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RELATÓRIO RELATÓRIO
DE GESTÃO
E CONTAS
2012
RELATÓRIO DO CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
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Relatório e Contas 2012
ÍNDICE
1. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO ..................................................................... 2
2. NOTA INTRODUTÓRIA ........................................................................................... 2
3. SÍNTESE PRINCIPAIS INDICADORES ............................................................................ 5
4. ATIVIDADE DA EMPRESA ........................................................................................ 6
4.1. OCUPAÇÃO COMERCIAL ...................................................................................... 6
OUTRAS ATIVIDADES DE CARÁCTER COMERCIAL....................................................................... 7
PROMOÇÃO DO MERCADO E DA EFICIÊNCIA DOS OPERADORES ........................................................ 7
4.2. ATIVIDADE OPERACIONAL .................................................................................... 9
ÁREA DE MANUTENÇÃO .............................................................................................. 9
ÁREA DE LIMPEZA .................................................................................................... 9
ÁREA DE VIGILÂNCIA ................................................................................................. 9
ÁREA DE ESPAÇOS VERDES ......................................................................................... 10
RECOLHA DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS ............................................................................... 10
4.3. ORGANIZAÇÃO E CONTROLO DE GESTÃO DA EMPRESA .................................................... 10
RECURSOS HUMANOS ............................................................................................... 10
ORGANIZAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ........................................................................ 11
4.4. RESPONSABILIDADE SOCIAL ................................................................................ 11
5. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA ........................................................................ 12
5.1. PERFORMANCE ECONÓMICA ............................................................................... 12
RENDIMENTOS OPERACIONAIS ...................................................................................... 13
GASTOS OPERACIONAIS ............................................................................................. 15
ITENS NÃO RECORRENTES .......................................................................................... 17
RESULTADOS FINANCEIROS ......................................................................................... 17
APURAMENTO DO IMPOSTO ......................................................................................... 18
5.2. PERFORMANCE FINANCEIRA................................................................................ 18
BALANÇO E ESTRUTURA PATRIMONIAL ............................................................................. 18
FLUXOS DE CAIXA .................................................................................................. 20
GESTÃO DO RISCO .................................................................................................. 20
6. APLICAÇÃO DE RESULTADOS ................................................................................. 21
7. OUTRAS INFORMAÇÕES ....................................................................................... 21
8. PERSPETIVAS FUTURAS ...................................................................................... 22
9. REFERÊNCIAS FINAIS .......................................................................................... 23
ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO ........................................................................... 24
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Relatório e Contas 2012
1. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
Conjuntura Macroeconómica
O ano de 2012 fica marcado pela consolidação do processo de ajustamento da economia
portuguesa, caracterizado por uma política orçamental fortemente restritiva, por uma
desalavancagem gradual mas significativa dos setores público e privado, incluindo o setor
bancário.
As últimas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), indicam que a retoma da
economia mundial deve ser tímida em 2013, e projetam um crescimento negativo de 0,2% para
a zona euro em 2013, face à estimativa anterior de alta de 0,1%. O FMI alerta para o facto de,
apesar das ações políticas terem reduzido os custos e melhorado as condições financeiras para
os governos e os bancos das economias da periferia da região euro, isso ainda não se traduziu
numa melhoria das condições de financiamento para o setor privado.
Na esfera das empresas, o incentivo ao investimento continuará bastante condicionado por uma
restrição e seletividade na política de concessão de crédito na generalidade dos bancos, que se
traduzirá na aplicação de spreads elevados.
Conjuntura Setorial
O abrandamento do crescimento da economia mundial verificado em 2011 e 2012 refletiu-se no
sector alimentar que, apesar de ser reconhecido como um dos mais resilientes da economia,
registou uma contração. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2012 a
variação média anual das vendas no comércio a retalho de produtos alimentares caiu 4,0% em
dezembro de 2012, que compara com uma queda de 2,6% em dezembro de 2011, e o setor viu o
desemprego aumentar 3,6%.
Sendo a adaptação constante às necessidades do consumidor, uma forte característica deste
sector, os operadores foram obrigados a ajustar-se, uma vez mais, às novas condições de
mercado. A redução do consumo das famílias verificado durante o ano, em conjunto com o
aumento dos níveis de inflação e dos preços das matérias-primas, vieram colocar pressão
adicional na sustentabilidade da atividade dos operadores, nomeadamente nas margens de
lucro.
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Relatório e Contas 2012
Adicionalmente, a tendência verificada nos últimos anos para as perdas de clientes do segmento
de retalho tradicional e no sector da restauração, segmentos chave para muitos grossistas,
aliada à crescente e continuada penetração da moderna distribuição, com acesso direto em
condições favoráveis às grandes cadeias de distribuição internacionais, cria fatores de pressão
adicionais sobre os operadores do mercado e deverá ter impacto significativo no valor de
faturação do conjunto dos operadores grossistas.
Como resposta a esta alteração da tendência de consumo, e por forma a garantir os níveis de
rentabilidade mesmo num cenário de redução do nível de vendas, assistiu-se, por parte da
maioria dos operadores, à implementação de políticas de redução de custos e de racionalização
dos stocks, com impacto direto no potencial das receitas do mercado.
Neste contexto, para 2013, é expectável que os negócios de retalho e de logística continuem
pressionados por constrangimentos macro-económicos, pelo que será expectável que, em
simultâneo, se mantenha a pressão para a obtenção de ganhos de eficiência operacional,
nomeadamente sobre a redução das taxas de utilização dos espaços, assim como aumente
substancialmente o risco de sustentabilidade económica dos operadores.
Se por um lado, a conjugação destes dois fatores coloca a estimativa de receitas de 2013 do
mercado sob forte pressão de descida, por outro, as atuais perspetivas de novos negócios em
curso, permitem prever uma estabilidade nos rendimentos inerentes às taxas de utilização dos
espaços.
2. NOTA INTRODUTÓRIA
Durante o exercício de 2012 a MARB, SA prosseguiu esforços para assegurar o equilíbrio das suas
atividades operacionais, através da utilização intensiva dos seus recursos e da negociação com atuais
e potenciais operadores, no sentido de maximizar a ocupação do Mercado.
Em termos comerciais, a empresa intensificou os contactos com entidades diversas, nomeadamente,
na área da distribuição e produção hortofrutícola, logística e transportes, de modo a encontrar os
melhores parceiros que pudessem, simultaneamente, aumentar a taxa de ocupação e promover a
necessária e desejada complementaridade com o core business da empresa - o desenvolvimento do
comércio grossista de produtos hortofrutícolas.
Por outro lado, promoveu-se o crescimento de alguns dos operadores já instalados no Mercado,
destacando-se o alargamento das instalações de operadores já instalados no mercado,
designadamente no pavilhão de entrepostos e no Pavilhão de Grandes e Médios Grossistas.
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Relatório e Contas 2012
Na linha de orientação e objetivos de consolidação e rentabilização do mercado e, para além da
melhoria da intensidade dos contactos comerciais, concluíram-se também os procedimentos para a
contratação/renegociação dos prestadores de serviços para as diversas áreas do Mercado, tais como,
limpeza e remoção de resíduos, manutenção de espaços verdes, aluguer de impressora, manutenção
do CCTV, seguradoras, entre outros, o que permitiu a obtenção de poupanças significativas.
De igual modo, foi dado cumprimento aos compromissos de natureza financeira em matéria de
reembolsos de empréstimos, designadamente ao Banco Europeu de Investimento (BEI), fruto do
reforço de capitais, por via de prestações acessórias de capital, realizadas pela SIMAB, SA.
Em conformidade com o aditamento ao contrato de promessa de compra e venda relativo à
alienação de terreno localizado à entrada do MARB, em março de 2012, foi recebido o terceiro
reforço de sinal, no montante de 45 milhares de euros.
De uma forma geral, e em grandes números, 2012 fica marcado por uma melhoria na performance
operacional da empresa, com expressão num aumento de 91,6 milhares de euros (+54%) no EBITDA e
de 85,9 milhares de euros (+114%) ao nível do EBIT, correspondendo a margens operacionais de 42% e
26%, respetivamente.
Contudo, o resultado líquido apresenta ainda um valor negativo de 139,5 milhares de euros, reflexo
da sua estrutura de endividamento, com um passivo bancário a gerar um serviço de dívida não
comportável pela capacidade de libertação de fundos da empresa, situação agravada, nos últimos
anos, pelos sucessivos aumentos de spread que a banca vem praticando.
Assim, para além das orientações e objetivos de consolidação e rentabilização do mercado, e de
forma a dar cumprimento aos compromissos de natureza financeira, foram concretizados novos
apports de capital acionista no montante de 2.257 milhares de euros, que permitiram não só fazer
face à liquidação de duas prestações de capital e juros decorrentes do financiamento do Banco
Europeu de Investimento como também amortizar a linha de apoio à tesouraria.
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Relatório e Contas 2012
3. SÍNTESE PRINCIPAIS INDICADORES
203,4
140,8
169,0
260,6
140
210
2009 2010 2011 2012
EBITDA* (milhares de euros)
38,833,0
75,4
161,3
30
85
140
2009 2010 2011 2012
EBIT* (milhares de euros)
-273,3-259,3 -248,3
-168,5
-280
-240
-200
-1602009 2010 2011 2012
RAI* (milhares de euros)
458,0
426,9
455,0
490,069 69
65
61
60
70
420
460
500
2009 2010 2011 2012
Taxas de Utilização - Nº Operadoresm€
*Exceto itens não recorrentes
Nº OP (un)
Dados económico-financeiros
% ABS
Rendimentos Operacionais recorrentes 542,4 587,9 622,9 5,9% 34,9
EBITDA1 140,8 169,0 260,6 54,2% 91,6
Resultado Operacional2 33,0 75,4 161,3 113,8% 85,9
Resultados Financeiros -292,2 -323,7 -329,8 1,9% -6,0
Res. antes imp. e itens não recorrentes -259,3 -248,3 -168,5 -32,2% 79,8
Resultado Líquido do Periodo -125,6 -224,0 -139,5 -37,7% 84,4
Margem EBITDA 26,0% 28,7% 42% - +11,2 pp
Margem EBIT 6,1% 12,8% 26% - +11,2 pp1 Exclui subsídios ao investimento2 Resultados antes de juros e impostos
Dados económico-financeiros
% ABS
Ativo Fixo (líquido) 14.661,6 14.415,6 14.133,4 -2,0% -282,1
Dívida de clientes 29,5 22,2 25,8 16,1% 3,6
Dívida Financeira Líquida3 5.489,1 5.172,4 5.286,4 2,2% 114,0
Subsídios 4.549,3 4.407,6 4.265,9 -3,2% -141,7
Capital Próprio (Sem subsídios) 2.003,3 2.235,3 2.154,0 -3,6% -81,33 Inclui prestações Acessórias de Capital
2012
milhares de euros
Var. (Real/Orç)milhares de euros
2012
2011
20112010
2010
Var. (Real/Orç)
6
Relatório e Contas 2012
4. ATIVIDADE DA EMPRESA
4.1. OCUPAÇÃO COMERCIAL
No final de dezembro de 2012, exerciam atividade neste Mercado Abastecedor 61
operadores/vendedores que mantiveram ocupada 88% da área comercial disponível nas 3 edificações
do MARB – Pavilhão de Grandes e Médios Grossistas, Pavilhão Misto e Pavilhão de Entrepostos.
Ocupação
Existentes Ocupados Disponíveis 2012 2011 2010
Pavilhão G.M.G. 54 43 11 78% 78% 76%
Boxes 36 36 0 100% 100% 97%
Escritórios 12 1 11 8% 8% 8%
Lojas 4 4 0 100% 100% 100%
Zona Técnica 1 1 0 100% 100% 100%
Restaurante 1 1 0 0% 0% 0%
Pavilhão Misto 36 29 7 97% 83% 51%
Espaços 28 24 4 96% 96% 48%
Restaurante 1 1 0 100% 100% 100%
Entrepostos 7 4 3 57% 57% 67%
Pavilhão de Entrepostos 15 15 0 100% 100% 100%
Entrepostos 15 15 0 100% 100% 100%
Taxa Ocupação (31 dez)Nº Espaços 31 dez/2012Pavilhão
No Pavilhão de Grandes e Médios Grossistas, as boxes e as lojas mantiveram uma taxa de
ocupação de 100%, nos escritórios a ocupação mantém-se relativamente ao ano anterior, sendo
que a comercialização desta tipologia de espaços sempre apresentou dificuldades, desde a
entrada em funcionamento do mercado. Relativamente à área do snack-bar, desmantelado em
2010, foi concretizado, a partir de Outubro de 2012 um novo contrato.
O Pavilhão Misto manteve a ocupação do segundo semestre de 2011 até agosto de 2012, mês em que
perdeu um operador que detinha contrato para 2 espaços vedados de 13 m2 e que entretanto
transitou para a boxe 29 do Pavilhão de Grandes e Médios Grossistas, através de Acordo de Cessão de
Posição Contratual. Refira-se que um desses espaços foi posteriormente contratualizado com um
outro operador. Na Zona de Espaços de 8 m2 e 2 de 5,5 m2, a ocupação foi sofrendo pequenas
oscilações durante todo o ano, decorrente da natureza sazonal desenvolvida pelos produtores que
ocupam estas áreas de venda. Continuam por ocupar 3 entrepostos no Pavilhão Misto afetos à
possível transferência de um operador para estes espaços, decorrente da negociação existente para
expansão das instalações dos CTT Expresso no MARB.
O Pavilhão de Entrepostos manteve a ocupação de 100%, à semelhança do ano anterior, ou seja, os
15 módulos existentes encontram-se ocupados na totalidade.
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Relatório e Contas 2012
OUTRAS ATIVIDADES DE CARÁCTER COMERCIAL
Em 2012, importa destacar o seguinte:
• Venda de Terreno: deu-se continuidade ao processo de venda de terreno, pese embora
as dificuldades surgidas no âmbito do Plano Diretor Municipal (PDM).
• Expansão das instalações do operador CTT Expresso e reinstalação do operador
TRANSR: no decorrer de 2012 não foi possível concluir a negociação com vista à
expansão das instalações dos CTT Expresso no MARB. Por conseguinte, não se efetivou a
transferência de outro operador do Mercado que pretende aumentar a sua atividade
ocupando mais 3 espaços no Pavilhão Misto.
• Mediação imobiliária para concessão dos espaços de escritório e entrepostos: foram
concluídas as negociações e assinados contratos com três empresas de mediação
imobiliária, no sentido de se promover a concessão dos escritórios e entrepostos por
ocupar do MARB.
Para além dos pontos referidos anteriormente, verificaram-se os normais processos de
movimentação e evolução de operadores dentro do próprio Mercado, consubstanciadas em
processos de cedência de posição contratual, rescisões contratuais e celebração novos contratos
de utilização de espaços.
PROMOÇÃO DO MERCADO E DA EFICIÊNCIA DOS OPERADORES
Neste âmbito, destacamos as seguintes ações:
• Protocolo de Colaboração com a TECMINHO
A MARB, SA enquanto entidade tutelada pelo Ministério da Economia e do Emprego e
responsável pela instalação e gestão do Mercado Abastecedor da Região de Braga, tem
interesse em apoiar negócios inovadores e incrementar o potencial de crescimento de
novas empresas, especialmente daquelas que se inserem em setores estratégicos para a
região, podendo estas vir a beneficiar da proximidade e das sinergias decorrentes da
sua instalação numa moderna e funcional unidade de comércio na qual se concentram
uma grande diversidade de produtos e agentes económicos do setor alimentar e não
alimentar, exercendo funções e atividades de comércio grossista, de distribuição e
logística, e ainda outras atividades complementares. Tendo a TecMinho como uma das
suas missões o desenvolvimento de competências empreendedoras entre a população
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Relatório e Contas 2012
universitária, operacionalizando o programa de criação de spin-offs da Universidade do
Minho, foi celebrado um Protocolo de Colaboração através do qual a MARB compromete-
se a disponibilizar, a preços comerciais muito competitivos, espaços de escritório para
acolhimento de novas empresas e negócios inovadores desenvolvidos ou a desenvolver
sob a orientação da TecMinho.
