relatÓrio para emissÃo do parecer prÉvio contas/2008...

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA

DIRETORIA DE CONTROLE DOS MUNICÍPIOS - DMU

Rua Bulcão Viana, 90, Centro – Florianópolis – Santa Catarina

Fone: (048) 3221 - 3764 Fax: (048) 3221-3730

Home-page: www.tce.sc.gov.br

RELATÓRIO PARA

EMISSÃO DO PARECER

PRÉVIO

CONTAS/2008

São José

DMU/Relatório de Contas Anuais do Município de São José 2

SUMÀRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4

ANÁLISE ............................................................................................................ 6

A.1 - Planejamento ............................................................................................. 6

A.1.1 - Tramitação das Leis Orçamentárias .................................................... 7

A.1.1.1 - Plano Plurianual - PPA ..................................................................... 7

A.1.1.2 - Diretrizes Orçamentárias - LDO ....................................................... 7

A.1.1.3 - Orçamento Anual (Fiscal e Seguridade Social) - LOA ..................... 7

A.1.2 - Realização de Audiências Públicas ..................................................... 8

A.1.3 - Orçamento Fiscal ................................................................................ 8

A.2 - Execução Orçamentária .......................................................................... 10

A.2.1 - Apuração do Resultado Orçamentário .............................................. 10

A.2.3 - Despesas .......................................................................................... 18

A.3 - Análise Financeira ................................................................................... 21

A.3.1 - Movimentação Financeira ................................................................. 21

A.4 - Análise Patrimonial .................................................................................. 24

A.4.1 - Situação Patrimonial ......................................................................... 24

A.4.2 - Variação do Patrimônio Financeiro ................................................... 25

A.4.3 - Variação Patrimonial ......................................................................... 27

A.4.4 - Demonstração da Dívida Pública ...................................................... 29

A.4.5 - Comportamento da Dívida Ativa........................................................ 31

A.5 - Verificação do Cumprimento de Limites Constitucionais/Legais .............. 31

A.5.1 - Aplicação de Recursos na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino

...................................................................................................................... 33

A.5.2 - Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde (artigo 198 da

Constituição Federal c/c artigo 77 do Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias - ADCT) ..................................................................................... 36


A.5.3 - Despesas com pessoal (artigo 169 da Constituição Federal,

regulamentado pela Lei Complementar nº 101/2000)................................... 38

A.5.4 - Verificação dos Limites Legais do Poder Legislativo......................... 40

A.6 Da Gestão Fiscal do Poder Executivo........................................................ 43

A.6.1 - Metas realizadas em relação às previstas ........................................ 43

A.6.2 - Metas Bimestrais de Arrecadação - L.C. nº 101/2000, art. 4º, § 1º e

art. 8º c/c arts. 9º e 13º ................................................................................. 44

A.6.3 - Verificação do cumprimento do disposto no Art. 42 da Lei

Complementar nº 101/2000 .......................................................................... 45

A.7 - Do Controle Interno.................................................................................. 50

A.8 - Outras Restrições .................................................................................... 52

CONCLUSÃO ................................................................................................... 64



DIRETORIA DE CONTROLE DOS MUNICÍPIOS - DMU

PROCESSO PCP-09/00179279

UNIDADE Município de São José

RESPONSÁVEL Sr. Fernando Melquiades Elias - Prefeito Municipal (gestão 2005-

2008)

INTERESSADO Sr. Djalma Vando Berger - Atual Prefeito Municipal

ASSUNTO Reinstrução das contas prestadas pelo Prefeito Municipal

referente ao ano de 2008, por determinação do Conselheiro

Relator do Processo, nos termos do art. 52 da Lei Complementar

nº 202/2000

RELATÓRIO N° 4.003/2009

INTRODUÇÃO

O Município de São José está sujeito ao regime de fiscalização

contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial deste Tribunal de

Contas, nos termos da Constituição Federal, art. 31; da Constituição Estadual,

art. 113; da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15/12/2000, arts. 50 a 54;

da Resolução nº TC 06/2001, 13/12/2001 (RITC), arts. 82 a 94; e da Resolução

nº TC 16/94, de 21/12/1994, arts. 20 a 26.

Em atendimento às disposições dos arts. 20 a 26 da citada Resolução

Nº TC 16/94 e art. 22 da Instrução Normativa TC Nº 02/2001, bem como, a

Instrução Normativa n° 04/2004, art. 3°, I, a Prefeitura encaminhou, por meio

documental, o Balanço Anual do exercício financeiro de 2008 - autuado como

Balanço Consolidado do Município (Processo Nº PCP-09/00179279 e o

Balanço da Prefeitura Municipal, referente a Prestação de Contas do Prefeito,


protocolado sob o Nº 3915, de 27/02/2009, bem como bimestralmente, por

meio eletrônico, as informações dos registros contábeis e de execução

orçamentária.

A análise das contas em questão procedeu-se através de exame de

consistência dos documentos e informações acima mencionados, bem como,

verificação dos aspectos constitucionais e legais que norteiam a Administração

Pública Municipal, com abrangência e particularidades próprias da metodologia

aplicada. Considerando o resultado da análise do processo em causa, tem-se a

evidenciar o que segue:

II - DA MANIFESTAÇÃO DO PREFEITO MUNICIPAL

Procedido o exame das contas do exercício de 2008 do Município, foi emitido o Relatório no 3.041/2009 de 19/08/2009, integrante do Processo no PCP 09/00179279.

Referido processo seguiu tramitação normal, sendo encaminhado ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas em 21/08/2009, e tramitado ao Exmo. Conselheiro Relator, que decidiu devolver à DMU para que esta encaminhasse ao Responsável à época, Sr. Fernando Melquiades Elias, no sentido de manifestar-se sobre as restrições contidas no citado Relatório, nos termos do art. 52 da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 57, § 3º do Regimento Interno, o que foi efetuado por meio do ofício no

TCE/DMU/13.203/2009, de 25/08/2009, o qual foi recebido em 28/08/2009, conforme AR 19214338-5-BR acostado às fls. 792 dos autos

Ressalta-se que o Exmo. Conselheiro Relator, em seu despacho (fls. 790), determinou que o Responsável se manifestasse especificamente acerca da restrição contida no item I.A.2 da conclusão do citado Relatório, todavia até a presente data não foram encaminhados à esta Corte os devidos esclarecimentos, motivo pelo qual permanecem na íntegra as informações do relatório nº 3.041/2009.


III - DA REINSTRUÇÃO

ANÁLISE

A.1 - Planejamento

Para equalizar as demandas da coletividade com as possibilidades da

Administração Pública, o planejamento é um instrumento essencial para

eficiência e efetividade na aplicação dos recursos públicos municipais, visando

a intervenção governamental bem sucedida na sociedade e na economia.

Neste sentido, a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal

estabelecem 3 (três) instrumentos para operacionalização do planejamento,

que deve ser dinâmico e participativo, adaptando-se ao interesse público no

momento de sua execução orçamentária e financeira:

- Plano Plurianual (art. 165, § 1º, da CF/88) - PPA: estabelece diretrizes,

objetivos e metas, de forma abrangente e concentrando-se nos programas de

duração continuada, com o objetivo de nortear a aplicação dos recursos

públicos, constituindo-se em um planejamento para 4 (quatro) anos, a ser

elaborado no 1º ano do mandato para execução até o 1º ano do mandato

subseqüente;

- Lei de Diretrizes Orçamentárias (art. 165, § 2º, CF/88) - LDO:

estabelece a ligação entre o PPA e o orçamento (LOA), viabilizando a

implementação dos programas planejados de acordo com as possibilidades da

Administração para cada exercício, com a orientação do orçamento através da

definição de prioridades e metas.

- Lei Orçamentária Anual (art. 165, § 5º, da CF/88) - LOA: objetivando a

gestão anual dos recursos públicos pela Administração, o orçamento destina-

se à estimação das receitas (origens) e fixação das despesas (aplicação), para

execução do planejamento durante o exercício, respeitando o estabelecido pelo

PPA e LDO.


A.1.1 - Tramitação das Leis Orçamentárias

A.1.1.1 - Plano Plurianual - PPA

O Projeto do Plano Plurianual do Município, para os exercícios

financeiros de 2006/2009, foi encaminhado para apreciação do Poder

Legislativo em 29/07/2005. O Poder Legislativo, por sua vez, devolveu o

Projeto para sanção do Poder Executivo em 26/10/2005, resultando na Lei nº

4391/2005, de 26/10/2005, restando CUMPRIDO o disposto no art. 35, § 2º,

inciso I, do ADCT.

A.1.1.2 - Diretrizes Orçamentárias - LDO

O Projeto das Diretrizes Orçamentárias do Município, para o exercício

em exame, foi encaminhado para apreciação do Poder Legislativo em

14/09/2007. O Poder Legislativo, por sua vez, devolveu o Projeto para sanção

do Poder Executivo em 21/11/2007, resultando na Lei nº 4576/07, de

19/11/2007, restando NÃO CUMPRIDO o disposto no art. 35, § 2º, inciso II, do

ADCT. (Conforme folhas 706 dos autos)

A.1.1.3 - Orçamento Anual (Fiscal e Seguridade Social) - LOA

O Projeto do Orçamento Anual (Fiscal e Seguridade Social) do

Município, para o exercício em exame, foi encaminhado ao Poder Legislativo

para apreciação em 30/10/2007. O Poder Legislativo, por sua vez, devolveu o

mesmo ao Poder Executivo para sanção em 09/01/2008, resultando na Lei nº

4604/07, de 18/12/2007, restando NÃO CUMPRIDO o disposto no art. 35, § 2º,

inciso III, do ADCT. (Conforme folhas 707 dos autos)

A Lei Orçamentária Anual, para o orçamento fiscal, estimou a receita em

R$ 398.316.084,00 e fixou a despesa em R$ 398.316.084,00.


A.1.2 - Realização de Audiências Públicas

A.1.2.1 - Plano Plurianual - PPA

O parágrafo único do art. 48, da Lei Complementar Federal nº 101/00

prescreve que a Administração Municipal deverá realizar audiências públicas

para elaboração e discussão do Projeto do Plano Plurianual.

Assim, tendo como local de divulgação Jornal de Circulação Estadual, a

audiência foi realizada no dia 30/06/2005, nas dependências da Câmara

Municipal de Vereadores, EM CUMPRIMENTO ao disposto no ordenamento

acima.

A.1.2.2 - Diretrizes Orçamentárias - LDO



para elaboração e discussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias.


audiência foi realizada no dia 15/08/2007, nas dependências do AUDITÓRIO

DO CENTRO ADMINISTRATIVO, EM CUMPRIMENTO ao disposto no

ordenamento acima.

A.1.2.3 - Orçamento Anual - (Fiscal e Seguridade Social) - LOA



para elaboração e discussão do Projeto da Lei Orçamentária Anual.


audiência foi realizada no dia 26/09/2007, nas dependências do TEATRO DO

CENTRO MULTIUSO DE SAO JOSE, EM CUMPRIMENTO ao disposto no

ordenamento acima.

A.1.3 - Orçamento Fiscal

O Orçamento Fiscal do Município, aprovado pela Lei nº 4604, de

18/12/2007 , estimou a receita e fixou a despesa em R$ 398.316.084,00 , para

o exercício em exame. A dotação 'Reserva de Contingência' foi orçada em R$

10.272.491,00, que corresponde a 2,58% do orçamento.


A.1.3.1 - Créditos Orçamentários e Adicionais

Os créditos autorizados - compostos pelos créditos orçamentários

(previstos inicialmente na Lei Orçamentária) e os créditos adicionais

(resultantes das alterações durante o exercício) - podem ser assim

demonstrados:

Créditos Orçamentários Valor (R$)

Créditos Orçamentários 398.316.084,00

Ordinários 387.493.103,00

Reserva Matemática do RPPS 550.490,00

Reserva de Contingência 10.272.491,00

(+) Créditos Adicionais 60.140.049,95

Suplementares 44.947.858,63

Especiais 15.192.191,32

(-) Anulações de Créditos 53.300.226,63

Orçamentários/Suplementares 53.300.226,63

(=) Créditos Autorizados 405.155.907,32

Obs. Informações extraídas do Relatório Circunstanciado, conforme folhas 173 dos autos.

Como recursos para abertura de Créditos Adicionais, foram utilizados os

seguintes:

Recursos para abertura de créditos adicionais Valor (R$) %

Recursos de Excesso de Arrecadação 6.103.823,32 10,08

Recursos de Anulação de Créditos Ordinários 53.300.226,63 88,04

Anulação da Reserva de Contingência 550.490,00 0,91

Superávit Financeiro 586.000,00 0,97

T O T A L 60.540.539,95 100,00

Obs1. Para os recursos de anulação considerou-se as informações prestadas no Relatório Circunstanciado (fls. 173) e para excesso de arrecadação, anulação de reserva de contingência e superávit financeiro considerou-se as Informações extraídas do sistema e-sfinge, conforme folhas 489 dos autos. Obs2. A divergência de R$ 400.490,00 entre os créditos adicionais e o total de recursos para abertura de créditos adicionais está apontado no item A.8.2 deste relatório. Obs3. Utilização dos recursos da reserva de contingência está evidenciada na restrição constante no item A.8.1 deste relatório.


Os créditos adicionais1 abertos no exercício examinado atingiram o

montante de R$ 60.140.049,95, equivalendo a 15,10% do total orçado.

Daqueles créditos, os suplementares representam 74,74% e os especiais

25,26%.

As anulações de dotações efetuadas foram da ordem de R$

53.300.226,63, equivalendo a 13,38% das dotações iniciais do orçamento.

A.2 - Execução Orçamentária

A.2.1 - Apuração do Resultado Orçamentário

A execução orçamentária do Município pode ser demonstrada,

sinteticamente, da seguinte forma:

Previsão/Autorização Execução Diferenças

RECEITA 398.316.084,00 228.673.826,14 (169.642.257,86)

DESPESA 405.155.907,32 214.710.354,87 (190.445.552,45)

Superávit de Execução Orçamentária 13.963.471,27

Considerando o Orçamento Centralizado (Prefeitura Municipal) e o

conjunto do orçamento das demais Unidades tem-se a seguinte execução

orçamentária:

RECEITAS EXECUÇÃO

Da Prefeitura 171.507.637,67

Das Demais Unidades 57.166.188,47

TOTAL DAS RECEITAS 228.673.826,14

DESPESAS



TOTAL DAS DESPESAS 214.710.354,87

SUPERÁVIT 13.963.471,27

1 Os créditos adicionais podem ser suplementares (reforço de dotação orçamentária), especiais

(despesas não previstas no orçamento inicial) e extraordinários (despesas urgentes e

imprevisíveis, na forma da CF e legislação pertinente).


Obs.: Na apuração da Receita tanto da Prefeitura como das Demais

Unidades foram consideradas as Transferências Financeiras Concedidas e

Recebidas, conforme dados do Balanço Orçamentário - Anexo 12 da Lei nº

4.320/64 da Unidade Prefeitura Municipal.

Ajuste do resultado consolidado de execução orçamentária

Considerando o valor de R$ 2.612.446,21 referente às despesas

liquidadas, empenhadas e canceladas e/ou não empenhadas no exercício em

análise, inclusive as despesas com pessoal, apura-se o seguinte:

RECEITAS EXECUÇÃO



TOTAL DAS RECEITAS 228.673.826,14

DESPESAS


Da Prefeitura: Despesas liquidadas, empenhadas e canceladas

e/ou e não empenhadas, inclusive despesas com pessoal (ajuste

do exercício atual) (Conforme restrição constante no item A.8.9,

deste relatório)

2.274.585,27


Das Demais Unidades (Fundação Educacional e Fundo de

Saúde): Despesas liquidadas e não empenhadas e canceladas

e/ou e não empenhadas, inclusive despesas com pessoal (ajuste

do exercício atual) (Conforme restrições constantes nos itens

A.8.6, A.8.7 e A.8.9, deste relatório)

337.860,94

TOTAL DAS DESPESAS 217.322.801,08

SUPERÁVIT 11.351.025,06

Resultado Consolidado Ajustado

O resultado orçamentário consolidado ajustado apresentou um

Superávit de execução orçamentária de R$ 11.351.025,06 representando

4,96% da receita arrecadada do Município no exercício em exame, o que

equivale a 0,60 da arrecadação mensal - média mensal do exercício.

Salienta-se que o resultado consolidado Superávit de R$ 11.351.025,06

é composto pelo resultado do Orçamento Centralizado - Prefeitura Municipal

Superávit de R$ 2.687.087,56 e do conjunto do Orçamento das Demais

Unidades Municipais Superávit de R$ 8.663.937,50.


Resultado Orçamentário Consolidado Ajustado Excluído o

Resultado Orçamentário do Instituto/Fundo de Previdência

Desconsiderando o resultado orçamentário do Instituto/Fundo de

Previdência, o Município passa a ter a seguinte execução orçamentária:

RECEITA DESPESA Resultado

Prefeitura e Demais Unidades 228.673.826,14 217.322.801,08 11.351.025,06

(-) Instituto/Fundo de

Previdência 11.155.433,58 2.559.149,79 8.596.283,79

Resultado Ajustado 217.518.392,56 214.763.651,29 2.754.741,27

O resultado orçamentário consolidado, excluído o Instituto de

Previdência, apresentou um Superávit de execução orçamentária de R$

2.754.741,27 representando 1,27 % da Receita Arrecadada do Município no

exercício em exame, o que equivale a 0,15 arrecadações mensais (média

mensal do exercício).

Impacto do Resultado da Execução Orçamentária da Prefeitura no

Orçamento Consolidado

Considerando as despesas liquidadas, empenhadas e canceladas e/ou

sequer empenhadas no exercício, temos que:

O Orçamento Centralizado (Prefeitura Municipal) teve como resultado o

Superávit de execução orçamentária de R$ 2.687.087,56, face ao confronto da

Receita Arrecadada de R$ 171.507.637,67 (ajustada pela dedução das

transferências financeiras líquidas realizadas de R$ 31.902.277,17), e a

Despesa Realizada R$ 168.820.550,11.

