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Brasília, 2019

Relatório do Seminário de Meio Termo _______________________ Área LINGUÍSTICA E LITERATURA

Brasília, 2019

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Ministério da Educação

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Coordenadora de Área, Profa. Germana Maria Araújo Sales

Coordenador Adjunto, Prof. José Magalhães

Publicação que divulga os resultados da área de

avaliação referentes ao Seminário de Meio Ter-

mo do quadriênio 2017-2020.

Relatório do Seminário de Meio Termo

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1. Considerações Gerais sobre o Seminário .................................................. 4

1.1. Data e comissão participante ......................................................... 4

1.2. Retrato da área no SNPG ................................................................ 4

1.3. Abordagem geral da metodologia do seminário .......................... 6

1.4. Programação .................................................................................. ... 7

2. Dados Quantitativos e Qualitativos (Plataforma Sucupira- Anos base 2017 e 2018),

Análise Geral e “Estado da Arte” da Área

2.1. Explanação dos dados e indicadores utilizados ............................. 8

2.2. Análise dos quesitos ......................................................................... 8

2.3. Estado da arte ................................................................................... 10

2.4. Apontamentos sobre a ficha de avaliação ...................................... 10

3. Orientações e recomendações para os PPGs das áreas .......................... 11

3.1- Conclusões e recomendações .................................................................. 11

Sumário


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1.1. Data e comissão participante.

O Seminário de Meio Termo da área de Linguística e Literatura ocorreu nos dias 14, 15 e

16 de agosto de 2019, na sede da CAPES, em Brasília. Os trabalhos preparatórios para o

Seminário foram realizados pela Coordenadora de Área, Profa. Germana Maria Araújo

Sales e do Coordenador Adjunto, Prof. José Magalhães, em reunião prévia realizada

para este fim.

Participaram do Seminário os Coordenadores dos Programas de Pós-Graduação aca-

dêmicos e profissionais, ou seus representantes, exceto o Programa de Mestrado Pro-

fissional em Letras (ProfLetras) que, por ser em rede, teve seu seminário realizado em

conjunto com os demais programas desta natureza nos dias 16 e 17 de setembro de

2019.

1.2. Retrato da área no SNPG

Conforme consta do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), a área de Linguística e

Literatura possui, atualmente, 160 programas assim distribuídos: 49 com cursos de mestra-

do acadêmico; 1 com doutorado em associação, 100 com mestrado e doutorado e 10 com

mestrado profissional1. Considerando o total de cursos acadêmicos, a área possui 149 mes-

trados e 101 doutorados o que, somando-se aos 10 mestrados profissionais, totaliza 260

cursos, distribuídos em todas as unidades da federação.

A área tem trabalhado, nos últimos anos, para corrigir as assimetrias regionais, uma vez que

a maioria de seus cursos, até meados da década passada, concentravam-se nas regiões Su-

deste e Sul do país. Atualmente, todos os estados brasileiros possuem pelo menos um curso

de Pós-Graduação vinculado à área de Linguística e Literatura.

1 Fonte:

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/programa/quantitativos/quantitativoAreaConh

ecimento.jsf;jsessionid=FQDeui1LncX-yrTTPO1dnxPi.sucupira-213?areaAvaliacao=41 (consulta em 16/12/2019)

1. Considerações Gerais sobre o Seminário

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/programa/quantitativos/quantitativoAreaConhecimento.jsf;jsessionid=FQDeui1LncX-yrTTPO1dnxPi.sucupira-213?areaAvaliacao=41

https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/programa/quantitativos/quantitativoAreaConhecimento.jsf;jsessionid=FQDeui1LncX-yrTTPO1dnxPi.sucupira-213?areaAvaliacao=41


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Região Norte: 12 Programas, a saber:

09 Programas com curso de Mestrado, sendo um deles na modalidade profissional;

03 Programas com cursos de Mestrado e Doutorado.

Observação: não há programas nota 6 e 7 na Região Norte.

