RELATÓRIO DE INTERRUPÇÃO EM

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

2016-0007

10-MAR-16 e 18-MAR-16

Índice

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3

2. INFORMAÇÕES SOBRE A INTERRUPÇÃO EM SITUAÇÃO DE

EMERGÊNCIA ................................................................................................................ 4

2.1. CÓDIGO DO RELATÓRIO .......................................................................... 4

2.2. INFORMAÇÕES SOBRE O DECRETO DE CALAMIDADE PÚBLICA ........ 4

2.3. DESCRIÇÃO DETALHADA DO EVENTO ................................................... 4

2.4. DESCRIÇÃO DOS DANOS CAUSADOS AO SISTEMA ELÉTRICO .......... 6

2.5. RELATO TÉCNICO SOBRE A INTERVENÇÃO REALIZADA ..................... 6

2.6. TEMPO MÉDIO DE PREPARAÇÃO, DE DESLOCAMENTO E DE

EXECUÇÃO DAS EQUIPES ........................................................................................ 8

2.7. NÚMERO DE UNIDADES CONSUMIDORAS ATINGIDAS ......................... 8

2.8. MUNICÍPIOS ATINGIDOS ........................................................................... 8

2.9. SUBESTAÇÕES ATINGIDAS ...................................................................... 8

2.10. QUANTIDADE DE INTERRUPÇÕES ASSOCIADAS AO EVENTO ......... 9

2.11. DATA E HORA DO INÍCIO DA PRIMEIRA INTERRUPÇÃO .................... 9

2.12. DATA E HORA DO TÉRMINO DA ÚLTIMA INTERRUPÇÃO .................. 9

2.13. MÉDIA DA DURAÇÃO DAS INTERRUPÇÕES ........................................ 9

2.14. DURAÇÃO DA INTERRUPÇÃO MAIS LONGA ....................................... 9

2.15. SOMA DO CHI DAS INTERRUPÇÕES ASSOCIADAS AO EVENTO ...... 9

2.16. REGISTROS DIVERSOS ....................................................................... 10

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1. INTRODUÇÃO

O Procedimento de Distribuição de Energia Elétrica – PRODIST – da ANEEL em

seu módulo 1 revisão 9, denomina como Interrupção em Situação de Emergência a

interrupção originada no sistema de distribuição, resultante de evento que

comprovadamente impossibilite a atuação imediata da distribuidora e que não tenha sido

provocada ou agravada por esta e que seja:

Decorrentes de Evento associado a Decreto de Declaração de Situação de

Emergência ou Estado de Calamidade Pública emitido por órgão competente; ou

Decorrentes de Evento cuja soma do CHI (Consumidor Hora Interrompido) das

interrupções ocorridas no sistema de distribuição seja superior ao calculado conforme a

equação a seguir:

onde:

N – número de unidades consumidoras faturadas e atendidas em BT ou MT do mês de

outubro do ano anterior ao período de apuração.

O objetivo deste relatório é dispor de informações ao consumidor referente as

Interrupções em Situação de Emergência.

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2. INFORMAÇÕES SOBRE A INTERRUPÇÃO EM SITUAÇÃO DE

EMERGÊNCIA

2.1. CÓDIGO DO RELATÓRIO

2016-0007

2.2. INFORMAÇÕES SOBRE O DECRETO DE CALAMIDADE PÚBLICA

Nos dias 16 e 23 de março de 2016 foram emitidos decretos de Situação de

Emergência, referentes ao enorme volume de chuvas nos municípios de Jacarezinho e

Marilândia do Sul respectivamente. A Copel Distribuição não possui a concessão do

município de Jacarezinho, porém existe um alimentador com fonte em uma subestação

da Copel que adentra nesta área.

Tabela 1: Decreto de Situação de Emergência.

