relatório final da avaliação - ufvarquivo.ufv.br/pec/files/pag/docs/relatoriofinal79... · 2013....
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA DIVISÃO DE EXTENSÃO
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório Final da Avaliação 79ª SEMANA DO FAZENDEIRO
Viçosa – MG 2008
Equipe de Avaliação
REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA 79ª SEMANA DO FAZENDEIRO
COORDENAÇÃO DA EQUIPE DE AVALIAÇÃO:
Prof. Marco Aurélio Marques Ferreira Departamento de Administração - DAD
APOIO E SUPERVISÃO: Doraliza Auxiliadora Abrantes Monteiro Mestrado em Administração
COORDENAÇÃO TÉCNICA E OPERACIONAL:
Cace Consultoria Jr.
Consultoras responsáveis:
Lauana Barbosa Carvalho – Curso de Administração
Tamy Cristina Melo Nakahira – Curso de Administração
Relatório
Avaliação dos Participantes da 79ª Semana do Fazendeiro na
Universidade Federal de Viçosa
Setembro de 2008 Viçosa
Sumário 1. Apresentação ......................................................................................................... 5 2. Objetivos ............................................................................................................... 5 3. Metodologia .......................................................................................................... 6
3.1 Pesquisa .............................................................................................................. 6 3.2 Amostra .............................................................................................................. 6 3.3 Período de coleta ................................................................................................. 6 3.4 Limitação da pesquisa ......................................................................................... 6
4. Apresentação dos resultados .................................................................................. 6 4.1 Infra-estrutura e organização ............................................................................... 7 4.2 Alimentação ........................................................................................................ 8
4.2.1 Local onde se realizam as refeições .............................................................. 8 4.2.2 Local onde se realizam refeições X Local de hospedagem ............................ 8 4.2.3 Local onde se realizam as refeições X preço/qualidade ................................. 9
4.3 Cursos ................................................................................................................. 9 4.3.1 Matrícula nos cursos desejados ..................................................................... 9 4.3.2 Participação em cursos não inscritos ........................................................... 10 4.3.3 Qualidade dos cursos .................................................................................. 10 4.3.4 Clínica tecnológica ..................................................................................... 11 4.3.5 Nível de satisfação em relação à Clínica tecnológica................................... 11
4.4 Evento ............................................................................................................... 12 4.4.1 Núemero de vezes que participou do evento ............................................... 12 4.4.2 Expectativas em relação ao evento .............................................................. 12 4.4.3 Expectativas em relação ao evento x possibilidade de voltar no próximo ano ............................................................................................................................ 13 4.4.4 Nota geral do evento ................................................................................... 14
4.5 Caracterização da Propriedade Rural ................................................................. 14 4.5.1 Participantes que possuem propriedades rurais ............................................ 15 4.5.2 Participantes que possuem propriedade rural X Tamanho da propriedade.... 15 4.5.3 Atividade principal das propriedades rurais................................................. 16 4.5.4 Composição da mão-de-obra....................................................................... 16 4.5.5 Funcionários fixos empregados nas propriedades rurais .............................. 18 4.5.6 Utilização de mão-de-obra especializada..................................................... 18 4.5.7 Caracterização da mão-de-obra especializada ............................................. 19 4.5.8 Participantes que possuem trator ................................................................. 19 4.5.9 Participantes que utilizam sistema de irrigação ........................................... 20 4.5.10 Participantes que preservam mananciais ................................................... 20 4.5.11 Participantes que fazem parte de cooperativa ou associação ...................... 21 4.5.12 Participantes que utilizam algum tipo de empréstimo ou financiamento .... 21 4.5.13 Participantes que utilizam contrato de venda ............................................. 22
4.6 Dados Pessoais ................................................................................................. 22 4.6.1 Faixa etária dos participantes ...................................................................... 23 4.6.2 Sexo dos participantes ................................................................................ 23 4.6.3 Região de origem dos participantes ............................................................. 24 4.6.4 Residência dos participantes ....................................................................... 24 4.6.5 Escolaridade dos participantes .................................................................... 25 4.6.6 Participantes que foram alunos da UFV ...................................................... 25 4.6.7 Ocupação dos participantes ......................................................................... 26 4.6.8 Companhia para o evento e meio de transporte utilizado ............................. 26
4.6.9 Local onde os participantes ficaram hospedados ......................................... 27 4.6.10 Renda familiar mensal dos participantes ................................................... 27 4.6.11 Renda familiar e ocupação dos participantes ............................................. 28 4.6.12 Composição da renda rural........................................................................ 29 4.6.13 Composição da renda não-rural ................................................................. 29
5. Considerações finais ............................................................................................ 30
1. Apresentação
Trata-se este relatório de uma pesquisa realizada pela equipe de avaliação da
Semana do Fazendeiro em parceria com a Cace Consultoria Jr. - Empresa Júnior de
Administração da Universidade Federal de Viçosa.
A pesquisa foi desenvolvida no período de 13 de julho até a data de entrega do
relatório final, que foi no dia 23 de setembro de 2008.
A equipe de avaliação foi assim composta:
3 pessoas no processo de relatório.
10 pessoas no período de coleta e controle de questionários na Semana do
Fazendeiro.
1 professor orientador, do Departamento de Administração da UFV.
2. Objetivos
A pesquisa foi desenvolvida com o objetivo geral de identificar, juntamente ao
público que visitou/participou da 79ª Semana do Fazendeiro, a percepção destes quanto
ao evento.
Para o levantamento de informações que permitissem alcançar este objetivo,
foram considerados os seguintes aspectos:
Avaliação do entretenimento,
Participação nos cursos,
Avaliação dos cursos,
Caracterização do público.
3. Metodologia
3.1 Pesquisa Essa pesquisa, classificada de natureza descritiva quantitativa, tem como
objetivo apresentar a relação de diversas variáveis para o levantamento de informações
sobre o público-alvo.
3.2 Amostra A amostra dessa pesquisa foi composta por 400 questionários, havendo
aproveitamento de 399 para obtenção de dados.