• Colaboração com o IEFP
A MARB, SA enquanto tem vindo a manter contactos periódicos com o Instituto de
Emprego e Formação Profissional (IEFP), disponibilizando informação aos interessados
que numa situação de desemprego pretendam criar novos negócios, oferecendo-se para
acolher essa novas empresas em condições comerciais excecionalmente vantajosas.
• Intensificação do serviço SMS Express
Atendendo à base de dados de operadores e compradores já existente, a qual foi
reforçada com os elementos de contacto recolhidos aquando da realização do inquérito
aos compradores em 2011, a MARB, SA manteve de forma atual e eficaz a comunicação
com os utentes sms).
• Divulgação do Mercado através de Malling
Durante todo o ano de 2012 e com maior incidência no segundo semestre, a MARB, SA
enviou cartas comerciais a cerca de 300 empresas de logística e distribuição alimentar,
localizadas na sua maioria no norte de Portugal, divulgando os espaços disponíveis neste
Mercado e as condições estruturais, funcionais e comerciais que oferece.
• Site do MARB
Na sequência da conceção e produção do novo site do MARB em 2011, no decorrer de
2012, foi efetuado um esforço de atualização periódica do mesmo, bem como
desenvolvidas todas as funcionalidades que o mesmo permite, sobretudo ao nível da
interação e contacto com atuais e potenciais utentes do MARB.
• Fardamento dos colaboradores operacionais do MARB
Na sequência da implementação nos últimos anos de uma nova imagem institucional ao
nível dos Mercados Abastecedores que compõem o Grupo SIMAB, durante 2012, foi
adquirido novo fardamento para os técnicos operacionais do MARB. Esta situação para
além de ter permitido a criação de uma imagem corporativa de coerência entre os
técnicos operacionais que são o “front office” junto dos utentes do MARB, possibilitou
ainda uma mais fácil identificação e distinção destes por parte de quem nos visita
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Relatório e Contas 2012
regularmente ou esporadicamente. Por outro lado, a padronização ao nível do vestuário
utilizado pelos técnicos operacionais permitiu ainda uma maior dignificação da função,
transmitindo aos utentes do MARB uma imagem com valores de organização, disciplina e
segurança.
4.2. ATIVIDADE OPERACIONAL
No desenvolvimento da atividade principal de gestão do Mercado e nas principais áreas de atuação
destacam-se, em seguida, as principais ações realizadas durante o ano de 2012:
ÁREA DE MANUTENÇÃO
Além das intervenções decorrentes dos contratos anuais de manutenção, foram efetuadas diversas
intervenções de reparação e manutenção em equipamentos e instalações do mercado e nalguns casos
constituindo trabalhos para a própria empresa, destacando-se os seguintes trabalhos:
• Substituição de Caleiras na zona oeste do Pavilhão de entrepostos;
• Reparação de uma Torre de Iluminação central do MARB;
• Correção e Pintura da Fachada Sul do Pavilhão de Grandes e Médios Grossitas.
ÁREA DE LIMPEZA
Resultado do procedimento lançado na plataforma de contratação pública, em 27 de outubro de 2011
para a “Aquisição de Serviços de Limpeza e Remoção de Resíduos Sólidos no Mercado Abastecedor da
Região de Braga”, entrou em vigor a 1 de janeiro de 2012 o contrato com a empresa VADECA
SERVIÇOS – Limpeza Industrial, SA, com a duração de 2 anos e com possibilidade de renovação por
mais 1 ano. Deste contrato resultou uma prestação mensal de 2.630,00 euros que permitiu à MARB
reduzir os seus gastos nesta rubrica em cerca de 4.977,00 euros/ano.
ÁREA DE VIGILÂNCIA
Decorrente de uma avaria nos antigos monitores de visualização das imagens captadas pelo sistema
de CCTV, procedeu-se à aquisição de um novo monitor LCD de 12”.
Em dezembro foi concretizada a renegociação do contrato relativo à manutenção preventiva do
sistema de CCTV que compreende duas intervenções ano, com uma redução da anuidade de cerca de
46%.
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Relatório e Contas 2012
ÁREA DE ESPAÇOS VERDES
Resultado do procedimento lançado na plataforma de contratação pública em 9 de janeiro de 2012
para “Aquisição de Serviços de Manutenção e Conservação dos Espaços Verdes no Mercado
Abastecedor da Região de Braga”, entrou em vigor a 1 de março de 2012 um novo contrato em
condições que permitiram à MARB, SA reduzir os gastos nesta rubrica em cerca de 7.300,00
euros/ano.
RECOLHA DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS
Decorrente da recolha de propostas que foi promovida pela MARB, SA junto de empresas
especializadas na valorização de resíduos recicláveis, foi celebrado em 15 de maio de 2012 um
contrato de compra e venda dos resíduos recicláveis produzidos no MARB, consubstanciando uma
nova fonte de rendimentos da empresa por via da venda de resíduos recicláveis produzidos no MARB.
4.3. ORGANIZAÇÃO E CONTROLO DE
GESTÃO DA EMPRESA
RECURSOS HUMANOS
Em 2012, a empresa manteve a
mesma estrutura organizativa com
nove colaboradores. Mantém-se,
assim, uma equipa de técnicos
operacionais que asseguram o apoio ao
funcionamento do Mercado, designadamente, na manutenção e limpeza de espaços verdes, na
manutenção de equipamentos técnicos e apoio e fiscalização das atividades desenvolvidas no interior
do Mercado, no que se refere ao Regulamento interno do Mercado e ainda outras relacionadas com
sua função e que sejam decorrentes do objeto social da MARB, a par de uma pequena estrutura
administrativa de apoio à Direção.
De salientar que os pequenos trabalhos de conservação e manutenção das infraestruturas e
equipamentos do MARB são também assegurados pelos colaboradores da empresa, que deram uma
resposta muito eficiente à crescente necessidade de intervenção nesta área, em virtude do desgaste
normal da edificação e do equipamento.
Em 2012, os colaboradores do MARB frequentaram as seguintes ações de formação modular (Portaria
Operacionais
6
Direção 1
Administrativas
2
Estrutura organizacional
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Relatório e Contas 2012
n.º 230/2008, de 7 de Março):
• Técnicas de Socorrismo (50 horas);
• Segurança e Higiene no Trabalho (50 horas).
ORGANIZAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Em 2012, dando continuidade à consolidação do projeto de reengenharia de processos implementado
ao nível da gestão do acionista SIMAB, numa perspetiva de melhoria contínua, destaca-se a
consolidação do sistema de gestão de contratos (SigCont), integrado com o ERP Primavera, numa
única plataforma de dados, garantindo a não duplicação de dados operacionais.
O sistema constitui uma base de trabalho com elevada configurabilidade e ajustada às necessidades
de gestão de contratos, suportada por uma plataforma perfeitamente aberta, em termos do modo de
funcionamento das aplicações, do modo de integração entre elas e com aplicações terceiras.
Durante o ano de 2012 mantivemos o recurso à prestação de serviços na área dos sistemas de
informação e que compreendeu as seguintes ações:
• Apoio aos utilizadores;
• Administração de sistemas (rede);
• Reparação e instalação de hardware (computadores, equipamento ativo de rede);
• Reinstalação de postos de trabalho;
• Upgrade do software anti-vírus (Trend Micro).
4.4. RESPONSABILIDADE SOCIAL
PROGRAMA 5 AO DIA
Desde o ano letivo de 2010/2011, o MARB tem desenvolvido o Programa 5 ao dia, iniciativa que
tem por objetivo a promoção do consumo diário de 5 frutos e/ou hortícolas junto de crianças
em idade escolar, de modo a potenciar uma alimentação saudável e promover a alteração de
hábitos alimentares com vista à condução de estilos de vida saudáveis, contribuindo para a
prevenção de diversas doenças crónicas associadas à alimentação, nomeadamente, a obesidade.
Este PROGRAMA, que é desenvolvido em diversos Mercados Abastecedores do País, é dinamizado
na região Norte pelo MARB em estreita colaboração com a Câmara Municipal de Braga e com o
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Relatório e Contas 2012
apoio da DREN – Direção Regional de Educação, ARS Norte – Administração Regional de Saúde do
Norte, DRAPN – Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, Universidade do Minho e
Escola Superior Agrária de Ponte de Lima. No ano letivo de 2011/2012, participaram no
PROGRAMA 5 AO DIA do MARB mais de 1.700 crianças, do 4.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico,
de 63 escolas do Concelho de Braga. Esta iniciativa manteve ampla repercussão nos órgãos de
comunicação social nacional e regional, tendo-se registado 30 inserções em jornais. O
PROGRAMA 5 AO DIA - Ano letivo de 2012/2013 iniciou-se a 25 de Outubro, sendo que até ao
final de Dezembro de 2012 tinham participado nesta iniciativa cerca de 500 crianças.
Banco Alimentar Contra a Fome (BACF)
Durante o ano de 2012, o MARB colaborou ativamente com o Banco Alimentar Contra a Fome -
Delegação de Braga, na promoção e recolha semanal de produtos hortofrutícolas frescos junto
de operadores e clientes deste Mercado Abastecedor, o que permitiu enriquecer do ponto de
vista nutricional os cabazes entregues às famílias carenciadas deste distrito. Registe-se ainda a
realização de uma iniciativa especial de Natal ,de recolha de produtos alimentares frescos, a
qual foi acompanhada de uma ação de sensibilização contra o desperdício junto dos utentes do
MARB.
5. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
A análise económico-financeira que se apresenta sintetiza os resultados, assim como a situação
patrimonial e financeira da MARB, em 31 de dezembro de 2012.
Esta análise deverá ser realizada em conjugação com as demonstrações financeiras e notas
anexas.
5.1. PERFORMANCE ECONÓMICA
O desempenho económico e financeiro do MARB, no período em análise, evidencia uma
melhoria da sua performance operacional face ao ano anterior, que ficou a dever-se,
essencialmente ao aumento dos rendimentos operacionais recorrentes em 34,9 milhares de
euros (+6%), que aliado à redução dos gastos operacionais cash em 45 milhares de euros (-11%)
permitiu um aumento do EBITDA recorrente1 em 91,6 milhares de euros (+54%). O EBIT
1 EBITDA recorrente = Resultados antes de depreciações e imparidades, resultados não recorrentes, gastos de financiamento e impostos.
13
Relatório e Contas 2012
ascendeu a 161,3 milhares de euros, representando uma melhoria de 85,9 euros (+114%) face ao
ano anterior. A empresa apresenta margens operacionais positivas de 42% e 26% ao nível do
EBITDA e do EBIT, respetivamente.
O resultado líquido do exercício de 2012 registou uma melhoria de 84,4 milhares de euros (+38%) face
ao registado em 2011, ascendendo a um valor negativo de 139,5 milhares de euros.
Não obstante a melhoria da performance operacional, o resultado líquido da empresa continua
influenciado pelo peso dos encargos financeiros na estrutura de custos totais do MARB, em
consequência de uma estrutura de financiamento que se apresenta desequilibrada face ao
investimento realizado, agravada, desde 2011, pelo aumento dos spreads praticados pela banca.
Assim, não obstante a boa performance operacional da empresa, o MARB teve necessidade de
recorrer a fundos acionistas, no montante de 482,5 milhares de euros, para fazer face às
responsabilidades de curto prazo, nomeadamente, à liquidação das prestações de capital e juros do
empréstimo contraído junto do Banco Europeu de Investimento.
O quadro seguinte reflete a evolução das principais rubricas da demonstração dos resultados:
Síntese da Demonstração dos Resultados
% ABS
Rendimentos Operacionais recorrentes 542,4 587,9 622,9 5,9% 34,9
FSE´s 211,7 272,6 238,5 -12,5% -34,1
Gastos com o Pessoal 167,7 121,5 115,9 -4,6% -5,6
Imp./(rever.) de dívidas a receber 3,0 0,0 -11,6 nd -11,6
Outros Gastos e Perdas 19,2 24,9 19,5 -21,5% -5,4
EBITDA recorrente 140,8 169,0 260,6 54,2% 91,6
Gastos/(revers.) depreciações e amortiza. 296,8 282,5 288,2 2,0% 5,7
Subsídios ao Investimento 189,0 189,0 189,0 0,0% 0,0
EBIT 33,0 75,4 161,3 113,8% 85,9
Resultados Financeiros -292,2 -323,7 -329,8 -1,9% -6,0
Itens não recorrentes* 127,2 4,6 10,6 -128,1% 5,9
Resultados Antes de Impostos -132,0 -243,7 -157,9 35,2% 85,8
Imposto s/rendimento -6,4 -19,7 -18,4 -6,8% 1,3
Resultado Líquido -125,6 -224,0 -139,5 37,7% 84,4
* Relativo a integração de taxas de acesso por motivo de rescisão contratual
2011 2012milhares de eurosVar. 2012/2011
2010
RENDIMENTOS OPERACIONAIS
Os rendimentos operacionais recorrentes2, durante o exercício de 2012, ascenderam a 622,9
milhares de euros, representando um crescimento de 34,9 milhares de euros (+6%) em relação
aos 587,9 milhares de euros registados em 2011.
2 Exclui integração de taxas de acesso por motivo de rescisão contratual.
14
Relatório e Contas 2012
No que se refere à análise global aos rendimentos, 117,9 milhares de euros (19%) referem-se à
incorporação das taxas de acesso que não representam recebimentos efetivos.
Rendimentos Operacionais
% ABS
Taxas de utilização 426,9 455,0 490,0 7,7% 35,0 79%
Outras Prestações de Serviços 12,3 15,3 15,0 -2,0% -0,3 2%
Integração de Taxas de Acesso 103,2 117,7 117,9 0,2% 0,2 19%
Total 542,4 587,9 622,9 5,9% 34,9 100%
EstruturaVar. 2012/2011
2012milhares de euros 20112010
No total do volume dos rendimentos operacionais, assume particular importância o desempenho
das receitas de taxas de utilização que ascendem a 490 milhares de euros e representam 79%
dos rendimentos operacionais. Esta rubrica apresenta uma variação positiva de 35 milhares de
euros (+8%), comparativamente ao ano anterior.
O quadro seguinte ilustra a distribuição das Taxas de utilização por tipologia de espaço.
Taxas de Utilização
2012/11 ABS
Pavilhão Grandes/Médios Grossistas 271,1 278,0 289,2 4,0% 11,2
Boxes 257,7 264,6 275,1 3,9% 10,4
Escritórios 2,0 2,0 2,0 -1,6% 0,0
Lojas 8,8 8,8 9,1 2,9% 0,3
Snack-bar 0,0 0,0 0,5 - 0,5
Zona técnica 2,5 2,5 2,6 2,9% 0,1
Pavilhão Misto 74,4 66,5 83,8 26,1% 17,4
Espaços Sazonais 46,5 34,2 32,1 -5,9% -2,0
Restaurante 6,1 6,1 6,3 2,9% 0,2
Entrepostos / Módulos 21,9 26,2 45,4 73,3% 19,2
Pavilhão Entrepostos 81,3 110,3 116,7 5,8% 6,4
Estacionamento 0,1 0,2 0,3 76,5% 0,1
Total 426,9 455,0 490,0 7,7% 35,0
2010Var.
2012milhares de euros 2011
Numa análise por tipologia de espaço, verifica-se um acréscimo de 11,2 milhares de euros (+4%) nos
rendimentos provenientes do Pavilhão
Grandes/Médios Grossistas,
decorrente essencialmente da
atualização de preços em 2012.
