relatório e contas 2016web3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/a533507-frc... · 2020-06-05 · volume de...
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Relatório e Contas
2016
PabyfundoFundo de Investimento Imobiliário Fechado
RELATÓRIO DE GESTÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2016
PABYFUNDO Fundo de Investimento Imobiliário Fechado
O Pabyfundo - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, adiante designado por Pabyfundo,
Fundo ou OIC, é um Fundo Investimento Imobiliário Fechado de Subscrição Particular, gerido pela
Profile – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada
por Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. e a
entidade depositária do Fundo é o Banif Banco de Investimento, S.A..
A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 28
de Maio de 2009, de acordo com o Decreto-Lei n.º60/2002, de 20 de Março, alterado pela Lei
n.º16/2015, de 24 de Fevereiro, que estabelece o Regime Jurídico dos Fundos de Investimento
Imobiliário, por um período de 10 anos, sem prejuízo da eventual prorrogação, por períodos
subsequentes de três anos e iniciou a sua actividade em 10 de Julho de 2009.
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1 | ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO
Enquadramento Internacional
De acordo com a OCDE a economia global terá crescido 2,9% em 2016, um desempenho abaixo
das expectativas iniciais e do ritmo de crescimento no ano anterior, condicionado sobretudo pelo
abrandamento nas economias desenvolvidas. Este crescimento modesto, reflecte níveis reduzidos
de investimento e comércio internacional, num contexto de baixo crescimento da produtividade,
níveis elevados de dívida pública e privada e tendências demográficas adversas.
A economia dos EUA terá sido a principal responsável pelo menor crescimento global face ao
esperado. O PIB registou um crescimento real de 1,5%, segundo a OCDE. O crescimento foi
bastante fraco, reflexo do corte no investimento do sector energético em consequência da queda
abrupta do preço do petróleo.
Na Europa, o ritmo da recuperação permaneceu moderado, associado a níveis de endividamento e
crédito malparado persistentemente elevados. De acordo com as previsões de Inverno da
Comissão Europeia, a Zona Euro cresceu 1,7% em 2016, tendo desacelerado do crescimento de
2,0% registado no ano anterior. No seu conjunto, a UE cresceu 1,8%, o que compara com 2,2% em
2015.
A inflação na Zona Euro subiu gradualmente ao longo de 2016 para 1,1%, valor ainda muito
aquém do objectivo do BCE (perto de 2%). A ausência de inflação obrigou o BCE a cortar
novamente a taxa de depósito para valores ainda mais negativos (-0,40%) e a acelerar, a partir de
Abril, o programa de compra de activos para o montante mensal de 80 mil milhões de Euros,
alargando o universo de investimento a obrigações de emitentes não-financeiros.
De acordo com o FMI, o crescimento das economias emergentes acelerou ligeiramente em 2016
(4,2%) face a 2015 (4,0%), a beneficiar da suavização gradual do período recessivo no Brasil e na
Rússia e pela reversão da forte queda generalizada das commodities.
A desaceleração na China decorreu dentro das expectativas, inserindo-se no processo de
rebalanceamento da economia, no sentido de maior peso do consumo privado e do sector
terciário, em detrimento do investimento e da indústria. O crescimento do PIB abrandou para
6,6%.
Enquadramento Nacional
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Em 2016 a economia portuguesa manteve a tendência de recuperação gradual. De acordo com as
estimativas expressas na missão de acompanhamento do FMI, em Dezembro, o PIB cresceu 1,3%
em termos reais. dR
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A evolução do PIB teve subjacente uma melhoria do consumo privado. Esta evolução está
intimamente ligada ao incremento do rendimento disponível das famílias, suportado pela
melhoria do mercado laboral. Segundo dados do INE, a taxa de desemprego desceu para 10,5%
até Novembro.
No que respeita às exportações, registou-se em 2016 uma desaceleração do crescimento para
3,5% de 6,1% no ano anterior (estimativa do FMI). Esta rubrica foi penalizada pelo menor volume
de comércio com os EUA, Angola, Brasil, China e Argélia. Destaca-se ainda o crescimento de 10,3%
das exportações de viagens e turismo (representam já 17,3% do total).
As importações, por seu turno, desaceleraram de 8,1% em 2015 para 3,1%. Este abrandamento é
consentâneo com a travagem do investimento com maior conteúdo importado.
Mercados Financeiros
O ano de 2016 ficou marcado por três períodos que desafiaram a relativamente reduzida
volatilidade que imperou no remanescente do ano. Até meados de Fevereiro, os investidores
recearam uma recessão global em sequência da queda abrupta do preço das commodities, com o
petróleo a atingir um mínimo de 13 anos.
Os dois restantes períodos de maior volatilidade prenderam-se com eventos políticos inesperados.
No final de Junho, o referendo sobre a permanência do Reino Unido na UE e em Novembro as
eleições presidenciais nos EUA.
Assim, os mercados europeus (MSCI Europe) e japonês (Nikkei) encerraram o ano praticamente
inalterados, com variações de -0,5% e 0,4%, respectivamente. Em Portugal, o índice PSI-20 perdeu
11,9% e em Espanha a perda foi de 2,0%. Por seu turno, o S&P500 nos EUA terminou em máximos
(9,5%) e o índice da MSCI para os mercados emergentes, após três anos consecutivos de perdas,
evidenciou uma valorização de 8,6% em dólares.
Em 2016, as taxas de rendibilidade da dívida pública da Zona Euro registaram uma nova descida e,
em muitos casos, avançaram para valores ainda mais negativos. Em Portugal, a tendência foi de
crescente subida do respectivo prémio de risco dadas as persistentes necessidades de
financiamento.
Em termos cambiais, o ano foi marcado pela força do Dólar, forte desvalorização da Libra e
estabilização das moedas emergentes. | 4
No que respeita às commodities, os preços caíram 10,6% em 2016, de acordo com o índice geral
publicado pelo FMI. Do conjunto destes activos, destaca-se a queda da energia (-16,9%).
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Mercado Imobiliário
De acordo com as previsões existentes, após um ano de 2015 que bateu todos os recordes de
investimento em imobiliário comercial, o ano de 2016 registou uma quebra de 38% com um total
de 1,3 mil milhões de Euros investidos em activos de rendimento, mas 64% acima da média
registada na última década.
O primeiro semestre de 2016 foi claramente o mais activo, registando-se um maior número e
volume de transacções fechadas, enquanto no segundo semestre se registou uma actividade mais
reduzida, tendo transitado para o primeiro trimestre de 2017 o fecho de algumas operações.
Em 2016 o mercado de escritórios registou um crescimento de cerca de 1,5% face a 2015, tendo
sido negociados no mercado 146.000 m2. O dinamismo da procura existente revela que a escassez
de oferta de qualidade poderá ter limitado de alguma forma a concretização de um maior volume
de operações. Em resultado da elevada procura registada, assistimos ao longo do ano a um
aumento generalizado das rendas.
No sector de retalho registou-se uma recuperação da procura de espaços, impulsionado por um
crescimento do consumo privado e por um maior dinamismo no sector do turismo. Neste sentido,
a procura deixou de se confinar às denominadas zonas prime, alargando-se a outras zonas das
cidades com destaque para Lisboa e Porto. No que se refere ao dinamismo na generalidade dos
centros comerciais, de destacar o aparecimento de novos operadores com novas aberturas de
espaços. À semelhança do que se verificou em 2015, o sector da restauração manteve um elevado
dinamismo, com inúmeras aberturas de novos espaços.
Não obstante a evolução positiva do nível de confiança no sector industrial, quer a nível europeu
quer local, este veio a revelar pouco dinâmico, tendo sido identificadas 26 transacções que
envolveram 95.000m² de área contratada
No sector da hotelaria o ano de 2016 veio confirmar a tendência positiva registada desde 2014,
com o número de hóspedes a exceder os 18 milhões e o número de dormidas a atingir os 51
milhões, a representar um crescimento de 10% e 9,5% respectivamente. Esta crescente procura
teve reflexos no valor de proveitos que ascendeu a 2.760 milhões Euros, representando um
crescimento de 17,1% quando comprado com 2015.
No que se refere ao mercado residencial, Portugal manteve a tendência de recuperação que vinha
a ser registada desde 2013. Destaque especial Lisboa onde o segmento prime tem mostrado um
significativo dinamismo, impulsionado pela procura de particulares estrangeiros que o segmento
de reabilitação no centro da cidade tem vindo a dar resposta. | 5
Contudo, as principais consultoras referem que o apetite pelo imobiliário em Portugal mantém-se
robusto, com um crescente interesse por parte de investidores europeus que procuram no
mercado nacional um maior retorno para os seus investimentos, razão pela qual o segmento de
terrenos não é ainda suficientemente atractivo.
