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Relatório Final 2010

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Relatório Final 2010

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Prefeitura da Estância Turística de Embu

Secretaria Municipal de Saúde

I Conferência de Saúde Mental Intersetorial

“Saúde Mental: direito e compromisso de todos, consolidar avanços e enfrentar desafios”

Relatório Final Embu, 13 de abril de 2010

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Relatório Final I Conferência Municipal de Saúde Mental de Embu 3

Índice Índice .......................................................................................................................................................................... 3 Apresentação .............................................................................................................................................................. 4 Eixo I .......................................................................................................................................................................... 6 Saúde Mental e Políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais .......................................................................... 6 Eixo 2 ......................................................................................................................................................................... 7 Consolidar a Rede de Atenção Psicossocial e fortalecer os movimentos sociais ......................................................... 7 Eixo 3 ......................................................................................................................................................................... 8 Direitos Humanos e Cidadania como desafio ético e Intersetorial ................................................................................ 8 Moções ....................................................................................................................................................................... 9

Moção de Repúdio .................................................................................................................................................. 9 Moção de Apoio ...................................................................................................................................................... 9

Delegados Participantes ........................................................................................................................................... 10 Usuários ................................................................................................................................................................ 10 Trabalhadores ....................................................................................................................................................... 10 Gestores ............................................................................................................................................................... 11 Intersetorialidade ................................................................................................................................................... 11

Delegados Eleitos para Etapa Estadual ..................................................................................................................... 12 Decreto de Convocação ............................................................................................................................................ 13 DISPÕE SOBRE A 1ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE MENTAL E DÁ PROVIDÊNCIAS CORRELATAS. .................................... 13 Programação ............................................................................................................................................................ 16 Regimento Interno .................................................................................................................................................... 17 Comissão Organizadora ............................................................................................................................................ 21

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Relatório Final I Conferência Municipal de Saúde Mental de Embu 4

Apresentação Apresentamos o Relatório Final da I Conferência Municipal de Saúde Mental a todos os interessados no

campo da Saúde Mental e, particularmente, àqueles que participaram desta conferência, realizada no dia 13 de abril de 2010, em Embu.

Esta Conferência teve um caráter especial para o município, que vem investindo na saúde mental, enquanto política pública, desde 2001, coincidentemente, ano da realização da III Conferência Nacional de Saúde Mental, importante marco para a efetivação da Reforma Psiquiátrica garantindo acesso, qualidade na assistência, humanização e controle social.

Desde 2001, a Saúde Mental vem estabelecendo diretrizes e definindo estratégias para reverter o modelo hospitalocêntrico e formar uma cultura antimanicomial no município. A realização desta conferência com a participação dos usuários, familiares, trabalhadores, gestores e da intersetorialidade na elaboração de propostas para estabelecer o rumo da saúde mental no município, torna o processo da implementação desta política democrático e participativo, num exercício pleno de cidadania. Esta Conferência foi uma etapa da realização da IV Conferência Nacional de Saúde Mental, convocada através da resolução 433 de 14 de janeiro de 2010, reivindicada por um movimento de usuários, familiares e trabalhadores da saúde mental que culminou na I Marcha de Usuários de Saúde Mental à Brasília, em outubro de 2009, que contou com uma caravana do Embu, composta por 20 representantes de usuários e trabalhadores, que teve o apoio do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo em sua ida à Brasília. A I Conferência Municipal de Saúde Mental de Embu foi convocada através do Decreto 19 de 01 de março de 2010.

Foram realizadas três Pré-Conferências no dia 09 de março de 2010, que antecederam a Conferência Municipal, com a participação de mais de 250 pessoas, entre usuários, trabalhadores e gestores da saúde e profissionais de outras secretarias (Educação, Assistência Social, Esporte, Participação Cidadã). As Pré-Conferências foram realizadas nas unidades de saúde: Jardim Independência, Nossa Senhora de Fátima e Centro de Convivência – Conviver. Dentro de sua programação estava a apresentação e discussão dos eixos propostos pela IV Conferência Nacional de Saúde Mental; a discussão das propostas de saúde mental constantes no Relatório Final da VII Conferência Municipal de Saúde do município; uma avaliação de pontos positivos e negativos das propostas da III Conferência Nacional de Saúde Mental; e a formulação de novas propostas. Foram elaboradas 63 propostas que foram consolidadas pela comissão organizadora resultando em 52 propostas encaminhadas para aprovação da Plenária da I Conferência Municipal de Saúde Mental. Cabe ressaltar a qualidade das discussões e elaboração das propostas.

Os delegados representantes dos segmentos usuários e trabalhadores foram eleitos ao término das Pré-Conferências, preenchendo as 36 vagas de delegados usuários e 18 vagas de delegados trabalhadores determinadas no Regimento Interno da I Conferência Municipal de Saúde Mental de Embu. Os 18 delegados do segmento gestor e os 30 da intersetorialidade foram indicados por seus respectivos setores. A I Conferência Municipal de Saúde Mental de Embu foi estruturada por meio de uma mesa redonda com a participação de palestrantes que discutiram os temas dos três eixos propostos pela IV Conferência de Saúde Mental: Saúde Mental e Políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais (eixo da política e pactuação); Consolidar a Rede de Atenção Psicossocial e fortalecer os movimentos sociais (eixo do cuidado e da assistência); Direitos Humanos e Cidadania como desafio ético e Intersetorial (eixo da intersetorialidade).

Apontamos a seguir alguns aspectos da dinâmica de organização dos trabalhos durante a Conferência, explicitando a metodologia utilizada em cada uma das etapas de consolidação, discussão e deliberação que conduziram a este Relatório Final.

