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R R E E L L A A T T Ó Ó R R I I O O D D E E G G E E S S T T Ã Ã O O 2 2 0 0 1 1 1 1 | | 1 1 M M U U N N I I C C Í Í P P I I O O D D E E B B O O M M B B A A R R R R A A L L ÍNDICE I. RELATÓRIO DE GESTÃO 1. INTRODUÇÃO 1.1. O Enquadramento Legal 1.2. Síntese da Atividade Desenvolvida 2. ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DESENVOLVIDA PELA AUTARQUIA 2.1. Plano Plurianual de Investimentos 2.1.1. Atividades Mais Relevantes 2.1.2. Grandes Opções do Plano e sua Evolução 2.2. Orçamento 2.2.1. Modificações aos Documentos Previsionais 2.2.2. Orçamento da Receita: Estrutura e Evolução 2.2.2.1. Análise Global das Receitas Correntes e Capital 2.2.2.1.1. Receitas Correntes 2.2.2.1.2. Receitas de Capital 2.2.2.1.3. Evolução da Receita 2.2.3. Orçamento da Despesa: Estrutura e Evolução 2.2.3.1. Análise Global das Despesas Correntes e de Capital 2.2.3.1.1. Despesas Correntes 2.2.3.1.2. Despesas de Capital 2.2.4. Conclusões 3. EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA 3.1. Balanço 3.1.1. Ativo 3.1.2. Fundos Próprios e Passivo 3.2. Indicadores Económico Financeiros 3.3. Demonstração de Resultados 3.3.1. Custos e Perdas 3.3.2. Proveitos e Ganhos 3.4. Notas ao Balanço e Demonstração de Resultados 4. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 5. EVOLUÇÃO DAS DÍVIDAS DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO 5.1. Dívidas de Terceiros 5.2. Dívidas a Terceiros; 5.3. Dívidas com Empréstimos Bancários; 5.4. Limite do Endividamento 6. APRESENTAÇÃO DE INDICADORES DE GESTÃO 6.1. Indicadores de Gestão 6.1.1. Grau de Execução do Plano Plurianual de Investimentos 6.1.2. Grau de Execução das Atividades Mais Relevantes 6.1.3. Grau de Execução das Grandes Opções do Plano

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ÍNDICE

I. RELATÓRIO DE GESTÃO

1. INTRODUÇÃO 1.1. O Enquadramento Legal 1.2. Síntese da Atividade Desenvolvida

2. ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DESENVOLVIDA PELA AUTARQUIA 2.1. Plano Plurianual de Investimentos

2.1.1. Atividades Mais Relevantes 2.1.2. Grandes Opções do Plano e sua Evolução

2.2. Orçamento 2.2.1. Modificações aos Documentos Previsionais 2.2.2. Orçamento da Receita: Estrutura e Evolução

2.2.2.1. Análise Global das Receitas Correntes e Capital 2.2.2.1.1. Receitas Correntes 2.2.2.1.2. Receitas de Capital 2.2.2.1.3. Evolução da Receita

2.2.3. Orçamento da Despesa: Estrutura e Evolução 2.2.3.1. Análise Global das Despesas Correntes e de Capital

2.2.3.1.1. Despesas Correntes 2.2.3.1.2. Despesas de Capital

2.2.4. Conclusões

3. EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA 3.1. Balanço

3.1.1. Ativo 3.1.2. Fundos Próprios e Passivo

3.2. Indicadores Económico Financeiros 3.3. Demonstração de Resultados

3.3.1. Custos e Perdas 3.3.2. Proveitos e Ganhos

3.4. Notas ao Balanço e Demonstração de Resultados

4. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

5. EVOLUÇÃO DAS DÍVIDAS DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO 5.1. Dívidas de Terceiros 5.2. Dívidas a Terceiros; 5.3. Dívidas com Empréstimos Bancários; 5.4. Limite do Endividamento

6. APRESENTAÇÃO DE INDICADORES DE GESTÃO 6.1. Indicadores de Gestão

6.1.1. Grau de Execução do Plano Plurianual de Investimentos 6.1.2. Grau de Execução das Atividades Mais Relevantes 6.1.3. Grau de Execução das Grandes Opções do Plano

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6.2. Rácios – Indicadores para Análise da Contabilidade Orçamental

6.2.1. Rácios de Cobertura Global da Despesa Total 6.2.2. Rácios da Estrutura da Despesa 6.2.3. Rácios - Indicadores de Eficácia e Eficiência 6.2.4. Rácios da Estrutura da Receita

7. RECURSOS HUMANOS 7.1. Estrutura

8. INFORMAÇÃO DE ENTIDADES CREDORAS EM CONFORMIDADE COM O

ESTIPULADO NO N.º 9 DA LEI N.º 2/2007, DE 15 DE JANEIRO E ARTIGO 15.º E 16.º DA LEI N.º 8/2012, DE 21 DE FEVEREIRO

9. FATOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O TERMO DO EXERCÍCIO

II. DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS III. ENCERRAMENTO IV. TERMO DE APROVAÇÃO FINAL

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1. INTRODUÇÃO

1.1. O ENQUADRAMENTO LEGAL O Executivo Municipal apresenta, nos termos legais, os Documentos de Prestação de

Contas1 (DPC), cabendo à Assembleia Municipal a sua apreciação e votação, em

conformidade com o disposto na alínea c) do n.º 2 do Artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de

setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro.

Os DPC são apresentados em obediência à Resolução n.º 4/2001- 2ª Secção -Tribunal de

Contas, de 12 de julho de 2001 -Instruções n.º 01/2001 -2ª S -Instruções para a organização

e documentação das contas das Autarquias Locais e Entidades Equiparadas, abrangidas

pelo Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), publicada no DR II.ª

Série, n.º 191, de 18/08/2001, bem como em conformidade com a Resolução n.º 23/2011,

de 15/12.

Em conformidade com esta Resolução, resultam para o Município de Bombarral, e como

elementos de prestação de contas, os documentos descritos no quadro seguinte.

Quadro 1 - Documentos de prestação de contas (1/2)

Nº DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

Designação Cód. Pocal

Grupo 1

1 � Balanço 5 X 2 � Demonstração de resultados 6 X 3 � Plano plurianual de investimentos 7.1 X 4 � Orçamento (Resumo) 7.2 X 5 � Orçamento 7.2 X 6 � Controlo orçamental da despesa 7.3.1 X 7 � Controlo orçamental da receita 7.3.2 X 8 � Execução do plano plurianual de investimentos 7.4 X 9 � Fluxos de caixa 7.5 X 10 � Contas de ordem 7.5 X 11 � Operações de tesouraria 7.6 X 12 � Caraterização da entidade 8.1 X 13 � Notas ao balanço e demonstração de resultados 8.2 X 14 � Modificações do orçamento – receita 8.3.1.1 X 15 � Modificações do orçamento – despesa 8.3.1.2 X

1 Os documentos de prestação de contas englobam os mapas de execução orçamental, a execução anual do plano plurianual de investimentos, o mapa de fluxos de caixa, bem como os anexos às demonstrações financeiras. Como documentos de prestação de contas das autarquias locais que remetem as contas ao Tribunal de Contas consideram-se: Balanço; Demonstração de Resultados; Mapas de execução orçamental; Anexos às demonstrações financeiras; Relatório de gestão.

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Nº DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

Designação Cód. Pocal

Grupo 1

16 � Modificações do plano plurianual de investimentos 8.3.2 X

17 � Contratação administrativa – situação dos contratos 8.3.3 X

18 � Transferências correntes – despesa 8.3.4.1 X

19 � Transferências de capital – despesa 8.3.4.2 X

20 � Subsídios concedidos 8.3.4.3 X

21 � Transferências correntes – receita 8.3.4.4 X 22 � Transferências de capital - receita 8.3.4.5 X

23 � Subsídios obtidos 8.3.4.6 X 24 � Ativos de rendimento fixo 8.3.5.1 X 25 � Ativos de rendimento variável 8.3.5.2 X 26 � Empréstimos 8.3.6.1 X 27 � Outras dívidas a terceiros 8.3.6.2 X 28 � Relatório de gestão 13 X 29 � Guia de remessa X

30 � Ata da reunião em que foi discutida e votada a conta X 31 � Norma de controlo interno e suas alterações 2.9 X

32 � Resumo diário de tesouraria 12.2.9 X 33 � Síntese das reconciliações bancárias X

34 � Mapa de fundos de maneio X 35 � Relação de emolumentos notariais e custas execuções fiscais X

36 � Relação de acumulação de funções X 37 � Relação nominal dos responsáveis X

O presente capítulo do Relatório de Gestão2 da Câmara Municipal de Bombarral, vem dar

cumprimento ao estipulado na nota técnica n.º 13 do Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias

Locais (POCAL) aprovado pelo Decreto – Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro e n.º 28 das

Instruções n.º 1/2001 -2ª Secção - Resolução n.º 4/2001, do Tribunal de Contas, atrás referidas.

Nos termos do disposto nos n.º s 1, 2 e 13 do POCAL, compete ao órgão executivo a elaboração

anual do relatório de gestão (conjuntamente com os demais documentos de prestação de contas),

que submeterá a apreciação e aprovação do órgão deliberativo.

2 O relatório de gestão a apresentar pelo órgão executivo ao deliberativo deve contemplar os seguintes aspectos: a) Situação económica relativa ao exercício, analisando em especial a evolução da gestão nos diferentes setores de actividade da autarquia local, designadamente no que respeita ao investimento; b) Uma síntese da situação financeira da autarquia local, considerando os indicadores de gestão financeira apropriados à análise de balanços e de demonstração de resultados; c) Evolução das dívidas de curto prazo, médio e longo prazos de terceiros e a terceiros nos últimos três anos, individualizando as dívidas a instituições de crédito das outras dívidas a terceiros; d) Proposta fundamentada da aplicação do resultado líquido do exercício; e) Os fatos relevantes ocorridos após o termo do exercício.

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O presente capítulo visa dar cumprimento às disposições do POCAL, concretamente no que se

refere à disponibilização de elementos relativos à atividade financeira e patrimonial da autarquia

evidenciando os aspetos mais importantes, com particular ênfase na análise sob o ponto de vista

da execução orçamental das receitas e despesas, relevando aspetos do investimento realizado, do

endividamento da autarquia, identificando os resultados operados no exercício, bem como a

apresentação da proposta de aplicação do resultado líquido.

Procede-se à análise da situação económica e a uma síntese da situação financeira, relativa ao

exercício, considerando:

� Os indicadores de gestão financeira adequados à análise do balanço e da demonstração dos

resultados;

� Evolução do Serviço da Dívida nas componentes de curto, médio e longo prazo;

� Proposta fundamentada da aplicação do Resultado Líquido do Exercício;

� E, por último, se tiverem ocorrido e forem relevantes, os fatores verificados após o termo do

exercício.

No presente relatório evidencia-se de que modo foram cumpridos, no Município, os limites de

endividamento impostos para 2011 pela DGAL - Direção Geral das Autarquias Locais, em

cumprimento da Lei nº 2/2007, de 15 de janeiro (Lei das Finanças Locais), conjugada com a Lei do

Orçamento de Estado para 2011 – Lei nº 55-A/2010, de 31 de dezembro e Lei nº 60-A/2011, de 30

de novembro, que procede à segunda alteração à Lei do Orçamento de Estado.

A análise desenvolvida no presente capítulo do Relatório de Gestão, é suportada nos elementos

constantes dos diversos documentos de prestação de contas, devidamente evidenciados nos

quadros e gráficos que se apresentam, os quais permitem uma reflexão sobre o modo como se

operou a execução do orçamento e a posição financeira da autarquia, através da análise e estudo

da evolução e estrutura dos diferentes agregados contabilísticos, permitindo uma avaliação global

e sucinta do desempenho económico e da situação patrimonial reportada ao exercício de 2011.

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1.2. Síntese da Atividade Desenvolvida

O desempenho de gestão que emerge da análise efetuada neste capítulo pode resumir-se, em

síntese, como segue, e por comparação com o ano anterior:

1. Em termos de posição financeira assinala-se:

a) Aumento do ativo líquido na ordem dos 1 125 mil euros;

b) Aumento em 2 961 mil euros do passivo total;

c) O passivo de médio e longo prazo diminuiu em 2011 cerca de 546 mil euros (de 4,0 para

3,5 milhões de euros) e o passivo de curto prazo aumentou, no mesmo período, cerca de

757 mil euros (de 5,5 milhões para 6,2 milhões de euros);

d) Os indicadores económicos e financeiros demonstram uma estrutura com tendência

decrescente;

2. Em termos de resultados:

a) Resultado operacional positivo de 6 mil euros, resultado corrente negativo de 115 mil

euros, resultado líquido negativo de 444 mil euros (menos negativo em 364 mil euros, face

a ano transato);

b) Os proveitos operacionais cresceram 2,6%, mais 211 mil euros, e os custos operacionais

diminuíram 2,8%, menos 241 mil euros, tendo-se constatado uma diminuição dos custos

com pessoal em 10,9% (menos 452 mil euros que em 2010). A conjugação de ambos,

resulta em ganho/poupança em cerca de 5,4%;

c) Os proveitos totais cresceram 3,3%, mais 283 mil euros, e os custos totais diminuíram

0,9%, menos 81 mil euros, sendo que da conjugação de ambos, traduz-se num

ganho/poupança na ordem dos 4,2%, 364 mil euros;

d) Por fim, os resultados líquidos (menor prejuízo em 364 mil euros) representam o aumento

dos proveitos e diminuição dos custos operacionais.

3. Em termos orçamentais:

a) A taxa de realização do Orçamento da Receita foi de 55%, a que corresponde um

montante de receita liquidada na ordem dos 10 514 mil euros;

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b) Receita cobrada total líquida foi de 10 100 mil euros correspondendo a uma execução

orçamental de 52,8%);

c) As receitas correntes cobradas situaram-se nos 7 360 mil euros, enquanto as despesas

correntes pagas atingiram 6 530 mil euros;

d) Saldo de disponibilidades de € 214 735,67, dos quais € 88 693,57 são de operações

orçamentais, e que após aprovação da prestação de contas referente ao exercício de

2011, propõe-se que sejam incorporados nas receitas orçamentais de 2012;

e) A taxa de realização do Orçamento da Despesa foi de 78,9%, a que corresponde um

montante de despesa faturada na ordem dos 15 076 mil euros. A execução financeira do

Orçamento da Despesa ascendeu à quantia de despesa paga de 10 065 mil euros

(52,6%);

A atividade desenvolvida ao longo do exercício económico de 2011, correspondeu, relativamente

aos objetivos estabelecidos no Orçamento e Grandes Opções do Plano (Plano Plurianual de

Investimentos e Actividades Mais Relevantes), ao seguinte desempenho3:

a) A taxa de execução das Grandes Opções do Plano que englobam, como se sabe, o Plano

Plurianual de Investimentos (PPI) e as Atividade Mais Relevantes (AMR), foi de 49,5%

correspondendo a despesa paga na ordem dos 7 631 mil euros, tendo o montante de

faturação atingido 11 602 mil euros;

b) O Município de Bombarral apresentou um programa de investimentos cujo valor anual

ascendia a 7 255 mil euros, tendo registado um nível de execução (adjudicações) de 5 752

mil euros (79,3%). A execução financeira do Plano Plurianual de Investimentos situou-se

em 2 133 mil euros (29,4%);

c) O Município de Bombarral apresentou um programa de atividades mais relevantes cujo

valor anual ascendia a 8 148 mil euros tendo atingido um nível de realização de 7 862 mil

euros (96,5%). A execução financeira das Actividades Mais Relevantes situou-se em 5 498

mil euros (67,5%).

