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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL
RELATÓRIO PARCIAL DO PROJETO “AÇÕES
ACADÊMICAS 2011-2015”
Acompanhamento e avaliação das 10 dimensões do
SINAES
NOVEMBRO 2011
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Reitora
Ângela Maria Paiva Cruz
Vice-Reitora
Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes
Pró-Reitor de Planejamento e Coordenação Geral
João Emanuel Evangelista de Oliveira – Coordenador do Projeto
Equipe técnica
Renata Archanjo
Evane Lopes Tavares
Francisco de Assis Medeiros da Silva
Maria Pepita Vasconcelos de Andrade
Joani Brito de Sá
Denise Câmara da Carvalho
Márcio Capriglione
Domício Rozendo da Silva Filho
Vera Lúcia do Amaral
Heloiza Henê Marinho da Silva
Maria Carmozi Souza Gomes
Maria do Carmo Dias de Almeida
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SUMÁRIO
Introdução
Identificação da UFRN
Perfil da UFRN
1. A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional 2010/2019
1.1- Implementação do PDI, considerando as Metas e as Ações Institucionais previstas e a
estrutura e os procedimentos administrativos
1.2- Articulação entre o PDI e os processos de avaliação institucional (autoavaliação e
avaliações externas)
2. A política para o ensino (graduação e pós-graduação), a pesquisa, a extensão e as
respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à
produção acadêmica, ara as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades.
2.1- Coerência das Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão com os Documentos Oficiais
2.2- Políticas Institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de
tecnologia) e cursos seqüenciais (quando for o caso), na modalidade presencial, e suas
formas de operacionalização;
2.3- Políticas Institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de
tecnologia) e cursos seqüenciais (quando for o caso), na modalidade a distância e suas
formas de operacionalização.
2.4- Políticas Institucionais para cursos de pós-graduação (“lato sensu” e “stricto sensu”)
na modalidade presencial, e suas formas de operacionalização.
2.5- Políticas Institucionais para cursos de pós-graduação (“lato sensu” e “stricto sensu”)
na modalidade a distância, e suas formas de operacionalização.
2.6- Políticas institucionais de pesquisa e de iniciação científica e suas formas de
operacionalização.
2.7- Políticas institucionais de extensão e formas de operacionalização, com ênfase à
formação inicial e continuada e à relevância social.
3. A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à
sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à
defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio
cultural.
3.1. Coerência das ações de responsabilidade social com as políticas constantes dos
documentos oficiais
3.2. Relações da IES com a sociedade; setor público, setor privado e mercado de trabalho.
3.3. Relações da IES com a sociedade: inclusão social.
3.4. Relações das IES com a sociedade: defesa do meio ambiente, da memória cultural, da
produção artística e do patrimônio cultural.
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4. A comunicação com a sociedade
4.1. Coerência das ações de comunicação com a sociedade com as políticas constantes
dos documentos oficiais.
4.2. Comunicação interna e externa
4.3. Ouvidoria
5. As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo,
seu aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho.
5.1. Coerência das políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas
condições de trabalho com as políticas firmadas em documentos oficiais.
5.2. Formação do corpo docente
5.3. Condições institucionais para os docentes
5.4. Condições institucionais para o corpo técnico administrativo
5.5. Formação do corpo de tutores presenciais e suas condições institucionais
5.6. Formação do corpo de tutores a distância e suas condições institucionais.
6. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a
mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos
processos decisórios.
6.1. Coerência da organização e da gestão da instituição com as políticas firmadas em
documentos oficiais
6.2. Gestão institucional
6.3. Funcionamento, representação e autonomia dos Conselhos Superiores
6.4. Funcionamento, representação e autonomia dos colegiados de curso
7. Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de
informação e comunicação
7.1. Coerência da infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa,
biblioteca, recursos de informação e comunicação com o estabelecido em
documentos oficiais
7.2. Instalações gerais
7.3. Instalações gerais nos pólos para educação a distância
7.4. Biblioteca: acervo, serviços e espaço físico
7.5. Biblioteca dos pólos para educação a distância: acervo, serviços e espaço físico
8. Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia
da autoavaliação institucional
8.1. Coerência do planejamento e da avaliação, especialmente em relação aos processos,
resultados e eficácia da autoavaliação institucional com o estabelecido em
documentos oficiais.
8.2. Autoavaliação institucional
8.3. Planejamento e ações acadêmico-administrativas a partir dos resultados das
avaliações
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9. Políticas de atendimento aos discentes
9.1. Coerência das políticas de atendimento aos discentes com o estabelecido em
documentos oficiais
9.2. Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes referentes à
realização de eventos
9.3. Condições institucionais de atendimento ao discente
9.4. Acompanhamento de egressos e criação de oportunidades de formação continuada
10. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos
compromissos na oferta da educação superior
10.1. Coerência da sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social
da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior
10.2. Sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e alocação
de recursos.
10.3. Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino,
pesquisa e extensão.
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INTRODUÇÃO
Este relatório, concluído em 2011, apresenta os resultados do desenvolvimento
das ações pertinentes à Meta 1 do Projeto de Ações Acadêmicas. Comporta um
conjunto de procedimentos constantes no Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – SINAES no que diz respeito à avaliação institucional da UFRN e tem por
objetivo identificar o perfil da Instituição, o significado de sua atuação por meio de
suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as dez dimensões
institucionais. Avalia as 10 dimensões definidas na Lei do SINAES (nº 10.861/2004), e
segue um ciclo de 3 em 3 anos conforme estabelecido pelo MEC. No corrente ano,
encontra-se em fase de conclusão o Relatório referente ao segundo ciclo que deverá
ser finalizado em janeiro de 2014.
A avaliação das instituições de educação superior tem por objetivo identificar o
perfil da instituição avaliada, o significado de sua atuação por meio de suas atividades,
cursos, programas, projetos e setores, considerando as dez dimensões institucionais.
O documento de referência da Instituição é seu Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI, que na UFRN, está em seu segundo ano de realização: PDI 2010-
2019. Durante todo o processo de discussão e elaboração deste PDI estabeleceu-se
uma articulação entre o processo de construção do plano e a avaliação institucional
identificando-se as potencialidades, fragilidades e oportunidades da IES.
Os avanços e potencialidades da Universidade destacados foram: o
desenvolvimento dos sistemas informacionais da UFRN que estão sendo exportados
para outras IFES no país, além de vários ministérios do Governo Federal e para a
Controladoria Geral da União – CGU; a expansão do ensino de graduação e pós-
graduação com a criação de novos cursos e programas estratégicos proporcionando
novas oportunidades de atuação no mercado e no cenário norte riograndense;
aumento significativo da titulação dos docentes com impacto nas atividades de ensino,
pesquisa e extensão e a política de internacionalização.
As fragilidades a serem superadas no PDI 2010-2019, foram: a taxa de sucesso
dos cursos de graduação que indicam dificuldades no percurso do aluno no curso, de
acordo com o tempo médio previsto; a persistência histórica de temas como a
dicotomia entre teoria e prática; a necessidade de oferecer capacitação didático-
pedagógica ao professor; uma maior participação das atividades de extensão nos
currículos e a relação entre ensino, pesquisa e extensão.
Seguiu-se a esta fase, um período de apresentação da proposta preliminar para o
novo PDI 2010-2019. Todo o processo foi pautado por ampla discussão com todos os
segmentos da comunidade universitária (por meio de consulta eletrônica
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disponibilizada no Portal da UFRN e de visitas a todos os Conselhos de Centro
Acadêmicos – CONSECs – Unidades Acadêmicas Especializadas, Fórum de Gestores e
Orgãos representativos de categorias – ADURN, SINTEST e DCE) e com a sociedade
para coletar propostas e sugestões e subsidiar a apreciação e aprovação final do
documento em sua instância máxima, o Conselho Universitário – CONSUNI (Resolução
Nº 15/2010- CONSUNI). Todo esse acompanhamento foi conduzido pela Comissão
Própria de Avaliação – CPA que, consoante as discussões realizadas e propostas
recebidas, forneceram subsídios para a construção do documento final.
O PDI atual (2010-2019) apresenta, assim, em seu Projeto Pedagógico
Institucional – PPI, um princípio metodológico para todas as atividades acadêmicas: o
desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão integradas. A
operacionalização desse princípio será descrita nas políticas acadêmicas, bem como na
busca de uma formação integrada à realidade social.
Há um esforço de realizar, não mais no discurso, mas nas formas de
operacionalizar esse princípio. Este é um avanço da execução do novo PDI.
Outro diferencial merecedor de destaque no novo PDI 2010-2019, constituindo-
se mais um avanço da UFRN, são os seus 14 programas estratégicos – ações
estruturantes para avançar na busca da qualidade e na internacionalização, com
desenvolvimento da ciência, inovação tecnológica, inclusão social e o fortalecimento
da interação com a sociedade e governos.
Estas iniciativas, 11 delas já implantadas e em desenvolvimento, com resultados
e produtos já reconhecidos, criam cenários estruturantes, envolvem a interação entre
as grandes áreas do conhecimento e abrem inúmeras possibilidades de atuação futura.
Três programas encontram-se, ainda, em processo de elaboração e discussão com os
grupos responsáveis para futura implantação: Instituto de Desenvolvimento de
Estudos Interdisciplinares Avançados – IDEIA; Programa de Estudos e Proposições
sobre o Semiárido e o Programa de Desenvolvimento em Ciências Marinhas,
Aquicultura e Pesca do Rio Grande do Norte.
Nas páginas a seguir será apresentada a Universidade Federal do Rio Grande do
Norte e todas as dimensões institucionais que abarcam sua estrutura e
funcionamento.
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IDENTIFICAÇÃO
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
Vinculação: Ministério da Educação
Criação: Lei Estadual nº 2.307 de 25 de junho de 1958, publicada no DOU do Estado do Rio
Grande do Norte em 28 de junho de 1958
Federalização: Lei nº 3.849, de 18 de dezembro de 1960, publicada no DOU da União nº 289,
seção 1, de 18 de dezembro de 1960
Endereço: Av. Senado Salgado Filho, 3000, Lagoa Nova, Natal, RN – CEP 59078-900.
Pagina na internet: www.ufrn.br
E-mail: [email protected]
Telefones para contato: (84) 3215-3119 e 3215-3126.
Código de Credenciamento da Instituição no Ministério da Educação – MEC: 0570.
Informações da Avaliação
Código da Avaliação: 91023
Ato Regulatório: Recredenciamento
Código do Protocolo: 200813520
Instrumentos normativos (www.ufrn.br):
Estatuto da UFRN - 2009;
Regimento Geral - 2009;
Regimento Interno da Reitoria;
Regimentos Internos dos Centros Acadêmicos e dos demais órgãos componentes
de sua estrutura organizacional;
Demais normas emanadas dos Colegiados Superiores.
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Da constituição básica
04 Conselhos Superiores
01 Reitoria
08 Centros Acadêmicos
05 Unidades Acadêmicas Especializadas
68 Departamentos Acadêmicos
16 Unidades Suplementares
08 Núcleos de Estudos Interdisciplinares
04 Comissões Permanentes
Conselhos Superiores:
Conselho Universitário – CONSUNI
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE
Conselho de Administração – CONSAD
Conselho de Curadores – CONCURA.
Centros Acadêmicos e Unidades Acadêmicas Especializadas:
Centro de Biociências – CB
Centro de Ciências Exatas e da Terra – CCET
Centro de Ciências, Humanas, Letras e Artes – CCHLA
Centro de Ciências da Saúde – CCS
Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CCSA
Centro de Educação – CE
Centro de Ensino Superior do Seridó – CERES
Centro de Tecnologia – CT
Unidade Acadêmica Especializada – Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi –
FACISA
Unidade Acadêmica especializada – Escola de Ciência e Tecnologia
Unidade Acadêmica especializada em Música – Escola de Música
Unidade Acadêmica especializada em Química – Instituto de Química
Unidade Acadêmica especializada em Ciências Agrárias – Escola Agrícola de Jundiaí
Secretaria de Educação à Distância – SEDIS
Os Centros e Unidades Acadêmicas Especializadas são constituídos por
Departamentos Acadêmicos que difundem as áreas fundamentais específicas do
conhecimento. Os Departamentos Acadêmicos constituem a menor fração da estrutura
universitária com sua organização administrativa, didático-científica e de distribuição de
pessoal. São vinculados aos Centros Acadêmicos e têm como atribuição principal a
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coordenação e a execução das atividades de ensino, pesquisa e extensão, no âmbito de sua
competência.
As Unidades Acadêmicas Especializadas também destinam-se a cumprir, isolada ou
conjuntamente, objetivos especiais de ensino, pesquisa e extensão.
As Unidades Suplementares constituem-se suporte ao ensino, a pesquisa e a
extensão. Não têm lotação própria e são vinculadas à Reitoria, aos Centros Acadêmicos ou
às Unidades Acadêmicas Especializadas.
Os Núcleos de Estudos Interdisciplinares destinam-se a reunir especialistas da
Universidade ou da comunidade externa, com objetivo de desenvolver novos programas de
ensino, pesquisa ou extensão. São eles: Núcleos “Temático da Seca”, “Estudos do Petróleo
e Energias Renováveis”, “Aquicultura e Pesca”, “Câmara Cascudo de Estudos Norte-rio-
grandenses”,“Interdisciplinar de Estudos em Saúde Coletiva e Nutrição”, “Avançado de
Políticas Públicas”, “Educação para a Ciência”, “Interdisciplinar de Estudos em Diversidade
Sexual, Gênero e Direitos Humanos” e “Interdisciplinar de Estudos do Meio Ambiente”.
Estas são áreas relevantes para a economia e a sociedade do Rio Grande do Norte, nas
quais a UFRN se destaca pela atuação junto a outras universidades, empresas e órgãos de
fomento.
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PERFIL DA UFRN
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN origina-se da Universidade do
Rio Grande do Norte, criada pela Lei Estadual nº 2.307, de 25 de junho de 1958, publicada no
Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte em 28 de junho de 1958, federalizada pela Lei
nº 3.849, de 18 de dezembro de 1960, publicada no Diário Oficial da União nº 289, seção I, de
18 dezembro de 1960. Foi instalada em 21 de março de 1959 e constituída a partir de
faculdades e escolas de nível superior já existente em Natal, como a Faculdade de Farmácia e
Odontologia a Faculdade de Direito, a Faculdade de Medicina, a Escola de Engenharia, entre
outras.
A partir de 1968, com a reforma universitária, a UFRN passou por um processo de
reestruturação aprovado pelo Decreto nº 62.091, de 09 de janeiro de 1968, modificado pelo
Decreto nº 74.211, de 24 de junho de 1974 que marcou o fim das antigas faculdades e escolas
e consolidou a atual estrutura organizacional.
Atualmente a UFRN esta presente em 7 campi. 2 em Natal – Campus Central e Campus
da Saúde - e 5 campi no interior: Campus de Caicó; Campus de Currais Novos; Campus do
Cérebro; Campus de Macaíba e Campus de Santa Cruz. Em relação a educação a distância atua
em 20 pólos presenciais de apoio, 12 localizados no Rio Grande do Norte e 8 em outros
Estados: Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
A UFRN conta com 4 hospitais universitários, “Hospital Universitário Onofre Lopes -
HUOL”, “Maternidade Escola Januário Cicco - MEJC”, "Hospital de Pediatria Heriberto Bezerra -
HOSPED” e “Hospital Universitário Ana Bezerra - HUAB”, cuja finalidade é o desenvolvimento
das atividades de ensino, pesquisa e extensão e assistência prestada à população por meio do
SUS. São hospitais de referência no atendimento de média e alta complexidade para a
população do SUS do Estado do Rio Grande do Norte, com realização de transplantes de
córneas, rins, fígado, coração, cirurgia bariátrica e que a partir de fevereiro de 2012 iniciará
atendimento em urgência cardiológica.
O Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos – NUPLAM produz, distribui e
comercializa cápsulas de tuberculostáticos, de isoniazida + rifampicina (100, 150, 200 e 300
mg) e insumos para os programas governamentais de assistência farmacêutica em articulação
com o ensino e a pesquisa.
Nos últimos 8 anos – 2003/2011, considerando o ano base de 2002, o número de
professores era 1.475, sendo 168 graduados, 285 especialistas, 539 mestres e 483 doutores e
em 2011, o número de professores é de 1.918 (setembro/2011), sendo 33 graduados, 135
especialistas, 430 mestres e 1.320 doutores. O número de doutores passou de 32,7% para
68,8%, representando um crescimento da ordem de 36,1%, enquanto o número de
professores graduados decresceu de 11,4% para 1,7% dos respectivos totais. Esses dados
refletem o crescimento de mestres e doutores, como conseqüência da política de incentivo e
capacitação docente da universidade.
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Conforme demonstrado no gráfico abaixo, a grande renovação do corpo docente da
UFRN tem como marca o período de 2007 a 2011, com a adesão ao REUNI (em 2007) e com a
criação do banco de equivalência. A Universidade exerce sua autonomia e repõe as vagas
docentes com uma política interna coordenada pela Comissão Permanente de
Desenvolvimento Institucional – CPDI, cujas vagas para os departamentos estão subordinadas
ao desempenho dos mesmos.
Considerando o ano de 2002 como base, a taxa de renovação do corpo docente efetivo
alcançou 54,6% em 2011, ou seja, mais da metade dos professores foram contratados nos 8
últimos anos, conforme pode ser visto no Gráfico I.
Gráfico I - Renovação do quadro docente no período 2003-2011 (*)
Fonte: Pró-Reitoria de Recursos Humanos/UFRN
(*) Ano base: 2002. Até setembro de 2011
Atualmente, dos 3.207 servidores técnico-administrativos da UFRN, 53,2% tem
formação superior completa e 32,2% completaram o Ensino Médio. No final deste item será
apresentado o quadro 3 com os indicadores de desempenho da UFRN, com o número de
docentes e suas respectivas titulações, bem como o número de técnicos administrativos.
A UFRN conta com 127 cursos de graduação sendo 120 na modalidade presencial e 7
cursos a distância com 29.083 alunos matriculados. Com 82 cursos de Pós-Graduação stricto
sensu, sendo 52 em nível de mestrado e 30 em nível de doutorado, e mais 68 cursos lato
sensu, 40 cursos de especialização, e 35 residências em saúde sendo, 30 residências médicas, 1
bucomaxilofacial e 4 residências multiprofissionais.
A grande expansão da Universidade, em relação à suas atividades fins, serão
apresentadas em gráficos nas páginas seguintes.
Os gráficos I e II, a seguir, referentes ao número de vagas, ao número de matriculados
no período 2006 a 2011 expressam o crescimento da universidade no ensino de graduação
presencial destacando-se esse aumento de vagas e matrículas após adesão ao REUNI conforme
dados revelados a partir de 2008.
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Gráfico I – Nº de vagas oferecidas Gráfico II – Nº de alunos matriculados
na graduação presencial na graduação presencial
Fonte: PROPLAN/ UFRN Fonte: PROPLAN/ UFRN
Em relação às áreas de pesquisa e de pós-graduação, a UFRN coordena o maior grupo
de projetos de pesquisa e de cursos de pós-graduação no Estado do Rio Grande do Norte,
sendo responsável por 45% das matrículas no ensino superior e por 92% das matrículas nos
cursos de pós-graduação stricto sensu. No período 2006 a 2011, foram criados 17 cursos de
mestrado, um crescimento de 44,7%, e 14 cursos de doutorado, aumento de 77,8%. No total
os cursos de pós-graduação stricto sensu cresceram 42% no período, passando de 56 em 2006
para 82 em 2011, conforme gráficos a seguir.
Gráfico III – Nº de cursos de mestrado Gráfico IV – Nº de cursos de
doutorado
Fonte: PROPLAN/ UFRN Fonte: PROPLAN/ UFRN
14
Gráfico V – Nº de matriculados no mestrado Gráfico VI – Nº de matriculados no
doutorado
Fonte: PROPLAN/ UFRN Fonte: PROPLAN/ UFRN
Percebe-se dos gráficos V e VI acima, que a diminuição do número de matriculados no
mestrado vai se refletir conseqüentemente no aumento do número de matriculados no
doutorado.
No período 2006 a 2010, a UFRN qualificou com pós-graduação stricto sensu 3.249
pessoas, sendo 2.586 mestres e 663 doutores
Gráfico VII – Nº de dissertações de mestrado Gráfico VIII – Nº de teses de doutorado
Fonte: PROPLAN/ UFRN Fonte: PROPLAN/ UFRN
Os avanços na pesquisa em termos numéricos foram bastante expressivos
conforme apresentados nos gráficos IX e X, a seguir. Em 2011 estão em execução 255 grupos
de pesquisa que desenvolvem 1.937 projetos.
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Gráfico IX – Nº de grupos de pesquisa Gráfico X – Nº de projetos de pesquisa
Fonte: PROPLAN/ UFRN Fonte: PROPLAN/ UFRN
Gráfico XII – Ações de Extensão Universitária
Fonte: PROEX
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No período de 1999 a 2011, incluindo a execução do primeiro Plano de
Desenvolvimento Institucional, houve grande expansão da UFRN conforme expressam os
dados institucionais relativos a esse período.