Os participantes da I Conferência Municipal de Saúde Mental de Embu foram divididos em três grupos de trabalho, onde cada um discutiu um dos eixos propostos. Cada grupo contou com a participação de um coordenador, um secretário e o resultado de suas deliberações eram registrados por dois relatores, um dos quais, escolhido pelo coletivo do grupo. Os três relatórios foram consolidados pela comissão de relatoria e apresentados para a Plenária Final, com apresentação de destaques e decisões por votação dos delegados, finalizando um total de 80 propostas aprovadas e apresentação de duas moções.

Ao término da Plenária com a aprovação das propostas realizou-se a eleição dos delegados para participarem das etapas: Regional e Estadual. Para a Conferência Regional foram eleitos 4 delegados usuários, 4 trabalhadores, 2 gestores e 4 intersetoriais e para a Conferência Estadual foram eleitos 2 delegados usuários, 2 trabalhadores, 1 gestor e 2 intersetoriais, conforme relação anexa. Cabe ressaltar que até o momento da realização deste relatório, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e o Conselho Estadual de Saúde ainda não deliberaram sobre a realização da III Conferência de Saúde Mental do Estado de São Paulo, motivo, inclusive, de apresentação de moção de repúdio pelo plenário desta Conferência. Os delegados de Embu se reunirão com mais 14 municípios das regiões dos Mananciais e Rota dos Bandeirantes para a realização da I Plenária de Saúde Mental Intersetorial Regional. Este relatório final tem sua importância na projeção dos objetivos principais da I Conferência de Saúde Mental de Embu, condensados democraticamente e que devem ser alcançados por ações de curto, médio e longo prazo, oferecendo orientações indispensáveis para gestores, prestadores, trabalhadores, usuários e familiares na execução das ações, participação e controle social. Além disto, constitui ainda um registro fundamental dos processos de mudança da atenção à saúde mental no Município, Estado e País.

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Relatório Final I Conferência Municipal de Saúde Mental de Embu 5

É recomendado que as propostas desta I Conferência de Saúde Mental de Embu, incorporem o Plano Municipal de Saúde de 2010 – 2013, bem como faça parte dos demais documentos elaborados e utilizados para gestão pública e do Sistema Único de Saúde, tais como Plano Plurianual, Leis Orçamentárias Anuais, etc. Aproveitamos para expressar o agradecimento a todas as pessoas, instituições e entidades que apoiaram das mais diversas formas a organização e a realização desta I Conferência Municipal de Saúde Mental de Embu.

A avaliação desta I Conferência é de representar um marco institucional da união de pessoas na elaboração de propostas para implementação de uma política de saúde mental enquanto direito e com o compromisso de todos, consolidando, assim, um modelo de atenção substitutivo ao manicomial. Comissão Organizadora.

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Eixo I

Saúde Mental e Políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais A Reforma Psiquiátrica mobiliza o Estado a fortalecer e ampliar a rede substitutiva composta por, entre outros, Centros de Atenção Psicossociais, Atenção Básica, Centros de Convivência, Residências Terapêuticas e Cooperativas de Trabalho, por meio de uma legislação que responsabilize os governos dos municípios, estados e país, além de investir na capacitação e novas contratações de profissionais. Para tanto, é necessário financiamento que garanta recursos suficientes para a realização deste modelo. Como sensibilizar os gestores para os pressupostos da Reforma? Como a comunidade pode atuar? Como financiar esta rede? Propostas 1. Garantir e ampliar as equipes mínimas de saúde mental na promoção à saúde, atenção básica e especialidade, incorporando enfermagem, fonoaudiologia e terapia ocupacional; 2. Capacitar os profissionais da equipe de Saúde Mental, da Saúde e dos demais profissionais de secretarias afins

