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RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 18 de março de 2014

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RELATÓRIO DE GESTÃO 2013

18 de março de 2014

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Relatório de Gestão 2013

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FICHA TÉCNICA

Faculdade de Economia da Universidade do Porto

Rua Roberto Frias

4200-464 Porto

Tel.: + 351 22 557 11 00

E-mail: [email protected]

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Relatório de Gestão 2013

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Índice

Mensagem do Diretor ...................................................................................................................... 4

Análise da situação Económico-Financeira ....................................................................................... 6

1. Introdução ................................................................................................................................ 6

2. Análise da Demonstração dos Resultados ................................................................................. 9

2.1. Estrutura de Proveitos ........................................................................................................ 9

2.1. Estrutura de Custos .......................................................................................................... 11

3. Análise da Demonstração de Fluxos de Caixa ......................................................................... 16

4. Análise do Balanço .................................................................................................................. 18

4.1. Estrutura do Ativo ............................................................................................................. 18

4.2 Estrutura dos Fundos Próprios e do Passivo ...................................................................... 20

5. Financiamento da Atividade e Principais Indicadores ............................................................. 22

6. Considerações Finais ............................................................................................................... 25

Anexos............................................................................................................................................ 27

A.1. Demonstrações Financeiras ................................................................................................. 27

Demonstração de Resultados ................................................................................................. 28

Demonstração de Fluxos de Caixa .......................................................................................... 29

Balanço ................................................................................................................................... 31

A.2. Anexo às Demonstrações Financeiras .................................................................................. 34

A.3. Relatório de Auditoria .......................................................................................................... 58

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Mensagem do Diretor O ano de 2013 ficou marcado por um

desempenho bastante positivo da Faculdade

de Economia do Porto (FEP), tendo sido

atingidos os principais objetivos definidos,

enquadrados no Plano Estratégico 2011-

2015. Apesar das restrições diversas que

marcaram o ano, tais como a incerteza

sobre a política governativa para o setor da

educação superior e o processo de

reorganização orgânica e interna da

Universidade do Porto (UP), a Escola

continuou a registar mudanças

fundamentais em áreas estratégicas, que a

conduzirão a um lugar de destaque no

contexto internacional até ao final da

década.

Ao longo do ano foram desenvolvidas várias

medidas tendo em vista dar continuação à

aposta clara na internacionalização da FEP,

nomeadamente através do estabelecimento

de parcerias com escolas de elevada

reputação e notoriedade internacional. Este

reforço passou também pela continuidade

dos processos de acreditação internacional

da Escola e pela integração na rede “QTEM

Masters Network – Quantitative Techniques

for Economics and Management”.

No domínio da Investigação continuou a

estratégia de incentivo e valorização da

excelência, como é ilustrativo o aumento

importante do número de publicações

científicas na Web of Science (ISI-WoS). O

enfoque nesta estratégia foi reforçado com

o desenvolvimento da reflexão sobre a

política científica da FEP, com o objetivo de

elaborar um documento enquadrador.

Em 2013 mereceram igualmente destaque

as ações desenvolvidas ao nível da

consolidação dos novos planos de estudo

dos 1ºs e 2ºs ciclos, bem como a

implementação dos novos planos de estudo

ao nível dos 3ºs ciclos. Concretamente, em

relação a este último ponto, destacou-se o

novo programa de Doutoramento em

Gestão e a implementação das alterações ao

plano de estudos do Doutoramento em

Economia.

A FEP continuou a captar os melhores

estudantes do país e a garantir uma gestão

racional dos recursos humanos, docentes e

não docentes.

A aposta expressiva na comunicação com o

exterior teve reflexo na implementação de

diversas iniciativas, em particular no âmbito

da celebração dos 60 anos da Escola.

Destacou-se ainda a organização da 1.ª

Competição Internacional de Casos Reais de

Negócios em Portugal (“FEP.ICC”) que

decorreu entre 21 e 25 de Outubro de 2013.

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Igualmente a destacar como plano de ação

essencial desenvolvido durante o ano de

2013 foi a elaboração do Projeto Global de

Reabilitação do Edifício Principal, a melhoria

das infraestruturas físicas e tecnológicas da

Escola e a concretização do Projeto de

Requalificação Urbanística do Campus da

Asprela.

Os esforços da FEP no reforço da sua

sustentabilidade financeira são ilustrados

pelos resultados obtidos, tendo a Escola

encerrado o ano de 2013 com o Resultado

Líquido positivo de 531 mil Euros. A

angariação de fontes alternativas de

financiamento foi bastante positiva como,

aliás, tem vindo a ser desde 2011, com as

receitas próprias a representarem cerca de

47% do total do financiamento obtido em

2013.

A FEP continuou a apostar no envolvimento

de todos os membros da sua comunidade,

dos Alumni e das várias entidades que têm

colaborado com a Escola. O claro empenho

de todos estes intervenientes, em

articulação com as linhas de ação acima

identificadas, e no contexto alargado da

Universidade do Porto, justifica a nossa

grande satisfação sobre o trabalho

desenvolvido e a elevada confiança no

futuro da nossa Escola.

João F. Proença

Diretor da FEP

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Análise da situação Económico-Financeira

1. Introdução

As medidas fortemente condicionadoras do funcionamento corrente da instituição, impostas em

2012, mantiveram-se em vigor em 2013, destacando-se a manutenção do excessivo reporte e controlo

da informação financeira, a introdução de formalismos de contratualização mais complexos, limites à

gestão de saldos de anos anteriores, restrições à contratação de recursos humanos, congelamento das

progressões nas carreiras, condicionamento das aplicações a prazo das instituições, entre outras. De

entre as medidas com maior impacto no funcionamento corrente da FEP destacam-se:

• o princípio da Unidade de Tesouraria, em particular o disposto no nº 5 do Artigo 115º do RJIES,

sendo obrigatória a constituição de aplicações financeiras junto do Tesouro, salvo por um

valor que não exceda 25% do seu montante global;

• a Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso (LCPA) que obriga que qualquer

compromisso seja assumido antes da encomenda ao fornecedor, sob pena dos responsáveis

das instituições incorrerem em responsabilidade civil, criminal, disciplinar e financeira, nos

termos do Artigo 11º da LCPA;

• o Código dos Contratos Públicos (CCP), em que as exceções à aplicação integral do regime de

contratação pública de que beneficiavam as Instituições Públicas de ensino superior

constituídas sob a forma de Fundação foram eliminadas.

Apesar da manutenção das políticas de austeridade económica, a Faculdade de Economia da

Universidade do Porto viu, no início do ano, o seu financiamento proveniente do Orçamento de

Estado (OE) aumentar cerca de 353 mil euros face a 2012 pela aplicação dos critérios de atribuição de

dotação orçamental ao Ensino Superior. A este montante acresceu, no final de 2013, uma verba de 492

mil euros que visou compensar o encargo adicional relacionado com a reposição do subsídio de férias

e de Natal processados este ano na sequência do Acórdão do Tribunal Constitucional1 que considerou

inconstitucional a suspensão desses subsídios prevista na Lei do Orçamento de Estado para 2013.

Nessa sequência, na globalidade a dotação do OE para a FEP.UP em 2013 aumentou 16,2% (+845 mil

Euros) face a 2012.

1 O Acórdão do Tribunal Constitucional nº. 187/2013, de 22 de Abril de 2013, declarou inconstitucional o artigo 29º

da Lei nº. 66-B/2012, de 31 de dezembro de 2012 (Lei do Orçamento de Estado para 2013) que determinava a

suspensão dos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores ativos do setor público. Nessa sequência, a Lei nº.

39/2013, de 21 de junho de 2013, veio regular a reposição desses dois subsídios em 2013.

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A FEP encerrou o ano de 2013 com um Resultado Líquido positivo de 531 mil Euros e com Resultados

Operacionais também positivos de 396 mil Euros. Os Resultados Líquidos aumentaram 370 mil Euros

face a 2012 na sequência, maioritariamente, do aumento dos Resultados Operacionais (+314 mil

Euros). Este desempenho decorreu, no essencial, do aumento nas Transferências do Orçamento de

Estado (+845 mil Euros) que em grande parte visaram compensar o aumento dos Custos com Pessoal

(644 mil Euros) associados à reposição dos subsídios de férias e de Natal. Simultaneamente, o esforço

efetuado no sentido da redução dos Fornecimentos e Serviços Externos (-240 mil Euros) e a

diminuição das Amortizações do Exercício (-92 mil Euros) mais do que compensaram a redução

registada nas Prestações de Serviços (-227 mil Euros) e nas Prestações Suplementares (-41 mil Euros).

De salientar que a partir do momento em que foi anunciada a decisão do Tribunal Constitucional, que

declarou inconstitucional a suspensão dos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores ativos do

setor público, a Direção da FEP procurou acomodar o aumento certo dos custos com pessoal através

de uma ainda maior racionalização das despesas, em particular, dos Fornecimentos e Serviços

Externos. Nessa altura a incerteza relativamente ao recebimento da verba do OE que visava

compensar a reposição dos subsídios era grande, tendo a transferência sido concretizada apenas no

final do ano. Deste esforço de racionalização da despesa resultou um decréscimo significativo na

rubrica de FSE no valor de 240 mil Euros (-13%) face a 2012.

Em 2013 a FEP reforçou a sua capacidade de libertação de fundos decorrentes da sua atividade

operacional, apresentando um EBITDA de 938 mil Euros (+248 mil Euros que em 2012). Este ano

permitiu consolidar esta capacidade que é já estrutural.

Importa referir adicionalmente que no decorrer da sua atividade a FEP teve em 2013 um excedente de tesouraria de 814 mil Euros, apresentando atualmente disponibilidades de caixa que ascendem a 2.485 mil Euros. Estas disponibilidades são uma base importante de autofinanciamento de investimentos futuros, nomeadamente na reabilitação do Edifício principal, classificado como edifício de interesse público, e na implementação da sua estratégia de internacionalização. No ano de 2013 destaca-se também o esforço da Instituição na verificação dos dados dos estudantes relativamente aos regimes de inscrição, planos de pagamentos e montantes em dívida desde o ano letivo de 2009/2010, na sequência da instabilidade inicial dos módulos de gestão de tesouraria e de gestão académica, de modo a garantir a fiabilidade dos dados e sua correta ligação à parte financeira. Todo este processo foi acompanhado e validado pela empresa de auditoria externa da U.Porto. Em suma, no ano de 2013 a FEP consolidou a quase totalidade das metas inscritas no seu plano estratégico e, simultaneamente, viu reforçada a sua solidez económica e financeira. Relativamente ao ciclo 2010-2013, coincidente com o mandato da atual Direção, a Faculdade mostrou um desempenho económico e financeiro muito sólido. Desenvolvido num contexto económico fortemente restritivo, este desempenho decorreu da capacidade de:

• desenvolver as principais atividades da Faculdade (restruturação da oferta educativa ao nível dos três ciclos, restruturação e reforço das qualificações das equipas de colaboradores não docentes, dinamização da investigação realizada no seio da Instituição2),

2 A título de exemplo, o número de artigos em revistas internacionais referenciadas na Web of Science em final de

2013 foi 2,23 vezes o número de artigos em finais de 2010.

