categorias de edifícios, para efeitos de certificação energética, bem como os tipos de pré‐certificados 

e certificados SCE e responsabilidade pela sua emissão. O Anexo  IV fixa as taxas de registo no SCE. 

Finalmente,  o  Anexo  V  estabelece  os  critérios  de  verificação  de  qualidade  dos  processos  de 

certificação do  SCE, bem  como os elementos que deverão  constar do  relatório e da  anotação no 

registo individual do Perito Qualificado. 

A  Portaria  n.º  349‐B/2013  define  a  metodologia  de  determinação  da  classe  de  desempenho 

energético  para  a  tipologia  de  pré‐certificados  e  certificados  SCE,  bem  como  os  requisitos  de 

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comportamento técnico e de eficiência dos sistemas técnicos dos edifícios novos e edifícios sujeitos a 

grande intervenção. 

A  Portaria  n.º  349‐C/2013  estabelece  os  elementos  que  deverão  constar  dos  procedimentos  de 

licenciamento  ou  de  comunicação  prévia  de  operações  urbanísticas  de  edificação,  bem  como  de 

autorização de utilização. 

A  Portaria  n.º  349‐D/2013  estabelece  os  requisitos  de  conceção  relativos  à  qualidade  térmica  da 

envolvente e à eficiência dos  sistemas  técnicos dos edifícios novos, dos edifícios  sujeitos a grande 

intervenção e dos edifícios existentes. 

A portaria 353‐A/2013 incide sobre os aspetos da QAI, cuja responsabilidade tutelar é partilhada pela 

Agência Portuguesa do Ambiente e Direcção‐Geral de Saúde. 

Por seu turno, a Lei n.º 58/2013, de 20 de agosto, aprova os requisitos de acesso e de exercício da 

atividade  de  perito  qualificado  para  a  certificação  energética  e  de  técnico  de  instalação  e 

manutenção  de  edifícios  e  sistemas,  conformando  o  com  a  disciplina  da  Lei  n.º  9/2009,  de  4  de 

março,  que  transpôs  a Diretiva  n.º  2005/36/CE,  do  Parlamento  Europeu  e  do  Conselho,  de  7  de 

setembro, relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais. 

A Portaria n.º 66/2014, desenvolvendo a  Lei n.º 58/2013,  vem definir o  sistema de avaliação dos 

técnicos  do  SCE,  perito  qualificado  para  a  certificação  energética  (PQ)  e  técnico  de  instalação  e 

manutenção de edifícios e sistemas (TIM), nos termos e para os efeitos da subalínea iii) da alínea a) e 

da subalínea iii) da alínea b) do artigo 2.º, e da subalínea iii) da alínea a) e da subalínea iii) da alínea 

b)  do  n.º  2  do  artigo  13.º,  ambos  da  Lei  n.º  58/2013.  Estabelece  ainda  os  requisitos  para  a 

certificação das entidades formadoras de técnico de instalação e manutenção de edifícios e sistemas 

no âmbito do SCE, os quais constituem adaptações ao regime  jurídico de certificação para acesso e 

exercício da atividade de formação profissional. 

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Outros documentos do SCE 

Despacho n.º 15793‐L/2013, de 12 de março ‐ Procede à publicação da metodologia de apuramento 

da viabilidade económica da utilização ou adoção de determinada medida de eficiência energética, 

prevista no âmbito de um plano de racionalização energética. 

Despacho n.º 15793‐K/2013, de 12 de março  ‐ Publicação dos parâmetros  térmicos para o cálculo 

dos valores que integram o presente despacho. 

Despacho n.º 15793‐J/2013, de 12 de março ‐ Procede à publicação das regras de determinação da 

classe energética. 

Despacho n.º 15793‐I/2013, de 12 de março ‐ Estabelece as metodologias de cálculo para determinar 

as  necessidades  nominais  anuais  de  energia  útil  para  aquecimento  e  arrefecimento  ambiente,  as 

necessidades  nominais  de  energia  útil  para  a  produção  de  águas  quentes  sanitárias  (AQS)  e  as 

necessidades nominais anuais globais de energia primária. 

Despacho n.º 15793‐H/2013, de 12 de março ‐ Estabelece as regras de quantificação e contabilização 

do  contributo  de  sistemas  para  aproveitamento  de  fontes  de  energia  de  fontes  de  energia 

renováveis, de acordo com o tipo de sistema. 

Despacho n.º 15793‐G/2013, de 12 de março ‐ Procede à publicação dos elementos mínimos a incluir 

no procedimento de ensaio e receção das instalações e dos elementos mínimos a incluir no plano de 

manutenção (PM) e respetiva terminologia. 

Despacho  n.º  15793‐F/2013,  de  12  de  março  ‐  Procede  à  publicação  dos  parâmetros  para  o 

zonamento climático e respetivos dados. 

Despacho n.º 15793‐E/2013, de 12 de março  ‐ Estabelece as  regras de  simplificação a utilizar nos 

edifícios sujeitos a grandes intervenções, bem como existentes. 

Despacho n.º 15793‐D/2013, de 12 de março ‐ Estabelece os fatores de conversão entre energia útil 

e energia primária a utilizar na determinação das necessidades nominais anuais de energia primária. 

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Despacho n.º 15793‐C/2013, de 12 de março  ‐ Procede à publicação dos modelos associados aos 

diferentes tipos de pré‐certificado e certificado do sistema de certificação energética (SCE) a emitir 

para os edifícios novos, sujeitos a grande intervenção e existentes. 

Entidades que constituem o SCE 

São  várias  as  entidades  que  participam  no  SCE,  as  quais  dispõem  de  um  papel  e  competências 

específicas. Essas entidades são as seguintes: 

» Entidade fiscalizadora: Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG); 

» Entidade gestora: Agência para a Energia (ADENE); 

» Promotores  ou  Proprietários  de  edifícios  ou  equipamentos:  Responsáveis,  em  primeira 

instância, pelo cumprimento das obrigações decorrentes do SCE; 

» Peritos Qualificados  (PQ):  Técnicos  responsáveis  pela  condução  do  processo  de  certificação 

dos edifícios e emissão dos respetivos certificados; 

» Entidades competentes para acompanhamento da qualidade do ar  interior: Direção‐Geral da 

Saúde (DGS) e a Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. (APA); 

» Entidades competentes para contraordenações: Direção Geral de Energia e Geologia  (DGEG) 

na área da Certificação Energética e a Inspeção‐geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do 

Ordenamento do Território (IGAMAOT) na área da Qualidade do Ar Interior. 

Com  esta  transposição  para  Portugal,  será  de  esperar  uma  maior  visibilidade  por  parte  da 

certificação energética, quer nos edifícios novos e  reabilitados, bem  como nos edifícios objeto de 

transação ou arrendamento, com destaque para os que são publicitados, que devem indicar a classe 

energética. 

Adicionalmente, os grandes edifícios de comércio e serviços bem como os edifícios públicos têm um 

dever de avaliar periodicamente o seu potencial e assim, constituir‐se como exemplo na dinamização 

da certificação energética. 

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Serviços de Construção 

A especialidade de Refrigeração e AVAC está ainda identificada como serviço enquadrado no setor da 

Construção, obrigando à habilitação em sede de alvará. O ingresso e permanência na atividade está 

condicionada à verificação de requisitos, atualmente consagrados na Lei n.º 41/2015, de 3 de junho. 

A presente  Lei estabelece o  regime  jurídico aplicável ao exercício da atividade da  construção, em 

conformidade  com  o  estabelecido  no  Decreto‐Lei  n.º  92/2010,  de  26  de  julho,  que  transpôs  a 

Diretiva  n.º  2006/123/CE,  do  Parlamento  Europeu  e  do  Conselho,  de  12  de  dezembro  de  2006, 

relativa aos  serviços no mercado  interno. Este diploma  revoga o Decreto‐Lei n.º 12/2004, de 9 de 

janeiro, a Portaria n.º 14/2004, de 10 de janeiro, bem como as Portarias n.º 16/2004, n.º 18/2004 e 

n.º 19/2004, todas de 10 de janeiro. 

Com a entrada em vigor do novo Regime Jurídico, alguns aspetos a ter em conta: 

Os  alvarás  emitidos  ao  abrigo  da  legislação  anterior,  válidos  à  data  de  entrada  em  vigor  da 

presente  Lei,  passam  a  ter  validade  indeterminada  no  tempo,  sem  necessidade  de  qualquer 

formalismo adicional, enquanto alvarás de empreiteiro de obras públicas. 

Os alvarás emitidos ao abrigo da  legislação anterior, com habilitação em empreiteiro geral em 

classe  superior  à  classe  detida  nas  subcategorias  determinantes,  das  quais  dependeu  a 

concessão  daquela  habilitação,  são  alterados  no  sentido  de  elevar  a  classe  daquelas 

subcategorias à classe da habilitação detida na classificação de empreiteiro geral, no seguimento 

de requerimento da empresa apresentado ao IMPIC, I. P., no prazo máximo de 120 dias após a 

data de entrada em vigor da presente Lei, e contanto que preenchidos os respetivos requisitos. 

Os  títulos de  registo emitidos  ao  abrigo da  legislação  anterior,  válidos  à data de entrada em 

vigor  da  presente  Lei,  passam  a  ter  validade  indeterminada  no  tempo,  sem  necessidade  de 

qualquer formalismo adicional, enquanto certificados de empreiteiro de obras públicas. 

 

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Ambiente | Resíduos 

Em  matéria  de  resíduos,  ainda  a  considerar  a  temática  relativa  a  Equipamentos  Elétricos  e 

Eletrónicos (EEE). A Diretiva Europeia n.º 2002/96/CE criou na Europa a obrigação, para quem coloca 

no mercado esse tipo de equipamentos, do cumprimento de vários requisitos com vista a garantir a 

sua  recolha  e  reciclagem  quando  atingem  o  final  da  sua  vida  útil  e  se  transformam  em  resíduo 

(REEE). 

Nesse âmbito, nos  termos do disposto no Decreto‐Lei n.º 230/2004, de 10 de dezembro, alterado 

pelo Decreto‐Lei n.º 132/2010, de 17 de dezembro, os equipamentos de AVAC&R que necessitam de 

eletricidade  para  funcionarem  corretamente  estão  abrangidos  por  uma  legislação  europeia  e 

nacional  que  passou  a  tornar  responsável  pela  recolha  e  reciclagem  de  equipamentos  velhos 

(resíduos de elétricos e eletrónicos ou REEE), quem coloca equipamentos elétricos e eletrónicos no 

mercado.  Estão  abrangidas,  por  esta  legislação,  todas  as  empresas  que  coloquem  no  mercado 

nacional equipamentos de AVAC&R provenientes de: 

»  Fabrico com marca própria; 

»  Revenda sob marca própria; 

»  Importação ou colocação no mercado nacional com carácter profissional. 

As  empresas  nestas  condições  são  chamadas  de  Produtoras  (de  um  futuro  REEE)  e  têm  várias 

obrigações, sujeitas a coimas, para cumprir: 

» Estar registado na ANREEE; 

» Aderir a uma Entidade Gestora para o tratamento dos REEE; 

» Colocar o número de Registo em todas as faturas e documentos de transporte; 

» Colocar o símbolo do contentor barrado no equipamento. 

Está  atualmente em  vigor o Decreto‐Lei n.º 67/2014, de 7 de maio. Este diploma, que  resulta da 

transposição da diretiva comunitária 2012/19/UE,  introduz algumas alterações ao  regime anterior, 

nomeadamente  a  existência de um  âmbito  aberto para os  EEE, novas  exclusões, novos  agentes  ‐ 

"representante  autorizado", novas metas de  recolha. Algumas destas mudanças passam  a  vigorar 

desde já, outras apenas em agosto de 2018. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

No  referido diploma, entre as alterações  introduzidas, destaque maior para a que prevê‐se que as 

competências até agora exercidas pela ANREEE, ao abrigo da  licença para organizar e manter um 

registo de produtores de equipamentos elétricos e eletrónicos, passem a  ser asseguradas por um 

centro de coordenação e registo (CCR). 

Aspetos a ter em atenção: 

De acordo com a legislação e regulamentação em vigor, evidencia‐se os seguintes factos: 

Desde  1  de  janeiro  de  2015,  toda  e  qualquer  intervenção  no  sistema  frigorífico  de 

equipamentos que contenham ODS obriga à retirada de fluido para destruição e adaptação do 

seu  funcionamento a  fluido  legalmente aceite  (Decreto‐Lei n.º 85/2014) ou desativação dos 

equipamentos e encaminhamento para tratamento de resíduos (REEE: Lei n.º 67/2014). 

Desde 1 de  janeiro de 2015, só empresas certificadas para  intervenções com gases fluorados 

poderão  adquirir  gases  fluorados  no  mercado,  aspeto  incontornável  nos  trabalhos  de 

instalação,  manutenção,  reparação  e  assistência  técnica  em  equipamentos  e  sistemas  de 

Refrigeração e AVAC. 

De 1 de janeiro a 30 de junho deverão ser submetidos os dados relativos às compras e vendas 

de gases  fluorados ocorridas entre 1 de  janeiro e 31 de dezembro do ano anterior. A APIRAC 

disponibiliza aos Associados a prestação de um serviço em que, por adjudicação das empresas 

e mediante disponibilização da competente  informação, a APIRAC se substitui aos Associados 

na comunicação devida à APA. 

Até  2030  proceder‐se‐á  ao  phase‐out  de  todos  os  equipamentos  que  contenham  gases 

fluorados (Regulamento (CE) n.º 517/2014). 

Os  Instaladores Associados da APIRAC são tratados como parceiros no encaminhamento dos 

resíduos, fluídos incluídos. Os resíduos de EEE são valorizados em valores positivos tabelados, 

de  acordo  com  negociação  entre  a  APIRAC  e  operadora  de  resíduos,  válidos 

independentemente da dimensão da empresa ou da região do país. 

O  não  cumprimento  das  obrigações  legais  e  regulamentares  acarreta  coimas  para 

proprietários, donos de obra, empresas e técnicos envolvidos em operações  irregulares, que 

ascendem a dezenas de milhares de euros. 

Resumo de regulamentação europeia aplicável: 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Diplomas  Designação 

PED 1997/23/CE 

DIRETIVA 97/23/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, de 29 de maio de 1997,  relativa  à  aproximação  das  legislações  dos  Estados‐membros  sobre equipamentos sob pressão. 

CEM 2004/108/CE 

DIRETIVA  2004/108/CE  DO  PARLAMENTO  EUROPEU  E  DO  CONSELHO,  de  15  de dezembro  de  2004,  relativa  à  aproximação  das  legislações  dos  Estados‐Membros respeitantes à compatibilidade eletromagnética e que revoga a Diretiva 89/336/CEE. 

MD 2006/42/CE 

DIRETIVA 2006/42/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, de 17 de maio de 2006, relativa às máquinas e que altera a Diretiva 95/16/CE. 

Ecodesign 2009/125/CE 

DIRETIVA  2009/125/CE  DO  PARLAMENTO  EUROPEU  E  DO  CONSELHO,  de  21  de outubro  de  2009,  relativa  à  criação  de  um  quadro  para  definir  os  requisitos  de conceção ecológica dos produtos relacionados com o consumo de energia. 

Rotulagem energética 2010/30/UE 

DIRETIVA 2010/30/UE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, de 19 de maio de 2010, relativa à  indicação do consumo de energia e de outros recursos por parte dos produtos relacionados com a energia, por meio de rotulagem e outras indicações uniformes relativas aos produtos. 

RoHS 

2011/65/UE 

DIRETIVA 2011/65/UE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, de 8 de junho de 2011,  relativa  à  restrição  do  uso  de  determinadas  substâncias  perigosas  em equipamentos elétricos e eletrónicos. 

ATEX 

2014/34/UE 

DIRETIVA  2014/34/UE  DO  PARLAMENTO  EUROPEU  E  DO  CONSELHO,  de  26  de fevereiro  de  2014,  relativa  à  harmonização  da  legislação  dos  Estados‐Membros relativa a aparelhos e sistemas de proteção destinados a ser utilizados em atmosferas potencialmente explosivas. 

LVD 2014/35/UE 

DIRETIVA  2014/35/UE  DO  PARLAMENTO  EUROPEU  E  DO  CONSELHO,  de  26  de fevereiro  de  2014,  relativa  à  harmonização  da  legislação  dos  Estados‐Membros respeitante  à  disponibilização  no  mercado  de  material  elétrico  destinado  a  ser utilizado dentro de certos limites de tensão. 

ENTR Lot 1  

(UE) 2015/1095 

REGULAMENTO  (UE)  2015/1095  DA  COMISSÃO,  de  5  de  maio  de  2015,  que  dá execução  à  Diretiva  2009/125/CE  do  Parlamento  Europeu  e  do  Conselho,  no  que respeita  aos  requisitos  de  conceção  ecológica  aplicáveis  aos  armários  refrigerados para armazenagem de uso profissional, armários de congelação/refrigeração rápida a jato de ar, unidades de condensação e refrigeradores industriais. 

(UE) 2015/1094  REGULAMENTO DELEGADO  (UE) 2015/1094 DA COMISSÃO, de 5 de maio de 2015, que complementa a Diretiva 2010/30/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, no que  respeita  à  rotulagem  energética  dos  armários  refrigerados  de  armazenagem profissionais. 

Norma importante  FprEN  16825  Refrigerated  storage  cabinets  and  counters  for  professional  use  ‐ Classification,  requirements  and  test  conditions  (em  Formal  Vote,  por  isso  será aprovada até meados de 2016). 

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RELATÓRIO | CONTAS 

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Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Resumo de regulamentação europeia aplicável (Continuação): 

Diplomas  Designação 

ENER Lot 1 

(UE) 813/2013 

REGULAMENTO  (UE) N.º 813/2013 DA COMISSÃO, de 2 de agosto de 2013, que dá execução  à  Diretiva  2009/125/CE  do  Parlamento  Europeu  e  do  Conselho,  no  que respeita  aos  requisitos  de  conceção  ecológica  aplicáveis  aos  aquecedores  de ambiente e aquecedores combinados. 

(UE) 811/2013  REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º 811/2013 DA COMISSÃO, de 18 de fevereiro de 2013,  que  complementa  a  Diretiva  2010/30/UE  do  Parlamento  Europeu  e  do Conselho,  no  que  respeita  à  rotulagem  energética  dos  aquecedores  de  ambiente, aquecedores combinados, sistemas mistos de aquecedor de ambiente, dispositivo de controlo  de  temperatura  e  dispositivo  solar  e  sistemas  mistos  de  aquecedor combinado, dispositivo de controlo de temperatura e dispositivo solar. 

Norma importante  EN  14825:2016  Air  conditioners,  liquid  chilling  packages  and  heat  pumps,  with electrically driven compressors, for space heating and cooling  ‐ Testing and rating at part load conditions and calculation of seasonal performance. 

ENTR Lot 2 

(UE) 814/2013 

REGULAMENTO  (UE) N.º 814/2013 DA COMISSÃO, de 2 de agosto de 2013, que dá execução  à  Diretiva  2009/125/CE  do  Parlamento  Europeu  e  do  Conselho,  no  que respeita aos  requisitos de conceção ecológica aplicáveis aos aquecedores de água e reservatórios de água quente. 

(UE) 812/2013  REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º 812/2013 DA COMISSÃO, de 18 de fevereiro de 2013,  que  complementa  a  Diretiva  2010/30/UE  do  Parlamento  Europeu  e  do Conselho,  no  que  respeita  à  rotulagem  energética  dos  aquecedores  de  água, reservatórios de água quente e sistemas mistos de aquecedor de água e dispositivo solar. 

ENTR Lot 6 

(UE) 1253/2014 

REGULAMENTO (UE) N.º 1253/2014 DA COMISSÃO de 7 de julho de 2014, que aplica a Diretiva 2009/125/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, no que diz respeito aos requisitos de conceção ecológica das unidades de ventilação. 

(UE) 1254/2014  REGULAMENTO  DELEGADO  (UE) N.º  1254/2014  DA  COMISSÃO,  de  11  de  julho  de 2014,  que  complementa  a  Diretiva  2010/30/UE  do  Parlamento  Europeu  e  do Conselho,  no  que  diz  respeito  à  rotulagem  energética  das  unidades  de  ventilação residenciais. 