3 No Orçamento da despesa a taxa de adjudicação corresponde ao montante de compromissos relativamente à dotação atual, a taxa de realização corresponde ao montante faturado relativamente à dotação atual e a taxa de execução corresponde ao montante pago. Na receita a taxa de realização respeita o montante liquidado relativamente à previsão e a taxa de execução ao montante cobrado.

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2. ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

O presente capítulo tem como finalidade proceder à análise das actividades desenvolvidas durante

o ano de 2011, nas áreas de atuação do Município que se encontram descritas nos Objetivos das

Grandes Opções do Plano (GOP).

2.1. Plano Plurianual de Investimentos

A melhor expressão da atividade desenvolvida resulta da observação do grau de execução do

Plano Plurianual de Investimentos e Atividades Mais Relevantes, que consta nos quadros

seguintes. Estes descrevem a execução a diferentes níveis (despesa comprometida, despesa

faturada e despesa paga e respetiva tradução percentual).

INVESTIMENTOS POR SETORES ESTRUTURAIS

Taxa Taxa Taxa Exec. Prog. Designação Dot. Actual Compromisso

Adjudicação Faturado

Realização Pagamentos

Anual

(1) (2) (3)=(2/1)*100 (4) (5)=(4/1)*100 (6) (7)=(6/1)*100

111 Administração geral 266 643,00 123 244,56 46,22% 119 096,23 44,67% 79 260,47 29,73%

121 Proteção civil 500,00 ,00 0,00% ,00 0,00% ,00 0,00%

21 Educação 1 608 248,00 1 139 050,32 70,83% 1 084 986,67 67,46% 807 857,95 50,23%

241 Habitação 15 640,00 11 495,19 73,50% 11 495,19 73,50% 10 387,15 66,41%

242 Ordenamento do território 3 109 137,00 2 837 574,32 91,27% 1 399 293,74 45,01% 727 115,79 23,39%

243 Saneamento 298 638,00 156 951,18 52,56% 156 336,25 52,35% 49 842,86 16,69%

244 Abastecimento Água 823 915,00 603 666,74 73,27% 255 785,18 31,05% 45 616,56 5,54%

245 Resíduos sólidos 71 595,00 30 098,04 42,04% 30 098,04 42,04% 8 743,17 12,21%

246 Prot. Amb. e conserv. Natureza 68 395,00 15 714,13 22,98% 10 466,63 15,30% 10 466,63 15,30%

251 Cultura 9 972,00 4 838,52 48,52% 4 838,52 48,52% 4 838,52 48,52%

252 Desporto recreio e lazer 78 893,00 48 360,68 61,30% 20 590,68 26,10% 9 483,78 12,02%

320 Indústria e energia 77 600,00 16 629,60 21,43% 7 109,40 9,16% ,00 0,00%

331 Transportes rodoviários 825 620,00 764 449,78 92,59% 639 452,52 77,45% 379 347,35 45,95%

341 Mercados e feiras 355,00 314,60 88,62% 314,60 88,62% 314,60 88,62%

TOTAL PPI 7 255 151,00 5 752 387,66 79,29% 3 739 863,65 51,55% 2 133 274,83 29,40%

Globalmente, e ao nível do plano plurianual de investimentos, o indicador “despesa comprometida”

ascendeu a 5,8 milhões de euros, com taxa de execução de compromissos/adjudicações a atingir

os 79,3%. Em termos absolutos, o valor global de compromissos e pagamentos foi claramente

superior a período homólogo, 19,4% e 330,2%, respetivamente.

Em 2011, evidenciou uma execução física de 51,6% e financeira (pagamentos) de 29,4%. Face a

período homólogo, é de salientar que em termos de valores absolutos, constata-se uma inversão

do sentido negativo do ano transato, pois a realização evidenciou um crescimento na ordem dos 1

676 euros, a qual foi seguida de pagamento no montante de 1 637 euros.

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Nesta sequência, o investimento municipal, em termos de valor absoluto, tanto no que se refere à

realização como a pagamentos, evidencia um crescimento substancial face aos anos económicos

de 2009 e 2010. Similar elação poderá ser retirada, aquando da análise das percentagens de

execução física e financeira.

Da conjugação entre a dotação definida para cada rubrica e o montante realizado e pago, obtêm-

se percentagens de execução, que permitem obter informação, a todo o momento, do grau de

evolução dos objetivos inicialmente propostos.

De seguida, ir-se-á analisar, quer em termos absolutos quer percentuais, o endividamento a

fornecedores de imobilizado:

� Em 2009, 45% do faturado não foi pago até ao terminus do respetivo ano, traduzindo-se

em termos absolutos no valor de 1 205 mil euros;

� Em 2010, 76% do faturado não foi pago até ao terminus do respetivo ano, traduzindo-se

em termos absolutos no valor de 1 567 mil euros;

� Em 2011, 43% do faturado não foi pago até ao terminus do respetivo ano, traduzindo-se

em termos absolutos no valor de 1 607 mil euros.

Designação 2009 2010 2011

Dotação Final 7 347 287,00 6 740 547,00 7 255 151,00 Realizado 2 678 749,93 2 063 604,24 3 739 863,65 Pago 1 473 827,97 495 869,91 2 133 274,83

Taxa de Realização 36,46% 30,61% 51,55% Taxa de Execução 20,06% 7,36% 29,40%

Gráfico - Representatividade da despesa realizada em investimento face à dotação definida

Dotação Final

2009 2 678 750 2010 2 063 604 2011 3 739 864

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Gráfico – Representatividade da despesa executada em investimento face à dotação definida (%) Executado

2009 20,06% 2010 7,36% 2011 29,40%

2.1.1. Atividades Mais relevantes (AMR) As AMR’s, que congregam as atividades mais relevantes desenvolvidas pelo município e

arrumadas pelo mesmo quadro de objetivos do PPI, alcançaram uma realização total de 7 862 mil

euros, refletindo uma execução física de 96,5%, somente menos 3,5% que as dotações

inicialmente previstas. A execução financeira situou-se em 67,5 %, o que se traduziu na quantia de

5 498 mil euros.

Despesa por Setores Estruturais

Taxa Taxa Taxa Exec. Prog. Designação Dot. Final Compromissos

Adjudicação

Faturado

Realização

Pagamentos

Anual

(1) (2) (3)=(2/1)*100 (2') (3)=(1)-(2) (3')=(1')-(2') (%)

111 Administração Geral 647 342,00 627 436,31 96,93% 627 436,31 96,93% 627 301,31 96,90%

121 Proteção civil 253 824,00 252 458,25 99,46% 241 769,05 95,25% 135 151,86 53,25%

21 Educação 1 317 122,00 1 276 638,18 96,93% 1 259 990,63 95,66% 901 108,23 68,41%

232 Ação Social 127 006,00 122 440,68 96,41% 101 440,68 79,87% 97 662,67 76,90%

243 Saneamento 790 859,00 786 481,00 99,45% 778 393,12 98,42% 298 033,79 37,68%

244 Abastecimento de Água 1 523 316,00 1 508 143,54 99,00% 1 464 755,63 96,16% 609 446,43 40,01%

245 Resíduos sólidos 416 446,00 400 801,94 96,24% 400 153,00 96,09% 352 123,51 84,55%

246 Prot. e conservação Natureza 117 351,00 111 782,71 95,26% 111 782,71 95,26% 111 782,71 95,26%

251 Cultura 184 421,00 165 115,09 89,53% 142 615,09 77,33% 134 795,72 73,09%

252 Desporto recreio e lazer 329 474,00 319 745,11 97,05% 319 745,11 97,05% 281 288,75 85,38%

331 Transportes rodoviários 265 019,00 255 688,40 96,48% 255 688,40 96,48% 255 688,40 96,48%

341 Mercados e feiras 12 422,00 10 938,64 88,06% 10 938,64 88,06% 10 412,18 83,82%

342 Turismo 158 539,00 155 254,09 97,93% 154 846,49 97,67% 102 622,34 64,73%

350 Funções Económicas 224 959,00 217 940,58 96,88% 217 940,58 96,88% 217 940,58 96,88%

410 Operações dívida autárquica 1 039 755,00 1 036 086,48 99,65% 1 036 086,48 99,65% 1 036 086,48 99,65%

420 Transfªs entre administrações 740 169,00 738 545,69 99,78% 738 545,69 99,78% 326 427,71 44,10%

TOTAL DESPESAS 8 148 024,00 7 985 496,69 98,01% 7 862 127,61 96,49% 5 497 872,67 67,47%

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2.1.2. Grandes Opções do Plano e sua Evolução (GOP) No que respeita aos resultados alcançados aquando da análise da execução das Grandes Opções

do Plano (GOP), o exercício económico de 2011, em termos de valor absoluto, tanto no que se

refere à realização como a pagamentos, e na medida que incorpora os resultados obtidos do Plano

Plurianual de Investimentos, denota uma mudança positiva face aos últimos dois anos em análise.

Similar elação poderá ser retirada, aquando da análise das percentagens de execução física e

financeira, como na tabela seguinte se pode comprovar, não só em termos percentuais como em

valores absolutos.

Assim, no respeitante à realização, evidenciou-se um crescimento de 63%, correspondendo a mais

em cerca de 4 483 mil euros; E, quando é analisada a execução financeira, o crescimento é

igualmente suportado com uma percentagem da realização de 61,9%, correspondendo a cerca de

mais 2 916 mil euros, face ao montante do ano anterior.

No final de 2011, os resultados obtidos na execução do Plano Plurianual de Investimentos (PPI) e

Atividades Mais Relevantes (AMR) tinham, conjuntamente, alcançado 49,5% do financiamento

definido. Este, foi o melhor resultado do triénio em análise.

Não obstante, é de todo conveniente reiterar que o documento designado de Grandes Opções do

Plano (GOP) engloba não só o Plano Plurianual de Investimentos, doravante nomeado de PPI

(aquisição de bens de investimento), como também as Atividades Mais Relevantes, doravante

nomeada de AMR’s.

Ora, e sabendo de que o primeiro contempla todas as aquisições de bens de capital, pertencentes

ao Património do Município, e cuja génese, do ponto de vista económico, traduz-se em formação

bruta de capital fixo, e portanto reprodutivo, já as aquisições de bens e serviços e outras relativas

às Atividades Mais Relevantes, de natureza essencialmente corrente, poderão transformar-se, ou

não, em “investimento” para o Município.

Tal como já acima referido, os resultados obtidos na execução financeira do PPI, embora aquém

da meta dos 50%, mas que quadruplicaram os de 2010, tiveram um peso preponderante nas

execuções obtidas nas GOP, demonstrando um esforço reforçado na condução de verbas para

solver despesas de investimento.

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Nesta sequência, dos cerca de 11 602 mil euros realizados, cerca de 32%, (3 740 mil euros)

respeita a investimento. O montante em diferencial de 7 862 mil euros, possui sobretudo natureza

corrente, excetuando-se 1 654 mil euros respeitantes a transferências de capital para juntas de

freguesia, protocolo circulo cultura musical, protocolo bombeiros, CIM-Oeste e amortizações de

empréstimos, os quais, ainda que possuindo natureza de capital, não se traduzem em aquisições

de bens de investimento.

A dívida espelhada nas GOP atinge o montante de 3 971 mil euros. Deste, cerca de 1 607 mil

euros pertence a investimento, sendo o restante referente a atividades mais relevantes.

Designação 2009 2010 2011

Dotação Final 12 138 109,00 12 145 844,00 15 403 175,00

Realizado 7 050 905,27 7 118 572,90 11 601 991,26

Pago 5 177 416,03 4 715 077,47 7 631 147,50

Taxa de Realização 58,09% 58,61% 75,32%

Taxa de Execução 42,65% 38,82% 49,54%

Para melhor interpretação, elaborou-se um mapa de controlo acompanhado do respetivo gráfico:

Prog. Designação Dot. Actual Compromisso Taxa Faturado Taxa Pagamentos Taxa Exec.

