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Eu queria fazer parte das árvores como os pássaros fazem. Eu queria fazer parte do orvalho como as pedras fazem. Eu só não queria significar. Porque significar limita a imaginação. E com pouca imaginação eu não poderia fazer parte de uma árvore como os pássaros fazem. Então a razão me falou: o homem não pode fazer parte do orvalho como as pedras fazem”... (Barros, Manuel de, p. 93) Este semestre o nosso mamulengo, chamado carinhosamente pelas crianças de Elx e de Socorro, possibilitou que investigássemos o caminho das narrativas orais através de personagens fantásticos que estão presentes na mitologia grega, nas lendas indígenas , nas lendas internacionais e no imaginário popular. Atrelado a isso, as crianças demonstraram muito interesse por fatos científicos questionando a existência das histórias narradas e transmitidas pelas gerações e a viabilidade de explicações de acontecimentos do mundo pautados em experimentos e comprovações feitos pela ciência. Manoel de Barros explicita a dualidade entre razão e imaginação e foi exatamente assim que a turma desenvolveu o projeto: ora acreditando, sentindo e imitando os personagens Relatório de grupo – 2º semestre/2018 Turma: 2º ano Professora: Giselle Vale Professora auxiliar: Ana Paula Martins Coordenadora: Lucy Ramos

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Page 1: Relatório de grupo 2º semestre/2018 - Escola do Sítio€¦ · pulmão porque a parte de cima do corpo dela é de humanos. - Nós achamos que as sereias respiram como peixes e como

“Eu queria fazer parte das árvores como os pássaros fazem.

Eu queria fazer parte do orvalho como as pedras fazem.

Eu só não queria significar. Porque significar limita a imaginação.

E com pouca imaginação eu não poderia fazer parte de uma árvore como os

pássaros fazem.

Então a razão me falou: o homem não pode fazer parte do orvalho como as pedras

fazem”...

(Barros, Manuel de, p. 93)

Este semestre o nosso mamulengo, chamado carinhosamente pelas crianças de Elx e de

Socorro, possibilitou que investigássemos o caminho das narrativas orais através de

personagens fantásticos que estão presentes na mitologia grega, nas lendas indígenas ,

nas lendas internacionais e no imaginário popular. Atrelado a isso, as crianças

demonstraram muito interesse por fatos científicos questionando a existência das

histórias narradas e transmitidas pelas gerações e a viabilidade de explicações de

acontecimentos do mundo pautados em experimentos e comprovações feitos pela

ciência.

Manoel de Barros explicita a dualidade entre razão e imaginação e foi exatamente assim

que a turma desenvolveu o projeto: ora acreditando, sentindo e imitando os personagens

Relatório de grupo – 2º semestre/2018

Turma: 2º ano

Professora: Giselle Vale

Professora auxiliar: Ana Paula Martins

Coordenadora: Lucy Ramos

Page 2: Relatório de grupo 2º semestre/2018 - Escola do Sítio€¦ · pulmão porque a parte de cima do corpo dela é de humanos. - Nós achamos que as sereias respiram como peixes e como

fantásticos, ora questionando a existência deles buscando explicações comprovadas que

pudessem conferir realidade para a crença individual e coletiva.

A roda foi um instrumento importante de diálogo e escuta entre as crianças que, juntas,

puderam discorrer sobre assuntos diversos e buscar caminhos que pautassem

possibilidades de trabalho coletivo. Foi através dessas narrativas espontâneas que surgiu

uma proposta: “Vamos ler algumas histórias da mitologia grega?” Nesse momento, um

encantamento apareceu no olhar, na voz e no corpo das crianças. Descobríamos assim, a

primeira porta aberta para o projeto.

No dia seguinte alguns livros de mitologia chegaram às minhas mãos com as mais

diferentes propostas de leitura:

- Você conta a história do Minotauro de boca? Posso emprestar o livro, aí você leva

para a casa , lê, lembra de tudo e conta sem o livro!