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2 | ACTIVIDADE DO FUNDO
Política de investimento do OIC
O Fundo tem orientado a sua política de investimento por princípios de rigor, rendibilidade e
diversificação de risco, visando a maximização do valor das unidades de participação, através de
uma criteriosa selecção dos valores, predominantemente imobiliários, que constituem, a cada
momento, a sua carteira.
Pelo facto de se constituir como fundo de investimento imobiliário, os participantes do Fundo
usufruirão da aplicação do respectivo património maioritariamente em activos imobiliários,
advindo a sua rendibilidade de três factores: as rendas dos imóveis explorados, a valorização dos
imóveis ao longo do tempo e a concretização de mais-valias imobiliárias.
Como forma de atingir o objectivo definido, o Fundo tem privilegiado o desenvolvimento de
projectos de urbanização e construção de imóveis preferencialmente na região de Lisboa e Porto
para sua posterior venda ou arrendamento, isoladamente ou em associação, pela forma que se
mostre mais adequada à melhor rentabilização do investimento, a parceiros com reconhecido
know how no mercado imobiliário.
O Fundo tem orientado a sua política de investimento nas seguintes vertentes:
Aquisição de imóveis urbanos ou suas fracções autónomas destinados a logística,
comércio, habitação, serviços, entre outras funções imobiliárias;
Promoção de projectos de construção/reabilitação de imóveis destinados a comércio,
habitação, logística e serviços com objectivo da sua posterior venda ou arrendamento;
Arrendamento dos imóveis que façam parte do Fundo, com vista ao melhor
aproveitamento das condições do mercado de arrendamento;
Promoção de programas de loteamento para construção, em terreno situado em solo
urbano, considerando-se como tal aquele para o qual esteja reconhecido vocação para o
processo de edificação de acordo com o estabelecido em Plano Municipal de
Ordenamento do Território, destinados a posterior venda, construção ou promoção pelo
Fundo;
Aquisição de imóveis em regime de compropriedade com outros organismos de
investimento alternativo ou com fundos de pensões, no âmbito do desenvolvimento de
projectos de construção de imóveis, e desde que exista um acordo sobre a constituição da
propriedade horizontal ou sobre a repartição dos rendimentos gerados pelo imóvel. | 6
O Fundo tem privilegiado o investimento em imóveis mas na prossecução do seu objectivo de
investimento, o Fundo poderá ainda investir em sociedades imobiliárias cujos activos se
enquadrem no mesmo e respeitem a política de investimento definida.
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A título acessório, o Fundo poderá investir a sua liquidez em depósitos bancários, certificados de
depósito, unidades de participação de organismos de investimento do mercado monetário ou do
mercado monetário de curto prazo e instrumentos financeiros emitidos ou garantidos por um
Estado membro com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses.
Evolução da composição da carteira do OIC
Em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, a repartição do património do Fundo e
peso sobre o valor global líquido do Fundo era a seguinte:
2016 2015
ACTIVOActivos imobiliários 8.066.117 11.815.697Adiantamento por compras de imóveis 136.247 136.247Depósitos à ordem e a prazo 3.208.282 4.665.193Outros valores activos 79.031 78.152
11.489.677 16.695.289PASSIVO
Provisões acumuladas 195.145 203.401Comissões a pagar 12 1Adiantamentos por venda de imóveis 34.750 - Outros valores passivos 95.237 139.520
325.144 342.922VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO 11.164.533 16.352.367Nº DE UP'S 144.287 198.946VALOR DA UP 77,3773 82,1950
Designação
A decomposição da carteira de imóveis encontra-se detalhada na Nota 3 do Anexo às
Demonstrações Financeiras. O peso por tipo de activos encontra-se demonstrado no seguinte
gráfico:
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Durante o ano de 2016, o Fundo, não efectuou quaisquer transacções de compra, mas efectuou
vendas de imóveis, conforme demonstrado no quadro seguinte:
IMO Imóvel FRA Fracção Data Escritura Valor Venda2 Ajuda Palace 5 Fracção G 22-08-2016 340.0002 Ajuda Palace 1 Fracção B 29-08-2016 270.0003 Sedas Place 16 Fracção Q 28-09-2016 262.5004 Porto Oriente A 14 Fracção CD 03-10-2016 86.0003 Sedas Place 13 Fracção N 07-10-2016 262.5003 Sedas Place 14 Fracção O 07-10-2016 370.0005 Porto Oriente B 12 Fracção DF 04-11-2016 92.0004 Porto Oriente A 10 Fracção CZ 25-11-2016 123.0004 Porto Oriente A 17 Fracção CG 25-11-2016 73.0004 Porto Oriente A 16 Fracção DR 16-12-2016 88.0003 Sedas Place 8 Fracção H 27-12-2016 345.0004 Porto Oriente A 1 Fracção AQ 27-12-2016 85.0004 Porto Oriente A 13 Fracção AP 27-12-2016 123.000
2.520.000
As 13 vendas realizadas durante o ano 2016, tiveram um impacto negativo no Fundo de
30.947 Euros.
Valorização dos activos do OIC
Os activos encontram-se valorizados de acordo com as regras de valorimetria estabelecidas no
ponto 4 do Capítulo II do Regulamento de Gestão do Fundo, as quais se encontram descritas na
Nota 6 do Anexo às Demonstrações Financeiras, que fazem parte do presente Relatório e Contas.
Evolução da actividade do OIC - Informação financeira e performance
O Fundo foi constituído com um capital inicial de 18.200.000 Euros em 10 de Julho de 2009,
dividido em 182.000 Unidades de Participação, com o valor inicial de subscrição de 100 Euros cada
e posteriormente procedeu-se a um aumento e duas reduções de capital, conforme demonstrado
no seguinte quadro:
Data OperaçãoQuantidade
Up´sValor unitário
da Up Valor Total
30-03-2010 1º Aumento de Capital 22.194 100,9238 2.239.903
31-07-2012 1º Redução de Capital -5.248 95,2687 -499.970
31-05-2016 2º Redução de Capital -54.659 75,9243 -4.149.946
Total -37.713 -2.410.013
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No exercício de 2016, os proveitos e custos ascenderam a 675.865 Euros e 1.713.752 Euros,
respectivamente. O quadro que se apresenta de seguida demonstra, a evolução nos últimos três
anos, dos proveitos e custos do OIC, e respectivo Resultado líquido: dR
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2016 2015 2014PROVEITOSCARTEIRA DE IMÓVEIS
Mais valias de activos imobiliários 24.374 - - Rendimentos de activos imobiliários 448.265 509.835 607.177Ganhos em activos imobiliários 153.812 13.600 8.625Reposição e/ou anulação de provisões 31.043 33.011 22.235Outros 18.371 65.173 44.304
675.865 621.619 682.341CUSTOSCARTEIRA DE IMÓVEIS
Menos valias de activos imobiliários 55.321 165.382 1.234.823Perdas em activos imobiliários 1.352.445 98.146 1.238.907Comissões de transacções 5.526 6.150 152.462Fornecimentos e serviços externos 153.445 201.593 154.136Comissão gestão 63.907 78.547 82.356Provisões do exercício 22.787 38.273 18.101Impostos 25.628 87.874 201.077Comissão depósito 20.135 25.236 26.665Outros 14.558 6.008 9.578
1.713.752 707.209 3.118.105RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (1.037.887) (85.590) (2.435.764)
ExercícioDesignação
O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, n.º unidades de participação (UP’s), em
circulação e o seu valor unitário, bem como as subscrições e resgates referentes aos dados
verificados no final dos últimos 5 exercícios:
2016 2015 2014 2013 2012
Volume sob gestão 11.164.533 16.352.367 16.437.957 18.873.721 18.820.067 Nº UP´s 144.287 198.946 198.946 198.946 198.946 Valor das UP´s (EUR) 77,3773 82,1950 82,6252 94,8686 94,5989 Subscrições (totais) - - - - - Resgates (totais)/Redução capital 4.149.947 - - - 499.970
Exercício
Designação
No final de 2016, o Fundo detinha 144.287 unidades de participação em circulação, totalizando o
seu valor líquido global 11.164.533 Euros e o valor líquido da unidade de participação era de
77,3773 Euros.
Política de rendimentos
De acordo com a política de rendimentos estabelecida no ponto 6 do Capítulo II do Regulamento
de Gestão do Fundo, o Pabyfundo caracteriza-se por ser um Fundo de capitalização, não obstante,
sempre que o interesse dos participantes o aconselhe o Fundo poderá proceder à distribuição
extraordinária de rendimentos desde que o Fundo cumpra os requisitos previstos na legislação em
vigor, sendo que para esse efeito a Sociedade Gestora deverá convocar uma Assembleia de
Participantes que deliberará sobre a proposta de distribuição de rendimentos do Fundo.
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Durante o exercício de 2016, não se verificou qualquer distribuição de rendimentos.
