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RELATÓRIO DE GESTÃO2011
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2
2. Estrutura Orgânica 3
3. CONCEITOS UTILIZADOS 3
3.1. NA ÓTICA ORÇAMENTAL 3
3.2. NA ÓTICA PATRIMONIAL 7
4. FONTES DE FINANCIAMENTO 8
4.1. RECEITAS PRÓPRIAS 9
4.2. OUTROS FINANCIAMENTOS 10
5. APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS 11
5.1. DESPESAS DE FUNCIONAMENTO 11
5.2. SERVIÇO DA DÍVIDA 12
5.3. INVESTIMENTO MUNICIPAL 12
5.4. INVESTIMENTO E FONTES DE FINANCIAMENTO 13
5.5. CAPACIDADE DE ENDIVIDAMENTO 14
6. ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 15
6.1. ANÁLISE DA RECEITA 15
6.2. ANÁLISE DA DESPESA 16
6.3. ANÁLISE DAS RECEITAS E DAS DESPESAS - RÁCIOS 18
7. EXECUÇÃO DAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 20
8. ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECONÓMICO E FINANCEIRA 21
8.1. ANÁLISE DO BALANÇO 21
8.2. ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA 25
8.3. ANÁLISE E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES 28
9. APRESENTAÇÃO DOS INDICADORES DE GESTÃO 29
10. FACTOS RELEVANTES VERIFICADOS APÓS O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO 29
11. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS 29
12. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 30
13. ANEXOS 143
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1. INTRODUÇÃO
O presente documento visa a Prestação de Contas do Exercício Económico de 2011, de
acordo com o disposto no artigo 3º da Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro (Lei das Finanças
Locais). A Prestação de Contas contempla o Relatório de Gestão e as Demonstrações
Financeiras.
O Relatório de Gestão é apresentado pelo órgão executivo e deve contemplar os aspetos
mais relevantes da atividade do Município, nomeadamente, a situação económica do
exercício, uma síntese da situação financeira, a evolução das dívidas de curto, médio e
longo prazo, bem como uma proposta de aplicação do resultado líquido do exercício.
Este relatório foi elaborado de acordo com as normas estabelecidas pelo ponto 13 do
Plano Oficial da Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), publicado no Decreto-Lei
nº 54-A/99 de 22 de Fevereiro. Analisa-se assim a situação financeira do Município da
Lourinhã no final do ano de 2011, nas vertentes orçamental e económico-financeira.
No presente relatório é efetuada uma análise detalhada do trabalho desenvolvido, ao
longo do exercício económico de 2011, na promoção e divulgação das atividades levadas
a cabo pela Câmara Municipal, através das estruturas enquadradas no Regulamento
Orgânico, publicado em Diário da República, IIª série – nº 74, de 14 de Abril de 2011 e
Mapa de Pessoal da Câmara Municipal da Lourinhã, publicitado no nosso site.
A informação nele contido é extraída de diversos mapas apresentados pela aplicação
informática de contabilidade para efeitos de apreciação e aprovação.
Para o efeito foram elaborados rácios e gráficos que evidenciam os diversos aspetos da
Gestão Municipal. Para comparação das variáveis mais significativas são apresentados
elementos reportados às contas de 2007, 2008, 2009 e 2010.
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2. ESTRUTURA ORGÂNICA
3. CONCEITOS UTILIZADOS
3.1. NA ÓTICA ORÇAMENTAL
No que toca a receitas correntes temos a destacar os seguintes conceitos utilizados:
IMPOSTOS DIRETOS
Esta rubrica inclui o produto de impostos que revertem integralmente para o município,
como por exemplo:
Imposto municipal sobre imóveis;
Imposto municipal sobre veículos;
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Imposto municipal sobre transmissões onerosas imóveis;
Derrama;
Impostos abolidos.
IMPOSTOS INDIRETOS
Este tipo de impostos recai exclusivamente sobre o sector produtivo, incidindo sobre a
produção, a venda, a compra ou a utilização de bens e serviços. Consideram-se
igualmente as receitas que revistam a forma de taxas, licenças, emolumentos ou outras
semelhantes pagas por unidades empresariais.
TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES
Nesta rubrica englobam-se as taxas pagas pelos particulares bem como as multas e
outras penalidades produzidas pela efetivação de sanções pecuniárias e resultado de
infrações cometidas por particulares. São exemplo de taxas:
Mercados e feiras;
Licenciamento de loteamentos e licenciamento de obras de urbanização e de
execução de obras particulares;
Ocupação da via pública;
Conservação e tratamento de esgotos;
Licenciamento sanitário de instalações;
Prestação de serviços ao público;
Caça, uso e porte de arma;
Coimas e penalidades por contra-ordenações;
Outras.
RENDIMENTOS DE PROPRIEDADE
Constituem as receitas provenientes dos rendimentos de ativos financeiros bem como de
rendas de ativos não produtivos, nomeadamente terrenos e ativos incorpóreos.
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES:
Constituem as receitas arrecadadas pelo Município sem qualquer contrapartida,
destinadas ao financiamento de despesas correntes, bem como as relativas a
compensação de encargos com transportes escolares, estágios profissionais e outras.
VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES:
Esta rubrica abrange as receitas provenientes de venda de bens e de serviços prestados
a terceiros pela autarquia. São exemplos:
Venda de água (inertes);
Saneamento e resíduos sólidos;
Trabalhos por conta de particulares;
Instalações desportivas, culturais e de recreio;
Aluguer de espaços e equipamentos;
Cemitérios;
Mercados e feiras;
Parques de estacionamento;
Parques de campismo;
Outros.
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No âmbito das receitas de capital consideram-se os seguintes agrupamentos:
VENDA DE BENS DE INVESTIMENTO:
Compreende os rendimentos provenientes da alienação, a título oneroso, de bens de
capital que, na aquisição ou construção tenham sido contabilizados como investimento.
Consideram-se as vendas de bens de capital em qualquer estado, inclusive os que
tenham ultrapassado o período de vida útil.
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL:
Tratam-se das receitas de capital provenientes da Administração Central para além das
provenientes da União Europeia ou outras entidades públicas ou particulares, auferidas
sem qualquer contrapartida destinadas ao financiamento de despesas de capital.
ATIVOS FINANCEIROS:
Compreendem a receita da venda de títulos de crédito como obrigações e ações bem
como a amortização de empréstimos concedidos.
PASSIVOS FINANCEIROS:
Incluem as receitas provenientes da emissão de obrigações e de outros empréstimos
contraídos.
No que diz respeito às despesas correntes estas coincidem regra geral com as
despesas de funcionamento.
PESSOAL
As despesas com o pessoal englobam as remunerações certas e permanentes com os
membros dos órgãos autárquicos e com o pessoal do quadro e em qualquer outra
situação bem como, com os encargos inerentes à segurança social.
São também tidas nesta rubrica as despesas correlacionadas com o pessoal como:
deslocações, ajudas de custo, trabalho extraordinário, vestuário e artigos pessoais,
alimentação, alojamento, abonos diversos etc.
BENS DURADOUROS
Trata-se da aquisição de bens de consumo que perduram para além de um ano e que
são, regra geral, inventariáveis.
BENS NÃO DURADOUROS
Integra as despesas com a aquisição de bens que não perduram para além da primeira
utilização ou cuja durabilidade não vai para além de um ano, bem como, os que ainda
que perdurem para além de um ano se destinem a incorporar outros bens.
AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS
Destacam-se para além de outros os seguintes:
Encargos das instalações;
Limpeza e higiene;
Conservação de bens;
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Locação;
Encargos com a cobrança de receitas;
Representação municipal;
Transportes;
Comunicações.
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
São constituídas por importâncias destinadas ao financiamento corrente de outras
entidades como freguesias, ou mesmo particulares.
ENCARGOS FINANCEIROS
Inclui-se o pagamento de juros provenientes da contratação de empréstimos bancários
ou outros.
Constituem despesas de capital as que implicam alterações no património do município
e são considerados os seguintes agrupamentos:
AQUISIÇÃO DE BENS DE INVESTIMENTO
Tratam-se de despesas destinadas a aumentar o capital fixo. São exemplo:
Aquisição de terrenos;
Edifícios;
Viadutos e arruamentos;
Captação, tratamento e distribuição de água;
Viação rural;
Infra-estruturas para tratamento de resíduos sólidos;
Construção de instalações desportivas e recreativas;
Material de transporte;
Maquinaria e equipamento;
Outros.
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
Incluem as importâncias cedidas por conta do orçamento municipal destinadas a financiar
despesas de capital do destinatário. Trata-se pois de investimento indirecto.
ATIVOS FINANCEIROS
Trata-se de operações financeiras respeitantes à aquisição de títulos de crédito e à
concessão de empréstimos.
PASSIVOS FINANCEIROS
Integram as operações financeiras destinadas à amortização de empréstimos realizados
pelo município.
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3.2. NA ÓTICA PATRIMONIAL
CLASSE 1 – DISPONIBILIDADES
Esta classe inclui os meios de pagamento imediatos ou quase imediatos como o
montante em caixa e bancos e aplicações de tesouraria.
CLASSE 2 – TERCEIROS
Esta classe engloba as operações relativas a direitos e obrigações com terceiros.
CLASSE 3 – EXISTÊNCIAS
Regista as operações relativas a bens armazenáveis ou sejam: Mercadorias, matérias-
primas, subsidiárias ou de consumo, materiais, produtos acabados ou produtos
intermédios.
CLASSE 4 – IMOBILIZAÇÕES
Esta classe inclui os bens detidos pelo Município com continuidade ou permanência que
não se destinem a ser vendidos ou transformados quer sejam de sua propriedade ou
estejam em regime de locação financeira, sejam do domínio público ou privado.
CLASSE 5 – FUNDO PATRIMONIAL
Esta classe regista os fundos relativos à constituição do Município enquanto entidade
contabilística, bem como as alterações subsequentes que venham a ser formalmente
autorizadas.
CLASSE 6 – CUSTOS E PERDAS
Tratam-se de custos e perdas desagregados pela sua natureza:
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas;
Fornecimentos e serviços externos;
Transferências e subsídios correntes concedidos e prestações sociais;
Custos com pessoal;
Outros custos e perdas operacionais;
Amortizações do exercício;
Provisões do exercício;
Custos e perdas financeiros;
Custos e perdas extraordinários.
CLASSE 7 – PROVEITOS E GANHOS
Tratam-se dos proveitos ganhos desagregados pela sua natureza:
Vendas e prestações de serviços;
Impostos e taxas;
Proveitos suplementares;
Transferências e subsídios obtidos;
Trabalhos para a própria entidade;
Outros proveitos e ganhos operacionais;
Proveitos e ganhos financeiros;
Proveitos e ganhos extraordinários.
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CLASSE 8 – RESULTADOS
Esta classe permite apurar os diversos tipos de resultados consoante a natureza de
custos e proveitos envolvidos:
Resultados operacionais;
Resultados financeiros;
Resultados correntes;
Resultados extraordinários;
Resultado líquido do exercício.
OUTROS CONCEITOS
RECEITA PRÓPRIA = Impostos diretos+Impostos indiretos+Taxas, multas e outras
penalidades+Rendimentos de propriedade+Venda de bens e serviços correntes+Ativos
financeiros+Outras receitas de capital.
RECEITA COBRADA LOCALMENTE = Impostos diretos e indiretos+Taxas, multas e outras
penalidades+Rendimentos de propriedade+Venda de bens e serviços correntes+Outras
receitas correntes+Venda de bens de investimento+Outras receitas de capital.
SERVIÇO DA DÍVIDA = Encargos correntes da dívida+Passivos financeiros (Despesa).
DESPESA DE FUNCIONAMENTO = Pessoal+Aquisição de bens e serviços
correntes+Transferências correntes+Outras despesas correntes.
DESPESA DE INVESTIMENTO = Aquisição de bens de investimento+Transferências de
capital+Ativos financeiros+Outras despesas de capital.
4. FONTES DE FINANCIAMENTO
As fontes de financiamento compreendem os meios financeiros que no âmbito da política
económica nacional são colocados à disposição das autarquias para o exercício das suas
funções.
A análise do artigo 9º da Carta Europeia de Autonomia Local determina que, na medida
do possível, os meios financeiros colocados à sua disposição não devem ser destinados
ao financiamento de projetos específicos o que nos remete para o princípio orçamental
da não consignação.
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4.1. RECEITAS PRÓPRIAS
As receitas próprias compreendem todos os recursos financeiros que a autarquia pode
arrecadar à exceção das transferências ou dos empréstimos contraídos.
A atividade da autarquia é financiada em cerca de 48,49% através de receitas próprias.
As receitas próprias apresentam a seguinte importância face às receitas totais:
Receitas Valor %
Receitas próprias 10.690.760,44 48,49%
Outras receitas 11.358.662,53 51,51%
22.049.422,97 100,00%
Tabela 1. Receitas próprias – Outras receitas
Gráfico 1. Importância das receitas próprias
As receitas próprias do município encontram-se estruturadas da seguinte forma:
Receitas Próprias Valor %
Impostos diretos 4.901.923,23 45,85%
Impostos indiretos 128.512,61 1,20%
Taxas, multas e outras penalidades 322.576,64 3,02%
Rendimentos de propriedade 875.208,09 8,19%
Venda de bens e serviços correntes 4.232.190,35 39,59%
Outras receitas correntes 84.368,80 0,79%
Venda de bens de investimento 110.446,30 1,03%
Ativos financeiros 30.632,55 0,29%
Outras receitas de capital 0,00 0,00%
Outras receitas próprias 4.901,87 0,05%
Total 10.690.760,44 100,00%
Tabela 2. Estrutura das receitas próprias
A grande fatia das receitas próprias advém das receitas provenientes dos impostos
diretos com 45,85% e da Venda de bens e serviços correntes com 39,59% seguido dos
Rendimentos de propriedade com 8,19%, as taxas multas e outras penalidades com
48,49% 51,51%
Receitas
Receitas próprias Outras receitas
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3,02%, os Impostos indiretos com 1,20% e a venda de bens de investimento com 1,03 %
das receitas próprias.
Gráfico 2. Estrutura das receitas próprias
4.2. OUTROS FINANCIAMENTOS
Para além das receitas próprias o Município da Lourinhã dispõe ainda das transferências
do Orçamento de Estado a título de participação nos impostos do Estado bem como o
acesso aos fundos comunitários e outros.
Transferências Correntes 5.729.016,80 48,52%
Estado - Capitais 1.888.887,77 16,00%
Fundos Comunitários 2.862.305,38 24,24%
Passivos Financeiros 1.328.452,58 11,25%
11.808.662,53 100,00%
Tabela 3. Estrutura dos Outros Financiamentos
Através da tabela 3 constatamos que a grande preponderância do financiamento da
atividade da Autarquia vai para as transferências na forma de participação nos impostos
do Estado. Os Fundos comunitários representam 24,24% e os passivos financeiros
representam 11,25 %
Gráfico 3. Estrutura dos outros financiamentos
0,00
1.000.000,00
2.000.000,00
3.000.000,00
4.000.000,00
5.000.000,00
Total
Impostos directos
Impostos indirectos
Taxas, multas e outras penalidades Rendimentos de propriedade Venda de bens e serviços correntes Outras receitas correntes Venda de bens de investimento Activos financeiros
Outras receitas de capital Outras receitas próprias
48,52%
16,00%
24,24%
11,25%
Outros Financiamentos
Transferências Correntes Estado - Capitais Fundos Comunitários Passivos Financeiros
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5. APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS
Abordam-se neste ponto as respetivas aplicações financeiras com despesas de
funcionamento, com destaque para as despesas com o serviço da dívida e o
investimento.
5.1. DESPESAS DE FUNCIONAMENTO
As despesas de funcionamento coincidem, de um modo geral, com as despesas
correntes e consistem basicamente nas despesas que afetam o património não
duradouro do Município.
Despesas Valor %
Despesas com pessoal 5.827.460,31 45,21%
Aquisição de bens e serviços 5.750.108,50 44,61%
Transferências correntes e subsídios 865.086,91 6,71%
Outras despesas correntes 447.526,99 3,47%
12.890.182,71 100,00%
Tabela 4. Estrutura das despesas de funcionamento
Da análise da tabela 4 conclui-se que a representatividade das despesas com o pessoal
assume 45,21% das despesas de funcionamento.
As despesas com pessoal dizem respeito ao pagamento de remunerações certas e
permanentes de eleitos locais, pessoal do quadro ou em qualquer outra situação, bem
como de demais encargos assumidos no cumprimento do respetivo quadro legal a que se
encontram sujeitos.
Gráfico 4. Estrutura das despesas de funcionamento
45,21%
44,61%
6,71% 3,47%
Despesas de Funcionamento
Despesas com pessoal Aquisição de bens e serviços
Transferências correntes e subsídios Outras despesas correntes
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5.2. SERVIÇO DA DÍVIDA
O serviço da dívida compreende o montante suportado com os encargos financeiros
(juros) e os passivos financeiros (amortizações).
Evolução Serviço da Dívida
Anos
2008 2009 2010 2011
Valor % Valor % Valor % Valor %
Encargos Financeiros 406.896,20 44,82% 460.224,76 44,41% 325.546,21 30,05% 425.285,71 38,07%
Passivos Financeiros 500.905,13 55,18% 576.177,22 55,59% 757.925,04 69,95% 691.752,59 61,93%
Total 907.801,33 100,00% 1.036.401,98 100,00% 1.083.471,25 100,00% 1.117.038,30 100,00%
Tabela 5. Serviço da Dívida
Gráfico 5. Serviço da Dívida
Como podemos verificar o serviço da dívida é superior ao do ano anterior, tal facto deve-
se ao aumento da taxa de juro ao longo do ano de 2011 que se reflete no aumento dos
Encargos Financeiros.
5.3. INVESTIMENTO MUNICIPAL
O investimento apurado a partir do mapa da execução do PPI, não reflete a totalidade do
investimento do Município, dado que só inclui as verbas pagas e não o valor realizado.
Este último encontra-se traduzido no balancete do PPI, que se junta em anexo I.
Despesas de Capital
Anos
2008 2009 2010 2011
Valor % Valor % Valor % Valor %
Terrenos 14.500,00 0,16% 2.830,00 0,03% 156.000,00 2,00% 0,00 0,00%
Habitações 3.270,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00% 1.580,00 0,02%
Edifícios 975.799,68 10,75% 2.083.244,50 18,61% 3.310.985,67 42,51% 3.984.399,29 47,64%
Construções Diversas 4.227.709,31 46,58% 5.296.718,67 47,32% 1.235.456,13 15,86% 1.563.859,89 18,70%
Melhoramentos Fundiários 82.833,70 0,91% 1.397,29 0,01% 0,00 0,00% 0,00 0,00%
Material de Transporte 31.210,36 0,34% 51.633,72 0,46% 62.508,81 0,80% 25.642,34 0,31%
Equipamento de Informática 44.620,22 0,49% 45.092,25 0,40% 24.133,63 0,31% 2.613,02 0,03%
Sofware Informático 41.541,57 0,46% 66.727,41 0,60% 8.508,00 0,11% 7.379,29 0,09%
Equipamento Administrativo 46.586,51 0,51% 63.392,84 0,57% 42.489,25 0,55% 6.591,75 0,08%
0,00
200.000,00
400.000,00
600.000,00
800.000,00
1.000.000,00
1.200.000,00
2008 2009 2010 2011
Encargos Financeiros Passivos Financeiros
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Equipamento básico 218.347,87 2,41% 408.024,40 3,65% 115.461,27 1,48% 136.146,07 1,63%
Locação Financeira 201.475,50 2,22% 304.780,72 2,72% 181.045,06 2,32% 60.808,72 0,73%
Ferramentas e Utensílios 1.051,54 0,01% 1.779,26 0,02% 179,00 0,00% 613,77 0,01%
Artigos e Objectos de Valor 0,00 0,00% 5.250,00 0,05% 0,00 0,00% 0,00 0,00%
Outros Investimentos 25.925,04 0,29% 64.912,09 0,58% 50.353,39 0,65% 72.732,89 0,87%
Activos Financeiros 790.038,60 8,70% 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00%
Passivos Financeiros 1.300.905,13 14,33% 1.451.177,22 12,96% 1.717.925,04 22,06% 2.020.205,17 24,15%
Outras Despesas de Capital 22.454,67 0,25% 133.225,94 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00%
Transferências de Capital 1.048.065,98 11,55% 1.212.912,86 10,84% 883.940,29 11,35% 480.999,78 5,75%
TOTAL 9.076.335,68 99,96% 11.193.099,17 98,81% 7.788.985,54 100,00% 8.363.571,98 100,00%
Tabela 6. Investimento Municipal
Como se pode verificar, as despesas pagas em Edifícios representam 47,64% do total do
Investimento do ano de 2011, que corresponde ao investimento efetuado no Parque
Escolar.
Gráfico 6. Investimento Municipal
5.4. INVESTIMENTO E FONTES DE FINANCIAMENTO
Com base nos princípios de boa gestão, de acordo com os quais é salutar a orientação e
poupança correntes para o financiamento de despesas de capital, procede-se de seguida
ao estudo dessa relação.
Entendem-se pois como principais fontes de financiamento o produto de: venda de bens
de investimento; componente de capital dos fundos atribuídos ao município no âmbito da
participação nos impostos do estado; fundos comunitários; recurso ao crédito; outras
transferências de capital e outras receitas de capital.
Financiamento/Investimento Valor %
Venda de Bens de Investimento 110.446,30 1,32%
Soc. e Quase-soc. não Financeiras 0,00 0,00%
Estado 1.888.887,77 22,58%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2008 2009 2010 2011
Equipamento Administrativo
Transferências de Capital
Outras Despesas de Capital
Activos Financeiros
Outros Investimentos
Artigos e Objectos de Valor
Ferramentas e Utensílios
Locação Financeira
Equipamento básico
Sofware Informático
Equipamento de Informática
Material de Transporte
Melhoramentos Fundiários
Construções Diversas
Edifícios
Habitações
Terrenos
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Ativos Financeiros 30.632,55 0,37%
Passivos Financeiros 1.328.452,58 15,88%
Fundos Comunitários 2.862.305,38 34,22%
Poupança corrente 2.142.847,40 25,62%
Investimento Total 8.363.571,98 100,00%
Tabela 7. Investimento Municipal e Fontes de Financiamento
Em 2011 houve uma poupança corrente a suportar os investimentos municipais.
Gráfico 7. Investimento Municipal e Fontes de Financiamento
5.5. CAPACIDADE DE ENDIVIDAMENTO
A estrutura que define a capacidade de endividamento à data de 31 de Dezembro de
2011 é a apresentada no anexo II.
De acordo com o artigo 53.º da Lei do Orçamento de Estado para 2011, alterado pela Lei
n.º60-A/2011 de 30 de Novembro, o limite de endividamento líquido para 2011 é igual ao
valor registado a 31 de Dezembro de 2010, mantendo-se a obrigatoriedade de redução
de 10% do excesso de endividamento nessa data.
O limite de endividamento de médio e longo prazos é igual ao valor registado a 30 de
Dezembro de 2010 deduzido de 10% do excesso de endividamento de MLP verificado
nessa data.
Limite Endividamento Endividamento Capital em
Divida Excecionado
Excesso/Disp.
Liquido MLP Liquido MLP Liquido MLP
14.507.515,08 13.300.855,15 14.401.555,49 13.526.882,95 6.090.088,77 105.959,59 -226.027,80
Tabela 8. Capacidade de Endividamento
1,32% 0,00%
22,58% 0,37%
15,88% 34,22%
25,62%
Venda de Bens de Investimento Soc. e Quase-soc. não Financeiras Estado Ativos Financeiros
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6. ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL
A análise da execução orçamental de 2011 é feita comparando a sua evolução aos
últimos cinco anos.
6.1. ANÁLISE DA RECEITA
Receita Orçamentada - 37.728.690,00 €
Receita Cobrada - 22.049.422,97 €
Gráfico 8. Receita orçamentada – Receita cobrada
A receita cobrada relativamente ao total da receita prevista corresponde a uma taxa de
execução de 58,44%.
Total das Receitas Cobradas em 2011 22.049.422,97
Receitas Correntes 15.823.796,52
Receitas de Capital 6.225.626,45
Tabela 9. Receitas Cobradas
As receitas em 2011 totalizam 22,04 milhões de euros, sendo 15,82 milhões de euros
(71,77%) de receitas correntes e 6,22 milhões de euros (28,23%) de receitas de capital.
2007 2008 2009 2010 2011
Receitas correntes 13.207.182,19 14.179.543,05 14.804.778,10 16.565.910,09 15.823.796,52
Receitas de Capital 4.703.857,96 6.642.221,53 14.033.858,39 6.076.584,35 6.225.626,45
Receitas totais 17.911.040,15 20.821.764,58 28.838.636,49 22.642.494,44 22.049.422,97
Tabela 10. Evolução das Receitas
0
10000000
20000000
30000000
40000000
Receita Orçamentada
Receita cobrada
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Gráfico 9. Evolução das receitas
Comparativamente ao ano anterior observa-se uma diminuição nas receitas em cerca de
593 mil euros (2,62%).
Relativamente ao ano anterior houve uma diminuição das Receitas Correntes de 4,48 %,
facto que se deve essencialmente à diminuição das receitas arrecadadas com os
Impostos Diretos e a Venda de Bens e Serviços Correntes.
6.2. ANÁLISE DA DESPESA
Total da Despesa Orçamentada - 37.728.690,00 €
Total da Despesa Realizada - 21.911.221,49 €
Gráfico 10. Despesas Orçamentadas – Despesas Executadas
O grau de execução das despesas foi inferior ao do ano anterior, situando nos 58,08%.
Total das Despesas 21.911.221,49 100,00%
Despesas correntes 13.547.649,51 61,83%
Despesas de capital 8.363.571,98 38,17%
Tabela 11. Total das despesas executadas
O total dos pagamentos efetuados em 2011 foi de 21,91 milhões de euros, sendo 13,54
milhões de euros (61,83%) de despesas correntes e 8,39 milhões de euros (38,17%) de
despesas de capital.
0,00 €
2.000.000,00 €
4.000.000,00 €
6.000.000,00 €
8.000.000,00 €
10.000.000,00 €
12.000.000,00 €
14.000.000,00 €
16.000.000,00 €
18.000.000,00 €
Receitas correntes
Receitas de Capital
0,00
10.000.000,00
20.000.000,00
30.000.000,00
40.000.000,00
Despesa orçamentada
Despesa executada
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DESPESAS CORRENTES
Pessoal 5.827.460,31
Aquisição de bens e serviços 5.750.108,50
Juros e outros encargos 657.466,80
Transferências correntes 833.891,41
Subsídios 31.195,50
Outras despesas correntes 447.526,99
TOTAL 13.547.649,51
Tabela 12. Despesas correntes
Gráfico 11. Despesas Correntes
DESPESAS DE CAPITAL
Locação financeira 60.808,72
Investimentos 5.801.558,31
Transferências de capital 480.999,78
Passivos financeiros 2.020.205,17
Outras despesas de capital 0,00
Total das Despesas de Capital 8.363.571,98
Tabela 13. Despesas de Capital
Gráfico 12. Despesas de Capital
Pessoal 43,01%
Aquisição de bens e serviços 42,44%
Juros e outros encargos
4,85%
Transferências correntes
6,16%
Subsídios 0,23%
Outras despesas correntes
3,30%
Locação financeira
0,73%
Investimentos 69,37%
Transferências de capital
5,75%
Passivos financeiros
24,15%
Outras despesas de
capital 0,00%
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EVOLUÇÃO DA DESPESA
2007 2008 2009 2010 2011
Despesas correntes 11.167.193,00 12.028.079,32 18.178.143,17 14.818.018,03 13.547.649,51
Despesas de capital 6.027.071,44 9.076.335,68 11.193.099,17 7.788.985,54 8.363.571,98
Despesas Totais 17.194.264,44 21.104.415,00 29.371.242,34 22.607.003,57 21.911.221,49
Tabela 14. Evolução da Despesa
Gráfico 13. Evolução das Despesas
As despesas correntes mantêm ao longo dos anos um crescimento moderado.
Comparativamente com 2009 os anos de 2010 e 2011 sofreram uma acentuada
diminuição das despesas mas, é de salientar que estes valores correspondem aos
valores pagos e, conforme atrás referenciado, em 2009 foi contratado o empréstimo de
saneamento financeiro, que permitiu ao Municipio liquidar uma maior percentagem das
suas despesas.
6.3. ANÁLISE DAS RECEITAS E DAS DESPESAS – RÁCIOS
Seguidamente apresentam-se alguns rácios comparativos na ótica da classificação
orçamental.
RÁCIOS DE ESTRUTURA DA RECEITA (%) Rácios 2006 2007 2008 2009 2010 2011
1- Receitas próprias/Receita total 60% 55% 54% 36% 52% 48%
2- Imp.diretos/Receita total 24% 25% 25% 16% 24% 22%
3- FGM+FCM+FBM/Receita total 30% 26% 22% 17% 21% 20%
4- Venda de bens e serviços e de bens de Investimentos/Receita total 24% 21% 20% 15% 21% 20%
5- Imp.diretos/Receita corrente 28% 34% 37% 30% 33% 31%
6- Venda de bens e serviços/Receita corrente 27% 25% 23% 23% 24% 27%
7- Receita correntes/Receita total 56% 74% 68% 51% 73% 72%
8- Receita de capital/Receita total 44% 26% 32% 49% 27% 28%
Tabela 15. Rácios de Estrutura da Receita (%)
0,00 €
2.000.000,00 €
4.000.000,00 €
6.000.000,00 €
8.000.000,00 €
10.000.000,00 €
12.000.000,00 €
14.000.000,00 €
16.000.000,00 €
18.000.000,00 €
20.000.000,00 €
Despesas correntes
Despesas de capital
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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NOTAS EXPLICATIVAS
1. O peso das receitas próprias no total das receitas municipais sofreram
uma quebra em 2007 e 2008, que se acentuou significativamente em 2009
mas que teve um acentuado aumento em 2010 voltando a diminuir em
2011.
2. O peso dos impostos diretos nas receitas do município diminuiu em 2011
para os 22%.
3. As transferências dos fundos municipais tiveram em 2010 uma ligeira
diminuição em relação ao ano anterior.
4. A receita proveniente da venda de bens e serviços e venda de bens de
investimento desceu para 20% da receita total do Município.
5. Os impostos diretos assinalaram uma ligeira descida no valor global
arrecadado em receitas situando-se nos 31%.
6. A venda de bens e serviços em relação ao total das receitas correntes tem
vindo a subir ligeiramente.
7. Do valor global das receitas arrecadadas pelo Município no corrente ano,
72% são receitas correntes.
8. As receitas de capital correspondem a 28% das receitas municipais, o
desnível em relação a 2009 deve-se à contratação, nesse ano, do
empréstimo de saneamento financeiro.
RÁCIOS DA ESTRUTURA DA DESPESA (%) Rácios 2006 2007 2008 2009 2010 2011
1- Pessoal /Despesas correntes 41% 41% 38% 35% 40% 43%
2- Aquis.bens e serviços/Desp.correntes 38% 39% 41% 48% 42% 42%
3- Investimentos/Despesas de capital 65% 72% 63% 72% 67% 70%
4- Passivos financ.Despesas de capital 10% 8% 14% 13% 22% 24%
5- Despesas correntes/Despesas totais 68% 65% 57% 62% 66% 62%
6- Despesas de capital/Despesas totais 32% 35% 43% 38% 34% 38%
Tabela 16. Rácios de Estrutura da Despesa (%)
NOTAS EXPLICATIVAS
1. O peso das despesas com pessoal nas despesas correntes
comparativamente aos anos anteriores, teve uma subida de 3 pontos
percentuais.
2. A aquisição de bens e serviços manteve a percentagem de 2010, em
relação ao total das despesas correntes.
3. Comparativamente ao ano anterior verificou-se um aumento nos
investimentos em relação ao total das despesas de capital (3%).
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 20
4. Os encargos com a amortização de empréstimos aumentaram 2% em
relação ao total das despesas de capital em comparação com o verificado
ano anterior.
5. As despesas correntes apresentam uma diminuição de 4 pontos
percentuais.
6. As despesas de capital aumentaram em relação ao ano anterior.
7. EXECUÇÃO DAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO
Na execução das Grandes Opções do Plano anexas a este relatório, pode verificar-se a
execução financeira real de cada projeto à data de 31 de Dezembro de 2011, referindo
aqui apenas os valores programados e executados em cada um dos diversos sectores
estruturais.
EXECUÇÃO DAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO
Previsto Executado %
Administração Geral 720.791,00 133.727,15 18,55%
Proteção civil e luta contra incêndios 263.428,00 80.448,01 30,54%
Educação 9.945.483,00 5.413.452,51 54,43%
Saúde 16.365,00 3.646,89 22,28%
Segurança social 37.132,00 27.848,97 75,00%
Ação Social 49.212,00 18.551,66 37,70%
Habitação 54.843,00 1.580,00 2,88%
Ordenamento do território 3.118.180,00 704.298,63 22,59%
Saneamento 1.679.283,00 556.954,67 33,17%
Abastecimento de água 389.649,00 217.581,01 55,84%
Resíduos sólidos 733.279,00 521.097,91 71,06%
Proteção do meio ambiente e conservação da natureza 337.950,00 83.142,51 24,60%
Cultura 994.669,00 392.055,02 39,42%
Desporto Recreio e Lazer 968.518,00 122.977,18 12,70%
Agricultura, pecuária, silvicultura, caça e pescas 158.359,00 1.482,00 0,94%
Industria e energia 50.731,00 12.151,17 23,95%
Transportes rodoviários 1.101.205,00 654.225,42 59,41%
Mercados e feiras 19.747,00 778,73 3,94%
Turismo 181.165,00 33.554,23 18,52%
Outras não Especificadas 1.148,00 0,00 0,00%
Equipamento básico 67.540,00 27.082,83 40,10%
Equipamento de transporte 101.731,00 43.947,88 43,20%
Total 20.990.408,00 9.050.584,38 43,12%
Tabela 17. Execução das Grandes Opções do Plano
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Fruto da conjuntura atual, as receitas indicadas no orçamento não atingiram os valores
inicialmente previstos. Tal situação deveu-se a vários fatores nomeadamente: a não
concretização da venda de alguns terrenos e da habitação social.
Como é dado constatar no quadro apresentado, o grau de execução (43,12%) regista um
ligeiro aumento face ao ano anterior, mesmo assim fica muito abaixo das expectativas
iniciais.
Gráfico 14. Execução das Grandes Opções do Plano
8. ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA Na elaboração deste ponto foi feita uma análise comparativa dos últimos três anos, com
especial incidência nas dívidas de curto, médio e longo prazo de terceiros e a terceiros,
conforme sugerido pelo ponto 13 c) do POCAL.
8.1. Análise do Balanço
Ativo
Em 2011 o Ativo Líquido Municipal era de 152.856.105,57€ que corresponde a uma
diminuição de 7.603.617,89€ em relação ao ano anterior.
Gráfico 15. Ativo Líquido
0,00
2.000.000,00
4.000.000,00
6.000.000,00
8.000.000,00
10.000.000,00
12.000.000,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Previsto
Executado
130.000.000,00
140.000.000,00
150.000.000,00
160.000.000,00
170.000.000,00
2009 2010 2011
141.736.011,89
160.459.723,46
152.856.105,57 Valores (euros)
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 22
Este valor deve-se à diminuição do Ativo Imobilizado, em consequência da diminuição do
investimento em bens de domínio público (conforme referido no relatório do Património) e
da diminuição das dívidas de terceiros.
(euros)
Ativo Líquido
Anos
2009 2010 2011
Valor % Valor % Valor %
Bens Domínio Público 87.013.213,23 61,39% 82.621.419,94 51,49% 77.392.958,63 50,63%
Imobilizações Incorpóreas 812.281,23 0,57% 884.755,63 0,55% 958.902,42 0,63%
Imobilizações Corpóreas 48.829.927,00 34,45% 66.586.523,40 41,50% 66.203.921,62 43,31%
Investimentos Financeiros 1.300.978,50 0,92% 1.300.978,50 0,81% 1.220.580,50 0,80%
Existências 34.678,02 121.349,47 0,08% 151.043,44 0,10%
Dívidas de Terceiros M/L Prazo
Dívidas de Terceiros Curto Prazo 2.829.467,04 2,00% 7.955.180,78 4,96% 5.632.258,82 3,68%
Títulos Negociáveis
Caixa e Bancos 462.439,18 0,33% 439.842,47 0,27% 567.161,66 0,37%
Acréscimos e Diferimentos 453.027,69 549.673,27 0,34% 729.278,48 0,48%
Total 141.736.011,89 99,66% 160.459.723,46 100,00% 152.856.105,57 100,00%
Tabela 18. Ativo Líquido
A diminuição do valor de Investimentos Financeiros ficou a dever-se à transferência da
participação social do Município na Resioeste, para a Comunidade Intermunicipal do
Oeste quando foi constituída a sociedade Valorsul – Valorização e Tratamento de
Resíduos Sólidos da Região de Lisboa e do Oeste, S.A. por fusão das sociedades
Valorsul – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos da Áreas Metropolitana de
Lisboa (Norte), S.A, e Resioeste - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, apesar
de esta operação ter decorrido no exercício de 2010 contabilisticamente o seu
lançamento só foi efetuado em 2011.
(euros)
Dividas de Terceiros
Anos
2009 2010 2011
Valor % Valor % Valor %
Clientes c/c 14.505,17 0,51% 14.738,98 0,19% 25.909,72 0,46%
Contribuintes c/c 69,45 0,00% 69,45 0,00% 0,00 0,00%
Client, Cont. e Utent. Cobr. Duvid. 1.696,93 0,06% 2.674,90 0,03% 2.852,70 0,05%
Estado e Outros Entes Públicos 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00%
Outros Devedores 2.813.195,49 99,42% 7.937.697,45 99,78% 5.603.496,40 99,49%
Total 2.829.467,04 100,00% 7.955.180,78 100,00% 5.632.258,82 100,00%
Tabela 19. Dívidas de Terceiros
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O elevado valor de Outros Devedores ficou a dever-se ao lançamento dos montantes de
comparticipação das candidaturas ao QREN das obras: Escola Básica do 1º Ciclo da
Lourinhã, Escola Básica de Ribamar, E.B. 1 + J.I. de Atalaia, Biblioteca Municipal, Escola
EB 2,3 de Miragaia, comparticipação das Intempéries e Ciclovia – Lourinhã/Areal Sul. A
diminuição deste valor em relação a 2010 reflete as comparticipações recebidas do
QREN durante o ano de 2011.
Este valor também se vai refletir no valor do Passivo, em Acréscimos e Diferimentos.
Passivo
No final de 2011 o Passivo Municipal perfazia 44.647.316,47€, ou seja, menos
1.910.129,36€ do que no ano anterior.
Gráfico 16. Passivo
(euros)
Passivo
Anos
2009 2010 2011
Valor % Valor % Valor %
Dividas a Terceiros M/L Prazo 20.273.201,01 58,54% 20.322.771,55 43,65% 19.616.971,72 43,94%
Dividas a Terceiros C/ Prazo 5.020.530,60 14,50% 10.634.246,11 22,84% 8.783.492,05 19,67%
Acréscimos e Diferimentos 9.337.889,43 26,96% 15.600.428,17 33,51% 16.246.852,70 36,39%
Total 34.631.621,04 100,00% 46.557.445,83 100,00% 44.647.316,47 100,00%
Tabela 20. Passivo
Em 2011 é notória a diminuição das dívidas a terceiros.
O aumento dos Acréscimos e Diferimentos reflete os montantes de comparticipação do
QREN das obras: Escola Básica do 1º Ciclo da Lourinhã, Escola Básica de Ribamar e
E.B. 1 + J.I. de Atalaia, Biblioteca Municipal e Intempéries. Reflete ainda os montantes
contratualizados para comparticipação da Escola EB 2,3 de Miragaia e Ciclovia –
Lourinhã/Areal Sul.
0,00
20.000.000,00
40.000.000,00
60.000.000,00
2009 2010 2011
34.631.621,04
46.557.445,83 44.647.316,47
Valores (euros)
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 24
Por imposição do POCAL os recebimentos destes contratos são classificados como
Proveitos Diferidos (proveitos que devam ser reconhecidos em anos seguintes) e só são
considerados proveitos do exercício após o seu encerramento e na mesma proporção
das amortizações anuais.
(euros)
Dividas a Terceiros
Anos
2009 2010 2011
Valor % Valor % Valor %
Dividas a Inst. Crédito de M/L Prazo 20.273.201,01 80,15% 20.322.771,55 65,65% 19.616.971,72 69,07%
Empréstimos de Curto Prazo 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00%
Fornecedores c/c 1.190.957,74 4,71% 1.652.482,39 5,34% 2.875.296,98 10,12%
Fornec. - Fat. em Receção e Conf. 0,00 0,00% 477.690,19 1,54% 174.656,27 0,61%
Clientes e Utentes c/ Cauções 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00%
Fornecedores de Imobilizado c/c 2.663.200,44 10,53% 1.668.602,83 5,39% 1.556.609,14 5,48%
Estado e Outros Entes Públicos 125.528,00 0,50% 194.327,68 0,63% 90.035,03 0,32%
Outros Credores 470.108,00 1,86% 5.249.085,04 16,96% 3.660.948,71 12,89%
Fornecedores de Imobilizado c/ Leasing 570.736,42 2,26% 455.857,18 1,47% 401.304,10 1,41%
Faturas de Imobilizado em Receção 0,00 0,00% 936.200,80 3,02% 24.641,82 0,09%
Rendas de Imóveis 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Total 25.293.731,61 100,00% 30.957.017,66 100,00% 28.400.463,77 100,00%
Tabela 21. Dividas a Terceiros
O elevado valor de Outros Credores em 2010 deve-se aos acordos de regularização de
dívida para liquidação das obras inseridas no Regulamento Específico de Requalificação
da Rede Escolar de 1º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar: Escola Básica
do 1º Ciclo da Lourinhã, Escola Básica de Ribamar e E.B. 1 + J.I. de Atalaia. Este
montante foi sendo amortizado ao longo do ano de 2011 na medida em que foram
recebidas as comparticipações do QREN.