Adjudicação Realização Anual (1) (2) (3)=(2/1)*100 (4) (5)=(4/1)*100 (6) (7)=(6/1)*100

111 Administração geral 913 985,00 750 680,87 82,13% 746 532,54 81,68% 706 561,78 77,31%

121 Proteção civil 254 324,00 252 458,25 99,27% 241 769,05 95,06% 135 151,86 53,14%

21 Educação 2 925 370,00 2 415 688,50 82,58% 2 344 977,30 80,16% 1 708 966,18 58,42%

232 Ação Social 127 006,00 122 440,68 96,41% 101 440,68 79,87% 97 662,67 76,90%

241 Habitação 15 640,00 11 495,19 73,50% 11 495,19 73,50% 10 387,15 66,41%

242 Ordenamento do território 3 109 137,00 2 837 574,32 91,27% 1 399 293,74 45,01% 727 115,79 23,39%

243 Saneamento 1 089 497,00 943 432,18 86,59% 934 729,37 85,79% 347 876,65 31,93%

244 Abastecimento Água 2 347 231,00 2 111 810,28 89,97% 1 720 540,81 73,30% 655 062,99 27,91%

245 Resíduos sólidos 488 041,00 430 899,98 88,29% 430 251,04 88,16% 360 866,68 73,94%

246 Prot. Amb.Cons.Natureza 185 746,00 127 496,84 68,64% 122 249,34 65,82% 122 249,34 65,82%

251 Cultura 194 393,00 169 953,61 87,43% 147 453,61 75,85% 139 634,24 71,83%

252 Desporto recreio e lazer 408 367,00 368 105,79 90,14% 340 335,79 83,34% 290 772,53 71,20%

320 Indústria e energia 77 600,00 16 629,60 21,43% 7 109,40 9,16% ,00 0,00%

331 Transportes rodoviários 1 090 639,00 1 020 138,18 93,54% 895 140,92 82,07% 635 035,75 58,23%

341 Mercados e feiras 12 777,00 11 253,24 88,07% 11 253,24 88,07% 10 726,78 83,95%

342 Turismo 158 539,00 155 254,09 97,93% 154 846,49 97,67% 102 622,34 64,73%

350 Funções Económicas 224 959,00 217 940,58 96,88% 217 940,58 96,88% 217 940,58 96,88%

410 Operações dívida autárq. 1 039 755,00 1 036 086,48 99,65% 1 036 086,48 99,65% 1 036 086,48 99,65%

420 Transfª entre administrações 740 169,00 738 545,69 99,78% 738 545,69 99,78% 326 427,71 44,10%

TOTAL GOP 15 403 175,00 13 737 884,35 89,19% 11 601 991,26 75,32% 7 631 147,50 49,54%

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15403175 Administração Geral 4,59% Protecção Civil 0,88% Educação 11,09% Acção Social 0,63% Ordenam. território 4,72% Saneamento 2,26% Abast.água 4,25% Resíduos sólidos 2,34% Prot. Ambiente 0,79% Cultura 0,91% Desporto, recreio e lazer 1,89% Redes viárias 4,12% Turismo 0,67% Funções económicas 1,41% Outras funções 8,85%

2009 2010 2011 PPI 20,06% 7,36% 29,40% AMR 77,39% 78,06% 67,47% GOP 42,65% 38,82% 49,54%

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2.2. Orçamento O Orçamento de 2011 e Grandes Opções do Plano obtiveram aprovação, pela Câmara Municipal

em 10 de dezembro de 2010, e pela Assembleia Municipal em 27 de dezembro de 2010

2.2.1. Modificações aos Documentos Previsionais – Orçamento Municipal e

Grandes Opções do Plano

Durante a gerência de 2011, procederam os Serviços de Contabilidade a 11 modificações, nos

seguintes termos:

� 1 (uma) revisão destinadas a integrar o saldo de gerência anterior, redução de verba para

venda de terrenos;

� 9 (nove) alterações orçamentais, oito com reflexo nas dotações do Orçamento e Grandes

Opções do Plano e uma com reflexo somente no Orçamento da despesa

2.2.2. Orçamento da Receita

2.2.2.1. Análise global das receitas correntes e receitas de capital

Dotação Cobrado Desvios Taxa (%) Peso da Composição Final ** Valor % Execução Rubrica

(1) (2) (3)=(2)-(1) (4)=(3)/(1) (5)=(2)/(1) RECEITA CORRENTE

01. Impostos Diretos 1 481 067,00 1 585 796,39 104 729,39 7,07% 107,1% 21,5%

02. Impostos Indiretos 127 780,00 52 980,04 - 74 799,96 -58,54% 41,5% 0,7%

04. Taxas, Multas e outras penal. 1 169 072,00 452 340,89 - 716 731,11 -61,31% 38,7% 6,1%

05. Rendimentos Propriedade 210 792,00 96 321,65 - 114 470,35 -54,30% 45,7% 1,3%

06. Transferências Correntes 3 193 910,00 2 951 338,85 - 242 571,15 -7,59% 92,4% 40,1%

07. Venda Bens e Serviços Corrente 3 742 709,00 2 152 400,99 - 1 590 308,01 -42,49% 57,5% 29,2%

08. Outras Receitas Correntes 229 423,00 69 263,10 - 160 159,90 -69,81% 30,2% 0,9%

TOTAL RECEITA CORRENTE 10 154 753,00 7 360 441,91 - 2 794 311,09 -27,52% 72,5% 100,0% RECEITA DE CAPITAL

09. Venda de Bens Investimento 4 286 507,00 5 001,00 - 4 281 506,00 -99,88% 0,1% 0,2%

10. Transferências de Capital 4 055 162,00 2 121 635,24 - 1 933 526,76 -47,68% 52,3% 81,1%

12. Passivos Financeiros 500 000,00 490 000,00 - 10 000,00 -2,00% 98,0% 18,7%

13. Indemnizações ,00 ,00 ,00 0,0% 0,0% 0,0%

TOTAL RECEITAS CAPITAL 8 841 669,00 2 616 636,24 - 6 225 032,76 -70,41% 29,6% 100,0%

OUTRAS RECEITAS

15. Repos não abatidas ao pagamento 50,00 ,00 - 50,00 -100,00% 0,0% 0,0%

TOTAL OUTRAS RECEITAS 50,00 ,00 - 50,00 -100,0% 0,0% 0,0%

TOTAL RECEITA 18 996 472,00 9 977 078,15 - 9 019 393,85 -47,48% 52,5% 100,0%

* SEM SALDO DE GERÊNCIA ANTERIOR (€ 122 628,00);

** RECEITA COBRADA LÍQUIDA

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O POCAL consagra no ponto 3.1.1. o princípio do equilíbrio orçamental para as Autarquias, ao

estabelecer que o Orçamento deva prever as receitas para cobrir as despesas, impondo uma mera

igualdade contabilística. Obriga também a que as receitas correntes sejam, pelo menos, iguais às

despesas correntes.

A execução financeira desenvolvida pelo Município em 2011 cumpriu este princípio, ao conduzir

para pagamento de despesas de capital, uma poupança corrente, em termos de pagamentos, o

montante de 885 mil euros. (receitas correntes brutas (€ 7 414 720) - pagamentos despesa corrente (€ 6 529 688)).

A receita global cobrada líquida atingiu no ano económico de 2011 o montante de 9 977 078,15

euros (sem saldo de gerência anterior de € 122 628), da qual:

� 73,8% é constituída por receitas de natureza corrente, e relativamente ao inicialmente

previsto a sua cobrança concretizou-se em 72,5% (desvio negativo de € 2 794 mil euros);

(em 2010 as percentagens foram de 84,3% e 69%, respectivamente);

� e 26,2% por receitas de natureza de capital e relativamente ao inicialmente previsto a sua

cobrança concretizou-se em 29,6% (desvio negativo em € 6 225 mil euros). (em 2010 as

percentagens foram de 15,7% e 16%).

2.2.2.1.1. Receitas Correntes

Tendo todos nós a noção do papel crucial que a receita detém na gestão financeira do Município,

bem como que a gestão de risco de liquidez assenta na manutenção de um adequado nível de

disponibilidades, que permitam assegurar o desenvolvimento do funcionamento normal das

atividades inerentes às necessidades e níveis de satisfação crescentes dos Munícipes, patenteia-

se, cada vez mais, a exigência em eleger a consolidação orçamental efetiva do Município como

uma prioridade incontornável.

Considerando a difícil situação financeira que o Município atravessa, e cujos reflexos já são bem

notórios aquando da análise do solvimento da dívida, os estrangulamentos nos “dinheiros” do

Município, decorrem dos encargos mensais contratados serem manifestamente superiores às

receitas mensais cobradas. É ainda de apontar e não descurar, os planos de regularização de

dívida em curso, bem como de todas as restantes dívidas que precedem o exercício de 2011 e não

foram objeto de planos de pagamento, por inexistência de disponibilidade de tesouraria.

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MMMUUUNNNIIICCCÍÍÍPPPIIIOOO DDDEEE BBBOOOMMMBBBAAARRRRRRAAALLL

A acrescer ao exposto, encontram-se em curso empreitadas co-financiadas por fundos

comunitários, em que a contrapartida do Município acarreta “desencaixes” nos cofres do Município.

Face a 2010, a cobrança de receita corrente líquida em 2011 registou um crescimento em 7,4

pontos percentuais (cerca de 509 mil euros), e uma execução anual de 72,5%, correspondendo à

receita cobrada de 7 360 mil euros, a mais elevada desde 2003. (ver resumo da receita 2009-2011)

Porém, e embora a cobrança de receita corrente tenha indicado um comportamento muito

favorável quando comparada com o seu histórico, certo é que, a mesma acusa clara insuficiência

de cobertura face à despesa de idêntica natureza, não só a do próprio ano, como também a de

anos anteriores. Donde se conclui que as despesas correntes terão de reduzir significativamente

em anos seguintes e o suficiente, de forma a colmatar a dívida transitada (2,8 milhões de euros), e

a do ano em exercício, até atingir o equilíbrio corrente. (note-se que em 2011, a faturação foi de

6,8 milhões de euros)

Por conseguinte, o financiamento atual de um conjunto de despesas regulares e imprescindíveis

ao funcionamento da Autarquia encontram-se deficitárias em 24%, correspondendo em valor

absoluto à quantia de 2 321 mil euros, montante este não coberto por receitas da mesma natureza,

isto é as receitas correntes estão não só, a ser absorvidas pelas despesas correntes do ano e

dívida de 2010, sendo insuficientes em cerca de 2,3 milhões de euros (2,7 milhões de euros em

2010 e 2,3 em 2009).

Não obstante, é de referir que no ano de 2011 foi ainda diferida dívida para 2012 e 2013, os

montantes de € 556 540,72 e € 204 018,84, respetivamente, decorrentes de Acordos de

pagamento para anos futuros com os fornecedores Rodoviária do Tejo, Águas do Oeste e Valorsul.

O défice acima mencionado, constante nos últimos anos, é extraído pela diferença entre a despesa

corrente realizada, 9 682 mil euros, e as receitas correntes cobradas, 7 360 mil euros, fomentando,

naturalmente, um deficit de natureza corrente, de 25,5%, 28,6% e 24%, em 2009, 2010 e 2011.

ANÁLISE DO DÉFICE NO ÚLTIMO TRIÉNIO

Designação 2009 (€) 2010 (€) 2011 (€)

Receitas Correntes Cobradas 6 846 124,57 6 851 823,78 7 360 441,91 Despesas Correntes Realizadas 9 187 448,54 9 590 337,51 9 681 870,81

% Défice Corrente 25,5% 28,6% 24,0% Receitas de Capital Cobradas 2 507 553,14 1 277 489,40 2 616 636,24 Despesas de Capital Realizadas 3 471 729,02 3 161 465,94 5 393 841,58

% Défice Capital 27,8% 59,6% 51,5%

% DÉFICE TOTAL 26,1% 36,2% 33,8%

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Como se pode observar no quadro do Orçamento da Receita, as receitas mais relevantes advêm:

� De todos os impostos diretos (IMI, IUC, IMT, Derrama, Sisa) com uma taxa de execução

de 107,1%, mais 105 mil euros do previsto, e com um peso percentual no total de receitas

correntes em 21,5%; (respetivamente 80,8% e 20% em 2010), surgindo reforçada a sua

posição no cômputo das receitas, e em mais 196 mil euros que em 2010;

� Das transferências correntes da Administração Central com taxa de execução de 92,4%, e

com peso percentual de 40,1% (respetivamente 93,3% e 46,7% em 2010), representando

uma redução da sua representatividade, em 249 mil euros;

� E da venda de bens e serviços com 57,5%, e de peso percentual 29,2% (respetivamente

53,8% e 26,2% em 2010), atribuindo-se o acréscimo de 357 mil euros ao novo tarifário de

aguas, saneamento e lixo aplicado em 2011.

2.2.2.1.2. Receitas de Capital

As receitas de capital em 2011 perfizeram o montante de 2 617 mil euros, cuja execução financeira

rondou os 29,6%. Este montante evidenciou a melhor execução obtida desde 2008.

A variação positiva da execução da receita de capital, face a 2010, em 1,3 milhões de euros,

atribui-se à arrecadação das comparticipações do QREN e PRODER, no montante de 993 mil

euros, correspondentes a pagamentos na ordem dos 1, 3 milhões de euros, e ao empréstimo de

curto prazo de 490 mil euros.

2.2.2.1.3. Evolução da Receita

Apresentar-se-ão mapas e gráficos para uma melhor visualização da evolução da receita.

Evolução das Receitas em valor absoluto e respetiva representatividade

(receitas correntes e capital / Receitas Totais)

2009 2010 2011 2009 2010 2011 Designação Valor (€) Valor (€) Valor (€) (%) (%) (%)

Receitas Correntes 6 846 124,57 6 851 823,78 7 360 441,91 73,19% 84,29% 73,77%

Receitas de Capital 2 506 172,36 1 277 368,72 2 616 636,24 26,79% 15,71% 26,23%

Outras Receitas 1 380,78 ,00 ,00 0,01% 0,00% 0,00% TOTAL RECEITA 9 353 677,71 8 129 192,50 9 977 078,15 100% 100% 100%

* SEM SALDO DE GERÊNCIA ANTERIOR

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Gráfico – Evolução da Distribuição da Receita – Corrente/Capital

Designação 2009 2010 2011

Receitas Correntes 6 846 124,57

6 851 823,78

7 360 441,91

Receitas de capital 2 506 172,36

1 277 368,72

2 616 636,24

Evolução das Diferentes Componentes da Receita e correspondente relação com o Total

2009 2010 2011 Composição

Valor (€) % Valor (€) % Valor (€) %

Receita Estrutural

Impostos Diretos e Indiretos 1 520 267,35 16,25% 1 503 059,70 18,49% 1 638 776,43 16,43%

Taxas, Multas e outras penalidades 221 123,93 2,36% 239 314,57 2,94% 452 340,89 4,53%

Rendimentos Propriedade 69 207,12 0,74% 71 408,19 0,88% 96 321,65 0,97%

Transferências Correntes 3 143 251,02 33,60% 3 200 380,51 39,37% 2 951 338,85 29,58%

Venda Bens e Serviços Correntes 1 865 886,23 19,95% 1 795 727,86 22,09% 2 152 400,99 21,57%

Outras Receitas Correntes 26 388,92 0,28% 41 932,95 0,52% 69 263,10 0,69%

Venda de Bens de Investimento ,00 0,00% ,00 0,00% 5 001,00 0,05%

Outras Receitas de capital ,00 0,00% ,00 0,00% ,00 0,00%

TOTAL Receita Estrutural 6 846 124,57 73,19% 6 851 823,78 84,29% 7 365 442,91 73,82%

Receita Afeta ao Plano

Transferências de Capital 1 186 825,80 12,69% 1 277 368,72 15,71% 2 121 635,24 21,27%

Passivos Financeiros 1 319 346,56 14,11% ,00 0,00% 490 000,00 4,91%

TOTAL Receita Afeta ao Plano 2 506 172,36 26,79% 1 277 368,72 15,71% 2 611 635,24 15,71%

Outras Receitas

Repos. não Abatidas Pagamentos 1 380,78 0,01% 120,68 0,00% 0,00 0,00%

TOTAL Outras Receitas 1 380,78 0,01% 120,68 0,00% 0,00 0,00%

TOTAL RECEITA 9 353 677,71 100,0% 8 129 313,18 100,0% 9 977 078,15 100,0% * SEM SALDO DE GERÊNCIA ANTERIOR

Em síntese, a cobrança de receita em 2011 teve um desempenho muito positivo, possibilitando a

concretização de diversos planos de regularização de dívida levados a cabo em 2011.