ENER Lot 10 

(UE) 206/2012 

REGULAMENTO  (UE) N.º 206/2012 DA COMISSÃO, de 6 de março de 2012, que dá execução  à  Diretiva  2009/125/CE  do  Parlamento  Europeu  e  do  Conselho,  no  que respeita  aos  requisitos de  conceção ecológica para  aparelhos de  ar  condicionado e ventiladores. 

(UE) 626/2011  REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º 626/2011 DA COMISSÃO, de 4 de maio de 2011, que complementa a Diretiva 2010/30/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, no que respeita à rotulagem energética dos aparelhos de ar condicionado. 

ENER Lot 12  Regulamentos em preparação 

Normas importantes  EN ISO 23953‐1:2015 Refrigerated display cabinets ‐ Part 1: Vocabulary 

EN  ISO  23953‐2:2015  Refrigerated  display  cabinets  ‐  Part  2:  Classification, requirements and test conditions. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Quadro 1 | Quadro legislativo aplicável à atividade de instalação, manutenção e assistência técnicas de AVAC&R 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

PERFORMANCE 2016 

DESTAQUES DA ATIVIDADE 

Destacam‐se de seguida nesta secção os factos que fizeram de 2016 um ano pleno de intervenções. 

APIRAC | APOIO À CERTIFICAÇÃO DE EMPRESAS 

Está  em  curso,  desde  janeiro  de  2013,  o  processo  de  certificação  de  empresas  no  âmbito  dos 

Regulamentos  (CE) n.º 842/2006,  atualizado pelo Regulamento  (CE) n.º 517/2014, do Parlamento 

Europeu e do Conselho de 16 de abril, e n.º 303/2008, atualizado pelo Regulamento de execução 

(UE) n.º 2015/2067, da Comissão de 17 de novembro, e Decreto‐Lei n.º 56/2011. 

A  certificação  de  serviços  é  um  procedimento  de  avaliação  da  conformidade  efetuada  por  uma 

entidade  independente  e  imparcial  (Organismo de Certificação) que  comprova que o  serviço  está 

conforme  com  exigências  definidas  através  de  normas  ou  especificações  técnicas. A  exigência  de 

certificação de serviços de empresas junta‐se assim à obrigatoriedade que até aqui já recaía sobre as 

empresas em sede de alvará (10ª subcategoria da 4ª categoria de alvarás: Aquecimento, ventilação, 

ar condicionado e refrigeração). 

A  certificação de empresas é obrigatória para o manuseamento e  intervenções em equipamentos 

que contenham os denominados gases fluorados, e é de âmbito europeu, o que equivale a dizer que 

uma certificação neste âmbito em Portugal é reconhecida em qualquer país da União Europeia. 

Para o âmbito, foi constituída a Comissão Técnica de Certificação (CTC25) do serviço de  instalação, 

manutenção e assistência  técnica de equipamentos de  refrigeração, ar condicionado e bombas de 

calor, coordenada pelo CERTIF, da qual fazem parte a APIRAC e o CENTERM. As regras a estabelecer 

aplicam‐se  a  todas  as  empresas  com  atividade  em  Portugal,  cuja  prestação  possa  ocorrer  no 

território nacional ou no estrangeiro. Em resultado da ação da APIRAC diversas propostas têm sido 

submetidas e aprovadas na CTC25. 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

De  acordo  com  os  dados  recolhidos  junto  dos  organismos  CERTIF  e  EIC,  o  número  de  empresas 

certificadas em 31/12/2016 é de 1.005. 

A APIRAC presta apoio específico às empresas suas associadas, destacando‐se o apoio localizado com 

organização  do  dossier  de  certificação,  verificação  de  ferramentas  e  do  local  de  inspeção. 

Relativamente ao processo de certificação de empresas, consideram‐se ações  relacionadas com os 

seguintes assuntos: 

1. Manual de Procedimentos ‐ 6ª edição 

2. Organização do Dossier da certificação 

3. Alvará  da  12ª  Subcategoria,  relativa  à  atividade  de  instalação  e  manutenção  de 

equipamentos e sistemas de ar condicionado, refrigeração e aquecimento, pertencente à 4ª 

Categoria – Instalações elétricas e mecânicas 

4. Equipamentos 

5. Tratamento de Reclamações 

6. Controlo dos Equipamentos 

7. Registos de Avarias e Intervenções nos Equipamentos de Trabalho e de Medição 

8. Apoio local às empresas em cerificação 

9. Folhas de Compra e Venda – Serviço de Apoio aos Associados para o Registo e Comunicação 

à APA 

10. Registo  e  Comunicação  de  Gases  Fluorados  com  efeito  de  estufa  transacionados  ‐ 

Regulamento (UE) n.º 517/2014 

11. Compra e Venda de Gases Fluorados. 

12. Renovação da Certificação das Empresas | Gases fluorados ‐ Apoio da APIRAC. 

13. Reforço do Apoio associativo na Certificação de Empresas ‐ Apoio personalizado. 

14. Verificação de Equipamentos para Deteção de Fugas no CENTERM. 

15. Guia  orientador  para  equipamentos  com  fluidos  frigorigéneos  de  baixo  e  alto  índice  de 

inflamabilidade. 

16. Relacionamento institucional com a entidade certificadora, o CERTIF, no sentido de a apoiar e 

esclarecer  esta  entidade  das  contingências  regulamentares  aplicáveis, quer  às  empresas do 

setor  de  equipamentos  fixos  de  refrigeração,  ar  condicionado  e  bombas  de  calor,  quer 

diretamente  através  da  CTC25,  de  que  a  APIRAC  faz  parte,  onde  estão  representadas  as 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

diversas entidades ligadas à problemática do controlo das alterações climáticas, como APA e o 

próprio CERTIF. 

17. Relacionamento institucional entre a APIRAC e o CENTERM. 

18. Reembolso por parte da APIRAC em 20% das propinas de exame  inerentes a processos de 

certificação  de  profissionais  oriundos  de  empresas  associadas  da  APIRAC.  O  reembolso 

efetuar‐se‐á na forma de desconto sobre o pagamento das quotas do ano em curso no valor 

correspondente a 20% do valor de propinas de exame de funcionários pertencentes ao quadro 

das empresas associadas pagas no ano anterior. Valores pagos por associados em propinas de 

exame  no  ano  em  curso  serão  assim  considerados  para  abatimento  em  quotas  do  ano 

seguinte. 

A  certificação  das  empresas  na  atividade  de  instalação,  reparação,  manutenção  ou  assistência 

técnica e desmantelamento de equipamentos  fixos de  refrigeração, ar  condicionado e bombas de 

calor contendo gases fluorados com efeito de estufa, é uma realidade à qual as empresas do nosso 

Setor têm sabido responder. 

Assim,  alguns Associados  apelaram  ao  nosso  apoio  personalizado  de modo  a  aligeirarem  a  carga 

administrativa que o processo exige e terem a garantia que o seu processo de certificação estaria em 

conformidade  com  as  exigências  da  Entidade  Certificadora.  Em  resposta  ao  apoio  prestado,  a 

apreciação  por  parte  dos  Associados  foi  sempre  positiva,  pelo  que  deixamos  aqui  alguns 

testemunhos: 

Associado: ENSOCLIMA, UNIPESSOAL, LDA 

Venho  por  este  meio  agradecer  o  vosso  apoio  por  vos 

disponibilizado  para  a  certificação,  o  que  tornou  o  processo 

simples  e  rápido,  sem  este  apoio  era  impossível  fazer  a 

certificação  em  tempo  recorde  e  sem  inconformidades, mais 

uma vez os meus agradecimentos. Obrigado. 

Pedro Fernandes 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Associado: CMTCI, LDA 

Vimos  pela  presente  salientar  o  nosso  agradecimento  à 

associação APIRAC pelo apoio dado no processo de certificação 

de  empresas  com  a  marca  CERTIF.  Salientamos  o  elevado 

profissionalismo  demonstrado  pelos  engenheiros  José  Dias 

Caetano  e  Ruben  Martins  desde  o  início  até  ao  fim  do 

processo, conseguindo a CMTCI o melhor resultado no dia da 

inspeção,  estando  neste momento  certificada.  Sem mais  de 

momento  e  deixando mais  uma  vez  o  nosso  agradecimento 

despedimo‐nos com elevada estima e consideração. 

Joaquim Tusto e Carlos Ferreira 

 

APIRAC | ADENE | CENTERM | SCE 

Após  a  entrada  em  vigor  do  Decreto‐Lei  n.º  118/2013  e  da  Lei  n.º  58/2013,  ambos  em  1  de 

dezembro, depois de terem sido publicados em 20 de agosto daquele ano, os profissionais têm de 

novo acesso à sua credenciação profissional. 

Conforme definido no artigo 3º da Portaria n.º 66/2014, os exames são teóricos e práticos para os 

candidatos à qualificação de TIM. A  realização do exame prático  só é possível após aprovação no 

exame teórico e a nota mínima de aprovação em cada uma das provas (teórica e prática) é de 50%. O 

exame prático é realizado em oficina e compreende a realização de um conjunto de intervenções que 

têm como objetivo testar a capacidade do candidato em aplicar os conhecimentos e competências. 

Os exames práticos passam a ser  realizados em  instalações selecionadas pela ADENE devidamente 

equipadas com os meios técnicos necessários e de acordo com o número de candidatos e que, como 

é sabido, são as instalações do CENTERM em Lisboa e Porto, adjudicadas em regime de Ajuste Direto. 

No caso do Porto, as instalações do CENTERM acolhem igualmente a realização dos exames teóricos 

para TIM II e III e ainda para os Peritos Qualificados I e II. 

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Page 37: RELATÓRIO|CONTAS - APIRAC

RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Após aprovação nos exames  teóricos e práticos para TIM, é  iniciado o  reconhecimento como TIM. 

Para o efeito,  com vista à verificação do  cumprimento dos  requisitos  “escolaridade obrigatória” e 

“experiência  profissional”,  a  ADENE  procede  à  análise  da  documentação  disponibilizada  pelo 

formando aquando da sua inscrição no exame. No seguimento dessa validação, a ADENE procede ao 

pré‐registo do candidato  como TIM. Posteriormente, o candidato é  contactado para  fornecimento 

das credenciais de acesso ao portal SCE, por forma a completar o seu registo no portal SCE. 

Os requisitos e a avaliação de desempenho energético dos edifícios baseiam‐se nos seguintes pilares: 

»»  no caso de edifícios de habitação assumem posição de destaque o comportamento térmico e a 

eficiência dos sistemas, 

»»  aos quais acrescem, no caso dos edifícios de comércio e serviços, a instalação, a condução e a 

manutenção de sistemas técnicos. 

Os técnicos SCE são profissionais do Sistema Nacional de Certificação Energética (SCE), reconhecidos 

pela entidade gestora do SCE (ADENE), que exercem a sua atividade como Técnicos de  Instalação e 

Manutenção (TIM) de edifícios e sistemas em empresas da especialidade. Designadamente: 

TIM  II:  Técnicos  habilitados  para  atuar  em  edifícios  com  sistemas  técnicos  com  potência  térmica 

nominal até 100 kW. 

TIM  III:  Técnicos habilitados para  atuar  em  edifícios  com  sistemas  técnicos  com potência  térmica 

nominal Superior a 100 kW. 

APIRAC | CENTERM | APA 

Em 2016, realizaram‐se 906 exames. Tendo sido atribuídos no ano em análise 476 certificados. Em 31 

de  dezembro  de  2016  estão  certificados  pelo  CENTERM  2.920  profissionais.  Durante  2016 

concretizaram‐se 2.398 processos de acompanhamento anual das certificações. 

Deu‐se  continuidade  à  Verificação  Intermédia  de  Competências,  ao  fim  de  quatro  anos  de 

certificação, tendo sido efetuadas 33 sessões de formação, abrangendo 484 técnicos. 

Depois  da  operacionalização  do  novo  Portal  Técnicos  CENTERM  em  2015  para  registo  de 

33 

Page 38: RELATÓRIO|CONTAS - APIRAC

RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

intervenções  e  estabelecimento  de  um  meio  de  comunicação  do  OCP  com  os  seus  técnicos 

certificados (TCC), em 01/06/2015, foram disponibilizados até ao momento 1.521 acessos a técnicos 

e  95  acessos  a  empresas.  No  fecho  do  ano  encontravam‐se  já  registadas  55.937  intervenções 

(equivalentes a fichas preenchidas). 

Ainda nos domínios da Certificação, o CENTERM, acreditado pelo IPAC e homologado pela APA, é a 

entidade  responsável pela  certificação de  técnicos para o manuseamento de gases  fluorados  com 

efeito de estufa. Esta Acreditação permite que o nosso setor cumpra integralmente os regulamentos 

europeus, que estão na génese do referido diploma (Regulamento CE n.º 842/2006, do Parlamento 

Europeu e do Conselho, de 17 de maio e Regulamento CE n.º 303/2008, da Comissão, de 2 de abril). 

Juntamente com os Certificados, os profissionais recebem um cartão personalizado que os identifica 

como  Técnicos Certificados. A par do  cartão  é  entregue uma  caderneta para  registo da  atividade 

anual.  O  CENTERM  disponibiliza  ainda  no  seu  sítio  na  internet  a  lista  atualizada  dos  Técnicos 

Certificados. 

Ainda no mesmo âmbito, mas com o objectivo de emissão de Atestados de Formação destinados a 

técnicos de  reparação de  veículos  automóveis,  ligados  à  reciclagem de  veículos em  fim de  vida e 

ainda a outros  relacionados  com a  Indústria Automóvel em geral, que pretendam  ser autorizados 

para  proceder  a  intervenções  em  sistemas  de  ar  condicionado  instalados  em  veículos  a motor, 

abrangidos  pela  Directiva  2006/40/CE,  que  contenham  gases  fluorados  com  efeito  de  estufa,  de 

acordo com o n.º 2 do artigo 3.º do Regulamento (CE) n.º 307/2008, da Comissão, de 2 de abril, e ao 

abrigo do disposto artigo 14.º do Decreto‐Lei n.º 56/2011, por homologação da APA à APIEF, estão 

também disponíveis, no nosso Centro de  Formação, nas  cidades de  Lisboa e Porto,  cursos para a 

realização de formação que permitem a emissão dos referidos Atestados. 

APA | CRAC 

A APIRAC integrando a Comissão de Refrigeração e Ar Condicionado, em sede da APA, acompanha o 

processo que, depois de proceder à análise  curricular e examinação dos  candidatos à qualificação 

técnica  para  o manuseamento  de  fluidos  frigorigéneos  que  prejudicam  a  Camada  do  Ozono,  no 

âmbito do Decreto‐Lei n.º 152/2005, de 31 de agosto, alterado pelos Decretos‐Lei n.º 35/2008, de 27 

de fevereiro, e n.º 85/2014, de 27 de maio, monitoriza a renovação das qualificações emitidas. 

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Page 39: RELATÓRIO|CONTAS - APIRAC

RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

De acordo com a  legislação e regulamentação em vigor  (Decreto‐Lei n.º 85/2014), a partir de 1 de 

janeiro de 2015, toda e qualquer intervenção no sistema frigorífico de equipamentos que contenham 

ODS  obrigará  à  retirada  de  fluido  para  destruição  e  adaptação  do  seu  funcionamento  a  fluido 

legalmente  aceite  ou  desativação  dos  equipamentos  e  encaminhamento  para  tratamento  de 

resíduos (REEE: Decreto‐Lei n.º 67/2014, de 7 de maio, revogado pelo Decreto‐Lei n.º 71/2016, de 4 

de novembro). 

Ora, depois da conclusão da examinação de técnicos em 2009, a qualificação para o manuseamento 

de  fluidos  frigorigéneos que prejudicam a Camada do Ozono, continua a ser possível, mas para os 

profissionais que demonstrem ter formação qualificante em refrigeração e climatização. A formação 

exigida é a correspondente às saídas profissionais de Técnico de Refrigeração e Climatização, níveis 2 

(qualificação Grupo C) e 4 (qualificação Grupo B). No site da APA é possível encontrar a lista com os 

887  técnicos  atualmente  qualificados  (2.391  em  2010).  A  distribuição  pelos  diversos  grupos  é  a 

seguinte: A 180 (376 em 2010); B 566 (1.802 técnicos em 2010); e C 141 (213 em 2010). 

O  somatório  de  técnicos  dos  grupos  B  e  C  perfaz  atualmente  um  total  de  707  (2.015  em  2010). 

Verifica‐se uma diminuição de 1.504 no número de total de técnicos qualificados (redução de 63%, o 

que em 6 anos configura uma redução média anual de 10%). De acordo com informações recolhidas 

junto da APA, as não renovações resultam da circunstância de os  interessados não acautelarem no 

devido tempo de renovar os certificados. 

REEE | ANREEE 

A APIRAC é  fundadora, e nessa qualidade para além de  integrar a Direção da ANREEE, exerceu no 

mandato de 2013‐2014 o cargo de Presidente. Em mandatos anteriores, e de acordo com o contrato 

parassocial, presidiu também ao Conselho Fiscal e à Assembleia‐Geral. 

De  relevante  a  registar  em  2016  que  o  Estado  Português  com  o  objetivo  de  alcançar  um maior 

controlo, monitorização e  fiscalização do  sistema de  recolha e  reciclagem dos  resíduos elétricos e 

eletrónicos  (REEE), adotou um processo  legislativo - Decreto‐Lei n.º 71/2016, de 4 de novembro  ‐, 

conduzido no âmbito da APA, que  integrará em 2016 o centro de coordenação e registo no seio da 

entidade tutelar. 

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Page 40: RELATÓRIO|CONTAS - APIRAC

RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

REEE | WEECYCLE 

O mercado nacional vai passar a contar com uma nova entidade gestora de REEE, a WEEECYCLE. 

A WEEECYCLE é uma associação criada por produtores de equipamentos elétricos e eletrónicos (EEE), 

com o apoio das Associações mais significativas do Setor, tendo como objetivo introduzir no mercado 

nacional um modelo de gestão de REEE mais competitivo e que permite às empresas uma redução 

significativa dos seus custos. Esta Associação  resulta assim de uma plataforma de Associações que 

entenderam  justificar‐se  uma  sociedade  gestora  especificamente  orientada  para  responder  às 

necessidades e particularidades dos setores representados. A APIRAC faz parte dessa plataforma, em 

que participam ainda a AIMMAP, ANEMM, ANIMEE e APISOLAR.  

A este  respeito, o Decreto‐Lei n.º 67/2014  introduziu algumas alterações nas  relações  contratuais 

com  as  Entidades  gestoras  de  REEE,  que  importa  ter  em  conta.  Desde  logo,  uma  possibilidade 

interessante que poderá proporcionar vantagens  financeiras para as empresas. Muito  claramente, 

diz‐nos o n.º 2 do Artigo 22.º que as empresas não necessitam de trabalhar com uma única entidade 

gestora para a gestão de todos os seus REEE. Se, por exemplo, uma empresa produz equipamentos 

nas categorias 1 e 5, e a Entidade Gestora “A” oferece melhores ecovalores e condições na categoria 

1, mas piores na categoria 5, que a entidade Gestora “B”, a empresa deve aproveitar as condições 

mais vantajosas de ambas celebrando contrato com as duas entidades e passando para cada uma a 

responsabilidade  nas  categorias  onde  são  mais  competitivas.  Da  exploração  desta  possibilidade 

podem resultar reduções de custo consideráveis para as empresas. Na legislação anterior, a duração 

do contrato entre uma empresa e uma entidade gestora era  fixada num período mínimo de cinco 

anos. No novo Diploma, os  contratos passam  a  ter  a possibilidade de  rescisão  anual  (Artigo 22.º, 

n.º 4, alínea f)). 