3 | EVENTOS SUBSEQUENTES RELEVANTES E PERSPECTIVAS DA ACTIVIDADE DO OIC
O mercado imobiliário tem vindo a registar um maior dinamismo e uma tendência de valorização
em relação ao ano transacto. Destaque para as valorizações registadas em Lisboa e no Porto, com
o aumento da procura a potenciar um crescente volume de manifestações de interesse, quer para
compra quer para arrendamento.
Tendo em conta o nível de disponibilidades financeiras do Fundo, a Sociedade Gestora, no
interesse dos participantes, prevê convocar uma Assembleia de Participantes, onde submeterá à
votação uma redução de capital do Fundo.
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4 | OUTRAS INFORMAÇÕES
Em Dezembro de 2015, o Banco de Portugal deliberou a aplicação de uma medida de resolução ao
Banif-Banco Internacional do Funchal, SA (BANIF), entidade comercializadora do Fundo e único
detentor do capital (embora de forma indirecta) da Profile – Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade
Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A..
Independentemente dos impactos que possam ter resultado da referida resolução na esfera das
diversas entidades do ex-Grupo Banif, na qual a Profile se inseria, o Fundo é um património
autónomo, sem personalidade jurídica, mas dotado de personalidade judiciária, pertencendo ao
conjunto dos titulares das respectivas unidades de participação. Neste sentido, no exercício de
2016 e durante o exercício de 2017, conforme previsto no Regime Geral dos OIC, a entidade
gestora, continuará a actuar no sentido da protecção dos legítimos interesses dos titulares das
unidades de participação, mantendo a sua actividade em conformidade com as exigências
previstas na lei.
Lisboa, 28 de Março de 2017
PROFILE - S.G.F.I.M., S.A.
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(valores em euros 31-12-2016
ACTIVO PASSIVOCÓDIGO DESIGNAÇÃO 2015 CÓDIGO DESIGNAÇÃO Período Período
Bruto Mv/Af mv/ad Líquido Líquido 2016 2015ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO
31 Terrenos 0 0 0 0 0 61 Unidades de Participação 14.428.700 19.894.60032 Construções 10.264.153 16.151 2.214.187 8.066.117 11.815.697 62 Variações Patrimoniais 1.361.286 45.33333 Direitos 0 0 0 0 0 64 Resultados Transitados -1.996.179 -1.910.58934 Adiantamento por compras de imóveis 136.247 0 0 136.247 136.247 65 Resultados Distribuidos -1.591.387 -1.591.38735 Outros activos 0 0 0 0 0 66 Resultados Líquidos do Período -1.037.887 -85.590
TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 10.400.400 16.151 2.214.187 8.202.364 11.951.944TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 11.164.533 16.352.367
CARTEIRA TÍTULOS e PARTICIPAÇÕESOBRIGAÇÕES
211+2171 Títulos da Dívida Pública 0 0 0 0 0212+2172 Outros Fundos Públicos Equiparados 0 0 0 0 0
213+214+2173 Obrigações diversas 0 0 0 0 0 AJUSTAMENTOS E PROVISÕES22 Participações em sociedades imobiliárias 0 0 0 0 0 47 Ajustamentos de dívidas a receber 60.145 68.40124 Unidades de Participação 0 0 0 0 0 48 Provisões Acumuladas 135.000 135.00026 Outros títulos 0 0 0 0 0 TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS 195.145 203.401
TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES 0 0 0 0 0
CONTAS DE TERCEIROS411 Devedores por crédito vencido 0 0 0 0 0 CONTAS DE TERCEIROS412 Devedores por rendas vencidas 70.608 0 0 70.608 62.980 421 Resgates a Pagar a Participantes 0 0
413+..+419 Outras Contas de Devedores 4.083 0 0 4.083 3.060 422 Rendimentos a Pagar a Participantes 0 0TOTAL DOS VALORES A RECEBER 74.691 0 0 74.691 66.040 423 Comissões e outros encargos a pagar 12 1
424+..+429 Outras Contas de Credores 2.331 19.772DISPONIBILIDADES 431 Empréstimos Titulados (UP-comp.variável) 0 0
11 Caixa 0 0 0 432 Empréstimos Não Titulados 0 012 Depósitos à ordem 3.208.282 3.208.282 265.193 44 Adiantamentos por venda de imóveis 34.750 013 Depósitos a prazo e com pré-aviso 0 0 4.400.000 TOTAL DOS VALORES A PAGAR 37.093 19.77314 Certificados de depósito 0 0 018 Outros meios monetários 0 0 0
11+18 TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 3.208.282 3.208.282 4.665.193
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS51 Acréscimos de Proveitos 0 0 10.756 53 Acréscimos de custos 40.607 60.84852 Despesas com Custo Diferido 4.340 4.340 1.356 56 Receitas com Proveito Diferido 52.299 58.90058 Outros Acréscimos e Diferimentos 0 0 0 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 0 059 Contas Transitórias Activas 0 0 0 59 Contas Transitórias Passivas 0 0
TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIF.ACTIVOS 4.340 4.340 12.112 TOTAL DAS REGULARIZAÇÕES PASSIVAS 92.906 119.748
TOTAL DO ACTIVO 13.687.713 16.151 2.214.187 11.489.677 16.695.289 TOTAL DO PASSIVO 11.489.677 16.695.289
Total do Número de Unidades de Participação 144.287 198.946 Valor Unitário da Unidade de Participação 77,3773 82,1950Abreviaturas: Mv - Mais valias; mv - Menos valias; Af - Ajustamentos favoráveis ad - ajustamentos desfavoráveis
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BALANÇO
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(valores em euros 31-12-2016
CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS
CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2016 2015 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2016 2015
CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTESJUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS
711+718 De Operações Correntes 0 0 812 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0719 De Operações Extrapatrimoniais 0 0 811+818 Outras, de Operações Correntes 611 36.555
COMISSÕES 819 De Operações Extrapatrimoniais 0 0722 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0 RENDIMENTOS DE TÍTULOS723 Em Activos Imobiliários 5.525 6.151 822…825 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0
724+..+728 Outras, de Operações Correntes 88.077 109.023 828 De Outras Operações Correntes 0 0729 De Operações Extrapatrimoniais 0 0 829 De Operações Extrapatrimoniais 0 0
PERDAS OPER.FINANCEIRAS e ACT.IMOBILIÁRIOS GANHOS EM OPER.FINANCEIRAS E ACT.IMOBILIÁRIOS732 Na Carteira de Títulos e Participações 0 0 832 Na Carteira de Títulos e Participações 0 0733 Em Activos Imobiliários 1.407.766 263.528 833 Em Activos Imobiliários 178.186 13.600
731+738 Outras, de Operações Correntes 0 0 831+838 Outras, de Operações Correntes 0 0739 Em Operações Extrapatrimoniais 0 0 839 Em Operações Extrapatrimoniais 0 0
IMPOSTOS7411+7421 Impostos sobre o rendimentos 0 55.423 REVERSÕES E AJUSTAMENTOS DE PROVISÕES7412+7422 Impostos Indirectos 6.305 4.887 851 De ajustamentos de dívidas a receber 15.731 33.0117418+7428 Outros Impostos 19.323 27.563 852 De Provisões para encargos 15.312 0
PROVISÕES DO EXERCÍCIO 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 448.265 509.835751 Ajustamentos de dívidas a receber 22.787 38.273 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 0 0752 Provisões para encargos 0 0 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 658.105 593.00176 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 153.445 201.59377 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 6.412 392
TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 1.709.640 706.833 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS881 Recuperação de Incobráveis 0 0
CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 882 Ganhos Extraordinários 5.029 1781 Valores Incobráveis 0 0 883 Ganhos de Exercicios Anteriores 12.731 28.617782 Perdas Extraordinárias 1.812 376 884…888 Outros Ganhos Eventuais 0 0783 Perdas de Exercicios Anteriores 2.300 0 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 17.760 28.618
784…788 Outras perdas Eventuais 0 0TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 4.112 376
0 0 66 1.037.887 85.590TOTAL 1.713.752 707.209 TOTAL 1.713.752 707.209
8x2-7x2-7x3 Resultados da Carteira Títulos 0 0 D-C Resultados Eventuais 13.648 28.2428x3+86-7x3-76 Resultados de Activos Imobiliários -929.854 80.780 B+D-A-C+741 Resultados Antes de impostos s/o Rendimento -1.037.887 -30.167
8x9-7x9 Resultados de Operações Extrapatrimoniais 0 0 B+D-A-C Resultados Líquidos do Período -1.037.887 -85.590B-A+741 Resultados Correntes -1.051.535 -58.409
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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0)RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0)
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OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO
RECEBIMENTOS:
Subscrição de unidades de participação 0
… 0 0
PAGAMENTOS:
Resgates de unidades de participação 4.149.946
Rendimentos pagos aos participantes 0
… 4.149.946 0
Fluxo das operações sobre as unidades do fundo -4.149.946 0
OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS
RECEBIMENTOS:
Alienação de activos imobiliários 2.520.000 1.135.560
Rendimentos de activos imobiliários 428.920 485.355
Adiantamentos por conta de venda de activos imobiliários 34.750
…
Outros recebimentos de activos imobiliários 0 2.983.670 1.620.915
PAGAMENTOSAquisição de activos imobiliários 0
Grandes reparações em activos imobiliários
Comissões em activos imobiliários 0
Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 173.750 221.027
Adiantamentos por conta de compra de activos imobiliários 0
…..