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• desenvolver novos desafios estratégicos numa trajetória de qualidade e de reconhecimento internacional da Escola (internacionalização da oferta educativa, estabelecimento de duplas-titulações com Escolas internacionais de elevada reputação, restruturação do portfolio de parecerias internacionais com uma aposta clara na qualidade da Escola parceira) e

• desenvolver a gestão eficiente dos recursos disponíveis. Durante este ciclo de quase quatro anos a implementação do Plano Estratégico da FEP esteve sempre associada a uma gestão rigorosa dos meios financeiros e outros recursos colocados à sua disposição. Constata-se que:

• apesar dos investimentos bastantes expressivos realizados no último triénio, de onde se destaca a obra de reabilitação da cobertura do Edifício Principal e do Salão Nobre, o projeto global de requalificação do Edifício, a aquisição de mobiliário para a biblioteca, a aquisição de equipamento informático, a aquisição de sistema de áudio e som do Salão Nobre e a aquisição do sistema de vídeo conferência;

• apesar do contexto fortemente restritivo em termos de financiamento público sentido desde 2010 (redução da dotação do OE em 21% face a 2010 apenas acompanhado por uma redução dos custos com pessoal de 10% no mesmo período, o que determinou que a taxa de cobertura dos custos com pessoal pelas transferências do OE tenha caído de 80,4% em 2010 para 70,2% em 2013);

• apesar do elevado esforço financeiro associado à implementação da estratégia de internacionalização da FEP ao longo do último triénio que engloba as acreditações, as quotas de associado nas agências internacionais EFMD e AACSB, a participação em conferências organizadas por estas agências, as visitas a parceiros internacionais, a participação em competições de resolução de casos, entre outros;

• apesar do significativo reforço da comunicação da marca FEP a nível nacional e internacional nos últimos anos;

a FEP apresenta atualmente disponibilidades de caixa 761 mil Euros superiores às registadas no final de 2010. Este facto corporiza a necessidade de constituir meios de autofinanciamento de investimentos futuros (reabilitação do Edifício principal e internacionalização) num contexto onde a redução da dependência face ao financiamento público se torna muito premente para as instituições públicas que, como a FEP, pretendam ter capacidade de influenciar o seu percurso estratégico. Neste sentido, estamos confiantes no futuro e na capacidade da Faculdade de Economia da Universidade do Porto conseguir fortalecer o seu posicionamento nacional e internacional.

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2. Análise da Demonstração dos Resultados

Durante o ano de 2013 a FEP apresentou um Resultado Líquido positivo de cerca de 531 mil Euros, dos

quais 396 mil Euros são Resultados Operacionais. Nos pontos seguintes, efetuamos uma análise

detalhada e comparativa da conta de exploração da FEP para o último triénio.

2.1. Estrutura de Proveitos

A evolução da estrutura de proveitos e ganhos operacionais entre 2011 e 2013 está representada na

tabela 1.

Tabela 1 – Estrutura de proveitos e ganhos operacionais - 2011 a 2013

unidade monetária: Euro

Rubricas 2013 % Δ% 2012 % Δ% 2011 %

Vendas e Prest. Serviços 700.042 6,2 -24,5 927.556 8,7 41,3 656.319 5,5

Vendas 0 0,0 -100,0 85 0,0 -99,5 17.902 0,2

Prest. Serviços 700.042 6,2 -24,5 927.470 8,7 45,3 638.416 5,4

Impostos e Taxas 3.970.238 34,9 1,6 3.907.435 36,5 7,1 3.649.685 30,8

Prov. Suplementares 49.702 0,4 -45,1 90.484 0,8 -24,3 119.509 1,0

Transf. e Subsídios Correntes Obtidos 6.603.448 58,1 15,0 5.739.886 53,6 -22,3 7.391.076 62,4

Out. Prov. Ganhos Operacionais 45.933 0,4 3,4 44.406 0,4 78,8 24.833 0,2

Total de Proveitos Operacionais 11.369.362 6,2 10.709.767 -9,6 11.841.422

Os Proveitos Operacionais registaram um aumento de cerca de 660 mil Euros, o que representa um

acréscimo de 6,2% face a 2012, justificado sobretudo pelo aumento das Transferências do Orçamento

de Estado (OE) em cerca de 845 mil Euros (16%). Este montante engloba o reforço de 492 mil Euros da

dotação do OE atribuído à FEP que visou compensar os custos associados à reposição do Subsídio de

Férias e de Natal pago em 20133.

Para esta variação global dos Proveitos Operacionais concorreram adicionalmente a diminuição de

cerca de 227 mil Euros da rubrica de “Prestação de Serviços” e de 41 mil euros da rubrica de “Proveitos

Suplementares”.

Os proveitos de prestações de serviços ascenderam a 700 mil Euros (-25% face a 2012), como reflexo

do grau de execução dos contratos relativos a estudos, pareceres e consultadoria no âmbito do ESFEP

3 Conforme o disposto no Artigo 2º da Lei nº 39/2013, de 21 de junho 2013, que revogou o Artigo 29º da Lei 66-

B/2012, de 31 de dezembro de 2012 (Lei do Orçamento de Estado para 2013).

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(Unidade de Estudos e Sondagens da FEP) e dos serviços de consultadoria, coordenação e docência

dos docentes da FEP na Porto Business School (PBS).

De notar que as prestações de serviços são constituídas em 30% pela realização de estudos/

pareceres/consultoria e em 63% por serviço docente prestado a unidades orgânicas/institutos da

U.Porto (das quais se destaca a PBS) e a outras Universidades, verificando-se, face a 2012, uma

diminuição 307 mil Euros (-59%) e um aumento de 52 mil Euros (13%) em cada uma das sub-rubricas,

respetivamente.

A rubrica “Impostos e Taxas” representada pelas propinas dos estudantes registou um aumento de 2%

(63 mil euros) maioritariamente justificado pelo lançamento da 1ª edição do Master in Management no

ano letivo 2012/20134.

No que respeita à rubrica “Proveitos Suplementares” verificou-se uma diminuição de cerca de 41 mil

Euros, como resultado da cessação do contrato de aluguer de salas à PBS desde o início do ano letivo

2012/2013.

Por último, a rubrica “Outros Proveitos e Ganhos Operacionais”, respeitante aos donativos concedidos

por entidades externas à U.Porto no apoio à FEP e aos eventos organizados no âmbito das atividades

de ensino e investigação, manteve-se estável face a período anterior.

4 Para o ano de 2012 foi considerado como proveito do ano 4/12 dos proveitos do ano letivo 2012/2013.

Analogamente, para o ano de 2013 foi considerado como proveito do ano 8/12 do ano letivo 2012/2013 e 4/12 do

ano letivo 2013/2014.

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2.1. Estrutura de Custos

A evolução da estrutura de Custos e Perdas Operacionais para o último triénio encontra-se

representada na tabela 2.

Tabela 2 – Estrutura de custos e perdas operacionais - 2011 a 2013

unidade monetária: Euro

Rubricas 2013 % Δ% 2012 % Δ% 2011 %

CMVMC 38.330 0,3 26,7 30.263 0,3 -,03. 30.347 0,3

FSE 1.605.013 14,6 -13,0 1.844.539 17,4 4,7 1.762.239 16,3

Transf. Corrent. Conc. 77.545 0,7 -38,6 126.215 1,2 58,0 79.861 0,7

Custos com Pessoal 8.644.037 78,8 8,0 8.000.264 75,3 -4,6 8.383.386 77,7

Outros Custos e perdas Operacionais 66.120 0,6 266,0 18.067 0,2 75,3 10.304 0,1

Amortizações do exercício 414.150 3,8 -18,1 505.706 4,8 2,0 495.911 4,6

Provisões do exercício 127.751 1,2 24,6 102.550 1,0 275,3 27.324 0,3

Total de Custos Operacionais 10.972.947 3,2 10.627.606 -1,5 10.789.373

Os custos operacionais de 2013 registaram um aumento de 3,2% (345 mil Euros) face ao ano anterior.

Este aumento é sobretudo justificado pela variação em cerca de 644 mil Euros (8%) da rubrica “Custos

com Pessoal” como reflexo do registo do subsídio de férias a processar em 20145 e do subsídio de

natal processado em 2013. Os custos com pessoal continuam a representar a principal rubrica da

estrutura de custos da Faculdade (79%).

A Tabela 3 resume a evolução do número de colaboradores da FEP ao longo dos últimos três anos nas

diferentes categorias, verificando-se em 2013 uma diminuição de 17 efetivos em termos globais

justificado maioritariamente pela afetação de pessoal não docente aos Serviços Partilhados da U.Porto

(SPUP) em vigor desde 1 de Maio de 2013.

Nesse sentido, a rubrica de “Custos com Pessoal” deixou de incluir os custos com estes colaboradores

a partir dessa data. Os serviços prestados pelos SPUP passaram a ser pagos por intermédio de uma

avença mensal que cobre a totalidade dos custos com estes colaboradores, acrescida de uma taxa de

7,5% sobre esse valor. O valor destas prestações é deduzido ao duodécimo da dotação do OE recebido

pela FEP pelo que, o valor da dotação inscrita na tabela 1 já reflete tal dedução.

5 De acordo com o disposto no Artigo 2º da Lei nº 39/2013 de 21 de junho que revogou o Artigo 29º da Lei

66_B/2012 de 31 de dezembro.

O custo relativo ao subsídio de férias de 2013 e respetivos encargos foi regularizado por contrapartida de

Resultados Transitados, dado tratar-se de um custo que deveria ter sido registado no ano de 2012.

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Tabela 3 – Quadro de Pessoal por Categorias - 2011 a 2013

Categoria 2013 2012 2011

Pessoal do Quadro

Pessoal Docente

Professor Catedrático 13 13 13

Professor Associado com Agregação 8 9 7

Professor Associado 18 18 18

Pessoal não Docente

Pessoal Dirigente 4 5 4

Técnico Superior 166 20 21

Assistente Técnico 87 13 14

Coordenador Técnico 38 5 5

Assistente Operacional 6 8 10

Especialista Informático 39 4 4

Pessoal Alem Quadro

Docente

Professor Auxiliar com Agregação 2 1 2

Professor Auxiliar 77 79 78

Assistente 5 5 5

Assistente Estagiário 0 0 0

Professor Associado Convidado (*) 2 1 1

Professor Auxiliar Convidado (*) 7 5 6

Assistentes Convidados (*) 17 20 27

Professor Visitante Equip. a Professor Associado 0 0 0

Total 189 206 215

ETI's (Equivalente a Tempo Integral)

Pessoal Docente 126,7 130,44 131,63

Pessoal não Docente 38 55 58

Total 164,7 185,44 189,63

(*) Estes contratos variam de 10% a 100% do tempo integral.

A rubrica “Fornecimentos e Serviços Externos”, que representa cerca de 14,6% do total dos custos

operacionais, registou uma diminuição de 13% (-240 mil Euros) face ao ano anterior. Esta diminuição

espelha o esforço da Escola na correta gestão destes custos, maioritariamente representados em 2013

pelas rubricas:

6 3 colaboradores passaram a integrar os Serviços Partilhados da U. Porto (SPUP).

