relatório semanalé álcool em gel, máscara embaçando os óculos, cuidado para não tocar no...
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Relatório Semanal
Período:
8 de junho a 12 de junho
Divulgação:
14 de junho de 2020
www.desmistificandofii.com.br
Rodrigo Costa Medeiros Analista de Valores Mobiliários – CNPI 1597 [email protected] www.desmistificandofii.com
CARTA AOS LEITORES
Carteira recomendada
O fundo HGRU11 foi marcado como “manutenção”, tendo em vista a fase de emissão que está e a necessidade
de se aguardar uma eventual flipagem depois de concluída a emissão.
Reforço que a Carteira Recomendada consta em todos os relatórios semanais, com a atualização de se o fundo
está com recomendação de “compra” ou “manutenção”. A Carteira Recomendada está depois dos comentários
sobre os fundos.
Dados econômicos
Esta semana foi divulgado o IPCA de maio, o qual fechou no campo negativo, em -0,38%, menor variação desde
agosto de 1998, quando o índice ficou em -0,51%. Com isso, no ano de 2020 o índice acumula uma
desvalorização de -0,16%, sendo que no acumulado de 12 meses está em + 1,88%, ou seja, abaixo do intervalo
de tolerância para a meta de inflação.
Esses dados reforçam a visão de que o Copom, nesta semana que entra, pode realmente fazer um corte de 0,75
pontos percentuais na taxa de juros, levando para 2,25%, o que impulsionaria a valorização dos fundos
imobiliários.
O que comprar? Perdi a oportunidade de uma vida?
Muitos investidores estão se perguntando quais fundos ainda são opção de compra, tendo em vista a alta rápida
do mercado.
A verdade é que apesar da rápida alta do mercado, ainda temos boas opções para geração de renda consistente,
marcados como opção de “compra” na carteira recomendada. Lembrando que quando um fundo está como
“manutenção” não significa que vejo como opção de venda, significa que em algum relatório indiquei que algo
precisa ser revisto ou a cota subiu muito rápido frente a fundos semelhantes.
Essa alta rápida do mercado é fruto do fato de que o mercado também se desvalorizou de forma muito rápida,
mas principalmente porque os Bancos Centrais pelo mundo estão reduzindo drasticamente seus juros.
Quanto à queda rápida do mercado, não posso deixar de destacar o que eu disse no relatório de 12/03/2020
sobre uma recomendação forte de compra:
A partir desta semana já começo a observar um pessimismo muito maior entre os investidores, as compras
começam a ficar mais reduzidas e este é o momento para aquele investidor que possui reservas prontas para fazer
aquisições. Aquele investidor que tinha o dinheiro para fazer compras aos poucos, todos os meses, como sempre
se aconselha, é chegado o momento de acelerar essas compras.
Não precisa comprar tudo nos próximos dias, mas uma grande quantia nas próximas duas semanas, na medida que
observarmos novos desdobramentos de sobe e desce e de novas notícias poderá trazer um bom lucro. Este não é
o momento de ser tão pessimista, este é o momento de observar os fundamentos do produto e observar a margem
de segurança que se abriu no médio prazo e comprar mais. Realmente fazer aquisições para as quais você se
preparou.
Assim, caso você seja um desses investidores, chegou uma excelente oportunidade, mas cuidado para não fazer
compras com as reservas de emergência, esta deve ser sagrada para as emergências, afinal, você também pode
pegar covid-19 e precisar de um bom tratamento médico.
Caso você tenha lido e lembrado do que eu escrevi e pensando “se eu tivesse ouvido o DesmistificandoFII, agora
perdi a oportunidade de uma vida”, abandone este pensamento.
O primeiro ponto é que a oportunidade de uma vida é construída ao longo de uma vida, com investimentos
consistentes. Sim, algumas janelas, como aquela, facilitam, não deu, saiba que ainda temos muito espaço para
o mercado se valorizar.
É quase certo que ainda teremos muita volatilidade, problemas políticos, eleição americana, possíveis novos
picos de doenças, entre outros, então, vá com calma, não tenha mais a pressa que citei naquele relatório de
março.
Mas, é importante entendermos que passado esse período de pandemia, seja com uma vacina, seja porque as
pessoas já se contaminaram, o que nos restará é um mercado com juros extremamente baixos no mundo e,
uma das poucas vezes, o Brasil seguiu este caminho.
Cada vez mais temos indicativos de que teremos juros reais negativos. Por quanto tempo? Não tem como saber,
mas teremos. E isso é altamente impactante na valorização dos ativos reais. Ok, teremos muito desemprego,
muita pobreza, infelizmente, mas de certa forma é reverter essa situação que levou a esses patamares de juros.
O investidor já parou para se perguntar qual será um dos instrumentos que conseguirá produzir um dos maiores
retornos, com risco muito baixo, após o próximo corte de juros do Copom? Tesouro, Poupança, CDB ou LCI com
FGC? Não, nenhum desses irá bater o FGTS. Isso mesmo, o FGTS. Sim, tudo bem, FGTS não é um investimento,
você não aplica no fundo voluntariamente, é uma aplicação compulsória, mas não se apegue a isso. O que eu
quero chamar a atenção é, quando você imaginaria que o FGTS seria capaz de proporcionar um retorno acima
de um investimento em renda fixa? Acredito que nunca alguém pensou nisso, você precisaria ser muito otimista.
Assim, vislumbro sim muito volatilidade de agora até o final do ano ainda, o mercado não vai subir sem parar e
não ter um “soluço”, mas depois vejo um mercado extremamente altista, por isso não se preocupe se você não
comprou no mês de março, o mercado tem um potencial de valorização considerável pela frente ainda.
Bem, dito tudo isso, vamos a uma análise setorial que chama a atenção de todos, os shoppings, mas antes, não
posso deixar de comentar que escrevi este texto inicial na terça-feira, dia 09/06/2020, antes de o mercado já
dar esta pequena arrefecida.
O Setor de Shoppings
O setor de shoppings é, sem dúvida, o mais afetado do mercado. O empreendimento esteve fechado até agora,
há um receio de que os lojistas irão falir, a vacância vai aumentar etc.
Sim, todos estão pessimistas e receosos, apesar de aqui no DesmistificandoFII ter recomendado a compra de
MALL11 e outros fundos do setor lá na chamada “bacia dos preços”. Neste momento o receio sempre esteve
para o pós, o que seria depois que os shoppings fossem aberto, este sempre foi o meu alerta e de muitos outros
profissionais do mercado.
Ocorre que o pessimismo começa a dar lugar a uma realidade observada e até a um otimismo. Otimismo que
começa a tomar conta desse analista e que compartilho com você a minha visão, para que você, investidor,
possa também formar a sua opinião e escolher os seus investimentos. Depois, farei uma análise do valor por
m2 dos atuais fundos de shopping, mas não é uma análise qualquer, gastei algumas dezenas de horas
pesquisando e analisando dados para dar sentido a esses valores, concluindo com as opções que se mostram
mais descontadas.
Vamos a uma visão do setor como todo antes.
Boa parte dos administradores de shopping fizeram o “dever de casa” e adotaram medidas que permitam os
lojistas continuarem existindo. Aluguéis foram diferidos ou abonados, custo de condomínio e fundo de
promoção foram reduzidos, estudam propostas de mudar o formato de cobrança do aluguel mínimo ao longo
de 2020 e alteraram horários de funcionamento para permitir que as lojas reduzam o número de funcionários e
o custo com trabalhadores. Não confundir aqui com a obrigatoriedade de redução de horário feita em São Paulo,
mas sim, naqueles locais em que foi permitida a abertura total, como Santa Catarina, em que os próprios
administradores optaram por um horário que permita os lojistas terem apenas uma equipe de trabalho e não
duas.
No início da crise cheguei a ver que o setor poderia levar dois anos para se recuperar integralmente,
especialmente pelo risco de um fechamento elevado de lojas e aumento de vacância, no entanto, observando a
atuação dos administradores de shoppings, com alguns outros fatores, não ficaria espantando se o setor
retomar quase que completamente no final do primeiro semestre de 2021.
Isso mesmo, minha visão deste ponto em diante se baseia em uma recuperação rápida no setor de shoppings,
com uma forte atuação dos administradores para auxiliarem na sobrevivência da maioria dos lojistas e um
aumento de vacância de certa forma marginal nos shoppings mais maturados, além de um aumento também
marginal nas concessões de descontos nesses shoppings mais maturados, que já possuíam ocupações acima
de 96%.
Assim, toda a visão para o setor que construí é a partir de uma visão de que a vacância aumentará
marginalmente, em razão de outros fatores que também passo a citar.
Que outros fatores são esses que eu citei e que me deixam otimista?
Um dos fatores preponderantes está ancorado no pequeno lojista, o pequeno empresário. Este é o que sofre
demais com a crise, no entanto, este é o que deve fazer o maior esforço de todos manter o seu comércio. Se
alguém ajudar, ele se manterá, ainda que com o lucro zero por alguns meses, pelo simples motivo que aquele
negócio é a vida dele, aquele comércio é o sustente dele e da família e, muitas vezes, ele não sabe fazer outra
coisa. Assim, se o administrador do shopping possibilitar e o Governo auxiliar, ele não fechará.
Um outro fator que observo é um possível desejo consumista. Neste momento que os comércios começam a
abrir de forma precária, sem poder provar roupas, com limitações de áreas em restaurantes e cafés, em alguns
locais começamos a observar um movimento relativamente grande, dada as limitações. É como se as pessoas
tivessem “desesperadas” para sairem de suas casas.
Nesse momento eu faço um desafio para o investidor. Se você não é do grupo de risco e se sente confortável,
dê uma olhada no comércio da sua região e veja se não há um movimento considerável, para uma situação
totalmente atípica. É desconfortável ir no comércio neste momento, é fila para entrar, é ter temperatura medida,
é álcool em gel, máscara embaçando os óculos, cuidado para não tocar no rosto, mas mesmo assim as pessoas
estão saindo. Na medida que o tempo passar e se não houver um aumento vertiginoso no nível de contagio,
mesmo sem vacina as pessoas irão voltar ao normal. O grande risco aqui é termos um novo aumento no
contagio e esse pensamento ir todo embora.
Tudo bem Rodrigo, entendi até agora o teu raciocínio, mas concordo em parte. Os consumidores não vão ter
dinheiro para consumir, pois perderam seus empregos, perderam parte de suas economias.
Minha resposta é mais ou menos. Em abril a captação da poupança tinha sido a maior da série histórica, de R$
30,4 bilhões, sendo que o recorde de captação anterior era de R$ 19,373 bilhões. E não satisfeito com isso, em
maio um novo recorde, captação histórica de R$ 30,5 bilhões. Sendo que em março já tinha ocorrido uma
captação considerável de R$ 12,17 bilhões. Para termos um comparativo a captação no ano de 2019 foi de R$
13,327 bilhões, ou seja, a captação da poupança de março a maio foi praticamente 5,5x a do ano todo de 2019.
Qual o ponto de raciocínio? Sim, infelizmente e de forma muito triste muitas pessoas perderam seus empregos
ou parte de sua renda, nem discuto isso e os efeitos sociais. Muitas pessoas passaram dificuldades e quase
todas as grandes cidades devem ter tido aumento no número de moradores de rua. No entanto, quem não
perdeu seu emprego ou não teve redução salarial, que é um número muito expressivo de pessoas, essas não
tiveram onde gastar sua renda e guardaram.
Inicialmente a tendência é de imaginarmos que as pessoas que não tiveram problemas financeiros irão aprender
a viver com menos, serem menos consumistas, guardarem e aplicarem mais. Ocorre que penso um pouco
diferente. Uma parte dessas pessoas deverá realmente fazer esse movimento, o que é excelente, mas uma
grande parcela, uma maioria, deve ter uma tendência semelhante ao das pessoas que realizam dieta, os
primeiros meses segue-se 100%, mas passado um tempo, volta-se ao normal. No nosso caso, com mais
dinheiro para gastar.
Aqui vai um pequeno devaneio meu e que de certa forma embasa parte do meu otimismo com o setor. É muito
comum em pessoas que passaram por momentos ruins de vida, um acidente de carro, uma doença grave,
lermos o seguinte relato “preciso viver mais a vida” ou “a vida é muito curta para ser desperdiçada”. E,
normalmente, essas frases possuem uma conotação de “vamos gastar mais” ou “vamos consumir mais”. Pois
é, agora acabamos de passar por essa experiência. Muitas pessoas ficaram sem poder ver seus familiares por
meses.
Assim, começo a ver que o setor pode ter uma retomada mais rápida do que seria possível de imaginar. É claro,
esse otimismo vai depender de como a pandemia vai evoluir, principalmente com uma possível segunda onda
da doença, por isso precisamos seguir acompanhando e cautelosos, mas não podemos deixar de lado os fundos
de shoppings por causa de um pessimismo exagerado, como também não devemos colocar 100% no setor de
shopping por causa desse otimismo que acabo de passar, pois ele possui vieses de futurologia que podem não
se concretizar. E não, não estou dizendo que iremos recuperar o período perdido, o prejuízo que ocorreu e ainda
ocorrerá não será recuperado, mas começo a ver que a recuperação da rentabilidade do setor poderá retomar
mais rapidamente, pois, se o consumo voltar rapidamente, aqueles lojistas que estão em maior dificuldade vão
observar a oportunidade de se manterem e farão um esforço ainda maior para permitir concretizar esta
manutenção.
Quanto ao comércio eletrônico, que você deve estar se perguntando neste momento, sim, ele deve ter algum
impacto no comércio presencial, mas ele ainda precisa crescer muito para gerar este impacto. A Fecomercio de
SP estimava que em 2019 o e-commerce representasse 2,7% das vendas no varejo naquele Estado. Ou seja,
ainda que triplicasse, o impacto ainda não é tão significativo. Depois, a tese deste analista se baseia na
necessidade psicológica que as pessoas terão de sair de casa, o que beneficiária os shoppings.
A mudança pode ter sido acelerada neste momento, mas ainda não tem poder de gerar tamanha redução no
comércio físico.
Assim, passemos a analisar os fundos do setor.
Os fundos de shoppings
O valor por m2 de ABL de cada fundo é um ponto importante para avaliarmos e compararmos os fundos, no
entanto, não pode ser usado como um número absoluto. Não podemos, por exemplo, concluir que RBGS11
custando R$ 3.600,00 o m2 é algo muito barato e que SHPH11 custando R$ 60 mil o m2 é algo muito caro, cada
caso deve ser analisado individualmente.
Assim, vamos aos valores dos fundos por m2, descontado o caixa ou a dívida líquida, a depender do caso.
Código
Valor m2 ao valor de mercado (Desconto Caixa líquido)
ABCP11 R$ 15.593,12
FIGS11 R$ 8.041,40
FLRP11 R$ 5.748,10
FVPQ11 R$ 8.166,85
HGBS11 R$ 12.831,58
HMOC11 R$ 11.000,82
HSML11 - S/Tucuruvi R$ 8.178,77
HSML11 R$ 10.724,18
JRDM11 R$ 16.957,33
MALL11 R$ 11.116,34
PQDP11 R$ 18.893,65
RBGS11 R$ 3.603,48
SHPH11 R$ 59.887,34
VISC11 R$ 12.631,74
WPLZ11 R$ 7.531,21
XPML11 R$ 18.708,16
* valores baseados na cotação do dia 10/06/2020, quando esse texto começou a ser escrito
Podemos dizer que apenas cinco deles são efetivamente multipropriedades, que são HGBS11, HSML11,
MALL11, VISC11 e XPML11. Os demais, possuem ou uma ou duas propriedades.
Nos multipropriedades não observamos uma variação tão grande entre o valor por m2, a não ser no XPML11.
Isso porque em todos eles há shoppings que são melhor localizados e shoppings com localizações piores. O
único fundo que acaba se destacando é o da XP, por ter um portfólio vindo da JHSF, com propriedades
localizadas em regiões mais caras.