Embora no passado não tenhamos assistido a uma grande competitividade na oferta comercial das 

duas entidades gestoras a atuar no nosso mercado – a que não é estranho o  imobilismo que um 

contrato de  cinco anos  lhes garante – a possibilidade de  rescisões anuais agora  introduzida, deve 

resultar  em  melhores  condições  para  as  empresas  e,  porque  não,  em  melhores  ofertas, 

inclusivamente de novas entidades gestoras, quebrado que vai ficar o estado de quase cristalização 

em que o mercado se encontra. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

ENCONTROS COM O SETOR 

Para  além  da  Assembleia‐Geral,  realizámos  três  encontros  que  mobilizaram  cerca  de  600 

participantes. Damos aqui a conhecer as iniciativas levadas a cabo em 2016. 

“Assembleia‐Geral ordinária de Associados”   

Centro Cultural de Belém, Lisboa, 22 de Março 

Reunião  magna  de  todas  as  do  calendário  anual  constitui  o  momento  por  excelência  para  dar 

conhecimento em profundidade da agenda associativa e lançar bases para o futuro. De acordo com 

convocatória, a discussão e votação do Relatório e Contas, relativos ao exercício económico de 2015, 

e a discussão e votação do Plano de Atividades e Orçamento para 2016, centralizaram os trabalhos. A 

documentação  em  análise  foi  previamente  disponibilizada  no  sítio  da  APIRAC  na  internet.  Como 

suporte  à  informação  de  gestão  foi  ainda  apresentado  caderno  com  relatórios  e  pareceres  de 

certificação legal de contas por Oliveira Reis & Associados, Sociedade de Revisores Oficias de Contas, 

e Conselho Fiscal. 

Os participantes  representavam os diversos  segmentos de mercado  representados pela APIRAC  e 

decidiram pela  votação em  sinal de aprovação da  informação de gestão  relativa ao ano  transato, 

bem como do plano e orçamento para o exercício em curso. À Assembleia‐Geral, seguiu‐se um Jantar 

de confraternização oferecido pela Associação a todos os participantes. 

“ECODESIGN e o Setor de AVAC em Portugal”, Ordem dos Engenheiros, Lisboa, 29 de junho 

A APIRAC e a Comissão de Especialização em Engenharia de Climatização da Ordem dos Engenheiros 

organizaram  conjuntamente  uma  Sessão  Técnica  sob  o  tema  Ecodesign  no  Auditório  da  OE,  em 

Lisboa. Esta sessão teve como orador convidado o Dr. Robert Nuij da Directorate‐General for Energy 

da Comissão Europeia que nos falou sobre European policies and initiatives for Ecodesign and Energy 

Labelling.  Foram  entidades  participantes:  DGEG,  ADENE  e  ASAE.  O  Programa  previu  ainda  a 

participação de empresas do segmento importação/ distribuição no painel para análise à experiência 

em curso nos domínios em discussão.  

A falta de conhecimento sobre Ecodesign pode ser explicada como um somatório de fatores. Assim, a 

presente iniciativa teve como objetivo aumentar a perceção e a disseminação de informações sobre 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Ecodesign no mercado do AVAC em Portugal. 

Orgulhamo‐nos de  destacar que  se  juntaram  nesta parceria  as  empresas/ marcas: ARFIT, DAIKIN, 

FRANCE AIR, GEOTERME, LG ELECTRONICS, SANDOMETAL, SYSTEMAIR e VULCANO. 

“Encontro Nacional de Instaladores”   

Exposalão, Batalha, 27 de outubro 

A  quarta  edição  do  “Encontro  Nacional  de  Instaladores”  do  Setor  de  AVAC&R  mereceu  o 

acompanhamento  de  170  participantes,  entre  os  quais  se  encontravam  os  representantes  das 

entidades que  integraram a mesa redonda em  torno de reflexões e debate sobre ”Desafios que se 

colocam ao Setor em matéria de Ambiente” – APA, ZERO, QUERCUS, INTERECYCLING, AMBIGROUP e 

ANREEE – a que se juntou ainda a IGAMAOT. Acompanhou ainda a sessão a Secretaria de Estado do 

Ambiente, que  teve oportunidade de em discurso direto auscultar as diversas sensibilidades sobre 

temas  da maior  importância  e  atualidade  para  o  Setor,  como  são  o  transporte  de mercadorias 

regulamentadas, a coordenação entre as qualificações e certificações em matéria ambiental (F‐Gases 

versus ODS) e a aplicação de ecovalor sobre transação de fluídos frigorigéneos, com a perspetiva de 

desonerar encaminhamentos e entregas em centros de recolha e ou tratamento. 

Mas se a parte da tarde foi cabeça de cartaz, a parte da manhã mereceu também a participação de 

entidades  e  oradores  de  nomeada.  A  sessão  começou  a  com  a  participação  da  Agência  para  o 

Desenvolvimento e Coesão,  com uma  apresentação programática das  linhas do Portugal2020 que 

incidem sobre a atividade, e que  foi secundada pela CH Business Consulting, entidade protocoloda 

com a APIRAC, especializada na assistência técnica à submissão e acompanhamento de candidaturas 

de projetos de  investimento. O primeiro painel  foi  completado pela ADENE, dando notas  sobre  a 

evolução do processo da eficiência e certificação energética, com particular  incidência nas revisões 

em curso das diretivas EPDB e EED que serão publicadas no próximo ano e conduzirão a atualizações 

legislativas em Portugal. A sessão da manhã  foi ainda enriquecida com as participações da CERTIF, 

CENTERM e Departamento Técnico da APIRAC. 

Excelente  também aqui o apoio dos nossos patrocinadores AMBIFOOD, CISEC, DAIKIN PORTUGAL, 

FERNANDO JORGE CARVALHO MARTINS e SANDOMETAL. 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

“Encontro Nacional de Gestão Técnica Centralizada, 1ª Edição”   

Centro Cultural de Belém, Lisboa, 8 de novembro 

O 1º encontro Nacional de Gestão Técnica Centralizada realizado no dia 8 de novembro, no Centro 

Cultural de Lisboa, bateu as melhores espectativas, reunindo 200 pessoas oriundas de diversas áreas 

de mercado e de diferentes regiões do país. Para além da presença da EU.BAC, o evento mereceu 

ainda o acompanhamento da ADENE e da Ordem dos Engenheiros. 

No rescaldo do 1º encontro Nacional de Gestão Técnica Centralizada, a APIRAC  lançou em primeira 

edição o primeiro “Guia Técnico de apoio ao projeto, implementação e manutenção dos sistemas de 

regulação,  controlo  e  gestão  técnica  em  edifícios”, de  autoria  da Comissão de Gestão  Técnica da 

APIRAC. Trata‐se de uma  importante  ferramenta para a melhoria dos  sistemas e para a eficiência 

energética, promovendo a normalização de procedimentos. 

Embora  suportado pelo quadro  legislativo  em  vigor,  este Guia  pretende  ir mais  além,  apontando 

soluções técnicas concretas a adotar nos de edifícios e nas respetivas instalações técnicas. Permitirá 

a PQ e a TIM, assim como a todos os projetistas de AVAC e Energia, uma posição mais esclarecida e, 

por consequência, mais ativa nas fases em que atuam. 

Este Guia  Técnico  tem  o  apoio  de  todas  as  empresas  de  comissão  de GTC  da APIRAC,  pelo  que, 

também por essa razão, está garantido consenso e o empenho de todos na sua aplicação futura. 

Esta  realização  não  teria  sido  possível  sem  as  empresas  que  protagonizaram  o  projeto  e  que  se 

constituíram  como  patrocinadores  da  iniciativa:  CONTIMETRA,  DOMEBUS,  DOMÓTICA,  DOSAPAC, 

EASYCONTROL,  GEOTERME,  INFRASECUR,  MALVAR  CONTROLS,  MICROPROCESSADOR,  PRIAC, 

SAUTER IBÉRICA, SCHNEIDER ELECTRIC PORTUGAL e SIEMENS. 

CIRCULARES INFORMATIVAS 

Em 2016, foram editadas e circularizadas aos Associados 51 circulares informativas, a saber: 

» Circular Informativa n.º 01/2016 ‐ Modalidades de pagamento da quotização e respetivos 

descontos. 

» Circular Informativa n.º 02/2016 ‐ Subsídio de férias e de Natal 2016 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

» Circular Informativa n.º 03/2016 ‐ Protocolo APIRAC ‐ AMBIGROUP 

» Circular Informativa n.º 04/2016 ‐ As novas obrigações do inventário permanente a partir de 

01/01/2016 

» Circular Informativa n.º 05/2016 ‐ Novos requisitos de conceção ecológica das unidades de 

ventilação e de unidades de tratamento de ar | Regulamento (UE) n.º 1253/2014 

» Circular Informativa n.º 06/2016 ‐ Simplificação administrativa para empresas e cidadãos ‐ 

«Encontros Distritais SIMPLEX» 

» Circular Informativa n.º 07/2016 ‐ Retribuição mínima mensal garantida 

» Circular Informativa n.º 08/2016 ‐ Comissões de Trabalho ‐ Proposta de temas para 2016 

» Circular Informativa n.º 09/2016 ‐ Sobretaxa de IRS 2016 ‐ Tabelas de retenção 

» Circular Informativa n.º 10/2016 ‐ Renovação da Certificação das Empresas | Gases fluorados ‐ 

Apoio da APIRAC 

» Circular Informativa n.º 11/2016 ‐ Fundo Perdido para apoio à frequência em ações APIEF e/ ou 

CENTERM 

» Circular Informativa n.º 12/2016 ‐ Terça‐feira de Carnaval 

» Circular Informativa n.º 13/2016 ‐ Comunicação de dados ‐ Responsabilidades dos operadores e 

dos instaladores Decreto‐Lei nº 56/2011, artigo 4.º 

» Circular Informativa n.º 14/2016 ‐ Submissão do mapa integrado de registo de resíduos (MIRR) ‐ 

Ano de 2015 | De 01 de janeiro a 31 de março de 2016 

» Circular Informativa n.º 15/2016 ‐ Acesso ao Programa Portugal 2020 ‐ APIRAC e CH 

CONSULTING celebram parceria 

» Circular Informativa n.º 16/2016 ‐ Registo e Comunicação de Gases Fluorados com efeito de 

estufa transacionados ‐ Folhas de Compra e Venda | Regulamento (UE) n.º 517/2014  

» Circular Informativa n.º 17/2016 ‐ Renovação do Cartão APIRAC 2016 

» Circular Informativa n.º 18/2016 ‐ Enquadramento jurídico dos mecanismos de resolução 

extrajudicial de litígios de consumo ‐ Empresas obrigadas a divulgar centros de arbitragem | Lei 

n.º 144/2015, de 8 de setembro 

» Circular Informativa n.º 19/2016 ‐ Assembleia‐Geral | Convocatória 

» Circular Informativa n.º 20/2016 ‐ TSU ‐ redução de taxa contributiva | Decreto‐Lei n.º 11/2016, 

de 8 de março 

» Circular Informativa n.º 21/2016 ‐ Assembleia Geral de 22 de Março de 2016 | Jantar Convívio 

40 

Page 45: RELATÓRIO|CONTAS - APIRAC

RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

» Circular Informativa n.º 22/2016 ‐ Obrigatoriedade de inscrição na Ordem dos Engenheiros 

» Circular Informativa n.º 23/2016 ‐ Relatório & Contas 2015 

» Circular Informativa n.º 24/2016 ‐ Anuário APIRAC 2016 

» Circular Informativa n.º 25/2016 ‐ Pedido de Alvará Classe 1 e Certificado de Empreiteiro “na 

hora” 

» Circular Informativa n.º 26/2016 ‐ Prazo extraordinário para pagamento taxa anual de regulação 

| Ano 2016 

» Circular Informativa n.º 27/2016 ‐ Reposição de feriados nacionais 

» Circular Informativa n.º 28/2016 ‐ Idade normal de acesso à pensão de velhice em 2017 

» Circular Informativa n.º 29/2016 ‐ Pedido de Alvará Classe 2 

» Circular Informativa n.º 30/2016 ‐ Convite para Patrocinadores | ECODESIGN and the 

portuguese HVAC sector 

» Circular Informativa n.º 31/2016 ‐ Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, 

“QUALIFICAÇÃO DAS PME” ‐ Aviso n.º 6/SI/2016, Sistema de Incentivos – Projetos conjuntos, 

FORMAÇÃO‐AÇÃO, FSE. 

» Circular Informativa n.º 32/2016 ‐ECODESIGN e o Setor de AVAC em Portugal | 29 de junho 2016 

| Auditório da Ordem dos Engenheiros, Lisboa 

» Circular Informativa n.º 33/2016 ‐ Guia orientador para equipamentos com fluidos frigorigéneos 

de baixo e alto índice de inflamabilidade 

» Circular Informativa n.º 34/2016 ‐ Protocolo APIRAC – AMBIGROUP | Procedimentos 

» Circular Informativa n.º 35/2016 ‐ Habilitações e Certificações no exercício da atividade de 

AVAC&R | Apoio da APIRAC aos Associados ‐ segmento de mercado “Importação e Distribuição”. 

» Circular Informativa n.º 36/2016 ‐ Disponibilização das apresentações da Sessão Técnica ‐ 

ECODESIGN e o setor de AVAC em Portugal 

» Circular Informativa n.º 37/2016 ‐ APIEF no Facebook 

» Circular Informativa n.º 38/2016 ‐ Registo e Comunicação de Gases Fluorados com efeito de 

estufa transacionados. Regulamento (UE) n.º 517/2014 ‐ Folhas de Compra e Venda – APA altera 

Procedimento ‐ Serviço de Apoio aos Associados para o Registo e Comunicação. 

» Circular Informativa n.º 39/2016 ‐ Convite para patrocinadores ‐ 4º ENCONTRO NACIONAL 

INSTALADORES 

» Circular Informativa n.º 40/2016 ‐ Revisão dos Código dos Contratos Públicos  

41 

Page 46: RELATÓRIO|CONTAS - APIRAC

RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

» Circular Informativa n.º 41/2016 ‐ 4º ENCONTRO NACIONAL DE INSTALADORES 

» Circular Informativa n.º 42/2016 ‐ 1º ENCONTRO NACIONAL SISTEMAS DE GESTÃO TÉCNICA 

CENTRALIZADA | 8 de novembro de 2016 | Centro Cultural de Belém | Sala Luís de Freitas 

Branco 

» Circular Informativa n.º 43/2016 ‐ Anuário APIRAC 2017 

» Circular Informativa n.º 44/2016 ‐ Concessão e alteração de alvarás ‐ Capacidade económico 

financeira 

» Circular Informativa n.º 45/2016 ‐ Disponibilização das apresentações e galeria de imagens: 4º 

Encontro Nacional de Instaladores | 27 de outubro e 1º Encontro Nacional de Gestão Técnica 

Centralizada | 9 de novembro 

» Circular Informativa n.º 46/2016 ‐ Guia Técnico de Sistemas de Gestão Técnica 

» Circular Informativa n.º 47/2016 ‐ Etiquetagem energética de equipamentos de aquecimento 

ambiente e de produção de águas quentes sanitárias 

» Circular Informativa n.º 48/2016 ‐ Regime facultativo de reavaliação do ativo fixo tangível e 

propriedades de investimento, aprovado pelo Decreto‐Lei n.º 66/2016, de 3 de novembro, com 

entrada em vigor dia 4 de novembro 

» Circular Informativa n.º 49/2016 ‐ Guia Orientador para os importadores de equipamento pré‐

carregados 

» Circular Informativa n.º 50/2016 ‐ Consulta pública da proposta de Portaria e‐GAR ‐ Substituição 

das Guias de acompanhamento de resíduos em papel por Guias eletrónicas 

» Circular Informativa n.º 51/2016 ‐ Certificação de Empresas | Protocolo para fornecimento de 

balanças ‐ Nova brochura e novos modelos 

42 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

AREA 

A participação tem como objectivo permitir o acesso a fóruns de discussão das questões que marcam 

a  agenda  europeia,  transmitindo por  um  lado  a  sensibilidade  nacional  e  auscultando por outro  a 

corrente comunitária nos diversos domínios da  intervenção,  legislação e regulamentação. Em 2015 

assumiu  protagonismo  a  revisão  do  Regulamento  Europeu  n.º  303/2008.  A  AREA  tem  sede  em 

Bruxelas e constitui importante referencial da dinâmica do Setor junto da Comissão e seus órgãos. 

Figura 2 | AREA 

 

EHPA 

A APIRAC é membro da European Heat Pump Association (EHPA). A EHPA representa os interesses da 

indústria  europeia  de  bombas  de  calor  a  nível  internacional.  Tornou‐se  um  parceiro  de  valia 

considerando o seu nível de representatividade e a importância da respetiva tecnologia como forma 

de  utilização  de  energia  renovável  na  produção  de  aquecimento  e  arrefecimento  no  setor  de 

AVAC&R,  com  relevante  contributo para a  redução das emissões de CO2 e melhoria da eficiência 

energética. Da estrutura orgânica da EHPA  fazem parte  três grandes áreas de desenvolvimento, a 

saber:  Ensino  e  Formação, Qualidade  na  Etiquetagem,  e Normas  e  Standards.  A  APIRAC  acoplou 

como parceiros nacionais o Centro de Formação APIEF e o Centro Tecnológico CENTERM. 

Figura 3 | EHPA 

 

43 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

EFCEM 

A APIRAC  integra  a  Federação  Europeia  de  Fabricantes  de  Equipamentos  de  Catering  (EFCEM). A 

federação  desenvolve  a  sua  atividade  na  formulação  de  normas  para  a  indústria,  procurando 

identificar e agir em questões de  interesse comum. Por estar envolvido na EFCEM, a APIRAC e os 

seus Associados beneficiam de um apoio internacional para os segmentos de mercado do fabrico de 

frio comercial e profissional em moldes  incomparáveis para o estabelecimento de uma plataforma 

que permita o trabalho conjunto e a preparação do futuro. 

Figura 4 | EFCEM 

 

PARCERIAS E PROTOCOLOS 

No  âmbito  da  prossecução  do  seu  objeto  social,  e  tal  como  aconteceu  nos  anos  anteriores,  no 

exercício  de  2016,  a APIRAC  estabeleceu  novos protocolos. A  informação  relativa  aos  Protocolos, 

suas vantagens e benefícios, ficará residente no portal da APIRAC na internet e no Cartão Associado, 

em www.apirac.pt. Mantiveram‐se e desenvolveram‐se parcerias e colaborações  institucionais com 

as seguintes entidades: 

Direção‐Geral de Energia e Geologia;   

Direção‐Geral das Atividades Económicas;   

Agência Portuguesa do Ambiente;   

Agência para a Energia;  

Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção;   

Instituto Português da Qualidade;   

Agência para a Qualificação e Ensino Profissional;   

Instituto do Emprego e Formação Profissional;   

Ordem dos Engenheiros;   

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Ashrae Portugal Chapter;   

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto;   

Escola Superior de Tecnologia de Setúbal;   

Associação Portuguesa de Fabricantes e Importadores de Equipamentos de Queima;   

Associação Portuguesa de Indústria Solar;   

Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Elétricos e Electrónicos;   

Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal;  

Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas;   

Associação Portuguesa das Empresas do Setor Eléctrico e Electrónico;   

CERTIF; 

AREA; 

EHPA; 

EFCEM; 

IFEMA. 

Destaque às colaborações em diversas iniciativas com as entidades:   

ASAE; 

IGAMAOT; 

Exposalão Batalha;   

Centro Cultural de Belém;   

Zero; 

Quercus; 

Ambigroup; 

Interecycling. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

VISÃO SOBRE O FUTURO 

Aquecimento  e  refrigeração  consomem  metade  da  energia  da  UE,  da  qual  grande  parte  é 

desperdiçada. Nesse entendimento, o desenvolvimento de uma estratégia para fazer aquecimento e 

refrigeração mais  eficiente  e  sustentável  é  uma  prioridade  para  a União  Energética. A  estratégia 

deverá  contribuir  para  reduzir  a  dependência  e  importações  de  energia,  reduzir  custos  para  as 

famílias e empresas, e para assegurar o cumprimento da meta de redução de emissão de gases com 

efeito  de  estufa  da  UE  e  o  seu  compromisso  no  âmbito  do  acordo  sobre  o  clima  alcançado  na 

conferência do clima COP21, em Paris. 