Salienta-se o desempenho do Pavilhão
Misto com um acréscimo de receita de
17,4 milhares de euros (+26%), face a
2011, em virtude da instalação da
Matudis numa área de 850 m2, a partir
59%17%
24%
0%
Estrutura Taxas Utilização
Pavilhão Grandes/Médios Grossistas Pavilhão Misto Pavilhão Entrepostos Estacionamento
15
Relatório e Contas 2012
de setembro de 2011. No Pavilhão de Entrepostos, verifica-se um acréscimo de receitas de 6,4
milhares de euros (+6%), face ao ano anterior, resultante quer do aumento de preços ocorrido em
2012 quer de uma ocupação média superior registada ao longo do ano.
A rubrica “Outros Rendimentos Operacionais” ascendeu a 15 milhares de euros e inclui: (i) os
rendimentos provenientes de taxa de cedência de exploração (7,5 milhares de euros), registando uma
variação negativa de 33% face a 2011; (ii) taxa de cedência de posição contratual (4,4 milhares de
euros); rendimentos provenientes da venda de recicláveis (0,8 milhares de euros); recuperação de
custas com processos judiciais (2 milhares de euros).
GASTOS OPERACIONAIS
Os gastos operacionais
(excluindo imparidades,
provisões, depreciações e gastos
não recorrentes) ascenderam a
373,9 milhares de euros,
representando uma redução de
45 milhares de euros (-11%),
face aos valores registados no
ano anterior. Com a inclusão das
depreciações e imparidades, os
gastos operacionais ascenderam
a 662,1 milhares de euros, abaixo do ano anterior em 39,3 milhares de euros (-6%).
A evolução do total dos gastos operacionais evidencia-se no quadro seguinte:
Gastos Operacionais
% ABS
FSE's 211,7 272,6 238,5 -12,5% -34,1 36%
Pessoal 167,7 121,5 115,9 -4,6% -5,6 18%
Outros Gastos Operacionais 19,2 24,9 19,5 -21,5% -5,4 3%
SubTotal 398,6 418,9 373,9 -10,7% -45,0 56%
Depreciações/Amortizações 296,8 282,5 288,2 2,0% 5,7 44%
Total 695,4 701,5 662,1 -5,6% -39,3 100%
2012milhares de euros Estrutura2011Var. 2012/2011
2010
Os Fornecimentos e Serviços Externos (FSE), que representam 36% do total dos gastos operacionais,
recuaram face ano anterior, atingindo os 34,1 milhares de euros (-13%). Esta rubrica de gastos
representou 38% dos rendimentos operacionais recorrentes. As rubricas com maior expressão na
36%
18%
3%
44%
Estrutura Gastos Operacionais
FSE Pessoal Outros Gastos Operacionais Amortizações/Imparidades
16
Relatório e Contas 2012
composição dos gastos com FSE, em 2012, respeitaram a gastos com Trabalhos Especializados (42%),
Limpeza (19%) e Eletricidade (12%).
A variação ocorrida nesta rubrica reflete um conjunto de aumentos e reduções, conforme
apresentado no quadro seguinte:
Fornecimentos e Serviços Externos
% ABS
Eletricidade 21,4 27,5 29,8 8,3% 2,3 12%
Combustiveis 3,0 5,0 2,9 -42,5% -2,1 1%
Agua 5,7 7,1 3,5 -50,8% -3,6 1%
Comunicações 4,7 5,5 5,2 -5,7% -0,3 2%
Seguros 10,6 10,2 9,7 -5,0% -0,5 4%
Manutenção 23,2 27,5 16,0 -41,8% -11,5 7%
Limpeza 50,3 50,7 45,5 -10,3% -5,2 19%
Deslocações e Estadas 1,5 3,2 4,3 34,5% 1,1 2%
Trabalhos Especializados 56,7 102,2 100,2 -2,0% -2,0 42%
Outros FSE 34,5 33,7 21,5 -36,2% -12,2 9%
Total 211,7 272,6 238,5 -12,5% -34,1 100%
Var. 2012/2011Estrutura2012milhares de euros 20112010
A rubrica de Trabalhos Especializados inclui: (i) contrato de gestão realizado com a empresa mãe (90
milhares de euros), que por sua vez incorpora uma componente relativa ao desempenho da função de
direção do mercado, concretizada por uma prestação de serviços assegurada pela afetação de um
recurso da SIMAB; (ii) auditoria e revisão de contas (5,9 milhares de euros); (iii) gastos com
manutenção de sistemas de informação (1,4 milhares de euros); (iv) serviços jurídicos (1,8 milhares
de euros); (v) manutenção de plataforma de contratação publica (1 milhar de euros). A rubrica de
Outros FSE inclui, designadamente gastos com trabalho temporário (3,7 milhares de euros),
honorários (2 milhares de euros); rendas e alugueres (7,3 milhares de euros), contencioso e notariado
(1,2 milhares de euros), ferramentas e utensílios de desgaste rápido (1,3 milhares de euros), material
de escritório (1,4 milhares de euros); publicidade (0,4 milhares de euros); outros (4,2 milhares de
euros).
Na senda de uma estratégia de contenção de gastos e otimização na gestão dos recursos, foram
desencadeadas diversas ações no segundo semestre de 2012 com impacto ao nível da rubrica de
FSE’s, nomeadamente a renegociação de diversas apólices de seguros (multirriscos e
responsabilidade civil), eliminação de plafond de gastos com viaturas atribuídas e
comunicações. Importa referir que para o desvio global apurado, a maioria das rubricas apresenta
um desvio favorável, à exceção da rubrica de eletricidade e deslocações e estadas.
Os Gastos com Pessoal ascenderam a 115,9 milhares de euros, registando um decréscimo de 5,6
milhares de euros (-5%), face ao ano anterior, e representam 19% dos rendimentos operacionais
recorrentes. A variação ocorrida nesta rubrica deve-se à redução remuneratória decorrente da
17
Relatório e Contas 2012
aplicação Lei nº 64-B/2011 de 30 de dezembro. A MARB, SA aplicou a redução remuneratória
decorrente da aplicação da Lei nº 12-A/2010 de 30 junho, da Lei 55-A/2010 de 31 de dezembro
de 2010 e da Lei nº 64-B/2011 de 30 de dezembro.
DEPRECIAÇÕES E IMPARIDADES DE DÍVIDAS A RECEBER
Esta rubrica tem um peso de 44% na estrutura de gastos do MARB. As depreciações do exercício
ascenderam, em 2012, a 288,2 milhares de euros, um acréscimo de 5,7 milhares de euros (+2%),
face ao ano anterior, em virtude do investimento realizado em 2012 e final de 2011.
A empresa registou, em 2012, reversões de imparidades de dívidas a receber no montante de
11,6 milhares de euros, pelo facto de já não evidenciar responsabilidades no Banco de Portugal,
enquanto avalista, no âmbito dos contratos de financiamento celebrados por clientes para
financiamento da taxa de acesso, as quais haviam sido reconhecidas em exercícios anteriores.
ITENS NÃO RECORRENTES
Os itens não recorrentes respeitam aos rendimentos decorrentes da integração plena da taxa de
acesso. Em 2012, o montante inscrito nesta rubrica (10,6 milhares de euros) corresponde à integração
plena de taxas de acesso por motivo de rescisão contratual de dois espaços do Pavilhão Misto (LT
015/016).
RESULTADOS FINANCEIROS
A MARB, SA obteve resultados financeiros negativos no valor de 329,8 milhares de euros, o que
representa um agravamento de 2% face aos 323,7 milhares de euros negativos, registados em
2011. Esta evolução ficou a dever-se, essencialmente, ao agravamento do pricing da linha de
apoio à tesouraria (conta corrente caucionada), em virtude dos sucessivos agravamentos das
condições dos mercados financeiros. No segundo semestre do ano, esta linha foi totalmente
amortizada, na sequência da operação de centralização das linhas de apoio à tesouraria na
empresa mãe, em condições de pricing mais favoráveis. Na sequência desta operação a SIMAB,
SA realizou prestações acessórias de capital à MARB, SA no valor de 1.975 milhares de euros. A
Conta Caucionada foi ainda utilizada, em dezembro de 2012, pelo montante de 200 milhares de
euros, para fazer face a necessidades de tesouraria decorrentes do serviço da dívida,
designadamente para fazer face à liquidação de uma prestação de capital e juros e a
liquidações negativas da operação de cobertura de risco de taxa de juro, ambas com
vencimento em 15 de dezembro.
18
Relatório e Contas 2012
No final de 2012, a taxa de juro média anual, após derivados de cobertura, da dívida financeira
da MARB, SA situava-se em 6,29%, superior em 25 pb à taxa de juro média registada em 2011.
APURAMENTO DO IMPOSTO
A linha de imposto apresenta um ganho de 18,4 milhares de euros, refletindo: (ii) a reversão
dos impostos diferidos passivos relacionados com a quantia de subsídios ao investimento ainda
não reconhecida em resultados (47,2 milhares de euros); (ii) a anulação de impostos diferidos
ativos, relacionado com a valorização dos contratos SWAP no ano (26,5 milhares de euros); (iii)
imposto estimado para o período (2,4 milhares de euros).
5.2. PERFORMANCE FINANCEIRA
BALANÇO E ESTRUTURA PATRIMONIAL
A par com a implementação de medidas de controlo de custos e de racionalização do capital
empregue, o fortalecimento do balanço continuou, durante 2012, uma prioridade clara da gestão,
que durante o ano, desenvolveu um importante esforço para equilibrar a estrutura de financiamento.
O investimento total realizado em 2012 ascendeu a cerca de 5,8 milhares de euros, e refere-se à
empreitada de pintura e sinalização horizontal das vias no recinto do Mercado.
O ativo líquido, a 31 de dezembro de 2012, ascende a cerca de 14.930,3 milhares de euros,
para um montante de capitais próprios (incluindo subsídios) de 6.419,9 milhares de euros,
correspondendo a um rácio de autonomia financeira de 0,43.
Na rubrica de clientes, salienta-se o bom desempenho ao nível do prazo médio de recebimentos
que, numa conjuntura macro económica adversa, correspondeu a 15 dias, a 31 de dezembro de
2012.
A dívida financeira líquida (incluindo empréstimos acionistas) ascendeu a 5.286,4 milhares de
euros, superior face a dezembro de 2011 em 114 milhares de euros (+2%). O rácio dívida
líquida/capitais próprios (incluindo subsídios) situou-se em 0,82.
No que se refere ao passivo, é de registar a substituição de dívidas a instituições de crédito, por
contrapartida do aumento de fundos dos acionistas, em consonância com uma política de otimização
da estrutura de financiamento da empresa. O passivo situou-se em 8.510,4 milhares de euros, o que
representou uma diminuição de 1% face ao final de 2011. As dividas a instituições de crédito
diminuíram em 2.146,8 milhares de euros por via de: (i) amortização do financiamento junto do
Banco Europeu de Investimento (333,3 milhares de euros); (ii) operação de concentração de
19
Relatório e Contas 2012
crédito na empresa mãe já referida anteriormente neste relatório que conduziu à substituição
de passivo bancário por empréstimos acionistas.
Posição do financiamento bancário
Conta Caucionada 2.000,0 -1.800,0 200,0 -90,0%
Outros (Locações) 22,0 -13,5 8,5 -61,4%
Financiamento investimento 3.166,7 -333,3 2.833,3 -10,5%
Total 5.188,7 -2.146,8 3.041,8 -41,4%
31dez2012Utiliz. /
(Amortiz) 31dez2011milhares de euros Var. (%)
Linhas médio/longo prazo
Linhas curto prazo
O passivo, excluindo os proveitos diferidos, situou-se em 6.994,2 milhares de euros, um
aumento de 0,6% face ao valor a 31 de dezembro de 2011. O prazo médio de pagamentos a
fornecedores situou-se em 143 dias, superior em 69 dias comparativamente a 31 de dezembro de
2011.
Os capitais próprios ascenderam a 6.419,9 milhares de euros, representando uma redução de 3,4%
face ao ano anterior, essencialmente em resultado do efeito conjugado de: (i) resultado líquido
negativo do exercício (139,5 milhares de euros); (ii) ajustamento de valorização do contrato de
cobertura de risco de taxa de juro (79,5 milhares de euros); (iii) integração de subsídios ao
investimento (189 milhares de euros).
A evolução das principais rubricas do balanço é apresentada de forma sintética, no quadro seguinte:
Balanço Sintético
% ABS
Ativo Fixo Líquido 14.661,6 14.415,6 14.133,4 -2,0% -282,1
Capital Circulante Líquido -17,0 -52,6 -96,6 83,5% -43,9
Outros -900,1 -903,1 -814,3 -9,8% 88,8
Diferimentos -1.702,8 -1.644,6 -1.516,2 -7,8% 128,3
Capital investido 12.041,7 11.815,3 11.706,3 -0,9% -109,0
Dívida Financeira* 5.525,6 5.188,7 5.298,9 2,1% 110,2
Caixa e Depósitos Bancários 36,6 16,3 12,5 -23,3% -3,8
Dívida Líquida 5.489,1 5.172,4 5.286,4 2,2% 114,0
Capital Social (realizado) 3.995,1 4.495,1 4.495,1 0,0% 0,0
Reservas e Resultados Retidos 2.557,5 2.147,8 1.924,8 -10,4% -223,0
Fundos Acionistas 6.552,6 6.642,9 6.419,9 -3,4% -223,0
* Inclui empréstimos acionistas
2011milhares de euros Var. 2012/201120122010
20
Relatório e Contas 2012
Importa referir que, no início de 2013, a linha de crédito de apoio à tesouraria (Conta Corrente
Caucionada) foi liquidadas e encerrada por via da realização de novas prestações acessórias de
capital no montante de 200 milhares de euros, realizadas pela SIMAB, SA.
FLUXOS DE CAIXA
A atividade operacional da empresa gerou um fluxo líquido de 139,7 milhares de euros que
conjuntamente com o recebimento do reforço de sinal decorrente da alienação do terreno, no
montante de 45 milhares de euros, foi suficiente para fazer face ao financiamento do investimento,
que mobilizou fluxos monetários no montante de 5,8 milhares de euros, mas insuficiente para fazer
face ao serviço da dívida do período que ascendeu a 665,2 milhares de euros. Assim, em 2012, a
empresa foi financiada sob a forma de prestações acessórias de capital no montante de 2.257,5
milhares de euros que permitiu não só fazer face às necessidades decorrentes do serviço da dívida
como também amortizar a linha de apoio à tesouraria (Conta Corrente Caucionada). De salientar que
esta amortização da linha de apoio à tesouraria decorreu de uma operação de concentração de
crédito na empresa mãe em condições de pricing mais favoráveis, conforme referido anteriormente.
Demonstração sintética dos Fluxos de Caixa
milhares de euros 2010 2011 2012
Fluxos de caixa operacionais 226,8 141,3 139,7
Fluxos de caixa de investimento -165,1 -1,9 39,2
Pagamentos de financiamento
Serviço da dívida bancária -626,4 -659,7 -665,2
Reembolsos Linhas de apoio Tesouraria -1.775,0
Recebimentos de financiamento
Fundos Próprios/Suprimentos 550,0 500,0 2.257,5
Variação de caixa e seus equivalentes -14,7 -20,3 -3,8
A Conta Caucionada foi ainda utilizada, em dezembro de 2012, pelo montante de 200 milhares
de euros, para fazer face a necessidades de tesouraria decorrentes do serviço da dívida,
designadamente para fazer face à liquidação de uma prestação de capital e juros e a
liquidações negativas da operação de cobertura de risco de taxa de juro, ambas com
vencimento em 15 de dezembro.
GESTÃO DO RISCO
As atividades da MARB, SA estão expostas a fatores de risco financeiro que resultam da sua
atividade, essencialmente, relacionados com a liquidez e com a taxa de juro decorrentes do
21
Relatório e Contas 2012
passivo financeiro. Ao nível da gestão do risco de liquidez, a empresa tem como política a
manutenção das suas disponibilidades financeiras a um nível razoável e, simultaneamente, a
garantia de que eventuais défices de financiamento das atividades operacionais e de
investimento estejam assegurados por contratos de financiamento de curto e de médio e longo
prazo.