Temática da humanização do atendimento

Álcool e Drogas

Saúde Mental

Promoção e Prevenção 3. Sensibilizar os profissionais da saúde com relação ao atendimento humanizado; 4. Discutir as necessidades de atenção em saúde e implantação de novos serviços nos territórios; 5. Ampliar Políticas Públicas de Álcool e Drogas com enfoque na prevenção e promoção a partir da perspectiva de redução de danos; 6. Garantir o acesso e acessibilidade aos espaços de saúde, educação, cultura, esporte e lazer com articulação de ações intersetoriais que possam garantir transporte para pessoas em situação de maior vulnerabilidade, entendendo esta medida enquanto promotora de saúde; 7. Reafirmar os princípios do SUS e rever o financiamento em Saúde e Saúde Mental nas três esferas governamentais (Federal, Estadual e Municipal), inclusive a Lei de Responsabilidade Fiscal do Município; 8. Garantir que o Conselho Municipal de Saúde fiscalize os recursos federais e estaduais que são repassados para o município bem como os gastos dos recursos municipais; 9. Garantir que os Conselhos Gestores e Municipal de Saúde façam visitas constantes às unidades, fiscalizem, criem propostas e garantam os direitos dos usuários; 10. Promover ações de valorização do Conselho Gestor mediante a sensibilização, capacitação e divulgação de seu papel; 11. Promover articulação entre Conselhos Gestores, Conselho Municipal de Saúde e outros Conselhos da Prefeitura; 12. Criar um fórum entre municípios e governo estadual para discussão de Políticas de Saúde Mental, principalmente financiamento; 13. Garantir que os recursos federais sejam repassados diretamente para o município; 14. Garantir transporte para os usuários e acompanhante, quando necessário, independente de receber benefício previdenciário, considerando ser este um direito do cidadão para garantir seu acesso à saúde envolvendo a intersetorialidade e as 3 esferas do poder; 15. Legitimar na Câmara Municipal o trabalho desenvolvido no Conviver; 16. Garantir contratação de oficineiros para a rede de saúde, garantindo ações que contemplem o sujeito em sua integralidade, envolvendo aspectos biopsicossociais; 17. Promover discussão com outras cidades do Estado de São Paulo, junto ao governo estadual e federal sobre a importância de contratação de uma equipe multidisciplinar para atender no INSS e melhorar a integração destes com a rede de saúde dos municípios; 18. Garantir o término da obra e mudança do CAPS II e adequações do espaço e mudança do CAPS AD; 19. Construir políticas públicas para apoio aos projetos de trabalho e geração de renda; 20. Fortalecer o Núcleo de Trabalho e seus projetos priorizando o consumo dos produtos do Núcleo por parte da Prefeitura; 21. Assistir o funcionalismo público municipal em suas demandas de saúde mental em serviço ou nos equipamentos de saúde. 22.Criar e ampliar políticas pública para a atenção a saúde mental da criança, do adolescente e idoso vitimas de violência 23.Criar propostas para melhorar a promoção e prevenção em saúde. 24. Favorecer a transferência de funcionários de diferentes secretarias que possam contribuir no trabalho de saúde mental, em seus diferentes equipamentos a partir de projetos de interesse da secretaria de saúde. 25. Criar a rede social Embu (virtual e presencial), constituída de serviços de saúde, serviços sociais e comunidade visando a implementação da intersetorialidade. 26. Elaborar um calendário intersetorializado de ações dentro da comunidade. 27. Incluir profissionais de saúde mental nas equipes de saúde da família, 28. Criar plano de cargos e salários 29. Garantir isonomia salarial entre profissionais da saúde de nível superior (enfermagem, odontologia, fonoaudiologia, psicologia, serviço social, terapia ocupacional, fisioterapia, professor de educação física e outros); 30. Rever critérios de avaliação de desempenho profissional; 31. Promover a discussão sobre o uso racional de medicamentos, a autonomia e a avaliação dos efeitos de medicamentos com usuários familiares e comunidade; 32. Rever a grade de medicamentos da saúde mental e criar protocolos clínicos através de comissões multiprofissionais; 33. Regularizar o uso de propaganda de medicamentos em congressos, bem como financiamento e incentivos profissionais e institucionais no setor público; 34. Garantir a realização de conferencias municipais de saúde mental como etapa para as conferencias estaduais e nacional a cada 3 anos

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35. Garantir a realização de Fóruns Regionais de Saúde Mental anualmente com a participação efetiva do Estado; 36. Garantir a participação de profissionais e usuários de Saúde mental nos Fóruns, Feiras e Eventos do Estado de São Paulo; 37. Criar espaços de encontro entre trabalhadores, usuários, familiares e comunidade para reflexão dos processos de trabalho na produção de saúde no cotidiano dos serviços de acordo com a proposta da educação permanente; 38.Garantir a realização de evento anual a favor do movimento da luta antimanicomial (dia 18 de maio) no âmbito municipal, incluindo recursos do orçamento da saúde para sua viabilização com ampla participação da comunidade; 39.Capacitar os conselheiros de saúde (Gestores e municipais) no tema Saúde Mental.

Eixo 2

Consolidar a Rede de Atenção Psicossocial e fortalecer os movimentos sociais

A inserção das ações realizadas em parceria entre serviços e comunidade permite uma nova relação das pessoas para além da doença e possibilita uma nova maneira de compreender e vivenciar as diferenças. Desta forma a sociedade mais ativa aumenta a possibilidade de troca de recursos e afetos, para buscar alternativas para suas reais necessidades. A expressão dessa autonomia ganha visibilidade nos movimentos sociais, que são a possibilidade da garantia de seus direitos. Porém, esta mudança ainda não é notada na prática de todos os envolvidos. Quais são as dificuldades para que esta consolidação aconteça de maneira efetiva? Propostas 40. Garantir através de políticas públicas a Saúde Mental como atenção integral à saúde, tendo em vista a qualidade de vida da população (crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos) e, portanto, o desenvolvimento de ações intersetoriais; 41. Ampliar as ações em Saúde por meio do trabalho coletivo de usuários, familiares, vizinhos, amigos, equipes de saúde e outros setores sociais envolvidos, num processo de co-produção singular de saúde; 42. Ampliar e garantir as ações de Saúde Mental em conjunto com a Estratégia Saúde da Família; 43. Desenvolver ações criativas de promoção e prevenção em Saúde, através de novas atividades de cultura, lazer e esportivas e o incentivo das já existentes, bem como garantir a acessibilidade e divulgação das mesmas; 44. Oferecer ambientes nos serviços de saúde onde se promova condições para que a rede de relações entre profissionais da saúde, usuários e familiares possa ser de acolhimento e solidariedade; 45. Estender o programa de residências terapêuticas para usuários que necessitam, por algum período, de espaços de vida alternativos; (ESTADUAL/NACIONAL) 46. Ampliar leitos em Hospitais Gerais em consonância com a Política de Saúde mental, oferecendo atenção a usuários de álcool, drogas e pessoas portadoras de transtornos mentais em ações integradas com a Rede de Saúde; 47. Melhorar a integração dos serviços de saúde e educação promovendo através de ações de promoção e prevenção, como, por exemplo, fortalecendo as ações da escola promotora de saúde e oficinas de criatividade visando desenvolver dos potenciais humanos. 48. Estabelecer parceria entre a saúde e assistência social e poder judiciário com relação aos jovens em liberdade assistida, garantindo tratamento para dependência química; 49. Promover ações voltadas à saúde dos familiares e/ou cuidadores dos usuários; 50. Aumentar número de ambulâncias e garantir tripulação específica. 51. Implantar Residências Terapêuticas; 52. Garantir em todas as esferas de governo o fornecimento de medicamentos que o SUS oferece e ampliar conforme a necessidade da população. 53. Garantir a oficialização do equipamento (dar prioridade a votação do projeto na Câmara dos vereadores) e equipe mínima para o funcionamento do Conviver (gerência, oficineiros e equipe técnica); 54. Estabelecer como prioridade os investimentos nos serviços de saúde mental através da aquisição de materiais para grupos e oficinas; 55. Implantar e discutir CAPS III, garantindo recursos humanos e materiais conforme preconizados em lei. 56. Implantar e discutir CAPSi; garantindo recursos humanos e materiais conforme preconizados em lei. 57. Implantar e discutir o NASF, garantindo recursos humanos e materiais conforme preconizados em lei. 58. Exigir o cumprimento das propostas aprovadas para que sejam fiscalizadas e encaminhadas pelos conselhos gestores, pelo conselho municipal, pelos usuários e pelo poder público. 59. Garantir transporte próprio para as visitas domiciliares dos CAPS, assim como nos demais serviços de saúde 60. Facilitar o acesso à concessão do BPC para pessoas com transtornos mentais severos como forma de subsistência individual ou mesmo no convívio familiar. 61. Melhorar articulação entre redes de serviço e hospital regional para garantir assistência integral ao paciente nos seus diversos momentos. 62. Garantir o cumprimento das portarias 2197/04 (define e amplia a atenção integral para os usuários de álcool e outras drogas) e 1612/05 (aprova as normas de funcionamento e credenciamento de serviços hospitalares de referencia para a atenção integral aos usuarios de alcool e outras drogas) 63. Implantar projeto de redução de danos ao tratamento de álcool e outras drogas 64. Rever a lei orgânica de assistência social possibilitando pessoas com transtorno mental condições de trabalho através de cooperativas e iniciativas de economia solidária 65. Garantir reforma e recursos humanos, materiais para Caps AD após mudança do Caps II 66. Aprovar projeto de lei de cooperativas sociais de trabalho.