7 4 colaboradores passaram a integrar os Serviços Partilhados da U. Porto (SPUP.

8 2 colaboradores passaram a integrar os Serviços Partilhados da U. Porto (SPUP).

9 2 colaboradores passaram a integrar os Serviços Partilhados da U. Porto (SPUP) e a integração na carreira de

técnico superior de um colaborador que estava como dirigente.

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• “Eletricidade” - diminuiu 9% (-15 mil Euros), justificado por um lado pela diminuição do

montante relativo ao consumo mensal da eletricidade, fruto da elaboração de um novo

contrato com a EDP, transversal à U. Porto, e por outro pelo encerramento das instalações da

FEP no período de férias de verão (mês de agosto - uma semana) e na época natalícia (mês de

dezembro - duas semanas);

• “Livros e documentação técnica” - diminuiu 19,4% (-36 mil Euros) como reflexo de um esforço

de racionalização global das subscrições disponibilizados pelo Centro de Documentação,

Informação e Arquivo da FEP;

• “Honorários” - diminuiu 33% (-55 mil Euros) e corresponde sobretudo às colaborações

externas no âmbito de serviços de lecionação prestados em unidades curriculares de cursos

ministrados pela FEP e de protocolos de prestações de serviços realizados no âmbito do

ESFEP;

• “Publicidade e Propaganda” que diminuiu 37% (-27 mil Euros);

• “Trabalhos especializados” - diminuiu 9% (-52 mil Euros), justificado sobretudo pela alteração

do registo contabilístico da licença anual de software de contabilidade ERP Primavera que

passou a ser evidenciado na conta “622326 – Conservação e Reparação de Equipamento

Administrativo”, pela renovação do contrato de assistência técnica relativa ao aluguer de

impressoras e sistema de impressão da FEP e pela renovação do contrato de manutenção

Enterasys;

• “Outros Fornecimentos e Serviços” - apresenta uma diminuição de 74% (-54 mil Euros),

maioritariamente justificada pela alteração de procedimentos contabilísticos de quotizações

que passaram a ser registadas na conta “65 – Outros custos operacionais”.

A rubrica “Transferências Correntes Concedidas” apresenta uma diminuição de 39% (-49 mil Euros)

face ao ano transato, no essencial motivado pelo facto de não terem sido cobrados pela Reitoria os

Overheads das colaborações técnicas relativos ao período de julho a dezembro de 2013.

A rubrica “Outros Custos e Perdas Operacionais” registou um aumento de 48 mil euros justificado pela

alteração de procedimentos contabilísticos de quotizações que passaram a ser registadas na conta “65

– Outros custos operacionais”.

A rubrica “Amortizações do Exercício” apresentou uma diminuição de 18% (-92 mil Euros) face ao ano

anterior, o que demonstra que grande parte dos equipamentos da FEP já atingiu o final da sua vida

útil.

A rubrica “Provisões do Exercício” apresentou um aumento de 25 mil Euros, sendo o montante de

2013 representado em 12% (15 mil Euros) pelas das dívidas de alunos do 1º ciclo, em 75% (96 mil

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Relatório de Gestão 2013

1414

euros) pelas das dívidas de alunos do 2º ciclo e 13% (16 mil Euros) pelo reconhecimento das dívidas do

3º ciclo relativas ao ano letivo de 2011/201210.

Na sequência da análise acima descrita sobre a evolução dos custos e proveitos, apresenta-se na

Tabela 4 o resumo da evolução dos resultados no último triénio.

Tabela 4 – Evolução dos Resultados - 2011 a 2013 unidade monetária: Euro

RESULTADOS 2013 2012 2011

Valor Δ Absoluta Δ% Valor Δ Absoluta Δ% Valor

Resultados Operacionais 396.415 314.254 382,5 82.161 -969.889 (92,2) 1.052.050

Resultados Financeiros 30.233 2.800 10,2 27.432 -28.900 (51,3) 56.332

Resultados Correntes 426.648 317.055 289,3 109.593 -998.788 (90,1) 1.108.382

Resultados Extraordinários 104.758 53.157 103,0 51.601 49.249 2093,6 2.352

Resultado Líquido do Exercício 531.406 370.212 229,7 161.194 -949.540 (85,5) 1.110.734

Verifica-se que a FEP apresentou em 2013 resultados operacionais e líquidos de 396 mil Euros e 531

mil Euros, respetivamente, bastantes superiores aos registados em 2012.

Face ao valor apurado em 2012, os Resultados Operacionais em 2013 aumentaram 314 mil Euros. Esta

variação é justificada pelo aumento dos proveitos operacionais (660 mil Euros) sobretudo decorrente:

• Do aumento nas Transferências do Orçamento de Estado (845 mil Euros) e Propinas (63 mil

euros)

• Da diminuição das prestações de serviços (-227 mil Euros) e prestações suplementares (-41 mil

Euros) e;

Pelo aumento dos custos operacionais (345 mil Euros) sobretudo decorrente:

• Do aumento dos Custos com Pessoal (644 mil Euros) e do aumento das Provisões (25 mil

Euros);

• Da diminuição dos Fornecimentos e Serviços Externos (-240 mil Euros) e Amortizações de

Exercício (-92 mil Euros).

Os Resultados Financeiros obtidos em 2013, no montante de 30 mil Euros, apresentam-se estáveis face

ao ano transato, correspondendo a juros obtidos de depósitos à ordem em instituições bancárias. A

redução verificada nos dois últimos anos face a 2011 resultou, por um lado, da impossibilidade de

renovação das aplicações a prazo, dando cumprimento ao Princípio da Unidade de Tesouraria11 e, por

10

A constituição de provisões sobre dívidas de alunos referentes ao 2º ciclo e 3º ciclo foi efetuada pela primeira

vez no ano de 2012, na sequência da alteração do procedimento contabilístico de reconhecimento de dívidas de

propinas efetuado no ano anterior.

Em 2011 as dívidas de alunos dos três ciclos passaram a ser reconhecidas no início do ano letivo pela totalidade da

propina correspondente ao ano letivo em causa. 11 De acordo com o disposto Artigo 89º da Lei n.º 64-B/2011 de 30 de dezembro – Orçamento do Estado para 2012, conjuntamente com o disposto nº 5 do artigo 115º do RJIES, pelo qual é obrigatório deter as aplicações financeiras

no Tesouro, salvo por um valor que não exceda 25% do seu montante global.

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Relatório de Gestão 2013

15

outro, da desmobilização em 2012 de aplicações a prazo para pagamento de 50% (283 mil Euros em

2012) do valor da obra de reabilitação da cobertura do Edifício Principal.

Os Resultados Extraordinários ascenderam a 105 mil Euros, representado maioritariamente pelo

reconhecimento de proveitos associado às amortizações de bens adquiridos no âmbito de projetos de

investigação (84 mil Euros), pelo reconhecimento de proveitos relativos à transferência por parte da

Reitoria do projeto “Balcão Integrado de Atendimento - CRSCUP” (21 mil Euros), reconhecimento de

proveitos relativos aos apoios concedidos pela Reitoria no âmbito de eventos organizados pela FEP

realizados em 2012 (12 mil Euros) e pelas correções dos registos associados a atos académicos de

estudantes efetuados em anos anteriores na sequência da migração para o novo sistema integrado de

gestão de alunos (WEBGA/SiGARRA)12 (-35 mil Euros).

Assim, de acordo com a Tabela 5 e como reflexo dos resultados obtidos a FEP apresentou um EBITDA

de 938 mil Euros e um Cash-flow de 1 milhão de Euros. Os valores apresentados para estes agregados

decorrem essencialmente do aumento dos Resultados Operacionais, por um lado, e da diminuição das

Amortizações, por outro.

Tabela 5 – Evolução de Indicadores Económicos - 2011 a 2013 unidade monetária: Euro

INDICADORES ECONÓMICOS 2013 2012 2011

Cash-Flow 1.073.308 769.451 1.633.969

(RL+Amortizações+Provisões)

EBITDA 938.317 690.418 1.575.285

(Res. Operacional+Amortizações+Provisões)

A Tabela 5 evidencia a capacidade estrutural de libertação de fundos decorrentes da atividade

operacional da FEP ao longo dos últimos anos, em contraciclo com o enquadramento económico

fortemente restritivo ao longo de todo esse período.

12

Maioritariamente representadas pela regularização dos montantes associados a unidades curriculares e que

deveriam estar afetos a propinas. O proveito foi reconhecido em 2012 sendo a devida correção registada na

rubrica de custos “Correções de exercícios anteriores” e o novo proveito na rubrica “Impostos e Taxas” no ano de

2013.

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Relatório de Gestão 2013

1616

3. Análise da Demonstração de Fluxos de Caixa

No exercício de 2013 a FEP apresentou uma variação de fluxos de caixa positiva de cerca de 815 mil

Euros (ver Tabela 6). Contudo, no que diz respeito às atividades operacionais que representam mais de

98% do total de pagamento e de recebimentos, verifica-se um excedente de caixa de cerca de 957 mil

Euros.

Tabela 6 – Demonstração dos Fluxos de Caixa de 2013

Unidade monetária:

Euro

Montante

2013

% do total dos recebimentos

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Atividades operacionais: 11.538.057

Clientes 829.950 7,2

Estudantes 4.068.395 35,2

Financiamento do Estado 6.067.062 52,4

Investigação 509.645 4,4

Outros 63.005 0,5

Atividades de Investimento: 29.952 0,3

Atividades de Financiamento: - 0,0

TOTAL DE RECEBIMENTOS 11.568.009 100,0

PAGAMENTOS PROVENIENTES DE:

Atividades operacionais: (10.567.747)

Fornecedores (1.608.580) 15,0

Pessoal (8.696.751) 80,9

Estudantes (8.705) 0,1

Outros (253.710) 2,4

Atividades de Investimento: (185.572) 1,7

Atividades de Financiamento: - 0,0

TOTAL DE PAGAMENTOS (10.753.319) 100,0

Fluxo das atividades operacionais 970.310

Fluxo das atividades de investimento (155.620)

Fluxo das atividades de financiamento -

Variações de caixa e seus equivalentes 814.690

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Relatório de Gestão 2013

17

Relativamente aos recebimentos e pagamentos decorrentes da atividade operacional, será de

destacar ainda a rubrica “Outros” pelo facto de o seu cariz agregado tornar menos evidente a natureza

dos movimentos que engloba. Assim do lado dos recebimentos, a rubrica reflete receitas de eventos

organizados pela FEP como, por exemplo, conferências. Do lado dos pagamentos, a rubrica inclui

pagamentos de overheads e IVA à Reitoria, pagamentos a bolseiros contratados pela FEP, quotizações

no âmbito do processo de acreditação da escola, entre outros.

Os recebimentos das atividades de investimento no montante de 30 mil Euros evidenciam os juros

obtidos de depósitos à ordem que a FEP possui em Instituições bancárias e os juros decorrentes do

Acordo de mobilização de fundos celebrado entre a UPTEC, a FEP e demais Unidades Orgânicas da U.