Assim, vamos justamente começar com a análise deste fundo da XP, pois ele nos abre uma linha de análise
interessante.
XPML11
O fundo com o valor mais elevado por m2 de ABL entre os multipropriedades. Nessa conta já considera o valor
necessário para quitar o passivo do fundo, sempre apontando como um problema no curto prazo, mas que é
pouco representativo do fundo.
Esse valor maior por m2 é normalmente justificado pela elevada qualidade dos três shoppings de São Paulo que
o fundo possui e que puxam este valor por m2 para cima, que são: Shopping Cidade Jardim, Shopping Cidade
São Paulo e Catarina Fashion Outlet.
Isso fica muito claro quando comparamos o NOI caixa por m2 das propriedades do último trimestre de 2019:
Shopping Cidade Jardim R$ 593,21 Shopping Cidade São Paulo R$ 778,17
Catarina Fashion Outlet R$ 451,32
Caxias Shopping R$ 268,53
Shopping Bela Vista R$ 220,34
Parque Shopping Belém R$ 182,61
Shopping Ponta Negra R$ 180,24 Santana Parque Shopping R$ 285,72
Plaza Sul Shopping R$ 397,48
Natal Shopping R$ 258,64
Shopping Downtown R$ 269,61
Para termos como comparativo, a média do último trimestre de 2019 para o fundo todo foi de R$ 303,00, então
essas três propriedades acabam realmente se destacando.
Podemos observar a grande diferença na geração de renda desses três primeiros shoppings, quando
comparado com os demais. Depois, o fundo ainda tem um shopping em desenvolvimento, mas que representa
pouco do patrimônio do fundo, mas também não gera receita. Por fim, aa tabela acima também não entrou a
contabilização da última aquisição, em Guarulhos.
Mas o que quero chamar a atenção é o NOI.
Essa medição de NOI por m2 é a melhor que poderíamos adotar para comparar os diversos fundos de
shoppings, pois ela é a que melhor expressa a capacidade de uma propriedade gerar renda. Infelizmente nem
todos os fundos apresentam esse valor, uns apresentam, outros não e apresentam só o total de vendas. Como
nem sempre um shopping que tem um alta volume de venda realmente gera um bom retorno, isso porque as
propriedades possuem receita de estacionamento, área de mídia e outras receitas que não só as vendas, o ideal
é olharmos o NOI.
O NOI é um dado importante porque ele considera as receitas e despesas do fundo, mas não considera os
investimentos que são realizados na propriedade. Assim, ao observarmos o NOI, temos como saber a
rentabilidade de verdade daquele ativo, mas não podemos nunca deixar de ser crítico e verificar que se um
shopping tiver com a sua vacância elevada, a sua despesa estará elevada e, consequentemente, o seu NOI estará
menor.
Para entendermos melhor, vejam este exemplo que preparei sobre os shoppings do XPML11 quanto ao mês de
janeiro de 2020:
Shopping Vendas por m2 NOI por m2
Índice de aproveitamento por m2
Shopping Cidade Jardim 1.713 246 14,3608% Shopping Cidade São Paulo 2.739 410 14,9690%
Catarina Fashion Outlet 1.762 231 13,1101%
Caxias Shopping 1.163 101 8,6844%
Shopping Bela Vista 892 90 10,0897%
Parque Shopping Belém 751 107 14,2477%
Shopping Ponta Negra 870 65 7,4713% Santana Parque Shopping 967 130 13,4436%
Plaza Sul Shopping 1.555 233 14,9839%
Natal Shopping 1.252 109 8,7061%
Shopping Downtown 1.259 104 8,2605%
Internacional Shopping 1.129 141 12,4889%
Desse ponto em diante, importante fazer um alerta, números mostram o passado e não o que ocorrerá; no
entanto, shoppings possuíam uma estabilidade, tanto para baixo, quanto para cima, de longo prazo, mas a
situação vivenciada agora irá testar e alguns shoppings serão mais impactados que outros.
Seguimos.
Para comparar os fundos, eu criei um índice de aproveitamento, que nada mais é que o NOI dividido pela venda,
ambos por m2. Observem que o maior índice de aproveitamento é do Plaza Sul Shopping, que não é o maior
volume de venda, seguido pelos três maiores índices de venda por m2.
Depois, observem a diferença nesse “índice de aproveitamento” para as demais propriedades. Isso nos traz um
alerta sobre a observação dos fundos de shoppings pelo valor do seu m2. O fato de um fundo ter o valor por m2
baixo não significa que ele é mais barato, isso porque o valor por m2 pode apenas refletir o NOI menor. Assim,
é sempre importante analisarmos o quanto um shopping gera de renda pelo valor que ele custa, afinal, investir
em imóveis é isso, o maior retorno, com o menor investimento.
Para isso, eu preparei duas tabelas para estudarmos os fundos de shoppings.
Como dito, nem todos os fundos divulgam os dados de vendas ou o NOI, especialmente aqueles que possuem
uma só propriedade. Assim, preparei duas tabelas com o valor por m2 dos fundos, suas vendas por m2 do mês
de janeiro de 2020, o NOI e a vacância.
Na primeira tabela, que segue, estão apenas os fundos com um ou dois shoppings. Esses fundos são os que
menos divulgam os dados citados.
Código
Valor m2 ao valor de mercado (Desconta Caixa)
Percentual de aproveitamento (venda) por m2
Vendas Totais m2
Percentual de aproveitamento (NOI) por m2
NOI M2 Caixa 2019
Vacância total
ABCP11 R$ 15.558,07 6,47% R$ 1.006,05 0,585% R$ 91,00 1,30%
FIGS11 R$ 8.130,35 9,87% R$ 802,54 0,583% R$ 47,44 10,70
%
FLRP11 R$ 5.748,10 15,61% R$ 897,49 0,000% 1,26%
FVPQ11 R$ 8.173,21 0,00% 0,000% 2,40%
HMOC11 R$ 11.000,82 8,55% R$ 940,10 0,741% R$ 81,48 2,70%
JRDM11 R$ 16.851,55 8,59% R$ 1.447,72 0,000% 1,54%
PQDP11 R$ 18.893,65 5,71% R$ 1.077,91 0,000% 1,70%
RBGS11 R$ 3.506,40 20,14% R$ 706,34 0,000% 13,20
%
SHPH11 R$ 57.592,54 3,92% R$ 2.255,00 0,000% 2,20%
WPLZ11 R$ 7.435,52 10,65% R$ 791,87 0,689% R$ 51,24 9,70%
Nessa tabela, ABCP11 e FVPQ11 até divulgam seu NOI por m2, mas o primeiro passou a apresentar os valores
apenas a partir de setembro de 2019 e o segundo está com os dados atrasados, o que prejudica a verificação
dos valores. Assim, para ABCP11 fiz a média apenas com os meses existentes, mas para FVPQ11 não seria
possível.
O índice “percentual de aproveitamento (venda) por m2” é o quanto um shopping vende por valor de m2, ou seja,
quanto mais alto, melhor. É como se fosse um retorno esperado da propriedade, uma espécie de cap rate, como
no exemplo do HMOC11 que seria de 9,26% a.a..
Vejam o caso de RBGS11, o fundo com a maior vacância, mas com o maior percentual de venda por valor de
m2, isso porque o valor de m2 do fundo não seria suficiente para refazer aquele empreendimento, isso pensando
apenas em custo de obra. Não é por menos que o Capitânia Reit voltou a comprar o fundo em abril e já tem
quase 36% do fundo. Infelizmente não temos o NOI do fundo e não é possível fazer o comparativo completo,
mas com este nível de vacância, o NOI ficaria consideravelmente baixo, por isso o rendimento do fundo seguia
reduzido.
Agora observemos a outra ponta, o Shopping Pátio Higienópolis. Das duas tabelas que preparei, ele é o único
que ultrapassa R$ 1.450,00 de venda por m2, mesmo assim, observem o índice de venda por valor de m2, é
muito mais baixo. Novamente não temos o NOI, mas considerando o rendimento do fundo, não deve ser nada
muito excepcional. Este se tornou o raro caso de um fundo que os cotistas não vendem porque teriam que pagar
mais de IR do que pagaram pela cota.
De todos os shoppings acima destaco três, FIGS11, HMOC11 e FLRP11.
Os três com vacância elevada teriam potencial para aumentar o NOI na medida que esta reduzisse, no entanto,
o que sigo vislumbrando como o melhor potencial de reduzir a vacância é o FIGS11, isso porque sua maior
vacância é no Shopping Maia, que possui uma boa localização e uma região em forte desenvolvimento
imobiliário. Além disso, o fundo já estava em um processo de melhora avançado, com a nova gestora e a
expansão.
O fundo HMOC11 tem o seu valor de mercado ainda com um desconto em relação ao valor patrimonial bem
considerável. Tem um nível de aproveitamento da venda por valor de m2 em média, mas o nível de
aproveitamento de NOI por valor de m2 é muito elevado. Desde que a Hedge assumiu o fundo em outubro de
2018, o desempenhou melhorou consideravelmente, muitas mudanças foram feitas e a vacância reduziu, o
aproveitamento do rendimento melhorou e a rentabilidade aumentar. Esse é um dos pontos que me deixa
otimista com o poder de melhora em FIGS11, visto que lá a vacância mais expressiva esconde um potencial de
rendimento futuro.
Depois, FLRP11 tem um elevado nível de aproveitamento de venda por valor por m2, mas não divulga o seu NOI.
Apesar disso, o fundo tem um bom nível de yield, o que indica um possível NOI elevado, tem um valor de mercado
com um bom desconto em relação ao valor patrimonial e é uma propriedade que passou por importantes
revitalizações e ampliações internas recentes. Além disso, um hotel ao lado do shopping foi inaugurado agora
em maio e isso poderá melhorar o movimento, especialmente no verão.
Na segunda tabela já é possível verificar os dados por NOI de todos os shoppings multipropriedades.
Código
Valor m2 ao valor de mercado (Desconta Caixa)
Percentual de aproveitamento (venda) por m2
Vendas Totais m2 (janeiro)
Percentual de aproveitamento (NOI) por m2
NOI M2 Caixa 2019 - média
Vacância total
HGBS11* R$
14.485,08 9,40% R$
1.362,19 0,464% R$ 67,16 5,63%
HSML11 - S/Tucuruvi**
R$ 8.178,77 12,36%
R$ 1.010,73 0,893% R$ 73,00 4,30%
MALL11 R$
11.061,15 12,33% R$
1.364,00 0,748% R$ 82,75 2,00%
VISC11 R$
12.698,17 9,18% R$
1.165,10 0,662% R$ 84,00 5,50%
XPML11 R$
19.040,67 6,35% R$
1.210,00 0,509% R$ 97,00 4,20%
No caso de HGBS11, considera apenas as propriedades diretas e não aquelas que o fundo possui por FIIs, visto
que o fundo considera desta forma. Tanto no valor por m2, por isso a diferença da primeira tabela, quanto nos
demais dados, tudo explicado adiante, no tópico deste fundo.
Já em HSML11, a média foi feita com base nos dados do último trimestre apenas e sem o shopping Via Verde,
mas que, em princípio, não deve alterar muito os dados, visto que é um NOI por m2, então teria que haver uma
dissociação muito grande da média para reduzir o valor.
Desses fundos multipropriedades, chamam a atenção os números de HSML11 e MALL11, especialmente o
primeiro. O aproveitamento do NOI/m2 por valor por m2, antes da incorporação do shopping Tucuruvi é muito
acima dos demais fundos.
Como será analisado adiante, esse shopping tem uma questão complexa de futuro, mas deverá ter a capacidade
de gerar um retorno acima da média do mercado, dada a grande quantidade de circulação de pessoas na região.
Depois, o fundo ainda tem uma vantagem de curto prazo que é não ter a cobrança da taxa de gestão até agosto
de 2021 (estou considerando que não chegaremos no rendimento mínimo até lá).
Na sequência, MALL11 vem como a segunda melhor opção com base nesses números, um shopping com as
propriedades já consolidadas, não há a dúvida da capacidade de as novas propriedades gerar receita; no entanto,
recentemente descobrimos que pelo menos dois shoppings adquiridos por MALL11 possuem RMG e não se
sabe quais são e o valor dessa RMG.
Esses dois multipropriedades possuem um índice melhor até que o melhor monoativo, o que demonstra haver
um desconto em seu valor de mercado por m2.
Um caso interessante é de XPML11, que tem o valor mais alto do m2, sempre na visão de que seus shoppings
são de melhor qualidade, mas o seu índice de aproveitamento de venda é o menor de todos. Já o índice de
aproveitamento do NOI não é o pior dos multipropriedades. Realmente, como vimos, muitas de suas atividades
são de qualidade superior, com localizações superiores, mas isso precisa gerar um retorno compatível, senão
melhor ir com outra opção. Isso sempre me faz lembrar do antigo e extinto MSHP11, um fundo de shopping que
ninguém queria por serem propriedades “feias”, mas era um dos mais rentáveis.
Dos shoppings citados, importante entrarmos nos detalhes de alguns.
HGBS11
O fundo tem um valor por m2 de R$ 12.831,58; no entanto, uma boa parte de suas propriedades são detidas por
ter cotas de outros FIIs, que são os seguintes:
Fundo Quantidade de cotas
HPDP11 2.502.849
FVPQ11 342.817
HMOC11 298.681
WPLZ11 641.695
FLRP11 31.184
ABCP11 763.333
JRDM11 633.477
Assim, um exercício possível é excluirmos o valor de mercado dessas participações do valor de mercado do
próprio fundo e encontrarmos o valor por m2 das demais propriedades. Neste caso, chegamos a um valor de
R$ 14.485,08, ao passo que as outras propriedades ficariam cotadas ao valor por m2 que possuem atualmente.
O fundo é o maior e mais antigo do setor. Tem como gestora a Hedge, que se mostrou capaz de gerar muito
valor aos investidores. Possui uma excelente diversificação de propriedades, sendo que o “patinho feio” é o
Shopping Goiabeiras, que era um desafio antes da pandemia e poderá ser um grande desafio maior ainda após.
Sim, não vislumbro maiores mudanças após o retorno da normalidade das vidas das pessoas; no entanto, uma
propriedade que já vinha com dificuldades em um momento igual a este temos a pontencialização do problema.
O Shopping Goiabeiras representa só 4% do fundo, o que acaba por minimizar o risco. Se excluirmos ele do
fundo, visto que vinha dando prejuízo nos últimos meses, o valor por m2 sem os FIIs passaria para R$ 16.645,19,
quase o valor de XPML11.
O seu desconto em relação ao valor patrimonial é pequeno, de apenas 1,19%.
Suas propriedades diretas geram um bom nível de venda, mas o aproveitamento do NOI por valor de m2 acaba
sendo impactado por algumas propriedades que geram um retorno menor, especialmente o Shopping
Goiabeiras, que teve um NOI de R$ 16,78 o m2 no ano de 2019, e o I Fashion Outlet Novo Hamburgo, que teve
um NOI de R$ 44,21 o m2 no ano de 2019.
Curiosamente, algumas propriedades que o fundo tem por meio de FII possuem um retorno melhor, como são
os casos de HMOC11, FLRP11 e ABCP11.
O gestor tem uma capacidade diferenciada de gerar valor na negociação de cotas de FIIs de shoppings no
mercado, potencializando o seu rendimento. Também tem uma capacidade diferenciada de intervir na
administração dos shoppings, no entanto, penso que o desafio do HGBS11 segue muito grande e alguns outros
multipropriedades apontam como mais descontados frente ao retorno que irão produzir.
De qualquer forma, ter HGBS11 é ter uma diversificação considerável no setor e não recomendaria a venda.