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Eixo 3

Direitos Humanos e Cidadania como desafio ético e Intersetorial

Leis têm sido criadas para garantir que todo o ser humano tenha o exercício de cidadania plena, que prevê a inclusão das pessoas na sociedade, sem restrição e limitação: o direito de ir e vir, acesso aos equipamentos públicos e privados (educação, lazer, trabalho, cultura, segurança pública, justiça). Para exercer a cidadania plena é necessário pensar políticas publicas em conjunto com os diversos setores que compõe o governo. Como garantir essa cidadania e quais as ações necessárias?

Propostas 67. Criar mais espaços de convivência onde as pessoas possam se socializar e onde inclusive diversas atividades possam se realizar, e que sejam localizados perto das regiões de trabalho e moradia das comunidades que compõem o município; trabalhar junto à população esse sentido de apropriar-se desses espaços e usufruir deles ao máximo, podendo ser, assim, verdadeiros espaços de acolhimento e solidariedade; 68. Desenvolver um projeto de comunicação, externa e interna, para melhor divulgação dos serviços existentes e suas funcionalidades. 69. Discutir com outros setores uma Política de Acolhimento nas Empresas, onde as pessoas possam ter o direito de realizar seu tratamento e continuar em atividade profissional em melhores condições de trabalho, favorecendo uma política de readaptação profissional; 70. Disseminar a cultura antimanicomial na comunidade, buscando parceria com recursos públicos de comunicação, dada a imensa importância destes meios nesta mudança cultural; 71. Garantir abrigo às pessoas em situação de rua dentro de uma política pública intersetorial; (EIXO1 e 3) 72. Criar, implementar e divulgar Políticas Públicas voltadas para crianças e adolescentes; (EIXO1 e 3) 73. Fortalecer o Núcleo de Trabalho e seus projetos desenvolvendo uma política de apoio e fomento. 74. Estabelecer parcerias com as Secretaria de Cultura, Secretaria de Turismo e com os artistas de Embu das Artes para que possam desenvolver ações na Saúde Mental. 75. Dar prioridade aos projetos e empreendimentos de trabalho dos CAPS e CECCOs nas compras públicas. 76. Fortalecer e apoiar as Associações de usuários e familiares da Saúde Mental e da comunidade em geral 77. Promover programas de capacitação para usuários da Saúde Mental dos projetos de geração de renda. 78. Promover a intersetorialidade entre a secretaria de administração penitenciária com a Secretaria Estadual de Saúde, afim de desenvolver um conjunto de ações visando o acompanhamento e a desinstitucionalização da população do manicômio judiciário após o cumprimento da pena. 79. Facilitar o acesso ao benefício previdenciário ao usuário independente de que alguém da família já receba qualquer outro beneficio. 80. Avaliar o papel da mídia e seu impacto no incentivo e/ou prevenção do uso indevido de álcool e outras drogas.

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Moções

Moção de Repúdio Nós, delegados e convidados da I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE MENTAL INTERSETORIAL DO MUNICÍPIO DE EMBU, realizada em 13 de abril de 2010, vimos manifestar nosso repúdio frente às evidentes manobras obstaculizadoras da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para realização da III Conferencia Estadual de Saúde Mental e Intersetorialidade e manifestamos nossa reivindicação para que a mesma seja realizada conforme as diretrizes nacionais e de maneira democrática.

Moção de Apoio Nós, delegados e convidados da I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE MENTAL INTERSETORIAL DO MUNICÍPIO DE EMBU, diante da disputa de projetos existentes na sociedade brasileira para o desenvolvimento das políticas de saúde, vimos conclamar a mobilização de toda a população em defesa dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e contra as políticas de privatização na área da saúde pública.