Outros pagamentos de activos imobiliários 0 173.750 221.027
Fluxo das operações sobre activos imobiliários 2.809.920 1.399.888
OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS
RECEBIMENTOS:
Venda de títulos-Participações em sociedades imobiliárias 0
Reembolso de títulos 0
Resgates de unidades de participação 0
Rendimento de títulos 0
Juros e proveitos similares recebidos
Vendas de títulos com acordo de recompra
…..
Outros recebimentos relacionados com a carteira 0 0 0
PAGAMENTOS:
Compra de títulos-Participações em sociedades imobiliárias 0
Subscrição de unidades de participação 0
Juros e custos similares pagos
Vendas de títulos com acordo de recompra
Outras taxas e comisões
…..
Outros pagamentos relacionados com a carteira 0 0 0
Fluxo das operações da carteira de títulos 0 0
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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS
( Valores em euros )
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OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
RECEBIMENTOS:
Juros e proveitos similares recebidos
Recebimentos em operações cambiais
Recebimentos em operações de taxa de juro
Recebimentos em operarações sobre cotações
Comissões em contratos de opções
Outras comissões
…
Outros recebimentos op.a prazo e de divisas 0 0
PAGAMENTOS:
Juros e custos similares pagos
Pagamentos em operações cambiais
Pagamentos em operações de taxa de juro
Pagamentos em operações sobre cotações
Margem inicial em contratos de futuros
Comissões em contratos de opções
…
Outros pagamentos op.a prazo e de divisas 0 0
Fluxo das operações a prazo e de divisas 0 0
OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE
RECEBIMENTOS:
Cobranças de crédito vencido
Compras com acordo de revenda
Juros de depósitos bancários 9.753 20.835
Juros de certificados de depósito
Contracção de empréstimos 0
Reembolso de depósitos a prazo 0
Impostos (IVA) 0
…
Outros recebimentos correntes 0 9.753 20.835
PAGAMENTOS:
Comissão de gestão 69.607 78.690
Comissão de depósito 22.107 25.290
Despesas com crédito vencido
Juros devedores de depósitos bancários 0
Compras com acordo de revenda
Impostos e taxas 28.564 127.957
Taxa de Supervisão 4.163 5.678
Reembolso de empréstimo 0
Constituição de depósito a prazo 0
…
Outros pagamentos correntes 3.845 128.286 880 238.495
Fluxo das operações de gestão corrente -118.533 -217.660
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OPERAÇÕES EVENTUAIS
RECEBIMENTOS:
Ganhos extraordinários 1.648 295
Ganhos imputáveis a exercícios anteriores 0
Recuperação de incobráveis 0
…..
Outros recebimentos de operações eventuais 0 1.648 295
PAGAMENTOS:
Perdas extraordinárias 0
Perdas imputáveis a exercícios anteriores 0
…..
Outros pagamentos de operações eventuais 0 0 0
Fluxo das operações eventuais 1.648 295
Saldo dos fluxos monetários do período…(A) -1.456.911 1.182.523
Disponibilidades no início do período…….(B) 4.665.193 3.482.670
Disponibilidades no fim do período……….(C) = (B)+-(A) 3.208.282 4.665.193
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
PABYFUNDO Fundo de Investimento Imobiliário Fechado
Nota introdutória
O Pabyfundo – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, adiante designado por Pabyfundo,
Fundo ou OIC, é um Fundo de Investimento Imobiliário Fechado de Subscrição Particular, de
acordo com a legislação aplicável, em particular com o n.º2 do artigo 214.º do Regime Geral dos
Organismos de Investimento Colectivo, gerido pela Profile – Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade
Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. e a entidade depositária do Fundo é o Banif
Banco de Investimento, S.A..
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A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 28
de Maio de 2009, por um período de 10 anos, sem prejuízo da eventual prorrogação, por períodos
subsequentes de três anos e iniciou a sua actividade em 10 de Julho de 2009. dR
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Bases de apresentação
As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com o Plano Contabilístico dos
Fundos de Investimento Imobiliários (PCFII), conforme previsto no Regulamento da
CMVM n.º2/2005 e tendo em atenção a regulamentação complementar emitida pela Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários.
As notas que se seguem no presente Anexo, respeitam a numeração sequencial definida no PCFII e
as que se encontram ausentes, não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a
leitura das Demonstrações Financeiras anexas.
Princípios contabilísticos adoptados
a) Continuidade
Considera-se que o fundo de investimento opera continuamente, com duração ilimitada,
entendendo-se que não tem intenção nem necessidade de entrar em liquidação, sem
prejuízo de os fundos fechados terem duração limitada.
b) Consistência
O fundo de investimento não altera as suas regras, princípios, critérios e políticas
contabilísticas de um período para o outro. Se o fizer e o efeito for materialmente
relevante, tal facto é referido no Anexo.
c) Materialidade
As Demonstrações Financeiras do fundo de investimento evidenciam todos os elementos
que sejam de interesse relevante (qualitativa e quantitativamente) e que possam afectar
avaliações ou decisões pelos utilizadores interessados.
d) Substância sobre a forma
As operações são contabilizadas atendendo à sua substância, isto é, à realidade dos factos
e não apenas à sua forma documental ou legal.
e) Especialização
Os elementos patrimoniais do Fundo são valorizados e reconhecidos de acordo com a
periodicidade do cálculo do valor das unidades de participação, independentemente do
seu recebimento ou pagamento, incluindo-se nas Demonstrações Financeiras do período
a que dizem respeito, bem como os seus ajustamentos de valor daqui decorrentes.
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f) Prudência
Significa que é possível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer estimativas
exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas
ou provisões excessivas ou a deliberada quantificação de activos e proveitos por defeito
ou de passivos e custos por excesso.
g) Independência
A elaboração, aprovação e execução das informações contabilísticas do fundo são
independentes das de qualquer outra entidade, incluindo as respectivas entidades
gestoras.
h) Unidade
As Demonstrações Financeiras, compostas pelo balanço, pela demonstração dos
resultados pela demonstração dos fluxos monetários e pelo anexo, formam um todo
coerente, constituindo um só conjunto de informação financeira.
Principais políticas contabilísticas
a) Unidades de Participação
O valor da Unidade de Participação (UP) é calculado dividindo o valor líquido global do
Fundo (VLGF) pelo número de unidades de participação emitidas, conforme descrito na
Nota 6 do presente Anexo.
b) Imóveis
No que diz respeito ao critério valorimétrico dos imóveis, estes são registados pelo valor
de aquisição, acrescido dos custos associados às escrituras, registos e eventuais obras de
melhoramento ou reconversão, sendo valorizados de acordo com as regras estabelecidas
no Regulamento Gestão do Fundo, as quais são descritas na Nota 6 do presente Anexo.
c) Comissão de gestão
De acordo com o Regulamento de Gestão do Fundo, a Profile – Sociedade Gestora de
Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de
Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., cobra uma
comissão anual de gestão (taxa nominal). Esta comissão é calculada diariamente em
função do activo total do Fundo, de acordo com as seguintes taxas:
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Valor Activo Total do Fundo Comissão Aplicável (%/anual)Até 7.500.000 Euros, inclusive: 0,50%/ano
Excesso até 15.000.000 Euros, inclusive: 0,45%/ano Excesso até 20.000.000 Euros, inclusive: 0,40%/ano
Além de 20.000.000 Euros: 0,15%/ano
d) Comissão de depósito
Conforme estipulado no Regulamento de Gestão do Fundo, o Banif Banco de
Investimento, como remuneração das suas funções de depositário, cobra uma comissão
anual 0,15% (taxa nominal). Esta comissão é calculada diariamente sobre o activo total do
Fundo.
e) Taxa de supervisão
A taxa de supervisão cobrada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)
é um encargo do Fundo, sendo calculada por aplicação da taxa mensal de 0,00266%, sobre
o valor líquido global do Fundo conforme estipulado em Regulamento da CMVM, com um
limite mensal mínimo e máximo de 200 Euros e 20.000 Euros.
f) Contas de terceiros
As dívidas de terceiros reflectem o valor que se espera efectivamente receber, sendo os
ajustamentos para dívidas vencidas a receber calculados com base na expectativa da sua
cobrança (ver Nota 11 do presente Anexo).
g) Distribuição de rendimentos
De acordo com a política de rendimentos estabelecida no ponto 6 do Capítulo II do
Regulamento de Gestão do Fundo, o Pabyfundo caracteriza-se por ser um Fundo de
capitalização, não obstante, sempre que o interesse dos participantes o aconselhe o
Fundo poderá proceder à distribuição extraordinária de rendimentos desde que o Fundo
cumpra os requisitos previstos na legislação em vigor, sendo que para esse efeito a
Sociedade Gestora deverá convocar uma Assembleia de Participantes que deliberará
sobre a proposta de distribuição de rendimentos do Fundo.
h) Impostos sobre o património
Os bens imóveis adquiridos pelo Fundo encontram-se sujeitos ao pagamento de Imposto
Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), imposto do selo, previsto na
verba 1.1 da Taxa Geral Imposto Selo e de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).