HSML11
Entre os multi esse é o que possui o valor por m2 mais baixo, muito próximo do MALL11, neste ponto, até
poderíamos pensar que faria sentido, visto que a maior propriedade do fundo é no Shopping Pátio Maceió (44%),
já no MALL11 a maior participação é no Maceió Shopping (29%).
Ocorre que para fazermos esse comparativo com o MALL11, é necessário usarmos o valor por m2 sem o
Shopping Metro Tucuruvi, compra que ainda será concluída.
Nesse caso, o fundo tem o maior caixa do setor e o seu valor por m2 cai para praticamente R$ 8 mil, o que
aumenta consideravelmente o desconto.
Faço isso porque o Shopping Metro Tucuruvi será a segunda maior ABL do fundo, mas será a propriedade mais
cara, então para efeitos de comparação com MALL11, o ideal são os números acima. O fundo já informou que
irá concluir a aquisição do Shopping Metro Tucuruvi. Assim, fiz uma apresentação do valor por m2 com este
shopping e uma sem o shopping, lá na primeira tabela.
A aquisição desse shopping é de extrema relevância para ser compreendido, dado que será muito importante
para o fundo. Esse ponto da propriedade foi bem analisado no relatório 51/2019, de outubro de 2019, mas irei
explorar um pouco mais aqui.
O Shopping Metro Tucuruvi foi construído pela JHSF e vendido em 2016 para a HSI, administradora do fundo
HSML11. O valor da venda na época foi de R$ 418,1 milhões. A venda foi realizada para a empresa REC 2015 da
HSI e compreendia a venda da integralidade da Companhia Metro Norte. Neste momento, o fundo adquiri a REC
2016, que é proprietária de 100% do Shopping Metro Tucuruvi, ao valor de R$ 576,2 milhões.
Esse detalhamento é um pouco chato, mas necessário para termos este histórico, dessa que será uma
propriedade importante.
Na época da venda da JHSF para a HSI, o valor patrimonial da Companhia Metro Norte era de R$ 735,7 milhões,
tendo a JHSF reconhecido um prejuízo contábil no seu balanço.
Essa diferenciação entre REC 2016 e REC 2015 é importante, pois o que o fundo está comprando não é a
integralidade do que a HSI comprou naquela oportunidade da JHSF, sendo a aquisição apenas do shopping,
mas não sendo possível dizer qual parte ficou na REC 2015. Então, não se está comprando por R$ 576,2 milhões
algo que valia em 2016 R$ 735,7 milhões, pois parte do patrimônio ainda deve ter ficado na REC 2015.
Outro ponto importante é que a aquisição do Shopping Metro Tucuruvi é do direito sobre a concessão de uso, a
qual encerra em 2054, muito semelhante com o que ocorre com a loja da C&A do FIIP11b, no shopping Tatuapé.
Ou seja, o fundo não adquiriu a propriedade em sim, daqui 34 anos a concessão de uso encerra.
Essa não é igual a cessão do direito real que o XPML11 comprou recentemente, onde ao final é possível adquirir
a propriedade por 1% do valor da cessão. Aqui, encerrada a concessão de uso, acaba-se o direito de usar a
propriedade.
O assunto é um pouco mais complexo. É uma concessão de uso de bem público e o normal é que ao longo da
concessão o valor do bem construído (o Shopping) seja totalmente amortizado pelo lucro gerado e encerrado o
prazo, apenas encerra a propriedade. Com isso, todos os anos a propriedade perde um pouco de seu valor,
considerando que parte dela foi amortizada.
Nem sempre é isso que ocorre em uma concessão. Muitas vezes ao chegar no final da concessão verifica-se
que a receita gerada pelo bem não foi suficiente para amortizar totalmente a propriedade e, caso não renovada
a concessão, é necessário indenizar os bens a serem revertidos ao poder concedente, ou seja, o fundo receberia
uma indenização por sua propriedade, caso a concessão não fosse renovada.
Esses pontos só serão melhor esclarecidos no futuro, quando o fundo tiver a propriedade e for possível analisar
demonstrações financeiras, bem como verificar alguns esclarecimentos com a própria gestora, ou até mesmo
ter acesso ao edital de licitação feito em 2005. Eles serão muito importantes, pois irão nos demonstrar se e
quanto de valor este imóvel perderá ao longo do tempo.
Em conclusão, essa aquisição é complexa e que ao longo do tempo perderá valor, logo, o retorno do capital
investido deveria ser maior que outros shoppings. A expectativa é que o cap rate fosse de 8,16%, em linha, por
exemplo, com a aquisição que o VISC11 fez do Shopping Iguatemi; no entanto, não se pode desconsiderar que
o Shopping Metro Tucuruvi possuía, antes da pandemia, uma circulação de pessoas muito elevada e a sua
rentabilidade pode conseguir se elevar consideravelmente.
Nesse momento, até onde temos de dados, não descartaria HSML11 só por causa dessa situação da concessão
de uso.
A análise do fundo é que atualmente o seu valor por m2, comparativamente com os outros fundos multi é mais
descontado e a inserção do Shopping Metro Tucuruvi poderia trazer um aumento da rentabilidade no futuro pelo
grande potencial de circulação de pessoas, isso porque não vislumbro que as pessoas irão parar de usar o metro
em razão da pandemia, até porque elas precisam usar. O fundo ainda conta com uma isenção da taxa de gestão
até agosto de 2021 enquanto o fundo não alcançar a rentabilidade mínima anual de aproximadamente R$
7,1337, ou R$ 0,59 a.m., o que também poderia auxiliar na rentabilidade do fundo.
O fundo ainda deverá fazer novas emissões para adquirir outras propriedades da própria HSI, como já
apresentado nos prospectos anteriores, o que sempre nos traz o receio do fundo de saída e de que negócios
não muito bons para o fundo sejam feitos, mas esse é um risco que todos os fundos correm, basta fazermos
um acompanhamento atento.
Atualmente o fundo oferece um desconto sobre o seu valor patrimonial de 5%.
Os números do fundo e o potencial do novo shopping me fazer ver este fundo como uma das melhores opções
no momento dos multipropriedades, de certa forma empatado com MALL11.
HMOC
Shopping Praça da Moça, é o primeiro shopping de Diadema, inaugurado em 2009 e fica na região central. Tem
uma forte participação de lojas âncoras e megalojas, além de uma área de lazer, com sete salas de cinema.
O fundo é proprietário de 23,06% do shopping e os números demonstram um potencial de retorno
consideravelmente acima da média. Atualmente o seu desconto em relação ao valor patrimonial é de 6%.
O seu grande problema é a baixa liquidez, com apenas 250 cotistas, o que praticamente afasta a maioria dos
investidores.
Ele e o FLRP11, com um desconto em relação ao VP de 15% e com a segunda maior relação de venda por valor
de m2, ficam como as melhores opções de shoppings monoativos no momento, em relação ao custo de
oportunidade.
FIGS
O fundo é proprietário de parte de dois shoppings em Guarulhos, o bonsucesso e o maia. O primeiro shopping
foi inaugurado em 2006 e já está bem maturado (usando o termo do setor), por sua vez, o segundo é o ponto
fundamento desse investimento, uma vez que foi inaugurado em abril de 2015 e ainda está no seu período de
maturação.
O primeiro shopping é voltado para uma classe mais B e C, um shopping mais simples e mais antigo.
O segundo shopping já é mais voltado para uma classe A e B, um shopping mais bonito e com lojas com um
ticket de venda maior. Como o segundo shopping é o que está no período inicial de instalação e maturação, toda
a análise do fundo passa por analisar o seu potencial de conseguir elevar a renda.
O shopping ainda deve ter muitos descontos concedidos e precisa maturar muito. Além disso, o shopping está
em região de grande expansão habitacional, que com o tempo irá mudar muito o fluxo de pessoas e de
rentabilidade do shopping.
Esse crescimento residencial ao redor do shopping é de prédios de alto padrão e com grande densidade
populacional. Uma imagem ilustrativa, obtido no site da construtora Eztec, como propaganda de um de seus
edifícios, demonstra bem essa expansão:
É possível observer o shopping maia no canto esquerdo da imagem e à direita diversos condomínios residenciais
em construção (a imagem é ilustrativa). Para se ter uma ideia do impacto dessas construções, sugiro o cliente
acessar a página da Eztec e observar a quantidade de condomínios em construção no entorno do shopping.
Assim, a maturação do shopping não passará só pela consolidação da sua operação, mas pela da própria região
que deverá ter uma alteração populacional pelos próximos anos, podendo ter uma maior velocidade em razão
de uma melhora na taxa de juros.
Logo, o grande desafio futuro do fundo está no potencial de consolidação do Shopping Maia e de este conseguir
melhorar o atual nível de rendimento, sem perder a rentabilidade do Shopping Bonsucesso.
É nesse ponto que entra a nova administradora, a Hedge Investiments, que após ter assumido o fundo fez
mudanças importantes. A primeira mudança foi fazer uma emissão de cotas para que esta fosse capaz de pagar
as obras necessárias e os allowance nos dois empreendimentos. O shopping bonsucesso passou por uma
expansão de 3.055,75m2 de ABL, já o Shopping Maia gastou uma quantia considerável em allowance.
Segundo o último informe trimestral, a vacância do Shopping Maia era de 11,5885% e do Bonsucesso era de
7,9903%. Há um ano atrás a vacância do Maia era de 16,60% e do Bonsucesso de 4,80%.
Observem como a vacância do Maia reduziu no período. Sobre o aumento da vacância do Bonsucesso, ela
ocorre mais pela expansão citada acima do que pelas novas vacâncias.
É justamente essa redução de vacância do Shopping Maia, aliada com uma redução dos descontos existentes,
que terá o potencial de melhorar o NOI do fundo com o passar do tempo, criando um turnaround.
Sim, RBGS11 também poderia estar nesta situação, até porque ele possui um valor por m2 abaixo do próprio
custo de reposição, caso o terreno fosse ganho, no entanto, a resolução de sua vacância parece mais difícil.
Enquanto que há um ano atrás ela era de 11,40%, no último informe trimestral foi de 13,20%, sem crescimento
de área.
É evidente que a venda por m2 do RBGS11 se destaca, pois o seu valor por m2 é muito baixo, mas para isso se
transformar em NOI e em rendimento para o cotista pode demorar um pouco, mas o potencial de valorização
da cota caso isso ocorra, seria muito elevado.
A venda hoje do FIGS11 por valor de m2, como apontada, é alta, mas ele tem uma vacância elevada, o que daria
potencial para melhorar, mas dificilmente chegar no ponto do FLRP11, o que até mostra o destaque do shopping
de Florianópolis neste momento.
No momento, vejo o FIGS11 como o caso mais próximo de termos um turnaround e uma boa valorização das
cotas, em razão da melhora dos rendimentos.
Porque não WPLZ11, que também passou a ser administrado pela Hedge, possui uma vacância considerável,
tem um elevado valor de venda por m2 e um ótimo NOI?
Como o desconto sobre o VP do FIGS11 é de 32% e do WPLZ11 é de 14%, acabo vendo como o primeiro como
maior potencial, principalmente pela consolidação da região no entorno do Shopping Maia. Mas atenção, isso
não ocorre da noite para o dia.
CONCLUSÃO
A conclusão final é que entre os multipropriedades os shoppings com o maior desconto, no momento, são
HSML11, seguido por MALL11. Na carteira recomendada não farei a troca do último pelo primeiro, mas irei
alterar a recomendação de MALL11 para compra, pois tinha feito a alteração para manutenção na expectativa
de observar melhor a questão que envolve as propriedades com RMG, mas neste momento entendo que esse
fato não seria tão impactante.
Quanto aos monoativos, o mais descontado é o FLRP11, que tem o diferencial de já estar aberto desde o início
de maio e terá uma recuperação de suas receitas mais rápidas, seguido por HMOC11. Nesse ponto, não posso
deixar de destacar o HGBS11, caso você compre o fundo da Hedge, você leva esses dois monoativos, além de
algumas outras propriedades, umas melhores e outras mais desafiantes.
Já o caso de turnaround mais próximo, podendo gerar uma importante valorização fica com FIGS11.
Por fim, não analisei detalhadamente os outros fundos de shoppings, isso não significa que recomende venda.
A verdade é que quando olharmos o “Percentual de aproveitamento (NOI) por m2” de todos os shoppings, que
seria uma espécie de medida de cap rate para o valor atual de mercado, observamos que todas as propriedades
estão descontadas frente as atuais taxas de juros que temos. Se o mercado realmente levar apenas 12 meses
para recuperar o seu nível de receita, com essa taxa de juros que temos, esse custo de carrego dos valores,
todos eles terão um potencial de valorização, com o destaque para esses que eu citei.
Mercado internacional – Como investir
É muito comum alguns investidores me questionarem sobre como investir no mercado internacional,
especialmente em REITs, o equivalente aos FIIs.
Essa também era uma necessidade minha e tive que pesquisar no mercado alguém confiável para estudar o
mercado internacional. Após conhecer alguns serviços, tive a oportunidade de conhecer o ViverdeDividendos,
tanto o site, como o serviço, como o autor pessoalmente e passei a usar.
Foi o serviço que mais gostei, principalmente porquê o desenvolvimento é feito em um modelo semelhante ao
meu, dar o racional do investimento, ensinar o investidor a fazer a aplicação e não apenas a cartilha pronta.
Defendo que só dar a “receita de bolo” não prepara o investidor para momentos como este que estamos vivendo.
Assim, caso você tenha interesse em um serviço para investimentos no mercado internacional, sugiro a
assinatura do viverdedividendos. A assinatura pode ser feita no seguinte LINK. Se quiser conhecer mais sobre o
serviço, acesse o seguinte LINK.
Destaco, apenas, que não faço parte do serviço, não escrevo e não assino os relatórios, apenas faço a indicação
por realmente reconhecer a qualidade e observar que é um serviço em uma linha semelhante ao que faço.
Informação importante sobre assinatura. Depois de efetuar o pagamento pelo hotmart você precisará de criar
um usuário e senha para acessar o Ex-Dividend, utilize o mesmo e-mail do hotmart, no seguinte endereço:
http://exdividend.org
A liberação é feita automaticamente e o Viver de Dividendos dá maiores explicações no seguinte link.
Quer conhecer um pouco mais sobre o Viver de Dividendos, nós fizemos um vídeo junto e está disponível no
seguinte link.
Importante – Área do assinante
No início dos relatórios passará a constar o reforço sobre a existência da área do assinante no site do
desmistificandofii.com. Nessa área os assinantes conseguem acessar com o seu e-mail cadastrado todos os
relatórios feitos desde dezembro de 2017, por meio de uma pesquisa chamada de “tag”, onde é possível localizar
os relatórios em que um determinado FII foi tratado.
Caso você não lembre a sua senha, não há problema, é bem fácil de reiniciar pelo próprio site.
Não deixe de usar essa ferramenta para revisar a sua carteira ou antes de comprar um fundo, uma pesquisa
simples pode evitar que você compre fundos como XPCM11, com clara recomendação de venda, ou fundos
como BBFI11 ou CXCE11.
Esse relatório ainda tem comentários sobre os seguintes fundos:
Relatórios e Fatos Relevantes: XPML11, VILG11, VRTA11, BBVJ11, RECT11, NSLU11, FIIP11B, RBRD11, MAXR11, TGAR11, FLRP11, HFOF11
Fundos em Análise (Shoppings): ABCP11, FIGS11, FLRP11, FVPQ11, HGBS11, HMOC11, HSML11, JRDM11, MALL11, PQDP11, RBGS11, SHPH11,
VISC11, WPLZ11, XPML11
RELATÓRIOS/FATOS RELEVANTES
Feias as análises acima, não temos muito o que dizer sobre os relatórios que os fundos divulgaram
recentemente, pois não há muito o que analisar no momento, a não ser os prejuízos ou não que eles tiveram no
período.
RBGS11 – teve um prejuízo de – R$ 29.692,00.