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Delegados Participantes

Usuários 1. Silvia dos Santos – UBS Santa Emília 2. Rafael da Silva Vieira – UBS Santo Eduardo 3. Ediginalva Maria Souza Dantas – UBS Santo Eduardo 4. Maria de Fátima da Silva – UBS Santo Eduardo 5. Deramilda Pereira Coelho – UBS Dom José 6. Fátima Cristiane O. P. Bom – UBS Independência 7. Maria Nunes Pereira – UBS Santo Eduardo 8. Iale Santos Torre - UBS Santo Eduardo 9. Elisangela Garcia de Barros - UBS Santo Eduardo 10. Alexandre Alves Pereira Palopoli – CAPS AD e UBS Santa Emília 11. João Neves Filho – UBS Independência 12. Maria de Lourdes da Silva Cabral – UBS Independência 13. Benedito Cruz – UBS São Marcos 14. Darcy Almeida – UBS Fatima 15. Raimunda Ribeiro - UBS Fatima 16. Rubens Silva – UBS São Marcos 17. Margarida Aquino– UBS São Marcos 18. Raimundo Souza – UBS São Marcos 19. Israel Oliveira – UBS São Marcos 20. Genizo Pedro – UBS Fatima 21. Maria Fátima França – UBS São Marcos 22. Norma Ferreira – UBS São Luiz 23. Luiz Souza – UBS São Marcos 24. Elieseas Savana – UBS São Marcos 25. Edvaldo Dias da Silva – UBS Pinheirinho 26. Maria das Graças Pinto – 27. André Dias – UBS Santo Eduardo 28. Magda Pires de Andrade – Centro de Convivência Conviver 29. Maria do Socorro Araujo Da Silva – Centro de Convivência Conviver 30. Wanderlei Ciuffi – UBS Vista Alegre 31. Venebaldo Balbino Lopes – UBS Centro 32. Edel de Araujo Gomes – UBS Centro 33. Maria da Conceição da Silva – UBS Pinheirinho 34. Ana Maria de Azevedo – UBS Pinheirinho 35. César Aparecido Santos – UBS Vista Alegre 36. Eunice Batista O. Paula – UBS Pinheirinho

Trabalhadores

1. Paula Fernanda Bax Cardoso – Conviver 2. Ana Maria Trindade Canejo - UBS Santo Eduardo 3. Divanise de Lima Alexandre – CAPS II 4. Ednéia Maria Francisco – UBS Dom José 5. Natália do Val Jorge dos Santos – UBS Independência 6. Iraci Gomes dos Santos – UBS Santa Emília 7. Edna Nascimento Souza – UBS Santa Tereza 8. Makeli Martins - UBS São Luiz 9. Beatriz Aleixo M. Cantole Tavares – UBS São Luiz 10. Mônica Folk – UBS São Marcos 11. Magali Souza – CAPS AD 12. Maria Fatima– UBS Santa Tereza 13. Marlene Paulo dos Santos –CAPS II e Conviver 14. Mônica Elena Izquierdo – Conviver 15. Danielle Marques Morgado – UBS Pinheirinho 16. Maria Neide dos Reis Silva – UBS Centro 17. Beatriz Ribeiro Santos – UBS Pinheirinho 18. Alexsandro José da Silva – Secretaria de Saúde – Almoxarifado

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Gestores

1. Sandra Magali F. Barbeiro 2. Maria das Graças de Souza 3. Kátia de Paiva 4. Flávia Carotta 5. Patrícia Garcia de Sousa 6. Jeane Soares Vieira 7. Helena Dourado dos Santos 8. Raquel Cima 9. Laura Covello 10. Laudelina Maria Carneiro 11. Maria Lúcia Scalco 12. Pamela Costa 13. Kátia Frediani 14. Fabiana Mea Cury 15. Renato Nabas 16. Antonio Carlos Vasques Vasques 17. Miriam Aparecida Hernandes 18. Betty Bihari

Intersetorialidade

1. Adriana de Oliveira Machado – Assistência Social 2. André Luiz Maestri - Esporte 3. Érica Niwa – Assistência Social 4. Evelise Carvalho Gonçalves – Educação 5. Heidi Alves Makino – Assistência Social 6. Janaina Ferreira Borba – Participação Cidadã 7. João Honório da Silva – Pró-Habitação 8. José de Arimatéia B. de Oliveira – Cultura 9. José Máximo dos Santos – Trânsito e Transporte 10. Lídia Maria Balsi Machado – Educação 11. Lúcia Gusson Aguiar – Educação 12. Lúcia Maria de Queiroz Ferreira – Educação 13. Márcia Xavier de Souza – Assistência Social 14. Maria Aparecida Diório – Educação 15. Maria Aparecida dos Santos Oliveira - Turismo 16. Maria Aparecida Mendes – Guarda Civil Municipal 17. Maria Cristina Sales – Assistência Social 18. Maria de Fátima Bruno Pedroso – Meio Ambiente 19. Maria Gorete Riguetti – Participação Cidadã 20. Maria José Sanseverino – Administração (RH) 21. Maria Shirlei da Silva Carraco – Participação Cidadã 22. Marisa Araújo Silva – Participação Cidadã 23. Milena Mateuzi Carmo – Participação Cidadã 24. Moacir Santos de Oliveira – Conselho Tutelar 25. Nadir Prado Bremecker – Comunicação 26. Neide Donizetti Barbosa Conceição - Educação 27. Paulo César Petronilho – Governo 28. Sariene Pinheiro Leiry – Participação Cidadã 29. Simone Jorge da Rocha – Assistência Social 30. Vera Lucia Cauduro – Participação Cidadã

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Delegados Eleitos para Etapa Estadual

Delegados Gestores Kátia Paiva Suplente: Patrícia Garcia Jeane Soares Vieira

Delegados trabalhadores Danielle Marques Morgado Marlene Paulo dos Santos Suplente: Natália do Val Jorge dos Santos

Iraci Gomes dos Santos

Delegados intersetorialidade André Luiz Maestri Moacir Santos de Oliveira Suplente: Evelise Carvalho Gonçalves

Maria Aparecida Santos

Delegados usuários Wanderlei Ciuffi Ediginalva Maria de Souza Dantas Suplente: Elieseas Savana

Edel de Araujo

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Relatório Final I Conferência Municipal de Saúde Mental de Embu 13

Decreto de Convocação

DECRETO NÚMERO 19 DE 01 DE MARÇO DE 2010.