Quadro 3 – Indicadores de Desempenho no Período 1999-2011
Indicadores 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2010 2011 2003/2011%
Vagas e Diplomados
Vagas ofertadas no vestibular na
graduação presencial
3.110 3.514 3.705 3.744 3.926 4.005 6.307 6.384 72,3
Vagas ofertadas no vestibular na
graduação a distância
- - - 1.560 1.210 700 1.280 420 -
Alunos diplomados na graduação
presencial
1.640 1.889 2.542 2.551 2.865 2.985 2.892 - 13,77(*)
Alunos diplomados na graduação a
distância
- - - - - 36 406 73 -
Número de Alunos Matriculados
Graduação Presencial 15.763 15.985 17.335 18.660 20.838 22.607 23.721 26.368 52,1
Graduação a Distância - - ― 1.560 2.272 2.708 3.483 2.715 ―
Subtotal Graduação 15.763 15.985 17.335 20.220 23.110 25.315 27.204 29.083 67,8
Pós-Graduação (Mestrado) 781 1.072 1.367 1.797 1.675 2.581 2.668 2.236 63,6
Pós-Graduação (Doutorado) 133 275 542 586 740 812 1.382 1.366 152,0
Pós-Graduação (Especialização) 1.640 1.762 1.780 1.981 2.507 2.751 2.596 1.512 -15,1
Pós-Graduação (Residência Médica) 70 68 67 101 120 130 138 214 219,4
Subtotal Pós-Graduação 2.624 3.177 3756 4465 5.042 6.274 6.784 5.328 41,8
Ensino Médio Profissionalizante 194 1.156 965
1.212
942 919 971 1.056 9,4
Ensino Médio 242 200 160
280
351 351 207 34 -78,8
Educação Infantil 419 405 345
361
367 357 370 368 6,7
Subtotal Infantil e Médio 855 1.761 1.470 1.853 1.660 1.627 1.548 1.458 -0,8
Total de alunos matriculados 19.242 20.923 22.561 26.538 29.812 33.216 35.536 35.869 58,8
Número de Cursos
Graduação Presencial 52 50 53 53 53 71 113 120(**) 126,4
Graduação a Distância - - ― 3 5 7 7 7 ―
Subtotal Graduação 52 50 53 56 58 78 120 127 139,6
Pós-Graduação (Mestrado) 26 31 31 35 40 46 47 52 67,7
Pós-Graduação (Doutorado) 7 9 12 15 19 28 29 30 150,0
Pós-Graduação (Especialização) 65 60 52
44
40 43 40 40 -23,1
Pós-Graduação (Residência Médica e
Multiprofissional)
9 9 11 18 21 21 22 35 218,2
Subtotal Pós-Graduação 107 109 106 112 120 138 138 157 41,5
Ensino Médio Profissionalizante 1 5 4 6 8 7 9 10 150,0
Ensino Médio 1 1 1 1 1 1 1 1 0,0
17
Educação Infantil 2 2 2 2 2 2 2 2 0,0
Subtotal Infantil e Médio 4 8 7 9 11 10 12 13 85,7
Total de cursos da UFRN 163 167 166 177 189 226 270 297 78,9
Dados da pesquisa e extensão
pepespesquisa e extensão
Ações de Extensão 526 675 1.010 902 593 1.091 1.197 ¯ 18,5(*)
Grupos de Pesquisa 96 124 150
163
181
194
207 237 58,0 Projetos de Pesquisa 559 712 948 945
1048
1.453 1.937 ¯ 104,3(*)
Dados dos servidores
Docentes permanentes de 3º grau 1.495 1.472 1345 1406 1424 1.640 1868 1.918 42,6
Titulação de Docentes Doutores de 3º
grau
368 480 550 669 792 1.085 1.267 1.320 140,0
Titulação de Docentes Mestres de 3º
grau
543 539 469
437
393
385 431 430 -8,3
Docentes permanentes de Ensino
básico, técnico e tecnológico 128 130 131 127 141 170 187 185 41,2
Técnico-Administrativos dos Hospitais 1162 1251 1230 1.328 1326 1194 1152 1119 - 9,02
Técnico-Administrativos das outras
unidades
2272 2028 1843 1.935 1839 1918 2031 2088 13,29
Total de Técnico-Administrativos 3.434 3.279 3.073 3.263 3.165 3.112 3.183 3.207
07
4,4
Orçamento de Custeio e Investimento
realizado (Recursos do Tesouro)
19.497.8
90
- 15.911.
142
39.452.
591
50.085.3
23
85.203.8
09
124.26
8.945
¯ 681,0
Fonte: PROPLAN
(*) Percentual calculado em relação a 2010.
(**) A partir de 2010, os cursos passaram a ser contabilizados, pelo MEC, por turno e
modalidade acadêmica.
(**) Do total de 120 cursos de graduação presencial, 6 destinam suas vagas ao Programa
ENEM/SISU e 8 são destinados aos alunos do Bacharelado em Ciência e Tecnologia.
18
1. A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI
A missão da UFRN foi definida, pela primeira vez, no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) 1999-2008. Foi referendada no atual PDI 2010-2019 no processo de
autoavaliação, sendo complementada pelas ações de “preservar e difundir as artes e a cultura”
e com o compromisso com a “sustentabilidade ambiental”.
Para o processo de discussão e elaboração do PDI 2010-2019, estabeleceu-se uma
articulação entre o processo de planejamento do PDI, coordenado pela PROPLAN, e a
avaliação institucional, coordenada pela CPA. Os documentos que subsidiaram essa articulação
identificaram os pontos fracos e os pontos fortes do antigo PDI, bem como as oportunidades
do cenário nacional e internacional, destacando-se:
Relatório de Autoavaliação da UFRN apresentado à comunidade acadêmica em 2006 e
enviado ao Ministério de Educação – MEC, contemplando as 10 Dimensões
determinadas pelo SINAES;
Relatórios anuais de prestação de contas da gestão (10 relatórios);
Relatório de Avaliação do PDI – 1999-2008, elaborado em 2009;
Para Desenhar o Futuro – Relatório - julho de 2009;
Anais da Conferência Mundial sobre a Educação Superior – UNESCO (Paris: Julho,
2009);
Censo da Educação Superior;
PINGIFES.
A análise desses documentos serviu de base para a identificação das potencialidades,
fragilidades e oportunidades da instituição frente ao cenário nacional e internacional.
1.1- Implementação do PDI, considerando as metas e as ações institucionais previstas e a
estrutura e os procedimentos administrativos
O PDI atual (2010-2019) apresenta, em seu Projeto Pedagógico Institucional – PPI, um
princípio metodológico para todas as atividades acadêmicas: o desenvolvimento de atividades
de ensino, pesquisa e extensão integradas. A operacionalização desse princípio será descrita
nas políticas acadêmicas, bem como na busca de uma formação integrada à realidade social.
Há um esforço de realizar, não mais no discurso, mas nas formas de operacionalizar esse
princípio. Esse é um avanço da execução do novo PDI.
Outro diferencial merecedor de destaque no novo PDI 2010-2019, constituindo-se mais
um avanço da UFRN, são os seus 14 programas estratégicos – ações estruturantes para
avançar na busca da qualidade e na internacionalização, com desenvolvimento da ciência,
inovação tecnológica, inclusão social e o fortalecimento da interação com a sociedade e
governos. Essas iniciativas, 11 delas já implantadas e em desenvolvimento, com resultados e
produtos já reconhecidos, criam cenários estruturantes, envolvem a interação entre as
grandes áreas do conhecimento e abrem inúmeras possibilidades de atuação futura. Três
19
programas encontram-se, ainda, em processo de elaboração e discussão com os grupos
responsáveis para futura implantação: Instituto de Desenvolvimento de Estudos
Interdisciplinares Avançados – IDEIA; Programa de Estudos e Proposições sobre o Semiárido e
o Programa de Desenvolvimento em Ciências Marinhas, Aquicultura e Pesca do Rio Grande do
Norte.
A implementação do PDI 2010-2019, considerando as metas, as políticas institucionais e
as ações encontram- se descritas no item 2 deste relatório, referentes às políticas acadêmicas
que compõem o seu Projeto Pedagógico Institucional – PPI, cujo princípio metodológico
fundamental orientador de todas as atividades pedagógicas é a flexibilidade que comporta as
idéias de: pesquisa e extensão integradas, formação integrada à realidade social aliada à sólida
formação teórica, inovações curriculares flexíveis e significativas, passando pela construção de
itinerários formativos diversificados.
A UFRN, no seu Estatuto e Regimento Geral, determina as competências de todos os
órgãos que compõem sua estrutura administrativa constituída de Conselhos Superiores, de
órgãos da administração Central, de Centros Acadêmicos, Unidades Acadêmicas
Especializadas, Departamentos acadêmicos, Cursos de graduação e Pós-Graduação, Unidades
Suplementares, Comissões Permanentes, Núcleos de estudos interdisciplinares, sistemas
informacionais, todos descritos no item estrutura Básica deste relatório.
Para a efetiva execução das ações definidas no PDI, a UFRN em seu Processo de
Planejamento na instituição se estrutura em três grandes níveis hierárquicos:
1) Planejamento em longo prazo e que diz respeito ao todo da instituição,
formalizado no Plano de Desenvolvimento Institucional e no Plano de Gestão, coordenado e
executado pelo nível superior da Administração Central, tem a competência de induzir as
Políticas e Ações até o nível operacional;
2) No nível intermediário, os Centros Acadêmicos e os Hospitais Universitários,
elaboram e executam seus Planos de Ação de acordo com o PDI;
3) Em nível operativo, os Planos Trienais dos Departamentos Acadêmicos, os
Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação, pós-graduação e residência médica e os
Projetos de Pesquisa e Extensão desenvolvem suas ações de acordo com as Políticas e Metas
definidas no PDI e no Plano de Gestão. Os planos elaborados em todos os níveis são enviados à
Pró-reitoria de Planejamento e Coordenação Geral – PROPLAN, que encaminha a CPA para
análise da coerência destes com o PDI.
Anualmente, no SIGPP, são planejadas as metas com suas atividades, ações e
cronograma, articuladas às metas globais da instituição e de suas políticas. Os Centros e Pró-
reitorias elaboram relatórios destacando o alcance das metas, as dificuldades no processo,
medidas tomadas e avanços o qual é enviado à PROPLAN submetendo-o à avaliação da CPA.
Os sistemas de informação que dão suporte a todo o processo de planejamento e
avaliação da UFRN são os seguintes:
PingIFES – Plataforma Integrada para Gestão das IFES;
Censo do Ensino Superior;
20
SIGAA – Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas;
SIPAC – Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos;
SIGPRH – Sistema Integrado de Gestão de Planejamento e de Recursos
Humanos;
SIGAdmin - Sistema de Administração e o SIGED - Sistema Integrado de Gestão
Eletrônica de Documentos;
SIGPP – Sistema integrado de Planejamento e Projetos.
Esses sistemas são utilizados de maneira abrangente na UFRN e fazem parte do dia a
dia dos servidores e alunos. A tomada de decisões e a criação de políticas estratégicas também
são fortemente influenciadas por dados obtidos por meio dos referidos sistemas.
O fortalecimento do processo de planejamento exigiu a construção de espaços de
interlocução. Foram criados, assim, Fóruns de Gestores, de Chefes de Departamentos
Acadêmicos, de coordenadores de cursos de graduação e de pós-graduação, bem como o
fórum estudantil, e comissões tais como: comissões de energia, de orçamento, do meio
ambiente, da autonomia universitária, do Estatuto e do Regimento da UFRN.
A estrutura organizacional da UFRN e seus sistemas informacionais constituem o
alicerce do processo de planejamento e de avaliação que consolidam as metas, ações e
políticas institucionais apontadas no PDI.
1.2- Articulação entre o PDI e os processos de avaliação institucional (autoavaliação e
avaliação externa)
A UFRN tem uma história de Avaliação Institucional articulada ao processo de
planejamento desde o ano de 1993, quando participou da elaboração do Programa de
Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras – PAIUB, sendo um espaço de integração,
articulação, reflexão, crítica e proposição para os diversos setores da UFRN.
Concomitantemente, o MEC lança o edital 01/93 referente ao financiamento de
projetos que iriam integrar o PAIUB, quando esta Universidade apresentou e teve aprovado o
seu projeto de Avaliação Institucional.
Através da portaria Nº 375/94-R de 18 de julho de 1994, o reitor da UFRN constituiu
uma Comissão Executiva de Avaliação Institucional para coordenar o processo de avaliação.
Esta comissão ficou localizada na Pró-reitoria de Planejamento e Coordenação Geral –
PROPLAN, considerando que a avaliação é parte integrante do processo de planejamento.
Em 2004, quando foi instituído o SINAES pela Lei 10.861 de 14 de abril de 2004, a
UFRN enviou ao MEC um Relatório da Experiência de Avaliação Institucional durante dez anos
ininterruptos, de 1994 a 2004, disponível em: www.avaliacao.ufrn.br. Assim sendo, a prática
de autoavaliação institucional, na UFRN, não é algo que se inicie com o SINAES. Ela faz parte da
cultura de avaliação da Instituição e está incorporada ao processo de planejamento.
21
Em julho de 2004, conforme determinação da Lei do SINAES, foi instituída, pelo Reitor,
a Comissão Própria de Avaliação – CPA, pela portaria Nº 340/04-R de 09 de julho de 2004, a
qual tinha o papel de elaborar seu projeto de autoavaliação, apresentar e discutir esse projeto
com a comunidade universitária para, em seguida, submetê-lo à aprovação no CONSEPE. Após
a sua aprovação, este projeto foi enviado ao MEC que emite parecer atestando que a proposta
atende às exigências gerais do CONAES – INEP.
Todas as etapas para a realização da autoavaliação, desde a sensibilização da
comunidade acadêmica até a consolidação do relatório global apresentando o resultado da
avaliação das 10 dimensões, estão contidas no projeto cujas grandes estratégias de ação foram
a mobilização, a participação e a divulgação para toda a comunidade acadêmica, em seus
vários segmentos. Assim, em 2006, foi elaborado o Relatório de Autoavaliação da UFRN, que
culminou com um seminário, convocado pelo reitor, com todos os gestores e aberto à
comunidade, para apresentação desses resultados, evidenciando os pontos fortes e fracos
para a subsequente proposição de políticas institucionais.
A articulação da avaliação interna com a avaliação externa
Na UFRN, a CPA integra ao seu processo de autoavaliação os resultados das avaliações
externas realizadas pelo INEP, em relação ao desempenho dos estudantes – ENADE e aquelas
relativas aos processos de reconhecimento e recredenciamento dos cursos de graduação, bem
como as avaliações dos programas de Pós-graduação, realizadas pela CAPES, a cada triênio.
De posse dos resultados dessas avaliações, a CPA os relaciona com os dados da
avaliação interna, uma vez que, por exemplo, a cada ano é avaliado o desempenho da
docência em sala de aula com o objetivo de se constituir instrumento de melhoria da
qualidade do ensino de graduação. Os resultados obtidos e os relatórios de avaliação são
sempre apresentados e discutidos em fóruns próprios para o planejamento e para a tomada
de medidas, com o objetivo final de gerar políticas institucionais.
ENADE
A proposta de trabalho da CPA para integração dos resultados do ENADE com os
cursos avaliados segue a seguinte metodologia:
1º momento: Reunião com Diretores de Centros Acadêmicos, Reitor e PROGRAD para a CPA
apresentar como são realizados os cálculos dos indicadores do ENADE e um estudo de caso do
curso avaliado.
2º momento: Reunião por centro para a CPA apresentar os resultados:
Conceito Preliminar de curso – CPC – quais os indicadores que compõem o conceito
Conceito do desempenho dos estudantes no curso ENADE – 2005/2008
Conceito do Indicador de Diferença – IDD – como é calculado
OBJETIVO: Orientar as ações pedagógicas e administrativas da instituição, uma vez que
contribui significativamente para uma reflexão interna com vistas a melhoria da qualidade do
ensino de graduação.
22
Documentos de referência para o planejamento da melhoria dos cursos de graduação
Avaliação Externa – Relatório de Curso disponibilizado pelo SINAES/INEP
Avaliação Interna da UFRN – Taxa de Sucesso dos Cursos de Graduação
Resultados da Avaliação da Docência 2008
Anexo aos Planos Trienais dos departamentos de acordo com a Resolução nº
131/2008-CONSEPE, artigo 17, para fazer os ajustes necessários após a discussão dos
resultados do ENADE e novamente enviar à PROPLAN como revisão do anexo aos
Planos Trienais anteriormente enviados.
Os resultados dos cursos da UFRN avaliados pelo ENADE de 2005 a 2010 encontram-se
no apêndice I.
Integração entre a avaliação externa da CAPES e da avaliação interna da Pós-graduação
Em relação à Pós-graduação, a CPA revisou a metodologia usada no relatório de
autoavaliação de 2006 e passou a desenvolver uma metodologia de autoavaliação por área de
conhecimento, integrando os dados da avaliação externa (Apêndice II.
Em 2011, foram realizadas oficinas com as áreas das Engenharias e da Saúde,
coordenadas pela Pró-reitoria de Pós-graduação e pela CPA, com a presença de coordenadores
de área da CAPES e a participação de professores e alunos da Pós-graduação da UFRN. Estão
em processo de planejamento, ainda para o ano de 2011, as avaliações das áreas das Ciências
Humanas e Ciências Sociais.
A metodologia adotada pela CPA consiste nas seguintes etapas:
Apresentação do sistema de Pós-graduação da UFRN – realidade, perspectivas e metas a
serem alcançadas de acordo com o PDI;
Apresentação do processo de Avaliação Institucional na UFRN;
Apresentação pelos coordenadores de área da CAPES do Sistema de Avaliação, seus
critérios, indicadores e fichas de avaliação;
Reunião por programa com coordenadores, professores e alunos da pós para discussão
dos resultados do relatório de avaliação da CAPES, identificação das dificuldades e
proposição de medidas para subsidiar o planejamento dos colegiados para o triênio
seguinte, tendo como referência os seguintes documentos: Relatório da CAPES;
Diagnóstico da situação de cada Programa elaborado pela Pró-reitoria de Pós-graduação e
Relatório com os resultados das oficinas realizadas.
Reunião dos colegiados dos programas de pós-graduação para com base nos resultados da
CAPES e no resultado das discussões oriundas do período de autoavaliação, realizar
planejamento para o triênio seguinte com o objetivo de superar as fragilidades e garantir
qualidade acadêmica.
Aprovação e envio do planejamento do curso para o triênio para a Pró-reitoria de Pós-
graduação em prazo determinado.
O projeto institucional aprovado pelo CONSEPE em 2004, busca elementos para a
melhoria e o aperfeiçoamento da instituição a partir de uma ação democrática, participativa e
23
transparente. Na UFRN, a concepção de autoavaliação é a de um processo contínuo, geral e ao
mesmo tempo específico, integrado e permanentemente crítico de seus próprios fundamentos
teóricos e de seu enfoque prático. É, pois, uma atividade intrínseca ao processo de
planejamento e um instrumento de gestão, que deve permitir o realinhamento permanente
dos seus rumos na direção da sua função social.
24
Dimensão 2 – A política para o ensino (graduação e pós-graduação), a pesquisa, a extensão e
as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à
produção acadêmica, ara as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades.
A política acadêmica implementada na UFRN encontra-se dimensionada em seu
Projeto Pedagógico Institucional – PPI, constituindo-se um instrumento de planejamento que
determina os fins e os meios da ação pedagógica da instituição.
Os objetivos da universidade redimensionam as estratégias da formação profissional
para potencializar o princípio de flexibilidade curricular, favorecendo a mobilidade interna e
externa dos alunos e as interações multiculturais; para preparar discentes, docentes e técnicos
administrativos para a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação e para
fortalecer sua atuação em áreas estratégias para o desenvolvimento local, regional e do país.
As normas para a operacionalização das políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão
apresentam consistência e coerência tanto no Projeto Pedagógico Institucional – PPI, quanto
no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da UFRN e estarão descritas nos subitens
específicos de cada política constante da dimensão dois.
2.1- Coerência das Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão com os Documentos Oficiais
Há uma preocupação constante da pró-reitoria de Planejamento e da CPA em analisar
a coerência entre as propostas do PDI, do Plano de gestão, dos programas das Pró-reitorias
indutores dessas políticas, dos Planos dos Centros e dos Planos dos Departamentos e Projetos
Pedagógicos dos Cursos.
Nos últimos três anos verifica-se um avanço nos convênios da UFRN com a Fundação
de pesquisa- FUNPEC que passou a exigir um projeto acadêmico coerente com as políticas da
Instituição para que os projetos de pesquisa, extensão e desenvolvimento institucional
pudesse ser aprovados (Portaria Nº 28\2011 - CONSAD).
Em 2010, a PROPLAN solicita à CPA uma avaliação da consistência e da coerência do
PDI em todas as suas dimensões, considerando os documentos oficiais e as sugestões, fruto da
consulta à comunidade acadêmica, advindas dos docentes, técnicos-administrativos e DCE,
além das reuniões nos conselhos de Centro. Os resultados dessa avaliação foram sintetizados
pela CPA para que se compreendesse em que medida as sugestões seriam incorporadas em
um plano macro ao PDI ou em um plano intermediário ao plano de gestão da instituição.
A UFRN, em seu PDI, tem o propósito de garantir a indissociabilidade das atividades de
ensino, pesquisa e extensão. Para a consecução desse objetivo, as Pró-reitorias fins definiram
mecanismos indutores para que essa integração se realizasse entre docentes e discentes. Um
desses mecanismos foram as Ações Acadêmicas Integradas, na gestão das atividades
acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão.
25
2.2- Políticas Institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de
tecnologia) e cursos seqüenciais (quando for o caso), na modalidade presencial, e suas
formas de operacionalização.
A política para o ensino de graduação presencial da UFRN, pautada no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) 2010-2019, é norteadora das ações da UFRN,
considerando as metas para 2010-2014. A pró-reitoria de Graduação (PROGRAD) que coordena
esse nível de ensino tem um conjunto de ações planejadas e articuladas no sentido de atender
às políticas de ensino ora apresentadas no PDI 2010-2019.
As metas foram calculadas até o ano de 2014 quando será realizada uma avaliação
global para replanejar os cinco anos seguintes. De modo específico, são elas:
META 1: Elevação da taxa de conclusão média dos cursos de graduação tendo como
indicadores a taxa de conclusão média em 2011:
Período 2010.1 – 75,6%
Período 2010.2-2011.1 – 70,7%
META 2 – Elevação da relação aluno/professor de acordo com as especificidades dos cursos.
Os indicadores usados para a consecução dessa meta são:
Total de alunos de graduação ativos em 2011: 29.710
Taxa aluno/professor em 2011: 15,6% (apenas alunos de graduação)
Taxa aluno/professor em 2011: 21,7% (alunos de graduação e de pós-graduação)
META 3 – Expansão e reestruturação com qualidade acadêmica das matrículas do ensino de
graduação com base no seguinte indicador:
Total de vagas ofertadas em 2011: 6.988
Estas metas, cuja finalidade é a melhoria da qualidade acadêmica dos cursos de
graduação, estão sendo satisfatoriamente cumpridas considerando a preocupação da
Instituição voltada não apenas para o dado quantitativo, mas também para a parte qualitativa
que leva à formação sólida dos discentes e com a qualidade acadêmica do ensino. Os dados
podem ser comprovados no documento oficial enviado pela Instituição ao MEC e ao Tribunal
de Contas da União, em 2011.
No que se refere à primeira meta, analisando-se o período entre 2006 e 2011, o
crescimento do número de vagas no ensino de graduação foi de 67,25% e o número de
matriculados 18,26 %. Com o Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades - REUNI
ao qual a universidade fez adesão com projeto aprovado para o período 2008-2012 pelo
Ministério da Educação - MEC, a UFRN prevê a criação de novos cursos de graduação e pós-
graduação e ampliação do número de alunos para 45.000 até 2012.
Estabelece a ampliação das políticas de assistência estudantil, mobilidade de
estudantes e professores, inovações curriculares, inclusão social, contratação de novos
26
professores e técnico-administrativos. O resultado deste esforço pode ser demonstrado na
taxa de conclusão de curso que vem aumentando merecendo destaque o período entre 2007 e
2011, conforme indica o quadro a seguir:
Quadro 01 – Evolução da taxa de conclusão dos cursos de graduação média no
período 2008 a 2010
Taxas 2008 2009 2010 2011 2012
Pactuada 0,68 0,71 0,75 0,78 0,90
Executada 0,65 0,73 0,74 - -
Com a política de ocupação das vagas ociosas, de apoio a permanência do aluno com
Bolsas e apoio pedagógico aos alunos que se encontram em dificuldades e pelo
acompanhamento no decorrer do percurso acadêmico percebe-se uma tendência de aumento
da Taxa de Conclusão de Curso.
A atualização dos projetos pedagógicos é uma ação que considera a diversidade e
especificidade dos cursos e áreas do conhecimento. As alterações curriculares buscam
contemplar as demandas do avanço do conhecimento, da tecnologia, do mercado; a redução
da carga horária necessária à integralização curricular e a conseqüente diminuição do tempo
de duração dos cursos de graduação; a mobilidade estudantil e a flexibilização. Nos anos de
2010 e 2011 foram atualizados 21 projetos de cursos de graduação. Esses parâmetros estão
normatizados no Regulamento dos Cursos Regulares de Graduação da UFRN.