Porto no final de 2011 no montante de 250.000 euros.

No que respeita aos pagamentos associados às atividades de investimento no montante de 186 mil

euros, destaca-se:

• Pagamento de valor final do custo total com a obra de reabilitação da cobertura no montante

de 28 mil Euros, tendo o custo total da obra ascendido a cerca de 690 mil Euros, suportados

em partes iguais pela FEP e pela Reitoria da U.Porto;

• Pagamento de cerca de 60 mil Euros relativos ao Projeto de Reabilitação do Edifício;

• Pagamento de cerca de 4 mil Euros relativos à comparticipação da FEP na aquisição de

equipamentos informáticos de rede no âmbito do projeto de financiamento SAMA 01/2010:

Rede de Comunicações de Nova Geração;

• Pagamento de cerca de 19 mil Euros relativos à renovação do parque informático da FEP

através de aquisições de computadores e monitores;

• Pagamento de cerca de 4 mil Euros relativos à aquisição de vídeo projetores para as salas de

aula.

Os fluxos relativos às atividades de financiamentos permanecem nulos devido à inexistência de

empréstimos para financiamento da atividade.

É ainda de destacar o excedente de tesouraria decorrente da atividade operacional da FEP ao longo

dos últimos anos tendo essa capacidade sido reforçada em 2013.

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1818

4. Análise do Balanço

Nos pontos seguintes, efetuamos uma análise detalhada e comparativa à estrutura do Ativo e dos

Fundos Próprios e Passivo para o último triénio.

4.1. Estrutura do Ativo

Na Tabela 7 encontra-se evidenciada a estrutura do Ativo Líquido nos últimos três anos da FEP.

Tabela 7 – Estrutura do Ativo Líquido - 2011 a 2013 unidade monetária: Euro

ACTIVO LÍQUIDO 2013 2012 2011

Valor % Valor % Valor %

Imobilizado 19.947.727 74,3 20.128.048 77,6 19.756.727 75,4 Imobilizações incorpóreas - 0,0 - - - - Imobilizações corpóreas 19.737.727 73,5 19.918.048 76,8 19.546.727 74,6 Investimentos financeiros 210.000 0,8 210.000 0,8 210.000 0,8 Circulante 6.635.132 24,7 5.777.077 22,3 6.319.971 24,1 Existências 20.222 0,1 28.452 0,1 14.013 0,1 Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo - 0,0 - 0,0 - 0,0 Dívidas de terceiros - Curto prazo 4.019.980 15,0 3.968.386 15,3 4.357.520 16,6 Títulos negociáveis - 0,0 - 0,0 - 0,0 Depósitos em instituições financeiras e caixa 2.594.929 9,7 1.780.240 6,9 1.948.438 7,4 Acréscimos e diferimentos 253.980 0,9 40.647 0,2 135.833 0,5

Total do ativo 26.836.839 100 25.945.772 100 26.212.531 100

A análise da Tabela 7 evidencia um aumento do Ativo Líquido no último triénio de cerca de 2,4% (624

mil Euros), representado sobretudo pelo aumento de 191 mil Euros do Ativo Fixo e pelo aumento de

315 mil Euros do Ativo Circulante.

Em 2013, o Ativo Fixo diminuiu cerca de 1% (-180 mil Euros) face ao ano anterior, dado que apenas se

encontra refletida a transferência do valor final da obra de reabilitação da cobertura no montante de

38 mil Euros, enquanto em 2012 estava evidenciada a transferência dessa obra e da reabilitação da

rede de drenagens de águas residuais domésticas, no total de 636 mil Euros e 13,8 mil Euros,

respetivamente.

Os Investimentos Financeiros não sofreram qualquer alteração no último triénio sendo constituídos

pela participação da FEP na Porto Business School.

O Ativo Circulante apresentou um acréscimo de 14,9% (858 mil Euros) face ao ano transato, sendo esta

variação sobretudo justificada pelo aumento de 815 mil Euros da rubrica “Depósitos em instituições

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Relatório de Gestão 2013

19

financeiras e caixa” e que foi objeto de análise na secção anterior - demonstração de fluxos de caixa. A

FEP tem demonstrado uma elevada solidez de Tesouraria como reflexo numa gestão rigorosa na

aplicação dos seus recursos, sendo esta uma base importante de autofinanciamento de investimentos

futuros, nomeadamente na reabilitação do Edifício principal, classificado como edifício de interesse

público e na implementação da estratégia de internacionalização da FEP.

A Rubrica “Divida de Terceiros de Curto Prazo” apresenta valores similares nos dois últimos anos,

sendo de destacar em 2013 o aumento da rubrica “Outros devedores” em cerca de 16% (190 mil

Euros) como reflexo do atraso no reembolso de despesas por parte das entidades financiadoras face

aos pedidos de pagamento efetuados pela FEP. No entanto, este aumento foi compensado pela

diminuição da dívida dos estudantes em cerca de 3,7% (-96 mil euros), demonstrando o esforço da

Faculdade na monitorização das dívidas de propinas para posterior contacto com os estudantes a que

se alia as restrições impostas pelo SiGARRA aos estudantes devedores, impossibilitando o acesso a

determinados atos académicos, nomeadamente ao pedido de certidões (matricula, conclusão de

curso, entre outros).

De destacar a este respeito o esforço realizado pela FEP na verificação dos dados de estudantes no

sentido de garantir a fiabilidade desta informação, na sequência da adoção do novo programa de

gestão de tesouraria (módulo SiGARRA – Gestão de Pagamentos) adotado em janeiro de 2011. Este

sistema revelou desde sempre alguma instabilidade que aliado à migração para o novo sistema

informático de Gestão Académica WEBGA em finais de 2012, implicou, no decorrer do ano de 2013,

um conjunto intenso de validações ao plano de pagamentos e ao estado de inscrição dos estudantes

bem como aos montantes em dívida compreendidos entre os anos letivos 2009/2010 e 2013/2014.

Todo este processo foi acompanhado pela empresa de auditoria externa responsável pela certificação

legal de contas da U.Porto e permitiu atestar a atual fiabilidade dos dados dos estudantes e sua

correta ligação à parte financeira.

As provisões de cobrança duvidosa constituídas em 2013 ascenderam a 127 mil Euros, decorrentes de

dívidas de estudantes do 1º ciclo (15 mil Euros) e do 2º ciclo e 3º ciclo (112 mil Euros), ambas relativas

ao ano letivo de 2011/2012, em consonância com o princípio de constituição de provisões de

cobrança duvidosa previsto pelo POC Educação.

Destaca-se, o aumento significativo da rubrica de Acréscimos e Diferimentos resultado,

fundamentalmente, da subrubrica de Custos Diferidos, em cerca de 209 mil Euros. Este montante é

sobretudo justificado pelo pedido de reembolso solicitado, junto da Autoridade Tributária, do IVA

liquidado nas prestações de serviço docente na Porto Business School entre os anos de 2009 e 2010 e

do qual ainda aguardamos resposta.

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Relatório de Gestão 2013

2020

4.2 Estrutura dos Fundos Próprios e do Passivo

Na Tabela 8 encontram-se evidenciadas as principais rubricas dos Fundos Próprios e do Passivo entre

2011 e 2013.

Tabela 8 – Estrutura dos Fundos Próprios e do Passivo - 2011 a 2013

unidade monetária: Euro

Fundos Próprios e Passivo 2013 2012 2011

Valor % Valor % Valor %

Fundos próprios 20.212.227 75,3 20.245.991 78,0 20.681.160 78,9 Património 507.764 1,9 507.764 2,0 507.764 1,9 Ajustamentos de partes de capital em empresas ou entidades - 0,0 - 0,0 - 0,0 Reservas de reavaliação - 0,0 - 0,0 - 0,0 Reservas 17.918.389 66,8 17.927.170 69,1 17.914.405 68,3 Resultados transitados 1.254.668 4,7 1.649.863 6,4 1.148.258 4,4 Resultado líquido do exercício 531.406 2,0 161.194 0,6 1.110.734 4,2 Passivo 6.624.613 24,7 5.699.780 22,0 5.531.371 21,1 Provisões para riscos e encargos - 0,0 - 0,0 - 0,0 Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo - 0,0 - 0,0 - 0,0 Dívidas a terceiros - Curto prazo 821.172 3,1 544.456 2,1 413.616 1,6 Acréscimos e diferimentos 5.803.441 21,6 5.155.324 19,9 5.117.755 19,5

Total dos fundos próprios e do passivo 26.836.839 100,0 25.945.772 100,0 26.212.531 100,0

A análise da Tabela 8 evidencia em 2013 uma diminuição dos Fundos Próprios de cerca de 0,2% (-34

mil Euros) face ao ano anterior, justificado pela diminuição da rubrica de Resultados Transitados, em

cerca de 24% (-395 mil Euros), compensada pelo aumento em cerca de 370 mil Euros do Resultado

Líquido do Exercício.

A variação negativa dos Resultados Transitados é justificada pela correção do registo contabilístico do

subsídio de férias de 2013 (-556 mil euros) que não foi considerado como custo no encerramento de

contas de 2012 em consonância com a Lei do Orçamento de Estado para 2013, entretanto revogada

no decurso do ano13.

Tal como referido anteriormente com maior detalhe, o aumento verificado no Resultado Líquido do

Exercício é sobretudo justificado, do lado dos proveitos, pelo aumento das transferências do

Orçamento de Estado (845 mil Euros) compensado pela diminuição das prestações de serviços (-227

mil Euros), e do lado dos custos, pelo aumento dos custos com pessoal (644 mil Euros) compensados

pela diminuição da rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos (-240 mil Euros).

13

Tal como referido, o Acórdão do Tribunal Constitucional nº. 187/2013, de 22 de Abril de 2013, declarou

inconstitucional o artigo 29º da Lei nº. 66-B/2012, de 31 de dezembro de 2012 (Lei do Orçamento de Estado para

2013) que determinava a suspensão dos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores ativos do setor público. A

Lei nº. 39/2013, de 21 de junho de 2013, veio regular a reposição desses dois subsídios em 2013. Nessa medida, o

encerramento de contas relativo a 2012 foi efetuado no pressuposto de o subsídio de férias não ser pago em 2013.

No momento em que foi regulada a sua reposição entendeu-se, em consonância com o Auditor Externo, levar este

custo a Resultados Transitados. Este procedimento foi comum a todo o universo da Universidade do Porto.

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Relatório de Gestão 2013

21

O Passivo, que representa cerca de 25% do total dos Fundos Próprios e Passivo, verificou um aumento

de 16% (925 mil Euros) face ao ano anterior justificados pelo aumento das rubricas “Dividas de

Terceiros-Curto prazo” e “Acréscimos e Diferimentos”.

As dívidas de curto prazo representam 13% do total do Passivo e registaram um aumento face a 2012

de 51% (277 mil Euros). Esta variação é justificada pelo valor devido à Reitoria respeitante ao IVA de

2013 e pelas Notas de Crédito emitidas à Porto Business School relativas ao IVA liquidado nas

prestações de serviço docente nessa Instituição entre os anos de 2009 e 2010 e que aguardamos

decisão da Autoridade Tributária relativamente ao pedido do seu reembolso.