A totalidade da dívida financeira contraída pela MARB, SA está indexada a taxas de referência
variáveis, estando por essa via exposta ao risco de taxa de juro, pelo que a empresa adota uma
política de gestão de risco de taxa de juro com o objetivo de reduzir a sua exposição aos riscos
resultantes da variação de taxa de juro. Nesse sentido, na medida das expectativas da evolução
das taxas de juro e da ocorrência de impactos indesejáveis, foram contratadas, em 2008,
operações com instrumentos financeiros derivados, nomeadamente, swaps de taxa de juro, caps
e floors, tendo como objetivo a cobertura de risco de taxa de juro, pretendendo-se assim cobrir
ou anular variações negativas nos cash flows associados ao serviço da dívida. Em 2012, a
evolução das taxas de juro originou liquidações negativas para a empresa, no montante de
127,2 milhares de euros.
Estes instrumentos são qualificados como instrumentos de cobertura em relações de cobertura
de fluxos de caixa, pelo que são registados no balanço pelo seu justo valor. As variações de
justo valor são registadas, por contrapartida de capitais próprios, de acordo com a NCRF 27:
reconhecimento ao justo valor dos instrumentos de cobertura de risco de taxa de juro (Swaps).
6. APLICAÇÃO DE RESULTADOS
O Conselho de Administração propõe que o Resultado Líquido negativo apurado no valor de
139.511,18 euros (cento e trinta e nove mil quinhentos e onze euros e dezoito cêntimos) seja
transferido para Resultados Transitados.
7. OUTRAS INFORMAÇÕES
A empresa não tem dívidas à Segurança Social.
Conforme vem divulgado na nota 12 do Anexo às Demonstrações Financeiras, foi instaurado em
janeiro de 2009, um processo de execução fiscal onde se reclama a devolução de subvenções
recebidas, devolução que, por se julgar indevida, está a ser contestada por via de ação
administrativa especial e de oposição à execução, conforme referido na Nota 12 do Anexo ao Balanço
e Demonstração de Resultados.
22
Relatório e Contas 2012
Em 31 de janeiro de 2013, nos termos do nº3 do artigo 9º do DL 209/2000, de 2 de setembro, as
ações detidas pelo Estado Português através da Direção Geral do Tesouro e Finanças,
correspondentes a 100% do capital social da SIMAB, SA, foram na sua totalidade transferidas para a
Parpública SGPS, SA.
8. PERSPETIVAS FUTURAS
Para o exercício de 2013, prevê-se uma melhoria generalizada dos resultados ao nível operacional e
consequente melhoria da situação económica e financeira da empresa, que fomentará a sua
consolidação e o seu posicionamento e credibilidade no mercado. Para esta evolução assumirá
igualmente um papel relevante a concretização da alienação do terreno junto à entrada do MARB,
cujo contrato promessa foi assinado no início de 2010. De salientar que o cumprimento das
responsabilidades inerentes ao serviço da dívida, designadamente, o pagamento de duas prestações
de capital e juros relativo ao empréstimo do Banco Europeu de Investimento, com vencimento em
2013, só será possível sem recurso a capital acionista, por via do recebimento do valor remanescente
de 630.000 euros, nos termos do aditamento celebrado ao contrato promessa compra e venda.
A MARB, SA aposta num cenário de aumento dos proveitos baseado no pressuposto de aumento da
taxa de ocupação dos diversos Pavilhões. Para além disso, mantém-se o esforço de contenção de
custos, não descurando as ações de gestão diária do mercado orientada pela prestação do melhor
serviço aos seus clientes, garantia de boas condições higio-sanitárias, considerando-se este um dos
vetores fundamentais de atuação durante o ano de 2013.
Este esforço será acompanhado por um plano de investimentos que se prevê que assuma uma
expressão muito residual em 2013. Não obstante, sempre que se revele oportuno, será avaliada
a realização de investimentos sempre associados a benfeitorias para instalação de novos
negócios, pautados por critérios de retorno devidamente avaliados e com impacto favorável nos
seus resultados, com vista a alcançar patamares positivos, recorrentes e crescentes de
rentabilidade.
Relativamente aos resultados obtidos, e não obstante as medidas de recapitalização da empresa
tomadas em anos anteriores, na realidade a exploração ainda não liberta fundos suficientes para
fazer face ao serviço da dívida. Os custos financeiros, suportados pelo endividamento que influencia
significativamente a rentabilização do mercado, no curto prazo, exigem um esforço adicional à
estrutura acionista na consolidação e conclusão do projeto de recapitalização da empresa.
O adiamento da adoção de uma solução com vista à reestruturação financeira da empresa,
condicionará o seu crescimento e a rendibilidade do capital investido, pelo que a redução do nível de
endividamento e a reestruturação financeira que permita obter um serviço da dívida compatível com
23
Relatório e Contas 2012
o seu nível de libertação de fundos, será essencial para a consolidação financeira deste
empreendimento de referência em Braga.
9. REFERÊNCIAS FINAIS
O Conselho de Administração agradece aos Senhores Acionistas a confiança e o apoio prestados, bem
como a colaboração dos membros dos outros Órgãos Sociais, que permitiram dar continuidade ao
desenvolvimento do projeto e à concretização dos objetivos do Mercado Abastecedor da Região de
Braga.
Aos operadores, devemos um especial agradecimento pelo interesse demonstrado na afirmação do
projeto, claramente manifestado através da sua instalação e aposta no sucesso do Mercado.
Importa salientar a permanente disponibilidade e empenho da Direção da MARB, SA, que tem sido
fundamental na prossecução dos objetivos definidos.
Aos colaboradores, uma palavra especial de agradecimento pela disponibilidade e dedicação
demonstrados no desenvolvimento das suas funções.
A finalizar, não será demais dar uma palavra de apreço às empresas responsáveis pela execução das
diferentes prestações de serviços, pela prontidão que demonstraram sempre que lhes foi solicitado o
apoio, assim como às instituições financeiras que connosco participam na materialização deste
projeto.
O Conselho de Administração,
Carlos António Loureiro Barrocas
David da Piedade Ferreira
José Araújo Gomes
Braga, 13 de fevereiro de 2013
24
Relatório e Contas 2012
ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO
INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E
FISCALIZAÇÃO NO CAPITAL DA EMPRESA
(Nos termos do disposto no artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais)
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Nenhum dos elementos do Conselho de Administração era detentor de quaisquer ações ou obrigações
em 31 de dezembro de 2012, nem realizou transações com quaisquer títulos da Empresa.
CONSELHO FISCAL
Os membros do Conselho Fiscal não detêm quaisquer ações ou obrigações em 31 de dezembro de
2012, não tendo realizado quaisquer transações com quaisquer títulos da Empresa.
LISTA DOS ACIONISTAS QUE EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012, ERAM TITULARES DE AÇÕES NOMINATIVAS
REPRESENTATIVAS DE, PELO MENOS, UM DÉCIMO, UM TERÇO OU METADE DA EMPRESA.
(Nos termos do disposto no artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais)
Acionistas Ações detidas em 31/12/12 % capital e direitos de votos
Simab, SA 650.620 81,26%
Câmara Municipal de Braga 150.000 18,74%
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
un: EURO
ATIVO
ATIVO NÃO CORRENTE Ativos Fixos Tangíveis 7 13.241.699,65 13.498.577,34 Ativos Intangíveis 6 891.706,94 916.979,15 Ativos por impostos Diferidos 14 16.732,55 43.223,95
ATIVO CORRENTE
Clientes 15 e 24 25.789,21 22.210,41 Estado e Outros Entes Públicos 25 11.816,79 11.913,23 Outras Contas a Receber 26 17.120,69 19.785,19 Diferimentos 27 5.513,74 6.666,46 Ativos não correntes detidos para venda 8 707.411,35 707.411,35 Caixa e Depósitos Bancários 4 12.471,17 16.252,64
Total do Ativo 14.930.262,09 15.243.019,72CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital Realizado 35 4.495.091,80 4.495.091,80
Resultados Transitados 36 (2.151.374,12) (1.906.191,27)
Outras variações no capital próprio 4.215.687,20 4.277.933,47 Resultado líquido do Período (139.511,18) (223.953,09)
Total Capital Próprio 6.419.893,70 6.642.880,91PASSIVO
PASSIVO NÃO CORRENTE Financiamentos Obtidos 28 4.761.162,90 2.850.924,61
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
RUBRICAS NOTASEXERCÍCIOS
31-12-2012 31-12-2011
Passivos por impostos diferidos 14 1.100.451,31 1.147.691,59
PASSIVO CORRENTE Fornecedores 15 e 29 114.595,57 65.747,87 Adiantamentos de Clientes 30 270.195,60 225.000,00
Estado e Outros Entes Públicos 31 19.566,45 20.519,17
Financiamentos Obtidos 32 537.728,64 2.337.728,64 Outras contas a pagar 33 190.449,65 307.966,64 Diferimentos 34 1.516.218,27 1.644.560,29
Total do Passivo 8.510.368,39 8.600.138,81Total do Capital Próprio e do Passivo 14.930.262,09 15.243.019,72
O Técnico Oficial de Contas
Graça Maria Tavares Reis
Braga, 13 de fevereiro de 2013
O Conselho de Administração da MARB, SA.
Carlos António Loureiro Barrocas
David da Piedade Ferreira
José Araújo Gomes
un: EURO
2012 2011
Vendas e Serviços Prestados 11 630.494,91 588.514,28
Fornecimentos e serviços externos 17 (238.477,78) (272.551,20)
Gastos com o pessoal 18 (115.889,95) (121.456,53)
Imparidade/(reversões) de dívidas a receber 15 11.597,52 0,00
Outros Rendimentos e Ganhos 19 191.928,38 193.020,30
Outros Gastos e Perdas 20 (19.537,68) (24.904,58)
Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
460.115,40 362.622,27
Gastos/Reversões depreciação e amortização 21 (288.232,25) (282.547,87)
Resultado Operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 171.883,15 80.074,40Juros e Gastos Similares Suportados 23 (329.766,60) (323.747,46)
Resultados antes de impostos (157.883,45) (243.673,06)
Imposto sobre o rendimento do exercício 14 (18.372,27) (19.719,97)
Resultado líquido do exercício (139.511,18) (223.953,09)
11.642,52 0,00
O Técnico Oficial de Contas
Graça Maria Tavares Reis
O Conselho de Administração da MARB, SA.
Carlos António Loureiro Barrocas
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZA PARA O PERÍODO FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
RENDIMENTOS E GASTOS NotasPERÍODOS
Braga, 13 de fevereiro de 2013
David da Piedade Ferreira
José Araújo Gomes
un: EURO
NOTAS 31-12-2012 31-12-2011
Atividades operacionais: Recebimentos de clientes 620.187,61 629.989,04
Pagamentos a fornecedores (276.179,74) (284.804,42)
Pagamentos ao pessoal (103.857,47) (107.058,83)
Fluxos gerados pelas operações 240.150,40 238.125,79Pagamentos/recebimentos do imposto sobre o rendimento 0,00 0,00
Outros recebimentos/pagamentos relativos à Atividade operacional (100.442,89) (96.852,58)
Fluxos das Atividades operacionais 1 139.707,51 141.273,21
Atividades de investimento:
Pagamentos respeitantes a:Investimentos financeiros
Ativos Fixos Tangíveis (5.800,00) (47.749,92)
Recebimentos provenientes de:Activos Fixos Tangíveis 45.000,00 45.822,80
Dividendos
Fluxos das Atividades de investimento 2 39.200,00 (1.927,12)
Atividades de financiamento:Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 2.457.534,42 45.000,00
Realizações de Capital e de outros instrumentos de capitais próprios 0,00 500.000,00
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos (2.340.614,43) (378.333,34)
Amortizações de contratos de locação financeira (13.679,42) (26.301,64)
Juros e gastos similares (158.687,54) (176.892,02)
Juros Swap (127.242,01) (123.123,69)
MAPA DE VARIAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (MÉTODO DIRETO) em 31 DE DEZEMBRO DE 2012
FLUXOS
Juros Swap (127.242,01) (123.123,69)
Fluxos das Atividades de Financiamento 3 (182.688,98) (159.650,69)
Variação de Caixa e Seus equivalentes 4=1+2+3 (3.781,47) (20.304,60)Caixa e seus Equivalentes no início do período 4 16.252,64 36.557,24Caixa e seus Equivalentes no fim do período 4 12.471,17 16.252,64
-0,00 0,00
31-12-2012 31-12-2011
Numerário 2.606,58 5.439,02
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 9.864,59 10.813,62
Disponibilidades constantes do Balanço 12.471,17 16.252,640,00 0,00
O Técnico Oficial de Contas
Graça Maria Tavares Reis
Braga, 13 de fevereiro de 2013
David da Piedade Ferreira
José Araújo Gomes
DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
O Conselho de Administração da MARB, SA.
Carlos António Loureiro Barrocas
un: EURO
Capital realizado Resultados transitados Outras variações no capital próprio
Resultado líquido do período
Total
4.495.091,80 (1.906.191,27) 4.277.933,47 (223.953,09) 6.642.880,91 6.642.880,91
Justo valor de instrumentos financeiros de cobertura de caixa 20.748,88 20.748,88 20.748,88
Valor Bruto 12 116.833,60 116.833,60 116.833,60
Impostos diferidos 12 26.491,40 (37.359,39) (10.867,99) (10.867,99)
Subsídios para ativos depreciáveis - PROMAB 0,00 0,00
Valor Bruto 12 (188.960,76) (188.960,76) (188.960,76)
Impostos diferidos 12 (47.240,28) 47.240,28 0,00 0,00
Aplicação do resultado liquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 (223.953,09) 223.953,09 0,00 0,00
Outras alterações reconhecidas no capital próprio (480,88) (480,88) (480,88)
0,00 (245.182,85) (62.246,27) 244.701,97 (62.727,15) (62.727,15)
(160.260,06) (160.260,06) (160.260,06)
0,00 (245.182,85) (62.246,27) 84.441,91 (222.987,21) (222.987,21)
4.495.091,80 (2.151.374,12) 4.215.687,20 (139.511,18) 6.419.893,70 6.419.893,70
Capital realizado Resultados transitados Outras variações no capital próprio
Resultado líquido do período
Total
3.995.093,80 (1.725.384,11) 4.408.499,22 (125.607,13) 6.552.601,78 6.552.601,78
Justo valor de instrumentos financeiros de cobertura de caixa 23.387,53 23.387,53 23.387,53
Valor Bruto 12 114.141,98 114.141,98 114.141,98
Impostos diferidos 12 23.852,75 (102.987,25) (79.134,50) (79.134,50)
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011
DESCRIÇÃO NOTASDemonstração das alterações no Capital Próprio dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 Total do Capital
Próprio
SALDOS EM 1 DE JANEIRO DE 2012
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
RESULTADO INTEGRAL
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
DESCRIÇÃO NOTASDemonstração das alterações no Capital Próprio dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 Total do Capital
Próprio
SALDOS EM 1 DE JANEIRO DE 2011
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Subsídios para ativos depreciáveis - PROMAB
Valor Bruto 12 (188.960,76) (188.960,76) (188.960,76)
Impostos diferidos 12 (47.240,28) 47.240,28 0,00 0,00
Aplicação do resultado liquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 (125.607,13) 125.607,13 0,00 0,00
Outras alterações reconhecidas no capital próprio (31.812,50) (31.812,50) (31.812,50)
0,00 (180.807,16) (130.565,75) 148.994,66 (162.378,25) (162.378,25)
(247.340,62) (247.340,62) (247.340,62)
0,00 (180.807,16) (130.565,75) (98.345,96) (409.718,87) (409.718,87)
Realizações de capital 34 499.998,00 499.998,00 499.998,00
499.998,00 0,00 0,00 0,00 499.998,00 499.998,00
4.495.091,80 (1.906.191,27) 4.277.933,47 (223.953,09) 6.642.880,91 6.642.880,91
O Técnico Oficial de Contas
Graça Maria Tavares Reis
Braga, 13 de fevereiro de 2013
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
RESULTADO INTEGRAL
José Araújo Gomes
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
O Conselho de Administração da MARB, SA
Carlos António Loureiro Barrocas
David da Piedade Ferreira
ANEXO ÀSDEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 1 de 34
MARB – Mercado Abastecedor da Região de Braga, SA
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO
A 31 DEZEMBRO DE 2012
(Valores expressos em EUROS)
NOTA 1 - ATIVIDADE
A Sociedade foi constituída, por escritura pública, em 21 de setembro de 1995, tendo iniciado a sua
atividade em 20 de dezembro do mesmo ano.