Contrariando assim, a par de outros anos, a evolução que nos era dada a conhecer.

Ora, perante o demonstrado, ressalva-se a necessidade na continuidade de adaptações na

estrutura de receita atual do Município.

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2.2.3. Orçamento da Despesa

2.2.3.1. Análise global das Despesas Correntes e Despesas de Capital

2.2.3.1.1. Despesas Correntes

As despesas correntes atingiram no ano económico de 2011 uma realização no total de 9 682 mil

euros (taxa de realização de 95,4%) e uma execução de 64,3%, correspondendo a despesa paga

no montante de 6 530 mil euros.

Na sua composição é visível o peso da rubrica Despesas com Pessoal e a Aquisição de bens e

serviços. Estas duas rubricas representam em simultâneo, tanto em termos de realização como de

pagamento, cerca de 91,3% e 93,1% do total da despesa corrente, faturada ou paga,

respetivamente.

Realce-se os quadros abaixo, dos quais extraem-se algumas conclusões que merecem destaque

especial:

1. Que do montante faturado, € 9 681 870,81, somente € 6 529 688,42 foram pagos,

restando em dívida, referente a despesa corrente, € 3 152 182,39;

2º) Que do montante compromissado, € 9 810 759,74 (assunção de despesas para com

terceiros), resta ainda por faturar mais € 128 888,93, donde o montante por pagar irá

perfazer a quantia total de € 3 281 071,32;

3º) Globalmente, as despesas correntes patentearam relativamente ao ano transato, em

termos de realização, um crescimento de 0,95 pontos percentuais (91 mil euros), e de

execução 3,5 pontos percentuais negativos, menos 237 mil euros em pagamentos.

Faturado Faturado Taxa Pagamentos Pagamentos Taxa Designação

2010 2011 Cresci/to 2010 2011 Cresci/to

DESPESAS CORRENTES

01. Despesas com pessoal 4 307 118,81 4 095 791,41 -4,91% 4 024 431,97 4 009 636,61 -0,37%

02. Aquis. de bens e serviços 4 443 116,19 4 743 485,13 6,76% 2 134 094,96 2 069 651,16 -3,02%

03. Juros e outros encargos 163 218,99 277 419,30 69,97% 99 555,39 184 343,46 85,17%

04. Transferências correntes 323 052,26 336 346,63 4,12% 230 473,21 97 129,01 -57,86%

06. Outras desp. correntes 353 831,26 228 828,34 -35,33% 278 114,30 168 928,18 -39,26%

Total Despesa Corrente 9 590 337,51 9 681 870,81 0,95% 6 766 669,83 6 529 688,42 -3,50%

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ESTRUTURA DO ORÇAMENTO DA DESPESA DE 2011

Taxa (%)

Taxa (%)

Peso da Taxa Exec Designação Dot. Atual Compromisso

Adjudic. Faturado

Realiz. Pagamentos

Rubrica Anual (%)

(1) (2) (3)=(2/1) (4) (5)=(4/1) (6) (7) (8)=(6/1)

DESPESAS CORRENTES

01. Despesas com pessoal 4 284 070,00 4 095 808,58 95,61% 4 095 791,41 95,61% 4 009 636,61 61,41% 93,59%

02. Aquis. bens e serviços 4 982 420,00 4 868 991,14 97,72% 4 743 485,13 95,20% 2 069 651,16 31,70% 41,54%

03. Juros, outros encargos 294 505,00 277 419,30 94,20% 277 419,30 94,20% 184 343,46 2,82% 62,59%

04. Transferência corrente 353 682,00 337 639,33 95,46% 336 346,63 95,10% 97 129,01 1,49% 27,46%

06. Outra desp. corrente 238 144,00 230 901,39 96,96% 228 828,34 96,09% 168 928,18 2,59% 70,94%

Total Despesa Corrente 10 152 821,00 9 810 759,74 96,63% 9 681 870,81 95,36% 6 529 688,42 100,0% 64,31%

DESPESAS DE CAPITAL

07. Aquisição bens capital 7 255 151,00 5 752 387,66 79,29% 3 739 863,65 51,55% 2 133 274,83 60,34% 29,40%

08. Transferências capital 671 360,00 671 350,15 100,00% 617 878,65 92,03% 366 228,52 10,36% 54,55%

09. Activos financeiros ,00 ,00 0,00% ,00 0,00% ,00 0,00% 0,00%

10. Passivos financeiros 1 039 768,00 1 036 099,28 99,65% 1 036 099,28 99,65% 1 036 099,28 29,30% 99,65%

Total Despesa Capital 8 966 279,00 7 459 837,09 83,20% 5 393 841,58 60,16% 3 535 602,63 100,0% 39,43%

TOTAL DESPESAS 19 119 100,00 17 270 596,83 90,33% 15 075 712,39 78,85% 10 065 291,05 100,0% 52,65%

Importa realçar que em termos de realização e face à análise comparativa com 2010, e

considerando a faturação total (incluindo dívida), aferiu-se um acréscimo nas despesas correntes,

excepto no que respeita às rubricas de pessoal e outras despesas correntes.

No que concerne aos pagamentos, e porque a exiguidade dos recursos financeiros disponíveis

obriga ao cumprimento das despesas consideradas obrigatórias em detrimento de outras, a

evolução espelhada na tabela acima transmite-nos quais as prioridades a executar

financeiramente, após e a fim de se salvaguardar o exigível.

Mediante uma análise mais detalhada às rubricas da despesa corrente realizada, constata-se uma

redução de 5% em despesas com o pessoal, ao invés do aumento de 7%, em período homólogo.

As despesas com pessoal (remunerações, abonos variáveis/eventuais, ADSE, segurança social e

seguros) representam 42,3% (44,9% em 2010) das despesas correntes realizadas e ascenderam a

4 096 mil euros de realização (4 307 mil euros em 2010), dos quais foi pago o montante de 4 010

mil euros, cerca de 61,4% (59% em 2010), face às despesas correntes pagas.

No referente à aquisição de bens e serviços, o aumento de 300 mil euros, cerca de 6,8% (5,7% em

2010) foi mais expressivo que no ano anterior. A título de exemplo justificativo do aumento, realça-

se que nestes montantes está incluída a dívida de anos transatos, cuja evidenciação será

aprofundada aquando da análise da Demonstração de Resultados, debruçando-se sobre os

custos/proveitos efetivos do ano.

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2.2.3.1.2. Despesas de Capital

As despesas de capital atingiram no ano económico em análise, um valor de realização na ordem

dos 5 394 mil euros correspondendo a uma taxa de 60,2%. A execução financeira de 39,4%

traduz-se em valores absolutos na quantia de 3 534 mil euros.

Os resultados na cobrança de receitas de capital atingidos no ano económico de 2011 foram os

mais elevados do triénio em análise.

Para tal variação positiva, face a 2010, contribuiram os montantes pagos de obras

comparticipadas, designadamente: Centro Educativo do Bombarral, com 789 mil euros,

Requalificação da Entrada Sul da Vila, com 296 mil euros, Largo do Cintrão, com 64 mil euros,

Parque de Lazer do Pó, com 128 mil euros, bem como a amortização de 490 mil euros referente ao

empréstimo de curto prazo.

Faturado Faturado Taxa Pagamentos Pagamentos Taxa

Designação 2010 2011 Cresci/to 2010 2011 Cresci/to

DESPESAS DE CAPITAL

07. Aquisição bens capital 2 063 604,24 3 739 863,65 81,23% 495 869,91 2 133 274,83 330,21%

08. Transferências capital 515 281,10 617 878,65 19,91% 275 728,14 366 228,52 32,82%

10. Passivos financeiros 582 580,60 1 036 099,28 77,85% 582 580,60 1 036 099,28 77,85%

Total Despesa Capital 3 161 465,94 5 393 841,58 70,61% 1 354 178,65 3 535 602,63 161,09%

A análise da evolução das diferentes componentes das despesas de capital entre 2010 e 2011,

permite-nos concluir que o investimento global4 (direto e indireto) realizado é quase totalmente

absorvido pela aquisição de bens de capital, face ao total das despesas de capital pagas (60,3%).

As transferências de capital representam um peso de 10,4% e os passivos financeiros 29,3%.

É de realçar, no entanto, a variação na realização de investimento em 81% (entre 2009 e 2010 foi

menos 23%), assim como o crescimento de execução financeira, em 330%. Esta rubrica, que

representa o investimento direto realizado pelo Município, demonstra um crescimento digno de

nota face a período homólogo.

4 Por investimento global entende-se o somatório do investimento municipal com o montante de transferências de capital para apoio a obras das freguesias e outras entidades. Dado que se trata de um investimento apoiado pelo Município, embora realizado por outra entidade, inclui-se no relatório com a denominação de “investimento indireto”.

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2.2.4. Conclusões

A despesa total paga no exercício de 2011 foi de 10 065 mil euros, atingindo uma execução anual

de 52,65 (45,1% em 2010) e de 78,9% de realização (70,9% em 2010).

O montante global de 10 065 291,05 euros subdivide-se em despesas correntes pagas, cujo

montante ascendeu a 6 530 mil euros, com taxa de execução financeira de 64,3% (67,6% em

2010) e 95,4% de execução física (95,9% em 2010), e despesas de capital pagas no montante de

3 536 mil euros, com taxa de execução física e financeira anual de 60,2% e 39,4%,

respetivamente, (39,6% e 17% em 2010).

A destacar que o Plano Plurianual de Investimentos evidenciou uma execução física e financeira

de 51,6% e 29,4%, respetivamente (30,6% e 7,36% em 2010); As Atividades Mais Relevantes

96,5% e 67,5% (93,5% e 78% em 2010), e as Grandes Opções do Plano 75,3% e 49,5% (58,6% e

38,8% em 2010).

EVOLUÇÃO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA NO TRIÉNIO DA RECEITA, DESPESA, PPI, AMR E GOP

Rubricas/Anos 2009 2009 (%)

2010 2010 (%)

2011 2011 (%)

Receita Corrente 6 846 124,57 71% 6 851 823,78 69% 7 360 441,91 72%

Receita Capital 2 507 553,14 30% 1 277 489,40 16% 2 616 636,24 30%

Total Receita * 9 353 677,71 52% 8 129 313,18 45% 9 977 078,15 53%

Despesa Corrente 7 258 170,28 75% 6 766 669,83 68% 6 529 688,42 64%

Despesa de Capital 2 100 433,40 25% 1 354 178,65 17% 3 535 602,63 39%

Total Despesa 9 358 603,68 52% 8 120 848,48 45% 10 065 291,05 53%

Plano Plurianual Investimentos 1 473 827,97 20% 495 869,91 7% 2 133 274,83 29%

Atividades Mais Relevantes 3 703 588,06 77% 4 219 207,56 78% 5 497 872,67 67%

Grandes Opções Plano 5 177 416,03 43% 4 715 077,47 39% 7 631 147,50 50% * SEM SALDO DE GERÊNCIA ANTERIOR

EVOLUÇÃO DA EXECUÇÃO FÍSICA NO TRIÉNIO DA RECEITA, DESPESA, PPI, AMR E GOP

Rubricas/Anos 2009 2009 (%)

2010 2010 (%)

2011 2011 (%)

Receita Corrente 7 128 085,20 74% 7 121 558,42 72% 7 733 464,26 76%

Receita Capital 2 549 134,45 31% 1 319 070,71 17% 2 658 217,55 30%

Total Receita * 9 677 219,65 54% 8 440 629,13 47% 10 391 681,81 55%

Despesa Corrente 9 187 448,54 95% 9 590 337,51 96% 9 681 870,81 95%

Despesa de Capital 3 471 729,02 42% 3 161 465,94 40% 5 393 841,58 60%

Total Despesa 12 659 177,56 70% 12 751 803,45 71% 15 075 712,39 79%

Plano Plurian. Investimentos 2 678 749,93 36% 2 063 604,24 31% 3 739 863,65 52%

Atividades Mais Relevantes 4 372 155,34 91% 5 054 968,66 94% 7 862 127,61 96%

Grandes Opções Plano 7 050 905,27 58% 7 118 572,90 59% 11 601 991,26 75% * SEM SALDO DE GERÊNCIA ANTERIOR

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Salienta-se que globalmente, e desde 2008, registou-se crescimento muito acentuado nos

pagamentos, mais 1 945 mil euros, 707 mil euros e 1 085 mil euros, que em 2010, 2009 e 2008,

respetivamente. Este acréscimo de pagamentos face a 2010, adveio, a grosso modo, do acréscimo

de receita arrecadada pela via das comparticipações das obras co-financiadas (933 mil euros), do

empréstimo de curto prazo (490 mil euros) e do aumento das receitas correntes (509 mil euros).

Não obstante, as dificuldades sentidas pelo Município em solver os seus compromissos têm sido

muitas, pois sendo certo que as comparticipações e o empréstimo de curto prazo, acima

mencionados, acrescem à receita arrecadada, é também verdade que, no primeiro caso implica

pagamentos de montante superior ao recebimento (receita consignada), e no segundo caso implica

amortização de montante igual e acrescido de juros.

Donde, e segregando tão somente o aumento que houve nas receitas correntes, ainda que

contribuindo para o investimento municipal e /ou variações mensais na tesouraria, as restantes

dificuldades de tesouraria existentes têm-se mantido. (ver execução receita e execução física da despesa)

Naturalmente que este desequilíbrio entre receitas e necessidades de pagamento, tem provocado

crescentes pressões financeiras, e por conseguinte, impactos muito expressivos no prazo médio

de pagamentos praticado pelo Município, estimado em cerca de 413 dias a 31 de dezembro, (a

confirmar pela DGAL), quando em junho foi de 370 dias.

Nesta sequência e de modo conciso e sucinto, refere-se alguns indicadores de despesa:

� O serviço da dívida totalizou 1 107 mil euros, relativos a juros (inclui custos a reconhecer no

próprio exercício na quantia de € 13 429,51 cuja despesa incorre no exercício seguinte) e

amortizações, mostrando um crescimento face ao exercício de 2010 em cerca de 71,9%;

� A despesa obrigatória, designação utilizada no sentido de justificar que as despesas dificilmente

poderão ser suprimidas, sob pena de dificultar ou até mesmo inviabilizar o funcionamento

normal da autarquia, atingiu o montante faturado de 10 718 mil euros (10 173 mil euros em

2010). Estas registaram um acréscimo de 5,4%, relativamente ao ano de 2010;

� A despesa de funcionamento, somente aquisição de bens e serviços e outras despesas

correntes realizadas, cresceu 3,7%;

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� A despesa de estrutura, designadamente pessoal, transferências correntes e serviço da dívida,

cresceu 6,9% (10,13% em 2010), face ao realizado em 2010, mais 370 mil euros;

� A despesa básica, designadamente pessoal, transferências correntes e de capital e serviço da

dívida, cresceu 6,32% (11,41% em 2010), face ao realizado em 2010, mais 372 mil euros;

� A taxa de execução do PPI, apresentou um crescimento de 330%;

� A taxa de execução das AMR, apresentou um crescimento de 30,3%;

� A taxa de execução das GOP, apresentou um crescimento de 61,9%;

� A receita corrente cobrada no exercício de 2011, obteve um crescimento em 7,4 p.p.;

� A receita de capital cobrada, apresentou uma taxa de crescimento de 104,9%;

� A receita total cobrada obteve uma taxa de crescimento de 22,7%;

� O saldo orçamental no final da gerência de 2011 fixou-se em € 88 693,57.