A rubrica de Acréscimos e Diferimentos apresentam um aumento de 13% (648 mil Euros) face ao ano

de 2012, destacando-se a subrubrica Acréscimo de Custos que reflete os custos com pessoal

associados ao registo das férias e subsídio de férias a processar em 201414.

Da análise da Tabela 9, verifica-se que a FEP continua a evidenciar uma elevada solidez financeira,

apresentando uma Autonomia Financeira de 75% e um Rácio de Endividamento de 25% para o ano de

2013.

Tabela 9 – Evolução de Indicadores Financeiros - 2011 a 2013

INDICADORES FINANCEIROS 2013 2012 2011 Autonomia Financeira 75,3% 78,0% 78,9% (Total Fundos Próprios / Total Ativo) x 100 Endividamento 24,7% 22,0% 21,1% (Total Passivos / Total Ativo) x 100

14

No encerramento de contas do ano de 2012 apenas foi registado o montante relativo ao mês de férias a pagar

em 2013.

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Relatório de Gestão 2013

2222

5. Financiamento da Atividade e Principais Indicadores

Na tabela 10 encontra-se representada a estrutura de financiamento da atividade da FEP para o último

triénio.

Tabela 10 – Estrutura de financiamento - 2011 a 2013

unidade monetária: Euro

2013 % Δ% 2012 % Δ% 2011 %

TRANSF. E SUBSÍDIOS CORRENTES OBTIDOS

Orçamento de Estado 6.067.062 53,2 16,2 5.221.789 48,6 (24,1) 6.882.762 57,8

Outras 536.386 4,7 3,5 518.097 4,8 1,9 508.314 4,3

Total 6.603.448 57,9 15,0 5.739.886 53,4 (22,3) 7.391.076 62,1

RECEITAS PRÓPRIAS

Propinas 3.970.238 34,8 1,6 3.907.435 36,4 7,1 3.649.685 30,7

Vendas e Prestações de Serviços 700.042 6,1 (24,5) 927.556 8,6 41,3 656.319 5,5

Juros 31.582 0,3 7,5 29.376 0,3 (49,3) 57.928 0,5

Outros 95.634 0,8 (29,1) 134.890 1,3 (6,5) 144.343 1,2

Total 4.797.496 42,1 (4,0) 4.999.257 46,6 10,9 4.508.274 37,9

Total Geral 11.400.944 10.739.143 11.899.350

Em 2013 as transferências provenientes do Orçamento de Estado representam 53% do total do

financiamento obtido, representando esse peso um aumento de 4,6 pontos percentuais face ao ano

transato. Apesar de em 2012 termos assistido a uma redução de 1,7 milhões de Euros (-24%) do

financiamento por via do Orçamento de Estado como reflexo da eliminação parcial do subsídio de

férias e da totalidade do subsídio de natal, o aumento de 2013 deveu-se, em parte, à reposição desses

dois subsídios.

A FEP obteve receitas próprias no valor de cerca de 4,8 milhões de Euros, registando uma diminuição

de 201 mil Euros (-4,0%) face a 2012. Em 2013 as propinas e as vendas e prestações de serviços

representaram 35% e 6%, respetivamente, do total das receitas.

Em termos agregados o financiamento global registou um aumento de 6,2% face ao ano anterior,

justificado sobretudo pelo aumento do financiamento do Orçamento de Estado.

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Relatório de Gestão 2013

23

A análise de alguns indicadores adicionais para os últimos três anos permite complementar a análise

da evolução da situação da FEP. A Tabela 11 resume alguns dos principais indicadores ao longo do

último triénio.

Tabela 11 – Principais Indicadores - 2011 a 2013

PRINCIPAIS INDICADORES 2013 2012 2011

Indicadores de financiamento

- Financiamento OE / Financiamento Total 0,58 0,53 0,62

- Financiamento OE / Aluno (Euros) 1,53 1,34 2,81

- Financiamento OE / Custos com Pessoal 0,70 0,65 0,82

Indicadores de custo

- Custos com Pessoal / Custos Totais 0,79 0,75 0,78

- Amortizações / Custos Totais 0,04 0,05 0,05

- Fornecimentos e Serviços / Custos Totais 0,15 0,17 0,16

Indicadores de Proveitos

- Proveitos Operacionais / Proveitos Totais 0,98 0,99 0,98

- Proveitos Correntes / Proveitos Totais 0,98 0,99 0,98

- Vendas e Prestações Serviços / Proveitos Correntes 0,06 0,09 0,06

Outros Indicadores (EU)

- Prazo Médio de Pagamentos (dias) 60 39 16

- Prazo Médio de Recebimentos (dias) 304 287 357

O peso do financiamento do Orçamento de Estado (OE) no financiamento total bem como por aluno

aumentou em 2013 face ao ano anterior, contrariando a diminuição entre 2012 e 2011.

A taxa de cobertura dos Custos com Pessoal pelo OE tem vindo a diminuir ao longo do último triénio,

tendo reduzido de 82% para 70%, num período de congelamento das carreiras e de fortes restrições à

contratação. De facto, quando comparado com 2010, o financiamento pelo OE em 2013 caiu 21% (-

1.657 mil Euros) ao mesmo tempo que os Custos com Pessoal caíram apenas 10% (-962 mil Euros), o

que evidencia os elevados constrangimentos em termos de financiamento público que têm

caracterizado os últimos anos.

Os custos com pessoal, que constituem uma componente da despesa com uma rigidez considerável,

representam a maior fatia do total de custos e têm mantido um peso estável ao longo dos últimos

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Relatório de Gestão 2013

2424

anos. A FEP tem efetuado um esforço crescente de contenção destes custos, sendo que a contratação

de novos recursos humanos é avaliada em função da sua relevância estratégica e também da

capacidade financeira da Instituição em manter esse compromisso.

Ao nível dos proveitos verificou-se que em 2013 o peso das Vendas e Prestações de Serviços nos

Proveitos Correntes voltou a registar o mesmo montante do registado em 2011, depois de um ligeiro

aumento verificado em 2012. Esta variação é reflexo do número e do grau de execução dos contratos

de prestação de Serviços.

O prazo médio de pagamentos aumentou para 60 dias, refletindo uma gestão cada vez mais eficaz no

cumprimento das datas de vencimentos de credores, com impactos positivos sobre as necessidades

de fundo de maneio.

O prazo médio de recebimentos aumentou ligeiramente em 2013 face ao ano transato, como reflexo

da diminuição das prestações de serviços e do aumento das dívidas das entidades financiadoras de

projetos de investigação.

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Relatório de Gestão 2013

25

6. Considerações Finais

Da análise da situação económico-financeira da FEP para o ano de 2013 efetuada salientam-se alguns aspetos essenciais. O Resultado Líquido da FEP para o ano de 2013 é de 531 mil Euros, representando um aumento de 370 mil Euros face a 2012. Para este facto contribuíram o aumento das transferências do Orçamento de Estado (+845 mil Euros) e das propinas (+63 mil Euros), a diminuição das prestações de serviços (-227 mil Euros) e das prestações suplementares (-41 mil Euros). Do lado dos custos operacionais verificou-se o aumento dos Custos com Pessoal (+644 mil Euros) e das provisões (+25 mil Euros) e a diminuição dos Fornecimentos e Serviços Externos (-240 mil Euros) e das Amortizações do Exercício (-92 mil Euros). Em 2013 a FEP reforçou a sua capacidade de libertação de fundos decorrentes da sua atividade

operacional, apresentando um EBITDA de 938 mil Euros (+248 mil Euros que em 2012). Este ano

permitiu consolidar esta capacidade que é já estrutural. Os Resultados Operacionais, positivos ao

longo do último triénio, ascenderam a 396 mil Euros (+314 mil Euros que em 2012).

É de salientar o contínuo esforço da FEP na gestão eficiente dos seus recursos financeiros e na angariação de fontes alternativas de financiamento, representado as receitas próprias cerca de 47% do total do financiamento obtido pela Escola. Importa referir adicionalmente que no decorrer da sua atividade a FEP teve em 2013 um excedente de tesouraria de 814 mil Euros. De facto,

• apesar dos investimentos bastantes expressivos realizados no último triénio, de onde se destaca a obra de reabilitação da cobertura do Edifício Principal e o projeto global de reabilitação do Edifício;

• apesar do contexto fortemente restritivo sentido desde 2010 (redução da dotação do OE em 21% face a 2010 apenas acompanhado numa redução dos custos com pessoal de 10% no mesmo período);

• apesar do elevado esforço financeiro associado à internacionalização da FEP que engloba as acreditações, as quotas de associado nas agências internacionais EFMD e AACSB, a participação em conferências organizadas por estas agências, as visitas a parceiros internacionais, a participação em competições de resolução de casos, entre outros;

• apesar do reforço da comunicação da marca FEP a nível nacional e internacional; a FEP apresenta atualmente disponibilidades de caixa muito significativas, representando uma base

importante de autofinanciamento de investimentos futuros, nomeadamente na reabilitação do

Edifício principal e na implementação da estratégia de internacionalização da FEP.

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Porto, 18 de Março de 2013

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Relatório de Gestão 2013

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Anexos

A.1. Demonstrações Financeiras

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Relatório de Gestão 2013

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Demonstração de Resultados Unidade monetária: Euro

2013 2012 2011

Saldos internos

Restantes saldos

Total

CUSTOS E PERDAS CMVMC Mercadorias - - - 30.263 30.347 Matérias - 38.330 38.330 - Fornecimentos e serviços externos 11.437 1.593.576 1.605.013 1.844.539 1.762.239 Custos com o pessoal Remunerações (14.013) 7.188.035 7.174.022 6.892.569 7.183.926 Encargos sociais (3.116) 1.473.131 1.470.015 1.107.695 1.199.460 Transf. correntes conc. e prest. Sociais 6.194 71.351 77.545 126.215 79.861 Amortizações do exercício - 414.150 414.150 505.706 495.911 Provisões do exercício - 127.751 127.751 102.550 27.324 Outros custos e perdas operacionais - 66.120 66.120 18.067 10.304

(A) 501 10.972.445 10.972.947 10.627.606 10.789.373

Custos e perdas financeiras - 1.350 1.350 1.944 1.596

(C) 501 10.973.795 10.974.296 10.629.549 10.790.969

Custos e perdas extraordinários 17.158 82.571 99.730 32.001 139.763

(E) 17.660 11.056.366 11.074.026 10.661.550 10.930.732

Resultado líquido do exercício 47.420 483.987 531.406 161.194 1.110.734

65.079 11.540.353 11.605.432 10.940.330 12.041.466

PROVEITOS E GANHOS Vendas e prestações de serviços Vendas 0 0 - 85 17.902 Prestações de serviços 34.401 665.640 700.042 927.470 638.416 Impostos e taxas - 3.970.238 3.970.238 3.907.435 3.649.685 Proveitos suplementares - 49.702 49.702 90.484 119.509 Transf. e subs. correntes obtidos Transferências – Tesouro - 6.067.062 6.067.062 5.221.789 6.882.762 Outras - 536.386 536.386 518.097 508.314