Dessa forma, conclui-se que o Resultado da Execução Orçamentária da

Prefeitura R$ 2.687.087,56, interferiu Positivamente no Resultado Ajustado da

Execução Orçamentária do Município.

A Prefeitura e as demais unidades gestoras municipais produzem

um resultado superavitário

UNIDADES RESULTADO VALORES R$

PREFEITURA SUPERÁVIT 2.687.087,56

DEMAIS UNIDADES SUPERÁVIT 8.663.937,50

TOTAL SUPERÁVIT 11.351.025,06


O resultado do orçamento consolidado, Superávit de R$ 11.351.025,06

deu-se em razão do resultado positivo do orçamento centralizado (Prefeitura

Municipal), Superávit de R$ 2.687.087,56, sendo aumentado face ao

desempenho positivo em conjunto das demais unidades gestoras municipais,

Superávit de R$ 8.663.937,50.

A.2.2 - Receita

No âmbito do Município, a receita orçamentária pode ser entendida

como os recursos financeiros arrecadados para fazer frente às suas despesas.

A receita arrecadada do exercício em exame atingiu o montante de R$

228.673.826,14 equivalendo a 57,41% da receita orçada.

A.2.2.1 - Receita por Subcategoria Econômica

As receitas por subcategoria econômica e a participação absoluta e

relativa de cada uma delas no montante da receita arrecadada, são assim

demonstradas:

RECEITA POR

SUBCATEGORIA ECONÔMICA 2006 2007 2008

Valor (R$) % Valor (R$) % Valor (R$) %

Receita Tributária 38.217.922,00 21,83 40.827.570,81 21,85 53.370.024,15 23,34

Receita de Contribuições 10.152.084,90 5,80 10.424.584,09 5,58 11.658.712,82 5,10

Receita Patrimonial 4.346.615,06 2,48 3.510.430,02 1,88 4.681.258,90 2,05

Receita de Serviços 147.748,64 0,08 116.176,22 0,06 28.085,56 0,01

Transferências Correntes 101.861.757,57 58,19 107.277.180,60 57,40 129.357.316,66 56,57

Outras Receitas Correntes 12.132.899,45 6,93 15.425.498,73 8,25 15.838.736,99 6,93

Operações de Crédito -

Empréstimos Tomados 5.626.343,93 3,21 2.490.061,67 1,33 284.651,81 0,12

Alienação de Bens 23.241,47 0,01 77.159,77 0,04 4.204.968,23 1,84

Transferências de Capital 2.539.516,25 1,45 1.816.900,47 0,97 6.884.353,91 3,01

Receita Intraorçamentária

Corrente 0,00 0,00 4.916.227,23 2,63 2.365.717,11 1,03

TOTAL DA RECEITA

ARRECADADA 175.048.129,27 100,00 186.881.789,61 100,00 228.673.826,14 100,00


Participação Relativa da Receita por SubCategoria Econômica na

Receita Arrecadada - 2008

A.2.2.2 - Receita Tributária

A receita tributária compreende os ingressos financeiros oriundos dos

tributos de competência do próprio município.

Quadro Demonstrativo da Receita Tributária

RECEITA TRIBUTÁRIA 2006 2007 2008


Receita de Impostos 30.019.909,94 78,55 34.620.706,30 84,80 42.283.359,81 79,23

IPTU 12.901.275,97 33,76 14.753.548,46 36,14 15.850.374,52 29,70

IRRF 2.860.517,76 7,48 3.314.388,82 8,12 4.274.750,31 8,01

ISQN 10.917.043,03 28,57 12.526.128,53 30,68 16.423.147,72 30,77

ITBI 3.341.073,18 8,74 4.026.640,49 9,86 5.735.087,26 10,75

Taxas 8.198.012,06 21,45 6.206.864,51 15,20 11.086.664,34 20,77

TOTAL DA RECEITA TRIBUTÁRIA 38.217.922,00 100,00 40.827.570,81 100,00 53.370.024,15 100,00


Participação Relativa dos Impostos na Receita Tributária - 2008

A.2.2.3 - Receita de Contribuições

As receitas de contribuições compreendem o somatório das receitas de

contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das

categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de intervenção nas

respectivas áreas.

Quadro Demonstrativo da Receita de Contribuições

RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES 2008

Valor (R$) %

Contribuições Sociais 4.379.802,48 1,92

Contribuições Econômicas 7.278.910,34 3,18

Contribuição para o Custeio do Serviço de

Iluminação Pública - COSIP 7.278.910,34 3,18

Total da Receita de Contribuições 11.658.712,82 5,10

TOTAL DA RECEITA ARRECADADA 228.673.826,14 100,00


A.2.2.4 - Receita de Transferências

A receita de transferências é constituída pelos recursos financeiros

recebidos de outras Pessoas de Direito Público, basicamente dos governos

Federal e Estadual, e de Pessoas de Direito Privado.

Quadro Demonstrativo da Receita de Transferências

RECEITA DE

TRANSFERÊNCIAS 2006 2007 2008


TRANSFERÊNCIAS

CORRENTES 101.861.757,57 58,19 107.277.180,60 57,40 129.357.316,66 56,57

Transferências Correntes da

União 35.373.787,36 20,21 39.088.264,15 20,92 45.198.254,08 19,77

Cota-Parte do FPM 24.721.631,37 14,12 28.576.395,95 15,29 35.874.952,74 15,69

(-) Dedução de Receita para

formação do FUNDEB - FPM (3.708.243,52) (2,12) (4.709.608,67) (2,52) (6.298.115,43) (2,75)

Cota do ITR 13.322,64 0,01 15.381,88 0,01 17.136,08 0,01

(-) Dedução do Imposto

Territorial Rural para formação

do FUNDEB - ITR

0,00 0,00 (988,91) 0,00 (2.283,97) 0,00

Transferências Financeiras do

ICMS - Desoneração L.C. N.º

87/96

378.704,17 0,22 391.486,54 0,21 415.645,99 0,18


Formação do Fundeb - ICMS

Desoneração - L.C. N.º 87/96

(56.805,60) (0,03) (65.221,59) (0,03) (76.180,34) (0,03)

Transferências de Compensação

Financeira pela Exploração de

Recursos Naturais

1.124,25 0,00 1.014,57 0,00 0,00 0,00

Transferência de Recursos do

Sistema Único de Saúde - SUS -

Repasses Fundo a Fundo

(União)

8.057.522,70 4,60 9.103.505,67 4,87 9.415.666,37 4,12

Transferência de Recursos do

FNAS 1.231.806,04 0,70 1.184.575,14 0,63 1.004.971,60 0,44

Transferências de Recursos do

FNDE 3.807.673,16 2,18 3.910.060,63 2,09 4.082.699,82 1,79

Demais Transferências da União 927.052,15 0,53 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras Transferências da União 0,00 0,00 681.662,94 0,36 763.761,22 0,33

Transferências Correntes do

Estado 38.101.413,13 21,77 42.572.231,98 22,78 51.594.109,54 22,56


Cota-Parte do ICMS 33.861.838,20 19,34 38.341.181,50 20,52 48.903.284,63 21,39


formação do Fundeb - ICMS (5.079.275,49) (2,90) (6.500.128,44) (3,48) (8.940.350,22) (3,91)

Cota-Parte do IPVA 7.881.094,05 4,50 9.752.626,39 5,22 11.572.948,02 5,06

(-) Dedução do IPVA para

formação do FUNDEB - IPVA 0,00 0,00 (546.880,83) (0,29) (1.541.030,80) (0,67)

Cota-Parte do IPI sobre

Exportação 1.183.443,55 0,68 1.288.634,01 0,69 1.468.903,23 0,64


formação do Fundeb - IPI s/

Exportação

(177.516,46) (0,10) (208.581,20) (0,11) (244.719,32) (0,11)

Cota-Parte da Contribuição de

Intervenção no Domínio

Econômico - CIDE

0,00 0,00 445.380,55 0,24 375.074,00 0,16

Outras Transferências do Estado 431.829,28 0,25 0,00 0,00 0,00 0,00

Transferências

Multigovernamentais 23.026.634,76 13,15 24.616.719,39 13,17 30.756.881,80 13,45

Transferências de Recursos do

Fundeb 23.026.634,76 13,15 24.616.719,39 13,17 30.756.881,80 13,45

Transferências de Convênios 5.359.922,32 3,06 999.965,08 0,54 1.808.071,24 0,79

TRANSFERÊNCIAS DE

CAPITAL 2.539.516,25 1,45 1.816.900,47 0,97 6.884.353,91 3,01

TOTAL DAS RECEITAS DE

TRANSFERÊNCIAS 104.401.273,82 59,64 109.094.081,07 58,38 136.241.670,57 59,58

TOTAL DA RECEITA

ARRECADADA 175.048.129,27 100,00 186.881.789,61 100,00 228.673.826,14 100,00

A.2.2.5 - Receita de Dívida Ativa

A dívida ativa origina-se dos créditos da fazenda pública lançados e não

arrecadados até a data de seus vencimentos. A arrecadação a título de dívida

ativa, no exercício em exame, foi da ordem de R$ 5.447.646,57, conforme

demonstrado no quadro abaixo:

Quadro Demonstrativo da Receita de Dívida Ativa

DEMONSTRATIVO DA RECEITA DE

DÍVIDA ATIVA 2006 2007 2008


Receita da Dívida Ativa Tributária 5.532.320,57 100,00 7.568.704,31 100,00 5.447.646,57 100,00

TOTAL DA RECEITA DA DÍVIDA

ATIVA 5.532.320,57 100,00 7.568.704,31 100,00 5.447.646,57 100,00


A.2.2.6 - Receita de Operações de Crédito

Operações de crédito compreendem obrigações decorrentes de

financiamentos ou empréstimos financeiros, cuja realização depende de

autorização legislativa. Seu ingresso foi da ordem de R$ 284.651,81 ,

correspondendo a 0,12% dos ingressos auferidos.

A.2.3 - Despesas

A despesa orçamentária é aquela realizada pela administração pública

para a manutenção e o funcionamento dos serviços públicos, bem como, para

a produção, aquisição ou constituição de bens que integrarão o patrimônio

público ou para uso da comunidade, devidamente autorizada por lei.

A despesa realizada no exercício em exame do Município atingiu o

montante de R$ 214.710.354,87 equivalendo a 52,99% da despesa autorizada.

Considerando o valor de R$ 2.612.446,21 referente as despesas

liquidadas empenhadas e canceladas e/ou e não empenhadas, inclusive

despesas com pessoal do exercício atual, o total das despesas realizadas no

exercício em análise passa a ser de R$ 217.322.801,08.

A.2.3.1 - Despesas Empenhadas por Função de Governo

As despesas por função de governo e as participações absoluta e

relativa, de cada uma delas no montante da despesa empenhada, são assim

demonstradas:

DESPESA POR FUNÇÃO DE

GOVERNO 2006 2007 2008


01-Legislativa 6.602.383,01 3,65 7.805.941,81 4,18 8.719.105,21 4,06

02-Judiciária 0,00 0,00 42.966,93 0,02 149.267,22 0,07

04-Administração 23.298.313,93 12,90 26.939.943,85 14,44 30.887.803,79 14,39

06-Segurança Pública 3.235.044,85 1,79 3.947.341,04 2,12 4.580.734,24 2,13

08-Assistência Social 4.738.120,07 2,62 5.510.186,77 2,95 6.193.677,53 2,88

09-Previdência Social 6.493.364,24 3,59 9.196.580,73 4,93 9.737.720,46 4,54

10-Saúde 25.544.332,16 14,14 30.303.490,18 16,24 33.276.445,46 15,50

11-Trabalho 895.787,25 0,50 1.315.339,33 0,70 1.217.805,02 0,57


12-Educação 55.475.237,94 30,71 60.835.649,96 32,60 73.999.661,50 34,46

13-Cultura 2.628.166,60 1,45 2.828.346,30 1,52 3.398.529,99 1,58

15-Urbanismo 41.483.813,38 22,96 26.432.876,52 14,16 28.318.106,47 13,19

16-Habitação 0,00 0,00 70.535,68 0,04 0,00 0,00

18-Gestão Ambiental 773.597,04 0,43 1.079.605,52 0,58 1.594.591,41 0,74

19-Ciência e Tecnologia 0,00 0,00 3.600,00 0,00 0,00 0,00

20-Agricultura 135.169,38 0,07 83.253,50 0,04 131.199,05 0,06

23-Comércio e Serviços 27.962,30 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00

27-Desporto e Lazer 1.566.027,20 0,87 1.554.810,70 0,83 1.989.261,51 0,93

28-Encargos Especiais 7.743.234,04 4,29 8.677.393,95 4,65 10.516.446,01 4,90

TOTAL DA DESPESA

REALIZADA 180.640.553,39 100,00 186.627.862,77 100,00 214.710.354,87 100,00





A.2.3.2 - Demonstrativo das Despesas Empenhadas por Elemento

segundo os Grupos de Natureza de Despesa

As despesas empenhadas2 por elementos são assim demonstradas:

DESPESA POR ELEMENTOS 2006 2007 2008


DESPESAS CORRENTES 143.287.380,55 79,32 157.650.844,11 84,47 188.808.386,39 87,94

Pessoal e Encargos 84.501.161,14 46,78 89.525.533,64 47,97 111.232.338,78 51,81

Aposentadorias e Reformas 2.993.755,51 1,66 3.093.003,95 1,66 3.074.495,41 1,43

Pensões 314.821,91 0,17 309.106,75 0,17 424.421,03 0,20

Contratação por Tempo

Determinado 22.237.618,77 12,31 21.720.098,00 11,64 28.412.582,54 13,23

Salário-Família 184.299,33 0,10 186.213,82 0,10 199.258,49 0,09

Vencimentos e Vantagens

Fixas - Pessoal Civil 43.747.682,77 24,22 47.745.850,52 25,58 61.246.553,07 28,53

2 Atendendo exclusivamente às definições dispostas na Portaria Interministerial STN/SOF nº

163, de 04/05/01, e alterações (disponível no site da Secretaria do Tesouro Nacional - STN:

www.tesouro.fazenda.gov.br).


Obrigações Patronais 6.640.956,47 3,68 13.363.171,82 7,16 15.534.662,32 7,24

Outras Despesas Variáveis -

Pessoal Civil 2.371.034,41 1,31 2.909.812,30 1,56 1.958.814,56 0,91

Outras Despesas de Pessoal

Decorrentes de Contratos de

Terceirização

5.651.187,42 3,13 26.483,65 0,01 263.180,71 0,12

Despesas de Exercícios

Anteriores 156.752,48 0,09 1.660,31 0,00 16.445,26 0,01

Juros e Encargos da Dívida 1.758.553,40 0,97 2.255.517,28 1,21 2.439.290,22 1,14

Ressarcimento de Despesas

de Pessoal Requisitado 203.052,07 0,11 170.132,52 0,09 101.925,39 0,05

Juros sobre a Dívida por

Contrato 1.758.553,40 0,97 2.255.517,28 1,21 2.439.290,22 1,14

Outras Despesas Correntes 57.027.666,01 31,57 65.869.793,19 35,29 75.136.757,39 34,99

Aposentadorias e Reformas 583.232,79 0,32 958.471,74 0,51 1.295.472,03 0,60

Pensões 123.727,04 0,07 165.977,21 0,09 218.127,41 0,10

Diárias - Civil 153.721,46 0,09 209.672,95 0,11 189.169,32 0,09

Auxílio Financeiro a

Estudantes 226.634,50 0,13 116.283,68 0,06 22.272,40 0,01

Material de Consumo 9.197.156,21 5,09 10.404.338,52 5,57 11.409.195,77 5,31

Premiações Culturais,

Artísticas, Científica, Desportiva

e outras

27.230,25 0,02 11.470,10 0,01 54.904,00 0,03

Material de Distribuição

Gratuita 4.286.699,35 2,37 7.115.835,99 3,81 5.728.951,44 2,67

Passagens e Despesas com

Locomoção 94.990,65 0,05 116.075,55 0,06 74.509,89 0,03

Serviços de Consultoria 465.358,20 0,26 533.341,69 0,29 345.627,84 0,16

Outros Serviços de Terceiros -

Pessoa Física 2.113.149,24 1,17 2.823.860,39 1,51 3.741.526,02 1,74

Locação de Mão-de-Obra 224.458,34 0,12 0,00 0,00 0,00 0,00


Pessoa Jurídica 33.570.838,14 18,58 37.427.510,47 20,05 43.559.755,91 20,29

Contribuições 763.075,00 0,42 703.761,34 0,38 465.206,00 0,22

Subvenções Sociais 1.532.787,71 0,85 1.781.530,33 0,95 1.714.754,88 0,80

Auxílio-Alimentação 234.493,76 0,13 865.916,08 0,46 232.692,03 0,11

Obrigações Tributárias e

Contributivas 1.633.700,29 0,90 1.822.457,11 0,98 2.251.518,34 1,05

Outros Auxílios Financeiros a

Pessoas Físicas 322.498,90 0,18 240.893,69 0,13 174.596,31 0,08


Sentenças Judiciais 250.795,24 0,14 422.137,02 0,23 709.895,19 0,33


Anteriores 490.091,35 0,27 150.196,93 0,08 185.632,87 0,09

Indenizações e Restituições 603.027,59 0,33 62,40 0,00 28.149,74 0,01

Auxílios 130.000,00 0,07 0,00 0,00 2.734.800,00 1,27

DESPESAS DE CAPITAL 37.353.172,84 20,68 28.977.018,66 15,53 25.901.968,48 12,06

Investimentos 33.240.310,10 18,40 24.685.240,70 13,23 20.676.714,64 9,63

Material de Consumo 0,00 0,00 38.479,40 0,02 71.094,00 0,03


Pessoa Jurídica 52.117,80 0,03 61.317,21 0,03 48.632,00 0,02

Auxílios 0,00 0,00 2.493,61 0,00 49.472,54 0,02

Obras e Instalações 26.077.573,04 14,44 19.869.230,59 10,65 15.123.607,33 7,04

Equipamentos e Material

Permanente 6.543.628,26 3,62 4.012.148,19 2,15 2.510.587,42 1,17

Aquisição de Imóveis 400.000,00 0,22 601.571,70 0,32 2.279.559,46 1,06


Anteriores 166.991,00 0,09 100.000,00 0,05 593.761,89 0,28

Amortização da Dívida 4.112.862,74 2,28 4.291.777,96 2,30 5.225.253,84 2,43

Principal da Dívida Contratual

Resgatado 4.112.862,74 2,28 4.291.777,96 2,30 5.225.253,84 2,43

Despesa Orçamentária 180.640.553,39 100,00 186.627.862,77 100,00 214.710.354,87 100,00