- Gi, eu queria que você lesse sobre as deusas da mitologia por que tem a ver com as

mulheres que mudaram a história!

- Esse livro é da minha mãe, ela emprestou pelo tempo que a gente precisar tá. Pode ler

todas as histórias para gente.

- Gi, conta todas de boca!

Diante de tantas propostas decidimos, na roda, que a leitura seria feita através de

escolhas coletivas, dia após dia, de acordo com o interesse do momento. Por votação,

decidimos ler o livro: “Mitologia grega- Uma introdução para crianças. Histórias de

deuses, deusas, heróis e outras criaturas mágicas”. E foi exatamente nesse último título

que concentramos nossa energia e atenção. As crianças estavam intrigadas com os

personagens mágicos, fantásticos e híbridos, em especial as sereias que trouxeram para

a turma as primeiras dualidades na construção do projeto: “ As sereias são criaturas

boas ou são más?” “Elas respiram como humanos ou como peixes?”

Para Benjamin:

As narrativas possuem a potencialidade de fazer viajar o ouvinte através da viagem narrada.

Como fontes para construção do conhecimento histórico, seu potencial é inesgotável, pois

também, incorporam as coisas narradas à experiência dos seus ouvintes.

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As coisas narradas e incorporadas às experiências mencionadas por Benjamin foram

observadas na turma quando os relatos individuais eram feitos na roda depois das

leituras:

- Eu viu o Saci Pererê na casa da minha avó.

- Sabia que o Lobisomem existe mesmo? Um dia eu fui para uma chácara e ouvi até o

uivo dele.

- Eu acho que a sereia existe mesmo viu. Uma vez eu vi uma filmagem na internet e

ninguém sabe direito, mas pareciam sereias!

- Gente, sereias não existem. Nada disso existe. São só lendas para explicar coisas.

- Já falamos até de Deus e lendas é a mesma coisa. Acredita quem quer! Nós

precisamos respeitar.

- Tem coisas que os cientistas explicam muito bem, mas essas...acho que não dá!

Sobre as rodas de conversa, Warschauer discorre que:

“Conversar não só desenvolve a capacidade de argumentação lógica, como, ao propor a

presença física do outro, implica as capacidades relacionais, as emoções, o respeito, saber

ouvir e falar, aguardar a vez, inserir-se na malha da conversa, enfrentar as diferenças, o

esforço de colocar-se no ponto de vista do outro etc. “ (2001, p. 179)

Os diálogos vão acontecendo e as professoras anotam as discussões latentes no grupo.

No mesmo dia em que falamos sobre a existência ou não dos personagens fantásticos a

roda enveredou-se pelo caminho das sereias:

- Se sereia existisse, como ela respira? Como peixe ou como gente? Porque ela e metade

peixe, metade humano, ai não sei como fica!

- As sereias têm barbatanas. Devem respirar como peixe.

- Mas peixe respira embaixo da água?

- Alguns sim. Outros têm que subir na superfície. A ciência explica isso, Eu já li

- Acho que a sereia sobe.

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- Por que a sereia só encanta os homens?

Brincar de sereia, criar cenários e cenas tornou-se parte do dia das crianças. Fantasias

foram confeccionadas e a escola tornou-se palco dos espetáculos da turma.

Cauda de Tritão desenhada e pensada Espetáculo: Tritão e a sereia rosa

Pelo Marco Antônio

A dúvida posta na roda estava latente para as crianças: “Como as sereias respiram?”

Observamos então que a dualidade entre ciência e imaginação estava presente em todas

as rodas e brincadeiras. Foi então que propusemos um estudo: Para descobrir como as

sereias respiram podíamos investigar a respiração dos humanos e dos peixes. O que

acham?

As crianças animaram-se com a ideia e dividiram em grupos de estudos de acordo com

seus desejos. Elencamos cinco temas de pesquisas importantes para a investigação da

respiração das sereias:

Grupo ossos 1: estudou a estrutura óssea do corpo humano e a função dos osso no

corpo.