Outros proveitos e ganhos operacionais - 45.933 45.933 44.406 24.833

(B) 34.401 11.334.961 11.369.362 10.709.767 11.841.422

Proveitos e ganhos financeiros - 31.582 31.582 29.376 57.928

(D) 34.401 11.366.543 11.400.944 10.739.143 11.899.350

Proveitos e ganhos extraordinários 30.678 173.810 204.488 83.602 142.115

(F) 65.079 11.540.353 11.605.432 10.822.744 12.041.466

RESUMO: Resultados Operacionais (B)-(A) = ………. 33.900 362.516 396.415 82.161 1.052.050 Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) = …... - 30.233 30.233 27.432 56.332 Resultados Correntes (D)-( C) = …………. 33.900 392.748 426.648 109.593 1.108.382 Resultados Extraordinários 13.520 91.238 104.758 51.601 2.352 Resultado líquido do Exercício (F)-( E) = ... 47.420 483.987 531.406 161.194 1.110.734

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Relatório de Gestão 2013

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Demonstração de Fluxos de Caixa Unidade monetária: Euro

2013

Receb./ Pagam. na UP

Outros Receb./ Pagam. Total

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos provenientes de:

Clientes

Vendas (+) 0 0 0

Prestações de Serviços (+) 21.613 747.205 768.818

Outras Atividades (+) 33.680 27.452 61.132

Estudantes (+) 40.772 4.027.623 4.068.395

Subsídios correntes

Financiamento do Estado (+) 0 6.067.062 6.067.062

Investigação

Nacional (+) 0 108.832 108.832

Internacional

União Europeia (+) 0 400.814 400.814

Outros (+) 0 0 0

Outros

Nacional (+) 0 0 0

Internacional União Europeia (+) 0 0 0

Outros (+) 0 0 0

Pagamentos respeitantes a:

Fornecedores

Aquisições de bens (-) 0 -56.011 -56.011

Aquisições de serviços (-) -280 -1.552.289 -1.552.569

Pessoal

Remunerações (-) 0 -7.272.264 -7.272.264

Encargos sobre remunerações (-) 0 -1.417.977 -1.417.977

Outros (-) 0 -6.511 -6.511

Estudantes

Bolsas (-) 0 -6.000 -6.000

Prémios (-) 0 -2.705 -2.705

Outros (-) 0 0 0

Fluxo gerado pelas operações 95.785 1.065.230 1.161.015

Outros recebimentos relativos à atividade operacional

Direitos de propriedade industrial (+) 0 0 0

Patrocínios (+) 0 0 0

Outros (+) 7.240 55.765 63.005

Outros pagamentos relativos à atividade operacional

Apoios concedidos (-) 0 -1.000 -1.000

Outros (-) -39.968 -212.742 -252.710

Fluxo gerado antes das rubricas

extraordinárias 63.057 907.253 970.310

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Relatório de Gestão 2013

3030

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias (+) 0 0 0

Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias (-) 0 0 0

Fluxo das atividades operacionais [1] 63.057 907.253 970.310

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros (+) 0 0 0

Imobilizações corpóreas (+) 0 0 0

Imobilizações incorpóreas (+) 0 0 0

Subsídios de investimento

Financiamento do Estado (+) 0 0 0

Investigação

Nacional (+) 0 6.381 6.381

Internacional

União Europeia (+) 0 3.394 3.394

Outros (+) 0 0 0

Outros

Nacional (+) 0 0 0

Internacional

União Europeia (+) 0 0 0

Outros (+) 0 0 0

Juros e proveitos similares (+) 3.848 16.329 20.177

Dividendos (+) 0 0 0

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros (-) 0 0 0

Imobilizações corpóreas (-) -67.896 -117.676 -185.572

Imobilizações incorpóreas (-) 0 0 0

Fluxos das atividades de investimento [2] -64.049 -91.571 -155.620

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos (+) 0 0 0

Doações e Legados (+) 0 0 0

Donativos (+) 0 0

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos concedidos (-) 0 0 0

Amortização de contratos de locação financeira (-) 0 0 0

Juros e custos similares (-) 0 0 0

Fluxos de atividades de Financiamento [3] 0 0 0

Variações de caixa e seus equivalentes [4] = [1] + [2] + [3] -992 815.682 814.690

Caixa e seus equivalentes no início do período 1.780.240 0 1.780.240

Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.779.248 815.682 2.594.929

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Relatório de Gestão 2013

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Balanço Unidade monetária: Euro

2013 2012 2011 ACTIVO AB AP AL AL AL Imobilizado Imobilizações incorpóreas 0 0 0 0 Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais 7.421.100 0 7.421.100 7.421.100 7.421.100 Edifícios e outras construções 16.413.955 -5.618.328 10.795.627 11.010.494 10.598.636 Equipamento e material básico 1.639.708 -495.329 1.144.379 1.129.674 1.081.172 Equipamento de transporte 0 0 0 Ferramentas e utensílios 31.173 -27.213 3.960 3.712 3.932 Equipamento administrativo 2.923.816 -2.629.338 294.478 331.986 440.270 Livros e Publicações - Biblioteca 0 0 0 Outras imobilizações corpóreas 66.605 -48.879 17.726 21.082 1.618 Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas 60.457 0 60.457 0 0 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 0 0 0 28.556.815 -8.819.088 19.737.727 19.918.048 19.546.727 Investimentos financeiros Partes de capital 210.000 0 210.000 210.000 210.000 Obrigações e títulos de participação 0 0 0 Investimentos em imóveis 0 0 0 Outras aplicações financeiras 0 0 0 Imobilizações em curso de investimentos financeiros 0 0 0 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 0 0 0 210.000 0 210.000 210.000 210.000 Circulante Existências Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 20.222 0 20.222 28.452 14.013 Produtos e trabalhos em curso 0 0 0 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 0 0 0 Produtos acabados e intermédios 0 0 0 Mercadorias 0 0 0 Adiantamentos por conta de compras 0 0 0 20.222 0 20.222 28.452 14.013 Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo 0 0 0 0 Dívidas de terceiros - Curto prazo 0 Empréstimos concedidos 0 0 0 Clientes c/c 104.353 0 104.353 148.285 152.906 Alunos c/c 2.503.031 0 2.503.031 2.598.803 2.715.980 Utentes c/c 0 0 Clientes, alunos e utentes - Títulos a receber 0 0 Clientes, alunos e utentes de cobrança duvidosa 470.474 -470.474 0 0 0 Devedores pela execução do orçamento 0 0 Adiantamentos a fornecedores 500 0 500 105 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0 0 Estado e outros entes públicos 726 0 726 73 146 Outros devedores 1.411.371 0 1.411.371 1.221.121 1.488.488 4.490.454 -470.474 4.019.980 3.968.386 4.357.520 Títulos negociáveis 0 0 0 0 0 0 Depósitos em instituições financeiras e caixa Conta no Tesouro 109.786 0 109.786 0 40 Depósitos em instituições financeiras 2.485.144 0 2.485.144 1.780.240 1.948.398 Caixa 0 0 0 2.594.929 0 2.594.929 1.780.240 1.948.438 Acréscimos e diferimentos Acréscimos de proveitos 30.106 0 30.106 26.132 109.609 Custos diferidos 223.874 0 223.874 14.515 26.224 253.980 0 253.980 40.647 135.833

Total de amortizações Total de provisões

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Relatório de Gestão 2013

3232

Total do ativo 36.126.401 -9.289.561 26.836.839 25.945.772 26.212.531

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO 2013 2012 2011 Fundos próprios Património 507.764 507.764 507.764 Ajustamentos de partes de capital em empresas ou entidades - - Reservas de reavaliação - - Reservas - Reservas legais - - Reservas estatutárias - - Reservas contratuais - - Reservas livres - - Subsídios - - Doações 3.898 3.898 3.773 Reservas decorrentes da transferência de ativos 17.914.491 17.923.272 17.910.632 18.426.153 18.434.934 18.422.169 Resultados transitados 1.254.668 1.649.863 1.148.258 Resultado líquido do exercício 531.406 161.194 1.110.734

Total dos fundos próprios 20.212.227 20.245.991 20.681.160 Passivo Provisões para riscos e encargos - - - Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo - - - Dívidas a terceiros - Curto prazo Empréstimos por dívida titulada - - - Empréstimos por dívida não titulada - - - Adiantamentos por conta de vendas - - - Fornecedores c/c 91.833 66.901 46.492 Fornecedores - Faturas em receção e conferência - - Fornecedores de imobilizado - títulos a pagar - - Credores pela execução do orçamento - - Adiantamentos de clientes, alunos e utentes - - Fornecedores de imobilizado c/c 16.270 14.914 18.664 Estado e outros entes públicos 329.284 328.025 317.231 Outros credores 383.785 134.616 31.229 821.172 544.456 413.616 Acréscimos e diferimentos Acréscimos de custos 1.128.360 623.487 649.455 Proveitos diferidos 4.675.080 4.531.837 4.468.299 5.803.441 5.155.324 5.117.755

Total do passivo 6.624.613 5.699.780 5.531.371

Total dos fundos próprios e do passivo 26.836.839 25.945.772 26.212.531

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Relatório de Gestão 2013

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Relatório de Gestão 2013

3434

A.2. Anexo às Demonstrações Financeiras

Introdução

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o Capítulo 12 do Plano Oficial de

Contabilidade Pública para o Sector da Educação (POC – Educação). As notas que se seguem

respeitam a numeração sequencial aí definida, sendo omitidas as que não são aplicáveis ou que a sua

representação não é relevante para leitura das demonstrações financeiras anexas.