Fundos Próprios
(euros)
Fundos Próprios
Anos
2009 2010 2011
Valor % Valor % Valor %
Património 106.852.810,57 99,77% 117.098.697,00 102,81% 117.728.935,20 108,80%
Ajustamentos de Partes de Capital
Reservas 11.417.056,83 10,66% 13.489.643,93 11,84% 13.489.643,93 12,47%
Resultados Transitados -3.226.533,36 -3,01% -11.151.506,15 -9,79% -16.686.063,30 -15,42%
Resultado Liquido do Exercício -7.938.943,19 -7,41% -5.534.557,15 -4,86% -6.323.726,73 -5,84%
Total 107.104.390,85 100,00% 113.902.277,63 100,00% 108.208.789,10 100,00%
Tabela 22. Fundos Próprios
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 25
O ligeiro aumento do valor do Património em 2011 ficou a dever-se à avaliação de alguns
terrenos rústicos e cedências de loteamentos.
Gráfico 17. Fundos Próprios
8.2. Análise da Demonstração de Resultados por Natureza Proveitos e Ganhos Operacionais
Em 2011 os Proveitos Operacionais tiveram uma diminuição de cerca de 5,9% em
relação ao ano anterior.
Gráfico 18. Proveitos Operacionais
(euros)
Proveitos e Ganhos Operacionais
Anos
2009 2010 2011
Valor % Valor % Valor %
Vendas e Prestação de Serviços 3.343.653,65 21,85% 3.819.457,07 21,84% 4.139.791,23 25,16%
Impostos e Taxas 5.073.543,80 33,16% 6.004.663,57 34,34% 5.280.971,64 32,09%
Trabalhos para a Própria Entidade 0,00 0,00% 0,00 0,00% 274.662,04 1,67%
Transferências e Subsídios Obtidos 6.781.155,91 44,32% 7.528.320,02 43,05% 6.675.754,04 40,57%
Outros Prov. e Ganhos Operacionais 101.428,81 0,66% 135.029,26 0,77% 84.368,80 0,51%
Total 15.299.782,17 100,00% 17.487.469,92 100,00% 16.455.547,75 100,00%
Tabela 23. Proveitos e Ganhos Operacionais
100.000.000,00
105.000.000,00
110.000.000,00
115.000.000,00
2009 2010 2011
107.104.390,85
113.902.277,63
108.208.789,10 Valores (euros)
15.299.782,17
17.487.469,92
16.455.547,75
14.000.000,00 14.500.000,00 15.000.000,00 15.500.000,00 16.000.000,00 16.500.000,00 17.000.000,00 17.500.000,00 18.000.000,00
2009 2010 2011 Valo
res (
eu
ros)
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 26
Gráfico 19. Proveitos Operacionais
Dos Proveitos e Ganhos Operacionais destacam-se por ordem de grandeza as
Transferências e Subsídios Obtidos que correspondem a cerca de 41% do total dos
Proveitos Operacionais.
Os Impostos e Taxas sofreram uma diminuição de 12%.
As Vendas e Prestação de Serviços tiveram um aumento de 8%, consequência ainda da
alteração das tarifas e escalões de cobrança de consumo de água, saneamento e recolha
de resíduos efetuadas em Maio de 2010.
Os Trabalhos para a Própria Entidade são as obras por administração direta depois de
apurados os custos com materiais, mão de obra e horas máquina, através da
Contabilidade de Custos.
Custos Operacionais
Os Custos e Perdas Operacionais suportados pelo Município da Lourinhã em 2011
totalizaram 22.359.695,65€.
(euros)
Custos e Perdas Operacionais
Anos
2009 2010 2011
Valor % Valor % Valor %
Custos Mercad. Vend. e Mat. Cons. 10.717,94 0,05% 1.229.136,50 5,29% 1.370.783,22 6,13%
Fornecimento e Serviços Externos 7.247.977,04 31,83% 6.508.093,62 28,00% 5.954.310,87 26,63%
Custos com Pessoal 5.925.441,28 26,02% 5.968.223,55 25,67% 5.348.662,36 23,92%
Transf. e Subs. Corr. Concedidos 1.713.865,04 7,53% 1.449.441,16 6,24% 1.537.641,22 6,88%
Amortizações do Exercício 7.870.015,22 34,56% 8.085.118,07 34,78% 8.141.580,87 36,41%
Outros Custos e Perdas Operac. 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00%
Provisões do Exercício 5.623,66 0,02% 6.071,91 0,03% 6.717,11 0,03%
Total 22.773.640,18 100,00% 23.246.084,81 100,00% 22.359.695,65 100,00%
Tabela 24. Custos e Perdas Operacionais
Vendas e Prestação de
Serviços 25%
Impostos e Taxas 32%
Trabalhos para a
Prórpria Entidade
2%
Transferências e Subsidios
Obtidos 41%
Outros Proveitos e
Ganhos Operacionais
0%
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Gráfico 20. Custos e Perdas Operacionais
Os Fornecimentos e Serviços Externos respeitam a todos os custos de estrutura
inerentes ao funcionamento do Município.
Em 2011 verificou-se uma diminuição dos Custos com Pessoal.
A significativa diminuição dos custos de Fornecimentos e Serviços Externos deve-se ao
esforço por parte do Municipio para controle dos seus custos.
O valor de Custos das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas deve-se à
implementação do armazém, esta conta reflete as saídas de existências em armazém.
Gráfico 21. Custos e Perdas Operacionais (crescimento)
6%
27%
24%
7%
36%
0%
0% Custos Mercad. Vendidas e Mat. Consumidas
Fornecimento e Serviços Externos
Custos com Pessoal
Transf. e Subs. Corr. Conced. e Prest. Sociais
Amortizações do Exercicio
Outros Custos e Perdas Operacionais
22.773.640,18
23.246.084,81
22.359.695,65
21.800.000,00 22.000.000,00 22.200.000,00 22.400.000,00 22.600.000,00 22.800.000,00 23.000.000,00 23.200.000,00 23.400.000,00
2009 2010 2011
Valo
res (
eu
ros)
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E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 28
Análise dos Resultados Líquidos
Gráfico 22. Resultados Líquidos
O Resultado Líquido do Exercício cresceu negativamente em parte devido ao aumento
dos Custos Financeiros e à diminuição dos Proveitos Extraordinários.
8.3. Análise da Demonstração de Resultados por Funções
(euros)
Rubricas Anos
2009 2010 2011
Proveitos Operacionais 15.299.782,17 17.487.469,92 16.455.547,75
Custos Operacionais 22.773.640,18 23.246.084,81 22.359.695,65
Resultados Operacionais -7.473.858,01 -5.758.614,89 -5.904.147,90
Resultados Financeiros 327.101,61 391.812,08 189.492,51
Resultados Correntes -7.146.756,40 -5.366.802,81 -5.714.655,39
Resultados Extraordinários -792.186,79 -167.754,34 -609.071,34
Resultados Líquidos -7.938.943,19 -5.534.557,15 -6.323.726,73
Tabela 25.Sintese da Demonstração de Resultados
Da observação da Tabela 25 é de salientar o aumento dos Resultados Financeiros em
2009, este facto deve-se à liquidação, através do empréstimo de Saneamento Financeiro,
dos acordos de pagamento com Instituições Financeiras, para regularização de dívidas
de fornecedores e à diminuição da taxa de juro.
-9.000.000,00
-8.000.000,00
-7.000.000,00
-6.000.000,00
-5.000.000,00
-4.000.000,00
-3.000.000,00
-2.000.000,00
-1.000.000,00
0,00 2009 2010 2011
Valo
res (
eu
ros)
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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9. APRESENTAÇÃO DOS INDICADORES DE GESTÃO
Indicadores Fórmula de Calculo 2011 Conteúdo
Liquidez Geral Ativo Circulante / Passivo Circulante 28,75%
Mede o grau em que os débitos a CP estão cobertos pelo ativo circulante. Quanto maior este rácio, maior a certeza de que os débitos a CP podem ser pagos nos prazos
Endividamento Dívidas a Terceiros de Curto, Médio e
Longo Prazo / Fundos Próprios e Passivo
29,21% Apura a extensão com que o Municipio utiliza o capital alheio no financiamento das suas atividades.
Autonomia Financeira Fundos Próprios e Passivo / Passivo
Total 252,02%
Quando for inferior a 50% a autonomia financeira está na dependência dos credores nessa mesma percentagem
Cobertura do Imobilizado Pelos
Capitais Permanentes
Capitais Permanentes / Imobilizado Liquido
87,69%
Mede o grau de cobertura do imobilizado pelos capitais permanentes. Deve ser, em %, superior a 100%, ou seja devem existir capitais permanentes que cubram o imobilizado líquido.
10. FACTOS RELEVANTES VERIFICADO APÓS O ENCERRAMENTO
DO EXERCÍCIO Não se verificaram factos relevantes que mereçam ser analisados após o encerramento
das contas.
11. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS O Resultado Líquido do exercício, no valor de -6.323.726,73€ deve ser transferido para a
conta de Resultados Transitados conforme indicação do ponto 2.7.3.3 do POCAL.
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E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 30
12. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
PROTEÇÃO CIVIL
O Município da Lourinhã tem vindo a considerar a Segurança e Proteção Civil como uma
área privilegiada de desenvolvimento da competitividade e qualidade de vida no
concelho. Neste domínio, recentemente foi regulamentado o Serviço Municipal de
Proteção Civil, que engloba o Gabinete de Prevenção e Planeamento, Gabinete de
Trânsito e o Gabinete Técnico Florestal, os quais desenvolveram as seguintes tarefas
durante o ano de 2011.
Gabinete de Prevenção e Planeamento
Continuação do processo de planeamento inerente ao Plano Municipal de
Proteção Civil;
Candidatura para aquisição de um Veiculo Urbano de Combate a Incêndios no
âmbito do protocolo com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da
Lourinhã;
Elaboração de Planos Prévios de Intervenção para eventos de relevância que
decorreram na área territorial afeta ao Município: Festas do Concelho;
Acampamento Escuteiros ACANUC 2011; Festa do Emigrante; Encontro de DJ`s -
Dance in Rio Grande e Campeonato Nacional de Trial 4X4;
Promoção de Briefings Técnico Operacional inerentes aos riscos, vulnerabilidades
e procedimentos de atuação decorrentes dos Planos Prévios de Intervenção;
Reunião com o Governador Civil do Distrito de Lisboa e Comandante Operacional
Distrital, a fim de apresentar as estratégias de prevenção e planeamento
delineadas em matéria de segurança e proteção civil;
Reuniões com os presidentes de juntas de freguesia, a fim de apresentar objetivos
estratégicos e evidenciar a importância das juntas de freguesia face a diminuição
de fatores de risco;
Definição de critérios para aquisição de rádios de comunicações de emergência ao
nível das juntas de freguesia em estreita articulação com o SMPC;
Acompanhamento e monitorização de procedimentos inerentes aos riscos
costeiros, nomeadamente sinalização de condições perigosas, desencadeamento
de pequenos trabalhos de contenção e proteção de arribas;
Promoção de uma ação de sensibilização nas praias, a fim de sensibilizar os
munícipes para o risco de queda de arribas. Decorreu ao abrigo do PROJOVEM;
Elaboração de estudo hidrológico inerente ao risco de cheia e inundação no rio
grande (troço da Av. Catanho Menezes), para efeitos de licenciamento na ARH
Tejo das passagens pedonais para o Parque da Cegonha;
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Emissão de pareceres técnicos e vistorias técnicas e pedagógicas em matéria de
segurança contra incêndios;
Preparação e promoção de atividades no âmbito dos Clubes de Proteção Civil, em
estreita articulação com a Escola Secundária da Lourinhã;
Elaboração de Manuais Pedagógicos de suporte ao Projeto Municipal “Pensar
Segurança”;
Acompanhamento e Gestão do processo de reabilitação das infra-estruturas
públicas ao abrigo do contrato de auxílio financeiro celebrado entre o Município e a
DGAL, sob a coordenação da CCDR-LVT Caldas da Rainha;
Gestão sistemática e permanente de situações de risco em contexto de
proximidade, através do envolvimento dos Presidentes de Junta de Freguesia;
Desencadeamento de procedimentos para minimizar fatores de risco, através de
visitas de campo para sinalizar condições perigosas e eventualmente alertar e
notificar potenciais infratores;
Representação do Município em ações públicas e eventos no domínio da
segurança e proteção civil;
Realização do 3.º Encontro de Serviços Municipais de Proteção Civil, na qual
abordou-se a temática – Cidadania, Território e Risco;
Acompanhamento e gestão dos trabalhos de desassoreamento e limpeza do rio
com o propósito de minimizar o risco de cheia e inundação.
Desencadeamento de ações informativas para os agricultores no âmbito do
abastecimento de água para rega no rio grande.
Gabinete de Trânsito
Iniciação da elaboração do regulamento municipal de trânsito e segurança
rodoviária;
Acompanhamento dos trabalhos de ordenamento de trânsito: sinalética vertical,
horizontal e luminosa;
Desencadeamento de projetos para regularização da circulação pedonal,
estacionamentos e acalmia de tráfego;
Elaboração de pareceres técnicos para minimização de condições perigosas e
regularização de sinalética nas estradas nacionais em estreita articulação com a
EP.
Inventariação de necessidades de material de proteção e sinalética de acordo com
o relatório de acidentes da ANSR e exposições dos Munícipes.
Gestão sistemática e permanente da segurança rodoviária em contexto de
proximidade, através do envolvimento dos Presidentes de Junta de Freguesia;
Desencadeamento de obras para estabilização de taludes e respetiva sinalização
através de barreiras de sinalização.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal
Elaboração do Plano Operacional Municipal dos Municípios da Lourinhã e Peniche
para 2011;
Elaboração do relatório de atividades do GTF 2010;
Elaboração do plano atividades e orçamento para o GTF 2012;
Realização de diversas reuniões da Comissão Municipal de Defesa da Floresta
Contra Incêndios da Lourinhã e Peniche;
Elaboração de documentação diversa no âmbito das candidaturas PRODER;
Acompanhamento da execução de trabalhos previstos na candidatura ao
PRODER, nomeadamente para o Pinhal dos Camarnais;
Elaboração do plano de atividade da equipa de SF para 2012;
Elaboração de relatórios trimestral e anual de atividades da equipa de SF para
2011;
Levantamento cadastral dos prédios rústicos onde foi feita alteração da cobertura
vegetal do solo indevidamente;
Realização de sessões de sensibilização em diversas escolas no âmbito do “Ano
Internacional das Florestas”;
Realização de atividades didáticas no âmbito da comemoração do “Dia Mundial do
Ambiente”, que decorreram no Pinhal dos Camarnais;
Realização de atividades práticas no Pinhal dos Camarnais para alunos do curso
CEF da turma de Jardinagem no âmbito do “Dia Mundial da Árvore”;
Acompanhamento de trabalhos diversos no âmbito da realização do
Acampamento de Escuteiros do Núcleo do Oeste que se realizou no Pinhal dos
Camarnais;
Participação em reuniões diversas promovidas pelos Governos Civis e pelos
Centros Distritais de Operações de Socorro no âmbito da comissão Distrital de
Defesa da Floresta;
Reuniões diversas no âmbito da construção do parque eólico Lourinhã I;
Participação em ações de formação promovidas pela Autoridade Florestal
Nacional – Grupo de Análise e Uso do Fogo;
Participação em ação de fogo controlado na Serra de Montejunto, a convite da
Câmara Municipal do Cadaval;
Atendimento personalizado aos munícipes, no âmbito da alteração da cobertura
vegetal do solo e da realização de queimadas;
Notificação de proprietários de prédios rústicos em situação de incumprimento da
legislação em vigor, de acordo com queixas/denúncias apresentadas nos serviços
da CML;
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Orientação de estágios curriculares de alunos do curso de aprendizagem “Técnico
de recurso ambientais e florestais”;
Trabalho de campo diverso (identificação de plantações sem autorização da CML,
infrações ao DL n.º 124/2006, entre outras);
Apoio na realização de queimas e queimadas;
Coordenação dos trabalhos de desmatação do parque eólico Lourinhã I;
Operacionalização e coordenação dos trabalhos desenvolvidos pela equipa de SF;
Levantamentos GPS das áreas ardidas em 2011 e dos trabalhos realizados pela
equipa SF;
MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
As ações desenvolvidas no âmbito da modernização administrativa centraram-se em
áreas como a Formação; a Reorganização de Serviços; a Elaboração de Regulamentos;
a Gestão de Processos; Gestão Documental; Certificação da Qualidade, Certificados
Digitais; Telecomunicações; Candidatura SAMA e Simplex Autárquico.
Formação
O plano de formação interna da Serviço do Balcão do Munícipe (SBM), teve como
principal resultado a formação de três novos trabalhadores com funções de atendimento,
sendo que um atendedor em atendimento de processos de obras particulares e dois
atendedores em áreas de atendimento geral. Todo o plano teve como objetivo dotar os
novos trabalhadores de condições e ferramentas que permitissem desenvolver um
trabalho com qualidade e exigência.
Reorganização dos Serviços
No seguimento da proposta de alteração do Regulamento Orgânico, coordenada pelo
Serviço de Modernização Administrativa (SMA) no ano anterior, foi necessário
desenvolver um conjunto de reuniões de divulgação e preparação dos serviços para a
aplicação da nova estrutura. Por outro lado, com a respetiva implementação houve a
necessidade de estudar uma reorganização física dos serviços, que envolveu,
principalmente as novas unidades orgânicas. Como resultado desta reorganização,
conseguiu-se criar sinergias através da concentração de serviços, bem como diminuir os
tempos de resposta entre unidades orgânicas.
Elaboração de Regulamentos
No âmbito da implementação do Decreto-lei 48/2011, de 1 de abril foi necessário criar
uma equipa para o projeto de alteração dos seguintes Regulamentos Municipais:
Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação;
Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia;
Regulamento Municipal de Publicidade e Ocupação do Espaço Público;
Regulamento Municipal de Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos
Comerciais;
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 34
Regulamento e Tabela Geral de Taxas, Tarifas e Preços.
O SMA coordenou o respetivo projeto, tendo-se realizado diversas reuniões técnicas
entre a equipa de projeto e o Executivo Municipal.
Gestão de Processos
Ao nível da gestão de processo, o trabalho centrou-se na atualização dos processos do
Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), fruto de algumas alterações legislativas,
ocorridas durante o ano de 2011, mas também devido à alteração de procedimentos
relacionada com a implementação do novo Regulamento Orgânico.
Para além destas alterações, foram desenvolvidos novos mapas e matrizes de
monitorização que permitiram às unidades orgânicas parceiras da SBM, e o Executivo
Municipal obter mais e melhor informação sobre o funcionamento dos serviços e a sua
relação com os utentes.
No âmbito da monitorização e report, o SMA concebeu e divulgou relatórios mensais
sobre índices de atendimento, como o número total de atendimentos por fila, o tempo de
espera dos utentes e o tempo de atendimento dos atendedores. Esses relatórios
permitiram um maior envolvimento dos diferentes interlocutores numa cultura de
mudança, onde se valorizaram as sugestões de melhoria apresentadas pelos
atendedores, mas também as sugestões provenientes dos questionários de satisfação
dos utentes.
Gestão Documental
No seguimento do projeto de implementação de um sistema de gestão documental,
iniciado no ano anterior, foi dada continuidade à dinamização do processo junto de todos
os serviços do Município. Deste modo, em janeiro deu-se como concluída a primeira fase
de implementação do software de suporte do Sistema de Gestão Documental em todos
os serviços do Município. Isto significa que, todos os serviços passaram a registar
informaticamente todos os documentos que criam e que têm destino interno e externo.
Para além disso, a SBM começou a registar na hora todos os requerimentos entregues
pelos utentes, sendo que estes, no ato do atendimento, ficam com um comprovativo de
entrega dos documentos que estão associados a um número de registo. Considerando
que todos os movimentos, pareceres e despachos são registados no sistema, passou a
ser possível qualquer atendedor ou trabalhador verificar onde se encontra determinado
documento, qual o circuito documental que percorreu e qual o seu despacho final.
Certificação da Qualidade
À semelhança do que se passou no ano anterior, o trabalho desenvolvido no SGQ
permitiu desenvolver rotinas de monitorização que possibilitam um eficiente e eficaz
atendimento, assim como, um acompanhamento permanente das unidades orgânicas
que fornecem, de forma direta ou indireta, serviços ao SBM.
Foram, de igual modo, desenvolvidos todos os procedimentos necessários para o
cumprimento dos critérios do SGQ, nomeadamente reuniões do Conselho da Qualidade,
auditorias internas e divulgação e debate dos processos monitorizados.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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No âmbito de um estágio do programa PROJOVEM foi possível realizar mais de 900
questionários, que tiveram como objetivo verificar o nível de satisfação dos utentes para
com o atendimento do Balcão do Municipe. Neste ano registou-se um recorde ao nível do
número de questionários realizados, permitindo dar mais consistência e credibilidade aos
dados recolhidos. Por outro lado, este foi o ano onde se alcançaram melhores resultados
ao nível da satisfação dos utentes com o serviço de atendimento.
Certificados Digitais
O SMA iniciou o projeto de desmaterialização de documentos internos nos serviços.
Deste modo, foi realizado um levantamento do número de trabalhadores que necessitaria
de substituir o Bilhete de Identidade pelo Cartão do Cidadão, foi solicitada uma minuta de
protocolo com o Instituto de Registos e Notariado, e foram recolhidos pareceres sobre a
implementação da assinatura digital qualificada na administração pública. No final do ano,
o SMA considerou que estavam reunidas todas as condições para que em 2012 se
implemente uma medida que irá simplificar processos e diminuir custos de
funcionamento.
Telecomunicações
Em relação à gestão da rede móvel, o SMA continuou o seu trabalho no âmbito das suas
competências, acompanhando permanentemente todas as contas e respetiva
manutenção e aquisições de equipamentos.
Com a contratualização de um único operador de telecomunicações, o SMA passou a
fazer a gestão de todas as telecomunicações do Município, fixas e móveis, incluindo
escolas e serviços internos.
Candidatura SAMA
Ao longo de todo o ano foram desenvolvidos diversos procedimentos associados ao
projeto, proveniente de uma candidatura ao programa SAMA, promovido pela OesteCIM.
O SMA, como coordenador do projeto, desenvolveu reuniões internas, e participou em
diversas reuniões de trabalho na OesteCIM, que envolveram igualmente a participação
de diversos serviços do Município da Lourinhã. No âmbito deste projeto foram concluídos
em 2011 apenas dois subprojetos.
Simplex Autárquico
Em relação a esta iniciativa governamental, o SMA submeteu uma candidatura de
adesão, pelo facto de verificar que mais de 50% das medidas sugeridas pelo Simplex
Autárquico, já estarem implementadas nos serviços do município. Por motivos de
reorganização do programa a candidatura ficou pendente.
Porém, foram desenvolvidos os procedimentos necessários à implementação da solução
de participação cívica “A Minha Rua”. Esta iniciativa criou as condições necessárias para
que qualquer munícipe possa alertar os serviços da autarquia a agir em determinada
zona do concelho, em áreas como o ambiente, a gestão de mobiliário urbano,
manutenção de ruas e passeios, entre outras.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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EDUCAÇÃO
A ação do Município da Lourinhã na área da Educação tem superado largamente as
competências que a lei lhe confere, a sua atuação não se confina apenas ao
cumprimento das competências próprias e/ou delegadas nesta matéria, desempenhando
atualmente um papel de crescente importância no que diz respeito à promoção do
sucesso educativo e igualdade de oportunidades.
A aposta numa educação de qualidade tem sido uma das prioridades deste Executivo
Municipal e esse reconhecimento por parte da comunidade educativa é largamente
demonstrado pelo estatuto de parceiro social no processo da política educativa local.
Educação Pré-Escolar
De acordo com o estabelecido na Lei-quadro da Educação Pré-Escolar (Lei n.º 5/97 de
10 de Fevereiro), que define a educação pré-escolar como a primeira etapa do Sistema
Educativo Português, que antecede a escolaridade obrigatória e que deve ser
complementar da ação educativa da família, devendo ser estabelecida, entra as mesmas,
uma estreita cooperação, foi criado na rede de educação pré-escolar do concelho um
serviço de apoio à família, o Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação
Pré-Escolar, doravante designada de PEDEPE, que em função das necessidades da
família e das possibilidades do meio, proporciona o fornecimento de refeições, a
realização de atividades de animação antes e depois do período letivo, nas interrupções
letivas e nas ausências da educadora de infância. Para uma melhor concretização do
serviço têm vindo a ser celebrados Protocolos de Colaboração com as Juntas de
Freguesia, numa tentativa de união de esforços com vista a uma educação de qualidade,
e principalmente, que propicie a todas as crianças igualdade de oportunidades, quer pela
sua situação monetária ou geográfica.
Para fazer face a todas as despesas inerentes ao serviço de qualidade que sabemos que
é prestado e tendo em conta que as verbas provenientes da Direção Regional de
Educação de Lisboa e Vale do Tejo, são manifestamente insuficientes, a autarquia inclui
no seu Orçamento e Plano de Atividades, uma dotação própria, transferindo para as
Juntas de Freguesia de Atalaia, Lourinhã, Moita dos Ferreiros, Moledo, Reguengo
Grande, Santa Bárbara, São Bartolomeu dos Galegos e Vimeiro a quantia de
120.510,00€.
A Componente de Apoio à Família, futuramente designada de CAF, abrange, no concelho
da Lourinhã, todos os 15 Jardins de Infância, num total de 401 alunos a usufruir do
serviço de refeições e 241 alunos com prolongamento de horário, permitindo uma taxa de
cobertura de 81,67% e 49,10%, respetivamente.
No sentido de melhorar a qualidade da oferta da CAF, foram introduzidas duas novas
atividades, a Física e Educação Musical nos jardins de infância da Lourinhã, Miragaia,
Ribamar e Ribeira de Palheiros. Estas atividades permitem que as crianças promovam o
seu desenvolvimento preceptivo-motor, melhorando o equilíbrio, a locomoção,
manipulação e perceção corporal e espacial, no âmbito da Atividade Física e desenvolver
os sentidos estético-musicais e artísticos, a exploração de sons e ritmos, a sua
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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identificação e produção no âmbito da Expressão Musical. Decorrente do número de
inscrições nestas atividades, no início do ano letivo 2011/2012 foram criados dois grupos
no Jardim de Infância da Lourinhã, com um total de 44 inscrições e um grupo no Jardim
de Infância de Miragaia e Ribeira de Palheiros com um total de 13 inscrições. Estas
atividades têm um custo de 5,00€ acrescido ao valor que as famílias pagam
mensalmente pelo serviço de prolongamento de horário.
Ensino Básico - 1º Ciclo
Através da organização e implementação das Atividades de Enriquecimento Curricular
para os alunos do 1º Ciclo do ensino Básico, a autarquia continua a ir ao encontro da
necessidade de adaptar os tempos de permanência das crianças nos estabelecimentos
de ensino, de acordo com as orientações ministeriais e às solicitações das famílias,
garantindo que esses tempos sejam pedagogicamente ricos e complementares das
aprendizagens, associados à aquisição de competências básicas. Este programa
abrange 1007 crianças, com uma taxa de cobertura de 89,91%.
Ação Social Escolar
Auxilio económico direto
Os auxílios económicos constituem uma modalidade de apoio sócio-educativo destinados
aos alunos inseridos em agregados familiares cuja situação económica determina a
necessidade de comparticipações para fazer face aos encargos com refeições e material
escolar. O escalão de apoio em que cada agregado familiar se integra é determinado
pelo seu posicionamento nos escalões de rendimento para atribuição de abono de
família. Têm direito a beneficiar dos apoios os alunos pertencentes a agregados
integrados nos 1º e 2º escalões. Assim, no presente ano letivo, foram contemplados com
o Escalão 1 no 1º ciclo do ensino básico 234 alunos e com o Escalão 2, 218 alunos.
De salientar que, o Município da Lourinhã ofereceu, no presente ano letivo, os manuais
escolares a todos os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, perfazendo um total de 1125
alunos abrangidos por esta medida.
Refeições Escolares
Tendo em conta a relevância que o fornecimento de refeições escolares aos alunos do 1º
ciclo assume, quer no âmbito da promoção da igualdade de oportunidades, quer da
promoção do sucesso escolar, a autarquia candidatou-se mais uma vez ao Programa de
Generalização do Fornecimento de Refeições aos Alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
Este serviço é assegurado pela Autarquia em colaboração com as Juntas de Freguesia.
No presente ano letivo foram abrangidas todas as escolas (19), num total de 934 alunos
que representa 83% da população escolar deste nível de ensino. No que se refere ao 2º
e 3º Ciclo do Ensino Básico são servidas aproximadamente 687 refeições/dia.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Gestão de Projetos Educativos
Projeto de Voluntariado “ Partilha de Saberes”
Com o objetivo de prestar apoio a atividades complementares de ação educativa em
estabelecimentos de educação e ensino, quer ao nível do apoio no serviço de refeições,
quer nos intervalos das atividades letivas ou complemento curricular, este projeto
abrangeu 5 voluntários, repartidos pelas Escolas Básicas de 1º Ciclo de Lourinhã, e
Marquiteira.
Projeto Escola Saudável
Esta atividade tem como objetivo a dinamização de ações direcionadas a toda a
comunidade escolar, para, em conjunto, refletir sobre problemáticas em contexto escolar.
No passado dia 30 de Abril teve lugar um Workshop dedicado ao tema” Educar para o
Otimismo na Saúde, no Sucesso Escolar e no Bem Estar Psicológico”, com 158 inscritos,
entre professores, educadores, assistentes operacionais, pais, encarregados de
educação e publico em geral.
Este Workshop transmitiu aos participantes alguns conhecimentos no âmbito da
Psicologia Positiva e permitiu o desenvolvimento de competências que permitem
aumentar o bem-estar e estimular o otimismo. Contribuiu também para o reforço da
cooperação e da interajuda, no sentido da partilha de experiências e na procura ativa de
soluções adequadas a cada situação, acreditando nas suas capacidades para criar as
suas realidades, tornando-as cada vez mais positivas.
Projeto de Educação e Formação de Adultos “ Viver a Aprender”
Desenvolver competências na área da formação e educação para adultos é um dos
principais objetivos do Projeto “Viver a Aprender”. Neste âmbito, no ano letivo de
2011/20112 teve início o curso Sócio – Educativo de Culinária – Nível I, no Centro Social
e Paroquial de Moita dos Ferreiros, com a participação de 16 formandos, o curso Sócio –
Educativo de Pintura Decorativa e Artística, na Associação “Os Unidos das Fontelas”, na
Associação de Melhoramentos, Cultura e Desporto do Sobral, na Associação Cultural e
Recreativa Seixalense, com a participação de 32 formandos, o Curso de Tapeçaria
Bordada e Bordados / Bainhas Abertas, no 1º andar do Espaço do Mercado Municipal –
Lourinhã, com a participação de 13 e 15 formandos, respetivamente e o Curso de Dança
I e II na Sede das Associações – Moita dos Ferreiros, com a participação de 15 e 11
formandos, respetivamente. Estes cursos contam com a participação total de 102
formandos, 4 formadores e decorrem de acordo com o calendário escolar.
Ações de Cariz Social
Colónia de Férias “Agarra o Verão”
Com o objetivo de proporcionar às crianças uma ocupação diferente em época de férias,
a Coordenação de Educação, organizou, à semelhança de anos anteriores, a colónia de
férias para crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos, com a duração
de duas semanas – de 4 a 8 e de 11 a 15 de Julho. A colónia de férias para os jovens
entre os 11 e os 15 anos que teve a duração de uma semana - de 11 a 15 de Julho. No
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total participaram 85 crianças com idades entre os 6 e os 10 anos e 17 adolescentes com
idades entre os 11 e os 15 anos. O programa incluiu idas à praia e à piscina, minigolfe,
aulas de surf e bodyboard, ténis e equitação, contemplou também uma ida ao parque
aquático de Santarém, à Lagoa de Óbidos com atividades de canoagem, slide e caça ao
tesouro, de exploração da natureza e ainda iniciativas promotoras da utilização de
recursos educativos concelhios.
Colónias de Férias Sociais
Esta atividade teve como objetivo proporcionar às crianças mais desfavorecidas do
concelho, com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos de idade, beneficiárias de
apoios no âmbito de Ação Social, momentos de lazer e diversão com atividades
programadas através da utilização de recursos concelhios. Participaram 3 grupos, num
total de 61 crianças, distribuídas nas semanas de 27 de junho a 01 de julho, 18 a 22 e 25
a 29 de julho.
Orientação vocacional
O jovem no seu trajeto escolar depara-se com a necessidade de tomar decisões que
serão, certamente, determinantes para o seu futuro profissional. O 9º ano de escolaridade
assume-se como a 1º fase da vida de estudante em que essa decisão terá de ser
tomada. Assim, com o objetivo de facilitar o aluno neste processo de tomada de decisão,
que tem em vista a construção do seu projeto de vida e de carreira, realizaram-se
sessões de orientação vocacional e profissional nas escolas Básicas dos 2º e 3 ciclos do
concelho, para um total de 146 alunos, distribuídos por 9 turmas. Este processo de
exploração envolveu o conhecimento de si, através da recolha de informação ao nível da
motivação, interesses, competências pessoais, sociais e aptidões cognitivas,
conhecimento da oferta educativa / formativa existente e culminou com a entrega
individual de relatório, o qual implicou sempre a conjugação de uma série de fatores que
foram analisados individualmente na entrevista de orientação.
Também por se considerar a divulgação da oferta educativa um contributo significativo a
juntar ao processo de preparação de tomada de decisão relativo ao percurso escolar de
cada aluno, realizou-se, também, uma sessão de apresentação / esclarecimento dirigida
a todos os alunos do 9º ano do concelho, cerca de 180, relativamente oferta formativa
existente ao nível do ensino secundário, para o ano letivo seguinte.
Esta iniciativa contou com a participação do Agrupamento de Escolas da Lourinhã, por
considerar na sua composição a única escola secundária do Município e de escolas
profissionais da região, nomeadamente Escola Profissional de Penafirme, Escola
Agrícola Fernando Barros Leal, Cenfim e a Escola de Serviços e Comércio do Oeste (
Esco) e ainda a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste.
Bolsas de Estudo Para Alunos do Ensino Superior
Ao nível de atividades que assentam no apoio a estratos sociais desfavorecidos e que
carecem de regulamento próprio, destacam-se as bolsas de estudo para os alunos do
ensino superior. Foram apresentadas 46 candidaturas, das quais 14 enquadraram-se
dentro dos parâmetros estabelecidos para atribuição de subsídios, perfazendo um
montante global de 11.687.50 €, destituídos pelos 3 escalões, da seguinte forma:
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Escalão I – 4 candidaturas – no valor total de 4.687,50 €
Escalão II – 4 candidaturas – no valor total de 4.000,00 €
Escalão III – 6 candidaturas – no valor total de3.000,00 €
Das candidaturas apresentadas, 32 não beneficiaram de subsídio, pelo facto de não
reunirem os requisitos estabelecidos para esse efeito.
Despiste Visual e Auditivo
Assente no pressuposto que a audição e a visão são, em princípio, os sentidos mais
importantes e que uma boa visão e audição na infância influenciam todos os processos
intelectuais e de aprendizagem, considerou-se de extrema importância continuar a
garantir, através dos rastreios, a promoção e proteção da saúde, o bem estar e ainda o
sucesso educativo. Assim, participaram no rastreio 249 crianças que frequentam o último
ano de educação pré-escolar do concelho. Das crianças rastreadas, 29% foram
sinalizadas com necessidade de recorrerem a uma consulta de Optometria e ou de
oftalmologia e apenas 11% para a consulta de otorrinolaringologia. Os objetivos traçados
para este projeto, foram amplamente alcançados, registando-se um maior número de
encaminhamentos por parte da família, dos alunos assinalados com necessidades de
recorrerem às consultas da especialidade com vista à correção da patologia. Dos alunos
assinalados e que não recorreram a consultas de especialidade, apenas cerca de 10%
foram identificados à equipa de saúde escolar do Centro de Saúde Local, ficando estes
Técnicos responsáveis pelo respetivo processo de encaminhamento.
Regime de Fruta Escolar
Esta iniciativa resulta de uma candidatura ao Regime Europeu de Distribuição de Fruta
Escolar, apresentada ao Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas e consiste na
distribuição semanal de duas peças de fruta a cada criança do 1º Ciclo do Ensino Básico.
Este projeto, que abrange todos os alunos matriculados (1125), surge em contexto
escolar com o propósito de reforçar a aquisição de competências na área da saúde
alimentar.
Pessoal Não Docente
O pessoal não docente abrangido pelo contrato de execução celebrado com o ME,
preenchia, a 31 de Dezembro de 2011, 28,2% do total de lugares do mapa de pessoal do
Município da Lourinhã, num total de 100 trabalhadores (1 técnico superior, 2 chefes de
administração escolar, 16 assistentes técnicos e 81 assistentes operacionais) A maior
percentagem dos recursos humanos encontrava-se integrada na carreira de assistente
operacional (23,1%), representando 34,6% do total deste grupo de pessoal vinculado ao
Município.
Os números acima indicados relativos aos assistentes operacionais referem-se a pessoal
afeto ao apoio letivo dos vários estabelecimentos de educação e ensino do concelho.
A componente não letiva, assegurada na educação pré-escolar designada de CAF, e no
1º Ciclo do Ensino Básico pelas Atividades de Enriquecimento Curricular (A.E.C`s) e
apoio aos estabelecimentos, envolvem 83 trabalhadores.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Este serviço está a ser assegurado, através de protocolo celebrado entre o Municipio da
Lourinhã e a Associação Juvenil “Tá-A-Mexer” com recurso a 12 horários de trabalho – 1
a tempo inteiro e os restantes a tempo parcial. Importa referir, que a utilização de
“horários tripartidos” (prolongamento da manhã, refeições, AEC`s/prolongamento da
tarde/limpeza) permitem rentabilizar os 83 recursos humanos existentes para 93
necessidades de serviço.
As refeições e limpeza dos espaços são os serviços que absorvem o maior número de
trabalhadores, seguindo-se as Atividades de Enriquecimento Curricular.
A CAF requer o menor número de horários uma vez que só é assegurado diretamente
pelo Município na Escola Básica da Lourinhã, Ribamar e Miragaia. Nos restantes
estabelecimentos, os serviços estão protocolados com as Juntas de Freguesia da
respetiva área de influência.
A população em idade pré-escolar a frequentar os estabelecimentos de educação, no ano
letivo 2010/2011 eram cerca de 598 crianças, encontravam-se distribuídas por 17
Jardins-de-infância, no total de 26 salas. No início do ano escolar 2011/2012, 491
crianças frequentavam as 24 salas dos 15 estabelecimentos de educação pré-escolar.
O apuramento de rácio de pessoal não docente para o ano letivo 2010/2011 resultou a
atribuição de 22 assistentes operacionais para a educação pré-escolar tendo o Município
assumido 1 trabalhador para a sala 2 do Vimeiro.
No 1º ciclo do ensino básico, no ano letivo 2010/2011, com 1148 alunos e 60 salas
distribuídas por 20 EB1`s, o apuramento do rácio resultou a atribuição de 26 assistentes
operacionais tendo o Município assumido a colocação de mais 11 trabalhadores (para
estabelecimentos de educação até 47 alunos – não contemplados pelo rácio). No
presente ano letivo, com 1122 alunos, 56 salas nos 19 EB1`s, foram atribuídos 26
assistentes operacionais, mantendo o Município a assunção de mais 11 assistentes
operacionais pelos motivos enunciados para o ano escolar anterior
Nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, com 1381 alunos em 2011, e 1403 em 2012 o rácio
apurou a colocação de 49 assistentes operacionais, incluindo guarda-noturno e
cozinheiros, naquele ano e 50 no ano 2011/2012.
Relativamente ao contrato de execução celebrado com o Ministério de Educação,
verificou-se um aumento nos dois últimos anos letivos, em 10, o número de assistente
operacionais para afetação às unidades de ensino estruturado (UEE) e para as unidades
de apoio especializado (UAE). Do total de 97 postos de trabalho de assistentes
operacionais atribuídos pelo ME o Município tem ocupados, em 31.Dezembro.2011, 81.
No ano 2011 foram contratados por tempo indeterminado 5 assistente operacionais, que
não vieram reforçar o número de trabalhadores em virtude de ser verificado só a
mudança do tipo de vínculo ou entidade.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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No mesmo ano cessaram funções, por motivo de aposentação e caducidade de contrato,
3 trabalhadores, 2 dos quais da atividade de cozinheiro (lugares a extinguir quando
vagarem).
Para além dos assistentes operacionais, englobam o pessoal não docente 18 assistentes
técnicos distribuídos pelas duas sedes dos agrupamentos de escolas do concelho, 6 no
Agrupamento de Escolas da Lourinhã, 9 no Agrupamento de Escolas e jardins de Infância
D. Lourenço Vicente, 3 nos serviços municipais e um técnico superior de psicologia.
Transportes
Cedências
Nos termos do art.º 64º da Lei 169/99, de 18 de Setembro, a Câmara Municipal da
Lourinhã apoia as atividades de interesse municipal, de natureza social, cultural,
recreativa, desportiva ou outras. No ano 2011 este apoio resultou em 214 cedências onde
foram transportados 9295 passageiros.
O maior número de utilizações foi efetuada pelos serviços municipais com 79 cedências
(2437 passageiros), os estabelecimentos de educação e ensino com 65 cedências (3037
passageiros) e as Juntas de Freguesia com 22 cedências (1011 passageiros). As
restantes cedências foram distribuídas pelas associações culturais, recreativas e
desportivas, IPSS e bandas de música.
Transportes escolares
No ano letivo 2011/2012 a Câmara Municipal atribuiu 882 passes escolares a alunos que
estudam no concelho. Quatro destes, dada a inexistência local dos cursos pretendidos,
foram atribuídos a alunos que estudam fora do concelho.
A transportadora Tejo é a empresa que transporta maior número de alunos com passe
(583) seguindo-se a transportadora Barraqueiro (299 alunos). Dos passes atribuídos, a
maior percentagem está associada ao passe com o código 01 (45%) dos quais 8,8%
referem-se a passes de alunos a frequentar o 1º ciclo. O código 02 absorve 23,9% dos
passes concedidos, e o código 03 tem uma quota de 17,5%.
Da totalidade dos passes atribuídos, 47,2% foram atribuídos a alunos com menos de 13
anos (meio bilhete) e 52,7% a maiores de 13 anos (bilhete inteiro).