Por outro lado, há um conjunto de ações para apoiar a melhoria da qualidade dos
cursos de graduação como: orientação acadêmica, Núcleo Docente Estruturante – NDE
normatizado pela Resolução Nº 124\2011- CONSEPE, atividades acadêmicas complementares
de pesquisa e extensão computadas como carga horária do curso, iniciação à docência,
monitoria ou outras atividades estabelecidas em cada Projeto Pedagógico de Curso.
Outra ação significativa é o desenvolvimento da Avaliação da docência, realizada
semestralmente e coordenada pela CPA, na qual são avaliados o professor sob a ótica do
aluno, a autoavaliação do aluno e a avaliação da turma pelo professor. Alunos e professores
em atividade em cada semestre letivo realizam obrigatoriamente essa avaliação. Seus
resultados são apresentados em fóruns específicos sob convocação do Reitor e devem
subsidiar os anexos aos planos trienais de cada departamento contendo o planejamento das
ações para a melhoria da qualidade do ensino de graduação (conforme Resolução Nº131-
2008- CONSEPE). Além disso, os professores que tiram média abaixo de 6 são recomendados a
participar do Programa de Atualização Pedagógica – PAP, o qual é obrigatório para os
professores que ingressam na Instituição.
Esse programa oferece curso de 40 horas presenciais, destinado aos professores
recém-contratados e oficialmente considerado na homologação do estágio probatório dos
servidores docentes da UFRN (Resolução nº 083/2006 – CONSEPE). Em 2011, foram ofertados
dois cursos obrigatórios de Atualização Pedagógica para docentes em estágio probatório com
197 participantes. Para todos os docentes foram ofertadas atividades pedagógicas tendo a
participação de 216 professores em 2011.1 e 190 participantes em 2011.2. Uma capacitação
27
em Tecnologia de Informação e Comunicação foi oferecida no primeiro semestre, contando
com 166 docentes inscritos.
No programa de monitoria, nos últimos dois anos, foram executados 272 projetos de
monitoria, sendo 90 renovados de 2010 e 182 aprovados em 2011, envolvendo 509 docentes
em 210 componentes curriculares. O número de discentes envolvidos foi de 698 discentes,
sendo 501 bolsistas (202 de projetos renovados de 2010 e 299 de projetos de 2011) e 197
monitores voluntários (42 de projetos renovados de 2010 e 155 de projetos de 2011).
O Programa de Mobilidade Estudantil permite o intercâmbio de estudantes nos
âmbitos nacional e internacional objetivando o enriquecimento da vivência formativa do
aluno. Em 2011, o Programa de Mobilidade em nível internacional contabiliza um total de 49
estudantes enviados e 24 acolhidos; em nível nacional, são 14 estudantes enviados e 28
acolhidos.
Outra modalidade inovadora de ensino foi à criação do Bacharelado de Ciência e
Tecnologia, financiado pelas metas de Expansão do REUNI. O referido curso permite a
formação de um bacharel generalista que poderá, ao término de seu curso, ingressar no
mercado de trabalho, ingressar automaticamente em cursos de engenharia, além de permitir
acesso à Pós-graduação. Em 2009 foram ofertadas 500 vagas, todas preenchida. No ano de
2010 este número subiu para 1.120 vagas preenchidas permanecendo o mesmo em 2011,
totalizando, atualmente, 2.740 alunos matriculados.
Outros projetos em destaque para a consecução das metas estabelecidas são:
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), que promove a
articulação da universidade com as escolas da rede básica. O PIBID-UFRN desenvolve
atividades em 16 escolas estaduais e 5 municipais, sendo uma do município de Caicó,
uma de Currais Novos e as demais de Natal. Cada aluno PIBID recebe uma bolsa
mensal. Atualmente, este Programa dispõe de 352 bolsas para graduando, das quais
247 são decorrentes do Edital da CAPES e 105 do REUNI. Além disso, temos 28
bolsistas supervisores, professores das escolas públicas envolvidas e 14 professores
coordenadores de área, bolsistas da UFRN.
Programa de Educação Tutorial – PET, que estimula o desenvolvimento de atividades
acadêmicas que integram ensino, pesquisa e extensão.
Projeto Institucional “A implantação de tecnologias de informação e comunicação
contribuindo para o benefício do ensino de graduação na UFRN”, financiado pela
CAPES e coordenado pela PROGRAD e pela Secretaria de Educação a Distância (SEDIS).
Tem como objetivo a formação de professores no uso das tecnologias da informação e
comunicação, especialmente na produção de materiais e conteúdos didáticos, na
utilização sistemática dessas tecnologias no ensino e na vivência de práticas da
educação à distância.
Em relação à política de inclusão social no âmbito do ensino de graduação destacam-se as
seguintes ações:
28
Isenção da taxa de Vestibular que beneficiou, em 2011, 6.919 alunos da rede pública, o
que corresponde a 48% dos que se inscreveram e solicitaram a isenção. Dentre
aqueles que solicitaram a isenção, 1.331 ingressaram na UFRN em 2011.
Argumento de Inclusão que beneficiou, em 2011, 770 alunos egressos do ensino médio
da rede pública. O benefício do argumento de inclusão corresponde a um fator
multiplicativo, no valor de 1,1, igual para todos os cursos, o qual é aplicado sobre o
argumento final do candidato.
O SISU – Sistema de Seleção Unificada é outra forma de acesso à Universidade cujo
parâmetro é o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM que, gradativamente, vem
aumentando na Instituição. Em 2011 06 cursos integraram essa modalidade.
Em 2010, foi criada a Comissão Permanente Núcleo de Apoio ao Estudante com
Necessidade Educacional Especial – CAENE, com a finalidade de orientar, apoiar e
acompanhar a política de inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais
na UFRN. Em 2011, a CAENE contabilizou 105 estudantes com necessidades
educacionais especiais, sendo 42 com deficiência visual, 37 com deficiência física e 10
com deficiência auditiva. O Laboratório de Acessibilidade possui 121 equipamentos e
recursos, tais como impressora Braille, bengalas, calculadora sonora, fones de ouvido e
globo terrestre tátil.
2.3- Políticas Institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de
tecnologia) e cursos seqüenciais (quando for o caso), na modalidade a distância e suas
formas de operacionalização.
A Educação a Distância tem sido implementada e operacionalizada a partir das
diretrizes e políticas nacionais e locais. No âmbito das políticas nacionais o a EaD tem se regido
pelas orientações do sistema Capes/UAB que tem priorizado a formação inicial e continuada
para professores e administradores públicos. No cenário local, a UFRN tem participado das
políticas nacionais reafirmando no PDI 2010-2019 que “A educação a distância cumpre o
importante papel de ampliar a atuação da Universidade por meio da interiorização e de induzir
e disseminar novas tecnologias da informação e comunicação para todo o sistema de ensino”.
Em 2011 a UFRN oferta 6 cursos graduação a distância, sendo 5 licenciaturas (Química,
Física, Matemática, Biologia e Geografia), e 2 bacharelados (Administração e Administração
Pública), atendendo 2794 alunos distribuídos em pólos de apoio presencial nos estados do Rio
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. A forma de ingresso dos alunos ocorre por
meio de vestibular; o financiamento geral do aluno se realiza a partir de orçamentos que são
repassados pelo MEC/Capes/UAB para atender a finalidade do ensino a distância; há
pagamento de bolsas pelo sistema FNDE para coordenadores, professores e tutores que
atuam, seja na gestão acadêmico-administrativa dos cursos, seja na parte pedagógica e/ou
acompanhamento de disciplinas.
A oferta de cursos a distância está pautada nos referenciais de qualidade propostos
pelo MEC. Nesse sentido, todos os cursos têm Projeto Pedagógico aprovado
institucionalmente, que delineia as concepções e condições básicas de funcionamento do
curso na modalidade a distância quanto a: concepção de EaD e currículo no processo de
29
ensino-aprendizagem; formas de interação e comunicação entre alunos, professores, tutores
por meio da plataforma de aprendizagem Moodle; material didático a ser utilizado, sistema de
avaliação da aprendizagem, com peso maior para as atividades presenciais e do projeto
pedagógico; equipe multidisciplinar; infra-estrutura de apoio nos pólos, sistema de tutoria,
modelo de oferta dos componentes curriculares. De modo geral, todos os cursos seguem o
padrão de oferta semestral, com exceção de Administração que tem oferta modular.
A Estrutura Curricular dos cursos de EaD da UFRN apresentam uma estrutura curricular
que integra áreas de conhecimento favorecendo a interdisciplinaridade. O material didático é,
principalmente, impresso e produzido por docentes especializados. Tem-se associado a esses
materiais outros de cunho interativo e vídeo-aulas, também produzidos no âmbito da
secretaria. O sistema de avaliação da aprendizagem é disciplinado pela resolução n. 122/2006-
CONSEPE, de 05 de dezembro de 2006, prevê provas presenciais e média final 5,0. O aluno, a
partir de 2011 passou a ser avaliado, também, pelo ENAD.
Formação do corpo de tutores e suas condições institucionais
A estrutura de funcionamento da EaD supõe a existência de corpo de tutores
presenciais, cujo local de trabalho é o pólo de apoio presencial ao qual o aluno está vinculado.
Os tutores são selecionados a partir de uma seleção publica definida em edital, atendendo as
definições estabelecidas pelo sistema UAB/Capes/FNDE. O nível de qualificação exigida é
graduação na área de conhecimento do curso ou área afim, e ter experiência de no mínimo um
ano de magistério. O quadro de tutores da EaD tem a qualificação mínima exigida, participa de
capacitações periódicas e é acompanhado e avaliado por um coordenador de tutoria.
A estrutura de funcionamento da EaD supõe a existência de corpo de tutores a
distância cuja atuação está vinculada ao planejamento do professor. Os tutores são
selecionados a partir de uma seleção publica definida em edital, atendendo as definições
estabelecidas pelo sistema UAB/Capes/FNDE. O nível de qualificação exigida é graduação na
área de conhecimento do curso, podendo ser professor, alunos de pós-graduação ou pós-
graduado em nível de mestrado e doutorado. O quadro de tutores a distância da EaD tem a
qualificação mínima exigida, participa de capacitações no ambiente de aprendizagem moodle,
e é acompanhado e avaliado por pelo professor que informa ao coordenador de tutoria o seu
desempenho.
Na UFRN existe uma comissão de tutoria que reúne todos os coordenadores de tutoria
e tem por finalidade discutir e apresentar diretrizes gerais para o funcionamento da tutoria
como um todo.
2.4- Políticas Institucionais para cursos de pós-graduação (“lato sensu” e “stricto sensu”) na
modalidade presencial, e suas formas de operacionalização
O ensino de pós-graduação da UFRN é caracterizado por um sistema complexo,
constituído por cursos de Aperfeiçoamento, Especialização, Residências em Saúde (Médicas,
Multiprofissionais e Buco-Maxilo-facial), definidos como “Lato-sensu”. O mais marcante são os
cursos “Stricto-sensu”, que são os cursos de Mestrado (acadêmico e profissional) e Doutorado.
30
No contexto regional tem a marca de um sistema de bastante qualidade e referência
nacional em algumas áreas de conhecimento, como as Engenharias e Biológicas, Saúde e
Exatas. Todos os seus cursos de Mestrado e Doutorado têm a chancela da CAPES e do
Conselho Nacional de Educação, respondendo, atualmente por aproximadamente 90% da
oferta de cursos no Estado do Rio Grande do Norte.
O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI/2010-2019 define três políticas
básicas, referenciais para suas ações, sempre levadas em consideração:
1. Consolidação e busca permanente da excelência acadêmica.
2. Crescimento anual com a criação e a implantação de novos cursos de mestrado e
doutorado, principalmente em áreas estratégicas para o desenvolvimento institucional
do Estado e da Região Nordeste, mas sem perder de vista as demandas para o
desenvolvimento nacional, no que diz respeito à formação de recursos humanos.
3. Interação com os cursos de graduação e com ações de extensão da universidade,
principalmente no que diz respeito à Inovação tecnológica e à transferência de
conhecimento e tecnologia.
Os dados e ações vinculadas a cada uma dessas macropolíticas explícitadas no PDI,
incorporam, também, os resultados da Avaliação Trienal realizada pela CAPES (avaliação
externa, por pares) em 2010, referente ao período 2007/2009. Uma análise comparativa dos
dois Sistemas aponta para uma semelhança de desempenho entre a UFRN (com 74 cursos
avaliados) e as diversas regiões do país, nas diferentes áreas de conhecimento. Destaca-se que
a UFRN não tem nenhum curso com nota 7 (topo da pirâmide), mas em contrapartida também
não tem nenhum curso nos níveis inferiores da curva de distribuição (1 e 2). Do seu perfil
ressalta-se uma concentração de cursos com nota 4 e a maioria dos programas com nota 3 são
recém criados, sendo que dois programas têm nota 6.
A assimetria se configura nos conceitos obtidos na avaliação. As melhores
performances são percebidas nos cursos das Tecnológicas, Exatas e Saúde/Biológicas. Os
cursos com nota 3 são mais prevalentes nas áreas de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas,
indicando a necessidade de políticas indutoras da melhoria da qualidade em patamares mais
elevados. Em seqüência, serão descritas as oportunidades geradas com essa finalidade:
1. A Instituição, a partir de ações conjuntas PPg/PROAD instituiu um contrato para
facilitar a organização dos artigos científicos, nos idiomas de inglês, francês e
espanhol, estimulando assim a publicação de artigos científicos de autoria de docentes
e alunos da pós-graduação em periódicos internacionais.
2. A designação de vagas estratégicas para viabilizar a contratação de doutores para o
fortalecimento do corpo docente dos programas nessas condições.
3. Definição de prioridades nos editais internos, como o Pró-Equipamentos e o PNPD
Institucional para os cursos sediados no CCHLA e CCSA, com fragilidades de infra-
estrutura e de quadro docente.
4. Com a mesma compreensão vem sendo monitorado pela Pró-reitoria a concessão de
vagas para Professor Visitante REUNI, Bolsa REUNI de Pós-Doutorado e Bolsa de
Assistência ao Ensino, onde alunos de pós-graduação, M/D atuam em disciplinas de
graduação. Estas iniciativas proporcionaram incremento/reforço ao corpo docente dos
31
cursos de pós-graduação e tem atuação em projetos integrados com a graduação. Ao
todo são 24 professores visitantes, 30 em estagio pró-doutoral e 213 de pós-
graduação REUNI G/PG.
Articulação das Políticas de Pós-Graduação
Como estabelece o PDI/UFRN, as macro políticas de pós-graduação se articulam
operacionalmente através das seguintes ações:
1. Do acompanhamento e da avaliação contínua:
Considerando a assimetria do Sistema, as diferentes demandas dos programas a
articulação das políticas nortearam a ação da Pró-reitoria conforme descrição em seqüência. O
desempenho dos programas de pós-graduação no Brasil é objeto de avaliação pela CAPES, que
se constitui na agência pública responsável pela acreditação e formato dos cursos de pós-
graduação. Ocorre com periodicidade trienal e acompanhamento anual, através de relatórios
COLETA CAPES. Os programas recebem notas numa escala de 1 a 7. As notas 1 e 2 indicam a
insuficiência de mérito acadêmico e conseqüente descredenciamento, enquanto as notas 6 e 7
indicam o desempenho de referência e de inserção internacional.
Além da avaliação externa, feita pela diretoria de Avaliação da CAPES – DAV – CAPES a
Pró-Reitoria executa um acompanhamento permanente do desenvolvimento das atividades
dos programas e acompanhamento anual, tomando como referência a ficha de avaliação
disponibilizada em seu site, ocasião em que trabalha com o coletivo dos colegiados. De forma
complementar, a auto-avaliação realizada pela UFRN indica as medidas corretivas e a
implementação de políticas de desenvolvimento, com vistas ao alcance da excelência
acadêmica.
Em 2010 a CAPES divulgou o resultado da avaliação trienal, referente ao período
2007/2009. Daquela avaliação a UFRN saiu fortalecida, com resultados compatíveis aos do
conjunto dos cursos de mestrado e doutorado do Brasil. Assim, em 2010 o sistema brasileiro
exibia o seguinte quadro: 0,3% com nota 1; 2,4% com nota 2; 32% com nota 3; 33% com nota
4; 20% com nota 5; 6% com nota 6 e 4% com nota 7. Comparando os percentuais com os
dados temos: 26 % com nota 3, 57 % com nota 4, 12 % com nota 5, 5 % com nota 6.
Atualmente possibilita a UFRN ser responsável por aproximadamente 90% de cursos de
Mestrado e Doutorado, no Estado do Rio Grande do Norte, assumindo a liderança na formação
de recursos humanos para a pesquisa e para docência no ensino superior e educação básica.
Em 2011 a instituição se definiu pela realização da 2ª versão da auto-avaliação da Pós-
Graduação, de conformidade com os pressupostos norteadores do SINAES (Sistema Nacional
de Avaliação do ensino Superior); a primeira experiência ocorreu em 2006 e sob a orientação e
acompanhamento da CPA. O processo iniciado no 2º semestre de 2011 vem sendo realizado
por centro acadêmico, com viés nas áreas de conhecimento da CAPES. O primeiro centro foi o
Centro de Tecnologia, com as Engenharias em foco.
O processo será realizado conforme metodologia descrita em etapas, a seguir:
32
1ª - Visita da Pró-Reitoria de Pós- graduação aos colegiados dos cursos, para refletir
sobre o relatório de avaliação da CAPES, identificando as fragilidades e os avanços
2ª - Realização de oficinas coordenadas pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e CPA, por
área de conhecimento, com a presença de coordenadores de área da CAPES e a
participação de professores e alunos da pós-graduação da UFRN.
3ª - Reunião dos colegiados dos programas de pós-graduação para com base nos
resultados da CAPES e do que foi discutido na 2ª etapa da auto-avaliação e planejar o
próximo triênio para superar as fragilidades e garantir a qualidade acadêmica.
Neste mesmo período foi iniciado o processo de auto-avaliação das Residências em
Saúde (28 Programas de Residência Médica, 05 Residências Multiprofissionais e 01 Residência
em Buco-maxilo-facial) obedecendo à metodologia descrita a seguir:
Levantamento dos documentos do marco regulatório,
Planejamento das atividades (CPA, Complexo hospitalar e Saúde)
Reunião com Diretores de Hospitais, coordenadores de COREME e COREMU,
Coordenadores dos Programas de Residência, para apresentação do processo e
solicitar apoio.
Preparação dos formulários para levantamento de dados dos residentes/docentes-
preceptores/coordenadores
Aplicação e análise dos formulários
Realização do seminário com a presença da Coordenação Nacional.
Relatório de auto-avaliação. Encaminhamento aos setores competentes para as
providências.
2.5- Políticas Institucionais para cursos de pós-graduação (“lato sensu” e “stricto sensu”) na
modalidade a distância, e suas formas de operacionalização
A Política Nacional de Educação a Distância começou a incentivar a oferta de cursos
em nível de especialização e mestrado. A UFRN/SEDIS tem participado ativamente dessa
iniciativa, articulando institucionalmente e dando suporte à implementação e funcionamento
dos cursos.
São ofertados cursos de especialização nas áreas de Administração Publica e Mídias na
Educação, que totalizam um acompanhamento de 1.100 alunos. Esses cursos foram
resultados de editais nacionais que a universidade participou e atendem as características e
exigências postas em cada um.
Os cursos possuem Projeto Pedagógico aprovado institucionalmente, o qual delineia as
concepções e condições básicas de seu funcionamento na modalidade a distância quanto a:
concepção de EaD e currículo no processo de ensino-aprendizagem; formas de interação e
comunicação entre alunos, professores, tutores por meio da plataforma de aprendizagem
Moodle; material didático a ser utilizado, sistema de avaliação da aprendizagem, com peso
maior para as atividades presenciais e do projeto pedagógico; equipe multidisciplinar; infra-
33
estrutura de apoio nos pólos, sistema de tutoria, oferta modular dos componentes
curriculares.
A forma de ingresso dos alunos ocorre por meio de seleção estabelecida em edital; o
financiamento geral do aluno se realiza a partir de orçamentos que são repassados pelo
MEC/Capes/UAB para atender a finalidade do curso; há pagamento de bolsas pelo sistema
FNDE para coordenadores, professores e tutores que atuam, seja na gestão acadêmico-
administrativa dos cursos, seja na parte pedagógica e/ou acompanhamento de disciplinas.
2.6- Políticas institucionais de pesquisa e de iniciação científica e suas formas de
operacionalização.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte experimentou um expressivo
crescimento da atividade de pesquisa no período 2003 a 2011. Conforme explicitado no PDI
2010-2019 da Instituição sua política de pesquisa encontra-se estruturada em três grandes
eixos norteadores:
1. A estruturação da pesquisa científica, tecnológica e inovação para o desenvolvimento;
2. A inserção da UFRN no Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação Nacional;
3. As redes e núcleos para a consolidação da pesquisa.
Consoante aos eixos norteadores acima expressos, as ações da Pró-reitoria de
pesquisa – PROPESQ, estão centradas em 4 eixos principais:
1. Formar recursos humanos para a pesquisa científica e tecnológica e para atividades
empreendedoras e de inovação;
2. Investir na infraestrutura física e organizacional da pesquisa promovendo parcerias e
ações para a melhoria dos indicadores institucionais de Ciência, Tecnologia e Inovação
(CTI);
3. Promover a integração dos pesquisadores por meio de redes de pesquisa locais,
nacionais e internacionais e destes com a sociedade em geral e
4. Estabelecer os marcos regulatórios necessários à ampliação e ao desenvolvimento da
pesquisa na UFRN.
Como perspectiva para o ano de 2012, a Propesq deseja inovar, no sentido de dar um
passo além da oferta indiscriminada de cotas de bolsas de IC, apoio a novos pesquisadores,
eventos e grupos de pesquisa, sistemática em que o fluxo de demanda, avaliado em termos de
mérito acadêmico, dita os rumos da distribuição de fomento através da Propesq.
O intuito de inovação para a oferta dos próximos editais prevê a consideração
preliminar, em consertação com outras pró-reitorias acadêmicas, como a PPG. A ProEx e a
ProGrad, de determinadas diretrizes, ênfases, políticas globais de desenvolvimento da UFRN e
mesmo rol de demandas sociais da cidade de Natal e do estado do RN. Nesse sentido, os
editais avançariam na especificação de perfis de demanda a serem priorizados, e/ou tópicos de
interesse na oferta de fomento. Isso significa, por exemplo, a reformatação da categorização
dos grupos de pesquisa atualmente registrados e acreditados na base de dados da Propesq em
34
termos de grupos "consolidados" e "em consolidação" a partir colaboração com os dados da
PPG, sejam tais dados referentes à classificação dos programa aos quais tais grupos se filiam,
ou ainda levando-se em conta determinadas ações de indução de desenvolvimento desejadas
para o sistema de pesquisa e pós-graduação.
Essa mesma linha de busca de sinergia poderia ser utilizada para a reformatação dos
editais de oferta de cotas de iniciação científica, dentre os quais surge como novidade o
programa Ciência Sem Fronteiras, em relação ao qual a cooperação entre Propesq, Secretaria
de Relações Internacionais e Pró-Reitoria de Graduação é desejável já na preparação dos
editais.