3.3 Período de coleta
O período de coleta de dados, no qual foram realizadas as entrevistas para a
pesquisa, foi de 13 de julho a 18 de julho de 2008.
3.4 Limitação da pesquisa
No decorrer da aplicação dos questionários, identificou-se um fator limitante
para o desenvolvimento da pesquisa. No evento desse ano, os questionários referentes à
avaliação dos participantes foram estruturados de modo que contivessem a
caracterização do público-alvo.
As entrevistas não puderam ser realizadas em períodos distintos, conforme
ocorreu no ano passado. Em razão disso, teve-se a precaução de aplicar um número
reduzido de avaliações nos dois primeiros dias. Ainda assim, notou-se certa dificuldade
dos participantes em avaliar plenamente o evento.
4. Apresentação dos resultados
Com intuito de tornar mais fácil a compreensão dos resultados obtidos com a
pesquisa, eles serão subdivididos em seis seções distintas, sendo elas: a) infra-estrutura
e organização, b) alimentação, c) cursos, d) evento, e) caracterização da propriedade
rural e f) dados pessoais, conforme estruturado no questionário.
4.1 Infra-estrutura e organização
Tabela 1 - Avaliação da infra-estrutura e organização do evento
Exc. Bom Reg. Ruim Péssimo Não Avaliado Total
Divulgação 22,6 53,1 15,3 5 1,3 2,8 100 Infra-estrutura 42,6 50,4 6,5 0,3 0 0,3 100 Disposição física 36,1 55,9 6,5 0,5 0 1 100 Organização do evento 30,3 52,9 13,8 1 2 100 Apoio e informação 43,4 39,3 10,3 2,5 0,5 3,8 100 Acesso e transporte na UFV 32,3 46,1 6,5 2,3 12,8 100 Suporte de informática 6,3 16,3 6,5 1,3 0,5 69,2 100 Atendimento ambulatorial 5,8 9,8 1 0,5 83 100 Entretenimento ( shows e lazer) 15,5 32,6 17,5 7,8 2 24,6 100 Fonte: Dados da Pesquisa.
Os participantes da Semana do Fazendeiro foram questionados sobre diversos
aspectos referentes à infra-estrutura e organização do evento. Com relação aos quatro
primeiros critérios, ou seja, divulgação, infra-estrutura, disposição física e organização
do evento, a maioria dos participantes os avaliou como “bons”. No aspecto apoio e
informação 43,4% dos participantes que responderam ao questionário declaram ter sido
excelente, enquanto o acesso e o transporte disponibilizados pela universidade foram
avaliados por 46,1% do público entrevistado como “bom”.
No que diz respeito ao suporte de informática e atendimento ambulatorial, nota-
se que estes compreendem os maiores percentuais de não avaliados, isto pode estar
associado ao fato de muitas pessoas não terem utilizado esses serviços, o que
impossibilitou a análise e formação de opinião. Em relação ao entretenimento, 32,6%
consideraram boas as atrações e atividades oferecidas, no entanto, nota-se um
percentual significativo de 24,6% que não quiseram avaliar.
4.2 Alimentação
4.2.1 Local onde se realizam as refeições
Gráfico 1
Quando questionados sobre o local onde eram realizadas suas refeições, 74,2%
dos entrevistados declaram ser no Restaurante Universitário (RU), 15,3% em
restaurantes, 9,8% em casa e 0,8% não respondeu.
4.2.2 Local onde se realizam as refeições X local de hospedagem
Tabela 2 Local das Refeições X Local He hospedagem ( em %)
RU Restaurantes Casa Não sabe/não
respondeu Total Casa de parentes 56 19 24 1 100 Hotel na cidade 59 41 0 0 100 Hotel na UFV 65 25 10 0 100 Alojamento 97 3 0 0 100 Pensão 50 0 50 0 100 Não sabe/não respondeu 41 12 35 12 100
Fonte: Dados da Pesquisa.
O fato de os entrevistados, em sua maioria, realizarem suas refeições no
Restaurante Universitário (RU) poderia estar associado ao local de hospedagem desses.
Dessa forma, foi realizado um cruzamento entre essas duas perguntas para averiguar tal
possibilidade.
Nota-se, pelos dados apresentados, que, independentemente do local de
hospedagem, os entrevistados, na grande maioria, realizam suas no RU. Esse resultado
talvez se deveu à praticidade e comodidade de se fazer as refeições no próprio campus.
4.2.3 Local onde se realizam as refeições x preço/qualidade
Tabela 3- Local onde se realizam as refeições x preço/qualidade ( em %)
RU Restaurantes Casa Não Sabe/Não Respondeu Excelente 28 5 18 0 Boa 50 64 8 0 Regular 16 28 0 0 Ruim 2 3 0 0 Péssima 2 0 0 0 Não sabe/não respondeu 2 0 74 10 Total 100 100 100 100
Fonte: Dados da pesquisa.
Um dos pontos abordados pelo questionário trata-se do preço/qualidade das
refeições oferecidas no diferentes locais. Sendo o RU de responsabilidade da
Universidade durante a Semana do Fazendeiro, a análise dos dados terá como foco a
avaliação de preço/qualidade daqueles que ali faziam suas refeições .
Do público que freqüentou o RU durante o evento, a metade considerou a
relação preço/qualidade boa e 28% excelente.
4.3 Cursos Nessa seção do relatório serão apresentadas informações referentes à
participação nos cursos desejados, avaliação quanto à qualidade dos cursos e sobre a
clínica tecnológica.
4.3.1 Matrícula nos cursos desejados Em relação à matrícula nos cursos desejados, observa-se no Gráfico 2, que
50,9% dos que responderam o questionário conseguiram se inscrever no curso
pretendido.
Gráfico 2
4.3.2 Participação em cursos não inscritos Com relação ao percentual de entrevistados que declaram não ter conseguido se
matricular no curso desejado, foi identificada entre esses a quantidade de cursos que
eles mesmos participaram sem realizarem a inscrição. De acordo com o Gráfico 3, a
57% dos participantes (maioria), participaram de um curso no qual não estavam
inscritos.