O maior número de alunos é transportado para a frequência da EB 2,3 Dr. Afonso
Rodrigues Pereira, cerca 471 por este ser o estabelecimento de ensino que acolhe o
maior número de alunos residentes fora da sede do concelho. A EB 2, 3 Dr. João das
Regras acolhe 234 alunos com passe.
Ainda no âmbito dos transportes escolares, diariamente, são transportados 5 alunos com
Necessidades Educativas Especiais e 77 alunos cujas escolas de 1º ciclo encerraram,
para as respetivas Escolas de acolhimento. São ainda transportados 58 crianças e alunos
do JI da Ventosa e Capelas, para a sala de refeição da Marquiteira e 16 alunos para a
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EB1 de Casal Novo, 15 oriundos do Bairro Social de Casal Novo e 1 da Lourinhã, por
inexistência de vaga na sede do conselho.
DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO
Bolsa de Turismo de Lisboa:
Foi assegurada, através a pareceria com Turismo do Oeste, a representação do
Município da Lourinhã na maior feira de turismo realizada em território nacional, a Bolsa
de Turismo de Lisboa – BTL, que, em 2011, que decorreu de 23 a 27 de Fevereiro, na
FIL – Parque das Nações.
Ao longo dos cinco dias do evento, a BTL acolheu cerca de 74.000 visitantes, aos quais
foram disponibilizados diversos conteúdos informativos sobre os agentes e recursos
turísticos do concelho nomeadamente estabelecimentos de alojamento, restauração,
empresas de animação turística, museus, percursos pedestres, património edificado e
património natural.
Concurso “7 Maravilhas da Gastronomia“
Com o apoio do setor de Fundos Estruturais, foram candidatados três produtos locais ao
concurso “7 Maravilhas da Gastronomia”: “ Lagosta suada à moda de Porto das Barcas”,
“Pão-de-Ló de Miragaia” e as “Areias Brancas”. Estes três produtos genuínos e
representativos da identidade local foram os selecionados, na medida em que cumpriram
integralmente os critérios de autenticidade, singularidade e, mesmo, de exemplaridade
estabelecidos no âmbito do concurso.
Com a candidatura às “7 Maravilhas da Gastronomia “ foi possível divulgar e promover o
património gastronómico local, fortalecendo as possibilidades de escolha desta região
como destino turístico.
III Quinzena do Polvo
A edição de 2011 foi realizada de 26 de Maio a 6 de Junho e contou com a adesão de 14
restaurantes concelhios.
Este é um evento recebido de forma muito positiva, quer pelos restaurantes participantes,
quer pelos consumidores, proporcionando uma ampla divulgação na comunicação social,
incluindo meios televisivos, com reduzidos custos de organização.
Rota do Vinho do Oeste:
Através da Associação de Municípios Portugueses do Vinho foram desenvolvidos
trabalhos tendo em vista a requalificação da Rota do Vinho de Lisboa (ex Rota do Vinho
do Oeste),
Foram realizadas sessões de trabalho em Alenquer e procedeu-se à identificação dos
potenciais aderentes no concelho, de acordo com Manual de Boas Práticas.
No seguimento deste trabalho, e de acordo com os novos critérios, espera-se que, em
2012, o concelho possa colocar cerca de seis aderentes na rota.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Feira Internacional de Artesanato:
De 25 de Junho a 3 de Julho, em colaboração com a Associação de Artes e Ofícios da
Lourinhã, foi assegurada a presença do Município na Feira Internacional de Artesanato
de Lisboa – FIA, aberta a profissionais do sector e ao público em geral e visitada por
cerca de 100.000 pessoas.
Esta representação, que contou com a presença contínua de artesãos da Associação,
esteve inserida no espaço da Turismo do Oeste e apresentou ao público exposições de
trabalhos na área das artes decorativas, cerâmica e madeiras.
Ao longo do evento foi também efetuada a promoção do concelho através da
disponibilização de material de divulgação de agentes e os produtos turísticos locais.
Concurso de Saltos do Vimeiro:
Mantendo a parceria iniciada em 2002, o sector Desenvolvimento Turístico organizou a
participação do Município, de Julho a Setembro, nos diversos Concursos de Saltos do
Vimeiro, nacionais, internacionais e veteranos. O apoio à organização deste evento
permitiu ao concelho beneficiar da vasta cobertura mediática que projetou o Oeste em
diversos meios generalistas e especializados, incluindo transmissões em na RTP2 e
Eurosport.
Concurso Construções na Areia:
A 3 de Agosto, a Praia da Areia Branca voltou a receber mais uma etapa (54ª edição) do
concurso do Diário de Noticias - Construções na Areia, que este ano foi subordinado ao
tema “ Made in Portugal”. Esta iniciativa abrangeu crianças e jovens com idades
compreendidas entre ao 6 e os 14 anos.
Na Praia da Areia Branca estiveram cerca de 50 crianças e jovens que, com os seus
familiares e amigos puderam desfrutar de uma manhã diferente perante uma assistência
assinalável.
Geocaching:
No inicio do mês de Setembro foram colocadas, em vários pontos do território concelhio,
25 caches (caixas) destinadas aos participantes do geocaching, uma atividade em franca
expansão no nosso pais.
Dispostas em todas as freguesias, as caches representam temas relacionadas com o
concelho, como é o caso da Aguardente DOC Lourinhã, o legado paleontológico, a
Batalha do Vimeiro, os amores de Pedro e Inês, o património edificado e as praias, entre
outros.
Com esta ação, o Município reforçou a oferta concelhia nesta modalidade, criando
condições que justificam a deslocação e a permanência dos participantes durante um
período mais alargado de tempo.
Destaque na Rubrica da Antena 1 “O Meu Conselho”:
Na semana de 3 a 7 de Outubro, a Lourinhã esteve em destaque na rubrica da Antena 1
“O Meu Conselho”, um espaço radiofónico conduzido pelo Jornalista José Carlos
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Trindade. Esta rubrica tem como objectivo divulgar diariamente pontos de interesse de
vários Concelhos do país, mostrando as potencialidades de cada região.
O setor de Desenvolvimento Turístico organizou a participação referente ao Município da
Lourinhã. Assim, foi possível ouvir, de segunda a sexta-feira, peças referentes ao Centro
de Interpretação da Batalha do Vimeiro, ao Museu da Lourinhã e legado paleontológico
do concelho, moinhos da Pinhôa, à Aguardente DOC Lourinhã e aos doces regionais
Areias Brancas.
Postos de Turismo Municipais e Campo de Minigolfe da Praia da Areia Branca:
Os Postos de Turismo Municipais asseguraram, entre outros, a prestação de informação,
a venda de produtos locais, o acolhimento e a assistência aos turistas.
De 1 de Janeiro a 31 de Dezembro, o Posto de Turismo da Lourinhã, recebeu 3139
visitantes (2717 em 2010) e assegurou ainda as respostas às solicitações turísticas
recebidas através de correio eletrónico e tradicional.
Paralelamente, o Posto de Turismo da Lourinhã continuou a assegurar o apoio ao
artesanato, colaborando no escoamento dos produtos da AAOL e do Museu da Lourinhã,
situação que se deve à localização privilegiada deste equipamento municipal. Em 2012,
pretende-se estender este modelo de funcionamento, em época baixa, aos fins-de-
semana na Praia da Areia Branca,
Por sua vez, o Posto de Turismo da Praia da Areia Branca, que manteve o seu período
de abertura de Junho a Setembro, recebeu cerca de 3.500 visitantes. Estes valores
representam um grande crescimento face ao ano de 2010, que contou com 3.100
visitantes.
No que respeita à utilização do Campo de Minigolfe da Praia da Areia Branca, o ano de
2011 originou uma receita de 2.262,66 €, correspondente a 1.754 utilizadores. Verificou-
se uma redução da atividade face ao ano de 2010, que contou com 2.138 utilizadores,
para uma receita de 2.758,02 €.
Estes indicadores não incluem a utilização efetuada por grupos, que representaram, em
2011, num total de 670 utilizadores distribuídos por 29 grupos. Considerando os 524
utilizadores do ano anterior e os 419 de 2009 verifica-se uma tendência de crescimento
da afluência de grupos, na sua maioria de natureza social.
Manual de Informação Turística:
No seguimento do trabalho iniciado em 2007, e no âmbito das suas competências no que
concerne à inventariação e divulgação das potencialidades turísticas, o SDT elaborou a
nova versão do Manual de Informação Turística, disponibilizado em locais que prestam
apoio ao turista (Postos de Turismo, Loja do Museu da Lourinhã, Centro de Interpretação
da Batalha do Vimeiro, Biblioteca, receção do edifício dos Paço do Município, receção do
Parque de Campismo Municipal).
Protocolo de Formação em Contexto de Trabalho com a Escola Secundária da
Lourinhã:
No âmbito do Protocolo de Formação em Contexto de Trabalho, celebrado entre o
Município e a Escola Secundária da Lourinhã, o SDT procedeu ao acolhimento e
orientação de duas estagiárias. Após o estágio, uma das alunas integrou o projecto
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Projovem, auxiliando na abertura dos Postos de Turismo da Praia da Areia Branca. Por
motivos de saúde a segunda estagiária apenas conclui o estágio em dezembro, não
tendo integrado io Projovem 2011. A avaliação deste protocolo é positiva, pois os alunos
apresentam um nível de formação que lhe permite o desempenho de diversas atividades.
Projeto Projovem:
O SDT participou no projeto Projovem 2011, assegurando a integração de quatro jovens
nas suas atividades, especialmente a prestação de informação turística e divulgação de
atividades. Com esta iniciativa, entre os meses de Junho e Setembro, estes jovens
desenvolveram a sua valorização pessoal, sentido de responsabilidade e vivência em
sociedade através da ocupação de tempos livres.
Plano Estratégico de Desenvolvimento Turístico da Lourinhã – PEDTL
Com os desenvolvimentos verificados no projeto do Parque dos Dinossauros da Lourinhã
ao longo de 2011, optou-se por suspender a elaboração do Plano Estratégico de
Desenvolvimento Turístico da Lourinhã – PEDTL, de forma a permitir que a versão final
do documento incorpore a atualização necessária face às mudanças resultantes do novo
conceito museológico.
A versão final será apresentada publicamente no primeiro semestre de 2012,
incorporando as alterações e novos indicadores de movimentos turísticos originados pela
concretização do Parque dos Dinossauros da Lourinhã.
Este será, de 2012 a 2020, o principal instrumento de gestão para a atividade turística do
concelho. Para a concretização deste objetivo, o SDT assegurou a coordenação entre o
Município da Lourinhã, o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa –
ISCTE, as Juntas de Freguesia, os agentes e outras instituições ligadas à atividade
turística, assumindo desta forma a interlocução necessária para facilitar os contactos
institucionais e o acesso a toda a informação relevante sobre o concelho.
Reconversão e registo dos Empreendimentos Turístico e registo do Alojamento
Local
O SDT, em conjunto com a Coordenação de Gestão Urbanística e Obras Particulares. e a
Turismo do Oeste, desenvolveu as necessárias diligências no sentido de promover os
processos de reconversão das unidades de alojamento existentes, cumprindo assim o
disposto no Decreto-Lei 39/2008, de 7 de Março, que veio estabelecer o regime jurídico
da instalação, exploração e funcionamento dos Empreendimentos Turísticos.
Nesta mesma linha de atuação, também as unidades de Alojamento Local que operam
sem cumprir a legislação em vigor foram alvo de iniciativas promovidas pelo SDT tendo
em vista a sua legalização e posterior registo na Câmara Municipal (conforme Portaria nº
517/2008, de 25 de Junho, que veio estabelecer os requisitos mínimos a observar pelos
estabelecimentos do Alojamento Local).
Trata-se de um trabalho de campo, com sucessivos contactos e insistências que visam
levar a que os proprietários iniciem os seus registos. Esta insistência deu frutos em 2011,
levando a uma subida da oferta do Alojamento Local para 31 unidades.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Conteúdos Turísticos do site municipal
Foi mantida a gestão dos conteúdos do menu de Turismo do site municipal, destacando-
se a atualização da informação disponibilizada sobre o Geocaching e Alojamento.
GABINETE DE APOIO AO EMPRESÁRIO DA LOURINHÃ
Fruto de uma dinâmica originada pela reestruturação orgânica da Câmara Municipal e da
constatação de uma necessidade de apoio local aos empresários e empreendedores, o
GAEL – Gabinete de Apoio ao Empresário da Lourinhã é o resultado de uma parceria
entre o Município da Lourinhã e a ACIRO – Associação Comercial, Industrial e Serviços
da Região Oeste.
Entre outros, fatores como a distância dos centros de decisão nacionais ou a
necessidade de um espaço de informação local que auxilie os empresários no seu
quotidiano e a reconhecida importância do papel, cada vez maior, das autarquias em se
assumirem como elemento promocional das localidades que representam, levaram as
duas entidades parceiras a criar este instrumento de apoio aos empresários.
Em Abril de 2011, O GAEL passou para um novo espaço no rés chão direito do antigo
edifício dos Paços do Município, na praça Marquês de Pombal. O espaço foi remodelado
e o horário de atendimento foi alargado, de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 17h30,
com encerramento para almoço entre as 12h30 e as 14h00.
Dois técnicos (um do Município e um da ACIRO) prestam o apoio aos empreendedores e
empresários, estando já disponíveis os seguintes serviços:
Apoio à criação de empresas;
Elaboração de candidaturas a
Fundos Estruturais;
Formação profissional;
Consultoria jurídica;
Consultoria económica;
Processamento de salários;
Contratos de trabalho;
Horários de trabalho;
Medicina no trabalho;
Segurança Social;
IVA, IRS e IRC;
Impressos para tabelas de preços /
dísticos;
Fornecimento do Livro de
Reclamações;
Protocolos com a banca e
seguradoras;
Licenças e requerimentos;
Cadastro comercial;
Auto Controlo no ramo alimentar;
BECL - Bolsa de Espaços
Comerciais Livres.
Bolsa de Espaços Comerciais Livres
No âmbito das competências do GAEL foi criada uma Bolsa de Espaços Comerciais
Livres com o objetivo de dar resposta à procura sentida na identificação de locais para
instalação de atividades económicas.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Com este trabalho, foi possível identificar cerca de 41 espaços cuja localização (incluindo
coordenadas GPS), área, contactos do proprietário, fotos do exterior e interior e valor da
renda constam agora de um manual disponível para consulta no GAEL.
Em 2012, englobado na criação do menu GAEL no site do Município, esta informação
será disponibilizada on-line.
Formação profissional
Fruto da parceria com a ACIRO, o GAEL dinamizou 6 ações de formação profissional:
Higiene e Segurança Alimentar: de 8 de Novembro a 6 de Dezembro, contou com a
participação de 17 formandos;
Ambiente, higiene, segurança e saúde no trabalho: com três ações realizadas
(Março/Abril, Setembro/Outubro e Novembro), num total de 50 formandos;
Inglês (iniciação), com duas ações realizadas (Março/Abril e Novembro/Dezembro),
num total de 31 formandos.
As ações decorreram todas na Lourinhã, nas instalações da CTC e na Universidade
Sénior.
A formação profissional é uma área da Competitividade onde, caso existam as
necessárias condições, o GAEL irá apostar no ano de 2012, pois a procura verificada
justifica esta opção.
Concurso “Natal é no Comercio Tradicional”:
Em 2011, o cenário financeiro foi merecedor de redobrada atenção devendo, tendo
existido, sempre que possível e desde que tal não comprometesse o desempenho do
Município, uma redução da despesa, especialmente com iniciativas/ações cujo carácter
é, maioritariamente, emblemático.
Nesta conjuntura, foi decidido não avançar com a tradicional Iluminação de Natal, pois
não foi possível disponibilizar valores equivalentes aos de 2010 (23.000,00 €).
Contudo, e apesar da situação acima descrita, a ação do Município, através do GAEL,
não passou para um vazio total no que respeita ao apoio ao Comércio Tradicional, tendo
sido encontrada uma solução que, apesar das dificuldades, evidenciou que a Câmara
Municipal está lado a lado com os comerciantes do concelho.
Surgiu desta forma o Iº Concurso “Natal é no Comercio Tradicional”, que nesta sua
primeira edição captou 63 empresas do concelho que distribuíram, no seu total, 29.800
cupões.
Base de dados das empresas do concelho
Dando sequência ao trabalho iniciado em 2010, foi mantida a atualização da base de
dados das empresas do concelho. Este trabalho possibilitou a criação de uma categoria
designada Atividades Económicas na newsletter do Município, com o consequente
carregamento dos endereços de correio eletrónico recolhidos, 432 em final de Dezembro.
Assim, à medida que a qualidade dos serviços o forem permitindo, esta será uma forma
de divulgação das atividade do GAEL.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Atendimentos
O GAEL, no conjunto das suas diversas áreas de atuação, teve uma média de 25 atendimentos regulares mensais, com a formação profissional a liderar a procura. A este valor deverão ser acrescidos os atendimentos resultantes de marcação, num total de 46.
FUNDOS ESTRUTURAIS
Foram desenvolvidos os necessários procedimentos para assegurar a gestão de todas as
candidaturas do Município, com cumprimento dos diversos prazos, o que levou a que, no
final do ano de 2011, fosse ultrapassada a taxa sugerida pelo Mais Centro (40%).
Com efeito, sem desistência de qualquer candidatura, foi atingido um valor de 57,63%,
merecendo o reconhecimento de Bolsa de Mérito. Como consequência deste bom
desempenho, entendeu o Mais Centro que o Município da Lourinhã, mantem a
possibilidade de apresentar candidaturas ao QREN.
Os Fundos Estruturais deram continuidade às candidaturas iniciadas em anos anteriores
e não encerradas à data, prestando esclarecimentos, efetuando tratamento de diversos
documentos indispensáveis aos Pedidos de Pagamento, regularizações e submissão na
respectiva plataforma do Mais Centro. Todos os processos foram alvo de organização em
pastas, de acordo com a Orientação de Gestão n.º 3/ 2010 do Mais Centro.
No que se refere a candidaturas externas ao Município, como é o caso de associações
culturais, desportivas e recreativas, equipamentos de carácter religioso, foi prestado
apoio técnico através da prestação de informações de carácter instrutório e na
elaboração de candidaturas às pequenas e médias empresas, maioritariamente no
âmbito do PRODER.
Gestão de Candidaturas Submetidas antes de 2011
Adaptação de edifício à nova Biblioteca Municipal da Lourinhã (Programa
Operacional Regional do Centro “Mais Centro”
Eixo 3 – Consolidação e Qualificação dos Espaços Sub-Regionais.)
O custo total do projeto é de 619.432,88 €, para uma despesa elegível de 615.893,27 €,
comparticipada pelo FEDER a 85%.
Foram efetuados 4 pedidos de pagamento durante o ano de 2011, totalizando o valor
elegível de 159.233,70 €. Destaca-se também a reprogramação temporal e da taxa de
financiamento da candidatura efetuada em 16/05/2011 e uma nova reprogramação
temporal da candidatura em 09/11/2011, esta ultima já aprovada pela CCDRC.
Construção da E.B.1 + J.I. de Lourinhã - Requalificação da Rede Escolar (QREN
MaisCentro)
Foram apresentados os pedidos de pagamentos das diversas componentes, referentes à
obra de construção da E.B.1 + J.I. da Lourinhã.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Foi submetido o pedido de alteração de taxa de comparticipação de 80% para os 85%.
Quanto aos Pedidos de Pagamento referentes à componente Edifícios, foram todos
submetidos e regularizados. Ainda relativamente a esta componente, foi submetido em
Agosto o Pedido de Reembolso do IVA.
No que respeita aos pedidos das restantes componentes (material didático e
equipamento informático) apresentados ainda em 2011, estes beneficiarão de uma
comparticipação de 85%, sendo, em geral, a taxa de cofinanciamento da operação
ajustada/paga no seu encerramento, e após apresentação do Relatório Final.
Ampliação da E.B. + J.I. de Ribamar - Requalificação da Rede Escolar (QREN-
MaisCentro)
Foram submetido três Pedidos de Pagamento referentes à componente Edifícios.
Foi submetido o pedido de alteração de taxa de comparticipação de 80% para os 85%.
No que respeita aos pedidos das restantes componentes (material didático e
equipamento informático) apresentados ainda em 2011, estes beneficiarão de uma
comparticipação de 85%, sendo a taxa de cofinanciamento da operação, ajustada/paga
no seu encerramento, e após apresentação do Relatório Final.
Alteração / ampliação da E.B.1 + J.I. de Atalaia - Requalificação da Rede Escolar
(QREN-MaisCentro)
Os dois primeiros pedidos de pagamento contra fatura da componente Edifícios,
aguardam a comparticipação de 10%, referente à atualização da taxa de 70% para os
80% e à Revisão/Reprogramação.
Foi pedida a reprogramação temporal, dado que o prazo para o términus da candidatura
foi atingido em Julho de 2011, data em que a mesma não se encontrava concluída.
Construção da Ciclovia - Lourinhã / Areal Sul (QREN MaisCentro)
Esta candidatura foi submetida a 29 de Outubro de 2010 e, em Abril de 2011, o Mais
Centro concluiu a sua análise, com aprovação em Maio.
Em Junho, e de modo a manter a candidatura ativa, foi efetuado o 1.º Pedido de
Pagamento com o valor da despesa referente ao Projeto.
Foi entretanto solicitado o pedido de alteração da taxa de comparticipação de 80% para
85%.
O procedimento concursal inicial, tido como carácter de urgência, foi chumbado pelo
Tribunal de Contas, tendo o Município apresentado um novo concurso.
Gestão de Candidaturas Instruídas e/ou Submetidas em 2011
Construção da E.B. Dr. João das Regras, Miragaia - Requalificação da Rede Escolar
(QREN-MaisCentro)
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Esta candidatura foi submetida em Julho, com um investimento total de 8.422.737,28
euros, encontrando-se em fase de apreciação.
Foi submetido o resumo do investimento considerado por componente, com a distribuição
do investimento ao nível temporal e com descrição do investimento base elegível, revisão
de preços, taxa de IVA e investimento não elegível.
Foram adicionados no campo Mercados Públicos, esclarecimentos relacionados com
informação de documentos obrigatórios.
Em sede de análise de candidatura, e com a necessidade de clarificar alguns aspetos
relativos à informação apresentada, para efeitos de verificação do cumprimento das
condições de admissibilidade nos termos do Regulamento Geral FEDER, do Fundo de
Coesão, do Regulamento Específico e do Aviso de Abertura de Concurso, foram
produzidos e enviados os documentos que evidenciam o grau de maturidade da
candidatura – “orçamento e proposta do fornecedor das componentes do investimento,
onde constem detalhadamente as especificações e quantidades afectas a cada despesa,
tendo a componente com maior expressão a apresentar um valor superior a 50% do
investimento proposto”, sendo neste caso concreto, a componente Edifícios.
Foram ainda solicitados os procedimentos de contratação associados à respetiva check-
list, para verificação do cumprimento das regras de contratação pública. Tal só poderá
ser efetuado em 2012, após a publicação do procedimento concursal em Diário da
República.
EB1 + JI Miragaia – Lourinhã
Após submissão de um Pedido de Parecer em 09 de Junho, ao Gabinete de Estatística e
Planeamento da Educação (GEPE), este emitiu um parecer favorável sobre a proposta
de intervenção n.º 432-5200, apresentada pelo Município de Lourinhã.
Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro (PRODER)
Foi prestado apoio técnico à elaboração e submissão da candidatura “Dinamização do
Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro”, para adaptação de duas salas em
exposição permanente sobre o “Prelúdio” e a “Batalha do Vimeiro”.
A candidatura foi submetida em 29 de Junho, ao PRODER, à medida 3.2.1.
Associação Musical de Atalaia (PRODER)
Foi prestado apoio técnico à elaboração e submissão da candidatura da Associação
Musical de Atalaia para a conclusão do Edifício Sede.
A candidatura foi submetida ao programa PRODER, à medida 3.2.1.
Museu da Lourinhã - G.E.A.L. (PRODER)
Foi prestado apoio técnico à elaboração e submissão da candidatura do Museu da
Lourinhã – GEAL para a “Requalificação da Exposição e Novas Acessibilidades”. Ao
programa PRODER, à medida 3.2.1.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Estágios Profissionais na Administração Pública Local 2011 / 2012 (PEPAL-POPH-
tipologia 5.2.3)
Esta candidatura encontra-se a decorrer com os estágios profissionais, pelo que já foi
submetido um primeiro pedido de pagamento, referente à comparticipação do reembolso
da despesa realizada com o pagamento dos vencimentos e seguros aos estagiários. Os
documentos já se encontram visados, aguardando-se a transferência da comparticipação
por parte do IFDR.
Apoio a Outras Candidaturas
Restauro da Capela de S. Domingos
Foi elaborada a candidatura à Direcção-Geral das Autarquias Locais e entregue na
Delegação-Sub Regional do Oeste da CCDRLVT de Caldas da Rainha, para a
Conservação e Restauro da Capela de S. Domingos – Reguengo Pequeno, freguesia de
São Bartolomeu dos Galegos.
Construção do Quartel – Sede dos Bombeiros Voluntários da Lourinhã
(Programa Operacional Temático Valorização do Território
Eixo prioritário: III Prevenção, Gestão e Monitorização de Riscos Naturais e Tecnológicos
do Domínio de Intervenção: Prevenção e Gestão de Riscos)
O custo total do projeto é de 1.130.691,95 €, para uma despesa elegível de
1.130.691,95 €, comparticipada pelo Fundo de Coesão a 70%.
Em 2011 foram efetuados 11 pedidos de pagamento, totalizando a despesa elegível de
443.551,32 €. Destaca-se ainda a elaboração da reprogramação temporal efetuada em
Dezembro de 2011, já aprovada.
Outras Ações/atividades
Reuniões técnicas
Os técnicos do setor de Fundos Estruturais frequentaram as reuniões que, ao longo do
ano, foram efetuadas entre a EAT/OesteCIM e os Técnicos dos municípios da OesteCIM
que acompanham o QREN/Contratualização de modo a proporcionar uma atualização da
informação necessária.
Pedidos de informação
Foi solicitada informação ao POVT (Programa Operacional Valorização do Território),
Eixo III – Prevenção, Gestão e Monitorização de Riscos Naturais e Tecnológicos no
Domínio de Intervenção “ Combate à Erosão e Defesa Costeira,” para o qual ainda se
aguarda resposta, no sentido de se apurar qual o procedimento a tomar relativamente à
apresentação de candidaturas para “Requalificação e estabilização de arribas, acessos a
pequenos portos de pesca artesanal, reabilitação de esporões e das defesas aderentes”.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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PROJETOS DE INVESTIMENTO
Parque dos Dinossauros da Lourinhã
O ano de 2011 marca uma mudança profunda no desenvolvimento deste projeto, pois
após alguns anos de infrutíferas tentativas foram dados passos significativos tendo em
vista a abertura deste espaço museológico no concelho, tendo sido assinado, no dia 13
de Janeiro de 2012, pelo presidente do Município, José Manuel Custódio e Franz-Josef
Dickmann, representante do Dinosaurier-Park de Müchehagen, uma carta de intenções
que estabelece os termos da cooperação entre as duas entidades.
O Parque dos Dinossauros da Lourinhã será o maior do mundo no que respeita ao
número de réplicas em tamanho real, cerca de 250 e os trabalhos realizados, os acordos
de parceria celebrados e o planeamento do projeto apontam para que o empreendimento
abra as portas na Páscoa de 2013.
Sob o lema “science is fun” (“a ciência é divertida”) este equipamento cultural, científico e
de lazer vai seguir o modelo do Parque de Dinossauros alemão de Munchehagen, que
venceu o concurso de conceitos criativos promovido pelo Município.
O investimento total não deve ultrapassar os 10 milhões de Euros, incluindo a construção
de edifícios, infraestruturas, a criação de percursos ao ar livre e a aquisição de conteúdos
museológicos.
Tal como na Alemanha, a vertente museológica vai ser aliada a uma forte componente ao
ar livre, com a escolha do local a recair no pinhal municipal (Camarnais).
O novo complexo acolherá, ainda, de uma forma condigna, o espólio paleontológico até
agora patente no Museu da Lourinhã, conferindo condições adequadas à investigação
científica, acondicionamento e exibição do acervo existente.
PARQUE DE CAMPISMO DA PRAIA DA AREIA BRANCA
Com a entrada em vigor do novo Regulamento Orgânico do Município da Lourinhã, no
início de 2011, e consequentes delegações de competências ao nível do Executivo, a
gestão do Parque de Campismo Municipal da Praia da Areia - PCPAB ficou na
dependência a Coordenação de Turismo e Competitividade.
Entre outros motivos, tal mudança resultou da constatação, por parte do Município, de
que o PCPAB estava numa situação de incumprimento legal face à entrada em vigor do
Decreto-Lei n.º 39/2008, de 7 de Março, que estabeleceu o novo regime jurídico da
instalação, exploração e funcionamento de empreendimentos turísticos e, posteriormente,
da Portaria n.º 1320/2008, de 17 de Novembro, que veio estabelecer os requisitos
específicos de instalação, classificação e funcionamento dos parques de campismo e de
caravanismo.
Por outro lado, o elevado número de reclamações, formalizadas ou não, efetuadas pelos
utentes, o aspeto geral das instalações e a observação de diversas ocorrências diárias
evidenciavam alguma negligência na gestão do empreendimento, com os inerentes
custos para a imagem do Município e do Turismo local.
Face a estas constatações, foi superiormente solicitado que, após um ciclo de
observação e análise, incluindo o funcionamento em período de época alta, fosse
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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elaborado pela competente unidade orgânica uma proposta de Requalificação do Parque
de Campismo da Praia da Areia Branca.
Neste âmbito, e sem recurso à contratação de serviços de consultoria externa, foi
desenvolvido um estudo sobre a situação atual do Parque de Campismo da Praia da
Areia Branca, enquadrado na respetiva tipologia, ou seja, empreendimentos turísticos
instalados em terrenos devidamente delimitados e dotados de estruturas destinadas a
permitir a instalação de tendas, reboques, caravanas ou auto-caravanas, assim como de
mais material e equipamento necessários à prática do campismo e caravanismo.
O resultado deste trabalho foi apresentado ao Executivo, acompanhado de um Plano de
Ação e de uma proposta para o novo Regulamento Interno do PCPAB.
Sem prejuízo da necessária leitura dos documentos então apresentados, e devido à sua
elevada relação causa/efeito, foi dada prioridade à resolução das seguintes questões:
Segurança (controlo de acessos ao empreendimento);
Modernização da Receção;
Desobstrução das vias de circulação que contém ocupações abusivas;
Redução dos consumos de água;
Redução dos consumos de energia elétrica;
Recursos Humanos.
No que respeita à segurança destaca-se a instalação de videovigilância e informatização
da gestão de utentes, que permitirá a interligação aos sistemas de controlo de acessos.
Ambas as iniciativas foram alvo de consulta informal tendo em vista a identificação das
melhores opções face às especificidades do PCPAB, esperando-se a sua concretização
até ao final do primeiro semestre de 2012 (pelo seu elevado custo, os sistemas de
controlo de acesso apenas serão instalado em 2013).
Destaque também para o trabalho efetuado ao nível dos Recursos Humanos que, com
recurso à mobilidade interna, possibilitou que o quadro de pessoal do empreendimento
esteja agora mais adequado à sua dimensão e necessidades.
INTERVENÇÃO SOCIAL E CULTURAL
SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO E IMAGEM
A comunicação é assumida como um meio para atingir os objetivos do Município, sejam
eles definidos através de opções políticas, ou como resposta a imposições legais.
Através de mensagens veiculadas por um diversificado conjunto de meios procura-se,
essencialmente, informar, sensibilizar, promover a notoriedade da instituição e a
participação na vida pública do concelho.
Nesta área de intervenção e, no caso específico do Município da Lourinhã, tem-se dado
continuidade a diversas ações já implementadas, otimizando, sempre que possível, os
suportes e os materiais utilizados.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Ao longo de 2011, os objetivos atrás enunciados foram concretizados através de diversos
meios, como o Boletim Municipal / Agenda Cultural, Sítio Municipal (notícias, agenda
online, destaques informativos, painéis de divulgação e newsletters, entre outros), Redes
Sociais (facebook e twitter), spots na Rádio Clube da Lourinhã e gestão de uma página
de informação mensal no jornal Alvorada.
A comunicação visual continuou a assumir-se como uma relevante área de atuação na
dimensão comunicacional da autarquia, concorrendo para potenciar a identificação dos
munícipes com as mensagens veiculadas. Neste domínio, a autarquia manteve, em 2011,
a aposta numa estética contemporânea patente em vários suportes: cartazes, flyers,
folhetos e mupies, entre outros.
Neste âmbito é de destacar o desenvolvimento de uma nova imagem para o Boletim
Municipal / Agenda Cultural, que assumiu um formato mais atrativo e moderno em 2011.
Realce-se, igualmente, a paginação do livro “Xadrez nas páginas do jornal A Capital” e do
Guia do Município da Lourinhã, bem como a criação da imagem para a nova resposta
social do concelho – a Loja Social.
No entanto, a principal aposta da comunicação municipal recaiu no incremento da
utilização de meios eletrónicos, como foi o caso das redes sociais – facebook e twitter – e
o envio de newsletters.
Dada a rapidez e imediatismo que lhes são característicos, estes veículos
comunicacionais assumiram um particular destaque no fomento da participação pública e
da cidadania ativa, em dois processos de planeamento em curso (Plano Estratégico da
Lourinhã e revisão do Plano Diretor Municipal da Lourinhã).
Em 2011 a utilização do Facebook (FB) – a rede com maior expressividade no concelho –
foi um dos principais trunfos da área comunicacional, tendo sido criada uma página oficial
de fãs que coexiste, atualmente, com a página de amigos (que se encontra perto do limite
máximo de 5 mil “amigos”).
O potencial de transmissão das mensagens foi ampliado quer pela interação
característica do facebook, quer pela possibilidade de partilha dos conteúdos do
Município por outros utilizadores (amigos, “gostadores” ou outros).
Um outro meio eletrónico fundamental na transmissão da mensagem foi o sítio municipal,
que possibilitou o acesso imediato a informação atualizada sobre os atos e serviços da
autarquia. Em 2011 foram inseridas e atualizadas 124 notícias, bem como 144 eventos
na agenda online. A gestão destes conteúdos implicou a utilização de uma ferramenta de
backoffice e de imagens previamente trabalhadas em photoshop.
Após um trabalho de seleção, parte desses conteúdos, notícias e eventos, foram
remetidos para o Oeste Digital - portal que reúne informação dos vários municípios
aderentes à plataforma com o mesmo nome. Os referidos conteúdos foram ainda
incluídos na Newsletter do Oeste Digital, aumentando-se assim a sua visibilidade externa.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Uma dimensão a realçar no âmbito do sítio municipal reporta ao envio de newsletters.
Estes boletins informativos eletrónicos foram remetidos a subscritores previamente
inscritos nas categorias disponíveis: Ação Social, Atividades Económicas, Ambiente,
Desporto, Educação, Eventos Culturais, GIP Lourinhã, Obras e Urbanismo,
Recrutamento e Todas (inclui todas as categorias atrás enunciadas).
Em 2011, foram enviadas 86 newsletters nas categorias acima indicadas, sendo de
realçar uma inovação: surgiu um novo modelo de newsletter, que, mensalmente,
anunciou as sugestões culturais e de lazer do Município.
Se forem contabilizados todos os reenvios, pode afirmar-se que ao longo do ano transato
foram enviadas 169 newsletters.
Numa vertente mais convencional da comunicação municipal é de realçar o envio de
notas de imprensa e a edição do Boletim Municipal / Agenda Cultural.
Narrar um acontecimento, anunciar um evento e fornecer factos ou números são alguns
dos objetos das notas de imprensa. A meta inerente ao seu envio é a publicação ou
utilização da informação veiculada por órgãos de comunicação ou jornalistas. No decorrer
do ano transato foram enviados 101 comunicados à imprensa.
A avaliação da eficácia da transmissão da mensagem através das Notas de Imprensa
surgiu através do clipping, que consiste na recolha e organização de informações que
tenham como referente, direto ou indireto, o Município.
No que concerne ao Boletim Municipal (BM), as medidas de redução de despesa e
racionalização de recursos ditaram que, em 2011, fossem impressas apenas três edições
em papel, de entre as quatro tiragens anuais.
A edição de Setembro do BM marcou o fim da versão impressa deste veículo informativo.
No passado mês de Dezembro, a publicação passou a estar disponível na página
principal do sítio municipal, numa posição de destaque que possibilita a fácil visualização
e o acesso de todos os munícipes.
ASSUNTOS SOCIAIS E INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA
Academia Cultural Sénior
No ano letivo 2011/ 2012 a academia contou com 90 inscrições e 12 disciplinas,
traduzindo-se um acréscimo de 40 alunos e de 5 disciplinas, comparativamente com o
ano anterior. Com estes valores verifica-se uma forte adesão a esta resposta social, que
nos permite compreender a existência de um elevado grau de satisfação dos
participantes.
Apoio à Reconstrução da Habitação Própria
No ano 2011 a Câmara Municipal não recebeu nenhuma solicitação de munícipes para
apoio na reconstrução de habitações próprias.
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Atividades Dirigidas à População Sénior
Festa d´Outono 2011
A Festa d´Outono, que conta com a parceria de quatro concelhos (Lourinhã, Torre
Vedras, Sobral de Monte Agraço e Cadaval), teve o seu início em meados do mês de
Setembro até ao mês de Novembro. Fizeram parte do programa atividades de natureza
formativa, cultural/ recreativa, desportiva e ateliers nas IPSS, que se realizaram nos
diversos concelhos, sendo de destacar que no município da Lourinhã tiveram lugar:
Duas visitas ao Museu da Lourinhã – com a participação de 194 idosos;
Uma Caminhada Pedestre no âmbito das Comemorações Inesianas – com
participação de 34 idosos;
Duas visitas ao Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro – com a
participação de 30 idosos;
Um Espetáculo de Magia – com a participação de 125 idosos.
Do vasto programa da Festa d´Outono o município da Lourinhã, selecionou três
atividades fora do concelho da Lourinhã, a saber: Tarde de Fados em Torres Vedras,
uma atividade teatral, no Cadaval e o Baile e Desfile de Vestidos Reciclados em Torres
Vedras, disponibilizando, para o efeito, transporte para 150 idosos.
Projeto ReViver
Atividade promovida pelo município e direcionada para todos os reformados residentes
no concelho, decorreu durante o mês de Maio e Junho e contou com diversas visitas
temáticas, tais como: ida ao oceanário, um passeio em elétrico turístico pelos bairros
antigos de Lisboa, visita à Assembleia da República, ao Museu Condes de Castro de
Guimarães, ao Museu da Cera e um visita pelas praias da costa de Lisboa. Esta atividade
tem como objetivo a promoção pessoal e cultural de cada um dos 170 participantes, que
puderam disfrutar e conhecer melhor a cultura e o património nacional.
Loja Social
Projeto iniciado no início do ano 2011, resultante do aumento de utentes e de doações de
roupas, ao então Banco de Roupas Usadas, e, ainda, da necessidade, urgente, de
mudança de instalações para prestação de um serviço mais diversificado e de maior
qualidade aos utentes, foi concebido o projeto designado por Loja Social, o qual foi
concretizado com a sua implementação no dia 23 de Novembro de 2011.
Com este novo espaço surge a oportunidade de continuar a prestar apoio ao nível do
vestuário e apostar na disponibilização de serviços inovadores direcionados, como o
serviço de lavandaria, banhos e refeitório, havendo, também, a possibilidade dos utentes
usufruírem de mobiliário, eletrodomésticos, louças de cozinha e diversos equipamentos
para o lar, assim como de brinquedos.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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De referir, que a Loja Social conta, para o seu funcionamento, com um grupo de nove
voluntárias, inscritas no Banco de Voluntariado da Lourinhã, e de dois Contratos
Emprego-Inserção do IEFP.
A Loja Social também colabora no envio de roupas para os países subdesenvolvidos, e
para reciclagem, sobretudo das roupas que estão impróprias/ desadequadas para uso.
Neste momento, o serviço de refeitório e de doações de mobiliário e equipamento para o
lar estão em fase de conclusão, estimando-se a sua implementação, no decorrer do
primeiro trimestre de 2012.
Gabinete de Inserção Profissional
O Gabinete de Inserção Profissional (GIP) realizou atendimento a 6.341 pessoas,
traduzindo-se numa média de 528 atendimentos mensais (mínimo de 336 atendimentos,
máximo de 702 atendimentos), numa média diária de 26 atendimentos nos 20 dias úteis.
Comparativamente, e com base nas médias, o fluxo de atendimentos manteve-se
praticamente inalterado face ao ano anterior, ou seja, registou menos 2.52% que no ano
de 2010, o qual atingiu um total de 6.505 utentes.
Contudo, registou, face ao ano anterior, um acréscimo em:
21.18% no apoio à procura ativa de emprego;
19.15% em tarefas diversas, a exemplo de pedidos de declaração, comunicações
ao Centro de Emprego, entre outros;
11.11% na motivação e apoio à participação em ocupações temporárias ou
atividades em regime de voluntariado, que facilitem a inserção no mercado de
trabalho;
2.36% na divulgação e encaminhamento para medidas de apoio ao emprego,
qualificação e empreendedorismo.
Registou, face ao ano anterior um decréscimo em:
80.56% no encaminhamento para ofertas de qualificação;
39.39% na divulgação de programas comunitários que promovam a mobilidade no
emprego e na formação profissional no espaço europeu;
33.33% na captação de ofertas junto de empresas;
32.3% no apoio à procura ativa dos beneficiários de Rendimento Social de
Inserção;
17.38% na divulgação de ofertas de emprego e atividades de colocação.
PAQ – Posto de Atendimento Quinzenal
O PAQ – Posto de Atendimento Quinzenal, através do qual se cumpre a obrigatoriedade
de apresentação periódica dos beneficiários de prestação de desemprego, realizou
atendimento a 10.449 pessoas. Traduziu-se numa média de 871 atendimentos mensais
(mínimo de 317 atendimentos, máximo de 1328 atendimentos), numa média diária de 44
atendimentos, nos 20 dias úteis de trabalho.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Comparativamente, e com base nas médias, o fluxo de atendimentos manteve-se
praticamente inalterado face ao ano anterior, ou seja, registou menos 2.29% que no ano
de 2010, em que foram atendidos 10.694 utentes.