HGBS11 – apesar de toda a situação, o fundo ainda teve um cenário lucrativo, tendo um resultado positivo de
R$ 782.320, abaixo dos R$ 3.500.000,00 distribuídos, mas não ficou no campo negativo.
XPML11 – o fundo teve um prejuízo de – R$ 3.643.381,00.
VISC11 – o fundo também conseguiu apresentar um resultado positivo, apesar de muito baixo, é muito positivo
por não ter ficado negativo. O resultado foi de R$ 168.000,00, abaixo do rendimento distribuído de R$
3.282.000,00.
HSML11 – o fundo também conseguiu apresentar um resultado positivo, no valor de R$ 1.700.015,00, em parte
em razão do fato de que o fundo não tem cobrança de taxa de gestão e reduz as despesas consideravelmente.
Além disso, como é o fundo com o maior caixa, sua receita financeira é muito elevada ainda.
Último fechamento R$ 109,90
No seu relatório gerencial o Gestor se disse surpreso com a baixa inadimplência da taxa condominial, a qual
ficou em 22%. É verdade, 22% ainda é elevado, mas dentro da atual situação, é baixo.
Último fechamento R$ 122,10
O fundo da Vinci de logística passou a apresentar um dado muito bom e semelhante ao que os REITs trazem,
que é o percentual de aluguel recebido. Este mês o fundo recebeu 96,6% dos aluguéis devidos, realmente
demonstrando a resiliência e qualidade de seus inquilinos.
O fundo também informou ter diferido 0,4% dos aluguéis.
Quanto à distribuição, estava foi em linha com o lucro líquido do fundo.
Último fechamento R$ 106,00
O fundo de recebíveis da Verità iniciou no último dia 12/06 o período para exercício do direito de preferência,
bem como de negociação desse direito. O direito de preferência pode ser negociado até o dia 26/06, enquanto
que o direito de preferência pode ser exercido até o dia 30/06. Calendário completo abaixo.
Trata-se de uma emissão do tipo 400, com valor de emissão de R$ 99,03, ou seja, abaixo do valor patrimonial,
e um valor de subscrição, já considerando os custos, de R$ 103,05, um pouco abaixo do valor de mercado.
Trata-se de uma emissão consideravelmente grande, com 88% de direito de preferência.
O cotista que exercer o direito de preferência terá o direito de requerer o exercício do direito de sobras.
Quanto à emissão em si, sempre me posiciono contrário a fundos que fazem emissão abaixo do valor
patrimonial e este caso não seria diferente, pois isso reduz o valor patrimonial do cotistas. É possível que a
administradora já esteja se baseando pelo valor patrimonial do fundo atualizado, mas ainda não divulgado, de
qualquer forma, no valor de mercado que o fundo estava, sempre seria interessante realizar uma emissão que
pudesse aumentar esse valor.
Sobre a emissão, o estudo de viabilidade prevê a alocação do capital de forma integral até o final do ano,
pressionando o rendimento até lá. Para o mês de agosto o fundo já prevê uma redução dos rendimentos para
R$ 0,44, depois R$ 0,53, depois R$ 0,63 e R$ 0,56. Ao final, no próximo ano, teríamos um rendimento estabilizado
em R$ 0,72. Esses números são baseados em premissas e podem não se concretizar, mas temos um dado de
que nos primeiros dois a três meses após a emissão o rendimento será pressionado.
O fundo sempre teve muito sucesso na alocação do capital de suas emissões e é considerado um dos
excelentes fundos no setor. Nos últimos relatórios o Gestor vem comentando sobre alguns possíveis PDD que
possam ser necessários, o que impactaria o fundo, por isso uma ampliação do portfólio será muito importante.
Para o atual cotista, entendo que seja interessante exercer o seu direito de preferência, nem que para isso tenha
de vender parte de suas cotas no mercado. Caso não pretenda fazer, lembre-se de pelo menos vender o seu
direito de preferência.
Para quem não tem o fundo, uma reflexão importante é que VRTA11, BCRI11 e IRDM11 costumam ter prêmios
sobre o VP muito semelhante e, na emissão, é possível adquirir o fundo abaixo do seu VP, ou pelo menos
aparentemente, visto que ainda não foi divulgado o do mês de maio.
Assim e considerando o bom histórico de resultados do fundo, bem como o fato de que teremos um fundo de
quase R$ 1 bilhão, entendo que participar da emissão, seja na fase pública, seja adquirindo os direitos de
preferência, seja um bom negócio.
Último fechamento R$ 58,00
O fundo convocou, a pedido de cotistas que representam mais de % das cotas, assembleia virtual para o dia
23/06/2020 para decidir sobre a troca do administrador e do gestor para a Hedge Investiments.
Isso mesmo, mais um fundo que ao longo de sua história tem gerado retornos muito baixo e que se pretende
alterar de administrador de gestor para a Hedge.
O cotista que quiser se manifestar por e-mail, basta seguir as informações do seguinte LINK.
Último fechamento R$ 99,01
O fundo divulgou mais uma aquisição esta semana. Na última aquisição o seu caixa havia praticamente
esgotado, ficando apenas R$ 6 milhões, mesmo assim, o fundo realizou uma nova aquisição.
A aquisição é de mais 4 andares no edifício Canopus Corporate Alphaville, em Barueri, que o fundo já é
proprietário, equivalente a 4.149,12 m2. O valor de aquisição é de R$ 27.637.000,00, ou o equivalente a R$
6.660,93 o m2, ou seja, mais baixo que a primeira aquisição feita no edifício e praticamente no valor do m2 do
RNGO11, ou seja, um bom preço.
Na aquisição foi pago R$ 3.896.500,00 à vista e o restante será pago: i) 12 meses – R$ 11.870.250,00; ii) 15, 18,
21 e meses o valor de R$ 2.967.562,50 em cada um dos períodos. Os valores serão corrigidos pelo CDI, que
está cada vez menor.
O cap rate da aquisição é de 9,78%, o que nos dá um aluguel por m2 de R$ 54,00, ou seja, em linha para a região.
Assim, o fundo segue na sua estratégia de ir se alavancando aos poucos e contando com a emissão que está
em andamento e possivelmente outras emissões que irão ocorrer.
O ponto positivo da aquisição é que foi feita em um edifício que o fundo já tem participação, consolidando-se
na região de Barueri, ao mesmo tempo que segue sendo um dos maiores yields do mercado, mas com diversos
riscos já analisados em relatórios anteriores.
Último fechamento R$ 257,99
O fundo do hospital Nossa Senhora de Lourdes divulgou fato relevante, conforme já adiantado por este Analista,
que receberá o valor de R$ 5.069.865,56 referente a ação judicial.
Parte do valor será pago a título de honorários, assim, o fundo deverá realizar uma distribuição extraordinária de
aproximadamente R$ 3,60. Além disso, ficará no processo o valor de R$ 1.666.755,37, ainda em discussão.
Último fechamento R$ 195,99
O fundo convocou assembleia para o próximo dia 25/06/2020 assembleia eletrônico para os cotistas
deliberaram sobre a não distribuição de 95% do lucro líquido do fundo, em razão do recebimento da multa pela
rescisão do contrato.
Segundo a proposta do administrador, o fundo que tem de distribuir R$ 11,13 em julho, distribuiria apenas R$
0,93, e os valores retidos seriam usados para realizar melhorias nos imóveis.
Essa decisão poderá ser tomada pela maioria dos cotistas, não sendo necessário um quórum qualificado.
Esses casos são interessantes, pois o investidor que adquiriu as cotas pensando em uma distribuição elevada
no final do mês, pode não ter essa distribuição.
Último fechamento R$ 90,04
Como em FIIP11, o administrador convocou assembleia para o dia 29/06, também virtual, para os cotistas
decidirem pela não distribuição de 95% do lucro líquido.
O fundo informa que a distribuição obrigatória no próximo mês seria de R$ 15,44, mas propõe que seja feita em
R$ 0,6 e o restante do valor seja usado para novos investimentos nos imóveis.
Igual ocorre com FIIP11.
Último fechamento R$ 1.840,00
O fundo informou ter recebido parte dos aluguéis atrasados, o que representa R$ 2,18 por cota.
Último fechamento R$ 123,00
O fundo divulgou o relatório de maio com novas melhoras, cada vez mais detalhado. Ainda sinto falta de um
maior detalhamento do shopping, como vacância e NOI, mas logo deve apresentar.
O relatório começa informando que houve um aumento nas vendas em 20 empreendimentos, dos 39 lançados,
o que é algo surpreendente para o momento.
Ponto extremamente importante do relatório foi a mudança de contabilizar a correção monetária nos CRIs. O
fundo passará a adotar a forma de distribuir a correção monetária igual a maioria dos fundos de CRIs, que é
distribuir a correção sobre todo o título e não mais só aquela correção referente a parte paga a títulos de juros e
amortização no mês. Isso muda consideravelmente o potencial de distribuição da renda do fundo e pode gerar
uma melhora considerável.
Os assinantes mais antigos vão lembrar quando este Analista recomendou OUJP11, quando muito descontado
e usava essa forma de contabilidade que TGAR11 usava, mas no início de 2019 mudou a forma e isso “turbinou”
os primeiros rendimentos e os subsequentes.
Não irei me estender muito no assunto, mas o assinante que quiser, o relatório 36/2018, de setembro, disponível
na área do assinante, tem no texto inicial uma explicação sobre o assunto e os feitos que geram.
Neste mês o fundo optou por fazer esta mudança e, com isso foi distribuída a correção acumulada de janeiro a
abril, motivo pelo qual houve um rendimento tão elevado. O lucro líquido foi de R$ 1,29 e a distribuição de R$
1,25. Segundo o próprio relatório, esse efeito não recorrente impactou o resultado em R$ 0,50, ou seja, sem ele
o lucro seria de R$ 0,79, ainda muito bom. Essa transparência é excelente e demonstra que fomos assertivos
em colocar o fundo na carteira recomendada e também recomendar novas compras quando o fundo estava
muito descontado.
Quem leu ou for ler o relatório 36/2018 vai verificar que já fui mais crítico a essa forma de distribuição, pois ela
impede que o VP do fundo siga se valorizando com a acumulação dessa inflação, hoje, no entanto, verificando
que quase todos os fundos fazem e dando uma outra interpretação, penso que essa é a melhor forma de
distribuição. O rendimento do fundo é do cotista e todo o lucro obtido imediatamente deve ser distribuído
imediatamente, não se acumulando para o futuro, para outro cotista derrepente, assim, parece que essa forma
é a mais adequada.
Resta saber, no entanto, o impacto que isso poderá ter com inflação negativa, como tem ocorrido. Uma inflação
negativa no modelo anterior tem um efeito reduzido, enquanto que no modelo atual tem um impacto maior.
Ocorre que alguns CRIs possuem cláusula que impedem o repasse de inflação negativa, assim, será importante
acompanharmos a evolução do fundo após esta mudança, mas a tendência é que observemos um aumento no
nível de distribuição.
Depois, importante destacar que TGAR11 não é um fundo de CRI e um pouco mais de 26% de seu patrimônio
está neste instrumento, logo, o impacto não é tão grande como observamos no passado em OUJP11.
Sobre eventuais deteriorações de créditos, o fundo informa que os indicadores não demonstram problemas,
mas pela fala, algum nível de inadimplência e diferimento ocorreu, mas sem prejudicar a operação.
Ainda sobre as receitas, novamente o fundo não teve distribuição dos empreendimentos MCMV, as quais,
quando ocorrer, potencializam o rendimento. Esse é um dos grandes diferenciais de TGAR11, são várias linhas
de receitas que se alternam e conseguem gerar uma boa distribuição, mas, evidentemente, isso pode trazer
mais volatilidade para essa distribuição.
Último fechamento R$ 1.383,73
Você gostou da recomendação de compra de FLPR11 que dei acima, pois bem, o fundo aprovou a nova emissão
no valor de R$ 1.224,00, com um direito de preferência de 9,05%, então, caso queira aproveitar, você tem de ter
pelo menos 12 cotas para obter o direito de preferência de verdade.
Nesse ponto, HGBS11 vai ficar com parte dessa emissão.
Último fechamento R$ 114,00
O FoF da Hedge ficou no último dia 12/06 “com” direito de preferência.
No próximo relatório irei analisar a emissão, que tem o início do exercício dia 19/06, bem como os relatórios dos
fundos da CSHG.
OUTROS RELATÓRIOS
Também foram divulgados os relatórios de HTMX11, FCFL11, RBED11, VLOL11, XTED11, QAGR11, RCRB11, no
entanto nada de novo foi acrescido.
CARTEIRA RECOMENDADA
A carteira recomendada nesta fase de simulação de um investidor teve início no dia 19.1.2020, quando o IFIX
estava em 3.151,07.
SOMENTE PARA ASSINANTES
NÚMEROS DA CARTEIRA
Rendimentos recebidos
Fevereiro 595,90
Março 528,00
Abril 461,98
Maio 397,25
Cálculo da TIR
Mês Investimentos totais
Janeiro -99.935,15
Fevereiro - 1.181,66
Março -2.236,08
Abril -5.035,50
Maio -1.034,37
Junho -989,28
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Como analisar os fundos que estão na carteira?
Em cada fundo tem a data de entrada dele. No relatório da data de entrada é onde consta a análise do fundo de
forma mais detalhada e porque ele entrou na carteira.
Assim, basta ir na área do assinante e buscar o relatório daquela respectiva data.
Ao longo do mês de outubro serão apresentadas algumas melhorias nessa área sobre a carteira recomendada.
EXPLICAÇÕES SOBRE A CARTEIRA RECOMENDADA
A carteira recomendada, nesta nova fase (iniciada em 19.1.2020), simulará um investidor real que tem
disponibilidades imediatas de R$ 100 mil, disponibilidades mensais novas de R$ 2 mil, todo o dia 10 do mês, e
irá reinvestir todos os rendimentos.
Para compreender um pouco mais, vamos a algumas perguntas e respostas. Atente-se, especialmente, para as
últimas perguntas, sobre como serão feitos os investimentos simulados.
A carteira vale só para quem ainda não investe?
Não, a carteira vale tanto para aqueles novos investidores, quantos para quem já possui suas carteiras
formadas. A diferença será na forma que cada um deve acompanhar a carteira.
Quem iniciará os investimentos agora tem a possibilidade de adaptar o valor a ser investido ao do nosso
investidor simulado e utilizar a carteira recomendada como parâmetro.
Quem já é investidor e tem a sua carteira, poderá usar as compras feitas pelo nosso investidor simulado como
a recomendação de compra daquele momento.
É importante eu seguir totalmente a carteira?
Não. O ideal é que use a carteira recomendada como estudo auxiliar, mas o investidor não deve esquecer de
todas as informações trazidas semanalmente nos relatórios, bem como os parâmetros de investimentos
próprios do investidor.
Lembre-se, o investidor só tem sucesso financeiro quando assume as rédeas da sua vida financeira, sem
delegar nada para terceiros.
Lembre-se, também, que o grande objetivo do DesmistificandoFII é dar subsídios para o investidor fazer seus
próprios investimentos. Todo investidor que quiser ter sucesso em renda variável deve acompanhar os fatos
relevantes, relatórios, informes e todas as demais comunicações dos fundos. Esse é um trabalho demorado e
que não parece ser compatível com a simplicidade do investimento em imóveis.
Assim, foi desenvolvido o DesmitificandoFII para facilitar essa atividade de acompanhamento e que ganhará o
auxílio da carteira recomendada simulada.
Qual o objetivo da carteira?
A carteira tem como objetivo refletir aquilo que este Analista entende como o maior atrativo dos fundos
imobiliários, gerar um fluxo de caixa constante e sustentável frente à inflação. Ou seja, a carteira será formada
com o objetivo de o seu rendimento crescer constantemente.