Gráfico 3
4.3.3 Qualidade dos cursos
Nota-se pela análise do Gráfico 4, que a avaliação quanto à qualidade dos cursos
oferecidos foi positiva, pois 50,8% dos participante declararam ter sido boa e 27,4%
consideraram excelente.
Gráfico 4
4.3.4 Clínica tecnológica
O gráfico a seguir apresenta os percentuais referentes à participação do público
na clínica tecnológica. Percebe-se que a maioria dos entrevistados, 78,7%, não utilizou a
clínica.
Gráfico 5
4.3.5 Nível de satisfação em relação à Clínica tecnológica
Em relação aos 11% que participaram da clínica tecnológica, foi questionado a
esses sobre o nível de satisfação com relação à clínica. Pela análise desse gráfico,
percebe-se que 54% consideraram boa, seguida por 33%, que a avaliaram como
excelente.
Gráfico 6
4.4 Evento
4.4.1 Número de vezes que participou do evento
No que diz respeito à avaliação do evento, foi questionado aos participantes o
número de vezes que estes já haviam participado da Semana do Fazendeiro. Conforme
apresentado no gráfico a seguir, uma vez foi o maior percentual de respostas com
40,1%. Convém aqui explicar que os 18,1% representados por outros se referem a
outras respostas que, em razão da sua pouca expressividade, não foram mencionadas
isoladamente.
Gráfico 7
4.4.2 Expectativas em relação ao evento
Uma das formas de avaliar o sucesso do evento é analisar se este atendeu às
expectativas dos participantes, ou seja, se correspondeu ao nível de exigência desse
público. As expectativas, para 57,9% dos entrevistados, foram completamente
alcançadas, enquanto 37,6% foram parcialmente atendidas. Apenas 3% dos
entrevistados declararam não ter tido suas expectativas alcançadas.
Gráfico 8
4.4.3 Expectativas em relação ao evento x possibilidade de voltar no próximo ano
Tabela 4- Expectativas e possibilidade de retorno no próximo ano
Expectativa Sim Provavelmente Não
Completamente 65,2 32,8 0 Parcialmente 30,7 64,2 80 Não foram alcançadas 2,8 1,5 20 Não sabe/não respondeu 1,3 1,5 0
Total 100 100 100 Fonte: Dados da Pesquisa.
Uma vez compreendido se as expectativas do evento haviam sido plenamente
alcançadas pelos participantes, procurou-se saber se estes retornariam ao evento no
próximo ano. Dessa forma, foram cruzadas essas duas perguntas que geraram a Tabela
4. Como esperado, nota-se que há uma tendência de que maior quantidade de pessoas
retorne ao evento quando suas expectativas são atendidas.
4.4.4 Nota geral do evento
Gráfico 9
Foi solicitado aos participantes que dessem um nota para a Semana do
Fazendeiro. Assim, 32,6% deram nota oito, 25,8% nota nove, 19,8% nota dez e 13,3%
nota sete. O percentual de 8,5% equivalente a outros trata-se de outras notas que no
entanto, não tiveram representividade no número de respostas.
4.5 Caracterização da propriedade rural
Algumas perguntas do questionário referiam-se à caracterização da propriedade
rural. Entretanto, os participantes eram compostos por estudantes, funcionários e outras
profissões sem vínculo com propriedades rurais. Dessa forma, conforme se observa no
decorrer do relatório, em algumas questões haverá um percentual significativo de
respostas referentes a Não Sabem/Não Responderam. Esses dados são relacionados aos
indivíduos que não possuem propriedades rurais e, portanto, não respondiam as
questões referentes à caracterização dessas.
4.5.1 Participantes que possuem propriedades rurais
Gráfico 10
Dentre todos os participantes do evento, o percentual daqueles que possuem
propriedades rurais é de 54% e dos que não possuem 44%.
4.5.2. Participantes que possuem propriedade rural x tamanho da propriedade Tabela 5- Tamanho da Propriedade Rural
Até 5ha
De 5 a 10ha
De 11 a 100ha
Maior que 100ha
Não sabe/não respondeu
Sim 8,83 11,1 46,5 30,7 2,8
Não 0 1,1 1,1 0 97,7 Não sabe/não respondeu 0 0 0 0 100
Total 100 100 100 100 100 Fonte: Dados da pesquisa.
Em relação aos participantes que possuem propriedade rural (54%), cerca de
8,83% declararam que essa apresenta uma área de até 5 hectares, 11,1% de 5 a 10
hectares, 46,5% de 11 a 100 hectares e 30,7% maior que 100 hectares.
4.5.3 Atividade principal das propriedades rurais
Gráfico 11
Os entrevistados foram questionados sobre a principal atividade que exerciam
em suas propriedades rurais. Analisando o Gráfico 11 acima, nota-se que 16% trabalham
com a atividade de gado de leite e outros 13,8% com gado de corte. Outras atividades
foram citadas, contudo essas duas foram as que obtiveram maior representatividade.
4.5.4 Composição da mão-de-obra
Dentre as perguntas abordadas no questionário, tentou-se identificar a composição
da mão-de-obra empregada nas propriedades rurais. A seguir, no Gráfico 12 serão
apresentados os dados referentes à mão-de-obra familiar e, no Gráfico 13 os dados
referentes à mão-de-obra contratada.
Gráfico 12
De acordo com o Gráfico 12, cerca de 15,3% dos entrevistados declararam que a
mão-de-obra de suas propriedades rurais era composta apenas por membros da família,
ou seja, 100% familiar.
Gráfico 13
Com relação ao percentual de mão-de-obra contratada, cerca de 14,5% dos
entrevistados disseram utilizar somente esta em suas propriedades rurais.