As  componentes  aquecimento  e  arrefecimento  a  par  do  sistema  elétrico  podem  apoiar‐se 

mutuamente no esforço para descarbonizar. É essencial reconhecer as ligações entre eles e explorar 

sinergias.  Pelo  que  esta  estratégia  pretende  proporcionar  um  quadro  para  a  integração  eficiente 

aquecimento e arrefecimento em políticas energéticas da UE, concentrando‐se a ação em eliminar o 

desperdício de energia nos edifícios, maximizando a eficiência e a sustentabilidade dos sistemas de 

aquecimento e refrigeração, apoiando a eficiência na  indústria e colher os benefícios da  integração 

de aquecimento e refrigeração no sistema de energia elétrica. Um uso mais inteligente e sustentável 

de  aquecimento  e  arrefecimento  é  já uma possibilidade  real  a partir da  tecnologia disponível. As 

ações podem ser implementadas rapidamente, sem investimento prévio em novas infraestruturas, e 

com benefícios substanciais tanto para a economia e os consumidores, desde que os consumidores 

tenham condições de investir ou ter acesso ao financiamento necessário. 

De facto, em contraponto com a envolvente económica bastante preocupante, que tem afetado de 

forma transversal todos os setores da atividade nacional, a envolvente jurídico‐legal tem promovido 

a diferenciação e a especialidade da atividade do nosso Setor, fruto da dinâmica assumida pela União 

Europeia  nos  quadros  do  Ambiente  e  da  Energia,  e  neste  particular  da  Energia  consumida  em 

Edifícios. No entanto, ainda não se sente a eficácia destas medidas por falta de capacidade da tutela 

como  agente  fiscalizador  do  incumprimento  regulamentar  e  legislativo.  A  mudança  de 

comportamentos tem passado fundamentalmente pela ação do próprio mercado que na cadeia de 

negócios tem faseadamente ao longo dos anos vindo a impor as novas exigências. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Cerca de 22% do consumo de energia em casa de uma família portuguesa é destinada à climatização 

do  ambiente. Desta,  apenas uma pequena parcela  de  0,5%  é destinada  a  arrefecimento  da  casa. 

Outros dados: Resistência Elétrica (39,70%); Aquecedor portátil a gás (2,65%); Sem equipamento de 

aquecimento (13,64%). 

 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

DEPARTAMENTO TÉCNICO 

Do conjunto de atividades desenvolvidas no Departamento Técnico da APIRAC ao  longo do ano de 

2016,  pela  sua  oportunidade,  importância  e  impacto  sobre  os  vários  segmentos  do AVAC&R,  são 

merecedores de destaque, os pontos que a seguir referimos. 

ATIVIDADE DO ONS‐APIRAC 

Continuidade do trabalho da estrutura 

A  APIRAC,  na  sua  qualidade  de  Organismo  de  Normalização  Setorial  (ONS)  para  os  campos  do 

AVAC&R, ao  longo do seu 18.º ano de atividade normativa prosseguiu o seu relacionamento com o 

Organismo  Nacional  de  Normalização  (ONN)‐IPQ,  através  do  trabalho  das  suas  duas  Comissões 

Técnicas (CT): 

» Comissão Técnica CT‐56 Frio ‐ Instalações e Aplicações Frigoríficas com sede zona Sul, em Lisboa; 

» Comissão Técnica CT‐185 – AVAC  ‐ Aplicações, Sistemas e Gestão de  Instalações em Edifícios, 

com sede na zona Norte, em Matosinhos. 

Acompanhamento da atividade no CEN 

O  Secretariado  do  ONS,  corporizado  no  Departamento  Técnico  da  APIRAC,  pôde  continuar  o 

acompanhamento em tempo real – incluindo as votações e a elaboração de comentários de todos os 

documentos  provenientes  do  Estado‐membro  Portugal  para  o  Comité  Europeu  de  Normalização 

[CEN] e ISO via ONN‐IPQ, nos âmbitos com que a APIRAC mantem inter‐relacionamento estabelecido. 

São atualmente 14 especialidades, as seguintes: 

CT–56 

CEN/TC 44 Commercial and Professional Refrigerating Appliances and Systems, Performance and Energy Consumption 

CEN/TC 182  Refrigerating systems, safety and environmental requirements 

ISO/TC 86  Refrigeration and air‐conditioning 

ISO/ TC 86/ SC 1  Safety and environmental requirements for refrigerating systems 

ISO/ TC 86/ SC 4  Testing and rating of refrigerant compressors 

ISO/ TC 86/ SC 7  Testing and rating of commercial refrigerated display cabinets 

ISO/ TC 86/ SC 8  Refrigerants and refrigeration lubricants 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

CT–185 

CEN/TC 107  Prefabricated district heating and district cooling pipe system 

CEN/TC 110  Heat exchangers 

CEN/TC 113  Heat pumps and air conditioning units 

CEN/TC 156  Ventilation for buildings 

CEN/TC 247  Building Automation, Controls and Building Management 

CEN/TC 371  Energy Performance of Buildings project group 

CEN/TC 156  Ventilação de Edifícios 

 

Acompanhamento da atividade em outros ONN 

Ainda, como peritos em Comissões Técnicas de outros ONN com atividades  inter‐relacionadas com 

os âmbitos da APIRAC, continuou a participação nos seus trabalhos normativos por parte de alguns 

técnicos membros de Comissões de Trabalho da APIRAC, a saber: 

» No ONN‐IST, na sua CT‐197 BIM (Building Information Modelling); 

» No ONS‐LNEG, na sua CT‐151 Térmica de Edifícios; 

» No  ONS‐IEP,  na  sua  CTE‐59  Aptidão  ao  Funcionamento  de  Aparelhos  Eletrodomésticos  e 

Análogos, acompanhando a evolução a nível europeu da atividade das comissões do IEC (Comité 

Eletrotécnico  Internacional),  IEC/TC  59  ‐  Performance  of  household  and  similar  electrical 

appliances e IEC/TC 61 ‐ Safety of household and similar electrical appliances. 

Toda a informação atualizada, relativa a cada tema, continuou a ser centralizada no secretariado do 

ONS‐APIRAC e em seguida distribuída pelos membros da respetiva Comissão de Trabalho a que cada 

tema respeita. 

Trabalho das Comissões Técnicas 

Na  Subcomissão  SC1  Frio  Industrial  ao  longo  do  ano  de  2016,  o  desenvolvimento  dos  trabalhos 

consubstanciou‐se, fundamentalmente, pelas seguintes concretizações: 

» Em  Frio  Industrial  (sua  SC1),  conforme  estabelecido  no  programa  anual  de  normalização,  a 

conclusão dos seguintes dois documentos previstos:  

Guia Técnico “Deteção de fugas em instalações frigoríficas” ed.SET.16 (disponível no IPQ) 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Guia Técnico  “Identificação de  tubagens de  fluidos em  Instalações  Frigoríficas” Ed.NOV.16 

(idem) 

» Em  Frio  Comercial  (sua  SC2),  iniciados  os  trabalhos  de  tradução  para  português  da  Norma 

Europeia e Internacional EN ISO 23953:1 “Vocabulary”, para criação da sua versão nacional NP 

EN  ISO,  documento  de  relevante  importância  para  o  setor  nacional  dos  fabricantes  de  Frio 

Comercial e Profissional e seus inter‐relacionamentos e com os laboratórios de ensaios. 

Lançamento da página‐web do ONS 

Lançada no portal da associação  (em www.apirac.pt), com acesso pelo botão ONS‐APIRAC, a Web‐

page  do  ONS,  onde  se  encontra  informação  relacionada  com  a  atividade  normativa  de  sua 

responsabilidade,  e  se  apresenta  a  sua  estrutura,  a  lista  de  vogais  das  CTs,  os  documentos 

produzidos, FAQ’s de esclarecimento e variada informação de interesse relacionado. 

COMISSÕES DE TRABALHO DA APIRAC 

Comissão de Fabricantes de Frio Comercial e Profissional 

Iniciados  em  abril  de  2014  os  primeiros  contactos  com  empresas  fabricantes  de  frio  comercial  e 

profissional, foram ao longo de 2016 confirmadas na Comissão, 13 empresas deste Setor. 

Com  a  dinâmica  de  contactos  estabelecidos,  quer  entre  os membros  da  Comissão  quer  com  a 

associação, os trabalhos levados a cabo ao longo dos dois últimos anos produziram efeitos práticos, 

permitindo que hoje sejam uma voz ativa e interveniente junto das fontes de decisão sobre os temas 

que respeitam às suas áreas de frio comercial, e de frio profissional. 

Dentro  da  condição  de  membros  da  Federação  Europeia  dos  Fabricantes  de  Frio  Comercial  e 

Profissional EFCEM, verificou‐se em 2016 a presença do Presidente da Comissão em  três  reuniões 

previamente  calendarizadas  e  onde  a  sua  presença  e  a  recolha  de  informações  atempadas  e 

oportunas se apresentava de grande interesse para todo o Setor. 

Tendo‐se realizado, ao longo de 2016, 5 reuniões plenárias da Comissão de Fabricantes, nelas foram 

tomadas  decisões  que  levaram  à  presença  de membros  da  Comissão  nos  seguintes  eventos  no 

estrangeiro: 

50 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

» Reunião do Council da EFCEM, em Bruxelas, 16 de janeiro; 

» Presença no Global Foodservice Equipment Summit, em Londres, 16 de fevereiro; 

» Reunião do Council da EFCEM, em Londres, 05 de julho. 

Dignos de  registo ainda os  seguintes avanços na consolidação da presença dos  fabricantes de  frio 

comercial e profissional na sua Comissão no seio da APIRAC: 

» Presença de técnicos na Comissão Técnica Eletrotécnica CTE‐61 para controlo da evolução dos 

aspetos normativos e regulamentares relacionados com a segurança elétrica e a compatibilidade 

eletromagnética,  e  a  utilização  de  fluidos  inflamáveis  HC  em  atmosfera  fabril  ATEX  (em 

substituição dos F‐Gases) nos equipamentos fabricados; 

» Participação de técnicos na CT‐192 BIM (Building  Information Management) a aplicar aos seus 

produtos; 

» Participação  das  empresas  no  projeto  internacional  PRO‐COLD  com  um  total  de  8  países 

europeus. 

Comissão de Distribuidores 

Processo de recolha de Dados Estatísticos de Vendas de Equipamentos de AVAC 

Realizou‐se  já  com  dezoito  anos  completos  e  ininterruptos,  o  processo  de  recolha  dos  Dados 

Estatísticos de Vendas de Equipamentos de AVAC. Realizaram‐se as duas ações semestrais, habituais, 

de  recolha  de  dados  de  vendas.  Os  dados  obtidos,  foram  como  usualmente  distribuídos  pelas 

empresas intervenientes, neste ano com a participação (aumentada) de 21 empresas distribuidoras. 

Mais uma vez, com base nos resultados estatísticos de vendas relativos ao ano anterior, foi possível, 

a APIRAC transmitir à EHPA (European Heat Pump Association) os dados do setor nacional de AVAC 

que integraram o Relatório Europeu Anual de Mercado e Estatísticas de 2016. 

Apresenta‐se de seguida um conjunto de quadros e gráficos elucidativos. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

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Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Quadro 2 | Evolução vendas equipamentos 2009‐2015 (quantidades) 

 

Gráfico 4 | Venda por famílias em 2015 

 

 

Gráfico 5 | Evolução de vendas Chillers 

 

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Gráfico 6 | Evolução de vendas Ventiloconvectores 

 

Gráfico 7 | Evolução de vendas Sistemas VRF 

 

Gráfico 8 | Evolução de vendas Portáteis 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

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Gráfico 9 | Evolução de vendas de Equipamentos Ar‐Ar (Industriais e Semi‐industriais) 

 

 

Gráfico 10 | Evolução de vendas Unidades Split/ Multi‐split 

 

Comissão de Instaladores, Manutenção e Assistência Técnica 

Consultório Técnico – Apoio a Instaladores Associados 

A maior  parte  das  consultas  são  atendidas  por  e‐mail  embora  seja  de  salientar,  igualmente,  um 

número  elevado  de  consultas  atendidas  telefonicamente,  o  que  é  fator  de  aproximação  ao 

associado; destes contactos destacamos os seguintes temas abordados: 

Decreto‐Lei  n.º  85/2014  –  Assegura  a  execução  na  ordem  jurídica  interna  do  Reg.  (CE) 

n.º  1005/2009,  do  Parlamento  Europeu  e  do  Conselho,  de  16  de  setembro  de  2009,  que 

estabelece  as  regras  relativas  à  produção,  importação,  exportação,  colocação  no  mercado, 

utilização, recuperação, reciclagem, valorização e destruição de substâncias que empobrecem a 

camada de ozono (ODS). 

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RELATÓRIO | CONTAS 

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Decreto‐Lei  n.º  152/2005  – Apoio  à  obtenção  ou  renovação  de  Certificado  dos  Técnicos  dos 

Grupos B e C para manuseamento de fluidos frigorigéneos que contribuem para a destruição da 

camada de ozono,  incluindo o aconselhamento sobre o correto preenchimento das  respetivas 

Fichas de Intervenção. Este assunto é relevante tendo em conta que o parque de equipamentos 

contendo  este  tipo  de  fluido  (CFC  e  HCFC)  é  ainda  muito  significativo,  verificando‐se  uma 

preocupação ambiental das empresas em recuperar estes fluidos para destruição, o que implica 

o seu correto encaminhamento. 

Decreto‐Lei  n.º  56/2011  e  regulamentação  europeia  relativa  ao  manuseamento  de  gases 

fluorados  com efeito de estufa, nomeadamente, o Regulamento  (UE) n.º 517/2014, de 16 de 

abril de 2014, que entrou em vigor a 01 de janeiro de 2015, com aconselhamento para obtenção 

da Certificação dos Técnicos para o manuseamento de gases fluorados com efeito de estufa e da 

Certificação das Empresas,  incluindo o aconselhamento sobre a certificação dos equipamentos 

de  trabalho  sujeitos a metrologia  legal. Em apoio a estes processos de  certificação, a APIRAC 

reforçou o protocolo com o  fabricante nacional de balanças eletrónicas digitais, BARCELBAL, a 

partir do momento em que este fabricante passou a dispor de laboratório acreditado pelo IPAQ 

para proceder à 1ª Verificação Metrológica Legal, possibilitando aos associados a aquisição de 

balanças em condições mais vantajosas. 

Relativamente ao Regulamento  (UE) n.º 517/2014, as empresas associadas continuaram a  ser 

apoiadas no  seu processo de Certificação em gases  fluorados  com efeito de estufa  (condição 

obrigatória para qualquer empresa que opere com equipamentos de AVAC&R contendo F‐Gases 

e única possibilidade para a aquisição de fluidos frigorigéneos). Verificou‐se, ao longo do ano um 

aumento muito significativo de pedidos de ajuda à APIRAC para o processo de certificação das 

empresas  instaladoras,  tendo  essa  ajuda  por  sete  vezes  sido  realizada  com  pedido  de  apoio 

personalizado e correspondente deslocação de dois técnicos do Departamento às instalações da 

própria empresa. 

Aconselhamento  sobre a aplicação dos Regulamentos de deteção de  fugas em equipamentos 

fixos  de  refrigeração,  ar  condicionado  e  bombas  de  calor,  quer  relativamente  aos  ODS, 

Regulamento (CE) n.º 1005/2009, quer aos F‐Gases, Regulamento (CE) n.º 1516 /2007.  

Produção de diversas  circulares  informativas  sobre  a  comunicação de dados  à APA  ‐ Agência 

Portuguesa  do  Ambiente,  relativamente  às  obrigações  dos  Operadores  que  podem  ser 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

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assumidas pelo instalador, assim como, quanto à Folha de Compra e Folha de Venda de F‐Gases, 

obrigação do próprio instalador, surgida com a entrada em vigor, em 01 de janeiro de 2015, do 

Regulamento (UE) n.º 517/2014). Idem quanto ao registo na Ficha RAE (Registo de Aplicação do 

Equipamento) das operações de  instalação,  carga de  fluido, deteção  e  reparação de  fugas,  e 

recuperação de gases fluorados com efeito de estufa destinados a reciclagem ou destruição. 

Decreto‐Lei n.º 50/2005 e Lei n.º 102/2009 – Prescrições mínimas de Segurança e de Saúde para 

a utilização pelos trabalhadores de Equipamentos de Trabalho e regime jurídico da Promoção e 

Prevenção da Segurança e da Saúde no Trabalho. 

Decreto‐Lei  n.º  118/2013  e  respetivas  Portarias,  com  destaque  para  a  Portaria  349‐D/2013 

(RECS  ‐  Regulamento  de  Certificação  Energética  de  Edifícios  de  Comércio  e  de  Serviços). 

Esclarecimentos prestados sobre os requisitos aplicáveis aos Equipamentos e Sistemas Técnicos 

compreendidos na Certificação Energética dos Edifícios.  

Responsabilidades dos TIM (Técnicos de Instalação e Manutenção), obrigatoriedade de criação e 

aplicação dos Planos de Manutenção Preventiva (PMP) e minutas de Contratos de Manutenção 

em instalações de AVAC&R, adaptados a cada situação. 

Lei n.º 58/2013 – Aconselhamento aos técnicos TIM, TQAI e TRF das empresas associadas, com 

produção  de  minutas  de  declarações  de  pedidos  de  requalificação  a  apresentar  à  ADENE, 

conforme a norma transitória que possibilita o enquadramento dos técnicos TQAI como TIM II e 

TRF como TIM III, segundo o novo Regime de Qualificação Profissional determinado por esta Lei. 

Portaria n.º 209/2004 ‐ Código LER – Código Europeu de Resíduos, classificação dos resíduos de 

fluidos  (Clorofluorcarbonetos  CFC‐HCFC‐HFC)  e  equipamentos  contendo  estes  fluidos  ou  sem 

fluido.  Aconselhamento  sobre  o  preenchimento  da  GAR  (Guia  de  Acompanhamento  de 

Resíduo),  com  especial  atenção  de  que  o  instalador  só  pode  transportar  o  resíduo  como 

detentor  do mesmo,  como  produto  resultante  da  sua  atividade  de manutenção.  Também  é 

possível efetuar uma armazenagem preliminar, passando o respetivo local a estabelecimento de 

produção de resíduos. 

Decreto‐Lei n.º 178/2006, reformulado pelo Decreto‐Lei n.º 73/2011 ‐ Regime geral aplicável à 

prevenção, produção e gestão de  resíduos. Aconselhamento sobre as operações de gestão de 

resíduos, onde  se  incluem os  resíduos de obras e  formas do  seu encaminhamento e  registo, 

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EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

compreendendo a gestão de  resíduos de equipamentos e de  fluidos  frigorigéneos e óleos de 

lubrificação.  

Aconselhamento  sobre  o  preenchimento  da GAR  [eletrónica]  (Guia  de  Acompanhamento  de 

Resíduos),  com  especial  atenção  de  que  o  instalador  só  pode  transportar  o  resíduo  com  a 

qualidade de Detentor do mesmo, como produto  resultante da sua atividade de manutenção. 

Também possível a armazenagem preliminar de resíduos.  

Apoio aos associados no Manual de Procedimentos de Gestão de Resíduos e na declaração de 

Serviço de Encaminhamento de Resíduos devidamente organizado, situação que alguns clientes 

passam a exigir.  

Decreto‐Lei n.º 63‐A/2008 – Transporte rodoviário de substâncias perigosas  ‐ Aconselhamento 

sobre os requisitos e detalhes do encaminhamento de resíduos de equipamentos e de  fluidos 

frigorigéneos (Fichas de Segurança, etc.). 

Decreto‐Lei n.º 147/2003, alterado pelo Decreto‐Lei n.º 198/2012 sobre o Regime de Bens em 

Circulação  –  aconselhamento  às  empresas  sobre  as  regras  para  transporte  de  ferramentas, 

equipamentos  e  peças  destinadas  a  obras  e  ao  serviço  prestado  em  assistência  técnica  e 

manutenção a equipamentos e sistemas de AVAC&R, com destaque para a Guia de Transporte 

global  (destinatários  desconhecidos)  e  as  respetivas  Folhas‐de‐Obra,  de  que  se  produziram 

modelo para impressão em tipografia autorizada. 