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3636

Nota 2: Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes Unidade monetária: Euro

31-12-2013 31-12-2012

Numerário

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 2.594.929 1.780.240

Depósitos a prazo

(…)

Outras aplicações de tesouraria

Caixa e seus equivalentes no fim do período 2.594.929 1.780.240

Descoberto bancário

Disponibilidades constantes do Balanço 2.594.929 1.780.240

Nota 7: Movimento do Ativo imobilizado

A) Ativo Imobilizado Unidade monetária:

Euro

Rubricas 2013 2012

Saldo Inicial Aumentos Alienações/

Abates Transferências Saldo Final Saldo

Inicial Aumentos Alienações/ Abates Transferências Saldo

Final Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 7.421.100 7.421.100 7.421.100 7.421.100

Edifícios e outras construções 16.375.784 38.171 16.413.955 15.725.863 0 649.921 16.375.784

Equipamento e material básico 1.600.160 39.699 -152 1.639.708 1.539.796 85.775 -25.410 1.600.160

Ferramentas e utensílios 26.289 4.884 31.173 24.463 1.826 0 26.289

Equipamento administrativo 2.847.401 54.878 -12.552 34.089 2.923.816 2.830.455 100.451 -99.020 15.515 2.847.401

Outras imobilizações corpóreas 64.519 2.086 66.605 40.956 23.563 64.519

Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas 0 60.457 60.457 0 0

28.335.253 162.005 -12.703 72.261 28.556.815 27.582.632 211.616 -124.430 665.436 28.335.253

Investimentos financeiros:

Partes de capital 210.000 210.000 210.000 210.000

210.000 0 0 0 210.000 210.000 0 0 0 210.000

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37

Totais 28.545.253 162.005 -12.703 72.261 28.766.815 27.792.632 211.616 -124.430 665.436 28.545.253

B) Amortizações e provisões

Unidade monetária: Euro

Rubricas 2013 2012

Saldo Inicial Reforços Regularizações Saldo

Final Saldo Inicial Reforços Regularizações Saldo

Final Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 0 0

Edifícios e outras construções -5.365.290 -253.038 -5.618.328 -5.127.227 -238.063 -5.365.290

Equipamento e material básico -470.486 -24.994 152 -495.329 -458.624 -37.273 25.410 -470.486

Equipamento de transporte 0 0 0 0

Ferramentas e utensílios -22.577 -4.637 -27.213 -20.531 -2.046 -22.577

Equipamento administrativo -2.515.414 -126.039 12.116 -2.629.338 -2.390.185 -224.226 98.997 -2.515.414

Taras e vasilhame 0 0 0 0

Outras imobilizações corpóreas -43.437 -5.442 -48.879 -39.338 -4.099 -43.437

Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas 0 0 0 0

Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 0 0 0 0

Totais -8.417.205 -414.150 12.267 -8.819.088 -8.035.905 -505.706 124.407 -8.417.205

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3838

Nota 12: Imobilizações corpóreas e em curso

A) Imobilizações corpóreas e Imobilizações em curso Unidade monetária: Euro

31-12-2013 31-12-2012

Imobilizações corpóreas Imobilizações

em curso

Imobilizações corpóreas Imobilizações

em curso Ativo bruto Amortizações acumuladas Ativo líquido Ativo bruto Amortizações

acumuladas Ativo líquido

Imobilizações afetas às atividades da entidade 28.556.815 -8.819.088 19.737.727 28.335.253 -8.417.205 19.918.048

Totais 28.556.815 -8.819.088 19.737.727 0 28.335.253 -8.417.205 19.918.048 0

B) Bens cedidos/ doados por terceiros

Unidade monetária: Euro

31-12-2013 31-12-2012

Ativo bruto Amortizações acumuladas Ativo líquido Ativo bruto Amortizações acumuladas Ativo líquido

Equipamento administrativo

- - 125 125

Totais - - - 125 - 125

Nota 16: Entidades participadas

A) Participações financeiras Unidade monetária: Euro

Designação

Sede Participação (percentagem)

Custo da Aquisição

Últimas Contas Disponíveis Últimas Contas Disponíveis

Ano Capitais Próprios

Proveitos Totais

Resultado Líquido Ano Capitais

Próprios Proveitos

Totais Resultado

Líquido

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39

Associação EGP - U. Porto Porto 11,88% 210.000 2012 9.662.975 5.452.079 -101.741 2011 2.147.491 5.789.146 16.222

B) Movimento ocorrido na rubrica de investimentos financeiros Unidade monetária: Euro

Designação 2013 2012

Saldo Inicial Aumentos Ajustamentos Saldo final Saldo Inicial Aumentos Ajustamentos Saldo final

Associação EGP - U. Porto 210.000 210.000 210.000 210.000

Totais 210.000 0 0 210.000 210.000 - - 210.000

C) Transações efetuadas com entidades participadas

Unidade monetária: Euro

Entidade Participada

2013 2012

Débitos a Curto Prazo

Créditos a Curto Prazo

Vendas Aluguer de Salas

Outras Débitos a Curto Prazo

Créditos a Curto Prazo

Vendas Aluguer de Salas

Outras

Associação EGP - U. Porto 36.687 206.997 0 348.988 11.557 0 42.435 528.195

Totais 36.687 206.997 0 0 348.988 - 11.557 0 42.435 528.195

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4040

Nota 23: Dívidas de Cobrança Duvidosa Unidade monetária: Euro

31-12-2013 Provisões 2013 31-12-2012

31-12-2012 Provisões 2012 31-12-2011

Clientes 3.346 3.346 3.300 3.300 3.300 2.835

Utentes

Outras entidades

Alunos 467.128 467.128 339.423 339.423 339.423 237.337

Totais 470.474 470.474 342.723 342.723 342.723 240.172

Nota a 24: Dívidas ativas e passivas com o pessoal

Unidade monetária: Euro

31-12-2013 31-12-2012

Saldos devedores 697 1.795

Saldos credores (7.602) (10.773)

Totais (6.905) (8.978)

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41

Nota 27: Dívidas a ou de terceiros há mais de 5 anos15

31-12-2013 Observações

Há mais de um ano

Há mais de cinco anos

Dívidas de terceiros:

Clientes c/c 12.707 Não aplicável

Alunos c/c Não aplicável

Utentes c/c Não aplicável

Clientes, alunos e utentes de cobrança duvidosa 470.474 Não aplicável

Adiantamentos a fornecedores Não aplicável

Adiantamentos a fornecedores de imobilizado Não aplicável

Estado e outros entes públicos Não aplicável

Outros devedores 114 Não aplicável

Totais 483.295

Dívidas a terceiros:

Adiantamento por conta de vendas

Fornecedores c/c

Fornecedores - faturas em receção e conferência

Adiantamento de clientes, alunos e utentes

Fornecedores de imobilizado c/c

Estado e outros entes públicos

Outros credores

Totais - -

15

Esta nota passou a constar em 2013.

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4242

Nota 31: Movimento ocorrido nas provisões Unidade monetária: Euro

2013 2012

Código

das contas

Contas

Provisões acumuladas Provisões acumuladas

Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

291 Provisões para cobranças duvidosas: -

Clientes -3.300 -46 -3.346 -2.835 -465 -3.300

Alunos -339.423 -127.705 -467.128 -237.337 -102.085 -339.423

Totais -342.723 -127.751 0 -470.474 -240.172 -102.550 -342.723

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43

Nota 32: Movimento ocorrido no fundo patrimonial

Unidade monetária: Euro

2013 2012

Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Património -507.764 -507.764 -507.764 -507.764

Ajustamentos de partes de capital em empresas ou entidades 0 0 0 0

Reservas de reavaliação 0 0 0 0

Reservas:

Reservas legais 0 0 0 0

Reservas estatuárias 0 0 0 0

Reservas contratuais 0 0 0 0

Reservas livres 0 0 0 0

Subsídios 0 0 0 0

Doações: 0 0

Doações - Entidade cedente 0 0 0 0

Doações - Entidade beneficiária -3.898 0 -3.898 -3.773 -125 -3.898

Reservas decorrentes da transferência de ativos -17.923.272 -3.859 12.640 -17.914.491 -17.910.632 -12.640 -17.923.272

Resultados Transitados -1.649.863 -161.194 556.390 -1.254.667 -1.148.258 -1.110.734 609.128 -1.649.863

-20.084.797 -165.053 569.030 -19.680.820 -19.570.426 -1.123.499 609.128 -20.084.797

Resultado líquido:

Exercício de 2012 -161.194 161.194 0 -1.110.734 1.110.734 0

Exercício de 2013 -531.406 -531.406 -161.194 -161.194

-161.194 -531.406 161.194 -531.406 -1.110.734 -161.194 1.110.734 -161.194

Totais -20.245.992 -696.459 730.224 -20.212.226 -20.681.160 -1.284.694 1.719.862 -20.245.992

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4444

Nota 33: Demonstração do CMVMC Unidade monetária: Euro

Rubricas

2013 2012

Mercadorias

Matérias primas,

subsidiárias e de consumo

Mercadorias Matérias primas, subsidiárias e de

consumo

(+) Existências iniciais 28.452 14.013

(+) Compras 32.942 42.152

(+/-) Regularização de existências -2.841 2.550

(-) Existências finais -20.222 -28.452

Custos no exercício 38.330 30.263

Nota 35: Vendas Prestações de serviços por atividade

A) Vendas e Prestações de serviços por mercados geográficos

Unidade monetária: Euro

2013 2012

Saldos internos Restantes saldos

Total Saldos internos

Restantes saldos

Total

Vendas e Prestações de serviços:

Mercado interno 34.401 602.437 636.839 28.543 893.833 922.376

Mercado externo 63.203 63.203 5.180 5.180

Totais 34.401 665.640 700.042 28.543 899.013 927.556

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45

B) Vendas e Prestações de serviços por atividade Unidade monetária: Euro

2013 2012

Saldos internos Restantes saldos Total

Saldos internos

Restantes saldos Total

Vendas:

Fotocópias, impressos e publicações 0 85 85

Cadernos de encargos 0 0 0 0

Outros bens 0 0 0 0

Refeições 0 0 0 0

0 0 0 0 85 85

Prestação de serviços:

Ações de formação, seminários e outros 47.209 47.209 16.937 16.937

Assistência técnica 0 0

Estudos, pareceres e consultadoria 209.148 209.148 1.405 514.519 515.925

Realização de análises diversas 0 0

Realização de trabalhos gráficos 4.315 4.315 6.830 6.830

Serviços clínicos, consultas e exames 0 0

Serviços de docência 34.401 404.953 439.355 27.137 360.520 387.658

Serviços de alimentação e de alojamento 0 0

Serviços diversos 16 16 122 122

34.401 665.640 700.042 28.543 898.928 927.470

Totais 34.401 665.640 700.042 28.543 899.013 927.556

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4646

Nota 37: Demonstração de Resultados financeiros Unidade monetária: Euro

Código das contas Rubrica

2013 2012

Saldos internos Restantes saldos

Total Saldos internos Restantes saldos

Total

Custos e perdas:

681/ 6801 Juros suportados 0 33 33

682/ 6802 Perdas em entidades e subentidades 0 0 0

683/ 6803 Amortizações de investimentos em imóveis 0 0 0

684/ 6804 Provisões para aplicações financeiras 0 0 0

685/ 6805 Diferenças de câmbio desfavoráveis 316 316 876 876

687/ 6807 Perdas na alienação de aplicações de tesouraria 0 0 0

688/ 6808 Outros custos e perdas financeiros 1.033 1.033 0 1.035 1.035

Resultados financeiros 30.233 30.233 0 27.432 27.432

0 31.582 31.582 0 29.376 29.376

Proveitos e ganhos

781/ 7801 Juros obtidos 31.550 31.550 27.690 27.690

782/ 7802 Ganhos em entidades e subentidades 0 0 0

783/ 7803 Rendimentos de imóveis 0 0 0

784/ 7804 Rendimentos de participações de capital 0 0 0

785/ 7805 Diferenças de câmbio favoráveis 33 33 1.686 1.686

786/ 7806 Descontos de pronto pagamento obtidos 0 0 0

787/ 7807 Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria 0 0 0

788/ 7808 Outros proveitos e ganhos financeiros 0 0 0

0 31.582 31.582 0 29.376 29.376

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4848

Nota 38: Demonstração de Resultados extraordinários Unidade monetária: Euro

Código das contas Rubricas

2013 2012

Saldos internos Restantes

saldos Total Saldos internos Restantes

saldos Total

Custos e perdas

691/ 6901 Transferências de capital concedidas 0 0 0 0

692/ 6902 Dívidas incobráveis 0 0 0 0

693/ 6903 Perdas em existências 29 29 0 373 373

694/ 6904 Perdas em imobilizações 141 141 0 24 24

695/ 6905 Multas e penalidades 22 22 0 0

696/ 6906 Aumentos de amortizações e provisões 295 295 0

697/ 6907 Correções relativas a exercícios anteriores 17.158 78.378 95.537 10.362 18.125 28.486