Dessa forma, com base nos Gráficos 12 e 13 da composição de mão-de-obra
utilizada nas propriedades rurais, pode-se concluir que os fazendeiros empregam em sua
maioria, a mão-de-obra familiar ao invés da contratada, uma vez que o percentual da
primeira é superior.
4.5.5 Funcionários fixos empregados nas propriedades rurais
Gráfico 14
Quando questionados sobre a quantidade de funcionários fixos em suas
propriedades, 28,8% dos entrevistados afirmaram possuir somente um funcionário. Esse
resultado pode estar associado ao fato de os entrevistados, em sua maioria, utilizarem
mão- de- obra familiar em suas propriedades rurais (Gráficos 12 e 13).
4.5.6 Utilização de mão-de-obra especializada
Gráfico 15
Em relação à mão-de-obra especializada, cerca de 31,1% dos participantes
alegaram utilizá-la em suas propriedades, sendo essa de agrônomos, veterinários entre
outros.
4.5.7 Caracterização da mão-de-obra especializada
Gráfico 16
De posse do Gráfico 16, é notável que os 31,1% da mão-de-obra especializada
utilizada nas propriedades rurais (Gráfico 15) são de caráter privado (19,8%), sendo
somente 11,5% de caráter público.
4.5.8.- Participantes que possuem trator
Gráfico 17
Quando questionados sobre o uso de tratores em suas propriedades rurais, cerca
de 19,5% dos entrevistados responderam que os utilizam. Em contrapartida, 34,3%
alegaram não empregar esse instrumento de trabalho em suas propriedades.
4.5.9 Participantes que utilizam sistema de irrigação
Gráfico 18
Na análise da caracterização das propriedades dos participantes, foi questionado
sobre a utilização de sistemas de irrigação por estes. A partir da análise do Gráfico 18,
observa-se que 33,8% dos entrevistados não adotam esse sistema em suas propriedades.
4.5.10 Participantes que preservam mananciais
Gráfico 19
Tomando como base as informações do Gráfico 19, nota-se que 46,9% dos
entrevistados preservam mananciais em suas propriedades, o que demonstra uma
preocupação destes com o meio ambiente.
4.5.11 Participantes que fazem parte de cooperativa ou associação
Gráfico 20
De acordo com os dados do Gráfico 20, nota-se um equilíbrio entre os
participantes que estão vinculados ou não às cooperativas e,ou associações, sendo
27,1% representados por aqueles que mantêm uma relação com as cooperativas e,ou
associações e 26,6% por aqueles que não possuem nenhum vínculo.
4.5.12 Participantes que utilizam algum tipo de empréstimo ou financiamento
Gráfico 21
Em relação à tomada de empréstimo ou financiamento por parte dos
proprietários rurais, verifica-se que somente 15,3% dos participantes utilizam destes
recursos para condução de seus negócios.
4.5.13-Participantes que utilizam contrato de venda
Gráfico 22
Outro aspecto abordado no questionário, que caracteriza o nível de formalidade
dos negócios, trata-se da utilização de contratos de vendas. Percebe-se, nos dados, que
os participantes, em sua maioria, não usam nenhum tipo de contrato, totalizando 44,1%.
4.6 - Dados pessoais Tabela 6 Brasileiros participantes da Semana do Fazendeiro
Brasileiro % Sim 99,5 Não 0,5 Total 100 Fonte: Dados da Pesquisa.
Pelo fato de a Semana do Fazendeiro ser um evento tradicional e de grande
amplitude, achou-se interessante verificar se os participantes eram de nacionalidade
brasileira ou não. De posse da Tabela 6, observa-se que 99,5% são brasileiros e 0,5%
possui outra nacionalidade.
4.6.1- Faixa etária dos participantes
Gráfico 23
De acordo com os dados do Gráfico 23, percebe-se que a Semana do Fazendeiro
de 2008 foi um evento que contou com a presença principalmente de indivíduos de faixa
etária entre 41 e 60 anos (36,80%), seguido por uma participação significativa de
pessoas com idade entre 21 e 40 anos.
4.6.2 Sexo dos participantes
Gráfico 24
Levando em consideração a variável sexo, verifica-se que a maior percentagem
de participantes foi do sexo masculino, totalizando 67,90%.
4.6.3 Região de origem dos participantes
Gráfico 25
Considerando a tradição do evento, é possível notar pelo a sua abrangência no
Gráfico 25. Apesar de os participantes, em sua grande maioria da, serem da região
Sudeste (89,5%), este é um evento renomado e conhecido nas demais áreas do Brasil:
Centro- Oeste (5,8%), Nordeste (2,8%), Norte (0,5%) e Sul (1%).
4.6.4 Residência dos participantes
Gráfico 26
Verificou-se, com o público da Semana do Fazendeiro, o local onde estes
residiam. De acordo com os dados, 72,20% vivem na zona urbana e 27,1% na zona
rural.
4.6.5 Escolaridade dos participantes
Gráfico 27
A partir da análise da escolaridade dos entrevistados, percebe-se que os três
primeiros níveis encontrados entre os participantes foram: Ensino Superior (46,1%),
Ensino Médio (39,6%) e Ensino Fundamental (9%).
4.6.6 Participantes que foram alunos da UFV
Gráfico 28
Um dado curioso foi detectar, conforme Gráfico 28, que os participantes da
Semana do Fazendeiro foram alunos da UFV. Baseando-se nas informações do Gráfico
28 cerca de 15,5% dos participantes da Semana do Fazendeiro haviam estudado na
UFV.
4.6.7 Ocupação dos participantes
Gráfico 29
Levando em consideração a ocupação dos entrevistados, verifica-se que o
público de maior participação durante a Semana do Fazendeiro foram os estudantes
(26,6%). Tal fato pode ser explicado por se tratar de um evento promovido pela
Universidade. Além da participação desses, destaca-se também em segundo, terceiro e
quarto lugares, a presença dos fazendeiros (16,3%), aposentados (14,3%) e funcionários
públicos (12,3%).