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i) Impostos sobre o rendimento
Com a publicação do Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro, foi aprovado o novo
regime fiscal aplicável aos organismos de investimento colectivo, incluindo os fundos de
investimento imobiliário.
Neste sentido, o Fundo foi tributado de acordo com regras estipuladas na nova redacção
do referido artigo 22.º do EBF, que prevê, a tributação, à taxa de 21%, do lucro tributável
apurado em cada exercício, o qual corresponde ao resultado líquido do exercício, apurado
de acordo com as normas contabilísticas legalmente aplicáveis, sem prejuízo dos
seguintes ajustamentos:
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Exclusão dos rendimentos referidos no artigo 5.º, 8.º e 10.º do CIRS (rendimentos de
capitais e mais-valias), excepto quando estes rendimentos provenham de entidades
com residência ou domicílio em país, território ou região sujeito a um regime
claramente mais favorável constante de lista aprovada em portaria do membro do
Governo responsável pela área das finanças e dos gastos ligados àqueles rendimentos;
Exclusão dos gastos previstos no artigo 23.º A do CIRC.
Os prejuízos fiscais apurados em determinado período de tributação nos termos do
disposto nos números anteriores são deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um
ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores, aplicando-se o disposto no n.º 2 do
artigo 52.º do Código do IRC.
De acordo com o disposto na a) do n.º 6 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 7/2015, no
apuramento do resultado tributável dos OII de períodos de tributação que se iniciem em
ou após 1 de Julho de 2015 deverá considerar-se que as mais-valias e as menos-valias
resultantes da alienação de imóveis adquiridos antes de 1 de Julho de 2015 são tributadas,
nos termos da redacção do artigo 22.º do EBF em vigor até àquela data, na proporção
correspondente ao período de detenção daqueles activos até 1 de Julho de 2015, sendo a
parte remanescente tributada nos termos da redacção do artigo 22.º do EBF dada pelo
presente diploma.
j) Imposto do selo dos OIC
O Fundo está sujeito a Imposto do Selo, sobre o valor líquido global do Fundo,
correspondente à medida dos valores comunicados à CMVM ou divulgados pelas
entidades gestoras, com excepção do valor correspondente aos activos relativos a
unidades de participação ou participações sociais detidas em organismos de investimento
colectivo abrangidos pelo regime estabelecido no artigo 22.º do EBF, no último dia de
cada mês do trimestre, à taxa de 0,0125% por cada trimestre. | 20
Nota 1 | Imóveis - Valor de Balanço dR
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A 31 de Dezembro de 2016, o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos
imóveis, era a seguinte:
Valor Média dos Valores Diferença
Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)
Ajuda Palace 456.800 456.800 0
Sedas Place 1.895.300 1.895.300 0
Porto Oriente A 995.900 995.900 0
Porto Oriente B 1.574.650 1.574.650 0
Porto Oriente C 2.377.700 2.377.700 0
Herdade do Gizo 765.767 765.767 0
TOTAL 8.066.117 8.066.117 0
Imóvel
Conforme se verifica pela análise do quadro acima, não existia a 31 de Dezembro de 2016,
diferença entre o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos imóveis,
dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na Nota 6 do presente
Anexo
Nota 2 | Variação do valor global líquido do OIC e das unidades de participação
Discriminação das variações ocorridas durante o período no valor líquido global e unitário do OIC,
bem como das unidades de participação:
Descrição No Início Subscrições ResgatesDistribuição de Resultados Outros
Resultado do Período No Fim
Valor base 19.894.600 0 5.465.900 0 0 0 14.428.700
Diferença em subs.resgates 45.333 0 -1.315.953 0 0 0 1.361.286
Resultados distribuídos -1.591.387 0 0 0 0 0 -1.591.387
Resultados acumulados -1.910.589 0 0 0 -85.590 0 -1.996.179
Ajustamentos em imóveis 0 0 0 0 0 0 0
Resultados do período -85.590 0 0 0 85.590 -1.037.887 -1.037.887
SOMA 16.352.367 0 4.149.947 0 0 -1.037.887 11.164.533
Nº unidades participação 198.946 0 54.659 144.287
Valor unidades participação 82,1950 0,0000 75,9243 77,3773
O resultado líquido apurado pelo Fundo, para o período findo em 31 de Dezembro de 2016, deve-
se essencialmente ao registo de mais e menos valias potenciais (ver nota 3 do presente Anexo), na
sequência das reavaliações efectuadas do património em 2016, realizadas por dois peritos
avaliadores independentes e registados na CMVM, conforme disposto no n.º 1, alínea a), do artigo
144.º do RGOIC, e dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na
Nota 6 do presente Anexo.
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Nota 3 | Inventário dos activos do Fundo
A 31 de Dezembro de 2016, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma:
Área Data de Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor
(m2) Aquisição Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município1-IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA
1.4. Construções Acabadas
1.4.1 Arrendadas
Habitação
Ajuda Palace-C 74 10-07-2009 272.650 23-03-2016 210.900 23-03-2016 220.400 215.650 Portugal Lisboa
Ajuda Palace-D 84 10-07-2009 308.032 23-03-2016 239.800 23-03-2016 242.500 241.150 Portugal Lisboa
Sedas Place-1A 116 10-07-2009 390.881 23-03-2016 334.700 23-03-2016 338.100 336.400 Portugal Lisboa
Sedas Place-3C 78 10-07-2009 263.274 23-03-2016 243.000 23-03-2016 276.900 259.950 Portugal Lisboa
Sedas Place-4A 116 10-07-2009 390.881 23-03-2016 330.600 23-03-2016 339.900 335.250 Portugal Lisboa
Sedas Place-5B 59 10-07-2009 201.317 18-11-2016 203.400 18-11-2016 210.000 206.700 Portugal Lisboa
Porto Oriente A-BL 52 10-07-2009 98.865 23-03-2016 78.800 23-03-2016 86.200 82.500 Portugal Porto
Porto Oriente A-CC 56 10-07-2009 106.150 23-03-2016 84.000 23-03-2016 89.000 86.500 Portugal Porto
Porto Oriente A-CF 52 10-07-2009 99.906 23-03-2016 78.000 23-03-2016 86.200 82.100 Portugal Porto
2.131.954 1.803.200 1.889.200 1.846.200
Descrição dos Imóveis
Localização
A 31 de Dezembro de 2016, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma
(Continuação):
Rel
ató
rio
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|
Pab
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– F
und
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| 22
Área Data de Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor
(m2) Aquisição Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município
2.131.954 1.803.200 1.889.200 1.846.200
Porto Oriente A-CV 56 10-07-2009 107.711 23-03-2016 84.000 23-03-2016 89.900 86.950 Portugal Porto
Porto Oriente A-D 83 10-07-2009 140.492 23-03-2016 108.800 23-03-2016 117.400 113.100 Portugal Porto
Porto Oriente A-DT 52 10-07-2009 102.507 23-03-2016 79.200 23-03-2016 88.900 84.050 Portugal Porto