698/ 6908 Outros custos e perdas extraordinárias 3.705 3.705 3.118 3.118

Resultados extraordinários 104.758 104.758 -1.923 53.524 51.601

17.158 187.329 204.488 8.439 75.163 83.602

Proveitos e ganhos

791/7901 Restituições de impostos 0 0

792/ 7902 Recuperação de dívidas 0 0

793/ 7903 Ganhos em existências 61 61 2.923 2.923

794/ 7904 Ganhos em imobilizações 0 0

795/ 7905 Benefícios de penalidades contratuais 0 0

796/ 7906 Redução de amortizações e de provisões 0 0

797/ 79707 Correções relativas a exercícios anteriores 30.678 89.042 119.720 8.439 16.580 25.019

798/ 7908 Outros proveitos e ganhos extraordinários 84.707 84.707 55.660 55.660

30.678 173.810 204.488 8.439 75.163 83.602

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49

Nota 39: Outras informações consideradas relevantes

A) Estado e outros entes públicos Unidade monetária: Euro

31-12-2013 31-12-2012

Saldos devedores

Imposto sobre o rendimento

Retenções na fonte

Imposto sobre o valor acrescentado

Imposto de selo

Contribuições para a segurança social 726 73

726 73

Saldos credores

Retenção de impostos sobre rendimentos

Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares 190.167 206.667

Imposto sobre o valor acrescentado 0 0

Restantes impostos 150

Contribuições para a segurança social 138.967 121.358

329.284 328.025

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5050

B) Acréscimos e diferimentos Unidade monetária: Euro

2013 2012

Saldos

internos Restantes saldos Total Saldos

internos Restantes saldos Total

Acréscimos de proveitos:

Juros a receber 5.342 5.342 3.848 3.848

Bolsas de estudo a receber 0 0

Propinas a receber 0 0 0

Prestações de serviços 800 23.570 24.370 5.284 5.284

Subsídios correntes 0 0

Subsídios ao investimento 0 0

Outros acréscimos de proveitos 394 394 17.000 17.000

800 29.306 30.106 3.848 22.284 26.132

Custos diferidos:

Fornecimentos e serviços externos 14.586 14.586 14.515 14.515

Outros custos diferidos 209.288 209.288 0 0

0 223.874 223.874 0 14.515 14.515

Acréscimos de custos:

Fornecimentos e serviços externos 4.408 26.279 30.687 3.241 23.900 27.141

Remunerações a liquidar 1.097.673 1.097.673 596.346 596.346

Seguros a liquidar 0 0 0

Bolsas de estudo a liquidar 0 0

Outros acréscimos de custos 0 0

4.408 1.123.952 1.128.360 3.241 620.246 623.487

Proveitos diferidos:

Prestações de serviços 18.187 18.187 0

Propinas 2.584.372 2.584.372 2.480.046 2.480.046

Subsídios correntes 773.142 773.142 716.285 716.285

Subsídios ao investimento 1.298.122 1.298.122 1.335.107 1.335.107

Outros proveitos diferidos 1.258 1.258 400 400

0 4.675.080 4.675.080 0 4.531.837 4.531.837

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Relatório de Gestão 2013

51

C) Impostos e taxas

Unidade monetária: Euro

2013 2012

Saldos

internos Restantes

saldos Total Saldos

internos Restantes

saldos Total

Impostos diretos 0 0

Impostos indiretos 0 0

Taxas:

Propinas:

De formação inicial 1.631.106 1.631.106 1.666.311 1.666.311

De pós-graduações 0 0

De mestrados 1.754.013 1.754.013 1.565.218 1.565.218

De doutoramentos 320.140 320.140 392.810 392.810

Outras propinas 94.932 94.932 45.515 45.515

Taxas de matrícula 2.600 2.600 58.252 58.252

Taxas de exames 0 0

Taxas de melhorias de notas 25.070 25.070 31.296 31.296

Seguro escolar 0 9 9

Cartas de curso 1.839 1.839 1.182 1.182

Outras taxas 43.728 43.728 117.553 117.553

0 3.873.427 3.873.427 0 3.878.146 3.878.146

Multas 9.295 9.295 10.935 10.935

Emolumentos 88.806 88.806 18.354 18.354

Outros 0 0

Totais 0 3.971.528 3.971.528 0 3.907.435 3.907.435

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Relatório de Gestão 2013

5252

D) Proveitos suplementares

Unidade monetária: Euro

2013 2012

Saldos

internos Restantes

saldos Total Saldos

internos Restantes

saldos Total

Serviços sociais 0 0

Aluguer de equipamento 0 0

Aluguer de instalações:

Aluguer de salas 2.450 2.450 42.593 42.593

Aluguer de habitações 0 0

Aluguer de instalações desportivas 0 0

Aluguer de outros espaços 700 700 190 300 490

0 3.150 3.150 190 42.893 43.083

Outros alugueres 0 0

Estudos, projetos e assistência tecnológica 0 0

Parque de estacionamento 24.894 24.894 26.130 26.130

Outros proveitos suplementares:

Compensação de água e luz 21.658 21.658 21.271 21.271

Compensação de telefones 0 0

Compensação de gás 0 0

Outros 0 0 0 0

0 21.658 21.658 0 21.271 21.271

Totais 0 49.702 49.702 190 90.294 90.484

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53

E) Transferências e subsídios correntes obtidos Unidade monetária: Euro

2013 2012

Saldos

internos Restantes saldos Total Saldos

internos Restantes saldos Total

Transferências e subsídios correntes:

Financiamento do Estado 6.067.062 6.067.062 5.221.789 5.221.789

Sector público 105.484 105.484 146.261 146.261

Sector privado 0 0

Famílias 0 0

Exterior 430.902 430.902 368.897 368.897

Outros 0 2.938 2.938

Transferências correntes para capital 0 0

Totais 0 6.603.448 6.603.448 0 5.739.886 5.739.886

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5454

F) Fornecimentos e serviços externos Unidade monetária: Euro

2013 2012

Saldos

internos Restantes

saldos Total Saldos

internos Restantes

saldos Total

Subcontratos 0 0

Eletricidade 153.642 153.642 168.744 168.744

Combustíveis 0 12 12

Água 28.334 28.334 27.496 27.496

Outros Fluidos 74.816 74.816 54.192 54.192

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 3.866 3.866 8.379 8.379

Livros e documentação técnica 148.953 148.953 184.799 184.799

Material de escritório 1.266 1.266 6.312 6.312

Artigos para oferta 3.601 3.601 3.491 3.491

Rendas e alugueres 3.796 3.796 7.308 7.308

Despesas de representação 0 0

Comunicação 33.201 33.201 36.731 36.731

Seguros 175 175 152 152

Transportes de mercadorias 0 0

Transportes de pessoal 0 0

Deslocações e estadas 158.711 158.711 154.205 154.205

Honorários 112.245 112.245 167.293 167.293

Contencioso e notariado 0 0

Conservação e reparação 36.506 36.506 45.237 45.237

Publicidade e propaganda 45.255 45.255 72.336 72.336

Limpeza, higiene e conforto 80.990 80.990 88.677 88.677

Vigilância e segurança 151.550 151.550 152.261 152.261

Trabalhos especializados 11.287 495.296 506.584 23.078 535.015 558.093

Lúdico e didático 0 0

Publicações on-line 0 0

Consumíveis laboratoriais 0 0

Inscrições em congressos e seminários 150 42.559 42.709 36.195 36.195

Materiais para cartas de curso 0 0

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Relatório de Gestão 2013

55

Outros fornecimentos e serviços 18.814 18.814 72.624 72.624

Totais 11.437 1.593.576 1.605.013 23.078 1.821.462 1.844.539 G) Custos com o pessoal

Unidade monetária: Euro

2013 2012

Saldos

internos Restantes

saldos Total Saldos

internos Restantes

saldos Total

Remunerações dos Órgãos de Governo:

Remuneração base 13.702 13.702 13.727 13.727

Subsídio de férias e de Natal 2.263 2.263 0

Suplementos de remunerações 4.810 4.810 4.792 4.792

Prestações sociais diretas 0 0

Outras remunerações 0 0

0 20.775 20.775 0 18.519 18.519

Remunerações do Pessoal - remuneração base:

Cont.Trab. em regime Funções Públicas (DL 59/2008) -14.013 5.263.164 5.249.150 5.476.924 5.476.924

Contratos de Trabalho (Código de Trabalho) 317.699 317.699 351.194 351.194

Outro pessoal 5.479 5.479 5.736 5.736

-14.013 5.586.341 5.572.328 0 5.833.854 5.833.854

Remunerações do Pessoal - outras remunerações:

Subsídio de férias e de Natal 911.483 911.483 25.353 25.353

Suplementos de remunerações 659.683 659.683 967.132 967.132

Prestações sociais diretas 9.753 9.753 47.711 47.711

Outras remunerações 0 0

0 1.580.919 1.580.919 0 1.040.196 1.040.196

Outros:

Pensões e prémios para pensões 3.803 3.803 3.302 3.302

Encargos sobre remunerações -3.116 1.455.865 1.452.749 1.092.880 1.092.880

Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais 1.768 1.768 3.692 3.692

Encargos sociais voluntários 0 0

Outros custos com o pessoal 11.695 11.695 2.750 5.072 7.822

-3.116 1.473.131 1.470.015 2.750 1.104.945 1.107.695

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Relatório de Gestão 2013

5656

Totais -17.129 8.661.166 8.644.037 2.750 7.997.514 8.000.264

H) Transferências correntes concedidas

Unidade monetária: Euro

2013 2012

Saldos

internos Restantes

saldos Total Saldos

internos Restantes

saldos Total

Transferências correntes concedidas:

Sector público 0 21.946 21.946

Sector privado 0 24.660 24.660

Famílias 69.206 69.206 73.341 73.341

Exterior 0 0

Outras 6.194 6.194 1.600 1.600

Prestações sociais 2.146 2.146 4.668 4.668

Totais 6.194 71.351 77.545 21.946 104.269 126.215

I) Outros custos e perdas operacionais

Unidade monetária: Euro

2013 2012

Saldos

internos Restantes saldos Total Saldos

internos Restantes saldos Total

Impostos e taxas 245 245 18.022 18.022

Quotizações 59.874 59.874 45 45

Despesas com propriedade industrial 0 0

Ofertas de existências 0 0

Outros custos e perdas operacionais 6.000 6.000 0

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Relatório de Gestão 2013

57

Totais 0 66.120 66.120 0 0 18.067 18.067

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Relatório de Gestão 2013

5858

A.3. Relatório de Auditoria