4.6.8 Companhia para o evento e meio de transporte utilizado
Tabela 7 Com quem Veio ao Evento X Como Veio para Viçosa
Ônibus normal Excursão Carro
particular Avião Reside em Viçosa Outros
Sozinho 41,5 7,5 21,7 50 42,8 55,5 Com familiares 28,6 13,8 56,6 25 24,5 0 Com amigos 25,9 33,3 19,6 0 32,6 22,2 Com colégio 2,6 29,9 1 0 0 0 Com a empresa 1,3 15,5 1 25 0 22,2 Total 100 100 100 100 100 100 Fonte: Dados da Pesquisa.
Procurou-se identificar com quem os participantes da Semana do Fazendeiro
vieram ao evento, bem como que meio de transporte utilizaram. Assim, tomando como
base as informações da Tabela 7, pode-se dizer que a maioria que veio sozinha e com a
empresa utilizou o avião como meio de transporte, totalizando 50% e 25%
respectivamente. Aqueles que vieram acompanhados pela família utilizaram o carro
particular, cerca de 56,6%. Já os que vieram ao evento com amigos e com o colégio
utilizaram ônibus, não o convencional, mas sim ônibus de excursão, totalizando
respectivamente 33,3% e 29,9%.
4.6.9 Local onde os participantes ficaram hospedados
Gráfico 25
Em relação à hospedagem dos participantes, a maioria optou pelos alojamentos
da Universidade (44,1%). Esse fato pode ter sido influenciado pela disponibilização
deste local junto ao pacote de inscrição do evento, além de oferecer maior praticidade
aos participantes, uma vez que estes estariam hospedados no mesmo lugar que
ocorreriam as atividades da Semana.
4.6.10 Renda familiar mensal dos participantes
Gráfico 26
Os entrevistados foram questionados também quanto a sua renda familiar
mensal. Foi possível observar que a maioria (26,8%) tem renda familiar mensal de R$
1.660 a R$ 3.320. Com, 22,8% das respostas está à renda de R$830 a R$ 1.660, seguido
por 19,3% dos participantes que possuem uma renda entre R$ 3.320 e R$ 6.640.
4.6.11 Renda familiar e ocupação dos participantes Tabela 8 Renda Familiar x Ocupação
Até
R$415 De R$ 415
a 830 De R$ 830
a 1660 De R$ 1660
a 3320 De R$ 3320 a
6640 Acima de R$ 6640
Não Sabe/Não
Respondeu Fazendeiro 1,5 9,2 15,4 26,1 29,2 16,9 1,5 Trabalhador Rural 11,1 33,3 44,4 5,5 0 5,5 0 Estudante 9,4 15,1 24,5 19,8 16,9 6,6 7,5 Professor 0 8,3 29,2 42 16,7 4,2 0 Comerciante 0 10,7 32,1 25 17,9 14,3 0 Funcionário Público 6,12 4,1 16,3 38,7 28,6 6,12 0 Funcionário do setor privado 8,3 16,7 25 33,3 16,6 0 0 Aposentado 0 3,5 22,8 31,6 19,3 15,8 7 Do lar 8,3 25 16,7 16,7 8,3 8,3 16,7 Outros 0 3,6 17,8 28,6 10,7 32,1 7,1
Fonte: Dados da Pesquisa.
Ao realizar o cruzamento da renda familiar com a ocupação dos entrevistados,
foram verificados, os maiores percentuais de renda em cada profissão.
Com relação aos fazendeiros, o maior percentual de respostas está na faixa de
renda de R$3.320 a R$ 6.640, com 29,2%. Já os trabalhadores rurais e estudantes têm
suas rendas concentradas entre R$830 e R$1660, sendo os percentuais de 44,4% e
24,5%, respectivamente.
Cerca de 42% dos professores declaram possuir renda entre R$ 1.660 e
R$ 3.320, enquanto a dos comerciantes varia entre R$ 830 e R$ 1660.
No que diz respeito aos funcionários públicos, funcionários do setor privado e
aposentados todos possuem renda na faixa entre R$ 1660 a R$ 3320.
Por fim, aqueles que declaram ser “do lar” têm renda familiar principal de
R$415 a R$ 830.
4.6.12 Composição da renda rural Tabela 9 – Renda Familiar x Composição da Renda Rural
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Até R$ 415 5,6 0 0 0 0 3,3 0 0 0 20 6,9 De R$ 415 a 830 8,1 18,2 5,9 15,4 12,5 13,3 0 0 15,3 0 20,8 De R$ 830 a 1660 23,3 27,3 41,2 30,8 0 13,3 14,3 50 15,3 40 19,4 De R$ 1660 a 3320 30,9 9,1 11,8 23,1 50 23,3 42,9 42,9 15,3 0 22,2 De R$ 3320 a 6640 17,3 18,2 23,5 23,1 12,5 30 42,9 0 30,8 20 19,4 Acima de R$ 6640 11,2 27,3 17,6 7,7 25 16,7 0 0 3,3 20 8,3 Não Sabe/Não Respondeu 3,6 0 0 0 0 0 0 0 6,7 0 2,8 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 Fonte: Dados da Pesquisa.
De acordo com a Tabela 9, percebe-se que há maior dependência da renda
provida do ambiente rural, quando esta apresenta valores menores. Para exemplificar
esta tendência, tomou-se como base a primeira e a última renda.
Dos participantes que declararam possuir uma renda de até R$ 415, o maior
percentual desses, ou seja, 20%, afirmaram que 90% da sua renda provêm de atividades
rurais.
Em contrapartida, à medida que há aumento na renda, percebe-se diminuição do
vínculo com o meio rural. Isso é verificado ao analisar a renda acima de R$ 6.640. Dos
participantes, 27,3% afirmaram que apenas 10% oriunda do ambiente rural.