O objetivo de curto prazo é que a carteira encerre no ano de 2020 com um retorno superior ao IFIX.
Não haverá carteira valor?
Como já explicado em outros relatórios, entendo que em FIIs não é adequado falar em carteira valor e carteira
renda, uma vez que o grande diferencial da carteira de FIIs é a geração de renda. Assim, haverá a inclusão de
alguns fundos com o objetivo de ganho patrimonial, assim como poderão ser inseridos alguns fundos de forma
desbalanceada em busca de, em parte, proporcionar ganho patrimonial.
Esses fundos incluídos serão denominados de táticos. Uma parte tática para buscar um ganho patrimonial e,
depois, realizar um balanceamento adequado para evitar concentrações.
Não há na carteira recomendada um “preço teto”?
Na visão deste Analista, não é possível estipular um simples preço teto. O valor indicado na carteira
recomendada é sempre um comparativo do valor de mercado naquele momento entre todos os fundos
imobiliários e não uma simples análise daquele fundo imobiliário de forma comparativa com taxas livres de
risco.
Vamos a uma explicação por exemplo, exemplo relativamente “tosco”, para auxiliar na explicação.
Pensemos que este Analista recomende o fundo XYZD11, que atualmente está no valor de R$ 110,00 e rende
0,70%, e deixou de recomendar o fundo JFTG11, que é bom e explora o mesmo setor, mas está cotado em R$
300,00 e rende 0,60%.
Calculando que o justo seria o fundo XYZD11 pagar rendimento igual ao fundo JFTG11, ou seja, 0,60%. Então,
seria possível recomendar que o preço teto seria de R$ 128,33. Passados um mês o fundo XYZD11 esteja
custando R$ 130,00, ou seja, acima do preço teto. Assim, este Analista teria recomendado que o fundo não vale
mais a pena.
Mas e, passados esse mês, o fundo JFTG11 estivesse custando R$ 370,00, sem que tivesse uma grande
mudança no fundo? Possivelmente o fundo XYZD11, mesmo a R$ 130,00, ainda estaria sendo mais
recomendado que o outro e o preço teto de nada teria servido.
Então, a ideia de preço teto não pode ser visto pelos investidores como um ponto simplificado de análise dos
fundos e deve sempre ter o cuidado ao analisar esse dado.
Como os relatórios do DesmistificandoFII buscam sempre a auxiliar o assinante na sua reflexão sobre os
investimentos e que ele possa tomar a melhor decisão com base em sua carteira, pois cada investidor possui
um patrimônio específico e uma carteira específica, não podendo se colocar todos na mesma caixa, não faço
um “preço teto”, pois entendo que não seja possível fixar assim de forma simplificada. Pelo mesmo motivo a
carteira recomendada é integralmente revisada uma vez por mês, para avaliar se naquele momento vale ou não
o investimento no fundo.
Importante destacar, apenas, que quando um fundo tem muito baixa liquidez, faço essa ressalva e esclareço
sobre o cuidado que se deve ter para um determinado valor, uma vez que o relatório do DesmistificandoFII tem
um grande alcance e pode influenciar o mercado, um pouco, mas ainda pode influenciar. Exatamente como feito
recentemente com o fundo RBGS11, como também feito na recomendação de venda em HCRI11.
Assim, a carteira recomendada não tem um “preço teto”, pois entendo não ser possível criar uma variável fixa
como essas, quando o objetivo é investir em fundos imobiliários, escolhendo entre aqueles disponíveis no
mercado.
Qual o valor de entrada?
O valor de entrada é o valor de mercado do fundo, o valor que aponto como de compra quando da
recomendação, prevendo uma variação de 2% para baixo ou 2% para cima, mas sempre podendo ser comparado
com fundos do mesmo setor.
Novamente, a renda variável é cheia de variáveis e com vários comparativos, assim, não podemos usar um
modelo estático.
Para auxiliar o investidor que recentemente assinou o serviço, a carteira recomendada consta em cada fundo
uma recomendação de “compra” ou “neutra”. Ao constar “compra” a recomendação do analista ainda é de
compra, no entanto, é importante destacar que cada investidor precisa analisar toda a diversificação de sua
carteira e observar se aquele fundo, na proporção que pretende, é um bom investimento. O investidor não deve
buscar uma “receita de bolo” no DesmistificandoFII, aqui busco demonstrar como entender o universo e o
investido escolher as melhores opções de investimento. Seria como ir para a aula de matemática e não aprender
as fórmulas, mas as entender, para poder fazer as contas sem precisar delas.
Quando constar “neutro”, significa que é interessante manter, mas não parece mais um valor atrativo para novas
compras, podendo ter fundos mais interessantes. Mas também não é interessante vender, tendo a visão de
longo prazo.
O rendimento irá importar para a carteira?
Sim, o rendimento mensal irá importar para a carteira e muito.
Como explicado, fundo imobiliário é uma excelente fonte de geração de fluxo de caixa, logo, o yield pago importa
na variação desse fluxo de caixa e na acumulação de patrimônio.
Para o investidor ter uma ideia, se simularmos um investimento de R$ 100 mil imediato, sem novos aportes,
exclusivamente com reinvestimentos de rendimentos, em um mercado estável que pague 0,60% a.m, ao final
de 10 anos teríamos acumulado um patrimônio de R$ 203.419,00. Caso façamos uma pequena alteração para
0,65%, o valor acumulado passa para R$ 215.778,00.
Assim, o yield importa muito. Mas ele não pode ser o único parâmetro. Parâmetro mais importante ainda é a
sustentabilidade desse yield ao longo dos anos e frente à inflação, motivo pelo qual o investidor não irá observar
fundos como BBFI11 ou FAMB11 na carteira.
A carteira considera o perfil individual de cada investidor?
Não. Não é possível em uma carteira recomendada analisar o perfil individual de cada investidor, especialmente
seus demais investimentos, por isso cada investidor deve cuidar da administração de sua carteira.
No entanto, o atual formato visa atender o grande número de investidores e adaptações necessárias.
Os demais valores serão investidos de forma mensal?
Não obrigatoriamente. A ideia é que todo o valor seja investido até o final do ano, mas não obrigatoriamente em
uma data específica do mês. Observando a oportunidade em um FII, este será adquirido.
Dessa forma, a carteira recomendada poderá auxiliar investidores com quantidades menores de investimentos
iniciais, mas também poderá auxiliar nas sugestões de compra, pois todos os meses haverá mais dinheiro para
novas compras que não só os R$ 2 mil novos e rendimentos dos atuais FIIs.
Quando serão investidos os R$ 2 mil mensais e os rendimentos?
Nessa simulação, o nosso investidor virtual recebe seu salário no 10º dia útil do mês. Assim, nesta data haverá
a disponibilidade dos R$ 2 mil. A ideia é realizar a aquisição já neste momento, podendo-se aguardar um pouco
para somar com os rendimentos.
Todos os FIIs que estão na carteira são recomendados para compra a qualquer momento?
Não. Os FIIs recomendados para compra no respectivo mês são aqueles comprados no mês e aqueles
marcados como “COMPRA” na semana.
Todas as semanas os FIIs da carteira são atualizados com a marcação de compra ou manutenção. As vendas
são recomendadas dentro do próprio relatório e, fazendo o fundo parte da carteira, é feita a recomendação no
início do relatório também.
Após tanta valorização, o atual momento é propício para montar uma carteira de FIIs?
Este relatório visa exclusivamente analisar os fundos imobiliários, pois o Analista entende que sempre é propício
para adquirir mais FIIs para a carteira. De qualquer forma, o momento é de se fazer aportes em ritmo mais lento,
podendo aproveitar algum momento de stress ou alguns movimentos pontuais em alguns fundos.
Também importante o investidor buscar formas de diversificar o seu portfólio de forma eficiente.
Por fim, como será a medição do retorno da carteira?
Como será uma carteira com investimentos mensais, entendo que não há outra forma de medir a eficiência dela
que não pela sua TIR, ignorando a parte que ficou em renda fixa.
Quando temos investimentos mensais, como a maioria dos investidores, não é possível simplesmente comparar
o final com o início, pois haverá um erro da informação, visto que há investimentos mensais. Para situações
como esta, fazer um cálculo de TIR é o mais adequado.
TIR é taxa interna de retorno, em inglês IRR. É a forma de se calcular o retorno sobre um fluxo de caixa, diferente
do cap rate que calcula o retorno sobre o investimento total. Como neste caso haverá um fluxo mensal de
investimentos, a TIR auxilia no cálculo do retorno mensal da carteira, no quesito valorização.
Como fazer essa conta?
Todo investimento novo é considerado como uma saída de capital, ou seja, um valor negativo. E o resultado final
da carteira, o valor total, é considerado como uma entrada de capital, ou seja, um valor positivo.
Não é recomendável que o cálculo seja feito na mão, sendo mais fácil realizar usando planilhas de excell, libre
office e até mesmo o google spreadsheets.
Você deverá lançar em cada linha o valor investido com um sinal negativo e ao final, a penúltima linha deverá
ser o valor da carteira, e a última linha a fórmula adequada, que é: para excell - =TIR(valores [linhas superiores];
1); para libre office ou google spreadsheets - =IRR(valores [linhas superiores]; 1). Exemplo:
Exemplo 1 Exemplo 2
Mês1 - R$1.000,00 Mês1 - R$6.000,00
Mês2 - R$1.000,00 Mês2 - R$1.000,00
Mês3 - R$1.000,00 Mês3 0
Mês4 - R$1.000,00 Mês4 – resultado 10.000,00
Mês5 0
=tir((a2:a4); 1) – está fórmula irá gerar o
resultado de 13,26%, que é o retorno mensal
deste investimento.
Mês6 – resultado R$ 5.500,00
=tir((a2:a7); 1) – está fórmula irá gerar o
resultado de 9,369%, que é o retorno mensal
deste investimento.
Para a nossa simulação cada linha deverá corresponder a um mês. Assim, caso sejam feitos mais de um
investimento no mês, esses devem ser somados e lançados na mesma linha.
Sempre que o investidor quiser avaliar o resultado parcial de sua carteira, por este método, deve utilizar na última
linha, depois do último investimento, o valor total da carteira e então fazer o cálculo da TIR. Isso porque cada
linha em branco será considerada como “0” e influenciará no resultado, pois foi um mês que o resultado foi “0”,
sem investimento e sem retorno.
Observe o investidor que a TIR nos traz um percentual de resultado por mês, que é a melhor forma de se apurar
o resultado para fluxos de caixa. No primeiro exemplo foram investidos R$ 4 mil e o retorno foi de R$ 5 mil, ou
seja, um ganho, em princípio, de 37,50%. Já no segundo exemplo foram investidos R$ 7 mil e o retorno foi de R$
10 mil, ou seja, um ganho, em princípio, de 42,85%; no entanto, a TIR do primeiro é superior, pois os investimentos
foram feitos ao longo dos meses, enquanto o primeiro teve uma grande concentração do investimento já no
início. Isso porque, no primeiro exemplo tivemos um retorno mensal, por seis meses, de 9,369%, o qual, se
levarmos a potência seis, é o equivalente a 71,14%, já no segundo exemplo, tivemos um retorno mensal, por
quatro meses, de 13,26%, o qual, se elevarmos a potência quatro, é o equivalente a 64,55%.
Rodrigo, tudo isso é muito difícil, como vou fazer esta carteira recomendada?
O assinante não precisa saber fazer essas contas ou esta planilha. Este é apenas um conceito que trago para
auxiliar nas análises de investimentos, especialmente na aquisição de imóveis, e que será a forma de calcular o
retorno de nossa carteira; no entanto, não há a necessidade de o investidor utilizar ou conhecer o assunto, a
menos que assim deseje.
YIELD POR SETOR
Abaixo são apresentados alguns dados obtidos por meio de um estudo feito com 83 fundos imobiliários. O
objetivo é disponibilizar o maior número de dados para os investidores no momento de escolher a opção que
melhor se enquadre em sua carteira, disponibilizando um yield médio de todos os fundos estudos, o yield médio
desses fundos separados por setor, bem como o percentual que cada setor representa no total dos fundos.
Para se chegar ao valor do yield médio total ou por setor, considerou-se o peso que cada fundo tem no total
com base no seu valor de mercado, multiplicando-se o número total de cotas de cada fundo por seu respectivo
rendimento, o qual foi dividido pelo valor total de mercado daquela carteira, que também é a multiplicação do
número total de cotas pelos seus valores de mercado.
Para o investidor melhor compreender este estudo, é disponibilizada a tabela com todos os fundos considerados
e a qual setor corresponde. Também são importantes as seguintes observações:
Fundos que não fazem distribuição mensal
Fundos que pertencem a mais de um setor foram incluídos no setor predominante, segundo a visão do
analista.
Para classificação dos fundos usa-se uma característica diferente, chamada Corporativo. Classificam-
se como corporativos os fundos que possuem os imóveis alugados para uma única grande empresa,
aqueles fundos que possuem uma dependência muito grande de uma única empresa, como MBRF ou
XPCM.
Não são classificados como corporativos os fundos de agências bancárias, pois esses possuem uma
expectativa diferente e precisam ser agrupados diferentemente do corporativo, apesar de os imóveis
estarem alugados para uma única empresa. Importante destacar que BBPO é classificado como
corporativo pois uma série de imóveis são alugados para escritórios do banco e não só para agências
bancárias.
Optou-se por deixar FIIB junto com o setor de logística, apesar de ser melhor classificado como
industrial, senão o fundo ficaria sozinho, o que prejudicaria o comparativo.