A.3 - Análise Financeira

A.3.1 - Movimentação Financeira

O fluxo financeiro3 do Município no exercício foi o seguinte:

3 Para efeitos da presente análise, considerou-se como composição das contas de natureza

financeira dos seguintes grupos de contas:A) Realizável: Somátório das contas:

1.1.2.0.00.00.00 - Créditos em Circulação, 1.1.4.0.0.00.00 - Valores Pendentes a Curto Prazo,

1.2.1.1.0.00.00 - Depósitos Compulsórios, 1.2.2.0.0.00.00 - Créditos Realizáveis a Longo Prazo

B) Outras Operações: Somatório das contas 2.1.4.0.0.00.00 - Valores Pendentes a Curto


FLUXO FINANCEIRO Valor (R$)

SALDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 41.603.494,61

Caixa 17.767,13

Bancos Conta Movimento 4.047.371,33

Vinculado em Conta Corrente Bancária 2.082.744,72

Aplicações Financeiras de Recursos Próprios 34.180.277,30

Aplicações Financeiras de Recursos Vinculados 1.275.334,13

(+) ENTRADAS 331.920.216,35

Receita Orçamentária 228.673.826,14

Receitas Correntes Arrecadadas 214.934.135,08

Receita Intraorçamentária Corrente 2.365.717,11

Receitas de Capital Arrecadadas 11.373.973,95

Transferências Financeiras Recebidas (Orçamentária) 33.511.065,77

Extraorçamentárias 69.735.324,44

Realizável 20.115.703,75

Restos a Pagar 17.587.699,85

Consignações - Entrada 20.271.325,42

Depósitos de Diversas Origens 4.055.323,81

Serviço da Dívida a Pagar 4.320.406,33

Outras Operações 629.117,80

Transferências Financeiras Recebidas 114,40

Receita Extraorçamentária 2.164.556,36

Acréscimos Patrimoniais 591.076,72

(-) SAÍDAS 323.034.395,37

Despesa Orçamentária 214.710.354,87

Despesas Correntes 182.989.255,93

Despesas de Capital 25.901.968,48

Prazo, 2.2.1.0.0.00.00 - Depósitos Exigíveis a Longo Prazo e 2.1.2.9.0.00.00 - Outras

Obrigações C) Restos a Pagar: 2.1.2.2.1.00.00 - Entidades Credoras


Despesas Intra-Orçamentárias 5.819.130,46

Transferências Financeiras Concedidas 33.511.065,77

Extraorçamentárias 74.812.974,73



Consignações - Saída 19.705.513,07



Outras Operações 1.219.983,74

Transferências Financeiras Concedidas 1.813,73

Decréscimos Patrimoniais 2.794.704,88

SALDO PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE 50.489.315,59

Caixa 17.198,69

Banco Conta Movimento 1.987.479,06

Vinculado em Conta Corrente Bancária 3.436.615,74

Aplicações Financeiras de Recursos Próprios 42.005.187,27

- Aplicações Financeiras de Recursos Vinculados 3.042.834,83

Obs. A divergência no saldo final da conta Realizável está apontado no item A.8.5 deste

relatório.

OBS.: Por sua vez, as disponibilidades financeiras da Unidade Prefeitura

Municipal apresentaram-se da seguinte forma:

DISPONIBILIDADES Valor (R$)

Caixa 17.198,69

Bancos c/ Movimento 928.822,98

Vinculado em C/C Bancária 2.733.736,52

Aplicações Financeiras de Recursos Vinculados 1.959.014,07

TOTAL 5.638.772,26


A.4 - Análise Patrimonial

A.4.1 - Situação Patrimonial

A situação patrimonial do Município está assim demonstrada:

ATIVO R$ PASSIVO R$

Financeiro 52.068.859,42 Financeiro 23.342.108,40

Disponível 50.489.315,59 Depósitos 2.705.380,65

Caixa 17.198,69 Consignações 2.504.134,45

Bancos Conta Movimento 1.987.479,06 Depósitos de Diversas Origens 201.246,20

Bancos Conta Vinculada 3.436.615,74 Restos a Pagar 20.626.180,44

Aplicações Financeiras de Recursos

Próprios

42.005.187,27 Obrigações a Pagar 20.626.180,44

Aplicações Financeiras de Recursos

Vinculados

3.042.834,83 Outras Obrigações a Curto Prazo 10.547,31


Créditos a Receber 444.073,18

Devedores - Entidades e Agentes 306.134,66

Valores Pendentes a Curto Prazo 829.335,99

Permanente 288.901.453,84 Permanente 95.300.196,38

Dívida Ativa 188.187.183,63 Dívida Fundada Interna 10.212.852,70

Créditos Inscritos em Dívida Ativa a

Longo Prazo

188.187.183,63 Débitos Consolidados 16.694.713,07

Imobilizado 100.714.270,21 Precatórios a Pagar 223.603,21

Bens Móveis e Imóveis 100.714.270,21 Dívidas Renegociadas 232.293,60

Bens Imóveis 69.022.850,13 Obrigações a Pagar 16.238.816,26

Bens Móveis 31.691.420,08 Diversos 68.392.630,61

ATIVO REAL 340.970.313,26 Provisões Matemáticas

Previdenciárias

68.392.630,61

SALDO PATRIMONIAL SALDO PATRIMONIAL 222.328.008,48

TOTAL 340.970.313,26 TOTAL 340.970.313,26

OBS.: Considerando o valor de R$ 2.274.585,27 referente às despesas

liquidadas, empenhadas e canceladas e/ou e não empenhadas, inclusive

despesas com pessoal do exercício atual, conforme informado pela Unidade,

apura-se o seguinte:


PASSIVO FINANCEIRO Valor (R$)

Depósitos de Diversas Origens 200.834,76

Despesas liquidadas, empenhadas e canceladas e/ou e não

empenhadas, inclusive despesa com pessoal (ajuste do exercício

atual)

2.274.585,27

Consignações 1.903.455,52

Outras Obrigações a Curto Prazo 10.547,31

Obrigações a Pagar 19.876.988,05

TOTAL 24.266.410,91

Fonte: Balanço Patrimonial

A.4.2 - Variação do Patrimônio Financeiro

A.4.2.1 - Variação do Patrimônio Financeiro Consolidado

A variação do patrimônio financeiro do Município é assim demonstrada:

Grupo Patrimonial Saldo inicial Saldo final Variação

Saldo Inicial do Ativo Financeiro 43.484.286,15 52.068.859,42 8.584.573,27

Saldo Inicial do Passivo

Financeiro 28.680.235,27 23.342.108,40 5.338.126,87

Saldo Patrimonial Financeiro 14.804.050,88 28.726.751,02 13.922.700,14

A.4.2.2 - Variação do Patrimônio Financeiro Consolidado Ajustado

Considerando o valor de R$ 2.612.446,21 referente às despesas

liquidadas empenhadas e canceladas e/ou não empenhadas, inclusive

despesas com pessoal do exercício atual conforme informações prestadas pela

Unidade, temos, que a variação do patrimônio financeiro do Município passa a

demonstrar a seguinte situação:


Ativo Financeiro 43.484.286,15 52.068.859,42 8.584.573,27

Passivo Financeiro 28.680.235,27 25.954.554,61 2.725.680,66

Saldo Patrimonial Financeiro 14.804.050,88 26.114.304,81 11.310.253,93


O confronto entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro do exercício

encerrado resulta em um Superávit Financeiro de R$ 26.114.304,81 e a sua

correlação demonstra que para cada R$ 1,00 (um real) de recursos existentes,

o Município possui R$ 0,50 de dívida a curto prazo.

Em relação ao exercício anterior, ocorreu variação positiva de R$

11.310.253,93, passando de um superávit financeiro de R$ 14.804.050,88

para um superávit financeiro de R$ 26.114.304,81

OBS.: Confrontando-se o Ativo Financeiro da Unidade Prefeitura

Municipal (R$ 6.912.181,43) com seu Passivo Financeiro (R$ 24.266.410,91),

apurou-se um Déficit Financeiro de R$ 17.354.229,48 e a sua correlação

demonstra que para cada R$ 1,00 (um real) de recursos existentes, a

Prefeitura Municipal possui R$ 3,51 de dívida a curto prazo, comprometendo a

execução orçamentária do exercício subseqüente.

A.4.2.3 - Variação do Patrimônio Financeiro Consolidado Ajustado

Excluído o Instituto/Fundo de Previdência

Excluindo o resultado do Instituto/Fundo de Previdência, apura-se o

seguinte resultado do Patrimônio Financeiro nos exercícios de 2007 e 2008:

Resultado do Patrimônio Financeiro em 2007

Grupo Patrimonial Municipio Instituto/Fundo Saldo

Ajustado


Passivo Financeiro 28.680.235,27 157.650,58 28.522.584,69

Resultado do Patrimônio Financeiro em 2008

Grupo Patrimonial Municipio Instituto/Fundo Saldo

Ajustado


Passivo Financeiro 25.954.554,61 219.190,43 25.735.364,18


Com a exclusão do Patrimônio Financeiro do Instituto/Fundo, a variação

do Patrimônio Financeiro do Município passa a ter a seguinte demonstração:


Ativo Financeiro 9.920.477,64 10.471.523,76 551.046,12

Passivo Financeiro 28.522.584,69 25.735.364,18 2.787.220,51

Saldo Patrimonial Financeiro (18.602.107,05) (15.263.840,42) 3.338.266,63

Obs. A diferença entre o resultado da execução orçamentária e o saldo patrimonial financeiro

está apontado no item A.8.4.

O confronto entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro do exercício

encerrado resulta em um Déficit Financeiro de R$ 15.263.840,42 e a sua

correlação demonstra que para cada R$ 1,00 (um real) de recursos existentes,

o Município possui R$ 2,46 de dívida a curto prazo.

Diante disto, evidencia-se a seguinte restrição:

A.4.2.3.a – Déficit financeiro do Município (Consolidado) da ordem

de R$ 15.263.840,42, resultante do déficit financeiro remanescente do

exercício anterior e do resultado orçamentário ocorrido no exercício,

correspondente a 7,02% da Receita Arrecadada do Município no exercício

em exame (217.518.392,56) e, tomando-se por base a arrecadação média

mensal do exercício em questão, equivale a 0,84 arrecadação mensal, em

desacordo ao artigo 48, “b” da Lei nº 4.320/64 e artigo 1º da lei

Complementar 101/2000 - LRF

Em relação ao exercício anterior, ocorreu variação positiva de R$

3.338.266,63, passando de um déficit financeiro de R$ 18.602.107,05 para

um déficit financeiro de R$ 15.263.840,42.

O déficit financeiro apurado corresponde a 7,02% dos ingressos

auferidos no exercício em exame e, tomando por base a arrecadação média

mensal do exercício em questão, equivale a 0,84 arrecadações mensais (média

mensal do exercício).

A.4.3 - Variação Patrimonial

Variação patrimonial é qualquer alteração sofrida pelo patrimônio,

resultante ou independente da execução orçamentária.


O quadro abaixo demonstra as variações ocorridas no patrimônio do

Município, no período analisado:

VARIAÇÕES RESULTANTES DA EXECUÇÃO

ORÇAMENTÁRIA Valor (R$)

Receita Efetiva 250.466.441,43

Receita Orçamentária 228.673.826,14

Transferências Financeiras Recebidas (Orçamentária) 33.511.065,77

(-) Mutações Patrimoniais da Receita 11.718.450,48

Alienação de Bens - Mutações 4.205.794,13

Liquidação de Créditos 7.228.004,54

Incorporações de Passivos 284.651,81

Despesa Efetiva 229.890.362,19

Despesa Orçamentária 214.710.354,87

Transferências Financeiras Concedidas (Orçamentária) 33.511.065,77

(-) Mutações Patrimoniais da Despesa 18.331.058,45

Aquisição de Bens 12.080.051,41

Outras Incorporações de Ativos 1.025.753,20

Desincorporações de Passivos 5.225.253,84

RESULTADO PATRIMONIAL DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 20.576.079,24

Variações Ativas 425.686.164,90

Interferências Ativas - VAIEO 314.622.049,11

Incorporação de Ativos 15.877.869,63

Desincorporações de Passivos 92.430.613,08

Cancelamento de Restos a Pagar 591.076,72

Reversão de provisões 2.164.556,36

(-) Variações Passivas 414.136.502,36

Interferências Passivas - VPIEO 314.652.526,14


Incorporações de Passivos 4.523.384,91

Provisões 92.971.315,36

Ajustes de Obrigações 1.981.223,95

Decréscimos Patrimoniais Diversos 8.052,00

RESULTADO PATRIMONIAL-IEO 11.549.662,54

Resultado Patrimonial da Gestão Orçamentária 20.576.079,24

(+)Resultado Patrimonial-IEO 11.549.662,54

RESULTADO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO 32.125.741,78

Ativo Real Líquido do Exercício Anterior 190.202.266,70

(+)Resultado Patrimonial do Exercício 32.125.741,78

SALDO PATRIMONIAL NO FIM DO EXERCÍCIO 222.328.008,48

Fonte: Demonstração das Variações Patrimoniais

A.4.4 - Demonstração da Dívida Pública

A.4.4.1 - Dívida Consolidada

Denomina-se dívida consolidada as obrigações decorrentes de

financiamentos ou empréstimos que representem compromissos assumidos,

cujo resgate ultrapasse doze meses.

No exercício, a dívida consolidada do Município teve a seguinte

movimentação:

MOVIMENTAÇÃO DA DÍVIDA CONSOLIDADA

MUNICÍPIO PREFEITURA

Saldo do Exercício Anterior 27.784.810,50 27.784.810,50

(-) Operações de Crédito - Em Contratos 3.410.465,70 3.410.465,70

(+) Operações de Crédito - Em Contratos 284.651,81 284.651,81

(+) Operações de Crédito - Em Títulos 1.981.223,95 1.981.223,95


(+) Operações de Crédito - Em Contratos 4.523.384,91 4.523.384,91

(-) Outras Desincorporações de Passivos 1.814.788,14 1.814.788,14

(-) Outras Desincorporações de Passivos 2.441.251,56 2.441.251,56

Saldo para o Exercício Seguinte 26.907.565,77 26.907.565,77

A evolução da dívida consolidada, considerando o Balanço Consolidado

do Município nos últimos três anos, e a sua relação com a receita arrecadada

em cada exercício são assim demonstradas:

Saldo da Dívida Consolidada 2006 2007 2008


Saldo 26.214.569,97 14,98 27.784.810,50 14,87 26.907.565,77 11,77

Obs. O Anexo da Dívida Fundada não evidencia entradas e saídas.

A.4.4.2 - Dívida Flutuante

Designa-se dívida flutuante aquela contraída pelo tesouro, por um

período inferior a doze meses, quer na condição de administrador de bens de

terceiros, confiados a sua guarda, quer para atender as momentâneas

necessidades de caixa.

No exercício, a dívida flutuante do Município teve a seguinte

movimentação:

MOVIMENTAÇÃO DA DÍVIDA FLUTUANTE Valor (R$)

Saldo do Exercício Anterior 28.680.235,27




Outras Operações 629.117,80

Serviço da Dívida a pagar 4.320.406,33





Outras Operações 1.219.983,74


Saldo para o Exercício Seguinte 23.342.108,40

A evolução da dívida flutuante, nos últimos três anos, e a sua relação

com o ativo financeiro em cada exercício são assim demonstradas:

Saldo da Dívida Flutuante 2006 2007 2008


Saldo 20.970.027,73 62,11 28.680.235,27 65,96 23.342.108,40 44,83

A.4.5 - Comportamento da Dívida Ativa

No exercício, a Dívida Ativa do Município teve a seguinte movimentação:

MOVIMENTAÇÃO DA DÍVIDA ATIVA Valor (R$)

Saldo do Exercício Anterior 179.862.998,76

Recebimento de Dívida Ativa 7.228.004,54

Dívida Ativa - Inscrição (Resultado Aumentativo) 15.552.189,41

Saldo para o Exercício Seguinte - Dívida Ativa 188.187.183,63

A.5 - Verificação do Cumprimento de Limites

Constitucionais/Legais

A Legislação estabelece limites mínimos para aplicação de recursos na

Educação e Saúde, bem como os limites máximos para despesas com pessoal

e remuneração de agentes políticos.

A seguir, analisar-se-á o cumprimento destes limites pelo Município.