Banco Local de Voluntariado
Atividade 1. Gestão Processual
Total de inscrições de candidatos a voluntários: 18
Nº inscrições anuladas: 3
Nº voluntários integrados em Organização Promotora de Voluntariado: 27
Entrevistas realizadas: 15
Aguardam entrevista: 3
De entre as integrações realizadas, registaram-se as associadas a campanhas de curta
duração, nomeadamente, da Feira do Livro, e, a duas campanhas do Banco Alimentar.
Nos projetos de longa duração, salientam-se os relacionados com a nova resposta social,
Loja Social e a Partilha de Saberes, um projeto já existente.
Atividade 2. Encontro de voluntariado
Data de realização: 06 Dezembro 2011
Local: Salão Nobre
Participantes: 50
A avaliação da atividade foi realizada através do preenchimento, opcional, de um
questionário final de avaliação. Os dados obtidos apontam para um resultado positivo em
relação ao programa e qualidade das intervenções. A ação era dirigida especialmente a
técnicos de intervenção social, dirigentes de entidades públicas e privadas, voluntários e,
por fim, à Comunidade em geral. Fruto de uma parceria entre a Câmara Municipal da
Lourinhã e a Fundação João XXIII, teve como principal objetivo o fomento da importância
do voluntariado com a apresentação de novos projetos e boas práticas de voluntariado a
nível local e regional.
COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Centro Local de Apoio ao Imigrante
No âmbito do CLAII, e, no que concerne aos atendimentos realizados durante o ano de
2011, foram contabilizados cerca de 320 atendimentos, maioritariamente no domínio da
Legalização - Renovação de Autorizações de Residência, marcações eletrónicas no
Consulado de Portugal em Kiew para Pedido de Visto de Curta Duração e Registo de
Cidadão Comunitário, bem como relativos a questões de trabalho e de apoio social. A
Ucrânia mantem-se como a nacionalidade com maior preponderância, logo seguida do
Brasil, da Moldávia e de Marrocos. O atendimento de utentes femininos foi superior aos
masculinos e a faixa etária predominante foi a situada entre os 26 e os 45 anos. No que
respeita ao Registo de Cidadão Comunitário, a Roménia, a Inglaterra e a Holanda foram
as nacionalidades com maior prevalência.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Projetos de Promoção da Interculturalidade:
No decorrer do ano de 2011 o CLAII da Lourinhã desenvolveu dois projetos locais que
aspiravam a promoção do diálogo intercultural.
O projeto ANEMOI, uma parceria entre o CLAII da Lourinhã e de Torres Vedras, decorreu
entre Maio a Dezembro de 2011, no entanto, foi aprovada, pelo ACIDI/FEINPT, a sua
prorrogação até 30 de Abril de 2012.
Esta opção, de estabelecimento de parceria entre CLAII´s, prende-se com a necessidade
de rentabilizar recursos humanos e financeiros, assim como criar respostas mais eficazes
na resolução de indicadores comuns, referentes a diversas questões que interferem na
vida dos munícipes imigrantes dos dois Concelhos.
Através da dinamização de um conjunto de ações, orientadas para as comunidades
imigrantes dos municípios de Lourinhã e Torres Vedras, o projeto ANEMOI procurou,
deste modo, promover e reforçar o diálogo intercultural, bem como a criatividade e a
expressão daqueles que optaram por construir a sua vida em Portugal. Partindo de um
conjunto de medidas transdisciplinares e informativas, esta iniciativa teve como objetivo
central a partilha de experiências e o esclarecimento de dúvidas acerca daquilo que
significa, no hoje, ser imigrante e estar num outro país que não o de origem.
Num contexto cada vez mais pautado por lógicas de relação e interação "glocalizada", é
urgente e necessário dar voz àqueles que estão em minoria. Esta parceria intermunicipal
procurou, assim, intervir em eixos de ação tão prementes como o das relações de
Interculturalidade, Empregabilidade, Educação ou Expressão. Nesse sentido, o projeto
propõe-se desenvolver as seguintes atividades:
Empregabilidade – Publicação do Manual Multilingue dos Direitos e Deveres do
Trabalhador.
Empreendedorismo – Promoção de um Curso de Empreendedorismo,
vocacionado para a população imigrante.
Educação – Promoção do workshop “Contos de tantos cantos” e de um Atelier de
Ilustração, tendo em vista a potencial edição de um livro de contos ilustrado, a ser
distribuído por estabelecimentos de Ensino e Bibliotecas.
Uma grande parte das atividades decorreram em Torres Vedras, não obstante, em Junho
de 2011, no Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro, ter realizado um Encontro de
reflexão e partilha de experiências entre o Executivo dos Municípios de Lourinhã e Torres
Vedras, técnicos do projeto, formandos imigrantes do curso de recolha de Contos, bem
como os participantes do curso de ilustração. A par deste encontro, foram expostas, no
mesmo local, as ilustrações realizadas no curso.
O Projeto, INTERVIVÊNCIAS, promovido, pelo CLAII da Lourinhã, teve início em Maio e
prolonga-se até 30 de Abril de 2012.
Através dele pretende-se dar continuidade à realização de ações que estimulem a
integração do cidadão imigrante, nas suas mais diversas formas de manifestação, dando
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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ênfase à sensibilização das questões associadas à integração plena no campo laboral e
mercado de trabalho.
Num plano geral, dinamizaram-se ações que contemplaram o respeito pela pluralidade
social, promovendo o diálogo intercultural, como instrumento de auxílio aos cidadãos na
aquisição de conhecimentos e aptidões que lhes permitam compreender um ambiente
mais aberto e mais complexo.
Tendo como pedra basilar a criatividade e inovação artísticas, enquanto promotores de
convivialidade, este projeto, desafia, entre outras ações, as parcerias entre vários
CLAII´s, no sentido de rentabilizar materiais já produzidos em candidaturas anteriores de
forma a dar visibilidade e representatividade à área das histórias e dos contos.
Fomentou-se a ideia que as histórias contam o mundo e a diversidade das identidades
culturais. Uma das ações foi a Festa do Conto - Interculturalidades Vividas - em paralelo
com a Feira do Livro.
Assim, o projeto Intervivências integra, até 30 de Abril de 2012, as seguintes ações:
Mercado de Trabalho/criação artística – Produção de curta-metragem para
sensibilizar para a não discriminação de imigrantes no mercado de trabalho.
Educação e Sensibilização da Opinião Pública / Criação e produção artística –
Conceção de Guia de Recursos Artísticos para a Promoção Intercultural e Festival
dos Contos – Interculturalidades vividas.
A FESTA DO CONTO sagrou-se como um espaço de partilha aberto a contos e histórias,
ora promovendo narrativas de várias culturas, ora narrativas que partiam de uma matriz
comum de valores, promovendo uma ética universal. Contemplou ainda uma mostra de
livros ilustrados que narraram o valor da diversidade e a valorização das diferenças
culturais.
Uma vez que decorreu em simultâneo com a Feira do Livro, entre os dias 28 de Maio e 5
de Junho, pode contar com um considerável número de escritores e ilustradores, com um
espaço cultural de programação eclética, exposição de ilustrações, contadores de
histórias e performances de alunos das escolas concelhias. Esta última actividade
performativa, teve um momento final de apresentação pública de 3 turmas que
trabalharam, durante 16H com um ator, no decurso do mês de Maio.
Estes dois projetos foram financiadas pelo FEINPT- Fundo Europeu para a Integração de
Nacionais de Países Terceiros – com vista a fomentar a interculturalidade ao nível local.
Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis
No âmbito desta Rede foram realizados oito encontros do grupo técnico com o objetivo
de fomentar a discussão sobre os indicadores fundamentais para caracterização dos
municípios e para a compreensão sobre a importância da utilização de alguns
instrumentos como base para um trabalho mais eficaz na área da saúde e bem-estar das
populações.
Os encontros tiveram lugar nos municípios do Seixal, Palmela, Barcelos, Lisboa e Loures,
inseridos nas comemorações do aniversário da RPCS, onde se partilharam boas práticas
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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de promoção da saúde, se delineou a estrutura final do Plano Intermunicipal de
Prevenção e Cessação Tabágica 2012 e se construiu a grelha do Perfil de Saúde que
será comum a todos os municípios da Rede, possibilitando uma leitura comparável das
várias realidades, bem como a criação de estratégias e instrumentos de promoção da
saúde mais produtivos. Durante os meses de Verão foi divulgada, em todo o concelho, a
Campanha de Prevenção do Cancro Cutâneo da Associação de Prevenção do Cancro
Cutâneo (APCC) e em Novembro teve início uma formação para os técnicos municipais
da Escola Nacional de Saúde Pública.
Passeios Temáticos
Com o objetivo de promover a saúde, a atividade física e a literacia ambiental, num
espírito de diversão e reconhecimento do património local, através do convívio entre
gerações, foram realizados, ao longo de 2011, cinco passeios temáticos em Abril / Junho
/ Julho / Agosto / Setembro, que mobilizaram perto de 200 participantes.
Os passeios percorreram cinco freguesias do concelho nos meses de Abril – no
Reguengo Grande, no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios sob o tema da Água,
contando com a colaboração da empresa “Águas do Oeste”; Junho - em S. Bartolomeu
dos Galegos e pelo Parque Eólico; Julho - em Ribamar e pelas Praias de Valmitão e
Porto Dinheiro; Agosto - na vila da Lourinhã, onde se abordou a sua história e património
pela perspetiva da Azulejaria; Setembro - no Moledo “Por Caminhos de Pedro e Inês”
com visita às Esculturas Públicas e à Igreja Matriz, como uma das ações também
inseridas na programação municipal das Comemorações Inesianas e na Festa d’Outono,
atividade direcionada à comunidade sénior dos concelhos da Lourinhã, Torres Vedras,
Sobral de Monte Agraço e Cadaval.
Património
No âmbito do protocolo com o IGESPAR, o Município da Lourinhã associou-se às
comemorações das Jornadas Europeias do Património com a Inauguração da Mostra
Pública de Fotografia “Património e Paisagem Urbana do Concelho”. A exposição, que
contou com a inscrição de 17 fotografias nas categorias a Cores e a Preto e Branco,
decorreu de 23 de Setembro a 9 de Outubro e foi resultado da dinamização de um
concurso realizado entre 15 de Julho e 30 de Agosto com o qual se pretendeu sensibilizar
a comunidade, residentes e visitantes, para a diversidade e importância do património e
da paisagem urbana local, no bem-estar e qualidade de vida das pessoas.
No âmbito da OESTECIM - Comunidade Intermunicipal do Oeste, foram inventariados,
georreferenciados e caracterizados em termos histórico-cronológico-artístico os Imóveis
Religiosos do concelho que, numa primeira fase, pela sua relevância em termos de
património arquitetónico e histórico, podem vir a ser valorizados e incluídos numa futura
“Rota do Sagrado” do Oeste.
Assim, com a colaboração do Centro de Estudos Históricos da Lourinhã, na pessoa da
Dr.ª Teresa Faria, foram qualificadas: na freguesia da Lourinhã - as Igrejas do Castelo, da
Misericórdia, do Convento, dos Anjos e a capela do Toxofal de Cima; na freguesia de S.
Bartolomeu dos Galegos - a Igreja Matriz, as capelas da Feteira, do Reguengo Pequeno
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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e da Pena Seca; no Moledo - a Igreja Matriz; em Miragaia - a Igreja de S. Lourenço dos
Francos e na Moita dos Ferreiros - o Santuário da Misericórdia.
Rede Social
No âmbito da coordenação do Centro Local de Ação Social da Lourinhã, foram realizadas
as tarefas de leitura e análise de toda a documentação relativa à Rede Social e
Plataforma Supraconcelhia, atualização de parceiros, conceção de novo logótipo e
realização de plenário de CLAS, para aprovação do Plano de Ação para 2011, no qual
foram discutidos: a alteração da coordenação da Rede Social da Lourinhã, alteração de
elementos do Núcleo Executivo, alteração do responsável pelo Banco de Voluntariado,
(Luís Balau), conceção de Boletim Informativo eletrónico da Rede, atualização da
situação da implementação da Rede de Intervenção à Não -Violência Doméstica, (Helena
Mota), Implementação da Loja Social; (Helena Mota), proposta de Plano de Ação para
2011, propostas de formação aos parceiros; entre outros assuntos, como: a atualização
da Base de Dados do ISS, elaboração de Diagnóstico de necessidades de Formação nas
Empresas, tendo sido realizado um inquérito em Junho, e, posteriormente alterado pelo
responsável do PEL, não obstante estar previsto, ainda assim, a sua implementação para
o ano de 2012, e, por último, procedeu-se à atualização do link da Rede Social, no site
Municipal.
Foram efetuadas duas reuniões de trabalho do Núcleo Executivo da Rede Social, no
sentido de se analisar e discutir o Plano Estratégico da Lourinhã, atualizar problemáticas,
efetuar a avaliação do Plano de Ação 2011 e apresentar proposta de construção do
Plano de Ação de 2012.
No âmbito do Grupo I – Qualificação de Recursos Humanos e Organizacionais da
Plataforma Supraconcelhia do Oeste foram cumpridos os dois objectivos propostos no
plano de ação de 2011, nomeadamente:
- “Criar Raiz” – Encontro de Voluntariado
No passado dia 20 de Maio, a Casa da Música, em Óbidos, recebeu a iniciativa “Criar
Raiz” – um Encontro de Voluntariado que visou sensibilizar a sociedade para o valor e
importância do trabalho voluntário e para a necessidade de serem criadas condições para
o seu exercício condigno.
O objetivo foi “criar raiz” para que mais pessoas se dediquem a esta atividade
recompensadora, que contribui para uma sociedade mais justa e solidária.
Numa época em que são ainda mais evidentes as fragilidades sociais, a Plataforma
Supraconcelhia do Oeste (PSO), que reúne as Redes Sociais da região, avançou para a
organização desta iniciativa, enquadrada no âmbito do trabalho desenvolvido pelo grupo
do eixo I – Qualificação dos recursos Organizacionais e Humanos.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Aberta à comunidade em geral, a iniciativa envolveu 125 participantes, destacando-se a
presença de voluntários e de outros técnicos e dirigentes de entidades públicas e
privadas.
- Elaboração de Plano de Formação de trabalho em Parceria
Os objetivos gerais desta formação prenderam-se com a necessidade de enquadrar o
trabalho em parceria no âmbito do desenvolvimento local, abordar a concetualização do
trabalho em rede e em parceria nos contextos comunitários, compreender a forma como
se constroem e consolidam as parcerias e dotar de diversos instrumentos de avaliação o
trabalho em parceria.
O programa de formação irá desenvolver-se da seguinte forma:
Modulo I – O Desenvolvimento Local como Estratégia de Inclusão | Carlos Ribeiro (3
horas)
Modulo II – Construção e consolidação de parcerias em contextos comunitários | Maria
João Vargas Moniz (6 horas)
Módulo III – Dinamização de parcerias: O papel dos profissionais nas parcerias; liderança
e comunicação no trabalho em parceria | Maria João Vargas Moniz (6 horas)
Módulo IV – A avaliação do trabalho em parceria: fatores e critérios de eficácia | Maria
João Vargas Moniz (3 horas)
Apresentação do Projeto “Rede de Intervenção contra à Violência Doméstica
A 16 de Fevereiro, o Município da Lourinhã reuniu com várias entidades com atuação
no território concelhio, tendo em vista o estabelecimento de parcerias para a
implementação da Rede de Intervenção Contra a Violência Doméstica (RICVD) no
concelho, uma rede de parcerias articulada, multidisciplinar e interinstitucional, que
permita uma eficaz mobilização de recursos.
No âmbito desta Rede procura-se ainda disponibilizar apoio, encaminhamento e
acompanhamento social, psicológico e jurídico às vítimas de violência doméstica,
desenvolver ações de formação dirigidas a autoridades policiais e técnicos das
instituições parceiras e promover ações de sensibilização no domínio da violência
doméstica junto da comunidade escolar.
A dimensão informativa do projeto tem como meta primordial aprofundar o
conhecimento sobre o fenómeno da violência doméstica no concelho da Lourinhã.
Este projeto não teve desenvolvimento por se considerar que as linhas de intervenção
delineadas, nomeadamente o esclarecimento e encaminhamento, terão de ser
repensadas de forma a garantir uma estratégia personalizada de mediação, tecnicamente
ajustada às necessidades de quem procura este tipo de apoio.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Conselheira Municipal para a igualdade de género
O projeto “Oeste + Igualdade” promovido pela Comunidade Intermunicipal do Oeste está
a ser desenvolvido com o objetivo estratégico de integrar a perspetiva de género nas
políticas da Administração Pública Local, através da mobilização desta para a
implementação de Planos para a Igualdade.
Nesta primeira fase de trabalho, está a ser desenvolvido um Diagnóstico de Práticas e
Perceções de Igualdade de Género para o qual se solicitou a colaboração de todos/as
os/as colaboradores/as dos Municípios associados da OesteCIM, sendo que de Janeiro a
Abril 2012, os conselheiros, neste caso uma Técnica desta divisão e um Técnico do
serviço de Recursos Humanos, irão frequentar uma formação neste âmbito.
DESPORTO E SAÚDE
Associativismo Concelhio
Apesar da situação financeira menos favorável que se vive atualmente, o município da
Lourinhã procurou dar continuidade ao trabalho que vem desenvolvendo junto das
associações concelhias.
A política de incentivos e apoios às associações no âmbito do Regulamento de Apoio ao
Associativismo Concelhio tem incidido principalmente na área de apoio Desporto, no
entanto as restrições financeiras verificadas nos últimos anos, não permitiram à autarquia
efetuar na totalidade o pagamento dos subsídios atribuídos às associações.
Instalações e Equipamentos Desportivos
No que concerne às instalações e equipamentos desportivos do concelho, apenas foi
possível realizar, ao longo do ano, pequenas ações de manutenção e conservação de
infraestruturas desportivas, nomeadamente no Estádio Municipal da Lourinhã.
Espaços de Jogo e Recreio (Parques Infantis)
Os Espaços de Jogo e Recreio, vulgarmente conhecidos por Parques Infantis, são
espaços de lazer e diversão que se assumem como um importante fator no
desenvolvimento motor, psíquico e físico das crianças.
Atualmente existem 45 Parques Infantis distribuídos pelo concelho da Lourinhã, dos
quais, 16, estão localizados em espaços públicos, 26 em Estabelecimentos de Ensino
Básico e Pré-Escolar e 3 em Instituições Públicas de Solidariedade Social (IPSS).
O cumprimento das condições de segurança e higiene destes espaços deve assumir um
papel primordial na prevenção dos riscos associados à utilização dos equipamentos, pelo
que foram desenvolvidos todos os procedimentos necessários à regularização de
algumas situações urgentes de manutenção e conservação das condições de segurança.
Foram apenas realizadas intervenções a nível da recuperação dos bebedouros públicos e
intervenções de manutenção de equipamentos no Parque Infantil da Escola Básica do 1º
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Ciclo com Jardim-de-infância da Lourinhã e no Parque Infantil da Praia da Areia Branca
N.º1, junto ao Posto de Turismo. O valor global destas intervenções cifrou-se nos
5.629,49 €.
Atividades desportivas apoiadas pelo Município
A este nível destaca-se o ciclismo como iniciativa de âmbito nacional e internacional, que
continua a ter um lugar de destaque na agenda do Município da Lourinhã devido à sua
notoriedade, pois possibilita a promoção e divulgação do concelho junto dos meios de
comunicação social.
Para além do ciclismo foram também apoiadas algumas iniciativas a nível local / regional
/ nacional, tais como:
34º Grande Prémio de Ciclismo Cidade de Torres Vedras – Troféu Joaquim
Agostinho
O concelho da Lourinhã foi contemplado com uma chegada de etapa ao Vimeiro, no dia
de 9 de Julho de 2011, que contou com participação de cerca de 115 ciclistas em
representação de 11 equipas, nacionais e internacionais, do panorama velocipédico.
Esta iniciativa contou com o apoio do Município da Lourinhã traduzido em termos
financeiros e logísticos e com o apoio pela Junta de Freguesia do Vimeiro.
Campeonato Nacional de Street Skate Sub-16
O Skate Parque da Lourinhã acolheu a 2ª Etapa do Campeonato Nacional de Street
Skate Sub-18 “Make it Count”, que se realizou no dia 14 de Maio de 2011 e foi
organizada pela Associação Portuguesa de Skateboard, com o apoio Município da
- €
1.000,00 €
2.000,00 €
3.000,00 €
4.000,00 €
5.000,00 €
6.000,00 €
7.000,00 €
8.000,00 €
9.000,00 €
Protocolo Aquisição Bens
Aquisição Serviços
Refeições Confecciona
das
Segurança Seguros
Ano 2009 9.000,00 € 78,00 € - € - € 823,07 € - €
Ano 2010 7.500,00 € - € - € - € 622,88 € - €
Ano 2011 6.000,00 € - € - € - € - € - €
Resumo dos custos do Troféu Joaquim Agostinho
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 67
Lourinhã, dando-se, assim, continuidade a uma parceria que se iniciou em 2008, entre
estas duas entidades.
Torneio de Voleibol de Praia – Duplas “VP Lourinhã 2011”
A Praia da Areia Branca/Foz acolheu entre 21 e 24 de Julho de 2011 o evento “VP
Lourinhã 2011”, uma atividade organizada pelo Grupo de Projeto dos Alunos de
Educação Física da Universidade Lusófona de Lisboa, tendo contado com o apoio
logístico da autarquia.
Para além do torneio de Voleibol de Praia, que se realizou nos dias 23 e 24, a
organização destinou os dias que antecederam o evento principal às colónias de férias
das crianças carenciadas, tendo realizado diversas atividades desportivas com as
mesmas.
De destacar a presença de 60 atletas, distribuídos por 16 equipas masculinas e 12
equipas femininas.
4º PT Tour - Matraquilhos
Organizado pela Associação de Matraquilhos do Distrito de Lisboa, o 4º PT Tour em
Matraquilhos, realizou-se na freguesia do Vimeiro, nos dias 30 e 31 de Julho de 2011. A
Junta de Freguesia do Vimeiro e o Município da Lourinhã disponibilizaram apoio logístico
e troféus para a realização deste evento, que contou com a participação de 40 atletas,
distribuídos por 16 equipas masculinas e 4 equipas femininas.
- €
200,00 €
400,00 €
600,00 €
800,00 €
1.000,00 €
1.200,00 €
Aquisição Bens
Aquisição Serviços
Refeições Confeccion
adas
Segurança Seguros
Ano 2009 63,55 € 996,00 € - € - € - €
Ano 2010 60,12 € 1.044,00 € - € - € - €
Ano 2011 48,71 € 1.055,11 € - € - € - €
Resumo dos custos do Campeonato Nacional de Street Skate Sub-16
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 68
Atividades realizadas pelo Serviço de Desporto e Saúde
De seguida, apresenta-se um breve resumo das atividades desportivas desenvolvidas
pelo Serviço de Desporto e Saúde, ao longo do ano de 2011, com indicação do número
de participantes em cada atividade/projeto e dos respetivos custos associados.
19º Troféu Municipal de Atletismo
No seguimento das edições anterior, o 19º Troféu Municipal de Atletismo, foi orientado
para os escalões de Benjamins até aos Veteranos e contou com um total de 171 atletas
inscritos, conforme consta no quadro seguinte:
Clube N.º Atletas
Inscritos
N.º Atletas que
cumpriram 75%
Provas
Média
Associação R. S. C. Toledo 32 26 81,25%
Sporting Clube Moitense 18 13 72,22%
Grupo D. R. C. Zambujeira e
Serra do Calvo 15 9 60,00%
Núcleo Sportinguista da Lourinhã 33 17 51,52%
Grupo Desportivo Costa Brava 30 15 50,00%
Grupo D. R. C. Ponterrolense 31 0 0,00%
ADFA - Assoc. Deficientes das
Forças Armadas de Évora 2 0 0,00%
Núcleo Desportivo Amador de
Pombal 2 0 0,00%
Atletas Individuais 8 0 0,00%
Total 171 80 46,78%
O calendário competitivo do 19º Troféu Municipal de Atletismo foi composto por um total
de 12 provas, com início a 21 de Novembro de 2010 e términos a 12 de Junho de 2011,
cabendo ao Serviço de Desporto e Saúde a organização da 20ª Edição Correr Abril e a
organização da prova de encerramento.
De referir que se verificou a anulação de duas provas deste troféu municipal, em virtude
das associações aderentes ao projeto terem demonstrado a sua indisponibilidade para
organizar a prova, já no decorrer do troféu. As restantes 8 provas foram organizadas por
diversas associações do concelho, às quais foi atribuído um subsídio no valor de 350 €.
Apesar do número de inscrições ter diminuído comparativamente com a edição anterior
(menos 46 atletas inscritos), este troféu municipal contou com uma média de afluência de
80 atletas por prova (menos 10 atletas por provas que em 2010), tendo 46% dos atletas
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 69
inscritos cumprido o critério de participação em, pelo menos, 75% das provas do troféu, o
que traduz um acréscimo de 2% comparativamente com o ano transato.
12º Troféu Municipal de BTT
No seguimento das edições anteriores, o 12º Troféu Municipal de BTT, foi orientado para
atletas a partir dos 9 anos de idades, contando com um total de 93 atletas inscritos e com
a participação das seguintes associações:
Clube N.º Atletas
Inscritos
N.º Atletas que
cumpriram 75% Provas Média
A. C. D. R. Reguengo
Grande 27 23 85,19%
Associação R. S. C. Toledo 19 15 78,95%
A. C. R. Casal Galharda 10 6 60,00%
C. S. C. Ribamar 16 9 56,25%
Grupo D. R. C. Zambujeira e
Serra do Calvo 14 7 50,00%
Cicloreis / Motoreis 3 0 0,00%
Atletas Individuais 4 0 0,00%
Total 93 60 64,52%
- €
500,00 €
1.000,00 €
1.500,00 €
2.000,00 €
2.500,00 €
3.000,00 €
3.500,00 €
4.000,00 €
Aquisição Bens
Aquisição Serviços
Refeições Confeccionad
as
Segurança Subsídio por Prova
Seguros
Ano 2009 2.468,26 € 240,00 € 54,15 € 1.185,84 € 3.500,00 € 320,00 €
Ano 2010 2.469,50 € 264,00 € 238,31 € 883,87 € 3.850,00 € 253,50 €
Ano 2011 2.396,32 € 295,20 € 321,72 € 741,29 € 2.800,00 € 229,70 €
Resumo dos custos do 19º Troféu Municipal de Atletismo
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 70
O 12º Troféu Municipal de BTT teve início a 14 de Novembro de 2010, tendo terminado a
12 de Junho de 2011, tendo sido composto por um total de 13 provas, cabendo ao
Serviço de Desporto a organização da prova de encerramento.
Tal como sucedeu no 19º Troféu Municipal de Atletismo, também no BTT se verificou a
anulação de duas provas. As restantes 10 provas deste troféu foram organizadas por
diversas associações do concelho, às quais foi atribuído um subsídio no valor de 280 €.
Comparativamente com o ano anterior, verificou-se uma diminuição no número de atletas
inscritos (menos 31 atletas), tendo o troféu municipal contado com uma média de
afluência de 60 atletas por prova (menos 9 atletas por prova do que no ano transato).
No entanto, dos atletas inscritos, 64% cumpriram com o critério de participação em 75%
das provas do troféu, o que traduz um acréscimo de 21% comparativamente com o ano
anterior.
17º Campeonato Municipal Futebol 5
O 17º Campeonato Municipal de Futebol 5 desenrolou-se por um período de 4 meses,
entre os meses de Fevereiro a Maio de 2011 e foi, uma vez mais, orientado para os
escalões de Benjamins, Infantis, Iniciados / Juvenis, Femininos e Veteranos, na procura
de se privilegiar a aposta dos clubes na participação dos jovens do concelho. Por
iniciativa do Serviço de Desporto e Saúde foram introduzidas algumas alterações,
concretizadas no aparecimento de mais dois escalões etários, para idades a partir dos 5
anos, designados por Traquinas e Petizes.
- €
500,00 €
1.000,00 €
1.500,00 €
2.000,00 €
2.500,00 €
3.000,00 €
3.500,00 €
Aquisição Bens Aquisição Serviços
Refeições Confeccionada
s
Segurança Subsídio por Prova
Seguros
Ano 2009 2.040,20 € - € 1.500,00 € - € 3.360,00 € 1.276,25 €
Ano 2010 1.296,54 € - € - € - € 3.360,00 € 1.400,00 €
Ano 2011 776,40 € - € - € - € 2.800,00 € 772,04 €
Resumo dos custos do 12º Troféu Municipal de BTT
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 71
A envolvência associativa concelhia traduziu-se na adesão de 10 associações, que
contabilizaram a participação de 25 equipas, num total de 286 desportistas e cerca de 50
dirigentes, responsáveis técnicos e treinadores, distribuídos pelos diferentes escalões.
Comparativamente com o ano de 2010, verificou-se o mesmo número de equipas em
competição.
Lourigym 2011
Em 2011 realizou-se a 3ª edição do evento “Lourigym”, uma iniciativa do Município da
Lourinhã, que visou a promoção e divulgação da prática desportiva através das diversas
especialidades gímnicas, direcionada para os mais jovens e para a população em geral.
O evento realizou-se no dia 16 de Abril, no Pavilhão da Associação Hóquei Clube da
Lourinhã e contou com a participação 220 atletas e de 18 elementos do staff técnico,
treinadores e dirigentes, distribuídos pelos seguintes clubes:
ADAPECIL (19 atletas)
APERCIM (10 atletas)
Clube de Desporto Escolar da Escola Secundária Miguel Torga (52
atletas)
Amadora Gimno Clube (34 atletas)
Ginásio Clube Português (9 atletas)
União Progressiva de Vale Covo (18 atletas)
Associação de Educação Física e Desportiva de Torres Vedras (9
atletas)
Hóquei Clube da Lourinhã (69 atletas)
- €
500,00 €
1.000,00 €
1.500,00 €
2.000,00 €
2.500,00 €
3.000,00 €
3.500,00 €
4.000,00 €
4.500,00 €
Aquisição Bens Aquisição Serviços Refeições Confeccionadas Segurança Subsídio para despesas Pavilhão Seguros
Ano 2009 2.319,50 € 144,00 € 1.250,00 € - € 1.500,00 € 4.444,00 €
Ano 2010 2.120,55 € - € 550,46 € - € 870,00 € 2.834,00 €
Ano 2011 1.984,99 € 92,25 € 500,36 € - € - € 2.454,50 €
Resumo dos custos do 17º Campeonato Municipal de Futebol 5
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 72
Na edição de 2011 a organização apostou na presença de atletas portadores de
deficiência, promovendo a igualdade de oportunidades e divulgando o trabalho
desenvolvido pela ADAPECIL do concelho da Lourinhã e da APERCIM do concelho de
Mafra.
De salientar que se verificou um decréscimo de 50% no número de atletas participantes,
comparativamente com o ano transato.
Esta atividade contou com o apoio e colaboração do Hóquei Clube da Lourinhã que
cedeu gratuitamente as instalações e material de ginástica, da Câmara Municipal do
Bombarral que cedeu gratuitamente o praticável de Ginástica, da Escola Secundária da
Lourinhã que cedeu gratuitamente algum material de Ginástica e das empresas Pingo
Doce da Lourinhã e das Frutas Luis Vicente, S.A.
Comemorar Abril
O Serviço de Desporto e Saúde, em colaboração com o Serviço de Cultura e Juventude,
realizou na manhã do dia 25 de Abril de 2011, o evento “Comemorar Abril”. Esta iniciativa
teve lugar no Parque Urbano da Várzea e contou com uma agenda variada, que
englobou diversas atividades desportivas, como o Cycling, o Body Pump, o Body Combat
e Pilate, um rastreio à tensão arterial e um concerto musical protagonizado pelo
acordeonista Rodrigo Maurício.
Este evento, que contou com a presença de 70 participantes, visou associar a prática
desportiva regular a estilos de vida ativa, e foi apoiada pelo Ginásio Nova Era, pelo
Núcleo da Cruz Vermelha da Lourinhã, pelo Centro de Saúde da Lourinhã e pelas
empresas M-Biótica e Frutas Luís Vicente, S.A.
- €
200,00 €
400,00 €
600,00 €
800,00 €
1.000,00 €
1.200,00 €
1.400,00 €
Aquisição Bens Aquisição Serviços Refeições Confeccionadas
Segurança Seguros
Ano 2009 1.350,00 € 240,00 € - € - € - €
Ano 2010 1.314,72 € 324,00 € 53,91 € - € - €
Ano 2011 1.279,69 € 399,75 € 110,34 € - € - €
Resumo dos custos do Lourigym 2011
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 73
Roteiro de Caminhadas
No sentido de promover e sensibilizar para a adoção de hábitos de vida saudáveis e para
a prática de atividade física e desportiva, o Serviço de Desporto e Saúde organizou ao
longo do ano de 2011, três eventos de carácter lúdico e desportivo, que se passam a
descrever:
12ª Marcha / Corrida “Corridinha dos Dinossauros”
A 12ª Marcha/ Corrida “Corridinha dos Dinossauros” realizou-se no dia 17 de Julho de
2011 e desenrolou-se por um percurso de, sensivelmente 6 Kms, entre o Jardim de
Nossa Sr.ª dos Anjos na Lourinhã e o passeio marítimo da Praia da Areia Branca (Foz),
com retorno ao jardim.
Foi o primeiro evento do Roteiro de Caminhadas e Passeios de BTT a ser realizado e
contou com a colaboração a presença de dois enfermeiros da Unidade de Cuidados na
Comunidade do Centro de Saúde da Lourinhã, que efetuaram o Rastreio da Tensão
Arterial aos 48 participantes.
7ª Caminhada Rota dos Dinossauros
No dia 25 de Setembro de 2011, decorreu a “7ª Caminhada Rota dos Dinossauros” que
contou com a participação de 170 caminhantes. A divulgação e promoção da marca
“Lourinhã – Capital dos Dinossauros” não podia deixar de assumir um papel importante
nesta iniciativa, em que se pretendeu conciliar a vertente cultural com a vertente
desportiva.
Uma vez mais, a organização do evento contou com a colaboração do G.E.A.L – Museu
da Lourinhã, que disponibilizou entradas gratuitas no Museu a todos os participantes e a
um colaborador, que, fazendo de guia na caminhada, efetuou diversas explicações
técnicas e científicas sobre o património paisagístico, paleontológico e arquitetónico do
percurso pedestre da PR1, que se estabeleceu entre o Forte de Paimogo e a Lourinhã.
Esta atividade teve uma taxa de inscrição no valor de 2,00 € por pessoa e associou-se às
comemorações do Dia Mundial do Coração. Encerrou com a realização de um almoço
económico e saudável (por apenas 1,00€) em que foram distribuídas diversas sugestões
de menus low-cost, dicas de alimentação saudável e de economia doméstica.
De referir, que a iniciativa do almoço contou com a presença 120 pessoas e foi resultado
de uma associação do Município com a campanha Comer Bem é + Barato, promovida
pela Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação EDP, SIC, Associação Portuguesa de
Nutricionistas e DECO.
4ª Caminhada de São Martinho
No dia 12 de Novembro de 2011, realizou-se a 4ª Caminhada de São Martinho, que
contou com a participação de 133 pessoas. Esta atividade contou com a colaboração da
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 74
Associação Desportiva, Cultural e Recreativa do Reguengo Grande e da Junta de
Freguesia do Reguengo Grande e revelou, tal como havia sucedido nas edições
anteriores, uma grande adesão a este tipo de iniciativas.
Os participantes puderam disfrutar, ao longo de um percurso de 10kms, da beleza
singular do planalto das Cesaredas e da ruralidade típica do interior do concelho da
Lourinhã.
O evento terminou com a realização de um almoço Magusto, que contou com a presença
de 124 pessoas.
O Município da Lourinhã cobrou uma taxa de inscrição por pessoa no valor de 2,50 €
para a caminhada e de 8,00 € para a caminhada com almoço.
2º Torneio do Oeste de Hóquei em Patins
O Município da Lourinhã organizou e promoveu durante os dias 10 e 11 de Setembro de
2011, o 2º Torneio do Oeste de Hóquei em Patins.
Nesta segunda edição a organização do evento decidiu apostar nos mais jovens e
alargou a competição ao escalão de Bambis (4 / 6 anos). Neste escalão apenas foram
realizados dois jogos de exibição, mas em termos globais traduziu-se num aumento do
número de equipas participantes (mais 3 equipas) e no número de atletas / treinadores /
dirigentes envolvidos, mais 40 pessoas, em relação à edição anterior.
Participaram nesta atividade um total de 157 pessoas entre atletas, dirigentes, técnicos e
árbitros e as seguintes equipas:
Escalão de Bambis:
Hóquei Clube da Lourinhã
Sport Alenquer e Benfica
Associação de Educação Física e Desportiva de Torres Vedras
Escalão de Benjamins:
Hóquei Clube da Lourinhã
Hóquei Clube de Santarém
Sporting Clube de Torres
Sport Alenquer e Benfica
Escalão de Seniores:
Hóquei Clube da Lourinhã – 3ª Divisão Nacional
Biblioteca Instrução e Recreio (Valado de Frades) – 2ª Divisão
Nacional
Hóquei Club de Sintra – 2ª Divisão Nacional
Associação de Educação Física e Desportiva de Torres Vedras – 1ª
Divisão Nacional
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 75
Esta atividade contou com o apoio e colaboração do Hóquei Clube da Lourinhã que
prestou o apoio técnico na organização dos jogos e cedeu gratuitamente as instalações,
da Associação de Patinagem de Lisboa que disponibilizou os árbitros para o evento e das
empresas M-Biótica e Frutas Luis Vicente, S.A.
Gabinete de Apoio ao Jovem e à Família
No que diz respeito a uma vertente da Saúde, mais específica, refira-se o trabalho
desenvolvido no âmbito do Gabinete de Apoio ao Jovem e à Família, que no início do
ano de 2011 procedeu à resolução da lista de espera para atendimentos pendentes
desde 2009.
Para este efeito foram contatados todos os interessados de forma a se proceder à
atualização de necessidades e agendamento de consultas. No caso dos pedidos
efetuados pelos próprios, ou encarregados de educação, o meio utilizado foi o de
contacto telefónico; no caso das sinalizações enviadas pelas escolas, procedeu-se a esta
atualização em reunião convocada para o efeito com os representantes de cada
agrupamento de escolas.
Deste procedimento resultou uma lista de 55 casos pendentes para atendimento ou
encaminhamento para outros serviços mais adequados, como definido em regulamento
interno.
Durante o segundo semestre de 2011, surgiram 25 novos pedidos de atendimento, sendo
que três foram já acompanhados pelos nossos serviços e quatro foram arquivados por
desistência dos interessados, aparentemente pelo problema ter sido solucionado através
de outras estratégias. Ficam, então, dezoito pedidos para serem agendados em 2012
resultantes da listagem do ano anterior.
- €
200,00 €
400,00 €
600,00 €
800,00 €
1.000,00 €
1.200,00 €
1.400,00 €
1.600,00 €
Aquisição Bens
Aquisição Serviços
Refeições Confeccionad
as
Taxa de Arbitragem
Segurança Seguros
Ano 2009 - € - € - € - € - € - €
Ano 2010 1.191,06 € 695,75 € 223,75 € - € - € - €
Ano 2011 1.514,91 € 300,00 € 248,60 € 238,36 € - € - €
Resumo dos custos do 2º Torneio do Oeste de Hóquei em Patins
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 76
Ainda durante o ano de 2011 foram iniciados processos de acompanhamento
psicoterapêutico, alargando assim os serviços prestados pelo Gabinete. Dado o volume
de pedidos não foi até agora possível prestar este tipo de apoio, uma vez que o
acompanhamento psicológico constitui uma vertente de ação que toma quase todo o
tempo de trabalho de um técnico desta área. Propõe-se assim dedicarmos algumas das
horas definidas para execução dos serviços do Gabinete a este tipo de suporte,
assegurando, pelo menos, o acompanhamento de casos prioritários pela sua gravidade
ao nível da destabilização da vida e bem-estar das crianças envolvidas.
No âmbito dos serviços prestados pelo Gabinete, pretende-se alargar o seu espectro de
ação, através de novas propostas como os workshops para pais e intervenção em grupo
para crianças, tendo-se iniciado já em 2011 esta nova dinâmica com o workshop de
histórias “Faz de conta que estou a dormir”. Esta ação foi dirigida a crianças dos 3 aos
5 anos e aos seus pais, através de duas sessões de workshop em que se contaram duas
histórias aos mais pequenos enquanto se transmite aos pais a importância de momentos
familiares de qualidade.
O contar de histórias em família é tanto um momento de troca de afetos e emoções,
como um instrumento altamente potenciador das aprendizagens e do gosto pela leitura,
pelo que nos parece ser uma atividade a replicar, alargando o seu âmbito a outras faixas
etárias, bem como proporcionar momentos de formação informal para pais nas técnicas
de conto.
A participação da comunidade nesta atividade distribuiu-se pela seguinte frequência
relativa aos dois dias de workshop:
DIA 14/12 DIA 15/12
Crianças 9 15
Acompanhantes 14 13
Total 23 28
Valor da inscrição: 2 € por agregado familiar
Total de receita: 40 €
Agregados inscritos: 20
Outros workshops dedicados à promoção de capacidades cognitivas, competências
sociais e emocionais estão também previstos para 2012, seguindo a mesma política de
atuação, que visa prevenir situações problemáticas e oferecer soluções de resolução de
dificuldades já existentes.
Diagnóstico de Saúde Ocupacional
Terminaram em 2011 os procedimentos estatísticos e de tratamento de dados
necessários para a elaboração do primeiro diagnóstico interno de saúde psicológica junto
dos funcionários da Câmara Municipal da Lourinhã, o qual se encontra disponível para
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 77
consulta, visando identificar pontos fortes e fracos nesta área, tentando obter uma visão
global dos níveis de stress sentidos e níveis de bem-estar psicológicos gerais, sabendo
que cada organização deve preocupar-se com os seus, garantindo que qualquer um
deles não sairá prejudicado na sua saúde pelo trabalho que desempenha, sobretudo pela
exposição a riscos psicossociais ou de stress laboral.
Neste estudo o objetivo foi o de analisar quais os fatores causadores de stress
ocupacional, bem como seus efeitos físicos e psicológicos e quais as estratégias mais
utilizadas pelos funcionários da CML para o enrentar, processo este que foi realizado
através da identificação dos principais agentes stressores organizacionais e da
identificação dos sintomas relacionados com a saúde física e mental dos funcionários.