Região Nordeste: 35 Programas, a saber:

16 Programas com curso de Mestrado, sendo quatro deles na modalidade profissional


Observação: na Região Nordeste, há 01 Programa nota 06 e nenhum nota 07.

Região Centro-Oeste: 16 Programas, a saber:

07 Programas com curso de Mestrado;

09 Programas com cursos de Mestrado e Doutorado

Observação: não há programas nota 6 e 7 na Região Centro-Oeste.

Região Sul: 34 Programas, a saber:

15 Programas com curso de Mestrado, sendo quatro na modalidade profissional


Observações: i) na Região Sul há 03 programas nota 6 e 02 com nota 7; ii) Nesta re-

gião, há um Programa de Doutorado em associação.

Região Sudeste: 64 Programas, a saber:

14 Programas com curso de Mestrado, dos quais dois são na modalidade profissional;


Observação: na Região Sudeste, há 09 programas com nota 6 e 04 com nota 7.


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1.3. Abordagem geral da metodologia do seminário

Ocorrido em três dias, na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior – CAPES, o Seminário de Meio Termo da área de Linguística e Literatura traçou a

seguinte metodologia:

1. Previamente, foi elaborado pela Coordenadora da Área e o Coordenador Adjunto,

um questionário no Google Forms, baseado na planilha de indicadores da CAPES.

Deste formulário constaram as informações mais relevantes em conformidade com

a nova ficha de avaliação.

2. O formulário foi disponibilizado aos coordenadores por meio do link de acesso

https://drive.google.com/open?id=1mNs3edrAMvUIOFLmbqn8lPhynSlmfgE-

3. De posse das repostas ao questionário, foi gerada uma planilha de cada um dos

programas;

4. Para o encontro com todos os Coordenadores durante o Seminário de Meio Termo,

a Coordenação de Área distribuiu as planilhas referidas no item 03, entre os coorde-

nadores, os quais foram divididos em grupos para apreciação dos questionários res-

pondidos pelos pares.

5. Para a formação dos grupos, a Coordenação de Área mesclou os membros de cada

um, de modo que coordenadores de programas com notas mais altas trabalhassem

com coordenadores de notas 3 e 4, o que foi nomeado de apreciação cruzada. Este

procedimento permitiu que professores de Programas de notas mais altas conhe-

cessem a realidade de programas de notas mais baixas e, assim, pudessem auxiliá-

los.

6. Cada grupo foi coordenado por uma dupla de coordenadores que, após a apreciação

das planilhas, expôs em plenária os pontos fortes e as fragilidades de cada um dos

programas.

7. Ao final a Coordenação de Área realizou uma exposição final, sugerindo diretrizes

para os programas avançarem continuamente.

8. Durante o Seminário foram realizadas as seguintes atividades: i) apresentação e dis-

cussão dos documentos de Área e de APCN; ii) apresentação, pelo Coordenador Ad-

junto da Área, membro do GT Qualis Periódicos, da metodologia de avaliação dos

Periódicos, realizada em junho de 2019; iii) discussão detalhada acerca da nova ficha

de avaliação; iv) apresentação, pela Coordenadora da Área, membro do GT Classifi-

cação de Livros, das proposta do GT para a avaliação dos livros; v) encaminhamentos

para o final do quadriênio.

https://drive.google.com/open?id=1mNs3edrAMvUIOFLmbqn8lPhynSlmfgE-


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1.4 Programação

DIA 14 DE AGOSTO

09h – 09h30min: Abertura

09h30min – 10h30min: Apresentação e discussão sobre os Documentos de Área, de APCNs

e ficha de avaliação

10h30min – 12h: Apresentação dos Grupos para avaliação cruzada dos PPGs e início das

apreciações

12h – 13h30min: Almoço

13h30min – 18h: Apreciação dos programas/elaboração de relatos

DIA 15 DE AGOSTO

09 – 09h30min: Apresentação da Diretora de Avaliação: Profa. Sônia Báo

09h30 - 12h: Apreciação dos programas/elaboração de relatos

12h – 13h30min: Almoço

13h30min – 16h: Apresentação dos relatos e discussão

Bloco de Programas nota 3 e 4

Coordenação: Profs. Eduardo Sterzi (Unicamp) e Claudia Brescancini (PUCRS)