Município N° Decreto Emissor Data Decreto Data Desastre

Cód. Cobrade

Jacarezinho 5379 Prefeitura Municipal de Jacarezinho

16/03/2016 10/03/2016 1.2.2.0.0

Marilândia do Sul 23 Prefeitura Municipal de Marilândia

23/03/2016 18/03/2016 1.2.2.0.0

2.3. DESCRIÇÃO DETALHADA DO EVENTO

Os decretos de março de 2016 referenciados neste relatório foram devidos a

estragos causados pelas fortes chuvas que ocorreram desde o final de 2015, como já

indicado no Relatório de Interrupção em Situação de Emergência 2016-0002, divulgado

no website da COPEL, bem como por tempestades localizadas como a que atingiu o

município de Jacarezinho em 10/03/2016. Esses eventos provocaram problemas na

infraestrutura de diversos municípios, afetando residências, estradas e também a rede

elétrica.

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A figura 1 apresenta o mapa geoelétrico da área afetada pelo evento.

Figura 1: Mapa geoelétrico com a área atingida pelo evento. À esquerda município de Jacarezinho e à direita

município de Marilândia do Sul.

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Diagrama Unifilar:

As áreas destacadas mostram a localização elétrica do desligamento provocado pelo evento.

2.4. DESCRIÇÃO DOS DANOS CAUSADOS AO SISTEMA ELÉTRICO

Foram identificados danos em componentes do sistema elétrico como porta fusíveis,

conectores e elos fusíveis, além das interrupções no fornecimento.

2.5. RELATO TÉCNICO SOBRE A INTERVENÇÃO REALIZADA

A Copel possui um plano de contingência que contempla certas ações e

procedimentos a serem seguidos pelos responsáveis de áreas estratégicas, como:

gerentes e técnicos de agências, centro de operações e manutenção.

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Um desses procedimentos é a emissão de alertas padronizados via SMS, sendo que

para cada nível de gravidade do alerta, diferentes ações podem ser tomadas. Assim,

com base na previsão do evento climático severo, na situação climática em regiões

vizinhas, nas ocorrências já em curso e no conhecimento e experiência dos profissionais

da COPEL foram definidos no plano de contingência os seguintes níveis de alerta, os

quais estão em ordem crescente de gravidade: branco, amarelo, laranja, marrom e

vermelho.

A gravidade de cada alerta é baseada no tempo previsto para o evento severo atingir

determinada região, na quantidade de alimentadores desligados e na quantidade de

serviços e ocorrências em atendimento pelas agências da COPEL.

No dia 10/03/2016 foi emitido a seguinte mensagem de alerta via SMS:

10/03/2016 – 07:40:18 - LARANJA NRT: 306 Serviços/34 interrupções (1466uc)

BASE Apucarana 155 (12 equipes), Cornélio Procópio 64 (11 equipes), Londrina 86

(12 Equipes).

Dentre as ações desempenhadas em função da emissão do alerta laranja pode-se

destacar:

Redistribuição de operadores com reforço na região afetada;

Acionamento de técnico de sobreaviso;

Antecipação e postergação de turno de operadores e acionamento de

técnicos de apoio ao COD (Centro de Operação da Distribuição), como ex-

operadores, técnicos de programação de desligamento e de pós-operação,

visando garantir efetivo adequado ao atendimento do evento severo;

Acionamento de brigadas de manutenção;

Disponibilização dos recursos, tais como: veículos e equipamentos;

Convocação de pessoal para reforço de equipes de campo;

Acionamento de todas as equipes possíveis da agência;

Solicitação de auxílio às unidades vizinhas não afetadas, como agências,

manutenção, medição e controle de qualidade.

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Para atendimento ao evento em análise foram acionadas 4 equipes de emergência,

totalizando 8 eletricistas. Também houve atuação de 3 técnicos em regime de escala de

revezamento no centro de operações.

2.6. TEMPO MÉDIO DE PREPARAÇÃO, DE DESLOCAMENTO E DE EXECUÇÃO

DAS EQUIPES

Média de TEMPO PREPARAÇÃO 23,85 MINUTOS.