Em suma, a Propesq prevê para o próximo ano de gestão dos editais sob sua
responsabilidade um incremento de ações de busca de esforço concatenado, que privilegie
não somente as linhas-mestras da atual gestão, focadas na inovação, empreendedorismo e
aliança da pesquisa acadêmica com a iniciativa empresarial e fundos setoriais, mas também o
cumprimento de metas para as quais uma ação coordenada é crucial. Dentre tais metas
destacam-se o desenvolvimento concatenado da pós-graduação e da pesquisa, bem como a
oferta de caminhos de formação dos estudantes de graduação como parte de uma sistemática
de formação contemporânea internacionalizada e diversificada.
Com sua capacidade de pesquisa expandida em todos os sentidos, a UFRN se destaca
hoje em áreas como Petróleo e Gás; Fontes Alternativas de Energia – biodiesel e eólica;
Materiais; Biotecnologia e Biologia Celular; Nanotecnologia; Tecnologias de Informação e
Comunicação; Planejamento Urbano; Meio Ambiente; Recursos Hídricos e Costeiros;
Semiárido; Educação e Turismo. Ainda no campo da pesquisa, existem projetos de grande
impacto regional, como os de monitoramento sismológico, programas de apoio à fruticultura e
à aqüicultura e pesca entre outros. Estes são exemplos de inúmeras ações empreendidas pela
UFRN em diferentes campos de atuação.
Marcos Regulatórios
Para acompanhar o desenvolvimento de novas ações vinculadas ao cenário nacional de
Ciência Tecnologia e Inovação, a UFRN se reestruturou e estabeleceu marcos regulatórios que
permitiram à Instituição se integrar e participar efetivamente das oportunidades contidas no
Plano Nacional de Ação de CTI 2007-2010.
A pesquisa é normatizada pelas seguintes resoluções:
Regulamentação dos direitos da propriedade intelectual da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (Resolução Nº 149\2008 – CONSEPE);
Regulamentação do funcionamento das Empresas Juniores e criação da Central de
Empresas Juniores da UFRN (Resolução Nº 161\2008 – CONSEPE);
Estabelecimento de normas para criação, registro e funcionamento de Grupos de Pesquisa
na UFRN (Resolução Nº 162\2008 – CONSEPE);
Criação do Regimento Interno da Comissão de Ética no Uso de Animais (Anexo da
Resolução Nº 236\2010 – CONSEPE).
35
Os programas de iniciação à pesquisa na UFRN compreendem:
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC e PIBIC-AA (Ações
Afirmativas) e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação ao Desenvolvimento
Tecnológico e Inovação - PIBITI, totalizando 492 cotas do CNPq;
Programa da PROPESQ/REUNI de Iniciação à Pesquisa, envolvendo aproximadamente 500
bolsistas e 120 alunos voluntários.
Além disso, a instituição possui cerca de 200 bolsistas em outros programas de IC/IT
vinculados a projetos específicos financiados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), FINEP,
FAPERN e CNPq/balcão. Ao longo dos últimos 8 anos as modalidades e número de bolsas
aumentaram de modo significativo. Observa-se que o CNPq, a partir de 2008, ampliou o
número de cotas do PIBIC e criou novos programas (PIBITI e PIBIC-AA). Nesse mesmo ano,
foram também criados os programas IC e IT, vinculados ao Programa de Expansão e
Reestruturação das IFES (REUNI).
Em relação ao Programa de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-
EM) do CNPq, em 2010, a UFRN concorreu e aprovou 115 cotas, distribuídas entre as Escolas
de Ensino Tecnológico da UFRN. Há ainda 1.200 bolsas de nível técnico, vinculadas ao Projeto
Metrópole Digital.
Na UFRN o número de docentes que estão com atividades de pesquisa em andamento
e aqueles com bolsa de produtividade do CNPq aumentou gradativamente. Nos últimos anos,
foram instituídos pelo Governo Federal, marcos que fundamentaram uma mudança no cenário
da pesquisa na UFRN com o I Plano Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (2007-2010),
com metas a serem alcançadas e destaque orçamentário para a sua execução.
Esses marcos governamentais passaram a desafiar as Instituições de pesquisa a
demandar recursos com base em projetos qualificados e vinculados ao desenvolvimento
científico e tecnológico, alguns deles com forte viés inovador. Os grupos de pesquisa que eram
150 em 2003 passaram a 237 em 2010 e o número de projetos de pesquisa que eram 827 em
2003 passou a 1.912 em 2010. Essa expansão da pesquisa foi fruto de políticas adotadas desde
a segunda metade da década de 1990 quando foram privilegiadas as contratações de
professores doutores e incentivadas as organizações dos pesquisadores e as criações de cursos
de pós-graduação.
Em 2011, 796 pesquisadores participam das atividades de pesquisa na UFRN,
envolvidos em diferentes linhas de pesquisa, abrangendo temáticas predominantemente
voltadas para os desafios e potencialidades socioeconômicas do Estado do Rio Grande do
Norte. Em 2011 estão em execução 1.542 projetos de pesquisa.
As ações voltadas para dotar a UFRN de ambiente no qual a inovação pudesse ser
elevada a patamares mais expressivos requereu um esforço na institucionalização do seu
Núcleo de Inovação Tecnológica – NIT, o qual se encontra em fase de consolidação. O NIT
recebeu apoio financeiro e de recursos humanos da FINEP. A política de Inovação da UFRN
encontra-se em tramitação e abrange 5 dimensões: (1) Institucionalização da Política de
36
Inovação e Consolidação do NIT; (2) Gestão da Propriedade Intelectual; (3) Transferência de
Tecnologia; (4) Empreendedorismo, incubação e financiamento; (5) Informação em CTI.
Esta política reflete os desafios e oportunidades colocados para a instituição, dada a
sua relevância social, sua base instalada de recursos humanos bem como suas políticas e
potencial de captação de recursos, tanto do ponto de vista institucional quanto pelos seus
pesquisadores. Destacamos ainda as ações para a criação do marco regulatório e da
infraestrutura física para incubação de empresas. O NIT participa de redes nacionais de apoio,
como o Projeto META e o Projeto REDE NIT-NE, ambos patrocinados pela FINEP.
A divulgação científica na UFRN se faz por meio dos:
Congressos de Iniciação Científica cuja primeira edição ocorreu em outubro de 1988, no
qual foram inscritos um total de 131 trabalhos científicos. Em 2010 esse número saltou
para 852.
Catálogo de Iniciação Científica com primeira publicação em 2008 contendo as
colaborações com pesquisadores e instituições acadêmicas de pesquisa e de natureza
tecnológica, setores empresariais e industriais, nacionais e internacionais. Foram também
informados os equipamentos de grande porte instalados e a infraestrutura laboratorial
multiusuário disponível na UFRN.
Guia de Fontes, com o objetivo de facilitar o encontro entre a imprensa e os
pesquisadores, os guias cumprem também a função de divulgar internamente as
diferentes temáticas e linhas de investigação dos Grupos de Pesquisa, proporcionando a
oportunidade de colaborações e estreitamento acadêmico e gerando maiores
possibilidades de abordagens multidisciplinares na pesquisa produzida na UFRN.
Revista Publica com periodicidade semestral e proposta de divulgar a produção de
trabalhos de iniciação científica de Universidades e Institutos de Pesquisa do Brasil, bem
como estimular os alunos de iniciação à pesquisa a publicarem os resultados de suas
pesquisas.
2.7- Políticas institucionais de extensão e formas de operacionalização, com ênfase à
formação inicial e continuada e à relevância social.
Para operacionalizar as metas e a Política de Extensão de forma a atingir as metas
planejadas para a UFRN foram estabelecidas 5 diretrizes para a extensão universitária:
Expansão e qualificação das ações de extensão;
Fortalecimento e ampliação de interfaces com os movimentos sociais, segmentos
produtivos e institucionais;
Ampliação e diversificação da produção artístico-cultural;
Aprimoramento da gestão e da avaliação dos projetos;
Adoção de mecanismos para maior visibilidade das ações institucionais.
37
A PROEx atua de forma integrada com as Unidades vinculadas, como o Núcleo de Arte
e Cultura e a Editora Universitária, e em colaboração com as outras Pró-Reitorias,
Superintendências, Centros e Departamentos Acadêmicos da UFRN. A gestão e a execução de
suas atividades tem como base normativa os seguintes documentos:
Estatuto da Universidade
Regimento Geral
Resolução nº 053/2008, que atualizou a resolução nº 070/2004 – CONSEPE: dispõe
sobre as normas que regulamentam as ações de extensão na UFRN
Resolução 028/2008 – CONSAD: dispõe sobre os aspectos orçamentários e financeiros
de projetos de ensino-extensão, pesquisa, extensão, prestação de serviços e
desenvolvimento institucional;
Resolução 028/2011 – CONSAD: fixa normas para disciplinar o relacionamento entre a
UFRN e Fundação de Apoio.
Resolução 169/2008 – CONSEPE: dispõe sobre a instituição do programa de bolsas de
Assistência Estudantil.
Portaria 012/2011 – PROEX, que disciplina o processo de registro e funcionamento dos
Grupos Permanentes de Arte e Cultura.
Editais Internos anuais, de apoio a Projetos de Extensão, de apoio aos grupos
permanentes de Arte e Cultura, apoio à publicação de livros impressos.
Editais Integrados de apoio a projetos e a eventos acadêmicos.
META: Expansão percentual do corpo docente atuando em extensão em 50%
No ano de 2010, dos 1.868 docentes efetivos na UFRN, 1.057 atuaram em ações de
extensão, representando 56,58% do total de docentes. Em relação aos dados de 2011, até
outubro, verifica-se que dos 1.907 docentes efetivos, 1.378 participaram de ações de
extensão, representando 72,3% do total de docentes (SIGAA/UFRN).
O esforço da PROEx de equiparar a pontuação proveniente das ações de extensão em
comparação as dimensões de ensino e pesquisa é uma das formas de operacionalização dessa
diretriz, regulamentada pela Resolução 141/2011 – CONSEPE, que estabelece os requisitos
para Concurso Público de Provas e Títulos para Professores de 3º grau, na classe Titular, onde a
contabilização das diferentes dimensões acadêmicas é igual. Igualmente como forma de
indução de discentes promoveu-se a equiparação de valores das bolsas acadêmicas com as
outras bolsas acadêmicas. Foram desenvolvidas um conjunto de ações tais como:
Em 2011, a PROEx lançou o Edital PROEX 02/2011 para Apoio a Projetos de Extensão, o
Edital 07/2011 PROEX/NAC para apoio aos Grupos de Arte e Cultura da UFRN, o Edital
Trilhas Potiguares 2011 e o edital de apoio a publicação de livros impressos.
Em 2010, foi instituída a Coordenação de Cultura, Memória e Museu (Portaria 12/2011
– PROEX), para responder institucionalmente pelo desenvolvimento e consolidação de
uma política na cultural e museológica na UFRN.
Lançamento da revista virtual de Extensão, Extensão e Sociedade, com dois números já
editados. A revista publica artigos relacionados às temáticas da Extensão, com o propósito
38
de socializar experiências e reflexões teóricas sobre as diversas nuances da extensão
universitária, na perspectiva de ampliar, ressignificar e consolidar práticas e saberes nesse
campo da atuação acadêmica. A revista possui o registro ISSN/IBICT nº 2178-6054 e
encontra-se disponível no site www.periodicos.ufrn.br.
XVII Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura – CIENTEC 2011, mobilizando a
comunidade universitária em torno das atividades de ensino, pesquisa, extensão e
produção cultural, garantindo a divulgação dos seus resultados e produtos, num grande
espaço de interação entre a comunidade interna e externa.
META: Expansão dos projetos de Extensão em 73.3%
Em 26/11/2011, verificamos que em 2009 foram registrados e aprovados 444 projetos
de extensão, 482 em 2010 e 517 projetos até a presente data (Fonte SIGAA). Para estimular a
participação dos estudantes foram disponibilizadas, via edital, 470 bolsas de extensão
objetivando oportunizar aos alunos experiências com ações extensionistas. Já em 2011, foram
distribuídas 570 bolsas.
Para estimular o incremento das ações de extensão, foi instituído o edital de apoio às
Ações Acadêmicas Integradas,lançado anualmente, que representa uma inovação da UFRN na
gestão das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão. Em 2009, foi lançado o
primeiro edital conjunto PROGRAD, PROPESQ, PROEX, cujo propósito foi superar a
fragmentação do ensino pesquisa e extensão e operacionalizar a construção da
indissociabilidade dessas três dimensões acadêmicas. A partir de 2010, a PPG juntou-se a essa
iniciativa sendo lançado o edital de eventos acadêmicos em conjunto com as quatro pró-
reitorias.
Em 2009, no primeiro edital foram submetidos 346 projetos, dos quais 83 estão em
execução e 60 foram concluídas. No segundo edital, lançado em 2010, foram submetidos 179
projetos, dos quais 96 estão sendo executados e 1 já concluído. No sentido de incentivar a
participação discente nessas ações, foram concedidas 150 e 181 bolsas nos respectivos anos.
Neste mesmo ano de 2010, a iniciativa foi ampliada para apoio a eventos científicos com
adesão da Pró-Reitoria de Pós-Graduação ao processo de co-gestão. Das 170 propostas
submetidas, 50 receberam apoio financeiro para realização dos eventos. Para o ano de 2011,
foram submetidas 207 propostas ao edital de projetos de ações acadêmicas integradas que
estão sob avaliação do CIEPE – Comitê Integrado Ensino, Pesquisa e Extensão. O edital de
eventos também foi lançado e se encontra com o prazo de submissão aberto.
Ainda nessa perspectiva, dentre os programas e projetos de extensão desenvolvidos
em 2010 e 2011 destacaram-se:
1. O Trilhas Potiguares, Criado em 1996, é o principal programa institucional da UFRN e
atua através de convênio firmado com municípios do RN. O seu objetivo é propor
novas formas de aplicação do conhecimento gerado na universidade, com base nos
princípios da participação, da ética e da cidadania.
2. Outro projeto desenvolvido a partir do Trilhas, é o Projeto Arte e Cultura numa
perspectiva sustentável no município de Jardim de Angicos, iniciado em 2010, envolve
39
15 estudantes de diversos cursos de graduação em experiências interdisciplinares com
atendimento a 200 pessoas envolvendo crianças jovens e idosos.
3. O Programa Conexões de Saberes - Propõe-se a ampliar a relação universidade-
sociedade pela inserção qualificada de jovens de origem popular em bairros e
comunidades populares da grande Natal e de municípios do interior do RN. Em 2010,
foram aprovados através de edital/MEC, 05 grupos PET Conexões, que possibilitou a
participação de 60 estudantes, de 29 cursos, inclusive 05 cursos no campus de
Caicó/RN.
4. O Programa Lições de cidadania promove Cursos de Educação Jurídica Popular e em
Direitos Humanos.
5. Escola de Governo e Gestão Social é uma estratégia da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte para o desenvolvimento integrado de estudos, pesquisas e ações de
extensão, com foco em duas linhas de atuação: Implementação e Gestão de Políticas
Públicas e Gestão Social.
6. O Programa Metropolitano de Extensão Universitária, criado em 2010 a partir da
experiência do Trilhas Potiguares, busca a integração de docentes em abordagens
territoriais para trabalhar articuladamente nos 10 municípios da região metropolitana
de Natal, atendendo às necessidades da comunidade de forma multiprofissional e
interdisciplinar.
7. Incubadora de Iniciativas de Empreendimentos Econômicos Solidários (INICIES),
Programa de Extensão com apoio do Programa Nacional de Incubadoras de
Cooperativas Populares – PRONINC cujo propósito é sistematizar saberes, experiências
e expectativas de jovens da agricultura familiar, mediante a disseminação de
tecnologias sociais, formação para a participação e o exercício do controle social e a
preparação para o empreendedorismo e a gestão de empreendimentos econômicos
solidários.
40
Dimensão 3: A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se
refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e
social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do
patrimônio cultural.
A responsabilidade social conforme proposta no PDI se realiza de forma coerente e
consistente nas várias políticas institucionais, metas e ações de inclusão social, de
desenvolvimento econômico, social e cultural, produção artística, e de defesa do meio
ambiente e do patrimônio cultural.
Ao longo do tempo, a UFRN vem construindo, de forma consistente, uma ponte entre
a Instituição e a sociedade quando definiu e vem desenvolvendo 14 programas estratégicos os
quais, além de fortificar e criar grupos qualificados, dão resposta às demandas da sociedade
norte riograndense. Esses programas serão detalhados no item 3.3
O meio ambiente é um novo desafio para a UFRN, incorporado a missão institucional
no PDI 2010/2019 para superar o conjunto de ações sociais de sustentabilidade socioambiental
fragmentadas como os projetos: de organização do espaço citadino, Sociedade e meio
ambiente – análise da desertificação no Seridó potiguar entre outros e o Projeto Ambiental da
UFRN. O Plano de Gestão 2011-2015 definiu como um dos seus Programas Estruturantes Meio
Ambiente e Qualidade de Vida, com um conjunto de ações e ou diagnósticos que constarão de
uma Agenda para superação em 2012. Foi criado também o Programa Estruturante Gestão de
Pessoas. Foi iniciado o dimensionamento da força de trabalho.
3.1. Coerência das ações de responsabilidade social com as políticas institucionais.
A responsabilidade social da UFRN conforme apresentada em seu PDI 2010-2019 está
coerente com os documentos oficiais (Resoluções, Projetos e Políticas institucionais e
Programas Estruturantes). As ações previstas são:
Políticas de Inclusão social;
Criação de novos cursos para o ensino d e graduação e pós-graduação;
Criação de núcleos temáticos que articulam grupos de pesquisa e profissionais na
sua relação interna e externa;
Ações de sustentabilidade ambiental;
Assistência estudantil apoiada no PENAES
Formação academicamente sólida e integral de profissionais em uma perspectiva
ética e cidadã.
3.2. Relações da UFRN com a sociedade; setor público, setor privado e mercado de
trabalho
Um dos programas relevantes pela sua atuação social e formativa é o Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID, que promove a articulação da
universidade com a rede básica na perspectiva de valorização da docência e da promoção de
41
experiências significativas no âmbito de formação inicial e continuada de professores, tendo
como objetivo a melhoria da qualidade da educação. Em 2011 o PIBID desenvolve atividades
em 16 escolas estaduais e 5 municipais, com 352 bolsas para graduando, 28 bolsistas
supervisores, professores das escolas envolvidas e 14 professores coordenadores de área –
bolsistas da UFRN. O PIBID em 2011, atende a 14 licenciaturas.
Nos anos de 2009 e 2010, focaram a aproximação com a Secretaria Municipal de
Educação de Natal, de Caicó e Currais Novos. Foram realizados as seguintes atividades: o III
Seminário de Formação de Professores com 214 participantes, 1 Encontro com professores do
Cursos de Licenciatura com 127 participantes, 1 Encontro sobre Projeto de Estágio e
consolidação das licenciaturas, com 81 participantes, Minicursos para professores da rede
básica de ensino Estadual e Municipal e licenciados dos Campi Central, Caicó e Currais Novos,
com 35 temas e 1.200 participantes. Oficinas para professores do ensino básico, 152
participantes.
Os projetos PET no âmbito da UFRN atuam em cinco grupos: PET-SESu, PET- Saúde da
Família, PET-Vigilância em Saúde, PET-Saúde Mental e PET-Conexões de Saberes. Embora cada
uma tenha especificidades de atuação, todos têm como meta propiciar aos alunos
participantes a realização de atividades curriculares e as vivências de integração com o mundo
do trabalho.
A inserção da universidade na sociedade pode ser observada, igualmente, pela
articulação interna e externa entre os grupos de pesquisadores e profissionais de
diferentes áreas e pela criação dos Núcleos Temáticos como os de Aqüicultura e Pesca e o de
Petróleo e Gás Natural - áreas prioritárias para economia do RN, nas quais a UFRN se
destaca pela atuação junto a outras universidades, empresas e órgãos de fomento como
Petrobrás, FINEP, FAPERN, CNPQ, dentre outros.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte ampliou em 136,39% o número total
de ações de extensão universitária entre os anos de 2007 e 2010. Os dados revelam que a
universidade está investindo cada vez mais na aproximação com a sociedade
norteriograndense: em 2007 foram desenvolvidas 533 ações de extensão e em 2010 o número
aumentou para 1.260, entre programas, projetos, cursos, eventos e produtos.
Essas ações traduzem o compromisso social da Universidade, que busca intensificar a
interação com as organizações sociais, seja no campo ou na cidade, fortalecendo parcerias e se
abrindo às demandas. São ações relacionadas à prestação de serviços à comunidade, ao apoio
ao associativismo e à promoção artístico-cultural. Na prestação de serviços à comunidade, o
Programa Trilhas Potiguares (criado em 1995) continuou sendo um ícone da interiorização da
extensão universitária no Estado
O apoio ao associativismo e ao cooperativismo é desenvolvido a partir do incentivo a
iniciativas de geração de oportunidades de trabalho e renda em vários segmentos, além da
prestação de assessoria em atividades já desenvolvidas. Principais atividades realizadas:
estudos sobre a cadeia produtiva da apicultura com o objetivo de promover articulações e o
desenvolvimento desta atividade na perspectiva da economia solidária em todas as
42
microrregiões do Estado; atividades da Incubadora de Iniciativas de Empreendimentos
Solidários – INICIES, que desenvolve atividades com agricultores familiares da Região do Mato
Grande (piscicultura e ovinocultura), com rendeiras da Vila de Ponta Negra, e mineradores do
município de Equador, que trabalham com o caulim; e as atividades do Programa Trabalho,
Educação e Cultura no Campo – PROTEC, que desenvolve atividades em assentamentos de
reforma agrária da Região do Mato Grande, assessorando a criação da tilápia, de ovinos, de
abelhas e de galinhas caipiras. Dessa forma, foi estabelecida uma parceria entre assentados e a
Central de Abastecimento – CEASA para a comercialização da tilápia (Disk Tilápia).
3.3.Relações com a sociedade: inclusão social.
A inclusão social constitui-se um avanço com ações relativas a isenção da taxa de
inscrição no vestibular e o argumento de inclusão para os alunos da rede pública do ensino
público, com bolsas de apoio à permanência nos cursos, atendimento aos alunos com
necessidades educacionais especiais entre os estudantes ingressantes.
Em 2011, a isenção da taxa de inscrição do vestibular passou de 10.846, no vestibular
de 2008, para 14.404. Este incremento de inscritos da população oriunda principalmente da
rede pública de ensino foi decorrência da expansão de vagas empreendida pela instituição
através do REUNI e do trabalho de ampla divulgação institucional realizado junto à
comunidades. A divulgação incluiu ações variadas, objetivando levar ao conhecimento de
alunos do Ensino Médio e público em geral a oferta dos cursos de graduação, as vias de acesso
e da política da inclusão institucional. Com o argumento de inclusão (AI), entre 2006 a 2011
foram beneficiados 2.052 alunos.