GRÁFICO - EVOLUÇÃO DA EXECUÇÃO DA DESPESA TOTAL 2009 2010 2011 Pessoal 3 849 707 4 024 432 4 009 637 Aquis. bens e serviços 2 739 393 2 134 095 2 069 651 Transferências correntes 86 961 230 473 97 129 Encargos financeiros 190 837 99 555 184 343 Outras desp. correntes 391 272 278 114 168 928 Aquis. Bens investimento 1 473 828 495 870 2 133 275 Transferências de capital 240 250 275 728 366 229 Passivos financeiros 386 355 582 581 1 036 099

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GRÁFICO - EVOLUÇÃO DA EXECUÇÃO DA RECEITA TOTAL 2009 2010 2011 Impostos directos 1 434 257 1 389 393 1 585 796 Impostos indirectos 86 010 113 666 52 980 Taxas, multas, penalidades 221 124 239 315 452 341 Rendim. Propried. 69 207 71 408 96 322 Transfªs correntes 3 143 251 3 200 381 2 951 339 Venda bens e serviços 1 865 886 1 795 728 2 152 401 Outras receitas correntes 26 389 41 933 69 263 Venda bens investim. 0,00 0,00 5 001 Transfª capital 1 186 826 1 277 369 2 121 635 Passivos financeiro 1 319 347 0,00 490 000 Outras receitas 1 381 121

GRÁFICO - EVOLUÇÃO DA EXECUÇÃO DA RECEITA E DESPESA TOTAL 2009-2011

2009 2010 2011 Receitas Correntes 6 846 6 852 7 360 Receitas Capital 2 506 1 277 2 617 Despesa Corrente 7 258 6 767 6 530 Despesa Capital 2 100 1 354 3 536

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3. EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA Enquanto a execução orçamental reflecte a receita e a despesa de determinado exercício

económico, o Balanço e a Demonstração de resultados espelham a atividade do Município a nível

patrimonial, ou seja, demonstram os seus bens, direitos e obrigações, sintetizando os resultados

alcançados pela Câmara Municipal de Bombarral, em 31 de dezembro de 2011.

3.1. Balanço

3.1.1. ATIVO

O total dos bens e direitos do Município atingiu, no final de 2011 o valor de 48 910 mil euros,

registando um acréscimo em 2,4% (cerca de mais 1 125 mil euros) face ao ano transato.

Tal facto atribui-se às imobilizações em curso, e à menor descapitalização dos Fundos Próprios,

decorrente do menor prejuízo registado desde 2008, inclusivé.

No ano em análise, é o Ativo Fixo que mais contribui para a formação do Ativo. Assim, em 2011,

98,6% corresponde a Ativo Fixo e 1,4 % a Ativo Circulante, apresentando ao longo do último triénio

a seguinte composição:

Estrutura do Ativo 2009 2010 2011

Imobilizado Líquido 47 240 723,65 47 092 789,43 48 291 161,22

Bens domínio público 10 943 520,28 10 962 847,93 11 017 255,16

Imobilizações incorpóreas 140 584,07 152 396,67 152 396,67

Imobilizações corpóreas 35 641 823,80 35 462 749,33 36 654 183,89

Investimentos financeiros 514 795,50 514 795,50 467 325,50

Existências 180 132,53 144 800,90 95 004,11

Dívidas a receber 219 144,88 214 854,29 273 568,33

Disponibilidades 281 692,91 291 815,00 214 735,67

Acréscimos de proveitos ,00 512,87 ,00

Custos diferidos 35 417,30 40 851,56 35 814,57

TOTAL 47 957 111,27 47 785 624,05 48 910 283,90

Como se pode aferir do gráfico seguinte, que representa o Ativo de 2011, o Imobilizado corpóreo

líquido reforçou a sua posição nos ativos do Município, decorrente do acréscimo das imobilizações

em curso. Possui, assim, a maior parcela do ativo, 74,9% e os bens de domínio público detêm

22,5%.

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Bens de Domínio Público 22,53% 48910283,9 Imobilizações Incorpóreas 0,31% Imobilizações Corpóreas 74,94% Investimentos Financeiros 0,96% Existências 0,19% Dívidas de 3ºs CP 0,56% Depósitos Banc. e Caixa 0,44%

Assim, durante o exercício de 2011, ocorreram movimentos nas rubricas de imobilizações.

O imobilizado bruto do Município aumentou em cerca de 2 milhões de euros. Deste montante, 1,9

milhões de euros respeita a novas imobilizações em curso, pelo que, no final do ano as

imobilizações em curso completam 7,6 milhões de euros.

Pese embora a morosidade e complexidade de identificação, inventariação e valorização de bens

imóveis de anos transatos, obrigatoriedade decorrente do POCAL, no presente ano foi dada

continuidade ao registo e actualizações dos bens imóveis urbanos e rústicos.

3.1.2. FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO

Verifica-se que os Fundos Próprios integram, na sua maioria, o Património do Município, os

resultados transitados e o resultado líquido do exercício.

Por definição, os resultados transitados acolhem os resultados líquidos de anos anteriores, assim

como poderão registar regularizações não frequentes e de grande significado, afetando positiva ou

negativamente o património, mas não o resultado líquido do exercício.

A aplicação do resultado líquido do exercício é aprovada pelo Órgão Deliberativo, mediante

proposta do Órgão Executivo.

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O resultado líquido de 2011 espelhou uma redução do prejuízo em 45% face ao resultado de 2010.

Contudo, é de notar que neste exercício foram criadas provisões para processos judiciais no

montante de 581 mil euros referentes a 2011.

Este é o menor prejuízo do último quadriénio, cessando o ano com prejuízo de € 444 271,49,

resultado da conjugação dos proveitos e custos.

Não obstante o prejuízo, verifica-se em 2011, a inversão do sentido negativo dos resultados

operacionais registados em 2010, patenteando-se um resultado operacional positivo em cerca de 6

mil euros, quando em 2010 foi de 446 mil euros negativo.

Assim, se é um fato que todas as rubricas que compõem os proveitos registaram uma evolução

positiva, em mais 3,3%, uma diferença para mais em 283 mil euros, também é que os custos e

perdas decresceram, embora menos que proporcional face ao registo dos proveitos, em 81 mil

euros, produzindo um prejuízo inferior;

Porém, a manutenção de prejuízos, sob pena de descapitalizar os fundos próprios, deverá

evidenciar uma adaptação célere entre custos e proveitos, ou vice-versa.

O passivo exigível do Município, a 31 de dezembro de 2011 (com exclusão de custos e proveitos

diferidos) ascende a € 11 729 145,14 contra € 9 464 296,3 de 2010.

Não obstante, cumpre informar que no passivo de 2011 consta € 2 053 780,20 em provisões para

riscos e encargos, e que em 2010 já deveria constar € 1 473 116,44, facto justificado mais à frente

no ponto 3.4. do presente relatório.

Nesta sequência, estaríamos a indicar um agravamento em € 791 732,40 e não € 2 264 848,84,

face a 2010. No entanto, e caso expurgássemos as citadas provisões, ainda assim estaríamos

perante um acréscimo em 2,2%.

As dívidas a terceiros de médio e longo prazo (empréstimos) diminuíram a sua relevância no papel

do passivo, a grosso modo, em menos 546 mil euros (- 13,6%), representando 7% do total do

Ativo, tendo sido 8,4% e 9%, em 2010 e 2009, respetivamente.

As dívidas a terceiros de curto prazo, passivo de curto prazo, ascendem ao montante de € 6 210

986,66 contra os € 5 453 818,74 e € 4 154 304,45 referentes a 2010 e 2009, mais 757 mil e 2,1

milhões de euros, respetivamente.

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Este acréscimo de 757 mil euros (+ 13,9%), que compreende fornecedores de conta corrente,

fornecedores – faturas em receção e conferência, fornecedores de imobilizado, estado e outros

entes públicos, administração autárquica e outros credores, aponta para valores de resolução

difícil, aquando da análise da solvência de compromissos, agudizando os prazos médios de

pagamento, pese embora, a vantagem na receita arrecadada comparativamente a anos anteriores.

Fundos próprios 66,58% Dívid. a 3ºs MLP 7,08% Dívid. a 3ºs CP 12,70% Provisões 4,20% Acrésc. e diferimentos 9,44%

3.2. INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS

Os indicadores financeiros pretendem encontrar a lógica seguida pelo Município na Gestão

Financeira, assim como detetar resultados positivos ou negativos da gestão da “coisa pública”,

visando determinar a saúde financeira do Município.

Nestes termos, da análise do Balanço e dos indicadores económico - financeiros, destacam-se:

Indicadores Económico-Financeiros 2009 2010 2011 Estrutura do Ativo Ativo Fixo/Ativo Total 99% 99% 99% Ativo Circulante/Ativo Total 1% 1% 1% Estrutura do Passivo Passivo CP/Passivo Exigível 47% 58% 64% Passivo MLP/Passivo Exigível 53% 42% 36% Análise do Activo Fixo Ativo Fixo/Endividamento a médio e longo prazo 1029% 1174% 1394% Análise do Passivo Exigível - Coeficiente de Endividamento Passivo exigível/Fundos próprios 25% 28% 30% - Coeficiente de Endividamento a curto prazo Exigível a CP/Fundos próprios 12% 16% 19% - Coeficiente de Endividamento a longo prazo Exigível a médio e longo prazo/Imob. Corpóreo 13% 11% 9% Exigível a médio e longo prazo/Fundos próprios 13% 12% 11%

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Endividamento Dívidas a CPMLP/Fundos Pp+Passivo 20% 22% 23% Estrutura do Endividamento Dívidas a Cprazo/Fundos Pp+Passivo 9% 12% 15% Líquidez Geral Ativo Circulante/Passivo Circulante 16% 12% 9% Índice de Solvência/Grau de Dependência Dívidas a terceiros/ Fundos próprios e passivo 20% 22% 23% Autonomia Financeira Fundos Próprios/Activo total 73% 72% 67%

* SEM ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

� Todos os indicadores de um modo global, à exceção dos que respeitam ao exigível de médio

prazo, evidenciam uma estrutura financeira em desequilíbrio, que tem vindo a agravar-se ao

longo do último triénio.

É de todo conveniente realçar que a estrutura de capitais é extremamente vital para o equilíbrio

financeiro; Assim, o equilíbrio financeiro estará mais assegurado quanto maior forem, os capitais

próprios e menor o alheio, e deste último, melhor ainda se a sua natureza for de M/L prazo.

� Denota-se uma corrosão dos fundos próprios e dificuldades crescentes na solvabilidade de

compromissos atempadamente. Assim, quanto menor o grau de dependência tanto melhor, pois

revela uma maior independência dos credores nas suas decisões de fundo; A título de exemplo,

apresentam-se alguns dos indicadores mais relevantes na gestão do Município:

• O passivo de CP representa 64% da totalidade do exigível, mais 6% e 17% que em 2010 e 2009;

• O passivo exigível total representa 30% dos fundos próprios, mais 2% e 5%, que 2010 e 2009;

• As dívidas de curto prazo (CP) representam 23% dos fundos próprios e passivo, mais 1% e 3%

que em 2010 e 2009;

• A liquidez geral, que representa as exigibilidades de curto prazo e que são financiadas por activos

da mesma natureza, diminuiu 3% face a 2010 e 7% a 2009, refletindo um menor Fundo de

Maneio cada ano que passa. Este indicador mede a capacidade que a entidade possui para

honrar os seus compromissos financeiros no curto prazo, isto é, analisam em que medida está

em condições de cumprir as obrigações de natureza financeira, tais como o pagamento das

matérias-primas, dos salários, da energia, etc,. Quando o seu valor é superior a 1, é

frequentemente assumido que a entidade possui uma aceitável situação financeira no curto

prazo. Em 2011, o Município evidenciava uma liquidez geral de 0,09.

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• O grau de dependência dos credores em decisões de fundo é cada vez mais significativa,

demonstrando um equilíbrio financeiro muito débil, e que se agravou em 1%;

Após o exposto, é notória a tendência decrescente em questões de ordem financeira, acarretando

uma enorme dificuldade na solvência de compromissos e por conseguinte, uma menor

independência, face aos credores do Município nas decisões de fundo.

3.3. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

A Demonstração de resultados é o espelho dos custos e proveitos da atividade municipal:

Demonstração de Resultados 2009 2010 2011

Custos e Perdas 61.CMVMC 176 313,67 778 211,75 719 385,62 62.FSE 3 283 592,44 2 767 731,87 2 291 271,28 63. Transferências correntes concedidas 207 477,06 162 449,97 253 521,58 64. Custos com pessoal 4 241 408,98 4 162 058,09 3 710 240,61 66. Amortizações do exercício 797 820,86 786 822,26 837 785,27 67. Provisões do exercício 85 205,59 ,00 597 836,52 65. Outros custos e perdas operacionais 2 312,79 1 255,86 7 283,08 68. Custos e perdas financeiras 159 360,60 100 378,67 146 429,28 69. Custos e perdas extraordinárias 484 064,44 521 452,75 635 580,88

Total Custos e Perdas 9 437 556,43 9 280 361,22 9 199 334,12 Proveitos e ganhos

71. Vendas e prestação de serviços 1 335 067,88 1 481 887,94 1 679 037,57 72. Impostos e taxas 1 731 335,13 1 753 837,29 2 022 127,25 73. Proveitos suplementares 659 067,45 580 364,68 641 610,78 74. Transferências e subsídios obtidos 4 297 943,18 4 396 306,55 4 080 254,85 78. Proveitos e ganhos financeiros 4 084,50 1 513,92 25 307,05 79. Proveitos e ganhos extraordinários 128 172,37 258 260,85 306 725,13

Total Proveitos e Ganhos 8 155 670,51 8 472 171,23 8 755 062,63 88. Resultado Líquido do Exercício -1 281 885,92 - 808 189,99 - 444 271,49

O Município de Bombarral encerrou as contas do exercício económico de 2011 com um Resultado

Líquido do Exercício negativo (prejuízo) de € - 444 271,49.

Este resultado foi produzido pelo agravamento financeiro, extraordinário, e por conseguinte dos

resultados correntes e resultados líquidos, os quais concorreram para a redução do prejuízo em

45% e 65% apresentado em 2010 e 2009.