FRANCISCO NASCIMENTO DE BRITO, Prefeito, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei,

convoca para a 1º Conferência de Saúde Mental de Embu:

CONSIDERANDO a necessidade de fortalecer o debate da saúde mental no SUS com a participação social.

CONSIDERANDO ainda a necessidade de eleger os delegados para as etapas regionais e/ou estadual da IV

Conferência Nacional de Saúde Mental intersetorial.

D E C R E T A

DISPÕE SOBRE A 1ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE MENTAL

E DÁ PROVIDÊNCIAS CORRELATAS.

Art. 1º - Fica instituída a 1ª Conferência Municipal de Saúde Mental, que será organizada por comissão composta

pelos seguintes membros:

I. Representantes da Secretaria de Saúde de Embu:

- Kátia de Paiva

- Patrícia Garcia

- Jeane Soares Vieira

II. Representante do Segmento Gestor:

- Flávia Carotta

III. Representante dos Trabalhadores de Saúde:

- Marlene Paulo dos Santos

- Maria do Socorro Araújo Silva

- Marlene Maria Erreira Benites

- Amilton Martins

IV. Representante dos Usuários:

- Edginalva Maria de Souza Dantas

- Maria Zuleide Freitas

Art. 2º - A eleição dos delegados para a 1ª Conferência Municipal de Saúde Mental será realizada nas pré -

conferências, seguindo a seguinte regionalização:

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Relatório Final I Conferência Municipal de Saúde Mental de Embu 14

I – JARDIM NOSSA SENHORA DE FÁTIMA:

UBS Nossa Senhora de Fátima

UBS Santa Tereza

UBS São Luiz

Local: UBS Nossa Senhora de Fátima

II – JARIM INDEPENDÊNCIA

UBS Jardim Independência

UBS Santa Emília

UBS Santo Eduardo

UBS Dom José

Local: UBS Jardim Independência

III – CENTRO

UBS Centro

UBS Pinheirinho

UBS Vista Alegre

UBS Jardim Tomé

UBS Ressaca

UBS Itatuba

Local: Centro de Convivência – CONVIVER

Parágrafo Único – As pré-conferências serão realizadas no dia 09 de março das 08:00 às 12:00 horas.

Art. 3º - As 102 vagas para os delegados deverão respeitar as seguintes proporções: 70% (72) para saúde, 30% (30)

para intersetorialidade, compreendendo outras secretarias do governo e setores não governamentais. Das 72 vagas

para a saúde 50% (36) serão para o segmento usuários, 25% (18) para trabalhadores e 25% (18) para gestores e

prestadores.

Art. 4º - Os representantes da intersetorialidade serão indicados pelos Gestores das Secretarias Municipais até o dia

06 de abril de 2010.

Art. 5º - A I Conferência Municipal de Saúde Mental, realizar-se-á no dia 13 de abril de 2010 das 08:00 às 17:00

horas, no Centro Cultural Mestre Assis, conforme a seguinte programação:

08:00 horas – Credenciamento e entrega de material

08:30 horas – Abertura I da Conferência

09:00 horas – Mesa Redonda

10:30 horas – Debate

11:00 horas – Divisão em grupos para discussão dos eixos:

I – Saúde Mental e Políticas de Estado – Pactuar caminhos intersetoriais;

II – Consolidando a rede de atenção psicossocial e fortalecendo os movimentos sociais;

III – Direitos humanos e cidadania como desfio ético e intersetorial.

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12:30 horas – Almoço

13:30 horas – Intervenção cultural

13:45 horas – Plenária com aprovação das propostas

15:45 horas – Eleição dos delegados

17:00 horas – Encerramento

Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Estância Turística de Embu, 01 de março de 2010.

FRANCISCO NASCIMENTO DE BRITO

Prefeito

Registrado e Publicado por afixação nos termos do que dispõe a Lei Orgânica do Município, em 01 de março de 2010.

ADRIANA ARAÚJO SANTOS

Gabinete – Atos Oficiais

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Programação

8 h. – Credenciamento e entrega de material.

8:30 h. – Abertura I da Conferência de Saúde Mental

“Saúde Mental direito e compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios”.

Francisco Nascimento Britto – Prefeito

Dra. Sandra Magali Fihlie Barbeiro – Secretária de Saúde

Pedro Pontual – Secretário da Participação Cidadã

Ediginalva Maria de Souza Dantas – Vice-Presidente do Conselho Municipal de Saúde

Katia de Paiva – Coordenadora de Saúde Mental

9 h. – Mesa Redonda

Saúde Mental e Políticas de Estado – Pactuar caminhos intersetoriais Leonardo Pinho

Integrante do Fórum Paulista de ECOSOL Membro do Núcleo de Estudo e Pesquisa de Saúde Mental e ECOSOL - Escola de Enfermagem da USP. Assessor Técnico da Rede de Saúde Mental e ECOSOL. Membro da Associação Vida em Ação.

Consolidando a rede de atenção psicossocial e fortalecendo os movimentos Sociais

Miriam Aparecida Herrera Fernandes

Psicóloga formada pela PUC/SP Mestre em Psicologia pela USP/SP

Professora e supervisora de curso superior nas disciplinas de Psicologia Social, Sociologia, Políticas Públicas de Saúde e Psicologia Preventiva e da Saúde.