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Grupo ossos 2: Investigou a fragilidade e a resistência dos ossos bem como a

prevenção de acidentes com fraturas.

Grupo Coração: Investigou a função do coração no corpo de humano.

Grupo Respiração: Investigou a respiração dos humanos.

Grupo cérebro: Investigou algumas funções do cérebro.

Grupo peixe/ sereia: Investigou a respiração dos peixes.

Observando os ossos da costela

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Apresentação das descobertas para as turmas de 1º ao 5º ano

Grupo ossos 1

Grupo ossos 2

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Grupo coração

Grupo respiração

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Grupo Cérebro

Grupo peixe/ sereia

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Para que tudo isso acontecesse foram necessárias muitas semanas de pesquisa e estudo.

A dra Juliana( que é a mãe do Guilherme) ajudou a turma tirando todas as dúvidas que

nós tínhamos, além disso fomos ao laboratório de ciências da escola observar a

organização dos materiais e os cuidados que precisávamos ter na hora de receber os

amigos.

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Conclusões da turma sobre a respiração das sereias:

- Depois das experiências que nós fizemos da para achar que as sereias respiram pelo

pulmão porque a parte de cima do corpo dela é de humanos.

- Nós achamos que as sereias respiram como peixes e como sereias porque acreditamos

que elas têm guelras.

- A gente acha que as sereias respiram pelo pulmão igual aos seres humano. Ela tem

cara de gente e só o corpo de peixe. Se ela respirasse como peixe teria cara de peixe e

corpo de gente. (Seria engraçada)

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Para Vigotski (2009)

“ Os sentimentos movem a imaginação, a atividade imaginativa cria novos sentimentos,

em um movimento em que emoção e pensamento se vinculam. Ou seja, na

atividade criadora sentimentos e emoções se re- significam.”

Nessa mistura de sentimentos entre ciência e imaginação que permeava a turma, um

grupo de três crianças resolveu escrever cartas e deixar na sala do Jardim II. As cartas

eram assinadas por bruxas que diziam estarem atentas às atividades que as crianças

desenvolviam com suas professoras e amigos.

Isso tudo aconteceu sem que ninguém da turma do segundo ano soubesse. Um dia, a

professora Mariana (responsável pela Turma do Jardim II), veio perguntar se as cartas

faziam parte do nosso projeto e foi assim que decidimos coletivamente dar continuidade

a essa história.

As crianças decidiram que cada bruxo ou bruxa teria um nome, uma roupa e uma poção

mágica e confeccionaram os adereços que precisavam para dar veracidade a toda trama

criada. Cada bruxo(a) se correspondia com uma criança do Jardim II e as cartas

chegavam de diferentes formas: pela caixinha do correio, espalhadas no chão da sala e

também através do seu Zé. Nelas, os bruxos (as) apresentavam-se, davam pistas do que

gostavam de fazer e brincar. A curiosidade foi aumentando e marcamos um dia para a

revelação dos bruxos que aconteceu na sala do segundo ano com decoração e

piquenique.

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Quando a turma estava escolhendo o nome de seus bruxos e bruxas, surgiu a ideia de ter

um poder. Com isso, tínhamos os bruxos do fogo, da eletricidade, do raio, dos galhos e

as bruxas da natureza, da alimentação, etc. Esse fato gerou temas de pesquisas

individuais que foram apresentados após os estudos realizados com a família.

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Na apresentação da bruxa do dia e da noite uma lenda foi lida e a turma voltou aos

questionamentos sobre imaginação e ciência:

- Mas isso existiu mesmo?

- Por que as pessoas explicavam as coisas com histórias?

- Por que as histórias passam de geração para geração?

Trouxemos para a sala de aula um livro do Daniel Munduruku sobre mitos indígenas de

assustar. Propusemos então um trabalho com essas histórias que foi negado com as

seguintes argumentações:

- Eu queria aprender lendas de outros países, as nossas são muito iguais.

- Eu acho chato, sempre tem coisa de natureza.

- É tudo mentira...só gosto de histórias reais.