A - RECEITAS COM IMPOSTOS (INCLUíDAS AS

TRANSFERÊNCIAS DE IMPOSTOS) Valor (R$) %

Imposto Predial e Territorial Urbano 15.850.374,52 10,77

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 16.423.147,72 11,16

Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer

Natureza 4.274.750,31 2,90

Imposto s/Transmissão inter vivos de Bens Imóveis e

Direitos Reais sobre Bens Imóveis 5.735.087,26 3,90

Cota do ICMS 48.903.284,63 33,23

Cota-Parte do IPVA 11.572.948,02 7,86

Cota-Parte do IPI sobre Exportação 1.468.903,23 1,00

Cota-Parte do FPM 35.874.952,74 24,38

Cota do ITR 17.136,08 0,01

Transferências Financeiras do ICMS - Desoneração

L.C. N.º 87/96 415.645,99 0,28

Receita de Dívida Ativa Proveniente de Impostos 4.750.093,15 3,23

Receita de Multas e Juros provenientes de impostos,

inclusive da dívida ativa decorrente de impostos 1.875.139,85 1,27

TOTAL DA RECEITA COM IMPOSTOS 147.161.463,50 100,00

B - DEMONSTRATIVO DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA DO

MUNICÍPIO Valor (R$)

Receitas Correntes Arrecadadas 232.036.815,16

(-) Contribuição dos Servidores ao Regime Próprio de Previdência

e/ou Assistência Social 3.648.943,53

(-) Dedução das receitas para formação do FUNDEB 17.102.680,08

TOTAL DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA 211.285.191,55


A.5.1 - Aplicação de Recursos na Manutenção e Desenvolvimento

do Ensino

C - DESPESAS COM EDUCAÇÃO INFANTIL Valor (R$)

Educação Infantil (12.365) 14.994.457,55

TOTAL DAS DESPESAS COM EDUCAÇÃO INFANTIL 14.994.457,55

D - DESPESAS COM ENSINO FUNDAMENTAL Valor (R$)

Ensino Fundamental (12.361) 50.064.605,69

Educação de Jovens e Adultos destinada ao Ensino Fundamental

(12.366) 435.953,03

TOTAL DAS DESPESAS COM ENSINO FUNDAMENTAL 50.500.558,72

E - DEDUÇÕES DAS DESPESAS COM EDUCAÇÃO INFANTIL Valor (R$)

Despesas com recursos de convênios destinados à Educação

Infantil 245.785,69

Cancelamento de Restos a Pagar (conforme sistema e-sfinge, folhas

693 dos autos) 4.082,54

Outras despesas dedutíveis com Educação Infantil 9.380,00

TOTAL DAS DEDUÇÕES COM EDUCAÇÃO INFANTIL 259.248,23

*Para cômputo de despesas com recursos de convênios destinados a

Educação Infantil considerou-se 22 - Transferências de Convênios: Educação

R$ 245.785,69, extraídos do sistema e-sfinge, conforme folhas 526 dos autos.

**Para cômputo de outras despesas dedutíveis com Educação Infantil, na

importância de R$ 9.380,00, considerou-se os empenhos apresentados no

sistema e-sfinge, conforme Anexo I.


F - DEDUÇÕES DAS DESPESAS COM ENSINO FUNDAMENTAL Valor (R$)

Despesas com recursos de convênios destinados ao Ensino

Fundamental 6.440.130,40

Cancelamento de Restos a Pagar (conforme sistema e-sfinge,

folhas 692 dos autos) 110.336,01

Outras despesas dedutíveis com Ensino Fundamental 184.621,58

TOTAL DAS DEDUÇÕES COM ENSINO FUNDAMENTAL 6.735.087,99

*Para cômputo de despesas com recursos de convênios destinados ao Ensino

Fundamental considerou-se 22 – Transferências de Convênios: Educação R$

6.349.930,40 e 24 - Transferências de Convênios R$ 90.200,00, extraídos do

sistema e-sfinge, conforme folhas 526 e 578 dos autos.

**Para cômputo de outras despesas dedutíveis com Ensino Fundamental, na

importância de R$ 184.621,58, considerou-se os empenhos apresentados no

sistema e-sfinge, conforme Anexo II.

A.5.1.1 - Aplicação do percentual mínimo de 25% da receita de

impostos, incluídas as transferências de impostos (artigo 212 da CF)

Componente Valor (R$) %

Total das Despesas com Educação Infantil (Quadro C) 14.994.457,55 10,19

(+) Total das Despesas com Ensino Fundamental

(Quadro D) 50.500.558,72 34,32

(-) Total das Deduções com Educação Infantil (Quadro

E) 259.248,23 0,18

(-) Total das Deduções com Ensino Fundamental

(Quadro F) 6.735.087,99 4,58

(-) Ganho com FUNDEB 13.654.201,72 9,28

(-) Rendimentos de Aplicações Financeiras dos

Recursos do FUNDEB 283.773,08 0,19

Total das Despesas para efeito de Cálculo 44.562.705,25 30,28

Valor Mínimo de 25% das Receitas com Impostos

(Quadro A) 36.790.365,88 25,00

Valor acima do Limite (25%) 7.772.339,38 5,28


O demonstrativo acima evidencia que o Município aplicou o montante de

R$ 44.562.705,25 em gastos com manutenção e desenvolvimento do ensino, o

que corresponde a 30,28% da receita proveniente de impostos, sendo aplicado

a maior o valor de R$ 7.772.339,38, representando 5,28% do mesmo

parâmetro, CUMPRINDO o expresso no artigo 212 da Constituição Federal.

A.5.1.2 - Aplicação do percentual mínimo de 60% dos recursos

oriundos do FUNDEB na remuneração dos profissionais do magistério

(art. 22 da Lei nº 11.494/2007)

Componente Valor (R$)

Transferências do FUNDEB 30.756.881,80

(+) Rendimentos de Aplicações Financeiras das Contas do

FUNDEB 283.773,08

60% dos Recursos Oriundos do FUNDEB 18.624.392,93

Total dos Gastos Efetuados c/Profissionais do Magistério em Efet.

Exerc. Pagos c/Recursos do FUNDEB* 26.172.364,37

Valor Acima do Limite (60 % do FUNDEB c/Profissionais do

Magistério) 7.547.971,44

Obs. Informações prestadas no sistema e-sfinge, conforme folhas 493 dos autos.

Conforme demonstrativo acima, evidencia-se que o Município aplicou o

valor de R$ 26.172.364,37, equivalendo a 84,32% dos recursos oriundos do

FUNDEB, em gastos com a remuneração dos profissionais do magistério,

CUMPRINDO o estabelecido no artigo 60, inciso XII do Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias (ADCT) e artigo 22 da Lei nº 11.494/2007.

A.5.1.3 - Aplicação do percentual mínimo de 95% dos recursos

oriundos do FUNDEB em despesas com manutenção e desenvolvimento

da educação básica (art. 21 da Lei nº 11.494/2007)

Componente Valor (R$)

Transferências do FUNDEB 30.756.881,80

(+) Rendimentos de Aplicações Financeiras das Contas do

FUNDEB 283.773,08

Total dos Recursos Oriundos do FUNDEB 31.040.654,88


95% dos Recursos do FUNDEB 29.488.622,14

Despesas com manutenção e desenvolvimento da educação

básica empenhadas e liquidadas com recursos do FUNDEB e as

não liquidadas com cobertura financeira*

31.018.203,10

Valor Acima do Limite (95% do FUNDEB com manutenção e

desenvolvimento da educação básica) 1.529.580,96

(*) O valor das despesas foi apurado conforme quadro abaixo:

Descrição Valor (R$)

Receitas recebidas do FUNDEB em 2008 30.756.881,80

(+) Rendimento de Aplicação Financeira dos Recursos do Fundeb 283.773,08

(-) Saldo Financeiro do FUNDEB em 31/12/2008 (fl. 687) 161.294,68

(+) Despesas empenhadas e liquidadas com recursos do FUNDEB, inscritas em Restos a Pagar (fl.493 ) 138.842,99

(=) Total de utilização dos recursos do FUNDEB no exercício de 2008 31.018.203,19

Controle da utilização de recursos para o exercício subsequente (art. 21, § 2º da Lei nº 11.494/2007

Descrição Valor (R$)

Saldo Financeiro do FUNDEB em 31/12/2008 161.294,68

(-) Despesas inscritas em Restos a Pagar 138.842,99

(=) Recursos recebidos do FUNDEB em 2008 que não foram utilizados 22.451,69

Conforme demonstrativo acima, evidencia-se que o Município aplicou o

valor de R$ 31.018.203,10, equivalendo a 99,93% dos recursos oriundos do

FUNDEB, em despesas com manutenção e desenvolvimento da educação

básica, CUMPRINDO o estabelecido no artigo 21 da Lei nº 11.494/2007.

A.5.2 - Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde (artigo

198 da Constituição Federal c/c artigo 77 do Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias - ADCT)

G - DESPESAS COM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE

SAÚDE Valor (R$)

Atenção Básica (10.301) 33.276.445,46

TOTAL DAS DESPESAS COM AÇÕES E SERVIÇOS

PÚBLICOS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO 33.276.445,46


H - DEDUÇÕES DAS DESPESAS COM AÇÕES E SERVIÇOS

PÚBLICOS DE SAÚDE Valor (R$)

Despesas com Recursos de Convênios Destinados às Ações e

Serviços Públicos de Saúde* 10.951.208,84

Cancelamento de Restos a Pagar (Informação extraída do sistema

e-sfinge, conforme folhas 606 dos autos) 5.667,43

Outras Despesas Dedutíveis com Saúde** 70.086,90

TOTAL DAS DEDUÇÕES COM AÇÕES E SERVIÇOS

PÚBLICOS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO 11.026.963,17

*Para cômputo de despesas com recursos de convênios destinados às Ações e

Serviços Públicos considerou-se as seguintes fontes de recursos: 14 –

Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde: Atenção Básica R$

10.735.595,23 e Transferências de Convênios de Saúde R$ 215.613,61,

extraída do sistema e-sfinge, conforme folhas 495 e 496 dos autos.

**Para cômputo de outras despesas dedutíveis com Saúde, na importância de

R$ 70.86,90, considerou-se os empenhos apresentados no sistema e-sfinge,

conforme Anexo III.

DEMONSTRATIVO PARA VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO

ARTIGO 198 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL C/C ARTIGO 77 DO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS – ADCT


Total das Despesas com Ações e Serviços Públicos de

Saúde (Quadro G) 33.276.445,46 22,61

(-) Total das Deduções com Ações e Serviços Públicos

de Saúde (Quadro H) 11.026.963,17 7,49

TOTAL DAS DESPESAS PARA EFEITO DO

CÁLCULO 22.249.482,29 15,12

VALOR MÍNIMO A SER APLICADO 22.074.219,52 15,00

VALOR ACIMA DO LIMITE 175.262,77 0,12

O percentual mínimo de aplicação em Ações e Serviços Públicos de

Saúde para o exercício de 2008 é de 15% das receitas com impostos, inclusive

transferências; estabelecido no inciso III do artigo 77 do Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias - ADCT.


Pelo demonstrativo acima, constata-se que o montante aplicado foi da

ordem de R$ 22.249.482,29, correspondendo a um percentual de 15,12% da

receita com impostos, inclusive transferências, ficando evidenciado que o

município CUMPRIU o referido dispositivo constitucional.

A.5.3 - Despesas com pessoal (artigo 169 da Constituição Federal,

regulamentado pela Lei Complementar nº 101/2000)

I - DESPESAS COM PESSOAL DO PODER EXECUTIVO Valor (R$)

Pessoal e Encargos 105.883.102,42

TOTAL DAS DESPESAS COM PESSOAL DO PODER

EXECUTIVO 105.883.102,42

J - DESPESAS COM PESSOAL DO PODER LEGISLATIVO Valor (R$)

Pessoal e Encargos 5.349.236,36

TOTAL DAS DESPESAS COM PESSOAL DO PODER

LEGISLATIVO 5.349.236,36

M - DEDUÇÕES DAS DESPESAS COM PESSOAL DO PODER

LEGISLATIVO Valor (R$)

Despesas de Exercícios Anteriores 16.445,26

TOTAL DAS DEDUÇÕES COM DESPESAS DE PESSOAL DO

PODER LEGISLATIVO 16.445,26

A.5.3.1 - Limite máximo de 60% da Receita Corrente Líquida para os

gastos com pessoal do Município (Prefeitura, Câmara, Fundos,

Fundações, Autarquias, Empresas Estatais Dependentes) – Artigo 169 da

Constituição Federal, regulamentado pela Lei Complementar nº 101/2000


TOTAL DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA 211.285.191,55 100,00

LIMITE DE 60% DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA 126.771.114,93 60,00

Total das Despesas com Pessoal do Poder Executivo 105.883.102,42 50,11

Total das Despesas com Pessoal do Poder

Legislativo 5.349.236,36 2,53


Total das Deduções das Despesas com Pessoal do

Poder Legislativo 16.445,26 0,01

TOTAL DA DESPESA PARA EFEITO DE CÁLCULO

DA DESPESA COM PESSOAL DO MUNICÍPIO 111.215.893,52 52,64

VALOR ABAIXO DO LIMITE DE 60% 15.555.221,41 7,36

O demonstrativo acima comprova que, no exercício em exame, o

Município aplicou 52,64% do total da receita corrente líquida em despesas com

pessoal, CUMPRINDO a norma contida no artigo 169 da Constituição Federal,

regulamentada pela Lei Complementar nº 101/2000.


gastos com pessoal do Poder Executivo (Prefeitura, Fundos, Fundações,

Autarquias, Empresas Estatais Dependentes) – Artigo 20, III, 'b' da Lei

Complementar nº 101/2000




Total das Despesas com Pessoal do Poder Executivo 105.883.102,42 50,11

Total das Despesas para efeito de Cálculo das

Despesas com Pessoal do Poder Executivo 105.883.102,42 50,11

VALOR ABAIXO DO LIMITE 8.210.901,02 3,89

O demonstrativo acima comprova que, no exercício em exame, o Poder

Executivo aplicou 50,11% do total da receita corrente líquida em despesas com

pessoal, CUMPRINDO a norma contida no artigo 20, III, 'b' da Lei

Complementar nº 101/2000.



gastos com pessoal do Poder Legislativo (Câmara Municipal) – Artigo 20,

III, 'a' da Lei Complementar nº 101/2000




Total das Despesas com Pessoal do Poder

Legislativo 5.349.236,36 2,53

Total das Deduções das Despesas com Pessoal do

Poder Legislativo 16.445,26 0,01

Total das Despesas para efeito de Cálculo das

Despesas com Pessoal do Poder Legislativo 5.332.791,10 2,52

VALOR ABAIXO DO LIMITE 7.344.320,39 3,48

O demonstrativo acima comprova que, no exercício em exame, o Poder

Legislativo aplicou 2,52% do total da receita corrente líquida em despesas com

pessoal, CUMPRINDO a norma contida no artigo 20, III, 'a' da Lei

Complementar nº 101/2000.

A.5.4 - Verificação dos Limites Legais do Poder Legislativo

A.5.4.1 - Remuneração Máxima dos Vereadores de 20 a 75% daquela

estabelecida para os Deputados Estaduais (artigo 29, inciso VI da CF)

MÊS REMUNERAÇÃO DE

VEREADOR

REMUNERAÇÃO DE

DEPUTADO

ESTADUAL

%

JANEIRO 6.206,40 14.634,07 42,41

FEVEREIRO 6.206,40 14.634,07 42,41

MARÇO 6.206,40 14.634,07 42,41

ABRIL 6.206,40 14.634,07 42,41

MAIO 6.206,40 14.634,07 42,41

JUNHO 6.206,40 14.634,07 42,41

JULHO 6.206,40 14.634,07 42,41

AGOSTO 6.206,40 14.634,07 42,41


SETEMBRO 6.206,40 14.634,07 42,41

OUTUBRO 6.206,40 14.634,07 42,41

NOVEMBRO 6.206,40 14.634,07 42,41

DEZEMBRO 6.206,40 14.634,07 42,41

A remuneração dos vereadores não ultrapassou o limite de 50,00%

(referente aos seus 196.887 habitantes, segundo dados divulgados pelo IBGE -

estimativa de 2007) da remuneração dos Deputados Estaduais, CUMPRINDO

o disposto no artigo 29, inciso VI da Constituição Federal.

A.5.4.2 - Limite máximo de 5% da receita do Município para a

remuneração total dos vereadores (artigo 29, inciso VII da CF)

RECEITA TOTAL DO MUNICÍPIO

REMUNERAÇÃO

TOTAL DOS

VEREADORES

%

226.308.109,03* 1.133.721,02** 0,50

*Já deduzido a Receita Intraorçamentária.

**Para cômputo da remuneração total dos vereadores, considerou-se as informações prestada

no sistema e-sfinge (folhas 491) acrescido de 21% dos encargos patronais.

O montante gasto com a remuneração dos vereadores no exercício foi

da ordem de R$ 1.133.721,02, representando 0,50% da receita total do

Município (R$ 226.308.109,03). Desta forma, fica evidenciado o

CUMPRIMENTO do estabelecido no artigo 29, VII da Constituição Federal.

A.5.4.3 - Limite máximo de 5 a 8% da receita tributária e das

transferências previstas no § 5º do art. 153 e nos arts. 158 e 159 da CF,

efetivamente realizada no exercício anterior, para o total da despesa do

Poder Legislativo, excluindo-se os inativos (artigo 29-A da CF)

RECEITA TRIBUTÁRIA E DE TRANSFERÊNCIAS

CONSTITUCIONAIS DO EXERCÍCIO ANTERIOR Valor (R$) %

Receita Tributária 48.396.275,12 35,37

Transferências Constitucionais (§ 5º do artigo 153, e

artigos 158 e 159 da C.F.) 78.365.706,27 57,28

Receita de Contribuições dos Servidores ao Regime

Próprio de Previdência e/ou Assistência Social 2.482.442,94 1,81


Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação

Pública - COSIP do exercício anterior 7.569.426,06 5,53

Total da Receita Tributária e de Transferências

Constitucionais 136.813.850,39 100,00

Despesa Total do Poder Legislativo 8.719.105,21 6,37

(-)Inativos/Pensionistas 63.080,13 0,05

Total das despesas para efeito de cálculo 8.656.025,08 6,32

Valor Máximo a ser Aplicado 9.576.969,53 7,00

Valor Abaixo do Limite 920.944,45 0,67

O montante da despesa do Poder Legislativo foi da ordem de R$

8.656.025,08, representando 6,33% da receita tributária do Município, e das

transferências previstas no § 5º do artigo 153, e artigos 158 e 159 da CF,

arrecadadas no exercício de 2007 (R$ 136.813.850,39). Desta forma, fica

evidenciado que o Poder Legislativo CUMPRIU o limite de 7,00% (referente

aos seus 196.887 habitantes, segundo dados divulgados pelo IBGE -

estimativa de 2007), conforme estabelecido no artigo 29-A da Constituição

Federal.