Demonstração de Resultados 2009 2010 2011

Resultados Operacionais - 770 717,75 - 446 133,34 5 706,49

Resultados Financeiros - 155 276,10 - 98 864,75 - 121 122,23

Resultados Correntes - 925 993,85 - 544 998,09 - 115 415,74

Resultado Líquido do Exercício - 1 281 885,92 - 808 189,99 - 444 271,49

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Os proveitos operacionais cresceram 2,6%, correspondendo à quantia de 211 mil euros, os custos

operacionais decresceram 2,8%, correspondendo a 242 mil euros (inclui amortizações e

provisões), donde o desempenho operacional inverteu a trajetória negativa desde 2008, surgindo

com um resultado positivo em 2011, ainda que ténue.

Demonstra-se, assim, que os custos operacionais são inferiores aos proveitos operacionais,

convergindo para a redução de resultado operacional negativo relativamente ao de 2010 em 101%

(452 mil euros).

Os meios libertos operacionais, perante um menor peso dos custos operacionais, cresceram em 1

100 mil euros, face a 2010 (resultado operacional mais amortizações e provisões, na medida em

que estas são custos, mas não implicam desembolsos).

Os meios libertos totais em 2011 foram positivos em 991 mil euros, (resultado líquido acrescido de

amortizações e provisões) e cresceram em 1 012 mil euros face a 2010.

Da demonstração de resultados, extraem-se variações muito satisfatórias no respeitante a alguns

proveitos a destacar: vendas e prestação de serviços cresceram 13,3%, mais 197 mil euros;

impostos e taxas cresceram 15,3%, mais 268 mil euros e proveitos suplementares cresceram

10,6%, mais 61 mil euros.

No entanto, as transferências provenientes do Orçamento de Estado decresceram 7,2%, menos

316 mil euros.

Donde se conclui, que foram as receitas próprias que contribuíram sobremodo, para suportar a

diminuição das transferências do estado e, ainda assim, apresentar um crescimento dos proveitos

operacionais em 2,6% (211 mil euros).

Conjuntamente com o comportamento dos proveitos operacionais, também os custos e perdas

operacionais, que em 2010 já tinha evidenciado uma redução em 136 mil euros, vêm, em 2011,

reforçar a sua posição com uma diminuição em 241 mil euros. E sendo certo que, para tal

colaboraram as exíguas dotações orçamentais disponíveis e, por conseguinte, ao estabelecimento

de prioridades, não deverão, no entanto, ser descurados os resultados obtidos.

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3.3.1. CUSTOS E PERDAS

Os custos e perdas do ano económico de 2011, importaram na quantia de 9,2 milhões de euros.

De entre os custos do exercício, que decresceram 0,9%, menos 81 mil euros, dos que maior peso

preponderante possuem na estrutura de custos, merecem especial destaque, os seguintes:

� As rubricas com maior peso são os “custos com o pessoal”, ainda que com uma redução em

10,9% (1,9% em 2010) menos 452 mil euros face a 2010 e representam cerca de 44% destes

custos operacionais. (inclui as remunerações a liquidar em 2012, nomeadamente as

remunerações e respetivos encargos, devidas por motivos de férias cujo processamento e

pagamento ocorra no ano seguinte, no montante de € 96 979,28);

� “Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas e os fornecimentos e serviços

externos que representam cerca de 36% dos custos operacionais, menos 15,1% (535 mil euros)

que em 2010;

� Amortizações do Exercício”, cujo acréscimo em 6,5%, que muito embora não se traduzam em

desembolsos, teve implicações nos custos, e por conseguinte, no apuramento dos resultados

líquidos do exercício;

� “Provisões”, cujo acréscimo respeita a reforço de provisões em clientes e utentes em € 17

172,75 e € 580 663,76 referente a provisões de processos pendentes de injunções;

� “Custos e perdas extraordinárias (transferências de competências para as juntas de freguesia e

para as coletividades, de montantes aprovados anualmente) com uma representatividade no

total dos custos e perdas, na ordem dos 6,9%.

CMVMC 7,82% 9199334,12 FSE 24,91% Pessoal 40,33% Tranfªs Conc. 2,76% Amortizações 9,11% Provisões 6,50% O.C.Oper. 0,08% Custos Financ 1,59% Custos Extraord. 6,91%

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3.3.2. PROVEITOS E GANHOS

Os proveitos e ganhos do ano económico de 2011, importaram na quantia de 8,8 milhões de euros.

De entre os proveitos do exercício que, em sintonia com a melhoria do desempenho dos custos,

também eles cresceram na sua generalidade, em cerca de 3,3%, mais 283 mil euros, merecem

especial destaque os seguintes: � “Vendas e Prestação de Serviços”, que cresceram 197 mil euros (+ 13%);

� “Impostos e Taxas”, que cresceu 268 mil euros (+ 15%);

� “Proveitos Suplementares”, que cresceu cerca de 61 mil euros (+ 11%);

� “Transferências e subsídios obtidos”, decresceu 316 mil euros (-7%);

� “Proveitos e ganhos financeiros”, cresceu 24 mil euros (+ 1572%);

� “Proveitos e ganhos extraordinários”, cresceu 48 mil euros (+ 19%).

Vendas e P.serviços 19,18% 8755062,63 Impostos e taxas 23,10% Prov. Suplementares 7,33% Transfªs obtidas 46,60% Proveitos financeiros 0,29% Proveitos extraordin. 3,50%

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3.4. NOTAS EXPLICATIVAS AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

De acordo com o ponto 8.2 do POCAL, seguem-se as notas e mapas que procuram explicitar os

resultados do exercício económico de 2011.

8.2.1. INDICAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES DO POCAL QUE, EM CASOS EXCECIONAIS DEVIDAMENTE

FUNDAMENTADOS, E SEM PREJUÍZO DO LEGALMENTE ESTABELECIDO, TENHAM SIDO DERROGADOS DOS

RESPETIVOS EFEITOS NO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS, TENDO EM VISTA ESTES DAREM UMA

IMAGEM VERDADEIRA E APROPRIADA DO ATIVO, DO PASSIVO E DOS RESULTADOS DA AUTARQUIA LOCAL.

Em relação ao inventário, o serviço do património fez o levantamento dos prédios urbanos e

rústicos exarados em escritura no cartório privativo do Município e outros, a fim de averiguar quais

os restantes imóveis que ainda não estavam inscritos e/ou que careciam de atualizações, em sede

de finanças e conservatória. Alguns registos estão a ser regularizados, conforme tabela:

IMÓVEIS URBANOS/RÚSTICOS REGISTADOS/ATUALIZADOS

Art. Matricial Nº Descrição Freguesia Localização Designação Área Valor

Patrimonial Situação do

Bem Obs.

U - 4628 4059/2011/0203 Bombarral Quinta de São José

Pavilhão Desportivo AC- 3.431 m2 AD- 2.709 m2

1.000.233,00 €

Registado em 14/02/2011

U - 4629 4061/20110203 Bombarral Quinta de São José

Piscina Municipal AC- 1.278 m2 AD- 5942 m2

692.469,00 €

Registado em 14/02/2011

U - P5141 Não sujeito a

registo. Bombarral

Rua Martim Noel Monteiro, nº 6

Escola Pré-primária -Quinta de Santo António

AC- 380 m2 AD-

1.520,80m2

162.310,00 €

Registado no Serv. Finanças

Este terreno foi cedido como equipamento social através de um alvará de loteamento.

U-P4251 4242/20110310 Carvalhal Salgueiro

Reservatório apoiado com capacidade de 2 casetas X370m2 e um reservatório elevado com capacidade de 150m3 e logradouro

AC- 369,6 m2 AD- 323,10m2

235.030,00 €

Registado em 18/03/2011

U - 2509 5740/20110408 Roliça Delgada Escola primária AC- 175 m2 AD- 590 m2

54.900,00 € Registado em

14/04/2011 Com Levantamento topográfico actualizado.

U-3767 Actual P5001

2302/19910221 Roliça Baraçais Lote de terreno abrangido pela REN (antiga ETAR)

AC- 79 m2 AD- 921 m2

1.810,00 € Registado 2011 Alteração à descrição a 12/10/2011.

Mod. 1 IMI

U-2094 e U-4125 deu

origem U - P 5179

2702/19970604 Bombarral

Rua da Misericórdia

Quartel da GNR AC- 540,30

m2 L- 455,50 m2

499.420,00 €

Registado no Serviço de Finanças

Esta área está incorporado na área de construção do novo qurtel da GNR, artº 2094. Depois do envio de Mod. 1 do IMI, estes artigos foram eliminados e deram origem ao Art.º Provisório P 5179.

R - 22 D 397/19991202 Pó Lagoinha -Pó Parcela de Terreno 5.240 m2 70,64 € Registado Para registo da escola Pré-Primária e Polidesportivo do Pó.

8.2.2. CONTAS NÃO COMPARÁVEIS COM EXERCÍCIOS ANTERIORES DO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Todas as contas constantes no Balanço e na Demonstração de Resultados são comparáveis com

o exercício anterior, exceto em provisões para riscos e encargos, referentes a processos em

contencioso. Na medida em que foi fornecida, em 28/12/2011, a listagem dos processos em

contencioso e montantes em causa, referentes ao exercício de 2011 e anos anteriores, foram

criadas as correspondentes provisões, e imputadas a resultados transitados o montante de € 1 473

116,44 respeitante a anos anteriores, os quais se discriminam: 2008 em € 1 408 116,40; 2009 em

€ 30 000,02; 2010 em € 35 000,02).

No exercício de 2011, foram imputados os processos respeitantes, no montante de € 580 663,76.

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8.2.3. CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS NAS RUBRICAS DO BALANÇO

Em todas as contas do Balanço e da Demonstração de resultados, o critério valorimétrico utilizado

está em conformidade com os critérios de valorimetria do ponto 4 do POCAL, que dão clara

relevância para a utilização do custo de aquisição ou de produção.

Para o cálculo das amortizações do imobilizado foi utilizado o método das quotas constantes.

A classificação adoptada para o cálculo das amortizações é a que se encontra estabelecida no

POCAL e no CIBE.

No referente às imobilizações em curso, os bens em curso são considerados liquidados com

informação do auto de receção definitiva, bem como a criação e valorização dos bens definitivos.

As existências foram valorizadas ao custo de aquisição. O método de custeio das saídas de

armazém adoptado foi o custo médio ponderado.

No referente a acréscimos e diferimentos, que se destina a permitir o registo dos custos e dos

proveitos nos exercícios a que respeita, refere-se:

Conta 272 – Custos diferidos, compreende os custos que devam ser reconhecidos nos exercícios

seguintes. A quota-parte dos diferimentos incluídos nesta conta que for atribuída a cada exercício

irá afetar diretamente a respetiva conta de custos, como exemplo temos a taxa de manutenção da

aplicação informática AIRC existente no Município e seguros.

Conta 273 – Acréscimo de custos – esta conta serve de contrapartida aos custos a reconhecer no

próprio exercício, ainda que não tenham documentação vinculativa, cuja despesa só venha a

incorrer em exercício ou exercícios posteriores.

Conta 2732 – remunerações a liquidar – compreende, entre outras, as remunerações (e respetivos

encargos) devidas por motivos de férias cujo processamento e pagamento ocorra no ano seguinte:

Nesta conta, foram registados os valores correspondentes à estimativa de custos com o subsídio

de férias, os encargos com a Caixa Geral de Aposentações e Segurança Social por conta do

Município, uma vez que o subsídio de férias e respetivos encargos são custos do exercício.

Assim, em 31 de dezembro de 2011 vence-se o direito dos trabalhadores relativo ao subsídio de

férias, que vão ser pagos em 2012, sendo tal uma obrigação do Município em 31 de dezembro de

2011.

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Para dar cumprimento ao princípio de especialização dos exercícios, no que respeita ao assunto

em causa, deve ser dado o tratamento contabilístico presentemente adotado no Balanço.

Conta 274 – compreende os proveitos que devam ser reconhecidos nos exercícios seguintes.

Conta 2745 – Subsídios para investimentos – Incluem-se nesta conta os subsídios associados com

ativos, que deverão ser transferidos, numa base sistemática, para a conta 7983 – Proveitos e

Ganhos Extraordinários – Transferências de Capital, à medida em que forem contabilizadas as

amortizações do imobilizado a que respeitem.

Assim, foram contabilizados nesta conta, os subsídios recebidos nos últimos anos, por subsídios

ao investimento, no âmbito de todas as comparticipações (receitas externas) obtidas pelo

Município.

8.2.5. SITUAÇÕES EM QUE O RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO FOI AFETADO

O resultado líquido foi afetado por amortizações extraordinários, decorrente do registo no

imobilizado corpóreo, em equipamento de transporte, de um autocarro 84-37-RR e de um reboque.

Donde, os bens foram inseridos pelo seu valor de aquisição e correspondentes amortizações de

anos transatos.

8.2.7. MAPA DO ATIVO BRUTO E MAPA DE AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

Mapas em anexo.

8.2.8. DESCRIÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO

Anexos.

8.2.9. INDICAÇÃO DOS CUSTOS INCORRIDOS NO EXERCÍCIO RELATIVO A EMPRÉSTIMOS PARA FINANCIAR

IMOBILIZAÇÕES.

Mapa dos empréstimos de 2011 em anexo.

Os custos incorridos no exercício, respeitantes a empréstimos obtidos, são os constantes no mapa

anexo, elaborado de acordo com o ponto 8.3.6.1. do POCAL. Refere-se que o total de

amortizações foi de € 1 036 099,28 e o total de juros suportados foi de € 70 774,61.

Em cumprimento do princípio da especialização do exercício, foi incluído custos a reconhecer no

próprio exercício no montante de € 13 429,51, cuja despesa incorre no exercício seguinte.

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8.2.13. RELAÇÃO DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

Durante o exercício de 2011 não foram adquiridos bens em regime de locação financeira

8.2.14. INDICAÇÃO DOS BENS QUE NÃO FOI POSSÍVEL VALORIZAR

Conforme nota no quadro 8.2.1 reforça-se o facto de existirem bens que, por não terem a sua

situação devidamente regularizada (registos em sede de Finanças e Conservatória do registo

Predial), bem como outros em que as suas áreas e outros elementos relevantes poderão não estar

devidamente atualizados.