16h – 16h30min: Intervalo

16h30min – 18h: Apresentação dos relatos e discussão

Bloco de Programas nota 5

Coordenação: Profs. Ivã Carlos Lopes (USP) e Maria Zilda Cury (UFMG)

DIA 16 DE AGOSTO

09 – 10h: Apresentação dos relatos e discussão

Bloco de Programas nota 6 e 7

Coord. Profs. Wander Emediato (UFMG) e Silvio Renato Jorge (UFF)

10h às 12h: Metodologia de avaliação dos Periódicos e Critérios para classificação de Livros

12h às 13h30min: Almoço

14h 16h: Encaminhamentos gerais para o final do quadriênio

16h: Encerramento.


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2.1- Explanação dos dados e indicadores utilizados

Conforme acima descrito, de posse da planilha de indicadores da CAPES, os coordenares da

Área formularam um questionário abordando os principais pontos necessários para a avalia-

ção, em conformidade com a nova ficha de avaliação. Os procedimentos subsequentes es-

tão também mencionados acima. Dado que o Seminário teve como principal objetivo o

acompanhamento da situação dos programas até aquele momento, a Área optou por não

tratar de números específicos para cada programa; portanto, não ocorreu a apresentação e

a discussão acerca de indicadores matemáticos. Considerou-se mais produtivo e mais ade-

quado ao tempo que haveria para o Seminário e à grande quantidade de programas que os

Coordenadores se reunissem em blocos para a apreciação dos formulários preenchidos e, na

sequência, os pontos fortes e as fragilidades dos programas fossem apresentadas e discuti-

das em plenária, o que garantiu que cada um conhecesse sua própria realidade e a dos de-

mais programas. Essa forma de condução dos trabalhos assegurou que cada Coordenador se

conscientizasse acerca de quais medidas deveria tomar para que seu programa busque as

melhorias necessárias até final do quadriênio. Portanto, o Seminário de Meio Termo da Área

de Linguística e Literatura pautou-se muito mais em elementos qualitativos do que quantita-

tivos.

2.2- Análise dos quesitos

Um dos momentos mais relevantes do Seminário foi a discussão dos quesitos da nova ficha

de avaliação que, diferentemente da ficha anterior, ganhou um teor mais qualitativo. Cada

um dos quesitos foi minuciosamente discutido entre os presentes. Destacam-se, contudo,

dois subitens, quais sejam, o referente à autoavaliação e à internacionalização. Indicou-se

que os programas devem observar com atenção os mecanismos utilizados para avaliarem a

si próprios, constituindo comissões internas com olhar crítico sobre sua missão, os objetivos

e a identidade. Relativamente à internacionalização, realçou-se que, especialmente progra-

mas nota 5, 6 e 7 necessitam desenvolver atividades de reciprocidade com instituições es-

trangeiras.

2. Dados Quantitativos e Qualitativos (Plataforma Sucupi-

ra- Anos base 2017 e 2018), Análise Geral e “Estado da Arte”

da Área


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Em conformidade com os documentos de Área e de APCN, ratificaram-se pontos importan-

tes que aos programas devem dispensar grande atenção, quais sejam:

i) Número de docentes por programa: embora alguns programas, principalmente,

aqueles de instituições comunitárias tenham revelado dificuldade para manu-

tenção desses números, todos os programas da Área atendem a esta recomen-

dação.

ii) Participação de docentes permanentes em mais de um programa: a proporção

máxima de docentes que participam de até três programas na mesma IES ou em

IES distintas é de até 30%;

iii) Docentes colaboradores: o corpo docente deve ser constituído por pelo menos 70%

de docentes do núcleo permanente; portanto, o número de professores colabo-

radores não pode ultrapassar 30% do total de docentes permanentes vinculados

ao novo programa. Ressalta-se que a presença de docentes colaboradores deve

ser justificada pela necessidade do programa por um dado momento.