Porto Oriente A-S 56 10-07-2009 103.028 23-03-2016 84.100 23-03-2016 86.000 85.050 Portugal Porto
Porto Oriente A-V 52 10-07-2009 96.784 23-03-2016 78.200 23-03-2016 84.200 81.200 Portugal Porto
Porto Oriente A-A 37 31-03-2010 79.999 23-03-2016 61.100 23-03-2016 69.100 65.100 Portugal Porto
Porto Oriente A-B 48 31-03-2010 93.104 23-03-2016 73.100 23-03-2016 77.900 75.500 Portugal Porto
Porto Oriente A-CX 52 31-03-2010 96.453 23-03-2016 78.200 23-03-2016 87.600 82.900 Portugal Porto
Porto Oriente A-DB 40 31-03-2010 82.987 23-03-2016 66.600 23-03-2016 75.300 70.950 Portugal Porto
Porto Oriente B-AA 74 10-07-2009 105.106 23-03-2016 89.200 23-03-2016 94.100 91.650 Portugal Porto
Porto Oriente B-AB 58 10-07-2009 101.984 23-03-2016 83.100 23-03-2016 86.000 84.550 Portugal Porto
Porto Oriente B-AC 51 10-07-2009 104.065 23-03-2016 84.200 23-03-2016 86.700 85.450 Portugal Porto
Porto Oriente B-AS 61 10-07-2009 109.789 23-03-2016 87.900 23-03-2016 91.500 89.700 Portugal Porto
Porto Oriente B-AU 59 10-07-2009 103.025 23-03-2016 83.100 23-03-2016 87.100 85.100 Portugal Porto
Porto Oriente B-AX 55 10-07-2009 97.821 23-03-2016 78.600 23-03-2016 86.100 82.350 Portugal Porto
Porto Oriente B-BP 58 10-07-2009 104.065 23-03-2016 83.200 23-03-2016 88.100 85.650 Portugal Porto
Porto Oriente B-DC 51 10-07-2009 113.431 23-03-2016 88.200 23-03-2016 90.300 89.250 Portugal Porto
Porto Oriente B-DD 55 10-07-2009 110.309 23-03-2016 88.600 23-03-2016 89.200 88.900 Portugal Porto
Porto Oriente B-DG 55 10-07-2009 100.423 23-03-2016 78.900 23-03-2016 89.000 83.950 Portugal Porto
Porto Oriente B-DV 61 10-07-2009 114.472 23-03-2016 91.300 23-03-2016 91.700 91.500 Portugal Porto
Porto Oriente B-EA 59 10-07-2009 110.830 23-03-2016 86.900 23-03-2016 90.500 88.700 Portugal Porto
Porto Oriente B-EB 58 10-07-2009 101.984 23-03-2016 79.700 23-03-2016 90.800 85.250 Portugal Porto
Porto Oriente B-H 61 10-07-2009 125.919 23-03-2016 94.100 23-03-2016 106.500 100.300 Portugal Porto
Porto Oriente B-I 58 10-07-2009 100.943 23-03-2016 83.900 23-03-2016 85.300 84.600 Portugal Porto
Porto Oriente B-J 51 10-07-2009 93.659 23-03-2016 77.400 23-03-2016 82.100 79.750 Portugal Porto
Porto Oriente B-Z 51 10-07-2009 108.228 23-03-2016 84.100 23-03-2016 90.700 87.400 Portugal Porto
Porto Oriente C-AE 50 10-07-2009 94.699 23-03-2016 74.900 23-03-2016 84.000 79.450 Portugal Porto
Porto Oriente C-AG 60 10-07-2009 109.268 23-03-2016 86.200 23-03-2016 89.600 87.900 Portugal Porto
Porto Oriente C-AH 62 10-07-2009 114.471 23-03-2016 86.100 23-03-2016 93.600 89.850 Portugal Porto
Porto Oriente C-AI 54 10-07-2009 99.902 23-03-2016 82.900 23-03-2016 84.700 83.800 Portugal Porto
Porto Oriente C-BC 62 10-07-2009 115.512 23-03-2016 86.600 23-03-2016 93.600 90.100 Portugal Porto
Porto Oriente C-BD 54 10-07-2009 100.943 23-03-2016 79.700 23-03-2016 84.900 82.300 Portugal Porto
Porto Oriente C-BE 54 10-07-2009 101.463 23-03-2016 81.200 23-03-2016 85.200 83.200 Portugal Porto
Porto Oriente C-BS 50 10-07-2009 95.739 23-03-2016 75.400 23-03-2016 85.900 80.650 Portugal Porto
Porto Oriente C-BT 80 10-07-2009 144.650 23-03-2016 111.900 23-03-2016 114.300 113.100 Portugal Porto
Porto Oriente C-BV 62 10-07-2009 116.552 23-03-2016 88.100 23-03-2016 92.500 90.300 Portugal Porto
Porto Oriente C-BZ 54 10-07-2009 103.024 23-03-2016 80.900 23-03-2016 85.900 83.400 Portugal Porto
Porto Oriente C-CO 80 10-07-2009 145.690 23-03-2016 113.000 23-03-2016 113.400 113.200 Portugal Porto
Porto Oriente C-CS 54 10-07-2009 104.065 23-03-2016 80.900 23-03-2016 86.900 83.900 Portugal Porto
Porto Oriente C-DH 50 10-07-2009 97.821 23-03-2016 76.200 23-03-2016 87.500 81.850 Portugal Porto
Porto Oriente C-DL 62 10-07-2009 118.634 23-03-2016 90.100 23-03-2016 94.100 92.100 Portugal Porto
Porto Oriente C-DM 54 10-07-2009 104.065 23-03-2016 80.200 23-03-2016 81.000 80.600 Portugal Porto
Porto Oriente C-DN 54 10-07-2009 98.861 23-03-2016 80.700 23-03-2016 87.800 84.250 Portugal Porto
Porto Oriente C-EC 50 10-07-2009 98.861 23-03-2016 77.700 23-03-2016 88.600 83.150 Portugal Porto
Porto Oriente C-EF 62 10-07-2009 119.674 23-03-2016 91.200 23-03-2016 94.200 92.700 Portugal Porto
Porto Oriente C-EG 54 10-07-2009 105.105 23-03-2016 80.900 23-03-2016 81.200 81.050 Portugal Porto
Porto Oriente C-L 50 10-07-2009 93.658 23-03-2016 74.700 23-03-2016 82.200 78.450 Portugal Porto
Porto Oriente C-N 60 10-07-2009 104.065 23-03-2016 84.200 23-03-2016 89.700 86.950 Portugal Porto
Porto Oriente C-P 54 10-07-2009 96.780 23-03-2016 80.500 23-03-2016 81.800 81.150 Portugal Porto
Porto Oriente C-BA 80 10-07-2009 143.609 17-11-2016 113.000 17-11-2016 113.300 113.150 Portugal Porto
1.4.2 Não Arrendadas
Habitação
Sedas Place-3B 59 10-07-2009 201.317 23-03-2016 191.400 23-03-2016 218.300 204.850 Portugal Lisboa
Sedas Place-1B 59 10-07-2009 201.317 02-12-2016 199.800 02-12-2016 218.000 208.900 Portugal Lisboa
Sedas Place-2A 116 10-07-2009 390.881 02-12-2016 330.000 02-12-2016 356.500 343.250 Portugal Lisboa
8.261.697 6.737.300 7.159.900 6.948.600
Descrição dos Imóveis
Localização
A 31 de Dezembro de 2016, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma
(Continuação):
Área Data de Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor
(m2) Aquisição Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município
8.261.697 6.737.300 7.159.900 6.948.600
Porto Oriente B-CH 61 10-07-2009 112.391 23-03-2016 89.900 23-03-2016 91.300 90.600 Portugal Porto
Porto Oriente C-BB 60 10-07-2009 110.308 23-03-2016 87.100 23-03-2016 91.800 89.450 Portugal Porto
Porto Oriente C-CN 50 10-07-2009 96.780 23-03-2016 75.900 23-03-2016 86.500 81.200 Portugal Porto
Porto Oriente C-EE 60 10-07-2009 114.991 23-03-2016 89.800 23-03-2016 91.200 90.500 Portugal Porto
Herdade do Gizo-P 143 31-03-2010 314.245 23-03-2016 147.082 23-03-2016 165.000 156.041 Portugal Cuba
Herdade do Gizo-Q 143 31-03-2010 308.554 23-03-2016 144.925 23-03-2016 149.000 146.963 Portugal Cuba
Herdade do Gizo-R 143 31-03-2010 310.600 23-03-2016 146.363 23-03-2016 157.000 151.682 Portugal Cuba
Herdade do Gizo-S 143 31-03-2010 310.450 23-03-2016 146.363 23-03-2016 156.000 151.182 Portugal Cuba
Herdade do Gizo-V 143 31-03-2010 318.040 23-03-2016 147.801 23-03-2016 172.000 159.901 Portugal Cuba
10.258.057 7.812.534 8.319.700 8.066.117
Descrição dos Imóveis
Localização
Adicionalmente, o Fundo efectuou os seguintes adiantamento por conta de compra de activos:
Rel
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Valor Contabilístico
Adiantamento por conta de compra de imóveis
Porto Oriente C - Fracção EL 61.247
Ajuda Palace - Fracção F 75.000
TOTAL 136.247
Imóveis
Em 19 de Novembro de 2010, o Fundo celebrou com a sociedade Maexpa Portugal –
Investimentos Imobiliários, S.A. (Maexpa) um contrato promessa de compra e venda (CPCV) para a
aquisição da fracção EL do imóvel “Porto Oriente C” no valor de 406.500 Euros, com pagamento
nesta data de 60.000 Euros a título de sinal.