Setor Valor de Mercado Total Último Yield Médio Yield Médio - 12 meses
Agências R$ 1.135.644.186,40 0,6202% 8,1461%
Corporativo R$ 3.767.264.213,00 0,7542% 9,0727%
Desenvolvimento R$ 418.568.780,99 0,6359% 8,9673%
Educacional R$ 790.059.801,37 0,5424% 7,0376%
Escritório R$ 12.234.940.768,99 0,3982% 5,3158%
Fundos de fundo R$ 2.494.706.296,02 0,5388% 7,7375%
Hotel R$ 412.647.418,30 0,0234% 5,0929%
Logística R$ 7.248.302.380,01 0,4535% 5,8705%
Recebíveis R$ 8.808.916.241,30 0,4627% 7,1926%
Saúde R$ 375.129.440,00 0,6712% 7,7533%
Varejo R$ 9.427.912.336,73 0,0889% 5,8979%
Total R$ 47.823.507.998,64 0,3987% 6,4709%
Código Setor Código Setor
ABCP11 Varejo HGCR11 Recebíveis
RBED11 Educacional HGPO11 Escritório
RBVA11 Agências/Varejo HGLG11 Logístico
ALMI11 Escritório HGRE11 Escritório
BBFI11B Corporativo HTMX11 Hotel
BBPO11 Corporativo IRDM11 Recebíveis
BBRC11 Agências JRDM11 Varejo
BBVJ11 Escritório JSRE11 Recebíveis - Escritório
BCFF11 Fundo de Fundo KNCR11 Recebíveis
BCRI11 Recebíveis KNRI11 Logístico / Escritório
BMLC11B Escritório LVBI11 Logística
BNFS11 Agências MALL11 Varejo
BPFF11 Fundo de Fundo MAXR11 Varejo
BRCR11 Escritório MBRF11 Corporativo
CBOP11 Escritório MFII11 Desenvolvimento
CEOC11 Escritório MGFF11 Fundo de fundo
CNES11 Escritório NSLU11 Saúde
CPTS11b Recebíveis ONEF11 Escritório
CTXT11 Escritório OUJP11 Recebíveis
CXCE11B Corporativo PLRI11 Recebíveis
CXRI11 Fundo de Fundo PQDP11 Varejo
CXTL11 Logístico PRSV11 Escritório
DOMC11 Escritório RBBV11 Desenvolvimento
DRIT11B Escritório RBGS11 Varejo
EDFO11b Escritório RBRD11 Varejo / Logístico
EDGA11 Escritório RBRF11 Fundo de fundo
EURO11 Logístico RBRR11 Recebíveis
FAED11 Educacional RBVO11 Recebíveis
FAMB11B Corporativo NEWU11 Escritório
FCFL11 Educacional RNDP11 Recebíveis
FEXC11 Recebíveis RNGO11 Escritório
RCRB11 Escritório FIGS11 Varejo SDIL11 Logístico
FIIB11 Industrial SHPH11 Varejo
FIIP11B Logístico / Varejo SPTW11 Corporativo
RBFF11 Fundo de Fundo THRA11 Escritório
FLMA11 Hotel TRNT11 Escritório
FLRP11 Varejo BTLG11 Logístico
FMOF11 Escritório VISC11 Varejo
FPAB11 Escritório VLOL11 Escritório
FVBI11 Escritório VRTA11 Recebíveis
FVPQ11 Varejo WPLZ11 Varejo
GGRC11 Logístico XPCM11 Corporativo
GRLV11 Logístico XPML11 Varejo
HCRI11 Saúde XPLG11 Logística
HGBS11 Varejo XTED11 Escritório
PERCENTUAL DE MERCADO POR SETOR
TABELA DE RENDIMENTOS
Código Nome do Fundo Cotaçã
o
Valor Patrimoni
al por Cota -
12/2019 Cotação/V
P
Último dia
"com"
Data Pagament
o
Último Rendiment
o
Último
yield DY 12 meses
Últimos 12
meses
ABCP11
FDO INV IMOB GRAND PLAZA SHOPPING
R$ 89,80
R$ 85,320 1,05
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,000 0,00% 5,702%
R$ 5,12
RBED11 Rio Bravo Renda Educacional
R$ 168,50
R$ 151,390 1,11
29/05/2020 15/06/2020 R$ 1,000 0,59% 7,027%
R$ 11,84
RBVA11 RIO BRAVO RENDA VAREJO
R$ 143,00
R$ 126,290 1,13
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,850 0,59% 8,217%
R$ 11,75
ALMI11
FDO INV IMOB - FII TORRE ALMIRANTE
R$ 1.327,1
1
R$ 1.984,570 0,67
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,000 0,00% 0,000%
R$ 0,00
ALZR11
ALIANZA TRUST RENDA IMOBILIÁRIA
R$ 132,97
R$ 94,650 1,40
18/05/2020 24/04/2020 R$ 0,590 0,44% 4,903%
R$ 6,52
BARI11 BARIGUI RECEBÍVEIS
R$ 98,81
R$ 100,930 0,98
29/05/2020 22/06/2020 R$ 0,630 0,64% 0,000%
BBFI11B BB FDO INV IMOB PROGRESSIVO
R$ 2.586,0
0
R$ 3.118,980 0,83
29/05/2020 15/06/2020 R$ 23,160 0,90%
11,760%
R$ 304,12
BBPO11
BB PROGRESSIVO II FDO INV IMOB - FII
R$ 159,00
R$ 102,240 1,56
29/05/2020 15/06/2020 R$ 1,060 0,67% 7,925%
R$ 12,60
BBRC11
BB RENDA CORPORATIVA FDO INV IMOB - FII
R$ 151,20
R$ 110,370 1,37
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,940 0,62% 7,388%
R$ 11,17
BBVJ11
FDO INV IMOB BB VOTORANTIM JHSF C JARD CONT TOWER
R$ 58,00
R$ 57,920 1,00
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,000 0,00% 0,000%
R$ 0,00
BCFF11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE FUNDOS
R$ 90,49
R$ 98,490 0,92
05/06/2020 15/06/2020 R$ 0,400 0,44% 7,006%
R$ 6,34
BCRI11
BANESTES RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB FII
R$ 109,79
R$ 106,880 1,03
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,670 0,61% 8,963%
R$ 9,84
BMLC11B
FDO INV IMOB BM BRASCAN LAJES CORPORATIVAS - FII
R$ 99,00
R$ 94,000 1,05
05/06/2020 15/06/2020 R$ 0,530 0,54% 5,529%
R$ 5,47
BNFS11
BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB - FII
R$ 124,51
R$ 96,510 1,29
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,980 0,79% 8,634%
R$ 10,75
BPFF11
FDO INV IMOB BRASIL PLURAL ABSOLUTO FDO DE FUNDOS
R$ 95,74
R$ 111,910 0,86
29/05/2020 05/06/2020 R$ 0,500 0,52% 9,651%
R$ 9,24
BRCR11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL CORP. OFFICE FUND
R$ 97,30
R$ 110,490 0,88
05/06/2020 15/06/2020 R$ 0,430 0,44% 6,053%
R$ 5,89
BTCR11 BTG RECEBÍVEIS #N/A
R$ 97,250 #N/A
05/06/2020 15/06/2020 R$ 0,420 #N/A #N/A
R$ 2,58
CBOP11
CASTELLO BRANCO OFFICE PARK FDO INV IMOB - FII
R$ 75,60
R$ 85,380 0,89
29/05/2020 12/06/2020 R$ 0,400 0,53% 7,791%
R$ 5,89
CEOC11 FDO INV IMOB - FII CEO CYRELA #N/A
R$ 98,360 #N/A
05/06/2020 15/06/2020 R$ 0,570 #N/A #N/A
R$ 6,64
COMMERC. PROPERTIES
CNES11 FDO INV IMOB - FII CENESP
R$ 71,50
R$ 95,470 0,75
21/05/2020 28/05/2020 R$ 0,170 0,24% 3,692%
R$ 2,64
CPTS11b
CAPITANIA SECURITIES II FDO INV IMOB - FII
R$ 96,18
R$ 98,940 0,97
15/05/2020 22/05/2020 R$ 0,650 0,68% 8,609%
R$ 8,28
CTXT11
FDO INV IMOB CENTRO TEXTIL INTERNACIONAL
R$ 53,42
R$ 53,220 1,00
29/05/2020 08/06/2020 R$ 0,380 0,71% 8,237%
R$ 4,40
CVBI11 VBI CRI R$
92,00
R$ 100,000 0,92
08/06/2020 16/06/2020 R$ 0,500 0,54% 3,837%
R$ 3,53
CXCE11B
FDO INV IMOB CAIXA CEDAE
R$ 2.439,0
0
R$ 2.152,290 1,13
29/05/2020 15/06/2020 R$ 20,400 0,84% 9,854%
R$ 240,34
CXRI11
CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FDO INV IMOB - FII
R$ 1.424,0
0
R$ 1.250,180 1,14
01/06/2020 10/06/2020 R$ 10,000 0,70% 9,796%
R$ 139,50
CXTL11
FDO INV IMOB CAIXA TRX LOGÍSTICA RENDA
R$ 301,00
R$ 767,700 0,39
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,240 0,08% 3,399%
R$ 10,23
DOMC11 DOMO FDO INV IMOB - FII
R$ 534,99
R$ 1.005,740 0,53
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,000 0,00% 0,000%
R$ 0,00
DRIT11B
MULTIGESTÃO RENDA COMERCIAL FDO INV IMOB - FII
R$ 122,60
R$ 132,720 0,92
04/06/2020 15/06/2020 R$ 0,300 0,24% 5,563%
R$ 6,82
EDFO11b
FDO INV IMOB EDIFÍCIO OURINVEST
R$ 264,79
R$ 202,930 1,30
29/05/2020 10/06/2020 R$ 1,530 0,58% 3,274%
R$ 8,67
EDGA11 FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO GALERIA
R$ 37,50
R$ 78,690 0,48
23/04/2020 30/04/2020 R$ 0,110 0,29% 6,020%
R$ 2,26
EURO11 FDO INV IMOB EUROPAR
R$ 183,99
R$ 306,100 0,60
29/05/2020 17/06/2020 R$ 0,700 0,38% 7,500%
R$ 13,80
FAED11
FDO INV IMOB - FII ANHANGUERA EDUCACIONAL
R$ 212,96
R$ 204,970 1,04
05/06/2020 15/06/2020 R$ 1,290 0,61% 8,530%
R$ 18,17
FAMB11B
FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO ALMIRANTE BARROSO
R$ 3.660,0
0
R$ 3.436,070 1,07
29/05/2020 12/06/2020 R$ 32,180 0,88% 9,577%
R$ 350,51
FCFL11
FDO INV IMOB - FII CAMPUS FARIA LIMA
R$ 106,99
R$ 106,020 1,01
18/05/2020 25/05/2020 R$ 0,500 0,47% 6,373%
R$ 6,82
FEXC11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE CRI #N/A
R$ 100,360 #N/A
05/06/2020 15/06/2020 R$ 0,800 #N/A #N/A
R$ 8,98
RCRB11
FDO INV IMOB RIO BRAVO RENDA CORPORATIVA
R$ 178,01
R$ 198,340 0,90
07/05/2020 15/05/2020 R$ 0,750 0,42% 4,680%
R$ 8,33
FIGS11
FDO INV IMOB GENERAL SHOPPING ATIVO E RENDA - FII
R$ 68,49
R$ 101,790 0,67
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,050 0,07% 5,534%
R$ 3,79
FIIB11
FDO INV IMOB INDUSTRIAL DO BRASIL
R$ 499,00
R$ 421,330 1,18
29/05/2020 10/06/2020 R$ 1,700 0,34% 6,236%
R$ 31,12
FIIP11B
RB CAPITAL RENDA I FDO INV IMOB - FII
R$ 195,76
R$ 195,720 1,00
29/05/2020 15/06/2020 R$ 1,160 0,59% 7,141%
R$ 13,98
RBFF11 FATOR IFIX FDO INV IMOB - FII
R$ 72,50
R$ 90,980 0,80
30/04/2020 15/05/2020 R$ 0,300 0,41%
10,910%
R$ 7,91
FLMA11
FDO INV IMOB CONTINENTAL SQUARE FARIA LIMA R$ 3,39 R$ 2,900 1,17
04/06/2020 15/06/2020 R$ 0,001 0,04% 5,000%
R$ 0,17
FLRP11
FDO INV IMOB - FII FLORIPA SHOPPING
R$ 1.355,9
1
R$ 1.599,580 0,85
19/04/2020 28/05/2020 R$ 0,000 0,00% 4,925%
R$ 66,78
FMOF11 FDO INV IMOB MEMORIAL OFFICE
R$ 91,95
R$ 130,700 0,70
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,000 0,00% 1,327%
R$ 1,22
FPAB11
FDO INV IMOB PROJETO ÁGUA BRANCA
R$ 326,00
R$ 412,900 0,79
29/05/2020 15/06/2020 R$ 1,700 0,52% 6,871%
R$ 22,40
FVBI11 FDO INV IMOB VBI FL 4440 - FII
R$ 146,00
R$ 146,480 1,00
29/05/2020 05/06/2020 R$ 0,600 0,41% 4,224%
R$ 6,17
FVPQ11 Via Parque R$
170,00
R$ 215,030 0,79
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,000 0,00% 6,856%
R$ 11,66
GGRC11
GGR COVEPI RENDA FDO INV IMOB
R$ 132,84
R$ 118,880 1,12
01/06/2020 08/06/2020 R$ 0,710 0,53% 6,527%
R$ 8,67
GRLV11
CSHG GR LOUVEIRA FDO DE INV IMOB - FII
R$ 124,00
R$ 131,450 0,94
29/05/2020 12/06/2020 R$ 0,640 0,52% 6,629%
R$ 8,22
HABT11 Habitat II R$
101,59
R$ 99,360 1,02
29/05/2020 12/06/2020 R$ 0,700 0,69% 4,518%
R$ 4,59
HCRI11
FDO INV IMOB - FII HOSPITAL DA CRIANÇA
R$ 402,00
R$ 291,820 1,38
13/05/2020 20/05/2020 R$ 2,650 0,66% 7,656%
R$ 30,78
HCTR11 HECTARE R$
119,99
R$ 113,500 1,06
05/06/2020 15/06/2020 R$ 1,110 0,93%
10,835%
R$ 13,00
HFOF11 HEDGE TOP FOFII 3
R$ 114,39
R$ 112,900 1,01
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,900 0,79% 3,689%
R$ 4,22
HGBS11
HEDGE BRASIL SHOPPING FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO,
R$ 222,01
R$ 241,940 0,92
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,350 0,16% 6,914%
R$ 15,35
HGCR11
CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 106,95
R$ 105,710 1,01
29/05/2020 12/06/2020 R$ 0,560 0,52% 7,518%
R$ 8,04
HGPO11
CSHG JHSF PRIME OFFICES
R$ 214,95
R$ 203,300 1,06
29/05/2020 12/06/2020 R$ 0,890 0,41% 4,796%
R$ 10,31
HGLG11 CSHG LOGÍSTICA FDO INV IMOB - FII
R$ 189,28
R$ 135,380 1,40
29/05/2020 12/06/2020 R$ 0,780 0,41% 4,882%
R$ 9,24
HGRU11 CSHG RENDA URBANA
R$ 130,00
R$ 108,520 1,20
29/05/2020 12/06/2020 R$ 0,680 0,52% 6,323%
R$ 8,22
HGRE11
CSHG REAL ESTATE FDO INV IMOB - FII
R$ 150,02
R$ 163,830 0,92
29/05/2020 12/06/2020 R$ 0,570 0,38% 5,913%
R$ 8,87
HSML11 HSI MALLS R$
90,50
R$ 95,790 0,94
29/05/2020 05/06/2020 R$ 0,180 0,20% 2,122%
R$ 1,92
HTMX11
FDO INV IMOB - FII HOTEL MAXINVEST
R$ 147,00
R$ 148,350 0,99
29/05/2020 05/06/2020 R$ 0,000 0,00% 5,041%
R$ 7,41
IRDM11
IRIDIUM RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS
R$ 114,70
R$ 101,350 1,13
12/05/2020 19/05/2020 R$ 0,700 0,61% 9,294%
R$ 10,66
JRDM11
FDO INV IMOB - FII SHOPPING JARDIM SUL
R$ 79,50
R$ 90,310 0,88
07/05/2020 15/05/2020 R$ 0,000 0,00% 5,681%
R$ 4,52
JSRE11 JS REAL ESTATE MULTIGESTÃO - FII
R$ 103,00
R$ 115,510 0,89
29/05/2020 22/06/2020 R$ 0,460 0,45% 6,058%
R$ 6,24
KFOF11 JS REAL ESTATE MULTIGESTÃO - FII
R$ 106,10
R$ 132,200 0,80
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,450 0,42% 2,290%
R$ 2,43
KNCR11
KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 93,08
R$ 104,870 0,89
29/05/2020 12/06/2020 R$ 0,300 0,32% 6,607%
R$ 6,15
KNIP11
KINEA ÍNDICES DE PREÇOS FDO INV IMOB - FII
R$ 111,70
R$ 113,680 0,98
29/05/2020 12/06/2020 R$ 0,400 0,36% 7,440%
R$ 8,31
KNRI11
KINEA RENDA IMOBILIÁRIA FDO INV IMOB - FII
R$ 167,49
R$ 150,870 1,11