O Cursinho da UFRN consiste no oferecimento de curso preparatório para o Vestibular
da UFRN, com o objetivo de ampliar as expectativas e oportunidades de acesso dos estudantes
de escolas públicas à Universidade.
Em 2011, a UFRN adotou, gradativamente, outra forma de acesso tomando como
referência o Sistema de Seleção Unificada – SISU, cujo parâmetro é o Exame Nacional de
Ensino Médio – ENEM. Foram ofertadas 245 vagas para ingresso no primeiro semestre de 2011
com ocupação plena.
A UFRN tem cumprido as determinações da Política Nacional de Educação Especial.
Cinco docentes, com formações especificas, foram contratados para ministrar a disciplina de
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, sendo que um deles é a primeiro professor na condição de
surda da UFRN. Também foram contratados dois interpretes de LIBRAS para apoio acadêmico
junto a alunos surdos e outras atividades relacionadas na instituição. Em 2010, 96 docentes,
técnicos e gestores participaram de cursos oferecidos pela CAENE.
Nos últimos anos, a UFRN vem desenvolvendo ações estruturantes para avançar na
busca da qualidade e na internacionalização, com desenvolvimento da ciência, inovação
tecnológica, inclusão social e o fortalecimento da interação com a sociedade e governos. Estas
iniciativas criam cenários academicamente estruturantes, envolvem a interação entre as
grandes áreas do conhecimento e abrem inúmeras possibilidades de atuação futura. São eles:
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1- Plano de Reestruturação e Expansão da UFRN – REUNI.
2- Instituto do Cérebro da UFRN
3- Instituto Internacional de Física da UFRN.
4. Instituto Metrópole Digital.
5. Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs).
6. Núcleo de Petróleo e Energias Renováveis.
7. Instituto de Línguas, Literaturas e Culturas Modernas - ÁGORA.
8. Secretaria de Educação a Distância - SEDIS.
9. Instituto de Medicina Tropical do Rio Grande do Norte - IMTRN.
10. Instituto de Desenvolvimento de Estudos Interdisciplinares Avançados – IDEIA (em
projeto).
11. Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários da UFRN – REHUF.
12. Programa de Estudos e Proposições sobre o Semiárido (em projeto).
13. Programa Institucional de Formação Continuada de Professores das Redes de Ensino
Básico.
14. Programa de Desenvolvimento em Ciências Marinhas, Aquicultura e Pesca do Rio
Grande do Norte (em projeto).
3.4. Relação da UFRN com a sociedade: defesa do meio ambiente, da memória cultural,
da produção artística e do patrimônio cultural.
A Universidade demonstra sua preocupação com o desenvolvimento da consciência
ecológica e com a sustentabilidade do meio ambiente. Em 16 de maio de 2008 foi instituída
pela Portaria nº 338 do Reitor, a Comissão de Gestão do Espaço Físico da UFRN – CGEF, para
funcionar como órgão consultivo e deliberativo nas matérias relacionadas ao uso dos espaços
urbanos da UFRN. Dessa forma, objetivou-se garantir a qualidade do ambiente natural e
construído, tendo como base a aplicação do Plano Diretor do Campus Universitário Central, do
Plano Diretor da Cidade do Natal e de outras leis pertinentes, quando da realização de
intervenções no espaço físico da Universidade.
A produção artístico-cultural, destacada na Missão da UFRN é composta por ações
oriundas da atuação de representantes das linguagens artísticas em processos de discussão e
deliberação de ações do Núcleo de Arte e Cultura, ressaltando-se aquelas relacionadas à
elaboração e avaliação das propostas pleiteantes ao Edital de Artes Visuais para uso da Galeria
44
e ao Edital dos Grupos Permanentes de Arte e Cultura. Também merece destaque a realização
na UFRN enquanto sede da 62ª edição da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência, em julho de 2010. O encontro da SBPC é considerado o maior evento
científico do hemisfério sul, congregando cientistas, estudantes, professores universitários,
professores da rede de ensino médio e fundamental, profissionais diversos e cidadãos em
geral interessados em discutir e conhecer os resultados mais recentes da pesquisa científica no
Brasil. Destacamos também a realização da SBPC Cultural, a qual ocorreu juntamente com a XV
Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura – CIENTEC.
A CIENTEC da UFRN, criada em 1995, tem se consolidado como maior evento da
Universidade ao longo de suas 15 edições. Estima-se que cada edição da CIENTEC tenha um
público aproximado de 30 mil visitantes, com a participação direta de estudantes, professores,
pesquisadores e técnico-administrativos.
Um dos eixos da ação extensionista da UFRN no que se refere ao desenvolvimento de sua
política cultural, corresponde à consolidação dos Grupos Permanentes de Arte e Cultura,
entendidos como coletivos que investigam as linguagens artísticas e que socializam os seus
resultados, sobretudo, por meio de apresentações para a comunidade acadêmica e para
outros setores da sociedade, contribuindo, assim, com a formação artístico-cultural de
estudantes, professores e funcionários, bem como, com a formação de platéias em outros
contextos, nos quais os grupos permanentes expõem suas criações.
Neste sentido, em 2010, foram aprovadas as normas que regulamentam a constituição e
funcionamento de tais grupos, por meio da Portaria 006/2010-PROEX. Além disso, foi lançado
o Edital UFRN / PROEX / NAC Nº 04/2010, cujo resultado contemplou dez grupos permanentes
com bolsas de extensão e recursos financeiros.
Assim sendo, destacam-se algumas ações artístico-culturais implementadas
conjuntamente pela PROEx e o NAC, no âmbito institucional e da sociedade, descritas a seguir:
1) Catalogação do acervo de artes plásticas da UFRN, como parte de um Programa de
registro do patrimônio artístico-cultural da UFRN, tendo como foco as diversas obras do campo
das artes visuais.
2) O Espetáculo Entreatos - Ato Cênico, contou com a participação de diversos grupos
artísticos da UFRN, como: Corais, Quartetos, Octetos, Ópera, Bandas e Dança.
3) O Projeto Interarte Multimídia, que foi aprovado no Edital PROEXT de 2009. Tal
Projeto visou agregar, divulgar e ampliar ações que possuem pontos convergentes nas suas
configurações e atuações, ações essas já consolidadas no Núcleo de Arte e Cultura com os
projetos: Cinema no Campus; Cinema na Rua; Museu Virtual Abraham Palatinik.
4) A SBPC Cultural realizada exitosamente em articulação com a Semana de Ciência e
Tecnologia (CIENTEC) mobilizando a comunidade científica e universitária do país e atingindo,
diretamente, vários segmentos da população do Rio Grande do Norte.
45
Tendo em vista a divulgação científica e a troca de saberes produzidos no contexto da
Universidade destaca-se a CIENTEC, evento de grande expressão institucional que vem sendo
realizado há 16 anos. Esses eventos envolveram professores, técnicos-administrativos e
estudantes da Universidade, empreendedores locais, pesquisadores de outras instituições e
professores e estudantes da rede pública e privada de ensino. O número de discentes da UFRN
envolvidos no evento foi crescente e significativo, passando de 626 em 2008 para 1.790 em
2010. O mesmo ocorreu com o número de trabalhos aprovados para apresentação, passando
de 114 para 259, considerando-se o mesmo período. Pela abrangência do evento, foi
estimado, nos anos de 2008, 2009 e 2010, um público atingido (colaboradores e visitantes) de
40 mil, 80 mil e 75 mil, respectivamente.
No esforço de incrementar as formas de produção acadêmico-científica e do
intercâmbio de informações e de experiências artístico-culturais, foram tomadas iniciativas,
merecendo destaque o Lançamento da revista virtual de Extensão, Extensão e Sociedade, com
dois números já editados. A revista publica artigos relacionados às temáticas da Extensão, com
o propósito de socializar experiências e reflexões teóricas sobre as diversas nuances da
extensão universitária, na perspectiva de ampliar, ressignificar e consolidar práticas e saberes
nesse campo da atuação acadêmica. A revista possui o registro ISSN/IBICT nº 2178-6054 e
encontra-se disponível no site www.periodicos.ufrn.br
Outra linha de atuação assumida pela extensão no campo da produção acadêmico-
científica e de sua correlata socialização foi a coordenação, em parceria com a Editora da
UFRN, da instituição da política editorial da UFRN, a partir da instalação de uma Comissão de
Política Editorial, designada pela Portaria nº. 86007-R, de 14 de novembro de 2007. A partir
das sugestões da mencionada comissão, foi criado um Fundo Editorial da UFRN para financiar
as iniciativas de publicação da UFRN, estimuladas por meio de edital. Além disso, foi
constituído o Conselho Diretor (Port. nº 788/08 –R, de 18 de setembro de 2008) da Editora
Universitária e, simultaneamente, foi instituído o Conselho Editorial (Port. nº 789/08-R, de 18
de setembro de 2008.
A política editorial se consolida com a instituição dos editais de publicação da UFRN, os
quais procuram assegurar o atendimento dos critérios de relevância social e acadêmica, do
papel disseminador dos conhecimentos técnico-científicos, artístico e culturais, construídos
nas ambiências acadêmicas de ensino, extensão e pesquisa.
46
Dimensão 4: A comunicação com a sociedade
4.1- Coerência das ações de comunicação com a sociedade com as políticas constantes dos
documentos oficiais
Conforme apresentado no PDI 2010-2019, a comunicação com a sociedade na UFRN é
promovida pela Superintendência de Comunicação – COMUNICA. Compõem ainda esse
sistema a Editora Universitária – EDUFRN e a Ouvidoria da UFRN. Vários outros meios e canais
de comunicação são responsáveis por tornar públicas as informações e ações da instituição
entre o público interno e externo como por exemplo os portais da UFRN, os Sistemas
Integrados de Gerenciamento de Administração Acadêmica (SIGAA), de Gestão, Planejamento
e Recursos Humanos (SIGPRH), de Patrimônio, Administração e Contratos (SIPAC), além de
jornal impresso e revistas eletrônicas.
Contudo, é parte da política de gestão da instituição, conforme especificado em seu
PDI a redefinição de sua política de comunicação com vistas ao aumento da eficiência nessa
relação entre os públicos interno e externo.
4.2- Comunicação interna e externa
A Superintendência de Comunicação da UFRN (COMUNICA) desenvolve e articula
ações junto à sociedade norteriograndense, através da difusão de informações de interesse
público, onde os eixos principais repousam na circulação de informações, na construção do
conhecimento e na expansão das redes de comunicação internas e externas. A COMUNICA
gerencia um complexo de mediação da informação composto por uma Agência de
Comunicação (AGECOM), e dois veículos de comunicação pública - uma emissora de rádio
(FMU) e uma emissora de televisão (TVU).
A AGECOM, Agência de Comunicação, centraliza e sistematiza as redes de
comunicação na divulgação institucional, funcionando também como assessoria de
Comunicação da universidade. Visando ampliar a cobertura dos centros acadêmicos e de
outras unidades da UFRN na capital e no interior, e em consonância com o PDI que, no item
7.4 Política de gestão, prevê “a redefinição da política de interiorização” e “a redefinição da
política de comunicação”, a AGECOM criou em 2011 três importantes ramificações de seu
trabalho: os projetos AGECOM Cidades, que visa a cobertura dos campi do interior; AGECOM
Unidades, que visa ampliar a cobertura dos centros acadêmicos, e AGECOM Saúde, ação
direcionada a uma maior aproximação com as unidades de saúde. A AGECOM é responsável
pela seção de notícias do portal da UFRN e também pela articulação da comunicação da
universidade com os demais órgãos de imprensa de abrangência regional e nacional. Mantém
diariamente dois boletins internos on line, um clipping eletrônico diário e um jornal impresso
de circulação semestral.
A FM Universitária mantém 24 horas de programação local. Desde sua inauguração,
em 22 de março de 2001, a FMU tem contribuído para a disseminação da produção técnico-
47
pedagógica-científica da UFRN e para a divulgação do patrimônio cultural regional,
especialmente o do Rio Grande do Norte. Tem se revelado, nessa curta trajetória, um espaço
democrático para a difusão de idéias e revelação de novos talentos musicais do cenário local.
Também no aspecto do ensino e da extensão, a rádio tem se constituído como um espaço de
aprendizagem para os alunos do curso de Comunicação Social, que nos setores de produção e
redação jornalística da emissora, encontram a possibilidade de uma prática profissional
orientada. Com relação à abordagem jornalística dos temas e fatos sociais, a orientação
editorial tem sido privilegiar as fontes, as opiniões técnicas de membros da comunidade
acadêmica, vozes que são levadas a um público circunscrito à Região Metropolitana de Natal -
através da freqüência modulada 88.9MHz – e também para todos os usuários de internet,
através da página da FMU.
A TV Universitária, prestes a completar 40 anos em 2012, mantém 13 horas semanais
de programação local, distribuídas em 11 programas. Em sua grade tem buscado privilegiar a
educação, a cultura e a construção do conhecimento através de programas de popularização
da ciência e difusão de conhecimentos gerados pela UFRN, além de contribuir para a formação
crítica do telespectador, trazendo para o debate temas de interesse social, em canal aberto e
na perspectiva de uma emissora pública de televisão. Tais produtos de comunicação são
apresentados ao público de forma dirigida ou diversificada em programas como Tubo de
Ensaio, Café Filosófico, Por Dentro do Campus, TVU Notícias, TVU Esporte, Olhar
Independente, Grandes Temas, Xeque Mate, Memória Viva, Clip Ciência e Canto da Terra
(interprograma).
A TVU também exerce importante papel na formação complementar de estudantes da
UFRN. Como uma emissora de TV que também funciona como escola, contribui para a
formação de alunos do Curso de Comunicação Social e graduandos de outras áreas de
conhecimento, como computação, bibliotecnonomia e administração. Ao longo do tempo vem
se constituindo em um veículo que se renova, alimentado pelos desafios tecnológicos e
conceituais que lhe são impostos.
Através da AGECOM, TVU e FMU, a Superintendência de Comunicação da UFRN se
insere num contexto de comunicação integradora e plural e, com isso, contribui para a
consolidação de uma política de comunicação para a universidade que facilite a tomada de
decisões, bem como incorpora-se às práticas acadêmicas e fomenta a valorização de seu
público enquanto cidadão.
4.3- Ouvidoria
A Ouvidoria/UFRN foi instituída pela Resolução 067/99-CONSAD em 24.09.1999, com
objetivo de contribuir para o desenvolvimento Institucional e defesa dos direitos dos usuários.
De janeiro de 2010 a outubro/2011, foram registradas 1.130 manifestações das quais,
90% foram respondidas. Essa resposta justifica o crescente número nas solicitações como
também, o retorno do usuário ao serviço. Esses manifestam em depoimentos, a satisfação da
assistência prestada às suas insatisfações. Ressalvando, que através da participação e do
48
conhecimento de seus problemas, a UFRN poderá aprimorar dentro do processo de
reestruturação, o padrão de excelência já existente em seus serviços oferecidos à comunidade
universitária e a sociedade em geral do RN.
A demanda das manifestações apresentadas é proveniente das comunidades interna e
externa na forma presencial e online. Essas solicitações recebidas pela Ouvidoria-UFRN, são
analisadas e encaminhadas à chefia da unidade onde ocorreu a insatisfação; essa procede
convocando o reclamado para que o mesmo explique e justifique. Após apuração dos fatos, a
referida chefia, encaminha resposta a Ouvidoria/ufrn, para que seja respondido ao reclamante
dentro do prazo estabelecido de 15 dias, por força da Resolução em vigor.
As demandas de maior evidência recaí na categoria discente e comunidade externa,
onde o mau relacionamento de professor X aluno, o não cumprimento das resoluções em
vigor, informações diversas, consultas sobre os serviços e atribuições da instituição, são as
manifestações registradas, na Ouvidoria/UFRN, no período ora informado.
A Ouvidoria/UFRN, possuí um quadro de pessoal e uma infraestrutura satisfatória que
permite cumprir o objetivo proposto com responsabilidade, eficiência, qualidade e ética,
credenciando a UFRN, cumprir seu papel de responsabilidade social.
49
Dimensão 5 – As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas condições de
trabalho.
As políticas de pessoal de carreira do corpo docente seguem o Decreto Lei Nº94664 de
1987 e do corpo de técnico-administrativo o Decreto Lei Nº11.091 de 2005. Com a
implantação do “Banco de Professores Equivalentes” pelo Ministério de Educação em 2007, a
UFRN pode exercer sua autonomia e adotar uma política de reposição de vagas docentes com
as características já referidas. Além da política de acesso, a UFRN também mantém programas
de incentivo à qualificação e à titulação, tanto para docentes quanto para técnicos
administrativos.
A admissão de pessoal docente é um processo baseado em diagnóstico situacional do
conjunto das unidades acadêmicas da instituição. Tal diagnóstico é regulamentado pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) que torna público os editais de
convocação aos departamentos acadêmicos e unidades acadêmicas especializadas da UFRN
para se candidatarem à alocação de vagas docentes.
5.1- Coerência das políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas condições de
trabalho com as políticas firmadas em documentos oficiais.
O PDI 2010-2019 da UFRN determina diversos tópicos estratégicos para orientar a sua
Política de Gestão. Na área de pessoal estão contemplados: admissão, distribuição,
contratação e qualificação do corpo docente e Técnico-administrativo; avaliação, capacitação e
qualificação dos recursos humanos e condições de trabalho direcionadas aos servidores. Em
cada um destes tópicos, identificam-se ações da UFRN, com base e amparo legal em
documentos oficiais, descriminadas logo a seguir:
Admissão, distribuição, contratação e qualificação do corpo docente da UFRN: O amparo
legal é feito com base na resolução Nº 033/2003-CONSEPE, de 19 de agosto de 2003, que em
conformidade com o PDI 2010-2019 (Páginas 74-75) descreve que a admissão de pessoal
Docente é um processo baseado em diagnostico situacional do conjunto das unidades
acadêmicas da Instituição, regulamentado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CONSEPE), que torna público os editais de convocação aos Departamentos e Unidades
Acadêmicas especializadas da UFRN para se candidatarem à alocação de vagas docentes. A
distribuição das vagas é feita com base nos planos trienais e nos projetos de solicitação feitos
pelos Departamentos e aprovados pelas respectivas plenárias. As atividades a serem
desenvolvidas pelos docentes são compatibilizadas com os regimes de trabalho (com amparo
legal na Resolução nº 250/2009-CONSEPE, de 29 de dezembro de 2009), titulação e área de
conhecimento; já a inserção do mesmo na instituição é mediada pelo processo de socialização
organizacional que ocorre desde um treinamento introdutório, passando por oficinas
50
pedagógicas integrantes do Programa de Atualização Pedagógica (PAP), até o
acompanhamento tutorizado com vistas à elaboração e à execução do plano de trabalho. No
que diz respeito à qualificação do corpo docente, ocorre uma política permanente da
instituição diretamente associada à melhoria da qualidade dos serviços acadêmicos que
consiste na conjunção de práticas de gestão de pessoas e incentivos institucionais para o
fortalecimento do ensino, da pesquisa e da extensão, apoiando e dando base para que o
servidor docente possa se qualificar, estabelecendo inclusive normas de afastamentos para
qualificação, estabelecidas de acordo com a Resolução no 172/2010-CONSEPE, de 17 de agosto
de 2010.
Admissão, distribuição, contratação e qualificação do corpo técnico-administrativo da UFRN:
Amparo com base no Plano de Desenvolvimento dos integrantes da carreira dos Cargos
técnico-administrativos em Educação, de Maio de 2006, regulamentado institucionalmente
pela Resolução no 015/2006-CONSAD, de 17 de agosto de 2006, que em conformidade com o
PDI 2010-2019 (Página 79) descreve que a admissão de pessoal técnico-administrativo é feita a
partir da definição das necessidades de pessoal, para efeito de alocação e movimentação
interna, através do dimensionamento da força de trabalho, salientando que o quadro de
referência dos servidores técnico-administrativos da UFRN, normatizado pelo Decreto 7.232 de
19 de Junho de 2010 e atualizado pela Portaria Interministerial nº 440 de 17 de Outubro de
2011, é de 3.077 servidores, fator que se mostra como um condicionante para o crescimento
do quadro de pessoal técnico da Instituição. Essa expansão e renovação do quadro de pessoal
da UFRN vêm sendo realizada em conformidade com os princípios da política de promoção
formadora de pessoal especializado na gestão universitária, conduzido pelo Plano de
Qualificação e Educação Profissional (PQEP) regulamentada pela resolução no 016/2006-
CONSAD de 17 de agosto de 2006. A UFRN está implementando uma rede, com a oferta de
cursos de capacitação na modalidade de ensino a distância, em parceria com a UFERSA e o
IFRN, com o objetivo de capacitar os seus servidores, bem como os servidores das instituições
de ensino superior cooperadas e os servidores de instituições públicas das esferas estaduais e
municipais.
Condições de trabalho dos servidores: De acordo com o PDI (Página 79), a UFRN está
ampliando as ações de apoio social aos seus servidores com base no subsistema de atenção à
saúde do servidor - SIASS (técnico-administrativos e docentes), integrado à vigilância e a
perícia em saúde, fato que ocorreu em 27 de Abril de 2010, de acordo com o Acordo de
Cooperação Técnica nº 003/2010 celebrado com o MPOG e com aditivo referente à
implantação da primeira extensão da Unidade Siass-UFRN-Natal no Hospital Ana Bezerra em
Santa Cruz (3º Aditivo do Acordo com data de 01 de Novembro de 2011), bem como
realizando ações promotoras de saúde.
O plano de gestão 2011-2015 avanço no sentido de construir um programa
estruturante de gestão pessoas, políticas de atenção à saúde e segurança no trabalho,
conduzindo a elaboração do Programa de Qualidade de Vida e Saúde no Trabalho para os
servidores da UFRN. Dentre outras ações desenvolvidas por esta UFRN podemos citar: a
Comissão Permanente Gestora de Ambiente de Trabalho – CPAT, criada através da resolução
nº02/2007 – CONSAD e a realização dos exames periódicos.
51
Além de contar com uma equipe que faz a gestão e execução das normas de segurança
do trabalho do Departamento de Assistência ao Servidor - DAS, realizando a emissão de laudos
ambientais, coordenação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e
acompanhamento das atividades regulamentadas pela resolução nº162/2010 – CONSEPE, que
dispõe sobre normas de segurança em atividades acadêmicas de campo externas ao ambiente
dos campi, favorecendo a responsabilidade sócio-ambiental da UFRN.
5.2 – Formação do Corpo Docente
Atualmente a UFRN conta com aproximadamente 2.335 professores (SET/2011),
destes 1.918 (82%) são docentes da carreira de magistério superior efetivos, 175 (7,4%) são
docentes substitutos (magistério superior), 183 (7,8%) são docentes do ensino básico, técnico
e tecnológico efetivos, 36 (1,5%) são docentes substitutos (ensino básico, técnico e
tecnológico) e 23 (0,9%) são docentes visitantes (magistério superior). Quanto ao regime de
trabalho e titulação do corpo docente efetivo da Carreira do Magistério Superior da UFRN,
cabe destacar que aproximadamente 91,24% possuem pós-graduação stricto sensu, destes
1.320 (68,82%) são doutores e no total 83,52% possuem regime de trabalho de dedicação
exclusiva.