Média de TEMPO DESLOCAMENTO 38,31 MINUTOS.

Média de TEMPO EXECUÇÃO 87,06 MINUTOS.

2.7. NÚMERO DE UNIDADES CONSUMIDORAS ATINGIDAS

5.570

2.8. MUNICÍPIOS ATINGIDOS

Jacarezinho e Marilândia do Sul

2.9. SUBESTAÇÕES ATINGIDAS

Foram atingidas 7 subestações, as quais estão listadas abaixo.

MAUA DA SERRA

GUARAVERA

MARILANDIA DO SUL

TAMARANA

APUCARANA

9

FAXINAL

JOAQUIM TAVORA

2.10. QUANTIDADE DE INTERRUPÇÕES ASSOCIADAS AO EVENTO

14

2.11. DATA E HORA DO INÍCIO DA PRIMEIRA INTERRUPÇÃO

10/03/2016 06h48min

2.12. DATA E HORA DO TÉRMINO DA ÚLTIMA INTERRUPÇÃO

19/03/2016 09h41min

2.13. MÉDIA DA DURAÇÃO DAS INTERRUPÇÕES

02h04min

2.14. DURAÇÃO DA INTERRUPÇÃO MAIS LONGA

14h 43min

2.15. SOMA DO CHI DAS INTERRUPÇÕES ASSOCIADAS AO EVENTO

224,14 CONSUMIDOR INTERROMPIDO x HORA

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2.16. REGISTROS DIVERSOS

A figura 2 mostra as ocorrências registradas pela Defesa Civil do Paraná no período

do evento.

Figura 2: Mapa de ocorrências registradas pela Defesa Civil Do Paraná no período. Fonte:- http://www.defesacivil.pr.gov.br/

Condições Meteorológicas

Nas figuras a seguir são apresentados dados de estações meteorológicas próximas

a região afetada em que se verificam condições adversas, com descargas atmosféricas,

elevada precipitação acumulada e rajadas de vento em datas próximas das

estabelecidas nos decretos.

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Figura 3: Dados de estação meteorológica de Cambará para o mês de março. Fonte:- SIMEPAR

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Figura 4: Dados de estação meteorológica de Apucarana para o mês de março. Fonte:- SIMEPAR

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Através do mapa a seguir também é possível verificar a precipitação acumulada nas

região norte do Paraná, onde estão situadas as cidades de Jacarezinho e Marilândia do

Sul.

Figura 5: Gráfico com precipitação acumulada no período em que foram registradas as interrupções dos eventos. Fonte:- SIMEPAR

As imagens de satélite a seguir, obtidas no website do INPE – Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais, também demonstram a configuração de áreas de instabilidade

sobre a região afetada.

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Figura 6: Imagem de satélite indicando áreas de instabilidade sobre o Paraná no dia 09/03/2016 23h00. Fonte:- INPE - http://satelite.cptec.inpe.br/acervo/goes.formulario.logic

Figura 7: Imagem de satélite indicando áreas de instabilidade sobre o Paraná no dia 10/03/2016 00h00. Fonte:- INPE - http://satelite.cptec.inpe.br/acervo/goes.formulario.logic

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Cobertura jornalística sobre o evento

A seguir são apresentados recortes jornalísticos sobre o evento demonstrando o

estrago causado nas infraestruturas da região afetada.

Figura 8: Recorte de reportagem sobre decreto de calamidade em Jarezinho/PR devido à chuva. Fonte:http://www.valedosolfm.com.br/noticias/regiao/2016/03/chuva-faz-jacarezinho-decretar-estado-de-

calamidade-publica/

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Figura 9: Recorte de reportagem sobre estragos causados pela chuva em Jacarezinho/PR. Fonte:http://www.jacarezinho.pr.gov.br/noticia/mostrar/30575-

Prefeitura+ir%C3%A1+decretar+estado+de+Calamidade+em+Jacarezinho.html