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,650 0,39% 5,141%
R$ 8,61
LVBI11 VBI Logística R$
122,32
R$ 102,850 1,19
29/05/2020 05/06/2020 R$ 0,600 0,49% 6,058%
R$ 7,41
MALL11
MALLS BRASIL PLURAL FDO INV IMOB
R$ 90,49
R$ 105,500 0,86
29/05/2020 12/06/2020 R$ 0,110 0,12% 6,443%
R$ 5,83
MAXR11 FDO INV IMOB - FII MAX RETAIL
R$ 1.845,0
0
R$ 2.342,020 0,79
05/05/2020 15/06/2020 R$ 0,000 0,00% 9,470%
R$ 174,73
MBRF11
FDO INV IMOB MERCANTIL DO BRASIL - FII
R$ 1.300,0
0
R$ 1.282,270 1,01
04/06/2020 15/06/2020 R$ 9,000 0,69% 7,846%
R$ 102,00
MFII11
MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I - FII
R$ 125,00
R$ 121,050 1,03
29/05/2020 15/06/2020 R$ 1,010 0,81%
10,224%
R$ 12,78
MGFF11 Mogno FoF R$
99,84
R$ 107,360 0,93
05/06/2020 15/06/2020 R$ 0,600 0,60% 8,764%
R$ 8,75
MXRF11 MAXI RENDA FDO INV IMOB - FII
R$ 10,98
R$ 10,150 1,08
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,070 0,64%
8,834%
R$ 0,97
NSLU11
FDO INV IMOB - FII HOSPITAL NOSSA SRA DE LOURDES
R$ 256,63
R$ 190,730 1,35
29/05/2020 05/06/2020 R$ 1,740 0,68% 7,805%
R$ 20,03
ONEF11 FDO INV IMOB THE ONE
R$ 145,62
R$ 154,210 0,94
04/06/2020 15/06/2020 R$ 0,620 0,43% 5,384%
R$ 7,84
OUJP11 Ourinvest JPP R$
104,06
R$ 102,650 1,01
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,630 0,61% 7,968%
R$ 8,29
PLRI11
POLO FDO INV IMOB - FII RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS I
R$ 41,00
R$ 69,970 0,59
29/05/2020 05/06/2020 R$ 0,230 0,56%
10,390%
R$ 4,26
PQDP11
FDO INV IMOB - FII PARQUE D. PEDRO SHOPPING CENTER
R$ 3.040,0
0
R$ 3.389,070 0,90
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,000 0,00% 4,571%
R$ 138,95
PRSV11
FDO INV IMOB - FII PRESIDENTE VARGAS
R$ 325,00
R$ 394,950 0,82
13/05/2020 22/05/2020 R$ 2,200 0,68% 7,431%
R$ 24,15
RBBV11
JHSF RIO BRAVO FAZENDA BOA VISTA CAP. PROT. - FII #N/A
R$ 100,500 #N/A
01/06/2020 10/06/2020 R$ 0,150 #N/A #N/A
R$ 4,97
RBDS11
RB CAPITAL DESENV. RESID. II FDO INV IMOB - FII
R$ 38,76
R$ 91,310 0,42
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,000 0,00%
58,978%
R$ 22,86
RBGS11
RB CAPITAL GENERAL SHOP SULACAP FDO INV IMOB - FII
R$ 41,85
R$ 86,030 0,49
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,000 0,00% 5,902%
R$ 2,47
RBRD11
RB CAPITAL RENDA II FDO INV IMOB - FII
R$ 93,95
R$ 80,150 1,17
29/05/2020 15/06/2020 R$ 1,054 1,12%
10,427%
R$ 9,80
RBRF11
RBR ALPHA FUNDO DE FUNDOS
R$ 103,90
R$ 111,180 0,93
12/05/2020 19/05/2020 R$ 0,600 0,58% 8,420%
R$ 8,75
RBRR11
RBR RENDIMENTOS HIGH GRADE
R$ 101,80
R$ 98,350 1,04
12/05/2020 19/05/2020 R$ 0,550 0,54% 6,721%
R$ 6,84
RBRY11
RBR CRÉDITO IMOBILIÁRIO HIGH YIELD #N/A
R$ 106,540 #N/A
12/05/2020 19/05/2020 R$ 0,650 #N/A #N/A
R$ 3,58
RBVO11
RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II FDO INV IMOB -FII
R$ 23,00
R$ 45,330 0,51
10/12/2019 20/12/2019 R$ 0,000 0,00% 6,522%
R$ 1,50
NEWU11
RENDA DE ESCRITÓRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 62,26
R$ 88,760 0,70
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,000 0,00%
18,648%
R$ 11,61
RECT11 UBS OFFICE R$
99,00
R$ 100,210 0,99
05/06/2020 15/06/2020 R$ 0,810 0,82% 4,093%
R$ 4,05
RNDP11
BB RENDA DE PAPÉIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 890,00
R$ 1.083,020 0,82
29/05/2020 15/06/2020 R$ 3,460 0,39% 6,370%
R$ 56,69
RNGO11 FDO INV IMOB RIO NEGRO - FII
R$ 79,22
R$ 102,600 0,77
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,420 0,53% 7,246%
R$ 5,74
SDIL11 SDI RIO BRAVO RENDA LOGÍSTICA
R$ 104,11
R$ 95,460 1,09
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,440 0,42% 6,608%
R$ 6,88
SHPH11
FDO INV IMOB SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS
R$ 832,10
R$ 787,330 1,06
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,000 0,00% 4,122%
R$ 34,30
SPTW11 SP DOWNTOWN FDO INV IMOB - FII
R$ 69,00
R$ 78,800 0,88
29/05/2020 /06/2020 R$ 0,440 0,64%
11,130%
R$ 7,68
TGAR11 TG ATIVO REAL R$
123,27
R$ 133,460 0,92
29/05/2020 08/06/2020 R$ 1,250 1,01% 8,550%
R$ 10,54
THRA11
FDO INV IMOB - FII CYRELA THERA CORPORATE
R$ 132,59
R$ 119,450 1,11
05/06/2020 15/06/2020 R$ 0,790 0,60% 5,350%
R$ 7,09
TRNT11 FDO INV IMOB - FII TORRE NORTE
R$ 198,49
R$ 221,710 0,90
12/05/2020 20/05/2020 R$ 0,550 0,28% 3,770%
R$ 7,48
BTLG11
TRX REALTY LOGÍSTICA RENDA I FDO INV IMOB - FII
R$ 107,20
R$ 100,210 1,07
15/05/2020 25/05/2020 R$ 0,500 0,47% 4,938%
R$ 5,29
VILG11 VINCI LOGÍSTICA R$
121,75
R$ 109,770 1,11
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,520 0,43% 2,472%
R$ 3,01
VISC11
VINCI SHOPPING CENTERS FDO INVEST IMOB - FII
R$ 111,50
R$ 122,870 0,91
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,230 0,21% 6,269%
R$ 6,99
VLOL11
FDO INV IMOB - FII VILA OLÍMPIA CORPORATE
R$ 104,50
R$ 90,600 1,15
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,620 0,59% 4,938%
R$ 5,16
VRTA11 FATOR VERITA FDO INV IMOB - FII
R$ 107,10
R$ 107,040 1,00
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,730 0,68% 9,570%
R$ 10,25
WPLZ11
FDO INV IMOB - FII SHOPPING WEST PLAZA
R$ 81,99
R$ 94,920 0,86
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,150 0,18% 6,440%
R$ 5,28
XPCM11
XP CORPORATE MACAÉ FDO INV IMOB - FII
R$ 61,84
R$ 60,830 1,02
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,850 1,37%
16,268%
R$ 10,06
XPLG11 XP LOG R$
120,81
R$ 97,450 1,24
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,540 0,45% 6,084%
R$ 7,35
XPIN11 XP INDUSTRIAL R$
115,74
R$ 113,690 1,02
18/05/2020 25/05/2020 R$ 0,560 0,48% 7,016%
R$ 8,12
XPML11 XP MALLS FDO INV IMOB FII
R$ 110,36
R$ 103,780 1,06
14/03/2020 20/03/2020 R$ 0,000 0,00% 4,567%
R$ 5,04
XTED11
TRX EDIFÍCIOS CORPORATIVOS FDO INV IMOB - FII R$ 9,29
R$ 14,970 0,62
29/05/2020 15/06/2020 R$ 0,000 0,00% 0,000%
R$ 0,00
TABELA DE VALOR PATRIMONIAL
Código Nome do Fundo Cotaçã
o
Valor Patrimonial por Cota - 12/2019
Cotação/VP
Variação do
último VP
VP - 12/2018
VP - 12/2017
VP - 12/2016
VP - 12/2015
ABCP11
FDO INV IMOB GRAND PLAZA SHOPPING
R$ 89,10 R$ 85,320 1,04 14,75% R$74,35 R$64,15 R$55,65 R$52,00
RBED11 Rio Bravo Renda Educacional
R$ 167,77
R$ 151,390 1,11 0,00% R$151,39 R$145,57 R$131,70 R$148,55
RBVA11
FDO INV IMOB AGÊNCIAS CAIXA - FII
R$ 141,44
R$ 126,290 1,12 18,29% R$106,77 R$1.066,09 R$1.081,77 R$1.067,64
ALMI11
FDO INV IMOB - FII TORRE ALMIRANTE
R$ 1.360,0
1 R$
1.984,570 0,69 15,58% R$1.717,07 R$2.031,08 R$1.941,53 R$2.963,48
ALZR11
ALIANZA TRUST RENDA IMOBILIÁRIA
R$ 132,50 R$ 94,650 1,40 0,00% R$94,65 R$0,00 R$0,00 R$0,00
BARI11 BARIGUI RECEBÍVEIS
R$ 97,24
R$ 100,930 0,96 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
BBFI11B
BB FDO INV IMOB PROGRESSIVO
R$ 2.589,8
9 R$
3.118,980 0,83 15,53% R$2.699,76 R$2.687,93 R$3.807,11 R$4.091,85
BBPO11
BB PROGRESSIVO II FDO INV IMOB - FII
R$ 157,20
R$ 102,240 1,54 -0,87% R$103,14 R$96,19 R$93,56 R$93,86
BBRC11
BB RENDA CORPORATIVA FDO INV IMOB - FII
R$ 150,49
R$ 110,370 1,36 8,48% R$101,74 R$96,39 R$90,80 R$89,97
BBVJ11
FDO INV IMOB BB VOTORANTIM JHSF C JARD CONT TOWER
R$ 58,00 R$ 57,920 1,00 -1,78% R$58,97 R$60,11 R$76,40 R$80,12
BCFF11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE FUNDOS
R$ 89,20 R$ 98,490 0,91 16,08% R$84,85 R$87,25 R$87,61 R$77,66
BCRI11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE FUNDOS
R$ 109,99
R$ 106,880 1,03 6,01% R$100,82 R$96,86 R$95,95 R$96,21
BMLC11B
FDO INV IMOB BM BRASCAN LAJES CORPORATIVAS - FII
R$ 95,00 R$ 94,000 1,01 0,83% R$93,23 R$84,43 R$102,96 R$109,90
BNFS11
BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB - FII
R$ 124,49 R$ 96,510 1,29 3,43% R$93,31 R$89,36 R$94,70 R$95,91
BPFF11
FDO INV IMOB BRASIL PLURAL ABSOLUTO FDO DE FUNDOS
R$ 95,66
R$ 111,910 0,85 19,50% R$93,65 R$96,48 R$85,03 R$75,00
BRCR11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL CORP. OFFICE FUND
R$ 97,97
R$ 110,490 0,89 15,76% R$95,45 R$124,44 R$107,54 R$151,37
BTCR11 BTG RECEBÍVEIS R$
93,30 R$ 97,250 0,96 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
CBOP11
CASTELLO BRANCO OFFICE PARK FDO INV IMOB - FII
R$ 75,50 R$ 85,380 0,88 8,56% R$78,65 R$71,56 R$734,65 R$753,99
CEOC11
FDO INV IMOB - FII CEO CYRELA COMMERC. PROPERTIES
R$ 86,48 R$ 98,360 0,88 11,14% R$88,50 R$80,94 R$75,95 R$58,54
CNES11 FDO INV IMOB - FII CENESP
R$ 71,40 R$ 95,470 0,75 1,49% R$94,07 R$103,96 R$99,50 R$118,99
CPTS11b
CAPITANIA SECURITIES II FDO INV IMOB - FII
R$ 95,76 R$ 98,940 0,97 2,66% R$96,38 R$98,39 R$100,07 R$102,45
CTXT11
FDO INV IMOB CENTRO TEXTIL INTERNACIONAL
R$ 53,10 R$ 53,220 1,00 11,48% R$47,74 R$47,74 R$47,04 R$46,62
CVBI11 VBI CRI R$
92,46 R$
100,000 0,92 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
CXCE11B
FDO INV IMOB CAIXA CEDAE
R$ 2.425,0
0 R$
2.152,290 1,13 2,29% R$2.104,07 R$2.299,00 R$2.253,67 R$2.316,14
CXRI11
CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FDO INV IMOB - FII
R$ 1.424,0
0 R$
1.250,180 1,14 18,14% R$1.058,20 R$1.089,84 R$1.066,38 R$913,55
CXTL11
FDO INV IMOB CAIXA TRX LOGÍSTICA RENDA
R$ 305,00
R$ 767,700 0,40
-18,90% R$946,65 R$967,32 R$996,61 R$868,46
DOMC11
DOMO FDO INV IMOB - FII
R$ 534,99
R$ 1.005,740 0,53 0,63% R$999,47 R$1.026,61 R$926,42 R$975,45
DRIT11B
MULTIGESTÃO RENDA COMERCIAL FDO INV IMOB - FII
R$ 122,90
R$ 132,720 0,93 6,24% R$124,93 R$124,84 R$126,99 R$129,49
EDFO11b
FDO INV IMOB EDIFÍCIO OURINVEST
R$ 264,69
R$ 202,930 1,30 13,71% R$178,47 R$178,15 R$155,70 R$157,30
EDGA11
FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO GALERIA
R$ 36,88 R$ 78,690 0,47 -4,10% R$82,05 R$82,05 R$82,72 R$89,57
EURO11
FDO INV IMOB EUROPAR
R$ 184,00
R$ 306,100 0,60 -4,17% R$319,43 R$309,37 R$351,60 R$347,33
FAED11
FDO INV IMOB - FII ANHANGUERA EDUCACIONAL
R$ 213,50
R$ 204,970 1,04 31,21% R$156,21 R$160,82 R$170,62 R$162,05
FAMB11B
FDO INV IMOB - FII EDIFÍCIO ALMIRANTE BARROSO
R$ 3.479,0
1 R$
3.436,070 1,01 9,33% R$3.142,87 R$4.612,23 R$5.480,09 R$3.664,37
FCFL11
FDO INV IMOB - FII CAMPUS FARIA LIMA
R$ 105,72
R$ 106,020 1,00 18,01% R$89,84 R$77,50 R$72,71 R$73,63
FEXC11
FDO INV IMOB - FII BTG PACTUAL FUNDO DE CRI
R$ 106,79
R$ 100,360 1,06 -0,37% R$100,73 R$101,41 R$103,17 R$101,56
RCRB11
FDO INV IMOB RIO BRAVO RENDA CORPORATIVA
R$ 181,50
R$ 198,340 0,92 15,32% R$171,99 R$176,77 R$178,00 R$181,00
FIGS11
FDO INV IMOB GENERAL SHOPPING ATIVO E RENDA - FII
R$ 65,37
R$ 101,790 0,64 6,59% R$95,50 R$88,11 R$89,32 R$95,29
FIIB11
FDO INV IMOB INDUSTRIAL DO BRASIL
R$ 493,91
R$ 421,330 1,17 8,53% R$388,22 R$389,47 R$361,16 R$362,15
FIIP11B
RB CAPITAL RENDA I FDO INV IMOB - FII
R$ 196,00
R$ 195,720 1,00 2,54% R$190,87 R$179,03 R$170,62 R$181,51
RBFF11 FATOR IFIX FDO INV IMOB - FII
R$ 71,60 R$ 90,980 0,79 0,00% R$90,98 R$90,50 R$82,79 R$74,38
FLMA11 FDO INV IMOB CONTINENTAL
R$ 3,38 R$ 2,900 1,17 3,94% R$2,79 R$2,65 R$2,65 R$3,08
SQUARE FARIA LIMA
FLRP11
FDO INV IMOB - FII FLORIPA SHOPPING
R$ 1.383,7
3 R$
1.599,580 0,87 9,22% R$1.464,58 R$1.404,95 R$1.248,84 R$1.168,30
FMOF11
FDO INV IMOB MEMORIAL OFFICE
R$ 97,88
R$ 130,700 0,75 -2,04% R$133,42 R$131,60 R$181,87 R$182,20
FPAB11
FDO INV IMOB PROJETO ÁGUA BRANCA
R$ 336,99
R$ 412,900 0,82 10,87% R$372,43 R$345,38 R$405,24 R$404,62
FVBI11 FDO INV IMOB VBI FL 4440 - FII
R$ 146,00
R$ 146,480 1,00 56,13% R$93,82 R$79,73 R$96,24 R$83,05
FVPQ11 Via Parque R$
167,79 R$
215,030 0,78 14,28% R$188,16 R$182,44 R$0,00 R$0,00
GGRC11
GGR COVEPI RENDA FDO INV IMOB
R$ 129,23
R$ 118,880 1,09 0,52% R$118,26 R$105,39 R$97,15 R$83,05