A partir dos indicadores obtidos passar-se-á a uma nova fase de planeamento e
implementação de ações direcionadas para a prevenção e controle do stress ocupacional
e outros problemas do foro psicológico identificados neste diagnóstico.
Saber é Saúde
Com 1356 visualizações, decorreu no Site Municipal, de Janeiro a Dezembro de 2011, a
Campanha de Educação para a Saúde denominada “SABER é SAÚDE 2011” -
Informação e Prevenção, com a edição de 12 “postais” mensais sobre Vida Saudável e
Doenças Crónicas, indicadores regionais de saúde, registo e marcação de consultas on-
line no Centro de Saúde Local; informações e ligações úteis, bem como alertas para dias
temáticos, iniciativas culturais e de promoção da saúde municipais.
Com o objetivo de proporcionar mais conhecimentos através da difusão de informação na
comunidade, de forma abrangente e democrática, a ação investiu na literacia e na
prevenção dos fatores de risco. A campanha esteve presente noutras iniciativas do
município como "Comer Bem é + Barato, Dia da Liberdade e em todos os Passeios
Temáticos.
CULTURA E JUVENTUDE
Encontramo-nos num cenário de crise global, e, concomitantemente, de corte orçamental
que, de uma forma geral, criou, e continua a criar, um grande impacto na área cultural
tendo em conta que o cidadão comum considera de somenos importância e a maioria das
estâncias de poder de decisão pensa-o como uma questão parcelar e dispensável no
edifício geral. Acrescendo aqui a realidade local, onde o “Programa de Animação
Cultural” do Município dispôs, para o ano de 2011, de uma verba que integrou 0,1% do
Orçamento das Grandes Opções do Plano (GOP) para a área da Cultura, tornou-se,
assim, um enorme desafio desenhar uma programação capaz de manter, ou estimular a
literacia cultural da população local. Os esforços para que o reconhecimento da cultura,
nas suas mais diversas manifestações artísticas, pudesse ser uma realidade concreta,
reforçou, ainda mais o pressuposto base, ou seja, a rentabilização dos recursos
existentes, bem como uma gestão orçamental responsável, tal como tem sido prática.
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Não obstante, a autarquia é resiliente e manteve uma programação cultural, de baixo
orçamento, tentando diversificar, no entanto, manteve-se fiel a uma política de formação
de novos públicos, prosseguindo com os vários concertos decorrentes do protocolo
estabelecido com a Associação Música – Educação e Cultura, bem como, com a
dinamização do Mês da Música, com vários concertos ao longo dos fins-de-semana do
mês de outubro.
Além destes concertos, é de referir que se sustentou a divulgação da arte tradicional e da
cultura popular, através de atuações das Bandas Filarmónicas, Festival de Acordeão,
bem como, de um Encontro de Ranchos Folclóricos do concelho, dinamizando as noites
de Verão na Lourinhã e Praia da Areia Branca.
Nos meses de Março e Abril de 2011, o Municipio realizou a MOSTRA – I Encontro de
Teatro Amador da Lourinhã, uma parceria entre a Câmara Municipal da Lourinhã, a
AMAL e o INATEL. Com esta iniciativa pretendeu-se mostrar à comunidade um conjunto
de trabalhos artísticos de grupos, dos mais diversos territórios do país, que se dedicam
ao Teatro enquanto prática não profissional, valorizando o amadorismo como parte
integrante da vida e bálsamo para a mesma.
Assim, este encontro teve como objetivos, programação e público, conforme abaixo se
enumera:
Sensibilizar o público para a qualidade do teatro amador desconstruindo
estereótipos e ideias pré-definidas;
Criar um espaço de partilha de ideias e experiências entre grupos que praticam o
teatro amador;
Estimular a prática artística dos grupos de teatro amador locais.
DESIGNAÇÃO DO GRUPO
DIA /HORA
Nº de Pessoas
Grupo Cénico de Ribamar
19 de Março /21H30M
207
Grupo Amigos de Teatro Amador (GATA)
26 de Março/21H30M
213
Blá blá blá- Teatro Jovem de Campo Maior
2 de Abril
77
Carlota – Refugiacto e Improviso do Grupo da AMAL
9 de Abril
233
ARENA
TOTAL
16 de Abril
141
871
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Cantar a Diversidade - Encontro de Coros, foi a temática da programação cultural do
mês de Maio, que tal como o nome indica, visou valorizar a diversidade cultural expressa
através do canto.
Realizado na Associação Musical e Artística Lourinhanense (AMAL) o ciclo compreendeu
a performance de sete grupos corais de diversos pontos do país e de uma formação de
Zurique, na Suíça.
Com origens distintas, as formações participantes praticaram um reportório diversificado
com influências musicais de vários pontos do globo. O concerto inaugural teve lugar no
dia 1 de Maio, compreendendo as atuações da formação anfitriã - Coro Municipal da
Lourinhã e do Grupo Coral de Zurique. Após a realização deste espetáculo, o Ciclo
prosseguiu sempre aos sábados, às 21h30.
No dia 7 atuou o Coral Atlântico (Sines), o Coro do Millenium BCP e Coro do ACIDI - Alto
Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural. O Coro das Mulheres do Batuque
– Associação “Voz África” e o Coro ComSonante fizeram presença a 14 de Maio.
No dia 21, o Coro d’Achada (Lisboa) e o Grupo Etnográfico da Ucrânia – OBERIG
encerraram este Ciclo de Música Coral. Na maioria dos casos os concertos culminaram
numa interpretação partilhada pelos coros que atuavam no mesmo dia. A iniciativa
contemplou um público de 543 pessoas, no total de quatro dias.
O Cinema foi outra das apostas da programação cultural do Município, em 2011.
Rentabilizando o material físico existente no Auditório Dr. Afonso Rodrigues Pereira, e no
que concerne à projeção de película em 35mm, no decurso do ano foram exibidas 9
sessões de cinema, entre filmes comerciais e algumas películas de produções
independentes. Sendo que, alguns filmes são, atualmente, produzidos em formato digital,
foi apresentado o documentário “José e Pilar” que contou com a presença do realizador
integrando uma conversa no final da sessão. As sessões, em película e formato digital,
contabilizaram um total de 431 pessoas no público.
Ainda integrando a programação de cinema, deu-se continuidade à exibição de filmes de
cinema de animação, nomeadamente apostando na fidelização do público infanto-juvenil,
através das sessões escolares e familiares. Estas acresceram ao público de cinema,
mais 888 pessoas.
No cômputo geral, e, para uma análise da panorâmica da programação realizada, ao
nível cultural, por área artística e número de público, apresenta-se o seguinte quadro de
análise:
Área Número de Público
Música (17 Concertos)
2.184
Cinema
(13 sessões) 1.319
Teatro
(11 Espetáculos) 1.189
Feira do Livro /Festa do Conto Aprox. 1.200
Total 5.792
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Comemorações Inesianas
Recital de Solistas da OML – Abertura das Comemorações Inesianas
A abertura das comemorações Inesianas no concelho da Lourinhã foi assinalada com a
realização de um recital com jovens solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa, que
teve lugar no dia 30 de Abril, na Igreja Matriz do Moledo.
A realização desta iniciativa inaugural no Moledo revestiu-se de um cariz simbólico, pois
esta povoação, integrada no roteiro inesiano, foi, segundo a lenda, refúgio para os
encontros amorosos entre D. Pedro e D. Inês.
Ao longo de 2011 ano e de 2012, o Município da Lourinhã, enquanto entidade
pertencente à Associação de Amigos de D. Pedro e D. Inês, promove um programa
cultural no âmbito das Comemorações Inesianas, que celebram os 650 anos da
trasladação de Inês de Castro para o Mosteiro de Alcobaça.
Pintar Lourinhã – “Onde Estão Pedro e Inês” – Recantos do Concelho
Para muitos turistas e transeuntes que passeavam no dia 4 de Junho, na Lourinhã, foi
uma agradável surpresa ao depararem-se com a presença de vários artistas a pintar ao
vivo nas ruas da vila. A ocasião foi o “Pintar Lourinhã” – uma verdadeira celebração da
pintura, que cativou 40 pintores de vários pontos do país. Organizada pelo Município da
Lourinhã e pelo Grupo de Artistas e Amigos da Arte (GART), a atividade teve como tema
uma pergunta “Onde Estão Pedro e Inês? – Recantos do Concelho”, numa clara alusão
às ligações da localidade do Moledo a esta história de amor.
A este desafio, os pintores responderam com várias reinterpretações do mito inesiano,
através de abordagens mais históricas, contemporâneas ou simbólicas, com
representações dos amantes, ou com paisagens românticas que associaram à história
deste par amoroso. O resultado foi, tal como se pretendia, um conjunto diversificado de
pinturas que espelharam as diferentes sensibilidades e perspetivas dos artistas sobre
uma história de amor universal.
Após a sessão de pintura ao vivo, as telas seguiram para a Galeria Municipal onde
estiveram patentes até ao dia 15 de Junho.
Ciclo de Cinema “Amores Complexos”
No ciclo de cinema “Amores Complexos”, o Município da Lourinhã foi para além da
abordagem comercial e propôs quatro filmes que convidaram à reflexão sobre as
subtilezas e contradições do amor.
Dinamizada ao longo do mês de Novembro, a iniciativa enquadrou-se no programa
comemorativo Inesiano, celebrando a intemporal história deste par amoroso.
Quatro olhares contemporâneos, todavia distintos, mostraram-nos amores dominados
pelas convenções sociais e religiosas, amores espontâneos e inesperados – “amores
complexos”.
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Tão paradoxal como a vida, o amor foi o fio condutor de três obras de ficção: Eu sou o
amor de Luca Guadigno (Itália), As Canções de Amor de Christophe Honoré (França) e
Luz Silenciosa de Carlos Reygadas (México, França, Holanda e Alemanha).
Com a presença do realizador Miguel Gonçalves Mendes, e tal como foi atrás referido, o
documentário José e Pilar fechou este ciclo de cinema.
Ciclo de Bandas Filarmónicas do Concelho
A Praia da Areia Branca (PAB), local de eleição para muitos lourinhanenses e turistas,
constituiu o palco central para este ciclo dedicado ao amor, e integrado nas
comemorações inesianas, aqueceu as noites de 6, 20 e 27 de Agosto, com bastante
público, junto à Pousada da Juventude.
Comemorações do Feriado Municipal
De entre o extenso programa das festas, a evocação do Dia do Concelho, a 24 de Junho,
foi o ponto alto das comemorações, com a realização, no Salão Nobre dos Paços do
Município, da sessão solene comemorativa.
Com uma agenda que privilegiou as tradições e a celebração comunitária, as festas do
concelho foram um sucesso organizativo com a adesão de largos milhares de pessoas.
O novo modelo dos festejos reuniu o programa evocativo do feriado municipal e uma
extensa oferta cultural, artística e gastronómica, que se estendeu ao longo dos dias 23,
24 e 25 de Junho.
Palco central das comemorações, o Estádio Municipal foi “povoado” por tasquinhas,
dinamizadas pelas Juntas de Freguesia e por outras entidades, que ofereceram toda uma
variedade de iguarias da região e de outros petiscos.
É ainda de destacar a presença de quermesses e de uma exposição de fotografia patente
no stand da Junta de Freguesia do Moledo. Da autoria dos irmãos Pedro e Carlos Inácio,
a mostra incluiu pormenores e belas perspetivas desta localidade que foi cenário dos
amores de Pedro e Inês.
Para a animação vivida ao longo dos festejos em muito contribuiu um vasto programa
cultural que pôs em relevo os artistas e os grupos do concelho.
Sempre com muito público, a agenda incluiu concertos com o conceituado acordeonista
Rodrigo Maurício, com as Bandas Filarmónicas e os Ranchos Folclóricos do concelho.
Mostra do VII Concurso Internacional de Ilustração
Também no Dia do Concelho foi inaugurada, na sede da Junta de Freguesia da Lourinhã,
a mostra do Concurso Internacional de Ilustração de Dinossauros (CIID) – que este ano
somou sete edições.
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Peça de teatro “A Procura” – Alunos da Escola Secundária
No dia 24 houve ainda lugar à apresentação, no Auditório da Associação Musical e
Artística Lourinhanense, duma peça com o subtítulo “Escadote com vista para Jardim
Público, perto da Paragem de Autocarro, com excelente localização para comer e cheirar
O Bolo”, levada à cena por talentosos alunos da Escola Secundária da Lourinhã baseada
em textos de Jaime Salazar Sampaio.
Marchas Populares
As marchas populares e o espetáculo piromusical foram, à semelhança de anos
anteriores, os principais atrativos do Dia do Concelho. Com participantes de todas as
idades, as marchas iluminaram o recinto com tradições e lendas das localidades
participantes, evocaram a alegria e o trabalho dos soldados da paz, homenageando as
gentes concelhias.
É de registar o excelente espetáculo proporcionado pelo grupo de ginástica rítmica do
Hóquei Clube da Lourinhã, que antecedeu a atuação das marchas do concelho. Esta
apresentação revelou todo o potencial artístico das jovens ginastas que representam
Portugal no evento gímnico internacional Gimnaestrada.
Assinatura de Protocolos com instituições do ensino superior
Na agenda protocolar, o dia 25 reservou a cerimónia de assinatura de protocolos de
colaboração entre a Câmara Municipal da Lourinhã e duas instituições do ensino
superior: a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) e a Escola
Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM) do Instituto Politécnico de Santarém.
Ciclo de Ranchos Folclóricos do Concelho
Numa forma de preservar e dinamizar a cultura popular, os ranchos folclóricos
concelhios, fizeram atuações nos dias 2, 9, 16 e 30 de Julho, junto à Pousada da
Juventude, na Praia da Areia Branca e, apesar das noites frias, há que salientar uma
forte adesão por parte do público.
Festival de Acordeão
Para a vila da Lourinhã, a agenda reservou o Festival de Acordeão – um evento com
mais de uma década de existência, que reuniu centenas de pessoas na Praça José
Máximo da Costa para ver e ouvir Teresa e Rodrigo Maurício, Sofia Henriques e o Sérvio
Petar Maric, Campeão do Mundo de Acordeão.
Mês da Música
Nos dias 1, 22 e 29 de Outubro a exemplo dos anos anteriores, foram realizados 3
concertos pelas Banda Filarmónicas do concelho, nas associações de Nadrupe, Ribamar
e Ribeira de Palheiros.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Esta iniciativa inseriu-se nas comemorações do dia mundial da música, alargando-se a
todo o mês, numa perspetiva de descentralização, possibilitando, assim, que todos
tenham acesso à cultura.
O VIº Encontro de Xadrez
Esta iniciativa realizou-se nos dias 21 e 22 do mês de Maio de 2011, tendo decorrido nas
instalações do Pavilhão do Hóquei Clube da Lourinhã.
O evento despoletou um conjunto de ações com vista à divulgação e promoção de uma
forma prática e concreta a modalidade do Xadrez, nomeadamente uma conferência
designada por ”Participação Portuguesa nas Olimpíadas de Xadrez”, dois torneios de
semi-rápidas, uma simultânea de xadrez (a cargo do consagrado Mestre Internacional de
Xadrez português e jogador da seleção olímpica Sérgio Rocha), o lançamento do livro
“Xadrez nas páginas do jornal A Capital” da autoria do MI Luís Santos, uma edição da
Câmara Municipal da Lourinhã, e uma revista “Encontros de Xadrez na Lourinhã: cinco
anos depois…” que assinalou os cinco anos do evento.
Contemplou-se ainda a realização de um almoço, no sentido de promover o convívio
entre todos os intervenientes.
Salienta-se ainda que, a Direção da Prova foi da responsabilidade de Carlos Baptista e a
arbitragem esteve a cargo do Árbitro Internacional Paulo Rocha e José Cavadas. Este
evento contou com cerca de 190 participantes de diversas associações distritais.
7ª Edição do Projovem
Nesta edição foram apresentados e realizados 17 projetos dentro de 8 áreas de
ocupação: Biblioteca Municipal, Cultura e Juventude, Turismo e Competitividade,
Educação, serviços Jurídicos e RH, Serviços Urbanos e Ambiente, Administração Geral,
e Contabilidade.
De salientar a execução de três projetos novos, a saber: o projeto A qualidade no
Atendimento do Balcão do Munícipe da Divisão da Administração Geral/ Coordenação de
Modernização e Recursos Humanos; o projeto Espaços Verdes e o projeto Ambiente da
Divisão de Serviços Operacionais/ Coordenação de Serviços Urbanos e Ambiente.
Participaram efetivamente no projeto 47 jovens, num total de 86 inscritos, dos quais 29
jovens do género feminino e 18 do género masculino.
O número de horas realizadas pelos participantes foi de 6.182, sendo Julho o mês mais
intenso em total de horas de ocupações, sendo o projeto - Postos de Turismo da
Lourinhã e Praia-Areia-Branca aquele que revelou maior número de horas/ocupação.
O Posto de Turismo Jovem, fruto do acordo de colaboração com a Movijovem, e
competindo-lhe a comercialização local do cartão jovem, contabilizou a venda de 52
cartões, os quais passaram a ser emitidos igualmente através de uma plataforma online.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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O ponto de acesso livre e gratuito às tecnologias de informação, designado de Espaço
Internet, registou 4.900 utilizações/acessos. O serviço sofreu um decréscimo de 51% de
utilizações face ao ano anterior (10.052 acessos) fundamentado parcialmente pelo facto
de ter estado suspenso/encerrado entre 01 de Março e 15 de Maio, e, de ter sido
reposicionado no 1ºandar do edifício, por motivos de reorganização de serviços/espaços
físicos.
BIBLIOTECA MUNICIPAL
A atividade da Biblioteca Municipal da Lourinhã, no período de 1 de Janeiro a 31 de
Dezembro de 2011, revela os muitos desafios que temos vindo a percorrer desde 2006, e
outros completamente novos, como por exemplo, a instalação da maior Biblioteca Escolar
do 1º ciclo da Lourinhã, ou ainda, a organização conjuntamente com o CLAII e o serviço
da Cultura da DISC, na Feira do Conto e do Livro, atividades que obrigaram a um
trabalho em duas frentes, sendo a primeira o funcionamento normal da atual Biblioteca
Municipal e a segunda, a construção de raiz de uma Feira com muitas exigências, ideias
e parcerias, que envolveu muitas entidades e pessoas.
Num ano de forte contenção orçamental, foi-nos possível continuar o nosso percurso de
abertura da Biblioteca Municipal à comunidade, ou seja, aprofundar os laços com os
lourinhanenses, desta forma, tentámos chegar a mais pessoas, mas também,
recuperarmos alguns antigos utilizadores que por diversas razões se afastaram dos
nossos serviços.
Esta realidade é visível nos números dos empréstimos, que embora tivessem descido
ligeiramente relativamente a 2010, por força da diminuição do investimento na coleção,
pela degradação das condições físicas da Biblioteca Municipal, ou ainda pela dificuldade
de comunicação com as novas gerações, uma vez que, a Biblioteca Municipal se
encontra ausente dos novos palcos virtuais em que hoje a sociedade global circula,
contudo assistimos ao reforço do número de novos leitores, e à subida, exponencial, de
pedidos de ajuda e em acessos à Internet
O trabalho do S.A.B.E. no ano de 2011 reforçou-se, com o aprofundamento das parcerias
com as Bibliotecas Escolares e com a Comunidade Escolar.
O serviço S.A.B.E. da Biblioteca Municipal da Lourinhã é hoje visto como um parceiro
natural das Bibliotecas Escolares, mas também dos Agrupamentos e dos seus
professores, começando-se a partilhar lógicas e atividades de Rede, materializadas na
atividade da Semana da Leitura, evento que englobou pela primeira vez, a Biblioteca
Municipal, as Escolas e o Museu da Lourinhã.
No final do ano, o serviço S.A.B.E. iniciou um processo de reflexão e de alterações, que
se consubstanciaram numa nova organização e dinâmica, de forma a oferecer um melhor
serviço aos nossos parceiros, foi ainda apresentado superiormente, um enquadramento
do S.A.B.E., que lhe permita a participação em projetos, de parceria, passíveis de
comparticipações nacionais e internacionais.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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No âmbito do trabalho com as escolas, foram adquiridos mais documentos livro para a
coleção SABE/PNL, com as escolas do 1º ciclo e Jardins de Infância a terem mais obras
disponíveis para leitura em sala de aula e/ou em projetos no espaço Escola/Jardim.
Atividade na Biblioteca
A Biblioteca em 2011 dividiu-se em duas etapas temporais distintas, a primeira de Janeiro
a Junho, consistiu na participação e realização de duas atividades exteriores, que foram a
Semana da Leitura e a Feira do Livro e Festa do Conto, que absorveu largamente os
nossos recursos, nomeadamente os humanos.
Na segunda metade o ano, iniciou-se um processo de arrumação e reorganização do
espaço da Biblioteca, tendo sido libertados espaços para possibilitar a retirada de
documentos mais antigos e desatualizados das prateleiras ao público, processo este que
continuará em 2012.
Aquisições de Documentos
À semelhança dos anos anteriores, e por força da situação económica do país,
continuámos a ter menos recursos financeiros, que se refletiram numa menor aquisição
de documentos para o acervo, apesar da grande produção editorial que vivemos, com
uma maior oferta de títulos editados ou produzidos, e uma maior concorrência no
mercado, possibilitando maiores aquisições, por menos recursos financeiros, no entanto,
por motivos de funcionamento contabilístico do Estado, não é possível aproveitar esta
fase de forte concorrência.
Assim, e, com os recursos que tínhamos, optámos por adquirir documentos mais
procurados, como Literatura e Livros Infanto-Juvenis (exemplo, coleção SABE/PNL).
Os números de novos títulos entrados em 2011 correspondem, na sua grande maioria, a
ofertas e à generosidade de leitores, utilizadores e amigos da Biblioteca Municipal da
Lourinhã, uma vez que, muitas delas, são obras bastante antiquadas, ou em áreas de
menor procura, no entanto, valiosas para um acervo tão pequeno, como é o nosso.
No ano de 2011, fomos abordados, inúmeras vezes, por utilizadores que procuravam
livros técnicos em diversas áreas, como o Direito, Gestão, Turismo e outras, que a nossa
coleção não contempla, ou está bastante desatualizada, podendo-se aplicar o mesmo
justificativo para a procura de documentos áudio, os quais são, igualmente, muito
escassos, ou quase insignificantes na coleção, que urge atualizar.
É ainda de informar, que houve um aumento da procura de seriados, nomeadamente de
jornais diários e revistas, mas em 2011 a Biblioteca viu-se obrigada a adquirir apenas o
Diário de Notícias e a Bola (duas vezes por semana), acabando com as aquisições do
semanário Expresso e com as assinaturas das revistas.
Neste sentido, apresenta-se o seguinte gráfico, indicativo da evolução da aquisição de
novos documentos, incluindo-se, ainda, as ofertas:
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Tratamento Técnico Documental
O tratamento técnico documental é um processo contínuo num sistema de gestão de
informação, como tal, foi feito um esforço adicional para serem tratados mais documentos
com o mesmo número de recursos humanos (1 bibliotecário e dois técnicos
profissionais), o que totalizou o tratamento, por técnico, de cerca de 2110 documentos.
As áreas com maior intervenção foram as seguintes:
Documentos por via do S.A.B.E., da Biblioteca Escolar do Reguengo Grande e
Ribamar e cerca de 80% da nova Biblioteca Escolar da EB/JI da Lourinhã.
Catalogação retrospetiva em prateleira:
- Cerca de 100% da literatura em língua estrangeira
- Cerca de 90% dos livros de Não Ficção da área de Adolescentes
- Cerca de 5% de Documentos de outras áreas
- Iniciado o TTD da Poesia Portuguesa
100% dos Livros Novos Adquiridos
100% dos Livros da Coleção SABE/PNL adquiridos em 2011
Cerca de 20% de DVDs antigos
No gráfico seguinte faz-se uma resenha da evolução no TTD:
O total de novos documentos tratados foi, este ano, de 2581 documentos, o que
demonstra o enorme esforço efetuado no sentido de proporcionar aos nossos utilizadores
mais documentos disponíveis, com o objetivo de dar resposta às suas necessidades.
O TTD implica, além do tratamento técnico, a higienização, a reparação e o capeamento
dos documentos, processos que permitem alargar o ciclo de vida dos documentos,
opções que são pouco usais nas outras Bibliotecas da Rede Pública.
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
2006 2008 2010
Documentos Tratados
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
2008 2009 2010 2011
Novos Documentos
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Empréstimo Domiciliário
O Empréstimo Domiciliário sofreu em 2011 algumas alterações, especialmente a nível de
sanções, de forma a acautelar o cumprimento das devoluções dentro dos prazos.
As sanções foram agravadas para os incumpridores, de forma a diminuir a quantidade de
tempo que os documentos permaneciam fora, mas, paralelamente, foram dadas mais
opções aos utilizadores com Cartão de Leitor, de forma a evitarem as sanções,
disponibilizando-se, para o efeito:
um Guia de Leitor;
o prolongamento dos empréstimos, através das renovações;
novas formas de comunicação para os fins atrás indicados, como por exemplo, o
contato telefónico e o correio eletrónico.
Iniciou-se em 2011 um processo de análise das sugestões e constatou-se da
necessidade de aumentar a quantidade de documentos emprestados, como também em
alargar os prazos de entrega, situação que permitiu o início da criação de um novo
quadro normativo para o Empréstimos, que estará concluído no primeiro trimestre de
2012.
O número de leitores inscritos continua em franco crescimento, apesar de ser sido feita
uma limpeza à base de dados em 2007, contudo, e, até 31 de Dezembro de 2011, o seu
número (incluindo instituições) é de 2238.
Relativamente ao número de leitores que usufruem do empréstimo domiciliário foi
ligeiramente inferior ao ano transato, conforme é possível verificar no gráfico seguinte.
Também nos documentos emprestados há um ligeiro recuo, de 2010 para 2011, como
também é possível constatar no gráfico seguinte:
0 500 1000 1500 2000
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Leitores
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No seguinte gráfico vai ser visível a evolução do Empréstimo às Entidades coletivas.
Após a verificação dos dados estatísticos, concluiu-se que de uma forma geral, 2011 foi
um ano de estabilização dos empréstimos, apesar de se registar uma pequena
diminuição dos mesmos, conforme exposto, destacando-se que os fatores mais
preponderantes para este fato, se devem aos pontos abaixo enunciados:
As instalações físicas da Biblioteca Municipal são pouco atraentes, nada
confortáveis e muito exíguas para as necessidades dos leitores; a ausência de
qualquer tipo de climatização agrava particularmente a procura dos nossos
serviços, uma vez que é um espaço muito frio e húmido no inverno, e muito
quente no verão.
O barulho e a perturbação derivados da inexistência de condições acústicas de
todo o edifício, assim como da acumulação dos serviços internos com o serviço ao
público, e ainda, da inexistência de áreas para as diversas faixas etárias, fazem
com aconteçam alguns conflitos cada vez mais crescentes e muita dificuldade na
qualidade dos serviços.
A tecnologia: todos os estudos realizados na área da Bibliotecnomia e da Gestão
de Informação apontam que uma Biblioteca sem Catálogo On-line, assim como
sem presença na Internet, não possui visibilidade, e não permite promover a sua
coleção, o que afeta a vinda de possíveis utilizadores, que por razões diversas,
como a falta de tempo, a autonomia na pesquisa e mesmo a timidez os afastam, o
que, no caso da Lourinhã, ainda é mais preocupante, pela imensa comunidade
que reside fora do concelho e do país, assim como, pelos utilizadores sazonais.
Ausência da Presença na Internet: A Biblioteca Municipal ao contrário das suas
congéneres do distrito de Lisboa, não possui um espaço próprio na rede virtual,
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Documentos Emprestados
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2007 2009 2011
Empréstimos Institucionais
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que atualmente é um veículo por excelência de contato com os seus utilizadores,
seja através de uma página, de um blog ou das redes sociais.
Dificuldade de Comunicação com os leitores: A ausência de comunicação das
atividades e dos serviços de uma forma expedita, contribuiu também para esta
estagnação; uma Biblioteca do século XXI deve ser dada a conhecer, porque deve
partilhar e interagir com os seus utilizadores. Apesar dos avanços que se têm
vindo a fazer a nível organizacional, existem muitos lourinhanenses que
desconhecem o local da Biblioteca pela total ausência de sinalização exterior.
A coleção: Ausência de novidades mensais e o acumular de constantes respostas
negativas acerca de documentos pretendidos são outros fatores decisivos
encontrados para esta situação.
Apoio e Atendimento ao Público
O apoio, orientação e atendimento ao Público é uma área que tem crescido fortemente,
seja através do meio presencial, seja através do correio eletrónico, ou ainda do contato
telefónico.
Neste contexto tem havido uma preocupação de dotar a Biblioteca de respostas e de
encaminhar os pedidos da melhor forma possível, o que se reflete no crescimento de e-
mails recebidos, nos pedidos de pesquisa e de apoio a trabalhos (sejam escolares, sejam
profissionais).
Em 2011, foi percetível o crescimento de pedidos de orientação por parte, não só de
particulares, mas também, de instituições. Também foi iniciado um processo de formação
interna, no sentido de apetrechar a equipa da Biblioteca, com instrumentos profissionais
de atendimento ao público, em que o foco são os utilizadores e as suas necessidades,
tentando-se, uma vez mais, que a imagem da Biblioteca Municipal/Câmara Municipal
saísse dignificada diariamente, com um atendimento o mais personalizado e profissional
possível.
A Tecnologia
No ano de 2011 foram feitos alguns ajustamentos e melhorias nos Serviços da área das
Tecnologias, que passamos a enunciar:
Disponibilização do Wireless, ou seja, foi disponibilizado um acesso à Internet a
qualquer utilizador que possua um equipamento eletrónico que funcione com a
tecnologia sem fios, de forma gratuita, no entanto, a responsabilidade pela
instalação e pelo funcionamento foi da SINTI, não tendo sido a Biblioteca
Municipal consultada ou auscultada em nenhuma fase do processo, não tendo por
isso, nem controlo, nem responsabilidade na forma como os utilizadores acedem
e utilizam este acesso à Internet. Apesar das insuficiências que este serviço tem,
como por exemplo, a ausência de controle de acessos (que impossibilita saber o
número de utilizações e realizar avaliações do sucesso ou do insucesso deste
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 90
serviço), ou ainda a política de bloqueamento de conteúdos existente, muitas
vezes assinaladas como extremamente prejudiciais pelos próprios utilizadores.
Foi dada mais formação à equipa da Biblioteca, de forma a ser possível um
serviço de Tecnologias capaz de ir em encontro das necessidades dos nossos
utilizadores, apesar do parque informático disponível estar bastante obsoleto e as
políticas de bloqueio de conteúdos serem muito discutíveis, prejudicando os
interesses e os direitos de pesquisa dos utilizadores. Relativamente a esta
questão, apraz informar que a Biblioteca Municipal nunca foi consultada sobre
este processo, apesar de ter que lidar diariamente com as queixas dos
utilizadores, e de existirem Normas Internacionais a nível da IFLA e da UNESCO
que regulam e orientam os serviços da Biblioteca nestas áreas.
A pedido dos utilizadores retomou-se a visualização de audiovisuais no espaço da
Biblioteca, que devido à falta de espaço, teve que ser feita na Sala Infantil, tendo
havido uma procura muito interessante, particularmente no Verão e nas
interrupções letivas.
No gráfico seguinte é possível verificar a forte subida dos utilizadores que usam os
computadores da Biblioteca Municipal, relativamente ao ano anterior, o que nos obriga a
ter novas responsabilidade de forma a irmos ao encontro esta crescente procura.
As visualizações presenciais foram significativas, registando-se 40 visualizações, e
contabilizados 52 espetadores.
Outros Projetos
A Biblioteca Municipal, também com funções na gestão da informação local, desenvolveu
ainda outras ofertas, na área da documentação, a saber:
Biblioclip: Projeto iniciado no fim de 2010, com a digitalização de todas as noticias
regionais relativas ao concelho e que, em 2011, viu criada uma base de dados em
Excel.
0
2000
4000
6000
8000
10000
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Acessos
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Tratamento Técnico dos Periódicos: Foi iniciado em 2011, o tratamento efetivo
das coleções de periódicos existentes na Biblioteca, através de um Kardex, que
vai possibilitar aos utilizadores e aos serviços acederem aos números que
possuímos. Foram tratados em Kardex 1081 fascículos, respeitantes ao Alvorada,
National Geographic e Análise Social, em 2012 tencionamos alargar a outros
títulos.
Combate às Literacias
O ano de 2011 marca mais uma etapa do trabalho desenvolvido desde 2005, de combate
às diversas literacias, através da literacia informacional no espaço da Biblioteca, ou
através de atividades de promoção do livro e da leitura.
Em 2011, as atividades mais proeminentes neste caminho foram as seguintes:
Feira do Conto e do Livro: Atividade partilhada com o serviço de Cultura e
Juventude e com o CLAII, que consistiu na organização da maior feira de sempre
na Lourinhã, em que estiveram disponíveis mais de 1500 documentos. Inseriram-
se nestas atividades, 18 ações, para todas as idades, envolvendo a vinda de mais
de 21 autores, críticos, atores, ilustradores e grupos teatrais entre outros.
Semana da Leitura: Atividade que decorreu por todo o concelho da Lourinhã, com
atividades de promoção da leitura, envolvendo os dois Agrupamentos de Escolas,
a Biblioteca Municipal da Lourinhã e o Museu da Lourinhã. Neste âmbito a
Biblioteca Municipal participou com a realização de 5 ateliers sob a temática das
Histórias Tradicionais Portuguesas, tendo participado 91 alunos do 1º ciclo, e
ainda, com a organização da formação “AB (r) ECEDÁRIOS” da responsabilidade
de Dora Batalim, que contou com a participação de 21 pessoas.
Hora do Conto: “A república das histórias” contou com a participação de 45
crianças em duas sessões.
Cinema na Biblioteca: Esta atividade de cinema infanto-juvenil atraiu à Biblioteca
Municipal cerca 205 crianças em 8 sessões.
Visita à Biblioteca: A Biblioteca foi visitada por diversos grupos durante o ano,
muitos de forma espontânea e, por este motivo não foram quantificadas, sendo
que as 4 visitas organizadas, destinadas aos jovens do 8º e da turma CEF da
Escola Dr. Afonso Rodrigues Pereira, contabilizaram a participação de 75
estudantes.
Em todas as atividades é visível a dificuldade de deslocação das escolas à Biblioteca
Municipal, o que nos obriga a repensar a forma de resolver esta situação. Na nossa
perspetiva vamos apostar na deslocação às escolas, de acordo com a disponibilidade
dos recursos humanos existentes, a fim de podermos organizar atividades itinerantes em
parceria com as Bibliotecas Escolares, Associações, IPSS, entre outras.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Ao Encontro da Comunidade
Enumeram-se, seguidamente, as diversas atividades em que participámos, junto da
nossa comunidade:
Participação no Programa do Banco do Voluntariado através do acolhimento de
voluntários;
Participação no ProJovem 2011;
Acolhimento e integração de alunos com necessidades especiais;
Apoio técnico no projeto de criação da Biblioteca da Casa do Oeste.
SABE – Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares
Relativamente ao Serviço SABE, a Biblioteca Municipal realizou e participou nas
seguintes tarefas/atividades:
Instalação da Biblioteca Escolar da EB/JI da Lourinhã;
TTD da coleção inicial e dos documentos das 3 bibliotecas escolares do concelho
de 1º Ciclo, que totalizaram 3749 documentos;
Participação em reuniões de trabalho e de partilha, promovidas pela RBE no
concelho da Lourinhã;
Apoio telefónico e por correio eletrónico das bibliotecas escolares do concelho;
Disponibilização e Empréstimo do Fundo SABE/PNL;
Aquisição e disponibilização de dicionários com o novo acordo ortográfico para
todas as Escolas e Bibliotecas Escolares do 1º ciclo da Lourinhã.
No gráfico seguinte mostra-se a evolução do TTD do SABE nas Bibliotecas Escolares do
1º Ciclo que apoiámos, e, como é possível verificar, houve um fortíssimo crescimento em
2011, sendo que o número total de documentos tratados ultrapassou o tratamento de
documentos da Biblioteca Municipal.
No final do ano letivo foi feito um balanço da atividade do SABE e do trabalho em rede
com a RBE e as escolas, tendo estado presentes representantes das escolas, da RBE e
do Centro de Formação de Professores Torres Vedras/Lourinhã.
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
2009 2010 2011
TTD SABE
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Nova Biblioteca da Lourinhã
Foi continuado o processo da feitura do Projeto de Tecnologias da Nova Biblioteca
Municipal, entretanto interrompido pela extinção do DGLB, e necessária adaptação à sua
fusão com a DQARQ, pelo que foram feitas ainda algumas reuniões e contactos técnicos
em conjunto com os técnicos da então DOM, como o processo de acompanhamento da
obra.
PLANEAMENTO URBANÍSTICO
Na área do Planeamento Urbanístico foi dada especial atenção à implementação e
monitorização de instrumentos de gestão territorial de âmbito nacional, como o Programa
Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT), e de âmbito regional como
do Plano Regional de Ordenamento do Oeste e Vale do Tejo (PROTOVT), a par do
desenvolvimento de estudos de carácter municipal como o Relatório sobre o Estado do
Ordenamento do Território (REOT), Plano Estratégico da Lourinhã (PEL) e o Plano de
Desenvolvimento Turístico da Lourinhã (PDTL), documentos determinantes para o bom
desenvolvimento dos trabalhos de Revisão do Plano Diretor Municipal.
Nesta perspetiva em 2010 a Câmara Municipal da Lourinhã deliberou proceder à revisão
do seu PDM, em reunião do órgão Executivo datada de 2010.10.26, após ter produzido o
Relatório de Estado do Ordenamento do Território (REOT) do Município, pelo que o
processo de revisão, propriamente dito, iniciou-se em 2011, estando prevista, de acordo
com o Cronograma de Trabalhos, a conclusão da sua proposta técnica em finais de 2012.
Dos Termos de Referência da Revisão do PDM, aprovados na mencionada reunião do
Órgão Executivo, decorrem os seguintes objetivos base para a revisão do PDM:
Ajustar o PDM à realidade atual do município, bem como aos desafios que se lhe
colocarão no futuro, tendo em conta a estratégia territorial formulada (Plano
Estratégico da Lourinhã e Plano de Desenvolvimento Turístico da Lourinhã);
Adequar o modelo de ordenamento vigente aos novos pressupostos que resultam
de um enquadramento legal distinto e a orientações de cariz supramunicipal
(PROT-OVT e PNPOT, entre outros);
Obter um PDM num suporte de conteúdos flexível, rigoroso, eficiente e promotor
de uma gestão urbanística célere e transparente;
Suprimir as deficiências e omissões dos elementos do plano em vigor, quer ao
nível cartográfico, quer regulamentar, quer operativo, que impossibilitam uma
gestão eficaz do território;
Construir um PDM participado e que responda às necessidades da comunidade
através do envolvimento da população e agentes locais no processo de tomada
de decisão
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 94
Enfoque especial foi dado à participação dos interessados nos processos de
planeamento e em particular da Revisão do PDM, uma vez que a sua importância
estratégica é tão desejável quanto essencial, pois só através e com os contributos de
todos ao atores sociais envolvidos é que os objetivos do plano se podem tornar não só
realistas, como suficientemente interessantes e convincentes para passarem a
realidades.
No âmbito da participação Preventiva dos Particulares, do processo de revisão do Plano
Diretor Municipal foram rececionadas 558 participações.
O Município levou a efeito sessões de esclarecimento, quer com as equipas sectoriais
contratadas para o efeito, quer com os serviços internos.
O processo de revisão do PDM obrigou a que fossem efetuados, designadamente os
seguintes estudos:
a) Levantamento das características físicas – onde, ao reunir informação de
diferentes fontes, as características físicas principais de uma área se
indicam em cartas ou plantas, sendo as principais: a) planta topográfica,
com a altimetria do local geralmente indicadas por curvas de nível; b) carta
de solos, indicando as características dos solos da área; e c) cartas de
clima que mostram o comportamento da área em termos de variações de
temperatura, humidade, pluviosidade, ventos dominantes, entre outros;
b) Estudos da população – que coligem dados relativos à composição da
população por sexo, idade, origem étnica, etc., interpretam estes dados e
extrapolam as tendências neles reveladas para tirar conclusões sobre a
população total proposta e desejável, sua localização e distribuição na
área em estudo;
c) Estudos de habitação – indicando as características do parque
habitacional existente, delineando carências e resultando num plano de
habitação para uma data prevista, que cartografa a quantidade e
distribuição de nova habitação proposta;
d) Estudos sobre a organização do sistema urbano;
e) Estudos sobre a estruturação do espaço rural;
f) Estudos sobre as atividades económicas;
g) Estudos sobre a rede viária, mobilidade e transportes;
h) Estudos sobre as reservas agrícola e ecológica;
i) Estudos sobre a avaliação dos impactes ambientais das opões tomadas,
entre outros.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 95
A revisão do PDM está a ser desenvolvida por uma equipa multidisciplinar constituída por
um grupo de técnicos que cobrem as valências técnico-científicas necessárias à boa
execução dos trabalhos, com vasta experiência em planos municipais de ordenamento do
território e com um conhecimento das características do território municipal.
Para o efeito foram efetuados todos os procedimentos contratuais, ao abrigo do Código
da Contratação Pública, com as empresas que constam abaixo, indicando-se ainda, os
respetivos coordenadores de cada uma das equipas:
a. 1ª EQUIPA:
Nome / Designação: QUATERNAIRE PORTUGAL, S.A.
Área Sectorial: Urbanismo; Sistema Urbano; Equipamentos; Habitação
Responsável / Coordenador: Arq.ª ANA BARROCO
b. 2ª EQUIPA:
Nome / Designação: HB –HIPOLITO BETTENCOURT, LDA
Área Sectorial: Estrutura Ecológica Municipal, Padrões de Ocupação do Solo;
Paisagem
Responsável / Coordenador: Hipólito António Ponce Leão Bettencourt
c. 3ª EQUIPA:
Nome / Designação: INSTITUTO DE GEOGRAFIA E ORD. DO TERRITÓRIO DA
UNIV. DE LX.