4.6.13 Composição da renda não-rural
Tabela 10 – Renda Mensal X Composição da Renda Não-Rural
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Até R$ 415 5,6 20 0 0 0 3,2 0 0 0 0 5,6
De R$ 415 a 830 21,1 0 16,7 7,1 0 12,9 12,5 21,4 0
8,1 9,1 De R$ 830 a 1660 19,7 40 8,3 50 14,3 12,9 0 28,6 43,8 27,2 23,9 De R$ 1660 a 3320 22,5 0 16,7 35,7 42,9 25,8 50 21,4 12,5 9,1 31 De R$ 3320 a 6640 19,7 20 33,3 7,1 42,9 29 12,5 21,4 25 27,2 16,7 Acima de R$ 6640 8,5 20 8,3 0 0 16,1 25 7,1 18,8 27,2 11,1 Não Sabe/Não Respondeu 2,8 0 16,7 0 0 0 0 0 0 0 3,6 Total 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Fonte: Dados da Pesquisa.
A análise discorrida na Tabela 9 pode ser confirmada com os dados da Tabela
10. As menores rendas apresentam uma dependência menor do ambiente não- rural.
Para exemplificação, destacam-se as rendas de até R$ 415 e acima de R$ 6640.
Na primeira faixa de valor destacada, nota-se que dentre os participantes, 20%
dos que responderam essa alternativa declararam que 10% de sua renda é de origem
não-rural. Já para 27,2% dos que afirmaram ter uma renda familiar acima de R$6640,
90 % deste valor provém de atividades urbanas.
Dessa forma, pode-se concluir que quanto maior a renda dos entrevistados,
menor a origem dessa destinada ao ambiente rural. Esse dado pode ser explicado pelo
fato de os participantes que possuem renda maior terem outra atividade principal, não
sendo necessariamente apenas fazendeiros. Talvez a propriedade rural seja uma
atividade paralela a sua atividade principal, da qual é retirada a maior parte de sua renda
familiar.
5. Considerações finais
A principal razão pela qual foi solicitada esta pesquisa foi averiguar com o
público que freqüentou a Semana do Fazendeiro a sua caracterização e a opinião em
relação ao evento.
Os resultados alcançados ao final da consultoria evidenciam que, no que diz
respeito aos critérios abordados na infra-estrutura e organização, os entrevistados, na
grande maioria, os consideraram bons, e que o suporte de informática e atendimento
ambulatorial foram os critérios que tiveram maior índice de ausência de avaliação. Esse
fato pode estar vinculado à pouca utilização e falta de orientação para os participantes, o
que não lhes permitiu formar uma opinião a respeito desses aspectos.
As informações obtidas sobre a alimentação do público no evento permitiram
concluir que o principal local utilizado para a realização das refeições foi o Restaurante
Universitário (RU). Além disso, daqueles que se alimentavam no RU, a maior parte
estava hospedada nos alojamentos, possivelmente em virtude desta opção de
hospedagem ser disponibilizada a preços mais acessíveis no momento da inscrição.
Quanto à relação preço/qualidade das refeições oferecidas no Restaurante Universitário,
os participantes avaliaram, em sua maioria como boa.
No que diz respeito aos cursos, a maioria 50,9% conseguiu se matricular
naqueles desejados, entretanto, 41,1% não conseguiram vaga para os cursos solicitados.
Quanto à participação em cursos não inscritos, embora houvesse uma orientação da
organização quanto à impossibilidade de inscrição em outros que o participante não
estivesse matriculado, ainda assim houve entrevistados que conseguiram se matricular
em um curso. De modo geral, apesar desses pequenos contratempos, grande parte
considerou os cursos de boa qualidade.
Durante o evento, foi disponibilizado para o público um serviço de atendimento,
denominado Clínica Tecnológica. Muitos participantes não utilizaram esse serviço,
talvez por desconhecimento. Contudo, a clínica foi bem avaliada por aqueles que a
freqüentaram.
No que tange às expectativas dos entrevistados ao evento, a maioria declarou
que estas foram atendidas completamente, o que pode ter influenciado positivamente na
possibilidade de retorno a Semana do Fazendeiro no próximo ano, sendo a nota geral 8.
Outro ponto levantado na pesquisa refere-se aos participantes que possuíam
alguma propriedade rural. Nesse aspecto, percebe-se que a maioria, 54%, possui
propriedades rurais, sendo a maior parte dessas com área entre 11 ha a 100 ha, cuja
atividade principal está associada a gado de leite e de corte. Além disso, essas
propriedades caracterizam-se por utilizarem principalmente mão-de-obra familiar,
contando, quando necessário com um funcionário fixo.
Ainda em relação a esse aspecto, pode-se averiguar a ausência de práticas que
beneficiariam o negócio, como associações e vínculos com cooperativas e uso de
contratos de vendas.
Por fim, o público presente caracteriza-se por maioria brasileira, na faixa etária
de 21 a 40 anos, de sexo masculino, sendo predominante da zona urbana da Região
Sudeste. Nota-se que nível de escolaridade desse público é, em sua maioria, de ensino
superior e com grande participação de estudantes.
Quanto à renda, cerca de 26,8% correspondem aos indivíduos que apresentam
renda de R$ 1660 a R$ 3320. Um dado interessante diz respeito à composição da renda
desses. À medida que a faixa de renda aumenta, a parcela originária do meio rural
diminui e à medida que diminui essa parcela aumenta.
Equipe de Avaliação AVALIAÇÃO DOS CURSOS PELOS INSTRUTORES DURANTE A
79ª SEMANA DO FAZENDEIRO
Os cursos oferecidos nesta Semana foram avaliados pelos participantes e
instrutores responsáveis. Neste trabalho serão apresentados os resultados desta
avaliação.
Os instrutores convidados a apresentarem o conteúdo dos cursos não estão
necessariamente vinculados à Universidade, sendo possível a participação de
profissionais externos. Dessa forma, nota-se na tabela abaixo, a maior participação de
professores da UFV, com 32,2%, seguido por 25,1% de membros externos.
Tabela 1 Relação com a UFV
Freq. % Professor 64 32,2 Membro externo 50 25,1 Estudante de pós- graduação 41 20,6 Técnico 19 9,5 Estudante de graduação 14 7,0 Outro 11 5,5 Total 199 100 Fonte: Dados da Pesquisa.