Atividade da Comissão 

No desenvolvimento dos trabalhos relativos ao ano de 2016, realizaram‐se oito reuniões ao longo de 

2016, tendo sido, os seguintes os principais temas tratados pela Comissão: 

Acompanhamento  da  situação  relativa  à  Certificação  dos  Técnicos  e  das  Empresas, 

relativamente à aplicação do Decreto‐Lei n.º 56/2011 e do novo Reg. (UE) n.º 517/2014. 

4º Encontro Nacional de  Instaladores – Escolha e definição dos temas a desenvolver com vista 

ao ENI 2016, tendo sido estabelecido como tema principal o desenvolvimento da atividade das 

empresas no setor de AVAC&R e os estímulos para esse efeito no cumprimento das exigências 

regulamentares, quer para  as  empresas do  setor, quer para os próprios operadores  (os  seus 

clientes). 

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EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Concretização do 4º Encontro Nacional de  Instaladores, realizado na Expo‐Salão, na Batalha, a 

27 de outubro de 2016, numa  jornada única que ocupou manhã e tarde, com comunicações e 

debates de elevada participação dos representantes de 140 empresas e 25 entidades, num total 

de 165 participantes; almoço incluído no preço da inscrição; destaque colocado na importância 

e nos benefícios para o mercado e para as empresas certificadas em F‐Gases.  

Tratado o novo desafio colocado com o aparecimento em força dos novos fluidos frigorigéneos 

com baixo PAG  (potencial de aquecimento global),  fluidos alternativos e  fluidos naturais, com 

destaque para o CO2).  

Apresentação dos novos serviços de apoio ao associado (Certificação das empresas em F‐Gases 

– Folhas de compra e venda de fluidos – Encaminhamento de resíduos – Comunicação anual de 

dados à APA (Operadores e mapa MIRR). 

Comissão de Sistemas de Gestão Técnica de Edifícios 

Esta Comissão, criada no ano de 2011, veio a desenvolver desde então os seus trabalhos de forma 

regular no  sentido de  atingir os objetivos  estabelecidos,  salientando‐se  a  importante participação 

junto da ADENE na  revisão da proposta do novo Regulamento  sobre a Certificação Energética dos 

Edifícios,  no  que  respeita  aos  Sistemas  Técnicos  de  Controlo,  Regulação  e  Gestão  Técnica,  que 

influenciou a redação do atual Decreto‐Lei n.º 118 /2013 e suas respetivas Portarias, com destaque 

para o RECS (Regulamento de Certificação Energética de Edifícios de Comércio e Serviços).  

Outra  meta  alcançada  foi  a  da  criação  do  Alvará  de  GTC  na  respetiva  18ª  Subcategoria  da  4ª 

categoria de Instalações Elétricas e Mecânicas. 

A sua atividade no ano de 2016 culminou com a edição do Guia Técnico de apoio ao projeto de GTC, 

que foi distribuído gratuitamente no 1º Encontro nacional de Gestão Técnica. 

Esta Comissão reuniu‐se regularmente, concretizando 11 reuniões em 2016, divididas entre Lisboa e 

Porto, e desenvolvendo temas do interesse comum, nomeadamente: 

Preparação um Guia Técnico de apoio ao projeto,  com vista a orientar os projetistas  sobre o 

fundamental  a  apresentar nos  seus projetos  (nomeadamente  lista de pontos  e  esquemas de 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

princípio da GTC). Pretendia‐se editar esta manual para distribuição no 1º Encontro Nacional de 

Gestão Técnica, o que se concretizou; 

Acompanhamento da aplicação da nova subcategoria de Alvará que contempla a atividade de 

instalação  e manutenção  de  sistemas  de  controlo  e  gestão  técnica  (18ª  subcategoria  da  4ª 

categoria), de acordo com o novo regime para a construção, publicada em 03 de julho de 2015, 

pela Lei n.º 41 /2015; 

Recolha de dados estatísticos de vendas relativamente ao ano civil de 2016, concluindo‐se ter 

havido  uma melhoria  de  resultado  em  16%  relativamente  a  2015,  situação  que  já  se  tinha 

verificado  em  2015  com  uma melhoria  de  4%  relativamente  a  2014,  do mercado  global  de 

controlo  e  gestão  técnica  no  nosso  país,  o  que  evidencia  a  tendência  de  subida  ligeira  do 

mercado  deste  segmento,  o  que  provavelmente  será  sobretudo  reflexo  do  mercado  de 

reabilitação de edifícios de comércio e serviços.  

Preparação  da  intervenção  da  Comissão  no  ENGT  2016  (1º  Encontro  Nacional  de  Gestão 

Técnica), com definição dos temas a debater, assentes no enquadramento legal que envolve os 

sistemas  técnicos,  segundo  o  RECS  (Regulamento  de  Certificação  Energética  em  Edifícios  de 

Comércio e Serviços).  

Sua concretização em encontro realizado na manhã do dia 08 de novembro 2016, no CCB em 

Lisboa, com as intervenções da ADENE e da EU‐Bac (European Building Automation and Controls 

Association), com destaque para os temas seguintes:  

Avaliação da eficiência energética dos sistemas de GTC segundo a Norma EN15232;  

Sistema de certificações energéticas dos edifícios – Sistemas técnicos de controlo, regulação 

e gestão técnica – Enquadramento legal;  

Tendências futuras da legislação europeia relativa aos equipamentos de GTC ‐ EU.BAC;  

Apresentação do Guia Técnico pela Comissão de SGTE da APIRAC. 

Tal  como  nos  anos  anteriores,  reafirma‐se  finalmente  que  os  principais  objetivos  a  atingir  pela 

Comissão  de  Trabalho  de  SGTE  são  a  elevação  do  reconhecimento  do  segmento  na  atividade  da 

construção e ainda fomentar a regulação da atividade desta especialidade no âmbito das instalações 

especiais, tendo por base, nomeadamente, a legislação relacionada com a eficiência e a certificação 

energética dos edifícios, além da legislação relativa à atividade da construção. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

DEPARTAMENTO JURÍDICO 

ÓRGÃOS SOCIAIS E ATIVIDADE GERAL DA ASSOCIAÇÃO 

O Departamento desenvolveu a  sua atividade no  apoio  jurídico à Direção e aos Departamentos e 

serviços da associação, incluindo às associações participadas APIEF e CENTERM, nos assuntos da área 

jurídica  e  de  contencioso  (análise  da  legislação  sectorial,  emissão  de  pareceres,  elaboração  de 

contratos, recursos humanos e questões laborais, etc.). 

LEGISLAÇÃO E CONTENCIOSO LABORAL | INFORMAÇÕES JURÍDICAS 

Foi garantido aos associados a habitual assessoria na área do direito laboral, tendo por base o regime 

decorrente do Código do Trabalho  (2009) e os  IRCT  (Instrumentos de Regulamentação Coletiva de 

Trabalho) aplicáveis ao setor. 

Por escrito foram dadas 77 informações jurídicas aos associados. 

Atendimento presencial e telefónico sempre que solicitado. 

Foram elaboradas Circulares sobre vários diplomas  legislativos com  interesse setorial e de carácter 

geral, com destaque para:  

Atualização do valor da retribuição mínima mensal garantida para 2016   

Decreto‐Lei n.º 254‐A/2015, de 31 de dezembro; 

Reposição de feriados nacionais: décima alteração ao Código do Trabalho   

Lei n.º 8/2016, de 1 de abril; 

Idade normal de acesso à pensão de velhice em 2017   

Portaria n.º 67/2016, de 1 de abril; 

Enquadramento  jurídico  dos  mecanismos  de  resolução  extrajudicial  de  litígios  de  consumo 

Lei n.º 144/2015, de 8 de setembro. 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

IMPIC, I.P. 

A APIRAC manteve  a  sua presença  como membro  efetivo  a CCEC  – Comissão de Classificação de 

Empresas de Construção, no âmbito do IMPIC – Instituto dos Mercados Públicos do Imobiliário e da 

Construção,  IP, a nova designação do  regulador que, a partir de 01/11/2015,  substituiu a anterior 

(“InCI  –  Instituto  da  Construção  e  do  Imobiliário”),  na  sequência  da  publicação  do  Decreto‐Lei 

n.º 232/2015, de 13 de outubro. 

Durante o ano de 2016, o Departamento de Alvarás, que tem por missão apoiar os associados nesta 

matéria,  deu  conhecimento  dos  procedimentos  necessários  para  a  concessão  e  reclassificação  e 

pagamento anual das taxas devidas. 

Por  seu  turno, no âmbito do apoio na preparação e organização dos processos para obtenção de 

alvará, incluindo elevações de classe, foi responsável pela instrução e entrega de: 

17 Processos de ingresso alvará de empreiteiro de obras públicas; 

1 Processo de ingresso certificado de empreiteiro de obras públicas; 

1 Processo de ingresso certificado de empreiteiro de obras particulares; 

2 Processos de elevação de classe; 

4 Processos de novas habilitações/ subcategorias; 

2 Processos de adição/ substituição alteração quadro técnico. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO 

ENQUADRAMENTO ESPECÍFICO 

A  APIRAC  acompanha  a  regulamentação  específica  do  Setor  que  representa,  assumindo  a  APIEF, 

desta  forma,  uma  posição  estratégica  na  área  formativa  ao  articular  respostas  formativas 

completamente  integradas  e  ajustadas  às  necessidades  despoletadas  por  essa  mesma 

regulamentação, quer no aspeto de conceção, organização e desenvolvimento de formação, quer na 

credenciação e consultoria, que em grande parte envolve a formação do capital humano, quer ainda 

noutros âmbitos de actividade pela agregação de competências das outras suas associadas. 

Junto da APIEF, a APIRAC constitui‐se fonte primordial de transferência de saberes, conhecimentos e 

historial formativo. É enquadrado com a vertente da missão que visa assegurar a qualificação técnica 

e profissional nas áreas abrangidas pelas  indústrias térmica, energia e ambiente, que se promove o 

desenvolvimento  de  actividades  de  formação,  contribuindo  assim  para  capacitar  o  desempenho 

profissional nestas áreas de actividade económica e para elevar a competitividade setorial. 

As atividades desenvolvidas pela APIEF em 2016 são aqui de seguida resumidamente relatadas. 

DADOS DE EXECUÇÃO FÍSICA 

O  Balanço  de  atividade  de  2016  procura  fazer  uma  avaliação  global  dos  resultados  da  atividade 

formativa em articulação, com os objetivos estratégicos, incidindo sobre os seguintes pontos: 

Avaliação da execução física; 

Resultados da avaliação do grau de satisfação clientes; 

Avaliação da atividade formativa. 

A APIEF planeou concretizar as seguintes atividades no período de referência deste Balanço: 

Elaboração do Plano de Formação 2016; 

Comunicação e imagem institucional – atualização; 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Criação e manutenção da página Facebook institucional da APIEF; 

Aquisição de novos recursos e equipamentos para a formação: 8 Caldeiras a Biomassa Sólida 

e 2 Dissipadores de calor para a  formação em biomassa em Lisboa e Porto, no âmbito do 

projeto Build Up Skills; 

Novos  cursos:  Fluidos Naturais e Alternativos; Plano de Manutenção; Complemento TIM3; 

Formação de Formadores: Instalação de caldeira Biomassa Sólida e Instalação e Manutenção 

de Sistemas de AVAC, em parceria com a ADENE, no âmbito do projeto Build Up Skills; 

Elaboração de Conteúdos para plataforma de e‐learning dos cursos: Geral de Refrigeração e 

Climatização e Complemento TIM3; 

Revisão  dos  conteúdos  programático‐formativos,  nomeadamente  do  curso  de  Gases 

Fluorados aplicados aos regimes b‐learning e presencial;  

Parcerias: Desenvolvimento e concretização de projetos em curso, nomeadamente a parceria 

estabelecida com a Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Setúbal, para a 

lecionação do curso Técnico Superior profissional em Climatização e Energia, nível 5; neste 

projeto, a APIEF assegura a divulgação, as instalações e condições logísticas para a realização 

do curso com duração de 2 anos, 

Candidatura a novas turmas em Sistema de Aprendizagem: Lisboa; 

Elaboração  e  submissão  de  2  candidaturas  ao  programa  de  incentivo  financeiro  Portugal 

2020, no  âmbito da  Formação Modular Certificada  (POISE), para  a Região Norte  e para  a 

região Centro; 

Preparação das candidaturas ao programa de incentivo financeiro Portugal 2020, no âmbito 

da formação Modular Certificada (POISE), para a Região de Lisboa e para a região do Algarve, 

aquando da abertura. 

A  atividade  da  APIEF  desenvolvida  em  2016  foi  de  encontro  à  nossa  vocação  como  Centro  de 

Formação Profissional na área da indústria térmica, energia e ambiente. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Gráfico 11 | Evolução total de ações 2010‐2016 

De acordo com o Gráfico 11, referente à Evolução do número de ações que decorreram entre 2010 a 

2016, verifica‐se que houve um  crescimento no ano de 2013,  contudo um decréscimo a partir de 

2014, consequência de um menor volume de formação de ações cofinanciadas, pela não abertura de 

candidaturas a Portugal 2020 – POISE: Formação Modular Certificada. 

Em  2016  foram  executadas  68  ações  distribuídas  por  diferentes  tipologias  e  modalidades  de 

formação. 

Gráfico 2 | Ações quanto ao Financiamento 2010‐2016 

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Page 69: RELATÓRIO|CONTAS - APIRAC

RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Com exceção do ano de 2013, no qual o número de ações designadas por cofinanciadas teve maior 

representatividade  e  que  contemplam  os  cursos  de  Formação  e  Qualificação  Inicial  de  Jovens/ 

Aprendizagem  e  Formação  Modular  Certificada  enquadrada  no  Programa  Operacional  Potencial 

Humano  (POPH),  os  cursos  não  cofinanciados  têm maior  expressão  quanto  ao  número  de  ações 

executadas.  

Gráfico 12 | Volume de Formação 2010‐2016 

De acordo  com o Gráfico 12, que  corresponde à evolução do volume de  formação no período de 

2010 a 2016  (nº  total de horas x nº  total de  formandos), verificamos que houve um decréscimo a 

partir de 2014, acentuando‐se essa descida em 2016 com o menor volume desde 2010. 

Quando observamos a evolução do volume de formação por tipo de financiamento verificamos que é 

significativamente  maior  na  formação  cofinanciada  através  da  execução  dos  cursos  Sistema 

Aprendizagem de dupla certificação, tendo, contudo, decrescido em a partir de 2014, como resultado 

da não abertura de candidaturas a sistema de incentivos ao Programa Portugal 2020. 

Na  formação não  cofinanciada houve  um decréscimo  acentuado quanto  ao  volume de  formação, 

embora tenha mantido valores similares quanto ao número de ações executadas. Tal deveu‐se a um 

acréscimo de ações de curta duração em detrimento de cursos com maior duração, assim como a 

execução de algumas ações constituídas com menor número de formandos. 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Gráfico 13 | Volume de Formação por tipo de financiamento 2010‐2016 

Como podemos verificar no Gráfico 14, relativa ao número de ações por curso nos regimes presencial 

e b‐learning, destacam‐se os seguintes cursos:  

» As ações de Preparação para o Exame de Certificação Gases Fluorados  ‐ Categoria 1 de 51 

horas,  de  acordo  Decreto‐Lei  n.º  56/2011,  de  21  de  abril,  e  RE  (CE)  n.º  842/2006  e 

Regulamento  (CE) n.º 303/2008, com o total de 18 ações contrastando com a execução de 

2015, na qual foram realizadas 44 ações.  

» O  curso  Fluidos  Naturais  e  Alternativos  com  a  1.ª  edição  em março,  com  o  objetivo  de 

proporcionar  competências  ao nível da nova  geração de  fluidos,  contou  com 14  ações de 

formação.  

» Os cursos Aprendizagem a decorrer em Lisboa: Técnicas de Refrigeração e Climatização, nível 

4:  8  ações  em  Lisboa.  2  turmas  concluíram  o  período  formativo  em  2016,  tendo  a APIEF 

integrado 2 novas turmas no último trimestre de 2016. 

» O  curso Plano de Manutenção  como  complemento  formativo aos TIM, do qual a 1.ª ação 

decorreu em fevereiro, registou 7 ações, distribuídas entre Porto e Lisboa. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Gráfico 14 | Ações privadas por curso 2016

Gráfico 15 | Ações/ Curso/ Região 2016

Considerando  a  distribuição  geográfica,  Lisboa  continua  a  ter  significativa  execução  face  aos 

restantes locais, com destaque para os cursos “Preparatório à Certificação para o Manuseamento de 

Gases  Fluorados  –  Categoria  1”  e  “Técnicas  de  Refrigeração  e  Climatização,  nível  4”,  realizando 

cursos de formação cofinanciada e não cofinanciada.  

A modalidade b‐learning veio estrategicamente substituir as ações descentralizadas. A plataforma de 

e‐learning utilizada para o desenvolvimento da componente  teórica e a concentração da  formação 

prática e presencial em  regime  intensivo  tem permitido que  técnicos oriundos do Algarve, Centro, 

Açores e Madeira frequentem estas ações com menores custos associados, sendo uma alternativa à 

formação presencial, apenas disponível em Lisboa, Porto e Guimarães. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Gráfico 16 | Formandos por tipo de financiamento

No  total, 892  formandos  frequentaram uma  ação de  formação na APIEF  em 2016, dos quais 793 

formandos  frequentaram uma ação não cofinanciada  (privada) e 99  formandos  frequentaram uma 

ação cofinanciada, com a seguinte distribuição por curso: 

Gráfico 17 | Formandos por curso em 2016

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Gráfico 18 |Volume de Formação por curso

 

Em 2016 a APIEF apresentou os seguintes valores quanto ao Volume de formação: 

» Volume de formação total: 108.736; 

» Volume de formação em ações não cofinanciadas (privadas): 29.285; 

» Volume de formação em ações cofinanciadas: 79.451. 

A  formação  no  âmbito  do  Sistema  Aprendizagem  detém  o maior  volume  de  formação  face  aos 

restantes cursos devido às características inerentes a esta tipologia, designadamente a carga horária 

diária ao longo de 2 anos e meio, elevando significativamente o volume de formação cofinanciada.  

Por seu  turno, em conformidade com o número de ações  realizadas, o curso “Preparatório para o 

Manuseamento para Gases Fluorados – Categoria 1” tem o 2º volume de formação mais elevado da 

atividade formativa da APIEF. 

Quanto ao volume de formação por tipo de financiamento denota‐se uma dependência perante os 

incentivos financeiros. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Gráfico 19 | Volume de Formação por Região 2016

Em  relação  à  execução  formativa  por  estrutura  verificamos  um  volume  de  formação  muito 

acentuado na estrutura em Lisboa. O maior  índice de volume de formação corresponde aos cursos 

Aprendizagem.  

Os  cursos  ministrados  em  Lisboa  com  maior  representatividade  apresentam  a  mesma  linha  de 

continuidade dos anos anteriores: a formação no âmbito do Sistema Aprendizagem e a formação no 

âmbito dos cursos de Preparação para o Exame de Certificação de Gases Fluorados. 

Gráfico 20 | Distribuição mensal de ações não cofinanciadas iniciadas 2016

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

De  acordo  com  o  Gráfico  20  verificamos  que  a  execução  de  ações  não  cofinanciadas  em  2016 

mantiveram  a  tendência mensal de outros  anos,  à  exceção dos meses de maio  e novembro  com 

maior procura que anos anteriores. 

B‐learning 

A  formação  na modalidade  “b‐learning”  incorpora  determinadas  especificidades  em  parte  pelas 

características  inerentes  do  ensino  a  distância,  embora  a  oferta  da  APIEF  contemple  sempre  a 

componente prática em regime presencial. 

Em  2016  foram  disponibilizados  os  seguintes  novos  cursos  nesta modalidade:  Preparação  para  o 

Exame de Certificação Gases Fluorados  ‐ Categoria 1; Complemento TIM3; Geral de Refrigeração e 

Climatização. 