Área Sectorial: RAN; REN; Riscos e Proteção Civil
Responsável / Coordenador: José Luis Zêzere
d. 4ª EQUIPA:
Nome / Designação: INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Área Sectorial: Avaliação Ambiental Estratégica
Responsável / Coordenador: MARIA DO ROSÁRIO PARTIDÁRIO
e. 5ª EQUIPA:
Nome / Designação: TISPT, S.A.
Área Sectorial: Transportes; Acessibilidades e Mobilidade
Responsável / Coordenador: MARIA OLINDA PEREIRA
Relativamente à articulação – coordenação dos procedimentos de revisão do PDM, a
Câmara Municipal optou por uma solução “tripartida” onde a Coordenação Geral é
coadjuvada pela Coordenação Operacional Institucional e Coordenação Operacional
Técnica, que fica a cargo da empresa Quaternaire.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Quadro – Articulação / Coordenação Revisão do PDM
No que diz respeito aos trabalhos sectoriais internos, os mesmos estão a ser
desenvolvidos pelos serviços que abaixo se identificam:
Unidade Orgânica Interlocutor
Divisão de Intervenção Social e Cultural
Coordenação de Educação
Coordenação de Turismo e Competitividade
Coordenação de Planeamento
Coordenação de Gestão Urbanística e Obras Particulares
Coordenação Jurídica
Coordenação Financeira
Coordenação de Serviços Urbanos e Ambiente
Coordenação de Obras Municipais
Coordenação de Águas e Saneamento
Drª. Conceição Franco
Drª Sara Ferreira
Dr. João Paulo Mergulhão
Dr. Luís Filipe Gomes
Eng. Artur Paiva
Dr. Carlos Ramos
Drª Cristina Martins
Eng. Sandra Filipe
Engª Andreia Santos
Tec. Nuno Damião
Quadro – Equipas Setoriais Internas da Revisão do PDM - Interlocutores
No âmbito da Coordenação de Planeamento, durante o ano de 2011, desenvolveram-se
ainda um conjunto de trabalhos, podendo agrupar-se em atividades de planeamento
relacionadas com os instrumentos de gestão territorial e com projetos.
Revisão do Plano Diretor Municipal – Principais Atividades
1. Prestação de esclarecimentos às equipas concorrentes aos trabalhos de revisão do
PDML, no âmbito dos procedimentos de elaboração dos trabalhos;
2. Conjunto de reuniões sobre os procedimentos de Revisão do PDML com o
Coordenador Geral e com os responsáveis pelas Equipas Sectoriais;
3. Elaboração / compilação / formalização de bases cartográficas para fornecimento às
equipas sectoriais da revisão do PDM;
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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4. Articulação e Coordenação Operacional entre as diversas Equipas Sectoriais, tendo
em vista a sistematização dos trabalhos a desenvolver por cada uma das Equipas, os
momentos de entrega dos trabalhos e as formas de apresentação;
a. Reuniões de trabalho efetuadas com as várias equipas, com vista à plena
formatação da cartografia base de trabalho;
5. Reuniões de trabalho com as equipas tendo em vista a construção do modelo
Territorial do PDM
6. Separação por freguesias e tipologias das informações, das exposições entregues
por parte dos interessados – participação preventiva dos particulares, das áreas a
abranger pelo Plano Diretor Municipal da Lourinhã (PDM),
7. Organização de todas as exposições apresentadas desde 2000, incluindo as
referentes às da participação Preventiva dos Particulares por Freguesias, por ano e
número de entrada;
8. Recolha de elementos e instrumentos de gestão Territorial do município da Lourinhã
(2PP; 1PDM; 1POOC) sobre planeamento urbanístico no município, nomeadamente
observação de dois planos de pormenor da área, aquisição e análise dos mesmos,
para fornecimento as equipas sectoriais;
9. Carregamento em AutoCAd da Informação recolhida no trabalho de campo;
10. Inserção de novos dados num documento em excel para atualização dos alvarás de
loteamento (requerente, localização do piso, nº de processo, ano do processo,
classificação do solo…) para atualização e fornecimento dos compromissos
urbanísticos existentes às equipas;
Vectorização da Propriedade Rústica do Município da Lourinhã
A Coordenação de Planeamento promoveu os procedimentos de concurso e adjudicação,
ao abrigo do Código da Contratação Pública – Contrato de Aquisição de Serviços, em
colaboração com os competentes serviços para efeitos de fornecimento da Vectorização
da Propriedade Rústica do Município da Lourinhã.
Após a adjudicação do trabalho, à empresa Estereofoto – Geoengenharia, S.A. foram
encetados todos os contactos e procedimentos associados com a Comunidade
Intermunicipal do Oeste (CimOeste), bem como com o Instituto Geográfico Português
(IGP) tendo em vista a entrega do Cadastro em suporte digital. A CP acompanhou os
trabalhos da empresa adjudicatária e emitiu pareceres / informações técnicas sobre a
verificação / validação das diferentes secções cadastrais, tendo sido recepcionado o
parecer favorável da entidade competente (IGP) quanto à vectorização do Cadastro em
2012.02.02. O trabalho corresponde à vectorização de 186 folhas cadastrais.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Planos de Pormenor
1. Plano de Pormenor de Atividades Económicas de Casal Novo
Realização da Conferência de Serviços e da Concertação com o IGP, nos termos
do regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial - DL n.º 380/99, de 22 de
setembro, na sua redação vigente, referente ao Plano de Pormenor de Atividades
Económicas de Casal Novo – Lourinhã, tendo o Plano sido aprovado em Reunião
da Assembleia Municipal de 2011.04.30 e publicado em Diário da República, 2ª
Série, n.º 125, de 2011.07.01.
Após a publicação em Diário da República foram encetados os procedimentos
tendentes ao Depósito do Plano na Direção-Geral do Ordenamento do Território e
Desenvolvimento Urbano (DGOTDU), tendo sido rececionada a confirmação do
Depósito pela mencionada entidade em 2011.12.07.
2. Plano de Pormenor de Moita dos Ferreiros
Realização da Conferência de Serviços e da Concertação com o IGP, nos termos
do regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial - DL n.º 380/99, de 22 de
setembro, na sua redação vigente, referente ao Plano de Pormenor de Moita dos
Ferreiros, tendo o Plano sido aprovado em Reunião da Assembleia Municipal de
2011.04.30 e publicado em Diário da República, 2ª Série, n.º 125, de 2011.07.01.
Após a publicação em Diário da República foram encetados os procedimentos
tendentes ao Depósito do Plano na Direção-Geral do Ordenamento do Território e
Desenvolvimento Urbano (DGOTDU), tendo sido rececionada a confirmação do
Depósito pela mencionada entidade em 2011.07.25.
Projetos
1. Realização dos procedimentos de Alteração ao Loteamento Municipal dos Paços
do Concelho, efetuada ao abrigo e nos termos do disposto no regime jurídico da
urbanização e da edificação (RJUE) – DL n.º 555/99, de 16 de dezembro, na
redação atual.
Participação na reformulação dos Regulamentos Municipais (Lic- Zero):
A Coordenação de Planeamento em colaboração com outros serviços municipais
desenvolveram propostas de alteração aos regulamentos municipais existentes,
por força das disposições da Lei n.º 49/2010, de 12 de novembro – Licenciamento
Zero:
a. Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação;
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 99
b. Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Policia;
c. Regulamento Municipal de Publicidade e Ocupação de Via Pública;
d. Regulamento Municipal de Taxas;
Outros
a. Avaliação para efeitos da não cedência de espaços verdes e áreas de
equipamentos cedidas ao município no âmbito de operações urbanísticas;
b. Procedimentos de avaliação das propriedades municipais integrado na Comissão
de Avaliação;
c. Apreciação de todas as operações urbanísticas, com prestação de informações
sobre os instrumentos de gestão territorial aplicáveis; condicionantes e redes de
infraestruturas;
d. Verificação da georreferenciação de todos os suportes digitais de todas as
operações urbanísticas entradas nos serviços municipais;
e. Apreciação técnica de operações de loteamento e de destaques de parcela;
f. Elaboração mensal da estatística das operações urbanísticas para envio ao INE;
Quadro Síntese:
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 100
Gestão do Litoral
No âmbito dos trabalhos do litoral, destacam-se as atividades abaixo indicadas:
a. Apoio de praia (C+S) - Areal Sul – articulação entre ARH- Tejo e arquiteto projetista
– acompanhamento e preparação de documentos necessários ao concurso para
atribuição de concessão do apoio de praia;
b. Reuniões de trabalho com a ARH do Tejo, no âmbito da elaboração dos Termos de
Referencia para a elaboração do Plano de Praia de Porto Dinheiro – preparação e
envio de elementos de base;
c. Solicitação de autorizações de utilização do Domínio Publico Marítimo (DPM) para a
realização de eventos -, referente a atividades desenvolvidas no litoral, neste
período, por parte da Câmara Municipal da Lourinhã;
d. Desenvolvimento do Plano de Praia do Areal Sul;
e. Colaboração com a Administração da Região Hidrográfica do Tejo (ARH-Tejo) no
início dos trabalhos de Revisão Plano de Ordenamento da orla Costeira Alcobaça-
Mafra (POOCAM).
Sistemas de Informação Geográfica e Desenho
Concepção/atualização de ficheiros SIG (formato gws) com os seguintes dados:
Ortofotomapas provenientes da CCDR (2007 e 2010);
Ilhas ecológicas (CML);
Rede de alta e média tensão (EDP - Outubro de 2011);
Captações de água (dados provenientes da ARH Tejo – Setembro 2011);
Conceção de um ficheiro SIG (formato gws) e slides complementares (formato
ppt), referentes à Caracterização Demográfica do Concelho da Lourinhã – dados
preliminares dos Censos de 2011 e Análise /Caracterização Demográfica do
Concelho da Lourinhã – CML (atualização do trabalho de Julho 2006).
1. Fornecimento de bases topográficas e cadastrais às equipas sectoriais da
Revisão do PDM:
2. Digitalização dos estabelecimentos de ensino e definição das respetivas áreas de
proteção;
3. Digitalização do património classificado, a propor classificação e definição das
respetivas áreas de proteção;
4. Digitalização da Rede de Abastecimento de Água e definição das respetivas
áreas de proteção
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 101
5. Digitalização da Rede de Saneamento para todo o Concelho da Lourinhã;
6. Inserção em SIG da Rede de Infraestruturas de Gás;
7. Localização e registo de furos particulares (DSRO) em “Geomedia”;
8. Elaboração de cartografia referente à Rede Escolar;
9. Georeferênciação de todos os pedidos para realizar operações urbanísticas;
10. Digitalização dos percursos pedestres – “Rota Rede Natura Oeste”; PR1 “Na
Rota dos Dinossauros”; PR2 “Pelo Planalto das Cezaredas”; PR3 “Pelos
Caminhos da Batalha do Vimeiro”;
11. Atualização de software “Geomedia Viewer 6.1” nas Juntas de Freguesia;
Associação de Freguesias do Concelho da Lourinhã e Posto de Comando da
GNR e, respetivo apoio técnico;
12. Inserção em ambiente SIG da Rede de Equipamentos Sociais.
13. Atualização de diversas geodatabases (Toponímia, Infraestruturas, Exposições
param revisão PDM, Loteamentos, etc)
Toponímia e Numeração de Policia
Preparação e acompanhamento técnico das 3 Reuniões da Comissão de Toponímia e
Numeração de Policia realizadas em 2011.04.27; 2011.06.06 e 2011.09.16.
No âmbito do apoio processual à Comissão Municipal de Toponímia são realizadas as
seguintes funções:
1. Preparação/agendamento de processos para atribuição de topónimos;
2. Receção das propostas de denominações toponímicas por parte das Juntas de
Freguesia ou outros;
3. Preparação de ficheiro SIG com as propostas de novos topónimos (e/ou
alterações) para apresentar nas referidas reuniões;
4. Acompanhamento técnico das reuniões;
5. Elaboração de informação para aprovação do órgão executivo;
6. Informação de processos;
7. Atualização das geodatabases (toponímia e eixos de via) do SIG Municipal;
8. Atualização das denominações toponímicas na aplicação WEPL (plantas de
localização);
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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9. Elaboração de editais com as respetivas plantas, incluindo a sua publicitação em
Juntas de Freguesia, Jornal “Alvorada”, e, site da Câmara Municipal;
10. Elaboração de ata da reunião
11. Solicitação aos CTT da atribuição de códigos postais.
Topónimos e Número de Policia Atribuídos:
Designação Quantidade
Novos Topónimos
36
Suspensão de Topónimos 1
N.ºs de polícia (individuais) 87
Nªs de Policia em processo 21
Gestão de Bens Imóveis
No âmbito da Gestão de Bens Imóveis, a Coordenação de Planeamento desenvolveu, no
ano 2011, toda a tramitação processual conducente à alienação e exploração, através
dos procedimentos de Hasta Pública dos bens que se indicam:
1. Edital 9/2011 - Direito de ocupação e exploração do edifício destinado a
restauração / bebidas do Parque da Várzea, Lourinhã;
2. Edital 19/2011 – Hasta pública para a venda de dois prédios rústicos na
freguesia de São Bartolomeu dos Galegos, art.º 41.º/M e art.º 56.º/E;
3. Edital 23/2011 - Direito de ocupação e exploração do estabelecimento
destinado à restauração e/ou bebidas e campos de ténis da Praia da Areia
Branca;
4. Edital 24/2011 – Direito de ocupação e exploração do estabelecimento
destinado à restauração e/ou bebidas do parque de campismo da Praia da Areia
Branca;
5. Edital 29/2011 - Exploração de apoio de praia de carácter provisório não
renovável da Praia do Areal;
6. Edital 72/2011 - Hasta pública para a venda de dois prédios rústicos na
freguesia de Moledo, prédio A e prédio B do art.º 19.º/F.
O serviço promoveu ainda a:
a. Atualização, gestão e manutenção do cadastro imóvel municipal.
b. Atualização, gestão e manutenção das áreas do domínio público;
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GESTÃO URBANÍSTICA E OBRAS PARTICULARES
Do ponto de vista interno houve o contributo para o processo de revisão do Regulamento
Municipal de Urbanização, Edificação e Taxas (R.M.U.E.T.); Estas últimas foram
trabalhadas pela Secção Administrativa de Apoio em colaboração com a Coordenação de
Planeamento, e a parte respeitante à urbanização e edificação tratadas pelos técnicos
afetos à gestão urbanística e projetos. Foi também elaborada uma proposta de
Regulamento dos Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos Comerciais do
Município de Lourinhã. Importará realçar que além da simples atualização temporal, lhes
está subjacente a implementação do Licenciamento Zero, prevista para o primeiro
semestre de 2012, e que, naturalmente, carece das prévias adaptações legais.
No âmbito da simplificação processual e desmaterialização procurou-se deixar desde já
regulada toda a entrega de documentos em formato digital, definindo de forma clara os
termos em que se deverá processar para que, logo que tenhamos capacidade informática
de armazenamento de dados, se possa implementar este procedimento.
Outro aspeto que nos pareceu essencial para uma gestão eficiente e rigorosa foi a
criação de uma estrutura de dados económicos (Despesa/Receita e respetivas
desagregações) que nos permitisse, a qualquer momento, aferir sobre a realidade das
cobranças efetuadas, de forma a fazer refletir no valor das taxas, no mínimo, os custos
efetivos dos procedimentos a elas associadas.
Gestão Urbanística
Apreciação técnica de processos para a realização das operações urbanísticas de
obras particulares:
- Saneamento e apreciações liminares e técnicas dos pedidos das operações
urbanísticas sujeitas a licenciamento, comunicação prévia e autorização de
utilização/alteração de utilização;
- Pedidos de outras operações abrangidas por legislação específica
nomeadamente, estabelecimentos de restauração e bebidas, estabelecimentos de
comércio, estabelecimentos de armazenamento e abastecimento de
combustíveis, empreendimentos turísticos, indústrias tipo 3, recintos de
espetáculos e divertimentos públicos, infraestruturas de suporte de instalações de
radiocomunicações e respetivos acessórios e elevadores.
Apreciação dos requerimentos dos interessados, no âmbito da publicidade, ocupação
de via pública e registo de estabelecimento de alojamento local e emissão de
pareceres;
a) Pedidos de realização de operações urbanísticas, abrangidas pelo regime
jurídico de urbanização e edificação, sujeitos a controlo prévio nos termos da
lei;
b) Pedidos de realização de operações urbanísticas, abrangidas pelo regime
jurídico de urbanização e edificação, não sujeitos a controlo prévio nos termos
da lei;
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 104
c) Pedidos de informação prévia sobre a realização de operações urbanísticas,
abrangidas pelo regime jurídico de urbanização e edificação.
Apreciação técnica de projetos de obras Municipais:
a) Projeto de Arquitetura para a construção da EB1 com Jardim de Infância de
Miragaia;
b) Projeto de Arquitetura para a construção da EB2,3 de Miragaia – Dr. João das
Regras;
c) Projeto de Arquitetura para ampliação e requalificação da Escola Básica de
Vimeiro;
- Elaboração da Proposta de revisão do Regulamento Municipal de Urbanização,
Edificação e Taxas (RMUET) no âmbito das competências da C.G.U.O.P., com especial
atenção para as sugestões relacionadas com assinaturas, compensação dos lugares de
estacionamento e esplanadas - critérios de ocupação de espaço público;
- Atualização da legislação disponibilizada no site da CML;
- Realização de 71 vistorias para concessão de autorização de utilização, salubridade,
alojamento local e a imóveis alvo de incidentes (em colaboração com o Serviço Municipal
de Proteção Civil), e elaboração dos respetivos autos;
- Colaboração na elaboração e revisão de minutas e fluxogramas de acordo com a
legislação em vigor
- Atendimentos técnicos presenciais (364) e telefónicos (245);
Projetos
- Elaboração do projeto de arquitetura e dos elementos instrutórios de acordo com o artigo 11.º da Portaria n.º 232/2008, de 11 de Março, para a criação do processo de licença administrativa das obras realizadas há mais de cinco anos sem o respetivo título do edifício da Associação Cultural Desportiva e Recreativa do Casalinho das Oliveiras, Miragaia, e da Associação os Unidos das Fontelas, Reguengo Grande;
- Execução dos levantamentos dos edifícios existentes - Associação Os Unidos das
Fontelas, Reguengo Grande, Associação Cultural Desportiva e Recreativa do Casalinho das Oliveiras, Miragaia, Centro Social de Zambujeira e Serra do Calvo, Lourinhã e Associação Cultural Recreativa Montoito, Atalaia;
- Colaboração na elaboração de um estudo prévio para o Circuito de Manutenção do
Parque da Cegonha, Lourinhã;
- Acompanhamento das Obras da Escola de Música da Associação Musical de Atalaia,
Atalaia;
- Elaboração de projeto de arquitetura de obras de alteração no interior do edifício -
Casa do Oeste, em Ribamar (obras não sujeitas a controlo prévio);
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 105
- Acompanhamento das operações urbanísticas, visando promover a valorização do património arquitetónico e a qualidade do ambiente urbano, nomeadamente:
a) Construção de muros em Marteleira - levadas a cabo pela Câmara Municipal e
Junta de Freguesia;
b) Proposta de pintura para o Centro Coordenador de Transpores, antiga Casa dos
Cantoneiros e Mercado Municipal, em Lourinhã;
- Colaboração com o Serviço de Concursos da D.A.G. na elaboração dos termos de
referência e organização processual dos contratos de aquisição de serviços para a
elaboração dos Projetos de Arquitetura e Especialidades relativos à construção da EB1
com Jardim de Infância de Miragaia, de um novo equipamento escolar EB2,3 de Miragaia
e ampliação e requalificação da Escola de Vimeiro - posterior apreciação dos elementos
de habilitação e dos projetos apresentados;
- Acompanhamento das Obras de alteração e Ampliação de Lar de 3.º Idade e Centro
de Dia de Reguengo Grande e do concurso de empreitada da EB 2,3 de Miragaia;
- Avaliação das propostas da empreitada da Ciclovia – Lourinhã/Areal Sul;
- Elaboração de procedimentos para concurso, nomeadamente a execução de peças
desenhadas, caderno de encargos, medições e orçamentos para a empreitada de
isolamento de cobertura no Pavilhão Desportivo da Casa do Povo – Lourinhã;
- Colaboração com a Coordenação de Planeamento na elaboração do Plano de
Urbanização da Lourinhã – identificação dos compromissos urbanísticos.
- Elaboração do anteprojeto da ciclovia na Alameda do Golfinho na Praia da Areia
Branca, de acordo com os prossupostos indicados pelo Gabinete de Proteção Civil;
- Elaboração de perfis e medições da rotunda junto ao novo Quartel dos bombeiros;
- Elaboração de projeto de reservatório de água de apoio ao combate a incêndios e
- Apoio técnico à Coordenação de Obras Municipais e Coordenação de Águas e
Saneamento.
Para que se perceba melhor o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na área do urbanismo e obras particulares, apresentamos, no Quadro 1, uma síntese das solicitações ocorridas comparando-as com os valores obtidos desde 2008. Chama-se, no entanto, a atenção para a relatividade dos dados anteriores a 2011, já que neles também se incluem a atual Coordenação de Planeamento e o Sector de Fiscalização, recentemente integrado na D.A.G.. Apesar de não fazer parte integrante da tabela que a seguir se apresenta, devemos frisar um dado que nos parece importante: existiam no final do ano 2011 63 processos a expirar o prazo, isto é, por falta de aperfeiçoamento dos projetos de especialidades.
A distribuição Concelhia do número de processos com aprovação definitiva é
apresentada no Quadro 2.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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Quadro 1. – Análise das solicitações de serviço
* Cujos processos não estão criados informaticamente. (1) e (2) Dados a partir de Outubro de 2008 (3) De agosto a dezembro passou a ser dividido entre a Coordenação de Planeamento e a C.G.U.O.P (4) Até ao mês de Junho 2010
ENTRADAS DE PROCESSOS POR CLASSIFICAÇÃO 2008 2009 2010 2011
01- Processos de Obras 309 460 281 254
04 - Certidões Diversas 226 182 191 184
05 – Diversos 733 417 502 66
06 – Vistorias Diversas (Elevadores, etc.) 17 11 16 16
08 – Alvarás de Utilização* 82 96 80 66
12 – Queixas 34 30 35 38
13 – Ocupação de Via Publica 75 57 56 31
14 – Parecer Entidades 23 10 4 1
15 – Correspondência Recebida 151 82 47 5
16 - Averbamentos 81 41 74 16
22 – Obras de Escassa Relevância Urbanística 8 2 22 16
24 – Obras ilegais 15 11 19 6
27 – Alojamento Local 16
28 – Horários de Funcionamento 83
31 – Declarações Prévias de Estabelecimentos 38
ENTRADA DE REQUERIMENTOS DIVERSOS
Requerimento diversos 6062 5525 4426 3832
EMISSÃO DE LICENÇAS DE CONSTRUÇÃO/UTILIZAÇÃO
Alvarás de Construção, admissão e alteração 273 220 208 246
Licença de Habitação 332 421 268 288
EMISSÃO DE LICENÇAS DIVERSAS
Horário de Funcionamento 138 99 137 126
Ocupação via publica (com obras) 84 54 69 16
Declaração Prévia de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas
___ 5 55 37
Declaração Prévia de Estabelecimentos prestação de Serviços ___ __ 8 2
Declaração Prévia de Estabelecimentos Comércio e Serviços 36 4 7 19
OFICIOS
Ofícios enviados 3770 3980 3013 2760
REQUISIÇÕES/GUIAS PARA ARQUIVO MUNICIPAL
Envio de Processos para o arquivo 275(1) 1439 1388 2.991
Processos pedidos ao Arquivo 220(2) 995 603 495
Deslocações ao Arquivo Municipal para realização deste serviço
___ 108 75 (4) 60 (3)
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
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FREGUESIA Nº DE PROCESSOS APROVADOS
ATALAIA 21
LOURINHÃ 108
MARTELEIRA 26
MIRAGAIA 20
MOITA DOS FERREIROS 13
MOLEDO 4
REGUENGO GRANDE 23
RIBAMAR 24
SANTA BÁRBARA 27
S. BARTOLOMEU DOS GALEGOS 12
VIMEIRO 13
TOTAL 291
Quadro 2. – Distribuição Concelhia do número de processos com aprovação definitiva em 2011
7%
37%
9% 7% 5%
1%
8%
8%
9%
4% 5%
Distribuição Concelhia de Processos Aprovados
ATALAIA
LOURINHÃ
MARTELEIRA
MIRAGAIA
MOITA DOS FERREIROS
MOLEDO
REGUENGO GRANDE
RIBAMAR
SANTA BÁRBARA
S. BARTOLOMEU DOS GALEGOS VIMEIRO
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 108
AMBIENTE
Neste serviço destacaram-se fundamentalmente as seguintes tarefas:
Desenvolvimento e acompanhamento do Programa Bandeira Azul;
Seleção, receção e orientação dos jovens inscritos no programa PROJOVEM para
participação nos Projetos de Ambiente. As várias atividades foram dinamizadas
com base no tema Mar, um recurso a Preserva;
Colheita das amostras de areia das zonas balneares de Praia de Areia Branca e
Porto Dinheiro, no âmbito do projeto de Monitorização da Qualidade
Microbiológica das Areias;
Desenvolvimento e acompanhamento do Projeto “Praia Acessível, Praia para
todos” 2011;
Desenvolvimento e acompanhamento do Projeto “Praia Saudável” 2011
promovido pela Fundação Vodafone Portugal;
Apoio logístico a uma atividade de limpeza de areal realizada na Praia da Areia
Branca por 40 jovens de cinco países da Europa, integrado no Projeto
TRASHORE;
Preparação e realização das iniciativas dinamizadas pela Valorsul, S.A. “Resíduos
em Movimento – uma viagem virtual”;
Comemorações do Dia Mundial da Criança e Dia Mundial do Ambiente, em
parceria com a Coordenação de Educação e Serviço Municipal de Proteção Civil –
Gabinete Florestal;
Realização de Sessões de Sensibilização sobre Floresta e Ambiente aos alunos
do Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente, como preparação para as
comemorações do “Dia da Cidadania” que foi assinalado com a realização de uma
Assembleia Municipal com o tema “As florestas e o Ambiente – urgência em
protegê-los”;
Comemorações do Dia Mundial da Floresta com realização da atividade “Proteção
da Floresta” no Pinhal Municipal dos Camarnais;
Comemorações do Dia Mundial da Água com a realização da atividade “Viagem
ao Mundo da Água” na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da
Charneca, em Óbidos, dinamizada em parceira com a empresa Águas do Oeste;
Participação no Projeto Limpar Portugal 2011 com identificação de 39 locais
passíveis de deposição ilegal de resíduos. No total foram recolhidos e depositados
no Aterro Sanitário do Centro de Tratamento de Resíduos do Oeste – Valorsul,
S.A. cerca de 22.460Kg de Resíduos;
Realização de Sessão de informação/sensibilização no âmbito do Sistema de
Recolha e Valorização de Óleos Alimentares Usados na Escola Ensino Básica Dr.
João das Regras, com distribuição de material didático-pedagógico sobre o tema
em questão;
Acompanhamento do Projeto Percurso Pedestre “Rota de Rede Natura do Oeste”;
Localização e formalização de procedimentos, para a remoção de viaturas
abandonadas no concelho;
Receção de pedidos e respetiva distribuição de ilhas ecológicas em locais
sugeridos pela Junta de Freguesia de Ribamar e ADAPECIL;
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 109
Colocação de contentores de 1100 lts de capacidade, em alguns locais da
freguesia da Lourinhã, em substituição de contentores de 800 lts. Esta medida
visa o reaproveitamento do equipamento substituído.
Preenchimento dos mapas (MIRR) no âmbito do programa SIRAPA (Sistema
Integrado de Registo da Agência Portuguesa de Ambiente);
Entrega de Mini-Ecopontos domésticos aos munícipes interessados;
Realização de vistorias, com o intuito de corrigir os atentados ambientais
denunciados. Foram realizadas algumas campanhas de sensibilização com
comerciantes, no sentido de minimizar estes efeitos;
Projetos e atividades no âmbito da Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis;
Emissão de pareceres técnicos para concessão de Licença de Ocupação de Via
Publica para Venda Ambulante e Licença Especial de Ruído;
Palestra sobre Ambiente, realizada na Escola Secundária de Peniche;
Inscrição para participação e realização na Comemoração do Dia Europeu sem
Carros;
Candidatura ao Programa Ecovalor 2011/2012, promovido pela Valorsul, S.A.;
Procedimentos administrativos decorrentes do normal funcionamento da
Coordenação.
Higiene e Limpeza
No intuito de otimizar a recolha de R.S.U., foram reformulados os circuitos de recolha. De
salientar neste aspeto, o reforço de recursos humanos com origem nos programas do
IEFP, com a entrada de quatro colaboradores, sendo três cantoneiro e um motorista, que
se tornaram num precioso auxílio nas situações de baixa, faltas injustificadas e
falecimento de funcionários.
Ainda neste âmbito deu-se início à substituição de baldes de 110 lts, por contentores de
800 / 1100 lts em diversos locais, obedecendo a um estudo prévio da sua
adequabilidade. Esta medida visa reduzir o consumo de combustível e evitar o desgaste
de alguns componentes das viaturas.
Neste sector destacam-se as seguintes atividades:
Colocação e recolocação de Ecopontos com a participação da equipa técnica da
Valorsul;
Reorganização dos serviços de recolha seletiva, monos domésticos, R.E.E.E.,
lavagem de contentores e limpeza de praias;
Realização de desinfestação em diversos locais, incluindo escolas e mercado
municipal;
Reforço na lavagem de contentores de resíduos sólidos urbanos;
Limpeza (realizada durante todo o ano).
No ano de 2011, foram recolhidas por este serviço 9.736.040 kg de resíduos sólidos
urbanos, representando uma média mensal de 811.337 kg, e uma capitação de 1,036
kg/hab./dia (25735 habitantes).
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 110
Como se verifica houve uma redução de 4,28% nas quantidades de RSU recolhidas e
respetivamente depositadas em aterro, comparando com o ano de 2010.
Também é visível que a quantidade de resíduos recolhidos em 2011 se encontra muito
próximo do valor de resíduos recolhidos em 2004, devido sobretudo a uma maior
participação na reciclagem, uma vez que houve um acréscimo de população.
A recolha seletiva apresenta os seguintes valores no ano de 2011;
- Recolhas / entregas feitas pela Câmara Municipal, à Valorsul;
Vidro – 126.360 Kg/ano
Papel / Cartão – 179.640 Kg/ano
Plástico / Metal - 88.040 Kg/ano
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Peso (ton.) 8.484 9.420 9.820 9.956 10.662 10.431 10.656 10.331 10.172 9.736
Pe
so
(to
n.)
Evolução comparativa da quantidade de RSU recolhida anualmente pela CML
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
200.000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Peso (Kg) 0 194.860 145.740 143.920 146.060 122.320 128.820 123.700 120.640 126.360
Peso
(K
g)
Evolução comparativa de quantidade de Vidro recolhidas anualmente pela C.M.L.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 111
A recolha de vidro registou um aumento de 4,7% comparativamente a 2010.
A recolha do papel/cartão teve um aumento de 4,3% relativamente a 2010.
Os resíduos de plástico/metal também registaram um crescimento, neste caso, de 18,3%.
Recolhas / entregas feitas pela Câmara Municipal, à Valorsul;
R.E.E.E. - 8.700 Kg/ano
Monos Domésticos - 71.220 Kg/ano
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
200.000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Peso (Kg) 0 3.720 12.520 24.780 106.640 168.200 186.100 146.700 172.240 179.640
Peso
(K
g)
Evolução comparativa de quantidade de Papel / Cartão recolhidas anualmente pela C.M.L.
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Peso (kg) 0 0 0 2.540 3.940 16.080 33.780 39.380 74.560 88.200
Peso
(K
g)
Evolução comparativa de quantidade de Plástico / Metal recolhidas anualmente pela C.M.L.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 112
A recolha de R.E.E.E. teve um crescimento mais acentuado, 34,2% comparativamente a
2010.
As quantidades de monos domésticos recolhidos tiveram um acréscimo de 7,8%
relativamente a 2010.
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Peso (Kg) 0 0 0 0 0 5.980 1.220 6.160 6.480 8.700
Peso
(K
g)
Evolução comparativa de quantidade de R.E.E.E. recolhidas anualmente pela C.M.L.
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
100.000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Peso (Kg) 0 52.740 67.400 76.000 97.820 80.740 64.300 72.740 66.060 71.220
Peso
(K
g)
Evolução comparativa de quantidade de Monos Domésticos recolhidas anualmente pela C.M.L.
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 113
As quantidades de resíduos passíveis de reciclagem recolhidas no Concelho da Lourinhã,
ou seja o total das quantidades entregues pelo município e as quantidades recolhidas
pela Valorsul, são um indicador útil para o cálculo da taxa de desvio de aterro.
Desde logo, assiste-se a um aumento de 5% relativamente ao ano de 2010.
Em 2011, a Taxa de desvio de resíduos de aterro sanitário situou-se nos 13%, valor
que desde 2006 tem vindo sempre a aumentar.
Este resultado é apurado com base no total de resíduos recicláveis (papel/cartão,
plástico/metal, vidro e REEE, entregue pela CML e recolhido pela Valorsul) sobre o total
de resíduos (resíduos sólidos urbanos e resíduos recicláveis).
Face a estes dados, representa-se graficamente a evolução da Taxa de Desvio dos anos
em estudo.
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Peso (Kg) 0 0 0 745.456 1.004.183 1.189.420 1.334.735 1.316.873 1.393.791 1.463.019
Peso
(K
g)
Evolução comparativa das quantidades totais de resíduos passiveis de reciclagem recolhidas anualmente no Concelho
da Lourinhã
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 114
Em termos económicos, são ainda identificadas as despesas do Serviço de Higiene e
Limpeza.
Despesa anual com o Serviço de Higiene e Limpeza Valor (€)
Aquisição de bens e serviços 11.469,26
Pedidos ao armazém 1.660,62
Deposição em aterro e taxa de gestão de resíduos (Valorsul) 245.084,62
Serviço de limpeza nos Edifícios Municipais 42.103,31
Total 300.317,81
De salientar a diminuição com o custo de deposição em aterro para os quatro últimos anos.
Custo de deposição em aterro (R.S.U. e monos domésticos)
Ano Custo de deposição em aterro
2008 € 463.600,09
2009 € 417.543,60
2010 € 326.943,01
2011 € 245.084,62
Espaços Verdes e Parques de Lazer
Este serviço tem como principal atribuição a promoção, manutenção e construção dos
espaços verdes municipais, assim como a aquisição e instalação do mobiliário urbano
existente nos espaços públicos.
Durante 2011, foi considerado a redução de custos, com especial ênfase na criação de
plantas em viveiro, reduzindo assim o volume e valor de aquisições de várias espécies.
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2006 2007 2008 2009 2010 2011
% (Desvio de Aterro) 8,6 10,2 11,1 11,3 12,0 13,0
Evolução comparativa das percentagens de desvio de aterro
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 115
Dado o sucessivo crescimento da área dos espaços verdes no concelho e ao falecimento
de um funcionário, houve necessidade de reforçar os recursos humanos afetos a este
serviço com o recurso ao projeto contrato de emprego-inserção, que afetou 4 jardineiros
ao serviço.
Estas atividades representaram uma despesa anual total de € 9.810,67
Despesa anual com o Serviço de Espaços Verdes e Parques de Lazer
Valor (€)
Aquisição de bens e serviços 6.960,52
Pedidos ao armazém 2.850,15
Total 9.810,67
MERCADOS E FEIRAS
Com o objetivo de impedir a entrada de roedores, foram vedadas com grelhas
todas as condutas de águas residuais (lavagens) e reparadas as grelhas
superficiais. Este serviço contou com a colaboração do serviço de oficinas
municipais;
Remodelação das casas de banho públicas interiores e exteriores, com criação de
um wc para pessoas com mobilidade condicionada;
Colocação de segunda porta automática para melhoria das condições climáticas;
Consequentes reuniões com os comerciantes para remodelação e melhoramento
das fachadas do Mercado Municipal, face às intenções de modificação dos seus
espaços comerciais.
Estas atividades representaram uma despesa anual de € 5.681,96 para o Serviço de
Mercados e Feiras. No entanto, o Serviço obteve um total global de receitas de €
57.465,33.
Despesa anual com o Serviço de Mercados e Feiras Valor (€)
Aquisição de bens e serviços 5.067,49
Pedidos ao armazém 614,47
Total 5.681,96
Receita anual com o Serviço de Mercados e Feiras Valor (€)
Receita proveniente de renda de lojas e terrado 57.465,33
Total 57.465,33
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Cemitérios
Ao serviço de Cemitério, compete a gestão e exploração do Cemitério Municipal da
Lourinhã, promovendo o bom funcionamento e manutenção das instalações, assim como
a adequada gestão do espaço.
De referir que os recursos humanos afetos a este serviço foram prejudicados pela baixa
médica prolongada de 2 trabalhadoras. Para colmatar estas ausências, recorreu-se
novamente ao programa de IEFP, tendo sido rececionado um colaborador (Coveiro).
Neste sector destacaram-se as seguintes atividades:
Combate a infestantes nos talhões e na zona envolvente ao cemitério;
Arranjo de canteiros e poda de arbustos;
Colocação de 28 toneladas de pó de pedra nos arruamentos e talhões;
Pintura dos muros (interior / exterior) e limpeza do espaço interior do cemitério;
Realização de 101 inumações;
Introdução e retificação na aplicação informática, dos dados existentes em suporte
papel, serviço prestado pelo Arquivo Municipal.
Inventariação e georreferenciação de todos os talhões, incluindo sepulturas e
jazigos, para atualização dos cadastros existentes.
A receita total deste serviço, compreendendo as inumações, exumações e transladações
realizadas, bem como a compra de sepulturas perpétuas e gavetões pelos munícipes,
representou uma receita de € 28.059,20, sendo a despesa de € 1.749,89
Despesa anual com o Serviço de Cemitério Valor (€)
Aquisição de bens e serviços 690,44
Pedidos ao armazém 1.059,45
Total 1.749,89
Receita anual com o Serviço de Cemitério Valor (€)
Inumações, exumações e trasladações, compra de sepulturas
perpétuas e gavetões.
28.059,20
Total 28.059,20
GESTÃO DE ÁGUAS E SANEAMENTO
Leituras Recolhidas
As leituras recolhidas servem de base ao cálculo das faturas de água. São efetuadas por
3 Leitores. O Concelho está dividido em 2 grupos de modo a recolher metade das leituras
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nos meses ímpares e a outra metade nos meses pares, sendo que a leitura encontrada é
dividida em duas, processada num mês e a leitura restante é processada no mês
seguinte.
Este procedimento permite garantir a recolha das leituras apenas com 3 funcionários,
bem como eliminarmos as leituras por estimativas de consumo.
Em 2011 foram recolhidas 87.489 leituras. Todos os meses são ainda comunicadas uma
média mensal de 155 leituras por telefone, correio eletrónico e Balcão Munícipe, referente
a leituras cujos contadores não dispõem de acesso direto.
As leituras são recolhidas entre o primeiro dia útil do mês e o dia 23, posteriormente são
introduzidas na base de dados da faturação de água, de modo a que possam ser
analisadas e tratadas, permitindo ainda algumas correções até que seja elaborada a
faturação mensal.
A tabela seguinte reflete a quantidade de leituras tratadas no ano de 2011 para a
elaboração das faturas de água.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Manual 6909 7632 6908 7638 6909 7685 6940 7673 6937 7634 6917 7707 87.489
Telefone 141 144 151 159 159 128 160 155 149 192 173 148 1.859
Total 7050 7776 7059 7797 7068 7813 7100 7828 7086 7826 7090 7855 89.348
Avarias
Neste serviço engloba-se toda a manutenção dos contadores, efetuada aos
consumidores, no que diz respeito a torneiras de segurança, contadores e aferições de
consumo.
Reparações Gerais
Todos os meses são recebidos no Balcão do Munícipe vários pedidos de reparação de
avarias: torneiras de segurança, roturas de ramais, contadores entupidos, dúvidas de
contagem.
Tenta-se que a resposta a estas solicitações seja dada em 48h, sendo que a grande
maioria, mais de 70%, é tratada no próprio dia.
Substituição de Contadores
A substituição de contadores surge da análise das leituras efetuadas sendo as
desconformidades registadas por informação escrita.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
N.º avarias
18 23 32 41 19 16 39 14 36 18 23 14 293
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Mensalmente são substituídos 60 a 80 contadores de água. Este equipamento é
posteriormente enviado para reparação de modo a que possa ser novamente colocado.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
N.º Contadores
62 37 56 46 46 39 43 26 77 66 61 51 610
Faturas
Faturas Processadas
As faturas processadas são o culminar do trabalho desenvolvido na CAS. Durante o mês
são recolhidas as leituras, atualizada a base de dados com novos consumidores,
retiradas as baixas. N primeiro dia útil de cada mês são processadas as faturas.
Em 2001 concretizou a o alargamento das possibilidades de pagamento. Hoje estão
disponíveis os MB, CTT, Juntas de Freguesia, Balcão do Munícipe, Payshop e
transferência bancária através do Sistema de Débitos Diretos.
A faturação mensal passa já os 15 mil clientes. 300 destes clientes reportam-se só à
recolha de resíduos sólidos urbanos
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
N.º Faturas
15.068 15.081 15.100 15.117 15.137 15.159 15.153 15.165 15.160 15.178 15.182 15.162 181.662
15000
15020
15040
15060
15080
15100
15120
15140
15160
15180
15200
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
15.068
15.081
15.100
15.117
15.137
15.159 15.153
15.165 15.160
15.178 15.182
15.162
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Valores Faturados
Os valores faturados resultam da aplicação das tarifas de Água, Saneamento e Recolha
de RSU.
É nos meses de agosto, setembro e outubro que a faturação atinge o seu máximo
(reporte ao consumo efetuado nos 2 meses anteriores).