iv) Quantitativo de docentes: para o mestrado, seja na modalidade acadêmica ou pro-

fissional, com apenas uma área de concentração é necessário um número míni-

mo de 10 docentes permanentes; para o doutorado com uma área de concen-

tração, no mínimo, 12 docentes permanentes são necessários. Para os cursos de

mestrado, acadêmico ou profissional, com duas áreas de concentração, o núcleo

de docentes permanentes deverá ser de, no mínimo, 12 professores e, para o

doutorado, os cursos com as duas áreas de concentração, deverão contar com,

pelo menos, 14 docentes.

v) Formação de recursos humanos: levando-se em conta que a Área indica que cada

docente deve levar à defesa pelo menos três discentes no quadriênio, chamou a

atenção o fato de que muitos programas já haviam cumprido esta orientação.

vi) Produção intelectual: embora o Seminário de Meio termo da Área de Linguística e

Literatura tenha se balizado por uma avaliação mais qualitativa do que quantita-

tiva, detectou-se, até o momento, que a produção intelectual dos docentes está

concentrada, em sua maioria, em periódicos de A2 a B1, conforme a nova quali-

ficação que incorpora os seguintes índices, em escala decrescente: A1, A2, A3,

A4, B1, B2, B3, B4. A produção em livros e coletâneas continua importante para

área, o que foi detectado no Seminário é que a maioria absoluta dos docentes

possuem alguma publicação neste tipo de veículo. No cômputo geral da publica-

ção em periódicos, nos anos de 2017 e 2018, os docentes da área publicaram

8746 artigos em periódicos de A1 a A4. Quanto à produção e livros, em 2017 e

2018, os docentes da Área publicaram 3642 obras (incluindo livros autorais e co-

letâneas) e 10062 capítulos.


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2.3- Estado da arte

i) Distribuição de Programas por Região

ii) Distribuição dos Programas com notas 6 e 7 por região

2.4- Apontamentos sobre a ficha de avaliação

Houve calorosas discussões sobre a ficha de avaliação em seus quesitos, itens e subi-

tens. Todas as sugestões foram debatidas em plenária e, após conclusões, a ficha foi en-

caminhada ao Colégio de Humanidades e, em seguida, ao CTC-ES. Ainda não há resulta-

do sobre aprovação da ficha da Área.


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3.1- Conclusões e recomendações

Os coordenadores de programas da Área de Linguística e Literatura receberam com tranquilidade as alterações para a avaliação ao final do quadriênio, no que respeita à nova ficha. Contudo, manifestaram total desagrado em relação à decisão que não leva mais em consideração a Organização de Coletâneas, como produção bibliográfica, de-vido à importância dessa modalidade de produção para a área. Ademais, como conclu-são dos trabalhos e encaminhamentos finais, propôs-se:

i) Intensificar a produção intelectual em periódicos bem qualificados, não apenas por parte dos docentes, mas também dos discentes e egressos;

ii) Atenção ao fluxo discente (entrada, saída, evasão, retenção);

iii) Atenção ao número de orientandos por orientador, bem como ao quantitativo de alunos que concluirão o curso no quadriênio;

iv) Planejamento dos programas de modo que o número de professores colabora-dores não ultrapasse o percentual máximo permitido, e que estes docentes se-jam uma real necessidade dos cursos por tempo terminado;

v) Atenção ao número mínimo necessário de docentes para a manutenção da qualidade dos programas;

vi) Implementação dos processos de autoavaliação e dedicação a ações de interna-cionalização, porém, sem abrir mão da inserção local, regional e nacional;

vii) Dar maior visibilidade às ações dos programas em todos os meios possíveis;

3. Orientações e recomendações para os PPGs das áreas


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