As vagas de cada curso são delimitadas pela organização do evento. No entanto,
existe a possibilidade da participação maior de inscritos em relação ao previsto. Dessa
forma, na avaliação foi questionada a participação de não-inscritos nos cursos
oferecidos. De acordo com a Tabela 2, a maioria dos instrutores declarou não ter tido a
presença de alunos não-inscritos (60,8%). No entanto, convém destacar o percentual de
37,7% referentes a participantes não-inscritos.
Tabela 2 Participação de pessoas não inscritas nos cursos
Freq. % Sim 75 37,7 Não 121 60,8 Não sabe/não respondeu 3 1,5 Total 199 100 Fonte: Dados da Pesquisa.
Conforme apresentado na tabela anterior, houve a participação de alunos não-
inscritos nos cursos. De acordo com os dados, o número de não inscritos não foi
significativo, visto que a maior porcentagem corresponde a somente um aluno.
Tabela 3 Quantidade de pessoas não inscritas
Freq. % 1 18 40 2 11 24 3 6 14,7 4 2 8 5 1 2,7 6 1 1,3 23 6 1,3 Não sabe/não respondeu 75 8 Total 75 100 Fonte: Dados da Pesquisa.
Uma das questões abordadas no questionário diz respeito à avaliação do instrutor
quanto ao conhecimento dos participantes pelo assunto tratado. Através da análise da
Tabela 4, percebe-se que 51,8% dos instrutores consideraram bom o conhecimento
prévio dos alunos. Porém, destaca-se também o alto percentual de avaliações regulares,
o que pode indicar uma dificuldade dos participantes em apreender plenamente o
conteúdo do curso.
Tabela 4 Conhecimento prévio do assunto pelos participantes
Freq. % Excelente 11 5,5 Bom 103 51,8 Regular 81 40,7 Ruim 4 2,0 Péssimo 0 0,0 Total 199 100 Fonte: Dados da Pesquisa.
Com relação ao desempenho geral obtido pelas turmas, a maioria obteve bom
desempenho na opinião de 60,3% dos instrutores.
Tabela 5 Desempenho da turma
Freq. % Excelente 72 36,2 Bom 120 60,3 Regular 7 3,5
Ruim 0 0,0 Péssimo 0 0,0
Total 199 100 Fonte: Dados da Pesquisa.
Para melhor adequação das quantidades de vagas disponibilizadas nos cursos, foi
questionada na avaliação a opinião dos instrutores quanto a este quesito. Segundo
90,5% dos interrogados, a quantidade de vagas oferecidas foi grande, isso pode ser
explicado por uma demanda inferior ao número de vagas dos cursos, gerando
ociosidade, ou pelo fato de terem sido formadas turmas muito grandes, que poderiam
prejudicar o seu rendimento.
Tabela 6 Número de vagas
Freq. % Muito baixo 2 1,0 Baixo 1 0,5 Suficiente 7 3,5 Alto 180 90,5 Muito alto 9 4,5 Total 199 100 Fonte: Dados da Pesquisa.
No que diz respeito à infra-estrutura dos locais nos quais foram realizados os
cursos, esta foi avaliada como boa para a maioria dos instrutores, ou seja, (52,3%)
atendendo assim às necessidades específicas de cada curso. Ressalta-se o baixo
percentual de insatisfação com a infra-estrutura disponibilizada.
Tabela 7 Infra-Estrutura Disponibilizada
Freq. % Excelente 74 37,2 Bom 104 52,3 Regular 15 7,5 Ruim 4 2,0 Péssimo 1 0,5 Não sabe/não respondeu 1 0,5
Total 199 100 Fonte: Dados da Pesquisa.
Para a realização dos cursos, os profissionais responsáveis receberam apoio da
organização do evento, critério este também avaliado no questionário. O apoio da
organização foi considerado excelente por 49,2% e bom por 45,2%.
Tabela 8 Apoio Fornecido pela Organização
Freq. % Excelente 98 49,2 Bom 90 45,2
Regular 11 5,5 Total 199 100 Fonte: Dados da Pesquisa.
Na exposição do conteúdo do curso, os instrutores contaram com a colaboração
de alguns estudantes. O desempenho destes colaboradores foi considerado excelente por
70,4% e bom por 28,1%.
Tabela 9 Atuação do Estudante Colaborador
Freq. % Excelente 140 70,4 Bom 56 28,1 Péssimo 1 0,5 Não sabe/não respondeu 2 1,0 Total 199 100 Fonte: Dados da Pesquisa.
Por fim, com base nas informações é possível compreender como os instrutores
avaliaram o evento e, com base nisso, verificar os pontos a serem aprimorados e
identificar quais foram os aspectos com melhor desempenho.
Equipe de Avaliação CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS EXPOSITORES DA 79ª SEMANA DO
FAZENDEIRO
Esse relatório tem como objetivo descrever, caracterizar os Expositores da 79ª
Semana do Fazendeiro, bem como apresentar a avaliação do evento realizada por eles.
Assim, no primeiro tópico será apresentada a caracterização dos expositores, e no
segundo, descrita a avaliação destes em relação ao evento.
1. Caracterização dos expositores
Das empresas que expuseram seus produtos e serviços na Semana do
Fazendeiro, 79% não possuem registro na Secretaria da Fazenda, e a grande maioria,
82,01%, não possui relação econômica com o setor agropecuário (Tabela 1). Tabela 1 Empresas que Possuem Registro na Secretaria da Fazenda e Relação Econômica com o Setor Agropecuário
Registro na Secretaria da Fazenda Relação Econômica com Setor Agropecuário Freq. % Freq. % Sim 24 17,27 Sim 25 17,99 Não 110 79,14 Não 114 82,01 Não respondeu 4 2,88
Total 139 100,00 Total 139 100,00 Fonte: Dados da pesquisa.