Em 17 de Janeiro de 2011, o Fundo celebrou com a Maexpa um CPCV para a aquisição da fracção F
do imóvel “Ajuda Palace” no valor de 520.500 Euros, com pagamento nesta data de
75.000 Euros a título de sinal.
No dia 7 de Abril de 2011, o Fundo e a Maexpa celebraram um acordo de revogação dos 2
CPCV’s, que posteriormente foi aditado em 31 de Maio de 2011 e 30 de Setembro de 2011, em
que as partes concordaram com a devolução, até 30 de Setembro de 2011, dos valores
anteriormente recebidos a título de sinal pela Maexpa, o que não veio a acorrer, pelo que se
encontra constituído uma provisão no valor dos sinais. Adicionalmente importa referir, que se
encontra em curso um processo judicial. (ver Nota 11 e 17 deste presente Anexo)
Os movimentos na carteira de imóveis do Fundo, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de
2016, discriminam-se da seguinte forma:
Designação Terrenos Contruções Direitos
Adiantamentos por compra
imóveis TotalSaldo inicial 0 11.815.697 0 136.247 11.951.944
Aquisições 0 0 0 0 0Alienações 0 2.550.947 0 0 2.550.947Mais valias potenciais 0 153.812 0 0 153.812Menos valias potenciais 0 1.352.445 0 0 1.352.445
Saldo final 0 8.066.117 0 136.247 8.202.364
Durante o exercício de 2016, foram efectuadas reavaliações do património realizadas por dois
peritos avaliadores independentes e registados na CMVM, conforme disposto no n.º 1, alínea a),
do artigo 144.º do RGOIC, tendo sido apurado as mais e menos valias potenciais, apresentadas no
quadro acima, dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na
Nota 6 do presente Anexo.
O Fundo, com as vendas de imóveis realizadas durante o ano 2016, registou um impacto negativo
de 30.947 Euros.
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Nota 6 | Critérios de valorização dos activos do OIC
Momento de referência da valorização
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a) O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se
pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação
em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores
que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da
valorização da carteira;
b) O momento de referência para a valorização dos activos da carteira do Fundo ocorre às
dezassete horas, hora de Portugal Continental.
Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP
Com a entrada em vigor do RGOIC, os activos do Fundo passaram a ter que obedecer às seguintes
regras de valorização:
a) Os imóveis acabados devem ser valorizados pela média simples dos valores atribuídos
pelos dois peritos avaliadores de imóveis. Caso os valores atribuídos pelos dois peritos
avaliadores de imóveis difiram entre si em mais de 20%, por referência ao valor menor, o
imóvel é novamente avaliado por um terceiro perito avaliador de imóveis. Sempre que
ocorra uma terceira avaliação, o imóvel é valorizado pela média simples dos dois valores
de avaliação que sejam mais próximos entre si ou pelo valor da terceira avaliação caso
corresponda à média das anteriores;
b) Em derrogação do disposto na alínea anterior, os imóveis são valorizados pelo respectivo
custo de aquisição desde o momento em que passam a integrar o património do Fundo
até que ocorra uma nova avaliação;
c) Os imóveis adquiridos em regime de compropriedade com outros organismos de
investimento alternativo ou com fundos de pensões, no âmbito do desenvolvimento de
projectos de construção de imóveis, e desde que exista um acordo sobre a constituição da
propriedade horizontal ou sobre a repartição dos rendimentos gerados pelo imóvel, são
inscritos no activo do Fundo na proporção da parte por este adquirida, respeitando as
regras constantes nas alíneas anteriores;
d) Os imóveis adquiridos em regime de permuta são valorizados no activo do Fundo pelo seu
valor de mercado, sendo a responsabilidade decorrente da contrapartida respectiva,
inscrita no passivo do Fundo, registada ao seu preço de custo ou de construção. A
contribuição dos imóveis adquiridos nestes termos para efeitos do cumprimento dos
limites previstos na lei, deve ser aferida pela diferença entre o valor inscrito no activo e
aquele que figura no passivo;
e) Os imóveis prometidos vender são valorizados ao preço constante do contrato-promessa
de compra e venda, actualizado pela taxa de juros adequada ao risco da contraparte,
quando, cumulativamente: 1º) O Fundo: i)Receba tempestivamente, nos termos do
contrato-promessa, os fluxos financeiros associados à transacção; ii) Transfira para o
promitente-comprador os riscos e vantagens da propriedade do imóvel; ii) Transfira a
posse para o promitente adquirente; 2º) O preço da promessa de venda seja
objectivamente quantificável; 3º) Os fluxos financeiros em dívida, nos termos do contrato-
promessa, sejam quantificáveis;
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f) Os projectos de construção e os imóveis devem ser avaliados mediante os métodos de
avaliação definidos em regulamento da CMVM;
g) Os projectos de construção deverão ser reavaliados sempre que exista uma alteração
significativa do valor do imóvel, considerando-se para o efeito uma incorporação de valor
superior a 20% relativamente ao custo inicial estimado do projecto, de acordo com o auto
de medição da situação da obra, elaborado pela empresa de fiscalização;
h) Os imóveis que integrem o património do Fundo serão ainda avaliados, sempre que
ocorram indícios de uma alteração significativa do respectivo valor;
i) As unidades de participação de organismos de investimento imobiliário são avaliadas ao
último valor divulgado ao mercado pela respectiva entidade gestora, excepto no caso de
unidades de participação admitidas à negociação em mercado regulamentado às quais se
aplica o disposto no número seguinte;
j) Os restantes valores mobiliários, designadamente as participações em sociedades
imobiliárias, são avaliados através dos seguintes critérios definidos no Regulamento da
CMVM 2/2015: i) valor de aquisição, até 12 meses após a data de aquisição; ii) transacções
materialmente relevantes, efectuadas nos últimos seis meses face ao momento da
avaliação; iii) múltiplos de sociedades comparáveis, designadamente, em termos de sector
de actividade, dimensão e rendibilidade; iv) fluxos de caixa descontados.
Nota 7 | Discriminação da liquidez
O movimento de liquidez do Fundo, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2016,
discrimina-se da seguinte forma:
Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final
Numerário 0
Depósitos à ordem 265.193 3.208.282
Depósitos a prazo e com pré-aviso 4.400.000 0 4.400.000 0
Certificados de depósito 0 0 0 0
Outras contas de disponibilidades 0 0 0 0
TOTAL 4.665.193 0 4.400.000 3.208.282
0
Nota 8 | Dívidas de cobrança duvidosa
| 26 A 31 de Dezembro de 2016, a rubrica de devedores para rendas vencidas com os saldos de
70.608 Euros, apresentava as seguintes dívidas, consideradas como sendo de cobrança duvidosa:
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EntidadesDevedores p/
rendas vencidasOutros
devedores Soma
Tiago Miguel Martins Morais 10.568 0 10.568
Filipe Ricardo Martins Duarte 7.760 0 7.760
Prazeres Conventuais, Lda 6.900 0 6.900
Anabela Da Cruz Azevedo 6.240 0 6.240
Inês Maria Pulido Polo 3.717 0 3.717
Rodrigo Cantista Adão Da Fonseca 3.069 0 3.069
Sandra Elisabete Stuttaford Luz E Castro 2.800 0 2.800
Anabela Dos Prazeres Oliveira Fernandes 2.750 0 2.750
Rui Daniel Vilaça 2.616 0 2.616
United Directórios, Lda 2.513 0 2.513
Maria João Araújo Soutelo 2.050 0 2.050
Ana Cristina Marrecas Fernandes 1.000 0 1.000
Ana Margarida Gomes Correia De Pinho 800 0 800
Rafael Bertelli Fernandes 740 0 740
Rodrigo Dos Santos E Silva Ferreira Pratas 700 0 700
José Carlos Bacelo Pereira Da Silva 680 0 680
Adelino José Veloso Duarte 510 0 510
Juliano António De Lima Ventura 510 0 510
Miguel Angel Medran Pastor 500 0 500
Maria Inês Geraldes Barba De Almeida Cabral 467 0 467A transportar 56.890 0 56.890
A 31 de Dezembro de 2016, a rubrica de devedores para rendas vencidas com os saldos de
70.608 Euros, apresentava as seguintes dívidas, consideradas como sendo de cobrança duvidosa
(continuação):
EntidadesDevedores p/
rendas vencidasOutros
devedores SomaTransporte 56.890 0 56.890
Thaize Cristianne Correia Da Silva 463 0 463
Valdir Amâncio Lopes De Sosua Pinto 402 0 402
Andreia Isabel Moreira De Pinho Aguiar Ferreira 248 0 248
Bruno João De Sousa Lourenço Martins 100 0 100
Marcela Santos Almeida Gessi 68 0 68
António Villar Gomes E Cunha De Araújo 67 0 67
Regina Patrícia Caires Alves 60 0 60
Ana Rita Alves Nunes 58 0 58
Carla Maria Martins Monteiro 3 0 3
Luís Gonçalo Franco Ruas 2 0 2
TOTAL 58.361 0 58.361
Para o valor de 58.361 Euros de dívidas, consideradas como sendo de cobrança duvidosa, o Fundo,
a 31 de Dezembro de 2016, regista provisões no valor de 60.145 Euros (ver Nota 11 do presente
Anexo). | 27
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Nota 11 | Ajustamentos de dívidas a receber e provisões
O Fundo apresentava, a 31 de Dezembro de 2016, o seguinte desdobramento das contas de
ajustamentos de dívidas a receber e das provisões acumuladas:
Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Outros (Reduções) Saldo final
471 – Ajustamentos para crédito vencido 68.401 22.787 15.731 15.312 60.145
482 – Provisões para encargos 135.000 0 0 0 135.000
Total 203.401 22.787 15.731 15.312 195.145
O montante de 60.145 Euros respeita ao valor provisionado relativo às dívidas consideradas de
cobrança duvidosa, conforme Nota 8 do presente Anexo.