Direitos humanos e cidadania como desafio ético e intersetorial Antonio Carlos Fester

Mestre em Literatura pela USP Bolsista do VI Curso Interdisciplinar de Direitos Humanos, do Instituto Interamericano de Direitos Humanos Professor de Direitos Humanos Autor entre diversos livros de: Justiça e Paz – Memórias da Comissão de São Paulo,

10:30 h.– Debate

11 h. – Divisão em grupos para discussão dos eixos:

I – Saúde Mental e Políticas de Estado – Pactuar caminhos intersetoriais;

II – Consolidando a rede de atenção psicossocial e fortalecendo os movimentos sociais;

III – Direitos humanos e cidadania como desafio ético e intersetorial.

12:30 h.– Almoço

13:30 h.– Intervenção cultural

13:45 h.– Plenária com aprovação das propostas

15:45 h.– Eleição dos delegados

17:00 h.– Encerramento

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Regimento Interno

CAPÍTULO I

Da Finalidade e dos Objetivos

Art. 1º - A I Conferência Municipal de Saúde Mental, convocada pelo Decreto Nº19 de 01 de março de 2010, tem como finalidade reunir os diversos segmentos da sociedade organizada, trabalhadores e gestores tendo como objetivo debater temas relevantes para o campo da Saúde Mental, assim como os avanços e desafios da Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, na perspectiva da intersetorialidade, considerando o panorama municipal, estadual e nacional, assim como eleger delegados para a Conferência Estadual de Saúde Mental. § Único - A I Conferência Municipal de Saúde Mental – Intersetorial deverá promover o debate da saúde mental com os diversos setores da sociedade no atual cenário da Reforma Psiquiátrica, que indica novos desafios para a melhoria do cuidado em saúde mental no território, devendo contemplar o desenvolvimento de ações intersetoriais, com ênfase nos direitos humanos, assistência social, educação, cultura, justiça, trabalho, esporte, entre outros.

CAPÍTULO II

Da Realização e do Temário

Art. 2º - A I Conferência Municipal de Saúde Mental realizar-se-á no dia 13 de abril de 2010, no horário das 08:00 às 17:00 horas, no Centro Cultural Mestre Assis, Embu. § Único - As atividades da Conferência serão desenvolvidas através de Mesa Redonda, Grupos de Trabalho e Plenária. Art. 3º. - A I Conferência Municipal de Saúde Mental - Intersetorial terá como tema central: “Saúde Mental direito e compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios”. O tema central será discutido a partir de três eixos temáticos e seus sub-eixos: I - Saúde Mental e Políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais;

1. Organização e consolidação da rede 2. Financiamento 3. Gestão do trabalho em Saúde Mental 4. Política de Assistência Farmacêutica 5. Participação social, formulação de políticas e controle social 6. Gestão da informação, avaliação, monitoramento e planejamento em Saúde Mental 7. Políticas Sociais e Gestão intersetorial 8. Formação, Educação Permanente e Pesquisa em Saúde Mental 9. Reforma Psiquiátrica, Reforma Sanitária e o SUS

II - Consolidando a rede de atenção psicossocial e fortalecendo os movimentos sociais;

1. Cotidiano dos Serviços: trabalhadores, usuários e familiares na produção do cuidado 2. Práticas clínicas no território 3. Centros de Atenção Psicossocial como dispositivo estratégico da Reforma Psiquiátrica 4. Atenção às pessoas em crise na diversidade dos serviços 5. Desinstitucionalização, inclusão e proteção social: residências terapêuticas, programa de volta para casa e articulação intersetorial no território 6. Saúde Mental, Atenção Primária e Promoção da Saúde 7. Álcool e outras drogas como desafio para a saúde e políticas intersetoriais 8. Saúde mental na Infância, Adolescência e Juventude: uma agenda prioritária para a atenção integral e intersetorialidade 9. Garantia do acesso universal em Saúde Mental: enfrentamento da desigualdade e iniquidades em relação à raça/etnia, gênero, orientação sexual e identidade de gênero, grupos geracionais, população em situação de rua, em privação de liberdade e outras condicionantes sociais na determinação da saúde mental.

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III – Direitos humanos e cidadania como desafio ético e intersetorial;

1. Direitos Humanos e Cidadania 2. Trabalho, Geração de Renda e Economia Solidária 3. Cultura/ Diversidade Cultural 4. Justiça e Sistema de Garantia de Direitos 5. Educação, inclusão e cidadania 6.Seguridade Social: Previdência, Assistência Social e Saúde 7. Organização e mobilização dos usuários e familiares de Saúde Mental 8. Comunicação, informação e relação com mídia. 9. Violência e saúde mental

Art. 4º - A I Conferência Municipal de Saúde Mental será precedida da realização de três Pré-Conferências municipais com a finalidade de discutir previamente temário e mobilizar os munícipes das regiões e eleger delegados para a I Conferência Municipal de Saúde Mental. I - As Pré-Conferências serão realizadas no dia 09 de março de 2010 nos locais:

- Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora de Fátima - Unidade Básica de Saúde Jardim Independência - Centro de Convivência – Conviver

Art.5º - A Etapa Municipal terá por objetivo analisar a situação municipal da saúde mental, elaborar propostas para o Município e/ou Região, Estado e União, e indicar delegados à etapa estadual. O Relatório na Etapa Municipal será apresentado junto com a lista dos Delegados Municipais eleitos à Etapa Estadual, conforme prazo estabelecido no Regimento da Conferência Estadual. § 1º. - A disponibilidade das vagas de delegados e observadores à etapa estadual, seguirá a proporcionalidade populacional, segundo critérios definidos pela Comissão Organizadora Estadual e Nacional e seus respectivos Conselhos. § 2º. - A indicação de delegados suplentes deve seguir a proporcionalidade de 20% (vinte por cento) das vagas de cada segmento.