Do total das empresas expositoras, 65,47% delas têm como principal atividade
econômica o artesanato e 29,50% o comércio (Figura 1).
Fonte: Dados da pesquisa.
Figura 1 Principal atividade da empresa
O principal produto oferecido na Semana do Fazendeiro foi o artesanato
(61,87%) e, em segundo, produtos relacionados a mecanização e implementos agrícolas
(Figura 2). Estes fatores podem ser explicados pelo maior n úmero de empresas na
atividade de artesanato e comércio.
Fonte: Dados da pesquisa.
Figura 2 Tipo de produto oferecido na semana do fazendeiro
A média de empregados das empresas expositoras foi em torno de oito
funcionários, ressaltando-se o alto desvio-padrão (31,87), resultante da relativa
dispersão dos dados em torno da média (dispersão grande, pois o desvio é maior que a
média). Esse fator representa que há empresas com grande número de empregados
(Tabela 2).
A média de empregados das empresas expositoras disponibilizados para
trabalhar na Semana do Fazendeiro foi de 2,17, e o máximo 10. O total de empregados
disponibilizados para trabalhar no evento foi 293 pessoas.
Tabela 2 Empregados que as empresas possuem e empregados disponibilizados na 79ª Semana do Fazendeiro.
Estatística Descritiva Mínimo Máximo Soma Média Desvio Padrão Empregados que a empresa possui 0 300 1134 8,53 31,87 Empregados na Semana do Fazendeiro 0 10 293 2,17 1,51 Fonte: Dados da pesquisa.
Das empresas expositoras, 36 delas não possuíam nenhum empregado (Tabela 3)
, o que justifica o mínimo de 0 empregados na Tabela 2. A empresa que tinha o maior
número de empregados foi de 300 (Tabela 2).
Na estratificação das empresas por número de empregados, destacou-se que
60,43% das empresas expositoras possuem até 10 empregados e 25,90% delas não têm
nenhum empregado, (Tabela 3). O que demonstra o grande número de micro e pequenas
empresas envolvidas na Semana do Fazendeiro. Tabela 3 Estratificação das Empresas Segundo a Quantidade de Empregados.
Estrato das Empresas e Empregados Freq. % Nenhum empregado 36 25,90 Até 10 empregados 84 60,43 De 11 a 35 empregados 10 7,19 Acima de 35 empregados 3 2,16 Não responderam o número de empregados 6 4,32
Total 139 100,00 Fonte: Dados da pesquisa. 2. Avaliação da 79ª Semana do Fazendeiro
Nessa seção, será apresentada a avaliação do evento realizada pelos expositores.
As questões centrais são: infra-estrutura do evento; expectativas quanto à presença do
público; expectativa em relação ao retorno financeiro; pretensão de voltar no próximo
ano; horário disponível para a exposição; espaço e localização destinados às empresas
na exposição; e pontos fortes e pontos fracos do evento.
Em relação à infra-estrutura do evento 56,12% declararam que foi boa e 22,30%
excelente, de acordo com a Figura 3.
Fonte: Dados da pesquisa.
Figura 3 Infra-estrutura do evento
A expectativa em relação ao público foi considerada boa por 56,12%,
destacando-se a alta porcentagem de empresas que consideraram regular e ruim, 26,62%
e 10,07%, respectivamente.
Fonte: Dados da pesquisa.
Figura 4 Expectativas em relação ao público
Em relação à expectativa de retorno financeiro, a grande maioria considerou
regular (41,73%) e 26,62% como boa (Figura 5).
Fonte: Dados da pesquisa.
Figura 5 Expectativas em relação ao retorno financeiro
Das empresas expositoras na 79ª Semana do Fazendeiro, 63,31% delas,
pretendem voltar no próximo ano (80ª Semana do Fazendeiro), para esporem seus
produtos e serviços e 31,65% provavelmente voltarão.
Tabela 4 Expectativa de Presença na 80ª Semana do Fazendeiro (2009)
Pretende voltar no próximo ano? Freq. % Sim 88 63,31 Provavelmente 44 31,65 Não 6 4,32 Não respondeu 1 0,72 Total 100,00 Fonte: Dados da pesquisa.
Em relação ao horário disponível para a exposição, 54,68% considerou boa e,
25,18%, excelente. Em relação ao espaço e à localização destinados às empresas para
expor seus produtos e serviços, 48,20% consideraram bons e 25,18% ,excelentes.
Tabela 5 Avaliação do Horário Disponível para Exposição e Espaço e Localização destinados a Empresa no Evento
Horário disponível para exposição Espaço e localização destinados à empresa Freq. % Freq. % Excelente 35 25,18 Excelente 35 25,18 Boa 76 54,68 Boa 67 48,20 Regular 20 14,39 Regular 23 16,55 Ruim 8 5,76 Ruim 8 5,76 Péssimo 6 4,32 Total 139 100 Total 139 100 Fonte: Dados da pesquisa.
A seguir, serão apresentados os principais pontos fortes e fracos na percepção
dos expositores em relação ao evento.
Tabela 6 Pontos fortes e fracos do evento
Pontos Fortes Pontos Fracos
Infra-estrutura do evento Montagem da feira, pontualidade e compromisso com o expositor – demora em montar estandes
Organização e coordenação do evento Infra-estrutura e organização dos estandes (Estandes incompletos e números nos estandes)
Público Retorno financeiro
Localização do evento e espaços bons Banheiros
Horários Alta carga horária de exposição
Receptividade do público Aluguel do espaço
Divulgação e contatos Vendas fracas
Tradição e união de culturas Alimentação
Variedade de mercadorias e participação de vários setores
Presença do público
Apoio e receptividade da organização Divulgação
Músicas e entretenimento Falta de assentos e cobertura melhor nos estandes
Praça de alimentação Atraso na montagem da feira
Duração do evento Data do evento
Desfile Música
Período de ocorrência do evento Restaurante dentro do espaço do estande – mistura de alimentos com artesanato
Segurança Horários e data de encerramento confuso
Fonte: Dados da pesquisa.