O seu objeto social consiste:
1. na promoção, construção, exploração e gestão, direta ou indiretamente, do Mercado
Abastecedor da Região do Noroeste, o qual se destina ao comércio por grosso de produtos
alimentares e não alimentares e bem assim, à prossecução de quaisquer outras atividades
complementares ou subsidiárias, incluindo a gestão de participações sociais e gestão de serviços
relacionados com o seu objeto principal;
2. na promoção, instalação, construção, exploração e gestão do centro logístico regional de
comércio, serviços e transportes do Noroeste, o qual se destina à concentração de uma
diversidade de operadores de atividade de transportes, de distribuição de mercadorias e de
prestação de serviços complementares a estas atividades, bem como de prestação de serviços de
natureza diversificada;
3. na execução de estudos e ações que visem a organização, promoção e valorização da produção
agrícola regional e dos serviços de logística.
A empresa é detida pela SIMAB – Sociedade instaladora dos Mercados Abastecedores, SA e pelo Município
de Braga, sendo a sua empresa mãe a SIMAB, SA com sede no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa,
NAC, Piso 2 – Lugar do Quintanilho 2660-421, S. Julião do Tojal.
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 2 de 34
NOTA 2 – REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As Demonstrações Financeiras anexas foram elaboradas de acordo com as Normas Contabilísticas e de
Relato Financeiro (NCRF) previstas pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo
Decreto-Lei nº. 158/2009 de 13 de julho, no quadro das disposições em vigor em Portugal, de acordo
com o Decreto-Lei nº 15/2009, e de acordo com a estrutura concetual (EC), modelos das demonstrações
financeiras, código de contas, NCRF e normas interpretativas, consignadas respetivamente, no Aviso
15652/2009, Portarias 986/2009 e 1011/2009, Avisos 15655/2009 e 15653/2009, de setembro de 2009.
Sempre que o SNC não responda a aspetos particulares de transações ou situações são aplicadas
supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade, adotadas ao abrigo
do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho; as Normas
Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo
IASB e respetivas interpretações SIC-IFRIC.
NOTA 3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são
as seguintes:
3.1- Bases de apresentação
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a
partir dos livros e registos contabilísticos da empresa, mantidos de acordo com as NCRF em vigor à data
da elaboração das demonstrações financeiras.
3.2 - Ativos não correntes detidos para venda
Os ativos não correntes são classificados como detidos para venda quando a sua quantia escriturada for
essencialmente recuperada através de uma venda e não através do seu uso continuado. Considera-se que
esta condição se verifica apenas quando a venda é altamente provável e o ativo não corrente está
disponível para venda imediata nas suas condições presentes.
A correspondente venda deve estar concluída no prazo de um ano a contar da data da classificação do
ativo não corrente como disponível para venda.
Os ativos não correntes classificados como detidos para venda são mensurados ao menor de entre a sua
quantia escriturada antes da classificação e o seu justo valor menos os custos para vender.
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 3 de 34
3.3 – Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.
Os ganhos relativos às prestações de serviços incluem:
� Taxas de utilização dos espaços do mercado, cujo reconhecimento se verifica mensalmente de
acordo com o período correspondente à utilização do espaço;
� Taxas de acesso, devidas pelo operador no momento da assinatura do contrato e que correspondem
à contraprestação devida pelo acesso ao Mercado, são diferidas e reconhecidas mensalmente no
decurso do contrato. No caso de existir uma rescisão contratual a taxa de acesso é reconhecida pela
sua totalidade;
� As prestações de serviço englobam também uma diversidade de outros serviços adicionais,
nomeadamente, taxa de cedência de exploração e taxa de cedência de posição contratual, sendo
reconhecidas no momento em que o cliente solicita o serviço.
3.4 – Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente
todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações
são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não
da forma do contrato.
Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes
responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos ativos e o
valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são
repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de
juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade.
Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o
período da locação.
As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridos.
3.5 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como gastos à medida
que são incorridos.
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 4 de 34
3.6 - Subsídios governamentais
Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de ativos fixos, são reconhecidos no capital
próprio e são creditados na demonstração dos resultados, em quotas constantes, durante o período
estimado de vida útil dos ativos com os quais se relacionam.
3.7 - Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os
impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando se relacionam com
itens registados diretamente no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos
diferidos são igualmente registados no capital próprio.
A MARB, SA não apresenta lucro tributável, pelo que o imposto corrente a pagar decorre das tributações
autónomas de IRC. O resultado tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos
gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis noutros exercícios. O resultado
tributável exclui ainda gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.
Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e passivos para
efeitos de relato contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação.
São geralmente reconhecidos passivos por impostos diferidos para todas as diferenças temporárias
tributáveis. São reconhecidos ativos por impostos diferidos para as diferenças temporárias dedutíveis,
porém tal reconhecimento unicamente se verifica quando existem expectativas razoáveis de lucros
fiscais futuros suficientes para utilizar esses ativos por impostos diferidos. Em cada data de relato é
efetuada uma revisão desses ativos por impostos diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das
expetativas quanto à sua utilização futura.
Os ativos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se
espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas
taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de
relato.
3.8- Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de janeiro de 2009 (data de transição para o SNC) encontram-se
registados ao custo considerado, que corresponde ao seu custo de aquisição, deduzido das
correspondentes depreciações acumuladas.
Os ativos fixos tangíveis adquiridos após essa data são inicialmente registados ao custo de aquisição, o
qual inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para
colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida.
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 5 de 34
As depreciações são calculadas, em duodécimos, pelo método da linha reta, em conformidade com o
período de vida útil estimado para cada grupo de bens e após o momento em que o bem se encontra em
condições de ser utilizado.
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
Os custos incorridos com ativos fixos tangíveis, nomeadamente manutenções, reparações, seguros e
impostos sobre propriedades (imposto municipal sobre imóveis), são reconhecidos na demonstração dos
resultados do exercício a que se referem. As beneficiações, relativamente às quais se estima que gerem
benefícios económicos adicionais futuros, são capitalizadas na rubrica de “Ativos Fixos Tangíveis”.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é determinado como a
diferença entre o montante recebido na transação e a quantia escriturada do ativo e é reconhecido em
resultados no período em que ocorre a alienação.
3.9 – Propriedades de Investimento
A entrada em vigor do novo normativo contabilístico – SNC – veio suscitar diversas interpretações quanto
ao tratamento contabilístico adequado ao registo dos imóveis do MARB, designadamente, quanto ao seu
registo em Ativos Fixos Tangíveis ou em Propriedades de Investimento, à luz da Norma Contabilística de
Relato Financeiro 11 (NCRF 11), dado que a própria norma não delimita claramente as condicionantes
que possam levar a reconhecer ou não os mesmos como propriedades de investimento, e remete para a
necessidade da entidade fazer juízos de valor sobre esta mesma classificação.
Assim, sobre o tema, cumpre-nos relevar o seguinte: o fator determinante para a classificação dos ativos
assenta no facto de considerarmos que os serviços prestados pelo MARB, como contrapartida das taxas
de utilização cobradas aos operadores, incluem uma parte significativa de serviços para além da simples
utilização do espaço. De facto, se analisarmos a estrutura de custos da empresa, verificamos que o peso
dos serviços conexos às taxas de utilização cobradas não pode ser considerado insignificante, uma vez
que os mesmos têm um peso equivalente aos gastos com depreciações dos referidos imóveis.
Adicionalmente, à luz do parágrafo 12 da NCRF 11, consideramos que estes mesmos serviços são
significativos como um todo para a contratualização, pois caso não fossem prestados, os operadores não
continuariam a procurar os espaços disponibilizados pelo MARB.
Anos de vida útil
Propriedade industrial e outros direitos 10;20 e 25
Outras Imobilizações incorpóreas 6 e 50
Edifícios e Outras Construções 50
Equipamento Básico 8; 10 e 50
Equipamento administrativ o 3 a 8
Outras ativ os fix os tangiv eis 4 a 10
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 6 de 34
Face ao exposto, a empresa optou por manter o registo contabilístico dos referidos ativos em ativos fixos
tangíveis.
3.10 – Intangíveis
Os ativos intangíveis são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por imparidade
acumuladas. As amortizações são reconhecidas pelo método das quotas constantes, por duodécimos,
durante a vida útil estimada dos ativos intangíveis. As vidas úteis e método de amortização dos vários
ativos intangíveis são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é
reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente.
3.11 – Provisões
São reconhecidas provisões apenas quando a empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita)
resultante dum acontecimento passado, sendo provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra
uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.
O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato
dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em consideração
os riscos e incertezas associados à obrigação.
As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa
data.
As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como
provisões.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre
que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota.
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for
provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.
3.12 - Ativos e passivos financeiros
Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a empresa se torna parte das
correspondentes disposições contratuais.
Clientes e dívidas de terceiros
As dívidas de clientes e de outros terceiros encontram-se registadas pelo seu valor nominal deduzido de
eventuais perdas de imparidade.
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 7 de 34
As perdas de imparidade correspondem à diferença entre a quantia inicialmente registada e o seu valor
recuperável, sendo este o valor presente dos cash-flows esperados, descontados à taxa efetiva, as quais
são reconhecidas na demonstração dos resultados do período em que são estimadas.
As dívidas de "Clientes" e as "Outras dívidas de terceiros" são registadas pelo seu valor nominal e
apresentadas no balanço deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica “Perdas
por imparidade em contas a receber”, por forma refletir o seu valor realizável líquido. Estas rubricas
quando correntes não incluem juros por não se considerar material o impacto do desconto.
As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objetivamente
e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, a
MARB, SA tem em consideração informação de mercado que demonstre que:
i) a contraparte apresenta dificuldades financeiras significativas;
ii) se verifiquem atrasos significativos nos pagamentos por parte da contraparte;
iii) se torna provável que o devedor vá entrar em liquidação ou reestruturação financeira.
Caixa e equivalentes a caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa,
depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de 3 meses, e que possam ser
imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes compreende
também os descobertos bancários, incluídos na rubrica de empréstimos bancários, no balanço.
Fornecedores e outros credores
Os saldos de fornecedores e outros credores são registados pelo seu valor nominal, na medida em que se
tratam de valores a pagar de curto prazo, pelo que o impacto que resulta da aplicação do custo
amortizado é imaterial.
Instrumentos financeiros derivados
A MARB, SA tem como política recorrer a instrumentos financeiros derivados com o objetivo de efetuar a
cobertura dos riscos financeiros a que se encontra exposta, decorrentes de variações nas taxas de juro.
Nesse sentido, detém instrumentos financeiros (SWAPS) para fixação da taxa de juro que qualifica como
instrumentos de cobertura em relações de cobertura de fluxos de caixa, pelo que são registados no
balanço pelo seu justo valor. As variações do justo valor são registadas por contrapartida de Capitais
Próprios, de acordo com a NCRF 27. A empresa não recorre à contratação de instrumentos financeiros
derivados com objetivos especulativos.
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 8 de 34
3.13 - Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associada a estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e
utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as
quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento
existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim
como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em
períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras,
não foram consideradas nessas estimativas.
As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão
corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais
das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
Os principais juízos de valor e estimativas efetuadas na preparação das demonstrações financeiras
anexas foram os seguintes:
(i) Ativos fixos tangíveis
As depreciações são calculadas sobre o custo de aquisição sendo utilizado o método da linha reta, a
partir da data em que o ativo se encontra disponível para utilização, utilizando-se as taxas que melhor
refletem a sua vida útil estimada.
(ii) Registo de impostos diferidos
Os impostos diferidos são calculados com base nas diferenças temporárias entre os valores contabilísticos
dos ativos e passivos e a respetiva base de tributação. Para a determinação dos impostos diferidos é
utilizada a taxa de imposto que se espera estar em vigor no período em que as diferenças temporais são
revertidas. Os impostos diferidos ativos são revistos periodicamente e reduzidos sempre que a sua
utilização deixe de ser possível.
(iii) Determinação do justo valor de instrumentos financeiros derivados.
O justo valor dos instrumentos financeiros derivados é determinado por entidades externas tendo por
base técnicas de valorização. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não
sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas,
que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas em resultados de
forma prospetiva, conforme disposto pelo NCRF 4.
3.14 - Acontecimentos subsequentes
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que
existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 9 de 34
balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são
divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.
3.15 - Especialização dos exercícios
As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo
qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são
recebidas ou pagas. As diferenças entre as receitas e despesas geradas e os correspondentes montantes
faturados são registadas nas rubricas de diferimentos.
NOTA 4 – FLUXOS DE CAIXA
A caixa e seus equivalentes em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 incluem numerário e
depósitos bancários, e detalha-se como segue:
NOTA 5 – PARTES RELACIONADAS
As demonstrações financeiras da MARB, SA são incluídas na consolidação de contas da SIMAB, SA, através
do método de consolidação integral.
5.1 Transações com a empresa mãe:
No decurso dos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 os saldos e as
transações efetuadas com a empresa-mãe, são os seguintes:
31-12-2012 31-12-2011
Totais Totais
Numerário 2.606,58 5.439,02
Subtotais 2.606,58 5.439,02
Depósitos à ordem 9.864,59 10.813,62
Subtotais 9.864,59 10.813,62
12.471,17 16.252,64
Depósitos bancários
Totais
Meios financeiros líquidos constantes do balanço
Caixa
DescriçãoCompras
ativos fixos
Serviços
obtidos
Juros
debitados
Contas
correntes a
pagar *
Financ iamentos
obtidos
Vendas de
ativos fixos
Serviços
prestados
Contas
correntes a
receber *
SIMAB – Soc.Inst. Merc.Abastecedores, S.A. 0,00 90.000,00 44.491,19 97.182,02 2.257.068,02 0,00 0,00 0,00
Total 0,00 90.000,00 44.491,19 97.182,02 2.257.068,02 0,00 0,00 0,00
* Valores com IVA incluído
31-12-2012
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 10 de 34
Em 2012 a MARB, SA recorreu a empréstimos obtidos sob a forma de prestações acessórias de capital,
junto da SIMAB,SA o que não aconteceu no ano anterior. A operação de concentração de créditos de
diversas empresas do grupo para a esfera da empresa-mãe em condições mais favoráveis, conduziu à
diminuição de utilização de passivo bancário, pela MARB no valor de 1.975.000 euros, em substituição
por empréstimo da empresa-mãe.