Meses Água Tarifa Fixa Saneamento Tarifa Fixa
Saneamento RSU Total
Janeiro 100.500,69 € 22.081,50 48.250,61 € 41.281,40 € 212.114,20 €
Fevereiro 106.156,94 € 22.096,50 47.956,57 € 41.297,60 € 217.507,61 €
Março 101.093,78 € 22.128,00 45.820,44 € 41.340,20 € 210.382,42 €
Abril 93.066,11 € 22.155,00 45.819,90 € 41.338,40 € 202.379,41 €
Maio 98.811,75 € 22.183,50 € 49.193,62 € 41.452,80 € 211.641,67 €
Junho 114.472,69 € 22.215,00 € 53.767,53 € 41.595,00 € 232.050,22 €
Julho 132.211,65 € 22.207,50 € 58.852,98 € 41.713,20 € 254.985,33 €
Agosto 164.931,62 € 37.035,00 € 71.294,00 € 13.793,00 € 44.002,00 € 331.055,62 €
Setembro 184.995,95 € 37.037,50 € 77.712,81 € 13.797,00 € 44.019,00 € 357.562,26 €
Outubro 173.778,83 € 37.067,50 € 75.821,65 € 13.808,00 € 44.064,50 € 344.540,48 €
Novembro 148.144,50 € 37.075,00 € 66.830,01 € 13.811,00 € 44.139,00 € 309.999,51 €
Dezembro 115.590,66 € 37.020,00 € 56.555,31 € 13.799,00 € 44.081,50 € 267.046,47 €
Totais 1.533.755,17 € 340.302,00 € 697.875,43 € 69.008,00 € 510.324,60 € 3.151.265,20 €
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E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 120
Dos 3.151.327,70 € faturados em 2011, o valor de abastecimento de água representa mais
de metade dos valores faturados.
A faturação referida ao consumo de água correspondeu ao consumo de 1.246.9894m3.
0,00 €
50.000,00 €
100.000,00 €
150.000,00 €
200.000,00 €
250.000,00 €
300.000,00 €
350.000,00 €
400.000,00 €
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
212.114 217.508 210.382 202.379 211.642
232.050
254.985
331.056
357.562 344.540
310.000
267.046
1.533.755,17 €
340.302,00 €
697.875,43 €
69.008,00 €
510.324,60 €
Valores Totais Faturados 2011
Agua
Tarifa Fixa
Saneamento
Tarifa Fixa Saneamento
RSU
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Faturas Corrigidas
Ao longo do ano foram processadas 181.662 faturas. Destas, apenas 113 foram
corrigidas.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
N.º Correções
12 23 2 4 8 6 13 8 5 8 20 4 113
Estas correções resultam maioritariamente de pedidos de pagamento no primeiro escalão
de consumo, devido a roturas. Algumas destas faturas são retificadas por falta de leitura
ou leitura incorreta.
Para se ter uma ideia, do total das cerca de 181.662 faturas emitidas, a retificação de 113
faturas num ano representa uma correção de 0,06%, reflexo da maturidade que o Serviço
atingiu neste processo.
0
5
10
15
20
25
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
12
23
2
4
8
6
13
8
5
8
20
4
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
83.937
97.770 95.934
83.276 87.517
96.019
105.212
123.321
133.628 128.906
114.851
94.618
Água faturada em m3
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 122
Novos Contratos
Em 2011 celebraram-se 819 contratos de água, numa média mensal de 68 contratos.
Porém, constata-se uma diminuição em relação aos anos anteriores, onde facilmente se
chegava aos 1.000 novos contratos anuais, explicado pela diminuição de novas
construções.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
N.º Contratos
72 75 99 66 67 71 75 76 68 51 53 46 819
Cessações de contratos
Em 2011 ocorreram 694 cessações, cerca de 58 mensais. Mesmo assim, comparando os
novos contratos com as cessações, constata-se que o aumento efetivo de consumidores
na base de dados de faturação, mais 125 consumidores, menor que no ano 2010, onde
ocorreu um aumento de 158.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
N.º Cessações
57 61 79 57 50 40 72 59 54 42 54 69 694
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
72 75
99
66 67 71
75 76
68
51 53
46
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 123
Processos de Execução Fiscal
Após o final da data de cobrança das faturas de água é elaborado o débito mensal, das
faturas não pagas, à Tesouraria do Município. Estas faturas representam cerca de 9,9%
das faturas emitidas, ou seja, cerca de 1.500.
Após a elaboração do débito, as faturas ficam 15 dias na Tesouraria a pagamento com o
acrescimento de juros de mora à taxa legal em vigor. Depois deste período, a Tesouraria
emite certidões de divida para que a CAS instaure os respetivos processos de Execução
Fiscal.
O número de processos instaurados tem gradualmente vindo a aumentar.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
N.º Proc. Instaurados
483 528 494 441 458 477 482 506 421 482 516 530 5.818
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
57 61
79
57
50
40
72
59
54
42
54
69
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 124
Processos Extintos
Dos processos de Execução Fiscal instaurados foram extintos em 2011, por pagamento
voluntário, 4.646 processos.
Este número resulta, em parte, dos cerca de 150 a 200 cortes de água efectuados pelos
canalizadores, pelo que os consumidores têm de obrigatoriamente regularizar para que
possam ficar novamente com o abastecimento de água normalizado.
Como se poderá observar em relação ao número anterior, tem ocorrido um aumento
maior nos processos instaurados que nos processos extintos, o que significa que o
número de Execuções Fiscais tem vindo a aumentar.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
N.º Proc. Extintos
415 388 437 348 438 376 425 460 352 309 320 378 4.646
0
100
200
300
400
500
600
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
483
528 494
441 458
477 482 506
421
482 516 530
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 125
Serviços Operativos Saneamento
Pedidos de Limpeza de Fossas
Em 2011 foram solicitados 1266 pedidos de limpezas de fossas. O tratamento desta
informação obrigou a que, junto com o Balcão do Municipe, fosse criada uma base de
dados para que fossem geridos corretamente estes pedidos.
A partilhada dessa base permitiu que os tempos de resposta às solicitações dos
consumidores fossem melhorados contribuindo para um melhor serviço por parte da
CML.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
N.º Pedidos
105 99 116 121 121 106 96 117 103 88 100 94 1.266
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
415 388
437
348
438
376
425
460
352
309 320
378
0
20
40
60
80
100
120
140
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
105 99
116 121 121
106
96
117
103
88
100 94
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 126
Serviço de “Varetas”
O serviço é desempenhado por 2 funcionários que asseguram a limpeza de sarjetas,
sumidouros e lavagem e desinfeção das redes de esgotos. Após a reestruturação dos
serviços, constatou-se que este serviço não estava informatizado o que dificultava o
correto acompanhamento dos serviços, pelo que foi necessário introduzir estes trabalhos
na base de dados existente para o saneamento, razão pela qual nos meses de janeiro e
fevereiro não existem dados disponíveis.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
N.º Trabalhos
N/D N/D 3 7 8 8 3 7 11 8 14 3 72
Serviços Operativos Água
À CAS compete também assegurar a execução dos ramais de água e saneamento, bem
como medir e orçamentar estas ligações.
Em articulação com o Balcão do Munícipe recebe os novos pedidos e encaminha para
uma das suas equipas de água para deslocação ao local afim de proceder à sua
medição. Estes dados são depois tratados pelo apoio administrativo da CAS onde é
elaborado o respetivo orçamento, sendo conferido e assinado pelo Coordenador e
Vereador responsável pelo pelouro.
Novos pedidos de orçamento
No ano transato pode-se verificar que se efetuaram 157 pedidos, numa média mensal de
13 pedidos por mês.
0
2
4
6
8
10
12
14
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
0 0
3
7
8 8
3
7
11
8
14
3
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 127
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
N.º Pedidos
9 12 20 13 14 13 15 10 18 12 12 9 157
Orçamentos cobrados
Os orçamentos cobrados são efetuados na sequência dos pedidos de ramais recebidos
no Balcão do Munícipe e encaminhados para a CAS. Posteriormente, após
orçamentação, são colocados a pagamento no Balcão do Munícipe.
Como se pode constatar na seguinte tabela, foram cobrados 192 orçamentos de água,
saneamento e alterações de local de contador.
Depois de receber a informação de pagamento do Balcão do Munícipe, a CAS emite
então a ordem de serviço para uma das suas equipas de água procederem à execução
dos ramais pagos.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
N.º Orç. Pagos
13 11 17 21 16 13 25 12 28 15 11 10 192
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
9
12
20
13 14
13
15
10
18
12 12
9
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 128
Ramais executados
Tendo a responsabilidade de assegurar a execução dos ramais de água e saneamento,
estão afetos a este serviço 4 Equipas constituídas da seguinte forma: E1 4 elementos; E2
4 elementos; E3 3 elementos; E4 3 elementos. De referir que um dos elementos de cada
equipa é operador de máquinas, tem como responsabilidade o trabalho efetuado com a
retroescavadora.
Na seguinte tabela poderemos verificar o número de ramais executados por cada equipa.
Esta apreciação não poderá ser baseada somente pela quantidade de ramais
executados, uma vez que existem ramais de maior dimensão, mais complexos e,
portanto, mais morosos que outros.
Importa salientar, ainda, que o numero de ramais executados difere de orçamentos pagos
na mediada em que os dados dizem respeito ao ano 2011 e por vezes um ramal pago no
final de um ano só é executado no ano seguinte.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Ram
ais
ex
ec
uta
do
s E1 3 7 3 3 9 7 3 7 11 4 0 3 60
E2 3 6 6 0 0 8 8 5 9 4 2 4 55
E3 8 5 9 8 6 0 8 11 1 4 2 4 66
E4 0 1 5 0 2 1 1 1 0 2 2 2 17
Totais 14 19 23 11 17 16 20 24 21 14 6 13 198
No gráfico seguinte constata-se que é na freguesia da Lourinhã onde foram executados
mais ramais de ligação de água e saneamento, principalmente pela maior área urbana
existente.
0
5
10
15
20
25
30
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
13 11
17
21
16
13
25
12
28
15
11 10
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 129
Constata-se que o Município obteve uma receita de 73.952,21 € com a execução dos
ramais contra uma despesa 54.942,92 €, revelando um proveito de 19.009,29 €. No
entanto não estão aqui imputadas as despesas com pessoal.
1º Semestre 2011 Total
Receitas Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Receitas 5.341,70 € 3.052,55 € 5.785,51 € 8.333,05 € 12.796,14 € 4.531,54 €
Despesas 5.696,79 € 6.920,58 € 6.398,77 € 2.812,68 € 5.459,18 € 3.575,58 € 73.952,21 €
2º Semestre 2011 Total
Despesas Meses Jul Ago Set Out Nov Dez
Receitas 7.175,94 € 4.518,39 € 8.699,76 € 5.039,19 € 5.406,60 € 3.271,84 €
Despesas 5.683,87 € 4.990,93 € 5.712,64 € 3.169,26 € 2.250,83 € 2.271,81 € 54.942,92 €
Atalaia; 14
Lourinhã; 75
Marteleira; 10 Miragaia; 8 Moita dos
Ferreiros; 19
Moledo; 4
Reguengo Grande; 6
Ribamar; 20
Santa Bárbara; 22
São Bartolomeu dos Galegos; 10 Vimeiro; 9
Ramais executados por freguesia
0,00 €
2.000,00 €
4.000,00 €
6.000,00 €
8.000,00 €
10.000,00 €
12.000,00 €
14.000,00 €
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Receitas
Despesas
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 130
Reparação de roturas
As equipas de água são também responsáveis pelas reparações das roturas de
abastecimento de água. Trabalham por turnos e garantem o serviço de piquete 24h X 7
dias semana.
No seguinte quadro poderemos constatar que de Abril a Setembro são os meses onde
ocorrem o maior número de roturas, justificado pelo aumento de consumo e por
conseguinte maior variação da pressão nas condutas.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Ro
tura
s
rep
ara
da
s E1 1 4 8 5 8 1 4 5 1 3 6 5 51
E2 4 2 9 6 11 14 12 16 3 13 6 3 99
E3 1 7 14 20 12 16 13 15 20 8 6 5 137
E4 6 7 10 12 14 1 11 4 14 9 9 7 104
Totais 12 20 41 43 45 32 40 40 38 33 27 20 391
Total de Roturas Reparadas por Freguesia
0 2 4 6 8
10 12 14 16 18 20 22
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Equipa 1 Equipa 2 Equipa 3 Equipa 4
Atalaia; 15
Lourinhã; 189
Marteleira; 16 Miragaia; 25
Moita dos Ferreiros; 15
Moledo; 7
Reguengo Grande; 43
Ribamar; 22
Santa Bárbara; 20
São Bartolomeu dos Galegos; 30
Vimeiro; 20
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 131
As roturas ocorrem essencialmente na Freguesia da Lourinhã, justificado pela grande
extensão de rede nesta freguesia.
Outras intervenções
Estas intervenções dizem respeito essencialmente a ramais entupidos, recuperação de
ramais de água e saneamento deteriorados. Estão aqui, também, refletidas todas as
ligações de saneamento que nos comprometemos a executar com a ArH e as AdO no
âmbito do programa Bandeira Azul. Importa referir aqui o trabalho desenvolvido pela
Equipa B1 que esteve bastante empenhada na execução destas ligações que vieram
permitir uma melhoria da água no Rio Grande, assim como um aumento exponencial da
qualidade das praias no nosso concelho.
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Ou
tras
inte
rve
nç
ões
E1 8 2 9 0 6 3 2 2 0 1 6 2 41
E2 11 6 1 2 3 5 12 2 2 6 4 0 54
E3 8 7 10 3 5 4 4 7 11 4 5 3 71
E4 7 5 9 3 5 1 5 0 6 2 0 1 44
Totais 34 20 29 8 19 13 23 11 19 13 15 6 210
Obras por Administração Direta
No decurso de 2011, foram efetuadas 290 intervenções de obras por administração direta
do Município.
0
2
4
6
8
10
12
14
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Equipa 1 Equipa 2 Equipa 3 Equipa 4
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 132
Nos gráficos seguintes são apresentadas as referidas intervenções.
Despesas Efetuadas
No decurso de 2011 a despesa com as obras de administração direta totalizou de €
267.441,13.
0
5
10
15
20
25
30
35
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Intervenções 20 32 32 27 33 22 21 5 26 29 26 17
OAD - Intervenções mensais efetuadas em 2011
5 35
38
31
51
54
76
OAD - Total de intervenções por trabalho
Bairros Sociais
Freguesias - pessoal e máquinas
Massas asfálticas
Conservação de infraestruturas
Cons/Constr passeios
Saneamento
Outros
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 133
Desagregação da distribuição mensal desta despesa:
Pintura e Carpintaria
A esta unidade estão afetos 2 trabalhadores. No decurso de 2011, foram desenvolvidas
180 intervenções.
Distribuição mensal destas intervenções e respetiva desagregação:
0 5.000
10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 50.000 55.000 60.000 65.000 70.000 75.000 80.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Despesa 23.71 6.537 15.05 20.53 7.664 20.64 71.68 77.87 12.28 5.110 6.172 165
OAD - Despesa mensal com materiais em 2011
0
5
10
15
20
25
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Intervenções 11 10 13 16 14 20 23 21 14 15 17 6
PC - Intervenções mensais efetuadas em 2011
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 134
O desenvolvimento destas intervenções gerou a despesa de € 3.906.00. A distribuição
mensal desta despesa é refletida no gráfico:
A exponenciação do mês de fevereiro deve-se à intervenção na sinalização horizontal
efetuada no Vimeiro.
48
1
80
18
21
44
PC - Total de intervenções por trabalho
Associações
Bairros Sociais
Educação
Desporto
Sócio Cultural
Outros
0
250
500
750
1.000
1.250
1.500
1.750
2.000
2.250
2.500
2.750
3.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Despesa 0 2.644 357,6 57,75 2,86 374 162,9 76,54 70,98 8,81 78,39 71,24
PC - Despesa mensal com materiais em 2011
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 135
Manutenção de Equipamentos Eletromecânicos
A esta unidade está afeto 1 trabalhador. No decurso de 2011, foram desenvolvidas 104
intervenções. Provisoriamente foi ainda afetado outro trabalhador oriundo dos contratos
de inserção promovidos pela Autarquia.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Intervenções 3 12 9 5 11 5 8 10 16 6 13 6
MEE - Intervenções mensais efetuadas em 2011
3 18
33 32
18
MEE - Total de intervenções por trabalho
Bairros Sociais
Educação
Edifícios Públicos
Paços do Concelho
Outros
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 136
O desenvolvimento destas intervenções gerou a despesa de € 4.367,64.
OFICINA E GESTÃO DE FROTAS
Foi notória a melhoria de operacionalização do serviço com a afetação de um quadro
administrativo à OGF. Esta administrativa passou a exercer as suas funções em gabinete
próprio da OGF, fazendo diminuir substancialmente a necessidade do Encarregado ter de
se deslocar ao Edifício dos Paços do Município.
Gestão da Frota
No decurso de 2011 a despesa total com custos de manutenção totalizou o montante de
€ 396.769,29.
Numa adoção de políticas preventivas foi importante criar novas metodologias de
trabalho, que passaram pela necessidade de maior rigor na calendarização das
manutenções.
Para melhor análise inclui-se o quadro seguinte com a comparação desta despesa com a
dos últimos anos 2009, 2010 e 2011.
Despesa total com custos de manutenção em 2009 € 527.873,33
Despesa total com custos de manutenção em 2010 € 512.926,76
Despesa total com custos de manutenção em 2011 € 396.769,29
0
250
500
750
1.000
1.250
1.500
1.750
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Despesas 12,27 1.406 111,1 899,3 470,7 120,1 0 284,5 32,14 159,9 0 0
MEE - Despesa mensal com materiais em 2011
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 137
0,00
10.000,00
20.000,00
30.000,00
40.000,00
50.000,00
60.000,00
70.000,00
80.000,00
90.000,00
100.000,00
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Valores Mensais 71.056,62 40.930,11 44.522,84 53.032,50 37.103,66 48.521,16 53.490,31 33.636,80 47.852,99 38.363,44 35.954,42 23.408,48
PARQUE DE MÁQUINAS, VIATURAS E OFICINAS AUTO Gráfico da despesa mensal efectuada com materiais em 2009
0,00
10.000,00
20.000,00
30.000,00
40.000,00
50.000,00
60.000,00
70.000,00
80.000,00
90.000,00
100.000,00
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Valores Mensais 69.902,94 51.592,43 48.628,37 51.294,90 38.168,65 43.247,90 46.065,44 30.576,84 45.023,97 34.022,73 33.597,79 20.804,80
PARQUE DE MÁQUINAS, VIATURAS E OFICINAS AUTO Gráfico da despesa mensal efectuada com materiais em 2010
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 138
O avolumar da despesa em maio deve-se à coincidência de grandes reparações com o
lançamento dos seguros neste período.
0,00
10.000,00
20.000,00
30.000,00
40.000,00
50.000,00
60.000,00
70.000,00
80.000,00
90.000,00
100.000,00
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Valores Mensais 66.699,62 59.661,02 60.557,05 48.326,47 99.856,58 52.508,33 62.623,12 43.144,05 45.986,89 33.508,85 30.669,22 24.634,77
Oficinas e Gestão de Frotas Gráfico da despesa mensal efectuada com materiais em 2011
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2009 71.056,62 40.930,11 44.522,84 53.032,50 37.103,66 48.521,16 53.490,31 33.636,80 47.852,99 38.363,44 35.954,42 23.408,48
2010 69.902,94 51.592,43 48.628,37 51.294,90 38.168,65 43.247,90 46.065,44 30.576,84 45.023,97 34.022,73 33.597,79 20.804,80
2011 66.699,62 59.661,02 60.557,05 48.326,47 99.856,58 52.508,33 62.623,12 43.144,05 45.986,89 33.508,85 30.669,22 24.634,77
0,00
10.000,00
20.000,00
30.000,00
40.000,00
50.000,00
60.000,00
70.000,00
80.000,00
90.000,00
100.000,00
Oficinas e Gestão de Frotas Gráfico comparativo de despesa efectuada em 2009, 2010 e 2011
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 139
Intervenções Efetuadas
Os gráficos seguintes apresentam o número de intervenções efetuadas em 2009, 2010 e
2011.
Para melhor analise, incluímos o quadro seguinte com a comparação destas intervenções
com a dos últimos anos, 2009, 2010 e 2011.
Intervenções efetuadas em 2009 1085
Intervenções efetuadas em 2010 963
Intervenções efetuadas em 2011 1181
0
20
40
60
80
100
120
140
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Intervenções 92 95 115 96 117 98 99 57 117 95 77 68
PARQUE DE MÁQUINAS, VIATURAS E OFICINAS AUTO Gráfico de intervenções mensais em 2009
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 140
0
20
40
60
80
100
120
140
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Intervenções 112 88 104 99 93 91 76 63 71 65 79 61
PARQUE DE MÁQUINAS, VIATURAS E OFICINAS AUTO Gráfico de intervenções mensais em 2010
0
20
40
60
80
100
120
140
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Intervenções 105 76 103 84 127 97 99 87 102 116 116 69
Oficinas e Gestão de Frotas Gráfico de intervenções mensais em 2011
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 141
Apoio às Juntas de Freguesia
O apoio às Juntas de Freguesia efetivou-se fundamentalmente por 2 vias:
- Cedência de materiais, com a emissão de requisições autorizadas respetivamente
pelo Vice-Presidente e Presidente da Câmara;
- Afetação exclusiva da brigada chefiada pelo Encarregado Alberto Malaquias às
freguesias.
O fornecimento de materiais gerou uma despesa de € 44.973,35.
A cedência de mão-de-obra e máquinas da referida Brigada totalizou a despesa de €
110.397,50.
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2011 105 76 103 84 127 97 99 87 102 116 116 69
2010 112 88 104 99 93 91 76 63 71 65 79 61
2009 92 95 115 96 117 98 99 57 117 95 77 68
0
20
40
60
80
100
120
140
Oficinas e Gestão de Frotas Gráfico comparativo das intervenções efectuada em 2009, 2010 e 2011
0,00
5.000,00
10.000,00
15.000,00
20.000,00
25.000,00
6.257
22.314
6.577 6.533
9.608
6.228 6.126
11.229 12.801 12.267
10.452
Mão de obra e máquinas por freguesia
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 142
Resultando a agregação destas 2 despesas no total de 155.370,85€.
Gabinete Técnico
Relativamente ao controlo e acompanhamento das empreitadas desenvolvidas no
decurso de 2011, destacaram-se as seguintes empreitadas em curso:
- Construção do posto territorial da GNR na Lourinhã
- Adaptação de edifício à nova Biblioteca
- Construção do quartel da associação dos Bombeiros Voluntários da Lourinhã
Materiais; 44.973 €
Mão-de-obra; 110.397 €
Relatório de Gestão – Município de Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 143
13. ANEXOS
- EXECUÇÃO ANUAL DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTO
- CAPACIDADE DE ENDIVIDAMENTO
- RELATÓRIO DE INVENTÁRIO
Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos
ProjetoDesignação
AçãoAno / Nº
Formade
Realiz.
Fonte Financiamento(%)
AA FCAC
CódigoClassificaçãoOrçamental
Datas(Mês/Ano)
Inicio Fim
Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos
(designação da autarquia local) (unidade: €)
Ano: 2011
Montante Previsto Montante executado
Município da Lourinhã
Total Anos Anteriores Total
NivelExecucao
Anual(%)
NivelExecução
Global(%)Ano Anos seguintes Ano
Obj. Prog
1 Funções Gerais
1 Administração Geral1.1
1 2006/1 Edifício das Oficinas Municipais1.1
1 2006/1 Aquisição de Pavilhão 235.207,330102 070203 O 11/2005 11/2020 97,22 99,5339.850,0039.850,00 0,00 38.741,31196.466,0211.1
1 2006/1 Obras de adaptação e conservação 215.837,390102 070203 E 01/2008 12/2012 2,69 69,4797.495,0097.495,00 0,00 2.619,90213.217,4931.1
1 2006/75 Informática1.1
1 2006/75 Equipamento 54.375,800102 070107 O 01/2006 12/2011 6,14 63,5433.249,0033.249,00 0,00 2.042,2652.333,5411.1
1 2006/75 Software 124.156,270102 070108 O 01/2006 12/2011 18,92 79,7039.000,0039.000,00 0,00 7.379,29116.776,9821.1
1 2006/75 Instalação de redes informáticas 28.996,630102 07011002 O 01/2006 12/2012 97,22 99,525.070,005.070,00 0,00 4.929,0024.067,6371.1
1 2007/5 Equipamento Administrativo1.1
1 2007/5 Equipamento Administrativo-DA 11.615,790102 070109 O 01/2008 12/2013 66,85 93,342.500,002.500,00 0,00 1.671,179.944,6231.1
1 2007/31 Centro Coordenador de Transportes1.1
1 2007/31 Obras de conservação 1.939,580102 07010307 A 01/2009 12/2011 0,00 100,000,000,00 0,00 0,001.939,581/21.1
1 2009/39 Equipamento Básico1.1
1 2009/39 Equipamentos para gabinete de medicina notrabalho
0,000102 07011002 O 01/2009 12/2012 0,00 0,001.500,001.500,00 0,00 0,000,0011.1
1 2009/61 Reformulação dos serviços da DOM e DSUMA 4.976,700102 070203 E 01/2009 12/2011 0,00 12,4535.000,0035.000,00 0,00 0,004.976,701.1
1 2010/2 Edifício dos Paços do Concelho1.1
1 2010/2 Manutenção 5.457,200102 07010301 O 01/2010 12/2012 0,00 14,5432.082,0032.082,00 0,00 0,005.457,2011.1
1 2010/2 Fornecimento, montagem e legalização de sistemafotovoltaico
0,000102 07011002 O 01/2011 12/2011 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0021.1
1 2010/6 Implementação de assinatura digital1.1
1 2010/6 Aquisição de software 0,000102 070108 O 01/2011 12/2011 0,00 0,002.000,002.000,00 0,00 0,000,0011.1
1 2010/6 Aquisição de hardware 0,000102 070107 O 01/2011 12/2011 0,00 0,002.000,002.000,00 0,00 0,000,0021.1
1 2010/7 Balcão do Municipe1.1
1 2010/7 Aquisição de mobiliário 0,000102 070109 O 01/2010 12/2011 0,00 0,001.000,001.000,00 0,00 0,000,0021.1
1 2010/8 Telecomunicações - Aquisição de equipamentosmóveis
516,600102 07011002 O 01/2010 12/2011 86,10 86,10600,00600,00 0,00 516,600,001.1
1 2010/9 Reorganização Orgânica1.1
1 2010/9 Implementação do sistema de gestão documental eMynet
0,000102 070108 O 01/2010 12/2011 0,00 0,002.500,002.500,00 0,00 0,000,0031.1
1 2010/10 Aquisição de 2 desumidificadores 0,000102 07011002 O 01/2010 12/2011 0,00 0,00500,00500,00 0,00 0,000,001.1
1 2010/11 Instalação do Arquivo Municipal1.1
1 2010/11 Estantes 4.975,750102 070109 O 01/2010 12/2011 0,00 38,837.840,007.840,00 0,00 0,004.975,7531.1
1 2010/11 Mobiliário de escritório 4.455,360102 070109 O 01/2010 12/2011 0,00 97,80100,00100,00 0,00 0,004.455,3641.1
1 2010/11 Aquisição de carrinhos 0,000102 07011002 O 01/2011 12/2011 0,00 0,00690,00690,00 0,00 0,000,0061.1
1 2010/34 Armazém1.1
1 2010/34 Equipamento básico 2.249,870102 07011002 O 01/2010 12/2011 89,99 89,992.500,002.500,00 0,00 2.249,870,0011.1
1 2010/77 Aquisição de terrenos 20.000,000102 070101 O 01/2010 12/2011 0,00 66,6710.000,0010.000,00 0,00 0,0020.000,001.1
1 2010/78 Fornecimento e Montagem de Paineis Informativosde Publicidade e Informação
3.401,310102 07011002 A 01/2010 12/2011 99,98 99,983.402,003.402,00 0,00 3.401,310,001.1
Totais do Programa 1.1: 0,00 654.610,87 718.161,58318.878,00 318.878,00 63.550,71 19,93 73,77
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ProjetoDesignação
AçãoAno / Nº
Formade
Realiz.
Fonte Financiamento(%)
AA FCAC
CódigoClassificaçãoOrçamental
Datas(Mês/Ano)
Inicio Fim
Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos
(designação da autarquia local) (unidade: €)
Ano: 2011
Montante Previsto Montante executado
Município da Lourinhã
Total Anos Anteriores Total
NivelExecucao
Anual(%)
NivelExecução
Global(%)Ano Anos seguintes Ano
Obj. Prog
1 Funções Gerais
1 Protecção civil e luta contra incêndios2.1
1 2010/30 Elaboração da carta de riscos 0,000102 070115 O 50 01/2010 12/2011 0,00 0,007.500,007.500,00 0,00 0,000,002.1
1 2010/33 Mobiliário de escritório 0,000102 070109 O 01/2010 12/2011 0,00 0,001.650,001.650,00 0,00 0,000,002.1
1 2011/1 Melhoria Produtiva dos Povoamentos2.1
1 2011/1 Aquisição de equipamento de corte 3.528,000102 07011002 O 53 47 01/2011 12/2011 100,00 100,003.528,003.528,00 0,00 3.528,000,0022.1
1 2011/2 Minimização de Riscos, Defesa da Floresta contraIncêndios
2.1
1 2011/2 Construção de reservatórios de DFCI 0,000102 07010413 O 30 70 01/2011 12/2011 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0022.1
1 2011/19 Aquisição de Equipamentos para a Protecção Civil 130,000102 07011002 O 01/2011 12/2011 0,92 0,9214.150,0014.150,00 0,00 130,000,002.1
Totais do Programa 2.1: 0,00 0,00 3.658,0026.828,00 26.828,00 3.658,00 13,64 13,64
Totais do Objetivo 1: 0,00 345.706,00345.706,00 654.610,87 67.208,71 721.819,58 19,44 72,16
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ProjetoDesignação
AçãoAno / Nº
Formade
Realiz.
Fonte Financiamento(%)
AA FCAC
CódigoClassificaçãoOrçamental
Datas(Mês/Ano)
Inicio Fim
Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos
(designação da autarquia local) (unidade: €)
Ano: 2011
Montante Previsto Montante executado
Município da Lourinhã
Total Anos Anteriores Total
NivelExecucao
Anual(%)
NivelExecução
Global(%)Ano Anos seguintes Ano
Obj. Prog
2 Funções Sociais
2 Ensino não superior1.1
2 2006/56 Arranjos exteriores e recuperação dos espaçosdesportivos dos estabelecimentos de educaçãopré-escolar e ensino básico
80.469,040102 07010305 A 01/2006 12/2011 99,44 99,7733.431,0033.431,00 0,00 33.244,9647.224,081.1
2 2006/57 Obras de beneficiação e remodelação nas escolasdo 1º.ciclo do ens.básico do concelho
365.666,680102 07010305 E 01/2007 12/2011 45,18 90,9066.794,0066.794,00 0,00 30.175,22335.491,461.1
2 2006/82 Conservação e manutenção de estabelecimentos deeducação pré-escolar e ensino básico
261.112,220102 07010305 A 01/2006 12/2011 53,67 81,12131.143,00131.143,00 0,00 70.384,77190.727,451.1
2 2006/83 Apetrechamento dos estabelecimentos de educaçãopré-escolar e do 1º.CEB.
107.983,200102 070109 O 01/2005 12/2011 2,17 33,67217.434,00217.434,00 0,00 4.712,17103.271,031.1
2 2006/84 Apetrechamento das cantinas escolares 52.689,980102 07011002 O 01/2006 12/2011 74,13 89,0824.955,0024.955,00 0,00 18.498,1134.191,871.1
2 2006/85 Aquisição de equipamento informático paraestabelecimentos da educação pré-escolar e do 1º.CEB
5.564,260102 070107 O 20 80 01/2006 12/2011 0,65 6,0287.500,0087.500,00 0,00 570,764.993,501.1
2 2009/19 Construção do Parque Escolar 6.430.549,200102 07010305 E 65 35 01/2009 12/2013 82,06 89,204.340.908,004.340.908,00 0,00 3.562.203,832.868.345,371.1
2 2010/28 Construção da nova Escola EB2/3 de Miragaia1.1
2 2010/28 Aquisição de terrenos 0,000102 070101 O 01/2010 12/2011 0,00 0,0050.000,0050.000,00 0,00 0,000,0011.1
2 2010/28 Construção da EB 2/3 23.406,400102 07010305 E 70 30 01/2010 12/2012 1,42 0,554.233.403,001.333.403,00 2.900.000,00 19.000,004.406,4021.1
2 2010/29 Construção das EB1+JI de Vimeiro 786,500102 07010305 E 30 70 01/2010 12/2012 0,17 0,09922.987,00461.887,00 461.100,00 786,500,001.1
2 2010/72 Aquisição de terrenos para a construção dos JI deMarteleira e S. Bárbara
70.000,000102 070101 O 01/2011 12/2011 0,00 58,3350.000,0050.000,00 0,00 0,0070.000,001.1
2 2011/17 Aquisição de material pedagógico/didático paraestab. de educação pré-escolar e ensino básico
0,000102 07011002 O 20 80 01/2011 12/2011 0,00 0,0070.000,0070.000,00 0,00 0,000,001.1
2 2011/18 Aquisição de quadros interactivos e sistemas devideo-vigilância
0,000102 07011002 O 30 70 01/2011 12/2011 0,00 0,0021.350,0021.350,00 0,00 0,000,001.1
2 2011/24 Ampliação do Jardim de Infancia da Cabeça Gorda 0,000102 07010305 O 63 37 01/2011 12/2011 0,00 0,00194.204,00194.204,00 0,00 0,000,001.1
Totais do Programa 1.1: 3.361.100,00 3.658.651,16 7.398.227,487.083.009,00 10.444.109,00 3.739.576,32 52,80 52,46
2 Acção Social3.2
2 2009/14 Projectos de Desenvolvimento e Apoio Social3.2
2 2009/14 Caleidoscópio de Culturas63.2
2 2009/14 Equipamento Administrativo 0,000102 070109 O 01/2009 12/2011 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,006/23.2
2 2010/46 Loja Social3.2
2 2010/46 Equipamento básico 0102 07011002 A 01/2010 12/2011 61,76 0,003.577,003.577,00 0,00 2.209,0023.2
Totais do Programa 3.2: 0,00 0,00 0,003.577,00 3.577,00 2.209,00 61,76 0,00
2 Habitação4.1
2 2007/77 Obras de conservação da Habitação social 80.819,760102 07010203 O 01/2007 12/2011 2,88 60,2854.843,0054.843,00 0,00 1.580,0079.239,764.1
Totais do Programa 4.1: 0,00 79.239,76 80.819,7654.843,00 54.843,00 1.580,00 2,88 60,28
2 Ordenamento do Território4.2
2 2006/5 Loteamento Urbano da Avenida de Moçambique 89.031,990102 070105 E 01/2005 12/2011 0,00 94,225.465,005.465,00 0,00 0,0089.031,994.2
2 2006/60 Reabilitação urbana municipal4.2
2 2006/60 Concepção e execução da requalificação urbana daFrente mar da Praia da Areia Branca e Foz do RioGrande
3.220.560,520102 07010405 E 60 01/2007 12/2011 20,83 93,96261.460,00261.460,00 0,00 54.470,803.166.089,7214.2
2 2006/60 Valorização dos espaços públicos do concelho 263.116,890102 07010405 A 01/2006 12/2011 3,12 90,7327.757,0027.757,00 0,00 865,39262.251,50114.2
2 2006/60 Construção e recuperação de passeios nasFreguesias do Concelho
269.078,260102 07010401 A 01/2006 12/2011 24,52 81,8179.285,0079.285,00 0,00 19.443,15249.635,11124.2
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ProjetoDesignação
AçãoAno / Nº
Formade
Realiz.
Fonte Financiamento(%)
AA FCAC
CódigoClassificaçãoOrçamental
Datas(Mês/Ano)
Inicio Fim
Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos
(designação da autarquia local) (unidade: €)
Ano: 2011
Montante Previsto Montante executado
Município da Lourinhã
Total Anos Anteriores Total
NivelExecucao
Anual(%)
NivelExecução
Global(%)Ano Anos seguintes Ano
Obj. Prog
2 Funções Sociais
2 Ordenamento do Território4.2
2 2006/60 Parque da Várzea 229.524,360102 07010405 E 01/2004 12/2011 0,00 100,000,000,00 0,00 0,00229.524,36164.2
2 2006/60 Aplicação de massas asfálticas nas freguesias doconcelho
574.274,140102 07010401 O 01/2005 12/2011 21,13 45,39875.876,00875.876,00 0,00 185.055,59389.218,55214.2
2 2006/129 Planeamento4.2
2 2006/129 Planos de Pormenor e PU de acordo com o PDM14.2
2 2006/129 Plano de pormenor do espaço urbanizável doaglomerado urbano de Atalaia
45.617,500102 070115 O 04/2003 12/2011 100,00 100,0012.000,0012.000,00 0,00 12.000,0033.617,501/24.2
2 2007/69 Arborização 2.850,000102 07010405 O 01/2007 12/2011 28,50 28,5010.000,0010.000,00 0,00 2.850,000,004.2
2 2007/82 Projecto de ampliação do Parque de Fonte de Lima4.2
2 2007/82 Elaboração do plano de pormenor 0,000102 07010405 O 01/2007 12/2011 0,00 0,001.000,001.000,00 0,00 0,000,0014.2
2 2007/82 Aquisição de terreno 0,000102 070101 O 01/2007 12/2011 0,00 0,003.500,003.500,00 0,00 0,000,0024.2
2 2007/82 Construção de infra-estruturas 0,000102 07010405 O 01/2007 12/2011 0,00 0,0010.000,0010.000,00 0,00 0,000,0034.2
2 2009/33 Projecto Moledo Aldeia com Vida 13.227,600102 070115 O 01/2009 12/2011 0,00 100,000,000,00 0,00 0,0013.227,604.2
2 2009/34 Avaliação ambiental estratégica de outros planos4.2
2 2009/34 Plano de Urbanização da Lourinhã 24.526,530102 070115 O 01/2009 12/2011 62,73 71,2926.500,0026.500,00 0,00 16.624,287.902,2514.2
2 2009/34 Avaliação ambiental estratégica PDM 0,000102 070115 O 01/2009 12/2011 0,00 0,0010.000,0010.000,00 0,00 0,000,0024.2
2 2009/35 Mapas de ruído para os Planos 4.681,500102 070115 O 01/2009 12/2011 3,13 21,7417.394,0017.394,00 0,00 544,504.137,004.2
2 2009/46 Rede de Ciclovias 170,000102 07010401 E 20 80 01/2009 12/2014 0,02 0,02956.460,00956.460,00 0,00 170,000,004.2
2 2009/51 Valorização e Preservação do Património Natural doPlanalto das Cezaredas
0,000102 07010405 E 28 65 01/2010 12/2015 0,00 0,0010.000,0010.000,00 0,00 0,000,004.2
2 2009/54 Aplicação do plano de intervenção deacessibilidades
0,000102 07010401 A 30 70 01/2009 12/2012 0,00 0,0020.000,0020.000,00 0,00 0,000,004.2
2 2010/16 Arranjo Urbanístico dos lavadouros no Nadrupe 0,000102 07010405 P 01/2010 12/2011 0,00 0,0027.509,0027.509,00 0,00 0,000,004.2
2 2010/25 Plano Estratégico da Lourinhã (PEL) 42.909,860102 070115 O 01/2010 12/2012 30,65 47,8767.382,0067.382,00 0,00 20.649,8622.260,004.2
2 2010/31 Revisão do PDM 19.362,620102 070115 O 01/2010 12/2012 16,35 18,8199.927,0099.927,00 0,00 16.338,833.023,794.2
2 2010/39 Mobiliário urbano 0,000102 07011002 O 01/2010 12/2012 0,00 0,0010.000,0010.000,00 0,00 0,000,004.2
2 2010/43 Equipamentos para jardins 3.566,090102 07011002 O 01/2010 12/2012 27,46 50,084.900,004.900,00 0,00 1.345,522.220,574.2
2 2010/66 Projecto de execução do Portinho de Porto deBarcas
5.000,000102 070115 O 01/2010 12/2011 21,93 21,9322.800,0022.800,00 0,00 5.000,000,004.2
2 2010/67 Vectorização do Cadastro 1.575,420102 070115 O 01/2010 12/2012 9,95 9,9515.835,0015.835,00 0,00 1.575,420,004.2
2 2010/75 Intervenções no Litoral de acordo com o POOC 0,000102 07011002 E 01/2010 12/2011 0,00 0,0060.000,0060.000,00 0,00 0,000,004.2
2 2010/79 Recuperação e Reabilitação do Passeio Maritimo daPAB
338.108,490102 07010401 A 01/2010 12/2011 98,05 98,08340.000,00340.000,00 0,00 333.365,294.743,204.2
2 2011/5 Estudo de Requalificação do Moledo 0,000102 070115 O 01/2011 12/2011 0,00 0,003.000,003.000,00 0,00 0,000,004.2
2 2011/6 Construção e Vedação de Estufa (Espaços Verdes) 0,000102 07010413 O 01/2011 12/2012 0,00 0,0010.000,0010.000,00 0,00 0,000,004.2
2 2011/20 Obras de Requalificação do Skate Parque 0,000102 07010405 O 35 65 01/2011 12/2011 0,00 0,0024.950,0024.950,00 0,00 0,000,004.2
2 2011/21 Aquisição de Imóvel (casa antiga para demolir) 20.000,000102 07010307 O 01/2011 12/2011 100,00 100,0020.000,0020.000,00 0,00 20.000,000,004.2
Totais do Programa 4.2: 0,00 4.476.883,14 5.167.181,773.033.000,00 3.033.000,00 690.298,63 22,76 68,81
2 Saneamento4.3
2 2006/67 Construção de redes separativas das águasresiduais domésticas nas freguesias de Marteleira,Miragaia, Moita dos Ferreiros e Santa Bárbara
368.608,820102 07010402 E 01/2005 12/2012 0,00 86,0060.000,0060.000,00 0,00 0,00368.608,824.3
2 2006/68 Saneamento nas freguesias do Concelho 971.702,040102 07010402 A 01/2006 12/2011 6,16 75,16342.184,00342.184,00 0,00 21.088,43950.613,614.3
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ProjetoDesignação
AçãoAno / Nº
Formade
Realiz.