CAPÍTULO III

Da Organização

Art.6º - Os trabalhos da Conferência serão presididos pela Coordenação de saúde Mental da SMS- Embu. Art. 7º - A Conferência contará com uma Comissão Organizadora composta por:

I - Representantes da Secretaria de Saúde de Embu; II - Representante do Segmento Gestor; III - Representante dos Trabalhadores de Saúde; IV - Representante dos Usuários.

Art. 8º - São atribuições da Comissão Organizadora: I - coordenar, supervisionar, dirigir e promover a realização da I Conferência Municipal de Saúde Mental, atendendo aos aspectos técnicos, administrativos e financeiros; II - propor o Regimento da Conferência e sua Programação; III - propor os nomes dos expositores e apresentar o temário principal na etapa municipal, bem como os documentos técnicos e textos de apoio; IV - propor os critérios e modalidades de participação e representação dos interessados, bem como o local de realização da Conferência; VI – acompanhar a elaboração do Relatório Final da I Conferência Municipal de Saúde Mental – Intersetorial que serão feitos pela Comissão de Relatoria; VII – organizar, estimular e acompanhar as Pré-Conferências Municipais de Saúde Mental - Intersetorial;

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VIII - deliberar sobre os casos omissos, ouvindo, se necessário, a Plenária da I Conferência Municipal de Saúde Mental; IX- acompanhar as correspondências oficiais da Conferência;

CAPÍTULO IV

Dos Participantes

Art. 9º - A I Conferência Municipal de Saúde Mental contará com 102 delegados, dos quais 70% será composto por usuários, familiares, trabalhadores, gestores e prestadores da área da Saúde e 30% de representantes de parceiros intersetoriais § 1º - Os delegados devem ser pessoas ligadas preferencialmente aos serviços de saúde mental. § 2º - Dentre os delegados eleitos representantes da área da saúde deve-se garantir a seguinte proporcionalidade: 50% usuários e familiares, 25% trabalhadores e 25% gestores e prestadores de serviços. Art. 10º - Os participantes da I Conferência Municipal de Saúde Mental - Intersetorial se distribuirão em três categorias: a) 102 delegados, com direito a voz e voto; b) convidados - com direito a voz, indicados pela Comissão Organizadora, incluídos palestrantes e outros convidados. c) os integrantes da Comissão Organizadora municipal terão direito a voz na I Conferência Municipal de Saúde Mental – Intersetorial; caso sejam também indicados como delegados, terão todos os direitos e atribuições dos demais delegados.

CAPÍTULO V

Da Dinâmica dos Trabalhos Art. 11 – A I Conferência Municipal de Saúde Mental terá a seguinte programação: 8 h. – Credenciamento e entrega de material

8:30 h. – Abertura I da Conferência

9 h. – Mesa Redonda

10:30 h. – Debate

11 h. – Divisão em grupos para discussão dos eixos:

I – Saúde Mental e Políticas de Estado – Pactuar caminhos intersetoriais;

II – Consolidando a rede de atenção psicossocial e fortalecendo os movimentos sociais;

III – Direitos humanos e cidadania como desfio ético e intersetorial.

12:30 h. – Almoço

13:30 h. – Intervenção cultural

13:45 h. – Plenária com aprovação das propostas

15:45 h. – Eleição dos delegados

17 h. – Encerramento

Art. 12 – Sobre os grupos de trabalho: §1º - A divisão nos Grupos de Trabalho - GT - será feita pela Comissão Organizadora de modo a:

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1. garantir a escolha dos eixos pelos participantes; 2. distribuição equitativa dos participantes por eixos.

§2º - As discussões deverão considerar como ponto de partida os relatórios das Pré-Conferências que também contemplarão as propostas aprovadas na VII Conferência Municipal de Saúde. §3º - Cada GT ficará responsável por debater as propostas de 1 (um) entre os 3 (três) eixos da Conferência. §4º - Cada GT contará com um coordenador, um secretário e um relator indicados pela Comissão Organizadora, cabendo ao grupo de trabalho designar um relator assistente. §5º - Novas propostas poderão ser incluídas pelos delegados do GT. §6º - Ao final dos debates, cada GT apresentará um documento contendo as propostas aprovadas pela maioria simples (50% mais um) dos delegados. Art. 13 - A Plenária Final será dirigida por uma mesa diretora, cujos membros serão indicados pela Comissão Organizadora. § Único - A Mesa Diretora da Conferência apresentará relatório condensado, a partir dos relatórios dos GT, para discussão e aprovação das propostas na Plenária Final. Art. 14 - Durante a leitura do Relatório Condensado, as propostas que não forem objeto de destaque serão consideradas aprovadas. Já as que merecerem destaque serão discutidas e votadas ao final. No momento de votação os delegados devem apresentar seus crachás. § 1º - As propostas que forem objeto de destaque deverão ser apresentadas com os pontos de alteração por apenas um delegado representante. As intervenções dos delegados na Plenária não devem exceder ao tempo de 3 minutos. § 2º - A mesa dará abertura para a defesa da manutenção do texto para um delegado. § 3º - As defesas não deverão exceder ao tempo de 3 (três) minutos e no momento da votação os delegados deverão apresentar seus crachás. Art. 15 - A escolha dos delegados para a III Conferência Estadual de Saúde Mental será feita por segmentos após a aprovação do Relatório Final e considerando os critérios do regimento desta conferência.

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Relatório Final I Conferência Municipal de Saúde Mental de Embu 21

Comissão Organizadora Representantes da Secretaria de Saúde de Embu Kátia de Paiva Patrícia Garcia Jeane Soares Vieira Representante do Segmento Gestor Flávia Carotta Representante dos Trabalhadores de Saúde Marlene Paulo dos Santos Maria do Socorro Araújo Silva Marlene Maria Erreira Benites Amilton Martins Representante dos Usuários Edginalva Maria de Souza Dantas Maria Zuleide Freitas