Conversamos sobre a importância das lendas e das histórias para os diferentes povos,

falamos sobre a cultura brasileira e o nosso objeto disparador que tanto nos representa

como povo, mas que é pouco valorizado por nós. Depois disso, as crianças decidiram

escutar nossas histórias e aventurar-se por histórias de outras culturas. Estão ensaiando

três lendas para serem apresentadas na escola: O vento forte (lenda indígena), o

Basilisco (de origem grega) e o pé grande ( lenda americana).

Matemática

A turma apresentou desde o início do ano um grande interesse por atividades que

envolviam dinheiro e venda de objetos. Muitas crianças confeccionaram materiais em

casa para vender na escola para os amigos: foram pipas, pulseiras, colares, brigadeiros e

cartinhas. Como a venda de objetos não é permitida na escola, conversamos com as

crianças que isso aconteceria no trabalho de matemática.

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Com o passar dos dias e o aprofundamento do conteúdo, surgiu a ideia de fazermos um

restaurante. As crianças dividiam-se em grupos e confeccionaram cardápios e os pratos

com biscuit que foram vendidos entre eles. Os personagens eram: garçons, caixas,

clientes e cozinheiros. Todas as crianças passaram por todos eles e deixaram seus

depoimentos:

- É muito difícil ser garçom. Tem muita gente pedindo coisa.

- Adorei ser caixa, por que gostei da calculadora. Mas é difícil dar o troco!

- Ser cliente é legal, eu imitei a minha mãe quando ela sai com as “migas lokas” dela.

A brincadeira foi tão divertida que decidimos fazer compras de verdade em um

supermercado e trabalhar com dinheiro real e não com as réplicas que usamos no

restaurante. Decidimos então fazer um piquenique na praça com as coisas que

compraríamos no supermercado. Dividimos as crianças em três grupos: bebidas, doces e

salgados. Os grupos fizeram uma pesquisa entre si para saber o que a maioria gostava e

poder fazer uma cotação e estimativa de preços a partir do aplicativo e do jornal do

Dalben. Todas as famílias contribuíram com uma quantia de dinheiro que desse para o

transporte e as compras. O dinheiro foi dividido igualmente entre os grupos.

Reorganizamos os valores dentro do supermercado conforme percebemos a necessidade

e as estimativas que foram feitas.

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Este foi um ano que passeamos por histórias narradas em roda, lidas e contadas

informalmente possibilitando que nos conhecêssemos. Para cada um de nós ela tem um

significado, um valor e permanecerá escrita em nossas memórias todas fez que forem

relembradas e recontadas.

Agradecemos às crianças pela confiança em narrar suas dificuldades, pela escuta sincera

ao aceitar um desafio proposto, por dividirem conosco risos, choros, manhas, abraços,

cartinhas...

Agradecemos aos pais por confiarem nas pesquisas coletivas, nas propostas pedagógicas

feitas, nos pedidos mais mirabolantes e também somos gratas à coordenação por ouvir

nossas inseguranças, alegrias e conquistas. Tudo só foi possível por que estivemos

juntos.

Boas narrativas e boas partilhas de histórias nos próximos anos para cada um de vocês

que estiveram conosco.

Gi e Ana

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Referencias bibliográficas:

Barros, Manuel de- Memórias inventadas. São Paulo: Editora Planeta do Brasil,

2010

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. São Paulo:

Brasiliense, 1994.

PINTO, Pimentel Júlio. Uma memória do mundo: ficção, memória e história em Jorge

Luís Borges. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.

WARSCHAUER, C. Rodas em rede: oportunidades formativas na escola e fora dela. Rio

de Janeiro: Paz e Terra. 2001.