A.5.4.4 - Limite máximo de 70% da receita da Câmara para o total da

despesa relativa à folha de pagamento, inclusive dos vereadores (artigo

29-A, § 1º, da CF)

RECEITA DO PODER LEGISLATIVO

DESPESA COM

FOLHA DE

PAGAMENTO

%

9.396.505,00 4.523.965,92 48,15

O montante da despesa com folha de pagamento foi da ordem de R$

4.523.965,92, representando 48,15% da receita total do Poder (R$

9.396.505,00). Desta forma, fica evidenciado que o Poder Legislativo

CUMPRIU o estabelecido no artigo 29-A, § 1º da Constituição Federal.


Ressalta-se que o Tribunal de Contas entendeu, conforme decisão no

Processo nº CON 01/01918283, parecer nº 674/01, que a 'Receita do Poder

Legislativo' é aquela consignada no orçamento municipal para as dotações

destinadas à Câmara, considerando as alterações orçamentárias efetuadas; ou

o valor do limite estabelecido no caput do artigo 29-A da Constituição Federal

(5 a 8% da receita tributária e de transferências do exercício anterior), face ao

disposto no §2º deste dispositivo, que remete ao Prefeito Municipal crime de

responsabilidade, caso efetue repasse a maior do que o limite estabelecido.

Desta forma, utiliza-se, dos dois parâmetros, o menor valor como base de

cálculo para verificação do limite estabelecido no §1º do artigo 29-A da

Constituição Federal.

A.6 Da Gestão Fiscal do Poder Executivo

Na análise dos dados de gestão fiscal informados pela Prefeitura,

através do Sistema e-Sfinge, consoante dispõe o artigo 26 da Lei Orgânica do

TCE e o § 5º do artigo 27 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06/2001),

ressaltou-se o que segue:

A.6.1 - Metas realizadas em relação às previstas

A.6.1.1 - Meta Fiscal de resultado nominal prevista na LDO em

conformidade com a L.C. nº 101/2000, art. 4º, § 1º e art. 9º

Período Prevista na LDO

- R$

Realizada no

Exercício R$ Diferença R$

Exercício de 2008 772.802,17 (877.244,73) (1.650.046,90)

Obs. Dados informados pela Unidade, extraídos do sistema e-sfinge, fl.492 dos autos.

A meta fiscal do resultado nominal4 prevista para o exercício de 2008 foi

alcançada.

4 Calculado através da soma do Resultado Primário com o total de juros nominais relativos à

dívida pública, o Resultado Nominal busca indicar a necessidade de financiamento do ente.


A.6.1.2 - Meta Fiscal de resultado primário prevista na LDO em

conformidade com a L.C. nº 101/2000, art. 4º, § 1º e art. 9º

Período Prevista na LDO -

R$

Realizada no


Exercício de 2008 55.176.117,00 879.936,20 (54.296.180,80)


A meta fiscal do resultado primário5 prevista para o exercício de 2008

não foi alcançada, tendo sido previsto o resultado de R$ 55.176.117,00 e

alcançado R$ 879.936,20 o que representou 1,6% da meta prevista, situando-

se abaixo do previsto, sujeitando por essa razão, o Município a estabelecer

limitação de empenho e movimentação financeira, conforme dispõe o artigo 9º

da LRF, fica registrado a seguinte restrição:

A.6.1.2.1 - Meta Fiscal de resultado primário prevista não realizada,

em desconformidade com a L.C. nº 101/2000, art. 4º§ 1º e artigo 9º

A.6.2 - Metas Bimestrais de Arrecadação - L.C. nº 101/2000, art. 4º, §

1º e art. 8º c/c arts. 9º e 13º

Período Prevista na LDO -

R$

Realizada no


Até o 1º Bimestre 60.391.069,00 44.045.965,60 (16.345.103,40)

Até o 2º Bimestre 110.177.793,00 78.723.207,79 (31.454.585,21)

Até o 3º Bimestre 174.561.070,00 113.489.786,79 (61.071.283,21)

Até o 4º Bimestre 241.310.150,00 151.516.971,84 (89.793.178,16)

Até o 5º Bimestre 319.325.966,00 187.853.176,51 (131.472.789,49)

Até o 6º Bimestre 398.316.084,00 228.673.826,14 (169.642.257,86)


5 O Resultado Primário evidencia a compatibilidade dos gastos com a arrecadação, indicando a

capacidade do ente público de saldar suas dívidas de forma sustentável.


A meta fiscal da receita prevista até 6º bimestre/2008 não foi alcançada

sujeitando por esta razão, o Município a estabelecer limitação de empenho e

movimentação financeira, conforme dispõe o artigo 9º da LRF.

A.6.3 - Verificação do cumprimento do disposto no Art. 42 da Lei

Complementar nº 101/2000

O Município de São José atendendo à solicitação encaminhada via Ofício Circular TC/DMU nº 1620/2009, remeteu relação de despesas pertencentes ao exercício de 2008 que possuem reflexo na apuração do limite legal estabelecido no artigo 42 da Lei Complementar nº 101/2000, conforme quadro a seguir:

PODER EXECUTIVO Recursos Vinculados Recursos Não Vinculados

1 - Despesa contraída entre 01/01/08 e 30/04/08, liquidada e não empenhada

“Não há valores a informar”

“Não há valores a informar”

2 - Despesa contraída entre 01/05/08 e 31/12/08, liquidada e não empenhada (Fundação Educacional)

2.192,50 “Não há valores a informar”

3 - Despesa contraída entre 01/01/08 e 30/04/08, empenhada, liquidada e cancelada, e conseqüentemente, não inscrita em Restos a Pagar ao final do exercício. (Fundação Educacional)

873,30 “Não há valores a informar”

4 - Despesa contraída entre 01/05/08 e 31/12/08, empenhada, liquidada e cancelada, e conseqüentemente, não inscrita em Restos a Pagar ao final do exercício. (Fundação Educacional)

22678,73 “Não há valores a informar”

TOTAL 25.744,53

Quanto à metodologia aplicada, todas as despesas contraídas antes de

30 de abril do último ano do mandato, inclusive as de anos anteriores, já estão

compromissadas para serem pagas, e consequentemente, devem ser

consideradas para efeito de projeção de fluxo de caixa para estimativa das

disponibilidades de caixa ao final do mandato.

Neste sentido, esses compromissos interferem no comprometimento dos

recursos financeiros quando do levantamento das disponibilidades de caixa

para efeito da LRF. Assim, segundo a mesma, disponibilidade de caixa não é o

valor financeiro existente em espécie na tesouraria ou nos bancos

(componente do Ativo Financeiro) sendo, pois o resultado entre esses saldos e

as dívidas existentes registradas no Passivo Financeiro, além de outras


despesas não contabilizadas, todas pendentes de pagamento. Este

entendimento advém da redação do parágrafo único do artigo 42, o qual

estabelece que “na determinação da disponibilidade de caixa serão

consideradas os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do

exercício”. (grifo nosso)

Ressalta-se que, para efeito de verificação do cumprimento do artigo 42

da Lei Complementar nº 101/2000, no montante de despesas compromissadas

serão consideradas aquelas liquidadas, bem como todos os restos a pagar

processados e os não processados, até a disponibilidade de caixa, utilizando-

se o critério do regime de competência que norteia o registro da despesa

pública.

No tocante aos Fundos, Fundações e Autarquias, suas disponibilidades

financeiras serão consideradas como recursos vinculados, mesmo que

registradas junto ao Grupo Disponível no Balanço Consolidado. O mesmo se

faz com relação aos Restos a Pagar das Unidades desconcentradas e da

Administração Indireta.

Desta forma, passamos a expor especificamente a situação constatada

no Município de São José, conforme segue:

QUADRO 1 - DO PODER EXECUTIVO

RECURSOS VINCULADOS

ATIVO DISPONÍVEL

BANCOS

Conta Vinculada (Considerou-se como base para cálculo dos saldos das contas vinculadas os Balancetes de Verificação, conforme folhas 607 a 631)

R$ 3.605.932,92

Prefeitura R$ 2.318.460,31

Demais Unidades R$ 1.287.472,61

Fundo de Saúde R$ 155.983,54

Fundo de Assistência Social R$ 475.506,09

Fundação Municipal de Habitação R$ 76.866,36

São José Previdência R$ 579.116,62

(+) Aplicações financeiras vinculadas R$ 44.999.802,91

Prefeitura R$ 1.910.794,88

Fundo de Saúde R$ 2.060.082,11

Fundação Municipal do Meio Ambiente R$ 7.714,35

São José Previdência R$ 41.016.217,05


Fundo Reaparelhamento R$ 4.994,52

(-) Contas movimentos registradas indevidamente como contas vinculada:

R$ 8.049,44

Prefeitura R$ 8.049,44

(+) Contas vinculadas registradas indevidamente como contas movimento:

R$ 1.178.204,98




Fundo Municipal de Esportes R$ 2.561,25

Fundo Municipal da Infância e do Adolescente R$ 411.625,37



Fundação Cultural e Turismo R$ 983,40


Fundação Educacional R$ 25.455,37

(-) Saldo da conta São José Previdência não relativa a Depósito de Diversas Origens, Consignações e Restos a Pagar Não Processados

R$ 41.378.145,23

TOTAL (1) R$ 8.397.746,14

PASSIVO CONSIGNADO

(+) Restos a Pagar Processados de exercícios anteriores - (Fonte: e-Sfinge - fls. 706 dos autos)

R$ 196.651,61

Prefeitura 196.651,61

(+) Cancelamento de Restos a Pagar Processados de exercícios anteriores - (Fonte: e-Sfinge - fls. 648 dos autos)

R$ 438,87

Prefeitura 438,87

(+) Restos a Pagar Processados da Prefeitura do exercício de 2008 (Fonte: e-Sfinge - fl. 641 dos autos)

R$ 454.923,26

Prefeitura 454.923,26

(+) Restos a Pagar Processados das Demais Unidades do exercício de 2008 (Fonte: e-Sfinge - fls. 643 dos autos)

R$ 729.492,39



Fundo de Habitação (Balancete de Verificação, fl. 621) R$ 359.866,50

Fundo de Assistência (Balancete de Verificação, fl. 623) R$ 81.599,62

Fundo de Reaparelhamento (Balancete de Verificação, fl. 613) R$ 3.851,42

(+) Despesas contraídas no exercício de 2008, liquidadas e não empenhadas, das Demais Unidades, conforme informação em resposta ao Ofício Circular 1620/2009 (Fls.444 e 445 dos autos)

R$ 25.744,53



(+) Cancelamento de Restos a Pagar Processados de exercícios anteriores

R$ 1.003,69

Fundo de Saúde (Fonte: e-Sfinge - fls. 649 dos autos) R$ 1.003,69

(+) Depósitos de Diversas Origens – DDO R$ 201.246,20

Prefeitura (Fls. 546 dos autos) R$ 200.834,76

São José Previdência (Fls. 610 dos autos) R$ 411,44

(+) Consignações (Prefeitura, Fundos, Fundações e Autarquias) R$ 2.504.134,45

Prefeitura (Fls. 546 dos autos) R$ 1.903.455,52

Fundo de Saúde (Fls. 618 dos autos) R$ 395.961,59

São José Previdência (Fls. 610 dos autos) R$ 199.078,99

Fundação Educacional (Fls. 629 dos autos) R$ 5.638,35

(+) Restos a Pagar Não Processados, de exercícios anteriores - Prefeitura Municipal - 2004 a 2007 - (Fonte: e-Sfinge - fl. 633 dos autos)

R$ 104.692,50

(+) Restos a Pagar Não Processados da Prefeitura do exercício de 2008 (Fonte: e-Sfinge - fl. 641 dos autos)

R$ 422.388,69

(+) Restos a Pagar Não Processados do exercício de 2008 (Fonte: e-Sfinge - fl. 667dos autos)

R$ 19.700,00


(+) Despesas empenhadas em 2009, na dotação Despesas de Exercícios Anteriores, portanto, liquidadas até 31/12/2008, não empenhadas em época própria e conseqüentemente não inscritas em Restos a Pagar (conforme restrição registrada no item A.8.9, deste relatório)

312.116,41

TOTAL (2) 4.972.532,60

DISPONIBILIDADE FINANCEIRA LÍQUIDA VINCULADA, APURADA EM 31/12/2008 (TOTAL 1 – TOTAL 2)

3.425.213,54

QUADRO 2 - DO PODER EXECUTIVO

RECURSOS NÃO VINCULADOS

DISPONIBILIDADE FINANCEIRA X DESPESA COMPROMISSADA

ATIVO DISPONÍVEL (Considerou-se como base para cálculo dos saldos das contas não vinculadas os Balancetes de Verificação, conforme folhas 607 a 631)

CAIXA R$ 17.198,69

BANCOS

Conta Movimento R$ 1.797.420,53

(+) Aplicações financeiras não vinculadas (conforme fls. 608 dos autos) Balanço Consolidado

R$ 48.219,19

(+) Contas movimentos registradas indevidamente como contas vinculada:

R$ 8.049,44


Prefeitura Cex-Compensação Esforço Exportação (fl.607) R$ 8.049,44

(+) Contas vinculadas registradas indevidamente como contas movimento:

R$ 1.178.204,98




Fundo Municipal de Esportes R$ 2.561,25

Fundo Municipal da Infância e do Adolescente R$ 411.625,37



Fundação Cultural e Turismo R$ 983,40



TOTAL (1) 692.682,17

PASSIVO

(+) Cancelamento de Restos a Pagar Processados de exercícios anteriores

R$ 3.099,94

Prefeitura (Fonte: e-Sfinge - fls. 648 dos autos) 3.099,94

Restos a Pagar Processados, de Exercícios Anteriores – Prefeitura Municipal (Fonte: e-Sfinge - fl. 633 dos autos)

R$ 2.407.459,69

(+) Restos a Pagar Processados da Prefeitura Municipal, liquidados em 2008, cujas despesas foram contraídas entre 01/01/08 e 30/04/08 (Fonte: e-Sfinge - fl. 666 dos autos)

R$ 5.504.087,40

TOTAL (2) R$ 7.914.647,03

TOTAL DA DISPONIBILIDADE FINANCEIRA PARA A ASSUNÇÃO DE COMPROMISSOS NOS DOIS ÚLTIMOS QUADRIMESTRES (TOTAL 1 - TOTAL 2 = TOTAL 3)

(R$ 7.221.964,86)

(-) Restos a Pagar Processados do exercício de 2008 da Prefeitura Municipal, cujas despesas foram contraídas entre 01/05/2008 e 31/12/2008 (Fonte: e-Sfinge , fls 644 dos autos)*

R$ 8.536.845,88

(-) Despesas empenhadas em 2009, na dotação Despesas de Exercícios Anteriores, portanto, liquidadas até 31/12/2008, não empenhadas em época própria e conseqüentemente não inscritas em Restos a Pagar (conforme restrição registrada no item A.8.9, deste relatório)

R$ 2.274.585,27

DESPESA REALIZADA NOS DOIS ÚLTIMOS QUADRIMESTRES SEM DISPONIBILIDADE FINANCEIRA

(R$ 18.033.396,01)

*Deste montante foi excluído o valor de R$ 550,04 referente restos a pagar processado da

Câmara Municipal reempenhados na Prefeitura.

Portanto, conforme demonstrativo anterior (Quadro 2), conclui-se que o

Poder Executivo do Município de São José contraiu obrigações de despesas

sem disponibilidade financeira no total de R$ 18.033.396,01, restando

evidenciado o descumprimento do artigo 42 da Lei Complementar nº 101/2000.


Diante disto, evidencia-se a seguinte restrição que comporá a

conclusão deste relatório:

A.6.3.1 - Obrigações de despesas liquidadas até 31 de dezembro

de 2008, contraídas nos 2 (dois) últimos quadrimestres pelo Poder

Executivo sem disponibilidade financeira suficiente, no total de R$

18.033.396,01, evidenciando o descumprimento ao artigo 42 da Lei

Complementar nº 101/2000 – LRF

A.7 - Do Controle Interno

O Controle Interno na Administração Pública é aquele que se realiza internamente, ou seja, através dos órgãos componentes da própria estrutura administrativa que pratica e fiscaliza os atos sujeitos ao seu controle.

Na Constituição Federal de 1988, as regras que estabelecem a competência do Sistema de Controle Interno, no plano federal, estão insculpidas no caput do artigo 70, que dispõe:

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e

patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,

quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das

subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso

Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno

de cada Poder (grifo nosso).

No caso dos Municípios, respeitando sua autonomia deferida pelo texto

Constitucional, o Sistema de Controle Interno está previsto no artigo 31, porém,

a cargo do Poder Executivo.

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei (grifo nosso).

A partir do exercício de 2000, a Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, consoante dispositivos previstos no artigo 59, impõe que a fiscalização da gestão fiscal se faça através do sistema de controle interno, exigindo o acompanhamento concomitante da gestão orçamentária, financeira e patrimonial da Administração Pública, determinando inclusive o atingimento de metas estabelecidas pelo sistema de planejamento e a obediência de condições e limites de despesas e controle de dívidas.