5.2 Transações entre partes relacionadas:
No decurso do exercício de 2012 não ocorreram transações com entidades relacionadas e em 31 de
dezembro de 2011 os saldos e as transações efetuadas com a empresa-mãe, são os seguintes:
5.3 Remuneração dos membros dos órgãos sociais
Os órgãos sociais da empresa não auferem diretamente qualquer remuneração, uma vez que de acordo
com o Estatuto de Gestor Publico apenas podem ser remunerados pela participante, sendo o
desempenho de cargos sociais debitado mensalmente por esta à MARB, SA
As remunerações correspondentes a órgãos sociais, nos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de
dezembro de 2011, foram as seguintes:
DescriçãoCompras
ativos fixos
Serviços
obtidos
Juros
debitados
Contas
correntes a
pagar *
Financ iamentos
obtidos
Vendas de
ativos fixos
Serviços
prestados
Contas
correntes a
receber *
SIMAB – Soc.Inst. Merc.Abastecedores, S.A. 0,00 90.200,00 0,00 44.844,95 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 0,00 90.200,00 0,00 44.844,95 0,00 0,00 0,00 0,00
* Valores com IVA incluído
31-12-2011
DescriçãoCompras
ativos fixos
Serviços
obtidosJuros pagos
Contas a
pagar
correntes (*)
Vendas de
ativos fixos
Serviços
prestados
Contas a
receber
correntes (*)
Associação 5 ao Dia 0,00 1.500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 0,00 1.500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(*) Valores com IVA incluido
31-12-2011
DescriçãoConselho de
Administraçao
Assembleia
Geral
Conselho de
Administraçao
Assembleia
Geral
Vencimentos/DCS 9.292,50 11.970,00
Subsidio de Férias 0,00 997,50
Subsidio de Natal 0,00 997,50
Senhas de Presença 225,00 125,00
Total 9.292,50 225,00 13.965,00 125,00
31-12-2012 31-12-2011
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 11 de 34
A redução de gastos, comparativamente ao exercício anterior, deve-se à aplicação da Lei nº 64-B/2011 de 30
de dezembro, que determinou a suspensão do subsídio de Férias e de Natal a reconhecer em 2012.
NOTA 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS
Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, o movimento
ocorrido na quantia escriturada dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações
acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
Propriedade
IndustrialOutros Ativos
Intangíveis
Total
Saldo inicial 108.448,24 1.408.025,51 1.516.473,75
Aquisições 0,00
Alienações e abates 0,00
Saldo Final 108.448,24 1.408.025,51 1.516.473,75
Saldo inicial 46.052,62 553.441,98 599.494,60
Amortizações do exercício 4.789,36 20.482,85 25.272,21
Alienações e abates 0,00
Saldo Final 50.841,98 573.924,83 624.766,81
57.606,26 834.100,68 891.706,94
Rubricas
Ativos
Amortizações acumuladas e perdas
de imparidade
Ativos Liquidos
31-12-2012
Propriedade
IndustrialOutros Ativos
Intangíveis
Total
Saldo inicial 108.448,24 1.408.025,51 1.516.473,75
Aquisições 0,00
Alienações e abates 0,00
Saldo Final 108.448,24 1.408.025,51 1.516.473,75
Saldo inicial 41.262,42 532.959,13 574.221,55
Amortizações do exercício 4.790,20 20.482,85 25.273,05
Alienações e abates 0,00
Saldo Final 46.052,62 553.441,98 599.494,60
62.395,62 854.583,53 916.979,15
Rubricas
Ativos
Amortizações acumuladas e perdas
de imparidade
Ativos Liquidos
31-12-2011
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 12 de 34
No decurso dos períodos findos em 31 de dezembro 2012 e 31 de dezembro de 2011, as amortizações
ascenderam, respetivamente a 25.272,21 euros e 25.273,05 euros.
NOTA 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, o movimento
ocorrido na quantia escriturada dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações
acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, os movimentos mais relevantes ocorridos nas
rubricas dos Ativos Fixos Tangíveis foram os seguintes:
� O aumento no valor de 5.800 euros apresentado na rubrica de “Edifícios e outras construções”
deve-se à empreitada de pintura e sinalização horizontal das vias no recinto do MARB.
T erreno s e
recurso s
naturais
Edif ic io s e
o utras
co nstruç.
Equip. basicoEquip.
administ .
Outro s at ivo s
f ixo s
tangí veis
A t ivo s f ixo s
tangí veis em
curso
T o ta l
Saldo inicial 3.393.013,17 12.010.981,79 467.057,18 39.605,60 276.186,89 4.450,00 16.191.294,63
Aquisições 0,00 5.800,00 0,00 0,00 282,35 0,00 6.082,35
Alienações e abates 0,00
Saldo F inal 3.393.013,17 12.016.781,79 467 .057,18 39.605,60 276.469,24 4 .450,00 16.197.376,98
Saldo inicial 0,00 2.181.438,79 422.857,76 34.270,86 54.149,88 0,00 2.692.717,29
Amortizações do exercício 0,00 245.246,56 9.525,43 1.512,93 6.675,12 0,00 262.960,04
Alienações e abates 0,00
Saldo F inal 0,00 2.426.685,35 432 .383,19 35.783,79 60.825,00 0,00 2.955.677,33
3.393.013,17 9.590.096,44 34.673,99 3.821,81 215.644,24 4 .450,00 13.241.699,65
R ubricas
A t ivo s
A mo rt izaçõ es acumuladas
e perdas de imparidade
A t ivo s Liquido s
31-12-2012
T erreno s e
recurso s
naturais
Edif ic io s e
o utras
co nstruç.
Equip. basicoEquip.
administ .
Outro s at ivo s
f ixo s
tangí veis
A t ivo s f ixo s
tangí veis em
curso
T o ta l
Saldo inicial 3.393.013,17 11.975.966,34 467.057,18 39.039,83 275.213,94 4.450,00 16.154.740,46
Aquisições 0,00 0,00 0,00 565,77 972,95 35.015,45 36.554,17
Transferencias 35.015,45 (35.015,45) 0,00
Alienações e abates 0,00
Saldo F inal 3.393.013,17 12.010.981,79 467 .057,18 39.605,60 276.186,89 4 .450,00 16.191.294,63
Saldo inicial 0,00 1.939.981,98 415.816,68 32.353,65 47.290,16 0,00 2.435.442,47
Amortizações do exercício 0,00 241.456,81 7.041,08 1.917,21 6.859,72 0,00 257.274,82
Alienações e abates 0,00
Saldo F inal 0,00 2.181.438,79 422.857,76 34.270,86 54.149,88 0,00 2.692.717,29
3.393.013,17 9.829.543,00 44 .199,42 5.334,74 222.037,01 4 .450,00 13.498.577,34
R ubricas
A t ivo s
A mo rt izaçõ es acumuladas
e perdas de imparidade
A t ivo s Liquido s
31-12-2011
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 13 de 34
� O aumento registado na rubrica de “Outros Ativos Fixos Tangíveis”, no montante de 282,35
euros, respeita à aquisição de um monitor LCD de 15 “ para o sistema de CCTV, para substituição
de equipamento avariado.
NOTA 8 – ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES OPERACIONAIS
DESCONTINUADAS
Ativos não correntes detidos para venda
A MARB, SA manteve classificada na rubrica de “Ativos não correntes detidos para venda”, a parcela de
terreno que se encontra consubstanciada em contrato de promessa de compra e venda, por estar
prevista a concretização da alienação em 2013.
NOTA 9 – LOCAÇÕES
Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se através deles forem transferidos
substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação ou como locações
operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens
inerentes à posse do ativo sob locação.
As locações são classificadas como financeiras ou operacionais em função da substância e não da forma
do respetivo contrato.
9.1 Locações Financeiras
Os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o ativo
fixo, as amortizações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o
plano financeiro contratual ao justo valor ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos em falta até
ao final do contrato. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações dos ativos
fixos tangíveis são reconhecidos como custos na demonstração de resultados do exercício.
A empresa é locatária, em contrato de locação financeira celebrado com a Finicrédito – Instituição
financeira de crédito, SA dos seguintes equipamentos:
31-12-2012 31-12-2011
Parcela do terreno (15.578 m2) 707.411,35 707.411,35
T o tais 707.411,35 707.411,35
Diferença entre os ativos e os passivos 707.411,35 707.411,35
D esdo bramento das princ ipais c lasses de
act ivo s e de passivo s c lassif icado s co mo
det ido s para venda
Ativos
T erreno s e recurso s natura is
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 14 de 34
Durante os exercícios de 2012 e 2011 as amortizações de capital e juros do contrato de locação
financeira foram como segue:
9.2 Locações Operacionais
Os contratos de aluguer de viaturas ao serviço da MARB, SA revestem a natureza de locações
operacionais. Estes não preveem renovação, nem opção de compra no final do mesmo, nem qualquer
valor referente a rendas contingentes. Todos os contratos são canceláveis mediante um pré-aviso e não
impõem restrições de qualquer natureza ao nível de dividendos ou dívida.
Nas locações operacionais, os pagamentos mínimos de locação reconhecidos como custo durante os
exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 ascenderam a 4.234,80 euros e 7.354.67 euros
respetivamente.
31-12-2011
Entidade Ativo Bruto Amortizações Ativo Líquido Ativo Líquido
Equipamento Básico
Plataforma Elevatória FINICRÉDITO - Inst.
Financeira de Crédito, SA6.445,00 2.484,01 3.960,99 4.766,61
EmpilhadorFINICRÉDITO - Inst.
Financeira de Crédito, SA15.175,00 5.848,70 9.326,30 11.223,18
21.620,00 8.332,71 13.287,29 15.989,79
31-12-2012
Total
Descrição dos Bens
Capital Juros Capital Juros
Empilhador + Plataforma
Elevatória3.872,39 606,59 8.029,62 866,45
Total 3.872,39 606,59 8.029,62 866,45
31-12-2012 31-12-2011Descrição dos Bens
2012 2011
Começo Fim
Viatura "81-LE-78" LEASEPLAN PORTUGAL, LDA 8399 11-Jan-11 10-Jan-15 4.234,80 4.116,14
Viatura "20-CS-97" LEASEPLAN PORTUGAL, LDA 8400 12-Jan-07 12-Jul-11 0,00 3.238,53
Total 4.234,80 7.354,67
Pagamentos
das locações
Pagamentos
das locações
Locações e sublocações
operac ionais, e pagamentos de
locação e de sublocação
reconhecidos como gastos
Locações operac ionais em vigor
Entidade locadoraIdentificação
do contrato
Prazo da locação
Futuros pagamentos mínimos das
locações operac ionais não
canceláveis
31-12-2012 31-12-2011
Vencíveis até 1 ano 4.234,80 5.124,67
Vencíveis entre 1 e 5 anos 4.352,43 10.391,69
Vencíveis a mais de 5 anos 0,00 0,00
Total 8.587,23 15.516,36
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 15 de 34
NOTA 10 – IMPARIDADE DE ATIVOS
No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, a MARB, SA reconheceu reversões de perdas de
imparidade, no montante global de 11.597,52 euros pelo facto de já não evidenciar responsabilidades no
Banco de Portugal, enquanto avalista, no âmbito dos contratos de financiamento celebrados pelos
clientes para financiamento da taxa de acesso.
NOTA 11 – VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS E OUTROS RENDIMENTOS
Em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011, a rubrica “Vendas e Prestações de serviços”
apresentava a seguinte composição:
As prestações de serviço incluem para além da taxa de utilização de espaços e dos proveitos diferidos
das taxas de acesso, outras receitas provenientes de serviços adicionais: i) taxas de cedência de
exploração (7.533 euros); ii) taxas de cedência de posição contratual (4.427 euros) e iii) serviços
administrativos com alterações contratuais (45 euros).
No exercício de 2012, os “Proveitos diferidos de taxas de acesso” inclui o montante de 10.583 euros,
relativo à integração em ganhos do exercício, do valor de taxas de acesso que se encontravam por
incorporar, decorrente de rescisão contratual ocorrida com um cliente.
ClientesOutros
devedoresTotais
Aumentos 0,00 0,00
Reversões (11.597,52) (11.597,52)
Totais (11.597,52) 0,00 (11.597,52)
Aumentos 0,00
Reversões 0,00
Totais 0,00 0,00 0,00
31-12-2012
Perdas por imparidade
reconhec idas nos resultados
Perdas por imparidade em
activos revalorizados
reconhec idas no capital próprio
Quantias das perdas por imparidade e respetivas
reversões reconhec idas durante o período
2011
2012
31-12-2012 31-12-2011
Taxa de utilização 489.991,82 454.950,10
Outras receitas 12.005,13 11.218,63
Proveitos diferidos de taxas de acesso 128.497,96 122.345,55
630.494,91 588.514,28
Prestações de serviço
Total
Descrição
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 16 de 34
NOTA 12 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES
12.1 - PROVISÕES
Destinando-se as provisões a fazer face a obrigações presentes ou prováveis, mas não aleatórias, a MARB,
SA fez uma revisão cuidadosa da situação respeitante a compromissos, obrigações presentes, prováveis
ou contingentes, ações judiciais, reclamações ou casos litigiosos. Com base nessa revisão e a partir de
uma cuidada análise de risco, a MARB, SA não considerou ser necessário provisionar qualquer montante
na rubrica “Provisões” em 31 de dezembro de 2012.
Ações em Contencioso
Em 2/12/2008 foi apresentada pelo MARB,SA perante o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (Proc.
N.º 1736/08.3BEBRG) ação administrativa especial contra o Gestor do Programa Operacional da Região
do Norte (Presidente da CCDR-N), o Ministério da Economia e Inovação e o Ministério do Ambiente e
Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, para a anulação ou a declaração de nulidade da
decisão do gestor do POR-Norte e do coordenador setorial da DRE-Norte do pedido de reembolso de
subvenções pagas no valor de 1.015.370,19 euros e relativas ao projeto de construção do MARN (atual
MARB).
O pedido da ação administrativa especial consiste na anulação ou declaração de nulidade da decisão do
Gestor do Programa Operacional da Região do Norte e da decisão do Coordenador sectorial da DRE Norte
que exigiram, respetivamente, a restituição da quantia de 1.015.370,19 euros e de 338.456,73 euros,
restituição essa que fundamentam apenas com o vício de forma de não publicação de concursos de
empreitadas em Diário da República, tendo, contudo, sido seguida toda a tramitação de contratação
pública, incluindo a publicação dos concursos em vários jornais de edição diária, nacionais e regionais.
O pedido de anulação dessa decisão vai no sentido de que esse vício formal em nada afetou o curso
normal dos concursos e das empreitadas, sendo inclusivamente de considerar que esse vício só é
considerado essencial, para efeitos jurídicos de nulidade ou anulação, se conduzir a lesa património
comunitário, ou seja, se não tiver havido a boa aplicação das subvenções comunitárias atribuídas. Na
verdade, seria por dizer que as quantias subvencionadas tinham sido afetadas a fim diferente.
Em 11 de março de 2011 o TAF de Braga proferiu decisão que confere integral provimento ao pedido da
MARB, SA, tendo declarado nulo o ato administrativo, por falta de fundamentação, tendo o Ministério da
Economia, Inovação e Desenvolvimento, interposto recurso jurisdicional.
Em 24 de janeiro de 2012, o TAF de Braga informou a MARB, SA que o processo transitou para o Tribunal
Administrativo e Fiscal do Porto (TAF), com o 296/09.2BEBRG, onde foram reunidos no âmbito do acordo
com a TROIKA – processos de valor superior a 1.000.000 euros. A inquirição de testemunhas veio a
ocorrer em 14.05.2012, tendo sido preocupação da Juíza encarregue do Processo, pelas questões que
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 17 de 34
colocou, a comprovação da boa afetação dos fundos, tendo as testemunhas arroladas confirmado tal
ponto.
Á data de elaboração deste relatório, o processo encontra-se em curso, a seguir os tramites judiciais
habituais.
12.2 - PASSIVOS CONTINGENTES
Garantia emitidas a terceiros
Em 31 de dezembro de 2012, a empresa tinha prestado garantias a terceiros, como segue:
Garantia prestada ao Banco Europeu de Investimento (BEI)
No âmbito do contrato de financiamento, entre o Banco Europeu de Investimento (BEI) e a sociedade,
celebrado em dezembro de 2001, foi prestada garantia de serviço de dívida ao BEI.
Esta garantia incide sobre o serviço da dívida (capital e juros) para o período de 3 anos, sendo regressiva
em função das amortizações de capital e juro. Em novembro de 2010, esta garantia foi renovada por um
período adicional de 3 anos, com o mesmo banco, sendo que, à presente data, compreende o montante
de 383.333 euros.