O valor de 15.312 Euros, diz respeito à anulação de provisões anteriormente constituídas em
Junho de 2015, referente ao IRC apurado sobre os documentos em dívida a 30 de Junho de 2015,
no recorrer das novas alterações fiscais, previstas no regime transitório do Decreto-Lei n.º 7/2015,
que aprovou o novo Regime Fiscal aplicável aos OIC, dado que em 2016 verificou-se a sua não
exigibilidade.
Em Dezembro de 2012, foi constituída uma provisão para outros encargos, no valor de
135.000 Euros, pelo incumprimento do acordo de revogação dos 2 CPCV que o Fundo celebrou
com a sociedade Maexpa Portugal – Investimentos Imobiliários, S.A., encontrando-se a decorrer
em Tribunal um processo judicial (ver Notas 3 e 17 do presente Anexo).
Nota 13 | Responsabilidade com e de terceiros
Discriminação das responsabilidades com e de terceiros:
| 28
No início No fim
Subscrição de títulos 0 0
Operações a prazo de compra – Imóveis 0 0
Operações a prazo de compra – Outras 0 0
Operações a prazo de venda – Imóveis 0 347.500
Operações a prazo de venda – Outras 0 0
Valores recebidos em garantia 0 0
Valores cedidos em garantia 0 0
Outras 0 0
TOTAL 0 347.500
Montantes
Tipo de responsabilidade
O Fundo celebrou em 5 de Dezembro de 2016 um contrato promessa de compra e venda para a
alienação da fracção E do imóvel Sedas Place, pelo valor de 347.500 Euros, com recebimento nesta
data de 34.750 Euros a título de sinal. Uma vez que os requisitos descritos na alínea e) das regras
de valorimetria e cálculo do valor da UP (ver nota 6 deste presente Anexo) não se encontravam
totalmente preenchidos, este CPCV não se encontra valorizado ao preço fixado no contrato. Desta
forma a concretização desta operação de venda originará à data da celebração da escritura uma
mais-valia potencial de cerca de 4.250 Euros.
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Nota 14 | Contas a pagar de terceiros
A 31 de Dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015, o Fundo apresentava o seguinte
desdobramento das contas de comissões e outros encargos a pagar e outras contas de credores:
Entidades 2016 2015
Comissões e outros encargos a pagar 0 0
Profile S.A. 0 0
Autoridades de Supervisão 12 1
Banif Banco de Investimento, S.A. 0 0
Outras contas credoras 0 0
Fornecedores gerais 2.331 19.772
Impostos por pagar 0 0
TOTAL 2.343 19.773
Nota 15 | Outras informações de divulgação obrigatória
Dando cumprimento ao disposto no Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo,
informa-se que: | 29
a) Erros de valorização (n.º 7 do artigo 161.º)
Durante o ano de 2016 não ocorreram erros na valorização do Fundo.
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b) Montantes Compensatórios (n.º 7 do artigo 161.º)
Durante o ano de 2016 não ocorreram pagamentos ao Fundo ou a participantes com
caracter compensatório no decorrer de erros na valorização do Fundo.
Nota 16 | Incumprimentos regulamentares
Regras e periodicidade da avaliação e valorização de imóveis (Artigo 144.º do RGOIC)
No dia 7 de Outubro de 2016, foram realizadas duas escrituras de venda, fracções 4C e 5A do
imóvel “Sedas Place”, não cumprindo com o disposto no n.º 1, alínea b), do artigo 144.º do
RGOIC, dado que as avaliações, realizadas pelos dois peritos avaliadores, registadas em carteira e
consideradas para a venda, apresentavam uma antiguidade superior a 6 meses.
No dia 4 de Novembro de 2016, foi realizada uma escritura de venda da fracção DF do imóvel
“Porto Oriente B”, não cumprindo com o disposto no n.º 1, alínea b), do artigo 144.º do RGOIC,
dado que as avaliações, realizadas pelos dois peritos avaliadores, registadas em carteira e
consideradas para a venda, apresentavam uma antiguidade superior a 6 meses.
Nota 17 | Processos em contencioso relevantes
Processo n.º1058/11.2TYLSB (2.º Juízo do Tribunal do Comercio de Vila Nova de Gaia)
Em 19 de Novembro de 2010, o Fundo celebrou com a sociedade Maexpa Portugal –
Investimentos Imobiliários, S.A. (Maexpa) um contrato promessa de compra e venda (CPCV) para a
aquisição da fracção EL do imóvel “Edifício Porto Oriente C” no valor de 406.500 Euros, com
pagamento nesta data de 60.000 Euros a título de sinal.
Em 17 de Janeiro de 2011, o Fundo celebrou com a Maexpa um CPCV para a aquisição da fracção F
do imóvel “Edifício Ajuda Palace” no valor de 520.500 Euros, com pagamento nesta data de
75.000 Euros a título de sinal.
No dia 7 de Abril de 2011, o Fundo e a Maexpa celebraram um acordo de revogação dos 2
CPCV’s, que posteriormente foi aditado em 31 de Maio de 2011 e 30 de Setembro de 2011, em
que as partes concordavam com a devolução, até 30 de Setembro de 2011, dos valores recebidos
pela Maexpa, o que não veio a acorrer.
Posteriormente e na sequência da declaração de insolvência da Maexpa, foi apresentada pelo
Fundo, em 06 de Fevereiro de 2012, reclamação de créditos no valor de 136.440 Euros. | 30
O crédito reclamado foi reconhecido e em 23 de Fevereiro de 2012 realizou-se a assembleia de
credores, tendo sido deliberada a liquidação do activo da Maexpa, constituído por diversos
imóveis.
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A Sociedade Gestora mantém-se atenta ao desenvolvimento do processo judicial, e com base nas
suas análises e no entendimento dos consultores legais, considera que não se afigura expectável
que o Fundo venha a ser ressarcido pelos valores devidos, na medida em que estes representam
apenas 0,55% do total dos créditos da Maexpa, existindo 83% de créditos garantidos e
privilegiados.
Nota 18 | Outras informações
Em Dezembro de 2015, o Banco de Portugal deliberou a aplicação de uma medida de resolução ao
Banif-Banco Internacional do Funchal, SA (BANIF), entidade comercializadora do Fundo e único
detentor do capital (embora de forma indirecta) da Profile – Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade
Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A..
Independentemente dos impactos que possam ter resultado da referida resolução na esfera das
diversas entidades do ex-Grupo Banif, na qual a Profile se inseria, o Fundo é um património
autónomo, sem personalidade jurídica, mas dotado de personalidade judiciária, pertencendo ao
conjunto dos titulares das respectivas unidades de participação. Neste sentido, no exercício de
2016 e durante o exercício de 2017, conforme previsto no Regime Geral dos OIC, a entidade
gestora, continuará a actuar no sentido da protecção dos legítimos interesses dos titulares das
unidades de participação, mantendo a sua actividade em conformidade com as exigências
previstas na lei.
CONTABILISTA CERTIFICADO PROFILE - S.G.F.I.M., S.A.
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INFORMAÇÕES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
PABYFUNDO
Fundo de Investimento Imobiliário Fechado
Informações de acordo com o disposto no nº 2 do artigo 161º do Regime Geral dos
Organismos de Investimento Colectivo (Regime Geral ou RGOIC)
No exercício de 2016, a sociedade gestora pagou as seguintes remunerações:
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Nº Valor (Euros)
Colaboradores:
Remuneração fixa (1) 27 1.430.597
Remuneração variável
Orgãos sociais:
Membros executivos 5 261.201
Colaboradores responsável pela gestão:
Com impacto no perfil de risco do Fundo (2) 8 351.841
(1) A Sociedade Gestora suportou um custo total (incluindo equipa dos Fundos Mobiliários e Fundos Imobiliários) no montante referido
independentemente do vínculo contratual do colaborador ser com a Sociedade Gestora ou com outra entidade do Grupo. Esse valor inclui custos
suportados com direcções que desenvolvem a sua actividade no contexto corporativo e/ou serviços partilhados, no entanto os trabalhadores dessas
direcções não foram considerados no número de colaboradores uma vez que a percentagem de valor imputada é residual.
(2) A Sociedade Gestora suportou um custo total no montante referido, com os colaboradores responsáveis pela gestão dos Fundos Imobiliários.
Avenida José Malhoa, 22
1099-012 Lisboa - Portugal
Tel. (351) 21 381 62 00