8.2.16. DESIGNAÇÃO DE ENTIDADES PARTICIPADAS

DESIGNAÇÃO SEDE Participação % Capital Próprio Resultado

Líquido 2010

Entidades Societárias Participadas

Águas do Oeste Óbidos 1,54% 23 161 142,00 - 780 624

TrevoOeste Alcobaça 0,31% 2 424 306,87 - 1 492,19

Entidades Não Societárias Participadas

Comunidade Intermunicipal do Oeste Caldas da Rainha 3 633 530,44 - 159 960,44

Associação Nac. Municípios Portugueses Coimbra 1 147 206,06 98 519,93

8.2.19. DIFERENÇAS MATERIALMENTE RELEVANTES – ATIVO CIRCULANTE

No exercício de 2011 os elementos do ativo circulante não foram objeto de critérios valorimétricos

adaptados e distintos dos respetivos preços de mercado.

8.2.21. JUSTIFICAÇÃO DE PROVISÕES EXTRAORDINÁRIAS

No exercício de 2011, não houve criação de Provisões Extraordinárias

8.2.22. VALOR GLOBAL DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA INCLUÍDAS EM CADA UMA DAS RUBRICAS DE

DÍVIDAS DE TERCEIROS CONSTANTES DO BALANÇO

O valor global das dívidas de cobrança duvidosa é o constante da conta 218 – Clientes,

contribuintes e utentes de cobrança duvidosa (€ 96 905,92), e que respeita a dívidas referente ao

abastecimento de água, saneamento, resíduos sólidos, aluguer de contador e taxa de recursos

hídricos. A correspondente provisão reforçada e/ou reduzida ascende à quantia de € 92 703,07,

donde o diferencial de € 4 202,85 respeita a dívidas inferiores a 6 meses.

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RUBRICA CLIENTES, CONTRIB., E UTENTES

DE COBRANÇA DUVIDOSA SALDO INICIAL AUMENTOS DIMINUIÇÕES SALDO FINAL

218101 Abastecimento de Água € 50 767,62 € 13 361,96 € 0,00 € 64 129,58

218102 Saneamento € 7 246,98 € 1 315,44 € 0,00 € 8 562,42

218103 Resíduos Sólidos € 12 724,27 € 3 051,98 € 0,00 € 15 776,25

218104 Aluguer de contador € 8 413,07 € 0,00 € 25,60 € 8 387,47

218105 Tx. Recursos hídricos € 0,00 € 50,20 € 0,00 € 50,20

TOTAL € 79 151,94 € 17 779,58 € 25,60 € 96 905,92

RUBRICA PROVISÕES SALDO INICIAL AUMENTOS DIMINUIÇÕES SALDO FINAL

291101 Abastecimento de Água € 47 894,77 € 13 392,49 € 0,00 € 61 287,26

291102 Saneamento € 6 996,60 € 1 167,27 € 0,00 € 8 163,87

291103 Resíduos Sólidos € 12 251,48 € 2 587,89 € 0,00 € 14 839,37

291104 Aluguer de contador € 8 413,07 € 0,00 € 25,60 € 8 3 87,47

291105 Taxa Recursos hídricos € 0,00 € 25,10 € 0,00 € 8 3 87,47

TOTAL € 75 555,92 € 17 172,75 € 25,60 € 92 703,07

8.2.26. MAPA DE CONTAS DE ORDEM

Anexo.

8.2.27. DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DE PROVISÕES ACUMULADAS EXPLICITANDO OS MOVIMENTOS

OCORRIDOS NO EXERCÍCIO Mapa em Anexo.

8.2.28. FUNDO PATRIMONIAL – EXPLICITAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DE MOVIMENTOS

Os movimentos ocorridos nas contas da Classe 5 “Fundo Patrimonial” são os seguintes:

RUBRICA FUNDOS PRÓPRIOS SALDO INICIAL AUMENTOS DIMINUIÇÕES SALDO FINAL

51 Património € 26 624 131,86 € 0,00 € 0,00 € 26 624 131,86

57 Reservas legais € 286 460,76 € 0,00 € 0,00 € 286 460,76

59 Resultados transitados € 8 298 618,44 € 80 788,99 € 2 281,324,23 € 6 098 083,20

8.2.29. MAPA DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS PRIMAS CONSUMIDAS

Anexo.

8.2.31. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Anexo.

8.2.32. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Anexo.

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4. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Nos termos do ponto 2.7.3 do Decreto-Lei n 54-A/99, de 22 de Fevereiro (POCAL), o resultado

líquido do exercício pode ser repartido em Reforço do Património e/ou constituição de Reservas,

sendo que nos termos do ponto 2.7.3.5 deve constituir-se o reforço anual da conta 571 – Reservas

Legais, no mínimo de 5% do Resultado Líquido do Exercício.

NO ENTANTO, E COMO O RESULTADO LÍQUIDO APURADO NO EXERCÍCIO DE 2011 FOI

€ - 444 271,49.

NOS TERMOS DO DISPOSTO NO PONTO 2.7.3. DO POCAL, PROPÕE-SE:

1º - A SUA APROVAÇÃO;

2º - QUE O MESMO SEJA TRANSFERIDO PARA A CONTA 59 – RESULTADOS

TRANSITADOS.

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RRREEELLLAAATTTÓÓÓRRRIIIOOO DDDEEE GGGEEESSSTTTÃÃÃOOO 222000111111 ||| 444111

MMMUUUNNNIIICCCÍÍÍPPPIIIOOO DDDEEE BBBOOOMMMBBBAAARRRRRRAAALLL

5. EVOLUÇÃO DAS DÍVIDAS DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO

5.1. DÍVIDAS DE TERCEIROS

Dívidas de Terceiros Curto Prazo 2009 2010 2011

Clientes 104 438,91 100 449,58 130 715,39

Contribuintes 21 480,66 21 489,20 29 857,98

Utentes 31 083,60 33 054,30 36 223,75

Clientes, utentes cobrança duvidosa 3 596,02 4 202,85

Estado e outros entes públicos 20 560,40 14 683,88 5 987,05

Outros devedores 41 581,31 41 581,31 66 581,31

TOTAL 219 144,88 214 854,29 273 568,33

5.2. DÍVIDAS A TERCEIROS (EXCLUINDO BANCA)

Esta rubrica compreende a totalidade das dívidas a fornecedores e outros credores.

Tal como já evidenciado ao longo do relatório, a variação da dívida entre 2010 e 2011 no

respeitante à dívida para com terceiros de curto prazo, continua o seu sentido ascendente,

patenteando um crescimento da dívida em 50%, quando comparado o ano de 2011 com o 2009.

Dívida a Terceiros Variação % Variação % Variação %

(exclui Banca) 2009 2010 2011

(2009/2010) (2010/2011) (2009/2011)

Total 4 154 304,45 5 453 818,74 6 210 986,66 31,1% 13,9% 49,5%

5.3. DÍVIDAS COM EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

Variação % Variação % Variação % Dívida Inst. Crédito

2009 2010 2011 (2009/2010) (2010/2011) (2009/2011)

Total 4 593 058,16 4 010 477,56 3 464 378,28 -12,7% -13,6% -24,6%

O serviço da dívida de médio e longo prazo demonstra o esforço na solvência do serviço da dívida.

Esta redução de amortização do capital alheio de médio e longo prazo, prende-se com os

empréstimos ao abrigo de empreitadas co-financiadas e o empréstimo contraído em 2009

designado PREDE.

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5.4. LIMITES DE ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL Os limites de endividamento a 31 de dezembro de 2011 apurados de acordo com a LFL, exarados

no seu n.º 1 do artigo n.º 37, têm como base de cálculo o somatório das receitas provenientes dos

impostos municipais, derrama e participação nos lucros de entidades do sector empresarial local e

participações do Município no FEF e IRS, relativos ao ano anterior.

Receitas relevantes ao apuramento dos limites ao endividamento municipal a 31/12/2011

Designação Montante (Euros) Observações

Impostos Municipais

IMI 2010 939 315 Receitas

IMT 2010 237 845 arrecadadas

IMC 2010 198 364 em 2010

CA 2010 268 por conta de

Sisa 2010 3 768 Impostos

Derrama 2010 45 023 Municipais

* Total Impostos Municipais 1 424 583 Soma de (1) a (6)

* Fundos Municipais (FEF e IRS) OE/2010 3 680 379 +FM OE/2010

Total receita a considerar para efeitos de cálculo dos limites de endividamento 5 104 962

Limite ao endividamento de curto prazo 510 496

Limite ao endividamento de médio e longo prazo 5 104 962

Limite ao endividamento líquido 6 381203

Situação face aos limites ao endividamento municipal a 31/12/2011

Designação Montante (Euros)

Total endividamento bancário curto prazo 0

Empréstimos de CP não amortizado até 31 de dezembro do ano em causa 0

Capital em dívida de M/Lg. Prazo 3 464 378

Total endividamento Líquido 8 654 479

Contrib AM, SM e SEL para o endividamento bancário de MLg. Prazo 21 996

Contribuição AM, SM e SEL para o endividamento líquido - 57 155

Capital em dívida de empréstimos de M/Lg Prazo excecionados dos limites endividamento 2 250 454

Dívidas à EDP 1988 0

Capital em dívida de M/Lg. Prazo a considerar 1 235 920

Endividamento Líquido a considerar 6 346 869

Situação face aos limites a 31/12/2011

Designação Excesso/Margem Montante (Euros)

Endividamento de curto prazo Margem 510 496

Endividamento de médio e longo prazo Margem 3 869 042

Endividamento líquido Margem 34 334

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Nos termos do n.º 1 do Artigo 39.º da Lei das Finanças Locais, o montante dos contratos de

empréstimos a curto prazo não poderá exceder, em qualquer momento do ano de 2011, 10%

daquelas receitas ou seja, € 510 496. No que se refere aos empréstimos de médio e longo prazos,

o nº 2 do Artigo 39º da citada Lei determina que, o montante de dívida do município para o ano de

2011 não poderá exceder o valor daquelas receitas ou seja, a quantia de € 5 104 962.

Nesta sequência, o Município dispõe de uma capacidade de endividamento de m/l prazo de 3,9

milhões de euros, e uma capacidade de endividamento de curto prazo de € 510 496, na medida

em que foi totalmente amortizado o empréstimo de curto prazo contraído.

No que concerne ao endividamento líquido, o Município em 31 de dezembro de 2011, nos termos

do nº 1 do artigo 37.º da LFL, não pode exceder 125% das receitas apuradas anteriormente, ou

seja, € 6 381 203, pelo que apura-se uma margem de endividamento líquido em 34 mil euros.

Porém, no artigo 53.º da Lei n.º 60-A/2011, de 30 de novembro (segunda alteração à LOE para

2011), veio determinar que o endividamento líquido não poderia exceder o que existia em 31 de

dezembro de 2010.

Sabendo que o valor do endividamento líquido a 31 de dezembro de 2010, importava na quantia

de € 5 870 444,00, conclui-se que o Município, à luz do Orçamento de Estado para 2011,

ultrapassava o permitido na quantia de € 476 425,00, em 31 de dezembro.

Não obstante o referido acima, os limites do endividamento líquido previstos no Orçamento de

Estado para 2012, Lei n.º 64-B/2011, de 30/12, surgem, no seu artigo 66.º, modificados, ou seja: “o

valor do endividamento líquido de cada município em 31 de Dezembro de 2012, …, não pode ser

superior ao observado em 31 de Dezembro do ano anterior.” , pelo que o excesso apurado no ano

económico de 2011 é concreto, mas face aos novos limites estipulados na LOE para 2012, estes

produzirão quantias ligeiramente distintas, ainda que muito próximas do limite.

POSTO O ACIMA, É DE DESTACAR AS SEGUINTES CONCLUSÕES:

1º) Que durante o ano económico de 2011, o total do endividamento líquido atingiu a quantia

de 8,6 milhões de euros, similar ao de 2010;

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2º) Que para 2012, nos termos do nº 2 do Artigo 39º da Lei das Finanças Locais, e tendo em

conta as receitas cobradas no ano de 2011 e o valor da participação do Município no FEF

e IRS de 2011, o montante de dívida com empréstimos de ML prazo não poderá exceder a

quantia de € 5 134 520, possuindo uma margem de 3,9 milhões de euros, embora sujeito à

capacidade de rateio, conforme disposto no art. 66.º da LOE para 2012;

3º) Que para 2012, o Município possui uma margem para contração de empréstimos de curto

prazo, no montante de 513 mil euros;

4º) Que o Município não poderá ultrapassar em 31 de dezembro de 2012, o valor do

endividamento líquido a considerar de 2011, isto é, € 6 346 869,00

6. RÁCIOS

Os indicadores/rácios de gestão e de atividade revestem-se de extrema importância para uma

gestão mais racional das autarquias locais, pois constituem um instrumento de apoio aos gestores

e consubstanciam-se em coeficientes, cujos valores representam uma via de análise sintética das

diversas áreas e atividades, permitindo a avaliação das estratégias e o controlo da gestão.

Para melhor análise da situação financeira do Município de Bombarral, apresentam-se alguns

indicadores económicos e financeiros5 que possibilitam determinar a tendência.

6.1. INDICADORES DE GESTÃO

6.1.1. Grau de execução do plano plurianual de investimentos

Rácios 2009 2010 2011

Montante previsto 7 347 287,00 6 740 547,00 7 255 151,00

Montante executado 1 473 827,97 495 869,91 2 133 274,83

Grau de execução 20,06% 7,36% 29,40%

5 Receita cobrada líquida e sem saldo de gerência anterior; Despesa executada, isto é despesa paga.

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6.1.2. Grau de execução das actividades mais relevantes

Rácios 2009 2010 2011

Montante previsto 4 785 822,00 5 405 297,00 8 148 024,00

Montante executado 3 703 588,06 4 219 207,56 5 497 872,67

Grau de execução 77,39% 78,06% 67,47%

6.1.3. Grau de execução das grandes opções do plano

Rácios 2009 2010 2011

Montante previsto 12 138 109,00 12 145 844,00 15 403 175,00

Montante executado 5 177 416,03 4 715 077,47 7 631 147,50

Grau de execução 42,65% 38,82% 49,54%

Graficamente,

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6.2. RÁCIOS – INDICADORES PARA ANÁLISE DA CONTABILIDADE ORÇAMENTAL

6.2.1. RÁCIOS DE COBERTURA GLOBAL DA DESPESA TOTAL

6.2.1.1. COBERTURA GLOBAL DAS DESPESAS PAGAS

Rácios 2009 2010 2011

Receita total 9 353 677,71 8 129 313,18 9 977 078,15

Despesa Total 9 358 603,68 8 120 848,48 10 065 291,05

Grau de cobertura 99,95% 100,10% 99,12%

Este rácio mede a capacidade das receitas cobradas totais cobrirem as despesas

pagas totais.

6.2.1.1.1. Grau de cobertura global das despesas pagas sem recurso

ao crédito

Rácios 2009 2010 2011

Receita total - Passivos financeiros 8 034 331,15 8 129 313,18 9 487 036,45

Despesa Total 9 358 603,68 8 120 848,48 10 065 291,05

Grau de cobertura 85,85% 100,10% 94,25%

Este rácio mede o grau de cobertura das despesas totais pagas pelas receitas

cobradas da Autarquia que não são provenientes de empréstimos de terceiros.