Em simetria à Carta Constitucional de 1988, a Constituição Estadual define a forma de controle e fiscalização da Administração Pública nos artigos 58 a 62 e, especificamente para os municípios, o controle via Sistema de Controle Interno está previsto no artigo 113.


Art. 113. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos e entidades da administração pública municipal, quanto a legalidade, a legitimidade, a economicidade, a aplicação das subvenções e a renúncia de receitas, é exercida:

I - pela Câmara Municipal, mediante controle externo;

II - pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal. (grifo nosso).

A obrigatoriedade da implantação do Sistema de Controle Interno também está regulada no artigo 119 da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, com nova redação dada pela Lei Complementar Estadual nº 246/2003, de 09 de junho de 2003, o que deveria ocorrer até o final do exercício de 2003.

Art. 119 - A organização do sistema de controle interno dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado e, no que couber, dos Municípios deve ocorrer até o final do exercício de 2003.

Por força do artigo 31 da Constituição Federal de 1988, a implementação do Sistema de Controle Interno no âmbito municipal deve ser consoante lei de iniciativa do Poder Executivo.

É imperativo que a lei instituidora do Sistema de Controle Interno regule a forma de controle a ser realizado abrangendo todas as atividades e serviços desenvolvidos, toda a estrutura administrativa, assim como todos os seus setores e agentes.

O Município de São José instituiu o Sistema de Controle Interno através da Lei Municipal nº 4.105/2003, de 30/12/2003 portanto, dentro do prazo previsto no art. 119 da Lei Complementar 202/2000.

Para ocupar o cargo do responsável pelo órgão central de controle interno, foi nomeado através da Portaria nº 15.926, em 01/01/2005, o Sr. Jonas Manoel Machado - cargo comissionado.

A partir do exercício de 2005, a obrigatoriedade da remessa do Relatório de Controle Interno, passou a ser bimestral, coincidindo a distribuição dos meses que comporão esses períodos com o exercício financeiro, conforme disposto no art. 2º, parágrafo 5º da Resolução TC nº - 11/2004, de 06/12/2004, que alterou o art. 5º e respectivos parágrafos, da Resolução nº TC -16/94.

Verificou-se que o Município de São José encaminhou os relatórios de controle interno referentes ao 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º bimestres, cumprindo (não cumprindo) o disposto no art. 5º da Res. nº TC - 16/94, com nova redação dada pela Resolução nº TC - 11/2004.


Na análise preliminar efetuada nos Relatórios remetidos, não foram verificadas irregularidades ou ilegalidades levantadas pelo Órgão de Controle Interno, com referência a execução do orçamento e dos registros contábeis, bem como com relação aos atos e fatos da administração municipal.

A.8 - Outras Restrições

A.8.1 - Utilização dos recursos da Reserva de Contingência, no montante de R$ 550.490,00 sem evidenciar o atendimento de passivos contingentes, riscos ou eventos fiscais imprevistos, em desacordo com a Lei Complementar nº 101/2000, artigo 5º, III, "b"

O Município de São José utilizou recursos provenientes da Reserva de Contingência para suplementar dotações, conforme especificado a seguir, sem atender a ocorrência de passivos contingentes, riscos ou eventos fiscais, evidenciando descumprimento à Lei Complementar nº 101/2000, artigo 5º, III, "b":

DECRETO VALOR

N.º DATA

29.125 30/12/2008 500.000,00

29.047 17/12/2008 50.490,00

TOTAL 550.490,00

Sobre a utilização da Reserva de Contingência este Tribunal pronunciou-se por meio de Decisão em Consulta - Prejulgado nº 1235, Parecer COG 417/2002, nos seguintes termos:

Desde o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei

Complementar nº 101/00) a Reserva de Contingência somente

poderá ser utilizada para suplementação de dotações orçamentárias

visando a pagamentos de despesas inesperadas, decorrentes de

situações imprevisíveis, como calamidades públicas, fatos que

provoquem situações emergenciais, etc., ou para cobrir passivos

contingentes e eventos fiscais imprevistos, vedada sua utilização para

suplementação de dotações insuficientes por falha de previsão ou por

gastos normais da atividade pública.

A.8.2 - Divergência no valor de R$ 400.490,00 entre os créditos adicionais R$ 60.140.049,95 e o total dos recursos para abertura de créditos adicionais R$ 60.540.539,95 informados ao Sistema e-Sfinge, revelando deficiência de controle interno do setor, contrariando o artigo 4º da Resolução TC 16/94 e as normas contábeis da Lei n.º 4.320/64, bem como o disposto na Instrução Normativa 04/2004

O Município encaminhou eletronicamente por meio do sistema e-Sfinge,

as informações relativas aos créditos adicionais e aos recursos para abertura dos respectivos créditos. „


Os dados remetidos demonstram que os créditos suplementares foram da ordem de R$ 44.947.858,63 e o especial no total de R$ 15.192.191,32, totalizando em R$ 60.140.049,95. Considerando que os recursos para abertura de créditos informados foram de R$ 60.540.539,95, verifica-se uma divergência de R$ 400.490,00.

Créditos Orçamentários Valor (R$)

Créditos Orçamentários 398.316.084,00

Ordinários 388.043.593,00

Reserva de Contingência 10.272.491,00

(+) Créditos Adicionais 60.140.049,95

Suplementares 44.947.858,63

Especiais 15.192.191,32

(-) Anulações de Créditos 53.300.226,63

Orçamentários/Suplementares 53.300.226,63

(=) Créditos Autorizados 405.155.907,32

Como recursos para abertura de Créditos Adicionais, foram utilizados os

seguintes:

Recursos para abertura de créditos adicionais Valor (R$) %

Recursos de Excesso de Arrecadação 6.103.823,32 10,08

Recursos de Anulação de Créditos Ordinários 53.300.226,63 88,04

Anulação da Reserva de Contingência 550.490,00 0,91

Superávit Financeiro 586.000,00 0,97

T O T A L 60.540.539,95 100,00

Portanto, resta claro, que as informações apresentadas pela Unidade

mediante ao sistema e-Sfinge estão inconsistentes, revelando deficiência no

controle interno.


A.8.3 - Divergência entre as transferências financeiras concedidas e

recebidas demonstradas nos Anexos 13 - Balanço Financeiro e 15 -

Demonstração das Variações Patrimoniais, evidenciando deficiência no

controle interno, descumprindo as normas gerais de escrituração contábil

previstas na Lei Federal nº 4320/64, a Portaria STN 339/2001 e o artigo 4º

da Resolução TC 16/94

Na análise do Balanço Geral Consolidado do Município, verificou-se uma

divergência de R$ 1.699,33 entre o montante das Transferências Financeiras

Recebidas de R$ 114,40 e Transferências Financeiras Concedidas, R$

1.813,73, registrado no Balanço Financeiro e uma divergência de R$ 30.477,03

entre o montante das Transferências Financeiras Recebidas R$ 2.164.556,36 e

Transferências Financeiras Concedidas, R$ 314.652.526,14, registradas na

Demonstração das Variações Patrimoniais.

Portanto, além das divergências citadas há também diferença entre as

transferências financeiras registradas no Balanço Financeiro e na

Demonstração das Variações Patrimoniais.

Em se tratando da consolidação das contas do ente, as respectivas

contas deveriam apresentar-se de forma idêntica nos seus registros, conforme

determina o art. 2º da Portaria STN 339/2001, abaixo apresentado:

“Art. 2º Os saldos das transferências financeiras concedidas e

recebidas deverão ser destacados nas Demonstrações Contábeis de

cada órgão ou entidade, sendo que, em nível consolidado de cada

ente, tais saldos se compensarão, tornando nulos seus efeitos nas

Demonstrações.”

Portanto, considerando que as Unidades que concederam e receberam

transferências financeiras estão consolidadas no Balanço do Município, a

diferença constatada não deveria existir. O procedimento está em desacordo

ao artigo 85 da Lei nº 4.320/64, ao artigo 2º da Portaria STN 330/2001,

demonstrando deficiência no controle interno.

A.8.4 - Divergência no valor de R$ 583.525,36 entre o saldo

patrimonial financeiro (R$ 3.338.266,63) demonstrado no Balanço

Financeiro (Anexo 13) e o resultado da execução orçamentária (superávit

no valor de R$ 2.754.741,27) constante do Balanço Orçamentário (Anexo

12), em desatendimento as normas contidas nos artigos 85, 103 e 104 da

Lei nº 4.320/64

Verificou-se divergência de R$ 583.525,36 entre a variação do saldo

patrimonial financeiro (R$ 3.338.266,63) apurado no Balanço Financeiro e a


variação orçamentária constante do Balanço Orçamentário (R$ 2.754.741,27),

caracterizando deficiência nos sistemas de controle interno , e evidencia o

descumprimento as normas contidas nos artigos 85,103 e 104 da Lei Federal

nº 4.320/64.

A.8.5 - Divergência no saldo final do Realizável, no valor de R$

306.020,20, caracterizando afronta ao artigo 85 e 104 da Lei n.º 4.320/64

O saldo final do Realizável encontra-se divergente em R$ 306.020,20,

considerando na apuração o saldo anterior e a reclassificação das contas, em

razão da adoção do Plano de contas Único, conforme abaixo demonstrado:

Descrição Valor

Saldo Anterior do Realizável (Relatório de Conta Anual 5275/2008)

35.485.471,03

Contribuição Social (Balancete Razão folha dos autos) 1.485.970,85

Outros Valores Pendentes a Curto Prazo (Balancete Razão folha dos autos)

88.800,43

Saldo real em razão de reclassificação da conta aplicação financeira

33.910.699,75

Saldo resultante da análise 33.604.679,49

Divergência 306.020,26

Portanto, o saldo real em razão da reclassificação da conta aplicação

financeira é o valor de R$ 33.910.699,75, em virtude da adoção do Plano

Único, entretanto o valor apurado é R$ 33.604.679,49, acarretando uma

diferença de R$ 306.020,29.

Tal fato caracteriza que a unidade não cumpriu a norma incerta no artigo

85 e 104 da Lei nº 4.320/64.

A.8.6 - Despesa liquidada até 31/12/2008, empenhada e cancelada e consequentemente não inscrita em Restos a Pagar, no montante de R$ 23.552,03, em descumprimento os artigos 58, 60, 61, 63 e 83 da Lei Federal 4.320/64 e artigo 55, inciso III, "b" da Lei Complementar 101/2000

Considerando as informações prestadas pela unidade gestora, através do Ofício Circular 1620/2009 (folhas 439 a 469), a Fundação Educacional de São

José empenhou, liquidou, cancelou despesas até a data de 31/12/2008 e conseqüentemente não efetuou a sua inscrição em Restos a Pagar, no montante de R$ 23.552,03, conforme discriminadas abaixo.

Referido procedimento faz com que haja uma subavaliação do Passivo

Financeiro, em detrimento a uma superavaliação do Ativo Financeiro, mais


precisamente nas disponibilidades financeiras, evidenciando descumprimento a Lei 4.320/64, artigos 58, 60, 61, 63 e 83 e Lei Complementar 101/2000, artigo 55, inciso III, "b".

Com o exposto, entende a Instrução que o valor de R$ R$ 23.552,03, deva ser considerado para todos os fins de apuração do cumprimento do disposto no parágrafo único do art. 42 e, também seu caput, da Lei nº 101/2000, bem como para a apuração do resultado orçamentário e financeiro (déficit/superávit), para fins de apuração do cumprimento do disposto no art. 48, “b” da Lei 4.320/64 e art. 1º da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF).

Nº DO EMP.

DATA DA

EMISSÃO

DATA DO

CANCELAMENTO

VALOR DAS DESPESAS

EMPENHADAS E CANCELADAS

RECURSOS

VINCULADOS

RECURSOS NÃO

VINCULADOS

28 07/02/08 31/12/2008 120,00

101 29/04/08 31/12/2008 753,30

262 12/09/08 31/12/2008 320,00

267 30/09/08 31/12/2008 9.244,17

273 30/09/08 31/12/2008 1.187,61

274 30/09/08 31/12/2008 395,87

288 30/09/08 31/12/2008 1.583,48

331 01/12/08 31/12/2008 1.989,52

332 01/12/08 31/12/2008 1.397,76

333 01/12/08 31/12/2008 2.652,16

335 01/12/08 31/12/2008 1.236,48

336 01/12/08 31/12/2008 2.671,68

TOTAL 23.552,03


A.8.7 - Despesas liquidadas até 31/12/2008, não empenhadas em

época própria e conseqüentemente não inscritas em Restos a Pagar, no

valor de R$ 2.192,50, em desacordo ao artigo 60, da Lei 4.320/64 e com

repercussão no cumprimento do disposto no artigo 42 e parágrafo único

da Lei nº 101/2000 e para fins de apuração do cumprimento do disposto

no art. 48, “b” da Lei 4.320/64 e art. 1º da Lei Complementar nº 101/2000

(LRF)

Constatou-se, conforme informações prestadas pela Unidade em resposta

ao Ofício Circular nº 1620/2009 a seguir relacionadas, que a Fundação Educacional de São José liquidou despesas até a data de 31/12/2008 sem que houvesse o devido empenhamento e conseqüentemente a sua inscrição em Restos a Pagar. Tal procedimento faz com que haja uma subavaliação do Passivo Financeiro, gerando um resultado financeiro superavaliado, uma vez que eleva as disponibilidades financeiras do Município.

Com o exposto, entende a Instrução que o valor de R$ 2.192,50 deva ser considerado para todos os fins de apuração do cumprimento do disposto no parágrafo único do art. 42 e, também seu caput, da Lei nº 101/2000, bem como para a apuração do resultado orçamentário e financeiro (déficit/superávit), para fins de apuração do cumprimento do disposto no art. 48, “b” da Lei 4.320/64 e art. 1º da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF). UNIDADE: FUNDAÇÃO EDUCACIONAL

Credor Nº do

Comprovante

da Despesa

Data da

Liquidação

Descrição

Sintética da

Despesa

Valor das

Despesas Não

Empenhadas

Criação Design da

Comunicação Ltda.

8562 10/12/08 Divulgação da

Campanha

Vestibular USJ

entre dias 03 e

09.12.08

375,00

Criação Design da

Comunicação Ltda.


Campanha

Vestibular USJ

entre dias 03 e

09.12.08

125,00

Renney Roberto &

Melo Comunicação

Ltda.


Campanha

Vestibular USJ

entre dias 03 e

09.12.08

500,00

Criação Design da 8568 10/12/08 Divulgação da

Campanha

103,50


Comunicação Ltda. Vestibular USJ

entre dias 03 e

09.12.08

Criação Design da

Comunicação Ltda.


Campanha

Vestibular USJ

entre dias 03 e

09.12.08

399,00

Harmonia Serviços

de Propaganda Ltda


Campanha

Vestibular USJ

entre dias 03 e

09.12.08

690,00

TOTAL 2.192,50

A.8.8 - Ausência de cancelamento no final do exercício, de Restos a Pagar não Processados, no montante de R$ 2.229.263,36 sem disponibilidade financeira, em desacordo ao disposto no artigo 55, III, alínea “b”, 4 da Lei Complementar nº 101/2000 c/c a Portaria nº 574/2007, de 30/08/07 da Secretaria do Tesouro Nacional, com possível enquadramento no disposto do art. 359-F da Lei nº 10.028/2000

As informações remetidas por meio do Sistema e-Sfinge evidenciam despesas inscritas em Restos a Pagar não Processados, efetuadas por conta de recursos não vinculados, acima dos valores disponíveis dentro das fontes de recursos respectivas (R$ 2.229.263,36), evidenciando que não foram efetuados os devidos cancelamentos de restos a pagar que não possuíam disponibilidade de caixa.

Tal situação evidencia descumprimento do disposto no artigo 55, inciso III, alínea “b”, 4 da Lei Complementar nº 101/2000, que trata da elaboração do Relatório de Gestão Fiscal, conforme segue transcrito:

Art. 55. O relatório conterá:

[...]

III - demonstrativos, no último quadrimestre:

[...]

b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

1. liquidadas;

2. empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do artigo 41;

3. empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa;

4. não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados; (grifa-se)


O exposto, denota ainda que foram desatendidos os ditames da Portaria nº 574/2007 da Secretaria do Tesouro Nacional, que aprovou a 7ª edição do Manual de Elaboração do Anexo Riscos e do Relatório de Gestão Fiscal, vigente no exercício financeiro de 2008, com possível enquadramento na Lei Federal nº 10.028/2000, artigo 359-F, que se transcreve:

Art. 359-F. Deixar de ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei:"

A.8.9 - Despesas empenhadas em 2009, portanto, liquidadas até

31/12/2008, não empenhadas em época própria e conseqüentemente não inscritas em Restos a Pagar, no valor de R$ 2.586.701,68, em desacordo ao artigo 60, da Lei 4320/64 e com repercussão no cumprimento do disposto no artigo 42 e parágrafo único da Lei nº 101/2000 e para fins de apuração do cumprimento do disposto no art. 48, “b” da Lei 4.320/64 e art. 1º da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF)

Restou evidenciado via sistema e-Sfinge, que o Município de São José

empenhou até o mês de abril/2009, R$ 2.586.701,68 referente despesas efetuadas e liquidadas pela Prefeitura Municipal, Fundação Educacional e Fundo de Saúde em 2008, repercutindo em uma subavaliação do Passivo Financeiro, gerando um resultado financeiro superavaliado, uma vez que eleva as disponibilidades financeiras do Município.

Com o exposto, entende a Instrução que o valor de R$ 2.586.701,68 deva

ser considerado para todos os fins de apuração do cumprimento do disposto no parágrafo único do art. 42 e, também seu caput, da Lei nº 101/2000, bem como para a apuração do resultado orçamentário e financeiro (déficit/superávit), para fins de apuração do cumprimento do disposto no art. 48, “b” da Lei 4.320/64 e art. 1º da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF).

Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São José Competência: 01/2009 à 02/2009

Número do Empenho: |12 |381 |117 |118 |119 |120 |6 |9 |7 |10 |8 |11 |58 |482 |163 |484 |910

|979 |1282 |483 |25 |481 |43 |906 |212 |215

Fonte

Recurso NE

Data

Empenho Credor

Vl.

Empenho

(R$)

Vl.

Liquidado

(R$)

Vl. Pago

(R$) Histórico

0 12 05/01/2009 CAIXA ECONOMICA

FEDERAL 111.407,89 111.407,89 111.407,89

PELA DESPESA EMPENHADA REFERENTE

AO FGTS DO MÊS DE DEZEMBRO/2008.

0 381 02/02/2009 CAIXA ECONOMICA

FEDERAL 6.847,36 6.847,36 6.847,36

PELA DESPESA EMPENHADA REFERENTE

AO FGTS - FOLHA COMPLEMENTAR DE

OUTUBRO DE 2008.

0 117 20/01/2009 CELESC CONTA TAXA DE

IL.PUBLICA 50.785,70 50.785,70 50.785,70

PELA DESPESA EMPENHADA REF. AOS

MATERIAIS UTILIZADOS NA ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, MÊS DE DEZEMBRO/2008.


IL.PUBLICA 30.861,40 30.861,40 30.861,40

PELA DESPESA EMPENHADA REF. A TAXA

DE ADMINISTRAÇÃO DA ILUMINAÇÃO

PÚBLICA DO MÊS DE DEZEMBRO/2008.



IL.PUBLICA 739.224,64 739.224,64 739.224,64

PELA DESPESA EMPENHADA REF. A

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DA

ILUMINAÇÃO PÚBLICA DO MÊS DE

DEZEMBRO/2008.


IL.PUBLICA 5.078,56 5.078,56 5.078,56


OUTRAS TAXAS DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2008.


IL.PUBLICA 767.399,79 767.399,79 767.399,79

PELA DESPESA EMPENHADA REF. AO

CUSTO DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA DOS MESES DE

OUTUBRO E NOVEMBRO DE 2008.

0 215 29/01/2009 CELESC DISTRIBUIÇÃO

S.A. 212.596,74

PELA DESPESA EMPENHADA REF. AS

FATURAS DE CONSUMO DE ENERGIA

ELÉTRICA DO MÊS DE DEZEMBRO DE

2008.

0 484 06/02/2009 I.N.S.S. 1.735,78 1.735,78 1.735,78


RECOLHIMENTO DE 20% DE INSS DOS

JETONS DO MÊS DE DEZEMBRO/2008,

DOS EMPENHOS Nºs 480 A 483 DE 2009.

0 910 05/03/2009 I.N.S.S. 1.301,83 1.301,83 1.301,83


RECOLHIMENTO DE 20% DE INSS DOS



0 979 10/03/2009 I.N.S.S. 104.960,40 104.960,40 104.960,40


ENCARGOS OPERACIONAIS DO 13º

SALÁRIO DE 2008.

0 1282 31/03/2009 I.N.S.S. 588,10 588,10 588,10


ENCARGOS FINANCEIROS INCIDENTES

SOBRE O RECOLHIMENTO DE INSS DOS



24 483 06/02/2009 JAMES AMARAL 2.169,72 2.169,72 2.169,72

PELA DESPESA EMPENHADA PARA

PAGAMENTO DOS JETONS DO MÊS DE

DEZEMBRO/2008 DA JARI II, CONFORME

MEM. Nº 115/2009/SMSDS.

0 25 05/01/2009 JOAO NAZARO 213,74 213,74 213,74

PELA DESPESA DE PESSOAL EMPENHADA

PARA PAGAMENTO DE 1/3 DE FÉRIAS

PROPORCIONAIS CONFORME PROCESSO

Nº 14342/2008.

24 481 06/02/2009 JULIANO VIEIRA COSTA 2.169,72 2.169,72 2.169,72





0 43 08/01/2009 PASEP - BANCO DO

BRASIL S/A. 163.934,89 163.934,89 163.934,89

PELA DESPESA EMPENHADA REFERENTE A

CONTRIBUIÇÃO AO PASEP DO MÊS DE

DEZEMBRO/2008.

24 906 05/03/2009 REGINALDO NERI DE

SOUZA 1.627,29 1.627,29 1.627,29



DEZEMBRO/2008 DA JARI I, CONFORME

MEM. Nº 002/2009-JARI I.

24 482 06/02/2009 DAISY KARLA CASAS 2.169,72 2.169,72 2.169,72





0 163 21/01/2009 EURIDES ERONDINA DE

MELO ME 38.490,00 19.519,50 16.066,50


ORDEM DE EMPENHO Nº 306/2008 -

AQUISIÇÃO DE ÁGUA MINERAL EM

GARRAFAS E BOMBONAS PARA AS

SECRETARIAS DO MUNICÍPIO DE SÃO

JOSÉ.


0 6 05/01/2009 COTRANS LOCAÇÃO DE

VEÍCULOS S/A. 2.007,00 2.007,00 2.007,00


CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE LOCAÇÃO DE

01 VEÍCULO PARA O GABINETE DO

PREFEITO, CONFORME ORDEM DE

EMPENHO Nº 384/2008.


VEÍCULOS S/A. 1.376,00 1.376,00 1.376,00


CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA A

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LOCAÇÃO

DE 01 VEÍCULO PARA A SEC. DE

ADMINISTRAÇÃO, CONFORME ORDEM DE



VEÍCULOS S/A. 16.631,00 16.631,00 16.631,00




DE VEÍCULOS PARA A SEC. DE

SEGURANÇA, CONFORME ORDEM DE



VEÍCULOS S/A. 6.880,00 6.880,00 6.880,00




DE VEÍCULOS PARA A SEC. DA AÇÃO

SOCIAL, CONFORME ORDEM DE EMPENHO

Nº 386/2008.


VEÍCULOS S/A. 1.376,00 1.376,00 1.376,00




DE 01 VEÍCULO PARA A SUSP, CONFORME

ORDEM DE EMPENHO Nº 380/2008.


VEÍCULOS S/A. 1.376,00 1.376,00 1.376,00




DE 01 VEÍCULO PARA A SEC. DE

LEGALIZAÇÃO URBANA, CONFORME

ORDEM DE EMPENHO Nº 385/2008.


VEÍCULOS S/A. 1.376,00 1.376,00 1.376,00


PROCESSO Nº 4993/2008 - REF.

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE LOCAÇÃO DE

VEÍCULOS PARA COMPOR A FROTA DA

SECRETARIA DA AGRICULTURA,

CONFORME ORDEM DE EMPENHO Nº

388/2008.

Total Vl. Pago (R$): 2.039.565,03 de 2.039.565,03

Total Vl. Liquidado (R$): 2.043.018,03 de 2.043.018,03

Total Vl. Empenho (R$): 2.274.585,27 de 2.274.585,27

Total de Registros: 26 de 26

Unidade Gestora: Fundo Municipal de Saúde

Competência: 01/2009 à 02/2009

Número do Empenho: |4 |86 |82 |83 |84 |179 |180 |266 |267 |167

Fonte

Recurso NE

Data

Empenho Credor

Vl.

Empenho

(R$)

Vl.

Liquidado

(R$)

Vl. Pago

(R$) Histórico

0 4 02/01/2009 ANTONIO GARCIA 45.000,00 45.000,00 45.000,00

EMPENHO QUE SE EFETUA PARA

REALIZAR DESPESAS COM ALUGUEL

DA SEDE DA SECRETARIA DE

SAUDE, NA RUA DOMONGOS PEDRO

HERMES, CONFORME DL 001/2008,

PROCESSO 360/2008 E CONTRATO

049/2008. PARCELAS DE R$

15.000,00 MENSAIS, REF. MESES

12/2008, 01/2009 E 02/2009. ANE


210/2008.

14 86 30/01/2009

BANCO DO ESTADO

DE SANTA

CATARINA S/A

128,00 128,00 128,00


REALIZAR DESPESAS COM TARIFAS

SOBRE REPASSES FINANCEIROS

REF. A 2008.

0 82 30/01/2009 BRADESCO S/A 490,80 490,80 490,80


REALIZAR DESPESAS COM

PAGAMENTO DE TARIFAS

BANCARIAS SOBRE COBRANCAS DA

VIGILANCIA SANITARIA REF.

DEZEMBRO/2008.

0 83 30/01/2009

INSS - INST.

NACIONAL DE SEG.

SOCIAL

22.813,48 22.813,48 22.813,48



PAGAMENTO DE INSS PATRONAL DA

SECRETARIA DE SAUDE DO MES DE

DEZEMBRO/2008.

0 84 30/01/2009

INSS - INST.

NACIONAL DE SEG.

SOCIAL

99.937,22 99.937,22 99.937,22



PAGAMENTO DE INSS PATRONAL DO

PSF REF. AO MES DE

DEZEMBRO/2008.

0 179 02/03/2009

INSS - INST.

NACIONAL DE SEG.

SOCIAL

29.698,79 29.698,79 29.698,79



PAGAMENTO DE INSS DO PACS

REFERENTE AO MES DE

DEZEMBRO/2008.

0 180 02/03/2009

INSS - INST.

NACIONAL DE SEG.

SOCIAL

33.118,60 33.118,60 33.118,60



PAGAMENTO DE INSS DO PACS

REFERENTE AO 13 SALARIO DE

2008.

0 266 31/03/2009

INSS - INST.

NACIONAL DE SEG.

SOCIAL

94.811,76 94.811,76 94.811,76



PAGAMENTO DE INSS PATRONAL DO

PSF REF. AO MES DE

DEZEMBRO/2008 - 13 SALARIO.

0 267 31/03/2009

INSS - INST.

NACIONAL DE SEG.

SOCIAL

14.951,27 14.951,27 14.951,27



PAGAMENTO DE INSS PATRONAL DA

SECRETARIA DE SAUDE REF. AO

MES DE DEZEMBRO/2008 - 13

SALARIO.

0 167 27/02/2009 TELESC BRASIL

TELECOM 891,12 891,12 891,12



PAGAMENTO DE FATURAS DE

TELEFONE SECRETARIA DE SAUDE

REF. DEZEMBRO/2008.

Total Vl. Pago (R$): 341.841,04 de 341.841,04

Total Vl. Liquidado (R$): 341.841,04 de 341.841,04

Total Vl. Empenho (R$): 341.841,04 de 341.841,04


Obs. Em relação ao empenho 4, considerou-se somente o valor de R$ 15.000,00 relativo ao

mês de dezembro/2008.


Unidade Gestora: Fundação Educacional de São José


Número do Empenho: |31 |32 |33

Fonte

Recurso NE

Data

Empenho Credor

Vl.

Empenho

(R$)

Vl.

Liquidado

(R$)

Vl.

Pago

(R$)

Histórico

0 31 18/02/2009 INSS 70,00 70,00 70,00

PELA DESPESA EMPENHADA REF.

INSS PATRONAL INCIDENTE SOBRE

PAGAMENTOS A TERCEIROS PESOA

FÍSICA REALIZADOS NO MES DE

JULHO E 2008;

0 32 18/02/2009

NET SAO JOSE-

ADATEL TV E

COMUN. SAO JOSE

LTDA

130,37 130,37 130,37

PELA DESPESA EMPENHADA

REFERENTE AO CONTRATO PARA

FORNECIMENTO DE ACESSO A

INTERNET PARA O PRÉDIO

ADMINISTRATIVO DA FUNDESJ,

VALOR REFERENTE AO MES DE

DEZEMBRO DE 2008.

0 33 18/02/2009

WEBPACK ASSES. E

DESENV. DE

SOLFTWARE LTDA

ME

75,00 75,00 75,00

PELA DESPESA EMPENHADA

REFERENTE AO LICENCIAMENTO DE

USO DE PORTAL JÁ EXISTENTE,

DESENVOLVIDO PARA O USJ, COM

HOSPEDAGEM DO REFERIDO SITE E

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E

RECURSOS PARA GERENCIAMENTO E

ATUALIZAÇÃO DO SITE

(WWW.USJ.EDU.BR), VALOR

REFERENTE AO MES DE

DEZEMBRO/2008.

Total Vl. Pago (R$): 275,37 de 275,37

Total Vl. Liquidado (R$): 275,37 de 275,37

Total Vl. Empenho (R$): 275,37 de 275,37



CONCLUSÃO

Considerando que a CONSTITUIÇÃO FEDERAL - art. 31, § 1º e § 2º, a

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL - art. 113 e a Lei Complementar nº 202/2000, de

15/12/2000 (L.O./TC-SC) - arts. 50 e 59, estabeleceram acerca do controle

externo das contas de municípios e da competência do Tribunal de Contas

para este fim;

Considerando que a apreciação das contas do Prefeito Municipal tomou

por base os dados e informações exigidos pelo art. 22 da Res. TC – 16/94 c/c o

art. 22 da Instrução Normativa n° 02/2001, bem como, a Instrução Normativa n°

04/2004, art. 3°, I, remetidos bimestralmente por meio eletrônico e Balanço

Anual por meio documental, cuja análise foi efetuada por amostragem,

conforme técnicas apropriadas de auditoria, que prevêem inclusive a realização

de inspeção 'in loco', conforme o caso; e que o exame procedido fundamentou-

se em documentação apresentada, de veracidade ideológica apenas

presumida, a qual poderá o Tribunal de Contas - a qualquer época e desde

que venha a ter ciência de ato ou fato que a desabone - reapreciar, reformular

seu entendimento e emitir novo pronunciamento a respeito;

Considerando que o exame das contas em questão não envolve o

resultado de eventuais auditorias oriundas de denúncias, representações e

outras, que devem integrar processos específicos, a serem submetidos a

apreciação deste Tribunal de Contas;

Considerando que o julgamento das contas de gestão do Prefeito

Municipal, pela Colenda Câmara de Vereadores, não envolve exame da

responsabilidade de administradores municipais, inclusive do Prefeito, quanto a

atos de competência do exercício em causa, que devem ser objeto de exame

em processos específicos;

Considerando o exposto e mais o que dos autos consta, a Diretoria de

Controle dos Municípios, por sua Divisão de Contas Municipais respectiva,

entende que - para efeito de emissão de PARECER PRÉVIO a que se refere o

art. 50 da Lei Complementar nº 202/2000 - referente às contas do exercício de

2008 do Município de São José, consubstanciadas nos dados bimestrais

remetidos eletronicamente e no Balanço Geral (da Prefeitura e Consolidado)

remetido documentalmente, a vista do exame procedido, apresenta as

restrições seguintes, todas do Poder Executivo:


I - DO PODER EXECUTIVO :

I - A. RESTRIÇÕES DE ORDEM LEGAL:

I.A.1.– Déficit financeiro do Município (Consolidado) da ordem de R$

15.263.840,42, resultante do déficit financeiro remanescente do exercício

anterior e do resultado orçamentário ocorrido no exercício, correspondente a

7,02% da Receita Arrecadada do Município no exercício em exame

(217.518.392,56) e, tomando-se por base a arrecadação média mensal do

exercício em questão, equivale a 0,84 arrecadação mensal, em desacordo ao

artigo 48, “b” da Lei nº 4.320/64 e artigo 1º da lei Complementar 101/2000 -

LRF (item A.4.2.3.a);

I.A.2. - Obrigações de despesas liquidadas até 31 de dezembro de

2008, contraídas nos 2 (dois) últimos quadrimestres pelo Poder Executivo sem

disponibilidade financeira suficiente, no total de R$ 18.033.396,01,

evidenciando o descumprimento ao artigo 42 da Lei Complementar nº

101/2000 – LRF (item A.6.3.1);

I.A.3 - Utilização dos recursos da Reserva de Contingência, no montante de R$ 550.490,00 sem evidenciar o atendimento de passivos contingentes, riscos ou eventos fiscais imprevistos, em desacordo com a Lei Complementar nº 101/2000, artigo 5º, III, "b" (item A.8.1);

I.A.5 - Divergência no valor de R$ 400.490,00 entre os créditos adicionais

R$ 60.140.049,95 e o total dos recursos para abertura de créditos adicionais R$ 60.540.539,95 informados ao Sistema e-Sfinge, revelando deficiência de controle interno do setor, contrariando o artigo 4º da Resolução TC 16/94 e as normas contábeis da Lei n.º 4.320/64, bem como o disposto na Instrução Normativa 04/2004 (item A.8.2)

I.A.6 - Divergência entre as transferências financeiras concedidas e

recebidas demonstradas nos Anexos 13 - Balanço Financeiro e 15 - Demonstração das Variações Patrimoniais, evidenciando deficiência no controle interno, descumprindo as normas gerais de escrituração contábil previstas na Lei Federal nº 4320/64, a Portaria STN 339/2001 e o artigo 4º da Resolução TC 16/94 (item A.8.3);


I.A.7 - Divergência no valor de R$ 583.525,36 entre o saldo patrimonial financeiro (R$ 3.338.266,63) demonstrado no Balanço Financeiro (Anexo 13) e o resultado da execução orçamentária (superávit no valor de R$ 2.754.741,27) constante do Balanço Orçamentário (Anexo 12), em desatendimento as normas contidas nos artigos 85, 103 e 104 da Lei nº 4.320/64 (item A.8.4);

I.A.8 - Divergência no saldo final do Realizável, no valor de R$

306.020,20, caracterizando afronta ao artigo 85 da Lei n.º 4.320/64 (item

A.8.5);

I.A.9 - Despesa liquidada até 31/12/2008, empenhada e cancelada e

consequentemente não inscrita em Restos a Pagar, no montante de R$ 23.552,03, em descumprimento os artigos 58, 60, 61, 63 e 83 da Lei Federal 4.320/64 e artigo 55, inciso III, "b" da Lei Complementar 101/2000 (item A.8.6);

I.A.10 - Despesas liquidadas até 31/12/2008, não empenhadas em época

própria e conseqüentemente não inscritas em Restos a Pagar, no valor de R$

2.192,50, em desacordo ao artigo 60, da Lei 4.320/64 e com repercussão no

cumprimento do disposto no artigo 42 e parágrafo único da Lei nº 101/2000 e

para fins de apuração do cumprimento do disposto no art. 48, “b” da Lei

4.320/64 e art. 1º da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF) (item A.8.7);

I.A.11 - Ausência de cancelamento no final do exercício, de Restos a

Pagar não Processados, no montante de R$ 2.249.388,98 sem disponibilidade financeira, em desacordo ao disposto no artigo 55, III, alínea “b”, 4 da Lei Complementar nº 101/2000 c/c a Portaria nº 574/2007, de 30/08/07 da Secretaria do Tesouro Nacional, com possível enquadramento no disposto do art. 359-F da Lei nº 10.028/2000 (item A.8.8);

I.A.12 - Meta Fiscal de resultado primário prevista não realizada, em

desconformidade com a L.C. nº 101/2000, art. 4º§ 1º e artigo 9º (item

A.6.1.2.1);


I.A.13 - Despesas empenhadas em 2009, portanto, liquidadas até

31/12/2008, não empenhadas em época própria e conseqüentemente não inscritas em Restos a Pagar, no valor de R$ 2.586.701,68, em desacordo ao artigo 60, da Lei 4320/64 e com repercussão no cumprimento do disposto no artigo 42 e parágrafo único da Lei nº 101/2000 e para fins de apuração do cumprimento do disposto no art. 48, “b” da Lei 4.320/64 e art. 1º da Lei Complementar nº 101/2000 (item A.8.9);

Diante das restrições evidenciadas, entende esta Diretoria que possa o

Tribunal de Contas, além da emissão do parecer prévio, decidir sobre as

providências que devam ser tomadas a respeito das restrições remanescentes

e, ainda:

I - RECOMENDAR à Câmara de Vereadores anotação e

verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes

do presente Relatório;

II - RECOMENDAR a adoção de providências com vistas à correção das

deficiências de natureza contábil constantes dos itens A.8.2, A.8.3, A.8.4,

A.8.5, A.8.6, A.8.7, A.8.8 e A.8.9 do corpo deste Relatório.