Para cumprir o 1º item da Política de Gestão do Projeto Pedagógico Institucional (PPI)
e ao Programa Próprio de Incentivo à Qualificação do Corpo Docente, conforme PDI (pags. 63 e
75), a UFRN estabeleceu políticas de indução de capacitação e qualificação de servidores, com
a implantação do Programa de Qualificação Institucional – PQI (stricto sensu) e elaborou
resolução de nº072/2004 – CONSEPE (art. 75).
O PQI apóia os Programas de Pós-Graduação stricto sensu que admitirem servidores,
docentes e técnico-administrativos, com vagas reservados aos mesmos, para possibilitar a
formação de mestres e doutores na própria Instituição. Desde a sua implantação, 157
servidores participaram de Programas de Pós-Graduação stricto sensu. Com tais medidas, a
UFRN visa atingir o percentual de 100% até 2015 no que diz respeito ao indicador de formação
do corpo docente mínimo em nível de pós-graduação lato sensu, que atualmente registramos
33 (1,72%) docentes do quadro efetivo da Carreira de Magistério Superior com titulação
somente de graduação.
5.3 Condições Institucionais para os Docentes
Ao ingressar na instituição o docente realiza uma capacitação abordando: (a) a
Legislação e normas da UFRN (Carta de Serviços do DAP); (b) o Estágio probatório e avaliação
de desempenho; (c) a Tutoria (Res. Nº 83/2006- CONSEPE); (d) os Sistemas Informatizados
(SIGRH, SIGAA e SIPAC); (e) as Oficinas pedagógicas (PAP); (f) os demais parceiros da UFRN
(sindicados, cooperativas e planos de saúde).
A capacitação dos docentes da UFRN tem sido realizada através do Programa de
Atualização Pedagógica – PAP, que passou a integrar o Plano de Gestão da UFRN a partir de
52
2003, sendo obrigatório para os professores efetivos ingressantes, durante o período de
estágio probatório, em cumprimento ao artigo 8º, alínea c, item VI da Resolução nº 83/2006 –
CONSEPE, que dispõe sobre o acompanhamento e avaliação para homologação do estágio
probatório dos servidores docentes da UFRN.
No que diz respeito à política permanente de qualificação do corpo docente da UFRN
mencionada na pág. 75 do PDI, evidencia-se o Programa de Qualificação Institucional – PQI
que conta com 157 servidores qualificados através do incentivo do programa. Nesta mesma
linha, evidencia-se o registro de 916 afastamentos, sendo 220 deles para pós-doutorado e 347
para doutorado, justificando assim, o aumento crescente do número de docentes doutores,
bem como, na liberação destes para estágio pós-doutoral. Essas ações são regulamentadas
pela resolução nº 172/2010 – CONSEPE.
Quanto à avaliação do trabalho docente, a UFRN instituiu o Relatório Individual
Docente - RID, disponível em meio eletrônico no Sistema informatizado – SIGAA para o
preenchimento pelo próprio servidor, sendo este um documento obrigatório para a concessão
das progressões, por exigência da Comissão Permanente de Progressão Docente – CPPD, cujos
procedimentos estão regulamentados pelas Resoluções nº186/1993 e 99/2006 – CONSEPE.
A resolução nº250/2010 – CONSEPE, que dispõe sobre as normas para distribuição de
carga horária de professor por regime de trabalho, regulamenta também que o PID é
documento obrigatório para avaliar as atividades realizadas pelos docentes, sendo submetido
para aprovação semestral na plenária do departamento. Além do PID, a Avaliação da Docência,
coordenada pela CPA, é realizada, por meio do SIGAA, semestralmente, para que os discentes
possam avaliar as atividades desenvolvidas pelo professor no ensino, pesquisa e extensão
(Resolução nº 131/2008 – CONSEPE).
Quanto ao Plano de Carreira dos docentes da UFRN, as resoluções do CONSEPE
nº186/1993, nº145/1995 e nº99/2006 dispõem sobre as exigências e critérios para as
progressões das classes de auxiliar, assistente, adjunto e associado. Atualmente a UFRN conta
com 54% dos docentes na classe de adjunto, 19% na classe de associado, 17% na classe de
assistente, 4% na classe de assistente e 3% na classe de auxiliar.
5.4 – Condições Institucionais para o Corpo Técnico-Administrativo
Atualmente, a UFRN tem em seu quadro de pessoal 3.210 Técnico-administrativos
efetivos, sendo 52% deles do sexo feminino. Quanto à faixa etária, 27% estão entre 18 a 39
anos, 64% estão entre 40 a 59 anos e 9% com mais de 60 anos. A maioria dos servidores (56%)
possui especialização, ficando o restante distribuído nos percentuais de 30% do corpo técnico-
administrativo com graduação, 12% com mestrado e 02% com doutorado.
Ao ingressar na Instituição, o técnico-administrativo passa por Curso Introdutório que
dentre os assuntos abordados, cabe mencionar: Legislação e normas da UFRN (Carta de
Serviços); Estágio Probatório e Avaliação de Desempenho (Resolução nº 024/06-CONSAD, de
23/11/06); Estágio Probatório (Resolução nº 08/CONSAD, de 20 de abril de 2006); Sistemas
Informatizados (SIGRH, SIGAA e SIPAC); e demais parceiros da UFRN (Sindicatos, Cooperativas
53
e Planos de Saúde). Após o ingresso, são realizados, anualmente, exames periódicos nos
servidores, cujo objetivo é o de mostrar o perfil epidemiológico dos mesmos, que servirá de
base para implementação de ações de promoção e vigilância à saúde, bem como ao programa
de qualidade de vida.
O Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) é
regulamentado pela lei federal 11.091 de 12 de janeiro de 2005, não existindo homologação
por órgão do Ministério do Trabalho e emprego, já que essa exigência não ocorre para o
serviço público federal. Ele está implementado e difundido de maneira transparente, inclusive
nos sistemas institucionais informatizados (SIGRH), disponibilizando para consulta informações
acerca de progressões, afastamentos, aposentadoria, ficha financeira, dentre outros. Este
plano possui suas diretrizes estabelecidas pelo Decreto 5.825 de 29 de Junho de 2006, os
procedimentos para a concessão do Incentivo à Qualificação e para a efetivação do
enquadramento por nível de capacitação dos servidores pelo Decreto 5.824 de 29 de Junho de
2006.
Institucionalmente, a implantação e homologação do PCCTAE na UFRN se deu através
da elaboração do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes da Carreira dos Cargos Técnico-
administrativos em Educação (PDIC), que está regulamentado pela Resolução no 015/2006-
CONSAD, de 17 de agosto de 2006 e de acordo com o preconizado pelo Plano de
Desenvolvimento Institucional da UFRN. O referido plano apresenta os Princípios, Diretrizes e
Proposições que orientam os Programas definidos pela Lei nº 11.091 para o desenvolvimento
dos integrantes do Plano de Carreira, além apresentar o Programa de Dimensionamento das
Necessidades de Pessoal e a Avaliação de Desempenho e Capacitação dos Servidores.
O programa está composto por ações na área da capacitação profissional, com
eventos voltados para a melhoria dos processos de trabalho dos diversos segmentos, através
de cursos com curta duração, favorecendo a progressão por capacitação e por ações do
Programa de Qualificação e Educação Profissional (PQEP), regulamentado pela resolução no
016/2006-CONSAD de 17 de agosto de 2006, que são as iniciativas de educação formal,
incluindo o ensino fundamental, ensino médio, graduação tecnológica, pós-graduação lato
sensu e stricto sensu, estes, especialmente, oferecendo cursos voltados para o
aperfeiçoamento dos processos de trabalho e da gestão universitária. Como também o PQI,
com o apoio aos programas de graduação “stricto sensu” que admitem servidores, com vagas
reservadas aos mesmos, possibilitando a formação de mestres e doutores na própria
Instituição.
No que concerne à Avaliação de Desempenho, contemplado no PDIC, é disponibilizada
no sistema SIGRH e realizada através do Sistema de Gestão do Desempenho Humano – GDH,
um processo contínuo e sistemático de descrição, análise e avaliação das atividades técnicas e
administrativas desenvolvidas pelos servidores que atuam em funções gerenciais e constitui-se
em importante ferramenta de trabalho, como atividade de planejamento e instrumento de
gerência, visando contribuir para o aperfeiçoamento da administração dos recursos humanos.
O Sistema GDH utiliza as modalidades de auto-avaliação, avaliação dos pares, avaliação
dos subordinados e avaliação dos superiores, num modelo de avaliação em 360º, a partir da
caracterização dos níveis de atuação organizacional dos servidores envolvidos nas atividades
54
administrativas e técnicas, sendo sua análise de desempenho realizada no período de 12
(doze) meses. A avaliação dos servidores e chefias operacionais e do nível gerencial tático
(médias gerências) será realizada anualmente e refere-se ao efetivo exercício registrado
naquele período. A avaliação dos dirigentes situados no nível de atuação estratégica será
realizada seqüencialmente, em conjunto com o planejamento anual.
Presente também no PDIC, o Dimensionamento da força de trabalho da UFRN visa
definir as necessidades de pessoal para fins de alocação e movimentação interna dos
servidores técnico-administrativos. O projeto é regulamentado pelo Decreto 5.825, de 29 de
junho de 2006, e consiste na formulação de matrizes que indicam a quantidade e a
qualificação dos técnicos necessários para o cumprimento dos objetivos institucionais. A
Matriz de Alocação de Cargos também levará em consideração o Quadro de Referência dos
servidores técnico-administrativos da UFRN, normatizado pelo Decreto 7.232, de 19 de junho
de 2010 e atualizado pela Portaria Interministerial nº 440, de 17 de outubro de 2011.
Além das referidas ações, a PRH está implementando os programas: Qualidade de
Vida no Trabalho e Projetos de Fomento - SIASS (Hipertensão Arterial Sistêmica e Ginástica no
Birô) com o propósito de colaborar para a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar no
ambiente de trabalho, bem como o de Apoio Biopsicossocial ao servidor, com o intuito de
prestar atendimento, avaliação e intervenção para os servidores da universidade. O Núcleo de
Idéias tem a finalidade de incentivar a participação de toda a comunidade acadêmica e
administrativa na formulação de projetos da área de Gestão de Pessoas; a Comissão de
Conflitos visa promover ações de suporte organizacional e de mediação dos conflitos
emergentes nos ambientes de trabalho, proporcionando melhorias no Clima Organizacional.
5.5 Formação do corpo de tutores PRESENCIAIS e suas condições institucionais
O sistema de tutoria segue o padrão proposto pelo Programa Universidade Aberta do
Brasil – UAB com tutores que atuam presencialmente nos pólos, acompanhando
pedagogicamente o aluno. A estrutura de funcionamento da Educação à Distância supõe a
existência de corpo de tutores presenciais, cujo local de trabalho é o pólo de apoio presencial
ao qual o aluno está vinculado. A inserção desses sujeitos na operacionalização dos cursos tem
por finalidade acompanhar os alunos, estabelecendo mediações pedagógicas e acadêmicas
entre os que atuam no processo de formação. Os mesmos são selecionados a partir de uma
seleção pública definida em edital, atendendo as definições estabelecidas pelo sistema
UAB/Capes/FNDE, visto que a remuneração se dá via bolsas. O nível de qualificação exigida é
graduação na área de conhecimento do curso ou área afim, e ter experiência de no mínimo um
ano de magistério. O quadro de tutores da EaD tem a qualificação mínima exigida, participa de
capacitações periódicas e é acompanhado e avaliado por um coordenador de tutoria. Na UFRN
existe uma comissão de tutoria que reúne todos os coordenadores de tutoria e tem por
finalidade discutir e apresentar diretrizes gerais para seu funcionamento.
55
5.6 – Formação de tutores à distância e suas condições institucionais
Na UFRN, existem atualmente 62 (sessenta e dois) tutores à distância, com
qualificação mínima de graduação na área de conhecimento do curso, selecionados através de
processo seletivo, que atende às definições estabelecidas pelo sistema UAB/Capes/FNDE. O
candidato selecionado participa de capacitações, sendo acompanhado e avaliado pelo
professor e pelo coordenador de tutoria. Na UFRN, há uma comissão que reúne todos os
coordenadores de tutoria e tem por finalidade discutir e apresentar diretrizes gerais para o
funcionamento da tutoria como um todo.
56
DIMENSÃO 6: Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a
mantenedora, e a participação dos seguimentos da comunidade universitária nos processos
decisórios.
6.1. Coerência da organização e da gestão da instituição com as políticas firmadas em
documentos oficiais.
A organização estrutural da UFRN descrita no item “Perfil da UFRN” neste relatório,
descreve vários níveis de poder de decisão. A sua representatividade é definida no Estatuto da
instituição com a participação de todos os segmentos e com sua composição definida nos
Artigos: 13, 16, 18 e 20 do Estatuto da UFRN.
6.2. Gestão institucional (considerar as especificidades da gestão de cursos á distância,
quando for o caso).
Do ponto de vista organizacional destaca-se a Reitoria e as pró-reitorias a que estejam
afetas as áreas de ensino, pesquisa e extensão, além de órgãos supervisores e coordenadores,
fomentadores dessas atividades, as quais deverão ser executadas, prioritariamente, pelos
Departamentos Acadêmicos e pelas Unidades Acadêmicas Especializadas, em suas respectivas
áreas, ou, em casos específicos, conjuntamente com estes. Destaca-se ainda a Secretaria de
Educação á Distância responsável pelo ensino á distância na UFRN que possui 7 cursos com
coordenação específica para cada curso. A gestão institucional tem como instrumento de
avaliação, sistemas integrados de informação (descritos no item “Perfil da UFRN” ) e a
Comissão Própria de Avaliação – CPA da UFRN.
6.3. Funcionamento, representação e autonomia dos Conselhos Superiores.
Os diversos níveis de órgãos colegiados da UFRN estão definidos, em suas formações e
competências, no Estatuto da Universidade. Para o caso da instância superior da universidade,
os órgãos deliberativos, normativos e consultivos são: Conselho Universitário, Assembléia
Universitária, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, Conselho de Administração. O
Conselho de Curadores é um órgão superior de acompanhamento e fiscalização das atividades
de natureza econômica, financeira, contábil e patrimonial da universidade.
Conselho Universitário – CONSUNI - O Conselho Universitário é o órgão máximo da
Universidade, com funções normativas, deliberativas e de planejamento, tendo a seguinte
composição: Reitora, Vice-reitora, ex-reitores, diretores de centros acadêmicos, Pró-Reitores,
três representantes do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, os Diretores das Unidades
Acadêmicas Especializadas; três representantes de cada Centro Acadêmico, indicados pelo
Conselho de Centro, dentre os Chefes de Departamento, Coordenadores de Curso de
Graduação ou Pós-Graduação stricto sensu; um representante das Unidades Suplementares,
57
escolhido pelo Reitor, após consultar todos os Diretores das respectivas unidades; quatro
representantes do corpo técnico-administrativo, eleitos por seus pares; quatro representantes
discentes, eleitos por seus pares; um representante do Conselho Estadual de Ciência e
Tecnologia, indicado por este Conselho; um representante do Conselho Estadual de Educação,
indicado por este Conselho (Art. 13 do estatuto).
Assembléia Universitária - A Assembléia Universitária é uma reunião de toda a comunidade
universitária, constituída pelos órgãos da administração universitária e pelo corpo docente,
discente e técnico-administrativo (Art. 15 do estatuto).
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE - O Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão - órgão superior com funções deliberativas, normativas e consultivas sobre matéria
acadêmica, didático-pedagógica, científica, cultural e artística, é a última instância de
deliberação para recursos nessas áreas, tendo a seguinte composição (com a redação dada
pela Resolução nº 002/2003 – CONSUNI, de 04 de junho de 2003): Reitora, Vice-reitora, Pró-
Reitores das áreas acadêmicas (ensino, pesquisa, extensão), os diretores dos Centros
Acadêmicos, um representante de cada Unidade Acadêmica Especializadas; um representante
docente de cada Centro Acadêmico, eleito pelos seus pares, um representante por Centro
Acadêmico, escolhido pelos Conselho de Centro, dentre os Chefes de Departamento,
Coordenadores de Curso de Graduação e Pós-Graduação stricto sensu; três representantes do
corpo técnico-administrativo, eleitos por seus pares; três representantes discentes, eleitos por
seus pares (Art. 16 do estatuto).
Conselho de Administração – CONSAD- O Conselho de Administração, órgão superior com funções
deliberativas, normativas e consultivas sobre matéria administrativa, orçamentária, financeira,
patrimonial e de política de recursos humanos, ressalvada a competência do Conselho de Curadores, é a
última instância de deliberação para recursos nessas áreas e tem a seguinte composição (com a redação
dada pela Resolução nº 002/2003 – CONSUNI, de 04 de junho de 2003):o Reitor, o Vice-Reitor, os Pró-
Reitores titulares das Pró-Reitorias diretamente relacionadas com as atividades de administração e de
planejamento; os Diretores dos Centros Acadêmicos; um representante docente de cada Centro
Acadêmico, escolhido entre os membros do Conselho de Centro, dentre os Chefes de Departamento e
Coordenadores de Curso de Graduação e Pós-Graduação stricto sensu; um representante de cada
Unidade Acadêmica Especializada; três representantes do corpo técnico-administrativo, eleitos por seus
pares; três representantes discentes, eleitos por seus pares.
Conselho de Curadores - CONCURA, órgão superior de acompanhamento e fiscalização das
atividades de natureza econômica, financeira, contábil e patrimonial da Universidade, tem a
seguinte constituição: três representantes docentes, escolhidos pelo Conselho Universitário;
um representante do Ministério da Educação – MEC, indicado por este ministério; um
representante do Sindicato dos Contabilistas do Estado do Rio Grande do Norte, indicado por
este sindicato; um representante do Sindicato dos Economistas do Estado do Rio Grande do
Norte, indicado por este sindicato; dois representantes do corpo técnico-administrativo; um
representante do corpo discente. Os membros dos dois últimos segmentos são eleitos por
seus pares em eleição direta e secreta, juntamente com seus respectivos suplentes.
6.4. Funcionamento, representação e autonomia e colegiados de curso.
58
A Coordenação de cada Curso de Graduação e de Pós-Graduação stricto sensu é
exercida por um Coordenador e um Vice-Coordenador. Art.56 do Regimento Geral - UFRN
A Coordenação de cada Curso é subordinada a um colegiado, denominado Colegiado
de Curso, órgão deliberativo que acompanha as atividades pedagógicas do respectivo Curso.
Art. 57. do Regimento Geral – UFRN.
O Colegiado de Curso de Graduação é o órgão deliberativo que acompanha as
atividades pedagógicas do respectivo Curso e se constitui na forma estabelecida por este
Regimento Geral. Tem a seguinte constituição: Coordenador de curso, vice-coordenador de
curso, representantes docentes de Departamentos ou de Unidades Acadêmicas Especializadas,
representantes do corpo discente, até o máximo de 20% (vinte por cento) do número de
professores. Art.58 e 59 do Regimento Geral – UFRN.
O Coordenador e Vice-Coordenador de Graduação são eleitos simultaneamente pelos
estudantes regularmente matriculados no Curso e pelos professores do quadro permanente da
Universidade que ministraram disciplinas no período letivo anterior ou que estiverem
lecionando no Curso no período letivo do pleito. Art.61 do Regimento Geral – UFRN.
O Coordenador e o Vice-Coordenador de programa de Pós-Graduação stricto sensu são
eleitos simultaneamente pelos professores do quadro permanente da Universidade que
compõem o corpo docente do programa e pelos estudantes regularmente matriculados no
programa, de acordo com o Regimento do Centro Acadêmico a que esteja vinculado,
respeitado o peso mínimo de setenta por cento (70%) para o voto dos professores. Art.64 do
Regimento Geral – UFRN.
O Coordenador e o Vice-Coordenador de Curso de Pós-Graduação lato sensu são
escolhidos entre os docentes do referido Curso. Art.65 do Regimento Geral – UFRN.
Dimensão 7: Infraestrutura física, especialmente a de ensino e pesquisa, biblioteca, recursos
de informação e comunicação
59
O processo de crescimento, na UFRN, se intensificou nos últimos quatro anos
principalmente com o Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais
(REUNI), instituído pelo Decreto nº 6.096 de 24 de abril de 2007 integrante do Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE), que tem sido a principal fonte das verbas destinadas às
ações estruturais da Universidade e que, somadas a outros recursos.
A infraestrutura física da UFRN teve uma significativa expansão no período de 2003 a
2011. No campus central, a área construída passou de aproximadamente 200 mil m2 em 2002
para aproximadamente 272 mil m2 em maio de 2011, um crescimento de 36%. Em todos os
campi houve ampliações da área construída, com novas construções, reformas ou adequações.
7.1- Coerência da Infraestrutura física, especialmente a de ensino e pesquisa, biblioteca,
recursos de informação e comunicação com o estabelecido em documentos oficiais
No PDI 2010-2019 da UFRN são definidas duas metas globais no que se refere à
infraestrutura física da instituição:
1. Expansão da infraestrutura física instalada, acadêmica e administrativa em 29,6%
dando suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão;
2. Reestruturação e expansão da capacidade de atendimento dos Hospitais
Universitários.
A ampliação da infraestrutura criou as condições básicas para atender a expansão das
atividades de ensino de pesquisa e extensão merecendo destaque: a ampliação da biblioteca
Central Zila Mamede, criando novas áreas para acervo, novos ambientes de estudos
individualizados e coletivos, reivindicação de alunos e professores.
As principais obras concluídas no período foram:
Prédio da Escola de Ciência e Tecnologia;
Ampliação da Biblioteca Central Zila Mamede, possibilitando que a capacidade de
atendimento diário passasse de 2.200 para 3.000 pessoas;
Ampliação do Restaurante Universitário;
Pavilhão de clínicas integradas para curso de Odontologia;
Laboratórios e salas de apoio para curso de Geofísica;
Uma Residência Universitária no campus central e duas no CERES;
Salas de aula para o curso de Música;
Salas de aula para o CT, para o CCHLA e para o CB;
Prédio para Superintendência de Infraestrutura;
Ampliação do Laboratório de Cerâmica e do prédio para laboratórios do Departamento
de Engenharia de Material;
Laboratórios para o Bacharelado em Sistema de Informação do CERES;
Urbanização do ambiente de convivência acadêmica do centro de ciências exatas e da
terra no campus central;
Construção do prédio dos laboratórios do Departamento de Geofísica
Centro de Educação
60
As principais obras em andamento são:
Prédio para novas Engenharias;
Laboratórios e salas de aula para cursos de Zootecnia e Engenharia Florestal em
Macaíba;
Prédio do Departamento de Artes com o Teatro;
Prédio do Departamento de Comunicação;
Laboratórios dos Cursos de História e Geografia do CERES;
Edifício central de internamentos HUOL
Ampliação do centro administrativo e área de convivência; e reforma do pouso
universitário – campus de Macau
Farmácia escola no centro de convivência
Reforma dos ginásios poliesportivos I e II do Departamento de Educação Física
Pavilhão de clínicas integrada do Departamento de Odontologia
Também a infraestrutura básica (telefonia, lógica, energia elétrica, captação e
distribuição de água, esgotamento sanitário, etc.) foi expandida. Os serviços de telefonia
cresceram com a disponibilização de linhas/ramais telefônicos e a rede lógica foi ampliada com
a instalação de fibras ópticas.