Outras garantias bancárias
Entidade Beneficiaria Garantia Saldo em divida Montante
BES curto prazo Livrança subscrita pela MARB, SA 200.000,00 2.000.000,00
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 18 de 34
À data de elaboração deste relatório, este financiamento foi totalmente liquidado pela substituição de
divida bancária por prestações acessórias de capital efetuadas pela SIMAB,SA. (Nota 5)
Outras garantias
O montante de responsabilidades por rendas vincendas de locadoras é de 8.490 euros.
À data de 31 de dezembro de 2012, a MARB não detém responsabilidades enquanto entidade avalista dos
seus clientes, perante a instituição de crédito financiadora, uma vez que a esta data não há prestações
em dívida.
12.3 - ATIVOS CONTINGENTES
Em 31 de dezembro de 2012, a empresa tinha detinha garantias sobre terceiros, como segue:
NOTA 13 – SUBSÍDIOS DO GOVERNO
Em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 a informação relativa ao subsídio obtido do
governo é como segue:
Entidade(s) Prestadora(s) Objeto Tipo de Garantia Valor
Construções Europa Ar Lindo, S.A. Contrato Empreitada para Instalação dos CTT Expresso no MARB Bancária/BCP 16.991,03
Construções Europa Ar Lindo, S.A. Contrato Empreitada para Instalação dos CTT Expresso no MARBCaução: Retenção fatura
10% s/valor contratual17.343,00
Construções Europa Ar Lindo, S.A.Contrato Empreitada para verificação e reparação de águas
pluviais no edificio do MARBBancária/BES 723,01
Vadeca Serviços - Limpeza
Industrial, SA
Contrato de Serviços de Limpeza e Remoção de resíduos sólidos
no MARBBancária/Banco Popular 4.734,00
Livig Gest, SAContrato de Serviços de Limpeza e Remoção de resíduos sólidos
no MARBBancária/BCP 4.125,00
43.916,04Total
Como
rendimentos a
reconhecer
(Diferimentos)
Como
passivos a
reembolsar
PROMAB 0,00 188.960,76 4.401.806,33 0,00
Subtotal 0,00 188.960,76 4.401.806,33 0,00 0,00
0,00 188.960,76 4.401.806,33 0,00 0,00
Não
reembolsáveis
Subsídios
relac ionados
com ativos
Total
Quantias dos subsídios reconhecidas na
demonstração dos resultados e no balanço
31-12-2012
Demonstração dos resultados Balanço
Reconhecidas
como subsídios
à exploração
Imputadas
em outros
rendimentos
e ganhos
Reconhecidas
no capital
próprio
(Outras
variações no
capital próprio)
Reconhec idas no passivo
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 19 de 34
Os valores são reconhecidos como rédito, à medida que os bens subsidiados vão sendo amortizados.
NOTA 14 – IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
A empresa encontra-se sujeita a impostos sobre os lucros em sede de Imposto sobre o Rendimento das
Pessoas Coletivas (IRC).
De acordo com a legislação em vigor a empresa utiliza, para o cálculo de impostos diferidos, uma taxa
de 25%.
O detalhe dos ativos e passivos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, de acordo com
as diferenças temporárias que os geraram, foi como segue:
Os movimentos ocorridos nos ativos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de
Dezembro de 2012 e 2011, foi como segue:
Como
rendimentos a
reconhecer
(Diferimentos)
Como
passivos a
reembolsar
PROMAB 0,00 188.960,76 4.590.767,09 0,00
Subtotal 0,00 188.960,76 4.590.767,09 0,00 0,00
0,00 188.960,76 4.590.767,09 0,00 0,00Total
Quantias dos subsídios reconhecidas na
demonstração dos resultados e no balanço
31-12-2011
Demonstração dos resultados Balanço
Reconhecidas
como subsídios
à exploração
Imputadas
em outros
rendimentos
e ganhos
Reconhecidas
no capital
próprio
(Outras
variações no
capital próprio)
Reconhec idas no passivo
Não
reembolsáveis
Subsídios
relac ionados
com ativos
Descrição 31-12-2012 31-12-2011 31-12-2012 31-12-2011
Justo valor de instrumentos financeiros de cobertura de caixa 16.732,55 43.223,95
Subsídios para ativos depreciáveis - PROMAB 1.100.451,31 1.147.691,59
Total 16.732,55 43.223,95 1.100.451,31 1.147.691,59
Ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
Ativos por impostos
diferidos
Passivos por
impostos diferidos
43.223,95 1.147.691,59
Justo valor de instrumentos financeiros de cobertura de (26.491,40)
Subsídios para ativos depreciáveis - PROMAB (47.240,28)
16.732,55 1.100.451,31
31-12-2012
Descrição
Saldo em 1 de janeiro de 2011
Movimentos do exercício
Saldo final
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 20 de 34
A reconciliação entre o lucro contabilístico e os gastos/rendimentos de impostos referentes a 31 de
dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 é conforme se segue:
A linha de imposto teve um impacto positivo de 18.372,27 euros nos resultados do exercício, que
compara com um impacto positivo de 19.719,97 euros no período homólogo, explicado por: (i) 26.491,40
euros, refletindo a anulação de impostos diferidos ativos, relacionado com a valorização dos contratos
Ativos por impostos
diferidos
Passivos por
impostos diferidos
46.942,19 1.194.931,87
Justo valor de instrumentos financeiros de cobertura de (3.718,24)
Subsídios para ativos depreciáveis - PROMAB (47.240,28)
43.223,95 1.147.691,59
31-12-2011
Descrição
Saldo em 1 de janeiro de 2011
Movimentos do exercício
Saldo final
1 (151.060,59) (223.953,09)
2 (18.372,27) (19.719,97)
3=1+2 (169.432,86) (243.673,06)
A acrescer … 4 0,00 0,00
A deduzir … 5 0,00 0,00
A acrescer … 6 0,00 0,00
A deduzir … 7 0,00 0,00
8=3+4-5+6-7 (169.432,86) (243.673,06)
9 0,00 0,00
10=8-9 (169.432,86) (243.673,06)
… 11 0,00 0,00
Tributação
autónoma12 2.376,61 3.667,56
Derrama 12 0,00 0,00
… 12 0,00 0,00
13=10-11+12 2.376,61 3.667,56
14 20.748,88 23.387,53
15 0,00 0,00
(18.372,27) (19 .719,97)Gasto s/ (rendimento s) de impo sto s
Benefícios fiscais por dedução à co leta
Outras componentes do imposto
Impostos
Imposto corrente
Imposto diferido (variação dos at ivos e
dos passivos diferidos)
Ajustamentos reconhecidos no
período de impostos correntes de
períodos anterio res
M atéria co letável / co leta
31-12-2012 31-12-2011
Produto do lucro
contabilístico (Resultado
antes de impostos)
multiplicado pela(s) taxa(s)
de imposto aplicável(eis)
Resultado líquido do
período
Gastos/(rendimentos)
de impostos
R esultado antes de
impo sto s
Ajustamentos
para o lucro
tributável
Diferenças
definitivas
Diferenças
temporárias
Lucro / (P rejuí zo f iscal)
Dedução de perdas fiscais
D emo nstração do relac io namento entre o
lucro co ntabilí st ico e o s
gasto s/ (rendimento s) de impo sto s
B ase
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 21 de 34
SWAP no exercício; (ii) 47.240,28 euros pela redução do imposto diferido passivo, relacionado com a
quantia de subsídios ao investimento ainda não reconhecida em resultados; (iii) 2.376,61 euros, relativo
a imposto estimado para o exercício (tributação autónoma).
Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expetativas razoáveis de
lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças
temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua
reversão.
Assim, são reconhecidos ativos por impostos diferidos apenas quando exista expectativas fundamentadas
de que estes poderão vir a ser utilizados na redução do resultado tributável futuro, razão pela qual, não
foram criados ativos por impostos diferidos relativos aos prejuízos fiscais acumulados.
Os prejuízos fiscais, apurados num determinado exercício, sujeitos também a inspeção e ajustamento,
podem ser deduzidos aos lucros fiscais da Sociedade nos anos seguintes. Caduca como segue a eventual
possibilidade de dedução dos lucros fiscais futuros dos prejuízos fiscais disponíveis:
Não são efetuadas compensações entre impostos diferidos ativos e passivos.
De acordo com a legislação em vigor as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte
das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social) exceto
quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso
inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos
são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da empresa dos anos de 2009 a 2012
poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão.
A Administração da empresa entende que eventuais correções resultantes de revisões/inspeções por
parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas
demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e 2011.
Ano a que respeita
o prejuízo
Prejuízo fiscal
declarado
Ano limite para
deduçãoDisponivel
2007 23.884,45 2013 23.884,45
2008 104.637,91 2014 104.637,91
2009 248.384,85 2015 248.384,85
2010 131.630,91 2014 131.630,91
2011 236.630,09 2015 236.630,09
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 22 de 34
NOTA 15 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS
A empresa gere o seu capital para assegurar que prosseguem as suas operações numa ótica de
continuidade. Neste contexto, a empresa analisa periodicamente a sua estrutura de capital (próprio e
alheio).
Categorias de instrumentos financeiros
As categorias de ativos e passivos financeiros em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011
são detalhadas conforme se segue:
Instrumentos financeiros derivados
A MARB, SA tem como política recorrer a instrumentos financeiros derivados com o objetivo de efetuar a
cobertura dos riscos financeiros a que se encontra exposta, decorrentes de variações nas taxas de juro.
Nesse sentido, detém instrumentos financeiros (SWAPS) para fixação da taxa de juro que qualifica como
instrumentos de cobertura em relações de cobertura de fluxos de caixa, pelo que são registados no
balanço pelo seu justo valor. As variações do justo valor são registadas por contrapartida de Capitais
Próprios, de acordo com o NCRF 27. A empresa não recorre à contratação de instrumentos financeiros
derivados com objetivos especulativos.
Em 31 de dezembro de 2012, no âmbito da gestão de risco de taxa de juro do seu passivo financeiro, a
MARB, SA tinha contratado um contrato swap em que recebe taxa fixa e paga taxa de juro variável,
como se segue:
31-12-2012 31-12-2011
Contas a receber de
terceiros
54.726,69 53.908,83
Ativos não correntes detidos
para venda707.411,35 707.411,35
Caixa e equivalentes 12.471,17 16.252,64
774.609,21 777.572,82
Descrição
Ativos Financeiros
Total
31-12-2012 31-12-2011
Fornecedores 114.595,57 65.747,87
Outras contas a pagar a terceiros 5.779.103,24 5.742.139,06
5.893.698,81 5.807.886,93Total
Descrição
Passivos Financeiros
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 23 de 34
Risco de crédito
O risco de crédito está essencialmente relacionado com os saldos a receber de clientes e outros
devedores, relacionados com a atividade operacional da empresa. O agravamento das condições
económicas globais ou adversidades que afetem as economias a uma escala local, nacional ou
internacional podem originar a incapacidade dos clientes da empresa para saldar as suas obrigações, com
eventuais efeitos negativos nos resultados.
Este risco é monitorizado numa base regular por cada um dos setores com o objetivo de limitar o crédito
concedido a clientes, considerando o respetivo perfil e antiguidade da conta a receber, acompanhar a
evolução do nível de crédito concedido e analisar a recuperabilidade dos valores a receber numa base
regular.
As perdas de imparidade para as contas a receber são calculadas considerando:
� a análise da antiguidade das contas a receber;
� o perfil de risco do cliente;
� as condições financeiras dos clientes.
Em 31 de dezembro de 2012, é convicção do Conselho de Administração que as perdas por imparidade
estimadas em contas a receber se encontram adequadamente relevadas nas demonstrações financeiras.
(Nota 9).
A antiguidade do saldo da rubrica “Clientes”, em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, é
detalhada conforme segue:
Operação
FinanciamentoInstrumento de cobertura Taxa de juro Valor nominal Maturidade Indexante efectivo
Justo valor (€)
31/12/2012
Justo valor (€)
31/12/2011
Financiamento
BEI
COLLAR com "Floor knock-
in" e "Cap knock-out"
KiKO Collar Fixings
Trim.Pagamentos
trim.
2.833.333,33 17-Jun-13
Se euribor3m>5,75% -> empresa paga Euribor3m
Se 4,85% < Euribor3m < 5,75% -> empresa paga 4,85%
Se Euribor3m < 3,90% -> empresa paga 4,85%
(66.930,20) (172.895,81)
Quantia brutaImparidade
acumuladaQuantia liquida
573,77 0,00 573,77
0 - 30 dias 9.120,16 0,00 9.120,16
30 - 90 dias 4.872,68 0,00 4.872,68
90 - 180 dias 152,78 0,00 152,78
180 - 360 dias 53,23 0,00 53,23
> 360 dias 102.722,31 91.705,72 11.016,59
117.494,93 91.705,72 25.789,21
31-12-2012
Não venc ido
Venc ido
Total
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 24 de 34
A antiguidade do saldo da rubrica “Fornecedores”, em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de
2011, é detalhada conforme segue:
NOTA 16 – HONORARIOS DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS
Os honorários faturados pelo Revisor Oficial de Contas em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de
2011, são detalhados conforme se segue:
Quantia brutaImparidade
acumuladaQuantia liquida
628,40 0,00 628,40
0 - 30 dias 6.911,00 0,00 6.911,00
30 - 90 dias 2.203,85 0,00 2.203,85
90 - 180 dias 350,69 0,00 350,69
180 - 360 dias 1.509,14 0,00 1.509,14
> 360 dias 102.313,05 91.705,72 10.607,33
113.916,13 91.705,72 22.210,41
31-12-2011
Não venc ido
Venc ido
Total
31-12-2012 31-12-2011
31.154,33 21.831,82
0 - 30 dias 41.933,94 14.438,89
30 - 90 dias 15.321,87 25.818,47
90 - 180 dias 22.529,74 0,00
180 - 360 dias 0,00 0,00
> 360 dias 3.655,69 3.658,69
114.595,57 65.747,87
Não venc ido
Venc ido
Total
Totais Totais
Revisão legal das contas 5.940,00 5.940,00
Serviços de garantia de fiabilidade 0,00 0,00
Consultoria fiscal 0,00 0,00
Outros serviços 0,00 0,00
Totais 5.940,00 5.940,00
Honorários faturados pelos
revisores ofic iais de contas
31-12-2012 31-12-2011
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 25 de 34
NOTA 17 – FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos”, nos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e em 31
de dezembro de 2011, é detalhada conforme se segue:
NOTA 18 – GASTOS COM O PESSOAL
A rubrica “Gastos com o pessoal”, nos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de
2011, detalha-se da seguinte forma:
31-12-2012 31-12-2011
3.771,97 3.104,77
119.471,86 136.615,69
Trabalhos espec ializados 100.215,82 102.245,29
Public idade e propaganda 438,28 5.355,07
Vigilânc ia e segurança 119,30 238,60
Honorários 1.970,44 0,00
Conservação e reparação 16.022,65 27.509,56
Serviços Bancários 505,89 927,15
Outros 44,48 340,02
4.388,34 5.261,12
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 1.326,44 1.767,42
Material de escritório 1.383,44 1.298,11
Artigos para oferta 172,92 788,67
Outros Materiais 1.505,54 1.406,92
36.122,86 39.566,78
Eletric idade 29.761,53 27.491,69
Combustíveis 2.875,20 4.996,39
Água 3.486,13 7.078,70
5.043,64 4.716,76
Deslocações e estadas 4.309,84 3.203,16
DET - Outras Deslocações 733,80 1.513,60
69.679,11 83.286,08
Rendas e alugueres 7.291,44 10.411,31
Comunicação 5.179,13 5.491,19
Seguros 9.687,46 10.192,18
Contencioso e notariado 1.249,91 3.060,21
Despesas de representação 812,03 3.476,75
Limpeza, higiene e conforto 45.459,14 50.654,44
238.477,78 272.551,20
Serviços diversos
Total
Serviços espec ializados
Materiais
Energia e fluidos
Deslocações, estadas e transportes
Descrição
Subcontratos
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 26 de 34
O número médio de pessoas ao serviço da empresa durante o ano de 2012 foi de 9 colaboradores.