 

Gráfico 21 | Número de logins por curso 2016

 

Em conformidade com a formação presencial, o curso de Gases Fluorados detém maior procura com 

o registo de 42 logins atribuídos, e o curso TIM3 com 33 logins. 

Quanto ao  volume de  formação o  curso TIM3 pela  sua duração  (81 horas) obteve maior  volume, 

seguido do Gases Fluorados. A modalidade “b‐learning”  tem como principais  interessados pessoas 

oriundas  de  outras  regiões  do  país,  com  principal  destaque  Açores:  Ilhas  Terceira  e  São Miguel, 

Madeira e Algarve. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Gráfico 22 | Volume Formação “b-learning” por curso 2016

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO E IMAGEM 

O Departamento de Comunicação e  Imagem da APIRAC  tem procurado desenvolver  iniciativas que 

prestigiem a imagem da Associação e dos seus Associados, procurando atualidade e proximidade nos 

projetos, assim como das suas potencialidades, atuando em observância aos objetivos estratégicos e 

às necessidades dos nossos Associados, bem como do setor da Climatização. 

Para o efeito, considera‐se a comunicação interna e externa, e a conciliação destas duas como uma 

das bases essenciais do seu trabalho, uma vez que pensamos que a concretização de uma  imagem 

ajustada e assente em critérios credíveis interna e externamente decorrerá da nossa capacidade de 

desenvolver, com êxito, estas duas vertentes. 

Internamente, o objetivo primordial é o de apostar e maximizar a comunicação e articulação interna 

dos  serviços  com  vista  a  uma melhoria  da  comunicação,  de  uma  forma  geral.  Externamente,  o 

trabalho é desenvolvido em várias  frentes. Aqui desenvolvem‐se alguns  instrumentos de  trabalho, 

designadamente:  a  nossa Newsletter,  com  algumas  das  notícias  e  informação  de maior  destaque 

relacionadas com o Setor; os Websites, constantemente atualizados e direcionados para os nossos 

Associados ou potenciais futuros Associados; o cartão Associado APIRAC; e os nossos Eventos, onde 

se destacam as Sessões de Esclarecimentos, Conferências, Feiras e Seminários. 

EVENTOS APIRAC 

O Gabinete de Comunicação e  Imagem  foi responsável, durante o ano de 2016, pela promoção de 

eventos institucionais da APIRAC. 

Sessão Técnica ECODESIGN e o setor de AVAC em Portugal 

Entre abril e  junho, o DCI desenvolveu  conteúdos de design gráfico,  como o  logo do evento, mas 

também  diversos  elementos  de  promoção  e  divulgação,  como  o  programa,  convites, mailings  de 

marketing  digital,  rollups,  e  ainda  outros  conteúdos  de  webdesign  para  as  diversas  plataformas 

digitais com as quais a APIRAC se apoio para promoção e divulgação das suas ações. 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

4º Encontro Nacional de Instaladores | 1º Encontro Nacional de Gestão Técnica 

Entre os meses de  julho a novembro, o DCI esteve envolvido em mais duas grandes  iniciativas da 

APIRAC: o 1º Encontro Nacional de Gestão Técnica, onde resultou também toda a conceção gráfica, 

paginação  e  design  do  1º  “Guia  Técnico  de  apoio  ao  projeto,  implementação  e manutenção  dos 

sistemas  de  regulação,  controlo  e  gestão  técnica  em  edifício”;  e  no  4º  Encontro  Nacional  de 

Instaladores. O DCI esteve envolvido em quase todo o processo de design, promoção, divulgação e 

criação de todas as peças e suportes aos eventos, bem como no apoio logístico.  

WEBSITE APIRAC WWW.APIRAC.PT 

O Site da APIRAC é um  local privilegiado para se obter  informação e para se estar constantemente 

ligado,  por  fácil  acesso,  ao  Setor  e  à  Associação,  aos  seus  assuntos  e  conteúdos,  registando  um 

significativo  crescente número de  visitas, oriundos de  todos os  continentes,  e prova disso  são os 

banners  publicitários  provenientes  de  uma  empresa  dos  EUA,  que  tem  demonstrado  um  grande 

interesse em divulgar a sua empresa, produtos e serviços, através do nosso espaço on‐line. 

NEWSletter APIRAC 

A NEWSletter é um veículo de informação no que diz respeito a notícias relacionados com o Setor, a 

tecnologias, a uma área específica destinada aos Associados, a Legislação, a Formação Profissional, a 

destaques  e  ainda  uma  zona  de  informação  sobre  eventos.  A  razão  da  sua  criação  tem  sido 

comprovada ao longo do tempo e por essa mesma razão, queremos melhorá‐la, para que continue a 

fazer parte do quotidiano dos nossos leitores. Em 2016 foram editadas 10 newsletters. 

ANUÁRIO APIRAC 2016 

Em 2016,  como  forma de assegurar a maior  correção à  informação e qualidade da monografia, a 

APIRAC decidiu assumir integralmente a edição, produção e distribuição da publicação que até 2015 

tinha por denominação “Diretório de empresas APIRAC”, e cuja designação passou a  ser ANUÁRIO 

APIRAC.  A  APIRAC  enquanto  Associação  patronal  considera  indispensável  a  elaboração  desta 

monografia  como  forma,  não  só  de  promoção  dos  Associados, mas  de  apresentação  do  próprio 

mercado representado. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Figura 5 | Imagem do ANUÁRIO APIRAC 2016 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

APIRAC NO FACEBOOK 

A APIRAC tem uma página no Facebook, aproveitando também esta via para promover conteúdos, 

notícias, novidades e imagens que julgamos poderem ser do interesse dos nossos Associados.  

Como  é  do  conhecimento  comum,  o  Facebook  é  a maior  rede  social  do mundo  com  números 

verdadeiramente impressionantes em termos de visitas, tráfego, utilizadores, visibilidade, etc. Só em 

Portugal,  já  são  perto  de  5 milhões  de  utilizadores.  Por  estes motivos,  torna‐se  cada  vez mais 

relevante fazer parte do Facebook e utilizar todo o seu poder para promover a aproximação mútua 

entre a Associação e as empresas. 

Com  a  utilização  da  página  do  Facebook  é  possível  facultar  uma maior  atualização,  o  que  não 

dispensa  nem  substitui  a  subscrição  da  Newsletter,  a  receção  de  circulares  e  a  visita  ao  site  da 

APIRAC. A Newsletter e o website (www.apirac.pt) continuarão a ser os meios de comunicação que 

utilizamos  que  permitem  a maior  condensação  e  organização  da  informação.  Por  outro  lado,  a 

receção de circulares está condicionada a Associados e colaboradores. 

PUBLICIDADE 

Temos consciência que a publicidade é indispensável e através de campanhas, anúncios, banners, ou 

outros elementos publicitários, podemos chegar a mais interessados e salientar acima de tudo, que 

existimos, o que fazemos, e até onde pretendemos chegar. Assim, durante o ano 2016, realizámos 

alguns anúncios, com este mesmo intuito, de projetar, emitindo como carteira de propostas/ opções: 

Anuário APIRAC 

WEBsite APIRAC 

WEBsite Cartão Associado APIRAC 

Newsletter APIRAC 

Diretório, site APIRAC 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

CARTÃO ASSOCIADO APIRAC 

O cartão Associado APIRAC é um cartão com uma série de vantagens e descontos num universo de 

serviços  de  Educação,  Cultura,  Saúde,  Negócio,  Turismo,  Entretenimento  e  Lazer,  para  todas  as 

empresas  e  colaboradores  das  empresas  Associadas  da  APIRAC.  Sendo  válido  por  um  ano,  é 

renovável automaticamente, mediante uma situação regular no pagamento das quotas. 

Produzido em PVC, apresenta as medidas Standard dos habituais cartões de crédito. Em cada cartão 

consta o nome da Empresa Associada, bem como o nome de cada utilizador do cartão, identificação 

de número de sócio, data de validade, contacto e número do cartão. 

Figura 6 | Imagem do cartão ASSOCIADO APIRAC 

 

O projeto do cartão Associado é dinâmico, na procura de novos parceiros, aglutinando descontos e 

oportunidades, em número cada vez maior de modo a tornar este projeto sólido e evolutivo. 

Figura 7 | Imagem do site do cartão ASSOCIADO APIRAC 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

APIEF 

No  decorrer  do  ano  de  2016,  o  DCI monitorizou  a  plataforma  web,  trabalhando  a  inserção  de 

conteúdos e a imagem dos documentos da APIEF. 

Em 2016 houve ainda lugar à edição das Newsletters APIEF. 

CENTERM 

Apesar de ser mais uma estrutura independente da APIRAC, não deixa de forma alguma de lhe estar 

umbilicalmente  ligado, ou não fosse também herdeiro de historial de património da Associação. De 

acordo com protocolo existente, o Departamento de Comunicação e Imagem da APIRAC desenvolve 

todo o tipo de projetos na sua área de intervenção para o Centro Tecnológico CENTERM. 

Figura 8 | Logótipo do CENTERM 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO 

A  atividade  registou uma  retração de 13%  face  ao  ano  anterior, embora  tendo  sido  atingidos, na 

generalidade, os objetivos  estabelecidos no  respetivo plano operacional. Apresenta‐se de  seguida 

alguns destaques. 

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 

Tendo em vista a otimização e eficiência de processos, procurando adotar as melhores práticas e 

adequar  a  estrutura  organizativa,  de  modo  a  oferecer  um  serviço  de  excelência  aos  nossos 

associados,  a  APIRAC  apresenta  uma  estrutura  de  sistemas  de  informação  assente  na  Active 

Directory do Microsoft Windows Server 2003. Possui 2 servidores, sendo que um deles tem a função 

de front‐server, onde está instalado o Microsoft ISA Server 2006 (assumindo a condição de Firewall). 

O servidor principal tem a função de File Server, DNS Server, DHCP Server, Print‐Server entre outros. 

Neste mesmo servidor encontra‐se  instalado o Microsoft Exchange Server 2007, que gere as contas 

de mails dos 3 domínios do universo associativo  (apirac.pt, apief.pt e centerm.pt). Os backups são 

efectuados com recurso ao BACKUPEXEC da Symantec, sendo efectuados diariamente para um disco 

externo. 

A centralização de dados e o controlo de contas e‐mail constituem vantagens da  infra‐estrutura. As 

nossas  caixas  de  endereço  electrónico  não  apresentam  limitações  ou  restrições  em  termos  de 

recepção independentemente da dimensão das mensagens. 

A APIRAC  possui  também  uma  VPN  permitindo  assim  que  utilizadores  em  locais  remotos  (Porto, 

Guimarães  e  Centros  de  Formação  e Delegações  em  Lisboa,  Porto  e Guimarães),  onde  quer  que 

possuamos estruturas  físicas,  consigam aceder à estrutura através de um  canal  (VPN), usufruindo 

assim  de  todos  os  serviços  e  informação  que  necessitem. A VPN  permite  a  todos  os  utilizadores 

partilhar  pastas,  com  conteúdos  e  informação  sempre  acessível  a  cada  um  dos  pontos  (Porto, 

Guimarães,  Lisboa).  Esse  canal  é  totalmente  seguro,  e  simplifica  a  passagem  e  acesso  a  toda  a 

informação. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA 

Tendo como objectivo a obtenção de rigor na estrutura patrimonial a APIRAC beneficia dos serviços 

da empresa BTOC, empresa de Consultoria para área da Contabilidade e Fiscalidade. Os objetivos 

principais que a APIRAC pretende atingir com a colaboração da BTOC são os seguintes: 

Entrega das Demonstrações Financeiras mensalmente nos prazos definidos; 

Entrega das declarações fiscais atempadamente; 

Elaboração correta do processamento de vencimentos; 

Ter um parceiro e interlocutor na área contabilística e fiscal. 

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 

A  APIRAC  beneficia  dos  serviços  da  Sociedade  de  Revisores  Oficias  de  Contas  Oliveira  Reis  e 

Associados.  Enquanto  órgão  de  assessoria  ao  Conselho  Fiscal  procede  a  auditorias  trimestrais  à 

contabilidade,  fiscalizando  permanentemente  a  atividade.  Os  seus  relatórios  trimestrais  e  anuais 

constituem referenciais para a organização contabilística. 

Este esforço pelo rigor é assumido com entusiasmo em torno de critérios consistentes que permitam 

uma análise coerente entre os diversos anos. 

QUADRO DE PESSOAL 

Em 2016 o número médio de trabalhadores pertencentes ao quadro foi de 11, a que se juntam mais 

dois colaboradores permanentes, em continuidade, sem vínculo contratual. 

SEGUROS 

A APIRAC concede como  regalia  social aos  seus  funcionários um  seguro de  saúde de grupo Medis 

contratado  junto do Millennium BCP. Tem ainda dois seguros Multirrisco  junto da mesma entidade 

para as instalações da sede na Rua do Alecrim e do edifício da Rua José Estêvão, que serve de sede 

da APIEF. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 

A  APIRAC  desenvolveu  uma  política  de  investimentos  de  grande  contenção,  em  linha  com  os 

objetivos definidos, com especial incidência nas áreas das Infra‐estruturas, Instalações e Tecnologias 

de Informação, nos diferentes espaços de atividades. 

SITUAÇÃO ECONÓMICA‐FINANCEIRA 

Os resultados da APIRAC espelham a consistência dos critérios e princípios contabilísticos adotados 

durante o exercício. 

Rendimentos e Ganhos 

Atividade 

A atividade associativa registou uma retração em 12%, relativamente a 2015, em contraponto com o 

crescimento  registado  no  período  homólogo  (+25%),  embora  acompanhando  o  previsto  em 

orçamento, registando uma execução orçamental de 92%. 

Gráfico 23 | Evolução dos Rendimentos Operacionais 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Associados 

No  final  do  ano  contavam‐se  493  empresas  associadas  distribuídas  pelos  diversos  segmentos  de 

mercado  representados  pela  APIRAC:  Projeto,  Consultoria  e  Certificação  Energética;  Fabrico; 

Distribuição; Instalação, Manutenção e Assistência Técnica; Qualidade do Ar Interior; e, Sistemas de 

Gestão Técnica de Edifícios. 

Ao  longo  do  exercício,  registou‐se  a  adesão  de  39  empresas  e  de  38  saídas,  o  que  gerou  um 

acréscimo de 1 associado em relação a dezembro de 2015. 

Gráfico 24 | Evolução de Associados 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Gráfico 25 | Distribuição de Associados por Quota em 31/12/2016 

 

Confirma‐se o crescimento exponencial do conjunto de empresas enquadradas no primeiro escalão, 

que  em  31/12/2016  era  já  o  escalão mais  representativo  com  198  empresas.  Os  dois  primeiros 

escalões representam hoje 79% dos Associados, e geram 50% do valor proveniente do pagamento de 

quotas (1º escalão, 11%; 2º escalão, 39%).  

Assistindo‐se a um efeito de  substituição por novas empresas: uns por  iniciarem atividade; outros 

por agora aderirem à Associação, coloca‐se a necessária atualização de quotas em função do evoluir 

do  volume de negócios dessas empresas. Este  aspeto  tem  relevância material e deve  ser  alvo de 

análise, enquanto fator de desequilíbrio orçamental crescente. 

Gráfico 26 | Distribuição de Associados por Quota 2011‐2016 

 

83

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Gráfico 27 | Contributo financeiro por escalões de quotização 

 

Assim, relativamente aos Associados, a rubrica registou uma retração de 5%, face ao ano anterior, e 

de ‐6% relativamente ao previsto em orçamento. Em termos económicos, de todo o modo, face aos 

registos  em  rendimentos  operacionais,  representa  51%  da  atividade  gerada  (47%  no  período 

homólogo anterior). 

Serviços de apoio à Formação e Certificação Profissional 

A  rubrica Serviços de Apoio a Cursos da APIEF  registou uma quebra de 35%  relativamente ao ano 

anterior, e em idêntica proporção face ao orçamentado. Assim, o seu peso relativo nos rendimentos 

de exploração diminuiu, representando, em 2016, 20% dos rendimentos gerados (27% em 2015). 

Os serviços de apoio ao CENTERM assumem em 2016 um valor relativo de idêntico peso (16% em 31‐

12‐2015) no total da estrutura dos rendimentos operacionais: 20%. 

Outros Serviços 

Outras prestações de serviços ultrapassaram significativamente o previsto em orçamento, com uma 

execução de 200%. Ainda a destacar, mais uma, vez o apoio institucional da ANREEE à APIRAC.  

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Gráfico 28 | Decomposição dos Rendimentos Operacionais 2016 

 

Gastos e Perdas 

Considerando  os  gastos  em  duas  vertentes,  sendo  uma  fixa  e  outra  variável,  justificam‐se  as 

seguintes considerações. 

Numa análise aos gastos directamente relacionados com o nível de atividade, variáveis, portanto, o 

valor despendido com reembolsos por despesas em examinação para efeitos de certificação técnica 

para o manuseamento de gases fluorados no CENTERM representou € 2.921,81 (€ 21.279,53 no ano 

anterior), este valor está lançado na subrubrica “Subcontratos”. 

Nas  rendas  e  alugueres,  os  gastos  assumidos  com  instalações  afetas  à  atividade  da  APIEF  e  do 

CENTERM atingiram o valor de € 34.100. A esse valor acresce ainda € 28.100  relativos a  juros de 

leasings,  €  18.600  com  a  energia  e  água  com  as  instalações,  e  €  20.800  com  equipamentos 

multifunções, representando no seu conjunto cerca de € 101.600. Faz‐se notar que, no que se refere 

ao  serviço da dívida  com os  leasings para  a  aquisição do edifício na Rua  José Estêvão, os  valores 

correspondentes à amortização de  capital  (€ 94.400)  são  lançados em  conta  corrente, merecendo 

tratamento como gasto apenas a componente de  juros, pelo que em termos de pagamentos totais 

representam € 196.000. 

Na componente fixa, os gastos com fornecimentos e serviços externos refletem uma redução de 21% 

face ao registado no ano anterior, sendo que na componente variável registou‐se uma redução de 

45%. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Gráfico 29 | Evolução dos FSE 2011‐2016 

 

Na rubrica Pessoal executou‐se valor  idêntico a registo no exercício anterior. O aumento verificado 

nesta rubrica reflete o reforço do departamento técnico e o fecho de contas com um funcionário que 

se reformou. 

Globalmente, sem o efeito das imparidades, os custos fixos registam uma redução de 4% face ao ano 

anterior e com uma execução que acompanhou genericamente os valores orçamentados. Nota final 

para  o  crescimento  da  rubrica  gastos  com  juros  pelo  impacto  que  traduz  a  contração  do 

financiamento  para  a  aquisição  das  instalações  na  Rua  José  Estêvão,  em  Lisboa,  onde  são 

desenvolvidas as atividades do CENTERM. 

Gráfico 30 | Decomposição dos Gastos e Perdas Operacionais 2016 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Gráfico 31 | Comparação dos Gastos e Perdas Operacionais 2011‐2016 

 

Resultados 

Obtiveram‐se em Resultados Líquidos € 18.334,25. 