7.2- Instalações gerais
A UFRN está estruturada em 7 campi, em Natal e no interior do estado. Suas
instalações acadêmicas e administrativas estão organizadas em 01 Reitoria, 07 Centros, 03
Unidades Acadêmicas Especializadas, 01 Biblioteca Central e 01 Restaurante Universitário.
A cada Centro e Unidade Acadêmica Especializada estão ligados setores de salas de
aulas, laboratórios, núcleos de pesquisa e bibliotecas setoriais. As atividades de ensino,
pesquisa, extensão e artístico-culturais são desenvolvidas em auditórios distribuídos nesses
espaços acadêmicos.
A UFRN conta também com 03 Museus (Museu Câmara Cascudo, Museu de Ciências
Morfológicas e Museu do Mar), 01 Laboratório de Produção de medicamentos e Alimentos –
NUPLAN, 01 Agência de Comunicação, 01 Emissora de TV educativa em canal aberto e 01 rádio
FM em freqüência modulada.
A UFRN dispõe de um Centro de Convivência no qual estão instalados um restaurante,
livrarias, serviços bancários e de correios. Nesse espaço está igualmente instalado o Núcleo de
Arte e Cultura – NAC. As Unidades Acadêmicas (Centros e Setores de Aula) dispõem, em geral,
de cantinas, lanchonetes e espaços de convivência para docentes, discentes e técnicos
administrativos.
A infraestrutura para a prática de esportes é composta por um ginásio poliesportivo,
piscinas e campo de futebol com pista de atletismo.
61
Para a promoção da arte e da cultura, a instituição dispõe de um amplo anfiteatro
aberto, situado na praça cívica do Campus Central próximo à Capela do Campus, espaço
próprio para as manifestações religiosas na instituição.
O grande diferencial da UFRN em relação a suas instalações físicas diz respeito ao seu
Complexo Hospitalar. A UFRN mantém 04 Hospitais Universitários em uma grande estrutura
física que, apenas para registro de sua capacidade e dimensão agrupa um terço dos servidores
de toda a instituição.
7.3- Instalações gerais nos pólos para educação à distância
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN atua no ano de 2011 em 13
pólos de apoio presencial no Estado do Rio Grande do Norte pelo Programa Universidade
Aberta do Brasil e cada um deles dispõe da seguinte infra- estrutura, conforme tabela abaixo:
Pólo Cursos Ofertados Infra Estrutura Disponível
Caicó Administração – Curso Piloto Administração Pública - Graduação Ciências Biológicas - Graduação Especialização em Gestão Pública Especialização em Gestão Pública Municipal Especialização em Mídias na Educação Geografia - Graduação
Laboratório de Biologia Laboratório de Geografia Laboratório de Informática Sala da Coordenação do Pólo Salas de Tutoria Almoxarifado Sala videoconferência Sala de Secretaria Biblioteca
Currais Novos Ciências Biológicas - Graduação Especialização em Gestão Pública Especialização em Gestão Pública Municipal Física – Graduação Matemática - Graduação Química – Graduação
Laboratório de Física Laboratório de Química Laboratório de Informática Sala da Coordenação do Pólo Salas de Tutoria Almoxarifado Sala videoconferência Sala de Secretaria Biblioteca
Extremoz Administração Pública - Bacharelado Ciências Biológicas – Graduação Especialização em Gestão Pública Especialização em Gestão Pública Municipal Física – Graduação Geografia – Graduação Matemática – Graduação Química – Graduação
Laboratório de Informática Sala da Coordenação do Pólo Salas de Tutoria Almoxarifado Sala de Secretaria Biblioteca
Grossos Administração Pública – Bacharelado Educação para as Relações Étnico Raciais - Extensão Gênero e Diversidade na Escola - Extensão
Laboratório de Informática Sala da Coordenação do Pólo Salas de Tutoria Almoxarifado Sala de Multimeios
62
Sala de Secretaria Biblioteca
Guamaré Educação para as Relações Étnico Raciais - Extensão Gênero e Diversidade na Escola - Extensão
Laboratório de Informática Sala da Coordenação do Pólo Salas de Tutoria Almoxarifado Sala de Multimeios Sala de Secretaria
Lajes Administração Pública - Bacharelado Ciências Biológicas – Graduação Especialização em Gestão Pública Especialização em Gestão Pública Municipal Física – Graduação Geografia – Graduação Matemática – Graduação Química – Graduação
Laboratório de Informática Sala da Coordenação do Pólo Salas de Tutoria Sala de Secretaria Biblioteca
Luiz Gomes Administração Pública - Bacharelado Ciências Biológicas – Graduação Educação para as Relações Étnico Raciais - Extensão Especialização em Gestão Pública Especialização em Gestão Pública Municipal Física – Graduação Gênero e Diversidade na Escola - Extensão Geografia – Graduação Matemática – Graduação Química – Graduação
Laboratório de Biologia Laboratório de Informática Sala da Coordenação do Pólo Salas de Tutoria Almoxarifado Sala de Multimeios Sala de Secretaria Biblioteca
Macau Administração Pública - Bacharelado Especialização em Gestão Pública Especialização em Gestão Pública Municipal Física – Graduação Geografia – Graduação Matemática – Graduação Química – Graduação
Laboratório de Física Laboratório de Química Laboratório de Informática Sala da Coordenação do Pólo Salas de Tutoria Almoxarifado Sala videoconferência Sala de Secretaria Biblioteca
Marcelino Vieira Administração Pública - Bacharelado Especialização em Gestão Pública Especialização em Gestão Pública Municipal Geografia – Graduação Matemática – Graduação
Laboratório de Informática Sala da Coordenação do Pólo Salas de Tutoria Almoxarifado Sala videoconferência Sala de Secretaria
Martins Administração Pública - Bacharelado Ciências Biológicas – Graduação Educação para as Relações Étnico Raciais - Extensão Especialização em Gestão Pública Especialização em Gestão Pública
Laboratório de Biologia (Escola) Laboratório de Informática Sala da Coordenação do Pólo Salas de Tutoria Almoxarifado
63
Municipal Física – Graduação Gênero e Diversidade na Escola - Extensão Geografia – Graduação Matemática – Graduação Química – Graduação
Sala de Secretaria Biblioteca (Escola)
Natal Administração Pública - Bacharelado Educação para as Relações Étnico Raciais - Extensão Especialização em Gestão Pública Especialização em Gestão Pública Municipal Gênero e Diversidade na Escola - Extensão Especialização Mídias na Educação
Laboratório de Informática Sala da Coordenação do Pólo Salas Presenciais Sala de Secretaria Sala de conferência web vídeo Biblioteca
Nova cruz Administração Pública - Bacharelado Ciências Biológicas – Graduação Especialização em Gestão Pública Especialização em Gestão Pública Municipal Geografia – Graduação Matemática – Graduação Química – Graduação Física - Graduação
Laboratório de Física Laboratório de Química Laboratório de Informática Sala da Coordenação do Pólo Salas de Tutoria Almoxarifado Sala videoconferência Sala de Secretaria Biblioteca
Parnamirim Administração Pública - Bacharelado Educação para as Relações Étnico Raciais - Extensão Especialização em Gestão Pública Especialização em Gestão Pública Municipal Gênero e Diversidade na Escola - Extensão
Laboratório de Informática Sala da Coordenação do Pólo Salas de Tutoria Sala de Secretaria Biblioteca Almoxarifado
7.4- Biblioteca: acervo, serviços e espaço físico
Espaço Físico
O Sistema de Bibliotecas (SISBI), da UFRN é composto pela Biblioteca Central Zila
Mamede e por 19 bibliotecas setoriais situadas nos diversos Centros, Unidades Especializadas
e Campi do interior do estado.
A BCZM possui uma área total de 8.525,29 m², que compreende: Direção, Secretaria,
Coordenação das Bibliotecas Setoriais, Divisão de Serviços Técnicos (Seção de Aquisição e
Seção de Processos Técnicos), Divisão de Apoio ao Usuário (Seção de Informação e Referência,
Seção de Coleções Especiais (periódicos, teses e dissertações, anais de eventos, multimeios
etc.), Coleção de Desbaste, Seção de Circulação (acervos das classes 7 a 9), Seção de
Automação e Estatística, Videoteca (30 lugares), Auditório (140 lugares), Salas de estudo
individual e em grupo, Setor de Reprografia, Balcão de guarda-volumes, Sala de Máquinas
64
Leitoras/Copiadoras de Microfichas/ Microfilmes, áreas para leitura, instalações sanitárias e
outras.
Sua ampliação, em 2011 com uma área de 3.587,97 m², distribuídas em três
pavimentos, compreende, no térreo, a Videoteca (50 lugares), Laboratório de Informática (20
lugares), Laboratório de Acessibilidade e Sala para Serviços Internos. O primeiro e o segundo
pavimentos dispõem de Sala para Estudo Individual, Área para estudo em grupo (75 mesas),
Sala de Obras Raras, Folhetos e Coleção Brasiliana, Área de Acervo que agrupam as coleções
das classes 0 a 6, além de Hall e instalações sanitárias.
A BCZM dispõe de duas salas de estudos individual climatizadas, sendo a primeira com
48 cabines distribuídas em uma área aproximada de 135,85m², alocada no prédio antigo,
enquanto a segunda, contem 80 cabines, numa área de 194,95m² e está localizada nas novas
instalações. E, ainda, sete salas de estudo em grupo, também climatizadas, com um total de
124,21m². Além disso, é dotada de outras áreas de leitura com mesas.
No tocante à acessibilidade para pessoas com deficiência, a biblioteca dispõe de vaga
exclusiva no estacionamento, rampas de acesso, plataforma elevatória, sinalização em Braille
do acervo (Coleção Desbaste), coleção de obras em Braille, instalações sanitárias adaptadas,
telefone público para deficientes auditivos, bem como outros equipamentos especiais, tais
como: computadores, scanner de mesa, softwares de leitura, extensores de punho, switch
mouse, aranha mola, bengala, lupas de apoio e máquina rotuladora. Estes equipamentos
encontram-se disponíveis no Laboratório de Acessibilidade.
Acervo
Em consonância com o PDI 2010-2019, a política de desenvolvimento do acervo tem
sido firmada com base nas indicações das bibliografias básicas e complementares enviadas
pelas unidades acadêmicas e de ensino, tanto por docentes quanto por discentes, via Sistema
Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas – SIGAA.
O acervo desta biblioteca é constituído de coleções (livros/documentos) tanto no
formato impresso, quanto no eletrônico. O acervo geral da BCZM possui cadastrado em seu
sistema de automação um total de 93.823 títulos e 275.461 volumes, dentre livros, folhetos,
teses, dissertações, multimeios, periódicos, dentre outros, distribuídos nas diversas áreas do
conhecimento. Possui ainda uma coleção de revistas nacionais e a assinatura de cinco jornais
de circulação nacional e local. Além da BCZM, todo o sistema de bibliotecas da UFRN tem
acesso ao Portal Periódicos CAPES
A BCZM disponibiliza em sua página (www.bczm.ufrn.br) acesso a 3.502 livros
eletrônicos, nas diversas áreas acadêmicas. Os livros eletrônicos podem ser acessados por
alunos, professores e demais servidores no âmbito da UFRN, bem como fora do campus, desde
que os usuários possuam cadastro em algum dos sistemas da universidade (SIGAA, SIPAC ou
SIGPRH).
Serviços
65
Consulta Local: livre acesso a todo o material informacional pela comunidade em
geral;
Empréstimo domiciliar: oferecido apenas à comunidade universitária;
Renovação on-line: os empréstimos dos materiais informacionais podem ser
renovados, através do catálogo on-line (www.bczm.ufrn.br);
Comutação: oferece aos usuários, através do Programa de Comutação Bibliográfica
(COMUT), coordenado pelo IBICT, a localização e busca do material informacional não
disponível no acervo do SISBI/UFRN;
Orientação bibliográfica: orientação quanto à utilização dos recursos informacionais
da biblioteca, tais como, manuseio das obras de referência e do acervo de coleções
especiais, uso de catálogos on line e, ainda, a redes e sistemas de informações
disponíveis na Internet;
Pesquisa bibliográfica;
Normalização de documentos: oferece à população acadêmica orientação quanto à
normalização dos seus trabalhos acadêmicos;
Catalogação na fonte: tratamento descritivo e temático da produção técnico-científica
da universidade (monografias, dissertações, teses, relatórios e material editado pela
Editora da UFRN);
Solicitação de ISBN: sistema internacional padronizado para numeração e
identificação de título de livros;
Solicitação de ISSN: O usuário poderá solicitar esse serviço por intermédio da Seção de
Informação e Referência ou diretamente pelo site do IBICT (www.ibict.br);
Solicitação de direitos autorais: a BCZM oferece este serviço como agência
mediadora, junto à Biblioteca Nacional, instituição responsável pela atribuição de
Direitos autorais a obras intelectuais inéditas e publicadas (Lei n.º 9.610/98);
Visita programada: tem o intuito de apresentar aos seus usuários uma visão global dos
serviços e produtos oferecidos, utilizando-se de recursos de multimídia;
Reprografia de documentos;
Acesso a Internet;
Empréstimo entre bibliotecas;
Acesso ao Portal de Periódicos CAPES.
7.5- Bibliotecas dos pólos para educação à distância: acervo, serviços e espaço físico
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN atua no ano de 2011 em 13
polos de apoio presencial no Estado do Rio Grande do Norte pelo Programa Universidade
Aberta do Brasil. Destes apenas os pólos de Marcelino Vieira e Guamaré não dispõem de
biblioteca. Os demais pólos possuem bibliotecas compartilhadas com as escolas onde
66
funcionam os pólos de apoio presenciais ou com as estruturas dos campi da UFRN. O acervo de
livros ainda é insuficiente para a quantidade de cursos ofertados.
67
Dimensão 8 – Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados
e eficácia da avaliação institucional
Para alimentar o processo de planejamento da UFRN a estratégia foi utilizar o
Programa de Avaliação Institucional estabelecido pelo Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES. Constituiu-se num processo permanente para o
aperfeiçoamento, a reflexão e a redefinição da missão, dos objetivos e das prioridades da
Instituição. Assim, o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, o Plano Geral de Ação
2007/2011 e o Programa de Avaliação estão intimamente articulados, tendo como
parâmetros: as políticas públicas e a sua interação com a política educacional; a legislação
educacional vigente, em especial a Lei nº 9.394/96, atual LDB; o Projeto Pedagógico
Institucional – PPI; e a concepção que norteia os planos, os projetos e os programas da
Universidade.
A avaliação é parte integrante do processo de Planejamento institucional, tendo esta
um papel estratégico para identificar áreas críticas e potencialidades da instituição com a
participação dos segmentos: professores, estudantes e técnicos, no sentido de fazer
proposições e/ou recomendações frente ao desenvolvimento do PDI.
A coordenação do processo de planejamento compete a PROPLAN tendo a CPA sua
localização na estrutura desta Pró-reitoria, mas com autonomia na condução do processo de
auto-avaliação institucional.
Em 2004, foi apresentado e aprovado o projeto de Avaliação Institucional que vem
sendo executado ano a ano com revisão de ajustes dos seus procedimentos quando
necessário. A cada unidade acadêmica avaliada (como departamentos, cursos, centros,etc.) ou
a cada unidade isolada avaliada, o processo de avaliação tem como metodologia a análise do
Plano que estava posto, levantamento dos dados referentes aos últimos 4 anos do objeto que
está sendo avaliado. É feita a análise da parte legal desde a legislação nacional e as normas
internas, a criação de subcomissões com integrantes do setor onde está sendo realizada a
avaliação, construção e teste dos instrumentos, sua validação e aplicação dos mesmos.
Os resultados das avaliações são sistematizados e apresentados em Fóruns específicos
para serem discutidos e para apresentação de sugestões e medidas a serem tomadas para
superação ou aperfeiçoamento dos Planos Trienais das unidades e após realização dos Fóruns,
os anexos aos Planos Trienais devem ser enviados a PROPLAN, no prazo máximo trinta dias.
8.1. Coerência do Planejamento e da avaliação, especialmente em relação aos processos,
resultados e eficácia da autoavaliação institucional com o estabelecido em documentos
oficiais.
O fortalecimento do processo de planejamento exigiu a construção de espaços de
interlocução como fóruns e comissões. Foram criados, assim, os Fóruns de Chefes de
Departamentos Acadêmicos, de coordenadores de cursos de graduação e de pós-graduação,
68
bem como o fórum estudantil, além das comissões de energia, de orçamento, do meio
ambiente, da autonomia universitária, do Estatuto e do Regimento da UFRN. Com a sociedade
a instituição estabeleceu parcerias através de convênios, firmados tanto com o setor público
quanto com o privado. Encontram-se em vigor atualmente, 394 convênios, todos voltados para
as finalidades de ensino, pesquisa e extensão, sob a forma de cooperação técnico-científico ou
prestação de serviço. A relação dos convênios com os respectivos objetos encontra-se em
anexo.
O Processo de Planejamento na instituição se estrutura em três grandes níveis
hierárquicos: 1) Planejamento em longo prazo e que diz respeito ao todo da instituição,
formalizado no Plano de Desenvolvimento Institucional 1999-2008 e no Plano de Ação - Gestão
2003/2007; 2) Em nível intermediário, temos os Planos de Ação dos Centros Acadêmicos e dos
Hospitais Universitários; 3) Em nível operativo, os Planos Trienais dos Departamentos
Acadêmicos, os Projetos Político Pedagógicos dos cursos de graduação e os Projetos de
Pesquisa e Extensão. Para acompanhar o desempenho da Instituição há um conjunto de
indicadores, e um Projeto de Auto-avaliação, projeto este que é parte integrante do Sistema
Nacional da Educação Superior – SINAES.
O processo de planejamento da UFRN estrutura-se em 3 níveis hierárquicos:
1. Nível Superior (estratégico)
. Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
. Plano Geral de Ação: Missão; Macro objetivos; Políticas Institucionais; Programas
Estruturantes; Linhas Prioritários de ações.
2. Nível Intermediário
. Plano de Ação dos Centros Acadêmicos;
. Plano de Metas das Pró-Reitorias, das Secretarias e das Superintendências;
. Planos dos Hospitais Universitários.
3. Nível Operacional
. Planos Trienais dos Departamentos Acadêmicos
. Projetos pedagógicos dos cursos de graduação
. Projetos de extensão e de pesquisa
Para dar suporte a todo o processo de planejamento, a UFRN dispõe dos seguintes
bancos de dados: PRODOCENTE; SIGAA; SIPAC; SIGPRH; SIGPP; SIGED; SIGAdim.
Além destes recursos, a universidade anualmente coleta e consolida, em relatórios,
informações para o Censo do Ensino Superior (Portaria MEC nº de 14/11/2002), parte do
Sistema Integrado de Informações Superiores (Siedsup) consolidado pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP).
O Censo do Ensino Superior se constitui em um importante banco de dados,
disponibilizado para a comunidade sob a forma de um documento, sendo utilizado
internamente para acompanhamento e avaliação do desempenho institucional.
Outro instrumento de informação elaborado anualmente pela Universidade é o
Cadastro de Docentes, institucionalizado pelo MEC e constituído pela relação nominal do corpo
docente por titulação, carga horária e outras informações.
69
O quadro abaixo expressa o Índice Geral de Cursos (IGC) que representa a qualidade
dos cursos de graduação e de pós-graduação da Instituição. Entre as Instituições Federais de
Ensino Superior – IFES a UFRN, em 2009 foi a 2ª melhor Universidade do norte e nordeste e
em 2010 encontra-se na terceira posição.
Índice Geral de Cursos da UFRN no período 2007-2010
Instituição Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010
UFRN
IGC
contínuo
IGC
faixas
IGC
contínuo
IGC
faixas
IGC
contínuo
IGC
faixas
IGC
contínuo
IGC
faixas
338 4 340 4 341 4 349 4
Fonte: PROPLAN
A qualidade do ensino se difunde também na pesquisa científica e na pesquisa
tecnológica. Segundo o índice SIR – Scimago Institutions Rankings (www.scimagoir.com) em
2010, que avalia as instituições de ensino superior pela atividade de pesquisa, a UFRN foi
classificada em 78° lugar entre 607 universidades iberoamericanas, em 35° lugar entre 489
universidades latino americanas e do Caribe e em 20° lugar em 109 universidades brasileiras.
8.2. Autoavaliação institucional.
Este relatório apresenta os resultados da autoavaliação institucional da UFRN,
coordenado pela Comissão Própria de Avaliação – CPA -,contando com a participação das
subcomissões, relativas a cada uma das dimensões delineadas pelo Sistema Nacional de
Educação Superior – SINAES- (Art. 3º da Lei Nº 10.851/04).
A avaliação do SINAES significa para a UFRN a continuidade e o fortalecimento de um
programa de avaliação institucional, instituído em 1994, integrando o Programa Nacional de
Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras – PAIUB –. Mesmo com a mudança da
política de avaliação do MEC, a partir de 1995, quando foi instituído o Exame Nacional de
Cursos e a Avaliação das Condições de Oferta, a UFRN decidiu continuar com o seu programa
de avaliação institucional. Assim sendo, a prática de autoavaliação apresentada neste
documento não é algo que se inicia com o SINAES. Ela faz parte da cultura de avaliação da
instituição e está incorporada ao processo de planejamento e na proposição de suas políticas.
No item sobre a metodologia, adotada no processo, constata-se que a autoavaliação
das dez dimensões, previstas nas diretrizes do SINAES, não significou uma visão fragmentada
da instituição. Orientado por um marco conceitual, que compreendia as categorias da
globalidade, legitimidade e respeito à diversidade, o processo de autoavaliação da UFRN, teve
o rigor metodológico de estudar, analisar e discutir cada uma dessas dimensões como partes
constitutivas de um contexto histórico-social que se desenvolve e se (re)produz. Além disso, a
participação de todas as instâncias e segmentos da comunidade universitária, permitiu a visão
plural da instituição e, ao mesmo tempo, conferiu legitimidade ao processo.
70
Os resultados apresentados, focalizando as 10 dimensões demonstram o trabalho da
CPA, que utilizou múltiplas abordagens, articuladas entre si, para caracterizar o perfil e a
prática institucional expressa na rede de relações estabelecidas entre os vários segmentos e
atores institucionais. Isso poderá ser comprovado nos dados extraídos do Censo do Ensino
Superior e do Cadastro de Docentes, nas percepções dos sujeitos acerca das condições
subjetivas e objetivas de trabalho e sobre a relevância e a pertinência das práticas
institucionais para o cumprimento da missão institucional da UFRN. Aos resultados das
situações avaliadas, segue-se a apresentação de proposições para a melhoria e o
aperfeiçoamento da instituição universitária.
A experiência de autoavaliação da UFRN, ora apresentada, deve ser entendida como
um processo contínuo, geral e, ao mesmo tempo, específico, integrado e permanentemente
crítico de seus próprios fundamentos teóricos e de seu enfoque prático. É, portanto, uma
atividade intrínseca ao processo de planejamento e um instrumento de gestão, que deve
permitir o realinhamento permanente das políticas na direção do cumprimento de sua função
social.