III - SOLICITAR à Câmara de Vereadores seja o Tribunal de

Contas comunicado do resultado do julgamento das Contas Anuais em

questão, do Prefeito Municipal, conforme prescreve o art. 59 da Lei

Complementar nº 202/2000, inclusive com a remessa do ato respectivo e da

ata da sessão de julgamento da Câmara.

IV - RESSALVAR que o processo PCA 09/00017457 relativo à

Prestação de Contas do Presidente da Câmara de Vereadores (gestão 2008),

encontra-se em tramitação neste Tribunal, pendente de decisão final.

É o Relatório.

DMU/DCM 8 em 23/09/2009

Teresinha de J. B. da Silva Auditora Fiscal de Controle Externo Chefe de Divisão

DE ACORDO

Em / /2009

Sonia Endler Auditora Fiscal de Controle Externo Coordenador de Controle Inspetoria 3


ANEXOS


ANEXO I

OUTRAS DESPESAS DEDUTÍVEIS COM ENSINO INFANTIL

VALOR : 9.380,00

Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São José


Número do Empenho: |346 |1963 |3521

NE Data

Empenho Credor

Nr.

Licitação

Vl.

Empenho

(R$)

Vl.

Liquidado

(R$)

Vl. Pago

(R$) Histórico

346 21/01/2008 ANA DORILDA LILA E

OUTROS

1.530,00 1.530,00 1.530,00

PELA DESPESA

EMPENHADA

REF. A BOLSAS

DE ESTUDO -

RESCISÕES DOS

ACT'S/2007.

1963 02/04/2008

PIETRO MARKETING

SERVIÇOS DE

PUBLICIDADE E

EVENTOS

7.850,00 7.850,00 7.850,00

PELA DESPESA

EMPENHADA,

CONTRATAÇÃO

DE EMPRESA

PARA PRODUÇÃO

DE 01 (UM)

VÍDIO CLIP

SOBRE A

EDUCAÇÃO

INFANTIL NO

MUNICÍPIO DE

SÃO JOSÉ.

Total Vl. Pago (R$): 9.380,00 de 9.380,00





ANEXO II

OUTRAS DESPESAS DEDUTÍVEIS COM ENSINO FUNDAMENTAL

VALOR : R$ 184.621,58

Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São José


Número do Empenho: |208 |348 |345 |4445 |2850 |2851 |185 |2165 |194 |718 |3026 |1994 |195

|1074 |2466

NE Data

Empenho Credor

Nr.

Licitação

Vl.

Empenho

(R$)

Vl.

Liquidado

(R$)

Vl. Pago

(R$) Histórico

208 08/01/2008 ADN VIDEO PRODUÇÕES 13558/2007 7.886,90 7.886,90 7.886,90

PELA AQUISICAO DE

BENS MOVEIS,

CONTRATAÇÃO DE

EMPRESA PARA

PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS DE

CAPTAÇÃO DE

IMAGENS DA 3ª

COLONIA DE FÉRIAS

NA C.A.M. ESCOLA DO

MAR, COFORME AF

16/2008, PR

141/2007.

348 21/01/2008 ANDERSON CASTRO DE

OLIVEIRA E OUTROS

2.514,40 2.514,40 2.514,40

PELA DESPESA

EMPENHADA REF. A

BOLSAS DE ESTUDO -

RESCISÕES DOS

ACT'S/2007.

345 21/01/2008 ANDERSON LEOPOLDO E

OUTROS

272,00 272,00 272,00

PELA DESPESA

EMPENHADA REF. A

BOLSAS DE ESTUDO -

RESCISÕES DOS

ACT'S/2007.

4445 25/07/2008

ASSOCIAÇÃO DE BANDAS

E FANFARRAS DO VALE

DO ITAJAÍ

1.400,00 1.400,00 1.400,00

PELA DESPESA

EMPENHADA,

REFERENTE A

ANUIDADE DE 14

CORPORAÇÕES DE

BANDAS E

FANFARRAS DA REDE

MUNICIPAL DO

ENSINO

FUNDAMENTAL PARA

PARTICIPAÇÃO NO III

CAMPEONATO

ESTADUAL DE

BANDAS E

FANFARRAS NA

CIDADE DE

GOVERNADOR CELSO

RAMOS NOS DIAS 23

E 24 DE AGOSTO DE

2008.

2850 16/05/2008

CETEM - CENTRO

ESTUDOS S. TEMAS

MUNIC.

350,00 350,00 350,00

PELA DESPESA

EMPENHADA,

PAGAMENTO DE TAXA

DE INSCRIÇÃO PARA

A FUNCIONÁRIA

DANIELA DA SILVA


FRAGA PARTICIPAREM

DO EVENTO A

PRÁTICA DOS

LANÇAMENTOS

CONTÁBEIS NO NOVO

PLANO DE CONTAS, A

SE REALIZAR NOS

DIAS 12 e

13/06/2008.

2851 16/05/2008

CETEM - CENTRO

ESTUDOS S. TEMAS

MUNIC.

350,00 350,00 350,00

PELA DESPESA

EMPENHADA,

PAGAMENTO DE TAXA

DE INSCRIÇÃO PARA

A FUNCIONÁRIA

EMILIA CLARA

LEHMKUHL PEREIRA

PARTICIPAREM DO

EVENTO A PRÁTICA

DOS LANÇAMENTOS

CONTÁBEIS NO NOVO

PLANO DE CONTAS, A

SE REALIZAR NOS

DIAS 12 e

13/06/2008.

185 04/01/2008 ESTOQUE COMERCIAL

LTDA EPP 13558/2007 8.382,50 8.382,50 8.382,50

PELA AQUISICAO DE

BENS MOVEIS,

CONTRATAÇÃO DE

EMPRESA PARA O

FORNECIMENTO DE

MATERIAL

PERMANENTE

DESTINADO PARA A

REALIZAÇÃO DA

COLONIA DE FÉRIAS

A SER

DESENVOLVIDA NA

ESCOLA DO MAR,

COFORME AF

20/2008, PR

141/2007.


LTDA EPP 13558/2007 87.612,78 87.612,78 87.612,78

PELA AQUISICAO DE

BENS MOVEIS,

CONTRATAÇÃO DE

EMPRESA PARA O

FORNECIMENTO DE

MATERIAL DE

CONSUMO

DESTINADO PARA A

REALIZAÇÃO DA

COLONIA DE FÉRIAS

A SER

DESENVOLVIDA NA

ESCOLA DO MAR,

COFORME AF

20/2008, PR

141/2007.

718 06/02/2008 FÁBIO LUIZ ROCHA

250,00 250,00 250,00

PELA DESPESA

EMPENHADA

CONCESSÃO DE 01

DIÁRIA PARA VIAGEM

A CURITIBA - PR, EM

VISITA TÉCNICA AOS

PARQUES

AMBIENTAIS

DAQUELA CIDADE.

3026 27/05/2008 FÁBIO LUIZ ROCHA

375,00 375,00 375,00

PELA DESPESA

EMPENHADA

CONCESSÃO DE 01

DIÁRIA E MEIA PARA

VIAGEM A CURITIBA -

PR, PARA CONDUZIR

O PREFEITO PARA

VISITAR A

PREFEITURA DE

CURITIBA.


1994 03/04/2008 FABRICIO FLORES NUNES

500,00 500,00 500,00

PELA DESPESA

EMPENHADA,

REFERENTE A 02

(DUAS) DIÁRIAS

PARA O

FUNCIONÁRIO

FABRÍCIO FLORES

NUNES, PARTCIPAR

DO X CONGRESSO

BRASILEIRO DE

ECOTOXICOLOGIA,

REALIZADO NA

CIDADE DE BENTO

GONÇALVES-RS, NO

PERÍODO DE 30 DE

ABRIL À 03 DE MAIO

DE 2008.

2165 16/04/2008

INSTITUTO ESCOLA DO

TEATRO BOLSHOI NO

BRASIL

21.600,00 21.600,00 21.600,00

PELA TRANSF. DE

RECURSOS

FINANCEIROS,

REFENTE AO ENSINO

METODOLOGICO E

AJUDA DE CUSTO

PARA MANUTENÇÃO

DE QUATRO ALUNOS

DO MUNICÍPIO DE

SÃO JOSÉ INDICADOS

E CLASSIFICADOS NO

CURSO TÉCNICO DE

FORMAÇÃO DE

ARTISTAS DE BALLET

DO INSTITUTO

ESCOLA DO TEATRO

BOLSHOI NO BRASIL

NO EXERCIO DE

2007. ENCONTRA-SE

AMPARADO NO

TERMO DE CONVÊNIO

0097/2006 DE

28/12/2006 E LEI

MUNICIPAL Nº 4.408

DE 06/12/2005,

ARTIGO 24.

REFERENTE AOS

MESES DE AGOSTO A

DEZEMBRO.

2466 30/04/2008

INSTITUTO ESCOLA DO

TEATRO BOLSHOI NO

BRASIL

21.600,00 21.600,00 21.600,00

PELA TRANSF. DE

RECURSOS

FINANCEIROS,

REFENTE AO ENSINO

METODOLOGICO E

AJUDA DE CUSTO

PARA MANUTENÇÃO

DE QUATRO ALUNOS

DO MUNICÍPIO DE

SÃO JOSÉ INDICADOS

E CLASSIFICADOS NO

CURSO TÉCNICO DE

FORMAÇÃO DE

ARTISTAS DE BALLET

DO INSTITUTO

ESCOLA DO TEATRO

BOLSHOI NO BRASIL

NO EXERCIO DE

2007. ENCONTRA-SE

AMPARADO NO

TERMO DE CONVÊNIO

0097/2006 DE

28/12/2006 E LEI

MUNICIPAL Nº 4.408

DE 06/12/2005,

ARTIGO 24.

REFERENTE AOS

MESES DE FEVEREIRO

A JULHO.

195 04/01/2008 NOVO TEMPO IND. COM.

DE ARTIGOS ESCOLARES

13558/2007 23.688,00 23.688,00 23.688,00 PELA AQUISICAO DE

BENS MOVEIS,

CONTRATAÇÃO DE


LTDA-ME EMPRESA PARA

PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS

DESTINADO PARA A

REALIZAÇÃO DA

COLONIA DE FÉRIAS

A SER

DESENVOLVIDA NA

ESCOLA DO MAR,

COFORME AF

17/2008, PR

141/2007.

1074 26/02/2008 NSM DINIZ ME

7.840,00 7.840,00 7.840,00

PELA DESPESA

EMPENHADA,

CONTRATAÇÃO DE

EMPRESA PARA

SERVIÇO DE CÓPIAS

EM DVD DAS

FILMAGENS DA 3ª

COLÔNIA DE FÉRIAS

DO CMEA ESCOLA DO

MAR.

Total Vl. Pago (R$): 184.621,58 de 184.621,58





ANEXO III

OUTRAS DESPESAS DEDUTÍVEIS COM SAÚDE

VALOR: 70.086,90

Unidade Gestora: Fundo Municipal de Saúde de São José


Função: =10- Saúde

NE Data

Empenho Credor

Nr.

Licitação

Vl.

Empenho

(R$)

Vl.

Liquidado

(R$)

Vl. Pago

(R$) Histórico

379 03/03/2008

CONSELHO DE

SECRETARIOS

MUNICIPAIS SAUDE

160,00 160,00 160,00

EMPENHO QUE SE

EFETUA PARA

REALIZAR

DESPESAS COM

ANUIDADES DO

COSEMS.

756 01/07/2008

CONSELHO DE

SECRETARIOS

MUNICIPAIS SAUDE

1.500,00 1.500,00 1.500,00

EMPENHO QUE SE

EFETUA PARA

REALIZAR

DESPESAS COM

PAGAMENTO DE

CONTRIBUICAO AO

COSEMS,

REFERENTE AO

SEGUNDO

SEMESTRE DE

2008.

598 30/05/2008 DINASTIA DO SOL IND. E

COM. DE BOLSAS LTDA

17.800,00 17.800,00 17.800,00

EMPENHO QUE SE

EFETUA PARA

REALIZAR

DESPESAS COM A

AQUISIÇÃO DE

MATERIAIS PARA

SEREM

DISTRIBUÍDOS

PELO PROGRAMA

SÃO JOSÉ CRIANÇA

DO MUNICÍPIO DE

SÃO JOSÉ,

CONFORME

PREGÃO 065/2008,

PROCESSO

204/200/,

CONTRATO

124/2008.

753 01/07/2008

EMPRESA DE SERVIÇOS E

APOIO EMPRESARIAL

LTDA

1.200,00 1.200,00 1.200,00

EMPENHO QUE SE

EFETUA PARA

REALIZAR

DESPESAS COM

PAGAMENTO DE

INSCRICAO NO

CURSO PRATICO

DE LICITACAO E

PREGAO PARA

GESTOR PUBLICO,

PARA O

SERVIDORE PEDRO

PAULO FURTUOSO

JUNIOR.



LTDA - EPP

4.680,00 4.680,00 4.680,00

EMPENHO QUE SE

EFETUA PARA

REALIZAR

DESPESAS COM

AQUISICAO DE

MATERIAIS PARA

DISTRIBUICAO

PELO PROGRAMA

SAO JOSE

CRIANCA,

CONFORME

PREGAO 065/2008,

PROCESSO

204/2008,

CONTRATO

122/2008 E SMS

076/2008.

649 05/06/2008 MARCIA FATIMA

NITIBAILOFF

1.350,00 1.350,00 1.350,00

EMPENHO QUE SE

EFETUA PARA

REALIZAR

DESPESAS COM

CRIACAO DE NOVA

LOGOMARCA DO

PROGRAMA SAO

JOSE CRIANCA.

565 16/05/2008 PAEMI COMERCIAL E

DISTRIBUIDORA LTDA

31.100,00 31.100,00 31.100,00

EMPENHO QUE SE

EFETUA PARA

REALIZAR

DESPESAS COM

AQUISICAO DE

MATERIAIS PARA

DISTRIBUICAO NO

PROGRAMA SAO

JOSE CRIANCA,

CONFORMPE

PREGAO 065/2008,

PROCESSO

204/2008,

CONTRATO

126/2008 E SMS

080/2008.

208 15/01/2008 PLANETA COMERCIAL

LTDA 7883/2007 12.296,90 12.296,90 12.296,90

EMPENHO QUE SE

EFETUA PARA

REALIZAR

AQUISICAO DE

MATERIAIS PARA O

PROGRAMA

CRIANCA 21,

CONFORME DL

018/2007,

PROCESSO

7883/2007,

CONTRATO

346/2007 E SMS

533/2007. ANE

234/2007.

Total Vl. Pago (R$): 70.086,90 de 33.007.958,61

Total Vl. Liquidado (R$): 70.086,90 de 33.276.445,46

Total Vl. Empenho (R$): 70.086,90 de 33.276.445,46

Total de Registros: 8 de 1.386



DIRETORIA DE CONTROLE DOS MUNICÍPIOS – DMU

Rua Bulcão Viana, 90, Centro – Florianópolis – Santa Catarina Fone: (048) 3221 - 3764 Fax: (048) 3221-3730 Home-page: www.tce.sc.gov.br

PROCESSO PCP-09/00179279

UNIDADE Prefeitura Municipal de São José

ASSUNTO Prestação de Contas do Prefeito referente ao ano de 2008.

ÓRGÃO INSTRUTIVO Parecer - Remessa

Ao Senhor Conselheiro Relator, ouvida a Douta Procuradoria,

submetemos à consideração o Processo em epígrafe.

TC/DMU, em /09/09.

GERALDO JOSÉ GOMES

Diretor de Controle dos Municípios

http://www.tce.sc.gov.br/

relatÓrio para emissÃo do parecer prÉvio contas/2008...

Documents