Propõe a Direcção que sejam levados a Resultados Transitados os Resultados Líquidos do Exercício. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Quadro 3 │ Demonstração de Resultados comparada 

ORÇAM. REALR/O (%)

A.ANTR/A.A. (%)

Associados 349 200,00 327 807,60 (6)% 344 064,15 (5)%

Serviços  de  Apoio 316 400,00 255 515,00 (19)% 316 323,09 (19)%

Outras  Prestações  de  Serviços 25 000,00 56 774,25 127% 69 955,17 (19)%

Prestações de Serviços 690 600,00 640 096,85 (7%) 730 342,41 (12%)

Subs ídios  à  Exploração    

Outros  Rendimentos 3 542,00 497,96 (86)% 4 222,19 (88)%

Sub‐total 3 542,00 497,96 (86%) 4 222,19 (88%)

Rendimentos e Ganhos Operacionais 694 142,00 640 594,81 (8%) 734 564,60 (13%)

Subcontratos 7 470,00 2 921,81 (61)% 7 434,53 (61)%

Rendas  e  Alugueres 50 400,00 44 809,19 (11)% 50 585,43 (11)%

Outros  F.S.E. Variáveis 90 606,88 80 816,36 (11)% 174 467,17 (54)%

Sub‐total:  Custos Variáveis 148 476,88 128 547,36 (13%) 232 487,13 (45%)

Margem Bruta 545 665,12 512 047,45 (6%) 502 077,47 2%

Margem Bruta em % 79% 80% 68%

F.S.E. Fixos 135 016,54 100 755,90 (25)% 127 644,91 (21)%

Gastos  com Pessoa l 267 087,87 261 026,59 (2)% 261 124,77 (0)%

Imparidades  (perdas/reversões) 17 460,00 19 452,72 11% (1 083,58) 1895%

Impostos 6 478,89 6 685,74 3% 3 492,52 91%

Outros  Gastos 8 296,00 22 502,13 171% 15 210,38 48%

Sub‐total:  Custos Fixos 434 339,30 410 423,08 (6%) 406 389,00 1%

Sub‐total 582 816,18 538 970,44 (8%) 638 876,13 (16%)

Result. Antes Deprec., Gastos Fin. e Impostos

(EBITDA)111 325,82 101 624,37 (9%) 95 688,47 6%

Gastos/ reversões  Depreciação e  Amorti zação 52 454,65 45 611,62 (13)% 44 121,23 3%

Sub‐total 52 454,65 45 611,62 (13%) 44 121,23 3%

Gastos e Perdas Operacionais 635 270,83 584 582,06 (8%) 682 997,36 (14%)

Resultado Operacional

(EBIT)58 871,17 56 012,75 (5%) 51 567,24 9%

Rendimentos  de  Financiamento  

Juros  e  Gastos  s imi lares  suportados 41 148,34 37 678,50 (8)% 30 718,32 23%

Resultados Antes Impostos 17 722,83 18 334,25 3% 20 848,92 (12%)

I .R.C.  

Resultados Líquidos 17 722,83 18 334,25 3% 20 848,92 (12%) 

 

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Page 93: RELATÓRIO|CONTAS - APIRAC

RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Estrutura Patrimonial e alguns rácios explicativos 

Para efeitos de análise e compreensão do impacto da atividade na estrutura patrimonial apresenta‐

se de seguida quadro com alguns rácios explicativos e demonstrativos. 

Quadro 4 │ Desempenho económico‐financeiro 

RÁCIOS DE ESTRUTURA 2016 A.ANT.

AUTONOMIA FINANCEIRA (Fundos  Patrimonia is/ Ativo) 25% 26%

ENDIVIDAMENTO (Pass ivo/ Fundos  Tota is ) 75% 74%

ENDIVIDAMENTO DE CURTO PRAZO (Pass ivo C.Prazo/ Pass ivo) 37% 25%

LIQUIDEZ GERAL (Ativo Circulante/ Pass ivo Circulante) 0,36 0,48

FUNDO DE MANEIO (Capita is  Permanentes ‐Ativo Fixo) (338 645,20) (186 734,15)

NECESSIDADES EM FUNDO DE MANEIO (Necess idades  Cícl icas ‐Recursos  Cícl i cos) (345 586,96) (190 911,81)

TESOURARIA LÍQUIDA (F.M.‐N.F.M.) 6 941,76 4 177,66

RÁCIOS DE EXPLORAÇÃO

PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTOS 50 44

PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS 61 27

ROTAÇÃO DO ACTIVO 0,33 0,37

RÁCIOS DE RISCO

PONTO CRÍTICO 513 458,07 594 567,55

MARGEM DE SEGURANÇA 20% 19%

GRAU DE ALAVANCA OPERACIONAL/ RISCO DO NEGÓCIO 5,04 5,25

GRAU DE ALAVANCA FINANCEIRA/ RISCO FINANCEIRO 3,06 2,47

EFEITO DE ALAVANCA FINANCEIRA 0,94 1,24

RÁCIOS DE RENDIBILIDADE

RENDIBILIDADE DO ACTIVO (Resul tado Antes  de  Encargos  Financei ros/ Ativo) 3% 3%

CUSTO DO CAPITAL ALHEIO (Gastos  Financei ros/ Pass ivo) 3% 2%

RENBILIDADE DOS FUNDOS PATRIMONIAIS (Resul tados  Líquidos/ Fundos  Patrimonia is ) 4% 4%  

A  estrutura  patrimonial  reflete  em  continuidade  o  cumprimento  com  compromissos  ao  nível  de 

financiamentos, nomeadamente os leasings para a aquisição dos edifícios da José Estêvão em Lisboa, 

que servem as atividades da APIEF e CENTERM em Lisboa, e o empréstimo a médio prazo de apoio à 

tesouraria, junto do Millennium BCP. 

89

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

O rácio endividamento reflete o peso da contratualização no início do segundo semestre de 2015 de 

mais um leasing (instalações do CENTERM em Lisboa) e de uma conta corrente caucionada em 2016 

junto do Millennium BCP, com início no mês de julho. 

O fundo de maneio apresenta‐se negativo, assim como as necessidades de fundo de maneio, embora 

traduzindo  uma  tesouraria  líquida  positiva.  Este  cenário  indica  uma  situação  que merece  alguma 

atenção  de modo  a  acautelar  reduções  à  atividade  que  não  ponham  em  risco  a  capacidade  de 

satisfação das exigibilidades de curto prazo. Em matéria de segurança, o Fundo de Maneio deverá ser 

fortalecido. 

O  ciclo de exploração apresenta um prazo dos  recebimentos mais  rápido que os pagamentos. De 

qualquer modo,  a  APIRAC  –  aspeto  comum  no mundo  associativo  ‐  tem  sentido  dificuldades  no 

recebimento atempado da quotização dos seus Associados. Continuam, assim, a merecer atenção a 

capacidade  de  transformar  em  recebimentos  os  valores  faturados,  especialmente  na  vertente 

mencionada. Realce ao esforço demonstrado em cumprir com os  fornecedores atempadamente, o 

que é evidenciado pelo prazo médio de pagamento a fornecedores: 57 dias. 

O risco do negócio reflete necessariamente a característica da atividade que, sendo de prestação de 

serviços pura, tem numa parte significativa dos gastos de exploração uma natureza fixa (verifica‐se 

que  entre  os  gastos  operacionais  73%  têm  natureza  fixa,  o  que  é  consistente  com  os  exercícios 

anteriores). 

Em  2016,  a  rendibilidade  operacional  e o  custo do  capital  alheio  corresponderam‐se  em  idêntico 

valor, apresentando um rácio de 3%. 

Como medida de equilíbrio, a constatação de que a rendibilidade dos fundos patrimoniais é superior 

ao  custo  do  capital  alheio,  4%,  acompanhando  o  verificado  em  31/12/2015,  e  que  o  EBITDA 

apresenta uma melhoria de 6% comparativamente com o período homólogo. 

90 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

NOTA FINAL E AGRADECIMENTOS 

No quadro seguinte confronta‐se, em síntese, o alinhamento de objetivos delineados para o ano de 

2016, conforme constante de Plano de Atividades, e o correspondente grau de cumprimento. 

Quadro 5 | Cumprimento de objetivos 2016 

Objetivos 2016  Atingido Parcialmente 

atingido Não 

atingido Justificação 

1. Garantir a continuidade das áreas de intervenção da APIRAC 

X    

A  consistência  da  atividade  de  representação empresarial  e  setorial  aconselha  a  intenso  e persistente  trabalho  junto  da  tutela  e  no estabelecimento  de  relações  com  parceiros  e organismos  representativos na nossa  atividade. Em 2015 esse objetivo foi cumprido. 

2. Alargar a abrangência da APIRAC 

 X 

 

Assistiu‐se  a  uma  estabilização.  A  APIRAC representa,  em  31/12/2016,  473  empresas, menos 5 que o registado em 31/12/2015. 

3. Consolidar o modelo financeiro da APIRAC 

 X 

 

Se  do  ponto  de  vista  económico  os  objetivos foram  atingidos,  já  no  plano  financeiro  foi  um ano  de  dificuldade  acrescida,  face  aos compromissos existentes. 

4. Diagnóstico do Setor 

   X 

Face  à  dimensão  das  tarefas  e  dos  recursos  a disponibilizar, não foi ainda possível dar  início a esse  projeto  de  fundo.  O  novo  quadro  de referência  estratégico  Portugal  2020 eventualmente  disponibilizará  instrumentos programáticos  que  tornem  viável  a  sua concretização.  

5. Ações de melhoria de comunicação com o mercado 

 X 

 

Os quatro encontros mobilizaram  cerca de 600 pessoas.  As  51  circulares  atingiram  novo máximo, mas  existe  campo  para  intensificar  a informação às empresas e ao mercado. 

6. Encontros bilaterais entre empresas em ambiente internacional 

   X 

Esta  é  uma  vertente  por  operacionalizar  em exercícios vindouros. 

 

91

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016  

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Quadro 5 | Cumprimento de objetivos 2015 (continuação) 

Objetivos 2014  Atingido Parcialmente 

atingido Não 

atingido Justificação 

7. Representação associativa em organizações internacionais 

X    

A  APIRAC  integra  as  seguintes  Associações Europeias: AREA (Air Conditioning Refrigeration European Association); EHPA (European Heat Pump Association); e, EFCEM (European Federation of Catering Equipment Manufacturers). 

8. Consolidar o modelo financeiro da APIEF 

 X 

 

A  colaboração  com a APIEF permitiu a  redução do  valor  de  propinas  de  cursos  na  formação profissional. Aspeto da maior importância para o cumprimento  do  objeto  maior  que  é proporcionar a melhor  formação ao mais baixo custo possível, que  terá de  ser  suportado num futuro  imediato  por  novos  projetos  formativos que  tragam  a  sustentabilidade  necessária  à APIEF. 

9. Consolidar o modelo financeiro do CENTERM 

 X 

 

A colaboração com o CENTERM tem permitido a absorção  de  gastos  de  instalação  e  de lançamento  da  atividade  do  centro  de certificação.  A  atividade  central  de  certificação carece  de  novos  projetos  que  dêem  a sustentabilidade necessária ao CENTERM. 

10. Comparticipação da Associação nas despesas de certificação das empresas 

X    

A APIRAC reembolsou Associados em 20% sobre despesas  de  examinação  em  processos  de certificação no CENTERM. 

 

Neste quadro, podemos assumir que o ano de 2016 atingiu genericamente os objetivos delineados 

no  plano  da  organização  do  Setor  e  na  promoção  da  qualificação  das  empresas  e  dos  seus 

profissionais, bem secundados pelas outras facetas da atividade associativa. 

A  Direcção  agradece  o  contributo  decisivo  prestado  por  todos  quantos  colaboraram  para  o 

desenvolvimento  da  atividade  da  Associação,  designadamente  Associados,  Fornecedores, 

Consultores, Instituições Financeiras e demais Entidades Públicas e Privadas. 

92 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Algumas  entidades  constituíram‐se parceiros  imprescindíveis, merecendo  aqui o devido destaque: 

DIREÇÃO GERAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE, AGÊNCIA PARA A 

ENERGIA,  INSTITUTO  DO  EMPREGO  E  FORMAÇÃO  PROFISSIONAL,  INSTITUTO  PORTUGUÊS  DA 

QUALIDADE,  INSTITUTO  DA  CONSTRUÇÃO  E  DO  IMOBILIÁRIO,  APIEF,  CENTERM,  APISOLAR,  AFIQ, 

ANREEE,  AIMMAP,  ANEM,  ANIMEE,  CERTIF,  ASHRAE  PORTUGAL  CHAPTER,  ORDEM  DOS 

ENGENHEIROS,  BTOC  CONSULTING,  SOCIEDADE  DE  REVISORES  OLIVIERA  REIS  &  ASSOCIADOS  E 

BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS. 

Decisivos também em diversas iniciativas os contributos de: AMBIFOOD, AMBIGROUP, ARFIT, BOSCH 

TERMOTECNOLOGIA,  CISEC,  CONTIMETRA,  CH  BUSINESS  CONSULTING,  DAIKIN  PORTUGAL, 

DOMEBUS, DOMÓTICA, DOSAPAC, EASYCONTROL, FERNANDO JORGE CARVALHO MARTINS, FRANCE 

AIR,  GEOTERME,  INFRASECUR,  INTERECYCLING,  LG  ELECTRONICS, MALVAR  CONTROLS,  QUERCUS, 

PRIAC, REVISTA O  INSTALADOR, SANDOMETAL, SAUTER  IBÉRICA, SCHNEIDER ELECTRIC PORTUGAL, 

SIEMENS, SYSTEMAIR e ZERO. 

A  todas  as  empresas  Associadas  e  seus  representantes,  técnicos  e  consultores  que  planearam, 

organizaram e participaram em diversas actividades, dando em muitos casos desinteressadamente o 

seu contributo pessoal e profissional, enviamos um profundo reconhecimento. 

A Direção expressa ainda o seu profundo reconhecimento a todos os funcionários e colaboradores da 

Associação, cujo esforço, dedicação e  competência contribuíram para os  resultados alcançados no 

exercício findo. 

Lisboa, 15 de março de 2017 

P’la Direção, 

 

93

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Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

BALANÇO 

Mapa 1 │ Balanço 

 

97 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 

Mapa 2 │ Demonstração de Resultados 

 

98 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016 

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

FLUXOS DE CAIXA 

Mapa 3 │ Fluxos de Caixa 

 

 

O CONTABILISTA CERTIFICADO        ÓRGÃO DE GESTÃO 

                 

99

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Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 

NOTA INTRODUTÓRIA 

1.  IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 

A APIRAC – Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do 

Ambiente é uma Associação  com  início de actividade a 26 de maio de 1975, a  sede é na Rua do 

Alecrim,  n.º  53  –  2.º,  e  tem  como  atividade  principal  Atividades  de  Organizações  Económicas  e 

Patronais. 

2.  REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES 

FINANCEIRAS 

2.1  As demonstrações  financeiras anexas  foram elaboradas no pressuposto da continuidade das 

operações a partir dos  livros e registos contabilísticos da Entidade e de acordo com a Norma 

Contabilística e de Relato  Financeiro para as Entidades do  Setor Não  Lucrativo  (NCRF‐ESNL) 

previstas  pela  normalização  contabilística  para  as  Entidades  do  Setor Não  Lucrativo  (ESNL) 

aprovado pelo Decreto‐Lei n.º 36‐A/2011, de 9 de março. 

2.2  Não  foram  derrogadas  quaisquer  disposições  do  ESNL  que  tenham  tido  efeitos  nas 

demonstrações  financeiras  e  na  imagem  verdadeira  e  apropriada  do  ativo,  passivo  e  dos 

resultados da Entidade. 

2.3  O conteúdo das contas das demonstrações financeiras é comparável com o do ano anterior.  

2.4  A Entidade adotou a NCRF‐ESNL pela primeira vez em 2012. Desta forma, a Entidade preparou 

o balanço de abertura a 1 de  janeiro de 2012, considerando as  isenções e/ou proibições de 

aplicação  retrospetiva  previstas  na  NCRF‐ESNL.  As  demonstrações  financeiras  de  2011, 

preparadas e aprovadas de acordo com o anterior  referencial contabilístico,  foram alteradas 

de modo a que sejam comparáveis com as demonstrações financeiras de 2012. 

100 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016 

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

3.  PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 

As  principais  políticas  contabilísticas  adotadas  pela  Entidade  na  preparação  das  demonstrações 

financeiras anexas são as seguintes: 

3.1  Bases de apresentação 

As  demonstrações  financeiras  anexas  foram  preparadas  de  acordo  com  as  bases  de 

apresentação das demonstrações financeiras (BADF): 

3.1.1  Pressuposto da continuidade 

No âmbito do pressuposto da continuidade, a entidade avaliou a informação de que dispõe e 

as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade da entidade prosseguir com o seu 

negócio. Da avaliação  resultou que o negócio  tem condições de prosseguir presumindo‐se a 

sua continuidade. 

3.1.2  Pressuposto do acréscimo 

Os  elementos  das  demonstrações  financeiras  são  reconhecidos  logo  que  satisfeitas  as 

definições  e  os  critérios  de  reconhecimento  de  acordo  com  a  estrutura  conceptual, 

independentemente do momento do pagamento ou do recebimento. 

3.1.3  Consistência de apresentação 

A apresentação e classificação de  itens nas demonstrações  financeiras estão consistentes de 

um período para o outro. 

3.1.4  Materialidade e agregação 

A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro, ajuizados nas 

circunstâncias que os  rodeiam. Considera‐se que as omissões ou declarações  incorrectas de 

itens são materialmente  relevantes se puderem,  individual ou colectivamente,  influenciar as 

decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras. 

Um item que não seja materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na 

101

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

face das demonstrações financeiras pode, porém, ser materialmente relevante para que seja 

apresentado separadamente nas notas do presente anexo. 

As demonstrações financeiras resultam do processamento de grandes números de transações 

ou outros acontecimentos que  são agregados em  classes de acordo  com a  sua natureza ou 

função.  A  fase  final  do  processo  de  agregação  e  classificação  é  a  apresentação  de  dados 

condensados e classificados que formam linhas de itens na face do balanço, na demonstração 

dos  resultados,  na  demonstração  das  alterações  no  capital  próprio  e  na  demonstração  dos 

fluxos de caixa ou no anexo. 

3.1.5  Compensação 

Os ativos e os passivos, os rendimentos e os gastos, não são compensados exceto quando tal 

for  exigido  ou  permitido  pela  NCRF‐ESNL.  A  compensação  quer  na  demonstração  dos 

resultados  quer  no  balanço  prejudica  a  capacidade  dos  utentes  em  compreender  as 

transacções, outros acontecimentos e condições que tenham ocorrido e de avaliar os futuros 

fluxos de caixa da Entidade. A mensuração de ativos líquidos de deduções de valorização, por 

exemplo,  deduções  de  obsolescência  nos  inventários  e  deduções  de  dívidas  duvidosas  nas 

contas a receber, não é compensação. 

3.1.6  Informação comparativa 

A informação é comparável com respeito ao período anterior para todas as quantias relatadas 

nas  demonstrações  financeiras.  A  informação  comparativa  foi  incluída  para  a  informação 

narrativa  e  descritiva  quando  é  relevante  para  uma  compreensão  das  demonstrações 

financeiras do período corrente, a menos que uma NCRF o permita ou exija de outra forma. 

A  informação  narrativa  proporcionada  nas  demonstrações  financeiras  relativa  a  períodos 

anteriores que continua a ser relevante no período corrente é divulgada novamente. 

A  comparabilidade  da  informação  entre  períodos  é  continuamente  objecto  de 

aperfeiçoamento  com o  intuito de  ser  cada  vez mais um  instrumento de ajuda aos utentes 

permitindo‐lhes tomar decisões económicas e avaliar as tendências na  informação financeira 

para finalidades de previsão. 

102 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016 

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

3.2  Políticas de reconhecimento e mensuração 

3.2.1  Ativos fixos tangíveis 

Os ativos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição ou produção, o qual 

inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às atividades necessárias 

para  colocar  os  ativos  na  localização  e  condição  necessárias  para  operarem  da  forma 

pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção 

dos ativos e de restauração dos respetivos locais de instalação ou operação dos mesmos que a 

Entidade espera vir a incorrer. 

Qualquer  aumento  resultante  das  revalorizações  é  registado  no  capital  próprio  como 

excedente  de  revalorização,  excepto  se  o  mesmo  reverter  num  decréscimo  previamente 

reconhecido  em  resultados,  caso  em  que  tal  aumento  é  igualmente  reconhecido  em 

resultados.  Diminuições  resultantes  das  revalorizações  são  registadas  directamente  em 

excedentes de  revalorização  até  à  concorrência de qualquer  saldo  credor  remanescente do 

excedente de revalorização do mesmo ativo. Qualquer excesso das diminuições relativamente 

a esse saldo credor remanescente é directamente reconhecido em resultados. Quando o ativo 

revalorizado  é  desreconhecido,  o  excedente  de  revalorização  incluído  no  capital  próprio 

associado  ao  activo  não  é  reclassificado  para  resultados,  sendo  transferido  para  resultados 

transitados. Sempre que um bem é revalorizado, todos os bens da sua classe são revalorizados. 