A metodologia da autoavaliação da UFRN baseou-se em três princípios norteadores:
globalidade, que envolve todas as dimensões da instituição; legitimidade, que significa o
reconhecimento da pertinência da avaliação por parte da comunidade universitária e o
respeito à diversidade, que democratiza instrumentos, informações e amplia o diálogo,
visando a troca de saberes e de alternativas para o aperfeiçoamento institucional.
Nesse sentido, o processo avaliativo consistiu em uma oportunidade privilegiada
para que a comunidade universitária refletisse sobre as suas atividades e possibilidades de
conhecer e analisar criticamente a instituição em sua globalidade, propondo medidas para seu
aperfeiçoamento, com vistas à qualidade acadêmica.
Após a aprovação do projeto de autoavaliação da UFRN, pelo Conselho de Ensino
Pesquisa e Extensão - CONSEPE, a divulgação foi intensificada e ampliada, utilizando-se
cartazes, folder, o boletim “on line”, a rádio FM, a TVU e a “home page” da UFRN.
Para manter coerência com os princípios que norteiam a avaliação institucional, foi
estabelecido, no Projeto, que a avaliação de cada dimensão é conduzida por uma
subcomissão, designada pelo reitor. Assim sendo, cada uma dessas subcomissões, à luz das
diretrizes do SINAES e seguindo as orientações do Projeto de Avaliação da UFRN, planeja a sua
avaliação, adotando a investigação como fio condutor para o desenvolvimento dos trabalhos.
O reconhecimento da pertinência da autoavaliação no âmbito institucional se dar,
particularmente, no esforço empreendido pela CPA e subcomissões, conduzindo os trabalhos
de forma participativa, tanto na sua organização interna, incluindo professores, alunos e
pessoal técnico administrativo como pelo envolvimento da comunidade universitária no
desenvolvimento do processo (elaboração, preenchimento de questionários e discussão dos
resultados nos fóruns acadêmicos, visando à superação de fragilidades e aperfeiçoamento da
qualidade institucional). Após os resultados das avaliações, os encaminhamentos são feitos á
PROPLAN para análise das sugestões e posteriormente a administração central para tomada de
medidas, tendo em vista a melhoria na qualidade de ensino.
71
A sistematização das autoavaliações nas 10 dimensões definidas pelo SINAES,
culmina com a elaboração de relatórios parciais, tendo como foco central a consolidação da
autoavaliação, por meio dos procedimentos já mencionados: levantamento de dados da
instituição e estudo de documentos e das percepções dos atores envolvidos com o processo.
A consolidação do relatório final de autoavaliação tem como referências: o Projeto de
Autoavaliação da UFRN, aprovado pelo CONSEPE, a concepção e as orientações do SINAES. São
também incorporadas as informações das dimensões avaliadas, consubstanciadas nos
relatórios parciais. Após a conclusão do relatório final foram realizadas ações, já mencionadas
neste relatório tais quais: apresentação do processo de autoavaliação e seus resultados à
comunidade universitária; divulgação dos resultados da autoavaliação da UFRN à sociedade
em geral; discussão e aprovação das proposições de políticas institucionais e medidas para
aperfeiçoamento do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.
Em síntese, a metodologia adotada na autoavaliação da UFRN, conforme preconiza o
SINAES, busca em seu desenvolvimento atingir todos os segmentos, formados por professores,
alunos, técnicos administrativos, de forma global e integrada, caracterizando-se, ainda, como
um processo de apreensão do conhecimento, diálogo entre saberes e atores e de intervenção
na realidade.
8.3. Planejamento e ações acadêmico-administrativas a partir dos resultados das avaliações.
Os resultados das autoavaliações são articulados com os resultados das avaliações
externas a exemplo dos resultados do ENADE que constitui-se um componente do SINAES que
visa contribuir para permanente melhoria da qualidade de ensino oferecido pelas Instituições
de Ensino Superior – IES. A CPA com base nos resultados da avaliação do ENADE analisa e
discute com os diretores de centros coordenadores de curso os resultados da avaliação
externa, identificando as fragilidades e/ou pontos fracos, propondo ações articuladas com os
Departamentos, considerando os Anexos aos Planos Treinais – que são elaborados após a
avaliação da docência, tendo especial atenção para os cursos que não alcançaram pelo menos
conceito 3.
A articulação da CPA também se dá da mesma forma com a Pós-graduação após a
avaliação da CAPES junto aos cursos de mestrado e doutorado, quando da visita da CAPES e da
Pró-Reitoria de Pós-Graduação aos colegiados dos cursos para refletir sobre o relatório do
triênio de avaliação da CAPES identificando a fragilidades e os avanços no sentido de propor
medidas que irão subsidiar o planejamento dos colegiados para os próximos triênios. Após a
aprovação do planejamento do curso para o triênio subseqüente é enviado o plano a Pró-
Reitoria de Pós-Graduação PPG no prazo determinado.
Os relatórios da avaliação institucional são disponibilizados no site da avaliação
institucional www.avaliacao.ufrn.br.
Uma das demandas da administração superior foi fazer análise de construção sobre o
PDI – 2010/2019 considerando os resultados das autoavaliações. A CPA teve assento na
construção do PDI tendo como tarefa analisar a consistência e coerência dos resultados
acumulados nas autoavaliações, dos debates que ocorreram nos CONSECS, DCE e Sindicatos de
servidores e docentes. Como resultado a CPA apresentou uma reflexão sobre a perspectiva de
72
futuro da UFRN fez críticas e proposição do papel estratégico que a universidade tem na
sociedade.
Da mesma maneira, esta demanda se repete quando da proposta do plano de gestão
que está em curso, cujo papel da CPA é fornecer subsídios, críticas,
proposições/recomendações para tomadas de decisão.
A composição da CPA se encontra na portaria nº 1481 publicada em 16 de novembro
de 2011, uma vez que foi reconstituída diante da aposentadoria de 2 professores e a saída de
um aluno.
A avaliação institucional desde que foi instituída a partir do PAIUB até o seu
redimensionamento com o SINAES, se constitui um espaço de integração entre as Pró-
Reitorias, Centros e Departamentos, como em outras instancias, com referencia,
respeitabilidade legitimidade pela seriedade como trabalho é desenvolvido, pela ética na
condução do processo da avaliação institucional.
73
Dimensão 9 – Políticas de atendimento aos discentes
9.1. Coerência das políticas de atendimento aos discentes com o estabelecido em
documentos oficiais.
A política de assistência estudantil na UFRN é direcionada prioritariamente aos
estudantes de baixa renda familiar, especialmente aqueles provenientes da rede pública de
ensino, possibilitando assim sucesso no seu processo de formação através de ações que
facilitem a permanência na instituição e a conclusão do seu curso.
O estudante ingressante para ser atendido pelos programas de assistência estudantil,
precisa fazer um cadastro após realizar sua matrícula, seguindo Edital disponibilizado no site
da UFRN antes do início de cada semestre letivo (Anexos I e II – Todos os anexos encontram-se
disponibilizados na pasta de documentos da Dimensão nove). O aluno que já é assistido
também precisa fazer solicitação de permanência nos programas dos quais faz parte. Portanto,
para ingressar nos programas de assistência estudantil, o aluno deve cumprir o seu
cadastramento no Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGAA).
As ações desenvolvidas para atendimento aos alunos tiveram grande expansão a partir de
2010 com o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), conforme (Decreto nº 7.234,
de 19 de julho de 2010 – Anexo III).
Para realização de suas ações, a UFRN conta com orçamento anual do Programa
Nacional de Assistência Estudantil – PNAES. De acordo com o Art. 5o do referido Decreto,
serão atendidos no âmbito do PNAES prioritariamente estudantes oriundos da rede pública de
educação básica ou com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio, sem
prejuízo de demais requisitos fixados pelas instituições federais de ensino superior. Na UFRN, a
resolução que trata de auxílio a estudantes considera como carentes aqueles provenientes de
famílias cuja renda per capita seja igual ou inferior a um salário mínimo oficial (Resolução
026/2009 – CONSAD, de 20 de agosto de 2009 – Anexo V).
9.2. Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico de discentes referentes a
realização de eventos.
1. São disponibilizados dois ônibus para participação dos estudantes em atividades
acadêmicas, culturais e políticas, em viagens de curta distância (até 600km de Natal).
2. Com o intuito de estimular a participação dos estudantes em eventos que
contribuam com sua formação acadêmica e cidadã, a UFRN disponibiliza auxilio financeiro
compartilhado com os centros acadêmicos para que os mesmo possam participar de eventos
obedecendo à critérios estabelecidos pela resolução 027/2010-CONSAD, de 16 de setembro de
2010 (Anexo IV). Em 2011 foram concedidos auxílio financeiro para 557 alunos participarem de
eventos.
74
9.3. Condições institucionais de atendimento ao discente
A UFRN dispõe de 01 restaurante universitário com a produção centralizada, tendo
uma distribuição em dois refeitórios. Diariamente são servidas em média 3050 refeições. Nos
campi do interior as refeições são terceirizadas.
Dispomos ainda das ações descriminadas abaixo
Assistência Estudantil - 2008/2011
Descriminação das ações 2008 2011
Auxílio alimentação 1.232 3.459
Auxílio transporte (*) 727
Bolsas 4986 7144
Fonte: Pró-reitoria de Assistência Estudantil - (*) Auxilio concedido a partir de 2009
1. Auxílio moradia: regulamentado e aprovado pelas Resoluções 046/2009-CONSAD de 19 de
novembro de 2009 (Anexo V). A oferta de moradia na UFRN é realizada, atualmente, através
de 13 residências universitárias sendo 12 Residências de Graduação e 01 Residência de Pós-
Graduação. A Instituição atende um universo de 659 alunos com o programa de bolsa
residência. É importante salientar que aqueles estudantes que não são selecionados para as
residências universitárias recebem, em caráter excepcional, auxilio moradia em espécie no
valor de R$ 200,00/mês. Em 2011 foram beneficiados 789 alunos com esse auxilio.
2. Auxílio alimentação: é um auxílio regulamentado e aprovado pela Resolução nº. 169/2008
de 02/10/2008 que disponibiliza alimentação gratuita, nutricionalmente equilibrada, no
restaurante universitário (RU), aos estudantes moradores das residências universitárias e aos
estudantes de baixa renda que possuem atividades em turnos consecutivos na UFRN.
3. Auxílio Transporte: é um auxílio regulamentado e aprovado pela Resolução nº. 169/2008 de
02 de outubro de 2008. (Anexo VI)
Atenção e Promoção integrada da Saúde: atendendo às metas de Expansão e re-estruturação
com qualidade acadêmica das matrículas do ensino de graduação e Expansão do sistema de
pós-graduação stricto sensu do PDI da UFRN, desenvolve as seguintes atividades:
Atendimento social: atendimento contínuo aos estudantes para orientação sobre os
programas de bolsas, serviços oferecidos pela PROAE e encaminhamentos diversos em
quantidade média de 60 atendimentos diários.
Atendimento Odontológico: Este serviço é fruto de uma parceria da PROAE com o
Departamento de Odontologia (DOD) da UFRN. Para esse atendimento foram
encaminhados 315 alunos desde o segundo semestre de 2010 a outubro de 2011. (Anexo
VII)
75
Atendimento médico: através do Departamento de Assistência ao Estudante (DEAE)
são disponibilizados atendimento médico e exames laboratoriais para o aluno residente.
Para o atendimento médico e laboratorial dos alunos, a UFRN contratou os serviços da
UNIMED, que atende aos alunos nas especialidades de clínica geral, ginecologia e
oftalmologia e do laboratório HEMOLAB, para exames médicos básicos
Atendimento Psicológico: o Serviço de Psicologia do DEAE atendeu, em 2011, 860
estudantes, sendo 570 no primeiro semestre e 290 no segundo semestre. Observa-se que
a meta para 2011 de atendimentos do Serviço de Psicologia era de 700 participantes,
tendo sido, portanto, ultrapassada.
Acompanhamento Acadêmico: através dessa ação, o DEAE faz o monitoramento
semestralmente do desempenho acadêmico dos estudantes que moram nas residências
universitárias ou que recebem auxílio em espécie, com o intuito de favorecer o sucesso no
seu curso em parceria com a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e fazer cumprir a
resolução 046/2009-CONSAD (Anexo VIII).
9.4. Acompanhamento de egressos e criação de oportunidades de formação continuada
É propósito da Comissão Própria de Avaliação – CPA, desenvolver em 2012, um projeto
para avaliar os egressos da UFRN conforme o SINAES determina.
76
Dimensão 10 – Sustentabilidade Financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
10.1- Coerência da Sustentabilidade financeira apresentada pela Instituição conforme
estabelecido nos documentos oficiais.
A proposta do orçamento da UFRN, encaminhada pela Unidade Orçamentária (UO) é
sempre igual ao projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) submetido ao Congresso Nacional.
A proposta é preparada com base em limites orçamentários fornecidos pelo Ministério
da Educação. O Ministério da Educação, em comum acordo com a Associação Nacional dos
Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – ANDIFES, respaldados em dados
estatísticos das Instituições, organizam uma tabela na qual são definidos os indicadores que
formarão os índices que serão aplicados sobre um montante determinado de recursos
orçamentários reservados para o financiamento do custeio das atividades fins e meios da UO.
Isso não inclui o orçamento do REUNI, que tem uma programação previamente pactuada, e os
recursos destinados às escolas de ensino técnico e profissionalizante, que são submetidas a
regras da SETEC. É livre, apenas, a alocação de parte desses recursos para despesas de capital.
Saliente-se que as despesas com benefícios aos servidores recebem tratamento específico na
forma de distribuição.
A coerência com o PDI se dá na medida em que são executadas as metas previstas e o
alcance dos indicadores determinantes para a aceitação da proposta orçamentária da
instituição.
10.2. Sustentabilidade financeira da instituição e políticas de capacitação de recursos
A mobilização externa por grupo de despesa é importante para a instituição, por
tratar-se de forma legal de descentralização de recursos, que tem contribuído na forma de
agilização do processo de mobilização e recebimento dos recursos federais
Desburocratizar e agilizar, tanto o recebimento com a execução e acompanhamento
dos processos, transfere responsabilidades, além de contribuir para a participação da
comunidade universitária nos programas e ações federais apresentadas nas chamadas feitas
por editais.
Legalmente esses recursos atendem demandas de projetos pré-qualificados e voltados
para o atendimento de programas prioritários, apresentados na forma de plano de trabalho,
com indicadores, produtos e metas a alcançar. A universidade tem concorrido e obtido
resultados positivos na busca por novos investimentos, contribuindo para o desenvolvimento
compartilhado das ações centralizadas em outras unidades orçamentárias do orçamento da
União.
Os incrementos orçamentários resultaram da capacidade da UFRN em mobilizar os
seus docentes como grupos qualificados para obter recursos junto aos órgãos de fomento e,
ao mesmo, da capacidade do seu gestor em articular o apoio dos parlamentares norte-rio-
77
grandenses para a aprovação de emendas no Congresso Nacional para o desenvolvimento e
consolidação da infraestrutura física da UFRN.
A cada exercício financeiro sempre ocorrem aberturas de créditos suplementares para
atender, principalmente, despesas com pessoal e encargos sociais.
Todo o gasto realizado através dos recursos de movimentação externa tem total
acompanhamento e são executados seguindo as normas legais estabelecidas para as áreas
ambientais e de direito financeiro.
10.3. Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa e
extensão
Em 2010 a UFRN obteve a alocação de recursos das emendas parlamentares no valor
de R$ 25.864.314,00, sendo R$ 6.510.673,00 destinados a outras despesas correntes e R$
19.352.541,00 programados em ação de recuperação e modernização da sua infraestrutura,
principalmente os ambientes de ensino.
Esses recursos de emendas parlamentares, no primeiro momento, foram
contingenciados e liberados paulatinamente durante o exercício, exceto R$ 8.188.596,00
utilizados para compensar crédito de ajustes realizado pela Secretaria de Orçamento Federal
do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Os recursos contingenciados foram
compensados com a abertura de um crédito suplementar de mesmo valor em outra ação do
orçamento desta UO, de acordo com composição prevista na LOA 2010.
O Programa de Expansão, e Reestruturação do Ensino de Graduação – REUNI tem
garantido a implantação das atividades de ensino, pesquisa e extensão, como a aquisição de
equipamentos e ampliação do acervo bibliográfico.
78
A P Ê N DI C E S
79
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
APENDICE 1
Índice geral dos Cursos IGC
2007/2010
Conceitos ENADE
2004/2010
Novembro 2010
80
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
Indicador Institucional da UFRN – Índice Geral dos Cursos – IGC
O Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) é um indicador de qualidade de
instituições de educação superior que considera, em sua composição, a qualidade dos
cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado). No que se refere à
graduação, é utilizado o CPC (conceito preliminar de curso) e, no que se refere à pós-
graduação, é utilizada a Nota Capes. O resultado final está em valores contínuos (que vão
de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). Segue abaixo os conceitos da UFRN nos anos 2007, 2008,
2009 e 2010.:
Instituição Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010
UFRN
IGC contínuo
IGC faixas
IGC contínuo
IGC faixas
IGC contínuo
IGC faixas
IGC contínuo
IGC faixas
338 4 340 4 341 4 349 4
Conceitos dos cursos da UFRN avaliados pelo ENADE no período 2004/2010.
Grupo 1
Curso Ano da Avaliação / Conceito ENADE
2004 2007 2010
Biomedicina - 5 5
Educação física 5 4 4
Enfermagem (Natal) 5 4 5
Enfermagem (Santa Cruz) - - SC *
Farmácia 5 4 5
Farmácia c/habilitação em Farmácia - - 5
Fisioterapia (Natal) 4 SC 2
Fisioterapia (Santa Cruz) - - S/C*
Nutrição (Natal) 4 4 4
Nutrição (Santa Cruz) - - S/C*
Medicina 4 - 5
Odontologia 5 5 5
Serviço Social 4 4 4
Zootecnia 2 3 3
Agronomia -
Fonoaudiologia SC*
Gestão Hospitalar
Fonte: INEP/ENADE
*.Cursos novos sem concluintes.
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Grupo 2
Curso Ano da Avaliação / Conceito ENADE
2005 2008 2011
Arquitetura e Urbanismo 5 4
Ciências Biológicas 4 4
Ciências Sociais 4 3
Ciências da Computação SC SC
Sistemas de Informação* - -
Engenharia Civil 4 5
Engenharia da Computação 3 5
Engenharia Elétrica 3 3
Engenharia de Alimentos - SC
Engenharia de Materiais 4 2
Engenharia de Produção 3 2
Engenharia Química 4 3
Engenharia Mecânica 3 3
Engenharia Têxtil SC 1
Filosofia 3 2
Física 4 3
Geografia – Natal 4 4
Geografia – Caicó 4 3
História – Natal 5 4
História – Caicó 4 4
Letras – Natal 3 4
Letras – Caicó SC 3
Pedagogia – Natal 4 5
Pedagogia – Caicó 4 4
Química 3 2
Matemática – Natal 3 3
Matemática – Caicó 3 2
Fonte: INEP/ENADE * curso novo ainda não avaliado
OBSERVAÇÃO: O curso de Matemática do CERES recebeu Comissão de Avaliação in
loco
Do INEP em novembro de 2010 e passou para conceito final 3.
82
Conceitos dos cursos da UFRN avaliados pelo ENADE no período 2006/2009.
Grupo 3
Curso Ano da Avaliação / Conceito ENADE
2006 2009
Administração - Natal 5 5
Administração – Currais Novos - 4
Biblioteconomia 3 3
Ciências contábeis – Natal 5 4
Ciências contábeis – Caicó 4 3
Ciências econômicas 3 3
Comunicação social - RADIALISMO 5 3
Comunicação social - JORNALISMO 4 4
Direito - Natal 5 5
Direito - Caicó 4 4
Educação Artística - Natal - 5
Estatística - 2
Música 4 3
Psicologia - 5
Teatro - 5
Turismo - 4
Turismo – Currais Novos - SC Fonte: INEP/ENADE
OBSERVAÇÃO: O curso de Turismo do CERES recebeu Comissão de Avaliação in loco do INEP em maio de 2011 e ficou com conceito final 3.
83
UNIVERSIDADA FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
APENDICE II
CONCEITOS ATRIBUIDOS AOS PROGRAMAS DE PÓS-
GRADUAÇÃO NA AVALIAÇÃO TRIENAL DA CAPES 2010
(REF. 2007, 2008, 2009)
84
Novembro 2010
APÊNDICE II
CONCEITOS ATRIBUÍDOS AOS PROGRAMAS DE
PÓS-GRADUAÇÃO NA AVALIAÇÃO TRIENAL 2010
(ref. 2007, 2008, 2009)
PROGRAMA
CONCEITO
Administração (M/D) 4
Antropologia Social (M) 3
Arquitetura e Urbanismo (M/D) Projeto, Arquitetura e Meio Ambiente (MP)
4 3
Artes Cênicas (M) 3
Bioquímica (M/D) 4
Biotecnologia – RENORBIO (D)* 5
Ciência e Engenharia de Materiais (M/D) 6
Ciência e Engenharia de Petróleo (M/D) 3/3
Ciências Biológicas (M) 3
Ciências Climáticas (D) 4
Ciências Contábeis (M/D)* 4
Ciências da Saúde (M/D) 5
Ciências Farmacêuticas (M) 3
Ciências Sociais (M/D) 4
Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos (D)*
4
Desenvolvimento e Meio Ambiente (M) Desenvolvimento e Meio Ambiente (D)*
4 4
Direito (M) 4
Economia (M) 3
Educação (M/D) 5
Enfermagem (M) 4
Engenharia Civil (M) 3
Engenharia de Produção (M) 3
Engenharia Elétrica (M/D) 4
Engenharia Mecânica (M/D) 4
Engenharia Química (M/D) 4
Ensino de Ciências Naturais e Matemática (MP) 4
Engenharia Sanitária (M) 3
Estudos da Linguagem (M/D) 4
Estudos Urbanos e Regionais (M) 3
Estudos da Mídia (M) 3
Filosofia (M) Filosofia (D)*
4 4
Física (M/D) 6
Fisioterapia (M) 3
85
Geodinâmica e Geofísica (M/D) 4
Geografia (M) 4
História (M) 3
Matemática Aplicada e Estatística (M) 3
Neurociências (M/D) 4
Odontologia (M) 3
Patologia Oral (M/D) 4
Produção Animal (M) 3
Psicobiologia (M/D) 5
Psicologia (M/D) 5
Psicologia Social (D)* 4
Química (M/D) 4
Serviço Social (M) 3
Sistemas e Computação (M/D) 4
Turismo (M) 3
CONCEITOS ATRIBUÍDOS AOS CURSOS NOVOS (aprovados em 2010)
Demografia (M) 3
Educação Física (M) 3
Enfermagem (D) 4
Gestão Publica (MP) 3
Matemática em Rede – PROFMAT (MP)* 3
Nanotecnologia Farmacêutica (D)* 4
Saúde da Família - RENASF (MP)* 3
Sistemática e Evolução (M) 4
*Cursos em associação com outras IES Azul = cursos que subiram de conceito em relação ao triênio anterior Vermelho = cursos que caíram de conceito em relação ao triênio anterior