Fonte Financiamento(%)
AA FCAC
CódigoClassificaçãoOrçamental
Datas(Mês/Ano)
Inicio Fim
Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos
(designação da autarquia local) (unidade: €)
Ano: 2011
Montante Previsto Montante executado
Município da Lourinhã
Total Anos Anteriores Total
NivelExecucao
Anual(%)
NivelExecução
Global(%)Ano Anos seguintes Ano
Obj. Prog
2 Funções Sociais
2 Saneamento4.3
2 2010/17 Execução de saneamento doméstico no Moledo 0,000102 07010402 P 01/2010 12/2011 0,00 0,0013.718,0013.718,00 0,00 0,000,004.3
2 2010/18 Execução de saneamento doméstico em Matas eAbelheira
0,000102 07010402 P 01/2010 12/2011 0,00 0,0023.371,0023.371,00 0,00 0,000,004.3
2 2011/7 Saneamento nos Casais de S. Miguel 0,000102 07010402 O 01/2011 12/2011 0,00 0,0025.000,0025.000,00 0,00 0,000,004.3
2 2011/8 Reparação e manutenção de Estações Elevatórias 0,000102 07010402 O 01/2011 12/2011 0,00 0,0060.000,0060.000,00 0,00 0,000,004.3
Totais do Programa 4.3: 0,00 1.319.222,43 1.340.310,86524.273,00 524.273,00 21.088,43 4,02 72,70
2 Abastecimento de água4.4
2 2006/63 Reforço de abastecimento de água ao concelho 1.061.913,660102 07010407 A 01/2006 12/2012 32,44 92,98118.621,00118.621,00 0,00 38.484,421.023.429,244.4
2 2006/64 Execução de novas adutoras 197.299,370102 07010407 A 01/2006 12/2012 2,20 88,9725.000,0025.000,00 0,00 550,67196.748,704.4
2 2006/69 Aquisição de novos contadores de água 89.044,040102 07011002 O 09/2006 12/2012 0,70 70,3837.748,0037.748,00 0,00 265,9288.778,124.4
2 2010/36 Manutenção e reparação dos reservatórios deabastecimento público
0,000102 07010413 E 01/2010 12/2012 0,00 0,0030.000,0030.000,00 0,00 0,000,004.4
2 2010/80 Reparação e Manutenção do Sistema de Telegestão 178.280,000102 07010407 A 01/2010 12/2011 100,00 100,00178.280,00178.280,00 0,00 178.280,000,004.4
Totais do Programa 4.4: 0,00 1.308.956,06 1.526.537,07389.649,00 389.649,00 217.581,01 55,84 89,87
2 Resíduos sólidos4.5
2 2006/61 Ecopontos4.5
2 2006/61 Contentores, ecopontos e papeleiras 115.189,920102 07011001 O 01/2005 12/2011 10,11 58,6590.343,0090.343,00 0,00 9.137,70106.052,2234.5
2 2010/24 Oleões 27.960,000102 07011002 O 01/2010 12/2012 73,66 73,6637.960,0037.960,00 0,00 27.960,000,004.5
2 2010/35 Construção de um ecocentro 0,000102 07010413 E 01/2010 12/2011 0,00 0,0050.000,0050.000,00 0,00 0,000,004.5
2 2010/38 Equipamentos de limpeza urbana 0,000102 070111 O 01/2010 12/2012 0,00 0,005.000,005.000,00 0,00 0,000,004.5
2 2011/9 Construção de Centro de Compostagem 0,000102 07010413 O 01/2011 12/2011 0,00 0,0020.000,0020.000,00 0,00 0,000,004.5
Totais do Programa 4.5: 0,00 106.052,22 143.149,92203.303,00 203.303,00 37.097,70 18,25 46,27
2 Protecção meio ambiente e conservação da natureza4.6
2 2006/71 Cemitérios4.6
2 2006/71 Cemitério da Lourinhã14.6
2 2006/71 Arranjo do espaço envolvente 0,000102 07010405 A 01/2006 12/2011 0,00 0,0050.000,0050.000,00 0,00 0,000,001/34.6
2 2006/71 Construção do novo cemitério da Lourinhã34.6
2 2006/71 Aquisição de terreno 0,000102 070101 O 01/2007 12/2011 0,00 0,0020.000,0020.000,00 0,00 0,000,003/14.6
2 2011/10 Intervenção no Cemitério da Cabeça Gorda eMarteleira
83.142,510102 07010412 O 60 40 01/2011 12/2011 31,03 31,03267.950,00267.950,00 0,00 83.142,510,004.6
Totais do Programa 4.6: 0,00 0,00 83.142,51337.950,00 337.950,00 83.142,51 24,60 24,60
2 Cultura5.1
2 2006/11 Edifício para Biblioteca Municipal5.1
2 2006/11 Remodelação do espaço 257.546,890102 07010301 E 40 11 49 01/2006 12/2012 37,05 39,01639.732,00639.732,00 0,00 236.995,2820.551,6125.1
2 2009/1 Sector da Juventude5.1
2 2009/1 EMAJ75.1
2 2009/1 Equipamento administrativo 5.289,240102 070109 O 01/2009 12/2011 11,40 89,51700,00700,00 0,00 79,815.209,437/25.1
2 2010/63 Aquisição de palco metálio desmontável, armação elona de tecto
0,000102 07011002 O 01/2010 12/2011 0,00 0,0028.811,0028.811,00 0,00 0,000,005.1
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ProjetoDesignação
AçãoAno / Nº
Formade
Realiz.
Fonte Financiamento(%)
AA FCAC
CódigoClassificaçãoOrçamental
Datas(Mês/Ano)
Inicio Fim
Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos
(designação da autarquia local) (unidade: €)
Ano: 2011
Montante Previsto Montante executado
Município da Lourinhã
Total Anos Anteriores Total
NivelExecucao
Anual(%)
NivelExecução
Global(%)Ano Anos seguintes Ano
Obj. Prog
2 Funções Sociais
2 Cultura5.1
2 2011/11 Comemorações Inesianas5.1
2 2011/11 Aquisição de sinalética Moledo 0,000102 07010409 O 01/2011 12/2011 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0055.1
2 2011/11 Aquisição de paineis explicativos esculturas Moledo 0,000102 07010409 O 01/2011 12/2011 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0065.1
Totais do Programa 5.1: 0,00 25.761,04 262.836,13669.243,00 669.243,00 237.075,09 35,42 37,82
2 Desporto, recreio e lazer5.2
2 2006/2 Actividades do Sector de Desporto5.2
2 2006/2 11º Troféu Munucipal de BTT45.2
2 2006/2 Segurança 0,000102 020218 O 01/2006 12/2011 0,00 0,00500,00500,00 0,00 0,000,004/45.2
2 2006/79 Parques Infantis5.2
2 2006/79 Aquisição de equipamentos 95.056,050102 07011002 O 01/2006 12/2011 0,00 95,005.000,005.000,00 0,00 0,0095.056,0525.2
2 2006/79 Vedações e superfícies de impacto 16.941,620102 07010406 O 01/2006 12/2011 0,00 62,8810.000,0010.000,00 0,00 0,0016.941,6235.2
2 2006/99 Piscina na Lourinhã 105.956,090102 07010302 E 01/2004 12/2012 3,19 24,38339.544,00339.544,00 0,00 10.830,0095.126,095.2
2 2006/105 Recuperação do Parque de Campismo 36.593,530102 07010406 A 01/2005 12/2012 0,00 83,947.000,007.000,00 0,00 0,0036.593,535.2
2 2009/52 Recuperação e acabamento do Complexo DesportivoMunicipal
0,000102 07010302 E 30 70 01/2009 12/2011 0,00 0,00125.000,00125.000,00 0,00 0,000,005.2
2 2009/73 Protocolo com a Junta do Vimeiro - Implantação dopercurso pedestre - PR3 - Pelos caminhos daBatalha do Vimeiro
0,000102 07010413 P 01/2009 12/2011 0,00 0,0010.900,0010.900,00 0,00 0,000,005.2
2 2010/74 Grande Rota Rede Natura do Oeste 0,000102 07010413 O 01/2010 12/2011 0,00 0,0035.000,0035.000,00 0,00 0,000,005.2
Totais do Programa 5.2: 0,00 243.717,29 254.547,29532.944,00 532.944,00 10.830,00 2,03 32,77
Totais do Objetivo 2: 3.361.100,00 16.192.891,0012.831.791,00 11.218.483,10 5.040.478,69 16.256.752,79 39,28 59,31
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ProjetoDesignação
AçãoAno / Nº
Formade
Realiz.
Fonte Financiamento(%)
AA FCAC
CódigoClassificaçãoOrçamental
Datas(Mês/Ano)
Inicio Fim
Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos
(designação da autarquia local) (unidade: €)
Ano: 2011
Montante Previsto Montante executado
Município da Lourinhã
Total Anos Anteriores Total
NivelExecucao
Anual(%)
NivelExecução
Global(%)Ano Anos seguintes Ano
Obj. Prog
3 Funções Económicas
3 Agricultura, pecuária,silvicultura,caça e pescas1.0
3 2006/13 Construção e Melhoramento de caminhos agrícolas1.0
3 2006/13 Construção de caminhos rurais 91.963,900102 07010408 O 01/2006 12/2011 0,94 36,96158.359,00158.359,00 0,00 1.482,0090.481,9011.0
Totais do Programa 1.0: 0,00 90.481,90 91.963,90158.359,00 158.359,00 1.482,00 0,94 36,96
3 Industria e energia2.0
3 2006/14 Iluminação Pública2.0
3 2006/14 Renovação da rede de iluminação pública Lourinhã 45.648,340102 07010410 O 01/2006 11/2011 38,60 83,2115.000,0015.000,00 0,00 5.789,8539.858,4922.0
3 2006/14 Renovação da rede de iluminação pública dasfreguesias do concelho
93.271,100102 07010410 O 01/2006 12/2011 24,72 82,8025.731,0025.731,00 0,00 6.361,3286.909,7832.0
3 2010/62 Loteamento Industrial das Papagovas 0,000102 070105 E 01/2010 12/2011 0,00 0,0010.000,0010.000,00 0,00 0,000,002.0
Totais do Programa 2.0: 0,00 126.768,27 138.919,4450.731,00 50.731,00 12.151,17 23,95 78,26
3 Transportes rodoviários3.1
3 2006/16 Rede Viária3.1
3 2006/16 Reabilitação da Rede Viária Municipal 2.063.452,390102 07010401 O 30 70 01/2006 12/2014 46,45 85,07675.990,00675.990,00 0,00 313.973,451.749.478,9413.1
3 2006/16 Aquisição de abrigos para transportes públicos 73.480,450102 07011002 O 01/2006 12/2011 77,83 92,2227.966,0027.966,00 0,00 21.764,9551.715,5023.1
3 2006/16 Variante poente da Lourinhã 5.333,800102 07010401 A 01/2006 12/2012 0,00 100,000,000,00 0,00 0,005.333,8033.1
3 2006/16 Variante do Casal Labrusque/Areia Branca 12.542,280102 07010401 A 01/2006 12/2012 0,00 55,6410.000,0010.000,00 0,00 0,0012.542,2843.1
3 2006/16 Execução de valetas em cimento nas EM Municipais 166.341,150102 07010401 A 01/2006 11/2012 0,00 100,000,000,00 0,00 0,00166.341,1553.1
3 2006/17 Sinalização3.1
3 2006/17 Sinalização vertical 70.478,820102 07010409 O 01/2006 12/2012 5,27 77,6121.461,0021.461,00 0,00 1.131,3769.347,4513.1
3 2006/17 Sinalização horizontal 72.110,930102 07010409 O 01/2006 12/2012 18,67 68,2341.288,0041.288,00 0,00 7.707,7164.403,2223.1
3 2006/17 Sinalização semafórica nas vias rodoviárias doconcelho
328.483,070102 07010409 A 01/2006 12/2011 99,86 99,87309.500,00309.500,00 0,00 309.079,2419.403,8343.1
3 2008/11 Toponimia 35.651,970102 07010409 O 01/2008 12/2011 3,79 71,1915.000,0015.000,00 0,00 568,7035.083,273.1
Totais do Programa 3.1: 0,00 2.173.649,44 2.827.874,861.101.205,00 1.101.205,00 654.225,42 59,41 86,35
3 Mercados e Feiras4.1
3 2010/40 Remodelação do Mercado Municipal da Lourinhã 2.261,640102 07010303 E 01/2010 12/2012 6,63 17,0911.747,0011.747,00 0,00 778,731.482,914.1
3 2011/12 Requalificação do Espaço do Mercado Municipal daPraia da Areia Branca
0,000102 07010303 O 01/2011 12/2011 0,00 0,008.000,008.000,00 0,00 0,000,004.1
Totais do Programa 4.1: 0,00 1.482,91 2.261,6419.747,00 19.747,00 778,73 3,94 10,65
3 Turismo4.2
3 2006/36 Plano estratégico de desenvolvimento turístico 48.216,000102 07011002 O 01/2006 12/2011 35,98 64,5541.360,0041.360,00 0,00 14.883,0033.333,004.2
3 2009/32 Parque Temático do Jurássico 87.000,000102 07010405 E 22 12 52 01/2009 12/2015 0,00 96,673.000,003.000,00 0,00 0,0087.000,004.2
3 2009/66 Aquisição de equipamentos dos Postos de Turismo 955,750102 070109 O 01/2009 12/2011 20,45 65,64629,00629,00 0,00 128,60827,154.2
3 2010/60 Os Dinossauros Saem à Rua4.2
3 2010/60 Aquisição de equipamentos 0,000102 07011002 O 01/2010 12/2011 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0044.2
3 2010/71 Aquisição de terrenos para o Parque Jurássico 66.000,000102 070101 O 01/2010 12/2011 0,00 45,9877.540,0077.540,00 0,00 0,0066.000,004.2
3 2011/14 Aquisição de Suportes em Acrilico 0,000102 07011002 O 01/2011 12/2011 0,00 0,003.000,003.000,00 0,00 0,000,004.2
Pág. 7 de 927/03/2012 Cristina Maria Azevedo Martins
ProjetoDesignação
AçãoAno / Nº
Formade
Realiz.
Fonte Financiamento(%)
AA FCAC
CódigoClassificaçãoOrçamental
Datas(Mês/Ano)
Inicio Fim
Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos
(designação da autarquia local) (unidade: €)
Ano: 2011
Montante Previsto Montante executado
Município da Lourinhã
Total Anos Anteriores Total
NivelExecucao
Anual(%)
NivelExecução
Global(%)Ano Anos seguintes Ano
Obj. Prog
3 Funções Económicas
3 Turismo4.2
3 2011/15 Recuperação da Antiga casa dos Cantoneiros 0,000102 07010301 O 01/2011 12/2011 0,00 0,0015.000,0015.000,00 0,00 0,000,004.2
Totais do Programa 4.2: 0,00 187.160,15 202.171,75140.529,00 140.529,00 15.011,60 10,68 61,70
Totais do Objetivo 3: 0,00 1.470.571,001.470.571,00 2.579.542,67 683.648,92 3.263.191,59 46,49 80,57
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ProjetoDesignação
AçãoAno / Nº
Formade
Realiz.
Fonte Financiamento(%)
AA FCAC
CódigoClassificaçãoOrçamental
Datas(Mês/Ano)
Inicio Fim
Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos
(designação da autarquia local) (unidade: €)
Ano: 2011
Montante Previsto Montante executado
Município da Lourinhã
Total Anos Anteriores Total
NivelExecucao
Anual(%)
NivelExecução
Global(%)Ano Anos seguintes Ano
Obj. Prog
4 Outras Funções
4 Outras não especificadas3.0
4 2011/23 Memorial aos antigos combatentes da Freguesia deRibamar
0,000102 070112 O 01/2011 12/2011 0,00 0,001.148,001.148,00 0,00 0,000,003.0
Totais do Programa 3.0: 0,00 0,00 0,001.148,00 1.148,00 0,00 0,00 0,00
4 Equipamento Básico3.2
4 2006/131 Maquinaria e equipamento3.2
4 2006/131 Grandes reparações 79.164,280102 07011002 O 01/2006 12/2011 39,67 67,2763.840,0063.840,00 0,00 25.327,0953.837,19103.2
4 2007/74 Aquisição de rectro-escavadora para serviço deestradas
46.776,840102 070207 O 01/2008 12/2011 95,16 99,881.200,001.200,00 0,00 1.141,9745.634,873.2
4 2009/21 Aquisição de cilindro de 2 ton. p/ serviço de estradas 0,000102 070207 O 01/2009 12/2013 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,003.2
4 2009/24 Aquisição de ferramentas para a oficina 2.160,770102 070111 O 01/2009 12/2011 24,55 53,392.500,002.500,00 0,00 613,771.547,003.2
4 2010/64 Aquisição de torno mecânico 0,000102 07011002 O 01/2010 12/2011 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,003.2
4 2011/16 Aquisição e Montagem de Grua em veiculo deRecolha de Monos
0,000102 07011002 O 01/2011 12/2011 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,003.2
Totais do Programa 3.2: 0,00 101.019,06 128.101,8967.540,00 67.540,00 27.082,83 40,10 76,00
4 Equipamento de transporte3.3
4 2006/132 Equipamento de transporte3.3
4 2006/132 Aquisição de viatura comercial ligeira para o serviçode águas
17.995,900102 070205 O 01/2006 12/2011 97,06 99,393.730,003.730,00 0,00 3.620,4514.375,4513.3
4 2006/132 Grandes reparações 114.322,410102 07010602 O 01/2006 12/2012 30,93 66,6282.911,0082.911,00 0,00 25.642,3488.680,0783.3
4 2006/132 Aquisição de viatura para vereação/protecção civil 30.224,250102 070205 O 01/2006 12/2011 96,34 98,7610.350,0010.350,00 0,00 9.971,1520.253,10243.3
4 2009/25 Aquisição de viaturas ligeiras 12.719,220102 070205 O 01/2009 12/2012 99,45 99,804.740,004.740,00 0,00 4.713,948.005,283.3
Totais do Programa 3.3: 0,00 131.313,90 175.261,78101.731,00 101.731,00 43.947,88 43,20 75,21
Totais do Objetivo 4: 0,00 170.419,00170.419,00 232.332,96 71.030,71 303.363,67 41,68 75,32
Total Geral: 14.818.487,00 3.361.100,00 18.179.587,00 14.684.969,60 5.862.367,03 20.545.127,63 39,56 62,51
ORGÃO DELIBERATIVOORGÃO EXECUTIVO
Em .... de ............................................. de ...........
..............................................................................
Em .... de ............................................. de ...........
..............................................................................
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Capacidade de Endividamento
(€)
Receitas cobradas Reembolsos e Receita cobradaRECEITAS MUNICIPAIS brutas restituições pagos líquida Observações
(1) (2) (3)=(1)-(2)TOTAL DE IMPOSTOS MUNICIPAIS* 5.318.393,59 413.257,19 4.905.136,40
Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) 2.803.433,03 119.934,01 2.683.499,02 * Valores anuais, os
Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) 2.095.213,83 291.909,79 1.803.304,04 quais devem
Imposto Municipal sobre Veículos (IMV)** 409.137,65 409.137,65 corresponder aos
Contribuição Autárquica 9.809,08 1.413,39 8.395,69 inscritos no formulário
Imposto Municipal de Sisa 800,00 800,00 Receitas Municipais',
DERRAMA* 110.825,59 110.825,59 relativo a 2010.
TOTAL IMPOSTOS MUNICIPAIS E DERRAMA* 5.429.219,18 413 .257,19 5.015.961,99 (A)
RECEITAS ARRECADADAS A TÍTULO DE PARTICIPAÇÃO NOSRESULTADOS DAS ENTIDADES DO SEL*FEF + IRS (MAPA XIX DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 201 1)
TOTAL DE RECEITAS A CONSIDERAR PARA EFEITOS DECÁLCULO DOS LIMITES DE ENDIVIDAMENTO
** Inclui o montante de receitas arrecadadas a títuto de Imposto Único Circulação (IUC).
- - 4.463.021,00 (C)
- - 9.478.982,99 (D) = (A) + (B) + (C)
A informação enviada vincula a entidade, para todos os efeitos previstos na Lei das Finanças Locais e demais legislação aplicável.
1. LIMITES DE ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL 2011
- - (B)
LIMITE AO ENDIVIDAMENTO DE CURTO PRAZO - - 947.898,30 (E) = 10% × (D)
LIMITE AO ENDIVIDAMENTO DE MÉDIO E LONGO PRAZOS - - 9.478.982,99 (F) = 100% × (D)
LIMITE AO ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO - - 11.848.728,74 (G) = 125% × (D)
(€)
Saldo devedor Saldo credor final do trimestre final do trimestre
1 DISPONIBILIDADES 567.161,6611 Caixa 4.250,4112 Depósitos em instituições financeiras 562.911,2513 e 14 (...)15 Títulos negociáveis18 Outras aplicações de tesouraria
2 TERCEIROS 6.421.639,98 44.947.879,1021 Clientes, contribuintes e utentes 88.865,10 0,00211 Clientes, c/c 25.909,72212 Contribuintes, c/c213 Utentes, c/c214 a 216 (...)217 Clientes e utentes c/ cauções218 Clientes, contribuintes e utentes de cobrança duvidosa 62.955,38219 Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes22 Fornecedores 0,00 3.049.953,25221 Fornecedores, c/c 2.875.296,98222 a 227 (...)228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 174.656,27229 Adiantamentos a fornecedores23 Empréstimos obtidos 19.616.971,72231 Em moeda nacional 19.616.971,722311 De curto prazo 0,0023111 Empréstimos bancários23112 a 23119 (...)2312 De médio e longo prazo 19.616.971,7223121 Empréstimos bancários 19.616.971,7223123 Outros empréstimos obtidos24 Estado e outros entes públicos 90.035,0325 Devedores e credores pela execução do orçamento 0,00 0,00251 Devedores pela execução do orçamento252 Credores pela execução do orçamento26 Outros devedores e credores 5.603.496,40 5.643.503,77261 Fornecedores de imobilizado 0,00 1.982.555,062611 Fornecedores de imobilizado, c/c 1.556.609,142612 a 2617 (...) 401.304,102618 Facturas em recepção e conferência 24.641,822619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado262 Pessoal 1.167,69263 Sindicatos 4.627,40264 Administração autárquica 0,002641 Associações de municípios2642 Municípios2643 Serviços municipalizados2644 Federações de municípios2645 Associações de freguesias2646 Freguesias2647 Empresas municipais e intermunicipais2648 e 2649 (...)265 e 266 (...)
267 Consultores, assessores e intermediários268 Devedores e credores diversos 5.603.496,40 3.655.153,62269 Adiantamentos por conta de vendas27 Acréscimos e diferimentos 729.278,48 16.547.415,33271 Acréscimos de proveitos 715.627,60272 Custos diferidos 13.650,88273 Acréscimos de custos 300.562,63274 Proveitos diferidos 16.246.852,702741 a 2744 (...)2745 Subsídios para investimentos* 16.246.852,702748 Diferenças de câmbio favoráveis2749 Outros proveitos diferidos*28 Empréstimos concedidos4 IMOBILIZAÇÕES 1.220.580,5041 Investimentos financeiros 1.220.580,50411 Partes de capital 1.220.580,50412 Obrigações e títulos de participação413 (...)415 Outras aplicações financeiras
TOTAL 8.209.382,14 44.947.879,10
TOTAL CONSIDERADO PARA CÁLCULO DO ENDIVIDAMENTO LÍQ UIDO 8.209.382,14 28.701.026,40
2. ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS
CONTAS Observações
A informação enviada vincula a entidade, para todos os efeitos previstos na Lei das Finanças Locais e demais legislação aplicável.
* Para o cálculo do endividamentolíquido não entram as contas 2745e 2749.
(A)
(€)
Capital em dívidano final dotrimestre
Empréstimos contraídos até 31.12.2002, para fazer face a prejuízosdecorrentes de calamidades públicas (Lei n.º 42/98, de 6 de Agosto, comas alterações que entretanto lhe foram introduzidas)
Empréstimos contraídos até 31.12.2002, para aquisição, construção, ourecuperação de imóveis destinados a habitação social (Lei n.º 42/98, de6 de Agosto, com as alterações que entretanto lhe foram introduzidas)Empréstimos contraídos até 31.12.2002, para pagamento de dívidas àEDP (Orçamentos do Estado para 1992, 1993, 1994 e 1995)Empréstimos contraídos até 31.12.2001, no âmbito do Programa Especialde Realojamento (PER) (artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 163/93, de 7.05,introduzido pela Lei n.º 34/96, de 29.08)Empréstimos contraídos em 2002, no âmbito do Programa Especial deRealojamento (PER) (artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 163/93, de 7.05,introduzido pela Lei n.º 34/96, de 29.08)Outros empréstimos contraídos em 2002 destinados à habitação social(al. c) do art.º 7.º da Lei n.º1 6-A/2002, de 31 de Maio - 1.ª alteração àOE/2002)Empréstimos contraídos até 31.12.2002, no âmbito de linhas de créditopara apoio à reparação dos danos causados pelas intempéries deDezembro de 1995 e Janeiro 1996, criadas pelo Decreto-Lei n.º 47/96,de 15.05 (n.º 2 do artigo 22.º da Lei n.º 10-B/96, de 23.03 - OE/1996)Empréstimos contraídos até 31.12.2002, no âmbito da linha de créditopara apoio à reparação dos danos causados pelas intempéries noInverno 2000/2001, criada pelo Decreto-Lei n.º 38-C/2001, de 8.02 (artigo4.º da Lei n.º 2-A/2001, de 8.02)Empréstimos contraídos até 31.12.2002, ao abrigo do Programa deReabilitação Urbana, apoiado pelo Mecanismo Financeiro do EspaçoEconómico Europeu (artigo 22.º da Lei n.º 52-C/96, de 27.12 - OE/1997 eartigo 22.º da Lei n.º 127-B/97, de 20.12 - OE/1998)Empréstimos contraídos até 31.12.2002, no âmbito da linha de créditocriada pelo Decreto-Lei n.º 345/97, de 05.12 para apoio à reparação dosdanos causados em infra-estruturas e equipamentos municipais (artigo23.º da Lei n.º 127-B/97, de 20.12 - OE/1998)Empréstimos contraídos até 31.12.2001, para execução de projectoscomparticipados por fundos comunitários (artigo 32.º da Lei n.º 42/98, naredacção dada pelo artigo 28.º do OE/2000)Empréstimos contraídos em 2002, para execução de projectoscomparticipados por fundos comunitários (al. c) do art.º 7.º da Lei n.º16-A/2002, de 31 de Maio - 1.ª alteração à OE/2002)Empréstimos contraídos durante 2002 para a construção e reabilitação deinfra-estruturas no âmbito do EURO 2004 (al. c) do art.º 7.º da Lei n.º16-A/2002, de 31 de Maio - 1.ª alteração à OE/2002)Empréstimos contraídos durante 2003 para a construção e reabilitação deinfra-estruturas no âmbito do EURO 2004 (n.º 6 do artigo 19.º da Lei n.º32-B/2002, de 30.12 - OE/2003)Empréstimos contraídos no âmbito da linha de crédito bonificado paraapoio à reparação dos danos causados pelos incêndios ocorridos desde20 de Julho de 2003 em equipamentos e infra-estruturas municipais derelevante interesse público (artigo 3.º da Lei n.º 107/2003, de 10.12)Empréstimos contraídos em 2004, para execução de projectoscomparticipados por fundos comunitários (Despacho Conjunto n.º177/2004, de S. Ex.as os Ministros das Finanças e das Cidades,Ordenamento do Território e Ambiente, publicado na II Série do D.R. n.º71, de 27.03.2004Empréstimos contraídos em 2005, até 29.07, para execução de projectoscomparticipados por fundos comunitários abrangidos pelo n.º 6 do artigo19.º da Lei n.º 55-B/2004, de 30.12-OE/2005Empréstimos contraídos em 2005, a partir de 30.07, para execução deprojectos comparticipados por fundos comunitários abrangidos pelo n.º 6do artigo 19.º da Lei n.º 55-B/2004, de 30.12 – OE/2005, na redacção daLei n.º 39-A/2005, de 29.7 (1.ª alteração à OE/2005)Empréstimos contraídos em 2006, para execução de projectoscomparticipados por fundos comunitários abrangidos pelo n.º 7 do artigo33.º da Lei n.º 60-A/2005, de 30.12 - OE/2006Empréstimos contraídos em 2006, para execução de programas dehabitação social, renovação de áreas urbanas degradadas ou para areabilitação de equipamentos destruídos pelos incêndios abrangidos pelon.º 9 do artigo 33.º do OE/2006 (Despacho 22 262/2006, de 3/11)Empréstimos contraídos para execução de programas de reabilitaçãourbana, abrangidos pelo n.º 5 do artigo 39.º da Lei n.º 2/2007, de 15/01Empréstimos contraídos, para execução de projectos comparticipadospor fundos comunitários, abrangidos pelo n.º 6 do artigo 39.º da Lei n.º2/2007, de 15/01Empréstimos contraídos para execução de investimentos na recuperaçãode infra-estruturas municipais afectadas por situações de calamidadepública, abrangidos pelo n.º 7 do artigo 39.º da Lei n.º 2/2007, de 15/01Empréstimos contraídos para a conclusão dos PER cujos acordos deadesão tenham sido celebrados até 1995 (alínea b) do n.º 2 do artigo 61.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro)Empréstimos contraídos em 2008 destinados ao financiamento deinvestimentos no âmbito da Iniciativa Operações de Requalificação e Reinserção Urbana de Bairros Críticos (art.º 27.º do OE/2008)Outros empréstimos de médio e longo prazos (nãoexcepcionados e não incluídos nos pontos anteriores )
19.616.971,72
A informação enviada vincula a entidade, para todos os efeitos previstos na Lei das Finanças Locais e demais legislação aplicável.
3. ENDIVIDAMENTO DE MÉDIO E LONGO PRAZOS
Empréstimos de médio e longo prazos N.º Observações
1
2 1.241.625,53
4.2
4.3
3
4.1
6 1.334.638,03
5
8
7
9.1
9.2 795.758,58
10.1
10.2
12
11
15 582.917,36
13 441.770,30
14
17
181.693.378,97
16
22 13.526.882,95
TOTAL
19
20
21
A informação enviada vincula a entidade, para todos os efeitos previstos na Lei das Finanças Locais e demais legislação aplicável.
(€)
Capital em dívidano final dotrimestre
Dívida a empresas concessionárias do serviço de distribuição de energiaeléctrica em baixa tensão, consolidada até 31 de Dezembro de 1988(alínea c) do n.º 2 do artigo 61.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro)
(€)
Montante
Capital em dívida de empréstimos de médio e longo prazos excepcionadosdos limites de endividamento municipal (somatório das linhas 1 a 21 doquadro de empréstimos mlp)Outras dívidas de médio e longo prazos excepcionadas dos limites de endividamento municipal (dívidas EDP 1988)
(€)
TOTAL ENDIVIDAMENTO BANCÁRIO CURTO PRAZO 0,00 (A) = Saldo credor conta 2311EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO NÃO AMORTIZADOS ATÉ 31 D E (B) = Saldo credor conta 2311 em 31 de DezembroDEZEMBRO DO ANO EM CAUSACAPITAL EM DÍVIDA DE MÉDIO E LONGO PRAZOS MUNICÍPIO 19.616.971,72 (C) = Saldo credor conta 2312
(D) = Passivos - Activos da linha (A) do Quadro 2. Activos epassivos financeiros
CONTRIBUIÇÃO AM, SM E SEL PARA O ENDIVIDAMENTO BANC ÁRIO (E) = Total das contribuições AM, SM e SEL para o DE MÉDIO E LONGO PRAZOS endividamento bancário de médio e longo prazos*
(F) = Total das contribuições AM, SM e SEL para o endividamento líquido*
CAPITAL EM DÍVIDA DE EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO P RAZOS (G) = Campo A do recapitulativo do Quadro 3. Endividamento deEXCEPCIONADOS DOS LIMITES DE ENDIVIDAMENTO MUNICIPA L médio e longo prazos
(H) = Campo B do recapitulativo do Quadro 3. Endividamento demédio e longo prazos
CAPITAL EM DÍVIDA DE MÉDIO E LONGO PRAZOS A CONSIDE RAR 13.526.882,95ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO A CONSIDERAR 14.401.555,49
ENDIVIDAMENTO DE CURTO PRAZO 947.898,30ENDIVIDAMENTO DE MÉDIO E LONGO PRAZOS 9.478.982,99ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO 11.848.728,74
ExcessoENDIVIDAMENTO DE CURTO PRAZO
Margem 947.898,30Excesso 4.047.899,96
ENDIVIDAMENTO DE MÉDIO E LONGO PRAZOSMargemExcesso 2.552.826,75
ENDIVIDAMENTO LÍQUIDOMargem
* O valor deve corresponder ao somatório das contribuições das entidades inscritas no formulário AM, SM e SEL para este tipo de endividamento.** Apenas no último trimestre do ano em causa.
Outras dívidas de médio e longo prazos N.º Observações
A 6.090.088,77
B 0,00
1
RECAPITULATIVO
Designação N.º Observações
TOTAL ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO MUNICÍPIO 20.491.644,26
CONTRIBUIÇÃO AM, SM E SEL PARA O ENDIVIDAMENTO LÍQU IDO
6.090.088,77
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4. APURAMENTO DA SITUAÇÃO DE ENDIVIDAMENTO NO FINAL DO TRIMESTRE
Designação Montante Observações
(L) = Campo (F) do Quadro 1(M) = Campo (G) do Quadro 1
Situação face aos limites
(N) = Excesso, se (A) > (K); (N) = Margem, se (A) < (K)
(O) = Excesso, se (I) > (L); (O) = Margem, se (I) < (L)
(P) = Excesso, se (J) > (M); (P) = Margem, se (J) < (M)
DÍVIDAS À EDP 1988 0,00
(I) = (C) + (E) - (G) + (B)**(J) = (D) + (F) - (G) - (H)
Limites endividamento municipal (recapitulativo)(K) = Campo (E) do Quadro 1
Relatório de Inventário2011
Relatório do Inventário – Município da Lourinhã
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RELATÓRIO DO INVENTÁRIO
ANO – 2011
O presente relatório apresenta os dados obtidos na inventariação dos
elementos patrimoniais activos da Câmara Municipal da Lourinhã, referente
ao ano de 2011.
Conforme dispõe a alínea e), número 2 do artigo 64º da Lei nº 169/99, de 18
de Setembro, alterada e republicada pela Lei nº 5-A/2000, de 11 de Janeiro,
é competência da Câmara Municipal elaborar e aprovar o inventário de todos
os bens, direitos e obrigações patrimoniais e respectiva avaliação, a
submeter à apreciação e votação da Assembleia Municipal.
Este inventário foi elaborado de acordo com os critérios de valorimetria
estabelecidos pelo capítulo 4 do POCAL (Plano Oficial de Contabilidade das
Autarquias Locais), aprovado pelo Decreto-Lei nº 54-A/99, de 22 de
Fevereiro, em conjunto com as normas estabelecidas pelo CIBE (Cadastro e
Inventário dos Bens do Estado).
Após o lançamento dos valores no programa do Património, foi feita uma
rigorosa conferência, por contas patrimoniais, com valores lançados no
programa da Contabilidade, tendo o cruzamento dos dados confirmado a
boa validade dos resultados.
A análise que se segue incide na Conta 45 referente aos Bens de Domínio
Público, na 42 das Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado) e por último
na Conta 43, pertencente às Imobilizações Incorpóreas, no ano de 2011.
Recorre-se também à comparação entre contas nos últimos 3 anos, de
modo a obter uma análise mais expressiva do investimento efectuado em
cada ano.
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1. CONTA 45 – BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO
Ano 2011
Descrição Valor
Reforço de Abastecimento de Água ao Concelho 129.914,03
Saneamento do Concelho 195.499,65
Valorização de Espaços Públicos 92.790,52
Iluminação Pública - Infraestruturas 8.682,66
Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares 696.679,95
Sinalização e Trânsito 144,56
Outros Bens do Domínio Público 272.770,04
Total 1.396.481,41
Tabela 1. Bens de Domínio Público
Gráfico 1. Outras Construções e Infra-estruturas
Conforme a Tabela e Gráfico apresentados antes, e tendo em conta
também os elementos mostrados mais adiante, nomeadamente na
Tabela 2 e Gráfico 2 sobre os Bens do Domínio Público, constata-se que:
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- No que se refere à rubrica de Reforço de Abastecimento de Água ao
Concelho destaca-se uma descida de valores devido ao menor
investimento ocorrido.
- No que se refere ao Saneamento do Concelho destaca-se uma ligeira
subida de valor, que se pode atribuir ao aumento de investimento
nesta área. Aqui destaca-se uma obra efetuada na Lourinhã,
designada por “Desvio do coletor público existente e execução de
sistema de bombagem no centro da vila da Lourinhã”.
- Na rubrica Valorização de Espaços Públicos evidencia-se também
uma descida de valores.
- Quanto à Iluminação Pública – Infra-estruturas registou-se um
decréscimo significativo.
- Em Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares evidencia-se
uma subida de valores, que se pode atribuir ao encerramento de uma
obra que se encontrava em curso, nomeadamente o Loteamento
urbano da Avenida de Moçambique.
- Na rubrica Sinalização e Trânsito verifica-se à semelhança da
anterior, um decréscimo bastante significativo, tal valor deve-se ao
facto de no ano anterior se ter efetuado reparações na sinalização
semafórica do concelho devido à intempérie ocorrida no ano 2010.
Analisando comparativamente os últimos 3 anos quanto aos Bens do
Domínio Público verifica-se o seguinte:
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(euros)
OUTRAS CONSTRUÇÕES E INFRAESTRUTURAS
Anos
2009 2010 2011
Outros
Reforço de Abastecimento de Água ao Concelho 134.869,99 253.059,11 129.914,03
Saneamento do Concelho 334.377,88 162.220,08 195.499,65
Valorização de Espaços Públicos 1.999.260,96 659.223,68 92.790,52
Iluminação Pública - Infraestruturas 26.955,49 45.962,27 8.682,66
Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares 2.695.608,63 629.633,61 696.679,95
Viação Rural 76.704,75 235.128,00
Sinalização e Trânsito 185,15 313.396,13 144,56
Outros Bens do Domínio Público 272.770,04
Total 5.267.962,85 2.298.622,88 1.396.481,41
Tabela 2. Bens de Domínio Público
Gráfico 2. Bens de Domínio Público
Os últimos 3 anos têm vindo a registar uma diminuição de valores no
Domínio Público.
A diminuição acentuada de valores de 2009 para 2010 e 2011 não se deve
apenas à de diminuição de investimento, mas também ao facto de no
exercício de 2009 se terem registado várias cedências para integração no
domínio público e encerramento de obras que se encontravam em curso.
Justificando deste modo esta disparidade de valores.
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2. CONTA 42 – IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (DOMINIO PRIV ADO)
Ano 2011
Descrição Valor
Terrenos e Recursos Naturais 441.000,00
Edifícios 61.687,02
Habitação Social 9.138,92
Reforço de Abastecimento de Água ao Concelho 539,34
Valorização dos Espaços Públicos 2.175,00
Conserv. Manutenção Inst. Desportivas Municipais 105,34
Sinalização e Trânsito 11.770,35
Instalações Desportivas e Recreativas 6.487,29
Outras Construções 160,23
Equipamento Básico 78.635,08
Equipamento de Transporte 64.388,54
Ferramentas e Utensílios 5.010,91
Equipamento Administrativo 7.302,99
Total 688.401,01
Tabela 3. Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado)
Gráfico 3. Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado)
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Perante os elementos apresentados referentes à conta 42, das
Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado) verifica-se que:
No que diz respeito à conta de Terrenos e Recursos Naturais, salientam-se
uma descida bastante acentuada de valores, justificando-se pelo facto de no
ano anterior se ter efetuado diversas avaliações a alguns terrenos que se
encontravam por avaliar. Aqui destaca-se sobretudo a avaliação dos
terrenos da E.B 2.3 de Ribamar, antiga Escola Secundária da Lourinhã e o
Pinhal dos Camarnais.
- Na conta Edifícios registou-se uma descida bastante acentuada de
valor, justificando-se pela mesma razão da alínea anterior, nesta
conta no ano de 2010 efetuou-se avaliações justificando deste modo
a disparidade de valores.
- No que diz respeito à conta de Habitação Social regista um aumento
de valores devido ao maior investimento ocorrido.
- Na rubrica Reforço de Abastecimento de Água ao Concelho mantêm-
se um baixo valor devendo-se ao facto de se ter transferido uma
grande parte de infra-estruturas para as Águas do Oeste, deixando
assim, de se efectuar grandes reparações nas respectivas infra-
estruturas.
- Na conta Valorização de Espaços Públicos, assinala-se uma descida
de valores devido ao menor investimento ocorrido.
- Na rubrica de Equipamento Básico constata-se uma descida de
valores devido ao menor investimento ocorrido.
Ao fazer-se uma análise comparativa dos últimos 3 anos verifica-se o
seguinte:
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(euros)
Descrição Anos
2009 2010 2011
Terrenos e Recursos Naturais 1.748.709,87 7.262.648,50 441.000,00
Edifícios 2.230.073,54 5.162.930,42 61.687,02
Habitação Social 9.138,92
Reforço Abastecimento de Água ao Concelho 3.389,34 4.068,63 539,34
Saneamento do Concelho
Valorização dos Espaços Públicos 264.851,12 4.068,63 2.175,00
Conserv. Manutenção Inst. Desportivas Municipais 11.955,60 22.181,34 105,34
Iluminação Pública - Infraestruturas
Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares 11.770,35
Sinalização e Trânsito 34.779,42 26.246,24
Instalações Desportivas e Recreativas 10.322,62 6.487,29
Outras Construções 20.870,00 160,23
Equipamento Básico 92.720,67 210.054,49 78.635,08
Equipamento de Transporte 65.865,89 115.254,58 64.388,54
Ferramentas e Utensílios 1.738,45 2.367,82 5.010,91
Equipamento Administrativo 13.355,22 20.329,34 7.302,99
Outras Imobilizações Corpóreas 5.250,00 572,15
Total 4.493.559,12 12.841.044,76 688.401,01
Tabela 4. Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado)
A disparidade de valores encontrada entre 2010 e 2011, deve-se sobretudo
às avaliações efectuadas pela comissão de avaliação no exercício de 2010.
Gráfico 4. Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado)
Relatório do Inventário – Município da Lourinhã
E x e r c í c i o E c o n ó m i c o d e 2 0 1 1 8
3. CONTA 43 – IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Nas Imobilizações Incorpóreas foram investidos 14.296.17€ em Software,
referente à rubrica “Propriedade Industrial e Outros Direitos” e 145.924.14€
referente à rubrica “Despesas de Investigação e Desenvolvimento”.