Conteúdos trabalhados:

Português:

Direção correta da escrita e o espaçamento entre as palavras;

Escrever, ler, compreender e pensar de modo consciente a sua

realidade;

Expressar-se oralmente e por escrito;

Ordem alfabética

Leitura e interpretação de texto

Pontuação: (ponto final, dois pontos, travessão e exclamação)

Uso da letra maiúscula,

Produção de textos coletivos e individuais,

Pesquisa e apresentação de trabalho coletivo e individual

Linguagem oral e escrita

Realizar diversas formas de leitura, quadro, cartazes, livros, fichas…

Expressar – se oralmente com clareza

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Construir e reconstruir palavras e frases – números de letras e sílabas

Ler e interpretar textos de forma individual e coletiva, oralmente e

silenciosamente.

Revisar e reelaborar a própria escrita e de diferentes autores de

diferentes gêneros refletindo sobre o sistema de escrita e ampliando

seus conhecimentos e habilidades sobre a escrita.

Ortografia e correção das produções escritas.

Letra cursiva

Matemática

Conhecer, reconhecer e utilizar corretamente o sistema de numeração

decimal.

Ordenar corretamente os números na ordem; ordem crescente e

decrescente;

Identificar e utilizar as noções de dezena e meia dezena,

Resolver situações problemas do cotidiano fazendo uso das quatro

operações;

Utilizar corretamente as moedas do sistema monetário com as noções

de real e centavos;

Reconhecer e identificar as datas do calendário (dias, meses, ano…);

Identificar a função dos números que aparecem no dia-a-dia;

Reconhecer situações envolvendo adição, subtração;

Identificar antecessor e sucessor;

Resolver situações problemas – sabendo validar estratégias de

qualificação como contagem, o pareamento, a estimativa e a

correspondência;

Deduzir que o tempo pode ser medido através de instrumentos

específicos

Explorar cálculo mental.

Observar formas geométricas presentes na natureza ou criadas pelo

homem e representá-las.

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História:

Desenvolver a capacidade de expressar-se de forma crítica diante dos

problemas sociais;

Conhecer o meio social em que vive possibilitando-o descobrir a

existência de realidades diferentes;

Entender a evolução dos fatos históricos e geográficos do seu bairro, de

seu município, do seu estado e de seu país como resultantes de um

longo processo de transformação.

Reconhecer algumas permanências e transformações sociais,

econômicas e culturais nas vivências cotidianas das famílias, da escola

e da localidade;

Geografia:

Conhecer o espaço geográfico e o funcionamento da natureza em

múltiplas relações

Identificar o semáforo e os meios de transporte, e os cuidados ao

atravessar a rua.

Reconhecer a rua como espaço de locomoção de pedestres e

automóveis

Conhecer a origem das famílias e das diversas etnias da nossa escola

Reconhecer os meios de comunicação e suas utilidades

Identificar as atividades econômicas predominantes da comunidade

Ciências

Identificar os principais astros do Sistema solar; identificar o Sol como

uma estrela.

Despertar a curiosidade a respeito das coisas que nos cercam;

Despertar a consciência sobre a importância do solo para nossa vida.

Page 19: Relatório de grupo 2º semestre/2018 - Escola do Sítio€¦ · pulmão porque a parte de cima do corpo dela é de humanos. - Nós achamos que as sereias respiram como peixes e como

Identificar pelas características os principais tipos de animais que estão

presentes em nosso meio ambiente

Identificar os vegetais e reconhecer sua importância em nossa vida

como fonte de alimento e remédios.

Reconhecer a importância da água em nossa vida, assim como a sua

conservação para manutenção da vida na terra.

Identificar as diferentes partes do nosso corpo e suas funções.

Reconhecer a necessidade das regras de higiene para manutenção e

conservação de nossa vida. Reconhecer o saneamento básico como

necessidade do povo e obrigação do estado para conservação da saúde

e do bem estar da comunidade.

Reconhecer que nem tudo que vai para o lixo é realmente lixo,

reconhecer e compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o

ser humano parte integrante e agente de transformação do mundo em

que vive.

Identificar relações entre o conhecimento cientifica, produção de

tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e sua evolução

histórica.

Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser

promovido pela ação coletiva.

Compreender a importância dos cuidados com o lixo para evitar doenças e

contaminação