GRLV11
CSHG GR LOUVEIRA FDO DE INV IMOB - FII
R$ 123,90
R$ 131,450 0,94 19,61% R$109,90 R$117,92 R$110,45 R$109,03
HABT11 HABITAT II R$
100,00 R$ 99,360 1,01 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
HCRI11
FDO INV IMOB - FII HOSPITAL DA CRIANÇA
R$ 400,00
R$ 291,820 1,37 -9,46% R$322,30 R$311,06 R$298,07 R$256,58
HCTR11 HECTARE R$
119,00 R$
113,500 1,05 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
HFOF11 HEDGE TOP FOFII 3
R$ 113,82
R$ 112,900 1,01 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
HGBS11
CSHG BRASIL SHOPPING - FDO INV IMOB - FII
R$ 224,60
R$ 241,940 0,93 9,19% R$221,58 R$228,97 R$211,61 R$210,92
HGCR11
CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 107,34
R$ 105,710 1,02 1,06% R$104,60 R$100,89 R$100,84 R$1.017,16
HGPO11
CSHG JHSF PRIME OFFICES
R$ 205,24
R$ 203,300 1,01 35,79% R$149,72 R$117,02 R$103,62 R$120,27
HGLG11
CSHG LOGÍSTICA FDO INV IMOB - FII
R$ 188,64
R$ 135,380 1,39 12,04% R$120,83 R$112,73 R$108,33 R$105,68
HGRU11
CSHG RENDA URBANA
R$ 130,50
R$ 108,520 1,20 4,56% R$103,79
HGRE11
CSHG REAL ESTATE FDO INV IMOB - FII
R$ 147,52
R$ 163,830 0,90 7,89% R$151,85 R$149,34 R$147,56 R$150,62
HSML11
CSHG REAL ESTATE FDO INV IMOB - FII
R$ 91,97 R$ 95,790 0,96 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
HTMX11
FDO INV IMOB - FII HOTEL MAXINVEST
R$ 142,65
R$ 148,350 0,96 5,96% R$140,00 R$134,79 R$137,53 R$151,47
IRDM11
IRIDIUM RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS
R$ 114,80
R$ 101,350 1,13 6,04% R$95,58 R$95,66
JRDM11
FDO INV IMOB - FII SHOPPING JARDIM SUL
R$ 77,76 R$ 90,310 0,86 6,02% R$85,18 R$84,52 R$83,50 R$85,09
JSRE11
JS REAL ESTATE MULTIGESTÃO - FII
R$ 102,44
R$ 115,510 0,89 4,64% R$110,39 R$108,65 R$107,18 R$104,12
KFOF11 KINEA FOF R$
107,50 R$
132,200 0,81 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
KNCR11
KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 93,00
R$ 104,870 0,89 0,39% R$104,46 R$104,33 R$103,55 R$99,53
KNIP11
KINEA ÍNDICES DE PREÇOS FDO INV IMOB - FII
R$ 111,00
R$ 113,680 0,98 8,24% R$105,03 R$101,84 R$100,51
KNRI11
KINEA RENDA IMOBILIÁRIA FDO INV IMOB - FII
R$ 166,66
R$ 150,870 1,10 4,76% R$144,02 R$143,02 R$144,88 R$145,61
LVBI11 VBI Logística R$
123,29 R$
102,850 1,20 0,14% R$102,71 R$0,00 R$0,00 R$0,00
MALL11
MALLS BRASIL PLURAL FDO INV IMOB
R$ 88,90
R$ 105,500 0,84 -8,78% R$115,66 R$95,10 R$95,10
MAXR11
FDO INV IMOB - FII MAX RETAIL
R$ 1.840,0
0 R$
2.342,020 0,79 43,04% R$1.637,31 R$1.833,08 R$1.636,72 R$2.008,49
MBRF11
FDO INV IMOB MERCANTIL DO BRASIL - FII
R$ 1.283,0
0 R$
1.282,270 1,00 8,81% R$1.178,40 R$1.280,01 R$1.284,39 R$1.291,89
MFII11
MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I - FII
R$ 124,53
R$ 121,050 1,03 18,93% R$101,78 R$107,12 R$102,10 R$103,13
MGFF11 Mogno FoF
R$ 96,95
R$ 107,360 0,90 11,17% R$96,57
MXRF11
MAXI RENDA FDO INV IMOB - FII
R$ 10,88 R$ 10,150 1,07 5,18% R$9,65 R$9,94 R$10,37 R$99,60
NSLU11
FDO INV IMOB - FII HOSPITAL NOSSA SRA DE LOURDES
R$ 257,80
R$ 190,730 1,35 5,38% R$181,00 R$201,11 R$191,85 R$183,00
ONEF11 FDO INV IMOB THE ONE
R$ 145,60
R$ 154,210 0,94 38,32% R$111,49 R$108,82 R$1.051,57 R$946,36
OUJP11
OURINVEST JPP FDO INV IMOB - FII
R$ 103,95
R$ 102,650 1,01 -2,11% R$104,86 R$101,19 R$101,19
PLRI11 FDO INV IMOB THE ONE
R$ 40,02 R$ 69,970 0,57
-12,92% R$80,35 R$96,68 R$115,11 R$109,32
PQDP11
FDO INV IMOB - FII PARQUE D. PEDRO SHOPPING CENTER
R$ 3.095,0
0 R$
3.389,070 0,91 15,26% R$2.940,40 R$2.662,62 R$2.532,89 R$2.259,28
PRSV11
FDO INV IMOB - FII PRESIDENTE VARGAS
R$ 326,98
R$ 394,950 0,83 -2,89% R$406,70 R$404,99 R$646,90 R$792,39
RBBV11
JHSF RIO BRAVO FAZENDA BOA VISTA CAP. PROT. - FII
R$ 90,55
R$ 100,500 0,90 0,58% R$99,92 R$100,28 R$100,18 R$101,00
#REF!
RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO I FDO INV IMOB #REF! R$ 1,380 #REF!
-98,12% R$73,31 R$241,96 R$476,59 R$582,30
RBDS11
RB CAPITAL DESENV. RESID. II FDO INV IMOB - FII
R$ 40,00 R$ 91,310 0,44
-60,87% R$233,37 R$546,29 R$573,17 R$709,54
RBGS11
RB CAPITAL GENERAL SHOP SULACAP FDO INV IMOB - FII
R$ 41,16 R$ 86,030 0,48 -7,24% R$92,74 R$99,20 R$98,83 R$99,86
RBRD11
RB CAPITAL RENDA II FDO INV IMOB - FII
R$ 90,04 R$ 80,150 1,12 3,94% R$77,11 R$73,94 R$73,12 R$67,74
RBRF11
RBR ALPHA FUNDO DE FUNDOS
R$ 98,82
R$ 111,180 0,89 13,54% R$97,92
RBRR11
RBR RENDIMENTOS HIGH GRADE
R$ 100,29 R$ 98,350 1,02 2,20% R$96,23
RBRY11
RBR CRÉDITO IMOBILIÁRIO HIGH YIELD
R$ 99,51
R$ 106,540 0,93 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
RBVO11
RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II FDO INV IMOB -FII
R$ 21,85 R$ 45,330 0,48 -6,25% R$48,35 R$58,97 R$99,53 R$95,28
NEWU11
RENDA DE ESCRITÓRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 67,00 R$ 88,760 0,75 7,16% R$82,83 R$90,26 R$86,63 R$95,24
RECT11 UBS BR OFFICE R$
99,00 R$
100,210 0,99 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
RNDP11
BB RENDA DE PAPÉIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII
R$ 890,00
R$ 1.083,020 0,82 1,18% R$1.070,35 R$1.041,61 R$1.030,14 R$1.014,40
RNGO11
FDO INV IMOB RIO NEGRO - FII
R$ 79,10
R$ 102,600 0,77 9,63% R$93,59 R$92,83 R$93,91 R$89,53
SDIL11 SDI RIO BRAVO LOGÍSTICA
R$ 103,75 R$ 95,460 1,09 2,91% R$92,76 R$93,14 R$96,69 R$94,70
SHPH11
FDO INV IMOB SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS
R$ 852,90
R$ 787,330 1,08 11,09% R$708,76 R$696,62 R$608,69 R$610,88
SPTW11
SP DOWNTOWN FDO INV IMOB - FII
R$ 68,49 R$ 78,800 0,87 5,40% R$74,76 R$73,99 R$96,55 R$105,72
TGAR11 TG ATIVO REAL R$
123,00 R$
133,460 0,92 6,08% R$125,81 R$0,00 R$0,00 R$0,00
THRA11
FDO INV IMOB - FII CYRELA THERA CORPORATE
R$ 132,59
R$ 119,450 1,11 16,63% R$102,42 R$85,49 R$90,96 R$66,89
TRNT11
FDO INV IMOB - FII TORRE NORTE
R$ 190,50
R$ 221,710 0,86 11,35% R$199,11 R$185,59 R$168,34 R$167,15
BTLG11
TRX REALTY LOGÍSTICA RENDA I FDO INV IMOB - FII
R$ 106,87
R$ 100,210 1,07 -1,02% R$101,24 R$105,12 R$85,22 R$86,04
VILG11 Vinci Logística R$
122,05 R$
109,770 1,11 #DIV/0! R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
VISC11
VINCI SHOPPING CENTERS FDO INVEST IMOB - FII
R$ 110,47
R$ 122,870 0,90 21,56% R$101,08 R$98,89 R$96,67
VLOL11
FDO INV IMOB - FII VILA OLÍMPIA CORPORATE
R$ 104,43 R$ 90,600 1,15 6,06% R$85,42 R$74,21 R$87,59 R$87,78
VRTA11
FATOR VERITA FDO INV IMOB - FII
R$ 106,26
R$ 107,040 0,99 5,28% R$101,67 R$103,98 R$102,45 R$104,01
WPLZ11
FDO INV IMOB - FII SHOPPING WEST PLAZA
R$ 83,19 R$ 94,920 0,88 14,51% R$82,89 R$82,12 R$79,25 R$91,04
XPCM11
XP CORPORATE MACAÉ FDO INV IMOB - FII
R$ 59,50 R$ 60,830 0,98
-26,52% R$82,79 R$80,26 R$77,80 R$82,57
XPLG11 XP LOG R$
118,40 R$ 97,450 1,21 1,48% R$96,03 R$95,76
XPIN11 XP INDUSTRIAL R$
115,68 R$
113,690 1,02 0,24% R$113,42 R$96,08
XPML11 XP MALLS FDO INV IMOB FII
R$ 107,54
R$ 103,780 1,04 -1,35% R$105,20 R$96,08
XTED11
TRX EDIFÍCIOS CORPORATIVOS FDO INV IMOB - FII
R$ 9,29 R$ 14,970 0,62 1,29% R$14,78 R$29,11 R$48,54 R$64,22
GLOSSÁRIO
ABL (Área Bruta Locável): corresponde ao somatório de áreas disponíveis para locação e que efetivamente
geram renda de aluguel.
Allowance: termo em inglês usado para indicar um desconto para o inquilino, com o objetivo de subsidiar
despesas com mudanças e adaptação do imóvel.
IMA (Índice de Mercado ANBIMA): é uma família de índices de renda fixa que representam a dívida pública por
meio dos preços a mercado de uma carteira de títulos públicos federais. Os índices são subdivididos em quatro
subíndices: a) IRF-M (prefixados); b) IMA-B (indexados pelo IPCA); c) IMA-C (indexados pelo IGP-M); d) IMA-S
(pós-fixados pela taxa SELIC).
Amortização: devolução de parte de capital investido, não devendo ser confundido com rendimentos. Tem como
efeito prático a necessidade de se descontar do valor médio de compra do investidor para fins de tributação
futura. Também é descontando do valor patrimonial.
Área BOMA: é a soma da área privativa com a fração ideal de áreas comuns. Foi criada com o objetivo de
padronização, pela entidade americana Bulding Owners and Managers Association (BOMA). Diferencia da ABL
em razão de aquela não considerar as áreas comuns.
Benchmark: índice que serve como parâmetro para comparar/avaliar um investimento (ex. CDI, IFIX, IMA-B, etc)
Built to Suit (BTS): termo em inglês para definir contratos de locação de longo prazo, no qual o imóvel é
construído para atender os interesses do locatário, já pré-determinado. Foi introduzido no Brasil por meio da Lei
12.744/2012, que acrescentou o art. 54-A na Lei 8.245/91, pois até então os contratos eram firmados com base
nas disposições do Código Civil, gerando insegurança jurídica.
Buy to Lease (BTL): termo em inglês para definir a negociação de compra do imóvel de um vendedor, que
simultaneamente o aluga de volta. Foi introduzido no Brasil por meio da Lei 12.744/2012, que acrescentou o art.
54-A na Lei 8.245/91, pois até então os contratos eram firmados com base nas disposições do Código Civil,
gerando insegurança jurídica. O BTL identifica a ponta compradora, no nosso caso, o FII, para identificar a ponta
vendedora é comum usar o termo em inglês Sale and Lease Back (SLB).
Cap Rate: termo em inglês que define uma taxa de capitalização, a qual representa a receita mensal de um
imóvel anualizada (12 meses) dividida pelo valor do imóvel.
Código (ou Ticker): código de negociação do FII no mercado secundário da B3.
Cotas: partes iguais que dividem o patrimônio líquido de um Fundo. As cotas dos FII listados, são negociadas
da mesma forma que uma ação, só que não possuem mercado normal e fracionário, sendo cada cota negociada
normalmente.
CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários): são títulos de crédito emitidos por companhias securitizadoras, com
lastro em créditos imobiliários.
CVM: Comissão de Valores Mobiliários, autarquia federal que define o seu propósito como sendo “Zelar pelo
funcionamento eficiente, pela integridade e pelo desenvolvimento do mercado de capitais, promovendo o
equilíbrio entre a iniciativa dos agentes e a efetiva proteção dos investidores”.
DISCLAIMER
Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio
consentimento do autor, ensejando a aplicação de multa de 2.000 (duas mil) vezes o valor da assinatura mensal do relatório.
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O relatório foi elaborado por Analista de Valores Mobiliários autônomo, de forma independente e sem nenhuma vinculação a instituição financeira.
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Investimentos Imobiliários analisados.
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assim transcrito: III – negociar, direta ou indiretamente, em nome próprio ou de terceiros, valores mobiliários objeto dos relatórios de análise que
elabore ou derivativos lastreados em tais valores mobiliários por um período de 30 (trinta) dias anteriores e 5 (cinco) dias posteriores à divulgação
do relatório de análise sobre tal valor mobiliário ou seu emissor.
Este Analista declara, nos termos da alínea “b” do inc. II do art. 21 da ICVM 598, que o Analista possui cotas de HGRU11, HGRE11, IRDM11,
HABT11, VILG11, XPIN11 e FIGS11, já o Analista e sua Cônjuge possuem cotas de HFOF11, TGAR11 e HGLG11, todos objetos do relatório ou da
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