Entende-se como número médio, o quociente entre o total de trabalhadores ao serviço na última semana
de cada mês de atividade e o número de meses de atividade.
A MARB aplicou a redução remuneratória decorrente da aplicação da Lei nº 12-A/2010 de 30 junho, da
Lei 55-A/2010 de 31 de dezembro de 2010 e da Lei nº 64-B/2011 de 30 de dezembro.
NOTA 19 – OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
A rubrica “Outros Rendimentos e Ganhos”, nos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de
dezembro de 2011, apresenta-se da seguinte forma:
A rubrica de rendimentos suplementares refere-se às receitas provenientes da venda de material
reciclável (cartão e plástico) produzido no MARB (787 euros). A rubrica de “Outros” incluída em “Outros
rendimentos e ganhos inclui a quota-parte atribuída ao exercício referente a subsídios ao investimento
do PROMAB concedidos à sociedade a fundo perdido, no montante de 188.960,76 euros (nota 15).
NOTA 20 – OUTROS GASTOS E PERDAS
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e
em 31 de dezembro de 2011 é conforme se segue:
31-12-2012 31-12-2011
Remunerações dos órgãos soc iais 9.517,50 14.090,00
Remunerações do pessoal 88.535,08 91.560,87
Encargos sobre remunerações 15.990,90 14.295,89
Seguros de acidentes no trabalho e doenças prof. 537,91 610,68
Outros gastos com o pessoal 1.308,56 899,09
115.889,95 121.456,53
Gastos com o pessoal
Total
Descrição
31-12-2012 31-12-2011
Rendimentos suplementares 786,85 0,00
Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 0,00 1.272,80
Outros 191.141,53 191.747,50
191.928,38 193.020,30
Outros rendimentos e ganhos
Total
Descrição
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 27 de 34
A rubrica de “Impostos” refere-se ao IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) devido nos exercícios de 2012
e 2011.
O valor evidenciado em “Outros Gastos e perdas” inclui: (i) 500 euros de donativos; (ii) 2.878 euros
referentes a correções relativas a exercícios anteriores, nas quais se inclui a anulação do PEC
(pagamento especial por conta de IRC) de 2007, por ter caducado a possibilidade de dedução do mesmo,
devido à ausência de lucros nos anos 2007 a 2011.
NOTA 21 – GASTOS / REVERSÕES, DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES
O detalhe da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização”, nos anos findos em 31 de
dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011, é conforme se segue:
NOTA 22 – JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES OBTIDOS
A MARB, SA não registou juros e rendimentos similares obtidos nos exercícios findos em 31 de dezembro
de 2012 e em 31 de dezembro de 2011.
NOTA 23 – JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS
Os juros e gastos similares suportados reconhecidos, nos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e em 31
de dezembro de 2011, são detalhados conforme se segue:
31-12-2012 31-12-2011
Impostos 16.111,53 16.111,52
Dívidas incobráveis 48,11 2.470,55
Outros Gastos e perdas 3.378,04 6.322,51
19.537,68 24.904,58
Outros gastos e perdas
Total
Descrição
Descrição 31-12-2012 31-12-2011
Ativos intangíveis (Nota 7) 25.272,21 25.273,05
Ativos fixos tangíveis (Nota 8) 262.960,04 257.274,82
Total 288.232,25 282.547,87
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 28 de 34
NOTA 24 – CLIENTES CURTO PRAZO
O detalhe da rubrica “Clientes”, registado em ativos correntes, nos anos findos em 31 de dezembro de
2012 e em 31 de dezembro de 2011 é conforme se segue:
NOTA 25 – ESTADO E OUTROS ENTES PUBLICOS
O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos”, nos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e em
31 de dezembro de 2011, é conforme se segue:
31-12-2012 31-12-2011
Emprestimos obtidos 27.499,16 49.424,74
Contas cauc ionadas 110.083,27 130.729,57
Acionista 44.491,19 0,00
Subtotais 182.073,62 180.154,31
BES 128.226,50 122.001,43
Subtotais 128.226,50 122.001,43
FINICRÉDITO 606,59 866,45
Subtotais 606,59 866,45
Comissões 10.786,98 11.861,89
Imposto do Selo 8.072,91 8.863,38
Subtotais 18.859,89 20.725,27
329.766,60 323.747,46
Juros de Contrat. Locações
Financeiras
Outros gastos e perdas de
financ iamento
Totais
Quantias de gastos de empréstimos obtidos
Juros com financ iamentos obtidos
Juros de SWAPS
31-12-2012 31-12-2011
Clientes gerais 23.911,77 16.331,80
23.911,77 16.331,80
Clientes cobraça duvidosa 93.583,16 97.584,33
Perdas por imparidade acumuladas (91.705,72) (91.705,72)
1.877,44 5.878,61
25.789,21 22.210,41
Clientes Curto Prazo - Corrente
Total
Subtotal
Subtotal
Descrição
31-12-2012 31-12-2011
Imposto sobre o rendimento (IRC) 10.381,18 10.477,62
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 1.435,61 1.435,61
11.816,79 11.913,23
Estado e outros entes publicos
Total
Descrição
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 29 de 34
NOTA 26 – OUTRAS CONTAS A RECEBER
O detalhe da rubrica “Outras Contas a Receber”, nos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de
dezembro de 2011, é conforme se segue:
O valor de dívidas de taxas de acesso diz respeito a um contrato celebrado com um dos clientes, em que
a taxa de acesso foi contratualmente acordado ser faturada em prestações trimestrais.
O valor de 79.766,49 euros apresentado na rubrica de “Devedores” refere-se à divida de clientes relativa
a processos de financiamento em que a MARB, SA assumiu a divida enquanto avalista nos respetivos
contratos de financiamento, encontrando-se o valor totalmente ajustado em perdas de imparidade.
NOTA 27 – DIFERIMENTOS
O detalhe da rubrica “Diferimentos”, nos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro
de 2011, é conforme se segue:
NOTA 28 – FINANCIAMENTOS OBTIDOS
O detalhe da rubrica “Financiamentos Obtidos”, passivo não corrente, nos anos findos em 31 de
dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011, é conforme se segue:
31-12-2012 31-12-2011
Outros acréscimos de rendimentos 99,03 0,00
Dívidas Taxa acesso 15.198,70 19.875,18
Devedores diversos 1.822,96 1.822,96
Devedores (Divida por aval a clientes) 79.766,49 89.451,06
Perdas por Imparidade (Por Aval a clientes) (79.766,49) (91.364,01)
17.120,69 19.785,19
Devedores diversos
Total
Descrição
Outras contas a receber
31-12-2012 31-12-2011
Seguros 4.307,68 3.201,86
Gastos de Financiamento 948,36 1.994,52
Utilização Riverbed 0,00 1.470,00
Outros gastos a reconhecer 257,70 0,08
5.513,74 6.666,46
Descrição
Gastos a reconhecer
Total
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 30 de 34
Conforme referido na (Nota 10), foi anulada a dívida no valor de 9.624 euros, que se encontrava
reconhecida pela MARB, SA.
28.1.Caracterização dos empréstimos bancários
� Contrato de financiamento a médio e longo prazo
Em dezembro de 2001, na sequência dos contactos e negociações havidas com o Banco Europeu de
Investimento (BEI), foi assinado um contrato de financiamento com esta entidade bancária europeia.
Esta operação possibilitou a consolidação, no médio e longo prazo, de uma importante parte dos passivos
bancários de curto prazo.
A operação está consubstanciada nas seguintes características técnicas:
A taxa variável é determinada pelo BEI em conformidade com os seus procedimentos internos não
podendo, no entanto, exceder a Euribor + 0,12%.
28.2 – Prestações Acessórias de Capital
Em 2012, foram realizadas prestações acessórias de capital remuneradas à MARB, SA por parte do
acionista SIMAB, SA, no montante global de 2.257.068 euros, que permitiram não só garantir o
cumprimento de responsabilidades assumidas no âmbito do serviço da dívida, designadamente do
31-12-2012 31-12-2011
Banco Europeu Investimento 2.499.999,96 2.833.333,30
Avalistas 0,00 9.624,00
Locação Financeira 4.094,92 7.967,31
Empresa mãe - suprimentos 2.257.068,02 0,00
4.761.162,90 2.850.924,61
Descrição
Total
Financ iamentos obtidos (passivo não corrente)
Emprestimos bancários - Financiamento para Investimento
Outros financiadores
Financiamento BEI
Montante 5.000.000,00
Montante em dívida em 31/12/2012 2.833.333,30
Maturidade 20 anos
Período carência 5 anos
Regime taxa juro Variável
Indexante Euribor 3 meses
Spread 0,12%
Data primeiro reembolso 15-12-2006
Data último reembolso 15-06-2021
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 31 de 34
financiamento que a sociedade detém junto do Banco Europeu de Investimento, como também amortizar
a linha de apoio à tesouraria (Conta Corrente Caucionada). À data de 31 de dezembro de 2012 os
contratos em vigor são conforme seguidamente se apresenta:
À data de elaboração deste documento, encontra-se já realizado um novo contrato de prestações
acessórias de capital pela SIMAB à MARB, SA no valor de 200.000 euros, remunerado á taxa EURIBOR (30
dias) e spread 6%.
NOTA 29 – FORNECEDORES
O detalhe da rubrica “Fornecedores”, nos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro
de 2011, é conforme se segue:
NOTA 30 – ADIANTAMENTO DE CLIENTES
O detalhe da rubrica “Adiantamento de Clientes” nos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e em 31
de dezembro de 2012 é conforme se segue:
O aumento 45.000 euros na rubrica de “adiantamentos por conta de vendas” decorreu do reforço de
sinal realizado em conformidade com o aditamento ao contrato de promessa de compra e venda relativo
à alienação de terreno localizado à entrada do MARB, em março de 2012. O terreno encontra-se
Suprimentos SIMAB
Data da realização 14-03-2012 15-06-2012 14-09-2012 19-09-2012
Montante 30.000,00 219.262,02 32.806,00 1.975.000,00
Montante em dívida a 31/12/2012 30.000,00 219.262,02 32.806,00 1.975.000,00
Período carência 12 meses 12 meses 12 meses 12 meses
Regime taxa juro Variável Variável Variável Variável
Indexante Euribor 1 m Euribor 1 m Euribor 1 m Euribor 1 mês
Spread 6,72% 6,00% 6,00% 6,00%
31-12-2012 31-12-2011
Fornecedores gerais 17.413,55 20.902,92
Fornecedores - Empresa-mãe 97.182,02 44.844,95
114.595,57 65.747,87
Fornecedores Curto Prazo - Corrente
Total
Descrição
31-12-2012 31-12-2011
Clientes gerais 195,60 0,00
Adiantamentos por conta de vendas 270.000,00 225.000,00
270.195,60 225.000,00
Adiantamentos de c lientes
Total
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 32 de 34
reconhecido como um Ativo não corrente detido para venda (Nota 8), uma vez que é expectável a sua
concretização até final de 2013.
NOTA 31 – ESTADO E OUTROS ENTES PUBLICOS
O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos” nos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e em
31 de dezembro de 2011 é conforme se segue:
NOTA 32 – FINANCIAMENTOS OBTIDOS
O detalhe da rubrica “Financiamentos Obtidos”, passivo corrente, nos anos findos em 31 de dezembro de
2012 e em 31 de dezembro de 2011, é conforme se segue:
A linha de apoio à tesouraria sob a forma de Conta Corrente Caucionada, contratualizada pelo montante
de 2.000.000 euros foi amortizada pelo montante de 1.975.000 euros em junho de 2012, sendo
substituído por financiamento da SIMAB, SA sob a forma de prestações acessórias de capital
remuneradas. (Nota 5.1)
NOTA 33 – OUTRAS CONTAS A PAGAR
O detalhe da rubrica “Outras Contas a Pagar” nos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de
dezembro de 2011 é conforme se segue:
31-12-2012 31-12-2011
Imposto sobre o rendimento (IRC) 2.376,61 3.667,56
Retenção de impostos sobre rendimentos 3.350,28 334,46
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 12.041,11 14.936,46
Contribuições para a Segurança Social 1.798,45 1.580,69
19.566,45 20.519,17
Estado e outros entes publicos
Total
Descrição
31-12-2012 31-12-2011
Banco Europeu de Investimento 333.333,34 333.333,34
Banco Espirito Santo 200.000,00 2.000.000,00
Outros financiadores
Locação Financeira 4.395,30 4.395,30
537.728,64 2.337.728,64
Descrição
Financ iamentos obtidos (passivo corrente)
Emprestimos bancários - Financiamento para Investimento
Emp.bancarios - outros
Total
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 33 de 34
NOTA 34 – DIFERIMENTOS
O detalhe da rubrica “Diferimentos”, nos anos findos em 31 de dezembro de 2012 e em 31 de dezembro
de 2011, é conforme se segue:
Os montantes recebidos referentes às taxas de acesso incluídos na rubrica de “Rendimentos a
reconhecer”, são reconhecidos por duodécimos, como rendimentos do exercício durante o período de
vigência dos contratos (Nota 12). O valor referente a taxas de utilização corresponde a taxas antecipadas
de 2013.
NOTA 35 – CAPITAL
O capital social atual é representado por 900.820 ações nominativas, com o valor facial de 4,99 euros,
em títulos de uma, cinco, dez, cem, mil ou múltiplos de mil ações.
Em substância, o capital social da sociedade, encontra-se repartido nos seguintes valores:
Á data de 31 de dezembro de 2012 o capital encontra-se totalmente realizado.
31-12-2012 31-12-2011
167,95 472,50
Cauções Operadores 67.368,99 69.942,85
Fornecedores gerais 18.295,29 17.948,00
Juros a Liquidar 7.007,03 16.555,68
Remunerações a Liquidar 11.278,70 11.017,47
Outros Acréscimos de Gastos 19.401,49 19.134,33
Ajustes em contratos Swap 66.930,20 172.895,81
190.449,65 307.966,64Total
Descrição
Outras Contas a pagar
Saldos credores de clientes
Credores por acréscimos de gastos
31-12-2012 31-12-2011
Taxas Acesso 1.511.462,33 1.639.960,29
Taxa Utilização 4.755,94 4.600,00
1.516.218,27 1.644.560,29
Rendimentos a reconhecer
Total
Descrição
Composição do Capital Social
Accionista N.º Acções Valor Nominal Valores %
Simab, S.A. 750.820 4,99 3.746.591,80 83,35%
Câmara Municipal de Braga 150.000 4,99 748.500,00 16,65%
Total 900.820 4.495.091,80 100,00%
Notas às Demonstrações Financeiras para o período findo a 31 de dezembro de 2012 Pag. 34 de 34
NOTA 36 – RESULTADOS TRANSITADOS
Nos períodos findos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, realizaram-se os seguintes
movimentos na rubrica de “Resultados transitados”:
NOTA 37 – DIVIDAS EM MORA À SEGURANÇA SOCIAL
Nos termos da nº 1 do art.º 21, do Dec. Lei nº 411/91, de 17 de outubro, não existe dívidas em mora à
Segurança Social.
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração da MARB, SA
Graça Maria Tavares Reis Carlos António Loureiro Barrocas
David da Piedade Ferreira
José Araújo Gomes
Braga, 13 de fevereiro de 2013
31-12-2012 31-12-2011
(1.906.191,27) (1.725.384,11)
(223.953,09) (125.607,13)
(47.240,28) (47.240,28)
26.491,40 23.852,75
(480,88) (31.812,50)
(2.151.374,12) (1.906.191,27)Saldo final
Descrição
Saldo inic ial
Aplicação do resultado liquido
Integração do subsidio
Ajustamento ao JV Swap
Regularizações não frequentes e de grande
significado
RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL
ÚNICO E CERTIFICAÇÃO
LEGAL DE CONTAS