Os  ativos  fixos  tangíveis  são  apresentados  pelo  respetivo  valor  líquido  de  depreciações 

acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas. 

As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de 

ser utilizado, de acordo com o método da linha reta, em conformidade com o período de vida 

útil estimado para cada grupo de bens. As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens 

são  revistos  anualmente.  O  efeito  de  alguma  alteração  a  estas  estimativas  é  reconhecido 

prospectivamente na demonstração dos resultados. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

As despesas de manutenção e reparação  (dispêndios subsequentes), que não são suscetíveis 

de gerar benefícios económicos futuros adicionais, são registadas como gastos no período em 

que são incorridas. 

O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é determinado 

como  a diferença entre o  justo  valor do montante  recebido na  transação ou  a  receber  e  a 

quantia escriturada do ativo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate 

ou a alienação. 

Os ativos fixos tangíveis são depreciados em duodécimos durante as vidas úteis estimadas: 

Edifícios e outras construções  50 anos 

Equipamento básico  5 anos 

Equipamento administrativo  6 anos 

Outros ativos fixos tangíveis  2 anos 

   

 

3.2.2  Participações financeiras 

Os  investimentos  em  subsidiárias,  associadas  e  entidades  conjuntamente  controladas  são 

reconhecidos  pelo  método  da  equivalência  patrimonial.  De  acordo  com  este  método,  as 

participações  financeiras  são  registadas  inicialmente  pelo  seu  custo  de  aquisição  e 

posteriormente ajustadas em  função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota‐

parte  da  Entidade  nos  ativos  líquidos  das  correspondentes  empresas.  Os  resultados  da 

Entidade incluem a parte que lhe corresponde nos resultados dessas empresas.  

Na aplicação do método de equivalência patrimonial seguem‐se procedimentos, muitos deles 

semelhantes aos procedimentos utilizados no processo de consolidação descritos na NCRF 15 

–  Investimentos  em  subsidiárias  e  consolidação. Os  conceitos  subjacentes  aos  utilizados  na 

contabilização  da  aquisição  da  participação  de  uma  subsidiária  são  também  adotados  na 

contabilização da aquisição de um investimento numa associada. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016 

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

No  método  de  equivalência  patrimonial  o  investimento  numa  participada  é  inicialmente 

reconhecido pelo custo e a quantia escriturada é aumentada ou diminuída para reconhecer a 

parte nos  resultados depois da data da aquisição. A parte da participante nos  resultados da 

participada é reconhecida nos resultados da participante, sendo que as distribuições recebidas 

da  participada  reduzem  a  quantia  escriturada  do  investimento.  Podem  também  ser 

necessários ajustamentos na quantia escriturada do investimento, para alterações no interesse 

proporcional da participante na participada, resultantes de alterações no capital próprio desta, 

que não tenham sido reconhecidas nos seus resultados. 

Na  aplicação  do  método  de  equivalência  patrimonial  os  resultados  não  realizados  são 

anulados.  Ou  seja,  o  resultado  das  participadas  deve  ser  corrigido  pelos  resultados  não 

realizados  relativamente  às  transações  entre  a  participante  e  a  participada,  bem  como  as 

transações entre a participada e a participante. Em relação aos resultados não atribuídos, de 

acordo com a aplicação do método de equivalência patrimonial devem ser feitos ajustamentos 

pela proporção dos lucros da participada não distribuídos. 

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de ativos e passivos identificáveis de cada 

entidade adquirida na data de aquisição é reconhecido como goodwill e é mantido no valor de 

investimento financeiro. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos ativos 

e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um rendimento do 

período (goodwill negativo). 

É  feita uma avaliação dos  investimentos  financeiros quando existem  indícios de que o ativo 

possa estar em imparidade, sendo registadas como gasto na demonstração dos resultados, as 

perdas por imparidade que se demonstre existir. 

Quando  a  proporção  da  Entidade  nos  prejuízos  acumulados  da  subsidiária,  associada  ou 

entidade  conjuntamente  controlada  excede  o  valor  pelo  qual  o  investimento  se  encontra 

registado, o investimento é relatado por valor nulo, exceto quando a Entidade tenha assumido 

compromissos de  cobertura de prejuízos da participada,  casos em que  as perdas  adicionais 

determinam o reconhecimento de um passivo. Se posteriormente a participada relatar lucros, 

a Entidade  retoma o  reconhecimento da  sua quota‐parte nesses  lucros  somente após a  sua 

parte nos lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas. 

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RELATÓRIO | CONTAS 

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Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

Os  ganhos  não  realizados  em  transacções  com  subsidiárias,  associadas  ou  empresas 

conjuntamente  controladas  são eliminados proporcionalmente ao  interesse da Entidade nas 

mesmas,  por  contrapartida  da  correspondente  rubrica  do  investimento.  As  perdas  não 

realizadas  são  similarmente  eliminadas, mas  somente  até  ao  ponto  em  que  a  perda  não 

resulte de uma situação em que o ativo transferido esteja em imparidade. 

3.2.3  Instrumentos financeiros 

Os ativos e os passivos  financeiros são reconhecidos no balanço quando a Entidade se  torna 

parte das correspondentes disposições contratuais. 

Os ativos e passivos financeiros encontram‐se mensurados ao custo, custo amortizado ou ao 

justo valor. 

a)  Custo amortizado: estão os ativos e passivos  financeiros que apresentem as seguintes 

características: 

i.  Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; 

ii.  Tenham associado um retorno fixo ou determinado; 

iii.  Não sejam ou incorporem um instrumento financeiro derivado. 

O custo amortizado é determinado através do método do juro efetivo. O juro efetivo é 

calculado através da  taxa que desconta exactamente os pagamentos ou  recebimentos 

futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida 

escriturada do ativo ou passivo  financeiro  (taxa de  juro efetiva). Estão  incluídos nesta 

categoria os seguintes ativos financeiros: 

Clientes e outras dívidas de terceiros (deduzido de perdas por imparidade); 

Outros ativos financeiros (deduzidos de eventuais imparidades); 

Contratos  para  conceder  empréstimos  (deduzidos  de  eventuais  perdas  por 

imparidade); 

Caixa e depósitos bancários (vencíveis a menos de 3 meses). 

Estão incluídos nesta categoria os seguintes passivos financeiros: 

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Fornecedores e outras dívidas a terceiros; 

Financiamentos obtidos  (as despesas  incorridas bem como encargos com  juros 

são  reconhecidas  pelo método  do  juro  efetivo  em  resultados  do  período  ao 

longo  do  período  de  vida  desses  financiamentos.  As  referidas  despesas 

incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a deduzir à 

rubrica de financiamentos obtidos); 

Outros passivos financeiros; 

Contratos para contrair empréstimos. 

b)  O justo valor: estão os ativos e passivos financeiros não incluídos nas categorias do custo 

ou custo amortizado, sendo que as variações no respectivo justo valor são registadas em 

resultados  como perdas por  reduções de  justo valor e ganhos por aumentos de  justo 

valor. 

Estão incluídos nesta categoria os seguintes ativos financeiros: 

Participações  financeiras  em  entidades  que  não  sejam  subsidiárias,  empresas 

conjuntamente  controladas  e  associadas  (excepto  quando  se  tratam  de 

empresas cujas acções não estão cotadas na bolsa, neste caso, não se podendo 

determinar com  fiabilidade o  justo valor, as mesmas  são mensuradas ao custo 

deduzido de eventuais perdas por imparidade); 

Ativos  e  passivos  financeiros  detidos  para  negociação  (são  adquiridos  ou 

incorridos  essencialmente  com  a  finalidade  de  venda  ou  liquidação  no  curto 

prazo ou pertençam a uma carteira de  instrumentos  financeiros e apresentem 

evidencia  de  terem  recentemente  proporcionado  lucros  reais.  Incluem‐se  por 

definição nesta rubrica os instrumentos financeiros derivados); 

Outros  ativos  ou  passivos  financeiros  que  por  definição  sejam  considerados 

nesta rubrica. 

Os ativos financeiros incluídos nas categorias do custo ou custo amortizado são sujeitos 

a testes de imparidade em cada data de relato. Tais ativos financeiros encontram‐se em 

imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais 

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acontecimentos  ocorridos  após  o  seu  reconhecimento  inicial,  os  seus  fluxos  de  caixa 

futuros estimados são afetados.  

Para os ativos  financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por  imparidade a 

reconhecer  corresponde  à  diferença  entre  a  quantia  escriturada  do  ativo  e  o  valor 

presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à 

respectiva taxa de juro efectiva original. 

Para os ativos  financeiros mensurados ao custo, a perda por  imparidade a reconhecer 

corresponde à diferença entre a quantia escriturada do ativo e a melhor estimativa do 

justo valor do ativo na data de relato. 

As perdas por imparidade são registadas em resultados como perdas por imparidade no 

período em que são determinadas.  

Subsequentemente,  se o montante da perda por  imparidade diminui e  tal diminuição 

pode  ser  objetivamente  relacionada  com  um  acontecimento  que  teve  lugar  após  o 

reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser 

efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida caso a perda não tivesse sido 

inicialmente  registada.  A  reversão  de  perdas  por  imparidade  é  reconhecida  em 

resultados como reversões de perdas por  imparidade, não sendo permitida a reversão 

de  perdas  por  imparidade  registada  em  investimentos  em  instrumentos  de  capital 

próprio (mensurados ao custo). 

A Entidade desreconhece ativos  financeiros apenas quando os direitos contratuais aos 

seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o 

controlo desses ativos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados 

à posse dos mesmos. 

A  Entidade  desreconhece  passivos  financeiros  apenas  quando  a  correspondente 

obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. 

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3.2.4  Reconhecimento do rédito 

O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de 

serviços  decorrentes  da  atividade  normal  da  Entidade.  O  rédito  é  reconhecido  líquido  do 

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA),abatimentos e descontos. 

A Entidade reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável 

que a Entidade obtenha benefícios económicos  futuros, e os critérios específicos descritos a 

seguir se encontrem cumpridos. 

Os  rendimentos  são  reconhecidos na  data  da  realização da prestação dos  serviços, ou  seja 

quando incorre nos gastos necessários para a execução dos mesmos, se necessário recorre‐se 

do método da percentagem de acabamento ou do método do lucro nulo na impossibilidade de 

determinar fiavelmente o desfecho dos contratos de prestação de serviço. 

Os  juros  recebidos  são  reconhecidos  atendendo  ao  pressuposto  do  acréscimo,  tendo  em 

consideração o montante em dívida e a taxa efetiva durante o período até à maturidade.  

Os dividendos são reconhecidos como outros ganhos e perdas líquidos quando existe o direito 

de os receber. 

O montante do  rédito não é considerado como  razoavelmente mensurável até que  todas as 

contingências  relativas a uma venda estejam substancialmente  resolvidas. A Entidade baseia 

as  suas  estimativas  em  resultados históricos,  considerando o  tipo de  cliente,  a natureza da 

transação e a especificidade de cada acordo. 

3.2.5  Custos de empréstimos obtidos 

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos 

como gastos à medida que são incorridos. 

3.2.6  Benefícios dos empregados 

Os  benefícios  do  emprego  classificam‐se  em:  i)  benefícios  de  curto  prazo;  ii)  benefícios  de 

médio e longo prazo; iii) outros benefícios pós‐emprego; e, iv) benefícios de cessação. 

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a)  Benefícios de curto‐prazo   

Os benefícios de  curto prazo  incluem  salários, ordenados,  contribuições para  a  Segurança 

Social,  licença  por  doença,  participação  nos  lucros  e  gratificações  (pagos  dentro  dos  12 

meses) e benefícios não monetários  (cuidados médicos, alojamento, automóveis e bens ou 

serviços gratuitos). O gasto relativo a participações nos  lucros e/ou gratificações é relevado 

dentro do período em que o  trabalhador prestou o  seu  contributo  (desde que exista uma 

obrigação presente, legal/construtiva e que a mesma possa ser mensurada com fiabilidade). 

b)  Benefícios de médio/longo prazo   

Incluem‐se nesta rubrica os benefícios relacionados com licença de longo serviço, jubileu ou 

outros benefícios de  longo  serviço, benefícios de  invalidez de  longo prazo, e  se não  foram 

liquidáveis  dentro  de  12 meses,  a  participação  nos  lucros,  gratificações  e  remunerações 

diferidas. A Entidade reconhece o gasto ou o passivo relativo ao benefício à medida que os 

trabalhadores vão adquirindo o direito ao mesmo, sendo os mesmos mensurados pelo valor 

presente. 

c)  Outros benefícios   

São  ainda  considerados  benefícios  pós‐emprego  as  seguintes  rubricas:  pensões,  outros 

benefícios de reforma, seguros de vida pós‐emprego e cuidados médicos pós‐emprego. 

d)  Benefícios de cessação   

Resultam de benefícios pagos em consequência da decisão da Entidade cessar o emprego de 

um empregado antes da data normal de reforma, ou da decisão de um empregado de aceitar 

a saída voluntária em troca desses benefícios.  

e)  Benefícios de remuneração em capital próprio   

Resulta  do  direito  a  receber  por  parte  do  empregado  instrumentos  de  capital  próprio 

emitidos pela Entidade, ou do facto do valor da obrigação a pagar aos empregados depender 

do preço futuro de instrumentos financeiros de capital próprio emitidos pela mesma. 

 

 

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3.3  Acontecimentos subsequentes e principais pressupostos relativos ao futuro 

Os  acontecimentos  após  a  data  do  balanço  que  proporcionem  informação  adicional  sobre 

condições que existiam à data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que 

dão origem a ajustamentos, são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a 

data do balanço que proporcionem  informação sobre condições que ocorram após a data do 

balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos, 

são  divulgados  nas  demonstrações  financeiras  se  forem  considerados  materialmente 

relevantes. 

3.4  Principais fontes de incerteza das estimativas 

As  estimativas  e  os  pressupostos  subjacentes  foram  determinados  com  base  no  melhor 

conhecimento  existente  à data de  aprovação das demonstrações  financeiras dos  eventos  e 

transações  em  curso,  assim  como  na  experiência  de  eventos  passados  e/ou  correntes. 

Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à 

data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. 

As  alterações  às  estimativas  que  ocorram  posteriormente  à  data  das  demonstrações 

financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de  incerteza 

associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes 

estimativas. 

 

NOTA 4.  POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS 

CONTABILÍSTICAS E ERROS 

Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes da aplicação de uma disposição da NCRF‐ESNL. 

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NOTA 5.  ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS 

Nos períodos  findos em 31/12/2015 e em 31/12/2014,  apresenta‐se os movimentos ocorridos na 

quantia escriturada dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações acumuladas: 

Quadros 5, 6, 7 | Ativo Bruto, Depreciações Acumuladas, Ativos Tangíveis 

 

 

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NOTA 6. INVESTIMENTOS FINANCEIROS 

A estrutura das empresas subsidiárias encontra‐se como se segue: 

Quadro 8 | Entidades Subsidiárias 

 

As participações encontram‐se valorizadas ao custo de aquisição. 

NOTA 7.  INSTRUMENTOS FINANCEIROS 

A  Entidade  desenvolve  uma  variedade  de  instrumentos  financeiros,  no  âmbito  da  sua  política  de 

gestão, nomeadamente: 

7.1  Clientes 

Apresentamos de seguida a decomposição dos clientes em 31/12/2016: 

Quadro 9 | Clientes 2016 

 

Apresentamos de seguida a decomposição dos clientes em 31/12/2015: 

Quadro 10 | Clientes 2015 

 

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7.2  Estado e outros entes públicos 

Apresentamos  de  seguida  a  decomposição  da  rubrica  “Estado  e  Outros  Entes  Públicos” 

31/12/2016 e em 31/12/2015: 

Quadro 11 | Estado e Outros Entes Públicos 

 

 

O valor em divida da  segurança  social  refere ao mês de outubro, novembro e dezembro de 

2016. A prestação e dezembro foi paga em janeiro, estando as outras suportadas por acordos 

de pagamento em prestações. 

 

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7.3  Outras Contas a Receber e a Pagar 

Apresentamos de seguida a decomposição das Outras Contas a Receber em 31/12/2016 e em 

31/12/2015: 

Quadro 12 | Outras Contas a Receber 

 

Apresentamos  de  seguida  a  decomposição  das  outras  contas  a  pagar  em  31/12/2016  e 

31/12/2015: 

Quadro 13 | Outras Contas a Pagar 

 

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7.4  Diferimentos 

Decomposição dos diferimentos ativos em 31/12/2016 e 31/12/2015: 

Quadro 14 | Diferimentos Ativos 

 

7.5  Financiamentos obtidos 

Apresentamos  de  seguida  a  decomposição  dos  financiamentos  obtidos  em  31/12/2016  e 

31/12/2015: 

Quadro 15 | Financiamentos Obtidos 

 

7.6  Fornecedores 

Apresenta‐se de seguida a decomposição dos fornecedores em 31/12/2016 e 31/12/2015: 

Quadro 16 | Fornecedores 

 

116 

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NOTA 8.  RÉDITO 

O rédito reconhecido pela Entidade em 31/12/2016 e em 31/12/2015: 

Quadro 17 e 18 | Rédito 2016 e Rédito 2015 

 

Em  2016  o  plano  de  contas  foi 

restruturado,  sendo  que  não  tem 

comparativo com o período anterior. 

O  rédito  reconhecido  pela  Entidade 

em  31/12/2015  é  detalhado 

conforme se segue: 

 

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NOTA 9.  FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 

Os registos em fornecimentos e serviços externos ocorreram conforme segue: 

Quadro 19 | Fornecimento e Serviços Externos 

 

 

118 

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EXERCÍCIO ECONÓMICO 2016 

Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente

NOTA 10. GASTOS COM O PESSOAL E BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS 

O número médio de pessoas ao serviço da Entidade em 31/12/2016 foi de 11 (11 em 31/12/2015). 

Quadro 20 | Pessoal 

 

NOTA 11. IMPARIDADE DE ATIVOS 

Este ano, de acordo com o critério definido pela direção (imparidade 100% para dividas com mais de 

dois  anos),  foi  necessário  aumentar  a  imparidade  criada  em  2015  em  €19.452.  As  perdas  por 

imparidade de ativos são detalhadas conforme se segue: 

Quadro 21 | Imparidades de Ativos 

Aumentos Valor líquido Aumentos Valor líquido

Clientes 19 452,72 19 452,72 (1 083,58) (1 083,58)

19 452,72 19 452,72 (1 083,58) (1 083,58)

2016 2015

 

NOTA 12. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS 

Os registos em outros rendimentos e ganhos ocorreram conforme segue: 

Quadro 22 | Outros Rendimentos e Ganhos 

 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

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NOTA 13. OUTROS GASTOS E PERDAS 

Os registos em outros gastos e perdas ocorreram conforme segue: 

Quadro 23 | Outros Gastos e Perdas 

 

NOTA 14. DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES 

Os registos em depreciações e amortizações ocorreram conforme segue: 

Quadro 24 | Depreciações e Amortizações 

 

NOTA 15. GASTOS DE FINANCIAMENTO 

Os registos gastos de financiamento ocorreram conforme segue: 

Quadro 25 | Gastos de Financiamento 

 

 

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RELATÓRIO | CONTAS 

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NOTA 16. OUTRAS INFORMAÇÕES 

Para  efeitos  da  demonstração  dos  fluxos  de  caixa,  a  rubrica  caixa  e  seus  equivalentes  inclui 

numerário  e  depósitos  bancários  imediatamente  mobilizáveis.  A  caixa  e  seus  equivalentes  em 

31/12/2016 e em 31/12/2015 detalha‐se conforme se segue: 

Quadro 26 | Disponibilidades 

 

NOTA 17. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO 

As  demonstrações  financeiras  do  período  findo  em  31  de  dezembro  de  2016  foram  aprovadas, 

estando ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia‐Geral. 

 

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS             O ÓRGÃO DE GESTÃO 

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