6.2.1.1.2. Cobertura das despesas pagas por receitas sem recurso ao

crédito ou financiamento

Rácios 2009 2010 2011

Receita Interna 3 839 699,27 4 202 004,18 5 756 134,15

Despesa Total 9 358 603,68 8 120 848,48 10 065 291,05

Grau de cobertura 41,03% 51,74% 57,19%

Este rácio mede o grau de cobertura das despesas totais pela receita da Autarquia

excluída dos empréstimos de terceiros e das transferências dos fundos municipais

correntes e de capital. Evidencia-se um dinamismo crescente das receitas próprias.

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6.2.2. RÁCIOS DE ESTRUTURA DA DESPESA

6.2.2.1. DESPESA DE ESTRUTURA DA AUTARQUIA PAGA

Componente 2009 2010 2011

Pessoal 3 849 707,24 4 024 431,97 4 009 636,61

Transferências correntes 86 961,37 230 473,21 97 129,01

Serviço da dívida

Juros e outros encargos 129 136,44 61 249,77 70 774,61

Passivos financeiros 386 355,41 582 580,60 1 036 099,28

TOTAL 4 452 160,46 4 898 735,55 5 213 639,51

6.2.2.2. DESPESA DE FUNCIONAMENTO DA AUTARQUIA PAGA

Componente 2009 2010 2011

Aquisição bens e serviços correntes 2 739 392,91 2 134 094,96 2 069 651,16

Outras despesas correntes 391 271,81 278 114,30 168 928,18

TOTAL 3 130 664,72 2 412 209,26 2 238 579,34

6.2.2.3. DESPESA BÁSICA DA AUTARQUIA PAGA

Componente 2009 2010 2011

Pessoal 3 849 707,24 4 024 431,97 4 009 636,61

Transferências correntes 86 961,37 230 473,21 97 129,01

Transferências capital 240 250,02 275 728,14 168 928,18

Serviço da dívida

Juros e outros encargos 129 136,44 61 249,77 70 774,61

Passivos financeiros 386 355,41 582 580,60 1 036 099,28

TOTAL 4 692 410,48 5 174 463,69 5 382 567,69

6.2.2.4. SERVIÇO DA DÍVIDA PAGO

Componente 2009 2010 2011

Juros e outros encargos 129 136,44 61 249,77 70 774,61

Passivos financeiros 386 355,41 582 580,60 1 036 099,28

TOTAL 515 491,85 643 830,37 1 106 873,89

6.2.2.5. RÁCIOS DA DESPESA PAGA

Rácios 2009 2010 2011

Despesa básica/Despesa total 50,14% 63,72% 53,48%

Pessoal/Despesas correntes 53,04% 59,47% 61,41%

Aquisição bens e serviços/Despesa corrente 37,74% 31,54% 31,70%

Serviço da dívida empréstimos/Despesa total 5,51% 7,93% 11,00%

Investimentos/Despesa total 15,75% 6,11% 21,19%

Despesas correntes/Despesas totais 77,56% 83,32% 64,87%

Despesa de capital/Despesa total 22,44% 16,68% 35,13%

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Dívidas a terceiros/Despesa paga 93,48% 100,54% 96,13%

EVOLUÇÃO DA DESPESA PAGA DA AUTARQUIA NO ÚLTIMO TRIÉNIO

Componente 2009 2010 2011 Variação 2010/09

Variação 2011/10

Despesa básica 4 692 410,48 5 174 463,69 5 382 567,69 10,3% 4,0%

Serviço da dívida 515 491,85 643 830,73 1 106 873,89 24,9% 71,9%

Despesa de estrutura 4 452 160,46 4 898 735,55 5 213 639,51 10,0% 6,4%

Despesa de funcionamento 3 130 664,72 2 412 209,26 2 238 579,34 -22,9% -7,2%

O agravamento nos três primeiros indicadores justificam-se pela amortização e juros do

empréstimo de curto prazo, que foi contraído para ocorrer a situações de tesouraria, pois todas as

restantes rubricas que compõem cada um dos indicadores acima apresentados patentearam

reduções, umas mais relevantes do que outras, face a período homólogo.

Corroborando o que foi dito no respeitante a diminuições em rubricas da despesa, ainda que

ténues e ao invés do que sucedeu em 2010, patenteia-se uma redução de faturação de despesa

corrente do ano de 2011, face à faturação da mesma natureza do ano de 2010.

O mesmo não ocorreu com a despesa de capital, fato que se imputa, em grande parte, às obras

co-financiadas em curso, cujo montante ultrapassou em 1,8 milhões de euros o de 2010. Totaliza-

se, deste modo, uma faturação da despesa total do ano de 2011 em mais 993 mil euros à

verificada em período homólogo.

Não obstante, a faturação do investimento não contribui para o cálculo do resultado líquido, na

medida em que os mesmos são imputados ao ativo fixo do Município, e não à demonstração de

resultados.

Decorrente da exposição dos fatos acima explanados, parece incompreensível o porquê do

montante das dívidas a 31 de dezembro de 2011 bem como prazos médios de pagamento, serem

tão elevados, em que a mais de 360 dias a dívida é de 2,3 milhões de euros; entre 240 a 360 dias

é de 754 mil euros; entre 180 a 240 dias é de 356 mil euros; entre 120 a 180 dias é de 569 mil

euros; entre 90 a 120 dias é de 530 mil euros e até 90 dias é de 1,3 milhões de euros.

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Após uma análise mais pormenorizada, determina-se que se à receita arrecadada em 2011 forem

deduzidas as receitas provenientes do QREN e PRODER (consignado às obras em curso), pois

também não contribuem para a formação dos proveitos espelhadas na demonstração de

resultados, e o empréstimo de curto prazo (consignado à correspondente amortização), o

Município efetivamente arrecadou, ainda assim, mais 409 mil euros que em período homólogo.

Conjugando a presente constatação, com a volumosa dívida transferida de 2010, facilmente se

conclui que o fundo de maneio disponível, é manifestamente insuficiente perante as necessidades

de fundo de maneio que não só se mantêm, como se agravam em cada período.

Deste modo, a atual cobrança de receita, ainda que mais generosa em 2011, confrontadas com as

atuais necessidades de fundo de maneio decorrentes da atividade municipal, comprometerá,

naturalmente, ainda mais o endividamento futuro da Autarquia.

6.2.2.6. RÁCIOS DA DESPESA – GRAU COBERTURA DE COMPONENTES DA DESPESA PAGA

Rácios 2009 2010 2011

Despesa pessoal/Fundos municipais corrente 142,17% 146,94% 154,10%

Investimentos/Fundos municipais capital 124,93% 41,73% 188,97%

Investimento/Receita total 15,76% 6,10% 21,38%

Despesa pessoal/Receitas correntes 56,23% 58,74% 54,48%

Sabendo que as despesas com pessoal reduziram face a 2010, fica demonstrado, no primeiro

indicador, a redução do peso preponderante dos fundos municipais em 2011. Também é de

nota o crescimento relevante dos indicadores que tratam o investimento.

6.2.3. RÁCIOS DA DESPESA PAGA – INDICADORES DE EFICÁCIA E EFICIÊNCIA

Rácios 2009 2010 2011

Grau de Execução da receita orçamental 51,95% 45,38% 52,52%

Grau de execução da despesa orçamental 51,85% 45,13% 52,65%

Grau de execução do investimento 20,06% 7,36% 29,40%

Autofinanciamento do Investimento (€) 933 871,90 428 560,15 1 140 555,59

Investimento/População residente (€) 111 37 175

Investimento/Área do Município (€) 16 239 5 464 23 505

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Apresenta-se uma evolução muito favorável face a 2010, não só a nível das execuções como

dos indicadores que se relacionam com o investimento executado.

6.2.4. RÁCIOS DA ESTRUTURA DA RECEITA

2009 2010 2011

Receita interna/Receita total 42,79% 51,69% 57,69%

Impostos directos/Receitas correntes 20,95% 20,28% 21,54%

Receitas fiscais/Receitas correntes 25,44% 25,43% 28,41%

Transferências correntes/Receitas correntes 45,91% 46,71% 40,10%

Transferências de capital/Receita capital 47,36% 100,00% 81,08%

Receitas correntes/Receita total 73,19% 84,29% 73,77%

Receitas de capital/Receita total 26,79% 15,71% 26,23%

Com a apresentação dos rácios acima, completa-se tudo o que já foi referido sobre a estrutura

da receita executada em 2011. Renova-se a evolução positiva patente na receita, dando-se

ênfase à preponderância das receitas próprias municipais, e por conseguinte uma ligeira perda

da posição/ dependência das transferências do Estado.

Também as receitas de capital ganham posição relevante face às receitas totais, não porque as

receitas correntes cobradas tenham sido menores, muito pelo contrário, mas porque se

encontram associadas aos subsídios ao investimento provenientes do QREN, originando

percentagens expressivas face a períodos homólogos.

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7. RECURSOS HUMANOS

7.1. ESTRUTURA

7.1.1. QUADRO DE PESSOAL

No final de 2011, o total de trabalhadores que fazem parte do Mapa de Pessoal, era de

214, sendo a distribuição de acordo com o seguinte quadro:

MAPA DE PESSOAL 2009 2010 2011

PESSOAL EM CONTRATO TRABALHO TEMPO INDETERMINADO 158 154 157 CONTRATO TRABALHO TEMPO DETERMINADO 80 62 51 MOBILIDADE 3 1 0 OUTRAS SITUAÇÕES 11 14 6 252 231 214

7.1.2. GRUPOS ETÁRIOS E SEXO

GRUPOS ETÁRIOS SEXO 2009 2010 2011

M 17 15 10 [0 – 29]

F 19 9 11 M 42 39 34

[30 – 44] F 68 67 59 M 69 52 49

[45 – 59] F 29 32 34 M 5 14 13

MAIS DE 60 ANOS F 3 3 4 M 133 120 106

TOTAL F 119 111 108

7.1.3. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS

HABILITAÇÕES 2009 2010 2011

MENOS DE 4 ANOS DE ESCOLARIDADE 4 4 4 4º ANO DE ESCOLARIDADE 47 43 32 6º ANO DE ESCOLARIDADE 35 34 32 9º ANO DE ESCOLARIDADE 48 36 32 11º ANO DE ESCOLARIDADE 4 8 8 12º ANO DE ESCOLARIDADE 66 64 65 CURSO MÉDIO 0 0 0

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Bacharelato 5 3 3 Licenciatura 42 37 35 Mestrado 1 2 3

8. INFORMAÇÃO DE ENTIDADES CREDORAS EM CONFORMIDADE COM O ESTIPULADO NO N.º 9 DO ARTIGO

38.º DA LEI N.º 2/2007, DE 15 DE JANEIRO Em conformidade com o disposto no n.º 9 do artigo 38.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro –

“”No caso de débitos a terceiros que ultrapassem, por credor ou fornecedor, em 31 de Dezembro de cada

ano, um terço do montante global dos créditos de idêntica natureza e que exista há mais de 6 (seis)

meses, deve a câmara municipal apresentar à assembleia municipal, juntamente com as contas anuais,

uma informação fundamentada e um plano de resolução do referido crédito, no período de um ano, nunca

ultrapassando o final do mandato dos referidos órgãos autárquicos.”

Os créditos acima enunciados e que existem há mais de seis meses a 31 de dezembro de 2011,

são os seguintes (listagem em anexo):

ENTIDADES 2011 + 6 meses

Anadolu (pago 2012) 1 222,13

OPSA (pago 2012) 3 448,50

AIRC (parcialmente pago 2012) 10 494,39

Cimalha (pago 2012) 54 465,92

Azinheiro (pago em 2012) 8 332,46

Draft 21 (parcialmente pago) 13 225,58

TOTAL 91 188,98

Nesta sequência, e em cumprimento da Lei das Finanças Locais, deveria “a câmara municipal

apresentar à assembleia municipal, juntamente com as contas anuais, uma informação fundamentada e

um plano de resolução do referido crédito, no período de um ano, nunca ultrapassando o final do

mandato dos referidos órgãos autárquicos.”.

No entanto, e considerando o cumprimento do disposto nos artigos 15.º e 16.º da Lei n.º 8/2012,

de 21 de fevereiro (Lei dos compromissos e Pagamentos em Atraso), irão ser apresentadas as

declarações exigidas e os planos de liquidação dos pagamentos em atraso, com referência a 31

de dezembro de 2011.

No respeitante ao artigo 15.º, as declarações terão de ser enviadas até ao 5º dia útil após 23 de

Março à Câmara e Assembleia Municipais, em conformidade com o estipulado no seu n.º 2.

Estas, terão ainda de ser integradas no respetivo “relatório e contas”, segundo o n.º 3.

No que concerne ao artigo 16.º - planos de liquidação dos pagamentos em atraso, determina o

seu n.º 4, e conjugado com o n.º 1 do artigo 6.º que, nos casos em que os planos de

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pagamentos gerem encargos plurianuais, estão sujeitos à autorização prévia da Assembleia

Municipal, quando envolvam entidades da administração local.

Por conseguinte, irão constar nos documentos de prestação de contas e relatório de 2011, as

declarações exigidas pelo artigo 15.º, assim como os planos de liquidação dos pagamentos em

atraso, para conhecimento, quando não gerem encargos plurianuais; E os planos de

pagamentos que gerem encargos plurianuais, estando estes, sujeitos a autorização por parte

deste Órgão Municipal.

9. FATOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O TERMO DO EXERCÍCIO

Para além do exposto não se vislumbram outros factos relevantes que possam vir a afectar as

atividades do município no ano de 2012, tendo em conta a atividade desenvolvida no ano de

2011.

BOMBARRAL, 23 DE MARÇO DE 2012

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BOMBARRAL

(JOSÉ MANUEL VIEIRA)

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DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DO ANO ECONÓMICO DE 2011

ENCERRAMENTO

Os presentes DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DO ANO ECONÓMICO DE 2011, foram

aprovados em reunião extraordinária da Câmara Municipal de Bombarral, de 02/04/2012

O PRESIDENTE,

(JOSÉ MANUEL VIEIRA)

OS VEREADORES,

(NUNO MOTA) (LÚCIA POSEIRO)

(MARGARIDA DUARTE) (JORGE MARTINS)

(JOSÉ VITOR) (ARMINDA SOUSA)

TERMO DE APROVAÇÃO FINAL

Os presentes DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DO ANO ECONÓMICO DE 2011, mereceram

apreciação e votação da Assembleia Municipal, em sua sessão ordinária, de 20 de Abril de 2012

O PRESIDENTE,

(João Duarte)

O 1º SECRETÁRIO, O 2º SECRETÁRIO,